postal 1143 - 22 mai 2015

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Director Henrique Dias Freire • Ano XXVII • Edição 1143 • Quinzenário à sexta-feira • 22 de Maio de 2015 • Preço 1 ÀS SEXTAS EM CONJUNTO COM O PÚBLICO POR 1,60 PUB Ministro do Ambiente só recua nas demolições pela força dos tribunais Um especial inteiramente dedicado aos vinhos da região D.R. D.R. Tavira requalifica frentes ribeirinhas enquanto aguarda dragagens na ria ainda este mês OBRAS PROMETEM MUDAR TAVIRA EM TERRA E NO MAR > 6 e 7 Saúde: A substituir o Estado naquele que é um dos seus serviços fundamentais, os autarcas Luís Gomes e António Pina dão a mão a quem tem problemas oftálmicos > 8 Vila Real e Olhão dão cartas na área da Saúde terra Algarve V inhos de Especial D.R. > 2 EM FOCO 2 FARO 3 PORTIMÃO 4 VILA REAL DE SANTO ANTÓNIO, CASTRO MARIM, ALCOUTIM 5 TAVIRA 6 OLHÃO 8 SÃO BRÁS, LOULÉ 9 ALBUFEIRA 10 LAGOA, SILVES, MONCHIQUE 16 LAGOS, VILA DO BISPO, ALJEZUR 17 REGIÃO 18 LAZER 20 CLASSIFICADOS 21 OPINIÃO 23 > 11 a 15

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• CONHEÇA O POSTAL DESTA SEMANA! • (Sexta-feira 22/05) nas bancas com o jornal PÚBLICO • LEIA E PARTILHE A INFORMAÇÃO INDISPENSÁVEL SOBRE O ALGARVE • * NESTA EDIÇÃO COM o ESPECIAL - ALGARVE, TERRA DE VINHOS * EM DESTAQUE NESTA EDIÇÃO: > Ministro do Ambiente só recua nas demolições pela força dos tribunais > Vila Real e Olhão dão cartas na área da Saúde > Faro Blues invade Lethes pela segunda vez > ACRAL debate economia regional em Portimão > Dragagens na Ria Formosa arrancam até ao início de Junho > Requalificação das frentes ribeirinhas avança a bom ritmo em Tavira ESPECIAL - ALGARVE, TERRA DE VINHOS: > Quinta João Clara, em Alcantarilha: A Paixão em estado líquido > Quinta do Barranco Longo, Algoz: Pioneirismo e sucesso > Vinhos do Algarve em concurso esta segunda-feira > Vinhos do Algarve a caminho de um milhão de litros! > Albufeira, capital nacional do vinho > Algarve põe os vinhos na Rota do Turismo

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Page 1: POSTAL 1143 - 22 MAI 2015

Director Henrique Dias Freire • Ano XXVII • Edição 1143 • Quinzenário à sexta-feira • 22 de Maio de 2015 • Preço € 1

ÀS SEXTAS EMCONJUNTO COM OPÚBLICO POR €1,60

PUB

Ministro do Ambiente só recua nas demoliçõespela força dos tribunais

Um especial inteiramente dedicado aos vinhos da região

d.r.

d.r.

Tavira requalifica frentes ribeirinhas enquanto aguarda dragagens na ria ainda este mês

OBRAS PROMETEM MUDAR TAVIRA EM TERRA E NO MAR

> 6 e 7

Saúde: A substituir o Estado naquele que é um dos seus serviços fundamentais, os autarcas Luís Gomes e António Pina dão a mão a quem tem problemas oftálmicos > 8

Vila Real e Olhão dão cartas na área da Saúde

terra

Algarve Vinhosde

Especial

d.r.

> 2

EM FOCO 2 FARO 3 PORTIMÃO 4 VILA REAL DE SANTO ANTÓNIO, CASTRO MARIM, ALCOUTIM 5 TAVIRA 6 OLHÃO 8 SÃO BRÁS, LOULÉ 9 ALBUFEIRA 10

LAGOA, SILVES, MONCHIQUE 16 LAGOS, VILA DO BISPO, ALJEZUR 17 REGIÃO 18 LAZER 20 CLASSIFICADOS 21 OPINIÃO 23

> 11 a 15

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em foco

2 | 22 de Maio de 2015

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Ministro do Ambiente diz que “demolições só serão paradas pelos tribunais”Moreira da Silva garante que casas ilegais não serão demolidas sem realojamento

Ricardo Claro/[email protected]

ANTÓNIO PINA JÁ ADIVINHAVA a irredutibilidade do Gover-no quanto às demolições na Ria Formosa, quando antes da reunião com o ministro do Ambiente, Jorge Mreira da Silva, declarou ao POS-TAL: “não acredito que este Governo recue face à posi-ção de autismo que tem tido nesta matéria”.

As previsões do autarca olhanense, que tem estado desde a primeira hora lado--a-lado com os ilhéus na luta contra as demolições de ha-bitações nas ilhas-barreira e ilhotes da Ria Formosa, confirmaram-se e Moreira da Silva veio ao Algarve, de-pois do primeiro-ministro ter dito aos ilhéus que ana-lisaria com o ministro a situ-ação, dizer mais do mesmo.

MINISTRO GARANTE QUE NÃO HÁ DEMOLIÇÕES SEM SOLUÇÕES DE REALOJAMENTO O ministro do

Ambiente garantiu na passada sexta-feira que não serão de-molidas casas que sejam de primeira habitação, mesmo que estejam em situação ile-gal, nas ilhas-barreira da Ria Formosa, sem o realojamen-to prévio das pessoas.

“Apesar de serem constru-ções ilegais, não faremos ne-nhuma demolição tratando--se de primeiras habitações, sem ter havido o realoja-mento prévio das popula-ções”, disse aos jornalistas Jorge Moreira da Silva, em Faro, no final de uma reu-nião de quatro horas com autarcas e representantes dos moradores dos ilhéus da Ria Formosa.

APUPOS À CHEGADA DO GOVER-NANTE Cerca de 50 morado-res das ilhas-barreira da Ria Formosa receberam o mi-nistro com alguns apupos e mantiveram-se junto à sede da Comissão de Coordena-ção e Desenvolvimento do Algarve, palco da reunião.

Segundo o ministro, “a questão social é importante, e sempre que existe alguma dúvida, esses processos têm

sido travados”, lembrando que “existem oito casos no Coco e outros no Ancão em que se decidiu não avançar

para as demolições porque existia uma dúvida sufi-ciente para se travar esses processos”.

Na opinião de Jorge Mo-reira da Silva, o processo de demolições vai avançar, e apenas será parado pelos tribunais, “caso assim o de-cidam”.

“Todos nós gostaríamos de ter uma solução que evi-tasse algum tipo de sacrifí-cio. Mas, sabe-se que não é possível construir em zonas de domínio público, e cons-truir de uma forma ilegal”, destacou.

O governante disse que “não foge às responsabili-dades, só porque algumas medidas são difíceis” e lem-brou que o processo decor-re “há muitos anos, porque sucessivos governos encon-traram sempre uma descul-pa para fazer aquilo que era mais fácil e deixar para outros aquilo que era mais difícil”.

“Este é um processo que como se costuma dizer, tem barbas. Não é um processo que tenha começado com este Governo”, frisou.

fotos: d.r.

Ô Jorge Moreira da Silva garante que processo de demolições vai avançar

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d.r.

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22 de Maio de 2015 | 3

faroLuta pela visão continua a dar cartas em Vila Real e Olhão pág. 5

Faro Blues invade Lethes pela segunda vezSe repetir a performance da primeira edição, o festival terá casa cheia e sons inesquecíveis

A 2ª EDIÇÃO DO FARO BLUES - Festival Internacional de Blues de Faro, que visa pro-mover este estilo musical co-nhecido como o pai do rock e de quase toda a música contemporânea, vai decorrer esta sexta-feira e no sábado no Teatro Lethes.

Na primeira edição, que decorreu no ano passado, o Faro Blues deu cartas e en-cheu o Teatro Lethes com público e música de exce-lência.

A iniciativa, que poderia à primeira vista parecer pou-co enquadrável numa cida-de como Faro, sem conheci-das tradições neste género musical, não deixou mar-gens para dúvidas quanto ao sucesso, com o público a aderir de forma notória aos concertos.

Assim, hoje, sexta-feira, o festival começará ao som da banda espanhola, “Ito Soto and the Blues Minstrels”,

seguindo-se os portugueses “The Fried Fanekas”, que re-centemente lançaram o seu novo álbum.

No sábado, será a vez de subir ao palco o holandês “Jean Paul Rena Blues Band” e para finalizar em grande,

actuará a banda “Q and the Moonstones!”

Os ingressos para os dois dias de festival têm um custo de 20 euros, se for para um dia o custo do bilhete será de 12 euros.

Mais informações disponí-veis na AmbiFaro, E.M. pelo telefone 289 897 250, pelo email: [email protected], nas instalações desta empresa municipal situadas no Largo Dr. Francisco Sá Carneiro, Mercado Municipal - Piso 1 (Faro), ou na página de facebook do evento em: www.facebook.com/faroblues.

A não perder mais esta iniciativa lançada pela Am-bifaro, presidida por Bruno Lage, que consegue assim mais uma vez colocar Faro na rota dos eventos culturais a nível nacional.

Ô Jean Paul Rena Blues Band actua amanhã

d.r.

FORMAÇÃO APOSTA NA CONSCIENCIALIZAÇÃO DAS CAPACIDADES PESSOAIS

ACRAL promove workshop com Gustavo SantosA ASSOCIAÇÃO EMPRESA-RIAL ACRAL vai realizar um workshop, ministrado pelo conhecido coach Gustavo Santos, no próximo dia 13 de Junho, pelas 15 horas.

“Tu és capaz” é o mote para uma formação apos-tada na valorização pessoal e no trabalho de profundi-dade para o fomento das capacidades pessoais, pro-actividade, determinação e consciencialização da capa-cidade de realização de cada um.

O workshop, que conta com o apoio da Biblioteca Municipal de Faro e tem lu-gar no auditório da mesma, está sujeito a inscrição e ga-rante a atribuição de um cer-tificado final.

Com uma vasta experiên-

cia de coaching, Gustavo Santos, assume-se como “um homem de pessoas, palavras e afectos” que “estende a mão” a centenas de pessoas pelo país fora em workshops

focados na valorização do ‘eu’ e das potencialidades pessoais de cada pessoa.

Numa altura em que o fo-mento da confiança, da atitu-de positiva e da inteligência

emocional são determinantes para o desenho de uma vida pessoal plena em todas as vertentes da interacção so-cial a que estamos sujeitos, este workshop é uma opor-

tunidade única de dar aque-le passo determinante para o bem-estar e sucesso pessoais.

A iniciativa enquadra-se na intervenção da ACRAL na área da valorização pessoal, como forma de fomento das capacidades intrínsecas de-terminantes para o sucesso pessoal e profissional, que constituem um pilar funda-mental de uma população activa com maior formação e qualificação.

Para mais informações e inscrições a ACRAL dispo-nibiliza o contacto telefó-nico 289 887 130 e o e-mail [email protected].

Os interessados em saber mais sobre o trabalho de Gustavo Santos podem con-sultar o sítio on-line www.gustavosantos.pt.

Ô Formação aposta na valorização pessoal e nas potencialidades de cada um

d.r.

UNIVERSIDADE DO ALGARVE

Grupo de teatro ‘A Peste’ estreia ‘Na Leprosaria’

O GRUPO A PESTE - Associação de Pesquisa Teatral, estreou ontem, quinta-feira, a peça “Na Leprosaria”, no Labora-tório de Teatro e Artes Per-formativas da Faculdade de Ciências Humanas e Sociais/Centro de Investigação em Artes e Comunicação, no Pavilhão H3 do Campus de Gambelas, da Universidade do Algarve.

Com a duração de 60 mi-nutos, esta criação colecti-va vai ser exibida todas as quintas e sextas-feiras, pelas 21.30 horas, até ao dia 10 de Julho.

A entrada é gratuita mas está sujeita a reserva, para este espectáculo a não perder.

Mais informações e reser-vas, de segunda a sexta-feira, das 9 às 17 horas, através do telefone 289 800 914 (cha-mada externa) ou ext. 7914 (chamada interna).

SOBRE A PESTE Os fundado-res do grupo - Aida Masca-renhas, António Branco, Márcio Guerra, Rui Andra-de, Rui Mimoso e Sónia Es-teves - conheceram-se em Outubro de 2005, no âmbi-to da segunda edição do cur-so de Mestrado em Teatro e Educação (Faculdade de Ci-ências Humanas e Sociais da Universidade do Algarve). Ao longo desse ano lectivo, foram-se confrontando com uma concepção de teatro e da criação artística, cuja exigência vinha ao encontro das suas inquietações indi-viduais. Por isso, decidiram prolongar essa experiência colectivamente, começando a trabalhar juntos em Setem-bro de 2006. No dia 1 de Ju-nho de 2007, foi constituída A Peste - Associação de Pes-quisa Teatral.

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portimão

Ô Isilda Gomes agradece paciência dos credores

4 | 22 de Maio de 2015

Câmara de Portimão paga dívidas até 50 mil euros este mêsCerca de 479 credores recebem um total de 3 milhões e 650 mil euros

A CÂMARA DE PORTIMÃO VAI SALDAR, no corrente mês de Maio, todas as dívidas que tem até 50 mil euros, permitindo que cerca de 479 credores se-jam pagos.

No total serão transferidos cer-ca de 3 milhões e 650 mil euros, sobretudo para pequenas e mé-dias empresas, clubes e associa-ções do município.

Esta situação só é possível em virtude da prioridade que foi assumida pelo executivo muni-cipal de afectar uma parte sig-nificativa da colecta do IMI ao pagamento de dívidas antigas, permitindo deste modo a injec-ção na economia local de cerca de 3,65 milhões de euros.

Grande parte desta dívida reporta-se a fornecimentos à autarquia, nomeadamente Câ-mara de Portimão e Urbis, entre 2010 e 2014.

No que diz respeito ao res-tante da dívida de curto prazo, valores superiores a 50 mil eu-ros, num montante global até 140 milhões de euros, esta só poderá ser paga através das ver-bas provenientes do Fundo de Apoio Municipal (FAM), meca-nismo de assistência financeira que a Câmara de Portimão foi obrigada legalmente a recorrer, tendo sido a segunda câmara do país a apresentar o dossier de candidatura que na presente data se encontra em análise pela Comissão Executiva do Fundo de Apoio Municipal.

ANÚNCIO FEITO NA REUNIÃO DA ASSEMBLEIA MUNICIPAL O anúncio do pagamento destas dívidas foi feito na quinta-feira da passada semana pela presi-dente da Câmara de Portimão, Isilda Gomes, na reunião da

Assembleia Municipal.Conforme explica a autar-

ca, “são sobretudo dívidas a pequenas empresas locais, mas também ao movimento associativo. E são dívidas, não só da Câmara Municipal, como também da Portimão Urbis. Para nós é extremamente im-portante conseguir saldar es-tas dívidas, até porque é mui-to dinheiro e permitirá dar um impulso à economia local”.

“Desde o início do ano já se pagaram 650 mil euros de dí-vidas antigas e agora, no mês de Maio, vamos limpar todas as dívidas abaixo dos 50 mil euros, em cinco meses trans-ferimos para a economia local 3 milhões e 650 mil euros”, acrescenta Isilda Gomes.

Para a edil, “os credores ti-veram muita paciência para aguentar tanto tempo. Só te-

nho a agradecer essa paciên-cia e de pedir desculpa pela

demora e pelo transtorno”.Isilda Gomes assegura que

“para quem esteve a lutar para pagar salários, não há muito tempo, é muito significativo conseguir pagar esta verba. No ano passado pagámos 14,1 milhões de euros em dívida. Este ano, temos já garantido o pagamento dos salários e dos subsídios de férias e ainda conseguimos este montante, para pagar dívidas que esta-vam em atraso desde 2010”.

No que respeita ao Fundo de Apoio Municipal, “neste momento, a nossa candida-tura continua a ser analisada pela comissão executiva. Nes-se âmbito, têm sido pedidos esclarecimentos, que nós es-tamos a responder. A garan-tia que a comissão executiva me deu é que tudo farão para que o processo esteja concluí-do no mais curto de espaço de tempo possível”.

d.r.

ASSOCIAÇÃO EMPRESARIAL APOSTA FORTE NO BARLAVENTO COM NOVA DELEGAÇÃO ABERTA NA CIDADE DO ARADE

ACRAL debate economia regional em PortimãoRicardo [email protected]

VICTOR GUERREIRO, presi-dente da associação empre-sarial ACRAL, prometeu aos empresários de Portimão que a associação voltaria a ter uma delegação em Portimão, depois da existente ter sido encerrada por questões relacionadas com a disponibilidade do espaço que ocupava naquela cidade.

A promessa está agora cum-prida, com a ACRAL a regressar à presença constante na cidade do Arade com o apoio da Garvetur, grupo empresarial liderado por Reinaldo Teixeira.

Mas a aposta em Portimão e no barlavento não se fica por aqui, segundo o presidente da associação, em declarações ao POSTAL, “é fundamental que a

ACRAL esteja presente em toda a região de forma a estar próxima dos empresários, garantindo, as-sim, o apoio que quer assegurar a quem faz mexer a economia e o emprego na região”.

“Nesta perspectiva, a delega-ção de Portimão vai desempe-nhar um papel fundamental”,

refere o responsável da ACRAL, que entretanto agendou para o próximo dia 25 de Maio, pelas 15 horas, no Auditório do Mu-seu de Portimão, uma conferên-cia debate destinada a reflectir sobre a situação actual e as pers-pectivas de futuro da economia regional.

DEBATE JUNTA EMPRESÁRIOS E LÍDERES DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA REGIONAL Subordi-nado ao tema “Algarve: Eco-nomia, conjuntura e futuro”, o debate promovido pela ACRAL desenvolve-se em dois painéis de convidados, onde marcam pre-sença os empresários José Car-los Mestre (APISLAND), Inácio Oom do Valle (NECTON), Marta Argão (INPOKULIS / TRUtaste), Reinaldo Teixeira (GARVETUR) e Carla Paulino (SAFETWOALL), no primeiro painel, e o presiden-te da CCDR - Algarve, o director Regional de Agricultura e Pescas, o presidente da Região de Turis-mo do Algarve, o delegado Re-gional do IEFP, a presidente da Câmara de Portimão e o presi-dente da ACRAL, num segundo momento.

Com esta iniciativa a ACRAL

pretende debater e perspectivar o presente e o futuro da econo-mia e do mundo empresarial re-gional e o seu posicionamento nos mercados regional, nacional e internacional, tendo por inter-locutores os empresários regio-nais e os principais decisores políticos do Algarve.

Os debates serão moderados pela directora do jornal on-line Sul Informação, Elisabete Rodri-gues, e pelo editor do jornal Pos-tal do Algarve, Ricardo Claro.

ACRAL APRESENTA PANORÂMICA SOBRE O TRABALHO REALIZADO Neste evento a ACRAL fará, ain-da, uma retrospectiva do traba-lho realizado pela actual Direc-ção da associação empresarial, numa intervenção realizada pelo presidente da instituição, Victor Guerreiro.

Os projectos realizados, em desenvolvimento e as apostas para o futuro da associação vão ser os temas desta intervenção, que Victor Guerreiro considera fundamental para um acompa-nhamento adequado do traba-lho da ACRAL em prol da região e dos empresários algarvios.

O momento será aproveitado também para dar a conhecer a nova imagem institucional da ACRAL.

De acordo com Victor Guer-reiro, “a nova imagem da ACRAL acompanha a intenção da actual Direcção da associação de fazer da ACRAL uma voz reforçada dos empresários algarvios em todos os fóruns, capaz de defender os interesses regionais e a aposta numa visão integrada, global e de sustentabilidade para a eco-nomia e sociedade algarvias”.

Ô Victor Guerreiro, presidente da ACRAL

d.r.

Dragagens na Ria Formosa arrancam até ao início de Junho pág. 6

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22 de Maio de 2015 | 5

vila real castro marim

alcoutim

Ricardo [email protected]

QUANDO EM 2007 o autarca de Vila Real de Santo António, Luís Gomes, se opôs ao estado de coi-sas das consultas de oftalmologia no Algarve, onde as listas de es-pera eram gigantescas e onde se cegava por falta de atendimento atempado das patologias oftal-mológicas, nomeadamente as cataratas, muitos foram os que criticaram as posições assumi-das pelo jovem presidente de câmara.

As críticas choveram de médi-cos, Ministério da Saúde e Gover-no em geral quando Luís Gomes rumou a Cuba com munícipes de Vila Real para que estes tives-sem, na ilha então governada por Fidel Castro, o tratamento que tarde ou nunca recebiam nas unidades de saúde algarvias.

Certo é que Luís Gomes de-volveu aos vila-realenses doentes oftálmicos a visão e a vida que ti-nham perdido durante anos de espera nos corredores dos hos-pitais algarvios. Um facto a que o Governo da época respondeu com campanhas de reforço de médicos oftalmologistas na re-gião e cheques saúde para inter-venções cirúrgicas e consultas

em unidades de saúde privadas, uma medida que tentava dar res-posta a uma insuficiência posta a nu pelo autarca algarvio.

RESPOSTA DO SERVIÇO NACIO-NAL DE SAÚDE É CLARAMENTE INSUFICIENTE A verdade é que anos volvidos sobre os primei-ros doentes deslocados a Cuba, o problema persiste. As campa-nhas de redução das listas de es-pera produziram efeitos conjun-turais e nada consegue debelar o problema estrutural de falta de oftalmologistas no Algarve, onde a especialidade funciona em urgência alternadamente em Portimão e Faro e onde é re-gra a transferência de doentes a qualquer hora do dia ou da noite para hospitais de Lisboa.

O problema persiste e não parece ter solução à vista, mas há hoje uma forma diferente de responder às necessidades destes doentes no Algarve, em Vila Real e em Olhão.

Luís Gomes e António Pina lançaram o programa intermu-nicipal de saúde “Cuidar” e com as consultas e procedimentos médico-cirúrgicos já desenvol-vidos, cerca de duas centenas de munícipes têm agora a visão que tinham perdido, revela a autar-

quia de Vila Real.A resposta já não está em

Cuba, mas aqui mesmo na re-gião através da contratualização de actos médico-cirúrgicos com unidades de saúde privadas paga pelas autarquias e, assim, se põe termo a casos, assinalados pe-las câmaras envolvidas, em que a espera por uma consulta no Serviço Nacional de Saúde (SNS) durava há mais de quatro anos.

“A resposta rápida e personali-zada aos problemas das pessoas é a razão do sucesso deste pro-grama que, em pouco mais de

meio ano, terminou com as listas de espera dos vila-realenses que desesperavam por uma consulta ou cirurgia oftalmológicas. Em poucos meses, realizámos mui-to mais consultas que o próprio Hospital Central do Algarve”, afirma Luís Gomes, presidente da Câmara de Vila Real.

“Além de termos devolvido a visão e a qualidade de vida a muitas pessoas através da reali-zação de duas centenas de cirur-gias às cataratas e outras patolo-gias, aqui aposta-se também na prevenção. Se não fosse este pro-

grama, muita gente continuaria em risco sério de cegar devido a complicações como o glaucoma ou o descolamento de retina”, destaca o autarca.

PROGRAMA DIRIGE-SE SOBRETU-DO A PESSOAS SEM RECURSOS ECONÓMICOS Com uma respos-ta em cuidados de saúde oftal-mológicos pensada em especial para pessoas com fracos recursos económicos e que ficam à mercê das listas de espera do SNS, atra-vés do “Cuidar”, desde a marca-ção de consulta até ao diagnósti-

co ou ao encaminhamento para cirurgia, o processo faz-se em pouco mais de um mês.

“Neste momento, não há ninguém em Vila Real que não se trate por não dispor de capacidade económica. Este é claramente um sinal de que o projecto é um exemplo para o país e para a região e cum-pre a matriz que caracteriza as nossas políticas sociais”, reve-la o autarca vila-realense.

Para ampliar a sua missão social, o “Cuidar” deverá ser gradualmente estendido às escolas, sendo intenção da autarquia de Vila Real efectu-ar um rastreio oftalmológico a todos os alunos do concelho, à semelhança do que já foi efectuado com os funcioná-rios do município e das IPSS locais.

Os custos da rede são dividi-dos pelos municípios de Vila Real e Olhão, que têm ao seu serviço uma equipa médica que efectua o diagnóstico e a triagem dos pacientes. No fu-turo, o “Cuidar” irá estender--se a outras especialidades, podendo juntar mais conce-lhos a esta rede de cuidados de saúde e tirar partido das economias de escala.

Luta pela visão continua a dar cartas em Vila Real e Olhão Aposta em programa intermunicipal de cuidados oftálmicos devolve qualidade de vida aos munícipes

d.r.

Ô Programa ‘Cuidar’ já devolveu a visão a duas centenas de pessoas

Requalificação das frentes ribeirinhas avança a bom ritmo pág. 7

EQUIPA PRESTA CUIDADOS DE SAÚDE À POPULAÇÃO MAIS ISOLADA

Unidade Móvel de Saúde de Castro Marim completa um ano de consultasHÁ UM ANO,EM CASTRO MA-RIM, a Unidade Móvel de Saú-de (UMS) foi revitalizada com a oferta de consultas médicas de proximidade, a primeira no país permanentemente com médico.

A equipa, constituída pelas médicas Helena Gonçalves, Su-sana Valsassina e Isa Frazoa, a enfermeira Angelina Rocha e o motorista Carlos Horta, percorre há um ano as freguesias do con-celho – Altura, Castro Marim, Azinhal e Odeleite. Contudo, a

maior atenção e cuidado diri-ge-se às freguesias do interior, Azinhal e Odeleite, com uma densidade populacional de 5,1 habitantes por km2 e uma área geográfica de 250,33km2, para além dos índices de envelhe-cimento, 686,7% em Azinhal e 980,8% em Odeleite.

“Trata-se de uma população que vive em locais de difícil acesso e com enorme carência de cuidados de saúde pela alta prevalência de doenças crónicas

causadoras de elevada mortali-dade e morbilidade”, declarou Helena Gonçalves, coordenado-ra do projecto.

Um ano depois, o balanço é muito positivo. “Com a actua-ção persistente e de proximida-de dos profissionais de saúde, em que se geram elos afectivos que promovem a confiança e adesão dos doentes ao planos de actuação negociados para o controlo da sua doença crónica, conseguimos retardar a progres-

são do problema e evitar a casca-ta de internamentos hospitalares

com altíssimos custos para o país e elevados prejuízos para o doen-te e família”, garantiu a médica Helena Gonçalves.

Durante este ano foram efec-tuadas 1.242 consultas a 519 utentes com uma média de ida-de de 76 anos. Dos 519 utentes, 202 têm uma idade superior a 80 anos e 26 superior a 90 anos. 43% do número total de utentes são analfabetos. A hipertensão arterial foi a patologia crónica mais sinalizada, 324 pessoas.

Seguiram-se a osteoartrose, com 286 diagnósticos, e a dislipidé-mia, com 221. A registar ainda a identificação de 77 utentes (21%) com deterioração cogni-tiva ligeira.

A UMS de Castro Marim é fruto de uma colaboração entre a Administração Re-gional de Saúde do Algarve (ARS Algarve), Câmara de Castro Marim e Associação Social da Freguesia de Ode-leite (ASFO).

Ô Unidade Móvel de Saúde está a operar há um ano

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NO ÂMBITO do programa “Dieta Mediterrânica Todo o Ano” realiza-se, no próximo dia 30, entre as 9 e as 13 horas, na zona rural (Ribeirinha, Zimbral e Corte de Besteiros), o passeio de interpretação do território e dos saberes “Os Montes da Serra de Tavira”, sob a orientação de Mi-guel Reimão Costa (arquitecto) e Luísa Ricardo (antropóloga da câmara local).

Trata-se de um passeio de interpretação da arquitectura vernacular, dos assentamentos rurais e da paisagem da serra de Tavira, compreendendo a história da ocupação deste ter-ritório e a organização e usos no espaço doméstico de expressão mediterrânica.

Os interessados devem preen-cher a ficha de inscrição e remea-

ter ao Serviço Educativo do Mu-seu Municipal de Tavira, através do email [email protected] ou entregar na recepção do Museu Municipal de Tavira - Pa-lácio da Galeria (aberto de terça--feira a sábado, das 10 às 16.30 horas). Mais informações podem ser solicitadas através do número

281 320 500 (ext. 2305).“Dieta Mediterrânica Todo o

Ano” é um programa de activi-dades de salvaguarda da Dieta Mediterrânica que visa divul-gar as múltiplas dimensões do estilo de vida e da paisagem cultural mediterrânica, tendo por base o seu carácter cíclico. O programa integra passeios de interpretação do território, demonstrações e oficinas em torno dos saberes-fazeres me-diterrânicos. As actividades são promovidas pelo Município de Tavira e contam com a colabo-ração dos habitantes locais e parcerias com outras institui-ções, integrando o saber empí-rico e o saber científico.

Esta actividade conta com o apoio da Junta de Freguesia de Tavira.

tavira

6 | 22 de Maio de 2015

Dragagens na Ria Formosa arrancam até ao início de JunhoObra tem um orçamento de 1,4 milhões de euros

Ricardo [email protected]

“ATÉ AO INÍCIO DE JUNHO” de-vem arrancar no concelho de Tavira as dragagens nos canais da Ria Formosa e na Barra de Tavira, afirmou ao POSTAL Jorge Botelho, presidente da Câmara de Tavira.

A obra, a cargo da Socieda-de Polis Litoral Ria Formosa, tem um orçamento de 1,4 mi-

lhões de euros e foi entregue ao empreiteiro na sexta-feira da passada semana, através da assinatura de consignação dos trabalhos.

As dragagens vão abranger os canais da Ria Formosa de ligação da Barra de Tavira a Cabanas de Tavira e a Santa Luzia, bem como, a área das Quatro-Águas de Tavira e ain-da a Barra de Tavira.

“São dragagens que vão dar

resposta a uma necessidade que tem dez anos e que re-presentam, por isso, a remoção de sedimentos depositados ao longo de uma década nestes canais e zonas de circulação de embarcações”, referiu ao POSTAL Jorge Botelho.

As dragagens serão realiza-das por embarcações especia-lizadas neste tipo de trabalhos que serão deslocadas para o Al-garve e o autarca tavirense con-

sidera que até ao início do mês de Junho terão início as draga-gens, com a remoção das areias e lamas a ser visível na zona la-gunar a partir dessa data.

“Esta é uma obra de grande importância para a comunida-de de pescadores do concelho de Tavira”, diz Jorge Botelho, que realça que “há já muito tempo que quem usa a Ria For-mosa em trabalho ou lazer com recurso a embarcações ansiava por esta intervenção”.

O autarca destaca que estes trabalhos são especialmente necessários nas zonas do canal de Cabanas de Tavira, “que está muito assoreado” e na zona das Quatro-Águas, “onde existem bancos de areia que precisam de ser removidos”, bem como, na Barra de Tavira, “um acesso à costa que devido ao assorea-mento apresenta problemas de segurança para as embarcações”.

A segurança da navegabili-

dade é um problema a que as dragagens prometem dar res-posta, eliminando obstáculos e criando condições de largura e profundidade dos canais e ba-cias de manobras que garantem menores riscos para quem nave-ga na Ria Formosa.

Por outro lado, as dragagens são uma forma de permitir a en-trada e saída de maiores volu-

mes de água no sistema lagunar da Ria Formosa, que está sujeito, em termos de oxigenação e car-ga de nutrientes para as espécies animais ali existentes, às marés.

Tavira vai ser a primeira zona intervencionada ao nível de dra-gagens de entre os vários traba-lhos deste tipo previstos para os concelhos abrangidos pelo pro-grama Polis Litoral Ria Formosa.

d.r.

Ô A zona das Quatro-Águas de Tavira é uma das que será alvo de dragagens na área da Ria Formosa no concelhopub

ABERTAS INSCRIÇÕES

Passeio dá a conhecer ‘Os Montes da Serra de Tavira’d.r.

Olhão dedicada aos bebés pág. 8

Ô Paisagem da serra tavirense

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ZZZ pág. ## tavira

22 de Maio de 2015 | 7

d.r.

Requalificação das frentes ribeirinhas avança a bom ritmoObras decorrem em vários locais do concelho de Tavira

Ricardo [email protected]

AS OBRAS DE REQUALIFICA-ÇÃO das frentes ribeirinhas que estão a decorrer no con-celho de Tavira dão mostras de estarem a avançar a bom ritmo. Uma constatação do POSTAL em visita às zonas onde os trabalhos decorrem em Santa Luzia, Quatro-Águas e na margem direita do Rio Gilão dentro do perímetro urbano de Tavira.

A entrada em velocidade cruzeiro destes trabalhos foi confirmada ao POSTAL pelo presidente da autarquia lo-cal, Jorge Botelho, que avan-ça que até ao fim do mês de Maio estará concluída a inter-venção realizada pela câmara entre a zona da Docapesca e a Ponte dos Descobrimentos, na margem direita do rio.

Esta obra tem um orçamen-to de pouco mais de 153 mil euros e, já na fase final dos trabalhos, permite antever a requalificação do passeio marginal, da zona de acesso ao cais de embarque para os barcos destinados à Ilha de Tavira e uma reorganização do estacionamento naquele troço da Rua Dr. José Pires Padinha.

LIGAÇÃO ENTRE SANTA LUZIA E PEDRAS D’EL REI Já na fren-

te ribeirinha e a ligação en-tre Santa Luzia e Pedras d’el Rei, as obras a decorrer são da responsabilidade da So-ciedade Polis Litoral Ria For-mosa, esperando o autarca tavirense que “os trabalhos da pequena praça a ser criada junto à ponte de ligação de Pedras d’el Rei à Praia do Bar-ril esteja em Julho, por altu-ra do pico do turismo, numa fase bem mais avançada dos trabalhos, minimizando as-sim o impacto das obras no turismo”.

Actualmente é já possível ver a configuração dos pas-seios e zona ciclável desta intervenção, que tem custo programado de perto de 740 mil euros.

De acordo com o projecto, a intervenção tem por objec-tivo “a requalificação e valo-rização deste espaço público, criando um percurso com a distinção dos usos pedonal e ciclável e, ainda, um espaço de lazer e recreio com algum equipamento urbano ligeiro, adequado ao meio envolven-te, promovendo uma articu-lação com a marginal de San-ta Luzia”.

Junto a Pedras d’el Rei nas-cerá “uma pequena praça de apoio” e ainda um “acesso ao cais de embarque, nome-adamente, para veículos de emergência”, refere a enti-

dade dona da obra.Os trabalho vão ainda re-

forçar a capacidade para estacionamento automóvel ao longo do troço interven-cionado, bem como, incluir a plantação de árvores e se-bes arbustivas e instalação de mobiliário urbano.

REQUALIFICAÇÃO DAS QUATRO--ÁGUAS VAI PROLONGAR-SE PELO VERÃO Outra das obras a decorrer nas frentes ribeiri-nhas do concelho de Tavira é a de requalificação da zona

das Quatro-Águas de Tavira, com um orçamento de cerca de 2,3 milhões de euros.

De acordo com o projec-to, através da requalifica-ção e valorização do espaço público, será possível a cor-recção de fenómenos erosi-vos, prevenindo o risco para pessoas e bens e eliminando elementos ambientalmente dissonantes.

Segundo a autarquia ta-virense, a obra “melhorará as condições de amenidade no sítio das Quatro-Águas,

ao nível da vegetação, pa-vimentos e equipamentos, passando esta zona a cons-tituir uma área nobre para a população, consagrada ao lazer e à fruição do contacto sensorial com o ambiente”, abrangendo o acesso viário, desde a zona do futuro Porto de Pesca de Tavira até ao cais de embarque das Quatro--Águas, a intervenção criará condições para formas alter-nativas de mobilidade.

Paralelamente, será pro-movida uma maior discipli-

na e ordenamento da circu-lação e do estacionamento automóvel, a par de uma melhoria das condições para a circulação de transportes públicos, dotando o espa-ço de estruturas adequadas para o embarque e desem-barque de passageiros.

Em complemento, o pro-jecto prevê a instalação de mobiliário urbano e equi-pamento associado à inter-venção, iluminação pública e sinalização informativa, interpretativa e pedagógica.

Ao POSTAL o presidente da Câmara de Tavira revelou que “embora as obras estejam a decorrer durante a época alta do turismo, a autarquia está empenhada no acompanha-mento do processo, de for-ma a garantir que os impac-tos para os utilizadores deste que é o principal aceso à Ilha de Tavira sejam minimizados o mais possível”.

Para isso a autarquia criou já um parque de estaciona-mento alternativo junto ao mercado municipal com cerca de 500 lugares de es-tacionamento gratuitos, ao mesmo tempo que estão as-seguradas condições para o funcionamento do parque de estacionamento do clu-be náutico, junto ao cais de embarque para os barcos de ligação à Ilha de Tavira.

SÁBADO NA SEDE DA UNIÃO DE FREGUESIAS DA LUZ DE TAVIRA E SANTO ESTÊVÃO

Monárquicos e republicanos debatem presente e futuro do AlgarveA JUVENTUDE MONÁRQUICA (JM) de Tavira do Partido Po-pular Monárquico (PPM), realiza um debate sobre o presente e o futuro do Algarve, no próximo sábado, pelas 15 horas, no salão da sede da União de Freguesias da Luz de Tavira e Santo Estêvão.

A iniciativa, moderada por Cláudia Pires de Sousa, terá como oradores monárquicos o vice-presidente do PPM João No-ronha, o vice-presidente da JM, Tiago Miranda, e o antigo secre-tário da mesa do Congresso Na-

cional do Partido, Francisco Luiz.Entre os republicanos estarão

presentes o presidente da comis-são política regional da Juventu-de Social Democrata (JSD) do Al-garve, Carlos Gouveia Martins, o deputado municipal do PSD Tavira (membro da Juventude Social Democrata de Tavira), Filipe Lopes, e o presidente da concelhia da Juventude Socialista (JS) de Loulé, Hélder Semedo.

A Juventude Monárquica de Tavira (JMT) diz-se “interessada na mudança de paradigma ins-

tituído e incutido a toda a faixa juvenil do nosso país”. “Acredita-mos pelos factos instituídos que vivemos sob um regime repres-sor que não possibilita a progres-são dos jovens e a sua imposição como um valor definido na so-ciedade. A necessidade de emi-gração, a desvalorização dos seus predicados na pro-actividade la-boral, o desemprego, bem como o investimento desregrado na educação e em prol de uma boa educação, são elementos que po-derão vir a ser valorizados após

esta explanação de ideias e pen-samentos”, afirma João Rocha

e Silva, presidente da Comissão Política da JMT.

No centro das atenções do debate vão estar temas como: Empreendedorismo Jovem; Agricultura Regional; Estado actual da Educação; Cultura e Património Regional; Siste-ma de Saúde do Algarve; Eco-nomia e Finanças; e a Regio-nalização Administrativa ou Autonomia do Algarve.

O discurso de encerramen-to está a cargo do presidente do PPM e deputado da Assem-bleia Legislativa Regional dos Açores, Paulo Estêvão.

Ô A Rua Dr. José Pires Padinha ficará requalificada até ao final do mês, diz Jorge Botelho

Ô João Rocha e Silva, presidente da Juventude Monárquica de Tavira

d.r.

Olhão dedicada aos bebés pág. 8

Escola de São Brás vence Concurso de Pontes em Esparguete pág. 9

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olhão

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Olhão dedicada aos bebésOs sentidos estão em destaque na sétima edição

d.r.

Ô Iniciativa procura envolver toda a comunidade na dinamização de actividades dedicadas aos bebés

A SEMANA DO BEBÉ, já na sua sétima edição, decorre até ao próximo domingo em Olhão.

“Bebés à Descoberta dos Sentidos” é o tema desta edição da Semana do Bebé de Olhão, organizada pela Administração Regional de Saúde do Algarve, através do Grupo de Apoio à Saúde Mental Infantil do Centro de Saúde de Olhão – Unidade de Cuidados na Comunida-de (UCC) Olhar+ do Agrupa-mento de Centros de Saúde (ACES) Central, em parceria com o Município de Olhão, através da Rede Social e da CPCJ de Olhão, e a Associa-ção Cultural e de Apoio So-cial de Olhão (ACASO).

A importância da estimu-lação adequada dos sentidos da visão, da audição, do tac-to, do olfacto, do paladar, da posição do corpo e do mo-vimento enquanto porta de comunicação e vinculação entre o bebé e o mundo que o rodeia, como necessidade primária para o desenvol-vimento da criança, será o mote para o conjunto das diversas actividades, con-cursos de posters, concursos

de trabalhos escolares, con-cursos de montras e outras acções de sensibilização jun-to da comunidade que irão decorrer neste importante evento de promoção da pa-rentalidade e da saúde in-fantil na região do Algarve.

O seminário técnico, diri-gido a todos os profissionais da área da saúde, que se re-alizou na passada quinta--feira, no Auditório Munici-

pal de Olhão, contou com a participação de um vasto le-que de especialistas na área da saúde materno-infantil. Entre os presentes estive-ram Pedro Caldeira da Sil-va, director da Unidade de Primeira Infância - Área de Psiquiatria da Infância e Adolescência do Hospital D. Estefânia (CHLC), que profe-riu uma conferência dedica-da ao tema “Bebés irritáveis

e alterações da regulação sensorial”. No decorrer do seminário, à semelhança das anteriores edições, foi anun-ciado o Prémio de Mérito e Excelência 2015 e atribuído o prémio do vencedor do concurso de posters.

Mais informações sobre a 7ª Semana do Bebé de Olhão disponíveis em www.arsalgarve.min-saude.pt/se-manadobebe.

AUDITÓRIO MUNICIPAL PALCO DE DOIS CONCERTOS

Viviane comemora dez anos de carreira a soloVIVIANE ASSINALA ESTE ANO DEZ ANOS de carreira a solo e escolheu a cidade de Olhão, onde já reside há vários anos, para comemorar esta data de uma forma muito especial.

Não se trata de uma qual-quer voz, mas sim daquela que é provavelmente a voz feminina regional com maior impacto na actualidade da música ligeira nacional e, também por isso, a proposta de ver e ouvir a artista ao vivo é irrecusável.

Depois de anos de carreira com os Entre-aspas, que mar-

caram de forma indelével a cena musical nacional, Vivia-ne comemora agora dez anos de um percurso a solo que já deu origem a quatro discos.

A voz característica com traços francófonos estreou--se a solo, em 2005, com Amores Imperfeitos, Vivia-ne e Pequenas Gavetas do

Amor seguiram-se, respecti-vamente em 2007 e 2001, e, finalmente, no ano passado a cantora apresentou Dia Novo.

Para esta ocasião, Viviane vai apresentar, no Auditório Municipal de Olhão, nos dias 5 e 6 de Junho, dois espectá-culos que serão gravados e dos quais resultará um con-certo único, destinado a ser posteriormente transmitido por um canal televisivo.

Os bilhetes para os dois concertos já estão à venda no Auditório Municipal de Olhão.

d.r.

Ô Carreira a solo de Viviane já deu origem a quatro discos

DESPORTO

BTT invadiu ruas da cidade

AS EMOÇÕES DO BTT URBA-NO invadiram as ruas da baixa de Olhão. No passado sábado, 230 atletas aceitaram o desa-fio lançado pela organização da Night Race GCO – Cidade de Olhão e, durante duas horas, circularam pelas ruas estreitas e pracetas mais emblemáticas da cidade cubista, fazendo desta primeira edição da prova um su-cesso e colocando-a na rota dos grandes eventos urbanos de BTT. O vencedor na categoria mascu-lina foi Cláudio Lourenço, do BCF Algarve Bike Challenge. Em segundo lugar ficou Rui Guerrei-ro, da Bike Team Algarve – Spe-cialized. O terceiro lugar do pódio masculino foi alcançado por Fá-bio Domingos, da Team Pechão.

No pódio feminino, o pri-meiro lugar foi alcançado por Sandra Fonseca, da S. Bikes Loulé Team. Marlene Costa, do BTT - Quarteiren-se / GyRad, ficou em segun-do lugar. O terceiro lugar foi conquistado por Vanes-sa Martins, da equipa Tropa de Elite.

Ô Corrida de BTT animou as ruas da baixa de Olhão

d.r.

Destino rei do turismo abre época balnear pág. 10

NOTARIADO PORTUGUÊSJOAQUIM AUGUSTO LUCAS DA SILVA

NOTÁRIO em TAVIRANos termos do Artº. 100, nº.1, do Código do Notariado, na redacção que lhe foi dada pelo Dec-Lei nº. 207/95, de 14 de Agosto, faço saber que no dia doze de Maio de dois mil e quinze, a folhas cento e vinte e cinco, do livro de notas para escrituras diversas número cento e setenta e cinco – A, deste Cartório, foi lavrada uma escritura de justi-ficação, na qual, a) LISBELA TEIXEIRA MADEIRA, NIF 129.890.898, viúva, natural da freguesia de Vaqueiros, concelho de Alcoutim, residente em Barranco da Nora, Caixa Postal 141-B, Santo Estêvão, Tavira; e b) CECILIA MARIA MADEIRA RAMOS FERNAN-DES, NIF 176.368.876 e marido HÉLDER DOS SANTOS VALENTE FERNANDES, NIF 121.083.063, ambos naturais da freguesia de Santiago, concelho de Tavira, casados sob o regime da comunhão de adquiridos, residentes na Rua Renato Mansinho da Graça, número 18, Tavira, declararam:

Que, com exclusão de outrem, são donas e legítimas possuidoras do prédio rústico, composto por terra de cultura com oliveiras, sito em Serro da Zorra – Asseca, União das Freguesias de Luz de Tavira e Santo Estêvão, concelho de Tavira, com a área de dois mil oitocentos e sessenta metros quadrados, inscrito na matriz sob o artigo 3.594 (anterior artigo 1.796 da extinta freguesia de Santo Estêvão), com o valor patrimonial tributário de 574,42 €; descrito na Conservatória do Registo Predial de Tavira sob o número quatrocentos e quarenta e nove, de vinte e um de Junho de mil novecentos e oitenta e oito, onde se mostra registada a aquisição a favor de Jaime Teodoro Neto Dias e mulher Carolina da Conceição Gonçalves Brito e de Vitor Manuel Neto Dias e mulher Maria de Fátima Madeira Trindade Dias, pela apresentação quatro, de vinte e um de Ju-nho de mil novecentos e oitenta e oito; ao qual atribui o valor de SEISCENTOS EUROS.

Que o referido prédio já se encontra registado provisoriamente por dúvidas a seu favor, em comum e sem determinação de parte ou direito, pela apresentação dois mil quinhentos e quarenta e oito, de quatro de Fevereiro de dois mil e quinze.

Que o dissolvido casal, Lisbela Teixeira Madeira e marido Elvino Estanislau Correia Ra-mos, adquiriram o prédio por posse iniciada no dia vinte e um de Abril do ano de mil novecentos e oitenta e quatro, por compra verbal e nunca reduzida a escritura pública, efectuada aos referidos Jaime Teodoro Neto Dias e mulher e Vitor Manuel Neto Dias e mulher, tendo o referido Elvino Estanislau Correia Ramos falecido no dia vinte e nove de Junho de dois mil e um, tendo deixado como únicas herdeiras sua mulher e filha, as já mencionadas Lisbela Teixeira Madeira e Cecilia Maria Madeira Ramos Fernandes; conforme se verifica pela escritura de Habilitação de Herdeiros, outorgada no dia vinte e três de Fevereiro de dois mil e quinze, neste Cartório Notarial, exarada no Livro de Notas para escrituras diversas número cento e setenta e três – A, a folha cento e trinta e duas.

Que desde o ano de mil novecentos e oitenta e quatro, até ao falecimento do referi-do Elvino Estanislau Correia Ramos, o casal sempre possuiu o prédio em seu nome próprio, posse que exerceram com ânimo de quem exerce direito próprio, de forma ininterrupta e sem violência, de boa fé, à vista de toda a gente e sem oposição de nin-guém, sendo por isso uma posse contínua, pacifica e pública, pelo que adquiriram o referido prédio por usucapião, que invocam para justificar o seu direito de propriedade para fins de registo.

Pelo outorgante marido, foi dito, que autoriza a sua mulher para a inteira validade desta acto.

Vai conforme o original.

Tavira, em 12 de Maio de 2015

A funcionária por delegação de poderes;

Ana Margarida Silvestre Francisco – Inscrita na O.N. sob o n.º 87/3

Conta registada sob o nº. PAO711/2015 Factura nº. 0710

(POSTAL do ALGARVE, nº 1143, de 22 de Maio de 2015)

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são brás loulé

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Ô Concurso visou demonstrar a importância da profissão de engenheiro

Escola de São Brás vence Concurso de Pontes em EspargueteIniciativa visou divulgar os cursos de engenharia da UAlgO 1º CONCURSO DE PONTES EM ESPARGUETE das Escolas Secundárias do Algarve e Baixo Alentejo teve lugar na semana passada no Instituto Superior de Engenharia da Universi-dade do Algarve. A iniciativa consistiu na idealização, ma-terialização e posterior ensaio de pontes construídas em es-parguete, elaboradas por 16 equipas oriundas de diversas escolas secundárias, cada uma constituída por dois alunos.

A sessão começou com uma visita guiada pelas instalações do departamento de engenha-ria civil, onde vários professo-res explicaram a profissão de engenheiro civil e quais as suas principais áreas de actuação. Ainda durante a visita, os con-correntes tiveram a oportuni-dade de conhecer alguns dos laboratórios e materiais que

auxiliam os profissionais no seu quotidiano. Finalmente, iniciaram-se os ensaios de rup-tura de pontes, onde se testou a carga máxima suportada por cada ponte.

Questionado sobre o motivo que o levou a participar nesta iniciativa, Denis Voicu, aluno do 12º ano da Escola Secun-dária João de Deus, em Faro, explicou: “tivemos na nossa escola um concurso entre duas turmas e quando soubemos desta oportunidade, como já tínhamos experimentado, de-cidimos participar”. Para De-nis, este concurso é “uma boa maneira de cativar, principal-mente aqueles que gostam de trabalhar com materiais”.

Já Leandro Narciso, alu-no da Escola Secundária Dr. Francisco Fernandes Lopes, em Olhão, acredita que esta inicia- tiva “é muito interessante” e que é uma boa oportunidade para conhecer a universidade.

A equipa vencedora deste primeiro concurso, constituída por dois alunos da Escola José Belchior Viegas, de São Brás de Alportel, construiu uma ponte em esparguete que suportou uma carga de 99 newtons. Apesar de não poderem com-parecer, fizeram-se representar por dois colegas, também eles concorrentes, cuja construção lhes valeu o terceiro lugar.

Organizado pelo Departa-mento de Engenharia Civil da Universidade do Algarve, em parceria com a Ordem dos En-genheiros da Região Sul, este concurso enquadrou-se num conjunto de actividades que visam divulgar os cursos de en-genharia da UAlg, bem como demonstrar a importância da profissão de engenheiro para uma sociedade competitiva e tecnologicamente evoluída.

Noite Black & White marca início do Verão no Carvoeiro pág. 16

PROVA COMEÇA COM UM PRÓLOGO/SUPER ESPECIAL COM 7,8 QUILÓMETROS

Baja Cidade Europeia do Desporto arranca em LouléA BAJA CIDADE EUROPEIA DO DESPORTO 2015 arranca no próximo dia 30, cabendo à cidade de Loulé acolher o pelotão dos principais campeonatos nacionais de TT. Nesta edição, os participantes da Federação Portuguesa de Motociclismo são os primeiros a entrar em acção.

A prova começa com um prólogo/super especial, com 7,8 quilómetros, desenhado nas proximidades da cidade de Loulé, num misto de estra-dão rápido com bom piso e zo-nas mais sinuosas e técnicas. Foi criada uma zona de espec-táculo para o público de fácil acesso, com boa visibilidade, onde se incluem dois grandes saltos, que permitem aos parti-cipantes das duas rodas, e não só, exibirem-se.

No domingo, a prova é constituída por dois traçados,

usando os trilhos do triângulo Loulé, Alcoutim e Almodôvar, com 173 e 72 quilómetros. O percurso seleccionado é bas-tante rolante, maioritariamen-te com bom piso e caracterís-ticas muito similares a troços de rali. No maior sector, estão previstas mais duas zonas de assistência, no sítio da Barrada e em Martim Longo.

Respondendo a uma pre-tensão dos concorrentes dos UTV/Buggys, este ano partem

para a prova a seguir às motos e quads. Ganhando o seu espa-ço e respectivo protagonismo, os UTV/Buggy fazem dois sec-tores selectivos distintos ao longo de 245 quilómetros. Começam a sua aventura na Cortelha para o SS maior, com término na vila alentejana de Almodôvar. Segue-se uma curta ligação até ao Ameixial, local de partida para o último sector que irá terminar na pis-ta de Motocross da Cortelha.

Este ano a Baja algarvia tam-bém acolhe a classe Hobby, que se destina a promover a modalidade TT. Só podem participar pilotos sem licença desportiva motociclística nos últimos três anos. Para além do prólogo, os participantes desta classe apenas partici-pam no maior percurso, entre Cortelha e Almodôvar, e par-tem atrás dos concorrentes do CNTT.

Organizada pelo Clube Au-tomóvel do Algarve, a Baja Cidade Europeia do Desporto 2015 conta com o apoio activo das Câmaras de Loulé, Alcou-tim e Almodôvar e o patrocí-nio de Solverde - Casinos do Algarve.

Mais informações em http://www.clubeautomovelalgarve.pt, http://www.facebook.com/caalgarve ou https://twitter.com/caalgarve.

d.r.

Ô Loulé acolhe o pelotão dos principais campeonatos nacionais TT

LOULÉ

Repavimentação da Rua Serpa Pinto adiada para Setembro

AS OBRAS DE REPAVIMENTA-ÇÃO da Rua Serpa Pinto em Loulé, cujo arranque estava ini-cialmente previsto para Maio, só terão início no mês de Setembro.

“Esta decisão foi tomada após reunião entre o executivo muni-cipal, comerciantes e residentes nesta artéria e nas ruas adjacen-tes”, explica a autarquia louleta-na em nota de imprensa.

Considerando que se apro-xima o Verão, altura de maior dinamismo comercial na cida-de de Loulé, e por sugestão dos comerciantes, os responsáveis da Câmara de Loulé decidiram adiar a obra já que os trabalhos levarão a alguns condicionalis-mos na circulação rodoviária e pedonal, não só na Rua Serpa Pinto mas também noutras ar-térias circundantes.

Recorde-se que face à degra-

dação desta importante via ao nível do pavimento e, sobretu-do, das suas infra-estruturas, esta obra consistirá na remoção total dos pavimentos e infra-es-truturas existentes (rede de abas-tecimento de água e rede de dre-nagem de esgotos domésticos e pluviais), com a consequente criação de novas infra-estruturas e repavimentação.

d.r.

Ô Pavimento está degradado

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albufeira

Ô Época balnear em Albufeira decorre entre Maio e Outubro

10 | 22 de Maio de 2015

Destino rei do turismo abre época balnearTudo a postos para receber os banhistas que procuram as praias do concelho

ALBUFEIRA ASSINALOU, na sexta-feira da passada sema-na, a abertura oficial da época balnear, com uma cerimónia na Praia dos Pescadores que decorreu com a presença de responsáveis da Autarquia, Assembleia Municipal, Au-toridade Marítima, Polícia Marítima, Associação de Na-dadores Salvadores de Albu-feira (ANSA) e Protecção Civil Municipal.

O evento serviu para efectu-ar a demonstração dos meios de salvamento e socorro, apresentar os equipamentos de limpeza das praias e reali-zar a entrega de duas cadeiras anfíbias, destinadas às Praias Manuel Lourenço e Oura.

A equipa de limpeza das praias, constituída por 15 fun-cionários, seis máquinas de limpeza com tractor acoplado e duas viaturas de recolha, es-tava devidamente representa-da num momento de grande simbolismo para o Município, seguiu-se uma demonstração

de limpeza mecânica do areal. De salientar que a equipa rea-liza uma média anual de três mil horas de trabalho e que só durante o mês de Agosto (o mais concorrido do ano) são recolhidas cerca de cinco toneladas diárias de resíduos através do processo de reco-lha mecânica e manual.

No Posto de Praia, os na-dadores-salvadores da ANSA e uma viatura todo-o-terreno da Polícia Marítima com capa-cidade de evacuação do areal estavam em estado de pron-tidão para colaborar na si-mulação de afogamento com demostrações de salvamento. Uma lancha de alta velocida-de da Polícia Marítima, uma embarcação salva-vidas e uma mota de salvamento do Insti-tuto de Socorros a Náufragos completavam os meios à dis-posição no cenário de ope-rações. Concluídos os salva-mentos com bóia torpedo, prancha e mota de água, re-alizados com a colaboração

da ANSA, o evento terminou com uma demonstração da capacidade dos meios da Estação Salva-Vidas de Fer-ragudo, com evacuação de náufrago por um veículo da capitania de porto.

PROLONGAMENTO DA ÉPOCA BALNEAR JÁ É TRADIÇÃO EM ALBUFEIRA José Carlos Rolo, vice-presidente da Câmara de Albufeira, referiu que o pro-longamento da época balne-ar já é uma tradição em Albu-feira, “somos o município com a maior época balnear a nível do Algarve, quase cinco meses, começa hoje e prolonga-se até 18 de Outubro, o que é possível graças às condições climatéricas únicas que aqui se verificam e às excelentes infra-estruturas de que dispomos”.

Albufeira tem uma costa com cerca de 30 quilómetros, 25 praias classificadas para a prá-tica balnear, das quais 24 com bandeira azul, sendo há muitos anos líder nacional deste galar-

dão de qualidade ambiental. O autarca aproveitou para enal-tecer “o trabalho exemplar dos funcionários, sem o qual não se-ria possível manter estes padrões de qualidade, e para agradecer a todas as entidades que zelam pela segurança dos banhistas, nomea-damente a Autoridade Marítima, ANSA, Bombeiros, GNR, Cruz Ver-melha e Protecção Civil.

José Carlos Rolo fez questão de salientar que “Albufeira é

um destino turístico inclusivo, com condições para que todos possam usufruir das suas bele-zas naturais, exemplo disso é a oferta, por parte do Município, destas duas cadeiras anfíbias/tiraló, às praias Manuel Lou-renço e Oura, o que vem refor-çar os equipamentos que pos-sibilitam a prática de banhos a pessoas com mobilidade re-duzida. Neste momento temos 13 praias acessíveis e todas já

dispõem deste equipamento”.De acordo com a Autorida-

de Marítima, a maior parte dos acidentes com banhis-tas resulta do seu próprio comportamento, “uma ati-tude cívica e cuidadosa por parte dos utentes das praias é o maior seguro contra aci-dentes e afogamentos”, por isso nunca é demais realçar “uma praia segura exige um cidadão responsável”.

d.r.

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Câmara de Aljezur recupera moinho de Odeceixe pág. 17

MUNICIPIO DE TAVIRAEDITAL Nº 7 /2015

Jorge Manuel do Nascimento Botelho

Presidente da Câmara Municipal de Tavira

TORNA PÚBLICO, que em reunião de Câmara Municipal, realizada no dia 20 de fevereiro de 2015, foram tomadas as seguintes deliberações:

1. Aprovada por maioria a proposta da Câmara Municipal número 20/2015/CM, referente à 3ª. Alteração ao Orçamento e às Grandes Opções do Plano de 2015;

2. Aprovada por unanimidade a proposta da Câmara Municipal número 21/2015/CM, referente a Atribuição de apoio ao abrigo do RMA-AD - 26º Corta - Mato Nacional das Amendoeiras em Flor para Atletas com Deficiência - Associação Portuguesa de Paralisia Cerebral;

3. Aprovada por unanimidade a proposta da Câmara Municipal número 22/2015/CM, referente a Atribuição de apoio à Associação José Afonso - AJA;

4. Aprovada por unanimidade a proposta da Câmara Municipal número 23/2015/CM, referente a Atribuição de apoio à Federação Portuguesa de Ciclismo no âmbito do programa Cyclin Portugal Algarve;

5. Aprovada por unanimidade a proposta da Câmara Municipal número 24/2015/CM, referente a Protocolo a celebrar com a Fábrica da Igreja de São Tiago de Tavira;

6. Aprovada por unanimidade a proposta da Câmara Municipal número 25/2015/CM, referente a Atribuição de apoio financeiro à Freguesia de Cachopo;

7. Aprovada por unanimidade a proposta da Câmara Municipal número 26/2015/CM, referente a Rescisão por mútuo acordo - Carla Maria Pinho de Magalhães;

8. Aprovada por maioria a proposta da Câmara Municipal número 27/2015/CM, referente aos Relatórios referentes ao SIADAP 1 - Ano 2014;

9. Aprovada por unanimidade a proposta da Câmara Municipal número 28/2015/CM, referente a Associação Internacional de Paremiologia/International Association of Paremiology - Ciclo de Palestras - Redução de taxas;

10. Aprovada por unanimidade a proposta da Câmara Municipal número 29/2015/CM, referente a Redução de taxas e licenças mu-nicipais no âmbito da realização do Curso de Nadador Salvador nas piscinas municipais ao Ministério da Defesa Nacional/Autoridade Marítima Nacional/Capitania do Porto de Tavira;

11. Aprovada por unanimidade a proposta da Câmara Municipal número 30/2015/CM, referente a Anulação de juros de mora e de custas de processo em execução fiscal nº6 - EF/15 - PT Comunicações S. A.;

Para constar e produzir efeitos legais se publica o presente Edital e outros de igual teor que vão ser afixados nos lugares de costume.

Paços do Concelho, 20 de fevereiro do ano 2015

O PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL,

Jorge Manuel Nascimento Botelho

(POSTAL do ALGARVE, nº 1143, de 22 de Maio de 2015)

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Quinta João Clara, em Alcantarilha

A Paixão em estado líquido

quinta resulta de muita dedi-cação e amor, até paixão”. De sorriso nos lábios e olhar tran-quilo, Edite Alves define assim o tremendo sucesso em que se tornou a propriedade adquiri-da pelo sogro, João Maria Al-ves, e onde produz vinho de marcas próprias desde 2006.

Em 1975 João Maria Alves – conhecido como João Cla-

“Esta

ra – comprou a quinta, de 26 hectares, situada em Alcan-tarilha, e nela, muitos anos a fio, produziu vinho para a co-operativa de Lagoa, enquanto a agremiação teve forças para lhe pagar.

O filho, Joaquim Alves, herdaria do pai a tenacida-de e a coragem de lutar e sempre alimentou o sonho de ter produção própria des-de a vinha até à marca. Em 2006 concretiza o sonho, ao produzir as primeiras 6.600 garrafas do vinho João Cla-ra Tinto.

Foi um sucesso, o primeiro de muitos do então marido

de Edite Alves. Dos 8,5 hecta-res da Quinta João Clara (her-daria o nome do seu criador) dedicados à vinha, foram saindo anualmente cada vez mais produção e variedade. Até chegar às 35 mil garrafas e oito marcas atuais.

A CHEGADA DOS PRIMEIROS ROSÉ E BRANCO Em 2007, produz o primeiro rosé e em 2008 o primeiro bran-co, numa homenagem a Jo-aquim Alves, que faleceria nesse ano. Edite Alves ficaria a partir de então à frente dos destinos da quinta, com as duas filhas, Ana e Joana.

Os olhos de Edite Alves brilham mais quando fala da “cereja no topo do bolo” em que se converteu o João Clara Negra Mole, cuja pri-meira edição foi lançada em 2013 (colheita de 2011), com o patrocínio e arte da enóloga Cláudia Favinha e cuja segunda edição será lançada no Natal deste ano,

patrocinada pela enóloga Jo-ana Maçanita, a atual técni-ca da Quinta.

“Fomos os primeiros pro-dutores de negra mole com qualidade de todo o Algar-ve”, orgulha-se Edite Alves. E não ficam por aí os motivos de orgulho: o João Clara Ne-gra Mole recebeu rasgados elogios da crítica, inclusive quando foi apresentado no Hotel Ritz, em Lisboa, em Outubro de 2014.

Elogios também não fal-tam para o grande vinho que é o Homenagem, o “topo de

gama” da Quinta de Alcan-tarilha, elogiado pela pres-tigiada Revista de Vinhos como um dos melhores vi-nhos algarvios da actuali-dade.

Mais de uma dúzia de prémios internacionais de-coram a galeria da Quin-ta, o último dos quais foi para a nova marca “menina dos olhos” da casa, o sua-ve Às Claras, cuja versão Tinto 2013 foi classificado com medalha de bronze no concurso Decanter - World Wine Awards.

Edite Alves, responsável pela Quinta João Clara

CVRA

Melhores serão premiadosî

Cerca de 80 referências de vinhos algarvios participam na próxima segunda-feira, dia 25, no 8º Concurso de Vinhos do Algarve, que de-correrá no Convento de São José, em Lagoa.

Organizado pela Comissão Vitivinícola da Região (CVR) do Algarve, em parceria com a Câmara Municipal de La-goa e a Associação dos Es-canções de Portugal, o con-curso tem como objetivo a atribuição de distinções aos melhores vinhos engarrafa-dos da região.

O evento conta ainda com o apoio da Revista Escanção como Media Partner, a em-presa de Comunicação Best Partners e o fotógrafo Ricar-do Bernardo.

O Concurso de Vinhos do Algarve é aberto a vinhos brancos, rosados e tintos produzidos na Região Vi-tivinícola do Algarve, com direito a Denominação de Origem Protegida Lagos, La-goa, Portimão e Tavira e In-dicação Geográfica Algarve. Está prevista a participação de cerca de 80 referências, avaliadas por um painel de provadores/escanções.

Os produtores podem sub-meter a concurso mais que um vinho de cada categoria. Após o concurso serão atri-buídas as seguintes distin-ções: Medalhas de Ouro, Pra-ta e Bronze e ainda a Grande Medalha de Ouro – O Melhor Vinho do Algarve.

Os vinhos admitidos a concurso são avaliados em prova cega a ser efectuada pelo conjunto de provado-res constituídos em painéis. Cada painel de jurados é constituído por um número mínimo de cinco provadores e um presidente.

Vinhos do Algarve em concurso esta segunda-feira

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Visite-nos em: www.joaoclara.com

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terra de VinhosAlgarve

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Quinta do Barranco Longo, Algoz

Pioneirismo e sucesso

um desafio em tom de brinca-deira surgiu um projeto sério, um dos mais consistentes da re-

gião. “Tudo começou nos finais da década de 90, quando os meus amigos visitavam a Quinta e per-guntavam porque é que a região não produzia bons vinhos e me desafiavam a fazê-los”, recorda Rui Virgínia, 46 anos, proprietá-rio da Quinta Barranco Longo, em Algoz, concelho de Silves.

O então jovem agricultor aca-bou aceitando o repto e em 2001 dedica uma pequena parte dos 29 hectares que então possuía às primeiras vinificações. Até então, os citrinos tinham o exclusivo.

Como todos os pioneiros, con-tou com uma dificuldade: “Não havia um histórico, nem nada em que me basear, na altura fiz tudo por instinto”.

Nessa altura, a escassa produ-ção algarvia era centralizada na Cooperativa de Lagoa e baseava--se em brancos e tintos. Mas Rui Virgínia queria inovar e, em 2003, produz um rosé, já com rótulo próprio, complementado pelas

De

primeiras edições de Barranco Longo Tinto e Reserva. Um total de sete mil litros.

Em 2004 a produção aumenta para dez mil litros e da Quinta sai o primeiro monocasta: “Barranco Longo Touriga Nacional”.

A produção triplica em 2005, ano em que surgem o primeiro “Barranco Longo Branco” e o mo-

nocasta “Barranco Longo Syrah”. E mais uma inovação, o primeiro espumante rosé da região.

Em 2008 surge o rosé estagia-do e fermentado em madeira (o OakedRose), que se mantém até hoje como único no Algarve e um dos raros do país.

Hoje, dos 15 hectares da Quin-ta dedicados à produção vitiviní-cola, saem anualmente 120 mil garrafas, 65 por cento das quais são brancos e rosés.

A Quinta apresenta dezena e meia de vinhos: os rosés Bar-ranco Longo Rosé, Barranco Longo OakedRose, os brancos Barranco Longo Grande Esco-lha, Barranco Longo Chardonay e Barranco Longo Viognier, os tintos Barranco Longo Arago-nez/Cabernet-Sauvignon, Bar-ranco Longo Colheita Seleccio-nada, Barranco Longo Reserva, Barranco Longo Reserva Manuel Janeiro, Barranco Longo Reserva Syrah, Barranco Longo Reserva

Touriga Nacional, Barranco Lon-go Reserva Cabernet-Sauvignon e Barranco Longo Reserva Ali-cante Bouschet, o espumante Rosé Super Reserva Bruto Quê e os ícones Remexido Branco e Remexido Tinto, bem como o Colheita Tardia KO.

Este ano a Quinta acaba de

lançar o primeiro espumante branco do Algarve, Q1 Reserva Bruto Natural, numa edição limi-tada de 6.600 garrafas.

A distribuição, operada pela própria Quinta, ocorre em toda a região, sobretudo em garrafei-ras e restaurantes.

Com um corpo técnico de

cinco quadros e dois comerciais, Rui Virgínia orgulha-se da tec-nologia de ponta da adega, que sustenta ser a melhor do Algar-ve, e, sobretudo, de a ter posto ao serviço da inovação.

“Somos o produtor que mais contribuiu até hoje para o co-nhecimento dos vinhos da re-

gião”, afiança, recordando que em 2001 havia “meia-dúzia” de produtores de quinta.

Para os próximos anos, o pro-dutor sonha em fazer da Quinta um local de visita: “Chamámos a esse projecto a Nova Adega e ele será a nossa cereja no topo do bolo”.

Rui Virgínia, proprietário da Quinta Barranco Longoî

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terra de VinhosAlgarve

Vinhos do Algarve já contam com mais de três dezenas de produtores

A caminho de um milhão de litros!

cerca de 15 anos atrás, quan-do tudo começou, eram qua-tro ou cinco quintas, com uma produção ainda muito ténue e pouco qualificada. A produção concentrava-se essencialmente na região de Lagoa e era finalizada na adega cooperativa do con-celho.

Hoje, os vinhos do Algarve abrangem cerca de 33 quin-tas, em toda a região, com destaque ainda para o bar-lavento, mas também come-çam a despontar nas regiões mais a leste.

Depois do arranque das vinhas das décadas de 80 e início de 90, quando o Tu-rismo e o setor imobiliário ganhavam à agricultura, o Algarve corre atrás do pre-juízo. A qualidade e varie-dade aumentaram, terrenos

outrora dedicados a outros tipos de produção produzem agora vinha.

“O Algarve tem 4.000 hec-tares de vinha, mas pode ter 60 mil, de uma ponta à outra da região”, aponta Hermínio Rebelo, 75 anos, Escanção Mor da Confraria dos Enófilos e Gastronómica do Algarve, para quem “há ainda muito trabalho por fazer, tanto pelos produtores como pelas entidades com-petentes”.

Segundo o enólogo, com-pete às câmaras municipais da região libertar os solos, hoje em grande parte presos numa malha administrativa brutal, mas também “é pre-ciso cativar os investidores, dar-lhes ânimo”.

SUCESSOS ESTIMULANTES NOS ÚLTIMOS ANOS Os sucessos dos últimos anos são estimulan-tes, com a produção a subir paulatinamente, sempre de forma sustentada. “Já ultra-passámos os 500 mil litros e estamos a caminho do

milhão”, prevê Aníbal Neto, coordenador da Rota dos Vi-

nhos do Algarve. Um aumento da produ-

ção que tem dado escala ao vinho algarvio e, consequen-

Vinhos do Algarve abrangem cerca de 33 quintas em toda a regiãoî

temente, preços mais compe-titivos face a outras regiões do país.

É NECESSÁRIA MAIS QUALIDA-DE NOS VINHOS REGIONAIS “Se olharmos para as outras re-giões, já temos preço, mas o produto do Algarve tem que ter mais qualidade para se impor no mercado, por razões de escala, o que quer dizer que o produtor tem que se esforçar muito mais”, sustenta por seu turno o pro-prietário da Quinta Barranco Longo, em Algoz (Silves), Rui Virgínia, um dos pioneiros do vinho de quinta algarvio e um dos principais produ-tores da região.

O e n ó l o g o R u b e n ➙

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terra de VinhosAlgarve

Vinhos do Algarve já contam com mais de três dezenas de produtores

Aníbal Netoî

Pôr os vinhos na Rota do TurismoComposta por quatro ro-

teiros de enoturismo, a Rota dos Vinhos do Algarve foi re-lançada oficialmente há um ano, com os patrocínios do Turismo do Algarve e da Co-missão Vitivinícola do Algarve e conta com a participação de oito quintas.

As quintas situadas em Al-bufeira, Lagoa, Portimão e La-gos foram as pioneiras, mas em breve duas novas rotas se-rão adicionadas ao pacote de propostas, em Loulé e Tavira.

“Por enquanto, a promoção é feita aqui, nos agentes turís-ticos da região, mas o objetivo a curto prazo é fazermos essa promoção junto dos merca-dos emissores”, disse ao POS-TAL do ALGARVE o coordena-dor do projecto, Aníbal Neto.

O responsável enunciou as

características únicas do Algar-ve, no contexto nacional, para que haja um bom casamento entre turismo e vinhos: “Te-mos o clima, as praias, os ho-téis, os restaurantes, a gastro-

nomia multifacetada. Não há nenhuma região do país com esta multiplicidade de ofertas”, sublinhou.

“Só precisamos de educar o cliente, fazê-lo interessar-se

por esta proposta”, disse, ad-mitindo que em finais deste ano ou em 2016 a Rota possa dar os seus primeiros passos em cooperação com as agên-cias turísticas e de viagens.

A Rota dos Vinhos do Algarve conta com a participação de oito quintasî

Albufeira, capital nacional do vinhoDurante três dias, nos passa-

dos sábado, domingo e segun-da-feira, mais de um milhar de vinhos portugueses, de 80 produtores, participaram na sétima edição da Grande Mos-tra de Vinhos de Portugal, que teve lugar no Espaço Multiusos de Albufeira.

Iniciativa da Confraria Bac-cus de Albufeira, o evento é tido como uma das mais pres-tigiadas mostras de vinhos a ní-vel nacional. Teve entrada livre, mas quem quisesse fazer a pro-va de vinhos apenas tinha que adquirir um cálice de vidro, no valor de três euros, “passa-porte” para um dia inteiro de provas.

Durante os três dias, os vi-sitantes assistiram a show cookings de dieta mediterrâ-

nica, bar de azeite e conversas sobre o vinho.

Os visitantes tiveram ainda oportunidade de ganhar pré-mios, ouvir Cante Alentejano, ver como se abre uma garrafa a fogo e aprender a preparar uma sangria.

Na noite de sábado, decorreu a cerimónia de entrega das me-dalhas do Concurso de Vinhos Bacchus 2015, durante o jantar inaugural da Mostra.

Fundada em 2007, a Confra-ria Baccus nasceu de um gru-po de amigos e conta já com 75 membros.

Além da Grande Mostra de Vinhos de Portugal, organi-zam um jantar mensal, duran-te o qual divulgam um vinho do Algarve, e têm várias inicia-tivas de cariz solidário. Visitantes aprenderam como se abre uma garrafa a fogoî

Vinhos do Algarve abrangem cerca de 33 quintas em toda a região

Pinto, da Quinta do Can-tor, na Guia (Albufeira), dá uma ideia da dimensão do Algarve no contexto nacio-nal: “Enquanto nós todos, no conjunto, temos 700 ou 800 mil litros de produção

anual, no Alentejo só um dos quatro grandes produtores tem acima de 1 milhão”, compara.

Ainda assim, o apuramen-to da qualidade dos vinhos foi sendo feito ao longo dos anos e “hoje o Algarve não se envergonha em relação às outras regiões do País”, acrescenta o jovem enólo-go, recordando os prémios que, sistematicamente, a re-gião vem conquistando nos últimos anos. No recente In-ternational Wine Challange (Grã Bretanha), por exem-plo, a região arrebatou 15 medalhas.

CLIMA É O GRANDE FACTOR DIS-TINTIVO DA REGIÃO VITIVINÍCO-LA “Não se pode considerar que o Algarve tem um vi-nho, porque há muitas va-riedades e produtos muito diferentes”, salienta Rui Vir-gínia, para quem o grande fator distintivo da região é o clima.

Quanto aos solos, têm ca-racterísticas diversas, com destaque para os arenosos e argilo-calcários, consideram--se pobres, mas suscetíveis de dar vinhos mais encor-pados e mais frescos.

No conjunto, os fatores climáticos e as caraterísti-cas dos solos algarvios ten-dem a produzir vinhos com maiores níveis de açúcar, e consequentemente teores alcoólicos mais acentuados, mas as quintas conseguiram

controlar essa tendência, descendo cerca de um mês e meio na época da vindima, que no Algarve decorre do início de agosto até meados de setembro.

Aproveitando um setor tu-rístico que nos últimos anos

tem batido sucessivos recor-des, uma parte das quintas algarvias promove visitas guiadas aos troços vinhatei-ros e adegas, com explicação de todo o processo de pro-dução, muita alegria e pro-vas de vinhos.

Só a Adega do Cantor, por exemplo (conhecida interna-cionalmente pelo facto de o cantor Cliff Richard ser seu co-proprietário), recebe em média 15 mil turistas por ano, quase todos estrangei-ros, atraídos pela fama da estrela pop.

Na sua propriedade de Alcantarilha, a Quinta João Clara, Edite Alves (ver arti-go neste Especial) promo-ve conhecimento: “O meu segredo é não despachar o visitante. Garantir-lhes, se preciso for, várias horas de usufruto, com a visita à quinta, depois à adega e a prova de vinhos. Fazê-lo passar um dia diferente”, observa.

Por seu turno Rui Vir-gínia, da Quinta Barranco Longo (ver artigo neste Es-pecial), sonha em fazer da sua propriedade e adega um grande espaço de enoturis-mo da região.

Estima-se que o enoturis-mo venha a constituir nos próximos anos uma das principais mais-valias dos vinhos produzidos na prin-cipal região turística portu-guesa, em boa parte devido à ajuda da Rota dos Vinhos (ver caixa).

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lagoa silves monchique

Ô O burlesco e o vintage serão os grandes protagonistas da noite, toda vestida de branco e preto

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‘Noite Black & White’ marca início do Verão no CarvoeiroEvento vai acolher cenários e músicas dos últimos cem anos

A PRAÇA E RUAS DO CENTRO DO CARVOEIRO, redesenhadas numa ambiência muito parti-cular, com cinco cenários di-ferentes que vão acolher cro-nologicamente música dos últimos cem anos, vão receber no próximo dia 20 de Junho a primeira grande festa de Ve-rão do Algarve, a “Noite Black & White”.

Assim, entre as 20.30 e as 3 horas, o burlesco e o vintage serão os grandes protagonis-tas da noite, toda vestida de branco e preto. O programa apresentado pela organização pretende transportar o públi-co desde os loucos anos 20 e

30 do século passado, até uma mega pista de dança no areal da praia com os hits da dance music que fizeram furor entre 2000 e 2015.

A “Noite Black & White” co-meçará com animação de rua a cargo da “The Messy Band”. O primeiro grande espectáculo da noite, às 21 horas, será com a cantora argentina Mariel Martinez & La Porteña Tan-go, que irá interpretar “tango canción”, dos anos 20 e 30 do século passado. Às 21.50 a Orquestra de Jazz do Algarve actuará em simultâneo com a projecção do filme a preto e branco, datado de 1927, “The

Jazz Singer”.Charlie Mysterio (um dos

djs mais selectos da noite VIP de Madrid) brindará o público com temas de dança retro dos anos 20, 30, 40 e 50, das 22 às 23.30 horas.

Com uma estética inspirada na opulência estilizada da Arte Decó, a cantora Jasmina Jolie & Cosmopolitan Cabaret são uma das grandes atracções da noite, percorrendo a música dos cabarés da Europa e América, e prestando homenagem a divas tão consagradas como Marle-ne Dietrich e Célia Gámez ou a compositores tão relevantes como Kurt Weill ou Irving Ber-

lin. Trata-se de um espectáculo com música alegre, cómica e se-dutora, que terá início às 22.50.

A cronologia musical con-tinuará com música dos anos 60, 70, 80 e 90, através do dj Alexandre Ramos que, a partir das 23.40, irá converter a Estra-da do Farol numa improvisada pista de dança.

Ao longo da noite haverá momentos de muito humor, sensualidade, excentricidade e glamour, com o boylesque Se-nhor Sardinha (22.10), a bai-larina Carolina Ramos (pole dance, pelas 22.40), a Fraulein Margret (23.30), a Lady Myo-sotis (23.50), e naturalmente, o mestre de cerimónias Gimba.

A “Noite Black & White” ter-minará no areal da praia do Car-voeiro com os mais relevantes temas da dance music (2000-2015) seleccionados pelo dj Charlie Spot, a partir das 00h00.

Trata-se de uma iniciativa organizada pela Câmara de La-goa em parceria com a Ibérica Eventos & Espectáculos.

d.r.

V E N D APORTIMÃO

FLORENTINO MATOS LUIS, Administrador de Insolvência, com escritório na Avenida Almirante Gago Coutinho, 48-A - 1700-031 LISBOA, nomeado nos Autos de Insolvência n.º 494/14.7TBLLE, a correr termos pelo Tribunal da Comarca de Faro – Instância Central – Secção do Comércio –J1 – Olhão, em que foi declarada insolvente ALGARBOATS – Representações Náuticas, Ld.ª, faz saber que vai proceder à venda no estado físico e jurídico em que se encontram, por negociação particular, através de propostas que serão remetidas em carta fechada, dos seguintes bens:

LOTE I

Embarcação denominada S. GENS, de tipo parcialmente aberta, construída por Gobbi, em Itália, no ano de 1994, casco constru-ído em PRFV, de cor branco, com as seguintes dimensões: comprimento 7,85 m, boca 2,50, pontal 1,49 e arqueação 6,84, com a lotação máxima de 7 pessoas, com motor interior, a gasóleo e com o registo nº. 2975QT5.

LOTE II

diversos motores, sendo uns das marcas Mercury, Johnson, Suinrooz e Searay e outros sem identificação, de cavalagem diversa, encontrando-se parte significativa em estado de sucata, duas motos de água, também em estado de sucata e duas estantes de prateleiras, três secretárias e seis armários-vestiários, em mau estado de conservação.

Recebem-se propostas, reservando-se à Comissão de Credores o direito de as aceitar ou não.

Para efeito da apresentação das propostas, o bem podem ser visto mediante marcação pelos telefones218406953 ou 917247040.

REGULAMENTO:

l As propostas serão remetidas, até ao dia 28/05/2015, que inclui a data do registo de expedição dos CTT, remetidas em envelo-pe fechado, por sua vez introduzido em carta registada, dirigida ao Administrador da Insolvência de ALGARBOATS – Represen-tações Náuticas, Ld.ª, Florentino Matos Luís, com escritório na Avenida Almirante Gago Coutinho, nº. 48-A, 1700-031 LISBOA.

l As propostas deverão conter: valor; nome ou denominação completa da entidade proponente; morada ou sede social; número de contribuinte ou de pessoa colectiva; representante, em caso de pessoa colectiva, indicação de telefone e/ou fax de contacto e valor oferecido por extenso.

l A abertura das propostas realizar-se-á no dia 01/06/2015, pelas 15H00, no escritório do administrador da insolvência, sito na Av. Almirante Gago Coutinho, 48-A, em Lisboa, na presença dos Senhores Credores que pretendam assistir, onde deverão comparecer os proponentes, condição para que as s/ propostas sejam aceites. Serão excluídas as propostas que não contenham todos os elementos solicitados.

l Desde que exista mais que um proponente com propostas válidas serão os mesmos convidados a licitarem entre si a compra do bem, cujo valor base de licitação será o da melhor proposta recebida, o que se fará (no mesmo local) pelas 15H30 do referido dia, ficando a aceitação desta condicionada à aprovação da Comissão de Credores

l O proponente da maior proposta considerada, entregará dois cheques, um do valor proposto e outro do IVA, os quais só serão movimentados após aceitação das mesmas. Caso as propostas não sejam aceites os cheques serão devolvidos em singelo.

l Serão de conta do comprador todos os encargos legais decorrentes da compra da embarcação, designadamente registos.

l Caberá ao Meretíssimo Juíz do processo de insolvência, a resolução de todas e quaisquer questões surgidas, que não estejam contempladas no presente regulamento.

O Administrador da Insolvência

Florentino Matos Luis

(POSTAL do ALGARVE, nº 1143, de 22 de Maio de 2015)

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Governo assina acordo de descentralização com Baixo Guadiana pág. 18

APRESENTAÇÃO DO PROJECTO

Semear água na serra de Monchique

VAI DECORRER, esta sexta-feira, a partir das 9 horas, uma sessão pública com o tema “Sowamo, Semear Água na Montanha de Monchique”.

Destinada a proprietários de terrenos, escolas, ambienta-listas, praticantes de trekking,

empresas na área do eco-tu-rismo e público em geral, esta sessão pública foca a construção de um canal de rega e obra de recarga, para reforço das capta-ções de água pública e respec-tivo registo e monitorização de dados.

Uma oportunidade para cada parceiro expor a sua área de intervenção, havendo recep-tividade para debate com os convidados sobre as suas preo-cupações e eventual integração de contributos.

A entrada é gratuita.

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A CÂMARA DE ALJEZUR está a recuperar o moinho de vento de Odeceixe, um dos princi-pais pólos de atracção turística da vila algarvia da Costa Vicen-tina, onde outrora se observa-va todo o processo artesanal da moagem de cereais.

Os trabalhos incidem na recuperação dos mecanismos para o funcionamento do moi-nho e na valorização do espaço envolvente, com a colocação de estruturas de apoio, ilumi-nação e passadiços que vão permitir o acesso a pessoas com mobilidade reduzida.

“Não é uma obra pesada nem de grande investimen-to, mas pretende dar digni-dade a este local que é um dos símbolos turísticos mais importantes da vila”, disse à Lusa o vereador da Cultura da Câmara de Aljezur, José Gonçalves.

O moinho de vento de Odeceixe foi recuperado há cerca de 15 anos, para que funcionasse, “não só com

a missão de moer cereais, mas também como oferta turística cultural”, referiu o autarca.

“Além da sua beleza natu-ral, o moinho está situado num ponto estratégico que permite desfrutar de uma magnífica panorâmica so-bre a vila e a várzea, o que

se traduz num ponto turísti-co muito expressivo”, frisou.

O “monumento” recebe entre quatro a cinco mil pes-soas durante o Verão, “o que o torna num dos mais visita-dos do concelho de Aljezur”, disse José Gonçalves, ante-vendo que a melhoria dos acessos “possa contribuir

para um aumento substan-cial” de visitas.

“Existem cada vez mais turistas que procuram este tipo de oferta cultural du-rante todo o ano, e, certa-mente, com o espaço envol-vente ordenado, tornar-se-á num ponto mais apelativo”, destacou.

ENGRENAGEM DE FUNCIONA-MENTO DO MOINHO ESTÁ A SER RECUPERADA Propriedade da Câmara de Aljezur, que ali mantém um pólo museoló-gico, a engrenagem de fun-cionamento do moinho está a ser recuperada com o apoio do seu construtor, o mestre moleiro Alexandre Candeias, um dos poucos que ainda co-nhece as técnicas e a arte de construir e funcionar com os moinhos de vento.

Aos 70 anos, Alexandre Candeias, já na reforma, dis-se à Lusa que “está sempre disponível para ajudar na re-abilitação do mecanismo que faz funcionar o moinho”, mas lamenta que “não apareça ninguém que queira apren-der a arte”.

“Não digo que faço tudo, porque a idade já não per-mite certos esforços, por isso preciso de uma pessoa com mais força que me ajude”, frisou.

Segundo o antigo molei-

Câmara de Aljezur recupera moinho de Odeceixe‘Monumento’ recebe entre quatro a cinco mil pessoas durante o Verão

d.r.

Ô Moinho está situado num ponto estratégico que permite desfrutar de uma magnífica panorâmica

lagos vila do bispo

aljezur

ARTES PERFORMATIVAS

Espectáculo de improvisação de dança e contrabaixo na Fortaleza de Sagres

CCDR promove Festival da Gastronomia - Dieta Mediterrânica pág. 19

22 de Maio de 2015 | 17

PARCERIA

Vila do Bispo e Grupo Martinhal assinam protocolo de colaboração

O PRESIDENTE DA CÂMARA DE VILA DO BISPO, Adelino Soares, e o Grupo Martinhal, representado pelos admi-nistradores Roman Stern e Chitra Stern, assinaram um protocolo que contempla uma colaboração genérica entre ambas as partes na área

da promoção da marca Mar-tinhal e do concelho de Vila do Bispo.

O documento, aprovado na reunião do Executivo de 8 de Maio, “define ainda que ambas as partes colaborarão na criação, desenvolvimento e implantação de uma prova

desportiva de triatlo, a ter lu-gar, todos os anos ou de dois em dois anos, no concelho e, também alternadamente, noutros locais em que exis-tam equipamentos turísticos incorporando os nomes e as marcas Martinhal e Marti-nhal Tryatlon”.

O protocolo define ainda que para a “implementação prática deste programa e de outros novos eventos e a fim de assegurar uma perma-nente troca de impressões relevantes para a promoção destas actividades em geral e do concelho em particular, o

Município de Vila do Bispo e o grupo Martinhal designa-rão, cada um, um represen-tante para a rápida e prática concretização destas inicia-tivas, os quais, em conjunto, elaborarão um calendário, das etapas necessárias para o efeito”.

O AUDITÓRIO DA FORTALEZA DE SAGRES vai acolher A_ Live, um espectáculo de improvisação de dança e contrabaixo, no pró-ximo domingo, às 17 horas.

A_ Live cria um espaço de

comunicação entre corpo, voz e contrabaixo; entre a perfor-mer Ana Neto e o contrabai-xista Álvaro Rosso.

Ora em sintonia ou de for-ma atonal, a comunicação

mantém-se e às vezes o corpo deixa-se levar pela voz e dan-ça-a enquanto ocupa o espaço do contrabaixo como sua pele. Diferentes momentos separa-dos pelo silêncio, mudam de

lugar, encontram o seu espaço, enquanto os corpos da dança e da música se entrelaçam.

Projecto que tem como base para a improvisação da voz e instrumento, o património

sonoro provocado pelo ima-ginário colectivo inerente ao espaço.

Trata-se de uma iniciativa com a chancela de qualidade DiVaM – Dinamização e Va-

lorização dos Monumentos, organizada em parceria com a corpodehoje – associação cultural e integrada no Pa-tri Per Form - Ciclo de Artes Performativas.

ro, “são pequenos os arran-jos necessários” para que o moinho volte a funcionar com a vertente pedagógica, mas, para fazer farinha, “já não está ‘em jeitos’, nomea-damente a parte de controlo de farinha e de vento”.

Descendente de moleiros, Alexandre Candeias, cons-truiu e recuperou, ao longo da sua vida, dezenas de moi-nhos de vento em Portugal e em Espanha, realçando que “alguns ainda funcio-nam com a missão de moer cereais.

“Nasci e fui criado dentro de moinhos, tanto de vento como de água. O físico já não dá para trabalhar com isto, porque é um trabalho bastan-te pesado, mas há sempre a saudade de pôr um moinho a trabalhar”, acentuou.

“Fico satisfeito pela recupe-ração, não só porque foi uma obra feita por mim, mas tam-bém para o mostrar às mui-tas pessoas que o visitam”, destacou o mestre moleiro, recordando, “com saudade, os dias em que recebeu mais de 300 visitantes” na sua obra em Odeceixe.

“Acredito que a recupera-ção do moinho traga mais pessoas para que fiquem a conhecer as tradições destas aldeias”, concluiu.

Lusa

d.r.

Page 18: POSTAL 1143 - 22 MAI 2015

Governo assina acordo de descentralização com Baixo GuadianaAcordo permite gestão em conjunto de sectores comuns aos municípios de Vila Real, Castro Marim e Alcoutim

d.r.

18 | 22 de Maio de 2015

Ô Acordo permite aos concelhos assumir novas responsabilidades

A CÂMARA MUNICIPAL DE VILA REAL DE SANTO ANTÓNIO assi-nou, na passada quarta-feira, com o primeiro-ministro, Passos Coelho, e com o mi-nistro adjunto e do Desen-volvimento Regional, Mi-guel Poiares Maduro, um projecto-piloto para iniciar a descentralização de com-petências nos municípios do Baixo Guadiana.

“Na prática, o protocolo permitirá aos concelhos as-sumir, em conjunto, uma série de novas responsabili-dades que, sozinhos, se viam impedidos de suportar”, ex-plica a autarquia vila-realen-se em nota de imprensa.

Para o presidente da Câ-mara de Vila Real, Luís Go-mes, a medida representa “um passo em frente nos modelos de gestão autárqui-ca”, aumentando a compe-titividade e quantidade dos serviços prestados por cada um dos municípios sem que isso represente um custo acrescido para cada uma das câmaras municipais”.

ACORDO INÉDITO NO PAÍS O acordo - inédito no país - envolve os municípios do Baixo Guadiana (Vila Real, Castro Marim e Alcoutim), que constituem simultanea-mente a associação intermu-

nicipal Odiana, permitindo ganhar economias de escala em matérias que até agora eram administradas indivi-dualmente por cada uma das autarquias.

No caso do Baixo Gua-diana, o objectivo é fazer a administração conjunta de áreas como o ordenamento, a protecção civil, a recolha e valorização de resíduos só-lidos urbanos, a gestão flo-restal e dos transportes, ou a promoção dos sectores da cultura e turismo, simplifi-cando a gestão do território.

“Estes são exemplos de responsabilidades comuns

ao território dos três mu-nicípios que ganharão em qualidade e eficácia ao se-rem administradas em con-junto. No caso concreto de Vila Real, não faz sentido gerirmos isoladamente a limpeza das nossas praias quando partilhamos geo-graficamente toda a linha de costa e possuímos uma área territorial contínua”, prosse-gue o também presidente da associação Odiana.

Na proposta assinada, o Governo compromete-se ainda a descentralizar, para os três municípios, a gestão das zonas ribeirinhas, marí-

timas e fluviais e ainda ou-tras competências na área da saúde.

A assinatura do “acordo quadro para o estabeleci-mento dos projectos-piloto de partilha e integração de servi-ços dos municípios” envolve, além da associação Odiana (composta por três conce-lhos), a Comunidade Intermu-nicipal de Aveiro (composta por 11 autarquias).

A implementação do pro-jecto inicial de transferência de competências, que avan-çará desde já, terá o apoio técnico e financeiro do Go-verno Central.

região

d.r.

NOVAS LIGAÇÕES AÉREAS DIRECTAS A FARO A PARTIR DE MADRID E BARCELONA

Algarve mais próximo de Espanha no Verão

A REGIÃO DE TURISMO DO AL-GARVE (RTA) vai promover a inauguração das ligações aéreas directas a Faro a partir de Ma-drid, pela Air Nostrum, e de Bar-celona, em voos operados pela

Vueling, com a realização de acções de charme em Espanha e visitas educacionais ao destino.

A primeira acção de relações públicas dirigida ao trade, ope-radores turísticos, comunicação

social, entidades e líderes de opi-nião vai ter lugar no próximo dia 28 na Embaixada de Portugal em Madrid, dando visibilidade ao início da ligação entre as ca-pitais algarvia espanhola a partir

do dia 1 de Junho.A iniciativa conta com a

presença do presidente da RTA, Desidério Silva, do em-baixador Francisco Ribeiro de Menezes, do Turismo de Por-

tugal e de representantes da companhia aérea, integrando um showcooking de cataplana algarvia, animação e oferta de doces regionais e de materiais informativos.

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Bruno Filipe Torres Marcos Notário

Cartório Notarial de Tavira

Extrato de Escritura de Justificação

CERTIFICO, para efeitos de publicação, nos termos do artigo 100.º do Código do Nota-riado que, por escritura pública de Justificação outorgada em sete de Janeiro de dois mil e quinze, exarada a folhas sessenta e cinco e seguinte do Livro de notas para escrituras diversas número Cinquenta e seis – A, do Cartório Notarial em Tavira, do Notário privado Bruno Filipe Torres Marcos, sito na Rua da Silva, n.º 17-A:

- Jacinto António da Conceição, NIF 123138078, e mulher Maria José Romeira do Nascimento Conceição, NIF 152962581, casados sob o regime da comunhão de adquiridos, ambos naturais da freguesia da Conceição, concelho de Tavira, onde residem em Alfarrobeira, Faz-Fato, caixa postal 230-D, actual freguesia da União das Freguesias de Conceição e Cabanas de Tavira, declararam:

- que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem dos prédios rústicos a seguir identificados, ambos sitos na freguesia da União das Freguesias da Conceição e Cabanas de Tavira, concelho de Tavira, não descritos na Conservatória do Registo Predial de Tavira:

Verba Um: prédio rústico composto por terra de pastagem e arvoredo, sito em Alfarro-beira, com a área de doze mil novecentos e setenta e três metros quadrados, a confrontar do Norte com herdeiros de Manuel João, do Sul com herdeiros de Catarina da Silva, do Nascente com herdeiros de Florentino Encarnação e outros, e a Poente com caminho, inscrito na matriz da actual freguesia sob o artigo 2398, com proveniência no artigo 2276 da anterior freguesia da Conceição, com o valor patrimonial tributário de 120,71 €, igual ao atribuído para efeitos deste acto;

Verba Dois: Prédio rústico composto por terra de pastagem, sito em Portela dos Vais, com a área de mil e quatrocentos metros quadrados, a confrontar do Norte com herdeiros de José Custódio Romão, do Sul e Nascente com estrada e do Poente com herdeiros de Manuel João, inscrito na matriz da actual freguesia sob o artigo 2328, com proveniência no artigo 2206 da anterior freguesia da Conceição, com o valor patrimonial tributário de 4,37 €, igual ao atribuído para efeitos deste acto;

- Que os referidos prédios, com a indicada composição e área, chegaram à posse deles, justificantes, já no estado de casados entre si, em data imprecisa do ano de mil novecen-tos e oitenta e dois, do seguinte modo:

- o prédio identificado na verba um por doação verbal feita pelos pais da justificante mulher, Maria Viegas Romeira e José António Nascimento, titular inscrito na matriz, resi-dentes que foram em Faz-Fato, Conceição de Tavira;

- e o prédio identificado na verba dois, por meio de compra verbal e nunca reduzida a escritura feita a Clemente António e mulher Joaquina da Encarnação, residentes que foram em Alfarrobeira, Faz-Fato, Conceição de Tavira.

- Que, assim sendo, não têm título suficiente da aquisição dos referidos prédios, estando, por isso, impossibilitados de comprovar a referida aquisição pelos meios extrajudiciais normais e de efectuar o registo dos mesmos a seu favor.

- Que, porém, desde aquele ano, portanto, há mais de vinte anos, de forma pública, pa-cífica, contínua e de boa fé, ou seja, com o conhecimento de toda a gente, sem violência nem oposição de ninguém, reiterada e ininterruptamente, na convicção de não lesarem quaisquer direitos de outrem e ainda convencidos de serem os únicos titulares do direito de propriedade sobre os identificados prédios, e assim o julgando as demais pessoas, têm possuído aqueles prédios – cultivando a terra, limpando-a, nela pastando os animais, tratando das árvores, deles retirando os respectivos rendimentos –, pelo que, tendo em consideração as referidas características de tal posse, adquiriram os referidos prédios por USUCAPIÃO.

Tavira, 7 de Janeiro de 2015.

O Notário,

Bruno Filipe Torres Marcos

Acto registado sob o n.º 2/34

(POSTAL do ALGARVE, nº 1143, de 22 de Maio de 2015)

www.postal.pt

Page 19: POSTAL 1143 - 22 MAI 2015

ZZZ pág. ##

22 de Maio de 2015 | 19

região

CCDR promove Festival da Gastronomia - Dieta MediterrânicaSete ‘chefs’ vão preparar pratos que aliem a inovação à tradição

d.r.

Ô Produtos da cozinha algarvia mediterrânica estão em destaque

A INOVAÇÃO vai estar em foco no primeiro Festival da Gastro-nomia – Dieta Mediterrânica que vai decorrer na Escola de Hotelaria e Turismo do Algar-ve esta sexta-feira, disse à Lusa a coordenadora do evento, Ca-tarina Cruz.

A ideia foi criar “um evento que promovesse a gastrono-mia, nomeadamente a gas-tronomia regional na sua ver-tente de inovação”, observou Catarina Cruz, da Comissão de Coordenação e Desenvol-vimento Regional (CCDR) do Algarve.

A inscrição da “Dieta Medi-

terrânica” como Património Cultural Imaterial da Huma-nidade da UNESCO em 2013 deu visibilidade internacio-nal à gastronomia regional e nacional, que a organização quer promover de forma ar-ticulada.

O Convento de São Francis-co, onde funciona a Escola de Hotelaria e Turismo do Algar-ve, em Faro, vai receber duran-te a tarde um concurso de gas-tronomia, onde sete ‘chefs’ de restaurantes algarvios vão pre-parar pratos que combinem a inovação com a tradição.

No mesmo período decorre-

rá um concurso de decoração de mesas com recurso a pro-dutos tradicionais e artesana-to algarvio.

O recinto abre ao público a partir das 19 horas e contará com espaços de degustação de pratos preparados pelos ‘chefs’ que participaram no concurso e de alguns pratos preparados pelos alunos da Escola de Hotelaria e Turismo do Algarve que participam no evento com uma mostra dos conhecimentos adquiridos no ano letivo.

O evento conta ainda com

uma área de exposição e ven-da de produtos tradicionais e outra área para produtos ino-vadores da cozinha algarvia mediterrânica, como é o caso dos doces, a salicórnia (planta utilizada como substituto do sal e que cresce nas salinas), do licor de tomilho cabeçu-do, os azeites aromatizados, as trufas de figo ou a mantei-ga de alfarroba.

Cada entrada custa um euro e as receitas da bilheteira re-vertem nesta primeira edição para os bombeiros de Faro.

Lusa

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REFORMA ANTECIPADA LEVOU À SAÍDA DE MUITOS PROFISSIONAIS

30% dos algarvios não têm médico de famíliaUM EM CADA TRÊS UTENTES RESIDENTES em algumas re-giões portuguesas não tem médico de família, numa altu-ra em que cada vez mais pessoas procuram os centros de saúde, denunciou o presidente da As-sociação de Medicina Geral e Familiar.

A propósito do Dia Mundial do Médico de Família, que se assinalou na passada terça-fei-ra, o presidente da Associação Portuguesa de Medicina Geral e Familiar (APMGF), Rui Noguei-ra, realçou o papel dos médicos de família e alertou para a falta destes profissionais.

“Neste momento temos uma crise, motivada pela reforma an-tecipada e pelas alterações das regras de aposentação, há dois anos atrás, que levou a uma sa-ída de muitos profissionais em fim de carreira”, disse.

Segundo Rui Nogueira, exis-tia um milhão de cidadãos sem médico de família, número que terá diminuído para 800 mil, há dois anos atrás, quando foram criadas as Unidades de Saúde Familiar (USF).

“Agora temos um milhão e 300 mil utentes sem médico de família, o que é muito preocu-pante e mais preocupante por-que, em alguns lugares, como

Lisboa e Algarve, a situação é muito mais grave e notória do que no resto do país”, adiantou.

Para Rui Nogueira, “é grave” existir 20 por cento de utentes sem médico de família, mas no Algarve e em alguns locais da Grande Lisboa a percentagem de utentes sem médico de famí-lia atinge os 30 por cento.

O presidente da APMGF su-blinhou que esta falta de mé-dicos de família acontece numa altura em que cada vez mais utentes são atendidos nos cen-tros de saúde.

SOLUÇÃO NÃO PASSA PELO AU-MENTO DAS LISTAS DE UTENTES POR MÉDICO Para Rui Noguei-ra, a solução não passa pelo aumento das listas de utentes por médico.

“Podemos aumentar os do-entes por médico, mas depois os médicos não têm capacidade de resposta, nem os doentes con-sultas disponíveis”, disse.

Rui Nogueira lembrou que, no ano passado, limparam-se as listas de utentes e aumentaram--nas de 1.550 para 1.900 por médico.

“Há colegas que já ultrapas-sam muito esse número, em situ-ações desesperantes, até mesmo para números perfeitamente im-

possíveis, porque não é razoável, não é possível, ir muito além dos dois mil utentes, não há capaci-dade de resposta”, declarou.

Esse aumento, prosseguiu, obrigaria a que cada médico re-alizasse 40 ou 50 consultas por dia. “É impossível. Existe, mas são casos pontuais. Não sendo ilegal, imoral é seguramente, especial-mente para os doentes que pen-sam que têm médico e não têm”.

Sobre o papel do médico de família, Rui Nogueira destacou o papel de proximidade com os utentes, através da qual se iden-tifica os efeitos da crise nas famí-lias portuguesas.

“As pessoas têm hoje mais di-ficuldades em viver, até mesmo em vir à consulta, porque têm de pagar transportes, comprar alguns medicamentos ou fazer alguns exames complementa-res. As pessoas têm mais di-ficuldades e vivem com mais tristeza. As depressões são mais frequentes”, adiantou.

Rui Nogueira destaca o im-pacto do desemprego nas fa-mílias, tanto nos filhos como nos avós que sofrem com este flagelo.

“Os avós sofrem com o desem-prego dos filhos e dos netos, que se vêem obrigados a ajudar”.

Lusa

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zzz ZZZ pág. ## lazer

Virgem(de 23/08 a 22/09)

Nos seus relacionamentos afecti-vos terá o apoio e o carinho que necessita para viver mais feliz.

Carneiro(de 21/03 a 20/04)

Evite discussões mais acalora-das pois pode motivar o afas-tamento de pessoas queridas.

ALBUFEIRA

PinturaExposição de pintura de Ri-cardo Belela, “Albufeira, uma Costa Diversificada”, na Galeria Pintor Samora Barros. Até dia 30.

CASTRO MARIM

FotografiaExposição de Filipe da Pal-

ma “O Outro Algarve”, de terça-feira a sábado, das 10 às 13 e das 14 às 18 horas, na Casa do Sal. Até dia 30.

FARO

MúsicaConcerto por Camané, sába-do, às 21.30 horas, no Tea-tro das Figuras.

LAGOS

TeatroEspectáculo com Quim Ros-cas e Zeca Estacionário, sá-bado, dia 30, às 21.30 horas, no Centro Cultural.

LOULÉ

FotografiaExposição de Ana Paula Oli-veira, “Momentos Med”, na

Galeria de Arte da Praça do Mar (Quarteira). Até 6 de Ju-nho.

PORTIMÃO

TeatroPeça “À Espera de Godot”, sábado, às 21.30 horas, no Teatro Municipal de Porti-mão.

SÃO BRÁS

PinturaExposição de Carmen Hoke, na Galeria Nova do Museu do Trajo. Até 1 de Junho.

TAVIRA

MúsicaEspectáculo com Fernan-do Pereira integrado no IX Jantar de Solidariedade da

Cruz Vermelha de Tavira, sábado, às 19.30 horas, no Quartel da Atalaia.

VILA REAL

TeatroExposição de Carla Mourão, na Biblioteca Municipal Vi-cente Campinas. Até dia 29.

agenda cultural

agenda cinema

horóscopo

Touro(de 21/04 a 20/05)

Se gosta de jogar este é o mo-mento para agarrar um golpe de sorte.

Gémeos(de 21/05 a 20/06)

Se der atenção às más-línguas nunca conseguirá obter a felici-dade na sua vida.

Caranguejo(de 21/06 a 22/07)

Terá toda a força e energia para recomeçar uma nova etapa na sua vida.

Peixes(de 19/02 a 20/03

Se está a iniciar uma relação o melhor será confiar na sua intuição.

Aquário(de 20/01 a 18/02)

Aproveite a sua vida social ao máximo e conviva com os seus amigos.

Capricórnio(de 22/12 a 19/01)

Graças às experiências do passado, saberá trazer à sua vida a estabilidade que tanto procura.

Sagitário(de 22/11 a 21/12)

A solidão poderá fazer parte dos seus dias, contrarie esta tendência.

Escorpião(de 23/10 a 21/11)

Tenha especial cuidado com as suas finanças, juros ou outros encargos.

Balança(de 23/09 a 22/10)

Não escute ditos e mexericos acerca da sua relação, viva-a den-tro de portas.

Leão(de 23/07 a 22/08)

Terá uma semana produtiva em que serão postas à prova todas suas faculdades intelectuais.

de 21 a 27 de Maio * estreias

FAROCINEMAS NOSFORUM ALGARVE289 887 212

Vingadores: A Era de Ultron (m/12) | Sala 1 | 12h30, 15h30, 18h30, 21h30, 00h25 » O Sa-pateiro Mágico (m/12) | Sala 1 | 13h30, 15h50, 18h00, 21h00, 23h35 » Mortadela e Salmão: Missão Não Possível (m/6) | Sala 2 | 10h50 (Sáb e Dom) » Um Ritmo Perfeito 2 (m/12) | Sala 3 | 13h20, 16h00, 18h40, 21h10, 23h45 » Perseguição Escaldante (m/12) | Sala 4 | 21h00, 23h40 » Astérix: O Domínio dos Deuses* (m/6) | Sala 4 | 13h10, 15h20, 17h25, 19h30 (diariamente), 11h00 (Sáb e Dom) » Mad Max: Es-trada da Fúria (m/14) | Sala 5 | 13h00, 15h40, 18h20, 21h20, 00h00 »

CINEMASDE LAGOS282 799 138

Mad Max: Estrada da Fúria (m/14) | Sala 1 | 14h40, 17h00, 21h30 (diariamente), 00h00 (Sex, Sáb) » Os Vingadores: Era de Ultron (m/12) |Sala 1 | 19h00 » Astérix: O Domínio dos Deuses* (m/6) | Sala 2 | 14h45, 16h45 » Os Jardins do Rei (m/12) | Sala 2 | 19h00, 21h30 » Os Vingadores: Era de Ultron (m/12) |Sala 2 | 00h00 (Sex, Sáb)

OLHÃOC. C. Ria Shopping289 703 332

Mad Max - A Estrada da Fúria (m/16) | Sala 1 | 15h30, 18h30, 21h30 (diariamente), 23h45 (Sex, Sáb) » Asterix: Domínio dos Deuses* (m/6) | Sala 2 |

15h15, 17h15, 19h15 (diaria-mente) 13h30, 15h15, 17h15, 19h15 (Sáb), 10h30, 13h30, 15h15, 17h15, 19h15 (Dom) » Perseguição Escaldante (m/12) | Sala 2 | 21h30 (dia-riamente), 23h15 (Sex e Sáb) » Paddington (m/6) | Sala 3 | 13h15, 15h15 (Sáb), 10h30, 15h30 (Dom) » Os Vingado-res (m/12) | Sala 3 | 15h30, 18h30, 21h30 (Qui, Sex, Seg, Ter, Qua), 18h30, 21h30 (Sáb, Dom)

CINEMAS DE PORTIMÃO282 411 888

Os Jardins do Rei (m/12) | Sala 1 | 14h45 (diariamente), 15h30 (Sáb, Dom) » Mad Max - A Es-trada da Fúria (m/16) | Sala 1 | 17h00, 19h15, 21h30 (dia-riamente), 00h00 (Sex, Sáb) » Paddington (m/6) 13h40

(Sáb, Dom) | Sala 1 | 00h00 (Sex e Sáb) » Asterix: Domí-nio dos Deuses* (m/6) | Sala 2 | 14h45, 16h30, 18h15, 20h00 (diariamente), 13h40, 15h30, 17h15, 19h15 (Sáb, Dom) » Os Jardins do Rei (m/12) | Sala 2 | 21h45 (diariamente), 00h00 (Sex, Sáb), 21h45 (Sáb, Dom)

TAVIRACine-Teatro António Pinheiro281 320 594Os Combatentes (m/12), 21h30 (Qui, dia 28)

GRAN-PLAZACINEMAS NOS16996

Astérix: O Domínio dos Deu-ses* (m/6) | Sala 1 | 15h00, 17h00, 19h00 (diariamen-te), 13h00 (Sáb, Dom),10h50 (Dom) » Velocidade Furiosa 7 (m/6) | Sala 1 | 21h10, 00h05

(Sex e Sáb) » Os Vingadores: Era de Ultron (m/12) | Sala 2 | 14h45, 18h00, 21h05, 00h10 (Sex e Sáb) » Mad Max: Estra-da da Fúria (m/16) | Sala 3 | 15h30, 18h10, 21h20, 00h00 (Sex e Sáb), 12h50 (Sáb, Dom) » Ex Machina (m/14) | Sala 4 | 15h40, 18h20, 21h00, 23h30 (Sex e Sáb), 13h10 (Sáb, Dom) » Perseguição Escal-dante (m/12) | Sala 5 | 15h50, 18h30, 21h30, 23h40 (Sex e Sáb), 13h20 (Sáb e Dom)

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20 | 22 de Maio de 2015

Page 21: POSTAL 1143 - 22 MAI 2015

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22 de Maio de 2015 | 21

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Extrato de Escritura de Justificação CERTIFICO, para efeitos de publicação, nos termos do artigo 100.º do Código do Notaria-do que, por escritura pública de Justificação outorgada em dezanove de Maio de dois mil e quinze, exarada a folhas sessenta e nove e seguinte do Livro de notas para escrituras diversas número Sessenta e um – A, do Cartório Notarial em Tavira, do Notário privado Bruno Filipe Torres Marcos, sito na Rua da Silva, n.º 17-A:

- Diamantino Basílio Lopes dos Santos, NIF 121707040, residente no Sítio do Malhão, caixa postal 386 Z, 8800-507 Santo Estêvão, Tavira, e mulher Maria Bazília Palmeira de Jesus, NIF 105532959, residente no Sítio do Malhão, caixa postal 361 A, 8800-507 Santo Estêvão, Tavira, ambos naturais da freguesia de Santo Estêvão, conce-lho de Tavira, casados sob o regime da comunhão geral de bens, declararam:

- Que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, do direito a cinco sextos do prédio rústico composto por terra de cultura com árvores, com a área de nove mil trezentos e noventa metros quadrados, sito no Malhão, freguesia da União das fre-guesias de Luz de Tavira e Santo Estêvão, concelho de Tavira, a confrontar do Norte com Maria Eduarda Lopes Palmeira e Custódio Basílio da Conceição Arrais, do Sul e do Nascente com eles próprios, e do Poente com Manuel Joaquim Ramos, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Tavira, e inscrito na matriz predial rústica da actual freguesia sob o artigo 3687, com proveniência no artigo 1909 da extinta freguesia de Santo Estêvão, com o valor patrimonial tributário correspondente ao referido direito de 2.793,36 €, igual ao atribuído.

- Que tomaram posse daquele direito, já no estado de casados entre si, em data imprecisa do ano de mil novecentos e oitenta e três, por doação meramente verbal e nunca reduzida a escritura pública, feita pela mãe do justificante marido Maria da Ascensão do Patrocínio, no estado de viúva, já falecida, residente que foi no Sítio do Malhão, em Santo Estêvão.

- Que, assim sendo, não têm título suficiente da aquisição do referido direito a cinco sex-tos sobre o imóvel, estando, por isso, impossibilitados de comprovar a referida aquisição pelos meios extrajudiciais normais e de efectuar o registo a seu favor.

- Que, porém, desde aquele ano de mil novecentos e oitenta e três, portanto, há mais de vinte anos, de forma pública, pacífica, contínua e de boa fé, ou seja, com o conhecimento de toda a gente, sem violência nem oposição de ninguém, reiterada e ininterruptamente, na convicção de não lesarem quaisquer direitos de outrem e ainda convencidos de serem os únicos titulares do direito de propriedade sobre a totalidade do identificado prédio, e assim o julgando as demais pessoas, têm possuído aquele prédio – cultivando a terra, limpando-a, tratando das árvores, dele retirando os respectivos rendimentos –, pelo que, tendo em consideração as referidas características de tal posse, adquiriram o referido prédio por USUCAPIÃO.

Tavira, 19 de Maio de 2015.

O Notário,

Bruno Filipe Torres Marcos

Acto registado sob o n.º 2/1036

(POSTAL do ALGARVE, nº 1143, de 22 de Maio de 2015)

Page 22: POSTAL 1143 - 22 MAI 2015

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78 ANOSAGRADECIMENTO

Sua querida família cumpre o doloroso dever de agra-decer reconhecidamente a todas as pessoas que as-sistiram ao funeral do seu ente querido, realizado no dia 19 de Maio, para o Cemitério de Tavira, bem como a todos os amigos que manifestaram o seu pesar e solidariedade. Informam que a Missa do 7º Dia pelo seu eterno descan-so, será celebrada dia 23 de Maio, sábado, pelas 19.30 h na Igreja Nossa do Mar em Cabanas de Tavira

“Paz à sua Alma”

“Serviços Fúnebres efectuados pela Agência Funerária Pedro & Viegas, Ldª”

Tavira • Luz • V.R.Stº AntónioTelm. 964 006 390 - 965 040 428

SANTA MARIA - TAVIRASANTA MARIA E SANTIAGO – TAVIRA

MARIA HELENA BERNARDO BAPTISTA

08-07-1938 / 10-05-2015

AGRADECIMENTOOs seus familiares vêm, por este meio, agradecer a todos quantos a acompanharam em vida e nas suas cerimónias exéquias ou que de algum modo lhes ma-nifestaram o seu sentimento e amizade.

ALCOUTIM

MANUEL MARTINS

27-10-1929 / 08-05-2015

AGRADECIMENTOOs seus familiares vêm por este meio agradecer a todos quantos se dignaram acompanhar o seu ente querido à sua última morada ou que, de qualquer for-ma, lhes manifestaram o seu pesar.

SANTA MARIA – TAVIRASANTA MARIA E SANTIAGO – TAVIRA

MARIA JOSÉ DO CARMO CAVACO03-02-1932 / 05-05-2015

AGRADECIMENTOOs seus familiares vêm, por este meio, agradecer a todos quantos a acompanharam em vida e nas suas cerimónias exéquias ou que de algum modo lhes ma-nifestaram o seu sentimento e amizade.

SANTA MARIA – TAVIRASANTA MARIA E SANTIAGO – TAVIRA

EDUARDO GRACIANO MARTINS

17-09-1927 / 11-05-2015

AGRADECIMENTOOs seus familiares vêm por este meio agradecer a todos quantos se dignaram acompanhar o seu ente querido à sua última morada ou que, de qualquer for-ma, lhes manifestaram o seu pesar.

PAIALVO - TOMARPORTIMÃO

MARIA DE NAZARÉ SOUSA MENDES

06-04-1924 / 16-05-2015

AGRADECIMENTOOs seus familiares vêm, por este meio, agradecer a todos quantos a acompanharam em vida e nas suas cerimónias exéquias ou que de algum modo lhes ma-nifestaram o seu sentimento e amizade.

Reze 9 Ave-Marias com uma vela acessa durante 9 dias, pedindo 3 desejos,1 de negócios e 2 impossíveis ao 9º dia

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Page 23: POSTAL 1143 - 22 MAI 2015

opinião

Sobe

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esce

22 de Maio de 2015 | 23

Esta é uma iniciativa das Bibliotecas Paula Nogueira do Agrupamento de Escolas Professor Paula Nogueira (Olhão) em parceria com a Casa da Juventude de Olhão e o POSTAL, que semanalmente divulga os problemas e as soluções deste jogo. Várias escolas do Algarve já aderiram à iniciativa: AE Professor Paula Nogueira (Olhão) / AE da Sé (Faro) / AE D. Afonso III (Faro) / AE Dr. Alberto Iria (Olhão) / Colégio Bernardette Romeira (Olhão) / AE Dr. João Lúcio (Fuseta) / AE de Estoi (Faro) / AE Joaquim Magalhães (Faro) / AE do Montenegro (Faro) / AE de Castro Marim (Vila Real de St. António) / AE Professora Diamantina Negrão / (Albufeira) / Agrupamento de Escolas José Belchior Viegas (Mega Agrupamento de São Brás de Alportel) / Escola Secundária João de Deus (Faro) / Agrupamento de Escolas D. Paio Peres Correia (Tavira) / Casa da Juventude (Olhão) / Postal do Algarve. Convidamos todas as escolas e bibliotecas, interessadas em aderir ao Jogo da Língua Portuguesa e receber os materiais para o mesmo, a contactar: [email protected] ou [email protected].

>> SOLUÇÃO da edição passada >> ASSINALE A FRASE CORRETA

� A – Só uma grande inocencia justifica uma atitude tão magnânima. � B – Só uma grande inucência justifica uma atitude tão magnanima. � C – Só uma grande inocência justifica uma atitude tão magnânima. � D – Só uma grande inocência justifica uma atitude tão magnanima.

Ana Amorim Dias - [email protected]

ficha técnica

Sede: Rua Dr. Silvestre Falcão, n.º 13 C - 8800-412 Tavira - Algarve Tel: 281 320 900 | Fax: 281 320 909 E-mail: [email protected]: www.postal.pt

Director: Henrique Dias(CP 3259).

Editor: Ricardo Claro (CP 9238). Redacção: Cristina Mendonça (CP 3258), Humberto Ricardo (CP 388)Design: Profissional Gráfica. Colaboradores fotográficos: José A. N. Encarnação “MIRA” Colaboradores: Beja Santos (defe-sa do consumidor), Nelson Pires (CO76). Departamento Comercial, Publicidade e Assinaturas: Anabela Gonçalves, José Francisco.Propriedade do título: Henrique Manuel Dias FreireEdição: Postal do Algarve - Publicações e Editores, Lda. Contribuinte nº 502 597 917. Depósito Legal: nº 20779/88. Registo do Título (dgcs): ERC nº 111 613. Impressão: Naveprinter Distribuição: Banca - Logista, à sexta-feira com o Público/VASP - Sociedade de Transportes e Distribuição, Lda e CTT.

Membro: APCT - Associação Portuguesa para o Controlo de Tiragem e Circulação; API - Associação Portuguesa de Imprensa.

Tiragem desta edição:7.724 exemplares

E-mail da redacção:

[email protected]

� A – É proprio da atividade jornalística elaborar noticias e apresentar noticiarios. � B – É próprio da atividade jornalistica elab2orar notícias e apresentar noticiários. � C – É próprio da atividade jornalística elaborar noticias e apresentar noticiários. ; D – É próprio da atividade jornalística elaborar notícias e apresentar noticiários.

- Bolas...- O que se passa?- Nada. Hoje ainda não se

passou nada e o problema é esse: não tenho tema para escrever.

Ele riu-se. Acha tanta pia-da a esta minha devoção que anda sempre a contar, a toda a gente a quem me apresenta,

que todos os dias escrevo uma crónica.

Não demorou muito a sur-gir o tema. Fomos visitar um amigo seu, e eu, passados cinco minutos, desculpei--me:

- Tenho que ir ali, já volto - e pimba, desapareci.

Caminhando, quentinha,

ao frio, dei graças pela leve-za com que me desembaraço das situações. Prefiro conver-sar comigo a ouvir conversas repetidas sem ser um agente activo. Adoro o meu “vou ali, já volto” porque o reconhe-ço como um forte aliado do gene que me obriga a estar sempre em movimento.

Mas acaba de me ocorrer algo: e se o convívio que dei-xei para trás se tornou inte-ressante? E se estou a perder algo, algum ensinamento ou lição que possa dar azo a uma outra crónica?

Desculpem, mas tenho que voltar... Tenho que ir ali, já volto!

Tenho que ir ali, já volto

A palavra pessoa, na eti-mologia grega, significava o que hoje em dia entendemos por máscara. Uma máscara é algo que se oferece à visibili-dade para dessa forma ocul-tar outra coisa. No entanto, para estes conteúdos, prefe-rimos o termo personagem, reservando a palavra pessoa para aquela realidade autên-tica que subjaz em todo ser humano.

A personagem é a máscara com a qual se enfrenta a vida em todos os seus aspectos, o trato com as coisas e a rela-ção com os outros. São os di-

ferentes papéis do indivíduo, as funções que representa ao lidar com os demais. Esta personagem proporciona-nos segurança e tranquilidade devido à suposta certeza de sabermos quem somos quan-do desempenhamos um pa-pel ou uma função, quando somos o filho de alguém ou se está em posse de um de-terminado título. Existe uma tendência natural para que cada um se identifique com a função que desempenha na sociedade.

Dessa forma possuímos um nome e uma figura que são reconhecíveis por todos.

No entanto, se retiramos todos esses “conteúdos” que compõem a nossa máscara que sobra?

Saberemos reconhecer-nos a nós próprios? Talvez não seja tarefa fácil.

O perigo do incremento de peso da personagem ra-

dica em que este pode dessa forma asfixiar a pessoa e isso corresponderia a um acto de alienação ao não permitir-se viver quem realmente se é. Nocivamente, o ser humano parece constituir-se de uma forma tal que tende a ocultar a si próprio a sua verdadeira natureza, acabando por ser mais fácil, menos esforçado, viver de uma forma inautên-tica do que procurar ser fiel à sua realidade, à sua pessoa.

A pessoa é o indivíduo au-têntico quando consciente da sua singularidade, e é tarefa de todo homem procurar co-nhecer a sua individualidade, pois o seu ser não lhe é com-pletamente revelado, pelo contrário, vive normalmente oculto. Por outro lado, este ser é por essência transcen-dente, o que quer dizer que está permanentemente a construir-se e a desconstruir--se, é um ser em constante

processo, sempre a mudar, de tal forma que acaba por ser difícil um conhecimento verdadeiro e completo de si próprio.

Se pretende tornar-se trans-parente para si mesmo, reve-lar-se, isso não se consegue enunciando aquilo que fez ao longo da vida, os lugares que ocupou, os prémios que eventualmente recebeu etc. A pessoa não se identifica com todas estas personagens e seus diversos papéis ou fun-ções, porque está mais além de tudo isso! Por este motivo é imprescindível empreender a busca da sua pessoa para que se possa acolher a ver-dade que reside no interior profundo de cada um de nós e configurar a vida de acor-do com ela. Se assim não se fizer, teremos desperdiçado o nosso tempo e, consequente-mente, ter-nos-emos perdido a nós próprios!

No Consultório Filosófico aprendemos a desfazer-nos da personagem e iniciamos o processo de realização da pessoa. O caminho da verdade só é possível descendo a esse fundo de solidão que cada pessoa possui, esse espaço de intimidade que cada um vive consigo mesmo. Esta solidão transporta-mo-la sempre con-nosco; podemos senti-la, in-clusivamente, dentro da mais animada convivência. Pode-mos não ser sensíveis a ela ou ignorá-la, mas esse ser profun-do, a pessoa que realmente so-mos, continua viva e com ânsia de nascer completamente.

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Pessoa ou Personagem?

Maria João Neves Ph.D*

CONSULTÓRIO FILOSÓFICO

Apoio na Saúde

São autarcas mas podem mais do que o Governo, na prática são Luís Gomes e António Pina que estão a dar qualidade de vida aos seus munícipes na área da saúde, substituindo o Estado (Ler pág. 8).

Ministro não recua

Nem Jorge Moreira da Silva recua, nem o fazem os ilhéus, nem o autarca olhanense António Pina, que promete manter a luta nos tribunais. A novela da surdez do Governo nas demolições mantém-se (Ler pág. 2).

Page 24: POSTAL 1143 - 22 MAI 2015

últimaAlgarve com 445 operacionais na fase mais crítica dos incêndiosFase Charlie conta com 108 veículos e quatro helicópteros

Ô Desde o início do ano já se registaram 4.320 incêndios florestais

Tiragem desta edição:7.724 exemplares

d.r.

O POSTAL regressa no dia

12 de Junho

A REGIÃO DO ALGARVE vai ter no terreno perto de meio milhar de operacionais para combater os fogos na fase mais crítica de incêndios florestais, entre Julho e Setembro, disse na semana pas-sada o comandante operacional distrital.

Durante aquele período, de-nominado Fase Charlie, vão es-tar disponíveis 445 operacionais, apoiados no combate aos fogos por 108 veículos e quatro heli-cópteros, um dos quais sediado em Ourique (Beja), mas cujo raio de actuação abrange também o distrito de Faro, disse Vítor Vaz Pinto.

Em declarações aos jornalis-tas, à margem da apresentação do Dispositivo Especial de Com-bate a Incêndios Florestais (DE-CIF) 2015 para o Algarve, aquele

responsável frisou que o dispo-sitivo para este ano, semelhante ao de 2014, “inspira confiança”, apesar de dispor de menos duas equipas de sapadores florestais, que actuavam em Lagos, Vila do Bispo e Aljezur.

“O dispositivo está preparado e nós não nos vamos escudar na falta de limpeza para justifi-car o insucesso”, afirmou Vítor Vaz Pinto, estimando que, se as condições meteorológicas du-rante o Verão forem favoráveis, o dispositivo responderá de for-ma “excepcional”, caso contrário, haverá “mais dificuldades”.

Apesar de estar confiante no desempenho do dispositi-vo, aquele responsável admitiu que a falta de duas equipas de sapadores florestais é “preocu-pante”, por se verificar em áreas

vulneráveis aos incêndios, o que representa menos dez operacio-nais e dois veículos que estavam “permanentemente” no terreno.

FASE BRAVO TERÁ 333 ELEMEN-TOS Durante a Fase Bravo, que se estende até 30 de Junho, o DE-CIF empenhará 333 elementos e 78 veículos, na Fase Charlie (de 1 de Julho a 30 de Setembro) 445 elementos e 108 veículos e na Fase Delta (1 a 31 de Outubro) 246 elementos e 62 veículos.

Na apresentação do DECIF 2015 para a região do Algarve, o segundo comandante opera-cional nacional, Joaquim Mou-ra, apelou aos comandantes das corporações de bombeiros para que tenham um enfoque espe-cial na questão da segurança e pediu para que se preparassem

como se 2015 fosse o “pior ano” em termos de incêndios.

“Esta é uma vida de risco, o ris-

co está presente, mas não pode-mos eliminá-lo, apenas minimi-zá-lo”, defendeu, lembrando os

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oito combatentes mortos nos in-cêndios durante o ano de 2013.

Segundos dados enviados à Lusa pela Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC), os in-cêndios florestais mais do que quintuplicaram este ano em relação a 2014, tendo-se regis-tado 4.320 fogos desde o início de 2015.

Citando dados do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF), a ANPC adian-tou que se registaram, até 5 de Maio, 4.320 incêndios florestais, mais 3.474 do que no mesmo período do ano passado, quan-do ocorreram 846 fogos.

A nível nacional, a fase mais crítica em fogos florestais, a Fase Charlie, contará com um total de 2.050 veículos, 9.721 operacionais e 49 meios aére-os, um dispositivo idêntico ao de 2014.

No ano passado, o total da área ardida foi de 19.867 hec-tares, o segundo valor mais baixo dos últimos 35 anos, e registaram-se 7.186 ocorrên-cias de fogo, o valor mais bai-xo dos últimos 25 anos. Lusa

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