postal 1106 - 26 jul 2013

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Director Henrique Dias Freire • Ano XXVI • Edição 1106 • Semanário à sexta-feira • 26 de Julho de 2013 • Preço 1 ÀS SEXTAS EM CONJUNTO COM O PÚBLICO POR 1,60 PUB Veja anúncio pág. 24 SOLUÇÃO EMIGRANTES > São 18,6% do total de farmácias existentes na região. Co- nheça os dados revelados pela Associação Nacional de Far- mácias que alertam para o perigo de deixarmos de ter uma farmácia sempre à disposição como até aqui. Os dados do país são também negros num sector que tem sido profundamente prejudicado com a política de cortes necessários na área da Saúde levada a cabo pelo Governo. p. 17 Vinte farmácias à beira de fechar portas na região > As justificações do Hospital de Faro não colhem e a cobran- ça de dívidas legalmente não existentes põe em causa o bom nome do Estado enquanto co- brador de tratamentos. Isen- ções e prescrições de valores a cobrar deveriam ser cumpridas p. 6 São Brás mostra a alma da serra Feira da Serra de regresso: > 3 PUB D. R. D.R. Hospital cobra dívidas a utentes isentos SAÚDE Luís Gomes de novo na luta por Vila Real AUTÁRQUICAS Tavira: Paraíso no Algarve: Saiba como conhecer um paraíso de rara beleza no Algarve, entre praias e um sapal deslumbrante numa viagem ao interior da Reserva Natural da Ria Formosa > 2 e 3 À descoberta da Ria Formosa > 8 Parque de Campismo da Ilha de Tavira As suas férias de sonho junto da natureza E-mail: [email protected] · www.campingtavira.com Telef.: (+351) 281 32 17 09 · Fax: (+351) 281 32 17 16 Tendas de aluguer D.R. Concentração juntou cerca de 15 mil FARO PUB > 5 D. R. DESTAQUE 2 EM FOCO 4 FARO 5 PORTIMÃO 7 VILA REAL DE SANTO ANTÓNIO, CASTRO MARIM, ALCOUTIM 8 TAVIRA 9 OLHÃO 10 SÃO BRÁS, LOULÉ 11 ALBUFEIRA 13 LAGOA, SILVES, MONCHIQUE 14 LAGOS, VILA DO BISPO, ALJEZUR 15 REGIÃO 16 LAZER 19 CLASSIFICADOS 20 OPINIÃO 23 CA

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• VEJA O POSTAL DESTA SEMANA • Sexta-feira (26/7) nas bancas com o PÚBLICO • Partilhe o que é indispensável saber sobre o Algarve • EM DESTAQUE: > Vinte farmácias à beira de fechar na região > À descoberta da Ria Formosa > São mostra a alma da serra > Luís Gomes de novo na luta por Vila Real > Concentração juntou cerca de 15 mil > Hospital de Faro cobra dívidas a utente isentos > Pedro Nunes é o novo presidente do Centro Hospitalar do Algarve • POUPE centenas de euros ao assinar o POSTAL por 30€ anuais com o Plano de Saúde gratuito em medicina dentária, estética e ginásio • PRÓXIMA EDIÇÃO DO POSTAL dia 9 de Agosto: o indispensável sobre o Algarve

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Page 1: POSTAL 1106 - 26 jul 2013

Director Henrique Dias Freire • Ano XXVI • Edição 1106 • Semanário à sexta-feira • 26 de Julho de 2013 • Preço € 1

ÀS SEXTAS EMCONJUNTO COM OPÚBLICO POR €1,60

PUB

Veja anúncio pág. 24

SOLUÇÃO EMIGRANTES

> São 18,6% do total de farmácias existentes na região. Co-nheça os dados revelados pela Associação Nacional de Far-mácias que alertam para o perigo de deixarmos de ter uma farmácia sempre à disposição como até aqui.Os dados do país são também negros num sector que tem sido profundamente prejudicado com a política de cortes necessários na área da Saúde levada a cabo pelo Governo.

p. 17

Vinte farmácias à beira de fechar portas na região

> As justificações do Hospital de Faro não colhem e a cobran-ça de dívidas legalmente não existentes põe em causa o bom nome do Estado enquanto co-brador de tratamentos. Isen-ções e prescrições de valores a cobrar deveriam ser cumpridas

p. 6

São Brás mostra a alma da serra

Feira da Serra de regresso:

> 3

PUB

d. r.

d.r.

Hospital cobra dívidas a utentes isentos

SAÚDE

Luís Gomes de novo na luta por Vila Real

AUTÁRQUICAS

Tavira:

Paraíso no Algarve: Saiba como conhecer um paraíso de rara beleza no Algarve, entre praias e um sapal deslumbrante numa viagem ao interior da Reserva Natural da Ria Formosa > 2 e 3

À descoberta da Ria Formosa

> 8

Parque de Campismo da Ilha de Tavira

As suas férias de sonhojunto da naturezaE-mail: [email protected] · www.campingtavira.comTelef.: (+351) 281 32 17 09 · Fax: (+351) 281 32 17 16

Tendas de

aluguer

d.r.

Concentração juntou cerca de 15 mil

FARO

PUB

> 5

d. r.

DESTAQUE 2 EM FOCO 4 FARO 5 PORTIMÃO 7 VILA REAL DE SANTO ANTÓNIO, CASTRO MARIM, ALCOUTIM 8 TAVIRA 9 OLHÃO 10 SÃO BRÁS, LOULÉ 11 ALBUFEIRA 13

LAGOA, SILVES, MONCHIQUE 14 LAGOS, VILA DO BISPO, ALJEZUR 15 REGIÃO 16 LAZER 19 CLASSIFICADOS 20 OPINIÃO 23

CA

Page 2: POSTAL 1106 - 26 jul 2013

destaque

Ô Um dos barcos que liga Faro à Praia de Faro

Ria Formosa, um paraíso por descobrirO ALGARVE TEM UMA DAS MAIS BE-LAS e importantes reservas naturais do país e mesmo da Europa no que respeita a zonas lagunares com um elevado património ao nível da fauna e flora, a Ria Formosa.

Conhecida de nome por muitos, sejam eles residentes ou turistas, mas muito pouco visitada face à sua impor-tância e à beleza natural que oferece, são mais de 18 mil hectares de área que se estendem entre a Manta Rota a leste e a Quinta do Lago a ocidente, numa exten-são linear de cerca de 60 quilómetros.

Durante o Verão, nomeadamente no mês de Agosto, visitar uma das Sete Maravilhas Naturais de Portugal é mais fácil e o POSTAL mostra-lhe algumas das inúmeras formas como pode ficar a conhecer melhor esta pérola paisagís-tica. Há propostas para todos os gostos e para todas as bolsas, para os amantes das praias, como para os que se deli-ciam com a natureza, um mundo por descobrir.

AS PRAIAS, ACESSOS E CARREIRAS REGULARES DE BARCO Na sua grande maioria as praias da Ria Formosa estão localizadas em ilhas, às quais apenas se pode aceder de barco.

As excepções são as praias do Ancão e de Faro, situadas na Península do Ancão no extremo ocidental da ria, às quais se pode aceder através da ponte pedonal da Quinta do Lago ou pela ponte rodo-viária da Praia de Faro (carro e autocar-ros com partida de Faro), e a zona oci-dental da Praia da Manta Rota, extremo leste da ria e à qual se acede de carro.

À Praia de Faro, que tem uma impor-tante zona habitada e um sem número de valências para os visitantes, também se pode chegar de barco a partir de Faro, são cerca de 30 minutos de viagem pelo coração do sapal da Ria Formosa.

ILHA DESERTA, UMA PÉROLA INTOCA-DA A Ilha Deserta, uma das mais belas praias da região, estende-se entre Faro e Olhão e o nome não engana. Pouco mais que deserta - salvo um conhecido restaurante ali localizado - a praia oceâ-nica é absolutamente deslumbrante e a presença humana quase que não deixou marcas de relevo no cordão dunar.

Com acesso de barco (ferry) a partir de Faro são vários os horários de ida e volta ao longo do dia para uma visita

feita à sua medida.

ILHA DA CULATRA, UM BRONZE ÚNICO Na ilha da Culatra os destinos podem ser as povoações da Culatra ou do Fa-rol onde atracam os ferrys, ou ainda, para quem goste de mais isolamen-to o pequeno lugar de Hangares, ao qual se acede a pé a partir de um dos cais de atracagem anteriores.

O extenso areal virado ao Atlânti-co é conhecido por proporcionar aos amantes do sol um dos mais rápidos e eficazes bronzeados algarvios.

Aqui não faltam valências para os visitantes que escolham estar mais perto dos aglomerados populacio-nais, tanto como o total isolamento que se pode rapidamente alcançar com um pequeno percorrer da costa.

Ao Farol e à Culatra chega-se a par-tir de Faro ou Olhão em ferrys com

vários horários (ver infografia) e que demoram cerca de 40 minutos a par-tir de Faro e aproximadamente 30 ou 45 minutos desde Olhão, consoante os barcos sejam directos ou façam ambos os destinos na mesma viagem.

No Farol, oportunidade para ver o farol mais a sul de Portugal que guar-da do alto da sua torre de 46 metros de altura a entrada dos barcos na maior barra da Ria Formosa.

ARMONA, A UM PULO DE OLHÃO Para a Ilha da Armona os barcos partem de Olhão e têm vários horários. À che-gada à Armona o visitante depara--se com um aglomerado populacio-nal situado junto à Barra de Olhão, onde as valências não faltam para os visitantes.

Para quem deseja chegar à cos-ta espera-o um longo percurso a pé por entre o pitoresco casario e uma vez avistado o mar o isolamento para quem o deseja está apenas à distância de um belo passeio à beira-mar em direcção a oriente.

Ainda na Ilha da Armona e com acesso de barco a partir da Fuseta, a praia com o mesmo nome dista do continente numa viagem de ferry de apenas alguns minutos. Ao extenso areal chega-se em barcos que sem ho-rário fazem um vai-e-vem constante entre o continente e a ilha que hoje oferece, depois de intervencionada pelo Plano Polis Litoral Ria Formosa, valências suficientes e um cordão du-nar requalificado.

PRAIA DO BARRIL, UM EX-LIBRIS A Praia do Barril, já na Ilha de Tavira, é um ex-

-libris do Algarve. Ao areal chega-se atra-vessando uma ponte pedonal situada junto a Pedras d’el Rei. Depois, a pé ou num pitoresco comboio de pequenas dimensões que percorre os estreitos car-ris durante cerca de dez minutos entre o lado da ria do cordão dunar e a costa, chega-se ao vasto areal.

A praia, aliás como todas as das ilhas barreira, imensa a perder de vis-ta, é apoiada por várias valências que funcionam nas antigas instalações de uma armação de pesca ao atum. A não perder o impressionante cemitério de imensas fateixas semeadas ao logo das dunas e que constituem a prova patri-monial de uma arte de pesca que ali se praticou durante décadas.

Santa Luzia, capital do polvo, é don-de se parte de barco para a Terra Estrei-

ta. Praia muito bem conservada e com um areal extenso exposto às ondas do atlântico, convida a deixar-se estar num lugar a que ainda poucos acedem e que reserva uma beleza natural notória.

ILHA DE TAVIRA, IMPERDÍVEL A Ilha de Tavira, como é conhecida a praia situa-da em frente à cidade do Gilão, é uma das mais conhecidas praias da Ria For-mosa. Ali não faltam as valências para os visitantes e a praia estende-se para ocidente a partir da Barra de Tavira.

O areal aguarda pelos visitantes que podem entrar nos ferrys, quer junto ao centro da cidade, quer no sítio das Qua-tro-Águas. A escolha depende apenas de quanto quer demorar e se quer ou não percorrer o Rio Gilão até à foz. Entre as Quatro-Águas e a praia são escassos mi-nutos de viagem em barcos com várias partidas ao longo do dia.

O extenso areal é um dos mais belos do Algarve e não deixa os créditos por mãos alheias, oferecendo um amplo re-corte de areia à beira mar que se estende por quilómetros.

À Ilha de Cabanas acede-se de barco a partir da localidade com o mesmo nome, os barcos não têm horário mas garantem uma ligação permanente en-tre o continente e a ilha cujo areal imen-so conserva ainda as suas características

na-

turais

e que conta com um apoio de praia.

PRAIA DA FÁBRICA, UM SEGREDO BEM GUARDADO No extremo oriental da Ria Formosa fica a Península de Cacela, imperdível a visita a Cacela Velha jun-to à margem continental da Ria e para quem queira uma ida até à praia basta dirigir-se à zona da Fábrica junto a Ca-cela Velha e combinar ida e volta com um dos barqueiros locais.

Em toda a extensão das ilhas barrei-ra nas localidades junto à Ria Formosa se consegue acordar o transporte para a outra margem com os homens do mar locais. Não são carreiras controla-das, mas são uma opção para os mais afoitos. Outra solução passa por alugar um aqua taxi, caros mas sem as restri-ções dos horários e mais seguros do que um barqueiro ocasional estes serviços encontram-se rapidamente através de contactos disponibilizados junto aos cais de embarque no continente ou através de uma pesquisa na internet.

Faro

Quinta do Lago

Península do Ancão

Praia de Faro

Ilha Deserta

Faro / Farol / Culatra

Ô 08.30 h Ô 10.35 h Ô 12.25 h Ô 14.45 h Ô 18.45 h

Farol:Ida e volta: 5 €Ida: 2,80 €Criança ida e volta: 2,50 € Culatra:Ida e volta: 6 €Ida: 3,50 €Criança ida e volta: 3 €

Faro / Praia de Faro

Ô 10.30 h Ô 12.00 h Ô 14.30 h Ô 16.00 h Ô 18.30 h

Ida e volta: 3 €Ida: 1,80 €Criança ida e volta: 1,50 €

Olhão / Armona

Semana: Ô 07.30 h Ô e a todas as horas certasentre as 9 e as 20 horas

Fim-de-semana e feriados: Ô Todas as horas certas entre

as 8 e as 20 horas

Ida e volta: 3,60 €Ida: 1,80 €Criança ida e volta: 1,80 €

Olhão / Culatra / Farol

Ô De duas em duas horas, à hora certa, entre as 7 e as 15 horas

Ô 17.30 h Ô 19.30 h

Farol:Ida e volta: 4,20 €Ida: 2,10 €Criança ida e volta: 2,10 € Culatra:Ida e volta: 3,60 €Ida: 1,80 €Criança ida e volta: 1,80 €

Ô

Hor

ário

s fe

rrys

*

2 | 26 de Julho de 2013

Page 3: POSTAL 1106 - 26 jul 2013

26 de Julho de 2013 | 3

destaque Manta Rota

Quatro-Águas

Faro

Olhão

Tavira Cabanas de Tavira

Fábrica / Cacela Velha

Ilha da Culatra

Ilha da Armona

Ilha de Tavira

Ilha de Cabanas

Península de Cacela

Culatra

Armona

Fuseta

Ilha Deserta

Farol

Fuseta / Praia da Fuseta

Ô Entre as 9.30 e as 12.30 e en-tre as 14.30 e as 17.45, em sis-tema de vai-e-vem permanente

Ida e volta: 1,60 €Ida: 1,20 €Criança ida e volta: 0,80 €

Santa Luzia / Terra Estreita

Entre as 8.30 e as 20.15 horas, de 15 em 15 minutos

Ida e volta: 2,00 €Ida: 1,50 €Criança ida e volta: 1,50 €

Quatro Águas / Ilha de Tavira

Ô A todas as horas certasentre as 8 e as 00 horas

Ô Entre as 10.35 e as 17.35 ho-ras há um barco suplementar

com intrevalo de uma horaIda e volta: 1,50 €Ida: 0,90 €Criança ida e volta: 0,80 €

Tavira / Ilha de Tavira

Ô A todas as horas certasentre as 9 e as 11 horas

Ô 12.15 h Ô Um barco a cada hora entre

as 13.30 e as 19.30 horas

Ida e volta: 1,90 €Ida: 1,30 €Criança ida e volta: 0,90 €

Cabanas / Ilha de Cabanas

Entre as 8 e as 20.30 horas em sis-tema de vai-e-vem.

Ida e volta: 1,50€

Fábrica / Praia de Cacela ou Praia da Fábrica

Das 9 às 20 horas em regime de vai-e-vem

Praia de Cacela:Ida e volta: 1,50 €Criança: Grátis até aos 10 anos

Praia da Fábrica:Ida e volta: 0,80 €Criança: Grátis até aos 10 anos

Faro / Ilha Deserta

Ô 10, 11.30, 13.30, 15.15, 16.45 e 18,15 horas

Adultos: 10 €Crianças: 5 €

Santa Luzia

MUITO MAIS DO QUE PRAIA

Mil e uma maneiras de conhecer a Ria FormosaAS PRAIAS DE AREAIS COM QUILÓME-TROS de extensão são sem dúvida um dos atractivos por excelência da Ria Formosa, mas a zona de sapal mais extensa da região é muito mais do que areal, sol e mar. No interior do semicírculo formado pelo cordão de ilhas que se interpõe entre o oceano e o continente desenvolve-se uma im-pressionante rede de canais navegá-veis e regatos que serpenteiam entre os parchais (grandes acumulações de sedimentos) e que, 365 dias por ano, garantem que duas vezes por dia as marés levam até ao mais recôndito recanto do sapal água renovada, car-regada de nutrientes e de vida.

É a extraordinária capacidade de re-novar a sua água diariamente, através das barras que deixam entrar milhões de metros cúbicos de água do mar, alia-da à pouca pressão humana no interior do sapal e à orografia do próprio terre-no, que fazem da Ria Formosa o local de eleição para uma variedade imensa de avifauna que, a par de um sem fim de variedades piscícolas, moluscos e ce-falópodes, tornam toda a extensão da reserva num enorme berçário animal.

A somar a esta vertente de ninho, a ria tem uma flora diversa e invejável que a tornam um activo patrimonial natural de grande relevo, razão mais do que su-ficiente para que tenha o mais elevado

grau de protecção das zonas naturais nacionais, tendo sido transformada em Parque Natural em 1987.

Toda esta beleza é hoje visitável, primordialmente por via marítima e várias são as empresas que, a par-tir dos portos das localidades conti-nentais ao longo da reserva oferecem

serviços capazes de garantir uma ex-periência única e inesquecível.

Faça-se ao espelho de água a bor-do de kayaks, com ou sem guia, e deixe-se levar pela água mansa dos canais com a possibilidade de parar a seu bel prazer para observar as aves, subir aos parchais ou visitar as ilhas barreira. Acompanhado de um

guia a viagem, além de mais segura, permite uma mais eficiente gestão do tempo e dos esforço associado aos passeios de kayak e as sempre bem-vindas explicações sobre aqui-lo que se vai vendo a cada momento.

Em alternativa ao esforço físico do kayak surge o conforto de um mo-

derno e sombreado barco que lhe oferece momentos de relaxe durante períodos de tempo pré-contratados ao mesmo tempo que a força do mo-tor o leva aos pontos mais distantes da ria, sempre na companhia de quem lhe sabe contar todos os se-gredos da reserva.

Também os golfinhos podem ser

visitados em viagens que além de per-correrem o sapal se fazem ao mar atra-vessando as barras da Ria Formosa. Ao largo da costa os mamíferos aguardam na grande maioria das vezes pelos tu-ristas para darem um ar da sua graça numa oportunidade rara de observar estes animais em plena liberdade.

Mas a Ria Formosa é também cultu-ra e tradição. Zona piscatória por ex-celência, terra de lobos do mar e ma-riscadores, a reserva pode ser visitada num dos mais tradicionais barcos que desde sempre cruzaram as suas águas, as lanchas.

De madeira e com as cores garridas a contrastar com o azul marinho e o ver-de das plantas típicas da ria esta é uma forma de redescobrir modos de nave-gar de outros tempos e de uma mesma assentada conhecer o parque natural.

Os percursos são variados e cada em-presa se esforça por oferecer o melhor serviço e a experiência melhor con-seguida e do esforço de profissionais esmerados nasceu um produto turís-tico de eleição com preços dos mais variados.

Também à vela se pode percorrer a Ria Formosa e aqui é o vento quem mais ordena em viagens que aliam a beleza do parque à aprendizagem das técnicas básicas de vela.

Há toda uma ria para descobrir, todo um pequeno mundo lacustre por des-vendar e as propostas são várias, uma consulta na internet ou uma desloca-ção até a um dos cais de embarque no continente valem-lhe toda a informação necessária para usufruir de algo que é imperdoável perder.

Ô Uma lancha, barco típico da Ria Formosa

Continente

Parchais e ilhotes

Ilhas Barreira /cordão dunar

Localidades

Aglomeradospopulacionais das ilhas

Cais de embarque

Aeroporto de Faro

Pontes

Pedras d’el Rei

Os horários indicados res-peitam às horas de partida dos barcos nos cais de embarque do continente e são da respon-sabilidade dos operadores, bem como as eventuais alterações que possam sofrer. Alguns ope-radores alertam para o facto de que, uma vez cheios, os barcos partem de imediato sem res-peitar o horário a fim de pode-rem fazer desdobramentos das carreiras o mais rápido possí-vel, pelo que é aconselhado chegar aos cais antes da hora de partida. Aconselha-se a con-sulta dos horários de retorno dos barcos das ilhas barreira junto das bilheteiras.

*

Legenda:

Notas:

Texto, fotos e infografia: Ricardo [email protected]

Page 4: POSTAL 1106 - 26 jul 2013

em foco

4 | 26 de Julho de 2013

Feira da Serra domina este fim-de-semanaAmêndoa é o convidado de honra de um certame imperdível

Ricardo [email protected]

HÁ UM ANO ATRÁS, POR ESTA MESMA ÉPOCA, os são-bra-senses deram provas de uma vontade férrea, de uma capa-cidade gregária sem limites e de uma resiliência notável face às adversidades. No rescaldo de um gigantesco incêndio e ainda enquanto se esforçavam por regressar à normalidade possível por entre um con-celho largamente reduzido a cinzas, abriam as portas de mais uma Feira da Serra.

Não o faziam por ignora-rem o difícil momento que viviam os seus conterrâneos que tudo tinham perdido, mas exactamente porque era na esperança e no regresso à normalidade que resi-

dia a força de acreditar no fu-turo e porque a Feira da Serra, o maior certame do concelho, era a forma de provar que os são-brasenses renasceriam das cinzas.

A aposta feita então provou ser a mais acertada e a Feira da Serra mostrou aos algarvios e aos visitantes de São Brás de Alportel a alma das gentes da terra e este ano não será dife-rente. Um ano depois, a Feira da Serra está de volta, entre hoje, sexta-feira, e domingo, e promete, uma vez mais, não deixar os créditos por mãos alheias.

São Brás recebe pela 22ª vez os visitantes do certame de bra-ços abertos e são largos milha-

res aqueles que, ano após ano, marcam presença na Feira da Serra e conhecem bem como é bom sentir-se em casa entre as gentes da serra algarvia.

SAIA DA CASCA E ATREVA-SE EM SÃO BRÁS O evento abre as portas sob o signo do habi-tual convidado especial que é em 2013 a amêndoa. O fruto seco algarvio por excelência promete surpreender e mos-tra os “segredos que esconde na casca”, refere a autarquia local, responsável pela orga-nização da feira.

A mestria da Feira da Serra já habituou os visitantes a espera-rem que os eventos associados ao convidado especial do cer-tame aliem a tradição e a mo-dernidade e permitam reviver modos antigos de se relacionar com a amêndoa por entre pro-

postas inovadoras associadas ao fruto e aos seus aprovei-

tamentos.Com entradas que cus-

tam 3,5 euros (diária), sete (para os três dias), ou 10,5

(passe familiar de um dia para quatro pessoas), a feira renova a aposta em mostrar a excelência dos produtos locais e de toda a serra algarvia, ao mesmo tem-po que convida os visitantes a espreitarem saberes de outros tempos num regresso ao pas-sado feito em directo perante o trabalho dos artesãos.

A programação inclui nos três dias nomes de destaque do mundo artístico e promete ani-mar as hostes ao som dos mais variados ritmos, com destaque para os Irmãos Verdades e Marco Paulo. Francisco Mene-ses é outra das figuras que mar-cará presença no palco principal do certame, por onde passarão também um desfile de moda e o melhor da tradição dos bailes serranos e do acordeão.

Comes e bebes para acom-panhar tudo isto não vão fal-tar com uma oferta de primor no que respeita à gastronomia tradicional, a que se juntam muitas dezenas de expositores com um pouco de tudo do que de melhor se faz por terras do Algarve.

UMA FEIRA EM PERMANENTE RENOVAÇÃO Não são os 22 anos de existência que fazem da Feira da Serra uma repetição das edi-ções anteriores. Este ano volta a ser ponto de honra inovar e surpreender e para tanto os vi-sitantes contam com o Sítio da Amêndoa, criado em especial para esta edição, com um espa-ço dedicado ao movimento Cit-taslow, e com uma exposição fotográfica única que promete mostrar a “Alma da Serra”.

A receber os convidados esta-rá uma renovada Praça do Mu-nicípio, pronta a mostrar o que São Brás tem para oferecer agora e no futuro e, como não pode-ria deixar de ser, espaço ainda

para o Programa Lara que em um ano revisitado mostra aos visitantes como se renasce das cinzas depois do grande incên-dio de 2012.

Para os mais pequenos o Sítio dos Curiosos regressa este ano e promete entreter os petizes e le-vá-los pelas terras dos sonhos e das brincadeiras. Os animais ca-racterísticos da serra regressam ao recinto no Sítio dos Animais, onde se podem ver de perto os companheiros de jornada das gentes serranas e no picadeiro a realeza dos equídeos volta a prometer deliciar os visitantes.

Tudo isto e muito mais em três dias imperdíveis para conhe-cer os segredos da serra algarvia. Diversão, boa mesa, hospitalida-de, muita alma e genuinidade esperam por todos em São Brás, porque neste fim-de-semana to-dos os caminhos lá vão dar.

ricardo claro

Ô Visitantes têm oportunidade de ver os artesãos trabalhar ao vivo

Page 5: POSTAL 1106 - 26 jul 2013

faro

26 de Julho de 2013 | 5

Concentração motard resistiu à crise32ª edição recebeu quase quinze milRicardo [email protected]

NO DOMINGO PASSADO OS FARENSES disseram uma vez mais adeus aos motards que desde há 32 anos visitam a cidade naquela que é a maior concentração do género no país. O tradicional desfile percorreu as principais artérias da cidade e foram muitos os que vieram à rua dizer aos amantes das duas rodas não um adeus mas um até já.

Até já porque para o ano há mais, depois da concentração ter resistido à crise com “cer-ca de 14.700 inscrições”, como referiu ao POSTAL ‘Braza’, um dos nomes incontornáveis da equipa do Motoclube de Faro que todos os anos põe de pé o maior evento da região.

A comparar com os cerca de 16 mil inscritos do ano ante-rior, a edição de 2013 resistiu às previsões mais pessimistas que apontavam um acentua-do decréscimo, fruto da crise, e vingou, ainda que a GNR te-nha escolhido exactamente o fim-de-semana do evento para montar uma operação nacional de fiscalização aos veículos de duas rodas.

FARO COMO DESTINO INCON-TORNÁVEL Nada detém a po-

sição de Faro como destino incontornável em Julho para os motards, nem o reforço policial, nem o aperto em que vivem os portugueses, o Vale das Almas voltou a encher e a fazer jus à fama de uma das maiores concentrações motar-ds da Europa.

Muita música, strip para não deixar decair a moral, comida e bebida q.b. são os ingredientes sagrados da concentração, a que se juntam uma organização ir-repreensível, um acolhimento

invejável e muito para curtir no melhor espírito motard.

Os fiéis Xutos e Pontapés e os Saxon foram cabeças-de--cartazes e a Praia de Faro vol-tou a ser o destino preferencial dos visitantes que, ainda assim, se fizeram notar na cidade que ao som da banda Six Irish Man lhes deu as boas vindas com um concerto na Doca logo na sexta-feira.

De acordo com a organiza-ção, a concentração foi um su-cesso e a nota de destaque vai

para a inexistência de acidentes graves a provar que a campanha zer0killed, desenvolvida pela or-ganização há já vários anos para prevenir acidentes, tem dado frutos sustentados, garantindo um regresso a casa sem proble-mas para os participantes.

Em 2014 regressa a con-centração e regressa Faro ao mapa motard mundial com a cidade a confirmar os perga-minhos de capital motard do país pelas mãos do Motoclube de Faro.

ricardo claro

Ô Vale das Almas voltou a encher e a fazer jus à fama de uma das maiores concentrações da Europa

EQUIPA VENDE DIREITOS TELEVISIVOS

Benfica TV vai transmitir jogos do FarenseO PRESIDENTE DO FARENSE, clube algarvio promovido à II Liga portuguesa de futebol, confirmou que o clube já tem um acordo com a Benfica TV, por três anos, para a transmis-são dos seus jogos caseiros nas competições profissionais.

“Confirmo a existência de um acordo por três anos com a Benfica TV, independente-

mente da liga onde jogarmos. Se subirmos à I Liga, o acordo mantém-se”, declarou António Barão à Lusa.

O dirigente revelou que hou-ve outra proposta, nomeada-mente da Olivedesportos, mas o clube algarvio decidiu optar pela Benfica TV, essencialmen-te por “por razões financeiras”, embora não tenha divulgado o

montante em causa.“Quando mudamos, tem de

ser para melhor. E esta pro-posta foi a melhor. Além das razões financeiras, este acordo permite dar mais visibilidade ao Farense e à Benfica TV”, disse António Barão.

Além dos jogos do Farense, a Benfica TV, que se tornou no início de Julho um canal

pago em várias operadoras, vai transmitir os jogos do Benfica em casa e a liga ingle-sa, entre outros campeonatos internacionais.

O Farense assegurou na épo-ca passada, com o triunfo na Zona Sul da II divisão nacional, o regresso às competições pro-fissionais de futebol, dez anos depois. Lusa

POSTAL DO ALGARVE PUBLICAÇÕES E EDITORES, LDAContribuinte n.º 502 597 917

RELATÓRIO DE GESTÃO (Exercício de 2012)

Em cumprimento do Art.º 66 do Código das Sociedades Comerciais, a firma Postal do Algarve, Lda com o número de pessoa colectiva 502 597 917, com sede social em Rua Dr. Silvestre Falcão, n.º 13 r/c, em Tavira, vem por este meio apresentar o Relatório e Contas do exercício findo em 31 de Dezembro de 2012.1.Evolução da Economia NacionalA situação da economia nacional e internacional ao longo do ano de 2012, caracterizou--se pelo agravamento da crise financeira tendo-se verificado um abrandamento significativo em toda a zona Euro, com implicações óbvias no mercado.2. Actividade da Empresa em 2012A empresa tem como objectivo a edição de publicações periódicas e não periódicas, serviços de publicidade, comunicações, fotografia e serviços recreativos.3. Análise Económica e FinanceiraO volume de negócios da empresa, expresso em termos de valor conjunto das Vendas e Prestação de Serviços, não evolui no exercício. Ele passou de 164.464,05 Euros para 97.448,83 Euros.O Resultado Liquido após impostos do exercício de 2012 foi de 163,82 Euros. O Passivo da empresa situou-se, no respectivo exercício, em 82,34% do total do Activo.4. Perspectivas de Futuro para a EmpresaA empresa a nível económico e financeiro encontra-se estável pelo facto de nos anos anteriores ter efectuado os respectivos ajustamentos, com perspectivas de melhorias nos próximos anos.5. Proposta de Aplicação de ResultadosÉ proposto pela Gerência da Empresa que o Resultado Líquido do exercício de 2012, que se situou em 163,82 Euros, tenha a seguinte proposta de distribuição:lResultados Transitados: 163,82 Euros6. Dividas à Administração Fiscal:A Empresa não tem em mora qualquer dívida à Administração Fiscal, Segurança Social e outras Entidades Públicas.

Tavira, 30 de Março de 2013

O GerenteHenrique Manuel Dias Freire

Estatuto Editorial

(Elaborado nos termos do Artº 17º da Lei n.º 2/99 de 13 de Janeiro)

1. O “POSTAL do ALGARVE” foi fundado a 4 de Junho de 1986.2. O “POSTAL do ALGARVE” é um semanário regional de informação geral que tem como público – alvo a população algarvia, sem prejuízo da informação veiculada a todos os leitores de outras regiões que beneficiam da amplitude da sua expansão.3. Para cumprir o objectivo máximo de bem informar, o “POSTAL do ALGARVE” veicula a informação produzida na região, bem como a exarada com o âmbito nacional ou mundial e que seja importante para o universo dos seus leitores.4. Rege a sua conduta pelo rigor informativo e com base nos princípios da liberdade de imprensa, no livre acesso às fontes de informação e no respeito pela dignidade humana.5. As opiniões do “POSTAL do ALGARVE” são unicamente as emitidas através do Editorial. As restantes publicadas no jornal são da inteira responsabilidade dos autores.6. O “POSTAL do ALGARVE” respeitará e assegurará a publicação de todas as opiniões desde que não originem, nem alimentem qualquer espécie de conflitos sociais, pressupondo sempre a boa fé dos leitores.7. O “POSTAL do ALGARVE” prima pela independência, não mantendo qualquer vínculo ou subjugação com qualquer força ou corrente política, económica, religiosa ou ideológica.8. O “POSTAL do ALGARVE” não se sujeitará a pressões ou censuras de qualquer origem e é respeitador da liberdade das forças e correntes referidas no número anterior, tratando-as com igualdade e isenção.9. Assume-se como um jornal aberto e plural perante a sociedade e as matérias que lhe são facultadas com a finalidade de uma futura publicação jornalística, pese embora não prescinda dos direitos de: a) Aceitar ou recusar a sua publicação; b) Escolher a data que considere a mais propícia para a sua divulgação; c) Iniciar e prosseguir investigações jornalísticas; d) O “POSTAL do ALGARVE” compromete-se a divulgar os assuntos que entenda revestirem-se de interesse público, mesmo que haja oposição da parte de quem veiculou a informação. e) Denunciar todas as violações do direito de informar, incluindo aquelas que impeçam ou prejudiquem o normal exercício do jornalismo.10. O “POSTAL do ALGARVE” obriga-se a salvaguardar a identidade das suas fontes, salvo nos casos de o jornalista estar a ser manipulado ou usado para canalizar informações falsas.11. Em tudo o supra-referido e nas demais situações que possam ou não estar abrangidas pelos números anteriores, o “POSTAL do ALGARVE” orienta-se pelos princípios éticos e deontológicos que regem o jornalismo, respeitando a legislação vigente.

O técnico oficial de contas

Antero Arcanjo Mendes RomeiraA gerência

Henrique Manuel Dias Freire

Postal do Algarve, LdaDEMONSTRAÇÃO (INDIVIDUAL/CONSOLIDADA) DOS RESULTADOS POR NATUREZAS

Período findo em 31 de Dezembro de 2012

Rendimentos e Gastos EurosVendas e serviços prestados .............................................................................. 97.448,83 €Subsídios à exploração ................................................................................................. 0,00€Ganhos/perdas imputados de subsidiárias,associadas em empreendimentos conjuntos .................................................................0,00 €Variação nos inventários da produção ...........................................................................0,00 €Trabalhos para a própria entidade ................................................................................ 0,00€Custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas .......................................0,00 €Fornecimentos e serviços externos ....................................................................-52.349,55 €Gastos com o pessoal ....................................................................................... -46.184,37 €Imparidade de inventários (perdas / reversões) .............................................................0,00 €Imparidade de dívidas a receber (perdas / reversões) ...................................................0,00 €Provisões (aumentos / reduções) ..................................................................................0,00 €Imparidade de investimentos não depreciáveis/amortizáveis (perdas / reversões) .................................................................................0,00 €Aumentos / reduções de justo valor ..............................................................................0,00 €Outros rendimentos e ganhos ................................................................................ 8.479,17 €Outros gastos e perdas ................................................................................................0,00 €

Resultado antes de depreciação,gastos de financiamento e impostos ............................. 7.394,08 €

Gastos / reversões de depreciação e de amortização ............................................-7.175,66 €Imparidade de investimentos depreciáveis/amortizáveis (perdas / reversões) .................................................................................0,00 €

Resultado Operacional (antes de gastosde financiamento e impostos) ............................................ 218,42 €

Gasto líquido de financiamentoResultado antes de imposto ............................................... 218,42 €

Imposto sobre o rendimento do período ..................................................................... 54,60 €Resultado líquido do período ............................................. 163,82 €

Resultado actividades descontinuadas (líquido de impostos)incluido no res. líq. período

Resultado líquido do período atribuível a:Detentores do capital da empresa-mãeInteresses minoritários

0,00 €Resultado por acção básico

Terra Sã mostra agricultura biológica pág. 7

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faro

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Luís Gomes renova aposta em Vila Real pág. 8

Dívidas ao Hospital de Faro geram polémicaHospital cobra dívidas que não existem e alega dificuldade no cruzamentode dados e obrigação legal de cobrarRicardo [email protected]

MUITOS UTENTES DO HOSPI-TAL DE FARO (HF) estão a ser notificados pela instituição para efectuarem pagamento de taxas moderadoras e tra-tamentos hospitalares, o que nada teria de anormal não fos-se o facto de se multiplicarem os casos em que os doentes são notificados para pagarem valores que efectivamente não devem.

Vários são os utentes que foram notificados para efec-tuarem pagamentos, estando abrangidos por situações de isenção, segundo a Lusa, ou em que a notificação se refere a valores cuja possibilidade de cobrança já prescreveu, como apurou o POSTAL.

A situação já provocou vá-rias reclamações junto dos serviços do HF e recentemen-te gerou mesmo uma concen-tração de utentes em frente à administração da unidade de saúde.

Segundo o presidente do Conselho de Administração do

HF, entretanto nomeado para presidente do Centro Hospita-lar do Algarve, em declarações aos jornalistas, trata-se de “um mero processo de regulariza-ção e de limpeza dos ficheiros do hospital”. O responsável do HF afirma que se trata de dí-vidas que estão registadas na contabilidade, algumas com vários anos, e que a lei obriga a que sejam recuperadas, ad-mitindo, contudo, que “haja casos de isenção que não fo-ram registados e, nesses casos, se os utentes fizerem prova da isenção, não terão de pagar”, refere Pedro Nunes.

INVERSÃO DO ÓNUS DA PROVA As declarações de Pedro Nunes são no mínimo surpreenden-tes ao colocarem, na prática, a resolução de um problema da administração do hospital na esfera de responsabilidade dos utentes. De facto, apurou o POS-TAL junto de uma fonte do HF que solicitou o anonimato, as cobranças estão a ser realizadas massivamente e “não há verifi-cação exaustiva da situação dos utentes ser de efectiva e cobrável

dívida”.A mesma fonte revela que, “se

contabilisticamente os valores estão lançados e não cobrados, a emissão da notificação de co-brança é efectuada de forma di-recta”. O mesmo é dizer que falta verificar se legalmente a dívida existe ou não.

Assim, o que efectivamente está a acontecer é que os uten-tes são notificados em muitos casos para pagarem valores que não devem e o HF espera que estes se oponham à cobrança, caso contrário a mesma efectiva--se ainda que a dívida não exista legalmente.

Uma outra fonte do POSTAL ligada ao sector da saúde reve-la que “a falta de dinheiro é que gera esta situação”. Acrescentan-do que “os valores são pedidos aos utentes e se estes nada fize-rem é mais esse dinheiro que entra nos cofres do hospital ain-da que a instituição não tivesse legalmente direito a tais valores”.

RECLAMAR É A MELHOR SOLU-ÇÃO Apesar de ser indigna a cobrança de montantes que legalmente não são devidos

pelos utentes e de a situação configurar um abuso face aos utentes por parte da Adminis-tração do HF, a melhor solução passa mesmo por reclamar.

Uma vez notificado verifi-que se no momento em que efectuou os tratamentos ti-nha ou não direito a isenção, em caso afirmativo oponha-se à cobrança e faça-o por escri-to para que possa mais tarde provar a contestação da dívida. No caso do tratamento ter ter-minado há mais de três anos a situação repete-se, e também aqui se deverá opor à cobran-ça nos mesmos termos, desta vez alegando que a dívida já prescreveu, uma vez que a lei determina a prescrição ao fim de três anos passados sobre o fim do tratamento em causa.

Certo é que o HF, apesar de Pedro Nunes sublinhar ser muitas vezes “difícil fazer o cruzamento de dados”, está a cobrar dinheiro aos utentes a que não tem direito legalmen-te, por isso resta às vítimas das dificuldades de cruzar os da-dos zelarem pela reposição da legalidade.

d. r.

Ô Pedro Nunes diz que lei obriga a que dívidas sejam recuperadas

INVESTIMENTO DE 6,9 MILHÕES DE EUROS

Santa Bárbara de Nexe vai ter hotel de quatro estrelasA CÂMARA DE FARO APROVOU, na sua última reunião, a cons-trução de um hotel de quatro estrelas na freguesia de Santa Bárbara de Nexe, num investi-mento previsto de 6,9 milhões de euros, informou fonte da autarquia.

A Câmara de Faro anunciou ter ratificado, em reunião, o contrato entre a autarquia e a empresa RGM - Empreendi-mentos Turísticos e Desporto, que contempla a construção de uma unidade hoteleira no lugar da Palhagueira, Gorjões, na freguesia de Santa Bárbara de Nexe.

“O projecto de arquitectu-ra apresentado pela empresa prevê ainda, numa extensão de 13,4 hectares, a edificação de piscinas, lagos, campos de ténis e campo de golfe de nove bu-racos”, acrescenta a autarquia.

Segundo um comunicado

da câmara, “atento o cum-primento de todas as normas previstas no Plano Regional de Ordenamento do Território e no Plano Director Municipal de Faro, a câmara não podia deixar de deferir este projecto tão importante para a dinami-zação turística do concelho, em especial da sua área mais interior”.

A nota da autarquia não menciona os prazos de reali-zação do projecto.

d. r.

d. r.

6 | 26 de Julho de 2013

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portimão

Ricardo [email protected]

O PRIMEIRO TERRA SÃ ALGAR-VE DECORRE HOJE e amanhã em Portimão e traz até à zona da antiga Lota de Portimão além de um mercado biológi-co, muito para descobrir sobre a agricultura biológica.

Em declarações ao POSTAL a Agrobio-Associação Portuguesa de Agricultura Biológica, que re-aliza o certame em colaboração com a câmara local, espera que esta primeira edição no Algarve reúna “cerca de 20 expositores”, metade daqueles que este que é o maior evento do género do país reúne normalmente nas edi-ções que têm lugar em Lisboa e no Porto. “Seria um resultado po-sitivo dado tratar-se da primeira edição, quando comparado com por exemplo a última edição re-alizada em Lisboa que contou com cerca de 15 mil visitantes”, refere a associação.

Seguindo a lógica da prefe-rência pelo consumo local dos produtos produzidos numa determinada região, o Jardim 1º de Dezembro, a Casa Manuel Teixeira Gomes e as imediações

da antiga Lota de Portimão vão mostrar a agricultura biológica do Algarve, com destaque para o mercado biológico que terá lugar em ambos os dias do cer-tame entre as 9 e as 14 horas.

ARRAIAL BIOLÓGICO Já hoje, sexta-feira, tem ainda lugar um seminário dedicado ao

tema “A Agricultura Biológi-ca no Algarve”, e no sábado, serão várias as palestras a de-correrem entre as 14 e as 18 horas, onde serão debatidos a comercialização, o controlo e a certificação, a investigação e a produção em modo biológico, ao mesmo tempo que vai ser possível conhecer diferentes

projectos, nomeadamente ao nível do arroz biológico e das hortas comunitárias.

Entre as 19 e as 24 horas, lu-gar para os arraiais biológicos, momento para degustar pro-dutos frescos ao som de mui-ta e boa música, uma verten-te inovadora do certame que assim se adapta a esta edição

de Verão realizada numa terra onde os veraneantes são parte importante do público-alvo.

PORTIMÃO PIONEIRO NOS MER-CADOS BIOLÓGICOS DA AGRO-BIO Entre as novidades que a parceria entre a Agrobio e a autarquia de Portimão traz, está a realização semanal até ao final do ano de um mer-cado biológico no Jardim 1º de Dezembro. Entre as 9 e as 14 horas de todos os sába-dos, este será o destino para todos aqueles que queiram conhecer melhor os produ-tos hortícolas, os vinhos e as infusões de produtores al-garvios, bem como, assistir a diferentes palestras e ofici-nas que constituem um mo-tivo de interesse suplemen-tar para os consumidores.

A iniciativa, que terá ca-rácter experimental durante este período, é uma réplica de diferentes mercados bio-lógicos que a Agrobio vem apoiando no país e que, re-fere a associação, “têm sido sempre bem sucedidos, man-tendo-se para além do perío-do experimental”.

Terra Sã mostra agricultura biológicaPortimão vai passar a ter mercado biológico semanal

d.r.

Ô Produtores regionais e nacionais vão dar a conhecer os seus produtos

João Vasconcelos é o candidato do Bloco a Portimão

Ô O professor João Vas-concelos é o candidato do Bloco de Esquerda (BE) à Câmara de Portimão nas eleições autárquicas deste ano, cargo a que concorre pela segunda vez, anunciou o partido.“É uma candidatura para mudar Portimão, responder à emergência social e res-gatar a democracia local”, afirmou João Vasconcelos, acrescentando que “o objec-tivo é pôr fim ao poder ab-soluto do Partido Socialista há 37 anos em Portimão”.Segundo João Vasconce-los, a candidatura “molda--se pela luta e pela espe-rança, como pela ruptura com o ‘status quo’ existente no concelho e, ao mesmo tempo, pretende contribuir para a derrota do Governo às ordens da ‘troika’. Lusa

26 de Julho de 2013 | 7

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vila real castro marim alcoutim

8 | 26 de Julho de 2013

Pedro Ruas/Ricardo [email protected]

LUÍS GOMES APRESENTOU RE-CENTEMENTE A RECANDIDATU-RA à Câmara de Vila Real de Santo António, num jantar que encheu o Pavilhão Mul-tiusos com mais de mil pes-soas, naquele que terá sido “o maior comício alguma vez realizado no concelho”, disse o candidato.

Depois de subirem ao pa-lanque os candidatos às Jun-tas de Freguesia, seguidos de José Carlos Barros, actual vice-presidente e candidato a presidente da assembleia municipal, bem como Men-des Bota, foi a vez do actual presidente da autarquia vila--realense falar aos apoiantes.

O candidato social-demo-crata começou por lembrar a obra realizada nos últimos oito anos em que esteve à frente da autarquia, mas as-

sumiu também as dificulda-des pelas quais o executivo passou no último mandato, fruto do contexto económi-co nacional, e que “provoca-ram um rombo tremendo nas contas da autarquia”, visto “as receitas terem diminuí-do 50%, com perdas de recei-ta esperada na ordem dos 40 milhões de euros”, explicou.

Não obstante, e como res-posta às vozes críticas que acusam a câmara de estar falida, Luís Gomes recordou o investimento realizado “su-perior a 85 milhões de euros em obras, em mais de 250 empreitadas e os 16 milhões em apoios sociais”, num con-celho onde existem mais de “1.500 famílias apoiadas”. No mesmo sentido, o candidato acrescentou que o patrimó-nio da câmara “valia 30 mi-lhões de euros e hoje vale 200 milhões”.

O candidato apontou as

obras de requalificação na EN 125 e EN 122, no Bairro do Sertão, em Monte Gordo, e na Praia da Manta Rota como exemplo, sem esquecer o in-

vestimento no parque pré--escolar e a política de valo-rização do património levada a cabo pelo executivo.

No plano social Luís Go-

mes fez questão de referir a política de solidariedade e proximidade de “uma autar-quia que tem sempre as por-tas abertas à população”.

“Vamos mais além na área da saúde, porque para nós não há lei, não há tribunal de contas que justifique que deixemos de olhar para os problemas desta população”, afirmando não negar apoios “nos tratamentos, transpor-tes, na doença, nos medica-mentos ou nas consultas mé-dicas a quem precisa, porque em Vila Real ninguém deixa de se tratar só porque não tem dinheiro”, concluiu.

PROJECTOS DE FUTURO Apesar das assumidas dificuldades de tesouraria, Luís Gomes tem mais projectos em vista no sentido de desenvolver as infra-estruturas e o tecido económico do concelho. Para tal, afirma estar prestes a ini-

ciar um acordo, até ao final do Verão, para desenvolver a área empresarial do mar, na zona norte de Vila Real. Ou-tras intervenções previstas passam pela requalificação da zona ribeirinha da cida-de pombalina e, a partir de Outubro, a requalificação na praia de Monte Gordo. O candidato revelou tam-bém ter conseguido um fi-nanciamento de 28 milhões de euros, por parte do Banco Europeu de Investimento, para promover obras e infra--estruturas, nomeadamen-te na área do saneamento básico e anunciou, ainda, a assinatura de um protoco-lo com um grupo america-no que vai investir em Vila Real “115 milhões euros”. Segundo Luís Gomes, a partir de Setembro entrará também em funcionamento uma clíni-ca internacional e até ao final do ano um pólo de formação.

Luís Gomes renova aposta em Vila RealCandidato laranja reúne mais de mil apoiantes em comício

d. r.

Ô Luís Gomes revela novos projectos para o concelho

FARM atrai milhares a Moncarapacho pág. 10

CRIAÇÃO DE EMPREGO E COMBATE AO DESPOVOAMENTO SÃO PRIORIDADES

Osvaldo Gonçalves é o candidato socialista a AlcoutimA CRIAÇÃO DE EMPREGO, a aposta na cinegética e a tenta-tiva de travar o despovoamen-to são algumas das prioridades de Osvaldo Gonçalves, o can-didato do PS à Câmara de Al-coutim, disse o próprio à Lusa.

O candidato, bancário, de 45 anos, é vereador sem pelouros atribuídos naquela autarquia desde 2009 e vai defrontar nas eleições deste ano o vice-pre-sidente, José Carlos Pereira (PSD).

Alcoutim é um dos conce-lhos mais desertificados do país e a autarquia - liderada há vinte anos pelo PSD -, concluiu o ano de 2012 sem dívidas.

DUAS DÉCADAS DE LIDERANÇA PSD É TEMPO A MAIS Em de-clarações à Lusa, o candidato socialista a Alcoutim disse considerar que um dos maio-res problemas do concelho é o facto de a autarquia estar há

duas décadas sob liderança social-democrata, defenden-do que é “tempo a mais”.

As suas prioridades são a criação de emprego, a apos-ta na indústria florestal e na caça e a tentativa de atrair mais habitantes para o con-celho, sobretudo jovens, que têm abandonado Alcoutim para trabalhar.

“Não há muita gente desem-pregada no concelho porque as pessoas se foram embora e deixaram de fazer parte dos cadernos eleitorais”, argumen-tou Osvaldo Gonçalves, que quer atrair mais população.

Natural e residente no con-celho, o socialista quer ainda apostar nos dois maiores re-cursos do concelho, a flores-ta, que pode ser explorada para o comércio de madei-ras, e a cinegética, sectores que considera não estarem a ser valorizados.

Osvaldo Gonçalves referiu, também, que o concelho “não pode continuar a trabalhar de costas voltadas” para as fregue-sias, defendendo a criação de acções concertadas entre os vá-rios organismos autárquicos.

“Temos potencial e identi-dade local para lançar uma estratégia concertada que va-lorize sectores que não estão a ser muito explorados”, con-cluiu. Lusa

EM CAUSA DUAS MUNÍCIPES QUE NÃO FORAM ASSISTIDAS

Autarca de Vila Real critica cobertura do INEMO PRESIDENTE DA CÂMARA DE VILA REAL DE SANTO ANTÓNIO alertou na semana passada para a alegada “falta de co-bertura” do INEM no Algarve, após uma munícipe com prin-cípio de Acidente Vascular Ce-rebral (AVC) não ter recebido assistência.

Luís Gomes disse à Lusa que este foi um dos dois casos que o Instituto Nacional de Emergên-cia Médica (INEM) não transpor-tou no passado dia 12, sendo o outro o de uma mulher grávida que estava em Monte Gordo e precisava de ir ao Serviço de Ur-gência Básica da cidade.

“São episódios que mexem com a vida das pessoas e não po-dem acontecer”, afirmou o autar-ca, considerando que o “pecado na origem destes problemas foi a centralização dos serviços do INEM em Lisboa”.

Luís Gomes recordou que “há dois anos o INEM tinha uma es-

trutura regional, com um direc-tor que dava a cara”, mas agora os serviços estão afastados da realidade local.

LUÍS GOMES QUESTIONA ORGANI-ZAÇÃO DO SERVIÇO O autarca deu ainda como exemplo outro caso passado em Tavira, na freguesia serrana de Cachopo, onde “uma pessoa necessitou dos serviços do INEM” e a ambulância que “foi dar assistência teve como

origem Mértola”.“Por aí percebemos como vai

a organização do serviço, porque foi de Mértola a Cachopo apa-nhar a pessoa e depois foi para Vila Real”, para o Serviço de Ur-gência Básica, afirmou, frisando que este é “um grito de alerta para situações que não podem acontecer na saúde”.

O INEM “diz que a cobertura no Algarve está acima do resto do país, mas não consigo afe-rir esse dados”, disse o autarca, questionado sobre o que consi-dera faltar para o serviço ter ca-pacidade de resposta.

Luís Gomes disse esperar que estes casos sirvam de lição para não se registarem outras situa-ções idênticas, sobretudo num período em que o Algarve está com muitos visitantes e em que incidentes deste tipo podem “tra-zer graves prejuízos para a princi-pal região turística do país”.

Lusa

d. r.

Ô INEM alvo de críticas

d. r.

Ô Osvaldo Gonçalves

Page 9: POSTAL 1106 - 26 jul 2013

tavira

Pedro [email protected]

A FACARTE, FEIRA DE AGRICUL-TURA, CAÇA E ARTESANATO, marca uma vez mais o calen-dário das festas na Conceição de Tavira e abre portas à 19.ª edição nos dias 2, 3 e 4 de Agosto.

Ao POSTAL, José Vitori-no, presidente da Junta de Freguesia, mostra-se satis-feito com a preparação do evento que já tem “estatuto e espaço próprio”, visto ser já “muito conhecido a nível regional”.

Sobre a expectativa quan-to ao número de visitan-tes, o autarca considera ser “possível superar as 18 mil pessoas” que marcaram pre-

sença na FACARTE do ano anterior, uma vez que sendo uma feira de entrada livre, apresenta, ainda assim, “um cartaz com nomes bastante conhecidos no panorama musical nacional”.

25 MIL EUROS INVESTIDOS Com um investimento a rondar os 25 mil euros, a feira conta com um total de 95 expositores e 80 stands maioritariamente li-gados à temática da feira, mas há ainda lugar para as tradi-cionais tasquinhas de comes e bebes e um espaço dedicado aos mais novos onde não vai faltar animação.

O certame abre portas todos os dias às 19 horas e conta com actividades que passam da animação de rua,

a um desfile de cães de caça e, claro, muita música.

Na sexta-feira há música de baile às 22.30 com o Gru-po + 2, antes da actuação de Mónica Sintra marcada para as 00.30 horas.

No sábado, à mesma hora, o baile fica a cargo de Car-los Neves Trio, a que se se-gue Rute Marlene. No do-mingo são os Compact 2 a dar início à animação musi-cal, cujo encerramento cabe à dupla Luís Guilherme e Carlos Granito. Finda a fes-ta há fogo-de-artifício e um até para o ano.

A não perder um fim-de--semana que promete ser de festa, onde a entrada é livre e a animação é mesmo uma garantia.

Agricultura, Caça e Artesanato e muita músicaFACARTE leva milhares à Conceição de Tavira

d.r.

Ô Mónica Sintra é uma das grandes atracções da feira

26 de Julho de 2013 | 9

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AUTÁRQUICAS

Carlos Santos candidata-se à União de Freguesias de Tavira

A CANDIDATURA À PRESIDÊN-CIA DA JUNTA DE FREGUESIA DA UNIÃO DE FREGUESIAS DE TAVIRA (Santa Maria e Santia-go) do independente Carlos Santos juntou cerca de 200 apoiantes no lançamento pú-blico do movimento de cida-dãos M.T. Mais Tavira.

O ex-candidato do PS à Junta de Freguesia de Santa Maria opta agora por ir às

urnas como independente apoiado nos bons resultados obtidos na candidatura ante-rior e numa equipa que diz ser “fiável, credível e acima de tudo apostada em lutar pelos fregueses, longe das limita-ções impostas pelas regras da política partidária”.

“Temos ideias e convicções fortes, conhecemos o terreno e os cidadãos e as suas necessi-

dades e respondemos somente perante o eleitorado”, refere o candidato, que aceita que o re-cente crescimento dos movi-mentos de cidadania também está entre as razões de ser des-ta candidatura independente.

A luta será renhida daqui até finais de Setembro, altura em que os tavirenses irão às urnas escolher os seus líderes para as Juntas de Freguesia.

d.r.

CIÊNCIA

Bruno Romeira recebe prémio de melhor tese de doutoramento

BRUNO ROMEIRA, que apre-sentou a sua tese de douto-ramento na Universidade do Algarve, no passado mês de Novembro, foi galardoado com o prémio de Melhor Tese de Doutoramento em Ótica e Fotónica, em Portugal. O pré-mio será entregue na sessão de encerramento da conferência “VIII Iberoamerican Optics Meeting and XI Latinameri-can Meeting on Optics, Lasers and Applications”, que decorre durante esta semana, na Uni-versidade do Porto.

O trabalho vencedor, sobre o tema “Dynamics of resonant tunneling diode optoelectro-nic oscillators”, foi o resultado de uma colaboração interna-cional, que envolveu as uni-versidades do Algarve, Glas-gow (Reino Unido) e Sevilha (Espanha).

Bruno Romeira, com 30 anos, natural de Luz de Tavira

(Amaro Gonçalves), é agora investigador de pós-doutora-mento na Universidade do Al-garve, bem como investigador--visitante da Universidade de Otava, no Canadá.

Este novo prémio, de pe-riodicidade anual, é uma das iniciativas da Sociedade Por-tuguesa de Óptica e Fotónica (SPOF), cujos objectivos são a promoção da óptica nas ver-tentes de investigação cientí-fica e tecnológica, bem como a formação e educação em óp-tica pura, aplicada e fotónica.

d.r.

Ô Carlos Santos

“PROCISSÕES, ROMARIAS E TRADIÇÕES DE TAVIRA” LANÇADO NA FEIRA DO LIVRO

Rui Salvé-Rainha e Délio Lopes desvendam passado da cidade do Gilão

RUI SALVÉ-RAINHA E DÉLIO LOPES apresentaram no passa-do sábado, na Feira do Livro de Tavira, o livro “Procissões, Ro-marias e Tradições de Tavira”.

Segundo as palavras dos autores, a obra “deambula sobre o grandioso passado

da cidade de Tavira, divul-gando como a ‘Cidade das Igrejas’, revela ainda hoje uma identidade religiosa-cultural, com acentuadas característi-cas locais, como é o caso das manifestações do período Quaresmal, encerrando ain-

da verdadeiros tesouros nos seus Templos, muito embora permaneça uma pálida remi-niscência do seu glorioso pas-sado de tradições religiosas”.

Grande parte dos textos fo-ram meticulosamente adap-tados do legado deixado pelo

historiador local, Damião Augusto de Brito Vasconce-los, o qual, conforme referem os autores, “descreveu como ninguém, as festas e as tradi-ções da sua querida Tavira” na coluna literária que publicava no jornal Povo Algarvio.

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olhão

EDUCAÇÃO

Jovens algarvios representam região no ParlamentoA EDIÇÃO DE 2013 DO PARLA-MENTO DOS JOVENS – Sessão Nacional Básico, apresentou como tema “Ultrapassar a Crise” e sete escolas do Algar-ve marcaram presença, entre as quais a Escola Básica 2/3 Professora Paula Nogueira de Olhão.

Numa fase inicial as esco-las inscritas elegeram os seus representantes (deputados), bem como os temas do Pro-jecto de Recomendação a se-rem aprovadas nos diversos círculos eleitorais em sessões

distritais.No caso algarvio, após o

debate regional dos Projec-tos de Recomendação, os alu-nos escolheram os deputados que participariam na Sessão Nacional. Assim, Beatriz Mo-reno, Pedro Silvestre, Inês Nunes e Magda Grade foram eleitos para representar o cír-culo de Faro.

Entre as medidas apresen-tadas na sessão distrital, foi decidido levar à Assembleia da República (AR) quatro me-didas relativas à redução da

despesa do Estado, aposta no empreendedorismo, incenti-vo ao investimento e promo-ção da produção nacional.

No Parlamento foram de-batidos os projectos de re-comendação aprovados nos diversos círculos, sob orien-tação dos deputados da AR em representação dos grupos parlamentares.

No segundo dia de traba-lhos, após a abertura solene do plenário, deu-se o debate da recomendação à Assembleia da República, onde foram es-

colhidas dez das vinte medi-das finais apresentadas pelos

jovens deputados (alunos) dos diferentes círculos eleitorais.

d. r.

Ô Alunos apresentaram medidas para reduzir despesa do Estado

CDU quer Sebastião Coelho na Câmara

Ô O candidato da CDU à Câmara de Olhão, Sebas-tião Coelho, assumiu como prioridades o combate ao desemprego e a revitaliza-ção da Ria Formosa, no sen-tido de dinamizar a econo-mia do concelho.“O desemprego e a Ria For-mosa, como pólo de susten-tabilidade da economia do concelho, são problemas que precisam de medidas imedia-tas, como o desassoreamento e as descargas poluentes, de forma a manter este grande pólo dinamizador”, disse à Lusa o candidato comunista à Câmara de Olhão.Sebastião Coelho, de 62 anos, antigo inspector tri-butário, volta a encabeçar a lista da CDU, depois de o ter feito em 1998, altura em que foi eleito vereador por aque-la força política. Lusa

Bloco candidata Ivo Madeira à Câmara

Ô Revitalizar a economia e o combate ao desemprego e à exclusão social em Olhão são os principais pontos da agenda da candidatura de Ivo Madeira à presidência da câmara da cidade pelo Bloco de Esquerda (BE).“Olhão está em pré-falência devido às políticas seguidas nos últimos anos, e é ne-cessário inverter a tendên-cia para evitar que a situa-ção do município se agrave mais”, disse à Lusa o candi-dato independente e cabe-ça-de-lista do BE.Ivo Madeira reconheceu que tem “pela frente uma tarefa difícil, numa altu-ra em que o país atravessa grandes dificuldades finan-ceiras, com a degradação das condições sociais”.Para o candidato, as priori-dades passam por comba-ter o desemprego e a exclu-são social, “com medidas viradas para a população, tal como compete às autar-quias locais”. Lusa

FARM atrai milhares a MoncarapachoArtesanato, gastronomia e muita música abrem AgostoPedro Ruas/Ricardo [email protected]

A XXIII EDIÇÃO DA FEIRA DE ARTESANATO, AGRICULTURA E RECREIO DE MONCARAPACHO (FARM) tem início na quinta--feira, dia 1, e prolonga-se até dia 4 de Agosto. O certame, de grande tradição no concelho, decorre na Escola Dr. António João Eusébio e mostra o que de melhor se faz, na região e no res-to do país, ao nível do artesana-to, da gastronomia e da doçaria regional.

Num total de cem expositores de todo o país, a divulgação e promoção destes mesteres tem o objectivo de não deixar mor-rer os usos, costumes e tradições portuguesas, ao mesmo tempo que oferece as mais diversas ac-tividades de carácter lúdico que, decerto, prometem entreter os muitos visitantes esperados.

A ARTE DE MANEJAR MOTOS-SERRAS Se na edição do ano passado foram as esculturas de areia que fizeram as delícias dos visitantes, o destaque da FARM 2013 vai para outra forma de arte que desafia o imaginário.

Um artista convidado que faz das motosserras as suas mãos e esculpe de forma invulgar, trans-formando troncos de madeira em magníficas obras de arte fei-tas ao vivo.

Mas nem só a arte de mane-jar a motosserra é novidade, e na XXIII edição da FARM há lugar para uma quinta biológica, com as mais diversas árvores de fruto, legumes, vegetais, especiarias e

animais que farão as delícias dos mais pequenos, ao mesmo tempo que representam uma das mais tradicionais formas de subsistência da região e do país.

A feira, que abre portas às 19 horas de quinta e sexta-feira e às 18 horas no fim-de-semana, tem nas habituais tasquinhas um local privilegiado para sen-tir aromas e sabores tradicionais, quer nos mais típicos pratos,

como na mais apetitosa doçaria regional. Mas há mais e, pelo ter-ceiro ano consecutivo, é possível visitar o Espaço Alengarb – Sa-bores e Temperos do Sul, onde há lugar para provas de vinhos de quintas algarvias, bem como degustações de azeite, mel e do-ces da região.

DESPORTO E MUITA MÚSICA COMPLETAM CARTAZ Como

sempre acontece na FARM, o desporto e, principalmen-te, a música são ingredien-tes essenciais numa festa que atrai milhares de pessoas a Moncarapacho.

Na quinta-feira, dia 1, a noi-te começa com a elegância da ginástica acrobática, marcada para as 20 horas. Ao palco so-bem os Al-Y-But, que antece-dem Diogo Piçarra. Pela ma-drugada é a vez do dj Zoone garantir a diversão musical.

No dia 2 é a vez do futsal numa disputa saudável entre atletas veteranos. Na música, cabe à Banda Gerações pôr os visitantes a dançar, antes do cabeça-de-cartaz, José Malhoa.

No sábado, dia 3, há a disci-plina e concentração de uma gala de artes marciais, antes de Inês Graça Rodrigo pro-porcionar uma grande noite de fado.

Para o último dia está mar-cado mais um jogo de fut-sal de iniciados, seguido do XXVIII Festival Internacional de Folclore.

Por fim, o preço dos bilhetes é de 3.5 euros/dia e o passe dos quatro dias custa dez euros.

d. r.

Ô Feira mostra o que de melhor se faz na região e no país

Câmara de Albufeira paga três milhões para enterrar alta tensão pág. 13

10 | 26 de Julho de 2013

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são brás loulé

O CECAL - CENTRO DE EXPERI-MENTAÇÃO E CRIAÇÃO ARTÍS-TICA DE LOULÉ, estrutura cultu-ral multidisciplinar localizada no Parque Municipal de Loulé, vai promover uma Residência Internacional de Artistas, entre os dias 15 e 31 de Agosto.

Integradas no âmbito da Arte Pública Efémera, na ci-dade de Loulé, com o tema “Linha de Luz”, as residências a concurso destinam-se a artis-tas nacionais e internacionais. Durante as duas semanas de duração das residências, os artistas seleccionados irão desenvolver os seus projectos em zonas específicas, pré-de-terminadas pelos responsá-veis da Divisão de Cultura da Autarquia e pelos tutores do projecto.

A iniciativa tem como objec-tivos criar um espaço de refle-xão capaz de ser propício ao desenvolvimento de trabalho artístico, produzir um contex-to de trabalho site specific e contribuir para a criação artís-tica em geral e, em particular, proporcionar qualitativamen-te um ambiente culturalmente

dinâmico no concelho de Lou-lé e na Região do Algarve.

Por outro lado, pretende--se disponibilizar e cruzar o conhecimento gerado na Li-cenciatura de Artes Visuais, do Centro de Investigação em Artes e Comunicação, Univer-sidade do Algarve, com outros protagonistas da arte contem-porânea e da comunidade lo-cal, dando oportunidade aos

artistas de criarem novas obras e de partilhar/cruzar ideias e eventualmente trabalharem em colaboração.

PROJECTOS ACOMPANHADOS POR OUTROS ARTISTAS Os pro-jectos serão acompanhados pelos artistas Xana, Pedro Cabral Santo, Rui Sanches, Tiago Batista e Susana de Me-deiros, docentes do Curso de

Artes Visuais da Universidade do Algarve.

Os candidatos terão apoio criativo, de acompanhamen-to e técnico durante o traba-lho e devem aceitar traba-lhar com recursos materiais limitados e estar interessados numa abordagem relacional com o espaço. Devem ainda estar disponíveis para perma-necer em residência a tempo

inteiro, durante o período em que se realiza o evento e au-torizar a publicação de docu-mentação sobre o seu traba-lho nos materiais publicados pela organização.

Por outro lado, devem de-senvolver um processo criati-vo autossuficiente e dentro do tema proposto.

O júri do concurso que fará a selecção dos candidatos é constituído por dois docentes da licenciatura em Artes Visu-ais e um representante da Câ-mara de Loulé.

O concurso para estas resi-dências decorre até ao final do corrente mês e os interessados devem enviar o currículo ac-tualizado, portfólio e carta de motivação que inclua uma bre-ve descrição de ideias a serem desenvolvidas durante a resi-dência, em português e inglês.

O preço da residência é 50 euros.

As candidaturas podem ser enviadas para o e-mail [email protected] ou para o endere-ço Divisão de Cultura e Turis-mo, Rua Vice Almirante Cândi-do dos Reis, nº 36, 8100 Loulé.

Loulé abre candidaturas para residências de artistas Artistas vão desenvolver projectos durante duas semanas em zonas específicas

d.r.

Ô Iniciativa pretende proporcionar um ambiente culturalmente dinâmico no concelho de Loulé

Grupo folclórico de Alte comemora 75 anos

Ô A exposição “75 anos do Grupo Folclórico da Casa do Povo de Alte” está patente no Pólo Museológico Cân-dido Guerreiro e Condes de Alte.A Câmara de Loulé associa--se a estas comemorações com a organização da ex-posição, como forma de fe-licitar o Grupo Folclórico da Casa do Povo de Alte pela sua acção em prol do pa-trimónio imaterial do con-celho e da projecção das raízes culturais louletanas além-fronteiras.Nesta exposição cruzam-se objectos, fotografias, sen-timentos que contam um pouco da história dos 75 anos do Folclore de Alte. É um grupo de Alte, para Alte e para dar a conhecer Alte e o concelho de Loulé. É um grupo família, onde se cruzam gerações de al-tenses, onde as tradições vão sendo transmitidas de pais para filhos, onde o prazer pela música vai sendo incutido aos mais novos, onde o nome da al-deia de Alte soa maior por representar o concelho de Loulé pelo país e pelo mun-do fora.As tradições de expressão artístico-cultural no inte-rior do concelho de Loulé, nas vertentes dança e canto, têm vindo a ser mantidas e divulgadas pelo Grupo Fol-clórico da Casa do Povo de Alte.Fundado a 4 de Outubro de 1938, este grupo tem sido o defensor da cultu-ra identitária da freguesia de Alte, através da divulga-ção dos trajos, das músicas, das danças e dos cantares tradicionais.

26 de Julho de 2013 | 11

d.r.

PS DÁ A CONHECER LISTAS PARA AS AUTÁRQUICAS

Vítor Aleixo apresenta candidatura à Câmara de Loulé O CINE-TEATRO LOULETANO foi palco da apresentação dos can-didatos do Partido Socialista às Juntas de Freguesia, presidência da Assembleia Municipal e Câ-mara Municipal de Loulé.

A cerimónia iniciou-se com um momento cultural, con-tado com as actuações de ar-tistas do concelho, das áreas da dança, teatro e música, diferenciando-se do cariz das tradicionais apresentações políticas. Salienta-se a parti-cipação de Dino d’Santiago que interpretou dois dos seus temas e usou da palavra como

mandatário da Juventude da candidatura de Vítor Aleixo para reforçar o seu apoio ao candidato.

Os discursos de Víctor Faria (presidente do PS Loulé) e de António Eusébio (presidente do PS Algarve) deram início ao momento político da noite, no qual foram apresentados os mais de 60 nomes que consti-tuem a Comissão de Honra da Candidatura, representa-da pelas intervenções de João Cravinho e da escritora Lídia Jorge, presidente desta mesma Comissão.

ADRIANO PIMPÃO É CANDIDATO À ASSEMBLEIA MUNICIPAL Pos-teriormente foram chamados ao palco os nove candidatos à presidência das Juntas de Freguesia do concelho de Loulé, sendo eles: Joaquim Pinto (Almancil); António Martins (Alte); Abílio Sousa (Ameixial); Carlos Miguel (Boliqueime); Telmo Pinto (Quarteira); Henrique Ramos (Salir); Carlos Filipe (S. Cle-mente); João Justo (S. Sebas-tião) e Bruno Nobre (União de Freguesias de Querença, Tôr e Benafim).

Seguiu-se a apresentação dos candidatos à vereação: Hugo Nunes; Ana Isabel Ma-chado; Pedro Oliveira; João Martins; Piedade Carrasqui-nho; Carlos Carmo; Abílio Sousa e Amélia Matos Lima.

A noite terminou com o dis-curso do candidato a presiden-te da Assembleia Municipal de Loulé, Adriano Pimpão, e com a tão aguardada intervenção do candidato à presidência da Câmara de Loulé, Vítor Aleixo, que tem como lema “Ninguém ficará para trás!”

O acontecimento ficou

marcado pela multidão que se mobilizou para poder es-tar presente no Cine-Teatro Louletano.

d.r.

Ô Vítor Aleixo, candidato do PS

Monchique quer Unidade de Formação de Bombeiros pág. 14

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26 de Julho de 2013 | 13

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Câmara paga três milhões para enterrar alta tensãoUrbanização dos Caliços livre de cabos com 60 quilovolts

A OBRA DE ENTERRAMENTO DAS LINHAS DE ALTA TENSÃO que ligam à Subestação de Al-bufeira já se encontra conclu-ída. Os trabalhos, que tiveram início em 2010, resultaram do protocolo firmado entre o município de Albufeira e a EDP com vista à passagem das linhas aéreas de 60 quilovolts a subterrâneas, numa extensão de aproximadamente 1.600 metros, deixando estas de ser conduzidas à subestação de forma aérea, na zona da Ur-banização dos Caliços.

O projecto, que envolveu um investimento por parte da autarquia na ordem dos três milhões de euros, este-ve a decorrer faseadamente, por forma a aproveitar os tra-balhos de Requalificação da Estrada Nacional 395, entre o Beco da Cocheira e o Aces-so ao Centro de Saúde, e as obras de terraplanagem do prolongamento da rua Paul Harris, entre o Centro de Saúde e a rotunda existente a nascente. A última fase da obra decorreu durante o mês de Junho, com a desmonta-gem dos condutores da linha LN60 0052 Albufeira – Arma-ção de Pêra.

DIMINUIÇÃO DE RISCOS PARA A SAÚDE O presidente da Câ-mara de Albufeira, José Car-los Rolo, salienta que está muito satisfeito com a con-clusão dos trabalhos, “não só por significarem uma melhoria substancial das condições de fornecimento de energia ao concelho, mas também pela mais-valia con-seguida ao nível do impacto paisagístico”.

O vereador do pelouro das Acessibilidades e Energia,

Carlos Quintino, refere que “do ponto de vista da dimi-nuição dos possíveis riscos para a saúde da população, e mesmo com a Organização Mundial de Saúde a afirmar que os estudos científicos existentes não comprovam os perigos dos campos elec-tromagnéticos gerados pelos cabos de alta tensão, é im-portante a autarquia poder garantir a tranquilidade da população nesta matéria, e isso foi agora conseguido”.

d.r.

Ô Enterrados cerca de 1.600 metros de linhas de alta tensão

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ZZZ pág. ##

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lagoa silves monchique

Pedro Ruas/Ricardo [email protected]

A PRETENSÃO DE CRIAR uma Unidade de Formação da Es-cola Nacional de Bombeiros é a mais recente aposta de Rui André, presidente da Câmara de Monchique.

Para tal decorreu, na sexta--feira da passada semana, uma reunião entre o executivo e os presidentes da Escola Nacio-nal de Bombeiros, da Federa-ção dos Bombeiros do Algar-ve e o comandante distrital de Protecção Civil, no sentido de encetar uma parceria que é, apenas, mais uma fase de um projecto ambicioso para o con-celho e para a região.

A pretensão da criação desta nova unidade prende-se com a necessidade de dar resposta à formação de bombeiros em toda a região algarvia, mas também no Baixo Alentejo, e está previsto que, num futuro próximo, possa acolher outra formação especializada em áreas sensíveis do território serrano, assim como local de formação resultante de outras parcerias com as mais diversas entidades.

A unidade de formação es-tará, tal como Rui André an-tecipou ao POSTAL, associada

ao novo Centro de Recursos e Protecção Civil de Monchique, local cujas obras arrancam no decurso deste Verão, onde vão ser “instaladas várias va-lências”, entre as quais o novo heliporto, com capacidade para helicópteros pesados e de passageiros.

Sobre a utilização do he-liporto Rui André pretende que esta seja partilhada, po-dendo o mesmo ser “apro-veitado por empresas priva-

das de voos turísticos que se queiram sediar no concelho, mas também possa vir a ser base de operações da Força Aérea Portuguesa”, adiantou o autarca.

Além das valências da infra--estrutura acima descritas e da componente operacional de protecção civil e do Centro de Defesa da Floresta Contra In-cêndios, está ainda em estudo a possibilidade de criar locais para alojamento e pernoita de

militares e outros, bem como para albergar pessoas e bens em situação de catástrofe ou incêndio.

CENTRO DE RECURSOS COMO PÓLO DE INVESTIGAÇÃO Segun-do Rui André, a importân-cia deste projecto prende-se com dois pilares fundamen-tais e que passam pela defe-sa do território e necessidade de o rentabilizar em termos económicos.

As características físicas da região, dada a vasta área flores-tal e a particularidade em ter-mos de risco de incêndios, fa-zem deste projecto uma aposta prioritária da câmara e cons-titui, segundo o edil, “muito mais que uma resposta a uma necessidade”, antecipando tor-nar o novo Centro de Recursos de Protecção Civil de Monchi-que num novo pólo para que técnicos e especialistas possam fazer da infra-estrutura um local de intervenção, estudo e aperfeiçoamento em matéria de incêndios.

Neste âmbito, o município de Monchique assinou recen-temente um protocolo com a Universidade do Porto, ten-do em vista criar no local um palco de investigação científica sobre estas matérias.

Monchique quer Unidade de Formação de BombeirosInfra-estrutura será instalada no futuro Centro de Recursos e Protecção Civil

d.r.

Ô Rui André, presidente da Câmara de Monchique

14 | 26 de Julho de 2013

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MUNICÍPIO DE ALJEZURCÂMARA MUNICIPAL

AVISO José Manuel Velhinho Amarelinho, Presidente da Câmara Municipal de Aljezur:

Torna público, em cumprimento do disposto no n.º 5 do art.º 7.º do Decreto-Lei n.º 555/99, de 16 de dezembro, com a nova redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 26/2010, de 30 de março, e nos termos do n.º4 do art.º 77.º do Decreto-Lei n.º 380/99, de 22 de setembro, com a redação que lhe foi dada pelo Decreto-Lei n.º 46/2009, de 20 de fevereiro, conforme deliberação camarária de 26 de março de 2013, que se encontra em discussão pública, com início oito dias após a publicação deste aviso na 2.ª série do Diário da República, e pelo período de quinze dias, o pedido de licenciamento de operação de loteamento em que são requerentes a Junta de Freguesia de Rogil, contribuinte n.º 506686426, Maria Irene Narciso Tavares, contribuinte n.º 114023867, Zelinda Clementina Narciso Valente da Rocha, contribuinte n.º 105540285, Francisco Maria Libânio, contribuinte n.º 141637846, Irene de Jesus Camilo, contribuinte n.º 199298548, João Maria Libânio, contribuinte n.º 100610595, José João, contribuinte n.º 131286277, Manuel João, contribuinte n.º 112887724, Maria Aurora de Jesus Felizardo, contribuinte n.º 120958856, Maria de Lur-des de Jesus, contribuinte n.º 188860185, Maria Alice Libânio Nogueira, contribuinte n.º 264767470, José da Silva Brito, contribuinte n.º 102360774 e Eduardo Libânio da Silva Brito, contribuinte n.º 104951214.

O prédio no qual incide a operação situa-se em Rogil, freguesia de Rogil e concelho de Aljezur, inscrito na respetiva matriz sob o artigo 51 da Secção O e descrito na Conservatória do Registo Predial de Aljezur sob o n.º 5893/19951228.

O projeto de loteamento, acompanhado das respetivas informações técnicas, encontra-se disponível para consulta no Departamento Técnico de Obras e Urbanismo desta Câmara Municipal de Aljezur, e na Junta de Freguesia de Rogil, durante o horário de expediente, das 9:00 horas às 15:30 horas.

Qualquer reclamação, observação ou sugestão, deverá ser dirigida ao Presidente da Câma-ra e apresentada no Departamento Técnico de Obras e Urbanismo desta Câmara Municipal.

Aljezur, 6 de junho de 2013

O Presidente da Câmara,

José Manuel Velhinho Amarelinho

(POSTAL do ALGARVE, nº 1106, de 26 de Julho de 2013)

Cartório Notarial em TaviraBruno Filipe Torres Marcos

NotárioExtrato dE Escritura dE Justificação

CERTIFICO, para efeitos de publicação, nos termos do artigo 100.º do Código do Notariado que, por escritura pública de Justificação outorgada em vinte e três de Julho de dois mil e treze, exarada a folhas setenta e um e seguintes do Livro de notas para escrituras diversas número Trinta e oito – A, do Cartório Notarial em Tavira, do Notário privado Bruno Filipe Torres Marcos, sito na Rua da Silva, n.º 17-A, freguesia de Tavira (Santa Maria):- José Zacarias Vicente, solteiro, maior, natural da freguesia de Cachopo, concelho de Tavira, onde reside na Rua das Oliveiras, n.º 13, 8900-014 Cachopo, contribuinte fiscal número 170254240, declarou:- Que é dono e legítimo possuidor, com exclusão de outrem, do prédio rústico composto por terra de cultura com árvores, com a área de dois mil quinhentos e vinte metros qua-drados, sito em “Jogo da Bola”, freguesia de Cachopo, concelho de Tavira, que confronta do Norte com casas de Aníbal Fernandes, a sul com o Ribeiro de Cachopo e a Nascente e Poente com caminho público, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 19028, com o valor patrimonial tributário de 137,94 €, igual ao atribuído, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Tavira;- Que este prédio, veio à sua posse, em data imprecisa do ano de mil novecentos e oitenta e três, por compra meramente verbal feita a Maria Natividade Ferro Santos Amén e marido Vitalino Augusto dos Santos Amén, já falecidos, residentes que foram na Rua da Eira, n.º 105, 1.º esquerdo, em Algés, nunca chegando a outorgar a respectiva escritura, não tendo deste modo título que lhe permita fazer o registo do prédio em seu nome.- Que, porém, há mais de vinte anos, de forma pública, pacífica, contínua e de boa fé, ou seja, com o conhecimento de toda a gente, sem violência nem oposição de ninguém, reiterada e ininterruptamente, na convicção de não lesar quaisquer direitos de outrem e ainda convencido de ser titular do respectivo direito de propriedade e assim o julgando as demais pessoas, tem possuído aquele prédio – semeando a terra, tratando das culturas, colhendo os respectivos frutos, amanhando e limpando a terra, tratando das árvores, e dele retirando os respectivos rendimentos – pelo que, tendo em consideração as referidas características de tal posse, adquiriu o referido prédio por USUCAPIÃO, o que invoca.

Tavira, 23 de Julho de 2013.

O Notário,Bruno Filipe Torres Marcos

Conta registada sob o n.º 2/1332/2013(POSTAL do ALGARVE, nº 1106, de 26 de Julho de 2013)

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lagos vila do bispo

aljezur

Ricardo [email protected]

A TORRE É A MAIS PEQUENA DE TODOS OS FARÓIS DO ALGAR-VE, apenas cinco metros, mas como os homens os faróis não se medem aos palmos e o Farol da Ponta da Piedade, em Lagos, acaba de comemorar cem anos ao serviço da navegação.

Um século que justifica uma exposição cuja última oportu-nidade para ser visitada aconte-ce na próxima quarta-feira, dia 31, e que mostra aos visitantes a evolução de um dos mais an-tigos faróis da região. A visita é gratuita e contém um acervo foto-documental reunido pela autarquia de Lagos lado-a-lado com documentos e objectos dis-ponibilizados pela Direcção de Faróis da Marinha Portuguesa.

UM SÉCULO A BRILHAR Há um século que a Ponta da Piedade brilha na noite para guiar os navegantes, “muito em par-ticular a navegação de proxi-midade”, referiu recentemente ao POSTAL Marques Ferreira,

oficial da Marinha. Nos dias de hoje a sofisticação dos meios de navegação, nomeadamente a georeferenciação, fazem dos faróis auxiliares menos relevan-tes para o tráfego marítimo ao largo da costa, mas continuam a ser muito importantes para a navegação de proximidade, ex-plica o oficial.

Razões mais do que suficientes para o Farol da Ponta da Piedade integrar o efectivo de sete faróis que se dispõem ao longo da li-nha de costa do Algarve, de Vila Real de Santo António ao Cabo de São Vicente.

Com uma altura de 56 me-tros acima da linha média das águas do mar, o Farol da Ponta

da Piedade tem um alcance lu-minoso de 20 milhas náuticas (cerca de 37 quilómetros) em condições médias de visibili-dade e faz-se notar com um re-lâmpago simples de luz branca a cada sete segundos. O feixe brilhante é garantido desde 1952 pela electricidade da rede pública de abastecimen-

to e o farol está automatizado desde 1983.

Um século é sempre uma data solene e a comemoração trouxe ao Algarve recentemen-te o director-geral de Autori-dade Marítima e comandan-te-geral da Polícia Marítima, vice-almirante Cunha Lopes, que em conjunto com o autar-ca lacobrigense Júlio Barroso descerrou uma placa alusiva à data junto do farol.

RAZÕES PARA UMA VISITA Além da exposição que fecha portas na próxima quarta-feira exis-tem várias razões para uma visita à Ponta da Piedade.

Desde logo a possibilidade de ver, além da exposição, por dentro um farol e o seu meca-nismo de funcionamento, bem como, os edifícios anexos à torre onde durante décadas os faroleiros asseguraram o fun-cionamento destes guias dos mares. A isto soma-se o local que oferece uma das vistas mais deslumbrantes do concelho de Lagos, quer se esteja no cima da torre faroleira, quer se esteja na

envolvente do edifício.Mais abaixo, depois da

descida pelas escadas escul-pidas na rocha, o visitante ganha uma visão de rara beleza das grutas talhadas na parede continental pela força imparável do oceano. Este é um dos mais belos lo-cais do Algarve e é absoluta-mente imperdível.

A estrada de acesso à Pon-ta da Piedade tem também pontos de interesse. Em toda a extensão da via estão distri-buídos pequenos marcos que se reportam à Via Sacra e que retratam o caminho feito pelo messias desde o Pretório até ao Calvário.

Se quiser completar o des-lumbre, a partir da Marina de Lagos há barcos que o levam por mar até à Ponta da Piedade com passagem pelas grutas da orla costeira e que proporcio-nam uma experiência memo-rável. Razões não faltam para momentos raros numa visita à Ponta da Piedade no próxi-mo dia 31, seja por terra ou por mar.

Farol da Ponta da Piedade cumpre um século de serviçoÚltima oportunidade para visitar exposição única tem lugar na próxima quarta-feira

d.r.

Ô Exposição mostra evolução do farol ao longo dos últimos cem anos

Região tem 18,6% das farmácias em dificuldades pág. 17

TURISMO

Aljezur recebe I Bienal de Turismo de Natureza

Pedro Ruas/Ricardo [email protected]

A APOSTA DO MUNICÍPIO DE ALJEZUR NO TURISMO DE NA-TUREZA conhece agora nova etapa com a confirmação da realização da I Bienal de Tu-rismo de Natureza, em 2014, na vila coração da costa vicen-tina, marca já registada pelo município.

O protocolo assinado entre a autarquia e três instituições da região insere-se numa can-didatura submetida, aprova-da e já contratualizada com o PRODER e abre espaço a um evento que o executivo de José

Amarelinho, edil de Aljezur, já perseguia há algum tempo.

Elevar a vila a destino de

excelência do turismo de na-tureza e garantir um desenvol-vimento sustentável, autênti-

co e estruturante são pilares de uma política que pretende aproveitar os recursos natu-rais como oportunidades de negócio.

A bienal do próximo ano, fruto da indispensável coope-ração com a Vicentina – Asso-ciação para o Desenvolvimen-to do Sudoeste, a Associação In Loco e a Associação Terras do Baixo Guadiana, “está prevista para o mês de Maio e tem um custo total a rondar os 350 mil euros, co-financiado em 90% pelo PRODER”, revelou ao POS-TAL Pedro Ornelas, presidente da direcção da Vicentina e co-ordenador da equipa técnica

responsável pelo evento.Sobre o certame, o respon-

sável diz ser “uma feira profis-sional para agentes turísticos vocacionados nesta área, para que estejam presentes, conhe-çam o local e possam fazer ne-gócio na região”.

A feira vai ocorrer no Pa-vilhão Multiusos de Aljezur, mas também há diversas actividades previstas, como workshops, visitas e passeios, ou observações de aves, a te-rem lugar um pouco por todo o concelho.

O POSTAL ouviu José Ama-relinho, que considera que a parceria estratégica para a rea-

lização da bienal é “o reconhe-cimento de Aljezur enquanto território com condições de ex-celência para o turismo da na-tureza e afirmação da estratégia empreendida para este sector de actividade económica”.

O turismo de natureza é, segundo o autarca, “um sec-tor que está a crescer imenso e que pode criar muitos mais postos de trabalho, directos e indirectos, além de taxas de ocupação interessantes com a mais-valia de combater a sazonalidade e complemen-tar os turismos de sol & mar, cultural e religioso que Alje-zur também possui”.

d.r.

Ô José Amarelinho

Page 16: POSTAL 1106 - 26 jul 2013

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ZZZ pág. ##região

O ACTUAL PRESIDENTE do con-selho de administração do Hospital de Faro, Pedro Nu-nes, foi nomeado para a pre-sidência do Centro Hospitalar do Algarve, entidade resultan-te da fusão daquela unidade e o Centro Hospitalar do Barla-vento Algarvio.

De acordo com o comunica-do do Conselho de Ministros de quinta-feira da passada sema-na, foi aprovada a nomeação do Conselho de Administração presidido pelo antigo basto-nário da Ordem dos Médicos, com os cinco nomes do órgão a receberem pareceres favorá-veis por parte da Comissão de Recrutamento e Selecção para a Administração Pública.

Segundo informação do Mi-nistério da Saúde, o Conselho de Administração do Centro Hos-pitalar do Algarve (CHA), que passa a reunir os hospitais de Faro, Lagos e Portimão, é, tam-bém, composto por duas vogais executivas, Patrícia Ataíde (que desempenhava semelhantes funções no Centro Hospitalar do Barlavento Algarvio) e Gra-ça Pereira (até aqui vogal exe-cutiva em Faro), bem como pela directora clínica Maria Valadas Cartucho, de Portimão, e pelo enfermeiro-director, José Vieira dos Santos, de Faro.

O decreto-lei que formalizou a criação do Centro Hospitalar do Algarve entrou em vigor no dia 1 de Julho, atribuindo à nova entidade a competência de gestão dos hospitais públicos do Algarve, “com vista à optimiza-ção dos recursos e consequente melhoria dos cuidados de saúde à população”.

O decreto-lei n.º 69/2013, de 17 de Maio, estabelece também a extinção do Centro Hospita-lar do Barlavento Algarvio e do Hospital de Faro, “com dispensa de todas as formalidades legais”, na data da sua entrada em vigor.

Aprovada em Conselho de Ministros em 17 de Abril, a criação do CHA foi proposta e justificada pela Administração

Regional de Saúde (ARS) do Algarve “como um importante instrumento de gestão para op-timizar a gestão das unidades de saúde e permitir uma resposta aos crónicos constrangimentos de recursos humanos”.

DEMISSÃO NA ARS/ALGARVE En-tretanto a criação do Centro Hospitalar do Algarve já fez uma baixa na Administração regional de Saúde, apesar da ARS/Algarve “não confirmar” oficialmente o pedido de de-missão de Martins dos San-tos.

De acordo com a ARS/Algar-ve, em declarações ao POSTAL, “o presidente da instituição encontra-se de férias e a di-recção está em plenitude de funções.

Na base da demissão de

Martins dos Santos estará o eventual encerramento do Hospital de Lagos, que integra o agora extinto Centro Hos-pital do Barlavento Algarvio, ficando a cidade apenas com

um Serviço Básico de Urgên-cia, situação à qual já se opu-seram PS e PSD regionais e a autarquia local liderada pelo socialista Júlio Barroso.

Lusa/RC

Pedro Nunes é o presidente do Centro Hospitalar do AlgarveNova entidade reúne hospitais de Faro, Lagos e Portimão

d.r.

Taxas Moderadoras

“A lei estabelece um conjun-to de cuidados gratuitos para os utentes, quais são?”

A DECO responde...

De facto existem vários servi-ços no Sistema Nacional de Saúde que podem ser utiliza-dos pelos utentes, sem que estes tenham qualquer custo com os mesmos. Quais são então esses serviços?Consultas, sessões de hospital de dia e exames médicos pres-critos no âmbito de algumas doenças. Consultas de plane-amento familiar, exames e cuidados decorrentes destas. Cuidados de saúde respirató-rios no domicílio. Cuidados de diálise, que incluem consultas de pré diálise e diálise, bem como exames complementares de diagnóstico e os tratamen-tos prescritos nestas. Consultas e todos os serviços necessários para a dádiva de cé-lulas, sangue, tecidos e órgãos.Exames de rastreio à popula-ção incluídos em programas de prevenção da Direcção--Geral da Saúde, como os ras-treios de cancro. Consultas no domicílio por ini-ciativa dos serviços de saúde.Atendimento urgente a vítimas de violência doméstica, exames e tratamentos daí decorrentes. A dispensa de pagamento ocor-rerá se o utente se declarar ví-tima de maus tratos e apresen-tar lesões ou sintomas que o confirmem. É exigida a parti-cipação do crime às auto rida-des policiais. Programas e tratamento de al-coólicos crónicos e toxicode-pendentes.Consultas de apoio intensivo à cessação tabágica. Programas de tomas de obser-vação directa. Por exemplo, alguns tuberculosos têm de tomar os medicamentos na pre-sença de um profissional de saúde, para garantir que o tra-tamento é feito. Vacinas previstas no Programa Nacional de Vacinação. Atendimento de urgência, quando os utentes são encami-nhados pelo centro de saúde ou unidade de saúde familiar. A dispensa de pagamento aplica--se apenas à consulta de urgên-cia. Os exames e tratamentos realizados têm de ser pagos. Atendimento de urgência que resulte em internamento por mais de 24 horas. Se o utente pagou previamente a taxa, deve reaver o dinheiro na altura da alta. Se os serviços não devol-verem o valor pago, peça-o.

Consultóriodo Consumidor

O fim da rebaldaria

Quanto mais simples melhor. O assunto até pode ser complicado, mas há sempre for-mas simples de o ver e abordar.

Alma. Coração. Cé-rebro. “Afinal quem é que manda aqui?”, pergunto-me às vezes, sem aceitar render-me àquela rebaldaria. Bom, deixem-me lá abordar a questão como se fos-se um miúdo de cinco anos porque esses é que são mesmo sábios!

Alma: uma espécie de nuvem branquinha que vive sempre dentro de nós e sabe coisas in-críveis.

Coração: o motor do nosso corpo e a nascen-te do amor.

Cérebro: aquela má-quina fantástica que faz falta exercitar e alimen-tar todos os dias.

C o n t i n u a n d o n o modo de sabedoria in-fantil, avanço para a vaca fria: porque é que há pessoas infelizes? Simples!! Porque dei-xam que estas três pe-cinhas andem numa re-baldaria!

Quem consiga fazer com que a alma, o cora-ção e o cérebro funcio-nem em equipa torna-se completamente inven-cível. A sério, é mesmo assim!

O quê? Como é que os pomos em sintonia? Fácil: deixamos que o cérebro se cale e se ali-mente com as respostas da alma, enquanto o coração vai batendo de emoção.

OPINIÃO

Ana Amorim Dias - [email protected]

Verão quente enche Nacional 125 de protestos pág. 18

16 | 26 de Julho de 2013

CÂMARA MUNICIPAL DE TAVIRAEDITAL Nº 29 /2013

Jorge Manuel do Nascimento Botelho

Presidente da Câmara Municipal de Tavira

TORNA PÚBLICO, que em reunião de Câmara Municipal, realizada no dia 09 de julho de 2013 foram tomadas as seguintes deli-berações:

1. Aprovada por maioria a proposta da Câmara Municipal número 106/2013/CM, referente à 7ª. alteração às Grandes Opções do Plano e ao Orçamento;

2. Aprovada por unanimidade a proposta da Câmara Municipal número 107/2013/CM, referente ao contrato de comodato entre o Município de Tavira e Freguesia de Santiago (Projeto Intergeracional Santiago);

3. Aprovada por unanimidade a proposta da Câmara Municipal número 108/2013/CM, referente ao apoio ao abrigo do RMAAD – 18ª. Feira da Caça, Pesca.

Para constar e produzir efeitos legais se publica o presente Edital e outros de igual teor que vão ser afixados nos lugares de costume.

Paços do Concelho, 09 de julho do ano 2013

O PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL,

Jorge Manuel Nascimento Botelho

(POSTAL do ALGARVE, nº 1106, de 26 de Julho de 2013)

Ô Pedro Nunes vai liderar Centro Hospitalar do Algarve

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Page 17: POSTAL 1106 - 26 jul 2013

ZZZ pág. ## região

26 de Julho de 2013 | 17

Ricardo [email protected]

O DISTRITO DE FARO PODE VER FECHAR EM BREVE cerca de 20 farmácias. De acordo com a Di-recção da Associação Nacional de Farmácias “18,6% [dados de Março deste ano] das farmá-cias da região enfrentam ac-ções de insolvência e penho-ra”. O POSTAL fez as contas e esta percentagem representa cerca de 20 estabelecimentos

do universo de 109 farmácias que operam no Algarve.

A Associação Nacional do sector afirma que “o número de farmácias penhoradas e sus-pensas aumenta drasticamente a cada mês que passa” e alerta para o facto de que “o cenário de 600 farmácias poderem en-cerrar até ao final do corrente ano parece conservador”.

Os mesmos dados da asso-ciação revelam que no final do primeiro trimestre do ano 279 farmácias, cerca de 10% do total existente em Portugal, es-tava a braços com acções de in-solvência e penhora.

São “mais 21,9% do que em Dezembro de 2012”, no que respeita a insolvências e “mais 14,2% do que em Dezembro de 2012”, no que toca a penhoras, revelam os números avança-dos pela instituição.

Oito distritos do país têm mais de 10% da totalidade das farmácias com acções de insol-vência e penhora (14,4% em Vi-seu; 14,3% em Santarém; 13,9% em Setúbal; 12,7% em Lisboa; 10,9% em Beja; 10,8% na Ma-deira e 10,2% na Guarda).

FARMÁCIAS DE LUTO A situação retratada no final de Março em nada de positivo se alte-rou, muito pelo contrário, e as farmácias continuam a debater-se com sérias dificul-dades e manter a campanha “Farmácia de luto” que ma-nifesta o desespero do sector face às medidas do Governo no que respeita à política do medicamento e das respecti-vas comparticipações.

A isto se soma o decrés-cimo do consumo privado que afecta todas as áreas em geral e que nas farmácias também já se nota, mesmo quando do que se trata é da compra de medicamentos para responder a doenças de que os portugueses pa-decem.

Apesar de ser uma área onde se corta apenas em úl-

timo caso, o facto é que uma fatia crescente da população não consegue já dar resposta às respectivas necessidades em termos de medicamen-tos, resultado em particular dos cortes nos rendimetos auferidos.

A Associação Nacional de Farmácias sublinha que “o mercado de medicamentos continua também a reduzir, muito mais do que estimado, e desde o início do ano que está a pique. Apenas nos três primeiros meses de 2013, o mercado reduziu 11,9 %, me-nos 88,4 milhões de euros, e a despesa do SNS no ambu-latório diminuiu 14,7%, um volume de perda que se cifra em 47 milhões de euros.

Uma situação preocupan-te face à possibilidade de vir a pôr em causa o acesso aos medicamentos, em particu-lar em áreas do país e do Algarve onde apenas existe uma farmácia.

Actualmente já se verifi-cam dificuldades crescentes em conseguir determinados medicamentos face à indis-

ponibilidade das farmácias para terem stocks, uma re-alidade determinada pela força da perda das margens de lucro do sector que fazem com que os proprietários dos estabelecimentos redu-za as existências ao mínimo possível.

UMA POLÍTICA COM DUAS FACES As medidas adoptadas pelo Governo e que atingiram fortemente as farmácias são uma faca de dois gumes. Pu-seram termo aos chorudos lu-cros destes estabelecimentos que durante anos passaram ao largo de qualquer crise e ditaram a diminuição da factura do Estado em medi-camentos, num processo que o Ministério e o Governo sa-biam necessário cortar des-pesa na área da Saúde, mas a verdade é que mais do que isso estas medidas ditam, dia após dia, o definhar do sec-tor lento e de agonia peran-te um mercado que encolhe e um negócio que já foi uma verdadeira mina de ouro, mas que já o não é.

Região tem 18,6% das farmácias em dificuldadesPolíticas do Governo determinam a sua morte lenta

Ô Farmácias vivem dias difícies

NOTARIADO PORTUGUÊSJOAQUIM AUGUSTO LUCAS DA SILVA

NOTÁRIO em TAVIRANos termos do Artº. 100, nº. 1, do Código do Notariado, na redacção que lhe foi dada pelo Dec-Lei nº. 207/95, de 14 de Agosto, faço saber que no dia vinte e dois de Julho de dois mil e treze, de folhas trinta e duas a folhas trinta e três verso, do livro de notas para escrituras diversas número cento e sessenta e cinco - A, deste Cartório, foi lavrada uma escritura de justificação, na qual:

MANUEL FRANCISCO, NIF 112.346.448 e mulher MARIA ALDINA FERNANDES TEI-XEIRA, NIF 186.994.559, ambos naturais da freguesia de Conceição, casados sob o regime da comunhão geral de bens, residentes no sítio dos Estorninhos, Conceição, Tavira, declararam:

Que, com exclusão de outrem, os seus representados são donos e legítimos pos-suidores do prédio rústico, composto por terra de cultura, sito em Serro da Burra, freguesia de Conceição, concelho de Tavira, com a área de oito mil novecentos e trinta e seis virgula sessenta e seis metros quadrados, a confrontar do norte com António Francisco, do sul e nascente com José Fernandes e do poente com caminho, inscrito na matriz em nome do justificante marido sob o artigo 4.639, com o valor pa-trimonial tributário e igual ao atribuído de 1.430,00 €, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Tavira.

Que os seus representados adquiriram este prédio, já no estado de casados, no ano de mil novecentos e setenta, em data que não podem precisar, por partilha verbal com os demais interessados por óbito dos pais do justificante marido, Manuel Fran-cisco e Maria Bárbara, residentes que foram no sitio dos Estorninhos.

Que desde esse ano possuem o prédio em nome próprio, usufruindo do mesmo, cuidando das árvores e cultivando a terra, fazendo as respectivas sementeiras, co-lhendo os frutos, sem a menor oposição de quem quer que seja desde o seu inicio, posse que sempre exerceram sem interrupção e ostensivamente, com o conheci-mento de toda a gente, sendo por isso uma posse pacífica, contínua e pública, pelo que adquiriram o prédio por usucapião.

Que atribuem a esta justificação o valor de MIL QUATROCENTOS E TRINTA EUROS.

Vai conforme o original.

Tavira, aos 22 de Julho de 2013

A funcionária por delegação de poderes;

Ana Margarida Silvestre Francisco - Inscrita na O.N. sob o n.º 87/1

Conta registada sob o nº. PAO 919 / 2013 Factura nº. 0927

(POSTAL do ALGARVE, nº 1106, de 26 de Julho de 2013)

CÂMARA MUNICIPAL DE TAVIRAEDITAL Nº 30 /2013

Jorge Manuel do Nascimento Botelho

Presidente da Câmara Municipal de Tavira

TORNA PÚBLICO, que em reunião de Câmara Municipal, realizada no dia 23 de julho de 2013 foram tomadas as seguintes deliberações:

1. Aprovada por maioria a proposta da Câmara Municipal número 109/2013/CM, referente à 8ª. Alteração às Grandes Opções do Plano e ao Orçamento;

2. Aprovada por unanimidade a proposta da Câmara Municipal número 110/2013/CM, referente à atribuição de bolsas aos jovens – programa municipal “Tavira – Férias Ativas” – ano 2013;

3. Aprovada por unanimidade a proposta da Câmara Municipal número 111/2013/CM, referente ao Protocolo para assegurar a constituição do Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Florestais – DECIF – Ano 2013;

4. Aprovada por unanimidade a proposta da Câmara Municipal número 112/2013/CM, referente à doação de bens ao Município de Tavira – Associação Lar-Jardim de Infância Carlos Alberto Coelho de Lima;

5. Aprovada por unanimidade a proposta da Câmara Municipal número 113/2013/CM, referente à redução das taxas municipais – Associação para o Desenvolvimento Integrado da Baixa de Tavira;

6. Aprovada por unanimidade a proposta da Câmara Municipal número 114/2013/CM, referente à prescrição de processos em execução fiscal em 2004 e 2005;

7. Aprovada por unanimidade a proposta da Câmara Municipal número 115/2013/CM, referente ao Projeto de regulamento de apreensões, depósitos e perda de bens para o Município de Tavira;

8. Aprovada por unanimidade a proposta da Câmara Municipal número 116/2013/CM, referente à E65/09/CP – Empreitada de construção do Centro Escolar da Horta do Carmo (EB1 + JI) – revisão de preços provisória.

Para constar e produzir efeitos legais se pu-blica o presente Edital e outros de igual teor que vão ser afixados nos lugares de costume.

Paços do Concelho, 23 de julho do ano 2013

O PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL,

Jorge Manuel Nascimento Botelho

(POSTAL do ALGARVE, nº 1106, de 26 de Julho de 2013)

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pedro ruas

Page 18: POSTAL 1106 - 26 jul 2013

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18 | 26 de Julho de 2013

região

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DEPOIS DE NO PASSADO DO-MINGO a Comissão de Utentes da Via do Infante (CUVI) ter marcado presença no desfile de despedida da Concentração de Motas de Faro como forma de protesto contra as porta-gens na A22, na calha estão várias formas de protesto que se destinam a não deixar cair no esquecimento esta questão durante o período de Verão.

Em nota à comunicação so-cial, a CUVI que apelida esta época estival de “Verão quente” faz saber que já manhã, sába-do, terá lugar pelas 16 horas a concentração em Altura, Castro Marim, para um protesto que percorrerá a Estrada Nacional

125. Denominado Marcha do Guadiana, o protesto com início junto às bombas de combustí-vel da Repsol naquela localidade contará com várias paragens em homenagem às vítimas mortais de acidentes naquela via.

Previstos estão também pro-testos na praia de Manta Rota e Aldeia da Cortelha junto às residências de férias do pri-meiro-ministro e Presidente da República, marcadas para a primeira quinzena de Agosto.

FESTA DO PONTAL NA MIRA DA CUVI Quem também não esca-pará à demonstração de força da CUVI vai ser a Festa do Pon-tal, tradicional festa de Verão do

PSD, para a qual a comissão está também a preparar um protes-to que visará os membros nacio-nais do partido do Governo que normalmente se deslocam ao Algarve para assistir ao evento.

Para a primeira quinzena de Setembro fica prevista a re-alização de uma marcha entre Odiáxere e Lagos e e na segunda quinzena do mês uma marcha que ligará Faro ao Aeroporto,

ida e volta.O calendário agora divulgado

pela CUVI será alvo de acertos e pormenorização ao longo do Verão, refere ainda o comuni-cado da comissão. RC

Verão quente enche Nacional 125 de protestosLuta contra as portagens não pára

d.r.

Ô Casas de férias do primeiro-ministro e do Presidente da República não escapam a protestos

Candidaturas ao PRODER ultrapassam verba prevista

Ô A Associação In Loco anunciou que os dez mi-lhões de euros previstos para o interior do Algar-ve Central pelo subpro-grama para zonas rurais do PRODER não chegam para cobrir os 18 milhões necessários para todas as candidaturas. A In Loco, entidade respon-sável pela gestão do sub-programa de dinamização de zonas rurais do PRO-DER no interior do Algarve Central, informou, em co-municado, que o prazo de candidaturas ao Programa de Desenvolvimento Rural (PRODER) terminou na sex-ta-feira da passada semana, tendo sido recebidas mais de 140 candidaturas que perfazem 18 milhões de euros, muito acima da ver-ba prevista.

Page 19: POSTAL 1106 - 26 jul 2013

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26 de Julho de 2013 | 19

lazer

Virgem(de 23/08 a 22/09)

Esta é uma boa altura para le-var as coisas com calma e para reflectir.

Carneiro(de 21/03 a 20/04)

Procure completar trabalhos e situações do passado. Está prestes a entrar num novo ciclo.

ALBUFEIRA

PinturaExposição de George Land-mann “O Algarve”, no Edifí-cio dos Paços do Concelho. Até 30 de Agosto.

ALJEZUR

MúsicaEspectáculo de Afonso Dias, sexta-feira, dia 26, às 21.30

horas, no Espaço +.

LAGOA

LiteraturaLançamento do livro de Pa-tico “Entre duas Terras”, sex-ta-feira, dia 26, às 18 horas, na Sala Polivalente da Biblio-teca Municipal.

LAGOS

MúsicaConcerto com a Orquestra de Verão da Academia de Música de Lagos, sábado, dia 27, às 21.30 horas, no Centro cultural.

OLHÃO

DançaMostra de “Dance Fitness”,

com Telma Madeira da Sil-va e as suas bailarinas, sába-do, dia 27, às 19 horas, no Café Chafarica (Sítio de Belo Romão – Moncarapacho).

PORTIMÃO

TeatroPeça “Isto é que me dói”, às 22 horas, no TEMPO. Entre 31 de Julho e 3 de Agosto

SÃO BRÁS

PinturaExposição colectiva, na Gale-ria do Museu do Trajo. Até 9 de Setembro.

SILVES

FotografiaExposição de Pedro Barro “Egipto”, de segunda a sex-ta-feira, das 10 às 13 e das 14

às 18 horas, a Casa da Cultu-ra Islâmica e Mediterrânica. Até 27 de Setembro.

TAVIRA

MúsicaConcerto de Carlos Bica & AZUL com Frank Möbus e Jim Black, sexta-feira, dia 26, às 22 horas, no Parque e Pátio do Pa-lácio da Galeria.

agenda cultural

agenda cinema

horóscopo

Touro(de 21/04 a 20/05)

Este será um período mais tran-quilo, pode concretizar uma si-tuação há muito desejada.

Gémeos(de 21/05 a 20/06)

As suas emoções e o seu mundo instintivo estarão voltados para as necessidades imediatas.

Caranguejo(de 21/06 a 22/07)

Aproveite para dar maior atenção ao seu corpo. Poderá sentir que está a começar algo de novo.

Peixes(de 19/02 a 20/03)

Ser-lhe-á especialmente difícil esconder os seus sentimentos das outras pessoas.

Aquário(de 20/01 a 18/02)

Aproveite para resolver um as-sunto, acertar ideias ou ter uma boa conversa.

Capricórnio(de 22/12 a 19/01)

A Lua em harmonia com Vénus poderá trazer-lhe um momento de grande tranquilidade.

Sagitário(de 22/11 a 21/12)

Se se encontrar a meio de um pro-jecto, poderá sentir os benefícios deste trânsito.

Escorpião(de 23/10 a 21/11)

Esta fase é propícia a reunir energias, a ganhar força e ace-leração para dar “o salto”.

Balança(de 23/09 a 22/10)

A casa e o lar irão ter mais im-portância e reclamar de si maior atenção.

Leão(de 23/07 a 22/08)

Acompanhando a onda de remo-delação, entre com o pé direito neste novo ciclo.

de 26 a 31 de Julho * estreias

FAROForum Algarve SBC289 887 212

Depois da Terra (m/12) | Sala 1 | 14h45, 17h00, 19h15, 21h30, 23h45 (diariamente), 12h30 (Sáb e Dom) » Bata-lha do Pacífico (m/12) | Sala 2 | 13h00, 15h45, 18h30, 21h20, 00h10 » Kids Club: O Patinho Feio e Eu (m/6) | Sala 2 | 11h00 (Sáb e Dom) » Wolverine* (m/12) | Sala 3 | 13h40, 16h20, 19h00, 21h40, 00h20 (diariamen-te), 11h00 (Sáb e Dom) » Batalha do Pacífico (m/12) | Sala 4 | 21h20, 00h05 » Turbo (m/6) | Sala 4 | 14h50, 17h00, 19h10 (diariamente), 10h30, 12h40 (Sáb e Dom) » Wolverine* (m/12) | Sala 5 | 15h35, 18h15, 21h00, 23h40

(3D) » Gru - O Mal Dispos-to 2 (m/6) | Sala 5 |13h05 (diariamente), 10h50 (Sáb e Dom) » Turbo (m/6) | Sala 6 | 13h20, 15h30, 17h40, 19h50 (diariamente), 11h10 (Sáb e Dom) » WWZ - Guer-ra Mundial (m/6) | Sala 6 | 22h00, 00h30 » Miúdos e Graúdos 2* (m/12) | Sala 7 | 14h25, 16h40, 18h55, 21h10, 23h25 (diariamente), 12h10 (Sex e Sáb) » Mestres da Ilusão (m/12) | Sala 8 | 19h20, 21h50 » Monstros: A Universidade (m/6) | Sala 8 | 14h30, 16h55 (diariamen-te), 11h30 (Sáb e Dom) » Star Trek (m/12) | Sala 8 | 00h20 » Gru 2 (m/16) | Sala 9 | 14h20, 16h35, 18h50 (diariamente), 11h15 (Sáb e Dom) » Velocidade Furiosa 6 ( m/12) | Sala 9 | 00h05 »

Homem de Aço (m/12) | Sala 9 | 21h05

LAGOSCinema de Lagos282 799 138

Monstros: A Universidade (m/6) | Sala 1 | 15h30 » Mi-údos e Graúdos 2* | Sala 1 | 18h00, 20h00, 21h45 (dia-riamente), 00h00 (Sex e Sáb) » Gru - O Mal Dispos-to 2 (m/6) | Sala 2 | 15h20, 18h00 » Batalha no Pacífi-co (m/12) | Sala 2 | 21h45 (diariamente), 00h00 (Sex e Sáb)

OLHÃOC. C. Ria Shopping289 703 332

Batalha do Pacífico (m/12) |

Sala 1 | 15h30, 18h30, 21h30 (diariamente), 23h50 (Sex e Sáb) » O Grande Dia (m/12) | Sala 2 | 15h20, 18h20, 21h30 (diariamente), 23h30 (Sex e Sáb) » Gru - O Mal Disposto 2 (m/6) | Sala 2 | 10h30 (Dom) » Gru - O Mal Disposto 2 (m/6) | Sala 3 | 16h20, 18h45, 21h30 (diaria-mente), 23h30 (Sex e Sáb) » Monstros: A Universidade (m/6) | Sala 3| 14h00 (diaria-mente), 10h45 (Dom)

Cinemas de Portimão282 411 888

Miúdos e Graúdos 2* (m/12) | Sala 1 | 15h45, 18h00, 21h45, 00h00 » Gru - O Mal Disposto 2 (m/6) | Sala 1 | 13h50 » Monstros: A Univer-sidade (m/6) | Sala 1 | 19h45

» Monstros: A Universidade (m/6) | Sala 2 | 13h50 » Gru - O Mal Disposto 2 (m/6) | Sala 2 | 15h45, 20h00 » Batalha do Pacífico (m/12) | Sala 2 | 17h50, 21h45, 00h00

TAVIRAGran-Plaza16996

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bo (m/6) | Sala 4 | 13h30, 16h00, 18h15 (di ariamen-te), 10h50 (Dom) » Batalha do Pacífico (m/12) | Sala 4 | 21h00, 23h45 » De-pois da Terra (m/12) | Sala 5 | 13h40, 15h55, 18h30, 21h20, 23h35

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NOTARIADO PORTUGUÊSJOAQUIM AUGUSTO LUCAS DA SILVA

NOTÁRIO em TAVIRANos termos do Artº. 100, nº.1, do Código do Notariado, na redacção que lhe foi dada pelo Dec-Lei nº. 207/95, de 14 de Agosto, faço saber que no dia quatro de Julho de dois mil e treze, de folhas cento e trinta e sete a folhas cento e trinta e oito verso, do livro de notas para escrituras diversas número cento e sessenta e quatro – A, deste Cartório, foi lavrada uma escritura de justificação, na qual:

EDUARDO MARTINS, NIF 114.463.883 e mulher ROSALINA MARIA, NIF 114.463.891, casados sob o regime da comunhão geral de bens, ambos naturais da freguesia de Cachopo, concelho de Tavira, residentes na Rua Primeiro de Maio, número 24, Cachopo, Tavira, declararam:

Que, com exclusão de outrem, são donos e legítimos possuidores dos seguintes prédios urbanos, ambos sitos na aldeia e freguesia de Cachopo, concelho de Tavira e não descritos na Conservatória do Registo Predial de Tavira, a saber:

a) Prédio composto por edifício de rés-do-chão, com diversos compartimentos e quintal, destinado a habitação, com a área total de oitenta e quatro metros quadra-dos, sito na Rua do Norte, inscrito na matriz sob o artigo 66, com o valor patrimonial tributário e igual ao atribuído de CINCO MIL CENTO E OITENTA EUROS, a confrontar de norte com Rua do Norte, do sul com Azinhaga, do nascente com António de Sousa Passos e de poente com António dos Santos;

b) Prédio composto por edifício de rés-do-chão, com diversos compartimentos, destinado a comércio, com a área total de quarenta e três vírgula setenta e nove metros quadrados, sito na Rua Primeiro de Maio, número vinte e quatro, inscrito na matriz sob o artigo 2.163 (proveniente do artigo 65), com o valor patrimonial tributário e igual ao atribuído de CINCO MIL TREZENTOS E OITENTA EUROS, a confrontar de norte com Rua do Norte, do sul e nascente com Manuel Francisco e do poente com José dos Santos.

Que eles justificantes, adquiriram os prédios por compras verbais e nunca reduzidas a escritura pública, já no estado de casados, da seguinte forma:

- O prédio identificado na alínea a), por compra feita a José Maria Barão, Angelina Maria, Albertina Maria, Ricardo Ferreira, Maria Angelina e Eulálio Francisco Barão, todos residentes que foram na Aldeia de Cachopo, Tavira, no ano de mil novecentos e oitenta e dois, em data que não é possível precisar;

- O prédio identificado na alínea b), por compra feita a José Gabriel Rosa e mulher Maria do Carmo Reis Rosa, já falecidos, residentes que foram em São Brás de Alpor-tel, no dia nove de Agosto de mil novecentos e oitenta e dois.

Que desde esse ano possuem os prédios em nome próprio, usufruindo dos mesmos, fazendo as obras de conservação e reparação necessárias, pagando contribuições e impostos devidos, sem a menor oposição de quem quer que seja desde o seu início, posse que sempre exerceram sem interrupção e ostensivamente, com o conheci-mento de toda a gente, sendo por isso uma posse pacífica, contínua e pública, pelo que adquiriram os prédios por usucapião.

Que os prédios têm a natureza de bens comuns do casal.

Que atribuem a esta justificação o valor de DEZ MIL QUINHENTOS E SESSENTA EUROS.

Que o prédio da alínea b) não sofreu qualquer alteração, quer na sua composição, quer na área.

Tavira, aos 04 de Julho de 2013

A funcionária por delegação de poderes;

Ana Margarida Silvestre Francisco – Inscrita na O.N. sob o n.º 87/1

Conta registada sob o nº. PAO 838 / 2013 Factura nº. 0849

(POSTAL do ALGARVE, nº 1106, de 26 de Julho de 2013)

NOTARIADO PORTUGUÊSJOAQUIM AUGUSTO LUCAS DA SILVA

NOTÁRIO em TAVIRA

Nos termos do Artº. 100, nº. 1, do Código do Notariado, na redacção que lhe foi dada pelo Dec-Lei nº. 207/95, de 14 de Agosto, faço saber que no dia oito de Julho de dois mil e treze, de folhas cento e quarenta e duas a folhas cento e quarenta e três verso, do livro de notas para escrituras diversas número cento e sessenta e quatro - A, deste Cartório, foi lavrada uma escritura de justificação, na qual:

ANTÓNIO FRANCISCO, NIF 103.863.966, natural da freguesia de Cachopo, conce-lho de Tavira e mulher MARIA CATARINA DOS SANTOS, NIF 103.863.958, natural de Angola, casados sob o regime da comunhão geral de bens, residentes na Rua do Salto, número 11, Tavira, declararam:

Que, com exclusão de outrem, são donos e legítimos possuidores dos seguintes prédios rústicos, ambos sitos na freguesia de Cachopo, concelho de Tavira e não descritos na Conservatória do Registo Predial de Tavira, a saber:

a) Prédio sito em Barranco do Porco, composto por terra de cultura, pastagem e sobreiras, com a área de treze mil oitocentos e noventa metros quadrados, que con-fronta do norte e poente com Custódio Francisco do Rosário, do sul com José dos Santos Canelas e do nascente com Maria Teresa inscrito na matriz sob o artigo 5.022, com o valor patrimonial tributário e igual ao atribuído de CENTO E DEZ EUROS E CINQUENTA E QUATRO CÊNTIMOS.

b) Prédio sito em Lombeira, composto por terra de cultura, pastagem e sobreira, com a área de quatrocentos e sessenta metros quadrados, que confronta do norte e poente com Manuel António Matias, do sul com José Femenim Gago e do nas-cente com Custódio Francisco do Rosário, inscrito na matriz sob o artigo 5.030, com o valor patrimonial tributário e igual ao atribuído de VINTE EUROS E DEZOITO CÊNTIMOS.

Que adquiriram os mencionados prédios, o direito a metade por meio de compra verbal e nunca reduzida a escritura pública, feita a Vitalino dos Santos Amen e Maria Natividade Ferro Santos Amen, residentes que foram na Rua da Eira, número cento e cinco, primeiro esquerdo, Algés, já falecidos, no ano de mil novecentos e setenta e cinco, em data que não é possível precisar e a restante metade por meio de doação verbal e nunca reduzida a escritura pública feita aos justificantes, pelos pais do justificante marido, Custódio Francisco do Rosário e Custódia Joaquina, em data imprecisa do ano de mil novecentos e noventa e dois.

Que desde esses anos possuem os prédios em nome próprio, usufruindo dos mes-mos, cuidando e cultivando a terra, fazendo as respectivas sementeiras, colhendo os frutos, pagando as contribuições e impostos devidos, sem a menor oposição de quem quer que seja desde o seu início, posse que sempre exerceram sem interrup-ção e ostensivamente, com o conhecimento de toda a gente, sendo por isso uma posse pacífica, contínua e pública, pelo que adquiriram os prédios por usucapião.

Que atribuem a esta justificação o valor total de cento e trinta euros e setenta e dois cêntimos.

Vai conforme o original.

Tavira, aos 08 de Julho de 2013

A funcionária por delegação de poderes;

Ana Margarida Silvestre Francisco - Inscrita na O.N. sob o n.º 87/1

Conta registada sob o nº. PAO 846 / 2013 Factura nº. 0856

(POSTAL do ALGARVE, nº 1106, de 26 de Julho de 2013)

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N. 05-10-1912 - F. 10-07-2013

AGRADECIMENTO Os seus familiares vêm, por este meio, agradecer a todos quan-tos a acompanharam em vida e nas suas cerimónias exéquias ou que de algum modo lhes manifestaram o seu sentimento e amizade.

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AGRADECIMENTOOs seus familiares vêm por este meio agradecer a todos quantos se dignaram acompanhar o seu ente querido à sua última mora-da ou que, de qualquer forma, lhes manifestaram o seu pesar.

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N. 16-11-1919 - F. 18-07-2013

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SANTA MARIA - TAVIRA

JOÃO MANUEL DA CONCEIÇÃO

31-05-1930 / 18-07-2013

AGRADECIMENTOOs seus familiares vêm, por este meio, agradecer a todos quantos se dignaram acompanhar o seu ente querido à sua última mora-da ou que, de qualquer forma, lhes manifestaram o seu pesar.

CONCEIÇÃO - TAVIRASANTIAGO - TAVIRA

JULIETA ROSA

25-11-1925 / 18-07-2013

AGRADECIMENTOOs seus familiares vêm, por este meio, agradecer a todos quantos se dignaram acompanhar o seu ente querido à sua última mora-da ou que, de qualquer forma, lhes manifestaram o seu pesar.

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AGRADECIMENTOEsposa, filhas, genros, netos e restan-te família vêm muito reconhecidamen-te agradecer a todas as pessoas que acompanharam o seu ente querido até à sua última morada, assim como a todos que de alguma forma lhes manifestaram o seu pesar.

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A Feira da Serra está de volta a São Brás de Alportel e regressa como sempre inesquecível e imperdível, seja para os algarvios, seja para os turistas (Ler pág. 4).

Dívidas hospitalares

O Hospital de Faro está a cobrar dívidas legalmente inexistentes. Não há desculpa para cobrar aquilo a que não se tem direito legal quando se trata do Estado a ser o cobrador (Ler pág. 6).

As relações luso-polacas, ain-da que não muito frequentes no passado, sempre se pautaram por uma cordialidade mútua e remontam ao século XV. Desde a conquista de Ceuta – em que cavaleiros polacos enfileiraram ao lado dos portugueses – até aos

primeiros contactos comerciais através dos portos de Lisboa e Gdansk, as portas de ambos os Países, distantes geograficamen-te mas próximos em muitos outros aspectos da vida quoti-diana, abriram-se para receber cidadãos em procura de novos horizontes.

Assim, a par de cavaleiros, di-plomatas, sacerdotes e simples viajantes da Polónia para Portu-gal, também escritores e poetas portugueses trouxeram à estam-pa o sofrimento polaco motiva-do pela opressão russa, vibrando com a luta pela independência desse povo. Este sentimento de fraternidade foi sentido à dis-tância e expresso por Tadeusz Nowak quando declarou “Ainda hoje acredito que os Portugueses são pessoas muito boas e as mais educadas por entre as nações eu-ropeias”.

Ao longo dos séculos, a afabili-dade, a hospitalidade e a curiosi-dade pela diferença e pelo conhe-cimento do mundo são traços da identidade portuguesa, ou não fossemos nós navegadores que deram a “conhecer novos mun-dos ao mundo”. No contacto com a multiplicidade cultural, étnica e social, os portugueses aprenderam de “experiência vi-vida” regras de convivência entre povos, pouco contando o exces-sivo rigor quando comparado com a tolerância exigida num convívio que muitos apregoam mas que poucos praticam.

A proximidade religiosa de uma terra abençoada e à beira--mar plantada, com um clima delicioso, e a sua localização ge-ográfica no extremo ocidental da Europa, são factores de atracção de migrantes para Portugal, que aqui “assentam arraiais” e ter-minam os seus dias de vida em paz e descanso ou que, a partir daqui, demandam o continen-te americano em busca de uma terra suficientemente afastada daquela em que os horrores da guerra e das suas consequências marcaram como seres humanos providos de memória.

Apenas dois exemplos do que acabamos de dizer. Das muitas personalidades polacas em Por-tugal durante a II Guerra Mun-dial referimos Marian Seyda,

ministro sem pasta, que residiu em Portugal e emigrou para a Argentina depois da guerra e Jan Stańczyk, ministro e militante do partido socialista polaco que permaneceu entre nós por três vezes, tantas quantas as que lhe provocavam o medo de estar no seu País e que aqui encontrava a tranquilidade necessária à sua so-brevivência. Só depois da guerra regressou à Polónia.

Apesar da costa litoral oeste ser a mais apetecida, certamente por estar mais próxima do centro de decisão - Lisboa, a verdade é que o mundo dá muitas voltas e muitos foram os polacos que combateram noutras frentes para defender o lema “pela vossa e nossa liberdade”. Tal é o caso do cidadão polaco Józef Karol Kon-rad Chełmicki, um dos vetera-nos da Insurreição de 1830-31, exilado em França após o faleci-mento de seu pai, que se alistou na Legião Polaca de D. Maria da Glória, combateu nas linhas de Lisboa ao lado dos liberais.

Józef Chełmicki serviu e fez carreira no exército português, chegando a General de Divisão, em 1885. Para além de distinto oficial, fundador da Revista Mili-tar (conjuntamente com outros oficiais portugueses, Fontes Perei-ra de Melo e o Barão Von Eschwe-ge), foi um geógrafo brilhante

que participou na elaboração da Carta do Reino, e o seu traba-lho sobre a cartografia de Cabo Verde ainda hoje é utilizado em escolas do continente africano. O General Chełmicki desempe-nhou várias funções como enge-nheiro militar, foi agraciado com diversas condecorações e recebeu a Ordem de Torre e Espada.

Se falo com mais detalhe so-bre este General é porque quis o destino que Chełmicki cons-tituísse família em Portugal e, como “Todos os caminhos vão dar a Tavira” acabou por casar e vir a falecer nesta cidade, tendo os seus restos mortais sido de-positados na Igreja do Carmo e, posteriormente, trasladados para o cemitério principal de Tavira. Também a toponímia local recor-da o nome do General numa das artérias da cidade.

Por iniciativa de um cidadão tavirense, e com honras militares devidamente autorizadas pelo Chefe do Estado-Maior do Exér-cito, foi descerrada uma lápide tumular no antigo Cemitério da Igreja do Carmo, com a presen-ça da Embaixadora da Polónia em Portugal, do Presidente da Câmara Municipal de Tavira, de familiares do General e, ainda, de outras personalidades do meio cultural, nomeadamente de uma investigadora polaca residente

em Lisboa.Como muitos dos nossos leito-

res sabem, Tavira está geminada com a cidade polaca de Łłańcut desde 2006, tendo sido a primei-ra cidade algarvia a estabelecer uma cooperação com uma ci-dade polaca. Como se pode ler no seu protocolo, as áreas prio-ritárias de cooperação são: 1) a protecção da herança histórica e cultural; 2) a educação, o des-porto e as artes; 3) o apoio ao desenvolvimento económico e às trocas comerciais entre em-presas de ambos os territórios; 4) Marketing Turístico e o desenvol-vimento sustentável.

Para dar corpo aos pontos 1), 2) e 4), os residentes/visitantes de Tavira tiveram oportunidade de apreciar no passado mês de Maio, quatro exposições espa-lhadas por três espaços na cida-de: “A ilustração Infantil da Poló-nia”, na Biblioteca Municipal; “O Poeta da Reportagem - Ryszard Kapuscinski (1932-2007)”, no Quartel da Atalaia; “Os Polacos em Portugal nos anos 1940 – 45“ e “Impressões Europeias”, na Casa do Despacho da Santa Casa da Misericórdia.

Estas três últimas exposições foram inauguradas pela Primei-ra Secretária da Embaixada da Polónia em Portugal, Drª Graż yna Misiorowska-Rychlewska,

na presença do Presidente da Câmara Municipal de Tavira, do Comandante do Regimento de Infantaria 1 (RI1) e do Provedor da Santa Casa da Misericórdia de Tavira, respectivamente. Acom-panharam as cerimónias alguns dos Cônsules Honorários acredi-tados no Algarve e outros ilustres cidadãos tavirenses.

Outras actividades culturais es-tão previstas para reavivar a ge-minação entre Tavira e Łłańcut e manter viva a chama do enten-dimento luso-polaco. As visitas a Tavira do Embaixador da Poló-nia em Portugal, Prof. Hab. PhD. Bronisław Misztal, é um sinal de que esta cidade está no coração de muitos polacos e continua-rá a ser um pólo de atracção de grande qualidade de vida para todos quantos aqui residam ou venham a perpetuar uma relação de amizade entre os povos destas duas grandes nações.

Todas estas actividades têm sido organizadas pela Associação Internacional de Paremiologia / International Association of Pa-remiology (AIP-IAP), em colabo-ração com as entidades indicadas e outras, numa perspectiva de engrandecimento cultural da ci-dade que “vive cultura”, também conhecida internacionalmente por “cidade capital mundial dos provérbios”.

26 de Julho de 2013 | 23

Rui SoaresPedagogo e paremiólogo

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Sede: Rua Dr. Silvestre Falcão, n.º 13 C - 8800-412 Tavira - Algarve Tel: 281 320 900 | Fax: 281 320 909 E-mail: [email protected]

Director: Henrique Dias(CP 3259).

Director Comercial: Basílio Pires Editor: Ricardo Claro (CP 9238). Redacção: Cristina Mendonça (CP 3258), Humberto Ricar-do (CP 388), Pedro Ruas. Design: Profissional Gráfica. Colaboradores fotográficos: José A. N. Encarnação “MIRA” Colaboradores: Beja Santos (defe-sa do consumidor), Nelson Pires (CO76). Departamento Comercial, Publicidade e Assinaturas: Anabela Gonçalves, José Francisco. Propriedade do título: Henrique Manuel Dias Freire, inscrito sob o nº 211 612 no Registo das Empresas Jornalísticas. Edição: Postal do Algarve - Publicações e Editores, Lda. Contribuinte nº 502 597 917. Depósito Legal: nº 20779/88. Registo do Título (dgcs): nº 111 613. Impressão: Naveprinter Distribuição: Banca - Logista, à sexta-feira com o Público/VASP - Sociedade de Transportes e Distribuição, Lda e CTT.

Membro: APCT - Associação Portuguesa para o Controlo de Tiragem e Circulação; API - Associação Portuguesa de Imprensa.

Tiragem desta edição:8.757 exemplares

Tavira nas relações luso-polacasd.r.

Ô O Poeta da Reportagem - Ryszard Kapuscinki (1932-2007), exposição que esteve patente no Quartel da Atalaia

Page 24: POSTAL 1106 - 26 jul 2013

A EUROCIDADE Ayamonte-Vila Real de Santo António-Castro Marim anunciou recentemen-te que vai criar um canal de televisão por internet para di-fundir conteúdos de promo-ção à zona, que abrange os municípios situados na fron-teira luso-espanhola da foz do rio Guadiana.

Em conferência de imprensa em Vila Real de Santo António, o alcaide de Ayamonte, José Ro-driguez Castillo, disse que este é um dos projectos que consta das propostas de actividades para o Verão, apresentado após uma reunião com os presiden-tes das Câmaras de Vila Real de Santo António, Luís Gomes, e de Castro Marim, José Estevens.

Além deste projecto, Rodri-guez Castillo disse que a rádio municipal de Ayamonte irá, a partir de 26 de Julho, emitir à sexta-feira uma hora de progra-mação bilingue, com notícias ou entrevistas relativas à Euro-cidade.

Rodriguez Castillo conside-rou que os “trabalhos relativos à Eurocidade estão a ser con-duzidos com entusiasmo pelos três municípios” e têm como objectivo “preparar projectos que possam depois ser candi-datos a fundos comunitários no período de 2014-2020”.

Entre as áreas destacadas es-tão a mobilidade e os transpor-tes entre os três municípios, que o autarca de Ayamonte defendeu ser “motor de de-

senvolvimento e emprego, tal como aconteceu com a Ponte Internacional do Guadiana”, quando abriu no início da dé-cada de 1990.

CRIAÇÃO DO CARTÃO DO EURO-CIDADÃO PARA BREVE Outra das iniciativas em curso é a criação do cartão do Eurocidadão, que permitirá aos residentes de cada município usufruir de serviços existentes nos outros, embora o alcaide de Ayamonte tenha frisado que “a lista ain-da está a ser definida, porque há serviços que dependem de entidades regionais ou cen-trais portuguesas e espanho-las e têm de ser estabelecidos acordos para o efeito”.

A proposta de actividades apresentada no passado dia 10 de Julho pela Eurocidade inclui eventos de animação, culturais e desportivos que se realizam nos dois lados da fronteira.

Lusa

Eurocidade cria canal de televisão por internetObjectivo é promover municípios de Ayamonte, Vila Reale Castro Marim

Ô Apresentação de projectos

d.r.

última

pub

Esta é uma iniciativa das Bibliotecas Paula Nogueira do Agrupamento de Escolas Professor Paula Nogueira (Olhão) em parceria com a Casa da Juventude de Olhão e o POSTAL, que semanalmente divulga os problemas e as soluções deste jogo. Várias escolas do Algarve já aderiram à iniciativa: AE Professor Paula Nogueira (Olhão) / AE da Sé (Faro) / AE D. Afonso III (Faro) / AE Dr. Alberto Iria (Olhão) / Colégio Bernardette Romeira (Olhão) / AE Dr. João Lúcio (Fuseta) / AE de Estoi (Faro) / AE Joaquim Magalhães (Faro) / AE do Montenegro (Faro) / AE de Castro Marim (Vila Real de St. António) / AE Professora Diamantina Negrão / (Albufeira) / Agrupamento de Escolas José Belchior Viegas (Mega Agrupamento de São Brás de Alportel) / Escola Secundária João de Deus (Faro) / Agrupamento de Escolas D. Paio Peres Correia (Tavira) / Casa da Juventude (Olhão) / Postal do Algarve. Convidamos todas as escolas e bibliotecas, interessadas em aderir ao Jogo da Língua Portuguesa e receber os materiais para o mesmo, a contactar: [email protected] ou [email protected].

>> SOLUÇÃO da edição passada >> ASSINALE A FRASE CORRETA

Quem não quer ser lobo,

Ora, vê lá se sabes este provérbio:

A razão ainda que severa,

� é sempre amiga e sincera.

� leva o coração à miséria.

Ora, vê lá se sabes este provérbio:

� não mostra os dentes.

; não lhe veste a pele.

AF IMPRENSA 210x285 Emigrantes.indd 1 6/7/13 5:10 PM

Tiragem desta edição:8.757 exemplares

O POSTAL regressa no dia 9 de Agosto

TONY CARREIRA, CARMINHO E XUTOS & PONTAPÉS SÃO GRANDES ATRACÇÕES

Festival do Marisco regressa com cartaz de luxoO FESTIVAL DO MARISCO re-gressa ao Jardim Pescador Olhanense entre 10 e 15 de Agosto.

Este ano, para além dos habituais mariscos e bival-ves da Ria Formosa, confec-cionados das mais variadas formas e que farão as delí-cias dos visitantes, a anima-

ção musical estará a cargo do sempre muito aplaudido Tony Carreira (10), Carmi-nho (11), seguindo-se os Xu-tos & Pontapés (12) e João Pedro Pais (13). Os concer-tos das últimas duas noites do Festival do Marisco serão protagonizados pela banda de tributo U2UK (14) e pelo

grupo de samba Revelação, vindo propositadamente do Brasil para actuar em Olhão.

Trata-se, mais uma vez, de um cartaz de luxo em que a or-ganização, a cargo do municí-pio de Olhão, alia os saborosos mariscos e bivalves da Ria For-mosa à boa música nacional e internacional.

VILAMOURA

Mini-maratona UNICEF para ajudar criançasA MINI-MARATONA UNICEF re-aliza-se a 3 de Agosto, em Vi-lamoura, concelho de Loulé, e convida todos, atletas e profis-sionais, a correr para ajudar as crianças de todo o mundo.

A iniciativa, que foi apre-sentada, em Lisboa, na pas-sada terça-feira, propõe duas

distâncias distintas, de três ou dez quilómetros a correr ou a caminhar para atletas de qual-quer idade, quer sejam ama-dores, quer profissionais.

O regulamento estipula que as inscrições, limitadas a 15 mil concorrentes, têm de ser acompanhadas de um paga-

mento de 12 euros para adul-tos e seis euros para crianças. Uma boa forma de passar um sábado em família ou entre amigos, aliando a prática sau-dável do desporto à nobre cau-sa de ajudar os mais pequenos e mais desfavorecidos.

PR/RC/Lusa