pós reformadores

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Pós Reformadores John Wesley Infância John Wesley, décimo terceiro filho do ministro anglicano Samuel e de Susana We 17 de junho de 1703, em E!orth na Inglaterra" #e$ido %s ati$idades astorais &ue imediam o 'e$erendo Samuel de dar a de$ida ao lar, Susana assumiu a administra)*o financeira da fam+lia e a educa)*o dos #iscilina$a os com rigide-, mantendo um hor.rio ara cada ati$idade e reser$a de encontro com cada filho ara con$ersar, estudar e orar" Incêndio em sua casa /inda na infância, John Wesley foi o ltimo a ser sal$o, de forma miraculosa, &ue destruiu toda sua casa, onde esti$era reso no segundo andar" / artir des sua m*e, dedicou lhe aten)*o esecial, ois entendeu &ue #eus ha$ia ouado su algo muito esecial" /os cinco anos de idade, Susana Wesley come)ou a alfa eti-ar John, usando o dos Salmos como aostila" John estudou com sua m*e até os 11 anos" Entrou, ent*o, ara uma escola li como aluno interno or seis anos" /os 17 anos, foi ara a 2ni$ersidade de 4fo Estudos John Wesley iniciou seus estudos em 4ford onde come)a a se reunir com um gru estudantes ara medita)*o + lica e ora)*o, sendo conhecidos elos colegas u 56lu e Santo5, ele n*o in$entou o nome alunos, notando &ue os mem ros do gr hor.rio e método ara tudo &ue fa-iam, os tacharam como 8metodistas8" Wesley cham. los simlesmente de 89etodistas de 4ford8"" :este gruo Wesley e seu irm*o 6arlos iniciaram $isitas e e$angelismos em res assou ent*o a se interessar mais ela &uest*o social de seu a+s e a miséria $i$ia na éoca" /ssim, gradua se em ;eologia, e ode ajudar a seu ai na dire)*o da Igreja /n

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Ps Reformadores

John WesleyInfnciaJohn Wesley, dcimo terceiro filho do ministro anglicano Samuel e de Susana Wesley, nasceu a 17 de junho de 1703, emEpworthnaInglaterra.Devido s atividades pastorais que impediam o Reverendo Samuel de dar a devida assistncia ao lar, Susana assumiu a administrao financeira da famlia e a educao dos filhos e filhas. Disciplinava-os com rigidez, mantendo um horrio para cada atividade e reservando um tempo de encontro com cada filho para conversar, estudar e orar.Incndio em sua casaAinda na infncia, John Wesley foi o ltimo a ser salvo, de forma miraculosa, em um incndio que destruiu toda sua casa, onde estivera preso no segundo andar. A partir desse dia, Susana, sua me, dedicou-lhe ateno especial, pois entendeu que Deus havia poupado sua vida para algo muito especial.Aos cinco anos de idade, Susana Wesley comeou a alfabetizar John, usando o livro dosSalmoscomo apostila.John estudou com sua me at os 11 anos. Entrou, ento, para uma escola pblica, onde ficou como aluno interno por seis anos. Aos 17 anos, foi para aUniversidade de Oxford.EstudosJohn Wesley iniciou seus estudos emOxfordonde comea a se reunir com um grupo de estudantes para meditao bblica e orao, sendo conhecidos pelos colegas universitrios de "Clube Santo", ele no inventou o nome: alunos, notando que os membros do grupo tinham horrio e mtodo para tudo que faziam, os tacharam como 'metodistas'. Wesley preferia cham-los simplesmente de 'Metodistas de Oxford'..Neste grupo Wesley e seu irmo Carlos iniciaram visitas e evangelismos empresdios. Wesley passou ento a se interessar mais pela questo social de seu pas e a misria que a Inglaterra vivia na poca.Assim, gradua-se emTeologia, e pode ajudar a seu pai na direo daIgreja Anglicana.Isto at os 32 anos, quando atendeu a um apelo: precisava-se de missionrios na Virgnia, Nova Inglaterra.H uma equivocada histria de que o reverendo Wesley havia sido maom. Houve um homem de nome John Wesley em Downpatrick, Irlanda, que se tornou mestre maom em 13 de Outubro de 1788. O reverendo Wesley tambm esteve em Downpatrick algumas vezes, mas no nesta data. Em 13 de Outubro de 1788 o dirio do reverendo John Wesley registra que ele esteve em Wallingford, proximidade de Londres.1Misso em VirgniaUm dos episdios que marcou o incio do metodismo foi a viagem missionria de Jonh Wesley aos EUA -Virgniapara "evangelizar os ndios" sendo praticamente fracassado. Em sua viagem de retorno Jonh Wesley expressa sua frustrao "fui Amrica evangelizar os ndios, mas quem me converter?". Durante uma tempestade na travessia do Oceano Atlntico, Wesley ficou profundamente impressionado com um grupo de morvios (grupo de cristos pietistas que buscavam a converso pessoal mediante o Esprito Santo) a bordo do navio que, durante uma grande tempestade, as crianas e os adultos moravios cantavam e louvavam ao nome do Senhor (Deus)e Wesley vendo a f que tinham diante do risco da morte (o medo de morrer acompanhava Wesley por ele achar que, Deus no poderia o justifica-lo mediante seus pecados e por isso constantemente temia a morte desde sua juventude) predisps seguir a f evanglica dos morvios. Retornou Inglaterra em 1738.ConversoAps 2 anos, John Wesley volta desiludido com o trabalho realizado na Virgnia. Encontra-se, ento, comPedro Bhler, emLondres. Bhler era pastor moraviano (daMorvia,Alemanha) e com ele John Wesley se convence de que a f uma experincia total da vida humana. Procurou, ento, libertar-se da religio formalista e fria para viver, na prtica, os ensinos de Jesus.No dia 24 de maio de 1738, numa pequena reunio, ouvindo a leitura de um antigo comentrio escrito porMartinho Lutero, pai daReforma Protestante, sobre acarta aos Romanos, John sente seu corao se aquecer. Experimenta grande confiana em Cristo e recebe a segurana de que Deus havia perdoado seus pecados.Nos 50 anos seguintes, Wesley pregou em mdia de trs sermes por dia; a maior parte ao ar livre. Houve uma vez que pregou a cerca de 14.000 pessoas. Milhares saram da misria e imoralidade e cantaram a nova f nas palavras dos hinos de Carlos Wesley, irmo de John. Os dois irmos deram religio um novo esprito de alegria e piedade.IgrejaComo no havia muitas oportunidades naIgreja Anglicana, Wesley pregava aos operrios em praas e sales - muito embora ele no gostasse de pregar fora da Igreja - E tornou-se conhecidssima esta sua frase: "o mundo a minha parquia". Influenciados pelos moravianos, John e seu irmo Carlos organizaram pequenas sociedades e classes dentro da Igreja da Inglaterra, liderados por leigos, com os objetivos de compartilhar, estudar a Bblia, orar e pregar. Logo o trabalho de sociedades e classes seria difundido em vrios pases, especialmente nos EUA e na Inglaterra e estaria presente em centenas de sociedades, com milhares de integrantes. Com tanto servio, Wesley andava por toda a parte a cavalo, conquistando o apelido de 'O Cavaleiro de Deus'. Calcula-se que, em 50 anos, Wesley tenha percorrido 400 mil quilmetros e pregado 40 mil sermes, com uma mdia de 800 sermes por ano. John Wesley deixou um legado de 300 pregadores itinerantes e mil pregadores locais. AIgreja Metodista, como Igreja propriamente, organizou-se primeiro nos EUA e depois na Inglaterra (somente aps a morte de Wesley no dia 2 de maro de 1791).Doutrina Wesley ensinava que a converso aJesus comprovada pela prtica (testemunho), e no pelas emoes do momento. Valorizao dos pregadores leigos que participavam lado a lado com os clrigos da Misso de evangelizao, assistncia e capacitao de outras pessoas. Afirma que o centro da vida crist est na relao pessoal com Jesus Cristo. Jesusquem nos salva, nos perdoa, nos transforma e nos oferece a vida abundante de comunho com Deus. Valoriza e recupera em sua prtica a nfase na ao e na doutrina do Esprito Santo como poder vital para a Igreja. Reconhece a necessidade de se viver oEvangelhocomunitariamente. John Wesley afirmou que "tornar oEvangelhoem religio solitria , na verdade, destru-lo". Preocupa-se com o ser humano total. No s com o bem-estar espiritual, mas tambm com o bem-estar fsico, emocional, material. Por isso devemos cuidar do nosso prximo integralmente, principalmente dos necessitados e marginalizados sociais. Podemos afirmar que o bem-estar espiritual o resultado da paz de Cristo que alcana todas as reas da vida do cristo. o resultado do bem-estar fsico, emocional, econmico, familiar, comunitrio. Tudo est nas mos de Deus, nEle confiamos e Ele fiel em cuidar de ns. Sua salvao alcana-nos integralmente. Enfatiza a paixo pela evangelizao. Desejamos e devemos trabalhar com paixo, perseverana e alegria para que o amor e a misericrdia de Deus alcancem homens e mulheres em todos os lugares e pocas. Aceita as doutrinas fundamentais da f crist, conforme enunciadas noCredo Apostlico(Cremos na Bblia, em Deus, em Jesus Cristo, no Esprito Santo, no ser humano, no perdo dos pecados, na vitria por meio da vida disciplinada, na centralizao do amor, na segurana e na perfeio crist, na Igreja, no Reino de Deus, na vida eterna, na segunda vinda de Jesus, na graa de Deus para todos, na possibilidade da queda da graa divina, na orao intercessria, nas misses mundiais. Cremos profundamente no AMOR. Amor de Deus em nossa vida, amor dos irmos.) , enfatizando o equilbrio entre os atos de piedade (atos devocionais) e os atos de misericrdia (a prtica de amor ao prximo).3LegadoAlm de milhares de convertidos e encaminhados para a santificao crist, houve tambm obras sociais dignas de destaque, como estas: Dinheiro aos pobres (Wesley distribua). Compndio de medicina (Wesley escreveu e foi largamente difundido). Apoio na reforma educacional. Apoio na reforma das prises. Apoio na abolio da escravatura! Atualmente, o total de membros da comunidade metodista no mundo est estimado em cerca de 75 milhes de pessoas. O maior grupo concentra-se nos Estados Unidos: aIgreja MetodistaUnida neste pas a segunda maior denominaoprotestante.Hoje, alm dos seguidores do Metodismo, a vida de muitos influenciada pela misso de Wesley. Movimentos posteriores como o Movimento de Santidade e oPentecostalismodevem muito a ele. A insistncia wesleyana da busca da santificao pessoal e social contribuem significativamente para a ideologia da busca de uma vida e mundo melhor. AIgreja Catlica Romanarecebeu indiretamente alguns conceitos de Wesley quando o cardealJohn Henry Newmanuniu-se a ela, vindo daIgreja Anglicanae concretizando em reformas litrgicas, sociais, carismtica e teolgica desde oconclio Vaticano II.Faleceu a 2 de maro de 1791, em Londres,Inglaterra. Encontra-se sepultado emWesleys Chapel,Grande Londres,Londres,Inglaterra.4

Ulrico Zunglio(emalemoHuldrych)Zwinglio)

BiografiaNasceu numa famlia rica da classe mdia, foi o terceiro de oito filhos. Seu pai Ulrico era o magistrado chefe da cidade e o seu tio Bartolomeu o vigrio.Fez os primeiros estudos emBasileiaeBerna, e os estudos superiores emVienae depois emBasileia, onde, em 1506, obteve o "Magister Sententiarum" (o ttulo de Mestre das Sentenas de Pedro Lombardo). No mesmo ano foi ordenado sacerdote e destinado parquia deGlanora, na qual desempenhou com dedicao suas funes pastorais, sem descurar, por isso os estudos e os contatos com o mundo da cultura, tornando-se um convicto fautor do humanismo.Em 1516 foi transferido para a abadia deEinsiedelncomo capelo. Naquele santurio, a exuberncia das prticas religiosas, que, nos fiis, raiava pela superstio e, no clero, pelas prticassimonacas, chocou profundamente o esprito do jovem sacerdote, preparando-o para as ideias daReforma Protestanteque no tardariam em vir da Alemanha.Datam deste perodo os primeiros contatos comErasmo de Roterd, do qual se tornou grande admirador e em larga escala tambm seguidor.Em 1519 foi transferido como cura da catedral, para Zurique, onde em suas pregaes comeou a criticar com insistncia as indulgncias e a comentar aBbliasegundo o "evangelho puro", inspirando-se nos escritos de Lutero, que ele considerava substancialmente na linha do reformismo de Erasmo ou pelo menos no em anttese a ele. Mais tarde tambm atacou o celibato eclesistico e o jejum e comeou a conviver com uma viva, a qual desposou publicamente em1524. A partir de1522comeou a criticar cada vez mais radicalmente a devoo aNossa Senhorae aossantos, a autoridade dogmtica e disciplinar dos conclios e dos papas, o culto das imagens, a missa como sacrifcio. Em vista disso, o bispo deConstanaproibiu-o de pregar, acusando-o de heresia.A partir de 1522, ano em que se casou secretamente com Anna Reinhard, Zwingli se empenhou na obra da Reforma. Partindo do princpio de que s a Bblia contm a doutrina necessria para a salvao, preparou67 breves artigos de f. Neles afirmava queCristo o nico chefe da igreja e que a salvao se opera pela f. EmDe vera et falsa religione commentarius(1525; Comentrio sobre a verdadeira e a falsa religio), negou o carter sacrificial da missa, a salvao pelas obras, a intercesso dos santos, a obrigatoriedade dos votos monsticos, a existncia do purgatrio. Afirmou o carter simblico daeucaristia, divergindo deMartinho Lutero, que tomava de firma literal as palavras de Cristo "este o meu corpo".A reforma de Zunglio foi apoiada pelo magistrado e pela populao deZuriquee levou a mudanas significantes na vida civil e em assuntos de estado em Zurique. O governo de Zurique anulou a proibio do bispo, introduziu a lngua alem na liturgia e aboliu o celibato eclesistico. AReforma Protestantepropagou-se desde Zurique a cinco outros cantes daSua, enquanto que os restantes 5 ficaram firmemente do lado da fcatlica-romana.Zunglio organizou sesses de debate teolgico, nas quais os argumentos dele e de outros protestantes eram confrontados com os argumentos daIgreja Catlicaoficial. Normalmente, os seus argumentos eram mais convincentes e estas sesses acabavam por ser um fortalecimento da reforma. Em Johneiro de 1523, foi organizada uma disputa em Zurique, com a presena de seiscentas pessoas, que assistiram a uma confrontao entre Zunglio e os enviados do Bispo de Constana. Ao contrrio do modelo medieval (disputatio), esta forma de disputa tem lugar em local pblico e no numa sesso fechada ao pblico, algures numauniversidade, sendo falada emalemoe no emlatim. Em 1528, uma sesso semelhante teve lugar emBerna.Zunglio tentou sem xito a aliana entre Zurique,Franae aSavoia, mas conseguiu organizar uma Aliana Cvica Crist, que em1529j contava com vrios cantes, iniciando-se a luta armada. Decidido a pr fim ao perigo de interveno imperial, em face da hostilidade dos cantes catlicos, Zwingli incitou o Conselho de Zurique a atac-los e, ao acompanhar as tropas comocapelo, encontrou a morte em batalha, perto deKappel am Albis, em11 de outubrode1531. Cr-se que o seu cadver foi esquartejado e dado s chamas.Martinho Luterofrequentemente atacava algumas afirmaes de Zunglio. Muitas tentativas foram feitas para a aproximao dos dois reformistas, mas nunca tiveram sucesso. Quanto viso teolgica, a de Zunglio tem muitos elementos em comum com a de Lutero nasnegaes, mas muito diferente dela nasafirmaes. De fato, o motivo que levou Zunglio Reforma precisamente o contrrio ao de Lutero. Este ltimo era movido por razes fidestas: a incapacidade do homem, em virtude das quais o homem e Deus esto separados por um abismo to grande que nenhuma srie de intermedirios jamais poder transpor. Zunglio, ao contrrio, apoiava-se em motivos racionalistas e humansticos: a bondade essencial do homem, que faz com que ele no precise de nenhuma srie de impulsos para subir at Deus, porque est em condies de faz-lo sozinho. A tendncia racionalista da reforma zuingliana pode ser notada imediatamente nas seguintes doutrinas: reduo do pecado original a um simples vcio hereditrio no merecedor de condenao eterna e sem diminuio das foras ticas do homem; valor positivo da Lei e no meramente negativo; felicidade eterna acessvel tambm aos sbios pagos que tivessem praticado a lei moral natural. Lutero e Zunglio esto muito longe um do outro tanto pelos motivos teolgicos quanto pelos motivos que se propuseram com a Reforma: enquanto Lutero que responder questo "como serei salvo?", Zunglio prope outra: "como ser salvo o meu povo?"."A grande preocupao de Lutero, tanto em Erfurt quanto em Wittenberg, era a salvao de sua alma. No era certamente uma angstia egosta porque pode-se dizer que ele tomou sobre si a angstia de toda a sua poca. Mas o que constitua o tormento de Zunglio era a salvao de seu povo."1Zunglio e Joo CalvinoUlrico Zunglio morreria em 1531, e com sua morte, parecia que a reforma na Sua acabaria. Mas o movimento continuou, e agora quem assumiria a liderana seriaHeinrich Bullinger, que embora fosse um lder muito capaz, parecia que o movimento estava condenado a ficar restrito a algumas regies da Sua e da Alemanha, e assim no causaria qualquer impacto ao restante da Europa e ao mundo. Mas ento entra em cenaJoo Calvino, um intelectual brilhante que iria dar profundidade teolgica f reformada, sistematizando-a em suasInstitutas da Religio Crist, conduzindo-a a um alcance e impacto por toda a Europa, e da ao resto do mundo, transpondo fronteiras territoriais e temporais.

Pr ReformadoresJohn Wycliffe

Famlia e InfnciaSua famlia era tradicional na regio deYorkshire, sendo que, poca do seu nascimento as propriedades familiares cobriam amplo territrio nas redondezas de Ipreswell (hojeHipswell), seu local de nascimento. No h certeza sobre o ano de seu nascimento, um dos anos mais citados 1320, mas h variaes de 1320 a 1328.No se sabe, ainda, o ano em que ele foi enviado pela famlia para estudar naUniversidade de Oxford, mas h certeza de que estava l desde pelo menos 1435Em OxfordNa Universidade, aplicou-se nos estudos de teologia, filosofia e legislao cannica. Tornou-se sacerdote e depois serviu como professor no Balliol College, ainda em Oxford. Por volta de 1365 tornou-se bacharel em teologia e, em 1372, doutor em teologia.Como telogo, logo destacou-se pela firme defesa dos interesses nacionais contra as demandas do papado, ganhando reputao de patriota e reformista. Wycliffe afirmava que havia um grande contraste entre o que a Igreja era e o que deveria ser, por isso defendia reformas. Suas idias apontavam a incompatibilidade entre vrias normas do clero e os ensinos de Jesus e seus apstolos.Uma destas incompatibilidades era a questo das propriedades e da riqueza do clero. Wycliffe queria o retorno da Igreja primitiva pobreza dos tempos dos evangelistas, algo que, na sua viso, era incompatvel com o poder temporal do papa e dos cardeais. Para ele o Estado deveria tomar posse de todas as propriedades da Igreja e encarregar-se diretamente do sustento do clero. Logo, a ctedra deixou de ser o nico meio de propagao de suas idias, ao iniciar a escrita de seu trabalho mais importante, aSumma theologiae. Entre as idias mais revolucionrias desta obra, est a afirmao de que, nos assuntos de ordem material, o rei est acima do papa e que a Igreja deveria renunciar a qualquer tipo de poder temporal. Sua obra seguinte,De civili dominio, aprofunda as crticas aoPapado de Avignon(onde esteve a sede provisria da Igreja de 1309 at 1377), com seu sistema de venda de indulgncias e a vida perdulria e luxuosa de muitos padres, bispos e religiosos sustentados com dinheiro do povo. Wycliffe defendia que era tarefa do Estado lutar contra o que considerava abusos do papado. A obra contm 18 teses, que vieram a pblico em Oxford em 1376.Suas idias espalharam-se com grande rapidez, em parte pelos interesses da nobreza em confiscar os bens ento em poder da igreja. Wycliffe pregava nas igrejas emLondrese sua mensagem era bem recebida.A oposio da IgrejaApesar de sua crescente popularidade, a Igreja apressou-se em censurar Wycliffe. Em 19 de fevereiro de 1377, Wyclif intimado a apresentar-se diante do Bispo de Londres para explanar-lhe seus ensinamentos. Compareceu acompanhado de vrios amigos influentes e quatro monges foram seus advogados. Uma multido aglomerou-se na igreja para apoiar Wycliffe e houve animosidades com o bispo. Isto irritou ainda mais o clero e os ataques contra Wycliffe se intensificaram, acusando-o de blasfmia, orgulho e heresia. Enquanto isso, os partidos no Parlamento ingls pareciam convictos de que os monges poderiam ser melhor controlados se fossem aliviados de suas obrigaes seculares. importante lembrar que, neste perodo, desenrolava-se aGuerra dos Cem Anosentre a Frana e a Inglaterra. Na Inglaterra daquele tempo, tudo que era identificado como francs era visto como inimigo e nessa viso se incluiu a Igreja, pois havia transferido sua sede deRomaparaAvignon, na Frana. A elite inglesa (realeza, parlamento e nobreza) reagia idia de enviar dinheiro aos papas, esta era uma atitude vista como ajuda ao sustento do prprio inimigo. Neste ambiente hostil Frana e Igreja, um telogo como Wyclif desfrutou quase imediatamente de grande apoio, no apenas poltico, como tambm popular, despertando o nacionalismo ingls.Em 22 de maio de 1377, oPapa Gregrio XI, que em Johneiro havia abandonado Avignon para retornar a sede da Igreja a Roma, expediu uma bula contra Wycliffe, declarando que suas 18 teses eram errneas e perigosas para a Igreja e o Estado. O apoio de que Wycliffe desfrutava na corte e no parlamento tornaram a bula sem efeito prtico, pois era geral a opinio de que a Igreja estava exaurindo os cofres ingleses.Ao mesmo tempo em que defendia que a Igreja deveria retornar primitiva pobreza dos tempos apostlicos, Wycliffe tambm entendia que o poder da Igreja devia ser limitado s questes espirituais, sendo o poder temporal exercido pelo Estado, representado pelo rei. Seu livroDe officio regisdefendia que o poder real tambm era originrio de Deus, encontrava testemunho nas Escrituras Sagradas, quando Cristo aconselhou "dara Csar o que de Csar". Era pecado, em sua opinio, opor-se ao poder do rei e todas as pessoas, inclusive o clero, deveriam pagar-lhe tributos. O rei deve aplicar seu poder com sabedoria e suas leis devem estar de acordo com as de Deus. Das leis de Deus se deriva a autoridade das leis reais, inclusive daquelas em que o rei atua contra o clero, porque se o clero negligencia seu ofcio, o rei deve chama-lo a responder diante de si. Ou seja, o rei deve possuir um "controle evanglico" e quem serve Igreja deve submeter-se s leis do Estado. Os arcebispos ingleses deveriam receber sua autoridade do rei (no do papa).Este livro teve grande influncia na reforma da Igreja, no apenas na Inglaterra, que sobHenrique VIIIpassaria a ter a igreja subordinada ao Estado e o rei como chefe da Igreja, mas tambm na Bomia e na Alemanha. Especialmente interessantes so tambm os ensinamentos que Wycliffe enderea aos reis, para que protejam seus telogos. Ele sustentava que, j que as leis do rei devem estar de acordo com as Escrituras, o conhecimento da Bblia necessrio para fortalecer o exerccio do poder real. O rei deveria cercar-se de telogos para aconselha-lo na tarefa de proclamar as leis reais.Wycliffe e o papadoOs escritos de Wycliffe em seus seis ltimos anos incluem contnuos ataques ao papado e hierarquia eclesistica da poca. Nem sempre foi assim, entretanto. Seus primeiros escritos eram muito mais moderados e, medida que as relaes de Wyclif com a Igreja foram se deteriorando, os ataques cresceram em intensidade.Na questo relacionada ao cisma da Igreja, com papas reivindicando em Roma e Avignon a liderana da Igreja, Wycliffe entendia que o cristo no precisa de Roma ou Avignon, pois Deus est em toda parte. "Nosso papa o Cristo", sustentava. Em sua opinio, a Igreja poderia continuar existindo mesmo sem a existncia de um lder visvel, por outro lado os lderes poderiam surgir naturalmente, desde que vivessem e exemplificassem os ensinamentos de Jesus.Wycliffe e os lolardosContrrio rgida hierarquia eclesistica, Wycliffe defendia a pobreza dos padres e os organizou em grupos para divulgar os ensinos de Cristo. Estes padres (mais tarde chamados de "lolardos") no faziam votos nem recebiam consagrao formal, mas dedicavam sua vida a ensinar o Evangelho ao povo. Estes pregadores itinerantes espalharam os ensinos de Wycliffe pelo interior da Inglaterra, agrupados dois a dois, de ps descalos, usando longas tnicas e carregando cajados nas mos.Em meados de 1381 uma insurreio social amedrontou os grandes proprietrios ingleses e o rei Ricardo II foi levado a crer que os lolardos haviam contribudo com ela. Ele ordenou Universidade de Oxford(que havia sido reduto de lderes insurretos) que expulsasse Wyclif e seus seguidores, apesar destes no haverem apoiado qualquer movimento rebelde. O rei proibiu a citao dos ensinos de Wycliffe em sermes e mesmo em discusses acadmicas, sob pena de priso para os infratores.O legadoWycliffe ento se retirou para sua casa em veneza, onde reuniu sbios que o auxiliaram na tarefa de traduzir a Bblia do latim para o ingls. Enquanto assistia missa em veneza, no dia28 de dezembrode1384, foi acometido por um ataque de apoplexia, falecendo 1 ano depois, no ltimo dia do ano.A influncia dos escritos de Wyclif foi muito grande em outros movimentos reformistas, em particular sobre o da Bomia, liderado porJohn HusseJernimo de Praga. Para frear tais movimentos, a Igreja convocou oConclio de Constana(14141418). Um decreto deste Conclio (expedido em4 de maiode1415) declarou Wycliffe como hertico, recomendou que todos os seus escritos fossem queimados e ordenou que seus restos mortais fossem exumados e queimados, o que foi cumprido 12 anos mais tarde peloPapa Martinho V. Suas cinzas foram jogadas no rio Swift, que banha Lutterworth.

John Huss

Umpensadorereformadorreligioso1. Ele iniciou um movimento religioso baseado nas ideias deJohn Wycliffe. Os seus seguidores ficaram conhecidos como oshussitas. AIgreja Catlicano perdoou tais rebelies e ele foi excomungado em1410. Condenado peloConclio de Constana, foi queimado vivo.Um precursor do movimento protestante a sua extensa obra escrita concedeu-lhe um importante papel na histria literria checa. Tambm responsvel pela introduo do uso de acentos nalngua checapor modo a fazer corresponder cada som a um smbolo nico. Hoje em dia a sua esttua pode ser encontrada na praa central dePraga, aStaromstsk nmst(Praa da Cidade Velha).

Sua infncia e estudosJohn Huss,(ou mais conhecido por Joo Huss) o famoso reformador daBomia, nasceu emHusinec(75km s. s. w. dePraga) possivelmente a6 de Julhode 1369, como se acredita, tendo sido queimado vivo em Constana a 6 de Julho de 1415. O nome Hus a abreviao do seu lugar de nascimento, feita pelo prprio, em cerca de1399; anteriormente era conhecido como John Husineck, ou, em Latim, Johannes de Hussinetz. Seus pais eram checos de poucas posses.Teve de ganhar a vida cantando e prestando servios na Igreja. Sentiu-se atrado pela profisso clerical no tanto por um impulso interior mas pela atraco de uma vida tranquila como clrigo. Estudou emPraga, onde teria estado por volta dos anos 80. Foi grandemente influenciado porStanislav ze Znojma, que mais tarde se tornaria seu amigo ntimo e finalmente um grande inimigo. Como estudante, Hus no mostrou grande distino. Nos seus escritos usava frequentemente citaes deJohn Wyclif. Era uma personalidade de temperamento quente. Em1393ele fez o Bacharelado em Letras, em1394o Bacharelado em Teologia, e em1396O Mestrado. Em1400foi ordenado padre, em1401tornou-se reitor da faculdade de Filosofia, e no ano seguinte foi reitor da Universidade Carlos. Em1402foi nomeado tambm pregador na Igreja de Belm em Praga, onde pregava em lngua checa.Influncia de Wyclif na BomiaNo seguimento do casamento da irm do rei Venceslau, Anne, comRicardo II de Inglaterraem1382, os escritos filosficos de Wyclif tornaram-se conhecidos na Bomia. Como estudante, Huss tinha sido atrado por eles, particularmente pelo seu realismo filosfico. A sua inclinao para as reformas eclesisticas foi despertada pelos escritos teolgicos de Wyclif. O chamado Hussismo das primeiras dcadas dosculo XVno era mais do que Wyclifismo transplantado para solo Bomio. Como tal, continuou at morte de Hus, tornou-se depoisUtraquismoe seguidamenteTaboritismoOs escritos teolgicos deJohn Wycliffeespalharam-se rapidamente pela Bomia, trazidos em1402porJernimo de Praga, renomado bacharel que havia estudado naUniversidade de Oxford(onde Wyclif lecionara no sculo XIV) e que, mais tarde, tornou-se amigo e seguidor de Huss. Tais escritos causaram profunda impresso em Hus. A Universidade decretou-se contra as novas doutrinas, e em1403proibiu uma disputao sobre 45 Teses tiradas em parte de Wyclif. Sob a tutela do Arcebispo Zbynk Zajc (desde 1403), Hus gozou inicialmente de boa reputao. Em 1405 ele estava activo como pregador sinodal, mas o bispo foi forado a depor contra ele devido aos ataques dele contra o sacerdcio.Hus pregava o Sacerdcio Universal dos Crentes, no qual qualquer pessoa pode comunicar-se com Deus sem a mediao sacramental e eclesial.Antes de ser queimado, Hus disse as seguintes palavras ao carrasco: "Vocs hoje esto queimando um ganso (Hus significa "ganso" na lngua bomia), mas dentro de um sculo, encontrar-se-o com um cisne. E este cisne vocs no podero queimar." Costuma-se identificarMartinho Luterocom esta profecia (que 102 anos depois pregou suas 95 teses em Wittenberg), e costumeiramente se costuma identific-lo com um cisne.

OCismaPapalO desenvolvimento da situao na Universidade de Praga dependeu em grande parte da questo docisma papal. O rei Venceslau, que estava prestes a assumir o comando do governo, mas que no dispunha do apoio deGregrio XII, afastou-se dele e ordenou ao seu prelado que observasse a estrita neutralidade face a ambos os papas, esperando o mesmo da Universidade.O arcebispo permaneceu fiel a Gregrio, e na Universidade foi apenas a nao Bomia, com Hus como seu porta-voz, que se manisfestou neutra.Irado com esta atitude, Venceslau, com a instigao de Hus e de outros lderes checos, emitiu emKutn Horaum decreto segundo o qual seriam concedidos nao bomia trs votos em todos os assuntos da Universidade, enquanto que s naes estrangeiras, principalmente a alem, teriam apenas um voto. Como consequncia, muitos pintos doutores, mestres e estudantes alemes deixaram a Universidade em1409, e aUniversidade de Leipzigfoi fundada. Desta forma, Praga tornou-se uma escola checa, tendo os emigrantes espalhado a fama das doutrinas Bomias para zonas distantes.

Jernimo SavonarolaEste reformador dominicano veio de uma antiga e tradicional famlia de Ferrara. Intelectual muito talentoso devotou-se a seus estudos, em especial filosofiae medicina. Em1474, quando em uma viagem aFaenza, ouviu um forte sermo, proferido por um padreagostiniano, e resolveu renunciar ao mundo, incorporando-se ordem dominicananaBolonha, sem o conhecimento de seus pais.Oposio contra a vida pag[editar]Sentindo profundamente a perda de valores trazida pelo iderio doRenascimento, como evidente do poemaNo declnio da igreja, que escreveu no primeiro ano de sua vida monstica, fortaleceu-se com a instruo dos novios no mosteiro, em Bolonha, e comeou a escrever os tratados filosficos baseados emAristtelese emSo Toms de Aquino. Em1481, foi designado por seu superior para pregar em Florena. Nesse centro doRenascimento, ops-se imediatamente, com grande energia, vida pag e freqentemente contra a imoralidade prevalecente em muitas classes da sociedade, em especial na corte deLoureno de Mdici.Foi tomado ao mesmo tempo por um zelo intenso para com a salvao das almas, e estava pronto a arriscar tudo a fim combater as fraquezas humanas. Em1489retornou a Florena, que devia ser a cena de seus trabalhos e triunfos futuros, tanto como de sua queda.Interpretao do ApocalipseEm agosto de1490, Savonarola comeou seussermesnoplpitodaigrejadeSo Marcos, com a interpretao doApocalipse. Seu sucesso foi completo: toda a cidade de Florena ia ouvi-lo, de modo que seus sermes nacatedralforam exercendo uma influncia constantemente crescente sobre o povo. Apesar de sua ascenso noMosteirode So Marcos, ele deixou manifesta a sua crtica quanto ao governo da cidade, faltando visita aLoureno de Mdici embora os Mdici se mostrassem sempre mecenas generosos do mosteiro.Reforma interna do mosteiroNesse perodo, Savonarola comeou a reforma interna do mosteiro, quando So Marcos e outros mosteiros deToscanaforam separados da congregao daLombardia. Savonarola comeou a criticar a imoralidade, a vida de prazeres dos florentinos, enquanto pregava que a populao voltasse vida davirtude crist. Seus sermes e sua personalidade causavam um profundo impacto na populao.Savonarola intensificou suas crticas, agora contra os abusos na vida eclesistica, da imoralidade de grande parte doclero sobretudo a vidaimoralde muitos membros daCria romana, dosprncipese doscortesos. Em termos profticos, passou a anunciar o juzo final, numa aluso aCarlos VIII, oreideFrana, que tinha entrado naItliae estava avanando contra Florena.Vida moral regeneradaCristofoi considerado o rei de Florena e protetor de suas liberdades. Um grande conselho, com representantes de todos oscidadospassou a governar a repblica e a lei de Cristo deveria ser a base da vida poltica e social. Savonarola no interferiu diretamente na poltica e nos casos de estado, mas seus ensinos e suas idias eram absorvidos, fazendo com que a vida moral dos cidados fosse regenerada. Muitas pessoas trouxeram artigos de luxo, que foram queimados publicamente. Uma irmandade foi fundada por Savonarola para incentivar uma vida piedosa e crist entre seus membros.Conflito com o papa Alexandre VIEsses esforos de Savonarola vieram a gerar conflito comAlexandre VI. O papa, como todos os prncipes de cidades italianas, exceo de Florena, era um oponente da poltica francesa. Alm disso,Carlos VIIIo tinha ameaado freqentemente com a convocao de um conclio em oposio. Alm disso, o pregador dominicano falava com violncia crescente contra o papa e aCria. Os fatos terminaram por precipitar a exigncia papal de que Savonarola pregasse obedincia, alm de ir aRomapara defender-se. Savonarola desculpou-se, alegando estar com a sade danificada. As conseqncias seguintes foram a proibio de o dominicano fazer pregaes e a devoluo do mosteiro de So Marcos congregao deLombardia. Em sua resposta, Savonarola procurou justificar-se e declarando que ele sempre tinha se submetido ao julgamento da Igreja; com isso o mosteiro foi retirado da congregao da Lombardia e a conduta de Savanarola foi julgada suavemente, mas a proibio de suas pregaes foi mantida.Savonarola desafia a autoridade papalEm seus novos sermes atacou violentamente os crimes doVaticano, que aumentaram desse modo as paixes em Florena. Um cisma comeou a se prefigurar e o papa foi forado outra vez a agir. Mesmo assim, Savonarola prosseguiu com suas pregaes cada vez mais violentas contra a Igreja de Roma, recusando-se a obedecer s ordens recebidas. Em12 de maiode1497, foi excomungado.Queda de SavonarolaSavonarola, acreditando sera voz de Deus, tinha o hbito de clamar que o Poder Divino o fulminasse se ele estivesse errado, e dizia que iria caminhar sobre o fogo para provar a retitude de suas pregaes. Quando um frade franciscano aceitou o desafio, dizendo que achava que tambm seria queimado, porm que seu sacrifcio serviria para tirar a iluso do povo, Savonarola no se mostrou mais disposto e recuou da prova.1Um frei dominicano, discpulo de Savonarola, aceitou o desafio em seu lugar, e o circo foi armado, em Florena, em que a multido compareceu para assistir a uma tragdia ou a um milagre. O representante de Savonarola, porm, inventou uma desculpa para no caminhar no fogo, e aps vrios insultos de lado a lado, acabou no havendo a esperadaordliapelo fogo.1MorteDepois deste fiasco, a influncia de Savonarola foi diminuindo, e logo seus inimigos o levaram autoridade secular. Algumas confisses foram obtidas por tortura, e ele foi condenado morte na forca por heresia. Ele foi para a morte com fortitude e grandeza, um homem que muitos acreditaram que era um santo, mas que era, na realidade, uma vtima digna de pena, sofrendo de auto-iluso, desobedincia e obstinao.1Ele morreu em25 de maiode1498.[carecede fontes]Influncia culturalCogita-se queLeonardo da Vinciteria retratadoSavonarolana sua famosa obraA ltima Ceiano rosto deJudas Iscariotes.2Entre os seus escritos, esto:Triumphus Crucis de fidei veritate(Florena, 1497), seu principal trabalho na apologia ao cristianismo;Compendium revelationum(Florena, 1495);Scelta di prediche e scritti, (Florena, 1898);Trattato circa il Reggimento di Firenze, (Florena, 1848); suas cartas,Archivio storico italiano(1850); poemas (Florena, 1847) eDialogo della verita(1497).

Pr e psreformadores

Lucia Helena de S Estves