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  • 8/19/2019 Portfolio Espaço Acolher 2015

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    BELÉM-PARÁ

    PORTIFÓLIO

    CLASSE HOSPITALARESPAÇO ACOLHER- 2014/2015  

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    GOVERNO DO ESTADO DO PARÁ

    SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO

    SECRETARIA ADJUNTA DE ENSINO

    COORDENAÇÃO DE EDUCAÇÃO ESPECIAL

    E.E.E.F. BARÃO DO RIO BRANCO

    ANEXO I – CLASSE HOSPITALAR E ATENDIMENTO DOMICILIAR

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    O ESPAÇO ACOLHER

     A Fundação Santa Casa de Misericórdia do Pará-

    FSCMPA criou o Espaço Acolher como parte de um

    conjunto ações que visam assegurar o atendimento

    humanizado aos pacientes oriundos de diversos

    municípios do Estado que necessitam realizar tratamento

    especializado.

    O Espaço tem como prioridade atender vítimas de

    escalpelamento e mães que possuem crianças recém-

    nascidas internadas na Clínica de Neonatologia. Em

    caráter excepcional, recebe pacientes de outras categorias

    que necessitem de pernoite ou acolhimento de curto

    prazo.

    O escalpelamento é a retirada, acidental e de

    maneira brusca, do couro cabeludo pelo eixo descoberto

    de motores de embarcações que trafegam pelos rios da

     Amazônia. Esse acidente acontece, principalmente, com

    mulheres e crianças deixando cicatrizes e mutilações na

    cabeça, rosto e pescoço dessas pessoas.

    O Espaço Acolher está organizado em suas ações

    de forma a atender as diversas faixas etárias, desde

    crianças a adolescentes, jovens e pessoas idosas.

    No espaço Acolher, as ações de educação e saúde

    são desenvolvidas a partir da atuação de uma equipe

    multidisciplinar formada por profissionais de diversas

    áreas, como: Assistentes Sociais, Psicólogos,

    Enfermeiros, Pedagogos, Professores, Bolsistas da

    Universidade Estadual do Pará e demais profissionais de

    apoio.

    FONTE: Arquivos da Classe Hospitalar

    IDENTIFICAÇÃ O  

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     A classe hospitalar do Espaço Acolher iniciou suas

    atividades no ano de 2011, como parte de um programa

    de Governo do Estado do Pará. Para tal, foi firmado um

    Convênio de Cooperação Técnica entre a Fundação Santa

    Casa de Misericórdia do Pará e a Secretaria de Estado de

    Educação (SEDUC). 

    O Objetivo da Classe hospitalar no Espaço Acolher é

    dar continuidade ao processo de desenvolvimento e

    aprendizagem de pacientes vítimas de escalpelamento e

    seus acompanhantes, assegurando os vínculos escolares

    durante o todo o tratamento.

    Também visa:

      Criar condições para o resgate da autoestima dos

    pacientes e acompanhantes que residem no espaço;

    minimizando suas perdas físicas, sociais, psicológicas e

    cognitivas;

      Favorecer a humanização;

      Diminuir a ociosidade e problemas decorrentes

    desta;

      Valorizar as potencialidades dos residentes.

     A Classe hospitalar do Espaço Acolher apresenta

    como proposta um trabalho estruturado, com

    atendimentos específicos, para cada nível de ensino, com

    ações de escolarização e projetos pedagógicos

    interdisciplinares.

    Todo o trabalho educativo tem a parceria da

    Universidade Estadual do Pará, por meio do Núcleo de

    Educação Paulo Freire- NEP, que vem oferecendo suportetécnico para implementação do referencial teórico

    freireano.

    EQUIPE PEDAGOGICA:

    Professora Referência/SEDUCDenise Corrêa Soares da Mota

    QUADRO DE PROFESSORES Ana Rita Fontes da SilvaGeíse Martins LeiteGilda Maria Maia Martins SaldanhaMicheline Banhos de OliveiraRita de Cássia Reis Rosa Figueiredo

    APRESENTAÇÃ O  

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     IMAGENS DO UNIVERSO AMAZÕNICO NA CLASSE HOSPITALAR DO

    ESPAÇO ACOLHER.

    SALDANHA, Gilda Maria Maia Martins1 - SEDUC/PA

    MOTA, Denise Corrêa Soares da2 - SEDUC/PA

    OLIVEIRA, Micheline Banhos de3 - SEDUC/PA

    MATOS, Maria Luzia de4 - FSCMPA

    FONTES, Ana Rita5- SEDUC/PA

    Grupo de Trabalho – Pedagogia Hospitalar Agência Financiadora: não contou com financiamento

    1 Mestre em educação pela Universidade Federal do Pará. Professora da Classe hospitalardo Espaço Acolher e Pedagoga da Fundação Centro de Hematologia e Hemoterapia do

    Estado do Pará. Membro do Grupo de Estudos e Pesquisas de Educação e Saúde- GEPES.E-mail: [email protected] 2 Especialização em Currículo. Graduação em Pedagogia pela Universidade do Estado doPará. Professor responsável pelo Espaço Acolher. E-mail: [email protected] 3 Pós- Graduação em Informática Educativa e Licenciada em Geografia. Professora da Áreade Ciências Humanas do Espaço Acolher. E-mail: [email protected] 4 Mestranda em Ciências da Saúde.Especialização em Ensino Superior.Graduação emServiço Social.Coordenadora do Espaço Acolher. E-mail: [email protected]  5 Graduação em Educação Artística. Professora de Artes da Classe Hospitalar. E-mail:[email protected] 

    ResumoO presente projeto de pesquisa tem como objetivo investigar as diferentesculturas e linguagens dos alunos abrigados no Espaço Acolher,

    interligando-as aos conteúdos curriculares. Para isso é utilizado o recursodo universo das artes visuais (imagens) e plásticas no Projeto denominado“Imagens do Universo Amazônico na Classe Hospitalar do Espaço

     Acolher”. Para suporte técnico contamos como o apoio da

    professora/fotógrafa Mary Anne Frazão e com a parceria da professora dearte-educação e artista plástica Ana Rita Fontes. Para análise dos dadosoptou-se pela técnica da Análise de Conteúdo segundo o entendimento deMoraes (1999). O Espaço Acolher tem como prioridade oferecerhospedagem humanizada para mulheres ribeirinhas da AmazôniaParaense vítimas de escalpelamento, tratadas pela Fundação Santa Casa

    de Misericórdia do Pará, juntamente com seus acompanhantes. Oescalpelamento é a retirada, acidental e de maneira brusca, do courocabeludo pelo eixo descoberto de motores de embarcações. Esse acidentedeixa cicatrizes e mutilações na cabeça, rosto e pescoço na maioriadessas pessoas. A classe hospitalar do Espaço Acolher vem garantido acontinuidade do processo de desenvolvimento e aprendizagem dessespacientes, assegurando os vínculos escolares e criando condições para oresgate da autoestima de usuários (pacientes e acompanhantes) queresidem no espaço, minimizando suas perdas físicas, sociais, psicológicase cognitivas. Com todas as ações previstas e executadas no decorrer do

    projeto pretende-se até o final do ano de 2015 fazer um levantamento dasimpressões do imaginário ribeirinho a partir do universo de alunos daclasse hospitalar que residem no Espaço. Também se almeja construirmateriais pedagógicos baseados no universo ribeirinho para que oprocesso ensino aprendizagem desses alunos seja impulsionado e

    alcance maior qualidade e eficiência. Palavras-chave: Classehospitalar. Saberes ribeirinhos. Escalpelamento. 

    PROJETO DE REFERÊNCIA 

    mailto:[email protected]:[email protected]:[email protected]:[email protected]:[email protected]:[email protected]:[email protected]:[email protected]:[email protected]:[email protected]:[email protected]:[email protected]:[email protected]:[email protected]:[email protected]:[email protected]:[email protected]:[email protected]:[email protected]

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      Brinquedoteca:  desenvolvimento de atividades

    lúdicas que propiciam alegria, socialização, bem-estar

    físico e emocional a crianças e adolescentes.

    ESPAÇOS DE ATENDIMENTOS

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    Sala de Apoio Pedagógico: espaço organizado e

    equipado para facilitar a aprendizagem de

    alunos/pacientes regularmente matriculados na rede

    educacional, pública ou privada, da capital ou interior, e

    visa dar continuidade ao processo de aprendizagem, sem

    interrupção do ano letivo, nos períodos em que se

    encontrem no hospital internados ou em tratamento

    ambulatorial, sempre em parceria com a escola de origem

    desses alunos.

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    Espaço de Convivência:  utilizado para a promoção de

    encontros sociais e terapêuticos, eventos comemorativos,

    oficinas de artes, dentre outros.

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     No Ensino Fundamental 1º e 2º ciclos (1º, 2º, 3º 4º e

    5º anos) são utilizados cadernos pedagógicos

    individualizados, devidamente preparados de acordo com

    o nível de aprendizagem de cada criança e baseado nos

    conteúdos curriculares de cada ciclo.

    Os materiais pedagógicos de apoio são construídospelos próprios professores partindo das realidades

    regionais dos diversos municípios do Pará.

    NÍVEIS E MODALIDADES DE ENSINO

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    Para os 3º e 4º ciclos (6º, 7º, 8º, 9º anos) e o

    Ensino Médio os cadernos pedagógicos são

    interdisciplinares, confeccionados por áreas de

    conhecimentos, a saber:

      Área de Linguagens, Códigos e suas

    tecnologias. 

    Língua Portuguesa, Redação, Literatura, Arte,

    Ed. Física, Inglês e Espanhol.

      Área de Ciências Humanas e suas tecnologias:

    História, Geografia e Vida Cidadã (Sociologia e

    Filosofia).

      Área de Ciências da Natureza e suas

    tecnologias:

    Física, Química e Biologia.

      Área da Matemática e suas tecnologias:

    álgebra, geometria, gráficos e tabelas.

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    Na educação de Jovens e Adultos-EJA a dinâmica

    de trabalho é desenvolvida a partir da concepção teórica e

    metodológica freireana, considerando a realidade social

    das educandas: baixa escolarização, provenientes de

    comunidades rurais ribeirinhas e com sérios sofrimentos

    físicos e emocionais decorrentes do acidente.

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      Aulas por áreas de conhecimento com a 

    utilização do computador com suas diversas

    mídias. 

    :

    .

    AÇÕES PEDAGÓGICAS INTERDISCIPL INARES  

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      Construção de cadernos pedagógicosindividualizados e interdisciplinares.

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      Discussões de temas transversais: meioambiente, saúde, ética e sexualidade. 

      Filosofia do acolhimento

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      Outras atividades curriculares:

    Visitas Monitoradas:

    FEIRA DO LIVRO

    EXPOSIÇÕES DE ARTES

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    Temática Referência 2015: “O universo das águas naAmazônia: globalização, sustentabilidade epreservação”. 

    Objetivo:

    Proporcionar às crianças, jovens e adultos atendidos

    pela classe hospitalar do Espaço Acolher um olharglobal sobre as águas Amazônicas, por meio dedescobertas científicas e da ressignificaçãoimaginário, tendo em vista os conceitos desustentabilidade e preservação.

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    UEPA 2014

    OBJETIVOS:

    SUPERAÇÃO DE MEDOS ACEITAÇÃO PESSSOAL

    EXPOSIÇÕES EM INSTITUIÇÕES DE ENSINO  

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    DESENVOLVIMENTO DO POTENCIAL CRIATIVO

    SOCIALIZAÇÃO

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    APRESENTAÇÃO DE TRABALHOS APRESENTAÇÃO DE TRABALHOS 

    PARTICIPAÇÃ O EM SEMINÁRIOS E ENCONTROS

    NACIONAIS  

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    IMAGENS DO UNIVERSO AMAZÔNICO NA CLASSE HOSPITALAR DO ESPAÇO

    ACOLHER.

    SALDANHA, Gilda Maria Maia Martins6 - SEDUC/PA

    MOTA, Denise Corrêa Soares da7 - SEDUC/PA

    OLIVEIRA, Micheline Banhos de8 - SEDUC/PA

    MATOS, Maria Luzia de9

     - FSCMPA

    FONTES, Ana Rita10- SEDUC/PA

    Grupo de Trabalho –  Pedagogia HospitalarAgência Financiadora: não contou com financiamento

    6 Mestre em educação pela Universidade Federal do Pará. Professora da Classe hospitalardo Espaço Acolher e Pedagoga da Fundação Centro de Hematologia e Hemoterapia doEstado do Pará. Membro do Grupo de Estudos e Pesquisas de Educação e Saúde- GEPES.

    E-mail: [email protected] 7 Especialização em Currículo. Graduação em Pedagogia pela Universidade do Estado doPará. Professor responsável pelo Espaço Acolher. E-mail: [email protected] 8 Pós- Graduação em Informática Educativa e Licenciada em Geografia. Professora da Áreade Ciências Humanas do Espaço Acolher. E-mail: [email protected] 9 Mestranda em Ciências da Saúde.Especialização em Ensino Superior.Graduação emServiço Social.Coordenadora do Espaço Acolher. E-mail: [email protected]  10 Graduação em Educação Artística. Professora de Artes da Classe Hospitalar. E-mail:[email protected] 

    Resumo

    O presente projeto de pesquisa tem como objetivo investigar as diferentes

    culturas e linguagens dos alunos abrigados no Espaço Acolher, interligando-as aos

    conteúdos curriculares. Para isso será utilizado o recurso do universo das artesvisuais (imagens) e plásticas no Projeto denominado “Imagens do Universo

    Amazônico na Classe Hospitalar do Espaço Acolher”.  Para suporte técnico

    contamos como o apoio da professora/fotógrafa Mary Anne Frazão e com a

    parceria da professora de arte-educação e artista plástica Ana Rita Fontes. Para

    análise dos dados optou-se pela técnica da Análise de Conteúdo segundo o

    entendimento de Moraes (1999).O Espaço Acolher tem como prioridade oferecer

    hospedagem humanizada para mulheres ribeirinhas da Amazônia Paraense

    vítimas de escalpelamento, tratadas pela Fundação Santa Casa de Misericórdia do

    Pará, juntamente com seus acompanhantes. O escalpelamento é a retirada,

    acidental e de maneira brusca, do couro cabeludo pelo eixo descoberto de

    motores de embarcações. Esse acidente deixa cicatrizes e mutilações na cabeça,

    rosto e pescoço na maioria dessas pessoas. A classe hospitalar do Espaço Acolher

    vem garantido a continuidade do processo de desenvolvimento e aprendizagem

    desses pacientes, assegurando os vínculos escolares e criando condições para o

    resgate da autoestima de usuários (pacientes e acompanhantes) que residem no

    espaço, minimizando suas perdas físicas, sociais, psicológicas e cognitivas. Com

    todas as ações previstas e executadas no decorrer do projeto pretende-se até o

    final do ano de 2013 fazer um levantamento das impressões do imaginário

    ribeirinho a partir do universo de alunos da classe hospitalar que residem noEspaço. Também se almeja construir materiais pedagógicos baseados no universo

    ribeirinho para que o processo ensino aprendizagem desses alunos seja

    impulsionado e alcance maior qualidade e eficiência.

    Palavras-chave: Classe hospitalar. Saberes ribeirinhos. Escalpelamento.

    mailto:[email protected]:[email protected]:[email protected]:[email protected]:[email protected]:[email protected]:[email protected]:[email protected]:[email protected]:[email protected]:[email protected]:[email protected]:[email protected]:[email protected]:[email protected]:[email protected]:[email protected]:[email protected]:[email protected]

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    EDUCAÇÃO E SAÚDE: UMA EXPERIÊNCIA COM VÍTIMAS DE

    ESCALPELAMENTO ATENDIDAS NO ESPAÇO ACOLHER, NOESTADO DO PARÁ

    SALDANHA, Gilda Maria Maia Martins11 -(Coordenadora) SEDUC/PA

    MATOS, Maria Luzia de 12 -FSCMPA

    MOTA, Denise Corrêa Soares da13 - SEDUC/PA

    OLIVEIRA, Micheline Banhos de14 - SEDUC/PA

    FIGUEIREDO, Rita de Cássia Reis Rosa – SEDUC/PA

    Grupo de Trabalho –  Educação e SaúdeAgência Financiadora: não contou com financiamento

    Resumo

    11 Mestre em educação pela Universidade Federal do Pará. Professora da Classe hospitalar

    do Espaço Acolher e Pedagoga da Fundação Centro de Hematologia e Hemoterapia doEstado do Pará. Membro do Grupo de Estudos e Pesquisas de Educação e Saúde- GEPES.E-mail: [email protected] 12  Mestranda em Ciências da Saúde. Especialista em Ensino Superior. Graduação emServiço Social. Coordenadora do Espaço Acolher da Fundação Santa Casa de Misericórdiado Pará.E-mail: [email protected]  13 Especialização em Currículo. Graduação em Pedagogia pela Universidade do Estado doPará. Professor responsável pelo Espaço Acolher. E-mail: [email protected] 14 Pós- Graduação em Informática Educativa e Licenciada em Geografia. Professora daÁrea de Ciências Humanas do Espaço Acolher. E-mail: [email protected] 

    Esta mesa apresenta as ações compartilhadas entre Educação e Saúde

    desenvolvidas no Espaço Acolher - local criado pela Fundação Santa Casa de

    Misericórdia do Pará para receber pacientes vítimas de escalpelamento e seus

    acompanhantes, no período que necessitam permanecer em Belém para o

    tratamento. O escalpelamento é a retirada, acidental e de maneira brusca, do

    couro cabeludo pelo eixo descoberto de motores de embarcações que trafegam

    pelos rios da Amazônia. Esse acidente acontece, principalmente, com mulheres e

    crianças deixando cicatrizes e mutilações na cabeça, rosto e pescoço dessaspessoas. No espaço Acolher, as ações de educação e saúde são desenvolvidas a

    partir da atuação de uma equipe multidisciplinar formada por profissionais de

    diversas áreas, como: Assistentes Sociais, Psicólogos, Enfermeiros, Pedagogos,

    Professores, Bolsistas da Universidade Estadual do Pará e demais profissionais de

    apoio. Os artigos aqui apresentados relatam as experiências da Fundação Santa

    Casa de Misericórdia do Pará, da Classe hospitalar da Secretaria de Estado de

    Educação e das ações da Universidade do Estado do Pará por meio do Núcleo de

    Educação Popular Paulo Freire- NEP, no atendimento as vítimas de

    escalpelamento. O tema “Atenção Integral às Vítimas de Escalpelam ento no

    Estado do Pará” relata como acontecem os acidentes nos rios da Amazônia, as

    fases do tratamento, os traumas f ísicos, sociais e psicológicos vivenciados pelas

    pacientes e a atenção multiprofissional. O segundo texto “O Computador como

    Ferramenta Pedagógica Interdisciplinar na Classe Hospitalar do Espaço Acolher: o

    caso específico das alunas vítimas de escalpelamento” destaca a utilização do

    computador como instrumento de aprendizagem nas aulas da classe hospitalar.

    Por fim, o trabalho “Educação em ambientes hospitalares: estratégias

    pedagógicas para a inclusão socioeducacional” apresenta os pressupostos

    teóricos e as estratégias metodológicas que os educadores do Núcleo de

    Educação Popular da Universidade do Estado do Pará realizam nas práticaseducativas com pessoas jovens, adultas e idosas em ambientes hospitalares. Com

    as discussões dos temas em pauta espera-se divulgar tal problemática em busca

    de políticas públicas que garantam o atendimento integral dos povos ribeirinhos

    vítimas de escalpelamento. Esse é o grande desafio dos profissionais que

    atendem no Espaço Acolher.

    Palavras-chave: Educação e Saúde. Escalpelamento. Classe Hospitalar.

    mailto:[email protected]:[email protected]:[email protected]:[email protected]:[email protected]:[email protected]:[email protected]:[email protected]:[email protected]:[email protected]:[email protected]:[email protected]:[email protected]:[email protected]:[email protected]:[email protected]

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    O ATENDIMENTO ESCOLAR HOSPITALAR E DOMICILIAR:

    AÇÕES COMPARTILHADAS ENTRE HOSPITAL, SECRETARIA

    DE EDUCAÇÃO E UNIVERSIDADE

    SALDANHA, Gilda Maria Maia Martins15.... SEDUC/PASILVA, Rosilene Ferreira Gonçalves16 .....................FSCMPA/UEPA

    OLIVEIRA, Ivanilde Apoluceno de17.........................................NEP/UEPA

    Resumo

    15 Pedagoga. Mestre em Educação pela Universidade Federal do Pará (UFPA). Professorada Classe hospitalar do Espaço Acolher e Pedagoga da Fundação Centro de Hematologia eHemoterapia do Estado do Pará. Membro do Núcleo de Estudos e Pesquisas emCorporeidade e Pedagogia do Movimento- NUCORPO e do Grupo de Estudos e Pesquisasem Educação e Saúde  –   GEPES/FSCMPA. Travessa Humaitá 2292-Apt.603- Belém-Pa.CEP-66093-047. E-mail: [email protected] 16 Pedagoga. Mestre em Planejamento do Desenvolvimento pela Universidade Federal doPará (UFPA). Professora do Curso de Pedagogia da Universidade do Estado do Pará

    (UEPA) e Pedagoga da Fundação Santa Casa de Misericórdia do Pará (FSCMPA). Líder doGrupo de Estudos e Pesquisas em Educação e Saúde  –  GEPES/FSCMPA e Pesquisadorado Grupo de Estudos e Pesquisas em Pedagogia Social e Empresarial  – GEPESE/UEPA. E-mail: [email protected]  17 Pós- doutora em Educação pela PUC-RIO. Doutora em Educação: Currículo pela PUC-SP. Professora Titular, pesquisadora do Programa de Pós-Graduação em Educação ecoordenadora do Núcleo de Educação Popular Paulo Freire e da Rede de EducaçãoInclusiva na Amazônia Paraense da Universidade do Estado do Pará (UEPA). E-mail:[email protected]  

    Introdução: Esta mesa apresenta as ações educacionais desenvolvidas comalunos em tratamento de saúde atendidos pela Fundação Santa Casa deMisericórdia do Pará - FSCMPA. Os artigos aqui apresentados relatam asações compartilhadas entre a Secretaria de Estado de Educação- SEDUC, aFSCMPA e o Núcleo de Educação Popular Paulo Freire  –   NEP daUniversidade do Estado do Pará  –  UEPA, visando o atendimento escolarnas chamadas classes hospitalares e atendimento domiciliar. Método: O primeiro texto, “A Escolarização Hospitalar e Domiciliar em um Hospital

    Referência Materno Infantil no Pará” discorre sobre as ações pedagógico-educacionais desenvolvidas com alunos pacientes nas unidades deHemodiálise, Pediatria e Espaço Acolher da Fundação Santa Casaapresentando uma reflexão sobre o trabalho pedagógico e os desafios e possibilidades do processo educativo no ambiente hospitalar. O segundo, os“Aportes Filosóficos e Metodológicos Freireanos para a Educação em

    ambiente hospitalar”  apresenta os princípios filosóficos e as diretrizesmetodológicas da educação de Paulo Freire, que possibilitam aoseducadores desenvolverem suas práticas pedagógicas em uma perspectivahumanizada e comprometida, politicamente, com as classes populares. Porfim, o tema “A organização do trabalho pedagógico no Espaço Acolher:  o pensar e o fazer” relatam o planejamento de ensino, o processo ensino e

    aprendizagem e a prática docente com mulheres ribeirinhas vítimas deacidentes de motor na Amazônia que são atendidas na classe hospitalar doEspaço Acolher. Resultados: os resultados mostram as ações desenvolvidas pelas Instituições parceiras em prol da atenção integral às vítimas deescalpelamento no Pará. Considerações finais:  Com as discussões dostemas em pauta espera-se compartilhar experiências educacionais exitosasem ação conjunta de profissionais de diversas instituições públicas doestado do Pará.

    Palavras-chave: Educação. Saúde. Classe Hospitalar. Atendimento Domiciliar

    mailto:[email protected]:[email protected]:[email protected]:[email protected]:[email protected]:[email protected]:[email protected]:[email protected]:[email protected]:[email protected]:[email protected]

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    ESPAÇO DE CONVIVÊNCIA: ATIVIDADES CURRICULARESCOMPLEMENTARES DESENVOLVIDAS PELA CLASSEHOSPITALAR DO ESPAÇO ACOLHER, EM BELÉM-PA

    SALDANHA, Gilda Maria Maia Martins- SEDUC/PAMOTA, Denise Corrêa Soares da- SEDUC/PA

    MATOS, Maria Luzia de - FSCMPA

    INTRODUÇÃO:  O Espaço Acolher tem como prioridade oferecer hospedagem

    humanizada para mulheres ribeirinhas da Amazônia Paraense vítimas de

    escalpelamento, tratadas pela Fundação Santa Casa de Misericórdia do Pará. O

    escalpelamento é a retirada, acidental e de maneira brusca, do couro cabeludo

    pelo eixo descoberto de motores de embarcações. 

    OBJETIVOS: Relatar as ações educativas desenvolvidas pelos professores da classe

    hospitalar da Secretaria de Estado de Educação, no espaço de convivência do

    Espaço Acolher

    METODOLOGIA:  As atividades são realizadas uma vez por semana de forma

    integrada e participativa, com todas as alunas e acompanhantes. Utiliza-se a

    dinâmica de temas geradores, explorados nos quatro encontros mensais.

    RELATOS DE EXPERIÊNCIAS:  O espaço de convivência é um salão específico

    utilizado pela comunidade, residentes, universidade e classe hospitalar para a

    promoção de encontros sociais, terapêuticos, eventos comemorativos, oficinas de

    artes, dentre outros. É nesse local, que a classe hospitalar desenvolve atividades

    curriculares complementares tendo por base os temas transversais dos

    Parâmetros Curriculares Nacionais: meio ambiente, saúde, ética e sexualidade,

    pluralidade cultural, como forma de enriquecer o currículo e ampliação de

    conhecimentos. Da mesma forma, esse espaço vem sendo utilizado para asatividades conclusivas de ações curriculares desenvolvidas em sala de aula.

    CONSIDERAÇÕES FINAIS: O Espaço de Convivência do Acolher tem proporcionado

    aos alunos o desenvolvimento do pensamento crítico e reflexivo, onde os

    mesmos podem compreender sua importância como cidadãos formadores e

    transformadores de suas realidades.

  • 8/19/2019 Portfolio Espaço Acolher 2015

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    A ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO NO ESPAÇOACOLHER: O PENSAR E O FAZER

    SALDANHA, Gilda Maria Maia Martins18 SEDUC/PA

    MOTA, Denise Corrêa Soares da19 - SEDUC/PA

    FIGUEIREDO, Rita de Cássia Reis Rosa20- SEDUC/PA

    Resumo

    Introdução:  O presente texto tem como objetivo apresentar a organização do

    trabalho educacional desenvolvido pelos professores da Secretaria de Estado de

    Educação do Estado do Pará, na classe hospitalar do Espaço Acolher. O enfoque

    principal é dado para o planejamento de ensino, o processo ensino e

    aprendizagem e para a prática pedagógica com mulheres ribeirinhas vítimas de

    acidentes de motor na Amazônia. O Espaço Acolher hospeda mulheres vindas do

    interior do Estado do Pará que sofreram escalpelamento nas embarcações que

    18 Mestrado em educação pela Universidade Federal do Pará. Professora da Classehospitalar do Espaço Acolher e Pedagoga da Fundação Centro de Hematologia eHemoterapia do Estado do Pará. Membro do Núcleo de Estudos e Pesquisas emCorporeidade e Pedagogia do Movimento- NUCORPO. Travessa Humaitá 2292-Apt. 603-Belém-Pa. CEP_ CEP-66093-047. E-mail: [email protected] 19 Especialização em Currículo. Graduação em Pedagogia pela Universidade do Estado doPará. Professor responsável pelo Espaço Acolher. E-mail: [email protected] 20 Mestranda em Ciência da Educação. Especialista em Educação Inclusiva. Especialistaem Língua Portuguesa. Professora na Classe Hospitalar do Espaço Acolher. Professora daClasse Hospitalar do Hospital João de Barros Barreto. E-mail:[email protected] 

    não tem proteção do eixo do motor, fato este que acidentalmente provoca a

    retirada parcial ou total do couro cabeludo, podendo deixar cicatrizes e

    mutilações na cabeça, rosto e pescoço dessas pessoas. O tratamento é longo e

    doloroso com perdas biopsicossociais para essas mulheres. A escolaridade dessas

    alunas é garantida pelo atendimento da classe hospitalar, com um quadro de

    professores e pedagogos, que desenvolvem suas atividades de forma

    interdisciplinar. Método: Os procedimentos metodológicos adotados neste artigo

    foram: revisão bibliográfica, consulta a documentos utilizados na classe hospitalardo Espaço Acolher, acompanhamento e observação do trabalho pedagógico

    docente. Discussões:  As considerações estão divididas em duas seções: “a

    organização do trabalho pedagógico no Espaço Acolher: planejamento de ensino

    e o processo ensino e aprendizagem” e “práticas pedagógicas interdisciplinares

    com mulheres ribeirinhas vítimas de escalpelamento na Amazônia”.

    Considerações finais:  Com as discussões dos temas em pauta espera-se

    compartilhar as experiências educacionais exitosas da classe hospitalar no Estado

    do Pará.

    Palavras-chave: Classe Hospitalar. Escalpelamento. Trabalho Pedagógico.

    mailto:[email protected]:[email protected]:[email protected]:[email protected]:[email protected]:[email protected]://localhost/var/www/apps/conversion/tmp/scratch_7/[email protected]://localhost/var/www/apps/conversion/tmp/scratch_7/[email protected]://localhost/var/www/apps/conversion/tmp/scratch_7/[email protected]://localhost/var/www/apps/conversion/tmp/scratch_7/[email protected]:[email protected]:[email protected]

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    APRESENTAÇÃO DE PÔSTER 

    EVENTOS CIENTÍFICOS

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    COLÓQUIO SOBRE ESCALPELAMENTO  

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    Carta Aberta

    Nós mulheres, crianças e adolescentes, vítimas do acidente de

    barco a motor que ocasiona o ESCALPELAMENTO, aproveitamos

    este momento no I Colóquio de Atendimento Escolar Hospitalar

    e II Seminário de Educação Popular e Saúde promovido pela

    SEDUC, UEPA e FSCMP  –  Espaço Acolher, para aqui diante detodas as pessoas e autoridades presentes dizer o que para nós é

    muito difícil:

    O acidente é uma tragédia, muda a nossa vida que “sai do

    rumo”, como somos ribeirinhas é como se perdêssemos o leme!

    O acidente mutila não só o corpo, mas a nossa alma. Ficaremos

    marcadas para sempre. Podemos recuperar às vezes os cabelos

    com as técnicas oferecidas pela medicina, podemos recuperar

    em parte o feitio de nosso rosto com os implantes de orelha, de

    sobrancelha, mas ainda assim teremos marcas.

    Podemos tentar enfrentar, nos apoiar, receber apoio emocional

    e psicológico profissional, mas, no voltar pra escola, no simples

    fato de ir à feira, a igreja ou ao culto, sentimos os olhares o

    preconceito, a curiosidade e as perguntas.

    - “Por que tu não cobriste o eixo?”, - “Não sabias que isso

     poderia acontecer?” - “ Por que não prendestes o Cabelo?”. 

    Quem pergunta isso nunca andou pelos rios da nossa imensa

    Amazônia, nunca precisou acordar às quatro da manhã para ir à

    escola, onde muitas das vezes o transporte escolar não está

    devidamente protegido ocasionando o acidente, e não sabe o

    que é ser pescadora e precisar ir à cidade levar o peixe ou o

    camarão, ou agricultora que precisava revender o produto da

    roça em alguma comunidade ou cidade mais próxima...

    Não! Não sabíamos que isso poderia acontecer! Todas nós,vítimas do escalpelamento, nunca imaginaríamos isso, não

    tomamos conhecimento desse acidente antes nas escolas, nas

    comunidades, nos centros de saúde.

    O Barco é o nosso “carro”, nosso meio de transporte e nos

    nossos rios o utilizamos para tudo. Não adianta por a culpa nos

    ribeirinhos e ribeirinhas. Nós somos as VÍTIMAS, da falta de

    Políticas públicas. 

    Quando ocorre o acidente, quando somos surpreendidas pela

    mudança radical, inclusive e principalmente na nossa auto-

    imagem precisamos de todo o apoio: familiar, institucional,

    garantindo e possibilitando para nós as políticas públicas.

    Na Santa Casa recebemos o tratamento que é longo e doloroso

    e após a saída das internações ficamos longos períodos,

    acolhidas no Espaço Acolher onde temos a oportunidade

    através da Classe Hospitalar de retomar a continuidade de

    estudo, pois muitas de nós fomos obrigadas a abandonar a

    escola ao longo da vida, mulheres que já nem imaginavam

    retomar um caderno, um lápis, sentar na frente de um

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    computador. As Crianças e as adolescentes têm garantido o seu

    direito a estudar, mesmo que em tratamento clinico hospitalar.

    Muito já é feito, mas muito mais precisa ser garantido.

    Direitos como: TFD e a dificuldade para consegui-lo,

    atrapalhando a continuidade do nosso tratamento, pois muitas

    de nós abandonam o tratamento por não conseguirem vir á

    Belém. Isso precisa ser revisto.

    As carteiras de passe livre para serem aceitos nos barcos e

    ônibus. Direitos aos acompanhantes com a mesma passagem e

    estadia.

    Direito a continuidade do acompanhamento clínico e cirúrgico

    com os médicos especialistas da FSCMP, que já dominam atécnica do Expansor e da cirurgia Plástica.

    Direito a acompanhamentos especializados: Serviço Social,

    Psicóloga, Fisioterápico, Terapeuta Ocupacional e Pedagógico,

    pois são muitos as sequelas do acidente, necessitando de um

    “olhar” interdisciplinar permanente e não pontual. 

    Direitos ao Benefício de Prestação Continuada, o BPC, a

    Aposentadoria pelo INSS, pois muitas estavam desenvolvendo

    atividades do trabalho rural na hora que sofremos o acidente. E

    agora não podemos carregar peso, ou realizar uma simples

    tarefa doméstica, como fazer um café, chegar perto do fogão,

    lavar uma roupa na beira do rio, pois tudo pode ocasionar uma

    lesão em nosso ferimento.

    Direito a uma linha de crédito para que a população ribeirinha

    possa ter garantido um barco de qualidade, porque nós,

    ribeirinhos não possuímos um barco confortável e seguro, com

    um motor de qualidade porque não temos recurso para isso,nosso ganha pão é no dia a dia.

    Momentos como estes são importantes para que nós vítimas,

    sociedade e as autoridades aqui empenhadas em resolver essa

    situação unam forças para pensar em formas de enfrentar as

    causas do acidente, criando uma rede de prevenção no Estado e

    garantias aos direitos de toda a população ribeirinha e assim,

    nunca mais termos que receber notícias como a do mês de julhoquando uma menina, tão pequenina faleceu após ter seu cabelo

    preso no eixo no município de Muaná.

    Reconhecemos tudo o que tem sido feito por nós e estamos

    aqui para também contribuir com propostas e busca de

    soluções.

    Obrigada.

    Meninas e mulheres vítimas do acidente de motor.

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    HUMANIZAÇÃ O

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    EDUCAR IMPREGNAR DE SENTIDO O QUE FAZEMOS A CADA INSTANTE!

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    EDUCAR É IMPREGNAR DE SENTIDO O QUE FAZEMOS A CADA INSTANTE!

    PAULO FREIRE