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Portas Abertas

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Portas

Abertas

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CELBI

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Sumário

Reviver os 50 anos da Celbi pág.6No dia 10 de Março de 2015 deu-se início a um programa de celebração dos 50 anos de história da Celbi que se prolongou durante todo o ano.

FICHA TÉCNICA

Edição e coordenação António Jorge Pedrosa ([email protected])

Colaboração Andreia Gouveia

Concepção e produção gráfica cação biscaia - cb unidesign

Tiragem 1200 exs | Distribuição gratuita | Depósito Legal nº 107205/97

Periodicidade trimestral

MEMBRO DA

Gala de encerramento do 50.º aniversário pág. 17A empresa encerrou as comemorações do seu cinquentenário com a tradicional festa de Natal, realizada num modelo inédito, com noite inesquecível no Casino da Figueira da Foz.

Sempre a aprender... com a Celbi pág.8A tradição de cooperação da Celbi com as escolas e universidades tem raízes profundas. A exposição “Memórias Futuras” passou pelas escolas do concelho para chegar diretamente aos alunos.

Portas Abertas pág. 12A Celbi começou o ano de 2016 de portas abertas à comunidade local. Foram cerca de seis dezenas de pessoas, maioritariamente residentes na Praia da Leirosa, que aceitaram o convite para visitar as instalações fabris da empresa.

OUTROS DESTAQUES Notícias da Altri páginas 4 e 5 EPIS página 8

Natal para as crianças pág. 22Não esquecendo os filhos dos seus trabalhadores, a Celbi preparou uma festa de Natal muito especial para os mais pequenos, com muitas e divertidas animações, que ocorreu na Academia94.

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FIBRA NOVA 19

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Editorial

Comemorámos em 2015, o cinquen-tenário da existência da Celbi en-quanto entidade jurídica de pleno direito no universo empresarial de

Portugal.Ao longo do ano fomos realizando várias

iniciativas, em algumas das quais pretende-mos assinalar datas importantes, como por exemplo o “Lançamento da Primeira Pedra”, e em outras quisemos prestar um preito de homenagem a quem ajudou a construir estes 50 anos de sucesso – os nossos ex-colabora-dores.

Houve ainda espaço para interagir com a comunidade local, através de uma ação de limpeza da praia da Leirosa e encerramos o ano com uma grandiosa festa, altamente participada pelos nossos atuais colaboradores e respetivos conjugues.

Mas se o ano de 2015 ficará na nossa memória pelas realizações levadas a cabo nas comemorações de meio seculo de existência da Celbi, o mesmo ficará também, pelo me-nos para já, como o ano em que novamente a empresa bateu todos os records de caracter operacional e de caracter económico/finan-ceiro.

De facto, a Celbi em 2015 estabeleceu novo máximo de produção com 694.758

toneladas produzidas, o total dos proveitos ultrapassou os 435 milhões de euros e os resultados líquidos foram, pela primeira vez na história da empresa, superiores aos 100 milhões de euros, onde estão incluídos 40 milhões de euros de dividendos recebidos de participadas.

Atingimos realmente números impres-sionantes para a obtenção dos quais não são alheios o nível de preço da pasta registado nos mercados internacionais, assim como o fortalecimento do dólar face ao euro. Mas há também que assinalar o bom desempenho da unidade fabril, que fruto dos investimentos realizados nos últimos anos e da competên-cia técnica dos nossos recursos humanos, atingiu níveis de eficiência elevados que se traduziram na quantidade produzida e nos baixos custos de produção alcançados.

Desta forma não poderíamos desejar me-lhor maneira de encerrar as comemorações de 50 anos de sucesso da nossa Celbi, todos trabalhamos para lhe acrescentar mais um.

Parabéns a todos!

NOGUEIRA DOS SANTOS

ADMINISTRADOR

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CELBI

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Notícias...da Altri

A Luís Simões foi distinguida com o pré-mio Kaizen Lean, distinção que realça as boas práticas na aplicação de metodolo-gias Lean ligadas à redução de tempos de execução, à melhoria de eficiência de equipamentos e ao aumento da pro-dutividade global das empresas. O operador ibérico de referência foi distingui-do na categoria “Excelência na Produtivida-de”, sendo premiado pelo desenvolvimento do Projecto T4T – Trucks 4 Terminals, solução que tornou a operação de transporte de pasta de papel entre a unidade da Altri na Leirosa, a Celbi, e o Porto Comercial da Figueira da Foz, mais eficiente e sustentável, dos pontos de vista económico, social e ambiental.

Recordamos que a solução utiliza veículos com maior capacidade de carga (chamados Gigaliners) para responder mais efetivamente

às caraterísticas da operação (fluxos rodoviá-rios tensos e janelas temporais apertadas). Pa-ralelamente, os processos de estiva, amarra-ção, descarga, movimentação e acessos foram alvo de uma redefinição estrutural, para au-mentar a eficiência global da operação. Assim foi reduzido o custo/tonelada transportada em 8%, encurtada a quantidade de veículos expedidos na ordem dos 25% (menos 4.000 veículos/ano nas estradas), aumentado o peso transportado por viagem em 33% e diminuida a quantidade de quilómetros percorridos.

Foi também mitigado o impacto em ter-mos ambientais, com uma redução do consu-mo de combustível e do volume de emissões de CO2 em 25%, um decréscimo de 30% no desgaste das vias rodoviárias por tonelada transportada e uma diminuição do tempo de ciclo na ordem dos 27%.

Projecto T4T em focoLuís Simões distinguida com prémio Kaizen Lean

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O exercício de 2015 foi, uma vez mais, um ano record em termos de produção e de vendas de pasta da Altri. Durante o período em causa foram produ-zidas cerca de 1,022 milhões de toneladas de pasta (+3,2%), das quais cerca 97,5 mil toneladas são pasta solúvel (DP). Em termos de vendas, em 2015, foram vendidas 923,7 mil toneladas de pasta papeleira e cerca de 88,1 mil toneladas de pasta solúvel.

Assim, em 2015, as receitas totais da Altri atingiram, cerca de 664,8 milhões de Euros, o que corresponde a um crescimento de cerca de 20,3% face a 2014. As receitas da venda de pastas ascenderam a cerca de 564,7 milhões de Euros, o que corresponde a um crescimento de cerca de 25,9% face às receitas de venda de pasta registadas em 2014.

Em termos de destino geográfico das vendas da Altri, a Europa (excluindo Por-tugal) é o principal mercado de destino das vendas do Grupo, representando 75% das vendas, ou seja, cerca de 760 mil toneladas. O segundo maior mercado é a Ásia, repre-sentando cerca de 9% das vendas de pasta, sendo o mercado de destino da pasta solúvel atualmente produzida na Caima. Em termos de utilização da pasta, os produtores de papel de tissue são os principais clientes da Altri, com uma quota de 49%.

O EBITDA de 2015 atingiu cerca de 221,1 milhões de Euros, um significativo crescimento de cerca de 95% face ao EBI-TDA registado no ano anterior, tendo a sua margem atingido os 33,3%. Por outro lado, o lucro líquido da Altri atingiu cerca 117,7 milhões de Euros, tendo registado um crescimento de cerca de 215% face ao ano anterior.

Fonte: www.altri.pt Resultados Anuais 2015, em 25 de Fevereiro 2016

Altri: produção record em 20151,02 milhões de toneladas de pasta produzidas

Projecto T4T em focoLuís Simões distinguida com prémio Kaizen Lean

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CELBI

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Rever, "em alta", os 50 anos da Celbi

10 de março de 2015 Neste dia, a Celbi, assinalando o seu cinquentenário de existência, dava início a um programa comemorativo, com uma sessão solene no CAE (Centro de Artes e Espectáculos). Aqui, o Eng.º Paulo Fernandes, presidente do conselho de administração do Grupo Altri, saudou a Celbi como uma empresa de referência, a nível nacional e internacional. Uma consequência, afinal, da sua evolução, da adaptação ao mercado, do cumprimento dos mais elevados padrões éticos, económicos e ambientais. Saliência ainda, nas palavras do Eng.º Paulo Fernandes, para o contributo de todos os colaboradores da Celbi que, ao "darem o seu melhor", ajudaram a fortalecer a empresa que é a Celulose Beira Industrial (Celbi), S.A. Tal como lembrou o Dr. João Ataíde, presidente da autarquia, a instalação da Celbi, há 50 anos, trouxe um novo dinamismo à economia não só local como nacional, para além de uma actualizada filosofia empresarial. Tudo o que então se disse, teria a devida confirmação com a inauguração da exposição "Memórias Futuras", de António Viana e o lançamento do livro "A indústria de pasta de celulose na história da Figueira da Foz - A Celbi

1960-1967", do Eng.º Manuel Saraiva Santos, onde se documenta e decifra "A projectada fábrica de celulose na Figueira. Um empreendimento de largo alcance que devemos proteger e acarinhar." (Fausto de Almeida, jornal "A Voz da Figueira", 27/02/1964).

Estavam, portanto, lançadas as comemorações dos 50 anos da Celbi, que iriam decorrer nas instala-ções da Celbi, mas a cidade acabou por nelas se ver envolvida, sobretudo através das suas escolas.

Recuperemos, então, a memória do que foram as celebrações que consubstanciaram este evento prolongado pelo ano de 2015, onde simbolizar o valor humano do projecto foi o objectivo preten-dido para as diferentes iniciativas programadas. E a comunicação foi importante pela matriz que imprimiu ao processo e que gerou, ao fim e ao cabo, o êxito que constituiu a comemoração deste centenário. Desde a criação de um logótipo para o efeito, ao painel identificativo da empresa, situado à entrada da fábrica, até ao papel desempenhado pela exposição que, na sua essência, visava o per-curso histórico da Celbi, assente na recolha de

fotos e documentos de antigos e actuais cola-boradores, todos eles (2750) presentes na obra do artista. Uma faixa inserindo o nome de todos os colaborado-res que passaram pela empresa preenchendo o comprimento da sala da exposição, era o real tes-temunho dessa ligação à fábrica que fez deles as personagens que contri-

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buíram para o nascimento e crescimento da Celbi. Manuel Saraiva Santos também não se esquece de tudo isto, antes o realça, no seu livro, através da descrição do percurso histórico da empresa no que concerne à sua incubação, constituição, constru-ção, inauguração e laboração.

As peças corporativas da empresa, apelando a novas imagens das actividades de produção e distribuição, veiculadas através da imprensa e pontuais presenças de promoção e divulgação em vários eventos, proporcionaram ainda um maior conhecimento sobre a empresa e o seu envolvi-mento em questões de ordem social e profissional.

Já a exposição "Memórias Futuras" propiciou o envolvimento da comunidade escolar no conheci-

Rever, "em alta", os 50 anos da Celbi

mento da efeméride, como também nas possibili-dades de admissão ao mercado de trabalho que a Celbi oferece a determinadas vias de ensino. Daí o roteiro criado para a visita da exposição às escolas Cristina Torres, Pedrosa Veríssimo (Paião), Bernar-dino Machado, Joaquim de Carvalho e Infante D. Pedro.

Sob o lema "Juntos por bons caminhos", uma derivativa do "slogan" da Celbi ("Por bons cami-nhos"), decorreram várias iniciativas, sustentadas no convívio, recordação, amizade, como o asseveram os denominados "Dias Abertos", com fornecedores de madeira, oriundos de diversas regiões do país (30 de Maio), e com ex-colaboradores da empresa (10 de Ju-lho). Pelo meio, registo a 13 de Junho, para uma acção de limpeza na Praia da Leirosa, seguida de almoço e animação com a população, enquanto que, a 19 de Junho, a edição especial do jornal "Primeira Pedra" relembrava o momento fundador por excelência da Celbi, então designada por Celulose Billerud SARL, associada a uma simpática festa entre os actuais cola-boradores da empresa.

O encerramento das actividades que marcaram as bodas de ouro da empresa aconteceu, natural-mente, em Dezembro, com a tradicional "Festa de Natal", mais um motivo de reunião para a chamada "Família Celbi".

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A tradição de cooperação da Celbi com escolas e universidades tem raízes profundas e é regularmente ‘regada’

pela instituição, no âmbito da sua responsa-bilidade social e com a convicção de que é na Educação que está a semente do sucesso do futuro.

A política de concessão de estágios, quer profissionais quer de complemento de cur-riculum escolar, está definitivamente insti-tuída, sendo frequente a presença de jovens na empresa, permitindo-lhes conhecer a realidade empresarial e, simultaneamente, legando à Celbi um vasto grupo de contacto para futuros recrutamentos.

Por outro lado, a Celbi cede computado-res a instituições sem fins lucrativos como escolas e IPSS, tendo, só em 2015, feito a entrega de 50 computadores.

Mas a Celbi quer mais e, no ano em que celebrou o seu cinquentenário, decidiu levar a exposição comemorativa da efeméride a diversos espaços: ao Centro de Artes e

com a Celbi

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Espectáculos, onde esteve ao alcance do público em geral, e às escolas, para chegar directamente aos estudantes do concelho. As escolas EB 2,3 Infante D. Pedro e Secun-dárias Cristina Torres, Bernardino Machado e Joaquim de Carvalho, frequentadas por muitas centenas de alunos, acolheram, à vez, a mostra «Memórias Futuras», que integrava uma diversidade de objectos importantes para reconstruir uma história de cinco déca-das, de cartazes a máquinas e equipamentos, material seguramente desconhecido dos mais novos, incluindo o já na época destina-dos a promover a segurança dos seus traba-lhadores e a protecção ambiental.

Mas, a Celbi não é apenas uma das fá-bricas de produção de pasta branqueada de eucalipto mais modernas do mundo e uma das mais eficientes em termos de consumos energéticos - é também uma empregadora criteriosa no recrutamento e responsável na formação contínua porque, afinal, as pes-soas ainda são o maior património de uma empresa. A pensar nos futuros colaborado-res, da Celbi ou de qualquer outra empresa empenhada no sucesso, e aproveitando a ex-posição «Memórias Futuras», o responsável pelo Departamento de Recursos Humanos,

António Jorge Pedrosa, visitou as escolas para falar com os estudantes na recta final do secundário sobre o que esperam, afinal, as melhores empresas dos seus futuros cola-boradores. «Nem sempre as empresas estão interessadas nos alunos que têm as médias mais elevadas», explicou. «Claro que as notas são importantes, mas há muitos outros aspectos a que as empresas estão atentas. Fazem voluntariado? Desporto? Jogam xadrez? Isso diz-nos muito de quem são, do vosso perfil», concretizou. E, por falar em perfil, que cuidados devem os jovens ter nas redes sociais para não serem prejudicados em eventuais entrevistas de emprego? «Se o

Exposição "Memórias Futuras"

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vosso perfil é público, nós vamos ver, acre-ditem. Se encontrarmos palavrões, comen-tários racistas ou sexistas, se virmos que são fundamentalistas e agressivos em qualquer questão… digam lá, vocês queriam alguém assim para trabalhar convosco?», questionou.

Contextualizando a sociedade actual, pautada pela evolução das tecnologias aces-síveis, pela globalização e livre circulação das pessoas, pela democratização do conheci-mento, da escolarização e das qualificações, António Jorge Pedrosa apontou, como factores críticos de sucesso, a capacidade de partilha da informação, de trabalhar num ambiente inovador e de mudança, de gerir recursos, de aceitar responsabilidades, de trabalhar em equipa, de tomar decisões e de gerir emoções, entre muitos outros, como o sentido ético. «Se concorrerem a um de-terminado lugar numa empresa, que exige qualificações, é porque têm, à partida, a formação na área solicitada que vos garante uma base que permite podermos trabalhar convosco. Mas, em relação a outros factores

de avaliação, o terem feito parte de uma colectividade, presidido a uma associação de estudantes, ou terem sido responsáveis de uma qualquer iniciativa de carácter técni-co ou cultural, tais circunstâncias talvez vos dêem algumas garantias de sucesso na contratação», ilustrou. «Competências são todas as características humanas que deter-minam os resultados obtidos no trabalho. Todas: conhecimentos, práticas profissio-nais e comportamentos», sublinhou. Antó-nio Jorge Pedrosa guiou ainda os estudantes pelo árduo desafio de conceber uma carta de apresentação, elaborar um currículo ou mar-car a diferença numa entrevista de emprego, deixando dicas preciosas aos estudantes, numa linguagem acessível e descontraída que garantiu a atenção dos jovens até ao último segundo.

ANDREIA GOUVEIA

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Responsabilidade

Social

A Celbi renovou no ano de 2015, um

protocolo com a Câmara Municipal

da Figueira da Foz e a EPIS

– Empresários pela Inclusão Social.

Este protocolo, celebrado em 2012, teve por obje-tivo a implementação de uma rede de mediadores profissionais de capacitação para o sucesso escolar no concelho da Figueira da Foz, junto dos alunos do 3º ciclo do ensino básico. O protocolo foi no final de 2015 renovado por mais 3 anos, permitindo assim que esta metodologia fosse alargada a mais alunos.

Projecto piloto no 1º Ciclo

O 1º ciclo do Ensino Básico é um período de aprendizagens críticas (ler, escrever, calcular, desenhar, raciocinar logicamente, etc.). Nem todos os alunos entram no 1º ano com conhecimentos e competências nos domínios anteriormente referidos. Assim, a EPIS em parceria com as autarquias da Pampilhosa da Serra e da Figueira da Foz, implementou recentemente um projeto-piloto de adaptação da metodologia EPIS a alunos do 1º ciclo, numa lógica de potenciação com o objetivo de ajudar todos os alunos a entrarem no 2º ciclo com competências para o sucesso escolar até aos 12 anos de escolaridade. A Escola Básico do 1ª CEB da Praia da Leirosa é umas das escolas do 1º ciclo, abrangidas por este projeto piloto a nível nacional.

Avaliação global 2014/2015Os programas de promoção do sucesso escolar

da EPIS e dos seus parceiros, acompanharam

7.451 alunos em 2014/201515, valor que

compara com 3.766 jovens em 2013/2014. Para

este incremento muito contribui o alargamento

das parcerias com o Ministério da Educação

e com o Instituto de Emprego e Formação

Profissional, bem como o início de atividades

nos Açores e na Madeira, para além da

constituição de novas parceiras autárquicas.

Os 7.451 jovens acompanhados pela EPIS

distribuíram-se da seguinte forma:

3º Ciclo: 4.743 alunos, dos quais 523 nos Açores;

2º Ciclo: 889 alunos, dos quais 355 na Madeira

1º Ciclo: 879 alunos da Figueira da Foz,

Pampilhosa da Serra e Pombal;

Cursos de aprendizagem do IEFP:

940 formandos de 9 centros de formação.

O sucesso escolar dos 1.348 alunos EPIS

do 2º e 3º Ciclo acompanhados há mais

de 1 ano - que permitem comparação entre

anos – aumentos 16,0 pontos percentuais, de

58,0% em 2013/14 para 74,0% em 2014/15.

Este é o melhor resultado de sempre da EPIS

desde que, em 2012, começou a trabalhar os

dois ciclos em simultâneo.

No 2º Ciclo, foi possível avaliar o impacto do

trabalho em 221 alunos, que terminaram pelo

menos o segundo ano do programa – nos

concelhos de Grândola, Oliveira do Bairro,

Pampilhosa, Paredes, Sesimbra e Vila Nova

de Famalicão. Neste grupo, verificou-se um

aumento do sucesso escolar de 24,0 p.p.,

que passou de 47,5% em 2013/14 para

71,5% em 2014/15. Este é o melhor aumento

de sempre da EPIS no 2º ciclo.

No 3º ciclo, foi possível avaliar o impacto do

trabalho em 1.127 alunos, que terminaram

pelo menos o segundo ano do programa –

nos concelhos de Amadora, Campo Maior,

Évora, Figueira da Foz, Matosinhos, Oliveira

do Bairro, Paredes, Porto, São Brás de

Alportel, Setúbal e Vila Nova de Famalicão.

Neste grupo, verificou-se um aumento do

sucesso escolar de 14,5 p.p., que passou de

60,0% em 2013/14 para 74,5% em 2014/15.

Em 7 anos no terreno, este é o segundo

resultado de sempre da EPIS no 3º ciclo.

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Fim de um ano para re-cordar.

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Depois do sucesso das iniciativas que, em 2015, ano do cinquentenário, abriram as portas da Celbi a antigos colaboradores e a fornecedores, num programa que incluiu

ainda actividades de envolvimento com a comunida-de local, como a limpeza da Praia da Leirosa, o ano de 2016 chegou pleno de novas oportunidades para uma empresa que aposta na transparência, proximi-dade e responsabilidade social. O primeiro Dia de Portas Abertas à comunidade local aconteceu a 13 de Fevereiro e foi um êxito a repetir.

Cerca de seis dezenas de pessoas aceitaram o repto e inscreveram-se antecipadamente para uma manhã na Celbi. Naturais ou habitantes da Leirosa e comunidades vizinhas, chegaram cedo e, com o dia frio e chuvoso, aproveitaram o pequeno-almoço de boas-vindas para quebrar o gelo, trocar os primeiros cumprimentos e aquecer o estômago. Com a boa--disposição assegurada, os participantes foram então convidados a assistir ao filme institucional da Celbi, um vídeo que ilustra, de forma resumida, não ape-nas a história da instituição que mudou o panorama industrial da Figueira da Foz desde a década de 60 do século passado, mas também os valores que, ao longo de meio século, têm norteado este percurso, da qualidade das matérias-primas, dos processos, dos colaboradores e do produto final, à sustentabilidade económico-financeira e ambiental.

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Coube ao Eng.º Carlos Van Zeller, administrador da Celbi, falar, de seguida, sobre a empresa onde trabalha há 26 anos. Da origem sueca, a Celbi ac-tual guardou, entre outras prioridades, a tradição nórdica de respeito pelo ambiente e de valorização da responsabilidade social, frisou o administrador. Inovadora em vários domínios, a Celbi continua a dar cartas em inúmeras questões, nomeadamente de combate às emissões poluentes e de defesa da efi-ciência energética, conseguindo, mesmo assim, ser

«a segunda maior fábrica da Europa de produção de pasta para papel», produzindo 700 mil dos cerca de 55 milhões de toneladas que o mercado, actualmen-te, consome. A Celbi é ainda, sublinhou Carlos Van Zeller, «a mais moderna fábrica europeia do sector», tendo feito os maiores investimentos em moderni-zação e protecção ambiental nos últimos anos, em valores que rondam os 500 milhões de euros. «Não existe, a nível mundial, tecnologia mais recente do que a utilizada pela Celbi», reforçou.

‘MICROFONE’ ABERTOQuisemos saber as opiniões dos participantes neste Dia de Portas Abertas da Celbi e, por isso, esperámos por eles à saída e registámos o que tinham para dizer…

António Silva, de 67 anos, foi serven-te de pedreiro na construção

da Celbi, em 1965. Tinha 15 anos e a vida pela frente levou-o para outros trabalhos. Foi electricista e pescador, mas nunca perdeu a ligação à Celbi. «Fazia paragens na altura do defeso da sardinha, era importan-te para continuar a levar dinheiro para casa, sobretudo numa altura em que havia muito desemprego e até fome», recordou. «Hoje a empresa está diferente, moro na

Leirosa, tenho familiares e amigos a trabalhar na Celbi e gostei do que vi», disse.

Patrícia Veríssimo tem 25 anos e é educadora de in-fância na freguesia.

«Adorei a expe-riência. Nós passamos

na estrada e não temos noção do que aqui se faz», reconheceu. Saiu da visita com amostras de pasta de papel branqueado, pron-tinhas para receber as pinturas

das ‘suas’ crianças e com muito para lhes contar sobre como uma árvore se pode transformar na-quele material com tantas utiliza-ções possíveis.

Beatriz Pata, de 15 anos, é uma estudante natu-

ral e residente na Leirosa. Ainda não

sabe o que quer ser ‘quando for grande’, mas tem curiosidade sobre o mundo à sua volta, o que pode ajudar a abrir muitas portas

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‘MICROFONE’ ABERTOQuisemos saber as opiniões dos participantes neste Dia de Portas Abertas da Celbi e, por isso, esperámos por eles à saída e registámos o que tinham para dizer…

no futuro. «Achei bué giro», disse, na gíria própria da idade. Apesar de ter o pai e o irmão a trabalhar na Celbi, não conhecia muito da empresa. «Gostava que mais gen-te da minha idade viesse a estas iniciativas, porque valeu a pena», concluiu.

Manuel Nada, pre-sidente da Junta

de Freguesia da Marinha das Ondas,

que integra a Leirosa, já é presen-ça habitual nas iniciativas da Celbi

que, mais do que portas abertas, diz ser uma empresa com «as portas escancaradas» ao órgão au-tárquico que lidera. «A administra-ção é muito dialogante e a junta de freguesia tenta ser o fiel da balança entre os anseios da comunidade e uma empresa que assume que tem impacto ambiental mas que, do nosso ponto de vista, tem uma atitude positiva, de boa-fé e de empenho na procura de soluções como, aliás, hoje puderam todos ouvir», explicou. «Temos tido reu-niões, que incluem uma equipa da Universidade de Aveiro, e sentimos

que a Celbi tem realmente todo o interesse em que não existam pro-blemas, não é ‘show off’», atestou.Do ponto de vista da responsabili-dade social, o autarca diz também não ter razões de queixa. «É uma empresa que tem ajudado mui-to, das colectividades às acções da junta, como a construção do parque infantil e, em breve, do sintético da Praia da Leirosa», disse. «Gostava que as pessoas da Leirosa e não só viessem mais a estas iniciativas, para estarem informadas...», concluiu.

Consciente de ter, à sua frente, uma plateia maio-ritariamente constituída por habitantes da Leirosa, o administrador referiu que quanto aos eventuais impactos ambientais, a Celbi continua fortemente empenhada em entender potenciais causas e que as investigações e estudos levados a cabo pelas institui-ções contratadas pelas duas fábricas, estão em cur-so. «A Celbi tem uma relação muito próxima com a Agência Portuguesa do Ambiente (APA), que nos faz inspecções frequentes, a que juntamos as nossas próprias acções de autocontrolo», garantiu. «Somos muitas vezes convidados por diversos organismos para apresentações que versam sobre as nossas po-líticas e práticas ambientais, o que nos orgulha», acrescentou. «Mas não esquecemos que esta fábrica, que cria riqueza no concelho e dá emprego directo a mais de 235 pessoas, gerando outros tantos empre-gos indirectos; que gera riqueza também para o país é, ainda assim, uma fábrica. E as fábricas produzem ruídos, cheiros e outras consequências indesejadas. A actividade industrial tem impacto, assumimos, mas é um impacto que tentamos, activamente, reduzir e, no que subsiste, mitigar as tais consequências inde-sejadas», explicou. «Temos ouvido as pessoas, com o

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apoio do presidente da Junta de Freguesia, para tentar perceber as questões que as preocupam. «Já investimos mais de 2 milhões de euros só em protecção ambien-tal, temos silos cobertos para as aparas, para todos os equipamentos, e vamos continuar a investir e a inves-tigar. «Peço à comunidade: entendam que estamos a fazer tudo o que é possível para minimizar o impacto da nossa actividade. Cumprimos a lei, vamos além do que a lei exige e estamos, sempre, abertos a ouvir e a melhorar», concluiu.

Esclarecida a questão, coube ao Eng.º João Rebo-la, Gestor de Departamento de Produção, apresentar, com recursos audiovisuais, o processo de fabrico da pasta de papel. Pela plateia passavam, entretanto, devi-damente protegidas, amostras dos materiais que circu-lam na Celbi, das aparas de madeira até à pasta de pa-pel branqueada e pronta a ser enviada para os clientes,

outras fábricas, 95% das quais europeias, que depois a transformam, por exemplo, em guardanapos, papel higiénico ou outros bens que utilizamos diariamente.

Ana Patrícia Fernandes, bolseira de investigação e doutoranda na Universidade de Aveiro, só conhecia a Celbi «de fora». Agora, após a visita, considera que "é importante, sobretudo para os cidadãos que moram perto, saberem o que se passa e o que se faz na Celbi, até porque é uma fábrica com impacto na economia local".

Depois de um breve mas esclarecedor vídeo de ins-truções de segurança, os participantes deste primeiro Dia de Portas Abertas embarcaram no autocarro que os levou numa visita pelas instalações fabris, com pa-ragem numa sala de controlo de produção e ainda na máquina de secagem da pasta para papel, com uma altura de quatro andares. A visita realizou-se em dois grupos, por questões de segurança, e foi acompanha-da por responsáveis da Celbi, preparados e motivados para esclarecer todas as dúvidas e responder a todas as questões.

A finalizar esta manhã animada, os participantes foram brindados com uma surpresa para recordarem durante muito tempo esta experiência: o livro “A Indús-tria de pasta de celulose na história da Figueira da Foz” da autoria do Eng.º Manuel Saraiva Santos, um guarda--chuva, uma edição da revista Fibra Nova e da Declara-ção Ambiental mais recente da empresa, um bloco de notas e uma agenda para que 2016 seja, para todos, um ano digno de registo, pelos melhores motivos.

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Com o ano de 2015 a chegar ao fim, a Celbi encerrou as comemorações do seu cinquentenário com a tradicional festa

de Natal realizada num modelo inédito, com uma noite de Gala inesquecível no Salão Caffé do Casino Figueira, apresentada por Andreia Gouveia, jornalista local. Os colaboradores da empresa, na sua maioria acompanhados dos respectivos cônjuges, foram recebidos com um welcome drink, destinado a fazê-los sentir efecti-vamente bem-vindos. Muitas horas mais tarde, depois de um animado jantar e de um enérgico concerto dos Azeitonas, seguido de música para dançar, os trabalhadores que ajudaram a fazer de 2015 um dos melhores anos da empresa saíram levando consigo novas boas recordações, prendas de Natal muito especiais e vontade de fazer de 2016 um ano ainda melhor.

O quinquagésimo aniversário da Celbi foi

também a grande festa de Natal da família Celbi. E a duplicidade do motivo não podia ser mais feliz: se no Natal se celebra o nascimento, a esperança e a alegria em família, não haveria melhor data para festejar o meio século de vida de uma empresa que foi, é, e continuará a ser parte integrante da vida de centenas de pessoas. Para recordar a já longa história da instituição, a noite abriu com a exibição do filme institucional da Celbi, que dá a conhecer ao mundo os momentos e os fundamentos - excelência, qualidade, eficiência energética e sustentabilidade ambiental - desta jornada de sucesso, iniciada há 50 anos e, desde então, imparável. Isso mesmo afirmaria, de seguida, o administrador da empresa, Eng.º Carlos Van Zeller, a quem coube fazer o discurso de boas-vindas a todos os colaboradores e convidados do Grupo Altri.

50 anos da Celbi celebrados em gala natalícia

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Dado o mote para a conversa à volta das mesas, bem servidas com um repasto generoso, o Salão Caffé do Casino animou--se também no palco, onde uma tela gigante ia exibindo as selfies captadas com um equipamento móvel preparado pela organização do evento. Grupos divertidos e rostos felizes foram, assim, acompanhando o jantar de risos e sorrisos que atestam o bom clima entre os colaboradores Celbi.

À hora da sobremesa, foi com o resumo histórico da empresa que se preparou uma noite de orgulho e satisfação: as principais datas deste percurso de cinco décadas foram cruzadas com a História do concelho, do país e do mundo, assumindo a Celbi a sua visão de uma empresa que é parte integrante e actuante no seu tempo e num espaço alargado.

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Da Billerud AB que, em 1962, decidiu iniciar as suas actividades florestais em Portugal e, em 1965, tinha como capacidade máxima instalada as 80 mil toneladas, até à actual Celbi, com uma produção de 700 mil toneladas de pasta branqueada de eucalipto e, desde 2006, integrada no Grupo Altri, muitas foram as mudanças sentidas, as modernizações operadas, os desafios superados. À confiança dos accionistas e visão da administração, traduzidas nas políticas de gestão de recursos humanos, com aposta na formação contínua dos colaboradores, e nos permanentes investimentos nos mais inovadores equipamentos que, hoje, fazem da Celbi a celulose tecnologicamente mais avançada a nível mundial, juntou-se, de forma consistente ao longo dos anos, a dedicação e competência de profissionais que assumem a filosofia Celbi e que, em noite de festa, não podiam deixar de ser, também, celebrados.

Homenagens de Vidas

A comemoração dos 50 anos da empresa e as centenas de anos que, todos juntos, os membros da família Celbi lhe dedicaram, justificou, plenamente, uma das máximas que guiou os festejos do cinquentenário: Crescemos Juntos. Mas uns crescem com a Celbi há mesmo muitos, muitos anos. A esses, que como árvores portentosas, ajudam há muito a tornar mais fortes as raízes da empresa, a Celbi quis, em noite de gala, homenagear de forma especial,

reconhecendo a sua dedicação ao desafio mais exigente de todos, àquela que é, desde o início, a missão da Celbi: fazer sempre mais, ser hoje melhor do que ontem, sabendo que amanhã é o dia de fazer e ser ainda melhor.Assim, e depois do visionamento da vídeo-reportagem que condensa aqueles que foram os pontos altos das comemorações dos 50 anos da Celbi - nomeadamente os «open days» com ex-colaboradores e fornecedores, as iniciativas de envolvimento com a comunidade local, como a promoção da limpeza da Praia da Leirosa, e a memória histórica celebrada com o assinalar do lançamento da Primeira Pedra - chegou o momento de a Celbi demonstrar o apreço que tem pelos que já lhe deram muitos anos das suas vidas, os homens e mulheres que ajudaram a fazer esta jornada de sucesso ao longo de incontáveis horas, melhorando-se sempre. Alguns desses homens e mulheres fizeram--se homens e mulheres na Celbi, porque eram ainda muito jovens quando vestiram a camisola que ainda hoje envergam.

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Os galardões foram entregues pelos administradores Dr. Nogueira dos Santos e Eng.º Carlos Van Zeller, pelos gestores de departamento Eng.º João Rebola, Eng.º Paulo Jordão, Eng.ª Sofia Reis Jorge e Dr. Silva Tavares, num momento animado por sucessivos aplausos da plateia.

Por 35 anos ao serviço da CelbiJoão Mota Gestor de Departamento

Por 25 anos ao serviço da CelbiManuel Grifo Médico do Trabalho

João Rebola Gestor de Departamento

Luís Almeida Farias Téc. Qualif. Manutenção

Jorge Andrade BeloTécnico de Sistemas

João CardosoTéc.Espec.Manutenção

João Carvalho Técnico Superior Segurança

Jorge Dias Prospector Merc.Madeiras

Paulo Caetano Coord. Armazém Logística

Por 15 anos ao serviço da CelbiArmindo Loureiro Téc.Controlo Potência

Luís Sousa Ch.Área Operacional

Paulo Marinheiro Técnico Processo

Humberto Galvão Téc. Qualif.Manutenção

António Jorge Pedrosa Gestor de Departamento

Tiago Pinto Téc.Qualif.Manutenção

Nesta homenagem aos trabalhadores que estão com a Celbi há 15, 25 ou 35 anos, coube um obrigado e um abraço a todos os outros, aos mais jovens e aos que já terminaram a sua vida activa e gozam agora a merecida reforma. E os homenageados foram…

Jantar de 16 de Dezembro, organizado para os trabalhadores que não

estiveram na Gala do Casino, por se encontrarem a trabalhar nesse dia.

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Prendas de Natal inesperadas

A noite já ia longa quando o administrador Dr. Nogueira dos Santos tomou a palavra para dar conta dos excelentes resultados da Celbi em 2015, aproveitando a oportunidade para agradecer a confiança dos accionistas e renovar o apreço pelos colaboradores, que surpreendeu, de seguida, com o anúncio de uma prenda de Natal inesperada: um prémio equivalente a dois meses de remuneração para cada um dos trabalhadores. A satisfação ecoou pelo repleto Salão Caffé do Casino Figueira, dando o mote para a festa que, percebeu-se então, estava apenas a começar: os Azeitonas tomaram conta do palco com os seus maiores êxitos, de «Quem és tu miúda» a «Anda comigo ver os aviões», passando por «Nos desenhos animados nunca acaba mal». Miguel Araújo, Mário Marlon Brandão, Luísa Nena Barbosa e João Salcedo não pouparam esforços para envolver os convivas, que responderam com aviões de papel e muitos refrões cantados a dezenas de vozes. Depois,

a noite prosseguiu ao som do Dj Uriel, que recuperou sucessos das décadas de 80 e 90 para ‘obrigar’ todos a um pezinho de dança.À saída, e com o Inverno à porta, os colaboradores Celbi levaram ainda um enorme guarda-chuva com a marca da empresa e, claro, o convite para os filhos participarem, no dia seguinte, sábado, na festa especialmente preparada para os mais novos, na Academia 94. Afinal, Continuamos Juntos e não há como as crianças para nos motivar a trabalhar por um Futuro ainda melhor. Bom 2016!

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Este ano, a Festa de Natal preparada para os filhos dos trabalhadores, ocorreu na ACADEMIA94, no dia seguinte à Gala de Encerramento do 50º Aniversário da nossa empresa, com muitas atividades e divertidas animações dirigidas para as crianças. Esta festa contou com perto de uma centena de crianças. No final da tarde, foram entregues as muito esperadas prendas que fizeram as delícias dos mais pequenos, enquanto que os mais graúdos partilhavam um belo lanche e os momentos de um ano “cheio” de iniciativas.

festa da criança

Natal na Academia

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