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Portaria Ministerial nº 689 de 20 de julho de 1988 INSTRUÇÕES GERAIS PARA O PLANEJAMENTO E A EXECUÇÃO DAS OBRAS MILITARES DO MINISTÉRIO DO EXÉRCITO (IG 50-O3) O Ministro de Estado do Exército, no uso de suas atribuições e de acordo com o que propõe o Departamento de Engenharia e Comuni- cações, ouvido o Estado-Maior do Exército, resolve: 1. Aprovar as "INSTRUÇÕES GERAIS PARA O PLANEJAMENTO E A EXECUÇÃO DAS OBRAS MILITARES DO MINISTÉRIO DO EXÉRCITO (IG 50-03) que com esta baixa. 2. Revogar as Portarias Ministeriais nº 427, de 28 Mar 80 e nº 25, de 07 Jan 82. 3. Determinar que a presente Portaria entre em vigor na data de sua publicação.

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Portaria Ministerial nº 689 de 20 de julho de 1988

INSTRUÇÕES GERAIS PARA O PLANEJAMENTO E A EXECUÇÃO DAS OBRASMILITARES DO MINISTÉRIO DO EXÉRCITO (IG 50-O3)

O Ministro de Estado do Exército, no uso de suas atribuiçõese de acordo com o que propõe o Departamento de Engenharia e Comuni-cações, ouvido o Estado-Maior do Exército, resolve:

1. Aprovar as "INSTRUÇÕES GERAIS PARA O PLANEJAMENTO E AEXECUÇÃO DAS OBRAS MILITARES DO MINISTÉRIO DO EXÉRCITO (IG 50-03)que com esta baixa.

2. Revogar as Portarias Ministeriais nº 427, de 28 Mar 80 enº 25, de 07 Jan 82.

3. Determinar que a presente Portaria entre em vigor na datade sua publicação.

IG INSTRUÇÕES GERAIS PARA O PLANEJAMENTO E A Fl.50-03 EXECUÇÃO DAS OBRAS MILITARES DO MIN EXÉRCITO 2

ÍNDICE DOS ASSUNTOSArt

CAPÍTULO I - Da Finalidade 1ºCAPÍTULO II - Da Conceituação 2ºCAPÍTULO III - Do Planejamento e da Programação 3º/11CAPÍTULO IV - Do Levantamento das Necessidades 12/14CAPÍTULO V - Dos Programas e Planos Diretores 15/17CAPÍTULO VI - Dos Projetos e Especificações 18/28CAPÍTULO VII - Da Execução 29/34CAPÍTULO VIII - Das Prescrições Diversas 35/38

ANEXOS

A - GLOSSÁRIO DE TERMOS USADOS NAS OBRAS MILITARESB - CALENDÁRIO GERALC - PROGRAMA PARA PNR

CAPITULO I

Da finalidade

Art 1º - Estas Instruções têm por finalidade:

1) sistematizar o planeamento das obras militares, no âmbitodo Ministério do Exército, através da atribuição de responsabilida-des e da definição de prioridades, métodos e critérios a serem con-siderados;

2) disciplinar, em seus aspectos gerais, a execução dasobras militares;

3) estabelecer as atribuições das organizações militares(OM) no que se refere à atividade de obras, particularmente de ma-nutenção dos imóveis de que sejam usuárias ou sobre os quais tenhamresponsabilidade administrativa;

4) uniformizar conceitos e definições pelo estabelecimentode um vocabulário capaz de caracterizar cada obra por sua destina-ção imediata e específica, de maneira a permitir o uso de uma lin-guagem comum em todos os escalões;

5) fixar atribuições para a elaboração e aprovação de Pro-gramas e Planos Diretores.

Parágrafo único - No âmbito do Ministério do Exército, o De-partamento de Engenharia e Comunicações é o órgão de Direção Seto-rial incumbido de supervisionar, através da Diretoria de Obras Mi-litares, as atividades relacionadas com a realização de obras mili-tares.

CAPÍTULO II

IG INSTRUÇÕES GERAIS PARA O PLANEJAMENTO E A Fl.50-03 EXECUÇÃO DAS OBRAS MILITARES DO MIN EXÉRCITO 3

Da Conceituaçao

Os seguintes conceitos são adotados no planejamento e execu-ção das obras militares:

1) Obra de Engenharia - construção ou serviço de engenharia,perfeitamente distinto por sua individualidade ou por seu contratode execução;

2) Obra Militar - obra de engenharia executada em área ouedificação titulada à União e jurisdicionada ao Ministério do Exér-cito, obedecidas as prescrições destas Instruções. Segundo sua na-tureza, objetivo e vulto desdobra-se em:

a) Construção - obra inteiramente nova para a obtenção denova benfeitoria ou nova instalação, isolada ou junto a outras jáexistentes . Compreende as obras de infra-estrutura, edificações ,obras complementares e obras de apoio à instrução;

b) Ampliação - obra para aumentar a capacidade de uma insta-lação ou a área construída de uma benfeitoria;

c) Reforma - obra para melhorar a eficiência ou a aparênciade uma benfeitoria ou instalação, sem aumentos respectivos de áreaou de capacidade;

d) Adaptação - obra para modificar o uso original de umabenfeitoria ou instalação, sem aumentos respectivos de área ou decapacidade;

e) Restauração - obra de caráter corretivo para restabelecero estado primitivo de uma benfeitoria ou instalação, após acidenteou longo período sem manutenção;

f) Demolição - obra para desfazer benfeitoria ou instalação,incluindo a remoção de material;

9) Remoção - obra para transferir benfeitoria ou instalaçãode um local para outro;

h) Manutenção - obra para manutenir a benfeitoria ou insta-lação sem alterá-las, dispensando, assim, a elaboração de projetosde engenharia.

3) Benfeitoria - obra útil e durável, agregada ao solo pelotrabalho do homem e que não pode ser removida sem destruição, modi-ficação ou dano;

4) Instalação - sistema integrado de equipamentos, peças,conjuntos e similares, agregado ao solo ou à benfeitoria, com a fi-nalidade de dar suporte físico a uma serventia especifica;

5) Obra de Emergência - é aquela destinada a corrigir alte-rações ocorridas em benfeitorias ou instalação que, por representa-

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rem risco à integridade física de pessoal, animal ou material ouconfigurarem condições inaceitáveis de desconforto, passem a impe-dir o seu uso;

6) Obra de Pequeno Porte - é aquela que, por sua natureza,objetivo e vulto, não apresenta complexidade relevante nas condi-ções de execução , dispensando a elaboração de projeto de engenha-ria e a presença do engenheiro;

7) Estudo Preliminar - aquele realizado para determinar aviabilidade de um programa ou de um partido a ser adotado em umprojeto;

8) Programa - relação geral das necessidades e condições aque determinado empreendimento deve satisfazer quanto à sua abran-gência, à sua destinação e às suas interligações orgânicas, visandoa finalidade do todo a projetar;

9) Partido - diretriz adotada para obter uma definição deprojeto de uma obra;

10) Anteprojeto - planejamento inicial de uma obra, possibi-litando à sua concepção, em termos de partido, estrutura e instala-ções adotadas;

11) Projeto Final de Engenharia (ou simplesmente Projeto)-planejamento global de uma obra, representado em plantas, cortes,elevações, especificações, memoriais, orçamentos e cronogramas,possibilitando sua cabal execução;

12) Plano Diretor de Organização Militar (PDOM) - documentoque contém a descrição, a planta de situação , a indicação do está-gio de construção, a relação das obras a realizar para sua conclu-são, as prioridades e os custos, tudo referente a um conjunto-aquartelamento, vila residencial ou outro qualquer conjunto.

Parágrafo único - Os demais termos referentes às obras mili-tares estão relacionados no Anexo A a estas Instruções.

CAPITULO III

Do Planejamento e da Programação

Art 3º - O planejamento das obras militares engloba as se-guintes atividades de obras:

- construção de aquartelamentos;- obras em aquartelamentos;- construção de residências;- obras em residências.

Art 4º - O planejamento referido no artigo anterior compre-ende, inicialmente, os planos setoriais a cargo do DEC, os quais

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relacionarão as obras militares sem preocupação com prazos de aten-dimento e são assim discriminados:

1) Plano de Construção em Aquartelamentos, que relacionaráas necessidades em obras de construção em aquartelamentos existen-tes;

2) Plano de Construção de Residências, que relacionará asnecessidades em residências para atender aos percentuais dos efeti-vos estabelecidos no Art 10 destas Instruções.

§ 1º - As obras de construção de novos aquartelamentos, deconstruções novas em aquartelamentos existentes e de construção deresidências, destinadas a atender à organização, transferência outransformação de organizações militares, constantes do PDE, confor-me diretrizes ou orientação estabelecidas pelo EME, serão relacio-nadas em planos específicos elaborados pela DOM e aprovados peloDEC.

§ 2º - O planejamento das obras de manutenção de aquartela-mentos e residências é encargo das OM responsáveis pela administra-ção desses imóveis, considerando os recursos específicos para talfim e aqueles provenientes da parcela que lhes cabe indenizaçãopara moradia.

§ 3º - Eventualmente, obras específicas poderão ser motivode Planos Especiais de Obras para sua execução.

Art 5º - Os Planos de Construção em Aquartelamentos e deConstrução de residências serão atualizados anualmente pelo DEC,através da exclusão das obras já realizadas e da inclusão de novasnecessidades apresentadas pelas Regiões Militares, sendo essas in-formações remetidas ao EME conforme calendário geral anexo (AnexoB).

Art 6º - Os Planos de Construção em Aquartelamentos e deConstrução de Residências darão origem aos respectivos ProgramasPlurianuais, abrangendo um período de três anos, e considerarão osrecursos financeiros oriundos de todas as fontes (Orçamento Progra-ma, programas especiais, Fundo do Exército, convênios e outras).

Parágrafo único - Anualmente, o DEC proporá ao EME, em datafixada no calendário geral (Anexo B), a atualização dos ProgramasPlurianuais , pelo acréscimo da programação do ano seguinte ao tri-ênio considerado na última versão, em decorrência de avaliação dosresultados do ano anterior, de alterações nos seus Planos Setoriaise de modificações ocorridas no PDE.

Art 7º - Tendo por base o Plano Diretor do Exército (PDE),as diretrizes específicas do Ministro do Exército e do Estado -Maior do Exército e as necessidades apresentadas pelas Regiões Mi-litares, a DOM elaborará o Plano de Obras Anual, o qual será apro-vado pelo DEC.

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Art 8º - Na programação de obras referentes a aquartelamen-tos , além das prescrições contidas no Plano Diretor do Exército,serão obedecidas as seguintes prioridades de atendimento:

1) entre as diversas OM:

a) corpos de tropa;b) hospitais;c) estabelecimentos de ensino;d) parques e arsenais;e) depósitos e órgãos provedores;f) quartéis-generais;g) outras OM.

2) entre as diversas necessidades:

a) obras de emergência;b) prosseguimento de obras;c) obras constantes dos Planos de Organização, de Transfe-

rência e de Transformação de OM e previstas no PDE para o períodoconsiderado;

d) segurança (obras cujas necessidades foram originadas pelafalta de proteção de qualquer instalação contra incêndio, roubo oudeterioração do material depositado e outras);

e) administração (necessidades para a manutenção de viatu-ras, abastecimento de água e outras);

f) higiene;g) instrução;h) conforto;i) apresentação condigna.

Art 9º - Na programação de obras referentes a residências,além das prescrições do PDE, serão obedecidas as seguintes priori-dades de atendimento:

1) entre as diversas necessidades:

a) obras de emergência;b) prosseguimento de obras;c) residências constantes dos Planos de Organização, de

Transferência e de Transformação de OM previstas no PDE, para o pe-ríodo considerado;

d) necessidades específicas, levantadas pelas OM e consoli-dadas pelas RM, constantes do Plano de Construção de Residências,verificados os índices de atendimento e de ocupação.

2) em função da localização da Guarnição:

a) prioridade 1 - destacamentos de fronteira;b) prioridade 2 - guarnições de categoria A;c) prioridade 3 - guarnições de categoria B;d) prioridade 4 - guarnições situadas em localidades não en-

quadradas nas prioridades anteriores e que, comprovadamente, apre-sentem dificuldades de aluguel de residências;

e) prioridade 5 - demais guarnições.

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3) em função da categoria da residência:

a) prioridade l - residências funcionais;b) prioridade 2 - residências não funcionais.

Art 10º - No planejamento e na programação de construção deresidências deverão ser obedecidos os seguintes índices máximos deatendimento:

1 ) nos destacamentos de fronteira:- 10O% do efetivo distribuído em oficiais, subtenentes e

sargentos;- 10O% do efetivo distribuído em cabos e soldados do núcleo-

base ;2) nas guarnições de categoria A:- 100% do efetivo distribuído em oficiais-generais, oficiais

superiores e capitães;- 70% do efetivo distribuído em tenentes, subtenentes e sar-

gentos;

- 50% do efetivo distribuído em cabos do núcleo-base.

3) nas guarnições de categoria B e nas guarnições situadasem localidades não enquadradas nos itens anteriores deste artigo eque, comprovadamente, apresentem dificuldades de aluguel de resi-dências:

- 10O% do efetivo distribuído em oficiais-generais, oficiaissuperiores e capitães;

- 70% do efetivo distribuído em tenentes, subtenentes e sar-gentos;

4) nas demais guarnições:

- 100% do efetivo distribuído em oficiais-generais;- 80% do efetivo distribuído em oficiais superiores e capi-

tães ;- 60% do efetivo distribuído em tenentes;- 50% do efetivo distribuído em subtententes e sargentos.

§ 1º - A obtenção dos índices de atendimento estabelecidosneste artigo ficará na dependência da existência de recursos finan-ceiros e será buscada ao longo dos sucessivos Programas Plurianuaisde Construção de Residências.

§ 2º - O DEC considerará na formulação do Programa de Obrarespectivo, os índices de ocupação das residências existentes, ve-rificados nos anos anteriores.

§ 3º - Para a Guarnição da Capital Federal e para os estabe-lecimentos de ensino, serão estabelecidos, por meio de decisão mi-nisterial, condições especiais de atendimento propostas pelo EME,ouvido o DEC em ambos os casos e também o DEP no segundo caso.

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§ 4º - Sem prejuízo das prioridades estabelecidas no Artigo9ª, dever-se-á buscar eqüidade no atendimento de Guarnições igual-mente necessitadas e no atendimento dos vários círculos de uma mes-ma Guarnição .

§ 5º - Para residências funcionais, o índice de atendimento,em qualquer Guarnição, deve ser de 100% do efetivo distribuído.

Art 11 - Quando da instalação de nova Guarnição ou de ampli-ação do efetivo de Guarnição existente, através de OM recém-criada, modificada ou transferida de outra Guarnição, deverá serassegurada prioridade para construção de próprios nacionais resi-denciais destinados à moradia dos militares movimentados, obedeci-dos os índices máximos de atendimento estabelecidos no Art 10.

CAPITULO IV

Do Levantamento das Necessidade

Art 12 - As necessidades específicas para as atividades deobras são reunidas em grupos, distribuídas por Projetos e Ativida-des conforme a Lei Orçamentária, e obedecem à seguinte codificação:

Q1 - obras de construção de aquartelamentos;Q2 - obras de construções novas em aquartelamentos já exis-

tentes;Q3 - obras de ampliação, reforma, adaptação, restauração,

demolição e remoção de benfeitorias e instalações nos aquartelamen-tos existentes;

Q4 - aquisição e instalação dos equipamentos fixos sob ges-tão da DOM e do conjunto de elementos necessários ao seu funciona-mento.

Rl - obras de construção de novas residências;R2 - obras de ampliação, reforma, adaptação, restauração de-

molição e remoção de benfeitorias e instalações em próprios nacio-nais residenciais existentes;

A - aquisição de terrenos para aquartelamentos e residên-cias;

MO - obras de manutenção de aquartelamentos;MR - obras de manutenção de residências.

Art 13 - A responsabilidade pelo levantamento das necessida-des referidas no artigo anterior, nos diversos grupos, cabe aos se-quintes órgãos:

Ql - ao DEC, com base no PDE e diretrizes específicas doEME;

Q2 e Q3 - ao DEC, com base no PDE e diretrizes específicasdo EME, e também às RM com base nas solicitações das OM, calcadasem princípio, nos respectivos Planos Diretores (PDOM);

Q4 e R2 - às RM, a partir das necessidades apresentadas pe-las OM;

Rl - ao DEC, com base no PDE e diretrizes especificas doEME, e também às RM, atendendo as solicitações das OM;

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MQ e MR - às OM.

Paragrafo único - As necessidades relativas ao grupo A,quando for o caso, serão levantadas pelas RM, mediante orientaçãodo DEC e relacionadas separadamente para aquartelamentos e para re-sidências.

Art 14 - A realização das atividades mencionadas no Art 13implica nas seguintes atribuições:

1) para as Orqanizações Militares:

a) apresentar às RM, anualmente, conforme calendário anexo,em Fichas Modelo 18, as necessidades específicas dos grupos Q2, Q3,Q4, R1 e R2, com custos atualizados, as quais, em princípio, deve-rão estar consoantes com os respectivos Planos Diretores (PDOM);

b) apresentar ao órgão competente, em Ficha Modelo 17, asnecessidades do grupo MQ para atendimento por conta dos recursospara a atividade de funcionamento das OM;

c) relacionar as obras do grupo MR, dos PNR sob sua respon-sabilidade, para atendimento à conta dos recursos da parcela da in-denização para moradia e outros para tal, especificamente, destina-dos.

2) para as Regiões Militares:

a) consolidar anualmente em Fichas Modelo 20, as necessida-des específicas dos grupos Q2, Q3, Q4, Rl e R2 das OM de sua áreade responsabilidade e as suas próprias, estabelecendo, prioridadessem considerar teto-limite de despesa;

b) encaminhar à DOM, conforme calendário anexo, as Fichas Modelo 20 com as necessidades dos grupos Q2 e R1 não incluídas noPDE;

c) informar à DOM, conforme calendário anexo, o montante dosrecursos necessários para atender às atividades referentes aos grupos Q3, Q4 e R2, relacionando-os separadamente;

d) encaminhar à, D Patr, conforme calendário anexo, as Fi-chas Modelo 20 relativas às necessidades do grupo A;

e) fornecer à DOM, conforme calendário anexo, após tomar co-nhecimento dos recursos disponíveis, a relação das necessidades dosgrupos Q3, Q4 e R2 em ordem de prioridade para execução.

3) para a Diretoria de Obras Militares:

a) consolidar as necessidades específicas em todos os gruposreferentes a sua área de responsabilidade;

b) elaborar e atualizar os Planos Setoriais e Programas Plurianuais de construções em Aquartelamentos, e de Construção de re-sidências;

c) elaborar o Plano de Obras Anual;d) submeter todos os planos e programas a aprovação do DEC;

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e) informar às RM o valor dos recursos financeiros disponí-veis para o ano seguinte, para atender às necessidades dos gruposQ3, Q4 e R2 das OM das respectivas áreas regionais, conforme calen-dário anexo.

4) para a Diretoria de Patrimônio:

a) consolidar as necessidades específicas do grupo A;b) elaborar e atualizar os Planos Setoriais e Plurianuais

relativos à aquisição de terrenos para aquartelamentos e residên-cias;

c) submeter os planos e programas à aprovação do DEC.

5) para o Departamento de Engenharia e Comunicações:

a) consolidar e encaminhar ao EME os Planos Setoriais e Pro-gramas Plurianuais de Obras;

b) aprovar o Plano de Obras Anual da DOM;c) planejar e distribuir os recursos disponíveis para a ati-

vidade de obras aos órgãos de execução da DOM (CRO) e as RM.

6) para o Estado-Maior do Exército:

a) remeter ao DEC as informações referentes às OM a seremorganizadas, transferidas e transformadas no período considerado;

b) informar ao DEC outros elementos necessários à atualiza-ção dos Planos Setoriais e Programas Plurianuais;

c) apreciar e aprovar os Planos Setoriais e Programas Plurianuais referentes à Construções em Aquartelamentos, Construção deResidências e Aquisição de Terrenos para Aquartelamentos e Residên-cias.

CAPITULO V

Dos Programas e Planos Diretores

Art 15 - A elaboração de programas de edificações, conformeo conceituado no nº 8) do Art 2º, obedecerá as seguintes normas:

1) quanto a aquartelamentos:

a) os programas serão elaborados pelo EME, ou sob a sua ori-entação;

b) as áreas máximas de construção permitidas para as edifi-cações componentes de um aquartelamento serão fixadas pela DOM, combase no respectivo programa e nas pertinentes normas técnicas deengenharia;

c) para melhor aproveitamento da área disponível , mas tendosempre em vista a possibilidade de mudança de destinação do aquartelamento, poderão ser combinados diferentes programas de edifica-ções, sendo considerada como área máxima a soma dos programas uti-lizados;

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d) os programas dos depósitos de munição e explosivos serãoobjeto de estudos especiais, objetivando a padronização dos proje-tos;

e) os programas relativos a corpo da guarda , reservas dearmamento, paióis e depósitos de materiais e equipamentos serão ob-jetos de especial atenção quanto ao aspecto segurança.

2) quanto a residências:

- os programas serão elaborados pela DOM e aprovados peloDEC .

Art 16 - Os planos diretores dos aquartelamentos, vilas re-sidenciais ou quaisquer outros complexos serão elaborados pela DOMe aprovados pelo DEC.

Parágrafo único - O plano diretor de um aquartelamento deve-rá ser elaborado de tal forma que:

a) considere de maneira adequada a segurança e as peculiari-dades de emprego da OM;

b) na medida do possível, as construções possam ser executa-das em fases que permitam seu funcionamento ao final de cada umadelas.

Art 17 - As RM deverão manter atualizados os planos direto-res de todos os aquartelamentos, vilas residenciais ou quaisquercomplexos militares situados em sua área territorial, conforme de-finido, no nº 12) do Art 2º e obedecidas instruções e normas baixa-das pelo DEC.

§ 1º - As necessidades específicas das OM somente serão con-sideradas, para inclusão no planejamento de obras do DEC, quandoestiverem em conformidade com os respectivos planos diretores.

§ 2º - As solicitações de alterações que, a critério das RM,devam ser introduzidas nos Planos Diretores serão objeto de expedi-ente anual e único, enviado à DOM juntamente com as Fichas Modelo2O conforme calendário geral anexo.

§ 3º - Cabe às RM determinar, na ocasião oportuna, que asrespectivas Comissões Reginais de Obras (CRO) assessorem as OM naatualização dos Planos Diretores.

§ 4º - São de informação prévia e obrigatória à DOM. as al-terações que modifiquem os Planos Diretores aprovados pelo DEC,tais como: construções, ampliações, adaptações, demolições e remo-ções de obras, bem como aquisições, alienações ou transformações deimóveis, instalações e benfeitorias.

CAPITULO VI

Dos Projetos e Especificações

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Art 18 - As obras militares do Exército só deverão ser pos-tas em execução após terem seu projeto final de engenharia aprovadopela DOM.

Art 19 - Os projetos de aquartelamentos obedecerão aos res-pectivos planos diretores e as prescrições contidas nos artigos 20a 22 destas IG.

Art 20 - Os aquartelamentos são classificados nos quatro tipos gerais aqui definidos:

1) Tipo A - Permanente Especial - constituídos de edifica-ções de duração prevista para mais de vinte anos, construídas commateriais e padrão de acabamento especiais;

2) Tipo B - Permanente - constituídos de edificações de du-ração prevista para mais de vinte anos, construídos com materiais epadrão de acabamento comuns;

3) Tipo C - Provisório Especial - constituídos de edifica-ções de duração prevista para até vinte anos, construídas com mate-riais e padrão de acabamento especiais;

4) Tipo D - Provisório - constituídos de edificações de du-ração prevista para até vinte anos, construídos em localizaçãotransitória, com materiais e padrão de acabamento comuns.

Parágrafo único - Cabe ao EME fixar o tipo de aquartelamentoa ser construído.

Art 21 - Os Aquartelamentos devem ser simples, funcionais,confortáveis , austeros e adequados às condições climáticas locais,com acabamento sóbrio e condigno.

Art 22 - As edificações dos aquartelamentos devem:

1) ter forma simples e, se possível, planta regular;

2) ser moduladas, sempre que possível, adotando-se uma solu-ção que proporcione flexibilidade no caso de eventuais ampliações eadaptações da edificação para outras destinações;

3) manter entre si os espaçamentos indispensáveis ao bom funcionamento do conjunto, a boa iluminação e aeração naturais, permi-tindo a fácil manobra de viaturas e o exercício das atividades nor-mais da OM;

4) ter aparentes os dutos de instalações de água, esgoto,eletricidade e telefone, sempre que não houver impedimento legal outécnico, de forma a facilitar a inspeção e a manutenção. Com fina-lidade estética ou de segurança, será admitida a utilização de ar-tifícios para ocultação dos dutos sem, no entanto, impedir o acessopara exame e reparos.

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Art 23 - As distâncias mínimas das benfeitorias e instala-ções dos limites dos terrenos obedecerão a legislação específica.

Art 24 - As residências, para efeito de projeto e especifi-cação, obedecerão aos mesmos tipos e condições estabelecidos paraos aquartelamentos nos artigos 20 e 21.

Art 25 - Nos projetos de residências, buscar-se-ão as se-guintes condições:

1) disseminar os PNR a serem construídos, sempre que possí-vel, na área urbana residencial;

2) evitar projetos de vilas residenciais;

3) projetar edifícios residenciais pequenos, com gabaritoque dispense a instalação de elevadores, admitindo construções maisaltas desde que plenamente justificado;

4) evitar a construção de residências junto a aquartelamen-tos.

Art 26 - Na elaboração de projetos de conjuntos habitacio-nais, deverão ser incluídas nos custos das obras, para execução si-multânea, adequadas instalações comunitárias.

§ 1º - Atenção especial deverá ser dispensada às Guarniçõesde categoria A, particularmente em locais de estrutura sócio-econômica insuficiente para proporcionar condignas condições devida às comunidades militares.

§ 2º - As instalações comunitárias deverão obedecer progra-mas e padrões estabelecidos pelo DEC.

Art 27 - Cabe à DOM estabelecer normas relativas a níveis deacabamento e elaborar especificações para as obras militares e paraos equipamentos fixos de sua gestão.

Art 28 - Os projetos das obras deverão estar de acordo comas posturas federais, estaduais e municipais que regem o assunto naárea, exceto por eventuais razões de segurança, justificados pelaRM interessada.

CAPITULO VII

Da Execução

Art 29 - As obras de construção, ampliação, reforma, adapta-ção, restauração, demolição e remoção serão supervisionadas pelaDOM e executadas pelas Comissões de Obras.

§ 1º - As obras indicadas neste artigo poderão ser realiza-das pelas OM, em caráter excepcional, a critério da DOM e mediante

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aprovação do DEC, cumpridas todas as formalidades legais pertinen-tes.

§ 2º - As Comissões de Obras, mediante vistoria e parecertécnico, fornecerão à DOM os subsídios para a decisão constante doparágrafo anterior.

Art 30 - As obras de manutenção dos aquartelamentos, das residências e das instalações, definidas em normas próprias, serãoexecutadas rotineiramente sob a responsabilidade das OM, com recur-sos específicos.

Art 31 - É expressamente proibida a ampliação ou introduçãode quaisquer modificações que alterem as estruturas, fachadas, con-cepção, funcionalidade e arquitetura das benfeitorias e instalações(elétricas, hidráulicas - internas e externas), sem prévia aprova-ção da DOM, qualquer que seja a origem dos recursos a serem empre-gados.

Art 32 - As obras inteiramente novas relativas à construçãode aquartelamentos, a construção em aquartelamentos existentes e aconstrução de residências, só poderão ser executadas em áreas ju-risdicionada ao Ministério do Exército e com a situação PatrimonialRegularizada.

Art 33 - A ocupação ou utilização de uma obra só será permi-tida depois de ter sido firmado o respectivo Termo de Exame, Rece-bimento e Entrega da Obra.

Parágrafo único - Em casos especiais, mediante solicitaçãoda RM respectiva, o DEC poderá autorizar a ocupação ou utilizaçãoda obra, antes de sua total conclusão, sob condições específicasque serão estabelecidas para cada caso.

Art 34 - É obrigatório o uso das Armas Nacionais em local dedestaque da fachada dos quartéis ou do pavilhão principal de todasas OM.

CAPITULO VIII

Das Prescrições Diversas

Art 35 - Nas inspeções de comando, em todos os níveis, deve-rão ser consideradas inspeções de manutenção dos aquartelamentos ePNR, objetivando a adoção de medidas oportunas para a preservaçãodas benfeitorias e das instalações.

Art 36 - O DEC manterá ligação com a Secretaria de CiênciaTecnologia visando ao estabelecimento das seguintes linhas de pes-quisa de interesse militar, no campo da construção civil:

1) modulação das edificações e do material;2) produção de edificações em série industrial;3) aplicação de novos materiais de construção;4) aplicação de novos processos construtivos;

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5) construção de edificações desmontáveis;6) construção de edificações com elementos pré-fabricados em

série industrial;7) construção de abrigos para fins especiais;8) construção de paióis;9) fontes alternativas de energia.

Art 37 - Os programas para residências, referidos no nº 2)do Art 16, são os constantes do Anexo C a estas IG.

Art 38 - As presentes IG serão complementadas por instruçõesreguladoras e normas a serem expedidas pelo DEC.

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ANEXO "A"

GLOSSÁRIO DE TERMOS USADOS NAS OBRAS MILITARES

1. AQUARTELAMENTO - conjunto de benfeitorias e instalaçõesdestinado a alojar organizações militares, permitindo-lhes o exer-cício de suas atividades especificas.

2. INSTALAÇÃO COMUNITÁRIA - conjunto de benfeitoras e insta-lações que tem a finalidade de melhorar as condições de vida da co-munidade. Pode ser:

a. ESPORTIVA - destinada às atividades desportivas, comoquadra polivalente, campo de esporte, piscina de recreação e ou-tras.

b. SOCIAL - destinada às atividades culturais e de lazer,como salão de festas, área de recreação, biblioteca , churrasqueirae outras.

3. LOTEAMENTO - conjunto de lotes agrupados, destinados aconstruções.

4. OBRAS DE CONSTRUÇÃO (edificações - obras complementaresde apoio à instrução e obras de infra-estrutura).

a. EDIFICAÇÕES - são obras que se destinam a abrigar pesso-al, animal e material, separadamente ou em conjunto. Podem ser dosseguintes tipos: casa, edifício, paiol e pavilhão.

l) CASA - edificação de um ou dois pavimentos, constituindouma só unidade residencial;

2) EDIFÍCIO - edificação de pavimentos, de características eespecificações próprias, podendo ser dividida em blocos ou alas,conforme sua destinação. Classifica-se em:

a) administrativo - edifício destinado a abrigar atividadesdiretamente relacionadas com a administração;

b) escolar - edifício destinado a abrigar atividades direta-mente relacionadas com o ensino;

c) hospitalar ou para-hospitalar - edifício aparelhado commaterial especializado e destinado a receber pacientes para diagnóstico e tratamento em regime de internação ou de ambulatório;

d) residencial - edifício de dois ou mais pavimentos englo-bando unidades residenciais;

3) PAIOL - edificação especificamente destinada à estocagemprolongada de munição, explosivos e artifícios pirotécnicos, satis-fazendo a condições especiais de conservação e segurança e regidapelo Manual Técnico T9-1903 (Armazenamento, Conservação, Transportee Destruição de Munições, Explosivos e Artifícios); denomina-se

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ARMAZËM DE MUNIÇÕES quando a construção é comum e a previsão de es-tocagem não excede a um ano.

4) PAVILHÃO - edificação de um ou dois pavimentos, de espe-cificações simples e correntes, adotadas nos aquartelamentos em geral. Conforme sua destinação, recebe denominações especificas:

a) Abrigo - área coberta, pavimentada, sem paredes, portasou portões, destinada a viaturas e equipamentos que não devam ficarao relento;

b) Abrigo Especial - obra especificamente destinada a proporcionar proteção a pessoal e a equipamento especializado contradeterminados tipos de ação bélica, combinados ou não, como bombar-deio, gases, radiações nocivas, efeitos de vibração, sopro e calor;

c) Almoxarifado - edificação destinada a reunião e guarda dematerial;

d) Alojamento da Guarda - edificação destinada a alojar pes-soal em serviço de guarda;

e) Auditório - edificação destinada à realização de conferências, palestras, sessões solenes e projeções cinematográficas;

f) Baia - edificação destinada a abrigar eqüinos e muares;

g) Canil - edificação destinada a abrigar caninos;

h) Casa de Força - edificação destinada à instalação de ge-radores de energia elétrica, transformadores de força e equipamen-tos de medição e proteção;

i) Comando e Administração - edificação destinada a alojar oComando, o Estado-Maior e outros órgãos da administração de uma OM;

j) Corpo da Guarda - edificação destinada a alojar os pre-sos e o pessoal do serviço de guarda do aquartelamento;

l) Departamento de Educação Física - edificação destinada àguarda do material e às atividades de controle da educação física;

m) Depósito - edificação simples destinada à guarda de mate-rial que deva ficar protegido;

n) Estação Rádio - edificação destinada às instalações eatividades do Serviço Rádio;

o) Formação Sanitária - edificação destinada e aparelhadapara desempenhar, no âmbito da OM, função para-hospitalar, podendoter unidade de internação;

p) Garagem - área coberta, fechada por paredes e portões,destinada à guarda de viaturas militares;

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q) Ginásio de Educação Física - edificação destinada à prá-tica de atividades esportivas em recinto coberto, podendo ser pro-vida de vestiários, banheiros e arquibancadas;

r) Guarita - edificação destinada à abrigar e proteger sentinelas, podendo ser térrea ou elevada (torre de vigilância);

s) Hotel de Trânsito - edificação destinada à hospedagemtransitória de militares e seus dependentes;

t) Instrução - edificação destinada aos órgãos de planeja-mento das operações e da instrução, podendo conter auditórios e sa-las de aula de uso comum;

u) Laboratório - edificação destinada às atividades de aná-lise e experimentações científicas, bem como à aplicação de conhe-cimentos científicos com finalidade prática;

v) Lavanderia - edificação destinada às atividades de lavare passar roupa;

x) NPOR - edificação destinada à administração e aos alunosdo Núcleo de Preparação de Oficiais da Reserva, contendo, em prin-cípio, as mesmas instalações do Pavilhão Subunidade, acrescidas desalas de aula e sala de estar para os alunos;

z) Oficina - edificação destinada às atividades de manuten-ção e de serviços gerais;

aa) Parque - Área coberta, fechada por paredes e portões,destinada a guarda de material e de equipamentos de acesso restri-to;

ab) Pelotão - edificação destinada a alojar um pelotão;

ac) Rancho - edificação destinada ao armazenamento de gêneros, preparo, distribuição e consumo da alimentação do pessoal;quando a dependência destinada ao consumo da alimentação estiverdestacada do Rancho , recebe a denominação específica de Refeitó-rio;

ad) Subunidade - edificação destinada a tropa em nível desubunidade, incluindo alojamentos, vestiários, banheiros, dependên-cias de administração e reserva de material;

ae) Tiro de Guerra - edificação destinada à administração eaos alunos de Tiro de Guerra, proporcionando a estes, local cobertopara a instrução;

b. OBRAS COMPLEMENTARES - são aquelas realizadas para complementar obras de infra-estrutura e edificações. Compreendem:

1) AJARDINAMENTO - tratamento adequado de áreas, por meio degramados, arborização e complementos diversos correlatos;

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2) ALIMENTADORES E GERADORES DE EMERGÊNCIA - instalação defontes de energia e redes de distribuição para eventual suprimentode energia elétrica, a pontos, áreas e equipamentos prevenindo-seriscos de vida, prejuízos materiais ou comprometimentos da seguran-ça;

3) CONJUNTO DE MASTROS - obra destinada ao hasteamento debandeiras e insígnias, situadas, de modo geral, à frente do Pavi-lhão Comando e Administração;

4) ESTRUMEIRAS - obra destinada à coleta e tratamento sani-tário de estercos;

5) PASSADIÇO - passagem coberta entre duas edificações;

6) PÁTIO - área pavimentada ou não, adjacente a edificaçõese usualmente utilizada para formaturas da tropa;

7) PÁTIO DE ESTACIONAMENTO - área pavimentada, iluminada,comou sem cercamento de segurança, destinada à guarda de viaturas eequipamentos que podem ser mantidos ao tempo;

8) PAVIMENTAÇÃO - conjunto dos serviços de preparação e re-vestimento do terreno, para aumentar sua capacidade de suporte efacilitar o trânsito de veículos e pedestres;

9) PORTÃO DE ACESSO - obra que, interrompe o cercamento afim de permitir o acesso controlado a uma área. Pode ser de doistipos: principal, também chamado Portão das Armas, e de Serviços;

1O) POSTO DE ABASTECIMENTO - obra destinada a proporcionar aviaturas o abastecimento de combustíveis, lubrificantes, água e arcomprimido;

11) POSTO DE LAVAGEM E LUBRIFICAÇÃO - obra destinada à lava-gem e lubrificação, de viaturas;

12) RESERVÁTORIO DE ÁGUA - obra destinada à acumulação deágua, preservando-a da poluição ou contaminação; pode ser elevado,semi-enterrado ou enterrado;

13) TANQUE - reservatório destinado à acumulação de lí-quido com finalidade específica.

c) OBRAS DE APOIO À INSTRUÇÃO - são aquelas que se destinamao aprimoramento da instrução da tropa. São discriminadas e defini-das no "Plano para a Implantação de Infra-estrutura Física de Apoioà Instrução e ao Adestramento do Exército Brasileiro - PAIEB".

d) OBRAS DE INFRA-ESTRUTURA - são as de preparo, adaptação eimplementação do terreno e que permitem a execução das demaisobras, assegurando aos usuários condições de higiene, segurança ebem-estar. Compreendem:

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l) ARRUAMENTO - serviços de locação, preparo e revestimentodas vias de circulação de um conjunto de edificações, com ou sempasseios ou meios-fios;

2) CERCAMENTO - obra de delimitação e isolamento de terre-nos, realizada por meio de muro ou de cercas de arame, tela ou ou-tro material. Pode ser:

a) administrativo - destinado a delimitar o terreno;

b) de segurança - destinado a constituir um obstáculo à en-trada na área cercada;

3) OBRA DE ARTE - obra que proporciona o livre escoamento deáguas de superfície, a contenção de taludes ou travessias de maci-ços ou vales. Pode ser:

a) corrente - quando se constituir de elementos simples, semnecessitar cálculos estruturais;

b) especial - quando, por sua complexidade, obrigar a cálcu-los estruturais específicos e técnicas especiais em sua execução;

4) REDE HIDRÁULICA DE COMBATE À INCÊNDIO - conjunto de obrasfixas destinadas ao combate a incêndio pela água; assemelha-se aosistema de abastecimento de água potável, dele podendo fazer partedesde que sejam atendidas normas técnicas próprias;

5) REDE TELEFÔNICA - sistema de cabos, dutos e caixas depassagem necessário à interligação dos aparelhos telefônicos entresi e com a rede pública;

6) SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA POTÁVEL - conjunto deobras que assegura o fornecimento ininterrupto de água potável, in-cluindo, normalmente, captação, estação de tratamento, reservatóri-os e rede de distribuição;

7) SISTEMA DE DRENAGEM DE ÁGUA - conjunto de obras que pro-porciona escoamento do excesso de águas superficiais e do subsolo,preservando, de sua ação danosa, benfeitorias e instalações;

8) SISTEMA DE ESGOTO SANITÁRIO - conjunto de obras que per-mite a coleta de águas servidas e dejetos, conduzindo-os para redespúblicas ou para instalações de tratamento;

9) SISTEMA DE FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA - conjunto deobras que proporciona o fornecimento contínuo de energia elétrica,compreendendo, normalmente, redes de distribuição e de iluminação,subestações e usinas;

10) SISTEMA DE IRRIGAÇÃO - conjunto de obras que proporcionaa irrigação necessária à preservação de determinadas áreas;

11) SISTEMA DE PÁRA-RAIOS - conjunto de obras de instalaçõesde pára-raios, para proteção de benfeitorias e instalações;

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12) TERRAPLENAGEM - trabalhos de movimento de terra destina-dos a conformar o terreno com os projetos estabelecidos.

5. OBRAS DE MANUTENÇÃO

a. MANUTENÇÃO PREVENTIVA (Conservação) - obra para eliminar,tão logo se revelem, falhas e defeitos provocados em uma benfeito-ria ou instalação pelo desgaste natural, pela má utilização ou porcausas fortuitas;

b. MANUTENÇÃO CORRETIVA (Reparação) - obra para recompor oaspecto original de uma benfeitoria ou instalação e para readequá-la às suas finalidades, quando deteriorada pelo tempo de existên-cia, pela má utilização ou por causas fortuitas.

6. PRÓPRIO NACIONAL RESIDENCIAL (PNR) - é a edificação dequalquer natureza utilizada com a finalidade específica de servirde residência para o pessoal do Ministério do Exército.

7. RESIDÊNCIA - unidade habitacional isolada ou integrantede edifício de apartamentos habitacionais.

8. VILA RESIDENCIAL MILITAR - conjunto de edifícios e/ou ca-sas, destinado à moradia de militares e seus dependentes, bem comode servidores civis do Ministério do Exército e seus dependentes.

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ANEXO "B"

CALENDÁRIO GERAL

DATA E V E N T O S RESPONSÁVEL REFMÊS DIA IG 50-03

FEV 10Apresentar ao EME o Programa Plu-rianual de Construção de Aquarte-lamentos e Residências para oTriênio A+l/A+3.

DEC Art 6º§ único

AGO 31Informar à DOM o montante dos re-cursos necessários para as obrasdos grupos Q3,Q4 e R2.

RMArt 142) - c)

SET 15Informar às RM o valor dos recur-sos financeiros disponíveis parao ano A+l,para atender às neces-sidades dos grupo Q3, Q4 e R2.

DOM Art 143) - e)

SET 30

Fornecer à DOM, obedecendo o li-mite dos recursos disponíveis , arelação das obras dos grupos Q3,Q4 e R2, para o ano A+1, em ordemde prioridade para execução.

RMArt 142) - e)

Apresentar às RM, em Fichas Mod18, as necessidades específicasdos grupos Q2, Q3, Q4, Rl e R2,para o ano A+2, com os respecti-vos custos.

OMArt 141) - a)

OUT 30

Apresentar à DOM, em Fichas Mod20, as necessidades dos grupos Q2e Rl, para o ano A+2, não incluí-das no PDE.

RM Art 142) - b)

Remeter à DOM as propostas de al-teração nos Planos Diretores dasOM de sua área de responsabilida-de.

RM Art 17§ 2º

NOV 10 Apresentar ao DEC o Plano deObras Anual para o ano A+1.

DOM Art 143) - d)

NOV 15 Remeter ao EME os Planos Setori-ais de Construção em Aquartela-mentos e de Construção de Resi-dências, devidamente atualizados.

DEC Art 145) - a)

NOV 30 Encaminhar à D Patr as Fichas Mod20 relativas às necessidades dogrupo A

RMArt 142) - d)

Obs: Eventualmente algumas datas poderão ser alteradas obe-decendo ao calendário geral do Processo Orçamentário do Ministériodo Exército.

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ANEXO "C"PROGRAMA PARA PNR

PROGRAMAS PARA PNR - DOM (1) (2)DEPENDÊNCIAS GEN CMT OM OF SUP CAP/T

ENST/SG

TCB/SD OBSERVAÇÕES

Hall 3,00 2,00 2,00 - - -Escritório 12,00 12,00 10,00 - - -Lavabo 3,00 2,00 2,00 - - -

Sala de Visita 35,00 25,00 25,00 21,00 12,00 12,00Sala de Jantar 15,00 12,00 - - - -

Copa 10,00 - - - - -Cozinha 12,00 12,00 12,00 12,00 11,00 11,00

Suíte (uma) 30,00 24,00 17,00 17,00 17,00 -Quartos (dois) 12,00 x 2 10,00 x 2 10,00 x 2 9,00 x 2 9,00 x 2 12,00 x 1

9,00 x 1Banheiro Social 6,00 4,00 4,00 4,00 4,00 4,00

Estar Intimo 12,00 9,00 - - - -Quarto (empregada) 8,00 x 2 6,00 6,00 6,00 6,00 -Banheiro (emprega-

da)2,00 2,00 2,00 2,00 2,00 -

Circulação Interna +A Serviço + Paredes

30,00 20,00 20,00 20,00 20,00 12,00

T O T A L 210,00 150,00 120,00 100,00 90,00 60,00Circulação ExternaGaragem/Varandas

50,00 40,00 (3) (4) (3) (4) (3) (4) (3) (4)

Os totais são valores má-ximos de área permitida,podendo as dependênciassofrer variações conformeo partido adotado.

2) O programa é válidopara casas e apartamen-tos.

3) Não será permitida aconstrução de garagens.

4) Se as condições climáti-cas exigirem e os lotes deterreno permitirem, serãotolerados os seguintesacréscimos máximos emáreas de varanda:PNR OF SUP 30 m2

PNR CAP 30 m2

PNR ST/SGT 20 m2

PNR CB/SD 10 m2