portaria 71/2015

15
Serviço Público Federal MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO EXTERIOR INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, QUALIDADE E TECNOLOGIA-INMETRO Portaria n.º 71, de 04 de fevereiro de 2015. CONSULTA PÚBLICA OBJETO: Publicação dos Requisitos Gerais para Inspeção - RGI. ORIGEM: Inmetro / MDIC. O PRESIDENTE DO INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, QUALIDADE E TECNOLOGIA - INMETRO, no uso de suas atribuições, conferidas no § 3º do artigo 4º da Lei n.º 5.966, de 11 de dezembro de 1973, nos incisos I e IV do artigo 3º da Lei n.º 9.933, de 20 de dezembro de 1999, e no inciso V do artigo 18 da Estrutura Regimental da Autarquia, aprovada pelo Decreto n° 6.275/2007, resolve: Art. 1º Disponibilizar, no sitio www.inmetro.gov.br, a proposta de texto da Portaria Definitiva dos Requisitos Gerais de Inspeção - RGI. Art. 2º Declarar aberto, a partir da data da publicação desta Portaria no Diário Oficial da União, o prazo de 60 (sessenta) dias para que sejam apresentadas sugestões e críticas relativas aos textos propostos. Art. 3º Informar que as críticas e sugestões deverão ser encaminhadas, no formato da planilha modelo contida na página http://www.inmetro.gov.br/legislacao/, preferencialmente em meio eletrônico, e para os seguintes endereços: - Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia – Inmetro Diretoria de Avaliação da Conformidade - Dconf Divisão de Regulamentação Técnica e Programas de Avaliação da Conformidade – Dipac Rua da Estrela n.º 67 - 3º andar – Rio Comprido CEP 20.251-900 – Rio de Janeiro – RJ, ou - E-mail: [email protected] § 1º As críticas e sugestões que não forem encaminhadas de acordo com o modelo citado no caput não serão consideradas válidas para efeito da consulta pública e serão devolvidas ao demandante. § 2º O demandante que tiver dificuldade em obter a planilha no endereço eletrônico citado acima, poderá solicitá-la no endereço físico ou no e-mail elencados no caput. Art. 4º Estabelecer que, findo o prazo fixado no artigo 2º desta Portaria, o Inmetro se articulará com as entidades que tenham manifestado interesse na matéria, para que indiquem representantes nas discussões posteriores, visando à consolidação do texto final. Art. 5º Publicar esta Portaria de Consulta Pública no Diário Oficial da União, quando iniciará a sua vigência. JOÃO ALZIRO HERZ DA JORNADA

Upload: nucaf

Post on 18-Nov-2015

14 views

Category:

Documents


3 download

DESCRIPTION

Disponibilizar, 60 dias, a proposta de texto da Portaria Definitiva dos Requisitos Gerais de Inspeção - RGI

TRANSCRIPT

  • Servio Pblico Federal

    MINISTRIO DO DESENVOLVIMENTO, INDSTRIA E COMRCIO EXTERIOR INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, QUALIDADE E TECNOLOGIA-INMETRO

    Portaria n. 71, de 04 de fevereiro de 2015.

    CONSULTA PBLICA

    OBJETO: Publicao dos Requisitos Gerais para Inspeo - RGI.

    ORIGEM: Inmetro / MDIC.

    O PRESIDENTE DO INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, QUALIDADE E

    TECNOLOGIA - INMETRO, no uso de suas atribuies, conferidas no 3 do artigo 4 da Lei n.

    5.966, de 11 de dezembro de 1973, nos incisos I e IV do artigo 3 da Lei n. 9.933, de 20 de

    dezembro de 1999, e no inciso V do artigo 18 da Estrutura Regimental da Autarquia, aprovada pelo

    Decreto n 6.275/2007, resolve:

    Art. 1 Disponibilizar, no sitio www.inmetro.gov.br, a proposta de texto da Portaria

    Definitiva dos Requisitos Gerais de Inspeo - RGI.

    Art. 2 Declarar aberto, a partir da data da publicao desta Portaria no Dirio Oficial da

    Unio, o prazo de 60 (sessenta) dias para que sejam apresentadas sugestes e crticas relativas aos

    textos propostos.

    Art. 3 Informar que as crticas e sugestes devero ser encaminhadas, no formato da

    planilha modelo contida na pgina http://www.inmetro.gov.br/legislacao/, preferencialmente em

    meio eletrnico, e para os seguintes endereos:

    - Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia Inmetro

    Diretoria de Avaliao da Conformidade - Dconf

    Diviso de Regulamentao Tcnica e Programas de Avaliao da Conformidade Dipac

    Rua da Estrela n. 67 - 3 andar Rio Comprido

    CEP 20.251-900 Rio de Janeiro RJ, ou

    - E-mail: [email protected]

    1 As crticas e sugestes que no forem encaminhadas de acordo com o modelo citado no

    caput no sero consideradas vlidas para efeito da consulta pblica e sero devolvidas ao

    demandante.

    2 O demandante que tiver dificuldade em obter a planilha no endereo eletrnico citado

    acima, poder solicit-la no endereo fsico ou no e-mail elencados no caput.

    Art. 4 Estabelecer que, findo o prazo fixado no artigo 2 desta Portaria, o Inmetro se

    articular com as entidades que tenham manifestado interesse na matria, para que indiquem

    representantes nas discusses posteriores, visando consolidao do texto final.

    Art. 5 Publicar esta Portaria de Consulta Pblica no Dirio Oficial da Unio, quando

    iniciar a sua vigncia.

    JOO ALZIRO HERZ DA JORNADA

    http://www.inmetro.gov.br/http://www.inmetro.gov.br/legislacao/mailto:[email protected]

  • Servio Pblico Federal

    MINISTRIO DO DESENVOLVIMENTO, INDSTRIA E COMRCIO EXTERIOR INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, QUALIDADE E TECNOLOGIA-INMETRO

    PROPOSTA DE TEXTO DE PORTARIA DEFINITIVA

    O PRESIDENTE DO INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, QUALIDADE E

    TECNOLOGIA - INMETRO, no uso de suas atribuies, conferidas no 3 do artigo 4 da Lei n.

    5.966, de 11 de dezembro de 1973, nos incisos I e IV do artigo 3 da Lei n. 9.933, de 20 de

    dezembro de 1999, e no inciso V do artigo 18 da Estrutura Regimental da Autarquia, aprovada

    pelo Decreto n 6.275, de 28 de novembro de 2007;

    Considerando a alnea f do item 4.2 do Termo de Referncia do Sistema Brasileiro de

    Avaliao da Conformidade (SBAC), aprovado pela Resoluo Conmetro n. 04, de 02 de

    dezembro de 2002, que atribui ao Inmetro a competncia para estabelecer as diretrizes e critrios

    para a atividade de Avaliao da Conformidade;

    Considerando a crescente demanda pelo estabelecimento de Programas de Avaliao da

    Conformidade e a necessidade de repensar e agilizar a forma de atend-las;

    Considerando a necessidade de conferir maior padronizao e conciso no estabelecimento

    dos Programas de Avaliao da Conformidade;

    Considerando que a existncia de requisitos gerais para cada mecanismo de avaliao da

    conformidade torna mais clara a interpretao destes;

    Considerando que os Requisitos Gerais para Inspeo tm por objetivo estabelecer os

    dispositivos comuns a todos os Programas de Avaliao da Conformidade que adotem o

    mecanismo de Inspeo;

    Considerando que os Requisitos Gerais para Inspeo so complementados pelos Requisitos

    de Avaliao da Conformidade, aplicveis a cada objeto passvel de inspeo, resolve:

    Art. 1 Aprovar os Requisitos Gerais para Inspeo, disponibilizados no stio

    www.inmetro.gov.br ou no endereo:

    Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia Inmetro

    Diretoria da Qualidade - Dconf

    Diviso de Regulamentao Tcnica e Programas de Avaliao da Conformidade Dipac

    Rua da Estrela n 67 - 3 andar Rio Comprido

    CEP 20251-900 - Rio de Janeiro/RJ

    Art. 2 Cientificar que a Consulta Pblica que originou os requisitos ora aprovados, foi

    divulgada pela Portaria Inmetro n XXX, de XX de XXX de 2014, publicada no Dirio Oficial da

    Unio de XX de XXX de 2014, seo 01, pgina XX.

    Art. 3 Cientificar que os Requisitos de Avaliao da Conformidade devero conter apenas

    os requisitos especficos, complementares aos Requisitos Gerais para Inspeo ora aprovados,

    respeitando as especificidades do objeto a ser inspecionado.

    http://www.inmetro.gov.br/

  • Fl.2 da Portaria n /Presi, de / / 2015

    1 Os Requisitos de Avaliao da Conformidade devero definir os seguintes itens:

    I Objetivo;

    II Siglas;

    III Documentos complementares;

    IV Definies;

    V Mecanismo de Avaliao da Conformidade;

    VI Requisitos gerais para o organismo de inspeo:

    Independncia;

    Administrativos;

    Pessoal e subcontratao;

    Instalaes e equipamentos;

    VII Requisitos especficos para o organismo de inspeo:

    Anlise da documentao;

    Mtodos e procedimentos de inspeo;

    Tratamento de itens de inspeo e amostras;

    Registros de inspeo;

    Relatrios e Certificados de Inspeo;

    Tratamento de no conformidades.

    VIII Reclamaes e apelaes;

    IX - Selo de Identificao da Conformidade;

    X Denncias.

    2 Excepcionalmente, as disposies contidas nos requisitos ora aprovados podero ser

    alteradas, em observncia s especificidades do objeto a ser avaliado, atravs dos Requisitos de

    Avaliao da Conformidade, elaborado para cada objeto a ser inspecionado.

    3 Nos casos em que ocorrerem as condies do pargrafo anterior, estas devero estar

    claramente definidas nos Requisitos de Avaliao da Conformidade.

    Art. 4 Determinar que a partir de 60 (sessenta) dias, contados da data de publicao desta

    Portaria, todos os Programas de Avaliao da Conformidade que adotarem o mecanismo de

    Inspeo devero ser estabelecidos em conformidade com os Requisitos ora aprovados.

    1 A determinao contida no caput deste artigo aplicvel aos Requisitos de Avaliao da

    Conformidade novos ou aperfeioados a partir de sua entrada em vigor.

    2 Os Requisitos de Avaliao da Conformidade publicados antes da entrada em vigor dos

    Requisitos ora aprovados sero adequados ao mesmo na medida em que passarem por

    aperfeioamento.

    Art. 5 Esta Portaria entrar em vigor na data de sua publicao no Dirio Oficial da Unio.

    JOO ALZIRO HERZ DA JORNADA

  • ANEXO DA PORTARIA INMETRO N XXX/ 2015

    REQUISITOS GERAIS PARA INSPEO

    1

    1 OBJETIVO

    Este documento estabelece os Requisitos Gerais para Inspeo, comuns a todos os Programas de

    Avaliao da Conformidade que utilizem o Mecanismo de Inspeo. As particularidades de cada um

    dos Programas de Avaliao da Conformidade devem ser expressas em Requisitos de Avaliao da

    Conformidade que detalharo a matria, considerando as especificidades do objeto a ser

    inspecionado.

    2 SIGLAS

    ABNT Associao Brasileira de Normas Tcnicas

    BIPM Bureau Internacional de Pesos e Medidas

    CIPM Comit Internacional de Pesos e Medidas

    Conmetro Conselho Nacional de Metrologia, Normalizao e Qualidade

    Cgcre Coordenao Geral de Acreditao

    Dconf Diretoria de Avaliao da Conformidade

    Dipac Diviso de Regulamentao Tcnica e Programas de Avaliao da

    Conformidade

    DOU Dirio Oficial da Unio

    EA European Co-operation for Acceditation

    ETP Entidade Tcnica Pblica ou Paraestatal

    IAAC Interamerican Accreditation Cooperation

    IEC International Electrotechnical Commission

    ILAC International Laboratory Accreditation Cooperation

    INI Instruo Normativa Inmetro

    Inmetro Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia

    ISO International Organization for Standardization

    NBR Norma Brasileira

    OI Organismo de Inspeo

    PAC Programa Avaliao da Conformidade

    RAC Requisitos de Avaliao da Conformidade

    RBMLQ-I Rede Brasileira de Metrologia Legal e Qualidade Inmetro

    RGI

    RTQ

    Requisitos Gerais para Inspeo

    Regulamento Tcnico da Qualidade

    SBAC Sistema Brasileiro de Avaliao da Conformidade

    3 DOCUMENTOS COMPLEMENTARES

    Lei n 9933/99 Dispe sobre as competncias do Conselho Nacional

    de Metrologia, Normalizao e Qualidade Industrial e

    do Instituto Nacional de Metrologia, Normalizao e

    Qualidade Industrial, institui a Taxa de Servios

    Metrolgicos, e d outras providncias.

    Lei n 8078/90 Dispe sobre a proteo do consumidor e d outras

    providncias.

    Norma ABNT NBR ISO/IEC 17000:2005 Avaliao de conformidade Vocabulrio e

  • ANEXO DA PORTARIA INMETRO N XXX/ 2015

    2

    princpios gerais.

    Norma ABNT NBR ISO/IEC 17020:2012 Avaliao de conformidade Requisitos para o

    funcionamento de diferentes tipos de organismos que

    executam inspeo.

    Portaria Inmetro n 453/2013 Vocabulrio de Avaliao da Conformidade.

    Portaria Inmetro n 274/2014 Aprova o Regulamento para o uso das Marcas, dos

    Smbolos, dos Selos e das Etiquetas do Inmetro.

    4 DEFINIES

    Nos PAC estabelecidos pelo Inmetro que utilizem o Mecanismo de Inspeo so adotadas as

    definies constantes no Vocabulrio de Avaliao da Conformidade Portaria Inmetro n 453/2013,

    e nas normas ABNT NBR ISO/IEC 17000:2005 e ABNT NBR ISO/IEC 17020:2012,

    complementadas pelas que seguem abaixo. Definies especficas utilizadas em cada PAC estaro

    descritas no respectivo RAC.

    4.1 Apelao

    Solicitao pelo fornecedor de um item de inspeo ao organismo de inspeo, para que este

    reconsidere uma deciso tomada relativa quele item.

    4.2 Cliente

    Proprietrio ou representante legal por ele designado como solicitante da inspeo, junto a um OI.

    4.3 Inspeo

    Exame de um produto, processo, servio ou instalao ou seu projeto e determinao de sua

    conformidade com requisitos especficos ou com requisitos gerais, com base em julgamento

    profissional.

    Nota: Inspeo de processos pode incluir pessoal, instalaes, tecnologia ou metodologia.

    4.4 Organismo de Inspeo

    Organismo que realiza inspeo.

    Nota: Um organismo de inspeo pode ser uma organizao, ou parte de uma organizao.

    4.5 Reclamao

    Expresso de insatisfao, exceto apelao, por qualquer pessoa ou organizao para um organismo

    de inspeo, relacionado s atividades desse organismo, em que uma resposta esperada.

    4.6 Servio

    Resultado de ao menos uma atividade necessariamente realizada na interface entre fornecedor e

    cliente, que geralmente intangvel.

    Nota: O fornecimento de um servio pode envolver, por exemplo, o seguinte:

    - uma atividade executada em um produto tangvel fornecido pelo cliente (por exemplo, automvel

    a ser reparado);

    - uma atividade executada em um produto intangvel fornecido pelo cliente (por exemplo, a

    declarao de renda necessria para receber a restituio);

  • ANEXO DA PORTARIA INMETRO N XXX/ 2015

    3

    - a entrega de um produto intangvel (por exemplo, a distribuio de informao no contexto de

    transmisso de conhecimento);

    - a criao de um ambiente para o cliente (por exemplo, em hotis e restaurantes).

    5 MECANISMO DE AVALIAO DA CONFORMIDADE

    O mecanismo de Avaliao da Conformidade utilizado neste documento o de Inspeo.

    A compulsoriedade ou voluntariedade de cada programa definida na Portaria que d publicidade

    ao RAC do item a ser inspecionado.

    6 REQUISITOS GERAIS PARA O ORGANISMO DE INSPEO

    6.1 Independncia

    6.1.1 O organismo de inspeo deve ser independente na extenso requerida de acordo com as

    condies nas quais ele realiza seus servios.

    6.1.2 Dependendo dessas condies, o organismo que prov inspees de primeira, segunda ou

    terceira partes, deve satisfazer requisitos mnimos, previstos na Norma ABNT NBR ISO/IEC

    17020:2012, e descritos no Anexo A deste documento:

    a) O organismo de inspeo que prov inspees de terceira parte deve satisfazer os requisitos do

    Tipo A da seo A.1 (inspees de terceira parte);

    b) O organismo de inspeo que prov inspees de primeira parte, inspees de segunda parte, ou

    ambas, constituindo uma parte separada e identificvel de uma organizao envolvida no projeto,

    fabricao, fornecimento, instalao, uso ou manuteno dos itens que inspeciona e que fornece

    servios de inspeo apenas para a organizao da qual faz parte (organismo de inspeo

    interna), deve satisfazer os requisitos Tipo B da seo A.2;

    c) O organismo de inspeo que prov inspees de primeira parte, de segunda parte, ou ambas, que

    forma uma parte identificvel, mas no necessariamente separada de uma organizao envolvida

    no projeto, fabricao, fornecimento, instalao, uso ou manuteno dos itens que inspeciona e

    que fornece servios de inspeo para a organizao da qual faz parte ou para outras partes, deve

    satisfazer os requisitos Tipo C da seo A.3.

    6.1.3 Compete ao RAC do objeto definir o tipo de organismo considerado apto a realizar a inspeo.

    6.2 Administrativos

    6.2.1 O organismo de inspeo deve ser uma entidade legal, ou uma parte definida de uma

    entidade legal, de forma que possa ser legalmente responsabilizado por todas suas atividades de

    inspeo.

    Nota: Um organismo de inspeo governamental invariavelmente considerado uma entidade legal

    com base em seu status governamental.

    6.2.2 Um organismo de inspeo que parte de uma entidade legal envolvida em outras funes

    que no sejam inspeo deve ser identificvel dentro dessa entidade, observados os requisitos

    descritos em 6.1 deste documento.

  • ANEXO DA PORTARIA INMETRO N XXX/ 2015

    4

    6.2.3 O organismo de inspeo deve possuir documentao descrevendo as condies contratuais

    sob as quais fornece os servios de inspeo, exceto quando presta servios de inspeo apenas para

    a entidade legal da qual faz parte.

    6.3 Pessoal e Subcontratao

    6.3.1 Pessoal

    6.3.1.1 O organismo de inspeo deve ter disponvel(eis) uma ou mais pessoa(s) como

    responsvel(eis) tcnico(s) que tenha(m) total responsabilidade em assegurar que as atividades de

    inspeo sejam executadas de acordo com este documento e conforme definido no RAC especfico.

    6.3.1.2 O organismo de inspeo deve possuir uma ou mais pessoas nomeadas para substituir

    qualquer responsvel tcnico pelas atividades contnuas de inspeo.

    6.3.1.3 O responsvel tcnico deve estar registrado e em situao regular junto ao seu Conselho de

    Classe.

    6.3.1.4 O organismo de inspeo deve definir e documentar os requisitos de competncia para todo

    o corpo tcnico envolvido em atividades de inspeo, incluindo requisitos para seleo,

    treinamento, conhecimento tcnico e experincia.

    Nota: Os requisitos de competncia podem ser parte da descrio de cargo ou de outra

    documentao que descreva cada posio dentro do organismo.

    6.3.1.5 O procedimento para treinamento deve tratar as seguintes etapas:

    a) Um perodo de integrao;

    b) Um perodo de trabalho supervisionado por inspetores experientes;

    c) Treinamento contnuo para acompanhar o desenvolvimento tecnolgico e os mtodos de

    inspeo.

    6.3.1.6 O organismo de inspeo deve manter registros de treinamento, conhecimento tcnico,

    experincia e autorizaes de cada membro de seu corpo tcnico envolvido nas atividades de

    inspeo.

    6.3.1.7 O corpo tcnico do organismo deve ser compatvel com o volume de inspees que realiza.

    6.3.1.8 O corpo tcnico do organismo deve manter vnculo formal com o organismo, de acordo com

    a Consolidao das Leis do Trabalho (CLT), e as leis trabalhistas vigentes.

    6.3.2 Subcontratao

    6.3.2.1 Subcontratao de parte da inspeo

    6.3.2.1.1 O organismo de inspeo deve normalmente executar as inspees para as quais

    contratado, podendo subcontratar parte da inspeo.

    6.3.2.1.2 O organismo de inspeo deve manter um cadastro de todos os seus subcontratados.

    6.3.2.1.3 O organismo de inspeo deve informar ao cliente da sua inteno de subcontratar

    qualquer parte da inspeo.

  • ANEXO DA PORTARIA INMETRO N XXX/ 2015

    5

    6.3.2.1.4 O organismo de inspeo responsvel pela determinao da conformidade do objeto

    inspecionado pelo subcontratado.

    6.3.2.2 Subcontratao de outros servios

    6.3.2.2.1 O organismo de inspeo pode subcontratar outros servios, como por exemplo, a

    realizao de ensaios.

    6.3.2.2.2 Quando o organismo de inspeo subcontrata outros servios, ele deve ser capaz de

    demonstrar que o subcontratado competente, e satisfaz os requisitos especificados neste

    documento.

    6.3.2.2.3 O organismo de inspeo deve estabelecer critrios, analisar e manter registro da sua

    avaliao sobre a competncia dos subcontratados.

    6.3.2.2.4 O organismo de inspeo deve manter um cadastro de todos os seus subcontratados.

    6.4 Instalaes e equipamentos

    6.4.1 O organismo deve ter instalaes e equipamentos disponveis, adequados para permitir que

    todas as atividades de inspeo sejam executadas de forma competente e segura.

    6.4.2 Informaes relevantes sobre equipamentos, incluindo softwares, devem ser registradas,

    mantendo sua identificao e, quando apropriado, informao sobre calibrao e manuteno.

    6.4.3 O organismo de inspeo deve desenvolver, executar e manter registros dos programas de

    manuteno e calibrao dos equipamentos de medio que tenham influncia significativa nos

    resultados da inspeo.

    6.4.4 O procedimento e a periodicidade de manuteno de cada equipamento devem ser definidos e

    documentados pelo organismo de inspeo no programa de manuteno.

    6.4.5 Os equipamentos e instrumentos passveis de calibrao ou verificao metrolgica devem ser

    calibrados ou verificados periodicamente a intervalos que garantam a confiabilidade das medies

    por eles realizadas.

    6.4.6 A periodicidade de calibrao ou verificao metrolgica dos equipamentos deve ser definida

    e documentada pelo organismo de inspeo no programa de calibrao.

    6.4.7 Registros das manutenes, calibraes ou verificaes metrolgicas devem ser mantidos.

    6.4.8 Quando apropriado, equipamentos de medio que tenham influncia significativa nos

    resultados da inspeo devem ser calibrados antes de serem colocados em servio, e depois disso,

    calibrados de acordo com o programa estabelecido pelo organismo de inspeo.

    6.4.9 Quando pertinente, os equipamentos devem ser submetidos verificao em servio entre

    calibraes regulares.

    6.4.10 Para assegurar que as medies realizadas sejam rastreveis ao Sistema Internacional - SI, o

    organismo de inspeo deve executar a calibrao ou ensaios de seus padres de referncia e

  • ANEXO DA PORTARIA INMETRO N XXX/ 2015

    6

    instrumentos em laboratrios que possam demonstrar competncia, capacidade de medio e

    rastreabilidade ao SI.

    Considera-se que os seguintes laboratrios atendem aos requisitos mencionados acima:

    a) Laboratrios integrantes do Inmetro, do Servio da Hora do Observatrio Nacional ou do

    Instituto de Radioproteo e Dosimetria;

    b) Laboratrios Nacionais de Metrologia de outros pases que sejam signatrios de Acordo de

    Reconhecimento Mtuo do CIPM e que participam das comparaes chaves organizadas pelo

    BIPM ou por Organizaes Regionais de Metrologia;

    c) Laboratrios de calibrao acreditados pela Cgcre para essa calibrao especfica;

    d) Laboratrios de calibrao que sejam acreditados para essa calibrao especfica, por Organismos

    de Acreditao de Laboratrios signatrios de Acordo de Reconhecimento Mtuo da ILAC ou da

    EA ou da IAAC para acreditao de laboratrios de calibrao.

    6.4.11 Quando no houver laboratrio de calibrao acreditado pela Cgcre para essa calibrao

    especfica podem ser utilizados laboratrios no acreditados desde que os mesmos demonstrem que

    usam mtodos validados e padres rastreveis aos padres nacionais para as calibraes executadas.

    6.4.12 Para equipamentos cuja rastreabilidade ao SI no for possvel, se aceita a rastreabilidade a

    mtodos consensados ou programas de intercomparaes.

    6.4.13 Equipamentos passveis de regulamentao metrolgica devem atender aos requisitos da

    regulamentao vigente.

    6.4.14 O organismo deve ter um procedimento para validar todo e qualquer software que utiliza para

    a realizao das inspees, quando os resultados obtidos dependerem de clculos efetuados por este

    software.

    7 REQUISITOS ESPECFICOS PARA O ORGANISMO DE INSPEO

    7.1 Anlise da documentao

    7.1.1 O organismo deve analisar os documentos necessrios inspeo, relacionados no RAC do

    objeto a ser inspecionado.

    7.1.2 O organismo pode solicitar outros documentos, caso julgue necessrio.

    7.1.3 Caso a documentao esteja conforme, o organismo deve proceder inspeo.

    7.1.4 Caso sejam identificadas no conformidades na documentao, o organismo pode proceder

    inspeo, devendo comunicar ao cliente para que ele providencie as correes, condio sem a qual

    o Relatrio ou Certificado de Inspeo no ser emitido.

    7.2 Mtodos e procedimentos de inspeo

    7.2.1 O organismo de inspeo deve usar os mtodos e procedimentos definidos no RAC/RTQ do

    objeto para realizar a inspeo.

  • ANEXO DA PORTARIA INMETRO N XXX/ 2015

    7

    7.2.2 Quando estes no estiverem definidos no RAC/RTQ, o organismo dever utilizar mtodos e

    procedimentos alinhados legislao vigente.

    7.2.3 Os critrios para a amostragem a ser utilizada pelo organismo devem estar descritos no

    RAQ/RTQ.

    7.2.4 O organismo de inspeo deve ter um sistema de controle de ordem de servio que assegure

    a rastreabilidade do servio prestado.

    7.3 Tratamento de itens de inspeo e amostras

    7.3.1 A preparao de itens de inspeo e amostras de responsabilidade do organismo, exceto

    quando expressamente definido no RAC/RTQ.

    7.3.2 O organismo deve dispor de mtodo de identificao de itens e amostras.

    7.3.3 O organismo de inspeo deve assegurar que os itens e amostras a serem inspecionados sejam

    identificados de forma nica, para evitar confuso com respeito sua identificao.

    7.3.4 A situao de cada item e amostra deve estar claramente indicada a qualquer momento.

    7.3.5 O organismo de inspeo deve ter procedimentos documentados e instalaes apropriadas para

    evitar deteriorao ou danos nos itens e amostras quando sob sua responsabilidade.

    7.3.6 Condies especficas para o tratamento de itens de inspeo e amostras, quando pertinentes,

    devem ser definidas no RAC/RTQ.

    7.4 Registros de inspeo

    7.4.1 O organismo de inspeo deve manter um sistema de registros para demonstrar o atendimento

    efetivo aos procedimentos de inspeo, e para permitir uma avaliao da inspeo realizada.

    7.4.2 O sistema deve permitir a adequada rastreabilidade e fcil visualizao dos registros e dados

    armazenados de todas as inspees realizadas.

    7.4.3 O organismo deve manter arquivado, por 5 (cinco) anos, os registros dos resultados de todas

    as inspees realizadas, independente de aprovao ou reprovao.

    7.4.4 Os registros de inspeo podem estar em meio fsico ou eletrnico.

    7.4.5 So tipos de registro: certificados, relatrios de inspeo, listas de inspeo, fotogrficos, ou

    outros discriminados no RAC/RTQ.

    7.4.6 Todas as inspees devem ser registradas por filmagem.

    Nota: Entende-se por filmagem sem interrupo a evidncia de que todas as etapas da execuo da

    inspeo foram realizadas na sequncia em que ocorreram, podendo ser evidenciadas imagens

    capturadas por mais de uma cmera.

    7.5 Relatrios e Certificados de Inspeo

  • ANEXO DA PORTARIA INMETRO N XXX/ 2015

    8

    7.5.1 O servio realizado pelo organismo de inspeo deve ser registrado em um relatrio ou

    certificado de inspeo, conforme definido no RAC/RTQ, rastrevel e prontamente recupervel.

    7.5.2 O relatrio ou certificado de inspeo deve incluir todos os itens a seguir:

    a) Identificao do organismo de inspeo emissor;

    b) Identificao nica e data de emisso;

    c) Data(s) de inspeo;

    d) Identificao do(s) inspetor(es) que executou(aram) a inspeo;

    e) Nmero da ordem de servio, ou documento equivalente, que lhe deu origem;

    f) Identificao do(s) item (ns) inspecionado(s) e da respectiva regulamentao tcnica;

    g) Identificao do procedimento de inspeo prescrito no RAC/RTQ;

    h) Assinatura ou outra indicao de aprovao por pessoa autorizada;

    i) Uma atestao de conformidade quando aplicvel;

    j) Os resultados da inspeo, exceto na condio descrita em 7.5.3;

    k) Outras informaes prescritas no RAC/RTQ.

    7.5.3 O organismo de inspeo deve emitir um certificado de inspeo que no inclua os resultados

    da inspeo somente quando o organismo tambm puder emitir um relatrio de inspeo contendo

    os resultados da inspeo, sendo que o certificado e o relatrio devem ser rastreveis um ao outro.

    7.5.4 Quando o relatrio ou certificado de inspeo contiver resultados fornecidos por

    subcontratados, esses resultados devem ser claramente identificados.

    7.5.5 Correes ou adies a um relatrio ou certificado de inspeo, aps sua emisso, devem ser

    registradas de acordo com os requisitos pertinentes deste captulo. Um relatrio ou certificado

    corrigido deve identificar o relatrio ou certificado substitudo.

    7.5.6 O organismo deve registrar no relatrio situaes que impeam a realizao do ensaio, tais

    como acesso restringido, acabamento superficial inadequado, temperatura superficial, entre outras.

    7.5.7 O relatrio de inspeo deve conter evidncias que permitam o julgamento quanto ao

    atendimento da regulamentao tcnica.

    7.6 Tratamento de no conformidades

    7.6.1 O relatrio de inspeo deve relacionar todas as no conformidades evidenciadas durante a

    inspeo.

    7.6.2 No retorno para reinspeo todos os itens inspecionados e aprovados na inspeo inicial

    devem ser reinspecionados para verificao da conformidade, e no apenas os itens no conformes

    submetidos correo.

  • ANEXO DA PORTARIA INMETRO N XXX/ 2015

    9

    7.6.3 O certificado de inspeo no dever ser emitido at que todas as no conformidades

    relacionadas no (s) relatrio (s) de inspeo sejam sanadas.

    8 RECLAMAES E APELAES

    8.1 O organismo de inspeo deve disponibilizar aos seus clientes canais de fcil acesso e

    atendimento para o registro de reclamaes e apelaes, atravs de um nmero de telefone e/ou

    endereo eletrnico.

    8.2 O organismo de inspeo deve dispor de uma sistemtica para o tratamento de reclamaes e

    apelaes de seus clientes, que evidencie que o organismo:

    a) Valoriza e d efetivo tratamento s reclamaes e apelaes apresentadas por seus clientes;

    b) capaz de assegurar a confidencialidade do reclamante ou apelante;

    c) Conhece, compromete-se a cumprir, e sujeitar-se s penalidades previstas nas leis,

    especificamente na Lei n 8078 de 11 de setembro de 1990;

    d) Define responsabilidades que assegurem imparcialidade quanto ao tratamento das

    reclamaes e apelaes;

    e) Confirma o recebimento, e fornece informaes ao cliente sobre o andamento do tratamento

    da reclamao ou apelao at a soluo final;

    f) Registra e mantm rastreabilidade de todas as reclamaes e apelaes recebidas;

    g) capaz de assegurar que quaisquer correes e aes corretivas sejam adotadas;

    h) Compromete-se a responder a qualquer reclamao e apelao encaminhada pelo Inmetro no

    prazo definido.

    8.3 O organismo de inspeo responsvel por reunir e verificar toda informao necessria para

    validar a reclamao ou apelao.

    8.4 O organismo deve ser responsvel por todas as decises em todos os nveis do processo de

    tratamento de reclamaes e apelaes.

    8.5 A deciso a ser comunicada ao reclamante ou apelante deve ser tomada, ou revisada e aprovada,

    por um indivduo(s) que no esteja(m) envolvido(s) nas atividades de inspeo originais em

    questo.

    8.6 Sempre que possvel, o organismo de inspeo deve fornecer uma notificao formal do

    encerramento do processo de tratamento da reclamao ou apelao ao reclamante ou apelante.

    8.7 O organismo deve realizar periodicamente uma anlise crtica das reclamaes e apelaes

    recebidas, registrando seus resultados, e evidenciando a implementao das correspondentes aes

    corretivas, quando pertinente.

  • ANEXO DA PORTARIA INMETRO N XXX/ 2015

    10

    9 SELO DE IDENTIFICAO DA CONFORMIDADE

    A Portaria Inmetro n 274/2014 regula o uso das Marcas, dos Smbolos, dos Selos, e das Etiquetas

    do Inmetro.

    O modelo, as caractersticas, a rastreabilidade e as formas de aposio do Selo de Identificao da

    Conformidade sero definidos no RAC do objeto.

    10 DENNCIAS

    A Ouvidoria do Inmetro recebe denncias, reclamaes, apelaes e sugestes, atravs dos

    seguintes canais:

    e-mail: [email protected]

    telefone: 0800 285 18 18

    sitio: www.inmetro.gov.br/ouvidoria

    endereo para correspondncia:

    Ouvidoria - Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia - Inmetro

    Rua Santa Alexandrina, 416 trreo

    Rio Comprido - Rio de Janeiro RJ

    CEP 20261-232

    mailto:[email protected]://www.inmetro.gov.br/ouvidoria

  • ANEXO DA PORTARIA INMETRO N XXX/ 2015

    11

    ANEXO A

    REQUISITOS DE INDEPENDNCIA PARA ORGANISMOS DE INSPEO

    A.1 Requisitos para organismos de inspeo Tipo A

    O organismo de inspeo referenciado no item 6.1.2 (a) deve atender aos seguintes requisitos: a) O organismo de inspeo deve ser independente das partes envolvidas;

    b) O organismo de inspeo e seu pessoal no podem se engaja em qualquer tipo de atividade que

    possa causar conflito com sua independncia de julgamento e integridade com relao s suas

    atividades de inspeo. Em particular, eles no podem se tornar diretamente envolvidos no projeto,

    fabricao, fornecimento, instalao, compra, propriedade, uso ou manuteno dos itens

    inspecionados.

    Nota 1: Isso no elimina a troca de informaes tcnicas entre o cliente e o organismo de inspeo

    (por exemplo, explicao de constataes ou esclarecimento de requisitos ou treinamento).

    Nota 2: Isso no elimina a compra, propriedade ou uso dos itens inspecionados que so necessrios

    para as operaes do organismo de inspeo, ou a compra, propriedade ou uso dos itens para

    propsitos pessoais pelo corpo de funcionrios.

    c) Um organismo de inspeo no pode ser parte de uma entidade legal que est engajada em

    projeto, fabricao, fornecimento, instalao, compra, posse, uso ou manuteno dos itens

    inspecionados.

    Nota 1: Isso no elimina a troca de informaes tcnicas entre o cliente e qualquer outra parte da

    mesma entidade legal da qual o organismo uma parte (por exemplo, explicao de constataes ou

    esclarecimento de requisitos ou treinamento).

    Nota 2: Isso no exclui a compra, propriedade, manuteno ou uso de itens inspecionados

    necessrios para as operaes de outra parte da mesma entidade legal ou para os propsitos pessoais

    do corpo de funcionrios.

    d) O organismo de inspeo no pode ser ligado a uma entidade legal separada engajada em projeto,

    fabricao, fornecimento, instalao, compra, propriedade, uso ou manuteno dos itens

    inspecionados no seguinte:

    1) Propriedade comum, exceto quando os proprietrios no possuem a habilidade de influenciar o resultado de uma inspeo;

    Exemplo 1: Um tipo cooperativo de estrutura onde existe um grande nmero de acionistas, mas eles

    (individualmente ou como grupo) no tm habilidade para influenciar o resultado de uma inspeo.

    Exemplo 2: Uma companhia consistindo em vrias entidades legais separadas (empresas irms) sob uma empresa me comum, na qual nem as empresas irms, nem a empresa me podem influenciar o resultado da inspeo.

    2) Nomeados em propriedades comuns de diretores ou equivalentes das organizaes, exceto quando tais funes no tenham influncia no resultado de uma inspeo;

    Exemplo: Um banco financiando uma companhia insiste em uma nomeao para a comisso de

    diretores que ir avaliar como a companhia gerenciada, mas no se envolver em qualquer

    processo de tomada de deciso.

  • ANEXO DA PORTARIA INMETRO N XXX/ 2015

    12

    3) Direta se reportar para o mesmo nvel superior de gerenciamento, exceto onde isso no pode influenciar o resultado da inspeo;

    Nota: Reportar-se para o mesmo nvel superior de gerenciamento permitido em questes outras

    que no projeto, fabricao, fornecimento, instalao, compra, propriedade, uso ou manuteno dos

    itens inspecionados.

    4) Compromissos contratuais, ou outros meios que possam ter a habilidade de influenciar o resultado de uma inspeo.

    A.2 Requisitos para organismos de inspeo Tipo B

    O organismo de inspeo referenciado em 6.1.2 (b) deve atender aos requisitos abaixo:

    a) Servios de inspeo devem somente ser fornecidos para a organizao da qual o organismo

    de inspeo faz parte;

    b) Uma separao clara de responsabilidades entre o pessoal de inspeo e o pessoal empregado

    em outras funes deve ser estabelecida pela identificao organizacional e pelos mtodos de

    prestao de contas do organismo de inspeo com sua organizao maior;

    c) O organismo de inspeo e seu pessoal no podem se engajar em quaisquer atividades que

    possam conflitar com sua independncia de julgamento e integridade em relao s suas atividades

    de inspeo. Em particular, eles no podem se engajar em projeto, fabricao, fornecimento,

    instalao, uso ou manuteno dos itens inspecionados.

    Nota 1: Isso no exclui a troca de informaes tcnicas entre o organismo de inspeo e outras

    partes da organizao da qual organismo de inspeo faz parte, por exemplo, explicao de

    constataes ou esclarecimento de requisitos ou treinamento.

    Nota 2: Isso no exclui a compra, propriedade ou uso de itens inspecionados necessrios operao

    do organismo de inspeo ou a compra, propriedade ou uso de itens para propsitos pessoais do

    corpo de funcionrios.

    A.3 Requisitos para organismos de inspeo Tipo C

    O organismo de inspeo referido em 6.1.2 (c) deve atender aos seguintes requisitos: a) O organismo de inspeo deve prover salvaguardas dentro da organizao para garantir

    segregao adequada das responsabilidades e prestao de contas entre a inspeo e outras

    atividades;

    b) O projeto/fabricao/fornecimento/instalao/prestao de servios/manuteno e a inspeo

    de um mesmo item realizada por um organismo de inspeo Tipo C no pode ser executado pela

    mesma pessoa. Uma exceo para isso onde um requisito regulatrio explicitamente permite que

    um indivduo de um organismo Tipo C execute tanto o

    projeto/fabricao/fornecimento/instalao/prestao de servios/manuteno quanto a inspeo de

    um mesmo item, contanto que tal exceo no comprometa os resultados da inspeo.

    Nota: Inspees realizadas por um organismo de inspeo Tipo C no podem ser classificadas como inspees de terceira parte para as mesmas atividades de inspeo, porque elas no atendem aos requisitos de independncia de operaes para os organismos de inspeo Tipo A.