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PAÍS ESTRANGEIROBRASIL

Requisitos:

Estrangeiro

Crime

LII - não será concedida extradição de

estrangeiro por crime político ou de opinião;

EXCEÇÃO: Promessa de Reciprocidade

REGRA: Tratado Internacional

COMPATIBILIDADE DE LEIS

Princípio da Dupla Incriminação ou Dupla Tipicidade (STF, Ext. 1121/EUA, Rel. Min.

Celso de Mello, Tribunal Pleno, DJ 25/06/2010)

EXTRADIÇÃO PASSIVA

FCC - TRT - 8ª Região (PA e AP) - Analista Judiciário

1) A espécie de extradição requerida por um Estado soberano

estrangeiro ao Brasil é classificada de

a) bilateral.

b) unilateral.

c) objetiva.

d) fundamental.

e) passiva.

5

Banca: CESPE Órgão: Instituto Rio Branco Prova:

Diplomata

2) O requerimento de extradição terá sempre por

fundamento a existência de um tratado entre dois países

envolvidos.

2

2

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Banca: CESPE/UNB Órgão: TRF - 2ª REGIÃO

3) A extradição é espécie do gênero cooperação jurídica

internacional e consiste na entrega, de um Estado a outro, e a

pedido deste, de pessoa que, no território do requerente, deva

responder a processo penal ou cumprir pena. Há casos

excepcionais em que a extradição passiva pode ocorrer em

relação a brasileiro.

1

EXTRADIÇÃO EM CASO DE DUPLA NACIONALIDADE

"O processo remete ao complexo problema da extradição no caso

da dupla-nacionalidade, questão examinada pela Corte

Internacional de Justiça no célebre caso Nottebohm. Naquele

caso a Corte sustentou que na hipótese de dupla nacionalidade

haveria uma prevalecente – a nacionalidade real e efetiva –

identificada a partir de laços fáticos fortes entre a pessoa e o

Estado. A falta de elementos concretos no presente processo

inviabiliza qualquer solução sob esse enfoque." (HC 83.450, rel.

p/ o ac. min. Nelson Jobim, julgamento em 26-8-2004, Plenário,

DJ de 4-3-2005.)

1

EXTRADIÇÃO DE BRASILEIRO NATO

O brasileiro nato, quaisquer que sejam as circunstâncias e a

natureza do delito, não pode ser extraditado, pelo Brasil, a pedido

de governo estrangeiro, pois a Constituição da República, em

cláusula que não comporta exceção, impede, em caráter

absoluto, a efetivação da entrega extradicional daquele que é

titular, seja pelo critério do jus soli, seja pelo critério do jus

sanguinis, de nacionalidade brasileira primária ou originária.

[HC 83.113 QO, rel. min. Celso de Mello, j. 26-6-2003, P, DJ de

29-8-2003.]

1

Regra: Extradição de BrasileiroNatoNaturalizado

Exceção: Bras. Naturalizado CRIME COMUM

LI - nenhum brasileiro será extraditado, salvo o naturalizado, em

caso de crime comum, praticado antes da naturalização, ou de

comprovado envolvimento em tráfico ilícito de entorpecentes e

drogas afins, na forma da lei;

3

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Crime Comum – é um crime praticado por qualquer pessoa.

Ex: tráfico de entorpecentes, roubo, furto, homicídio.

Crime Próprio – é um crime que só pode ser praticado por

determinada pessoa

Ex: peculato, corrupção passiva, infanticídio.

Crime de mão própria – é um crime que só pode ser praticado

diretamente pela pessoa.

Ex: falso testemunho, falsidade ideológica.

2

É possível conceder extradição

para brasileiro naturalizado

envolvido em tráfico de drogas

(art. 5º, LI, da CF/88)?

1

STF. Plenário. Ext 1244/República Francesa, Rel.

Min. Rosa Weber, julgado em 9/8/2016 (Info 834).

antes naturalização

Regra: Extradição de BrasileiroNatoNaturalizado

Exceção: Bras. Naturalizado CRIME COMUM

Tráf. Ilícito Entorpecentes Tráf. Ilícito Entorpecentes

qualquer tempo

LI - nenhum brasileiro será extraditado, salvo o naturalizado,

em caso de crime comum, praticado antes da naturalização, ou

de comprovado envolvimento em tráfico ilícito de entorpecentes

e drogas afins, na forma da lei; PAÍS ESTRANGEIROBRASIL

Estrangeiro

Homicídio

Se naturaliza brasileiro

em julho de 2010

dezembro

de 2009

A extradição poderá ser

concedida pois o crime comum

foi praticado antes da

naturalização

4

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JAMAICABRASIL

Se naturaliza brasileiro

em janeiro de 2010

Pratica tráfico

ilícito de

entorpecentesmarço

de 2010

A extradição poderá ser

concedida pois o tráfico ilícito de

entorpecentes se praticado a

qualquer tempo permite a

extradição.

Banca: CESPE Órgão: Câmara dos Deputados Prova: Técnico

Legislativo

4) Admite-se a extradição de brasileiro nato em casos

excepcionais.

CESPE - MPE-PI - Analista Ministerial - Área Processual

5) O brasileiro nato nunca poderá ser extraditado, mas poderá vir

a perder a nacionalidade.

2

1

Ano: 2014 Banca: CESPE Órgão: TCE-PB Prova:

Procurador

6) A extradição do brasileiro naturalizado somente é

admitida em virtude de crime comum por ele praticado

antes da naturalização.

2

ITÁLIA

País estrangeiro solicita

a extradição.

Supremo Tribunal Federal

julga o pedido de

extradição. Presidente da República decide

conforme Tratado Internacional

ATO DISCRICIONÁRIORegimento Interno STF

Art. 207. Não se concederá extradição sem

prévio pronunciamento do Supremo Tribunal

Federal sobre a legalidade e a procedência do

pedido, observada a legislação vigente.

5

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Na presente assentada, tendo em conta, sobretudo, os

esclarecimentos prestados pelo Min. Eros Grau quanto aos

fundamentos de seu voto, concluiu-se que o que decidido pela

maioria do Tribunal teria sido no sentido de que a decisão do

Supremo que defere a extradição não vincula o Presidente da

República, o qual, entretanto, não pode agir com

discricionariedade, ante a existência do tratado bilateral firmado

entre o Brasil e a Itália.” (Ext 1.085-QO, em 16-12-09).

“Noutras palavras, uma vez deferida a Extradição pelo Judiciário,

estaria o Chefe do Executivo obrigado a entregar o extraditando?

Essa indagação já foi enfrentada pela Corte, em Questão de

Ordem resolvida no aludido processo extradicional, onde se

entendeu que ‘a decisão de deferimento da extradição não

vincula o Presidente da República, nos termos dos votos

proferidos pelos Senhores Ministros Cármen Lúcia, Joaquim

Barbosa, Carlos Britto, Marco Aurélio e Eros Grau’ (Tribunal

Pleno, 16/12/2009).

Fonte: http://www.advogadospublicos.com.br/quiz/?id=32

Banca: CESPE Órgão: TJ-RN Prova: Juiz

7) O presidente da República não está vinculado à

decisão do STF proferida em processo de extradição de

estrangeiro ao Estado requerente, podendo decidir, de

forma discricionária, a respeito da entrega do

extraditando.

2

CF/88

ART. 5º § 4º O Brasil se submete à jurisdição de Tribunal Penal

Internacional a cuja criação tenha manifestado adesão.

6

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O art. 5º do Estatuto de Roma, que cria o “TPI”, estabelece

que terá competência para julgar os seguintes crimes:

1- de genocídio;

2- contra a humanidade;

3- de guerra;

4- de agressão. OBS: CRIMES IMPRESCRITÍVEIS

ENTREGA

É o envio de um brasileiro nato ou

naturalizado ou estrangeiro ao

Tribunal Penal Internacional para ser

processado e julgado (art. 5º§ 4º).

Lei nº 6.815 de 1980 (EXPULSÃO)

Art. 65. É passível de expulsão o estrangeiro que, de qualquer

forma, atentar contra a segurança nacional, a ordem política ou

social, a tranqüilidade ou moralidade pública e a economia

popular, ou cujo procedimento o torne nocivo à conveniência e

aos interesses nacionais.

COMPETÊNCIA EXCLUSIVA PARA EXPULSÃO

“(...) competência desta Suprema Corte para julgamento do presente

habeas corpus. Isso porque a competência da expulsão é exclusiva do

presidente da República (Lei 6.815/1980, art. 66), com delegação

desses poderes ao ministro de Estado da Justiça, a partir do Decreto

3.447/2000 (art. 1º). O fato de o presidente da República delegar ao

ministro de Estado da Justiça, mediante ato administrativo por ele

próprio assinado, o exercício da competência legal de expulsão de

estrangeiro não implica disposição da própria competência.” (HC

101.528, voto do rel. min. Dias Toffoli, julgamento em 9-12-2010,

Plenário, DJE de 22-3-2011.) Vide: HC 101.269, rel. min. Cármen

Lúcia, julgamento em 3-8-2010, Primeira Turma, DJE de 20-8-2010

2

Súmula nº 1 STF É VEDADA A EXPULSÃO DE

ESTRANGEIRO CASADO COM BRASILEIRA, OU QUE

TENHA FILHO BRASILEIRO, DEPENDENTE DA ECONOMIA

PATERNA.

Súmula nº 421 STF “NÃO IMPEDE A EXTRADIÇÃO A

CIRCUNSTÂNCIA DE SER O EXTRADITANDO CASADO

COM BRASILEIRA OU TER FILHO BRASILEIRO.”

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Ano: 2014 Banca: CESPE Órgão: Câmara dos

Deputados Prova: Analista Legislativo

8) É permitida a análise pelo Poder Judiciário somente

dos aspectos de legitimidade jurídica concernentes ao

ato expulsório, não cabendo, portanto, o julgamento da

nocividade da permanência do estrangeiro em território

nacional.

1

Banca: CESPE Órgão: TJ-RJ Prova: Tecnico de

Atividade Judiciária

9) Somente após decisão do STF, a expulsão ou a

extradição de pessoa do território nacional poderá ser

efetivada.

2

Banca: FGV Órgão: TJ-PA

10) A respeito do instituto da extradição, é correto

afirmar que:

a) o princípio da isonomia, assegurado no caput do

art. 5º da Constituição Federal de 1988, veda que se dê

tratamento distinto a brasileiros e estrangeiros

residentes no país, em matéria de extradição.

2

b) o reconhecimento da situação de refugiado pelo

Poder Executivo não impede a extradição, se o

estrangeiro estiver sendo acusado de crime comum

que não tenha qualquer pertinência com os fatos

considerados para a concessão do refúgio.

c) não se admite a extradição de estrangeiro casado

com brasileira ou que tenha filhos brasileiros.

2

8

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d) só é admissível a extradição de brasileiro

naturalizado na hipótese de estar sendo acusado de

crime praticado anteriormente à naturalização.

e) a extradição de brasileiro nato só é possível em

caso de envolvimento comprovado com a prática de

terrorismo.

2

Lei nº 6.815 de 1980 (DEPORTAÇÃO)

Art. 57. Nos casos de entrada ou estada irregular de

estrangeiro, se este não se retirar voluntariamente do território

nacional no prazo fixado em Regulamento, será promovida sua

deportação.

DeportaçãoÉ a retirada compulsória do estrangeiro doBrasil devido a irregularidades na suaentrada ou permanência.

(CESPE/TÉCNICO JUDICIÁRIO/TRE/MG – Adaptada)

11) Pablo e Peter são estrangeiros, Humberto é brasileiro nato e

Zélia naturalizou-se brasileira em 20 de junho de 2008. Em

outubro de 2008, cada um deles viajou para um país, onde

cometeu um crime comum. Atualmente, os quatro estão no Brasil

e cada um dos países visitados requereu a extradição do infrator.

Com base nessa situação hipotética, e considerando que, antes

de os citados crimes serem cometidos, o Brasil havia celebrado

tratado de extradição com cada um desses países, é correto

concluir, à luz da CF, que podem ser extraditados para o país

onde cometeram crime

9

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a) Pablo, Peter, Humberto e Zélia.

b) apenas Pablo, Peter e Zélia.

c) apenas Pablo e Peter.

d) apenas Peter e Humberto.

e) apenas Humberto e Zélia.

2

Banca: CESPE Órgão: TRT - 17ª Região (ES)

Prova: Técnico Judiciário - Área Administrativa

12) Não há deportação nem expulsão de brasileiro.

1

LIV – ninguém será privado da liberdade ou de seus bens sem o

devido processo legal;

Devido Processo Legal

Formal

Devido Processo Legal

Material ou Substantivo

Exige o cumprimento de um

rito predefinido como

condição de validade da

decisão.

Além de respeitar o rito, a

decisão final deve ser justa

e proporcional.

* Base legal para aplicação de todos os demais

princípios, independente do ramo.

Norma de

eficácia plena

e

aplicabilidade

imediata.

2

NECESSIDADE ADEQUAÇÃO MEDIDA CERTA OU

PROPORCIONALID

ADE EM SENTIDO

ESTRITO

PROPORCIONALIDADE / RAZOABILIDADE

Os meios

adotados sejam

apropriados à

consecução dos

objetivos

pretendidos

Medida restritiva

indispensável à

conservação do

próprio ou de outro

direito fundamental.

Não pode ser

substituída por outra

igualmente eficaz.

Pondera-se a carga de

restrição em função dos

resultados.

10

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1

PRINCÍPIO DA

PROPORCIONALIDADE

Fonte Direito Alemão Direito Americano

FundamentoPrincípio do

Estado de Direito

Sistema de Direitos

Fundamentais.

* Também chamado

de razoabilidade.

1

PRINCÍPIO DA

PROPORCIONALIDADE

Fonte STF

Fundamento

Devido processo legal em sua

dimensão substancial.

*proporcionalidade/razoabilidade

2

PRINCÍPIO DA PROPORCIONALIDADE

Princípio de interpretação

das normas

Técnica de solução de

conflitos

Razoabilidade Ponderação dos interesses

2

Banca: FGV Órgão: SEFAZ-RJ Prova: Fiscal de Rendas

13) Assegurando uma barreira ao arbítrio, inclusive do legislador,

está o princípio:

a) da proporcionalidade.

b) do devido processo legal.

c) da legalidade.

d) do juiz natural.

e) da representação partidária.

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2

Banca: CESPE Órgão: PC-PB Prova: Agente de Investigação

e Agente de Polícia

14) Os princípios constitucionais podem ser positivados ou não

positivados. Os positivados são aqueles previstos expressamente

no texto constitucional; os não-positivados não estão escritos no

texto, mas dele podem ser diretamente deduzidos. Nesse sentido,

constitui princípio constitucional não-positivado

a) o federativo.

b) o republicano.

c) o estado democrático de direito.

d) o devido processo legal.

e) a proporcionalidade.

52

Banca: CESPE Órgão: PC-AL Prova: Escrivão de

Polícia

15) O direito à não produção de provas contra si decorre

do princípio do devido processo legal, devidamente

consagrado no nosso sistema constitucional.

1

2

ENTENDIMENTOS DO STF

2

“No curso do procedimento de impeachment, o acusado tem a

prerrogativa de se manifestar, de um modo geral, após a

acusação. Concretização da garantia constitucional do devido

processo legal (due process of law).”

(STF - ADPF 378-MC, rel. p/ o ac. min. Roberto Barroso,

julgamento em 16-12-2015, Plenário, DJE de 8-3-2016)

12

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2

“Por se tratar de negócio jurídico personalíssimo, o acordo de

colaboração premiada não pode ser impugnado por coautores ou

partícipes do colaborador na organização criminosa e nas infrações

penais por ela praticadas, ainda que venham a ser expressamente

nominados no respectivo instrumento no “relato da colaboração e seus

possíveis resultados” (art. 6º, I, da Lei nº12.850/13). De todo modo, nos

procedimentos em que figurarem como imputados, os coautores ou

partícipes delatados - no exercício do contraditório - poderão confrontar,

em juízo, as declarações do colaborador e as provas por ele indicadas,

bem como impugnar, a qualquer tempo, as medidas restritivas de

direitos fundamentais eventualmente adotadas em seu desfavor.”

(STF-HC 127.483, rel. min. Dias Toffoli, julgamento em 27-8-2015,

Plenário, DJE de 4-2-2016.)2

“Nulidade da interceptação telefônica determinada por autoridade

judicial incompetente, nos termos do art. 102, inc. I, al. b, da

Constituição da República e do art. 1.º da Lei n. 9.296/1996.

Ausência de remessa dos autos da investigação para o Supremo

Tribunal Federal, depois de apresentados elementos mínimos

caracterizadores da participação, em tese, de Ministro do Tribunal

de Contas da União e de membro do Congresso Nacional na

prática de ilícito objeto de investigação. Contaminação das provas

produzidas, por derivação, por não configuradas as exceções

previstas no § 1° e no § 2° do art. 157 do Código de

Processo Penal. (STF - Inq 3.732, rel. min. Cármen Lúcia,

julgamento em 8-3-2016, Segunda Turma, DJE de 22-3-2016.)

PRINCÍPIO DA AMPLA DEFESA

AUTODEFESA (DISPONÍVEL)

DEFESA TÉCNICA (INDISPONÍVEL)

LV - aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos

acusados em geral são assegurados o contraditório e ampla

defesa, com os meios e recursos a ela inerentes;

TOMAR CIÊNCIA E TER A

OPORTUNIDADE DE RESISTÊNCIA.

TODOS OS MEIOS DE

RESISTÊNCIA A ACUSAÇÕES.

AUTODEFESA

(Defesa disponível* exercida pessoalmente pelo próprio réu)

Direito de audiência

(Direito de ser ouvido no

processo)

Direito de Presença

(Direito de estar presente aos

atos processuais)

* O réu pode se calar ou até mesmo mentir, em

conformidade com outro princípio constitucional

expresso, o direito ao silêncio (art. 5º, LIII da CF)

13

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Direitos

esta

bele

cid

os n

o

Princíp

io d

o

Contr

aditório/A

mpla

defe

sa (

ST

F -

MS

22.6

93,

Rel. M

in.

Gilm

ar

Mendes)

Informação

Manifestação

De ver seus argumentos considerados

STF (MS 22.693, Rel. Min. Gilmar Mendes), “a pretensão à

tutela jurídica, que corresponde exatamente à garantia

consagrada no art. 5º, LV, da Constituição, contém os

seguintes direitos:

a) direito de informação (Recht auf Information), que obriga o

órgão julgador a informar a parte contrária dos atos praticados

no processo e sobre os elementos dele constantes;

b) direito de manifestação (Recht auf Äusserung), que

assegura ao defendente a possibilidade de manifestar-se,

oralmente ou por escrito, sobre os elementos fáticos e jurídicos

constantes do processo;

c) direito de ver seus argumentos considerados (Recht auf

Berücksichtingung), que exige do julgador capacidade de

apreensão e isenção de ânimo (Aufnahmefähigkeit und

Aufnahmebereitschaft) para contemplar as razões

apresentadas”.

Ano: 2015 Banca: ESAF Órgão: PGFN

Prova: Procurador da Fazenda Nacional

16) Sobre as garantias constitucionais do devido processo legal,

da ampla defesa e do contraditório, assinale a opção incorreta.

a) É direito do defensor, no interesse do representado, ter

acesso amplo aos elementos de prova que, já documentados

em procedimento investigatório realizado por órgão com

competência de polícia judiciária, digam respeito ao exercício do

direito de defesa.

5 5

14

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b) Ao inquérito policial não se aplica o princípio do contraditório

e ampla defesa, uma vez que não há acusação, logo, não se

fala em defesa.

c) A pretensão à tutela jurídica que corresponde à garantia aos

acusados do contraditório e ampla defesa, com os meios e

recursos a ela inerentes, contém os direitos a: informação,

manifestação, de ver seus argumentos considerados.

5 5

d) Os poderes inquisitivos do juiz encontram limite no

princípio do contraditório que impõe à autoridade judiciária o

dever jurídico processual de assegurar às partes o exercício

das prerrogativas inerentes à bilateralidade do juízo.

e) Tendo em vista a garantia constitucional do amplo direito

de defesa e do contraditório, é válida a denúncia que não

aponte, especificadamente e de forma adequada, a

exposição do fato delituoso com todas as suas

circunstâncias.

5 5

CONSEQUÊNCIAS DO PRINCÍPIO DA AMPLA DEFESA

1- APENAS O RÉU TEM DIREITO À REVISÃO CRIMINAL

(sempre pro reo, nunca pro societate);

2- O JUIZ DEVE SEMPRE FISCALIZAR A EFICIÊNCIA DA

DEFESA DO RÉU.

** Ver Sum. n. 523 do STF

5

OBS: O único inquérito policial que admite o contraditório é o

instaurado pela Polícia Federal, a pedido do Ministro da Justiça,

visando à expulsão de estrangeiro (art. 70 da Lei nº 6.815 de

1980).

CESPE/UNB – DELEGADO DE POLÍCIA – PC – PB

No IP instaurado por requisição do ministro da Justiça,

objetivando a expulsão de estrangeiro, o contraditório é

obrigatório.

15

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Súmula Vinculante nº 5

A falta de defesa técnica por advogado no processo administrativo

disciplinar não ofende a Constituição.

OBS: A sindicância para apuração de falta grave em execução

penal não se equipara ao processo administrativo disciplinar para

fins de aplicação da Súmula Vinculante 5, que afirma ser

dispensável a defesa técnica no procedimento disciplinar.

1) ARQUIVAMENTO

2) ETAPA PARA P.A.D.

2) SUSPENSÃO ATÉ 30 DIAS OU ADVERTÊNCIA

Contraditório e Ampla Defesa

Contraditório e Ampla Defesa

Contraditório e Ampla Defesa

(CESPE/ANALISTA JUDICIÁRIO/ÁREA ADM/STJ)

17) Caso um servidor público federal responda a processo

administrativo disciplinar sem a participação de advogado, nesse

caso, não haverá nulidade por violação ao princípio da ampla

defesa e do contraditório, já que a ocorrência dessa espécie de

vício deve ser analisada no caso concreto e não de forma

abstrata.

1

CESPE/TÉCNICO DO TCU

18) No exercício de suas competências constitucionais,

o TCU deve observar, em todo e qualquer procedimento,

o princípio constitucional do contraditório e da ampla

defesa.

2

16

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SÚMULAS IMPORTANTES

Súmula Vinculante nº 3: Nos processos perante o

Tribunal de Contas da União asseguram-se o

contraditório e a ampla defesa quando da decisão puder

resultar anulação ou revogação de ato administrativo

que beneficie o interessado, excetuada a apreciação da

legalidade do ato de concessão inicial de aposentadoria,

reforma e pensão.

3

Súmula Vinculante 21

É inconstitucional a exigência de depósito ou

arrolamento prévios de dinheiro ou bens para

admissibilidade de recurso administrativo.

3

Súmula Vinculante 28

“É inconstitucional a exigência de depósito prévio como

requisito de admissibilidade de ação judicial na qual se

pretenda discutir a exigibilidade de crédito tributário.”

3

17

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“A apresentação de defesa prévia não é uma exigência do

princípio constitucional da ampla defesa: ela é exceção, e não a

regra no processo penal. Não há, portanto, impedimento para que

a primeira oportunidade de apresentação de defesa no processo

penal comum se dê após o recebimento da denúncia. No caso

dos autos, muito embora não se assegure defesa previamente ao

ato do Presidente da Câmara dos Deputados que inicia o rito

naquela Casa, colocam-se à disposição do acusado inúmeras

oportunidades de manifestação em ampla instrução processual.

Não há, assim, violação à garantia da ampla defesa e aos

compromissos internacionais assumidos pelo Brasil em tema de

direito de defesa. Improcedência do pedido. (...)

3

O interrogatório do acusado, instrumento de autodefesa que

densifica as garantias do contraditório e da ampla defesa, deve

ser o último ato de instrução do processo de impeachment.

Aplicação analógica da interpretação conferida pelo Supremo

Tribunal Federal ao rito das ações penais originárias.

Precedente: AP 528-AgR, Rel. Min. Ricardo Lewandowski,

Plenário.” (STF - ADPF 378-MC, rel. p/ o ac. min. Roberto

Barroso, julgamento em 16-12-2015, Plenário, DJE de 8-3-2016)

3

2

O que se entende por verdadesabida?

RESPOSTA

Verdade sabida consiste na possibilidade da autoridade

competente impor diretamente uma pena administrativa ao agente

público quando presencia uma irregularidade. Não existe mais no

nosso ordenamento jurídico após a Constituição Federal de 1988,

que garante o direito ao contraditório, ampla defesa e devido

processo legal, também no processo administrativo.

3

18

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FGV – ANALISTA JUDICIÁRIO

19) No que se refere ao contraditório e ampla defesa pode-se

afirmar que tais princípios:

a) se aplicam também no inquérito policial, visto ser procedimento

judicialiforme e restritivo à liberdade.

b) garantem ao indivíduo, em qualquer situação, o duplo grau de

jurisdição, garantia prevista na Constituição.

c) não alcançam somente o indivíduo que esteja, num processo

administrativo ou judicial, na situação de acusado.

3

d) não se aplicam em sindicância para a apuração de falta

disciplinar praticada por presidiários por não importar em efeitos

penais.

e) elidem a denúncia vaga e imprecisa, mas não a sentença

condenatória proferida com base exclusivamente no inquérito

policial.

3

FGV – DEFENSOR PÚBLICO – DPE – RS

20) A Constituição Federal de 1988, no artigo 5º, inciso LV,

preconiza que "aos litigantes, em processo judicial ou

administrativo, e aos acusados em geral são assegurados o

contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a ela

inerentes".Considerando tal disposição, leia as afirmativas abaixo

I. O contraditório e a ampla defesa referidos no dispositivo

supracitado referem-se somente ao processo penal e

administrativo, tanto que todo aquele que comparecer a Juízo

sem advogado, ser-lhe-à nomeado Defensor Público para efetuar

a defesa

II. Lei infraconstitucional pode condicionar o acesso ao Judiciário

ao prévio exaurimento das vias administrativas, como forma de

garantir o disposto no artigo supra referido

22

19

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III. O contraditório e a ampla defesa não podem ser abolidos pelo

legislador, pois fazem parte das cláusulas pétreas dispostas no

parágrafo 4o do artigo 60 da Constituição Federal.

Está correto o que se afirma APENAS em

a) I.

b) II.

c) III.

d) I e III.

e) II e III.

3

Banca: FGV Órgão: SEFAZ-RJ

Prova: Fiscal de Rendas

21) Com relação ao art. 5º, inc. LV, da Constituição Federal,

segundo o qual "aos litigantes, em processo judicial ou

administrativo, e aos acusados em geral são assegurados o

contraditório e ampla defesa", assinale a alternativa correta.

a) O administrado tem o direito de mentir no processo

administrativo.

b) A aplicação de sanção "por verdade sabida" é legítima.

4

c) A falta de participação de advogado na apresentação de

defesa do acusado é fator de invalidação de processo

administrativo.

d) É inválida a exigência legal de depósito prévio do valor da

multa como condição de admissibilidade de recurso

administrativo.

e) O interessado tem sempre o direito à participação em

processo meramente preparatório de processo administrativo

4

LVI - são inadmissíveis, no processo, as provas obtidas por meios

ilícitos;

Provas obtidas por meios

Ilícitos

Provas obtidas por meios

ilegítimos

Violação à regra de direito

material

Violação à regra de direito

processual

Momento da produção: Em

regra, é produzida em

momento anterior ou

concomitante ao processo,

mas sempre externamente à

este

Momento da produção: Em

regra, a prova é produzida

durante o curso do processo

20

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Banca: ESAF Órgão: MTur

Prova: Todos os Cargos

22) Não são admitidas no processo as provas obtidas por meios

ilícitos, garante o art. 5° , inciso LVI, da Constituição Federal,

entendendo-as como aquelas colhidas em infringência às normas

do direito processual. As provas ilícitas também podem ser

chamadas de provas ilegais ou ilegítimas.

2

CESPE - TJ-DF - Analista Judiciário - Área Judiciária

23) Consideram-se ilícitas, inadmissíveis no processo

penal, as provas que importem em violação de normas

de direito material (Constituição ou leis), mas não de

normas de direito processual.

1

Código de Processo Penal

Art. 157. São inadmissíveis, devendo ser

desentranhadas do processo, as provas ilícitas, assim

entendidas as obtidas em violação a normas

constitucionais ou legais.Exceção

Não evidenciado o nexode causalidade entre umase outras

Quando as derivadaspuderem ser obtidas poruma fonte independente*das primeiras.

Regra Inadmissibilidade

CPP, Art. 157§ 1º§ 2º

21

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Código de Processo Penal

*Art. 157§ 2º Considera-se fonte independente aquela que

por si só, seguindo os trâmites típicos e de praxe, próprios da

investigação ou instrução criminal, seria capaz de conduzir ao

fato objeto da prova.

CESPE/UNB - Analista Judiciário-TRE/MA

24) A prova ilícita por derivação deve ser desentranhada

do processo, ainda que obtida por uma fonte

independente da prova principal contaminada.

2

CESPE/Procurador do Estado-CE

25) Joaquim, indiciado em inquérito policial, em seu interrogatório

na esfera policial, foi constrangido ilegalmente a indicar uma

testemunha presencial do crime de que era acusado. A

testemunha foi regularmente ouvida e em seu depoimento

apontou Joaquim como autor do delito. Nessa situação, o

depoimento da testemunha, apesar de lícito em si mesmo, é

considerado ilícito por derivação, uma vez que foi produzido a

partir de uma prova ilícita.

1

ENTENDIMENTOS DO STF

22

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“As provas produzidas em contexto internacional, na hipótese em

que amplamente disponíveis ao público em geral, como no caso

de publicação na rede mundial de computadores, podem ser

utilizadas em âmbito interno. Tratados de cooperação

internacional têm como supedâneo a desburocratização da

colheita da prova, de modo que, salvo proteção de interesse

específico ou disposição expressa em sentido contrário, tais

acordos não merecem aplicação, por ausência de interesse

público, se consubstanciarem indevido obstáculo à apuração

parlamentar.”

(STF - MS 33.751, rel. p/o ac. min. Edson Fachin, julgamento em

9-12-2015, Segunda Turma, DJE de 31-3-2016.)

3

LVII – Ninguém será considerado culpado até o

trânsito em julgado de sentença penal condenatória

“Culpado” só após o trânsito em julgado de sentença

penal condenatória, onde não cabe recurso (este

princípio só é aplicado na esfera penal).

Acrescente-se que esse princípio não se aplica à

esfera administrativa, já tendo o STF decidido que não

o fere a exclusão de servidor público da lista de

promoção por ter sido denunciado em processo crime

(STF, RE 141.787/MT).

3) EXCEPCIONALIDADE DAS MEDIDAS CONSTRITIVAS INDIVIDUAIS**

2) EXCEPCIONALIDADE DAS PRISÕES CAUTELARES

1) ÔNUS DA PROVA CABE, EM REGRA, À ACUSAÇÃO*

CONSEQUÊNCIAS DO PRINCÍPIO DA PRESUNÇÃO DE INOCÊNCIA

23

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1) ÔNUS DA PROVA CABE, EM REGRA, À ACUSAÇÃO

EXCEÇÕES

1) ÔNUS DA PROVA DAS CAUSAS

EXCLUDENTES DE ILICITUDE OU DE

CULPABILIDADE CABE À DEFESA

2) ÔNUS DA PROVA DAS CAUSAS DE

EXTINÇÃO DA PUNIBILIDADE (ART. 107

DO CP) CABE À DEFESA;

3) CIRCUNSTÂNCIAS QUE MITIGAM A PENA

CABE À DEFESA CABE À DEFESA.DELEGADO

LEI

LEI Nº 12.037/09.

NORMA DE EFICÁCIA CONTIDA.

LVIII – O civilmente identificado não será submetido a

identificação criminal, salvo nas hipóteses previstas em lei;

LIX – será admitida ação privada nos crimes de ação pública,

se esta não for intentada no prazo legal;

Código de Processo Penal

Art. 24. Nos crimes de ação pública, esta

será promovida por denúncia do Ministério

Público, mas dependerá, quando a lei o

exigir, de requisição do Ministro da Justiça,

ou de representação do ofendido ou de quem

tiver qualidade para representá-lo.

LX – A lei só poderá restringir a publicidade dos atos

processuais quando a defesa da intimidade ou o interesse

social o exigirem;

REGRA: todos os julgamentos do Poder Judiciário

serão públicos, sob pena de nulidade (art. 93, IX).

24

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Art. 93, IX - todos os julgamentos dos órgãos do Poder

Judiciário serão públicos, e fundamentadas todas as decisões,

sob pena de nulidade, podendo a lei limitar a presença, em

determinados atos, às próprias partes e a seus advogados, ou

somente a estes, em casos nos quais a preservação do direito à

intimidade do interessado no sigilo não prejudique o interesse

público à informação;

EXCEÇÃO: a lei pode estabelecer restrições à publicidade

(segredo de justiça, limitação de acesso à audiência apenas à

partes e seus advogados, ou apenas à estes) quando a defesa

da intimidade ou o interesse social o exigirem, desde que não

prejudique o interesse público à informação.

CPP, art. 792 § 1o Se da publicidade da audiência, da sessão

ou do ato processual, puder resultar escândalo, inconveniente

grave ou perigo de perturbação da ordem, o juiz, ou o tribunal,

câmara, ou turma, poderá, de ofício ou a requerimento da parte

ou do Ministério Público, determinar que o ato seja realizado a

portas fechadas, limitando o número de pessoas que possam

estar presentes.

PRISÃO E LOCAL

COMUNICAÇÃO IMEDIATA

(em até 24 horas)

JUIZ, MP* OU DEFENSOR* COMPETENTE

FAMÍLIA OU PESSOA INDICADA

Se ilegal – RELAXA – LXVSe legal – LIB. PROVISÓRIA - LEI - LXVI

LXII - a prisão de qualquer pessoa e o local onde se encontre

serão comunicados imediatamente ao juiz competente e à família

do preso ou à pessoa por ele indicada;

25

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LXI - ninguém será preso senão em flagrante delito ou por ordem

escrita e fundamentada de autoridade judiciária competente,

salvo nos casos de transgressão militar ou crime propriamente

militar, definidos em lei;

Prisões Constitucionais

Flagrante Delito

Ordem Judicial

Transgressão Militar

Crime Propriamente Militar

LXIV - o preso tem direito à identificação dos responsáveis por

sua prisão ou por seu interrogatório policial;

LXXV - o Estado indenizará o condenado por erro

judiciário, assim como o que ficar preso além do

tempo fixado na sentença;

LXIII - o preso será informado de seus direitos, entre os quais o

de permanecer calado, sendo-lhe assegurada a assistência da

família e de advogado;

PRESO

Será informado dos seus direitos (inclusive o de ficar

calado) e terá assistência da família e de advogado

Direito a identificação dos responsáveisPela prisão

Pelo interrogatório

Será indenizado pelo EstadoO condenado por erro judiciário

O preso além do tempo fixado

ART. 5º GRATUIDADES DESTINATÁRIOS

LXXIV assistência jurídica integral

os que comprovarem

insuficiência de recursos

Norma de eficácia plena

26

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OBS 1: A assistência jurídica e integral alcança tanto

pessoas físicas quanto pessoas jurídicas. Compreende

a assistência de advogado, defensor público e perito.

STJ - SÚMULA n. 481

Faz jus ao benefício da justiça gratuita a pessoa jurídica

com ou sem fins lucrativos que demonstrar sua

impossibilidade de arcar com os encargos

processuais. Rel. Min. Cesar Asfor Rocha, em

28/6/2012.

OBS 2: Segundo entendimento do STF, cabe ao Estado o

custeio do exame de DNA para os beneficiários da assistência

judiciária gratuita.

ART. 5º GRATUIDADES DESTINATÁRIOS

LXXVIregistro civil de nascimento e

certidão de óbito

os reconhecidamente pobres na forma da

lei

LXXVII

habeas-corpus e habeas-data, e, na forma da lei, os atos

necessários ao exercício da cidadania

todos

OBS : O STF considerou válida a Lei nº 9.534/97, que destina a

gratuidade do registro civil de nascimento, do assento de óbito,

bem como da primeira certidão respectiva para todos os

cidadãos.

27

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FCC - TRE-AC - Técnico Judiciário - Área Administrativa

26) Em conformidade com disposição constitucional, é certo que

no Brasil são gratuitos para os reconhecidamente pobres, na

forma da lei,

a) o registro de títulos e documentos e a certidão imobiliária.

b) a certidão de casamento e o registro civil de nascimento.

5

c) o registro da matrícula de imóvel e a certidão de óbito.

d) as certidões negativas forenses e a certidão de casamento.

e) a certidão de óbito e o registro civil de nascimento.

5

(CESPE/TIT. DE SERVIÇOS NOT. E DE REGISTRO/TJDFT)

27) Consoante entendimento do STF, fere a CF a norma que

isenta os reconhecidamente pobres do pagamento dos

emolumentos devidos pela expedição de registro civil de óbito.

2

PRINCÍPIO DA CELERIDADE PROCESSUAL

LXXVIII – a todos, no âmbito judicial e administrativo, são

assegurados a razoável duração do processo e os meios que

garantam a celeridade de sua tramitação

28

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(CESPE/ NÍVEL SUPERIOR/ ME)

28) No âmbito judicial e administrativo, devem ser

assegurados a razoável duração do processo e os

meios que garantam a celeridade de sua tramitação.

1

CDSF

T.I.D.H. ≅ E.C. (EC 45/2004)

§ 3º – os tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos que

forem aprovados, em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por

três quintos dos votos dos respectivos membros, serão equivalentes `as

Emendas Constitucionais.

SUBMISSÃO DO BRASIL AO TPI

§ 4º – o Brasil se submete à jurisdição de Tribunal Penal

Internacional a cuja criação tenha manifestado adesão.

Holanda

(CESPE/TÉCNICO JUDICIÁRIO/ÁREA ADMINISTRATIVA/TRT

17ª REGIÃO)

29) O Brasil se submeterá à jurisdição de Tribunal Penal

Internacional a cuja criação manifestar adesão.

1

29

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MENSAGEM DO PROFESSOR

Se você lutou até o fim, nunca poderão te chamar de

fracassado, pois a verdadeira derrota é desistir. Meu

aluno(a): “estarei contigo até o final, não vou admitir que

desista, ou melhor, não vou desistir de você.”

Luis Alberto

GABARITO

1) E

2) Errado

3) Certo

4) Errado

5) Certo

6) Errado

7) Errado

8) Certo

9) Errado

10) Errado

11) B

12) Certo

13) A

14) E

15) Certo

16) E

17) Certo

18) Errado

19) C

20) C

21) D

22) B

23) Certo

24) B

25) Certo

26) E

27) Errado

28) Certo

29) Certo