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ORIENTAÇÃO TÉCNICA SETOR DE ENGENHARIA Número: POP ENG 004 Folha: 1/42 Acesso de Micro e Mini Geração com Fontes Renováveis e Cogeração Qualificada ao Sistema de Distribuição Responsável: EDERSON MADRUGA Emissão: 04/03/2013 Vigência: Revisão 00/00/0000 Versão 1 Sumário 1 Objetivos 4 2 NORMAS E DOCUMENTOS COMPLEMENTARES 4 3 DEFINIÇÕES 5 3.1 Fontes renováveis de energia 5 3.2 Cogeração qualificada 5 3.3 Sistema de compensação de energia elétrica 5 3.4 Inversor 5 3.5 Selo INMETRO para inversor 5 3.6 Gerador 5 3.7 Esquema de conexão 6 3.8 Capacidade instalada 6 3.9 Módulo de geração 6 3.10 Micro geração distribuída 6 3.11 Mini geração distribuída 6 3.12 Funções de relés secundários 6 3.12.1 Função ANSI 25S 6 3.12.2 Função ANSI 51 6 3.12.3 Função ANSI 50 6 3.12.4 Função ANSI 51N 7 3.12.5 Função ANSI 50N 7 3.12.6 Função 51V 7 3.12.7 Função ANSI 67 7 3.12.8 Função ANSI 47 7 3.12.9 Função ANSI 27 7 3.12.10 Função ANSI 59 7 3.12.11 Função ANSI 59N 7

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Sumário

1 Objetivos 4

2 NORMAS E DOCUMENTOS COMPLEMENTARES 4

3 DEFINIÇÕES 5

3.1 Fontes renováveis de energia 5

3.2 Cogeração qualificada 5

3.3 Sistema de compensação de energia elétrica 5

3.4 Inversor 5

3.5 Selo INMETRO para inversor 5

3.6 Gerador 5

3.7 Esquema de conexão 6

3.8 Capacidade instalada 6

3.9 Módulo de geração 6

3.10 Micro geração distribuída 6

3.11 Mini geração distribuída 6

3.12 Funções de relés secundários 6

3.12.1 Função ANSI 25S 6

3.12.2 Função ANSI 51 6

3.12.3 Função ANSI 50 6

3.12.4 Função ANSI 51N 7

3.12.5 Função ANSI 50N 7

3.12.6 Função 51V 7

3.12.7 Função ANSI 67 7

3.12.8 Função ANSI 47 7

3.12.9 Função ANSI 27 7

3.12.10 Função ANSI 59 7

3.12.11 Função ANSI 59N 7

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3.12.12 Função ANSI 78 7

3.12.13 Função ANSI 81O 7

3.12.14 Função ANSI 81U 7

3.12.15 Função ANSI 81d 7

3.12.16 Função ANSI 81V 7

3.12.17 Entradas Digitais 8

3.12.18 Saídas Digitais 8

3.12.19 Registro de Eventos 8

3.12.20 Oscilógrafo Digital 8

3.13 Funções integradas dos inversores 8

3.14 Módulo de proteção em baixa tensão 8

3.15 Quadro de distribuição de geração 8

3.16 Dispositivo de seccionamento visível (DSV) 8

3.17 Disjuntor de conexão de geração 8

3.18 Transformadores de força 9

3.19 Transformadores de proteção 9

3.20 Funções intrínsecas dos geradores 9

3.21 Relé secundário multifuncional 9

3.22 Disjuntor geral de média tensão 9

3.23 Sistema auxiliar de energia ininterrupta 9

3.24 Módulo de proteção de média tensão 9

3.25 Intertravamento de segurança 10

3.26 Subestação de geração de média tensão 10

3.27 Módulo de transferência do gerador 10

3.28 Disjuntor de transferência 10

4 CONDIÇÕES GERAIS 11

5 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS 16

5.1 Requisitos mínimos 16

5.2 Conexão de Módulos Geradores em BT 17

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5.3 Conexão de Módulos Geradores em MT 19

5.4 Requisitos de Qualidade de Energia 23

5.5 Considerações sobre Segurança 24

6 VIGÊNCIA 25

ANEXO 1 – CONSULTA DE ACESSO 26

ANEXO 2 - ACESSO EM BAIXA TENSÃO 27

ANEXO 3 - ACESSO EM MÉDIA TENSÃO 30

ANEXO 4 - DIAGRAMA UNIFILAR DE CONEXÃO EM BAIXA TENSÃO ATÉ 40 A 33

ANEXO 5 - DIAGRAMA UNIFILAR DE CONEXÃO EM BAIXA TENSÃO ACIMA DE 40 A 34

ANEXO 6 - DEFINIÇÕES E SIMBOLOGIA 35

ANEXO 7 - CAIXA DE ENTRADA DE DISTRIBUIÇÃO 36

ANEXO 8 - PADRÃO DE ENTRADA DE ENERGIA EM BAIXA TENSÃO 37

ANEXO 9 - MODELO DE PLACA DE ADVERTÊNCIA 38

ANEXO 10 - REQUISITOS DE PROTEÇÃO PARA GERADORES EM BAIXA TENSÃO 39

ANEXO 11 - DIAGRAMA UNIFILAR DE CONEXÃO EM MÉDIA TENSÃO 40

ANEXO 12 - DIAGRAMA UNIFILAR DE CONEXÃO EM MÉDIA TENSÃO COM FONTE NÃO

RENOVÁVEL 41

ANEXO 13 - REQUISITOS DE PROTEÇÃO PARA GERADORES EM MÉDIA TENSÃO 42

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1 Objetivos O presente Procedimento estabelece as diretrizes básicas para a conexão e acesso de microgeração e minigeração com energias renováveis ou cogeração qualificada, conectados ao sistema de distribuição da CERTAJA ENERGIA, com sistema de compensação de energia elétrica, visando os aspectos de proteção, operação e segurança.

2 NORMAS E DOCUMENTOS COMPLEMENTARES Referência principal deste documento: Normativa CEEE-D nº NTD-00.081. Todas as figuras deste documento foram adaptadas desta fonte. - RIC BT – Regulamento de Instalação Consumidora de Baixa Tensão – FECOERGS – Documento nº REGD 035.01.06 - RIC MT – Regulamento de Instalação Consumidora de Média Tensão – FECOERGS – Documento nº REGD 035.01.07 - NR-10 Segurança em Instalações e Serviços em eletricidade, aprovada pela Portaria Nº 3.214, de 1978; - PORTARIA Nº 598, de 7 de dezembro de 2004, que altera a NR-10; - ANEEL - Resolução Normativa Nº 235, de 14 de novembro de 2006; - ANEEL - Resolução Normativa Nº 482, de 17 de abril de 2012; - ANEEL - Resolução Normativa Nº 414, de 09 de setembro de 2010; - ANEEL - PRODIST - Módulo 3 - Acesso ao sistema de distribuição; - ANEEL - PRODIST - Módulo 8 - Qualidade de energia elétrica; - IEEE STD 519-1992 Recommended practices and requirements for harmonic control in electrical power system; - IEEE/ANSI C37.2-1996 (R2001) Standard electrical power system device function numbers and contact designations; - IEC 62109-2 Safety of power converters for use in photovoltaic power systems - Part 2: Particular requirements for inverters.

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3 DEFINIÇÕES 3.1 Fontes renováveis de energia São consideradas fontes renováveis de energia: hidráulica, solar, eólica e biomassa. 3.2 Cogeração qualificada São as fontes classificadas como tal pela ANEEL, requer documentação comprobatória adicional para a comprovação de classificação. Consultar REN ANEEL 235/2006 para cogeração qualificada. 3.3 Sistema de compensação de energia elétrica É o sistema de redução do montante de energia elétrica consumida, regulado pela ANEEL, pelo qual as unidades consumidoras participantes podem manter geradores conectados na rede de distribuição da CERTAJA ENERGIA, e injetar energia elétrica. 3.4 Inversor É o equipamento capaz de processar a energia elétrica proveniente de uma fonte primária para energia elétrica em corrente alternada em sincronismo com a rede elétrica, através do acionamento alternado de chaves estáticas. 3.5 Selo INMETRO para inversor Selo de certificação de atendimento aos requisitos de funcionamento para inversores com operação conectada à rede de distribuição, definidos por norma NBR/ABNT, e emitido pelo INMETRO. 3.6 Gerador É o conjunto de equipamentos capaz de converter energia de uma fonte primária em energia elétrica em corrente alternada. Os tipos de gerador são aqui classificados conforme a tecnologia de interface de conexão com a rede elétrica. a) Conexão direta: Gerador eletromecânico que opera em sincronismo com a tensão da rede e não dispõe de inversor para processamento da energia gerada. b) Conexão através de inversor: Gerador eletromecânico ou fotovoltaico cuja totalidade da energia gerada é condicionada por um inversor responsável pela injeção de potência no ponto de conexão.

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3.7 Esquema de conexão Os tipos de conexão dos geradores em tensão secundária conforme a quantidade de fases dos geradores, podendo haver mais de um gerador na mesma fase, são: a) monofásico fase-neutro; b) bifásica em V, com conexão do neutro; c) trifásicos em estrela com conexão do neutro. 3.8 Capacidade instalada É a soma das potências nominais dos geradores eletromecânicos com conexão direta à rede. Em geradores com conexão através de inversor a capacidade instalada é a soma das potências nominais dos inversores. 3.9 Módulo de geração É o conjunto de geradores do consumidor que estão contidos em uma única unidade consumidora sobre sua responsabilidade. 3.10 Micro geração distribuída É o módulo de geração que utiliza fontes renováveis ou de cogeração qualificada com capacidade instalada menor ou igual a 100 kW. 3.11 Mini geração distribuída É o módulo de geração que utiliza fontes renováveis ou de cogeração qualificada com capacidade instalada maior que 100 kW e menor ou igual a 1 MW. 3.12 Funções de relés secundários São as funções de proteção e automação padronizadas pela norma IEEE/ANSI C37.2 citada acima e adicionais.

3.12.1 Função ANSI 25S Função de sincronismo temporizado. Este elemento é necessário para habilitar o sincronismo entre a geração distribuída e a rede de distribuição.

3.12.2 Função ANSI 51 Função de proteção de sobrecorrente de tempo inverso de fase.

3.12.3 Função ANSI 50 Função de proteção de sobrecorrente instantânea de fase.

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3.12.4 Função ANSI 51N Função de proteção de sobrecorrente de tempo inverso de Neutro.

3.12.5 Função ANSI 50N Função de proteção de sobrecorrente instantânea de neutro.

3.12.6 Função 51V Função de proteção de sobrecorrente com restrição de tensão

3.12.7 Função ANSI 67 Função de proteção de sobrecorrente direcional de fase.

3.12.8 Função ANSI 47 Função de proteção de inversão de sequência de tensões de fase e desbalanço de tensão.

3.12.9 Função ANSI 27 Função de proteção de subtensão de fase.

3.12.10 Função ANSI 59 Função de proteção de sobretensão de fase.

3.12.11 Função ANSI 59N Função de proteção de sobretensão de neutro.

3.12.12 Função ANSI 78 Função de detecção de ilhamento.

3.12.13 Função ANSI 81O Função de proteção de sobrefrequência.

3.12.14 Função ANSI 81U Função de proteção de subfrequência.

3.12.15 Função ANSI 81d Função de proteção anti-ilhamento por variação de frequência (derivada).

3.12.16 Função ANSI 81V Função de proteção de sobrecorrente temporizada em falha de disjuntor.

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3.12.17 Entradas Digitais São as entradas de sinais lógicos biestáveis dos relés secundários multifuncionais.

3.12.18 Saídas Digitais São as saídas de sinais lógicos biestáveis dos relés secundários multifuncionais.

3.12.19 Registro de Eventos Função registro digital de alterações de estados de funcionamento, de sinalizações de partidas e operações de funções de proteção.

3.12.20 Oscilógrafo Digital Função registro digital de formas de onda de tensões, correntes e sinalizações digitais em eventos do Sistema Elétrico. 3.13 Funções integradas dos inversores São as funções de relés secundários implementadas pelos fabricantes dos inversores de micro e minigeração distribuída. 3.14 Módulo de proteção em baixa tensão É o conjunto dos dispositivos de proteção do módulo de geração que opera em tensão secundária conforme as tensões de fornecimento definidas na NBR 5410 e no RIC-BT. 3.15 Quadro de distribuição de geração Quadro de distribuição específico para o módulo de geração, que contém seus dispositivos de proteção. 3.16 Dispositivo de seccionamento visível (DSV) É a chave de seccionadora de baixa tensão, visível e com posição sinalizada externamente, operável manualmente pela CERTAJA ENERGIA, que permite a desconexão das instalações do consumidor. 3.17 Disjuntor de conexão de geração Equipamento disjuntor automático, com mecanismo de acionamento eletromecânico, com abertura e fechamento local e remoto, e capaz de interromper a máxima corrente de curto-circuito no ponto de conexão.

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3.18 Transformadores de força São os transformadores abaixadores e elevadores com características próprias para a transferência de potência entre os níveis de tensão da subestação de geração do consumidor e a da subestação de entrada de energia. 3.19 Transformadores de proteção São os transformadores com características específicas para medição de tensões e correntes para o(s) relé(s) secundário(s) de proteção. a) TCs: Transformadores de corrente; b) TPs: Transformadores de potencial indutivos. 3.20 Funções intrínsecas dos geradores São funções de relés secundários fornecidos em conjunto com os geradores. 3.21 Relé secundário multifuncional Equipamento que concentra as funções de relés secundários instalado em painel do módulo de proteção. 3.22 Disjuntor geral de média tensão Equipamento Disjuntor automático de média tensão sem proteção incorporada, com mecanismo de acionamento eletromecânico, com abertura e fechamento local e remoto, disponibilidade de bloqueio elétrico e mecânico e capacidade de interrupção da máxima corrente de curto-circuito no ponto de instalação. 3.23 Sistema auxiliar de energia ininterrupta Sistema de alimentação independente sem interrupção para os relés secundários por no mínimo 2 horas. 3.24 Módulo de proteção de média tensão É o conjunto de transformadores de proteção, disjuntor geral de média tensão, seccionadoras, e relé(s) secundário(s), que concentra as várias funções de proteção, lógicas, alarmes, registros e oscilografias de eventos, alimentado pelo Sistema Auxiliar de Energia Ininterrupta.

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3.25 Intertravamento de segurança Sistema eletromecânico que impede as operações manuais indevidas das seccionadoras existentes no módulo de proteção de média tensão, e/ou produz o disparo rápido de abertura do disjuntor geral de média tensão existente no mesmo, para garantir a segurança dos equipamentos e pessoas. 3.26 Subestação de geração de média tensão Conjunto de unidades geradoras do consumidor e seus equipamentos de controle, proteção e sincronismo. 3.27 Módulo de transferência do gerador Conjunto de equipamentos que efetuam a operação de transferência de carga em rampa entre a rede de média tensão da CERTAJA ENERGIA e a Subestação de Geração do Consumidor. 3.28 Disjuntor de transferência Equipamento automático, com mecanismo de acionamento eletromecânico, com abertura e fechamento local e remoto, e capaz de interromper a máxima corrente de curto-circuito no ponto de conexão.

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4 CONDIÇÕES GERAIS 4.1 Todos os consumidores estabelecidos na área de permissão da CERTAJA ENERGIA, alimentados em média tensão, ou baixa tensão devem comunicar a intenção de conexão de geradores de energia com fontes renováveis, ou cogeração qualificada, em paralelo com a rede da CERTAJA ENERGIA. 4.1.1 Os consumidores que desejarem enquadrar sistemas de cogeração qualificada devem fazê-lo junto à ANEEL. Para consulta de acesso é necessário apresentar a documentação que comprove esta classificação bem como as informações listadas no Anexo 1 e Anexo 2 ou Anexo 3. 4.1.2 Ainda que os geradores pertencentes ao consumidor venham a operar conectados à rede da CERTAJA ENERGIA somente em períodos específicos do dia, e não permanentemente, é obrigatória a comunicação conforme definido no parágrafo 4.2 ou 4.3. 4.2 A comunicação de consumidores conectados em baixa tensão é realizada através da apresentação das informações constantes no Anexo 1 e Anexo 2. 4.3 A comunicação de consumidores conectados em média tensão é realizada através da apresentação das informações constantes no Anexo 1 e no Anexo 3. 4.4 As informações do Anexo 1 devem se referenciar a todas as instalações do módulo de geração da unidade consumidora até o ponto de conexão com a rede da CERTAJA ENERGIA. 4.5 Os consumidores são cadastrados no Sistema de compensação de energia elétrica da CERTAJA ENERGIA mediante a análise das informações apresentadas, vistoria das instalações e aprovação da CERTAJA ENERGIA. 4.6 O nível de tensão para conexão do módulo de geração da unidade consumidora é definido pela CERTAJA ENERGIA a partir da análise do conteúdo do Anexo 1. 4.7 Os clientes que desejarem conectar inversores à rede de distribuição da CERTAJA ENERGIA devem se certificar da existência nos mesmos de selo INMETRO NBR/ABNT - Requisitos para inversores conectados à rede.

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4.8 A CERTAJA ENERGIA pode solicitar, a qualquer momento, as adequações necessárias para conectar ou manter conectada a unidade consumidora com módulo de geração em baixa tensão ou média tensão. 4.9 Para os consumidores que não possuem medidor de energia bidirecional são necessário substituir o medidor de energia convencional por um medidor de energia eletrônico bidirecional. O custo desta alteração é de responsabilidade do acessante e é repassado através da fatura de energia elétrica. 4.10 A liberação do funcionamento do grupo gerador pela CERTAJA ENERGIA limita-se, exclusivamente, ao que se refere à conexão elétrica, cabendo ao interessado obter as licenças de funcionamento junto aos demais órgãos públicos, tais como, Ambientais, Corpo de Bombeiros, Prefeituras, etc. 4.11 Unidades consumidoras com fornecimento monofásico ou bifásico, sempre que possível, devem adequar suas instalações para alimentação no maior número de fases disponíveis no seu ponto de derivação. 4.12 O esquema de conexão do módulo de geração deve ser com a mesma quantidade de fases de alimentação da unidade consumidora após a adequação do tipo de fornecimento. 4.13 Os geradores que não se enquadram na REN ANEEL 482/2012 podem ser conectados somente em circuitos isolados na unidade consumidora, sem possibilidade de conexão com rede da distribuidora. Caso a unidade consumidora possua módulo de transferência ou chave reversora, a carga poderá ser transferida em rampa e a unidade consumidora deve permanecer desconectada da rede de distribuição da acessada. Neste caso, a distribuidora não tem qualquer responsabilidade sobre a qualidade de energia e possíveis danos às instalações internas. 4.14 O projeto e execução das adequações necessárias para conexão de geradores são de responsabilidade do acessante e devem ser realizados por profissionais habilitados apresentando as respectivas ARTs - Anotações de Responsabilidade Técnica.

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4.15 Cabe ao projetista e/ou executor das instalações ou adequações da unidade consumidora a configuração das funções de proteção do módulo de geração, bem como o acompanhamento da vistoria das instalações de conexão. 4.16 A vistoria da unidade consumidora ocorre após a apresentação e aprovação do projeto com as devidas adequações, mediante solicitação do responsável pela unidade consumidora, em data agendada pela CERTAJA ENERGIA. 4.17 As proteções configuradas no(s) gerador(es) devem ser apresentadas pelo profissional habilitado que projetou e/ou executou a obra, e que emitiu anotação de responsabilidade técnica das adequações ou novas instalações. 4.18 Para geradores conectados à rede através de inversores é recomendável que sejam utilizados DPS (Dispositivo de Proteção contra Surtos) tanto no lado CA quanto no lado CC da instalação. 4.19 Durante a vistoria deve ser realizado o teste de desligamento da unidade consumidora para a verificação do desligamento dos geradores existentes no módulo de geração do consumidor. A execução deste teste cabe ao projetista e/ou executor das instalações ou adequações da unidade consumidora. 4.20 A proteção e a manutenção dos equipamentos e das instalações internas são de responsabilidade do consumidor, portanto a CERTAJA ENERGIA não se responsabiliza por qualquer dano que ocorra no gerador e nas demais instalações do acessante devido ao mau funcionamento de equipamentos ou falha nas proteções. 4.21 Condições de acesso 4.21.1 Para proceder à instalação de microgeração ou minigeração o consumidor deve entregar a CERTAJA ENERGIA as informações solicitadas no Anexo 1 - Viabilização de Acesso. 4.21.2 Em até 60 dias após a entrega dos dados, a CERTAJA ENERGIA emitirá uma Resposta à Viabilização de Acesso que será enviada ao interessado via correspondência escrita. 4.21.3 Se a Resposta à Viabilização de Acesso for deferida, nela é determinado o tipo de formulário que o consumidor deve responder, se o

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Anexo 2 ou o Anexo 3, bem como as adequações necessárias para a unidade consumidora conectar o módulo de geração à rede de média tensão ou de baixa tensão. 4.21.4 A Tabela 1 mostra as etapas para viabilização do acesso de microgeração e minigeração ao sistema de distribuição.

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Tabela 1 - Etapas para acesso de microgeração e minigeração ao sistema de distribuição.

Etapa Ação Responsável Prazo

1. Consulta de Acesso

(a) Consulta de acesso, com o encaminhamento das informações solicitadas no Anexo 1.

Acessante

-

(b) Resposta à consulta de acesso, com análise preliminar realizada pela distribuidora.

Distribuidora

Até 60 (sessenta) dias após a ação 1(a).

2. Solicitação de Acesso

(a) Formalização da solicitação de acesso, com o encaminhamento de documentação, dados e informações pertinentes, bem como dos estudos realizados.

Acessante

-

(b) Recebimento da solicitação de acesso. Distribuidora - (c ) Solução das pendências relativas às informações solicitadas.

Acessante

Até 60 (sessenta) dias após a ação 2(b).

3. Parecer de Acesso

(a) Emissão de parecer com a definição das condições de acesso.

Distribuidora

3.1 Se não houver necessidade de execução de obras de reforço ou de ampliação no sistema de distribuição, até 30 (trinta) dias após a ação 2(b) ou 2(c). 3.2 Para central geradora classificada como minigeração distribuída e houver necessidade de execução de obras de reforço ou de ampliação no sistema de distribuição, até 60 (sessenta) dias após a ação 2(b) ou 2(c).

4. Contratos

(a) Assinatura dos Contratos, quando couber.

Acessante e Distribuidora

Até 90 (noventa) dias após a ação 3(a).

5. Implantação da conexão

(a) Solicitação de vistoria. Acessante Definido pelo acessante. (b) Realização de vistoria Distribuidora Até 30 (trinta) dias após a

ação 5(a). (c) Entrega do relatório de vistoria para o Acessante.

Distribuidora Até 15 (quinze) dias após a ação 5(b).

6. Aprovação do ponto de conexão

(a) Adequação das condicionantes do relatório de vistoria.

Acessante Definido pelo acessante.

(b) Aprovação do ponto de conexão, liberando-o para sua efetiva conexão.

Distribuidora Até 7 (sete) dias após a ação 6(a).

4.21.5 Os casos omissos ou aqueles que, pelas características excepcionais, exijam estudos especiais serão objeto de análise e decisão por parte da concessionária.

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5 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS 5.1 Requisitos mínimos 5.1.1 A Tabela 4 traz os requisitos mínimos exigidos para micro e minigeração, observando as faixas de Potência Instalada.

Tabela 2 - Requisitos mínimos de proteção.

Equipamento Função ANSI

Potência Instalada (kW) Até 100 101 a

500 501 a 1000

Proteção de Subtensão 27 Sim (1) Sim (1) Sim Proteção de Sobretensão 59 Sim (1) Sim (1) Sim Proteção de Sobfrequência 81O Sim (1) Sim (1) Sim Proteção de Subfrequência 81U Sim (1) Sim (1) Sim Proteção contra desequilíbrio de corrente

46 Não Não Sim

Proteção contra desbalanço de tensão

47 Não Não Sim

Proteção de sobrecorrente direcional

67 Não Não Sim

Proteção de sobrecorrente com restrição de tensão

51V Não Não Sim

Relé de Sincronismo 25S Sim Sim Sim Proteção Anti-Ilhamento 78 Sim Sim Sim Proteção Anti-Ilhamento por dHz 81d Sim Sim Sim Estudo de Curto-Circuito - Não Sim (2) Sim (2) Sistema de Medição - Bidirecional Quatro quadrantes Ensaios - Sim (3)

(1) Não é necessário relé de proteção específico, mas um sistema eletro-eletrônico que

detecte tais anomalias e que produza uma saída capaz de operar na lógica de atuação do elemento de interrupção.

(2) Os estudos de Curto-Circuito serão elaborados pela CERTAJA ENERGIA.

(3) Só serão aceitos equipametos com certificação INMETRO. Excepcionalmente, caso ainda não haja essa certificação, o acessante deve apresentar certificados (nacionais ou internacionais) ou declaração do fabricante que os equipamentos citados neste item foram ensaiados conforme normas técnicas brasileiras, ou, na ausência, normas internacionais.

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5.2 Conexão de Módulos Geradores em BT 5.2.1 Consumidores só podem conectar geradores em baixa tensão - rede secundária - mediante aprovação da CERTAJA ENERGIA deste nível de tensão, de acordo com a análise das informações apresentadas pelo acessante no Anexo 1. 5.2.2 A conexão de módulos de geração só pode ser realizada em baixa tensão para microgeração distribuída até 75 kW de capacidade instalada de geração. 5.2.3 Caso seja definida pela CERTAJA ENERGIA a conexão em baixa tensão, o acessante deve apresentar as informações listadas no Anexo 2. 5.2.4 A vistoria da unidade consumidora é baseada nas informações apresentadas pelo consumidor no Anexo 2. 5.2.5 A Tabela 4 e o Anexo 10 trazem os requisitos mínimos para micro e minigeração conectados em Baixa Tensão. 5.2.6 Os consumidores que desejarem conectar geradores que não possuam funções ANSI definidas no item anterior integradas, ou intrínsecas, devem implementá-las através de relés secundários multifuncionais em suas instalações. 5.2.7 Não é permitida a operação de geradores conectados à rede de baixa tensão da CERTAJA ENERGIA quando houver interrupção de fornecimento. 5.2.8 No caso de a unidade consumidora possuir o módulo de transferência do gerador, as cargas deste podem ser mantidas desconectadas da rede de baixa tensão sem responsabilidade da CERTAJA ENERGIA quanto à qualidade da energia e os danos às suas instalações. 5.2.9 Padrão de Entrada de Energia em BT 5.2.9.1 A entrada de energia dos consumidores do grupo B com módulo de geração deve atender às especificações desta norma além do RIC-BT. 5.2.9.2 Os custos de construção ou adequação da entrada de energia para conexão de módulo de geração são de responsabilidade do acessante.

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5.2.9.3 Os custos de construção para extensão, adequação ou aumento de capacidade da rede de distribuição da acessada, necessários para viabilizar a conexão de acessantes com geração distribuída, são de responsabilidade do acessante e/ou da acessada de acordo com os critérios de custeio de obras no sistema elétrico de distribuição, estabelecidos nos procedimentos internos e na Resolução ANEEL 414/2010. 5.2.9.4 Em ligações existentes, a entrada de energia deve ser redimensionada nos casos em que o módulo de geração em estudo apresenta capacidade instalada maior do que a demanda máxima permitida pelo disjuntor geral e ramal de entrada. Nestes casos o consumidor deve solicitar o aumento de carga para demanda igual ou superior à capacidade instalada do módulo de geração e adequar a caixa de entrada e distribuição para instalação do medidor bidirecional e dispositivo de seccionamento visível. 5.2.9.5 Em ligações existentes, onde a entrada de energia apresenta demanda máxima maior do que a capacidade instalada do módulo de geração é necessária a adequação da caixa de entrada e distribuição para instalação do medidor bidirecional e dispositivo de seccionamento visível. 5.2.9.6 O dispositivo de seccionamento visível deve ser instalado na caixa de entrada e distribuição a jusante do disjuntor geral, possuir capacidade de interrupção compatível com o disjuntor geral e possuir mecanismo para bloqueio de operação através da inserção de um cadeado tamanho CR30. 5.2.9.7 Em ligações novas, a demanda considerada no pedido de ligação é o maior valor entre a capacidade instalada do módulo de geração e a demanda máxima calculada em função das cargas da instalação. 5.2.9.8 A capacidade instalada do módulo de geração não pode ser maior do que a carga instalada no mesmo ponto de conexão. 5.2.9.9 O tipo de ligação é determinado pela capacidade instalada e a tensão secundária no ponto de conexão, de acordo com a Tabela 2.

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Tabela 3 - Tipo de ligação de acordo com a capacidade instalada de geração.

Tipo de Ligação Rede Secundária Tensão de Fornecimento

Capacidade Instalada (kW)

Monofásica 380/220 220 Até 15 440/220 220 Até 15

Bifásica 380/220 440 Até 25 440/220 440 Até 25

Trifásica 380/220 380 Até 75 5.2.9.10 O Anexo 8 mostra o padrão de entrada para unidade consumidora com módulo de geração. Os diagramas unifilares são mostrados no Anexo 4 e no Anexo 5. 5.2.9.11 O Anexo 7 mostra a caixa padronizada para instalação do medidor bidirecional e dispositivo de seccionamento visível. 5.2.9.12 Deve ser instalada uma placa de sinalização junto à caixa de entrada e distribuição. A placa padronizada é mostrada no Anexo 9. 5.3 Conexão de Módulos Geradores em MT 5.3.1 Consumidores só podem conectar geradores em média tensão (rede primária), mediante aprovação da CERTAJA ENERGIA para este nível de tensão, de acordo com as informações contidas anteriormente e apresentadas no Anexo 1. 5.3.2 A conexão de módulos de geração deve ser realizada em média tensão para minigeração distribuída, microgeração com capacidade instalada acima de 75 kW ou por indicação da CERTAJA ENERGIA. 5.3.3 Caso seja definida pela CERTAJA ENERGIA a conexão em média tensão, o acessante deve apresentar as informações listadas no Anexo 3. 5.3.4 A conexão de geração distribuída em média tensão requer a apresentação de projeto de instalações de baixa tensão e média tensão, o dimensionamento e instalação dos equipamentos, a configuração dos equipamentos instalados e o acompanhamento técnico da vistoria. Todos estes serviços devem ser efetuados por profissionais devidamente habilitados e com Anotações de Responsabilidade Técnica.

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5.3.5 Recomenda-se a implementação de quadro de distribuição de geração para a conexão dos geradores. 5.3.6 Todos os transformadores de força utilizados na instalação deverão ser conectados em triângulo no lado primário (média tensão a ser conectada a rede da CERTAJA ENERGIA) e em estrela aterrado no lado secundário. 5.3.7 A Subestação de Entrada de Energia de Consumidores alimentados em média tensão com Subestação de Geração deve conter Módulo de Proteção que permita proteger as instalações do consumidor e a rede de média tensão da CERTAJA ENERGIA. 5.3.8 Quando ocorrer alguma falta na rede de média tensão da unidade consumidora, sendo esta falta detectada, deve ser extinto o paralelismo e aberto o disjuntor geral de média tensão. 5.3.9 Deve haver livre circulação em frente ao módulo de proteção onde são instalados o(s) relé(s) secundário(s) de proteção e comando(s) auxiliar(es). 5.3.10 Não é permitido religamento automático no disjuntor geral de média tensão. 5.3.11 Devem ser instalados um TP e um TC exclusivos de proteção para cada fase no módulo de proteção, conectados à montante do disjuntor geral de média tensão. 5.3.12 Deve ser instalado um TP exclusivo para a proteção, no módulo de proteção, conectado à barra de média tensão à jusante do disjuntor geral de média tensão e à montante do transformador de força instalado para a conexão. Este TP deve ser conectado fase-fase em instalações trifásicas, e conectado fase-neutro nos demais tipos de instalações. 5.3.13 Devem ser instaladas chaves de teste de tensão e corrente nos circuitos secundários dos Transformadores Exclusivos de proteção para o(s) relé(s) secundário(s), no painel do Módulo de Proteção que permitam a abertura dos circuitos para testes de operação das funções ANSI de proteção implementadas. Sendo ainda necessárias chaves de testes de sinais de disparos de saída do(s) relé(s) secundário(s). 5.3.14 A Tabela 4 e o Anexo 10 trazem os requisitos mínimos para micro e minigeração conectados em Média Tensão.

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5.3.15 Em módulos de proteção trifásicos devem ser implementadas as seguintes funções adicionais do(s) relé(s) secundário(s): Alarmes de Proteções; Registro de Eventos e Registro Oscilográfico Digital. 5.3.15.1Sinalizações de Proteções Devem ser disponibilizados no Módulo de Proteção sinalizações de atuação de proteções por fase ou de neutro, fazendo-se quando possível distinção entre proteções de sobrecorrente ANSI 50/51 de fase ou neutro, 51V, 67, 27, 59 de fase ou neutro. Estas sinalizações devem ser atualizadas em cada manobra do Disjuntor Geral de MT. 5.3.15.2 Registro de Eventos Devem ser disponibilizados no Módulo de Proteção no mínimo os últimos 200 registros das Funções de proteção ANSI implementadas, com suas partidas e disparos de abertura, além das manobras ocorridas no Disjuntor Geral de MT para a CERTAJA ENERGIA a qualquer momento em que julgar necessário a sua verificação, não facultando ao consumidor o apagamento (“Reset”) deste. 5.3.15.3 Registro Oscilográfico Digital Devem ser disponibilizados no módulo de Oscilografia o(s) evento(s) oscilografado(s), onde os mesmos devem ficar disponíveis para a CERTAJA ENERGIA a qualquer momento em que julgar necessário a sua verificação, não facultando ao consumidor o apagamento (“Reset”) destes eventos. A partida deve ocorrer no início do disparo de abertura de qualquer uma das funções de proteção implementadas no Módulo de proteção ou no sinal de Disjuntor Geral de MT fechado. O tempo pré-falta deve ser ajustado em torno de 10 (dez) ciclos de rede. O tempo pós-falta deve ser ajustado em torno de 5 (cinco) ciclos de rede. O tempo de duração deve ser ajustado de forma a permitir no mínimo os últimos 4 (quatro) eventos disponíveis no Módulo de proteção.

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5.3.15.4 Sistema de Data e Hora Deve ser implementado sistema de sincronismo de ajuste automático de relógio no(s) relé(s) secundários para os registros de eventos e oscilografias. 5.3.16 É reservado à CERTAJA ENERGIA o direito de efetuar a qualquer momento, inspeções no Módulo de Proteção verificando a configuração paramétrica, o registro de eventos, os alarmes e as oscilografias gravados no(s) relé(s) secundário(s) e, sendo necessário, solicitar o fornecimento dos dados em formato digital (WORD, EXCEL, PDF ou TXT) e em formato público COMTRADE as oscilografias registradas. O consumidor não pode impedir o acesso aos dados do relé pela CERTAJA ENERGIA. 5.3.17 Disjuntores, chaves seccionadoras e/ou qualquer outro equipamento de manobra que permita o paralelismo sem supervisão do relé de sincronismo devem possuir intertravamentos que evitem o paralelismo por esses equipamentos. 5.3.18 O disjuntor geral de média tensão deve ter esquema de desbloqueio de fechamento quando todas as tensões de fase na rede de média tensão estiverem acima de 0,8 pu, e a tensão fase-fase da barra de média tensão estiver abaixo de 0,4 pu ou acima de 0,8 pu. 5.3.19 As seccionadoras do módulo de proteção devem ter esquema de desligamento rápido causando disparo de abertura no disjuntor do mesmo módulo quando movimentadas para abertura ou fechamento. 5.3.20 O Anexo 11 apresenta o diagrama unifilar de conexão de geração em média tensão para fontes renováveis e/ou cogeração qualificada. 5.3.21 O Anexo 12 apresenta o diagrama unifilar de acessantes com geração em média tensão com fontes renováveis e/ou cogeração qualificada e outros tipos de geração. 5.3.22 Os ajustes das funções ANSI integradas, intrínsecas ou de relés secundários multifuncionais em média tensão devem seguir os requisitos existentes no Anexo 13.

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5.4 Requisitos de Qualidade de Energia 5.4.1 A conexão de módulos de geração deve observar integralmente o disposto no módulo 8 dos Procedimentos de Distribuição – qualidade da Energia Elétrica, de modo a não acarretar perturbações no sistema de distribuição da CERTAJA ENERGIA. 5.4.2 Os parâmetros de qualidade de energia devem ser medidos no ponto de entrega, exceto quando houver indicação de outro ponto, quando aplicável. 5.4.3 O módulo de geração deve perceber condições anormais de tensão e interromper o fornecimento de energia à rede. 5.4.4 O tempo máximo de desligamento refere-se ao intervalo de tempo entre o instante em que foi verificada a anormalidade de tensão e a interrupção no fornecimento de energia para a rede. A reconexão deve acontecer somente quando as condições normais de tensão da rede forem restabelecidas. 5.4.5 A Tabela 3 apresenta os valores de tempo máximo de desligamento que devem ser observados para sistemas de geração que utilizam inversores.

Tabela 4 - Tempo máximo de desligamento

Tensão no ponto de conexão Tempo máximo de desligamento V < 0,8 pu 0,4 s

0,8 pu ≤ V ≤ 1,1 pu Regime normal de operação V > 1,1 pu 0,2 s

5.4.6 O módulo de geração deve operar em sincronismo com a rede elétrica e dentro dos limites de variação de frequência estabelecidos no Módulo 8 do PRODIST. 5.4.7 O módulo de geração deve operar com índices de distorção harmônica total e individual em consonância com os valores referência estabelecidos no Módulo 8 do PRODIST. 5.4.8 O módulo de geração deve operar com os fatores de potência estabelecidos no Acordo Operativo.

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5.5 Considerações sobre Segurança 5.5.1 Perda de tensão da rede O módulo de geração distribuída deve ser capaz de identificar condições de ilhamento e interromper o fornecimento de potência para a rede em até 2 segundos. 5.5.2 Variações de tensão e frequência Condições anormais de tensão ou frequência devem ser detectadas pelo módulo de geração, que deve ser desconectado, de forma a garantir a segurança das equipes de manutenção da rede e das pessoas em geral, além de evitar danos aos equipamentos conectados à rede. 5.5.3 Aterramento O módulo de geração deve estar conectado ao sistema de aterramento da unidade consumidora, atendendo aos requisitos do RIC-BT e/ou RIC-MT. 5.5.4 Proteção contra curto-circuito O módulo de geração deve possuir dispositivo de proteção contra sobrecorrentes para proporcionar proteção à rede da CERTAJA ENERGIA contra eventuais defeitos no mesmo. Tal proteção deve ser coordenada com a proteção geral da unidade consumidora, através de disjuntor termomagnético, localizado eletricamente após a medição. 5.5.5 Religamento automático da rede de distribuição O módulo de geração deve ser capaz de suportar religamento automático da rede fora de fase, na pior condição possível. O tempo de religamento automático varia de acordo com o sistema de proteção e o tipo de rede. 5.5.6 Sinalização de segurança Junto ao padrão de entrada de energia, próximo à caixa de medição, deve ser instalado uma placa de advertência.

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6 VIGÊNCIA A presente Norma passa a vigorar a partir da data de sua aprovação, e anula as disposições que com ela colidirem. Responsável pela elaboração da Norma

Ederson Pereira Madruga Engenheiro Eletricista CREA RS nº 096.167 Aprovado em 04 de março de 2013. Mauro Ramiro Rodrigues Gerente da Área de Energia CREA RS nº 36.082

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ANEXO 1 – CONSULTA DE ACESSO 1-DADOS DO CONSUMIDOR: Nome do Associado ou Consumidor: ____________________________________________ Número da UC (Unidade Consumidora): ________________________________ Endereço:__________________________________________________________________ Localidade:_________________________________________________________________ Município:__________________________________________________________________ CNPF/CNPJ: ___________________________ e-mail:____________________________________________________________________ Telefones:_________________________________________________________________ 2-Dados da(s) fonte(s) de Energia Classificação: ( ) Micro/Mini GD ( ) Outro: _______________________________ PARALELISMO: ( ) Momentâneo ( ) Permanente Tipo de aproveitamento Energético: ( )Termoelétrico ( )Hidroelétrico ( )Eólico ( )Cogeração ( )Biomassa ( )Outra fonte: ________________________________

*No caso de Cogeração(ões) Qualificada(s), anexar autorização da ANEEL. 3-Dados do módulo de Geração Potência Máxima de geração (para geração que utilize inversores, informar a soma das potências máximas dos inversores): _____________________________ Número de Fases: __________________ 4-Responsável pelas informações Nome: ____________________________________________________________________ Data: _____/______/_________

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ANEXO 2 - ACESSO EM BAIXA TENSÃO 1. Dados do consumidor: a) nome do cliente responsável pela unidade consumidora; b) CPF/CNPJ; c) telefone de contato; d) endereço de contato. 2. Dados da unidade de conexão: a) número da instalação; b) coordenadas geográficas em sistema UTM - Universal Transversal Mercator, ver nota; Nota: Parâmetros do receptor GPS utilizado para levantamento de redes de distribuição em campo, e formato das coordenadas em campo e que serão utilizadas no Sistema Técnico da CERTAJA ENERGIA. a) Sistemas de Coordenadas: -Receptor GPS: Latitude/Longitude - LL; -Arquivo Digital de Projeto: Sistema Universal Transverso de Mercator - UTM; b) Projeção Cartográfica: -Receptor GPS: DATUM = WGS84; Elipsóide = WGS84 c) número do poste de conexão para o ramal de entrada. 3. Dados do projeto: a) ART (Anotação de responsabilidade técnica) do projetista; b) memorial descritivo; c) diagrama unifilar da instalação em escala visível; d) diagrama trifilar da instalação em escala visível, contendo o esquema de conexão dos geradores conforme item, e a representação das cargas por fase;

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e) desenho do quadro de distribuição da instalação, indicando a posição dos dispositivos de baixa tensão instalados para a conexão dos geradores com a respectiva função; f) no caso de existir quadro de distribuição da geração deve ser apresentado o desenho deste da mesma forma que o quadro de distribuição da instalação. 4. Dados do módulo de geração (para geradores que não utilizem inversor): a) potência máxima de geração b) fator de potência; c) tensão nominal de saída fase/neutro; d) corrente nominal de saída. 5. Dados dos dispositivos de baixa tensão para a conexão dos geradores: a) especificações dos dispositivos de proteção contra surtos de tensão; b) especificações dos disjuntores de proteção termomagnéticos; c) especificações dos disjuntores de proteção de subtensão. 6. Dados para inversores (se aplicável): a) Fonte de energia utilizada; b) Fabricante; c) modelo; d) potência ativa nominal; e) fator de potência; f) esquema de conexão; g) máxima corrente de curto-circuito; h) selo INMETRO para inversores; i) dados das funções de proteção integradas. 7. Dados para geradores síncronos (se aplicável): a) fonte de energia utilizada; b) potência nominal; c) tensão nominal; d) impedância transitória, subtransitória e síncrona, com máquina saturada, por unidade na potência nominal especificada; e) frequência nominal de operação; f) tipo de aterramento do centro estrela (franco, reator ou resistor); g) valor da impedância de aterramento do centro estrela se houver; h) dados das funções de proteção intrínsecas.

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8. Dados do dispositivo de seccionamento visível de baixa tensão: a) fabricante; b) modelo; c) tensão de isolamento; d) corrente nominal de operação; e) corrente máxima de interrupção. 9. Dados do disjuntor de conexão de geração: a) fabricante; b) modelo; c) tensão Nominal; d) tensão de Isolamento; e) corrente nominal de operação; f) corrente máxima de interrupção, com o respectivo tempo máximo.

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ANEXO 3 - ACESSO EM MÉDIA TENSÃO 1. Dados do consumidor: a) nome do cliente responsável pela unidade consumidora; b) CPF/CNPJ; c) telefone de contato; d) endereço de contato. 2. Dados do ponto de conexão em média tensão: a) coordenadas geográficas em sistema UTM - Universal Transversal Mercator, ver nota; Nota: Parâmetros do receptor GPS utilizado para levantamento de redes de distribuição em campo, e formato das coordenadas em campo e que serão utilizadas no Sistema Técnico da CERTAJA ENERGIA. a) Sistemas de Coordenadas: -Receptor GPS: Latitude/Longitude - LL; -Arquivo Digital de Projeto: Sistema Universal Transverso de Mercator - UTM; b) Projeção Cartográfica: -Receptor GPS: DATUM = WGS84; Elipsóide = WGS84 b) número do poste de conexão para o ramal de entrada; c) tensão de conexão. 3. Dados do transformador elevador: a) potência nominal; b) frequência nominal; c) tensões nominais; d) impedâncias de sequência positiva, negativa e zero na potência nominal informada; e) tensão de isolamento.

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4. Dados do(s) relé(s) secundário(s) do módulo de proteção de média tensão: a) fabricante; b) modelo; c) dados das funções do(s) relé(s) secundário(s) do módulo de proteção de média tensão. 5. Dados dos TCs do módulo de proteção de média tensão: a) fabricante; b) modelo; c) tensão nominal e tensão de isolação; d) corrente nominal primária; e) corrente nominal secundária; f) corrente máxima com o respectivo tempo máximo de suportabilidade; g) classe de exatidão; h) característica de impedância; i) nível de saturação secundária; j) fator térmico. 6. Dados dos TPs do módulo de proteção de média tensão: a) fabricante; b) modelo; c) tensão nominal primária; d) tensões nominais do enrolamento secundário com informação de tensões de derivações intermediárias. 7. Dados das chaves seccionadoras do módulo de proteção de média tensão: a) fabricante; b) modelo; c) tensão nominal; d) tensão de isolamento; e) corrente nominal; f) corrente máxima de interrupção; g) descrição dos intertravamentos entre as chaves seccionadoras e o disjuntor módulo de proteção de média tensão.

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8. Dados para inversores (se aplicável): a) fonte de energia utilizada; b) fabricante; c) modelo; d) potência ativa nominal; e) fator de potência; f) esquema de conexão; g) máxima corrente de curto-circuito; h) selo INMETRO para inversores; i) dados das funções de proteção integradas. 9. Dados para geradores síncronos (se aplicável): a) fonte de energia utilizada; b) potência nominal; c) tensão nominal; d) impedância transitória, subtransitória e síncrona, com máquina saturada, por unidade na potência nominal especificada; e) frequência nominal de operação; f) tipo de aterramento do centro estrela(franco, reator ou resistor); g) valor da impedância de aterramento do centro estrela se houver; h) dados das funções de proteção intrínsecas.

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ANEXO 4 - DIAGRAMA UNIFILAR DE CONEXÃO EM BAIXA TENSÃO ATÉ 40 A

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ANEXO 5 - DIAGRAMA UNIFILAR DE CONEXÃO EM BAIXA TENSÃO ACIMA DE 40 A

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ANEXO 6 - DEFINIÇÕES E SIMBOLOGIA

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ANEXO 7 - CAIXA DE ENTRADA DE DISTRIBUIÇÃO

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ANEXO 8 - PADRÃO DE ENTRADA DE ENERGIA EM BAIXA TENSÃO

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ANEXO 9 - MODELO DE PLACA DE ADVERTÊNCIA

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ANEXO 10 - REQUISITOS DE PROTEÇÃO PARA GERADORES EM BAIXA TENSÃO

Função ANSI

Partida

Tempo de operação

Polarização ou restrição

Observações

25S ∆Φ <= 10◦; ∆V <= 5% pu fase-fase; ∆f <= 0,12 Hz;

No mínimo 0,2 segundos. Inexistente.

27 Tensão de fase em, no máximo, 10% da nominal.

No máximo 3,0 segundos. Inexistente.

59 Tensão de fase, no máximo, 110% maior que a nominal.

No máximo 1,0 segundo. Inexistente.

78 ∆Φ <= 10◦; Critério do técnico responsável com ART

Critério do técnico responsável com ART

81d Cessar fornecimento de energia em até 2 s

81O Frequência acima de 60,5 Hz no máximo.

No máximo 5,0 segundos. Tensão de fase em, no mínimo, 85% da nominal.

81U Frequência abaixo de 59,5 Hz no máximo.

No máximo 5,0 segundos. Tensão de fase em, no mínimo, 85% da nominal.

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ANEXO 11 - DIAGRAMA UNIFILAR DE CONEXÃO EM MÉDIA TENSÃO

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ANEXO 12 - DIAGRAMA UNIFILAR DE CONEXÃO EM MÉDIA TENSÃO COM FONTE NÃO RENOVÁVEL

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ANEXO 13 - REQUISITOS DE PROTEÇÃO PARA GERADORES EM MÉDIA TENSÃO

Função ANSI

Partida Tempo de operação Polarização ou restrição

Observações

51

Corrente 120% maior que a carga nominal do consumidor.

No mínimo 0,4 segundos menor que as curvas de fase à montante.

Inexistente.

50

Corrente inferior ao ponto ANSI e superior a curva de INRUSH, do Transformador de força.

No mínimo 0,1 segundos maior que a curva de INRUSH do transformador de força.

Inexistente.

51N

Corrente 10% da nominal de fase limitado ao mínimo de 0,5 Ampères.

No mínimo 0,4 segundos menor que as curvas de fase à montante.

Inexistente.

67

Corrente máxima de 15% da contribuição de fase da corrente nominal da subestação geradora na MT limitado a um mínimo de 0,5 Ampères.

No máximo 0,5 segundos para curtos-circuitos no ponto de entrega.

Opera para curtos na rede de MT da CERTAJA ENERGIA ajuste de 45◦ em relação ao plano de polarização.

51V

Corrente máxima de 120% da contribuição de fase da corrente nominal da subestação geradora na MT limitado a um mínimo de 0,5 Ampères.

No mínimo 0,4 segundos menor que as curvas de fase à montante, limitado a 1,0 segundo.

Tensão de fase em, no máximo, 80% da nominal.

Opcional quando for possível utilizar 67.

25S ∆Φ = 10◦; ∆V = 5% pu fase-fase; ∆f = 0,1 Hz;

No máximo 0,2 segundos. Inexistente.

27 Tensão de fase em, no máximo, 10% da nominal.

No máximo 3,0 segundos. Inexistente.

47

Inversão de sequência de fases.

No máximo 2,0 segundos.

Tensão de fase em, no mínimo, 85% da nominal.

Opcional quando for possível utilizar 25S.

78 Cessar fornecimento de energia em até 2 s.

81d Cessar fornecimento de energia em até 2 s

59 Tensão de fase, no máximo, 110% maior que a nominal.

No máximo 1,0 segundo. Inexistente.

59N Tensão de neutro/residual em, no máximo, 40% da nominal.

No máximo 1,0 segundo. Inexistente.

81O

Frequência acima de 60,5 Hz no máximo.

No máximo 5,0 segundos.

Tensão de fase em, no mínimo, 85% da nominal.

81U

Frequência abaixo de 59,5 Hz no máximo.

No máximo 5,0 segundos.

Tensão de fase em, no mínimo, 85% da nominal.