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  • 8/10/2019 Ponto de Incio Sebrae

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    IMOBILIRIA

    Para Incio de Negcio

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    Apresentao

    O Ponto de Partida um produto do Servio de Resposta Tcnica do SEBRAE-MG. Ele reneinformaes essenciais sobre os vrios aspectos da abertura de um negcio, que devem serobservados pelo empreendedor.

    Perguntas do tipo como montar uma fbrica de aguardente?, como montar uma escolainfantil?, como iniciar uma criao de escargot? so respondidas pelo Ponto de Partida, quecontempla questes relativas a registro, legislao, tributao, implantao, normas tcnicas,matrias-primas, mquinas e equipamentos e outros esclarecimentos.

    O Ponto de Partida tambm orienta sobre a elaborao do Plano de Negcio, instrumento queoferecer uma viso antecipada de aes e resultados do empreendimento, atravs da apuraode dados relativos a valores de investimento inicial e de impostos, custos fixos e variveis,

    pesquisa de mercado e outros.

    A equipe de profissionais que elabora o Ponto de Partida tem a preocupao de manter as

    informaes sempre atualizadas, atravs de consultas em diversas fontes: bibliotecas, institutosde pesquisa, consultores especializados, Internet, associaes e sindicatos.

    O SEBRAE-MG dispe de programas que orientam e capacitam osempreendedores/empresrios no desenvolvimento de seus negcios.

    Para mais informaes, acesse www.sebraemg.com.br ou ligue (31) 3269-0180.

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    Sumrio

    Perfil Empreendedor.......................................................................................... 4

    Mercado ............................................................................................................. 5

    Legislao Especfica ........................................................................................ 9

    Esclarecimentos Tributrios ............................................................................ 13

    Microempresa Legislao Federal ................................................................... 17

    Passo a Passo para Registro............................................................................. 22

    Marcas e Patentes ............................................................................................ 28

    Implantao...................................................................................................... 30

    Finanas ........................................................................................................... 33

    Plano de Negcio ............................................................................................. 41

    Endereos teis ............................................................................................... 43Cursos e Eventos.............................................................................................. 44

    Fontes Consultadas .......................................................................................... 45

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    Perfil Empreendedor

    Voc no v a hora de se tornar dono do seu nariz e fazer parte da lista dos empreendedoresque do certo? Saiba que, para comear um negcio prprio, fundamental ter o perfilempreendedor.Ento, confira se voc se encaixa nas caractersticas abaixo descritas. Capacidade de assumir riscos: no ter medo de desafios, arriscar conscientemente.

    Calcular detalhadamente as chances do empreendimento ser bem-sucedido. Senso de oportunidade: enxergar oportunidades onde os outros s vem ameaas. Prestar

    ateno nos "furos" que outros empresrios no viram e nos quais voc pode atuar de formaeficaz, rpida e lucrativa.

    Conhecimento do ramo: conhecer bem o ramo empresarial escolhido ou, melhor ainda,trabalhar no setor.

    Organizao: ter senso de organizao e compreender que os resultados positivos saparecem com a aplicao dos recursos disponveis de forma lgica, racional e funcional.Definir metas, executar as aes de acordo com o planejamento e corrigir os errosrapidamente.

    Iniciativa e garra: gostar de inovaes. No esperar pelos outros (parentes, scios,governo, etc.). Apresentar propostas sem se intimidar.

    Liderana:ter capacidade de influenciar pessoas, conduzindo-as em direo s suas idiasou solues de problemas. Ter habilidade para definir tarefas, orientar, delegar

    responsabilidades, valorizar o empregado, formar uma cultura na empresa para alcanarseus objetivos. Ser algum em quem todos confiam. Manter-se atualizado: buscar sempre novas informaes e aprender tudo o que for

    relacionado com o seu negcio (clientes, fornecedores, parceiros, concorrentes,colaboradores, etc.).

    Ser otimista e saber motivar-se.

    Nem sempre uma pessoa rene todas as caractersticas que marcam a personalidade de umempreendedor de sucesso. No entanto, se voc se identificou com a maioria delas, ter grandeschances de se dar bem. Mas, se descobriu pouca afinidade com sua vida profissional, reflitasobre o assunto e procure desenvolver-se. Busque informaes em centros tecnolgicos, cursos,

    livros e revistas especializadas ou junto a pessoas que atuam na rea.

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    Mercado

    O desejo de abrir uma empresa e a escolha do tipo de atividade so apenas o comeo de umlongo processo, antes de se lanar no mercado como empresrio. Voc precisa saber quaisso as OPORTUNIDADES e quais so os RISCOS que a atividade escolhida oferece. Umestudo do mercado responder essas indagaes.

    Para verificar a viabilidade financeira do negcio necessrio outro estudo, que apontar osinvestimentos a serem efetuados e o RETORNO DO CAPITAL INVESTIDO, atravs deuma previso de produo e de vendas e, conseqentemente, de despesas e de receitas ao

    longo dos primeiros meses de vida.

    O sucesso de qualquer empresa - seja industrial, comercial ou de servios - depende de vriasdecises, que voc deve tomar antes de abrir as portas para os clientes. Para fundamentaressas decises, voc dever PESQUISAR E ELABORAR UM PLANO DE NEGCIO, com oqual aprender muito mais a respeito do ramo da atividade escolhida e seu mercado.

    Neste Plano de Negcio, que ser bastante til para o aprimoramento de suas idias, alm deajud-lo tambm na tomada de decises, devem constar os seguintes tpicos: Anlise de Mercado (consumidor, fornecedor, concorrente, avanos tecnolgicos -

    impacto na abertura da empresa); Tecnologia a ser utilizada (Como fazer? Processos de produo/fabricao); Aspectos Financeiros (volume de capital necessrio, tempo de retorno do investimento,

    viabilidade financeira); Aspectos organizacionais (definio de funes, conceito de parceria,

    responsabilidades dos scios e colaboradores, relaes humanas).

    possvel realizar sua prpria pesquisa de mercado, atravs da elaborao de um questionriocom os dados a serem levantados. Para se inteirar do assunto e obter um levantamento detalhadodo negcio escolhido, sugerimos ao empreendedor que leia publicaes especficas ou busqueinformaes com consultores das reas de estatstica e pesquisa mercadolgica ou com

    empresas especializadas.

    O MERCADO CONSUMIDOR

    O mercado consumidor representa o conjunto de consumidores (homens, mulheres, adultosou crianas, empresas pblicas ou privadas), que demandam (necessitam ou podem vir a

    procurar/comprar) um determinado tipo de produto ou servio que sua empresa oferece. Ouseja, ele a fonte de receita da empresa. Portanto, sem mercado consumidor no havernegcio. Da a necessidade de identific-lo, o que pode ser feito atravs da pesquisa demercado, que o processo mais utilizado.

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    Para garantir que o cliente escolha a sua empresa, preciso conhec-lo bem e saberexatamente o que ele quer. Oferecer ao cliente o produto que ele deseja ser o melhor meio degarantir que as vendas aumentem e sua empresa continue crescendo.

    Se voc j tem idia da atividade e do ramo especfico aos quais pretende se dedicar,precisa agora descobrir seu mercado consumidor, pois nem todas as pessoas ou empresasso seus clientes potenciais (aqueles que podem comprar os produtos que voc vende).

    Mesmo que sua empresa tenha vrios tipos de consumidores, haver sempre um grupoem destaque. Para obter as informaes que iro ajud-lo a enxergar mais claramente o seumercado consumidor, procure responder as seguintes perguntas:

    - Qual ser o principal produto que a sua empresa vender?- Quem so os seus clientes?

    Para conhecer melhor as caractersticas do consumidor, procure identificar e listar asseguintes informaes sobre ele:

    . Qual o sexo dele? . Qual a idade dele?

    . Em que bairro ele mora?

    . Quantas pessoas compem a famlia dele?

    . Qual a posio dele na famlia? (pai, me, filho, etc.)

    . Ele trabalha?

    . Em que bairro ele trabalha?

    . Qual , aproximadamente, a renda mdia mensal dele?

    . Ele estuda?

    . Em que bairro ele estuda?

    . Qual o nvel de escolaridade dele?

    . O que ele mais gosta de fazer?

    . Ele possui televiso?

    . Ele l algum jornal? Qual?

    . Ele assina alguma revista? Qual?

    . O que ele faz nas horas vagas?

    - Por que este cliente compra ou compraria os produtos/servios da sua empresa?- Onde mais os clientes costumam comprar este tipo de produto ou servio?- Como o cliente avalia o preo e as formas de pagamento da empresa?- Como ele avalia a qualidade do produto da empresa? E o prazo de entrega?- Como ele avalia a qualidade do atendimento?- Quais so os pontos que, na opinio do cliente, poderiam ser melhorados na empresa?

    O MERCADO CONCORRENTE

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    Procure descobrir empresas ou pessoas que ofeream produtos ou servios idnticos ousemelhantes aos seus e que concorram direta ou indiretamente com o seu negcio. Pode-seaprender muito com o levantamento destas informaes e com a anlise dos acertos e/ou errosdos concorrentes.

    Estabelea prioridades, planeje como obter estas informaes e organiz-las, para que sejapossvel a anlise dos seguintes pontos:

    - Quem so os concorrentes? . Quantos so?

    . Onde esto localizados?

    . Como trabalham? (preo e prazos)

    . Como realizado o atendimento?

    . Adotam polticas de ps-venda?

    . Como a qualidade dos produtos e servios oferecidos?

    . Quais so as garantias oferecidas?

    . Quanto tempo est no mercado?

    - Qual a posio competitiva dos concorrentes?. Quais so os PONTOS FORTES e os PONTOS FRACOS em relao sua empresa?. Qual a capacidade de conseguir melhores preos junto aos fornecedores em funodo volume de compras?

    Aps o levantamento de seus principais concorrentes, compare as caractersticas acima comas da sua empresa, utilizando a seguinte escala de pontuao: Muito Bom (5), Bom (4),Regular (3), Ruim (2), Muito Ruim (1).

    A concorrncia pode ser estimulante, ao invs de ameaadora, se devidamente pesquisada eanalisada. Isto significa que, alm de estar sintonizado com a realidade da empresa, voc terconhecimento da viabilidade futura do negcio.

    FORNECEDORES

    Lembre-se, tambm, que os FORNECEDORES so importantssimos. Portanto, levante todasas informaes a seguir:- Quais so os produtos/servios que sua empresa consome no processo de produo e/ou

    comrcio?- Quem so os seus principais fornecedores de produtos e/ou servios listados acima?- Como trabalham seus fornecedores? (preos, prazos praticados, condies de pagamento,

    pontualidade na entrega do produto, qualidade, garantia oferecida, relacionamento,localizao, facilidade de acesso).

    - Alm destes fornecedores, voc conhece outros, dos quais ainda no compra?

    Depois de identificados os itens acima, faa um quadro comparativo das caractersticas doseu atual fornecedor com outra empresa que ainda no fornece para a sua. Utilize a mesma

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    escala citada anteriormente. Analise e descubra quais so as melhores opes para suaempresa.

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    Legislao Especfica

    a) Lei n 6.530, de 12 de maio de 1978 - D nova regulamentao profisso de Corretor deImveis, disciplina o funcionamento de seus rgos de fiscalizao, e d outras providncias;

    b) Lei n 10.795, de 5 de dezembro de 2003 - Altera os arts. 11 e 16 da Lei n 6.530/78;

    c) Decreto-lei n 81.871, de 26/06/78 - Regulamenta a Lei n 6.530/78;

    d) Resoluo COAF n 01, de 13 de abril de 1999 - Dispe sobre os procedimentos a seremobservados pelas pessoas jurdicas que exeram atividades de promoo imobiliria ou comprae venda de imveis.

    A explorao da atividade de corretagem, locao, venda e administrao de imveis,depende da obteno do registro da pessoa jurdica no CRECI (Conselho Regional deCorretores de Imveis). A pessoa fsica tambm pode exercer a atividade na qualidade de

    profissional autnomo, desde que possua registro no quadro especfico do CRECI.

    indispensvel consultar o CRECI, a fim de obter informaes detalhadas sobre exigncias erequisitos legais, para obteno de registro junto referida entidade. A consulta ao CRECI deve

    ser formulada, preferentemente, antes da inscrio da pessoa jurdica no registro competente,uma vez que ao CRECI outorgada a prerrogativa de fiscalizar o exerccio da atividade einstituir normas infra-legais para regulamentar a fiscalizao e o registro de empresas e de

    pessoas fsicas que exploram a atividade.

    O corretor de imveis exerce entre outras atividades a intermediao na compra,venda, permuta e locao de imveis, opinando ainda quanto comercializao imobiliria. Alegislao veda ao Corretor de Imveis e pessoa jurdica inscritos:

    I - prejudicar, por dolo ou culpa, os interesses que lhe forem confiados;II - auxiliar, ou por qualquer meio facilitar, o exerccio da profisso aos no inscritos;

    III - anunciar publicamente proposta de transao a que no esteja autorizado atravsde documento escrito;IV - fazer anncio ou impresso relativo atividade de profissional sem mencionar o

    nmero da inscrio;V - anunciar imvel loteado ou em condomnio sem mencionar o nmero de registro do

    loteamento ou da incorporao no Registro de Imveis;VI - violar o sigilo profissional;VII - negar aos interessados prestao de contas ou recibo de quantias ou documentos

    que lhe tenham sido entregues a qualquer ttulo;VIII - violar obrigao legal concernente ao exerccio da profisso;IX - praticar, no exerccio da atividade profissional, ato que a lei defina como crime ou

    contraveno;X - deixar de pagar contribuio ao Conselho Regional.

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    A infrao legislao que rege a profisso sujeita o infrator s seguintes sanesdisciplinares:

    I - advertncia verbal;II - censura;III - multa;IV - suspenso da inscrio, at 90(noventa) dias;V - cancelamento da inscrio, com apreenso da carteira profissional.

    CADASTROS DE IDENTIFICAO:

    As pessoas jurdicas que exercem atividades de promoo imobiliria ou compra e vendade imveis, em carter permanente ou eventual, de forma principal ou acessria,cumulativamente ou no, so obrigadas a identificar seus clientes e manter cadastro,consignando informaes sobre todos os intervenientes das operaes imobilirias queexecutar. A identificao e cadastramento estende-se aos compradores, vendedores, seuscnjuges ou companheiros, procuradores e representantes.

    A obrigatoriedade de identificao e cadastramento est prevista na Resoluo COAF n 01/99,aprovada Pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras.

    O Conselho de Controle de Atividades Financeiras - COAF, rgo de deliberaocoletiva com jurisdio em todo territrio nacional, criado pela Lei n 9.613/98, integrante daestrutura do Ministrio da Fazenda, com sede no Distrito Federal. Tem por finalidadedisciplinar, aplicar penas administrativas, receber, examinar e identificar as ocorrnciassuspeitas de atividades ilcitas previstas em sua Lei de criao, sem prejuzo dacompetncia de outros rgos e entidades. Seu estatuto foi aprovado pelo Decreto n2.799/98, contando com a participao de representantes do Banco Central do Brasil,Comisso de Valores Mobilirios, Superintendncia de Seguros Privados, Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional, Secretaria da Receita Federal, Subsecretaria de Intelignciada Casa Militar da Presidncia da Repblica, Departamento de Polcia Federal e Ministriodas Relaes Exteriores.

    O cadastro dever conter, no mnimo, as seguintes informaes:

    I - se pessoa jurdica:

    a) razo social;

    b) nome dos administradores, proprietrios ou controladores;

    c) forma e data de constituio da empresa (registro na respectiva junta comercial);

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    d) Nmero de Identificao do Registro Empresarial (NIRE) e no Cadastro Nacional dePessoa Jurdica (CNPJ);

    e) endereo completo (logradouro, complemento, bairro, cidade, unidade da federao, CEP),telefone; e

    f) atividade principal desenvolvida;

    II - se pessoa fsica:

    a) nome, sexo, data de nascimento, filiao, naturalidade, nacionalidade, estado civil enome do cnjuge ou companheiro;

    b) endereo completo (logradouro, complemento, bairro, cidade, unidade da federao,CEP),telefone;

    c) nmero do documento de identificao, nome do rgo expedidor e data de expedioou dados do passaporte ou carteira civil, se estrangeiro;

    d) nmero de inscrio no Cadastro de Pessoas Fsicas - CPF/MF;

    e) atividade principal desenvolvida.

    So ainda obrigadas a manter registro de toda transao imobiliria que ultrapassar valorequivalente a R$ 50.000,00 (cinqenta mil reais). Do registro da transao devero constar, nomnimo, as seguintes informaes:

    I - data de realizao e valor da transao, condio de quitao ( vista, a prazo, financiada) eforma de pagamento (dinheiro, cheque, financiamento);

    II - descrio do bem e localizao do imvel (logradouro, complemento, bairro, cidade,unidade da Federao e CEP, se urbano; ou denominao, confrontaes, municpioeunidade da Federao, se rural);

    III - nmero de inscrio do imvel no cadastro municipal para efeito de recolhimento doImposto Predial e Territorial Urbano - IPTU, ou no cadastro mantido pelo Instituto

    Nacional de Colonizao e Reforma Agrria - INCRA, para efeito de recolhimento doImposto Territorial Rural - ITR); e

    IV - nmero da matrcula e nmero e data do registro no cartrio de imveis.

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    Devem ser igualmente registradas as operaes que, realizadas por uma mesma pessoa fsicaou jurdica, conglomerado ou grupo, em um mesmo ms-calendrio, superem, em seuconjunto, o valor de R$50.000,00.

    Os cadastros (dos clientes, intervenientes e das transaes) devem ser conservados durante operodo mnimo de 5 (cinco) anos, a partir da concluso da transao.

    Devem por fim comunicar ao COAF no prazo de 24 (vinte e quatro) horas, informaes sobrepropostas ou realizao de transaes imobilirias. As informaes podem ser encaminhadaspor meio de processo eletrnico.

    OBJETIVOS DA NORMATIZAO:

    O objetivo da normatizao prevenir e combater os crimes de lavagem de dinheiro oude ocultao de bens, direitos e valores, conforme estabelecido na Lei n 9.613, de 3 demaro de 1998 (denominada Lei de Lavagem de Capitais), regulamentada pelo Decreto n2.799, de 8 de outubro de 1998.

    O descumprimento das obrigaes institudas pela Resoluo n 1 do COAF sujeita osinfratores a sanes de natureza civil, administrativa e criminal.

    A legislao brasileira est sujeita a alteraes constantes. necessrio e indispensvel que o

    empreendedor solicite s autoridades fiscais informaes atualizadas sobre exigncias erequisitos legais para a regularizao da pessoa jurdica e explorao da atividade econmica.As instrues recebidas sobre legislao devem ser confirmadas junto s autoridades fiscais e

    junto ao contador ou contabilista responsvel pela escrita fiscal.

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    Esclarecimentos Tributrios

    Setor/Atividade: Prestao de ServioTipo de negcio: ImobiliriaPrincipais tributos institudos em lei: IRPJ, PIS, COFINS, CONTRIBUIAO SOCIALSOBRE O LUCRO, ISSQN.

    Esto relacionados acima tributos institudos em lei por setor de atividade. Outros tributossero devidos, conforme situaes peculiares ou atividades/operaes definidas, cujotratamento diferenciado dever ser verificado caso a caso.

    Tanto o contabilista quanto os rgos competentes podero orient-lo no cumprimento detais exigncias, se for seu caso.

    TRIBUTAO

    O empreendedor demonstra maior interesse em conhecer, aprender e dominar os assuntosrelacionados tributao das empresas. Verifica-se que este interesse vai muito alm dacuriosidade pelo assunto, mas surge da preocupao com a viabilidade do negcio. Muitosacreditam que a carga tributria a que esto sujeitas as empresas em geral representa um

    fator impeditivo ao sucesso do negcio; que os tributos que devero recolher aps aconstituio da empresa so excessivamente onerosos, comprometendo o lucro e fadando onegcio falncia. Isso no verdade e o mito deve ser eliminado.

    A atividade tributante essencial existncia da sociedade, pois permite o custeio de serviospblicos e investimentos em educao, sade, infra-estrutura, saneamento bsico,segurana, previdncia social, sade e outros bens indispensveis. plenamente possvelrecolher tributos regularmente e possuir um negcio lucrativo e prspero. Alis, necessrioque o empreendedor esteja em dia com suas obrigaes fiscais para manter seuempreendimento com tranqilidade e sem medo de receber no estabelecimento a fiscalizaofazendria.

    As autoridades fiscais devem ser enxergadas como parceiras do empreendedor, das quaisser possvel exigir a contrapartida pelo recolhimento regular e pontual dos tributos,

    principalmente quanto prestao dos servios pblicos que toda a sociedade tem direito.

    Antes de prosseguir na prestao de informaes sobre tributao, importante esclarecerque o empreendedor pode e deve conhecer a carga tributria a que est sujeito. Todavia, no

    pode preocupar-se em aprofundar seus conhecimentos sobre o assunto e tornar-se umespecialista em tributao, sob pena de perder a condio de cuidar do prprio negcio, no sededicando s suas atividades empresariais para tornar-se um estudioso do Direito Tributrio-fiscal.

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    recomendvel que o empresrio seja dedicado ao sucesso de seu negcio, deixando asquestes fiscais sob responsabilidade do contabilista ou contador que cuida de sua escrita,podendo ainda recorrer ao advogado tributarista para tratar de assuntos tributrios maiscomplicados.

    Dentro de noes bsicas que so do interesse do empreendedor, pode-se iniciar poresclarecer que os tributos so prestaes pecunirias (em dinheiro), que o contribuinte deveao fisco, por fora de legislao especfica que institui a obrigao.

    Os tributos so, por isso, recolhidos necessariamente em dinheiro, no se admitindo pagamentoatravs da entrega de mercadorias ou servios. E todo tributo institudo por lei. Os tributos

    so classificados ou subdivididos em impostos, taxas e contribuies de melhorias. Fica assimfcil entender que imposto e tributo no so a mesma coisa, j que tributo o gnero, eimposto uma espcie de tributo.

    Alguns estudiosos classificam as contribuies previdencirias como impostos especiais, eoutros as classificam como categoria especfica de obrigao no classificvel comotributo. A questo no merece estudo detalhado por conta do empreendedor, cuja obrigao saber da existncia das contribuies previdencirias como fator de custo na formao do preode venda do produto que pretende produzir ou vender, bem como do servio que h de prestar.

    Os tributos so institudos em leis, que tm origem federal, estadual, distrital (Distrito

    Federal) ou municipal.

    Na organizao do Brasil, a Constituio da Repblica define competncia a cada rgotributante para instituir tributos, incumbindo Unio, aos Estados federados, DistritoFederal e municpios arrecadar e aplicar seus recursos, sem invadir a competncia uns dosoutros. possvel, ento, afirmar que o contribuinte est sujeito ao recolhimento de tributosfederais, estaduais e municipais. Os tributos podem ser cobrados em razo de atividadesexecutadas pelas autoridades pblicas ou pelas atividades desenvolvidas pelo contribuinte.

    So denominados tributos vinculados aqueles oriundos das atividades executadas pelo PoderPblico, configurando taxas e contribuies de melhoria. o caso, por exemplo, de taxasque o contribuinte recolhe quando solicita, junto repartio pblica, a emisso dedocumentos e certides. Os tributos vinculados atividade do contribuinte so denominadostributos no vinculados e caracterizam impostos e contribuies sociais, podendo ser citadoscomo exemplos o Imposto de Renda e as contribuies para a Previdncia Social.

    O empreendedor est sujeito, na explorao de suas atividades econmicas, aos seguintestributos:

    a) Tributos Federais: IRPJ (Imposto de Renda Pessoa Jurdica), IPI (Imposto sobre ProdutosIndustrializados), PIS (Contribuio para o Programa de Integrao Social), COFINS

    (Contribuio Social sobre o faturamento das empresas) e a CSLL (Contribuio Social sobreo Lucro Lquido);

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    b) Tributo Estadual:ICMS (Imposto sobre a Circulao de Mercadorias e Prestao deServios);c) Tributo Municipal:ISSQN (Imposto Sobre Servios de Qualquer Natureza);d) Contribuies Previdencirias: INSS recolhido sobre a folha de pagamento de seguradosempregados e retirada pr-labore de scios e administradores, mais pagamentos efetuados a

    prestadores de servios autnomos.

    As obrigaes mencionadas acima no esto classificadas de acordo com a doutrina, haja vistaque os estudiosos do assunto divergem quanto definio da natureza jurdica dos encargostributrio-fiscais. Todavia, a indicao das obrigaes na forma acima tem cunho meramentedidtico e objetiva apresentar ao empreendedor, de forma simples e prtica, suas principais

    obrigaes oriundas da execuo de suas atividades econmicas.

    importante esclarecer tambm que os tributos no foram exaustivamente identificados,incidindo sobre determinadas atividades ou operaes carga tributria que inclui outrasobrigaes no mencionadas acima. Em resumo, a carga tributria incidente sobre asempresas varia conforme a atividade explorada e as operaes realizadas, podendo variarinclusive quanto ao valor. Recomenda-se ao empreendedor solicitar ao contador ou contabilistaresponsvel por sua escrita o estudo especfico de seu negcio, a fim de definir comexatido os tributos que fica obrigado a recolher e o valor de cada um.

    MICROEMPRESA E EMPRESA DE PEQUENO PORTE

    Empresas cuja receita bruta anual no ultrapassa R$2.400.000,00 (dois milhes e quatrocentosmil reais) recebem tratamento diferenciado, gozando de benefcios fiscais e, por isso, sendosujeitas a carga tributria reduzida. So classificadas em microempresas ou empresas de

    pequeno porte, conforme o valor da receita bruta anual que realizam.

    Este tratamento diferenciado dispensado s micro e pequenas empresas foi institudo pararegulamentar o artigo 179 da Constituio da Repblica, decorrendo de legislaoespecfica de origem federal e estadual. A legislao federal institui benefcios fiscaisquanto aos tributos federais e s contribuies previdencirias, enquanto a legislaoestadual institui benefcios quanto aos tributos estaduais.

    Os municpios tambm podem instituir benefcios quanto aos tributos municipais. Recomenda-se ao empreendedor solicitar informaes sobre o assunto diretamente junto Prefeitura domunicpio onde pretende estabelecer a sede da empresa.

    Tendo em vista que os benefcios fiscais so institudos em leis de origem federal e estadual,os critrios para gozo dos benefcios variam de acordo com a origem da lei. Algumas regrasso idnticas para aproveitamento do empreendedor, variando outras conforme h de seesclarecer atravs do estudo das respectivas leis federal e estadual.

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    Em nvel federal os benefcios fiscais foram institudos pela Lei n 9.317, de 05 de dezembrode 1996, tendo a Lei n 9.841, de 05 de outubro de 1999, institudo o Estatuto damicroempresa e da empresa de pequeno porte. No Estado de Minas Gerais, os benefcios fiscaisquanto aos tributos estaduais foram institudos pela Lei n 13.437, de 30 de dezembro de 1999,regulamentada pelo Decreto n 40.987, de 31 de maro de 2000.

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    Microempresa Legislao Federal

    A legislao federal instituiu o SIMPLES e assegura benefcios fiscais exclusivamentequanto aos tributos federais e contribuies previdencirias. O tratamentodiferenciado dispensado ao pequeno empreendedor pela Lei n 9.317/96 (alterada pelasLeis n 9.732/98 e 10.034/00) permite simplificao na apurao dos tributos e reduosignificativa da carga tributria.

    A legislao classifica como MICROEMPRESA aquela cuja receita bruta anual noultrapassa R$240.000,00 (duzentos e quarenta mil reais), e EMPRESA DE PEQUENO PORTEaquela cuja receita bruta anual ultrapassa o limite de microempresa (R$240.000,00), masno ultrapassa R$2.400.000,00 (dois milhes e quatrocentos mil reais).

    RECEITA BRUTA ANUAL CLASSIFICAO

    At R$ 240.000,00 MicroempresaAcima de R$240.000,00 atR$2.400.000,00

    Empresa de Pequeno Porte

    Os valores acima foram estipulados pela Lei federal n 11.196, de 21 de novembro de 2005,

    que produziu efeitos a partir de 1 de janeiro de 2006.

    A tabela abaixo indica o valor do percentual a ser aplicado sobre a receita mensal da empresa,conforme sua faixa de enquadramento.

    MICROEMPRESAReceita Bruta Anual (R$) Percentual (%)

    At 60.000,00 3Acima de 60.000,00 At 90.000,00 4Acima de 90.000,00 At 120.000,00 5Acima de 120.000,00 At 240.000,00 5,4EMPRESA DE PEQUENO PORTEReceita Bruta Anual (R$) Percentual (%)Acima de 240.000,00 At 360.000,00 5,8Acima de 360.000,00 At 480.000,00 6,2Acima de 480.000,00 At 600.000,00 6,6Acima de 600.000,00 At 720.000,00 7Acima de 720.000,00 At 840.000,00 7,4Acima de 840.000,00 At 960.000,00 7,8Acima de 960.000,00 At 1.080.000,00 8,2Acima de 1.080.000,00 At 1.200.000,00 8,6

    Acima de R$1.200.000,00 At 1.320.000,00 9,0cima de R$1.320.000,00 At 1.440.000,00 9,4

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    Acima de R$1.440.000,00 At 1.560.000,00 9,8Acima de R$1.560.000,00 At 1.680.000,00 10,2Acima de R$1.680.000,00 At 1.800.000,00 10,6Acima de R$1.800.000,00 At 1.920.000,00 11,0Acima de R$1.920.000,00 At 2.040.000,00 11,4Acima de R$2.040.000,00 At 2.160.000,00 11,8Acima de R$2.160.000,00 At 2.280.000,00 12,2Acima de R$2.280.000,00 At 2.400.000,00 12,6

    Os valores acima definidos para a faixa de receita superior a R$1.200.000,00 foram

    fixados pela Medida Provisria n 275, de 29 de dezembro de 2005, para vigorar a partirde 1 de janeiro de 2006.

    Os percentuais mencionados no quadro acima no incluem a alquota definida para empresasque exploram atividade industrial e so contribuintes do IPI (Imposto sobre ProdutosIndustrializados). Nesta hiptese, sempre que o contribuinte optar pelo SIMPLES e forcontribuinte do IPI, sobre as alquotas indicadas no quadro acima, dever adicionar 0,5%(cinco dcimos porcento), ficando o quadro assim:

    RECEITA BRUTA ANUAL (R$) Percentual (%)

    Sem IPI Com IPIAt 60.000,00 3 3,5Acima de 60.000,00 At 90.000,00 4 4,5Acima de 90.000,00 At 120.000,00 5 5,5Acima de 120.000,00 At 240.000,00 5,4 5,9EMPRESA DE PEQUENO PORTEReceita Bruta Anual (R$) Percentual (%)

    Sem IPI Com IPIAcima de 240.000,00 At 360.000,00 5,8 6,3Acima de 360.000,00 At 480.000,00 6,2 6,7

    Acima de 480.000,00 At 600.000,00 6,6 7,1Acima de 600.000,00 At 720.000,00 7 7,5Acima de 720.000,00 At 840.000,00 7,4 7,9Acima de 840.000,00 At 960.000,00 7,8 8,3Acima de 960.000,00 At 1.080.000,00 8,2 8,7Acima de 1.080.000,00 At 1.200.000,00 8,6 9,1Acima de R$1.200.000,00 At 1.320.000,00 9,0 9,5Acima de R$1.320.000,00 At 1.440.000,00 9,4 9,9Acima de R$1.440.000,00 At 1.560.000,00 9,8 10,3Acima de R$1.560.000,00 At 1.680.000,00 10,2 10,7Acima de R$1.680.000,00 At 1.800.000,00 10,6 11,1Acima de R$1.800.000,00 At 1.920.000,00 11,0 11,4

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    qualquer outra profisso cujo exerccio dependa de habilitao profissional legalmenteexigida;XII - que participe do capital de outra pessoa jurdica;XIII - que tenha dbito inscrito em Dvida Ativa da Unio ou do Instituto Nacional do SeguroSocial - INSS, cuja exigibilidade no esteja suspensa;XIV - cujo titular, ou scio que participe de seu capital com mais de 10% (dez por cento),esteja inscrito em Dvida Ativa da Unio ou do Instituto Nacional do Seguro Social - INSS,cuja exigibilidade no esteja suspensa;XV - que seja resultante de ciso ou qualquer outra forma de desmembramento da pessoa

    jurdica;XVI - cujo titular, ou scio com participao em seu capital superior a 10% (dez por cento),

    adquira bens ou realize gastos em valor incompatvel com os rendimentos por ele declarados.

    As Leis n 10.034/00 e n 10.684/03 introduziram importantes alteraes na sistemtica doSIMPLES. Por fora dessas Leis, empresas que exploram atividade de creche e pr-escola,estabelecimentos de ensino fundamental, centro de formao de condutores (auto escola),agncias lotricas e agncias terceirizadas de correios podem optar pelo SIMPLES. Nessescasos, o contribuinte fica obrigado a recolher o imposto mediante acrscimo de 50%(cinqenta porcento) sobre o valor dos percentuais indicados na tabela acima.

    Alm dos servios acima relacionados (creche e pr-escola, estabelecimentos de ensinofundamental, auto escola, agncias lotricas e agncia terceirizadas de correios), todos os

    outros prestadores de servio, CUJA OPO PELO SIMPLES SEJA PERMITIDA, tambmesto obrigados ao recolhimento do SIMPLES com acrscimo de 50% (cinqenta porcento)sobre o valor dos percentuais indicados na tabela acima.

    Na hiptese da empresa explorar atividade de prestao de servio, CUMULADAMENTEcom outra atividade estranha a servio (indstria, comrcio ou produtor rural), o acrscimode 50% (cinqenta porcento) sobre o valor dos percentuais da tabela acima, ocorre para finsde apurao e recolhimento do SIMPLES, quando a receita com os servios prestados igualou superior a 30% (trinta porcento) da receita total da empresa.

    Nos casos em que a legislao impe acrscimo de 50% (cinqenta porcento) da alquota,para fins de apurao do SIMPLES, conforme acima mencionado (Leis n 10.034/00 e n10.684/03), a tabela passa a ser da seguinte forma:

    MICROEMPRESARECEITA BRUTA ANUAL (R$) Percentual (%)At 60.000,00 4,5Acima de 60.000,00 At 90.000,00 6,0Acima de 90.000,00 At 120.000,00 7,5Acima de 120.000,00 At 240.000,00 8,1EMPRESA DE PEQUENO PORTE

    Receita Bruta Anual (R$) Percentual (%)Acima de 240.000,00 At 360.000,00 8,7

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    Acima de 360.000,00 At 480.000,00 9,3Acima de 480.000,00 At 600.000,00 9,9Acima de 600.000,00 At 720.000,00 10,5Acima de 720.000,00 At 840.000,00 11,1Acima de 840.000,00 At 960.000,00 11,7Acima de 960.000,00 At 1.080.000,00 12,3Acima de 1.080.000,00 At 1.200.000,00 12,9Acima de R$1.200.000,00 At 1.320.000,00 13,5Acima de R$1.320.000,00 At 1.440.000,00 14,1Acima de R$1.440.000,00 At 1.560.000,00 14,7

    Acima de R$1.560.000,00 At 1.680.000,00 15,3Acima de R$1.680.000,00 At 1.800.000,00 15,9Acima de R$1.800.000,00 At 1.920.000,00 16,5Acima de R$1.920.000,00 At R$2.040.000,00 17,1Acima de R$2.040.000,00 At 2.160.000,00 17,7Acima de R$2.160.000,00 At 2.280.000,00 18,3Acima de R$2.280.000,00 At 2.400.000,00 19,9

    Os valores acima definidos para a faixa de receita superior a R$1.200.000,00 foramfixados pela Medida Provisria n 275, de 29 de dezembro de 2005, para vigorar a partirde 1 de janeiro de 2006.

    Os percentuais mencionados no quadro acima no incluem a alquota definida para empresasque exploram atividade industrial e so contribuintes do IPI (Imposto sobre ProdutosIndustrializados). Nesta hiptese, sempre que o contribuinte optar pelo SIMPLES e forcontribuinte do IPI, dever adicionar 0,5% (cinco dcimos porcento) sobre as alquotasindicadas no quadro acima.

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    Passo a Passo para Registro

    CONSIDERAES INICIAIS SOBRE REGISTRO

    Para registro e legalizao recomendamos que sejam solicitados os servios de umcontador/contabilista que, alm de elaborar os documentos constitutivos da empresa e

    preencher todos os formulrios do processo, o profissional capacitado a prestar consultoriacom relao aos aspectos fiscais/tributrios e legais na constituio da empresa.

    Para contratar um contabilista habilitado, recomendamos que sejam solicitadas propostas deprestao de servios, englobando o valor dos honorrios e o "escopo" do servio a serprestado. Para tanto, consulte as "pginas amarelas da lista telefnica" ou pea sAssociaes ou Sindicatos de Contabilistas uma relao de profissionais que atuam em suacidade ou regio.

    O contador um profissional-chave na gesto empresarial. Por isso, antes de contratar,pesquise pelo menos trs contadores, certifique-se de que ele um profissional habilitadojunto ao CRC - Conselho Regional de Contabilidade e de que no existem queixas registradascontra ele. D preferncia aos profissionais atualizados, que ofeream, alm dos serviosfiscais, um servio de assessoria contbil. Lembre-se que o preo no o melhor critrio para

    selecionar um servio.Um negcio prprio envolve, alm de capital para investir, muita disposio para otrabalho, garra e persistncia. Essas caractersticas devem estar presentes j na fase deabertura da empresa, para o cumprimento da verdadeira maratona imposta pela burocracia. Oempreendedor deve estar preparado para lidar com diversas siglas, taxas e impostos emreparties municipais, estaduais e federais, at que o primeiro cliente da nova empresa sejafinalmente atendido.

    DEFINIO DA FORMA JURDICA QUE REVESTE O EMPREENDIMENTO

    O passo inicial definir a forma jurdica a ser adotada para explorao da atividade. OCdigo Civil em vigor (Lei n 10.406, de 11 de janeiro de 2002) trouxe alteraes importantese criou as seguintes opes:1 - Sociedades que exploram atividade intelectual, de natureza cientfica, literria ouartstica e as cooperativas so definidas como SOCIEDADES SIMPLES;

    2 - Para o empreendedor que explora qualquer outra atividade NO enquadrada comointelectual ou cooperativa, a legislao permite o registro do EMPRESRIO ou aconstituio de sociedade empresria. O registro do EMPRESRIO ocorre quando NOH constituio de sociedade. NO CASO DE CONSTITUIO DE SOCIEDADE, as opes

    previstas em lei so:

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    2.1 - Sociedade limitada;2.2 - Sociedade annima;2.3 - Sociedade em nome coletivo;2.4 - Sociedade em comandita por aes;2.5 - Sociedade em comandita simples.

    A legislao em vigor, conforme acima mencionada, define como SOCIEDADE SIMPLESaquela pessoa jurdica que explora atividade INTELECTUAL, de natureza cientfica, literriaou artstica; e as COOPERATIVAS.

    importante entender que apenas servios intelectuais so explorados por sociedades

    SIMPLES. Servios NO INTELECTUAIS, podendo citar atividade explorada porprestador de servio de limpeza, portaria e conservadoras, oficina mecnica e outros tantos,NO so explorados por sociedade denominada SIMPLES. So tambm legalmente definidascomo SOCIEDADES SIMPLES as diversas espcies de COOPERATIVAS.

    Em resumo:1 - So sociedades simples:a) Aquelas que exploram servio intelectual (natureza cientfica, literria ou artstica);

    b) As cooperativas.

    2 - Na explorao de atividades comerciais, industriais, rurais e servios no intelectuais, o

    empreendimento pode revestir-se das seguintes formas jurdicas:a) Empresrio (no pessoa jurdica);

    b) Sociedade limitada;c) Sociedade annima;d) Sociedade em nome coletivo;e) Sociedade em comandita por aes;f) Sociedade em comandita simples.

    PEQUENOS EMPREENDIMENTOS - FORMAS JURDICAS MAIS ADEQUADAS

    A sociedade LIMITADA a forma jurdica mais adequada de sociedade empresria, paraexplorao de empreendimentos de micro, pequeno e mdio portes. Na sociedadeLIMITADA, cada scio responde por obrigaes da sociedade no limite do valor das cotas quesubscreve.

    Outra opo a obteno do registro na categoria de EMPRESRIO. Trata-se da exploraode atividade profissionalmente organizada, sem constituio de pessoa jurdica. Oempreendedor que decide explorar atividade empresria sem constituir sociedade pode obterregistro de EMPRESRIO. A desvantagem desta modalidade que o titular do registroresponde ilimitadamente pelas obrigaes surgidas da explorao do negcio.

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    O registro de EMPRESRIO no conferido aos profissionais para explorao deservios intelectuais. Somente atividades organizadas profissionalmente para produo oucirculao de bens ou servios NO intelectuais podem ser exploradas atravs da figura doEMPRESRIO.

    SOCIEDADE SIMPLES REVESTIDA DE FORMA JURDICA DE SOCIEDADELIMITADA

    Sociedades que exploram servios INTELECTUAIS e cooperativas so necessariamentesociedades simples. O Cdigo Civil em vigor dispe que, nas sociedades simples, osscios respondem pelas obrigaes contradas pela sociedade. Nesse particular, a sociedade

    simples revela desvantagem, se comparada sociedade limitada.

    O Cdigo Civil permite sociedade simples adotar a forma jurdica de sociedadelimitada. Nesta hiptese, a natureza jurdica da pessoa jurdica continua sendo de sociedadesimples; todavia, optando por revestir-se de sociedade limitada, confere aos sciosresponsabilidade limitada ao valor restrito das cotas subscritas.

    PROCEDIMENTOS DE REGISTRO - CUIDADOS INICIAIS

    Definida a forma jurdica do empreendimento, o interessado deve, ento, providenciarconsulta prvia junto Prefeitura do Municpio onde pretende estabelecer seu negcio, a fim

    de saber se a explorao do negcio autorizada para o local escolhido, posto que alegislao municipal probe a instalao de determinados estabelecimentos em reasdefinidas. Esse cuidado pode evitar uma srie de aborrecimentos futuros.

    Tambm necessria a realizao de consulta da situao fiscal dos scios junto Secretariada Receita Federal e Secretaria Estadual da Fazenda, para verificar a existncia de

    pendncias ou irregularidades, que impeam a obteno da inscrio nos respectivos cadastrosfiscais (federal e estadual).

    Da mesma forma, aconselhvel uma consulta Junta Comercial e/ou ao Cartrio deRegistro Civil das Pessoas Jurdicas (conforme a competncia para o registro), com oobjetivo de verificar se no existe outra empresa com o nome (razo social) igual ousemelhante ao que voc escolheu. O mesmo nome empresarial no pode ser adotado por maisde um empreendimento no mesmo Estado da Federao.

    CONTRATO SOCIAL

    Sociedades simples e sociedades empresrias so criadas inicialmente pela elaborao docontrato de sociedade, denominado CONTRATO SOCIAL, que assinado pelos scios earquivado no rgo competente de registro.

    O rgo competente para arquivamento do contrato social das Sociedades Simples oCartrio de Registro Civil das Pessoas Jurdicas. Sociedades empresrias, por sua vez, tm seu

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    contrato social arquivado na Junta Comercial. A existncia legal da pessoa jurdica comeacom o registro do contrato social no rgo competente. Sociedades cujos atos constitutivosno so arquivados no rgo competente so desprovidas de personalidade jurdica, pelo querespondem pessoalmente os scios quanto aos atos praticados.

    Para registro do empreendimento sem a constituio de sociedade, na modalidadeEMPRESRIO, o rgo competente a Junta Comercial. Neste caso, o empreendedor nodispe de contrato social para registro, mas assina requerimento especfico que contenha:a) Nome, nacionalidade, domiclio, estado civil e, se casado, regime de bens;

    b) Nome empresarial (firma social), com a respectiva assinatura autgrafa;c) Capital;

    d)

    Objeto e sede (endereo onde o empreendimento ser explorado).

    O contrato social das sociedades simples e das sociedades limitadas deve conter:a) Nome, nacionalidade, estado civil, profisso e residncia dos scios;

    b) Nome empresarial, objeto, sede e prazo da sociedade;c) Capital da sociedade, expresso em moeda corrente, podendo compreender qualquer

    espcie de bens suscetveis de avaliao pecuniria;d) Quota de cada scio no capital social e o modo de realiz-la;e) Indicao dos administradores, seus poderes e atribuies;f) Participao dos scios nos lucros e perdas.

    As sociedades simples devem , ainda, fazer constar do contrato social:a) as prestaes a que se obriga o scio, cuja contribuio consista em servios;

    b) se os scios respondem ou no, subsidiariamente, pelas obrigaes sociais.

    Alm dos requisitos acima relacionados, o contrato social da sociedade limitada tambm deveconter:a) Declarao de que a responsabilidade dos scios limitada ao valor exato das cotas

    subscritas;b) Indicao da regncia supletiva das normas aplicveis s sociedades annimas, se for

    do interesse do empreendedor;c) Designao do objeto da sociedade na denominao social, integrada no final da

    palavra limitada ou sua abreviatura.

    Imprevistos podem acontecer e, alm disso, so comuns atritos entre scios. O importante que, em qualquer litgio ou situao excepcional, a ltima palavra caber ao texto doContrato Social. Uma forma de eliminar dvidas a consulta a um Contrato Sociallavrado por outra empresa em condies semelhantes. Porm, se as dvidas persistirem ouno se chegar a um acordo, o melhor mesmo ser recorrer a um advogado ou contador.

    EXIGNCIAS PARA REGISTRO

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    Para o registro na Junta Comercial so exigidos os seguintes documentos:

    A - EMPRESRIO Requerimento especfico em quatro vias e em formulrio prprio; Declarao de microempresa, se for o caso; Capa de processo; Cpia autenticada da carteira de identidade do titular da empresa; Taxa de registro.

    B - SOCIEDADE LIMITADA Contrato ou estatuto social, assinado pelos scios e duas testemunhas (trs vias);

    Declarao de microempresa, se for o caso (duas vias); Ficha de Cadastro Nacional - FCN, folhas 1 e 2 (uma via cada); Capa de processo; Cpia autenticada da carteira de identidade do(s) scio(s) gerente(s); Taxa de registro.

    C - MINISTRIO DA FAZENDA - RECEITA FEDERAL - CNPJDocumentos necessrios para a obteno do registro no CNPJ (Cadastro Nacional da PessoaJurdica) do Ministrio da Fazenda: Disquete preenchido com o sistema do CNPJ - Cadastro Nacional das Pessoas Jurdicas;

    Documento Bsico de Entrada do CNPJ (formulrio prprio), original e uma cpiasimples, com a firma do scio gerente reconhecida em cartrio;

    Uma via do original do Contrato Social ou Estatuto Social ou requerimento deEMPRESRIO, devidamente averbado pela Junta Comercial do Estado ou Cartrio doRegistro Civil das Pessoas Jurdicas.

    D- INSCRIO ESTADUAL-SECRETARIA DA FAZENDA ESTADUAL - ICMSDocumentos necessrios para a obteno da Inscrio Estadual (cadastro de contribuintesdo ICMS da Secretaria da Fazenda Estadual): Formulrio DECA: Declarao Cadastral, em duas vias; Formulrio DECA: Declarao Cadastral - Anexo I, em duas vias; Formulrio DCC: Declarao Cadastral do Contabilista e Empresa Contbil, em trs vias,

    referente ao incio de escriturao e ao pedido de permanncia de livros em escritrio decontabilidade, quando for o caso;

    Formulrio de solicitao para enquadramento/alterao de Microempresa e Empresa dePequeno Porte, em duas vias;

    Cpia dos atos constitutivos (contrato social ou estatuto ou declarao de firmaindividual) devidamente registrados na JUCEMG;

    Cpias do CPF dos scios, quando tratar-se de pessoa fsica, e do CNPJ do scio, quandotratar-se de pessoa jurdica;

    Cpia do carto CNPJ ou da ficha de inscrio no CNPJ;

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    Cpia do alvar de localizao fornecido pela Prefeitura ou, na sua falta, prova depropriedade (escritura registrada), contrato de locao ou de comodato do imvel (comfirmas reconhecidas);

    Formulrio requerimento/certido dbito, em uma via, para: a) o titular, quando se tratar defirma individual; b) os scios, quando se tratar de sociedade por quotas limitadas; c) osdiretores, quando se tratar de sociedade annima;

    Cpia reprogrfica legvel da identidade dos responsveis scios; Cpias reprogrficas da procurao e da identidade do procurador (quando for o caso); Taxa de expediente.

    E - ALVAR DE LOCALIZAO - PREFEITURA MUNICIPALO ltimo passo a inscrio da empresa na Prefeitura do municpio, para fins de obtenodo Alvar de Localizao.

    Os procedimentos para a inscrio variam de acordo com a legislao vigente nomunicpio onde a empresa for estabelecida. Assim, recomendamos que se procure o rgocompetente para mais informaes.

    IMPORTANTEAlgumas atividades exigem licenas e registros especiais e especficos. Tanto ocontabilista quanto os rgos competentes podero orientar o empreendedor para o

    cumprimento de tais exigncias, se for seu caso.O Cdigo Civil em vigor veda a constituio de sociedade entre pessoas casadas pelosregimes de comunho universal de bens ou separao obrigatria de bens.

    RGOS DE REGISTROS

    Junta Comercial (contrato social ou estatuto social) - site: www.jucemg.mg.gov.br ; Ministrio da Fazenda (CNPJ - Cadastro Nacional da Pessoa Jurdica) - site:

    www.receita.fazenda.gov.br ; Secretaria de Estado da Fazenda (inscrio estadual - cadastro de contribuintes do ICMS) -

    site: www.sef.mg.gov.br; Prefeitura Municipal (Alvar de Localizao e Funcionamento).

    http://www.sef.mg.gov.br/http://www.sef.mg.gov.br/http://www.sef.mg.gov.br/
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    Marcas e Patentes

    Registrar a marca da empresa significa ter a garantia sobre o uso de um nome (nome defantasia), um sinal visual ou mesmo uma figura.

    a marca que identifica e distingue uma empresa, um produto, uma mercadoria ou um serviodos demais no mercado em que atua.

    O registro da marca de fundamental importncia para a empresa e para o empreendedor,porque:-

    A marca tem grande valor, agindo como fator bsico na comercializao de produtos eservios;

    - A marca se constitui em elemento essencial para a defesa do consumidor, garantindo aqualidade daquilo a que se aplica e atestando sua autenticidade;

    - O no registro da marca pela empresa abre espao para que outros o faam, perdendo amesma os referidos direitos;

    - A marca pode e deve ser contabilizada no ativo da empresa, pois a mesma um BEM daempresa.

    De acordo com o princpio da propriedade industrial, o registro da empresa na Junta Comercial

    ou no cartrio competente garante a exclusividade no uso do nome comercial (razo social,denominao social), mas no garante a proteo no uso da marca ou nome de fantasia.

    Por isso, relevante que seja feito o registro da marca junto ao INPI (Instituto Nacional dePropriedade Industrial), para que seja garantido o uso exclusivo da marca em benefcio dotitular da mesma, coibindo seu uso indevido por terceiros.

    Para o registro da marca junto ao INPI, inicialmente providenciada a "busca de marca",objetivando saber se j existe registro anterior em vigncia de marca igual ou semelhante desejada. No havendo, iniciado o processo de registro.

    DOCUMENTOS EXIGIDOS PARA O REGISTRO DE MARCA

    - Pessoa JurdicaCpias do Contrato Social, das alteraes contratuais, do carto CNPJ e da declarao damicroempresa (se for o caso);

    - Pessoa FsicaCarteira de identidade, CPF e cpia da carteira profissional (se for o caso).

    - Marca mista

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    Se a marca for mista (nome com figura) ou apenas figurativa (apenas figura), necessrioapresentar 16 (dezesseis) etiquetas na metragem 6cm X 6cm. As etiquetas devem serimpressas em papel ofcio e em preto e branco.

    - TaxasO INPI cobra taxas pelos servios que presta, desde o pedido de registro de marca at aexpedio do Certificado de Registro. Os valores variam de acordo com o tipo de servio

    pedido e, ainda, de acordo com a caracterstica do usurio do servio (pessoa fsica, pessoajurdica, microempresa).

    O interessado poder solicitar mais informaes sobre busca e registro de marcas diretamenteno Ponto de Atendimento SEBRAE-MG mais prximo.

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    Implantao

    Seriedade deve ser a principal virtude de quem pretende abrir uma imobiliria. Nessemercado competitivo, importante ser transparente. Para isso, fundamental obterconhecimentos jurdicos relacionados rea, que repleta de leis especficas e um tantocomplexas.

    A imobiliria a empresa que se responsabiliza pelas intermediaes de compra, vendae/ou locao de imveis - novos e usados - dos respectivos proprietrios para possveisinteressados, mediante comisso. A comisso varivel, de acordo com a localizao daempresa e os rgos de classe.

    O corretor de imveis o profissional especializado em intermediar as transaescomerciais de imveis (casas, apartamentos, terrenos, galpes, prdios, indstrias, pontoscomerciais, fazendas, etc.) para pessoas fsicas ou jurdicas.

    Para ser corretor, preciso ser tcnico em transao imobiliria. necessrio ter pelo menos oprimeiro grau completo. Mediante o certificado de concluso do curso, o passo seguinte fazer o exame de proficincia, exigido como requisito para obteno de registro profissional

    junto ao Conselho Regional de Corretores de Imveis. O registro fundamental para quem

    pretende abrir uma imobiliria. A legislao exige que, entre os scios, haja pelo menos umcorretor registrado.

    O ramo imobilirio bastante explorado e, por isso, o empreendedor enfrenta muitaconcorrncia. Portanto, necessrio buscar formas de estimular o cliente, que pode serdesde uma construtora s vsperas de lanar um condomnio de luxo at um aposentadoem busca de uma quitinete para alugar.

    Para abrir uma imobiliria recomendvel ter alguma clientela formada, por menor queseja. Um bom caminho para se destacar, especialmente nas cidades grandes, asegmentao, como, por exemplo, trabalhar apenas com locao, ignorando o tentador

    mercado de compra e venda. Embora proporcione lucros menores, o mercado de locaes estvel e fica quase imune s oscilaes da economia. possvel tambm restringir a atuao daimobiliria a um ou alguns poucos bairros, o que confere empresa maior conhecimento dascaractersticas da regio e, certamente, mais credibilidade junto ao cliente.

    Contudo, so essenciais os anncios em jornais de grande circulao, rdios, panfletos efaixas, que se configuram como as formas eficientes de promoo.

    costume das imobilirias trabalhar em sistema de planto nos fins de semana. Essa prtica interessante, porque as pessoas tm maior disponibilidade para visitar os imveis, alm dasveiculao dos anncios em jornais ser maior nesses dias.

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    Satisfao traz fidelidade

    O grande desafio de quem vende produtos ou servios justamente o de fidelizar clientesnum mercado cada vez mais competitivo. Mas, qual o segredo para cultivar uma clientelaassdua e fiel? A resposta pode estar mais perto do que se imagina. Manter clientes , antesde mais nada, compreender eles so a razo da existncia da empresa. Por isso, o ideal foc-los como se fossem donos da empresa e merecedores de toda a ateno.

    AtendimentoO primeiro passo rever o atendimento. Por exemplo, "Eu no vou comprar jornal numa

    banca onde o jornaleiro est sempre mal-humorado, nunca tem o jornal que eu gosto e,

    geralmente, no tem troco". Por outro lado, um estabelecimento similar, com atendimentoprestativo e personalizado, ter algumas dezenas de clientes fiis.

    Em sntese, a fidelizao da clientela conquistada aos poucos, a partir de afinidades e dapreocupao com o bem-estar do cliente. To importante como a promoo, o ponto e avariedade de produtos, o relacionamento tem sido considerado "a alma das vendas bem-sucedidas".

    O retorno do cliente a uma prestadora de servios est tambm condicionada ao trabalho deacompanhamento que foi realizado aps a compra, o chamado "ps-venda". Pesquisas demercado mostram que um cliente que recebeu um telefonema, buscando informaes

    sobre a sua satisfao com o produto adquirido, uma mala-direta, mostrando-lhe os ltimoslanamentos, ou ainda um carto de desconto para futuras compras, tem mais chances derepetir a opo por aquela empresa. As aes do ps-venda podem contribuir para eventuaiscorrees no atendimento.

    Alm disso, um cliente satisfeito pode indicar outros clientes potenciais. A recomendao nomercado imobilirio muito comum, pois a compra ou aluguel mal feitos podem gerar grandes

    perdas financeiras.

    Pergunte-se:1- Como o cliente est sendo tratado na minha empresa?2-

    Como os empregados se reportam ao cliente e qual a ateno que dispensam parasatisfazer os desejos deles?

    3- Qual a importncia que o cliente tem quando entra na minha empresa?4- Se chegar concluso de que o cliente no o foco de atuao da empresa, est mais do que

    na hora de mudar.

    Como obter o registroO interessado deve fazer o curso de Tcnico em Transaes Imobilirias ( o Creciinforma os locais onde os cursos so ministrados), cujos objetivos so: preparar especialistas

    capacitados para atender as novas exigncias, advindas com a ampliao e a complexidade domercado de trabalho de imveis no Pas; e dar condies legais de trabalho, no exerccio da

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    profisso, queles que j desenvolvem atividades no setor imobilirio. O curso oferece asseguintes disciplinas: Lngua Portuguesa, Economia, Organizao e Tcnica Comercial,Marketing Imobilirio, tica Profissional, Desenho Arquitetnico, Operaes Imobilirias,Matemtica Financeira, Direito e Legislao.

    Aps a concluso do curso, o interessado submete-se ao exame de proficincia, destinado adisciplinar o exerccio da profisso de corretor de imveis, comprovando conhecimentostcnicos mnimos. Quando aprovado no exame, o candidato recebe o CERTIFICADO DEAPTIDO, expedido pelo COFECI e vlido por dois anos, a partir da data de suaexpedio. Este certificado ir habilit-lo a inscrever-se em qualquer dos Conselhos Regionaisde Corretores de Imveis do Brasil.

    Sugestes- necessrio ter flexibilidade e habilidade para intermediar as transaes de forma a

    satisfazer ambas as partes envolvidas.- importante manter uma equipe bem treinada e selecionada para exercer a atividade.- O corretor deve manter-se sempre bem informado quanto aos valores imobilirios do

    mercado em que atua.- Confeccionar e manter placas de VENDE-SE e/ou ALUGA-SE para a fixao nos imveis.

    As placas devem conter o nmero de registro no CRECI.

    O CRECI-MG no faz distino entre as atividades de Administrao e Corretagem de

    Imveis, embora elas sejam tecnicamente distintas. Por isso, necessrio, em Minas Gerais, oregistro junto ao rgo, independentemente do ramo de prestao dos servios,cumulativamente ou no.

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    Finanas

    A Administrao Financeira est estreitamente ligada a Economia e Contabilidade e pode servista como uma forma de Economia aplicada, que se baseia amplamente em conceitoseconmicos.

    Muitos consideram a funo financeira e contbil dentro da empresa como sendo a mesma.Embora haja uma relao estreita entre elas, a funo contbil pode ser melhor visualizadacomo um insumo indispensvel Administrao Financeira. H uma diferena bsica de

    perspectiva entre a Administrao e a Contabilidade: enquanto a primeira enfatiza a tomadade decises, a segunda tem como objeto de trabalho obter, tratar e disponibilizarinformaes acerca da vida financeira da empresa. Ou seja, o administrador financeiro, a partirdas informaes fornecidas pelo contador, analisa, desenvolve os dados adicionais e toma asdecises pertinentes.

    Em pequenas empresas, a funo financeira , geralmente, vinculada aos prprios donos ou rea contbil. medida que a empresa cresce, a importncia da funo financeira aumenta eela separada em uma rea prpria. O diretor financeiro (ou qualquer que seja o ttulo docargo) , quase sempre, responsvel por conduzir atividades como administrao e

    planejamento de caixa, das contas a receber e a pagar, das movimentaes bancrias, dos

    planos de captao de recursos a curto e longo prazos (decises de financiamento), da anlisede viabilidade financeira dos projetos de investimento, dos investimentos a curto prazo, bemcomo participa diretamente das atividades oramentrias.

    A sobrevivncia de uma empresa, muitas vezes, depende do grau de eficincia da gestofinanceira. Desta maneira, o empreendedor deve estar consciente de alguns conceitosfinanceiros (resultado obtido pela empresa, contabilidade de custos, etc.), para que possaadministrar corretamente e evitar faltas de recursos.

    A incoerncia na poltica de preo, por exemplo, conduzir a empresa a uma das situaesabaixo:

    -

    Baixa competitividade: quando o preo est acima do praticado no mercado;- Prejuzo: quando adota um preo que no cobre os custos operacionais da empresa.A implantao de uma nova empresa demanda o levantamento e a anlise de algumasquestes, como por exemplo:

    - Para iniciar o negcio, quanto de dinheiro ser necessrio?- Quanto ser preciso para manter a empresa funcionando nos primeiros meses de vida?- Em quais momentos da implantao e decolagem o empreendedor dever ter um capital

    (dinheiro) reservado para conduzir o empreendimento?- Durante quanto tempo ser possvel prover investimentos e capital de giro com recursos

    prprios?

    -

    Quando ser necessrio recorrer a emprstimo e quanto solicit-lo?- A quem recorrer e em que condies?

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    -

    Em quanto tempo e como ser possvel pag-lo?

    O conhecimento desses aspectos permite avaliar o empreendimento e seus possveis problemas,para saber se a idia , em princpio, vivel ou no.

    Deve-se ressaltar que riscos so inerentes a qualquer empreendimento, quer em menorou em maior grau. Para concluir se o risco de um determinado empreendimento baixo,mdio ou alto ser necessrio buscar mais informaes, que contemplem cada uma dasvariveis que impactam o negcio (por exemplo, o interesse do consumidor pelo seu

    produto/servio, potencialidade da regio, perfil dos concorrentes, tecnologia disponvel,restries legais, etc.).

    No possvel eliminar os riscos. Contudo, um estudo criterioso das informaes obtidas podeser o grande diferencial no sentido de permitir ao empreendedor adquirir conhecimentosque o possibilitem tomar decises assertivas, com segurana (em que momento iniciar? emque local? qual negcio?) e com menos riscos.

    De modo a facilitar a anlise da situao financeira da futura empresa, seguem algunsconceitos financeiros, que devero ser considerados na gesto do empreendimento.

    INVESTIMENTO qualquer aplicao de recursos financeiros em bens utilizados nas atividades empresariais

    por vrios perodos.

    Quanto ao investimento inicial, necessrio para montar um determinado empreendimento,torna-se necessrio definir, analisar e observar os vrios aspectos que incidem diretamentesobre a atividade. A estimativa do investimento inicial composta por:

    a) Investimento fixoConsidere todos os bens durveis (mquinas, equipamentos, linhas de telefone, mveis eutenslios, imveis, luvas para aquisio do ponto, licenas para franquias, ferramentas,instalaes, veculos, etc.) com seus respectivos custos de aquisio, necessrios montagemde um negcio. Esto condicionados ao padro do negcio que se quer abrir e tambm com adisponibilidade do capital para se investir.

    b) Investimentos pr-operacionais- Gastos com projetos arquitetnicos de decorao, iluminao, viabilidade financeira,

    pesquisa de mercado etc.;- Despesas com organizao da empresa (taxa de registros, livros fiscais, contratos,

    formulrios);- Pagamento de aluguis (antes da empresa entrar em operao).

    c) Capital de giro

    So os recursos necessrios para financiar as operaes da empresa (compras, vendas a prazo,giro de estoques, pagamentos de salrios, impostos e demais custos e despesas). O capital de

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    giro um dos aspectos mais importantes da Administrao Financeira, tendo em vista que, seno for bem gerido, poder tornar a empresa insolvente, devedora e lev-la a pedir concordataou ter sua falncia decretada.

    Apresentamos, a seguir, algumas recomendaes importantes para evitar esses problemas.

    1) O empreendedor no deve imobilizar (empregar todo o capital na montagem do negcio) ese esquecer:- da manuteno do estoque;- do financiamento de clientes;- do pagamento de despesas pr-operacionais.

    Iniciar um negcio sem capital para fazer frente a essas necessidades pode levar oempreendedor a recorrer a emprstimos, geralmente com elevadas taxas de juros, fatorque pode comprometer o futuro do negcio.

    2) Para evitar que todo o capital fique imobilizado, o empreendedor poder adquirir umaparte dos ativos fixos e tomar atitudes como:- alugar terrenos e construes;- terceirizar transporte;- terceirizar parte da produo, alugar os equipamentos ou fazer um leasing dos

    equipamentos.

    3) Analisar a viabilidade de aquisio de equipamentos e/ou maquinrio usados.

    4) Estudar a possibilidade de financiar maquinrio com recursos de longo prazo, por exemplo,operaes tipo FINAME.

    5) Reserva Tcnica: corresponde a um acrscimo de 10% ou mais, dos demais custos paracobrir despesas eventuais e imprevistas.

    DEMONSTRATIVO DE INVESTIMENTO INICIAL (exemplo)ITEM DISCRIMINAO VALOR %

    1 INVESTIMENTO INICIAL2 CAPITAL DE GIRO2.1 Estoque Inicial2.2 Despesas Fixas2.3 Mo-de-Obra3 SOMA (2.1+2.2+2.3)4 DIVERSOS

    4.1 Registro/Regularizao4.2 Divulgao e Marketing5 SOMA (4.1+4.2)6 SUBTOTAL (1+3+5)7 RESERVA TCNICA (10%)8 TOTAL (6+7)

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    DEPRECIAORefere-se ao desgaste natural sofrido pelo bem durante sua vida til. As taxas dedepreciao e o tempo de vida til dos bens so determinados pela legislao do Imposto deRenda, cujos critrios, obrigatoriamente, devem ser considerados pela contabilidade fiscal.

    Contudo, pode-se optar por outros critrios para elaborao do projeto da empresa. Procurelevantar o tempo de vida til dos equipamentos, mquinas, mveis, ferramentas e veculosutilizados e, com esta informao e o valor dos investimentos fixos j estimados, determine oscustos referentes depreciao.

    CONTRIBUIO SOCIAL o tributo que incide sobre o lucro resultado do exerccio antes da proviso para o impostode renda.

    MO-DE-OBRA DIRETA o quadro de pessoal que trabalha diretamente na produo e/ou na comercializao. Ocusto da mo-de-obra direta a folha de pagamento desse pessoal, incluindo salrios,encargos sociais (FGTS, INSS, 13 salrio, frias, etc.) e os benefcios (assistncia mdica,cesta bsica, vale-refeio, entre outros).

    PRODUTOS OU MERCADORIAS VENDIDASRepresentam a baixa efetuada nos estoques da empresa pelas vendas de produtos acabadosou mercadorias, que foram relativamente realizados no perodo.

    PONTO DE EQUILBRIOCorresponde ao nvel de faturamento necessrio, para que a empresa possa cobrir, exatamente,os seus custos, ou seja, atingir o lucro operacional igual a zero. Acima do ponto deequilbrio, a empresa obter lucro e abaixo dele ocorrer prejuzo.

    RECEITA OPERACIONAL o faturamento total da empresa com as vendas dos produtos/servios por ela fabricados ourealizados.

    LUCROndice que indica a capacidade que a empresa tem para obter lucro lquido, em funo dovolume de vendas.LUCRO OPERACIONALCorresponde ao lucro da empresa antes de pagar os impostos que incidem sobre essarubrica. Este valor corresponde ao percentual da margem de lucro aplicado sobre a receitaoperacional.

    LUCRO LQUIDO

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    Corresponde ao lucro da empresa depois de deduzidos os impostos que incidem sobre olucro operacional.lucro lquido = lucro operacional contribuio social

    MARGEM DE CONTRIBUIOIndica ao empreendedor o quanto sobra das vendas, para que a empresa possa pagar suasdespesas fixas e gerar lucro.

    margem contribuio = receita operacional - (custos variveis + despesas variveis)

    MARGEM DE LUCRO (ML) o percentual de lucro que a empresa pretende obter, antes de pagar os tributos

    governamentais, tais como o Imposto de Renda e a Contribuio Social. O empresrio fixasua margem de lucro de acordo com a poltica de vendas da empresa, levando emconsiderao os preos praticados no mercado.

    PRAZO DE RETORNO o tempo em ser recuperado o capital inicial investido no empreendimento. investimento inicial prazo de retorno = ---------------------------

    lucro lquido mensal

    DESEMBOLSO o pagamento resultante da obteno de insumos e que pode ocorrer em momento diferente dogasto. Por exemplo: se for efetuada uma compra de material com 60 dias de prazo para o

    pagamento, o gasto ocorre imediatamente, mas o desembolso s ocorre no dia do pagamento.

    Para o estudo destas questes, principalmente em sua fase inicial, torna-se importante adistino entre custo, gasto e despesa. muito comum o uso indevido destes termos, o que

    pode causar dificuldade de comunicao e gerar problemas no fechamento dos balanos.

    A diferenciao entre custos e despesas importante para a contabilidade financeira, pois ocustos so incorporados aos produtos (estoques), ao passo que as despesas so consideradasdiretamente no clculo do lucro do perodo.

    CUSTO o gasto relativo a bens ou servios utilizados na produo de outros bens e servios, isto ,o valor dos insumos usados na fabricao dos produtos da empresa. Exemplo: materiais,trabalho humano, energia eltrica, mquinas e equipamentos, etc.

    Os custos esto relacionados com a fabricao dos produtos, sendo normalmente divididos em:a) matria-prima (MP);

    b) mo-de-obra direta (MOD);c) custos indiretos de fabricao (CIF).

    a) Custos com matria-prima (MP)

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    Os custos com matria-prima (MP) relacionam-se com os principais materiais integrantes doproduto, que podem ser convenientemente separados em unidades fsicas especficas.

    Embora, teoricamente, todos os materiais diretos possam ser tratados como matrias-primas, tal prtica no a mais ideal. Alguns materiais pouco relevantes, como parafusos,pregos e outros, podem ser classificados como materiais de consumo e analisados de formasimplificada.

    b) Custos com mo-de-obra direta (MOD)So os custos diretamente relacionados com o trabalho humano em atividades de transformaodo produto/servio. Ou seja, representam o salrio dos operrios diretos. Os funcionrios no

    envolvidos diretamente com a produo compem a mo-de-obra indireta.

    c) Custos Indiretos de Fabricao (CIF)So todos os demais custos de produo.

    Classificao dos custosAlm das vrias classificaes possveis, muitos conceitos so utilizados para se diferenciar oscustos. Primeiramente, vamos diferenciar os custos totais e unitrios.

    - Custo Total o montante despendido, no perodo, para se fabricar/realizar todos os

    produtos/servios.

    custo total = custos variveis + custos fixos

    - Custo Unitrio o custo para se fabricar uma nica unidade no perodo.

    custo total custo unitrio = ------------------------

    produo

    Classificao pela variabilidadeA classificao dos custos, que considera sua relao com o volume de produo, divide-se,normalmente, em custos fixos e variveis.

    - Custos fixosSo aqueles que independem do nvel de atividade da empresa. Ou seja, no variam comalteraes no volume de produo ou vendas. Exemplo: salrio do gerente, aluguel, seguroda fbrica, etc.

    - Custos variveis

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    So aqueles intimamente ligados com a quantidade produzida ou vendida, isto , crescem com oaumento do nvel de atividade da empresa. Assim, esses custos aumentam ou diminuem deacordo com a quantidade produzida ou vendida.Exemplo: matria-prima, na rea de produo, e os fretes, na rea de comercializao, poisambos tm uma relao direta com o volume produzido ou vendido.

    A separao dos custos fixos e variveis o fundamento do que se denominam custos para atomada de decises, fornecendo importantes subsdios para as decises da empresa.

    Custos DiretosSo todos aqueles que esto diretamente vinculados aos produtos/servios. Esses custos

    surgem com os produtos/servios e no existem sem eles. Podem ser localizados tanto narea de produo (materiais diretos, mo-de-obra direta, etc.) como na rea decomercializao (comisses sobre vendas, ICMS sobre vendas, etc.).

    Custos IndiretosSo aqueles que no podem ser facilmente vinculados aos produtos, mas ao seu conjuntoe/ou empresa. Os custos indiretos podem ser igualmente localizados tanto na rea de

    produo (materiais indiretos, depreciao, salrios de supervisores, aluguel, etc.) como narea de comercializao (despesas com viagens, propaganda etc.). Para serem atribudos sunidades produzidas, esses custos tm que ser rateados, o que implica em grandes dificuldades

    para o administrador financeiro, dada a complexidade para a determinao dos critrios de

    rateio.

    DESPESADespesa o valor dos insumos no identificados com a produo e que so consumidos parao funcionamento da empresa, isto , referem-se s atividades no produtivas da empresa,geralmente separadas em Administrativas, Comerciais e Financeiras.

    Portanto, as despesas so diferenciadas dos custos pelo fato de estarem relacionadas com aadministrao geral da empresa, ao passo que os custos esto ligados produo.

    Despesas variveis ou de comercializao-

    ICMS: Imposto sobre Circulao de Mercadorias e Servios (varia por produto eEstado);

    - ISSQN: Imposto sobre Servio de Qualquer Natureza;- COFINS: Contribuio para Financiamento da Seguridade Social (no varia);- PIS: Programa de Integrao Social (no varia);- IR: Imposto de Renda;- CS: Contribuio Social;- CPMF: Contribuio Provisria sobre Movimentao Financeira;- Comisses: Comisso de vendedores e encargos financeiros (varia por empresa);

    Despesas fixas

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    Plano de Negcio

    O plano de negcio descreve detalhadamente como o empreendimento ser e como funcionar.Ele permite que se tenha uma idia prvia do negcio, antecipando expectativas de aes eresultados.

    Resumidamente, um plano de negcio no pode deixar de abordar os seguintes aspectos:

    Fins especificao de objetivos e metas.

    Meios definio de polticas, programas, procedimentos e prticas, visando o alcance dosobjetivos e metas.

    Recursos especificao dos tipos de recursos (financeiros, humanos, fsicos, materiais) equantidades necessrias; como os recursos devem ser gerados ou obtidos; e como eles devemser alocados s atividades.

    Implantao procedimentos que sero adotados para antecipar ou detectar erros no plano oufalhas na sua execuo, bem como para preveno e correo contnua dos mesmos.

    Tecnicamente, um plano de negcios dever conter a anlise do empreendimento em si e operfil do gestor. Por isso, o empreendedor dever comear analisando sua experincia de vida eseu perfil pessoal at chegar ao seu estilo profissional. Nesta etapa, so includos:

    - questionamentos sobre as definies de vida e carreira, tais como quanto tempo quertrabalhar, que tipo de vida quer levar, qual o objetivo prioritrio na vida, onde e comoquer viver;

    - conhecimentos, habilidades e experincias que possui e realizaes que j obteve;

    - atividades extraprofissionais e por que as executa;

    - hobbies e lazer que tem e quais quer manter;

    - sonhos e projetos que tem e quando e como quer realiz-los;

    - auto-anlise para aumentar o conhecimento de si prprio, questionando-se sobre o quesou/no sou, pelo que me interesso/no interesso, o que tenho/no tenho, o que quero/noquero, o que posso/no posso, o que gosto/no gosto, como estou/no estou, etc.;

    - anlise especfica da carreira profissional at o momento, incluindo o melhor e o piormomento que j passou, as dificuldades e facilidades que encontrou, avaliao das chefias

    / colegas / pares / subordinados e o que acha que precisa fazer para melhorar.

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    Na etapa de anlise do empreendimento a ser iniciado, o plano de negcio dever conter: Objetivo bsico o primeiro desenho da misso da empresa, levando em

    considerao o perfil do empreendedor; Objetivo estratgico o desenho final da misso, incluindo o objetivo bsico

    associado estratgia de atuao para cumpri-lo; Estratgia organizacional a formatao de como ser a hierarquia da empresa,

    com organograma, reas e cargos definidos; Estratgia gerencial o detalhamento do gerenciamento de cada parte do

    negcio; Estratgia de pessoal a definio da poltica de recursos humanos, que inclui

    fatores motivacionais, relacionamentos internos e externos, plano de carreira, etc.;

    Estratgia de marketing so as definies de atuao no mercado, divulgao dosprodutos e servios, relacionamento com o cliente, relacionamento comfornecedores e parceiros e avaliao da concorrncia;

    Estratgia de sistemas conjunto de aes, objetos, idias e informaes queinteragem entre si e modificam outros sistemas. Esta estratgia considerada aviso sistmica da empresa, pois analisar e acompanhar o funcionamento dosequipamentos/mquinas em relao s pessoas e s informaes e vice-versa,visando o objetivo e o resultado final.

    Ao elaborar um plano de negcio o empreendedor ter uma viso clara de sua futura empresa e

    as reais possibilidades de sucesso ou insucesso. Um bom plano de negcio permitir aoempreendedor:

    - aprimorar sua idia, tornando-a mais clara e precisa, atravs da busca de informaescompletas e detalhadas sobre o seu futuro empreendimento;

    - conhecer os pontos fortes e fracos do seu negcio, concorrentes, fornecedores, futuros clientese a gesto adequada dos seus processos e recursos;

    - atravs da anlise detalhada do negcio, viabilizar uma negociao mais eficiente evantajosa com futuros parceiros, bancos ou rgos financiadores de crdito.

    O plano de negcio no um documento que se desenvolve em um piscar de olhos. Leva tempopara ser produzido e o ideal que esteja sempre atualizado. Sua eficincia ser medida peloquanto ele contribui para o alcance dos objetivos da empresa, descontados os custos e outrasconseqncias necessrias para formul-lo e p-lo em funcionamento.

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    Fontes Consultadas

    SEBRAE-MG. - Pesquisa de mercado - noes bsicas para tomada de deciso. Belo Horizonte,1999.

    SEBRAE-NA. Pesquisa: O que para que serve. Braslia, SEBRAE, 1994.

    CONCEIO, Edmilson. O fim da placa. EMPREENDEDOR. So Paulo: EditoraEmpreendedor, pg. 50 e 51, n31, Maio de 1997.

    JACOMINO, Dalen. Fechado. EXAME. So Paulo: Editora Abril, pg. 118 a 120, n22,Outubro de 1998.

    PAGINAS AMARELAS, 2003/2004.