ponto 7. proposta de deliberaÇÃo nº 599/2019 - … · ponto 23. proposta de deliberaÇÃo nº...
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49ª Reunião Ordinária - 2019-11-06
-------------------------------------MANDATO 2017-2021 --------------------------------------
-------------------------------------ATA DA 49ª. REUNIÃO ORDINÁRIA
-------------------------------------DA CÂMARA MUNICIPAL DE LOURES,
-------------------------------------REALIZADA EM 2019-11-06, NO PALÁCIO
-------------------------------------DOS MARQUESES DA PRAIA E DE
-------------------------------------MONFORTE, NA MEALHADA EM LOURES ---------
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--- O Sr. Presidente da Câmara declarou aberta a reunião eram catorze horas e
quarenta minutos, com a presença inicial do Senhor Vice-Presidente da
Câmara, das Senhoras Vereadoras e dos Senhores Vereadores: -------------------
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---- ANTÓNIO MANUEL LOPES MARCELINO --------------------------------------------
---- GONÇALO FILIPE VINTÉM CAROÇO --------------------------------------------------
---- IVONE DE FÁTIMA DA CUNHA GONÇALVES ---------------------------------------
---- JOÃO MANUEL FERREIRA CALADO --------------------------------------------------
---- NUNO RICARDO CONCEIÇÃO DIAS---------------------------------------------------
---- SÓNIA ALEXANDRA DA SILVA PAIXÃO DOS SANTOS BERNARDO
LOPES ------------------------------------------------------------------------------------------------
---- TIAGO FARINHA MATIAS ------------------------------------------------------------------
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PONTO UM - Dada a circunstância da Vereadora, senhora Maria Rita Colaço
Leão e do Vereador, senhor Nuno Miguel Ribeiro Vasconcelos Botelho se
encontrarem impossibilitados de comparecer à reunião, estiveram presentes,
em sua substituição, o senhor Carlos César Cipriano Araújo e a senhora Ana
Paula da Silva Franco Damil, tendo a Câmara deliberado justificar as faltas dos
senhores Vereadores à presente reunião. --------------------------------------------------
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------------------ RESUMO DIÁRIO DA TESOURARIA (MOD. T2) ----------------------
--- Presente o Resumo Diário da Tesouraria (Mod. T2), de dois mil e dezanove,
novembro, quatro, que registava um total de disponibilidades para o dia
seguinte, no montante de trinta e quatro milhões, setecentos e oitenta e cinco
mil, oitocentos e cinquenta e cinco euro e dezanove cêntimos. -----------------------
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--- Da Ordem do Dia previamente distribuída, constavam os assuntos
seguintes: --------------------------------------------------------------------------------------------
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PONTO 1. ATA DA 45ª REUNIÃO ORDINÁRIA DA CÂMARA MUNICIPAL DE
----------------LOURES, REALIZADA EM 2019.09.11 --------------------------------------
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PONTO 2. ATA DA 46ª REUNIÃO ORDINÁRIA DA CÂMARA MUNICIPAL DE
----------------LOURES, REALIZADA EM 2019.09.25 --------------------------------------
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PONTO 3. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 595/2019 - SUBSCRITA PELO
----------------SR. PRESIDENTE DA CÂMARA, REFERENTE A RECURSO
----------------HIERÁQUICO INTERPOSTO NO ÂMBITO DE PROCESSO
----------------DISCIPLINAR -----------------------------------------------------------------------
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PONTO 4. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 596/2019 - SUBSCRITA PELO
----------------SR. PRESIDENTE DA CÂMARA, PARA APROVAR A
----------------CONSTITUIÇÃO DO DIREITO DE SUPERFICIE SOBRE
----------------PROPRIEDADE MUNICIPAL SITA NA QUINTA DA
----------------PARREIRINHA, NA BOBADELA, A FAVOR DA ASSOCIAÇÃO DE
----------------MORADORES DA QUINTA DA PARREIRINHA --------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO 5. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 597/2019 - SUBSCRITA PELO
----------------SR. PRESIDENTE DA CÂMARA, PARA APROVAR A ACEITAÇÃO
----------------DA DOAÇÃO DE PRÉDIO URBANO SITO NA UNIÃO DAS
----------------FREGUESIAS DE SANTA IRIA DE AZÓIA, SÃO JOÃO DA TALHA
----------------E BOBADELA ----------------------------------------------------------------------
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PONTO 6. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 598/2019 - SUBSCRITA PELO
----------------SR. PRESIDENTE DA CÂMARA, PARA APROVAR: - A CESSÃO
----------------DA POSIÇÃO CONTRATUAL DA NHC – NOVA HABITAÇÃO
----------------COOPERATIVA PARA A INCOGNITCASTLE, LDA; - A MINUTA
----------------DO 2º ADITAMENTO AO ACORDO A CELEBRAR ENTRE O
----------------MUNICÍPIO DE LOURES, A N.H.C - NOVA HABITAÇÃO
----------------COOPERATIVA, C.R.L. E A INCOGNITCASTLE, LDA. ----------------
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PONTO 7. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 599/2019 - SUBSCRITA PELO
----------------SR. PRESIDENTE DA CÂMARA, PARA APROVAR A
----------------TRANSFERÊNCIA DE VERBA PARA A ASSOCIAÇÃO
----------------CANTINHO DA PEQUENADA; NO ÂMBITO DO SERVIÇO DE
----------------APOIO À FAMILIA (TRANSPORTES ESCOLARES) --------------------
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PONTO 8. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 600/2019 - SUBSCRITA PELO
----------------SR. PRESIDENTE DA CÂMARA, PARA APROVAR A
----------------TRANSFERÊNCIA DE VERBA PARA A ASSOCIAÇÃO
----------------RECREATIVA CULTURAL E DESPORTIVA DE VILA DE REI -------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO 9. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 601/2019 - SUBSCRITA PELO
----------------SR. PRESIDENTE DA CÂMARA, PARA APROVAR O APOIO
----------------FINANCEIRO PARA AS ASSOCIAÇÕES DE BOMBEIROS ---------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO 10. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 602/2019 - SUBSCRITA
------------------PELO SR. PRESIDENTE DA CÂMARA, PARA APROVAR A
------------------ADMISSÃO DE 14 (CATORZE), TRABALHADORES, DA
------------------CATEGORIA DE ASSISTENTE OPERACIONAL, PARA
------------------CONSTITUIÇÃO DE VÍNCULO DE EMPREGO PÚBLICO, NA
------------------MODALIDADE DE CONTRATO DE TRABALHO EM FUNÇÕES
------------------PÚBLICAS POR TEMPO INDETERMINADO, POR UTILIZAÇÃO
------------------DA RESERVA DE RECRUTAMENTO INTERNA -----------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO 11. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 603/2019 - SUBSCRITA
------------------PELO SR. PRESIDENTE DA CÂMARA, PARA APROVAR: - A
------------------REVISÃO DE PREÇOS NO ÂMBITO DO CONTRATO 357/2018;
------------------ - A NOTIFICAÇÃO DA DELIBERAÇÃO CAMARÁRIA À
------------------COMEFRUTAS - COMÉRCIO DE FRUTA, LDA.; - A
------------------APROVAÇÃO DA PROPOSTA Nº 360/2019 DO CONSELHO DE
------------------ADMINISTRAÇÃO DOS SERVIÇOS INTERMUNICIPALIZADOS
------------------DE ÁGUAS E RESÍDUOS DOS MUNICÍPIOS DE LOURES E
------------------ODIVELAS - NO ÂMBITO DO PROCEDIMENTO PARA
------------------AQUISIÇÃO CONTINUADA DE BENS DE CONSUMO
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------------------ALIMENTAR PARA OS REFEITÓRIOS DO MUNICÍPIO DE
------------------LOURES E SIMAR --------------------------------------------------------------
------------------(PROC. Nº 47.284/DCA/2018) -----------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO 12. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 604/2019 - SUBSCRITA
------------------PELO SR. VICE-PRESIDENTE, PARA APROVAR A ISENÇÃO
------------------DO PAGAMENTO PELA UTILIZAÇÃO DO PAVILHÃO
------------------DESPORTIVO DO AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE
------------------CATUJAL/UNHOS AO ACROMIX CAMARATE CLUBE --------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO 13. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 605/2019 - SUBSCRITA
------------------PELO SR. VICE-PRESIDENTE, PARA APROVAR A ISENÇÃO
------------------DO PAGAMENTO PELA UTILIZAÇÃO DO PAVILHÃO PAZ E
------------------AMIZADE, AO GIMNOFRIELAS - ASSOCIAÇÃO DESPORTIVA,
------------------CULTURAL E SOCIAL DE FRIELAS ---------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO 14. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 606/2019 - SUBSCRITA
------------------PELO SR. VICE-PRESIDENTE, PARA APROVAR A ISENÇÃO
------------------DO PAGAMENTO PELA UTILIZAÇÃO DO PAVILHÃO PAZ E
------------------AMIZADE, AO GRUPO DESPORTIVO DE LOUSA --------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO 15. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 607/2019 - SUBSCRITA
------------------PELO SR. VICE-PRESIDENTE, PARA APROVAR A ISENÇÃO
------------------DO PAGAMENTO PELA UTILIZAÇÃO DO PAVILHÃO PAZ E
------------------AMIZADE, À AMSAC-ASSOCIAÇÃO DE MORADORES DE
------------------SANTO ANTÓNIO DOS CAVALEIROS -----------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO 16. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 608/2019 - SUBSCRITA
------------------PELO SR. VICE-PRESIDENTE, PARA APROVAR A MINUTA DO
------------------CONTRATO PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO
------------------DESPORTIVO A CELEBRAR ENTRE O MUNICIPIO DE
------------------LOURES E O SPORTING CLUBE DE PORTUGAL -------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO 17. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 609/2019 - SUBSCRITA
------------------PELO SR. VEREADOR TIAGO MATIAS, PARA APROVAR A
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------------------ALTERAÇÃO AO ALVARÁ DE LICENÇA DE LOTEAMENTO Nº
------------------11/1990 -----------------------------------------------------------------------------
------------------(PROCº. Nº. 66.350/URB/LA/L/N – VITOR DE JESUS
------------------MOUTINHO MARTINS) --------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO 18. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 610/2019 - SUBSCRITA
------------------PELO SR. VEREADOR TIAGO MATIAS, PARA APROVAR A
------------------ALTERAÇÃO AO ALVARÁ DE LICENÇA DE LOTEAMENTO Nº
------------------44/1970 ----------------------------------------------------------------------------
------------------(PROCº. Nº. 66.365/L/L/2019 - DISCOUNT SEASON, LDA.) -------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO 19. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 611/2019 - SUBSCRITA
------------------PELO SR. VEREADOR TIAGO MATIAS, PARA APROVAR A
------------------ALTERAÇÃO AO ALVARÁ DE LICENÇA DE LOTEAMENTO Nº
------------------04/2001 -----------------------------------------------------------------------------
------------------(PROCº. Nº. 66.164/URB/LA/L - BGR - GESTÃO DE RESIDUOS,
------------------LDA.) --------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO 20. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 612/2019 - SUBSCRITA
------------------PELO SR. VEREADOR TIAGO MATIAS, PARA APROVAR A
------------------02/2005 -----------------------------------------------------------------------------
------------------(PROCº. Nº. 65.227/LA/L/OR - FERNANDO AUGUSTO LAGE) ---
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO 21. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 613/2019 - SUBSCRITA
------------------PELO SR. VEREADOR TIAGO MATIAS, PARA APROVAR: - A
------------------HOMOLOGAÇÃO DO AUTO DE VISTORIA; - A RECEÇÃO
------------------DEFINITIVA DAS OBRAS DE URBANIZAÇÃO; - A LIBERTAÇÃO
------------------DA CAUÇÃO EXISTENTE ----------------------------------------------------
------------------(PROCº. Nº 3.364/L/OR - COMISSÃO DE ADMINISTRAÇÃO
------------------CONJUNTA DO BAIRRO QUINTA DA CALÇADA) --------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO 22. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 614/2019 - SUBSCRITA
------------------PELO SR. VEREADOR TIAGO MATIAS, PARA APROVAR: - A
------------------HOMOLOGAÇÃO DO AUTO DE VISTORIA; - A RECEÇÃO
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------------------DEFINITIVA DAS OBRAS DE URBANIZAÇÃO; - O
------------------CANCELAMENTO DA CAUÇÃO EXISTENTE --------------------------
------------------(PROCº. Nº 37.507/L/OR - ALMIRO JESUS SILVA) ------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO 23. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 615/2019 - SUBSCRITA
------------------PELO SR. VEREADOR TIAGO MATIAS, PARA APROVAR: - A
------------------HOMOLOGAÇÃO DO AUTO DE VISTORIA; - A RECEÇÃO
------------------PROVISÓRIA DAS OBRAS DE URBANIZAÇÃO; - A REDUÇÃO
------------------DA CAUÇÃO EXISTENTE; - A SUBSTITUIÇÃO DA GARANTIA
------------------BANCÁRIA -------------------------------------------------------------------------
------------------(PROCº. Nº 54.821/LA/L/OR - QUINTA DA CABREIRA - ÁREA
------------------DE SERVIÇO DE COMBUSTIVEIS, LDA.) -------------------------------
------------------ ----------------------------------------------------------------------------------------
PONTO 24. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 616/2019 - SUBSCRITA
------------------PELO SR. VEREADOR TIAGO MATIAS, PARA APROVAR: - A
------------------HOMOLOGAÇÃO DO AUTO DE VISTORIA; - A RECEÇÃO
------------------PROVISÓRIA DAS OBRAS DE URBANIZAÇÃO; - A REDUÇÃO
------------------DA CAUÇÃO EXISTENTE ----------------------------------------------------
------------------(PROCº. Nº 10.618/L/N - ENGITORRES - SOCIEDADE DE
------------------CONSTRUÇÕES, LDA.) -------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO 25. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 617/2019 - SUBSCRITA
------------------PELO SR. VEREADOR TIAGO MATIAS, PARA APROVAR: - A
------------------HOMOLOGAÇÃO DO AUTO DE VISTORIA; - A RECEÇÃO
------------------DEFINITIVA DAS OBRAS DE URBANIZAÇÃO; - A LIBERTAÇÃO
------------------DA CAUÇÃO EXISTENTE ----------------------------------------------------
------------------(PROCº. Nº 47.001/LA/L/OR - COMISSÃO DE ADMINISTRAÇÃO
------------------CONJUNTA DO BAIRRO MAROITAS E CACHOEIRAS) ------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO 26. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 618/2019 - SUBSCRITA
------------------PELO SR. VEREADOR TIAGO MATIAS, PARA APROVAR A
------------------ATRIBUIÇÃO DE TOPÓNIMOS PARA A LOCALIDADE DO
------------------BAIRRO DA FRATERNIDADE, NA UNIÃO DAS FREGUESIAS
------------------DE SANTA IRIA DE AZÓIA, SÃO JOÃO DA TALHA ------------------
------------------(PROCº Nº. 30.315/OM-A) ----------------------------------------------------
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PONTO 27. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 619/2019 - SUBSCRITA
------------------PELO SR. VEREADOR TIAGO MATIAS, PARA APROVAR A
------------------ATRIBUIÇÃO DE TOPÓNIMOS PARA VÁRIAS LOCALIDADES,
------------------NA FREGUESIA DE LOURES ----------------------------------------------
------------------(PROCº Nº. 31.700/OM-G) ----------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO 28. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 620/2019 - SUBSCRITA
------------------PELO SR. VEREADOR TIAGO MATIAS, PARA APROVAR A
------------------ISENÇÃO DO CUMPRIMENTO DA TOTALIDADE DOS
------------------LUGARES DE ESTACIONAMENTO EXIGÍVEIS POR VIA DO
------------------PDM ---------------------------------------------------------------------------------
------------------(PROCº. Nº 63.339/LA/E/N - TERESA PAULA NASCIMENTO
------------------GOMES SOUSA) ----------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO 29. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 621/2019 - SUBSCRITA
------------------PELO SR. VEREADOR TIAGO MATIAS, PARA APROVAR A
------------------ISENÇÃO DO CUMPRIMENTO DA TOTALIDADE DOS
------------------LUGARES DE ESTACIONAMENTO EXIGÍVEIS POR VIA DO
------------------PDM ---------------------------------------------------------------------------------
------------------(PROCº. Nº 64.364/LA/E/OR - MARIA CELESTE DOS SANTOS
------------------GINGA LUIS CORREIA) -------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO 30. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 622/2019 - SUBSCRITA
------------------PELO SR. VEREADOR TIAGO MATIAS, PARA APROVAR: - A
------------------PROPOSTA DE DECISÃO SOBRE AS RECLAMAÇÕES
------------------RELATIVAS À PARTICIPAÇÃO PÚBLICA DOS
------------------INTERESSADOS; - O PROJETO DE RECONVERSÃO, NA
------------------MODALIDADE DE OPERAÇÃO DE LOTEAMENTO E
------------------RESPETIVAS CONDIÇÕES DE LICENCIAMENTO, DE MODO
------------------CONDICIONADO ----------------------------------------------------------------
------------------(PROCº. Nº. 52.210/L/OR - UGT3 DA PORTELA DE AZÓIA) -------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO 31. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 623/2019 - SUBSCRITA
------------------PELO SR. VEREADOR TIAGO MATIAS, PARA APROVAR: - O
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------------------PROJETO DE RECONVERSÃO NA MODALIDADE DE
------------------OPERAÇÃO DE LOTEAMENTO; - AS CONDIÇÕES PARA
------------------CONCLUSÃO DAS OBRAS DE URBANIZAÇÃO E ALGUNS
------------------PROJETOS DE INFRAESTRUTURAS; - AS CONDIÇÕES DE
------------------LICENCIAMENTO CONDICIONADO DE OPERAÇÕES
------------------URBANISTICAS ------------------------------------------------------------------
------------------(PROCº. Nº. 65.467/LA/L/OR - AUGI DA FRATERNIDADE) --------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
I - PERÍODO DE ANTES DA ORDEM DO DIA: ------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- Neste ponto foram proferidas as seguintes intervenções: --------------------------
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PONTO DOIS ---------------------------------------------------------------------------------------
A VEREADORA, SRª SÓNIA PAIXÃO: Senhor Presidente, em nome da
bancada do Partido Socialista, gostaria de apresentar um voto de
congratulação, intitulado “Pelo alargamento do serviço da Carris a Sacavém”,
que, com a sua permissão, passo a ler. -----------------------------------------------------
“A Carris define-se como um agente económico e social que desenvolve a sua
atividade no domínio da mobilidade urbana, assegurando o serviço de
transporte de passageiros em Lisboa e com resposta ao nível da área
metropolitana, sob tutela da Câmara Municipal de Lisboa. -----------------------------
Foi com grande agrado que foi recebida a notícia do prolongamento do
percurso da carreira setecentos e oito do Parque das Nações Norte até
Sacavém, com duas novas paragens na Estação de Sacavém e na
Urbanização do Real Forte, com início no passado dia cinco de novembro. ------
Esta medida é fruto da visão da Carris no ajustamento da sua atividade às
necessidades do mercado e das reivindicações das populações levadas a
efeito pela União das Freguesias de Sacavém e Prior Velho, Câmara Municipal
de Loures, Câmara Municipal de Lisboa e Comissão de Utentes dos
Transportes Públicos de Sacavém, com efeito no serviço alargado de
transporte e melhor mobilidade no acesso à cidade de Lisboa a partir do
aglomerado urbano da cidade de Sacavém. -----------------------------------------------
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Esta conjugação de vontades é bem demonstrativa de que, em primeiro lugar,
estiveram as pessoas, os seus direitos enquanto cidadãos e os valores de
sustentabilidade que esta medida comporta. -----------------------------------------------
Pelo exposto, os Vereadores do Partido Socialista, propõem que a Câmara
Municipal de Loures, reunida a seis de novembro de dois mil e dezanove,
delibere: -----------------------------------------------------------------------------------------------
Congratular a União das Freguesias de Sacavém e Prior Velho, Câmara
Municipal de Lisboa, o Conselho de Administração da Carris e a Comissão de
Utentes dos Transportes Públicos de Sacavém pelo papel interventivo e fulcral,
que tiveram no processo de alargamento da carreira setecentos e oito à cidade
de Sacavém.” ----------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O VEREADOR, SR. JOÃO CALADO: Senhor Presidente, gostaríamos de
colocar algumas questões. Uma, tem a ver com o facto de terem vindo a ser
criadas algumas ciclovias no concelho de Loures, numa perspetiva de
promoção da mobilidade suave, com a qual nos congratulamos e de, conforme
deliberado há umas reuniões atrás, Loures, estar a participar numa candidatura
a um projeto que visa ligar os Municípios de Loures, Lisboa e Odivelas, por
ciclovia. -----------------------------------------------------------------------------------------------
A questão que gostaríamos de colocar relativamente a esta matéria, é se há
alguma estratégia ou alguma perspetiva, também, de ligar o Município a norte,
nomeadamente, aos concelhos de Mafra e Arruda dos Vinhos. ----------------------
Uma segunda questão, ainda relacionada com o mesmo assunto, é que, na
nossa opinião, o facto de se criar ciclovias para induzir um tipo de mobilidade
mais sustentável, parece-nos que é pouco e que o Município, a par dessa
iniciativa, necessitava de criar alguma parceria, que induzisse a existência de
postos de “bike sharing”. E neste sentido, aquilo que gostaríamos de saber, é
se há alguma iniciativa ou alguma estratégia, visando alcançar este desiderato.
Uma outra questão, prende-se com o protocolo que foi, recentemente,
assinado com a Petrogal e com os donos da antiga Fábrica da Cortiça, para,
naquele espaço junto ao rio, na Bobadela, e de acordo com uma entrevista
dada pelo senhor Presidente, ser criada ali uma zona de laser, com uma zona
pedonal e, também, com ciclovias. E as questões que gostaríamos de colocar,
prendem-se, em primeiro lugar, com o facto de ter sido afirmado, que havia
contrapartidas obrigatórias relativamente a esta cedência. Assim, gostaríamos
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de perceber, quais são essas contrapartidas a dar aos proprietários que
cederam o terreno. ---------------------------------------------------------------------------------
Gostaríamos, ainda, de saber, como é que vai ser o financiamento dessas
obras que ali se vão realizar, nomeadamente, no que se refere ao espaço de
lazer. Se está previsto algum apoio comunitário ou do Estado Central, uma vez
que aquela zona, vai ser uma zona envolvente das infraestruturas que vão ser
criadas para receber as Jornadas Mundiais da Juventude, em dois mil e vinte e
dois. ----------------------------------------------------------------------------------------------------
Portanto, se há alguma perspetiva de, através do Estado Central ou por
qualquer outra via, se conseguir financiamento para a realização das
infraestruturas que ali vão ser criadas? ------------------------------------------------------
Gostaria de saber, igualmente, uma vez que estamos a falar de uma área
envolvente com dezoito hectares, se nestes dezoito hectares, também está
prevista a construção de alguns equipamentos de apoio à realização das
referidas Jornadas? -------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O VEREADOR, SR. NUNO DIAS: Senhor Presidente, as questões que vou
colocar, tenho-as colocado nesta casa, de forma bastante recorrente, e, de
alguma forma, preocupante. --------------------------------------------------------------------
Assim, senhor Vice-Presidente, mais uma vez, dizer que a recolha, ao
domingo, no Bairro da Castelhana, não foi feita, afetando uma grande maioria
dos moradores. E eu falo desta recolha ao domingo, mas presumo que não
seja o único circuito que aquela recolha faz. -----------------------------------------------
Portanto, senhor Vice-Presidente, tal como o senhor disse, esta já não é uma
situação pontual. Pelo contrário, já começa a ser uma situação recorrente.
Portanto, era preferível assumir-se que não há capacidade para fazer essa
recolha, e não havendo essa capacidade, que se redefina outra estratégia para
a recolha dos resíduos sólidos urbanos, a qual, denota, cada vez mais, uma
falta, até, de clareza, para com as pessoas que põem o lixo na rua, de saberem
quais são os dias em que têm que o fazer, porque, se não, tem que andar
sempre a transportá-lo. ---------------------------------------------------------------------------
Entroncando, também, neste ponto, já há algum tempo que tinha solicitado a
esta Câmara, salvo erro, em agosto, quais os circuitos que foram alvo da
prestação de serviços a uma entidade externa, para sabermos se,
efetivamente, esses serviços estão a ser cumpridos na íntegra ou se também
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está a haver problemas com esses circuitos de recolha, que, por sua vez,
também só conseguiríamos ter acesso a essa informação, caso nos seja
disponibilizada informação, sobre os circuitos que foram afetados por ausência
de recolha de resíduos, seja por falta de funcionários, de absentismo ou por
problemas nos equipamentos de recolha mecânicos, desde janeiro de dois mil
e dezanove. Portanto, que circuitos é que ficaram por fazer, desde o início do
ano, devidamente datados e calendarizados, para que possamos analisar e
discutir, de uma forma mais profunda, este problema. ----------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O VEREADOR, SR. CARLOS CÉSAR: Senhor Presidente, a questão que
queria colocar, tem a ver com a visita presidencial a Unhos. Analisando o seu
programa do dia nove de novembro, aparece aqui uma assinatura do contrato-
promessa de cedência das instalações da antiga escola de Unhos, ao Centro
de Dia de Unhos. Como este contrato não veio à Câmara, gostava de perceber
no que é que consiste. ----------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O VEREADOR, SR. TIAGO MATIAS: Senhor Vereador João Calado, primeiro,
queria agradecer as suas questões, que são pertinentes, e dão nota da
atividade abundante que temos nestas áreas que referiu, nomeadamente, no
âmbito das ciclovias. -----------------------------------------------------------------------------
E em relação às ciclovias, dizer que há um conjunto de obra já realizada,
nomeadamente, a ciclovia Portela/Sacavém e que, a curto prazo, poderemos
trazer o lançamento da empreitada da ciclovia Infantado/Loures. Também está
em fase de projeto, a ciclovia Loures/Sacavém. -------------------------------------------
Dizer, também, que decidimos celebrar um Protocolo com a EPAL, que irá
permitir a construção de duas linhas em torno dos aquedutos do Alviela e do
Tejo, na malha oriental, que perfazem doze quilómetros, seis cada um. A juntar
a isto, mais seis quilómetros da nossa frente ribeirinha, cujo projeto estamos a
fechar e brevemente virá à Câmara. ----------------------------------------------------------
Portanto, efetivamente, o Município tem um conjunto diverso de ciclovias, umas
em lançamento de empreitada, outras em projeto e outras já realizadas, que
denotam bem, o investimento e a importância que este Executivo dá à
mobilidade suave no concelho e o que queremos ainda fazer. ------------------------
Também como o senhor Vereador referiu, e bem, também temos o projeto para
ligar Loures a Odivelas e Loures a Lisboa, que está em fase de candidaturas. --
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Portanto, é abundante a aposta neste modo suave de deslocação nos quais
estamos apostados em concretizar nos próximos anos. --------------------------------
Em relação a Mafra e Arruda dos Vinhos, sinceramente, ainda não temos
nenhuma via prevista, mas não pomos de parte essa oportunidade de trabalhar
com estes dois Municípios, para concretizar essa aposta. Mas neste momento,
no que estamos apostados, é nestes aglomerados mais próximos ao concelho
de Loures e onde sentimos maior necessidade de implementar este modo de
deslocação. ------------------------------------------------------------------------------------------
Também sobre o sistema de partilha dos postos de “bike sharing”, dizer que
temos um acordo com a EMEL - Empresa Municipal de Mobilidade e
Estacionamento de Lisboa, E.M., no sentido de podermos partilhar no próximo
concurso que Lisboa vá avançar, em relação a estes postos de bicicletas,
nomeadamente, o sistema GIRA, para que, o mesmo, possa vir até à Portela e
Sacavém. ---------------------------------------------------------------------------------------------
Sobre o Protocolo com a Petrogal, dizer que as contrapartidas estavam
refletidas no Protocolo que aqui veio à Câmara, e que eram, sucintamente, as
áreas de cedência que o promotor terá que vir a concretizar, no âmbito de um
Plano de Pormenor que tenciona executar para a restante parcela que lhe
pertence. E no âmbito desse Plano de Pormenor, irá, no fundo, adiantar as
cedências. --------------------------------------------------------------------------------------------
Também no Protocolo, está plasmado que o Município teria seis meses para
apresentar, aqui, na Câmara, os termos de referência para o Plano e, depois,
haverá a sua concretização, no tempo que decorre desse trabalho, que,
naquela zona do território, é complexo. ------------------------------------------------------
Portanto, as contrapartidas são, exatamente, as que estão refletidas no
Protocolo e o Município, nos próximos seis meses, terá que apresentar à
Câmara, os Termos de Referência de um Plano de Pormenor que fixámos
elaborar, em conjunto com os proprietários daquelas duas parcelas. ---------------
Em relação às Jornadas Mundiais da Juventude, nomeadamente, sobre as
infraestruturas que prevemos para o local, como é sabido, temos um trabalho
de preparação conjunto com a Igreja e com a Câmara de Lisboa, no sentido de
preparar as referidas Jornadas e criar condições para que o nosso território
possa acolher os mais de um milhão de jovens que esperamos para aquele
local. ---------------------------------------------------------------------------------------------------
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49ª Reunião Ordinária - 2019-11-06
Também estão recenseadas um conjunto de infraestruturas necessárias para
concretizar esse objetivo, que pensamos que devem depois ficar para memória
e serviço futuro daquele território. Esse trabalho está feito e estamos à espera
que o Governo nos possa receber para o podermos apresentar, para, a partir
daí, trabalhar em conjunto para a concretização deste objetivo nacional. ----------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O SR. VICE-PRESIDENTE: Senhor Presidente, respondendo à questão
colocada pelo senhor Vereador Nuno Dias, em relação à recolha de resíduos,
dizer que, de facto, houve uma perturbação no circuito trinta e três, aquele que
serve o Bairro da Castelhana. E não foi possível por razões que têm a ver com
o funcionamento da própria viatura, que não permitiu que, a mesma, fizesse a
recolha nesse dia. No entanto, no dia imediatamente a seguir, voltou-se ao
local, ou seja, na noite de segunda feira. ---------------------------------------------------
Portanto, a informação que eu tenho dos técnicos, é que não foi possível
completar o dia previsto e isso é, naturalmente, um inconveniente para quem
tem o dia da recolha programada. Mas na noite imediatamente a seguir, como
já referi, voltou-se ao local e efetuou-se a recolha do lixo que estava depositado
na rua. ------------------------------------------------------------------------------------------------
O senhor Vereador, recorrentemente, tem colocado essa questão e nós,
também recorrentemente, temos dado a mesma justificação, porque é a
verdadeira e não pode ser outra. Ou seja, temos dificuldades com pessoal e
com viaturas e, naturalmente, isso obsta a que nem sempre seja possível
prestar o serviço dentro dos níveis que todos nós gostaríamos que ocorressem.
Depois, prestado este esclarecimento, gostaria de dar algumas informações
sobre atividade municipal. Assim, dizer que tivemos, e continuaremos a ter, no
decurso desta semana, um conjunto de iniciativas, ações e distinções
associadas às nossas bibliotecas, que não posso deixar de pôr aqui em
evidência. ---------------------------------------------------------------------------------------------
Em primeiro lugar, que, na passada segunda feira, tivemos ocasião de receber
em Leiria, no âmbito do “15º Encontro Nacional da Rede de Bibliotecas
Públicas”, uma importante distinção. A distinção prémio boas práticas em
bibliotecas públicas, dois mil e dezoito, que é uma distinção criada pela DGLBA
– Direção Geral dos Livros, Bibliotecas e Arquivo. Esta Direção veio distinguir
um projeto ao qual o Município se candidatou, que é o projeto “Biblioteca no
Bairro”. ------------------------------------------------------------------------------------------------
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É um projeto que temos vindo a executar no Bairro da Quinta do Mocho, que
aposta na possibilidade de irmos ao bairro com os técnicos e os livros da
Biblioteca Municipal Ary dos Santos, criando assim condições para aproximar
os leitores, porque, muitos deles, não sentem a biblioteca, que, muitas vezes
fica distante do seu espaço de residência, como um equipamento que também
é seu. Portanto, somos nós que vamos lá desafiar as pessoas a consultarem e
a lerem os livros e a participarem nas ações de animação, que se preparam
para esse efeito. ------------------------------------------------------------------------------------
Dizer, igualmente, que esta candidatura, foi o único prémio, no plano nacional,
que foi atribuído este ano, o resto são menções honrosas, e que o ano passado
não houve, da parte da DGLBA, qualquer atribuição de prémio nesta categoria.
Portanto, naturalmente que isto é um motivo de orgulho para todos nós, até
porque temos a noção que a Biblioteca Municipal Ary dos Santos, veio, de
facto, ocupar um importante espaço, que estava por ocupar, na zona oriental
do concelho. Dizer, também, que em três anos e meio de atividade, ela teve
cerca de duzentos mil utilizadores, o que, de facto, é um número que
impressiona. -----------------------------------------------------------------------------------------
Será fácil a um clube de futebol, nalguns jogos, atingir este número, mas para
uma biblioteca pública, ter duzentos mil utilizadores, não é fácil de conseguir,
num curto espaço de tempo, como é o caso da implantação desta biblioteca. ---
Também queria, aqui, publicamente, reconhecer o mérito do trabalho dos
nossos técnicos, que foi essencial para conseguirmos levar a cabo este
trabalho, que queremos continuar, porque é um projeto de intervenção inserido
na intervenção global que estamos a fazer no Bairro da Quinta do Mocho, e
que é um trabalho de integração pela arte e pela cultura, em que a cultura tem
um importante papel a desempenhar. --------------------------------------------------------
E ver o mérito desse trabalho reconhecido por uma entidade como aquela que
atribuiu o prémio, é, naturalmente, para nós, motivo de grande contentamento. -
Depois, dizer, ainda, que, nos próximos dias, vamos celebrar o décimo oitavo
aniversário da Biblioteca Municipal José Saramago, num programa que é
vasto, o qual os senhores Vereadores, se estiverem interessados, poderão
encontrar nos mecanismos de informação que o Município dispõe. -----------------
Faz parte, também, desse programa extenso, o “5º Encontro Ibérico de Leitores
de Saramago”, que vamos acolher na nossa biblioteca. Estes encontros
tiveram início em dois mil e dezasseis e juntam leitores de diferentes partes do
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mundo. Iremos acolher no nosso Município, escritores e estudiosos da obra de
José Saramago, além de estarem previstos, vários momentos de animação e
espetáculo, sobre a obra do autor que, como todos nós sabemos, é o patrono
da biblioteca. Este programa tem lugar entre os dias oito e dez de novembro. ---
Dizer, igualmente, que, neste âmbito, em articulação com os outros dois
municípios com quem temos vindo a trabalhar na Rota do Memorial, vai ter
lugar entre catorze e dezasseis de novembro, no Palácio Nacional de Mafra, o
“Congresso Internacional sobre José Saramago e o Memorial do Convento”,
que é um outro momento importante, em que participarão técnicos do
Município e é também um momento importante para a afirmação da Rota,
como uma nova oferta cultural, não só nestes três concelhos, como na Área
Metropolitana de Lisboa. -------------------------------------------------------------------------
É, de facto, um novo passo, na afirmação de um projeto que tem trazido a
colaborar dois outros Municípios, o de Mafra e de Lisboa, nesta importante
oferta cultural. ---------------------------------------------------------------------------------------
Dizer, ainda, que, no domínio do ambiente, no passado dia vinte e cinco de
outubro, o Município foi distinguido com a bandeira verde “Eco “XXI”. Foram
cinquenta e três em todo o país, os Municípios que se candidataram à
obtenção desta distinção, sendo que o nosso município, foi um dos que foram
distinguidos com este importante prémio. ---------------------------------------------------
No âmbito desta iniciativa, foram sete os municípios que obtiveram um índice
de cumprimento das boas práticas de sustentabilidade, superior a oitenta por
cento e, que, de entre estes sete, o Município de Loures, foi um dos que foi
distinguido. Ou seja, o Município de Loures foi considerado pela ABAI -
Associação para Educação em Administração Empresarial, entidade que atribui
este prémio, um dos municípios mais sustentáveis do país, cuja bandeira e
medalha que assinala este importante evento, está aqui à minha frente. ----------
Dizer que, do júri, fazem parte entidades insuspeitas, como é o caso da
Agência Portuguesa do Ambiente, da Agência para a Energia, da CCDR -
Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional, da ERSAR - Entidade
Reguladora dos Serviços de Águas e Resíduos, Instituições Universitárias, etc..
Ou seja, um conjunto de entidades que são insuspeitas de qualquer simpatia
especial pelo Município de Loures. Têm, naturalmente, simpatia, é pelo
trabalho que aqui se vai fazendo no domínio ambiental. --------------------------------
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Depois, dizer que o município foi selecionado e está nomeado para um
importante prémio, que é o “Concurso Município do ano, Portugal 2019” e que
no próximo dia quinze de novembro, saberemos se seremos ou não
distinguidos, no âmbito desse concurso, numa cerimónia que vai ter lugar no
Município de Arouca. -----------------------------------------------------------------------------
O projeto com o qual nos candidatámos a este prémio, é o “Projeto remédio”,
que é a intervenção que levámos a cabo em Moscavide, que visava,
exatamente, regenerar aquela comunidade urbana, pelo uso misto de outras
formas de mobilidade, nomeadamente, com bastante incidência no transporte
público, mas também com a possibilidade de utilização dos modos suaves de
deslocação, introduzindo, assim, soluções inovadoras, de baixas emissões de
carbono, o que, em tudo, “encaixa”, nas preocupações que, aliás, já foram aqui
levantadas hoje em algumas intervenções. -------------------------------------------------
Portanto, quero, também, reconhecer o trabalho dos técnicos ligados à
execução destes projetos, que estão para além do Departamento de Ambiente.
Aliás, foram vários os Departamentos desta Câmara Municipal, que
contribuíram para este objetivo, que é muitíssimo importante, e que afirma,
uma vez mais, o Município de Loures, como um Município de vanguarda, em
relação a questões de sustentabilidade e de boas práticas a nível ambiental. ---
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O VEREADOR, SR. NUNO DIAS: Senhor Vice-Presidente, obviamente que
todos nós nos congratulamos, quando o Município recebe alguma distinção, as
quais, certamente, são merecidas. Também queria deixar uma saudação para
todos os que prepararam essas candidaturas. Tem sido um trabalho com
qualidade, para que o Município possa ser distinguido e homenageado. ----------
Senhor Vice-Presidente, em relação ao serviço de recolha porta a porta, queria
dar-lhe uma nota, relativamente àquilo que me disse. Este sistema, obriga a
que todos os proprietários que têm os caixotes do lixo de recolha, no dia a
seguir à recolha, o coloquem para dentro de casa outra vez. -------------------------
E garanto-lhe que a recolha não foi feita no domingo nem na segunda, porque
eu deixei o caixote, propositadamente, na rua. E a recolha só foi feita na terça
feira, no dia normal da recolha. Foi isto que aconteceu senhor Vice-Presidente.
O senhor Vice-Presidente disse que tinham lá passado no dia a seguir. Vai-me
desculpar, mas não foram. A não ser que se tenham esquecido que naquela
rua mora gente. E eu deixei o caixote do lixo na rua os três dias. --------------------
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Senhor Vice-Presidente, quando me fala de questões pontuais, deve de ser
considerado enquanto pontual. Mas em todas as reuniões de Câmara, eu falo
num problema, num circuito específico, que não tem tido a recolha periódica
que está programada todas as semanas. E se estamos a falar nisto há meses,
deixa de ser um problema pontual, para ser um problema recorrente. --------------
Não estamos a falar numa especificidade pontual que tenha acontecido
naquela semana. Aconteceu esta semana e aconteceu na outra semana. Então
sejamos coerentes a falar. E eu quando falo do meu caso, não é só o meu caso
em particular. Estamos a falar de uma área muito grande, e eu nem sei bem
qual é o circuito, que deixa de ter recolha. É só esta a questão que eu coloco,
senhor Vice-Presidente. --------------------------------------------------------------------------
Por isso é que quando eu lhe disse que a recolha extra que foi feita sem avisar
os moradores era inócua, mesmo que tivesse sido feita, claro que era inócua.
Daí, eu reafirmar aquilo que já solicitei e que também não foi respondido. A
informação que nós solicitámos, era importante para discutirmos o problema
com a grandeza que ele nos merece. Sem essa informação, vamos estar
sempre a discutir o mesmo problema e o senhor Vice-Presidente a dizer que
são problemas pontuais. -------------------------------------------------------------------------
Senhor Vice-Presidente, não sou eu que estou a gerir os SIMAR. Não sou eu
que estou no Conselho de Administração dos SIMAR. E não me compete a
mim, saber de todos os pormenores da sua gestão. Mas enquanto Vereador
nesta casa, compete-me solicitar informação e ter as ferramentas para poder
discutir isso em pormenor, com quem está a administrar os SIMAR. É só esta
questão, senhor Vice-Presidente. E eu quando comecei a trazer-lhe este caso,
que é um caso que não é de uma inconstância enorme, pelo contrário, há um
problema constante na recolha, naquele circuito, foi para demonstrar que, de
facto, estes problemas existem. E enquanto não nos cederem essa informação,
vamos estar sempre aqui a discutir um problema pontual, como o senhor Vice-
Presidente diz. Mas como eu tenho vindo a demonstrar, não é tão esporádico
como isso. Pelo contrário, é recorrente, é regular e acontece, semanalmente,
no mesmo circuito. ---------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O SR. PRESIDENTE DA CÂMARA: Em relação à questão colocada pelo
senhor Vereador Carlos César, em relação à visita presidencial a Unhos,
gostaria de precisar, que a referida visita não é presidencial, apesar da
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iniciativa se chamar “Presidência mais perto de si!”. É uma deslocação da
presidência e dos Vereadores em funções na Câmara, para uma determinada
freguesia. ---------------------------------------------------------------------------------------------
Mas em relação a esta visita, dizer-lhe que vamos assinar um compromisso
com a Instituição que referiu, o Centro de dia de Unhos, no sentido da futura
assinatura do contrato de cedência que, naturalmente, tem que vir à Câmara.
Há esse compromisso das duas partes, e é um terreno que, há muito, está
indiciado para uma resposta na área social. A Instituição teve ali alguma
hesitação, porque o projeto se tornava muito oneroso para aquela infraestrutura
que está a reconverter. Portanto, é isso que se vai assinar, à semelhança do
que se fez em Bucelas, há uns tempos atrás, em circunstância semelhante. -----
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O SR. VICE-PRESIDENTE: Apenas para dizer ao senhor Vereador Nuno Dias,
que a informação que disponho dos serviços, em relação à recolha, é aquela
que lhe estava aqui a transmitir. No entanto, como o senhor Vereador afirma,
com grande convicção, que a recolha não foi feita, vou tentar perceber e
identificar as razões porque isso aconteceu. Não duvido do que me está a
dizer, mas faça-me o favor de não duvidar da informação que lhe estou a dar,
que é aquela que os serviços me deram, também. ---------------------------------------
Depois, hoje, não lhe disse que a situação era pontual. Mas como, infelizmente,
parece haver uma frequência maior do que aquela que seria normal, vou tentar
perceber melhor o que é que se passa com o circuito que serve o Bairro da
Castelhana e não só. Por isso, não vale a pena prolongarmos mais esta
discussão, porque ela só faz sentido com mais informação. --------------------------
No resto, em relação à informação que solicitou, devo dizer-lhe que estamos a
compila-la. No entanto, não é “coisa” que seja fácil de fazer, como já tenho aqui
referido. Sobretudo, é preciso perceber que não existe uma estrutura paralela
nos serviços, para dar resposta aos pedidos e aos requerimentos que são
feitos pelos senhores Vereadores, ou pela Assembleia Municipal, que, aliás,
têm todo o direito a fazê-lo. Estas questões entram, normalmente, no conjunto
das coisas que os serviços têm para fazer, apesar da Administração dar
indicação de prioridade. Mas, infelizmente, não dispomos da quantidade de
pessoas que seriam necessárias, para dar uma resposta mais célere. -------------
Portanto, não há aqui nenhuma tentativa de sonegação da informação aos
senhores Vereadores. Têm todo o direito a tê-la, e tê-la-ão logo que ela esteja
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compilada, e aí teremos ocasião de voltar a falar sobre este assunto e muitos
outros em relação aos resíduos sólidos. -----------------------------------------------------
Senhor Presidente, se me permitisse, gostaria de falar de um documento que
está distribuído para conhecimento, que é o Relatório de Gestão do primeiro
semestre da GesLoures, para pôr em evidência, que este documento dá boa
nota daquilo que foi a evolução da empresa, durante o primeiro semestre de
dois mil e dezanove. ------------------------------------------------------------------------------
Temos aqui bastas vezes discutido a atividade da GesLoures e, também, até
que ponto é que esta empresa está ou não a conseguir dar resposta àquilo que
são as obrigações que lhe fixámos, através do estabelecimento das
orientações estratégicas e do próprio Contrato-Programa, e acho que este
Relatório, dá muito boas indicações, em relação ao cumprimento dessas
obrigações, desde logo, pelo aumento do número de utentes. Devo, aliás,
sinalizar, que o número de utentes que a GesLoures consegue no primeiro
semestre deste ano, ultrapassa o número de utentes que havia no período pré-
crise, ou seja, nos anos dois mil onze/dois mil e doze, o que é um dado que
não pode deixar de ser posto em evidência e significa que esta empresa tem
crescido, sucessivamente, desde dois mil e treze. Aliás, neste momento, tem
um número de utentes como há muito tempo não tinha. --------------------------------
Dizer, igualmente, que se regista, como muito positivo, o facto de a empresa ter
conseguido superar, neste primeiro semestre, aquilo que havia planeado, a
nível financeiro. E não só aumentou o número de utentes, como aumentou os
seus proveitos. Portanto, aquela ideia que, por vezes, transparece aqui,
nalguns nos nossos debates, que a empresa só sobrevive através das
transferências do Município, creio que é, claramente, desmitificada por este
Relatório. Aliás, a empresa conseguiu crescer através da venda de serviços à
população, neste caso, através da prestação de serviços à população, e isso
significa, naturalmente, um grande empenhamento na busca de soluções.
Aliás, esta é uma empresa que busca novas soluções, fontes de financiamento
e que consegue aumentar o número de utentes. Ou seja, cumpre aquilo que
são as obrigações do serviço público e social, que lhe fixámos em tempo. E
num período que continua a não ser fácil, do ponto de vista económico, creio
que é um caso muito positivo. ------------------------------------------------------------------
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E ainda não estão aqui refletidos os números referentes ao PAMA – Programa
de Adaptação ao Meio Aquático, que só serão refletidos no Relatório do
segundo semestre. --------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O VEREADOR, SR. CARLOS CÉSAR: Senhor Presidente, ainda em relação
ao contrato-promessa, não conseguimos perceber a figura de contrato-
promessa. Estamos a prometer o quê? Vamos fazer o quê? Gostaríamos de
obter uma explicação mais concreta. ---------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O SR. PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhor Vereador, é a assinatura de um
compromisso. De facto, talvez o termo contrato-promessa, não seja o mais
adequado, porque tem um significado jurídico diferente. Não é um contrato-
promessa no sentido jurídico, é um compromisso de futura cedência, a qual já
deverá vir brevemente a Reunião de Câmara. ---------------------------------------------
Como íamos fazer a presidência lá, não fazia sentido não assinalar o momento
com uma coisa que está acordada com a Instituição. -----------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
A VEREADORA, SRª SÓNIA PAIXÃO: Senhor Presidente, se me permite,
gostava de falar sobre este assunto. E gostava de falar sobre este assunto,
porque consideramos que é, efetivamente, aqui, uma medida, e desculpe-me a
expressão, de propaganda, uma vez que estamos a falar de um ato, cuja
responsabilidade e competência, é do Órgão - Câmara Municipal. ------------------
O senhor Presidente comparou-a com a iniciativa que terá tido em Bucelas,
que não esteve no programa. Portanto, se houve, efetivamente, a celebração
de um contrato-promessa com a Associação de Apoio Social à Freguesia de
Bucelas, não foi público, e, com certeza, o senhor não deu eco disso, a não
ser, eventualmente, perante aqueles que lá estiveram. ---------------------------------
Neste caso estamos perante uma circunstância diferente, porque,
efetivamente, no programa da presidência aberta, consta lá esta assinatura de
contrato-promessa. Como é obvio, naturalmente, trata-se de uma oportunidade,
já que vai ali, assina o contrato-promessa. Mas isto abre aqui uma janela de
oportunidade a desvirtuar e a não ter em grande consideração, o Órgão a
quem compete a tomada de decisão. --------------------------------------------------------
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Salientando o respeito e consideração que nos deve a Associação em causa, o
seu trabalho e a importância da cedência destas instalações, eu diria que isto é
“pôr a carroça à frente dos bois”, permita-me utilizar esta expressão popular. ---
Senhor Presidente, se vai tomar esta atitude de hoje em diante, porque
estamos a meio do mandato e, certamente, outras presidências abertas por aí
virão e outras cedências de instalações já construídas possam ocorrer, dizer,
em nome da bancada do Partido Socialista, que não nos parece ser a medida
mais democrática, por assim dizer. -----------------------------------------------------------
Naturalmente que cada um retirará as ilações que deve e cá estaremos para
aprovar, no Órgão certo e no momento certo, a cedência em direito de
superfície deste terreno. No entanto, senhor Presidente, não podíamos deixar
em claro esta observação, porque, naturalmente, se há um programa que é
público, se não passou pela mão do senhor Presidente, certamente, de algum
eleito terá passado. E por isso fica a nota. --------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O SR. PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhora Vereadora, agradeço e registo
essa questão que, naturalmente, respeito e na iniciativa darei nota que, de
facto, se trata apenas do compromisso de trazer a Proposta à Câmara, para
assinatura de um Protocolo nesse sentido e explicitarei, também, porque penso
que é isso que a senhora Vereadora está a pedir, que não está garantida a
aprovação pela Câmara Municipal, que é o Órgão competente para a matéria. -
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
A VEREADORA, SRª SÓNIA PAIXÃO: Senhor Presidente, não foi isso que eu
disse. --------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O SR. PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhora Vereadora, não estou a dizer que
a senhora disse. Eu estou a dizer aquilo que vou dizer. Portanto, com todo o
respeito, registo a sua questão e compreendo-a. Naturalmente que já não é
possível corrigir o programa, mas teremos isso em conta em próximas
iniciativas, onde esclarecerei que não se trata de uma vinculação jurídica do
Município, mas o compromisso do Presidente da Câmara de trazer essa
Proposta à Câmara Municipal e que o resultado da votação desse ponto é
incerto e só no momento da Reunião de Câmara, é que se poderá verificar. ----
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O SENHOR VICE-PRESIDENTE: Senhor Presidente, gostaria de chamar a
atenção para o seguinte: creio que em relação ao texto do Voto de
Congratulação, se excluem aqui os autarcas que estão à volta deste Órgão e
que tiveram um papel bastante importante. Por isso, propunha uma alteração,
porque acho que, de facto, é de justiça, reconhecer que a Câmara Municipal e
os Vereadores da Câmara Municipal também tiveram algum papel. Aliás, um
papel importante na negociação com a Carris em relação à vinda da carreira a
Sacavém. Portanto, acho que não era justo nem adequado, deixar de referir o
papel que a Câmara Municipal teve, relativamente a esta matéria, porque,
aliás, foram várias as reuniões em que o senhor Presidente e os Vereadores se
empenharam, para que esta realidade fosse possível. ----------------------------------
Portanto, a minha proposta, é que os senhores Vereadores do Partido
Socialista, possam considerar que o texto da deliberação seja: “(…)
Congratular os autarcas de Loures e Lisboa, o Conselho de Administração da
Carris e Comissão de Utentes dos Transportes Públicos de Sacavém pelo
papel interventivo e fulcral que tiveram no processo de alargamento da carreira
708 à cidade de Sacavém. (…)”, em vez de “(…) A União das Freguesias de
Sacavém e Prior Velho e a Câmara Municipal de Lisboa (…)”, porque, assim,
parece que foram os únicos a fazer alguma coisa, para que fosse possível esta
realidade. ---------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O VEREADOR, SR. NUNO DIAS: Senhor Presidente, se nós lermos, apenas, o
parágrafo que diz “congratular”, de facto, faltará a Câmara Municipal de Loures.
Mas também achamos que não fazia sentido, a Câmara de Loures auto
congratular-se, uma vez que no texto, no terceiro parágrafo, diz “das
reivindicações das populações levadas a efeito pela União das Freguesias de
Sacavém e Prior Velho, Câmara Municipal de Loures, Câmara Municipal de
Lisboa e Comissão de Utentes dos Transportes Públicos de Sacavém (…)”.
Está lá. Portanto, não me parece bem, em causa própria, a Câmara e os
Vereadores da Câmara, aprovarem um Voto de Congratulação, onde
congratula a Câmara. -----------------------------------------------------------------------------
Mas senhor Vice-Presidente, isto para esclarecer qual foi o espírito do Voto de
Congratulação. Porque, de facto, está escrito no espírito do Voto de
Congratulação, e não nos parece bem o Órgão - Câmara, auto congratular-se,
por uma medida. Porque, de facto, está expresso no Voto de Congratulação,
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que a Câmara Municipal de Loures, também desempenhou um papel
importante nesta matéria. No entanto, não nos faz qualquer tipo de transtorno,
fazer a alteração proposta pelo senhor Vice-Presidente, porque também não
nos parece mal. -------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O SR. PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhor Vereador, terá uma parte da razão,
mas, depois, é evidente, que, para a história, o que fica, é a parte deliberativa.
E depois parece um pouco estranho, não haver nenhuma referência aos
autarcas de Loures. Portanto, acho que a proposta do senhor Vice-Presidente
resolve bem a questão. ---------------------------------------------------------------------------
Senhor Vereador, Nuno Dias, ficou esclarecido que não era intenção, excluir a
Câmara de Loures. Portanto, se estivessem de acordo, adotávamos esta
Proposta. ---------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
SR. VICE-PRESIDENTE: Sim, até por uma questão de justiça. Porque, se
estamos todos recordados, na Assembleia Municipal de Loures, houve também
Moções aprovadas neste sentido. Ou seja, fazer uma referência genérica aos
autarcas de Loures e Lisboa, acho que fica melhor, do que cingir, apenas, a
referência nominal, a dois órgãos autárquicos. Por isso, não me parece
inadequado aquilo que estava a dizer e, pelos vistos, os senhores Vereadores
também acompanham esta Proposta alternativa da redação. -------------------------
Tenho aqui outra discordância, apesar de mais ligeira, que é a seguinte: não
me parece que a medida seja fruto da visão da Carris no ajustamento às
atividades e necessidades do mercado. Acho que é fruto da sensibilização e
da luta dos autarcas. Isso sim. -----------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- APÓS A INTRODUÇÃO DAS ALTERAÇÕES REFERENCIADAS, O VOTO
DE CONGRATULAÇÃO SUBORDINADO AO TEMA “PELO ALARGAMENTO
DO SERVIÇO DA CARRIS A SACAVÉM”, APRESENTADO PELAS SRA.S
VEREADORAS E PELOS SRS. VEREADORES DO PARTIDO SOCIALISTA,
AO QUAL FOI ATRIBUIDO O NÚMERO DE PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO
624/2019, FICOU COM A REDAÇÃO SEGUINTE: ---------------------------------------
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“(…) A Carris define-se como um agente económico e social que desenvolve a
sua atividade no domínio da mobilidade urbana, assegurando o serviço de
transporte de passageiros em Lisboa e com resposta ao nível da área
metropolitana, sob tutela da Câmara Municipal de Lisboa. -----------------------------
Foi com grande agrado que foi recebida a notícia do prolongamento do
percurso da carreira 708 do Parque das Nações Norte até Sacavém, com duas
novas paragens na Estação de Sacavém e na Urbanização do Real Forte, com
início no passado dia 5 de novembro. --------------------------------------------------------
Esta medida é fruto da visão da Carris no ajustamento da sua atividade às
necessidades do mercado e das reivindicações das populações levadas a
efeito pela União das Freguesias de Sacavém e Prior Velho, Câmara Municipal
de Loures, Câmara Municipal de Lisboa e Comissão de Utentes dos
Transportes Públicos de Sacavém, com efeito no serviço alargado de
transporte e melhor mobilidade no acesso à cidade de Lisboa a partir do
aglomerado urbano da cidade de Sacavém. -----------------------------------------------
Esta conjugação de vontades é bem demonstrativa de que em primeiro lugar
estiveram as pessoas, os seus direitos enquanto cidadãos e os valores de
sustentabilidade que esta medida comporta. -----------------------------------------------
Pelo exposto, os vereadores do Partido Socialista propõem que a Câmara
Municipal de Loures, reunida a 6 de novembro de 2019, delibere: -------------------
- Congratular os autarcas dos diferentes Órgãos Autárquicos de Loures e de
Lisboa, o Conselho de Administração da Carris e Comissão de Utentes dos
Transportes Públicos de Sacavém pelo papel interventivo e fulcral que tiveram
no processo de alargamento da carreira 708 à cidade de Sacavém. (…)” ---------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, O REFERIDO VOTO DE CONGRATULAÇÃO
FOI APROVADO POR UNANIMIDADE ------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
II - PERÍODO DA ORDEM DO DIA: ---------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO TRÊS - ATA DA 45ª REUNIÃO ORDINÁRIA DA CÂMARA MUNICIPAL
DE LOURES, REALIZADA EM 2019.09.11 -------------------------------------------------
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--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA ATA FOI APROVADA POR
UNANIMIDADE -------------------------------------------------------------------------------------
A VEREADORA, SENHORA ANA PAULA FRANCO DAMIL, NÃO
PARTICIPOU NA VOTAÇÃO, POR NÃO TER ESTADO PRESENTE NA
REUNIÃO A QUE RESPEITA A ATA ---------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO QUATRO - ATA DA 46ª REUNIÃO ORDINÁRIA DA CÂMARA
MUNICIPAL DE LOURES, REALIZADA EM 2019.09.25 -------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA ATA FOI APROVADA POR
UNANIMIDADE -------------------------------------------------------------------------------------
O VEREADOR, SENHOR CARLOS CÉSAR CIPRIANO ARAÚJO E A
VEREADORA, SENHORA ANA PAULA FRANCO DAMIL, NÃO PARTICIPOU
NA VOTAÇÃO, POR NÃO TEREM ESTADO PRESENTES NA REUNIÃO A
QUE RESPEITA A ATA --------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- Em reunião à porta fechada, com a presença, apenas, dos membros da
Câmara e dos serviços de apoio, a Câmara procedeu à apreciação e
aprovação da Proposta seguinte: --------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
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PONTO CINCO - PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 595/2019 - SUBSCRITA
PELO SR. PRESIDENTE DA CÂMARA, REFERENTE A RECURSO
HIERÁQUICO INTERPOSTO NO ÂMBITO DE PROCESSO DISCIPLINAR ------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- POR VOTAÇÃO SECRETA, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA
COM ONZE VOTOS A FAVOR ----------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- Eram quinze horas e trinta minutos quando a reunião foi interrompida, tendo
recomeçado às quinze horas e cinquenta minutos, em sessão pública. ------------
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PONTO SEIS - PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 596/2019 - SUBSCRITA
PELO SR. PRESIDENTE DA CÂMARA, PARA APROVAR A CONSTITUIÇÃO
DO DIREITO DE SUPERFICIE SOBRE PROPRIEDADE MUNICIPAL SITA NA
QUINTA DA PARREIRINHA, NA BOBADELA, A FAVOR DA ASSOCIAÇÃO DE
MORADORES DA QUINTA DA PARREIRINHA ------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
“Considerando que: --------------------------------------------------------------------------------
A. A Associação de Moradores da Quinta da Parreirinha (AMQP) é uma
associação cívica e cultural, sem fins lucrativos, e tem por fim a cooperação
com entidades públicas, nomeadamente com a Junta de Freguesia e a
Câmara Municipal, tendo em vista a valorização do núcleo residencial da
Urbanização da Quinta da Parreirinha, o desenvolvimento e progresso locais
e a promoção e realização de iniciativas de ordem social, cultural, cívica e
desportiva; ----------------------------------------------------------------------------------------
B. A Associação de Moradores da Quinta da Parreirinha (AMQP) veio solicitar a
cedência da parcela de terreno E5/E5A, com a área 2.354 m2, situada na
Quinta da Parreirinha, Bobadela, União das Freguesias de Santa Iria de
Azóia, São João da Talha e Bobadela, para a futura instalação da sua sede,
sendo que, tal pretensão visa colmatar umas das necessidades prementes
da Urbanização, uma vez que irá possibilitar aos associados, moradores e
lojistas, beneficiarem de um espaço para promoção das suas respetivas
atividades; ----------------------------------------------------------------------------------------
C. A parcela de terreno E5/E5A, na Quinta da Parreirinha, Bobadela, objeto da
pretensão da Associação de Moradores da Quinta da Parreirinha (AMQP),
foi, através de escritura outorgada em 09 de outubro de 2007 e alterada em
17 de dezembro de 2010, cedida em direito de superfície a favor da
Associação de Reformados, Pensionistas e Idosos da Bobadela, para a
construção de um equipamento social para idosos; ----------------------------------
D. A Associação de Reformados, Pensionistas e Idosos da Bobadela não
procedeu à construção do equipamento pretendido nos prazos
convencionados, solicitando a extinção do direito de superfície constituído
sobre a parcela de terreno referida em C; -----------------------------------------------
E. A extinção do direito de superfície constituído a favor da Associação de
Reformados, Pensionistas e Idosos da Bobadela carece, ainda, de ser
formalizada através de escritura pública; ------------------------------------------------
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F. Foi emitido parecer favorável pelo Departamento de Planeamento e Gestão
Urbanístico; --------------------------------------------------------------------------------------
G. A Associação de Moradores da Quinta da Parreirinha (AMQP) aceitou as
condições do contrato a celebrar com o Município de Loures, no entanto a
formalização do ato fica condicionada ao cumprimento dos requisitos
estatutários para a aceitação, bem como, à formalização, através de
escritura pública, da extinção do direito de superfície constituído a favor da
Associação de Reformados, Pensionistas e Idosos da Bobadela; ----------------
H. Ao direito de superfície a constituir é atribuído o valor de € 13.535,20 (treze
mil quinhentos e trinta e cinco euros e vinte cêntimos). ------------------------------
Tenho a honra de propor: -----------------------------------------------------------------------
Que a Câmara Municipal delibere, ao abrigo do disposto na alínea g) do n.º 1
do artigo 33.º do Anexo I da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, autorizar a
constituição do direito de superfície sobre a parcela de terreno para
equipamentos e outros usos de interesse público, com a área 2.354 m2,
situada na Rua D. Manuel I, Quinta da Parreirinha, parcela E5 e E5A, na
Bobadela, União das Freguesias de Santa Iria de Azóia, São João da Talha e
Bobadela, descrita na 2.ª Conservatória do Registo Predial de Loures sob a
ficha 926 da freguesia da Bobadela e inscrita na matriz predial urbana sob o
artigo 2528 da União das Freguesias de Santa Iria de Azóia, São João da
Talha e Bobadela, a favor da Associação de Moradores da Quinta da
Parreirinha (AMQP), para construção da sua sede, nos termos e condições que
constam da minuta (…).” -------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- Sobre a Proposta de Deliberação foram proferidas as seguintes
intervenções: ---------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O VEREADOR, SR. JOÃO CALADO: Senhor Presidente, naturalmente que não
temos nada a opor à questão da Associação de Moradores ansiar pela
construção de uma sede e de o Município se disponibilizar para ceder um
terreno para esse efeito. No entanto, queria colocar uma questão e deixar uma
nota. ---------------------------------------------------------------------------------------------------
A nota que queria deixar, é que estamos num concelho com uma taxa de
envelhecimento bastante elevada, em que o índice de dependência dos idosos
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está um pouco acima do que acontece em outros Municípios. Segundo os
últimos dados que consegui apurar, é uma taxa de vinte e seis, vírgula, um por
cento, sendo que em algumas freguesias, este índice é superior a quarenta e
cinco por cento. Percebemos que havia aqui uma expectativa de criação de
uma infraestrutura de apoio a esta camada da população, que, com a cedência
deste terreno, deixa de se concretizar. -------------------------------------------------------
E a questão que queria colocar, era se, de facto, existe a perspetiva, de, se,
eventualmente, a Associação de Reformados, Pensionistas e Idosos da
Bobadela, ou uma outra Associação, quando possível, tenha a intenção de
construir esta infraestrutura, se, de facto, há terreno disponível para esse
efeito? -------------------------------------------------------------------------------------------------
Um outro aspeto que gostaríamos de ver esclarecido, é o que é que aconteceu
com a valorização deste terreno, que em dois mil e sete tinha um valor
patrimonial de cento e dezoito mil, seiscentos e quarenta e um euros e
sessenta cêntimos, e que agora aparece, em dois mil e dezanove, com uma
valorização de treze mil, quinhentos e trinta e cinco euros e vinte cêntimos.
Portanto, há aqui, eventualmente, um lapso, mas gostaríamos, de facto, de ver
esclarecida esta questão. ------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O SR. PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhor Vereador, quanto à sua última
questão, vou procurar resposta junto dos serviços. Mas devo dizer que foi feita
a reversão deste terreno que estava cedido à Associação de Reformados, a
qual, em tempos, tinha tido a intenção de ali construir um equipamento, mas
que, entretanto, desistiu. Aliás, a própria Associação manifestou vontade de
devolver o terreno e, agora, está envolvida num projeto de criação de um
Centro de Dia, com muito melhores condições, do que aquele que tem
atualmente, numas antigas instalações do mercado da Bobadela, e para o qual
a Câmara tem dado um forte apoio. E neste momento, é essa a prioridade
desta Associação, o que me parece perfeitamente razoável. --------------------------
Dizer, também, que há parcelas municipais naquela freguesia, para que, se
voltar a haver projetos, seja da Associação de Reformados, ou de outra
Instituição qualquer, para ali construir uma resposta para idosos, ainda temos a
possibilidade de, depois, nessa altura, ceder uma outra parcela que não esta,
que existe ali na Bobadela. Portanto, essa questão não fica inviabilizada de
nenhuma forma. ------------------------------------------------------------------------------------
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Devo dizer, também, que esta cedência, resulta da “Presidência Mais Perto de
Si!”, que fizemos na Bobadela, em que já tinha havido alguns contactos com
esta Associação de Moradores e em que se concretizou esta intenção de
podermos vir a ceder este terreno que hoje estamos aqui a concretizar, com
uma visita ao local, valorizando até essas iniciativas, que têm permitido
resolver muitos problemas bastante localizados. ------------------------------------------
Quanto a respostas na área dos idosos, o que mais temos feito nas últimas
reuniões, é a cedência e assinatura de contratos de direito de superfície, com
Instituições para construir respostas para idosos. Tem sido, aliás, quase
obrigatório, em quase todas as reuniões de Câmara, nos últimos três/quatro
meses. Estamos muito empenhados nesse sentido e cá estamos para apoiar
todos esses projetos e na sexta-feira, como já foi aqui dito, vamos assumir
novamente o compromisso de trazer à Reunião de Câmara, salvaguardando,
naturalmente, a deliberação do Órgão, mais uma proposta de cedência de
terreno para uma Instituição nesta área, desta vez na Freguesia de Unhos.------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O VEREADOR, SR. NUNO DIAS: Senhor Presidente, relativamente a este
assunto, a bom rigor, até a nível da transparência, poderia ter vindo aqui á
Câmara o ofício, onde a Associação de Reformados Pensionistas e Idosos da
Bobadela, abre mão do espaço, por ter criado um outro espaço e um outro
projeto, o qual conseguiriam custear e construir ou ampliar o seu Centro de
Dia, localizado no piso superior do mercado da Bobadela, o qual têm
capacidade. A Associação optou por esta hipótese, porque sempre preferiu
estar mais localizada no centro da Bobadela e só caso não tivesse hipótese, é
que iria utilizar o terreno que hoje está a ser cedido, buscando financiamento
para o mesmo, naturalmente, para construir o equipamento. --------------------------
Relativamente a este Protocolo, parabenizamo-nos com a cedência do espaço.
Achamos que faz sentido, uma vez que estamos a falar de uma urbanização,
que se quer que tenha ligações ao concelho. Estamos a falar de uma
urbanização nova, onde a maioria dos residentes conheceram a Bobadela pela
primeira vez. Por isso, é importante que, enquanto Associação, consigam criar
este tipo de raízes, para criarem dinâmicas de integração com a comunidade
local existente e para criarmos, aqui, algumas sinergias com o próprio
Município, para que possamos, todos, em conjunto, solucionar alguns dos
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49ª Reunião Ordinária - 2019-11-06
problemas que existem naquela urbanização, como o senhor Presidente disse,
e muito bem, para, de uma vez por todas, conseguirmos trabalhar em conjunto.
Ou seja, a Associação, constituída a sua sede, a Junta de Freguesia e a
Câmara Municipal, que todos os Órgãos possam trabalhar em conjunto, para
resolver alguns problemas que ainda existem e perduram naquela zona. ---------
Senhor Presidente, tenho aqui uma pequena questão. A Camara, tirando a
entrega do terreno, vai, de alguma forma, apoiar a construção da sede e se
está previsto, também, no local da construção, algum projeto para aumentar os
lugares de estacionamento, para os moradores da Quinta da Parreirinha?
Porque, de facto, há um problema crónico naquela zona, que é a questão do
estacionamento. Aliás, como todos sabem, os acessos às garagens, não estão
dimensionados como deveriam e é uma zona que tem uma sobrecarga de
estacionamento muito elevada. ----------------------------------------------------------------
Saber, também, se foi considerado pela Câmara, autorizar a Associação de
Moradores a criar, numa parte do terreno, estacionamento público livre e se
vai, de alguma forma, apoiar, quer a nível da execução do projeto, quer a nível
financeiro, a criação das infraestruturas. ----------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O SR. PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhor Vereador João Calado, quanto à
questão do valor do terreno, é a avaliação feita pelas finanças em dois mil e
dezasseis. Portanto, não se trata de uma avaliação feita nem pelos técnicos da
Câmara, nem de avaliadores contratados por nós. É a avaliação patrimonial
das finanças. Portanto, não tenho outra explicação para lhe dar. --------------------
E como não decorre de nenhuma intervenção da nossa parte, teremos que
procurar o esclarecimento junto das finanças, se isso for possível. ------------------
Quanto a outras questões aqui levantadas pelo senhor Vereador Nuno Dias,
dizer que estamos a trabalhar em conjunto com a Associação, para apoiar o
desenvolvimento do projeto. Lembro-me, perfeitamente, que na visita que ali
fizemos com os membros da Associação, e creio que o senhor Vereador
também lá estava, uma das questões que eles próprios já levantavam, era o
aproveitamento de uma parte para aumentar o estacionamento. Portanto, neste
momento, não está nada concretizado, mas estou certo que essa vai ser uma
das questões a colocar, e nós cá estamos para trabalhar em conjunto. ------------
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49ª Reunião Ordinária - 2019-11-06
Quanto a outro tipo de apoios, não vou anunciar nada, porque isso, na altura,
serão decisões a deliberar pelo Órgão e eu, naturalmente, não vou antecipar
nenhuma decisão nesse sentido, respeitando o Órgão e as suas competências
próprias. ----------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA
POR UNANIMIDADE -----------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO SETE - PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 597/2019 - SUBSCRITA
PELO SR. PRESIDENTE DA CÂMARA, PARA APROVAR A ACEITAÇÃO DA
DOAÇÃO DE PRÉDIO URBANO SITO NA UNIÃO DAS FREGUESIAS DE
SANTA IRIA DE AZÓIA, SÃO JOÃO DA TALHA E BOBADELA ---------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
“Considerando que: --------------------------------------------------------------------------------
A. No âmbito do webdoc E/30228/2019 de 07/10 a Equipa Multidisciplinar das
Áreas Urbanas de Génese Ilegal (EMAUGI) informa da necessidade do lote
69 correspondente à UGT n.º 11 do Bairro da Portela da Azóia integrar o
domínio privado municipal por doação dos proprietários e herdeiros Guiomar
Santos Cerdeira Freitas Silveiro, Luís Miguel Cerdeira Silveiro e Paulo Jorge
Cerdeira Valério Silveiro. ---------------------------------------------------------------------
B. A cedência do lote 69 tem vindo a ser analisada pela EMAUGI, contudo à
data a presente doação nunca se concretizou, só se tornando possível com
o envio do requerimento e dos documentos apresentados pelos supracitados
proprietários e herdeiros pelo webdoc E/111137/2019 de 14/10. -----------------
C. Guiomar Santos Cerdeira Freitas Silveiro, Luís Miguel Cerdeira Silveiro e
Paulo Jorge Cerdeira Valério Silveiro pretendem doar ao Município de
Loures o lote de terreno para construção com a área de 300,00 m2 para o
domínio privado municipal, melhor identificado em planta anexa, descrito na
ficha predial n.º 3092/Santa Iria de Azóia, inscrito no Serviço de Finanças
sob o artigo 7642/União das Freguesias de Santa Iria de Azóia, São João da
Talha e Bobadela: ------------------------------------------------------------------------------
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IDENTIFICAÇÃO PREDIAL IDENTIFICAÇÃO
MATRICIAL
ÁREA DO ARTIGO
URBANO
Valor
Patrimonial
Tributário
Ficha Predial n.º 3092
Artigo urbano 7642
Área
Total
300,00 m2
€ 18.757,20
Tenho a honra de propor: ------------------------------------------------------------------------
Que a Câmara Municipal delibere ao abrigo do disposto na alínea j) do n.º 1 do
artigo 33.º do Anexo I da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, aprovar a
aceitação da doação correspondente à área de 300,00 m2 proposta pelos
requerentes e atuais proprietários relativa ao prédio descrito na ficha predial n.º
3092/Santa Iria de Azóia, e inscrito no Serviço de Finanças de Loures 3 sob o
artigo 7642/União das Freguesias de Santa Iria de Azóia, São João da Talha e
Bobadela. (…)” --------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- Sobre a Proposta de Deliberação foram proferidas as seguintes
intervenções: ---------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O VEREADOR, SR. JOÃO CALADO: Senhor Presidente, doações são sempre
bem-vindas. No entanto, esta doação suscitou-me uma dúvida, porque, como
diz o povo, “ninguém dá nada a ninguém”. Portanto, há aqui uma cedência de
um lote de trezentos metros quadrados e não se percebe muito bem, qual é a
contrapartida desta doação. E era isso que gostaríamos de perceber. -------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O ARQUITETO RUI PAULO: Relativamente à questão colocada, dizer que, no
âmbito do processo de reconversão da Portela da Azóia, muitas das vezes, há
edificações que não cumprem todos os parâmetros urbanísticos que podem ser
aceites para viabilizar a mesma, em termos de número de fogos e de área de
construção. -------------------------------------------------------------------------------------------
E aquilo a que apelamos, é que estes proprietários tentem negociar alguma
área, que, por vezes, é nas proximidades dos seus lotes, para constituir
logradouro, para que a legalização dessa construção seja possível, no fundo,
diluindo índices, por propriedade que é sua. -----------------------------------------------
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Outra alternativa, é ajudar-nos a resolver o problema das cedências na Portela,
porque as cedências para os espaços públicos na Portela, não são resolvidas,
loteamento a loteamento, mas para o conjunto daquele universo. E nós, em
algumas circunstâncias, temos que negociar essas áreas de cedência e muitas
das vezes fazemos permutas. Portanto, este lote que é de um proprietário que
tem um lote com edificado para garantir aquela edificação, cede este para que
o Município possa permutar com uma área de cedência. -------------------------------
Ou seja, este lote em concreto, é para edificar, mas vai servir para permutar,
numa área de cedência que ainda está comprometida, que ainda está na posse
de um particular. Já são poucas as áreas de cedência na posse de particulares,
mas ainda temos situações remanescentes no caso da Portela da Azóia. --------
Este caso em concreto, é o projeto da UGT 11 e o lote em questão, apesar de
ter parâmetros acima da média, é suscetível de legalização. Mas por uma
questão de equidade, fez-se esta negociação. --------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA
POR UNANIMIDADE -----------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO OITO - PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 598/2019 - SUBSCRITA
PELO SR. PRESIDENTE DA CÂMARA, PARA APROVAR: - A CESSÃO DA
POSIÇÃO CONTRATUAL DA NHC – NOVA HABITAÇÃO COOPERATIVA
PARA A INCOGNITCASTLE, LDA; - A MINUTA DO 2º ADITAMENTO AO
ACORDO A CELEBRAR ENTRE O MUNICÍPIO DE LOURES, A N.H.C - NOVA
HABITAÇÃO COOPERATIVA, C.R.L. E A INCOGNITCASTLE, LDA. --------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
“Considerando que: -------------------------------------------------------------------------------
A. A Câmara Municipal de Loures e a Cooperativa N.H.C. – Nova Habitação
Cooperativa, C.R.L., celebraram, em 15 de abril de 2005, um Acordo relativo
ao realojamento de 41 famílias recenseadas no Núcleo 35 – Junto à Escola
Secundária, na freguesia de São João da Talha e registadas no P.E.R do
concelho de Loures pela Cooperativa; ----------------------------------------------------
B. A Câmara Municipal de Loures e a Cooperativa NHC – Nova Habitação
Cooperativa, C.R.L. acordaram, em 15 de maio de 2007, no aditamento de
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49ª Reunião Ordinária - 2019-11-06
várias cláusulas com vista a precisar os termos e definir o alcance dos
compromissos assumidos por ambas no acordo melhor identificado no
considerando antecedente, através da assinatura de um Aditamento ao
Acordo; --------------------------------------------------------------------------------------------
C. Em 3 de outubro de 2013 a Cooperativa NHC – Nova Habitação
Cooperativa, C.R.L. entrou em processo de insolvência (Proc.º n.º
1406/13.0TYLSB, Tribunal do Comércio de Lisboa, 2.º Juízo), tendo sido,
entretanto, nomeado o respetivo administrador de insolvência; -------------------
D. A Cooperativa NHC – Nova Habitação Cooperativa, C.R.L. foi declarada
insolvente em 31 de outubro de 2013, tendo os bens da massa insolvente,
entre os quais se encontravam os 41 fogos objeto do Acordo, sido objeto de
venda por escritura pública de 25 de janeiro de 2019; -------------------------------
E. Em 25 de janeiro de 2019, a Incognitcastle, Lda, formalizou a aquisição dos
41 fogos objeto do referido Acordo, assumindo, assim, todos os direitos e
obrigações decorrentes do mesmo; -------------------------------------------------------
F. A Incognitcastle, Lda. é uma sociedade comercial cuja atividade se centra na
compra, venda e permuta de bens imóveis e revenda dos adquiridos para
esse fim, arrendamento de imóveis, consultoria para os negócios e a gestão;
G. De acordo com o exposto, as partes acordaram formalizar a necessária
transmissão da posição contratual, sendo necessário definir os termos e o
alcance da mesma através de aditamento ao Acordo celebrado. -----------------
Tenho a honra de propor: ------------------------------------------------------------------------
Que a Câmara Municipal delibere, ao abrigo da atribuição constante na alínea
i) do n.º 2 do artigo 23.º e das competências conferidas pela alínea o) e v) do
n.º 1 do artigo 33.º da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, com a última
redação em vigor, aprovar a transmissão/cessão da posição contratual da
N.H.C.- Nova Habitação Cooperativa para a Incognitcastle, Lda., no Acordo
vigente (firmado em 15 Abril 2005 e aditado em 15 Maio 2007) e a minuta do
2.º Aditamento ao Acordo a celebrar entre o Município de Loures, a N.H.C –
Nova Habitação Cooperativa, C.R.L. e a Incognitcastle, Lda. (…)” ------------------
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49ª Reunião Ordinária - 2019-11-06
--- Sobre a Proposta de Deliberação foram proferidas as seguintes
intervenções: ---------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O VEREADOR, SR. JOÃO CALADO: Senhor Presidente, naturalmente que há
aqui uma Cooperativa falida. Uma empresa que comprou o imóvel e, neste
momento, importa regularizar a questão. ---------------------------------------------------
Senhor Presidente, da análise deste processo, a questão que nos foi suscitada,
tem a ver com o facto de existir um valor em dívida, resultante da diferença
entre a renda que é paga por quem habita estes imóveis e a renda real de cada
um deles. Este diferencial é suportado pela Câmara e, pelo que conseguimos
perceber, há aqui um valor em dívida que, com a assinatura deste Protocolo, a
Câmara vai ter que pagar à empresa Incognitcastle. ------------------------------------
E o que não se percebe, é qual é o valor que está aqui em causa e a quantos
anos de dívida é que esse valor corresponderá. Para já gostaríamos de
perceber, exatamente, qual é este valor e talvez isto nos suscite outra questão
a seguir. -----------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O VEREADOR, SR. NUNO DIAS: Senhor Presidente, relativamente a este
ponto, a questão que queria colocar, é se, em algum momento, a Câmara foi
notificada pelo gestor da massa insolvente, para a aquisição ou pelo direito de
preferência, para a aquisição destes espaços. --------------------------------------------
E isto, porque parece que o valor que está aqui em causa, pelo qual foi
vendido, os cento e cinquenta mil euros, parece-me que teria sido por este
valor, um bom investimento do Município, para resolver, pelo menos, parte do
problema. E dependendo do valor, tal como disse o senhor Vereador João
Calado, entre a renda técnica e o valor real, não sei se não teria sido um bom
negócio, o Município ter acionado o direito de preferência para a aquisição
destes lotes. ----------------------------------------------------------------------------------------
Quando falamos de habitação social, sabemos o problema que pode existir. O
realojamento que foi feito e a requalificação daquela zona, foi algo que, há
data, foi importante para o Município, e gostávamos de saber, olhando para o
Protocolo, o que é que pode acontecer àquele bairro, às pessoas que lá moram
e quem foi realojado, quando se extinguir o contrato em dois mil e trinta. Algo
que, certamente, não teríamos aqui este receio, se a Câmara pudesse ter
acionado o direito de preferência para a aquisição. --------------------------------------
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49ª Reunião Ordinária - 2019-11-06
O VEREADOR, SR. GONÇALO CAROÇO: Senhor Presidente, prestando aqui
alguns esclarecimentos, dizer que está claro o que está aqui em causa. Quanto
à questão da dívida, o administrador da massa insolvente, cobrou sempre, até
março de dois mil e dezoito, o valor que a Câmara tinha que pagar desse
diferencial. Portanto, a partir do momento em que foi efetuada a venda, é
necessário haver todo este trâmite burocrático e legal, para que possamos pôr
em dia, o último pagamento. E a informação que tenho dos serviços, é que o
último pagamento, é de março de dois mil e dezoito, que foi o último que foi
feito pelo gestor de insolvência. ----------------------------------------------------------------
A partir daí, é a nova empresa que terá que receber esse valor e, aliás, essa é
uma das razões pela qual é feito este aditamento, porque, sem ele, tal não
seria possível. ---------------------------------------------------------------------------------------
Quanto à questão da possível aquisição dos lotes, a informação de que
disponho é que essa aquisição custava dez vezes mais do que o valor que o
senhor Vereador Nuno Dias referiu. Cerca de um milhão e quatrocentos mil
euros. Num ofício recebido pelo IHRU - Instituto da Habitação e da
Reabilitação Urbana, foi esse o valor que estava associado a esta questão. ----
E aqui a questão que nos parece essencial, é retomar a normalidade de
funcionamento do Protocolo, assinado há uns anos atrás. Este é que é aqui a
questão essencial. Ou seja, que o Município possa cumprir a sua parte, mas
que o novo dono cumpra, também, aquilo que está no Protocolo. Que
infelizmente deixou de ser praticado pelo anterior proprietário a NHC - Nova
Habitação Cooperativa, C.R.L.. E se isso acontecer, estão reunidas as
condições para que se volte a ter ali alguma “normalidade” no bairro. Isso é que
é o essencial. É que o Protocolo assinado seja cumprido, e esta alteração é,
absolutamente, fundamental, para que se resolva, não só a questão jurídica, a
questão financeira, mas, também, a questão social que temos ali em cima da
mesa. --------------------------------------------------------------------------------------------------
Dizer que o Protocolo que foi assinado em dois mil e cinco não sofreu nenhuma
alteração, mantêm-se os vinte e cinco anos. A única alteração, é a que agora
está aqui a ser colocada, que é uma adenda, relativamente a quem é o novo
proprietário, para se poder regularizar a situação a todos os níveis. ----------------
Aquilo que vai acontecer em dois mil e trinta não lhe sei dizer. O que lhe posso
dizer, é que, até lá, se nada for feito, as pessoas que lá estão, passarão a ter
que pagar a renda técnica. Mas não lhe posso responder o que é que vai
37/88
49ª Reunião Ordinária - 2019-11-06
acontecer em dois mil e trinta. Nessa altura, agiremos conforme a situação que
tivermos. ----------------------------------------------------------------------------------------------
De facto, o que o Protocolo assinado em dois mil e cinco prevê, é que,
terminada a vigência do Protocolo, a Câmara deixa de ter qualquer
responsabilidade e as pessoas terão que assumir a renda técnica, que cada
um terá, consoante os seus rendimentos. ---------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O VEREADOR, SR. NUNO DIAS: Senhor Vereador, gostaria de saber se a
carta para exercer o direito de preferência, era só sobre este lote, ou era sobre
a totalidade dos lotes que estavam atribuídos à NHC Social? É porque a NHC
Social, salvo erro, não tinha apenas este loteamento. E só este loteamento está
avaliado em dois milhões e quinhentos mil euros. E a questão que coloco, é
qual é o valor que a Câmara paga de renda por ano? Seja à NHC Social, seja,
agora, a esta empresa que comprou este equipamento. --------------------------------
É que das duas uma, se foi pela globalidade dos lotes que estavam em objeto
da NHC Social, um milhão e quinhentos mil euros, só vendo de que lotes é que
estamos a falar, para ver se compensaria ou não. Se foi só por este
equipamento, saber se a Câmara Municipal fez algum estudo, para saber
quanto é que paga de renda por ano, e se compensaria, ou não, ter exercido o
direito de opção, para ficar com o loteamento e ficar, pelo menos, com o
problema estancado e com a posse efetiva do lote. --------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O SR. PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhor Vereador, há aqui um problema
que ainda não foi colocado, mas tem que ser colocado em cima da mesa. É
que a Câmara, nos últimos anos, desde que a NHC passou a estar insolvente,
instou o IHRU a criar condições para a regularização da situação no bairro.
Porque esse era um ponto de partida indispensável. O IHRU, o que pretendeu,
a certo ponto, e a questão aqui não era fundamentalmente financeira, era, não
tendo acompanhado, de nenhuma forma, o bairro, alijar a responsabilidade
sobre ele, passá-lo para a Câmara, sem saber quem lá está, quem pagou ou
não renda e quais são as condições de ocupação daquelas habitações. E isso
é que não é aceitável. -----------------------------------------------------------------------------
Depois entrou a massa insolvente e aí tudo se complicou, porque passámos a
não ter um interlocutor em condições de se poder falar. E como disse o senhor
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49ª Reunião Ordinária - 2019-11-06
Vereador Gonçalo Caroço, esperemos que agora haja um interlocutor. E daqui
para a frente, teremos que avaliar esta questão, com toda a ponderação. --------
Dizer, igualmente, que a Câmara nunca tomou uma posição de princípio de
negação, de poder vir a assumir a responsabilidades destes fogos. Agora, o
que não podemos aceitar, é que hajam entidades, de acordo com este
Protocolo assinado em dois mil e cinco, que tinham uma responsabilidade na
matéria, que nada fizeram, e o que queriam, era, simplesmente, passar o
problema para outros. Esta atitude, nem é correta entre nenhuma entidade,
quanto mais entre duas entidades públicas, que têm ambas competências na
área da habitação e o que devem, é colaborar, à semelhança de outros casos
que já têm acontecido com o IHRU. ----------------------------------------------------------
Neste caso não foi, e as condições eram sempre postas nestes termos, o que,
de facto, não é uma forma aceitável de colocar o problema. A Câmara disse
sempre que não rejeitava de princípio essa possibilidade, mas que era preciso
que antes de discutirmos condições financeiras e outras, houvesse um
princípio de alguma regularização, e a avaliação da situação que ali estava nos
fogos. E isso é que nunca foi garantido por parte do IHRU. ----------------------------
Agora, penso que estamos a entrar noutra fase, há um interlocutor e vamos
procurar encontrar soluções para regularizar o que estiver por regularizar e
para acautelar o que venha a acontecer em dois mil e trinta e ainda temos
algum tempo para isso. ---------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O VEREADOR, SR. NUNO DIAS: Senhor Presidente, agradeço as suas
explicações, mas, de facto, as questões que coloquei, não foram respondidas. -
Senhor Presidente, apesar da análise que faz das responsabilidades, e muito
bem, na minha opinião, se a aquisição compensar os custos que o Município
tem, é óbvio que faria sentido exercer o direito de opção. ------------------------------
Senhor Presidente, nós compramos dois edifícios nas Sapateiras, onde
fizemos, exatamente, aquilo que o senhor diz que não queríamos fazer. Isto é,
fomos assumir a responsabilidade de outros, ficando com os equipamentos.
Independentemente do investimento que foi feito, foi o que fizemos. ---------------
E a questão que eu coloquei da análise financeira, era importante. Vou dar um
exemplo: se eu pagar cem ou cento e vinte mil euros, de rendas técnicas, por
ano, por aquele equipamento, em dez anos, se tivesse adquirido o
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49ª Reunião Ordinária - 2019-11-06
equipamento, estava pago o investimento que tinha feito. E não teria mais
custos. -------------------------------------------------------------------------------------------------
Outra análise que pode ser feita, é se o direito de preferência a ser utilizado,
era só para este lote, ou para todos os lotes em posse da INHC Social. Isto
também é importante para a avaliação da resposta ou não, do direito de
preferência. ------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O VEREADOR, SR. GONÇALO CAROÇO: Senhor Vereador, permita-me que
lhe diga, que espero que nunca tenha que decidir sobre um processo como
este. Porque isso que acabou de dizer, era um prejuízo enorme para o
Município e para as pessoas que moram ali. -----------------------------------------------
Esse seu pensamento, espero que nunca tenha condições de o aplicar, porque,
de facto, as contas que o senhor Vereador acabou de fazer, são muito fáceis.
Na sua opinião, nós pagamos cento e dez mil euros por ano. Os quarenta e um
fogos, custam um milhão e quatrocentos mil. Então, se temos que pagar por
mais doze anos, fazendo as contas, ficava mais barato comprarmos o espaço e
ficávamos com o assunto resolvido. Muito bem, senhor Vereador, mas então,
depois, quem é que trata do espaço, da manutenção dos edifícios, da
manutenção do espaço exterior e das questões sociais que estão ali
colocadas? Isso não é gratuito senhor Vereador. Isto tudo, custa centenas de
milhares de euros. Aliás, se o senhor Vereador for ler o Protocolo, vê lá quem é
que, neste momento, tem essa obrigação. Portanto, tem que refazer as suas
contas. Em termos financeiros, para o Município, era um erro, avançar por esse
caminho. ----------------------------------------------------------------------------------------------
O que está aqui proposto, os tais cerca de um milhão e quatrocentos mil euros,
é para os quarenta e um fogos com famílias incluídas. ---------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O VEREADOR, SR. JOÃO CALADO: Senhor Presidente, naturalmente, que
estes processos são complexos e haverá responsabilidades de várias
entidades, mas não posso acompanhar o raciocínio do senhor Vereador
Gonçalo Caroço. E não o posso acompanhar, porque, pelos documentos que
foram distribuídos, as contas que nós fazemos, é que o custo destes quarenta
e um fogos para a empresa Incognitcastle, foram ligeiramente superiores a
cento e cinquenta mil euros. --------------------------------------------------------------------
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Portanto, nós estamos a falar de uma empresa que comprou quarenta e um
imóveis, por um valor ligeiramente superior a cento e cinquenta mil euros.
Portanto, não consigo perceber, como é que a Câmara, se tivesse exercido o
direito de preferência, iria pagar um milhão e quatrocentos mil. Tenho alguma
dificuldade em entender isto. -------------------------------------------------------------------
Conhecendo os preços praticados pelo mercado imobiliário no concelho de
Loures, naturalmente, que, quarenta e um fogos, por cento e cinquenta mil
euros, acho que é “de borla”. Mais, eu até diria que para a empresa, ficou “de
borla”. Aliás, a questão que eu coloquei sobre qual é o valor que está em
dívida, ainda não foi respondida, relacionava-se exatamente com este aspeto.
E, provavelmente, aquilo que a empresa vai receber pelo valor em dívida, paga
o investimento que fez nestes quarenta e um fogos. -------------------------------------
É esta a questão de fundo. De facto, foi uma má opção, o Município não ter
exercido o direito de preferência sobre estes imóveis, e para a empresa foi um
excelente negócio, que, provavelmente, investiu zero, nestes quarenta e um
fogos. --------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O SR. PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhor Vereador, os senhores continuam
a colocar a questão do ponto de vista imobiliário. Esse é que é o problema.
Mas o problema está muito para além da questão imobiliária. Essa é a menor
destas questões. -----------------------------------------------------------------------------------
Relembro que este Protocolo, o tal que em dois mil e trinta não tem nenhuma
solução para a diferença entre a renda técnica e a renda que é apoiada, foi
assinado em dois mil e cinco, já com estes pressupostos. E não era a Câmara,
de acordo com este Protocolo, que tinha a responsabilidade de gerir aquele
núcleo de habitação social. ----------------------------------------------------------------------
A Câmara tinha uma responsabilidade, que foi cumprindo ao longo dos anos, e
agora nos últimos tempos não cumpriu, porque não haviam condições jurídicas
para isso, de suportar a diferença entre as duas rendas. E a Câmara cumpriu
os seus deveres neste Protocolo. E o que os senhores estão a propor, é pôr a
questão apenas do ponto de vista imobiliário, como se fosse esse o primeiro
problema aqui, e a Câmara absorver todas as responsabilidades que as outras
partes do Protocolo tinham, como se não se tivesse passado nada. ----------------
Em dois mil e cinco, outro Executivo, como todos sabemos, assinou um
Protocolo que repartia as responsabilidades. Mas a Câmara, quer no tempo do
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Executivo anterior, quer no tempo do nosso Executivo, enquanto foi possível,
cumpriu-as sempre. Outros não cumpriram, e agora, por uma razão de valor
imobiliário, nós estamos aqui e absorvemos as responsabilidades de toda a
gente, sem que a outra parte tenha que assumir aquilo que está escrito nos
Protocolos, como seu dever de acompanhamento. E eu acho que isso não é
nem defender o interesse municipal, nem o interesse das pessoas. ----------------
Agora, a Câmara, está disponível, para encetar trabalho com o novo
proprietário, para que tenhamos ali uma melhor situação, em termos
habitacionais e outros. A Câmara, nestes anos, fez um esforço tremendo para
garantir que a resposta social que ali funcionava, aliás, a única resposta, se
mantivesse em funcionamento, tantas vezes com portas fechadas por parte da
Segurança Social. Mesmo com a mobilização de uma entidade da área social
que se predispôs a manter aquele espaço em funcionamento, o jardim de
infância/creche, que ali existe e com portas fechadas por parte da Segurança
Social. -------------------------------------------------------------------------------------------------
Portanto, agora, esta ideia de que valia a pena comprar, porque eram quarenta
e um fogos baratinhos, como se não existisse nada à volta, e não existissem
outras responsabilidades, é que eu acho que é um bocadinho incorreta, se me
permitem esta expressão, para não utilizar outra mais forte. --------------------------
Julgo que temos que olhar é para a frente, porque, para a frente, vamos ter um
proprietário que tem responsabilidades e que será o interlocutor da Câmara,
para gerir aquela situação da melhor forma possível. E a Câmara cá estará
para procurar intervir nesse sentido. ----------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O VEREADOR, SR. NUNO DIAS: Senhor Presidente, o que o senhor Vereador
Gonçalo Caroço disse, não foi nada disso que eu disse. Aquilo que eu disse, é
que continuo sem uma resposta, relativamente ao valor que pagamos por ano,
pela diferença entre a renda e a renda técnica. Quanto? Qual é o valor que a
Câmara paga por ano sobre esse valor? Porque, para nós, isto é um dado
importante, no âmbito desta discussão, para nós avalizarmos e percebermos o
porquê, da Câmara não ter acionado o direito de preferência. ------------------------
É que a NHC Social, não tinha só este lote. Não era só isto que ela tinha. E o
senhor Vereador sabe-o muito bem. O senhor Vereador sabe, de certeza, que
a NHC Social, tinha um lote na lateral da escola, além de outro junto aos
escuteiros. Todos com projeto para edificar. -----------------------------------------------
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Também queria saber, se o direito de preferência, foi apenas sobre isto, ou
sobre a totalidade dos lotes que a NHC Social tinha. É que se for sobre a
totalidade dos lotes que a NHC Social tinha, isto é “um negócio da China”.
Senhor Presidente, perguntar-lhe, também, se sabe qual é a edificabilidade
prevista para esses lotes que a NHC Social possuía. -----------------------------------
Repito, a questão que coloco, é apenas esta: quanto é que o Município pagava,
por ano, à NHC Social? Isto, para sabermos se, efetivamente, os cento e
cinquenta e dois mil euros, valor pelo qual foi comprado o lote, ficam muito
aquém do valor, que, efetivamente, o Município poderia ou tinha capacidade
para investir, mesmo com todas as condicionantes que foram aqui referidas. ----
Porque uma coisa, é nós pagarmos uma renda e alguém que faça o resto.
Outra coisa, é nós cuidarmos do património. Se o temos, temos o dever de o
cuidar. Quer queiramos, quer não. ------------------------------------------------------------
Senhor Vereador, digo-lhe mais. O Município gastou dois milhões de euros em
dois edifícios nas Sapateiras. Uma opção que foi positiva. Mas quanto é que
vai gastar para reabilitar os edifícios? Se calhar estamos a falar de situações
idênticas. Por isso é que eu estou a perguntar, quanto é que é o valor que
paga, por ano, para este lote e se tem a documentação que nos possa facultar,
sobre a carta onde vinha o direito de preferência. E nesta carta, de certeza, que
vinha o direito de preferência, a dizer sobre que equipamento. Se era só sobre
isto, ou se era sobre a totalidade dos lotes da NHC Social. ----------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O SR. PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhor Vereador, não disponho aqui
dessa informação, mas vou procurar recolhê-la para depois o informar. -----------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA
COM OS VOTOS A FAVOR DO SENHOR PRESIDENTE DA CÂMARA, DO
SENHOR VICE-PRESIDENTE, DOS SENHORES VEREADORES DA
COLIGAÇÃO DEMOCRÁTICA UNITÁRIA E DA SENHORA VEREADORA E
DOS SENHORES VEREADORES DO PARTIDO SOCIALISTA.
ABSTIVERAM-SE AS SENHORAS VEREADORAS E O SENHOR VEREADOR
DO PARTIDO SOCIAL DEMOCRATA -------------------------------------------------------
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PONTO NOVE - PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 599/2019 - SUBSCRITA
PELO SR. PRESIDENTE DA CÂMARA, PARA APROVAR A
TRANSFERÊNCIA DE VERBA PARA A ASSOCIAÇÃO CANTINHO DA
PEQUENADA NO ÂMBITO DO SERVIÇO DE APOIO À FAMILIA
(TRANSPORTES ESCOLARES) --------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
“Considerando que: --------------------------------------------------------------------------------
A. A Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, prevê, no seu artigo n.º 33, n.º 1,
alínea gg), que compete às Câmaras Municipais assegurar, organizar e gerir
os transportes escolares; ---------------------------------------------------------------------
B. Acrescem responsabilidades aos municípios no desenvolvimento do serviço
de ação social escolar, concretizados através da aplicação de critérios de
diferenciação positiva, traduzindo-se, para além de outras, na gestão de
refeitórios escolares e transportes escolares; ------------------------------------------
C. De acordo com as delegações de competências atribuídas aos municípios
em matéria de ação social escolar, podem os mesmos implementar
parcerias de forma a fazer cumprir os serviços desenvolvidos nos vários
equipamentos escolares; ---------------------------------------------------------------------
D. No ano letivo 2017/2018, foi celebrado um Protocolo de Colaboração, no
âmbito do serviço de apoio à família/transportes escolares, com a
Associação Cantinho da Pequenada com o objetivo de reforçar o apoio aos
alunos nas deslocações entre a Escola Básica de Frielas e esta Associação,
para usufruto do serviço de almoço, durante os períodos letivos; ----------------
E. Permanecem válidos os pressupostos que levaram à celebração deste
Protocolo de Colaboração. -------------------------------------------------------------------
Tenho a honra de propor: ------------------------------------------------------------------------
Que a Câmara Municipal delibere, ao abrigo do disposto na alínea gg) do n.º 1
do artigo 33.º da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, na sua redação atual,
bem como da alínea a) da Cláusula 2.ª do Protocolo de Colaboração
celebrado, aprovar a transferência de verba no valor de 9.000,00 € (nove mil
euros) à referida Associação Cantinho da Pequenada, destinada a suportar os
encargos do transporte escolar referido, no ano letivo 2019/2020. (…)” -----------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA
POR UNANIMIDADE -----------------------------------------------------------------------------
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PONTO DEZ - PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 600/2019 - SUBSCRITA
PELO SR. PRESIDENTE DA CÂMARA, PARA APROVAR A
TRANSFERÊNCIA DE VERBA PARA A ASSOCIAÇÃO RECREATIVA
CULTURAL E DESPORTIVA DE VILA DE REI --------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
“Considerando que: -------------------------------------------------------------------------------
A. De acordo com as delegações de competências atribuídas aos municípios
em matéria de ação social escolar, podem ser implementadas parcerias de
forma a fazer cumprir os serviços desenvolvidos nos vários equipamentos
escolares; -----------------------------------------------------------------------------------------
B. A Câmara Municipal de Loures visa garantir o fornecimento de uma refeição
quente a todas as crianças e alunos que frequentam a educação pré-escolar
e o 1.º ciclo do ensino básico, com garantia de um equilíbrio alimentar e
controlo de qualidade; -------------------------------------------------------------------------
C. Cabe ao Município o desenvolvimento do Serviço de Apoio à Família, em
colaboração com diversas entidades; -----------------------------------------------------
D. O Município de Loures e a Associação Recreativa, Cultural e Desportiva de
Vila de Rei celebraram um protocolo de colaboração, no ano letivo
2018/2019, com o objetivo de assegurar o serviço de almoço aos alunos que
frequentam a Escola Básica de Vila de Rei; --------------------------------------------
E. Permanecem válidos os pressupostos que levaram à celebração deste
Protocolo de Colaboração. -------------------------------------------------------------------
Tenho a honra de propor: ------------------------------------------------------------------------
Que a Câmara Municipal delibere, ao abrigo do disposto na alínea hh) do n.º 1
do artigo 33.º da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, na sua redação atual,
bem como da alínea a) da Cláusula 2.ª do Protocolo de Colaboração
celebrado, aprovar a transferência de verba no valor de 2.750,00 € (dois mil
setecentos e cinquenta euros) à Associação Recreativa, Cultural e Desportiva
de Vila de Rei, referente ao ano letivo 2019/2020. (…)” ---------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA
POR UNANIMIDADE -----------------------------------------------------------------------------
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PONTO ONZE - PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 601/2019 - SUBSCRITA
PELO SR. PRESIDENTE DA CÂMARA, PARA APROVAR O APOIO
FINANCEIRO PARA AS ASSOCIAÇÕES DE BOMBEIROS --------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
“Considerando que: --------------------------------------------------------------------------------
A. O Secretariado das Associações Humanitárias de Bombeiros Voluntários do
Concelho de Loures, informou o município de Loures quanto à decisão da
ANEPC em alocar mais meios ao dispositivo existente no Concelho por
extensão do período crítico de incêndios rurais até ao dia 15 de outubro e de
reforçar esse dispositivo nos dias 13 e 14 de outubro em virtude da situação
de alerta vermelho de risco de incêndio rural; ------------------------------------------
B. O reforço traduziu-se na colocação de ECIN’s (equipa de combate a
incêndios) nos Corpos de Bombeiros Voluntários de Bucelas, Fanhões,
Sacavém e Zambujal nos dias 13 e 14 de setembro, e de alocar uma ELAC
(equipa logística de apoio ao combate) no Corpo de Bombeiros Voluntários
de Camarate no período compreendido entre os dias 1 e 15 de outubro,
prolongando ainda a equipa de ECIN do Corpo de Bombeiros Voluntários de
Fanhões de 16 a 31 de outubro; ------------------------------------------------------------
C. Este reforço de meios traduz-se numa mais-valia quer no combate aos
eventuais incêndios que ocorram na área do município quer na prevenção
dos mesmos; -------------------------------------------------------------------------------------
D. Foi deliberado na 40.ª reunião Ordinária da Câmara, de 2019.06.19, atribuir
uma verba como complemento de refeição durante as fases do dispositivo,
às equipas de ECIN e ELAC, cujo nível III estava inicialmente prevista
manter-se até 15 de outubro, pelo que se deve considerar atribuir idêntico
subsídio para as equipas que garantiram o reforço de meios no período
complementar do dispositivo; ---------------------------------------------------------------
E. No orçamento do município, para o ano de 2019, está prevista uma dotação
orçamental para o apoio logístico a estas equipas, na rúbrica 12.01 /
04.07.01.02, ação do plano 2011 A 40. --------------------------------------------------
Tenho a honra de propor: ------------------------------------------------------------------------
Que a Câmara Municipal delibere, ao abrigo da alínea u), do nº 1, do artigo 33º,
da Lei nº 75/2013, de 12 de setembro, aprovar o apoio financeiro de 389,50€
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(trezentos e oitenta e nove euros e cinquenta cêntimos), a ser transferido de
uma única vez para as Associações de Bombeiros, de acordo com os valores
refletidos no quadro seguinte: ------------------------------------------------------------------
AHBV NIF Valor a transferir
Bucelas 501 073 523 41,00€
Camarate 501 241 230 123,00€
Fanhões 201 141 090 143,50€
Sacavém 501 143 416 41,00€
Zambujal 501 343 393 41,00€”
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA
POR UNANIMIDADE -----------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO DOZE - PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 602/2019 - SUBSCRITA
PELO SR. PRESIDENTE DA CÂMARA, PARA APROVAR A ADMISSÃO DE
14 (CATORZE), TRABALHADORES, DA CATEGORIA DE ASSISTENTE
OPERACIONAL, PARA CONSTITUIÇÃO DE VÍNCULO DE EMPREGO
PÚBLICO, NA MODALIDADE DE CONTRATO DE TRABALHO EM FUNÇÕES
PÚBLICAS POR TEMPO INDETERMINADO, POR UTILIZAÇÃO DA
RESERVA DE RECRUTAMENTO INTERNA ----------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
“Considerando que: --------------------------------------------------------------------------------
A. Por deliberação tomada na 7.ª Reunião Extraordinária da Câmara Municipal,
realizada em 12 de novembro de 2018, e na 2.ª e 3.ª reuniões da 5.ª Sessão
Ordinária da Assembleia Municipal, realizadas em 6 e 13 de dezembro de
2018, respetivamente, foram aprovados o Orçamento Municipal e o Mapa de
Pessoal para o ano de 2019; ----------------------------------------------------------------
B. No Mapa de Pessoal estão previstos e não ocupados postos de trabalho na
categoria de Assistente Operacional da carreira geral de Assistente
Operacional; -------------------------------------------------------------------------------------
C. Em resultado do procedimento concursal para constituição de reserva de
recrutamento para a carreira de Assistente Operacional, aprovado por
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49ª Reunião Ordinária - 2019-11-06
deliberação da Câmara Municipal de Loures, na 7.ª reunião ordinária da
Câmara Municipal de Loures, realizada em 31 de janeiro de 2018 e
publicado em Diário da Republica, 2.ª série, n.º 68, de 6 de abril de 2018,
Aviso n.º 4609/2018, foi constituída reserva de recrutamento interna; ----------
D. Nos termos do disposto no artigo 30.º, da Lei Geral de Trabalho em Funções
Públicas, aprovada pela Lei n.º 35/2014, de 20 de junho, o órgão ou serviço
pode promover o recrutamento de trabalhadores necessários ao
preenchimento dos postos de trabalho previstos no Mapa de Pessoal; ---------
E. O montante máximo a afetar ao recrutamento de trabalhadores necessários
à ocupação de postos de trabalho previstos e não ocupados no Mapa de
Pessoal foi aprovado pela Câmara Municipal de Loures e inscrito na
classificação económica do orçamento municipal 01.01.04.04 - recrutamento
de pessoal para novos postos de trabalho; ----------------------------------------------
F. Existe relevante interesse público no recrutamento de Assistentes
Operacionais para o exercício de funções nos estabelecimentos de ensino
do concelho, atendendo a situações de absentismo prolongado, de
restrições médicas graves nas unidades educativas concelhias, bem como à
saída de trabalhadores, por procedimentos concursais, aposentações, que
colocam em causa o eficiente funcionamento dos serviços e valências. -------
Tenho a honra de propor: ------------------------------------------------------------------------
Que a Câmara Municipal, ao abrigo das disposições supracitadas, de acordo
com o estabelecido no artigo 4.º do Decreto-Lei n.º 209/2009, de 3 de
setembro, delibere aprovar a admissão de 14 trabalhadores, da categoria de
Assistente Operacional, para constituição de vínculo de emprego público na
modalidade de contrato de trabalho em funções públicas por tempo
indeterminado, por utilização da reserva de recrutamento interna do
procedimento concursal publicado em Diário da Republica, 2.ª série, n.º 68, de
6 de abril de 2018, Aviso n.º 4609/2018, a afetar ao Departamento de
Educação para exercício de funções nos estabelecimentos de ensino do
concelho. (…)” --------------------------------------------------------------------------------------
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--- Sobre a Proposta de Deliberação foram proferidas as seguintes
intervenções: ---------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O VEREADOR, SR. JOÃO CALADO: Senhor Presidente, gostávamos de
colocar uma questão que, aliás, já é recorrente aqui nestas reuniões de
Câmara, mas que os dados continuam a não aparecer. --------------------------------
Naturalmente, que todos temos a perceção, da necessidade de assistentes
operacionais nas escolas. Aliás, temos visto na comunicação social, várias
escolas a fechar portas, exatamente, por essa razão. E Loures, certamente,
não será exceção. E esta questão que já foi aqui colocada, quer pelo Partido
Social Democrata, quer pelo Partido Socialista, prende-se com o facto, de nós
não conseguirmos perceber, porque é que estamos, sistematicamente, a
admitir novos trabalhadores. Admitimos que eles fazem falta. Mas não
conseguimos perceber, qual é o quadro de assistentes operacionais existentes
nas escolas do concelho e como é que é a sua evolução. E essa informação,
para nós, era da maior relevância. Por isso, voltamos a insistir, que nos sejam
facultados estes dados, para nós, de facto, não votarmos a favor, pela simples
razão de que temos, mais ou menos, um “feeling” de que isto é razoável fazer.
Portanto, era esse pedido que eu voltava a deixar ficar. --------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O VEREADOR, SR. GONÇALO CAROÇO: Senhor Vereador, nunca me
apercebi desse pedido do número de assistentes operacionais nas escolas. No
entanto, fica registado para depois ser respondido. Mas aquilo que lhe posso
dizer, é que nós, as primeiras medidas que tomámos, foi acabar com os
Contratos Emprego-Inserção. Há uns anos atrás, eram mais de cem, os
trabalhadores que não tinham qualquer vínculo, e que, terminado o contrato
que tinham no Centro de Emprego, iam para o desemprego outra vez. ------------
Portanto, a determinada altura, tivemos que recrutar muitos trabalhadores para
fazer essa substituição, por trabalhadores com contrato e com ligação à
Câmara Municipal. ---------------------------------------------------------------------------------
Depois, estamos a falar de mais de setecentos trabalhadores, neste momento,
só de assistentes operacionais nas escolas. Ultrapassamos, em muito, o rácio
que o Ministério da Educação estipula como necessário, razão pela qual
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conseguimos manter alguma tranquilidade nas escolas do Município. Portanto,
os que estão a mais, são trabalhadores que são pagos só pela Câmara
Municipal. Mas essa é uma opção nossa, que, aliás, é conhecida por todos
nós, e é ela que permite esse equilíbrio e essa serenidade, digamos assim, nas
nossas escolas. ------------------------------------------------------------------------------------
Mas chegámos a um ponto, onde, evidentemente, o número de assistentes
operacionais tem que estabilizar. Por isso, quando temos que ir à reserva de
recrutamento, isso resulta, fundamentalmente, de questões relacionadas com a
saída de trabalhadores, quer para outros serviços da Câmara, quer para outras
Câmaras, quer, ainda, através de concurso, para outras entidades, como
aconteceu, por exemplo, para a Segurança Social, que abriu um concurso, o
que levou à saída de dezenas de trabalhadores para esta entidade. Além disso,
também há trabalhadores que concorrem, por exemplo, para assistente
técnico, e esses trabalhadores têm que, depois, ser substituídos. -------------------
Depois, temos, ainda, outras situações, como, por exemplo, reformas,
falecimentos, etc. e baixas prolongadas. ----------------------------------------------------
Também abrimos novas salas de Jardim de Infância, e, cada vez que o
fazemos, precisamos de trabalhadores para elas. E nós, desde o início do
mandato, já abrimos quinze novas salas de Jardim de Infância, o que implica,
em cada sala, pelo menos, dois assistentes operacionais. -----------------------------
Portanto, senhor Vereador, aquilo que lhe posso dizer, é que, neste momento,
temos o número estabilizado, mas com tendência para crescer, porque as
respostas que vamos tendo no nosso concelho, também vão crescendo e isso
necessita de um acompanhamento do número de assistentes operacionais
para que consigamos manter o trabalho nas escolas com a calma necessária,
para que tudo decorra dentro da normalidade. --------------------------------------------
Mas em relação ao pedido do senhor Vereador, quanto ao ponto de situação
dos assistentes operacionais nas escolas do nosso concelho, vamos obter
essa informação, a qual será dada a todos os senhores Vereadores. --------------
---------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA
POR UNANIMIDADE -----------------------------------------------------------------------------
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PONTO TREZE - PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 603/2019 - SUBSCRITA
PELO SR. PRESIDENTE DA CÂMARA, PARA APROVAR: - A REVISÃO DE
PREÇOS NO ÂMBITO DO CONTRATO 357/2018; - A NOTIFICAÇÃO DA
DELIBERAÇÃO CAMARÁRIA À COMEFRUTAS - COMÉRCIO DE FRUTA,
LDA.; - A APROVAÇÃO DA PROPOSTA Nº 360/2019 DO CONSELHO DE
ADMINISTRAÇÃO DOS SERVIÇOS INTERMUNICIPALIZADOS DE ÁGUAS E
RESÍDUOS DOS MUNICÍPIOS DE LOURES E ODIVELAS - NO ÂMBITO DO
PROCEDIMENTO PARA AQUISIÇÃO CONTINUADA DE BENS DE
CONSUMO ALIMENTAR PARA OS REFEITÓRIOS DO MUNICÍPIO DE
LOURES E SIMAR --------------------------------------------------------------------------------
(PROC. Nº 47284/DCA/2018) ------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
“Considerando que: --------------------------------------------------------------------------------
A. O contrato n.º 357/2018 foi firmado com a empresa Comefrutas – Comércio
de Fruta, Lda., para a aquisição continuada de bens de consumo alimentar
designados como “Produtos Hortícolas e Fruta” para os refeitórios do
Município de Loures e Serviços Intermunicipalizados de Águas e Resíduos
dos Municípios de Loures e Odivelas (SIMAR), no seguimento do Concurso
Público desenvolvido sob o n.º de Processo 47284/DCA/2018, encontrando-
se em vigor desde 01 de janeiro de 2019, com término a 31 de dezembro
deste ano, e “renovando-se automaticamente por iguais e sucessivos
períodos de 1 (um) ano, até ao período máximo de 3 (três) anos” (cláusula
segunda); -----------------------------------------------------------------------------------------
B. De acordo com o previsto no n.º 8 da cláusula 14.ª do Caderno de Encargos
que integra o referido contrato, “os preços constantes da proposta
adjudicada são suscetíveis de serem revistos para o período de vigência
contratual subsequente decorrente da renovação do contrato, desde que a
entidade adjudicatária comunique essa pretensão às entidades adjudicantes
no máximo até 150 (cento e cinquenta) dias antes de se iniciar esse período
subsequente de vigência contratual”; -----------------------------------------------------
C. Vem a empresa fornecedora, através do documento registado sob o n.º
E/84120/2019, de 31 de julho (em anexo sob o n.º 1), “manifestar o seu
interesse em ativar o n.º 8 da cláusula 14.ª do Caderno de Encargos do
referido procedimento”, apresentando este pedido em respeito do prazo
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49ª Reunião Ordinária - 2019-11-06
previsto no n.º 8 da cláusula 14.ª, contado de acordo com o disposto na
cláusula 21.ª (“os prazos previstos no contrato são contínuos, correndo em
sábados, domingos e dias feriados”), ambas do Caderno de Encargos; --------
D. Determina também o n.º 8 da cláusula 14.ª do Caderno de Encargos que
este pedido seja fundamentado, o que o requerente faz com base no
“aumento dos custos das mercadorias e dos transportes”; -------------------------
E. Paralelamente, esta norma delimita que “em caso algum os preços
propostos para revisão poderão ser superiores ao índice de inflação para o
consumidor conhecido no ano em curso e referente ao ano anterior”,
contexto em que se enquadra o pedido apresentado de “aumento de 1,0%
dos preços contratualizados”, já que a Taxa de Inflação (Taxa de Variação
do Índice de Preços no Consumidor) média conhecida para o ano transato é
de 1%; ---------------------------------------------------------------------------------------------
F. Dispõe ainda o mesmo n.º 8 que “em qualquer caso a revisão de preços só
opera desde que as entidades adjudicantes manifestem concordância com o
pedido formulado pela entidade adjudicatária”; ----------------------------------------
G. Do exposto nas alíneas anteriores, conclui-se que o pedido apresentado
respeita as disposições que o enquadram, só surtindo efeitos, a partir de
01/01/2020, se o Município de Loures decidir de acordo; ---------------------------
H. Estando em causa produtos alimentares não transformados – para os quais
a Taxa de Inflação conhecida para 2018 foi de 0,7% –, cujo fornecimento
implica a deslocação diária do Fornecedor às instalações do Refeitório
Municipal em transporte próprio – registando-se a Taxa de Inflação para o
setor dos Transportes, nesse ano, em 3,1% –, o Município de Loures poderá
dar anuência ao pedido, uma vez que a revisão de preços agora solicitada
(de 1%) está ao nível da Taxa de Inflação média conhecida para o ano de
2018; -----------------------------------------------------------------------------------------------
I. Sendo aprovado o requerido, o valor anual do contrato em apreço passará a
ser de €91.412,37 (noventa e um mil, quatrocentos e doze euros e trinta e
sete cêntimos), acrescido de IVA, à taxa legal em vigor (neste caso, de 6%
para todos os produtos), a cabimentar na rúbrica orçamental 0303/020106
(“Alimentação - Géneros para Confecionar”), associada à rúbrica do Plano
2018 A 81 (“Alimentação - Géneros para Confecionar”), e Classificação
Analítica 94.1.1.1.29 (“Refeitório Municipal”), daqui decorrendo um
cabimento / compromisso adicional, com efeitos nos anos de 2020 e 2021,
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49ª Reunião Ordinária - 2019-11-06
no montante anual de €905,07 (novecentos e cinco euros e sete cêntimos),
acrescido de IVA, à taxa legal em vigor, já concretizado; ---------------------------
J. O órgão competente para aceitar a revisão dos preços em apreço nesta
proposta é o órgão competente para contratar, ou seja, a Câmara Municipal;
K. Tomada a deliberação, pela Câmara Municipal, sobre esta proposta deverá
tal deliberação ser notificada à entidade cocontratante Comefrutas –
Comércio de Fruta, Lda.; ---------------------------------------------------------------------
Considerando ainda que: ------------------------------------------------------------------------
L. No que respeita à entidade contratante Serviços Intermunicipalizados de
Águas e Resíduos dos Municípios de Loures e Odivelas (SIMAR) que é, tal
como o Município de Loures, contraente no referido contrato n.º 357/2018
firmado com a empresa Comefrutas – Comércio de Fruta, Lda., importa que
a Câmara Municipal, na sua parte e no que aos SIMAR diz respeito, aprove
a deliberação do respetivo Conselho de Administração que recaiu sobre a
proposta n.º 360/2019, aprovada em 14 de outubro de 2019, na sua 48.ª
reunião ordinária, deliberação essa que se traduziu na aceitação de revisão
dos preços contratualizados em 1%, conforme pedido feito pela Comefrutas
– Comércio de Fruta, Lda. também aos SIMAR (cfr. documentos integrantes
do anexo sob n.º 2); ----------------------------------------------------------------------------
Tenho a honra de propor: -----------------------------------------------------------------------
Que a Câmara Municipal delibere, ao abrigo do disposto no artigo 300.º do
Código dos Contratos Públicos (CCP), na sua atual redação, no n.º 8 da
cláusula 14.ª do Caderno de Encargos que integra o contrato n.º 357/2018, e
ainda na alínea dd) do n.º 1 do artigo 33.º do Anexo I à Lei n.º 75/2013, de 12
de setembro, na sua atual redação, aprovar: -----------------------------------------------
1. O requerido pela cocontratante Comefrutas – Comércio de Fruta, Lda.,
através do documento registado sob o n.º E/84120/2019, de 31/07/2019,
autorizando o aumento em 1%, dos preços unitários, sem IVA, previstos no
contrato n.º 357/2018, com efeitos a 01 de janeiro de 2020; -----------------------
2. A notificação à cocontratante da deliberação tomada pela Câmara Municipal;
3. No que respeita à entidade contratante Serviços Intermunicipalizados de
Águas e Resíduos dos Municípios de Loures e Odivelas (SIMAR), a
deliberação do respetivo Conselho de Administração que recaiu sobre a
proposta n.º 360/2019, aprovada em 14 de outubro de 2019, na sua 48.ª
reunião ordinária, deliberação essa que se traduziu na aceitação de revisão
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dos preços contratualizados em 1%, conforme pedido feito pela Comefrutas
– Comércio de Fruta, Lda. também aos SIMAR. (…)” --------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA
COM OS VOTOS A FAVOR DO SENHOR PRESIDENTE DA CÂMARA, DO
SENHOR VICE-PRESIDENTE E DOS SENHORES VEREADORES DA
COLIGAÇÃO DEMOCRÁTICA UNITÁRIA. ABSTIVERAM-SE A SENHORA
VEREADORA E OS SENHORES VEREADORES DO PARTIDO SOCIALISTA
E AS SENHORAS VEREADORAS E O SENHOR VEREADOR DO PARTIDO
SOCIAL DEMOCRATA ---------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO CATORZE - PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 604/2019 -
SUBSCRITA PELO SR. VICE-PRESIDENTE, PARA APROVAR A ISENÇÃO
DO PAGAMENTO PELA UTILIZAÇÃO DO PAVILHÃO DESPORTIVO DO
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE CATUJAL/UNHOS AO ACROMIX
CAMARATE CLUBE ------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
“Considerando que: --------------------------------------------------------------------------------
A. O Acromix Camarate Clube, com o NIF 513 124 853, solicitou a utilização do
Pavilhão Desportivo do Agrupamento de Escolas de Catujal-Unhos (Pavilhão
do Alto do Moinho), no dia 22 de junho de 2019, para ao Sarau Gímnico
Acromix; -------------------------------------------------------------------------------------------
B. A utilização do Pavilhão Desportivo do Agrupamento de Escolas de Catujal-
Unhos prevê o pagamento, por hora, de 11,90€ (onze euros e noventa
cêntimos) em período diurno e de 13,23 € (treze euros e vinte e três
cêntimos), em período noturno, isento de IVA; -----------------------------------------
C. A ocupação teve a duração total de doze horas, das quais oito horas e trinta
minutos realizaram-se em horário diurno e três horas e trinta minutos em
horário noturno, sendo o valor a pagamento de 147,46€ (cento e quarenta e
sete euros e quarenta e seis cêntimos); --------------------------------------------------
D. A entidade disponibilizou ao DCDJ comprovativo da sua legal constituição e
requereu a isenção de pagamento pelas utilizações acima indicadas. ----------
Tenho a honra de propor: ------------------------------------------------------------------------
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Que a Câmara Municipal de Loures delibere, ao abrigo da al. u) do nº 1 do
artigo 33º do anexo I da Lei nº 75/2013, de 12 de setembro, na sua redação
atual, aprovar a isenção do pagamento pela utilização do Pavilhão Desportivo
do Agrupamento de Escolas de Catujal-Unhos (Pavilhão do Alto do Moinho), ao
Acromix Camarate Clube, no valor total de 147,46€ (cento e quarenta e sete
euros e quarenta e seis cêntimos), isento de IVA. (…)” ---------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA
POR UNANIMIDADE -----------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO QUINZE - PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 605/2019 -
SUBSCRITA PELO SR. VICE-PRESIDENTE, PARA APROVAR A ISENÇÃO
DO PAGAMENTO PELA UTILIZAÇÃO DO PAVILHÃO PAZ E AMIZADE, AO
GIMNOFRIELAS - ASSOCIAÇÃO DESPORTIVA, CULTURAL E SOCIAL DE
FRIELAS ----------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
“Considerando que: --------------------------------------------------------------------------------
A. A GIMNOFRIELAS - Associação Desportiva, Cultural e Social de Frielas,
com o NIF 509 091 270, solicitou a cedência do Pavilhão Paz e Amizade, no
dia 21 de junho, para a realização da X Gala Gímnica; ------------------------------
B. A utilização do Pavilhão Paz e Amizade pressupõe o pagamento, por hora,
de 10,53€ (dez euros e cinquenta e três cêntimos), para a realização de
iniciativas, de 9,22€ (nove euros e vinte e dois cêntimos), para treinos e de
5,44€ (cinco euros e quarenta e quatro cêntimos), para
montagens/desmontagens de material, sem IVA incluído; -------------------------
C. A ocupação teve a duração de vinte e duas horas, entre os dias 21 e 22 de
junho de 2019, três para a realização da iniciativa, cinco para treinos e
catorze para montagens/desmontagens de equipamentos, perfazendo um
valor total a pagar de 189,24€ (cento e oitenta e nove euros e vinte e quatro
cêntimos), com IVA incluído à taxa legal em vigor; -----------------------------------
D. A entidade disponibilizou ao DCDJ comprovativo da sua legal constituição e
requereu a isenção de pagamento pela utilização acima indicada. ---------------
Tenho a honra de propor: ------------------------------------------------------------------------
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Que a Câmara Municipal de Loures delibere, ao abrigo do artigo 12º do
Regulamento de Cedência e Utilização do Pavilhão Paz e Amizade, em
conjunção com a al. u) do nº 1 do artigo 33º do anexo I da Lei n.º 75/2013, de
12 de setembro, na sua redação atual, a isenção do pagamento pela respetiva
utilização à GIMNOFRIELAS – Associação Desportiva, Cultural e Social de
Frielas, no valor de 189,24€ (cento e oitenta e nove euros e vinte e quatro
cêntimos), com IVA incluído à taxa legal em vigor. (…)” --------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA
POR UNANIMIDADE -----------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO DEZASSEIS - PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 606/2019 -
SUBSCRITA PELO SR. VICE-PRESIDENTE, PARA APROVAR A ISENÇÃO
DO PAGAMENTO PELA UTILIZAÇÃO DO PAVILHÃO PAZ E AMIZADE, AO
GRUPO DESPORTIVO DE LOUSA ----------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
“Considerando que: --------------------------------------------------------------------------------
A. O Grupo Desportivo de Lousa, com o NIF 501 182 276, solicitou a utilização
do Pavilhão Paz e Amizade no dia 15 de junho de 2019, para a realização do
Sarau de Encerramento da Época, nos termos do documento registado sob
o webdoc nº E/25280/2019; -----------------------------------------------------------------
B. A ocupação do Pavilhão Paz e Amizade prevê o pagamento, por hora, de
10,53€ (dez euros e cinquenta e três cêntimos) para a realização da
iniciativa e de 5,44€ (cinco euros e quarenta e quatro cêntimos) para
montagens/desmontagens de material, IVA não incluído;---------------------------
C. A ocupação teve a duração total de doze horas (duas horas correspondem à
iniciativa e dez horas a montagens/desmontagens), correspondendo a um
valor a pagamento de 92,82€ (noventa e dois euros e oitenta e dois
cêntimos), IVA incluído à taxa legal em vigor; ------------------------------------------
D. A entidade disponibilizou ao DCDJ comprovativo da sua legal constituição e
requereu a isenção de pagamento pela utilização acima indicada. ---------------
Tenho a honra de propor: ------------------------------------------------------------------------
Que a Câmara Municipal de Loures delibere, ao abrigo do artigo 12º do
Regulamento de Utilização do Pavilhão Paz e Amizade em conjugação com a
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49ª Reunião Ordinária - 2019-11-06
al. u) do nº 1 do artigo 33º do anexo I da Lei nº 75/2013, de 12 de setembro, na
sua redação atual, aprovar a isenção do pagamento pela respetiva utilização,
ao Grupo Desportivo de Lousa, no valor total 92,82€ (noventa e dois euros e
oitenta e dois cêntimos), IVA incluído à taxa legal em vigor. (…)” --------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA
POR UNANIMIDADE -----------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO DEZASSETE - PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 607/2019 -
SUBSCRITA PELO SR. VICE-PRESIDENTE, PARA APROVAR A ISENÇÃO
DO PAGAMENTO PELA UTILIZAÇÃO DO PAVILHÃO PAZ E AMIZADE, À
AMSAC-ASSOCIAÇÃO DE MORADORES DE SANTO ANTÓNIO DOS
CAVALEIROS ---------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
“Considerando que: --------------------------------------------------------------------------------
A. A AMSAC – Associação de Moradores de Santo António dos Cavaleiros,
com o NIF 501 116 516, realizou no dia 20 de junho de 2019, o 30º Sarau de
Ginástica, no Pavilhão Paz e Amizade; --------------------------------------------------
B. A utilização do Pavilhão Paz e Amizade, pressupõe o pagamento por hora,
de 10,53€ (dez euros e cinquenta e três cêntimos) para realização de
iniciativas e de 5,44€ (cinco euros e quarenta e quatro cêntimos), no que
respeita a montagens/desmontagens, sem IVA incluído; ---------------------------
C. A ocupação teve a duração total de catorze horas e trinta minutos, das quais
três horas são referentes à realização da iniciativa e onze horas e trinta
minutos de montagens/desmontagens, no valor de 115,80€ (cento e quinze
euros e oitenta cêntimos), com IVA incluído à taxa legal em vigor; ---------------
D. A entidade disponibilizou ao DCDJ comprovativo da sua legal constituição e
requereu a isenção de pagamento pela utilização acima indicada. ---------------
Tenho a honra de propor: ------------------------------------------------------------------------
Que a Câmara Municipal de Loures delibere, ao abrigo do artigo 12º do
Regulamento de Cedência e Utilização do Pavilhão Paz e Amizade, em
conjunção com a al. u) do nº 1 do artigo 33º do anexo I da Lei n.º 75/2013, de
12 de setembro, na sua redação atual, a isenção do pagamento pela respetiva
utilização, à AMSAC – Associação de Moradores de Santo António dos
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49ª Reunião Ordinária - 2019-11-06
Cavaleiros, no valor total de 115,80€ (cento e quinze euros e oitenta cêntimos),
com IVA incluído à taxa legal em vigor. (…)” -----------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA
POR UNANIMIDADE -----------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO DEZOITO - PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 608/2019 -
SUBSCRITA PELO SR. VICE-PRESIDENTE, PARA APROVAR A MINUTA DO
CONTRATO PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO DESPORTIVO A
CELEBRAR ENTRE O MUNICIPIO DE LOURES E O SPORTING CLUBE DE
PORTUGAL ------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
“Considerando que: --------------------------------------------------------------------------------
A. Ao Município de Loures incumbem, entre outras, atribuições nos domínios
dos Tempos Livres e Desporto, nomeadamente, no que concerne ao apoio a
atividades desportivas de interesse para a população; ------------------------------
B. O Município de Loures está empenhado em promover, em especial junto das
camadas mais jovens, uma política dinâmica de fomento do desporto, nas
suas vertentes lúdica, cívica e sobretudo, formativa; ---------------------------------
C. O Futsal é uma modalidade desportiva com tradição em Portugal, cuja
prática tem sido bem acolhida no Concelho de Loures, principalmente por
parte da população juvenil, podendo constituir um polo dinamizador ao nível
da sua captação/formação; ------------------------------------------------------------------
D. A equipa de Futsal do Sporting Clube de Portugal dispõe de um grupo de
formação prestigiado e dos mais reconhecidos a nível nacional; -----------------
E. O Município de Loures dispõe de equipamentos vocacionados para o
desenvolvimento e promoção de atividades desportivas, pelo que a sua
disponibilização ao Sporting Clube de Portugal, para a dinamização da
modalidade de Futsal, vai ao encontro dos objetivos do Município neste
âmbito, contemplando, assim, o interesse público, tal como tem ocorrido em
anos anteriores. ---------------------------------------------------------------------------------
Tenho a honra de propor: ------------------------------------------------------------------------
Que a Câmara Municipal de Loures delibere, ao abrigo da al. u) do nº 1 do
artigo 33º do anexo I da Lei nº 75/2013, de 12 de setembro, na sua redação
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49ª Reunião Ordinária - 2019-11-06
atual, aprovar a minuta de Contrato Programa de Desenvolvimento Desportivo,
(…) a estabelecer com o Sporting Clube de Portugal. (…)” ----------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- Sobre a Proposta de Deliberação foram proferidas as seguintes
intervenções: ---------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O VEREADOR, SR. NUNO DIAS: Senhor Presidente, quando este assunto
veio cá pela primeira vez, foi muito discutido. Contudo, tenho alguns reparos a
fazer, nomeadamente, em relação àquilo que o senhor Vice-Presidente disse,
na reunião onde ele foi aprovado. E cito: “(…) é nossa convicção que, até ao
final da época, teremos que fazer uma discussão profunda para o futuro. (…)”.
E isto vinha muito no sentido, dos problemas com que o Sporting Clube de
Portugal se deparava na altura. Mas, de facto, comparando o Contrato-
Programa que foi assinado à data, e o que veio hoje, não houve reflexão
nenhuma no futuro. Ou, então, a reflexão que houve, foi manter tudo igual,
porque não há nenhuma alteração profunda sobre o mesmo, a não ser uma,
que, aliás, lhe tira objetividade. -----------------------------------------------------------------
E explico porquê. Porque no Contrato-Programa anterior, refere que estava
prevista a participação de cento e trinta jovens. Este prevê perto de cem. Ou
seja, não quantifica. Não estabelece uma meta. Não define o objetivo. Diz perto
de cem. Mas perto de cem, é quanto? É para mais, para menos. É quanto? -----
Quer dizer, se estamos a assinar um Contrato-Programa, temos que objetivar o
que é que vamos fazer. ---------------------------------------------------------------------------
Aquando a discussão do primeiro Contrato-Programa, e vem aqui descrito na
página quinze, um despacho da Chefe de Divisão, à data, que refere “(…)
propomos acordo superior à presente proposta, com a qual se concorda e na
base do relatório do CMFF apresentado (…)”, já nessa altura tínhamos
solicitado o relatório e teria sido importante, até para o debate, na base desta
Proposta, ter vindo, também, o relatório do anterior. -------------------------------------
Também gostava de saber, quais foram as diligências do Município, porque
aquilo que o senhor Vice-Presidente disse, é que devíamos de ter uma reflexão
muito mais séria sobre os Centros de Formação. E nesse aspeto, até concordo
consigo. Acho que, de facto, devemos ter uma reflexão muito séria quanto à
filosofia dos Centros de Formação. Portanto, saber se houve essa reflexão ou
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49ª Reunião Ordinária - 2019-11-06
não. E se houve, quais foram as diligências tomadas para essa mesma
reflexão? Porque, de facto, aquilo que transpira como resultado final, é que foi
uma reflexão nula, visto o Contrato-Programa que estamos a assinar agora, é
igual àquele que assinámos no ano passado. ---------------------------------------------
Portanto, gostaria de saber o porquê de não terem feito essa reflexão, ou,
então, se a fizeram, se deu o mesmo resultado. ------------------------------------------
Gostava, ainda, de saber, se nos pode ser facultado o relatório mencionado,
porque julgamos que é sempre um instrumento de valor acrescentado, quando
estamos a discutir e, neste caso, a renovar, um Contrato-Programa com uma
entidade e, também, saber se aquilo que se propuseram, foi cumprido ou não. -
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O SR. VICE-PRESIDENTE: Em resposta às questões colocadas pelo senhor
Vereador Nuno Dias, dizer o seguinte: na altura, quando abordámos aqui as
questões relativas ao Contrato-Programa, na época imediatamente anterior,
vínhamos de uma situação de enorme perturbação, na relação com o Sporting
Clube de Portugal. E essa perturbação resultou de, por exemplo, não termos
conseguido, durante uma época inteira, conseguir chegar a acordo com aquela
entidade, para assinatura do Acordo de Colaboração correspondente a este. ---
Isto teve que ver com a instabilidade que o próprio clube, infelizmente, também
tem vivido, acabando por criar uma situação que, de facto, dificultou muito, por
inexistência de interlocutor certo e por alguém com capacidade negocial de
assumir compromissos connosco. E isto, de facto, perturbou, de alguma forma,
a relação. ---------------------------------------------------------------------------------------------
Temos vindo a fazer acertos em relação ao formato do Centro de Formação
que, inicialmente, até tinha dois polos distintos. Um, na zona oriental e outro na
zona ocidental, porque o Sporting Clube de Portugal tem tido, ele próprio,
também, algumas dificuldades em conseguir disponibilizar os recursos
humanos, nomeadamente, a nível técnico, capazes de nos darem resposta a
dois polos distintos. Por outro lado, a procura que o próprio centro da zona
oriental foi tendo ao longo do tempo, foi uma procura sempre em baixa. Neste
momento, temos cerca de uma dezena de crianças e jovens que vêm da zona
oriental para a zona ocidental do concelho e foi a forma de integrarmos os
poucos que ainda procuravam o serviço. ----------------------------------------------------
Portanto, temos vindo a construir uma nova filosofia para este Centro de
Formação Municipal, adaptando-nos, por um lado, às questões de procura e de
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oferta e também à disponibilidade do outro parceiro, neste caso o Sporting
Clube de Portugal. ---------------------------------------------------------------------------------
Agora, em simultâneo com isso, temos vindo, internamente, a abordar a
possibilidade de encontrarmos outros parceiros. Porque também é possível
encontrarmos outros parceiros, para assegurarmos o trabalho de formação.
Mas isso ainda não é processo que esteja concluído. Temos vindo a conversar,
mas não está concluído. E pareceu-nos continuar a ser bastante útil, a
manutenção, para esta época desportiva, enquanto completamos o processo
de discussão, desta relação com o sporting Clube de Portugal, que sabemos
ser um clube com uma equipa técnica de qualidade, com o professor João
Alvarelhos, que tem vindo a acompanhar, permanentemente, estes Centros de
Formação. É gente que nos dá garantia do trabalho que aqui é feito, em termos
de formação, ser um trabalho bem feito, mas continua a carecer, na nossa
opinião, de algum aprofundamento, a forma como definimos a relação com a
entidade, que tem que nos dar outro tipo de garantia. Garantias diferentes,
daquelas que nos tem vindo a dar. ------------------------------------------------------------
Portanto, é um processo que não está terminado. É uma reflexão que
continuamos a fazer. Mas no imediato, parece-nos ser útil manter aquilo que
vem acontecendo. ---------------------------------------------------------------------------------
Dizer, ainda, que, neste momento, a procura para o Centro de Formação, nesta
época, estão inscritos mais de noventa crianças e jovens. Globalmente, tem
havido um decréscimo na procura. ------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O VEREADOR, SR. NUNO DIAS: Senhor Vice-Presidente, concordo com o
que disse. Julgo que, neste tipo de casos, devemos repensar muitas vezes o
que estamos a fazer, para não corrermos o risco de fazermos mal, ou daquilo
que estamos a fazer, vir a prejudicar este tipo de atividades no futuro. -------------
Senhor Vice-Presidente, no que respeita à participação de jovens, o Contrato-
Programa anterior, previa cento e trinta jovens e este prevê perto de uma
centena. Acho que nunca devemos dizer isto. Pode ser um preciosismo. Mas,
na minha opinião, quando estamos a perspetivar, nunca devemos dizer “perto
de”, “cerca de”. Não! Devemos de efetivar a capacidade máxima que
queremos, para depois não ficarmos no limbo. Estamos a falar num teto. Tudo
bem. Mas a parte técnica, também tem um teto máximo de jovens que podem
atuar. Tendo a noção de qual é o máximo da capacidade técnica, era por esse
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49ª Reunião Ordinária - 2019-11-06
máximo, porque seria mais prudente e teríamos a certeza, que até àquele
valor, “ninguém é mandado para casa”, digamos assim, se bem que isso não
vai acontecer, mas, pelo menos, não criávamos mecanismos para que isso
pudesse acontecer. --------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA
POR UNANIMIDADE -----------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO DEZANOVE - PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 609/2019 -
SUBSCRITA PELO SR. VEREADOR TIAGO MATIAS, PARA APROVAR A
ALTERAÇÃO AO ALVARÁ DE LICENÇA DE LOTEAMENTO Nº 11/1990
(PROCº. Nº. 66.350/URB/LA/L/N – VITOR DE JESUS MOUTINHO MARTINS) -
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
“Considerando:--------------------------------------------------------------------------------------
A. O teor das informações dos serviços municipais e o despacho do Diretor do
DPGU, no documento E/100523/2019; ---------------------------------------------------
B. Que a alteração ao alvará de loteamento 11/1990, agora preconizada,
apenas incide nos lotes A e B, contíguos, com a redelimitação dos seus
limites, não agravando a capacidade de construção global do loteamento; ----
C. Que a alteração resultante, na globalidade do alvará de loteamento, respeita
o PDM em vigor; --------------------------------------------------------------------------------
D. Que, da notificação aos proprietários dos lotes, não resultou qualquer
oposição à alteração ao alvará de loteamento agora preconizada; ---------------
E. O parecer favorável da Junta de Freguesia da União das Freguesias de
Santo António dos Cavaleiros e Frielas, no documento E/32766/2019; ---------
Tenho a honra de propor: ------------------------------------------------------------------------
Que a Câmara Municipal delibere, relativamente ao alvará de licença
loteamento nº 11/1990, do Lugar da Cruz, em Frielas, na União de Freguesias
de Santo António dos Cavaleiros e Frielas, e face à pretensão instruída no
processo 66.350/URB/LA/L/N, em nome de Vitor de Jesus Moutinho Martins,
ao abrigo do disposto do nº 1 do artigo 5º e do nº 1, conjugado com o n.º 4, do
artigo 23º do RJUE (Regime Jurídico da Urbanização e Edificação),
estabelecido pelo Decreto – Lei n.º 555/99, de 16 de dezembro, na redação
vigente: ------------------------------------------------------------------------------------------------
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Aprovar a alteração ao alvará de loteamento nº 11/1990, com incidência sobre
os limites dos lotes “A” e “B”, sem modificação da área total dos referidos lotes
e sem acréscimo de área de construção, traduzida nos termos expressos na
Planta Síntese e Quadro Urbanimétrico, que constam no documento
referenciado como BU/9058/2019 do processo em referência. (…)” ----------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA
POR UNANIMIDADE -----------------------------------------------------------------------------
O VEREADOR, SR. NUNO DIAS NÃO PARTICIPOU NA VOTAÇÃO --------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO VINTE - PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 610/2019 - SUBSCRITA
PELO SR. VEREADOR TIAGO MATIAS, PARA APROVAR A ALTERAÇÃO AO
ALVARÁ DE LICENÇA DE LOTEAMENTO Nº 44/1970 ---------------------------------
(PROCº. Nº. 66.365/L/L/2019 - DISCOUNT SEASON, LDA) --------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
“Considerando:--------------------------------------------------------------------------------------
A. O teor da informação dos serviços municipais e o despacho do Sr. Diretor do
DPGU, no documento E/92688/2019, do processo em referência; ---------------
B. Que a alteração ao alvará de loteamento 44/1970, incide unicamente sobre o
lote 14, com alteração de uso para unidade hoteleira e consideração de mais
um piso; ------------------------------------------------------------------------------------------
C. Que tal alteração, não agrava os parâmetros de edificabilidade do alvará; ----
D. Que, de acordo com a informação dos serviços, tal alteração respeita o PDM
em vigor; ------------------------------------------------------------------------------------------
E. Que, da notificação aos proprietários dos lotes, não resultou qualquer
oposição à alteração ao alvará de loteamento agora preconizada; ---------------
F. O parecer favorável da Junta da União de freguesias de Sacavém e Prior
Velho, no documento E/81743/2019; -----------------------------------------------------
Tenho a honra de propor: ------------------------------------------------------------------------
Que a Câmara Municipal delibere, relativamente ao alvará de licença
loteamento nº 44/1970, com incidência no lote 14, localizado na Avenida
Severiano Falcão, n.8, no Prior Velho, na União de freguesias de Sacavém e
Prior Velho, e face à pretensão instruída no processo 66365/URB_L_L/2019,
em nome de Discount Season, Lda., ao abrigo do disposto do nº1 do artigo 5º,
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artigo 23º e nº 4 do artigo 27º do RJUE (Regime Jurídico da Urbanização e
Edificação), estabelecido pelo Decreto – Lei n.º 555/99, de 16 de dezembro, na
redação em vigor: ----------------------------------------------------------------------------------
Aprovar a alteração ao alvará de loteamento nº 44/1970, no respeitante ao uso
e numero de pisos que incidem no lote 14, nos termos da planta síntese/quadro
urbanimétrico expresso no documento BU/68294/2019. (…)” -------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- Sobre a Proposta de Deliberação foram proferidas as seguintes
intervenções: ---------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O VEREADOR, SR. JOÃO CALADO: Senhor Presidente, eu começava por
registar a pouca informação que foi disponibilizada, para análise e para
formulação de opinião, para que pudéssemos deliberar aqui hoje. ------------------
Registava ainda, a não existência de pareceres da Junta de Freguesia e do
Turismo, que também não foram disponibilizados. ---------------------------------------
Mas acima de tudo, a questão que eu gostava de colocar, é que nós estamos a
falar da abertura de um hotel, com a sua saída principal para a Avenida
Severiano Falcão, que se prevê venha a ser restruturada no Plano de
Pormenor do Prior Velho e que constitua a via principal de escoamento de
trânsito, para além do viaduto que será criado para o lado da Portela. ------------
Mas aquela é, de facto, uma via que foi identificada, nos documentos que
foram distribuídos acerca do Plano de Pormenor do Prior Velho, como uma via
a ser restruturada e como via principal de escoamento de tráfego, que vai
resultar das infraestruturas que vão ser criadas, se o referido Plano de
Pormenor vier a ser implementado. -----------------------------------------------------------
Naturalmente, que o desenvolvimento económico do concelho e a criação de
infraestruturas deste tipo, são desejáveis, mas sendo a entrada principal do
hotel, virada para esta avenida e prevendo-se a existência de lugares de
largada e tomada de passageiros e de descargas de mercadorias nesta
avenida, a questão que se coloca, relativamente a este assunto, é se, de facto,
o que estamos aqui a aprovar hoje, não condiciona algo que foi aqui aprovado,
em termos de Plano de Pormenor, que será discutido amanhã, em sede de
Assembleia Municipal. Portanto, o que questiono, é se não estamos aqui a
fazer a aprovação de uma coisa, que não liga com uma expectativa que está a
ser criada, relativamente à reconfiguração do Prior Velho? ----------------------------
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O VEREADOR, SR. TIAGO MATIAS: Senhor Vereador, efetivamente, houve
alguns problemas informáticos, do ponto de vista da formatação do texto, que
peço desculpa. Por isso, faremos a correção e a inclusão dos pareceres que,
naturalmente, terão que fazer parte da Proposta, conforme é identificado. --------
Sobre as questões em concreto, dizer que o que estamos aqui a discutir, ainda
não são os acessos ao hotel. O que estamos a discutir, é a alteração ao alvará.
As questões concretas e técnicas serão discutidas, depois, em sede de
processo de licenciamento. O que já estava licenciado ao nível de serviços,
normalmente, tem um serviço de entradas e saídas mais persistentes do que
esta agora, com esta nova Proposta que agora vem a ser tratada e não nos
parece que colida com a questão do Plano. Mas posso garantir que, em sede
de processo de licenciamento, avaliaremos essa forma de entrada e de
estacionamento, conforme mostrou a preocupação. -------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA
COM OS VOTOS A FAVOR DO SENHOR PRESIDENTE DA CÂMARA, DO
SENHOR VICE-PRESIDENTE, DOS SENHORES VEREADORES DA
COLIGAÇÃO DEMOCRÁTICA UNITÁRIA E DA SENHORA VEREADORA E
DOS SENHORES VEREADORES DO PARTIDO SOCIALISTA.
ABSTIVERAM-SE AS SENHORAS VEREADORAS E O SENHOR VEREADOR
DO PARTIDO SOCIAL DEMOCRATA -------------------------------------------------------
O VEREADOR, SR. NUNO DIAS, NÃO PARTICIPOU NA VOTAÇÃO -------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO VINTE E UM - PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 611/2019 -
SUBSCRITA PELO SR. VEREADOR TIAGO MATIAS, PARA APROVAR A
ALTERAÇÃO AO ALVARÁ DE LICENÇA DE LOTEAMENTO Nº 04/2001
(PROCº. Nº. 66.164/URB/LA/L - BGR - GESTÃO DE RESÍDUOS, LDA.) ---------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
“Considerando:--------------------------------------------------------------------------------------
A. O teor das informações dos serviços municipais e o despacho do Diretor do
DPGU, no documento E/110861/2019; ---------------------------------------------------
B. Que a alteração ao alvará de loteamento 04/2001, agora preconizada, se
repercute no lote 60, na localização das áreas cobertas e na localização dos
lugares de estacionamento junto ao lote fronteiro (56); -----------------------------
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49ª Reunião Ordinária - 2019-11-06
C. Que a alteração resultante respeita o PDM em vigor; ------------------------------
D. Que, da notificação aos proprietários dos lotes, não resultou qualquer
oposição à alteração ao alvará de loteamento agora preconizada; ---------------
E. O parecer favorável da Junta da União das freguesias de Santa Iria de
Azoia, São João da Talha e Bobadela, no documento E/52967/2019; ----------
Tenho a honra de propor: ------------------------------------------------------------------------
Que a Câmara Municipal delibere, relativamente ao alvará de licença
loteamento nº 04/2001, do Bairro de São Vicente, na União de Freguesias de
Santa Iria de Azoia, São João da Talha e Bobadela, e face à pretensão
instruída no processo 66.164/URB/LA/L, em nome de BGR- Gestão de
Resíduos, Lda., ao abrigo do disposto do nº 1 do artigo 5º e do n.º 1 artigo 23º
do RJUE (Regime Jurídico da Urbanização e Edificação), estabelecido pelo
Decreto – Lei n.º 555/99, de 16 de dezembro, na redação vigente:------------------
Aprovar a alteração ao alvará de loteamento nº 04/2001, com incidência no lote
60 e na localização dos lugares públicos de estacionamento na envolvente,
traduzida nos termos expressos na Planta Síntese, que consta no documento
referenciado como BU/105543/2018 do processo em referência. (…)” -------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
---------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- Sobre a Proposta de Deliberação foram proferidas as seguintes
intervenções: ---------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O VEREADOR, SR. JOÃO CALADO: Senhor Presidente, contra a obra, nada
temos a obstar. Todavia, estamos a falar de uma infraestrutura que tem um
alvará para exploração comercial e, portanto, desenvolve uma determinada
atividade neste espaço. E aquilo que se configura, é um pedido de aumento da
dimensão das instalações, para desenvolver a mesma atividade. E,
naturalmente, que esse aumento pode ser feito, independentemente da
atividade que lá é desenvolvida. Mas o caso concreto que estamos aqui a
deliberar, é sobre um aumento da dimensão das instalações para desenvolver
uma determinada atividade, para a qual tem que estar licenciada, tem que
existir um alvará, e aquilo que conseguimos apurar, é que o alvará desta
empresa, para este tipo de atividade, naquele local, o lote sessenta, está
caducado. E, portanto, de alguma forma, isso parece que inviabiliza a decisão
que poderíamos tomar aqui hoje. --------------------------------------------------------------
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O VEREADOR, SR. TIAGO MATIAS: Senhor Vereador, deixe-me dizer-lhe,
com toda a franqueza, que uma coisa não colide com a outra. Ou seja, a
aptidão do uso do solo está configurada conforme disse, e bem, no
ordenamento. Já estava. ------------------------------------------------------------------------
Relativamente a esta alteração, o que aqui estamos a tratar, é de uma mera
organização interior do espaço em causa, para a construção de telheiros e do
acesso dos veículos. É só isso que estamos a decidir. ----------------------------------
Senhor Vereador, o senhor sabe que estes licenciamentos em concreto, são
processos difíceis e muito complexos que, na maioria dos casos, esses
licenciamentos não vêm à Câmara, são com outras entidades, que correm
paralelamente. E o que estamos aqui a decidir, é a alteração e reorganização
do interior do espaço, que não colide com essa questão, que, naturalmente,
terá que ser verificada e licenciada em sede própria. Pelo contrário, até cria
condições para que possa melhorar o seu funcionamento e, naturalmente,
pedir em sede própria, os licenciamentos específicos da atividade. -----------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O VEREADOR, SR. JOÃO CALADO: Senhor Vereador, eu comecei por dizer
que, de facto, a obra não tem nada a ver com a exploração que lá é feita. --------
Agora, há uma coisa que é inequívoca. É que, com esta aprovação, estamos a
permitir que se exerça uma atividade comercial, num espaço que está ilegal. E
está ilegal há mais de um ano, porque este alvará está caducado há mais de
um ano. A menos que os dados de que dispomos, não estejam atualizados. ----
Se os dados que nós dispomos estão atualizados, há uma atividade naquele
espaço que está, neste momento, ilegal, porque o alvará está caducado há
mais de um ano. E se o alvará está caducado há mais de um ano, não nos
parece razoável que a Câmara pactue com isto. Ou seja, permite que se
expanda a atividade desta empresa para uma maior área, sabendo, à partida,
que a atividade da empresa é regular e não está licenciada. --------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O VEREADOR, SR. TIAGO MATIAS: Senhor Vereador João Calado, se me
permite, uma pequena correção. O que nós estamos a permitir, é que a
empresa possa realizar obras e não a atividade, para garantir as condições de
financiamento. São coisas distintas. Após a obra, virá a licença de utilização. A
nossa deliberação hoje aqui, incide sobre a reorganização do espaço e sobre a
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49ª Reunião Ordinária - 2019-11-06
autorização para criar condições para que a entidade realize as obras
necessárias, para o seu correto funcionamento e a sua obtenção de licença de
utilização. Portanto, a seguir à obra, virá a licença de utilização para a atividade
concreta. ----------------------------------------------------------------------------------------------
---------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA
COM OS VOTOS A FAVOR DO SENHOR PRESIDENTE DA CÂMARA, DO
SENHOR VICE-PRESIDENTE, DOS SENHORES VEREADORES DA
COLIGAÇÃO DEMOCRÁTICA UNITÁRIA E DA SENHORA VEREADORA E
DOS SENHORES VEREADORES DO PARTIDO SOCIALISTA.
ABSTIVERAM-SE AS SENHORAS VEREADORAS E O SENHOR VEREADOR
DO PARTIDO SOCIAL DEMOCRATA -------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO VINTE E DOIS - PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 612/2019 -
SUBSCRITA PELO SR. VEREADOR TIAGO MATIAS, PARA APROVAR A
ALTERAÇÃO AO ALVARÁ DE LICENÇA DE LOTEAMENTO Nº 02/2005
(PROCº. Nº. 65.227/LA/L/OR - FERNANDO AUGUSTO LAGE)----------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
“Considerando:--------------------------------------------------------------------------------------
A. O teor da informação dos serviços municipais a fls. 53 e 54 e o despacho do
Sr. Diretor do DPGU, a fls. 58; --------------------------------------------------------------
B. Que a alteração ao alvará de loteamento 02/2005, do Bairro das Maroitas
Norte, incide unicamente no lote 41, no sentido de ajustar a capacidade de
edificação no lote à legalização da construção existente, quer quanto à área
de implantação (+43,06 m2), quer quanto à área de construção (+47,80 m2);
C. Que os parâmetros urbanísticos decorrentes da alteração preconizada
respeitam o PDM em vigor; ------------------------------------------------------------------
D. Que, da notificação aos proprietários dos lotes, não resultou qualquer
oposição à alteração ao alvará de loteamento, agora preconizada; --------------
E. O parecer favorável da Junta de Freguesia da União das Freguesias de
Santa Iria de Azoia, São João da Talha e Bobadela, a fls. 25. ---------------------
Tenho a honra de propor: ------------------------------------------------------------------------
Que a Câmara Municipal delibere, relativamente ao alvará de licença
loteamento nº 02/2005, referente ao Bairro das Maroitas Norte, em São João
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49ª Reunião Ordinária - 2019-11-06
da Talha, na União das freguesias de Santa Iria de Azoia, São João da Talha e
Bobadela e face à pretensão instruída no processo 65.227/LA/L/OR, em nome
de Fernando Augusto Lage., ao abrigo do disposto do nº 1 do artigo 5º, artigo
23º e nº 4 do artigo 27º do RJUE (Regime Jurídico da Urbanização e
Edificação), estabelecido pelo Decreto – Lei n.º 555/99, de 16 de dezembro, na
redação em vigor: ----------------------------------------------------------------------------------
Aprovar a alteração ao alvará de loteamento nº 02/2005, nos termos expressos
na Planta Síntese e respetivo quadro urbanimétrico, a fl. 31 do processo em
referência. (…)” -------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA
POR UNANIMIDADE -----------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO VINTE E TRÊS - PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 613/2019 -
SUBSCRITA PELO SR. VEREADOR TIAGO MATIAS, PARA APROVAR: - A
HOMOLOGAÇÃO DO AUTO DE VISTORIA; - A RECEÇÃO DEFINITIVA DAS
OBRAS DE URBANIZAÇÃO; - A LIBERTAÇÃO DA CAUÇÃO EXISTENTE
(PROCº. Nº 3.364/L/OR - COMISSÃO DE ADMINISTRAÇÃO CONJUNTA DO
BAIRRO QUINTA DA CALÇADA) ------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
“Considerando:--------------------------------------------------------------------------------------
A. O teor das informações dos serviços municipais a fls. 1104 e 1104 A, e o
despacho do Diretor do DPGU, a fl. 1105; -----------------------------------------------
B. O auto da vistoria realizada em 11-09-2019, a fls. 1098 a 1103, que conclui
estarem reunidas as condições para a receção definitiva das obras de
urbanização do Bairro Quinta da Calçada, com o respetivo cancelamento da
caução existente; -------------------------------------------------------------------------------
C. Que as anomalias identificadas na vistoria realizada ou não são imputáveis à
Comissão de Administração Conjunta (CAC) do bairro, ou serão corrigidas
pela Junta da União de freguesias de Camarate, Unhos e Apelação, nos
termos garantidos por esta autarquia; ----------------------------------------------------
D. O parecer favorável da Junta da União de freguesias de Camarate, Unhos e
Apelação, a fl. 1097; ---------------------------------------------------------------------------
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49ª Reunião Ordinária - 2019-11-06
Tenho a honra de propor: ------------------------------------------------------------------------
Que a Câmara Municipal delibere, relativamente ao alvará de licença
loteamento e de obras de urbanização 03/2006, de 27-05-2006, do Bairro
Quinta da Calçada, em Unhos, na União das freguesias de Camarate, Unhos e
Apelação, e face à pretensão instruída no processo 3.364/L/OR, de que é
titular a Comissão de Administração Conjunta do Bairro Quinta da Calçada, ao
abrigo do disposto no n.º 1 do artigo 87º e do n.º 5 do artigo 54º do RJUE
(Regime Jurídico da Urbanização e Edificação), estabelecido pelo Decreto –
Lei n.º 555/99, de 16 de dezembro, na redação em vigor, aprovar: ------------------
1. A homologação do auto de vistoria a folhas 1098 a 1103, conducente à
receção definitiva das obras de urbanização; ------------------------------------------
2. A receção definitiva das obras de urbanização; ---------------------------------------
3. Proceder à libertação da caução existente, no valor de 3.624,00€ (três mil
seiscentos e vinte e quatro euros), prestada conforme guia de receita nº
3373/06. (…)” ------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA
POR UNANIMIDADE -----------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PROPOSTA VINTE E QUATRO - PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº
614/2019 - SUBSCRITA PELO SR. VEREADOR TIAGO MATIAS, PARA
APROVAR: - A HOMOLOGAÇÃO DO AUTO DE VISTORIA; - A RECEÇÃO
DEFINITIVA DAS OBRAS DE URBANIZAÇÃO; - O CANCELAMENTO DA
CAUÇÃO EXISTENTE ---------------------------------------------------------------------------
(PROCº. Nº 37.507/L/OR - ALMIRO JESUS SILVA) ------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
“Considerando:--------------------------------------------------------------------------------------
A. O teor das informações dos serviços municipais a fls. 1954 e 1955, e o
despacho do Diretor do DPGU, a fl. 1956; -----------------------------------------------
B. O auto da vistoria realizada em 30-05-2019, a fls. 1949 a 1953, que conclui
estarem reunidas as condições para a receção definitiva das obras de
urbanização da Courela da Bica, tutelada pelo alvará de loteamento
04/1995; ------------------------------------------------------------------------------------------
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49ª Reunião Ordinária - 2019-11-06
C. Que, apesar de não existir parecer formal da Junta da União de freguesias
de Santa Iria de Azóia, São João da Talha e Bobadela, consta da informação
dos serviços que os membros do seu Executivo, presentes na vistoria se
pronunciaram favoráveis à receção definitiva agora proposta; --------------------
Tenho a honra de propor: ------------------------------------------------------------------------
Que a Câmara Municipal delibere, relativamente ao alvará de licença
loteamento e de obras de urbanização n. 04/1995, de 09.11.995, na Courela da
Bica, em Santa Iria de Azóia, na União das freguesias de Santa Iria de Azóia,
São João da Talha e Bobadela, e face à pretensão instruída no processo
37.507/L/OR, em nome de Almiro Jesus Silva, ao abrigo do disposto no n.º 1
do artigo 87º e do n.º 5 do artigo 54º do RJUE (Regime Jurídico da
Urbanização e Edificação), estabelecido pelo Decreto – Lei n.º 555/99, de 16
de dezembro, na redação em vigor, aprovar: ----------------------------------------------
1. A homologação do auto de vistoria a folhas 1949 a 1953, conducente à
receção definitiva das obras de urbanização; ------------------------------------------
2. A receção definitiva das obras de urbanização; ---------------------------------------
3. O cancelamento das cauções existentes, na figura de garantia bancária no
valor de 100.632,74€ (cem mil seiscentos e trinta e dois euros e setenta e
quatro cêntimos) do BPN e 187.273,67€ (cento e oitenta e sete mil duzentos
e setenta e três euros e sessenta e sete cêntimos) do Banco Totta & Açores.
(…)” -------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- Sobre a Proposta de Deliberação foram proferidas as seguintes
intervenções: ---------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O VEREADOR, SR. JOÃO CALADO: Senhor Presidente, uma primeira nota
que gostava de deixar, é que nestes processos, verifica-se, com alguma
regularidade, a ausência de pareceres que os SIMAR deveriam de dar, no
âmbito destes processos. Portanto, não percebemos muito bem, porque é que
os SIMAR não respondem, apesar de, na ausência de resposta, admite-se não
terem nada a opor. De qualquer modo, penso que seria protocolar, dar
resposta. ----------------------------------------------------------------------------------------------
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49ª Reunião Ordinária - 2019-11-06
A outra questão, tem a ver com o facto de estar mencionado no processo, que
as obras no parque infantil e desportivo são insuficientes. Mas para além disso,
existem questões de segurança com a fixação das balizas. E este parece-me
ser um aspeto um pouco mais grave, porque há aqui questões de segurança
em causa. E aqui a questão é, ao assumirmos, aceitarmos e aprovarmos este
auto de vistoria e receção definitiva das obras, quem é que vai arcar com os
custos da intervenção que vai ser necessária fazer? ------------------------------------
Outro aspeto, talvez menos relevante, mas que está mencionado no processo,
é a necessidade de recolocar contadores. Portanto, quem é que vai assumir os
custos associados a estes trabalhos, sendo hoje aprovada, aqui, esta
homologação do auto de vistoria? -------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O VEREADOR, SR. TIAGO MATIAS: Senhor Vereador, registamos as suas
questões, mas não são factos imputáveis ao urbanizador. Trata-se de um mau
funcionamento e, portanto, teremos que assumir essas deficiências e tratar de
as resolver. -------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O VEREADOR, SR. JOÃO CALADO: Senhor Vereador, dizer-se que a
exigência de questões de segurança como fixação de balizas, não são
imputáveis ao urbanizador, enfim, é uma questão que podemos não querer ver.
Podemos querer passar por cima disto, mas, obviamente, que esta é uma
questão imputável ao urbanizador. -----------------------------------------------------------
Se ele tinha que criar um conjunto de infraestruturas, que começa por não as
ter criado, é porque os pareceres dizem que, quer o parque infantil, quer o
parque desportivo, são insuficientes e, para além disso, ainda chama a atenção
para a existência de questões de segurança, relativamente à afixação das
balizas, é evidente que isto é da responsabilidade do urbanizador e de mais
ninguém. ---------------------------------------------------------------------------------------------
Para além do aspeto da segurança, que é uma questão que é importante
resolver rapidamente, antes que haja algum acidente, com consequências mais
graves, outra questão fundamental aqui, é a questão dos custos, que vai ter
que ser a Câmara que, inevitavelmente, vai ter que os suportar, se este auto de
vistoria e a receção definitiva das obras de urbanização, forem aprovados. ------
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É esta a questão de fundo que está aqui em causa. É, de facto, haver, aqui,
inequivocamente, uma responsabilidade do urbanizador. Que nós até podemos
fechar aqui os olhos, mas que é uma responsabilidade do urbanizador e que a
Câmara vai assumir, ao aprovar hoje este auto de vistoria. ----------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O VEREADOR, SR. NUNO DIAS: Senhor Presidente, relativamente a este
processo, as dúvidas que tinha, são as mesmas que foram levantadas pelo
senhor Vereador João Calado. Por uma razão simples. É porque, ao passar no
local, de facto, identifiquei ali algumas insuficiências, nomeadamente, no
parque desportivo. Mas as insuficiências que eu denotei lá, não são só
responsabilidade do urbanizador. São, também, da utilização daquele
equipamento, já há mais de dez anos. -------------------------------------------------------
A questão do parque infantil já me levanta aqui algumas questões, porque, de
facto, aquilo que é mencionado, é que o parque infantil é insuficiente para
aquela urbanização. E essa sim, deixa-me com algumas reticências. É porque,
quer o parque infantil, quer o equipamento desportivo, estão, até agora, sem a
receção do mesmo. Ou seja, estão, ainda, numa zona de ninguém, digamos
assim, pelo menos a nível da sua manutenção. A não ser que o Município já
tenha entregue para manutenção, através de Delegação de Competências ou
de Contratos Interadministrativos com as Juntas de Freguesia. E se não está,
se o Município está a prever uma intervenção nos mesmos e para quando?
Eram estas as questões que queria colocar. -----------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O VEREADOR, SR. TIAGO MATIAS: Senhores Vereadores, a partir do
momento em que há a receção provisória, as manutenções passam para a
responsabilidade municipal. É assim, que deve ser feito. No caso em concreto,
não lhe consigo dizer a data da receção provisória. Mas a partir do momento
em que ela é assumida, será responsabilidade do Município efetuar essa
manutenção. -----------------------------------------------------------------------------------------
Naturalmente, a adequação do parque às novas necessidades da urbanização,
como é obvio, e é uma constatação da data presente, não da data do projeto,
por isso temos que fazer, a expensas próprias, essa adequação e essa
normalização. ---------------------------------------------------------------------------------------
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49ª Reunião Ordinária - 2019-11-06
--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA
COM OS VOTOS A FAVOR DO SENHOR PRESIDENTE DA CÂMARA, DO
SENHOR VICE-PRESIDENTE, DOS SENHORES VEREADORES DA
COLIGAÇÃO DEMOCRÁTICA UNITÁRIA E DA SENHORA VEREADORA E
DOS SENHORES VEREADORES DO PARTIDO SOCIALISTA.
ABSTIVERAM-SE AS SENHORAS VEREADORAS E O SENHOR VEREADOR
DO PARTIDO SOCIAL DEMOCRATA -------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO VINTE E CINCO - PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 615/2019 -
SUBSCRITA PELO SR. VEREADOR TIAGO MATIAS, PARA APROVAR: - A
HOMOLOGAÇÃO DO AUTO DE VISTORIA; - A RECEÇÃO PROVISÓRIA DAS
OBRAS DE URBANIZAÇÃO; - A REDUÇÃO DA CAUÇÃO EXISTENTE; - A
SUBSTITUIÇÃO DA GARANTIA BANCÁRIA ----------------------------------------------
(PROCº. Nº 54.821/LA/L/OR - QUINTA DA CABREIRA - ÁREA DE SERVIÇO
DE COMBUSTIVEIS, LDA.) ---------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
“Considerando:--------------------------------------------------------------------------------------
A. O teor das informações dos serviços municipais a fls. 1091, e o despacho do
Diretor do DPGU, a fl. 1094; -----------------------------------------------------------------
B. O auto da vistoria realizada em 12-09-2019, a fls. 1084 a 1085, que
constatou estarem concluídas as obras de urbanização relativas ao
aditamento nº 1 ao alvará 01/1997, em torno do lote 62, agora vocacionado
a posto de abastecimento de combustíveis, pelo considera estarem reunidas
as condições para a sua receção provisória e correspondente redução da
caução respetiva; -----------------------------------------------------------------------------
C. O parecer favorável da União das freguesias de Santa Iria de Azóia, São
João da Talha e Bobadela, a fls. 1092; ---------------------------------------------------
Tenho a honra de propor: ------------------------------------------------------------------------
Que a Câmara Municipal delibere, relativamente ao alvará de licença
loteamento n. 01/1997, e no que respeita às obras de urbanização decorrentes
do aditamento nº 1 àquele alvará, localizadas na Quinta da Cabreira, Rua D.
Pedro V, Pirescoxe, em Santa Iria de Azóia, na União das freguesias de Santa
Iria de Azóia, São João da Talha e Bobadela, e face à pretensão instruída no
processo 54.821/LA/L/OR, em nome de Quinta da Cabreira – Área de Serviço
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49ª Reunião Ordinária - 2019-11-06
de Combustíveis, Ld.ª, ao abrigo do disposto no n.º 1 do artigo 87º e do n.º5 do
artigo 54º do RJUE (Regime Jurídico da Urbanização e Edificação),
estabelecido pelo Decreto – Lei n.º 555/99, de 16 de dezembro, na redação em
vigor, aprovar: ---------------------------------------------------------------------------------------
1. A homologação do auto de vistoria a folhas 1084 e 1085, conducente à
receção provisória das obras de urbanização; -----------------------------------------
2. A receção provisória das obras de urbanização; --------------------------------------
3. A redução da caução existente, na figura de garantia bancária nº 252-
43.010105-2, da Caixa Económica Montepio Geral, para o valor de
29.014,30€ (vinte e nove mil e catorze euros e trinta cêntimos); ------------------
4. Deferir a substituição daquela garantia bancária, por depósito em numerário
a favor do Município, apenas se procedendo ao cancelamento da mesma
após efetuado o depósito referido. (…)” --------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA
POR UNANIMIDADE -----------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO VINTE E SEIS - PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 616/2019 -
SUBSCRITA PELO SR. VEREADOR TIAGO MATIAS, PARA APROVAR: - A
HOMOLOGAÇÃO DO AUTO DE VISTORIA; - A RECEÇÃO PROVISÓRIA DAS
OBRAS DE URBANIZAÇÃO; - A REDUÇÃO DA CAUÇÃO EXISTENTE
(PROCº. Nº 10.618/L/N - ENGITORRES - SOCIEDADE DE CONSTRUÇÕES,
LDA.) --------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
“Considerando:--------------------------------------------------------------------------------------
A. O teor das informações dos serviços municipais a fls. 1767, 1768 e 1770, e o
despacho do Diretor do DPGU, a fl. 1772; -----------------------------------------------
B. O auto da vistoria realizada em 18-09-2019, a fls. 1758 a 1764, que conclui
estarem reunidas as condições para a receção provisória das obras de
urbanização da Rua José Marques Raso, em Loures, com a respetiva
redução da caução; ----------------------------------------------------------------------------
C. Que, apesar de convidada a estar presente na vistoria realizada e a prestar
parecer relativamente ao estado da execução das obras de urbanização, em
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49ª Reunião Ordinária - 2019-11-06
20-08-2019, a Junta de freguesia de Loures não participou na vistoria, nem
emitiu qualquer parecer até ao momento; -----------------------------------------------
Tenho a honra de propor: ------------------------------------------------------------------------
Que a Câmara Municipal delibere, relativamente ao alvará de licença
loteamento e de obras de urbanização n. 01/1999, sitas na Rua José Marques
Raso, em Loures, na freguesia de Loures, e face à pretensão instruída no
processo 10.618/L/N, em nome de Engitorres – Sociedade de Construções,
Ld.ª, ao abrigo do disposto no n.º 1 do artigo 87º e do n.º 5 do artigo 54º do
RJUE (Regime Jurídico da Urbanização e Edificação), estabelecido pelo
Decreto – Lei n.º 555/99, de 16 de dezembro, na redação em vigor, aprovar: ----
1. A homologação do auto de vistoria a folhas 1758 a 1764, conducente à
receção provisória das obras de urbanização; -----------------------------------------
2. Proceder à receção provisória das obras de urbanização; -------------------------
3. Proceder à redução da caução existente, na figura de garantia bancária nº
N00386898 do BES para o valor de 18.698,55€ (dezoito mil seiscentos e
noventa e oito euros e cinquenta e cinco cêntimos). (…)” --------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- Sobre a Proposta de Deliberação foram proferidas as seguintes
intervenções: ---------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
A VEREADORA, SRª SÓNIA PAIXÃO: Senhor Presidente, relativamente a este
ponto, queria registar a ausência de participação da Junta de Freguesia de
Loures, não só no momento do auto de vistoria, como depois sobre a pronúncia
a este processo. ------------------------------------------------------------------------------------
Perguntar, se, efetivamente, houve alguma razão que possamos desconhecer
para este efeito, uma vez que a Junta de Freguesia terá aqui uma
responsabilidade num futuro próximo? Portanto, tendo em linha de conta a
disponibilidade de recursos humanos, que cremos nós que tem,
nomeadamente na área de acompanhamentos de obras, este processo acaba
por ser diferente deste ponto de vista, relativamente aos outros que
regularmente aqui nos são apresentados. --------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O VEREADOR, SR. TIAGO MATIAS: Senhora Vereadora, efetivamente, este
processo é diferente, porque não está construído. É um caso em que as obras
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49ª Reunião Ordinária - 2019-11-06
de urbanização avançaram à frente de toda a construção dos lotes, e presumo
que seja por isso que não haja participação. Não havendo moradores, não há
participação de munícipes na ação da vistoria. Portanto, presumo que seja por
isso. ----------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
A VEREADORA, SRª SÓNIA PAIXÃO: Senhor Vereador, aceitamos a sua
justificação, mas vale o que vale. Portanto, o registo fica dado. ----------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA
POR UNANIMIDADE -----------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO VINTE E SETE - PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 617/2019 -
SUBSCRITA PELO SR. VEREADOR TIAGO MATIAS, PARA APROVAR: - A
HOMOLOGAÇÃO DO AUTO DE VISTORIA; - A RECEÇÃO DEFINITIVA DAS
OBRAS DE URBANIZAÇÃO; - A LIBERTAÇÃO DA CAUÇÃO EXISTENTE
(PROCº. Nº 47.001/LA/L/OR - COMISSÃO DE ADMINISTRAÇÃO CONJUNTA
DO BAIRRO MAROITAS E CACHOEIRAS) ------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
“Considerando:--------------------------------------------------------------------------------------
A. O teor das informações dos serviços municipais a fls. 4199 e 4200, e o
despacho do Diretor do DPGU, a fl. 4201; -----------------------------------------------
B. O auto da vistoria realizada em 10-08-2018, a fls. 4015 a 4025, que conclui
estarem reunidas as condições para a receção definitiva das obras de
urbanização do Bairro Maroitas e Cachoeiras, condicionada à aprovação das
telas finais das redes de águas residuais e águas pluviais e ao corte de uma
figueira existente, à data, na parcela O; --------------------------------------------------
C. Que presentemente se verificam resolvidos os condicionamentos
assinalados no auto de vistoria; ------------------------------------------------------------
D. O parecer favorável da Junta da União das freguesias de Santa Iria de
Azóia, São João da Talha e Bobadela, a fl. 4040; -------------------------------------
Tenho a honra de propor: ------------------------------------------------------------------------
Que a Câmara Municipal delibere, relativamente ao alvará de licença
loteamento e de obras de urbanização n. 07/2007, do Bairro Maroitas e
Cachoeiras, na União das freguesias de Santa Iria de Azóia, São João da
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49ª Reunião Ordinária - 2019-11-06
Talha e Bobadela, e face à pretensão instruída no processo 47.001/LA/L/OR,
em nome de Comissão de Administração conjunta do Bairro Maroitas e
Cachoeiras, ao abrigo do disposto no n.º 1 do artigo 87º e do n.º 005 do artigo
54º do RJUE (Regime Jurídico da Urbanização e Edificação), estabelecido pelo
Decreto – Lei n.º 555/99, de 16 de dezembro, na redação em vigor, aprovar: ----
1. A homologação do auto de vistoria a folhas 4015 a 4025, conducente à
receção definitiva das obras de urbanização; ------------------------------------------
2. A receção definitiva das obras de urbanização; ---------------------------------------
3. Proceder à libertação da caução existente, no valor de 105.601,93€ (cento e
cinco mil seiscentos e um euro e noventa e três cêntimos), prestada
conforme guia de receita nº 3944/09, de 1 de julho de 2009. (…)” ---------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA
POR UNANIMIDADE -----------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO VINTE E OITO - PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 618/2019 -
SUBSCRITA PELO SR. VEREADOR TIAGO MATIAS, PARA APROVAR A
ATRIBUIÇÃO DE TOPÓNIMOS PARA A LOCALIDADE DO BAIRRO DA
FRATERNIDADE, NA UNIÃO DAS FREGUESIAS DE SANTA IRIA DE AZÓIA,
SÃO JOÃO DA TALHA E BOBADELA -------------------------------------------------------
(PROCº Nº. 30.315/OM-A)-----------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
“Considerando:--------------------------------------------------------------------------------------
A. O teor da informação dos serviços municipais e o despacho do Sr. Diretor do
DPGU, a fl. 132; ---------------------------------------------------------------------------------
B. Que se trata da extensão do topónimo atribuído a um novo troço a afetar ao
arruamento em questão; ----------------------------------------------------------------------
C. Que a atribuição dos topónimos, agora propostos, mereceram aprovação da
Junta de Freguesia da União de Freguesias de Santa Iria de Azoia, São
João da Talha e Bobadela, na sua 613ª reunião, realizada em 02-05-2019; --
Tenho a honra de propor: ------------------------------------------------------------------------
Na alínea ss), do n.º 1, do artigo 33.º da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, e
nos termos do Regulamento Municipal de Toponímia e Numeração de Polícia
em vigor, aprovar para a localidade do Bairro da Fraternidade, em São João da
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Talha na Freguesia da União de Freguesias de Santa Iria de Azoia, São João
da Talha e Bobadela, a atribuição da designação de: ----------------------------------
1. Rua de Santa Justa, ao troço viário com início na Rua Formosa e na Rua do
Norte, e termo Indeterminado. (…)” -------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA
POR UNANIMIDADE -----------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO VINTE E NOVE - PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 619/2019 -
SUBSCRITA PELO SR. VEREADOR TIAGO MATIAS, PARA APROVAR A
ATRIBUIÇÃO DE TOPÓNIMOS PARA VÁRIAS LOCALIDADES, NA
FREGUESIA DE LOURES ----------------------------------------------------------------------
(PROCº Nº. 31.700/OM-G) ----------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
“Considerando:--------------------------------------------------------------------------------------
A. O teor da informação dos serviços municipais e o despacho do Sr. Diretor do
DPGU, a fl. 1393; -------------------------------------------------------------------------------
B. Que o topónimo agora proposto, visa homenagear uma relevante
personalidade local, com reconhecido prestígio pelo seu percurso, em vida,
nomeadamente no movimento associativo local (Grupo Sportivo de Loures e
Bombeiros Voluntários de Loures) e na atividade autárquica na participação
em diversos Executivos da Junta de Freguesia de Loures; -------------------------
C. Que a atribuição dos topónimos, agora propostos, mereceram aprovação da
Junta de Freguesia de Loures, na sua 6ª reunião, realizada em 28-06-2019; -
Tenho a honra de propor: ------------------------------------------------------------------------
Que a Câmara Municipal delibere, ao abrigo da competência estabelecida na
alínea ss), do n.º 1, do artigo 33.º da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, e nos
termos do Regulamento Municipal de Toponímia e Numeração de Polícia em
vigor, aprovar para as várias localidades, na Freguesia de Loures, a atribuição
da designação de: ---------------------------------------------------------------------------------
1. Rua Abílio de Sousa, ao troço viário com início na Rua Doutor Armindo
Monteiro, e termo na Rua Museu Tauromáquico. (…)” ------------------------------
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--- Sobre a Proposta de Deliberação foram proferidas as seguintes
intervenções: ---------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
A VEREADORA, SRª SÓNIA PAIXÃO: Senhor Presidente, relativamente a este
ponto, em nome da bancada do Partido Socialista, gostava de deixar aqui uma
ressalva. Damos por muito bem, esta iniciativa de atribuição de um topónimo a
um grande amigo e camarada nosso, Abílio de Sousa, circunstância que tinha,
inclusive, sido apresentada pelo Partido Socialista, já em dois mil e catorze, e
foi, novamente, já no atual mandato autárquico, apresentado por esta bancada
na Assembleia de Freguesia. Portanto, em boa hora, trazemos este processo à
Câmara. -----------------------------------------------------------------------------------------------
Como é hábito, no âmbito da instrução do processo, há uma nota biográfica à
pessoa a que diz respeito, mas lamentamos o facto de não vir aqui referido,
que se trata de um autarca que participou em diversos Executivos do Partido
Socialista. --------------------------------------------------------------------------------------------
Honra seja feita a este grande militante do Partido Socialista e, certamente,
esteja onde estiver, quereria que esta ligação partidária aqui estivesse efetuada
na Proposta que nos é apresentada, à semelhança, como sabem, de outras
referências que têm sido levadas a efeito nesta Câmara. ------------------------------
Portanto, sugeria, em nome da nossa bancada que, efetivamente, no
considerando “B”, fosse acrescida a designação do Partido Socialista. ------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O VEREADOR, SR. TIAGO MATIAS: Senhora Vereadora, é com enorme
orgulho que, em meu nome pessoal, trago esta Proposta aqui à Câmara,
porque tive a sorte de ter estado como desportista no Sporting Clube Pinheiro
de Loures, quando o Abílio de Sousa era aí dirigente. ----------------------------------
E se me permitem esta partilha pessoal, gostava de dizer que eu era presença
assídua no seu carro e tínhamos uma relação muito próxima. Mas esta é uma
mera nota pessoal que queria aqui deixar. -------------------------------------------------
Mas, naturalmente, o que interessa aqui destacar, é o altruísmo do autarca e
do dirigente desportivo, que tanto deu ao concelho, ao Pinheiro de Loures, à
Junta de Freguesia, nas funções que desempenhou, e a mim em particular.
Mas acima de tudo, o altruísmo de todos os dirigentes desportivos que, à data,
com maiores dificuldades do que agora, desempenhavam esse papel, em prole
de todos, nomeadamente, eu. ------------------------------------------------------------------
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49ª Reunião Ordinária - 2019-11-06
Quero referir, também, que esta Proposta já tinha sido falada com o anterior
Presidente da Junta de Freguesia de Loures, Manuel Glória, e havia consenso
nesse aspeto. Mas, acima de tudo, além da particular referência que a senhora
Vereadora fez, o consenso político, para que possamos prestar aqui
homenagem ao Abílio. Naturalmente, sem prejuízo das diferenças políticas que
temos, há condições superiores e há o consenso alargado, para aprovar esta
Proposta. ---------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O SR. PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhores Vereadores, vamos, então,
introduzir a alteração proposta pela senhora Vereadora Sónia Paixão. ------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- APÓS A INTRODUÇÃO DAS ALTERAÇÕES REFERENCIADAS, A
PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº. 619/2019 - SUBSCRITA PELO SR.
VEREADOR TIAGO MATIAS, PARA APROVAR A ATRIBUIÇÃO DE
TOPÓNIMOS PARA VÁRIAS LOCALIDADES, NA FREGUESIA DE LOURES
FICOU COM A REDAÇÃO SEGUINTE: -----------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
“Considerando:--------------------------------------------------------------------------------------
D. O teor da informação dos serviços municipais e o despacho do Sr. Diretor do
DPGU, a fl. 1393; -------------------------------------------------------------------------------
E. Que o topónimo agora proposto, visa homenagear uma relevante
personalidade local, enquanto autarca eleito pelo Partido Socialista, com
reconhecido prestígio pelo seu percurso, em vida, nomeadamente no
movimento associativo local (Grupo Sportivo de Loures e Bombeiros
Voluntários de Loures) e na atividade autárquica na participação em diversos
Executivos da Junta de Freguesia de Loures; ------------------------------------------
F. Que a atribuição dos topónimos, agora propostos, mereceram aprovação da
Junta de Freguesia de Loures, na sua 6ª reunião, realizada em 28-06-2019; -
Tenho a honra de propor: ------------------------------------------------------------------------
Que a Câmara Municipal delibere, ao abrigo da competência estabelecida na
alínea ss), do n.º 1, do artigo 33.º da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, e nos
termos do Regulamento Municipal de Toponímia e Numeração de Polícia em
vigor, aprovar para as várias localidades, na Freguesia de Loures, a atribuição
da designação de: ---------------------------------------------------------------------------------
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49ª Reunião Ordinária - 2019-11-06
2. Rua Abílio de Sousa, ao troço viário com início na Rua Doutor Armindo
Monteiro, e termo na Rua Museu Tauromáquico. (…)” ------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA
POR UNANIMIDADE -----------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO TRINTA - PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 620/2019 - SUBSCRITA
PELO SR. VEREADOR TIAGO MATIAS, PARA APROVAR A ISENÇÃO DO
CUMPRIMENTO DA TOTALIDADE DOS LUGARES DE ESTACIONAMENTO
EXIGÍVEIS POR VIA DO PDM -----------------------------------------------------------------
(PROCº. Nº 63.339/LA/E/N- TERESA PAULA NASCIMENTO GOMES SOUSA)
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
“Considerando:--------------------------------------------------------------------------------------
A. O teor da informação dos serviços municipais a fl. 213, e o despacho do Sr.
Diretor do DPGU, a fl. 214; ------------------------------------------------------------------
B. Que a isenção do cumprimento da dotação de lugares de estacionamento
reporta é suscitada pela legalização de uma construção de dois pisos, com
atividade económica (confeção de estofos) no piso térreo e dois fogos no
piso superior, ocupação que já remonta a 1989, atendendo ao processo de
construção antecedente; ---------------------------------------------------------------------
C. Que a construção está inserida em meio urbano consolidado, explorando
toda a capacidade de área acessível no logradouro para a dotação de dois
lugares de parqueamento; -------------------------------------------------------------------
D. O parecer favorável da União de freguesias de Santo Antão e São Julião do
Tojal, a fls. 210; ---------------------------------------------------------------------------------
Tenho a honra de propor: ------------------------------------------------------------------------
Que a Câmara Municipal delibere, relativamente ao processo 63.339/LA/E/N,
em nome de Teresa Paula Nascimento Gomes Sousa, que se refere à
legalização de moradia bifamiliar, com estabelecimento comercial, na Rua
Fernando Pessoa, 4, Quinta Nova de S. Roque, na União de freguesias de
Santo Antão e São Julião do Tojal, ao abrigo da exceção prevista nos termos
do nº 3 do artigo 150º do Regulamento do PDM, conjugado com o artigo 33º do
RMEU, aprovar:-------------------------------------------------------------------------------------
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49ª Reunião Ordinária - 2019-11-06
A isenção do cumprimento da totalidade dos lugares de estacionamento
exigíveis por via do PDM, designadamente 7 (sete) lugares de estacionamento.
(…)” ----------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA
POR UNANIMIDADE -----------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO TRINTA E UM - PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 621/2019 -
SUBSCRITA PELO SR. VEREADOR TIAGO MATIAS, PARA APROVAR A
ISENÇÃO DO CUMPRIMENTO DA TOTALIDADE DOS LUGARES DE
ESTACIONAMENTO EXIGÍVEIS POR VIA DO PDM ------------------------------------
(PROCº. Nº 64.364/LA/E/OR- MARIA CELESTE DOS SANTOS GINGA LUIS
CORREIA) -------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
“Considerando:--------------------------------------------------------------------------------------
A. O teor da informação dos serviços municipais a fl. 87, e o despacho do Sr.
Diretor do DPGU, a fl. 88; --------------------------------------------------------------------
B. Que a isenção do cumprimento da dotação de lugares de estacionamento
decorre da alteração de uso armazenal para comercial e da ampliação de
superfície de pavimento envolvida ao nível do piso térreo; ------------------------
C. Que a tal alteração de uso e ampliação servirão uma unidade de restauração
já há muito existente no local, satisfazendo as condições de serviço aos
clientes; --------------------------------------------------------------------------------------------
D. O parecer favorável da Junta de Freguesia da União de Freguesias de
Sacavém e Prior Velho, a fls. 82; ---------------------------------------------------------
Tenho a honra de propor: ------------------------------------------------------------------------
Que a Câmara Municipal delibere, relativamente ao processo 64.364/LA/E/OR,
em nome de Maria Celeste dos Santos Ginja Luís Correia, que se refere à
legalização, com ampliação no piso térreo, de edifício com uso misto,
designadamente comércio e habitação, a que respeitam os nº 7 e 9 da Rua
Júlio Bruno da Costa Pereira e nº 4 da Travessa Alexandre Herculano, em
Sacavém, na União de freguesias de Sacavém e Prior Velho, ao abrigo da
exceção prevista nos termos do nº 3 do artigo 150º do Regulamento do PDM,
conjugado com o artigo 33º do RMEU, aprovar: -------------------------------------------
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49ª Reunião Ordinária - 2019-11-06
A isenção do cumprimento da totalidade dos lugares de estacionamento
exigíveis por via do PDM, designadamente 2 (dois) lugares privados de
estacionamento. (…)” ----------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA
POR UNANIMIDADE -----------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO TRINTA E DOIS - PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 622/2019 -
SUBSCRITA PELO SR. VEREADOR TIAGO MATIAS, PARA APROVAR: - A
PROPOSTA DE DECISÃO SOBRE AS RECLAMAÇÕES RELATIVAS À
PARTICIPAÇÃO PÚBLICA DOS INTERESSADOS; - O PROJETO DE
RECONVERSÃO, NA MODALIDADE DE OPERAÇÃO DE LOTEAMENTO E
RESPETIVAS CONDIÇÕES DE LICENCIAMENTO, DE MODO
CONDICIONADO ----------------------------------------------------------------------------------
(PROCº. Nº. 52.210/L/OR – UGT3 DA PORTELA DE AZÓIA) ------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
“Considerando:--------------------------------------------------------------------------------------
A. A formalização do procedimento de licenciamento da operação de
loteamento da UGT3 da PORTELA DA AZÓIA, a sua correta instrução e a
recolha de pareceres favoráveis das entidades que, no âmbito da lei 91/95
de 2 de setembro, têm de emitir parecer; ------------------------------------------------
B. As anteriores deliberações de Reunião de Câmara e em particular a de
09.06.2015, de abertura do período de participação pública dos
interessados; -------------------------------------------------------------------------------------
C. O tempo decorrido e as vicissitudes de um processo singular na Portela da
Azóia face às dificuldades com a prolongada ausência de resposta da
equipa técnica e em reunir consenso para se garantir as cedências; ------------
D. A entrada em vigor do Plano Diretor Municipal publicado a 18 de junho de
2015; -----------------------------------------------------------------------------------------------
E. O referido na informação nº. 39/EMAUGI/RT/FV/2019 e na do Chefe de
Equipa Multidisciplinar quanto ao facto de estarem reunidas condições para
se decidir sobre o projeto de loteamento desta AUGI. -------------------------------
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Tenho a honra de propor: ------------------------------------------------------------------------
Que a Câmara Municipal delibere nos termos conjugados do disposto no art.º
24º com os art.º(s) 31º a 33º da Lei nº. 91/95 de 2 de setembro, com a redação
vigente, subsidiariamente pelas disposições do DL nº. 555/99 de 16 de
dezembro, igualmente na redação vigente, e nas condições da informação dos
serviços nº. 39/EMAUGI/RT/FV/2019, ainda da informação do Chefe de
Equipa: ------------------------------------------------------------------------------------------------
1. Aprovar a proposta de decisão sobre as reclamações relativas à participação
pública dos interessados; --------------------------------------------------------------------
2. Aprovar de modo condicionado o projeto de reconversão, na modalidade de
operação de loteamento e respetivas condições de licenciamento (…)” --------
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--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA
POR UNANIMIDADE -----------------------------------------------------------------------------
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PONTO TRINTA E TRÊS - PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 623/2019 -
SUBSCRITA PELO SR. VEREADOR TIAGO MATIAS, PARA APROVAR: - O
PROJETO DE RECONVERSÃO NA MODALIDADE DE OPERAÇÃO DE
LOTEAMENTO; - AS CONDIÇÕES PARA CONCLUSÃO DAS OBRAS DE
URBANIZAÇÃO E ALGUNS PROJETOS DE INFRAESTRUTURAS; - AS
CONDIÇÕES DE LICENCIAMENTO CONDICIONADO DE OPERAÇÕES
URBANISTICAS ------------------------------------------------------------------------------------
(PROCº. Nº. 65.467/LA/L/OR - AUGI DA FRATERNIDADE) --------------------------
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“Considerando:--------------------------------------------------------------------------------------
A. A aprovação da alteração da modalidade de reconversão da AUGI da
FRATERNIDADE, de iniciativa dos particulares para a iniciativa municipal
com o apoio da administração conjunta, na 16ª reunião ordinária, realizada a
11 de junho de 2014; --------------------------------------------------------------------------
B. A formalização do procedimento de licenciamento da operação de
loteamento da AUGI -da Célula 4 e a recolha de pareceres favoráveis das
entidades que, no âmbito da lei 91/95 de 2 de setembro, têm de emitir
parecer; --------------------------------------------------------------------------------------------
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C. As ações consequentes, de assinatura do contrato de urbanização da Célula
4, entre o município e a administração conjunta, de elaboração do projeto de
reconversão por parte dos técnicos da EMAUGI, da aprovação do projeto de
loteamento na assembleia da AUGI de 01 de junho de 2019 e, por último, de
consulta pública da solução urbanística; -------------------------------------------------
D. O referido na informação nº. 31/EMAUGI/PR/2019 e na do Chefe de Equipa
Multidisciplinar quanto ao facto de estarem reunidas condições para se
decidir sobre o projeto de loteamento desta AUGI. -----------------------------------
Tenho a honra de propor: ------------------------------------------------------------------------
Que a Câmara Municipal delibere nos termos do disposto nos art(s). 24º e 25º,
conjugado com os art(s). 31º e 32º da Lei 91/95 de 2 de setembro, com a
redação vigente, subsidiariamente pelas disposições do DL 555/99 de 16 de
dezembro, igualmente na redação vigente, e nas condições da informação dos
serviços nº. 31/EMAUGI/PR/2019 e do Chefe de Equipa: ------------------------------
1. Aprovar o projeto de reconversão, na modalidade de operação de
loteamento e respetivas condições; -------------------------------------------------------
2. Aprovar as condições para a conclusão das obras de urbanização e alguns
projetos de infraestruturas; -------------------------------------------------------------------
3. Aprovar as condições do licenciamento condicionado de operações
urbanísticas/obras particulares. (…)” ------------------------------------------------------
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--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA
POR UNANIMIDADE -----------------------------------------------------------------------------
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--- Eram dezassete horas e cinco minutos, quando a Vereadora, Srª Sónia
Paixão se ausentou, definitivamente, da reunião. -----------------------------------------
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--- Eram dezassete horas e seis minutos, quando foi aberto o Período de
Intervenção do Público. ---------------------------------------------------------------------------
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III - INTERVENÇÃO DO PÚBLICO: ----------------------------------------------------------
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--- Interveio o Sr. João Soares Resa, residente na Rua das Forças Armadas,
em Santo Antão do Tojal, colocando as questões referenciadas nos pontos
seguintes: - Ponto um, em relação ao “Festival do Caracol Saloio”: a razão do
fornecedor das bebidas alcoólicas, nomeadamente, da cerveja, do Festival do
Caracol Saloio para dois mil e vinte, ser o mesmo e não outro que fosse mais
benéfico em termos de valores; ----------------------------------------------------------------
A razão de serem os comerciantes a suportarem os custos dos copos
reutilizáveis; ------------------------------------------------------------------------------------------
Para quando, uma estrutura/pavilhão para atividades culturais, nomeadamente,
a realização do “Festival do Caracol Saloio”. -----------------------------------------------
- Ponto dois, em relação ao Projeto AMA – Adaptação ao Meio Aquático, a
razão de só agora ter sido retomado este Programa, que tinha sido
interrompido em dois mil e onze e se o material a ser utilizado nas aulas de
natação, são fabricados em Portugal. --------------------------------------------------------
- Ponto três – A razão da atribuição de um terreno em Loures, à Associação
Saltarico, uma vez que esta Associação é de Santo António dos Cavaleiros. ----
- Ponto quatro – Questionou as Condições de funcionamento do CRO – Centro
de Recolha Oficial. ---------------------------------------------------------------------------------
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O senhor Presidente da Câmara, relativamente ao “Festival do Caracol Saloio”,
referiu que a metodologia da reutilização dos copos foi acordada com os
comerciantes. ---------------------------------------------------------------------------------------
Quanto ao Projeto AMA, que o mesmo está a correr muito bem e todos os
materiais foram adquiridos através de procedimentos públicos. ----------------------
Quanto à questão do Saltarico, que foi um processo transparente e esclarecido
e uma resposta às suas necessidades. ------------------------------------------------------
Quanto à política de bem-estar animal, no CRO, que o Município tem dado
passos positivos muito significativos e bastante reconhecidos por Associações
dessa área. ------------------------------------------------------------------------------------------
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IV - ASSUNTOS PARA CONHECIMENTO: ------------------------------------------------
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--- Pelo Sr. Presidente da Câmara, foi dado conhecimento dos seguintes
documentos: -----------------------------------------------------------------------------------------
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- Ofício com registo nº. 117773, de 2019.10.29, prestando conhecimento do
Relatório de Gestão - 1º Semestre, da GESLOURES - Gestão de
Equipamentos Sociais, E.M., Unipessoal, Lda.; -------------------------------------------
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- Documentos de Prestação de Contas do 1.º Semestre de 2019. -------------------
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V - ARQUIVO DE DOCUMENTOS: -----------------------------------------------------------
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--- Nos termos do artigo quinto do Decreto-Lei n.º 45.362, de 21 de novembro
de 1963, todos os documentos referenciados nas propostas e não reproduzidos
na Ata, dão-se aqui como transcritos, ficando arquivados, em suporte digital, na
plataforma eletrónica “Acesso à Ordem do Dia”, com exceção dos documentos
a seguir identificados, que ficam arquivados, em suporte papel, junto às
Propostas, em pasta anexa ao Livro de Atas: ----------------------------------------------
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- Proposta de Deliberação n.º 612/2019 – Planta de Loteamento; -------------------
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- Documentos de Prestação de Contas do 1º Semestre, 2019. -----------------------
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--- SEGUIDAMENTE, POR VOTAÇÃO NOMINAL E POR UNANIMIDADE, AO
ABRIGO DO ESTATUÍDO NO N.º 3 DO ARTIGO 57.º DO ANEXO I DA LEI N.º
75/2013, DE 12 DE SETEMBRO E NO N.º 4 DO ARTIGO 34.º DO CÓDIGO
DO PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO, FORAM APROVADAS EM MINUTA
AS PROPOSTAS DELIBERADAS NA PRESENTE REUNIÃO, APÓS PRÉVIA
DISTRIBUIÇÃO, EM SUPORTE DIGITAL, A TODOS OS MEMBROS DO
EXECUTIVO MUNICIPAL. -----------------------------------------------------------------------
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--- Eram dezassete horas e dezassete minutos, quando foram encerrados os
trabalhos constantes da Ordem do Dia, nos termos que ficam descritos. ----------
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--- A reunião foi secretariada pela Chefe de Divisão de Administração Geral. ----
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--- A reunião foi secretariada pela Chefe de Divisão de Administração Geral. ----
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--- A PRESENTE ATA FOI APROVADA POR VOTAÇÃO NOMINAL E POR
UNANIMIDADE, NA REUNIÃO DE DOIS MIL E DEZANOVE, DEZEMBRO,
DEZOITO, NÃO TENDO PARTICIPADO NA VOTAÇÃO A VEREADORA, SRA.
MARIA RITA COLAÇO LEÃO E O VEREADOR, SR. NUNO MIGUEL RIBEIRO
VASCONCELOS BOTELHO, POR NÃO TEREM ESTADO PRESENTES NA
REUNIÃO. FOI DISPENSADA A SUA LEITURA UMA VEZ QUE A MESMA
HAVIA SIDO DISTRIBUÍDA PELOS MEMBROS DO EXECUTIVO, COM
ANTECEDÊNCIA, NOS TERMOS DO DISPOSTO NO ARTIGO 4.º DO
DECRETO-LEI N.º 45 362, DE 21 DE NOVEMBRO DE 1963. ------------------------
O Presidente da Câmara,
O Secretário,