ponto 2. proposta de deliberaÇÃo nº …nos termos da alínea d) do n.º 1 do artigo 33º do anexo...

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1/133 65ª Reunião Ordinária - 2020-07-01 -------------------------------------MANDATO 2017-2021 -------------------------------------- -------------------------------------ATA DA 65ª. REUNIÃO ORDINÁRIA -------------------------------------DA CÂMARA MUNICIPAL DE LOURES, -------------------------------------REALIZADA EM 2020-07-01, NO PALÁCIO -------------------------------------DOS MARQUESES DA PRAIA E DE -------------------------------------MONFORTE, NA MEALHADA EM LOURES --------- ---------------------------------------------------------------------------------------------------------- --- O Sr. Presidente da Câmara declarou aberta a reunião eram catorze horas e quarenta e um minutos, com a presença inicial das Senhoras Vereadoras e dos Senhores Vereadores: ---------------------------------------------------------------------------- ---------------------------------------------------------------------------------------------------------- ---- ANTÓNIO MANUEL LOPES MARCELINO -------------------------------------------- ---- GONÇALO FILIPE VINTÉM CAROÇO -------------------------------------------------- ---- IVONE DE FÁTIMA DA CUNHA GONÇALVES--------------------------------------- ---- JOÃO MANUEL FERREIRA CALADO -------------------------------------------------- ---- MARIA RITA COLAÇO LEÃO ------------------------------------------------------------- ---- NUNO RICARDO CONCEIÇÃO DIAS--------------------------------------------------- ---- SÓNIA ALEXANDRA DA SILVA PAIXÃO DOS SANTOS BERNARDO LOPES ------------------------------------------------------------------------------------------------ ---- TIAGO FARINHA MATIAS ------------------------------------------------------------------ ---------------------------------------------------------------------------------------------------------- ---------------------------------------------------------------------------------------------------------- PONTO UM - Dada a circunstância do Sr. Vice-Presidente e do Vereador, senhor Nuno Miguel Ribeiro Vasconcelos Botelho se encontrarem impossibilitados de comparecer à reunião, estiveram presentes, em sua substituição, os Senhores Paulo Rui Luís Amado e Vasco António Pinhão Ramos Teles Touguinha, respetivamente, tendo a Câmara deliberado justificar as faltas dos senhores Vereadores à presente reunião.--------------------------------------------- ---------------------------------------------------------------------------------------------------------- ---------------------------------------------------------------------------------------------------------- ------------------ RESUMO DIÁRIO DA TESOURARIA (MOD. T2) ---------------------- --- Presente o Resumo Diário da Tesouraria (Mod. T2), de dois mil e vinte, junho, vinte e nove, que registava um total de disponibilidades para o dia seguinte no

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Page 1: PONTO 2. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº …Nos termos da alínea d) do n.º 1 do artigo 33º do anexo I da Lei nº 75/2013, de 12 de setembro, na sua redação atual, e do ponto 8.3.1

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65ª Reunião Ordinária - 2020-07-01

-------------------------------------MANDATO 2017-2021 --------------------------------------

-------------------------------------ATA DA 65ª. REUNIÃO ORDINÁRIA

-------------------------------------DA CÂMARA MUNICIPAL DE LOURES,

-------------------------------------REALIZADA EM 2020-07-01, NO PALÁCIO

-------------------------------------DOS MARQUESES DA PRAIA E DE

-------------------------------------MONFORTE, NA MEALHADA EM LOURES ---------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- O Sr. Presidente da Câmara declarou aberta a reunião eram catorze horas e

quarenta e um minutos, com a presença inicial das Senhoras Vereadoras e dos

Senhores Vereadores: ----------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

---- ANTÓNIO MANUEL LOPES MARCELINO --------------------------------------------

---- GONÇALO FILIPE VINTÉM CAROÇO --------------------------------------------------

---- IVONE DE FÁTIMA DA CUNHA GONÇALVES ---------------------------------------

---- JOÃO MANUEL FERREIRA CALADO --------------------------------------------------

---- MARIA RITA COLAÇO LEÃO -------------------------------------------------------------

---- NUNO RICARDO CONCEIÇÃO DIAS---------------------------------------------------

---- SÓNIA ALEXANDRA DA SILVA PAIXÃO DOS SANTOS BERNARDO

LOPES ------------------------------------------------------------------------------------------------

---- TIAGO FARINHA MATIAS ------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

------------------------------------------------------------------------------------------------------ ----

PONTO UM - Dada a circunstância do Sr. Vice-Presidente e do Vereador,

senhor Nuno Miguel Ribeiro Vasconcelos Botelho se encontrarem

impossibilitados de comparecer à reunião, estiveram presentes, em sua

substituição, os Senhores Paulo Rui Luís Amado e Vasco António Pinhão Ramos

Teles Touguinha, respetivamente, tendo a Câmara deliberado justificar as faltas

dos senhores Vereadores à presente reunião. ---------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

------------------ RESUMO DIÁRIO DA TESOURARIA (MOD. T2) ----------------------

--- Presente o Resumo Diário da Tesouraria (Mod. T2), de dois mil e vinte, junho,

vinte e nove, que registava um total de disponibilidades para o dia seguinte no

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montante de vinte e oito milhões, quinhentos e sete mil, cento e cinquenta e oito

euro e trinta e nove cêntimos. ------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- Da Ordem do Dia previamente distribuída, constavam os assuntos seguintes:

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO 1. ATA DA 63ª REUNIÃO ORDINÁRIA DA CÂMARA MUNICIPAL DE

------------------LOURES, REALIZADA EM 2020.06.03 ------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO 2. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 313/2020 - SUBSCRITA PELO

------------------SENHOR PRESIDENTE DA CÂMARA, PARA APROVAR A 9ª

------------------ALTERAÇÃO ORÇAMENTAL PERMUTATIVA AO ORÇAMENTO

------------------2020 E OPÇÕES DO PLANO 2020-2023 ---------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO 3. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 314/2020 - SUBSCRITA PELO

------------------SR. PRESIDENTE DA CÂMARA, PARA APROVAR A PROPOSTA

------------------A APRESENTAR À ASSEMBLEIA MUNICIPAL REFERENTE AOS

------------------DOCUMENTOS DE PRESTAÇÃO DE CONTAS CONSOLIDADAS

------------------DE 2019 (RELATÓRIO DE GESTÃO; DEMONSTRAÇÕES

------------------FINANCEIRAS; MAPA DE FLUXOS DE CAIXA; CERTIFICAÇÃO

------------------LEGAL) -----------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO 4. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 315/2020 - SUBSCRITA PELO

------------------SR. PRESIDENTE DA CÂMARA, PARA DELIBERAR SUBMETER

------------------À APROVAÇÃO DA ASSEMBLEIA MUNICIPAL O CONTRATO

------------------INTERADMINISTRATIVO DE DELEGAÇÃO DE COMPETÊNCIAS

------------------DA CÂMARA MUNICIPAL - INVESTIMENTO, NA UNIÃO DAS

------------------FREGUESIAS DE CAMARATE, UNHOS E APELAÇÃO –

------------------REQUALIFICAÇÃO DE PASSEIOS NA RUA DA LIBERDADE, NO

------------------BAIRRO DE SANTIAGO -------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO 5. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 316/2020 - SUBSCRITA PELO

------------------SR. PRESIDENTE DA CÂMARA, PARA DELIBERAR SUBMETER

------------------À APROVAÇÃO DA ASSEMBLEIA MUNICIPAL O CONTRATO

------------------INTERADMINISTRATIVO DE DELEGAÇÃO DE COMPETÊNCIAS

------------------DA CÂMARA MUNICIPAL - INVESTIMENTO, NA UNIÃO DAS

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------------------FREGUESIAS DE CAMARATE, UNHOS E APELAÇÃO –

------------------REQUALIFICAÇÃO E REPARAÇÃO DA RUA DE SÃO JOÃO NO

------------------BAIRRO DE SÃO JOÃO, CAMARATE -------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO 6. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 317/2020 - SUBSCRITA PELO

------------------SR. PRESIDENTE DA CÂMARA, PARA DELIBERAR SUBMETER

------------------À APROVAÇÃO DA ASSEMBLEIA MUNICIPAL, O CONTRATO

------------------INTERADMINISTRATIVO DE DELEGAÇÃO DE COMPETÊNCIAS

------------------DA CÂMARA MUNICIPAL - INVESTIMENTO NA JUNTA DE

------------------FREGUESIA DE LOURES – REMODELAÇÃO DOS

------------------PAVIMENTOS DA ENVOLVENTE DO LARGO DOS CORREIOS -

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO 7. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 318/2020 - SUBSCRITA PELO

------------------SR. PRESIDENTE DA CÂMARA, PARA DELIBERAR SUBMETER

------------------À APROVAÇÃO DA ASSEMBLEIA MUNICIPAL, O CONTRATO

------------------INTERADMINISTRATIVO DE DELEGAÇÃO DE COMPETÊNCIAS

------------------DA CÂMARA MUNICIPAL - INVESTIMENTO NA UNIÃO DAS

------------------FREGUESIAS DE MOSCAVIDE E PORTELA –

------------------REQUALIFICAÇÃO DA ZONA PEDONAL DA MATA DO CRISTO

------------------REI -----------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO 8. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 319/2020 - SUBSCRITA PELO

------------------SR. PRESIDENTE DA CÂMARA, PARA DELIBERAR SUBMETER

------------------À APROVAÇÃO DA ASSEMBLEIA MUNICIPAL, O CONTRATO

------------------INTERADMINISTRATIVO DE DELEGAÇÃO DE COMPETÊNCIAS

------------------DA CÂMARA MUNICIPAL - INVESTIMENTO NA UNIÃO DAS

------------------FREGUESIAS DE MOSCAVIDE E PORTELA –

------------------REQUALIFICAÇÃO DO LARGO NO IMPASSE À RUA DOS

------------------ATORES E RUA PALMIRA BASTOS --------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO 9. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 320/2020 - SUBSCRITA PELO

------------------SR. PRESIDENTE DA CÂMARA, PARA DELIBERAR SUBMETER

------------------À APROVAÇÃO DA ASSEMBLEIA MUNICIPAL, O CONTRATO

------------------INTERADMINISTRATIVO DE DELEGAÇÃO DE COMPETÊNCIAS

------------------DA CÂMARA MUNICIPAL - INVESTIMENTO, NA UNIÃO DAS

Page 4: PONTO 2. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº …Nos termos da alínea d) do n.º 1 do artigo 33º do anexo I da Lei nº 75/2013, de 12 de setembro, na sua redação atual, e do ponto 8.3.1

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65ª Reunião Ordinária - 2020-07-01

------------------FREGUESIAS DE MOSCAVIDE E PORTELA – BENEFICIAÇÃO

------------------DO JARDIM ALMEIDA GARRETT ------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO 10. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 321/2020 - SUBSCRITA PELO

------------------SR. PRESIDENTE DA CÂMARA, PARA DELIBERAR SUBMETER

------------------À APROVAÇÃO DA ASSEMBLEIA MUNICIPAL, O CONTRATO

------------------INTERADMINISTRATIVO DE DELEGAÇÃO DE COMPETÊNCIAS

------------------DA CÂMARA MUNICIPAL - INVESTIMENTO, NA UNIÃO DAS

------------------FREGUESIAS DE MOSCAVIDE E PORTELA –

------------------REQUALIFICAÇÃO DAS ESCADINHAS DO PÃO MOLE ------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO 11. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 322/2020 - SUBSCRITA PELO

------------------SR. PRESIDENTE DA CÂMARA, PARA DELIBERAR SUBMETER

------------------À APROVAÇÃO DA ASSEMBLEIA MUNICIPAL, O CONTRATO

------------------INTERADMINISTRATIVO DE DELEGAÇÃO DE COMPETÊNCIAS

------------------DA CÂMARA MUNICIPAL - INVESTIMENTO, NA UNIÃO DAS

------------------FREGUESIAS DE SACAVÉM E PRIOR VELHO – EXECUÇÃO DE

------------------PARQUE DE LAZER NO BAIRRO DA FONTE PERRA --------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO 12. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 323/2020 - SUBSCRITA PELO

------------------SR. PRESIDENTE DA CÂMARA, PARA DELIBERAR SUBMETER

------------------À APROVAÇÃO DA ASSEMBLEIA MUNICIPAL, O CONTRATO

------------------INTERADMINISTRATIVO DE DELEGAÇÃO DE COMPETÊNCIAS

------------------DA CÂMARA MUNICIPAL - INVESTIMENTO, NA UNIÃO DAS

------------------FREGUESIAS DE SACAVÉM E PRIOR VELHO – CONSTRUÇÃO

------------------DE PARQUE INFANTIL NA RUA SALVADOR ALLENDE ------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO 13. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 324/2020 - SUBSCRITA PELO

------------------SR. PRESIDENTE DA CÂMARA, PARA DELIBERAR SUBMETER

------------------À APROVAÇÃO DA ASSEMBLEIA MUNICIPAL, O CONTRATO

------------------INTERADMINISTRATIVO DE DELEGAÇÃO DE COMPETÊNCIAS

------------------DA CÂMARA MUNICIPAL - INVESTIMENTO, NA UNIÃO DAS

------------------FREGUESIAS DE SACAVÉM E PRIOR VELHO –

------------------REFORMULAÇÃO/REABILITAÇÃO DA ROTUNDA DA AVENIDA

------------------SEVERIANO FALCÃO ---------------------------------------------------------

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65ª Reunião Ordinária - 2020-07-01

PONTO 14. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 325/2020 - SUBSCRITA PELO

------------------SR. PRESIDENTE DA CÂMARA PARA DELIBERAR SUBMETER

------------------À APROVAÇÃO DA ASSEMBLEIA MUNICIPAL O CONTRATO

------------------INTERADMINISTRATIVO DE DELEGAÇÃO DE COMPETÊNCIAS

------------------DA CÂMARA MUNICIPAL - INVESTIMENTO, NA UNIÃO DAS

------------------FREGUESIAS DE SACAVÉM E PRIOR VELHO –

------------------INTERVENÇÕES GERAIS EM SACAVÉM -------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO 15. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 326/2020 - SUBSCRITA PELO

------------------SR. PRESIDENTE DA CÂMARA, PARA APROVAR A

------------------RATIFICAÇÃO DO DESPACHO DE 21.06.2020 RELATIVO À

------------------PRORROGAÇÃO DO PRAZO PARA APRESENTAÇÃO DAS

------------------PROPOSTAS E A ALTERAÇÃO DAS PEÇAS DO

------------------PROCEDIMENTO NO ÂMBITO DA EXECUÇÃO DA OBRA DO

------------------TROÇO 16-A DA VIA DE CINTURA DA AML NORTE ENTRE A

------------------ROTUNDA DO INFANTADO E A ROTUNDA DE À-DAS-LEBRES

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO 16. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 345/2020 - SUBSCRITA PELO

------------------SR. PRESIDENTE DA CÂMARA, PARA APROVAR A

------------------ATRIBUIÇÃO DAS CONDECORAÇÕES MUNICIPAIS A

------------------ATRIBUIR EM 2020 -------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO 17. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 327/2020 - SUBSCRITA PELO

------------------SR. PRESIDENTE DA CÂMARA, PARA APROVAR A

------------------REJEITAÇÃO DO RECURSO HIERÁRQUICO INTERPOSTO

------------------PELA RONSEGUR- RONDAS E SEGURANÇA, LDA., DA

------------------DELIBERAÇÃO DO JÚRI DO PROCEDIMENTO PARA

------------------AQUISIÇÃO DE SERVIÇOS DE PORTARIA E VIGILÂNCIA

------------------HUMANA, PARA O MUNICÍPIO DE LOURES E PARA OS

------------------SERVIÇOS INTERMUNICIPALIZADOS DE ÁGUAS E RESÍDUOS

------------------DOS MUNICÍPIOS DE LOURES E ODIVELAS (SIMAR), EM

------------------INSTALAÇÕES DAS ENTIDADES ADJUDICANTES------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO 18. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 328/2020 - SUBSCRITA PELO

------------------SR. PRESIDENTE DA CÂMARA, PARA APROVAR: - A

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65ª Reunião Ordinária - 2020-07-01

------------------AUTORIZAÇÃO DE DESPESA; - O INÍCIO, TIPO E PEÇAS DO

------------------PROCEDIMENTO; - A CONSTITUIÇÃO DO JÚRI, A NOMEAÇÃO

------------------DO GESTOR DO CONTRATO, A DELEGAÇÃO DE

------------------COMPETÊNCIAS E A MINUTA DE ANUNCIO; - PARA

------------------AQUISIÇÃO DE SERVIÇOS NA ÁREA DE SEGUROS PARA OS

------------------SERVIÇOS INTERMUNICIPALIZADOS DE ÁGUAS E RESÍDUOS

------------------DOS MUNICÍPIOS DE LOURES E ODIVELAS (SIMAR) -------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO 19. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 329/2020 - SUBSCRITA PELO

------------------SR. PRESIDENTE DA CÂMARA, PARA APROVAR: - A

------------------AUTORIZAÇÃO DE REFORMULAÇÃO DO CRONOGRAMA

------------------FINANCEIRO PREVISTO NO CONTRATO – PROGRAMA

------------------CELEBRADO COM A GESLOURES, GESTÃO DE

------------------EQUIPAMENTOS SOCIAIS, E.M., UNIPESSOAL, LDA; - O

------------------PAGAMENTO DAS CONTRAPARTIDAS FINANCEIRAS

------------------FIXADAS NOS SERVIÇOS CONTRATADOS; - A ABERTURA DE

------------------UM PROCESSO DE AVALIAÇÃO CONTINUA DO

------------------CUMPRIMENTO DO CONTRATO - PROGRAMA E DE

------------------PROJETOS DA RESPONSABILIDADE DA GESLOURES ----------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO 20. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 330/2020 - SUBSCRITA PELO

------------------SR. VICE-PRESIDENTE PARA APROVAR A MINUTA DE

------------------CONTRATO DE VENDA EM CONSIGNAÇÃO E A FIXAÇÃO DO

------------------PREÇO DE VENDA AO PÚBLICO DE VINHOS NA LOJA DO

------------------MUSEU DO VINHO E DA VINHA, EM BUCELAS ----------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO 21. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 331/2020 - SUBSCRITA PELO

------------------SR. VICE-PRESIDENTE, PARA APROVAR A ISENÇÃO DO

------------------PAGAMENTO DE TARIFAS PELA UTILIZAÇÃO DOS COURTS

------------------DE TENIS LOCALIZADOS NO PARQUE MUNICIPAL DO

------------------CABEÇO DE MONTACHIQUE -----------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO 22. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 332/2020 - SUBSCRITA PELO

------------------SR. VICE- PRESIDENTE, PARA APROVAR: - O RELATÓRIO

------------------FINAL; - A ADJUDICAÇÃO E A MINUTA DO CONTRATO

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------------------REFERENTE À EMPREITADA DO “PARQUE URBANO DO

------------------INFANTADO” ----------------------------------------------------------------------

------------------(PROCESSO Nº 34/DA) -------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO 23. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 333/2020 - SUBSCRITA PELO

------------------SR. VEREADOR TIAGO MATIAS, PARA APROVAR: - OS

------------------TRABALHOS COMPLEMENTARES E RESPETIVA ORDEM DE

------------------EXECUÇÃO (MOC 5); - A DELEGAÇÃO NO PRESIDENTE DA

------------------CÂMARA DA COMPETÊNCIA PARA APRECIAÇÃO DE

------------------EVENTUAL RECLAMAÇÃO DA MINUTA; - NO ÂMBITO DA

------------------EMPREITADA DENOMINADA “EDIFICIO PARA SERVIÇOS

------------------MUNICIPAIS NA AVENIDA DE MOSCAVIDE, 65 – BALCÃO SIM”

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO 24. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 334/2020 - SUBSCRITA PELO

------------------SR. VEREADOR TIAGO MATIAS, PARA APROVAR O

------------------ADIANTAMENTO DE PARTE DO PREÇO DA EMPREITADA E A

------------------SUA IMPUTAÇÃO AOS PAGAMENTOS CONTRATUALMENTE

------------------PREVISTOS NO ÂMBITO DA OBRA DE REMODELAÇÃO E

------------------AMPLIAÇÃO DO EDIFICÍO DO JARDIM DE INFÂNCIA DA

------------------ESCOLA BÁSICA DA PORTELA --------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO 25. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 335/2020 - SUBSCRITA PELO

------------------SR. VEREADOR TIAGO MATIAS, PARA APROVAR: - O

------------------RELATORIO FINAL; - A ADJUDICAÇÃO; - A NOMEAÇÃO DO

------------------GESTOR DO CONTRATO; - A MINUTA DO CONTRATO; -

------------------RELATIVA À EMPREITADA DA ESCOLA BÁSICA Nº 3 DE

------------------UNHOS – REMODELAÇÃO E AMPLIAÇÃO -----------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO 26. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 336/2020 - SUBSCRITA PELO

------------------SR. VEREADOR TIAGO MATIAS, PARA APROVAR: - O

------------------RELATORIO FINAL; - A ADJUDICAÇÃO; - A NOMEAÇÃO DE

------------------NOVO GESTOR DO CONTRATO; - A MINUTA DE CONTRATO; -

------------------REFERENTE À EMPREITADA DENOMINADA “ACESSOS

------------------VIÁRIOS A NASCENTE DO CENTRO COMUNITÁRIO E

------------------PISCINAS EM SANTO ANTÓNIO DOS CAVALEIROS” --------------

Page 8: PONTO 2. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº …Nos termos da alínea d) do n.º 1 do artigo 33º do anexo I da Lei nº 75/2013, de 12 de setembro, na sua redação atual, e do ponto 8.3.1

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65ª Reunião Ordinária - 2020-07-01

PONTO 27. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 337/2020 - SUBSCRITA PELO

------------------SR. VEREADOR TIAGO MATIAS, PARA APROVAR: - AS

------------------CORREÇÕES AO PROJETO DE LOTEAMENTO E A

------------------DELIBERAÇÃO FINAL DO PROJETO DE RECONVERSÃO NA

------------------MODALIDADE DE OPERAÇÃO DE LOTEAMENTO; - O VALOR

------------------DAS TAXAS URBANÍSTICAS; - A EMISSÃO DO ALVARÁ DE

------------------LOTEAMENTO E RESPETIVAS CONDIÇÕES; - AS MEDIDAS

------------------PREVISTAS RELATIVAMENTE AOS INTERESSADOS QUE NÃO

------------------ADERIRAM AO PROCESSO DE RECONVERSÃO; -

------------------REFERENTE AO PROJETO DE LOTEAMENTO DA UGT – 7 DO

------------------BAIRRO DA PORTELA DE AZÓIA -----------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO 28. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 338/2020 - SUBSCRITA PELO

------------------SR. VEREADOR TIAGO MATIAS, PARA APROVAR: - A

------------------HOMOLOGAÇÃO DO AUTO DE VISTORIA; - A RECEÇÃO

------------------PROVISÓRIA DAS OBRAS DE URBANIZAÇÃO; - A REDUÇÃO

------------------DA CAUÇÃO EXISTENTE ----------------------------------------------------

------------------(PROCº. Nº 37.190/L/OR/1999 – MARIA HELENA DO CARMO

------------------PEREIRA CRISÓSTOMO E OUTROS) ------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO 29. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 339/2020 - SUBSCRITA PELO

------------------SR. VEREADOR TIAGO MATIAS, PARA APROVAR A ISENÇÃO

------------------DO CUMPRIMENTO DA TOTALIDADE DOS LUGARES DE

------------------ESTACIONAMENTO EXIGÍVEIS POR VIA DO PDM ------------------

------------------(PROC.º Nº 67.515/URB_L_E – JMM ÂNGELO E FILHOS, LDA) -

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO 30. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 340/2020 - SUBSCRITA PELO

------------------SR. VEREADOR TIAGO MATIAS, PARA APROVAR A ISENÇÃO

------------------DO CUMPRIMENTO DA TOTALIDADE DOS LUGARES DE

------------------ESTACIONAMENTO EXIGÍVEIS POR VIA DO PDM ------------------

------------------(PROC.º Nº 64.691/LA/E/OR – CABEÇA DE CASAL HERANÇA

------------------JOÃO FERNANDES) -----------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO 31. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 341/2020 - SUBSCRITA PELO

------------------SR. VEREADOR TIAGO MATIAS, PARA APROVAR A ISENÇÃO

Page 9: PONTO 2. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº …Nos termos da alínea d) do n.º 1 do artigo 33º do anexo I da Lei nº 75/2013, de 12 de setembro, na sua redação atual, e do ponto 8.3.1

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65ª Reunião Ordinária - 2020-07-01

------------------DO CUMPRIMENTO DA TOTALIDADE DOS LUGARES DE

------------------ESTACIONAMENTO EXIGÍVEIS POR VIA DO PDM ------------------

------------------(PROC.º Nº 68.029/URB_L_E/2020 – ONEFIX, LEILOEIRAS

------------------UNIPESSOAL, LDA) ------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO 32. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 308/2020 - SUBSCRITA PELO

------------------SR. VEREADOR GONÇALO CAROÇO, PARA APROVAR A

------------------TRANSFERÊNCIA DE VERBA PARA À ASSOCIAÇÃO DE PAIS

------------------DO AGRUPAMENTO DE ESCOLAS EDUARDO GAGEIRO --------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO 33. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 342/2020 - SUBSCRITA PELO

------------------SR. VEREADOR GONÇALO CAROÇO, PARA APROVAR:- A

------------------DISPENSA DO DISPOSTO NO Nº 1 DO ARTIGO 68º DA LEI DO

------------------ORÇAMENTO DE ESTADO PARA 2020 - O INÍCIO, TIPO E

------------------PEÇAS DO PROCEDIMENTO; A NOMEAÇÃO DO GESTOR DO

------------------CONTRATO E O CONVITE PARA APRESENTAÇÃO DE

------------------PROPOSTAS – NO ÂMBITO DO PROCEDIMENTO PARA

------------------AQUISIÇÃO DE APOLICES DE SEGURO -------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO 34. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 343/2020 - SUBSCRITA PELO

------------------SR. VEREADOR GONÇALO CAROÇO PARA APROVAR A

------------------ADJUDICAÇÃO E A MINUTA DO CONTRATO RELATIVO À

------------------AQUISIÇÃO DE SERVIÇOS DE TRANSPORTE NO ÂMBITO DO

------------------PROJETO AMA- ADAPTAÇÃO AO MEIO AQUATICO, PARA O

------------------ANO LETIVO DE 2020/2021 --------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO 35. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 344/2020 - SUBSCRITA PELO

------------------SR. VEREADOR GONÇALO CAROÇO, PARA APROVAR A

------------------ADJUDICAÇÃO E A MINUTA DO CONTRATO RELATIVO À

------------------AQUISIÇÃO CONTINUADA DE BENS ALIMENTARES E

------------------OUTROS, COM VISTA À SUA DISTRIBUIÇÃO E APOIO A

------------------ENTIDADES DE CARÁTER SOCIAL DO CONCELHO DE

------------------LOURES, NO ÂMBITO DA PANDEMIA DE COVID-19 ---------------

Page 10: PONTO 2. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº …Nos termos da alínea d) do n.º 1 do artigo 33º do anexo I da Lei nº 75/2013, de 12 de setembro, na sua redação atual, e do ponto 8.3.1

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65ª Reunião Ordinária - 2020-07-01

I - PERÍODO DE ANTES DA ORDEM DO DIA: ------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- Neste ponto foram proferidas as seguintes intervenções: --------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O SR. PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhores Vereadores, em relação à

pandemia Covid 19, não vou replicar aquilo que é público e as medidas tomadas

pelo Governo, na sequência da reunião havida entre o Primeiro Ministro, a

Ministra da Saúde e os Presidentes dos cinco Municípios mais afetados da

região de Lisboa. -----------------------------------------------------------------------------------

No entanto, dizer que vimos com agrado, quer o modelo recomendado e

adotado, que, aliás, nos últimos dias, tem sido notícia pública, que é o modelo

que temos vindo a aplicar desde o início de junho e que tem contribuído,

julgamos nós, para controlar melhor a situação. ------------------------------------------

Por outro lado, queria salientar, que, presentemente, em relação aos transportes

públicos, já há uma melhoria, com a passagem para noventa por cento. Foi um

processo difícil e julgo que não podemos ficar por aqui. Há mais de um mês e

meio que começámos a assinalar a importância de aumentar a capacidade dos

transportes públicos, de modo a garantir melhores condições de segurança

sanitária, às populações que os utilizam. ---------------------------------------------------

Isso, no princípio, foi desvalorizado pelo Governo e por muitas entidades, mas,

a partir de certa altura, houve, finalmente, a admissão, de que isso poderia ser

um problema e que era preciso intervir sobre ele. Por isso, apareceu verba no

Orçamento Suplementar - e há que assinalar este avanço -, e, a partir daí, a

nossa preocupação, foi antecipar, o mais possível, a entrada em vigor destas

medidas, porque, como sabem, o Orçamento Suplementar ainda está a ser

discutido na especialidade, há de ser votado, promulgado e publicado, e só

depois é que se procederá às respetivas transferências. Portanto, acho que

ainda teremos mais quinze dias pela frente, até que essas verbas sejam

efetivadas. --------------------------------------------------------------------------------------------

Isso parecia-nos ser impossível, mas, de facto, veio a comprovar-se que

tínhamos razão. Fez-se muita pressão, inclusive, na reunião com o Primeiro

Ministro, no sentido de que estas medidas pudessem ser antecipadas, uma vez

que as empresas saberão, com certeza, que vão receber esse financiamento,

que também albergava uma parte do mês de junho. Portanto, poderiam começar

a fazer algumas melhorias. E, apesar de haver a promessa de algumas

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melhorias na segunda e terça feira, só começaram hoje. Agora, o que temos

que fazer, é uma fiscalização do que está a acontecer no terreno, aliás, já pedi

aos senhores Presidentes de Junta para nos sinalizarem aquilo que

considerarem menos adequado, porque julgo que, nos próximos dias, vamos ter

que passar para a reivindicação, de que, num conjunto de carreiras mais

congestionadas, se vá mais além do que os noventa por cento e se acrescente

mais transporte àquele que já existe. ---------------------------------------------------------

Mas o problema não é só nas nossas carreiras, como, aliás, as várias

reportagens televisivas têm vindo a demonstrar. Mas a situação dos transportes

é esta. -------------------------------------------------------------------------------------------------

Quanto à situação sanitária em concreto, dizer que as equipas têm vindo a

trabalhar intensamente. Um trabalho muitíssimo produtivo, difícil, e que tem que

ser valorizado. As equipas têm estado nos principais focos e, também, nalgumas

outras zonas com potencial de assumirem maior gravidade, que fomos detetando

a partir da referenciação dos casos, que, como sabem, já fazemos desde o início

de junho. ----------------------------------------------------------------------------------------------

Dizer, ainda, que, neste momento, o traço geral da última atualização, é o

seguinte: uma manutenção do número total de casos ativos. Uma subida ligeira,

mas na mesma ordem de grandeza, o que, no contexto atual, não me parece

negativo. Quanto à distribuição dos casos, regista-se que, na maioria, há

melhorias ou estacionamento nos focos mais importantes detetados. Não está

resolvido, mas o sentido é o da diminuição de casos ativos. --------------------------

Onde não há melhorias, os casos mantêm-se mais ou menos no mesmo nível.

Portanto, não agravou, mas aumentou a disseminação em zonas que não são

focos. Digamos assim. ----------------------------------------------------------------------------

A proporção entre os casos nos focos e os casos fora dos focos, alterou-se um

pouco. Menos casos nos focos, mas mais casos fora dos focos. Mas isto não é

uma tendência consolidada. Está a ser analisada pela Saúde Pública, e vamos

ver o que é que isto significa. Parece corresponder a um padrão, também,

noutros concelhos, mas, infelizmente, não temos muita informação sobre isso,

nem sei se haverá em muitos casos. Portanto, é uma questão que temos que

continuar a acompanhar. -------------------------------------------------------------------------

Queria dizer, também, que reforçámos as medidas de sensibilização, com

equipas da Câmara e com as equipas mistas, que já são conhecidas, e que têm

sido bastante referenciadas. Continuamos a entender que é preciso continuar a

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reforçar as equipas de saúde. No entanto, ainda não houve o reforço das equipas

de cuidados na comunidade, conforme tinha sido prometido pela senhora

Ministra da Saúde e pela Administração Regional de Saúde. Aliás, a informação

que tenho, é que terá sido proposto aos enfermeiros, por esta entidade, são

contratos de quatro meses, que, evidentemente, ninguém aceitou. -----------------

Portanto, neste momento, estamos a prepararmo-nos para voltar a insistir, no

sentido de que, não só nas equipas de saúde pública, onde houve algum reforço

com internos, mas nas equipas de cuidados na comunidade, haja um efetivo

reforço, sobretudo, de enfermeiros comunitários, que têm características

especiais para fazer este trabalho. ------------------------------------------------------------

Senhores Vereadores, é este o ponto geral da situação, em relação ao nosso

Concelho. ---------------------------------------------------------------------------------------------

Penso que é justo dizer, que este problema não se vai resolver, sem uma

atuação coordenada e profunda, em todos os concelhos. Isto é, aquilo que já

estamos a fazer desde o início de junho. E mais faríamos, se houvessem mais

meios para mais equipas. E isso tem que ser feito em todo o lado. Nalguns

concelhos já começou, recentemente, no entanto, o trabalho ainda está muito

atrasado, relativamente àquilo que já fizemos aqui. Não estou a dizer que o que

fizemos é totalmente suficiente, nem algo milagroso para resolver os problemas,

mas permite-nos ter um conhecimento da situação e da realidade e um contacto

direto com os casos positivos, dos sítios mais complexos, que faz diferença. Não

resolve todos os problemas, mas faz diferença. -------------------------------------------

Também tem havido uma fortíssima atribuição de apoios e subsídios da Câmara

e da Segurança Social e esses mecanismos estão todos a funcionar. -------------

Estão, também, a iniciar-se os testes aos funcionários dos serviços de apoio

domiciliário, que há muito tempo estávamos à espera que tivessem início, com

a organização da Proteção Civil, da participação da Segurança Social e do ACES

– Agrupamento de Centros de Saúde de Loures e Odivelas. Estamos a proceder

a essa testagem e continuamos a acompanhar a situação dos lares que, estando

mais estabilizada, neste momento, no nosso Concelho, tem sempre um potencial

de risco muito grande, porque cada caso, pode significar, se não for

imediatamente descoberto e cuidado, a contaminação de dezenas de pessoas e

com os graus de mortalidade que existem nestas Instituições, quando isso

acontece. ---------------------------------------------------------------------------------------------

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Neste momento, embora haja casos em várias Instituições, estamos numa fase

de algum controle. Portanto, vamos ver como é que a situação evolui. ------------

Esta é, do ponto de vista sanitário, a situação que estamos a viver neste

momento. ---------------------------------------------------------------------------------------------

Quanto ao Hospital Beatriz Ângelo, dizer que o equipamento continua com níveis

de internamento muito elevados, nomeadamente, a ocupação da Unidade de

Cuidados Intensivos, tal como acontece, aliás, com o Hospital Fernando da

Fonseca, o chamado Hospital Amadora-Sintra, mas que está a haver alguma

gestão regional desta situação, embora saibamos que só na segunda-feira,

houve a primeira reunião entre os vários hospitais e a ARS – Administração

Regional de Saúde, da Região de Lisboa, para poder coordenar esse trabalho.

Portanto, os mecanismos estão criados, para que nenhuma pessoa do Concelho

de Loures fique sem atendimento, internamento, ou qualquer outro cuidado de

saúde, se o Hospital Beatriz Ângelo, estiver no limite das suas capacidades. ----

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO DOIS - PELA SRA. VEREADORA E SRS. VEREADORES DO

PARTIDO SOCIAL DEMOCRATA FOI APRESENTADA A PROPOSTA N.º

347/2020, RELATIVA AO FALECIMENTO DO MÉDICO VÍTOR DUARTE --------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

“No passado dia 17 de junho faleceu o primeiro profissional de saúde português,

infetado com Covid-19. ---------------------------------------------------------------------------

O médico Vítor Duarte esteve internado, cerca de um mês e meio, nos cuidados

intensivos do Hospital de São José, unidade integrada no Centro Hospitalar

Universitário Lisboa Central, EPE (CHULC). -----------------------------------------------

Especializado em Medicina Interna, o sentido de missão e serviço à causa

pública do Dr. Vítor Duarte estava bem evidenciado na colaboração que, com a

idade de 68 anos, ainda prestava na equipa de gastroenterologia do Hospital

Curry Cabral, bem como na prestação de cuidados de saúde aos Lourenses

durante mais de trinta anos, através do seu consultório localizado na freguesia

de Loures. --------------------------------------------------------------------------------------------

As qualidades humanas e profissionais do Dr. Vítor Duarte, enaltecidas por todos

quantos com ele conviveram, podem ser sintetizadas num sentido louvor: foi um

homem sério, honrado e profundamente dedicado aos seus doentes. --------------

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O falecimento do Dr. Vítor Duarte demonstra ainda o enorme risco a que estão

sujeitos os nossos profissionais de saúde, particularmente os que trabalham no

Serviço Nacional de Saúde (SNS), dos quais mais de 3.200 já foram infetados

por Covid-19. ----------------------------------------------------------------------------------------

Por isso, esta morte deve constituir, além do mais, um alerta para que as

entidades responsáveis garantam o acesso a todas as medidas e equipamentos

de proteção recomendadas pelas autoridades de saúde, pois só assim o País

mitigará a propagação da pandemia da Covid-19. A proteção dos profissionais

que estão na linha da frente é a primeira medida para garantir a proteção de

todos os Portugueses. ----------------------------------------------------------------------------

Assim, a Câmara Municipal de Loures, reunida a 1 de julho de 2020, delibera

manifestar o mais profundo pesar pela morte do médico Vítor Duarte, guardar

um minuto de silencio em sua memória e remeter à família deste profissional de

saúde as mais sentidas condolências.” ------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO TRÊS - PELO SR. PRESIDENTE E SRS. VEREADORES DA

COLIGAÇÃO DEMOCRÁTICA UNITÁRIA FOI APRESENTADA A PROPOSTA

N.º 346/2020, RELATIVA AO FALECIMENTO DO ARQUITETO JOÃO DE

ALMEIDA ---------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

“A Câmara Municipal de Loures lamenta profundamente a morte do arquiteto

João de Almeida, autor da igreja de Santo António de Moscavide. ------------------

Falecido no passado dia 22 de junho no Hospital de São Francisco Xavier, João

de Almeida, de 92 anos, nascera a 24 de novembro de 1927, tendo sido

ordenado Padre, após frequência do Seminário dos Olivais. -------------------------

Formou-se, posteriormente, em arquitetura na escola do Porto, tendo estagiado

em França, junto dos promotores da prestigiada revista L’Art Sacré, que

defendiam uma profunda renovação da arquitetura e da arte católicas. Viveu na

Suíça alemã, em Basileia, onde trabalhou com Hermann Baur, uma referência

da arquitetura sacra na Europa. ----------------------------------------------------------------

Ao regressar a Portugal, João de Almeida foi um dos fundadores do Movimento

de Renovação da Arte Religiosa (MRAR), desde 1952, com um grupo de

arquitetos e artistas católicos, que se opunham à manutenção de modelos

formais de cariz tradicionalista na arquitetura religiosa. Integraram este

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movimento, Nuno Teotónio Pereira, Bartolomeu da Costa Cabral, Nuno Portas,

António Freitas Leal, Diogo Lino Pimentel, Manuel Cargaleiro e José Escada. O

MRAR entendia o modernismo arquitetónico como meio de intervenção social e

política, defendendo um modelo urbano de cidadania participada e ativa, num

contexto de clara oposição católica ao Regime de Salazar. ---------------------------

A igreja de Santo António de Moscavide, com projeto datado de 1953 e realizado

em parceria com o arquiteto Freitas Leal, foi a primeira igreja construída, após a

criação do movimento. Com a sua inauguração, em 1956, houve pela primeira

vez em Portugal um templo católico com altar avançado, rodeado pelos fieis nos

três lados, com um batistério no centro da igreja, um balcão largamente

desenvolvido e o abandono de toda a iconografia supérflua. A par da renovação

das formas, criava-se um programa artístico que procurava uma nova vivência

comunitária e litúrgica da fé, precedendo as ideias do Concílio Vaticano II. -------

João de Almeida foi também o autor da Igreja de Paço de Arcos, dos projetos de

renovação do Museu de Arte Antiga e dos Paços do Concelho de Lisboa após o

incêndio de 1995, do edifício administrativo da Parque Expo, de um condomínio

de habitação em Lisboa (prémio Valmor em 1990) e da renovação do Convento

das Bernardas em Lisboa. -----------------------------------------------------------------------

A Igreja de Santo António de Moscavide, no concelho de Loures, obra maior de

João de Almeida e Monumento de Interesse Público desde 2019, foi pioneira em

Portugal, transformando com a sua nova espacialidade, a experiência litúrgica.

O trabalho de João de Almeida caraterizava-se pela estreita colaboração entre

a arquitetura e as outras artes, como a pintura, a escultura, a cerâmica e o design

das peças necessárias à liturgia. A igreja de Moscavide é disso testemunha,

contendo importantes obras de arte como o painel cerâmico na fachada de

Manuel Cargaleiro, o baldaquino e o vitral de José Escada, as esculturas de

Barata Feyo e Lagoa Henriques. --------------------------------------------------------------

À família e amigos do arquiteto João de Almeida, a Câmara Municipal de Loures

envia as suas condolências.” -------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- POSTA À VOTAÇÃO, O VOTO DE PESAR PELO FALECIMENTO DO

MÉDICO VÍTOR DUARTE, AO QUAL FOI ATRIBUÍDO O NÚMERO DE

PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO 347/2020, FOI APROVADA POR

UNANIMIDADE, TENDO A CÂMARA GUARDADO UM MINUTO DE SILÊNCIO,

EM MEMÓRIA DO FALECIDO -----------------------------------------------------------------

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--- POSTA À VOTAÇÃO, O VOTO DE PESAR PELO FALECIMENTO DO

ARQUITETO JOÃO DE ALMEIDA, AO QUAL FOI ATRIBUÍDO O NÚMERO DE

PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO 346/2020, FOI APROVADA POR

UNANIMIDADE, TENDO A CÂMARA GUARDADO UM MINUTO DE SILÊNCIO,

EM MEMÓRIA DO FALECIDO -----------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O SR. PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhores Vereadores, queria apresentar

uma Moção, no sentido de exigir do Governo, que não se concretize a diminuição

de agentes nas esquadras do nosso Concelho, que está previsto acontecer nos

próximos dias. Aliás, matéria, relativamente à qual, recebemos alguns alertas de

vários Presidentes de Junta, que pudemos confirmar junto de diversas entidades.

Mesmo tratando-se, segundo nos dizem as entidades responsáveis, de

movimento, rotação, recolocação, não estão garantidas, até agora, as

condições, para que os agentes que vão sair, sejam substituídos totalmente. E,

mesmo que estivessem, que não estão, parece-nos um período bastante

desadequado para fazer alterações e introduzir perturbações no funcionamento

das esquadras da PSP e dos seus grupos de agentes, tendo em conta que os

novos agentes que virão, serão, em regra, inexperientes, sobretudo, no território

que temos aqui no nosso Concelho. ----------------------------------------------------------

Portanto, a Moção vai nesse sentido, ou seja, procurar obter um consenso do

Órgão Câmara Municipal, para que, por um lado, se trave este processo, que,

neste momento, está em curso e para que se retome a recomposição do número

de agentes no Concelho, colmatando aquilo que foi sendo reduzido nos últimos

anos e que penso que já ultrapassa mais de cem agentes, nos três ou quatro

anos, o que é bastante significativo. ----------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO QUATRO - PELO SR. PRESIDENTE DA CÂMARA, FOI

APRESENTADA UMA MOÇÃO SUBORDINADA AO TEMA “PELO REFORÇO

DE AGENTES NO CONCELHO” À QUAL FOI ATRIBUIDA O NÚMERO DE

PROPOSTA 348/2020 ----------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

-------------------------“Pelo reforço de agentes no Concelho ------------------------------

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Nos últimos dias registaram-se várias informações, incluindo de vários autarcas

de freguesia, sobre a possibilidade de ser reduzido o número de agentes na

Divisão Policial de Loures, designadamente em várias esquadras deste

concelho, fruto de transferências para outras divisões, sem serem colmatadas

com a entrada de novos agentes. -------------------------------------------------------------

Questionadas as entidades competentes pela Câmara Municipal de Loures,

Governo e Comando Metropolitano de Lisboa da PSP, não há garantia de que

tal não se venha a verificar. ---------------------------------------------------------------------

Esta situação merece a maior preocupação, agravada num quadro de pandemia,

estando decretado inclusive, o estado de calamidade para duas uniões de

freguesia do nosso concelho. Para além da possível diminuição do efetivo, uma

alteração de agentes em número significativo, porventura com a entrada de

elementos com menos experiência e conhecimento do território, é de todo

desaconselhável neste momento. -------------------------------------------------------------

Uma eventual diminuição do número dos nossos agentes vai em sentido

contrário ao que é necessário: reforçar o policiamento de proximidade, continuar

a garantir a fiscalização de comportamentos nocivos que ponham em causa a

saúde publica e a observação das normas em vigor. -----------------------------------

Assim, a Câmara municipal de Loures, reunida na sua 65.ª sessão ordinária

realizada no dia 1 de julho de 2020 delibera: -----------------------------------------------

a) Exigir do Ministério da Administração Interna, da Direção Nacional da Polícia

de Segurança Pública e do Comando Metropolitano de Lisboa, a garantia de

que, em matéria de efetivos, a Divisão Policial de Loures, não sofrerá qualquer

perda; ----------------------------------------------------------------------------------------------

b) Exigir um plano gradual de reforço dos efetivos da Divisão Policial de Loures,

que vá ao encontro da reposição do número de efetivos de que esta Divisão

se viu privada nos últimos anos.”-----------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O VEREADOR, SR. ANTÓNIO MARCELINO: Senhor Presidente, também

queríamos apresentar uma Moção. Julgamos que os poucos indicadores, tanto

no contexto nacional, como, também, no contexto internacional, enquadram-se,

plenamente, nestas duas dimensões. A Moção tem como título “Pela difusão do

conhecimento sobre a memória do Holocausto”. ------------------------------------------

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PONTO CINCO - PELAS SRAS. VEREADORAS E SRS. VEREADORES DO

PARTIDO SOCIALISTA, FOI APRESENTADA UMA MOÇÃO SUBORDINADA

AO TEMA “PELA DIFUSÃO DO CONHECIMENTO SOBRE A MEMÓRIA DO

HOLOCAUSTO” À QUAL FOI ATRIBUIDA O NÚMERO DE PROPOSTA

349/2020 ----------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

-----------“Pela difusão do conhecimento sobre a Memória do Holocausto ----------

Considerando que: ---------------------------------------------------------------------------------

1. Em dezembro de 2019, Portugal tornou-se membro permanente e de pleno

direito da Aliança Internacional para a Memória do Holocausto; ------------------

2. Em junho de 2020 assinalou-se uma importante efeméride, como são os 80

anos sobre o salvamento por Aristides de Sousa Mendes, Cônsul de Portugal

em Bordéus, de milhares de homens, mulheres e crianças, muitos deles

judeus; ---------------------------------------------------------------------------------------------

3. Torna-se premente estudar um dos momentos mais negros da história do séc.

XX, com o objetivo de assegurar a memória do Holocausto e das suas vítimas,

promovendo o conhecimento sobre aqueles que ajudaram a salvar vidas e

modo a assegurar que fenómenos semelhantes não se repitam, através do

combate a todas as formas de discriminação, antissemitismo, xenofobia,

racismo, homofobia e outras de desrespeito pela dignidade humana;-----------

4. Com o intuito de reconhecer, homenagear e divulgar a ação dos portugueses

que se destacaram no apoio às vítimas do Holocausto, bem como as vítimas

portuguesas do nazismo durante a Segunda Guerra Mundial, através da

comemoração de efemérides como ocasiões simbólicas, o Governo

implementou o “Projeto Nunca Esquecer – Programa Nacional em torno da

Memória do Holocausto”; ---------------------------------------------------------------------

Pelo exposto, os Vereadores do Partido Socialista propõem que a Câmara

Municipal de Loures, reunida a 1 de junho de 2020, delibere que: -------------------

− O Município de Loures se associe ao “Projeto Nunca Esquecer – Programa

Nacional em torno da Memória do Holocausto”, através da promoção e

implementação de iniciativas que invoquem a temática do Holocausto e a

homenagem a Aristides de Sousa Mendes e outros salvadores; -----------------

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− A Câmara Municipal de Loures promova um programa próprio de homenagem

pública de difusão e divulgação do conhecimento que, de acordo com a

temática referida, perdure no tempo e na memória das comunidades locais.”

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

A VEREADORA, SRª SÓNIA PAIXÃO: Senhor Presidente, gostaríamos de

colocar duas questões à Câmara, que tem a ver com os apoios que o Município

tem vindo a disponibilizar às Instituições Particulares de Solidariedade Social,

nomeadamente, os apoios financeiros que tivemos a oportunidade de aprovar

nesta Câmara e que disseram respeito aos meses de abril e maio. E a primeira

pergunta, é se, para os meses seguintes, esse mesmo apoio está a ser

equacionado e se vai ser uma realidade ou não? -----------------------------------------

A segunda, é que tomámos conhecimento, através do portal “base.gov”, de que

foram levados a cabo, dois procedimentos, por ajuste direto, para prestação de

serviços de limpeza e higienização extraordinárias para os SIMAR. E a pergunta,

é se, para a Câmara, está ou não equacionada, a possibilidade de idêntica

prestação de serviços, para alguns locais que venham a ser identificados. -------

Senhor Presidente, tomámos, igualmente, boa nota, do despacho que o senhor

divulgou hoje, relativo à continuidade do funcionamento dos serviços em

teletrabalho, mantendo os regimes de trabalho que têm vindo a ser praticados

ao longo dos últimos meses. Portanto, perguntar se, efetivamente, em relação

ao teletrabalho, temos dados concretos, de quantas pessoas estão, neste

momento, a desempenhar funções, neste regime. ---------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

VEREADORA, SRª IVONE GONÇALVES: Senhor Presidente, gostaria de

colocar algumas questões, nomeadamente, se o Município sabe, através do

Delegado de Saúde e das entidades competentes, qual o número de testes

efetuados. É porque a informação de que dispomos, é do número de casos

positivos. Mas o que gostava, efetivamente, de saber, é se sabemos qual o

universo da testagem percentual. Ou seja, dos testes efetuados, quantos é que

dão positivos. ----------------------------------------------------------------------------------------

Também em relação ao tratamento de dados, gostava de saber como é que são

tratados esses dados, nomeadamente, se o resultado dos testes efetuados às

pessoas, enviados pelo ACES de Lisboa, são referenciados para a morada de

residência, se é para o ACES que manda testar? ----------------------------------------

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Em relação à iniciativa de particulares e de empresas que fazem testes em

laboratórios privados, se esses resultados também entram na contagem da

aplicação do Serviço Nacional de Saúde. ---------------------------------------------------

Em relação aos lares, nomeadamente, os não legalizados, tendo em conta que

o senhor Secretário de Estado da Saúde referiu que a Área Metropolitana de

Lisboa decidiu, e bem, testar todos os lares, independentemente da sua

legalização ou não, saber se a seguir à pandemia, à lista dos não legalizados

que o senhor Secretário de Estado da Saúde estava à espera por parte da

Segurança Social – não sendo competência da Câmara, como todos sabem,

mas que é uma valência que é necessária, e todos nós sabemos que estas

valências, tal como na infância, por vezes, têm situações mais dúbias de

legalização -, está alguma coisa pensada para esta população que precisa

destas valências? ----------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O VEREADOR, SR. JOÃO CALADO: Senhor Presidente, em primeiro lugar,

queria agradecer-lhe a informação que nos prestou sobre os transportes, quer

hoje, quer ontem, na reunião da Assembleia Municipal. -------------------------------

Tivemos conhecimento de que os transportes foram hoje reforçados, facto com

o qual nos congratulamos, até porque, no nosso entender, os mesmos são um

potencial alvo de transmissão do Covid. No entanto, têm-nos chegado algumas

informações, que este reforço que o senhor Presidente anunciou, de cinquenta

e cinco para noventa por cento, em termos de capacidade de transporte, iria ser

faseada. Ou seja, que os noventa por cento não entrariam em vigor a partir de

hoje. ---------------------------------------------------------------------------------------------------

Portanto, senhor Presidente, as questões que lhe coloco, são: se na reunião que

teve com a Tutela, esta questão foi abordada? Se é a partir de hoje, ou não, que

temos os noventa por cento ou se é de uma forma faseada? Caso seja faseado,

como é que vai ser o faseamento? Como é que as transportadoras, que não são

a “Santa Casa da Misericórdia”, com todo o respeito que a Instituição merece,

serão compensadas, por este acréscimo de prestação de serviço? E de que

forma é que foi equacionada a compensação das transportadoras, para, no

fundo, fazerem este reforço? -------------------------------------------------------------------

Senhor Presidente, queria, ainda, deixar, aqui, a seguinte nota: vimos com

alguma surpresa, o que o senhor nos transmitiu ontem, e hoje novamente, que

na reunião que teve com a Tutela, foi reconhecido que os transportes públicos,

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eventualmente, são um potencial fator de transmissão do vírus. No entanto, não

deixa de ser surpreendente, que esteja a ser noticiada, em vários Órgãos de

Comunicação Social, a entrevista que a senhora Ministra da Saúde deu hoje de

manhã, em que diz, e passo a citar: “os transportes públicos não estão

associados a nenhum dos novos casos de infeção na região de Lisboa e Vale do

Tejo”. --------------------------------------------------------------------------------------------------

Sinceramente, confesso que tenho alguma dificuldade em compreender, como

é que uma pessoa com a responsabilidade da senhora Ministra, pode fazer uma

afirmação deste tipo, que eu penso que, do ponto de vista científico, a

credibilidade é tendencialmente nula. --------------------------------------------------------

Portanto, senhor Presidente, eu gostaria que esclarecesse a Câmara e quem

nos está a ouvir, se, de facto, na reunião que teve com a Tutela, foi assumido

que os transportes públicos podiam ser um fator potencial da transmissão do

vírus, ou se, de facto, não, e é a senhora Ministra que tem razão e se não

estamos aqui a assistir ao síndroma das máscaras. É porque quando esta

pandemia começou, não era necessário utilizar máscara. Mas hoje, nesta sala,

todos estamos a utilizar máscara. Aliás, é assumido pela Tutela, que, de facto,

as máscaras são úteis, na prevenção da transmissão do vírus. ----------------------

Portanto, relativamente a este assunto, era esta a questão que gostava de

deixar. -------------------------------------------------------------------------------------------------

Senhor Presidente, um outro assunto que gostaria de colocar aqui, tem a ver

com a educação. E queria começar por parabenizar os Colégios Bartolomeu Dias

e o Integrado de Monte Maior, pelo facto de, no passado fim de semana, ter sido

divulgado, que estas duas Instituições do Concelho de Loures, estavam no

“ranking” das trinta melhores Instituições de Educação do Ensino Básico e

Secundário. ------------------------------------------------------------------------------------------

O facto de termos duas Instituições em Loures, uma, em décimo terceiro lugar -

o Colégio Bartolomeu Dias e a outra, em vigésimo oitavo - o Colégio Integrado

Monte Maior, parece-me digno de destaque. No entanto, não posso deixar de

registar, o facto de serem Instituições privadas e de lamentar, de facto, que, ao

nível do ensino público, o quadro não seja tão brilhante. -------------------------------

Não é que gostemos de ter razão, só por ter razão. Mas já algumas vezes tenho

vindo, aqui, a alertar e a exortar o Município, a dar atenção à questão do ensino

público e do apoio que eu penso que é exigido à Câmara, no sentido de olhar

para a realidade do ensino público no Concelho de Loures. E digo isto porque,

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neste “ranking”, a primeira escola que aparece, é a Escola Secundária Arco Íris,

na posição cento e noventa e oito. Depois, temos a Escola Secundária Dr.

António Carvalho de Figueiredo, na posição duzentos e setenta e um, o que nos

parece que, sendo aqui, frequentemente, referido, que a escola pública e o

ensino presencial, são um fator de coesão social e de promoção da equidade

das populações, penso que o poder político local em Loures, de facto, não está

a ter um papel proactivo, no sentido de que isto não seja só um “slogan”, mas

sim, uma realidade. --------------------------------------------------------------------------------

E fico mais preocupado, senhor Presidente, porque, se analisarmos os dados de

dois mil e dezassete para cá, verificamos que as Escolas do Concelho de Loures,

de ano para ano, têm vindo a cair no “ranking”, o que significa a existência de

uma hipotética degradação, do desempenho destas Instituições no Concelho de

Loures. ------------------------------------------------------------------------------------------------

Mais grave do que isto, senhor Presidente, é que até se pode dizer, que esse

“ranking” tem um conjunto de fatores, que compara coisas que não são

comparáveis e que essa leitura que se está a fazer, é uma leitura que não pode

ser feita de forma tão direta, que, naturalmente, embora se considere o

posicionamento no “ranking” é importante, mas que o “ranking” não é tudo. De

facto, o “ranking” não é tudo. Mas quando fazemos uma análise mais profunda,

a conclusão que tiramos é um pouco mais dramática. ----------------------------------

E é mais dramática, porque se pegarmos no índice que reflete a percentagem

de percursos diretos de sucesso, determinando comparando os alunos com o

mesmo perfil no resto do país, ou seja, um índice que compara o que é

comparável, que entra com as variáveis de contexto que caracterizam os alunos

que frequentam a escola pública, aquilo que nós verificamos, é que, para este

índice, não temos nenhuma escola pública no Concelho, que chegue aos

cinquenta por cento. O máximo a que chegámos, é aos quarenta e três por cento,

que é a Escola Secundária Arco Íris. ---------------------------------------------------------

O que quer dizer, senhor Presidente, que, numa escala de zero a vinte, todas as

escolas do Concelho de Loures, chumbam. ------------------------------------------------

Mais grave do que isso, é termos escolas no Concelho, que, relativamente a este

índice, registam uma percentagem inferior a vinte por cento. -------------------------

Senhor Presidente, temos uma escola no Concelho, que regista dezasseis por

cento. O que significa que temos oitenta e quatro por cento dos alunos que

frequentam o ensino público no país, comparados com o que é comparável,

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convém realçar, porque este índice entra com as variáveis de contexto e com a

caracterização do perfil socioeconómico dos alunos que frequentam o ensino

público, temos oitenta e quatro por cento dos alunos com o melhor desempenho,

que os alunos desta escola no Concelho de Loures. ------------------------------------

E isto, de facto, a mim, enquanto autarca e munícipe de Loures, deixa-me um

pouco triste. Aliás, já tenho alertado aqui várias vezes, para a necessidade de

haver algumas ações junto das Instituições de Ensino e de as apoiar, no sentido

de conseguirem modernizar as metodologias pedagógicas, de adotar a forma de

transmitir conhecimento à nova realidade dos alunos que chegam hoje às

escolas, com capacidades distintas, de manipulação de equipamentos móveis,

e a necessidade de as potencializar, no sentido de facilitar a transmissão de

conhecimento e melhorar o desempenho destas Instituições. E isso, de facto,

senhor Presidente, não vem acontecendo. -------------------------------------------------

E um pouco nesta senda, há cerca de um ano, fiz aqui uma intervenção

relativamente ao projeto “Nós Propomos”, na sequência da cerimônia de

assinatura do Protocolo para o passado ano letivo, que ocorreu em Cascais, em

que exortei o Município que, de facto, houvesse um esforço, no sentido de que

este projeto fosse uma realidade no Concelho de Loures, uma vez que, na altura,

só o Colégio Integrado de Monte Maior, é que participava no projeto. -------------

Por isso, é com regozijo, que verifico, que no passado ano, já tivemos mais

instituições a participar, nomeadamente, a Escola Secundária de Sacavém, a

Escola Secundária de São João da Talha, a Escola Secundária José Cardoso

Pires e o Colégio Integrado de Monte Maior, que continua a participar. -----------

No entanto, o que me entristece um pouco, devo dizer-lhe, senhor Presidente, é

que o que resulta desta iniciativa, a fazer fé no que está no “site” da Câmara, é

a entrega de certificados de participação e cada estudante, e não vamos além

disto. ---------------------------------------------------------------------------------------------------

De realçar que, assim, é difícil mobilizar a comunidade educativa, para participar

neste tipo de iniciativas. É difícil retirar o que de bom estas iniciativas podem ter

na vida académica dos estudantes e, para além disso, incentivar a participação

dos estudantes na Gestão Autárquica. -------------------------------------------------------

Permita-me senhor Presidente que refira, que em Cascais, são alocados cem mil

euros para a concretização deste tipo de projetos, alguns deles são

implementados no terreno, e não ficam, simplesmente, pela atribuição de uma

medalha de participação, o que me parece, de facto, muito pouco, para mobilizar

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a comunidade educativa, a comunidade académica e incentivar os jovens a

participar na vida do Município. E isto leva-me a dizer-lhe, senhor Presidente,

que eu gostava de ver escolas do Concelho de Loures, envolvidas no Projeto

“Changemaker School”. Um projeto internacional, onde estão várias Instituições

portuguesas de Ensino Básico e Secundário envolvidas, projetos como o “Aluno

Mais” e permita-me que refira um slogan que me é caro, de uma escola

secundária do nosso país, que diz “transformação digital, uma realidade que não

é só de hoje”, mas eu gostava que, em Loures, fosse uma realidade hoje e no

amanhã. ----------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O VEREADOR, SR. NUNO DIAS: Senhor Presidente, queria dizer que continuo

a aguardar a restante informação, relativamente ao processo de aquisição de

máscaras comunitárias. Dizer, também, que, em momento algum, a bancada do

Partido Socialista disse, que não faria sentido a sua distribuição. Coisa diferente,

é a forma como foram adquiridas e distribuídas. ------------------------------------------

E pela forma como foram distribuídas, queria dizer que, se virmos a informação

que foi disponibilizada no “site” da Câmara Municipal, considerando,

inclusivamente, aquilo que já tinha sido comunicado pelo senhor Presidente, em

relação às “démarches” feitas junto dos CTT, para que a distribuição fosse

efetiva. No entanto, a comunicação que vem no “site” da Câmara, deixa-me com

algumas dúvidas. É porque a forma como foram distribuídas, eu, pessoalmente,

e esta bancada, consideramos que não foi a mais eficaz. E não foi eficaz, porque,

passados dois meses, ainda não chegou a toda a gente. E nós não podemos

tentar colmatar um erro com outro. E foi isso que aconteceu. Para colmatarmos

este erro, cometemos um outro. ---------------------------------------------------------------

Mais, é dito no “site”, que os munícipes que não tenham correio eletrónico,

podem levantar as máscaras na Junta de Freguesia, isto é, sem identificação

nenhuma, sem nenhum comprovativo, em como já levantaram alguma, se já

receberam ou não. E a minha questão, é como é que se fez esse controle. ------

Uma segunda questão, é se já foram encomendadas mais máscaras, porque,

eventualmente, pode haver um aproveitamento, levando a que sejam

necessárias mais máscaras. Por isso, na minha opinião, devia de haver um

comprovativo do levantamento. ----------------------------------------------------------------

Não me parece mal que a distribuição seja feita. Agora, não me parece ser a

melhor forma de resolver um problema que foi criado por outros, mas que a

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responsabilidade, é de quem planeou esta distribuição. Que não me parece a

mais correta. -----------------------------------------------------------------------------------------

Num outro ponto, nomeadamente, em relação à recolha de resíduos dos SIMAR,

dar aqui uma nota. Nós temos vindo a alertar para as grandes dificuldades que

têm existido em relação a esta matéria, e não só na altura da pandemia, apesar

de esta situação se ter agravado nessa altura. Aliás, nós já andamos a falar disto

há imenso tempo. Só que o período de pandemia, é um período muito largo e

muito vasto. E não nos podemos esquecer que esta situação, teve início no

princípio de março. --------------------------------------------------------------------------------

Senhor Presidente, fomos verificar - como, aliás, faz parte das nossas funções,

enquanto fiscalizadores, quer da ação executiva do Município, quer, também,

das empresas municipais ou comparticipadas -, e olhamos para uma

intermunicipal dos SIMAR, com alguma preocupação. E essa preocupação, tem

a ver com o facto de, no dia dezanove de junho, terem sido elaborados três

contratos de ajuste direto com diversas entidades, para o mesmo objeto

contratual, nomeadamente, para a recolha de contentorização e para a recolha

de resíduos. Tudo igual. A única diferença, era o turno. --------------------------------

Portanto, senhor Presidente, salvo melhor opinião, julgo que a execução destes

contratos e desta forma, onde é tudo igual, exceto o horário em que se vai fazer

a recolha, parece-nos um fracionamento de despesa evidente. ----------------------

Nós já debatemos esta questão inúmeras vezes e, na nossa opinião, é uma

questão de estratégia e uma questão de planeamento. Estes contratos que foram

feitos por um período de noventa dias, entre cada uma das entidades que foram

consultadas, são, exatamente, para a mesma coisa. Então, não seria melhor

planear isto de outra forma, como, por exemplo, fazer um ajuste direto por

sessenta dias e depois planear um concurso efetivo para ter um bocadinho mais

de estabilidade e de garantir, efetivamente, a recolha. É porque nós estamos a

“regar” o problema com ajustes diretos e a entregar serviço público. E isto, para

mim, não faz sentido. Aliás, não sei se não estamos a ultrapassar alguns tipos

de tramites procedimentais, porque, só nestas últimas adjudicações, foram

setenta e quatro mil euros para um serviço. Duzentos e onze para outro e cento

e onze para outro, onde o objeto é o mesmo. ----------------------------------------------

Ou seja, contrato de “Prestação de serviço de recolha mecanizada de

contentores e resíduos noturno”, das onze às seis da manhã. O mesmo título,

das seis da manhã à uma da tarde. E ainda o mesmo título, das treze às vinte

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horas. Não estaremos aqui a fracionar a despesa relativamente a estes

contratos? --------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O VEREADOR, SR. ANTÓNIO MARCELINO: Senhor Presidente, se me

permitisse, gostaria de comentar as palavras do senhor Vereador João Calado,

relativamente aos “ranking’s”. Obviamente, quando nós “comparamos escadas,

contamos os degraus”, se me permite a expressão. E sobre os “ranking’s” já

muita coisa foi escrita, quer pelo Ministério da Educação, quer por especialistas

nessa área e valem o que valem. Não obstante, é considerado um elemento que

é muito considerado por quem está em cima e desvalorizado por quem está em

baixo. Isto é, há aqui extremos que se chocam, como se isto constituísse,

efetivamente, alguma substância, para a questão do sucesso escolar. ------------

Dizer que ainda não temos os dados daquilo que, habitualmente, é divulgado

com os “ranking’s”, mas temos os do ano passado. E no ano passado, aconteceu

uma coisa muito similar, que foi o facto das instituições privadas ficarem sempre

no topo dos “ranking’s” e a escola pública ficar a seguir. Mas, obviamente, há

questões que se cingem ao tipo de público que está numa e noutra. ---------------

Sabemos, no entanto, que há um conjunto de variáveis que devem ser

equacionados, quando estamos a falar de sucesso. Um deles, são os

indicadores de sucesso. E os indicadores de sucesso que foram partilhados, o

ano passado, conjuntamente com o “ranking”, colocavam, exatamente, as duas

escolas de ensino privado, em sétimo e oitavo lugar, atrás de seis escolas

públicas. E este indicador de sucesso, em duas escolas privadas, são de dois,

vírgula, trinta e seis por cento numa e menos zero, vírgula, noventa e dois por

cento, noutra. ----------------------------------------------------------------------------------------

Enquanto as escolas públicas estavam na primeira parte, representavam um

indicador de sucesso na ordem dos seis, vírgula, quarenta e oito por cento,

numa, quatro, vírgula, cinquenta e cinco por cento noutra e três, vírgula, noventa

e um por cento, em outra. ------------------------------------------------------------------------

Esta questão dos “ranking’s” valem o que valem, e valem, essencialmente, para

quem está em cima e tenta promover a sua imagem à volta desse “ranking”. A

outra questão que se coloca, é a questão do insucesso escolar no concelho, e

aí corroboramos, em parte, daquilo que foi referido. Aliás, quando o diagnóstico

social do Concelho de Loures foi apresentado, fizemos questão de querer

participar nele, onde o nosso contributo foi o de que o insucesso escolar devia

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de ser considerado, face aos primeiros documentos que nos estavam a ser

apresentados. ---------------------------------------------------------------------------------------

E o nosso contributo, foi no sentido de tentar dar uma resposta, tendencialmente,

favorável, às questões do insucesso escolar, que, obviamente, são

preocupantes em todo o país. Mas situando-nos no nosso concelho, tentámos

dar o nosso contributo, valorizando o instrumento que aguardamos com a

definição de um Plano Estratégico de Desenvolvimento Educativo, para o

Concelho. ---------------------------------------------------------------------------------------------

Esta não é, propriamente, a designação, mas a ideia, é ter um Plano Estratégico

para a Educação do Concelho. E, nesse sentido, dizer-vos que este nosso

contributo, vai no sentido de tentarmos encontrar as fontes do insucesso escolar

e, com isso, tentarmos colmatar essas fragilidades que, efetivamente, existem e

que, em algumas situações, é preocupante. -----------------------------------------------

Em relação à escola que o senhor Vereador João Calado referiu, é uma escola

que tem um contexto especial. Portanto, estar a comparar esta escola com uma

escola do ensino privado, não faz sentido, porque compara uma escola que tem

um contexto muito específico, cuja primeira prioridade, era levar os alunos à

escola. Portanto, comparar esta realidade, com uma escola privada, onde os pais

pagam para que o aluno frequente a escola, é, só por si, meramente falaciosa,

esta análise comparativa. ------------------------------------------------------------------------

Obviamente estamos disponíveis para tentar contribuir para que a questão do

insucesso escolar seja ultrapassada, mas, certamente, não será com base nos

“ranking’s” que agora são apresentados. ----------------------------------------------------

Queria, ainda, dar nota de algumas preocupações, relativamente aos

Agrupamentos de Escolas, nomeadamente, questões de natureza logística,

nomeadamente, com o facto dos Equipamentos de Proteção Individual

chegarem ao Agrupamento e este, por vezes, não ter condições para os fazer

chegar às diversas escolas. Ou seja, quando a Câmara Municipal disponibiliza

Equipamentos de Proteção Individual, coloca-os na sede do Agrupamento, que

depois tem que encontrar uma solução, para os colocarem nas escolas.----------

E uma das questões que colocávamos, era que esta ação, que, muitas vezes,

exige que haja alguém que se desloque à escola sede para o fazer, a custos

próprios, que o Executivo fizesse um esforço, no sentido de fazer chegar estes

equipamentos às escolas, onde eles, efetivamente, vão ser necessários. ---------

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Uma segunda questão, tem a ver com o facto de estarem a ser solicitados

assistentes operacionais aos Agrupamentos, para prestarem serviço noutros

equipamentos do Município. Esta questão tem levantado algumas fragilidades e

algumas preocupações aos Agrupamentos, na medida em que estes

funcionários que estão afetos à escola, são precisos na escola. ---------------------

Ainda uma outra questão, tem a ver com a colocação de iluminação “led” nos

polidesportivos, que teve início em algumas escolas, mas cujo processo ainda

não está terminado. Gostávamos de saber o ponto de situação, em relação a

esta questão. ----------------------------------------------------------------------------------------

Senhor Presidente, em relação ao Covid, continuamos preocupados com esta

situação, que continua a ser delicada, pese embora a incidência do estado de

calamidade, ser sobre duas freguesias. Mas as freguesias não são estanques.

E não sendo estanques, as pessoas não estão confinadas aquela freguesia, até

porque são freguesias de passagem. Portanto, todos os cuidados que devemos

ter, a nível do concelho, serão importantes. ------------------------------------------------

Uma outra questão que se coloca, é que o confinamento, não ocorre,

exatamente, conforme era exigido. Por isso, porventura, seria necessário ativar,

conforme determina o Plano de Intervenção para estes territórios, o reforço da

vigilância, junto de alguns postos de natureza mais social, nomeadamente, bares

e cafés, que, por vezes, continuam abertos, independentemente do

encerramento obrigatório ser às vinte horas. E isto põe em causa, obviamente,

todo o programa que possa existir de melhoria e de combate ao Covid e à

situação que vivenciamos. -----------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O VEREADOR, SR. GONÇALO CAROÇO: Senhor Presidente, começaria por

sublinhar, que, de facto, as freguesias do nosso Concelho não são estanques,

mas conforme o senhor Presidente já referiu, a maior preocupação é que a Área

Metropolitana de Lisboa não é estanque. Essa é a maior preocupação que temos

que ter neste momento. --------------------------------------------------------------------------

Ou seja, se não forem tomadas medidas, no sentido de controlar a situação, em

alguns dos locais desta Área Metropolitana, isso é uma possibilidade de fazer

com que seja deitado por terra, o esforço que se está a fazer noutros locais. ----

Essa é a principal preocupação que temos que ter neste momento. É que em

toda a Área Metropolitana, onde existe o cruzamento de pessoas que circulam,

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as medidas têm que ser tomadas de forma generalizada. Senão, irá pôr em

causa todo o trabalho que está a ser feiro. -------------------------------------------------

Quanto à questão do “ranking”, eu devo dizer que até admiro a coragem do

Partido Social Democrata, de vir aqui com este discurso. Até diria que, neste

momento, os únicos que defendem o “ranking”, no sentido em que o PSD o fez,

são, evidentemente, as escolas privadas. E fazem-no, porque percebem que têm

aqui um filão, para conseguir manter o seu estabelecimento e chamar mais

clientes. No fundo é isso. ------------------------------------------------------------------------

Comparar as condições socioeconómicas de um aluno de uma escola privada

com o aluno de uma escola pública, que aceita qualquer criança

independentemente da sua condição económica. Aliás, a escola pública tem o

dever de fazer com que essas crianças, cujas famílias, como todos sabemos,

têm dificuldades económicas, tenham todas as condições para poderem estudar.

A escola pública tem essa função. E cumpre-a. Por isso a queria parabenizar. --

Repito, qualquer criança pode ir à escola pública, independentemente da sua

condição socioeconómica, e porque, mesmo com a falta de investimento dos

sucessivos Governos do Partido Socialista e Partido Social Democrata na escola

pública, os professores, os assistentes operacionais, todos os agentes

educativos, fazem com que haja uma resposta de qualidade.-------------------------

Portanto, este é o fator que deve ser aqui sublinhado, e que nós sublinhamos, e

que não temos qualquer pejo em fazê-lo. ---------------------------------------------------

Quanto à questão de outros concelhos que têm uma série de programas. Muito

bem. Têm os seus programas e nós temos os nossos. E orgulhamo-nos dos

programas que temos no nosso Concelho. Tanto para as escolas do primeiro,

segundo ou terceiro ciclos. E mesmo para a secundária. Orgulhamo-nos do que

temos. E não temos nenhum problema em comparar com quem quer que seja.

E o próximo ano letivo vai ser uma demonstração disso mesmo. Ou seja, que a

educação no nosso concelho é uma prioridade. Repito, uma prioridade. Digo

mais, se outros concelhos tomassem a educação como uma prioridade, as

coisas estariam muito melhor. ------------------------------------------------------------------

Quanto à questão da distribuição de equipamentos de proteção individual,

sempre que for necessário haver uma distribuição mais capilar, é isso que será

feito. ----------------------------------------------------------------------------------------------------

Quanto à questão de os assistentes operacionais serem solicitados ao

Agrupamento, de facto, houve alguns que foram solicitados, mas foi numa fase

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em que as escolas estavam fechadas e onde estava prevista a entrada de

assistentes operacionais, tendo entrado outros para o lugar daqueles. Portanto,

não há razão para preocupação, até porque aquilo que está a acontecer, é que

os trabalhadores que estão agora a desempenhar algumas funções na Câmara,

irão desempenhá-las, apenas, e só, durante o verão. Evidentemente, que

quando for necessário regressarem às escolas para preparar a reabertura do

próximo ano letivo, todos eles irão voltar. ---------------------------------------------------

Queria ainda dizer que, tendo em conta este momento que estamos a viver, uma

situação muito particular, onde temos que organizar as equipas de uma forma

muito mais exigente, tanto na Câmara, como nas escolas, temos que aproveitar

os recursos que temos disponíveis, de modo a dar resposta às necessidades

diferentes que temos e que esperamos que, nos próximos meses, a situação se

resolva e que possamos voltar a um funcionamento de maior normalidade. ------

Quanto à questão do apoio financeiro às IPSS - Instituições Particulares de

Solidariedade Social, queria relembrar que esse apoio financeiro, foi feito porque

estávamos à espera que o Governo tomasse uma decisão, no sentido de apoiar,

de forma direta, durante os meses de março e abril, as IPSS, com resposta de

creche, serviço de apoio à família e Jardim de Infância. --------------------------------

Após o apoio dado para a valência de serviço de apoio à família, passado umas

semanas, o Governo decidiu que o apoio financeiro que dava às Instituições que

estavam em centro de dia, passava a ser de serviço de apoio domiciliário.

Portanto, nesse sentido, a situação ficou ultrapassada. ---------------------------------

Depois, quanto ao apoio dado às creches e jardins de infância, foi no sentido de

as IPSS poderem renegociar, imediatamente, as suas mensalidades, com os

pais que tivessem maiores dificuldades. Aliás, aquilo que agora o Governo, no

mês de junho, fez sair em portaria, que é a possibilidade de serem renegociadas

as mensalidades, devia de ter saído no mês de abril, até porque, neste mês, já

havia muitas pessoas com muitas dificuldades financeiras, devido ao “Lay-off”

ou ao desemprego. --------------------------------------------------------------------------------

Portanto, não tendo saído essa possibilidade, o Município deu este apoio que

possibilitou esta renegociação. -----------------------------------------------------------------

Agora, as IPSS reabriram as suas valências. Há, também, esta possibilidade,

agora, dada nesta nova portaria que saiu nos últimos dias, aquilo que estamos

a fazer, é uma análise da situação concreta no terreno, continuam a haver apoios

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alimentares e de equipamentos de proteção individual, e vamos analisar,

também, outra possibilidade de apoios, direcionados. -----------------------------------

E quando falamos em apoios, temos que saber com que finalidade. Estas que

acabei de dizer, deixam de fazer sentido neste momento, temos que ver quais

são as principais que ainda existem no terreno e ver se essas dificuldades são

superadas com algum tipo de apoio financeiro. É isso que iremos fazer nas

próximas semanas, e, se assim for, será colocada à Reunião de Câmara,

evidentemente, alguma Proposta adicional. ------------------------------------------------

Quanto á questão da prestação de serviços de limpeza, também existe uma

prestação adicional na Câmara e também existe uma prestação própria para

desinfeção de espaços que, eventualmente, pudessem ficar contaminados com

Covid, por exemplo, uma sala de isolamento. E existe um procedimento próprio

só para essa questão na Câmara. -------------------------------------------------------------

Quanto ao número de pessoas que estão em teletrabalho, neste momento não

tenho condições de dar o número exato, no entanto, posso dizer, que o número

dessas pessoas diminuiu bastante, uma vez que acabou a fase que permitia aos

pais estarem em casa, com as crianças que não tinham o seu estabelecimento

de ensino aberto. Esta semana terminou essa possibilidade e os trabalhadores

entram em rotatividade. Ou seja, todos os trabalhadores vêm presencialmente à

Câmara, mas fazem-no de forma rotativa, em cinquenta por cento, com exceção

de alguns trabalhadores que, por restrições de saúde, mantêm-se em casa, em

teletrabalho. Aqueles trabalhadores cujas funções não lhes permitem estar em

teletrabalho, mantemo-los em casa, porque achamos que é o mais justo, embora

essa situação possa vir a ser reavaliada no futuro. Mas posso dizer que são

poucos. ------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O SR. PRESIDENTE DA CÂMARA: Respondendo à questão da senhora

Vereadora Ivone Gonçalves, em relação à testagem, dizer que não é fácil definir

esse universo, porque as testagens vêm de várias origens. Houve a grande

testagem a setores como a construção civil, que, na Área Metropolitana de

Lisboa, segundo informação do Governo, rondou os catorze mil testes. -----------

Há, também, as testagens feitas pelas nossas equipas, a determinada altura,

com maior intensidade. Há, também, as referenciações das pessoas,

anteriormente no ADC – Áreas Dedicadas à Covid, de Moscavide e, agora, no

Pavilhão Paz e Amizade, que têm várias origens e, tanto quanto sei, até estão a

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aceitar pessoas com sintomatologia explícita, e, por isso, fazem o teste sem

credencial. --------------------------------------------------------------------------------------------

Temos, depois, as empresas que fazem testes aos seus trabalhadores. Portanto,

as origens são muitas, e não sei qual é o universo. --------------------------------------

Agora, a referenciação, em princípio, é para a morada, por isso é que alguns

casos que nós acompanhámos aqui no Concelho de Loures, por exemplo, um

caso que nós acompanhámos, logo no início, no Centro Comercial da Portela,

mas que a pessoa era de Sintra. De qualquer forma, o delegado de saúde local,

determinou as medidas necessárias para o estabelecimento onde a pessoa

estava, naquele Centro Comercial, mas o caso contou para Sintra, porque a

pessoa era de lá. É esta a forma de referenciar e é assim que se tem trabalhado.

Ainda em relação à percentagem de positivos, dizer que o tipo de testagem altera

a percentagem de positivos, porque uma testagem mais aleatória, tem uma

percentagem mais baixa. Quando nós fomos testar os coabitantes com os já

positivos, como fizemos nos nossos principais focos, no início do mês de junho,

a percentagem foi de, salvo erro, vinte e seis por cento. O que é uma

percentagem bastante elevada. ----------------------------------------------------------------

Portanto, depende do tipo de abordagem. Não é um critério uniforme para todas

as situações. De qualquer forma, os laboratórios estão obrigados a notificar

todos os casos positivos. E, certamente, já todos ouviram falar no SINAVE, que

tem uma vertente para os médicos, que é a principal, mas há, também, o

SINAVElab., que é exclusiva dos laboratórios, mas que têm a obrigatoriedade de

notificar os seus testes. ---------------------------------------------------------------------------

Aliás, nos últimos dias, até se tem ouvido, da parte do Dr. Rui Portugal, que é o

coordenador daquele grupo para a supressão do Covid, a preocupação, com

uma mais rápida transmissão dos resultados pelos laboratórios. Porque, nalguns

casos, não na maioria, passam vários dias entre a obtenção dos resultados, por

parte do laboratório, e a transmissão às autoridades de saúde. Ora, isso, significa

que, durante cinco/seis dias, a pessoa não foi informada que está positiva e é

um super contaminador. -------------------------------------------------------------------------

Portanto, a informação que temos, é que as autoridades de saúde estão a tentar

reduzir, ao máximo, esses prazos. E, nos casos em que sejam laboratórios

convencionados, até aplicar algumas penalizações, quando isso aconteça. ------

Quanto às listas dos lares ilegais, o compromisso que tem sido assumido, é que

a seguir ao serviço de apoio domiciliário, serão os lares ilegais. Os Serviços de

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Apoio domiciliário já começaram a testar ontem. Neste caso, o processo não é ir

às Instituições, é convocar as pessoas para se dirigirem, aqui, ao Pavilhão Paz

e Amizade. E, até ontem, já o fizeram mais de cem. -------------------------------------

Quanto à outra questão sobre os lares ilegais, não sei o que é que vai acontecer.

Eu não conheço os lares ilegais, mas deve de haver alguns com condições de

licenciamento e outros que nem pensar. De facto, o que acontece, é que há muito

pouca resposta nesta área. E isso dificulta, um pouco, as decisões nesta matéria.

Senhor Vereador João Calado, quanto aos transportes, não tenho informação

que a aplicação dos noventa por cento, esteja em faseamento. O que me foi dito,

até por um responsável da Rodoviária de Lisboa, é que irão já começar a

acrescentar algumas carreiras na segunda feira, portanto, antes do dia um de

julho, mas julgo que é matéria que temos que fiscalizar com muito cuidado nos

próximos dias, porque me parece que o histórico deste problema, seja para nos

deixar descansados. ------------------------------------------------------------------------------

Portanto, para além de sinalizarmos aquilo que deve ser acrescentado, mesmo

que esteja a ser cumprido a noventa por cento, como, por exemplo, a carreira

trezentos e dez, que é, provavelmente, uma das que precisa, ou a carreira

trezentos e um, que é a carreira que vai de Loures até à Gare do Oriente,

atravessando quase todo o Concelho, provavelmente, precisam de ir mais além

do que os noventa por cento, pelo menos, em horário mais carregado. Apesar

de estas carreiras que referi, todo o dia terem muita gente. ---------------------------

Depois, quanto à compensação financeira, o problema, aqui, foi sempre

financeiro. Penso que algumas empresas viveram confortavelmente, não o

posso provar, mas penso que estou a dizer a verdade, com a situação de “Lay-

off” e da redução da oferta, porque estavam a fazer aquilo que correspondia ao

financiamento que recebiam da Área Metropolitana e do Estado, numa pequena

parte, e o resto provém da bilhética, da venda dos passes, dos bilhetes, e isso

caiu. Portanto, essa quebra de receitas, transformou-se numa quebra de serviço

e, provavelmente, para algumas, compensava fazer, apenas, aqueles

cinquenta/cinquenta e cinco por cento, só pagar um terço dos salários

à maioria dos trabalhadores e com os outros que não estavam em “Lay-off”, fazer

os cinquenta/cinquenta e cinco por cento que, provavelmente, financeiramente,

era um negócio interessante. Tenho quase a certeza disso. ---------------------------

Penso, por isso o disse muitas vezes, que o Governo, em vez de estar a pôr

dezenas de milhões de euros para “Lay-off” destas empresas, mesmo que esses

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valores não fossem suficientes para esta compensação que agora vai ser dada,

era mais produtivo, mais útil, e indispensável para a sociedade, que isso

acontecesse, impedindo o “Lay-off” destas empresas. A compensação está na

Proposta inicial do Orçamento Suplementar, no valor de noventa e quatro

milhões, mas há Propostas para reforçar, e é para todo o país, mas uma parte

maioritária será para a Área Metropolitana e será distribuída através de fórmulas

que já foram estudadas e negociadas pelas operadoras que, entretanto,

aceitaram começar a fazer esta operação. -------------------------------------------------

Foi colocada uma questão muito importante, relativamente às afirmações que

induzem no sentido de não haver um papel na contaminação dos transportes

públicos. Mas o que tem sido dito, é que não está provado que haja um papel na

propagação da pandemia, nos transportes públicos. E, com isto, induz-se a ideia

de que não há propagação da epidemia nos transportes públicos. Mas o

problema, é que isso não está provado. Nem o contrário. Porque isso não foi

estudado. Não temos nenhuma informação que isto tenha sido estudado. --------

Aliás, nos últimos dias, temos vindo a solicitar, junto das Autoridades de Saúde,

a necessidade de sabermos, mais exatamente, qual é o perfil de cada caso,

mesmo que não se analisem os quinhentos casos que estão ativos, que se

pegue numa amostra representativa, e se veja onde é que essas pessoas

trabalham, em que zonas, se são pessoas que se deslocam, com frequência,

entre vários concelhos, se usam transportes públicos e quais, ou outras

características, que nos permitam conhecer melhor, as formas de propagação

da epidemia. -----------------------------------------------------------------------------------------

Portanto, eu diria que até se pode dizer, que haja uma ligação entre transportes

públicos e a propagação da pandemia. Mas isso não está provado. Como pode

dizer-se que não está provado, que não haja uma ligação entre a utilização dos

transportes públicos e a propagação da pandemia, porque ninguém estudou

essa matéria. Agora, se nós vemos onde estão as populações mais afetadas, o

tipo de população que é, fundamentalmente, utilizadores dos transportes

públicos, vemos que eles têm taxas de infeção superior, alguma coisa os

transportes públicos estão aqui no meio a fazer. ------------------------------------------

Acho que pode ser um empirismo, mas é um empirismo bastante certo e

bastante fundamentado. E não me parece muito disparatado pensar isto. Se não

é assim, então, comprovem-no. ----------------------------------------------------------------

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Espero é que isto não seja uma forma de aliviar a pressão sobre a necessidade

de encontrar mais soluções para os transportes públicos, que parece que estão

difíceis. ------------------------------------------------------------------------------------------------

Da nossa parte, vamos continuar a insistir neste tema. Já o fizemos quase

sozinhos, durante uma série de semanas, mas, felizmente, a pouco e pouco,

outras vozes se foram juntando, a comunicação social também deu atenção ao

problema, e penso que vai continuar a dar, tanto quanto sei, e não vamos deixar

de falar disto. É uma garantia que deixo ao senhor Vereador João Calado e a

todos os senhores Vereadores. ----------------------------------------------------------------

Senhor Vereador Nuno Dias, quanto à questão da distribuição das máscaras, de

facto, não correu como desejaríamos. Demos indicações, por acordo com os

Presidentes de Junta e com os outros distribuidores, como, por exemplo,

farmácias e outros, que pudessem começar a distribuir, pedindo, apenas, um

comprovativo de morada, para prevenir que tivéssemos um afluxo de gente de

outros concelhos, com todo o respeito pelas pessoas dos outros concelhos, mas

se estamos a fazer este investimento é, fundamentalmente, para proteger as

pessoas do nosso concelho, que é por estes que somos responsáveis. -----------

Se me pergunta se poderá haver pessoas que vão buscar mais do que uma

máscara. Se calhar há. Mas penso que será uma minoria. E o que considerámos

ser mais importante agora, é não ficar com as máscaras, porque elas têm que

ser distribuídas. ------------------------------------------------------------------------------------

Se o método que decidimos não obteve cem por cento do seu resultado, temos

que usar os métodos que estão à nossa disposição e o mais diretos e rápidos

possíveis, correspondendo, aliás, à Proposta de vários Presidentes de Juntas

que tinham máscaras e que queriam distribuí-las. Portanto, acho que, neste

quadro, é a melhor medida. É a medida de promover a sua distribuição, pedindo

critério a quem as distribui e algum comprovativo de morada e julgo que alguns

abusos que possam existir são largamente compensados pela vantagem de

distribuir mais máscaras a mais pessoas do nosso Concelho. ------------------------

Dizer, ainda, que nós não nos comprometemos a distribuir máscaras a toda a

gente. Que fique claro. O que nós nos comprometemos a fazer, foi a distribuí-las

de forma muito generalizada, porque é impossível garantir que cada pessoa do

nosso Concelho vá receber uma máscara da Câmara. Não há nenhum método

que permita fazer isso com total eficácia. O que é preciso é ter uma distribuição

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muitíssimo alargada, para que chegue à maioria das pessoas, sobretudo,

àquelas que mais necessitam delas. ---------------------------------------------------------

Quanto aos contratos dos SIMAR, a informação que tenho é que foram feitos

com base na legislação em vigor, a qual permite esta operação. No entanto, não

tenho a menor dúvida, que os SIMAR estão a planear um mecanismo mais

estável, porque, é evidente, que vamos ter necessidade de recorrer a prestações

de serviço num tempo continuado, e não apenas numa ocasião concentrada. ---

E essa é, também, a questão que se tem que retirar daqui, que é estarmos a

recorrer aos meios necessários, para melhorar a recolha dos resíduos no nosso

Concelho. ---------------------------------------------------------------------------------------------

Quanto à pergunta do senhor Vereador António Marcelino sobre a iluminação

“led”, dizer que a primeira fase já está concluída. Houve a necessidade, nalguns

casos, de fazer um reajuste no estudo luminotécnico, e temos a indicação que

este processo deverá de estar concluído, na sua totalidade, até ao final de

agosto. ------------------------------------------------------------------------------------------------

Quanto às questões do Covid, ontem na Assembleia Municipal já não tive tempo

de falar, mas não leiam da intervenção Municipal, no sentido de valorizar o que

andamos a fazer, uma perspetiva muito otimista em relação a esta situação. Uma

coisa, é nós entendermos que estamos a fazer o melhor que podemos e

tomarmos boas medidas nesta situação. Agora, a evolução da pandemia,

depende de muitos fatores, muito para além da intervenção das Câmaras

Municipais. Esta ou qualquer outra. ----------------------------------------------------------

Portanto, é preciso ter um grande cuidado e uma grande cautela na avaliação

desta situação. Manter, como disse o senhor Presidente da República, há uns

meses, “a mola apertada” e garantir que, da parte do Governo das Autoridades

da Administração Central, em particular, da saúde, não faltem meios para fazer

este combate no terreno, que é onde ele pode ser ganho. -----------------------------

Se isso não for assim, se não tivermos mais gente nas equipas e se não

garantirmos a possibilidade de algumas das pessoas que andam no nosso

concelho a fazer isto, já há várias semanas, também terem a sua semana ou a

sua quinzena de férias, para poderem descansar, nós não vamos conseguir

manter esta capacidade de intervenção no terreno, que é indispensável. ---------

E é isso que nós queremos que o Governo faça, para além de estudar, apreender

melhor as situações e perceber melhor como é que isto se está a expandir e, já

agora, que isto seja feito de forma generalizada em toda a região, porque julgo

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que houve um tratamento minimalista das áreas a ficar em Estado de

Calamidade. É esta a minha opinião, mas, naturalmente, não posso falar pelos

meus colegas Presidentes de Câmara. Eles saberão o que estão a indicar nos

respetivos Concelhos, mas acho que a Direção Geral de Saúde e as Autoridades

de Saúde Regionais, têm que olhar para esta situação com muito cuidado,

analisá-la em toda a sua globalidade, e não permitir que ela seja analisada de

forma espartilhada, conforme o ACES. Isso não é suficiente. É preciso cruzar

informação, saber como é que se interligam os circuitos de Camarate e de Santa

Clara, ou da Pontinha e de Carnide, ou outros, porque isso é que nos vai dar um

conhecimento maior da evolução da pandemia. -------------------------------------------

E se isso não for feito, como penso que não está a ser suficientemente feito,

dificilmente vamos conseguir trabalhar de uma forma mais dirigida. Os recursos

não são infinitos, por isso é preciso orientá-los para aquilo que é mais importante.

E para fazer isso, é preciso conhecer. E esse conhecimento ainda é escasso,

apesar dos avanços que temos tido no nosso Concelho. -------------------------------

Quanto ao encerramento dos bares, dizer que tenho tido informação diária da

polícia, com um grau muito satisfatório de cumprimento. Houve um ou outro caso

de aglomerados, nomeadamente, um, que, inclusive, até passou na televisão,

que até foram dispersos pela ação da polícia, mas o registo que tenho tido, é do

cumprimento, quase absoluto, nalguns dias. ----------------------------------------------

Em relação aos estabelecimentos comerciais, se houver alguma situação que os

senhores tenham conhecimento, agradecia que nos dessem informação, ou à

polícia, para que ela atue. A Polícia Municipal também tem estado envolvida em

algumas ações autónomas e, também, em conjunto com a PSP. Mas o que se

regista é um forte cumprimento das regras. E não o contrário.------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O VEREADOR, SR. JOÃO CALADO: Senhor Presidente, em relação aos

“rankings” já não é a primeira vez que, quando se fala neste assunto, o senhor

Vereador Gonçalo Caroço tenta deturpar aquilo que se diz e tenta tirar

conclusões que nada têm a ver com aquilo que foi afirmado aqui, pelo que a sua

intervenção hoje em nada me surpreendeu. ------------------------------------------------

Dizer, também, que, conhecendo a atividade do senhor Vereador António

Marcelino, fiquei um pouco surpreendido com a sua intervenção. -------------------

Portanto, o que eu queria dizer aos senhores Vereadores, são duas coisas: a

primeira, que eu comecei por dizer na minha intervenção que, de facto, os

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“rankings” valem aquilo que valem. E, naturalmente, este “ranking” que é

baseado nas classificações obtidas nos exames, efetivamente, vale aquilo que

vale. ----------------------------------------------------------------------------------------------------

Agora, há dois aspetos relativamente ao “ranking’. O primeiro, é que acho que é

da maior relevância, termos duas escolas no Concelho de Loures, que estão nos

primeiros trinta classificados. O segundo, é que, valendo os “rankings” a

valoração que quisermos fazer deles, desde dois mil e dezassete para cá, que

as escolas públicas do Concelho de Loures estão a cair nestes “rankings”. Por

muito ou pouco valor que lhe queiramos dar. O que é facto e é indesmentível, é

que as escolas públicas do Concelho de Loures, desde dois mil e dezassete, que

estão a cair nestes “rankings”. ------------------------------------------------------------------

Agora, senhor Presidente e senhores Vereadores, também quero dizer, como

diz o povo “que o pior cego é aquele que não quer ver”. Com todo o respeito que

me merecem as pessoas com deficiência visual. E eu comecei por dizer, que os

“rankings” valiam aquilo que valiam. Mas que há aqui um índice, e volto a referir,

que é a percentagem de percursos diretos de sucesso, determinado por

comparação do desempenho académico de alunos do resto do país com o

mesmo perfil, o que significa alunos com as mesmas características

socioeconómicas, ou seja, não se estão a comparar alunos da escola pública

com alunos de um colégio privado. Estão-se a comparar alunos da escola

pública, com alunos da escola pública, e com alunos da escola pública, com as

mesmas condições socioeconómicas e com as mesmas características. As

escolas do Concelho de Loures, e não vou referir o seu nome, vou só referir as

percentagens deste índice, sem designar as escolas, que estão no “ranking”, tem

para este índice os valores a seguir indicados: quarenta e três por cento; trinta e

cinco por cento; trinta por cento; vinte e quatro por cento; vinte e cinco por cento;

trinta e oito por cento e dezasseis por cento. Portanto, senhor Vereador, não é

uma única escola no Concelho de Loures. Todas as escolas no Concelho de

Loures, no que a este índice diz respeito, estão abaixo dos cinquenta por cento.

O que quer dizer, que numa escala de zero a vinte, chumbam todas. --------------

Portanto, senhor Vereador António Marcelino, desvalorizar este índice, é que é

surpreendente. E é surpreendente, porque o senhor sabe que este é um índice

que é utilizado pelas equipas de avaliação externa. Que é um índice que é

devidamente tratado, num trabalho altamente meritório, desenvolvido pela

Direção Geral de Estatística do Ministério da Educação e que é um índice

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determinante para a classificação dos Agrupamentos de Escolas, pelas equipas

de avaliação externa. -----------------------------------------------------------------------------

Portanto, desvalorizar este índice; não querer assumir que temos um problema

no Concelho de Loures; que as escolas no Concelho de Loures têm um mau

desempenho; que não prestam um serviço educativo adequado, de modo a que

os alunos tenham sucesso; que os alunos do Concelho de Loures têm um

insucesso muito superior àquilo que se verifica no resto do país; considerando,

e volto a frisar isto, comparando o que é comparável, ou seja, alunos com as

mesmas condições socioeconómicas, é “enterrarmos a cabeça na areia” e

continuarmos a trilhar o caminho que temos vindo a trilhar, sem melhorar o

desempenho das escolas no Concelho de Loures e proporcionar uma maior

qualidade de ensino e um melhor sucesso académico dos alunos e aí sim, fazer

com que a escola pública seja um fator de coesão social e de equidade a todos

os estudantes que as frequentam, nomeadamente, no concelho de Loures. -----

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O VEREADOR, SR. ANTÓNIO MARCELINO: Senhor Vereador João Calado,

efetivamente, comecei por apreciar as suas palavras, um pouco nas duas

dimensões, porque, estar a misturar “ranking” com alguns indicadores que,

quanto a nós, são muito significativos …, em algum momento, eu me referi aos

percursos diretos de sucesso. São um bom recurso e um bom elemento para

permitir, efetivamente, terminar isso. ---------------------------------------------------------

Não obstante, dizer o seguinte: quanto aos “ranking’s”, claramente,

subscrevendo tudo aquilo que já dissemos o ano passado sobre esta matéria é

colocar escolas em prateleiras, sem ter em conta, exatamente, os contextos. ---

O “ranking” é muito oscilante, e eu acompanho esta questão desde dois mil e

treze, altura dos primeiros dados em relação à questão do “ranking”, e eles são

oscilantes. e o que acontece muitas vezes, é que estes “ranking’s” são

transportados para a comunicação social, sem ter em conta os contextos que

estão subjacentes a estas realidades. Daí eu ter feito referência a este indicador

de sucesso do ano passado, que colocava as escolas privadas do nosso

Concelho, com este indicador, e isto foi público, em sétimo e oitavo lugar, tendo

à frente um conjunto de escolas que, estando num contexto menos desenvolvido,

conseguem fazer a valoração, com excelentes profissionais, e o total elevador

social ser muito mais ativo, exatamente, nestas escolas do que propriamente no

ensino privado. --------------------------------------------------------------------------------------

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Há aqui um conjunto de questões do combate ao insucesso e ao abandono

escolar, e que é algo que tem vindo a preocupar este último Governo, que são

os dois indicadores que mais têm evoluído e constituem um fator de referência

para aquilo que, na minha perspetiva, foi aquilo que de melhor foi feito, ao nível

do Ministério da Educação. Foi dizer às escolas: “nós temos uma medida para

todo o país, porque as realidades são diferentes, encontrem as vossas

fragilidades e encontrem formas de as combater”. E, nesse sentido, os

Agrupamentos apresentaram os Planos de Ação Estratégica que, quanto a mim,

foram um pouco menosprezados, mas em que há escolas que continuam a

evidenciar como um grande instrumento de planeamento de gestão escolar e

penso que valeu a pena continuar a apostar neles. --------------------------------------

Curiosamente, estes estudos que têm vindo a surgir, quer no mundo académico,

quer nas escolas, têm a ver com o facto de tentar colocar a questão dos

“ranking’s” no seu lugar que, no fundo, valem pouco ou nada, para a quilo que

as escolas, efetivamente, defendem. --------------------------------------------------------

Temos potencialidades para melhorar a questão dos resultados escolares, assim

nós construamos políticas que vão ao encontro das fragilidades que ainda não

estão detetadas. Esperamos que esta equipa as construa e que não seja

apresentado a este Órgão, um documento que implique um conjunto de medidas

a desenvolver nos próximos anos. ------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O VEREADOR, SR. NUNO DIAS: Senhor Presidente, relativamente aos SIMAR,

eu não pus em causa a legalidade de cada contrato, “per si”. Por cada contrato,

por si, tem justificação. A questão é que a periodicidade dos contratos e a forma

como foram feitos, a mim, parece-me, salvo melhor opinião, um fracionamento

de despesa, relativamente ao objeto e ao serviço que vai ser desenvolvido. É

porque estamos a falar do mesmo objeto, ou seja, todos os contratos foram

assinados no mesmo dia. ------------------------------------------------------------------------

Os contratos, “per si”, são perfeitamente legais e cabe, inclusivamente, nas

competências e no regime excecional. Olhando a globalidade do que foi feito, é

que já tenho grandes dúvidas. Olhando para o procedimento que foi feito no

mesmo dia, no mesmo contrato, tenho grandes dúvidas que não seja

considerado fracionamento da despesa. ----------------------------------------------------

Senhor Presidente, relativamente às máscaras, não foi a bancada do Partido

Socialista que disse que ia entregar duzentas e vinte mil máscaras a toda a

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população. Daí eu ter questionado se já tinha avançado com mais algum

processo aquisitivo para a compra de máscaras comunitárias, porque, segundo

temos nota, só foram adquiridas cento e vinte mil. ---------------------------------------

Senhor Presidente, tendo em conta que, já há mais de um mês, que foi feito o

comunicado da distribuição das duzentas e vinte máscaras, gostava de saber se

já foram adquiridas mais. Além disso, queria dizer, também, que a forma como

foi feita a distribuição, logo de início, não foi a mais correta. E a prova disso, está

em que, passado dois meses da adjudicação do contrato, as máscaras ainda

não chegaram a todos. É essa é a grande questão. E em momento algum, se diz

que as máscaras não são para toda a população. Não. Diz-se que é para a

população em geral. E a população do Concelho de Loures, são todos os seus

residentes e eleitores e não só uma parte deles. ------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O SR. PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhor Vereador Nuno Dias, a população

em geral, é isso mesmo. É a população em geral. Não é cada habitante do

Concelho de Loures, porque isso é impossível de garantir. Ninguém consegue

garantir isso. Não há nenhum método para garantir isso, como, aliás, é bom de

ver. É como se dizer que nos transportes públicos é garantido que não há

contaminação. É evidente que isso não é razoável. --------------------------------------

Quanto aos SIMAR, eu percebi bem a sua questão. Que não era a questão

individual de cada contrato, mas do conjunto. Mas senhor Vereador, a

informação que tenho, é que foram acauteladas todas as questões legais. -------

Quanto à questão das máscaras, estão a terminar os procedimentos para a

aquisição de mais máscaras, para poderemos ter mais “stock” e para podermos

distribuir mais, até porque, naturalmente, haverá uma continuidade da procura,

para a qual queremos dar resposta. ----------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O VEREADOR, SR. GONÇALO CAROÇO: Senhor Presidente, queria dizer que

sobre a questão da escola pública e dos “ranking’s”, admito que o Partido Social

Democrata não deu o valor que deu ao “ranking” e assumiu isso agora. No

entanto, como fez a sua intervenção tendo por base o “ranking”, por isso é que

eu fiz a intervenção que fiz. ---------------------------------------------------------------------

Agora, o que eu gostava mesmo, era de um “ranking” em que nós víssemos, qual

era o Governo que tinha investido mais na escola pública. Isso é que eu gostava

de ver a aumentar num “ranking”, ano após ano, de conseguir investir mais na

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escola pública. E infelizmente esse “ranking” está muito por baixo há muitos anos

e continua muito por baixo há muitos anos. ------------------------------------------------

Depois, senhor Presidente, só uma questão que tem a ver com a questão dos

transportes públicos, tendo em conta as declarações proferidas hoje pela

senhora Ministra, não sei se há alguma informação sobre o facto de a lotação de

dois terços imposta na legislação pela DGS ainda se mantém, tendo em conta

que existe esta certeza de que os transportes públicos não são uma forma de

transmissão da doença. --------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O SR. PRESIDENTE DA CÂMARA: é uma boa questão, senhor Vereador. ------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

A VEREADORA, SRª RITA LEÃO: Senhor Presidente relativamente à Moção,

apresentada pelo Executivo, “Pelo reforço de agentes no Concelho”, o Partido

Socialista associa-se a esta preocupação do Executivo, até porque é, também,

uma preocupação do Partido Socialista no nosso Concelho, sobretudo na época

em que vivemos. No entanto, temos uma pequena proposta de alteração à

redação da Moção, nomeadamente, na parte deliberativa, na alínea a), onde

refere “(…) Exigir do Ministério da Administração Interna (…)” e na alínea b) “(…)

Exigir um plano gradual (…)”, a proposta que fazemos, é substituir a palavra

“Exigir” por “Solicitar”. É esta a proposta que fazemos para nos associarmos a

esta preocupação. ---------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O SR. PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhora Vereadora, mas a palavra “Exigir”

está mal? Acho que todos exigimos isso do Governo. A palavra é um pouco mais

dura. É verdade. Mas o sentido é o mesmo. Nós somos um Órgão autárquico.

Portanto, perante uma situação que pode ser grave, os termos até estão

moderados, porque o que se exige é a garantia quer isso não vai acontecer e

que se elabore um plano gradual para que se retome, eu confesso que tenho

dificuldade em estar aqui a amaciar uma palavra que eu acho que corresponde

ao sentimento de todos os que estamos aqui. ---------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O VEREADOR, SR. JOÃO CALADO: Senhor Presidente, o Partido Social

Democrata queria associar-se a esta Moção subscrita por si. Queria dizer,

também, que esta, de facto, tem sido, ao longo dos tempos, uma exigência do

Partido Social Democrata, pelo que, a utilização do verbo “exigir” na Moção, não

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nos causa qualquer desconforto. Portanto, se o senhor Presidente nos permitir,

o Partido Social Democrata associa-se a esta Moção. ----------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

A VEREADORA, SRª RITA LEÃO: Senhor Presidente, aqui a forma como se diz

não está errada. A palavra “exigir” está correta. No entanto, na nossa opinião,

preferíamos substituir a palavra “exigir” por “solicitar”. A única questão, é a forma

de reivindicar e de exigir, que preferíamos que fosse “solicitar”. ----------------------

Mas a preocupação desta bancada, é o teor desta Moção. E que fique aqui bem

claro, que toda a bancada do Partido Socialista, se associa a este reforço de

agentes no Concelho. -----------------------------------------------------------------------------

Portanto, não vou estar a alongar-me mais na forma de apresentação, porque,

no seu todo, o que importa, e aí acho que estamos todos em concordância, é o

conteúdo da mesma, que é o reforço de agentes no Concelho. ----------------------

Fizemos uma proposta de alteração a uma palavra, que é um sinónimo, mas não

nos vamos alongar mais em relação a isso. O que queremos que fique claro, é

que para o Partido Socialista, o que interessa, é que este reforço de agentes no

Concelho se concretize e, mais uma vez, dizer, que o que interessa, é o conteúdo

e não a forma como se apresenta. ------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O SR. PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhora Vereadora Rita Leão, agradeço-lhe

a sua disponibilidade. Devo dizer, como é bem visível, que procurei escrever

uma Moção que fosse aceitável para todos. Porque se fosse a Moção que

gostaria de escrever para me representar apenas a mim próprio, teria um tom

completamente diferente. ------------------------------------------------------------------------

Contudo, procurei fazer uma Moção que pudesse reunir o consenso do Executivo

Municipal, porque isso é que dá força à nossa reivindicação. É esta a posição

que espero que seja consensual entre todos. ----------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- POSTA À VOTAÇÃO, A MOÇÃO SUBORDINADA AO TEMA “PELO

REFORÇO DE AGENTES NO CONCELHO”, APRESENTADA PELO SR.

PRESIDENTE DA CÂMARA, À QUAL FOI ATRIBUIDO O NÚMERO DE

PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO 348/2020, FOI APROVADA POR

UNANIMIDADE -------------------------------------------------------------------------------------

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--- POSTA À VOTAÇÃO, A MOÇÃO SUBORDINADA AO TEMA “PELA

DIFUSÃO DO CONHECIMENTO SOBRE A MEMÓRIA DO HOLOCAUSTO”

APRESENTADA PELAS SRAS. VEREADORAS E PELOS SRS. VEREADORES

DO PARTIDO SOCIALISTA, À QUAL FOI ATRIBUIDA O NÚMERO DE

PROPOSTA 349/2020, FOI APROVADA POR UNANIMIDADE ----------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

II - PERÍODO DA ORDEM DO DIA -----------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO SEIS - ATA DA 63ª REUNIÃO ORDINÁRIA DA CÂMARA MUNICIPAL

DE LOURES, REALIZADA EM 2020.06.03 -------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA ATA FOI APROVADA POR

UNANIMIDADE ------------------------------------------------------------------------------------

OS VEREADORES, SR.S PAULO RUI LUÍS AMADO E VASCO ANTÓNIO

PINHÃO RAMOS TELES TOUGUINHA, NÃO PARTICIPARAM NA VOTAÇÃO,

POR NÃO TEREM ESTADO PRESENTES NA REUNIÃO A QUE RESPEITA A

ATA ----------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO SETE - PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 313/2020 - SUBSCRITA

PELO SENHOR PRESIDENTE DA CÂMARA PARA APROVAR A 9ª

ALTERAÇÃO ORÇAMENTAL PERMUTATIVA AO ORÇAMENTO 2020 E

OPÇÕES DO PLANO 2020-2023 -------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

“Considerando que: --------------------------------------------------------------------------------

A. Continua a existir a necessidade da Autarquia de manter a capacidade de

resposta municipal no apoio ao combate à pandemia provocada pela da

doença COVID-19; -----------------------------------------------------------------------------

B. Existe necessidade de reforçar a disponibilidade de apoio no âmbito do

Regulamento Municipal de Apoio às Instituições Sociais, permitindo assegurar

a continuidade do auxílio às instituições que integram o sector social solidário;

C. Existe a necessidade de ajustar o orçamento plurianual no investimento

previsto para o Parque urbano do Infantado. -------------------------------------------

Tenho a honra de propor que: ------------------------------------------------------------------

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Nos termos da alínea d) do n.º 1 do artigo 33º do anexo I da Lei nº 75/2013, de

12 de setembro, na sua redação atual, e do ponto 8.3.1 do Decreto-Lei nº 54-

A/99, de 22 de fevereiro, na redação vigente, seja aprovada a 9ª Alteração

Orçamental Permutativa ao Orçamento 2020 e Opções do Plano 2020-2023,

conforme documento (…)” -----------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- Sobre a Proposta de Deliberação foi proferida a seguinte intervenção: --------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O SR. PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhores Vereadores, esta alteração visa

incluir, no fundamental, o reforço para apoio a obras do RMAIS - Regulamento

Municipal de Apoio às Instituições Sociais, uma vez que resolvemos aumentar a

capacidade de apoio nesse capítulo do Regulamento e, também, um reforço da

área dos seguros, uma vez que estamos à espera, como verão mais adiante, do

visto do Tribunal der Contas, e é preciso tomar aqui uma outra decisão. ----------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA

COM OS VOTOS A FAVOR DO SENHOR PRESIDENTE DA CÂMARA E DOS

SENHORES VEREADORES DA COLIGAÇÃO DEMOCRÁTICA UNITÁRIA.

ABSTIVERAM-SE AS SENHORAS VEREADORAS E OS SENHORES

VEREADORES DO PARTIDO SOCIALISTA E A SENHORA VEREADORA E OS

SENHORES VEREADORES DO PARTIDO SOCIAL DEMOCRATA ---------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO OITO - PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 314/2020 - SUBSCRITA

PELO SR. PRESIDENTE DA CÂMARA PARA APROVAR A PROPOSTA A

APRESENTAR À ASSEMBLEIA MUNICIPAL REFERENTE AOS

DOCUMENTOS DE PRESTAÇÃO DE CONTAS CONSOLIDADAS DE 2019

(RELATÓRIO DE GESTÃO; DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS; MAPA DE

FLUXOS DE CAIXA; CERTIFICAÇÃO LEGAL) -------------------------------------------

“Considerando que: -----------------------------------------------------------------------------

A. Ao abrigo do disposto no n.º 1 do artigo 75.º da Lei n.º 73/2013, de 3 de

setembro, sem prejuízo dos documentos de prestação de contas individuais

previstos na lei, os municípios apresentam contas consolidadas com as

entidades detidas ou participadas; ---------------------------------------------------------

Page 46: PONTO 2. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº …Nos termos da alínea d) do n.º 1 do artigo 33º do anexo I da Lei nº 75/2013, de 12 de setembro, na sua redação atual, e do ponto 8.3.1

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B. Atendendo ao disposto no n.º 2 do artigo 76.º da Lei n.º 73/2013, de 3 de

setembro, os documentos de prestação de contas consolidados são

elaborados e aprovados pela câmara municipal e submetidos à apreciação da

assembleia municipal durante a sessão ordinária do mês de junho do ano

seguinte àquele a que respeitam; ----------------------------------------------------------

C. A medida excecional e temporária de resposta à situação epidemiológica

provocada pela doença Covid-19, constante no artigo 7.º-C da Lei 6/2020, de

10 de abril, permite que, para os efeitos do n.º 2 do artigo 76.º da Lei n.º

73/2013, de 3 de setembro, no ano de 2020, os documentos de prestação de

contas consolidadas respeitantes ao ano de 2019 sejam elaborados e

aprovados, pelo órgão executivo, de modo a serem submetidos à apreciação

do órgão deliberativo até ao mês de julho de 2020; ----------------------------------

D. De acordo com estipulado no n.º 3 do artigo 75.º da Lei n.º 73/2013, de 3 de

setembro, o grupo autárquico é composto por o município, entidade

consolidante, e pelas entidades controladas, de forma direta ou indireta,

considerando-se que o controlo corresponde ao poder de gerir as políticas

financeiras e operacionais de uma outra entidade objetivando beneficiar das

suas atividades; ---------------------------------------------------------------------------------

4. O grupo autárquico do Município de Loures é composto pela Câmara

Municipal de Loures, pelos Serviços Intermunicipalizados de Águas e

Resíduos de Loures e Odivelas, pela Loures Parque - Empresa Municipal de

Estacionamento, E.M., Unipessoal, Lda., pela GesLoures - Gestão de

Equipamentos Sociais, E.M., Unipessoal, Lda. e pela AMEAL- Agência

Municipal de Energia e Ambiente de Loures; -------------------------------------------

E. Nos termos do n.º 7 do artigo 75.º da Lei n.º73/2013, de 3 de setembro, os

documentos de prestação de contas consolidadas constituem um todo e

compreendem o relatório de gestão e as seguintes demonstrações

financeiras: balanço consolidado, demonstração consolidada dos resultados

por natureza, mapa de fluxos de caixa consolidados de operações

orçamentais e anexo às demonstrações financeiras consolidadas, com a

divulgação de notas específicas relativas a consolidação de contas, incluindo

os saldos e os fluxos financeiros entre as entidades alvo da consolidação e o

mapa de endividamento consolidado de médio e longo prazos e mapa da

dívida bruta consolidada, desagregado por maturidade e natureza; -------------

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F. Compete ao auditor externo que procede anualmente à revisão legal das

contas emitir parecer sobre os documentos de prestação de contas do

exercício, nomeadamente sobre o balanço e a demonstração de resultados

consolidados, de acordo com a alínea e) do n.º 2 do artigo 77.º da Lei n.º

73/2013, de 3 de setembro. -----------------------------------------------------------------

Tenho a honra de propor: ------------------------------------------------------------------------

Que a Câmara Municipal de Loures delibere, nos termos da alínea i) do n.º 1 do

artigo 33.º e da alínea l) do n.º 2 do artigo 25.º, ambas do Anexo I da Lei nº

75/2013, de 12 de setembro, para posterior remessa à Assembleia Municipal de

Loures para apreciação e votação, sobre os documentos de prestação de contas

consolidadas que incluem:-----------------------------------------------------------------------

• Relatório de Gestão consolidado; ----------------------------------------------------------

• Demonstrações Financeiras consolidadas; ----------------------------------------------

• Mapa de fluxos de caixa consolidado de operações orçamentais; ----------------

• Certificação legal das contas consolidadas e Parecer sobre os documentos de

Prestação de Contas consolidadas, emitidas pelo Revisor Oficial de Contas

do Município. -------------------------------------------------------------------------------------

(…)” ----------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- Sobre a Proposta de Deliberação foram proferidas as seguintes intervenções:

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O VEREADOR, SR. JOÃO CALADO: Senhor Presidente, relativamente a este

documento, eu queria, em nome desta bancada, de me congratular com o facto

de, em dois mil e dezanove, se ter registado um aumento de proveitos, de nove,

vírgula, sete milhões de euros. ----------------------------------------------------------------

No entanto, também não posso deixar de referir, que este documento, reflete

aquela que foi a posição do Partido Social Democrata, aquando a discussão do

Orçamento Municipal, que, de facto, havia aqui muito espaço, para se terem

baixado os impostos no Concelho de Loures e, dessa forma, ter aliviado a carga

de impostos, para aqueles que residem no Concelho de Loures e a eles estão

sujeitos. ----------------------------------------------------------------------------------------------

Não posso, também, deixar de referir, que a par deste aumento de proveitos, de

nove, vírgula, sete milhões de euros, se verifica também, um aumento de custos

operacionais, de mais de sete, vírgula, sete milhões de euros. Penso que esta

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questão é um pouco preocupante, senhor Presidente, até porque os tempos que

se avizinham, vão ser difíceis. Tempos em que, provavelmente, este aumento

de proveitos, não se vai verificar. Antes pelo contrário. Registamos o aumento

de custos operacionais, alguns deles, transformados em custos fixos, porque

três, vírgula, quatro milhões são com pessoal. --------------------------------------------

Mas há aqui um outro aspeto que eu também tenho que salientar, que tem a ver

com as transferências e subsídios correntes, no valor de dois, vírgula, cinco

milhões de euros, e que suponho que as transferências que têm vindo a ser feitas

para as Juntas de Freguesia, através dos Contratos Interadministrativos, estarão

incluídas neste valor. ------------------------------------------------------------------------------

Já fizemos este alerta em reuniões anteriores. Este alerta tem vindo a ser

ignorado. Portanto, esperamos, que, num futuro relativamente próximo, a

Câmara não esteja numa situação financeira complicada, por não ter ouvido

aquilo que o Partido Social Democrata já aqui referiu várias vezes, que é a

situação difícil que se avizinha, de necessidade de apoio social a quem reside

no Concelho e de não se ter suspenso tudo aquilo que eram obras,

eventualmente, importantes, não digo que não, mas não urgentes, e que se

continue a alocar recursos financeiros a essas obras, sem ter em atenção, a

realidade que estamos a viver, com um impacto que, nos dias de hoje, ainda não

se consegue prever com rigor. -----------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O VEREADOR, SR. NUNO DIAS: Senhor Presidente, não vou discutir os méritos

e os préstimos da Consolidação de Contas, porque já fizemos a discussão da

Prestação de Contas, quer do Município, quer dos SIMAR. No entanto, quero dar

só uma pequena nota ligeiramente mais técnica. No ponto quatro da deliberação,

quando fala no perímetro da consolidação, fala na Loures Parque, na GesLoures,

e na AMEAL – Agência Municipal de Energia e do Ambiente de Loures, que

depois na Consolidação não está apresentado. Gostava de saber se houve

algum lapso ou se já não faz parte do perímetro de consolidação. ------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O SR. PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhor Vereador, faz parte, só que só

aprovou as Contas na passada sexta-feira, uma vez que, devido à pandemia,

não foi possível realizar a Assembleia Geral para a aprovação de Contas em

março, como é normal e já não foi possível integrar, até porque inclui várias

entidades, não só representantes do Município, mas de outras empresas,

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também. Mas a AMEAL tem aqui uma parcela muito reduzida deste universo

consolidado. Mas a razão é essa. -------------------------------------------------------------

Quanto às questões do senhor Vereador João Calado. Eu acho que é pertinente

avaliarmos sempre o peso dos custos operacionais, porque eles condicionam,

quando são rígidos, a margem de manobra do Município. Agora temos que

analisar o que é. E se todos aprovarmos, por unanimidade, protocolos de

transferências aditivadas para as Juntas de Freguesia, isso tem depois um

reflexo nas Contas Consolidadas. ------------------------------------------------------------

Todos aprovámos por unanimidade e tomámos as decisões com os dados que

tínhamos na altura. Agora, estas são as Contas Consolidadas de dois mil e

dezanove. Portanto, já não podemos alterar o que foi feito nesse ano. Nem este

Executivo Municipal, que é reconhecidamente muito eficaz, consegue fazer isso.

Quanto à questão do pessoal, de facto, houve aqui um acréscimo de pessoal.

Nalguns casos por decisões nacionais, de aumentos salariais ou

descongelamento de progressões. Houve algum acréscimo, de facto, no número

de trabalhadores, mas não muito significativo. ---------------------------------------------

Temos algumas áreas bastante depauperadas e quando falamos de acréscimos,

eles são, fundamentalmente, nas escolas, que é uma área onde temos que

investir. Ainda hoje estivemos aqui a falar disso, e esse investimento faz-se,

também, com pessoal. ----------------------------------------------------------------------------

Não partilho dessa ideia de que suspender obras, é uma forma de ganhar

dinheiro para o apoio social, porque se nós pararmos o investimento municipal e

se o Estado parar o investimento público, a crise vai ser muito maior. E o que

vamos criar, ou seja, mais desemprego e mais carência económica, é mais do

que aquilo que conseguiríamos evitar, usando esses recursos para fazer o apoio

existencialista ou de outra forma qualquer. Portanto, é preciso ter em conta que

a melhor maneira de combater a pobreza e a desigualdade, é criar emprego e

desenvolvimento económico e nisso, o investimento público, tem um papel muito

importante, porque também alavanca o investimento privado e faz com que a

economia funcione melhor. ----------------------------------------------------------------------

Essa questão é essencial e foi uma coisa que pudemos ver nos últimos anos,

como uma realidade. ------------------------------------------------------------------------------

O VEREADOR, SR. JOÃO CALADO: Senhor Presidente, de facto, reconheço-

lhe inúmeras capacidade e competências, e, obviamente, não estaria à espera

que o senhor conseguisse reverter decisões que foram tomadas em dois mil e

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dezanove. Agora, senhor Presidente, uma coisa é parar investimento público,

outra coisa é fazer investimento público, em obras, cujo carácter de urgência,

diria que é muito questionável. -----------------------------------------------------------------

E dou-lhe um exemplo: eu pergunto-lhe, senhor Presidente, qual é a urgência de

construir um campo de chinquilho, numa altura em que estamos a viver a crise

que estamos a viver. Qual é a urgência dessa obra? E este é um mero exemplo

para ilustrar que, de facto, há obras e obras. ----------------------------------------------

Reconhecemos que não é solução parar o investimento público. E é evidente

que parar o investimento, potenciaria a crise social que se avizinha, que não vai

ser pequena, e que seria muito maior. Mas não foi isso que eu disse. O que eu

disse, foi que deveríamos avaliar as obras não urgentes e, eventualmente, com

a paragem dessas obras não urgentes, dar ao Município alguma capacidade

financeira, para reforçar o apoio social no Concelho. ------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O SR. PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhor Vereador, a sua intervenção foi um

pouco mais do que isso. Eu nem me tinha apercebido que se estava a referir,

apenas, aos Contratos Interadministrativos, para investimento com as Juntas de

Freguesia. Se é só isso, apesar de discordar, já tem uma dimensão diferente

daquilo que eu entendi na sua primeira intervenção neste ponto. --------------------

Mas esse processo está em curso. Os investimentos que as Juntas de Freguesia

têm vindo a propor, são melhorias no espaço público, bastante relevantes. Esse

campo de chinquilho vai ser no Bairro de São Lourenço em Camarate, mas que

não é só esse campo. Há mais alguns arranjos, nomeadamente, uma zona de

estar, que, certamente, vai beneficiar muito a vida de um conjunto de idosos e

reformados que vivem ali naquela zona do centro de Camarate. ---------------------

Portanto, um ou outro investimento, que, para nós, pode não ser prioritário, mas

o fundamental aqui, é potenciar o investimento público, como política do

Município. E eu acho que temos que continuar a fazer isso. ---------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA

COM OS VOTOS A FAVOR DO SENHOR PRESIDENTE DA CÂMARA E DOS

SENHORES VEREADORES DA COLIGAÇÃO DEMOCRÁTICA UNITÁRIA.

ABSTIVERAM-SE AS SENHORAS VEREADORAS E OS SENHORES

VEREADORES DO PARTIDO SOCIALISTA E A SENHORA VEREADORA E OS

SENHORES VEREADORES DO PARTIDO SOCIAL DEMOCRATA ---------------

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PONTO NOVE - PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 315/2020 - SUBSCRITA

PELO SR. PRESIDENTE DA CÂMARA, PARA DELIBERAR SUBMETER À

APROVAÇÃO DA ASSEMBLEIA MUNICIPAL, O CONTRATO

INTERADMINISTRATIVO DE DELEGAÇÃO DE COMPETÊNCIAS DA CÂMARA

MUNICIPAL - INVESTIMENTO, NA UNIÃO DAS FREGUESIAS DE

CAMARATE, UNHOS E APELAÇÃO – REQUALIFICAÇÃO DE PASSEIOS NA

RUA DA LIBERDADE, NO BAIRRO DE SANTIAGO -------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

“Considerando que: --------------------------------------------------------------------------------

A. O regime jurídico aprovado pela Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, na sua

redação atual, prevê a concretização da Delegação de Competências através

da celebração de Contratos Interadministrativos, prevista no artigo 120º, entre

Órgãos de Municípios e Órgãos das Freguesias e que pode efetuar-se em

todos os domínios dos interesses próprios das populações das freguesias, em

especial no âmbito dos serviços e das atividades de proximidade e do apoio

direto às comunidades locais; ---------------------------------------------------------------

B. Os Contratos Interadministrativos visam regular relações jurídicas de

coordenação e colaboração entre pessoas coletivas públicas, que permitam

conferir à Administração Pública uma maior flexibilidade e capacidade de

adaptação em face de novos desafios e de novas exigências; --------------------

C. A negociação, celebração, execução e cessação destes contratos é aplicável

o disposto no Anexo I da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, na sua redação

atual, e obedece aos princípios da igualdade; da não discriminação; da

estabilidade; da prossecução do interesse público; da continuidade da

prestação do serviço público; e da necessidade e suficiência dos recursos; --

D. A par das regras estabelecidas pelo regime jurídico aprovado pela Lei n.º

75/2013, de 12 de setembro, na sua redação atual, os Contratos

Interadministrativos de delegação de competências estão ainda sujeitos, a

título subsidiário, ao Código dos Contratos Públicos e ao Código do

Procedimento Administrativo; ---------------------------------------------------------------

E. Uma Administração Local moderna assenta a sua ação numa efetiva

articulação entre todos os Órgãos das Autarquias Locais, em respeito pela

autonomia de cada um, mas colaborando ativamente entre si no sentido da

melhoria dos serviços prestados às populações; --------------------------------------

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F. O Município de Loures tem uma prática de Delegação de Competências

efetivada, com resultados positivos na garantia dos interesses das populações

e que a avaliação da execução de Delegação de Competências tem

demonstrado que as Juntas e as Uniões de Freguesia estão preparadas para

continuar a exercer as competências, mantendo e melhorando a qualidade

dos serviços prestados às populações; --------------------------------------------------

G. No atual contexto, importa rentabilizar os meios disponíveis, num quadro de

corresponsabilização, cooperação, solidariedade, mas sobretudo tendo em

atenção a necessidade de encontrar respostas eficazes para os problemas e

dificuldades com que todos os dias as autarquias locais são confrontadas; ---

H. As atribuições dos municípios podem ser prosseguidas pelas freguesias

desde que os órgãos municipais deleguem competências nos seus órgãos em

domínios dos interesses próprios das populações destas, nomeadamente no

âmbito dos serviços e das atividades de proximidade e do apoio direto às

comunidades locais, nos termos dos artigos 117º, n.º 2 e 131º, do Anexo I da

Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, na sua redação atual; -------------------------

I. Constituem atribuições do Município de Loures, em articulação com as

respetivas Juntas de Freguesias, a promoção e salvaguarda dos interesses

da sua população, nos termos do artigo 23º da Lei n.º 75/2013, de 12 de

setembro; -----------------------------------------------------------------------------------------

J. A celebração de contratos administrativos adicionais para a concretização de

obras ou investimentos em áreas ou equipamentos delegados se encontra

prevista no n.º 5, da cláusula 18º, do Contrato Interadministrativo celebrado

com as Juntas e Uniões de Freguesia a 16 de abril de 2018; ----------------------

K. O Município de Loures aquando da elaboração das Grandes Opções do Plano

2019/2022 e do Orçamento para 2020, decidiu prever uma verba de

1.250.000,00 €, a que acresce a remanescente de 2019, a delegar nas dez

Freguesias do Concelho para a realização de investimentos em espaço

público, da competência do Município, sob Proposta das Freguesias; ----------

L. A União de Freguesias de Camarate, Unhos e Apelação, no âmbito deste

processo, manifestou interesse na celebração do Contrato Interadministrativo

Adicional, tendo apresentado a proposta de requalificação de passeios, com

colocação de novo lancil e calçada nova na Rua da Liberdade, no Bairro de

Santiago; ------------------------------------------------------------------------------------------

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M. Após a apresentação da proposta foi realizado um trabalho de avaliação e

estudo coordenado pelo Gabinete de Intervenção Local (GIL) e que envolveu

várias Unidades Orgânicas do Município, tendo-se comprovado os requisitos

previstos nas alíneas a) a e) do n.º 3 do artigo 115.º do Anexo I da lei n.º

75/2013; -------------------------------------------------------------------------------------------

N. A celebração dos Contratos Interadministrativos pressupõe prévia autorização

quer das Assembleias de Freguesia, quer das Assembleias Municipais (alínea

g) do n.º 1 do artigo 9.º, alínea j) do n.º 1 do artigo 16.º, alínea m) do n.º 1 do

artigo 33.º do Anexo I da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, na sua redação

atual. -----------------------------------------------------------------------------------------------

Tenho a honra de propor: ------------------------------------------------------------------------

Que a Câmara Municipal delibere, nos termos da alínea m) do artigo 33º da Lei

n.º 75/2013, de 12 de setembro, aprovar e submeter à aprovação da Assembleia

Municipal o Contrato Interadministrativo de Delegação de Competências da

Câmara Municipal – Investimento, na União de Freguesias de Camarate, Unhos

e Apelação, conforme minuta (…)” ------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA

POR UNANIMIDADE -----------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO DEZ - PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 316/2020 - SUBSCRITA

PELO SR. PRESIDENTE DA CÂMARA, PARA DELIBERAR SUBMETER À

APROVAÇÃO DA ASSEMBLEIA MUNICIPAL, O CONTRATO

INTERADMINISTRATIVO DE DELEGAÇÃO DE COMPETÊNCIAS DA CÂMARA

MUNICIPAL - INVESTIMENTO, NA UNIÃO DAS FREGUESIAS DE

CAMARATE, UNHOS E APELAÇÃO – REQUALIFICAÇÃO E REPARAÇÃO DA

RUA DE SÃO JOÃO NO BAIRRO DE SÃO JOÃO, CAMARATE ---------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

“Considerando que: --------------------------------------------------------------------------------

A. O regime jurídico aprovado pela Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, na sua

redação atual, prevê a concretização da Delegação de Competências através

da celebração de Contratos Interadministrativos, prevista no artigo 120º, entre

Órgãos de Municípios e Órgãos das Freguesias e que pode efetuar-se em

todos os domínios dos interesses próprios das populações das freguesias, em

Page 54: PONTO 2. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº …Nos termos da alínea d) do n.º 1 do artigo 33º do anexo I da Lei nº 75/2013, de 12 de setembro, na sua redação atual, e do ponto 8.3.1

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especial no âmbito dos serviços e das atividades de proximidade e do apoio

direto às comunidades locais; ---------------------------------------------------------------

B. Os Contratos Interadministrativos visam regular relações jurídicas de

coordenação e colaboração entre pessoas coletivas públicas, que permitam

conferir à Administração Pública uma maior flexibilidade e capacidade de

adaptação em face de novos desafios e de novas exigências; --------------------

C. A negociação, celebração, execução e cessação destes contratos é aplicável

o disposto no Anexo I da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, na sua redação

atual, e obedece aos princípios da igualdade; da não discriminação; da

estabilidade; da prossecução do interesse público; da continuidade da

prestação do serviço público; e da necessidade e suficiência dos recursos; --

D. A par das regras estabelecidas pelo regime jurídico aprovado pela Lei n.º

75/2013, de 12 de setembro, na sua redação atual, os Contratos

Interadministrativos de Delegação de Competências estão ainda sujeitos, a

título subsidiário, ao Código dos Contratos Públicos e ao Código do

Procedimento Administrativo. ---------------------------------------------------------------

E. Uma administração local moderna assenta a sua ação numa efetiva

articulação entre todos os Órgãos das Autarquias Locais, em respeito pela

autonomia de cada um, mas colaborando ativamente entre si no sentido da

melhoria dos serviços prestados às populações; --------------------------------------

F. O Município de Loures tem uma prática de Delegação de Competências

efetivada, com resultados positivos na garantia dos interesses das populações

e que a avaliação da execução de Delegação de Competências tem

demonstrado que as Juntas e as Uniões de Freguesia estão preparadas para

continuar a exercer as competências, mantendo e melhorando a qualidade

dos serviços prestados às populações; --------------------------------------------------

G. No atual contexto, importa rentabilizar os meios disponíveis, num quadro de

corresponsabilização, cooperação, solidariedade, mas sobretudo tendo em

atenção a necessidade de encontrar respostas eficazes para os problemas e

dificuldades com que todos os dias as autarquias locais são confrontadas; ---

H. As atribuições dos municípios podem ser prosseguidas pelas freguesias

desde que os Órgãos Municipais deleguem competências nos seus órgãos

em domínios dos interesses próprios das populações destas, nomeadamente

no âmbito dos serviços e das atividades de proximidade e do apoio direto às

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comunidades locais, nos termos dos artigos 117º, n.º 2 e 131º, do Anexo I da

Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, na sua redação atual; -------------------------

I. Constituem atribuições do Município de Loures, em articulação com as

respetivas Juntas de Freguesias, a promoção e salvaguarda dos interesses

da sua população, nos termos do artigo 23º da Lei n.º 75/2013, de 12 de

setembro; -----------------------------------------------------------------------------------------

J. A celebração de Contratos Administrativos Adicionais para a concretização de

obras ou investimentos em áreas ou equipamentos delegados se encontra

prevista no n.º 5, da cláusula 18º, do Contrato Interadministrativo celebrado

com as Juntas e Uniões de Freguesia a 16 de abril de 2018; ----------------------

K. O Município de Loures aquando da elaboração das Grandes Opções do Plano

2019/2022 e do Orçamento para 2020, decidiu prever uma verba de

1.250.000,00 €, a que acresce a remanescente de 2019, a delegar nas dez

Freguesias do Concelho para a realização de investimentos em espaço

público, da competência do município, sob proposta das Freguesias; ----------

L. A União de Freguesias de Camarate, Unhos e Apelação, no âmbito deste

processo, manifestou interesse na celebração do Contrato Interadministrativo

adicional, tendo apresentado a proposta requalificação e reparação da Rua

de São João no Bairro de São João, Camarate; ---------------------------------------

M. Após a apresentação da proposta foi realizado um trabalho de avaliação e

estudo coordenado pelo Gabinete de Intervenção Local (GIL) e que envolveu

várias Unidades Orgânicas do Município, tendo-se comprovado os requisitos

previstos nas alíneas a) a e) do n.º 3 do artigo 115.º do Anexo I da lei n.º

75/2013; -------------------------------------------------------------------------------------------

N. A celebração dos Contratos Interadministrativos pressupõe prévia autorização

quer das Assembleias de Freguesia, quer das Assembleias Municipais (alínea

g) do n.º 1 do artigo 9.º, alínea j) do n.º 1 do artigo 16.º, alínea m) do n.º 1 do

artigo 33.º do Anexo I da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, na sua redação

atual. -----------------------------------------------------------------------------------------------

Tenho a honra de propor: ------------------------------------------------------------------------

Que a Câmara Municipal delibere, nos termos da alínea m) do artigo 33º da Lei

n.º 75/2013, de 12 de setembro, aprovar e submeter à aprovação da Assembleia

Municipal o Contrato Interadministrativo de Delegação de Competências da

Câmara Municipal – Investimento, na União de Freguesias de Camarate, Unhos

e Apelação, conforme minuta (…)” ------------------------------------------------------------

Page 56: PONTO 2. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº …Nos termos da alínea d) do n.º 1 do artigo 33º do anexo I da Lei nº 75/2013, de 12 de setembro, na sua redação atual, e do ponto 8.3.1

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--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA

POR UNANIMIDADE -----------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO ONZE - PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 317/2020 - SUBSCRITA

PELO SR. PRESIDENTE DA CÂMARA, PARA DELIBERAR SUBMETER À

APROVAÇÃO DA ASSEMBLEIA MUNICIPAL, O CONTRATO

INTERADMINISTRATIVO DE DELEGAÇÃO DE COMPETÊNCIAS DA CÂMARA

MUNICIPAL - INVESTIMENTO, NA JUNTA DE FREGUESIA DE LOURES –

REMODELAÇÃO DOS PAVIMENTOS DA ENVOLVENTE DO LARGO DOS

CORREIOS ------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

“Considerando que: --------------------------------------------------------------------------------

A. O regime jurídico aprovado pela Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, na sua

redação atual, prevê a concretização da Delegação de Competências através

da Celebração de Contratos Interadministrativos, prevista no artigo 120º, entre

Órgãos de Municípios e Órgãos das Freguesias e que pode efetuar-se em

todos os domínios dos interesses próprios das populações das Freguesias,

em especial no âmbito dos serviços e das atividades de proximidade e do

apoio direto às comunidades locais; ------------------------------------------------------

B. Os Contratos Interadministrativos visam regular relações jurídicas de

coordenação e colaboração entre pessoas coletivas públicas, que permitam

conferir à Administração Pública uma maior flexibilidade e capacidade de

adaptação em face de novos desafios e de novas exigências; --------------------

C. A negociação, celebração, execução e cessação destes contratos é aplicável

o disposto no Anexo I da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, na sua redação

atual, e obedece aos princípios da igualdade; da não discriminação; da

estabilidade; da prossecução do interesse público; da continuidade da

prestação do serviço público; e da necessidade e suficiência dos recursos; --

D. A par das regras estabelecidas pelo regime jurídico aprovado pela Lei n.º

75/2013, de 12 de setembro, na sua redação atual, os Contratos

Interadministrativos de Delegação de Competências estão ainda sujeitos, a

título subsidiário, ao Código dos Contratos Públicos e ao Código do

Procedimento Administrativo; ---------------------------------------------------------------

Page 57: PONTO 2. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº …Nos termos da alínea d) do n.º 1 do artigo 33º do anexo I da Lei nº 75/2013, de 12 de setembro, na sua redação atual, e do ponto 8.3.1

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E. Uma administração local moderna assenta a sua ação numa efetiva

articulação entre todos os órgãos das autarquias locais, em respeito pela

autonomia de cada um, mas colaborando ativamente entre si no sentido da

melhoria dos serviços prestados às populações; --------------------------------------

F. O Município de Loures tem uma prática de Delegação de Competências

efetivada, com resultados positivos na garantia dos interesses das populações

e que a avaliação da execução de Delegação de Competências tem

demonstrado que as Juntas e as Uniões de Freguesia estão preparadas para

continuar a exercer as competências, mantendo e melhorando a qualidade

dos serviços prestados às populações; --------------------------------------------------

G. No atual contexto, importa rentabilizar os meios disponíveis, num quadro de

corresponsabilização, cooperação, solidariedade, mas sobretudo tendo em

atenção a necessidade de encontrar respostas eficazes para os problemas e

dificuldades com que todos os dias as autarquias locais são confrontadas; ---

H. As atribuições dos municípios podem ser prosseguidas pelas Freguesias

desde que os Órgãos Municipais deleguem competências nos seus órgãos

em domínios dos interesses próprios das populações destas, nomeadamente

no âmbito dos serviços e das atividades de proximidade e do apoio direto às

comunidades locais, nos termos dos artigos 117º, n.º 2 e 131º, do Anexo I da

Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, na sua redação atual; -------------------------

I. Constituem atribuições do Município de Loures, em articulação com as

respetivas Juntas de Freguesias, a promoção e salvaguarda dos interesses

da sua população, nos termos do artigo 23º da Lei n.º 75/2013, de 12 de

setembro; -----------------------------------------------------------------------------------------

J. A celebração de contratos administrativos adicionais para a concretização de

obras ou investimentos em áreas ou equipamentos delegados se encontra

prevista no n.º 5, da cláusula 18º, do Contrato Interadministrativo celebrado

com as Juntas e Uniões de Freguesia a 16 de abril de 2018; ----------------------

K. O Município de Loures, aquando da elaboração das Grandes Opções do

Plano 2019/2022 e do Orçamento para 2020, decidiu prever uma verba de

1.250.000,00 €, a que acresce a remanescente de 2019, a delegar nas dez

Freguesias do Concelho para a realização de investimentos em espaço

público, da competência do Município, sob Proposta das Freguesias; ----------

L. A Junta de Freguesia de Loures, no âmbito deste processo, manifestou

interesse na celebração do Contrato Interadministrativo Adicional, tendo

Page 58: PONTO 2. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº …Nos termos da alínea d) do n.º 1 do artigo 33º do anexo I da Lei nº 75/2013, de 12 de setembro, na sua redação atual, e do ponto 8.3.1

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65ª Reunião Ordinária - 2020-07-01

apresentado a proposta de remodelação dos pavimentos da envolvente do

largo dos correios, em Loures; --------------------------------------------------------------

M. Após a apresentação da proposta foi realizado um trabalho de avaliação e

estudo coordenado pelo Gabinete de Intervenção Local (GIL) e que envolveu

várias Unidades Orgânicas do Município, tendo-se comprovado os requisitos

previstos nas alíneas a) a e) do n.º 3 do artigo 115.º do Anexo I da lei n.º

75/2013; -------------------------------------------------------------------------------------------

N. A celebração dos Contratos Interadministrativos pressupõe prévia autorização

quer das Assembleias de Freguesia, quer das Assembleias Municipais (alínea

g) do n.º 1 do artigo 9.º, alínea j) do n.º 1 do artigo 16.º, alínea m) do n.º 1 do

artigo 33.º do Anexo I da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, na sua redação

atual. -----------------------------------------------------------------------------------------------

Tenho a honra de propor: ------------------------------------------------------------------------

Que a Câmara Municipal delibere, nos termos da alínea m) do artigo 33º da Lei

n.º 75/2013, de 12 de setembro, aprovar e submeter à aprovação da Assembleia

Municipal o Contrato Interadministrativo de Delegação de Competências da

Câmara Municipal – Investimento, na Junta de Freguesia de Loures, conforme

minuta (…)” ------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA

POR UNANIMIDADE -----------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO DOZE - PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 318/2020 - SUBSCRITA

PELO SR. PRESIDENTE DA CÂMARA, PARA DELIBERAR SUBMETER À

APROVAÇÃO DA ASSEMBLEIA MUNICIPAL, O CONTRATO

INTERADMINISTRATIVO DE DELEGAÇÃO DE COMPETÊNCIAS DA CÂMARA

MUNICIPAL - INVESTIMENTO, NA UNIÃO DAS FREGUESIAS DE

MOSCAVIDE E PORTELA – REQUALIFICAÇÃO DA ZONA PEDONAL DA

MATA DO CRISTO REI --------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

“Considerando que: --------------------------------------------------------------------------------

A. O regime jurídico aprovado pela Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, na sua

redação atual, prevê a concretização da Delegação de Competências através

da celebração de Contratos Interadministrativos, prevista no artigo 120º, entre

Page 59: PONTO 2. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº …Nos termos da alínea d) do n.º 1 do artigo 33º do anexo I da Lei nº 75/2013, de 12 de setembro, na sua redação atual, e do ponto 8.3.1

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65ª Reunião Ordinária - 2020-07-01

Órgãos de Municípios e Órgãos das Freguesias e que pode efetuar-se em

todos os domínios dos interesses próprios das populações das freguesias, em

especial no âmbito dos serviços e das atividades de proximidade e do apoio

direto às comunidades locais; ---------------------------------------------------------------

B. Os Contratos Interadministrativos visam regular relações jurídicas de

coordenação e colaboração entre pessoas coletivas públicas, que permitam

conferir à Administração Pública uma maior flexibilidade e capacidade de

adaptação em face de novos desafios e de novas exigências; --------------------

C. A negociação, celebração, execução e cessação destes contratos é aplicável

o disposto no Anexo I da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, na sua redação

atual, e obedece aos princípios da igualdade; da não discriminação; da

estabilidade; da prossecução do interesse público; da continuidade da

prestação do serviço público; e da necessidade e suficiência dos recursos; --

D. A par das regras estabelecidas pelo regime jurídico aprovado pela Lei n.º

75/2013, de 12 de setembro, na sua redação atual, os Contratos

Interadministrativos de Delegação de Competências estão ainda sujeitos, a

título subsidiário, ao Código dos Contratos Públicos e ao Código do

Procedimento Administrativo; ---------------------------------------------------------------

E. Uma administração local moderna assenta a sua ação numa efetiva

articulação entre todos os Órgãos das Autarquias Locais, em respeito pela

autonomia de cada um, mas colaborando ativamente entre si no sentido da

melhoria dos serviços prestados às populações; --------------------------------------

F. O Município de Loures tem uma prática de delegação de competências

efetivada, com resultados positivos na garantia dos interesses das populações

e que a avaliação da execução de Delegação de Competências tem

demonstrado que as Juntas e as Uniões de Freguesia estão preparadas para

continuar a exercer as competências, mantendo e melhorando a qualidade

dos serviços prestados às populações; --------------------------------------------------

G. No atual contexto, importa rentabilizar os meios disponíveis, num quadro de

corresponsabilização, cooperação, solidariedade, mas sobretudo tendo em

atenção a necessidade de encontrar respostas eficazes para os problemas e

dificuldades com que todos os dias as autarquias locais são confrontadas; ---

H. As atribuições dos municípios podem ser prosseguidas pelas freguesias

desde que os Órgãos Municipais deleguem competências nos seus órgãos

em domínios dos interesses próprios das populações destas, nomeadamente

Page 60: PONTO 2. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº …Nos termos da alínea d) do n.º 1 do artigo 33º do anexo I da Lei nº 75/2013, de 12 de setembro, na sua redação atual, e do ponto 8.3.1

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no âmbito dos serviços e das atividades de proximidade e do apoio direto às

comunidades locais, nos termos dos artigos 117º, n.º 2 e 131º, do Anexo I da

Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, na sua redação atual; -------------------------

I. Constituem atribuições do Município de Loures, em articulação com as

respetivas Juntas de Freguesias, a promoção e salvaguarda dos interesses

da sua população, nos termos do artigo 23º da Lei n.º 75/2013, de 12 de

setembro; -----------------------------------------------------------------------------------------

J. A celebração de Contratos Administrativos adicionais para a concretização de

obras ou investimentos em áreas ou equipamentos delegados se encontra

prevista no n.º 5, da cláusula 18º, do Contrato Interadministrativo celebrado

com as Juntas e Uniões de Freguesia a 16 de abril de 2018; ----------------------

K. O município de Loures aquando da elaboração das Grandes Opções do Plano

2019/2022 e do Orçamento para 2020, decidiu prever uma verba de

1.250.000,00 €, a que acresce a remanescente de 2019, a delegar nas dez

freguesias do concelho para a realização de investimentos em espaço público,

da competência do Município, sob proposta das freguesias; -----------------------

L. A União de Freguesias de Moscavide e Portela, no âmbito deste processo,

manifestou interesse na celebração do Contrato Interadministrativo Adicional,

tendo apresentado a proposta de requalificação da zona pedonal da Mata do

Cristo Rei;-----------------------------------------------------------------------------------------

M. Após a apresentação da proposta foi realizado um trabalho de avaliação e

estudo coordenado pelo Gabinete de Intervenção Local (GIL) e que envolveu

várias Unidades Orgânicas do Município, tendo-se comprovado os requisitos

previstos nas alíneas a) a e) do n.º 3 do artigo 115.º do Anexo I da lei n.º

75/2013; -------------------------------------------------------------------------------------------

N. A celebração dos Contratos Interadministrativos pressupõe prévia autorização

quer das Assembleias de Freguesia, quer das Assembleias Municipais (alínea

g) do n.º 1 do artigo 9.º, alínea j) do n.º 1 do artigo 16.º, alínea m) do n.º 1 do

artigo 33.º do Anexo I da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, na sua redação

atual; -----------------------------------------------------------------------------------------------

Tenho a honra de propor: ------------------------------------------------------------------------

Que a Câmara Municipal delibere, nos termos da alínea m) do artigo 33º da Lei

n.º 75/2013, de 12 de setembro, aprovar e submeter à aprovação da Assembleia

Municipal o Contrato Interadministrativo de Delegação de Competências da

Page 61: PONTO 2. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº …Nos termos da alínea d) do n.º 1 do artigo 33º do anexo I da Lei nº 75/2013, de 12 de setembro, na sua redação atual, e do ponto 8.3.1

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65ª Reunião Ordinária - 2020-07-01

Câmara Municipal – Investimento, na União de Freguesias de Moscavide e

Portela, conforme minuta (…)” -----------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA

POR UNANIMIDADE -----------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO TREZE - PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 319/2020 - SUBSCRITA

PELO SR. PRESIDENTE DA CÂMARA, PARA DELIBERAR SUBMETER À

APROVAÇÃO DA ASSEMBLEIA MUNICIPAL, O CONTRATO

INTERADMINISTRATIVO DE DELEGAÇÃO DE COMPETÊNCIAS DA CÂMARA

MUNICIPAL - INVESTIMENTO, NA UNIÃO DAS FREGUESIAS DE

MOSCAVIDE E PORTELA – REQUALIFICAÇÃO DO LARGO NO IMPASSE À

RUA DOS ATORES E RUA PALMIRA BASTOS ------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

“Considerando que: --------------------------------------------------------------------------------

A. O regime jurídico aprovado pela Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, na sua

redação atual, prevê a concretização da delegação de competências através

da celebração de Contratos Interadministrativos, prevista no artigo 120º, entre

órgãos de municípios e órgãos das freguesias e que pode efetuar-se em todos

os domínios dos interesses próprios das populações das freguesias, em

especial no âmbito dos serviços e das atividades de proximidade e do apoio

direto às comunidades locais; ---------------------------------------------------------------

B. Os Contratos Interadministrativos visam regular relações jurídicas de

coordenação e colaboração entre pessoas coletivas públicas, que permitam

conferir à Administração Pública uma maior flexibilidade e capacidade de

adaptação em face de novos desafios e de novas exigências; --------------------

C. A negociação, celebração, execução e cessação destes contratos é aplicável

o disposto no Anexo I da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, na sua redação

atual, e obedece aos princípios da igualdade; da não discriminação; da

estabilidade; da prossecução do interesse público; da continuidade da

prestação do serviço público; e da necessidade e suficiência dos recursos; --

D. A par das regras estabelecidas pelo regime jurídico aprovado pela Lei n.º

75/2013, de 12 de setembro, na sua redação atual, os Contratos

Interadministrativos de Delegação de Competências estão ainda sujeitos, a

Page 62: PONTO 2. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº …Nos termos da alínea d) do n.º 1 do artigo 33º do anexo I da Lei nº 75/2013, de 12 de setembro, na sua redação atual, e do ponto 8.3.1

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65ª Reunião Ordinária - 2020-07-01

título subsidiário, ao Código dos Contratos Públicos e ao Código do

Procedimento Administrativo; ---------------------------------------------------------------

E. Uma administração local moderna assenta a sua ação numa efetiva

articulação entre todos os Órgãos das Autarquias locais, em respeito pela

autonomia de cada um, mas colaborando ativamente entre si no sentido da

melhoria dos serviços prestados às populações; --------------------------------------

F. O Município de Loures tem uma prática de Delegação de Competências

efetivada, com resultados positivos na garantia dos interesses das populações

e que a avaliação da execução de Delegação de Competências tem

demonstrado que as Juntas e as Uniões de Freguesia estão preparadas para

continuar a exercer as competências, mantendo e melhorando a qualidade

dos serviços prestados às populações; --------------------------------------------------

G. No atual contexto, importa rentabilizar os meios disponíveis, num quadro de

corresponsabilização, cooperação, solidariedade, mas sobretudo tendo em

atenção a necessidade de encontrar respostas eficazes para os problemas e

dificuldades com que todos os dias as autarquias locais são confrontadas; ---

H. As atribuições dos municípios podem ser prosseguidas pelas freguesias

desde que os órgãos municipais deleguem competências nos seus órgãos em

domínios dos interesses próprios das populações destas, nomeadamente no

âmbito dos serviços e das atividades de proximidade e do apoio direto às

comunidades locais, nos termos dos artigos 117º, n.º 2 e 131º, do Anexo I da

Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, na sua redação atual; -------------------------

I. Constituem atribuições do Município de Loures, em articulação com as

respetivas Juntas de Freguesias, a promoção e salvaguarda dos interesses

da sua população, nos termos do artigo 23º da Lei n.º 75/2013, de 12 de

setembro; -----------------------------------------------------------------------------------------

J. A celebração de contratos administrativos adicionais para a concretização de

obras ou investimentos em áreas ou equipamentos delegados se encontra

prevista no n.º 5, da cláusula 18º, do Contrato Interadministrativo celebrado

com as Juntas e Uniões de Freguesia a 16 de abril de 2018; ----------------------

K. O município de Loures aquando da elaboração das Grandes Opções do Plano

2019/2022 e do Orçamento para 2020, decidiu prever uma verba de

1.250.000,00 €, a que acresce a remanescente de 2019, a delegar nas dez

freguesias do concelho para a realização de investimentos em espaço público,

da competência do Município, sob Proposta das Freguesias; ---------------------

Page 63: PONTO 2. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº …Nos termos da alínea d) do n.º 1 do artigo 33º do anexo I da Lei nº 75/2013, de 12 de setembro, na sua redação atual, e do ponto 8.3.1

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65ª Reunião Ordinária - 2020-07-01

L. A União de Freguesias de Moscavide e Portela, no âmbito deste processo,

manifestou interesse na celebração do Contrato Interadministrativo Adicional,

tendo apresentado a proposta de requalificação do largo no impasse à Rua

dos Atores e Rua Palmira Bastos; ---------------------------------------------------------

M. Após a apresentação da proposta foi realizado um trabalho de avaliação e

estudo coordenado pelo Gabinete de Intervenção Local (GIL) e que envolveu

várias Unidades Orgânicas do Município, tendo-se comprovado os requisitos

previstos nas alíneas a) a e) do n.º 3 do artigo 115.º do Anexo I da lei n.º

75/2013; -------------------------------------------------------------------------------------------

N. A celebração dos Contratos Interadministrativos pressupõe prévia autorização

quer das Assembleias de Freguesia, quer das Assembleias Municipais (alínea

g) do n.º 1 do artigo 9.º, alínea j) do n.º 1 do artigo 16.º, alínea m) do n.º 1 do

artigo 33.º do Anexo I da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, na sua redação

atual; -----------------------------------------------------------------------------------------------

Tenho a honra de propor: ------------------------------------------------------------------------

Que a Câmara Municipal delibere, nos termos da alínea m) do artigo 33º da Lei

n.º 75/2013, de 12 de setembro, aprovar e submeter à aprovação da Assembleia

Municipal o Contrato Interadministrativo de Delegação de Competências da

Câmara Municipal – Investimento, na União de Freguesias de Moscavide e

Portela, conforme minuta (…)” -----------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA

POR UNANIMIDADE -----------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO CATORZE - PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 320/2020 -

SUBSCRITA PELO SR. PRESIDENTE DA CÂMARA, PARA DELIBERAR

SUBMETER À APROVAÇÃO DA ASSEMBLEIA MUNICIPAL, O CONTRATO

INTERADMINISTRATIVO DE DELEGAÇÃO DE COMPETÊNCIAS DA CÂMARA

MUNICIPAL - INVESTIMENTO, NA UNIÃO DAS FREGUESIAS DE

MOSCAVIDE E PORTELA – BENEFICIAÇÃO DO JARDIM ALMEIDA GARRETT

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

“Considerando que: --------------------------------------------------------------------------------

A. O regime jurídico aprovado pela Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, na sua

redação atual, prevê a concretização da Delegação de Competências através

Page 64: PONTO 2. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº …Nos termos da alínea d) do n.º 1 do artigo 33º do anexo I da Lei nº 75/2013, de 12 de setembro, na sua redação atual, e do ponto 8.3.1

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da celebração de Contratos Interadministrativos, prevista no artigo 120º, entre

Órgãos de Municípios e Órgãos das Freguesias e que pode efetuar-se em

todos os domínios dos interesses próprios das populações das freguesias, em

especial no âmbito dos serviços e das atividades de proximidade e do apoio

direto às comunidades locais; ---------------------------------------------------------------

B. Os Contratos Interadministrativos visam regular relações jurídicas de

coordenação e colaboração entre pessoas coletivas públicas, que permitam

conferir à Administração Pública uma maior flexibilidade e capacidade de

adaptação em face de novos desafios e de novas exigências; --------------------

C. A negociação, celebração, execução e cessação destes contratos é aplicável

o disposto no Anexo I da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, na sua redação

atual, e obedece aos princípios da igualdade; da não discriminação; da

estabilidade; da prossecução do interesse público; da continuidade da

prestação do serviço público; e da necessidade e suficiência dos recursos; --

D. A par das regras estabelecidas pelo regime jurídico aprovado pela Lei n.º

75/2013, de 12 de setembro, na sua redação atual, os Contratos

Interadministrativos de Delegação de Competências estão ainda sujeitos, a

título subsidiário, ao Código dos Contratos Públicos e ao Código do

Procedimento Administrativo; ---------------------------------------------------------------

E. Uma administração local moderna assenta a sua ação numa efetiva

articulação entre todos os órgãos das autarquias locais, em respeito pela

autonomia de cada um, mas colaborando ativamente entre si no sentido da

melhoria dos serviços prestados às populações; --------------------------------------

F. O Município de Loures tem uma prática de delegação de competências

efetivada, com resultados positivos na garantia dos interesses das populações

e que a avaliação da execução de delegação de competências tem

demonstrado que as Juntas e as Uniões de Freguesia estão preparadas para

continuar a exercer as competências, mantendo e melhorando a qualidade

dos serviços prestados às populações; --------------------------------------------------

G. No atual contexto, importa rentabilizar os meios disponíveis, num quadro de

corresponsabilização, cooperação, solidariedade, mas sobretudo tendo em

atenção a necessidade de encontrar respostas eficazes para os problemas e

dificuldades com que todos os dias as autarquias locais são confrontadas; ---

H. As atribuições dos municípios podem ser prosseguidas pelas Freguesias

desde que os Órgãos Municipais deleguem competências nos seus órgãos

Page 65: PONTO 2. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº …Nos termos da alínea d) do n.º 1 do artigo 33º do anexo I da Lei nº 75/2013, de 12 de setembro, na sua redação atual, e do ponto 8.3.1

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65ª Reunião Ordinária - 2020-07-01

em domínios dos interesses próprios das populações destas, nomeadamente

no âmbito dos serviços e das atividades de proximidade e do apoio direto às

comunidades locais, nos termos dos artigos 117º, n.º 2 e 131º, do Anexo I da

Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, na sua redação atual; -------------------------

I. Constituem atribuições do Município de Loures, em articulação com as

respetivas Juntas de Freguesias, a promoção e salvaguarda dos interesses

da sua população, nos termos do artigo 23º da Lei n.º 75/2013, de 12 de

setembro; -----------------------------------------------------------------------------------------

J. A celebração de Contratos Administrativos Adicionais para a concretização de

obras ou investimentos em áreas ou equipamentos delegados se encontra

prevista no n.º 5, da cláusula 18º, do Contrato Interadministrativo celebrado

com as Juntas e Uniões de Freguesia a 16 de abril de 2018; ----------------------

K. O município de Loures aquando da elaboração das Grandes Opções do Plano

2019/2022 e do Orçamento para 2020, decidiu prever uma verba de

1.250.000,00 €, a que acresce a remanescente de 2019, a delegar nas dez

freguesias do concelho para a realização de investimentos em espaço público,

da Competência do Município, sob Proposta das Freguesias; ---------------------

L. A União de Freguesias de Moscavide e Portela, no âmbito deste processo,

manifestou interesse na celebração do Contrato Interadministrativo Adicional,

tendo apresentado a proposta de beneficiação do Jardim Almeida Garrett; ---

M. Após a apresentação da proposta foi realizado um trabalho de avaliação e

estudo coordenado pelo Gabinete de Intervenção Local (GIL) e que envolveu

várias Unidades Orgânicas do Município, tendo-se comprovado os requisitos

previstos nas alíneas a) a e) do n.º 3 do artigo 115.º do Anexo I da lei n.º

75/2013; -------------------------------------------------------------------------------------------

N. A celebração dos Contratos Interadministrativos pressupõe prévia autorização

quer das Assembleias de Freguesia, quer das Assembleias Municipais (alínea

g) do n.º 1 do artigo 9.º, alínea j) do n.º 1 do artigo 16.º, alínea m) do n.º 1 do

artigo 33.º do Anexo I da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, na sua redação

atual. -----------------------------------------------------------------------------------------------

Tenho a honra de propor: ------------------------------------------------------------------------

Que a Câmara Municipal delibere, nos termos da alínea m) do artigo 33º da Lei

n.º 75/2013, de 12 de setembro, aprovar e submeter à aprovação da Assembleia

Municipal o Contrato Interadministrativo de Delegação de Competências da

Page 66: PONTO 2. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº …Nos termos da alínea d) do n.º 1 do artigo 33º do anexo I da Lei nº 75/2013, de 12 de setembro, na sua redação atual, e do ponto 8.3.1

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Câmara Municipal – Investimento, na União de Freguesias de Moscavide e

Portela, conforme minuta (…)” -----------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA

POR UNANIMIDADE -----------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO QUINZE - PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 321/2020 - SUBSCRITA

PELO SR. PRESIDENTE DA CÂMARA, PARA DELIBERAR SUBMETER À

APROVAÇÃO DA ASSEMBLEIA MUNICIPAL, O CONTRATO

INTERADMINISTRATIVO DE DELEGAÇÃO DE COMPETÊNCIAS DA CÂMARA

MUNICIPAL - INVESTIMENTO, NA UNIÃO DAS FREGUESIAS DE

MOSCAVIDE E PORTELA – REQUALIFICAÇÃO DAS ESCADINHAS DO PÃO

MOLE --------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

“Considerando que: --------------------------------------------------------------------------------

A. O regime jurídico aprovado pela Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, na sua

redação atual, prevê a concretização da delegação de competências através

da celebração de Contratos Interadministrativos, prevista no artigo 120º, entre

órgãos de municípios e órgãos das freguesias e que pode efetuar-se em todos

os domínios dos interesses próprios das populações das freguesias, em

especial no âmbito dos serviços e das atividades de proximidade e do apoio

direto às comunidades locais; ---------------------------------------------------------------

B. Os Contratos Interadministrativos visam regular relações jurídicas de

coordenação e colaboração entre pessoas coletivas públicas, que permitam

conferir à Administração Pública uma maior flexibilidade e capacidade de

adaptação em face de novos desafios e de novas exigências; --------------------

C. A negociação, celebração, execução e cessação destes contratos é aplicável

o disposto no Anexo I da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, na sua redação

atual, e obedece aos princípios da igualdade; da não discriminação; da

estabilidade; da prossecução do interesse público; da continuidade da

prestação do serviço público; e da necessidade e suficiência dos recursos; --

D. A par das regras estabelecidas pelo regime jurídico aprovado pela Lei n.º

75/2013, de 12 de setembro, na sua redação atual, os Contratos

Interadministrativos de Delegação de Competências estão ainda sujeitos, a

Page 67: PONTO 2. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº …Nos termos da alínea d) do n.º 1 do artigo 33º do anexo I da Lei nº 75/2013, de 12 de setembro, na sua redação atual, e do ponto 8.3.1

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título subsidiário, ao Código dos Contratos Públicos e ao Código do

Procedimento Administrativo; ---------------------------------------------------------------

E. Uma administração local moderna assenta a sua ação numa efetiva

articulação entre todos os órgãos das autarquias locais, em respeito pela

autonomia de cada um, mas colaborando ativamente entre si no sentido da

melhoria dos serviços prestados às populações; --------------------------------------

F. O Município de Loures tem uma prática de delegação de competências

efetivada, com resultados positivos na garantia dos interesses das populações

e que a avaliação da execução de delegação de competências tem

demonstrado que as Juntas e as Uniões de Freguesia estão preparadas para

continuar a exercer as competências, mantendo e melhorando a qualidade

dos serviços prestados às populações; --------------------------------------------------

G. No atual contexto, importa rentabilizar os meios disponíveis, num quadro de

corresponsabilização, cooperação, solidariedade, mas sobretudo tendo em

atenção a necessidade de encontrar respostas eficazes para os problemas e

dificuldades com que todos os dias as autarquias locais são confrontadas; ---

H. As atribuições dos municípios podem ser prosseguidas pelas Freguesias

desde que os Órgãos Municipais deleguem competências nos seus órgãos

em domínios dos interesses próprios das populações destas, nomeadamente

no âmbito dos serviços e das atividades de proximidade e do apoio direto às

comunidades locais, nos termos dos artigos 117º, n.º 2 e 131º, do Anexo I da

Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, na sua redação atual; -------------------------

I. Constituem atribuições do Município de Loures, em articulação com as

respetivas Juntas de Freguesias, a promoção e salvaguarda dos interesses

da sua população, nos termos do artigo 23º da Lei n.º 75/2013, de 12 de

setembro; -----------------------------------------------------------------------------------------

J. A celebração de contratos administrativos adicionais para a concretização de

obras ou investimentos em áreas ou equipamentos delegados se encontra

prevista no n.º 5, da cláusula 18º, do Contrato Interadministrativo celebrado

com as juntas e uniões de freguesia a 16 de abril de 2018; ------------------------

K. O Município de Loures aquando da elaboração das Grandes Opções do Plano

2019/2022 e do Orçamento para 2020, decidiu prever uma verba de

1.250.000,00 €, a que acresce a remanescente de 2019, a delegar nas dez

freguesias do concelho para a realização de investimentos em espaço público,

da competência do Município, sob Proposta das Freguesias; ---------------------

Page 68: PONTO 2. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº …Nos termos da alínea d) do n.º 1 do artigo 33º do anexo I da Lei nº 75/2013, de 12 de setembro, na sua redação atual, e do ponto 8.3.1

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65ª Reunião Ordinária - 2020-07-01

L. A União de Freguesias de Moscavide e Portela, no âmbito deste processo,

manifestou interesse na celebração do Contrato Interadministrativo Adicional,

tendo apresentado a proposta de requalificação das escadinhas do Pão Mole;

M. Após a apresentação da proposta foi realizado um trabalho de avaliação e

estudo coordenado pelo Gabinete de Intervenção Local (GIL) e que envolveu

várias Unidades Orgânicas do Município, tendo-se comprovado os requisitos

previstos nas alíneas a) a e) do n.º 3 do artigo 115.º do Anexo I da lei n.º

75/2013; -------------------------------------------------------------------------------------------

N. A celebração dos Contratos Interadministrativos pressupõe prévia autorização

quer das Assembleias de Freguesia, quer das Assembleias Municipais (alínea

g) do n.º 1 do artigo 9.º, alínea j) do n.º 1 do artigo 16.º, alínea m) do n.º 1 do

artigo 33.º do Anexo I da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, na sua redação

atual; -----------------------------------------------------------------------------------------------

Tenho a honra de propor: ------------------------------------------------------------------------

Que a Câmara Municipal delibere, nos termos da alínea m) do artigo 33º da Lei

n.º 75/2013, de 12 de setembro, aprovar e submeter à aprovação da Assembleia

Municipal o Contrato Interadministrativo de Delegação de Competências da

Câmara Municipal – Investimento, na União de Freguesias de Moscavide e

Portela, conforme minuta (…)” -----------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA

POR UNANIMIDADE -----------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO DEZASSEIS - PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 322/2020 -

SUBSCRITA PELO SR. PRESIDENTE DA CÂMARA, PARA DELIBERAR

SUBMETER À APROVAÇÃO DA ASSEMBLEIA MUNICIPAL, O CONTRATO

INTERADMINISTRATIVO DE DELEGAÇÃO DE COMPETÊNCIAS DA CÂMARA

MUNICIPAL - INVESTIMENTO, NA UNIÃO DAS FREGUESIAS DE SACAVÉM

E PRIOR VELHO – EXECUÇÃO DE PARQUE DE LAZER NO BAIRRO DA

FONTE PERRA -------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

“Considerando que: --------------------------------------------------------------------------------

A. O regime jurídico aprovado pela Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, na sua

redação atual, prevê a concretização da Delegação de Competências através

Page 69: PONTO 2. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº …Nos termos da alínea d) do n.º 1 do artigo 33º do anexo I da Lei nº 75/2013, de 12 de setembro, na sua redação atual, e do ponto 8.3.1

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65ª Reunião Ordinária - 2020-07-01

da celebração de Contratos Interadministrativos, prevista no artigo 120º, entre

Órgãos de Municípios e Órgãos das Freguesias e que pode efetuar-se em

todos os domínios dos interesses próprios das populações das freguesias, em

especial no âmbito dos serviços e das atividades de proximidade e do apoio

direto às comunidades locais; ---------------------------------------------------------------

B. Os Contratos Interadministrativos visam regular relações jurídicas de

coordenação e colaboração entre pessoas coletivas públicas, que permitam

conferir à Administração Pública uma maior flexibilidade e capacidade de

adaptação em face de novos desafios e de novas exigências; --------------------

C. A negociação, celebração, execução e cessação destes contratos é aplicável

o disposto no Anexo I da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, na sua redação

atual, e obedece aos princípios da igualdade; da não discriminação; da

estabilidade; da prossecução do interesse público; da continuidade da

prestação do serviço público; e da necessidade e suficiência dos recursos; --

D. A par das regras estabelecidas pelo regime jurídico aprovado pela Lei n.º

75/2013, de 12 de setembro, na sua redação atual, os Contratos

Interadministrativos de Delegação de Competências estão ainda sujeitos, a

título subsidiário, ao Código dos Contratos Públicos e ao Código do

Procedimento Administrativo; ---------------------------------------------------------------

E. Uma administração local moderna assenta a sua ação numa efetiva

articulação entre todos os órgãos das autarquias locais, em respeito pela

autonomia de cada um, mas colaborando ativamente entre si no sentido da

melhoria dos serviços prestados às populações; --------------------------------------

F. O Município de Loures tem uma prática de Delegação de Competências

efetivada, com resultados positivos na garantia dos interesses das populações

e que a avaliação da execução de Delegação de Competências tem

demonstrado que as Juntas e as Uniões de Freguesia estão preparadas para

continuar a exercer as competências, mantendo e melhorando a qualidade

dos serviços prestados às populações; --------------------------------------------------

G. No atual contexto, importa rentabilizar os meios disponíveis, num quadro de

corresponsabilização, cooperação, solidariedade, mas sobretudo tendo em

atenção a necessidade de encontrar respostas eficazes para os problemas e

dificuldades com que todos os dias as autarquias locais são confrontadas; ---

H. As atribuições dos municípios podem ser prosseguidas pelas freguesias

desde que os Órgãos Municipais deleguem competências nos seus órgãos

Page 70: PONTO 2. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº …Nos termos da alínea d) do n.º 1 do artigo 33º do anexo I da Lei nº 75/2013, de 12 de setembro, na sua redação atual, e do ponto 8.3.1

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65ª Reunião Ordinária - 2020-07-01

em domínios dos interesses próprios das populações destas, nomeadamente

no âmbito dos serviços e das atividades de proximidade e do apoio direto às

comunidades locais, nos termos dos artigos 117º, n.º 2 e 131º, do Anexo I da

Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, na sua redação atual; -------------------------

I. Constituem atribuições do Município de Loures, em articulação com as

respetivas Juntas de Freguesias, a promoção e salvaguarda dos interesses

da sua população, nos termos do artigo 23º da Lei n.º 75/2013, de 12 de

setembro; -----------------------------------------------------------------------------------------

J. A celebração de Contratos Administrativos Adicionais para a concretização de

obras ou investimentos em áreas ou equipamentos delegados se encontra

prevista no n.º 5, da cláusula 18º, do Contrato Interadministrativo celebrado

com as Juntas e Uniões de Freguesia a 16 de abril de 2018; ----------------------

K. O Município de Loures aquando da elaboração das Grandes Opções do Plano

2019/2022 e do Orçamento para 2020, decidiu prever uma verba de

1.250.000,00 €, a que acresce a remanescente de 2019, a delegar nas dez

freguesias do concelho para a realização de investimentos em espaço público,

da competência do Município, sob Proposta das Freguesias; ---------------------

L. A União de Freguesias de Sacavém e Prior Velho, no âmbito deste processo,

manifestou interesse na celebração do Contrato Interadministrativo Adicional,

tendo apresentado a proposta de execução de parque de lazer no Bairro da

Fonte Perra, em Sacavém; ------------------------------------------------------------------

M. Após a apresentação da proposta foi realizado um trabalho de avaliação e

estudo coordenado pelo Gabinete de Intervenção Local (GIL) e que envolveu

várias Unidades Orgânicas do Município, tendo-se comprovado os requisitos

previstos nas alíneas a) a e) do n.º 3 do artigo 115.º do Anexo I da lei n.º

75/2013; -------------------------------------------------------------------------------------------

N. A celebração dos Contratos Interadministrativos pressupõe prévia autorização

quer das Assembleias de Freguesia, quer das Assembleias Municipais (alínea

g) do n.º 1 do artigo 9.º, alínea j) do n.º 1 do artigo 16.º, alínea m) do n.º 1 do

artigo 33.º do Anexo I da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, na sua redação

atual. -----------------------------------------------------------------------------------------------

Tenho a honra de propor: ------------------------------------------------------------------------

Que a Câmara Municipal delibere, nos termos da alínea m) do artigo 33º da Lei

n.º 75/2013, de 12 de setembro, aprovar e submeter à aprovação da Assembleia

Municipal o Contrato Interadministrativo de Delegação de Competências da

Page 71: PONTO 2. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº …Nos termos da alínea d) do n.º 1 do artigo 33º do anexo I da Lei nº 75/2013, de 12 de setembro, na sua redação atual, e do ponto 8.3.1

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65ª Reunião Ordinária - 2020-07-01

Câmara Municipal – Investimento, na União de Freguesias de Sacavém e Prior

Velho, conforme minuta (…)” -------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA

POR UNANIMIDADE -----------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO DEZASSETE - PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 323/2020 -

SUBSCRITA PELO SR. PRESIDENTE DA CÂMARA, PARA DELIBERAR

SUBMETER À APROVAÇÃO DA ASSEMBLEIA MUNICIPAL, O CONTRATO

INTERADMINISTRATIVO DE DELEGAÇÃO DE COMPETÊNCIAS DA CÂMARA

MUNICIPAL - INVESTIMENTO, NA UNIÃO DAS FREGUESIAS DE SACAVÉM

E PRIOR VELHO – CONSTRUÇÃO DE PARQUE INFANTIL NA RUA

SALVADOR ALLENDE ---------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

“Considerando que: --------------------------------------------------------------------------------

A. O regime jurídico aprovado pela Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, na sua

redação atual, prevê a concretização da Delegação de Competências através

da celebração de Contratos Interadministrativos, prevista no artigo 120º, entre

Órgãos de Municípios e Órgãos das Freguesias e que pode efetuar-se em

todos os domínios dos interesses próprios das populações das freguesias, em

especial no âmbito dos serviços e das atividades de proximidade e do apoio

direto às comunidades locais; ---------------------------------------------------------------

B. Os Contratos Interadministrativos visam regular relações jurídicas de

coordenação e colaboração entre pessoas coletivas públicas, que permitam

conferir à Administração Pública uma maior flexibilidade e capacidade de

adaptação em face de novos desafios e de novas exigências; --------------------

C. A negociação, celebração, execução e cessação destes contratos é aplicável

o disposto no Anexo I da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, na sua redação

atual, e obedece aos princípios da igualdade; da não discriminação; da

estabilidade; da prossecução do interesse público; da continuidade da

prestação do serviço público; e da necessidade e suficiência dos recursos; --

D. A par das regras estabelecidas pelo regime jurídico aprovado pela Lei n.º

75/2013, de 12 de setembro, na sua redação atual, os Contratos

Interadministrativos de Delegação de Competências estão ainda sujeitos, a

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65ª Reunião Ordinária - 2020-07-01

título subsidiário, ao Código dos Contratos Públicos e ao Código do

Procedimento Administrativo; ---------------------------------------------------------------

E. Uma administração local moderna assenta a sua ação numa efetiva

articulação entre todos os órgãos das autarquias locais, em respeito pela

autonomia de cada um, mas colaborando ativamente entre si no sentido da

melhoria dos serviços prestados às populações; --------------------------------------

F. O Município de Loures tem uma prática de Delegação de Competências

efetivada, com resultados positivos na garantia dos interesses das populações

e que a avaliação da execução de Delegação de Competências tem

demonstrado que as Juntas e as Uniões de Freguesia estão preparadas para

continuar a exercer as competências, mantendo e melhorando a qualidade

dos serviços prestados às populações; --------------------------------------------------

G. No atual contexto, importa rentabilizar os meios disponíveis, num quadro de

corresponsabilização, cooperação, solidariedade, mas sobretudo tendo em

atenção a necessidade de encontrar respostas eficazes para os problemas e

dificuldades com que todos os dias as autarquias locais são confrontadas; ---

H. As atribuições dos municípios podem ser prosseguidas pelas freguesias

desde que os Órgãos Municipais deleguem competências nos seus órgãos

em domínios dos interesses próprios das populações destas, nomeadamente

no âmbito dos serviços e das atividades de proximidade e do apoio direto às

comunidades locais, nos termos dos artigos 117º, n.º 2 e 131º, do Anexo I da

Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, na sua redação atual; -------------------------

I. Constituem atribuições do Município de Loures, em articulação com as

respetivas Juntas de Freguesias, a promoção e salvaguarda dos interesses

da sua população, nos termos do artigo 23º da Lei n.º 75/2013, de 12 de

setembro; -----------------------------------------------------------------------------------------

J. A celebração de Contratos Administrativos Adicionais para a concretização de

obras ou investimentos em áreas ou equipamentos delegados se encontra

prevista no n.º 5, da cláusula 18º, do Contrato Interadministrativo celebrado

com as Juntas e Uniões de Freguesia a 16 de abril de 2018; ----------------------

K. O Município de Loures aquando da elaboração das Grandes Opções do Plano

2019/2022 e do Orçamento para 2020, decidiu prever uma verba de

1.250.000,00 €, a que acresce a remanescente de 2019, a delegar nas dez

freguesias do concelho para a realização de investimentos em espaço público,

da competência do município, sob Proposta das Freguesias; ---------------------

Page 73: PONTO 2. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº …Nos termos da alínea d) do n.º 1 do artigo 33º do anexo I da Lei nº 75/2013, de 12 de setembro, na sua redação atual, e do ponto 8.3.1

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65ª Reunião Ordinária - 2020-07-01

L. A União de Freguesias de Sacavém e Prior Velho, no âmbito deste processo,

manifestou interesse na celebração do Contrato Interadministrativo Adicional,

tendo apresentado a proposta de construção de parque infantil na Rua

Salvador Allende, em Sacavém; ------------------------------------------------------------

M. Após a apresentação da proposta foi realizado um trabalho de avaliação e

estudo coordenado pelo Gabinete de Intervenção Local (GIL) e que envolveu

várias Unidades Orgânicas do Município, tendo-se comprovado os requisitos

previstos nas alíneas a) a e) do n.º 3 do artigo 115.º do Anexo I da lei n.º

75/2013; -------------------------------------------------------------------------------------------

N. A celebração dos Contratos Interadministrativos pressupõe prévia autorização

quer das Assembleias de Freguesia, quer das Assembleias Municipais (alínea

g) do n.º 1 do artigo 9.º, alínea j) do n.º 1 do artigo 16.º, alínea m) do n.º 1 do

artigo 33.º do Anexo I da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, na sua redação

atual; -----------------------------------------------------------------------------------------------

Tenho a honra de propor: ------------------------------------------------------------------------

Que a Câmara Municipal delibere, nos termos da alínea m) do artigo 33º da Lei

n.º 75/2013, de 12 de setembro, aprovar e submeter à aprovação da Assembleia

Municipal o Contrato Interadministrativo de Delegação de Competências da

Câmara Municipal – Investimento, na União de Freguesias de Sacavém e Prior

Velho, conforme minuta (…)” -------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA

POR UNANIMIDADE -----------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO DEZOITO - PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 324/2020 -

SUBSCRITA PELO SR. PRESIDENTE DA CÂMARA, PARA DELIBERAR

SUBMETER À APROVAÇÃO DA ASSEMBLEIA MUNICIPAL, O CONTRATO

INTERADMINISTRATIVO DE DELEGAÇÃO DE COMPETÊNCIAS DA CÂMARA

MUNICIPAL - INVESTIMENTO, NA UNIÃO DAS FREGUESIAS DE SACAVÉM

E PRIOR VELHO – REFORMULAÇÃO/REABILITAÇÃO DA ROTUNDA DA

AVENIDA SEVERIANO FALCÃO -------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

“Considerando que: --------------------------------------------------------------------------------

Page 74: PONTO 2. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº …Nos termos da alínea d) do n.º 1 do artigo 33º do anexo I da Lei nº 75/2013, de 12 de setembro, na sua redação atual, e do ponto 8.3.1

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65ª Reunião Ordinária - 2020-07-01

A. O regime jurídico aprovado pela Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, na sua

redação atual, prevê a concretização da Delegação de Competências através

da celebração de Contratos Interadministrativos, prevista no artigo 120º, entre

órgãos de municípios e órgãos das freguesias e que pode efetuar-se em todos

os domínios dos interesses próprios das populações das freguesias, em

especial no âmbito dos serviços e das atividades de proximidade e do apoio

direto às comunidades locais; ---------------------------------------------------------------

B. Os Contratos Interadministrativos visam regular relações jurídicas de

coordenação e colaboração entre pessoas coletivas públicas, que permitam

conferir à Administração Pública uma maior flexibilidade e capacidade de

adaptação em face de novos desafios e de novas exigências; --------------------

C. A negociação, celebração, execução e cessação destes contratos é aplicável

o disposto no Anexo I da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, na sua redação

atual, e obedece aos princípios da igualdade; da não discriminação; da

estabilidade; da prossecução do interesse público; da continuidade da

prestação do serviço público; e da necessidade e suficiência dos recursos; --

D. A par das regras estabelecidas pelo regime jurídico aprovado pela Lei n.º

75/2013, de 12 de setembro, na sua redação atual, os Contratos

Interadministrativos de Delegação de Competências estão ainda sujeitos, a

título subsidiário, ao Código dos Contratos Públicos e ao Código do

Procedimento Administrativo; ---------------------------------------------------------------

E. Uma Administração Local moderna assenta a sua ação numa efetiva

articulação entre todos os órgãos das Autarquias Locais, em respeito pela

autonomia de cada um, mas colaborando ativamente entre si no sentido da

melhoria dos serviços prestados às populações; --------------------------------------

F. O Município de Loures tem uma prática de Delegação de Competências

efetivada, com resultados positivos na garantia dos interesses das populações

e que a avaliação da execução de Delegação de Competências tem

demonstrado que as Juntas e as Uniões de Freguesia estão preparadas para

continuar a exercer as competências, mantendo e melhorando a qualidade

dos serviços prestados às populações; --------------------------------------------------

G. No atual contexto, importa rentabilizar os meios disponíveis, num quadro de

corresponsabilização, cooperação, solidariedade, mas sobretudo tendo em

atenção a necessidade de encontrar respostas eficazes para os problemas e

dificuldades com que todos os dias as autarquias locais são confrontadas; ---

Page 75: PONTO 2. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº …Nos termos da alínea d) do n.º 1 do artigo 33º do anexo I da Lei nº 75/2013, de 12 de setembro, na sua redação atual, e do ponto 8.3.1

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65ª Reunião Ordinária - 2020-07-01

H. As atribuições dos municípios podem ser prosseguidas pelas freguesias

desde que os Órgãos Municipais deleguem competências nos seus Órgãos

em domínios dos interesses próprios das populações destas, nomeadamente

no âmbito dos serviços e das atividades de proximidade e do apoio direto às

comunidades locais, nos termos dos artigos 117º, n.º 2 e 131º, do Anexo I da

Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, na sua redação atual; -------------------------

I. Constituem atribuições do Município de Loures, em articulação com as

respetivas Juntas de Freguesias, a promoção e salvaguarda dos interesses

da sua população, nos termos do artigo 23º da Lei n.º 75/2013, de 12 de

setembro; -----------------------------------------------------------------------------------------

J. A celebração de Contratos Administrativos Adicionais para a concretização de

obras ou investimentos em áreas ou equipamentos delegados se encontra

prevista no n.º 5, da cláusula 18º, do Contrato Interadministrativo celebrado

com as Juntas e Uniões de Freguesia a 16 de abril de 2018; ----------------------

K. O Município de Loures aquando da elaboração das Grandes Opções do Plano

2019/2022 e do Orçamento para 2020, decidiu prever uma verba de

1.250.000,00 €, a que acresce a remanescente de 2019, a delegar nas dez

Freguesias do Concelho para a realização de investimentos em espaço

público, da competência do Município, sob Proposta das Freguesias; ----------

L. A União de Freguesias de Sacavém e Prior Velho, no âmbito deste processo,

manifestou interesse na celebração do contrato Interadministrativo adicional,

tendo apresentado a proposta de reformulação/reabilitação da rotunda da Av.

Severiano Falcão, no Prior Velho; ---------------------------------------------------------

M. Após a apresentação da proposta foi realizado um trabalho de avaliação e

estudo coordenado pelo Gabinete de Intervenção Local (GIL) e que envolveu

várias Unidades Orgânicas do Município, tendo-se comprovado os requisitos

previstos nas alíneas a) a e) do n.º 3 do artigo 115.º do Anexo I da lei n.º

75/2013; -------------------------------------------------------------------------------------------

N. A celebração dos Contratos Interadministrativos pressupõe prévia autorização

quer das Assembleias de Freguesia, quer das Assembleias Municipais (alínea

g) do n.º 1 do artigo 9.º, alínea j) do n.º 1 do artigo 16.º, alínea m) do n.º 1 do

artigo 33.º do Anexo I da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, na sua redação

atual. -----------------------------------------------------------------------------------------------

Tenho a honra de propor: ------------------------------------------------------------------------

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65ª Reunião Ordinária - 2020-07-01

Que a Câmara Municipal delibere, nos termos da alínea m) do artigo 33º da Lei

n.º 75/2013, de 12 de setembro, aprovar e submeter à aprovação da Assembleia

Municipal o Contrato Interadministrativo de Delegação de Competências da

Câmara Municipal – Investimento, na União de Freguesias de Sacavém e Prior

Velho, conforme minuta (…)” -------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA

POR UNANIMIDADE -----------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO DEZANOVE - PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 325/2020 -

SUBSCRITA PELO SR. PRESIDENTE DA CÂMARA, PARA DELIBERAR

SUBMETER À APROVAÇÃO DA ASSEMBLEIA MUNICIPAL, O CONTRATO

INTERADMINISTRATIVO DE DELEGAÇÃO DE COMPETÊNCIAS DA CÂMARA

MUNICIPAL - INVESTIMENTO, NA UNIÃO DAS FREGUESIAS DE SACAVÉM

E PRIOR VELHO – INTERVENÇÕES GERAIS EM SACAVÉM ----------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

“Considerando que: --------------------------------------------------------------------------------

A. O regime jurídico aprovado pela Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, na sua

redação atual, prevê a concretização da Delegação de Competências através

da celebração de Contratos Interadministrativos, prevista no artigo 120º, entre

órgãos de municípios e órgãos das freguesias e que pode efetuar-se em todos

os domínios dos interesses próprios das populações das freguesias, em

especial no âmbito dos serviços e das atividades de proximidade e do apoio

direto às comunidades locais; ---------------------------------------------------------------

B. Os Contratos Interadministrativos visam regular relações jurídicas de

coordenação e colaboração entre pessoas coletivas públicas, que permitam

conferir à Administração Pública uma maior flexibilidade e capacidade de

adaptação em face de novos desafios e de novas exigências; --------------------

C. A negociação, celebração, execução e cessação destes contratos é aplicável

o disposto no Anexo I da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, na sua redação

atual, e obedece aos princípios da igualdade; da não discriminação; da

estabilidade; da prossecução do interesse público; da continuidade da

prestação do serviço público; e da necessidade e suficiência dos recursos; --

Page 77: PONTO 2. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº …Nos termos da alínea d) do n.º 1 do artigo 33º do anexo I da Lei nº 75/2013, de 12 de setembro, na sua redação atual, e do ponto 8.3.1

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65ª Reunião Ordinária - 2020-07-01

D. A par das regras estabelecidas pelo regime jurídico aprovado pela Lei n.º

75/2013, de 12 de setembro, na sua redação atual, os Contratos

Interadministrativos de Delegação de Competências estão ainda sujeitos, a

título subsidiário, ao Código dos Contratos Públicos e ao Código do

Procedimento Administrativo; ---------------------------------------------------------------

E. Uma Administração Local moderna assenta a sua ação numa efetiva

articulação entre todos os Órgãos das Autarquias Locais, em respeito pela

autonomia de cada um, mas colaborando ativamente entre si no sentido da

melhoria dos serviços prestados às populações; --------------------------------------

F. O Município de Loures tem uma prática de Delegação de Competências

efetivada, com resultados positivos na garantia dos interesses das populações

e que a avaliação da execução de Delegação de Competências tem

demonstrado que as Juntas e as Uniões de Freguesia estão preparadas para

continuar a exercer as competências, mantendo e melhorando a qualidade

dos serviços prestados às populações; --------------------------------------------------

G. No atual contexto, importa rentabilizar os meios disponíveis, num quadro de

corresponsabilização, cooperação, solidariedade, mas sobretudo tendo em

atenção a necessidade de encontrar respostas eficazes para os problemas e

dificuldades com que todos os dias as autarquias locais são confrontadas; ---

H. As atribuições dos municípios podem ser prosseguidas pelas freguesias

desde que os órgãos municipais deleguem competências nos seus órgãos em

domínios dos interesses próprios das populações destas, nomeadamente no

âmbito dos serviços e das atividades de proximidade e do apoio direto às

comunidades locais, nos termos dos artigos 117º, n.º 2 e 131º, do Anexo I da

Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, na sua redação atual; -------------------------

I. Constituem atribuições do Município de Loures, em articulação com as

respetivas Juntas de Freguesias, a promoção e salvaguarda dos interesses

da sua população, nos termos do artigo 23º da Lei n.º 75/2013, de 12 de

setembro; -----------------------------------------------------------------------------------------

J. A celebração de Contratos Administrativos Adicionais para a concretização de

obras ou investimentos em áreas ou equipamentos delegados se encontra

prevista no n.º 5, da cláusula 18º, do Contrato Interadministrativo celebrado

com as Juntas e Uniões de Freguesia a 16 de abril de 2018; ----------------------

K. O município de Loures aquando da elaboração das Grandes Opções do Plano

2019/2022 e do Orçamento para 2020, decidiu prever uma verba de

Page 78: PONTO 2. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº …Nos termos da alínea d) do n.º 1 do artigo 33º do anexo I da Lei nº 75/2013, de 12 de setembro, na sua redação atual, e do ponto 8.3.1

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65ª Reunião Ordinária - 2020-07-01

1.250.000,00 €, a que acresce a remanescente de 2019, a delegar nas dez

freguesias do concelho para a realização de investimentos em espaço público,

da competência do Município, sob Proposta das Freguesias; ---------------------

L. A União de Freguesias de Sacavém e Prior Velho, no âmbito deste processo,

manifestou interesse na celebração do Contrato Interadministrativo Adicional,

tendo apresentado a proposta de realização de intervenções gerais em

Sacavém; -----------------------------------------------------------------------------------------

M. Após a apresentação da proposta foi realizado um trabalho de avaliação e

estudo coordenado pelo Gabinete de Intervenção Local (GIL) e que envolveu

várias Unidades Orgânicas do Município, tendo-se comprovado os requisitos

previstos nas alíneas a) a e) do n.º 3 do artigo 115.º do Anexo I da lei n.º

75/2013; -------------------------------------------------------------------------------------------

N. A celebração dos Contratos Interadministrativos pressupõe prévia autorização

quer das Assembleias de Freguesia, quer das Assembleias Municipais (alínea

g) do n.º 1 do artigo 9.º, alínea j) do n.º 1 do artigo 16.º, alínea m) do n.º 1 do

artigo 33.º do Anexo I da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, na sua redação

atual. -----------------------------------------------------------------------------------------------

Tenho a honra de propor: ------------------------------------------------------------------------

Que a Câmara Municipal delibere, nos termos da alínea m) do artigo 33º da Lei

n.º 75/2013, de 12 de setembro, aprovar e submeter à aprovação da Assembleia

Municipal o Contrato Interadministrativo de Delegação de Competências da

Câmara Municipal – Investimento, na União de Freguesias de Sacavém e Prior

Velho, conforme minuta (…)” -------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA

POR UNANIMIDADE -----------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--------------------------------------DECLARAÇÃO DE VOTO---------------------------------

O VEREADOR, SR. NUNO DIAS: Senhor Presidente, a nossa declaração de

voto, é comum a todos os pontos referentes aos Contratos Interadministrativos.

As Juntas de Freguesia são as primeiras entidades e órgãos de administração

pública a dar resposta aos problemas das populações, mais próximos dos

cidadãos e por conseguinte com um conhecimento mais concreto das carências

do território. -----------------------------------------------------------------------------------------

Page 79: PONTO 2. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº …Nos termos da alínea d) do n.º 1 do artigo 33º do anexo I da Lei nº 75/2013, de 12 de setembro, na sua redação atual, e do ponto 8.3.1

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65ª Reunião Ordinária - 2020-07-01

Devem, por isso, merecer uma atenção particular, traduzida em metodologias

que representem avanços e melhorias, conferindo-lhes mais e melhores

instrumentos de intervenção, bem como os recursos necessários a uma gestão

eficaz, eficiente, coerente e territorialmente coesa, nos domínios das redes

viárias, asfaltamentos, passeios e vias pedonais; requalificação de espaços

verdes e parques infantis; requalificação de espaços de desporto e lazer e

requalificações do espaço público. ------------------------------------------------------------

O Município de Loures tem, ao longo dos anos, delegado competências nas

freguesias, através de acordos de execução e contratos interadministrativos,

permitindo dessa forma uma resposta mais rápida e adequada aos problemas,

através de uma gestão mais eficaz dos recursos públicos e uma maior eficiência

nas operações, com resultados na melhoria contínua dos serviços prestados às

populações. -----------------------------------------------------------------------------------------

Acrescida a essa prática, de aumento da colaboração e cooperação entre os

diferentes órgãos autárquicos, junta-se a mudança estratégica no presente

mandato autárquico com a celebração de contratos interadministrativos de

delegação de competências municipais nas freguesias com vista à execução de

obras e investimentos de competência municipal a serem executadas pelas

juntas de freguesia. --------------------------------------------------------------------------------

Considerando que esta tem sido uma prática com resultados positivos, levando

o Município de Loures decidir reforçar orçamentalmente, em anos consecutivos,

as verbas adstritas a estes instrumentos, por proposta do Partido Socialista,

representado um milhão, duzentos e cinquenta mil euros no Orçamento

Municipal para o ano dois mil e vinte, o Partido Socialista congratula-se com a

celebração destes Contratos Interadministrativos de delegação de competências

com as Juntas de Freguesia, no âmbito de obras/investimentos por estas

propostas e por estas a serem executadas. ------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO VINTE - PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 326/2020 - SUBSCRITA

PELO SR. PRESIDENTE DA CÂMARA, PARA APROVAR A RATIFICAÇÃO DO

DESPACHO DE 21.06.2020 RELATIVO À PRORROGAÇÃO DO PRAZO PARA

APRESENTAÇÃO DAS PROPOSTAS E A ALTERAÇÃO DAS PEÇAS DO

PROCEDIMENTO NO ÂMBITO DA EXECUÇÃO DA OBRA DO TROÇO 16-A

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DA VIA DE CINTURA DA AML NORTE ENTRE A ROTUNDA DO INFANTADO

E A ROTUNDA DE À-DAS-LEBRES ---------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

“Considerando que: --------------------------------------------------------------------------------

A. A Câmara Municipal de Loures pretende construir os acessos viários inerentes

aos projetos de execução "Via de Cintura da AML - Norte/Troço 16A" e "Via

de Cintura da AML - Norte/Troços 16A e 17 - rotunda de Á-das-Lebres,

conforme aprovado na 45ª Reunião de Câmara de 11.09.2019; ------------------

B. O procedimento referente à obra supra identificada foi publicitado no dia

20.03.2020 e prorrogado por 53 dias a partir do dia15.05.2020; ------------------

C. Tendo ocorrido de acordo com o nº 1 do artº 50 do CCP, pedido de

esclarecimentos por parte do interessado Protecnil – Sociedade Técnica de

Construções, S.A. no processo de contratação pública em assunto, não foi

possível a resposta a esse pedido dentro do prazo estipulado na alínea a) do

nº 5 daquele mesmo artigo (cujo prazo terminava dia 18.06.2020), uma vez

que a referida prestação de esclarecimentos implicava consulta ao autor do

projeto. ---------------------------------------------------------------------------------------------

D. Da análise a este pedido de esclarecimentos verificou-se a necessidade de

retificação e complementação do mapa de quantidades e da junção de peças

escritas e desenhadas relativas à demolição e reconstrução parcial de edifício

de habitação, nomeadamente, de Projeto de Demolição, Projeto de

Estabilidade, de Plano de Segurança e Saúde e ainda de Plano de Prevenção

e Gestão de Resíduos de Construção e Demolição. ---------------------------------

E. Atendendo ao fato de haver necessidade de atualizar na plataforma VORTAL,

as peças que constituem o projeto, aleado ao atraso na prestação de

esclarecimentos aos interessados, considerou o Júri do procedimento que o

prazo de apresentação das propostas deve ser prorrogado nos termos do

disposto no nº 1 do artº 64 do CCP, pelo que se propôs a prorrogação do

prazo para apresentação das propostas, em 12 (doze) dias caso não seja

ultrapassado o prazo estabelecido no nº 5 do artigo 50º para prestar

esclarecimentos, ou, pelo período equivalente ao prazo decorrido desde o

termo do prazo fixado para prestar esclarecimentos estabelecido no nº 5 do

artigo 50º até à comunicação das retificações (caso este seja ultrapassado),

acrescido de 12 (doze) dias. -----------------------------------------------------------------

F. O valor base do procedimento mantém-se inalterado. -------------------------------

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G. A urgência do processo e a impossibilidade de reunir o órgão Câmara

Municipal, foi por mim, e ao abrigo do n.º 3 do art.º 35 da lei n.º 75/2013, de

12 de setembro na redação atual, despachado favoravelmente em 21 de junho

de 2020. -------------------------------------------------------------------------------------------

Tenho a honra de propor: ------------------------------------------------------------------------

Que a Câmara Municipal ratifique, ao abrigo do disposto no nº 3 do artigo 35º,

da Lei n.º 75/2013 de 12 de setembro, na sua redação atual o meu despacho

que aprovou: -----------------------------------------------------------------------------------------

1. A prorrogação do prazo para entrega das propostas em 12 (doze) dias caso

não seja ultrapassado o prazo estabelecido no nº 5 do artigo 50º para prestar

esclarecimentos, ou, pelo período equivalente ao prazo decorrido desde o

termo do prazo fixado para prestar esclarecimentos estabelecido no nº 5 do

artigo 50º até à comunicação das retificações (caso este seja ultrapassado),

acrescido de 12 (doze) dias; -----------------------------------------------------------------

2. A alteração das peças de procedimento patenteadas a concurso,

nomeadamente: mapa de quantidades do procedimento, peças escritas e

desenhadas relativas à demolição e reconstrução parcial de edifício de

habitação. -----------------------------------------------------------------------------------------

(…)” ----------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA

POR UNANIMIDADE -----------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO VINTE E UM - PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 345/2020 -

SUBSCRITA PELO SR. PRESIDENTE DA CÂMARA, PARA APROVAR A

ATRIBUIÇÃO DAS CONDECORAÇÕES MUNICIPAIS A ATRIBUIR EM 2020 --

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

“Considerando que: --------------------------------------------------------------------------------

A. As Condecorações Municipais são atribuídas tendo por base o Regulamento

de Condecorações do Município de Loures, em vigor; -------------------------------

B. As Condecorações Municipais constituem um momento relevante na atividade

do Município, dando público reconhecimento a personalidades ou instituições

cuja intervenção tem caráter de excecional relevância; ------------------------------

Page 82: PONTO 2. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº …Nos termos da alínea d) do n.º 1 do artigo 33º do anexo I da Lei nº 75/2013, de 12 de setembro, na sua redação atual, e do ponto 8.3.1

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C. A opção por um número restrito de condecorações reforça o prestígio e a

singularidade dos galardões atribuídos; --------------------------------------------------

D. O Conselho das Condecorações Municipais reuniu no passado dia 25 de

junho, verificando-se um consenso em relação à proposta apresentada. ------

Tenho a honra de propor que: ------------------------------------------------------------------

A Câmara Municipal delibere aprovar nos termos do art.º 5.º do Regulamento de

Condecorações do Município de Loures, a proposta de Condecorações

Municipais de 2020, a atribuir por ocasião das comemorações do 134º

aniversário do concelho. (…)” ------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- Sobre a Proposta de Deliberação foram proferidas as seguintes intervenções:

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O SR. PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhores Vereadores, em primeiro lugar,

queria agradecer aos membros do Conselho das Condecorações Municipais, o

precioso contributo que têm dado, para chegarmos a uma lista de condecorações

equilibrada, incluindo várias perspetivas, várias atividades e diversidade entre

elas. ---------------------------------------------------------------------------------------------------

Um trabalho que tem mantido o número de condecorações, num limite razoável,

que definimos nesta fase, e acho que é consensual, que continua a valorizar as

condecorações, e este resultado, foi conseguido por consenso entre todos,

depois da discussão das várias propostas de seriação, das suas prioridades e

de chegarmos a um consenso, que deixou toda a gente satisfeita, com o

resultado final. ---------------------------------------------------------------------------------------

A intenção do Executivo Municipal é fazer a atribuição das Condecorações

Municipais de forma presencial. Estamos a preparar as condições, naturalmente,

com as regras indispensáveis, para que isso aconteça. No entanto, se houver

uma situação mais catastrófica, teremos que repensar. Mas, neste momento,

penso que essa situação não se coloca. ----------------------------------------------------

Não ia particularizar as propostas, como nunca faço. Houve umas dezenas de

Propostas muito variadas e elas foram consideradas, como habitual, por todos e

chegámos a este consenso, que, a mim, me satisfaz muito. ---------------------------

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A VEREADORA, SRª SÓNIA PAIXÃO: Senhor Presidente, pegando nas suas

palavras, de facto, houve um consenso, e vimos com agrado, aqui, algumas das

Propostas que a bancada do Partido Socialista formalizou. ----------------------------

No entanto, temos uma questão a colocar. É se, efetivamente, a forma como vai

ser atribuída a Medalha Municipal de Mérito, às Instituições Sociais, já está

pensada e se o seu “módus operandi” já está, de certo modo, a ser equacionado?

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O SR. PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhora Vereadora, em primeiro lugar, nas

Condecorações, não se olha à origem da proposta. Olha-se sempre para a

Proposta. Raramente há uma sobrevalorização e muito menos uma

subvalorização das Propostas, tendo em conta a origem e quem as fez. ----------

Quanto à questão que colocou, ainda não ponderámos essa solução, mas terá

que ser uma solução, em que todas as Instituições Sociais se reconheçam. -----

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

A VEREADORA, SRª SÓNIA PAIXÃO: Senhor Presidente, é, precisamente, para

subscrever o que o senhor Presidente acabou de dizer. Portanto, a bancada do

Partido Socialista, neste ponto em concreto, aquilo que perspetiva que se possa

vir a rever, é, efetivamente, numa representatividade plena das Instituições

Sociais do Concelho, nesta particular, em que tiveram um forte envolvimento

neste quadro nos últimos meses. --------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O SR. PRESIDENTE DA CÂMARA: Sim senhora Vereadora. É essa a ideia. ----

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- POR VOTAÇÃO SECRETA, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA

COM ONZE VOTOS A FAVOR ----------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- Eram dezasseis horas e quarenta minutos quando a Vereadora, senhora

Sónia Paixão saiu, definitivamente, da reunião----------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- Eram dezasseis horas e trinta minutos quando a reunião foi interrompida,

tendo recomeçado às dezassete horas e cinco minutos. -------------------------------

Page 84: PONTO 2. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº …Nos termos da alínea d) do n.º 1 do artigo 33º do anexo I da Lei nº 75/2013, de 12 de setembro, na sua redação atual, e do ponto 8.3.1

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PONTO VINTE E DOIS - PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 327/2020 -

SUBSCRITA PELO SR. PRESIDENTE DA CÂMARA, PARA APROVAR A

REJEITAÇÃO DO RECURSO HIERÁRQUICO INTERPOSTO PELA

RONSEGUR- RONDAS E SEGURANÇA, LDA., DA DELIBERAÇÃO DO JÚRI

DO PROCEDIMENTO PARA AQUISIÇÃO DE SERVIÇOS DE PORTARIA E

VIGILÂNCIA HUMANA, PARA O MUNICÍPIO DE LOURES E PARA OS

SERVIÇOS INTERMUNICIPALIZADOS DE ÁGUAS E RESÍDUOS DOS

MUNICÍPIOS DE LOURES E ODIVELAS (SIMAR), EM INSTALAÇÕES DAS

ENTIDADES ADJUDICANTES -----------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

“Considerando que: --------------------------------------------------------------------------------

A. RONSEGUR- Rondas e Segurança, Lda., concorrente no “Concurso Público

para Aquisição de Serviços de Portaria e Vigilância Humana, por lotes, em

número de 2, para o Município de Loures e para os Serviços

Intermunicipalizados de Águas e Resíduos dos Municípios de Loures e

Odivelas (SIMAR), em Instalações das Entidades Adjudicantes.”, veio ao

abrigo do disposto no artigo 267º do Código dos Contratos Públicos, interpor

recurso hierárquico facultativo, da deliberação do júri do concurso, com

propostas de adjudicação ao concorrente COSMOS- Segurança Privada,

Lda., para ambos os lotes I e II; ------------------------------------------------------------

B. Apreciado o recurso pelo advogado consultor jurídico, emitiu este o parecer

no sentido de o mesmo ser julgado improcedente e em consequência

rejeitado, mantendo-se na integra decisão final proposta pelo júri do concurso

que conta do Relatório Final, datado de 03 de abril de 2020; ---------------------

C. Se concorda com o parecer do advogado consultor jurídico. ----------------------

Tenho a honra de propor que: ------------------------------------------------------------------

Ao abrigo da alínea xx) do n.º 1 do artigo 33.º do Anexo I da Lei n.º 75/2013, de

12 de setembro, na sua redação atual, conjugado com o artigo 267.º do Código

dos Contratos Públicos (Decreto-Lei n.º 18/2008, de 29 de janeiro, na sua

redação atual) e artigos n.º 193.º e ss do CPA (Código Procedimento

Administrativo), a Câmara Municipal de Loures delibere: -------------------------------

1. Nos termos e com os fundamentos constantes do parecer elaborado pelo

advogado consultor jurídico, rejeitar o recurso hierárquico interposto pela

empresa RONSEGUR- Rondas e Segurança, Lda., da deliberação do júri do

“Concurso Público para Aquisição de Serviços de Portaria e Vigilância

Page 85: PONTO 2. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº …Nos termos da alínea d) do n.º 1 do artigo 33º do anexo I da Lei nº 75/2013, de 12 de setembro, na sua redação atual, e do ponto 8.3.1

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65ª Reunião Ordinária - 2020-07-01

Humana, por lotes, em número de 2, para o Município de Loures e para os

Serviços Intermunicipalizados de Águas e Resíduos dos Municípios de Loures

e Odivelas (SIMAR), em Instalações das Entidades Adjudicantes, seguindo o

procedimento concursal a sua normal e legal tramitação; ---------------------------

2. Notificar o Recorrente e o júri do procedimento concursal.” -----------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA

COM OS VOTOS A FAVOR DO SENHOR PRESIDENTE DA CÂMARA E DOS

SENHORES VEREADORES DA COLIGAÇÃO DEMOCRÁTICA UNITÁRIA.

ABSTIVERAM-SE A SENHORA VEREADORA E OS SENHORES

VEREADORES DO PARTIDO SOCIALISTA E A SENHORA VEREADORA E OS

SENHORES VEREADORES DO PARTIDO SOCIAL DEMOCRATA ---------------

A VEREADORA, SRª SÓNIA PAIXÃO NÃO PARTICIPOU DA VOTAÇÃO -------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO VINTE E TRÊS - PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 328/2020 -

SUBSCRITA PELO SR. PRESIDENTE DA CÂMARA, PARA APROVAR: - A

AUTORIZAÇÃO DE DESPESA; - O INÍCIO, TIPO E PEÇAS DO

PROCEDIMENTO; - A CONSTITUIÇÃO DO JÚRI, A NOMEAÇÃO DO GESTOR

DO CONTRATO, A DELEGAÇÃO DE COMPETÊNCIAS E A MINUTA DE

ANUNCIO; - PARA AQUISIÇÃO DE SERVIÇOS NA ÁREA DE SEGUROS PARA

OS SERVIÇOS INTERMUNICIPALIZADOS DE ÁGUAS E RESÍDUOS DOS

MUNICÍPIOS DE LOURES E ODIVELAS (SIMAR)---------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

“Considerando que: -------------------------------------------------------------------------------

A. Os Serviços Intermunicipalizados de Águas e Resíduos dos Municípios de

Loures e Odivelas (SIMAR) necessita efetuar contratação de serviços na área

de seguros; ---------------------------------------------------------------------------------------

B. O Conselho de Administração dos SIMAR, na sua 64.ª Reunião Ordinária, de

16 de junho de 2020, aprovou remeter aos municípios de Loures e Odivelas,

a proposta n.º 160/2020 relativa à autorização de despesa, início do

procedimento, por Concurso Público, bem como a aprovação do caderno de

encargos, programa do concurso, a constituição do júri, a nomeação do gestor

do contrato, as delegações de competências e a minuta de anuncio a publicitar

em Diário da República. ---------------------------------------------------------------------

Page 86: PONTO 2. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº …Nos termos da alínea d) do n.º 1 do artigo 33º do anexo I da Lei nº 75/2013, de 12 de setembro, na sua redação atual, e do ponto 8.3.1

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65ª Reunião Ordinária - 2020-07-01

Tenho a honra de propor que: ------------------------------------------------------------------

A Câmara Municipal, nos termos da proposta n.º 160/2020 de 16 de junho do

Conselho de Administração dos SIMAR, e com as fundamentações referidas

delibere: -----------------------------------------------------------------------------------------------

1. Ao abrigo da alínea b) do n.º 1 do artigo 18.º do Decreto-Lei n.º 197/99, de 8

de junho, aprovar autorizar a despesa com a aquisição de serviços de apólice

de seguros, no valor máximo de 1.168.250,00€ (um milhão, cento e sessenta

e oito mil, duzentos e cinquenta euros); -------------------------------------------------

2. Ao abrigo da alínea b) do n.º 1 do artigo 20.º, e dos art.º 130 e seguintes do

Código dos Contratos Públicos, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 18/2008, de 29

de janeiro, na sua atual redação, aprovar o início do procedimento, por

Concurso Público, para a contratação de serviços na área de seguros, com o

preço base de 1.168.250,00€ (um milhão, cento e sessenta e oito mil,

duzentos e cinquenta euros), bem como o caderno de encargos e programa

de concurso, a constituição do júri, a nomeação do gestor do contrato, a

delegação das competências na Chefe Divisão de Aprovisionamento, com

possibilidade de subdelegação e a minuta de anuncio a publicitar em Diário

da República. (…)” -----------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA

COM OS VOTOS A FAVOR DO SENHOR PRESIDENTE DA CÂMARA E DOS

SENHORES VEREADORES DA COLIGAÇÃO DEMOCRÁTICA UNITÁRIA.

ABSTIVERAM-SE A SENHORA VEREADORA E OS SENHORES

VEREADORES DO PARTIDO SOCIALISTA E A SENHORA VEREADORA E OS

SENHORES VEREADORES DO PARTIDO SOCIAL DEMOCRATA ---------------

A VEREADORA, SRª SÓNIA PAIXÃO NÃO PARTICIPOU DA VOTAÇÃO -------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO VINTE E QUATRO - PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 329/2020 -

SUBSCRITA PELO SR. PRESIDENTE DA CÂMARA, PARA APROVAR: - A

AUTORIZAÇÃO DE REFORMULAÇÃO DO CRONOGRAMA FINANCEIRO

PREVISTO NO CONTRATO – PROGRAMA CELEBRADO COM A

GESLOURES, GESTÃO DE EQUIPAMENTOS SOCIAIS, E.M., UNIPESSOAL,

LDA; - O PAGAMENTO DAS CONTRAPARTIDAS FINANCEIRAS FIXADAS

NOS SERVIÇOS CONTRATADOS; - A ABERTURA DE UM PROCESSO DE

Page 87: PONTO 2. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº …Nos termos da alínea d) do n.º 1 do artigo 33º do anexo I da Lei nº 75/2013, de 12 de setembro, na sua redação atual, e do ponto 8.3.1

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AVALIAÇÃO CONTINUA DO CUMPRIMENTO DO CONTRATO - PROGRAMA

E DE PROJETOS DA RESPONSABILIDADE DA GESLOURES ---------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

“Considerando que: -------------------------------------------------------------------------------

A. Em 30 de janeiro de 2020, a Organização Mundial de Saúde caracterizou a

hodierna situação epidemiológica provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2 -

COVID-19 como emergência de saúde pública e, confirmada a gravidade da

pandemia no País, foi decretado o Estado de Emergência, por Decreto do

Presidente da República nº 14-A/2020, de 18 de março, com Autorização da

Assembleia da República, através da RAR nº 15-A/2020, de 18 de março,

seguido da implementação da Lei nº 1-A/2020, de 19 de março, e Decreto nº

2-A/2020, de 20 de março, adotando medidas excecionais e temporárias de

resposta à crise pandémica e procedendo à regulamentação da aplicação do

Estado de Emergência – aliás, estado de exceção e medidas transitórias que

foram objeto de renovação sucessiva, até 03 de maio de 2020, através de

atos legislativos subsequentes – designadamente, o DL n.º 10-A/2020, de 13

de março, na sua redação atual, que “estabeleceu medidas excecionais e

temporárias relativas à situação epidemiológica do País – Covid-19”; ----------

B. A GESLOURES, Gestão de Equipamentos Sociais, E.M., Unipessoal, Lda. por

determinação do Delegado de Saúde Publica de Loures, de 13 de março de

2020, suspendeu as suas atividades em 14 de março de 2020, e que a

suspensão da atividade da GESLOURES, Gestão de Equipamentos Sociais,

E.M., Unipessoal, Lda. originou a perda das suas receitas, na quase

totalidade, designadamente mensalidades e rendas; --------------------------------

C. A GESLOURES, Gestão de Equipamentos Sociais, E.M., Unipessoal, Lda.

teve ainda de fazer face a despesas de investimento com obras em curso para

possibilitar receber o projeto AMA – Adaptação ao Meio Aquático; --------------

D. No período de pandemia que atravessamos, a GESLOURES, Gestão de

Equipamentos Sociais, E.M., Unipessoal, Lda., embora a sua atividade se

encontrasse suspensa, certo é, que as despesas pouco diminuíram, não só

devido a necessidade de manter os equipamentos operacionais, evitando a

sua degradação, mas, também, porque seguindo a orientação governamental

procurou que os efeitos da pandemia atingissem o menos possível os seus

trabalhadores e todos os que nela prestam serviço; ----------------------------------

Page 88: PONTO 2. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº …Nos termos da alínea d) do n.º 1 do artigo 33º do anexo I da Lei nº 75/2013, de 12 de setembro, na sua redação atual, e do ponto 8.3.1

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E. O Município de Loures celebrou com a GESLOURES, Gestão de

Equipamentos Sociais, E.M., Unipessoal, Lda. (doravante apenas

“GesLoures), e tem em execução, o contrato-programa destinado à gestão do

funcionamento das piscinas municipais e ao desenvolvimento de programas

educativos e desportivos específicos (adiante, “Contrato-programa”), o

contrato de prestação de serviços de adaptação ao meio aquático (doravante,

“PAMA”), bem como o Projeto de Hidrocinesioterapia (dirigido a pessoas

portadoras de deficiência), nos termos dos quais está vinculado ao pagamento

de contrapartidas financeiras, realizado em prestações mensais, tendo por

referência o cumprimento de indicadores e objetivos setoriais definidos ou em

contrapartida sinalagmática da prestação de serviços convencionados; -------

F. A execução destes contratos encontrava-se em fase adiantada à data da

suspensão das atividades, sendo que, nalguns deles os serviços prestados

até então tinham ultrapassado os definidos nos cronogramas da sua

execução; -----------------------------------------------------------------------------------------

G. A suspensão da atividade provocou graves problemas de tesouraria na

GesLoures, pois as despesas mantiveram-se na sua essência e as receitas

tiveram uma diminuição acentuada; -------------------------------------------------------

H. A situação de pandemia da doença COVID-19 reconduz-se assim a um caso

de força maior, enquanto evento exterior (alheio a uma ação das partes),

imprevisível (não passível de antevisão), inevitável (insuscetível de ser

afastado, ainda que fosse previsto) e não imputável (não consequente de ato

culposo das partes), do qual resulta (ou é possível resultar) um impacto

determinante na possibilidade de cumprimento das obrigações contratuais; --

I. No contexto das enunciadas medidas extraordinárias de contenção da

pandemia, entre outras, foi decretado o encerramento de diferentes tipos de

instalações e estabelecimentos de frequência ou utilização pública, incluindo,

de forma particularizada, as “piscinas” – v. artigo 7º do mencionado Decreto

nº 2-A/2020, de 20 de março, e respetivo Anexo I (ponto 3) – (entretanto

revogado pelo Decreto n.º 2-B/2020, de 2 de abril); ----------------------------------

J. O encerramento transitório das instalações das piscinas, determinado por via

legislativa, constitui um facto (público e notório) suscetível de prejudicar o

cumprimento integral dos ratios estabelecidos no contrato-programa, no

PAMA e no Projeto de Hidrocinesioterapia a que a GESLOURES, se vinculou,

embora essa plausível verificação apenas se afigure possível no termo da

Page 89: PONTO 2. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº …Nos termos da alínea d) do n.º 1 do artigo 33º do anexo I da Lei nº 75/2013, de 12 de setembro, na sua redação atual, e do ponto 8.3.1

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execução dos contratos, de acordo com a efetiva evolução dos níveis de

serviço assegurados nos meses vindouros, que remanescem à sua vigência;

K. Noutra perspetiva, dispõe o artigo 792º/1 do Código Civil, subsidiariamente

aplicável às relações jurídicas contratuais administrativas, por remissão do

artigo 280º/4 do Código dos Contratos Públicos (v. artigo 280º/2 do CCP e

artigo 202º/1 do Código do Procedimento Administrativo), que, se a

impossibilidade de cumprimento dos contratos for temporária, o devedor não

responde pela mora no cumprimento; ----------------------------------------------------

Neste sentido a GESLOURES, não é responsável pela falta de cumprimento

das obrigações que assumiu no âmbito dos contratos, porquanto a situação

de mora em que incorre resulta de um evento de força maior (o decretamento

governamental do encerramento das piscinas, e as subjacentes e inopinadas

razões de saúde pública), que impossibilita – de forma temporária, enquanto

não for restabelecida a normalidade da situação epidémica – a regular

execução dos contratos; ----------------------------------------------------------------------

L. Perante esta situação de impossibilidade temporária – portanto, à margem do

regime especial da impossibilidade definitiva (artigo 795º do Código Civil), e

sabendo-se que, em regra, o risco do contrato corre por conta do credor, dele

beneficiário, à luz do «binómio “proveito–risco”» (ENZO ROPPO, O contrato,

Almedina, 2009, pp.259-260) –, a GESLOURES, não pode ser penalizada

pela falta de realização das prestações a que se vinculou no quadro do

contrato-programa, do PAMA e do Projeto de Hidrocinesioterapia (artigo 792º

do Código Civil), assim como não estará o Município exonerado de cumprir as

suas próprias obrigações, designadamente, no que respeita ao dever de

pagamento das prestações mensais pecuniárias contratualizadas; --------------

M. Ainda neste sentido, não será despiciendo considerar dois aspetos

particulares da dinâmica contratual que, no especial contexto de crise,

assumem relevância, além do mais, de acordo com os parâmetros gerais de

boa fé, colaboração e de proporcionalidade que regem a execução dos

contratos (v. artigos 762º/2 do Código Civil e 286º do Código dos Contratos

Públicos): por um lado, o facto de a GESLOURES, ter vindo a dar

cumprimento efetivo a parte dos serviços definidos como prestação principal

dos contratos, ainda que em termos adaptados (concretamente, assegurando

a realização de aulas através de meios eletrónicos ou de comunicação à

distância), bem como ter tido necessidade de manter, ou até intensificar, o

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cumprimento de prestações acessórias (por exemplo, relativas à segurança e

à manutenção dos equipamentos, ou a sua higienização, agora muito mais

exigente); por outro lado, as razões de interesse público que justificam a

preservação dos contratos (e da empresa municipal) em termos que permitam

a satisfação imediata das necessidades coletivas subjacentes, assim que tal

seja possível, à luz de critérios legais e sanitários; -----------------------------------

N. Através de comunicação de 04-06-2020, a GESLOURES, solicitou ao

Município «a antecipação de verbas do Contrato Programa, com o pagamento

de dois duodécimos em julho, dois em agosto, e dois no mês de setembro»,

com fundamento no referenciado contexto de crise sanitária e respetivo

impacto na dinâmica do contrato, com consequências diretas na

sustentabilidade da empresa municipal; -------------------------------------------------

O. O referido adiantamento de mensalidades não determina, por si e de forma

necessária, qualquer alteração à despesa do contrato-programa,

designadamente na perspetiva do agravamento de encargos ou

responsabilidades para o Município, na medida em que se cinge à estrita

reformulação do seu cronograma financeiro, consubstanciada na antecipação

de contrapartidas convencionadas, feita na expetativa de, entretanto,

poderem ser retomadas as receitas de serviço prestado ao público; ------------

P. De acordo com o feixe de normatividade expresso pelo artigo 292º/3 e 4 do

Código dos Contratos Públicos (aplicável por remissão do mencionado artigo

280º/2), na execução de contratos administrativos são admitidos

adiantamentos de preço, em casos excecionais e devidamente

fundamentados – decerto, natureza e razões que caracterizam a execução do

presente contrato-programa; ----------------------------------------------------------------

Q. Na legislação de emergência, no âmbito da contratação pública, e visando

minorar os problemas de tesouraria das empresas contratadas, também se

aponta como uma das soluções para resolver os problemas de tesouraria, a

concessão de adiantamentos por conta das prestações a realizar em cada um

dos contratos, conforme, aliás, resulta do disposto no nº 6, do art.º 2º, do

Decreto – Lei nº 10-A/2020, de 13 de Março, conjugado com o disposto no

art.º 297º do Código dos Contratos Públicos, podendo esta solução tornar

necessário a prorrogação dos contratos nos termos do nº 2 do art.º 298º, do

referido Código. ---------------------------------------------------------------------------------

Tenho a honra de propor que: ------------------------------------------------------------------

Page 91: PONTO 2. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº …Nos termos da alínea d) do n.º 1 do artigo 33º do anexo I da Lei nº 75/2013, de 12 de setembro, na sua redação atual, e do ponto 8.3.1

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Ao abrigo da alínea f) do n.º 1 do artigo 33.º do Anexo I da Lei n.º 75/2013, de 12

de setembro, na sua redação atual, conjugado com os artigos 292/3 e 4

(aplicável por remissão do artigo 280.º/2).º do Código dos Contratos Públicos

(Decreto-Lei n.º 18/2008, de 29 de janeiro, na sua redação atual) e n.º 6, do

artigo n.º 2 do Decreto – Lei n.º 10-A/2020, de 13 de março, na sua redação

atual, conjugado com o disposto no artigo 297.º do CCP e do n.º 2 do artigo 298.º

do referido código, a Câmara Municipal de Loures delibere: ---------------------------

1. Conceder à GESLOURES, Gestão de Equipamentos Sociais, E.M.,

Unipessoal, Lda. Unipessoal, Lda. a reformulação do cronograma financeiro

previsto no contrato – programa, com o pagamento e adiantamento de dois

duodécimos em julho, dois em agosto, e dois no mês de setembro»; -----------

2. O pagamento das contrapartidas financeiras fixadas nos serviços contratados;

3. A abertura de um processo de avaliação contínua do cumprimento dos

referenciados contrato-programa, PAMA e de Projeto de Hidrocinesioterapia,

e da responsabilidade da GESLOURES, nesse âmbito, considerando a

evolução da situação epidemiológica, a desejada retoma da normalidade em

sequência da crise pandémica e a concreta atuação da empresa municipal,

visando a proposta de soluções para a sustentabilidade dos serviços que lhe

subjazem.” ----------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- Sobre a Proposta de Deliberação foram proferidas as seguintes intervenções:

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O SR. PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhores Vereadores, esta Proposta visa

responder a uma situação existente na nossa Empresa Municipal GesLoures,

que, por determinação das Autoridades de Saúde e até legislativa, viu suspensa

a sua atividade, durante um largo período de tempo. Atividade essa que, aliás,

ainda está condicionada. E isso levou a uma perda de receitas bastante

significativa, desde logo, porque não se cobraram aos utentes, as prestações

relativas a um serviço que não podia ser prestado, mas que, ao mesmo tempo,

tinha que haver a manutenção de uma parte fundamental das despesas

operacionais, como a manutenção dos equipamentos que têm que ser mantidos

permanentemente e até para que pudessem estar operacionais, no momento da

reabertura. -------------------------------------------------------------------------------------------

Page 92: PONTO 2. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº …Nos termos da alínea d) do n.º 1 do artigo 33º do anexo I da Lei nº 75/2013, de 12 de setembro, na sua redação atual, e do ponto 8.3.1

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Houve, também, a concretização de um conjunto de investimentos,

designadamente, para o “Programa de Adaptação ao Meio Aquático”, que já

estavam feitos. Houve, igualmente, o funcionamento de um conjunto destes

serviços, de forma alargada e contínua, numa parte significativa dos serviços

contratados, designadamente, em relação ao “Programa de Adaptação ao Meio

Aquático” e ao “Projeto Hidrocinesioterapia”, que, em boa parte, foram

executados. ------------------------------------------------------------------------------------------

E esta situação leva a que, de facto, não haja um cumprimento completo do

contrato, no caso do “Programa de Adaptação ao Meio Aquático”, mas ele existe,

por caso de força maior, claramente, subsumível nas normas legais que o

preveem, designadamente, no código civil e, portanto, não pode ser imputável à

entidade prestadora, uma vez que não foi ela a responsável pela interrupção da

sua prestação. --------------------------------------------------------------------------------------

Por outro lado, é preciso, também, salientar, que esta situação gera graves

problemas de tesouraria, porque as receitas próprias da empresa, são a maioria

das suas receitas e, a ausência delas, evidentemente, com a manutenção de

uma parte maioritária da sua despesa, não permite uma manutenção de uma

situação de tesouraria normal. -----------------------------------------------------------------

Nesse sentido, está apresentada uma Proposta, devidamente fundamentada,

com toda a fundamentação jurídica, na própria Proposta. Pensámos que, neste

caso, era a melhor solução, no sentido de garantir que se deliberam três

questões: a primeira, a reformulação do cronograma de transferências previsto

no Contrato-Programa, no qual, consta, explicitamente, previsto, transferências

mensais. Portanto, para anteciparmos as transferências no decurso do ano,

precisamos de ter uma deliberação da Câmara, porque, de outra forma, vigorará

aquilo que está no Contrato-Programa. ------------------------------------------------------

Esta decisão não altera o valor total a transferir no ano, apenas altera o

cronograma de pagamento. --------------------------------------------------------------------

A segunda, deliberar, também, o pagamento das contrapartidas nos serviços

contratados, em particular, no “Programa de Adaptação ao Meio Aquático” e no

“Projeto Hidrocinesioterapia” e, por outro lado, abrir um processo de avaliação,

para permitir, considerando a evolução da situação epidemiológica e a possível

retoma da normalidade mais adiante, para encontrar soluções de

sustentabilidade para os serviços desta empresa. ----------------------------------------

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A maior parte das piscinas já retomou o seu funcionamento e tem vindo a

trabalhar, embora com condições limitadas. Posso dizer-vos que, até ao dia vinte

e seis de junho, apenas tinha sido faturado aos seus utentes privados, pouco

mais de três mil e trezentos euros, o que é muito pouco para as necessidades

da empresa. Neste momento, tem em atividade, cerca de duzentos e cinquenta

alunos, quando, habitualmente, são cerca de oito mil. ----------------------------------

Portanto, a retoma vai ser lenta, sem dúvida nenhuma, condicionada pelas

questões de saúde, mas, também, pela necessidade de os utentes reganharem

a confiança para poderem retomar as suas atividades e vamos ter que, adiante,

analisar a situação financeira da GesLoures, designadamente, quando

discutirmos o Contrato-Programa para o ano de dois mil e vinte um, altura em

que já teremos um quadro mais claro do que se vai passar nos próximos meses,

e portanto, já nos permitirá ter uma aproximação maior às necessidades e à

forma como teremos que encontrar e ultrapassar esta situação. ---------------------

A GesLoures manteve, apesar de tudo, o conjunto de atividades possíveis, com

aulas “on line” e com um conjunto de outras atividades, a partir do momento em

que isso passou a ser possível, de forma bastante defendida e com garantia das

condições de saúde e das regras impostas pelo Delegado de Saúde. Portanto,

fez-se o que era possível. O impossível é que não é possível. -----------------------

Portanto, neste momento, esta decisão, assegura, para já e para os próximos

meses, as necessidades de tesouraria da empresa e permite-nos, também,

avaliar o que irá acontecer nos próximos meses, em particular, em relação ao

período de abertura do ano letivo, que também é o período em que muitos

utentes privados, retomam as suas atividades e podem voltar à GesLoures. Mas

até lá, teremos que garantir a tesouraria para manter os compromissos da

empresa, avaliar a situação e ir procurando as alternativas as soluções do ponto

de vista organizativo, financeiro e da oferta que garanta uma sustentabilidade

futura adequada e, no momento próprio, voltaremos aqui a ter um debate sobre

esta matéria, que, sem dúvida, será muitíssimo relevante, para o futuro da

empresa, nos próximos anos.-------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O VEREADOR, SR. JOÃO CALADO: Senhor Presidente, queria fazer referência

às sucessivas alterações que vão surgindo aos documentos disponibilizados

com a Ordem do Dia e que vão acontecendo no período antes da reunião, mas

que está a assumir proporções que não são muito razoáveis. E refiro-me

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concretamente, ao Relatório de Atividade da GesLoures, relativo ao primeiro

trimestre, que é, do nosso ponto de vista, muito relevante para formularmos a

nossa opinião, relativamente a esta deliberação que nos é aqui trazida hoje e

que vamos ter que tomar posição sobre ela, apenas nos chegou hoje às onze

horas e cinquenta e cinco minutos. E, como é evidente, senhor Presidente, a

essa hora, dificilmente tivemos a oportunidade de ler o documento para, no

fundo, poder fundamentar a posição que vamos tomar, relativamente a esta

deliberação. ------------------------------------------------------------------------------------------

Percebemos que haja a necessidade de fazer correções após a distribuição dos

documentos de apoio. Mas, senhor Presidente, o que esta bancada solicita, mais

uma vez, é que, as mesmas, sejam feitas com alguma antecipação,

relativamente ao dia e hora a que esta reunião se realiza … --------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O SR. PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhor Vereador, peço-lhe desculpa por o

interromper, mas queria dizer que esse documento a que se refere, e que eu sei

que é relevante, não faz parte deste ponto. Vem para conhecimento e só foi

despachado por mim, ontem, porque não tive a oportunidade de o despachar

antes. Por isso é que só chegou hoje de manhã. -----------------------------------------

Agora, o que me pareceu, é que não vir para conhecimento nesta reunião de

Câmara, mesmo com esta pouca antecedência, é que não era correto,

atendendo que vamos discutir um ponto importante para a GesLoures. De

qualquer forma, o relatório do primeiro trimestre não reflete a situação que

estamos aqui a abordar. Reflete um conjunto de dados de progresso,

relativamente ao mesmo período do ano anterior. Com mais receitas devido às

novas prestações de serviços, mais alunos, mesmo sem contar com o “Programa

de Adaptação ao Meio Aquático” e mais algumas alterações, na decorrência

daquilo que foi aprovado no Orçamento da empresa para dois mil e vinte.--------

Portanto, senhor Vereador, se quiser, tome a minha palavra como boa, de que o

que está nesse documento, que só se refere ao primeiro trimestre, não reflete a

situação que aconteceu depois. Apenas a execução do primeiro trimestre, que

foi uma execução normal, em função do que estava previsto. ------------------------

Mais uma vez peço desculpa por o ter interrompido, pode continuar a sua

intervenção. ------------------------------------------------------------------------------------------

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O VEREADOR, SR. JOÃO CALADO: Senhor Presidente, o objetivo da minha

intervenção, não é imputar responsabilidades a ninguém … --------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O SR. PRESIDENTE DA CÂMARA: Mas eu estou a assumi-las, senhor

Vereador. ---------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O VEREADOR, SR. JOÃO CALADO: … é apenas fazer um apelo, para que, de

facto, compreendendo, a necessidade de, eventualmente, se fazerem alguns

ajustes à documentação que é disponibilizada, mas de facto, este era um

documento importante, para nós formalizarmos a nossa opinião. --------------------

Senhor Presidente, naturalmente, que eu não tenho razão nenhuma para duvidar

da sua palavra. De qualquer modo, há uma análise fina que gostaríamos de ter

feito e não conseguimos fazer, e que se prende, exatamente, com isso que o

senhor Presidente acabou de dizer, que, se calhar, até houve uma melhoria. Se

calhar, até no primeiro trimestre relativamente ao ano passado, houve mais

receita. Mas, evidentemente, que, neste momento, a atividade da empresa está

prejudicada pela situação que estamos a viver e, portanto, certamente, terá

dificuldades de tesouraria, embora, não tenhamos a possibilidade de fazer essa

análise, porque não tínhamos os dados e era um balanço que gostaríamos de

ter feito, antes de chegar, aqui, à reunião. --------------------------------------------------

Depois, queria, ainda, referir, que em relação a esta antecipação de verbas, que,

como lhe disse, não tivemos a capacidade de avaliar a sua necessidade, porque

não tivemos essa informação que nos habilitasse a fazê-lo. Admitimos como boa

esta pretensão, mas não queremos deixar passar esta deliberação, sem lhe

manifestar a nossa preocupação, relativamente ao que é que vai acontecer no

fim do ano e se isto significa, no fundo, virmos a ter que aumentar o valor que é

transferido para a empresa e que está previsto no Contrato-Programa, com

eventuais adicionais. -----------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O SR. PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhor Vereador, vamos decidir agora em

relação ao Contrato-Programa, cujo objetivo é antecipar as transferências. Ou

seja, é alterar o cronograma. No fundo é isto. ---------------------------------------------

Veremos, depois, porque, de momento, isso não é possível saber, se, o decurso

do resto do ano económico, permite que a GesLoures, tenha garantida a sua

Page 96: PONTO 2. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº …Nos termos da alínea d) do n.º 1 do artigo 33º do anexo I da Lei nº 75/2013, de 12 de setembro, na sua redação atual, e do ponto 8.3.1

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tesouraria, até ao final do ano, apenas com estas medidas, ou se é preciso outra

qualquer intervenção que, depois, teremos que avaliar. -------------------------------

De qualquer forma, penso que, neste momento, é razoavelmente previsível, dizer

que não vão ser cumpridos todos os objetivos do Contrato-Programa, porque

este período impossibilitará o cumprimento da totalidade desses objetivos,

incluindo do ponto de vista financeiro.--------------------------------------------------------

Há aqui dois problemas diferentes. Um, é garantir a tesouraria, para que as

responsabilidades da empresa sejam cumpridas até ao final do ano. ---------------

Outro, é se vamos, ou não, ter, provavelmente vamos, prejuízos na empresa,

que tenham que ser cobertos no ano dois mil e vinte e um, como manda a Lei,

ou o único acionista, que é a Câmara Municipal. ------------------------------------------

Portanto, são dois problemas diferentes. Neste momento estamos a tratar da

tesouraria. Mais adiante, teremos que tratar, também, dessa outra questão, mas

que ficará para outro momento, porque, neste momento, é impossível saber qual

vai ser a evolução nos próximos meses. ----------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O VEREADOR, SR. NUNO DIAS: Senhor Presidente, relativamente a este

ponto, dizer que, naturalmente, o Partido Socialista compreende as dificuldades

que a inatividade veio trazer, não só à GesLoures, como a toda a economia. E,

claro que a Gesloures também faz parte integrante desse núcleo que foi

severamente afetado pela restrição de utilização dos seus espaços. --------------

Mas, pegando naquilo que o senhor Presidente disse, e não vamos obstaculizar,

pelo contrário, vamos votar, favoravelmente, a antecipação da verba, não

podemos olhar para isto, como se fosse um caso isolado. Aliás, pelos dados que

o senhor Presidente já transmitiu, até ao mês de junho, não me parece haver

grandes dúvidas, sobre a necessidade de tesouraria, até ao final do ano. --------

Nós estamos a adiantar verba do Contrato-Programa, porque, se não houver

inscrições, a tesouraria só garantirá verba, no máximo, até início do ano de

novembro. --------------------------------------------------------------------------------------------

Mais, tendo ainda as prestações de vencimentos aos funcionários, a partir de

novembro, de mais três meses, dificilmente será cumprido. Por isso, não sei se

daqui a uns tempos, não estaremos, aqui, não a discutir o aumento de verbas

para cumprir prejuízos do Contrato-Programa, se não uma injeção de capital

para poder fazer face, mais uma vez, a tesouraria, porque, não me parece que

se fique, apenas, pelo adiantamento de verbas. ------------------------------------------

Page 97: PONTO 2. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº …Nos termos da alínea d) do n.º 1 do artigo 33º do anexo I da Lei nº 75/2013, de 12 de setembro, na sua redação atual, e do ponto 8.3.1

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O SR. PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhor Vereador, há muitos fatores que

estão em aberto. Por exemplo, como sabem, vamos ter, no nosso Orçamento, a

manutenção do “Programa de Adaptação ao Meio Aquático”. É preciso é haver

condições para que ele ocorra. Esse é logo um aspeto que condiciona, e muito,

o resto da execução e terá uma grande importância na execução da GesLoures,

a partir de setembro. ------------------------------------------------------------------------------

Mas para já, e permitam-me a expressão, “temos que manter o barco em

movimento e à tona” e depois tomaremos as medidas que forem necessárias. --

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA

COM OS VOTOS A FAVOR DO SENHOR PRESIDENTE DA CÂMARA, DOS

SENHORES VEREADORES DA COLIGAÇÃO DEMOCRÁTICA UNITÁRIA E

DA SENHORA VEREADORA E DOS SENHORES VEREADORES DO

PARTIDO SOCIALISTA. ABSTIVERAM-SE A SENHORA VEREADORA E OS

SENHORES VEREADORES DO PARTIDO SOCIAL DEMOCRATA ---------------

A VEREADORA, SRª SÓNIA PAIXÃO NÃO PARTICIPOU DA VOTAÇÃO -------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO VINTE E CINCO - PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 330/2020 -

SUBSCRITA PELO SR. VICE-PRESIDENTE, PARA APROVAR A MINUTA DE

CONTRATO DE VENDA EM CONSIGNAÇÃO E A FIXAÇÃO DO PREÇO DE

VENDA AO PÚBLICO DE VINHOS NA LOJA DO MUSEU DO VINHO E DA

VINHA, EM BUCELAS ----------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

“Considerando que: -------------------------------------------------------------------------------

A. Ao Município de Loures incubem, entre outras, atribuições no domínio da

cultura e do fomento ao crescimento económico, nomeadamente, no que

concerne à promoção de produtos locais; ----------------------------------------------

B. No n.º 7 do artigo 31.º do regulamento interno da Rede de Museus de Loures

é admitida a venda de produtos em regime de consignação, sendo aplicável

a percentagem de 20% sobre o preço de custo; ---------------------------------------

C. A venda em consignação apresenta vantagens, pois permite, sem custos para

o Município, diversificar a oferta de produtos aos visitantes da Loja do Museu

do Vinho e da Vinha de Bucelas; -----------------------------------------------------------

Page 98: PONTO 2. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº …Nos termos da alínea d) do n.º 1 do artigo 33º do anexo I da Lei nº 75/2013, de 12 de setembro, na sua redação atual, e do ponto 8.3.1

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D. A Loja do Museu do Vinho e da Vinha de Bucelas divulga e comercializa

vinhos e produtos locais dos produtores de Bucelas, em regime de

consignação, desde 9 de novembro de 2014 (Proposta de Deliberação n.º

473/2014, aprovada na Reunião de Câmara, realizada em 29/10); -------------

E. A Enovalor, Agro-Turismo Unipessoal Lda., veio propor a venda à

consignação dos produtos locais (vinhos e doces) discriminados na listagem

anexa à informação registada sob o webdoc nº E/42005/2020, na loja do

Museu do Vinho e da Vinha em Bucelas, pelos valores aí indicados. -----------

Tenho a honra de propor: ------------------------------------------------------------------------

Ao abrigo do n.º 7 do artigo 31.º do regulamento interno da Rede de Museus de

Loures, em conjugação com a aI. u) do n.º 1 do artigo 33.º do Anexo I da Lei n.º

75/2013, de 12 de setembro, na sua redação atual e com o previsto no n.º 1 do

artigo 21.º da Lei n.º 73/2013, de 3 de setembro, a aprovação da minuta de

contrato de venda em consignação dos vinhos, na Loja do Museu do Vinho e da

Vinha de Bucelas, bem como da fixação de preço para a respetiva venda ao

público, no valor, nos quais já se inclui IVA, à taxa legal em vigor, dos seguintes

produtos locais, da Enovalor, Agro-turismo, Unipessoal, Lda.: ------------------------

(…)” ----------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA

POR UNANIMIDADE -----------------------------------------------------------------------------

A VEREADORA, SRª SÓNIA PAIXÃO NÃO PARTICIPOU DA VOTAÇÃO -------

BUCELLAS BRANCO 750 ML 3,35€

BUCELLAS RESERVA ESPUMANTE MEIO-SECO 750 ML 5,75€

BUCELLAS SPECIAL CUVÉE ESPUMANTE BRUTO 750ML 9,99€

QTA DO BOIÇÃO VINHAS VELHAS – GRANDE RESERVA BRANCO 750ML 15,00€

QTA DO BOIÇÃO RESERVA BRANCO 750ML 8,99€

QTA DO BOIÇÃO GRANDE CUVÉE ESPUMANTE EXT BRUTO 750ML 13,99€

QTA DO BOIÇÃO SPECIAL SELECTION TINTO 750ML 19,99€

QTA DO BOIÇÃO RESERVA TINTO 750ML 8,99€

DOCE DE ABRUNHO 3,95€

DOCE DE TOURIGA NACIONAL 3,95€

DOCE DE ARINTO 3,95€

Page 99: PONTO 2. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº …Nos termos da alínea d) do n.º 1 do artigo 33º do anexo I da Lei nº 75/2013, de 12 de setembro, na sua redação atual, e do ponto 8.3.1

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PONTO VINTE E SEIS - PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 331/2020 -

SUBSCRITA PELO SR. VICE-PRESIDENTE, PARA APROVAR A ISENÇÃO DO

PAGAMENTO DE TARIFAS PELA UTILIZAÇÃO DOS COURTS DE TENIS

LOCALIZADOS NO PARQUE MUNICIPAL DO CABEÇO DE MONTACHIQUE -

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

“Considerando que: --------------------------------------------------------------------------------

A. Em cumprimento da legislação que determina a implementação das medidas

extraordinárias com vista à prevenção da transmissão da doença COVID-19

e o respetivo levantamento gradual, foi determinada pelo Despacho n.º

250/2020, de 18 de maio, do Sr. Presidente da Câmara, a reabertura do

Parque Municipal do Cabeço de Montachique a 23 de maio do corrente, sem

prejuízo da manutenção das medidas gerais de prevenção da transmissão em

vigor; ----------------------------------------------------------------------------------------------

B. Neste sentido, a reabertura do Parque Municipal do Cabeço de Montachique

foi determinada de forma condicionada, com observância das regras de

redução de horário, lotação máxima e interdição de uso de alguns

equipamentos e infraestruturas, bem como das regras de prevenção

aplicáveis aos trabalhadores municipais; -----------------------------------------------

C. O Parque Municipal do Cabeço de Montachique disponibiliza aos seus

utilizadores diversas infraestruturas e equipamentos que permitem aos seus

utilizadores a prática de atividades físicas e desportivas, designadamente

courts de ténis, os quais, por determinação legal, foram encerrados pelo

Decreto n.º 2-A/2020, de 20 de março; ---------------------------------------------------

D. A resolução de Conselho de Ministros n.º 33-A/2020, de 30 de abril veio

determinar, por via do seu artigo 5.º e do respetivo Anexo I, a manutenção do

encerramento dos courts de ténis, padel e similares cobertos, excluindo do

âmbito das restrições de funcionamento todos os courts de ténis descobertos,

como é o caso daqueles que se encontram disponíveis no PMCM; --------------

E. A utilização dos equipamentos destinados à prática de ténis no PMCM

encontra-se sujeita ao pagamento de uma tarifa, de acordo com a Tabela de

Tarifas do Município de Loures, aprovada na 8.ª Reunião Ordinária de 13 de

abril de 2006; ------------------------------------------------------------------------------------

F. O pagamento da tarifa aplicável pelos utilizadores deve ser efetuado na

receção do Parque, em dinheiro, uma vez que aquele Parque que não possui

posto ATM (multibanco); ----------------------------------------------------------------------

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G. O pagamento da referida tarifa relativa à utilização dos equipamentos

destinados à prática de ténis – courts de ténis – em dinheiro, compromete a

segurança dos utilizadores e trabalhadores do Parque Municipal do Cabeço

de Montachique, bem como o cumprimento das medidas extraordinárias com

vista à prevenção da transmissão da doença COVID-19, pelo contacto direto

ou redução de distanciamento entre aqueles e pelo contacto direto com

dinheiro; -------------------------------------------------------------------------------------------

H. Ao abrigo e nos termos do disposto pela alínea e) do n.º 1 do artigo 33.º do

Anexo I da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, na sua redação atual, compete

à câmara municipal “fixar os preços da prestação de serviços ao público pelos

serviços municipais (…)”; ---------------------------------------------------------------------

I. Nos termos do artigo 15.º da Lei n.º 73/2013, de 3 de setembro, os municípios

“dispõem de poderes tributários relativamente a impostos e outros tributos a

cuja receita tenham direito”, nomeadamente, “(…) liquidação e cobrança dos

impostos e outros tributos a cuja receita tenham direito” (alínea b)) ou

“concessão de isenções e benefícios fiscais (…)” (alínea d), nos termos do

disposto pelo n.º 2 do artigo 16.º do mesmo diploma legal; ------------------------

J. No mesmo sentido, estabelece o artigo 5.º do Regulamento Municipal de

Taxas e Licenças do Município de Loures, na sua versão atualizada, que a

isenção total ou parcial do pagamento de taxas compete ao órgão executivo

– Câmara Municipal; ---------------------------------------------------------------------------

K. Dispõe ainda a Tabela de Tarifas do Município de Loures, na sua versão

atualizada, que são devidos “pela utilização de instalações desportivas

determinados valores identificados em tabela, consoante os períodos a que

respeitem, o tipo de equipamentos a utilizar e a natureza jurídica da entidade

beneficiária”, sendo omissa qualquer referência relativa a isenções; ------------

L. Se encontram devidamente fundamentados os pressupostos que determinam

a isenção do pagamento das tarifas estabelecidas na Tabela de Tarifas do

Município de Loures, em virtude da necessidade de proteção dos utilizadores

do Parque Municipal do Cabelo de Montachique e dos trabalhadores ao

serviço naquele equipamento municipal no âmbito das medidas

extraordinárias com vista à prevenção da transmissão da doença COVID-19;

Tenho a honra de propor: ------------------------------------------------------------------------

Que a Câmara Municipal delibere, abrigo do disposto pela alínea e) do n.º 1 do

artigo 33.º do Anexo I da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, do artigo 15.º e do

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n.º 2 do artigo 16.º da Lei n.º 73/2013, de 3 de setembro, do artigo 5.º do

Regulamento Municipal de Taxas e Licenças do Município de Loures e da Tabela

de Tarifas do Município de Loures, todos na sua redação atualizada, a aprovação

da isenção de tarifas pela utilização dos courts de ténis disponíveis no Parque

Municipal do Cabeço de Montachique, desde a data da sua reabertura ao público

(23 de maio) até ao levantamento de todas as medidas extraordinárias com vista

à prevenção da transmissão da doença COVID-19. -------------------------------------

(…)” ----------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- Sobre a Proposta de Deliberação foram proferidas as seguintes intervenções:

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O VEREADOR, SR. JOÃO CALADO: Senhor Presidente, até podíamos estar de

acordo com esta Proposta de Deliberação, se a ela estivesse associada alguma

razão de fomento da prática desportiva. Agora, a fundamentação que é dada, de

facto, só vem dar razão àquilo que o Partido Social Democrata já tem defendido

nesta Câmara. --------------------------------------------------------------------------------------

Dizer-se que no Município de Loures, não há capacidade de ter uma plataforma

eletrónica, para que se façam as reservas do court de ténis e, automaticamente,

o pagamento da sua utilização, por essa via, para mais, nos dias de hoje, em

que o grande desafio que as organizações enfrentam, é, precisamente, a

promoção da sua transformação digital, digamos que é uma falha. ----------------

E sendo meu entendimento que se este passo ainda não foi dado em Loures, há

agora aqui a oportunidade de o fazer, oportunidade que não deve de ser perdida

e a sua implementação deveria de ser impulsionadora, não só à reserva e

pagamento dos courts de ténis, mas à prestação do serviço público, pelos

serviços municipais, de uma forma transversal. -------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O SR. PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhor Vereador, esta deliberação que se

propõe, tem a ver com a situação que estamos a viver. A realidade que

descreveu, de facto, existe, mas neste momento temos que tomar esta decisão,

para garantir a segurança. E é esta a principal motivação, mas também nos dará

uma oportunidade para equacionar, depois, como é que retomaremos o

pagamento, quando houver condições para isso. -----------------------------------------

Quanto à sua observação, naturalmente, ficará, por nós, registada. ----------------

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--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA

COM OS VOTOS A FAVOR DO SENHOR PRESIDENTE DA CÂMARA, DOS

SENHORES VEREADORES DA COLIGAÇÃO DEMOCRÁTICA UNITÁRIA E

DA SENHORA VEREADORA E DOS SENHORES VEREADORES DO

PARTIDO SOCIALISTA. VOTARAM CONTRA A SENHORA VEREADORA E

OS SENHORES VEREADORES DO PARTIDO SOCIAL DEMOCRATA ----------

A VEREADORA, SRª SÓNIA PAIXÃO NÃO PARTICIPOU DA VOTAÇÃO -------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO VINTE E SETE - PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 332/2020 -

SUBSCRITA PELO SR. VICE- PRESIDENTE, PARA APROVAR: - O

RELATÓRIO FINAL; - A ADJUDICAÇÃO E A MINUTA DO CONTRATO

REFERENTE À EMPREITADA DO “PARQUE URBANO DO INFANTADO”

(PROCESSO Nº 34/DA) -------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

“Considerando que: --------------------------------------------------------------------------------

A. Na sequência da deliberação de aprovação que recaiu sobre a Proposta de

Deliberação n.º 677/2019, na 51.ª reunião ordinária da câmara municipal,

realizada em 04/12/2019, foi concurso público , em conformidade com o

disposto pelas alíneas c) do n.º 1 e a) do n.º 2 do artigo 16.º e pela alínea b)

do artigo 19.º, ambos do Código dos Contratos Públicos (CCP), aprovado pelo

Decreto-Lei n.º 18/2008, de 29 de janeiro, na sua redação em vigor,

desenvolvido sob o número de processo 34/DA, para a execução da

empreitada do “Parque Urbano do Infantado”; ----------------------------------------

B. Decorrido o prazo para a apresentação de propostas, o júri do procedimento

procedeu a abertura e análise das doze propostas submetidas na plataforma

eletrónica Vortal, tendo deliberado pela exclusão de onze propostas e pela

admissão de uma única proposta, apresentada pela VEDAP – Espaços

Verdes, Silvicultura e Vedações, S.A. nos termos expostos no relatório

preliminar; ----------------------------------------------------------------------------------------

C. Notificados os concorrentes do teor do relatório preliminar, nos termos do

disposto pelo artigo 147.º do CCP, ao abrigo do direito de audiência prévia,

nenhum dos concorrentes se pronunciou, pelo que foi elaborado o relatório

final, nos termos do disposto pelo artigo 148.º do CCP; ----------------------------

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D. Nos termos do disposto pelo n.º 3 do artigo 148.º do CCP, o relatório final,

juntamente com os demais documentos que compõem o processo de

concurso, é enviado ao órgão competente para a decisão de contratar; -------

E. A proposta apresentada pela VEDAP – Espaços Verdes, Silvicultura e

Vedações, S.A. integra e dá cumprimento a todas as exigências legal e

procedimentalmente previstas; -------------------------------------------------------------

Tenho a honra de propor: ------------------------------------------------------------------------

Que a Câmara Municipal delibere, nos termos do disposto pela alínea f) do n.º 1

do artigo 33.º do Anexo I da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, do artigo 125.º,

bem como nos artigos 73.º, 76.º, 98.º e 148.º, todos do Código dos Contratos

Públicos: --------------------------------------------------------------------------------------------

1. Aprovar o relatório final (…); ----------------------------------------------------------------

2. Aprovar a adjudicação da empreitada do “Parque Urbano do Infantado” -

Processo n.º 34/DA, à concorrente VEDAP - ESPAÇOS VERDES,

SILVICULTURA E VEDAÇÕES, S.A., pelo valor de €744.280,07 (setecentos

e quarenta e quatro mil, duzentos e oitenta euros e sete cêntimos), acrescido

do valor de IVA à taxa legal em vigor e com o prazo de execução de 210

(duzentos e dez) dias; -------------------------------------------------------------------------

3. Aprovar a minuta do contrato. ---------------------------------------------------------------

(…)” ----------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA

POR UNANIMIDADE -----------------------------------------------------------------------------

A VEREADORA, SRª SÓNIA PAIXÃO NÃO PARTICIPOU DA VOTAÇÃO -------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO VINTE E OITO - PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 333/2020 -

SUBSCRITA PELO SR. VEREADOR TIAGO MATIAS, PARA APROVAR: - OS

TRABALHOS COMPLEMENTARES E RESPETIVA ORDEM DE EXECUÇÃO

(MOC 5); - A DELEGAÇÃO NO PRESIDENTE DA CÂMARA DA COMPETÊNCIA

PARA APRECIAÇÃO DE EVENTUAL RECLAMAÇÃO DA MINUTA; - NO

ÂMBITO DA EMPREITADA DENOMINADA “EDIFICIO PARA SERVIÇOS

MUNICIPAIS NA AVENIDA DE MOSCAVIDE, 65 – BALCÃO SIM” -----------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

“Considerando:--------------------------------------------------------------------------------------

Page 104: PONTO 2. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº …Nos termos da alínea d) do n.º 1 do artigo 33º do anexo I da Lei nº 75/2013, de 12 de setembro, na sua redação atual, e do ponto 8.3.1

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A. Que o adjudicatário CVF – CONSTRUTORA VILA FRANCA, LDA apresentou

as suas propostas (MOC5) para execução de trabalhos complementares no

âmbito da empreitada “Edifício para Serviços Municipais na Av.ª de

Moscavide, 65 – Balcão SIM”, em Moscavide, na sequência da necessidade

de executar trabalhos adicionais imprevisíveis de natureza estrutural para

reforço dos elementos resistentes da estrutura, bem como trabalhos não

previstos, resultantes de erros e omissões; ---------------------------------------------

B. O expresso no conteúdo da informação n.º 156/DO/PB, de 2020.06.17 e

Anexos e informação 155/DO/PB de 2020.06.17 onde são propostos os

trabalhos complementares no montante de 14.025,05 € (catorze mil e vinte

cinco euros e cinco cêntimos), sem IVA, e respetivo cabimento; -----------------

C. Que o preço atribuído aos trabalhos complementares por circunstâncias

imprevisíveis, na sua globalidade (MOC 1, MOC 2, MOC 3, MOC 4 e MOC 5),

corresponde a 15,9 % do preço contratual, não ultrapassando, pois, os limites

legais definidos no CCP, de 40%;----------------------------------------------------------

D. Que o preço atribuído aos trabalhos complementares por circunstâncias não

previstas, na sua globalidade (MOC 1, MOC 2, MOC 3, MOC 4 e MOC 5),

corresponde a 0.6 % do preço contratual, não ultrapassando, pois, os limites

legais definidos no CCP, de 10%;----------------------------------------------------------

Tenho a honra de propor: ------------------------------------------------------------------------

Que a Câmara Municipal delibere, ao abrigo do disposto no nº 1 do artigo 36º,

do artigo 109º e 370º e seguintes, todos do D.L. 18/2008, de 29 de janeiro (CCP),

do nº 3 do artigo 35º e da alínea f) do nº 1 do artigo 33º, ambos da Lei nº 75/2013,

de 12 de setembro, e, ainda, da alínea b) do nº 1 do artigo 18º do Decreto-Lei nº

197/99, de 8 de junho: ----------------------------------------------------------------------------

1. A aprovação dos trabalhos complementares e respetiva ordem de execução,

conforme identificados na Informação nº 156/DO/PB, de 2020.06.17 e parecer

da fiscalização referentes à MOC 5, e 155/DO/PB de 2020.06.17, no valor de

14.025,05 € (catorze mil e vinte cinco euros e cinco cêntimos), sem IVA; ------

2. A delegação no Presidente da Câmara da competência para apreciação de

eventual reclamação da minuta do contrato, ao abrigo do artigo 102º do CCP.

(…)” ----------------------------------------------------------------------------------------------------

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--- Sobre a Proposta de Deliberação foram proferidas as seguintes intervenções:

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O VEREADOR, SR. JOÃO CALADO: Senhor Presidente, é a terceira vez que

estamos a aprovar trabalhos a mais para esta intervenção, apesar de ser um

edifício, que não nos parece ter características que levassem a que tivéssemos

muitas surpresas. Aparentemente, não é isso que está a acontecer. --------------

Portanto, gostávamos de perceber, porque é que esta Câmara está a deliberar,

pela terceira vez, a autorização de trabalhos a mais para esta obra? ---------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O VEREADOR, SR. TIAGO MATIAS: Senhor Vereador, se reparar nas

informações técnicas, verificará que tem a ver com problemas estruturais não

detetáveis, designadamente, problemas na sua morfologia e no seu estado de

conservação que, através das inspeções visuais que foram feitas, aquando da

execução do projeto, não foi possível detetar. Por isso, nesta fase, e avaliadas

as condições, há que corrigi-las, e é isso que estamos a fazer. ----------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA

COM OS VOTOS A FAVOR DO SENHOR PRESIDENTE DA CÂMARA, DOS

SENHORES VEREADORES DA COLIGAÇÃO DEMOCRÁTICA UNITÁRIA E

DA SENHORA VEREADORA E DOS SENHORES VEREADORES DO

PARTIDO SOCIAL DEMOCRATA. ABSTIVERAM-SE A SENHORA

VEREADORA E OS SENHORES VEREADORES DO PARTIDO SOCIALISTA -

A VEREADORA, SRª SÓNIA PAIXÃO NÃO PARTICIPOU DA VOTAÇÃO -------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO VINTE E NOVE - PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 334/2020 -

SUBSCRITA PELO SR. VEREADOR TIAGO MATIAS, PARA APROVAR O

ADIANTAMENTO DE PARTE DO PREÇO DA EMPREITADA E A SUA

IMPUTAÇÃO AOS PAGAMENTOS CONTRATUALMENTE PREVISTOS NO

ÂMBITO DA OBRA DE REMODELAÇÃO E AMPLIAÇÃO DO EDIFICÍO DO

JARDIM DE INFÂNCIA DA ESCOLA BÁSICA DA PORTELA ------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

“Considerando que: --------------------------------------------------------------------------------

A. O adjudicatário Lado Renovado – Construções, Lda. requereu o adiantamento

no valor de 47.553,15€ (quarenta e sete mil, quinhentos e cinquenta e três

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euros e quinze cêntimos), correspondente a parte do preço da empreitada

Escola Básica da Portela – Remodelação e Ampliação do edifício do Jardim

de Infância; ---------------------------------------------------------------------------------------

B. O expresso no conteúdo da informação n.º 160/DO/FS, de 2020.06.23. -------

Tenho a honra de propor: ------------------------------------------------------------------------

Que a Câmara Municipal delibere, ao abrigo do disposto nos n.ºs 4, 5 e 6 do

artigo 292.º do D.L. 18/2008, de 29 de janeiro (CCP): -----------------------------------

1. A aprovação do adiantamento de parte do preço da empreitada no valor de

47.553,15€ (quarenta e sete mil, quinhentos e cinquenta e três euros e quinze

cêntimos) à firma Lado Renovado – Construções, Lda., correspondente a

5,0% do preço contratual (contrato n.º 319/2018 no valor de 951.062,99€) e a

15,7% do saldo da empreitada contratada (em maio no 12.º auto de trabalhos).

2. A imputação do presente adiantamento aos pagamentos contratualmente

previstos nos termos da cláusula 36.ª do Caderno de Encargos. -----------------

(…)” ----------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA

COM OS VOTOS A FAVOR DO SENHOR PRESIDENTE DA CÂMARA, DOS

SENHORES VEREADORES DA COLIGAÇÃO DEMOCRÁTICA UNITÁRIA E

DA SENHORA VEREADORA E DOS SENHORES VEREADORES DO

PARTIDO SOCIAL DEMOCRATA. ABSTIVERAM-SE A SENHORA

VEREADORA E OS SENHORES VEREADORES DO PARTIDO SOCIALISTA.

A VEREADORA, SRª SÓNIA PAIXÃO NÃO PARTICIPOU DA VOTAÇÃO -------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO TRINTA - PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 335/2020 - SUBSCRITA

PELO SR. VEREADOR TIAGO MATIAS, PARA APROVAR: - O RELATORIO

FINAL; - A ADJUDICAÇÃO; - A NOMEAÇÃO DO GESTOR DO CONTRATO; -

A MINUTA DO CONTRATO; - RELATIVA À EMPREITADA DA ESCOLA

BÁSICA Nº 3 DE UNHOS – REMODELAÇÃO E AMPLIAÇÃO ----------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

“Considerando: -------------------------------------------------------------------------------------

A. Que está concluída a Audiência Prévia Escrita dos Concorrentes no âmbito

da empreitada denominada “Escola Básica Nº 3 de Unhos – Remodelação e

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ampliação - Obra”, nos termos e para os efeitos artigo 147º do Código dos

Contratos Públicos (CCP), aprovado pelo DL n.º 18/2008 de 29 de janeiro. ---

B. O disposto na informação n.º 159/DO/AS, de 2020.06.18, (E/58354/2020) com

a proposta de aprovação de Relatório Final de Análise das propostas e

consequente adjudicação da empreitada; -----------------------------------------------

C. A alteração da macroestrutura aprovada no início do ano de 2020, tendo, em

consequência, a empreitada em causa sido incorporada na nova unidade

orgânica denominada Divisão de Obras. -------------------------------------------------

Tenho a honra de propor: ------------------------------------------------------------------------

Que a Câmara Municipal delibere, ao abrigo do disposto no nº 1 do artigo 73º, nº

1 do artigo 76º, nºs 3 e 4 do artigo 148º e nº 1 do artigo 98º, todos do Código dos

Contratos Públicos: -------------------------------------------------------------------------------

1. A aprovação do Relatório Final de Análise das Propostas; -------------------------

2. A adjudicação da empreitada “Escola Básica Nº3 de Unhos – Remodelação e

ampliação - Obra”, à empresa FCM - Construções, S.A., com o prazo de

execução de 299 (Duzentos e noventa e nove) dias seguidos, pela

importância de 2.286.000,01 € (dois milhões, duzentos e oitenta e seis mil

euros e um cêntimo) acrescido de IVA, à taxa legal em vigor; ---------------------

3. A nomeação de novo gestor de contrato, Eng.º Paulino Reis – Chefe da

Divisão de Obras; -------------------------------------------------------------------------------

4. A aprovação da minuta do contrato (…)” -------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- Sobre a Proposta de Deliberação foram proferidas as seguintes intervenções:

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O VEREADOR, SR. TIAGO MATIAS: Senhor Presidente, se me permitisse,

queria estender esta intervenção, também, ao ponto anterior do Parque Urbano

do Infantado e, também, ao seguinte, dos acessos viários do Centro Comunitário

e Piscinas em Santo António dos Cavaleiros. ---------------------------------------------

Mas em relação a esta empreitada da Escola Básica número três de Unhos, dizer

que é com satisfação que trazemos esta deliberação, hoje, aqui à decisão. Quero

recordar que, com esta obra, vamos ampliar a cozinha desta escola, de modo a

garantir a valência da confeção local, melhorar a zona do refeitório, aumentar o

número de salas, novas salas de apoio e de pessoal e adequação das

instalações sanitárias, para pessoas com mobilidade reduzida. Um investimento

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com mais de dois milhões de euros que irá, naturalmente, conduzir à melhoria

das infraestruturas escolares do nosso parque escolar. --------------------------------

Ainda ontem na Assembleia Municipal pudemos dar nota que, efetivamente,

estas três empreitadas, são casos claros que, sem qualquer responsabilidade

direta do Município, são obras que já deveriam de estar a acontecer, mas que,

derivado às oscilações do mercado, só agora a estamos a consignar, e bem.

Mas há, claramente, uma razão concreta que não tem a ver com o trabalho e

com a competência dos nossos técnicos, tem a ver com as oscilações que o

mercado da construção tem tido. --------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA

POR UNANIMIDADE -----------------------------------------------------------------------------

A VEREADORA, SRª SÓNIA PAIXÃO NÃO PARTICIPOU DA VOTAÇÃO -------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO TRINTA E UM - PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 336/2020 -

SUBSCRITA PELO SR. VEREADOR TIAGO MATIAS, PARA APROVAR: - O

RELATORIO FINAL; - A ADJUDICAÇÃO; - A NOMEAÇÃO DE NOVO GESTOR

DO CONTRATO; - A MINUTA DE CONTRATO; - REFERENTE À EMPREITADA

DENOMINADA “ACESSOS VIÁRIOS A NASCENTE DO CENTRO

COMUNITÁRIO E PISCINAS EM SANTO ANTÓNIO DOS CAVALEIROS” -------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

“Considerando: -------------------------------------------------------------------------------------

A. Que está concluída a Audiência Prévia Escrita dos Concorrentes no âmbito

da empreitada denominada “Acessos Viários a Nascente do Centro

Comunitário e Piscinas, em Santo António dos Cavaleiros”, nos termos e para

os efeitos do artigo 147º do Código dos Contratos Públicos (CCP), aprovado

pelo DL n.º 18/2008 de 29 de janeiro, não tendo sido apresentada qualquer

pronúncia.-----------------------------------------------------------------------------------------

B. O disposto na informação n.º 0276/DI/AS, de 2020.06.22, (E/59291/2020) com

a proposta de aprovação de Relatório Final de Análise das propostas e

consequente adjudicação da empreitada. -----------------------------------------------

Tenho a honra de propor: ------------------------------------------------------------------------

Page 109: PONTO 2. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº …Nos termos da alínea d) do n.º 1 do artigo 33º do anexo I da Lei nº 75/2013, de 12 de setembro, na sua redação atual, e do ponto 8.3.1

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Que a Câmara Municipal delibere, ao abrigo do disposto no nº 1 do artigo 73º, nº

1 do artigo 76º, nºs 3 e 4 do artigo 148º e nº 1 do artigo 98º, todos do Código dos

Contratos Públicos: -------------------------------------------------------------------------------

1. A aprovação do Relatório Final de Análise das Propostas; -------------------------

2. A adjudicação da empreitada “Acessos Viários a Nascente do Centro

Comunitário e Piscinas, em Santo António dos Cavaleiros” à empresa Estrela

do Norte – Engenharia e Construção, Lda., com o prazo de execução de 365

(trezentos e sessenta e cinco) dias seguidos, pela importância de

1.519.274,61 € (um milhão, quinhentos e dezanove mil, duzentos e setenta e

quatro euros e sessenta e um cêntimo) acrescido de IVA, à taxa legal em

vigor; -----------------------------------------------------------------------------------------------

3. A aprovação da minuta do contrato. -------------------------------------------------------

(…)” ----------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA

COM OS VOTOS A FAVOR DO SENHOR PRESIDENTE DA CÂMARA, DOS

SENHORES VEREADORES DA COLIGAÇÃO DEMOCRÁTICA UNITÁRIA E

DA SENHORA VEREADORA E DOS SENHORES VEREADORES DO

PARTIDO SOCIALISTA. ABSTIVERAM-SE A SENHORA VEREADORA E OS

SENHORES VEREADORES DO PARTIDO SOCIAL DEMOCRATA. ---------------

A VEREADORA, SRª SÓNIA PAIXÃO NÃO PARTICIPOU DA VOTAÇÃO -------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO TRINTA E DOIS - PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 337/2020 -

SUBSCRITA PELO SR. VEREADOR TIAGO MATIAS, PARA APROVAR: - AS

CORREÇÕES AO PROJETO DE LOTEAMENTO E A DELIBERAÇÃO FINAL

DO PROJETO DE RECONVERSÃO NA MODALIDADE DE OPERAÇÃO DE

LOTEAMENTO; - O VALOR DAS TAXAS URBANÍSTICAS; - A EMISSÃO DO

ALVARÁ DE LOTEAMENTO E RESPETIVAS CONDIÇÕES; - AS MEDIDAS

PREVISTAS RELATIVAMENTE AOS INTERESSADOS QUE NÃO ADERIRAM

AO PROCESSO DE RECONVERSÃO; - REFERENTE AO PROJETO DE

LOTEAMENTO DA UGT – 7 DO BAIRRO DA PORTELA DE AZÓIA ---------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

“Considerando:--------------------------------------------------------------------------------------

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A. O modelo da reconversão urbanística do bairro Portela da Azóia que está a

ser desenvolvido por iniciativa municipal, sem o apoio da administração

conjunta, através da execução de operações de loteamento nas atuais 16

Unidades de Gestão Territorial (UGT) que compõem o bairro; --------------------

B. As anteriores deliberações de reunião de Câmara de 20.08.2014, através da

proposta n.º 365/2014 e a de 06.09.2017, através da proposta nº473/2017,

sobre o projeto de loteamento da UGT-7, as suas obras de urbanização e as

condições de início da fase de celebração dos contratos de adesão

individuais; ----------------------------------------------------------------------------------------

C. A taxa de adesão registada e respetivo montante liquidado das

comparticipações individuais, confirmam a viabilidade financeira da operação

de loteamento e a condição de adesão de pelo menos 2/3 dos interessados e

cumulativamente a liquidação da verba correspondente a 2/3 do montante

necessário para a execução das obras de urbanização, foi superada. Num

universo de 88 lotes, foram celebrados os contratos de adesão relativos a 80

lotes, dos quais 10 foram em modelo de pagamento prestacional, sendo que

em dois destes casos houve já a liquidação/pagamento integral, que no total

corresponde, assim, a uma taxa de adesão de 91%; ---------------------------------

D. A solicitação ao Departamento de Obras Municipais (DOM) para a realização

do procedimento concursal para execução das obras de urbanização, em

conformidade com o orçamento global das mesmas, que deverão ficar

concluídas no prazo de 12 (doze) meses, a contar da data da emissão do

respetivo alvará; --------------------------------------------------------------------------------

E. O referido na informação n.º 22/DAUGI/JCM/FV/EB/2020 e na do Chefe de

Divisão n.º 20/DAUGI/RP/2020, quanto ao facto de estarem reunidas

condições para se decidir sobre o projeto de loteamento da UGT-7. ------------

Tenho a honra de propor: ------------------------------------------------------------------------

Que a Câmara Municipal delibe nos termos do disposto no art.º 29.º, conjugado

com os artigos 31º e seguintes da Lei 91/95 de 2 de setembro, com a redação

vigente, subsidiariamente pelas disposições do DL 555/99 de 16 de dezembro,

igualmente na redação vigente e nas condições expressas nas informações

técnicas referidas, relativamente aos seguintes pontos: --------------------------------

1. Aprovar as correções ao projeto de loteamento e deliberação final de

aprovação do projeto de reconversão, na modalidade de operação de

loteamento; ---------------------------------------------------------------------------------------

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2. Aprovar o valor das taxas urbanísticas devidas e momento da sua liquidação;

3. Aprovar a emissão do alvará de licença de loteamento e respetivas condições;

4. Adotar as medidas previstos nos artigos 62º e 63º do RMAUGI, relativamente

aos interessados que não aderiram ao processo de reconversão. ---------------

(…)” ----------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- Sobre a Proposta de Deliberação foram proferidas as seguintes intervenções:

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O VEREADOR, SR. TIAGO MATIAS: Senhor Presidente, é com grande

satisfação que trazemos mais um alvará, aqui, a decisão. Atuamos sobre quatro,

vírgula, três hectares do nosso território, oitenta e oito lotes, o licenciamento de

cento e quatro fogos, onze atividades económicas e, naturalmente, registar,

também, noventa e um por cento de adesão dos titulares, que corresponde a

oitenta, de oitenta e oito, no processo de reconversão. Isto significa uma taxa

quase máxima de sucesso, nesta operação. -----------------------------------------------

Também queria dar nota, que também temos as obras associadas ao

investimento que estas pessoas puderam fazer, não só nesta UGT mas,

também, na UGT 4, e que em toda a Portela da Azóia, temos o processo em

grande avanço e que o contágio positivo do processo de reconversão, está

completamente implementado, fruto do trabalho desenvolvido da aprovação do

PDM, em dois mil e quinze, naturalmente, que conduziu a esta atividade positiva,

neste processo de reconversão na Portela da Azóia, que avança com grande

rapidez e, por isso, é motivo de satisfação. -------------------------------------------------

Senhor Presidente, posso dizer que teremos mais casos destes nas próximas

reuniões de Câmara. ------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O VEREADOR, SR. JOÃO CALADO: Senhor Presidente, relativamente a este

processo temos uma questão, que tem a ver com o facto de existirem oito lotes

que não aderiram ao processo e, salvo melhor opinião, configuram uma situação

prevista no artigo sessenta e três do Regulamento, de incumprimento do dever

de reconversão.-------------------------------------------------------------------------------------

E, nesse sentido, o que gostaríamos de perceber, é o que é que o Município

perspetiva vir a fazer relativamente a estes oito lotes, nomeadamente, se

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perspetiva vir a acionar o previsto no artigo sessenta e quatro de expropriação

por utilidade pública. ------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O VEREADOR, SR. TIAGO MATIAS: Senhor Vereador, essa metodologia, de

facto, está prevista. A hipoteca de lotes, algumas sanções mais duras, até, no

caso de lotes já construídos, de corte das ligações, mas creio que, com a

emissão do alvará, naturalmente, não vamos atuar, desde já, com essas

medidas tão rígidas. -------------------------------------------------------------------------------

Estou certo que, com a emissão do alvará, mesmo estes oito lotes que sobram,

irão aderir ao processo. Portanto, acho que é uma questão de tempo, e que essa

regularização se fará nos cem por cento, em toda esta UGT. -------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA

POR UNANIMIDADE -----------------------------------------------------------------------------

A VEREADORA, SRª SÓNIA PAIXÃO NÃO PARTICIPOU DA VOTAÇÃO -------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO TRINTA E TRÊS - PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 338/2020 -

SUBSCRITA PELO SR. VEREADOR TIAGO MATIAS, PARA APROVAR: - A

HOMOLOGAÇÃO DO AUTO DE VISTORIA; - A RECEÇÃO PROVISÓRIA DAS

OBRAS DE URBANIZAÇÃO; - A REDUÇÃO DA CAUÇÃO EXISTENTE ----------

(PROCº. Nº 37.190/L/OR/1999 – MARIA HELENA DO CARMO PEREIRA

CRISÓSTOMO E OUTROS) --------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

“Considerando:--------------------------------------------------------------------------------------

A. O teor da informação dos serviços municipais a fls. 849 e 850 e o despacho

do Sr. Diretor do DPGU, a fls. 851; --------------------------------------------------------

B. O teor e conclusão do auto da vistoria realizada em 27-05-2020 (folhas 847 e

848 do processo), com vista à receção provisória das obras de urbanização

relativas ao alvará de loteamento 04/2019; ---------------------------------------------

C. O parecer favorável da Junta da União das Freguesias de Santa Iria de Azoia,

São João da Talha e Bobadela, a fls. 810. ----------------------------------------------

Tenho a honra de propor: ------------------------------------------------------------------------

Que a Câmara Municipal delibere, relativamente ao alvará de licença loteamento

e de Obras de Urbanização nº 04/2019, sito no Alto do Funchal, na União de

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freguesias de Santa Iria de Azóia, São João da Talha e Bobadela emitido no

âmbito do processo 37190/L/OR/1999, em nome de Maria Helena do Carmo

Pereira Crisóstomo e Outros, ao abrigo do disposto no n.º 1 do artigo 87º e do

n.º 5 do artigo 54º do RJUE (Regime Jurídico da Urbanização e Edificação),

estabelecido pelo Decreto – Lei n.º 555/99, de 16 de dezembro, na redação em

vigor, aprovar: ---------------------------------------------------------------------------------------

1. A homologação do auto de vistoria a fls. 847 a 848, conducente à receção

provisória das obras de urbanização; -----------------------------------------------------

2. A receção provisória das obras de urbanização; --------------------------------------

3. A redução da caução existente, no valor de 13.819,05€ (treze mil oitocentos

e dezanove euros e cinco cêntimos) para o valor de 1.381,91€ (mil trezentos

e oitenta e um euros e noventa e um cêntimos). --------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA

POR UNANIMIDADE -----------------------------------------------------------------------------

A VEREADORA, SRª SÓNIA PAIXÃO NÃO PARTICIPOU DA VOTAÇÃO -------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO TRINTA E QUATRO - PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 339/2020 -

SUBSCRITA PELO SR. VEREADOR TIAGO MATIAS, PARA APROVAR A

ISENÇÃO DO CUMPRIMENTO DA TOTALIDADE DOS LUGARES DE

ESTACIONAMENTO EXIGÍVEIS POR VIA DO PDM ------------------------------------

(PROC.º Nº 67.515/URB_L_E – JMM ÂNGELO E FILHOS, LDA) -------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

“Considerando:--------------------------------------------------------------------------------------

A. O teor da informação dos serviços municipais e o despacho do Sr. Diretor do

DPGU, no documento E/57966/2020; ----------------------------------------------------

B. Que se trata de alteração de uso de uma fração habitacional para serviços,

em edifício localizado no centro da cidade de Loures; -------------------------------

C. A impossibilidade de corresponder à criação de lugares de parqueamento que

respondam à necessidade decorrente da alteração de uso habitacional para

serviços na fração em questão; -------------------------------------------------------------

D. O parecer favorável da Junta de Freguesia de Loures, no documento

E/20875/2020; ---------------------------------------------------------------------------------

Tenho a honra de propor: ------------------------------------------------------------------------

Page 114: PONTO 2. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº …Nos termos da alínea d) do n.º 1 do artigo 33º do anexo I da Lei nº 75/2013, de 12 de setembro, na sua redação atual, e do ponto 8.3.1

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Que a Câmara Municipal delibere, relativamente ao processo 67515/URB_L_E,

em nome de JMM Ângelo e Filhos, Lda., que se refere à operação urbanística

de obras de alteração do uso de fração de habitação para serviços, localizada

na Rua Combatentes da Grande Guerra n.º 8 e 8 A, em Loures, na Freguesia de

Loures, ao abrigo da exceção prevista nos termos do nº 3 do artigo 150º do

Regulamento do PDM, conjugado com o n.º 1 a) e do n.º 6 do artigo 33º do

RMEU, aprovar:-------------------------------------------------------------------------------------

A isenção do cumprimento da totalidade dos lugares de estacionamento,

decorrente da alteração de uso habitacional para serviços. (…)” ---------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA

POR UNANIMIDADE -----------------------------------------------------------------------------

A VEREADORA, SRª SÓNIA PAIXÃO NÃO PARTICIPOU DA VOTAÇÃO -------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO TRINTA E CINCO - PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 340/2020 -

SUBSCRITA PELO SR. VEREADOR TIAGO MATIAS, PARA APROVAR A

ISENÇÃO DO CUMPRIMENTO DA TOTALIDADE DOS LUGARES DE

ESTACIONAMENTO EXIGÍVEIS POR VIA DO PDM ------------------------------------

(PROC.º Nº 64.691/LA/E/OR – CABEÇA DE CASAL HERANÇA JOÃO

FERNANDES) ---------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

“Considerando:--------------------------------------------------------------------------------------

A. O teor da informação dos serviços municipais a fls. 145 a 147, e o despacho

do Sr. Diretor do DPGU, a fl. 147; ----------------------------------------------------------

B. Que a construção em questão está inserida em frente urbana consolidada da

freguesia de Camarate, junto ao Bairro de Angola; -----------------------------------

C. Que, efetivamente, se trata de legalização de construção existente, edificada

em data anterior à vigência da versão original do PDM e do RMEU

presentemente em vigor, não reunindo condições para albergar qualquer

dotação de parqueamento automóvel no interior do lote, que se traduzisse em

reforço da oferta presentemente utilizada; -----------------------------------------------

D. Que a Junta da União das freguesias de Camarate, Unhos e Apelação não se

pronunciou até ao momento, apesar de consultada em 29-06-2018, como

consta a fls. 72 e 73; ---------------------------------------------------------------------------

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Tenho a honra de propor: ------------------------------------------------------------------------

Que a Câmara Municipal delibere, relativamente ao processo 64.691/LA/E/OR,

em nome de Cabeça de Casal Herança João Fernandes, que se refere ao pedido

de licenciamento/legalização de construção para habitação, nos três pisos

superiores, terciário e micrologística no piso térreo localizada na Rua Cidade de

Lisboa, n.ºs 18, 18-A, 18-B e 18-C, em Camarate, na União de freguesias de

Camarate, Unhos e Apelação, ao abrigo da exceção prevista nos termos do

artigo 150º do Regulamento do PDM, conjugado com o n.º 1 a) do artigo 33º do

RMEU, aprovar:-------------------------------------------------------------------------------------

A isenção do cumprimento da totalidade dos lugares de estacionamento,

designadamente 21 (vinte e um) lugares. --------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- Sobre a Proposta de Deliberação foram proferidas as seguintes intervenções:

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O VEREADOR, SR. JOÃO CALADO: Senhor Presidente, relativamente a esta

Proposta, aparentemente, pela documentação distribuída, há uma ausência de

pronúncia, por parte da Junta de Freguesia, já há mais de um ano. Portanto,

gostaríamos de perceber, se o Executivo conhece a razão para a Junta de

Freguesia ainda não se ter manifestado e dado parecer sobre este processo,

conforme foi solicitado. ---------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O VEREADOR, SR. TIAGO MATIAS: Senhor Vereador, de facto, a Junta de

Freguesia não se pronunciou, apesar da insistência. ------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA

COM OS VOTOS A FAVOR DO SENHOR PRESIDENTE DA CÂMARA, DOS

SENHORES VEREADORES DA COLIGAÇÃO DEMOCRÁTICA UNITÁRIA E

DA SENHORA VEREADORA E DOS SENHORES VEREADORES DO

PARTIDO SOCIALISTA. ABSTIVERAM-SE A SENHORA VEREADORA E OS

SENHORES VEREADORES DO PARTIDO SOCIAL DEMOCRATA. ---------------

A VEREADORA, SRª SÓNIA PAIXÃO NÃO PARTICIPOU DA VOTAÇÃO -------

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PONTO TRINTA E SEIS - PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 341/2020 -

SUBSCRITA PELO SR. VEREADOR TIAGO MATIAS, PARA APROVAR A

ISENÇÃO DO CUMPRIMENTO DA TOTALIDADE DOS LUGARES DE

ESTACIONAMENTO EXIGÍVEIS POR VIA DO PDM ------------------------------------

(PROC.º Nº 68.029/URB_L_E/2020 – ONEFIX, LEILOEIRAS UNIPESSOAL,

LDA.) --------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

“Considerando:--------------------------------------------------------------------------------------

A. O teor da informação dos serviços municipais no documento E/49619/2020 e

o despacho do Sr. Diretor do DPGU, no documento E/54517/2020; -------------

B. A localização central da construção a que se referem as obras de alteração

de uso habitacional para terciário, a qual responde aos incentivos de

revitalização do centro da cidade de Loures; -------------------------------------------

C. A impossibilidade de aumentar a dotação de parqueamento, decorrente da

alteração de uso, atendendo à dimensão e localização do lote, bem como à

salvaguarda da expressão arquitetónica da construção original; ------------------

D. O parecer favorável da Junta de Freguesia de Loures, no documento

E/42022/2020; -----------------------------------------------------------------------------------

Tenho a honra de propor: ------------------------------------------------------------------------

Que a Câmara Municipal delibere, relativamente ao processo

68029/URB_L_E/2020, em nome de Onefix, Leiloeiras Unipessoal, Lda., que se

refere à operação urbanística de obras de alteração do uso habitacional para uso

terciário, localizada na Rua da Republica, n.º 31, em Loures, na Freguesia de

Loures, ao abrigo da exceção prevista nos termos do nº 3 do artigo 150º do

Regulamento do PDM, conjugado com o n.º 1 a) do artigo 33º do RMEU, aprovar:

A isenção do cumprimento da totalidade dos lugares de estacionamento,

designadamente 6 (seis) lugares. -------------------------------------------------------------

(…)” ----------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- Sobre a Proposta de Deliberação foram proferidas as seguintes intervenções:

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O VEREADOR, SR. JOÃO CALADO: Senhor Presidente, naturalmente, que nos

congratulamos com o facto de se perspetivar a recuperação deste edifício, até

porque fica no centro da cidade de Loures. Contudo, não podemos deixar de

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registar aquilo que nos parece um artifício subjacente a este processo, que é o

facto do edifício ter sido adquirido como edifício de habitação e estar agora a ser

reconvertido para um edifício de serviços. --------------------------------------------------

Naturalmente que dinamiza a atividade económica daquela zona, e isso é

relevante, mas parece-nos que a valorização que vai ter, fica completamente

diferente, daquela que esteve subjacente à aquisição do mesmo. -------------------

Portanto, na nossa opinião, a Câmara deveria de ser um pouco mais exigente

com o proprietário, relativamente a este processo de isenção do cumprimento da

totalidade dos lugares de estacionamento, exigindo eventuais contrapartidas. --

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O VEREADOR, SR. TIAGO MATIAS: Senhor Vereador, eu já falei com a

bancada do Partido Social Democrata sobre este assunto, até porque não é uma

matéria de fácil avaliação. Há que pesar os prós e os contras e se esta isenção

de lugares, trás mais prejuízos ou benefícios. ---------------------------------------------

Efetivamente, reconheço que o que o senhor Vereador diz faz algum sentido, por

isso estamos a avaliar, em sede de alterações dos nossos futuros regulamentos,

outro tipo de contrapartidas para estes casos concretos. -------------------------------

Portanto, há validade nas questões que o senhor Vereador aponta, mas neste

momento, de acordo com os regulamentos que temos em vigor, não é possível

obter outro tipo de contrapartida, mas será avaliada e, em futuras alterações do

regulamento, esperamos que possa haver mais justiça nestas deliberações que

estamos agora a tomar. --------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA

POR UNANIMIDADE -----------------------------------------------------------------------------

A VEREADORA, SRª SÓNIA PAIXÃO NÃO PARTICIPOU DA VOTAÇÃO -------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO TRINTA E SETE - PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 308/2020-

SUBSCRITA PELO SR. VEREADOR GONÇALO CAROÇO, PARA APROVAR

A TRANSFERÊNCIA DE VERBA PARA À ASSOCIAÇÃO DE PAIS DO

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS EDUARDO GAGEIRO -------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

“Considerando que: -------------------------------------------------------------------------------

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A. O Decreto-Lei n.º 169/2015, de 24 de agosto e a Portaria n.º 644-A/2015, de

24 de agosto, do Gabinete do Ministro da Educação e Ciência, definem as

autarquias locais como uma das entidades promotoras das atividades de

enriquecimento curricular no 1.º ciclo do Ensino Básico; ----------------------------

B. No âmbito da dinamização do Programa de Enriquecimento Curricular, no 1.º

Ciclo do Ensino Básico Público, nas Escolas do Município de Loures, a

Associação de Pais do Agrupamento de Escolas Eduardo Gageiro apresentou

um recibo no montante de 6.600,00 €, relativo ao ano letivo de 2018/2019,

que ficou pendente para esclarecimentos por parte da mesma; ------------------

C. Os esclarecimentos relativos ao referido recibo foram aceites, conforme

despacho datado de 11.05.2020. ----------------------------------------------------------

Tenho a honra de propor: ------------------------------------------------------------------------

Que a Câmara Municipal delibere, ao abrigo do disposto no artigo 33, n.º 1,

alínea u) da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, na redação atual, aprovar a

transferência de verba à Associação de pais do Agrupamento de Escolas

Eduardo Gageiro, referente ao pagamento de acerto, num total de 6.600,00 €

(seis mil e seiscentos euros), nos moldes previstos na Informação n.º

108/DISE/HG, de 29.05.2020, que faz parte integrante da presente proposta. ---

(…)” ----------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- Sobre a Proposta de Deliberação foram proferidas as seguintes intervenções:

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O VEREADOR, SR. GONÇALO CAROÇO: Senhor Presidente, após o pedido de

melhor esclarecimento da situação, foi feito um pedido de parecer interno que

está junto ao processo, e fica claro que a situação não é passível de qualquer

ilegalidade. -------------------------------------------------------------------------------------------

Agora, queria, também, esclarecer, que o Município, o que faz, é a transferência

de verba para o parceiro e ele é que trata dos pagamentos com cada um dos

seus fornecedores ou com quem trabalha. -------------------------------------------------

Portanto, da nossa parte, embora achemos que devia de ter chegado muito mais

cedo, mas esse é um problema que, com este parceiro, temos desde há muito

tempo, entendemos que isso não pode impedir a transferência da verba, já que

existe um comprovativo de gasto e, por isso, estão reunidas as condições para

se votar esta Proposta. ---------------------------------------------------------------------------

Page 119: PONTO 2. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº …Nos termos da alínea d) do n.º 1 do artigo 33º do anexo I da Lei nº 75/2013, de 12 de setembro, na sua redação atual, e do ponto 8.3.1

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O VEREADOR, SR. JOÃO CALADO: Senhor Presidente, de facto, esta

conclusão a que o senhor Vereador Gonçalo Caroço chegou, de que, após o

pedido de esclarecimento, ficou claro que aquilo que vamos aqui deliberar tem

enquadramento legal, é uma conclusão que o Partido Social Democrata, de

facto, não consegue tirar. ------------------------------------------------------------------------

E não consegue tirar, porque a resposta que é dada pela técnica da Câmara,

não é um sim, nem um não. É um “nim”. E, portanto, dizer-se que se pode inferir

daqui, que esta deliberação tem enquadramento legal, eu diria que é uma

interpretação muito fluida, daquilo que está aqui escrito no parecer da técnica. -

Vou-me abster de ler o parecer, porque suponho que todos o leram. Agora, o

que está aqui escrito, não é aquilo que foi solicitado e não é aquilo que se

esperava que estivesse aqui escrito, que era dizer-se, taxativamente, e foi isso

que nós pedimos, que “esta deliberação que a Câmara vai tomar, tem

enquadramento legal”. E isso não está cá escrito. ----------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA

POR UNANIMIDADE -----------------------------------------------------------------------------

A VEREADORA, SRª SÓNIA PAIXÃO NÃO PARTICIPOU DA VOTAÇÃO -------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO TRINTA E OITO - PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 342/2020 -

SUBSCRITA PELO SR. VEREADOR GONÇALO CAROÇO, PARA APROVAR:

- A DISPENSA DO DISPOSTO NO Nº 1 DO ARTIGO 68º DA LEI DO

ORÇAMENTO DE ESTADO PARA 2020 - O INÍCIO, TIPO E PEÇAS DO

PROCEDIMENTO; A NOMEAÇÃO DO GESTOR DO CONTRATO E O

CONVITE PARA APRESENTAÇÃO DE PROPOSTAS – NO ÂMBITO DO

PROCEDIMENTO PARA AQUISIÇÃO DE APOLICES DE SEGURO ---------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

“Considerando que: --------------------------------------------------------------------------------

A. O Município de Loures, mediante deliberação para o efeito tomada pela

Câmara Municipal, desenvolveu um procedimento aquisitivo do tipo Concurso

Público, com publicação no JOUE, procedimento esse que se concretizou sob

o n.º de processo 52067/DCA/2020, tendente à celebração de contrato para

“Aquisição de Apólices de Seguro”, apólices de Acidentes de Trabalho,

Multirriscos, Máquinas Casco, Bens em Leasing, Arvoredo, Acidentes

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Pessoais Autarcas, Acidentes Pessoais Bombeiros – Comando e Ativo,

Acidentes Pessoais Bombeiros – Restantes Quadros, Acidentes Pessoais

Utentes Instalações Desportivas, Acidentes Pessoais Iniciativas Temporárias,

Acidentes Pessoais Atividades Temporárias, Acidentes Pessoais

Voluntariado, Acidentes Pessoais Escolar, Acidentes Pessoais Plataforma

Elevatória, Automóvel e Responsabilidade Civil; --------------------------------------

B. Entretanto, observada que foi toda a tramitação legal devida no referido

processo e conforme informação prestada pelo Núcleo de Apoio Técnico do

DGMA, houve lugar à celebração do contrato n.º 110/2020, datado de 25 de

maio e ao envio do mesmo ao Tribunal de Contas para efeitos de fiscalização

prévia, na data de 18 de junho de 2020; -------------------------------------------------

C. Uma vez que o contrato de seguros que se encontra vigente, terá o seu termo

a 31 de julho de 2020, existe a necessidade de aquisição de novas apólices

de seguro a partir do dia 1 de agosto de 2020, data esta que se encontra

prevista como data para início de produção de efeitos no contrato atrás

referido e que se se encontra no Tribunal de Contas; -------------------------------

D. Em razão do preço contratual do dito contrato sujeito a fiscalização prévia do

Tribunal de Contas ser de €1.029.225,53 (um milhão, vinte e nove mil,

duzentos e vinte e cinco euros e cinquenta e três cêntimos), o mesmo não tem

qualquer eficácia, ou seja, não produz quaisquer efeitos antes do visto ou da

declaração de conformidade; ---------------------------------------------------------------

E. Uma vez que a instrução e tramitação inerente aos procedimentos sujeitos a

fiscalização prévia do Tribunal de Contas, ficam fora de qualquer possibilidade

de controlo por parte do Município de Loures, no que respeita à sua ocorrência

e verificação, e em ordem a obstar a que à data de 1 de agosto de 2020 exista

um vazio de apólices de seguro por eventual ausência de visto do Tribunal de

Contas, importa acautelar a contratação das referidas apólices para

vigorarem, no máximo, entre o dia 1 de agosto de 2020 e 30 de setembro de

2020, daí a necessidade do presente procedimento aquisitivo; -------------------

F. Em todo o caso, fica previsto nas peças deste procedimento que, na

eventualidade do visto do Tribunal de Contas ocorrer antes do dia 1 de agosto

de 2020, não haver sequer lugar à celebração do contrato previsto por

inutilidade superveniente do mesmo, ou se já tiver havido celebração, não

produzir quaisquer efeitos; -------------------------------------------------------------------

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G. Não obstante o preço base aparentar a configuração da possibilidade do

órgão competente para contratar não ter que ser a Câmara Municipal, não

pode ser perdido de vista que o presente procedimento tem conexão e

dependência, até na base do fundamento legal que lhe subjaz, das

vicissitudes do procedimento e do contrato acima aludido que se encontra

sujeito a fiscalização do Tribunal de Contas e cuja competência para contratar

pertenceu à Câmara Municipal. Na verdade, por um lado a execução do

contrato que decorra do presente procedimento situa-se temporalmente em

período para o qual a própria Câmara Municipal já deliberou a contratação

com o mesmo objeto e, por outro lado, se fosse pretendido contratar nos

termos previstos para este procedimento a que se sucedesse a contratação

nos termos previstos no contrato que se encontra sujeito a fiscalização prévia

do Tribunal de Contas, estar-se-ia perante um fracionamento da despesa não

consentido legalmente, pelo que o órgão competente para contratar neste

procedimento do tipo ajuste direto, critério material, ainda que o preço base

seja de 156.000,00 € (Cento e cinquenta e seis mil euros), isento de IVA, é a

Câmara Municipal; -----------------------------------------------------------------------------

H. Assim, por ser o órgão competente para a contratação aqui em apreço e,

consequentemente, para a aprovação do Convite à apresentação de proposta

e do Caderno de Encargos, bem como da nomeação do Gestor do contrato,

o procedimento é sujeito a deliberação da Câmara Municipal de Loures, sendo

que se estima que com a execução de todas as prestações que constituem o

objeto do contrato, para o período máximo de vigência de dois meses, o preço

contratual global (artigo 97.º do CCP) a pagar pelo Município possa ser na

ordem de 156.000,00€ (Cento cinquenta e seis mil euros), isento de IVA; -----

I. Propõe-se que o referido montante de 156.000,00€ (Cento e cinquenta e seis

mil euros), enquanto despesa máxima a realizar, seja fixado no Caderno de

Encargos como preço base global do procedimento, para o período máximo

de dois meses de vigência contratual. Nos termos e para os efeitos do

disposto no artigo 47.º do CCP, o fundamento aduzido pelo serviço

requisitante para a fixação do preço base global no aludido montante é o que

consta da informação n.º E/59238/2020, datada de 22 de junho de 2020, isto

é, na génese do preço base está o preço proposto pela entidade a convidar

no âmbito do concurso público desenvolvido sob o n.º de processo

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52067/DCA/2020 e que foi contratualizado por via do contrato que já se referiu

encontrar-se em processo de fiscalização prévia pelo Tribunal de Contas; ----

J. A respetiva despesa está prevista e ocorrerá pelas rubricas 0301 0309 2013

A 34 e 0204 020212 2013 A 31; ------------------------------------------------------------

K. A entidade a convidar é a “Fidelidade – Companhia de Seguros, S.A.”, co

contratante no contrato n.º 110/2020, que se mostra sujeito a fiscalização

prévia pelo Tribunal de Contas; -------------------------------------------------------------

L. Não obstante a Câmara Municipal ter autorizado a dispensa do disposto no

n.º 1 do artigo 63.º da Lei n.º 71/2018, de 31 de dezembro (Lei do Orçamento

do Estado para 2019) de acordo com a previsão do n.º 4 desse mesmo artigo,

no âmbito do procedimento que se concretizou sob o n.º de processo

52067/DCA/2020 e do qual resultou o contrato que se encontra sujeito a

fiscalização précia pelo Tribunal de Contas, uma vez que à data ainda não se

encontrava aprovada a Lei do Orçamento de Estado para 2020, a Câmara

Municipal deverá deliberar sobre o mesmo tipo de dispensa neste

procedimento, agora com fundamento no disposto no n.º 1 do artigo 68.º da

Lei do Orçamento de Estado para 2020. -------------------------------------------------

Tenho a honra de propor: ------------------------------------------------------------------------

Que a Câmara Municipal delibere, ao abrigo do disposto, designadamente, na

alínea f), n.º 1, do artigo 33.º, do Anexo I, da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro,

no artigo 18.º do Decreto-Lei n.º 197/99, de 8 de junho, (repristinado pela

Resolução da Assembleia da República n.º 86/2011, de 11 de abril), e nos artigos

16.º, n.º 1, alínea a), 17.º, 18.º, 24.º, n.º 1, alínea c), 36.º, 290.º-A e 474.º, n.º 3,

alínea c), todos do CCP, bem como ao abrigo do disposto no n.º 1, n.º 1 do artigo

68.º da Lei do Orçamento de Estado para 2020, aprovar: ------------------------------

1. A dispensa do disposto no n.º 1 do artigo 68.º da Lei do Orçamento de Estado

para 2020; ----------------------------------------------------------------------------------------

2. O proposto no documento sob o título “proposta de autorização para início e

tipo de procedimento e nomeação do gestor do contrato”, (…); -------------------

3. O convite à apresentação de proposta e o caderno de encargos, enquanto

peças do procedimento desenvolvido sob o n.º de processo 52836/DCA/2020,

(…). -------------------------------------------------------------------------------------------------

(…)” ----------------------------------------------------------------------------------------------------

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--- Sobre a Proposta de Deliberação foram proferidas as seguintes intervenções:

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O VEREADOR, SR. JOÃO CALADO: Senhor Presidente, nós percebemos a

urgência de se tomar esta deliberação. O que não entendemos, é o facto de

termos aprovado aqui, a vinte e dois de abril, a deliberação relativamente a este

processo e, o mesmo, só ter sido enviado ao Tribunal de Contas, a dezoito de

junho, embora a situação que estamos a viver, possa servir de justificação. No

entanto, os serviços estão em teletrabalho, por isso, parece-nos que houve aqui

uma demora muito acentuada na tramitação administrativa deste processo, que

terá, eventualmente, alguma justificação, mas que nós não conseguimos

vislumbrar. -------------------------------------------------------------------------------------------

---------------------------------------------------------------------------------------------------------

O SR. PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhor Vereador, registo a sua observação,

que, naturalmente, é pertinente, mas a questão é que tivemos aqui um período

de algumas alterações, incluindo a questão da saída do oficial público da

Câmara, por aposentação, o que nos criou alguns transtornos. Mas o que nos

referiu é factual.-------------------------------------------------------------------------------------

De qualquer maneira, esta Proposta visa assegurar que, em qualquer

circunstância, o Município não fique desprovido de contrato de seguros, e

também garanta que, caso o visto do Tribunal de Contas cumpra o prazo legal,

nem sequer este contrato venha a ter qualquer execução. E isso ainda é

possível, e se for cumprido o prazo do mês que está estabelecido na Lei, será,

sem dúvida o que vai acontecer. --------------------------------------------------------------

Se não acontecer assim, começaremos a executar este contrato, até ao

momento em que, tendo visto prévio do Tribunal de Contas, que é obrigatório,

dado o montante do contrato, possamos passar a executar o contrato que

deliberámos aqui em abril. -----------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O VEREADOR, SR. NUNO DIAS: Senhor Presidente, a dúvida que eu tinha já

foi explicada por si, que era como é que, de vinte e dois de abril, só se efetiva o

contrato, depois, a vinte e cinco de maio, e depois só é enviado a dezoito de

junho. --------------------------------------------------------------------------------------------------

No entanto, a nota que queria dar, era que, se calhar, era mais vantajoso para o

Município, fazer ajustes diretos. Fazer este procedimento sempre. Porque o

preço base de cento e cinquenta e seis mil euros, por dois meses, se fizermos a

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repartição daquilo que foi a concurso, fica mais barato, perto de quatro mil euros

por mês, do que o procedimento que fizemos e que depois assinámos o contrato.

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O SR. PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhor Vereador, tem que colocar essas

suas questões à Autoridade da Concorrência. O senhor há de revisitar o

procedimento do concurso público e ficará a perceber o que é que eu lhe estou

a dizer. ------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA

COM OS VOTOS A FAVOR DO SENHOR PRESIDENTE DA CÂMARA E DOS

SENHORES VEREADORES DA COLIGAÇÃO DEMOCRÁTICA UNITÁRIA.

ABSTIVERAM-SE A SENHORA VEREADORA E OS SENHORES

VEREADORES DO PARTIDO SOCIALISTA E A SENHORA VEREADORA E OS

SENHORES VEREADORES DO PARTIDO SOCIAL DEMOCRATA ---------------

A VEREADORA, SRª SÓNIA PAIXÃO NÃO PARTICIPOU DA VOTAÇÃO -------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO TRINTA E NOVE - PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 343/2020 -

SUBSCRITA PELO SR. VEREADOR GONÇALO CAROÇO PARA APROVAR A

ADJUDICAÇÃO E A MINUTA DO CONTRATO RELATIVO À AQUISIÇÃO DE

SERVIÇOS DE TRANSPORTE NO ÂMBITO DO PROJETO AMA- ADAPTAÇÃO

AO MEIO AQUATICO, PARA O ANO LETIVO DE 2020/2021 -----------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

“Considerando que: --------------------------------------------------------------------------------

A. Na sequência da aprovação pela Câmara Municipal de Loures foi lançado o

concurso público em conformidade com o previsto nos artigos 16.º, n.º 1,

alínea c), 17.º, 18.º, 20.º, n.º 1, alínea a) e 474.º, n.º 3, alínea c), todos do

Código dos Contratos Públicos, concurso desenvolvido sob o número de

processo 52503/DCA/2020, com vista à celebração de contratos de aquisição

de serviços de transporte, no âmbito do projeto AMA – Adaptação ao Meio

Aquático, por lotes, em número de 4, para o ano letivo de 2020/2021; ---------

B. Tendo decorrido o prazo para a apresentação de propostas, o júri do

procedimento elaborou o relatório preliminar com análise, avaliação e

ordenação das propostas apresentadas pelos concorrentes, tendo-o

submetido a audiência prévia com concessão de prazo que também já

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decorreu, e sem que fossem apresentadas quaisquer observações por parte

dos concorrentes nesse âmbito; ------------------------------------------------------------

C. Entretanto, o júri elaborou o relatório final que se anexa e que cabe submeter

a deliberação da Câmara Municipal de Loures com vista à aprovação do

mesmo, em virtude de ser o órgão competente para a decisão de contratar; -

D. O teor do relatório final dá nota, em síntese, da proposta de adjudicação dos

lotes 1, 2, 3 e 4 à mesma entidade, a empresa “Vale do Ave Transportes,

Lda.”, a entidade que apresentou o mais baixo preço para cada um dos

respetivos lotes, sendo, portanto, ordenada em 1.º lugar em cada um dos

mencionados lotes; -----------------------------------------------------------------------------

E. O preço base do lote 1 foi fixado em € 172.744,00 (cento e setenta e dois mil,

setecentos e quarenta e quatro euros), e é agora proposto adjudicar a

proposta da entidade “Vale do Ave Transportes, Lda.”, com o preço de €

143.528,00 (cento e quarenta e três mil, quinhentos e vinte e oito euros); -----

F. O preço base do lote 2 foi fixado em € 109.376,00 (cento e nove mil, trezentos

e setenta e seis euros), acrescido da possibilidade de ampliação de realização

de despesa até ao máximo de 13,50%, o que perfaz o montante máximo de €

124.141,76 (cento e vinte e quatro mil, cento e quarenta e um euros e setenta

e seis cêntimos), e é agora proposto adjudicar a proposta da entidade “Vale

do Ave Transportes, Lda.”, com o preço de € 91.476,00 (noventa e um mil,

quatrocentos e setenta e seis euros), acrescido da possibilidade de ampliação

de realização de despesa até ao máximo de 13,50% o que perfaz o montante

contratual máximo de € 103.825,26 (cento e três mil, oitocentos e vinte cinco

euros e vinte seis cêntimos); ----------------------------------------------------------------

G. O preço base do lote 3 foi fixado em € 95.848,00 (noventa e cinco mil,

oitocentos e quarenta e oito euros), acrescido da possibilidade de ampliação

de realização de despesa até ao máximo de 6,00%, o que perfaz o montante

máximo de € 101.598,88 (cento e um mil, quinhentos e noventa e oito euros

e oitenta e oito cêntimos), e é agora proposto adjudicar a proposta da entidade

“Vale do Ave Transportes, Lda.”, com o preço de € 79.002,00 (setenta e nove

mil e dois euros), acrescido da possibilidade de ampliação de realização de

despesa até ao máximo de 6,00% o que perfaz o montante contratual máximo

de € 83.742,12 (oitenta e três mil, setecentos e quarenta e dois euros e doze

cêntimos); -----------------------------------------------------------------------------------------

Page 126: PONTO 2. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº …Nos termos da alínea d) do n.º 1 do artigo 33º do anexo I da Lei nº 75/2013, de 12 de setembro, na sua redação atual, e do ponto 8.3.1

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H. O preço base do lote 4 foi fixado € 111.648,00 (cento e onze mil, seiscentos e

quarenta e oito euros), acrescido da possibilidade de ampliação de realização

de despesa até ao máximo de 18,50%, o que perfaz o montante máximo de €

132.302,88 (cento e trinta e dois mil, trezentos e dois euros e oitenta e oito

cêntimos), e é agora proposto adjudicar a proposta da entidade “Vale do Ave

Transportes, Lda.”, com o preço de € 93.324,00 (noventa e três mil, trezentos

e vinte e quatro euros), acrescido da possibilidade de ampliação de realização

de despesa até ao máximo de 18,50%, o que perfaz o montante contratual

máximo de € 110.588,94 (cento e dez mil, quinhentos e oitenta e oito euros e

noventa e quatro cêntimos); -----------------------------------------------------------------

I. O somatório dos lotes 1, 2, 3 e 4 do preço base global fixado no concurso foi

de € 530.787,52 (quinhentos e trinta mil, setecentos e oitenta e sete euros e

cinquenta e dois cêntimos ) e o que agora se propõe adjudicar resulta no preço

contratual global máximo de € 441.684,32 (quatrocentos e quarenta e um mil,

seiscentos e oitenta e quatro euros e trinta e dois cêntimos), traduzindo-se

numa poupança para o Município, tendo em conta o valor inicial estimado que

estava disposto a suportar de € 89.103,20 (oitenta e nove mil, cento e três

euros e vinte cêntimos); ----------------------------------------------------------------------

J. Adjudicada que seja a proposta da concorrente “Vale do Ave Transportes,

Lda.”, em cada um dos lotes 1, 2, 3 e 4 do procedimento, mostra-se necessária

a aprovação, por parte da Câmara Municipal, do projeto de minuta do contrato

a celebrar, (…); ----------------------------------------------------------------------------------

K. Ao abrigo do disposto no artigo 18.º, alínea b) do Regulamento de Taxas do

Município de Loures é devida taxa pela redução do contrato a escrito. ---------

Tenho a honra de propor: ------------------------------------------------------------------------

Que a Câmara Municipal de Loures delibere, nos termos do disposto no artigo

33.º, n.º 1, alínea dd) do anexo I da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, nos

artigos 73.º, 98.º, e números 3 e 4 do artigo 148.º, todos do Código dos Contratos

Públicos, na sua redação atual, bem como do disposto no artigo 18.º, alínea b)

do Regulamento de Taxas do Município de Loures, aprovar: --------------------------

1. O relatório final referente ao concurso público desenvolvido sob o número de

processo 52503/DCA/2020, com vista à celebração de contratos de aquisição

de serviços de transporte no âmbito do projeto AMA – Adaptação ao Meio

Aquático, por lotes, em número de 4, para o ano letivo de 2020/2021; ---------

Page 127: PONTO 2. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº …Nos termos da alínea d) do n.º 1 do artigo 33º do anexo I da Lei nº 75/2013, de 12 de setembro, na sua redação atual, e do ponto 8.3.1

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2. E, conforme decorre do dito relatório, as inerentes adjudicações às propostas

apresentadas pela concorrente “Vale do Ave Transportes, Lda.” e ordenadas

em 1.º lugar em cada um dos lotes 1, 2, 3 e 4, e pelos preços contratuais, por

lote, conforme se seguem: -------------------------------------------------------------------

− Lote 1: € 143.528,00 (cento e quarenta e três mil, quinhentos e vinte e oito

euros); ------------------------------------------------------------------------------------------

− Lote 2: € 91.476,00 (noventa e um mil, quatrocentos e setenta e seis euros),

acrescido da possibilidade de ampliação de realização de despesa até ao

máximo de 13,50%, o que perfaz o montante contratual máximo de €

103.825,26 (cento e três mil, oitocentos e vinte e cinco euros e vinte e seis

cêntimos); -------------------------------------------------------------------------------------

− Lote 3: € 79.002,00 (setenta e nove mil e dois euros), acrescido da

possibilidade de ampliação de realização de despesa até ao máximo de

6,00%, o que perfaz o montante contratual máximo de € 83.742,12 (oitenta

e três mil, setecentos e quarenta e dois euros e doze cêntimos); -------------

− Lote 4: € 93.324,00 (noventa e três mil, trezentos e vinte e quatro euros),

acrescido da possibilidade de ampliação de realização de despesa até ao

máximo de 18,50%, o que perfaz o montante contratual máximo de €

110.588,94 (cento e dez mil, quinhentos e oitenta e oito euros e noventa e

quatro cêntimos). ----------------------------------------------------------------------------

Aos preços contratuais de cada um dos lotes que se propõe sejam

adjudicados acresce o IVA à taxa de 6%, conforme indicado pelo

concorrente na sua proposta. ------------------------------------------------------------

3. O projeto de minuta do contrato a celebrar entre o Município de Loures e a

entidade “Vale do Ave Transportes, Lda.”, respeitante aos 4 lotes em apreço

nesta proposta; ----------------------------------------------------------------------------------

4. A liquidação da taxa devida pela respetiva redução do contrato a escrito, a

pagar pela entidade “Vale do Ave Transportes, Lda.”. -------------------------------

(…)” ----------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- Sobre a Proposta de Deliberação foram proferidas as seguintes intervenções:

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O VEREADOR, SR. GONÇALO CAROÇO: Senhores Vereadores, estamos a

aprovar esta adjudicação, que é fundamental para que o Projeto AMA –

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Adaptação ao Meio Aquático, possa vir a existir no próximo ano letivo. Veremos

se em outro estarão reunidas as condições e que condições serão necessárias

para que o projeto avance. ----------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O SR. PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhores Vereadores, em complemento do

que disse há pouco, queria dizer, ainda, que o Tribunal de Contas alterou as

suas regras de apresentação destes processos, que passaram a ser, totalmente,

digitais e com um conjunto de requisitos bastante exigentes, que nos obrigaram,

também, aqui, a um conjunto de adaptações, porque o procedimento mudou. E

isso também “caiu” neste período. Não estou a tirar factualidade ao que os

senhores Vereadores João Calado e Nuno Dias referiram há pouco, mas houve,

de facto, aqui, um conjunto de circunstâncias, que deverão ser entendidas como

uma atenuante, para esta dilação de tempo. -----------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA

COM OS VOTOS A FAVOR DO SENHOR PRESIDENTE DA CÂMARA, DOS

SENHORES VEREADORES DA COLIGAÇÃO DEMOCRÁTICA UNITÁRIA E

DA SENHORA VEREADORA E DOS SENHORES VEREADORES DO

PARTIDO SOCIALISTA. ABSTIVERAM-SE A SENHORA VEREADORA E OS

SENHORES VEREADORES DO PARTIDO SOCIAL DEMOCRATA ---------------

A VEREADORA, SRª SÓNIA PAIXÃO NÃO PARTICIPOU DA VOTAÇÃO -------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO QUARENTA - PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 344/2020 -

SUBSCRITA PELO SR. VEREADOR GONÇALO CAROÇO, PARA APROVAR

A ADJUDICAÇÃO E A MINUTA DO CONTRATO, RELATIVO À AQUISIÇÃO

CONTINUADA DE BENS ALIMENTARES E OUTROS, COM VISTA À SUA

DISTRIBUIÇÃO E APOIO A ENTIDADES DE CARÁTER SOCIAL DO

CONCELHO DE LOURES, NO ÂMBITO DA PANDEMIA DE COVID-19 ----------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

“Considerando que: --------------------------------------------------------------------------------

A. Na sequência da aprovação pela Câmara Municipal, foi desenvolvido um

procedimento de contratação pública do tipo ajuste direto, ao abrigo do

disposto no n.º 1 do artigo 2.º do Decreto-Lei 10-A/2020, de 13 de março,

conjugado com a alínea c) do n.º 1 artigo 24.º do Código dos Contratos

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Públicos (CCP), com vista à celebração de contrato para “Aquisição

continuada de bens alimentares, e outros, com vista à sua distribuição e apoio

a entidades de caráter social do Concelho de Loures, no âmbito do combate

à pandemia de Covid-19”, procedimento esse desenvolvido sob o n.º de

processo 52781/DCA/2020, com convite à entidade “Sogenave – Sociedade

Geral de Abastecimentos à Navegação e Indústria Hoteleira, S.A.”; -------------

B. Tendo decorrido o prazo para a apresentação de proposta, os serviços da

Divisão de Contratação e Aprovisionamento (DCA), elaboraram o projeto de

decisão de adjudicação, mediante análise da proposta apresentada pela

entidade convidada, a referida “Sogenave – Sociedade Geral de

Abastecimentos à Navegação e Indústria Hoteleira, S.A.”, não sendo tal

projeto de decisão de adjudicação sujeito a audiência prévia, uma vez que

estamos perante a apresentação de uma única proposta; --------------------------

C. Cabe, agora, submeter à Câmara Municipal de Loures, órgão competente

para a decisão de contratar, o referido projeto de decisão de adjudicação com

vista à aprovação do mesmo e à aprovação da inerente adjudicação da

proposta apresentada pela “Sogenave – Sociedade Geral de Abastecimentos

à Navegação e Indústria Hoteleira, S.A.”; ------------------------------------------------

D. Adjudicada que seja a proposta apresentada pela “Sogenave – Sociedade

Geral de Abastecimentos à Navegação e Indústria Hoteleira, S.A.”, mostra-se

necessária a aprovação, por parte da Câmara Municipal, do respetivo projeto

de minuta do contrato;-------------------------------------------------------------------------

E. Ao abrigo do disposto no artigo 18.º, alínea a) do Regulamento de Taxas do

Município de Loures é devida taxa pela redução do contrato a escrito, a

suportar pela entidade cocontratante. ----------------------------------------------------

Tenho a honra de propor: ------------------------------------------------------------------------

Que a Câmara Municipal delibere, no âmbito do ajuste direto, desenvolvido sob

o n.º de processo 52781/DCA/2020, tendente à celebração de contrato para

“Aquisição continuada de bens alimentares, e outros, com vista à sua distribuição

e apoio a entidades de caráter social do Concelho de Loures, no âmbito do

combate à pandemia de Covid-19”, e nos termos do disposto no artigo 33.º, n.º

1, alínea dd) do anexo I da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, nos artigos 73.º,

76.º e 98.º do Código dos Contratos Públicos (na sua versão atualizada), bem

como do disposto no artigo 18.º do Regulamento de Taxas do Município de

Loures, aprovar: ------------------------------------------------------------------------------------

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1. O projeto de decisão de adjudicação, com a inerente aprovação da decisão

de adjudicação da proposta apresentada pela entidade convidada “Sogenave

– Sociedade Geral de Abastecimentos à Navegação e Indústria Hoteleira,

S.A.”, de acordo com os atributos que constam de tal proposta, mormente os

preços unitários propostos por bem a fornecer, considerando a respetiva

unidade de medida desse mesmo bem, proposta que se dá aqui por

integralmente reproduzida para todos os efeitos devidos; --------------------------

2. O projeto de minuta do contrato a celebrar entre a entidade adjudicante

Município de Loures e a entidade adjudicatária “Sogenave – Sociedade Geral

de Abastecimentos à Navegação e Indústria Hoteleira, S.A.”; ---------------------

3. A liquidação da taxa devida pela respetiva redução do contrato a escrito, a

pagar pela entidade adjudicatária “Sogenave – Sociedade Geral de

Abastecimentos à Navegação e Indústria Hoteleira, S.A.”. -------------------------

(…)” ----------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- Sobre a Proposta de Deliberação foram proferidas as seguintes intervenções:

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O VEREADOR, SR. JOÃO CALADO: Senhor Presidente, apenas para registar

que, na reunião anterior, deliberámos, aqui, um conjunto de questões,

relativamente a esta adjudicação, nomeadamente, o retirar das marcas dos

produtos e fazer-se referência à preferência aos produtos nacionais. --------------

Agora, na documentação que foi distribuída, de facto, foram um bocadinho mais

radicais e retiram tudo. Portanto, deixamos de saber quais são os bens a adquirir.

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O SR. PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhor Vereador, as Propostas que

resultaram do debate que tivemos na última reunião, de facto, foram incluídas na

Proposta que aprovámos e ela, aliás, foi distribuída aos gabinetes de apoio aos

Vereadores, para conhecimento e eventual alerta, para alguma coisa que não

estivesse de acordo com o que discutimos. ------------------------------------------------

Portanto, esta Proposta, hoje, vem concretizar, nos termos em que definimos na

Proposta inicial. Não há aqui nenhuma alteração em relação a isso. ---------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O VEREADOR, SR. JOÃO CALADO: Senhor Presidente, eu não coloco isso em

dúvida. Agora, da documentação que foi distribuída, isso não é refletido. E o

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contrato que vamos aqui aprovar hoje, a menos que tenha algum anexo que não

foi distribuído, não contém essa informação. Portanto, aquilo que vai vincular o

Município à empresa, é aquele contrato e não outra coisa qualquer. ---------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O SR. PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhor Vereador, o contrato tem que

corresponder ao caderno de encargos. Não há outra alternativa. E o caderno de

encargos também tem que respeitar todas as regras do código da contratação

pública, que introduz algumas limitações, em matéria de regras de concorrência,

inclusive, a nível europeu. -----------------------------------------------------------------------

Naturalmente, foram incluídas na Proposta da última reunião, todas as questões

que foram colocadas no estrito cumprimento das regras legais. E nem podia ser

de outra maneira. ----------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA

POR UNANIMIDADE -----------------------------------------------------------------------------

A VEREADORA, SRª SÓNIA PAIXÃO NÃO PARTICIPOU DA VOTAÇÃO -------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

III - ASSUNTOS PARA CONHECIMENTO: ------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- Pelo Sr. Presidente da Câmara, foi dado conhecimento dos seguintes

documentos: -----------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

- Informação nº E/57787/2020, de 17.06.2020, do Gabinete de Juventude,

prestando conhecimento do ponto de situação relativo à concretização do

Programa OTL Jovens na Autarquia 2020, devido à pandemia Covid-19; ---------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

- Ata da 63ª Reunião Ordinária dos SIMAR - Serviços Intermunicipalizados de

Águas e Resíduos dos Municípios de Loures e Odivelas, realizada em

2020.05.28; ------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

- Ata da 64ª Reunião Ordinária dos SIMAR - Serviços Intermunicipalizados de

Águas e Resíduos dos Municípios de Loures e Odivelas, realizada em

2020.06.16; ------------------------------------------------------------------------------------------

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- Ofício com registo 61219, de 2020.06.30, da Presidente do Conselho de

Administração da GesLoures, Gestão de Equipamentos Sociais, E.M.,

Unipessoal, Lda., prestando conhecimento dos Documentos de Prestação de

Contas relativos ao ano 2019, da GesLoures - Gestão de Equipamentos Sociais,

E.M., Unipessoal, Lda.; ---------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

- Ofício com registo 61210, de 2020.06.30, da Presidente do Conselho de

Administração da GesLoures, Gestão de Equipamentos Sociais, E.M.,

Unipessoal, Lda., prestando conhecimento do Relatório de Gestão - 1º Trimestre

de 2020, da GesLoures - Gestão de Equipamentos Sociais, E.M., Unipessoal,

LDA;----------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

- Email, datado de 2020.06.30, do Presidente do Conselho de Administração da

Loures Parque, Empresa Municipal de Estacionamento, E.M., Unipessoal, Lda.,

prestando conhecimento do Relatório de Gestão - 1º Trimestre de 2020, da

Loures Parque, Empresa Municipal de Estacionamento, E.M., Unipessoal, Lda.;

- Email do Grupo Parlamentar do Partido Comunista Português, prestando

conhecimento da proposta de Alteração ao Orçamento Suplementar - Autarquias

Locais. -------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

IV - ARQUIVO DE DOCUMENTOS: ----------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- Nos termos do artigo quinto do Decreto-Lei n.º 45.362, de 21 de novembro de

1963, todos os documentos referenciados nas propostas e não reproduzidos na

Ata, dão-se aqui como transcritos, ficando arquivados, em suporte digital, na

plataforma eletrónica “Acesso à Ordem do Dia”, com exceção dos documentos

a seguir identificados, que ficam arquivados, em suporte papel e CD, junto às

Propostas, em pasta anexa ao Livro de Atas: ----------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

- Proposta de Deliberação n.º 313/2020 – 9ª Alteração Orçamental Permutativa;

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

- Proposta de Deliberação n.º 326/2020 – CD com Projetos de Execução; --------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

- Proposta de Deliberação n.º 338/2020 – Estudo de Loteamento – Tela Final;

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