33º congresso brasileiro de espeleologia

52
RELATÓRIO FINAL 33º CONGRESSO BRASILEIRO DE ESPELEOLOGIA 50 anos de pesquisas espeleológicas Realização Local do Evento: Eldorado SP Centro Adventista de Treinamento, Recreação e Eventos de São Paulo (CATRE/SP) Centro Paula Souza de André Lopes (ETEC) Data 15 a 19 de julho de 2015 Patrocínio Apoio

Upload: nguyenque

Post on 07-Jan-2017

232 views

Category:

Documents


3 download

TRANSCRIPT

Page 1: 33º congresso brasileiro de espeleologia

RELATÓRIO FINAL

33º CONGRESSO BRASILEIRO DE ESPELEOLOGIA

50 anos de pesquisas espeleológicas

Realização Local do Evento: Eldorado SP

Centro Adventista de Treinamento, Recreação e

Eventos de São Paulo (CATRE/SP)

Centro Paula Souza de André Lopes (ETEC)

Data

15 a 19 de julho de 2015

Patrocínio Apoio

Page 2: 33º congresso brasileiro de espeleologia

SBE: Caixa Postal 7031 - CEP 13076-970 - Campinas SP - Fone: (+55 19) 3296-5421

33º Congresso Brasileiro de Espeleologia www.cavernas.org.br/33cbe.asp - [email protected]

[email protected] - Caixa Postal 7031 - CEP 13076-970 - Campinas SP - Fone:

(+55 19) 3296-5421

1

Índice 33º CONGRESSO BRASILEIRO DE ESPELEOLOGIA ....................................................................................................... 1

1. INTRODUÇÃO ................................................................................................................................................................ 1

2. PARTICIPANTES ............................................................................................................................................................ 2

3. MINICURSOS E VISITAS TÉCNICAS .......................................................................................................................... 3

3.1 MINICURSOS ............................................................................................................................................................ 3

3.2 VISITAS TÉCNICAS................................................................................................................................................. 6

3.3 QUESTIONÁRIO DAS VISITAS TÉCNICAS ....................................................................................................... 23

3.4 DOCUMENTAÇÃO EXIGIDA ............................................................................................................................... 30

4 PALESTRAS E APRESENTAÇÕES ............................................................................................................................. 32

4.1 1º SIMPÓSIO DE MINERAÇÃO E ESPELEOLOGIA .......................................................................................... 32

4.2 III SIMPÓSIO DE SUSTENTABILIDADE NO MANEJO E GESTÃO DO TURISMO EM ÁREAS

CÁRSTICAS E CAVERNAS ........................................................................................................................................ 33

4.3 OUTRAS APRESENTAÇÕES ................................................................................................................................ 35

5. TRABALHOS APROVADOS ....................................................................................................................................... 35

5.1 COMISSÃO DE SELEÇÃO DE TRABALHOS ..................................................................................................... 35

5.2 ANAIS ...................................................................................................................................................................... 35

6. MOÇÕES APROVADAS .............................................................................................................................................. 41

7. DIVULGAÇÃO .............................................................................................................................................................. 42

7.1 CIRCULARES E BOLETINS DA SBE ................................................................................................................... 42

7.2 IMPRENSA E OUTROS CANAIS DE COMUNICAÇÃO ..................................................................................... 43

7.3 PEÇAS DE DIVULGAÇÃO, SINALIZAÇÃO E APOIO ....................................................................................... 43

8. DEPOIMENTOS ............................................................................................................................................................ 44

9. FOTOS ............................................................................................................................................................................ 47

CONCLUSÃO .................................................................................................................................................................... 50

Page 3: 33º congresso brasileiro de espeleologia

SBE: Caixa Postal 7031 - CEP 13076-970 - Campinas SP - Fone: (+55 19) 3296-5421

33º Congresso Brasileiro de Espeleologia www.cavernas.org.br/33cbe.asp - [email protected]

[email protected] - Caixa Postal 7031 - CEP 13076-970 - Campinas SP - Fone:

(+55 19) 3296-5421

1

33º CONGRESSO BRASILEIRO DE ESPELEOLOGIA

1. INTRODUÇÃO Eldorado foi a capital brasileira da espeleologia de 15 a 19 de julho recebendo mais de 200 pesquisadores para o

33º Congresso Brasileiro de Espeleologia (33º CBE). Além da apresentação de 81 trabalhos, o congresso contou

com minicursos, palestras, debates, apresentações culturais e visitas ao carste da região. A organização de um

evento do peso do CBE é sempre uma tarefa hercúlea, ainda mais quando encampamos levá-lo para longe das

grandes capitais, mas não tomamos as decisões considerando apenas a comodidade ou o conforto. Levamos o

congresso onde a espeleologia deve estar, onde a discussão se faz necessária. Assim foi a decisão de realizar o

33º CBE, no Vale do Ribeira, extremo sul do Estado de São Paulo.

A região guarda uma das maiores concentrações de cavernas do país, com importância no cenário espeleológico

internacional. Nesta edição do evento comemoramos 50 anos de pesquisas espeleológicas, já que em 1964 pes-

quisadores e desportistas se reuniram na entrada da Caverna Casa de Pedra, o maior pórtico de caverna do mundo,

para a realização do 1º Congresso Nacional de Espeleologia. Desde então muita coisa mudou, mas as cavernas da

região continuam conservadas e hoje servem à pesquisa e ao turismo, uma das mais importantes fontes de trabalho

do Vale do Ribeira.

Na solenidade de abertura, o evento já mostrava que seria um sucesso. Com a sala lotada, a Sra. Patrícia Monte-

negro, gente da Votorantim Cimentos, anunciou a intenção da empresa em doar a área da Caverna dos Paiva para

ser incorporada ao Parque Estadual de Intervales, uma importante iniciativa em prol da conservação de uma das

mais importantes cavernas do Alto Ribeira. O Prefeito Municipal, Sr. Eduardo Fouquet e outros representantes

do poder público manifestaram seu apoio ao desenvolvimento da espeleologia no Vale do Ribeira.

Neste congresso tivemos a oportunidade de discutir sobre a conservação das cavernas brasileiras frente às ameaças

de uma legislação que prioriza os estudos e classificação das cavernas apenas para sua destruição em processos

de licenciamento, com lacunas que trazem insegurança e descontentamento de todos os lados. Baseado nas dis-

cussões e nas apresentações de trabalhos, foram aprovadas oito moções, além de incitar o debate e certamente a

realização de novas pesquisas e ações.

Os sete minicursos e as visitas técnicas às cavernas da região devem incentivar uma maior atuação dos espeleó-

logos e interação com a comunidade do Vale do Ribeira, especialmente neste momento em que começa a implan-

tação dos Planos de Manejo Espeleológico para mais de trinta cavernas da região, uma iniciativa sem precedentes

no país e que deve ser implantada com celeridade, cabendo à sociedade a cobrança, mas também o acompanha-

mento e auxílio à sua efetiva execução.

Os 81 trabalhos aprovados integram os Anais do Congresso e mostram a evolução das pesquisas em diversas áreas

do conhecimento. Também é possível notar uma mudança no perfil dos pesquisadores com o crescimento da

espeleologia profissional ligada a mineradoras ou empresas de consultoria, o que certamente é um incentivo à

produção de trabalhos, mas não diminui a importância das pesquisas acadêmicas e voluntárias, pelo contrário,

amplia a necessidade de reunir pesquisadores com motivações e visões diferentes, promovendo o debate e a troca

de informações, o que só vai colaborar com o crescimento de nossa ciência espeleológica.

A Agradecemos a todos que ajudaram a viabilizar o 33º CBE, as empresas patrocinadoras, as entidades e órgãos

públicos apoiadores do evento e a todas pessoas que de alguma forma tornaram o evento possível, também agra-

decemos a todos espeleólogos pelos trabalhos apresentados.

Até o próximo CBE em 2017!

Page 4: 33º congresso brasileiro de espeleologia

SBE: Caixa Postal 7031 - CEP 13076-970 - Campinas SP - Fone: (+55 19) 3296-5421

33º Congresso Brasileiro de Espeleologia www.cavernas.org.br/33cbe.asp - [email protected]

[email protected] - Caixa Postal 7031 - CEP 13076-970 - Campinas SP - Fone:

(+55 19) 3296-5421

2

2. PARTICIPANTES O congresso teve 235 inscritos, com participantes de 17 diferentes estados e até de outros países.

Como era de se esperar os estados mais representados foram São Paulo e Minas Gerais, com quase 70% dos

participantes, mas a maioria dos demais estados também estiveram representados, confirmando o caráter nacional

do evento.

Embora não seja o foco do congresso, também tivemos representantes de outros 6 países: Espanha (3), França (2),

Alemanha (1), Bélgica (1), México (1) e Panamá (1).

114

64

10

99

53

3

2

222222 2 1 1

Local de Origem

SP

MG

PA

PR

Extrangeiro

DF

BA

GO

69%

31%

Sexo

Masculino

Femino

108

42

33

33

19

Categotia Inscrição

Profissionais

Estudante

Comunidade Local (parques)

Associados SBE

Organização/Instrutores

Page 5: 33º congresso brasileiro de espeleologia

SBE: Caixa Postal 7031 - CEP 13076-970 - Campinas SP - Fone: (+55 19) 3296-5421

33º Congresso Brasileiro de Espeleologia www.cavernas.org.br/33cbe.asp - [email protected]

[email protected] - Caixa Postal 7031 - CEP 13076-970 - Campinas SP - Fone:

(+55 19) 3296-5421

3

3. MINICURSOS E VISITAS TÉCNICAS

3.1 MINICURSOS

3.1.1 MÉTODOS DE AMOSTRAGENS E ANÁLISES DA BIOTA SUBTERRÂNEA

Instrutores: Dra. Maria Elina Bichuette e Dr. Marcio Perez Bolfarini (Universidade Federal de São Carlos/UFS-

Car)

Data, horário e local: 14 de julho de 2015 – das 9h00 às 18h00 - ETEC/Caverna do Diabo

Carga horária: 8 horas (teórico e prático)

Participantes: 16

Caio César Pires de Paula Cristina Machado Borges

Daniele Bilate Cury Puida Danilo Demarchi Guarda

Eduardo Rodrigues da Silva Fabiana de Oliveira Branchini

Felipe Pinheiro Kleber Makoto Mise

Leonardo Garcia Rodrigues LUCIANA ALVES DE SOUZA

Maria Helena de Arruda Leme MARIA JOSE ROSENDO DA COSTA

Mariana Yankous Gonçalves Fialho SANDRA MARTINS RAMOS

Valdilene Rosa Rodrigues Vanessa Veloso Barbosa

Conteúdo: Foram apresentados conceitos básicos sobre o tema Biologia Subterrânea, incluindo uma descrição

dos diferentes hábitats subterrâneos, do tipo de fauna aí encontrada e das principais especia-lizações desses orga-

nismos, assim como uma discussão acerca das principais hipóteses sobre sua evolu-ção e métodos de estudo desta

fauna. Abordando temas como: Meio subterrâneo ou hipógeo (conceitos, habitats, filtro ambiental); Rocha mãe –

sedimentos inconsolidados; Cavernas - janelas; Meio subterrâneo e paisagem (aquíferos, MSS, sistemas de ca-

vernas); As categorias faunísticas e relações ecológicas com o meio; Brasil e sua fauna; Como inventariar? Mé-

todos e critérios para coletas e eutanásia; Como analisar? “apenas” descrever sua biodiversidade? Testes de Di-

versidade Taxonômica; Estudos populacionais – marcação e recaptura e censos visuais; Estudos de caso / Exem-

plos; Aplicação – conservação / leis / gestão de UCs/ estudos de impacto.

Prática: Caverna do Diabo, englobando os salões da parte turística e o leito do rio até a base Delta 4 (antes do

primeiro trecho de natação). Na visita foram verificados diferentes nichos de fauna (terrestres e aquáticos), mos-

trando as diferenças entre o ambiente mais e menos alterado e simulando o trabalho de busca ativa. Por ser uma

atividade educacional não faremos coletas.

Equipamentos e Pré-requisitos: equipamentos individuais - capacete, lanterna e calçado antiderrapante, caderno

de campo.

Documentos exigidos dos participantes: Termo de reconhecimento de risco + ficha médica simplificada, con-

forme modelo anexo.

3.1.2 INTRODUÇÃO A ESPELEOFOTOGRAFIA

Instrutores: Ricardo de Souza Martinelli (Luminous - UPE-SBE) - Fotografo e especialista em fotografia sub-

terrânea. Responsável pelo dossiê fotográfico dos planos de manejo espeleológico de 32 cavernas do estado de

São Paulo, participou de expedições espeleológicas em diversos estados brasileiros.

Data, horário e local: 14 de julho de 2015 – das 9h00 às 18h00 - ETEC/Caverna do Diabo

Carga horária: 8 horas (teórico e prático)

Participantes: 7

Allan Silas Calux Carlos Roberto da Silva Moraes

Iuri Viana Brandi Jhonatas Francis Moreira

Juliane Jamile da Silva de Almeida Luciana Jacqueline Cavalcante Rocha

Luciana Martins Freire

Page 6: 33º congresso brasileiro de espeleologia

SBE: Caixa Postal 7031 - CEP 13076-970 - Campinas SP - Fone: (+55 19) 3296-5421

33º Congresso Brasileiro de Espeleologia www.cavernas.org.br/33cbe.asp - [email protected]

[email protected] - Caixa Postal 7031 - CEP 13076-970 - Campinas SP - Fone:

(+55 19) 3296-5421

4

Conteúdo: Foram abordandos temas como: Equipamentos (Câmera, tripé, Iluminação, Case para transporte da

Câmera, etc.); Composição fotográfica; Equipe (Fotografo e auxiliares); Iluminação.

Prática: Caverna do Diabo.

Equipamentos e Pré-requisitos: equipamentos individuais (capacete, lanterna, calçado antiderrapante); máquina

fotográfica, tripé e flash; água.

Documentos exigidos dos participantes: Termo de reconhecimento de risco + ficha médica simplificada, con-

forme modelo anexo.

3.1.3 MÉTODOS DE PROSPECÇÃO E CADASTRO DE CAVERNAS

Instrutor: Dr. Rubens Hardt – Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) – Doutor em geomorfologia do

carste.

Data, horário e local: 14 de julho de 2015 – das 9h00 às 18h00 – Catre-SP

Carga horária: 8 horas (teórico)

Participantes: 18

Adriana Matrangolo Antonio Carlos de Sá Meneghin

Bernardo Machado Corbani Claudia Sousa Lima Mattedi

Denilson Teixeira da Silva Eduardo Gomes de Assis

Felipe Antonio Dantas Monteiro Felipe dos Santos Paula

Hanna Menezes Torres Ian Chaves Rocha Dutra

Jefferson Ferreira da Silva José Eduardo Teixeira de Alarcão

Lorena Oliveira Pires Lucas Vinícius Ferreira Malafaia

Marinês da Silva Sofia Tetzner Minatel

Tiago Vilaça Bastos Vanderlei de Farias

Conteúdo: O curso versou sobre as técnicas de campo e laboratório para se realizar o levantamento de cavernas

que porventura possam existir na região. Serão discutidas as técnicas de prospecção remota, como bibliografia,

toponímia, mapas topográficos, fotos aéreas, imagens de satélite, lineamentos geológicos, e uso de Sistemas de

Informação Geográficas e as técnicas de campo, como varredura extensiva, varredura direcionada e informações

de locais (entrevistas).

Também foram apresentadas as ferramentas de estatística, consulta e registro do Cadastro Nacional de Cavernas

do Brasil (CNC).

3.1.4 INTRODUÇÃO À PRÁTICA DE ESPELEOVERTICAL

Instrutores: Diego L. Ferreira e Tarcio Oliveira Blanco (SBE 1783) – Seção de Espeleo Vertical da SBE (SE-

VER/SBE).

Data, horário e local: 14 e 15 de julho de 2015 – das 9h00 às 18h00 – Catre-SP

Carga horária: 16 horas (teórico e prático)

Participantes aprovados: 8

Danniel Ruas Abreu Elisa Ferreira de Almeida Mello

Felipe Freitas de Souza Leite Gabriel Cardoso Leite

Lucas Padoan de Sá Godinho Vanderley Monteiro

Vandernil J. de Almeida Yuri Henrique Silva Pereira

Conteúdo: Foram abordados conhecimento técnicos sobre: equipamentos, técnicas de descida, técnicas de subida,

derivações e fracionamentos, passagem de nó, nós e suas aplicações, ancoragens, aspectos de segurança e análise

de riscos.

Page 7: 33º congresso brasileiro de espeleologia

SBE: Caixa Postal 7031 - CEP 13076-970 - Campinas SP - Fone: (+55 19) 3296-5421

33º Congresso Brasileiro de Espeleologia www.cavernas.org.br/33cbe.asp - [email protected]

[email protected] - Caixa Postal 7031 - CEP 13076-970 - Campinas SP - Fone:

(+55 19) 3296-5421

5

Observação: A parte pratica do curso foi realizada em uma das construções do Catre e os alunos submetidos a

um teste prático final de aprovação.

Equipamentos e Pré-requisitos: Os equipamentos de Técnicas Verticais (individuais e coletivos) foram forne-

cidos pela organização do curso.

3.1.5 INTRODUÇÃO À GEOLOGIA DO CARSTE

Instrutor: Dr. William Sallun Filho – Instituto Geológico-SMA/SP – Geólogo.

Data, horário e local: 15 de julho de 2015 – das 9h00 às 18h00 - ETEC/Caverna do Diabo

Carga horária: 8 horas (teórico e prático)

Participantes: 25

Carlos Roberto da Silva Moraes Eliel de Moraes

Elistenia da Fonseca Bezerra Felipe Antonio Dantas Monteiro

Felipe Pinheiro Gabrielle Abre Nunes

Geraldo Furquim Geraldo Simão de Sobral

Ian Chaves Rocha Dutra Jhonatas Francis Moreira

Josias Moreira Juliane Jamile da Silva de Almeida

Lelis Ribeiro Leonardo Palloni Accetti Resende

Maicon Souza Pereira Mailson Souza Pereira

Marco Antonio Bragante Filho Marinês da Silva

Pavel Carrijo Rodrigues Rafael Rodrigues Camargo

Raphael Parra Tiago Vilaça Bastos

Valdomiro Pereira Vanderlei de Farias

Vanessa Veloso Barbosa

Conteúdo: Foram abordados temas como: GEOLOGIA GERAL (Introdução, Tempo geológico, Tectônica de

placas, Processos exógenos, Os tipos e o ciclo das rochas); ROCHAS CARBONÁTICAS (Formação, Tipos);

GEOLOGIA DO CARSTE (Paisagem cárstica, formas de relevo cárstico, Hidrologia cár-stica, Espeleogênese,

Classificação e padrões de cavernas, Espeleotemas, Sedimentos e fósseis de caverna, Carste e paleoclima);

ÁREAS CÁRSTICAS NO BRASIL.

Prática: Caverna do Diabo.

Equipamentos e Pré-requisitos: equipamentos individuais como, capacete, lanterna e calçado antiderrapante,

materiais para desenho e anotações (caderneta e/ou prancheta, lápis e borracha), água.

Documentos exigidos dos participantes: Termo de reconhecimento de risco + ficha médica simplificada, con-

forme modelo anexo.

3.1.6 INTRODUÇÃO AO ESPELEOTURISMO ADAPTADO

Instrutores: Teresa M F M Aragão (Comissão de EspeleoInclusão SBE) e Christian Starck (Association Handi-

cap Aventure – França).

Data, horário e local: 15 de julho de 2015 – das 9h00 às 18h00 - ETEC/Caverna do Diabo

Carga horária: 8 horas (teórico e prático)

Participantes: 13

Alessandra da Silva Beatrice Starck

Bruno Diniz Costa Carla Cristina Alves Pereira

Christian Starck Gisele C Sessegolo

Heloisa Santos Molina Lopes Isabele Pontes da Costa

Jamille F Silva Sobrasl João Paulo Soares de Cortes

Juliana de Fatima Eugenio Katia Pacheco

Thais Regina Rosada

Page 8: 33º congresso brasileiro de espeleologia

SBE: Caixa Postal 7031 - CEP 13076-970 - Campinas SP - Fone: (+55 19) 3296-5421

33º Congresso Brasileiro de Espeleologia www.cavernas.org.br/33cbe.asp - [email protected]

[email protected] - Caixa Postal 7031 - CEP 13076-970 - Campinas SP - Fone:

(+55 19) 3296-5421

6

Conteúdo: O curso da Comissão de Espeleo Inclusão tem o objetivo de explanar as primeiras informações básicas

para o início da atividade espeleoturística adaptada. Assim foram abordados os temas: Introdução da Sociedade

Brasileira de Espeleologia; Caverna no dia a dia; Atividade de Turismo de Aventura com Portadores de Necessi-

dades Especiais (PNEs) não PNEs, mobilidade reduzida, obesos e melhor idade pelo Ministério do Turismo. Ati-

vidades por terra, água e ar; Normas e legislação do turismo, normas técnicas e legislações; Leis e considerações

sobre PNEs; Comissão de Espeleoinclusão e locais de atuação; Dinâmica de grupo; Apresentação da Association

Handicap Aventure; Apresentação das atividades realizadas no Brasil (Dans les cavernes du Brésill) – 2010;

Apresentação das atividades dos 50anos do Aniversário da Federação Francesa de Espeleologia (50e anniversaire

de la Fédération Française de Spéléologie) – 2013.

Prática: Caverna do Diabo.

Equipamentos e Pré-requisitos: equipamentos individuais (capacete, lanterna, calçado antiderrapante).

Documentos exigidos dos participantes: Termo de reconhecimento de risco + ficha médica simplificada, con-

forme modelo anexo.

3.1.7 INTRODUÇÃO A TOPOGRAFIA SUBTERRÂNEA

Instrutores: Michel Sanches Frate e Ricardo de Souza Martinelli (União Paulista de Espeleologia-UPE).

Data, horário e local: 15 de julho de 2015 – das 9h00 às 18h00 - ETEC/Caverna do Diabo

Carga horária: 8 horas (teórico e prático)

Participantes: 18

Adriana Matrangolo André Carlos Tunes Zilio

Cassio Sousa Pereira Claudia Sousa Lima Mattedi

Daniel Galvão Veronez Parizoto Danilo Demarchi Guarda

Denilson Teixeira da Silva Hanna Menezes Torres

Jean Charles Sous Jefferson Ferreira da Silva

José Eduardo Gheno Becker José Eduardo Teixeira de Alarcão

José Jeferson da Silva Chaves Keila Sandra Lima Teixeira

Kelsen Hartmann Lucki Juvenal Kleber Makoto Mise

Sofia Tetzner Minatel Valdilene Rosa Rodrigues

Conteúdo: O curso abordou os temas: Técnicas de topografia subterrânea; Termos técnicos; Equipamentos; Sof-

twares; Metodologias e grau de precisão. Também foram distribuídas apostilas aos participantes do curso com

mais detalhes.

Prática: Caverna do Diabo.

Equipamentos e Pré-requisitos: Equipamento de Proteção Individual (capacete, lanterna, calçado antiderra-

pante); prancheta, lápis e borracha (opcional); lanche de trilha e água.

Documentos exigidos dos participantes: Termo de reconhecimento de risco + ficha médica simplificada, con-

forme modelo anexo.

3.2 VISITAS TÉCNICAS

3.2.1 CAVERNA DO DIABO – TRAVESSIA

Data: 17 de julho de 2015

Responsáveis pela Atividade: Marcelo S. Silvério (SBE/GELS), Marcos S. Silvério (SBE/GELS); Luiz C. Cruz

(SBE/GELS); Ládio S. Furquim (monitor AMAMEL); Carlos R. S. Moraes (monitor AMAMEL).

Congressistas Participantes da Atividade: 25 congressistas

André Carlos Tunes Zilio Bruno Froes Moreira

Bruno Machado Kraemer Claudia Sousa Lima Mattedi

Page 9: 33º congresso brasileiro de espeleologia

SBE: Caixa Postal 7031 - CEP 13076-970 - Campinas SP - Fone: (+55 19) 3296-5421

33º Congresso Brasileiro de Espeleologia www.cavernas.org.br/33cbe.asp - [email protected]

[email protected] - Caixa Postal 7031 - CEP 13076-970 - Campinas SP - Fone:

(+55 19) 3296-5421

7

Elisa Ferreira de Almeida Mello Felipe Freitas de Souza Leite

Felipe Pinheiro Ian Chaves Rocha Dutra

Igor Rodrigues Costa Porto João Paulo Soares de Cortes

José Eduardo Teixeira de Alarcão Kelsen Hartmann Lucki Juvenal

Letícia Alvarez Braga Batisteli Marco Antonio Bragante Filho

Marinês da Silva Paulo Eduardo Santos Lima

Raphael Parra Robson de Almeida Zampaulo

Rodolfo Renó Tatiana Soares Noce Renó

Thiago Faleiros Santos Tiago Vilaça Bastos

Tom Dias Motta Morita Valdilene Rosa Rodrigues

Vanderlei de Farias

Horário Saída (Catre): 08h20

Horário de Início da Atividade (Trilha+Caverna): 9h30

Horário de Término da Atividade (Caverna+Trilha): 24h

Horário de Chegada (Catre): 00h30

Roteiro Realizado:

TRILHA DAS OSTRAS – Trilha pesada, porém com a experiência espeleológica do grupo, ela foi realizada com

a duração de apenas 1h40min no interior da Mata Atlântica, o que é considerado um tempo abaixo da média.

Durante o percurso (figura 1) os congressistas trocaram comentários e experiências, comparativos entre a geo-

morfologia e a flora da região etc. Entramos na trilha às 9:30 h e chegamos ao ribeirão das Ostras às 11:10h, local

onde os participantes da expedição comeram seus lanches (figura 2). Após a alimentação, todos subiram até a

entrada da Gruta das Ostras, para realização da foto oficial e discussão sobre as divisões dos grupos.

ENTRADA DAS OSTRAS – Na entrada da Gruta das Ostras todos prepararam as vestimentas e iluminação para

adentrar na caverna. Foi tirada a foto oficial da entrada, conforme mostra a figura 3. Separamos as equipes inici-

almente em 3 grandes grupos, mas esperávamos, no decorrer da travessia, por experiência, que os grupos se fun-

dissem e tornasse-se naturalmente em 2 grandes grupos. O planejamento previa a primeira parada no Salão Ver-

melho, a segunda parada no Salão Preto e a terceira parada na retomada do conduto do rio, logo após os Gigantes

Caídos. Assim que adentraram na Gruta das Ostras, os congressistas se depararam com trechos de escalada sem

corda e com apoios naturais e seguidos de longos trechos de natação em águas profundas (figuras 6 a 8). As

transposições ocorreram sem maiores dificuldades devido a boa experiência de cada um nas equipes. Um comen-

tário feito por uma espeleóloga da equipe 1 vale a pena ser destacado: “As rochas dessa caverna não são escorre-

gadias e as passagens não são difíceis, com inúmeros pontos de apoio. Numa classificação de grau de dificuldade,

talvez a Caverna do Diabo merecesse um grau 2 ou 3. Porém, ela é extremamente perigosa. Apesar dos riscos de

escorregar serem pequenos, se isso ocorrer, as quedas trarão consequências sérias, senão trágicas. Uma queda

representará graves fraturas ao espeleólogo ou mesmo a morte. Bem como as travessias em águas profundas para

aqueles que não souberem nadar e não estejam preparados. Talvez merecesse também uma classificação do grau

de riscos, e isso poderia ser com um 4 ou 5”.

GRANDES SALÕES – A primeira parada para alimentação e descanso ocorreu no Salão Vermelho (figuras 9 e

10). Ali, espeleólogos mais uma vez puderam discutir sobre a caverna, reconhecendo seu potencial. Todos se

mostraram encantados e teceram inúmeros elogios ao que viram até então. A parada para alimentação criou o

efeito mola-comprimida. As três equipes se juntaram novamente. A partir daí, subimos o Salão Vermelho e a nova

divisão de equipes se deu, naturalmente, pelo condicionamento físico dos congressistas. Partiram na frente aqueles

com melhores condições físicas. A equipe dividiu-se então em dois grupos, em que o espeleólogo Marcelo Silvério

e o monitor ambiental Ládio Furquim foram conduzindo o grupo na frente e o espeleólogo Luiz Cruz com o

monitor Carlos Roberto foram fechando o último grupo, evitando que alguém ficasse para trás. Passamos pelo

Salão Caile, Violeta e Preto, onde as equipes fizeram nova parada breve para descanso e fotografias (figuras 11 a

13). Em planejamento feito antes do Congresso, optamos por não seguir a Galeria do Barro. Seguiríamos a pas-

sagem ao lado de um abismo sobre a Galeria do Barro e o Salão das Velas, cujas expectativas eram de afunila-

mento das equipes e que demandaria maior tempo, porém, por surpresa de todos, foi realizada sem grandes difi-

culdades pelos congressistas. Passamos sobre o Salão das Duas Velas e seguimos para o Salão Branco, adentrando

nele dessa vez mais próximo ao Salão da Xuxa. O Salão Branco, como era de se esperar, encantou todos os

espeleólogos (congressistas) presentes, por sua beleza ímpar. Seguimos pelos blocos abatidos até o Salão dos

Page 10: 33º congresso brasileiro de espeleologia

SBE: Caixa Postal 7031 - CEP 13076-970 - Campinas SP - Fone: (+55 19) 3296-5421

33º Congresso Brasileiro de Espeleologia www.cavernas.org.br/33cbe.asp - [email protected]

[email protected] - Caixa Postal 7031 - CEP 13076-970 - Campinas SP - Fone:

(+55 19) 3296-5421

8

Gigantes Caídos. As equipes optaram por passar sobre os Gigantes e conhecê-los. Algumas discussões acerca da

queda, das dimensões etc ocorreram no local, para que fossem continuadas posteriormente na apresentação dos

trabalhos científicos no Congresso.

GALERIA DO RIO – Atingindo novamente a Galeria do Rio, após o Salão Patrick. As equipes pararam e se

juntaram novamente. Todos se alimentaram e descansaram. Partimos então para o trecho em que as roupas ficam

molhadas, há riscos de hipotermia e afogamento em águas profundas (figura 15). Devido ao condicionamento

físico distinto entre os integrantes das equipes, elas se dividiram naturalmente em duas: um grupo com mais força

e preparo físico partiu na frente e outro grupo com menor preparo físico ficou para trás, na mesma disposição e

cuidados já descritos anteriormente. No primeiro trecho de natação, um dos mais longos, a corda de segurança

arrebentou. Isso trouxe dificuldades para as equipes. Ela foi recolocada no local, mas não está com amarras segu-

ras. Recomendamos uma nova fase do PROCAD (Projeto Caverna do Diabo, SBE-PECD) para, especificamente,

trocar a corda arrebentada, pois está trazendo sérios riscos à travessia. Descartando esse incidente da corda, ne-

nhum outro ocorreu em todo o percurso. Apesar dos naturais problemas com frio e cansaço físico, pequenas

escaladas, natações e cachoeiras, nenhum grande empecilho segurou as equipes. A passagem pelo Lago do Silên-

cio também encantou os congressistas, que teceram inúmeros comentários positivos acerca do local (figura 16).

Durante a subida das cachoeiras (figuras 17 e 18), houve ajuda mútua entre todas as pessoas, não sobrecarregando

os responsáveis pela organização da travessia nesta tarefa (monitores e espeleólogos).

REDE TURÍSTICA – Atingimos, pelo rio, a área da rede turísticas. Alguns congressistas pediram para tentar

subir pelas rochas até as plataformas e mirantes de concreto. Explicamos que devido às paredes íngremes, isso só

seria possível com equipamentos de escalada profissional, que não era o objetivo dessa expedição. Por curiosidade

espeleológica que todos os congressistas possuíam, permitimos que alguns deles fossem observar de perto esse

fato, e os aguardamos embaixo, até que retornassem ao rio. Consideramos que isso foi importante, porque não

estávamos conduzindo simplesmente turistas pela caverna, mas sim espeleólogos e pesquisadores que possuem a

curiosidade nata da prospecção e experimentação. Após o retorno destes, seguimos pela Galeria do Rio, logo

abaixo do Setor Turístico, até encontrarmos a passarela sobre o rio e saímos da Caverna do Diabo pela entrada da

Tapagem. As duas equipes que se formaram no trecho das águas chegaram à sede do PECD, no restaurante, em

dois horários distintos. A primeira equipe chegou às 23h20min e a segunda equipe chegou às 24 horas. O ônibus

da prefeitura municipal de Eldorado, conforme acordo firmado com os organizadores do 33ºCBE estava aguar-

dando a todos para leva-los de volta a Eldorado e ao CATRE. A Expedição E1 durou, ao todo, 14h30min, sendo

1h40min de trilha, mais período de parada e mais 12 horas de travessia subterrânea.

Equipamentos Exigidos dos Participantes: Mochila a prova de água; Capacete com fixação em 3 pontos com

lanterna a prova d’agua; lanterna de mão a prova d’agua presa ao corpo; pilhas/baterias de reserva; roupa de

neoprene ou colete salva vidas tipo jaqueta; macacão de espéleo de preferência com secagem rápida; calçado

antiderrapante; alimentação adequada para 1 dia de atividades e reserva técnica e água para a trilha e caverna.

Equipamentos que NÃO DEVE LEVAR: Nenhum tipo de equipamento vertical nem mesmo cordas.

Pré-Requisitos Exigidos dos Participantes: Bom condicionamento físico para estar em atividade pesada durante

12 horas; experiência na exploração de grandes cavernas; habilidades em trechos de natação e pequenas escaladas

com apoio natural; reconhecer (e evitar) os sintomas de hipotermia devido ao longo período dentro da agua.

Documentos Exigidos dos Participantes: Termo de reconhecimento de risco + ficha médica simplificada, con-

forme modelo anexo.

Questionário: Alguns dias antes da atividade foi enviado aos participantes um link para Plano de Manejo da

Caverna. Após a visita foi aplicado um questionário conforme modelo anexo.

Page 11: 33º congresso brasileiro de espeleologia

SBE: Caixa Postal 7031 - CEP 13076-970 - Campinas SP - Fone: (+55 19) 3296-5421

33º Congresso Brasileiro de Espeleologia www.cavernas.org.br/33cbe.asp - [email protected]

[email protected] - Caixa Postal 7031 - CEP 13076-970 - Campinas SP - Fone:

(+55 19) 3296-5421

9

Fotos:

Figura 1: Trilha das Ostras durante Expedição E1 do 33ºCBE (foto de Marcelo Silvério)

Figura 2: Primeira parada, rio das Ostras. Descanso e alimentação. (foto de Marcelo Silvério)

Figura 3: Portal da Gruta das Ostras: início da Travessia da Caverna do Diabo. (foto de Marcelo Silvério)

Figura 4: Trecho inicial com natação e pequenas escaladas. (foto de Marcelo Silvério)

Page 12: 33º congresso brasileiro de espeleologia

SBE: Caixa Postal 7031 - CEP 13076-970 - Campinas SP - Fone: (+55 19) 3296-5421

33º Congresso Brasileiro de Espeleologia www.cavernas.org.br/33cbe.asp - [email protected]

[email protected] - Caixa Postal 7031 - CEP 13076-970 - Campinas SP - Fone:

(+55 19) 3296-5421

10

Figura 5: Gruta das Ostras, passagens com complicações. (foto de Marcelo Silvério)

Figura 6: Gruta das Ostras: trechos de natação. (foto de Marcelo Silvério)

Page 13: 33º congresso brasileiro de espeleologia

SBE: Caixa Postal 7031 - CEP 13076-970 - Campinas SP - Fone: (+55 19) 3296-5421

33º Congresso Brasileiro de Espeleologia www.cavernas.org.br/33cbe.asp - [email protected]

[email protected] - Caixa Postal 7031 - CEP 13076-970 - Campinas SP - Fone:

(+55 19) 3296-5421

11

Figura 7: Trecho de água e pequenas escaladas na Gruta das Ostras. (foto de Luiz Cruz)

Figura 8: Subidas e descidas registradas na travesseia da Caverna do Diabo. (foto de Luiz Cruz)

Figura 9: Momento de alimentação no Salão Vermelho. (foto de Marcelo Silvério)

Page 14: 33º congresso brasileiro de espeleologia

SBE: Caixa Postal 7031 - CEP 13076-970 - Campinas SP - Fone: (+55 19) 3296-5421

33º Congresso Brasileiro de Espeleologia www.cavernas.org.br/33cbe.asp - [email protected]

[email protected] - Caixa Postal 7031 - CEP 13076-970 - Campinas SP - Fone:

(+55 19) 3296-5421

12

Figura 10: Trecho do rio próximo ao Salão Vermelho. (foto de Marcelo Silvério)

Figura 11: Em direção ao Salão Caille. (foto de Marcelo Silvério)

Figura 12: Reprodução da função matemática da senóide na cortina do Salão Violeta/Preto. (foto de Marcelo

Silvério)

Page 15: 33º congresso brasileiro de espeleologia

SBE: Caixa Postal 7031 - CEP 13076-970 - Campinas SP - Fone: (+55 19) 3296-5421

33º Congresso Brasileiro de Espeleologia www.cavernas.org.br/33cbe.asp - [email protected]

[email protected] - Caixa Postal 7031 - CEP 13076-970 - Campinas SP - Fone:

(+55 19) 3296-5421

13

Figura 13: Parada para descanso na região dos Grandes Salões (Salão Preto e Violeta). (Foto de Claudia Sousa

Lima Mattedi)

Figura 14: Formigas humanas no escuro: Salão dos Gigantes Caídos. (foto de Marcelo Silvério)

Figura 15: Volta ao conduto do rio. (foto de Kelsen Hartmann Lucki Juvenal)

Figura 16: Lago do Silêncio. (foto de Marcelo Silvério)

Page 16: 33º congresso brasileiro de espeleologia

SBE: Caixa Postal 7031 - CEP 13076-970 - Campinas SP - Fone: (+55 19) 3296-5421

33º Congresso Brasileiro de Espeleologia www.cavernas.org.br/33cbe.asp - [email protected]

[email protected] - Caixa Postal 7031 - CEP 13076-970 - Campinas SP - Fone:

(+55 19) 3296-5421

14

Figura 17: Trecho das cachoeiras. (foto de Marcelo Silvério)

Figura 18: Dificuldades inerentes ao espeleólogo na Caverna do Diabo. (foto de Marcelo Silvério)

Considerações/Sugestões: Expedições com espeleólogos e grupos experientes são perfeitamente possíves de se

realizar na travessia da Caverna do Diabo.

Será necessário substituir a corda do maio trecho de natação, que arrebentou e hoje não está oferecendo segurança

suficiente para a travessia nesse local.

Responsável pelas Informações: Marcelo dos Santos Silvério. (SBE – GELS).

3.2.2 CAVERNA DO DIABO PROLONGADO + MIRANTE DO GOVERNADOR

Data: 17 de julho de 2015

Responsáveis pela Atividade: Luciano Faria (SBE), Geraldo Furquim (monitor AMAMEL) e Juliane Jamile da

Silva de Almeida (monitor AMAMEL).

Congressistas Participantes da Atividade: 20 congressistas

Addy Esther LORIA-UC Adriana Matrangolo

Aécio Rodrigo Schwertz da Motta Antonio Carlos de Sá Meneghin

Caio César Pires de Paula Cassio Sousa Pereira

Daniel Vilas Boas Daibert Danniel Ruas Abreu

Denilson Teixeira da Silva Elvis Pereira Barbosa

Gustavo Cardoso Carvalho Jacqueline Moreira Nogueira

Jean Charles Sousa Juvandi de Souza Santos

Leonardo Garcia Rodrigues Lindalva Ferreira Cavalcanti

Luiz Afonso V. Figueiredo Mariana Araújo Moreira

Milton de Campos Figueiredo Sofia Tetzner Minatel

Horário Saída (Catre): 08h20

Horário de Início da Atividade (Trilha+Caverna): 09h30

Page 17: 33º congresso brasileiro de espeleologia

SBE: Caixa Postal 7031 - CEP 13076-970 - Campinas SP - Fone: (+55 19) 3296-5421

33º Congresso Brasileiro de Espeleologia www.cavernas.org.br/33cbe.asp - [email protected]

[email protected] - Caixa Postal 7031 - CEP 13076-970 - Campinas SP - Fone:

(+55 19) 3296-5421

15

Horário de Término da Atividade (Caverna+Trilha): 17h30

Horário de Chegada (Catre): 18h20

Roteiro Realizado:

MIRANTE DO GOVERNADOR – A trilha se inicia próximo da administração do parque em íngreme subida

para chegar no mirante com visibilidade para toda a região. O total caminhado, ida e volta, foram de exatos 2.200m

de uma trilha bem conservada que permite acesso ao mirante em estrutura construída em madeira que se eleva a

cerca de 730m acima do nível do mar. Esta primeira parte do roteiro foi encerrada depois de um tempo de 1h40.

TRILHA DA TAPAGEM – Trilha bem leve e com duração de 10 minutos. Durante o percurso, os participantes

tiveram informações, junto aos guias locais, sobre o conjunto florístico do entorno da caverna e da Mata Atlântica.

Espécies como o palmito-jussara (Euterpe edulis Martius) foram identificados na trilha no caminho em direção à

caverna.

REDE TURISTICA – Visita aos salões do roteiro turístico tradicional. Chamou a atenção de todos envolvidos a

grande estrutura turística presente nas primeiras galerias da cavidade, como as escadarias e corrimões que auxi-

liam os visitantes na entrada, represamentos do rio das Ostras, responsável pela grande umidade no local bem

como a iluminação presente que destaca, de forma bela, as formações cristalinas no interior da gruta. Muitos

participantes da atividade se impressionaram com o tamanho dos espeleotemas que, ora crescendo do teto ou do

piso da caverna, chegam a alcançar dimensões de dois dígitos de altura. Por outro lado, a delicadeza de frágeis

espeleotemas como o “cavalinho” provocaram a imaginação mesmo daqueles que têm em sua rotina acadêmica a

frieza dos trabalhos técnico-científico.

GALERIA DO RIO – Entrada na galeria do rio das Ostras seguindo até a base “Delta 6”, antes das cascatas, em

trechos com água e blocos de tamanhos variados. Retorno pelo mesmo caminho saindo pelo roteiro turístico.

Durante este acesso aos corredores não-turísticos da cavidade, os participantes puderam ter (principalmente aque-

les de menos conhecimento técnico a respeito de exploração de cavernas) a experiência de visitar uma caverna de

grau de dificuldade intermediário com enfrentamento de ambiente com ausência absoluta de iluminação, água

corrente todo o tempo e umidade em condições de super-saturação. Ao longo dos, aproximadamente, 800m per-

corridos, corredores e salões demonstravam uma beleza cênica e de fauna que não se encontra em demais cavida-

des do resto do país. Os espaços no interior da caverna alternavam-se entre salões de imenso porte, com teto em

alturas superiores a 18m a salões inundados cuja penetração exigia de todos que o nível de água atingissem-lhe a

altura do pescoço. O ponto máximo de penetração, por outro lado, exigiu dos participantes o rastejamento por

uma pequena fresta com piso em lama para apreciação de uma pequena queda de água do rio supracitado.

Equipamentos Exigidos dos Participantes: Mochila a prova de água; Capacete com fixação em 3 pontos com

lanterna a prova d’agua; lanterna de mão a prova d’agua presa ao corpo; pilhas/baterias de reserva; macacão de

espeleo de preferência com secagem rápida ou equivalente; calçado antiderrapante; alimentação adequada para 1

dia de atividades e reserva técnica e água para a trilha e caverna, recomenda-se o uso de neoprene para evitar

hipotermia. Equipamentos que NÃO DEVE LEVAR: Nenhum tipo de equipamento vertical nem mesmo cordas.

Pré-Requisitos Exigidos dos Participantes: Bom condicionamento físico; experiência na exploração de caver-

nas.

Documentos Exigidos dos Participantes: Termo de reconhecimento de risco + ficha médica simplificada, con-

forme modelo anexo.

Questionário: Alguns dias antes da atividade foi enviado aos participantes um link para Plano de Manejo da

Caverna. Após a visita foi aplicado um questionário conforme modelo anexo.

Page 18: 33º congresso brasileiro de espeleologia

SBE: Caixa Postal 7031 - CEP 13076-970 - Campinas SP - Fone: (+55 19) 3296-5421

33º Congresso Brasileiro de Espeleologia www.cavernas.org.br/33cbe.asp - [email protected]

[email protected] - Caixa Postal 7031 - CEP 13076-970 - Campinas SP - Fone:

(+55 19) 3296-5421

16

Fotos:

Fotos 1a e 1b: Salão localizado após a base topográfica “Delta 6”. Foto de Luciano Faria

Fotos 2: Participantes da atividade no ponto mais alto do Mirante do Governador. Foto de Luciano Faria

Page 19: 33º congresso brasileiro de espeleologia

SBE: Caixa Postal 7031 - CEP 13076-970 - Campinas SP - Fone: (+55 19) 3296-5421

33º Congresso Brasileiro de Espeleologia www.cavernas.org.br/33cbe.asp - [email protected]

[email protected] - Caixa Postal 7031 - CEP 13076-970 - Campinas SP - Fone:

(+55 19) 3296-5421

17

Fotos 3: Descanso de parte dos componentes do grupo na base “Delta 6” na Caverna do Diabo. Foto de Luciano

Faria

Considerações/Sugestões: Graças à experiência do grupo participante, formado por especialistas (espeleólogos,

arqueólogos) e técnicos em meio ambiente, dos guias locais da AMAMEL – Geraldo Furquim e Juliane de Al-

meida – e dos responsáveis e organizadores do evento, Marcelo Rasteiro (Presidente da SBE) e Luciano Faria (2º

Secretário), todo o percurso foi cumprido sem nenhuma ocorrência que mereça destaque

Responsáveis Pelas Informações: Marcelo Rasteiro e Luciano Faria

3.2.3 CAVERNA CASA DE PEDRA – TRAVESSIA

Data: 17 de julho de 2015

Responsáveis pela Atividade: José Antonio Basso Scaleante (GESCAMP/SBE), Vamir dos Santos (monitor PE-

TAR) e Valdecir Simeão dos Santos (monitor PETAR).

Congressistas Participantes da Atividade: 19 congressistas

Beatriz Hadler Boggiani Bernardo Machado Corbani

Bruna de Oliveira Meyer Bruno Cirilo Consentino

Claudio Maurício Teixeira da Silva Daniele Bilate Cury Puida

Gabriel da Silva Costa Georgete Dutra

Jean-Pierre Bartholeyns José Ayrton Labegalini

Juan Valdez Lorena Oliveira Pires

Maria Gabriela de Carvalho Melissa Bell

Pavel Carrijo Rodrigues THAIS REGINA ROSADA

Thiago Luís da Silva Costa Thiago Nogueira Lucon

Yuri Henrique Silva Pereira

Horário Saída (Catre): 08h20

Horário de Início da Atividade (Trilha+Caverna): 10:00h

Horário de Término da Atividade (Caverna+Trilha): 18:00h

Horário de Chegada (Catre): 21:00h

Roteiro Realizado:

Page 20: 33º congresso brasileiro de espeleologia

SBE: Caixa Postal 7031 - CEP 13076-970 - Campinas SP - Fone: (+55 19) 3296-5421

33º Congresso Brasileiro de Espeleologia www.cavernas.org.br/33cbe.asp - [email protected]

[email protected] - Caixa Postal 7031 - CEP 13076-970 - Campinas SP - Fone:

(+55 19) 3296-5421

18

TRILHA – Partindo da base de fiscalização/núcleo Casa de Pedra, percorremos a trilha em 2h de duração até a

entrada na parte inferior da caverna. A trilha estava limpa demonstrando que seu uso é periódico.

TRAVESSIA – Travessia da caverna, com aproximadamente 3:30h de duração, seguindo o curso do ribeirão

Maximiliano vencendo cachoeiras, pequenas escaladas com agarras naturais, com paradas para observar atrativos

como: teto da cavidade exibindo corrosão preferencial (dissolução) segundo sistema de fraturas; Conjunto de

estalactites e cortinas em posição invertida sobre sedimentos argilosos finos e cortinas do tipo bacon e pórtico

com 215 metros de altura. A saída pelo pórtico principal é a melhor alternativa para travessia da caverna, e deve

ser instalado equipamentos de segurança para sua reabertura oficial. As rochas estão lisas nessa parte da caverna

devido ao limbo existente pela entrada de luz.

TRILHA DE RETORNO – Partindo do pórtico da Casa de Pedra, iniciamos o retorno por trilha pesada com

grandes aclive e declive, com aproximadamente 2:00h de duração. O trecho de aclive após saída da caverna e

passagem pelo rio deve ser preparado para evitar erosão com uso de visitação.

Equipamentos Exigidos dos Participantes: Mochila a prova de água; Capacete com fixação em 3 pontos com

lanterna a prova d’agua; lanterna de mão a prova d’agua presa ao corpo; pilhas/baterias de reserva; macacão de

espeleo ou equivalente de preferência com secagem rápida; calçado antiderrapante; alimentação adequada para 1

dia de atividades e reserva técnica e água para a trilha e caverna. Equipamentos que NÃO DEVERIAM LEVAR:

Nenhum tipo de equipamento vertical nem mesmo cordas.

Pré-Requisitos Exigidos dos Participantes: Bom condicionamento físico para estar em atividade pesada durante

entre 6 e 8 horas; experiência na exploração de grandes cavernas; habilidades em trechos de natação e pequenas

escaladas com apoio natural; reconhecer (e evitar) os sintomas de hipotermia devido ao longo período dentro da

agua.

Documentos Exigidos dos Participantes: Termo de reconhecimento de risco + ficha médica simplificada, con-

forme modelo anexo.

Questionário: Alguns dias antes da atividade foi enviado aos participantes um link para Plano de Manejo da

Caverna. Após a visita foi aplicado um questionário conforme modelo anexo.

Fotos:

Foto 01-Boca Casa de Pedra Foto 02- 1ª Travessia do Rio Iporanga

Page 21: 33º congresso brasileiro de espeleologia

SBE: Caixa Postal 7031 - CEP 13076-970 - Campinas SP - Fone: (+55 19) 3296-5421

33º Congresso Brasileiro de Espeleologia www.cavernas.org.br/33cbe.asp - [email protected]

[email protected] - Caixa Postal 7031 - CEP 13076-970 - Campinas SP - Fone:

(+55 19) 3296-5421

19

Foto 03- Parada técnica para o lanche antes de entrar na caverna.

Considerações/Sugestões: A atividade foi realizada conforme a programação, dentro do tempo estimado e das

atividades previstas para observação e deslocamento do grupo durante o percurso externo e interno da caverna.

Com base nos resultados das pesquisas e também das conversas com os participantes durante o tempo em que

estivemos juntos, confirma a indicação do Plano de Gerenciamento de Riscos de que a travessia deve ser realizada

partindo da ressurgência para o sumidouro ou pórtico principal e também para instalação de equipamentos de

segurança em 3 pontos da caverna, sendo eles:

01- Entrada da ressurgência deve ser instalados os grampos para facilitar o acesso escalando os blocos.

02- Instalação de corta de segurança no poço da serpente local de profundidade maior que 2 metros.

03- Instalação de grampos para facilitar o acesso durante a escalada para sair da caverna no pórtico principal

até atingir o topo e entrar no rio com segurança.

Obs: A travessia da caverna deve ser condicionada a assinatura do termo de responsabilidade e sempre observando

as condições climáticas da época de chuva do ano.

Responsável pelas Informações: Jose Antonio Basso Scaleante

3.2.4 GRUTA DO OURO GROSSO - TRAVESSIA VERTICAL

Data: 17 de julho de 2015

Responsáveis Pela Atividade: Tarcio Oliveira Blanco (SEVER/SBE); Diego L. Ferreira (Espeleólogo); Irineu

Ramos (Monitor PETAR); Antônio Cardoso Neto (monitor PETAR).

Congressistas Participantes Da Atividade: 8 congressistas

Bruno Fernandes de Aguiar Felipe Tomassini Loureiro

Fernanda Fonseca Guedes Fernando Cardoso

Gabriel Cardoso Leite Lucas Padoan de Sá Godinho

Rafael Rodrigues Camargo Vandernil J. de Almeida

Horário Saída (Catre): 08h20

Horário de Início da Atividade (Trilha+Caverna): 11h30

Page 22: 33º congresso brasileiro de espeleologia

SBE: Caixa Postal 7031 - CEP 13076-970 - Campinas SP - Fone: (+55 19) 3296-5421

33º Congresso Brasileiro de Espeleologia www.cavernas.org.br/33cbe.asp - [email protected]

[email protected] - Caixa Postal 7031 - CEP 13076-970 - Campinas SP - Fone:

(+55 19) 3296-5421

20

Horário de Término da Atividade (Caverna+Trilha): 23h00

Horário de Chegada (Catre): 02h00

Roteiro Realizado:

TRILHA – Partindo da base do núcleo Ouro Grosso caminhamos por trilha pesada em aclive, com aproximada-

mente 1:30 de duração. No decorrer da trilha há alguns riachos, porém não foi avaliado se a agua dos mesmos é

própria para o consumo.

TRAVESSIA – Travessia da caverna, com aproximadamente 10 horas de duração, passando por lances verticais

incluindo derivações, fracionamentos, trechos de escalada, teto baixo e natação.

TRILHA DE RETORNO – Saída da caverna e caminhada por trilha de baixa dificuldade de aproximadamente 5

minutos até a base do núcleo Ouro Grosso.

Equipamentos Exigidos dos Participantes: Mochila a prova de água; Capacete com fixação em 3 pontos com

lanterna de cabeça a prova d’agua; pilhas/baterias e lanterna de reserva; indicamos uma lanterna de mão a prova

d’agua presa ao corpo; macacão de espeleo ou equivalente de preferência que não acumule água, é altamente

recomendado o uso de colete de neoprene para aquecimento; calçado antiderrapante; alimentação adequada para

1 dia de atividades e reserva técnica e água para a trilha e caverna. Equipamentos individuais de TÉCNICAS

VERTICAIS: Cadeirinha de espeleologia (não usar a de escalada); peitoral; malha rápida; freio descensor do tipo

Stop ou Simple com mosquetão; talabarte (longe longo e curto) com mosquetões; blocante ventral; blocante de

mão com mosquetão e estribo; e luvas.

Pré-Requisitos Exigidos dos Participantes: Bom condicionamento físico para estar em atividade pesada durante

8 à 12 horas; experiência na exploração de grandes cavernas; habilidades em trechos de natação e pequenas esca-

ladas com apoio natural; reconhecer (e evitar) os sintomas de hipotermia devido ao longo período dentro da água.

NECESSÁRIO 100% DE DOMÍNIO DAS TÉCNICAS VERTICAIS BÁSICAS.

Vistoria: No dia 20 de junho de 2015, foi realizada por Tarcio Oliveira Blanco, Diego Ferreira e Irineu Ramos

uma vistoria para avaliar as condições da trilha de acesso ao abismo e das ancoragens do mesmo.

Trilha: houve bastante dificuldade na localização da entrada do abismo, uma vez que a trilha não existia mais e

que havia poucos resquícios da trilha original, dessa forma após algumas horas de prospecção e grande dificuldade

a entrada do abismo foi localizada e foi reaberta a trilha de acesso.

Ancoragens: Foi realizada a vistoria nas condições das ancoragens, aparentemente todos os grampos e chapeletas

encontravam-se em boas condições e todos os pontos de ancoragem dispunham de pelo menos 2 pontos de fixação,

as fitas de equalização entre os pontos de ancoragens apesar de parecerem novas são antigas, na montagem das

vias de descida da atividade em questão não foram utilizadas as equalizações de fita já existentes (elas seriam

utilizadas apenas para travessia com recuperação de corda), por isso as fitas não foram substituídas, com exceção

da fita do último lance de descida vertical, fita cedida por Tarcio, aprox. 1,5 metros de fita tubular laranja. Para

travessia com recuperação de corda, as fitas devem ser substituídas.

Atividade de Avaliação dos Participantes: Nos dias anteriores à atividade foi realizado no Catre um curso de

introdução as técnicas de espeleo vertical para os congressistas que ainda não tinham experiência, todos os con-

gressistas que fizeram o curso passaram por um rigoroso teste de avaliação antes de ir para a gruta Ouro Grosso.

Ainda no Catre os congressistas que se inscreveram para a atividade e que não fizeram o curso, também foram

submetidos à um teste de avaliação e também verificação dos equipamentos trazidos. Um dos inscritos na travessia

não demostrou o domínio mínimo necessário, e um outro inscrito não dispunha dos equipamentos adequados,

ambos foram realocados para visitar outra caverna que não exigia técnicas verticais ou equipamentos específicos.

Documentos Exigidos dos Participantes: Termo de reconhecimento de risco + ficha médica simplificada, con-

forme modelo anexo.

Questionário: Alguns dias antes da atividade foi enviado aos participantes um link para Plano de Manejo da

Caverna. Após a visita foi aplicado um questionário conforme modelo anexo.

Considerações/Sugestões: Considerações/Sugestões: A atividade como um todo aconteceu de forma tranquila e

sem contratempos, onde todos os envolvidos (tanto responsáveis quanto congressistas) se demostraram aptos para

trabalhar em equipe o que facilitou bastante a conclusão da travessia com extrema segurança. Os comportamentos

Page 23: 33º congresso brasileiro de espeleologia

SBE: Caixa Postal 7031 - CEP 13076-970 - Campinas SP - Fone: (+55 19) 3296-5421

33º Congresso Brasileiro de Espeleologia www.cavernas.org.br/33cbe.asp - [email protected]

[email protected] - Caixa Postal 7031 - CEP 13076-970 - Campinas SP - Fone:

(+55 19) 3296-5421

21

considerados inadequados foram corrigidos de imediato pelo responsável (monitor e/ou representante da SBE),

bem como os ajustes relacionados a equipamentos também inadequados, foram corrigidos.

Para realizar a travessia da gruta Ouro Grosso de forma turística, gostaríamos de deixar as seguintes sugestões:

Ω Dentre os turistas, TODOS devem ter conhecimento em Técnicas de Espeleo Vertical Básica e ser 100%

autônomos em progressão em corda.

Ω O monitor responsável pela turma deve ter conhecimento em Auto-Resgate, aconselhamos 2 monitores para

a mesma turma, ou monitor + espeleólogo experiente para ajudá-lo.

Ω Há trechos da caverna que talvez exista a possibilidade de alagamento, seria prudente um estudo hidrológico

desses trechos.

Ω Seria interessante deixar as vias montadas (deixar as cordas pré-instaladas).

Ω Há um trecho de escalada após o último lance vertical que seria interessante deixar uma corda de apoio.

Ω Na transposição das cachoeiras aconselhamos uma corda de aprox. 30 metros para auxiliar nas descidas (essa

corda deve recuperada após a descer cada cachoeira).

Responsável pelas Informações: Tarcio Oliveira Blanco

3.2.5 CAVERNA SANTANA PROLONGADO + GRUTA DA ÁGUA SUJA

Data: 17 de julho de 2015

Responsáveis pela Atividade: Silmara Zago (UPE); Tatiane Vitalina Cardoso Barbosa (Monitora PETAR).

Congressistas Participantes da Atividade: 10 congressistas

Christian Starck Cristina Machado Borges

Eric de Lima Silva Marques Fernando Morais

Guido Henrique Goris Vernooy Helena Kowarick Spiritus

Leonardo Palloni Accetti Resende Regina Bessi Pascoazoto

Stefanie Linzmaier Félix Palma Teresa Maria da Franca Moniz de Aragão

Horário Saída (Catre): 08h20

Horário de Início da Atividade (Trilha+Caverna): 11h30min

Horário de Término da Atividade (Caverna+Trilha): 16h40min

Horário de Chegada (Catre): 20h30min

Roteiro Realizado:

TRILHA – Partindo da base do núcleo a trilha até a caverna de Santana é leve com duração de 10 minutos. A

atividade foi feita em conjunto com o roteiro E5 E6. Os pequenos problemas de comunicação que surgiram, foram

resolvidos a contento.

SANTANA – Entrada pelo circuito turístico da caverna e passagem pelo circuito da galeria superior (Salões dos

Discos, São Paulo, São Jorge) e retorno pela galeria inferior. A atividade envolveu pequenas escaladas e passagens

estreitas. A presença inadvertida de um deficiente visual no grupo demandou trabalho extra e atrasou toda a ati-

vidade. Parte do grupo não pode ir até o Salão São Paulo, sob o risco de perder a visitação na Água Suja.

TRILHA – Partindo da caverna de Santana o grupo seguiu para a Caverna da Água Suja em trilha bem definida

em meio a Mata Atlântica com 1,3 km de distância acompanhando o rio Betari. A atividade transcorreu normal-

mente.

ÁGUA SUJA – Foi feito o trajeto turístico em circuito fechado (entrada e saída pela mesma boca) sem ramifica-

ções. O circuito de visitação desta caverna, com cerca de 800 m, sempre acompanhou o leito do rio, sendo atra-

vessado várias vezes de uma margem à outra; em alguns trechos o caminhamento ocorreu entre colunas e estalac-

tites que quase chegam ao piso da galeria. Os congressistas foram levados até a cachoeira e a atividade foi desen-

volvida de forma segura.

TILHA DE RETORNO – o retorno foi pela mesma trilha da ida.

Page 24: 33º congresso brasileiro de espeleologia

SBE: Caixa Postal 7031 - CEP 13076-970 - Campinas SP - Fone: (+55 19) 3296-5421

33º Congresso Brasileiro de Espeleologia www.cavernas.org.br/33cbe.asp - [email protected]

[email protected] - Caixa Postal 7031 - CEP 13076-970 - Campinas SP - Fone:

(+55 19) 3296-5421

22

Equipamentos Exigidos dos Participantes: Mochila; Capacete com fixação em 3 pontos com lanterna; lanterna

de mão; pilhas/baterias de reserva; macacão de espeleo ou equivalente de preferência que não acumule água;

calçado antiderrapante; alimentação adequada para 1 dia de atividades e reserva técnica e água para a trilha e

caverna.

Pré-Requisitos Exigidos dos Participantes: Bom condicionamento físico; experiência na exploração de caver-

nas; habilidades em trechos de pequenas escaladas com apoio natural.

Documentos Exigidos dos Participantes: Termo de reconhecimento de risco + ficha médica simplificada, con-

forme modelo anexo.

Questionário: Alguns dias antes da atividade foi enviado aos participantes um link para Plano de Manejo da

Caverna. Após a visita foi aplicado um questionário conforme modelo anexo.

Considerações/Sugestões: Que participantes com deficiência física de qualquer natureza tenham acompanha-

mento diferenciado, informado desde o princípio da atividade.

Responsável Pelas Informações: Silmara Zago

3.2.6 CAVERNA SANTANA PROLONGADO + SISTEMA MORRO PRETO - COUTO

Data: 17 de julho de 2015

Responsáveis Pela Atividade: Heros Augusto Santos Lobo (UPE, SBE, UFSCar); Renato Augusto de Castro

Santos (Monitor PETAR).

Congressistas Participantes da Atividade: 13 congressistas

Felipe Antonio Dantas Monteiro Gisele C Sessegolo

Hanna Menezes Torres Heitor de Brito Cintra

Jefferson Ferreira da Silva Juan José Durán Valsero

Keila Sandra Lima Teixeira Kleber Makoto Mise

Luciana Alves de Souza Manoel Duran

Rafael Costa Cardoso Rafael Henrique Grudka Barroso

Rafael Pagés Rodríguez

Horário Saída (Catre): 08h20

Horário de Início da Atividade (Trilha+Caverna): 11h30

Horário de Término da Atividade (Caverna+Trilha): 17h40

Horário de Chegada (Catre): 20h30

Roteiro Realizado:

TRILHA – Partindo da base do núcleo a trilha até a caverna de Santana é leve com duração de 10 minutos. A

atividade foi feita em conjunto com o roteiro E5 E6. Os pequenos problemas de comunicação que surgiram, foram

resolvidos a contento.

SANTANA – Entrada pelo circuito turístico da caverna e passagem pelo circuito da galeria superior (Salões dos

Discos, São Paulo, São Jorge) e retorno pela galeria inferior. A atividade envolveu pequenas escaladas e passagens

estreitas. A presença inadvertida de um deficiente visual no grupo demandou trabalho extra e atrasou toda a ati-

vidade. O deficiente não teve condições de visitar o trecho restrito, se limitando à galeria de acesso do salão

Discos, mas com isso, comprometendo um dos monitores ambientais presentes. O restante do grupo foi acompa-

nhado na área restrita pelo coordenador da atividade, H. Lobo, que conhece o trecho por já ter sido monitor am-

biental no PETAR e pesquisador que estudou a caverna.

TRILHA – Partindo da caverna de Santana o grupo seguiu para a Gruta do Morro Preto e Couto. A atividade

transcorreu normalmente.

MORRO PRETO – Foi feito o trajeto turístico em circuito fechado (entrada e saida pela mesma boca) com pe-

quenas ramificações. Com cerca de 200 metros o circuito é bastante acidentado, mas facilitada por escadas com

Page 25: 33º congresso brasileiro de espeleologia

SBE: Caixa Postal 7031 - CEP 13076-970 - Campinas SP - Fone: (+55 19) 3296-5421

33º Congresso Brasileiro de Espeleologia www.cavernas.org.br/33cbe.asp - [email protected]

[email protected] - Caixa Postal 7031 - CEP 13076-970 - Campinas SP - Fone:

(+55 19) 3296-5421

23

corrimãos de madeira e cordas auxiliares. A visitação se restringiu ao roteiro de visitação, em função do horário

e dos atrasos no início da atividade.

COUTO – Foi feito o trajeto turístico em travessia (entrada por uma boca e saída por outra), com cerca de 400 m,

se inicia em boca fóssil situada logo acima da ressurgência (cachoeira) do rio do Couto e acompanha o curso do

rio até o sumidouro da Dolina. A visitação se restringiu ao roteiro de visitação, em função do horário e dos atrasos

no início da atividade. O deficiente visual apenas iniciou a atividade e retornou, sendo acompanhado no retorno

pelo responsável pelo grupo (H. Lobo) e mais um congressista que se dispôs a ajudar.

TILHA DE RETORNO – O retorno foi pela mesma trilha da ida.

Equipamentos Exigidos dos Participantes: Mochila; Capacete com fixação em 3 pontos com lanterna; lanterna

de mão; pilhas/baterias de reserva; macacão de espeleo ou equivalente de preferência que não acumule água;

calçado antiderrapante; alimentação adequada para 1 dia de atividades e reserva técnica e água para a trilha e

caverna.

Pré-Requisitos Exigidos dos Participantes: Bom condicionamento físico; experiência na exploração de caver-

nas; habilidades em trechos de pequenas escaladas com apoio natural.

Documentos Exigidos dos Participantes: Termo de reconhecimento de risco + ficha médica simplificada, con-

forme modelo anexo.

Questionário: Alguns dias antes da atividade foi enviado aos participantes um link para Plano de Manejo da

Caverna. Após a visita foi aplicado um questionário conforme modelo anexo.

Considerações/Sugestões: Que participantes com deficiência física de qualquer natureza tenham acompanha-

mento diferenciado, informado desde o princípio da atividade.

Responsável Pelas Informações: Heros Lobo

3.3 QUESTIONÁRIO DAS VISITAS TÉCNICAS

Resultados Preliminares da Pesquisa com os Participantes nas Visitas Técnicas do 33° CBE

Heros Augusto Santos Lobo – Grupo de Pesquisas DemandaTur/UFSCar – Sorocaba, SP

O presente documento apresenta os resultados preliminares da pesquisa realizada com os 95 participantes das

visitas técnicas realizadas durante o 33° Congresso Brasileiro de Espeleologia. Deste total, 50 participantes res-

ponderam os questionários, cujo modelo segue como apêndice.

3.3.1 SÍNTESE DOS RESULTADOS

1 – Idade dos respondentes

8%

40%

14%

20%

12%

6%

Até 20 anos

Entre 21 e 30 anos

Entre 31 e 40 anos

Entre 41 e 50 anos

Entre 51 e 60 anos

Mais de 60 anos

Page 26: 33º congresso brasileiro de espeleologia

SBE: Caixa Postal 7031 - CEP 13076-970 - Campinas SP - Fone: (+55 19) 3296-5421

33º Congresso Brasileiro de Espeleologia www.cavernas.org.br/33cbe.asp - [email protected]

[email protected] - Caixa Postal 7031 - CEP 13076-970 - Campinas SP - Fone:

(+55 19) 3296-5421

24

2 – Sexo

3 – Grau de Escolaridade

4 – Local de procedência

68%

30%

2%

Masculino

Feminino

Não respondeu

68%

20%

12%

Pós-graduação

Ensino SuperiorCompleto

Ensino MédioCompleto

Page 27: 33º congresso brasileiro de espeleologia

SBE: Caixa Postal 7031 - CEP 13076-970 - Campinas SP - Fone: (+55 19) 3296-5421

33º Congresso Brasileiro de Espeleologia www.cavernas.org.br/33cbe.asp - [email protected]

[email protected] - Caixa Postal 7031 - CEP 13076-970 - Campinas SP - Fone:

(+55 19) 3296-5421

25

5 – Periodicidade de visita a cavernas

6 – Motivações para a visita a cavernas

34%

30%

8%

4%

4%

4%

4%4%

4% 2% 2%Minas Gerais

São Paulo

Exterior

Rio de Janeiro

Bahia

Paraná

Pará

Não respondeu

Distrito Federal

Paraíba

Goiás

10%

38%34%

10% 8%0%

5%

10%

15%

20%

25%

30%

35%

40%

Semanal Mensal Trimestral Semestral Anual

58%

22%

10% 8% 2%0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

Motivosdiversos

Trabalho Pesquisa Lazer Mapeamento

Page 28: 33º congresso brasileiro de espeleologia

SBE: Caixa Postal 7031 - CEP 13076-970 - Campinas SP - Fone: (+55 19) 3296-5421

33º Congresso Brasileiro de Espeleologia www.cavernas.org.br/33cbe.asp - [email protected]

[email protected] - Caixa Postal 7031 - CEP 13076-970 - Campinas SP - Fone:

(+55 19) 3296-5421

26

7 – Roteiro visitado durante o 33° CBE

E1 – Caverna do Diabo (travessia)

E2 – Caverna do Diabo e Morro do Governador

E3 – Casa de Pedra

E4 – Ouro Grosso

E5 – Santana e Água Suja

E6 – Santana, Morro Preto e Couto

8 – Adequação do tamanho do grupo de visitação

22

%

24

%

22

%

6% 1

0% 1

6%

44

%

60

%

58

%

38

%

50

%

62

%

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

E1 E2 E3 E4 E5 E6

Percentual de respondentes em relação ao total geral de respondentes

Percentual de respondentes em relação ao total de participantes do roteiro

20%

38%

42% Muito grande

Pouco grande

Adequado

Page 29: 33º congresso brasileiro de espeleologia

SBE: Caixa Postal 7031 - CEP 13076-970 - Campinas SP - Fone: (+55 19) 3296-5421

33º Congresso Brasileiro de Espeleologia www.cavernas.org.br/33cbe.asp - [email protected]

[email protected] - Caixa Postal 7031 - CEP 13076-970 - Campinas SP - Fone:

(+55 19) 3296-5421

27

9 – Satisfação com a conservação das trilhas de acesso

10 – Satisfação com a conservação da (s) caverna (s) visitada (s)

11 – Satisfação com o tempo de duração do roteiro

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

Muitosatisfeito

Satisfeito Nem satisfeitonem

insatisfeito

Insatisfeito Muitoinsatisfeito

Conservação da Trilha de Acesso

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

Muitosatisfeito

Satisfeito Nem satisfeitonem

insatisfeito

Insatisfeito Muitoinsatisfeito

Conservação da (s) Caverna (s) Visitada (s)

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

Muitosatisfeito

Satisfeito Nem satisfeitonem

insatisfeito

Insatisfeito Muitoinsatisfeito

Tempo de Duração do Roteiro

Page 30: 33º congresso brasileiro de espeleologia

SBE: Caixa Postal 7031 - CEP 13076-970 - Campinas SP - Fone: (+55 19) 3296-5421

33º Congresso Brasileiro de Espeleologia www.cavernas.org.br/33cbe.asp - [email protected]

[email protected] - Caixa Postal 7031 - CEP 13076-970 - Campinas SP - Fone:

(+55 19) 3296-5421

28

12 – Satisfação com a quantidade de paradas durante o roteiro

13 – Satisfação com o tempo das paradas durante o roteiro

14 – Satisfação com o conforto dos locais de parada durante o roteiro

0%5%

10%15%20%25%30%35%40%45%50%

Muitosatisfeito

Satisfeito Nem satisfeitonem

insatisfeito

Insatisfeito Muitoinsatisfeito

Quantidade de Paradas Durante o Roteiro

0%5%

10%15%20%25%30%35%40%45%

Muitosatisfeito

Satisfeito Nem satisfeitonem

insatisfeito

Insatisfeito Muitoinsatisfeito

Tempo de Duração das Paradas Durante o Roteiro

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

Muitosatisfeito

Satisfeito Nem satisfeitonem

insatisfeito

Insatisfeito Muitoinsatisfeito

Sensação de Conforto nas Paradas Durante o Roteiro

Page 31: 33º congresso brasileiro de espeleologia

SBE: Caixa Postal 7031 - CEP 13076-970 - Campinas SP - Fone: (+55 19) 3296-5421

33º Congresso Brasileiro de Espeleologia www.cavernas.org.br/33cbe.asp - [email protected]

[email protected] - Caixa Postal 7031 - CEP 13076-970 - Campinas SP - Fone:

(+55 19) 3296-5421

29

15 – Satisfação com o trabalho dos monitores ambientais

16 – Satisfação geral com a experiência de visitação vivenciada

17 – Adequação do roteiro visitado para abertura ao uso público

.

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

Muitosatisfeito

Satisfeito Nem satisfeitonem

insatisfeito

Insatisfeito Muitoinsatisfeito

Qualidade do Trabalho do Monitor Ambiental

0%10%

20%

30%40%50%60%

70%

80%

Muitosatisfeito

Satisfeito Nem satisfeitonem

insatisfeito

Insatisfeito Muitoinsatisfeito

Avaliação Geral do Roteiro Visitado

0%

5%

10%

15%

20%

25%

30%

Totalmenteadequado

Adequado Nem adequadonem

inadequado

Inadequado Totalmenteinadequado

Adequação do Roteiro para Abertura ao Uso Público

Page 32: 33º congresso brasileiro de espeleologia

SBE: Caixa Postal 7031 - CEP 13076-970 - Campinas SP - Fone: (+55 19) 3296-5421

33º Congresso Brasileiro de Espeleologia www.cavernas.org.br/33cbe.asp - [email protected]

[email protected] - Caixa Postal 7031 - CEP 13076-970 - Campinas SP - Fone:

(+55 19) 3296-5421

30

3.3.2 MODELO DO QUESTIONÁRIO

3.4 DOCUMENTAÇÃO EXIGIDA

Visando ampliar a segurança da atividade todos os participantes foram devidamente orientados e assinaram um

Termo de Reconhecimento de Risco e uma Ficha médica Simplificada antes do início da atividade, confirme

modelo abaixo.

Page 33: 33º congresso brasileiro de espeleologia

SBE: Caixa Postal 7031 - CEP 13076-970 - Campinas SP - Fone: (+55 19) 3296-5421

33º Congresso Brasileiro de Espeleologia www.cavernas.org.br/33cbe.asp - [email protected]

[email protected] - Caixa Postal 7031 - CEP 13076-970 - Campinas SP - Fone:

(+55 19) 3296-5421

31

3.4.1 MODELO DO TERMO DE RECONHECIMENTO DE RISCO E FICHA MÉDICA SIMPLIFI-

CADA

Page 34: 33º congresso brasileiro de espeleologia

SBE: Caixa Postal 7031 - CEP 13076-970 - Campinas SP - Fone: (+55 19) 3296-5421

33º Congresso Brasileiro de Espeleologia www.cavernas.org.br/33cbe.asp - [email protected]

[email protected] - Caixa Postal 7031 - CEP 13076-970 - Campinas SP - Fone:

(+55 19) 3296-5421

32

4 PALESTRAS E APRESENTAÇÕES

4.1 1º SIMPÓSIO DE MINERAÇÃO E ESPELEOLOGIA

Data e Local: 16 de julho de 2015 das 14h00 às 17h00 – Catre, Eldorado SP

Apresentações Realizadas:

UMA PARCERIA PELO FUTURO

Com muito dialogo e disposição para alcançar o entendimento e objetivos comuns, a Votorantim Cimentos buscou

se aproximar de duas entidades que atuam em conservação ambiental, a Sociedade Brasileira de Espeleologia

(SBE) e a Reserva da Biosfera da Mata Atlântica (RBMA). O objetivo principal dessa união é desenvolver, im-

plementar e difundir boas práticas ambientais da mineração em áreas cársticas e ações de preservação do patri-

mônio espeleológico nacional e da Mata Atlântica. Entre as ações temos as Regras Verdes, desenvolvidas para

facilitar o entendimento e disseminação da Política Ambiental Global da Votorantim Cimentos a todos os seus

funcionários, trata-se de 10 regras voltadas a ações sustentáveis e exemplos de como aplicá-las na prática.

Por Patricia Monteiro Montenegro, Gerente Global de Meio Ambiente da Votorantim Cimentos é Graduada em

Engenheira Química pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), MBA pela Dom Cabral Foundation e

Pós-Graduada em Gestão Ambiental pela UFMG. Atualmente cursando Pós-Graduação em Qualidade do Ar pela

Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).

PROJETO ATIVOS AMBIENTAIS

O Programa ATIVOS tem como objetivo a proposição de ações sustentáveis atreladas à mineração de calcário e

aos aspectos sociais e ambientais nas propriedades da Votorantim Cimentos no Brasil. O Programa ATIVOS foi

proposto e desenvolvido pela Reserva da Biosfera da Mata Atlântica - RBMA, com a colaboração da empresa

Estação Floresta, no âmbito da Cooperação Técnica RBMA - Sociedade Brasileira de Espeleologia/SBE e Voto-

rantim Cimentos. Das diversas unidades da Votorantim Cimentos relacionadas à extração e beneficiamento de

calcário no país, duas foram definidas como áreas piloto, ou seja, unidades prioritárias para execução do Projeto

Ativos: Ribeirão Grande - SP (CCRG) e Laranjeiras - SE (CIMESA). A partir destes pilotos e do desenvolvimento

conceitual e metodológico o projeto consolidou um novo instrumental de gestão para empresas de base territorial,

o chamado PGTS (Programa de gestão Territorial Sustentável) a ser aplicado nas demais unidades e disponibili-

zado para outras empresas.

Por Clayton Ferreira Lino, Arquiteto formado pela Universidade Mackenzie com especialização em Patrimônio

Ambiental Urbano na USP e Manejo de Áreas Protegidas (Costa Rica e Estados Unidos). É fotógrafo e espeleó-

logo, com vários livros e textos técnico-científicos publicados sobre cavernas, Mata Atlântica e Áreas Protegidas

no Brasil. Foi Diretor Geral do Instituto Florestal de São Paulo e de vários outros órgãos governamentais. É

membro de diversas ONGs na área de meio ambiente e presidente do Conselho Nacional da Reserva da Biosfera

da Mata Atlântica, vinculada ao Programa MaB/UNESCO. Como espeleólogo atuando desde 1972, explorou

cerca de 500 cavernas no Brasil e no exterior tendo publicado 3 livros e inúmeros artigos sobre o assunto. Presidiu

o 13º Congresso Mundial de Espeleologia (Espeleo Brazil-2001) entre vários eventos na área. Como membro

colaborador da Comissão de Meio Ambiente foi o responsável pela proposta de inclusão das cavernas brasileiras

como Bens da União na Constituição Federal de 1988

MINERAÇÃO E PATRIMÔNIO ESPELEOLÓGICO: LIÇÕES APRENDIDAS NA APLICAÇÃO DA LEGIS-

LAÇÃO E CONHECIMENTO ACUMULADO

O setor mineral acumulou grande experiência prática em relação à implementação dos principais marcos regula-

tórios vigentes relacionados à temática de cavidades [Decreto 6640/2008, IN 02/2009 e Resolução Conama

347/2004], especialmente no momento do licenciamento ambiental de seus projetos, tendo resultado deste pro-

cesso um amplo aprendizado quanto aos limites da legislação, suas fragilidades e inconsistências, situações essas

que têm levado à insegurança técnica e jurídica tanto do lado das empresas, quanto dos órgãos licenciadores. A

palestra apontará caminhos e alternativas para o aperfeiçoamento dos instrumentos

Page 35: 33º congresso brasileiro de espeleologia

SBE: Caixa Postal 7031 - CEP 13076-970 - Campinas SP - Fone: (+55 19) 3296-5421

33º Congresso Brasileiro de Espeleologia www.cavernas.org.br/33cbe.asp - [email protected]

[email protected] - Caixa Postal 7031 - CEP 13076-970 - Campinas SP - Fone:

(+55 19) 3296-5421

33

Por Rinaldo César Mancin, Diretor de Assuntos Ambientais do Instituto Brasileiro de Mineração – IBRAM, atua

há mais de 20 anos no setor de meio ambiente e sustentabilidade. Mestre em Desenvolvimento Sustentável pela

UnB, ocupou diversos cargos no IBAMA, Ministério do Meio Ambiente e Ministério da Integração Nacional,

tendo atuado em variados projetos. Foi consultor do Banco Mundial, BID, ONU e dos Governos da Espanha,

Holanda e Japão em múltiplos projetos de cooperação técnica com o Brasil. No IBRAM é responsável pela im-

plantação de um conjunto de estratégias e projetos inovadores, voltados ao desenvolvimento sustentável da ativi-

dade mineral.

GUIA DE BOAS PRÁTICAS DA MINERAÇÃO DE CALCÁRIO EM ÁREAS CÁRSTICAS: HISTÓRICO,

ESTÁGIO ATUAL E PERSPECTIVAS FUTURAS

Serão apresentados os processos de elaboração de conteúdo e formatação do Guia de Boas Práticas da Mineração

de Calcário em Áreas Cársticas, incluindo sua trajetória de elaboração, apresentação sintética do estágio atual e

discussão inicial sobre suas perspectivas de finalização e implantação.

Por Heros Augusto Santos Lobo, Bacharel em Turismo (UAM-SP, 1999). Especialista em Gestão e Manejo Am-

biental em Sistemas Florestais (UFLA-MG, 2004). Mestre em Geografia (UFMS-MS, 2006). Doutor em Geoci-

ências e Meio Ambiente (Unesp/Rio Claro-SP, 2011). Professor Adjunto II na Universidade Federal de São Carlos

(UFSCar), campus Sorocaba, Depto. de Geografia, Turismo e Humanidades. Coordenador da Seção de Espeleo-

turismo da Sociedade Brasileira de Espeleologia (SBE). Editor-Chefe do pe-riódico Turismo e Paisagens Cársticas

desde 2008. Eleito como Diretor Associado (2014-2018) da Diretoria da International Show Caves Association

(ISCA). Tem experiência nas áreas de Turismo e Meio Ambiente.

Considerações:

As apresentações foram bastante pertinentes ao tema e os palestrantes compuseram a mesa ao final para uma seção

de perguntas e respostas.

Todas apresentações foram gravadas e estão disponíveis em

https://www.youtube.com/channel/UCYR_L36KtwGNR5uSL15FDng

4.2 III SIMPÓSIO DE SUSTENTABILIDADE NO MANEJO E GESTÃO DO TURISMO EM ÁREAS CÁRSTI-CAS E CAVERNAS

Data e Local: 18 de julho de 2015 das 14h00 às 17h00 – Catre, Eldorado SP

Apresentações de Convidados:

EL TURISMO SUBTERRÁNEO EN ESPAÑA: ¿UN MODELO A SEGUIR EN IBEROAMÉRICA?

España es un país con una gran tradición de turismo subterráneo. La configuración geológica de su territorio, con

casi una cuarta parte de la superficie nacional ocupada por rocas karstificables (carbonáticas y evaporíticas), y la

presencia de numerosas cavidades volcánicas en las Islas Canarias, posibilitan la existencia de más de 30.000

cavidades conocidas, exploradas y topografiadas. Una pequeña parte de estas cavidades está habilitada para el

turismo subterráneo, algunas desde mediados del siglo XIX. Las cuevas turísticas y su contenido constituyen una

parte muy notable del patrimonio geológico y cultural de España. Su administración y protección está basado en

diferentes modelos de gestión, pública o privada, con algunos denominadores comunes, como el apoyo a la in-

vestigación, la necesidad de controles ambientales, la tutela efectiva de los poderes públicos y la existencia de un

ente responsable de la cavi-dad. Este modelo español puede ser aplicado a otras realidades socioculturales, pero

especialmente se sugiere su implantación en Iberoamérica.

Por Dr. Juan José Durán Valsero, Director del Departamento de Investigación y Prospectiva Geocientí-fica - Ins-

tituto Geológico y Minero de España (IGME); Presidente de Asociación de Cuevas Turísticas Iberoamericanas

(ACTIBA); Vicepresidente de Asociación de Cuevas Turísticas Españolas (ACTE).

Page 36: 33º congresso brasileiro de espeleologia

SBE: Caixa Postal 7031 - CEP 13076-970 - Campinas SP - Fone: (+55 19) 3296-5421

33º Congresso Brasileiro de Espeleologia www.cavernas.org.br/33cbe.asp - [email protected]

[email protected] - Caixa Postal 7031 - CEP 13076-970 - Campinas SP - Fone:

(+55 19) 3296-5421

34

A GESTÃO DAS CAVERNAS NOS PARQUES ESTADUAIS DO VALE DO RIBEIRA

Atualmente a gestão das cavernas dos Parques Estaduais do Vale do Ribeira está diretamente vinculada aos Planos

de Manejo Espeleológicos, elaborados em 2010. Serão descritos o processo de elaboração dos PME. O processo

de implantação se constitui num desafio técnico e administrativo, não só pelo volume dos trabalhos - 32 cavernas

- como pela complexidade das questões a serem respondidas: categorias de materiais adequados para as infraes-

truturas a serem implantadas em ambientes úmidos e muitas vezes de difícil acesso e estabelecimento de sistemas

de monitoramento viáveis e de longo prazo.

Por Kátia Pisciotta, Funcionária da FF, Assessora Técnica na Diretoria do Litoral Sul Graduada em zootecnia,

com mestrado em Ciência Ambiental e doutoranda em Geografia Secretária Executiva do Conselho do Patrimônio

Espeleológico do Estado de São Paulo.

A GESTÃO DO PATRIMÔNIO ESPELEOLÓGICO BRASILEIRO

A gestão do patrimônio espeleológico brasileiro frente as mudanças ocorridas na legislação e nas competências

dos órgãos ambientais relacionadas ao licenciamento ambiental.

Por Jocy Brandão Cruz, Bacharel em Geografia pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte, trabalha

exclusivamente com espeleologia desde 1999 e atualmente coordena o Centro Nacional de Pesquisa e Conserva-

ção de Cavernas do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (CE-CAV/ICMBIO).

Considerações:

Por Heros Lobo

Durante o 33° CBE, o espeleoturismo foi destaque por meio de uma seção específica de trabalhos e uma mesa

redonda, realizadas na 3ª Edição de um simpósio temático. A opção de concentrar os trabalhos deste tema se

iniciou no 31° CBE, em Ponta Grossa-PR, permitindo aos interessados e especialistas do assunto uma discussão

focada.

A seção de trabalhos contou com 9 apresentações, abordando pesquisas sobre as cavernas dos estados de São

Paulo, Bahia, Paraná e até mesmo uma comparação com a realidade mexicana. O tema que recebeu maior destaque

na presente edição foi a espeleoinclusão, com a apresentação de 3 trabalhos, quais chamaram a atenção pela soli-

dez dos conteúdos e por momentos de emoção aflorada entre os apresentadores e a plateia. Outros temas foram

abordados como: os impactos do turismo, a capacitação de condutores de espeleoturismo, a educação ambiental,

o manejo e gestão de cavernas turísticas e restauração de cavernas.

A mesa redonda contou com a participação de representantes de três níveis de abordagem: estadual, nacional e

internacional. No âmbito estadual, a Assessora Técnica na Diretoria do Litoral Sul da Fundação Florestal/SMA,

sra. Kátia Pisciotta, apresentou o estado atual da governança estadual sobre as cavernas, incluindo a implantação

dos Planos de Manejo Espeleológico e a atuação estratégica do Conselho do Patrimônio Espeleológico do Estado

de São Paulo. Em seguida, o Coordenador do Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Cavernas do Instituto

Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (CECAV/ICMBIO), Sr. Jocy Brandão Cruz, apresentou a atu-

ação do CECAV, com ênfase na conservação de cavernas e sistemas cársticos em todo o território nacional. Por

fim, o Dr. Juan José Durán Valsero, Director del Departamento de Investigación y Prospectiva Geocientífica -

Instituto Geológico y Minero de España (IGME), Presidente de Asociación de Cuevas Turísticas Iberoamericanas

(ACTIBA) e Vicepresidente de Asociación de Cuevas Turísticas Españolas (ACTE). Sua apresentação permitiu

a observação de um modelo diferente de gestão e conservação de cavernas, executado na Espanha, com peculia-

ridades norteadas pelas diferenças na legislação e na cultura de conservação e uso sustentável que são adotadas

no país europeu.

Em síntese, a comparação dos distintos modelos permitiu reflexões sobre a necessidade de melhorar a articulação

entre as iniciativas de uso espeleoturístico sustentável no Brasil, bem como a aproximação entre os gestores de

cavernas turísticas. Poucos deles estavam presentes ao evento, sendo esta uma lacuna ser sanada para as próximas

Page 37: 33º congresso brasileiro de espeleologia

SBE: Caixa Postal 7031 - CEP 13076-970 - Campinas SP - Fone: (+55 19) 3296-5421

33º Congresso Brasileiro de Espeleologia www.cavernas.org.br/33cbe.asp - [email protected]

[email protected] - Caixa Postal 7031 - CEP 13076-970 - Campinas SP - Fone:

(+55 19) 3296-5421

35

edições. Entre as expectativas levantadas, destaca-se a possibilidade de realização do II Congresso Ibero Ameri-

cano de Cavernas Turísticas no Brasil, provavelmente em 2017, em conjunto com o IV Simpósio de Sustentabi-

lidade no Manejo e Gestão do Turismo em Áreas Cársticas e Cavernas e, como possibilidade, até mesmo o 34°

Congresso Brasileiro de Espeleologia.

4.3 OUTRAS APRESENTAÇÕES

Além dos simpósios outras apresentações foram realizadas durante o congresso:

APLICAÇÃO DO PLANEJAMENTO SISTEMÁTICO DA CONSERVAÇÃO PARA A DEFINIÇÃO DE

ÁREAS PRIORITÁRIAS VOLTADAS À CONSERVAÇÃO DO PATRIMÔNIO ESPELEOLÓGICO NACIO-

NAL - Por Lindalva Ferreira Cavalcanti (CECAV)

EXPEDIÇÃO TATUS - Por Clayton F. Lino (RBMA)

CAVERNA VIRTUAL - Por Iuri Brandi (VALE)

CONSELHO DO PATRIMÔNIO ESPELEOLÓGICO DO ESTADO DE SÃO PAULO – Por Katia Pisciota (FF)

5. TRABALHOS APROVADOS

O principal objetivo dos Congressos Brasileiros de Espeleologia é apresentar as últimas pesquisas e difundir o

conhecimento espeleológico. Além das apresentações e discussões do congresso, uma importante forma de am-

pliar o alcance das pesquisas é a disponibilização dos trabalhos de forma gratuita e irrestrita.

5.1 COMISSÃO DE SELEÇÃO DE TRABALHOS

Coordenação: Dr. William Sallun Filho (SBE, IG-SMA-

SP)

Dr. Celso Lira Ximenes (SBE, MUPHI)

Esp. Ericson Cernawsky Igual (GPME) Dr. Fernando Morais (TEG, UFT)

Dr. Heros Augusto Santos Lobo (SBE, UPE, UFSCar) Dr. Juvandi de Souza Santos (SBE, GPE-UEPB)

Dra. Lívia Medeiros Cordeiro (GESB, UFMS) Dr. Luis Beethoven Piló (SBE, GBPE)

Dr. Luiz Afonso Vaz de Figueiredo (SBE, GESMAR,

FSA)

Dr. Luiz Eduardo Panisset Travassos (SBE, PUCMG)

Dr. Marcio Perez Bolfarini (UFSCar) Dra. Maria Elina Bichuette (SBE, GBPE, UFSCar)

Dr. Mário André Trindade Dantas (SBE, UFBA) Dr. Rubens Hardt (SBE, UFSCar)

5.2 ANAIS

Os 81 trabalhos aprovado pela comissão de seleção estão documentados nos ANAIS DO 33º CONGRESSO BRA-

SILEIRO DE ESPELEOLOGIA e disponíveis gratuitamente na página: cavernas.org.br/33cbeanais.asp

5.2.1 INDICE DOS TRABALHOS APROVADOS

AUTORES TÍTULO PÁG.

PALEONTOLOGIA E ARQUEOLOGIA EM AMBIENTES SUBTERRÂNEOS

Bárbara ROSÁRIO; Bruno OLIVEIRA;

Bruno KRAEMER

Caracterização taxonômica de didelphimorphia gill, 1872 da

Toca da Boa Vista – BA, Brasil 001-007

Juvandi De Souza SANTOS Morrer e enterrar: uma história dos sepultamentos pré-

históricos em abrigos rochosos na Paraíba 009-012

Page 38: 33º congresso brasileiro de espeleologia

SBE: Caixa Postal 7031 - CEP 13076-970 - Campinas SP - Fone: (+55 19) 3296-5421

33º Congresso Brasileiro de Espeleologia www.cavernas.org.br/33cbe.asp - [email protected]

[email protected] - Caixa Postal 7031 - CEP 13076-970 - Campinas SP - Fone:

(+55 19) 3296-5421

36

Alessandro Marques de OLIVEIRA;

Vanderlei de FARIAS; Ricardo Coeli

Simões COELHo; Leonardo Garcia

RODRIGUES; Paulo Ricardo de Araújo

MIRANDA

Novo registro de sítios arqueológicos em cavernas areníticas

na região de Analândia, Estado de São Paulo 013-020

Elvis Pereira BARBOSA Pinturas rupestres em abrigos de rocha na Serra Branca,

Morro do Chapéu, Bahia 021-031

Alfredo Palau PEÑA; Viviane Cristiane

Novais SOARES; Marcos Paulo Melo

RAMOS; Lorena Araújo de Oliveira

BORGES

Violado o primeiro registro de sepultamento em urna

funerária nas cavernas da região de Guarani de Goiás 033-037

BIOESPELEOLOGIA

Rafael FONSECA-FERREIRA; Maria

Elina BICHUETTE

A aracnofauna cavernícola da Reserva da Biosfera da Serra

do Espinhaço, Estado de Minas Gerais 039-049

Diego de Medeiros BENTO; Jocy

Brandão CRUZ; José Iatagan Mendes de

FREITAS; Uilson Paulo CAMPOS

Área de proteção ambiental Pedra de Abelha: proposta para

a conservação da maior concentração de cavernas do Rio

Grande do Norte

051-063

Amanda Ciprandi Pires; Daniele Regina

Parizotto, Kleber Makoto Mise; Gisele

Cristina Sessegolo; Rodrigo Lopes

Ferreira

Chave de identificação interativa de múltiplas entradas para

as espécies de invertebrados troglóbios do Brasil 065-074

Daniele BILATE CURY PUIDA;

Mariana YANKOUS GONÇALVES

FIALHO; Fabíola PARREIRAS

MIRANDA

Diagnóstico dos estudos bioespeleológicos realizados para a

análise de relevância de cavidades naturais subterrânea 075-080

Jéssica Scaglione GALLO; Maria Elina

BICHUETTE

Distribuição dos diplópodes cavernícolas do gênero

pseudonannolene (diplopoda, spirostreptida,

pseudonannolenidae) em cavernas no Brasil

081-085

Robson de Almeida ZAMPAULO Diversidade de espécies troglobias em cavidades ferríferas

do Parque Estadual da Serra do Rola Moça (PESRM), Minas

Gerias

087-097

Gabrielle Abreu NUNES; Maria Elina

BICHUETTE

Estudos ambientais em cavernas e listas de fauna – uma

análise preliminar dos erros em cascata 099-102

Maria Elina BICHUETTE; Jonas

Eduardo GALLÃO;

Diego Monteiro von SCHIMONSKY;

Eleonora TRAJANO

Fauna aquática subterrânea da Gruta da Tapagem (PECD),

um estudo no trecho turístico 103-108

Leonardo Palloni Accetti RESENDE;

Tamires ZEPON; Caio César Pires de

PAULA;

Mirna Helena Regali SELEGHIM; Maria

Elina BICHUETTE

Inventário preliminar da comunidade aquática microbiana e

de macroinvertebrados em cavernas de Presidente Olegário,

Minas Gerais

109-116

Mariana Araújo MOREIRA; Luciano

Emerich FARIA; Tiago da Fonseca

FERREIRA; Bruno Pereira MAIA

Levantamento ictiofaunistico na Gruta Lapa das pacas e

córrego samambaia na área de proteção ambiental (APA)

cárstica de Lagoa Santa, Minas Gerais

117-125

Maria José Rosendo da COSTA; David

Carvalho Cardoso da SILVA;

Maria Elina BICHUETTE

Levantamento preliminar da fauna cavernícola de Sergipe 127-133

Thais Regina ROSADA; Bianca Vidigal

MENDES; Maria Elina BICHUETTE;

Cristiano Schetini de AZEVEDO

Morcegos (Chiroptera, Mammalia) que utilizam cavidades

naturais antropizadas na região de Ouro Preto, Minas Gerais 135-147

Maria José Rosendo da COSTA; Laura

Almeida de Calasans ALVES

Possibilidades de espeleoturismo em Sergipe – um estudo de

caso na Toca da Raposa 149-159

Eric de Lima Silva MARQUES;

Denisson Chaves CORREIA; Rhyan

Barros Farias de OLIVEIRA; Kaique

Brito SILVA; João Carlos Teixeira

DIAS; Carlos Priminho PIROVANI;

Rachel Passos REZENDE

Potencial biotecnológico de microrganismos isolados de

cavernas de Paripiranga, Bahia 161-168

Page 39: 33º congresso brasileiro de espeleologia

SBE: Caixa Postal 7031 - CEP 13076-970 - Campinas SP - Fone: (+55 19) 3296-5421

33º Congresso Brasileiro de Espeleologia www.cavernas.org.br/33cbe.asp - [email protected]

[email protected] - Caixa Postal 7031 - CEP 13076-970 - Campinas SP - Fone:

(+55 19) 3296-5421

37

Marcio P. BOLFARINI; Maria Elina

BICHUETTE Sinopse de grilos cavernícolas do estado de São Paulo 169-172

CLIMATOLOGIA SUBTERRÂNEA

Kaique Brito Silva; Elvis Pereira

Barbosa; Jonatas Batista Mattos; Liz do

Amaral Cruz; Eric de Lima Marques;

Neylor Calasans Rego; José Wildes

Barbosa

Caracterização climática da Gruta do Lapão, Santa Luzia –

BA e suas contribuições para estudos espeleológicos

173-180

ESPELEOLOGIA: EDUCAÇÃO E CULTURA

Alice Uzêda Marenhas CHAGAS;

Salomão de Carvalho MELADO

A atividade “Espeleo-mirim” sob o olhar da Psicologia: uma

oportunidade de troca de experiência na caverna entre

crianças e espeleólogos

181-190

Lucas Padoan de Sá GODINHO; Bruno

Daniel LENHARE; Alberto BARIONI;

Bia Hadler BOGGIANI; Bruno

CONSENTINO; Ricardo Angelim Pires

DOMINGUES; Nicolás Misailidis

STRIKIS; Yuri Bugarin Woiski

MIRANDA; Flávio Rogério da SILVA;

Paulo César BOGGIANI

Cursos de capacitação em geologia para os monitores

ambientais do Parque Estadual Turístico do Alto Ribeira

(PETAR): uma análise de 10 anos de atuação do GGEO

191-200

Bruno Fernandes de AGUIAR; Marco

Antonio BRAGANTE-FILHO Espeleologia solidária em Ouro Preto (MG) 201-206

José Guilherme Aires LIMA; Evanoir

Tibaldi FRANÇA; Jocy Brandão CRUZ;

Sueli Yoko KIDA; Júlio César F.

LINHARES; Mário de Castro

FERREIRA

Gruta das Onças – a redescoberta da primeira caverna

mapeada no Brasil 207-217

Juvandi de Souza SANTOS; Thomas

Bruno de OLIVEIRA

Gruta do Caboclo: patrimônio arqueológico vandalizado na

Paraíba 219-221

Addy Esther LORIA–UC Mitos, conceitos e manejo de carboidratos em espeleologia 223-233

Teresa Maria da Franca Moniz de

ARAGÃO Restauração em cavernas: questões estéticas e filosóficas 235-239

Christiane Ramos DONATO; Antônio

Vital Menezes de SOUZA

Sentidos em movimento: práticas discursivas em

conservação espeleológica 241-250

Débora PEREIRA; Paulo LIMA; Syro

LACERDA

Valorização espeleológica e conscientização ambiental

através da educação não formal: museu itinerante da

Sociedade Excursionista e Espeleológica

251-256

ESPELEOMETRIA, TÉCNICAS DE EXPLORAÇÃO E DOCUMENTAÇÃO DE CAVERNAS

Thiago FALEIROS-SANTOS; Márcio

Roberto Sousa ROCHA; Hugo

Guimarães TEODORO; Thiago José

Augusto MADEIRA; Bárbara Zambelli

AZEVEDO;

Vítor Hugo Rios BERNARDES; Lorena

de Oliveira PIRES

A Lapa do Capão Grande e o patrimônio espeleológico da

Fazenda Milho e Sorgo da Embrapa, Sete Lagoas/MG 257-266

Marcelo dos Santos SILVÉRIO; Luiz

Carlos da CRUZ; Marcos dos Santos

SILVÉRIO; Sérgio Ravacci de

OLIVEIRA JÚNIOR; Rafael Santos

SILVÉRIO; Eliseu Diniz MONTEIRO

A queda dos espeleotemas “Gigantes Caídos” na Caverna do

Diabo e suas medidas atuais 267-273

Pedro Henrique da Silva ASSUNÇÃO;

Marco Antônio BRAGANTE-FILHO

Atual metodologia de mapeamento de cavernas realizada

pela Sociedade Excursionista e Espeleológica – SEE 275-280

Page 40: 33º congresso brasileiro de espeleologia

SBE: Caixa Postal 7031 - CEP 13076-970 - Campinas SP - Fone: (+55 19) 3296-5421

33º Congresso Brasileiro de Espeleologia www.cavernas.org.br/33cbe.asp - [email protected]

[email protected] - Caixa Postal 7031 - CEP 13076-970 - Campinas SP - Fone:

(+55 19) 3296-5421

38

Heros Augusto Santos LOBO; Maria

Elina BICHUETTE; Rubens HARDT;

Ricardo de Souza MARTINELLI;

Fernando Guilherme BRUNO FILHO;

Jonas Eduardo GALLÃO; Camile Sorbo

FERNANDES; Pedro Pereira RIZZATO;

Diego Monteiro von SCHMONSKY;

Emílio Manoel CALVO

Caracterização ambiental preliminar e proposta de

conservação do sistema cárstico da Gruna da Tarimba –

Mambaí, GO

281-290

Maria Gabriela de CARVALHO; Bruna

de Oliveira MEYER; Thiago Nogueira

LUCON; Thiago Rolla NUNES

Caracterização espeleológica do abismo do Narigudo, Pains

– MG 291-298

Vanderlei de FARIAS; Saul Hartmann

RIFFEL;

Pedro Alvaro Barbosa Aguiar NEVES;

Luís Gustavo Trettel PELISAM; Cintia

Fernandes STUMPF

Caverna Campo Minado: a mais importante descoberta da

última década na Serra de Itaqueri (SP) 299-304

Elistênia da Fonseca BEZERRA;

Fernando de MORAIS

Cavernas no Tocantins: Análise dos bancos de dados

disponíveis no Brasil 305-313

Rafael COSTA-CARDOSO; Roberto

FRANCO-JÚNIOR; Rafael SILVA-

TEXEIRA; André COSTA-CARDOSO

Considerações sobre cavernas em quartzito na ‘Serra Nova’

e a Lapa do Jair, localizados na APA da Serra de São José,

município de Prados, MG

315-319

Ramon Nunes ARAÚJO; Fabrício

MUNIZ; Bruno Rezende SILVA; Iuri

Viana BRANDI

Controle morfológico de cavidades com a utilização de laser

scaner 321-327

Alexandre CAMARGO; Roberto

BRANDI

Dez anos de pesquisas espeleológicas das regiões de Bulha

d’água, Vale dos Buenos, Fundão, e Caboclos (Parque

Estadual Turístico do Alto Ribeira e Parque Estadual de

Intervales, estado de São Paulo

329-338

Rafael Rodrigues CAMARGO; Lívia

Medeiros CORDEIRO; Michael

LAUMANNS; Jean-Pierre

BARTHOLEYNS; Chadi CHAKER;

Dominik FRÖHLICH; Guillermo

RENDON; Helmut STEINER; Joey

Abou JAOUDE; Marc

VANDERMEULEN; Matt OLIPHANT;

Nancy PISTOLE; Nida Dela CRUZ;

Roman HAPKA

Expedição espeleológica internacional à região norte de

Luzon, Filipinas 2015 339-348

Ricardo de Souza MARTINELLI;

Emílio CALVO; Heros Augusto Santos

LOBO; Fabio Kok GERIBELLO;

Rivanilda de Souza DOURADO

Exploração e Mapeamento do sistema Dores - Tarimba –

Pasto de Vacas (Mambaí, Goiás, Brasil 349-354

Ricardo de Souza MARTINELLI; Fabio

Kok GERIBELLO

Histórico dos cadastros de cavernas no Brasil e a situação no

estado de São Paulo 355-382

Luiz Afonso V. FIGUEIREDO; Addy

Esther LORIA-UC

Levantamento espeleológico da vertente do córrego

Canabrava (Aurora do Tocantins-TO): informe visual da

furna do boqueirão e destaque para achados arqueológicos

383-391

Valdair VIEIRA; Mariane RIBEIRO;

Ednilson FERNANDES; Wellington

VASCONCELOS; Leonardo VIEIRA;

Walace RODRIGO

Levantamento espeleológico do Morro do Urubu –

Cordisburgo/MG 393-403

Luciano Emerich FARIA; Ítalo Souza de

SENA; Pablo Vinicius Silva SANTOS;

Leandro Henrique Moura SILVA;

Marcos Giovanni MOREIRA

Os caminhos de Lund em Minas Gerais: a Lapa da

Forquilha, Baldim – MG 405-412

Page 41: 33º congresso brasileiro de espeleologia

SBE: Caixa Postal 7031 - CEP 13076-970 - Campinas SP - Fone: (+55 19) 3296-5421

33º Congresso Brasileiro de Espeleologia www.cavernas.org.br/33cbe.asp - [email protected]

[email protected] - Caixa Postal 7031 - CEP 13076-970 - Campinas SP - Fone:

(+55 19) 3296-5421

39

Rafael Henrique Grudka BARROSO;

Lucas Freyer SAMPAIO; Janice

Cavalcante SILVA; André Cunha

SOUZA; Fábio Osório de OLIVEIRA;

Eduardo Barroso de Souza;

Irene Mariel Urdapilleta RODRIGUEZ

Potencial espeleológico da Reserva Extrativista Recanto das

Araras – RESEX em São Domingos - GO 413-421

Letícia Alvarez Braga BATISTELI;

Cláudio Maurício TEIXEIRA-SILVA;

Bruna de Oliveira MEYER; Celso

Pascoal CONSTANCIO-JUNIOR;

Marco Antonio BRAGANTE-FILHO;

Mateus Lima ROSA; Lorena de Oliveira

PIRES; Fernanda Fonseca GUEDES;

Débora Lara PEREIRA; Bárbara

Zambelli AZEVEDO; Felipe Diamantino

FERREIRA; Vitor Hugo Rios

BERNARDES; Felipe Tomassini

LOUREIRO; Bruno Fernandes

AGUIAR; João Paulo ALVES; Pietro

CASTAGNARO; Érika RIBEIRO; João

Paulo FELISBERTO; Maria Gabriela de

CARVALHO; Thiago Nogueira

LUCON; Thiago José Augusto

MADEIRA

Potencial Espeleológico do Parque Estadual da Serra de

Ouro Branco e do Monumento Natural Estadual do Itatiaia,

Minas Gerais

423-431

Vanessa V. BARBOSA; Eduardo Gomes

de ASSIS; Ronaldo Lucrécio

SARMENTO; Cássio Alexandre da

SILVA; Sérgio Xavier SILVA

Resultados do Diagnóstico Espeleológico do Parque

Estadual da Lapa Grande – Montes Claros MG 433-444

GEOESPELEOLOGIA

Thalysson Guilherme Chaves

PINHEIRO; Daniele Freitas

GONÇALVES; Antônio Emídio de

Araújo SANTOS JÚNIOR

Caracterização petrográfica de espeleotemas em formações

ferríferas/lateríticas das cavidades N4WS-067 e S11D-83 da

região de Carajás

445-453

Ana Karita da Cunha SOUSA; Daniele

Freitas GONÇALVES;

Joel Buenano MACAMBIRA

Caracterização petrográfica e mineralógica de cavernas

desenvolvidas como produtos de alteração de rochas máficas

na unidade espeleológica Carajás – sudeste do Pará

455-460

Luciana Martins FREIRE; Edson

Vicente da SILVA; César Ulisses Vieira

VERÍSSIMO; Joselito Santiago de

LIMA

Carste não-carbonático da Amazônia: análise geoecológica

da província espeleológica Altamira-Itaituba (PA) 461-470

Angelo SPOLADORE; Patrícia

PERRUD SILVA; Priscilla PERRUD

SILVA

Comparações entre cavernas areníticas e os túneis

ferroviários inativos no município de Ortigueira – Paraná 471-480

Ana Nilza OLIVEIRA; Marcio Henrique

LAMEIRA; Valéria dos Reis PINHEIRO

Contribuição geoespeleológica na formação e evolução das

cavidades naturais da Serra Leste, Carajás-PA 481-493

Bruno Daniel LENHARE; William

SALLUN FILHO

Diferenças espeleométricas entre as cavernas do Planalto de

Guapiara e Serra de Paranapiacaba, na região do Parque

Estadual Intervales (PEI), estado de São Paulo

495-503

Fernando MORAIS; Maria Asunción

SORIANO

Dolinas na Bacia do Ebro, Espanha: meio século de

investigações 505-512

Page 42: 33º congresso brasileiro de espeleologia

SBE: Caixa Postal 7031 - CEP 13076-970 - Campinas SP - Fone: (+55 19) 3296-5421

33º Congresso Brasileiro de Espeleologia www.cavernas.org.br/33cbe.asp - [email protected]

[email protected] - Caixa Postal 7031 - CEP 13076-970 - Campinas SP - Fone:

(+55 19) 3296-5421

40

Marco Antonio BRAGANTE-FILHO;

Cláudio Mauricio TEIXEIRA-SILVA;

João Paulo ALVES; Bruna de Oliveira

MEYER; Letícia BATISTELI; Pedro

Henrique ASSUNÇÃO; Paulo Eduardo

LIMA; Mateus Lima ROSA;

Érica NUNES; Lorena de Oliveira

PIRES; Jefersson Alves ARAÚJO-

JUNIOR; Pedro Ignaicio CRUZ-NETO;

Icaro Souza ABREU

Geoespeleologia da Gruta do Muro, Ouro Branco – MG 513-525

Bruno Cirilo CONSENTINO; William

SALLUN FILHO; Bruno Daniel

LENHARE

Geoespeleologia da Gruta dos Rodrigues, Iporanga (SP) 527-531

Iuri BRANDI; Marcelo BARBOSA;

Allan CALUX; Ramon ARAUJO

Geotecnia aplicada à previsibilidade de impactos na

integridade física de cavidades naturais subterrâneas,

Carajás - PA

533-541

José Jeferson da Silva CHAVES; Alex

David Silva de ASSIS;

Diego Cezar da Silva MONTEIRO

Gruta do Lobo Guará: primeiros estudos 543-549

Marinês da SILVA; Daniel G. V.

PARIZOTO; Norberto O. HORN FILHO

Gruta do Matadeiro (SC_63): indicador paleoambiental

ameaçado 551-558

Georgete DUTRA; Carlos Frederico

LOTT; Iuri BRANDI

Metodologias de trabalho para determinação de área de

influencia hídrica em litologias associadas a ferro 559-562

João Paulo Soares DE CORTES Novas ocorrências de cavernas não carbonáticas na borda

nordeste da Bacia Sedimentar do Paraná e considerações

sobre sua gênese

563-568

Lindalva Ferreira CAVALCANTI; Júlio

Ferreira da COSTA NETO

O planejamento sistemático da conservação na identificação

de áreas prioritárias para a conservação do patrimônio

espeleológico brasileiro

569-579

Renato da Silva QUEIROZ; Antônio

Emídio de Araújo SANTOS JÚNIOR

Petrografia e análise de “espeleotemas” do testemunho de

sondagem n4ws 1495, das Formações Ferríferas Bandadas,

província mineral de Carajás (PA)

581-591

Isaque Conceição Rodrigues da SILVA;

Antônio Emídio de Araújo SANTOS

JÚNIOR

Petrografia e caracterização de espeleotemas em formações

ferríferas bandadas, cavidade N4E-29, Serra Norte de

Carajás-PA

593-601

Fernando Rodrigues RIOS; Antônio

Emídio de Araújo SANTOS JÚNIOR

Petrografia e caracterização de espeleotemas no testemunho

de sondagem N4WS-1495 em Formações Ferríferas

Bandadas, Serra Norte, província mineral de Carajás-PA

603-614

Alan Rodrigo Leal de

ALBUQUERQUE; Daniele Freitas

GONÇALVES; Antônio Emídio Araújo

dos SANTOS JÚNIOR

Petrografia e geoquímica de espeleotemas em cavidades

naturais, N4E-08 E N4WS-72, em formações ferríferas da

região de Carajás – unidade geomorfológica Serra Norte

615-622

Marcelo SALOMÃO; Heitor CINTRA;

Andrea FERREIRA; Pablo LOPES

Uso de radar de penetração no solo (GPR) na caracterização

geofísica do quartzito da Caverna dos Coelhos, Parque

Estadual do Ibitipoca, MG

623-626

Iuri BRANDI; Marcelo BARBOSA;

Rafael GUIMARÃES

Uso do esclerômetro de Schmidt na avaliação da resistência

geomecânica de cavidades naturais subterrâneas em terrenos

ferríferos, Carajás- PA

627-634

LICENCIAMENTO E LEGISLAÇÃO ESPELEOLÓGICA

André Afonso RIBEIRO Ameaças à conservação do patrimônio espeleológico em

canga e litologias ferríferas 635-644

Vanessa V. BARBOSA; Natanny A.

SANTOS; Renata A. R. GOMES

Aspectos Ambientais e Jurídicos para Instalação de

Empreendimentos em Áreas Cársticas no Norte de Minas

Gerais: tendo em vista o processo de licenciamento

ambiental

645-653

Felipe Antônio Dantas MONTEIRO;

Doris Day Santos da SILVA

Estudo de caso da gruta Casa de Pedra, no município de

Madalena-CE: experiências da SEMA no Grupo de Trabalho

do MPE-CE, relativo à Proteção ao Patrimônio

Espeleológico do Território Cearense

655-665

Page 43: 33º congresso brasileiro de espeleologia

SBE: Caixa Postal 7031 - CEP 13076-970 - Campinas SP - Fone: (+55 19) 3296-5421

33º Congresso Brasileiro de Espeleologia www.cavernas.org.br/33cbe.asp - [email protected]

[email protected] - Caixa Postal 7031 - CEP 13076-970 - Campinas SP - Fone:

(+55 19) 3296-5421

41

Pablo Vinicius Silva SANTOS; Luciano

Emerich FARIA; Gabriela Camargos

LIMA;

Daniel Magno CARMO; Bruno

Henrique Martins MOREIRA;

Patrícia Cristina Dias PERINI

Proposta de criação de RPPN para salvaguardo de

patrimônio espeleológico – Lapa da Forquilha, Baldim - MG 667-679

TURISMO EM AMBIENTES CÁRSTICOS

Gisele Cristina SESSEGOLO; Verônica

THEULEN; Aline MARTINHAGO

A evolução do turismo e da conservação nos Parques

Naturais Municipais das Grutas de Botuverá/SC e da Gruta

do Bacaetava/PR

681-686

Érica NUNES; Leonardo MORATO;

Wellington VASCONCELOS; Marco

Antônio BRAGANTE FILHO; Leonardo

Vieira da SILVA

Atividade Espeleoturistica adaptada no Grutão da Beleza

(BA-539): Relato de Caso de pessoas com deficiência

(PCD): cadeirantes visuais, mobilidade reduzida e

espeleologos voluntarios

687-696

Luiz Afonso V. FIGUEIREDO Espeleoturismo e as contribuições da educação ambiental:

aspectos históricos e relatos de experiências formativas no

Brasil e México

697-710

Francesca Antoniella BORSANELLI;

Camila Lopes SEIXAS; Heros Augusto

Santos LOBO

Identificação dos impactos do espeleoturismo nas cavernas

turísticas da Chapada Diamantina: abordagem prelimininar

por meio da percepção visual

711-718

Francesca Antoniella BORSANELLI;

Heros Augusto Santos LOBO

Impactos causados à comunidade local com o fechamento

das cavernas turísticas do PETAR em 2008 na visão dos

stakeholders envolvidos

719-727

Marcos dos Santos SILVÉRIO; Marcelo

dos Santos SILVÉRIO; Luiz Carlos da

CRUZ

Paratleta em espeleoinclusão: alta performance 729-734

Érica NUNES; Teresa Maria F. Moniz

ARAGÃO; Christian STARCK

Visitação e Análise de acessibilidade a três parques

estaduais do vale do ribeira: parque estadual turistico do alto

ribeira (PETAR), Parque Estadual de Intervales (PEI) E

Parque Estadual Caverna do Diabo (PECD)

735-745

6. MOÇÕES APROVADAS

Os espeleólogos, pesquisadores, cientistas profissionais e congressistas reunidos no 33º Congresso Brasileiro de

Espeleologia, evento realizado pela Sociedade Brasileira de Espeleologia (SBE) em Eldorado SP, de 15 a 19 de

julho de 2015, aprovaram as moções abaixo.

1. Moção de APOIO à iniciativa da União Internacional de Espeleologia (UIS) de propor para à UNESCO

a organização do “Ano Internaconal das Caverna e do Carste”.

Disponível em: http://www.cavernas.org.br/33cbe/Of_DIR_036-15_M1.pdf

2. Moção de APOIO à proposta de criação de uma Unidade de Conservação de Proteção Integral para pro-

teção do sistema cárstico da Gruna da Tarimba em Mambaí GO.

Disponível em: http://www.cavernas.org.br/33cbe/Of_DIR_037-15_M2.pdf

3. Moção de APOIO à elaboração de Planos de Manejo Espeleológico para as cavernas do Parque Estadual

de Terra Ronca (PETeR).

Disponível em: http://www.cavernas.org.br/33cbe/Of_DIR_038-15_M3.pdf

4. Moção de APOIO à proposta de reconhecimento do Vale do Peruaçu como patrimônio mundial natural

pela UNESCO.

Disponível em: http://www.cavernas.org.br/33cbe/Of_DIR_039-15_M4.pdf

5. Moção de REPÚDIO à Instrução Normativa Iphan nº1 de 2015.

Disponível em: http://www.cavernas.org.br/33cbe/Of_DIR_040-15_M5.pdf

Page 44: 33º congresso brasileiro de espeleologia

SBE: Caixa Postal 7031 - CEP 13076-970 - Campinas SP - Fone: (+55 19) 3296-5421

33º Congresso Brasileiro de Espeleologia www.cavernas.org.br/33cbe.asp - [email protected]

[email protected] - Caixa Postal 7031 - CEP 13076-970 - Campinas SP - Fone:

(+55 19) 3296-5421

42

6. Moção de APOIO à criação de uma Unidade de Conservação de Proteção Integral da Gruta do Varzeão

PR.

Disponível em: http://www.cavernas.org.br/33cbe/Of_DIR_041-15_M6.pdf

7. Moção de APOIO à criação e implementação do Monumento Natural da Gruta da Lancinha PR.

Disponível em: http://www.cavernas.org.br/33cbe/Of_DIR_042-15_M7.pdf

8. Moção de APOIO ao reconhecimento público do trabalho desenvolvido pela arqueóloga Niède Guidon.

Disponível em: http://www.cavernas.org.br/33cbe/Of_DIR_043-15_M8.pdf

As moções foram enviadas aos destinatários, disponibilizadas na página do evento (http://www.caver-

nas.org.br/33CBE-mocao.asp) e divulgadas no boletim SBE Notícias nº322 (http://www.cavernas.org.br/sbenoti-

cias/SBENoticias_322.pdf).

7. DIVULGAÇÃO

Site: http://www.cavernas.org.br/33cbe.asp

Facebook: https://www.facebook.com/events/1514687898750880/

Também foram divulgadas três circulares pelo boletim SBE Notícias e mailing da SBE, encaminhado a mais de

5.000 contatos.

7.1 CIRCULARES E BOLETINS DA SBE

Foram divulgadas 3 circulares antes do evento e todas estão disponíveis em http://www.cavernas.org.br/33CBE-

circular.asp

Boletim Data Boletim

VALE DO RIBEIRA SEDIARÁ O 33º CONGRESSO BRASILEIRO DE ES-

PELEOLOGIA

15/06/2014 SBE Notícias nº 296

1ª CIRCULAR DO 33º CONGRESSO BRASILEIRO DE ESPELEOLOGIA 01/01/2015 SBE Notícias nº 309

2ª CIRCULAR DO 33º CONGRESSO BRASILEIRO DE ESPELEOLOGIA 15/03/2015 SBE Notícias nº 314

3ª CIRCULAR DO 33º CONGRESSO BRASILEIRO DE ESPELEOLOGIA 01/05/2015 SBE Notícias nº 317

O 33º CBE VAI ENTRAR PARA A HISTÓRIA 01/06/2015 SBE Notícias nº 319

81 TRABALHOS SERÃO APRESENTADOS NO 33º CBE 15/06/2015 SBE Notícias nº 320

33º CBE TERÁ CONCURSO FOTOGRÁFICO 01/07/2015 SBE Notícias nº 321

EDIÇÃO ESPECIAL: 33º CONGRESSO BRASILEIRO DE ESPELEOLO-

GIA

01/08/2015 SBE Notícias nº 322

Page 45: 33º congresso brasileiro de espeleologia

SBE: Caixa Postal 7031 - CEP 13076-970 - Campinas SP - Fone: (+55 19) 3296-5421

33º Congresso Brasileiro de Espeleologia www.cavernas.org.br/33cbe.asp - [email protected]

[email protected] - Caixa Postal 7031 - CEP 13076-970 - Campinas SP - Fone:

(+55 19) 3296-5421

43

7.2 IMPRENSA E OUTROS CANAIS DE COMUNICAÇÃO

Através do envio de releases, também conseguimos a divulgação do congresso em canais externos

TITULO Data Canal de Comunicação

IBRAM PARTICIPA DO 33º CONGRESSO BRASILEIRO DE ES-

PELEOLOGIA

22/07/2015 IBRAM

Grupo que estuda grutas e cavernas pelo país se reúne no Vale do Ri-

beira

17/07/2015 Rede Globo - Bom Dia SP

Congresso no Vale do Ribeira trata de gestão e conservação de caver-

nas

14/07/2015 Sistema Ambiental Paulista

33º Congresso Brasileiro de Espeleologia, em Eldorado SP 02/07/2015 Autopista Régis Bittencourt

33º CONGRESSO BRASILEIRO DE ESPELEOLOGIA jun/15 PETAR Online

33º CONGRESSO BRASILEIRO DE ESPELEOLOGIA: INSCRI-

ÇÕES ABERTAS

mai/15 Sopra e sotto il Carso (Itália)

Eduardo Fouquet e outros Prefeitos do Vale se reúnem para discutir so-

bre a Lei de Interesse Turístico

28/05/2015 Pre. Municipal de Eldorado

33º CONGRESSO BRASILEIRO DE ESPELEOLOGIA: INSCRI-

ÇÕES ABERTAS

abr/15 Sopra e sotto il Carso (Itália)

Congresso Brasileiro de Espeleologia 2015 27/03/2015 Bonito Notícias

33º Congresso Brasileiro de Espeleologia 19/03/2015 Planeta Universitário

Agenda: 33º Congresso Brasileiro de Espeleologia 19/03/2015 Agência Fapesp

Eldorado sediará 33° Congresso Nacional de Espeleologia 15/12/2014 Pref. Municipal de Eldorado

33º Congresso Brasileiro de Espeleologia 26/08/2014 Pref. Municipal de Iporanga

33º CBE – Congresso Brasileiro de Espeleologia s/d Agroevento

OUTROS EVENTOS: 33ºCBE s/d IBRAM

EVENTOS: 33º CONGRESSO BRASILEIRO DE ESPELEOLOGIA s/d ABRAMPA

7.3 PEÇAS DE DIVULGAÇÃO, SINALIZAÇÃO E APOIO

Também foi providenciado material impresso, tanto para divulgação, quanto para sinalização e apoio aos con-

gressistas. Seguem alguns exemplos abaixo. Além destes, foram feitas canecas de acrílico, canetas, cadernos de

resumos e outras peças de apoio ao congressista.

Cartaz de divulgação 31x44 cm – 500 unidades

Page 46: 33º congresso brasileiro de espeleologia

SBE: Caixa Postal 7031 - CEP 13076-970 - Campinas SP - Fone: (+55 19) 3296-5421

33º Congresso Brasileiro de Espeleologia www.cavernas.org.br/33cbe.asp - [email protected]

[email protected] - Caixa Postal 7031 - CEP 13076-970 - Campinas SP - Fone:

(+55 19) 3296-5421

44

Crachás 300 unidades; Pastas 250 unidades; Placas 10 unidades; Camisetas 250 unidades

Frontão de mesa e faixa 440x75 cm – 2 unidades

8. DEPOIMENTOS

Seguem alguns depoimentos de participantes do congresso:

Como funcionária da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo - CETESB, a oportunidade de participar do

33º Congresso da Sociedade Brasileira de Espeleologia foi de extrema importância para a atualização dos de-

bates relacionados à legislação, procedimentos do licenciamento ambiental e avaliação de impactos ambientais

em cavidades naturais. Agora, o objetivo é repassar todo o conhecimento adquirido no 33º CBE aos demais

técnicos da CETESB na forma de procedimentos internos, para que o assunto "cavidades naturais" passe a ser

incorporado à rotina do licenciamento ambiental, principalmente naquelas regiões onde a ocorrência de caver-

nas é frequente no Estado de São Paulo. Além disso, como geógrafa e arqueóloga, o 33º CBE contribuiu muito

para reforçar a minha compreensão dos funções desempenhadas pela Sociedade Brasileira de Espeleologia, pe-

los grupos de espeleologia amadores, pelas universidades, pelos órgãos ambientais, pelo CECAV, pelos setores

da economia, pelos proprietários de imóveis e pelos demais setores da sociedade e cidadãos envolvidos na pro-

teção, estudo, gestão dos impactos, manutenção de cadastros, descobertas e preservação das cavidades naturais

brasileiras. A Sociedade Brasileira de Espeleologia está de parabéns por ter realizado um congresso de altíssimo

nível em 2015. - Adriana Matrangolo – Geógrafa do Setor de Normas e Procedimentos da Companhia Ambiental

do Estado de São Paulo (CETESB).

Essas pessoas que estão aqui são de várias partes do Brasil e é importante que elas aprendam novas técnicas e

utilidades, resultando em bons trabalhos científicos. - Rubens Hardt, Geógrafo, Professor da Universidade Fede-

ral de São Carlos (UFSCar)

Participei dos 2 últimos congressos da SBE (Paraná e Bahia) mas com certeza este foi o melhor congresso que

participei. As palestras foram excelentes e pela primeira vez dentro de um congresso da sociedade brasileira de

espeleologia tivemos mineradores com espeleólogos na mesa redonda de abertura do evento. Isto demonstra um

avanço enorme no sentido de proteção do patrimônio espeleológico brasileiro e utilização sustentável dos recur-

sos minerais. - Patrícia Monteiro Montenegro, Engenheira Quimica, Gerente de Meio Ambiente da Votorantim

Cimentos

Page 47: 33º congresso brasileiro de espeleologia

SBE: Caixa Postal 7031 - CEP 13076-970 - Campinas SP - Fone: (+55 19) 3296-5421

33º Congresso Brasileiro de Espeleologia www.cavernas.org.br/33cbe.asp - [email protected]

[email protected] - Caixa Postal 7031 - CEP 13076-970 - Campinas SP - Fone:

(+55 19) 3296-5421

45

Nós fizemos o curso teórico e o prático está sendo incrível! - Hanna Menezes Torres, Engenheira Ambiental da

Secretara de Meio Ambiente do Pará

A União Internacional de Espeleologia (UIS) e a Sociedade Brasileira de Espeleologia (SBE) têm uma singula-

ridade em comum – ambas foram fundadas nos respectivos 4º Congressos. A UIS foi fundada no 4º Congresso

Internacional de Espeleologia (Liubliana, Iugoslávia, 1965), desde então assumiu a responsabilidade da organi-

zação dos Congressos Internacionais de Espeleologia. A SBE foi fundada no 4º Congresso Nacional de Espeleo-

logia (Ouro Preto, 1969), desde então assumiu a responsabilidade da organização desses congressos, que depois

de 1991 passou a se chamar Congresso Brasileiro de Espeleologia (CBE).

A cada congresso de cada entidade, o da UIS a cada quatro anos e o da SBE a cada dois anos, a comunidade

interessada se reúne para apresentação de trabalhos, divulgação de fatos e feitos, balanços dos avanços da es-

peleologia, reencontro de amigos, apreciação de fotos e vídeos, divulgação ou compra de novos equipamentos,

etc.; não pode faltar uma prática de espeleologia e a marcação de programas.

Tanto a SBE, quanto a UIS ou qualquer outra entidade, de espeleologia ou não, tem vida dinâmica, passa por

períodos tempestuosos e de bonança, por períodos de alta ou baixa produtividade. Alguns (ou muitos) dos seus

respectivos congressos podem ser relembrados por fatos específicos, que marcam a história de cada entidade;

assim aconteceu com a SBE, alguns períodos pelos quais a entidade passou, fatos marcaram os nossos congres-

sos. Por exemplo, no 20º CBE (Brasília - 1989) teve empate na eleição da nova diretoria; o 21º CBE (Curitiba-

1991) é lembrado pela ausência da diretoria (apenas o secretário esteve presente); o 26º CBE (Brasília - 2001)

foi marcado como sendo o maior evento espeleológico até então realizado no hemisfério sul do planeta, pela

coincidência com o IV CEALC e 13º CIE; o 29º CBE (Ouro Preto - 2007) é lembrado pela megafesta do 70º

aniversário da SEE. Se cada CBE pode ser lembrado por um fato em específico, que nos trará a recordação do

33º CBE (Eldorado - 2015)?

Embora para cada participante possa haver um item que lhe faça marcar o 33º CBE, para a Sociedade o fato

marcante é, sem dúvida alguma, a divulgação da parceria estabelecida ente a SBE, no caso representando a

proteção do meio ambiente brasileiro, com ênfase no patrimônio espeleológico, e a Votorantim Cimentos, como

representante do setor minerário do país. É uma constante em todos os países com representação na UIS a luta

entre preservacionistas (de cavernas e do carste) e mineradores (não somente de rochas carbonáticas), ambas

as partes querendo maximização de objetivos, protecionistas pelas entidades espeleológicas e extrativistas pelas

companhias de mineração. É lógico que para sustentar o desenvolvimento econômico de uma população se faz

necessária a extração de minérios e minerais da natureza, também é lógico que não se faz extração mineraria

sem os impactos na natureza. As ações promovidas pela SBE em parceria com a Votorantim Cimentos, e anun-

ciadas no 33º CBE, mostram o caminho do bom senso: a comunidade ambientalista estabelece níveis de impactos

aceitáveis (reconhece ser impossível a preservação integral de tudo) e em contra partida a entidade mineraria

reconhece que em algumas situações de exploração os prejuízos causados à imagem da empresa não são com-

pensados pelos lucros financeiros (reconhece que nem tudo deve ser explorado); o resultado dessa mea-culpa é

a mineração e proteção racionais.

Esse canal de discussão racional e produtivo para ambas as partes, SBE e Votorantim, que corresponde à pre-

servação e mineração, já começa a dar frutos pela adesão de novas mineradoras e interesse de outras entidades

preservacionistas. Tudo indica que a iniciativa brasileira extrapolará as fronteiras nacionais, pois a proposta é

julgada do interesse da UIS (ao menos pelos representantes que assistiram ao 33º CBE); tudo indica que a SBE

sacramentará em breve um caminho também a ser trilhado pela UIS. Esse caminho aberto deve ser “pavimen-

tado” com o “Manual de boas práticas da mineração”, que após ser avalizado pela SBE para a mineração

nacional, tem tudo para ser analisado, e for o caso adaptado, para o aval da UIS à mineração mundial.

O ponto alto nesse raciocino de proteção versus mineração, anunciado no 33º CBE, foi o “Manual de boas

práticas da mineração” e o anúncio da Votorantim Cimentos na concessão de 515 hectares de Mata Atlântica,

onde se inclui 47 cavernas conhecidas e cadastradas até então, sendo a mais representativa a Gruta do Paiva,

para anexação no Parque Estadual de Intervales.

Penso que no livro da história da UIS o 33º CBE seja marcado por esse fato aqui descrito.

José Ayrton Labegalini - Ex-Presidente da SBE e da UIS

Page 48: 33º congresso brasileiro de espeleologia

SBE: Caixa Postal 7031 - CEP 13076-970 - Campinas SP - Fone: (+55 19) 3296-5421

33º Congresso Brasileiro de Espeleologia www.cavernas.org.br/33cbe.asp - [email protected]

[email protected] - Caixa Postal 7031 - CEP 13076-970 - Campinas SP - Fone:

(+55 19) 3296-5421

46

O 33º Congresso Brasileiro de Espeleologia deixou sua marca, as discussões em plenário trouxe a tona, a neces-

sidade e possibilidade de diálogo entre os diferentes interesses e atores responsáveis pela gestão do patrimônio

espeleológico em nosso país, buscando atender a preceitos de sustentabilidade e conservação deste patrimônio

tão valoroso que são as áreas cársticas brasileiras, que, como pode-se perceber, através das comunicações ci-

entíficas, existir ainda um grande potencial a ser descoberto, estudado e protegido. - Bruno Machado Kraemer,

Biólogo Sênior Museu de Ciências Naturais PUC Minas e Consultor Ambiental.

No 33° Congresso Brasileiro de Espeleologia tive a oportunidade, não só eu, mas como todos os membros da

SEE, de fazer grandes contatos, tanto com ambientalistas, pesquisadores e espeleólogos quanto empresários de

mineração e discutir sobre os diversos temas que envolvem o ramo da espeleologia, tais como a criação das

áreas de unidade de conservação, a legislação ambiental vigente, o avanço das técnicas do estudo das cavernas

e as tecnologias empregadas atualmente. Além disso, o evento nos propiciou conhecer as grutas da região, ca-

vernas únicas!!! Além da Caverna do Diabo, a Casa de Pedra com o maior pórtico do mundo, 215 metros, e a

gruta Temimina I com seu Jardim Suspenso meio a arcos cársticos. Enfim, parabéns a organização e a todos que

participaram e apoiaram o evento e que venha o 34° CBE! - Lorena Oliveira Pires. Aluna da Escola de Minas de

Ouro Preto e membro da Sociedade Excursionista e Espeleológica (SEE).

Depois de 10 anos o Congresso Brasileiro de Espeleologia retorna para São Paulo, agora pela segunda vez no

Vale do Ribeira. Nesses trabalhos que venho fazendo sobre produção e prática espeleológica e história da espe-

leologia, descobri documentos incríveis, que nos trazem informações sobre importante momentos da trajetória

da espeleologia brasileira. Uma das coisas que pouca gente conhece é que o primeiro congresso, sim foi no Alto

Ribeira, mas não foi na boca da caverna Casa de Pedra, ele aconteceu na Mineração Furnas, organizado pelo

Pierre Martin, que na época trabalha lá, quer dizer os pioneiros do "congresso" pelo menos naquele momento

de planejamento estiveram lá, pois foi um encontro para uma expedição nacional de exploração de regiões com

grande potencial espeleológico. Eles se dividiram em dois grupos, em número muito menor do que somos hoje,

mas conseguiram lograr duas boas expedições, um grupo foi para a Região das Furnas que localizou o Abismo

Furnas, e a outra equipe foi para a Casa de Pedra e explorou a gruta em sua extensão, demonstrando o seu

potencial, inclusive acampando na boca da caverna. Bom, eu resgato esse aspecto histórico para ressaltar o

valor dos encontros produtivos, seja na parte conceitual, relatos, experiências, descobertas, estudos, seja nos

momentos de produção coletiva, de campo, de cavernadas. Daí o papel histórico das expedições como daqueles

tempos de pioneiros, ou da Expedições Goiás dos anos 1970, do Projeto Caverna do Diabo (PROCAD), dos anos

1990 e até hoje, das Expedições SBE-Tocantins dos anos 2000, entre tantos momentos de encontros e produções

coletivas. Ressalto essas questões para dizer que essa versão do congresso destacou muito isso, momento de

trocas e atividades de campo. Foram boas oportunidades de fortalecer ou estabelecer amizades, rever cavernas,

compartilhar conhecimentos, vivências. A fórmula do 33 CBE, com a marca do Brasinha, fortaleceu a brasa, a

energia da convivência. Muita gente sensacional, excelente representatividade nacional, alegre encontro de ge-

rações, renovação, rever amigos, ver excelentes trabalhos, bom espaço de trabalhos, e também bons momentos

de descontração, com direito ao rami-rami. Eu diria que o evento foi um sucesso e nos deu boas dicas para o

futuro dos congressos. - Luiz Afonso Vaz de Figueiredo, Professor Doutor e pesquisador da área de Educação e

Ciências Ambientais do Centro Universitário Fundação Santo André (CUFSA)

O 33º Congresso Brasileiro de Espeleologia é um dos mais importantes eventos realizados pela Sociedade Bra-

sileira de Espeleologia. O encontro com outros espeleológos/grupos de espeleologia faz com que a chama do

estudo e preservação das cavernas aumente ainda mais. Isto reflete também no crescimento da espeleologia ano

a ano, com mais praticantes e grupos de espeleologia surgindo. Os trabalhos apresentados estavam difundidos

nos mais diferentes temas, mostrando o quão a espeleologia é multidisciplinar e a necessidade de reforçar algu-

mas áreas que ainda estão carentes de estudo. Um grande ponto positivo foram os cursos e saídas de campo a

qual acabavam por atrair ainda mais pessoas ao evento e é uma forma de reunir o pessoal em uma atividade que

mais necessita de trabalho em equipe. Particularmente, fiz a travessia da Caverna do Diabo e achei incrível o

apoio que todos deram uns aos outros. Isso demonstra que a espeleologia, além da proteção das cavernas e a

preservação do meio ambiente, é o espirito de trabalho em equipe, as trocas de experiências os amigos que

fazemos e podemos levar para a vida. Parabéns aos idealizadores, parabéns a SBE e sobre a travessia, obrigado

Page 49: 33º congresso brasileiro de espeleologia

SBE: Caixa Postal 7031 - CEP 13076-970 - Campinas SP - Fone: (+55 19) 3296-5421

33º Congresso Brasileiro de Espeleologia www.cavernas.org.br/33cbe.asp - [email protected]

[email protected] - Caixa Postal 7031 - CEP 13076-970 - Campinas SP - Fone:

(+55 19) 3296-5421

47

Marcelo Silvério você foi um exemplo de guia! - Vanderlei Farias, Acadêmico em Geologia da Universidade

Estadual Paulista (UNESP).

9. FOTOS

Algumas fotos do congresso:

Salão Principal - Foto: Eduardo Gomes

Mesa de Abertura - Foto: Rubens Hardt

Page 50: 33º congresso brasileiro de espeleologia

SBE: Caixa Postal 7031 - CEP 13076-970 - Campinas SP - Fone: (+55 19) 3296-5421

33º Congresso Brasileiro de Espeleologia www.cavernas.org.br/33cbe.asp - [email protected]

[email protected] - Caixa Postal 7031 - CEP 13076-970 - Campinas SP - Fone:

(+55 19) 3296-5421

48

Espaço Coffee / Painel - Foto: Marcelo Rasteiro

I Simpósio Mineração e Espeleologia - Foto: Rubens Hardt

Entrevistas da TV Globo – Foto: Rubens Hardt

Page 51: 33º congresso brasileiro de espeleologia

SBE: Caixa Postal 7031 - CEP 13076-970 - Campinas SP - Fone: (+55 19) 3296-5421

33º Congresso Brasileiro de Espeleologia www.cavernas.org.br/33cbe.asp - [email protected]

[email protected] - Caixa Postal 7031 - CEP 13076-970 - Campinas SP - Fone:

(+55 19) 3296-5421

49

Apresentações em Plenária – duas salas – Foto Marcelo Rasteiro e Rubens Hardt

Apresentações em Painel – Fotos: Rubens Hardt e Marcelo Rasteiro

Pratica de Topografia – Foto: Rubens Hardt

Page 52: 33º congresso brasileiro de espeleologia

SBE: Caixa Postal 7031 - CEP 13076-970 - Campinas SP - Fone: (+55 19) 3296-5421

33º Congresso Brasileiro de Espeleologia www.cavernas.org.br/33cbe.asp - [email protected]

[email protected] - Caixa Postal 7031 - CEP 13076-970 - Campinas SP - Fone:

(+55 19) 3296-5421

50

Pratica de EspeleoInclusão – Foto: Eduardo Gomes

CONCLUSÃO

O 33º Congresso Brasileiro de Espeleologia reuniu a comunidade espeleológica no Vale do Ribeira, um dos mais

importantes polos de pesquisa e conservação de regiões cársticas do país. Os mais de 80 trabalhos apresentados,

cursos, visitas técnicas e debates cumpriram o papel de difusão e incentivo a realização de novas pesquisas. Mais

do que se atualizar sobre as mais recentes descobertas, os congressistas puderam trocar experiências, fazer conta-

tos e renovar as energias para continuar os estudos sobre o patrimônio espeleológico brasileiro.

Os números, comentários dos participantes e resultados alcançados nos permitem concluir que o congresso foi

um sucesso e que os frutos deste trabalho irão perdurar por um longo tempo. Eventos como este são de extrema

importância para o desenvolvimento da ciência, o incentivo a novos e experientes pesquisadores e para a conser-

vação do patrimônio espeleológico brasileiro.

Nosso agradecimento especial a todos congressistas, aos apoiadores e patrocinadores, a equipe de voluntários, aos

associados da SBE e a todos que de alguma forma lutam pela preservação de nossas cavernas!

_______________________________

Marcelo Augusto Rasteiro

Presidente da Sociedade Brasileira de Espeleologia