pontifÍcia universidade catÓlica de sÃo paulo … antonio... · fica feliz com as minhas...

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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO (PUC/SP) PROGRAMA DE ESTUDOS PÓS-GRADUADOS EM EDUCAÇÃO: CURRÍCULO MANOEL ANTONIO OLIVEIRA ARAÚJO REFORMULAÇÃO CURRICULAR DO CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS NA UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDOESTE DA BAHIA, A PARTIR DO OLHAR DOS CONCLUINTES DO CURSO DO ANO DE 2012 DOUTORADO EM EDUCAÇÃO: CURRÍCULO SÃO PAULO SP, 2014

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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO (PUC/SP)

PROGRAMA DE ESTUDOS PÓS-GRADUADOS EM EDUCAÇÃO: CURRÍCULO

MANOEL ANTONIO OLIVEIRA ARAÚJO

REFORMULAÇÃO CURRICULAR DO CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS NA

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDOESTE DA BAHIA, A PARTIR DO OLHAR

DOS CONCLUINTES DO CURSO DO ANO DE 2012

DOUTORADO EM EDUCAÇÃO: CURRÍCULO

SÃO PAULO – SP,

2014

MANOEL ANTONIO OLIVEIRA ARAÚJO

REFORMULAÇÃO CURRICULAR DO CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS NA

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDOESTE DA BAHIA, A PARTIR DO OLHAR

DOS CONCLUINTES DO CURSO DO ANO DE 2012

Tese apresentada ao Programa de Estudos Pós-

Graduados em Educação da Pontifícia

Universidade Católica de São Paulo (PUC/SP)

como requisito para obtenção do título de

Doutor em Educação.

Professora Orientadora: Mere Abramowicz

SÃO PAULO – SP,

2014

FICHA CATALOGRÁFICA

TD ARAÙJO, Manoel Antonio Oliveira

Reformulação curricular do curso de Ciências Contábeis na Universidade Estadual do

Sudoeste da Bahia, a partir do olhar dos concluintes do curso do ano de 2012

São Paulo, p. 172, 2014.

Tese (Doutorado) – PUC-SP

Programa: Educação: Currículo

Orientadora: ABRAMOWICZ, Mere

Palavras-chave: Educação. Currículo. Contabilidade.

MANOEL ANTONIO OLIVEIRA ARAÚJO

REFORMULAÇÃO CURRICULAR DO CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS NA

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDOESTE DA BAHIA, A PARTIR DO OLHAR

DOS CONCLUINTES DO CURSO DO ANO DE 2012

Tese apresentada ao Programa de Estudos Pós-Graduados em Educação-Currículo da

Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC/SP) como requisito para obtenção do

título de Doutor em Educação.

Data da aprovação:

BANCA EXAMINADORA

______________________________________________________________

_______________________________________________________________

______________________________________________________________

_______________________________________________________________

_______________________________________________________________

______________________________________________________________

Dedico este trabalho à inteligência suprema, causa primeira de todas

as coisas e, aos meus valorosos pais.

AGRADECIMENTOS

Agradeço aos sentimentos e pessoas que nos acompanham a vida:

Em primeiro plano ao sentimento afetivo, pois ele é desafiador, desconcertante,

imprevisível... chega no momento que menos esperamos e toma os nossos pensamentos,

nossas forças...redireciona nossos propósitos na vida e nos faz perceber a necessidade

imperiosa de equacionar os diversos fatores que constituem a vida de forma mais cuidadosa e

lúcida. Este tipo de sentimento realiza um dos ideais mais profundos do ser humano que é a

vontade de se sentir completo, inteiro e isso advém da interação, da convivência, da conexão

de propósitos, apresenta-se como um sol a brilhar e aquece o nosso ser no campo da emoção.

Ao sentimento maternal. Neste nos realizamos por saber que antes de nascer já fomos

amados, desejados como criatura de Deus no mundo. É saber que o regaço materno se

fundamenta na resignação em cuidar, amparar, aquecer, acompanhar por toda a existência e

transcender. Este nobre sentimento a que se liga mãe e filho tem raízes em emoções que a

razão humana não explica. Entendo que esses laços se estendam ao nosso passado longínquo

em que no cadinho de experiências doces, outras vezes amargas, fundiram a ligação que hoje

se materializa na relação filho e mãe. Registro que sou feliz no que me fora concedido por

Deus na figura iluminada de dona Creuza Oliveira a me acompanhar os passos bem de perto

ontem, hoje e para sempre.

Ao sentimento paternal. Este é mais recente na história da humanidade. É

característico das sociedades modernas e tem caminhado de forma acelerada nos últimos

tempos. Há quem diga que o mundo sempre fora injusto com as mulheres, mas sei que com os

homens a coisa não é muito diferente. Eles sempre precisaram realizar tarefas que os afastava

dos mais caros afetos corporificados na figura dos filhos. Assim, as sociedades geravam

homens fortes para a lida social e muito frágeis para a convivência familiar. Na verdade, eles

amam ao seu jeito. Nos acompanha os passos e jamais nos abandonarão. Esse sentimento se

corporifica na figura de seu Deusdete Araújo que se esforça para deixar bem claro que está

comigo nesta caminhada que nos leva ás reais conquistas da vida.

Ao sentimento fraternal que é tido como a emoção que vai prevalecer. Os que são

estudiosos da Espiritualidade defendem que este sentimento triunfará sobre os demais. São

pessoas próximas, no entanto, há os que sejam mais próximos, tão próximos que a estes

chamamos irmãos e estes se materializam nas pessoas de José Roberto Araújo e Paulo Araújo.

Sei que eles me seguirão por toda a vida. Acredito que são escolhas divinas para a minha

existência. Eles não se deixam enganar, pois sabem de tudo o que se passa em minha alma.

Lêem os meus pensamentos.

Ao sentimento que une as famílias nos faz lembrar que somos herdeiros da casa

grande descrita pelo grande escritor pernambucano Gilberto Freire no livro “Casa grande e

senzala”. Ele descreve que a casa de alvenaria era no modelo português, ou seja, mais

especificamente, do norte de Portugal, mas por dentro, a organização humana era africana.

Tenho ancestrais de origem africana, portuguesa e ameríndia. Tenho uma grande família e

entre esses familiares eu me sinto muito querido. Sei que a minha vozinha Otília, em Ituaçu,

fica feliz com as minhas conquistas na vida acadêmica, sei que a minha tia Nizomar regozija

com as minhas alegrias em uníssono comigo, sei que tia Neuza me abrigaria e cuidaria de

mim novamente como o fez no primeiro semestre do doutorado, aqui em São Paulo. As tias

Zezé, Maria e Nilza que aqui não permitiram que eu me sentisse desgarrado e mantiveram em

mim o sentimento de família na grande selva de pedra que é a cidade grande. Rosane, Thaís,

Daniela Oliveira, Rafaela Oliveira, Katiane Miro, Marcelo Cabral, Samuel e Rodrigo

extrapolam o conceito de primos e se situam como companheiros imprescindíveis nessa

minha caminhada. Gabriela e Daniel Araújo são a nossa esperança de continuidade, de

sucesso na vida e acompanhamento na velhice que se achegará inevitavelmente, eles são os

nossos herdeiros de valores de toda a natureza.

Com a denominação “fraternal” também designamos a emoção que sentimos na

proximidade dos amigos, que é indescritível. Entre estes amigos temos os que desejam o

nosso bem, incondicionalmente, e há os que nos tem como um desafio na convivência do

quotidiano. Tanto os que estão aqui em São Paulo como os que estão na Bahia representam

para mim um grande tesouro. Em especial à amiga, sempre presente, Daniela Alves por suas

provas de amizade e carinho no meu percurso nesta cidade.

Ao grupo de pesquisa pelas portas abertas ao conhecimento e convivência edificante,

sempre.

À Professora Mere Abramowicz pelo cuidado e acompanhamento por tão gentilmente

aceitar ser a minha orientadora sabendo das minhas carências de conhecimento de natureza

pedagógica no início do percurso.

Ao professor Marco Tarciso Masetto por um conjunto de despertamentos vivenciados

durante as duas disciplinas cursadas, dado a excelência de suas instruções e pelas orientações

no processo de qualificação.

À professora Yara Pires Gonçalves pelo cuidado na leitura e orientações no processo

de qualificação, por ser esse exemplo de pesquisadora e professora que muito nos influenciou

no grupo de pesquisa.

À professora Marilde Queiroz Guedes por ter tão prontamente aceitado viajar do

extremo oeste baiano para participar da banca examinadora com suas contribuições

esclarecedoras.

À professora Regina Lúcia Giffonne Luz de Brito por ter aceitado fazer parte dessa

banca examinadora.

À professora Marina Graziela Feldmman por ter tão gentilmente colaborado nesse

processo de formação educacional em nível de doutorado e se predispor à banca.

À professora Edinalva Padre Aguiar que se deslocou desde a Bahia, Vitória da

Conquista, deixando lá tantos compromissos, com o propósito de gentilmente ajudar neste

processo de formação educacional.

E, por fim, não poderia deixar de mencionar o sentimento divino que nos acompanha a

alma nas romagens da vida e em especial o mestre Jesus que nos conhece intimamente e sabe

de nossas verdadeiras possibilidades.

Vês, ninguém assistiu ao formidável enterro de

tua última quimera. Somente a ingratidão, essa

pantera foi a tua companheira inseparável [...].

(Augusto dos Anjos)

RESUMO

Esta tese tem o objetivo de estudar a reformulação curricular do curso de Ciências Contábeis

da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia na visão dos concluintes do ano de 2012. O

presente estudo é fundamentado teoricamente em estudiosos do currículo e da Contabilidade

como Apple, Sacristán, Tardif, Iudícibus, Masetto, Gonçalves, Abramowicz, Stake, entre

outros. O curso de Ciências Contábeis na UESB é o cenário em que o estudo acontece. Seus

concluintes e seus documentos (Projeto Pedagógico e Legislação vigente) são estudados. Os

primeiros foram submetidos ao preenchimento de um questionário com dez questões que

funcionou como o instrumento que levantou os dados posteriormente tabulados através da

técnica de análise de conteúdo. Também foi utilizada a análise documental como técnica de

estudo dos documentos supra-citados. A categoria apontada, no estudo, com maior incidência

foi a Reformulação Curricular que recebeu tratamento específico neste trabalho de natureza

acadêmico-científico. Esta categoria denomina o trabalho e tem ênfase em sua conceituação e

análise. O que se aponta, na verdade, é que o curso necessita de reformulação do atual

currículo, de melhor formação de seus professores, da infra-estrutura educacional apropriada

para a consecução do currículo prescrito ao curso, de atenção especial ao caráter

profissionalizante esperado pelos alunos em sua formação.

Palavras-chave: Educação. Currículo. Contabilidade.

RESUMEN

Esta tesis tiene como objetivo estudiar la reformulación del curso en Contabilidad de la

Universidad Estatal del Suroeste de Bahía, en vista de los graduados del año 2012. Este

estudio se basa teóricamente en los estudiosos del currículo y de contabilidad como Apple,

Sacristán, Tardif, Iudícibus, Masetto, Gonçalves, Abramowicz, Stake, entre otros. El Curso de

Contabilidad en UESB es el escenario en el que se realiza el estudio. Se estudian sus

graduados y sus documentos (de enseñanza y de Gobierno del Proyecto de Derecho). El

primero se sometieron a un cuestionario con diez preguntas que funcionaban como el

instrumento que levantó los datos tabulados por la técnica de análisis de contenido. Análisis

documental también fue utilizado como una técnica para el estudio de los documentos antes

mencionados. La categoría se indica en el estudio, con mayor incidencia fue Curricular

Rediseño que recibieron un tratamiento específico en el trabajo de carácter académico y

científico. Esta categoría se llama trabajo y tiene un énfasis en su conceptualización y análisis.

¿Cuáles son los puntos , de hecho, es que el curso requiere reformulación del actual plan de

estudios , una mejor formación de sus docentes, la infraestructura educativa adecuada para

lograr el plan de estudios establecido para el curso, prestando especial atención a su carácter

profesional esperado por los estudiantes en su formación.

Palabras-clave: Educación. Curriculum. Contabilidad.

ABSTRACT

This thesis aims to study the reformulation of the course in Accounting from the State

University of Southwest Bahia in view of the graduates of the year 2012. This study is

theoretically grounded in the curriculum scholars and Accounting as Apple, Sacristán, Tardif,

Iudícibus, Masetto, Gonçalves, Abramowicz, Stake, among others. The Accounting course in

UESB is the setting in which the study takes place. Their graduates and their documents

(Teaching and Governing Law Project) are studied. The first underwent completing a

questionnaire with ten questions that functioned as the instrument that raised the data

tabulated by the technique of content analysis. Documentary analysis was also used as a

technique for studying the above - mentioned documents. The category indicated in the study,

with the highest incidence was Curricular Redesign who received specific treatment in the

work of academic and scientific nature. This category is called work and has an emphasis on

in the conceptualization and analysis. What are points, in fact, is that the course requires

reformulation of the current curriculum, better training of their teachers, the appropriate

educational infrastructure to achieve the prescribed curriculum for the course, special

attention to professional character expected by students in your formation .

Key words: Education. Curriculum. Accounting

LISTA DE GRÁFICOS

Gráfico 1 – Pontos positivos do currículo .............................................................................. 104

Gráfico 2 – Pontos Negativos do Currículo ........................................................................... 105

Gráfico 3 – Disciplinas a serem acrescentadas ao Currículo.................................................. 106

Gráfico 4 – Disciplinas a serem excluídas do Currículo ........................................................ 107

Gráfico 5 – Atividades Complementares................................................................................ 108

Gráfico 6 – Estágio Supervisionado ....................................................................................... 108

Gráfico 7 – Alunos que desaprovam a disciplina Estágio Supervisionado ............................ 109

Gráfico 8 – Temática escolhida para o TCC .......................................................................... 110

Gráfico 9 – Mercado de Trabalho Contábil ............................................................................ 111

Gráfico 10 – Exercício na Profissão Contábil no Exterior ..................................................... 111

Gráfico 11 – Área de Atuação Profissional ............................................................................ 112

LISTA DE TABELAS

Tabela 1 – Respostas mais frequentes para a pergunta 1 ....................................................... 104

Tabela 2 – Respostas mais frequentes para a pergunta 2 ....................................................... 104

Tabela 3 – Respostas mais frequentes para a pergunta 3 ....................................................... 105

Tabela 4 – Respostas mais frequentes para a pergunta 4 ....................................................... 106

Tabela 5 - Respostas mais frequentes para a pergunta 5 ........................................................ 107

Tabela 6 – Respostas mais frequentes para a pergunta 6 ....................................................... 108

Tabela 7 – Alunos que desaprovam a disciplina Estágio Supervisionado ............................. 109

Tabela 8 – Respostas mais frequentes para a pergunta 7 ....................................................... 110

Tabela 9 – Respostas mais frequentes para a pergunta 8 ....................................................... 110

Tabela 10 – Respostas mais frequentes para a pergunta 9 ..................................................... 111

Tabela 11 – Respostas mais frequentes para a pergunta 10 ................................................... 112

LISTA DE SIGLAS E ABREVIATURAS

CCCCONT – Colegiado do Curso de Ciências Contábeis

DCSA – Departamento de Ciências Sociais Aplicadas

EPENN – Encontro de Pesquisa em Educação do Norte e Nordeste

FAPESB – Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado da Bahia

IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística

IES – Instituição de Ensino Superior

PROGRAD – Pró-reitoria de Graduação

UEFS – Universidade Estadual de Feira de Santana

UESB – Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia

UESC – Universidade Estadual de Santa Cruz

UFRB – Universidade Federal do Recôncavo da Bahia

UFVSF – Universidade Federal do Vale do São Francisco

UNEB – Universidade do Estado da Bahia

CEE- BA – Conselho Estadual de Educação da Bahia

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO ...................................................................................................................... 17

O Pesquisador ......................................................................................................................... 18 Percurso Docente.....................................................................................................................21

Trajetória no Doutorado ........................................................................................................ 24

CAPÍTULO 1 – O CENÁRIO DA TESE: O CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS DA

UESB........................................................................................................................................26

CAPÍTULO 2 - FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA..............................................................30

2.1 Concepção Teórica de Currículo..................................................................................... 30 2.2 A Reformulação Curricular ............................................................................................ 38

2.3 O Currículo e as Ciências Contábeis .............................................................................. 42

CAPÍTULO 3 – METODOLOGIA DA PESQUISA...........................................................56

3.1 Pesquisa Qualitativa.........................................................................................................56

3.2 Procedimentos...................................................................................................................59

3.2.1 Análise Documental.......................................................................................................59

3.2.2Questionário Aplicado .................................................................................................... 60

CAPÍTULO 4 – APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS DOS QUADROS DE

ANÁLISE DE CONTEÚDO .................................................................................................. 63

CAPÍTULO 5 – DISCUSSÃO DOS RESULTADOS ADVINDOS DOS QUADROS

TABELAS E GRÁFICOS ...................................................................................................... 74

5.1 O contexto da Reformulação Curricular no Curso de Ciências Contábeis.................74

5.2 Proposta de Reformulação do Currículo do Curso de Ciências

Contábeis...............................................................................................................................75

5.3 A Formação docente para o curso de Ciências Contábeis............................................83

5.3 A Educação Profissional e o Mercado de Trabalho do Contador ................................ 85

CONCLUSÕES E CONSIDERAÇÕES FINAIS............................................................. 87

87

REFERÊNCIAS .....................................................................................................................90

ANEXOS ................................................................................................................................. 93

ANEXO A – Quadro de análise de conteúdo por pergunta organizado horizontalmente

...................................................................................................................................................93

ANEXO B – Tabelas e gráficos referentes ás incidências de respostas na coleta de dados

................................................................................................................................................ 104

ANEXO C - Regulamento das Atividades Complementares do Curso de Ciências

Contábeis ............................................................................................................................... 113 ANEXO D – Regulamento de Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) ......................... 120 ANEXO E – Manual de Estágio Supervisionado do Curso de Ciências Contábeis ....... 124 ANEXO F - Resolução 10 do Conselho Nacional de Educação de 16 de dezembro de

2004 ........................................................................................................................................ 133

ANEXO G - Carta Consulta – Introdução (Documento de Credenciamento da UESB

junto ao Conselho Estadual de Educação – CEE-Ba). ...................................................... 137

ANEXO H - Fluxograma do curso de Ciências Contábeis...............................................141

ANEXO I - Projeto Pedagógico do Curso de Ciências Contábeis................................... 142

17

INTRODUÇÃO

Esta tese de doutorado tem como objetivo geral investigar a reformulação do currículo

do Curso de Ciências Contábeis na Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, embasado

na visão dos concluintes do curso, no ano de 2012, com vistas ao aperfeiçoamento do

currículo das Ciências Contábeis na UESB. O estudo no campo teórico revela a necessidade

de observar, analisar, apreciar os pontos de vista dos concluintes do curso sobre a atual

estrutura curricular, ou seja, a matriz curricular de 2007 que teve a sua primeira turma a se

graduar no ano letivo de 2012. Este trabalho também tem a proposição de apontar possíveis

contribuições dos estudos para a próxima reformulação curricular do curso de Ciências

Contábeis na UESB.

O trabalho mira, portanto a reformulação curricular do curso acontecida em 2007.

Para começar, os conceitos sobre currículo foram estudados a partir de um conjunto de

autores. Em seguida, trabalhamos esses conceitos que foram se entrelaçando com as idéias

que constituem a Contabilidade.

Realizamos o estudo dos documentos do curso: o Projeto Pedagógico, o Perfil do

Egresso, a Matriz Curricular de 2007 e a que lhe antecedeu, ou seja, a de 1999, as Diretrizes

Curriculares Nacionais para o Ensino Superior com ênfase no curso de Ciências Contábeis e a

Resolução 10 de 2004 do Conselho Nacional de Educação que trata da organização curricular

para os cursos de Contabilidade no Brasil.

Posteriormente, elaboramos um questionário aplicado aos discentes concluintes do

curso no ano de 2012 com a intenção de construir um olhar, uma percepção, um ângulo de

visão advindo destes alunos que vivenciaram a estrutura curricular estudada.

Assim, em síntese, procuramos estudar os conceitos de currículo e de Contabilidade,

analisar os documentos relativos ao curso e estudar o olhar dos concluintes sobre o currículo

por meio dos questionários aplicados e analisados.

A metodologia privilegiou a abordagem qualitativa. Os procedimentos metodológicos

foram a análise documental e a aplicação de questionários aos sujeitos discentes. Para o

estudo dos questionários aplicados foi utilizada a análise de conteúdo que possibilitou

apreciar as dez questões apontando os tópicos relevantes, os temas advindos destes tópicos e

as categorias que se apresentaram e foram trabalhadas nos capítulos da tese. No trabalho de

análise de conteúdo, “que tem por objetivo dar forma conveniente e representar de outro

modo essa informação, por intermédio de procedimentos de transformação” (BARDIN, 2011,

18

p. 51) constituíram-se quadros que geraram tabelas e estas possibilitaram a construção de

gráficos que ajudaram na escrita dos capítulos que tratam das categorias encontradas na coleta

de dados, junto aos concluintes.

O problema que se apresenta no cenário da pesquisa diz respeito à temática da

“reformulação curricular do curso em 2007”. Sendo assim, pergunta-se: para a consecução

da reformulação curricular do curso de Ciências Contábeis foram levados em

consideração os documentos e opiniões dos sujeitos discentes? Com essa questão, iniciou-

se estudo no cenário da pesquisa, que é o curso de Ciências Contábeis, para se ter como meta

saber se a atual matriz curricular cumpriu a sua função na formação educacional no campo da

Contabilidade da instituição estudada.

Esta tese é resultante da nossa vivência como professor da UESB nas disciplinas de

Contabilidade Geral, Ética Geral e Profissional e como vice-coordenador (2005-2006) e

coordenador do colegiado do curso (2007-2008) no período da implantação da atual estrutura

curricular que começou a vigorar a partir de 2007. Também é resultante de trajetória como

docente em escolas da rede estadual e municipal do Estado da Bahia. O embasamento que dá

origem a presente questão de pesquisa é resultado de vivências ocorridas em muitos anos de

trabalho no âmbito da Educação e das Ciências Contábeis.

O objeto a ser estudado, neste trabalho, enfoca uma análise crítica da reformulação do

currículo aplicado ao curso de Ciências Contábeis na Universidade Estadual do Sudoeste da

Bahia no ano de 2012 e sua contribuição para a formação do contador através dos pontos de

vista dos concluintes do curso no ano de 2012.

O trabalho de pesquisa desta tese, em torno desse objeto, perseguirá a apreciação dos

diversos currículos1 presentes no curso e não apenas o currículo formal, escrito (o que foi

prescrito como desejável). Assim, a pesquisa buscará o currículo experienciado (o que os

alunos percebem e como reagem ao que está sendo feito) (Sacristán, 2008).

O Pesquisador

Desde a infância a escola exerceu fascínio sobre mim. Quando contava três anos, a

minha mãe, costureira e bordadeira, fez conjunto de fardamento com bermuda de tergal azul e

1 Esta classificação se reportam à anotações em sala de aula apresentadas e discutidas na disciplina Teoria de

currículo lecionada pela professora Mere Abramovicz no semestre 2011.1 e transcritas sob a ótica pessoal do

autor.

19

camisa branca de algodão com o escudo da escola pintado no peito esquerdo. Igual ao

fardamento do meu irmão que já tinha sete anos. Eu ia para a escola com ela e ele, todos os

dias. O meu irmão entrava na sala de aula e eu voltava para casa, pois não tinha idade para

frequentar a escola. Lembro-me também do meu encanto com os livros, pois o meu pai havia

comprado na feira da cidade de Brumado uma cartilha com o nome “O Circo” e eu ficava

deslumbrado com as figuras e os textos que nela continha. Foi o primeiro livro que eu li na

vida, de uma capa à outra. Lembro-me que antes mesmo de aprender a ler, de fato, eu já tinha

memorizado quase todas as histórias desta cartilha que infelizmente não a encontrei em

pesquisa na internet atualmente.

A minha caminhada educacional iniciou-se em Ituaçu, pequena cidade do interior da

Bahia, situada na micro-região da Chapada Diamantina. Nesta cidade eu me alfabetizei no

Grupo Escolar Alfredo Vieira Lima no ano de 1980. Também nesta escola eu cursei as quatro

séries do curso primário, hoje Fundamental.

Vale registrar que fiz parte da primeira turma da pré-escola na cidade. Quando

completei cinco anos, a professora responsável foi à minha casa para informar que seriam

abertas matrículas para a pré-escola na cidade e que ela já estava sabendo da vontade que eu

tinha de estudar (numa cidade tão pequena, todos se conheciam). Assim, iniciei os meus

estudos na pré-escola.

Vivenciei muita dificuldade no processo de alfabetização. Memorizar o alfabeto, como

era exigido na época, constituía uma tarefa difícil para mim. Nesse período eu percebi que o

meu aprendizado acontecia de forma lenta. A seriedade com que eu vivo a educação é que faz

a grande diferença em minha vida. Lembro-me que a professora que me acompanhou no

processo de alfabetização falou para a minha mãe que estava acreditando no meu esforço

futuro, mas que eu tinha sérias dificuldades com a leitura e a escrita e que na primeira série do

primário eu precisaria me esforçar muito mais. Assim aconteceu, pois nas quatro séries do

Curso Primário o meu esforço foi redobrado e consegui acompanhar os meus colegas no

aprendizado. Na terceira série eu me tornei conhecido na cidade pelas redações que escrevia.

Uma delas, inclusive, serviu de orientação para um dos meus tios montar um dos seus

discursos nas eleições da cidade, pois ele tinha pretensões de natureza político-partidária. A

sua carreira política aconteceu, pois, atualmente, está cumprindo o seu terceiro mandato como

vereador na cidade. Acho que contribui de alguma forma para isso! Também era identificado

pelas estagiárias do Curso de Magistério da cidade como o garoto que gostava muito de fazer

20

perguntas. Elas temiam quando eram designadas a trabalhar as suas aulas didáticas na minha

sala. Minha intenção era apenas ajudar! Conclui o Curso Primário no ano de 1985.

Da quinta série ao primeiro ano do Ensino Médio eu estudei no Colégio Estadual Frei

Pedro Tomás Margallo, também em Ituaçu. Contei com professores inesquecíveis. A

seriedade deles me imprimiu gosto pelos estudos. As disciplinas em que eu mais me

sobressaia eram História, Geografia, Ciências, Língua Portuguesa e Literatura.

A adolescência chegou de forma violenta, mexeu com os meus valores existenciais,

religiosos e afetivos. Tudo parecia fora do lugar. O rendimento escolar continuava bom.

Passei a questionar o movimento católico. Desejava uma filosofia que me explicasse com

maior clareza questões de ordem espiritual. Assim, passei a me interessar mais por filosofia.

Uma sede de saberes me consumia. Nesta fase eu questionava a ausência de estudos no campo

da História que tratasse dos povos africanos subsaarianos, do Oriente Médio, da China, Japão

e Índia. Já se tratava de um questionamento de natureza curricular. Outra questão que me

incomodava, na época, era o fato de que a disciplina OSPB (Organização Social e Política

Brasileira) e EMC (Educação Moral e Cívica) passavam a idéia de morbidez, pois no início da

década de 1980 essas idéias já estavam em franca decadência. Não demorou muito e o

currículo sofreu mudanças com a exclusão dessas disciplinas pelas autoridades educacionais

do Brasil para não se lembrar desses momentos sombrios da história do país que acabou

influenciando negativamente a educação em alguns pontos.

Lembro-me que nessa época eu observava os meus colegas e percebia que alguns

deles “pescavam” nas provas, o que também é conhecido como “cola”. Um certo dia eu anotei

as datas das idades da História (Antiguidade, Idade Média, Idade Moderna e Idade

Contemporânea) na carteira da colega em frente à minha para me sentir igual aos demais

colegas, por necessidade de ser aceito entre eles. O problema é que na hora de olhar para as

datas eu me lembrava da professora que tanto se esforçava para nos instruir sobre os

acontecimentos históricos, que tanto se esmerava em dialogar conosco sobre essa fascinante

área do conhecimento. Resultado: não consegui colar e respondi a prova com os

conhecimentos que eu trazia comigo, fiquei satisfeito e admiti que havia estudado pouco. Esse

foi o meu aprendizado moral que adquiri e que nunca mais me abandonou, pois hoje eu

assumo a minha pequenez diante do conhecimento com facilidade. Assim, não voltei a tentar

burlar as normas aceitáveis do bom aprendizado e sempre obtive rendimento satisfatório nos

estudos.

21

Logo que concluí o Ensino Médio, a minha família se mudou para a cidade de Vitória

da Conquista. Embora já tivesse cursado o primeiro ano do Ensino Médio, na época chamado

de Básico, essa série dava base para cursos profissionalizantes existentes na cidade como o

Curso Técnico em Contabilidade, Mercadologia, Administração e o curso de Magistério.

Chegando em Vitória da Conquista, cidade em que moro até os dias atuais, precisei estudar no

primeiro ano do curso profissionalizante em Contabilidade, pois aquela série chamada

“Básico” apenas constava disciplinas de formação científica e o curso de Contabilidade era

técnico. Assim, estudei, no Centro Integrado Navarro de Brito, os três anos da formação de

Técnico em Contabilidade concluindo o curso no ano de 1994. Conseguia destaque como

aluno, pois na época a família passava por um momento delicado e eu conseguia ajudar dando

aulas de reforço das disciplinas de Contabilidade, Matemática e Língua Portuguesa, mas na

verdade eu estava sendo muito mais ajudado, pois essas aulas acabaram realizando, em mim,

a preparação para os vestibulares que eu faria logo depois e nos quais conseguiria sucesso.

Fui aprovado no processo seletivo da Universidade Federal da Bahia para o curso de

licenciatura e bacharelado em Ciências Biológicas e para o curso de bacharelado em Ciências

Contábeis na Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia. Escolhi a Contabilidade, pois não

teria como ir morar em outra cidade dado que as condições econômicas não permitiriam.

Assim, concluí o curso no ano de 1999. Nos últimos quatro anos da graduação eu trabalhava

como carteiro nos Correios da cidade. Isso me garantiu certa tranqüilidade econômica. Logo

que o curso estava concluído eu pedi demissão dos Correios.

Trajetória docente

No alto sertão baiano, na cidade de Caraíbas, iniciei a minha caminhada docente.

Trata-se de uma região muito carente, na época era o município mais singelo de todo o Estado

da Bahia. Assim como o Michael Apple (2006,p.9), eu iniciei a minha carreira docente em

meio às muitas carências da localidade em que fui chamado a trabalhar. Havia concluído a

graduação em Ciências Contábeis no ano de 1999, e pedi demissão dos Correios em que

trabalhava como carteiro para me aventurar o campo da docência. O Governo do Estado da

Bahia permitia, na época, que bacharéis assinassem contrato em Regime Especial de Direito

Administrativo (REDA) para lecionar disciplinas afins com a formação superior, em questão

Ciências Contábeis habilitava a docência em Matemática. Assim, assinei contrato no ano de

22

2000. Sentia que era a minha vocação e, na ausência do licenciado em Matemática, em meio

às carências do sertão baiano, no campo da educação, eu assumi a disciplina para as turmas de

1º ano do Ensino Médio e algumas outras turmas com Língua Portuguesa, no Ensino

Fundamental, para cobrir lacunas, pois, era junho e havia transcorrido alguns meses do ano

letivo. No início foi muito difícil, a preocupação com a didática adequada estava sempre

presente e as carências nesse campo se tornavam nítidas diante dos meus olhos. Nesse

período, também senti a necessidade de entender o porquê do encadeamento das temáticas

que deveriam ser trabalhadas com os alunos, ou seja, o currículo. Dessa forma, iniciei uma

reflexão que me levaria, anos mais tarde, a abraçar estudos sobre esta intrigante e interessante

temática da educação que é o currículo.

A minha estranheza, no que diz respeito ao currículo, estava situada na razão de que as

temáticas nem sempre se reportavam a questões pertinentes á realidade vivida pelos alunos

naqueles rincões do sertão brasileiro. Estudar sem estabelecer metas a serem alcançadas na

realidade vivida pelos estudantes dificulta o processo de aprendizagem. O professor fica na

situação de ter que trabalhar o conteúdo da disciplina desvinculado de uma aplicação prática,

concreta, real.

Mesmo com as dificuldades naturais, o ano letivo foi concluído com sucesso

inesperado. Os alunos percebiam os meus esforços e seriedade na prática docente e

respondiam muito bem às proposições dirigidas a eles e isso era muito gratificante. Meu

desempenho com Língua Portuguesa foi satisfatório, tanto que no ano seguinte apenas

trabalhei com essa disciplina. O fato se deve ao hábito de leitura que cultivei em toda a minha

vida. Sempre gostei de ler Machado de Assis, Gabriel Garcia Márquez, Artur Azevedo,

conhecia de cor algumas poesias de Augusto dos Anjos, Castro Alves e havia lido muitas das

obras de Jorge Amado. Este é o escritor que tem a narrativa que mais me encanta e que mais

proximidade tem com as minhas raízes nordestinas.

No ano de 2000, iniciei a especialização lato sensu em Controladoria pela Fundação

Visconde de Cairu, de Salvador, instituição secular que se ocupa dos estudos no campo das

Ciências Contábeis. O pedido de demissão dos correios foi providencial, pois trabalhando

como professor eu tive um incremento na renda que me capacitou poder pagar o curso de

especialização na instituição particular de ensino. No ano de 2001, conclui a especialização.

No ano de 2002, tentei seleção na UESB de Vitória da Conquista (Universidade

Estadual do Sudoeste da Bahia) para professor substituto das disciplinas de Ética profissional

e Comércio Exterior, obtendo a segunda colocação.

23

Trabalhei em Cândido Sales por três anos (2001, 2002 e 2003) e só deixei o município

quando fui aprovado, em primeiro lugar, em seleção para professor substituto na Universidade

Estadual de Santa Cruz, no município litorâneo de Ilhéus, no Sul da Bahia. Nesta seleção,

constavam as disciplinas Contabilidade de Custos e Contabilidade Gerencial a serem

lecionadas nos cursos de graduação em Ciências Contábeis, Administração e Economia. Ao

adentrar no Ensino Superior, em 2003, o sentimento que me tomou foi agradável, afinal

estava trabalhando naquilo em que eu me preparei por muitos anos. As ideias em torno do

currículo das Ciências Contábeis começaram a se aclarar na minha mente. Iniciei um processo

de análise mais crítica em torno da concepção de currículo aplicado às Ciências Contábeis.

Trabalhei na instituição por três semestres e a deixei quando o Departamento de Ciências

Administrativas e Contábeis (DCAC) decidiu reduzir a minha carga horária pela metade o que

me impossibilitava de permanecer morando em Itabuna. Neste tempo, eu já estava aprovado

no concurso público para professor auxiliar na Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia

(UESB), o que me permitiu deixar a UESC e retornar à minha querida Vitória da Conquista

para trabalhar com as disciplinas de Comércio Exterior e Ética Profissional. Trabalho nesta

instituição desde o dia 18 de agosto de 2004.

No ano de 2005, na condição de professor auxiliar do curso de Ciências Contábeis, na

Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, aceitei integrar comissão de reformulação do

currículo do curso. Nessa comissão eu tive a oportunidade de realizar estudos significativos

para a construção de uma concepção sobre currículo. No ano seguinte eu já entraria como

vice-coordenador do colegiado.

Em fevereiro de 2007 fiz seleção para o mestrado em Educação na Universidade

Federal da Bahia. Fui aprovado e conclui o curso com a defesa no dia 08 de abril de 2009. No

mestrado eu compreendi que a área das Ciências Contábeis necessitava estar mais integrada às

Ciências da Educação. O curso possibilitou a inserção em um universo novo, repleto de

possibilidades de realização. Nesse ambiente eu conheci pessoas inseridas no campo da

educação que me proporcionaram reflexões novas. As leituras constituíram outra

oportunidade de aprendizado. A dissertação de mestrado tratando de “avaliação curricular do

curso de Ciências Contábeis” despertou ainda mais a vontade de me aprofundar nessa área do

conhecimento educacional e, assim, tornar-me discente neste programa de doutorado em

Educação-Currículo na PUC/SP.

Ter cursado o mestrado e coordenado o colegiado me causou problemas de saúde,

dado o esforço empreendido nos estudos e nas viagens constantes a Salvador. Compreendi,

24

assim, que temos limites e amadureci com isso. A experiência no curso de mestrado foi

extremamente edificante, cursei as disciplinas obrigatórias de Práxis Pedagógica, Abordagens,

Técnicas de Pesquisa em Educação, Projeto de Dissertação e as optativas Avaliação e

Educação e Administração da Educação. O contato com o ambiente acadêmico proporcionou

reflexões que muito me ajudaram no processo de amadurecimento como docente. A

experiência como coordenador do colegiado do curso de Ciências Contábeis também foi

relevante, pois permitiu que eu conhecesse mais profundamente a instituição e a estrutura

legal exigida para o funcionamento de um curso de graduação. Durante a minha gestão

aconteceu um envolvimento mais sério dos alunos com o curso, as reuniões colegiadas

aconteceram com dinamicidade e a reformulação curricular foi concluída com êxito. Em

conseqüência do mestrado houve em mim um despertar para a escrita acadêmica. Foram

extraídos seis artigos da dissertação. Cinco já foram enviados. O primeiro não foi aprovado no

Encontro de Pesquisa em Educação do Norte e Nordeste (EPENN), em João Pessoa, na

Paraíba, em julho de 2009, mas eu estive presente no evento como ouvinte. O segundo foi

aprovado no Colóquio Internacional do Museu Pedagógico da UESB e apresentado no evento.

O terceiro foi aceito no ENECON (Encontro Nordestino de Contabilidade), São Luís no

Maranhão, e foi apresentado em agosto de 2009, durante o evento. O quarto foi enviado para a

IX Convenção dos Contabilistas do Estado da Bahia, foi aprovado e apresentado em

novembro de 2009, o quinto artigo foi enviado para a Faculdade de Educação da UFBA para

ser analisado por uma junta de professores, também foi aprovado e conta como o capítulo 15

da coletânea organizada pelo professor Robinson Tenório e Reginaldo de Souza Silva junto à

Editora Edufba lançado no dia 09 de junho de 2009 , constante nas referências desse trabalho,

com o título: Avaliação curricular do curso de ciências contábeis na UESB em co-autoria com

o professor José Wellington Marinho de Aragão, meu orientador.

.

Trajetória no Doutorado

Agora, estou empenhado no curso de doutorado. Desejo contar com o título de doutor

em Educação para desenvolver as habilidades em torno da pesquisa científica com maior

profundidade para, assim, conceder às Ciências Contábeis o meu contributo.

Iniciei o curso no segundo semestre de 2010. Cursei Seminário de Pesquisa,

Epistemologia e Educação, Teoria do Currículo, Estudos Avançados em Currículo, Currículo

25

e Avaliação Educacional, três disciplinas de Formação de Educadores e três de Projetos

Integrados. Também estudei o idioma Espanhol para valer como proficiência em Língua

Estrangeira já que no mestrado eu já tinha realizado este teste na Língua inglesa.

Participei do grupo de pesquisa “Currículo; questões atuais” desde o início do curso.

Publicamos capítulo em dois livros. O primeiro livro foi publicado em 2011, sendo o quarto

volume, cujo título é “Qualidade em educação: como conseguir a formação integral dos

alunos”, o capítulo é intitulado “Qualidade na Educação em Licínio C. Lima”, em co-autoria

com um dos colegas do grupo. Em 2013, no livro “Reflexões sobre práticas docentes de

qualidade no Ensino Superior”, foram publicados três capítulos, em co-autoria com outros

colegas participantes do grupo. Os capítulos são: “Primeiros ensaios: a produção de um

questionário na pesquisa em Educação (Cap. 1), “O professor e sua prática” (Cap. 4),

“Pesquisa e conhecimento” (Cap. 6).

Na verdade, o grupo de pesquisa foi um grande achado no período em que permaneci

em São Paulo. A convivência com os colegas mais experientes que se deslocam de diversas

regiões desse imenso Brasil e, vem realizar trabalho de pesquisa, dessa natureza, é excelente.

Levarei comigo as diversas lições de empenho, dedicação, comprometimento que me foram

lecionadas no grupo por diversas pessoas que o compõe.

26

CAPÍTULO 1 – O CENÁRIO DA TESE: O CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS DA

UESB

O curso de Ciências Contábeis na UESB iniciou-se no ano de 1993 e veio responder a

um anseio antigo da comunidade Conquistense que mantinha os seus jovens estudantes em

cidades como Salvador e Belo horizonte para que se tornassem contadores.

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)2 o município de

Vitória da Conquista conta com aproximadamente 336.987 habitantes. É um pólo urbano de

destaque regional para o Sudoeste da Bahia e o norte do Estado de Minas Gerais. A cidade

surgiu em meio ao sertão baiano no que hoje é chamado de Planalto da Conquista e fica em

altitude no em torno de 1000 metros. O clima de montanha é bastante agradável e a cidade

desfruta de grande progresso econômico na atualidade.

O comércio é forte e existe um número considerável de escritórios de Contabilidade.

As empresas de maior porte contam com as suas contadorias internas, ou seja, setores que

fazem o trabalho de registro contábil e montagem das demonstrações sintéticas.

A missão do curso, constante no Projeto Pedagógico (2007, p. 22) é a seguinte:

Formar profissionais aptos a compreender as questões científicas, técnicas,

sociais, econômicas e financeiras, em âmbito nacional e internacional e nos

diferentes modelos de organização; a apresentar pleno domínio das

responsabilidades funcionais envolvendo apurações, auditorias, perícias,

arbitragens, noções de atividades atuariais e de quantificações de

informações financeiras, patrimoniais e governamentais, com a plena

utilização de inovações tecnológicas e revelar capacidade crítico analítica de

avaliação, quanto às implicações organizacionais com o advento da

tecnologia da informação.

Como é possível observar, a missão é complexa e árdua de ser atingida. No entanto,

constam na missão acima transcrita as técnicas que a Ciência Contábil tem consigo para

realizar o seu trabalho como ciência. A missão do curso está em consonância com o artigo 3

da Lei de Diretrizes e Bases da Educação ( LDB), de número 9394, de 20 de dezembro de

1996.

O curso tem o propósito de fornecer formação acadêmico-contábil para aqueles que

querem instrução para o trabalho no mercado regional. Para isso, utiliza, atualmente, a sua

terceira matriz curricular. A primeira atendeu ao curso a partir do ano de 1993, a segunda

estrutura curricular passou a vigorar no ano de 1999 e a terceira está em uso desde 2007. Esta

2 Disponível em: <http://www.ibge.gov.br/cidadesat/topwindow.htm?1>. Acesso em: 30/03/2014

27

tem reconhecimento junto ao Conselho Estadual de Educação (CEE – BA) para vigorar até o

ano de 2014. No entanto, alguns docentes e também discentes têm a necessidade de revisão de

alguns pontos desta estrutura curricular atual, como o Estágio Curricular Supervisionado, as

Atividades Complementares, entre outros pontos.

A Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia surgiu na década de 1980 para atender

a uma região geográfica vasta e ao mesmo tempo carente de educação superior. A instituição,

atualmente, é composta por três campi, um em Vitória da Conquista, onde funciona a reitoria,

um segundo campus em Jequié, a 160 quilômetros e o terceiro em Itapetinga, que dista 100

quilômetros da sede, em Vitória da Conquista.

A UESB conta atualmente com 26 cursos em diversas áreas do conhecimento. Está em

franca expansão e conta com muito prestígio em meio à opinião pública regional do Sudoeste

da Bahia. A instituição veio atender demanda por ensino superior advinda de famílias que

costumeiramente mantinham os seus filhos estudando em outras cidades do Brasil.

O Estado da Bahia conta com quatro instituições de ensino superior: Universidade

Estadual da Bahia (UNEB), com sede na cidade de Salvador, é a instituição que conta com o

maior número de alunos e atende os baianos mantendo campi nos recantos mais distantes do

vasto estado da Bahia, ou seja, da zona da mata litorânea aos cerrados do Oeste baiano, dos

planaltos ao sertão escaldante; Universidade de Feira de Santana (UEFS) com sede na cidade

de Feira de Santana, no agreste da Bahia; Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC) com

sede na cidade de Ilhéus, no Sul e, por fim, a UESB, no Sudoeste do estado, também chamada

de meso-região Centro-Sul, pelo IBGE.

O surgimento da rede estadual de ensino superior na Bahia teve o seu crescimento por

conta da inobservância do governo federal em atender a demanda educacional de ensino

superior, neste estado da federação. Para comparação é possível ao observar que Minas

Gerais, estado vizinho, contava com oito universidades federais enquanto que a Bahia tinha

apenas uma, a UFBA, no ano de 1998. Nesse mesmo ano, foi realizado um movimento

promovido pelos estudantes e professores na UESB para encaminhar a Brasília um

documento solicitando a devida atenção aos baianos no que se tratava da oferta de vagas para

o ensino superior no estado. Há alguns anos, no governo de Luís Inácio Lula da Silva e Dilma

Russef, a União criou mais duas universidades federais, a saber, Universidade federal do

Recôncavo Baiano (UFRB), a Universidade federal do Vale do São Francisco (UFVSF) e um

campus da UFBA em Vitória da Conquista. Assim, fica claro perceber que existe uma política

desigual na distribuição das oportunidades educacionais no Brasil.

28

Um dos problemas evidentes e que ainda persiste nas universidades estaduais na Bahia

é o incipiente incentivo à pesquisa cientifica. Estas instituições concedem mais ênfase ao

ensino e esse é o ponto a ser revisto no plano educacional destas instituições. Esta questão

acaba criando dificuldades para o desenvolvimento dos alunos dos seus cursos na vida social,

profissional e acadêmica. Não faz mais que uma década, o governo do estado fundou a

Fundação de amparo à pesquisa do Estado da Bahia (FAPESB). A esse respeito, se encontra a

informação seguinte no sítio da fundação:

A Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado da Bahia3 – FAPESB, instituição

de direito público, foi criada em 27 de agosto de 2001, através da Lei Nº 7.888, com

o objetivo de estimular e apoiar o desenvolvimento das atividades científicas e

tecnológicas do Estado. A Lei N° 8.414, de 02 de janeiro de 2003, vincula a

FAPESB à Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação – SECTI.

Esta fundação vem fomentando o desenvolvimento da pesquisa desde então. A

expectativa é que essa realidade se transforme e as oportunidades para o trabalho de pesquisa

recebam o seu devido destaque no estado.

Existe um problema de evasão dos pesquisadores-doutores em se manterem

vinculados às universidades do estado por não encontrarem nestas o ambiente adequado para

a realização dos trabalhos de pesquisa científica com laboratórios e carga horária adequados.

Assim, acabam por buscar instituições que lhes propiciem o devido apoio para as atividades

de pesquisa que, de fato, interessam os professores-pesquisadores. Nas universidades baianas

o foco central está ainda no ensino e isso gera esses problemas de fixação dos pesquisadores.

A esse respeito, o documento Carta Consulta, em sua introdução (Anexo 6.5) defende que

De acordo com a atual Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, a educação

superior tem por finalidade, além daquela de formar profissionais nas diferentes

áreas do conhecimento, incentivar o trabalho de pesquisa, o qual deverá constituir-se

um lastro na estrutura curricular dos cursos oferecidos e das demais ações

desenvolvidas pelas universidades. Nesse sentido, a mesma lei aponta mudanças na

política de qualificação docente para que assegure um quadro de professores com

titulação de pós-graduação stricto sensu, em condições de implementar, dinamizar e

intensificar, de forma sistemática, a produção acadêmica, científica e cultural nas

universidades (CARTA CONSULTA, 1998).

Nesse sentido, é fácil observar que a instituição se esforça para a qualificação do seu

quadro docente. O problema se encontra na infraestrutura para o trabalho de pesquisa na

instituição. Alguns professores defendem que as universidades tenham a criação da Secretaria

3 Disponível em: <http://www.fapesb.ba.gov.br/?page_id=146>. Acesso em: 25 mar. 2011.

29

de Pesquisa e Tecnologia para atuar no incremento dessa instância das universidades na

Bahia.

30

CAPÍTULO 2 – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Na consecução deste trabalho contou-se com autores como Carneiro, Sacristán,

Moreira e Silva, Schmidt, Freire, Sá, Marion, Goodson, Apple, Arroyo, Abramowicz no

campo conceitual e Demo, Chizotti, Triviños, Stake e Gil no campo da metodologia da

pesquisa científica. O primeiro tópico trata da “Concepção Teórica de Currículo”, o segundo

estuda a “Reformulação Curricular” em seus conceitos e o terceiro apresenta “O Currículo e

as Ciências Contábeis”.

2.1 Concepção Teórica de Currículo

São muitos os autores que se debruçam sobre a temática “currículo”. No entanto,

alguns nos chamam a atenção, de maneira mais acentuada. Autores como Apple, Sacristán,

Silva, Tardif, Arroyo, Freire recebem especial atenção neste estudo.

Para Sacristán (2000), o currículo sempre está em movimento e emana de modelos que

são utilizados para se pensar educação. Esse modelo atenderá jovens e adultos que necessitam

dessa organização de saberes.

Segundo o curriculista inglês Goodson (2010, p. 31), o termo “currículo vem da

palavra latina “Scurrere”, correr e refere-se a curso (ou carro de corrida)”. Adiante, este

mesmo autor apregoa que o currículo pode ser definido como “um curso a ser seguido”.

Para aclarar o entendimento, Gonçalves (2010), em seu livro intitulado “Ensinantes

aprendizes”, defende que o currículo hoje é a interlocução de várias dimensões (histórica,

política, epistemológica, social, étnica, de gênero, fenomenológica, autobiográfica, estética,

teológica, internacional, dentre outras mais). E ainda afirma que o currículo é o “locus de

produção de cultura, ideologia e relações de poder, adquirindo cada vez mais uma visão

polissêmica. É considerado campo de formação e profissionalização da docência”

(GONÇALVES, 2010, p. 30).

De acordo com a agência Educabrasil4 (2011), Currículo escolar: Conjunto de dados

relativos à aprendizagem escolar, organizados para orientar as atividades educativas, as

formas de executá-las e suas finalidades. Geralmente, exprime e busca concretizar as

intenções dos sistemas educacionais e o plano cultural que eles personalizam como modelo

ideal de escola defendido pela sociedade. A concepção de currículo inclui desde os aspectos

4 Disponível em: <http://www.educabrasil.com.br/eb/>. Acesso em: 30/03/2014.

31

básicos que envolvem os fundamentos filosóficos e sociopolíticos da educação até os marcos

teóricos e referenciais técnicos e tecnológicos que a concretizam na sala de aula.

Quando Gonçalves (2010) trata do currículo e da prática docente, destaca as seguintes

ponderações:

[...] a história do currículo é uma história social centrada numa epistemologia social

do conhecimento escolar, preocupada com as suas consequências na produção do

conhecimento socialmente organizado porque envolve formação de valores, atitude

ética, validade e legitimidade do que foi estabelecido (GONÇALVES, 2010, p. 20).

Assim, defende que o currículo há de ser o “espaço do nós e não do eu”

(GONÇALVES, 2010, p. 21), ou seja, há de ter caráter social.

No tópico que trata das implicações contextuais para o pensamento curricular

brasileiro ressalta-se a seguinte citação:

A história econômica, política e cultural do Brasil determina a história do currículo

nas nossas escolas. Influências vindas de fora, de países colonizadores que

inculcaram nos colonizados ideologias de dominação que repercutem até os nossos

dias. O pensamento curricular brasileiro reflete essas ideologias autoritárias

(GONÇALVES, p. 24, 2010).

Sabe-se que a cultura da classe dominante se manifesta no currículo de forma intensa.

As sociedades européias se fizeram presentes nos planos de estudo dos brasileiros por muito

tempo. Ainda hoje é possível identificar essas influências. Recentemente, o Brasil vivenciou

um momento histórico que usou do abuso da autoridade para influenciar o currículo escolar.

Gonçalves (2010) cita a ditadura militar como um período em que a formação de professores

passou a ser uma preocupação da nação brasileira. No entanto, nesse período, a Educação

sofreu as influências de uma patologia política que fez uso de autoritarismo para fazer valer o

seu posicionamento unilateral em vários campos de atividade e em especial a Educação que

sofreu golpes terríveis em sua dignidade, e em seu currículo. Verifiquemos o texto transcrito

abaixo:

O ideário emergido do período de ditadura (1964-1985) de controle moral e

ideológico foi de fundamental importância na formação dos professores e na

formação de sua consciência crítica, o que se reflete até hoje no posicionamento

curricular brasileiro (GONÇALVES, 2010, p. 24).

Entendo que a autora expressou ponto de vista peculiar na colocação acima. O

ambiente obscuro e o domínio do medo em que a educação brasileira viveu no período da

32

ditadura militar deixou marcas na educação até os nossos presentes dias. No entanto, registrou

que a preocupação com a formação de professores realizou trabalho relevante para o

desenvolvimento da Educação no Brasil.

O currículo emerge do quotidiano da escola. A escola é uma instituição antiga que se

presta aos objetivos altruístas da sociedade em conceder instrução às novas gerações de forma

inovadora e eficiente. Assim defende-se que “em se tratando da prática escolar, ressalta que

nela se encontra o motor gerador de nova compreensão da realidade social para possível

transformação (GONÇALVES, 2010, p. 25)”. A transformação social, objetivo da escola e do

currículo também, visa às melhorias contínuas do pensar, do falar e do agir (a concepção de

currículo, nos últimos anos, tem ganhado maior profundidade em função de mais profunda

compreensão da cultura escolar no Brasil, nos últimos tempos). No entanto, autores de

renome como Apple (2006, p. 36) manifestam a sua, constantemente renovada, surpresa ao

perceber que “[...] as relações entre o conhecimento aberto (ou manifesto) e o conhecimento

encoberto (ou oculto) ensinados nas escolas, os princípios de seleção e organização desses

conhecimentos e os critérios e modos de avaliação utilizados para ‘medir o sucesso’ do

ensino.

Assim, o ambiente escolar traz consigo experiências que surpreendem até os mais

experimentados estudiosos da educação. A escola é uma invenção antiga que se apresenta em

nossos dias com a tarefa de, fazendo uso de currículo dinâmico e vivo, colaborar efetivamente

com o progresso social e tornar esse mesmo currículo cada vez mais coadunado com a

realidade da vida das pessoas a que ele se destina. As escolas não apenas organizam a

distribuição da propriedade econômica como também disponibiliza a propriedade simbólica –

capital cultural – que as escolas preservam e distribuem (APPLE, 2006, p. 37).

A dinamicidade em um currículo é perceptível através da sua conexão com a realidade

da vida das pessoas. O currículo precisa contemplar as necessidades primeiras da manutenção

do quotidiano e, assim, partir para as aspirações mais elevadas que nos projeta para o futuro.

O currículo exerce o poder de definir trajetórias para a vida de pessoas e de sociedades

inteiras. A leitura da cultura vigente, estabelecida, passa pelas entrelinhas de um currículo

previamente construído. Por isso, existe a necessidade de se estreitar os laços do currículo

com a realidade, com o intuito de construir um currículo integrado aos dias atuais.

O professor Flávio Moreira, no Encontro de Pesquisadores em Currículo (2010),

realizado nesta instituição, defendeu na sua exposição, a necessidade de se compreender a

cultura escolar para termos condições de construir melhores currículos. Existem aspectos que

33

se aplicam de forma genérica e outros que têm uma necessidade local, ou seja, na comunidade

específica, para ser trabalhado. Este mesmo autor afirma que “o currículo é considerado um

artefato social e cultural” (MOREIRA, 2011, p. 13) e este dito é um dos mais difundidos

conceitos que sintetiza o currículo nos dias atuais. O termo “artefato” se emprega para definir

o processo em que o currículo se submete constantemente. O termo “Social” se deve ao fato

de que o currículo é resultante de uma convivência, de um conjunto de debates, diálogos,

experiências que são agregadas em uma síntese a que chamamos currículo em suas diversas

angulações. O termo “cultural” se aplica por se entender que a intencionalidade presente no

currículo acaba por confirmar esta ou aquela cultura como hegemônica no processo de

formação educacional. Adiante, o mesmo autor afirma que “O currículo não é um elemento

inocente e neutro de transmissão desinteressada do conhecimento social” (MOREIRA, 2011,

p. 14), e, dessa forma, é possível compreender que os termos “social e cultural” interagem na

rápida e competente conceituação do currículo como um artefato dessa natureza.

Crianças, jovens e adultos, inseridos no ambiente escolar, respiram uma estrutura de

currículo que necessita estar de acordo com a ética para assim atingir os seus objetivos. O

termo escolarização é mencionado pelos teóricos e encontra-se neste termo, de forma

implícita, a identidade da tradição educacional nas variadas temáticas em estudo, a saber, as

Ciências Contábeis.

A cultura de escolarização da Contabilidade, no Brasil, iniciou-se com a Escola de

Comércio Álvares Penteado, na cidade de São Paulo, no início do século XX. O curso tratava

de práticas de comércio (SCHMIDT, 2006) e, dá início a uma sequencia de cursos desta

natureza no Brasil. Com isso, a Universidade de São Paulo, junto à sua Faculdade de

Economia, Administração e Ciências Contábeis (FEA – USP) – passa a oferecer o curso de

Ciências Contábeis em vinculação com a Escola Norte Americana de Contabilidade, esta com

feição pragmática, ou seja, tecnicista.

Retornando ao conceito de currículo, vale registrar que no primeiro dia de aula, da

disciplina Epistemologia da Educação, nos foi informado que “Currículo é percurso de

informação”, conjunto de conhecimentos sistematizados. No decorrer da disciplina, outras

informações foram acrescidas ao entendimento de currículo. Mencionou-se que este tem o

propósito de possibilitar que as pessoas cresçam a partir do conhecimento de senso comum,

que elas trazem consigo, pois, apresenta proposição e não a imposição no campo do saber. No

que tange à construção do conhecimento, enfatiza-se que “não existe ciência sem a sua

vinculação política” e essa afirmativa se faz presente na denúncia da existência de currículo

34

oculto na Educação formadora de consciência social. O currículo está vinculado à história das

nações, à cultura dos povos. O problema maior é que o currículo é construído para as elites5,

no final das contas. Dessa forma, é possível perceber que a ideia de currículo universal não se

vê aplicado em todas as situações e a dicotomia de opressor e oprimido (FREIRE, 1995)

emerge e exige estudo para uma boa compreensão.

O maior propósito do currículo é elevar o nível do conhecimento para que, assim, seja

possível orientar as pessoas na busca de melhor qualidade de vida. Para isso, é necessário

implantar um currículo permeado pela prática didática amorosa, afetiva, emancipatória,

libertadora (FREIRE; SHOR, 2011, p. 68). Currículo é uma questão problemática que recorre

a valores de ordem política, econômica e que se evidencia no campo histórico. Trata-se de um

campo conflitivo em que aspectos estratégicos são considerados. Assim, surgem perguntas

como “qual disciplina escolher?”, “Quantas disciplinas inserir?”, “Quais disciplinas excluir?”,

etc.. No que tange à questão que apresenta o currículo como um campo conflitivo, Goodson

se expressa da seguinte forma:

Poderá haver constância na prática da sala de aula. Mas será que não farão parte

deste enredo o conflito histórico em torno dos precedentes desta prática, a

construção e reconstrução desses parâmetros? Mesmo que haja dicotomia entre o

currículo escrito, teoria curricular e prática, será que esta dicotomia não é parte de

um problema contínuo [...](GOODSON, 2010, p. 23).

A lógica a ser perseguida está na razão de se distinguir os verdadeiros valores, os que

de fato contam para as competências e habilidades dos demais aspectos que expressam apenas

modismos frívolos. Dessa forma, o conflito será atenuado.

Um dos pontos que gera questionamento constante está na manutenção das disciplinas

no currículo, confirmando o “enfoque curricular racionalista acadêmico” (SILVEIRA FILHO,

1981, p. 106). O que se recomenda, nesse caso, é o inter-relacionamento constante entre essas

disciplinas na vivência do currículo. As incertezas, as diversas teorias, a falta de consenso faz

com que a Educação permita que o paradigma experimental se mantenha presente, com

pretensões de hegemonia.

Existe uma tendência observável em se homogeneizar os currículos. O projeto de

currículo há de contar com a vontade no bem, na prática da virtude, ou seja, embasado em

reflexão ética. Existem diversas propostas de construção curricular e cada instituição deverá

5 O uso do termo elites, no plural, vem do entendimento de que a sociedade conta com elite de natureza

econômica, outra de natureza cultural, outra intelecutal... (nota do autor)

35

construir a sua organização curricular ouvindo os diversos interessados na construção e

execução curricular.

Outro pensador importante que trata de currículo em sua obra é o professor

pernambucano Paulo Freire. Este se destaca por defender o homem como um ser inacabado

(FREIRE, 1995) e, esta condição, faz com que este ser esteja em constante construção de

conhecimentos e de valores. No campo da educação os valores estão vinculados ao respeito ao

aluno e à solidariedade entre todos os pares que interagem no processo educativo. A esse

respeito, aconteceu um fato inusitado, recentemente, quando todos os alunos homens, de uma

classe, na cidade mineira de Governador Valadares, rasparam a cabeça em solidariedade a um

dos colegas que estava em tratamento contra o câncer6. Então, é natural que no quotidiano da

sala de aula se encontrem valores intrínsecos nos alunos.

O professor Paulo Freire, assevera que a virtude da esperança é tratada como o inédito

viável e ele defendia esse posicionamento com uma linguagem que continha termos regionais

e internacionais oriundos de sua vasta experiência em escolas de vários países durante o exílio

imposto pela ditadura militar (FREIRE, 1995). No campo da sua ontologia ética, Paulo Freire

(1995) defendia o “ser mais”, pois o homem sempre tem que querer ser mais. Além da

ontologia ética, ele também defendia a ontologia estética e nesse aspecto se entende que esse

ser inacabado está buscando ser mais também em beleza, pureza, ou seja, “boniteza” que era

uma das suas expressões favoritas. Freire também escreveu poesias – Canção óbvia – em que

apresenta a esperança como um sentimento necessário para a manutenção da vida em

sociedade, em família. Também defendia que a espera não é vã se esta vier acompanhada de

ação. Educar, para Freire, significa intervir no mundo, agir para a transformação, é um ato de

conhecimento, um ato político e carregado de intencionalidade. É válido ressaltar que em seus

escritos, Freire denuncia que a boniteza do ato de conhecer vem se perdendo em meio a tantas

outras questões que caracterizam a experiência estética e que faz parte da educação. A

dimensão de natureza estética é importante para dar colorido ao processo de educação. A

vertente tecnicista, a educação por resultados acabam descolorindo a boniteza do processo

educativo. A moral está vinculada à coerência e a indignação, ante os acontecimentos que

evidenciam mazelas. Assim, é um dos autores que mais defende valores morais no currículo.

Ele combateu a educação como domesticação, ou seja, a educação bancária. Defendeu

uma educação problematizadora. Escreveu que “ao contrário da educação “bancária”, a

6 Disponível em: <http://noticias.uol.com.br/ultnot/multi/2011/06/03/04028D1B366AD4B11326.jhtm?colegas-

de-aluno-com-cncer-raspam-a-cabea-em-minas-04028D1B366AD4B11326>. Acesso em: 7 ago. 2011.

36

educação problematizadora, responde à essência do ser e da sua consciência, que é sua

intencionalidade, nega os comunicados e existencía a comunicação” (FREIRE, 2005, p. 77).

Assim, quem caminha para o estabelecimento da autonomia do ser e para a negação

da opressão que uns podem exercer sobre outros indivíduos. Freire concede legado formidável

para a posteridade e influencia decisivamente a concepção de currículo no Brasil quando

trabalha em prol da humanização da educação.

Partindo para o panorama internacional, é válido ressaltar que um fato histórico

importante aconteceu quando, a partir de 1800, a França inicia uma série de políticas públicas

para organizar a Educação e, por consequência organizar a sociedade (anotações de sala de

aula – epistemologia do currículo). A língua tem um poder imenso sobre a organização do

currículo e nisso a França e a Inglaterra trataram de promover a sua unificação com a inserção

de uma língua nacional, o que a Alemanha e a Itália só fizeram tardiamente. Esses fatos

históricos influenciaram o currículo em suas concepções iniciais.

Nos currículos embasados nos princípios da Revolução Francesa é o Estado que se

responsabiliza pela construção e execução do currículo e um sentimento nacional é advindo

de uma língua comum e um currículo também comum.

No sistema anglo-americano, o currículo advém do conjunto de agremiações que o

elaboram e recebem apoio do Estado.

Os europeus organizaram o seu currículo, no que tange aos parâmetros curriculares, no

ano 2000. Em julho de 2010 foi montada, no Brasil, uma proposta de currículo básico; trata-se

de um conjunto de conhecimentos básicos e acessíveis a todos os cidadãos. A apreciação dos

conceitos em torno do currículo básico, proposto para o Brasil, e, que foi votado pelo

Congresso nacional tem consigo que a tarefa de construção do currículo também passa a ser

uma proposição para todos de forma sistematizada. Resta saber se esta proposta atende às

necessidades presentes neste Brasil do século XXI.

No campo da avaliação educacional, o termo atual e forte no momento é a

“competência” e para alcançar essa qualidade deve-se disseminar noções para que no final do

processo o discente saiba que entre as noções e o saber (aplicação) encontra-se o currículo.

Educar por competência está para além do educar por conteúdo. A escola não desfaz o jogo de

poder da burguesia, mas o confirma. Por contar com um currículo diferenciado que acaba

orientando o filho do operário a também se tornar operário e em direção oposta o filho do

burguês a ser também burguês.

37

A Fenomenologia no currículo faz com que se admita a verdade dos sujeitos que

atuam na Educação. Estes escolherão as temáticas que exercem influência sobre a sua

realidade. Quando aprendo uma ciência, passo a contar com a chave para adentrar no mundo

acadêmico. Na reforma curricular européia o elemento que mais está em evidência é a

“competência”. Não existe hegemonia fenomenológica no contexto da reforma curricular, no

entanto é possível perceber uma reação ao Positivismo que defende um currículo estanque. Já

o currículo com tendência fenomenológica determina a maneira como se vê a realidade

subjetiva que faz acontecer o próprio currículo, assim, relata a questão da identidade

pontuando as filosofias que influenciam as políticas de currículo na atualidade. O

planejamento curricular será permeado das escolhas do sujeito, fazendo uso do conhecimento

escolar.

Na realidade de construção do currículo, apontam-se conceitos. MOREIRA (2002) que

defende que o conhecimento de currículo é “poderoso”, enfatiza que esse conhecimento é do

“poderoso”. Entende que a construção do currículo é um processo que se modifica

constantemente e o poder de modificação do currículo é manipulado por pessoas ou

instituições que detém poder de decisão, quase sempre.

É necessário admitir que a totalidade da vivência educacional do discente não pode

estar presente apenas no currículo. Fora da escola existe outros elementos que contribuem na

formação educacional discente.

No campo da Contabilidade, os estudos em torno dos conceitos de ordem curricular,

com aplicação à realidade acadêmico-contábil, poderão proporcionar maior clareza para a

avaliação curricular e ao conseqüente levantamento de características adequadas, já

implantadas e, a sugestão de elementos curriculares, ideias que poderão contribuir para o seu

melhoramento. Sendo a Contabilidade uma ciência social aplicada, beneficia-se dos estudos

que enfocam Educação em seu aspecto de generalidade, currículo como instância específica.

No caso deste trabalho específico, o pesquisador necessitará verificar como a

instituição produz conhecimento, ou seja, como executa o seu currículo, como ela funciona.

Segundo Applle, “o pesquisador deve compreender como as regularidades cotidianas de

ensino e aprendizagem nas escolas produzem esses resultados” (APPLE, 2006, p. 49). Estudar

o currículo aplicado ao curso de Ciências Contábeis na UESB é a nossa tarefa a ser cumprida

e esse conjunto de conceitos nos ajudam nesse trabalho.

38

2.2 A Reformulação Curricular

Esta temática permeia toda a tese. É a palavra inicial desta jornada em busca de

conhecimento sobre As Ciências da Educação e as Ciências Contábeis. A palavra

reformulação é o termo mais usado na região Sudoeste da Bahia para conceituar o processo de

transformação a que os currículos são submetidos e essa informação advém da convivência no

meio educacional, acadêmico na UESB.

No momento, o curso de Ciências Contábeis está vivenciando a sua terceira estrutura

curricular. Tenho informações que já se está articulando comissão no colegiado do curso para

os trabalhos de reformulação para a sua quarta configuração de currículo.

A tese de GUEDES (2010), que trata da reestruturação curricular dos cursos de

Pedagogia da UNEB (Universidade Estadual da Bahia) constitui um dos textos que mais

influenciou a escrita desta tese. A autora é muito cuidadosa na maneira como descreve a

legislação que orienta o curso em sua trajetória histórica. Assim, é possível traçar um paralelo

que se aplica na experiência vivida no âmbito da Contabilidade. Existem semelhanças

interessantes. Outro ponto importante é a maneira como ela realiza a interação entre os

instrumentos de coleta de dados. Ela escreve com maestria tornando a leitura da sua tese

muito agradável. Por fim, o texto de GUEDES (2010) constituiu boa e utilíssima leitura do

curso de doutorado experienciado até então.

Outro texto de grande relevância trata de currículo de Ciências Contábeis em que

CARVALHO (2010) apresenta estudo criterioso sobre o novo modelo contábil brasileiro que

se baseia nas transformações ocorridas em âmbito internacional que interferem na concepção

de Contabilidade na atualidade. A mundialização da Contabilidade tem repercutido na

legislação que norteia a prática contábil no Brasil.

Na verdade, o processo de mundialização das práticas contábeis vem acontecendo

desde tempos imemoriais. Isso ocorre porque em cada etapa do desenvolvimento da

Contabilidade sempre houve uma nação que reunia conhecimentos e os exportava juntamente

com as sua tecnologias para serem adotados pelos demais países interessados e necessitados

de incremento no campo do registro e racionalização dos seus elementos patrimoniais.

Na atualidade, os organismos internacionais, intencionalmente aparelhados para a

emissão de normas contábeis, tem exercido grande influência no mundo, de forma mais

acentuada que em outros períodos da história do Ocidente. Os esforços mais chamativos vem

dos EUA (FASB) e da Europa (IASB).

39

O Brasil através da Lei de número11.638 de 2007 apresentou a sua interpretação desse

processo de mundialização da Contabilidade. Esse fato interfere no currículo dos cursos de

Contabilidade no Brasil. Assim, no processo de reformulação curricular haverá de constar

disciplinas que tratem dessas questões de tamanha importância no cenário contábil atual.

Também é CARVALHO (2010, p. 118) quem informa que anterior ás DCN para o

curso superior em Contabilidade vigorava a Resolução 3 de 1992 do Conselho Nacional de

Educação que era conhecida como a “Resulução dos currículos mínimos”. Esta fora

substituída pela Resolução 10 de dezembro de 2004, do CNE, que complementa a Lei de

Diretrizes e Bases da Educação (LDB) de 1996.

As Diretrizes Curriculares Nacionais para o curso superior em Ciências Contábeis no

Brasil determinam o que não se pode faltar no currículo. O funcionamento de um curso

depende minimamente desses pressupostos, ou seja, elementos essenciais e integrantes de um

currículo de Ciências Contábeis estão citados na diretriz. No entanto, elementos outros

poderão ser agregados ao currículo de forma a atender as necessidades educacionais

específicas de formação discente ou de singularidade regional. Entre os elementos essenciais

estão o Estágio Supervisionado, As Atividades Complementares, Monografia, Regime

acadêmico de oferta, sistema de avaliação, entre outros.

No que tange à conceituação de currículo, é fácil constatar que este é constituído de

história e Moreira (2011, p. 14) informa que “O currículo não é um elemento transcendente e

atemporal – ele tem uma história, vinculada a formas específicas e contingentes de

organização da sociedade e da educação.” Então, percebe-se que o currículo atua como

modelador da sociedade.

O currículo do Curso de Ciências Contábeis da UESB tem um conjunto de elementos

que caracterizam a sua história. Essa história deve ser considerada para o processo de

reformulação. A terceira estrutura reunida às anteriores ajudarão a compor a quarta

organização curricular do curso. Os professores, os alunos egressos, a secretária, os alunos

atuais, a Pró-Reitoria de Graduação (Prograd), o Departamento das Ciências Sociais

Aplicadas são partes que construiram a história do curso.

Ainda no que se trata do currículo em seu trajeto educacional, ele ser entendido como

“um território em disputa” e esta sentença denomina livro de Arroyo (2011). Ele entende que

todo currículo tem o seu contorno, as sua fronteiras e estas são defendidas, ou seja, disputadas

em um processo de reformulação que envolve poder. No entanto,

40

Todo território cercado está exposto a ocupações, a disputas, como todo território

sacralizado está exposto a profanações. As lutas históricas no campo do

conhecimento foram e continuam sendo lutas por dessacralizar verdades, dogmas,

rituais, catedráticos e cátedras. A dúvida fez avançar as ciências e converteu o

conhecimento em um território de disputas (ARROYO, 2011, p. 17).

Assim, a luta por espaço, por território caracteriza o processo de construção e manutenção de

um currículo. A reformulação acontece em meio a essas altas temperaturas em que docentes,

discentes, instituição, comunidade se enfrentam para disputar poder no ambiente curricular.

Nesse caso, dependerá da abertura do processo em considerar as influências de cada par.

Assim, caracterizará o ambiente em dialogável, influenciável ou não. Dessa forma

Em estruturas fechadas, nem todo conhecimento tem lugar, nem todos os sujeitos e

experiências e leituras de mundo têm vez em territórios tão cercados. Há grades que

tem por função proteger o que guardam e há grades que tem por função não permitir

a entrada em recintos fechados. As grades curriculares têm cumprido essa dupla

função: proteger os conhecimentos definidos como comuns, únicos, legítimos e não

permitir a entrada de outros conhecimentos considerados ilegítimos, do senso

comum (ARROYO, 2011, p. 17).

A palavra “grade” é utilizada em larga escala nos ambientes educacionais por alunos e

professores para designar a estrutura do currículo. No entanto, alguns reagem a esse termo

indagando que grade figura prisão, contenção. Arroyo brilhantemente apresenta o termo grade

em sua função de fato no território de disputa de poder que é o currículo. É fácil perceber os

ânimos aflorados de professores, alunos, membros representantes da instituição de ensino,

membros representantes de conselhos educacionais ao apresentarem suas propostas de

contorno para o currículo em reformulação.

É fácil perceber que algumas pessoas se mostram realmente prisioneiras de valores já

obsoletos e estas insistem em inserir esses valores na configuração de um novo currículo. O

exemplo mais comum são professores que insistem em manter seus interesses pessoais, ou

seja, “suas”7 disciplinas intactas durante um período longo em que muitas mudanças

aconteceram, muitos livros foram lançados trazendo novos conhecimentos, novas perspectivas

ao conhecimento dessa disciplina enquanto esse docente defende a inércia, a estática, muitas

vezes.

Para situar o currículo do curso em sua história e a necessidade de reformulação a

comunidade acadêmica necessitará reconhecer um conjunto de sinais que venham a solicitar a

devida mudança curricular. Arroyo (2011, p. 10) parafraseando Fernando Pessoa contempla o

7 Alguns professores se comportam como se fossem os donos, proprietários das disciplinas que lecionam e não

se predispõem ao diálogo num processo de reformulação instalado na instituição educacional.

41

currículo em sua necessidade de reajustamento indagando da seguinte forma: “Sim, somos

nós, nós mesmos, tal que resultamos de tudo. Mas é pouco ver-nos como resultado das

tensões intraescola e intracurriculares”. Então, quem somos? O que temos? O que fazemos,

como fazemos? São perguntas que estão presentes no processo de reformulação. No entanto, a

realidade educacional atual é constituída de fatores que não eram considerados no passado. A

esse respeito, Arroyo (2011, p. 11) também se manifesta afirmando que

Nas duas últimas décadas fatos novos postos em nossa dinâmica social vem

reconfigurando as identidades e a cultura docente: a presença dos movimentos

sociais em nossa sociedade: o movimento feminista e LGBT avançam nas lutas por

igualdade de direitos na diversidade de territórios sociais, políticos e culturais. O

movimento negro luta por espaços negados nos padrões históricos de poder, de

justiça, de conhecimento e cultura, assim como os movimentos indígena,

quilombola, do campo afirmam direitos à terra, territórios, à igualdade, às

diferenças, às suas memórias, culturas e identidades e introduzem novas dimensões

nas identidades e na cultura docente.

O contexto educacional e especificamente curricular tem se tornado mais complexo e

exigente. Os professores, alunos e instituições educacionais que compõem as partes mais

profundamente envolvidas no processo de reformulação curricular não podem ignorar a

complexidade que tangencia o currículo em que os grupos sociais pressionam para serem

contemplados em seus direitos de voz, ou seja, de “território”, como afirma Arroyo.

O termo “reformulação”, em sua etimologia, segundo o Dicionário Online Aulete tem

acepção que se apresenta da seguinte forma: “Ação ou resultado de reformular, de refazer,

repensar, reorganizar8”. Dessa forma, o currículo que se reformula está submetido ao processo

de refazimento, reorganização. Esta tese estuda este refazimento e apresenta sugestões para a

melhor adequação dos componentes curriculares para a estrutura vindoura.

A temática da reformulação curricular se encontra na obra de autores como Sacristán,

Goodson, Arroyo, Freire, entre outros.

A questão que se destaca como recorrente é a que Apple apresenta, no seu texto

intitulado “Repensando ideologia e currículo”, que pergunta “Que tipo de conhecimento vale

mais?” (MOREIRA, 2011, p. 49). Com essa indagação em mente, parti para a construção do

questionário, que é o instrumento utilizado nesta pesquisa, foram montadas questões que

visam submeter o atual currículo do curso á apreciação dos concluintes para levantar

informações acerca do currículo vivenciado por eles. A segunda pergunta que Apple enfatiza

no texto citado acima é “O conhecimento de quem vale mais?” (MOREIRA, 2011, p 50) e

8 Disponível em: <http://aulete.uol.com.br/reformula%C3%A7%C3%A3o>. Acesso em: 26 ago. 2013.

42

essa inquirição foi tratada pelos respondentes ao registrar no questionário os seus

posicionamentos no que tange ao currículo.

É importante registrar que na Carta Consulta (1998) constam orientações importantes

para a caracterização da formação discente na instituição (UESB). Nela encontra-se uma

informação importante para a concretização deste estudo:

As diretrizes curriculares nacionais, com o objetivo de nortear a necessária

adequação dos currículos dos cursos de graduação à legislação educacional em

vigência no país, sugerem a definição do perfil profissiográfico do egresso, em

consonância com as demandas econômicas, sociais e individuais, na perspectiva de

conciliar essas várias expectativas. Para tanto, elas definem princípios filosóficos e

teórico-metodológicos que serão norteadores da organização e operacionalização

curricular e, também, orientam na definição de saberes relacionados aos vários

contextos e aos conhecimentos específicos de cada área de concentração e das novas

tecnologias (CARTA CONSULTA, Introdução).

Em acordo com a citação acima, o perfil profissiográfico dos concluintes dos cursos de

graduação da instituição deverão ser apreciados ante as demandas sociais e econômicas para a

devida conciliação da experiência vivida na instituição e o meio econômico-social-humano

em que ela se encontra.

No entanto, o perfil do egresso do curso é o seguinte:

Proporcionar a todos que ingressem no curso de Ciências Contábeis,

conhecimentos teóricos e práticos acerca do desempenho da profissão

contábil, bem como, enfatizar a evolução da ciência objeto de estudo, por

meio de pesquisas, artigos e processos diversos que aproxima o aluno da

educação continuada, como forma de contemplar as exigências desta ciência

que está em constante evolução (Projeto Pedagógico do curso, p. 19-20).

Assim, é possível observar que o perfil do egresso inicia-se com a menção da relação

teoria-prática para o bom desempenho da profissão. Logo após, enfatiza a evolução da ciência

e do seu objeto de estudo através de pesquisa e produção literária específica. Defende a

processo continuado de formação para os egressos do curso. Essas informações são de

fundamental importância para a construção do questionário aplicado na pesquisa.

2.3 O Currículo e as Ciências Contábeis

Na concepção inicial de currículo, compreendemos que este faz parte de uma tríade

juntamente com a avaliação e a didática. Estes três elementos triangulam no organismo

epistemológico-educacional. Compreendemos também que o currículo em sua trajetória

43

histórica, que conta aproximadamente quatro décadas, demonstra o exercício do poder de

decisão no que tange as temáticas a serem contempladas para a formação educacional das

crianças, jovens e adultos inseridos na organização escolar.

Um dos pontos importantes na concepção de currículo é a ideologia. Ela está presente

nesse conjunto de significados intrínsecos á Educação. A esse respeito, Moreira e Silva (1995,

p.28) informam que ideologia “está relacionada às divisões que organizam a sociedade e às

relações de poder que sustentam estas divisões”. Dessa forma, justifica-se estudo de currículo

aplicado à Contabilidade com a intencionalidade de não apenas racionalizar, mas também de

humanizar essa área do conhecimento para que as relações sociais em seu âmbito sejam

marcadas pelo altruísmo e não mais pela avareza e perdularidade. Estas são mazelas que

impedem o pleno desenvolvimento dos indivíduos na sociedade de forma interativa.

No ambiente social, a Contabilidade tem a finalidade de colaborar com a melhoria da

qualidade de vida das pessoas a partir do momento em que se propõe a proteger o patrimônio

(conjunto de bens, direitos e obrigações) da investida das mazelas da avareza ou da atitude

perdulária. Já o Currículo é marcado pela presença do poder como um dos seus eixos e ainda

se sabe que o poder “é uma noção central à teorização educacional e curricular crítica”

(Moreira & Silva, 1995, p. 28). O exercício do poder é permeado, muitas vezes, pelas mazelas

da avareza e da perdularidade, que resultam na corrupção. Esta é um verdadeiro flagelo que

assola a nossa sociedade.

A Contabilidade é permeada pelos processos de construção de sínteses e também pela

constante utilização de análises, em seu quotidiano, na condição de ciência. Segundo Luna

(2009), pesquisa funciona como um elo entre o pesquisador e a comunidade científica. Esse

pesquisador realiza estudo que sintetiza o conhecimento e o apresenta em nova disposição.

Também no campo da Contabilidade, as demonstrações contábeis, os balanços e os

inventários são exemplos de sínteses que se esforçam para expor a realidade patrimonial e se

apóiam no trabalho de análise realizado pela técnica contábil da Escrituração. A palavra

“análise” conta com tamanha força de significado, no campo contábil, que acaba por

denominar uma das técnicas da Contabilidade: Análise de Balanços. Segundo Franco (1989,

p. 13), no seu livro que trata desta técnica, o nome completo dela é “Análise, comparação e

interpretação de demonstrações contábeis". A palavra análise denomina, na verdade, um

conjunto de processos utilizados pela Ciência Contábil.

O termo análise, que tem como sinônimo a palavra decomposição, em um extremo

conceitual de significado e o termo síntese no outro revela a possibilidade de situar dados,

44

informações e conceitos. A esse respeito, enfatiza Severino (2007, p. 83) que “embora se

oponham, não se excluem”. São necessários para a construção de estudo, de apreciação de

natureza científica. É necessário fazer uso desta dicotomia para a devida apresentação do

objeto de estudo desta pesquisa. A esse respeito, Severino que nos esclarece que

A síntese é um processo lógico de tratamento do objeto pelo qual este objeto

decomposto pela análise é recomposto reconstituindo-se a sua totalidade. A síntese

permite a visão de conjunto, a unidade das partes até então separadas num todo que

então adquire sentido uno e global (2007, p. 83).

O mesmo autor entende ainda que “análise é pré-requisito para uma classificação”.

Assim o objeto de estudo deverá ser submetido aos dois processos com a clara intenção de

classificar as partes que o constituem e também em exposição abrangente, revelando o todo

para, assim, se apresentar de maneira clara e objetiva ao leitor deste trabalho.

Existe uma tendência no meio contábil para que o paradigma positivista seja o único a

ser adotado. Sempre destoamos dessa tendência e defendemos estudo voltado também a

inserção das humanidades, ou seja, das disciplinas vinculadas às Ciências Humanas no

currículo, como Filosofia, Sociologia, Psicologia, História do Pensamento Econômico, dentre

outras. Destoávamos de uma gravura que apresentasse o contador como um burocrata

defensor da propriedade privada estabelecida e que não tem preocupação com os problemas

sociais vividos pelas comunidades que não são bafejadas pelos ventos do capitalismo, que se

apresentam com os seus tentáculos, muitas vezes excludentes.

Entendo que a Contabilidade deve estar disposta em um currículo que ensine o

discente a desenvolver uma atitude crítica e reflexiva. Que a formação esteja vinculada ao

trabalho de despertar os discentes a se tornarem sujeitos de sua ação profissional, acadêmica,

social. Apple (2006, p. 28) afirma corajosamente os seguintes posicionamentos políticos-

curriculares:

Não posso aceitar como legítima uma definição de educação na qual nossa tarefa é

preparar os alunos para “funcionarem” facilmente nos “negócios” de tal sociedade.

Um país não é uma empresa. A escola não é parte dessa empresa e sua função não é

buscar produzir incessantemente o “capital humano” necessário para administrá-la.

O mundo do trabalho é ponto importante no ambiente educacional. No entanto, não é o

único elemento. A educação extrapola a formação unicamente profissionalizante. Com o

45

currículo não poderia ser diferente. No perfil do egresso do curso, a exigência

profissionalizante é marcante.

Entrando no âmbito das Ciências Contábeis, esta precisa estar em consonância com as

técnicas contábeis apontadas pelo professor Hilário Franco para melhor compreender a

dinâmica do currículo. Esse autor apresenta essas técnicas num quadro por ele denominado

sinótico (FRANCO, 1989, p. 23). Neste quadro, encontram-se as técnicas seguintes:

Escrituração, que nada mais é do que o registro analítico dos fenômenos de natureza

patrimonial; Demonstração Contábil, que é a exposição sintética dos fenômenos registrados

pela técnica anterior; Auditoria, que faz levantamento por amostragem para verificar a

fidedignidade dos registros e das demonstrações contábeis; Análise de Balanços que é a

técnica que disseca, compara e interpreta as demonstrações contábeis. A matéria

Contabilidade, no que tange às semelhanças, conta com disciplinas entrelaçadas às técnicas

contábeis apontadas no quadro sinótico proposto pelo professor Franco.

Assim, os ramos específicos da Contabilidade se fazem presentes advindos das

técnicas acima apresentadas. Exemplo: Contabilidade Comercial, Contabilidade de Custos,

Contabilidade da Agropecuária, Contabilidade Pública, Controladoria, entre outros mais.

Dessa forma, os campos do Currículo e das Ciências Contábeis se necessitam, interagem, para

alcançar níveis mais elevados de concepção de formação do contador para que este tenha

maiores possibilidades de cumprir a sua função na sociedade. O currículo do curso tende a

construir um perfil de egresso compatível com esses conhecimentos.

Existe um forte entendimento, no meio contábil, em conceder formação para o

mercado de trabalho com base mais tecnicista. Carvalho (2010) informa que o mercado de

trabalho exerce grande influência na construção dos currículos de Contabilidade. Essa

influência constitui apenas uma das influencias existentes, pois a academia deve formar para o

trabalho de forma generalista, para esta consciência de ocupação que engrandece e dignifica o

homem, mas há outras influências também. O mercado de trabalho constitui uma questão que

deve ser atendida em segunda instância. Educa-se para o trabalho em seu entendimento geral

e em segundo plano a educação para o emprego, ou seja, para o mercado.

O currículo contábil, assim, precisa estar permeado de práxis e técnica contábil. A

primeira promove a interação entre prática e teoria e a segunda constitui os meios através dos

quais a Ciência Contábil atinge a sua finalidade que é a construção da clareza, que torna

possível aos usuários, dessa ciência, enxergar a realidade patrimonial para tomar decisões

coerentes. No entanto, é necessário compreender que por trás do currículo contábil pode estar

46

um “sistema cada vez mais dominado por um ‘ética’ de privatização, individualismo

intransitivo, ganância e lucro” (APPLE, 2006, p. 29). Adiante ele afirma que a “educação não

é um empreendimento neutro e de que, pela própria natureza da instituição, o educador estava

envolvido em um ato político, estivesse ciente ou não disso” (APPLE, 2006, p. 35). A esse

respeito, informa Freire (2005) que “Educação é política”. Todos nós estamos mergulhados

em política de natureza educacional, essa é a verdade.

A matéria Contabilidade tem consigo divisões e subdivisões que integram um corpo de

disciplinas no currículo. Esse conjunto é distinto nos currículos encontrados nas instituições

de ensino superior pelo país a fora. Isso se deve pelo fato de que as várias faculdades

divergem no que tange às escolas contábeis contempladas em seus currículos. A faculdade

que trabalha com uma estrutura curricular mais voltada ao pragmatismo estadunidense

estabelece ensino mais voltado para as técnicas contábeis9. A faculdade que adotar as escolas

européias terá como embasamento uma abordagem mais fundamentada no campo das teorias

científicas.

Um dos pontos comuns nos currículos de Contabilidade é o Estágio Supervisionado

Curricular. Este figura entre as etapas mais relevantes para a formação do profissional da

Contabilidade. Trata-se da experiência prática vivenciada pelo aluno no processo de aquisição

das habilidades e competências que o currículo do curso intencionalmente objetiva. A relação

entre teoria e prática está entre os pontos mais recorrentes no quotidiano da sala de aula do

curso. Para Buriolla (2011, p. 13), o “estágio é concebido como um campo de treinamento,

um espaço de aprendizagem do fazer concreto [...].” Dessa forma é possível perceber a

importância estratégica dessa disciplina para o currículo do curso. Buriolla (2011, p. 11)

também afirma que o estágio supervisionado

É o locus apropriado em que o aluno estagiário treina o seu papel profissional,

devendo caracterizar-se, portanto, numa dimensão de ensino-aprendizagem

operacional, dinâmica, criativa, que proporcione oportunidades educativas que

levem à reflexão dos modos de ação profissional e de sua intencionalidade, tornando

o estagiário consciente de sua ação.

O estágio antecipa as experiências que o aluno vivenciará na sua vida profissional e

ele consegue ver isso in loco. Fazer com que essa experiência seja criativa, dinâmica e

configure dimensão de ensino-aprendizagem será o grande desafio das partes que compõe a

concretização desse componente curricular.

9 Segundo Hilário Franco (2000) essas técnicas são Escrituração, Demonstração Contábil, Auditoria e Análise de

Balanços.

47

Para a consecução do processo de estágio, a unidade de ensino, a unidade campo de

estágio, o professor supervisor, o profissional também supervisor e o discente compõem as

partes interessadas na sua consecução. A qualidade da correlação entre estes entes terá como

consequência a realização de estágio que atinja os seus objetivos previamente estabelecidos.

A Resolução 10, de dezembro de 2004, do CNE trata a disciplina de Estágio

Supervisionado como elemento curricular obrigatório. No documento, é relevante

apreciarmos o seguinte artigo:

Art. 7º - O Estágio Curricular Supervisionado é um componente curricular

direcionado para a consolidação dos desempenhos profissionais desejados, inerentes

ao perfil do formando, devendo cada instituição, por seus Colegiados Superiores

Acadêmicos, aprovar o correspondente regulamento, com suas diferentes

modalidades de operacionalização (Manual de Estágio Supervisionado).

Assim, a resolução que organiza os currículos de cursos de Contabilidade no Brasil

entende que através do estágio o discente consolida o seu desempenho profissional desejado

para a sua carreira.

No Manual de Estágio Supervisionado, o conceito de estágio registrado é o seguinte:

Art. 1º - O Estágio Curricular é um procedimento didático-pedagógico constituído

por trabalhos práticos supervisionados, fora do ambiente acadêmico, sendo uma

atividade obrigatória, integrante do Curso de Ciências Contábeis e desenvolvido em

colaboração com empresas, instituições de pesquisa e desenvolvimento tecnológico,

cooperativas e profissionais liberais, de caráter público ou privado, sob condições

programadas previamente, com a orientação de um docente e a supervisão de um

profissional contábil habilitado mediante aceite da coordenação, sem assumir um

caráter de especialização (Manual de Estágio Supervisionado).

O manual é bem claro e posiciona detalhadamente o objetivo do estágio

supervisionado.

A Iniciação Científica e as Atividades Complementares são componentes importantes

que se fazem presentes nos currículos dos cursos de Contabilidade por força da legislação

educacional vigente e por serem realmente importantes. No nosso caso que vivenciamos a

primeira estrutura curricular do curso, apenas vivenciamos o Estágio Supervisionao.

Os currículos de Contabilidade são apoiados por outras áreas do conhecimento, como

Matemática, Metodologia da Pesquisa Científica, Sociologia, Filosofia, Economia, Direito,

Administração, Estudo de línguas, Estatística dentre outras áreas a depender da instituição

(Carneiro, 2008).

48

Em suma, os currículos dos cursos de Contabilidade das instituições de ensino

superior do Brasil têm semelhanças e dessemelhanças. As semelhanças superam as

dessemelhanças e estas concedem aos currículos suas especificidades e atendem suas

vocações regionais, em um país de dimensão continental, como é o caso do Brasil. Carneiro

aponta algumas considerações acerca da Resolução 10 de 16 de dezembro de 2004, cuja

[...] proposta de Conteúdo de Formação Básica foi desenvolvida com base no

disposto na Resolução CNR/CES número 10/04, de 16/12/04, e o seu conteúdo é

composto pelas seguintes disciplinas: Matemática, Métodos Quantitativos

Aplicados; Matemática Financeira; Comunicação Empresarial; Economia;

Administração; Instituições de Direito Público e Privado; Direito Comercial e

Legislação Societária; Direito Trabalhista e Legislação Social; Direito e Legislação

Tributária; Ética e Legislação Profissional; Filosofia da Ciência; Metodologia do

Trabalho Científico; Psicologia Organizacional e Tecnologia da Informação.

(CARNEIRO, 2008, p. 16).

Essas diversas áreas do conhecimento se entrecruzam para a formação do perfil do

egresso do curso. A discussão em torno da permanência das disciplinas do campo das

Ciências Humanas era sempre calorosa, inflamada. Entre os colegas contadores era difícil

tratar desses posicionamentos de defesa de uma formação mais ampliada no campo das

humanidades para o contador.

As reuniões na comissão de reestruturação curricular do curso de Ciências Contábeis

na UESB, nos anos de 2005 e 2006, despertaram em mim o interesse por este elemento que

integra a Educação e concede o poder de decisão para a formação dos discentes para o

trabalho no campo das Ciências Contábeis. No entanto, a tarefa se mostrou muito mais difícil

do que se imaginava. Os colegas professores iniciaram um jogo de interesses e alguns deles

chegaram ao absurdo de defender a sua propriedade sobre disciplinas do currículo. As

reuniões ficaram difíceis, mas, enfim, concluímos uma proposta de reformulação que fora

encaminhada para a Área Departamental de Ciências Contábeis. Muitas reuniões aconteceram

para que a singela proposta se tornasse a nova matriz curricular do curso. Um dos pontos que

ficou muito forte nesse período foi a concepção de currículo que se alargou e se aprofundou

em comparação àquela concepção inicial que trazíamos conosco.

No que tange à concepção da palavra Contabilidade, é importante salientar que no

âmbito das Ciências Contábeis, na composição do termo “contábil”, funde-se os termos

“econômico” e “financeiro”. O aspecto financeiro está associado ao fluxo de recursos que se

transformam em dinheiro em maior ou menor tempo. Já o aspecto econômico está ligado à

infra-estrutura que possibilita a geração de rentabilidade. O patrimônio de uma entidade é

49

composto de bens, direitos e obrigações. Os bens são os elementos que a entidade detém

posse e propriedade. Os direitos são elementos que a entidade tem poder de propriedade e não

detém a posse. As obrigações são os componentes patrimoniais que a entidade detém posse e

não conta com a propriedade destes (FRANCO, 1995).

Um ponto nevrálgico na execução curricular nos cursos de Contabilidade é a formação

pedagógica dos seus docentes. São bacharéis na docência e contam com tamanhas

dificuldades em realizar suas tarefas docentes.

No que tange à formação de professores, Arroyo (2011, p. 24) defende que

O lugar onde marcamos nossa formação é no trabalho, nós aprendemos e vamos

conformando nossas identidades docentes na própria docência, no cotidiano das

salas de aula, na prática de preparar, ensinar nossa matéria. A disciplina que

lecionamos e em que nos licenciamos é o referente de nossa identidade profissional:

sou professor(a) de matemática, história, biologia...mudou o peso desse referente?

No nosso caso, professor de “Contabilidade” também vamos conformando a nossa

identidade na experiência adquirida na sala de aula. No entanto, os alunos pesquisados,

ouvidos em nossa pesquisa defendem que mais ferramentas sejam utilizadas para ajudar esses

bacharéis na docência. A referência docente necessita de aprimoramento, de reforço.

Segundo Masetto (2012), o professor necessita de experiências no quotidiano

educacional no campo da política, da pedagogia e do conhecimento, ou seja, o elemento

cognitivo. No que se trata desse último, Tardif (2012, p. 11) informa, no que tange ao saber

dos professores, o seguinte entendimento:

Na realidade, no âmbito dos ofícios e profissões, não creio que se possa falar do

saber sem relacioná-lo com os condicionantes e com o contexto do trabalho: o saber

é sempre o saber de alguém que trabalha alguma coisa no intuito de realizar um

objetivo qualquer. Além disso, o saber não é uma coisa que flutua no espaço: o saber

dos professores é o saber deles e está relacionado com a pessoa e a identidade deles,

com a sua experiência de vida e com a sua história profissional, com as suas relações

com os alunos em sala de aula e com os outros atores escolares na escola, etc.

No que se trata do aspecto político, Apple (2006, p. 29) afirma que a vida dele como

ativista e professor aconteceu como uma tentativa de “ligar as fronteiras artificiais entre,

digamos, política e educação, entre currículo e ensino, de um lado, e questões de poder

cultural, político e econômico de outro”. O professor tem consigo uma gama de

intencionalidades e isso fica bem claro quando se observa a vivência do professor em sala de

aula. A esse respeito, Paulo Freire e Ira Shor (2011, p. 62) se manifestam da seguinte forma:

50

[...] a educação é um momento no qual você tenta convencer os outros de alguma

coisa [...] Independente da política do professor; cada curso aponta para uma direção

determinada no sentido de certas convicções sobre a sociedade e sobre o

conhecimento. A seleção do material, a organização do estudo, e as relações do

discurso, tudo isso se molda em torno das convicções do professor.

A intencionalidade acompanha o professor em sua caminhada docente. A formação

continuada desse profissional o ajuda a definir claramente o caminho que ele quer de fato

seguir. O professor de Contabilidade, na verdade, é um bacharel que se aventura na atividade

docente com a intenção de colaborar no aprendizado dos discentes, mas com as dificuldades

naturais para atingir os seus objetivos por ser um bacharel. Esta temática é estudada por

Gonçalves (2010) em seu livro intitulado “Bacharéis na docência” que aborda o cotidiano de

professores que aprenderam na prática o ofício docente.

Na verdade, os contadores professores necessitam de base pedagógica para atuarem na

docência. O quotidiano educacional superior no campo das Ciências Contábeis é carente de

experiências vinculadas ao que se chama “aprendizagem” no campo da Pedagogia. O que se

encontra, de fato, é o “ensino” em suas mais incipientes expressões de aula expositiva, muitas

vezes cansativas e enfadonhas. “O professor não trabalha apenas um “objeto”, ele trabalha

com sujeitos e em função de um projeto: transformar os alunos, educá-los e instruí-los”

(TARDIF, 2012, p. 13) essa é a complexa tarefa do professor.

Outro ponto crucial é o problema com a frequência de alguns professores. A UESB é

uma das universidades estaduais que mais liberdade concede aos seus profissionais da

educação. Assim, os docentes não assinam ponto na unidade departamental em que estão

lotados. Aos professores comprometidos essa liberdade representa um elemento facilitador,

desburocratizador da sua tarefa docente. Mas aos professores que tratam a sua atuação

docente como um “bico”, ou seja, uma atividade menos importante, essa medida funciona

como uma brecha para professores descomprometidos se fazerem ausentes nos seus horários

em sala de aula. Algumas situações aconteceram em que os alunos acabam assinando lista de

presença e a encaminham ao colegiado do curso. Este reúne as listas e as apresenta como

ponto de pauta na plenária colegiada para discutir a problemática. Assim, esta tem sido a

maneira de se tratar o problema, o que é algo extremamente desanimador. Essa questão

poderia ser resolvida com a adoção de uma central de cadernetas ou um livro de ponto pelo

departamento das Ciências Sociais Aplicadas. No entanto, se a coordenação do colegiado

deixar de ter esse cuidado e acompanhamento o problema retorna. Esta é uma problemática

que somente será resolvida quando o coletivo de coordenadores de colegiado, de área

51

departamental, departamento e reitoria reunirem-se com o único intuito de tratar desse assunto

como um ponto de pauta institucional.

O despertar dos professores para tratar da sua formação pedagógica é delicado. Requer

um trabalho de convencimento cuidadoso. Esses docentes de nível superior são tomados pelo

que chamamos de “ego inflado” (termo que caiu no uso popular na academia) e muitas das

vezes se negam a dialogar sobre questões dessa natureza. Na verdade,

[...] o saber dos professores não é um conjunto de conteúdos cognitivos definidos de

uma vez por todas, mas um processo em construção ao longo de uma carreira

profissional na qual o professor aprende progressivamente a dominar seu ambiente

de trabalho, ao mesmo tempo que se insere nele e o interioriza por meio de regras de

ação que se tornam parte integrante de sua “consciência prática (TARDIF, 2012, p.

14).

A contabilidade é uma metodologia (IUDÍCIBUS, 2010) sistematizada que estuda o

patrimônio e solicita que os docentes realizem a menção teórica relacionada com a orientação

prática. Os docentes, na verdade, estão sempre solicitando a apreciação de conhecimentos

advindos do quotidiano profissional da Contabilidade. Essa solicitação faz sentido em parte,

pois o curso superior se distingue dos cursos técnicos, ou tecnólogos, por conter carga horária

considerável com instruções de natureza teórica. O discente da Contabilidade necessita

realizar a leitura que os habilitarão a compreender a história da Contabilidade em seus

pormenores, assim como a legislação que norteia a prática contábil no Brasil.

O professor de Contabilidade deve interagir com seus discentes proporcionando

entrosamento entre teoria e prática, no dia-a-dia da sala de aula. Segundo Tardif (2012, p. 17),

o conhecimento do professor traz em si as marcas do seu labor, ou seja, é um tipo de

conhecimento “modelado no e pelo trabalho”.

A respeito do trabalho, os alunos do curso sempre estão em voltas com a preocupação

com a sua formação profissional. E essa temática é de grande relevância no estudo do

currículo aplicado às Ciências Contábeis.

A profissão contábil é muito controlada pelo Governo, pelos órgãos profissionais e os

sindicatos. Os levantamentos realizados pelos contadores constituem a pedra fundamental dos

estudos da Economia, é ligada intrinsecamente com os interesses dos estudiosos das Ciências

da Administração. Assim, os usuários da Contabilidade interferem na formatação do

quotidiano dessa profissão.

Um dos autores que apresenta preocupação com a temática profissional na educação é

Michael Apple e se manifesta no que se trata da inquirição “O conhecimento de quem vale

52

mais?” Será que é o conhecimento existente nas empresas ou na vida em geral? A que ou a

quem a Educação deverá servir? Assim, a pergunta de Apple desencadeia mais perguntas.

Outro pensador que se manifesta a esse respeito é Moreira (2011, p. 50) afirmando que

Quando a isso se acrescenta a imensa pressão, exercida sobre o sistema educacional

em muitos países, para que as metas das empresas e das indústrias se tornem os

objetivos principais, senão os únicos objetivos da formação escolar, então a questão

ganha ainda maior relevância.

É interessante distinguir os objetivos das empresas dos objetivos educacionais gerais.

É claro que a educação profissional funciona como “um” dos objetivos, no entanto será

questionável se a tiver como “o” objetivo. Educação confirma cultura como diversos autores

apontam, todavia confirmar meta empresarial significa empobrecimento conceitual da

Educação. Adiante, o mesmo autor afirma

Não posso aceitar uma sociedade em que mais do que uma entre cada cinco crianças

nasce na pobreza, condição essa que está se agravando dia a dia. Tampouco posso

aceitar como legítima uma definição de educação que estabeleça como nossa tarefa a

preparação de alunos para funcionar sem problemas nos “negócios” dessa sociedade.

Nações não são empresas. E escolas não fazem parte de empresas; para ficarem

eficientemente produzindo em série o “capital humano” necessário para dirigi-

las. Ferimos o nosso próprio senso de bem comum só de pensar no drama humano

da educação nesses termos. É humilhante para os professores e cria um processo

educacional totalmente desvinculado das vidas de um grande número de crianças

(MOREIRA, 2011, p. 64).

Assim, em partes diferentes de um mesmo artigo o autor confirma o seu ponto de vista

no que tange á distinção entre educação profissional e educação de forma geral. Ele afirma

que Educação Profissional (Educação para as empresas) é espécie que tem como gênero a

Educação Geral, ou seja, (Educação para a sociedade).

No campo contábil profissional, o termo “contabilista” é gênero que tem como

espécies o técnico, o tecnólogo e o contador. Houve tempos em que o técnico contábil

realizava o que hoje é atribuição do contador. O profissional contabilista também já fora

chamado de “guarda-livros” com alusão á guarda dos livros contábeis e fiscais que

constituíam o registro das operações empresariais. Essa denominação hoje se encontra em

desuso.

Não faz muito tempo, o que mais existia era curso técnico em Contabilidade. Este

funcionava em nível de Ensino Médio. Nos rincões do nosso imenso Brasil as escolas de nível

Médio (anteriormente denominado Segundo Grau) ofereceram por muito tempo o curso

Técnico em Contabilidade. Tratava-se de um curso rápido com um número pequeno de

53

disciplinas da área contábil. O profissional contábil técnico deixava a instituição de ensino

com noções de Contabilidade Geral no que refere ás suas duas primeiras técnicas, a saber:

Escrituração e Demonstração Contábil. Assim, o técnico em Contabilidade estava apto a

trabalhar em escritórios de Contabilidade como assessor contábil, pois não estava habilitado a

assinar peças contábeis em que apenas o contador poderia se responsabilizar. Atualmente é

muito raro encontrar curso dessa modalidade.

O curso tecnólogo em Contabilidade é bem mais recente e concede formação superior

ao concluinte. Este curso também enfatiza o estudo das técnicas contábeis. No entanto,

permite maior aprofundamento no conhecimento uma vez que se realiza em instituições

credenciadas com maior rigor pelo MEC. Essa modalidade educacional existe em função da

grande demanda de trabalhadores para as diversas áreas operacionais das empresas de médio e

grande porte nos mais desenvolvidos centros urbanos com incremento comercial e industrial.

O curso superior em Contabilidade forma o contador. Este consta em sua estrutura

curricular disciplinas de natureza científica. Essas disciplinas discutem a metodologia

científica, a epistemologia da Contabilidade e também a metodologia de pesquisa científica.

Essas disciplinas apresentam o contexto das Ciências Contábeis no campo extenso do

conhecimento científico. Assim, os princípios, a história, a condição de ciência ou não são

discutidos como temas que insere o aluno no âmbito da Contabilidade como forma de

entender a realidade, ângulo em que os elementos que compõem a realidade patrimonial se

apresentam.

A vertente profissional na educação é um chamativo que a formação em Contabilidade

realiza nos alunos. O que deve ser evitado é a atitude mercenária de entender que o curso

apenas vai possibilitar a barganha pecuniária. É necessário que lutemos contra o

empobrecimento do campo das discussões relevantes nessa área do conhecimento tão

importante para as sociedades modernas. Este curso forma pessoas habilitadas a cuidar do

patrimônio das pessoas físicas e jurídicas, sejam elas públicas ou privadas. Com esse

instrumental de conhecimentos é possível a sublimação das ações no que o patrimônio

possibilita.

É fácil compreender que o aspecto profissional e técnico no currículo seja um

chamativo aos alunos, no entanto não se deve desprezar o aspecto científico do mesmo. É

através do conjunto de disciplinas que discutem a condição de ciência da Contabilidade que se

insere o aluno nas ideias mais duradouras na configuração contábil de interpretação da

realidade patrimonial.

54

Na verdade, com o tempo, muitas das técnicas podem se tornar obsoletas e os alunos

terão dificuldades para interpretar as mudanças ocorridas. O estudo das técnicas apenas

apreciam o processo de reprodução do conhecimento de natureza acadêmico-contábil.

Segundo Iudícibus (2010, p. 11), no livro Contabilidade Introdutória, o mercado de

trabalho do contador está voltado para as instituições de natureza econômico-administrativas.

O contador pode exercer a função de empreendedor, contador gerencial, controller, auditor

público nos níveis, federal, estadual e municipal, auditor independente, auditor interno, perito

contábil, analista de balanços, assessor administrativo, assessor contábil, entre outras funções.

O rol de possibilidades de atuação do contador tem se transformado rapidamente no

Brasil. Desde a abertura de nossos portos e aeroportos ao comércio exterior no Governo

Collor, no início dos anos 1990. Desde então, a formação do contador tem sentido o

desdobramento das funções a serem exercidas por ele na sociedade.

Como o trabalho do contador é constituído de atividades de natureza objetiva, ele

acaba construindo clareza no trato com os fatores que interferem nas suas conclusões acerca

da realidade patrimonial das empresas, das pessoas físicas, das dimensões da administração

pública, entre outras entidades contábeis.

O contador encontra trabalho no Brasil em qualquer lugar em que se tenha negócios,

empreendimentos. Essa realidade é desafiadora, pois tem o poder de transformação social

incalculável. No entanto, trata-se de uma classe profissional ainda tímida, acanhada que não

se mostra á sociedade como deve. É necessário reunir forças para mobilizar ações que venham

fazer a diferença na sociedade em que o contador atue.

Outro ponto importante é que o currículo voltado às Ciências Contábeis há de levar em

consideração uma terminologia que abarca termos como Capital, patrimônio, obrigações,

bolsa de valores, economias emergentes entre outros termos mais. O capital é um elemento

patrimonial que está classificado junto às obrigações. Constitui uma obrigação da entidade

para com os seus sócios, ou seja, a entidade deve aos empreendedores o seu capital e, quando

restituir este capital aos seus sócios, em sua totalidade, ela então, se extinguirá. As obrigações

de uma entidade constituem o seu passivo e, este, tem consigo obrigações que se deve a

terceiros10

e, ainda, outras que se deve aos sócios. Estes são chamados de “capital próprio” e

aqueles de “capital de terceiros”. O somatório destes dois grupamentos de obrigações

denomina-se “capital em giro”. Existe também o termo “capital de giro” que se refere aos

10

Entende-se por primeira pessoa a entidade, segunda pessoa os sócios e por terceiros os que aportam recursos

na entidade na condição de obrigações a pagar ou a recolher (nota do autor).

55

recursos empregados no giro dos elementos patrimoniais que mais rapidamente se

transformam em espécie, ou seja, em dinheiro (FRANCO, 1995).

A terminologia contábil foi influenciada pelo advento do mercado financeiro, também

denominado mercado de capitais, o capital das empresas passou a ser dividido em ações,

negociadas em bolsa de valores. Com isso, as empresas realizam captação de recursos para

aumentar o seu patrimônio. Assim, poderão aumentar o seu investimento em infra-estrutura

de produção ou em capital de giro para financiar as compras a prazo de seus clientes. Dessa

maneira, o negócio poderá obter maior rentabilidade, ou seja, “mais valia”. O retorno

operacional do investimento é um quase sinônimo do termo mais-valia (FRANCO,1995)

Outro fenômeno importante que influencia a terminologia curricular contábil é a

globalização, também chamada mundialização da economia. Esta trouxe a tona o termo

“capital volátil” que são recursos que os investidores internacionais movimentam de um país

para outro com uma rapidez considerável. Com isso, a economia dos países emergentes fica

fragilizada ante as grandes economias que podem descapitalizar suas bolsas de valores em

períodos curtos de tempo;

Assim, o currículo para o curso de Ciências Contábeis haverá de levar em

consideração a legislação educacional contábil, as áreas do conhecimento indicadas pela atual

DCN para o curso, o processo de mundialização da Contabilidade, a nomenclatura contábil

atual, as necessidades regionais do cenário em que se experiência o curso.

56

CAPÍTULO 3 – METODOLOGIA DA PESQUISA

Segundo o professor Quizzotti (2010) a metodologia da pesquisa científica necessita

de atualizações constantes para se aplicar no quotidiano da Educação, das empresas, enfim, da

sociedade. Para isso, diversos estudiosos, nos quatro cantos do mundo, se debruçam em

estudos que analisam os paradigmas que fundamentam a pesquisa científica com o rigor que

caracteriza esse tipo de conhecimento (científico). Neste caso particular, realizamos pesquisa

com abordagem qualitativa por entender que a educação em consonância com as Ciências

Contábeis carece de trabalho dessa natureza. Entre os procedimentos, adotamos a pesquisa

documental e aplicamos questionários aos discentes pesquisados.

3.1 Pesquisa Qualitativa

Uma inicial distinção se faz necessária e para Severino (2007, p. 118) “a primeira

diferenciação que se pode fazer é aquela entre a pesquisa quantitativa e a qualitativa. O fato

de termos enfatizado os quadros montados a partir da análise de conteúdo já aponta

características da tipologia da pesquisa nesta tese. Assim, para o estudo em questão, adotou-se

a abordagem qualitativa. Segundo Abramowicz (1996), este tipo de abordagem funciona

como um modelo dialético de análise que tem consigo subjetividade e, assim, torna possível a

identificação de diversos ângulos do objeto estudado.

Esta modalidade de pesquisa privilegia conceitos, conclusões ricas de especificidade.

Estas características estão presentes nos quadros montados a partir da técnica de Análise de

Conteúdo. Essa primeira distinção citada pelo autor acima é advinda de “diferenças

significativas no modo de se praticar a investigação científica (2007, p. 117-118). Praticamos

a investigação com interesse especial no currículo experienciado pelos alunos concluintes e

esse fato gerou resultados mais voltados á pesquisa qualitativa.

Na verdade, o termo abordagem é mais adequado para a caracterização da pesquisa.

Quem informa a esse respeito é Severino que afirma o seguinte:

Quando se fala de pesquisa quantitativa ou qualitativa, e mesmo quando se

fala de metodologia quantitativa ou qualitativa, apesar da liberdade de

linguagem consagrada pelo uso acadêmico, não se está referindo a uma

modalidade de metodologia em particular. Daí ser preferível falar-se de

abordagem quantitativa, de abordagem qualitativa, pois, com estas

designações, cabe referir-se a conjuntos de metodologias, envolvendo,

eventualmente, diversas referências epistemológicas (2007, p. 119).

57

Dessa forma, a pesquisa utiliza-se da abordagem qualitativa. No âmbito dessa

abordagem qualitativa foram adotados procedimentos para a consecução da pesquisa.

A pesquisa que utiliza a abordagem qualitativa tem seus pontos fracos. Como crítica a

esse tipo de pesquisa, Stake (2011, p. 39) registrou o seguinte argumento que deve ser levado

em consideração:

Os estudos qualitativos têm seus defensores e seus opositores. Eu sou um grande e

profundo defensor. No entanto, há muito tempo observo a decepção de alguns

patrocinadores e colegas. Os pontos fracos são basicamente o que os opositores

dizem ser. A pesquisa qualitativa é subjetiva. É pessoal. Suas contribuições para

tornar a ciência melhor e mais disciplinada são lentas e tendenciosas. Os resultados

contribuem pouco para o avanço da prática social.

Conhecedores que somos dos riscos e limitações, adotamos a abordagem qualitativa

por compreender que é nesse tipo de levantamento de informações que temos a possibilidade

de contribuir da melhor maneira para as Ciências da Educação em consonância com as

Contábeis. Sabemos também que a subjetividade é um campo estranho para as Ciências

Contábeis que se caracteriza por ser muito objetiva. Assim, temos consciência de que a

interpretação pessoal é marcante neste trabalho de pesquisa, o que é um dos pontos criticados

pelos opositores da pesquisa qualitativa. Mesmo que singelos, os resultados ajudarão a

repensar o currículo do curso. Esse será o nosso contributo.

Da mesma forma que o autor acima citado, nosso posicionamento é como defensor da

pesquisa qualitativa e dos bons frutos que ela pode concretizar no campo do conhecimento,

mesmo que estes se apresentem de forma lenta, demorada.

No que tange à essência da abordagem qualitativa, também é Stake (2011, p. 41) que

nos instrui ao afirmar que

É comum que as pessoas suponham que a pesquisa qualitativa é marcada por uma

rica descrição de ações pessoais e ambientes complexos, e ela é, mas a abordagem

qualitativa é igualmente conhecida [...] pela integridade de seu pensamento. Não

existe uma única forma de pensamento qualitativo, mas uma enorme coleção de

formas: ele é interpretativo, baseado em experiências, situacional e humanístico.

Cada pesquisador fará isso de maneira diferente, mas quase todos trabalharão muito

na interpretação. Eles tentarão transformar parte da história em termos experienciais.

Eles mostrarão a complexidade do histórico e tratarão os indivíduos como únicos,

mesmo que de modos parecidos com outros indivíduos.

Realmente, o que o autor acima descreve se concretizou no trabalho ora apresentado,

pois a interpretação do conjunto de fatores presentes na reformulação curricular se faz

58

presente nesta tese. A UESB, a trajetória educacional do autor, o cenário da pesquisa, o ponto

de vista dos respondentes, dentre outros pontos mais do trabalho foram interpretados pelo

pesquisador em sua subjetividade utilizando de técnica apropriada para esse tipo de pesquisa.

O texto que contempla o pesquisador, na introdução deste trabalho se justifica no

seguinte fragmento extraído da obra de Stake (2011): “A pesquisa não é uma máquina que

processa fatos. A máquina mais importante em qualquer pesquisa é o pesquisador”. Dado a

isso, construiu-se texto que descreve a trajetória do pesquisador em que se justifica a escolha

do tema, do problema de pesquisa, seus limites, possibilidades.

Para contemplar esse objeto de estudo adotamos como instrumentos de coleta de dados

a pesquisa documental e o questionário.

Vale ressaltar que os cursos de Ciências Contábeis são extremamente carentes de

estudos dessa natureza, ou seja, interagindo a Contabilidade com as Ciências da Educação. A

Contabilidade surge no panorama das ciências sociais aplicadas como aquela que se debruça

sobre o patrimônio11

com o fito de estudá-lo e, assim, fornecer as informações que os usuários

necessitam para poderem “tomar decisões coerentes junto às entidades de natureza

econômico-administrativas” (IUDÍCIBUS, 2000, p. 17). Por fim, são apresentadas propostas

para o curso de Ciências Contábeis, que desempenham papel de relevância, nessa região do

nosso país que tanto necessita dessa ciência do patrimônio para gerir as potencialidades para o

seu progresso social e econômico. O propósito é adotar metodologias capazes de contemplar a

Contabilidade em seus aspectos mais relevantes.

A escrita da tese começou com a preocupação com o problema a ser estudado. Logo

após, o tema precisava ser delimitado e, assim, reestruturação\regulamentação\reformulação e

acabamos por adotar o termo “reformulação” para figurar no título da pesquisa por perceber

que este é o mais utilizado entre professores e alunos do curso de Ciências Contábeis na

universidade Estadual do Sudoeste da Bahia.

É válido ressaltar que este trabalho se apoia nas teorias críticas para estudo do

currículo. Segundo Silva (2011, p. 30) “Os modelos tradicionais de currículo restringiam-se à

atividade técnica de como fazer o currículo” ao passo que para as teorias que questionam essa

estrutura tradicional, que são as teorias críticas, defendem que o mais relevante não está no

enfoque que trata de como fazer o currículo, mas “desenvolver conceitos que nos permitam

compreender o que o currículo faz”, dessa forma, ocorreu uma inversão da pergunta que as

teorias tradicionais apresentavam. Por essa razão, justifica-se a presença do termo “crítico”

11

O patrimônio é o conjunto de bens, direitos e obrigações.

59

nesta pesquisa. Trata-se de trabalho que se classifica como estudo de natureza crítica no rol

das teorias que se debruçam sobre o currículo na atualidade. Apple (2006), no prefácio ao seu

livro “Ideologia e currículo”, posiciona-se como adepto da “criticidade” junto à epistemologia

da Educação. Segundo o autor, Entende-se por Teorias Críticas um posicionamento que

sucede a pós-modernidade e antecede a pós-criticidade. Uma das características da criticidade

na educação é o apontar sugestões para a Educação e preocupar-se com o contexto político,

econômico e social em que a educação se encaixa. Ante esse cenário, a metodologia

qualitativa se fará presente para organizar as idéias em forma de conceitos.

O presente problema surgiu em meio à caminhada realizada na trajetória educacional e

profissional do pesquisador. Responder a esta questão se justifica pelo fato de que o

quotidiano do curso de Ciências Contábeis necessita ser aclarado pelas luzes das Ciências da

Educação. Os estudos, no campo do currículo, voltados ao curso de graduação poderão

realizar trabalho de racionalização do currículo em execução na instituição, em acordo com o

estudo teórico condizente.

Em poucas palavras, “currículo é um curso a ser seguido, ou mais especificamente,

apresentado” (Goodson, 2010, p. 31). Estudar esse curso, ou seja, percurso e, analisar desde o

ponto de partida até o ponto de chegada constitui estudo de relevância. Para se entender o

porquê de estudar essa temática é necessário remontar à trajetória educacional e profissional

do pesquisador e apresentar informações acerca deste trabalho que pretende realizar estudo de

natureza curricular com metodologia específica para tanto.

3.2 Procedimentos

Os procedimentos adotados foram a Análise Documental e o Questionário aberto.

Com esses procedimentos entendemos que o objeto de estudo mostrará facetas que nos

interessam neste trabalho.

3.2.1Análise Documental

Constitui uma técnica valiosa de abordagem de dados qualitativos (LÜDKE, 2012, p.

38) para a construção de uma tese de doutorado. Assim, funciona como necessário

componente para a interação com o instrumento de coleta de dados (Questionário) que foi

aplicado aos alunos do curso de Ciências Contábeis.

60

Para Lüdke (2012, p. 38),

São considerados documentos “quaisquer materiais escritos que possam ser usados

como fonte de informação sobre o comportamento humano” (PHILLIPS, 1974, p.

187). Estes incluem desde leis e regulamentos, normas, pareceres, cartas,

memorandos, diários pessoais, autobiografias, jornais, revistas, discursos, roteiros de

programas de rádio e televisão até livros, estatísticas e arquivos escolares.

No caso específico desta tese os documentos utilizados foram o Projeto Pedagógico e

a legislação específica do curso que são os textos mais importantes a serem analisados. São

materiais escritos que foram utilizados na construção da tese.

Entre todos os documentos que orientam o funcionamento do curso, destacam-se

também os manuais. Estes tratam do Estágio Supervisionado, das Atividades Complementares

e do Trabalho de Conclusão de Curso.

Enfim, todo o projeto pedagógico atual do curso nos é interessante como documento a

ser analisado, estudado, apreciado. Para Severino (2007), “a documentação temática visa

coletar documentos relevantes para o estudo em geral ou para a realização de um trabalho em

particular, sempre dentro de determinada área” (p. 68). O Projeto Pedagógico do curso nos foi

disponibilizado junto ao colegiado do curso de Ciências Contábeis e a Legislação que orienta

o curso está disponibilizada na internet. A área determinada diz respeito à Educação em

consonância com a Contabilidade.

No que se trata da legislação pertinente, temos a Resolução 10 de dezembro de 2004

do Conselho Nacional de Educação que rege o currículo mínimo para os cursos de Ciências

Contábeis no Brasil, que tem grande relevância neste estudo. Nesta resolução se encontram as

orientações necessárias para a construção de um plano de estudos para a Contabilidade com

indicação de cargas horárias e áreas do conhecimento que são imprescindíveis para o

currículo do curso.

Também foi utilizada a Carta Consulta, documento que criou a Universidade Estadual

do Sudoeste da Bahia, pois este documento colabora para a caracterização do local de

pesquisa. Foi com este documento que se realizou o credenciamento da UESB junto ao

Conselho Estadual de Educação no ano de 1998.

3.2.2 Questionário Aplicado

Depois dos estudos sobre os conceitos de currículo, reformulação curricular e do

entrelaçamento entre currículo e as Ciências Contábeis, foi possível iniciar o esboço de um

61

questionário a ser aplicado aos discentes do curso. Este continha, inicialmente, 12 questões e,

posteriormente, foi reduzido para 10 por recomendação cuidadosa da orientação. Todas as

perguntas constantes no questionário fazem alusão ao currículo voltado ao curso de Ciências

Contábeis em sua vivência realizada pelos alunos concluintes.

As primeiras perguntas dizem respeito ao currículo em âmbito geral no que tange á

análise que o discente realiza acerca do currículo vivido até o presente momento. Logo após,

o questionário se reporta ao aspecto mais positivo e ao mais negativo na visão dos sujeitos

discentes. Estes três questionamentos iniciais tratam do currículo experienciado pelos alunos.

As quatro questões seguintes tratam do processo de reestruturação curricular no que se

trata da inserção, exclusão e avaliação da relevância das disciplinas. O Estágio

Supervisionado e as Atividades Complementares são analisadas por meio de perguntas

específicas. Também foram tratadas em separado a temática do Trabalho de Conclusão de

Curso (TCC), a preparação profissional para atuar fora do país e a escolha profissional

específica.

Essas questões foram aplicadas aos 17 alunos da turma do décimo semestre do curso,

no mês de outubro de 2012, na aula da disciplina de Laboratório Contábil, com a devida

permissão do professor da disciplina . Na oportunidade, o pesquisador estava acompanhado

do coordenador do colegiado do curso de Ciências Contábeis, que se dirigiu à sala de aula de

forma solícita e generosa.

A aplicação do instrumento de coleta de dados, de forma inesperada para os alunos,

aconteceu de maneira proposital por entendermos que dessa maneira conseguiríamos mais

autenticidade nas respostas.

No dia da aplicação do questionário, os discentes estavam respirando os ares da

conclusão do curso que se aproximava. Alguns dias depois já colavam grau e receberam o

relatório de análise de conteúdo do questionário aplicado que apontou as principais categorias

que fazem parte deste trabalho escrito que são a “reformulação” e a “formação de

professores”. Outras menos reincidentes foram a “educação profissional” e a “infra-estrutura

educacional universitária”.

A aplicação do questionário e sua consequente análise revelou relances do que

aconteceu na caminhada dos alunos durante a graduação. A esse respeito, Stake (2011, p. 58)

escreveu o seguinte:

62

Gabriel García Márquez escreveu Cem anos de solidão sobre os acontecimentos na

família de Arcádio Buendía no decorrer de um século. Na pesquisa qualitativa,

escrevemos sobre o que realmente aconteceu, não sobre ficção, mas também

escrevemos sobre aquilo que as pessoas dizem que viveram. Há mais que uma pitada

de ficção no que as pessoas dizem e no que nós, autores das pesquisas, dizemos

também.

Os escritos oriundos do questionário revelam a caminhada dos alunos durante a

graduação em que o currículo foi vivido, experienciado. Trata-se da realidade por eles descrita

nas respostas do questionário. Alguns pontos já eram conhecidos, no entanto, outros foram

reveladores de nuances que nos surpreendeu.

Para o tratamento dos dados, foi utilizada a técnica de Análise de Conteúdo. Segundo

Severino, trata-se de “uma metodologia de tratamento e análise de informações constantes de

um documento, sob forma de discursos pronunciados em diferentes linguagens: escritos,

orais, imagens, gestos”(2007, p. 121). Com os questionários respondidos de forma escrita,

partimos para a montagem dos quadros que apontaram as categorias.

No trabalho de análise de conteúdo, “que tem por objetivo dar forma conveniente e

representar de outro modo essa informação, por intermédio de procedimentos de

transformação” (BARDIN, 2011, p. 51) constituíram-se quadros que geraram tabelas e estas

possibilitaram a construção de gráficos que ajudaram na escrita dos capítulos que tratam das

categorias encontradas na coleta de dados, junto aos concluintes.

Os gráficos e tabelas construídos a partir dos quadros da análise de conteúdo pendem

para a abordagem quantitativa e constam nos anexos desta tese. Eles levantam informações

em forma de síntese que muito auxiliaram na escrita das análises e, conseqüentemente, dos

resultados da pesquisa.

63

CA

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2012

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64

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ito

3 -

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Suje

ito

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ito

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ito

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ito

8

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ito

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ito

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12

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PC

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Pes

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16

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17

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ional

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65

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m p

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jeit

o 7

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jeit

o 9

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o.

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o 1

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jeit

o 1

1 -

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linas

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o 1

2 -

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ura

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Su

jeit

o 1

3 -

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Com

ple

men

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epois

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cinco

(q

ue

se t

orn

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sei

s) a

nos

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falt

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e co

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tes

do c

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o e

não

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iss

o,

de

pre

ferê

nci

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m

mes

mo

!

Su

jeit

o 1

4 -

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ta i

nic

iaçã

o c

ien

tífi

ca;

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bora

tóri

o,

pois

o

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o

pas

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o

per

íod

o

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se

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aces

so

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cnic

a co

ntá

bil

; F

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e co

mp

rom

isso

de

algu

ns

pro

fess

ore

s; B

ibli

ote

ca d

efic

ien

te;

Du

raçã

o d

o c

urs

o.

Su

jeit

o 1

5 -

Au

sên

cia

dos

pro

fess

ore

s, a

lgu

ns

é cl

aro;

Fal

ta d

e co

mp

rom

isso

dos

pro

fess

ore

s; F

alt

a d

e re

curs

os,

exem

plo

, in

efic

ácia

do l

abora

tóri

o.

Su

jeit

o 1

6 -

Muit

os

pro

fess

ore

s d

esm

oti

vad

os

(e d

esm

oti

vad

ore

s),

des

atual

izad

os

e já

can

sad

os

de

ensi

nar

, fa

ltoso

s;

Lab

ora

tóri

o c

on

táb

il q

ue

não

tem

os.

Su

jeit

o 1

7 -

Fal

ta d

e co

mp

rom

isso

da

mai

ori

a d

os

pro

fess

ore

s; F

alta

de

labora

tóri

o a

pro

pri

ado;

Fal

ta d

e in

cen

tivo d

o

cole

gia

do p

ara

a re

aliz

ação

de

even

tos;

Dev

eria

ser

em

8 s

emes

tres

.

- F

alta

d

e co

mp

rom

etim

ento

de

algu

ns

pro

fess

ore

s q

ue

se

most

ram

d

esm

oti

vad

os

e

des

moti

vad

ore

s, c

ansa

dos

de

ensi

nar

, fa

ltoso

s;

- O

cu

rso d

ever

ia t

er a

pen

as 4

an

os;

-

Fal

ta d

e u

m l

abora

tóri

o p

ara

a d

evid

a p

ráti

ca

con

tábil

;

- F

alta

o

entr

osa

men

to

entr

e te

ori

a e

prá

tica

co

ntá

bil

mod

ern

as;

- F

azer

a t

roca

da

mo

nogra

fia

por

arti

go q

ue

pod

e se

r p

ub

lica

do

com

m

aior

faci

lidad

e;

a m

on

ogra

fia

não

dev

eria

ser

ob

rigat

óri

a;

- D

isci

pli

nas

rep

etit

ivas

, ex

emp

lo “

Au

dit

ori

a”;

- F

alt

a o i

nce

nti

vo à

esc

rita

e à

publi

caçã

o d

e

trab

alh

os

cien

tífi

cos

qu

e sã

o c

ob

rad

os

no f

inal

do c

urs

o;

-

Ain

da

é u

m c

urs

o b

asta

nte

tec

nic

ista

;

- E

xag

ero d

e p

ré-r

equ

isit

os

par

a p

oss

ibil

itar

qu

e

o

alu

no

esco

lha

o

seu

dir

ecio

nam

ento

d

e fo

rmaç

ão;

- P

ou

cas

dis

cip

lin

as d

a ár

ea d

e D

irei

to;

- F

alta

d

e ap

rofu

nd

amen

to

de

det

erm

inad

as

dis

cip

linas

e

qu

e d

eixa

um

a se

nsa

ção

de

inco

mp

letu

de;

- D

isci

pli

nas

com

con

teúd

os

fora

da

real

idad

e;

- “L

abora

tóri

o C

ontá

bil

” te

r si

do o

fere

cid

a n

o

últ

imo s

emes

tre;

- N

ão

ter

ofe

reci

do

a d

isci

pli

na

Est

ud

o

das

D

emon

stra

ções

C

ontá

bei

s em

se

qu

ênci

a da

dis

cip

lina

“An

ális

e d

e B

alan

ços”

;

- A

tivid

ades

Com

ple

men

tare

s;

- B

ibli

ote

ca d

efic

ien

te;

- F

alta

a p

rom

oçã

o d

e ev

ento

s n

o c

urs

o.

- O

pro

ble

ma

da

falt

a d

e co

mp

rom

etim

ento

d

os

pro

fess

ore

s, re

pen

sari

a o

per

íod

o d

e in

tegra

liza

ção

do

curr

ícu

lo

do

curs

o,

rev

eria

a

infr

aest

rutu

ra

do c

urs

o q

ue

é d

efic

ien

te

par

a a

viv

ênci

a d

o

curr

ícu

lo,

rep

ensa

ria

a

prá

xis

contá

bil

exis

ten

te,

cria

ria

um

cu

rríc

ulo

mai

s

tecn

icis

ta e

dim

inu

iria

os

pré

-req

uis

itos;

- F

orm

ação

d

e p

rofe

ssore

s;

- P

erío

do

de

inte

gra

liza

ção

do c

urr

ícu

lo;

- In

frae

stru

tura

univ

ersi

tári

a;

- P

ráxis

con

tábil

.

66

(co

nti

nuaç

ão)

Qu

est

ão

3 -

Qu

al(

s) s

eria

(m)

a(s

) d

isci

pli

na

s q

ue

vo

cê a

cres

cen

tari

a a

o c

urr

ícu

lo d

o

curs

o?

Ju

stif

iqu

e.

pic

os

Tem

as

Ca

teg

ori

as

Suje

ito

1 -

Lín

gua

estr

angei

ra p

ara

neg

óci

os;

Co

mo

ad

min

istr

ar u

m e

scri

tóri

o c

ontá

bil

.

Suje

ito

2 -

Co

nta

bil

idad

e ger

enci

al.

Suje

ito

3 -

Co

nta

bil

idad

e G

eren

cial

; C

onta

bil

idad

e d

as e

nti

dad

es p

úb

lica

s.

Suje

ito

4 -

Lab

ora

tóri

o c

ontá

bil

II,

é n

eces

sári

o m

ais

prá

tica

em

sal

a d

e au

la.

Suje

ito

5

-

“Co

nta

bil

idad

e d

as

Inst

ituiç

ões

Fin

ance

iras

”,

pel

o

fato

d

esta

s in

stit

uiç

ões

apre

senta

rem

pro

fund

as l

igaç

ões

co

m a

s em

pre

sas

do

mer

cad

o.

Suje

ito

6 -

“L

abo

rató

rio

Co

ntá

bil

” em

2 e

tap

as e

não

em

1 c

om

o e

stá;

- O

co

nhec

imen

to d

os

soft

war

es d

e C

onta

bil

idad

e p

reci

sa s

er a

pro

fund

ado

.

Suje

ito

7 -

“C

onta

bil

idad

e A

mb

ienta

l, p

ois

a p

rese

rvaç

ão d

o m

eio

anb

iente

est

á em

gra

nd

e

des

env

lvim

ento

e a

Co

nta

bil

idad

e não

po

de

esta

r fo

ra.

Suje

ito

8 -

“C

onta

bil

idad

e G

eren

cial

”;

“Co

nta

bil

idad

e In

tern

acio

nal

”(at

ual

men

te é

ap

enas

op

tati

va)

; “

Est

raté

gia

s F

inan

cei

ras”

; “

Mer

cad

o F

inance

iro

”.

Suje

ito

9 -

Co

nta

bil

idad

e G

eran

cial

, ár

ea e

m e

xp

ansã

o.

Suje

ito

10

- C

onta

bil

idad

e G

eren

cial

, se

faz

nec

ess

ária

po

rque

as e

mp

resa

s p

reci

sam

ger

encia

r

seu

s re

curs

os

de

manei

ra e

feti

va.

Suje

ito

11

- d

isci

pli

na

de

“Info

rmát

ica”

vo

ltad

a p

ara

a u

tili

zação

de

soft

war

es c

ontá

bei

s,

po

rque

a at

ual

d

iscip

lina

não

ab

ord

a as

sunto

s re

levante

s,

info

rmaç

ões

b

ásic

as

de

info

rmát

ica;

“C

onta

bil

idad

e G

eren

cial

”, p

ois

ho

uve

po

uca

exp

lanaç

ão s

ob

re e

sse

assu

nto

.

Suje

ito

12

- C

olo

cari

a “C

on

tab

ilid

ade

da

Agro

pec

uár

ia c

om

o o

pta

tiva”

.

Suje

ito

13

- A

lgu

ma

dis

cip

lina q

ue

abo

rdas

se o

cen

ário

da

Co

nta

bil

idad

e na

no

ssa

regiã

o.

Suje

ito

14

- “

Co

nta

bil

idad

e G

eren

cial

”.

Suje

ito

15

- N

enh

um

a, r

efo

rmula

ria

as a

tuai

s.

Suje

ito

1

6

- “C

onta

bil

idad

e G

eren

cial

”;

“Co

nta

bil

idad

e C

ond

om

inia

l”;

“In

glê

s”;

“Co

nta

bil

idad

e in

tern

acio

nal

”;

“M

erca

do

Fin

ance

iro

”; P

rep

arar

iam

melh

or

o a

luno

par

a a

no

va

eco

no

mia

bra

sile

ira.

Suje

ito

17

- N

enh

um

a.

- C

onta

bil

idad

e G

eren

cial

;

- L

íng

ua

Est

ran

gei

ra p

ara

Neg

óci

os;

- L

abo

rató

rio

Co

ntá

bil

II;

- In

form

átic

a C

ontá

bil

Avança

da;

- C

onta

bil

idad

e In

tern

acio

nal

co

mo

ob

rigat

óri

a;

- M

erca

do

F

inance

iro

/ E

stra

tégia

s

Fin

ance

iras

;

- C

om

o

Ad

min

istr

ar

um

E

scri

tóri

o

Co

ntá

bil

;

- C

on

tab

ilid

ade

das

E

nti

dad

es

Púb

lica

s;

- C

onta

bil

idad

e d

as

Inst

ituiç

ões

Fin

ance

iras

;

- C

onta

bil

idad

e A

mb

ien

tal;

- C

onta

bil

idad

e d

a A

gro

pec

uári

a co

mo

op

tati

va;

- C

onta

bil

idad

e R

egio

nal

;

- R

efo

rmula

ção

co

mp

leta

;

- C

onta

bil

idad

e C

ond

om

inia

l;

- N

enh

um

a.

- A

cresc

enta

ria

Co

nta

bil

idad

e

Ger

enci

al.

Lab

ora

tóri

o

Co

ntá

bil

II

, lí

ngua

Est

ran

gei

ra,

Co

nta

bil

idad

e

Inte

rnac

ional,

Info

rmáti

ca

Avança

da.

Ree

stru

tura

ção

curr

icula

r.

67

(co

nti

nuaç

ão)

Qu

est

ão

4 -

Vo

cê p

od

eria

ap

on

tar

alg

um

a d

isci

pli

na

qu

e d

ever

ia s

er e

xcl

uíd

a d

a e

stru

tura

curr

icu

lar?

Po

r q

ue?

T

óp

ico

s T

em

as

Ca

teg

ori

as

Su

jeit

o 1

- P

sico

logia

ap

lica

da

à C

on

tab

ilid

ade,

ach

o d

esn

eces

sári

a p

ara

a C

on

tabil

idad

e.

Su

jeit

o 2

- A

ud

ito

ria

Go

ver

nam

enta

l /

já q

ue

fala

a m

esm

a co

isa

em a

mb

as;

Co

nta

bil

idad

e C

om

erci

al /

Não

nec

essi

dad

e, p

ois

se

faz

a m

esm

a co

isa

em C

on

tab

ilid

ade

Ger

al.

Su

jeit

o 3

- A

ud

ito

ria

emp

resa

rial

, P

sico

logia

, A

ud

ito

ria

Go

ver

nam

enta

l, S

oci

olo

gia

.

Su

jeit

o 4

- S

oci

olo

gia

, In

form

átic

a e

Fil

oso

fia,

po

is d

ever

iam

ser

mai

s o

bje

tivas

par

a o

cu

rso

de

Con

táb

eis.

Su

jeit

o 5

- “

pic

os

de

Info

rmát

ica”

, p

or

apre

sen

tar

conte

údo

s qu

e a

mai

ori

a d

os

est

ud

ante

s já

do

min

am;

“Au

dit

ori

a G

eral

”, p

ois

est

a d

isci

pli

na

e “A

ud

ito

ria

Em

pre

sari

al”

apre

sen

tam

o m

esm

o c

on

teú

do.

Su

jeit

o 6

- “

Au

dit

ori

a E

mp

resa

rial”

, p

ois

não

nec

essi

dad

e d

a dis

cip

lin

a, r

epet

e o

con

teú

do

de

“Au

dit

ori

a

Ger

al”.

Su

jeit

o 7

- T

eori

a d

a C

on

tab

ilid

ade,

po

is o

cu

rso

é p

len

a te

ori

a, n

ão t

em n

eces

sid

ade

da

mat

éria

qu

e

dev

eria

ser

“P

ráti

ca d

a C

onta

bil

idad

e”;

- O

utr

a m

atér

ia a

ser

ex

clu

ída

é “A

ud

ito

ria

Em

pre

sari

al”,

ju

sto

qu

e o

seu

em

bas

amen

to é

o m

esm

o d

e

“Au

dit

ori

a ger

al e

não

tem

ref

erên

cia

bib

lio

grá

fica

par

a ex

plo

rar

a m

atér

ia.

Su

jeit

o 8

-

“Au

dit

ori

a G

eral

”, p

ois

se

re

pet

e q

uan

do

es

tud

amo

s “A

ud

ito

ria

Em

pre

sari

al”

e “A

ud

ito

ria

Go

ver

nam

enta

l”.

Su

jeit

o 9

- A

ud

ito

ria

Em

pre

sari

al q

ue

abo

rda

o m

esm

o c

on

teú

do

de

Au

dit

ori

a G

eral

.

Su

jeit

o 1

0 -

dev

eria

excl

uir

“C

onta

bil

idad

e C

om

erci

al”,

“A

ud

ito

ria”

dev

eria

ser

un

ific

ada

em u

ma

só e

não

em 3

dis

cip

lin

as;

“Per

ícia

Con

táb

il e

Arb

itra

gem

” d

ever

ia f

icar

ju

nto

co

m o

utr

a d

isci

pli

na

qu

e m

elh

or

se

enq

uad

re. O

ass

un

to é

po

uco

par

a u

m s

emes

tre

tod

o.

Su

jeit

o 1

1 -

“A

ud

ito

ria

Em

pre

sari

al”

po

rqu

e tr

ata

do

mes

mo

ass

un

to d

a d

isci

pli

na

de

“Au

dit

ori

a”.

Su

jeit

o 1

2 -

A

dis

cip

lin

a “L

abora

tóri

o C

ontá

bil

” d

ever

ia e

star

em

ou

tra

po

siçã

o,

mai

s n

o m

eio

do

cu

rso;

Ret

irar

“E

AP

” (E

lab

ora

ção

e A

nál

ise

de

Pro

jeto

s”.

Su

jeit

o 1

3 -

“A

tivid

ade

com

ple

men

tare

s”,

ho

ras

com

ple

men

tare

s q

ue

só d

eixa

o s

enti

men

to d

e q

ue

o c

urs

o

po

r si

não

é o

su

fici

ente

. P

arem

co

m i

sso

!

Su

jeit

o 1

4 -

Excl

uir

, n

ão,

mas

en

xu

gar

“C

on

tab

ilid

ade

Co

mer

cial

I e

II

dev

eria

ser

ap

enas

um

a;

“Au

dit

ori

a

Ger

al”

e “A

ud

ito

ria

Em

pre

sari

al”

dev

eria

ser

ap

enas

um

a.

Su

jeit

o 1

5-

Co

nta

bil

idad

e C

om

erci

al I

I, p

orq

ue

é a

mes

ma

cois

a d

a I,

ach

o q

ue

a C

onta

bil

idad

e G

eral

dev

eria

ter

in

clu

ído

s o

s p

on

tos

e em

enta

s ex

pla

nad

os

po

r es

ta d

isci

pli

na.

Su

jeit

o

16

-

“Au

dit

ori

a E

mp

resa

rial

”,

po

is

exis

tem

as

d

isci

pli

nas

“A

ud

ito

ria

Ger

al”

e “A

ud

ito

ria

Go

ver

nam

enta

l” e

os

pro

fess

ore

s u

tili

zam

as

mes

mas

téc

nic

as p

ara

o e

nsi

no

, to

rnan

do

ess

as d

isci

pli

nas

rep

etit

ivas

e o

cup

and

o o

lu

gar

de

ou

tra

dis

cip

lin

a.

Su

jeit

o 1

7 -

Não

, po

is o

pro

ble

ma

não

são

as

dis

cip

lin

as e

sim

qu

em a

s m

inis

tra.

- A

ud

ito

ria

Em

pre

sari

al;

- C

onta

bil

idad

e C

om

erci

al;

- A

ud

ito

ria

Ger

al;

- S

oci

olo

gia

;

- P

sico

logia

;

- A

ud

ito

ria

Go

ver

nam

enta

l;

- T

óp

ico

s d

e In

form

átic

a

(ree

stru

tura

r);

- In

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átic

a;

- F

ilo

sofi

a;

- T

eori

a d

a C

on

tab

ilid

ade;

- U

nir

Per

ícia

co

m o

utr

a d

isci

pli

na;

- E

lab

ora

ção

e A

nál

ise

de

Pro

jeto

s;

- R

ealo

caçã

o

de

Lab

ora

tóri

o

Co

ntá

bil

;

- A

tivid

ades

Co

mp

lem

enta

res;

- N

ão

excl

uir

n

enhu

ma,

p

ois

o

pro

ble

ma

são

os

pro

fess

ore

s.

- R

epen

sar

as

dis

cip

lin

as

de

Au

dit

ori

a e

excl

uir

Au

dit

ori

a E

mp

resa

rial

po

r es

sob

ran

do

,

excl

uir

ia

tam

bém

Co

nta

bil

idad

e

Co

mer

cial

,

Info

rmát

ica

Bás

ica,

So

cio

logia

, P

sico

logia

e F

ilo

sofi

a.

- R

eest

rutu

raçã

o

curr

icu

lar.

68

(co

nti

nuaç

ão)

Qu

est

ão

5 -

Q

ua

l é a

su

a a

va

lia

ção

so

bre

as

Ati

vid

ad

es C

om

ple

men

tare

s d

o c

urs

o?

Ju

stif

iqu

e.

pic

os

Tem

as

Ca

teg

ori

as

Su

jeit

o 1

- R

uim

, p

ois

tev

e ex

ten

são

des

envo

lvid

as p

elo

s al

un

os;

- O

pro

ble

ma

é q

ue

os

pro

fess

ore

s

não

fal

am a

mes

ma

lín

gu

a e

fica

m s

ó d

iscu

tin

do

; D

ever

iam

faz

er m

ais

pel

o c

urs

o.

Su

jeit

o 2

- R

uim

, po

is n

esse

s 5

ano

s d

e cu

rso

pra

tica

men

te n

ão t

ivem

os

even

tos

de

Con

tab

ilid

ade.

Su

jeit

o 3

- N

egat

iva,

qu

e d

ura

nte

to

do

o c

urs

o a

un

iver

sid

ade

foi

mu

ito

pac

ífic

a, n

ão i

nce

nti

van

do

nen

hu

ma

ativ

idad

e.

Su

jeit

o 4

- D

ifíc

eis

de

se c

um

pri

r e

mu

ito

on

ero

sa,

pri

nci

pal

men

te p

ara

os

alu

no

s q

ue

trab

alh

am;

Fic

a

inviá

vel

par

a al

un

os

qu

e tr

abal

ham

em

jo

rnad

a d

e 8

h d

iári

as o

cu

mp

rim

ento

de

tod

as a

s at

ivid

ades

.

Su

jeit

o 5

- D

esn

eces

sári

as,

po

is o

s es

tud

ante

s se

sen

tem

mai

s n

a o

bri

gaç

ão d

e cu

mp

ri-l

as e

não

tem

a

esp

on

tan

eid

ade

de

bu

scá-

las.

Su

jeit

o 6

- O

mer

o d

e ho

ras

apro

vei

tad

as é

mu

ito

peq

uen

o;

par

a q

uem

não

tem

mu

ito

tem

po

par

a

curs

ar o

utr

as d

isci

pli

nas

ou p

arti

cip

ar d

e ev

ento

s, f

ica

inviá

vel

cu

mp

ri-l

as.

Su

jeit

o 7

- D

esn

eces

sári

as,

vis

to q

ue

não

ref

lete

o p

erfi

l d

o p

rofi

ssio

nal

; A

pen

as i

mp

õe

ob

rigaç

ões

qu

e

o c

urs

o n

ão t

em s

up

ort

e p

ara

man

ter.

Su

jeit

o 8

- O

bar

ema

de

Co

ntá

bei

s co

nsi

der

a ap

enas

um

a p

arte

de

ho

ras

adq

uir

idas

no

s co

ngre

sso

s,

po

r ex

emp

lo,

o q

ue

dif

icu

lta

o c

um

pri

men

to d

as h

ora

s.

Su

jeit

o 9

- B

arem

a n

ão c

on

diz

com

a q

uan

tid

ade

de

ativ

idad

es q

ue

são

ofe

reci

das

pel

o c

urs

o,

ou

sej

a,

não

ofe

rece

co

nd

içõ

es p

ara

qu

e a

carg

a h

orá

ria

seja

cu

mp

rid

a.

Su

jeit

o 1

0 -

Ru

im,

não

en

xer

gu

ei n

enhu

m b

enef

ício

par

a o

s es

tud

ante

s.

Su

jeit

o 1

1 -

É r

uim

po

rqu

e o

cu

rso

não

ofe

rece

co

nd

içõ

es p

ara

que

os

alu

no

s ex

ecu

tem

as

ativ

idad

es

apre

sen

tad

as n

o b

arem

a; c

on

sid

ero

a c

arga

ho

rári

a ex

igid

a d

esn

eces

sári

a.

Su

jeit

o 1

2 -

Du

ran

te o

cu

rso

qu

ase

não

ho

uve,

en

tão

fic

a d

ifíc

il a

val

iar.

Su

jeit

o 1

3 -

Não

co

mp

rova

des

envo

lvim

ento

ou m

elh

ora

na

form

ação

do

s al

un

os;

atr

asa

aind

a m

ais

a

con

clu

são

do

cu

rso

; p

ara

mim

se

torn

ou

um

a m

era

bar

reir

a b

uro

crát

ica

(e p

ara

80

% d

os

meu

s co

legas

de

sala

).

Su

jeit

o 1

4 -

Ru

im,

po

is a

ob

rigaç

ão d

a at

ivid

ade

com

ple

men

tar

não

sig

nif

ica

apre

nd

izad

o.

Su

jeit

o 1

5 -

Dev

eria

ser

mel

ho

r p

ensa

da;

os

do

cen

tes

dev

eria

m c

on

trib

uir

no

pla

nej

amen

to d

esta

s,

con

trib

uin

do

, as

sim

, p

ara

o e

nri

qu

ecim

ento

das

mes

mas

.

Su

jeit

o 1

6 -

São

ex

igid

as h

ora

s d

e at

ivid

ades

co

mp

lem

enta

res

alem

d

o q

ue

o

estu

dan

te p

od

eria

apre

sen

tar

dia

nte

do

per

fil

do

alu

no

qu

e fa

z es

te c

urs

o,

qu

e ger

alm

ente

tra

bal

ha

e es

tud

a.

Su

jeit

o 1

7 -

As

ativ

idad

es d

ever

iam

se

r in

cen

tivad

as s

em s

erem

ob

rigat

óri

as;

a u

niv

ersi

dad

e n

ão

dis

pon

ibil

iza

mei

os

pra

co

mp

lem

enta

ção

das

hora

s ex

igid

as.

- D

ifíc

eis

de

sere

m cu

mp

rid

as p

or

alu

no

s

qu

e tr

abal

ham

em

jo

rnad

a d

e 8

h

ora

s

diá

rias

;

- D

esn

eces

sári

as,

po

is o

s al

un

os

se s

ente

m

ob

rigad

os

a cu

mp

ri-l

as

e n

ão

tem

esp

on

tan

eid

ade

em b

usc

á-la

s, n

ão r

efle

te o

per

fil

do p

rofi

ssio

nal

em

ap

ren

diz

ado e

o

curs

o n

ão t

em e

stru

tura

par

a m

antê

-las

;

- A

es

tru

tura

d

o

regu

lam

ento

d

ific

ult

a o

cum

pri

men

to

das

A

tivid

ades

Co

mp

lem

enta

res,

p

ois

ap

rovei

tam

p

ou

cas

ho

ras

de

um

even

to;

- R

uim

, n

ão en

xer

gu

ei b

enef

ício

s p

ara

os

estu

dan

tes

e se

to

rno

u

um

a b

arre

ira

bu

rocr

átic

a;

- R

uim

, ap

enas

o

s al

uno

s re

aliz

aram

exte

nsã

o e

os

pro

fess

ore

s n

ão s

e en

ten

dem

;

- R

uim

, a

un

iver

sid

ade

não

in

cen

tiva;

- D

evem

ser

rep

ensa

das

;

- R

uim

, p

or

falt

a d

e ev

ento

s;

- P

reci

sam

ser

en

riq

uec

idas

;

- D

imin

uir

as

ho

ras

exig

idas

;

- D

ifíc

il d

e av

alia

r;

- D

ever

iam

se

r in

cen

tivad

as

em

vez

d

e

ob

rigat

óri

as.

- A

s A

tivid

ades

Co

mp

lem

enta

res

são

dif

ícei

s d

e se

rem

cum

pri

das

e

des

nec

essá

rias

, o

alu

no

qu

e tr

abal

ha

em

turn

o

de

8

ho

ras

diá

rias

n

ão

tem

con

diç

ões

de

cum

pri

-

las,

to

rnou

-se

um

a

bar

reir

a b

uro

crát

ica

e

os

pro

fess

ore

s n

ão

cola

bo

ram

co

m

a

pro

mo

ção

d

e ev

ento

s

no

cu

rso

.

- Ree

stru

tura

ção

curr

icu

lar.

69

(co

nti

nuaç

ão)

Qu

est

ão

06

- N

o s

eu e

nte

nd

imen

to,

a d

isci

pli

na

de

Est

ág

io S

up

erv

isio

na

do

cu

mp

riu

a

sua

fu

nçã

o?

Ju

stif

iqu

e.

pic

os

Tem

as

Ca

teg

ori

as

Su

jeit

o 1

- N

ão, p

ois

mu

itas

pes

soas

nem

faz

rea

lmen

te o

est

ágio

pel

o f

ato

de

já t

rab

alh

arem

;

- É

dif

ícil

sai

r do

seu

em

pre

go

par

a fa

zer

um

a m

atér

ia q

ue

de

sup

ervis

ion

ado s

ó t

em o

no

me.

Su

jeit

o 2

- N

ão,

falt

ou u

m m

elh

or

aco

mp

anh

amen

to d

o p

rofe

sso

r.

Su

jeit

o 3

- N

ão,

além

do

pró

pri

o a

lun

o b

usc

ar o

est

ágio

o p

rofe

sso

r n

ão a

judo

u e

m n

ada.

Su

jeit

o 4

- P

ara

mim

, si

m,

po

is n

un

ca t

rab

alh

ei,

viv

enci

ei a

Co

nta

bil

idad

e, s

ó s

abia

a t

eori

a; a

ind

a q

ue

o m

eu c

on

tato

co

m a

“C

on

tab

ilid

ade

bli

ca”

foi

lim

itad

o e

u c

on

sid

ero

sat

isfa

tóri

o.

Su

jeit

o 5

- N

ão,

po

is c

aso

o e

studan

te n

ão j

á te

nh

a es

tagia

do

an

tes

ou

ten

ha

trab

alh

ado

em

em

pre

sas

de

Con

tab

ilid

ade

ele

não

co

nse

gu

e ad

quir

ir

a viv

ênci

a n

eces

sári

a;

acre

dit

o

qu

e a

dis

cip

lin

a d

e

“Lab

ora

tóri

o C

on

táb

il”

dev

eria

ser

mai

s n

o i

níc

io e

mai

s ap

rovei

tad

a.

Su

jeit

o 6

- S

im,

po

is a

cho

qu

e fo

i in

tere

ssan

te e

ap

ren

di

bas

tan

te s

ob

re a

áre

a q

ue

esco

lhi;

par

a q

uem

não

tra

bal

ha

em c

on

tab

ilid

ade

um

a id

eia

ger

al s

ob

re a

pro

fiss

ão.

Su

jeit

o

7

- N

ão,

pois

o

te

mp

o

do

“E

stág

io

Su

per

vis

ion

ado

” cu

rric

ula

r é

po

uco

p

ara

ob

ter

con

hec

imen

to n

eces

sári

o q

ue

a d

isci

pli

na

requ

er e

qu

e a

sua

form

ação

alm

eja.

Su

jeit

o 8

- E

m p

arte

, p

ois

pou

co e

nvo

lvim

ento

da

facu

ldad

e co

m a

s em

pre

sas.

Su

jeit

o 9

- S

im,

ob

riga

o e

stu

dan

te a

co

nh

ecer

a p

ráti

ca d

o q

ue

é vis

to e

m s

ala

de a

ula

.

Su

jeit

o 1

0 -

Não

, po

is o

pro

fess

or

dei

xou

mu

ito

a d

esej

ar,

dem

oro

u m

uit

o p

ara

dec

idir

qu

al g

rad

e

segu

ir,

se a

atu

al o

u a

an

teri

or

e ai

fic

ou

so

lto

.

Su

jeit

o 1

1 -

Não

, po

rqu

e n

ão h

ou

ve

tem

po

háb

il p

ara

qu

e o

est

ágio

fo

sse

des

envo

lvid

o d

a fo

rma

des

ejáv

el e

nec

essá

ria.

Su

jeit

o 12

-

Sim

, fo

i a

opo

rtunid

ade

de

viv

enci

ar o

s co

nte

údos

estu

dad

os,

qu

e eu

n

ão h

avia

esta

gia

do

an

tes.

Su

jeit

o 1

3 -

Sim

, p

ois

a t

eori

a p

or

si s

ó n

ão é

cap

az d

e fo

rmar

um

pro

fiss

ion

al t

ão q

ual

ific

ado

qu

anto

aqu

ele

qu

e b

usc

a un

ir p

ráti

ca e

teo

ria.

Su

jeit

o 1

4 -

Não

, p

ois

o p

rofe

sso

r d

eixo

u m

uit

o s

olt

o o

pro

cess

o e

mu

itas

vez

es a

s au

las

rep

etia

m e

o

qu

e ti

nh

a d

e se

r fe

ito

não

fo

i co

nte

mp

lad

o.

Su

jeit

o 1

5 -

Não

, po

is n

oss

o d

oce

nte

fez

co

m q

ue

a d

isci

pli

na

dei

xas

se a

des

ejar

, p

ois

qu

ase

não

vin

ha

e q

uan

do

ele

vin

ha

rep

etia

tu

do

do

iníc

io e

não

evo

luía

nem

aco

mp

anh

ava

os

dis

cen

tes.

Su

jeit

o 1

6 -

Não

, p

ois

fal

ta f

orm

ação

do

pro

fess

or

e a

dev

ida

ori

enta

ção

par

a o

alu

no

e m

e p

arec

eu

um

a d

isci

pli

na

a “d

istâ

nci

a”*.

Su

jeit

o 1

7 -

De

form

a al

gu

ma,

po

is a

bu

rocr

acia

da

UE

SB

e a

fal

ta d

e in

tere

sse

do

pro

fess

or

da

mat

éria

dif

icu

ltar

am o

an

dam

ento

ad

equ

ado d

o E

stág

io e

est

a m

atér

ia d

ever

ia s

er m

ais

no

in

ício

do

curs

o.

- N

ão,

po

is

de

sup

ervis

ion

ado

tem

o

no

me,

fal

ta o

dev

ido

aco

mp

anham

ento

do

pro

fess

or

e es

te s

e d

emo

rou

em

op

tar

pel

a

atu

al

ou

an

teri

or

estr

utu

ra

curr

icu

lar,

as

aula

s er

am r

epet

itiv

as e

não

co

nte

mp

lara

m

o

dev

ido

co

nte

úd

o,

o

pro

fess

or

não

fo

i

freq

uen

te

com

o

dev

ia,

par

eceu

u

ma

dis

cip

lin

a a

dis

tân

cia,

fal

ta f

orm

ação

par

a o

pro

fess

or

des

sa d

isci

pli

na;

- S

im,

foi

o m

eu p

rim

eiro

co

nta

to c

om

a

prá

tica

co

ntá

bil

e f

oi

sati

sfat

óri

o,

ob

riga

o

alu

no a

co

nh

ecer

a p

ráti

ca c

on

táb

il q

ue

é

estu

dad

a em

sal

a d

e au

la;

- N

ão,

po

is o

tem

po

def

inid

o n

a d

isci

pli

na

de

Est

ágio

Sup

ervis

ion

ado

é p

ouco

par

a se

ob

ter

o

conh

ecim

ento

q

ue

a p

rofi

ssão

exig

e;

- N

ão,

po

is m

uit

as p

esso

as n

em fa

zem

o

está

gio

pel

o f

ato

de

já t

rab

alh

arem

;

- N

ão,

po

is

a bu

rocr

acia

d

a U

ES

B

dif

icu

lto

u o

pro

cess

o;

- D

ever

ia s

er n

o i

níc

io d

o c

urs

o;

- O

pro

ble

ma

é q

ue

o p

róp

rio

alu

no

pre

cisa

bu

scar

o e

stág

io;

- N

ão

me

acre

scen

tou

m

uit

o,

po

is

eu

hav

ia

trab

alh

ado

em

em

pre

sa

de

Co

nta

bil

idad

e;

- A

d

isci

pli

na

de

Lab

ora

tóri

o

Co

ntá

bil

cum

pri

u m

elh

or

a fu

nçã

o d

e no

s ap

rese

nta

r

a p

ráti

ca c

on

táb

il;

- P

arci

alm

ente

, p

ois

po

uco

en

tro

sam

ento

entr

e a

un

iver

sid

ade

e as

em

pre

sas.

- N

ão c

um

pri

u,

po

is o

pro

fess

or

não

se

com

pro

met

eu

com

o

dev

ia c

om

a d

isci

pli

na,

e o

tem

po

des

tin

ado

à

dis

cip

lin

a é

insu

fici

ente

p

ara

adq

uir

ir

tanto

con

hec

imen

to,

mu

itas

pes

soas

nem

faz

em o

Est

ágio

Su

per

vis

ion

ado p

or

trab

alh

arem

na

área

.

- F

orm

ação

de

pro

fess

ore

s;

- R

eori

enta

ção

curr

icu

lar.

(co

nti

nuaç

ão)

70

Qu

est

ão

7

Qu

al

tem

áti

ca v

ocê

ab

ord

ou

em

su

a m

on

og

rafi

a n

a d

isci

pli

na

de

Tra

ba

lho

de

Co

ncl

usã

o d

e C

urs

o (

TC

C)

e q

ua

l(s)

a(s

) d

ific

uld

ad

es

ad

vin

da

(s)

des

sa a

tiv

ida

de

curr

icu

lar?

Ju

stif

iqu

e.

pic

os

Tem

as

Ca

teg

ori

as

Suje

ito

1 -

Uti

liza

ção

da

DR

E* (

Dem

onst

raçã

o d

o R

esu

ltad

o d

o E

xer

cíci

o)

na

ativ

idad

e

mo

tele

ira

de

Vit

óri

a d

a C

onq

uis

ta c

om

o f

erra

men

ta p

ara

a to

mad

a d

e d

ecis

ão.

Suje

ito

2 -

Co

nta

bil

idad

e tr

ibu

tári

a.

Suje

ito

3 -

A i

mp

ort

ânci

a d

as c

onta

s p

úb

lica

s e

do

co

ntr

ole

so

bre

a m

esm

a.

Suje

ito

4 -

Aud

ito

ria,

co

ntr

ole

s in

tern

os;

Exis

te u

ma b

ibli

ogra

fia

desa

tual

izad

a e

po

uco

s

auto

res

sob

re o

tem

a.

Suje

ito

5 -

Co

nta

bil

idad

e G

eren

cial

; d

ific

uld

ades

na

ori

enta

ção

.

Suje

ito

6 -

Est

ímulo

s re

ceb

ido

s no

s es

crit

óri

os

de

conta

bil

idad

e (m

oti

vaç

ões

);

- P

or

ser

a pri

meir

a vez

, ai

nd

a há

vid

as s

ob

re o

s p

roce

dim

ento

s.

Suje

ito

7 -

O t

em

a a

bo

rdad

o d

efin

e a

“C

onta

bil

idad

e am

bie

nta

l”,

po

rém

é u

m t

em

a, a

té o

mo

mento

, p

ouco

exp

lora

do

; co

m

isso

as

dif

iculd

ades

co

m

mat

eria

l d

e p

esq

uis

a e

argu

mento

s p

ara

exp

lora

r o

tem

a é

bas

tan

te a

mp

lo;

o c

urs

o n

ão o

fere

ce s

ub

síd

ios

par

a

exp

lora

r ta

l co

nte

úd

o.

Suje

ito

8 -

Co

nta

bil

idad

e G

eren

cial

.

Suje

ito

9 -

“C

onta

bil

idad

e G

eren

cial

”; a

bib

lio

teca

não

ofe

rece

liv

ros

atuai

s.

Suje

ito

10

- N

ão r

esp

ond

eu.

Suje

ito

11

- E

sto

u a

bo

rdan

do

o t

ema

de

arb

itra

gem

em

que

a m

aio

r d

ific

uld

ade

é a

falt

a d

e

tem

po

par

a d

esen

vo

lver

o t

rab

alho

, p

or

ser

um

tra

bal

ho

ex

tenso

e o

sem

est

re a

cab

a se

nd

o

po

uco

, vis

to q

ue

tem

outr

as d

isci

pli

nas

em

curs

o.

Suje

ito

12

- A

tual

izaç

ão d

as n

orm

as

de

conta

bil

idad

e e

assi

m,

enco

ntr

ar m

ater

ial

pub

lica

do

e d

eter

min

ar p

úb

lico

-alv

o p

ara

a p

esq

uis

a d

e ca

mp

o.

Suje

ito

1

3 -

“Qual

idad

e d

os

serv

iço

s p

rest

ado

s p

or

escr

itó

rio

s co

ntá

bei

s” e

a p

rinci

pal

dif

icu

ldad

e fo

i a

falt

a d

e co

nhec

imento

mín

imo

co

ntá

bil

po

r p

arte

do

s ges

tore

s d

e p

equen

as

em

pre

sas.

Suje

ito

14

- N

ão r

esp

ond

eu.

Suje

ito

15

- C

onta

bil

idad

e C

om

erci

al q

ue

aind

a es

tá e

m a

nd

am

ento

.

Suje

ito

16

- “

A C

onta

bil

idad

e ap

lica

da

A A

dm

inis

traç

ão d

e C

ond

om

ínio

s”;

dif

iculd

ades

:

mat

eria

l b

ibli

ográ

fico

e p

rofe

sso

res

ori

enta

do

res.

Suje

ito

1

7

- A

te

mát

ica

é “c

ontr

ola

do

ria”

; as

d

ific

uld

ades

o:

falt

a d

e re

ferê

nci

a

bib

lio

grá

fica

ad

equad

a p

ara

o a

nd

am

ento

do

TC

C e

o c

urs

o t

od

o d

ever

ia f

oca

r a

ciênci

a, o

que

não

é o

cas

o.

- C

onta

bil

idad

e G

eren

cial

,

Co

ntr

ola

do

ria;

- N

ão i

nfo

rmo

u.

- U

tili

zaçã

o d

a D

RE

(D

em

on

stra

ção

do

Res

ult

ado

d

o

Exer

cíci

o)

na

ativ

idad

e

mo

tele

ira

de

Vit

óri

a d

a C

onq

uis

ta

com

o

ferr

am

enta

p

ara

a to

mad

a d

e

dec

isão

;

- C

onta

bil

idad

e T

rib

utá

ria;

- A

im

po

rtân

cia

das

co

nta

s p

úb

licas

e

do

co

ntr

ole

so

bre

as

mesm

as;

- A

ud

ito

ria

e co

ntr

ole

s in

tern

os;

- E

stím

ulo

s re

ceb

ido

s no

s esc

ritó

rio

s

de

conta

bil

idad

e;

- C

onta

bil

idad

e A

mb

ien

tal;

- A

rbit

ragem

;

- A

tual

izaç

ão

de

no

rmas

d

e

conta

bil

idad

e;

- A

q

ual

idad

e d

os

serv

iço

s p

rest

ado

s

po

r es

crit

óri

os

de

conta

bil

idad

e;

- C

onta

bil

idad

e C

om

erci

al;

- A

C

onta

bil

idad

e ap

lica

da

à

adm

inis

traç

ão d

e co

nd

om

ínio

s.

- O

te

ma

mai

s

apo

nta

do

fo

i

Co

nta

bil

idad

e

Ger

enci

al,

outr

os

não

in

form

aram

e

os

dem

ais

ind

icar

am

te

mas

com

o

Co

nta

bil

idad

e

Am

bie

nta

l,

Tri

butá

ria,

Co

mer

cial

,

Co

nd

om

inia

l,

qual

idad

e d

a

pre

staç

ão

de

serv

iço

s co

ntá

bei

s,

atual

izaç

ão

de

no

rmas

co

ntá

bei

s.

Ree

stru

tura

ção

curr

icula

r

e

Co

nta

bil

idad

e

Ap

lica

da.

(co

nti

nuaç

ão)

71

Qu

est

ão

8

Vo

cê s

e a

cha

pre

pa

rad

o p

ara

en

cara

r o m

erca

do

de

tra

ba

lho

co

ntá

bil

? J

ust

ifiq

ue.

T

óp

ico

s T

em

as

Ca

teg

ori

as

Suje

ito

1 -

Não

muit

o,

po

is n

ão t

rab

alho

na

área

e a

cho

que

se t

rab

alhas

se d

esd

e o

co

meço

do

curs

o e

u i

ria

colo

car

em p

ráti

ca t

od

a o

u p

arte

da

teo

ria

pas

sad

a p

elo

s p

rofe

sso

res.

Suje

ito

2 -

Sim

, p

ois

atuo

na

área

.

Suje

ito

3 -

Do

meu

pró

pri

o e

sfo

rço

e d

edic

ação

, si

m,

po

rém

do

ensi

no

da

un

iver

sid

ade,

não

.

Suje

ito

4 -

Não

, p

ois

até

o m

om

ento

eu n

ão t

ive

nen

hu

m c

onta

to c

om

qual

quer

so

ftw

are

contá

bil

co

mer

cial

; ti

ve

conta

to co

m so

ftw

ares

d

e “C

onta

bil

idad

e P

úb

lica

” no

“E

stág

io

Sup

ervis

ionad

o”,

ain

da

que

muit

o l

imit

ado

.

Suje

ito

5

-

Não

, p

ois

ac

ho

q

ue

não

fo

mo

s su

fici

ente

mente

p

rep

arad

os

par

a en

cara

r o

mer

cad

o.

Suje

ito

6 -

Em

par

te,

po

is a

prá

tica

est

á m

eio

dis

tante

da

teo

ria

apre

nd

ida

no

curs

o.

Suje

ito

7 -

Sim

, p

ois

a f

orm

açã

o a

cad

êmic

a ap

enas

ori

en

ta,

o q

ue

def

ine

o m

erca

do

de

trab

alho

é o

pro

fiss

ional

; se

dep

end

er a

pen

as d

a fo

rmaç

ão

aca

dêm

ica n

ão m

e co

nsi

dero

pre

par

ada

par

a o

mer

cad

o d

e tr

abal

ho

.

Suje

ito

8 -

Em

par

te,

po

is o

curs

o e

m s

i é m

uit

o t

eóri

co e

o m

erca

do

de

trab

alh

o e

xig

e

bas

tante

prá

tica

.

Suje

ito

9 -

Não

acr

edit

o q

ue

o m

erca

do

exij

a m

ais

do

que

ten

ho

a o

fere

cer.

Suje

ito

1

0

- A

cho

q

ue

sim

, p

ois

ad

quir

i o

co

nhec

imento

te

óri

co

que

nec

essi

to

na

univ

ersi

dad

e e

já e

sto

u a

tuand

o n

o m

erca

do

co

ntá

bil

.

Suje

ito

11

- N

ão,

porq

ue

nâo

ten

ho

a e

xp

eriê

nci

a nec

ess

ária

.

Suje

ito

12

- N

ão,

quan

do

se

par

tici

pa

do e

stág

io i

den

tifi

ca-s

e a

dis

tânci

a en

tre

a ac

adem

ia e

a at

ivid

ade

prá

tica

.

Suje

ito

13

- S

im,

se c

inco

ano

s não

me

pre

par

aram

nunca

me

senti

rei

assi

m.

Suje

ito

14

- S

im,

acre

dit

o q

ue

a fo

rmaç

ão m

e q

ual

ific

ou p

ara

isso

.

Suje

ito

15

- N

ão m

uit

o,

po

is d

evem

os

exer

cita

r a

teo

ria

com

a p

ráti

ca,

o q

ue m

uit

as v

ezes

é

dif

icu

lto

so.

Suje

ito

16

- S

im,

não

ap

enas

pel

o c

urs

o m

as

com

a s

om

a d

o e

stág

io r

eali

zad

o n

o d

eco

rrer

do

curs

o.

Suje

ito

17

- P

arci

alm

ente

, m

as

som

ente

pel

o t

rab

alho

exer

cid

o f

ora

da

unid

ade

acad

êmic

a.

- N

ão,

po

is

acho

q

ue

não

fo

mo

s

sufi

ciente

men

te

pre

par

ados

par

a

enca

rar

o m

erca

do

;

- E

m

par

te,

po

is

a p

ráti

ca

está

m

eio

dis

tante

da

teo

ria

apre

senta

da

no

curs

o;

- S

im,

po

is

a

form

ação

ac

adêm

ica

apen

as o

rien

ta,

o q

ue

def

ine

de

fato

é o

pro

fiss

ional;

- N

ão,

po

is n

ão t

rab

alho

na

área

par

a

viv

er n

a p

ráti

ca a

teo

ria

estu

dad

a;

- S

im,

po

is

trab

alho

co

m

conta

bil

idad

e;

- D

o q

ue

dep

end

e d

o m

eu e

sfo

rço

, si

m,

do

q

ue

dep

end

e d

o

ensi

no

d

a

univ

ersi

dad

e, n

ão;

- N

ão,

po

is q

uas

e n

ão t

ive

conta

to c

om

pro

gra

mas

com

puta

cio

nais

d

e

conta

bil

idad

e;

- S

im,

po

is j

á at

uo

na

área

co

ntá

bil

;

- S

im,

po

is c

inco

ano

s é

tem

po

bas

tante

par

a es

sa p

rep

araç

ão;

- S

im,

po

is

o

est

ágio

q

ue

real

izei

dura

nte

o

cu

rso

m

e aj

ud

ou a

faze

r a

po

nte

entr

e a

teo

ria

e a

prá

tica

.

- A

lgu

ns

aluno

s

info

rmar

am

que

não

se

acham

pre

par

ado

s p

ois

não

rece

ber

am

a

a

form

ação

ad

equad

a,

outr

os

acham

q

ue

rece

ber

am

um

a

form

ação

p

arci

al

e

que

o e

ntr

osa

mento

entr

e te

ori

a e

prá

tica

d

eixo

u

a

des

ejar

e

aind

a

exis

tem

o

s q

ue

se

acham

per

feit

am

ente

pre

par

ado

s p

or

trab

alhar

em

na

área

contá

bil

.

- F

orm

ação

educa

cio

nal

a

ser

rep

ensa

da;

- Ref

orm

ula

ção

curr

icula

r.

72

(co

nti

nuaç

ão)

Qu

est

ão

9

A s

ua

fo

rm

açã

o t

e ca

pa

cita

pa

ra e

xer

cer

a p

rofi

ssã

o c

on

táb

il a

pen

as

no

Bra

sil

ou

tam

bém

no

exte

rio

r? J

ust

ifiq

ue.

pic

os

Tem

as

Ca

teg

ori

as

Suje

ito

1 -

Ap

enas

no

Bra

sil,

po

is a

quali

fica

ção

de

algu

ns

pro

fess

ore

s não

no

s p

erm

ite

atuar

nem

em

em

pre

sas

gra

nd

es a

qui

no

Bra

sil.

Suje

ito

2 -

Acr

edit

o q

ue

sim

, p

ois

atu

o n

um

do

s es

crit

óri

os

mai

s re

no

mad

os

da

Bah

ia.

Suje

ito

3 -

Sim

, ta

mb

ém

no

ex

teri

or.

Suje

ito

4 -

Ap

enas

no

Bra

sil,

po

rque

nem

dis

cip

linas

em

outr

os

idio

mas

tem

os

que d

essa

form

a fi

ca d

ifíc

il a

tuar

em

outr

os

mer

cad

os.

Suje

ito

5 -

Ap

enas

no

Bra

sil,

po

r co

nta

da

cap

acit

ação

insu

fici

ente

.

Suje

ito

6 -

Po

r en

quan

to s

ó n

o B

rasi

l, p

ois

pel

o q

ue

sei,

o d

iplo

ma

pre

cisa

ser

rec

onhec

ido

em

o

utr

os

paí

ses.

Suje

ito

7 -

A f

orm

ação

hab

ilit

a em

qualq

uer

paí

s, p

oré

m e

ssa

form

ação

é p

ouca

par

a se

ter

um

bo

m d

esen

vo

lvim

ento

.

Suje

ito

8 -

Ap

enas

no

Bra

sil.

Suje

ito

9 -

Não

, p

or

falt

a d

e ex

per

iênci

a.

Suje

ito

10

- S

om

ente

no

Bra

sil,

po

is n

ão f

alo

outr

o i

dio

ma

e o

curs

o t

amb

ém

não

po

ssib

ilit

a

isso

.

Suje

ito

11

- A

pen

as

no

Bra

sil,

po

rque

não

ten

ho

co

nhec

imen

to s

ufi

cien

te.

Suje

ito

12

- N

ão,

po

is d

ura

nte

o c

urs

o n

ão é

dis

cuti

da

a C

onta

bil

idad

e no

am

bie

nte

ex

teri

or.

Suje

ito

13

- N

ão r

esp

ond

eu.

Suje

ito

14

- A

pen

as

no

Bra

sil,

po

is a

ab

ord

agem

do

co

nte

úd

o q

ue

trat

am

de

assu

nto

s n

o

exte

rio

r é

muit

o p

ouco

ou s

up

erfi

cial

.

Suje

ito

15

- A

pen

as

no

Bra

sil,

mal

mal

no

Bra

sil.

..rs

rsrs

; ac

ho

que

o c

urs

o d

ever

ia m

elh

ora

r

e m

uit

o q

ue

me

senti

sse

pre

par

ado

par

a ex

erce

r es

sa f

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74

CAPÍTULO 5 – DISCUSSÃO DOS RESULTADOS ADVINDOS DOS QUADROS

TABELAS E GRÁFICOS

Este capítulo tem a finalidade de apresentar as informações mais relevantes advindas

dos quadros que geraram tabelas e estas geraram gráficos que compõem a análise de conteúdo

que auxiliam na organização dos dados coletados. As categorias relevantes tratadas são: a

Reformulação Curricular, a Formação Docente como as principais. A Formação Profissional e

o Mercado de Trabalho do Contador também são descritas como temáticas de análise de

dados, ou seja, subcategoria.

5.1 O Contexto da Reformulação Curricular no Curso de Ciências Contábeis da UESB

O curso de Ciências Contábeis foi criado no ano de 1993. Desde então, a universidade

vem oferecendo ao curso possibilidades de avanço que se mostram muitas vezes tímidas ante

as reais carências da comunidade contábil universitária.

A primeira estrutura curricular não carecia de infra-estrutura educacional muito

complexa, pois, contava em sua constituição com atividades\componentes curriculares que

não exigia o que as estruturas que lhe sucederam passaram a adotar.

A segunda estrutura também não diferenciava tanto da primeira no que se trata dos

componentes curriculares e, praticamente, as mesmas condições continuaram inalteradas.

A terceira estrutura curricular do curso trouxe algumas mudanças como as Atividades

Complementares, o Trabalho de Conclusão de Curso, disciplinas como Laboratório Contábil.

Elementos curriculares (em acordo com a Resolução 10 de 2004 do CNE.) Essas mudanças

passaram a exigir infra-estrutura adequada para a execução desses novos componentes

curriculares.

A ideia de reformulação curricular permeia todo este trabalho escrito. Os

respondentes, em praticamente todas as questões, do instrumento de coleta de dados – o

questionário – mencionam a necessidade de revisão da estrutura curricular do curso. Algumas

das perguntas são bem objetivas no que tange ao currículo e sua constante necessidade de

mudança. É válido ressaltar o cuidado com as palavras “mudança”, “reforma”, “revisão”,

“reconceptualização”, pois elas dizem respeito a acontecimentos distintos no campo do estudo

do currículo.

75

5.2 Proposta de Reformulação do Currículo do curso de Ciências Contábeis

A necessidade de adição, exclusão, reposicionamento, diminuição ou aumento de

carga horária, reelaboração dos conteúdos das disciplinas são ações relacionadas ao trabalho

de reformulação curricular. Abaixo se encontram os pontos principais da proposta de

reformulação advinda do currículo experienciado pelos concluintes pesquisados:

Quanto á infra-estrutura do curso

Quando os respondentes se queixavam do curso no que se trata das condições para a

aprendizagem, significa, em poucas palavras, que não estão contando com as condições

adequadas para a devida apreensão dos conteúdos programáticos curriculares.

Um dos problemas cruciais da infra-estrutura do curso está associada aos títulos

bibliográficos disponíveis aos discentes do curso. O Departamento das Ciências Sociais

Aplicadas (DCSA) enquanto instância administrativa acadêmica, em nome das intenções de

natureza política, atende apenas alguns poucos cursos plenamente em suas solicitações.

As salas de aula para o curso são disponibilizadas pela Pró-reitoria de Graduação

(PROGRAD) e esta utiliza de seus critérios para a alocação de salas ás turmas do curso.

O colegiado do curso de Ciências Contábeis conta com uma sala ampla, arejada,

iluminada e bem localizada no pavilhão de administração acadêmica. Também contam com

uma sala em que funciona o Núcleo de Pesquisa das Ciências Sociais Aplicadas.

A grande reivindicação dos sujeitos respondentes desta pesquisa é o laboratório

contábil. Na questão de número 2 do questionário aplicado, que trata dos pontos negativos do

curso, cinco respondentes se queixam da falta de um laboratório para o curso. Neste espaço,

os alunos e os professores fariam experiências utilizando da tecnologia de hardware e

software contábeis.

Para o estágio curricular acontecer é necessário que a universidade realize os

convênios com empresas e escritórios contábeis com a intenção de alocar os estagiários nessa

disciplina de fundamental importância para a formação do profissional contador. Assim, a

universidades estende-se á comunidade para integrar os seus alunos. É necessário, segundo os

respondentes, um cuidado em conceder diálogo e entrosamento melhor com essas empresas

que acabam por se tornarem extensões da universidade.

76

As Atividades Complementares exigem a formação de grupos de estudo capazes de

orientar os alunos na prática da escrita acadêmica com o intuito de escrever artigos e ensaios

para aproveitamento junto às Atividades Complementares do curso, mas para isso será

necessário que se tenha espaço físico para o funcionamento dos grupos de estudo. Existe na

universidade auditórios e salas que podem ser utilizadas para esse fim, no entanto ainda são

poucos. Um professor pesquisador, por exemplo, não tem espaço apropriado para seus

trabalhos de pesquisa, muito menos armário.

A Empresa Júnior de Contabilidade é outro ponto importante da infra-estrutura

educacional universitária para o curso de Ciências Contábeis. Esta tem espaço físico, mas os

alunos o tem subutilizado.

Assim, para a execução de um bom currículo é necessário uma boa estrutura física

universitária. A UESB, segundo os concluintes pesquisados não tem condições físicas ainda

para atender o curso de Ciências Contábeis em todas as suas necessidades.

Quanto à inserção de disciplinas no currículo

Muitos dos alunos consultados indicam algumas disciplinas que deveriam ser inseridas

no currículo do curso como Contabilidade Gerencial, Língua Estrangeira Instrumental para

Negócios, Laboratório Contábil II dentre outras.

Na verdade, Contabilidade Gerencial já está contemplada no currículo com a

disciplina Controladoria. Essas duas nomenclaturas dizem respeito aos mesmos conceitos,

praticamente. Trata-se da contabilidade que atenderá mais especificamente o usuário mais

exigente que é o gestor, ou seja, o administrador, gerente, controller. Os conceitos da

Contabilidade gerencial permeiam todo o curso de ciências Contábeis, pois depende desse

usuário das informações contábeis o bom andamento dos planos da alta diretoria para tornar a

composição dos ativos da empresa capaz de produzir rentabilidade, ou seja, resultados

econômicos. Dado a isso, os respondentes desejam mais conhecimentos sobre essa disciplina.

No que se trata das disciplinas de Língua Estrangeira Instrumental para Negócios, ou

mais específicas seriam Inglês Instrumental para Negócios ou Espanhol Instrumental para

Negócios, a dificuldade é a disponibilidade de professores para lecionar essas disciplinas.

Consta no atual currículo disciplina de Inglês Instrumental e nos últimos cinco anos não fora

oferecida pelo motivo supra citado.

77

A terceira disciplina apontada pelos discentes consultados se refere ao desdobramento

de uma já constante no curso que é Laboratório Contábil. Trata-se de uma experiência que

deu certo. Essa disciplina atende uma expectativa que os alunos têm de vivência prática da

Contabilidade. O desdobramento é possível e viável.

Quanto ás disciplinas que deverão ser excluídas do currículo

No atual currículo do curso existem três disciplinas que tratam da temática de

Auditoria. A primeira é a própria Auditoria Geral seguida por Auditoria Empresarial e

Auditoria Governamental. Os discentes consultados solicitam a exclusão da disciplina de

Auditoria Empresarial por entenderem que esta disciplina acaba por repetir os conteúdos

trabalhados na disciplina anterior, ou seja, Auditoria Geral. A comissão de reformulação

curricular que montou essa atual organização curricular entendeu que se tratava de

conhecimentos necessários a serem aprofundados. O problema está em serem lecionadas por

um único professor. Trata-se de um problema de gestão colegiada pedagógica.

A auditoria é uma das técnicas da Contabilidade, existem inúmeros títulos

bibliográficos tratando dessa temática. Essa técnica atua tanto no meio empresarial em seu

ambiente interno, como no âmbito público. A auditoria no ambiente empresarial ainda conta

com a tipologia “independente”. Essa técnica é responsável pelo levantamento da

fidedignidade do processo de escrituração e das demonstrações contábeis de grandes

corporações empresariais. É possível a exclusão da disciplina de auditoria Empresarial com a

consequente absorção do seu conteúdo pela disciplina que lhe antecede (Auditoria Geral).

A permanência da disciplina de Auditoria Governamental é defensável por se tratar de

um conjunto de conhecimentos necessários para a inserção do contador nos cargos de órgão

públicos de relevância social como as secretarias da fazenda municipais e estaduais, a

secretaria da Receita Federal, as Controladorias Gerais da União, Estados e Municípios, etc.

O ponto de vista dos concluintes faz emergir a necessidade de se rever o oferecimento

das disciplinas de auditoria com um único professor. Cremos que esteja ai o problema por eles

apontado.

Alguns alunos citam a disciplina Contabilidade Comercial e indica a sua exclusão. Na

verdade, já aconteceu a exclusão de uma disciplina desse campo específico na última

reestruturação curricular. Foi excluída Contabilidade Comercial II que fazia parte do currículo

78

de 1999, anterior a esta atual estrutura. A sugestão dos discentes para excluir Contabilidade

Comercial só vem reforçar a necessidade de se repensar a temática das disciplinas de

contabilidade aplicada, ou seja, os estudos em Contabilidade aplicados aos seguimentos

específicos da teoria geral da Contabilidade. São exemplos: contabilidade aplicada á Indústria,

ao comércio, á prestação de serviços, ao meio agrícola, á pecuária, à construção civil, etc..

Os discentes também registraram a necessidade de exclusão das disciplinas Filosofia,

Sociologia e Psicologia. Assim, eles reforçam a ideia de se construir um curso tecnicista em

que os contadores não estejam inseridos no campo das Ciências Humanas. Dando voz a essa

sugestão, o ostracismo contábil dará lugar á exclusão até dos estudos das outras áreas das

Ciências Sociais Aplicadas. No entanto, a Resolução 10, de 2004, do CNE exige o

oferecimento dessas disciplinas por entender que o contador não deve se permitir tamanho

ostracismo objetivista.

Quanto á Iniciação Científica e o Trabalho de Conclusão de Curso

A primeira pergunta do questionário se reporta ao ponto positivo do currículo do curso

e a resposta da maioria dos sujeitos se refere á inclusão das disciplinas Pesquisa Científica em

Contabilidade (PCC) e Trabalho de Conclusão de Curso (TCC). O currículo anterior não

contava com essas disciplinas. Anteriormente se tinha as disciplinas Metodologia da Pesquisa

Científica (MPC) e Métodos e Técnicas de Pesquisa (MTP). Foi mantida a última e excluída a

primeira na estrutura curricular atual.

Geralmente, os alunos de Ciências Contábeis são muito pouco incentivados a

escreverem. Com a inclusão das disciplinas de PCC e TCC eles se viram com a

responsabilidade de escrever sobre Contabilidade o que implica em alguns desafios a serem

desbravados.

Vale lembrar que o ensino da Contabilidade é permeado por aulas expositivas com

conteúdo tecnicista; a Escola científica hegemônica é a Americana, também chamada de

pragmática, pois posiciona o contador como um profissional mais executor que idealizador,

pensador da sua prática e quotidiano profissional.

A prática contábil envolve o preenchimento de guias, alimentação de softwares e a

obediência aos requisitos legais que norteiam o quotidiano dos profissionais da Contabilidade

em nosso país... enfim, atividades que distanciam o contador da prática de escrever

79

quotidianamente. Porém, um dos pontos positivos está no fato de o contador ser chamado a

escrever o relatório de Análise de Balanços. Este documento finaliza o trabalho do contador

periodicamente e tem a finalidade de atender a necessidade de informações de todos os

usuários da Contabilidade (IUDÍCIBUS, 2010), a saber: primeiro grupo – empreendedores,

sócios, acionistas, quotistas; segundo grupo – gestores, administradores, gerentes, etc.;

terceiro grupo – emprestadores de dinheiro, investidores, fornecedores, bancos comerciais e

de investimento, etc.; quarto grupo – governo, economistas governamentais, institutos de

pesquisa econômica, etc.; quinto grupo: pessoas físicas, empregados da empresa,

trabalhadores autônomos, etc. Estes usuários da Contabilidade necessitam da informação

contábil para tomarem decisões em suas atividades profissionais ou do dia-a-dia.

Para que esses personagens, da cena contábil, compreendam o relatório da análise de

balanços será necessário ter alguns cuidados. Este texto deverá ser escrito em linguagem

corrente, coloquial, desprovida dos termos técnicos geralmente utilizados no meio contábil.

Do contrário o contador correrá o risco de não ser compreendido e comprometer todo o seu

trabalho.

Assim, o campo da Contabilidade já exige que o contador realize tarefas escritas que

são necessárias ao seu trabalho profissional. No entanto, essa atividade é realizada apenas nas

contadorias de grandes empresas, muitas das vezes Sociedades Anônimas. Com isso os

contadores se vêem desobrigados de praticarem a escrita (em sua acepção dicionarística, sem

vinculação com o termo técnico “Escrituração”) contábil.

Dado que a necessidade de escrever contabilidade se faz presente nos currículos os

discentes consultados registraram que um dos pontos mais relevantes deste currículo, por eles

vivido, foi justamente a inserção das disciplinas de iniciação científica na graduação.

Outro ponto ligado no processo de iniciação científica é a sugestão de que se faça a

mudança de monografia para artigo. Defendem que o artigo é mais prático e se pode publicar

enquanto que a monografia não. Existem algumas universidades que já adotam o artigo, no

entanto, o aluno precisa ter esse artigo publicado em revista com exigência de classifificação

no barema Qualis, do Ministério da Educação. Isso constitui uma dificuldade maior do que a

manutenção da tipologia monografia como trabalho de conclusão do curso. Caberá á nova

comissão de reformulação curricular tomar essa decisão. Em uma monografia se pode extrair

diversos artigos e publicá-los.

80

A inserção do Trabalho de Conclusão de Curso foi realizada na transição entre a

segunda e a terceira estrutura curricular.

Os sujeitos respondentes desta pesquisa apontam esta disciplina como um dos pontos

altos desta atual organização curricular. Trata-se de atividade desafiadora para os alunos

realizarem.

Na trajetória de formação do perfil do contador no Brasil muito pouco se registrou o

contador realizando pesquisas e publicando artigos escritos para apreciação da comunidade

acadêmico-científica. A mudança tende a acontecer no âmbito desta disciplina.

Em um congresso realizado em Brasília, nas dependências do Conselho Federal de

Contabilidade, um dos expositores afirmou que esta disciplina tinha consigo um problema

imenso que era o plágio que os alunos poderiam realizar. Então ele indicava a exclusão desta

disciplina para evitar esses dissabores. Realmente, o plágio é um problema sério no campo

acadêmico, no entanto, existem cuidados que o evitam. Caberá ao professor precaver-se pra

orientar devidamente o seu aluno para não aplicar o plágio e também responsabilizar aquele

que efetiva tal procedimento.

Por fim, é necessário destacar que os respondentes entendem a iniciação científica

como necessária e proveitosa. Tecem elogios aos professores que lecionam as disciplinas e se

mostram entusiasmados em executar este campo específico do currículo.

Quanto às Atividades Complementares

As Atividades Complementares tem se tornado um ponto nevrálgico no curso. Os

discentes têm tido dificuldades para cumprir essas atividades. A construção desse currículo,

que contou com a omissão de diversos professores e representantes discentes, mostra-se nesse

ponto a sua inadequação à realidade educacional na UESB, segundo os discentes.

Alguns dos alunos consultados apontam As Atividades Complementares como

impraticáveis devido a sua exagerada carga horária. Outros as entendem como um empecilho

burocrático, pedagógico e institucional.

As Atividades Complementares constituem exigência constante na Resolução 10, de

2004, do CNE que orienta a organização e constituição curricular nos curso de Ciências

Contábeis no Brasil. Consta nelas as tipologias de ensino, extensão, pesquisa. O discente

necessita comprovar no desenrolar do curso a carga horária exigida para integralizar o curso.

81

Podemos apontar a falta de interação com a comunidade acadêmica contábil como um

dos pontos negativos e impeditivos do cumprimento da carga horária de extensão por parte

dos discentes. Estes apontam os professores como os culpados por não realizarem a interação

deles no ambiente dos eventos acadêmicos contábeis.

O cumprimento das atividades de ensino se encontra comprometido por conta da falta

de tempo do aluno de curso noturno que trabalha durante todo o dia e não tem tempo para

cursar disciplinas em outros cursos nem tampouco desenvolver atividades em empresas que

classifiquem como atividades de ensino.

A questão que dificulta o registro de atividades de pesquisa está enraizada na falta de

incentivo a que o aluno desenvolva prática de escrita acadêmica. Assim, acaba sendo um

impeditivo para o cumprimento dessa modalidade de Atividades Complementares.

Algumas dificuldades listadas para a consecução das Atividades Complementares

estão associadas aos diversos setores da atividade pedagógica no curso de Ciências Contábeis.

Assim, é possível verificar que o curso encontra-se integrado em seus diversos setores da

atividade docente e discente na academia.

Trata-se de uma questão que deverá ser dialogada pelas partes interessadas, ou seja,

alunos, professores, coordenadores de colegiado. Como são obrigatórias não se poderão

deixar de constar no currículo do curso. É preciso estudar alternativas para viabilizar o

cumprimento dessas importantes atividades.

Quanto ao Estágio Supervisionado Curricular

Na coleta de dados, os respondentes queixaram-se da falta de entrosamento entre a

universidade e a instituição em que o estágio acontece. Existe um convênio celebrado entre a

universidade e a instituição e estas duas entidades têm o propósito de vantagens recíprocas. A

universidade necessita agregar qualidade ao processo de ensino-aprendizagem do aluno e a

instituição em que o estágio acontece acaba beneficiando-se por ter consigo o que há de novo,

de inovador em reflexões contábeis na figura do aluno. Este traz consigo seus conhecimentos

e os coloca à disposição da empresa em que ele vivenciará o seu estágio.

Para os alunos, as empresas desperdiçam a oportunidade de aprendizado por

colocarem os estagiários para realizarem tarefas de mínima complexidade, atividades que os

Office-boys realizariam com muita facilidade. Eles se queixam também da falta de

82

acompanhamento do profissional que o supervisiona na instituição de estágio e também do

professor orientador que se mantém à distância e pouco interage com o discente no período de

vivência do estágio.

Os muitos problemas relacionados com o estágio acabam por desperdiçar uma

oportunidade importante para atrelar qualidade na formação profissional do aluno. Entre as

preocupações mais apontadas pelos concluintes consultados está a formação profissional. Para

que esta formação aconteça o estágio supervisionado tem relevância inquestionável. Eles não

questionam o Regulamento de Estágio Supervisionado, no entanto fazem ressalva à aplicação

desse regulamento por parte do professor da disciplina, do colegiado do curso, da

universidade e da supervisão na empresa em que acontece o estágio. Assim, urge a revisão e

acompanhamento desse elemento curricular de tamanha importância para o aprendizado dos

alunos do curso de Ciências Contábeis da Universidade do Sudoeste da Bahia.

Quanto ao período de integralização do curso

Uma das questões que os alunos mais debatem é o período de integralização do curso

na UESB. Muitos dos discentes consultados, na coleta de dados, através do questionário

mencionam a necessidade de redução de cinco para quatro anos. Eles se sentem

desprestigiados quando percebem que os alunos das instituições particulares têm um quinto a

menos de tempo para concluírem a carga horária do curso. Assim, nas reuniões de colegiado

sempre se está voltando a essa temática.

Na verdade, o fato de se ter cinco anos para a integralização do curso se deve por se

tratar de curso noturno com quatro aulas por dia, cinco dias por semana. Para a redução do

período de integralização seria necessária a inserção de mais uma aula por dia, ou mais um dia

por semana; O aumento da carga horária diária ou semanal já é um ponto em que os

representantes discentes não concordam. Eles desejam, na verdade, a redução da carga horária

constante na resolução 10 do CNE, o que não é possível. Sobre essa questão não se tem

negociação. A carga horária mínima de integralização do currículo existe para ser cumprida.

Nas instituições privadas as disciplinas tem carga horária maior e os cursos de Ciências

Contábeis contam com o acréscimo de um turno (sábados letivos) e, por isso, conseguem

concluir a carga horária total em quatro anos; Caso o curso de Ciências Contábeis funcionasse

no turno matutino ou vespertino seria possível a adequação das cinco aulas diárias. No turno

83

noturno o aluno teria aulas a partir das 18h até as 22:30h ou das 19h as 23:30h. Essa

possibilidade é impopular entre os alunos que trabalham durante o dia todo e já cumprem a

carga horária atual com certa dificuldade; Assim, o curso tem se mantido em cinco anos, com

quatro aulas diárias e cinco dias semanais.

Quanto aos pré-requisitos presentes no currículo

Vale ressaltar que na estrutura curricular atual aconteceu diminuição considerável desse

critério de organização do currículo. Foram mantidos aqueles que se entendem necessários

para o bom andamento dos estudos em Ciências Contábeis. Os discentes consultados sempre

se queixaram da existência desse critério de organização disciplinar por perceber que ele

dificulta a sua mobilidade na matrícula nas disciplinas de seu interesse. Vale informar que o

curso de licenciatura em História, da UESB, aboliu praticamente todos os pré-requisitos. Fica

difícil entender a execução do currículo de um curso de graduação sem pré-requisitos.

Na verdade, o entendimento acerca de pré-requisitos é que eles ajudam o professor e os

alunos a se situarem no conteúdo programático da disciplina. O discente que não trouxer

conhecimentos básicos adquiridos em disciplinas anteriores não poderá cursar a disciplina que

lhe sucede. As disciplinas Auditoria e Análise de Balanços constituem exemplo que pode

esclarecer a questão: as Demonstrações contábeis que são submetidas ao processo de análise,

significa que já foram auditadas. Assim, compreender a Auditoria enquanto técnica contábil é

fundamental para se compreender posteriormente a técnica de Análise de Balanços.

Outro exemplo que se pode colher da justificativa de alocação da disciplina de Trabalho

de Conclusão de Curso no último semestre. Isso se deve pelo fato de que o aluno poderá

utilizar de todas as disciplinas já cursadas para a escrita da sua monografia.

Assim, os pré-requisitos constituem critério que tem a sua utilidade no currículo. Não

devem ser abolidos por serem muito importantes na organização das disciplinas a serem

vivenciadas.

5.3 A Formação docente para o curso de Ciências Contábeis

A categoria que aponta a necessidade da formação de professores foi registrada por

todos os discentes consultados na pesquisa de campo realizada. Assim, percebe-se a

84

necessidade de se criar a possibilidade de formar os docentes do curso. O que os respondentes

solicitam é que seus professores passem a refletirem mais sobreas técnicas de natureza

didático-pedagógica, para que, assim, as novas turmas do curso possam contar com

professores aptos ao convívio educacional de forma mais proativa. Vale lembrar que, em

suma, a tarefa do professor é “ensinar e aprender” (APPLE, 2006, p. 30).

Entendemos que a questão da formação de professores é uma importante chave para

abrir portas que nos leve a uma qualidade educacional no curso. Não foi por acaso que os

discentes apontaram esta categoria. Trata-se de temática abrangente e profunda a ser

trabalhada neste texto de natureza acadêmica.

A Contabilidade, por tratar-se de profissão de grande relevância e com bons índices de

empregabilidade faz com que entendamos que essa desmotivação docente esteja na contramão

do potencial dos alunos e do curso. Por serem bacharéis, atuando na docência, devem buscar o

aprimoramento técnico e pedagógico necessário para o bom desenvolvimento da sua tarefa

como professor. É muito comprometedor, do desenvolvimento do curso, contar com

professores desmotivadores da aprendizagem dos alunos. Por outro lado, faz-se necessário

registrar, que os discentes consultados apontam alto nível de aprendizagem nas disciplinas de

Perícia Contábil e Arbitragem e Controladoria, pois se trata de docente com formação

pedagógica que utiliza desses conhecimentos para a sua atuação docente.

Na pesquisa de campo aplicada, nenhum dos alunos indicou a carreira docente como

atividade desejada a seguir em sua vida profissional, como contador. A vivência pedagógica

sofre tamanho desprestígio no meio contábil por conta da baixa remuneração. Atividades

como auditoria fiscal, escrituração comercial ou industrial, contadoria de grandes empresas,

cargos públicos diversos que necessitam do contador remuneram bem melhor do que a

atividade docente. No entanto, é válido ressaltar que o professor contador é bem visto em sua

ação social, ou seja, ganha renome na comunidade contábil.

Os discentes também apontaram a falta de preparação para escreveram sobre

Contabilidade. Com isso, eles experienciam grandes dificuldades na hora de construírem as

suas monografias no final do curso. No processo de aprendizagem, os docentes devem ser

motivados pelo colegiado do curso, que é a instância responsável pelas ações de natureza

pedagógica, a implementarem processo de aprendizagem com atividades escritas. Os alunos

devem ser iniciados na escrita contábil através de provas dissertativas, memoriais, trabalhos

escritos, etc. Isso há de constar na formação pedagógica dos professores.

85

Nesse ponto específico, sobre a formação docente, os discentes solicitam, no curso de

Ciências Contábeis, na UESB, que os professores sejam mais cuidadosos no trato pedagógico

cotidiano e apontam, enfaticamente, que um dos grandes problemas do curso de Ciências

Contábeis, senão o seu grande entrave, é a “Falta de comprometimento de alguns professores

que se mostram desmotivados e desmotivadores, cansados de ensinar, faltosos” (pergunta 2).

Alguns alunos consultados se queixam que esta situação repercute de forma destrutiva ao

andamento do curso.

Caberá às Instituições de Ensino Superior (IES) a iniciativa de realizar o trabalho de

formação através de especialização lato14

sensu específica que, assegure a boa capacitação

docente e isso poderá evitar a penalização dos alunos com professores que não saibam

conduzir um processo de aprendizagem e de avaliação condizentes com a pedagogia de forma

coerente, em suas técnicas mais adequadas, para a aquisição do conhecimento contábil.

5.4 A Formação Profissional e o Mercado de Trabalho do Contador

Um dos pontos mais chamativos da análise de conteúdo é a preocupação que os alunos

têm com a sua formação profissional. Quando eles se reportam á necessidade de vivência

prática que evidencie o contador atuando verdadeiramente no mercado de trabalho. O sujeito

5, quando perguntado se acha preparado para o mercado de trabalho ele informa que “Não,

pois acho que não fomos suficientemente preparados para encarar o mercado” (questão 8) e o

acompanha nesse ponto de vista a maioria dos seus colegas. De fato o discente concluinte se

encontra com muitas inquietações e inseguranças. Outro discente (sujeito 1) aponta a

necessidade de vivência prática na área da Contabilidade e informa que “Não se acha muito

bem preparado, “pois não trabalho na área e acho que se trabalhasse desde o começo do curso

eu iria colocar em prática toda ou parte da teoria passada pelos professores”. Eles vinculam a

atividade profissional ao fato de atuarem no mercado contábil.

Os alunos do curso de Ciências Contábeis desejam adentrar na carreira de contador da

melhor forma possível e para isso necessita conhecer as disposições do mercado de trabalho.

Uma das formas de conhecer essa realidade pode advir de uma combinação curricular voltada

para a profissão contábil. Dessa maneira, o currículo contaria com componentes que

14

Existe uma discussão tratando da utilização da especialização lato sensu na formação de professores.

86

contemplassem os estudos da realidade profissional vigente. As disciplinas, nesse caso,

tratariam de estudos específicos da profissão contábil no âmbito regional, nacional e até

internacional.

A quase totalidade dos sujeitos desta pesquisa se diz despreparada para atuar no

mercado contábil internacional. Justificam o despreparo pelo fato de não conter, no currículo,

componentes que os preparem para tanto. Há os que afirmem estar despreparados para

atuarem até no mercado nacional contábil. Este sentimento de despreparo tem raízes em

diversos fatores do quotidiano do curso de Ciências Contábeis.

O fato do curso formar bacharéis implica em conter componentes curriculares que se

direcionem para a inserção do profissional contador para o mercado de trabalho. Quando

esses bacharéis se aventuram na docência, os seus alunos irão sentir dificuldade para

compreender os conteúdos programáticos das disciplinas. Isso se reporta á categoria da

“Formação de professores” apontada pela análise de conteúdo e que tem ligação intrínseca

com a educação com fins profissionais.

Uma das grandes preocupações dos alunos consultados através do questionário é a

educação profissional com requintes de tecnicismo. Isso se deve ao fato de que os alunos de

Ciências Contábeis criam a expectativa de atuarem em um segmento da carreira por escolha

própria ou por questões de oportunidade no mercado de trabalho.

Nos cursos de Contabilidade é fácil encontrar alunos que afirmam terem escolhido o

curso para possibilitar o ingresso em repartição pública através de concursos que exigem

conhecimentos contábeis. Os quadros de auditores fiscais em nível municipal, estadual e

federal atraem contingente significativo de alunos por conta dos seus bons salários.

Em processo de reformulação curricular em que se concede voz aos discentes, em

especial os concluintes, a temática da formação profissional tende a se fazer presente. Neste

estudo os respondentes apresentaram suas preocupações, inseguranças e tensões no que se

refere a esse ponto relevante do processo educacional em curso.

87

CONCLUSÕES E CONSIDERAÇÕES FINAIS

Os resultados da pesquisa apontam a necessidade imperiosa de reformulação curricular

para o curso de Ciências Contábeis. As categorias levantadas através da técnica de Análise de

Conteúdo indicam que a reformulação curricular deverá acontecer levando em consideração a

formação de professores, a educação profissional e o mercado de trabalho do contador.

Assim, o processo de reformulação curricular deverá acontecer com urgência no curso de

forma a atender as exigências do Conselho Estadual de Educação que fixou o período de sete

anos desde 2007 com a aprovação da última matriz curricular.

A Reformulação Curricular deverá acontecer envolvendo os docentes, os discentes e a

instituição nos seus setores representados pelo colegiado do curso com a sua função

pedagógica; o Departamento de Ciências Sociais Aplicadas no que se trata da área

departamental das Ciências Contábeis; a Prograd em sua gerência acadêmica que cria

disciplinas novas para o sistema informatizado da UESB para ser disponibilizado e utilizado

pela Secretaria Geral de Cursos e posteriormente pela Secretaria de Diplomas; por fim os

conselhos superiores. A esse respeito, concluímos que o processo aconteceu a contento. Todos

os encaminhamentos ocorreram da maneira devida. Os alunos estiveram presentes no

processo de reformulação ocorrido em 2007 através dos seus representantes discentes.

Para a próxima reformulação do currículo, as disciplinas que os respondentes desta

pesquisa apontaram como mais indesejadas em sua permanência no currículo são: Auditoria

Empresarial e Contabilidade Comercial. As que eles entendem que devem ser adicionadas

são: Língua Estrangeira Aplicada aos Negócios e Mercado Financeiro.

Os respondentes se queixam da repetição de conteúdos ocorrida com as disciplinas

acima citadas a serem excluídas. Eles alegam que Contabilidade Comercial repete um

conjunto de temáticas que já foram trabalhadas na disciplina de Contabilidade Introdutória e

que acontece o mesmo com a disciplina Auditoria Empresarial em relação com Auditoria

Geral. Na verdade, o plano realizado na última reestruturação curricular tinha a intenção clara

de aprofundar os estudos no campo das rotinas de auditoria nas empresas, seja a interna como

a externa. Um dos grandes empecilhos para que isso ocorresse foi o fato de a Área

Departamental de Ciências Contábeis sempre indicar o mesmo professor para as duas

88

disciplinas. Nessa situação, a repetição seria inevitável. O mesmo ocorre com as duas outras

disciplinas que o mesmo professor as leciona incorrendo no mesmo problema. Assim, é

possível observar que a questão que trata da reformulação do currículo em seu quesito de

disciplinaridade está fortemente ligada á formação de professores e á orientação pedagógica

levada em consideração pelo DCSA e acatada pelo colegiado do curso.

A questão da adição de disciplinas atenderá a reivindicação coletiva, pois o processo

de internacionalização da Contabilidade está em movimentação acelerada e um dos seus

requisitos é que a formação acadêmica inclua as línguas mais fluentes para o meio

empresarial-contábil-internacional. No entanto os concluintes não mencionaram essa

relevante temática em suas respostas. No meio de tudo isso, o Mercado Financeiro surge

como um dos pontos luminosos da formação acadêmico-contábil uma vez que é fácil perceber

que o nosso país está em franco progresso econômico e já está quase que plenamente

instituído em uma Economia de Mercado.

A iniciação científica constitui procedimento curricular aceito entre os respondentes

como sendo um componente curricular que muito agrega à sua formação educacional. As

disciplinas que os iniciam na pesquisa científica com os estudos no entorno da Metodologia

da Pesquisa Científica e suas técnicas de pesquisa mostraram-se bem aceitas pelos

respondentes por eles compreenderem a sua relevância para o entendimento dos conceitos de

Ciência como tipologia de conhecimento.

O Trabalho de Conclusão de Curso, ou seja, o TCC é apontado pelos alunos como um

dos pontos altos do currículo. Eles sabem que o currículo anterior não contava com esse

componente. Eles admitem se sentirem desafiados ante a responsabilidade de escreverem uma

monografia. Desejam adquirir maiores conhecimentos para extraírem artigos do texto

monográfico para publicação em periódicos.

As Atividades Complementares são descritas pelos respondentes como um grande

empecilho para a sua formação. Eles as interpretam como atividades que burocratizam o bom

andamento do curso. Entendem que a instituição e os seus professores não tem condições de

cobrar algo dessa magnitude e que os mesmos devem rever o barema que foi estabelecido

para a matriz curricular de 2007. No entanto há de se observar que elas constam na Resolução

10 de 2004 do CNE. Assim, são obrigatórias.

89

O Estágio Supervisionado carece de maiores cuidados no que se trata do

acompanhamento dos professores que lecionam a disciplina, dos convênios celebrados com as

empresas, dos supervisores que acompanham os alunos estagiários nas mesmas entidades

empresariais. Trata-se de componente curricular de tamanha importância e deverá receber

cuidado em sua execução para benefício dos alunos em sua formação.

A formação de professores surge como um dos pontos mais indicados pelos alunos

respondentes. No entanto, é fácil perceber que eles citam também os discentes que podem

figurar como exemplos de boa formação didático-pedagógica. Estes convivem com outros que

transparecem quase total incipiência no que se trata de planejamento didático-pedagógico e

processo de aprendizagem aplicado no Ensino Superior. Trata-se de bacharéis na docência

(GONÇALVES, 2010) sem terem se submetido à formação educacional adequada para a

função docente.

Essa tese tem o propósito de contribuir com o curso de Ciências Contábeis, o qual lhe

constitui o cenário de pesquisa para ajudar em seu processo de reformulação curricular

urgente apontando como pontos nevrálgicos a adição de disciplinas, a exclusão de outras, a

iniciação científica, as Atividades Complementares, o Estágio Supervisionado, o TCC, a

Formação de Professores e a formação profissional como temáticas importantes, relevantes a

serem tratadas para a possível construção de um currículo proativo e mais condizente com a

realidade vista através da ótica dos seus concluintes no ano de 2012.

Assim, o currículo formal está exposto á apreciação de todos os interessados em

estudá-lo. O currículo experienciado pelos concluintes do curso apresenta os destaques

descritos acima e se espera que estas exerçam influência no processo de reformulação que se

aproxima. Assim, enviaremos relatório tratando desse estudo para a IES logo após a sua

submissão à banca examinadora.

90

REFERÊNCIAS15

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15

Trata-se de referências já consultadas e outras a serem consultadas.

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93

93

ANEXOS

ANEXO A – Quadro de análise de conteúdo por pergunta organizado horizontalmente

Quadro de análise de conteúdo, com as incidências incorridas, para a pesquisa

sobre “REFORMULAÇÃO CURRICULAR DO CURSO DE CIÊNCIAS

CONTÁBEIS NA UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDOESTE DA

BAHIA, A PARTIR DO OLHAR DOS CONCLUINTES DO CURSO DO

ANO DE 2012.

São Paulo, novembro de 2012

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO – CURRÍCULO

Pesquisa para a tese de Manoel Antonio Oliveira Araújo

Orientação: Prof. Mere Abramowicz

94

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de

Curs

o)

que

co

lab

ora

m

com

o

es

tud

ante

no

se

nti

do

d

e o

rien

tá-l

o

par

a a

elab

ora

ção

da

mo

no

gra

fia.

Suje

ito

11

- -

As

dis

cip

linas

de

“Per

ícia

Co

ntá

bil

e A

rbit

ragem

” e

“Pro

jeto

de

Co

ncl

usã

o d

e

Curs

o”

cu

mp

rira

m o

que

foi

pro

po

sto

na

ementa

e p

rop

orc

iono

u a

lto

nív

el d

e ap

rend

izag

em

.

Suje

ito

12

- A

pre

par

ação

par

a a

mo

no

gra

fia;

PC

C (

Pes

quis

a C

ientí

fica

em

Co

nta

bil

idad

e) f

oi

bem

exec

uta

da;

ain

da

é u

m c

urs

o b

asta

nte

tec

nic

ista

.

Suje

ito

13

- I

nte

rdis

cip

linar

idad

e, p

resu

min

do

a v

isão

/op

iniã

o c

om

um

.

Suje

ito

14

- N

ão r

esp

ond

eu.

Suje

ito

15

- O

Co

mp

rom

isso

de

algu

ns

pro

fess

ore

s;

assu

nto

s q

ue

uti

liza

rem

os

no

quo

tid

iano

de

no

ssas

ativ

idad

es p

rofi

ssio

nai

s.

Suje

ito

16

- M

ono

gra

fia

que

val

ori

za o

curs

o ,

mo

tivan

do

a p

esq

uis

a ci

entí

fica

.

Suje

ito

17

- N

enh

um

.

- (I

III)

Incl

usã

o d

a d

isci

pli

na

PC

C;

- (I

III)

Incl

usã

o d

e b

anca

par

a T

CC

;

- (I

III)

O

po

rtunid

ade

de

esco

lha

da

área

em

q

ue

quei

ra

atuar

pro

fiss

ionalm

ente

;

- (I

I)

No

ções

d

as

div

ersa

s ár

eas

do

conhec

imento

co

ntá

bil

;

- (I

I)

Div

ersa

s ár

eas

par

a o

fu

turo

pro

fiss

ional

atuar

;

- (I

I) N

ão r

esp

ond

eu:

- (I

) In

clusã

o d

a d

isci

pli

na

TC

C;

- (I

) N

a aq

uis

ição

d

e

está

gio

rem

uner

ado

;

- (I

) M

elho

res

op

ort

unid

ades

no

mer

cad

o d

e tr

abal

ho

;

- (I

) O

curr

ículo

ap

rese

nta

dis

cip

linas

fund

am

enta

is

par

a a

form

ação

do

pro

fiss

ional

da

Co

nta

bil

idad

e;

- (I

) A

pre

sen

ta c

onte

úd

os

atuais

par

a o

mer

cad

o e

mp

resa

rial

;

- (I

) A

quis

ição

d

e co

nheci

mento

s

esp

ecíf

ico

s ac

erca

da

Co

nta

bil

idad

e;

- (I

) P

ropo

rcio

no

u

alto

nív

el

de

apre

nd

izag

em

as

d

isci

pli

nas

d

e

“Per

ícia

C

ontá

bil

e

Arb

itra

gem

” e

“Pro

jeto

de

Co

ncl

usã

o d

e C

urs

o”;

- (I

) In

terd

isci

pli

nar

idad

e;

- (I

) C

om

pro

meti

mento

d

e

alg

un

s

pro

fess

ore

s.

- A

in

clu

são

d

e

dis

cip

linas

d

a ár

ea

de

inic

iaçã

o

cien

tífi

ca

com

o

PC

C

e T

CC

, a

incl

usã

o

de

ban

ca

exam

inad

ora

no

curr

ículo

, a

pre

ocu

paç

ão

com

a

form

ação

pro

fiss

ional

a vis

ão

ger

al

acer

ca

da

Ciê

ncia

Co

ntá

bil

e a

po

ssib

ilid

ade

de

ocu

par

vag

a no

mer

cad

o d

e tr

abal

ho

contá

bil

reg

ional

.

- F

orm

ação

educa

cio

nal

cien

tífi

ca;

- E

duca

ção

pro

fiss

ional.

95

95

(co

nti

nuaç

ão)

Qu

est

ão

2

Do

cu

rríc

ulo

cu

rsa

do

até

o p

rese

nte

mo

men

to,

des

taq

ue

os

po

nto

s n

ega

tiv

os

e ju

stif

iqu

e.

pic

os

Tem

as

Ca

teg

ori

as

Su

jeit

o 1

- T

emp

o d

o c

urs

o d

e 5 a

no

s, d

ever

ia s

er 4

an

os;

Gra

de

com

mu

ito

s p

ré-r

equ

isit

os.

Dev

eria

ser

mai

s li

vre

, p

erm

itin

do

ass

im a

o al

uno

esc

olh

er s

e p

refe

re f

oca

r n

a ár

ea p

úb

lica

ou

pri

vad

a; T

roca

r

mo

no

gra

fia

po

r ar

tigo

. O

art

igo t

em m

ais

pro

vei

to, p

or

exem

plo

, pod

e se

r p

ub

lica

do,

etc.

Su

jeit

o 2

- N

ão é

nec

essá

rio

o c

urs

o t

er 1

0 s

emes

tres

; F

alta

de

com

pro

met

imen

to d

e al

gu

ns

pro

fess

ore

s

Su

jeit

o 3

- E

stru

tura

de

10 s

emes

tres

sem

nec

essi

dad

e;

Não

nec

essi

ta d

e m

on

ogra

fia.

Su

jeit

o 4

- P

ou

cas

dis

cip

lin

as d

a ár

ea d

o D

irei

to e

co

nst

ante

s at

ual

izaç

ões

das

lei

s q

ue

regem

as

prá

tica

s

con

táb

eis;

Dev

ería

mo

s sa

ber

mai

s d

e D

irei

to.

Su

jeit

o 5

- -

Fal

ta d

e ap

rofu

nd

amen

to d

e d

eter

min

adas

dis

cip

lin

as,

o q

ue

no

s d

eixa

com

a s

ensa

ção

de

inco

mp

leto

s; D

isci

pli

nas

re

pet

itiv

as,

o q

ue

pro

lon

ga

o cu

rso

e

não

tr

az co

nte

údo

s n

ovo

s; F

alta

d

e

com

pro

met

imen

to d

e al

gu

ns

pro

fess

ore

s p

ara

com

a d

isci

pli

na.

Su

jeit

o 6

- A

lgu

mas

dis

cip

lin

as e

stão

co

m o

co

nte

úd

o m

eio

fo

ra d

a re

alid

ade;

Ser

ia n

eces

sári

a u

ma

refo

rmu

laçã

o q

ue

per

mit

isse

ali

ar t

eori

a co

m p

ráti

cas

mai

s m

od

ern

as.

Su

jeit

o 7

- O

pri

nci

pal

po

nto

neg

ativ

o é

o c

on

teú

do

prá

tico

de

Co

nta

bil

idad

e n

ão t

er s

ido

exp

lora

do

com

o o

mer

cad

o d

e tr

abal

ho

nec

essi

ta.

Su

jeit

o 8

- L

abo

rató

rio

Con

táb

il s

er o

fere

cid

o a

pen

as n

o ú

ltim

o s

emes

tre;

- “A

nál

ise

de

Bal

anço

s” d

ever

iam

ser

min

istr

adas

um

a ap

ós

a o

utr

a, p

ois

um

gra

nd

e in

terv

alo

en

tre

sem

estr

es p

ara

essa

s m

atér

ias.

Su

jeit

o 9

- P

rese

nça

de

três

dis

cipli

nas

de

Au

dit

ori

a qu

e ab

ord

aram

pra

tica

men

te o

mes

mo

co

nte

úd

o.

Su

jeit

o 1

0 -

A f

alta

de

lab

ora

tóri

o.

Co

mo

pod

e u

m c

urs

o d

e C

iên

cias

Co

ntá

bei

s se

m l

abo

rató

rio

nec

essá

rio

ap

lica

r a

teo

ria

na

prá

tica

e s

om

ente

co

m u

m l

abo

rató

rio

ser

á p

oss

ível

iss

o;

Não

dev

eria

ser

ob

rigat

óri

a a

mo

no

gra

fia,

não

ex

iste

ess

a n

eces

sid

ade

, a

un

iver

sid

ade

não

in

cen

tiva

a p

esq

uis

a; T

em

algu

ns

pro

fess

ore

s q

ue

não

o co

mp

rom

etid

os

com

as

au

las,

fa

ltam

m

uit

o e

não

d

ão o

co

nte

úd

o

com

ple

to.

Su

jeit

o 1

1 -

Qu

anti

dad

e d

esn

eces

sári

a d

e d

isci

pli

nas

de

Au

dit

ori

a, p

ois

o c

on

teúd

o é

rep

etit

ivo

.

Su

jeit

o 1

2 -

Fal

ta d

ura

nte

o c

urs

o o

in

cen

tivo

à p

ub

lica

ção

de

mat

eria

l, o

u a

té m

esm

o a

rtig

os

e q

ue

é

cob

rad

o n

o f

inal

do

cu

rso.

Su

jeit

o 1

3 -

Ati

vid

ade

Co

mp

lem

enta

res

dep

ois

de

cin

co (

qu

e se

to

rnar

am s

eis)

an

os

é u

ma

falt

a d

e

con

hec

imen

to d

a re

alid

ade

do

s es

tud

ante

s do

cu

rso

e n

ão f

un

cio

na!

É s

ó p

ara

inglê

s ver

! A

cab

em c

om

isso

, d

e p

refe

rên

cia

on

tem

mes

mo

!

Su

jeit

o 1

4 -

Fal

ta i

nic

iaçã

o c

ien

tífi

ca;

- F

alta

lab

ora

tóri

o,

po

is o

alu

no

pas

sa o

per

íodo

da

gra

du

ação

sem

ter

ace

sso

à t

écn

ica

con

táb

il;

Fal

ta d

e

com

pro

mis

so d

e al

gu

ns

pro

fess

ore

s; B

ibli

ote

ca d

efic

ien

te;

Du

raçã

o d

o c

urs

o.

Su

jeit

o 1

5 -

Au

sên

cia

do

s p

rofe

sso

res,

alg

un

s é

clar

o;

Fal

ta d

e co

mp

rom

isso

do

s p

rofe

sso

res;

Fal

ta d

e

recu

rso

s, e

xem

plo

, in

efic

ácia

do

lab

ora

tóri

o.

Su

jeit

o 1

6 -

Mu

ito

s p

rofe

sso

res

des

mo

tivad

os

(e d

esm

oti

vad

ore

s),

des

atu

aliz

ado

s e

já ca

nsa

do

s d

e

ensi

nar

, fa

lto

sos;

Lab

ora

tóri

o c

ontá

bil

qu

e n

ão t

emo

s.

Su

jeit

o 1

7 -

Fal

ta d

e co

mp

rom

isso

da

mai

ori

a d

os

pro

fess

ore

s; F

alta

de

lab

ora

tóri

o a

pro

pri

ado

; F

alta

de

ince

nti

vo

do

co

legia

do

par

a a

real

izaç

ão d

e ev

ento

s; D

ever

ia s

er e

m 8

sem

estr

es.

- (I

IIII

I)

Fal

ta

de

com

pro

met

imen

to

de

algu

ns

pro

fess

ore

s q

ue

se

mo

stra

m

des

mo

tivad

os

e d

esm

oti

vad

ore

s, c

ansa

do

s

de

ensi

nar

, fa

lto

sos;

- (I

IIII

) O

cu

rso d

ever

ia t

er a

pen

as 4

ano

s;

- (I

IIII

) F

alta

d

e u

m

lab

ora

tóri

o

par

a a

dev

ida

prá

tica

co

ntá

bil

;

- (I

III)

Fal

ta o

en

tro

sam

ento

en

tre

teo

ria

e

prá

tica

co

ntá

bil

mo

der

nas

;

- (I

II)

Faz

er

a tr

oca

d

a m

on

ogra

fia

po

r

arti

go

qu

e p

od

e se

r p

ub

lica

do

co

m m

aio

r

faci

lid

ade;

a

mo

no

gra

fia

não

d

ever

ia se

r

ob

rigat

óri

a;

- (I

II)

Dis

cip

lin

as

rep

etit

ivas

, ex

emp

lo

“Au

dit

ori

a”;

- (I

I)

Fal

ta

o

ince

nti

vo

à

escr

ita

e à

pu

bli

caçã

o d

e tr

abal

ho

s ci

entí

fico

s q

ue

são

cob

rad

os

no f

inal

do

cu

rso

;

- (I

) A

ind

a é

um

cu

rso

bas

tan

te t

ecn

icis

ta;

- (I

) E

xag

ero

d

e p

ré-r

equ

isit

os

par

a

po

ssib

ilit

ar

qu

e o

al

uno

es

colh

a o

se

u

dir

ecio

nam

ento

de

form

ação

;

- (I

) P

ou

cas

dis

cip

lin

as d

a ár

ea d

e D

irei

to;

- (I

) F

alta

d

e ap

rofu

nd

amen

to

de

det

erm

inad

as d

isci

pli

nas

e q

ue

dei

xa

um

a

sen

saçã

o d

e in

com

ple

tud

e;

- (I

) D

isci

pli

nas

co

m co

nte

údo

s fo

ra d

a

real

idad

e;

- (I

) “L

abo

rató

rio

C

on

táb

il”

ter

sid

o

ofe

reci

da

no

últ

imo

sem

estr

e;

- (I

) N

ão t

er o

fere

cid

o a

dis

cipli

na

Est

udo

das

D

emo

nst

raçõ

es

Co

ntá

bei

s em

seq

uên

cia

da

dis

cipli

na

“An

ális

e d

e

Bal

anço

s”;

- (I

) A

tivid

ades

Co

mp

lem

enta

res;

- (I

) B

ibli

ote

ca d

efic

ien

te;

- (I

) F

alta

a

pro

mo

ção

d

e ev

ento

s no

curs

o.

- O

pro

ble

ma

da

falt

a

de

com

pro

met

imen

to

do

s p

rofe

sso

res,

rep

ensa

ria

o

per

íod

o

de

inte

gra

liza

ção

d

o

curr

ícu

lo

do

cu

rso

,

rever

ia a

in

frae

stru

tura

do

cu

rso

q

ue

é

def

icie

nte

p

ara

a

viv

ênci

a d

o cu

rríc

ulo

,

rep

ensa

ria

a p

ráxis

con

táb

il

exis

ten

te,

cria

ria

um

cu

rríc

ulo

mai

s te

cnic

ista

e

dim

inu

iria

o

s p

ré-

req

uis

ito

s;

- F

orm

ação

de

pro

fess

ore

s;

- P

erío

do

d

e

inte

gra

liza

ção

do

cu

rríc

ulo

;

- Infr

aest

rutu

ra

un

iver

sitá

ria;

- P

ráxis

con

táb

il.

96

96

(co

nti

nuaç

ão)

Qu

est

ão

3 -

Qu

al(

s) s

eria

(m)

a(s

) d

isci

pli

na

s q

ue

vo

cê a

cres

cen

tari

a a

o c

urr

ícu

lo d

o

curs

o?

Ju

stif

iqu

e.

pic

os

Tem

as

Ca

teg

ori

as

Suje

ito

1 -

Lín

gua

estr

angei

ra p

ara

neg

óci

os;

Co

mo

ad

min

istr

ar u

m e

scri

tóri

o c

ontá

bil

.

Suje

ito

2 -

Co

nta

bil

idad

e ger

enci

al.

Suje

ito

3 -

Co

nta

bil

idad

e G

eren

cial

; C

onta

bil

idad

e d

as e

nti

dad

es p

úb

lica

s.

Suje

ito

4 -

Lab

ora

tóri

o c

ontá

bil

II,

é n

eces

sári

o m

ais

prá

tica

em

sal

a d

e au

la.

Suje

ito

5

-

“Co

nta

bil

idad

e d

as

Inst

ituiç

ões

Fin

ance

iras

”,

pel

o

fato

d

esta

s in

stit

uiç

ões

apre

senta

rem

pro

fund

as l

igaç

ões

co

m a

s em

pre

sas

do

mer

cad

o.

Suje

ito

6 -

“L

abo

rató

rio

Co

ntá

bil

” em

2 e

tap

as e

não

em

1 c

om

o e

stá;

- O

co

nhec

imen

to d

os

soft

war

es d

e C

onta

bil

idad

e p

reci

sa s

er a

pro

fund

ado

.

Suje

ito

7 -

“C

onta

bil

idad

e A

mb

ienta

l, p

ois

a p

rese

rvaç

ão d

o m

eio

anb

iente

est

á em

gra

nd

e

des

env

lvim

ento

e a

Co

nta

bil

idad

e não

po

de

esta

r fo

ra.

Suje

ito

8 -

“C

onta

bil

idad

e G

eren

cial

”;

“Co

nta

bil

idad

e In

tern

acio

nal

”(at

ual

men

te é

ap

enas

op

tati

va)

; “

Est

raté

gia

s F

inan

cei

ras”

; “

Mer

cad

o F

inance

iro

”.

Suje

ito

9 -

Co

nta

bil

idad

e G

eran

cial

, ár

ea e

m e

xp

ansã

o.

Suje

ito

10

- C

onta

bil

idad

e G

eren

cial

, se

faz

nec

ess

ária

po

rque

as e

mp

resa

s p

reci

sam

ger

encia

r

seu

s re

curs

os

de

manei

ra e

feti

va.

Suje

ito

11

- d

isci

pli

na

de

“Info

rmát

ica”

vo

ltad

a p

ara

a u

tili

zaçã

o d

e so

ftw

ares

co

ntá

bei

s,

po

rque

a at

ual

d

iscip

lina

não

ab

ord

a as

sunto

s re

levante

s,

info

rmaç

ões

b

ásic

as

de

info

rmát

ica;

“C

onta

bil

idad

e G

eren

cial

”, p

ois

ho

uve

po

uca

exp

lanaç

ão s

ob

re e

sse

assu

nto

.

Suje

ito

12

- C

olo

cari

a “C

on

tab

ilid

ade

da

Agro

pec

uár

ia c

om

o o

pta

tiva”

.

Suje

ito

13

- A

lgu

ma

dis

cip

lina q

ue

abo

rdas

se o

cen

ário

da

Co

nta

bil

idad

e na

no

ssa

regiã

o.

Suje

ito

14

- “

Co

nta

bil

idad

e G

eren

cial

”.

Suje

ito

15

- N

enh

um

a, r

efo

rmula

ria

as a

tuai

s.

Suje

ito

1

6

- “C

onta

bil

idad

e G

eren

cial

”;

“Co

nta

bil

idad

e C

ond

om

inia

l”;

“In

glê

s”;

“Co

nta

bil

idad

e in

tern

acio

nal

”;

“M

erca

do

Fin

ance

iro

”; P

rep

arar

iam

melh

or

o a

luno

par

a a

no

va

eco

no

mia

bra

sile

ira.

Suje

ito

17

- N

enh

um

a.

- (I

IIII

III)

Co

nta

bil

idad

e G

eren

cial

;

- (I

I)

Lín

gua

Est

ran

gei

ra

par

a

Neg

óci

os;

- (I

I) L

abo

rató

rio

Co

ntá

bil

II;

- (I

I) I

nfo

rmát

ica

Co

ntá

bil

Av

ança

da;

- (I

I)

Co

nta

bil

idad

e In

tern

acio

nal

com

o o

bri

gat

óri

a;

- (I

I) M

erca

do

Fin

ance

iro

/ E

stra

tégia

s

Fin

ance

iras

;

- (I

) C

om

o A

dm

inis

trar

um

Esc

ritó

rio

Co

ntá

bil

;

- (I

) C

onta

bil

idad

e d

as

Enti

dad

es

Púb

lica

s;

- (I

) C

onta

bil

idad

e d

as

Inst

ituiç

ões

Fin

ance

iras

;

- (I

) C

onta

bil

idad

e A

mb

ienta

l;

- (I

) C

onta

bil

idad

e d

a A

gro

pec

uár

ia

com

o o

pta

tiva;

- (I

) C

onta

bil

idad

e R

egio

nal

;

- (I

) R

efo

rmula

ção

co

mp

leta

;

- (I

) C

onta

bil

idad

e C

ond

om

inia

l;

- (I

) N

enh

um

a.

- A

cresc

enta

ria

Co

nta

bil

idad

e

Ger

enci

al.

Lab

ora

tóri

o

Co

ntá

bil

II

, lí

ngua

Est

ran

gei

ra,

Co

nta

bil

idad

e

Inte

rnac

ional,

Info

rmáti

ca

Avança

da.

- Ree

stru

tura

ção

curr

icula

r.

97

97

(co

nti

nuaç

ão)

Qu

est

ão

4 -

Vo

cê p

od

eria

ap

on

tar

alg

um

a d

isci

pli

na

qu

e d

ever

ia s

er e

xcl

uíd

a d

a e

stru

tura

curr

icu

lar?

Po

r q

ue?

T

óp

ico

s T

em

as

Ca

teg

ori

as

Su

jeit

o 1

- P

sico

logia

ap

lica

da

à C

on

tab

ilid

ade,

ach

o d

esn

eces

sári

a p

ara

a C

on

tab

ilid

ade.

Su

jeit

o 2

- A

ud

ito

ria

Go

ver

nam

enta

l /

já q

ue

fala

a m

esm

a co

isa

em a

mb

as;

Co

nta

bil

idad

e C

om

erci

al /

Não

nec

essi

dad

e, p

ois

se

faz

a m

esm

a co

isa

em C

on

tab

ilid

ade

Ger

al.

Su

jeit

o 3

- A

ud

ito

ria

emp

resa

rial

, P

sico

logia

, A

ud

ito

ria

Go

ver

nam

enta

l, S

oci

olo

gia

.

Su

jeit

o 4

- S

oci

olo

gia

, In

form

átic

a e

Fil

oso

fia,

po

is d

ever

iam

ser

mai

s o

bje

tivas

par

a o

cu

rso

de

Co

ntá

bei

s.

Su

jeit

o 5

-

“Tó

pic

os

de

Info

rmát

ica”

, p

or

apre

sen

tar

con

teú

do

s qu

e a

mai

ori

a d

os

estu

dan

tes

do

min

am;

“A

ud

ito

ria

Ger

al”,

po

is e

sta

dis

cip

lin

a e

“Aud

ito

ria

Em

pre

sari

al”

apre

sen

tam

o m

esm

o

con

teú

do

.

Su

jeit

o 6

- “

Aud

ito

ria

Em

pre

sari

al”,

po

is n

ão h

á n

eces

sid

ade

da

dis

cip

lin

a, r

epet

e o

co

nte

úd

o d

e

“Au

dit

ori

a G

eral

”.

Su

jeit

o 7

- T

eori

a d

a C

on

tab

ilid

ade,

po

is o

cu

rso

é p

len

a te

ori

a, n

ão t

em n

eces

sid

ade

da

mat

éria

qu

e

dev

eria

ser

“P

ráti

ca d

a C

on

tab

ilid

ade”

;

- O

utr

a m

atér

ia a

ser

excl

uíd

a é

“Au

dit

ori

a E

mp

resa

rial

”, j

ust

o q

ue

o s

eu e

mb

asam

ento

é o

mes

mo

de

“Au

dit

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a ger

al e

não

tem

ref

erên

cia

bib

lio

grá

fica

par

a ex

plo

rar

a m

atér

ia.

Su

jeit

o 8

- “

Au

dit

ori

a G

eral

”, p

ois

se

rep

ete

qu

and

o e

stu

dam

os

“Au

dit

ori

a E

mp

resa

rial

” e

“A

ud

ito

ria

Go

ver

nam

enta

l”.

Su

jeit

o 9

- A

ud

ito

ria

Em

pre

sari

al q

ue

abo

rda

o m

esm

o c

on

teú

do

de

Aud

ito

ria

Ger

al.

Su

jeit

o 1

0 -

dev

eria

excl

uir

“C

on

tab

ilid

ade

Co

mer

cial

”, “

Au

dit

ori

a” d

ever

ia s

er u

nif

icad

a em

um

a só

e n

ão e

m 3

dis

cip

lin

as;

“Per

ícia

Co

ntá

bil

e A

rbit

ragem

” d

everi

a fi

car

jun

to c

om

ou

tra

dis

cip

lin

a q

ue

mel

ho

r se

en

qu

adre

. O

ass

un

to é

po

uco

par

a u

m s

emes

tre

tod

o.

Su

jeit

o 1

1 -

“A

ud

ito

ria

Em

pre

sari

al”

po

rqu

e tr

ata

do

mes

mo

ass

un

to d

a d

isci

pli

na

de

“Au

dit

ori

a”.

Su

jeit

o 1

2 -

A

dis

cip

lin

a “L

ab

ora

tóri

o C

on

táb

il”

dev

eria

est

ar e

m o

utr

a p

osi

ção

, m

ais

no m

eio

do

curs

o;

Ret

irar

“E

AP

” (E

lab

ora

ção

e A

nál

ise

de

Pro

jeto

s”.

Su

jeit

o 1

3 -

“A

tivid

ade

com

ple

men

tare

s”,

ho

ras

com

ple

men

tare

s q

ue

só d

eixa

o s

enti

men

to d

e q

ue

o

curs

o p

or

si s

ó n

ão é

o s

ufi

cien

te.

Par

em c

om

iss

o!

Su

jeit

o 1

4 -

Excl

uir

, n

ão,

mas

en

xu

gar

“C

on

tab

ilid

ade

Co

mer

cial

I e

II

dev

eri

a se

r ap

enas

um

a;

“Au

dit

ori

a G

eral

” e

“Au

dit

ori

a E

mp

resa

rial

” d

ever

ia s

er a

pen

as u

ma.

Su

jeit

o 1

5-

Co

nta

bil

idad

e C

om

erci

al I

I, p

orq

ue

é a

mes

ma

cois

a d

a I,

ach

o q

ue

a C

on

tab

ilid

ade

Ger

al

já d

ever

ia t

er i

ncl

uíd

os

os

po

nto

s e

emen

tas

exp

lan

ado

s p

or

esta

dis

cip

lin

a.

Su

jeit

o 1

6 -

“A

ud

ito

ria

Em

pre

sari

al”,

po

is j

á ex

iste

m a

s d

isci

pli

nas

“A

ud

ito

ria

Ger

al”

e “A

ud

ito

ria

Go

ver

nam

enta

l”

e o

s p

rofe

sso

res

uti

liza

m

as

mes

mas

cnic

as

par

a o

ensi

no

, to

rnan

do

es

sas

dis

cip

lin

as r

epet

itiv

as e

ocu

pan

do

o l

ugar

de

ou

tra

dis

cip

lin

a.

Su

jeit

o 1

7 -

Não

, p

ois

o p

rob

lem

a n

ão s

ão a

s d

isci

pli

nas

e s

im q

uem

as

min

istr

a.

- (I

IIII

II)

Au

dit

ori

a E

mp

resa

rial

;

- (I

III)

Co

nta

bil

idad

e C

om

erci

al;

- (I

II)

Au

dit

ori

a G

eral

;

- (I

I) S

oci

olo

gia

;

- (I

I) P

sico

logia

;

- (I

I) A

ud

ito

ria

Go

ver

nam

enta

l;

- (I

I)

pic

os

de

Info

rmát

ica

(ree

stru

tura

r);

- (I

) In

form

átic

a;

- (I

) F

ilo

sofi

a;

- (I

) T

eori

a d

a C

on

tab

ilid

ade;

- (I

) U

nir

P

eríc

ia

com

o

utr

a

dis

cip

lin

a;

- (I

) E

lab

ora

ção

e

An

ális

e d

e

Pro

jeto

s;

- (I

) R

ealo

caçã

o

de

Lab

ora

tóri

o

Co

ntá

bil

;

- (I

) A

tivid

ades

Co

mp

lem

enta

res;

- (I

) N

ão e

xcl

uir

nen

hu

ma,

po

is o

pro

ble

ma

são

os

pro

fess

ore

s.

- R

epen

sar

as

dis

cip

lin

as

de

Au

dit

ori

a e

excl

uir

Au

dit

ori

a

Em

pre

sari

al p

or

está

sob

ran

do

, ex

clu

iria

tam

bém

Co

nta

bil

idad

e

Co

mer

cial

,

Info

rmát

ica

Bás

ica,

So

cio

logia

,

Psi

colo

gia

e

Fil

oso

fia.

- Ree

stru

tura

ção

curr

icu

lar.

98

98

(co

nti

nuaç

ão)

Qu

est

ão

5 -

Q

ua

l é a

su

a a

va

lia

ção

so

bre

as

Ati

vid

ad

es C

om

ple

men

tare

s d

o c

urs

o?

Ju

stif

iqu

e.

pic

os

Tem

as

Ca

teg

ori

as

Su

jeit

o 1

- R

uim

, p

ois

tev

e ex

ten

são

des

envo

lvid

as p

elo

s al

un

os;

- O

pro

ble

ma

é q

ue

os

pro

fess

ore

s n

ão f

alam

a m

esm

a lí

ngu

a e

fica

m s

ó d

iscu

tind

o;

Dev

eria

m f

azer

mai

s p

elo

cu

rso

.

Su

jeit

o

2

- R

uim

, p

ois

n

esse

s 5

an

os

de

curs

o

pra

tica

men

te

não

ti

vem

os

even

tos

de

Co

nta

bil

idad

e.

Su

jeit

o

3

- N

egat

iva,

q

ue

du

ran

te

tod

o

o

curs

o

a un

iver

sid

ade

foi

mu

ito

p

acíf

ica,

n

ão

ince

nti

van

do

nen

hu

ma

ativ

idad

e.

Su

jeit

o 4

- D

ifíc

eis

de

se c

um

pri

r e

mu

ito

on

ero

sa,

pri

nci

pal

men

te p

ara

os

alu

no

s q

ue

trab

alh

am;

Fic

a in

viá

vel

par

a al

un

os

qu

e tr

abal

ham

em

jo

rnad

a d

e 8

h d

iári

as o

cu

mp

rim

en

to d

e to

das

as

ativ

idad

es.

Su

jeit

o 5

- D

esn

eces

sári

as,

po

is o

s es

tud

ante

s se

sen

tem

mai

s n

a o

bri

gaç

ão d

e cu

mp

ri-l

as e

não

tem

a e

spo

nta

nei

dad

e d

e b

usc

á-l

as.

Su

jeit

o 6

- O

mer

o d

e ho

ras

apro

vei

tad

as é

mu

ito

peq

uen

o;

par

a q

uem

não

tem

mu

ito

tem

po

par

a cu

rsar

ou

tras

dis

cip

lin

as o

u p

arti

cip

ar d

e ev

ento

s, f

ica

inviá

vel

cu

mp

ri-l

as.

Su

jeit

o

7

- D

esn

eces

sári

as,

vis

to

qu

e n

ão

refl

ete

o

per

fil

do

p

rofi

ssio

nal

; A

pen

as

impõ

e

ob

rigaç

ões

qu

e o

cu

rso

não

tem

su

po

rte

par

a m

ante

r.

Su

jeit

o

8

- O

b

arem

a

de

Co

ntá

bei

s co

nsi

der

a ap

enas

u

ma

par

te

de

ho

ras

adq

uir

idas

no

s

con

gre

sso

s, p

or

exem

plo

, o

qu

e d

ific

ult

a o

cu

mp

rim

ento

das

ho

ras.

Su

jeit

o 9

- B

arem

a n

ão c

on

diz

co

m a

qu

anti

dad

e d

e at

ivid

ades

qu

e sã

o o

fere

cid

as p

elo

cu

rso

, ou

seja

, n

ão o

fere

ce c

ond

içõ

es p

ara

qu

e a

carg

a h

orá

ria

seja

cu

mp

rid

a.

Su

jeit

o 1

0 -

Ru

im, n

ão e

nxer

gu

ei n

enhu

m b

enef

ício

par

a o

s es

tud

ante

s.

Su

jeit

o 1

1 -

É r

uim

po

rqu

e o c

urs

o n

ão o

fere

ce c

on

diç

ões

par

a q

ue

os

alu

no

s ex

ecu

tem

as

ativ

idad

es a

pre

sen

tad

as n

o b

arem

a; c

on

sid

ero

a c

arga

ho

rári

a ex

igid

a d

esn

eces

sári

a.

Su

jeit

o 1

2 -

Du

ran

te o

cu

rso

quas

e n

ão h

ou

ve,

en

tão f

ica

dif

ícil

aval

iar.

Su

jeit

o 1

3 -

Não

co

mp

rova

des

envo

lvim

ento

ou

mel

ho

ra n

a fo

rmaç

ão d

os

alu

no

s; a

tras

a ai

nda

mai

s a

con

clu

são

do

cu

rso

; p

ara

mim

se

torn

ou

um

a m

era

bar

reir

a b

uro

crát

ica

(e p

ara

80

% d

os

meu

s co

legas

de

sala

).

Su

jeit

o 1

4 -

Ru

im, p

ois

a o

bri

gaç

ão d

a at

ivid

ade

com

ple

men

tar

não

sig

nif

ica

apre

nd

izad

o.

Su

jeit

o 15

-

Dev

eria

se

r m

elh

or

pen

sad

a; o

s do

cen

tes

dev

eria

m co

ntr

ibu

ir n

o p

lan

ejam

ento

des

tas,

con

trib

uin

do,

assi

m,

par

a o

en

riq

uec

imen

to d

as m

esm

as.

Su

jeit

o 1

6 -

São

exig

idas

ho

ras

de

ativ

idad

es c

om

ple

men

tare

s al

em d

o q

ue

o e

stu

dan

te p

od

eria

apre

sen

tar

dia

nte

do

per

fil

do a

lun

o q

ue

faz

este

cu

rso

, qu

e ger

alm

ente

tra

bal

ha

e es

tud

a.

Su

jeit

o 1

7 -

As

ativ

idad

es d

ever

iam

ser

in

cen

tivad

as s

em s

ere

m o

bri

gat

óri

as;

a u

niv

ersi

dad

e n

ão

dis

pon

ibil

iza

mei

os

pra

co

mp

lem

enta

ção

das

ho

ras

exig

idas

.

- (I

II)

Dif

ícei

s d

e se

rem

cu

mp

rid

as p

or

alu

no

s q

ue

trab

alh

am

em

jorn

ada

de

8

ho

ras

diá

rias

;

- (I

II)

Des

nec

essá

rias

, p

ois

os

alu

no

s se

sen

tem

ob

rigad

os

a cu

mp

ri-l

as e

não

tem

esp

on

tan

eid

ade

em b

usc

á-l

as,

não

ref

lete

o p

erfi

l d

o p

rofi

ssio

nal

em

ap

ren

diz

ado e

o c

urs

o n

ão t

em e

stru

tura

par

a m

antê

-las

;

- (I

I) A

est

rutu

ra d

o r

egu

lam

ento

dif

icu

lta

o

cum

pri

men

to

das

A

tivid

ades

Co

mp

lem

enta

res,

po

is a

pro

vei

tam

po

uca

s

ho

ras

de

um

even

to;

- (I

I)

Ru

im,

não

en

xer

gu

ei

ben

efíc

ios

par

a o

s es

tud

ante

s e

se

torn

ou

u

ma

bar

reir

a b

uro

crát

ica;

- (I

I) R

uim

, ap

enas

os

alu

no

s re

aliz

aram

exte

nsã

o

e o

s p

rofe

sso

res

não

se

ente

nd

em;

- (I

I) R

uim

, a

un

iver

sid

ade

não

in

cen

tiva;

- (I

) D

evem

ser

rep

ensa

das

;

- (I

) R

uim

, p

or

falt

a d

e ev

ento

s;

- (I

) P

reci

sam

ser

en

riq

uec

idas

;

- (I

) D

imin

uir

as

ho

ras

exig

idas

;

- (I

) D

ifíc

il d

e av

alia

r;

- (I

) D

everi

am s

er i

nce

nti

vad

as e

m vez

de

ob

rigat

óri

as.

- A

s A

tivid

ades

Co

mp

lem

enta

res

são

dif

ícei

s d

e se

rem

cum

pri

das

e

des

nec

essá

rias

, o

alu

no

q

ue

trab

alh

a

em t

urn

o d

e 8

ho

ras

diá

rias

n

ão

tem

con

diç

ões

d

e

cum

pri

-las

, to

rno

u-

se

um

a b

arre

ira

bu

rocr

átic

a e

os

pro

fess

ore

s n

ão

cola

bo

ram

co

m

a

pro

mo

ção

d

e

even

tos

no

cu

rso

.

- Ree

stru

tura

ção

curr

icu

lar.

99

99

(co

nti

nuaç

ão)

Qu

est

ão

06

- N

o s

eu e

nte

nd

imen

to,

a d

isci

pli

na

de

Est

ág

io S

up

erv

isio

na

do

cu

mp

riu

a

sua

fu

nçã

o?

Ju

stif

iqu

e.

pic

os

Tem

as

Ca

teg

ori

as

Su

jeit

o 1

- N

ão, p

ois

mu

itas

pes

soas

nem

faz

rea

lmen

te o

est

ágio

pel

o f

ato

de

já t

rab

alh

arem

;

- É

dif

ícil

sai

r do

seu

em

pre

go

par

a fa

zer

um

a m

atér

ia q

ue

de

sup

ervis

ion

ado s

ó t

em o

no

me.

Su

jeit

o 2

- N

ão,

falt

ou u

m m

elh

or

aco

mp

anh

amen

to d

o p

rofe

sso

r.

Su

jeit

o 3

- N

ão,

além

do

pró

pri

o a

lun

o b

usc

ar o

est

ágio

o p

rofe

sso

r n

ão a

judo

u e

m n

ada.

Su

jeit

o 4

- P

ara

mim

, si

m,

po

is n

un

ca t

rab

alh

ei,

viv

enci

ei a

Co

nta

bil

idad

e, s

ó s

abia

a t

eori

a; a

ind

a q

ue

o m

eu c

on

tato

co

m a

“C

on

tab

ilid

ade

bli

ca”

foi

lim

itad

o e

u c

on

sid

ero

sat

isfa

tóri

o.

Su

jeit

o 5

- N

ão,

po

is c

aso

o e

studan

te n

ão j

á te

nh

a es

tagia

do

an

tes

ou

ten

ha

trab

alh

ado

em

em

pre

sas

de

Con

tab

ilid

ade

ele

não

co

nse

gu

e ad

quir

ir

a viv

ênci

a n

eces

sári

a;

acre

dit

o

qu

e a

dis

cip

lin

a d

e

“Lab

ora

tóri

o C

on

táb

il”

dev

eria

ser

mai

s n

o i

níc

io e

mai

s ap

rovei

tad

a.

Su

jeit

o 6

- S

im,

po

is a

cho

qu

e fo

i in

tere

ssan

te e

ap

ren

di

bas

tan

te s

ob

re a

áre

a q

ue

esco

lhi;

par

a q

uem

não

tra

bal

ha

em c

on

tab

ilid

ade

um

a id

eia

ger

al s

ob

re a

pro

fiss

ão.

Su

jeit

o

7

- N

ão,

pois

o

te

mp

o

do

“E

stág

io

Su

per

vis

ion

ado

” cu

rric

ula

r é

po

uco

p

ara

ob

ter

con

hec

imen

to n

eces

sári

o q

ue

a d

isci

pli

na

requ

er e

qu

e a

sua

form

ação

alm

eja.

Su

jeit

o 8

- E

m p

arte

, p

ois

pou

co e

nvo

lvim

ento

da

facu

ldad

e co

m a

s em

pre

sas.

Su

jeit

o 9

- S

im,

ob

riga

o e

stu

dan

te a

co

nh

ecer

a p

ráti

ca d

o q

ue

é vis

to e

m s

ala

de

aula

.

Su

jeit

o 1

0 -

Não

, po

is o

pro

fess

or

dei

xou

mu

ito

a d

esej

ar,

dem

oro

u m

uit

o p

ara

dec

idir

qu

al g

rad

e

segu

ir,

se a

atu

al o

u a

an

teri

or

e ai

fic

ou

so

lto

.

Su

jeit

o 1

1 -

Não

, po

rqu

e n

ão h

ou

ve

tem

po

háb

il p

ara

qu

e o

est

ágio

fo

sse

des

envo

lvid

o d

a fo

rma

des

ejáv

el e

nec

essá

ria.

Su

jeit

o 12

-

Sim

, fo

i a

opo

rtunid

ade

de

viv

enci

ar o

s co

nte

údos

estu

dad

os,

qu

e eu

n

ão h

avia

esta

gia

do

an

tes.

Su

jeit

o 1

3 -

Sim

, p

ois

a t

eori

a p

or

si s

ó n

ão é

cap

az d

e fo

rmar

um

pro

fiss

ion

al t

ão q

ual

ific

ado

qu

anto

aqu

ele

qu

e b

usc

a un

ir p

ráti

ca e

teo

ria.

Su

jeit

o 1

4 -

Não

, p

ois

o p

rofe

sso

r d

eixo

u m

uit

o s

olt

o o

pro

cess

o e

mu

itas

vez

es a

s au

las

rep

etia

m e

o

qu

e ti

nh

a d

e se

r fe

ito

não

fo

i co

nte

mp

lad

o.

Su

jeit

o 1

5 -

Não

, po

is n

oss

o d

oce

nte

fez

co

m q

ue

a d

isci

pli

na

dei

xas

se a

des

ejar

, p

ois

qu

ase

não

vin

ha

e q

uan

do

ele

vin

ha

rep

etia

tu

do

do

iníc

io e

não

evo

luía

nem

aco

mp

anh

ava

os

dis

cen

tes.

Su

jeit

o 1

6 -

Não

, p

ois

fal

ta f

orm

ação

do

pro

fess

or

e a

dev

ida

ori

enta

ção

par

a o

alu

no

e m

e p

arec

eu

um

a d

isci

pli

na

a “d

istâ

nci

a”*.

Su

jeit

o 1

7 -

De

form

a al

gu

ma,

po

is a

bu

rocr

acia

da

UE

SB

e a

fal

ta d

e in

tere

sse

do

pro

fess

or

da

mat

éria

dif

icu

ltar

am o

an

dam

ento

ad

equ

ado d

o E

stág

io e

est

a m

atér

ia d

ever

ia s

er m

ais

no

in

ício

do

curs

o.

- (I

IIII

I)

Não

, p

ois

d

e su

per

vis

ion

ado

tem

o

n

om

e,

falt

a o

d

evid

o

aco

mp

anh

amen

to

do

pro

fess

or

e es

te

se

dem

oro

u

em

op

tar

pel

a at

ual

o

u

ante

rior

estr

utu

ra

curr

icu

lar,

as

au

las

eram

rep

etit

ivas

e

não

co

nte

mp

lara

m

o

dev

ido

con

teúd

o,

o

pro

fess

or

não

fo

i fr

equ

ente

com

o

dev

ia,

par

eceu

u

ma

dis

cip

lin

a a

dis

tân

cia,

fa

lta

form

ação

p

ara

o p

rofe

sso

r

des

sa d

isci

pli

na;

- (I

IIII

) S

im,

foi

o m

eu p

rim

eiro

co

nta

to

com

a

prá

tica

co

ntá

bil

e

foi

sati

sfat

óri

o,

ob

riga

o a

luno

a c

on

hec

er a

prá

tica

co

ntá

bil

qu

e é

estu

dad

a em

sal

a d

e au

la;

- (I

I)

Não

, p

ois

o

te

mp

o

def

inid

o

na

dis

cip

lin

a d

e E

stág

io

Su

per

vis

ion

ado

é

po

uco

par

a se

ob

ter

o c

on

hec

imen

to q

ue

a

pro

fiss

ão e

xig

e;

- (I

) N

ão,

po

is m

uit

as p

esso

as n

em f

azem

o

está

gio

pel

o f

ato

de

já t

rab

alh

arem

;

- (I

) N

ão,

po

is

a b

uro

crac

ia

da

UE

SB

dif

icu

lto

u o

pro

cess

o;

- (I

) D

ever

ia s

er n

o i

níc

io d

o c

urs

o;

- (I

) O

p

rob

lem

a é

qu

e o

pró

pri

o

alu

no

pre

cisa

bu

scar

o e

stág

io;

- (I

) N

ão m

e ac

resc

ento

u m

uit

o,

po

is e

u j

á

hav

ia

trab

alh

ado

em

em

pre

sa

de

Co

nta

bil

idad

e;

- (I

) A

dis

cip

lin

a d

e L

abo

rató

rio

Con

táb

il

cum

pri

u m

elh

or

a fu

nçã

o d

e no

s ap

rese

nta

r

a p

ráti

ca c

on

táb

il;

- (I

) P

arci

alm

ente

, p

ois

h

á p

ou

co

entr

osa

men

to

entr

e a

un

iver

sidad

e e

as

emp

resa

s.

- N

ão c

um

pri

u,

po

is o

pro

fess

or

não

se

com

pro

met

eu

com

o

dev

ia c

om

a d

isci

pli

na,

e o

tem

po

des

tin

ado

à

dis

cip

lin

a é

insu

fici

ente

p

ara

adq

uir

ir

tanto

con

hec

imen

to,

mu

itas

pes

soas

nem

faz

em o

Est

ágio

Su

per

vis

ion

ado p

or

trab

alh

arem

na

área

.

- F

orm

ação

de

pro

fess

ore

s;

- R

eori

enta

ção

curr

icu

lar.

100

100

(co

nti

nuaç

ão)

Qu

est

ão

7

Qu

al

tem

áti

ca v

ocê

ab

ord

ou

em

su

a m

on

og

rafi

a n

a d

isci

pli

na

de

Tra

ba

lho

de

Co

ncl

usã

o d

e C

urs

o (

TC

C)

e q

ua

l(s)

a(s

) d

ific

uld

ad

es

ad

vin

da

(s)

des

sa a

tiv

ida

de

curr

icu

lar?

Ju

stif

iqu

e.

pic

os

Tem

as

Ca

teg

ori

as

Suje

ito

1 -

Uti

liza

ção

da

DR

E* (

Dem

onst

raçã

o d

o R

esu

ltad

o d

o E

xer

cíci

o)

na

ativ

idad

e

mo

tele

ira

de

Vit

óri

a d

a C

onq

uis

ta c

om

o f

erra

men

ta p

ara

a to

mad

a d

e d

ecis

ão.

Suje

ito

2 -

Co

nta

bil

idad

e tr

ibu

tári

a.

Suje

ito

3 -

A i

mp

ort

ânci

a d

as c

onta

s p

úb

lica

s e

do

co

ntr

ole

so

bre

a m

esm

a.

Suje

ito

4 -

Aud

ito

ria,

co

ntr

ole

s in

tern

os;

Exis

te u

ma

bib

lio

gra

fia

des

atuali

zad

a e

po

uco

s

auto

res

sob

re o

tem

a.

Suje

ito

5 -

Co

nta

bil

idad

e G

eren

cial

; d

ific

uld

ades

na

ori

enta

ção

.

Suje

ito

6 -

Est

ímulo

s re

ceb

ido

s no

s es

crit

óri

os

de

conta

bil

idad

e (m

oti

vaç

ões

);

- P

or

ser

a pri

meir

a vez

, ai

nd

a há

vid

as s

ob

re o

s p

roce

dim

ento

s.

Suje

ito

7 -

O t

em

a ab

ord

ado

def

ine

a “C

onta

bil

idad

e am

bie

nta

l”,

po

rém

é u

m t

em

a, a

té o

mo

mento

, p

ouco

exp

lora

do

; co

m

isso

as

d

ific

uld

ades

co

m

mat

eria

l d

e p

esq

uis

a

e

argu

mento

s p

ara

exp

lora

r o

tem

a é

bas

tante

am

plo

; o

cu

rso

não

o

fere

ce su

bsí

dio

s p

ara

exp

lora

r ta

l co

nte

úd

o.

Suje

ito

8 -

Co

nta

bil

idad

e G

eren

cial

.

Suje

ito

9 -

“C

onta

bil

idad

e G

eren

cial

”; a

bib

lio

teca

não

ofe

rece

liv

ros

atuai

s.

Suje

ito

10

- N

ão r

esp

ond

eu.

Suje

ito

11

- E

sto

u a

bo

rdan

do

o t

em

a d

e ar

bit

ragem

em

que

a m

aio

r d

ific

uld

ade

é a

falt

a d

e

tem

po

par

a d

esen

vo

lver

o t

rab

alho

, p

or

ser

um

tra

bal

ho

ex

tenso

e o

sem

est

re a

cab

a se

nd

o

po

uco

, vis

to q

ue

tem

outr

as d

isci

pli

nas

em

curs

o.

Suje

ito

12

- A

tuali

zaçã

o d

as n

orm

as

de

con

tab

ilid

ade

e as

sim

, enco

ntr

ar m

ater

ial

pub

lica

do

e d

eter

min

ar p

úb

lico

-alv

o p

ara

a p

esq

uis

a d

e ca

mp

o.

Suje

ito

1

3 -

“Qual

idad

e d

os

serv

iço

s p

rest

ado

s p

or

escr

itó

rio

s co

ntá

bei

s” e

a pri

nci

pal

dif

icu

ldad

e fo

i a f

alt

a d

e co

nh

ecim

ento

mín

imo

co

ntá

bil

po

r p

arte

do

s gest

ore

s d

e p

eque

nas

em

pre

sas.

Suje

ito

14

- N

ão r

esp

ond

eu.

Suje

ito

15

- C

onta

bil

idad

e C

om

erci

al q

ue

aind

a es

tá e

m a

nd

am

ento

.

Suje

ito

16

- “

A C

onta

bil

idad

e ap

lica

da

A A

dm

inis

traç

ão d

e C

ond

om

ínio

s”;

dif

iculd

ades

:

mat

eria

l b

ibli

ográ

fico

e p

rofe

sso

res

ori

enta

do

res.

Suje

ito

1

7

- A

te

mát

ica

é

“co

ntr

ola

do

ria”

; as

d

ific

uld

ades

o:

falt

a d

e re

ferê

nci

a

bib

lio

grá

fica

ad

equad

a p

ara

o a

nd

am

ento

do

TC

C e

o c

urs

o t

od

o d

ever

ia f

oca

r a

ciên

cia,

o

que

não

é o

cas

o.

- (I

III)

C

onta

bil

idad

e G

eren

cial

,

Co

ntr

ola

do

ria;

- (I

I) N

ão i

nfo

rmo

u.

- (I

) U

tili

zaçã

o d

a D

RE

(D

em

onst

raçã

o

do

R

esu

ltad

o

do

E

xer

cíci

o)

na

ativ

idad

e m

ote

leir

a d

e V

itó

ria

da

Co

nq

uis

ta

com

o

ferr

am

enta

p

ara

a

tom

ada

de

dec

isão

;

- (I

) C

onta

bil

idad

e T

rib

utá

ria;

- (I

) A

im

po

rtân

cia

das

co

nta

s p

úb

lica

s

e d

o c

ontr

ole

so

bre

as

mesm

as;

- (I

) A

ud

ito

ria

e co

ntr

ole

s in

tern

os;

- (I

) E

stím

ulo

s re

ceb

ido

s no

s

escr

itó

rio

s d

e co

nta

bil

idad

e;

- (I

) C

onta

bil

idad

e A

mb

ienta

l;

- (I

) A

rbit

ragem

;

- (I

) A

tuali

zaçã

o

de

no

rmas

d

e

conta

bil

idad

e;

- (I

) A

qual

idad

e d

os

serv

iço

s p

rest

ado

s

po

r es

crit

óri

os

de

conta

bil

idad

e;

- (I

) C

onta

bil

idad

e C

om

erci

al;

- (I

) A

C

onta

bil

idad

e ap

lica

da

à

adm

inis

traç

ão d

e co

nd

om

ínio

s.

- O

te

ma

mai

s

apo

nta

do

fo

i

Co

nta

bil

idad

e

Ger

enci

al,

outr

os

não

in

form

aram

e

os

dem

ais

ind

icar

am

te

mas

com

o

Co

nta

bil

idad

e

Am

bie

nta

l,

Tri

butá

ria,

Co

mer

cial

,

Co

nd

om

inia

l,

qual

idad

e d

a

pre

staç

ão

de

serv

iço

s co

ntá

bei

s,

atual

izaç

ão

de

no

rmas

co

ntá

bei

s.

- Co

nta

bil

idad

e

Ap

lica

da.

101

101

(co

nti

nuaç

ão)

Qu

est

ão

8

Vo

cê s

e a

cha

pre

pa

rad

o p

ara

en

cara

r o m

erca

do

de

tra

ba

lho

co

ntá

bil

? J

ust

ifiq

ue.

T

óp

ico

s T

em

as

Ca

teg

ori

as

Suje

ito

1 -

Não

muit

o,

po

is n

ão t

rab

alho

na

área

e a

cho

que

se t

rab

alhas

se d

esd

e o

co

meço

do

curs

o e

u i

ria

colo

car

em p

ráti

ca t

od

a o

u p

arte

da

teo

ria

pas

sad

a p

elo

s p

rofe

sso

res.

Suje

ito

2 -

Sim

, p

ois

atuo

na

área

.

Suje

ito

3 -

Do

meu

pró

pri

o e

sfo

rço

e d

edic

ação

, si

m,

po

rém

do

ensi

no

da

un

iver

sid

ade,

não

.

Suje

ito

4 -

Não

, p

ois

até

o m

om

ento

eu n

ão t

ive

nenh

um

co

nta

to c

om

qual

quer

so

ftw

are

contá

bil

co

mer

cial

; ti

ve

conta

to co

m so

ftw

ares

d

e “C

on

tab

ilid

ade

Púb

lica

” no

“E

stág

io

Sup

ervis

ionad

o”,

ain

da

que

muit

o l

imit

ado

.

Suje

ito

5

-

Não

, p

ois

ac

ho

q

ue

não

fo

mo

s su

fici

ente

mente

p

rep

arad

os

par

a en

cara

r o

mer

cad

o.

Suje

ito

6 -

Em

par

te,

po

is a

prá

tica

est

á m

eio

dis

tante

da

teo

ria

apre

nd

ida

no

curs

o.

Suje

ito

7 -

Sim

, p

ois

a f

orm

ação

aca

dêm

ica

apenas

ori

en

ta,

o q

ue

defi

ne

o m

erca

do

de

trab

alho

é o

pro

fiss

ional

; se

dep

end

er a

pen

as d

a fo

rmaç

ão

aca

dêm

ica

não

me

con

sid

ero

pre

par

ada

par

a o

mer

cad

o d

e tr

abal

ho

.

Suje

ito

8 -

Em

par

te,

po

is o

curs

o e

m s

i é

muit

o t

eóri

co e

o m

erca

do

de

trab

alho

exig

e

bas

tante

prá

tica

.

Suje

ito

9 -

Não

acr

edit

o q

ue

o m

erca

do

exij

a m

ais

do

que

ten

ho

a o

fere

cer.

Suje

ito

1

0

- A

cho

q

ue

sim

, p

ois

ad

quir

i o

co

nhec

imen

to

teó

rico

q

ue

nec

essi

to

na

univ

ersi

dad

e e

já e

sto

u a

tuand

o n

o m

erca

do

co

ntá

bil

.

Suje

ito

11

- N

ão,

porq

ue

nâo

ten

ho

a e

xp

eriê

nci

a nec

ess

ária

.

Suje

ito

12

- N

ão,

quan

do

se

par

tici

pa

do

est

ágio

id

enti

fica

-se

a d

istâ

nci

a entr

e a

acad

em

ia e

a at

ivid

ade

prá

tica

.

Suje

ito

13

- S

im,

se c

inco

ano

s não

me

pre

par

aram

nunca

me

senti

rei

assi

m.

Suje

ito

14

- S

im,

acre

dit

o q

ue

a fo

rmaç

ão m

e q

ual

ific

ou p

ara

isso

.

Suje

ito

15

- N

ão m

uit

o,

po

is d

evem

os

exer

cita

r a

teo

ria

com

a p

ráti

ca,

o q

ue

muit

as

vez

es

é

dif

icu

lto

so.

Suje

ito

16

- S

im,

não

ap

enas

pel

o c

urs

o m

as

com

a s

om

a d

o e

stág

io r

eali

zad

o n

o d

eco

rrer

do

curs

o.

Suje

ito

17

- P

arci

alm

ente

, m

as

som

ente

pel

o t

rab

alho

exer

cid

o f

ora

da

unid

ade

acad

êmic

a.

- (I

IIII

) N

ão,

po

is a

cho

que

não

fo

mo

s

sufi

ciente

men

te

pre

par

ados

par

a

enca

rar

o m

erca

do

;

- (I

III)

E

m

par

te,

po

is

a p

ráti

ca

está

mei

o d

ista

nte

da

teo

ria

apre

senta

da

no

curs

o;

- (I

I) S

im,

po

is a

fo

rmaç

ão a

cad

êmic

a

apen

as o

rien

ta,

o q

ue

def

ine

de

fato

é o

pro

fiss

ional;

- (I

) N

ão,

po

is

não

tr

abal

ho

na

área

par

a viv

er n

a p

ráti

ca a

teo

ria

estu

dad

a;

- (I

) S

im,

po

is

trab

alho

co

m

conta

bil

idad

e;

- (I

) D

o q

ue

dep

end

e d

o m

eu e

sfo

rço

,

sim

, d

o

que

dep

end

e d

o

ensi

no

d

a

univ

ersi

dad

e, n

ão;

- (I

) N

ão,

po

is q

uas

e não

tiv

e co

nta

to

com

p

rogra

mas

co

mp

uta

cio

nai

s d

e

conta

bil

idad

e;

- (I

) S

im,

po

is j

á at

uo

na

área

co

ntá

bil

;

- (I

) S

im,

po

is

cinco

ano

s é

tem

po

bas

tante

par

a es

sa p

rep

araç

ão;

- (I

) S

im,

po

is o

es

tág

io q

ue

real

izei

dura

nte

o

cu

rso

m

e aj

ud

ou a

faze

r a

po

nte

entr

e a

teo

ria

e a

prá

tica

.

- A

lgu

ns

alu

no

s

info

rmar

am

que

não

se

acham

pre

par

ado

s po

is n

ão

rece

ber

am

a a

form

ação

ad

equad

a,

outr

os

acham

q

ue

rece

ber

am

um

a

form

ação

p

arci

al

e

que

o e

ntr

osa

mento

entr

e te

ori

a e

prá

tica

d

eixo

u

a

des

ejar

e

aind

a

exis

tem

o

s q

ue

se

acham

per

feit

am

ente

pre

par

ado

s p

or

trab

alhar

em

na

área

contá

bil

.

- F

orm

ação

educa

cio

nal

a

ser

rep

ensa

da;

- Reo

rien

taçã

o

curr

icula

r.

102

102

(co

nti

nuaç

ão)

Qu

est

ão

9

A s

ua

fo

rm

açã

o t

e ca

pa

cita

pa

ra e

xer

cer

a p

rofi

ssã

o c

on

táb

il a

pen

as

no

Bra

sil

ou

tam

bém

no

exte

rio

r? J

ust

ifiq

ue.

pic

os

Tem

as

Ca

teg

ori

as

Suje

ito

1 -

Ap

enas

no

Bra

sil,

po

is a

quali

fica

ção

de

algu

ns

pro

fess

ore

s não

no

s p

erm

ite

atuar

nem

em

em

pre

sas

gra

nd

es a

qui

no

Bra

sil.

Suje

ito

2 -

Acr

edit

o q

ue

sim

, p

ois

atu

o n

um

do

s es

crit

óri

os

mai

s re

no

mad

os

da

Bah

ia.

Suje

ito

3 -

Sim

, ta

mb

ém

no

ex

teri

or.

Suje

ito

4 -

Ap

enas

no

Bra

sil,

po

rque

nem

dis

cip

linas

em

outr

os

idio

mas

tem

os

que d

essa

form

a fi

ca d

ifíc

il a

tuar

em

outr

os

mer

cad

os.

Suje

ito

5 -

Ap

enas

no

Bra

sil,

po

r co

nta

da

cap

acit

ação

insu

fici

ente

.

Suje

ito

6 -

Po

r en

quan

to s

ó n

o B

rasi

l, p

ois

pel

o q

ue

sei,

o d

iplo

ma

pre

cisa

ser

rec

onhec

ido

em

o

utr

os

paí

ses.

Suje

ito

7 -

A f

orm

ação

hab

ilit

a em

qualq

uer

paí

s, p

oré

m e

ssa

form

ação

é p

ouca

par

a se

ter

um

bo

m d

esen

vo

lvim

ento

.

Suje

ito

8 -

Ap

enas

no

Bra

sil.

Suje

ito

9 -

Não

, p

or

falt

a d

e ex

per

iênci

a.

Suje

ito

10

- S

om

ente

no

Bra

sil,

po

is n

ão f

alo

outr

o i

dio

ma

e o

curs

o t

amb

ém

não

po

ssib

ilit

a

isso

.

Suje

ito

11

- A

pen

as

no

Bra

sil,

po

rque

não

ten

ho

co

nhec

imen

to s

ufi

cien

te.

Suje

ito

12

- N

ão,

po

is d

ura

nte

o c

urs

o n

ão é

dis

cuti

da

a C

onta

bil

idad

e no

am

bie

nte

ex

teri

or.

Suje

ito

13

- N

ão r

esp

ond

eu.

Suje

ito

14

- A

pen

as

no

Bra

sil,

po

is a

ab

ord

agem

do

co

nte

úd

o q

ue

trat

am

de

assu

nto

s n

o

exte

rio

r é

muit

o p

ouco

ou s

up

erfi

cial

.

Suje

ito

15

- A

pen

as

no

Bra

sil,

mal

mal

no

Bra

sil.

..rs

rsrs

; ac

ho

que

o c

urs

o d

ever

ia m

elh

ora

r

e m

uit

o q

ue

me

senti

sse

pre

par

ado

par

a ex

erce

r es

sa f

unçã

o f

ora

do

paí

s.

Suje

ito

16

- A

pen

as

no

Bra

sil,

po

is n

em

to

do

s o

s al

uno

s p

oss

uem

mai

s d

e u

ma

líng

ua

estr

angei

ra e

m s

eu c

urr

ículo

.

Suje

ito

17

- S

om

ente

no

Bra

sil,

mai

s es

pec

ific

am

ente

de

form

a re

gio

nal

.

- (I

IIII

IIII

) A

pen

as n

o B

rasi

l, p

or

conta

da

cap

acit

ação

insu

fici

ente

;

- (I

II)

Ap

enas

no

B

rasi

l,

po

is

seq

uer

dis

cip

linas

em

o

utr

os

idio

mas

s

tem

os

no

curr

ículo

;

- (I

) A

pen

as

no

B

rasi

l,

po

is

a

qual

ific

ação

d

e al

gun

s p

rofe

sso

res

dif

icu

lta

até

que

atuem

os

em

gra

nd

es

em

pre

sas

aqui

no

no

sso

paí

s;

- (I

) A

cred

ito

que

sim

, p

ois

trab

alho

em

um

do

s m

ais

reno

mad

os

escr

itó

rio

s

de

conta

bil

idad

e d

a B

ahia

;

- (I

) S

im,

tam

bém

no

exte

rio

r;

- (I

) P

or

enq

uan

to

apen

as

no

B

rasi

l,

po

is e

u s

ei q

ue

o d

iplo

ma

pre

cisa

ser

reco

nhec

ido

em

outr

os

paí

ses;

- (I

) N

ão r

esp

ond

eu.

- A

m

aio

ria

do

s

aluno

s não

se

ac

ha

dev

idam

ente

pre

par

ada

par

a

trab

alhar

em

no

exte

rio

r p

or

conta

de

form

ação

insu

fici

ente

e

tam

bém

p

or

que

falt

a d

iscip

linas

no

curr

ículo

q

ue

os

pre

par

e p

ara

isso

.

- Reo

rien

taçã

o

curr

icula

r.

103

103

(co

ncl

usã

o)

Qu

estã

o 1

0

Qu

al

é a á

rea e

spec

ífic

a d

as

Ciê

nci

as

Con

táb

eis

qu

e você

pre

ten

de

atu

ar

e p

or

qu

ê?

Tóp

icos

Tem

as

Cate

gori

as

Su

jeit

o 1

- N

a ár

ea p

úbli

ca p

or

con

ta d

o r

eto

rno f

inan

ceir

o;

na

área

de

Co

nsu

lto

ria

po

r af

inid

ade.

Su

jeit

o 2

-

Pla

nej

amen

to t

rib

utá

rio

, po

is c

om

as

mu

dan

ças

roti

nei

ras

na

legis

laçã

o é

de

extr

em

a

imp

ort

ânci

a a

real

izaç

ão d

e u

m p

lan

ejam

ento

tri

bu

tári

o p

ara

as e

mp

resa

s.

Su

jeit

o 3

- C

on

tab

ilid

ade

púb

lica

.

Su

jeit

o

4

- A

ud

ito

ria,

p

or

ser

um

a ár

ea

na

qu

al

é n

eces

sári

a u

ma

per

cep

ção

, co

nh

ecim

ento

e

ente

nd

imen

to d

e C

onta

bil

idad

e.

Su

jeit

o 5

-

Áre

a fi

scal

, p

or

ser

a m

aio

r p

reo

cup

ação

do

s em

pre

sári

os

e co

nse

ente

men

te m

ais

ren

tável

.

Su

jeit

o

6

- T

enh

o

vo

nta

de

faze

r co

ncu

rso

p

ara

a ár

ea

de

aud

ito

ria

fisc

al,

po

r q

ue

o

salá

rio

é

inte

ress

ante

.

Su

jeit

o 7

-

A ár

ea ger

enci

al,

po

rqu

e tr

ata-

se d

e ár

ea q

ue

englo

ba

vár

ias

estr

utu

ras

e d

e gra

nd

e

imp

ort

ânci

a p

ara

a em

pre

sa.

Su

jeit

o 8

- C

on

tab

ilid

ade

Ger

enci

al;

Pla

nej

amen

to t

ribu

tári

o.

Su

jeit

o 9

- N

enhu

ma,

po

is p

rete

nd

o m

e d

edic

ar a

os

con

curs

os.

Su

jeit

o 1

0 -

“C

on

tab

ilid

ade

Co

mer

cial

, p

ois

pre

tend

o a

bri

r u

m e

scri

tóri

o d

e C

on

tab

ilid

ade

em m

inh

a

cid

ade.

Su

jeit

o

11

-

Nen

hu

ma,

p

orq

ue

até

o

mo

men

to

eu

não

m

e id

enti

fico

co

m

nen

hu

ma

área

,

pro

vav

elm

ente

, vo

u f

azer

co

ncu

rso

.

Su

jeit

o 1

2 -

Co

nta

bil

idad

e do

Ter

ceir

o S

eto

r.

Su

jeit

o

13

-

N

a ár

ea

trab

alh

ista

e

pre

vid

enci

ária

p

ois

si

nto

-me

mai

s ú

til

gar

anti

ndo

q

ue

os

trab

alh

ado

res

não

sej

am e

xp

lora

do

s ou

tenh

am s

eus

dir

eito

s vio

lado

s p

elo

s em

pre

gad

ore

s.

Su

jeit

o 1

4 -

Co

ncu

rso

bli

co p

ela

rem

un

eraç

ão.

Su

jeit

o 1

5 -

Áre

a co

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104

10

4

ANEXO B – Tabelas e gráficos referentes ás incidências de respostas na coleta de dados

Tabela 1 – Respostas mais frequentes para a pergunta 1

Destaque os pontos positivos do currículo até agora.

Justifique

Número de alunos Percentuais (%)

Inclusão de iniciação científica no currículo 8 47

Inclusão de aspectos da Educação profissional no currículo 4 23

Outras respostas distintas entre si e com percentuais irrelevantes 5 30

Fonte: Dados da pesquisa de campo (2012).

Gráfico 1 – Pontos positivos do currículo

Fonte: Dados da pesquisa de campo (2012).

Os respondentes apontam a iniciação científica como o elemento curricular mais

importante que foi inserido na estrutura de currículo vivida por eles.

Tabela 2 – Respostas mais frequentes para a pergunta 2

Do currículo cursado até o presente momento, destaque os pontos negativos e

justifique

Percentuais

(%)

Falta de comprometimento de professores que são desmotivados e desmotivadores. 35

Período de integralização do curso em 5 anos 29

Falta de entrosamento entre teoria e prática contábil modernas 23

Trocar monografia por artigo que pode ser publicado 18

Existência de disciplinas repetitivas 18

Falta de incentivo à escrita e publicação de trabalhos 12

Obs.: os respondentes deram mais de uma resposta à pergunta o que justifica a totalização superior a 100.

Fonte: Dados da pesquisa de campo (2012).

05

101520253035404550

Inclusão de

iniciação

científica no

currículo

Inclusão de

aspectos da

Educação

profissional no

currículo

Outras respostas

distintas entre si e

com percentuais

irrelevantes

8 4 5

47

23

30

Número de alunos

Percentuais (%)

105

10

5

Gráfico 2 – Pontos Negativos do Currículo

Fonte: Dados da pesquisa de campo (2012).

A questão no entorno da Formação de professores é o ponto mais apontado pelos

alunos respondentes acerca do que é mais negativo no currículo.

Tabela 3 – Respostas mais frequentes para a pergunta 3

Qual(s) seria(m) a(s) disciplina(s) que você acrescentaria ao currículo

do curso! Justifique.

Número de

alunos

Percentuais

(%)

Contabilidade Gerencial 8 47

Língua Estrangeira para Negócios 4 24

Informática Contábil Avançada 5 30

Contabilidade internacional 2 12

Mercado Financeiro \ estratégias Financeiras 2 12

As demais respostas representam 6% cada uma e são distintas entre si. 9 53

Obs.: os respondentes deram mais de uma resposta à pergunta o que justifica a totalização superior a 100.

Fonte: Dados da pesquisa de campo (2012).

35

29

23

18 18

12

0

5

10

15

20

25

30

35

40

Percentuais (%)

106

10

6

Gráfico 3 – Disciplinas a serem acrescentadas ao Currículo

Fonte: Dados da pesquisa de campo (2012).

A disciplina de Contabilidade Gerencial é a que os alunos apontam como mais

necessária ao novo currículo do curso a ser construído.

Tabela 4 – Respostas mais frequentes para a pergunta 4

Você poderia apontar alguma disciplina que deveria ser excluída

da estrutura curricular? Por quê? Número de

alunos

Percentuais

Auditoria Empresarial 7 41%

Contabilidade Comercial 4 24%

Auditoria Geral 3 18%

Tópicos de informática 3 18%

Sociologia, Psicologia, Auditoria Governamental, 2 12%

Obs.: os respondentes deram mais de uma resposta à pergunta o que justifica a totalização superior a 100.

Fonte: Dados da pesquisa de campo (2012).

47

24

30

12 12

53

0

10

20

30

40

50

60

Número de alunos

Percentuais (%)

107

10

7

Gráfico 4 – Disciplinas a serem excluídas do Currículo

Fonte: Dados da pesquisa de campo (2012).

A disciplina de Auditoria Empresarial é a que os alunos mais desejam que seja

excluída do currículo do curso, pois a definem como repetitiva.

Tabela 5 - Respostas mais frequentes para a pergunta 5

Qual é a sua avaliação sobre as Atividades Complementares do

Curso? Número de

alunos

Percentuais (%)

Difíceis de serem cumpridas por alunos que trabalham em jornada

de 8 horas diárias.

4 24

Desnecessárias pois os alunos se sentem obrigados a cumpri-las e

não tem espontaneidade em buscá-las, não reflete o perfil do

profissional em aprendizado e o curso não tem estrutura para mantê-

las.

4 24

A estrutura do Regulamento dificulta o cumprimento das Atividades

Complementares, pois aproveitam poucas horas de um evento.

2 12

Ruim, não enxerguei benefícios para os estudantes e se tornou uma

barreira burocrática.

2 12

Outras respostas distintas entre si e com percentuais irrelevantes 5 28

Fonte: Dados da pesquisa de campo (2012).

7

4

3 3

2

41% 24% 18% 18% 12%

0

1

2

3

4

5

6

7

8

Auditoria

Empresarial

Contabilidade

Comercial

Auditoria

Geral

Tópicos de

informática

Número de

alunos

Percentuais

108

10

8

Gráfico 5 – Atividades Complementares

Fonte: Dados da pesquisa de campo (2012).

As atividades complementares sofrem o ataque dos respondentes por expressarem que

elas não estão condizentes com a realidade educacional em que eles vivem.

Tabela 6 – Respostas mais frequentes para a pergunta 6

No seu entendimento, a disciplina de Estágio

Supervisionado cumpriu a sua função? Justifique.

Número de alunos Percentuais (%)

Não. 11 64

Sim. 2 12

Parcialmente. 4 24

Fonte: Dados da pesquisa de campo (2012).

Gráfico 6 – Estágio Supervisionado

Fonte: Dados da pesquisa de campo (2012).

A maioria dos alunos apontam que o Estágio Supervisionado não funciona no curso.

05

1015202530

4 4 2 2 5

24 24

12 12

28

Número de alunos

Percentuais (%)

11

2 4

64

12

24

0

10

20

30

40

50

60

70

Não. Sim. Parcialmente.

Número de alunos

Percentuais (%)

109

10

9

Tabela 7 – Alunos que desaprovam a disciplina Estágio Supervisionado No seu entendimento, a disciplina de Estágio Supervisionado

cumpriu a sua função? Justifique. Os alunos que responderam

“Não” alegaram as seguintes justificativas:

Número de

alunos

Percentuais (%)

Não, pois de supervisionado só tem o nome, falta o devido

acompanhamento e este se demorou em optar pela atual ou anterior

estrutura curricular, as aulas eram repetitivas e não contemplaram

o devido conteúdo, o professor não foi freqüente como devia,

pareceu uma disciplina a distância, falta formação para o professor

dessa disciplina.

6 35

Não, pois o tempo definido na disciplina de Estágio

Supervisionado é pouco para se obter o conhecimento que a

profissão exige.

2 12

Não, pois muitas pessoas nem fazem o estágio pelo fato de já

trabalharem

1 6

Não, pois a burocracia da UESB dificultou o processo 1 6

Não me acrescentou muito, pois eu já havia trabalhado em empresa

de Contabilidade.

1 6

Fonte: Dados da pesquisa de campo (2012).

Gráfico 7 – Alunos que desaprovam a disciplina Estágio Supervisionado

Fonte: Dados da pesquisa de campo (2012).

Os alunos que apontam o não funcionamento da disciplina de Estágio Supervisionado

também indicam as justificativas desse mau funcionamento.

6 2 1 1 1

35

12

6 6 6

0

5

10

15

20

25

30

35

40

Número de alunos

Percentuais (%)

110

11

0

Tabela 8 – Respostas mais frequentes para a pergunta 7

Qual temática você abordou em sua monografia na disciplina de Trabalho de

Conclusão de Curso (TCC) e qual(s) a(s) dificuldade(s) advinda(s) dessa

atividade curricular? Justifique.

Percentuais (%)

Contabilidade Gerencial, ou seja, Controladoria. 24

Não informou 12

Outras respostas distintas entre si e com percentuais irrelevantes 64

Fonte: Dados da pesquisa de campo (2012).

Gráfico 8 – Temática escolhida para o TCC

Fonte: Dados da pesquisa de campo (2012).

A Contabilidade Gerencial é a subárea contábil em que os alunos mais se interessam

para escrever suas monografias.

Tabela 9 – Respostas mais frequentes para a pergunta 8 Você se acha preparado para encarar o mercado de trabalho contábil?

Justifique.

Percentuais (%)

Não. 29

Em parte 24

Sim 12

Fonte: Dados da pesquisa de campo (2012).

24

12

64

0

10

20

30

40

50

60

70

Contabilidade Gerencial,

ou seja, Controladoria.

Não informou Outras respostas distintas

entre si e com percentuais

irrelevantes

Percentuais (%)

111

11

1

Gráfico 9 – Mercado de Trabalho Contábil

Fonte: Dados da pesquisa de campo (2012).

Os alunos não se acham preparados para enfrentarem o mercado de trabalho.

Tabela 10 – Respostas mais frequentes para a pergunta 9

A sua formação te capacita para exercer a profissão contábil apenas no

Brasil ou também no exterior? Justifique.

Percentuais (%)

Apenas no Brasil. 82

No exterior 12

Não respondeu 6

Fonte: Dados da pesquisa de campo (2012).

Gráfico 10 – Exercício na Profissão Contábil no Exterior

29

24

12

0

5

10

15

20

25

30

35

Não. Em parte Sim

Percentuais (%)

82

12

6

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

Apenas no Brasil. No exterior Não respondeu

Percentuais (%)

112

11

2

Fonte: Dados da pesquisa de campo (2012).

A quase totalidade dos alunos acreditam que a sua formação apenas lhes dá condições

de atuarem profissionalmente no Brasil.

Tabela 11 – Respostas mais frequentes para a pergunta 10

Qual é a área específica das Ciências Contábeis que você pretende atuar e por

quê?

Percentuais (%)

Contabilidade Tributária 24

Concursos 18

Contabilidade Gerencial 12

Contabilidade Pública por conta do retorno econômico 12

As demais respostas representam 6% cada uma e são distintas entre si. 34

Fonte: Dados da pesquisa de campo (2012).

Gráfico 11 – Área de Atuação Profissional

Fonte: Dados da pesquisa de campo (2012).

A subárea da Contabilidade Tributária é a que os respondentes apontam como a mais

promissora a ser seguida em suas carreiras profissionais.

24

18

12 12

34

0

5

10

15

20

25

30

35

40

Contabilidade

Tributária

Concursos Contabilidade

Gerencial

Contabilidade

Pública por

conta do

retorno

econômico

As demais

respostas

representam

6% cada uma e

são distintas

entre si.

Percentuais (%)

113

11

3

ANEXO C - Regulamento das Atividades Complementares do Curso de Ciências

Contábeis

CAPÍTULO I

DOS OBJETIVOS E DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 1º As Atividades Complementares tem por finalidade complementar a formação

acadêmica do aluno do Curso de Ciências Contábeis ampliando seu conhecimento teórico-

prático e propiciando a ele condições de realizar, concomitantemente às disciplinas da grade

curricular, atividades autônomas e flexíveis centradas em temáticas contábeis e afins, que

contribuam para a formação pessoal, social e profissional do futuro bacharel em Ciências

Contábeis.

Art. 2º A prática das Atividades Complementares é obrigatória para os alunos do Curso de

Ciências Contábeis que ingressarem na UESB, através de vestibular ou transferência interna,

externa ou ex-ofício, dentro da nova matriz curricular aprovada pelo CONSEPE para o ano de

2007.1.

§ 1º Inexiste a dispensa para a prática de Atividades Complementares sob quaisquer

condições.

§ 2º Fica estabelecida carga horária mínima de 150h (Cento e cinqüenta horas) para as

Atividades Complementares relacionadas ao Curso de Ciências Contábeis devendo o aluno

cumpri-la integralmente até o término do IX semestre ou equivalente.

§ 3º O aluno que não comprovar o cumprimento da carga horária estabelecida para Atividades

Complementares não estará apto à colação de grau, mesmo que tenha obtido aprovação em

todas as disciplinas de sua grade curricular devendo o aluno permanecer na instituição o

tempo necessário para integralização da carga horária das Atividades Complementares.

§ 4º Não serão aceitos, para efeito de aproveitamento de carga horária como Atividade

Complementar, qualquer atividade ou evento promovido pela Coordenação do Curso de

114

11

4

Ciências Contábeis quando os mesmos se realizarem no horário normal de funcionamento do

curso.

§ 5º Visitas técnicas somente serão aceitas para efeito de Atividades Complementares desde

que realizadas em horário não compatível com o horário normal de aulas em que o aluno

esteja matriculado e desde que apresentadas ao colegiado por meio de declaração do professor

responsável.

§ 6º O registro acadêmico das Atividades Complementares será realizado de acordo com o

quadro (barema) constante do Anexo I a este regulamento e obedecerá a procedimentos

fixados pela Coordenação do Curso em consonância com a Secretaria Geral de Cursos.

§ 7º Para o registro acadêmico, somente serão aceitos certificados ou declarações que

comprovem a participação do aluno em atividade complementar quando dos mesmos

constarem o nome da instituição ou professor responsável, nome do aluno, nome do evento ou

atividade, data e carga horária, todos devidamente assinados pelo coordenador do evento e

pelo discente.

§ 8º Deverá o aluno por ocasião da entrega do certificado ou declaração, apresentar via

original do documento e entregar cópia ao colegiado que se encarregará de verificar a

autenticidade e proceder a protocolização e autenticação dos mesmos mantendo controle

individual de cada aluno através de pasta destinada a este fim.

§ 9º Junto a cada certificado ou declaração, deverá o aluno anexar o Relatório de Atividade

Complementar conforme modelo constante do Anexo II a este regulamento, onde deverá

escrever, de forma resumida, os principais pontos abordados no evento ou atividade.

§ 10 Caberá ao Colegiado do Curso de Ciências Contábeis o arquivamento e a guarda de todo

o material comprobatório das Atividades Complementares constante das pastas dos alunos do

curso apresentadas durante a vida acadêmica de cada um deles, devendo este arquivamento e

guarda permanecer sob a responsabilidade do Colegiado até 02 (dois) anos após a colação de

grau de cada aluno, individualmente. Decorrido este prazo, poderá o Colegiado do Curso

proceder a entrega ao discente ou a sua incineração, após tornar público o fato.

115

11

5

CAPÍTULO II

DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES

Art. 3º São Consideradas Atividades Complementares, distribuídas nas categorias de Ensino,

Pesquisa e Extensão:

I – Ensino:

a. Cursar disciplina que não seja do Curso de Ciências Contábeis durante o

período de integralização do mesmo;

b. Exercer monitoria em disciplinas do Curso de Ciências Contábeis;

c. Participar de grupos de estudos devidamente registrados na instituição e com a

orientação de um professor;

d. Assistir a defesas de dissertações, teses e trabalhos de conclusão de curso em

que o aluno é matriculado ou em áreas afins.

II – Pesquisa:

a. Participar de pesquisa ou de assistência à pesquisa orientada por docente;

b. Participar como bolsista de iniciação científica de projeto de pesquisa

devidamente registrado na instituição;

c. Participar de pesquisa institucional em decorrência de convênios da instituição

de ensino;

d. Publicação de trabalho científico na área de contabilidade em periódicos;

e. Participar de concurso de produção científica sobre temas relacionados a

contabilidade;

III – Extensão:

a. Participação em eventos relacionados à Contabilidade ou área afim, a saber,

cursos, palestras, seminários, congressos, jornadas e conferências, como

palestrante, ouvinte, monitor ou como membro de comissão organizadora;

b. Participar de visitas técnicas com indicação e aprovação do professor da

disciplina relacionada;

c. Participar como membro do Diretório Central dos Estudantes – DCE, Centro

Acadêmico do Curso de Ciências Contábeis e Empresa Junior do Curso de

Ciências Contábeis;

116

11

6

d. Participar de estágios não curriculares relacionados ao Curso de Ciências

Contábeis acompanhados por professor do curso e com no mínimo de 3 (três)

meses;

e. Prestar serviços a comunidade universitária e não universitária por hora

trabalhada em caráter de serviço social.

Parágrafo único – Entende-se como área afim ao Curso de Ciências Contábeis, para efeito de

aproveitamento de carga horária de Atividade Complementar, os eventos, palestras,

seminários, congressos e demais atividades relacionadas aos cursos de Administração,

Economia, Direito e Informática. Em caso de dúvida quanto a afinidade ou em caso de

recurso do discente que teve seu certificado ou declaração recusado pela coordenação do

curso, caberá a plenária do Colegiado do Curso, decidir quanto ao aproveitamento ou não da

atividade apresentada pelo discente.

Art. 4º À Coordenação do Curso compete avaliar os estudos ou atividades realizadas pelo

aluno, enquadrá-las no quadro constante do Anexo I a este regulamento e encaminhar à

Secretaria Geral de Cursos ou a Gerência Acadêmica da instituição os comprovantes

necessários ao registro acadêmico.

Parágrafo único. Poderá a Coordenação do Curso, montar uma Comissão Permanente de

Atividades Complementares – CPAC, composta por no máximo 3 (três) professores do curso

e com mandato de um ano, renovável por mais um, para auxiliar a coordenação no processo

de análise e encaminhamentos das atividades complementares.

CAPÍTULO III

DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 5º Todas as Atividades Complementares à carga horária da estrutura curricular do Curso

de Ciências Contábeis realizadas a partir do ingresso do discente na Universidade Estadual do

Sudoeste da Bahia são válidas desde que atendidas as disposições deste Regulamento.

Parágrafo Único. Quando o aluno ingressar através de transferência interna, externa ou ex-

ofício, é possível aproveitar as Atividades Complementares desenvolvidas no curso ou na

117

11

7

instituição de origem, cabendo à Coordenação do Curso avaliar a pertinência ou não da

atividade e atribuir-lhe carga horária.

Art. 6º Este Regulamento só pode ser alterado mediante voto da maioria simples dos membros

do Colegiado do Curso de Ciências Contábeis.

Art. 7º Compete à Coordenação do Curso de Ciências Contábeis dirimir dúvidas referentes à

interpretação destas normas, bem como suprir as suas lacunas, expedindo os atos

complementares que se fizerem necessários.

Art. 8º Estas normas entram em vigor na data de sua aprovação pelo Conselho Superior de

Ensino, Pesquisa e Extensão – CONSEPE

Barema

ATIVIDADE

CARGA HORÁRIA

COMPROVAÇÃO

DOCUMENTAL

POR

ATIVIDADE

MÁXIMA

I – ENSINO

Cursar disciplina que não

seja do Curso de Ciências

Contábeis durante o período

de integralização do mesmo;

15h

60h

Certificado ou histórico

escolar

Exercer monitoria em

disciplinas do Curso de

Ciências Contábeis;

30h 60h Relatório ou declaração do

professor orientador

Participar de grupos de

estudos devidamente

registrados na instituição e

com a orientação de um

professor;

5h

30h

Relatório ou declaração do

professor orientador

Assistir a defesas de

dissertações, teses e

trabalhos de conclusão de

curso em que o aluno é

matriculado ou em áreas

afins.

2h

4h

Declaração de participação

II – PESQUISA

Participar de pesquisa ou de

assistência à pesquisa

orientada por docente;

5h 20h Declaração do professor

orientador

Participar como bolsista de Declaração do professor

118

11

8

iniciação científica de

projeto de pesquisa

devidamente registrado na

instituição;

30h 30h orientador

Participar de pesquisa

institucional em decorrência

de convênios da instituição

de ensino;

10h 10h Declaração do professor

orientador

Publicação de trabalho

científico na área de

contabilidade em periódicos;

20h 100h Trabalho científico

publicado

Participar de concurso de

produção científica sobre

temas relacionados à

contabilidade;

10h 30h Trabalho científico e

comprovação de inscrição

em concurso

III – EXTENSÃO

Participação em eventos

relacionados à Contabilidade

ou área afim, a saber, cursos,

palestras, seminários,

congressos, jornadas e

conferências, como

palestrante, ouvinte, monitor

ou como membro de

comissão organizadora;

5h

50h

Certificado

Participar de visitas técnicas

com indicação e aprovação

do professor da disciplina

relacionada;

2h

10h

Declaração do professor

Participar como membro do

Diretório Central dos

Estudantes – DCE, Centro

Acadêmico do Curso de

Ciências Contábeis e

Empresa Junior do Curso de

Ciências Contábeis;

10h

30h

Declaração do órgão

competente da instituição ou

ata de posse

Participar de estágios não

curriculares relacionados ao

Curso de Ciências Contábeis

acompanhados por professor

do curso e com no mínimo

de 3 (três) meses;

15h

30h

Declaração do professor

Prestar serviços a

comunidade universitária e

não universitária por hora

trabalhada em caráter de

serviço social.

1h 30h Declaração de participação

119

11

9

RELATÓRIO DE ATIVIDADE COMPLEMENTAR

Aluno (a): Semestre:

Matrícula: Telefone(s):

E-mails:

Categoria da Atividade Complementar:

Identificação da Atividade Complementar:

Local e Data: Carga Horária:

______________________________ ________________________________

Assinatura do aluno Assinatura Colegiado

5

10

15

20

Incluída _________/________/__________

____________________________________

Visto

Excluída _________/________/__________

____________________________________

Visto

120

12

0

ANEXO D – Regulamento de Trabalho de Conclusão de Curso (TCC)

REGULAMENTO DE TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

DO CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS

CAPÍTULO I

DOS OBJETIVOS E DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 1º - O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) constitui-se num componente curricular

do Curso de Ciências Contábeis onde serão desenvolvidas atividades de cunho científico que

deverá culminar com a produção de um trabalho de natureza científica, a saber, a elaboração

de trabalho monográfico – MONOGRAFIA.

§ 1º – O Trabalho de Conclusão de Curso constitui um dos requisitos básicos para a conclusão

do curso e obtenção do título de Bacharel em Ciências Contábeis, não sendo dispensada, sob

qualquer hipótese, a realização do mesmo.

§ 2º - Caberá ao professor da disciplina de Trabalho de Conclusão de Curso dirimir todas as

dúvidas referentes à interpretação das normas constantes deste regulamento, bem como suprir

as suas lacunas, expedindo os atos complementares que se fizerem necessários desde que

devidamente comunicada a Coordenação do Curso.

Art. 2º - Serão consideradas como normas para a formatação do Trabalho de Conclusão de

Curso do discente do curso de Ciências Contábeis aquelas normas constantes do Manual de

Trabalho de Conclusão de Curso a ser aprovado pelo CONSEPE, elaborado a partir das

normas expedidas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT e em

conformidade com as orientações dadas pelo professor da disciplina.

§ 1º - Caberá ao professor da disciplina de TCC juntamente com a Coordenação do Curso,

elaborar e revisar periodicamente o Manual de Trabalho de Conclusão de Curso, que deverá

ser entregue aos alunos no início do semestre em que a disciplina for oferecida devendo nele

conter todas as regras e exigências para a elaboração e formatação do trabalho de conclusão,

respeitado o constante no caput deste artigo.

121

12

1

Art. 3º - O Trabalho de Conclusão de Curso terá como pré-requisitos as seguintes disciplinas:

Métodos e Técnicas de Pesquisa e Pesquisa Científica em Contabilidade.

Art. 4º - Ao iniciar a disciplina de TCC, o discente já deverá estar com seu projeto de pesquisa

concluído e aprovado por ocasião da disciplina Pesquisa Científica em Contabilidade.

Art. 5º - Aprovado na disciplina Pesquisa Científica em Contabilidade, estará o aluno apto a

fazer a disciplina Trabalho de Conclusão de Curso que terá como objetivo principal a

elaboração e conclusão de trabalho monográfico.

CAPÍTULO I

DOS PRAZOS E DA BANCA EXAMINADORA

Art. 6º - O prazo final para a entrega do Trabalho de Conclusão de Curso será definido pelo

professor da disciplina conforme cronograma por ele elaborado e apresentado a Coordenação

do Curso.

§ 1º - O aluno que não cumprir o prazo fixado pelo professor não receberá a nota referente a

III unidade, sendo sua média geral obtida pela soma das notas referentes as outras duas

unidades e dividida por 3 (três), tendo direito a prova final.

§ 2º - Entende-se como prova final para esta disciplina, o prolongamento do prazo para

entrega do trabalho de conclusão de curso até a data agendada pelo professor conforme

calendário acadêmico da instituição e observadas as normas para prova final.

Art. 7º - Cada aluno, individualmente, deverá indicar o nome de um professor da área de

contabilidade, a depender da temática do seu projeto de pesquisa, para ser seu orientador

durante a elaboração do trabalho de conclusão de curso. Este nome deverá ser informado no

início do semestre em que a disciplina de TCC for oferecida através do termo de compromisso

constante do projeto de pesquisa.

122

12

2

Art. 8º – Havendo plágio ou cópia na elaboração do Trabalho de Conclusão de Curso, deverá

o professor de a disciplina formalizar documento, por escrito, à Coordenação do Colegiado

informando sobre o plágio descoberto e indicando o nome do aluno para seja anexada a sua

pasta cópia da advertência formalizada pelo colegiado ou professor.

§ 1º - O aluno que for pego utilizando desta prática ilegal, desde que provado o plágio por

parte do professor, será o aluno reprovado na disciplina, não tendo direito a prova final nos

termos do § 2º do art. 6º e sujeito às penas da lei.

Art. 9º - O Trabalho de Conclusão de Curso deverá, inicialmente, ser entregue ao professor da

disciplina em três vias, encadernado em espiral e distribuídos da seguinte maneira: uma para o

professor da disciplina, a outra para o professor orientador e a terceira a um professor

convidado a fazer parte da banca examinadora.

Parágrafo único – Após a apresentação do trabalho e se aprovado pela banca examinadora,

deverá o discente proceder aos ajustes e considerações apontados pela banca, cabendo a ele

entregar ao Colegiado do Curso, no prazo de 15 (quinze) dias após a apresentação, outras duas

cópias do trabalho agora ajustado e encadernado em capa dura. Caberá ao Colegiado do Curso

arquivar uma via e encaminhar a outra para a Biblioteca Central da UESB desde que

respeitadas as normas de catalogação da Biblioteca.

Art. 10 – A banca examinadora será composta por três professores, sendo eles, o professor da

disciplina, o professor orientador (presidente da banca) e um professor convidado.

Art. 11 – O Trabalho de Conclusão de Curso deverá ser apresentado pelo aluno em dia e hora

agendado pelo professor da disciplina em consonância com o professor orientador e a

Coordenação do Curso.

§ 1º - O prazo máximo para apresentação será de 20 a 25 minutos.

§ 2º - A reserva de equipamentos áudios-visuais não será de responsabilidade do professor da

disciplina, cabendo ao aluno providenciar a reserva dos mesmos mediante solicitação de

123

12

3

memorando junto ao professor da disciplina e sua respectiva entrega no setor competente da

universidade.

§ 3º - O não agendamento de equipamentos, por falta de solicitação do aluno ou por

indisponibilidade junto ao setor competente, não dá o direito ao aluno de adiar ou cancelar a

sua apresentação devendo, para isso, ter um plano auxiliar que supra tal ausência de material.

§ 4º - Uma vez apresentado o trabalho monográfico, terá a banca examinadora o prazo de 24

(vinte e quatro) horas para divulgar o resultado, as orientações que se fizerem necessárias e a

ata de apresentação, todos por escrito, conforme modelos a serem elaborados pelo professor

da disciplina de Trabalho de Conclusão de Curso.

Art. 12º Estas normas entram em vigor na data de sua aprovação pelo Conselho Superior de

Ensino, Pesquisa e Extensão (CONSEPE).

124

12

4

ANEXO E – Manual de Estágio Supervisionado do Curso de Ciências Contábeis

CAPÍTULO I

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 1º - O Estágio Curricular é um procedimento didático-pedagógico constituído por

trabalhos práticos supervisionados, fora do ambiente acadêmico, sendo uma atividade

obrigatória, integrante do Curso de Ciências Contábeis e desenvolvido em colaboração com

empresas, instituições de pesquisa e desenvolvimento tecnológico, cooperativas e

profissionais liberais, de caráter público ou privado, sob condições programadas previamente,

com a orientação de um docente e a supervisão de um profissional contábil habilitado

mediante aceite da coordenação, sem assumir um caráter de especialização.

§ 1º - O Estágio compreende atividades de aprendizagem social, profissional e cultural

proporcionadas ao estudante pela participação em situações reais de vida e trabalho de seu

meio, ou seja, é uma complementação do ensino.

§ 2º - A realização do estágio curricular obrigatório, por parte do estudante, não

implicará em vínculo empregatício de qualquer natureza, em nenhum momento.

§ 3º - As atividades de estágio podem ser desenvolvidas em qualquer área da Ciência

Contábil, devendo ser o mais abrangente possível, em cada área do conhecimento escolhida.

§ 4º - Tratando-se de uma disciplina obrigatória do currículo do Curso de Ciências

Contábeis, o Estágio Curricular Supervisionado está vinculado ao Coordenador de Estágios e

esta por sua vez à Coordenação do Colegiado do Curso de Ciências Contábeis.

§ 5º O aluno deve estar atento para que as atividades do estágio sejam compatíveis

com o contexto básico de sua futura profissão.

CAPÍTULO II

DOS OBJETIVOS DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO

Art. 2º - O Estágio Curricular visa proporcionar uma complementação do processo

ensino-aprendizagem, constituindo-se em um instrumento de integração Escola/Empresa, sob

a forma de treinamento prático, aperfeiçoamento técnico-científico, cultural e de

relacionamento humano.

§ 1º - Para a Universidade, o estágio tem como objetivo oferecer subsídios à revisão de

currículos, adequação de programas e atualização de metodologias de ensino, de modo a

permitir a Universidade uma postura realista quanto à sua contribuição ao desenvolvimento

regional e nacional, além de permitir melhores condições de avaliar o profissional em

formação.

§ 2º - Para o aluno, o estágio oferece possibilidade de uma visão prática do

funcionamento de uma empresa ou instituição de pesquisa e ao mesmo tempo leva a

familiarizar-se com o ambiente de trabalho. Possibilita também condições de treinamento

específico pela aplicação, aprimoramento e complementação dos conhecimentos adquiridos,

indicando caminhos para a identificação de preferências para campos de atividades

profissionais além de atuar como instrumento de iniciação científica à pesquisa e ao ensino.

§ 3º - Para a Empresa/Instituição, o estágio enseja a redução do período de adaptação

do profissional aos seus quadros, facilitando o recrutamento de técnicos com perfil adequado

aos seus interesses, além de estimular a criação de canais de cooperação com a Universidade

na solução de problemas de interesse mútuo, participando assim de maneira direta e eficaz na

125

12

5

formação de profissionais de nível superior, contribuindo para melhorar a adequação da

teoria/prática.

CAPÍTULO III

DAS INFORMAÇÕES SOBRE O ESTÁGIO CURRICULAR

Art. 3º O Estágio Supervisionado poderá ser realizado nas seguintes áreas de estudo, a

escolha do aluno do Curso de Ciências Contábeis:

I. Contabilidade Geral;

II. Contabilidade Comercial;

III. Contabilidade Tributária;

IV. Contabilidade Governamental;

V. Contabilidade Bancária;

VI. Contabilidade de Custos;

VII. Auditoria;

VIII. Perícia;

IX. Contabilidade de Cooperativas;

X. outras disciplinas relacionadas.

Parágrafo único: Em caso de não ser observado as regras definidas neste manual, o

aluno será reprovado na disciplina de estágio supervisionado;

SEÇÃO I

DA HABILITAÇÃO PARA A REALIZAÇÃO DO ESTÁGIO

Art. 4º - São condições básicas para realização do Estágio Curricular Supervisionado:

I. estar matriculado no 10º semestre do curso de Ciências Contábeis, ou

equivalente, com todas as disciplinas anteriores cursadas não sendo permitido

quebras de pré-requisitos;

II. ter sido identificado como habilitado pela Coordenação do Estágio;

III. preenchimento de ficha de inscrição no ato da matrícula;

IV. retirar cópia deste manual no ato da matrícula.

SEÇÃO II

DOS DOCUMENTOS NECESSÁRIOS E DA CARGA HORARIA

Art. 5º - São documento necessários ao estágio:

I. Convênio da Universidade/Empresa (Anexo VII);

II. Termo de Compromisso.

Art. 6º - O Estágio Supervisionado terá uma carga horária total de 150 horas. Para

efeito de cumprimento de carga horária serão consideradas no máximo 4 (quatro) horas

diárias de atividades. Os casos especiais serão analisados pela comissão de estágio ou seu

coordenador.

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12

6

SEÇÃO III

DAS ÁREAS E LOCAIS DE ESTÁGIO

Art. 7º - As atividades de estágio poderão ser desenvolvidas em qualquer área de

conhecimento da Ciência Contábil, com maior abrangência possível em cada área.

§ 1º - São considerados campos de estágio as empresas públicas, privadas, autarquias,

cooperativas e de economia mista que desenvolvam atividades afins à Ciência Contábil e que

disponham de profissionais contábeis interessados na área objeto do estágio, para fins de

supervisão.

§ 2º As áreas e locais são de livre escolha do aluno, sendo submetidos

obrigatoriamente à apreciação da coordenação, que poderá aprová-los ou não.

§ 3º Todos os locais selecionados deverão ser cadastrados na coordenação de estágios,

bem como os respectivos supervisores indicados pela instituição ou empresa.

SEÇÃO IV

DA SELEÇÃO DOS CANDIDATOS

Art. 8º - A seleção dos candidatos e a definição dos locais de estágio fundamentar-se-á

na preferência dos mesmos e nas exigências da entidade mantenedora do estágio e os critérios

estabelecidos pela Coordenação do Curso de Ciências Contábeis.

§ 1º - Para realizar a seleção dos candidatos, a Coordenação de Estágios se baseará nos

critérios:

I. relação fornecida pelo Colegiado do Curso de Ciências Contábeis, dos

alunos aptos a realizar o estágio, em época anterior à matrícula;

II. submeter-se a aceite junto a Coordenação de estágios.

§ 2º - Divulgado o resultado da seleção pela Coordenação de Estágio, não caberá

nenhum recurso a esta seleção por parte dos candidatos.

SEÇÃO V

DO SUPERVISOR DE ESTÁGIO

Art. 9º - A figura do supervisor é de fundamental importância para o sucesso do

estágio, visto que por meio deste o aluno tentará superar as deficiências e as inseguranças que

ainda o acompanham. É sob orientação do supervisor que o estagiário desenvolverá as suas

atividades diárias com o objetivo de cumprir o plano de trabalho previamente elaborado pela

entidade concedente do estágio em comum acordo com a Coordenação de Estágios. O

supervisor obrigatoriamente deverá ser um profissional contábil habilitado e ser devidamente

cadastrado na Coordenação de Estágio.

127

12

7

CAPÍTULO IV

DO DESENVOLVIMENTO DO ESTÁGIO CURRICULAR

Art. 10 - Uma vez decidido o local do estágio e definido o respectivo supervisor, o

estagiário deverá seguir os seguintes procedimentos:

I – Apresentar-se no Campo de Estágio;

II – Entregar ao seu supervisor os seguintes documentos:

a) carta de apresentação, para a Empresa (ANEXO I);

b) ficha de cadastro de estágio (ANEXO II);

c) carta para o Supervisor, esclarecendo os procedimentos do Estágio Curricular

(Anexo I e Plano de Estágio);

d) ficha do plano de estágio (ANEXO V), sendo uma para a empresa e a outra

encaminhada para a Coordenação de Estágio;

e) ficha de freqüência do estágio (ANEXO III), deverá ser preenchida diariamente

e entregue à Coordenação após o aluno completar o Estágio;

f) ficha de avaliação (ANEXO IV), sendo uma para o supervisor e outra

encaminhada para a Coordenação no final das atividades.

CAPÍTULO V

DO PLANO DE ESTÁGIO

Art. 11 – O plano de estágio é um documento formal elaborado pelo estagiário,

em conjunto com o supervisor, no qual devem ficar evidenciados os objetivos a serem

alcançados, a área de atuação e a discriminação das atividades a serem desenvolvidas. O

plano de estágio tem como finalidade orientar o estagiário no desenvolvimento de seu

trabalho, bem como servir de instrumento para o acompanhamento, controle e avaliação de

desempenho do estagiário(a) tanto pela instituição/empresa, quanto pelo supervisor e pela

coordenação de estágio. O plano de estágio deverá ser elaborado de acordo com o modelo em

anexo (ANEXO V).

Parágrafo único - Deverão ser enviadas, pelo estagiário, duas vias deste plano à

Coordenação de Estágio, em até 10 dias após o início do estágio, devidamente assinado pelo

supervisor.

CAPÍTULO VI

DO INÍCIO DO ESTÁGIO

Art. 12 - O aluno deverá apresentar-se ao seu supervisor na empresa/instituição

onde será desenvolvido o estágio, na data estabelecida anteriormente, sob pena de perder a

vaga. Após o término da vigência do termo de compromisso (ANEXO VI), que estará de

acordo com o Plano de Estágio, o estagiário não poderá continuar desenvolvendo atividades

na empresa/instituição, a menos que a Coordenação de Estágio elabore novo termo de

compromisso, pois isto implica infração às leis trabalhistas.

128

12

8

CAPÍTULO VII

DA FICHA DE AVALIAÇÃO E DA AVALIAÇÃO DO ESTÁGIO PELO

SUPERVISOR

Art. 13 - A Ficha de Avaliação deverá ser preenchida pelo supervisor, sendo que

uma via permanecerá em seu poder e a outra deverá ser remetida para a Colegiado do Curso

de Ciências Contábeis da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia situada à Estrada do

Bem Querer, km 4, Caixa Postal 96, Campus de Vitória da Conquista - Bahia, CEP:45.000-

000. Fone: (077) 3424-8669, com o resultado final da avaliação, no término do estágio,

observando os prazos previamente estabelecidos pela coordenação e de acordo com o

Calendário Escolar da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia.

CAPÍTULO VIII

DAS ATRIBUIÇÕES DO ESTAGIÁRIO

Art. 14 – São atribuições do estagiário:

I - Antes e durante o estágio:

a) Ter pleno conhecimento de todas as normas contidas neste Manual antes de

iniciar as atividades do estágio.

b) Contatar o orientador antes de iniciar o estágio.

c) Informar à Coordenação endereço, telefone, conta de correio eletrônico e

apresentar Termo de compromisso.

d) Elaborar em conjunto com seu supervisor o Plano de Estágio, sendo que uma

via deverá ser remetida à Coordenação de Estágios, no prazo máximo de

10(dez) dias após o início do estágio

II - Após o estágio:

a) Contactar o orientador imediatamente após a finalização do Estágio.

b) Apresentar-se junto a Coordenação de Estágio com as fichas de freqüências.

c) Elaborar o relatório final de acordo com o roteiro para elaboração do Relatório

do Estágio e o Guia para Redação Técnico-Científica e Normatização

Bibliográfica.

d) Entregar três vias do relatório (encadernado em espiral) à Coordenação de

Estágio devidamente corrigido pelo orientador, no prazo máximo de 20 (vinte)

dias após a conclusão do estágio e no mínimo 10 (dez) dias antes da data

estipulada para a Defesa do Relatório.

e) Informar à Coordenação de Estágio, por meio de ofício do orientador, os

membros da Banca e a data da Defesa do Relatório, dentro do prazo previsto

pela Coordenação.

III - Após a defesa do relatório do Estágio Curricular:

a) Para as correções sugeridas pela Banca Examinadora o estagiário terá um

prazo de 10(dez) dias, a partir da data de defesa, para entregar o relatório

definitivo. O estagiário que não cumprir com estes prazos estará obrigado a

solicitar através de requerimento, devidamente justificado, junto ao

Departamento para nova apresentação do seu relatório.

b) O aluno deverá entregar duas cópias do relatório corrigido e encadernado

(brochura) na Coordenação de Estágio e Biblioteca Central.

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12

9

c) A cópia definitiva deverá ser encaminhada com um documento do orientador

atestando que as correções sugeridas foram efetuadas.

CAPÍTULO IX

DAS ATRIBUIÇÕES DA COORDENAÇÃO DO ESTÁGIO E DO ORIENTADOR

Art. 15 – São atribuições da coordenação do estágio:

a) Informar ao orientador o nome do supervisor do estagiário, sob sua orientação.

b) Publicar a lista dos orientadores com os respectivos orientados em cada

semestre.

Art. 16 – São atribuições do orientador:

a) Aprovar o Plano de Estágio elaborado pelo supervisor em conjunto com o

estagiário. Este estará disponível, na Coordenação de Estágio, até a segunda

semana de estágio.

b) Contactar o supervisor por telefone e fazer as devidas apresentações.

c) Orientar o estagiário durante a realização do estágio, podendo utilizar a conta

de correio eletrônico do aluno para facilitar a comunicação.

d) Orientar o estagiário na confecção do relatório final e observar o cumprimento

do prazo de 20(vinte) dias após o término do estágio para a entrega do mesmo

junto à Coordenação de Estágio.

e) Na orientação do relatório final do Estágio Curricular Supervisionado seguir as

recomendações apresentadas no item 6 deste manual.

f) Informar à Coordenação de Estágios possíveis irregularidades no decorrer do

Estágio Curricular Supervisionado.

g) Informar à Coordenação de Estágio caso não possa orientar o aluno, no período

estabelecido, à tempo para que seja tomada as devidas providências.

h) Assinar o Relatório Final, atestando que o mesmo foi corrigido seguindo as

sugestões da Banca Examinadora, que deverá ser entregue 10 dias após a

defesa do mesmo.

CAPÍTULO X

DO RELATÓRIO FINAL DE ESTÁGIO CURRICULAR

Art. 17 - O relatório final do estágio é um instrumento destinado ao registro do

desenvolvimento do plano de estágio e de seus desdobramentos, devendo conter a descrição das

atividades realizadas, sua discussão, conclusões e, se necessário recomendações.

§ 1º - Um relatório compõe-se de três partes: pré-textual, textual e pós-textual,

sendo que a pré-textual é constituída pela capa, folha de rosto, agradecimentos, sumário,

seguindo as recomendações da ABNT.

§ 2º - A parte Textual engloba a introdução e os relatos das atividades que devem

seguir as sugestões abaixo:

I - Parte Textual

a – Introdução: a introdução apresenta uma idéia global da área de trabalho,

do campo de estágio, os objetivos do mesmo e da importância do assunto.

Informações sobre pressupostos necessários ao entendimento do assunto

aparecem igualmente nessa parte.

130

13

0

b - Relatos das Atividades: o desenvolvimento é o corpo do relatório, a parte

essencial do trabalho, constituindo na fundamentação lógica do enfoque dado

aos assuntos. Nele deve aparecer as atividades desenvolvidas, as discussões e

sugestões.

c - Atividades desenvolvidas: aparece discriminado o elenco de atividades

programadas e executadas, com seus respectivos resultados. Podem ser

documentadas e ilustradas com tabelas e/ou figuras, recursos estes que

permitem uma imediata visão do conjunto do que for escrito. Uma forma de

sistematizar o relatório pode ser a partir de registros diários das atividades

desenvolvidas, preparando um esquema do que foi executado e os resultados

do trabalho, facilitando assim a filtração das informações e o alcance da

importância dos fatos, bem como suas inter-relações. Após, deve-se redigir

um esboço observando a lógica na composição, a cronologia, a unidade e

consistência do seu conteúdo, a pertinência e a profundidade das afirmações.

O material produzido deve ser submetido a uma rigorosa revisão de conteúdo

e forma, a fim de eliminar informações inconvenientes ou acrescentar outras

que forem de interesse, corrigir erros de grafia e estruturação de frases.

Recomenda-se que o relatório das atividades de estágio seja feito logo após

execução de cada atividade, com revisão de literatura, se possível

diariamente, de modo que ao final do período de estágio, não haja acúmulo

de matéria a relatar, podendo assim o estagiário concentrar-se nas tarefas de

revisão e composição final do relatório.

d – Discussão: As experiências vividas deverão ser interpretadas, analisadas

criticamente e comparadas com outros autores, buscando explicações

próprias para as divergências encontradas. As conclusões deverão estar

baseadas em fatos apresentados no relatório. A discussão poderá ou não ser

feita em conjunto com a descrição das atividades desenvolvidas.

e – Sugestões: Constitui-se em alternativas de soluções para os problemas de

ordem geral que foram explorados no decorrer do relatório.

II - Parte Pós-Textual

a - Conclusão final: É resultante da análise crítica, pessoal, do trabalho

executado e de sua validade e oportunidade para a formação profissional.

b - Referências Bibliográficas: A apresentação das referências bibliográficas

deverá seguir as normas contidas no manual da ABNT.

CAPÍTULO XI

DA DEFESA DO RELATÓRIO

Art. 18 - A defesa do relatório final do Estágio Curricular é pública e realizada

perante uma banca examinadora composta por três membros, indicados pela Coordenação de

Estágios, preferencialmente da área de concentração do estágio.

Art. 19 - O calendário de defesa dos relatórios será definido pela Coordenação de

Estágios, obedecendo ao calendário acadêmico da UESB, aprovado pelo CONSEPE, sendo

considerado passível de segunda chamada o estagiário que não defender o seu relatório dentro

do período estipulado.

Art. 20 - A data da defesa é estabelecida pela Coordenação de Estágio.

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13

1

4

22

MBENSMF

Art. 21 - A defesa do Relatório Final do Estágio constará de dois momentos, a

saber:

I - Primeiro Momento: O aluno terá um tempo de 20 minutos para: apresentação

do campo de estágio; relato crítico das atividades desenvolvidas e relato das

dificuldades encontradas e das deficiências teóricas e práticas levadas para o

campo de estágio. A Coordenação de Estágio pode disponibilizar apenas retro

projetor e data-show, ficando a cargo do estagiário outros meios que julgar

necessários.

II - Segundo Momento: Argüição realizada pelos membros da Banca

Examinadora.

CAPÍTULO XII

DA AVALIAÇÃO DO ESTÁGIO CURRICULAR

Art. 22 - A avaliação é a verificação do desempenho, rendimento, aproveitamento

e atitudes do estagiário, traduzidos em notas.

§ 1º - Será aprovado o estagiário que obtiver média final igual ou superior a 7,0

(sete) e freqüência igual ou superior a 75%. A média final deverá resultar de, no mínimo

04(quatro) notas, sendo estas atribuídas pelo supervisor do estágio e pela Banca Examinadora

e calculada pela seguinte fórmula:

Onde:

MF = Média Final

NS = Nota do Supervisor

MBE = Média das notas da Banca Examinadora.

Art. 23 - Será considerado de Segunda Chamada o estagiário que:

a) não entregar nem defender o relatório nos prazos estipulados pela Coordenação;

b) tendo cumprido no mínimo 75% (setenta e cinco por cento) da freqüência, obtiver

média final entre 5,00 (cinco) e 6,99 (seis vírgula noventa e nove).

Art. 24 - Será considerado Reprovado o estagiário que:

a) cumprir menos de 75% (setenta e cinco por cento) de freqüência.

b) obtiver média final igual ou inferior a 4,99 (quatro vírgula noventa e nove),

devendo matricular-se no nono semestre, no ano subseqüente, e realizar novo

Estágio Curricular Supervisionado.

Art. 25 - O supervisor avaliará o estagiário mediante nove itens, que abrangem

aspectos profissionais e comportamentais.

§ 1º - Os aspectos profissionais abrangem o nível de conhecimento demonstrado

pelo estagiário durante o desenvolvimento das atividades programadas no plano de estágio, a

qualidade do trabalho e o volume de atividades cumpridas, a capacidade de sugerir, projetar

ou executar modificações no campo de estágio e disposição demonstrada para aprender.

§ 2º Os aspectos comportamentais abrangem o cumprimento do horário

estipulado; a observância das normas e regulamentos internos da empresa/ instituição; e a

descrição quanto ao sigilo das atividades a ele confiadas pelo supervisor; disposição para

integrar, cooperando com os colegas nas atividades solicitadas; a capacidade de cuidar e

responder pelas atribuições materiais, equipamentos e bens que lhe são confiados pelo

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13

2

supervisor. Dentre os aspectos comportamentais a atuação ético profissional e moral é de

fundamental importância.

§ 3º Cada item da ficha de avaliação do estágio pelo supervisor (ANEXO III) tem

o valor máximo de 1,0 (um vírgula zero) ponto, com exceção do item ética profissional que

vale 2,0 (dois vírgula zero) pontos. A somatória da pontuação dos itens terá valor máximo de

10,0 (dez vírgula zero) pontos.

Art. 26 - A Banca Examinadora atribuirá individualmente as notas em Ficha de

Avaliação própria, fornecida pela Coordenação de Estágios, em que serão considerados os

seguintes aspectos:

I. Apresentação: relatório dentro dos padrões exigidos pelo roteiro de

orientação para elaboração do mesmo (1,0 ponto).

II. Redação: clareza, objetividade e correção de linguagem (1,0 ponto).

III. Tratamento dos temas: utilização de termos técnicos adequados (1,0

ponto).

IV. Discussão e Análise dos temas: interpretação e análise crítica dos

resultados obtidos na realização do estágio (2,0 pontos).

V. Conclusão: as conclusões foram baseadas em fatos apresentados no

relatório (1,0 ponto).

VI. Segurança: na apresentação do relatório e ao responder as perguntas da

Banca Examinadora (1,0 ponto).

VII. Coerência: as atividades descritas no relatório de acordo com a defesa (1,0

ponto).

VIII. Objetividade: relato de forma clara e objetiva das atividades desenvolvidas

(1,0 ponto).

IX. Postura: apresentação adequada durante a defesa (1,0 ponto).

§ 1º - Imediatamente após a defesa do relatório, a Banca Examinadora

encaminhará a avaliação final à Coordenação de Estágio, que a remeterá a Coordenação do

Curso.

§ 2º A aprovação final estará condicionada por meio da entrega da versão final

corrigida, juntamente com um ofício do orientador, à Coordenação de Estágio.

133

13

3

ANEXO F - Resolução 10 do Conselho Nacional de Educação de 16 de dezembro de

2004

RESOLUÇÃO CNE Nº 10/04

DE 16 DE DEZEMBRO DE 2004

INSTITUI AS DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS DO CURSO DE

GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS, BACHARELADO, E DÁ OUTRAS

PROVIDÊNCIAS

O Presidente da Câmara de Educação Superior do Conselho Nacional de Educação, no uso de

suas atribuições, conferidas pelo art. 9º, § 2º, alínea "c", da Lei 4.024, de 20 de dezembro de

1961, com a redação dada pela Lei 9.131, de 25 de novembro de 1995, e tendo em vista as

diretrizes e os princípios fixados pelos Pareceres CNE/CES 776, de 3/12/97, CNE/CES 583,

de 4/4/2001, CNE/CES 67, de 11/3/2003, bem como o Parecer CNE/CES 289, de 6/11/2003,

alterado pelo Parecer CNE/CES 269, de 16/09/2004, todos homologados pelo Ministro da

Educação,

RESOLVE:

Art. 1º - A presente Resolução institui Diretrizes Curriculares Nacionais para o curso de

graduação em Ciências Contábeis, bacharelado, a serem observadas pelas Instituições de

Educação Superior.

Art. 2º - As Instituições de Educação Superior deverão estabelecer a organização curricular

para cursos de Ciências Contábeis por meio de Projeto Pedagógico, com descrição dos

seguintes aspectos:

I - perfil profissional esperado para o formando, em termos de competências e habilidades;

II - componentes curriculares integrantes;

III - sistemas de avaliação do estudante e do curso;

IV - estágio curricular supervisionado;

V - atividades complementares;

VI - monografia, projeto de iniciação científica ou projeto de atividade - como Trabalho de

Conclusão de Curso (TCC) - como componente opcional da instituição;

VII - regime acadêmico de oferta;

VIII - outros aspectos que tornem consistente o referido Projeto.

§ 1º - O Projeto Pedagógico, além da clara concepção do curso de graduação em Ciências

Contábeis, com suas peculiaridades, seu currículo pleno e operacionalização, abrangerá, sem

prejuízo de outros, os seguintes elementos estruturais:

I - objetivos gerais, contextualizados em relação às suas inserções institucional, política,

geográfica e social;

II - condições objetivas de oferta e a vocação do curso;

III - cargas horárias das atividades didáticas e para integralização do curso;

IV - formas de realização da interdisciplinaridade;

V - modos de integração entre teoria e prática;

VI - formas de avaliação do ensino e da aprendizagem;

VII - modos da integração entre graduação e pós-graduação, quando houver;

VIII - incentivo à pesquisa, como necessário prolongamento da atividade de ensino e como

instrumento para a iniciação científica;

134

13

4

IX - concepção e composição das atividades de estágio curricular supervisionado, suas

diferentes formas e condições de realização, observado o respectivo regulamento;

X - concepção e composição das atividades complementares;

XI - inclusão opcional de trabalho de conclusão de curso (TCC).

§ 2º - Projetos Pedagógicos para cursos de graduação em Ciências Contábeis poderão admitir

Linhas de Formação Específicas nas diversas áreas da Contabilidade, para melhor atender às

demandas institucionais e sociais.

§ 3º - Com base no princípio de educação continuada, as IES poderão incluir no Projeto

Pedagógico do curso, a oferta de cursos de pós-graduação lato sensu, nas respectivas Linhas

de Formação e modalidades, de acordo com as efetivas demandas do desempenho

profissional.

Art. 3º - O curso de graduação em Ciências Contábeis deve ensejar condições para que o

futuro contador seja capacitado a:(1)

I - compreender as questões científicas, técnicas, sociais, econômicas e financeiras, em âmbito

nacional e internacional e nos diferentes modelos de organização;

II - apresentar pleno domínio das responsabilidades funcionais envolvendo apurações,

auditorias, perícias, arbitragens, noções de atividades atuariais e de quantificações de

informações financeiras, patrimoniais e governamentais, com a plena utilização de inovações

tecnológicas;

III - revelar capacidade crítico-analítica de avaliação, quanto às implicações organizacionais

com o advento da tecnologia da informação.

Art. 4º - O curso de graduação em Ciências Contábeis deve possibilitar formação profissional

que revele, pelo menos, as seguintes competências e habilidades:

I - utilizar adequadamente a terminologia e a linguagem das Ciências Contábeis e Atuariais;

II - demonstrar visão sistêmica e interdisciplinar da atividade contábil;

III - elaborar pareceres e relatórios que contribuam para o desempenho eficiente e eficaz de

seus usuários, quaisquer que sejam os modelos organizacionais;

IV - aplicar adequadamente a legislação inerente às funções contábeis;

V - desenvolver, com motivação e através de permanente articulação, a liderança entre

equipes multidisciplinares para a captação de insumos necessários aos controles técnicos, à

geração e disseminação de informações contábeis, com reconhecido nível de precisão;

VI - exercer suas responsabilidades com o expressivo domínio das funções contábeis,

incluindo noções de atividades atuariais e de quantificações de informações financeiras,

patrimoniais e governamentais, que viabilizem aos agentes econômicos e aos administradores

de qualquer segmento produtivo ou institucional o pleno cumprimento de seus encargos

quanto ao gerenciamento, aos controles e à prestação de contas de sua gestão perante a

sociedade, gerando também informações para a tomada de decisão, organização de atitudes e

construção de valores orientados para a cidadania;

VII - desenvolver, analisar e implantar sistemas de informação contábil e de controle

gerencial, revelando capacidade crítico analítica para avaliar as implicações organizacionais

com a tecnologia da informação;

VIII - exercer com ética e proficiência as atribuições e prerrogativas que lhe são prescritas

através da legislação específica, revelando domínios adequados aos diferentes modelos

organizacionais.

Art. 5º - Os cursos de graduação em Ciências Contábeis, bacharelado, deverão contemplar,

em seus projetos pedagógicos e em sua organização curricular, conteúdos que revelem

conhecimento do cenário econômico e financeiro, nacional e internacional, de forma a

proporcionar a harmonização das normas e padrões internacionais de contabilidade, em

conformidade com a formação exigida pela Organização Mundial do Comércio e pelas

135

13

5

peculiaridades das organizações governamentais, observado o perfil definido para o formando

e que atendam aos seguintes campos interligados de formação:

I - conteúdos de Formação Básica: estudos relacionados com outras áreas do conhecimento,

sobretudo Administração, Economia, Direito, Métodos Quantitativos, Matemática e

Estatística;

II - conteúdos de Formação Profissional: estudos específicos atinentes às Teorias da

Contabilidade, incluindo as noções das atividades atuariais e de quantificações de

informações financeiras, patrimoniais, governamentais e não-governamentais, de auditorias,

perícias, arbitragens e controladoria, com suas aplicações peculiares ao setor público e

privado;

III - conteúdos de Formação Teórico-Prática: Estágio Curricular Supervisionado, Atividades

Complementares, Estudos Independentes, Conteúdos Optativos, Prática em Laboratório de

Informática utilizando softwares atualizados para Contabilidade.

Art. 6º - A organização curricular do curso de graduação em Ciências Contábeis estabelecerá,

expressamente, as condições para a sua efetiva conclusão e integralização curricular, de

acordo com os seguintes regimes acadêmicos que as Instituições de Ensino Superior

adotarem: regime seriado anual; regime seriado semestral; sistema de créditos com matrícula

por disciplina ou por módulos acadêmicos, com a adoção de pré-requisitos, atendido o

disposto nesta Resolução.

Art. 7º - O Estágio Curricular Supervisionado é um componente curricular direcionado para a

consolidação dos desempenhos profissionais desejados, inerentes ao perfil do formando,

devendo cada instituição, por seus Colegiados Superiores Acadêmicos, aprovar o

correspondente regulamento, com suas diferentes modalidades de operacionalização.

§ 1º - O estágio de que trata este artigo poderá ser realizado na própria instituição de ensino,

mediante laboratórios que congreguem as diversas ordens práticas correspondentes aos

diferentes pensamentos das Ciências Contábeis e desde que sejam estruturados e

operacionalizados de acordo com regulamentação própria, aprovada pelo conselho superior

acadêmico competente, na instituição.

§ 2º - As atividades de estágio poderão ser reprogramadas e reorientadas de acordo com os

resultados teórico-práticos gradualmente revelados pelo aluno, até que os responsáveis pelo

estágio curricular possam considerá-lo concluído, resguardando, como padrão de qualidade,

os domínios indispensáveis ao exercício da profissão.

§ 3º - Optando a instituição por incluir no currículo do curso de graduação em Ciências

Contábeis o Estágio Supervisionado de que trata este artigo, deverá emitir regulamentação

própria, aprovada pelo seu Conselho Superior Acadêmico, contendo, obrigatoriamente,

critérios, procedimentos e mecanismos de avaliação, observado o disposto no parágrafo

precedente.

Art. 8º - As Atividades Complementares são componentes curriculares que possibilitam o

reconhecimento, por avaliação, de habilidades, conhecimentos e competências do aluno,

inclusive adquiridas fora do ambiente escolar, abrangendo a prática de estudos e atividades

independentes, transversais, opcionais, de interdisciplinaridade, especialmente nas relações

com o mundo do trabalho e com as ações de extensão junto à comunidade.

Parágrafo único. As Atividades Complementares devem constituir-se de componentes

curriculares enriquecedores e implementadores do próprio perfil do formando, sem que se

confundam com estágio curricular supervisionado.

Art. 9º - O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) é um componente curricular opcional da

instituição que, se o adotar, poderá ser desenvolvido nas modalidades de monografia, projeto

de iniciação científica ou projetos de atividades centrados em áreas teórico-práticas e de

formação profissional relacionadas com o curso.

136

13

6

Parágrafo único. Optando a Instituição por incluir Trabalho de Conclusão de Curso - TCC,

nas modalidades referidas no caput deste artigo, deverá emitir regulamentação própria,

aprovada pelo seu Conselho Superior Acadêmico, contendo, obrigatoriamente, critérios,

procedimentos e mecanismos de avaliação, além das diretrizes técnicas relacionadas à sua

elaboração.

Art. 10 - A duração e a carga horária dos cursos de graduação, bacharelados, serão

estabelecidas em Resolução da Câmara de Educação Superior.

Art. 11 - As Diretrizes Curriculares Nacionais desta Resolução deverão ser implantadas pelas

Instituições de Educação Superior, obrigatoriamente, no prazo máximo de dois anos, aos

alunos ingressantes, a partir da publicação desta.

Parágrafo único. As IES poderão optar pela aplicação das Diretrizes Curriculares Nacionais

aos demais alunos do período ou ano subseqüente à publicação desta.

Art. 12 - Esta Resolução entrará em vigor na data de sua publicação, revogando-se a

Resolução CNE/CES nº 6, de 10 de março de 2004, e demais disposições em contrário.

EDSON DE OLIVEIRA NUNES

Publicada no Diário Oficial da União de 28.12.2004.

137

13

7

ANEXO G - Carta Consulta – Introdução (Documento de Credenciamento da UESB

junto ao Conselho Estadual de Educação – CEE-Ba).

INTRODUÇÃO

As mudanças que vêm ocorrendo em todo o mundo, nas esferas econômicas,

científicas, tecnológicas e socioculturais, têm se refletido de forma direta nas instituições

de educação superior. Os paradigmas que sustentam a sociedade do terceiro milênio dão

novos sentidos à concepção de sociedade e de educação, impondo às universidades a

necessidade de ressignificar e ampliar suas ações, frente aos desafios que se apresentam

nesse novo cenário, para os quais essas instituições têm a responsabilidade de apontar

caminhos que culminem com verdadeiro sentido de uma sociedade ética e solidária.

Os reflexos dessas mudanças se fazem sentir nas políticas nacionais de educação,

emanadas da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB Lei n.º 9.394/96), das

diretrizes curriculares nacionais para os cursos de graduação que estão sendo elaboradas

pelo Conselho Nacional de Educação e de outros instrumentos legais que orientam o

funcionamento de instituições desse nível de ensino. Mudanças também ocorreram na

legislação do Estado da Bahia no que concerne à estrutura organizacional e administrativa

(Lei n.º 7.176/97) que alteraram, sobremaneira, a estrutura das universidades estaduais,

entre as quais se encontra a Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia.

O capítulo da LDB referente à Educação Superior propõe o exercício da autonomia

didático-científica das universidades, a qual deve ser garantida pelos órgãos colegiados,

dentro dos recursos orçamentários disponíveis, obedecendo ao princípio da gestão

democrática. Essa concepção de universidade, necessariamente, deve coadunar com a

existência de órgãos colegiados deliberativos, aumentando suas possibilidades de se inserir

no contexto da sociedade atual, com respostas significativas para as demandas

institucionais e da comunidade local e regional.

De acordo com a atual Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, a educação

superior tem por finalidade, além daquela de formar profissionais nas diferentes áreas do

conhecimento, incentivar o trabalho de pesquisa, o qual deverá constituir-se um lastro na

estrutura curricular dos cursos oferecidos e das demais ações desenvolvidas pelas

138

13

8

universidades. Nesse sentido, a mesma lei aponta mudanças na política de qualificação

docente para que assegure um quadro de professores com titulação de pós-graduação

stricto sensu, em condições de implementar, dinamizar e intensificar, de forma sistemática,

a produção acadêmica, científica e cultural nas universidades.

As diretrizes curriculares nacionais, com o objetivo de nortear a necessária adequação

dos currículos dos cursos de graduação à legislação educacional em vigência no país,

sugerem a definição do perfil profissiográfico do egresso, em consonância com as

demandas econômicas, sociais e individuais, na perspectiva de conciliar essas várias

expectativas. Para tanto, elas definem princípios filosóficos e teórico-metodológicos que

serão norteadores da organização e operacionalização curricular e, também, orientam na

definição de saberes relacionados aos vários contextos e aos conhecimentos específicos de

cada área de concentração e das novas tecnologias.

É assim, pois, que a UESB tem passado por mudanças significativas na sua estrutura

administrativa e acadêmica, com o objetivo de cumprir as suas funções:

formar profissionais aptos a ingressar no mercado trabalho, contribuindo,

efetivamente, para o desenvolvimento político, econômico e sociocultural da

sociedade e conscientes de sua responsabilidade com a sua contínua atualização

profissional;

contribuir para formação de uma consciência científica que possibilite a

produção, sistematização e socialização dos conhecimentos;

desenvolver atividades especializadas que favoreçam uma relação equilibrada

entre o ser humano e o meio ambiente, na perspectiva de contribuir para a

melhoria das condições de vida da comunidade;

atuar na reconstrução social, pela participação conjunta nos problemas que

comprometem os direitos da coletividade, propondo caminhos para a superação

das dificuldades e a garantia plena da cidadania.

Para cumprimento dessas funções, a UESB definiu como meta prioritária a

qualificação do seu quadro de docentes, cujos resultados já são perceptíveis na criação

constante de grupos de pesquisas, de produção científica e de projetos de extensão, muitos

dos quais com financiamento externo; na melhoria do nível dos cursos de graduação; e no

aumento significativo do número de projetos de intervenção na comunidade. O resultado

alcançado com essa meta culminou no aperfeiçoamento da infra-estrutura como a

139

13

9

implantação de novos laboratórios, ampliação e atualização do acervo bibliográfico,

informatização dos diversos setores e ampliação e recuperação do espaço físico

O período de 1998 a 2002 representou o momento de maior crescimento da Instituição,

reflexo da autonomia concedida pelo Decreto Estadual n.º 7.344/98 de 27 de maio 1998, o

qual legitimou a sua identidade como Universidade.

Cumpre, agora, apresentar à comunidade acadêmica, e, principalmente, ao Conselho

Estadual de Educação, as ações que foram realizadas nesse período, levando em

consideração os limites das legislações superiores, o Plano de Desenvolvimento

Institucional (PDI) e as recomendações emanadas do Parecer CEE n.º 8, de 12 de maio de

1998.

Para tanto, apresenta-se este documento, organizado nos volumes I, II e III, com seus

respectivos anexos, os quais reúnem as informações necessárias a uma nova avaliação da

UESB, pelo Conselho Estadual de Educação com vista ao seu Recredenciamento, de

acordo com as orientações da Resolução do CEE n.º 72, de 27 de setembro de 1999.

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140

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141

ANEXO I – PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDOESTE DA BAHIA (UESB)

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM

CIÊNCIAS CONTÁBEIS

VITÓRIA DA CONQUISTA - BAHIA

2007

14

2

142

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDOESTE DA BAHIA (UESB)

REITOR

Prof. Dr. Abel Rebouças São José

VICE-REITOR

Prof. Rui Macêdo

PRÓ-REITORA DE GRADUAÇÃO

Profª. Willma Dêda Machado

PRÓ-REITORA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO

Profª. Dra. Cristiane Leal dos Santos

PRÓ-REITORIA DE EXTENSÃO E ASSUNTOS COMUNITÁRIOS

Prof. Ms. Paulo Sérgio Cavalcante Costa

PRÓ-REITOR DE ADMINISTRAÇÃO E RECURSOS HUMANOS

Tayrone Félix

ASSESSORIA TÉCNICA DE FINANÇAS E PLANEJAMENTO

Prof. Ms. Roberto Paulo Machado Lopes

DIRETORA DO DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS

Profa. Maria Madalena Souza dos Anjos

COORDENADOR DO COLEGIADO DO CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS

Prof. Alexssandro Campanha Rocha

VICE-COORDENADOR DO COLEGIADO

Prof. Manoel Antonio Oliveira Araújo

SECRETÁRIA DO COLEGIADO

Vanêide Rocha Dias Ribeiro

14

3

143

SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO ............................................................................................................... 144

INTRODUÇÃO .................................................................................................................... 145

1 DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO ..................................................................................... 147

1.1 Perfil Institucional .......................................................................................................... 147

1.1.1 Condição jurídica ................................................................................................... 147

1.1.2 Atos legais ............................................................................................................. 148

1.1.3 Missão .................................................................................................................... 148

1.1.4 A Vocação interna e o atendimento às demandas regionais .................................. 148

2 ORGANIZAÇÃO ACADÊMICO-ADMINISTRATIVA .............................................. 151

2.1 Organização básica ......................................................................................................... 151

2.2 Órgãos Suplementares ................................................................................................... 151

2.3 Órgãos da Administração Setorial ................................................................................ 152

2.3.1 Departamento ....................................................................................................... 152

2.3.2 Colegiado ............................................................................................................... 152

2.4 Espaço Físico do Campus de Vitória da Conquista..................................................... 153

2.5 Equipamentos Necessários ao funcionamento do curso .............................................. 156

2.6 Biblioteca Central ........................................................................................................... 156

3 CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS ........................................................................... 157

3.1 Ato de Autorização do Curso ........................................................................................ 157

3.2 Concepção, Finalidade e Perfil Profissiográfico .......................................................... 157

3.3 Campo de Atuação ......................................................................................................... 158

3.4 Missão do Curso de Ciências Contábeis ....................................................................... 160

3.5 Currículo Atual, vigente na época do reconhecimento ............................................... 161

3.6 Ementas por disciplina ................................................................................................... 164

3.6.1 Disciplinas do Currículo Normal ........................................................................... 164

14

4

144

APRESENTAÇÃO

A Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB) apresenta, o projeto de

renovação de reconhecimento do Curso de Graduação em Ciências Contábeis, ao Conselho

Estadual de Educação (CEE), com o objetivo de ser apreciado e analisado.

As informações estão de acordo com as orientações da Resolução CEE nº 17/2001,

que fixa normas para Reconhecimento e Renovação de Reconhecimento de cursos superiores

de Instituições Públicas do Sistema Estadual de Ensino.

A Parte 1 do documento reúne informações gerais sobre a UESB, o perfil institucional,

seus aspectos jurídicos, missão da Instituição, a vocação interna e atendimento às demandas

regionais, organização acadêmico-administrativa.

A Parte 2 trata do projeto pedagógico do Curso de Ciências Contábeis, sua concepção,

perfil do egresso, organização curricular, regime de matrícula, vagas semestrais, formas de

acesso, turno de funcionamento, período de integralização, biblioteca, laboratórios,

edificações e equipamentos necessários para o funcionamento do curso.

14

5

145

1 INTRODUÇÃO

O projeto de renovação de reconhecimento do curso de Ciências Contábeis da UESB

apresenta, no período de dezembro de 1999 até o momento, as principais ações desenvolvidas

visando o aprimoramento constante do curso diante das exigências cada vez maiores do

mercado de trabalho, onde estarão atuando os profissionais formados por esta instituição.

A primeira grande ação realizada pela UESB foi a qualificação docente da área de

Ciências Contábeis, atendendo a recomendação do Parecer de Reconhecimento do Curso.

Nesse sentido, a UESB firmou convênio com a Fundação Visconde de Cairú, em Salvador –

BA, para a realização de curso de Mestrado em Contabilidade. Atualmente sete professores já

concluíram o curso. Recentemente, através de outras parcerias da UESB junto a Universidade

Federal da Bahia (UFBA) e Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC), em

programas de mestrado interinstitucional (MINTER), mais outros quatro professores estarão

iniciando seus cursos de mestrado neste ano de 2007.

A política de incentivo a qualificação docente refletiu positivamente, possibilitando o

maior atendimento às demandas das atividades de Ensino, Pesquisa e Extensão. Observa-se

que o desempenho do curso no Exame Nacional de Cursos – Provão – foi altamente positivo,

resultando em “B” no ano de 2002 e “A” no ano de 2003.

Outras ações somaram-se a esta ação inicial, tais como a realização de seminários e eventos voltados tanto para a comunidade interna

quanto para a comunidade externa, estreitando as relações entre a Universidade e a Sociedade, no sentido de desenvolver ações que

permitam a formação profissional continuada, sendo esta uma exigência do sistema representativo da Classe Contábil (CRC /CFC).

Além disso, podemos destacar ainda a realização do Seminário de comemoração dos

dez anos de implantação do Curso de Ciências Contábeis e da 1ª, 2ª e 3ª Semana de

Contabilidade do Sudoeste da Bahia, com a participação de várias autoridades no assunto.

O Laboratório de Ciências Sociais Aplicadas, implantado em 2002, atende aos cursos

de Administração, Ciências Contábeis, Direito e Economia, contribuindo significativamente

para a formação do aluno, conforme previsto nas Diretrizes Curriculares do curso.

O estágio supervisionado é realizado em empresas e escritórios de contabilidade da

cidade, observando-se assim a consolidação do desempenho profissional desejado, inerente ao

perfil do formando.

Ressalte-se, também, a melhoria substancial do acervo bibliográfico nas áreas

específicas do curso, neste período.

14

6

146

A partir destas informações iniciais, pretende-se apresentar ao Conselho Estadual de

Educação, as principais ações realizadas no período estabelecido pelo reconhecimento do

curso, levando em consideração a missão do curso, em formar profissionais críticos, aptos ao

desempenho da profissão Contábil no que pese a todo processo socioeconômico, no qual estão

inseridas as entidades detentoras de patrimônio publico ou privado, que detém na região de

sua atuação, importante papel.

Para tanto, apresenta-se este documento, o qual reúne as informações necessárias a

uma nova avaliação do Curso de Ciências Contábeis, por esse Conselho, com vistas à

renovação de seu reconhecimento.

14

7

147

2 1 DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO

2.1 1.1 PERFIL INSTITUCIONAL

2.1.1 1.1.1 Condição jurídica

A Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB), instituída pela Lei Delegada

nº 12, de 30 de dezembro de 1980, foi autorizada pelo Decreto Federal nº 94.250, de 22 de

abril de 1987 e credenciada através do Decreto Estadual nº 7.344, de 27 de maio de 1998 e

recredenciada em 2006 por mais 8 anos através do Decreto Estadual nº 9.996, de 2 de maio de

2006. Sua estrutura administrativa foi alterada pela Lei 7.176, de 10 de setembro de 1997 e

Decreto nº 7.329, de 07 de maio de 1998, que aprova o novo regulamento da Universidade. É

uma Instituição Autárquica, de Direito Público e Regime Especial de Ensino, Pesquisa e

Extensão, de caráter multicampi, com sede administrativa e foro na cidade de Vitória da

Conquista, Estado da Bahia, vinculada à Secretaria da Educação do Estado da Bahia, com

autonomia didático-científica, administrativa, financeira, patrimonial e disciplinar, conforme a

Constituição Federal de 1988 e Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº 9.394/96.

Integram a UESB, os campi de Vitória da Conquista, Jequié e Itapetinga, localizados nos

endereços, abaixo, relacionados:

CAMPUS DE VITÓRIA DA CONQUISTA – BA: Estrada do Bem Querer,

Km – 4, Bairro Universitário, Caixa Postal: 95, CEP: 45.083-900 Vitória da Conquista –

BA;

CAMPUS DE JEQUIÉ – BA: Rua José Moreira Sobrinho, s/n – Bairro

Jequiezinho, CEP: 45.200-000 Jequié – BA;

CAMPUS DE ITAPETINGA – BA: BR – 415, Km 03, s/n, CEP: 45.700-

000 Itapetinga – BA.

14

8

148

2.1.2 1.1.2 Atos legais

Criação da Fundação que manterá uma universidade no Sudoeste da Bahia Lei Estadual nº 3.799, de 23/05/80

Criação da Fundação Educacional do Sudoeste Decreto Estadual nº 27.450, de

12/08/80

Criação da Autarquia Universidade do Sudoeste Lei Delegada nº 12, de 30/12/80

Aprovação do Regulamento de implantação da Autarquia Universidade do

Sudoeste, que substitui a Fundação Educacional do Sudoeste

Decreto Estadual nº 28.169, de

25/08/81

Autorização de Funcionamento da Universidade Estadual do Sudoeste da

Bahia

Parecer CEE nº 119/87, 23/02/87

Decreto Federal nº 94.250, de

22/04/87

Aprovação do Estatuto da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia Decreto Estadual nº 1.931, de

11/11/88

Reestruturação das Universidades Estaduais da Bahia Lei Estadual nº 7.176, de 10/09/97

Concessão do Credenciamento da Universidade Estadual do Sudoeste da

Bahia

Parecer CEE nº 008/98, de

25/05/98

Decreto Estadual nº 7.344, de

27/05/98

Aprovação do Novo Regulamento da UESB

Resolução CONSAD nº 1/98, de

06/04/98

Decreto Estadual nº 7.329, de

07/05/98

Quadro 1 – Legislação em ordem cronológica.

2.1.3

2.1.4 1.1.3 Missão

Produzir, sistematizar e socializar conhecimentos para a formação de

profissionais e cidadãos, visando à promoção do desenvolvimento e a melhoria da

qualidade da vida.

2.1.5

2.1.6

2.1.7 1.1.4 A Vocação interna e o atendimento às demandas regionais

Concebida como Instituição Social, a UESB tem a sociedade como princípio e

referência. É possível visualizar, no contorno histórico das suas atividades de ensino,

pesquisa, extensão e prestação de serviços, tendência para a produção de conhecimentos que,

além de criar novas necessidades no contexto em que a Universidade está inserida,

14

9

149

possibilitem atender também às demandas regionais, especialmente, no âmbito das áreas de

Ciências da Terra, Ciências Humanas, Ciências Sociais Aplicadas, Ciências Agrárias,

Ciências Biológicas e Ciências da Saúde.

No que diz respeito ao Ensino, a UESB envida esforços por uma prática fundada nos

princípios de formação, reflexão, criação e crítica, de modo a consolidar sua vocação interna,

dirigida para produção e revitalização permanente do conhecimento, a fim de responder às

demandas do mercado regional, com profissionais dotados de competência técnica,

capacidade crítica e criativa, em condições de exercer seu papel na sociedade.

Os efeitos dessa proposta de trabalho são notáveis na sensível diferença percebida na

qualificação dos profissionais de ensino que atuam na Educação Básica do Sudoeste da Bahia

e pelo número significativo de seus ex-alunos, profissionais de outras áreas, inseridos no

mercado de trabalho regional.

Destaca-se, também, o número considerável de ex-alunos, hoje professores do quadro

permanente da Instituição que, comprometidos com o seu aperfeiçoamento e atualização, se

encontram cursando ou pleiteando vagas em cursos de pós-graduação, tanto na própria UESB

como em outras Universidades do país. Os ex-alunos atestam que o trabalho da Universidade

os motivou, na busca constante de subsídios para a sua realização pessoal / profissional e para

melhor servirem à comunidade.

Gráfico 1 – Ex-alunos atuando na Universidade.

Quanto às atividades de pesquisa, os resultados revelam uma instituição em

processo de amadurecimento, sendo possível registrar projetos de pesquisa longitudinal,

pesquisa de campo, pesquisa experimental, pesquisa participante, fomentados por

financiamento interno e externo. Já estão se formando centros de estudos; grupos de

pesquisa cadastrados no Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico Tecnológico

0 %

2 0 %

4 0 %

6 0 %

8 0 %

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E x -a lu n o s D e o u t ra s

in s t itu iç ô e s

V itó ria d a

C o n q u is ta

Je q u ié

Ita p e t in g a

15

0

150

(CNPq), gerando aumento da demanda por bolsas do Programa Institucional de Iniciação

Científica (PIBIC); e projetos interdepartamentais e interinstitucionais. Tudo isso, é

resultado da construção coletiva dos segmentos que compõem a UESB.

No que se refere à extensão universitária, a UESB demonstra uma experiência

profícua, que vem se consolidando ao longo do tempo, o que pode ser demonstrado pelo

número de projetos de ação continuada, esporádica, ou emergencial. São programas de

acompanhamento, cursos, feiras culturais, seminários, encontros, fóruns e debates que

possibilitam a socialização de conhecimentos e experiências, nas diversas áreas de saber.

A prestação de serviços na UESB se caracteriza pela existência de atividades diversas

como: concursos públicos, cursos de aperfeiçoamento profissional, programas de assistência

técnica, consultorias, desenvolvidas em convênios com outras instituições ou mediante

contratos com empresas particulares.

Pode-se concluir que a UESB, comprometida com seus princípios fundamentais, vem

cumprindo sua função social, produzindo e socializando conhecimentos, buscando atender às

demandas do contexto social, cultural e econômico em que se insere.

15

1

151

3 2 ORGANIZAÇÃO ACADÊMICO-ADMINISTRATIVA

3.1 2.1 ORGANIZAÇÃO BÁSICA

Conselho Universitário (CONSU) – órgão máximo de deliberação a quem compete

formular, com prioridade, a política universitária, definir as práticas gerais das áreas

acadêmica e administrativa e funcionar como instância revisora, em grau de recurso, das

deliberações relativas ao âmbito da sua competência.

Conselho Superior de Ensino, Pesquisa e Extensão (CONSEPE) – órgão consultivo

e deliberativo, a quem compete definir a organização e funcionamento da área acadêmica nos

aspectos didáticos e científicos, com funções indissociáveis nas áreas de ensino, pesquisa e

extensão, em conjunto com os órgãos de administração superior e setorial da Universidade.

Conselho de Administração (CONSAD) – órgão colegiado de administração e

fiscalização econômico-financeira da Universidade, incumbido de assegurar e regular o

funcionamento da entidade.

Reitoria – é o órgão executivo da administração superior responsável pelo

planejamento, coordenação, supervisão, avaliação e controle da Universidade, tendo como

auxiliares de direção superior os seguintes órgãos: Gabinete do Reitor; Vice-Reitoria;

Procuradoria Jurídica; Assessoria Técnica; Unidade de Desenvolvimento Organizacional;

Pró-Reitoria de Administração e Recursos Humanos; Pró-Reitoria de Graduação; Pró-Reitoria

de Pesquisa e Pós-Graduação; Pró-Reitoria de Extensão e Assuntos Comunitários.

3.2 2.2 ÓRGÃOS SUPLEMENTARES

São suplementares os órgãos destinados a auxiliar as atividades de ensino, pesquisa,

extensão e execução de programas aprovados pela Reitoria, ou pelos Departamentos, para

toda a Universidade. São os seguintes órgãos: Biblioteca Central e Setoriais; Centro de

Aperfeiçoamento Profissional (CAP); Diretoria do Campo Agropecuário (DICAP); Diretoria

Técnica Operacional em Recursos Audiovisuais (DITORA); Editora Universitária; Gráfica

15

2

152

Universitária; Museu Regional; Prefeituras dos campi; Produtora Universitária de Vídeo

(PROVÍDEO); Serviço Médico Odontológico e Social.

3.3 2.3 ÓRGÃOS DA ADMINISTRAÇÃO SETORIAL

3.3.1 2.3.1 Departamento

Departamento é o órgão responsável pelo planejamento, execução e avaliação das

atividades didático-científica e administrativa, com competências definidas no Regimento

Geral. Atualmente, a UESB tem 15 departamentos, distribuídos conforme o Quadro 2.

DEPARTAMENTO CAMPUS

Estudos Básicos e Instrumentais (DEBI) Itapetinga

Tecnologia Rural e Animal (DTRA) Itapetinga

Ciências Biológicas (DCB) Jequié

Ciências Humanas e Letras (DCHL) Jequié

Química e Exatas (DQE) Jequié

Saúde (DS) Jequié

Ciências Exatas (DCE) Vitória da Conquista

Ciências Naturais (DCN) Vitória da Conquista

Ciências Sociais Aplicadas (DCSA) Vitória da Conquista

Engenharia Agrícola e Solos (DEAS) Vitória da Conquista

Estudos Lingüísticos e Literários (DELL) Vitória da Conquista

Filosofia e Ciências Humanas (DFCH) Vitória da Conquista

Fitotecnia e Zootecnia (DFZ) Vitória da Conquista

Geografia (DG) Vitória da Conquista

História (DH) Vitória da Conquista

Quadro 2 – Departamentos por campus

Fonte: Projeto de Re-credenciamento da UESB – 2002.

3.3.1.1

3.3.1.2

3.3.2 2.3.2 Colegiado

Colegiado de Curso é o órgão de coordenação didático-pedagógica dos cursos de

graduação e pós-graduação, com competências definidas no Regimento Geral. Atualmente a

UESB possui 23 colegiados, distribuídos, por campus, conforme o Quadro 3.

15

3

153

COLEGIADOS CAMPUS

Ciências Biologias (Licenciatura Plena) Itapetinga

Engenharia Ambiental (Bacharelado) Itapetinga

Engenharia de Alimentos (Bacharelado) Itapetinga

Pedagogia (Licenciatura Plena) Itapetinga

Química (Licenciatura Plena) Itapetinga

Zootecnia (Bacharelado) Itapetinga

Ciências Biológicas (Bacharelado com ênfase em Genética e

Ecologia de Águas Continentais e Licenciatura Plena)

Jequié

Educação Física (Licenciatura Plena) Jequié

Enfermagem (Bacharelado) Jequié

Fisioterapia (Bacharelado) Jequié

Letras (Licenciaturas Plenas em: Línguas Vernáculos e Letras

Modernas)

Jequié

Matemática com infoque em Informática (Licenciatura Plena) Jequié

Odontologia (Bacharelado) Jequié

Pedagogia (Licenciatura Plena) Jequié

Química (Licenciatura e Bacharelado) Jequié

Sistemas de Informação (Bacharelado) Jequié

Administração (Bacharelado) Vitória da Conquista

Agronomia (Bacharelado) Vitória da Conquista

Ciência da Computação (Bacharelado) Vitória da Conquista

Ciências Biológicas (Licenciatura Plena) Vitória da Conquista

Ciências Contábeis (Bacharelado) Vitória da Conquista

Comunicação (Bacharelado) Vitória da Conquista

Direito (Bacharelado) Vitória da Conquista

Economia (Bacharelado) Vitória da Conquista

Engenharia Florestal (Bacharelado) Vitória da Conquista

Física (Licenciatura Plena) Vitória da Conquista

Geografia (Licenciatura Plena) Vitória da Conquista

História (Licenciatura Plena) Vitória da Conquista

Letras (Licenciaturas Plenas em: Línguas Vernáculos e Letras

Modernas)

Vitória da Conquista

Matemática (Licenciatura Plena) Vitória da Conquista

Medicina (Bacharelado) Vitória da Conquista

Pedagogia (Licenciatura Plena) Vitória da Conquista

Quadro 3 – Colegiados por campus.

Fonte: MANUAL DO CANDIDATO VESTIBULAR 2007.

3.4 2.4 ESPAÇO FÍSICO DO CAMPUS DE VITÓRIA DA CONQUISTA

Tabela 1 – Evolução da área construída campus de Vitória da Conquista – Ano Base 1998.

ANO 1998 1999 2000 2001 2002

Área construída em m² 19.649 20.031 22.311 22.755 23.805

Fonte: Projeto de Re-credenciamento da UESB – 2002.

Neste contexto evolutivo a UESB, no ano de 2003, constrói várias unidades, tais

como: Restaurante Universitário, Biofábrica, laboratório de Comunicação etc. e em 2004

iniciou-se a construção do módulo de sala de aulas e laboratórios para o curso de Medicina,

15

4

154

sendo inaugurado em março de 2006, ampliando ainda mais seu espaço construído e

proporcionando maior conforto para todos que utilizam o Campus.

Outras construções foram realizadas ou estão em andamento nos Campus de Jequié e

Itapetinga, para abrigar, respectivamente, os cursos de Odontologia e Engenharia Ambiental.

Dentre os vários módulos existentes, destaque para aqueles em que funciona o curso

de Ciências Contábeis, podendo ser citados o módulo acadêmico onde estão presentes o

Departamento de Ciências Sociais Aplicadas, em que o curso está hospedado, e o Colegiado

de Curso com as seguintes características, quanto ao espaço físico:

Tabela 2 – Outras Áreas campus de Vitória da Conquista

LOCAL Nº ORDEM DISCRIMINAÇÃO

ÁREA

(m²)

Módulo Acadêmico

Pavimento Térreo 1 Departamento de Ciências Sociais Aplicadas 37,85

2 Departamento de Estudos Lingüísticos e Literários 37,85

3 Departamento de História 37,85

4 Departamento de Geografia 37,85

5 Departamento de Filosofia e Ciências Humanas 37,85

6 Departamento de Fitotecnia e Zootecnia 37,85

7 Departamento de Engenharia Agrícola e Solos 37,85

8 Departamento de Ciências Naturais 37,85

9 Departamento de Ciências Exatas 37,85

TOTAL 340,65

1 Colegiado do Curso de Matemática e Colegiado

do Curso de Ciências da Computação

37,85

Colegiado do Curso de Ciências Contábeis 32,49

2 Colegiado do Curso de Administração 32,49

3 Colegiado do Curso de Agronomia 32,49

4 Colegiado do Curso de História 32,49

5 Colegiado do Curso de Letras 32,49

6 Colegiado do Curso de Geografia 32,49

7 Colegiado do Curso de Direito e Economia 37,85

8 Colegiado do Curso de Biologia e Colegiado do

Curso de Comunicação

37,85

9 Colegiado do Curso de Pedagogia 32,49

10 Colegiado do Curso de Física 37,85

11

12 TOTAL 378,83

Módulo Acadêmico Secretaria Geral de Cursos 156

Coordenação de Pós-Graduação em Agronomia 18,92

15

5

155

Sala de Reuniões 1 70

Sala de Atividades Docentes 66

Sala 1 e 2 para usuários de Computação 65

Sala de Projetos – PIBIC 24,65

Sala de apoio à Extensão 32,49

Módulo III 757,66

Sala de Seminários 1 158

Sala de Seminários 2 158

CAP

Sala de Seminários 3 268

Módulo II

Sala do Tribunal do Júri e Cartório 180

Biblioteca Central

Biblioteca 1.422,00

Áreas Diversas Teatro Glauber Rocha 590

Administração Central da UESB 1.225,00

Administração Colateral – PAV. 2 659

Centro de Aperfeiçoamento Profissional – CAP 637

Creche (módulos 1 e 2) 255

Escola do Bem Querer (1ºgrau) 553

Gráfica Universitária (módulo inicial) 101

Posto Médico 45

Estação Meteorológica 243

Pavilhão de Artes 288

Núcleo de Estudos Interdisciplinares (em

instalação)

800

Ginásio de esportes 961

Quadra Poliesportiva aberta 760

Centro de Convivência (em instalação) 850

Módulo Odontológico 232,5

Módulo da Prefeitura de Campus 360

Unidade de Informática 238

Campo

Agropecuário

Livraria 49

Polo Apícola (Módulo inicial) 154

Aprisco 64

Casas de Vegetação 215

Viveiro 423

Galpão de Implementos Agrícolas 352

Oficina de Máquinas e Motores 288

Fonte: Projeto de Recredenciamento da UESB – 2002.

15

6

156

Os módulos de ensino e pesquisa incluem: salas de aulas, apoio acadêmico, auditório e

laboratórios, com destaque para os Módulos: Antonio Luís dos Santos (salas de aulas, apoio

acadêmico e auditórios), discriminado em Módulo III e Módulo IV: Laboratórios.

Fonte: Projeto de Re-credenciamento da UESB – 2002.

3.5 2.5 EQUIPAMENTOS NECESSÁRIOS AO FUNCIONAMENTO DO CURSO

A UESB, disponibiliza aos cursos de Graduação diversos equipamentos eletro-

eletrônicos ou não, amplamente utilizados pelos professores que ministram aulas no Curso de

Ciências Contábeis. Estes equipamentos são administrados e disponibilizados pela Diretoria

Técnica Operacional em Recursos Áudio-Visuais (DITORA), através da subunidades

presentes nos Módulos de Sala de Aula e Laboratórios, sendo estes:

Quadro branco e pincel atômico;

Aparelho Retroprojetor;

Equipamentos de som e imagem – televisão, vídeo-cassete, transcoder,

microcomputador e aparelhos de som;

Microcomputador laptop e equipamento Data Show;

Álbum seriado;

Videoteca – disponível na Biblioteca Central;

Laboratório de Informática;

Etc.

3.6 2.6 BIBLIOTECA CENTRAL

A Biblioteca Central da UESB, notadamente campus de Vitória da Conquista esta

instalada em área de 1.422 m2 juntamente com espaço do Teatro Glauber Rocha, área de 590

m2 e capacidade suficiente para abrigar aproximadamente 300 (trezentos) pessoas sentadas.

No espaço da biblioteca, consta diversos livros, monografias, periódicos e videoteca,

necessários ao bom funcionamento do Curso de Ciências Contábeis. Estes títulos são

15

7

157

atualizados periodicamente conforme a disponibilidade financeira da UESB, sendo que sua

relação completa de títulos encontra-se em poder do Colegiado de Curso.

4 CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS

4.1 3.1 ATO DE AUTORIZAÇÃO DO CURSO

O Curso de Ciências Contábeis da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, em

nível de Bacharelado, obteve autorização para funcionamento emitida pelo Conselho Estadual

de Educação, Parecer CEE 042/90, exarado no Processo CEE 590-B/86 em 26 de março 1990

(ANEXO A). Foi posteriormente referendado pelo Decreto s/n de 20 de abril de 1992 do

Presidente da República e publicado no Diário Oficial da União em 22 de abril de 1992

(ANEXO B).

Em 09 de novembro de 1999 foi reconhecido através do Parecer do Conselho Estadual

de Educação nº 218/99, exarado no Processo CEE 090/99 e publicado no Diário Oficial do

Estado da Bahia em 14 de dezembro de 1999 (ANEXOS C e D). O atual reconhecimento teve

validade expirada em dezembro de 2004, conforme explicita o ato de reconhecimento do

curso de Ciências Contábeis informado acima.

No mês de outubro de 2006, a Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia recebeu

visita da comissão do Conselho Estadual de Educação para o processo de Renovação de

Reconhecimento do Curso de Ciências Contábeis. A comissão procedeu a todas as

verificações que lhes é peculiar, desde a avaliação das condições físicas de funcionamento do

curso, salas de aula, equipamentos e acervos bibliográficos, como as condições relacionadas

ao corpo docente, carga horária de trabalho e titulação. Por fim, foi feita uma análise

minuciosa da estrutura curricular, sendo apontadas algumas sugestões que, inclusive, foram

recepcionadas na nova grade curricular que está sendo analisada pela Câmara de Graduação

do CONSEPE.

No momento, o Curso de Ciências Contábeis aguarda o parecer final da comissão

quanto à renovação de reconhecimento de seu curso.

4.2 3.2 CONCEPÇÃO, FINALIDADE E PERFIL PROFISSIOGRÁFICO

15

8

158

Proporcionar a todos que ingressam no curso de Ciências Contábeis, conhecimentos

teóricos e práticos a cerca do desempenho da profissão Contábil, bem como, enfatizar a

evolução da Ciência objeto de estudo, por meio de pesquisas, artigos e processos diversos,

que aproxima o aluno da educação continuada, como forma de contemplar as exigências desta

Ciência que está em constante evolução.

Do Bacharel em Ciências Contábeis se exige procedimentos técnico-profissionais com

o máximo de lisura e correção, uma vez que os conhecimentos que lhe foram ministrados, são

capazes de dotá-lo das virtudes indispensáveis e desejáveis para o bom desempenho de sua

profissão. A observância aos Princípios Fundamentais de Contabilidade (Resolução 750/93 do

CFC) e ao Código de Ética do Profissional de Contabilidade (Resolução 803/96), que dispõe

sobre as atitudes perante a entidade para qual trabalha, bem como, sua interação com a

comunidade, o Estado e a Nação, exigindo-lhe responsabilidade no cumprimento de todas

suas ações.

4.3 3.3 CAMPO DE ATUAÇÃO

A realidade do mercado, hoje, tem exigido cada vez mais profissionais que

detenham conhecimentos amplos na área de finanças e gestão e que, acima de tudo, seja

conhecedor das características regionais em que empresa ou organismo onde desenvolverá

suas atividades está inserida.

A cidade de Vitória da Conquista, assim como todo o sudoeste baiano, já vive esta

realidade. Desta forma, amplia-se o campo de atuação dos profissionais das Ciências

Contábeis, e desta forma, o Curso de Ciências Contábeis da UESB deve se preocupar em

preparar o profissional para esses campos. A nova matriz curricular do curso que está

sendo sugerida, tenta abordar esses campos de atuação fazendo que o egresso do curso

possa crescer do ponto de vista profissional e auxiliar o desenvolvimento de nossa região.

Segundo o art. 3º da Resolução 560 de 28 de outubro de 1983, do Conselho Federal

de Contabilidade (CFC), são atribuições privativas do profissional da Contabilidade:

Art. 3º - São atribuições privativas dos profissionais da contabilidade:

1. Avaliação de acervos patrimoniais e verificação de haveres e obrigações, para quaisquer

finalidades de natureza fiscal;

2. Avaliação dos fundos de comércio;

3. Apuração do valor patrimonial de participações, quotas ou ações;

15

9

159

4. Reavaliações e medição dos efeitos das variações do poder aquisitivo da moeda sobre o

patrimônio e o resultado periódico de quaisquer entidades;

5. Apuração de haveres e avaliações de direitos e obrigações, do acervo patrimonial de

quaisquer entidades, em vista de liquidação, fusão, cisão, expropriação no interesse público,

transformação ou incorporação dessas entidades, bem como em razão de entrada, retirada,

exclusão ou falecimento de sócios, quotistas ou acionistas;

6. Concepção dos planos de determinação das taxas de depreciação e exaustão dos bens

materiais e dos de amortização dos valores imateriais, inclusive de valores diferidos;

7. Implantação e aplicação dos planos de depreciação, amortização e diferimento, bem como

de correções monetárias e reavaliações;

8. Regulações judiciais ou extrajudiciais, de avarias grossas ou comuns;

9. Escrituração regular, oficial ou não de todos os fatos relativos aos patrimônios e às variações

patrimoniais das entidades, por quaisquer métodos,técnicos ou processos;

10. Classificação dos fatos para registros contábeis, por qualquer processo, inclusive

computação eletrônica, e respectiva validação dos registros e demonstrações;

11. Abertura e encerramento de escritas contábeis;

12. Execução dos serviços de escrituração em todas as modalidades específicas, conhecidas

por denominações que informam sobre o ramos de atividade, como contabilidade bancária,

contabilidade comercial, contabilidade de condomínio, contabilidade industrial, contabilidade

imobiliária, contabilidade macroeconômica, contabilidade hospitalar, contabilidade agrícola,

contabilidade pastoril, contabilidade das entidades de fins ideais, contabilidade de transportes,

e outras;

13. Controle de formalização, guarda, manutenção ou destruição de livros e outros meios de

registro contábil, bem como os documentos relativos à vida patrimonial;

14. Elaboração de balancetes e de demonstrações de movimento por contas ou grupos de

contas, de forma analítica ou sintética;

15. Levantamento de balanços de qualquer tipo ou natureza e para quaisquer finalidades, como

balanços patrimoniais, balanços de resultados, balanços de resultados acumulados, balanços de

origens e aplicações de recursos, balanços de fundos, balanços financeiros, balanços de

capitais e outros;

16. Tradução em moeda nacional, das demonstrações contábeis originalmente em moeda

estrangeira e vice-versa;

17. Integração de balanços, inclusive consolidações, também de subsidiárias do exterior;

18. Apuração, cálculo e registro de custos, em qualquer sistema ou concepção; custeio por

absorção ou global, total ou parcial; custeio direto, marginal ou variável; custeio por centro de

responsabilidade com valores reais, normalizados ou padronizados, históricos ou projetados,

com registro em partidas dobradas ou simples, fichas, mapas, planilhas, folhas simples ou

formulários contínuos, com processamento manual, mecânico, computadorizado ou outro

qualquer, para todas as finalidades, desde a avaliação de estoques até a tomada de decisão

sobre a forma mais econômica sobre como, onde, quando e o que produzir e vender.

19. Análise de custos e despesas, em qualquer modalidade, em relação a quaisquer funções

com a produção, administração, distribuição, transporte, comercialização, exportação,

publicidade e outras, bem como a análise com vistas à racionalização das operações e do uso

de equipamentos e materiais, e ainda a otimização do resultado diante do grau de ocupação ou

do volume de operações;

20. Controle, avaliação e estudo da gestão econômica, financeira e patrimonial das empresas e

demais entidades;

21. Análise de custos com vistas ao estabelecimento dos preços de venda de mercadorias,

produtos ou serviços, bem como de tarifas nos serviços públicos, e a comprovação dos reflexos

dos aumentos de custos nos preços de venda, diante de órgãos governamentais;

22. Análise de balanços;

23. Análise do comportamento das receitas;

24. Avaliação do desempenho das entidades e exames das causas de insolvência ou

incapacidade de geração de resultado;

25. Estudo sobre a destinação do resultado e cálculo do lucro por ação ou outra unidade de

capital investido;

26. Determinação de capacidade econômico-financeira das entidades, inclusive nos conflitos

trabalhistas e de tarifa;

16

0

160

27. Elaboração de orçamentos de qualquer tipo, tais como econômicos, financeiros,

patrimoniais e de investimentos;

28. Programação orçamentária e financeira, e acompanhamento da execução de orçamentos-

programa, tanto na parte física quanto na monetária;

29. Análise das variações orçamentárias;

30. Conciliações de contas;

31. Organização dos processos de prestação de contas das entidades e órgãos da administração

pública federal, estadual, municipal, dos territórios federais e do Distrito Federal, das

autarquias, sociedades de economia mista, empresas públicas e fundações de direito público, a

serem julgadas pelos Tribunais, Conselhos de Contas ou órgãos similares;

32. Revisões de balanços, contas ou quaisquer demonstrações ou registros contábeis;

33. Auditoria interna e operacional; 34. Auditoria externa independente;

35. Perícias contábeis, judiciais e extrajudiciais;

36. Fiscalização tributária que requeira exame ou interpretação de peças contábeis de qualquer

natureza;

37. Organização dos serviços contábeis quanto à concepção, planejamento e estrutura material,

bem como o estabelecimento de fluxograma de processamento, cronogramas, organogramas,

modelos e formulários e similares;

38. Planificação das contas, com a descrição das suas funções e do funcionamento dos serviços

contábeis;

39. Organização e operação dos sistemas de controle interno;

40. Organização e operação dos sistemas de controle patrimonial, inclusive quando a

existência e localização física dos bens;

41. Organização e operação dos sistemas de controle de materiais, matérias-primas,

mercadorias e produtos semifabricados e prontos, bem como dos serviços em andamento;

42. Assistência aos conselhos fiscais das entidades, notadamente das sociedades por ações;

43. Assistência aos comissários nas concordatas, aos síndicos nas falências, e aos liquidantes

de qualquer massa ou acervo patrimonial;

44. Magistério das disciplinas compreendidas na Contabilidade, em qualquer nível, inclusive

no de pós-graduação;

45. Participação em bancas de exame e em comissões julgadoras de concurso, onde sejam

aferidos conhecimentos relativos à Contabilidade;

46. Estabelecimento dos princípios e normas técnicas de Contabilidade;

47. Declaração de Imposto de Renda , pessoa jurídica;

48. Demais atividades inerentes às Ciências Contábeis e suas aplicações.

4.4 3.4 MISSÃO DO CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS

Formar profissionais aptos a compreender as questões científicas, técnicas, sociais,

econômicas e financeiras, em âmbito nacional e internacional e nos diferentes modelos de

organização; a apresentar pleno domínio das responsabilidades funcionais envolvendo

apurações, auditorias, perícias, arbitragens, noções de atividades atuariais e de quantificações

de informações financeiras, patrimoniais e governamentais, com a plena utilização de

inovações tecnológicas e revelar capacidade crítico analítica de avaliação, quanto às

implicações organizacionais com o advento da tecnologia da informação.

16

1

161

CURRÍCULO ATUAL, VIGENTE NA ÉPOCA DO RECONHECIMENTO

O Curso de Ciências Contábeis da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia possui

a seguinte matriz curricular aprovada no ano de 1999 e que entrou em funcionamento a partir

de 1997. Esta grade curricular que se apresenta a seguir é a atualmente adotada no curso. É

importante ressaltar, que tal matriz curricular está em processo de renovação, atendendo as

novas diretrizes curriculares impostas pela Resolução 10/2004 do Conselho Nacional de

Educação e que aguarda análise e aprovação do Conselho Superior de Ensino, Pesquisa e

Extensão (CONSEPE) para efetiva implantação no primeiro período letivo de 2007.

Informações Importantes (Currículo Pleno):

Total de Créditos: 174 Créditos;

Carga Horária Total: 3.000 Horas;

Integralização Mínima: 10 Semestres;

Integralização Média: 12 Semestres;

Integralização Máxima: 16 Semestres.

I SEMESTRE

CÓDIGO DISCIPLINA CH CREDITO

S PRÉ-REQUISITO

FCH 002 Introdução à Sociologia 60 4 -

FCH 001 Introdução à Filosofia 60 4 -

CSA 128 Legislação e Ética Profissional 30 2 -

CSA 448 Contabilidade Geral 60 4 -

ELL 001 Português Instrumental 75 3 -

TOTAL 285 17

II SEMESTRE

CÓDIGO DISCIPLINA CH CREDITO

S PRÉ-REQUISITO

CE 008 Matemática IV 60 3 -

CSA 117 Instituições do Direito Público e Privado –

IDPP 60 4

Introdução a Sociologia e

Introdução a Filosofia

CSA 001 Introdução à Economia 60 4 -

CSA 100 Introdução a Administração 60 4 -

CSA 139 Contabilidade Comercial I 60 4 Contabilidade Geral

TOTAL 300 19

III SEMESTRE

CÓDIGO DISCIPLINA CH CREDITO

S PRÉ-REQUISITO

CE 105 Matemática Comercial e Financeira 60 3 Matemática IV

16

2

162

CSA 302 Direito Comercial 60 4 IDPP

CSA 129 Teoria Econômica 60 4 Introdução a Economia

CSA 140 Contabilidade Comercial II 60 4 Contabilidade Comercial I

FCH 156 Psicologia Aplicada a Contabilidade 60 4 -

TOTAL 300 19

IV SEMESTRE

CÓDIGO DISCIPLINA CH CREDITO

S PRÉ-REQUISITO

CSA 234 Contabilidade de Custos I 60 4 Contabilidade Comercial II

CSA 326 Direito Administrativo 60 4 IDPP

CSA 343 Orçamento Público 60 4 Contabilidade Geral

CSA 341 Contabilidade Bancária e Financeira 60 4 Contabilidade Geral

CE 325 Tópicos de Informática Aplicada à

Contabilidade 60 2 -

TOTAL 300 18

V SEMESTRE

CÓDIGO DISCIPLINA CH CREDITO

S PRÉ-REQUISITO

CE 004 Estatística Aplicada 60 3 Matemática Comercial e

Financeira

CSA 122 Direito Tributário 60 4 IDPP

CSA 235 Contabilidade de Custos II 60 3 Contabilidade de Custos I

CSA 318 Contabilidade Pública 60 4 Orçamento Público

CSA 342 Contabilidade Industrial 60 4 Contabilidade de Custos I

TOTAL 300 18

VI SEMESTRE

CÓDIGO DISCIPLINA CH CREDITO

S PRÉ-REQUISITO

FCH 010 Metodologia da Pesquisa Científica 60 4 -

CSA 010 Estrutura e Análise de Balanço I 60 3 Contabilidade de Custos II e

Contabilidade Industrial

CSA 232 Contabilidade Tributária I 60 4

Contabilidade de Custos II,

Contabilidade Industria, e

Direito Tributário

CSA 313 Administração de Materiais 60 4 Introdução a Administração

CSA 017 Estrutura e Análise das Organizações

Contábeis I 60 4

Contabilidade de Custos II e

Contabilidade Industrial

TOTAL 300 19

VII SEMESTRE

CÓDIGO DISCIPLINA CH CREDITO

S PRÉ-REQUISITO

FCH 009 Métodos e Técnicas de Pesquisa 60 2 Metodologia da Pesquisa

Científica

CSA 011 Estrutura e Análise de Balanço II 60 3 Estrutura e Análise de

Balanços I

CSA 233 Contabilidade Tributária II 60 4 Contabilidade Tributária I

CSA 018 Estrutura e Análise das Organizações

Contábeis II 60 4

Estrutura e Análise das

Organizações Contábeis I

TOTAL 240 13

VIII SEMESTRE

CÓDIGO DISCIPLINA CH CREDITO PRÉ-REQUISITO

16

3

163

S

CSA 123 Legislação Social e Direito do Trabalho 60 4 IDPP

CSA 451 Organização, Sistemas e Métodos 60 4 -

CSA 137 Auditoria I 60 4

Contabilidade Tributária II,

Est. e Análise de Balanços II

e Est. e Análise das Org.

Contábeis II

CSA 231 Controladoria 60 4

Contabilidade Tributária II,

Estrutura e Análise de

Balanços II e Estrutura e

Análise das Organizações

Contábeis II

Optativa 60 4 -

TOTAL 300 20

IX SEMESTRE

CÓDIGO DISCIPLINA CH CREDITO

S PRÉ-REQUISITO

CSA 228 Estágio Supervisionado I 60 3 Auditoria I

CSA 304 Elaboração e Análise de Projetos 60 3 Métodos e Técnicas de

Pesquisa

CSA 138 Auditoria II 60 3 Auditoria I

CSA 340 Orçamento Empresarial 60 4 Introdução a Administração

Optativa 60 4 -

TOTAL 300 17

X SEMESTRE

CÓDIGO DISCIPLINA CH CREDITO

S PRÉ-REQUISITO

CSA 229 Estágio Supervisionado II 180 4 Estágio Supervisionado I,

Controladoria, Auditoria II

CSA 245 Teoria da Contabilidade 75 5 -

CSA 310 Análise Quantitativa e Processo Decisório 60 2 Auditoria II

CSA 346 Perícia Contábil 60 3 Auditoria II

TOTAL 375 14

DICIPLINAS OPTATIVAS

CÓDIGO DISCIPLINA C

H

CREDITO

S PRÉ-REQUISITO

CSA 418 Contabilidade da Construção Civil 60 4 Contabilidade Comercial II e

Contabilidade Industrial

CSA 419 Contabilidade da Pecuária 60 4 -

CSA 430 Contabilidade das Cooperativas 60 4 Contabilidade Comercial II

CSA 441 Contabilidade Nacional 60 4 Contabilidade Pública

CSA 442 Contabilidade de Seguros 60 4 Contabilidade Comercial II

CSA 443 Contabilidade dos Transportes 60 4 Contabilidade Comercial II

CSA 444 Contabilidade das Fundações 60 4 Contabilidade Comercial II

CSA 471 Comércio Exterior 60 4 -

CSA 473 Contabilidade Rural 60 4 -

CSA 474 Sistema de Informações Gerenciais 60 4 -

CSA 472 Contabilidade Hospitalar 60 4 -

16

4

164

4.5 3.6 EMENTAS POR DISCIPLINA

No ANEXO E encontraremos todos os planos de curso por semestre.

4.5.1 3.6.1 Disciplinas do Currículo Normal

1 Administração de Materiais – CSA 313 - (4.0.0)4, 60h.

Pré-Requisitos: Introdução à Administração – CSA 100.

Ementa: Estudo de aspectos e instrumentos relacionados com problemas de compra guarda e

distribuição de material nas organizações públicas e privadas.

2 Análise Quantitativa e Processo Decisório – CSA 310 - (0.2.0)2, 60h.

Pré-requisito: Auditoria II – CSA 138.

Ementa: Introdução às decisões administrativas. Elementos de decisão aplicados à

Administração, baseados hardware e software. Problemas simples e complexos de

distribuição. Métodos de Solução de Problemas simples e complexos de distribuição. Métodos

de Solução de Problemas (MASP e outros). Base estatística de processo decisório. Teoria dos

jogos, simulações e MAP.

3 Auditoria I – CSA 137 - (4.0.0)4, 60h.

Pré-Requisitos: Estrutura e Análise de Balanço II – CSA 011; Estrutura e Análise das

Organizações Contábeis II – CSA 018 e Contabilidade Tributária II – CSA 233.

Ementa: Desenvolver conceitos básicos sobre auditoria, atentando para a natureza e utilidade

da contabilidade e avaliação de suas limitações e deficiências. Conhecimentos de técnicas

básicas de verificação, especialmente suas possibilidades de aplicação e utilidade. Finalidades

da auditoria.

4 Auditoria II – CSA 138 - (2.1. 0)3, 60h.

Pré-Requisito: Auditoria I – CSA 137.

Ementa: Atribuições e responsabilidades do auditor. Desempenho, normas, métodos e fases

da auditoria. Classificação. Auditoria interna e externa. Auditoria de balanços. Processo

executivo. Planejamento. Procedimento interno. Programa de auditoria. Relatórios e

pareceres.

5 Contabilidade Bancária e Financeira – CSA 341 - (4.0.0)4, 60h.

Pré-Requisito: Contabilidade Geral – CSA 448.

Ementa: Estrutura do Sistema Financeiro. Estudo Analítico das Instituições Financeiras:

Conselho Monetário Nacional, Banco Central, Comissão de Valores Mobiliários, Bancos de

Investimentos, Bancos Comerciais. Plano de Contas Padrão. Análise e Contabilização das

Principais Operações Ativas e Passivas. Apuração de Resultados. Relação Administrativa e

Contábil entre Matriz e Filiais. Noções Elementares de Custo Bancário.

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6 Contabilidade Comercial I – CSA 139 - (4.0.0)4, 60h.

Pré-Requisitos: Contabilidade Geral – CSA 448.

Ementa: A empresa comercial, conceito, funções e classificação. Plano de contas. Operações

sobre mercadoria e serviço. Contabilização do ICMS. Escrituração dos livros fiscais. Registro

e avaliação dos estoques. Correção monetária. Depreciação. Amortização. Reavaliação.

7 Contabilidade Comercial II – CSA 140 - (4.0.0)4, 60h.

Pré-Requisito: Contabilidade Comercial I – CSA 139.

Ementa: Empresa com filiais. Compatibilização, balancete de verificação. Apuração de

exercício. Demonstrações contábeis. Balanço consolidado. A contabilidade comercial e a

informática. Monografia de uma empresa comercial.

8 Contabilidade de Custos I – CSA 234 - (4.0.0)4, 60h.

Pré-Requisito: Contabilidade Comercial II – CSA 140.

Ementa: Natureza da Contabilidade de Custos e Conceitos Básicos. Sistema de Custeamento

por Processo. Sistema de Custeamento por Ordem de Produção. Custeio dos Produtos

conjuntos e de Subprodutos. Métodos de Custeio. Aspectos Técnicos e Práticos de Sistema de

Custos.

9 Contabilidade de Custos II – CSA 235 - (4.0.0)4, 60h.

Pré-requisito: Contabilidade de Custos I – CSA 234.

Ementa: Contabilidade de Custos por Processo. Orçamento Flexível. Sistema de Custo

Estimado. Custo Padrão. PRT-CPM. Custeamento pelo Sistema ABC. Análise e Controle,

Custos de Distribuição do Lucro Bruto, de Equilíbrio, do Lucro volume do Custo Diferencial

e Comparativo. Relatórios.

10 Contabilidade Geral – CSA 448 - (4.0.0)4, 60h.

Pré-Requisito: não tem.

Ementa: Evolução e importância da Contabilidade no mundo moderno. Conceitos

fundamentais da Contabilidade: bens, direitos, obrigações, ativo, passivo, despesa, receita,

inventários, fatos contábeis administrativos, escrituração e lançamentos. Métodos de

contabilidade das escolas italiana e americana: análise comparativa.

11 Contabilidade Industrial – CSA 342 - (4.0. 0)4,60h.

Pré-Requisitos: Contabilidade de Custos I – CSA 234.

Ementa: A Empresa, Investimentos e Financiamentos na Indústria. Ciclos Operacionais.

Crédito Industrial e Comercial. Plano, fundações e fluxograma das contas. Instalações e

Imobilizações. Fabricação das contas Integrais (Patrimoniais) e diferenciais (Resultados).

Balanço.

12 Contabilidade Pública – CSA 318 - (4.0.0)4, 60h.

Pré-Requisitos: Orçamento Público – CSA 343.

Ementa: Contabilidade pública e o campo de sua atuação. Organização administrativa e

contábil da União dos Estados e Municípios. Orçamento. Receita pública. Despesas públicas.

Patrimônio público. Inventário. Licitações. Depósitos Planos de contas. Classificação.

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Lançamento. Balanço financeiro. Balanço Patrimonial e orçamentário do exercício. Prestação

de contas do poder legislativo. A contabilidade pública e a informática.

13 Contabilidade Tributária I – CSA 232 - (4.0.0)4, 60h.

Pré-Requisitos: Direito Tributário – CSA 122; Contabilidade Industrial – CSA 342 e

Contabilidade de Custos II – CSA 235.

Ementa: A contabilidade tributária e o campo de atuação. A importância da escrituração

comercial e fiscal. Planejamento Tributário. Impostos Diretos. Impostos Indiretos e

Contribuições no âmbito Federal, Estadual e Municipal. A Contabilidade Tributária e a

Informática.

14 Contabilidade Tributária II – CSA 233 - (4.0.0)4, 60h.

Pré-Requisitos: Contabilidade Tributária I – CSA 232.

Ementa: Imposto sobre a Renda das Pessoas Jurídicas e Pessoas Físicas. Contribuição Social

sobre o Lucro das Pessoas Jurídicas. A Legislação da obrigatoriedade e da Isenção. Incentivos

Fiscais. Períodos de Apuração. Formas de Pagamento. Formulários e anexos. A Informação

dos Procedimentos.

15 Controladoria – CSA 231 - (4.0.0)4, 60h.

Pré-requisitos: Estrutura e Análise de Balanço II – CSA 011; Estrutura e Análise das

Organizações Contábeis II – CSA 018 e Contabilidade Tributária II – CSA 233.

Ementa: Sistemas de Controle. Acompanhamento ou manutenção. Controle econômico e

financeiro. Controle operacional. Controle Orçamentário. Informações Contábeis para

decisões especiais: o controller em face da descontinuidade. Qualidade tecnológica e

administração da produção.

16 Direito Administrativo – CSA 326 - (4.0.0)4, 60h.

Pré-requisitos: Instituições do Direito Público e Privado – CSA 117.

Ementa: Apresentação do Direito Administrativo. Pessoas Jurídicas de Direito Público:

Administração Direta e Indireta: Estrutura e Atividades. Atos Administrativos. Licitação Lei

8.666/93. Lei 4.320/64 e Decreto-lei 200/67, Institutos normatizadores da Organização

Financeira e Administração Financeira e Administração do Estado.

17 Direito Comercial – CSA 302 - (4.0.0)4, 60h.

Pré-requisitos: Instituições do Direito Público e Privado – CSA 117.

Ementa: Introdução ao Direito Comercial. Proteção do consumidor. Sociedades Comerciais.

Títulos de créditos. Falência e Concordata. Contratos comerciais.

18 Direito Tributário – CSA 122 - (4.0.0)4, 60h.

Pré-requisitos: Instituições do Direito Público e Privado – CSA 117.

Ementa: Estudo do Direito Tributário: o objeto, as espécies tributárias, o sistema tributário

nacional. A discriminação constitucional das rendas. Os impostos sobre a exportação e a

importação. Os impostos sobre o patrimônio e a renda. Os impostos sobre a produção e a

circulação. O processo tributário.

19 Elaboração e Análise de Projetos – CSA 304 - (2.1.0)3, 60h.

Pré-requisitos: Métodos e Técnicas de Pesquisa – FCH 009.

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Ementa: Técnicas de elaboração e análise de projetos. Projeto econômico e projeto

administrativo: diferença. Elaboração de projeto administrativo para criação de um negocio

pessoal.

20 Estágio Supervisionado I – CSA 228 - (2.1.0)3, 60h.

Pré-requisitos: Auditoria I – CSA 137.

Planejamento Organizacional. Fluxo de documentação, organograma, formulários e manual

de procedimentos da entidade.

21 Estágio Supervisionado II – CSA 229 - (0.0.4)4, 180h.

Pré-requisitos: Estágio Supervisionado I – CSA 228; Auditoria II – CSA 138 e Controladoria

– CSA 231.

Ementa: Exercício profissional supervisionado, precedido de planejamento, a ser praticado em

empresa previamente habilitada ou em formação. Aplicação e desenvolvimento dos

conhecimentos adquiridos durante o Curso. Elaboração do relatório de atividades

desenvolvidas.

22 Estatística Aplicada – CE 004 - (2.1.0)3, 60h.

Pré-requisitos: Matemática Comercial e Financeira – CE 105.

Ementa: Natureza da Estatística. Séries Estatísticas. Distribuição de Freqüência. Apresentação

Gráfica e Tabular. Medidas de dispersão. Medidas de tendência central. Noções de

probabilidade. Teoria da Amostragem. Assimetria e Curtose. Números índices. Deflação de

dados. Ajustamento. Análise de séries temporais.

23 Estrutura e Análise de Balanço I – CSA 010 - (2.1.0)3, 60h.

Pré-Requisitos: Contabilidade de Custos II – CSA 235 e Contabilidade Industrial – CSA 342.

Ementa: Conceitos de circulante. Longo prazo, permanente, resultados de exercícios futuros e

patrimônio liquido. Contas de resultados. Valorização e desvalorização. Classificação e

reclassificação. Materialidade das contas. Os índices. Tipos de análises: vertical, por índices e

por quocientes. Análise comparativa.

24 Estrutura e Análise de Balanço II – CSA 011 (2.1.0)3, 60h.

Pré-requisitos: Estrutura e Análise de Balanço II – CSA 010.

Ementa: A contabilidade voltada ao aspecto gerencial. Estrutura, análise e interpretação de

balanços. Procedimentos anteriores à análise. Resultados obtidos após comparação com

entidades de mesmo setor de atuação. Aspectos financeiros e econômicos. Análise por grupo

empresarial.

25 Estrutura e Análise das Organizações Contábeis I – CSA 017 – (4.0.0)4, 60h.

Pré-requisitos: Contabilidade de Custos II – CSA 235 e Contabilidade Industrial – CSA 342.

Ementa: Fundamentação teórica sobre o conhecimento e a organização contábil. Princípios

Fundamentais de Contabilidade na organização contábil. Sistemas de Informação Contábil:

seus objetivos e seu papel como fonte de informações dentro de uma organização empresarial.

Aspectos operacionais, administrativos, financeiros, econômicos e patrimoniais de um sistema

de informação contábil. Interações do sistema de informação contábil com os demais sistemas

de uma entidade. A organização contábil e sua adequação à legislação e regulamentações

vigentes no Brasil. Serviços especializados em Contabilidade.

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26 Estrutura e Análise das Organizações Contábeis II – CSA 018 – (4.0.0)4, 60h.

Pré-requisito: Estrutura e Análise das Organizações Contábeis I – CSA 017.

O Comportamento do profissional de Contabilidade e sua atuação no mercado empresarial. A

organização contábil como empresa e prestadora de serviços. A organização contábil como

empresa: estrutura, rotinas de trabalho e sistema de informação. A utilidade das informações e

dos serviços contábeis no processo de tomadas de decisão. A organização contábil e a gestão

empresarial. Pesquisa diagnostica em Contabilidade.

27 Introdução à Administração – CSA 100 - (4.0.0)4, 60h.

Pré-requisito: não tem.

Ementa: Conceitos básicos de administração. Esquema de classificação das atividades

administrativas. Funções de administração geral e de administração específica.

28 Introdução à Economia – CSA 001 - (4.0.0)4, 60h.

Pré-requisito: não tem.

Ementa: Abordagem marxista e marginalista da natureza e métodos da Economia. Teorias do

valor. Fatores de produção. Sistemas econômicos. Medição do processo econômico.

Determinação de preço e estrutura de mercado. Desenvolvimento econômico.

29 Introdução à Filosofia – FCH 001 - (4.0.0)4, 60h.

Pré-requisito: não tem.

Ementa: Filosofia, lógica, epistemologia e métodos, nos diversos períodos da História da

Filosofia. Filosofia clássica: os pré-socráticos, os sofistas, Sócrates, Platão e Aristóteles.

Filosofia Medieval: São Tomás de Aquino. Filosofia Moderna: Racionalismo, Empirismo,

Idealismo e Materialismo histórico e dialético. Filosofia contemporânea: Fenomenologia,

Existencialismo e Estruturalismo.

30 Introdução à Sociologia – FCH 002 - (4.0.0)4, 60h.

Pré-requisito: não tem.

Ementa: A sociologia como ciência. Paradigmas sociológicos. Estrutura social. Estrutura de

classes e estratificação social. Mudança social.

31 Instituições do Direito Público e Privado – CSA 117 - (4.0.0)4, 60h.

Pré-requisitos: Introdução à Filosofia – FCH 001 e Introdução à Sociologia – FCH 002.

Ementa: Teoria geral do Direito: conceito de Direito e norma jurídica; sujeitos do Direito,

fatos e atos jurídicos; ordenamento jurídico; fontes do Direito; hermenêutica e aplicação do

Direito; enciclopédia jurídica. Instituições de Direito Público: Estado; direitos e garantias

institucionais; o tratamento constitucional da ordem econômica; sistema tributário; atos e

contratos administrativos. Instituições de Direito Privado: Direito das obrigações; direitos

reais; direitos das sucessões; atos de comércio; comerciantes; sociedade comercial; título de

crédito; falência e concordata.

32 Legislação e Ética Profissional – CSA 128 - (2.0.0)2, 30h.

Pré-requisito: não tem.

Ementa: Introdução: Ética. O que é Ética? Ética Moral. Relações de Direito e Deveres face a

Constituição. Objeto prescrito na forma da Lei. Atos: Nulo e Anulável. Código de Ética

Profissional. Resoluções do Conselho Federal de Contabilidade. Normas do IBRACON.

Responsabilidade e Co-responsabilidade. Atributos desejáveis e necessários para o

Profissional.

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33 Legislação Social e Direito do Trabalho – CSA 123 - (4.0.0)4, 60h.

Pré-requisitos: Instituições do Direito Público e Privado – CSA 117.

Ementa: Origem e evolução da legislação social. Relação de emprego e contrato individual de

trabalho. Jornada de trabalho. Repouso remunerado. Salário e remuneração. Rescisão do

contrato de trabalho e suas conseqüências. Estabilidade. Lei do Fundo de Garantia do Tempo

de Serviço. Acidentes de trabalho. Legislação previdenciária. Administração da Previdência

Social. Organização Sindical.

34 Matemática IV – CE 008 - (2.1.0)3, 60h.

Pré-requisito: não tem.

Conjuntos numéricos. Operações com expressões. Algébricas. Equação do 1º e 2º grau.

Sistema de equações. Inequação. Logaritmo. Progressões. Funções elementares. Limites.

Derivadas.

35 Matemática Comercial e Financeira – CE 105 - (2.1.0)3, 60h.

Pré-requisito: Matemática IV – CE 008.

Ementa: Regra de sociedade. Juros simples. Desconto simples. Equivalência de capitais. Juros

compostos. Tipos de taxa. Desconto composto. Rendas: antecipadas, imediatas e diferidas.

Amortização. Depreciação. Inflação. Correção monetária.

36 Metodologia da Pesquisa Científica – FCH 010 - (4.0.0)4, 60h.

Pré-requisito: não tem.

Ementa: Questões gerais de lógica e epistemologia. Principais métodos do conhecimento. O

processo de pesquisa. Instrumentos de pesquisa.

37 Métodos e Técnicas de Pesquisa – FCH 009 - (0.2.0)2, 60h.

Pré-requisitos: Metodologia da Pesquisa Científica – FCH 010.

Ementa: O processo de investigação científica: elaboração de projeto de pesquisa; quadro de

referência teórico; coleta de dados; registro e sistematização de dados; relatório final.

38 Orçamento Empresarial – CSA 340 - (4.0.0)4, 60h.

Pré-requisitos: Introdução à Administração – CSA 100.

Ementa: Orçamento Empresarial - Conceito e finalidade. As Técnicas para elaboração de um

orçamento. Estimativas e Previsões. As etapas pré-orçamentárias. Comissão Orçamentária.

Parâmetros para um bom Orçamento. Elementos de Custos, Despesas e Receitas. Centros de

Custo e Centros de Produção. Unidades Geradoras de Receitas, Custos e Despesas. Unidades

Administrativas. Orçamento Geral e Orçamentos Específicos. Orçamento de Caixa.

Orçamento de Vendas. Orçamento de Contas a Receber. Orçamento de Despesas. Orçamento

de Custos Fixos. Orçamento de Custos Variáveis. Orçamento de Compras e Consumo de

Matérias Primas. Fatores Comparativos. Balanço Financeiro Projetado. Controle

Orçamentário e Reajustamento.

39 Orçamento Público – CSA 343 - (4.0.0)4, 60h.

Pré-requisitos: Contabilidade Geral – CSA 448.

Ementa: Fundamentação teórica do processo de orçamento: conceito e evolução. Matéria

Constitucional: Plano Plurianual, Lei de diretrizes orçamentárias e orçamento anual.

Princípios orçamentários. Fases do orçamento. Complexo financeiro-orçamentário. Execução

orçamentária.

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40 Organização, Sistemas e Métodos – CSA 451 - (4.0.0)4, 60h.

Pré-requisito: não tem.

Ementa: Conceitos, fundamentos, objetivos e importância da Organização, Sistemas e

Métodos. Sistemas e métodos administrativos. Processo de organização e reorganização

administrativa. Análise de estrutura organizacional e administrativa. Elaboração de manuais e

regulamentos. Métodos de trabalho. Distribuição, seqüência e ambiente de trabalho.

Fluxogramação e formulários. Estudos de novas tendências de organização do trabalho.

41 Perícia Contábil – CSA 346 - (2.1.0)3, 60h.

Pré-requisito: Auditoria II – CSA 138.

Ementa: A Perícia como prova judicial. O Perito como auxiliar da Justiça. O Perito-Contador

e o Assistente Técnico e seus campos de atividade. A inserção da Perícia no Código do

Processo Civil e na Legislação Pertinente. Formulação de Quesitos, Laudo, Prazos e

Documentação para suporte das perícias. Honorários. Ética profissional.

42 Português Instrumental – ELL 001 - (1.2.0)3, 75h.

Pré-requisito: não tem.

Ementa: Interpretação de textos científicos: idéia principal, secundária e circunstância;

seqüência, hierarquização e relacionamento das idéias; fato hipótese, inferência, opinião;

argumento, conclusão, síntese. Expressão escrita: seleção, organização e integração de idéias;

estruturação de períodos, parágrafos e textos; esquema, resumo, descrição, narração,

dissertação; uso dos processos de coordenação e subordinação; propriedade de linguagem e de

vocabulário; correção de linguagem.

43 Psicologia Aplicada à Contabilidade – FCH 156 - (4.0.0.)4, 60h.

Pré-requisito: não tem.

Ementa: Psicologia Geral e Aplicada: Conceitos e aplicações. Conceito de sistema.

Organização como sistema aberto. O indivíduo na organização: personalidade, frustração,

conflitos sócio-psicológicos. Seleção e treinamento. Comunicação. Avaliação de desempenho.

Motivação na empresa. Poder e autoridade. O homem na era tecnológica: automação e

burocracia. Engenharia humana. Publicidade e psicologia do consumidor.

44 Teoria da Contabilidade – CSA 245 - (5.0.0)5, 75h.

Pré-requisito: não tem.

Ementa: Objetivos e metodologia em Contabilidade. As diversas abordagens. Postulados,

Princípios e Convenções Contábeis. Evidenciação. O núcleo Fundamental da Teoria Contábil.

Ativos e Passivos - Mensuração. Ganhos, Perdas, Receitas e Despesas. O Patrimônio Líquido.

Considerações sobre os grupos do Balanço. A Correção Monetária e as Variações de Preços.

Ativos e Passivos Monetários. Influência das Variações do Poder Aquisitivo da Moeda.

Avaliação das Disposições da Lei das Sociedades Anônimas.

45 Teoria Econômica – CSA 129 - (4.0.0)4, 60h.

Pré-requisito: Introdução à Economia – CSA 001.

Ementa: Teorias: Clássica, Keynesiana e Monetarista. Agregados macroeconômicos. Renda

nacional, emprego e crescimento econômico. Políticas monetárias e fiscal. Comércio

internacional.

46 Tópicos de Informática Aplicados à Contabilidade – CE 325 - (0.2.0)2, 60h.

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1

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Pré-requisito: não tem.

Ementa: O computador na Sociedade, nas Instituições e no uso Pessoal. Fundamentos de

Hardware (equipamentos). Principais unidades funcionais dos computadores. Fundamentos de

Software (programas). Principais Software Básicos. Principais Software Aplicativos. Estudo

de um Processador de Texto. Estudo de uma Planilha Eletrônica.

OPTATIVAS

1 Contabilidade da Construção Civil – CSA 418 - (4.0.0)4, 60h.

Pré-requisitos: Contabilidade Comercial II – CSA 140 e Contabilidade Industrial – CSA 342.

Ementa: Organização, Legislação e estrutura do plano de contas. Implantação de plano de

contas. Padrão, Elaboração das demonstrativas contábeis. Controles internos.

2 Contabilidade da Pecuária – CSA 419 - (4.0.0)4, 60h.

Pré-requisito: não tem.

Ementa: Atividade de pecuária. Funções e classificações. Formação e manutenção dos

estoques. Patrimônio da empresa com atividade pecuária. Investimento e origens. Custos,

ingressos e resultado. Orçamento de instalação e orçamento de exercício. Plano de Contas.

Escrituração. Resultado. Balanços.

3 Contabilidade das Cooperativas – CSA 430 - (4.0.0)4, 60h.

Pré-requisito: Contabilidade Comercial II – CSA 140.

Ementa: Conceito de cooperativas. Tipos de cooperativas. Finalidades, Legislação. Estrutura

Organogênica. O plano de contas. Relatórios contábeis. Controles internos.

4 Contabilidade Nacional – CSA 441 - (4.0.0)4, 60h.

Pré-requisito: Contabilidade Pública – CSA 318.

Ementa: Conceituação de agregados. Sistemas contábeis. As contas nacionais. Modelos de

insumo produto. Preços constantes. Produto mal. Balanço de pagamentos.

5 Contabilidade de Seguros – CSA 442 - (4.0.0)4, 60h.

Pré-requisito: Contabilidade Comercial II – CSA 140.

Ementa: O Sistema Monetário. O Ministério da Indústria e Comércio. A Legislação. O IRB.

A SUSEP. Formas de seguro. Cosseeguro. Retrocessão. Limites técnicos e de operações.

6 Contabilidade dos Transportes – CSA 443 - (4.0.0)4, 60h.

Pré-requisitos: Contabilidade Comercial II - CSA 140.

Ementa: Noções gerais sobre transportes. A contabilidade de transportes e o seu campo de

atuação. Patrimônios das empresas de transportes. Plano de contas. Escrituração. Balancete de

verificação. Encerramento das contas. O balanço consolidado. Demais demonstrações

contábeis. A informática e a contabilidade de transportes.

7 Contabilidade das Fundações – CSA 444 - (4.0.0)4, 60h.

Pré-requisitos: Contabilidade Comercial II – CSA 140.

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Ementa: Estrutura e Legislação; Plano de contas. Implantação do plano de contas. Papéis de

controle e demonstrativos contábeis. Órgãos e competências.

8 Comércio Exterior – CSA 471 - (4.0.0)4, 60h.

Pré-requisito: não tem.

Ementa: Objetivos. A Legislação Específica - Regulamento Aduaneiro. Procedimentos na

Importação e Exportação. O despacho Aduaneiro. Funcionamento de SISCOMEX. Impostos

incidentes. Contratação e Liquidação de Contratos de Câmbio. Incentivos. Relacionamento

com a Secretaria da Receita Federal. Atos Complementares.

9 Contabilidade Hospitalar – CSA 472 - (4.0.0)4. 60h.

Pré-requisito: não tem.

Ementa: Organização e Contabilidade Hospitalar. Plano de Contas e Legislação específica

sobre Hospitais. Livros de escrituração e Legais. Documentos. Registros de revelação

Contábil, de gestão. Apuração de Custos. Apuração de Resultados e encerramento de

exercício. Balanços. Relatórios.

10 Contabilidade Rural – CSA 473 - (4.0.0)4, 60h.

Pré-requisitos: não tem.

Ementa: A empresa Agrícola, função, classificação e contabilidade. Patrimônio. Fontes de

Financiamento e Custos. Orçamento. Plano de Contas. Lançamentos. Exploração pecuária e

agro-industrial. Despesas e o custo industrial. Resultado Agrícola e Mercantil. Balanço

Patrimonial.

11 Sistema de Informações Gerenciais – CSA 474 - (4.0.0)4, 60h.

Pré-requisito: não tem.

Ementa: A empresa como sistema. Sistemas e subsistemas modelos. Tipos e meios de informação. Planejamento do sistema de informação empresarial. Implantação do sistema de informação. Controle e avaliação do desempenho do sistema de informações. Programação linear como instrumento de planejamento e informação gerencial.