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Pontificia Universidade Católica de Goiás Escola de Artes e Arquitetura – Arq/Urb

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Pontificia Universidade Católica de Goiás

Escola de Artes e Arquitetura – Arq/Urb

A Linguagem Clássica nos Séculos XV e XVI

Feudalismo Mercantilismo Crise da sociedade

renascentista

e Contra-Reforma

Arte Medieval

Teocentrismo

Valorização da

vida espiritual

Renascimento

Humanismo

Valorização da

vida corpórea

Barroco

Volta à

religiosidade

Dilaceramentos:

alma x corpo

vida x morte

claro x escuro

céu x terra, etc.

"Barroco“ significa absurdo ou grotesco,

e era empregado por homens que

insistiam em que as formas das

construções clássicas jamais deveriam

ser usadas ou combinadas senão da

maneira adotada por gregos e romanos.

Todos os elementos do Renascimento

reaparecem no Barroco, porém elevados

ao grau máximo de representação.

San Carlo Alle Quattro Fontane, de Borromini.

Cresce o sentido

propagandístico da

Igreja e, assim, a

busca por um

espaço mais

individualizado.

A ideia de unidade

espacial fica mais

forte.

San Carlo Alle Quattro Fontane, de Borromini.

Elementos

característicos:

Planta Flexível;

Parede Ondulante;

A forma exterior,

especialmente das

igrejas não exige

mudanças muito

drásticas.

San Carlo Alle Quattro Fontane, de Borromini.

A planta

longitudinal

em muitos

casos é

substituída

por soluções

mais

complexas – a

planta

quadrada se

transforma

em elipse.

O efeito monumental da arquitetura

barroca deriva da compacidade (ou seja,

as igrejas são mais compactas que nos

períodos anteriores) e do realce

conferido aos elementos portantes –

pilastras, colunas, cornijas – cuja

energia é conduzida para o alto e para o

altar. Manifestando inclusive na enorme

profusão decorativa das abóbodas.

Sant’Andrea dellla Valle, 1591-1665.

Baldaquino de São Pedro, de Bernini.

O Barroco introduz

novos elementos à

Arquitetura.

Principal exemplo:

Coluna Salomônica

ou coluna torsa

Baldaquino

1624 - Bernini

Encomenda do Papa

Urbano VIII

Cadeira de São Pedro

1647 - Bernini

Sob o governo de Urbano VIII, Roma

torna-se o centro cultural e artístico da

Europa.

Bernini e Borromini são os mais

importantes arquitetos (os 4 B´s da

arquitetura italiana com Bruneleschi e

Bramante).

A Praça de S. Pedro envolve projetos de

Michelangelo (a cúpula, em 1547),

fachada de Maderna (1606) e de Bernini

(colunata, 1657).

Colunata de São Pedro - 1568, Bernini.

O BARROCO

Colunata de São Pedro - 1568, Bernini.

Colunata de São Pedro - 1568, Bernini.

O Êxtase de Sta. Tereza/ Capela Cornaro , Roma, 1648. Bernini.

Baldaquino/ Basílica de S. Pedro , Roma, 1633. Bernini.

San Carlo Alle Quattro Fontane, de Borromini.

San Carlo alle Quattro

Fontane, em Roma, foi

construída entre 1638

e 1641.

A fachada foi iniciada

em 1665 e concluída

em 1667.

Na parte superior,

sobre o pórtico,

apresenta a estátua de

São Carlos Borromeo,

sob uma espécie de

camafeu sustentado

por figuras aladas.

Projetada como uma elipse espremida, a igreja

exibe uma forte tensão que ajuda a criar a

dramaticidade típica da arquitetura barroca.

A planta da igreja de Santo Ivo parte de 2

triângulos equiláteros (como a estrela de Davi),

cujas interseções formam capelas côncavas e

convexas alternadas. Esta forma é rebatida do

piso ao teto até o vértice do domo.

No interior da igreja, nota-se uma relação

ambígua entre as colunas – elas parecem

pertencer a colunatas diferentes, enfatizando

os efeitos da perspectiva.

Não foi somente a Igreja Romana que

descobriu o poder da arte para

impressionar e dominar pela emoção.

Os reis e príncipes da Europa seiscentista

estavam igualmente ansiosos por exibir

seu poderio e assim aumentar a sua

ascendência sobre a mente de seus

súditos. Também eles queriam parecer

criaturas de uma espécie diferente,

guiadas por direito divino acima do

homem comum.

O “Jardim à francesa”:

Concepção

arquitetônica

geometrizante

No século XVII, o

Barroco conduz à

exuberância dos jardins,

os quais adquirem

grandiosidade,

complexidade e uma

rígida distribuição,

marcada por

perspectivas sem fim e

a ideia do domínio do

homem sobre a

natureza.

Jardins de Vaux-le-Vicomte -França

André Le Nôtre (1613-1700)

Jardins do Palais de Versailles(1662/98, França)

André Le Nôtre (1613-1700)

Princesa Sophia de Palatinate(1530-1714)

Herrenhausen(1666, Hanover

Alemanha)

PEREIRA, José Ramón Alonso. Introdução à História da Arquitetura: das origens ao século XXI.Trad. Alexandre Salvaterra. Porto Alegre: Bookman, 2010. p. 29-35.

BENÉVOLO, Leonardo. História da cidade. São Paulo: Perspectiva, 2003.

FAZIO, Michael. A História da arquitetura mundial. Porto Alegre: Bookman, 2011.

BENEVOLO, Leonardo. A cidade e o Arquiteto. 2. ed. São Paulo: Perspectiva, 2006.

SUMMERSON, John. A linguagem clássica da arquitetura. São Paulo: Martins Fontes, 1982.