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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO PROGRAMA DE ESTUDOS PÓS-GRADUADOS EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS E ATUARIAIS TAIS BASTOS E SANTOS SMETANA Os processos administrativos sancionadores julgados pela CVM e sua relação com Compliance: um estudo com as empresas listadas no índice de governança corporativa MESTRADO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS SÃO PAULO 2015

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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO

PROGRAMA DE ESTUDOS PÓS-GRADUADOS EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS E

ATUARIAIS

TAIS BASTOS E SANTOS SMETANA

Os processos administrativos sancionadores julgados pela CVM e

sua relação com Compliance: um estudo com as empresas listadas

no índice de governança corporativa

MESTRADO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS

SÃO PAULO

2015

2

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO

PROGRAMA DE ESTUDOS PÓS-GRADUADOS EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS E

ATUARIAIS

TAIS BASTOS E SANTOS SMETANA

Os processos administrativos sancionadores julgados pela CVM e

sua relação com Compliance: um estudo com as empresas listadas

no índice de governança corporativa

MESTRADO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS

Dissertação apresentada ao Programa De Estudos Pós-Graduados em Ciências Contábeis e Atuariais da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo como requisito parcial para obtenção do título de Mestre, sob orientação da Profa. Dra. Neusa Maria Bastos F. dos Santos.

SÃO PAULO

2015

3

TAIS BASTOS E SANTOS SMETANA

Os processos administrativos sancionadores julgados pela CVM e sua relação com

Compliance: um estudo com as empresas listadas no índice de governança

corporativa

Dissertação apresentada ao Programa De Estudos Pós-Graduados em Ciências Contábeis e Atuariais da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo como requisito parcial para obtenção do título de Mestre, sob orientação da Profa. Dra. Neusa Maria Bastos F. dos Santos.

Aprovada em: ____ de _______________ de 2015.

BANCA EXAMINADORA

________________________________________

________________________________________

________________________________________

4

Dedico este estudo aos meus pais,

Roberto e Neusa, grandes incentivadores, e ao

meu companheiro de vida Marcos.

5

AGRADECIMENTOS

Ao meu esposo Marcos, que me forneceu estrutura emocional para conciliar

este trabalho com as outras demandas do dia-a-dia.

Aos meus pais, Roberto e Neusa, à minha filha Sophie, e demais familiares

Edson e Lúcia, pelo apoio incondicional. Meus pais foram e são grandes

incentivadores na questão dos estudos, sempre me mostrando, ao longo da vida,

que o sucesso e felicidade são decorrências de esforço árduo e dedicação. O

conhecimento nos faz sermos menos preconceituosos e termos mais empatia em

relação às causas humanas. Infelizmente meu amado pai faleceu antes da

conclusão deste trabalho, mas sei que de onde estiver estará zelando por mim.

À querida Prof. Dra. Neusa Maria Bastos F. Santos, minha orientadora, que

me conduziu na sua excelência e de forma exemplar em todas as etapas de

conclusão deste trabalho. Um exemplo de vida para mim.

Aos membros da Banca de Qualificação, Prof. Dr. Napoleão Verardi

Galeagali e Prof. Dr. Haroldo Giacometti, pelas relevantes sugestões e

recomendações acadêmicas.

Aos companheiros de mestrado que contribuíram para o meu aprendizado

na troca de conhecimento e na realização de trabalhos acadêmicos ao longo deste

Programa de Mestrado.

A Deus provedor da sabedoria humana.

6

“O conhecimento torna a alma jovem e

diminui a amargura da velhice. Colhe, pois, a

sabedoria. Armazena suavidade para o

amanhã.”

Leonardo Da Vinci

7

RESUMO

Esta pesquisa aborda questões relacionadas à atuação da área de Compliance e sua relação com os processos administrativos sancionadores da CVM. O objetivo da pesquisa foi analisar se os processos administrativos ordinários com condenação estão vinculados à área de compliance dos acusados. A CVM regula o mercado através de normas, aqueles que não as cumprem são condenados em processos administrativos sancionadores. A metodologia consiste em uma pesquisa exploratória, através da mineração de fontes de dados secundários de domínio público, CVM e BM&F. Analisou-se a ementa dos 846 processos (rito ordinário e sumário), individualmente. Para analisar se as empresas condenadas pertencem ao Novo Mercado; minerou-se a classificação das empresas do novo mercado disponibilizadas no banco de dados da BM&FBovespa. Foi realizado o levantamento das competências e função de compliance, com base na fundamentação teórica disponível em bibliografias. Finalmente, concluiu-se que o incentivo de condutas socialmente boas reduzem distorções no mercado e evitam práticas ilícitas, dos 550 processos administrativos sancionadores ordinários condenados relacionados com compliance, somente 24 (4%) empresas listadas estão no Novo Mercado, Nível1, Nível2 e Bovespa Mais, e 526 (96%) são do mercado tradicional, ou seja, empresas com um programa de Compliance agem de forma preventiva e consequentemente incidem em menos processos administrativos. Insta ressaltar que a governança corporativa é um conjunto de mecanismos de incentivos e controles, internos e externos, que visam minimizar os custos decorrentes do problema da agência. Destarte, a área de Compliance está inserida dentro do contexto de governança corporativa, pois é um mecanismo de controle criado pelas empresas para garantir conformidade com as demandas regulamentares e proporcionar transparência nos negócios. O Compliance do Brasil tem influência das legislações internacionais como o UK Bribery Act de 2010 e o O FCPA (Foreign Corrup Practices Act). Ambas levam em consideração a responsabilidade da pessoa jurídica com base nos controles internos e procedimentos de Compliance. Tais procedimentos podem mitigar ou isentar totalmente a responsabilidade dos agentes. A lei brasileira Anticorrupção - 12.846/2013 ao criar o acordo de leniência, equivalente a uma delação premiada, também ameniza, de uma forma própria, a responsabilidade da pessoa jurídica. Portanto, as empresas que possuem um programa efetivo de Compliance tem um efeito mitigador nas práticas de corrupção.

Palavras-Chave: Compliance. Governança Corporativa. Processo Admininstrativo Sancionador. CVM. BM&FBovespa. Novo Mercado.

8

ABSTRACT

This research addresses issues related to performance of the Compliance function and its relationship with the sanctioning administrative proceedings of the CVM. The objective was to examine whether common administrative processes with conviction are linked to the compliance department of the accused. The CVM regulates the market through regulations, those who do not comply are condemned in administrative proceedings. The methodology consists of an exploratory research through the mining of secondary data sources in the public domain, CVM and BM&F. It was analyzed the menu of 846 cases (ordinary and summary proceeding) separately. To examine whether the convicted companies belong to the New Market; mined the classification of companies in the new market available in the database of BM&FBovespa. Raising skills and compliance function, based on the theoretical foundation available in bibliographies it was conducted. Finally, it was concluded that the incentive socially good behavior reduce market distortions and prevent illegal practices, of 550 ordinary sanctioning administrative proceedings condemned related to compliance, only 24 (4%) companies listed are in New Market, Level1, Level2 and Bovespa More, and 526 (96%) are the traditional market, companies with a compliance program act preventively and thus focus less on administrative processes. Urges point out that corporate governance is a set of mechanisms of incentives and controls, internal and external, aimed at minimizing the costs of the problem of agency. Thus, the Compliance area is inserted into the corporate governance context, it is a control mechanism created by companies to ensure compliance with regulatory requirements and provide transparency in business. The Compliance of Brazil has influence of international law as the UK Bribery Act 2010 and The FCPA (Foreign Corrup Practices Act). Both take into account the liability of legal entities based on internal controls and compliance procedures. Such procedures may mitigate or completely exempt the responsibility of the agents. Brazilian law Anti – 12.846 / 2013 to create the leniency agreement, equivalent to an award-winning snitching also softens, its own way, the liability of legal entities. Therefore, companies that have an effective program of Compliance has a mitigating effect on corrupt practices.

Keywords: Compliance. Corporate governance. Admininstrativo Sanctioning process.CVM. BM&FBovespa. New Market.

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LISTA DE FIGURAS

FIGURA 1 – Fluxograma do Procedimento Ordinário, com base na deliberação

538/08 da CVM. Fonte: Elaboração própria ............................................................ 376

FIGURA 2 – Fluxograma do Procedimento Sumário, com base na Instrução CVM

545/14. Fonte: Elaboração própria ............................................................................ 39

FIGURA 3 – Classificação das empresas na Bolsa por nível de governança. Fonte:

BM&FBovespa (2015). .............................................................................................. 47

FIGURA 4 – Setor econômico por nível de governança. Fonte: Elaboração própria a

partir de BM&FBovespa (2015). ................................................................................ 51

FIGURA 5 – Petróleo, gás e biocombustível. Fonte: Elaboração própria a partir de

BM&FBovespa (2015). .............................................................................................. 52

FIGURA 6 – Materiais Básicos. Fonte: Elaboração própria a partir de BM&FBovespa

(2015). ....................................................................................................................... 52

FIGURA 7 – Bens Industriais. Fonte: Elaboração própria a partir de BM&FBovespa

(2015). ....................................................................................................................... 53

FIGURA 8 – Construção e Transporte. Fonte: Elaboração própria a partir de

BM&FBovespa (2015). .............................................................................................. 53

FIGURA 9 – Consumo Não Cíclico. Fonte: Elaboração própria a partir de

BM&FBovespa (2015). .............................................................................................. 54

FIGURA 10 – Consumo Cíclico. Fonte: Elaboração própria a partir de BM&FBovespa

(2015). ....................................................................................................................... 54

FIGURA 11 – Tecnologia da Informação. Fonte: Elaboração própria a partir de

BM&FBovespa (2015). .............................................................................................. 55

FIGURA 12 – Telecomunicação. Fonte: Elaboração própria a partir de

BM&FBovespa (2015). .............................................................................................. 55

FIGURA 13 – Utilidade Pública. Fonte: Elaboração própria a partir de BM&FBovespa

(2015). ....................................................................................................................... 56

FIGURA 14 – Financeiro e outros. Fonte: Elaboração própria a partir de

BM&FBovespa (2015). .............................................................................................. 56

FIGURA 15 – Petróleo, Gás e Biocombustível. Fonte: Elaboração própria a partir de

BM&FBovespa (2015). .............................................................................................. 57

10

FIGURA 16 – Materiais Básicos. Fonte: Elaboração própria a partir de

BM&FBovespa (2015). ............................................................................................. 58

FIGURA 17 – Bens Industriais. Fonte: Elaboração própria a partir de BM&FBovespa

(2015). ....................................................................................................................... 58

FIGURA 18 – Construção e Transporte. Fonte: Elaboração própria a partir de

BM&FBovespa (2015). .............................................................................................. 59

FIGURA 19 – Consumo Não Cíclico. Fonte: Elaboração própria a partir de

BM&FBovespa (2015). .............................................................................................. 59

FIGURA 20 – Consumo Cíclico. Fonte: Elaboração própria a partir de BM&FBovespa

(2015). ....................................................................................................................... 60

FIGURA 21 – Tecnologia da Informação. Fonte: Elaboração própria a partir de

BM&FBovespa (2015). .............................................................................................. 60

FIGURA 22 – Telecomunicações. Fonte: Elaboração própria a partir de

BM&FBovespa (2015). .............................................................................................. 61

FIGURA 23 – Utilidade pública. Fonte: Elaboração própria a partir de BM&FBovespa

(2015). ....................................................................................................................... 61

FIGURA 24 – Financeiro e outros. Fonte: Elaboração própria a partir de

BM&FBovespa (2015). .............................................................................................. 62

FIGURA 25 – Caminho percorrido para a mineração de dados a partir da pesquisa

no site da CVM. Fonte: Elaboração própria. ............................................................. 64

FIGURA 26 – Caminho percorrido para a mineração de dados a partir da pesquisa

no site da BM&FBovespa. Fonte: Elaboração própria. .............................................. 64

FIGURA 27 – Cópia da tela do site (a) da CVM; (b) e da BM&FBovespa,

demonstrando como aplicar a pesquisa desenvolvida neste trabalho. ..................... 65

FIGURA 28– Infrações classificadas por grupo. Fonte: CVM (2015) ........................ 80

FIGURA 29 – Representação das empresas no novo mercado em relação aos

processos ordinários condenados. Fonte: BM&FBovespa (2015)............................. 81

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LISTA DE TABELAS

TABELA 1– Comparativo dos Segmentos de Listagem ........................................... 46

TABELA 2 – Total de empresas listadas na bolsa de acordo com a classificação.... 47

TABELA 3 – Empresas listadas como Novo Mercado e empresas listadas como

Nível 1, Nível 2, Bovespa Mais e Bovespa Mais Nível 2 de Governança Corporativa

.................................................................................................................................. 48

TABELA 4 – Classificação do setor econômico por nível de governança ................. 50

TABELA 5 – Participação do nível de governança em cada setor econômico .......... 51

TABELA 6 – Total de processos administrativos sancionadores da CVM, ordinários

e sumários, de 2000 até 2014 ................................................................................... 66

TABELA 7 – Relação de processos administrativos sancionadores rito ordinário

condenados e absolvidos pela CVM ......................................................................... 69

TABELA 8 – Lista com os processos administrativos sancionadores ordinários

absolvidos ................................................................................................................. 69

TABELA 9 – Processos Administrativos Sancionadores ordinários condenados

relacionados com Compliance .................................................................................. 72

TABELA 10 – Processos Administrativos Sancionadores ordinários não relacionados

com Compliance. ....................................................................................................... 73

TABELA 11 – Incidência de penalidades por grupo de funções de Compliance ....... 79

TABELA 12 – Representação das empresas no novo mercado em relação aos

processos ordinários condenados ............................................................................. 80

TABELA 13 – Lista de empresas Novo Mercado, Nível 1, Nível2 e Bovespa Mais

com condenação em processos ordinários, relacionados com Compliance ............. 81

TABELA 14 - Representação das empresas no novo mercado com processo

ordinário condenado em relação ao total de empresas listadas na Bolsa no Índice de

Governança................................................................................................................82

TABELA 15 – Número de processos das empresas do Novo Mercado, Nível1,

Nível2 e Bovespa Mais distribuídas por processos julgados relacionados com

compliance .............................................................................................................. 823

TABELA 16 – Processos das empresas do Novo Mercado, Nível1, Nível2 e

Bovespa mais distribuídas por processos julgados relacionados com compliance ... 84

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LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

BIRD Banco Internacional de Reconstrução e Desenvolvimento

BIS Bank International Settelments

CRSFN Conselho de Recursos do Sistema Financeiro Nacional

CCP Coordenação de Controle de Processos Administrativos

CGU Controladoria Geral da União

COAF Conselho de Controle de Atividades Financeiras

CVM Comissão de Valores Mobiliários

FCPA Foreign Corrup Practices Act

FMI Fundo Monetário Internacional

IA Inquérito Administrativo

OCDE Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico

PAS Processo Administrativo Sancionador

PFE Procuradoria Federal Especializada

SEC Securities and Exchange Comission

SG Secretaria Geral

SPS Superintendência de Processos Sancionadores

13

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ...................................................................................................... 15

1.1 Antecedentes do problema .............................................................................. 17

1.2 O problema e os pressupostos ........................................................................ 18

1.3 Objetivos .......................................................................................................... 19

1.4 Justificativa e contribuição ............................................................................... 20

1.5 Metodologia de pesquisa ................................................................................. 20

2. OS PROCESSOS ADMINISTRATIVOS SANCIONADORES JULGADOS PELA

CVM E SUA RELAÇÃO COM COMPLIANCE ......................................................... 23

2.1 Conceito e funções de Compliance .................................................................. 23

2.1.1 Histórico do surgimento do Compliance: cenário nacional e internacional 26

2.1.2 Função Prevenção a Lavagem de Dinheiro ............................................... 27

2.1.2.1 Programas Anticorrupção .................................................................... 30

2.1.2.2 Instrução 480 da CVM ......................................................................... 30

2.1.2.3 Lei Anticorrupção 12.846/2013 ............................................................ 31

2.2 Teoria da Agência ............................................................................................ 32

2.3 Ritos dos procedimentos administrativos definidos pela CVM: ordinário e

sumário. ................................................................................................................. 33

2.4 Classificação dos processos administrativos em relação às atividades de

Compliance e princípios de governança ................................................................ 40

3. COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS E O NOVO MERCADO .................... 43

3.1 Conceito e características ................................................................................ 43

3.2 Representatividade do Novo Mercado ............................................................. 46

3.2.1 Empresas listadas nos estágios de governança da BM&F BOVESPA ...... 48

3.2.2 Classificação do setor econômico por nível de governança ...................... 50

3.2.3 Participação do nível de governança em cada setor econômico ............... 51

3.2.4 Segmentação da participação governança dentro de cada setor econômico

............................................................................................................................ 57

14

4. DESCRIÇÃO DA PESQUISA ............................................................................... 63

4.1 Campo de estudo ............................................................................................. 63

4.2 Estruturação da matriz – processos administrativos e competências de

Compliance ............................................................................................................ 65

5. CONCLUSÕES E CONSIDERAÇÕES FINAIS .................................................... 85

6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ..................................................................... 87

APÊNDICE 1 – Ementa dos processos de 2000 até 2014 enquadrados por

função de compliance. ............................................................................................ 90

APÊNDICE 2 - Processos das empresas do novo mercado enquadrados por

função de compliance ........................................................................................... 163

15

1. INTRODUÇÃO

A abertura da economia brasileira na década de 1990, fez com que se

despertasse no Brasil uma maior preocupação com as demandas legais

provenientes da globalização. O Brasil passou a se preocupar mais com as normas

que regulamentam o mercado nacional, tal como atender as exigências do mercado

internacional.

Diante de operações financeiras cada vez mais complexas e sofisticadas, foi

criado o Comitê de Basiléia, que parametriza as boas práticas financeiras. Destarte,

a Área de Compliance surgiu para monitorar e assegurar que a instituição esteja

cumprindo as regras aplicáveis do negócio, em harmonia com os seus princípios de

governança, como transparência e ética.

Sadiq e Governatori (2015) apontam que o programa de compliance deve

incluir três perspectivas interelacionadas, chamadas de perspectivas corretiva,

detectiva e preventiva.

O Compliance do Brasil tem influência das legislações internacionais como o

UK Bribery Act de 2010 e o O FCPA (Foreign Corrup Practices Act). Ambas levam

em consideração a responsabilidade da pessoa jurídica com base nos controles

internos e procedimentos de compliance.

Tais procedimentos podem mitigar ou isentar totalmente a responsabilidade

dos agentes, assim se a empresa tem um programa de compliance, mesmo que

tenha havido algum tipo de infração, no momento que for definido a penalidade para

esta instituição pelo órgão regulador, haverá uma diminuição de pena, sendo esta

mais branda se comparado a empresas que não possuem qualquer tipo de controles

internos.

A lei brasileira Anticorrupção - 12.846/2013 ao criar o acordo de leniência,

equivalente a uma delação premiada, também ameniza, de uma forma própria, a

responsabilidade da pessoa jurídica. Portanto, as empresas que possuem um

programa efetivo de compliance tem um efeito mitigador nas práticas de corrupção.

Empresas com um Programa de Compliance agem de forma preventiva e devem ser

classificadas diferentemente, pelos órgãos reguladores, daquelas que não possuem

nenhum sistema de controle.

16

É importante ressaltar a publicação recente do Decreto 8.420/2015 que

regulamenta a responsabilização objetiva administrativa, da lei anticorrupção, de

pessoas jurídicas. Este decreto cria o programa de integridade, que consiste em um

conjunto de procedimentos internos de integridade, ou seja, a aplicação de um

código de ética e políticas pelas instituições que detectem fraudes, tal como

implementação de procedimentos de auditoria e incentivo à denúncia de

irregularidades.

O programa de integridade, de acordo com o Decreto 8.420/2015, deve ser

estruturado considerando as características e riscos atuais das atividades de cada

pessoa jurídica, por exemplo, se a natureza da instituição é financeira, como os

bancos, deve-se estar atento ao risco operacional e sistêmico do negócio.

O decreto também ressalta principalmente a importância do

comprometimento da alta direção, treinamentos e o controle dos registros. Percebe-

se que cada vez mais são criadas pelos órgãos reguladores procedimentos para

aumentar o controle interno e transparência da gestão.

Roebuck (2012) aponta que Governança, Gerenciamento de Risco e

Compliance, chamado de GRC, são áreas que devem estar alinhadas a fim de evitar

conflitos e sobreposições de funções. O GRC foi provocado pela lei Sarbanes-Oxley

e a necessidade de implementar controles de governança, tem como objetivo

agregar valor de negócio através da melhoria da tomada de decisões operacionais.

O UK Bribery Act, bem como as boas práticas da OCDE, mencionam que

analisar o risco é fundamental para a implementação de um programa de

Compliance efetivo. São considerados riscos externos:

a) Aqueles específicos do setor ou indústria;

b) O ambiente regulatório e a percepção de risco de corrupção em cada

região;

c) O nível de envolvimento da empresa em negócios com o governo;

d) O nível de interação da empresa com os órgãos reguladores;

e) O modelo de negócios da empresa.

Quanto aos riscos internos consideram-se:

a) As deficiências em treinamentos de empregados;

b) Políticas corporativas pouco claras;

c) Falta de controles financeiros;

17

d) Ausência de mensagem contra a corrupção pela alta administração.

Portanto, através das atividades de compliance, qualquer possível desvio em

relação à política de investimento é identificado e pode ser evitado. Os stakeholders

têm a garantia de que as operações serão geridas segundo as diretrizes

estabelecidas, mantendo intacta a integridade das empresas e dos colaboradores.

Um ambiente em que todos os funcionários conhecem e praticam a política

de boa conduta, que é “estar em compliance”, mitiga os riscos e fraudes do negócio.

Muzilli (2006) aponta que o resultado de uma boa governança está

relacionado à disseminação da cultura de compliance, dever e cumprimento as

normas, a cada membro ou colaborador da instituição.

Uma política disseminada e usada na prática do dia a dia da instituição

também é um efeito mitigador, cada indivíduo na instituição faz a sua parte, o

controle interno que cada indivíduo faz sob o outro solidifica a imagem da instituição,

proporcionando frutos imensuráveis. O papel desempenhado por cada colaborador

somado contribui para o coletivo e bem estar social da empresa.

1.1 Antecedentes do problema

Rosemann & Brocke (2014) aponta que apesar dos prazos regulatórios

terem de ser cumpridos, há evidências de que muitas das instituições estão tendo

dificuldades em tomar iniciativas nas práticas de compliance. Compliance era visto

como um fardo, no entanto, as empresas começam a ver na regulamentação uma

oportunidade de aperfeiçoar seus processos e negócios.

Destarte, muitas empresas brasileiras estão no processo de consolidação da

área de compliance, há dificuldade de implementação de politicas de controles

internos, devido a grande quantidade de legislações que regula o mercado, além de

não haver uma conscientização dos colaboradores com as boas práticas

corporativas.

Assim as operações financeiras por serem mais complexas e sofisticadas

abrem espaço para o cometimento de fraudes, por meio de seus gestores, aliado

18

com a não atuação de compliance resulta na alta incidência de processos

sancionadores administrativos aplicados pela CVM.

Com base na análise dos Processos Administrativos Sancionadores são

exemplos de fraudes cometidas nas instituições, que aparecem com maior

frequência: a) lavagem de dinheiro que é um disfarce de dinheiro recebido em uma

prática ilícita, o Grupo de Ação Financeira (GAFI/FATF) tem o objetivo de promover

políticas de combate à lavagem de dinheiro; b) intermediação irregular ou exercício

irregular; c) operações fraudulentas/ condições artificiais; d) práticas não equitativas

de mercado; e) uso de informação privilegiada / insider; f) abuso do poder de

controle, entre outras.

1.2 O problema e os pressupostos

Problema

A Área de Compliance no Brasil, por meio de suas competências e orientada

pelos princípios de governança corporativa, inibe ou mitiga os processos

administrativos sancionadores julgado pelo órgão regulador nacional do mercado

financeiro, CVM, entre 2000 a 2014?

Pressupostos

1) O fortalecimento do compliance contribui para que a área programe

procedimentos de controle e colabore na regulação do mercado.

Trisciuzzi (2009) aponta que os mecanismos de controle fortalecem as

regras de governança corporativa e melhoram a transparência no mecanismo de

gestão.

2) A atuação da área de forma eficaz inibe fraudes, desvios e processos

administrativos sancionadores. A área de compliance está inserida dentro do

contexto de governança corporativa, pois é um mecanismo de controle criado pelas

empresas para garantir conformidade com as demandas regulamentares e

proporcionar transparência nos negócios.

19

3) A área de compliance desempenha diversas funções, conforme o

relatório “Função de Compliance” da Febraban, o que facilita o controle e

consequentemente os processos sancionadores. São funções de compliance:

a) acompanhar a legislação, determinar plano de ação, prazo e

responsáveis para se adequar a área;

b) determinar padrões éticos aliados à filosofia;

c) assegurar a implementação de um sistema de segurança da

informação;

d) implementar plano de contingência;

e) criar documento com segregação de funções;

f) prevenção à lavagem de dinheiro;

g) implementar cultura de controles internos;

h) relacionar-se com os órgãos reguladores.

O Comitê da Basiléia também define Compliance como uma função e não

somente como uma área fixa.

1.3 Objetivos

O objetivo geral do presente trabalho é analisar se os processos

administrativos sancionadores da CVM, julgados entre 2000 até 2014, possuem

vínculo com a atuação da área de compliance. Especificamente, pretende-se:

Relacionar as competências de compliance com os princípios de

governança.

Identificar quais processos administrativos estão classificados dentro

da competência de compliance.

Identificar quais processos ordinários estão relacionados com o Novo

Mercado, e concluir que quanto maior o nível de governança através da atuação de

compliance, menor a quantidade de processo sancionadores administrativos.

20

1.4 Justificativa e contribuição

De 576 processos condenados no rito ordinário pela CVM, de 2000 a 2014,

no ano de 2000 foram condenados 18 instituições, e no ano de 2014 teve um

aumento para 36 instituições; portanto percebe-se um aumento relevante do numero

de processos sancionadores de 2000 em relação a 2014. Devido à complexidade do

mercado de novas regulamentações, cada vez mais as instituições devem estar em

compliance.

Trata-se de um assunto carente de pesquisas na área, pois há poucas

análises que relacionam compliance com processos sancionadores.

As áreas de compliance terão uma percepção das funções que necessitam

ser aprimoradas para o pleno exercício de suas atribuições, já que serão mapeadas

as causas dos processos administrativos sancionadores da CVM.

A CVM poderá aperfeiçoar aspectos regulatórios, e com isso, o mercado de

capitais brasileiro poderá sair fortalecido.

1.5 Metodologia de pesquisa

Plano amostral, técnicas de coleta e análise. Utilização de fontes de dados

secundários de domínio público.

Realizou-se a mineração no banco de dados da CVM dos processos

administrativos sancionadores, de 2000 até 2014, disponível no site. Este período foi

escolhido porque a partir de 2000 que começa uma maior preocupação do mercado

com as práticas de compliance e governança corporativa.

Analisou-se a ementa dos 846 processos, individualmente. O objetivo da

pesquisa foi analisar se os processos administrativos ordinários com condenação

estão vinculados à área de compliance dos acusados.

Foi realizado o levantamento das competências e função de compliance,

com base na fundamentação teórica disponível na literatura consultada.

Ressaltando que cada processo pode envolver vários tipos de penalidades

diferentes, considerando a abordagem de funções de compliance proposta pela

21

bibliografia, cada processo pode estar em até 6 grupos de funções de compliance.

Considerou-se os seguintes grupos para efetuar a análise:

Grupo1: relacionado aos princípios éticos e instituição de políticas de

integridade, como políticas anticorrupção, denúncias e lavagem de dinheiro.

Grupo2: relacionado à implementação e aderência de normas dos

órgãos reguladores e de controles internos, tal como criação de procedimentos de

monitoramento.

Grupo3: relacionado a fomentar a cultura de controles internos na

busca contínua por sua conformidade, e assessoria às áreas de negócio.

Grupo4: relacionado ao risco de imagem institucional e socioambiental.

Grupo5: relacionado à Prevenção à Lavagem de dinheiro.

Grupo6: relacionado ao gerenciamento de conflitos de interesse,

fraudes e corrupção.

Também foi feita uma classificação dos processos administrativos em

relação às atividades de compliance e princípios de governança.

Esta dissertação foi organizada em 5 Capítulos, apresentados a seguir:

O Capítulo 1 trata do contexto que está inserido a Área de Compliance,

abrange o problema, objetivo e justificativa desta pesquisa.

No Capítulo 2, é apresentado o conceito de Compliance com base na

literatura âncora.

Também são abordados o surgimento do Compliance no cenário nacional e

internacional, sua relação com a Teoria da Agência, assim como as principais

funções de Compliance. E por fim trata da definição dos ritos ordinário e sumário da

Comissão de Valores Mobiliários.

No Capítuto 3 é apresentado o conceito do Novo Mercado, Nível 1, Nível 2 e

Bovespa Mais, tal como a representatividade do setor econômico das empresas

listadas no índice de Governança em relação ao Mercado Tradicional.

No Capítulo 4 são apresentados a abordagem metodológica, a análise dos

dados coletados e o levantamento do conteúdo de cada processo administrativo.

22

E por fim, no Capítulo 5, são apresentadas as considerações finais, as

limitações da pesquisa, assim como as sugestões para futuros estudos.

23

2. OS PROCESSOS ADMINISTRATIVOS SANCIONADORES JULGADOS PELA

CVM E SUA RELAÇÃO COM COMPLIANCE

A regulamentação do mercado está cada vez mais complexa. A cada dia são

criadas novas legislações pelos órgãos reguladores, isto ocorre devido a vários

fatores econômicos e sociais. Os atos terroristas de 2001 nos EUA e os escândalos

financeiros, como o caso Enron, despertaram a necessidade de regulamentações

para minimizar os riscos de mercado.

Neste capítulo, serão discutidas as principais funções de compliance, bem

como os impactos de sua atuação que podem mitigar o número de processos

administrativos ordinário com condenação.

2.1 Conceito e funções de Compliance

O termo Compliance tem origem no verbo em inglês to comply, que significa

agir, executar, cumprir e se posicionar de acordo com uma regra ou pedido. Assim,

estar compliance é estar em conformidade, possuindo aderência com as normas e

regras.

Di Micelli (2010) aponta que a governança corporativa é um conjunto de

mecanismos, internos e externos, que visam minimizar os custos decorrentes do

problema da agência; as práticas de governança afetam o desempenho da empresa.

Jensen e Meckling (1976) apontam que na Teoria da Agência ocorre um

contrato no qual uma ou mais pessoas engajam outra pessoa para desempenhar

alguma tarefa em seu favor, envolvendo a delegação de autoridade para a tomada

de decisão pelo agente.

Destarte, a área de compliance está inserida dentro do contexto de

governança corporativa, pois é um mecanismo de controle criado pelas empresas

para garantir conformidade com as demandas regulamentares e proporcionar

transparência nos negócios.

Roebuck (2012) aponta que Governança, Gerenciamento de Risco e

Compliance são áreas que devem estar alinhadas a fim de evitar conflitos e

24

sobreposições de funções, com o objetivo agregar valor de negócio através da

melhoria da tomada de decisões operacionais.

Diante de operações cada vez mais complexas e sofisticadas, a Área de

compliance surgiu para monitorar e assegurar que a instituição esteja cumprindo as

regras aplicáveis do negócio, em harmonia com os seus princípios corporativos,

como transparência e ética.

Sadiq e Governatori (2015) apontam que um programa de compliance deve

incluir três perspectivas interelacionadas, chamadas de perspectivas corretiva,

detectiva e preventiva. São elas: a) Corretiva: as medidas corretivas podem ser por

várias razões, desde um impacto de uma nova regulamentação até uma publicação

de um relatório não conforme, mas o objetivo da perspectiva corretiva é de

posicionar a instituição de forma positiva em relação às regulamentações e as

demandas dos órgãos. b) Detectiva: tem duas abordagens. Primeiro um reporte

retrospectivo em relação às auditorias, as auditorias são conduzidas para detecção

“depois do fato”. Uma secunda abordagem mais moderna é providenciar um nível de

automação para a detecção. A existência de softwares de compliance colabora para

esta perspectiva. Também é considerada uma detecção “depois do fato”, porém uma

detecção mais rápida, e mais rápida de ser controlada ou mitigada. c) Preventiva

deve ser o principal foco de compliance, já que não implica em falta de

sustentabilidade.

Por meio das atividades de compliance, qualquer possível desvio em relação

à política de investimento é identificado e evitado a qualquer momento. Desta forma,

os clientes têm a garantia de que as operações serão geridas segundo as diretrizes

estabelecidas e que estará intacta a integridade das instituições financeiras, dos

clientes, dos acionistas e dos colaboradores.

Guzman (2002) expõe os motivos pelos quais os países cumprem as leis

internacionais, cria a Teoria da Conformidade que destaca que os custos

relacionados à reputação e à aplicação de sanções são fatores que influenciam a

agir com conformidade.

A área de compliance é extremamente abrangente e nela estão inseridas

várias competências, dentre as quais destacam-se:

Criar procedimentos de controles internos.

Controlar o risco operacional.

25

Analisar as operações que envolvam a lavagem de dinheiro.

Determinar alçadas de competência versus responsabilidades dos

stakeholders.

Determinar políticas de know your client, know your supplier.

Levantar casos de corrupção vinculados à instituição.

Implementar sistema de Ouvidoria.

Criar plano de contingência junto às áreas operacionais.

Efetuar o Due Diligence.

Elaborar Código de Ética.

Certificar-se das relações com os órgãos reguladores.

Negrão e Pontelo (2014) definem as principais funções da área de

Compliance, conforme explicitado abaixo:

1 Adotar princípios éticos e normas de conduta, e certificar-se do seu

cumprimento e aderência.

2 Assegurar a implementação, aderência e atualização de normas e

regulamentos que previnam problemas futuros de não conformidade e a

regulamentação aplicável a cada negócio.

3 Fomentar a cultura de controles internos na busca contínua por sua

conformidade.

4 Assegurar que sejam atendidos, pelas diversas áreas da organização, os

requerimentos e solicitações de órgãos reguladores e de controles.

5 Risco regulatório/ Relacionamento com reguladores/ Risco de imagem

institucional e socioambiental.

6 Atuação no Código de Ética de conduta.

7 Prevenção à Lavagem de dinheiro.

8 Gerenciamento de conflitos de interesse, fraudes, corrupção e suporte a

investigações internas.

9 Procedimentos de monitoramento.

10 Assessoria às áreas de negócio sobre aspectos de compliance,

11 Mecanismos de controles voltados aos riscos de compliance.

26

12 Instituir políticas de integridade (anticorrupção, denúnicias, lavagem de

dinheiro, entre outros).

13 Aprovação de produtos.

14 Treinamento e conscientização.

2.1.1 Histórico do surgimento do Compliance: cenário nacional e

internacional

Em 1929, houve a quebra da Bolsa de Nova York, devido haver uma

produção de bens em quantidades maiores que o mercado europeu podia consumir,

os estoques de produtos americanos ficaram excedentes, e muitas destas empresas

produtoras possuíam ações na bolsa americana. As ações sofreram grande

desvalorização e os acionistas começaram a vendê-las em massa, ocorrendo a

crise.

O Brasil foi afetado, pois exportava café para os EUA. O governo brasileiro,

com o objetivo de amenizar a crise no Brasil, comprou café e o descartou,

diminuindo a oferta para estabilizar o preço.

Em 1944, foi assinado o Acordo de Bretton Woods, que definiu um sistema

de regras, instituições e procedimentos para regular a política econômica

internacional. Criaram-se o BIRD (Banco Internacional de Reconstrução e

Desenvolvimento), mais tarde dividido entre Banco Mundial e Banco para

Investimentos Internacionais, e o FMI (Fundo Monetário Internacional).

Na década de 1950, devido à complexidade das bolsas, as empresas

americanas passaram a contratar advogados para acompanhar a legislação e as

atividades com valores mobiliários nas instituições que atuavam na Bolsa, chamados

de Compliance Officers.

Em 1975, foi criado o Comitê da Basiléia, que estabelece padrões de

proteção do sistema financeiro. Na década de 1980, a atividade de compliance se

estende para as demais atividades financeiras. Já em 1990, com a abertura

comercial, o Brasil sofre pressões para alinhar-se aos padrões de transparência

criados pelo BIS (Bank International Settelments) e SEC (Securities and Exchange

Comission). Em 1998, o Banco Central do Brasil publica a resolução 2.554,

27

autorizando que os sistemas de controles internos sejam implementados nas

empresas.

Na década de 2000, a maioria das grandes empresas, principalmente as

instituições financeira, já possui uma área estruturada de compliance, para auxiliar

na proteção ao investidor e garantir a boa reputação da empresa. Em 2001, com os

escândalos financeiros relacionados ao Banco Barings, Eron, Worldcom e Parmalat

acentua-se a necessidade de regulação e cresce a consolidação das áreas de

compliance no Brasil.

2.1.2 Função Prevenção a Lavagem de Dinheiro

Conforme mencionado no item 2.1, a área de compliance tem diversas

funções, dentre elas uma função muito característica da área é a prevenção à

lavagem de dinheiro. Lavagem de dinheiro é um disfarce de dinheiro recebido em

uma prática criminosa fazendo com que o mesmo se torne verdadeiro e possa ser

utilizado em benefício daqueles que praticaram o crime. O dinheiro é lavado para

esconder uma atividade criminosa associada a ele, como tráfico de drogas,

sequestro, terrorismo, entre outros.

A discussão sobre a prevenção à lavagem de dinheiro iniciou-se em 1988,

na Convenção das Nações Unidas. Em 1989, o Grupo de Ação Financeira

(GAFI/FATF) foi criado em Cúpula do G-7, em Paris. Trata-se de um organismo

internacional de caráter informal, sem personalidade jurídica internacional, com

critérios restritivos de associação, mas com enorme poder político. Seu principal

objetivo é promover políticas nacionais e internacionais para o combate à lavagem

de dinheiro. As recomendações da FATF são de natureza geral impondo diretrizes

para tipificação e definição de crimes antecedentes à transferência de dinheiro; ou

preventiva, prevendo a criação de mecanismos de investigação e gerenciamento de

informação qualificada.

Há uma lista dos países não cooperantes na Prevenção e Combate à

Lavagem de Dinheiro, chamada de “lista negra”. São 40 recomendações do GAFI,

caso o país não atenda pelo menos 10, o mesmo é colocado em uma espécie de

lista negra. As Recomendações do GAFI exigem que todos os países possuam

28

sistemas eficientes de prevenção e combate de lavagem de dinheiro, financiamento

do terrorismo e financiamento da proliferação.

Uma publicação feita pela FATF em 27 de Fevereiro de 2015 classificou os

países não cooperantes em três tipos:

1) Aqueles que estão tratando as deficiências apontadas pelo GAFI, e

tentam implementar um plano de ação rápida dentro dos prazos propostos;

2) Jurisdições que não estão fazendo progresso suficiente;

3) Países que não estão mais necessitando de monitoramento pelo GAFI,

pois já implementaram uma base regulamentar e legal em seu país.

São exemplos de países que estão tratando as deficiências apontadas pelo

GAFI, e tentam implementar um plano de ação rápida dentro dos prazos propostos:

Afeganistão, Angola, Guiana, Indonésia, Iraque, República Democrática Popular

Lao, Panamá, Papua Nova Guiné, Sudão Síria e Iémen.

Dentre as jurisdições que não estão fazendo progresso suficiente está a

Uganda.

E por fim os países que não estão mais necessitando de monitoramento pelo

GAFI, pois já implementaram uma base regulamentar e legal em seu país estão:

Albânia, Cambodia, Kuwait, Namíbia, Nicarágua, Paquistão e Zimbábue.

Em 2000, o Brasil torna-se membro da FATF. Segundo as recomendações,

são consideradas risco de lavagem dinheiro para os países (FAFT, 2015):

A falta de transparência com relação à titularidade e ao controle de

pessoas jurídicas por transferências eletrônicas.

A não cooperação internacional.

Ausência de padrões operacionais.

A não análise de novas ameaças, tais como

financiamento da proliferação de armas;

corrupção e pessoas politicamente expostas;

crimes fiscais;

financiamento do terrorismo.

29

Em 2002, em função dos atentados de 11 de Setembro, foi tipificado como

crime precedente à lavagem de dinheiro, no USA Patriot Act, como financiamento ao

terrorismo.

No Brasil, a Lei 9.613/98 dispõe sobre os crimes de "lavagem" ou ocultação

de bens, direitos e valores; a prevenção da utilização do sistema; também cria o

Conselho de Controle de Atividades Financeiras (COAF); e dá outras providências.

Essa lei abrange os seguintes pontos:

Identificar os clientes e manter cadastros atualizados.

Registrar toda transação em moeda nacional ou estrangeira que

ultrapassar o limite fixado pela autoridade competente.

Comunicar em 24 horas após identificação da proposta ou realização

de transação que possa se constituir em indícios de lavagem de dinheiro aos órgãos

reguladores (Bacen, CVM, Coaf, Susep, SPC, etc.).

Manter cadastros e registros durante período mínimo de 5 anos sob

pena de advertência, multa, inabilitação temporária ou cassação da licença para

operação.

A lavagem de dinheiro é composta das seguintes fases:

1º) Fase Crimes Antecedentes: cometidos crimes que geram recursos financeiros.

2º) Fase Colocação: ingressos dos recursos ilícitos no sistema financeiro, transformando

o dinheiro em uma forma mais portátil e menos suspeita

3º) Fase Extratificação (também chamada de fase Ocultação): há uma multiplicidade de

operações financeiras, com o objetivo de distanciar a origem ilícita do dinheiro, tal

como dificultar o seu rastreamento. Quebra a cadeia de evidências ante a

possibilidade da realização de investigações sobre a origem dos recursos.

4ª) Fase Integração: é o passo final no ciclo de lavagem, o dinheiro que agora está

limpo será recolocado no mundo real. As organizações criminosas buscam investir

em empreendimentos que facilitem suas atividades, podendo tais sociedades

prestar serviços entre si, por meio de empréstimos, geração de lucros falsos, entre

outros, de forma a dar a impressão que o dinheiro foi obtido legalmente.

30

2.1.2.1 Programas Anticorrupção

O tema Compliance tem tido destaque internacionalmente, por meio da

aplicação do FCPA (Foreign Corrup Practices Act), de 1977, e o The Bribery Act

(2010), a lei de combate à corrupção inglesa. A convenção Internacional da

Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), sobre o

combate da corrupção de funcionários públicos estrangeiros em transações

comerciais Internacionais, tem impacto nos programas de compliance.

As empresas brasileiras, cada vez mais com a globalização, são orientadas

pela legislação internacional acima citada, principalmente para grupos

multinacionais.

O FCPA determina que a implementação de procedimentos de controles

internos diminui a responsabilidade da empresa, mas não a isenta absolutamente.

Já o The Bribery Act coloca que empresas com procedimentos adequados podem se

isentar por inteiro da responsabilidade, quando houver atos corruptos.

Neste ponto podemos fazer uma ligação com a Lei brasileira Anticorrupção

12.846 ao criar o acordo de leniência, equivalente a uma delação premiada do

Código Penal, sendo uma forma de diminuir a responsabilidade da empresa através

de procedimentos transparentes e de delação.

The Bribery Act considera que a corrupção não ocorre somente no nível do

funcionário publico, mas também no nível do setor privado.

Portanto, as empresas que possuem um programa efetivo de compliance

tem um efeito mitigador nas práticas de corrupção, que pode ser total ou parcial.

2.1.2.2 Instrução 480 da CVM

A Instrução 480 (IN 480) da CVM, de 7 de Dezembro de 2009, na sessão 13

do anexo 24 (Formulário de Referência) dispõe que as companhias abertas têm de

detalhar as políticas de pagamentos e os valores recebidos pelo grupo de

administradores, separando remuneração fixa e variável.

Assim, as instituições devem preencher o Formulário de Referência, um

documento obrigatório criado pela CVM para aumentar a transparência na gestão

31

das empresas que captam recursos junto ao público. Muitas empresas brasileiras

alegaram, por motivos de segurança, que não poderiam preencher tal formulário. A

CVM reformulou a exigência da IN 480, exigindo que as companhias devessem

informar o maior salário, o menor e o médio, tanto na diretoria como nos conselhos

fiscal e de administração, e não a divulgação individual de cada executivo.

2.1.2.3 Lei Anticorrupção 12.846/2013

A Lei Anticorrupção 12.846/2013 tem aplicabilidade às sociedades

empresariais e às sociedades simples. Enquadram-se nesta lei atos lesivos à

administração pública, nacional ou estrangeira, que atentem contra o patrimônio

público nacional ou estrangeiro, contra princípios da administração pública ou contra

os compromissos internacionais assumidos pelo Brasil, assim definidos.

O Art. 6º dispõe sobre os tipos de sanções na esfera administrativa, as

sanções abrangem desde multa até a publicação extraordinária da decisão

condenatória.

A multa varia de 0,1% (um décimo por cento) a 20% (vinte por cento) do

faturamento bruto do último exercício anterior ao da instauração do processo

administrativo; caso não seja possível utilizar o critério do valor do faturamento bruto

da pessoa jurídica, a multa será de R$ 6.000,00 (seis mil reais) a R$ 60.000.000,00

(sessenta milhões de reais).

Quanto à publicação extraordinária ela fica a expensas da pessoa jurídica,

através de meios de comunicação de grande circulação, ou, na sua falta, em

publicação de circulação nacional, bem como por meio de afixação de edital, pelo

prazo mínimo de 30 (trinta) dias, no próprio estabelecimento ou no local de exercício

da atividade, de modo visível ao público, e no sítio eletrônico na rede mundial de

computadores.

A Lei Anticorrupção em seu Art. 16. menciona a possibilidade da empresa

realizar um acordo de leniência. Isto é possível somente para aquelas empresas que

colaborem efetivamente com as investigações e o processo administrativo.

Como consequência, a celebração do acordo de leniência isentará a pessoa

jurídica das sanções previstas no inciso II do art. 6º (diz respeito à publicação

extraordinária) e no inciso IV do art. 19 (proibição de recebimento de incentivos,

32

subsídios, subvenções, doações ou empréstimos de órgãos ou entidades públicas e

de instituições financeiras públicas ou controladas pelo poder público, pelo prazo

mínimo de 1 (um) e máximo de 5 (cinco) anos), e reduzirá em até 2/3 (dois terços) o

valor da multa aplicável.

A Controladoria Geral da União é o órgão competente para celebrar os

acordos de leniência no âmbito do Poder Executivo federal, bem como no caso de

atos lesivos praticados contra a administração pública estrangeira.

A condenação pela Lei Anticorrupçao acarreta responsabilidades na esfera

administrativa, tal como:

I - Perdimento dos bens

II - Suspensão das atividades

III - Dissolução compulsória da pessoa jurídica

Em resumo, percebe-se que a publicação da lei anticorrupção pune

principalmente condutas contra o agente público, cometimento de atos ilícitos,

fraude a licitações e interferência em investigações ou fiscalizações das entidades

publicas. A multa prevista na lei não exclui a reparação do dano.

A Controladoria Geral da União (CGU) terá competência para instaurar

processos no âmbito federal. Em caso de instituições envolvidas com a

Administração Pública, o Ministério Público poderá ajuizar Ação Civil Pública.

A responsabilidade das empresas que atuem contra o interesse público será

objetiva. Tem-se, por fim, a criação do CNEP – Cadastro Nacional de Empresas

Punidas.

2.2 Teoria da Agência

Na Teoria da Agência, os acionistas, denominados principais, delegam

autoridade aos agentes. Estes têm a função de gerir as atividades empresariais e,

em troca, receber uma remuneração.

Os executivos são contratados para maximizar a riqueza dos acionistas, e

também tomam decisões que maximizam sua utilidade pessoal. Assim ocorrem

conflitos entre os proprietários e agentes delegados. O administrador, maximizador

33

de utilidade, nem sempre age no interesse do acionista. Estruturas ruins de

governança podem conduzir a práticas de remuneração que venham a destruir valor

da empresa (JENSEN; MURPHY; WRUCK, 2004).

Quando os agentes tomam decisões que maximizam a sua utilidade

pessoal, e acabam por não priorizar os interesses dos acionistas, ocorrem conflitos

entre os proprietários e os agentes delegados. A relação custo versus benefício é

afetada de forma negativa, já que quando os agentes priorizam seus interesses em

detrimento aos do proprietário, estes atos geram desequilíbrio. Exemplo disso ocorre

quando o administrador define robustos salários em troca de sua força-tarefa.

Jensen e Meckling (1976) colocam que há uma percepção de que existe

uma dissociação de interesses entre os detentores da propriedade da empresa

(acionistas) e a sua administração (agentes).

A implementação da cultura de compliance em toda a organização faz com

que as políticas estabelecidas determinem limites e regras de cada negócio da

instituição, sendo cada área responsável pelo risco de seu negócio. Desta forma,

serão colocados limites aos administradores quanto aos seus atos, ou seja, o

compliance inibe que executivos maximizem sua utilidade pessoal por meio de

programas de ética e transparência de gestão.

O perfil do compliance officer, segundo Manzi (2008), deve abranger

principalmente o conhecimento da regulação, entendimento do negócio, domínio das

políticas internas e a capacidade de um bom relacionamento com os órgãos

reguladores.

Segundo Tichy (1973), são fundamentais dois componentes no Sistema de

Compliance: (1) poder; (2) e grau de envolvimento, sendo o poder a habilidade de

um ator de induzir ou influenciar outro ator a seguir diretrizes ou normas que

defende.

2.3 Ritos dos procedimentos administrativos definidos pela CVM: ordinário

e sumário.

Existem dois tipos de rito, sendo o ordinário e o sumário. O rito ordinário é

disposto na deliberação da CVM 538/08 (Figura 1), e o rito sumário é regulamentado

pela Instrução CVM 545/14.

34

A deliberação 538/08 da CVM regulamenta as fases do processo

administrativo sancionador ordinário instaurado pela CVM (ressalvado o art. 6º e 40 º

que também valem para o rito sumário); a Lei nº 6.385/76 dispõe no art. 9º, incisos

V, VI e § 2º, respectivamente, que compete a CVM apurar, mediante processo

administrativo, atos ilegais e práticas não equitativas de administradores, membros

do conselho fiscal e acionistas de companhias abertas, dos intermediários e dos

demais participantes do mercado; tal como no inciso VI, aplicar penalidades aos

autores das infrações sem prejuízo da responsabilidade civil ou penal. Portanto, a

Lei 6.385/76 dispõe de forma geral sobre a competência da CVM de apurar os

processos administrativos sancionadores, e a deliberação 538/08 detalha como são

as fases do processo administrativo sancionador ordinário.

Adentrando na deliberação 538/08, o rito ordinário é composto de duas

fases, sendo a primeira do inquérito administrativo, e a segunda do processo

administrativo.

A primeira fase, do inquérito administrativo, é uma etapa investigativa, em

que será assegurado o sigilo necessário à elucidação dos fatos. Nela, a

Superintendência de Processos Sancionadores (SPS) e a Procuradoria Federal

Especializada (PFE) têm 90 dias para elaborar o relatório com os fatos

investigativos, materialidade das infrações e levantar a autoria (art. 6º), podendo

esta fase ser prorrogada para um período adequado para conclusão das

investigações. Poderá nesta fase o acusado ser intimado para prestar

esclarecimentos. É importante dizer que a fase do inquérito pode ser dispensada se

houver os elementos concretos da ilicitude e conclusivos, neste caso já se iniciará a

fase do processo administrativo.

Após os 90 dias, o inquérito poderá ser arquivado, caso haja provas iniciar-

se-á a fase do processo administrativo, em que a Coordenação de Controle de

Processos Administrativos (CCP) intimará o acusado para apresentar sua defesa. A

defesa deve ser apresentada no prazo de 30 dias.

Realizada a defesa por escrito, será sorteado um diretor do Colegiado, que

decidirá sobre a produção de provas. O Colegiado é formado por no mínimo 3 (três)

membros, incluindo o presidente da CVM; na ausência do presidente qualquer

diretor poderá substituí-lo em caráter definitivo. Dispõe o art. 6º da Lei 6.385/76, que

a CVM será administrada por um presidente e quatro diretores, nomeados pelo

35

Presidente da República, depois de aprovados pelo Senado Federal, dentre pessoas

de ilibada reputação e reconhecida competência em matéria de mercado de capitais.

Encerrada a produção de provas, o processo é levado a julgamento em

sessão pública. Nessa fase, o acusado terá 15 minutos para realizar a defesa oral.

Cabe ao presidente da sessão o voto de desempate. Da decisão do Colegiado cabe

recurso com efeito suspensivo ao Conselho de Recursos do Sistema Financeiro

Nacional (CRSFN), no prazo de 30 dias da publicação da decisão. O CRSFN é

composto por por 8 (oito) conselheiros, com mandato de dois anos (Decreto

Presidencial n. 1.935/96). Não haverá recursos da decisão do CRSFN, exceto sanar

contradição ou erro material.

A Figura 1 apresenta o fluxograma sobre o rito ordinário, com base na

Instrução CVM 538/08.

36

FIGURA 1 – Fluxograma do Procedimento Ordinário, com base na deliberação 538/08 da CVM. PROCESSO ORDINÁRIO

(538/08 CVM)

INQUÉRITO ADMINISTRATIVO ELABORAÇÃO DO TERMO DE INSTAURADO PELA SUP. GERAL ACUSAÇÃO POR QUALQUER SUP. RELATÓRIO INVESTIGATIVO INSTAURAÇÃO DO PROCESSO CONDUZIDO PELA SPS / PFE ADMINISTRATIVO RELATÓRIO ENVIADO PARA PFE EMITE PARECER NO SG PRAZO DE 30 DIAS ACUSADO INTIMADO PARA APRESENTAR DEFESA EM 30 DIAS TERMO DE COMPROMISSO PROC SUSPENSO SORTEIO DO DIRETOR RELATOR SPG JULGA EM 90 DIAS PRODUÇÃO DE PROVAS SEM PROVAS ARQUIVA (AMBAS AS PARTES) ACUSADO TERÁ 15 DIAS PARA SE MANIFESTAR

37

JULGAMENTO EM SESSÃO PÚBLICA

DEFESA ORAL 15 MINUTOS

DECISÃO DO COLEGIADO

RECURSO COM EFEITO SUSPENSIVO

CONSELHO DE RECURSOS

Fonte: Elaboração própria

O rito sumário é regulamentado pela Instrução CVM 545/14, uma instrução

com publicação recente, que se caracteriza especificamente quando se tratar de

infrações de natureza objetiva, ou seja, principalmente aquelas relacionadas à

apresentação de informações periódicas dentro do prazo para os órgãos

reguladores.

Ressalta-se que este trabalho não abrangerá os processos sancionadores do

rito sumário, pois são situações extremamente objetivas, um ato formal e cotidiano

da competência de cada área da empresa em apresentar relatórios dentro do prazo

legal. No entanto, quando estão relacionados a fatos pontuais e excepcionais, como

a necessidade de publicação de um fato relevante ou apresentação de documentos

necessários ao exercício de direito de voto nas assembleias gerais, serão apurados

no processo administrativo sancionador ordinário na forma estabelecida em lei ou

norma específica.

Abaixo constam as hipóteses classificadas de natureza objetiva, nesta

instrução CVM 545/14, do processo administrativo sancionador sumário:

I – os administradores de carteiras de valores mobiliários deixarem

de observar os prazos de apresentação de informações periódicas

previstos na norma que dispõe sobre a administração de carteiras de

valores mobiliários;

38

II – Os administradores deixarem de observar os prazos de

apresentação de informações periódicas sobre o registro de

sociedades beneficiárias de recursos oriundos de incentivos fiscais,

ressalvada a hipótese de comunicação sobre ato ou fato relevante,

na forma estabelecida em norma específica; e

III – os administradores de emissores de valores mobiliários, o

representante legal do emissor estrangeiro e, quando for o caso, o

liquidante, o administrador judicial, o gestor judicial, o interventor ou

figura semelhante, deixarem de observar os prazos de apresentação

de informações periódicas e eventuais previstos na norma que

dispõe sobre o registro de emissores de valores mobiliários admitidos

à negociação em mercados regulamentados de valores mobiliários.

IV – o agente fiduciário deixar de elaborar relatório destinado aos

debenturistas;

V – o auditor independente deixar de observar os prazos, previstos

na norma que dispõe sobre o registro e o exercício da atividade de

auditoria independente no âmbito do mercado de valores mobiliários,

de:

a) apresentação de informações periódicas e eventuais; e

b) comunicação à CVM de irregularidade relevante.

Estes são alguns incisos dentre outros na instrução. É importante lembrar que

a deliberação 538/08 da CVM regulamenta as fases do processo administrativo

sancionador ordinário instaurado pela CVM, porém o art. 6º e 40º também é aplicado

para o rito sumário. O art. 6º fala sobre a elaboração do relatório pela SPS e pela

PFE, devendo constar nele I – nome e qualificação dos acusados; II – narrativa dos

fatos investigados que demonstre a materialidade das infrações apuradas; III –

análise de autoria das infrações apuradas, contendo a individualização da conduta

dos acusados, fazendo-se remissão expressa às provas que demonstrem sua

participação nas infrações apuradas; IV – os dispositivos legais ou regulamentares

infringidos; e V – proposta de comunicação a ao Ministério Público. O art. 40º, por

sua vez, dispõe que a comunicação dos atos e termos processuais far-se-á

mediante publicação no Diário Oficial da União. Lembrando que não será adotado o

rito sumário em caso de reincidência específica.

39

A Figura 2 apresenta o fluxograma sobre o rito sumário, com base na

Instrução CVM 545/14.

FIGURA 2 – Fluxograma do Procedimento Sumário, com base na Instrução CVM 545/14.

PROCESSO SUMÁRIO

(545/14 CVM)

INSTAURADO PELA SUPERINDENTEDÊNCIA DO MÉRITO DO PROCESSO

INTIMAÇÃO DO ACUSADO

15 DIAS PARA DEFESA

SUPERINTENDÊNCIA TEM 30 DIAS PARA JULGAR

ARQUIVAR ADVERTÊNCIA MULTA DE ATÉ R$100.000,00

PRAZO 15 DIAS PARA ENTRAR COM RECURSO COM EFEITO

SUSPENSIVO AO COLEGIADO

Fonte: Elaboração própria

40

2.4 Classificação dos processos administrativos em relação às atividades de

Compliance e princípios de governança

Para efetuarmos a matriz que relaciona as condenações dos processos

administrativos ordinários com atividades de compliance, consideramos como base

para a análise as funções listadas por Negrão e Pontelo (2014), no item 2.1. Para

que a conclusão da análise fosse mais efetiva, agrupamos em 6 grupos as funções

afins que se relacionam, conforme segue:

Grupo 1

Adotar princípios éticos e normas de conduta, e certificar-se do seu

cumprimento e aderência

Elaborar Código de Ética de conduta

Instituir políticas de integridade (anticorrupção, denúnicias, lavagem de

dinheiro, entre outros).

Grupo 2

Assegurar que sejam atendidos, pelas diversas áreas da organização,

os requerimentos e as solicitações de órgãos reguladores e de controle.

Assegurar a implementação, a aderência e a atualização de normas e

de regulamentos que previnam problemas de não conformidade e a regulamentação

aplicável a cada negócio.

Procedimentos de monitoramento.

Grupo 3

Fomentar a cultura de controles internos na busca contínua por sua

conformidade.

Assessoria às áreas de negócio sobre aspectos de compliance.

Treinamento e conscientização.

Mecanismos de controle voltados aos riscos de compliance.

Aprovação de produtos.

41

Grupo 4

Risco regulatório/ Relacionamento com reguladores/ Risco de imagem

institucional e socioambiental.

Grupo 5

Prevenção à Lavagem de dinheiro.

Grupo 6

Gerenciamento de conflitos de interesse, fraudes, corrupção e suporte

a investigações internas.

No Grupo 5, segundo Manzi (2008), a reputação se baseia em como os

clientes e acionistas veem a organização. Essa avaliação fundamenta-se:

a) na identidade da organização, inclusive em informações fornecidas

pela empresa sobre sua visão e estratégia, assim como as ações no decorrer do

tempo;

b) nas percepções da organização por outros, como pesquisadores de

opinião e terceiras partes com credibilidade;

c) e no desempenho, com lucratividade e responsabilidade social.

Portanto, o risco da reputação está atrelado à perda potencial da imagem,

que poderia levar à publicidade negativa.

Princípios também foram considerados para a análise dos processos

administrativos sancionadores. O Comitê da Basiléia apresentou recomendações,

por meio de princípios de governança sobre as atividades de compliance. Os

princípios abrangem principalmente questões como (1) o empenho da alta

administração responsável pelo gerenciamento do risco de compliance e divulgação

da política de controles internos; (2) e a independência da área de Compliance, que

pressupõe 4 elementos, sendo o status formal, a existência de um coordenador

responsável, a ausência de conflitos de interesses, o acesso a informações e

pessoas no exercício de suas atribuições e a auditoria sofrida por compliance pela

área de Auditoria Interna.

42

Neste ponto vale destacar que são áreas diferentes, sendo que a Auditoria

Interna avalia a aderência e a integridade dos processos e controles internos, e se

estão adequados às normas legais, de modo que as auditorias são periódicas,

geralmente a cada semestre, dependendo da natureza do negócio. Já o compliance

se envolve na implementação da solução das não conformidades apontadas pela

Auditoria Interna; também efetua monitoramentos de forma rotineira, assegurando

um sistema efetivo de controles internos, de acordo com as diretrizes da alta

administração. A área de compliance é independente, podendo levantar não

conformidades do Conselho de Administração e Diretoria.

43

3. COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS E O NOVO MERCADO

Neste capítulo apresentamos os principais reguladores do mercado

financeiro e a suas funções.

A Comissão de Valores Mobiliários celebra um convênio com a

BM&FBovespa, dotando-a de poderes auto regulatórios. Existem quatro estágios de

governança corporativa definidos pela BM&F Bovespa, classificado como Novo

Mercado, Nível 1, Nível 2 e Bovespa Mais. o conceito do Novo Mercado, Nível 1,

Nível 2 e Bovespa Mais, tal como a representatividade do setor econômico das

empresas listadas no índice de Governança em relação ao Mercado Tradicional

serão apresentadas a seguir.

3.1 Conceito e características

A Lei 6.385/76, alterada pelas leis 9.457/97, 10.303/01 e 11.638/07, dispõe

sobre o mercado de valores mobiliários e cria a Comissão de Valores Mobiliários

(CVM).

O Art . 8º dispõe que compete à CVM:

I - regulamentar, com observância da política definida pelo Conselho Monetário Nacional, as matérias expressamente previstas nesta Lei e na lei de sociedades por ações;

II - administrar os registros instituídos por esta Lei;

III - fiscalizar permanentemente as atividades e os serviços do mercado de valores mobiliários, de que trata o Art. 1º, bem como a veiculação de informações relativas ao mercado, às pessoas que dele participem, e aos valores nele negociados;

IV - propor ao Conselho Monetário Nacional a eventual fixação de limites máximos de preço, comissões, emolumentos e quaisquer outras vantagens cobradas pelos intermediários do mercado;

V - fiscalizar e inspecionar as companhias abertas dada prioridade às que não apresentem lucro em balanço ou às que deixem de pagar o dividendo mínimo obrigatório.

De acordo com o inciso III acima mencionado, a CVM fiscaliza os serviços

do mercado de valores mobiliários, ressaltando que se excluem do conceito de

44

valores mobiliários I - os títulos da dívida pública federal, estadual ou municipal; II -

os títulos cambiais de responsabilidade de instituição financeira, que são

responsabilidade do Bacen de fiscalizar.

A IN CVM 471/08 autoriza a CVM a celebrar convênios com entidades

autorreguladoras para adoção do procedimento de registro de ofertas públicas, ou

seja, esta Instrução possibilitou à CVM celebrar um convênio com a BM&FBovespa,

dotando-a de poderes auto regulatórios.

A BM&FBovespa foi criada em 2008, ocorreu o fenômeno da

desmutualização em que a bolsa deixou de ser uma instituição sem fins lucrativos

para se tornar uma Sociedade Anônima. As corretoras transformam-se em

acionistas e não mais detentoras de títulos patrimoniais, antes somente as

corretoras proprietárias de títulos patrimoniais podiam negociar na bolsa, assim com

a desmutualização foi desvinculado o direito de transacionar valores mobiliários da

propriedade de ações.

Na BM&FBovespa são negociadas as ações das companhias abertas, títulos

de renda fixa, derivativos, valores mobiliários, mercado de bolsa e balcão

organizado, portanto é uma companhia de capital aberto com ações listadas do

Novo Mercado.

Existem quatro estágios de governança corporativa definidos pela BM&F

Bovespa, disposto do estágio mais avançado para o menos avançado: Novo

Mercado, Nível 1, Nível 2 e Bovespa Mais.

O Novo Mercado foi lançado no ano de 2000 e é um conjunto de empresas

que se encontra no nível mais avançado de governança corporativa, O Novo

Mercado adota voluntariamente práticas de governança corporativa, além das

obrigações legais. O principal ponto do Novo Mercado é a exigência de que o capital

social da companhia seja composto somente por ações ordinárias, ou seja, as

assembléias de acionistas só podem emitir ações com direito a voto. Seguem as

regras disponibilizadas no site da Bolsa:

O capital deve ser composto exclusivamente por ações ordinárias com

direito a voto.

No caso de venda do controle, todos os acionistas têm direito a vender

suas ações pelo mesmo preço (tag along de 100%).

45

Em caso de deslistagem ou cancelamento do contrato com a

BM&FBOVESPA, a empresa deverá fazer oferta pública para recomprar as ações de

todos os acionistas no mínimo pelo valor econômico.

O Conselho de Administração deve ser composto por, no mínimo, cinco

membros, sendo 20% dos conselheiros independentes e o mandato máximo de dois

anos.

A companhia também se compromete a manter no mínimo 25% das

ações em circulação (free float).

Divulgação de dados financeiros mais completos, incluindo relatórios

trimestrais com demonstração de fluxo de caixa e relatórios consolidados revisados

por um auditor independente.

A empresa deverá disponibilizar relatórios financeiros anuais em um

padrão internacionalmente aceito.

Necessidade de divulgar mensalmente as negociações com valores

mobiliários da companhia pelos diretores, executivos e acionistas controladores.

No Nível 1, as companhias comprometem-se a adotar práticas que

favoreçam a transparência e o acesso às informações pelos investidores, divulgando

informações adicionais às exigidas em lei. Como exemplo, pode-se citar relatórios

financeiros mais completos, informações sobre negociações feitas por diretores,

executivos e acionistas controladores e sobre operações com partes relacionadas.

Também, devem manter um free float mínimo de 25%. O free float designa as ações

que se encontram em circulação, ou seja, aquelas que estão à disposição para

negociação no mercado, excluindo-se as pertencentes aos controladores e aquelas

na tesouraria da companhia.

No Nível 2, têm o direito de manter ações preferenciais (PN), isto é, ações

sem direito a voto.

O estágio Bovespa Mais e Bovespa Mais Nível 2 é destinado às empresas

que ainda não têm maturidade institucional para realizar o IPO. A oferta de ações

tem visibilidade para poucos investidores. Esse segmento tem como objetivo

fomentar o crescimento de pequenas e médias companhias via mercado de capitais,

pois a captação de recursos é menor do que as empresas no Novo Mercado. As

empresas na Bovespa Mais têm até 7 anos para realizar o IPO.

46

A Tabela 1 apresenta informações comparativas detalhadas com

características de cada segmento (BM&FBovespa, 2015).

TABELA 1 – Comparativo dos Segmentos de Listagem

Fonte: BM&FBovespa (2015)

3.2 Representatividade do Novo Mercado

Nesta seção, foram levantados dados (BM&FBovespa, 2015) que apontam a

representatividade do novo mercado em relação ao mercado tradicional.

47

A Tabela 2 mostra o total de empresas listadas na BM&FBovespa, e a

quantidade de empresas que fazem parte do Mercado Tradicional, e aquelas com

Índice de Governança, classificadas em Novo Mercado, Nível 1, Nível2 e BOVESPA

Mais.

TABELA 2 – Total de empresas listadas na bolsa de acordo com a classificação

Classificação Total de Empresas Listadas na Bolsa %

Novo Mercado 133 17

Nível 1 30 4

Nível 2 20 3

Bovespa Mais e BMNível 2 9 1

Com Índice de Governança 192 25

Mercado Tradicional 564 75

Total de empresas listadas na Bolsa 756 100 Fonte: BM&FBovespa (2015).

A Figura 3 apresenta que 75% das empresas listadas na BM&FBovespa

pertencem ao mercado tradicional, e 25% listadas no Índice de Governança.

FIGURA 3 – Classificação das empresas na Bolsa por nível de governança.

Fonte: BM&FBovespa (2015).

Mercado Tradicional

75%

N14%

N23%

NM 17%

Bovespa Mais1%

48

3.2.1 Empresas listadas nos estágios de governança da BM&F BOVESPA.

TABELA 3 – Empresas listadas como Novo Mercado e empresas listadas como Nível 1, Nível 2, Bovespa Mais e Bovespa Mais Nível 2 de Governança Corporativa

NOVO MERCADO

Aliansce Shopping Centers S.A. Log-In Logistica Intermodal S.A.

Gaec Educação S.A. Marisa Lojas S.A.

Arezzo Indústria E Comércio S.A. Lojas Renner S.A.

Arteris S.A. Lps Brasil - Consultoria De Imoveis S.A.

B2w - Companhia Digital Lupatech S.A.

Bb Seguridade Participações S.A. M.Dias Branco S.A. Ind Com De Alimentos

Bematech S.A. Magazine Luiza S.A.

Biosev S.A. Magnesita Refratarios S.A.

Bmfbovespa S.A. Bolsa Valores Merc Fut Marfrig Global Foods S.A.

Brasil Brokers Participacoes S.A. Mahle-Metal Leve S.A. Brasil Insurance Participações E Administração S.A

Metalfrio Solutions S.A.

Br Malls Participacoes S.A. Mills Estruturas E Serviços De Engenharia S.A. Brasil Pharma S.A. Minerva S.A.

Br Properties S.A. Mmx Mineracao E Metalicos S.A.

Bco Brasil S.A. Mrv Engenharia E Participacoes S.A.

Brasilagro - Cia Bras De Prop Agricolas Multiplus S.A.

Brf S.A. Natura Cosmeticos S.A.

Ccr S.A. Odontoprev S.A.

Ccx Carvão Da Colômbia S.A. Óleo E Gás Participações S.A.

Cetip S.A. - Mercados Organizados Osx Brasil S.A.

Cia Hering Ouro Fino Saude Animal Participacoes S.A.

Cielo S.A. Paranapanema S.A.

Cia Saneamento De Minas Gerais-Copasa Mg Fpc Par Corretora De Seguros S.A.

Cosan S.A. Industria E Comercio Pdg Realty S.A. Empreend E Participacoes

Cosan Logistica S.A. Petro Rio S.A.

Cpfl Energia S.A. Porto Seguro S.A.

Cpfl Energias Renováveis S.A. Portobello S.A. Positivo Informatica S.A. Cr2 Empreendimentos Imobiliarios S.A. Positivo Informatica S.A.

Csu Cardsystem S.A. Profarma Distrib Prod Farmaceuticos S.A. Cvc Brasil Operadora E Agência De Viagens S.A.

Cia Providencia Industria E Comercio

Cyrela Commercial Propert S.A. Empr Part Prumo Logística S.A.

Cyrela Brazil Realty S.A.Empreend E Part Qgep Participações S.A.

Diagnosticos Da America S.A. Qualicorp S.A.

Direcional Engenharia S.A. Raia Drogasil S.A.

Duratex S.A. Renar Macas S.A.

Ecorodovias Infraestrutura E Logística S.A. Rodobens Negocios Imobiliarios S.A.

Embraer S.A. Rossi Residencial S.A.

Edp - Energias Do Brasil S.A. Rumo Logistica Operadora Multimodal S.A.

Eneva S.A Cia Saneamento Basico Est Sao Paulo

Equatorial Energia S.A. Sao Carlos Empreend E Participacoes S.A.

Estacio Participacoes S.A. Sao Martinho S.A.

Eternit S.A. Ser Educacional S.A.

49

Even Construtora E Incorporadora S.A. Sonae Sierra Brasil S.A.

Ez Tec Empreend. E Participacoes S.A. Slc Agricola S.A.

Fertilizantes Heringer S.A. Smiles S.A.

Fibria Celulose S.A. Somos Educação S.A.

Fleury S.A. Springs Global Participacoes S.A.

Gafisa S.A. Tarpon Investimentos S.A.

General Shopping Brasil S.A. Technos S.A.

Grendene S.A. Tecnisa S.A.

Helbor Empreendimentos S.A. Tegma Gestao Logistica S.A.

Hypermarcas S.A. Tempo Participacoes S.A.

Ideiasnet S.A. Tereos Internacional S.A.

Iguatemi Empresa De Shopping Centers S.A Tim Participacoes S.A.

International Meal Company Alimentacao S.A. T4f Entretenimento S.A.

Industrias Romi S.A. Totvs S.A.

Iochpe Maxion S.A. Tractebel Energia S.A.

Jbs S.A. Trisul S.A.

Jhsf Participacoes S.A. Tpi - Triunfo Particip. E Invest. S.A.

Jsl S.A. Tupy S.A.

Kroton Educacional S.A. Ultrapar Participacoes S.A. Restoque Comércio E Confecções De Roupas S.A.

Unicasa Indústria De Móveis S.A.

Light S.A. Vanguarda Agro S.A.

Linx S.A. Valid Soluções E Serv. Seg. Meios Pag. Ident. S.A. Localiza Rent A Car S.A. Vigor Alimentos S.A.

Cia Locação Das Américas Viver Incorporadora E Construtora S.A.

Weg S.A.

Total Novo Mercado: 133 empresas

NÍVEL 1 de Governança Corporativa NÍVEL 2 de Governança Corporativa

Alpargatas S.A. Bco ABC Brasil S.A.

Bco Pan S.A. Alupar Investimento S/A

Bco Estado Do Rio Grande Do Sul S.A. Centrais Elet De Santa Catarina S.A.

Bco Industrial E Comercial S.A. Contax Participacoes S.A.

Bco Bradesco S.A. Bco Daycoval S.A.

Bradespar S.A. Eletropaulo Metrop. Elet. Sao Paulo S.A.

Braskem S.A. Forjas Taurus S.A.

Cia Fiacao Tecidos Cedro Cachoeira Gol Linhas Aereas Inteligentes S.A.

Cia Estadual De Distrib Ener Elet-Ceee-D Bco Indusval S.A.

Cia Estadual Ger.Trans.Ener.Elet-Ceee-Gt Klabin S.A.

Cia Energetica De Minas Gerais - Cemig Marcopolo S.A.

Cesp - Cia Energetica De Sao Paulo Multiplan - Empreend Imobiliarios S.A.

Cia Paranaense De Energia - Copel Bco Pine S.A.

Centrais Elet Bras S.A. - Eletrobras Renova Energia S.A.

Eucatex S.A. Industria E Comercio Santos Brasil Participacoes S.A.

Cia Ferro Ligas Da Bahia - Ferbasa Saraiva S.A. Livreiros Editores

Fras-Le S.A. Bco Sofisa S.A.

Gerdau S.A. Sul America S.A.

Metalurgica Gerdau S.A. Transmissora Aliança De Energia Elétrica S.A.

Inepar S.A. Industria E Construcoes Via Varejo S.A.

Itausa Investimentos Itau S.A. TOTAL NÍVEL2: 20 empresa

50

Itau Unibanco Holding S.A.

Oi S.A. BOVESPA MAIS

Cia Brasileira De Distribuicao Biomm S.A.

Parana Bco S.A. Cia Águas Do Brasil - Cab Ambiental

Randon S.A. Implementos E Participacoes Maestro Locadora De Veiculos S.A.

Suzano Papel E Celulose S.A. Nortec Química S.A.

Cteep - Cia Transmissão Energia Elétrica

Paulista

Nutriplant Industria E Comercio S.A.

Usinas Sid De Minas Gerais S.A.-Usiminas Quality Software S.A.

Vale S.A. Senior Solution S.A.

TOTAL NÍVEL1: 30 empresas Statkraft Energias Renovaveis S.A.

TOTAL BOVESPA MAIS: 8 empresas

BOVESPA MAIS NÍVEL 2

Altus Sistema De Automação S.A.

TOTAL BV MAIS NÍVEL2: 1 empresa

Fonte: Elaboração própria a partir de BM&FBovespa (2015).

3.2.2 Classificação do setor econômico por nível de governança.

TABELA 4 – Classificação do setor econômico por nível de governança

Setor Econômico Novo Mercado, N1, N2, Bovespa

Mais

Petróleo, Gás e Biocombustível 2%

Materiais Básicos 9%

Bens Industriais 9%

Construção e Transporte 17%

Consumo não Cíclico 14%

Consumo Cíclico 14%

Tecnologia da Informação 4%

Telecom 1%

Utilidade Pública 12%

Financeiro 18%

Total 100%

Fonte: Elaboração própria a partir de BM&FBovespa (2015).

51

FIGURA 4 – Setor econômico por nível de governança.

Fonte: Elaboração própria a partir de BM&FBovespa (2015).

3.2.3 Participação do nível de governança em cada setor econômico

A Tabela 5, bem como as figuras de 5 a 24 ilustram a participação do nível de

governança em cada setor econômico.

TABELA 5 – Participação do nível de governança em cada setor econômico

Setor Econômico Novo Mercado, N1, N2,

Bovespa Mais Mercado Tradicional

Petróleo, Gás e Biocombustíveis 31% 69% Materiais Básicos 43% 57% Bens Industriais 46% 54% Construção e Transporte 44% 56% Consumo não Cíclico 45% 55% Consumo Cíclico 35% 65% Tecnologia da Informação 28% 72% Telecomunicações 20% 80% Utilidade Pública 31% 69% Financeiro e Outros 10% 90%

Fonte: Elaboração própria a partir de BM&FBovespa (2015).

52

FIGURA 5 – Petróleo, gás e biocombustível.

Fonte: Elaboração própria a partir de BM&FBovespa (2015).

O setor econômico de materiais básicos abrange o subsetor de Mineração,

Siderurgia e Metalúrgica, Químicos, Madeira e Papel, Embalagens e Materiais

Diversos.

FIGURA 6 – Materiais Básicos

Fonte: Elaboração própria a partir de BM&FBovespa (2015).

O setor econômico de bens industriais abrange o subsetor de; Material de

Transporte, Equipamentos Elétricos, Máquinas e Equipamentos, Serviços e

Comércio.

31%

69%

Novo Mercado, N1,N2, Bovespa Mais

Mercado Tradicional

43%

57%

Novo Mercado, N1,N2, Bovespa Mais

MercadoTradicional

53

FIGURA 7 – Bens Industriais

Fonte: Elaboração própria a partir de BM&FBovespa (2015).

O setor econômico de construção e transporte abrange o subsetor de:

Construção e Engenharia e Transporte.

FIGURA 8 – Construção e Engenharia e Transporte.

Fonte: Elaboração própria a partir de BM&FBovespa (2015).

O setor econômico de consumo não cíclico abrange o subsetor de;

Agropecuária, Alimentos Processados, Bebidas, Fumo, Produtos de Uso Pessoal e

de Limpeza, Saúde, Diversos e Comércio e Distribuição.

46%

54%Novo Mercado, N1,N2, Bovespa Mais

MercadoTradicional

44%

56%

Novo Mercado, N1,N2, Bovespa Mais

Mercado Tradicional

54

FIGURA 9 – Consumo Não Cíclico.

Fonte: Elaboração própria a partir de BM&FBovespa (2015).

O setor econômico de consumo cíclico abrange o subsetor de: Tecidos,

Vestuário e Calçados, Utilidades Domésticos, Automóveis e Motocicletas, Mídia,

Hotéis e Restaurantes, Viagens e Lazer, Diversos e Comércio.

FIGURA 10 – Consumo Cíclico.

Fonte: Elaboração própria a partir de BM&FBovespa (2015).

45%

55%

Novo Mercado, N1,N2, Bovespa Mais

Mercado Tradicional

35%

65%

Novo Mercado, N1,N2, Bovespa Mais

Mercado Tradicional

55

O setor econômico de Tecnologia da Informação abrange o subsetor de:

Computadores e Equipamentos, e Programas e Serviços.

FIGURA 11 – Tecnologia da Informação.

Fonte: Elaboração própria a partir de BM&FBovespa (2015).

O setor econômico de Telecomunicações abrange o subsetor de: Telefonia

Fixa e Telefonia Móvel.

FIGURA 12 – Telecomunicação.

Fonte: Elaboração própria a partir de BM&FBovespa (2015).

28%

72%

Novo Mercado, N1,N2, Bovespa Mais

Mercado Tradicional

20%

80%

Novo Mercado, N1, N2,Bovespa Mais

Mercado Tradicional

56

O setor econômico de Utilidade Pública abrange o subsetor de: Energia

Elétrica, Água e Saneamento e Gás.

FIGURA 13 – Utilidade Pública.

Fonte: Elaboração própria a partir de BM&FBovespa (2015).

O setor econômico Financeiro e outros abrange o subsetor de: Intermediários

e Financeiros, Securitizadoras de Recebíveis, Serviços Financeiros Diversos,

Previdência e Seguros.

FIGURA 14 – Financeiro e outros.

Fonte: Elaboração própria a partir de BM&FBovespa (2015).

31%

69%

Novo Mercado, N1,N2, Bovespa Mais

Mercado Tradicional

10%

90%

Novo Mercado, N1,N2, Bovespa Mais

Mercado Tradicional

57

3.2.4 Segmentação da participação governança dentro de cada setor

econômico

Petróleo, Gás e Biocombustíveis: de 31% das empresas que adotam

critérios de governança, 100% optaram pela classificação Novo Mercado

FIGURA 15 – Petróleo, Gás e Biocombustível.

Fonte: Elaboração própria a partir de BM&FBovespa (2015).

Materiais Básicos: de 43% das empresas que adotam critérios de

governança, 44% optaram pela classificação Novo Mercado, 44% pelo Nível 1 de

governança, 6% pelo Nível 2 e 6% pelo Bovespa Mais.

100%Novo Mercado

58

FIGURA 16 – Materiais Básicos.

Fonte: Elaboração própria a partir de BM&FBovespa (2015).

Bens Industriais: de 46% das empresas que adotam critérios de

governança, 59% optaram pela classificação Novo Mercado, 18% pelo Nível 1 de

governança, 18% pelo Nível 2 e 6% pelo Bovespa Mais.

FIGURA 17 – Bens Industriais.

Fonte: Elaboração própria a partir de BM&FBovespa (2015).

Construção e Transporte: de 44% das empresas que adotam critérios

de governança, 94% optaram pela classificação Novo Mercado, 0% pelo Nível 1 de

governança, 6% pelo Nível 2 e 0% pelo Bovespa Mais.

44%

44%

6% 6%

Novo Mercado

N1

N2

Bovespa Mais

59%18%

18%

6%

Novo Mercado

N1

N2

Bovespa Mais

59

FIGURA 18 – Construção e Transporte.

Fonte: Elaboração própria a partir de BM&FBovespa (2015).

Consumo não Cíclico: de 45% das empresas que adotam critérios de

governança, 89% optaram pela classificação Novo Mercado, 4% pelo Nível 1 de

governança, 0% pelo Nível 2 e 7% pelo Bovespa Mais.

FIGURA 19 – Consumo Não Cíclico

Fonte: Elaboração própria a partir de BM&FBovespa (2015).

Consumo Cíclico: de 35% das empresas que adotam critérios de

governança, 81% optaram pela classificação Novo Mercado, 8% pelo Nível 1 de

governança, 8% pelo Nível 2 e 4% pelo Bovespa Mais.

94%

6%

Novo Mercado

N2

89%

4% 7%

Novo Mercado

N1

Bovespa Mais

60

FIGURA 20 – Consumo Cíclico.

Fonte: Elaboração própria a partir de BM&FBovespa (2015).

Tecnologia da Informação: de 28% das empresas que adotam critérios

de governança, 71% optaram pela classificação Novo Mercado, 0% pelo Nível 1 de

governança, 0% pelo Nível 2 e 29% pelo Bovespa Mais.

FIGURA 21 – Tecnologia da Informação.

Fonte: Elaboração própria a partir de BM&FBovespa (2015).

Telecomunicações: de 20% das empresas que adotam critérios de

governança, 50% optaram pela classificação Novo Mercado, 50% pelo Nível 1 de

governança, 0% pelo Nível 2 e 0% pelo Bovespa Mais.

81%

8%8% 4%

Novo Mercado

N1

N2

Bovespa Mais

71%

29%

Novo Mercado

Bovespa Mais

61

FIGURA 22 – Telecomunicações.

Fonte: Elaboração própria a partir de BM&FBovespa (2015).

Utilidade Pública: de 31% das empresas que adotam critérios de

governança, 39% optaram pela classificação Novo Mercado, 30% pelo Nível 1 de

governança, 22% pelo Nível 2 e 9% pelo Bovespa Mais.

FIGURA 23 – Utilidade pública.

Fonte: Elaboração própria a partir de BM&FBovespa (2015).

Financeiro e Outros: de 10% das empresas que adotam critérios de

governança, 56% optaram pela classificação Novo Mercado, 26% pelo Nível 1 de

governança, 18% pelo Nível 2 e 0% pelo Bovespa Mais.

50%50% Novo Mercado

N1

39%

30%

22%

9%

Novo Mercado

N1

N2

Bovespa Mais

62

FIGURA 24 – Financeiro e outros.

Fonte: Elaboração própria a partir de BM&FBovespa (2015).

56%26%

18%

Novo Mercado

N1

N2

63

4. DESCRIÇÃO DA PESQUISA

Neste Capítulo são apresentados a abordagem metodológica, a análise dos

dados coletados e o levantamento do conteúdo de cada processo administrativo.

Realizou-se a mineração no banco de dados da CVM dos processos

administrativos sancionadores, de 2000 até 2014, disponível no site.

Analisou-se a ementa dos 846 processos, individualmente. O objetivo da

pesquisa foi analisar se os processos administrativos ordinários com condenação

estão vinculados à área de compliance dos acusados, e se pertencem ao Novo

Mercado.

Foi realizado o levantamento das competências e função de compliance,

com base na fundamentação teórica disponível em bibliografias.

Ressaltando que cada processo pode envolver vários tipos de penalidades

diferentes, considerando a abordagem de funções de compliance proposta pela

bibliografia, cada processo pode estar em até 6 grupos de funções de compliance.

Considerou-se os seguintes grupos para efetuar a análise:

4.1 Campo de estudo

Os dados sobre os processos sancionadores foram coletados no site da

CVM, no período de 2000 até 2014. Este período foi escolhido, pois a partir do ano

2000 começou uma maior preocupação do mercado com as práticas de compliance

e governança corporativa.

Para minerar os dados, aplicou-se o procedimento descrito por meio da

Figura 25. Os processos são mostrados conforme o filtro aplicado; os julgamentos

são públicos e os resultados disponibilizados no site. Analisou-se a ementa dos 846

processos, individualmente.

64

FIGURA 25 – Caminho percorrido para a mineração de dados a partir da pesquisa no site da CVM.

Fonte: Elaboração própria.

O objetivo da pesquisa foi analisar se os processos administrativos

ordinários com condenação estavam vinculados à área de compliance dos

acusados. Para analisar se as empresas condenadas pertenciam ao novo mercado,

minerou-se a classificação das empresas do novo mercado disponibilizadas no

banco de dados da BM&FBovespa, conforme ilustrado na Figura 26.

FIGURA 26 – Caminho percorrido para a mineração de dados a partir da pesquisa no site da BM&FBovespa.

Fonte: Elaboração própria.

A Figura 27 mostra a tela do site da CVM (27a), que demonstra como

elaborar a pesquisa dos processos, e do site da BM&FBovespa (27b), que lista as

empresas participantes do novo mercado.

65

FIGURA 27 – (a) Cópia da tela do site da CVM; (b) Cópia da tela do site BM&FBovespa, demonstrando como aplicar a pesquisa

desenvolvida neste trabalho.

4.2 Estruturação da matriz – processos administrativos e competências de

Compliance

As tabelas de 6 a 11 foram extraídas do banco de dados da CVM, enquanto

os dados das tabelas 12 a 15 foram extraídos tanto do site da CVM como do site da

BM&F.

66

De acordo com a Tabela 6, demonstra-se que de um universo de 846

processos julgados pela CVM, de 2000 até 2014, 714 processos (84%) são

classificados como ordinários, enquanto 132 processos (16%) como sumários. O

foco da pesquisa é a análise dos processos ordinários. Portanto, percebe-se que há

muito mais infrações que são enquadradas em processos ordinários do que em

processos sumários. Os anos 2000 e 2001 foram aqueles que apresentaram maior

incidência de infrações para o rito sumário, representando 47% e 34%,

respectivamente. Em termos absolutos, o ano de 2006 teve a maior quantidade de

processos julgados no rito ordinário, somando 110 processos.

TABELA 6 – Total de processos administrativos sancionadores da CVM, ordinários e sumários, de 2000 até 2014

Sessão de Julgamento Ordinários Sumários Ord. + Sum / ano Ordinários Sumários

Julgados em 2000 19 17 36 53% 47%

Julgados em 2001 37 19 56 66% 34%

Julgados em 2002 31 6 37 84% 16%

Julgados em 2003 41 3 44 93% 7%

Julgados em 2004 63 7 70 90% 10%

Julgados em 2005 80 5 85 94% 6%

Julgados em 2006 110 26 136 81% 19%

Julgados em 2007 58 15 73 79% 21%

Julgados em 2008 35 8 43 81% 19%

Julgados em 2009 48 9 57 84% 16%

Julgados em 2010 45 4 49 92% 8%

Julgados em 2011 24 3 27 89% 11%

Julgados em 2012 25 6 31 81% 19%

Julgados em 2013 57 3 60 95% 5%

Julgados em 2014 41 1 42 98% 2%

TOTAL 714 132 846 84% 16% Fonte: CVM (2015).

Conforme apresentado na Tabela 7, a amostra desta análise abrange 714

processos. Nesta análise, levantamos que dos processos julgados no rito ordinário,

do total de 714 processos, 576 tiveram algum tipo de penalidade. As penalidades

podem variar de multas, advertências, suspensão nas operações com as Bolsas, e

até cassação.

67

É importante destacar que cada processo pode culminar em mais de uma

penalidade, sendo que o réu pode ser enquadrado em várias condutas. Sendo

assim, na Tabela 8, considerou-se, para fins estatísticos, que o réu foi absolvido em

todas as suas condutas, ou seja, em sua plenitude, e assim não houve nenhum tipo

de condenação.

No exemplo a seguir, houve apenas uma conduta tipificada e uma

condenação; o PAS RJ2011/2595, julgado e, 29/07/2014, na Ementa do processo

administrativo contra o réu, está descrito que havia suspeita de suposta

responsabilidade pelo não fornecimento de informações exigidas pela Instrução

CVM nº 481/09, após decisão do colegiado considerou-se o réu Absolvido. Neste

caso, o Pas RJ2011/2595 foi para a estatística dos processos ordinários absolvidos.

Também podemos citar o PAS SP2010/049, julgado em 12/11/2013. Neste

caso, houve mais de uma conduta tipificada e todas as condutas foram absolvidas.

No julgamento foi imputado 1) responsabilidade pela irregularidade no

cadastramento de clientes, que implica no não desenvolvimento e implementação de

procedimentos de controle, contrariando à fiel observância do disposto na Instrução

CVM no 301/99; 2) e a falta de comunicação à CVM de operações cujos valores se

configuram incompatíveis com a situação patrimonial e financeira dos clientes. O réu

foi absolvido na sua totalidade, em todos os itens. Esse processo também foi

apurado para a estatística de processos absolvidos.

Porém o exemplo a seguir, do PAS RJ2013/9463 julgado em 22/07/2014,

compõe a estatística dos processos ordinários condenados, pois dentre os dois tipos

de condenações apontadas: 1) não convocação de assembleia especial de

acionistas preferencialistas – Abuso de poder de controle; 2) e descumprimento do

dever de diligência - Elaboração de Demonstração Financeira sem previsão de

pagamento de dividendos mínimos prioritários; teve condenação em um item e

absolvição no outro, considerando ainda que neste processo os réus são múltiplos.

O acusado, na qualidade de diretor-financeiro, foi absolvido na conduta de

elaboração das demonstrações financeiras dos exercícios de 2007 e 2008 sem a

previsão de pagamento dos dividendos mínimos para os detentores de ações

preferenciais classe B. Porém, na qualidade de Membro do Conselho de

Administração, foi aplicada a penalidade de multa pecuniária no valor de

R$200.000,00, pela não convocação de Assembleia Geral Especial de Acionistas

68

Preferencialistas, em infração ao art. 136, §1º, da Lei nº 6.404/76. Porém, teve

absolvição em um determinado item, mas em outro foi multado.

Outro exemplo diz respeito ao Processo Sancionador 20/2004, julgado em

21/08/2008. Foi tipificado que houve eleições em separado de representante dos

preferencialistas para o Conselho Fiscal da companhia aberta, em assembleias

gerais, nas quais se verificou a participação de acionistas controladores e

administradores entre os votantes. Inteligência do art. 161, § 4º, alínea “a”, da Lei nº

6.404/76 abordada pelo Parecer de Orientação CVM nº 19. Esta conduta implicou

nas penalidades 1) Abuso de Poder de Controle; 2) e Abuso de Direito de Voto. Os

réus são múltiplos e os seus prepostos que recebem a penalidade.

No processo em tela houve condenações no caráter de multa e absolvições.

Aplicou-se, a um dos réus, a pena de multa pecuniária individual no valor de

R$200.000,00 (duzentos mil reais) aos acusados por descumprimento do disposto

no art. 161, § 4º, alínea "a", da Lei nº 6.404/76, na Assembleia Geral Ordinária de

29/04/03, caracterizando abuso do direito de voto em concurso com a imputação de

abuso de poder de controle.

Aplicou-se também a pena de multa pecuniária individual no valor de R$

300.000,00 (trezentos mil reais) por descumprimento do disposto no art. 161, § 4º,

alínea "a", da Lei nº 6.404/76, na Assembleia Geral Ordinária de 28/04/04.,

caracterizando abuso do direito de voto, conforme previsto no art. 115, caput, da Lei

nº 6.404/76. Já o outro acusado foi absolvido da imputação de abuso de poder de

controle. Este julgamento entrou para a estatística de processos ordinários

condenados, já que não houve absolvição em sua plenitude para todos os réus e

todas as condutas.

69

TABELA 7 – Relação de processos administrativos sancionadores rito ordinário condenados e absolvidos pela CVM

Sessão de Julgamento Ordinários Absolvidos Condenados

Índice de Absolvição

Índice de Condenação

Julgados em 2000 19 1 18 5% 95% Julgados em 2001 37 4 33 11% 89% Julgados em 2002 31 5 26 16% 84% Julgados em 2003 41 10 31 24% 76% Julgados em 2004 63 14 49 22% 78% Julgados em 2005 80 21 59 26% 74% Julgados em 2006 110 20 90 18% 82% Julgados em 2007 58 17 41 29% 71% Julgados em 2008 35 4 31 11% 89% Julgados em 2009 48 8 40 17% 83% Julgados em 2010 45 11 34 24% 76% Julgados em 2011 24 4 20 17% 83% Julgados em 2012 25 6 19 24% 76% Julgados em 2013 57 8 49 14% 86% Julgados em 2014 41 5 36 12% 88%

TOTAL 714 138 576 19% 81% Fonte: CVM (2015).

Na Tabela 8, está descrito os PAS ordinários absolvidos, considerando o

período de julgamento entre 2000 e 2014.

TABELA 8 – Lista com os processos administrativos sancionadores ordinários absolvidos

Julgados Ano 2000 Julgados Ano 2005 Julgados Ano 2007 Julgados Ano 2010

IA 35/98 RJ2003/5849 RJ2005/0098 PAS 03/2006

PAS 11/04 RJ2006/5853 PAS 02/2009

Julgados Ano 2001 IA 10/03 PAS 23/2005 PAS 19/2006

TA/RJ2001/1950 IA 31/98 RJ2006/4663 PAS 21/2005

IA 02/99 RJ2003/6098 RJ2005/7521 PAS 14/2006

IA 22/99 RJ2003/6894 PAS 15/2002 PAS 14/2004

PAS 36/98 RJ2005/4215 SP2005/0180 PAS 16/2005

RJ2005/3106 SP2005/0338 PAS 23/2000

Julgados Ano 2002 RJ2005/3750 PAS 28/2005 RJ2009/5286

TA RJ2002/1153 RJ2003/12233 RJ2006/6652 PAS 03/2008

TA RJ2001/0554 RJ2003/7697 PAS 14/2003 RJ2008/9022

TA RJ2001/4187 PAS 11/1996 PAS 21/2004

IA 20/99 RJ2003/12312 PAS 05/2004 Julgados Ano 2011

IA 13/00 RJ2003/7642 SP2004/0602 RJ2010/9078

RJ2003/5058 PAS 01/2003 RJ2010/4206

70

Fonte: CVM (2015).

Na Tabela 9 foram levantados os processos sancionadores que estão

relacionados com a área de compliance. Por meio dessa análise, concluiu-se que,

de 576 processos, 551 estão relacionados com compliance, representando uma

amostra representativa de 95% em relação ao todo. Os processos não relacionados

constam na Tabela 10.

Devido à área de compliance ser extremamente abrangente em suas

funções, e listar todos os procedimentos de controles internos, muitas das infrações

poderiam ter sido evitadas se houvesse uma atuação mais intensa da área de

Julgados Ano 2003 PAS 06/95 PAS 29/2003 PAS 10/2006

TA-SP2002/0397 SP2003/0070 RJ2005/9245 RJ2010/16893

TA-RJ2003/4953 SP2003/466

TA-RJ2002/6982 PAS 07/01 Julgados Ano 2008 Julgados Ano 2012

TA-RJ2003/5486 PAS SP2003/0444 PAS 03/2005 RJ2008/9574

IA 04/02 PAS RJ2004/3169 RJ2007/3822 RJ20 11/2789

TA-RJ2002/4589 RJ2007/4476 PAS 11/2008

RJ2002/2405 Julgados Ano 2006 PAS 11/2006 PAS 11/2009

TA-SP2002/0098 PAS 04/2005 RJ2010/1666

TA-SP2001/0386 RJ2005/5272 Julgados Ano 2009 PAS 15/2008

TA-RJ2001/4355 SP2004/0106 RJ2008/9120

PAS 16/2003 PAS 10/2005 Julgados Ano 2013

Julgados Ano 2004 RJ2005/6924 RJ2007/3673 RJ2013/1063

PAS RJ2004/5131 PAS 28/2003 RJ2007/11415 RJ2013/7589

RJ2001/4635 PAS 13/2001 PAS 25/2005 SP2010/049

PAS 37/00 RJ2005/9105 PAS 14/2005 RJ2012/10487

SP2004/0113 RJ2006/3139 SP2007/0167 PAS 02/2010

PAS TA-SP2004/0123 RJ2005/7128 RJ2007/14515 RJ2012-8591

RJ2003/8172 RJ2005/8404 SP2007/0113

PAS RJ2001/7749 RJ2006/1853 PAS 24/2006

PAS RJ 2002/4936 RJ2006/1574

PAS 03/97 PAS 09/2002 Julgados Ano 2014

SP2002/0462 RJ2004/0852 RJ2013/11654

PAS RJ2004/1844 RJ2005/7257 RJ2011/2595

PAS RJ2002/1846 RJ2005/9152 RJ2012/1670

TA-RJ2001/9686 RJ2003/5137 RJ2012/6160

PAS 17/00 RJ2002/6032 RJ2013/9990

RJ2005/2918

71

compliance, conjugada com e a conscientização dos seus colaboradores

(funcionários e alta administração).

De acordo com a análise, seguem exemplos dos processos que

consideramos não relacionados com a atuação de compliance.

Muitos dos processos nesta classificação foram condenados por auditoria

inepta, ou seja, uma auditoria fraudulenta; ressaltando apenas que a auditoria

externa desempenha um papel diferente da auditoria interna e do compliance. A

Auditoria Interna realiza auditorias periódicas, verificando a aderência dos controles;

já o compliance se envolve na implementação dos controles e adota soluções para

as lacunas apontadas pela Auditoria Interna; também efetua monitoramentos de

forma rotineira, assegurando um sistema efetivo de controles internos, de acordo

com as diretrizes da alta administração. E por fim a auditoria externa verifica a

situação patrimonial e financeira das empresas, é realizada por um profissional

independente.

Por exemplo, o PAS 08/98, julgado em 05/12/2001, o réu foi condenado,

porque o auditor não atendeu a diversas normas brasileiras de contabilidade (arts.

25, incisos III e IV da Instrução CVM nº 216/94), e a escrituração contábil também

estava em desacordo com o mencionado na lei. Desta forma, classificamos este

PAS como não relacionado com a área de compliance, já que é de competência do

auditor externo utilizar as normas corretas de contabilidade.

O PAS TA-RJ2002, julgado em 12/11/2003, o réu foi penalizada com uma

advertência, pois o auditor independente fez a reavaliação de intangível sem

ressalva. Esta situação não é de competência de compliance, cabendo ao auditor

emitir os pareceres com ou sem ressalva.

O PAS-RJ2001/ 8473, julgado em 18/10/2004, foi condenado por 1)

realização de auditoria insuficiente; 2) não emissão de relatório de revisão especial

de demonstrações trimestrais; 3) ou não emissão de parecer de auditoria, devendo o

auditor sempre adotar os procedimentos de auditoria.

Tais condenações não estão relacionadas com a área de compliance, sendo

que cada área tem que exercer suas competências legais.

Outro exemplo de PAS não relacionado com a área de compliance é do PAS

2002/00445, julgado em 09/09/2004, em que o réu foi condenado por auditoria

inepta. Neste caso, 1) as demonstrações contábeis não refletiram a real situação da

companhia; 2) foi feita transferência de obrigações e relacionamento com partes

72

relacionadas sem constar de forma adequada de nota explicativa; 3) e houve

utilização de bens e crédito da companhia em proveito do controlador da companhia

auditada.

Destarte, percebe-se que os processos não relacionados com a área de

compliance dizem respeito às funções específicas de Auditoria Externa, nas quais

compliance não tem intervenções.

TABELA 9 – Processos Administrativos Sancionadores ordinários condenados relacionados com Compliance

Sessão de Julgamento CVM Condenados

Não Relacionados % Relacionados %

Julgados em 2000 18 3 17% 15 83% Julgados em 2001 33 2 6% 31 94% Julgados em 2002 26 3 11% 23 89% Julgados em 2003 31 2 3% 29 94% Julgados em 2004 49 6 12% 43 88% Julgados em 2005 59 2 3% 57 97% Julgados em 2006 90 2 2% 88 98% Julgados em 2007 41 2 5% 39 95% Julgados em 2008 31 0 0% 31 100% Julgados em 2009 40 0 0% 40 100% Julgados em 2010 34 2 6% 32 94% Julgados em 2011 20 2 10% 18 90% Julgados em 2012 19 0 0% 19 100% Julgados em 2013 49 0 0% 49 100% Julgados em 2014 36 0 0% 36 100%

TOTAL 576 26 5% 550 95% Fonte: CVM (2015)

73

TABELA 10 – Processos Administrativos Sancionadores ordinários não relacionados com Compliance.

PAS ordinários não relacionados com Compliance (n=26)

PAS 25/99 RJ2001/8029 PAS 08/99 PAS 09/00 PAS 33/98 RJ2004/7001 PAS 07/00 RJ2003/1631

PAS 08/1998 RJ2004/1278 PAS 01/2014 RJ2003/12406

TA RJ2001/7661 RJ2005/9831 08/00 PAS 07/03

PAS 11/2003 RJ2010/8588 PAS RJ2001/8473 PAS 15/90 PAS 2002/00445 RJ2011/280

PAS RJ2001/7557 RJ2010/9582 RJ2002/3087

TA-RJ2002/0444 Fonte: CVM (2015)

Cada processo pode envolver vários tipos de penalidades diferentes,

considerando a abordagem de funções de compliance proposta por Negrão e

Pontelo (2014), sendo que cada processo pode estar em até 6 grupos de funções de

compliance.

Os 550 processos do rito ordinário relacionados com a área de compliance

geraram 1674 infrações enquadradas nas funções de compliance, conforme

exemplificações descritas abaixo.

As análises consideraram todas as infrações de um processo, sendo que as

infrações podem ser enquadradas em diferentes funções de compliance. Por

exemplo, o PAS 04/99, julgado em 17/04/2002, os réus foram enquadrados em

diversas condutas: a) contratar com a companhia controlada em condições

consideradas desfavoráveis aos acionistas minoritários; b) adotar políticas e tomar

decisões no interesse de outras empresas por ele controladas; c) votar em decisão

do conselho de administração em que tenha interesse conflitante com o da

companhia; d) e desviar recursos da companhia através de contratos de mútuo,

visando financiar companhias de que é sócio.

Após o julgamento, o colegiado da CVM condenou por 1) abuso de poder do

acionista controlador; 2) responsabilidade dos administradores que compactuaram

com a decisão; 3) e a abstenção de conselheiro que, sem qualquer justificativa,

equivale à omissão nos negócios.

74

Nesta análise, as condutas foram enquadradas nas seguintes funções de

compliance:

Grupo 6 - Gerenciamento de conflito de interesse.

Grupo 1 - Instituir políticas de integridade.

Grupo 4 - Risco da imagem institucional.

Analisando os processos de 2000 até 2014, as principais condenações

encontradas nos processos administrativos sancionadores foram:

1. Não divulgação de fato relevante.

2. Intermediação irregular ou exercício irregular.

3. Operações fraudulentas/ criação de condições artificiais.

4. Não envio de informações a órgãos reguladores.

5. Não elaboração de demonstrações.

6. Exercício de atividade sem a prévia autorização.

7. Falta de dever de diligência.

8. Práticas não equitativas e falta de dever de diligência.

9. Uso de informação privilegiadas / insider.

10. Abuso do poder de controle.

11. Práticas não equitativas.

12. Atualização de cadastro.

13. Registro da companhia.

Estas principais condenações, após a análise, foram enquadradas nas

seguintes funções de compliance:

1. Não divulgação de fato relevante

Enquadrado na função de compliance:

Grupo 2 - Assegurar que sejam atendidos, pelas diversas áreas da

organização, os requerimentos e solicitações de órgãos reguladores e de controles.

Grupo 3 - Fomentar a cultura de controles internos na busca contínua

por sua conformidade.

75

Grupo 4 - Risco regulatório/ Relacionamento com reguladores/ Risco

de imagem institucional e socioambiental.

2. Intermediação irregular ou exercício irregular

Enquadrado na função de compliance:

Grupo 2 - Assegurar a implementação, a aderência e a atualização de

normas e de regulamentos que previnam problemas futuros de não conformidade e

a regulamentação aplicável a cada negócio.

Grupo 2 - Procedimentos de monitoramento.

3. Operações fraudulentas/ criação de condições artificiais

Enquadrado na função de compliance:

Grupo 1 - Instituir políticas de integridade (anticorrupção, denúnicias,

lavagem de dinheiro, entre outros).

Grupo 2 - Assegurar a implementação, a aderência e a atualização de

normas e de regulamentos que previnam problemas futuros de não conformidade e

a regulamentação aplicável a cada negócio.

Grupo 2 - Procedimentos de monitoramento.

Grupo 3 - Fomentar a cultura de controles internos na busca contínua

por sua conformidade.

4. Não envio de informações à órgãos reguladores

Enquadrado na função de compliance:

Grupo 2 - Assegurar que sejam atendidos, pelas diversas áreas da

organização, os requerimentos e as solicitações de órgãos reguladores e de

controle.

Grupo 2 - Procedimentos de monitoramento.

Grupo 3 - Fomentar a cultura de controles internos na busca contínua

por sua conformidade.

5. Não elaboração de demonstrações

Enquadrado na função de compliance:

76

Grupo 2 - Assegurar que sejam atendidos, pelas diversas áreas da

organização, os requerimentos e as solicitações de órgãos reguladores e de

controle.

Grupo 2 - Procedimentos de monitoramento.

Grupo 3 - Fomentar a cultura de controles internos na busca contínua

por sua conformidade.

6. Exercício de atividade sem a prévia autorização

Enquadrado na função de compliance:

Grupo 2 - Assegurar que sejam atendidos, pelas diversas áreas da

organização, os requerimentos e solicitações de órgãos reguladores e de controles;

ou Grupo 2 - Assegurar a implementação, aderência e atualização de normas e

regulamentos que previnam problemas futuros de não conformidade e a

regulamentação aplicável a cada negócio

Grupo 2 - Procedimentos de monitoramento

Grupo 3 - Fomentar a cultura de controles internos na busca contínua

por sua conformidade.

7. Falta de dever de diligência

Enquadrado na função de compliance:

Grupo 2 - Assegurar que sejam atendidos, pelas diversas áreas da

organização, os requerimentos e as solicitações de órgãos reguladores e de

controle.

Grupo 2 - Procedimentos de monitoramento.

Grupo 3 - Fomentar a cultura de controles internos na busca contínua

por sua conformidade

8. Práticas não equitativas e falta de dever de diligência

Enquadrado na função de compliance:

Grupo 1 - Instituir políticas de integridade (anticorrupção, denúncias,

lavagem de dinheiro, entre outros).

77

Grupo 2 - Assegurar que sejam atendidos, pelas diversas áreas da

organização, os requerimentos e as solicitações de órgãos reguladores e de

controle.

Grupo 2 - Procedimentos de monitoramento.

Grupo 3 - Fomentar a cultura de controles internos na busca contínua

por sua conformidade

9. Uso de informação previlegiadas / insider

Enquadrado na função de compliance:

Grupo 1 - Instituir políticas de integridade (anticorrupção, denúncias,

lavagem de dinheiro, entre outros).

Grupo 2 - Assegurar que sejam atendidos, pelas diversas áreas da

organização, os requerimentos e as solicitações de órgãos reguladores e de

controle.

Grupo 3 - Assessoria às áreas de negócio sobre aspectos de

compliance; ou/ e Grupo 6 - Gerenciamento de conflitos de interesse, fraudes,

corrupção e suporte a investigações internas.

10. Abuso do poder de controle

Enquadrado na função de compliance:

Grupo 4 - Risco regulatório/ Relacionamento com reguladores/ Risco

de imagem institucional e socioambiental.

Grupo 6 - Gerenciamento de conflitos de interesse, fraudes, corrupção

e suporte a investigações internas.

11. Práticas não equitativas

Enquadrado na função de compliance:

Grupo 1 - Instituir políticas de integridade (anticorrupção, denúncias,

lavagem de dinheiro, entre outros).

Grupo 2 - Procedimentos de monitoramento.

12. Atualização de cadastro

Enquadrado na função de compliance:

78

Grupo 2 - Assegurar que sejam atendidos, pelas diversas áreas da

organização, os requerimentos e as solicitações de órgãos reguladores e de

controles.

Grupo 2 - Procedimentos de monitoramento.

13. Registro da companhia

Enquadrado na função de compliance:

Grupo 2 - Assegurar que sejam atendidos, pelas diversas áreas da

organização, os requerimentos e as solicitações de órgãos reguladores e de

controle.

Grupo 2 - Procedimentos de monitoramento.

Grupo 3 - Fomentar a cultura de controles internos na busca contínua por

sua conformidade

Percebe-se, na análise a seguir, que o Grupo 2 teve o maior enquadramento

das condutas nas funções de compliance, correspondendo a um total de 57%. O

Grupo 2 abrange principalmente procedimentos de monitoramento, tal como a

responsabilidade da área de Compliance de implementar normas e regulamentos

que previnam problemas.

Para surpresa da pesquisa, muitos colaboradores pensam que a principal

função de compliance é detectar transações que envolvam lavagem de dinheiro.

Esta é uma função importante, mas o complinace atua de forma muito mais

abrangente do que somente esta função. As infrações dos processos sancionadores

ordinários tiveram apenas 0,4% classificados na função de compliance prevenção de

lavagem de dinheiro Grupo 5, conforme apresentado na Tabela 11 e Figura 28.

O Grupo 2 teve a maior incidência de infrações com 57%, muitas das

infrações relacionadas com infrações relacionadas com a falta de procedimentos de

monitoramento, na sequência classificou-se o Grupo 3 com 20% das infrações, com

enfoque nas funções de assessoria as áreas de negócio e fomentar a cultura de

controles internos, em terceiro classificou-se o Grupo 1 com 13% das incidências,

relacionado a integridade e instituição de políticas, depois Grupo 4 com 6%,

relacionado ao risco e relacionamento com reguladores, Grupo 6 com 3%, com

ênfase no gerenciamento de conflitos, muitos casos entre minoritários e controlador

e por último Grupo 5 com 0,4%, relacionado a prevenção à lavagem de dinheiro.

79

TABELA 11 – Incidência de penalidades por grupo de funções de Compliance

Funções de Compliance

Infrações classificadas

por grupo %

Grupo 1

Adotar princípios éticos e normas de conduta, e certificar-se do seu cumprimento e aderência

214 13%

Código de Ética de conduta

Instituir políticas de integridade (anticorrupção, denúncias, lavagem de dinheiro, entre outros)

Grupo 2

Assegurar que sejam atendidos, pelas diversas áreas da organização, os requerimentos e solicitações de órgãos reguladores e de controle

957 57%

Assegurar a implementação, aderência e atualização de normas e regulamentos que previnam problemas futuros de não conformidade e a regulamentação aplicável a cada negócio

Procedimentos de monitoramento

Fomentar a cultura de controles internos na busca contínua por sua conformidade

Grupo 3

Assessoria às áreas de negócio sobre aspectos de compliance

343 20%

Treinamento e conscientização

Mecanismos de controles voltados aos riscos de compliance

Aprovação de produtos

Grupo 4

Risco regulatório/ Relacionamento com reguladores/ Risco de imagem institucional e socioambiental 100 6%

Grupo 5 Prevenção à Lavagem de dinheiro 6 0,4%

Grupo 6 Gerenciamento de conflitos de interesse, fraudes,

corrupção e suporte a investigações internas 54 3%

TOTAL 1674 100% Fonte: CVM (2015)

80

FIGURA 28 – Infrações classificadas por grupo. Fonte: CVM (2015)

Conforme mostraremos a seguir nas tabelas 12 e 13 e na Figura 29, dentre

os 550 processos ordinários julgados condenados relacionados com compliance, 24

(4%) empresas estão no Novo Mercado, Nível1, Nível2 e Bovespa Mais, enquanto

que 526 (96%) são do Mercado Tradicional. Assim, o incentivo de condutas

socialmente boas reduzem distorções no mercado e evitam práticas ilícitas e

processos sancionadores.

TABELA 12 – Representação das empresas no novo mercado em relação aos processos ordinários condenados

Classificação Número de Empresas

Novo mercado 7

Nivel1 11

Nivel2 6

Bovespa Mais e Bovespa Mais2 0

Total 24

PAS do Mercado Tradicional 526

TOTAL PAS ordinário relacionado com Compliance 550 Fonte: BM&FBovespa (2015).

Grupo 113%

Grupo 257%

Grupo 321%

Grupo 46%

Grupo 50%

Grupo 63%

81

FIGURA 29 – Representação das empresas no novo mercado em relação aos processos ordinários condenados. Fonte: BM&FBovespa (2015).

TABELA 13 – Lista de empresas Novo Mercado, Nível 1, Nível2 e Bovespa Mais com condenação em processos ordinários, relacionados com Compliance

Nome da Empresa Classificação

Brasil Brokers Participacoes S.A. Novo Mercado

Embraer S.A. Novo Mercado

Lupatech S.A. Novo Mercado

Paranapanema S.A. Novo Mercado

Portobello S.A. Novo Mercado

Renar Macas S.A. Novo Mercado

Tupy S.A. Novo Mercado

Bco Pan S.A. Nivel 1

Bco Estado Do Rio Grande Do Sul S.A. Nivel 1

Bco Bradesco S.A. Nivel 1

Braskem S.A. Nivel 1

Cia Fiacao Tecidos Cedro Cachoeira Nivel 1

Centrais Elet Bras S.A. - Eletrobras Nivel 1

Fras-Le S.A. Nivel 1

Inepar S.A. Industria E Construcoes Nivel 1

Itau Unibanco Holding S.A. Nivel 1

Randon S.A. Implementos E Participacoes Nivel 1

Vale S.A. Nivel 1

Bco Abc Brasil S.A. Nivel2

Eletropaulo Metrop. Elet. Sao Paulo S.A. Nivel2

Forjas Taurus S.A. Nivel2

Gol Linhas Aereas Inteligentes S.A. Nivel2

Bco Indusval S.A. Nivel2

Marcopolo S.A. Nivel2

TOTAL 24 empresas Fonte: BM&FBovespa (2015).

526; 96%

24; 4%

mercado tradicional

Novo Mercado, Nível 1, Nível 2, Bovespa Mais

82

É importante analisarmos quanto representa as empresas classificadas no

índice de governança com processo ordinário condenado em relação à quantidade

total de empresas do índice de governança registrada na Bolsa. Através da análise

conclui-se que as empresas com processo ordinário representam 13% (24 empresas

com processo) do total de empresas classificados neste índice (192). Vide também

tabela 2 mencionado no início do trabalho. Ou seja, as empresas classificadas nos

requisitos da governança, determinada pela BM&F, tendem a ter menos processos

administrativos condenatórios, já que têm políticas transparentes de Compliance.

A Tabela 14 mostra que 13% (24) das empresas listadas na Bolsa no Índice

de Governança tiveram processo administrativo ordinário condenado em relação ao

total de empresas listadas na Bolsa.

TABELA 14 - Representação das empresas no novo mercado com processo ordinário condenado em relação ao total de empresas listadas na Bolsa no Índice de Governança.

Classificação

Total de Empresas listadas na Bolsa

no Índice de Governança

Empresas no índice com processos ordinários

condenados %

Novo Mercado 133 7 5%

Nível 1 30 11 37%

Nível 2 20 6 30%

Bovespa Mais e BMNível 2 9 0 0%

Total 192 24 13%

Algumas empresas acarretaram em mais de um processo administrativo

sancionador ordinário, conforme dados da Tabela 15. As 24 empresas condenadas

resultaram em 33 processos (Novo Mercado: 09 empresas; Nível 1: 15 empresas;

Nível 2: 9 empresas; Bovespa Mais: 0 empresas).

83

TABELA 15 – Número de processos das empresas do Novo Mercado, Nível1, Nível2 e Bovespa Mais distribuídas por processos julgados relacionados com compliance

Sessão de Julgamento CVM

Relacionados com Compliance

Novo Mercado Nível 1 Nível 2

Bovespa Mais

Julgados em 2000 15

1 1 Julgados em 2001 31 1 1 2 Julgados em 2002 23

Julgados em 2003 29 Julgados em 2004 43

1 Julgados em 2005 57 1 2 1

Julgados em 2006 88 1 2 3 Julgados em 2007 39

3

Julgados em 2008 31 1 Julgados em 2009 40 2

1 Julgados em 2010 32 1 1

Julgados em 2011 18 1

1 Julgados em 2012 19

Julgados em 2013 49

3 Julgados em 2014 36 1 1

Soma NM, Nível1, Nível2, Bovespa

Mais

9 15 9 0

TOTAL 550 33 Fonte: BM&FBovespa (2015).

84

TABELA 16 – Processos das empresas do Novo Mercado, Nível1, Nível2 e Bovespa mais distribuídas por processos julgados relacionados com compliance

EMPRESAS PROCESSOS

Novo Mercado

Brasil Brokers Participacoes S.A.:

RJ2012-13047

Embraer S.A. RJ2008/2530 PAS 22/06

Lupatech S.A. RJ2010/14407

Paranapanema S.A. PAS RJ2002/1415 PAS 13/06

Portobello S.A. RJ2004/5392

Renar Macas S.A. RJ2009/2172

Tupy S.A. 25/98

TOTAL: 7 empresas 9 processos

Empresa – Nível 1

Bco Pan S.A. RJ2011/8224

Bco Estado Do Rio Grande Do Sul S.A.

RJ2003/5509

Bco Bradesco S.A. SP2003/0175

Braskem S.A. PAS 08/2005

Cia Fiacao Tecidos Cedro Cachoeira

RJ2005/5936

Centrais Elet Bras S.A. - Eletrobras

RJ2012/3630

Fras-Le S.A. PAS 27/99

Inepar S.A. Industria E Construcoes

PAS 17/2006 RJ2013/1840

Itau Unibanco Holding S.A. PAS 10/1996 PAS 15/99 RJ2005/1860 SP2008/0038

Randon S.A. Implementos E Participacoes

PAS 22/04

Vale S.A. RJ2007/1079

TOTAL: 11 empresas 15 processos

Nível 2

Bco Abc Brasil S.A. 21/95 PAS 22/00 RJ2008/2570

Eletropaulo Metrop. Elet. Sao Paulo S.A.

PAS 04/04

Forjas Taurus S.A. RJ2002/1823

Gol Linhas Aereas Inteligentes S.A.

PAS 19/09

Bco Indusval S.A. PAS 02/00 PAS 03/95 PAS 09/04

TOTAL: 6 empresas 9 processos

Fonte: BM&FBovespa (2015).

O apêndice 2 mostra a classificação dos processos das empresas

classificadas no Novo Mercado, Nível 1, Nível 2 e Bovespa Ma

85

5. CONCLUSÕES E CONSIDERAÇÕES FINAIS

Esta pesquisa abordou questões relacionadas à atuação da área de

Compliance e sua relação com os processos administrativos sancionadores da CVM.

O objetivo da pesquisa foi analisar se os processos administrativos ordinários com

condenação estão vinculados à área de compliance dos acusados.

A CVM regula o mercado através de normas, aqueles que não as cumprem

são condenados em processos administrativos sancionadores.

Através da pesquisa, concluiu-se que dos 846 processos administrativos

instaurados pela CVM, no período de 2000 até 2014, 714 (84%) seguem o rito

ordinário e 132 (16%) o rito sumário.

Dentre os 714 PAS no rito ordinário, 576 (81%) foram condenados com

alguma penalidade.

Dos 576 PAS no rito ordinário condenados, 550 (96%) estão relacionados

com funções de compliance.

Os 550 PAS ordinários condenados relacionados com compliance geraram

1674 infrações, sendo que o Grupo 2 teve a maior incidência de infrações com 57%,

muitas das infrações relacionadas com a falta de procedimentos de monitoramento,

na sequência classificou-se o Grupo 3 com 20% das infrações, com enfoque nas

funções de assessoria as áreas de negócio e fomentação da cultura de controles

internos, em terceiro classificou-se o Grupo 1 com 13% das incidências,

relacionadas a integridade e instituição de políticas, depois Grupo 4 com 6%,

relacionados ao risco e relacionamento com reguladores, Grupo 6 com 3%, com

ênfase no gerenciamento de conflitos, muitos casos entre minoritários e controlador

e por último Grupo 5 com 0,4%, relacionado a prevenção à lavagem de dinheiro.

Por fim, dos 550 PAS ordinário condenados relacionados com compliance,

somente 24 (4%) empresas listadas estão no Novo Mercado, Nível1, Nível2 e

Bovespa Mais, e 526 (96%) são do mercado tradicional.

A pesquisa mostrou que 13% das empresas listadas na Bolsa no Índice de

Governança tiveram processo administrativos ordinário condenado em relação ao

total de empresas listadas.

As 24 empresas listadas no nível de governança da BM&F geraram 33 PAS.

86

As funções de compliance visam alinhar os processos e assegurar o

cumprimento das normas e procedimentos, principalmente em relação à

transparência para os investidores e a imagem corporativa para o mercado.

Para que a área seja eficaz, é necessário o comprometimento da Alta

Administração, que se empenhe, para que as práticas de compliance façam parte da

cultura organizacional. Se os colaboradores estiverem bem informados sobre os

aspectos e funções de compliance, se houver uma conscientização isto permitirá

uma melhor gestão de riscos.

Se a área de compliance não implementa controles efetivos em suas

organizações, a chance das empresas atuarem de forma ilegal, ou mesmo não

conforme, acarreta o aumento da instauração de processos administrativos na CVM.

Portanto, maior o controle de compliance sob a instituição menor a probabilidade de

processos administrativos.

A luz da conclusão, pode-se afirmar que quanto maior o nível de governança

e atuação de compliance, menor a quantidade de processo sancionadores

administrativos, e maior o nível de confiabilidade de investimentos do investidor. O

incentivo de condutas socialmente boas reduzem distorções no mercado e evitam

práticas ilícitas, empresas com um programa de Compliance agem de forma

preventiva e consequentemente incidem em menos processos administrativos.

Procedimentos de controles internos podem mitigar ou isentar totalmente a

responsabilidade dos agentes. A lei brasileira Anticorrupção - 12.846/2013 ao criar o

acordo de leniência, equivalente a uma delação premiada, também ameniza, de uma

forma própria, a responsabilidade da pessoa jurídica. Portanto, as empresas que

possuem um programa efetivo de Compliance tem um efeito mitigador nas práticas

de corrupção.

Entre as recomendações para futuros estudos está em ampliar a análise das

sanções administrativas também pelo Banco Central do Brasil, que fiscaliza um rol

de instituições previsto em lei específica, diferente do rol definido para a Comissão

de Valores Mobiliários.

A principal limitação do estudo foi definir a escolha dos autores quanto à

classificação das funções de compliance, pois existe uma variedade de definições

de funções disponível na literatura, e com base nesta escolha o resultado da

pesquisa quanto ao número de infrações relacionados ao compliance pode alterar.

87

5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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90

APÊNDICE 1 – Ementa dos processos de 2000 até 2014 enquadrados por

função de compliance.

APÊNDICE 1

Processos Administrativos Sancionador - rito ordinário

www.cvm.gov.br / Atuação Sancionadora / Processos Julgados / Desições de Julgamento / Colocar data de julgamento dos processos

DEFINIDAS POR

PONTELLO E

NEGRÃO FUNÇÕES AGRUPADAS COM ATIVIDADES AFINS

GRUPO 1

1 Adotar princípios éticos e normas de conduta, e certificar-se do seu cumprimento e aderência

6 Código de Ética de conduta

12 Instituir políticas de integridade (anticorrupção, denúnicias, lavagem de dinheiro,...)

GRUPO 2

4

Assegurar que sejam atendidos, pelas diversas áreas da organização, os requerimentos e solicitações de órgãos reguladores e de

controles.

2

Assegurar a implementação, aderência e atualização de normas e regulamentos que previnam problemas futuros de não

conformidade e a regulamentação aplicável a cada negócio

9 Procedimentos de monitoramento

GRUPO 3

3 Fomentar a cultura de controles internos na busca contínua por sua conformidade

10 Assessoria às àreas de negócio sobre aspectos de compliance

14 Treinamento e conscientização

11 Mecanismos de controles voltados aos riscos de compliance

13 Aprovação de produtos

GRUPO 4

5 Risco regulatório/ Relacionamento com reguladores/ Risco de imagem institucional e socioambiental

GRUPO 5

7 Prevenção à Lavagem de dinheiro

GRUPO 6

8 Gerenciamento de conflitos de interesse, fraudes, corrupção e suporte a investigações internas

Página 91

INQUÉRITOS ADMINISTRATIVOS CVM JULGADOS NO ANO DE 2000

SESSÃO DE

JULGAMENTO

GRUPO 1 GRUPO 2 GRUPO 3 GRUPO 4 GRUPO 5 GRUPO 6

Absolvido Não 1 6 12 2 4 9 3 10 11 13 14 5 7 8

GAPLAN AUDITORIA EXTERNA S/A

24/08/2000 25/99 Auditoria Inepta xVOE CANHEDO S/A

26/10/2000 23/99 Processo de reestruturação societária da Viação Aérea São Paulo S/A – VASP. Ilegalidade do voto proferido pela Voe Canhedo S/A, acionista controladora da VASP, na Assembléia Geral Extraordinária que aprovou os laudos de avaliação de empresas controladas pela própria Voe Canhedo S/A para incorporação de suas ações ao patrimônio da VASP e a conversão daquelas em subsidiárias integrais VASP. Conflito de interesses – Abuso do poder de controle – Abuso do direito de voto – Responsabilidade solidária de administrador. Infrações configuradas. Penalidades. 8ANTÔNIO AMARAL JÚNIOR, MARCO ANTÔNIO DE BULHÕES MARCIAL, OLOV FOLKE BLOMQVIST, OSCAR GEORGE COX, VEIKKO OLAVI SARIOLA

23/11/2000 16/99 Abuso e desvio de poder de controlador. Alienação de controle sem realização de oferta pública para aquisição de ações. Não atendimento a intimações CVM. Não encaminhamento de informações. Composição do Conselho de Administração sem o quórum mínimo exigido por lei. Dilapidação do patrimônio da cia. aberta Prometal Produtos Metalúrgicos S/A. - Irregularidades configuradas. Penalidades. 12 4 8Embrapek Agropecuária S.A.

25/05/2000 14/99 Não liquidação de contratos coletivos da Embrapek Agropecuária S/A. Não prestação de informações e embaraço à fiscalização da CVM. Escrituração contábil insuficiente. – Infrações configuradas. Penalidades. 12 4 9 3BANCO BOZANO SIMONSEN

14/09/2000 IA 10/1999 Negociação, em bolsa de valores, de ações de emissão de companhia aberta detidas pelo Bozano, Simonsen Privatization Limited, administrado pelo Banco Bozano, Simonsen S.A.; através de leilões, sem o prévio registro na CVM de distribuição pública, exigido para a quantidade de ações envolvida na operação. Irregularidades na divulgação de informações ao mercado. Não emprego do cuidado e diligências necessários no exercício da atividade de administração de carteiras. Irregularidades configuradas. Penalidades. 2 4 3PAULO ROBERTO DIAS LUSTOSA

20/04/2000 19/99 Intermediação irregular no mercado de valores mobiliários. - Infração configurada. - Advertência. 2 9 3BANCO DE INVESTIMENTOS CREDIT SUISSE FIRST BOSTON GARANTIA S.A., J.C. PENNEY BRASIL COMERCIAL LTDA., JONI EMÍLIO KURGAN, ROGER IAN WRIGHT

23/11/2000 IA 05/1999 Uso de prática não-equitativa no mercado de valores mobiliários na negociação de ações de emissão da Lojas Renner S/A nos meses de dezembro de 1998 e janeiro de 1999. Infrações configuradas. Penalidades. 12BINAH AUDITORES ASSOCIADOS S/C, HIDEO SUGIMOTO

01/06/2000 IA 08/1999 Descumprimento de dispositivos regulamentares da atividade de auditoria. Infrações configuradas. Penalidades. xGURGEL PARTICIPAÇÕES

28/09/2000 36/98 Irregularidades na gestão e administração dos negócios da GURGEL PARTICIPAÇÕES S.A. e GURGEL MOTORES S.A., a partir do ano de 1992. Não encaminhamento de informações obrigatórias. Ausência de Escrituração contábil, não convocação de Assembléias Gerais ou realização de Reuniões do Conselho de Administração. Descumprimento do Dever de diligência. - Sobrestamento de decisão de indiciado. - Irregularidades Configuradas. Penalidades. 2 4 9 3MERRILL LYNCH CAPITAL MARKETS PLC

21/09/2000 IA 35/98 Contrato futuro de índice Ibovespa. Operação de "hedge". Liquidação, no vencimento, de posição detida por investidor atuando nos termos do Regulamento anexo IV à Resolução CMN nº 1289/87 com carteira de ações de composição semelhante à do Ibovespa, bem como, atuando como investidor direto, detentor de contratos futuros de índice de valor semelhante ao da carteira de ações por ele detida na qualidade de investidor Anexo IV. Forte pressão vendedora no mercado à vista. Queda do Ibovespa. – Não utilização de qualquer artifício ou intenção de provocar queda da cotação Ibovespa, induzindo terceiros a negociá-los. Absolvição. ABLOJAS BRASILEIRAS S/A

20/07/2000 33/98 Mudança do critério de contabilização dos tributos ocorrida em 1993 nas Lojas Brasileiras S.A. - contabilização de tributos, com fato geradores ocorridos no próprio ano, pelo regime de caixa e não o de competência.. Auditoria inepta. Infrações configuradas. – Penalidades. xSIGNUS CORRETORES ASSOCIADOS

04/05/2000 17/98 Intermediação irregular no mercado de valores mobiliários. - Infração configurada. – Multa. 12 se foi de má fé2 se foi por desconhecimento da regra9 3EXATA DTVM

INQUÉRITO CVM Nº

EMENTA

92

SESSÃO DE

JULGAMENTO

GRUPO 1 GRUPO 2 GRUPO 3 GRUPO 4 GRUPO 5 GRUPO 6

Absolvido Não 1 6 12 2 4 9 3 10 11 13 14 5 7 8

INQUÉRITO CVM Nº

EMENTA

31/08/2000 13/98 Exercício ilegal da profissão de agente autônomo de investimento em dependências de corretora, inclusive; praticando operações em seu nome, por não possuir o registro no RGA - Execução de ordens sem o prévio registro na corretora – Não indicação, nos documentos apropriados, da origem dos recursos destinados à liquidação financeira de operações em bolsa, por conta de clientes. Infrações configuradas. Penalidades. 2DC CORRETORA DE CÂMBIO, TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS S/A, EDMILSON MARQUES, ITAÚ CV S/A, KIYOSHI YOSHIKAWA DA CUNHA, LUIZ ROBERTO DE SOUZA SAMPAIO, MANUEL EURICO FLORES LISBOA, RENATO RODRIGUES ORNELAS, SCALPER'S FASHION CÂMBIO TURISMO E VIAGENS, SÉRGIO CONRADO QUINTANILHA DE SÁ

16/11/2000 IA 05/1998 Operações fraudulentas no mercado futuro de índice de ações Ibovespa realizadas na BM&F. Falta para com o dever de diligência. - Infrações configuradas. 12 2 9 3Bittencourt S/A CTVC

07/08/2000 IA 01/1998 Irregularidades na recepção, preenchimento, distribuição e execução de ordens de negociação, em benefício dos diretores da Bittencourt S/A CTVC - Práticas não eqüitativas. Irregularidades configuradas. Penalidades. 12Empresa Energética do Mato Grosso do Sul S/A - ENERSUL. Consult Consultoria e Assessoria Técnica S/C Ltda

07/12/2000 IA 12/97 Emissão pública de debêntures realizada pela Empresa Energética do Mato Grosso do Sul S/A - ENERSUL, aprovada pela Assembléia Geral Extraordinária ocorrida em 23.09.93. - Abuso de poder de controlador. Descumprimento dos deveres de diligência e de lealdade. Prática de atos de liberalidade à custa da companhia. Intermediação irregular. - Infrações configuradas. Penalidades. 12 2 9 3 10 5 8ITAÚ CORRETORA, BALUARTE CORRETORA

09/11/2000 PAS 10/1996 Práticas não-equitativas no mercado de valores mobiliários, envolvendo corretoras, clientes e carteiras administradas. 12 2 9INTRA S/A , BANCO DO BRASIL

08/06/2000 21/95 Práticas não-equitativas em operações day-trade realizadas por operadores da Intra S/A CVC tendo na contraparte a FAPECE, Prefeituras e carteiras administradas pelo Grupo Itaú, em prejuízo destes. Intermediação irregular. Descumprimento de dispositivos das Instruções CVM nºs 33/84 150/91, em negócios realizados em bolsas de valores, no mercado à vista, no ano de 1993, com a intermediação da Intra S/A CCV. Infrações configuradas. Penalidades. 12 2 9 3

25/01/2000 PAS 09/1999 ÁLVARO DA COSTA MIRAGAYA, MARCEL JOAQUIM MIGUEIS E INVEST-RIO DTVM LTDA.Responsabilidade de Distribuidora pela movimentação irregular de ações pertencentes à custódia de seus clientes nos anos de 1995, 1996 e 1997 - Intermediação de negócios com valores mobiliários por pessoa não pertencente ao sistema de distribuição previsto no art. 15 da Lei nº 6.385/76 - Operações fraudulentas - Embaraço à fiscalização da CVM - Irregularidades no preenchimento de fichas cadastrais de clientes. 12 2 4 9 3

INQUÉRITOS ADMINISTRATIVOS CVM JULGADOS NO ANO DE 2001

SESSÃO DE PROCESSO

JULGAMENTO CVM Nº

19/12/2001 RJ2001/4977 TELECELULAR SUL PARTICIPAÇÕES E OUTRO (CTMR CELULAR S/A)O acionista controlador, por força do disposto no parágrafo 1º do artigo 115 da Lei nº 6.404/76, está impedido de votar em decisão assemblear em que tenha interesse, no caso o pagamento de royalties pelo uso de marca pertencente ao controlador indireto.Os documentos comprobatórios de que as condições do contrato a ser celebrado com o acionista controlador são eqüitativas e comutativas deverão estar à disposição dos acionistas na assembléia em que a matéria for deliberada. Aos minoritários não pode ser subtraída a oportunidade de verificar a eqüitatividade da decisão tomada. Penalidades: a. à Tele Celular Sul Participações S/A a penalidade de multa de R$ 100.000,00 (cem mil reais), prevista no artigo 11, inciso II, da Lei nº 6.385/76, por infração ao disposto no parágrafo 1º do artigo 115 da Lei nº 6.404/76;b. a Álvaro Pereira de Moraes Filho as penalidades de multa de R$ 20.000,00 (vinte mil reais), prevista no artigo 11, inciso II, da Lei nº 6.385/76, por infração ao disposto no parágrafo 1º do artigo 115 e de advertência, prevista no inciso I do artigo 11 da Lei nº 6.385/76, por infração ao parágrafo único do artigo 116 da Lei nº 6.404/76.

8

21/11/2001 39/98 FÁBIO PAGLIUSO E OUTROS

EMENTA

93

SESSÃO DE

JULGAMENTO

GRUPO 1 GRUPO 2 GRUPO 3 GRUPO 4 GRUPO 5 GRUPO 6

Absolvido Não 1 6 12 2 4 9 3 10 11 13 14 5 7 8

INQUÉRITO CVM Nº

EMENTA

Operação fraudulenta no Mercado de Valores Mobiliários, por parte de Fábio Pagliuso e Raymundo Carvalho de Menezes Neto, em prejuízo de cliente da Valor DTVM Ltda., no ano de 1995. a ) à Sra. Marilse Terezinha Andriguetti Guidorzi, pena de inabilitação, pelo prazo de 2 (dois) anos, para o para o exercício do cargo de administrador de entidade do sistema de distribuição de valores, por infração ao disposto na alínea "c" do inciso II, e vedado pelo item I da Instrução CVM nº 08/79;b) ao Sr. Luiz Carlos Augusto Meza, multa no valor de 30% (trinta por cento) das operações irregulares, por infração ao disposto na alínea "c" do inciso II, e vedado pelo item I da Instrução CVM nº 08/79;c) ao Sr. Fábio Pagliuso, multa no valor de 30% (trinta por cento) das operações irregulares, por infração ao disposto na alínea "c" do inciso II, e vedado pelo item I da Instrução CVM nº 08/79 e por infração ao disposto no item II da Instrução CVM nº 18/81;d) ao Sr. Raymundo Menezes de Carvalho Neto, multa no valor de 30% (trinta por cento) das operações irregulares por infração ao disposto na alínea "c" do inciso II, e vedado pelo item I da Instrução CVM nº 08/79 e por infração ao disposto no item II da Instrução CVM nº 18/81;e) à VALOR Corretora de Câmbio Títulos e Valores Mobiliário sem liquidação extrajudicial, multa no valor de R$ 3.681,79, por infração ao disposto na alínea "c" do inciso II, e vedado pelo item I da Instrução CVM nº 08/79;

12 9

ANTONIO AUGUSTO DE LIMA, AUDITÓR E OUTROS (VOTEC TAXI AÉREO S/A E MOTORTEC INDÚSTRIA AERONÁUTICA).

O C.R.S.F.N no julgamento dos recursos interpostos suspendeu a penalidade aplicada à Sra. Brigitte Anna Holck que será novamente

julgada pela CVM.Fiscalização da gestão dos diretores e dos negócios das empresas. Taxa para cálculo da despesa de depreciação do exercício social. Não cumprimento de determinação da CVM de republicação de demonstrações financeiras. Emissão de parecer sem ressalva. Transferência indevida de créditos a acionista controlador - abuso de poder do controlador e ato de liberalidade do administrador. Alienação de bens em benefício de administrador. Embaraço à fiscalização da CVM. 12 4 9 5 8

13/12/2001 29/99 STAUT & ASSOCIADOS CORRETORA DE COMMODITIES LTDA. E OUTROSI - Administração de carteira de valores mobiliários. Necessária autorização da CVM para o exercício desta atividade. Infração configurada. Multa. 4II - Intermediação irregular. Desnecessário comprovar a capacidade de o indiciado intermediar operações em bolsa de valores. Ostensiva captação de clientes e encaminhamento de ordens a outra instituição financeira. Multa. 12 2 9 3

12/12/2001 25/98 TUPY S/A (MÁRIO EGERLAND E OUTROS)I. Alienação de controle de cia. aberta. Reorganização Societária. Oferta Pública a acionistas minoritários da Tupy S/A. a. Geraldo Hess, Wolfgag Franz José Sauer, João José Machado Neto e João Carlos Silveiro, membros do Conselho de Administração da Tupy S/A, à época dos fatos, absolvidos da acusação de infração ao artigo 3º do artigo 142, e ao artigo 153, ambos da Lei nº 6.404/76 - omissão nos deveres de fiscalização dos diretores e dos negócios da companhia;b. Fernando de Almeida Schmidt, Rodrigo Almeida Schmidt e Albano Schmidt, membros do Conselho de Administração da Tupy S/A e acionistas da Tupinambá de Administração e Participações S/A, absolvidos da acusação de infração aos artigos 153 e 156, ambos da Lei nº 6.404/76;c. Tapuia Administração e Participações S/A, sucessora da Tupinambá S/A, absolvida da acusação de infringência ao disposto no parágrafo único do artigo 116 da lei nº 6.404/76, bem como às alíneas "a" e "c" do artigo 117 da mesma lei, 3. Responsabilizar, aplicando a pena de advertência, prevista no art. 11, inciso I da Lei n 6.385/76, o Sr. Mário Egerland, diretor presidente da Tupy S/A, à época dos fatos, por haver assinado o contrato de alienação da Tupy Plásticos S/A sem a autorização do Conselho de Administração da companhia, bem como pelo fato de têlo feito sozinho, autorizando a venda de um bem quando só poderia fazê-lo juntamente com outro diretor, tendo, desse modo, descumprido o artigo 154 da Lei nº 6.404/76, juntamente com as disposições contidas no artigo 22 , parágrafos 1º e 3º do estatuto da própria companhia.

8

19/12/2001 PAS 01/1999 MAFRA DTVM LTDA., MARCO ANTONIO FARIA FRANÇA E OUTROS

I. Desvio de custódia de ações e apropriação indevida de valores e títulos de propriedade de clientes de sociedade distribuidora. Comprovação do destino dos recursos desviados, apropriados em parte pelo acionista controlador. Operações fraudulentas, como definidas na Instrução CVM 08/79. Multa de 3 vezes o valor apropriado.

12 2 9 3

8 fraude

do

controlad

or

II. Inobservância de formalidades e vedações estabelecidas na Instrução CVM 220/94, permitindo a consecução das fraudes e desvios. Multa. 4

III. Operador e agente autônomo como clientes de outra sociedade, além daquela a que estavam vinculados. Advertência. 9

13/12/2001 TA/RJ2001/6094 PAULO ROBERTO DE ANDRADE E OUTROS (FAZENDAS REUNIDAS BOI GORDO S/A)Distribuição irregular de contratos de investimento coletivo. Recebimento de reservas não previsto na legislação. Responsabilidade dos administradores. Infração configurada. Multa. 2 3

12/12/2001 TA/RJ2001/1950 GABRIEL STOLIAR (CIA VALE DO RIO DOCE)Infração à Instrução CVM 31/84. Uma vez que não fique comprovada a existência da informação que caracterizaria suposto fato relevante, não cabe exigir a sua divulgação, nem tampouco manter a acusação de infringência à Instrução CVM 31/84. Pelo mesmo motivo, ficam prejudicadas as imputações relativas aos artigos 155 e 157 da Lei 6.404/76. Voto absolutório. (Unanimidade). AB

05/12/2001 32/99

94

SESSÃO DE

JULGAMENTO

GRUPO 1 GRUPO 2 GRUPO 3 GRUPO 4 GRUPO 5 GRUPO 6

Absolvido Não 1 6 12 2 4 9 3 10 11 13 14 5 7 8

INQUÉRITO CVM Nº

EMENTA

12/12/2001 22/00 ANIS CHACUR NETO E BANCO ABC - BRASIL S/AFalsificação de ofício da CVM aprovando alterações do regulamento de fundo de investimento. Não caracterização do dever de diligência do administrador previsto no artigo 14, item II, da Instrução CVM Nº 306/99. 12 2 9 3

12/12/2001 07/00 PAES DE MENEZES AUDITORES INDEPENDENTES S/A E OUTRORealização de auditoria independente em desacordo com os padrões, normas e procedimentos emanados do CFC, IBRACON e CVM. Responsabilidade do auditor por infração aos artigos 24, 25, 29, itens II e VII, e artigo 5º, item VII, todos da Instrução CVM Nº 216/94. x

05/12/2001 PAS 08/1998 ANGELO CALMON DE SÁ E OUTROS (ECONÔMICO S/A EMPREENDIMENTOS)Escrituração contábil em desacordo com o art. 176 da Lei nº 6.404/76. Ato de liberalidade, em afronta ao parágrafo 2º do art. 154 da mencionada lei. xInfração do auditor aos arts. 25, incisos III e IV da Instrução CVM nº 216/94, eis que desatendeu a diversas normas brasileiras de contabilidade. x

17/10/2001 38/98 UNITAS DTVM LTDA. E OUTROS

- Intermediação irregular, realizada por pessoas estranhas ao sistema estabelecido na Lei 6.385/76. 2 9 3

- Irregularidades apuradas no âmago de distribuidora, na esfera da Instrução CVM 220/94. 12

- Operação fraudulenta com valores mobiliários, vedada pela Instrução CVM 08/79. 12

10/10/2001 32/00 CARLOS EDUARDO MUNHOZ, KPMG AUDITORES INDEPENDENTES E OUTROI.- Empresa de auditoria e seus responsáveis técnicos. O fato de qualquer sócio ou outro integrante do corpo técnico do auditor vir a ocupar o cargo de conselheiro fiscal em uma empresa prejudica a independência que o auditor deve ter, necessariamente. Advertência à empresa de auditoria. Advertência ao sócio. 8II - Conselheiro fiscal que é sócio de uma empresa de auditoria. Conflito de interesses. Se um membro do conselho fiscal de uma companhia aberta também integra, na condição de sócio, a empresa de auditoria independente que a assiste, deixa de ter a necessária isenção para exercer o seu mister. Advertência.

18/10/2001 PAS 11/1997 CLEBER ROBERTO LEMES E OUTROS (CEMAT)

Cleber Roberto Lemes e Outros / Centrais Elétricas de Mato Grosso - CEMAT:

- Atos de liberalidade por parte de administradores da companhia aberta e abuso de poder do acionista controlador; 12 5 8

- Irregularidades com a negociação das debêntures da empresa no mercado secundário. 9

06/09/2001 PAS 02/1999 WALPIRES S/A CCTVM E OUTROSI - Operações day-trade interpraças com prévio conhecimento e direcionamento artificial das operações de venda a praça onde as ações apresentavam menor liquidez, em detrimento de prefeituras municipais. Caracterizada prática não-eqüitativa. Multa sobre o valor da operação.II - Intermediação irregular de valores mobiliários (Garimpagem). Multa. Impossibilidade de co-responsabilidade de instituições integrantes do sistema de distribuição de valores mobiliários. Absolvição. AB

06/09/2001 26/99 JOEL DE ALBUQUERQUE QUEIROZ E OUTROS (COMPANHIA FÁBRICA YOLANDA)

I. Responsabilidade de administrador pela não elaboração de demonstrações financeiras, por deixar de convocar a assembléia geral ordinária no prazo legal e por deixar de nomear diretor de relações com o mercado. Multa. II - A paralisação das atividades produtivas da companhia não isenta seus administradores de cumprir as obrigações legais e regulamentares. 4 9 3

13/09/2001 29/98 VISAPLAN LTDA. E OUTROSI - Intermediação irregular de valores mobiliários (Garimpagem). Multa. Impossibilidade de co-responsabilidade de instituições integrantes do sistema de distribuição de valores mobiliários. Absolvição. II - Incorreto preenchimento de fichas cadastrais de clientes e ausência de sistema de controle de conta-correntes. Responsabilidade do diretor responsável. Multa. III - Embaraço à fiscalização. Multa. 12 2 4 9 3

23/08/2001 15/97 PAULINO CAMPOS FERNANDES BASTOS, PROBANK DTVM LTDA e OUTROS (TRIBO LICENCIAMENTOS E AGENCIAMENTOS LTDA.)

Operações Fraudulentas e Intermediação irregular no mercado de valores mobiliários. 1 6 12 2 9 3

30/08/2001 33/99 AÇÃO S/A CVC, FERES JOSÉ E OUTROSEmenta: I. Empréstimo de ações intermediado por corretora, em prejuízo dos clientes. Operação fraudulenta nos termos da Instrução CVM 8/79. Multa sobre o valor da operação. II. Descumprimento da Instrução CVM 51/86. Multa. III. Irregularidades operacionais de corretora apontadas por auditorias da BVRJ. Inabilitação temporária do diretor e multa à sociedade. IV. Absolvição dos demais indiciados. 12 9

16/08/2001 22/99 FIRMINO FERREIRA SAMPAIO NETO (ELETROBRÁS S/A)

Inq. Adm no 02/99

95

SESSÃO DE

JULGAMENTO

GRUPO 1 GRUPO 2 GRUPO 3 GRUPO 4 GRUPO 5 GRUPO 6

Absolvido Não 1 6 12 2 4 9 3 10 11 13 14 5 7 8

INQUÉRITO CVM Nº

EMENTA

I - Imputação de negligência no dever de divulgação de fatos relevantes aos administradores de companhias controladora e controlada.II - É adequado e desejável o procedimento de divulgação paulatina das informações, conforme tornem-se disponíveis e suficientemente concretas, a juízo do administrador, e com a ressalva de sua sujeição a modificações.III - A ausência de coincidência temporal, ou de relação de outra natureza, entre a divulgação das informações e o movimento especulativo pontual com as ações da controlada, afasta o indício de vazamento em que se constitui o movimento extraordinário com as ações. IV - Absolvição dos indiciados. AB

02/08/2001 18/99 BANCO GNPP S/A E OUTROSExercício irregular por banco da atividade de administração de carteira de títulos e valores mobiliários. Infração ao art. 2º da Instrução CVM nº 82/88. Punição ao banco e seus ex-administradores responsáveis pela celebração do respectivo contrato. Prática de operações fraudulentas consistentes na simulação de realização de negociações com valores mobiliários de cliente e na falsificação de documentos relativos a subscrição de cotas de fundo de investimento imobiliário ainda não constituído. Infração ao item I da Instrução CVM nº 08/79, conforme definido pelo item II, alínea "c". Punição ao banco e seus ex-administradores em razão da obtenção de indevida vantagem decorrente da utilização de ardil e artifícios destinados a manter cliente em erro. Absolvição de defendente por não estar caracterizada a administração de fato, não tendo sido efetivamente comprovada a prática de atos típicos de gestão. 12 2 9 3

02/08/2001 15/99 UNIBANCO E OUTROSI - Limites de concentração de carteira de fundos, na vigência das Instruções CVM 177/92, 148/92 e 215/94. Falta de dispersão circunstancial. Absolvição.II - Operações entre fundos sob administração comum, com seguidos prejuízos para alguns, e lucros para os outros. Violação do dever de diligência do art. 10, II, da Instrução CVM 82/88. Advertência. 12 2 9 3

19/07/2001 34/99 CARLOS CAMPANHA, WALPIRES S/A CCTVM E OUTROS

Intermediação irregular de valores mobiliários (Garimpagem), prática não-equitativa. 12 2 9 3

05/07/2001 30/99 MANUEL ALVES DO VALLE E OUTROS (CIA. DOCAS DE IMBITUBA)Administradores. Demora injustificada no cumprimento de determinação de refazer e republicar demonstrações financeiras. Infração grave. 4 9

05/07/2001 30/98 JOAQUIM SALLES LEITE E OUTROS )SIBRA ELETROSIDERÚRGICA BRASILEIRA S/A)Operações favorecidas (mútuos e vendas) com controlador indireto e sociedades sob controle comum. Abuso do poder de controle e conduta indevida dos administradores. Infração grave. 12 9 3

27/06/2001 SP 2001/0001 PROSPER S/A CORRETORA DE VALORES E CÂMBIO E LARRY PEREIRA MARTINS

Aplicação da Instrução CVM Nº 301/99 e das penalidades previstas no artigo 12 da Lei nº 9.613/98, que trata da lavagem de dinheiro. - A corretora de valores está obrigada a comunicar à CVM, no prazo de 24 horas da ocorrência, as operações realizadas por cliente cujos valores sejam incompatíveis com a situação patrimonial/financeira constante da informação cadastral. 4 7

27/06/2001 20/00 JOSÉ CARLOS MELLO OURIVIO E OUTROS (VEPLAN S/A)

Responsabilidade de administrador pela não manutenção do registro de companhia aberta atualizado e pelo não encaminhamento à CVM, nos prazos devidos, das informações obrigatórias da companhia. – Infrações configuradas. – Inabilitação. 4

07/06/2001 03/00 AGENDA CCVM LTDA.,LUIZ ANTONIO SALES DE MELLO E OUTROSInadequação dos controles de preenchimento e execução de ordens de operação por sociedade corretora contrariando suas próprias Regras de Atuação – Realização de negócios no mercado de balcão com uso de práticas não-equitativas – Liquidação financeira sem identificação das origens dos recursos – Omissão na informação à CVM das operações realizadas no mercado de Balcão. 1 3

07/06/2001 02/00 FÁBIO MUNIZ DO AMARAL, RENDA DTVM LTDA., INDUSVAL S/A TVM E OUTROSRealização de negócios em bolsa de valores sem observância dos parâmetros exigidos pela Instrução CVM nº 168/91, com uso de prática não-equitativa – Não atendimento ao disposto no artigo 10 da Instrução CVM nº 220/94, por ocasião de liquidações financeiras de operações de cliente. 4 9

07/06/2001 24/98 EDGAR LUIZ PINAUD FILHO, STOCK S/A CCVM, WAGNER DOMINGUES COSTA E OUTROSNegociações no Mercado de Valores Mobiliários nos anos e 1994 a 1995. - Exercício de administração de carteira sem a competente autorização da CVM. Prática não-equitativa. Quebra de prioridade na execução de ordens. 12 4 9

24/05/2001 RJ 2000/5907 NEW WAY - TÉCNICAS ADMINISTRATIVAS, ASSESSORIA E PLANEJAMENTO LTDA. E OUTROSIntermediação no mercado de valores mobiliários, por pessoas não integrantes do sistema de distribuição de valores previsto no art. 15 da Lei nº 6.385/76. 12 9

96

SESSÃO DE

JULGAMENTO

GRUPO 1 GRUPO 2 GRUPO 3 GRUPO 4 GRUPO 5 GRUPO 6

Absolvido Não 1 6 12 2 4 9 3 10 11 13 14 5 7 8

INQUÉRITO CVM Nº

EMENTA

24/05/2001 20/98 PRISMA CORRETORA DE COMMODITIES E CONSULTORIA LTDA. E OUTROSIntermediação no mercado de valores mobiliários por pessoas não integrantes do sistema de distribuição previsto no art. 15 da Lei nº 6.385/76. 12 9

05/04/2001 13/99 ELCIO ANTONIO BARDELI, RENDICAP CCTVM LTDA. E OUTROS- Prática n&atide;o-equitativa no mercado de valores mobiliários em negociação direta intermediada pela Rendicap Corretora de Câmbio, Títulos e Valores Mobiliários Ltda., por conta do comitente Ademir Goveia dos Santos, em detrimento do outro comitente, Prefeitura Municipal de Florianópolis. 12 4

- Preenchimento incompleto de ficha cadastral.

05/04/2001 36/98 JOÃO AUGUSTO CONRADO DO AMARAL GURGEL E OUTROS

Mercado de valores mobiliários. Irregularidades na gestão de companhia aberta. Inimputabilidade. AB

08/03/2001 PAS 03/1999 ASSINVEST ASSESSORIA LTDA., WALPIRES S/A CCTVM E OUTROSIntermediação no mercado de valores mobiliários por pessoa não integrante do sistema de distribuição previsto nos arts. 15 e 16 da Lei nº 6385/76. Falta para com o dever de diligência. Utilização de Práticas não equitativas. - Multa. 12 2 9 3

25/01/2001 17/99 ARMINDO TAVARES JOTTA E OUTROS (ARIJU S/A CCTVM)Práticas não-equitativas em negócios efetuados com ações de emissão da Usinas Siderúrgicas de Minas Gerais S.A. - Usiminas, na BVRJ e na BOVESPA, nos meses de setembro e outubro de 1994 - Quebra de prioridade - Execução de ordens sem prévio registro. 12

25/01/2001 19/98 SÜRBANK CCTVM LTDA., TRADE CENTER ASSESSORIA DE INVESTIMENTOS LTDA. E OUTROS

Operações realizadas no mercado de balcão em 1996. Prática não-equitativa - Intermediação de ações por parte de pessoa não integrante do sistema de distribuição de valores mobiliários - Negociação, em mercado de balcão, com ações de emissão de companhia fechada - Ausência do competente registro na CVM para intermediação de negócios no mercado de balcão. 12 9

INQUÉRITOS ADMINISTRATIVOS CVM JULGADOS NO ANO DE 2002

SESSÃO DE PROCESSO

JULGAMENTO CVM Nº

20/12/2002 TA RJ2001/8045 ARNALDO MELLO FIGUEIREDO E OUTROS (CACHOEIRA VELONORTE S/A)O parecer dos auditores independentes é parte integrante das demonstrações financeiras das companhias abertas e não pode ser suprimido pela companhia ou dispensado pela CVM. Responsabilidade do Conselho de Administração. 4

20/12/2002 TA SP2001/0724 SUPRA CV LTDA., INVESTIPLAN PARTICIPAÇÕES E ADMINISTRAÇÃO LTDA. E OUTROSa) Prática de intermediação sem a devida autorização e com “stop order” - infração ao artigo 16, parágrafo único, da Lei nº 6.385/76; 12 9b) O intermediário que dá margem à atuação de pessoa não autorizada a intermediar negócios não está agindo na preservação da integridade do mercado - infração ao item I do artigo 1º da Instrução CVM Nº 220/94.

20/12/2002 33/00 ROBERTO RUHMAN E OUTROS (ELEVADORES ATLAS S/A)

EMENTA

97

SESSÃO DE

JULGAMENTO

GRUPO 1 GRUPO 2 GRUPO 3 GRUPO 4 GRUPO 5 GRUPO 6

Absolvido Não 1 6 12 2 4 9 3 10 11 13 14 5 7 8

INQUÉRITO CVM Nº

EMENTA

Infração ao disposto no § 1º do art. 2º, c/c o art. 4º, PU, e ao art. 10, todos da Instrução CVM nº 31/84; ao disposto nos incisos I e II do art. 10 e no inciso IX do art. 11 da Instrução CVM nº da Instrução CVM nº 82/88. Sr. José Ricardo Mendes da Silva: pela não divulgação de informações relevantes, em infração ao disposto no §1º do art. 2º, combinado com o art. 4º, PU, ambos da Instrução CVM nº 31/84,- a pena de multa pecuniária no valor de R$ 30.000,00; Sr. Alberto Ribeiro Güth, por infração ao disposto no artigo 10 da Instrução CVM nº 31/84:(Art. 10 - É vedado aos administradores e acionistas controladores de companhia aberta valerem-se de informação à qual tenham acesso privilegiado, relativa a ato ou fato relevante ainda não divulgado ao mercado, nos termos dos artigos 2º e 7º desta Instrução, para obter, para si ou para outrem, vantagem mediante negociação com valores mobiliários. Instrução 358 2002)- a pena de multa pecuniária no valor de R$20.000,00; Sr. Roberto Ruhman por infração ao disposto nos incisos I e II do artigo 10 e no inciso IX do artigo 11 da Instrução CVM nº 82/88 e por infração ao disposto no artigo 10 da Instrução CVM nº 31/84: (VEDAÇÕES AO ADMINISTRADOR)- a pena de multa pecuniária no valor de R$ 40.000,00; Matrix Empreendimentos e Serviços S/A, sucessora da Matrix S.A. DTVM, por infração ao disposto nos incisos I e II do artigo 10 e no inciso IX do artigo 11 da Instrução CVM nº 82/88: a pena de multa pecuniária no valor de R$ 30.000,00;

12 2 10e) Investidor Profissional Gestão de Recursos Ltda., por infração ao disposto nos incisos I e II do artigo 10 e no inciso IX do artigo 11 da Instrução CVM nº 82/88- a pena de multa pecuniária no valor de R$ 10.000,00;f) Sr. Christiano Guimarães Fonseca Filho, por infração ao disposto nos incisos I e II do artigo 10 e no inciso IX do artigo 11 da Instrução CVM nº 82/88- a pena de multa pecuniária no valor de R$ 30.000,00

12/12/2002 PAS 01/01 MANUEL NASCIMENTO DA COSTAAuditoria Inepta - Infração considerada grave, nos termos do art. 31, b, combinado com o art. 32 da Instrução CVM nº 216, de 29 de junho de 1994, que vigorava à época dos fatos e que foi mantida no inciso II do artigo 35 c/c o art. 37 da Instrução CVM nº 308, de 14 de maio de 1999. Pena de Suspensão para o exercício da atividade de Auditor Independente. x

12/12/2002 TA SP2001/0003 WALPIRES S/A CCVM E OUTROSOperação fraudulenta, na forma da letra c do inciso II da Instrução CVM nº 08/79; infração ao art. 16 da Lei nº 6.385/76 e infração ao disposto no item III do artigo 11 do Regulamento Anexo à Resolução CMN nº 1.655/89, combinado com o disposto nos artigos 3º, 4º e 5º da Instrução CVM nº 220/94. Penas de Multa, Inabilitação e Absolvições. 12 9

12/12/2002 26/00 BH DTVM LTDA. E OUTROS (CERES - FUNDAÇÃO DE SEGURIDADE SOCIAL DOS SISTEMAS EMBRAPA E EMBRATER)Criação de condições artificiais de demanda e manipulação de preços conceituadas, respectivamente, nas alíneas a e b do inciso II da Instrução CVM nº 08, de 1979, caracterizando, assim, infração ao inciso I dessa Instrução. Pena de multa. 12 9

05/12/2002 16/00 JÚLIO CESAR CASSANO E OUTROS (WHITE MARTINS)

Oscilação Atípica - Fato Relevante. - Artigos 1° da Instrução CVM n° 31/84, e 157, parágrafo 4°, da Lei n° 6.385/76. - Dever de divulgação de fato relevante. - Violação ao artigo 4°, parágrafo único, da Instrução CVM n° 31/84. - Caracterização da infração. 4 3 5

14/11/2002 TA RJ2001/8280 GIL MOURA NETO (SPSCS INDUSTRIAL S/A)Demonstrações financeiras da SPSCS Industrial S/A (atual denominação social da Brasinca Industrial S/A), auditadas fora do prazo regulamentar. 4 9

. Absolvição de indiciados que não integravam o Conselho de Administração no exercício social encerrado em 31/12/2000.

. Responsabilidade do Presidente do Conselho de Administração por infração ao inciso IX do art. 142, e ao parágrafo 3º do art. 177, ambos da Lei 6.404/76. Multa.

14/11/2002 28/00 GIL MOURA NETO E OUTRO (SPSCS INDUSTRIAL)- Infração ao art. 16 da Instrução CVM nº 202/93; e ao artigo 133, ao parágrafo 1º do art. 163, ao parágrafo 3º do art. 162, ao parágrafo 2º do art. 161, e ao parágrafo único do art. 116, este conforme a alínea 'c' do parágrafo 1º do art. 117, todos da Lei nº 6.404/76. Pena de Multa. 4

- Infração ao art. 133 e ao parágrafo 1º do art. 163, todos da Lei nº 6.404/76. Pena de Multa.

06/11/2002 TA RJ2002/1153 PREVI E FUNDAÇÃO SISTEL DE SEGURIDADE SOCIAL (TELE NORTE LESTE PARTICIPAÇÕES S/A)Julgamento do Inquérito Administrativo CVM nº RJ 2002/1153, de 06/11/2002 - PREVI e SISTEL, acionistas da TELEMAR - Voto de acionista - Conflito de Interesses - Absolvição. AB

23/10/2002 TA RJ2001/8023 MARCOS BARBIERI COUTINHO E OUTORS (FRISA FRIGORÍFICO RIO DOCE S/A)

98

SESSÃO DE

JULGAMENTO

GRUPO 1 GRUPO 2 GRUPO 3 GRUPO 4 GRUPO 5 GRUPO 6

Absolvido Não 1 6 12 2 4 9 3 10 11 13 14 5 7 8

INQUÉRITO CVM Nº

EMENTA

Eleição de conselheiro fiscal representante dos preferencialistas por acionistas vinculados ao controlador, realizada na AGO de 28/04/2000, da FRISA - FRIGORÍFICO RIO DOCE S/A. MULTA de R$ 10.000,00 (dez mil reais) ao Sr. Marcos Barbieri Coutinho, por ter ignorado seu vínculo aos controladores da companhia e votado na eleição de membro do conselho fiscal representante dos minoritários preferencialistas, e ainda por ter apresentado a chapa representante dos controladores naquela mesma eleição, em infração ao artigo 161, § 4°, alínea “a”, da Lei 6.404/76.MULTA de R$ 10.000,00 (dez mil reais) aos senhores Arthur Arpini Coutinho e Silvestre Frittoli Coutinho, pela infração ao artigo 116, parágrafo único, da Lei 6.404/76 e ao artigo 117, caput, da mesma Lei, por terem concorrido para a ilegitimidade da eleição do conselheiro fiscal representante dos acionistas minoritários preferencialistas

8

23/10/2002 TA RJ2001/0554 ADOLFO VILAR LEITE E OUTROS (PEIXE S/A)

Descumprimento dos artigos 132, 153, 154, 156 e 117, § 1º, alíneas "a" "c" e "f", todos da Lei nº 6404/76 - Absolvição. AB

23/10/2002 TA RJ2001/8023 ARTHUR ARPINI COUTINHO E OUTROS (FRISA FRIGORÍFICO RIO DOCE S/A)Eleição de conselheiro fiscal representante dos preferencialistas por acionistas vinculados ao controlador. Infração ao art. 161, parágrafo 4º, letra 'a', da Lei nº 6.404/76. Penas de Advertência e Multa. 8

Infração ao parágrafo único do art. 116 e ao caput do art. 117 da Lei nº 6.404/76. Pena de multa.

10/10/2002 IA 12/96 SELLER CCTVM S/A - MASSA FALIDAPrática de operação fraudulenta no mercado de valores mobiliários; descumprimento de dispositivos legais das Instruções CVM nº 33/84, 150/91, 51/86 e do Regulamento anexo à Resolução do Conselho Monetário Nacional nº 1655/89. 12 9

10/10/2002 TA SP2001/0724 SUPRA CV LTDA. E OUTROS.

suspensão do processo

22/08/2002 06/00 SOCIEDADE TÉCNICA DE AUDITORIA - SOMATEC E OUTROI - Desenvolvimento da atividade de auditoria independente em desacordo com as normas profissionais emanadas do Conselho Federal de Contabilidade. 4II - O descumprimento de normas da profissão contábil pelos auditores acarreta a infração às normas da Comissão de Valores Mobiliários e sujeitam os infratores a procedimento administrativo disciplinar.III - Infrações configuradas. Multas.

05/06/2002 TA RJ2001/6835 RICARDO LINS PORTELLA NUNES E OUTROS (CONSTRUTORA SULTEPA S/A)A obrigação de cumprir determinação de republicação das demonstrações financeiras da companhia é de responsabilidade da diretoria. 4

25/04/2002 TA RJ2001/3809 ANDRÉ LUIZ RODRIGUES FERNANDESIntermediação irregular no mercado de valores mobiliários, por pessoa não integrante do sistema de intermediação previsto no art. 16, parágrafo único, combinado com o art. 15 da Lei 6.385/76. 12 2 9 3

25/04/2002 TA RJ2001/7661 TADEU MANOEL RODRIGUES ARAÚJO

Auditoria Inepta x

18/04/2002 TA RJ2001/4187 MARCO ANTONIO ADNET E VEGA S/A CCVM - EM LIQUIDAÇÃO EXTRAJUDICIALRealização de operações de Fundo de Investimento Imobiliário quando caracterizada situação de conflito de interesses entre o Fundo e a instituição administradora. Infração Grave. Pena de inabilitação temporária do administrador responsável. Absolvição da administradora corretora de valores em liquidação extrajudicial. AB

18/04/2002 TA RJ2001/8388 MARCELO DE CAMPOS BICUDO (ORION S/A)Ausência de comunicação à CVM acerca do aumento de participação acionária de membro do conselho fiscal. Infração Grave. Pena de multa. 4

18/04/2002 20/99 BANCO MARKA S/A E OUTROSOperações realizadas na BM&F, envolvendo contratos de índice futuro IBOVESPA, por conta do "The Evolution Fund Ltd", fundo estrangeiro sediado nas Ilhas Bahamas cuja carteira era administrada pelo Banco Marka S/A, com ajuste positivo para o fundo estrangeiro. Precariedade do controle de ordens da BM&F. Prejuízo da acusação. Defesas providas. Absolvição. AB

17/04/2002 TA RJ2000/6498 RICARO MANSUR E OUTROS (CASA ANGLO BRASILEIRA S/A)É imputada a todos os diretores a responsabilidade pela não elaboração das demonstrações financeiras. A obrigação de atualizar o registro da companhia junto à CVM, prestar as informações necessárias à negociação das ações em bolsa de valores e publicar fato relevante cabe ao diretor de relações com investidores. 2 9 3 5

17/04/2002 13/00 BRACO S/A E OUTROS (AMBEV/BRAHMA)

decisão em 20/12/2002

99

SESSÃO DE

JULGAMENTO

GRUPO 1 GRUPO 2 GRUPO 3 GRUPO 4 GRUPO 5 GRUPO 6

Absolvido Não 1 6 12 2 4 9 3 10 11 13 14 5 7 8

INQUÉRITO CVM Nº

EMENTA

Insider Trading - Inexistência de indícios que permitam a procedência da acusação. Absolvição. AB

17/04/2002 PAS 04/1999 SÉRGIO CRAGNOTTI E OUTROS (BOMBRIL)

É vedado ao acionista controlador:

a) contratar com a companhia controlada em condições consideradas desfavoráveis aos acionistas minoritários; 8

b) adotar políticas e tomar decisões no interesse de outras empresas por ele controladas; 8

c) votar em decisão do conselho de administração em que tenha interesse conflitante com o da companhia; 8

d) desviar recursos da companhia através de contratos de mútuo, visando a financiar companhias de que é sócio.Caracterização de abuso de poder do acionista controlador e responsabilização dos administradores que compactuaram com a decisão.A abstenção de conselheiro em decisão que afeta a orientação geral dos negócios da companhia, sem qualquer justificativa, equivale a omissão. 12 5 8

04/04/2002 08/00 ADCON - AUDITORIA CONTÁBIL DE EMPRESAS E OUTROAuditoria inepta de demonstrações financeiras de companhias incentivadas. Infração Grave. Reincidência. Cancelamento do registro de auditor independente. x

21/03/2002 TA SP2001/0140 E.M.S. MONTEIRO PARTICIPAÇÕES S/C LTDA. E OUTROSOperações fraudulentas no mercado de valores mobiliários, praticadas por pessoas não credenciadas à atividade de intermediação, sendo que os investidores eram induzidos a acreditar que os papéis que lhes eram oferecidos valiam mais do que em realidade. Prejuízo para os investidores. Infração à Instrução CVM 08/79, item II, alínea “c” - Multa. 12 2 9 3

21/03/2002 PAS 06/1994 SERGIO CARLOS DE GODOY HIDALGO, SOCOPA E OUTROS

Em face do conhecimento acerca das intenções negociais, no mercado de valores mobiliários, de diversos investidores institucionais, dois dos indiciados interpuseram diversas pessoas (“laranjas”, no jargão de mercado) à frente das operações que sabiam que seriam realizadas, de modo a obter ganhos, em detrimento dos aludidos investidores. Caracterizada infração à Instrução CVM nº 08/79, item II, alínea “d”. Indiciados e penalizados os agentes responsáveis pela montagem de todo o esquema, que se utilizava de duas corretoras, bem como penalizados os partícipes, quais sejam, as pessoas que emprestaram seus nomes, para que as operações se realizassem. Absolvidas as corretoras, por não ter ficado comprovada a culpabilidade das mesmas. Absolvidas também as pessoas contra as quais não se comprovou participação no grupo. 12 9Condenado ainda o Sr. Sérgio Hidalgo, em face do art. 2º da Instrução CVM 82/88, uma vez ter ficado comprovada a atuação do indiciado como administrador de carteiras.

21/03/2002 PAS 06/1999 CQJR DTVM LTDA E OUTROSOperação fraudulenta no Mercado de Valores Mobiliários. Transferência de carteira de ações sem ordem do investidor, e sem que houvesse procuração ao beneficiário. 12 9

13/03/2002 TA RJ2001/7686 BAWMAN AGROPECUÁRIA E COMERCIAL S/A, CARLOS VIEIRA NÓIA E OUTROSDistribuição irregular de Contratos de Investimento Coletivo - É proibida a captação de recursos, ainda que por recibos de subscrição, antes de registrada a emissão de CICs perante a CVM. Art. 3º da Instrução CVM 296/98. Infração Grave. Pena de Multa. 4Veiculação de anúncio publicitário de emissão de CICs sem submissão à prévia aprovação da CVM, e antes de registrada a emissão - Conduta vedade pelo art. 15 da Instrução CVM 296/98. Imediata suspensão da veiculação. Advertência. 4

Contratação de auditor não registrado na CVM - Inocorrência. Absolvição.

12/03/2002 RJ2000/4546 DANIEL BENASAYAG BIRMANN E OUTROSI - Recebimento pela companhia de ações em dação em pagamento de valores mutuados ao controlador. Alegada justificativa de preços não comprovada por laudo de avaliação ou parecer fundamentado. 9 3II - Descumprimento dos deveres de diligência e de lealdade de administrador, mesmo atuando na qualidade de mandatário da companhia. Deveres legais e estatutários inafastáveis enquanto perdurar o exercício do cargo. 2III - Abuso de poder de controle, independente de manifestação de voto, notadamente quando presente manifestação de vontade do controlador na contraparte do negócio jurídico. 12 5 8

IV - Infrações configuradas. Multas.

10/01/2002 12/00 GUILHERME FONTES FILMES LTDA. E OUTROSI. Omissão na prestação de informações periódicas e apresentação de informações incorretas em projeto de audiovisual, com violação dos arts. 24, 25 e 8° da Instrução CVM 260/97. 4

II. Multa à emissora dos certificados, seus sócios gerentes e à instituição líder da distribuição e seu diretor responsável.

INQUÉRITOS ADMINISTRATIVOS CVM JULGADOS NO ANO DE 2003

100

SESSÃO DE

JULGAMENTO

GRUPO 1 GRUPO 2 GRUPO 3 GRUPO 4 GRUPO 5 GRUPO 6

Absolvido Não 1 6 12 2 4 9 3 10 11 13 14 5 7 8

INQUÉRITO CVM Nº

EMENTA

SESSÃO DE PROCESSO

JULGAMENTO CVM Nº

18/12/2003 TA-SP2002/0397 MERCOBANK S/A CTVM E OUTROS- Realização de prática não-eqüitativa, conceituada na alínea "d" do item II e vedada pelo item I da Instrução CVM nº 08/79. Multa e Inabilitação. AB- Intermediação de ações de companhia fechada no mercado de balcão não organizado, em infração ao artigo 21, § 1º da Lei nº 6.385, de 07.12.76 c.c. o artigo 4º, § 1º da Lei 6.404, de 15.12.76. Multa.- Prática de operação fraudulenta, conceituada na alínea "c" do item II e vedada pelo item I da Instrução CVM nº 08/79. - Absolvição.- Improbidade na condução de atividades e de realização de operação para cliente que não possuía cadastro, em infração aos artigos 1º, inciso V, e 3º, ambos da Instrução CVM nº 220, de 15.09.94. Absolvição.- Não registro em conta-corrente de operação realizada em infração ao artigo 14 do Regulamento Anexo à Resolução do CMN nº 1.655, de 26.10.89. Absolvição.- Participação na infração de operar por uma corretora, apesar de pertencer ao grupo da qual fazia parte outra instituição da mesma natureza, em infração ao artigo 12 da Instrução CVM nº 220/94. Absolvição.

18/12/2003 TA-RJ2003/4953 MELLON BRASCAN DTVM S/A E OUTRO- A correção de irregularidade contida em regulamento do fundo no prazo estabelecido pela CVM não enseja a aplicação de penalidade mediante inquérito administrativo. ABVistos, relatados e discutidos os autos, o Colegiado da Comissão de Valores Mobiliários, com base na prova dos autos e na legislação aplicável, acompanhando o voto da Diretora-Relatora, decidiu, por unanimidade de votos, absolver os indiciados.

18/12/2003 TA-RJ2002/6982 BANCO SANTANDER S/A E OUTRO- A correção de alteração indevida no regulamento do fundo antes mesmo de exigência da CVM nesse sentido não enseja a aplicação de penalidade em inquérito administrativo. AB

17/12/2003 TA-RJ2003/0435 SUINVEST AGROPECUÁRIA S/A E OUTROS

- Contratos de Investimento Coletivo (CICs) da Suinvest Agropecuária S/A- Obrigatoriedade de manutenção do registro de companhia aberta atualizado. Infração ao inciso III do art. 11, incisos I e II do art. 12 da Instrução CVM nº 270/98 e incisos I e IV do art. 13 da Instrução CVM nº 296/98; Multas e Absolvição. 4 9- Destinação dos recursos captados em desacordo com o previsto nos CICs. Infração ao inciso III do art. 18 da Instrução CVM nº 296/98; Multas.- Desatualização de livros e registros contábeis e não contratação de auditoria independente para as demonstrações financeiras anuais e trimestrais. Infração ao art. 177 da Lei nº 6.404/76, inciso I do art. 11 e art. 14 da Instrução CVM nº 270/98, e art. 14 e § único da Instrução CVM nº 296/98. Multas.

- Não comunicação à CVM do encerramento da distribuição. Infração ao inciso IV do art. 13 da Instrução CVM nº 296/98. Multas.

- Falta para com o dever de diligência. Infração ao art. 153 da Lei nº 6.404/76. Multa. 2 9 3- Não comunicação da troca do principal administrador da companhia e de mudança de endereço. Infração ao art. 9º da Instrução CVM nº 270/98. Absolvição.- Utilização de expediente de ofertar publicamente valores mobiliários, a título de reaplicação de valores de resgate de CIC sem o competente registro da CVM. Infração ao art. 19 da Lei nº 6.385/76. Absolvição por ausência de documentação comprobatória nos autos.

17/12/2003 TA-SP2003/0148 WALPIRES S/A CCTVM E OUTROS- Realização de operações no mercado de valores mobiliários com base em procuração e informações cadastrais falsas. Infração ao disposto no item III do artigo 11 do Regulamento Anexo à Resolução CMN nº 1.655/89, combinado com o disposto nos artigos 3º, 4º e 5º da Instrução CVM nº 220/94: - Multas. 12 9

- Realização de operações fraudulentas com a utilização de procurações falsas. - Multa e absolvições. 12 2 9 3- Irregular exercício de intermediação no mercado de valores mobiliários. - Proibição para o exercício de atividades no mercado de valores mobiliários.- Descumprimento do inciso II do art. 1° da Instrução CVM n° 220/94. - Absolvição.

11/12/2003 TA-RJ2002/5015 AMERICAINVEST CCTVM LTDA. E OUTROS- A realização de negócios de compra e venda em bolsa de valores com o objetivo de gerar lucro para uma das partes e prejuízo para a outra é considerada criação de condições artificiais de mercado, em infração ao item I, conforme definido na alínea “a” do item II, da Instrução CVM Nº 8/89. 12 9

11/12/2003 TA-RJ2002/6765 BANCOCIDADE CVMC LTDA. E OUTRO- As sociedades corretoras devem possuir regras de emissão de ordens de operações que comprovem a sua realização, por exigência do artigo 2º da Instrução CVM Nº 220/94. 4 10

10/12/2003 TA-RJ2003/5486 FAMA INVESTIMENTOS LTDA E OUTRO

EMENTA

101

SESSÃO DE

JULGAMENTO

GRUPO 1 GRUPO 2 GRUPO 3 GRUPO 4 GRUPO 5 GRUPO 6

Absolvido Não 1 6 12 2 4 9 3 10 11 13 14 5 7 8

INQUÉRITO CVM Nº

EMENTA

- Ingresso de pessoa física como quotista de fundo de investimento em títulos e valores mobiliários destinado a investidores institucionais e a fundos de cotas, em descumprimento do regulamento do fundo, e, conseqüentemente, em infração ao inciso XIII do art. 57 da Instrução CVM n° 302, de 5 de maio de 1999. Absolvição. AB

10/12/2003TA-

RJ2001/12173DEPORTES SPORTS HOLDINGS LTD (VASCO DA GAMA LICENCIAMENTOS S/A) E OUTRO

- Vasco da Gama Licenciamentos S/A (VGL) - Não realização de Assembléia Geral Ordinária- Infração ao artigo 132 da Lei nº 6.404/76 - Absolvição de Diretores.- Não instalação do Conselho de Administração - Infração aos artigos 138, § 2º, e 140 da Lei nº 6.404/76 - Multa ao Acionista Controlador. 4

19/11/2003 TA-SP2002/0564 MERCOBANK S/A CTVM E OUTRO- Ocorrência de prática não-equitativa, vedada pelo inciso I da Instrução CVM nº 08/79, e tipificada na alínea “d” do inciso II da norma. Multas. 12 9- Não configuração da acusação de realização de operação fraudulenta vedada pelo inciso I da Instrução CVM nº 08/79, conforme tipificada na alínea “c” do inciso II da norma. Absolvição.- Descaracterizada a acusação de infração ao disposto no artigo 1°, incisos I e V, da Instrução CVM n° 220/94 - normas e procedimentos a serem observados nas operações em bolsas de valores - por inaplicabilidade, no presente caso, do dispositivo legal, em se tratando de operações no mercado de balcão. - Absolvição.

13/11/2003 TA-SP2002/0257 SOLIDEZ CCTVM LTDA. (CHAO EN MING)

- Insuficiências cadastrais - Infração ao artigo 3º da Instrução CVM nº 301/99; Não comunicação à CVM de operações passíveis de comunicação à autarquia - Infração ao artigo 6º, incisos I e II, e ao art. 7º da Instrução CVM nº 301/99 - Advertência. 4 3

13/11/2003 IA 04/02 MARLIN S/A CCTVM, DAYSE DUARTE CILABERRY DOS SANTOS E OUTROS- Operação fraudulenta. Desvio de ações da custódia de sociedade corretora - pena de 3 vezes o valor da vantagem econômica obtida e absolvições. AB

- Falta de diligência na administração de clubes de investimentos - pena de multa, inabilitação e absolvição.

- Embaraço à fiscalização - absolvição.

12/11/2003 TA-RJ2002/3535 PAULO ROBERTO DE ANDRADE, PREVIBANK CCVM LTDA. E OUTROS (FAZENDAS REUNIDAS BOI GORDO S/A)distribuição de CICs (Contratos de Investimentos Coletivos) emitidos pela FAZENDAS REUNIDAS BOI GORDO S/A em condições diversas das previstas no registro CVM, configurando infração ao artigo 35, inciso I, da Instrução CVM nº 13/80, por parte da Previbank Corretora de Câmbio e Valores Mobiliários Ltda. e de seus administradores. Multas e Absolvições. 12- não disponibilização dos prospectos da emissão em todos os locais em que a oferta pública se consumou, configurando infração ao disposto no artigo 19, da Instrução 13/80. Multas e Absolvições. 4- movimentação de recursos provenientes dos pagamentos da reserva de subscrição antes do deferimento do pedido de registro, configurando infração ao artigo 28 da Instrução CVM 13/80. Multas e Absolvições.

- ocorrência de intermediação irregular de valores mobiliários na forma do artigo 16 da Lei 6.385/76, em face da mobilização de pessoas não integrantes do sistema de distribuição de títulos e valores mobiliários, notadamente de seus representes comerciais, com o fito de colocar em ações junto ao mercado e também por assumirem funções típicas underwriter - Advertência e Multa. 2 9 3

12/11/2003 TA-RJ2002/0444 BKR - LOPES, MACHADO AUDITORES S/C E OUTROS

- Reavaliação de intangível sem ressalva do auditor - Advertência. x

06/11/2003 TA-RJ2002/4589 ÉGIDE CTVM LTDA. E OUTRO- Absolvidos os acusados, por unanimidade, relativamente à obrigação de comunicar à CVM eventual suspeita de "lavagem" (art. 7º, II, Instr. CVM nº 301/99) e, por maioria, relativamente à insuficiência de informação cadastral da situação patrimônial de cliente (art. 3º, § 1º, I, "f", da mesma Instrução). AB

16/10/2003 IA 17/01 PAULO ROBERTO DE ANDRADE E OUTROS (FAZENDAS REUNIDAS BOI GORDO S/A)- Abuso de poder em decorrência de realização de contratos de mútuo com empresa pertencente ao acionista controlador em condições de favorecimento; demonstrações contábeis que não refletem a real situação da companhia; mudança de critério contábil; inobservância do regime de competência; encargos não calculados até a data do balanço; transferência de obrigações e relacionamento com partes relacionadas sem constar de forma adequada de nota explicativa; alocação indevida no ativo circulante de imóveis destinados à venda; reavaliação de bens colocados à venda; dever de diligência; utilização de bens e crédito da companhia em proveito de sociedade em que tenha interesse; embaraço à fiscalização. 12 2 9 3 5 8

Responsabilização:

I - do acionista controlador

102

SESSÃO DE

JULGAMENTO

GRUPO 1 GRUPO 2 GRUPO 3 GRUPO 4 GRUPO 5 GRUPO 6

Absolvido Não 1 6 12 2 4 9 3 10 11 13 14 5 7 8

INQUÉRITO CVM Nº

EMENTA

a) por infração à alínea “f” do parágrafo 1º do artigo 117 e alínea “b” do parágrafo 2o do artigo 154, ambos da Lei nº 6.404/76 e alínea “a” do item II da Instrução CVM Nº 18/81, combinado com o item III do artigo 16 da Instrução CVM Nº 270/98;

II - dos diretores

a) por infração aos seguintes dispositivos da Lei nº 6.404/76: artigo 153; “caput” do artigo 154 e alínea “b” do parágrafo 2º do mesmo artigo; parte final do “caput” do artigo 177 e parágrafo 1º do mesmo artigo; inciso I do artigo 184; parte final da alínea “d” do parágrafo 5º do artigo 176; inciso I do artigo 179;

b) por infração a Instruções da CVM: artigo 16 da Instrução CVM Nº 296/98, e

c) por infração a Pronunciamentos do IBRACON: itens 2 e 6 do Pronunciamento aprovado pela Deliberação CVM Nº 26/86; e itens 14 e 18 do Pronunciamento aprovado pela Deliberação CVM Nº 183/95.

09/10/2003 RJ2002/5101 MESSIAS AUDITORIA E CONSULTORIA S/C E OUTROO auditor independente no exercício de sua atividade no âmbito do mercado de valores mobiliários deve observar as normas baixadas pelo Conselho Federal de Contabilidade e pelo IBRACON, bem como conservar toda a documentação utilizada em seu trabalho. Infração ao artigo 20 e ao item III do artigo 25, ambos da Instrução CVM Nº 308/99. - Inabilitação e Suspensão do Registro de Auditor Independente. 4

09/10/2003 IA 35/99 GILMAR NEVES IENDRICK E OUTROS (PREVIBANK CCVM LTDA. E PACTO CCVM LTDA.)- Operação fraudulenta, tipificada na alínea “c” do inciso II da Instrução CVM nº 08/79 e vedada pelo inciso I dessa Instrução. Multas e Absolvições. 12 2 9Intermediação irregular de valores mobiliários, em infração ao que dispõe o art. 16 da Lei 6.385/76. Proibição para atuar no mercado de valores mobiliários. 2 9 3Aquisição de carteiras de clube de investimento fora de bolsa de valores ou do mercado de balcão, em infração ao disposto no art. 1º, § 1º da Instrução CVM nº 40/84, com a redação dada pela Instrução CVM nº 224/94. Multas e Absolvições.Responsabilidade pela manutenção de cadastro desatualizados de clientes na CLC em oposição ao disposto no caput do art. 3º da Instrução CVM nº 220/94, e por tratamento diferenciado a cliente, em desacordo ao que dispõe o caput do art. 1º da Instrução CVM nº 220/94. Absolvições.

09/10/2003 RJ2002/2405 BID S/A E OUTROS (TELE CENTRO OESTE CELULAR PARTICIPAÇÕES S/A - TCO)Aprovação em assembléia geral de celebração de contrato de gestão entre empresas operadoras de telecomunicações e o acionista controlador - Não comprovada a ocorrência de abuso de poder ou de conflito de interesses - absolvição. AB

02/10/2003 TA-RJ2002/1173 IVAN CAMPAGNOLLI JUNIOR E OUTROS (TELESP S/A)- Terceirização de serviços de tele-atendimento para empresa relacionada sem a realização de assembléia geral de acionistas exigida pelo estatuto social. Descumprimento do estatuto pelos diretores que assinaram contrato sem a aprovação da assembléia. Multa 4

17/09/2003 TA-RJ2002/5018 RIOINVEST - CONSULTORIA, EMPREENDIMENTOS E PARTICIPAÇÕES LTDA E OUTROSA atividade de mediação no mercado de valores mobiliários só é permitida às pessoas devidamente autorizadas pela CVM - Infração ao artigo 16, parágrafo único, da Lei nº 6.385/76 e descumprimento do disposto na Deliberação CVM nº 243, de 28/01/98 - Advertência. 12 4 9

17/09/2003 TA-RJ2002/2937 PACTO CCVM LTDA. E OUTROS- a) Realização de operação fraudulenta no mercado de valores mobiliários envolvendo entidade de previdência privada (Instrução CVM Nº 8/79); 12 9

b) Não comunicação à CVM de negócio realizado no mercado de balcão (Instrução CVM Nº 42/84, artigo 3º); e 4

c) Caracterização de embaraço à fiscalização (Instrução CVM Nº 18/81).

11/09/2003 TA-SP2001/0395 STOCK MÁXIMA S/A CCV, ATUAL MULTISTOCK S/A CCV E OUTRO- A corretora de valores deve manter nas fichas cadastrais informações patrimoniais de seus clientes (art. 3º da Instrução CVM nº 301/99) - Advertência. 4 9

- Não caracterização da necessidade de comunicação das operações à CVM. - Absolvição.

11/09/2003 TA-SP2002/0098 MARLEY MACHADO ALVES E OUTROS

- Realização de operação fraudulenta em infração ao item I, da Instrução CVM nº 08/79- absolvição e proibição. ABInfração aos artigos 3º, 4º e 5º, da Instrução CVM nº 220/94, e ao item III do artigo 11 do Regulamento à Resolução nº 1.655/89 do Conselho Monetário Nacional - absolvição.

11/09/2003 TA-RJ2001/8739 PLANIN AUDITORES INDEPENDENTES E VESPASIANO CONSIGLIO

- Infração ao art. 20 da Instrução CVM nº308/99.

103

SESSÃO DE

JULGAMENTO

GRUPO 1 GRUPO 2 GRUPO 3 GRUPO 4 GRUPO 5 GRUPO 6

Absolvido Não 1 6 12 2 4 9 3 10 11 13 14 5 7 8

INQUÉRITO CVM Nº

EMENTA

4

03/09/2003 TA-SP2001/0386 PLANIBANC CV S/A E JOÃO MARTINEZ FORTES JUNIOR- Não comprovada a acusação de inexistência de controles internos da corretora que permitissem atestar a ocorrência de lavagem de dinheiro, de que trata o artigo 7º, inciso II, e artigo 9º, da Instrução CVM nº 301/99. Absolvição. AB

14/08/2003 TA-RJ2001/1826 DIFERENCIAL S/A EMPREENDIMENTOS E PARTICIPAÇÕES E OUTROS

- A atividade de intermediação só pode ser exercida pelos integrantes do sistema de distribuição de valores mobiliários. 4 9

15/05/2003 TA-RJ2001/6226 CIRO TOURINHO(FORUM INVESTSHOP)- Tentativa de manipulação de preço de ações através de simulação de conversa em "site" mantido por corretora destinado à troca de opiniões entre seus usuários. 12 9

10/07/2003 IA 31/00 JORGE WILSON SIMEIRA JACOB E OUTROS (LOJAS ARAPUÃ)- Não configuradas as acusações de abuso de poder e de inexistência de condições equitativas para o acionista controlador e para todos os administradores - Inexistência de violação das alíneas "a" e "f" do artigo 117, artigos 153 e 245, todos da Lei nº 6.404/76 - Absolvições. Não configurada falta no dever de fiscalização ou vigilância - Infração ao inciso III do artigo 142 da Lei nº 6.404/76 - Inabilitações e Absolvições. Operações com partes relacionadas. Ausência em nota explicativa de registro da responsabilidade contingente remanescente - Infração ao artigo 176, caput, parágrafo 4º e alínea "d" do parágrafo 5º, e artigo 177, todos da Lei nº 6.404/76, bem como ao item 2 da Deliberação CVM nº 26/86 - Inabilitações de Diretores. Ausência de evidenciação em notas explicativas de operações com partes relacionadas. Responsabilização dos auditores por infração aos artigos 24 e 25 da Instrução CVM nº 216/94 - Multas. 12 5 8

12/06/2003 TA-SP2001/0307 ROBERTO SERAPHIM TELLES, MIDAS EMPREENDIMENTOS MOBILIÁRIOS LTDA. E OUTRO- Transferência indevida de ações e fornecimento de informação de carteira fictícia a investidor. Prática de operação fraudulenta, em infração à Instrução CVM Nº 8/79.- Administração de carteira de ações sem a autorização da CVM. Infração ao artigo 13 da Instrução CVM Nº 82/88

05/06/2003 TA-RJ2000/6479 PLANETA - ADMINISTRAÇÃO E PARTICIPAÇÕES LTDA. E OUTROS (LIVRARIA DO GLOBO S/A)I - Mútuo entre companhia aberta e sua controladora. Inexistência de instrumentos escritos. Prova da observância de condições estritamente comutativas possível, in casu, graças ao registro contábil das operações. Absolvição. 3II - Celebração de operações injustificáveis com a controladora, desnecessárias e sem a efetiva prestação dos serviços, que configuram favorecimento. Abuso de poder de controle e desvio de poder. Infração configurada. Multas e advertência. 12 9 5 8

10/04/2003 TA-RJ2001/4355 BANCO VEGA S/A E MARCO ANTONIO ADNET- Improcedência da acusação de descumprimento da alínea "b" , do inciso III, e inciso IV, do artigo 10, da Instrução CVM nº 82/88, bem como do artigo 2º da Instrução CVM nº 215/94. - Absolvição. AB

10/04/2003 TA-RJ2001/9999 AUDITORA SAMAR AUDITORES E CONTADORES S/A (BAWMAN AGROPECUÁRIA E COMERCIAL S/A)- Auditora Samar Auditores e Contadores S/C e outros - Elaboração de demonstrações financeiras de companhia aberta sem observância da legislação e regulamentação aplicáveis. Responsabilidade de Administradores - Multa. Responsabilidade de Auditores - Suspensão do registro e multa. 4

03/04/2003 TA-SP2002/0047 FAZENDAS INTEGRADAS OURO BRANCO S/A E OUTROS

- IA TA-RJ2002/0047 - 03/04/2003 - Ineficiência de controles; não prestação de informações no prazo exigido; embaraço à fiscalização; não divulgação de fato relevante de decretação de falência e de inadimplência de CIC’s - Certificados de Investimento Coletivo; inexistência de livros sociais de atas de assembléias gerais, de presença de acionistas e de atas de reuniões de diretoria. - Infração ao disposto no inciso IX do artigo 12 da Instrução CVM nº 270/98, c/c a alínea “a” do inciso II da Instrução CVM nº 18/81; ao artigo 9º e aos incisos V e VII do artigo 12 da Instrução CVM nº 270/98; e aos incisos IV, V e VI do artigo 100 da Lei 6.404/76, e ao caput do artigo 154 e aos incisos IV, V e VI do artigo 100 da Lei 6.404/76. - Multa. 4 3 5

- Infração às normas de execução de auditoria independente emanadas pelo CFC, em desacordo com o disposto nos artigos 24 e 25 da Instrução CVM nº 216/94, atualizada pela Instrução CVM nº 308/99 - Multa

- Infração ao disposto no caput do artigo 154 da Lei 6.404/76 - Absolvição.

03/04/2003 TA-RJ2001/9701 BNL DTVM S.A. E OUTROS- Infração ao disposto no inciso I do artigo 10 e nos Incisos VII e IX do artigo 11, todos da Instrução CVM nº 82, de 19/09/88. - Multa.

Art. 11. É vedado ao administrador de carteira: VII - promover negociações com os títulos e valores mobiliários das carteiras que administra, com a finalidade principal de gerar receitas de corretagem para si ou para terceiros: IX - negligenciar, em qualquer circunstância, a defesa dos direitos e interesses do titular da carteira, ou omitir-se em relação à mesma. 12 9

104

SESSÃO DE

JULGAMENTO

GRUPO 1 GRUPO 2 GRUPO 3 GRUPO 4 GRUPO 5 GRUPO 6

Absolvido Não 1 6 12 2 4 9 3 10 11 13 14 5 7 8

INQUÉRITO CVM Nº

EMENTA

03/04/2003 TA-RJ2001/8385 WILSON QUINTELLA E OUTROS- Wilson Quintella e outros. - Infração art. 132, ao inciso I do art. 133, ao inciso IV do art. 142, ao art. 153, ao § 2º do art. 176, ao caput e § 3º do art. 177, ao inciso I do art. 183, ao inciso I do art. 184, todos da Lei 6.404/76; ao parágrafo único do art. 35 da Instrução CVM nº 247/96; e à Deliberação CVM nº 26/86. 4

Art. 132. Anualmente, nos 4 (quatro) primeiros meses seguintes ao término do exercício social, deverá haver 1 (uma) assembléia-geral para:

I - tomar as contas dos administradores, examinar, discutir e votar as demonstrações financeiras;

02/04/2003 IA 38/00 FLOAT CORRETORA DE CÂMBIO E VALORES MOBILIÁRIOS LTDA.(ATUAL FLOAT PARTICIPAÇÕES S/A) E OUTROS- infração ao item I da Instrução CVM nº 08/79, conforme conceituado nas alíneas "c" e "d" do inciso II da mesma Instrução CVM nº 08/79; descumprimento dos artigos 4º e 5º da Instrução CVM nº 220/94; infração ao item I da Deliberação CVM nº 20/85; infração ao artigo 3º da Instrução CVM nº42/85. - Multas e inabilitação.

- infração ao artigo 2º da Instrução CVM nº 202/93, com redação dada pelo artigo 4º da Instrução CVM nº 245/96. Absolvição.

I - É vedada aos administradores e acionistas de companhias abertas, aos intermediários e aos demais participantes do mercado de valores mobiliários, a criação de condições artificiais de demanda, oferta ou preço de valores mobiliários, a manipulação de preço, a realização de operações fraudulentas e o uso de práticas não eqüitativas. 12 2 9 3

02/04/2003 IA 11/98 WALPIRES S/A CCTVM E OUTROS

Concessão irregular de crédito a clientes e empréstimo de recursos para realização de operações que não a compra de ações no mercado à vista. Descumprimento do disposto na alínea "a" do inciso I da Resolução CMN nº 1.133/86, conjugado com o disposto no inciso I do artigo 12 da Resolução CMN nº 1.655/89 e nos artigos 3º, 4º, 6º, 14, 15, 18 e 39 da Instrução CVM nº 51/86. 12 9

20/03/2003 IA 28/99 PRATA DTVM LTDA. E OUTROS1 - A venda de ações com o recebimento do preço sem a entrega dos respectivos títulos se constitui em operação fraudulenta, ainda que os valores pagos tenham sido devolvidos. Embaraço à fiscalização. 12 4 9 32 - Execução de ordens sem a ficha cadastral e adiantamento a clientes. Infração ao artigo 5º da Instrução CVM Nº 220/94 e artigo 12, item I, da Resolução CMN nº 1655/89.

13/03/2003 TA-SP2002/0048 UNITAS DTVM E OUTROSA existência de contrato de agenciamento não afasta a responsabilidade do intermediário por atos irregulares praticados pelo agente autônomo decorrentes do atendimento de clientes em suas dependências. 1) por maioria de votos, aplicar a Oscar Massami Hayama a pena de proibição pelo prazo de 5 anos para o exercício de atividades no mercado de valores mobiliários, prevista no inciso VII, do artigo 11 da Lei nº 6.385/76 por infração ao item I, conforme definido na alínea "c" do item II, da Instrução CVM Nº 8/79, vencido o Diretor Luiz Antonio de Sampio Campos que propôs aplicar ao Sr. Oscar Massami Hayama a pena de multa no valor de R$ 30.000,00.2) por unanimidade de votos, aplicar à Unitas DTVM Ltda. e a seu diretor Ricardo Penna de Azevedo a pena de multa no valor de R$30.000,00 para cada um, prevista no inciso II, do artigo 11 da Lei nº 6.385/76, por infração ao artigo 11 da Resolução nº 1120/86, com a nova redação da pela Resolução nº 1653/86, ambas do Conselho Monetário Nacional.

12 9 3

13/03/2003 TA-SP2001/0725 GILMAR RODRIGUES MONTEIRO, UNITAS DTVM E OUTROSa) O intermediário se torna responsável pelos atos praticados em decorrência do cadastramento de clientes com base em documentos falsos; 12 4 9 3

b) Somente as pessoas previamente autorizadas pela CVM podem exercer a atividade de mediação fora dos mercados permitidos.

INQUÉRITOS ADMINISTRATIVOS CVM JULGADOS NO ANO DE 2004

SESSÃO DE PROCESSO

JULGAMENTO CVM Nº

17/12/2004 PAS RJ2004/5131 UNIBANCO HOLDINGS S.A. E OUTROS

- Não caracterização de violação ao disposto no art. 9º e no Anexo I, item II, alínea “i”, da Instrução CVM nº 361/02 - Obrigação de submissão de material publicitário à CVM. Absolvição. AB

17/12/2004 PAS 14/00 GRUPO ARBI S.A. CCTVM

- Daniel Bernasayag Birmann e outros. Criação de condições artificiais de demanda, oferta e preço em negócios realizados em bolsas de valores, prática descrita na alínea “a” da Instrução CVM nº 08/79, e vedada pelo inciso I da mesma Instrução. Multa. 12 9 3

EMENTA

105

SESSÃO DE

JULGAMENTO

GRUPO 1 GRUPO 2 GRUPO 3 GRUPO 4 GRUPO 5 GRUPO 6

Absolvido Não 1 6 12 2 4 9 3 10 11 13 14 5 7 8

INQUÉRITO CVM Nº

EMENTA

Não caracterização da imputação de responsabilidade por infração ao inciso II, alíneas “a” e “b”, c/c inciso I da Instrução CVM nº 08/79. Absolvições.

16/12/2004 RJ2001/4635 CIA. DE BEBIDAS DAS AMÉRICAS (AMBEV) e OUTROS

- Não configuração da acusação de Abuso de Poder, previsto na alínea “c”, § 1º, artigo 117 da Lei nº 6.404/76. Absolvições. AB

09/12/2004 PAS 06/01 GINO GAVAZZI E OUTROS (LUMIÈRE S.A.)Infração ao § 3 do art. 170, combinado com o art. 8º, ambos da Lei n° 6.404/76. Inabilitações. Art. 8 A avaliação dos bens será feita por 3 (três) peritos ou por empresa especializada, nomeados em assembléia-geral dos subscritores, convocada pela imprensa e presidida por um dos fundadores, instalando-se em primeira convocação com a presença desubscritores que representem metade, pelo menos, do capital social, e em segunda convocação com qualquer número. 4Infração ao § 4º do art. 157 da Lei 6.404/76, combinado com os arts. 2º e 3º da Instrução CVM n° 31/84. Inabilitações. § 4º Os administradores da companhia aberta são obrigados a comunicar imediatamente à bolsa de valores e a divulgar pela imprensa qualquer deliberação da assembléia-geral ou dos órgãos de administração da companhia, ou fato relevante ocorrido nos seus negócios, que possa influir, de modo ponderável, na decisão dos investidores do mercado de vender ou comprar valores mobiliários emitidos pela companhia. 4 3 10 5Infração ao art. 153 e aos incisos III e V do art. 142, da Lei n° 6.404/76. Inabilitações. Art. 153. O administrador da companhia deve empregar, no exercício de suas funções, o cuidado e diligência que todo homem ativo e probo costuma empregar na administração dos seus próprios negócios. Art. 142. Compete ao conselho de administração: III - fiscalizar a gestão dos diretores, examinar, a qualquer tempo, os livros e papéis da companhia, solicitar informações sobre contratos celebrados ou em via de celebração, e quaisquer outros atos; IV - convocar a assembléia-geral quando julgar conveniente, ou no caso do artigo 132; 12 2 9

Infração aos artigos 153 e 176, da Lei n° 6.404/76; Inabilitações.

Infração ao item I, cuja conduta é conceituada no item II, alínea ‘b’, ambos da Instrução CVM n° 08/79. Multas e absolvições. I - É vedada aos administradores e acionistas de companhias abertas, aos intermediários e aos demais participantes do mercado de valores mobiliários, a criação de condições artificiais de demanda, oferta ou preço de valores mobiliários, a manipulação de preço, a realização de operações fraudulentas e o uso de práticas não eqüitativas. 12 2 9 3

Infração ao item II da Instrução CVM nº 18/81. Absolvição.

09/12/2004 PAS 37/00 BM&F E OUTROS- Omissão no exercício de fiscalização das operações com contratos futuros de Ibovespa (Item III da Resolução CMN nº 1.645/89. Absolvição. AB

09/12/2004 PAS 21/99 BM&F E OUTROS- Bolsa de Mercadorias e Futuros - BM&Fe outros. Não configuração de infração à Resolução CMN nº 1.645/89, item II - Absolvição.Infração à Instrução CVM nº 08/79, inciso I, alínea “d” - Uso de prática não eqüitativa. 12 9

Violação dos artigos 10, incisos I, II e IV e 11, inciso IX, da Instrução CVM nº 82/88 - Operações irregulares. 12 2

Violação dos artigos 14, incisos I, II e IV e 16, inciso VII, da Instrução CVM nº 306/99 - Operações irregulares. 12 2

09/12/2004 SP2004/0113 SUPRA DTVM LTDA. E OUTROS- Realização de operações fraudulentas, conforme conceituado na alínea “c” do inciso II e vedada pelo Inciso I da Instrução CVM nº 08/79. Multas.Intermediação irregular. Absolvições.Descumprimento do art. 4º da Instrução CVM nº 333/00 e do disposto no art. 11, itens I e III, do Regulamento Anexo à Resolução CMN nº 1.655/89, c.c. os arts. 3º, 4º 3 5º da Instrução CVM nº 220/94. Absolvições. AB

26/11/2004PAS

RJ2003/13210SAFIC CVC S.A. E OUTRO

SAFIC CVC S/A e outro. Descumprimento do art. 10, inciso II, da Instrução CVM nº 220/94. Advertências. Art. 10. Os integrantes do sistema de distribuição de títulos e valores mobiliários, sempre que receberem quaisquer valores de seus clientes, bem como lhes efetuarem pagamentos referentes a operações no mercado de valores mobiliários, devem fazer constar dos respectivos documentos as seguintes informações: II quando em cheque, os números de conta-corrente bancária e do cheque, o seu respectivo valor, o(s) nome(s) do(s) beneficiários, do sacador e do banco sacado, com indicação da agência. 2 4

26/11/2004 PAS RJ2004/3456 BANCO PACTUAL S.A E OUTRO

Banco Pactual S/A e outro. Infração ao disposto no art. 50 da Instrução CVM nº 400/03. Advertências. Art. 50. A utilização de qualquer texto publicitário para oferta, anúncio ou promoção da distribuição, por qualquer forma ou meio veiculados, inclusive audiovisual, dependerá de prévia aprovação da CVM e somente poderá ser feita após a apresentação do Prospecto Preliminar à CVM. 4

22/11/2004 PAS 07/02 GASTÃO AUGUSTO DE BUENO VIDIGAL E OUTROS

106

SESSÃO DE

JULGAMENTO

GRUPO 1 GRUPO 2 GRUPO 3 GRUPO 4 GRUPO 5 GRUPO 6

Absolvido Não 1 6 12 2 4 9 3 10 11 13 14 5 7 8

INQUÉRITO CVM Nº

EMENTA

Violação dos artigos 153 e 154, caput, 176, caput, 177, caput e § 3º da Lei nº 6.404/76, bem como da Deliberação CVM nº 183/95, em seus itens 41, 42, 62 e 63. Art. 153. O administrador da companhia deve empregar, no exercício de suas funções, o cuidado e diligência que todo homem ativo e probo costuma empregar na administração dos seus próprios negócios. Art. 154. O administrador deve exercer as atribuições que a lei e o estatuto lhe conferem para lograr os fins e no interesse da companhia, satisfeitas as exigências do bem público e da função social da empresa. Art. 176. Ao fim de cada exercício social, a diretoria fará elaborar, com base na escrituração mercantil da companhia, as demonstrações financeiras. Art. 177. A escrituração da companhia será mantida em registros permanentes, com obediência aos preceitos da legislação comercial e desta Lei e aos princípios de contabilidade geralmente aceitos, devendo observar métodos ou critérios contábeis uniformes no tempo e registrar as mutações patrimoniais segundo o regime de competência. 2 4Descumprimento dos artigos 115, caput e 116, parágrafo único, da Lei nº 6.404/76. Art. 115. O acionista deve exercer o direito a voto no interesse da companhia; considerar-se-á abusivo o voto exercido com o fim de causar dano à companhia ou a outros acionistas, ou de obter, para si ou para outrem, vantagem a que não faz jus e de que resulte, ou possa resultar, prejuízo para a companhia ou para outros acionistas 8Descaracterização da imputação de descumprimento das disposições contidas na Deliberação CVM nº 183/95, em seus itens 41, 42, 62 e 63.

11/11/2004 PAS 05/00 TREVISAN AUDITORES INDEPENDENTES E OUTROS- Trevisan Auditores Independentes e outros. Violação do preceituado nos artigos 177 e 183 da Lei nº 6.404/76 e nas Instruções CVM nºs 247/96 e 248/96 por ocasião da elaboração das Demonstrações Financeiras da Ceval Alimentos, e descumprimento do dever de diligência preceituado no art. 153 da Lei nº 6.404/76. Suspensão. 2 9Emissão de parecer sem ressalva e de relatório de revisão especial com ressalvas insuficientes, em desacordo com a Instrução CVM nº 216/96 e normas aplicáveis do IBRACON. Advertência.Realização de Auditoria em desacordo com a Instrução CVM nº 216/96 e normas aplicáveis do IBRACON. 4

04/11/2004 PAS 18/01 FAR FATOR ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS LTDA. E OUTROS

- Infração ao parágrafo único, do art. 11, da Instrução CVM nº 31/84. Insider Trading. Multas. 12Infração ao inciso II, do art. 14, da Instrução CVM nº 306/99. Falta para com o dever de diligência na administração de carteira de valores mobiliários. Suspensão e Multa. 2 9 3Não caracterização de infração ao inciso IV, do art. 14, da Instrução CVM nº 306/99. Equitatividade na relação de fidúcia com clientes. Absolvições.

18/10/2004 PAS RJ2001/8473 BOUCINHAS & CAMPOS S/A AUDITORES INDEPENDENTES E OUTRO (BOI GORDO)

- Boucinhas & Campos S/C Auditores Independentes (sucedida por Boucinhas & Campos + Soteconti Auditores Independentes S/C). Inobservância do art. 35, inciso I, da Instrução CVM nº 308/99. Realização de auditoria insuficiente. x- Infração a dispositivos das Normas de Auditoria Independente das Demonstrações Contábeis NBC-T-11, aprovadas pelas Resoluções do Conselho Federal de Contabilidade nºs 820/97 e 821/97;- Infração do § 18, da Deliberação CVM nº 183/95 e dos artigos 178, §1º e 179, inciso I, da Lei nº 6.404/76, em conjunto com a Instrução CVM nº 308/99, artigos 19 e 20. Infração do art. 26, § 2º, da Instrução CVM nº 308/99. §2º A responsabilidade dos administradores das entidades auditadas pelas informações contidas nas demonstrações contábeis, ou nas declarações fornecidas, não elide a responsabilidade do auditor independente no tocante ao seu relatório de revisão especial de demonstrações trimestrais ou ao seu parecer de auditoria, nem o desobriga da adoção dos procedimentos de auditoria requeridos nas circunstâncias.- Infração à Instrução CVM nº 296/98, com nova redação dada pela Instrução CVM nº 350/01.

18/10/2004PAS TA-

SP2004/0123ÉGIDE CORRETORA DE TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS LTDA. E OUTRO

- Não caracterização da acusação de inobservância ao disposto nos incisos I e III do art. 11 do Regulamento Anexo à Resolução CMN nº 1.655/89, c/c os artigos 3º, 4º e 5º da Instrução CVM nº 220/94. Absolvição. AB

15/10/2004PAS TA-

RJ2003/12818BAWMAN AGROPECUÁRIA E COMERCIAL S.A. E OUTROS

- Distribuição irregular de CICs, em violação ao disposto no art. 3º da Instrução CVM nº 296/98, considerada infração grave nos termos do disposto no art. 18, inciso II , da mesma Instrução - Multas. 4

Veiculação irregular de material publicitário, em violação ao disposto no art. 15 da Instrução CVM nº 296/98 - Multas.Infração ao dever de informar, em violação ao art. 157, § 4º, da Lei nº 6.404/76 e aos arts. 9º, 12, incisos VII e IX da Instrução CVM nº 270/98. Multas. 2Não atualização do registro de companhia emissora de CIC, em violação ao disposto nos artigos 7º e 11, incisos I, II e IV, da Instrução CVM nº 270/98. Multas. 4Infração ao dever de manutenção de escrituração mercantil atualizada, em violação ao disposto no art. 177 da Lei nº 6.404/76 e no art. 14 da Instrução CVM nº 270/98. Multas. 4

15/10/2004 RJ2003/8172 NATAL BRESSAN E OUTROS (SUBESTAÇÃO ELETROMETRÔ S/A)Descumprimento do art. 14, caput, da Instrução CVM nº 13/80. Multa e Absolvição. Não caracterização de descumprimento ao disposto no art. 68, § 1º, e art. 153, ambos da Lei nº 6.404/76; incisos I a V da Instrução CVM nº 28/83 e § 1º do art. 14, da Instrução CVM nº 13/80. Absolvições. AB

107

SESSÃO DE

JULGAMENTO

GRUPO 1 GRUPO 2 GRUPO 3 GRUPO 4 GRUPO 5 GRUPO 6

Absolvido Não 1 6 12 2 4 9 3 10 11 13 14 5 7 8

INQUÉRITO CVM Nº

EMENTA

14/10/2004 PAS RJ2002/8428 BANK OF AMERICA S.A. CORRETORA DE CÂMBIO E VALORES MOBILIÁRIOS E OUTROS

- Bank of America S/A CCVM e outros. Irregularidade no tocante ao abandono do critério de marcação a mercado que vinha sendo adotado sem autorização, ou adoção de outro critério aceitável. Multas. 4

Não comprovação de descumprimento da Instrução CVM nº 306. Absolvições.

Rejeição da imputação de extrapolação dos limites operacionais dos Fundos Multicarteira Arrojado e Ryoyuw. Absolvições.

Rejeição da imputação de embaraço à fiscalização. Absolvições.

14/10/2004 PAS RJ2001/7749 JOÃO BATISTA ASSIS DE MORAIS E OUTROS (QUIMICANORTE)

- Não manutenção do registro de companhia aberta atualizado. Responsabilidade do Diretor de Relações com Investidores quanto à prestação de informações aos investidores e à CVM. Inobservância, pelos administradores, do dever de diligência. Descumprimento das disposições contidas nos artigos 13, 16 e 17 da Instrução CVM nº 202/93 - infrações ao disposto nos arts. 6º da Instrução CVM nº 202/93 e 153 da Lei n º 6.404. Multas, Advertências e Absolvições. AB

06/10/2004 PAS SP2001/465 BOVMESB - BOLSA DE VALORES DE MINAS - ESPÍRITO SANTO - BRASÍLIA E OUTRO- Descumprimento de decisões CVM exaradas em processos de Fundo de Garantia, caracterizando reiterada infração ao art. 48 do Regulamento anexo à então vigente Resolução CMN nº 1.656/89. 4

23/09/2004 PAS 08/01 OPPORTUNITY ASSET MANAGEMENT LTDA. E OUTROS (OPPORTUNITY FUND)- Oferta a investidores residentes e domiciliados no Brasil de cotas emitidas por investidor estrangeiro registrado na CVM na forma do Anexo IV à Resolução CMN n.° 1.289/87 em infração à Instrução CVM n.° 169/92, art. 1º, VI.

Inserção a destempo, em prospecto, de alerta relativo a restrição de participação de cotistas residentes e domiciliados no Brasil. 4

16/09/2004 PAS 34/00 MAURÍCIO ABREU MURAD E OUTROS (BAMERINDUS DTVM LTDA.)

Infração aos artigos 5º, §3º, da Instrução CVM nº 215/94 e art. 64 da Instrução CVM nº 215/94. Art. 5º A administração do Fundo será exercida por pessoa física ou jurídica autorizada pela CVM para o exercício profissional de administração de carteira, previsto no artigo 23 da LEI Nº 6.385, de 7 de dezembro de 1976. art. 6o Os fundos deverão se adaptar ao regulamento. 4 9

Não configuração de infração aos arts. 2º e 11, incisos VII e IX, ambos da Instrução CVM nº 82/88.Não configuração de infração aos artigos 6º, § 3º, 32, caput e parágrafo único, 52, parágrafos 1º e 2º, todos da Instrução CVM nº 215/94.

16/09/2004PAS

SP2003/0446ASTHAR INTERMEDIAÇÃO DE NEGÓCIOS S/C LTDA., PLANNER CV S.A. E OUTROS

- Intermediação e contratação de pessoa não autorizada pela CVM a intermediar negócios envolvendo valores mobiliários. Violação do art. 16 da Lei nº 6.385/76. Multas e Advertências. 9

09/09/2004PAS RJ

2002/4936BANKBOSTON DTVM S.A E OUTRO

- Acusação de infração ao artigo 3º, parágrafo 1º, inciso I, alíneas “e” e “f” da Instrução CVM nº 301/99 - exclusão de indiciado por ilegitimidade passiva e absolvição. AB

09/09/2004 PAS 2002/00445 APPLY AUDITORES ASSOCIADOS S/C E OUTRO- Auditoria Inepta; demonstrações contábeis que não refletem a real situação da companhia; transferência de obrigações e relacionamento com partes relacionadas sem constar de forma adequada de nota explicativa; utilização de bens e crédito da companhia em proveito do controlador da companhia auditada. x

09/09/2004 PAS RJ2002/7635 FACTORIAL CCTVM LTDA. E OUTROS

- Violação dos parágrafos 2º e 3º do art. 7º da Instrução CVM nº 361/02 - dever de diligência. 2 9 3

09/09/2004 PAS 03/97 MARCOS CATÃO DE MAGALHÃES PINTO E OUTROS (NACIONAL)

- Marcos Catão de Magalhães Pinto e outros. Manutenção de contas de empréstimo que não refletiam a realidade, distorcendo as demonstrações financeiras e inobservando os princípios de contabilidade geralmente aceitos - Dever de diligência - Infração aos artigos 176, caput e incisos I a IV, 177, caput, e 153, da Lei nº 6.404/76. Inabilitações e Absolvições. AB

09/09/2004 PAS SP2003-100 PREVIBANK CCVM LTDA. E OUTROInfração ao art. 12, caput, da Instrução CVM nº 14/80. Art. 12. A corretora só poderá operar com clientes no mercado de opções após firmar com os mesmos, contrato padrão conforme especificação da bolsa de valores e da CVM. 4

108

SESSÃO DE

JULGAMENTO

GRUPO 1 GRUPO 2 GRUPO 3 GRUPO 4 GRUPO 5 GRUPO 6

Absolvido Não 1 6 12 2 4 9 3 10 11 13 14 5 7 8

INQUÉRITO CVM Nº

EMENTA

08/09/2004PAS TA-

SP2003/0288MERCOBANK S.A. CTVM E OUTROS

- Prática de operação fraudulenta, vedada pelo inciso I, conforme conceituado na alínea “c”, do inciso II, ambos da Instrução CVM nº 08/79 - multa e absolvições. 12 14Fraude contra investidores no mercado de valores mobiliários, em infração ao art. 4º, incisos I, IV e IX, da Instrução CVM nº 333/00 - multas.

08/09/2004 PAS 10/02 JACOB ELIAS QUEVICE E OUTROS (CENTRO HOSPITALAR ALBERT SABIN)

- Transferência de obrigações e relacionamento com partes relacionadas sem constar, de forma adequada, de nota explicativa; 4

- Utlização de bens e crédito da companhia aberta em proveito de seu controlador e administrador; e 12 9

- Falta de diligência dos diretores e dos membros do Conselho de Administração. 2

12/08/2004 PAS 27/99 FRANCISCO STEDILE (FRAS-LE S.A.) E OUTROS Francisco Stedile e outros. Infração à alínea f do parágrafo 1º, do art. 117, e ao disposto no artigo 154, § 2º, a, ambos da Lei nº 6.404/76. Inabilitação e Multa. a. do Sr. Francisco Stedile, por ter, na qualidade de acionista controlador da FranciscoStedile S.A., (i) efetuado a alienação de controle da Francisco Stedile S.A., atualmenteFras-Le S.A., à Randon Participações S.A., por preço e condições que constituíram em favorecimento de outra sociedade, daí resultando prejuízos à participação dos acionistas minoritários, e (ii) assumido dívidas contratadas por Agrale S.A. perante terceiros e promovido sua capitalização mediante a utilização de créditos e de recursos em espécie, medidas que foram contrárias aos interesse da empresa e que trouxeram prejuízo aos acionistas minoritários, em infração ao disposto na alínea f do parágrafo 1º, do art. 117, da Lei nº 6.404/76, pelo que lhe foi aplicada a pena de inabilitação temporária para o exercício do cargo de administrador de companhia aberta, pelo período de 05 anos, prevista no art. 11, inciso IV, da Lei nº 6.385/76;b. da Participale Administração e Participações Ltda., por ter, tanto na qualidade de acionista controladora da Fras-Le S.A. quanto na qualidade de sucessora da FS Administração e Participações Ltda., também cionista controladora da Fras-le à época, (i) efetuado a alienação de controle da Francisco Stedile S.A., atualmente Fras-Le S.A., à RandonParticipações S.A., por preço e condições que constituíram em favorecimento de outra sociedade, daí resultando prejuízos à participação dos acionistas minoritários, e (ii) assumido dívidas contratadas por Agrale S.A. perante terceiros e promovido sua capitalização mediante a utilização de créditos e de recursos em espécie, medidas queforam contrárias aos interesse da empresa e que trouxeram prejuízo aos acionistas minoritários, em infração ao disposto na alínea f do parágrafo 1º, do art. 117, da Lei nº 6.404/76, pelo que lhe foi aplicada a pena de multa máxima prevista no § 1º, I, do art. 11 da redação original da Lei nº 6.385/76 - tendo em vista a época das infrações cometidas – no valor de R$ R$ 3.681,78, ec. dos Srs. Alfredo Bráulio Stedile, Jose Fiorindo Angeli, Franco Francisco Stedile, Hugo Domingues Zattera e Carlos Valentim Stedile, membros do Conselho de Administração da Fras-le S.A. e que mesmo após estar acertada a alienação da Fras-Le à Randon, aprovaram em suas reuniões a expansão dos limites de crédito de Agrale S.A., bem como a prestação de avais e fianças, e o favorecimento de outra sociedade, incorrendo em infração ao disposto no artigo 154, § 2º, a, da Lei nº 6.404/76, pelo que lhes foi aplicada, individualmente, a pena de inabilitação temporária para o exercício do cargo de 12 9

12/08/2004 TA-RJ2001/9686 BANQUE SUDAMERI E OUTROS- Inexistência de abuso do direito de voto, previsto no art. 115 da Lei nº 6.404/76, por parte dos acionistas Fundação Sudameris e Espólio do Sr. Remo Rinaldo Naddeo na eleição de membro do Conselho Fiscal em Assembléia Geral Ordinária do Banco Sudameris Brasil S/A., realizada em 06 de abril de 2001. Absolvições. Inocorrência de irregularidades na permuta de ações realizada com os acionistas minoritários Fundação Sudameris e Espólio do Sr. Remo Rinaldi Naddeo. Absolvição. Não ocorrência de abuso de poder de controle, previsto no art. 117 da Lei nº 6.404/76, em especial na eleição do representante dos acionistas preferencialistas no Conselho Fiscal do Banco Sudameris Brasil S/A na Assembléia Geral Ordinária realizada em 06 de abril de 2001. Absolvição. AB

05/08/2004 PAS 05/02 BANCO JP MORGAN S/A E OUTROS (RIBEIRÃO PRETO WATER PARK S.A.) Infração ao art. 14, caput e § 1º, da Instrução CVM n° 13/80. Multas. Art. 14 - Os administradores da companhia emissora são responsáveis pela veracidade das informações encaminhadas à CVM, através do líder da distribuição, por ocasião do registro. § 1º - Ao líder da distribuição cabe desenvolver esforços no sentido de verificar a suficiência e qualidade das informações, fornecidas ao mercado durante todo o prazo de distribuição, e necessárias a uma tomada de decisão por parte de investidores, inclusive aquelas eventuais ou periódicas constantes da atualização do registro da companhia e as constantes do parecer sobre a viabilidade econômico-financeira do empreendimento (Art. 10, § 1º), que venham a integrar o prospecto da emissão. 4- Infração aos artigos 24 e 25 da Instrução CVM n° 216/94, ao item 11.3.7.1 da NBC-T-11, aprovada pela Resolução CFC n° 700/91 e à letra “c” do item 16 do Comunicado Técnico nº 02/90 do IBRACON, aprovado pela Resolução CFC n° 678, de 24.07.90, cujo teor foi mantido pela letra “c” do item 16 do Comunicado Técnico n° 06/96 do IBRACON Multas.- Infração ao art. 2º, § 1º, da Instrução CVM n° 31/84. Multa e Absolvição.

- Infração ao art. 176, § 5º, alínea “i”, da Lei n.º 6.404/76 c/c o art. 1º, caput, da Instrução CVM n° 248/96. Multas e Absolvição.

12/08/2004PAS

SP2001/0034SYLVIO CARLOS SOBROSA ROCHA E OUTROS (CAPITAL ASSESSORIA)

109

SESSÃO DE

JULGAMENTO

GRUPO 1 GRUPO 2 GRUPO 3 GRUPO 4 GRUPO 5 GRUPO 6

Absolvido Não 1 6 12 2 4 9 3 10 11 13 14 5 7 8

INQUÉRITO CVM Nº

EMENTA

- Intermediação de valores mobiliários por pessoa não integrante do sistema de distribuição de valores - Infração ao artigo 16, III, da Lei nº 6.385/76; 2

- Prática de operação fraudulenta; 12

- Não configuração de infração ao artigo 11, III, do Regulamento anexo à Resolução CMN nº 1.655/89; e

- Não configuração de infração aos artigos 1º, 3º, 4º e 5º, combinados com o artigo 16, todos da Instrução CVM nº 220/94.

28/07/2004 PAS RJ2004/1844 BANK OF AMERICA CCVM S/A E OUTRO

- Não configurado o descumprimento ao disposto no art. 7º, inciso II, da Instrução CVM nº 301/99. AB

28/07/2004 PAS RJ2003/5753 OLIVEIRA TRUST DTVM LTDA. E OUTRO

- Pedido simultâneo de credenciamento de administrador e de registro de Fundo Mútuo de Investimento em Empresas Emergentes. Início das atividades e emissão de novas cotas do fundo sem as prévias autorizações da CVM. 2 4Caracterização do descumprimento dos artigos 3º, 5º, parágrafo 1º, e do artigo 24 da Instrução CVM nº 209/94, que determinam, respectivamente que:

- o administrador deve solicitar prévia autorização para constituição do fundo e, posteriormente, para funcionamento do mesmo;

- as emissões de novas cotas devem ser submetidas à CVM previamente à sua formalização;- os recursos devem ser mantidos aplicados em títulos de renda fixa, públicos, ou privados, durante o período entre a concessão das autorizações para constituição e funcionamento do fundo.

22/07/2004 PAS RJ2001/7557 MEIRA & MARTINS - AUDITORIA E OUTROS

- Auditoria Inepta. x

- Infração aos artigos 1º, 4º, inciso III, 25 e 29, incisos II e IV, da Instrução CVM nº 216/94.

- Infração ao artigo 26 da Lei nº 6.385/76.

22/07/2004PAS TA

SP2001/0240VALDEVINO RIBEIRO DOS SANTOS E OUTROS (ÉGIDE CTVM)

- Prática de operação fraudulenta no mercado de valores mobiliários, conforme definida no incisos I e II, “c”, da Instrução CVM nº 08/79. 12 9Descaracterização de violação às disposições do item III do artigo 11 do Regulamento Anexo à Resolução CMN nº 1.655/89 e dos artigos 3º, 4º e 5º da Instrução CVM nº 220/94, vigente à época dos fatos.

19/07/2004 PAS 05/01 MILBANCO CCV S/A E OUTROS- a) Realização de operação fraudulenta decorrente do conhecimento prévio por outros investidores do mercado da compra de valores mobiliários em bolsa de valores por carteiras administradas (alínea “c”, item II, da Instrução CVM Nº 8/79); 12b) Manipulação do preço das ações posteriormente à venda com o fim de impedir a queda da cotação durante o período em que estava sendo realizada auditoria interna (alínea “b”, item II, da Instrução CVM Nº 8/79); 12c) Falta de diligência do administrador de carteira de valores mobiliários (artigo 10, itens II e IV, cc artigo 11, inciso IX, da Instrução CVM Nº 82/88), 9

d) Concessão de financiamento sem as garantias exigidas (artigo 6º da Instrução CVM Nº 51/86). 4

19/07/2004 TA-SP2001/0236 BANCO SANTANDER BRASIL S/A E OUTROS- Prática de manipulação de preços, conforme definida na alínea “b” do inciso II da Instrução CVM nº 08/79, em infração ao item I da referida Instrução.

08/07/2004 PAS 10/00 PAULO ROBERTO LISBOA TRICHES E OUTROS (ENXUTA S/A)Infração ao parágrafo 1º do art. 226 da Lei nº 6.404/76. Multa. Art. 226. As operações de incorporação, fusão e cisão somente poderão ser efetivadas nas condições aprovadas se os peritos nomeados determinarem que o valor do patrimônio ou patrimônios líquidos a serem vertidos para a formação de capital social é, ao menos, igual ao montante do capital a realizar. § 1º As ações ou quotas do capital da sociedade a ser incorporada que forem de propriedade da companhia incorporadora poderão, conforme dispuser o protocolo de incorporação, ser extintas, ou substituídas por ações em tesouraria da incorporadora, até o limite dos lucros acumulados e reservas, exceto a legal.

4

Infração ao parágrafo único do art. 116 e à alínea “f” do art. 117, ambos da Lei nº 6.404/76. Inabilitação e multa. Art. 117. O acionista controlador responde pelos danos causados por atos praticados com abuso de poder f) contratar com a companhia, diretamente ou através de outrem, ou de sociedade na qual tenha interesse, em condições de favorecimento ou não equitativas 12 9 5 8

08/07/2004 PAS RJ2002/1846 DIETER GERHARD WACHHOLZ E OUTROS (TEKA TECELAGEM KUEHNRICH S/A)

110

SESSÃO DE

JULGAMENTO

GRUPO 1 GRUPO 2 GRUPO 3 GRUPO 4 GRUPO 5 GRUPO 6

Absolvido Não 1 6 12 2 4 9 3 10 11 13 14 5 7 8

INQUÉRITO CVM Nº

EMENTA

Cálculo do dividendo atribuído às ações preferenciais - disposição estatutária - jurisprudência administrativa deve ser respeitada, ao menos, administrativamente - Lei do Processo Administrativo - vedada a aplicação de nova interpretação administrativa a fatos ocorridos na vigência de outra interpretação - falta de manifestação da CVM a respeito do mérito - Absolvição dos acusados. AB

08/07/2004 PAS 03/1996 ÂNGELO CALMOM DE SÁ E OUTROS (BANCO ECONÔMICO S/A)

- inobservância do dever de diligência, em infração ao disposto no art. 153 da Lei das S/A. Inabilitações e Absolvições. 2 9 3

- desvio de poder, em infração ao art. 154, caput, da Lei nº 6.404/76. Inabilitações e Absolvições. 12- exercício abusivo de poder, por parte de acionista controlador, em infração ao art. 117, § 1º, alíneas “a” e “f”, da Lei nº 6.404/76. Inabilitação. 8

08/07/2004 RJ2002/6738 MERCOBANK S/A CTVM E OUTROS- a) Realização de operação fraudulenta no mercado de valores mobiliários envolvendo entidade de previdência privada e a negociação no mercado de balcão não organizado de ações de emissão de companhias fechadas passíveis de privatização ou privatizadas (Instrução CVM Nº 08/79); 12 9b) As sociedades corretoras não podem intermediar no mercado de balcão não organizado ações de emissão de companhias fechadas sem registro na CVM (art. 21, § 1º, da Lei nº 6.385/76, c.c. art. 4º, § 1º, da Lei nº 6.404/76). 4

01/07/2004 PAS 21/00 ÁUREA DTVM LTDA. E OUTRO- Áurea DTVM e outros. Exercício irregular da atividade de administração de carteira de valores mobiliários. Infração ao art. 23 da Lei nº 6.385/76. Multas. 2 9Infração ao art. 14, incisos I a IV, da Instrução CVM nº 40/84, que dispõe sobre a constituição e o funcionamento dos clubes de investimento. Multas. 4

01/07/2004 TA-RJ2002/5113 JOÃO DE CHIARA E OUTROS- a) A inclusão de valores mobiliários, retirados de outras contas, na conta de custódia de investidor, por ocasião de transferência de uma corretora para outra, é hipótese de fraude (alínea “c” do item II, da Instrução CVM nº 08/79). 12 9

b) Utilização indevida de ações em custódia para recomposição de carteira de investidor (§ 1º, do art. 41 da Lei nº 6.404/76).

24/06/2004 SP2002/0197 CLEANTO FERREIRA LIMA E OUTROS - a)Realização de operação fraudulenta no mercado com o cadastramento de investidor mediante documentação falsa e venda de suas ações - Infração à Instrução CVM nº 8/79; 12 9b)Não caracterização da responsabilidade da Corretora e de seu diretor, relativamente à acusação de infração ao item III, artigo 11, da Resolução CMN nº 1.655/89 e aos artigos 1º, item II e 10 da Instrução CVM nº 220/94. 2

24/06/2004 25/00 ADOLPHO RIBEIRO NETO E OUTROS (BALUARTE)

- Não caracterização da acusação de infração aos incisos I e II do artigo 1º da Instrução CVM nº 220/94. Absolvição.

Não caracterização da acusação de infração ao artigo 36 da Resolução CMN nº 1.656/89. AbsolviçãoRealização de prática não-equitativa, prevista na alínea “d” do inciso II da Instrução CVM nº 08/79, em infração ao inciso I da mesma Instrução. Multa. 12 2

24/06/2004 SP2002/0462 SUD INTERMEDIADORA DE NEGÓCIOS E VALORES LTDA. E OUTROS- Inaplicabilidade do disposto no parágrafo único do art.16 da Lei nº 6.385/76, uma vez que não restou configurada a continuidade na intermediação de compra e venda de ações no mercado de valores mobiliários por parte de pessoas não integrantes do sistema de distribuição proibidas de atuar por Deliberação AB

24/06/2004 SP2001/0373 BES SECURITIES DO BRASIL S/A CCVM E OUTRO- Acolhimento e realização de operações de clientes sem as informações cadastrais atualizadas. Infração ao disposto no art. 3º, da Instrução CVM nº 301/99. Advertência.Não comunicação à CVM de operações cujos valores se afigurem objetivamente incompatíveis com a ocupação profissional, os rendimentos e/ou a situação patrimonial/financeira de qualquer das partes envolvidas, tomando-se por base as informações cadastrais respectivas, em infração ao disposto no art. 7º, II, da Instrução CVM nº 301/99. - Advertência 4

21/06/2004 SP2002/0487 AGENTE CORRETORA DE CÂMBIO, TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS LTDA. (ex CLICKTRADE CCTVM)- As fichas cadastrais dos clientes que operam no mercado de valores mobiliários não só devem estar completamente preenchidas e atualizadas como a instituição deve manter controles internos que permitam o combate à lavagem de dinheiro (Instrução CVM nº 301/99, artigos 3º e 9º), ficando caracterizada, no presente caso, a inexistência de um efetivo sistema de controle e atualização dos cadastros. 4 7

21/06/2004 PAS 05/01 MILBANCO CCV E OUTROSa) Realização de operação fraudulenta decorrente do conhecimento prévio por outros investidores do mercado da compra de valores mobiliários em bolsa de valores por carteiras administradas (alínea “c”, item II, da Instrução CVM Nº 8/79); 12b) Manipulação do preço das ações posteriormente à venda com o fim de impedir a queda da cotação durante o período em que estava sendo realizada auditoria interna (alínea “b”, item II, da Instrução CVM Nº 8/79); 12

111

SESSÃO DE

JULGAMENTO

GRUPO 1 GRUPO 2 GRUPO 3 GRUPO 4 GRUPO 5 GRUPO 6

Absolvido Não 1 6 12 2 4 9 3 10 11 13 14 5 7 8

INQUÉRITO CVM Nº

EMENTA

c) Falta de diligência do administrador de carteira de valores mobiliários (artigo 10, itens II e IV, cc artigo 11, inciso IX, da Instrução CVM Nº 82/88), 9

d) Concessão de financiamento sem as garantias exigidas (artigo 6º da Instrução CVM Nº 51/86). 4

21/06/2004 27/00 CÂMRA COMERCIAL INDUSTRIAL E ADMINISTRATIVA DE SÃO PAULO LTDA.Intermediação de ações por empresa e pessoas não integrantes do sistema de distribuição de valores mobiliários previsto no art. 15 da Lei nº 6.385/76, o que constitui infração ao parágrafo único do art. 16 da lei. Multa. 9

20/05/2004 PAS 12/1998 CITY CCVM LTDA. (POSTALIS)

- Realização de prática não-equitativa. Multas. 12

- Execução de ordens antes do registro.

- Não observância da seriação cronológica de ordens. Multa.

- Embaraço à fiscalização da CVM. Multa. 4

- Operação fraudulenta. Multa.

- Intermediação irregular por pessoa não integrante do sistema de distribuição de valores. Multa 2 9 3

20/05/2004 RJ2002/3087 JORDÃO ANDRÉ PESCH

- Auditoria Inepta. x

06/05/2004 SP2003/0042 SCHAHIN CCVM S/A E OUTROS- Elaboração e atualização do cadastro de clientes da corretora em desacordo com o exigido no art. 3º da Instrução CVM nº 301/99. 4 9

06/05/2004 34/98 LUIZ WALDEK OSÓRIO, LÓGICA DO MERCADO LTDA. E OUTROS

- Operações fraudulentas- Multa e Absolvição. Exercício, sem autorização, da atividade de administrador de carteira de valores mobiliários- Multas. Contrato de administração de carteira com ausência de cláusulas informativas da política de investimentos e riscos inerente a essa política. Ficha cadastral incompleta- Advertência. Não apresentação de ficha cadastral- Absolvição. Operações diretas em nome de cliente tendo como contraparte a corretora e seu sócio-gerente- Absolvição. Prática de consultoria de valores mobiliários sem autorização da CVM- Absolvição. Atuação, sem autorização, na contraparte de cliente- Absolvição. 12 2 4 9 3

06/05/2004 RJ2001/8029 KPMG AUDITORES INDEPENDENTES E OUTRO- Emissão de parecer de auditoria sem ressalva para as demonstrações financeiras do exercício social encerrado em 31/12/99 da companhia aberta Parcom Participações S/A. Irregularidades configuradas: Reavaliação de ativo intangível (passes de atletas profissionais e amadores), ativação de despesas de natureza corrente, relativas a gastos com formação de atletas; e insuficiência de informações em notas explicativas relativas a contratos de mútuo, sem remuneração, com partes relacionadas, e ao custo atribuído a "direito de uso de marca". - Infração ao art. 20 da Instrução CVM nº 308/99. x

06/05/2004 PAS 32/98 MULTICRED CORRETORA DE VALORES E CÂMBIO S/A E OUTROS

- Infração ao artigos 4º e 10º, itens I e II, da Instrução CVM nº 220/94 - Multas e Absolvição.

- Violação dos incisos I e II, “c” da Instrução CVM 08/79 -Multas.

- Infração aos artigos 15 e 16, parágrafo único, da Lei nº 6.385/76 -Multas e Absolvição.

- Infração ao inciso XIII, alíneas “a”, “b”, “c”, “d” e “f” da Resolução CMN nº 238/72 - Multa.

- Inciso XIII, alíneas “a” e “f” da Resolução CMN nº 238/72 - Advertência.

- Infração ao art. 11, II, da Resolução CMN nº 1.655/89 - Absolvição.

- Infração aos arts. 65 e 66 do Regulamento anexo à Resolução CMN nº 1.656/89 - Absolvições.Multa: operações irregulares praticadas em violação dos incisos I e II, "c" da InstruçãoCVM 08/79; 12 9

15/04/2004 PAS 22/94 MÁXIMA CCVM LTDA. E OUTROS

- Utilização de prática não-equitativa, conforme conceituada no inciso II, alínea “d”, da Instrução CVM n° 08, de 08.10.79. Multas 12 9

15/04/2004 PAS 17/00 AFFONSO BRANDÃO HENNEL E OUTROS (SEMP TOSHIBA)- Operação entre partes relacionadas - art. 245 da Lei nº 6.404/76 - conceito - Deliberação CVM nº 26/86 - não ocorrência da violação do artigo 117, parágrafo primeiro alínea “f”, da Lei nº 6.404/76 - absolvição. Não há violação a estes dispositivos quando a operação com partes relacionadas é realizada em condições estritamente comutativas ou com o pagamento compensatório adequado. AB

15/04/2004 PAS 09/00 SISTEMA AUDITORES INDEPENDENTES SC E OUTROS

Auditoria inepta - Infração aos artigos 24 e 25 da Instrução CVM nº 216/94. x

12/02/2004 TA-RJ2002/7539 PAULO LINS FURTADO E OUTROS

112

SESSÃO DE

JULGAMENTO

GRUPO 1 GRUPO 2 GRUPO 3 GRUPO 4 GRUPO 5 GRUPO 6

Absolvido Não 1 6 12 2 4 9 3 10 11 13 14 5 7 8

INQUÉRITO CVM Nº

EMENTA

- a) Exercício da atividade de administração de carteira de valores mobiliários sem autorização da CVM. Infração ao artigo 2º da Instrução CVM nº 82/88 e atual artigo 3º, caput, da Instrução CVM Nº 306/99; 4b) Exercício da atividade de agente autônomo de investimento sem a devida autorização da CVM. Infração ao artigo 4º da Instrução CVM nº 355/2001;c) Impossibilidade de punir a corretora e seu diretor por falta de diligência com base no item II do artigo 1º da Instrução CVM nº 220/94, 9d) Não comunicação à CVM pela corretora de celebração de contrato com agente autônomo de investimento, conforme é exigido pelo parágrafo único do artigo 3º da Instrução CVM nº 355/2001.

12/02/2004 PAS 03/02 ARTHUR YUAWO UENOYAMA E OUTROS (COMPANHIA LORENZ) - O não pagamento de dividendo obrigatório na data prevista constitui hipótese de fato relevante, nos termos da legislação em vigor e a falta de sua divulgação, sem qualquer justificativa, importa responsabilidade Infração ao § 4º do artigo 157 da Lei nº 6.404/76 e artigo 2º da Instrução CVM Nº 31/84; 4 3 5- O não pagamento na data aprazada do dividendo declarado não constitui irregularidade sujeita a punição disciplinar nem caracteriza falta de dever de diligência, salvo se for imotivado ou caprichoso;- A administração da companhia e seus acionistas têm discrionariedade para administrar os pagamentos devidos pela companhia, inclusive quanto à respectiva prioridade, não devendo a CVM se substituir à administração nestas decisões;- A não declaração do dividendo obrigatório nos termos do parágrafo 4º do art. 202 da Lei nº 6.404/76v e a respectiva constituição da reserva especial de dividendo de que trata o parágrafo 5º do art. 202 da Lei nº 6.404/76 decorrem de juízo da administração da companhia;responsabilizar pela não divulgação de fato relevante ao mercado, informando sobre o nãopagamento do dividendo declarado na data aprazada, 4 3 5

PROCESSOS ADMINISTRATIVOS SANCIONADORES CVM JULGADOS NO ANO DE 2005

SESSÃO DE PROCESSO

JULGAMENTO CVM Nº

21/12/2005 RJ2003/5849 SLW CVC LTDA. E PETER THOMAS GRUNBAUM WEISS- Os fundos de investimento sujeitos à Circular BACEN nº 3.086/02, durante o prazo de adaptação às regras por ela impostas, só estavam obrigados a seguir os critérios de registro de ativos nela estabelecidos quando do encerramento desse prazo de adaptação, na forma estabelecida pela Instrução CVM nº 365, de 29/05/02. ABTendo em vista a absolvição, não há, por conseqüência, que se falar que aacusada tenha descumprido o art.13 do Regulamento do Fundo SLW II Fundo deInvestimento Financeiro.

14/12/2005 IA 13/03 BANCO BOAVISTA INTERATLÂNTICO S.A. E DANTON DE MAGALHÃES GALVÃO

- Contrato de agenciamento celebrado entre duas instituições financeiras com o objetivo de captar recursos para aplicação em fundos de investimento. Falha na prestação de informações relativas aos riscos envolvidos nas aplicações. Responsabilidade da instituição captadora e de seus administradores quanto ao dever de informar aos quotistas dos fundos sobre tais riscos. 4

14/12/2005 RJ2002/6413 MELLON BRASCAN DTVM SADescumprimento do art. 24 da Instrução CVM nº 209/94. Advertência. Art. 24. As importâncias recebidas na integralização de quotas deverão ser depositadas em banco comercial, em nome do Fundo em organização, sendo obrigatória sua imediata aplicação em títulos de renda fixa, públicos ou privados. 4

14/12/2005 RJ2005/3646 ALFREDO SEHBE- Descumprimento dos artigos 13, 16 e 17 da Instrução CVM nº 202/93, que estabelecem exigências relativas á atualização das informações do registro de companhia aberta. 4 9 3

14/12/2005 RJ2005/3711 ADMINISTRADOR DA RIMA IMPRESSORAS- Descumprimento do dever de atualização do registro de companhia aberta, em infração ao disposto nos artigos 13, 16 e 17 da Instrução CVM nº 202/93. 4 9 3

13/12/2005 SP2003/0324 EUGÊNIO KIRCHNER e OUTROS (CIA. REAL DE VALORES DTVM)Prática continuada de intermediação irregular de ações, após edição de Deliberação CVM de stop order , em infração ao art. 16 da Lei nº 6.385/76. Art. 16. Lista atividades que dependem da prévia autorizaçao da CVM: III - mediação ou corretagem de operações com valores mobiliários. 2 9 3

13/12/2005 RJ2005/1860INVESTSHOP CVMC S/A, ATUAL UNIBANCO INVESTSHOP - CORRETORA DE VALORES MOBILIÁRIOS E CÂMBIO S/A E BRUNO PADILHA

DE LIMA COSTA

EMENTA

113

SESSÃO DE

JULGAMENTO

GRUPO 1 GRUPO 2 GRUPO 3 GRUPO 4 GRUPO 5 GRUPO 6

Absolvido Não 1 6 12 2 4 9 3 10 11 13 14 5 7 8

INQUÉRITO CVM Nº

EMENTA

- As corretoras de valores devem comunicar à CVM, no prazo de 24 horas, as operações incompatíveis com a situação financeira e patrimonial declarada por seus clientes nas fichas cadastrais, bem como adotar procedimentos de controle com especial atenção às operações descritas no artigo 6º da Instrução CVM nº 301/99: pena de advertência. 4 3 11

13/12/2005 IA 11/04 ANTÔNIO APARECIDO GOMES E OUTROS (CREMER S/A)- Acusações de descumprimento do artigo 155, § 1º, segunda parte, da Lei nº 6.404/76, dos artigos 10 e 11 "caput" da Instrução CVM nº 31/84, ao item II, letra d da Instrução CVM nº 08/79 e do artigo 13, "caput", e § 3º da Instrução CVM nº 358/02, do § único do artigo 11 da Instrução CVM nº 31/84, e do § 4º do art. 155 da Lei nº 6.404/76 e do art. 13, §§ 1º e 3º da Instrução CVM nº 358/02. Absolvições. AB

08/12/2005 IA 18/03 GILBERTO BOUSQUET BOMENY, GERALDO BARBOSA DE OLIVEIRA, ALLAN HUMBERTO DE MELLO E OUTROS- Apuração de irregularidades relacionadas à emissão de debêntures destinadas à implementação de empreendimento hoteleiro objeto da companhia, constituída com este propósito específico. 2 9

08/12/2005 IA 10/03 OPPORTUNITY LESTE S/A., WADY SANTOS JASMIM E OUTROS- Remuneração de administradores, Assembléias Gerais, Abuso de poder de acionista controlador. Infrações não configuradas. Absolvição dos acusados. AB

07/12/2005 IA 02/04 SÉRGIO ANTONIO DIETRICH GUARITA, MOYSES BROMFMAN, CARLOS ROGÉRIO GONÇALVES E OUTROS- Diversas irregularidades cometidas na administração de companhias abertas, notadamente empréstimos em bases não eqüitativas entre sociedades relacionadas e a insuficiência de informações quanto a tais empréstimos nas demonstrações financeiras. 12 4

07/12/2005 IA 04/03 BANCO OPPORTUNITY S.A. E DORIO FERMANInfração ao artigo 3º, § 1º, da Instrução CVM nº 215/94, reproduzido no artigo 5º da Instrução CVM nº 302/99, e ao art. 10, caput, inciso IV, da Instrução CVM nº 82/88 e art. 14, caput, inciso IV, da Instrução CVM nº 306/99, combinados, respectivamente, com o art. 5º da Instrução CVM nº 215/94 e art. 49, caput, da Instrução CVM nº 302/99: multa. art3o parág 1o §1º As taxas, despesas e prazos serão iguais para todos os quotistas e constarão das informações de que tratam os incisos III e IV do artigo 34 desta Instrução. Art 5 instrução 302 Art. 5º - A titularidade das cotas do fundo confere aos cotistas igualdade de direitos, inclusive no tocante a prazos, taxas e despesas. 2 9 8

07/12/2005 RJ2005/5204 BANCO DO ESTADO DE SANTA CATARINA S.A. E LUIZ GASTÃO DE LARA- A aplicação em Cédulas de Crédito Bancário em percentual superior a 10% do patrimônio líquido do fundo de investimento financeiro constitui infração ao item I, do parágrafo 8º, do artigo 13, da Circular nº 2.616/95, do Banco Central do Brasil. 4 9

06/12/2005 RJ2001/11949 PAULO SÉRGIO TEIXEIRA DE OLIVEIRA E OUTROS (XINGUARA IND. E COM. & OUTRAS)- Desvio de recursos de companhias incentivadas em benefício de terceiros e existência de lançamentos contábeis fictícios ou baseados em documentação inidônea, caracterizando infração ao disposto no art. 153, bem como à alínea “a” do art. 154 da Lei nº 6.404/76. Absolvição e Multa. 12 9 8

- Abuso de poder de controle conforme caracterizado na alínea “c” do § 1º do art. 117 da Lei nº 6.404/76. Absolvição.

02/12/2005 RJ2005-1952 PAX CORRETORA DE VALORES E CÂMBIO LTDA.Considerando o Relatório de Inspeção CVM/SFI/GFE-2/Nº 07/2005 e a Análise CVM/SMI/GMN/009/2005, bem como a condição de revéis dos intimados, decide-se pela aplicação da pena de advertência a ambos, por manterem cadastros de clientes elaborados de forma incompleta, em infração ao art. 3º da Instrução CVM nº 301/99. 9 4

30/11/2005 IA 31/98 ARTHUR CARLOS BRISQUET JÚNIOR E OUTROSManipulação de preços e práticas não eqüitativas em operações realizadas em bolsa de valores no ano de 1992 com a presença de investidores institucionais na contraparte das operações. Não configuração das acusações imputadas aos acusados. Absolvição. AB

30/11/2005 SP2001/0799 UNITAS DTVM LTDA., RICARDO PENNA DE AZEVEDO E OUTROSDescumprimento dos arts. 4º e 5º da Instrução CVM nº 220/94 e do art. 36 da Resolução CMN nº 1.656/89. Multa. Cadastro desatualizado.- Descumprimento do art. 16 da Lei nº 6.385/76 e do item I da Instrução CVM nº 08/79, conforme conceituado na alínea c do item II da mesma Instrução. Absolvição. 4 9

- Descumprimento do art. 1º, I, e do art. 3º da Instrução CVM nº 220/94. Absolvição.

30/11/2005 RJ2005/2793 ISAAC BERENSZTEJN (EMBRATEL PARTICIPAÇÕES S/A) É responsabilidade do diretor de relações com investidores divulgar aos investidores locais, de forma simultânea, as mesmas informações divulgadas no exterior. Multa 2 4

30/11/2005 SP2002/049 UMUARAMA S/A CTVM (BVRJ)

- Imputação de infração ao item I da Instrução CVM nº 08/79: absolvição.

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SESSÃO DE

JULGAMENTO

GRUPO 1 GRUPO 2 GRUPO 3 GRUPO 4 GRUPO 5 GRUPO 6

Absolvido Não 1 6 12 2 4 9 3 10 11 13 14 5 7 8

INQUÉRITO CVM Nº

EMENTA

- Imputação de infração ao art.1º da Instrução CVM nº 33/84: absolvição. Imputação de infração ao art.7º, inciso XI e § 3º, da Instrução CVM nº33/84: advertência. § 3º - É vedada a execução de qualquer operação sem prévio registro da ordem correspondente. 4 9

- Imputação de infração ao artigo 2º da Instrução CVM nº 220/94: absolvição.

16/11/2005 IA 01/04 VICENTE DE PAULA PEDROSA DA SILVA E OUTROS (FRANGO NORTE AGROINDUSTRIAL S/A)

- Imputação de descumprimento dos artigos 142, inciso III, e 158 da Lei nº 6.404/76. Absolvição.- Descumprimento do dever de diligência, disposto no art. 153 da Lei nº 6.404/76 e transgressão ao art. 154 da Lei nº 6.404/76. Absolvição.- Descumprimento dos prazos de encaminhamento à CVM das informações obrigatórias, em infração ao disposto no inciso II do artigo 32 da Instrução nº 265/9. Multa. 4 9

16/11/2005 IA 06/02 PARCOM PARTICIPAÇÕES S/AInfração ao disposto no art. 2º, § 1º, da Instrução CVM nº 310/99. Multa. Art. 2o Os extratos da conta de custódia, periódicos ou extraordinários, devem ser enviados para o endereço do investidor titular da conta.§1o Não se admite o envio dos extratos para o endereço de instituições financeiras, com exceção dos casos de conta própria, contas de diretores e empregados e contas de fundos e clubes de investimento em que a instituição mantenha a gestão discricionária.

4

- Exercício irregular da atividade de mediação de valores mobiliários.Absolvição.

08/11/2005 RJ2002/4985 CAIXA DE PREVIDÊNCIA DOS FUNCIONÁRIOS DO BANCO DO ESTADO DE GOIÁS S.A, ESTADO DE GOIÁS E UNIÃO- Imputação à Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Estado de Goiás de acusação de infração aos artigos 239 e 240 da Lei nº 6.404/76 por indicação e votação nos membro dos conselhos de administração e fiscal nas eleições em separado reservadas aos acionistas minoritários do Banco do Estado de Goiás S/A - BEG ocorridas nas assembléias gerais de 30/04/99, 31/05/99, 25/04/00 e 10/04/2001. Absolvição.- Imputação ao Estado de Goiás de acusação de infração ao art. 240 da Lei nº 6.404/76, por realização de manobras que restaram por impedir que acionistas minoritários elegessem membros do conselho fiscal na assembléia do BEG, em 30/04/99. Absolvição.- Imputação à União de acusação de infração ao art. 117, § 1º, “c”, da Lei nº 6.404/76, abuso de poder, ao promover, na assembléia de 31/05/99, alteração do estatuto social do BEG estabelecendo que caberia à União eleger três membros para o conselho fiscal, um dos quais representaria os acionistas detentores de ações preferenciais. Absolvição.- Imputação à União de acusação de infração ao art. 240 da Lei nº 6.404/76 em razão de eleição nas assembléias de 31/05/99, 25/04/00 e 10/04/01 de três membros para o conselho fiscal, inclusive aquele que atuaria como representante dos preferencialistas. Advertência. 2 8

08/11/2005 RJ2003/6098 J. MALUCELLI CORRETORA DE VALORES LTDA. e CRISTIANO MALUCELLIOs fundos de investimento sujeitos à Circular BACEN nº 3.086/02, durante o prazo de adaptação às regras por ela impostas, só estavam obrigados a seguir os critérios de registro de ativos nela estabelecidos quando do encerramento desse prazo de adaptação, na forma estabelecida pela Instrução CVM nº 365, de 29/05/02. ABSOLVIDOS AB

08/11/2005 RJ2003/6894 BANCO MERCANTIL DE SÃO PAULO e DIÓGENES ANTôNIO RAINERI FIOCCOOs fundos de investimento sujeitos à Circular BACEN nº 3.086/02, durante o prazo de adaptação às regras por ela impostas, só estavam obrigados a seguir os critérios de registro de ativos nela estabelecidos quando do encerramento desse prazo de adaptação, na forma estabelecida pela Instrução CVM nº 365, de 29/05/02. Absolvidos AB

03/11/2005 RJ2005/4215 JORGE AMORIM BAPTISTA DA SILVA- Infração ao dever de diligência, previsto no art. 153 da Lei nº 6.404/76, em razão do disposto no artigo 18 daquela Instrução. Absolvição. AB

03/11/2005 RJ2003/11503 TADEU MANOELDescumprimento das disposições contidas nos artigos 24 e 25 da Instrução CVM nº 216/94, substituída pela Instrução CVM nº 308/99, artigos 19 e 20 e NBC-T-11, em todos os seus itens. Pena de suspensão. Art. 24. O auditor independente, no exercício de sua atividade no âmbito do mercado de valores mobiliários, deve cumprir, por si e por seus representantes legais, e fazer cumprir, por seus empregados e prepostos, as normas específicas emanadas da Comissão de Valores Mobiliários - CVM, além das normas e procedimentos que regulam a atividade profissional de auditoria independente.Art. 25. O Auditor Independente - Pessoa Física e o Auditor Independente - Pessoa Jurídica, todos os seus sócios e demais integrantes do quadro técnico deverão observar, ainda, as normas emanadas do Conselho Federal de Contabilidade, no que não conflitar com os atos desta Comissão, no que se refere à conduta, ao exercício da atividade e à emissão de parecer e relatórios de auditoria. 4

03/11/2005 IA 16/01 LIBERAL S/A CCTVM- Imputação de criação de condições artificiais de demanda, oferta ou preço de valores mobiliários, em infração ao item I, conforme definido na alínea a, do item II, da Instrução CVM nº 08/79. Multa e absolvição. 12 9- Imputação de infração ao art. 1º, § 2º e art. 3º, 1º, ambos da Instrução CVM nº 69/87; ao art. 153 da Lei nº 6.404/76; artigo 154, § 2º, alínea a , da Lei nº 6.404/76. Absolvição.

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SESSÃO DE

JULGAMENTO

GRUPO 1 GRUPO 2 GRUPO 3 GRUPO 4 GRUPO 5 GRUPO 6

Absolvido Não 1 6 12 2 4 9 3 10 11 13 14 5 7 8

INQUÉRITO CVM Nº

EMENTA

03/11/2005 SP2004/154 STATUS CCVM- Imputação de violação dos incisos I e II, do art. 11, do Regulamento Anexo à Resolução CMN nº 1.655/89, c/c os artigos 3º, 4º e 5º, da Instrução CVM nº 220/94. Absolvição.- Violação ao artigo 4º, da Instrução CVM nº 330/00. Advertência.

- Imputação de prática de intermediação irregular de valores mobiliários e realização de operaçao fraudulenta. Multa. 12 2 9 3

25/10/2005 IA 17/2002 ARTHUR JOAQUIM DE CARVALHO (TECHOLD PARTICIPAÇÕES S.A. E OUTROS)Infração ao disposto no artigo 11 da Instrução CVM nº 31/84 e aos incisos I e II, alínea d, ambos da Instrução CVM nº 08/79. Multa e Absolvição. Art. 11 - É vedada, como prática não eqüitativa, a negociação com valores mobiliários realizada por quem quer que, em virtude de seu cargo, função ou posição, tenha conhecimento de informação relativa a ato ou fato relevante antes de sua comunicação e divulgação ao mercado.Parágrafo único - A mesma vedação aplica-se a quem quer que tenha conhecimento de informação referente a ato ou fato relevante, sabendo que se trata de informação privilegiada ainda não divulgada ao mercado. 12 2 9 10

19/10/2005 RJ2005/3106 JOSÉ PEREGRINO NETO- Imputação de responsabilidade por infração ao parágrafo 1º, do artigo 10, da Resolução CVM nº 2.690/00 e ao art. 27 da Instrução CVM nº 308/99. Absolvição. AB

19/10/2005 RJ2005/3750 SPERB DO NORDESTE

- Descumprimento do dever de manter atualizado o registro na CVM, enviando informações periódicas e eventuais. Abolvição. AB

05/10/2005 RJ2005/033 PERMALI DO BRASIL (PLASCAR PARTICIPAÇÕES)

- Infração ao art. 3º da Instrução CVM nº 165/91, que dispõe sobre inclusão de informação obrigatória (percentual mínimo de participação no capital votante necessário à requisição da adoção do voto múltiplo) no edital de convocação de assembléia geral. 2 4

05/10/2005 RJ2005/2815 QUEIROZ GALVÃO PARTICIPAÇÕES INDÚSTRIA E AGROPECUÁRIA S/A E OUTROS

- Imputação de infração ao artigo 12, "caput", da Instrução CVM nº 358/02. Absolvição.

- Imputação de abuso de poder de controle. Absolvição.

- Infração ao disposto na alínea a, § 4º, do art. 161, da Lei nº 6.404/76. Constituição do Conselho Fiscal. Multa. 2

05/10/2005 RJ2004/6238 VIAÇÃO AÉREA SÃO PAULO S.A. - VASP

- Infração ao art. 3º da Instrução CVM nº 358/02, que dispõe sobre divulgação e comunicação de fato relevante. Multa. 4 3 5

21/09/2005 SP2002/0493 PARINVEST CONSULTORIA E PARTICIPAÇÕES LTDA.Infração ao artigo 16 da Lei nº 6.385/76 - Proibição temporária para prática de atividade de agente autônomo. Art . 16. Depende de prévia autorização da Comissão de Valores Mobiliários o exercício das seguintes atividades: III - mediação ou corretagem de operações com valores mobiliários;

Infração ao inciso I, c/c o inciso II, alínea c, ambos da Instrução CVM nº 08/79 - Multa. I - É vedada aos administradores e acionistas de companhias abertas, aos intermediários e aos demais participantes do mercado de valores mobiliários, a criação de condições artificiais de demanda, oferta ou preço de valores mobiliários, a manipulação de preço, a realização de operações fraudulentas e o uso de práticas não eqüitativas. 12 2 9 3

Infração aos artigos 4º e 5º da Instrução CVM nº 220/94 - Multa. Atualização de cadastro

14/09/2005 RJ2003/12233 ANDRÉA CRISTINA RUSCHMANN E OUTROS (ELETROPAULO)- Imputação de responsabilidade por infração ao art. 205, § 3º, da Lei nº 6.404/76, que dispõe sobre pagamento de dividendos - Absolvição. AB

14/09/2005 SP2005/158 GERALDO JOSÉ DE NEGREIROS- Prática de operação fraudulenta, conforme descrição no inciso II, alínea c, vedada pelo inciso I, ambos da Instrução CVM nº 08/79. Multa. 12 9

- Exercício de atividade de intermediação irregular no mercado de valores mobiliários, em infração ao art. 16, § único, da Lei nº 6.385/76. Absolvição.

14/09/2005 PAS CVM 06/03 BANCO BBA CREDITANSTALT S.A. (ATUAL BANCO ITAÚ - BBA S.A.) E JOSÉ DE MENEZES BERENGUER NETO

116

SESSÃO DE

JULGAMENTO

GRUPO 1 GRUPO 2 GRUPO 3 GRUPO 4 GRUPO 5 GRUPO 6

Absolvido Não 1 6 12 2 4 9 3 10 11 13 14 5 7 8

INQUÉRITO CVM Nº

EMENTA

A caracterização do uso indevido de informação privilegiada acerca de uma determinada companhia pressupõe que tal informação seja relevante, o que pode ser medido pela oscilação de preço dos valores mobiliários de sua emissão. As companhias e instituições financeiras que atuam no mercado de capitais devem zelar pela existência de procedimentos eficazes no controle e uso de informações que possam ser consideradas privilegiadas, inclusive abstendo-se de negociar valores mobiliários que possam colocá-las em situações de potencial conflito de interesses. 12 2 10 8

08/09/2005 RJ2003/12911 SAFIC CVC S.A. E JAMES FERRAZ ALVIM NETODescumprimento das obrigações referidas no inciso I, do art. 10 da Lei nº 9.613/98, combinado com o art. 3º da Instrução nº 301/99. Pena de Advertência.

Não comunicação das operações objeto no art. 11 da Lei nº 9.613/98, combinado com o art. 6º da Instrução CVM nº 301/99. Pena de Multa. 4

23/08/2005 RJ2003/7697 SUL AMÉRICA INVESTIMENTOS S/A E RENATO RUSSOOs fundos de investimentos sujeitos à Circular/BACEN/Nº 3.086/02, durante o prazo de adaptação às regras por ela impostas, só estavam obrigados a seguir os critérios de registro de ativos nela estabelecidos quando do encerramento desse prazo de adaptação, na forma estabelecida pela Instrução/CVM/Nº 365, de 29/05/02. AB

18/08/2005 PAS 27/03 PORTUS SECURITY CORRETORA DE MERCADORIAS LTDA. E OUTROS- Infração ao preceituado no inciso II, alínea d, da Instrução CVM nº 08/79 - Prática não eqüitativa. - Infração ao preceituado no artigo 57, inciso IV, da Instrução CVM nº 302/99, considerada infração grave pelo artigo 103 desse mesmo normativo. 12 9

18/08/2005 24/00 QUALITY CORRETORA DE MERCADORIAS LTDA. E OUTROSInfração ao preceituado no inciso II, alínea c, e vedada pelo inciso I, ambos da Instrução CVM nº 08/79. Realização de operações fraudulentas. 12 2 9 3

29/06/2005 PAS 11/1996 ANTONIO CARLOS HILÁRIO SOARES BRADÃO E OUTROSNão configuração da imputação de abuso do poder de controle (art. 117, §1º, a e f, da Lei nº 6.404/76) e de prática de atos de liberalidade (art. 154, § 2º, a, da Lei nº 6.404/76) por parte dos administradores e do controlador do Banco do Estado do Rio de Janeiro, em atos que teriam sido realizados no período de 1991 a 1994. Absolvição AB

27/06/2005 RJ2003/12312 BANCO SAFRA S/A E JOSÉ MARCOS TEIXEIRA COSTA ARAÚJOOs fundos de investimento sujeitos à Circular BACEN nº 3.086/02, durante o prazo de adaptação às regras por ela impostas, só estavam obrigados a seguir os critérios de registro de ativos nela estabelecidos quando do encerramento desse prazo de adaptação, na forma estabelecida pela Instrução CVM nº 365, de 29/05/02 ". Absolvição AB

27/06/2005 RJ2003/7642 BANCO DO NORDESTE DO BRASIL S/A E ERNANI JOSÉ VARELA DE MELOOs fundos de investimento sujeitos à Circular BACEN nº 3.086/02, durante o prazo de adaptação às regras por ela impostas, só estavam obrigados a seguir os critérios de registro de ativos nela estabelecidos quando do encerramento desse prazo de adaptação, na forma estabelecida pela Instrução CVM nº 365, de 29/05/02. Absolvição AB

24/06/2005 RJ2003/5509 BANRISUL

Os fundos de investimento financeiro e fundos de aplicação em quotas de fundos de investimento que, em 29.05.2002, avaliavam os ativos que compunham a sua carteira por critério diverso do valor de mercado estavam em desacordo com o preceituado no artigo 3º, "caput", da Circular nº 3.086/2002 e no artigo 2º da Circular nº 2.654/96, ambas do Banco Central do Brasil. 4

20/06/2005 PAS CVM 17/97 ANTÔNIO LUIZ SAMPAIO CARVALHO E NEUCLAYR MARTINS PEREIRA (BRUMADINHO S/A MINERAÇÃO E METAIS)Infração aos artigos 142, inciso III, e 153 da Lei nº 6.404/76 - Competência dos membros do Conselho de Administração. Falta para com o dever de diligência. Inabilitação. 2 9 3

Infração aos artigos 9º, 10 e 11 da Instrução CVM nº 10/80 - Falta de publicação e de comunicação à CVM e à Bolsa de Valores competente, da aquisição e posterior alienação de ações da Brumadinho S/A Mineração e Metais pela Cimaq S/A Indústria e Comércio. Inabilitação. 4

Não configurada a responsabilidade dos acusados pela aquisição, pela controlada, de ações da controladora em percentual superior ao permitido (art. 3º Instrução CVM nº 10/80). Absolvição.

Infração ao art. 8º da Instrução CVM nº 10/80 - Não aplicável à hipótese dos autos. Absolvição.

20/06/2005 RJ2003/5058 BANCO DA AMAZÔNIA S/A e JORGE NEMETALA JOSÉ FILHOOs fundos de investimento sujeitos à Circular BACEN nº 3.086/02, durante o prazo de adaptação às regras por ela impostas, só estavam obrigados a seguir os critérios de registro de ativos nela estabelecidos quando do encerramento desse prazo de adaptação, na forma estabelecida pela Instrução CVM nº 365, de 29/05/02. Absolvição AB

117

SESSÃO DE

JULGAMENTO

GRUPO 1 GRUPO 2 GRUPO 3 GRUPO 4 GRUPO 5 GRUPO 6

Absolvido Não 1 6 12 2 4 9 3 10 11 13 14 5 7 8

INQUÉRITO CVM Nº

EMENTA

13/06/2005 IA 04/01 POSTALISRealização de operações fraudulentas, nos termos do inciso II, alínea c, e vedadas pelo inciso I, ambos da Instrução CVM nº 08/79. Multas e Absolvições. 12 2 9 3

09/06/2005 PAS 24/03 CIRO MÔNACO ALEXANDRE ALIPERTI (SIDERÚRGICA J. L. ALIPERTI S/A)Não cumprimento pelos administradores de companhia aberta do dever de fazer elaborar as demonstrações financeiras da companhia de acordo com as normas legais e regulamentares. Multa. 4

Embaraço à fiscalização da CVM, em infração à alínea a, do inciso II, da Instrução CVM nº 18/81; 4

Responsabilidade dos administradores por não fiscalizarem os atos de execução dos negócios sociais a cargo da diretoria da companhia. Infração ao art. 142, inciso III da Lei nº 6.404/76. Multa. 9 10

Abuso do poder de controle, pela aprovação de retenção dos lucros sociais sem a existência prévia de orçamento de capital que a justificasse. Multa ao acionista controlador e Absolvição dos administradores. 12 8

09/06/2005 RJ2004/7001 SOCIVAL AUDITORIA INDEPENDENTE S/C E ADEMAR GONZALEZ CASQUETAuditoria inepta. Descumprimento das NBC-P-1 - Normas Profissionais de Auditor Independente, item 1.4.1, aprovada pela Resolução CVC nº 821/97 e NBC-T-11 - Normas de Auditoria Independente das Demonstrações Contábeis, itens 11.1.2, 11.1.3, 11.2.1, 11.2.2, 11.2.5, 11.2.6 e 11.2.14, aprovada pela Resolução CFC nº 820/97. x

Infração ao art. 20 da Instrução CVM nº 308/99.

20/05/2005 RJ2003/0823 SUN VISION CONSULTORIA E PARTICIPAÇÕES LTDA. E OUTROS.a) constitui infração ao item I, conforme definido no item II, alínea c, da Instrução CVM nº 08/79, a realização de operações fraudulentas pelos denominados “garimpeiros”, bem como a tentativa de sua realização após a stop order; 12 2 9 3

b) as sociedades corretoras não podem ser responsabilizadas disciplinarmente com base nos artigos 1º, I, e 3º da Instrução CVM nº 220/94 e no artigo 11, III, da Resolução CMN nº 1.655/89;

c) emissão de cheque em nome de terceiro a pedido do cliente, referente à liquidação de operações realizadas no mercado, não configura infração ao artigo 1º, II, da Instrução CVM nº 220/94.

19/05/2005 PAS CVM 17/97CID MEIRELLES FERREIRA, LUIZ CARLOS DE LUCCA, MÉRITO AUDITORES INDEPENDENTES E MILTON DE SOUZA MEIRELLES FILHO

(BRUMADINHO S/A)- Inobservância do art. 3º, da Instrução CVM nº 10/80. - Aquisição, pela controlada, de ações da controladora em percentual superior ao permitido. Inabilitação e Absolvição. 8

- Infração aos artigos 9º, 10 e 11 da Instrução CVM nº 10/80 - Falta de publicação e de comunicação à CVM e à Bolsa de Valores competente, da aquisição e posterior alienação de ações da Brumadinho S/A Mineração e Metais pela controlada Cimaq S/A Indústria e Comércio. Inabilitação. 4

- Inobservância do art. 16, inciso VIII, da Instrução CVM nº 202/93. - Atualização do registro da companhia aberta. Inabilitação. 4

- Infração aos artigos 142, inciso III, e 153 da Lei nº 6.404/76 - Atuação descuidada e ímproba dos administradores. Falta para com o dever de diligência. Inabilitação. 2 9 3

- Inobservância do art. 177 da Lei nº 6.404/76. - Escrituração contábil precária. Inabilitação. 4

- Descumprimento do "caput" do art. 244 da Lei n° 6.404/76 e do disposto na alínea “b” do art. 2º da Instrução CVM n° 10/80. - Irregularidades na aquisição de participação recíproca. Inabilitação e Absolvição. 12 4 9

- Infração aos art. 24 e 25 da Instrução CVM nº 216/94 - exercício da atividade de auditor independente no mercado de valores mobiliários. Multa. 4

- Infração ao art. 8º da Instrução CVM nº 10/80 - Não aplicável à hipótese dos autos. Absolvição.

19/05/2005 RJ2002/2047 BOMBRIL1. A realização intempestiva de Assembléia Geral Ordinária é, a princípio, responsabilidade do Conselho de Administração. Também respondem, no entanto, os diretores que, eventualmente, tenham dado causa ao atraso devido à não preparação das Demonstrações Financeiras e do Parecer dos Auditores Independentes. 4 9

118

SESSÃO DE

JULGAMENTO

GRUPO 1 GRUPO 2 GRUPO 3 GRUPO 4 GRUPO 5 GRUPO 6

Absolvido Não 1 6 12 2 4 9 3 10 11 13 14 5 7 8

INQUÉRITO CVM Nº

EMENTA

2. Os administradores respondem pela inadimplência, ou impontualidade, quanto aos dividendos declarados por Assembléia Geral, se tais eventos decorrerem de irregularidades que lhes possam ser imputadas.

06/05/2005 RJ2002/1822 SAMUEL PAPELBAUM (CEMEPE INVESTIMENTOS S/A)O fato relevante deve ser reconhecido como tal a partir da avaliação de sua repercussão no valor da companhia, não importando que figure no rol exemplificativo do artigo 2º, da antiga Instrução CVM nº 31/84, atual Instrução CVM nº 358/2002. A divulgação de informações a que se refere a Instrução CVM nº 319/99 destina-se a permitir aos acionistas o acompanhamento de certas operações submetidas à assembléia geral, sendo indiferente, neste caso, se a operação produzirá ou não efeitos aptos a caracterizá-la como relevante. 4 3 5

05/05/2005 PAS 06/1995 CARLOS ALBERTO BIASI FLECK E OUTROSOs indícios possuem valor probatório suficiente para ensejar condenação. Exige-se, todavia, que tais indícios sejam convergentes e unívocos. A existência de contra-indícios suficientes para inspirar dúvida nos julgadores deve conduzir à absolvição, em homenagem ao princípio da presunção de inocência. AB

26/04/2005 SP2003/0070 EDUARDO BRENNER e HEDGING-GRIFFO CORRETORA VALORES S.A.Não caracterização da imputação de responsabilidade por acolher e realizar operações de clientes sem as informações cadastrais mínimas, em infração ao disposto no art. 3º, da Instrução CVM nº 301/99, que dispõe sobre procedimentos de elaboração e atualização de cadastro de clientes, que visam a evitar o uso do mercado de valores mobiliários para o que comumente se denomina “lavagem de dinheiro”, zelando-se, assim, pelo seu melhor equilíbrio e integridade. Vistos, relatados e discutidos os autos, o Colegiado da Comissão de Valores Mobiliários, com basena prova dos autos e na legislação aplicável, por unanimidade de votos, decidiu absolver osacusados, o senhor Eduardo Brenner e a Hedging-Griffo Corretora de Valores S/A, determinando,ainda, o arquivamento do presente processo. AB1. Aos indiciados, HEDGING-GRIFFO CORRETORA DE VALORES S.A. ("Hedging-Griffo" ou "Corretora") e seu diretor, Sr. Eduardo Brenner, foi imputada responsabilidade por acolher e realizar operações de clientes sem as informações cadastrais mínimas, em infração ao disposto no artigo 3º da Instrução CVM n.º 301, de 16 de abril de 1999[1]1.Absolvidos

25/04/2005 RJ2003/5596 BANCO NOSSA CAIXA S/A E OUTROOs fundos de investimento de renda fixa que não eram destinados a um único investidor e que em 29.05.2002 avaliavam os ativos que compunham a sua carteira por critério que não fosse o valor de mercado estavam em desacordo com o preceituado no artigo 3º, "caput", da Circular nº 3.086/2002, no artigo 2º da Circular nº 2.654/96, ambas do Banco Central do Brasil. Decisão impor ao BANCO NOSSA CAIXA S/A a pena de multa no valor de R$ 50.000,00 e ao senhor ARMANDO ANTÔNIO MIGUEL PLACCO a pena de multa no valor de R$ 10.000,00, ambos, por infração ao art. 2º da Circular nº 2.654/96 e ao art. 3º, caput, da Circular nº 3.086/2002. 4

12/04/2005 PAS 35/00 MÁXIMA CCVM LTDA. (CIA. FLUMINENSE DE REFRIGERANTES)- Manipulação de preço e uso de práticas não eqüitativas em operações realizadas no mercado de valores mobiliários com ações da Companhia Fluminense de Refrigerantes para fundos de previdência. 12 9 3

- Exercício irregular da atividade de administrador de carteira de valores mobiliários.

- Prática de intermediação irregular no mercado de valores mobiliários. 2 9 3

- Irregularidades no preenchimento de fichas cadastrais de clientes investidores estrangeiros. 4

12/04/2005 PAS 14/01 BANCO BOAVISTA INTERATLÂNTICO, SUCESSOR DO BANCO BOAVISTA S/A1) Criação de condições artificiais de demanda, oferta e preço de valores mobiliários, vedada no item II da Instrução CVM nº 08/79. Multas e Absolvições. 12 9

2) Realização, pelo Administrador, de operações na contraparte do fundo por ele administrado, Alpha Bank, em infração do item I, art. 11, da Instrução CVM nº 82/88, em vigor à época dos fatos. Multas.

3) Utilização de instrumento de renda variável Anexo IV, de regime tributário especial, para captar investimentos estrangeiros, realizando operações artificiais nas bolsas de valores na contraparte de fundo administrado, o que configuraria infração ao item VIII do art. 11 da Instrução CVM nº 82/88, em vigor à época. Absolvições.

01/04/2005 SP2004/0104 ORBIVAL CCVM LTDA. E DAWIN SCHNEIDER TARTA

Infração ao disposto no artigo 3º da Instrução CVM nº 301, de 16 de abril de1999. Atualização de cadastro. 4 9

31/03/2005 SP2003/466 ÁGORA SENIOR CTVM S/A

Não configuração da imputação de infração ao art. 16 da Lei nº 6.385/76. Absolvições AB

31/03/2005 PAS 01/02 GIROBANK DTVM LTDA., ATUAL NOVO RUMO SERVIÇOS, PARTICIPAÇÃO E CONSULTORIA LTDA.- Inobservância do disposto no art. 15, c/c o art. 16, "caput", e parágrafo único, da Lei nº 6.385/76 - intermediação irregular de valores mobiliários. 12 2 9 3

119

SESSÃO DE

JULGAMENTO

GRUPO 1 GRUPO 2 GRUPO 3 GRUPO 4 GRUPO 5 GRUPO 6

Absolvido Não 1 6 12 2 4 9 3 10 11 13 14 5 7 8

INQUÉRITO CVM Nº

EMENTA

- Inobservância do disposto no art. 36 do Regulamento anexo à Resolução CMN nº 1.656/89, vigente à época, combinado com o item I da Deliberação CVM nº 20/85, exarada com fundamento na alínea a, do inciso II, do artigo 18, da Lei nº 6.385/76 - realização irregular de negócios efetuados fora do mercado bursátil.

30/03/2005 PAS RJ2001/4474 DANIEL BENASAYAG BIRMANN E OUTROS

Caracterização de exercício abusivo de poder, conforme tipificado nas alíneas a, c, f, do § 1º, do art. 117, da Lei nº 6.404/76. 12 9

Inobservância do dever de diligência, disposto no artigo 153 da Lei nº 6.404/76. 2 9 3

28/03/2005 RJ2004/5238 LUIZ FERNANDO FERREIRA LEVY E OUTROS (GAZETA MERCANTIL)Inobservância do dever legal e estatutário imposto no art. 132 da Lei nº 6.404/76 e no inciso d, do art. 19, do Estatuto Social da Gazeta Mercantil S/A (“Companhia), o que é considerado infração grave para os fins do disposto no § 3º do art. 11 da Lei nº 6.385/76, assim definida pelo § único do art. 19 da Instrução CVM nº 202/93. Advertência e Multa. 2Infração ao art. 16, da Instrução CVM nº 202/93, que dispõe sobre a prestação de informações periódicas aos investidores, à CVM e à bolsa de valores correspondente. Multa. 3 4 5Falta de diligência do Diretor de Relações com Investidores em razão da não publicação de fato relevante acerca da celebração, em 16/12/2003, de contrato de licenciamento de uso de marcas e usufruto oneroso entre a Gazeta Mercantil S/A e a Editora JB S/A; não publicação de fato relevante acerca da decretação da falência da Companhia pelo Juízo da 8ª Vara Civil de SP, em 13/04/2004, o que constitui infração ao art. 3º da Instrução CVM nº 358/02. Multa. 2 4 9 3 5

28/03/2005 RJ2001/8363 ESTRATÉGIA INVESTIMENTOS S/A CVC E OUTROS (RIOPART / RIOINVEST)1) Mediação de valores mobiliários fora de bolsa, por pessoas não integrantes do sistema de distribuição de valores previsto no art. 15 da Lei nº 6.385/76, em infração ao § único do art. 16 dessa lei. Multas. 12 2

2) Utilização de operações fraudulentas. Infração ao disposto no inciso I, conforme conceituada na alínea c, do inciso II da Instrução CVM nº 08/79. Multa. 12 2 9 3

3) Realização de negócios com carteira própria da corretora no mercado de balcão não-organizado, com ações somente admitidas à negociação em bolsas de valores. Infração ao item I da Deliberação CVM nº 20/85, bem como ao item IV da Resolução CMN nº 436/77, mantido pelo art. 36 da Resolução CMN nº 1.656/89. Multas. Não envio à CVM de informações sobre esse negócios. Infração ao art. 3º, o que caracteriza infração grave para o disposto no art. 5º, ambos da Instrução CVM nº 42/85. Multas. 4 9 3

5) Não identificação da origem dos depósitos em conta-corrente de cliente, em infração ao art. 10 da Instrução CVM nº 220/94, e existência de saldo devedor da mesma conta, sem respaldo do competente contrato de financiamento, em infração ao inciso I do art. 12 da Resolução CMN nº 1.655/89. Multas.5) Transferência de ações de clientes de sociedade corretora para a carteira própria da corretora e entre clientes da corretora, sem autorização formal do cedente. Infração ao art. 11, "caput", inciso III da Resolução CMN nº 1.656/89. Multas e Absolvições. 4

6) Uso de prática não-eqüitativa no mercado de valores mobiliários. Infração ao disposto no inciso I, conforme conceituada na alínea d, do inciso II da Instrução CVM nº 08/79. Absolvições.

7) Negociação no mercado de balcão não-organizado, de valores mobiliários somente admitidos à negociação em bolsas de valores. Infração ao art. 36 da Resolução CMN nº 1.656/89. Absolvições.

8) Co-responsabilidade pela transferência de titularidade de ações por pessoa sem autorização formal do cedente. Imputação prejudicada tendo em vista que o disposto no art. 11, inciso III da Resolução CMN nº 1.655/89 destina-se explicitamente às bolsas de valores. Absolvições.

9) Imputação à sociedade corretora e seu diretor de infração ao dever de manter conduta de probidade, como ditado pelo inciso I do art. 1º da Instrução CVM nº 220/94. Acusação afastada por dirigir-se tal diploma legal às bolsas de valores. Absolvições.

10) Liquidação financeira de operações feitas por meio de cheques destinados à terceiros, que não o titular das ações ou seu procurador. Infração ao art. 16, § 1º da Lei nº 9.311/96. Absolvições.

21/03/2005 PAS 07/01 ANTÔNIO JOAQUIM PEIXOTO DE CASTRO PALHARES E OUTROS (GPC PARTICIPAÇÕES S/A)Não caracterização da imputação de violação aos artigos 153 e 154, "caput" e § 2º, alínea a, e ao artigo 256, "caput", inciso I e § 1º, todos da Lei nº 6.404/76 - dever de diligência. AB

21/03/2005 SP2003/0445 INTRA S/A CCV E OUTROS- Contratação de pessoas não autorizadas pela CVM para a atividade de intermediação de negócios envolvendo valores mobiliários, em infração ao artigo 16 da Lei nº 6.385/76, considerado infração grave pela Instrução CVM nº 348/01. Multa. 12 2 9

120

SESSÃO DE

JULGAMENTO

GRUPO 1 GRUPO 2 GRUPO 3 GRUPO 4 GRUPO 5 GRUPO 6

Absolvido Não 1 6 12 2 4 9 3 10 11 13 14 5 7 8

INQUÉRITO CVM Nº

EMENTA

- Atuação de sociedade corretora em desacordo com as suas próprias Regras e Parâmetros de Atuação, contrariando o disposto no art. 2º da Instrução CVM nº 220/94, e não manutenção de registros contábeis completos da movimentação financeira de seus clientes, em infração ao art. 10 da Instrução CVM nº 220/94. Multa. 4

- Atuação não diligente de sociedade corretora, dando margem à ocorrência de fraudes que prejudicaram seus clientes, o que constitui infração ao art. 5º da Instrução CVM nº 220/94. Multa.

Realização de operação fraudulenta, vedada pelo inciso I, conforme conceituado na alínea “c” do inciso II da Instrução CVM nº 08/79. Multa e Absolvição.

- Constituição, por agentes autônomos de investimento, de sociedade para a realização de atividades por eles desempenhadas, prática vedada pela letra “d” da Resolução CMN nº 238/72, em vigor à época dos fatos. Multa.

- Exercício da atividade de agente autônomo de investimento sem o competente registro para tal, o que constitui infração ao art. 16 da Lei nº 6.385/76, considerado falta grave nos termos do art. 18 da Instrução CVM nº 355/01. Multa. 4

14/03/2005 RJ2001/8028 MOREIRA & ASSOCIADOS AUDITORES E OUTROS

Violação do artigo 5º, IV, da Instrução CVM nº 216/94 (irregularidades cadastrais). 4Não caracterização da imputação de violação à Instrução CVM nº 18/81(embaraço à fiscalização) e aos artigos 24 e 25 da Instrução CVM nº 216/94, combinado com os artigos 2º, I, e 3º, XVII, da Resolução CFC nº 803/96 (violação dos deveres de zelo, diligência e honestidade no exercício da atividade de contabilista).

14/03/2005 RJ2002/1823 CARLOS ALBERTO PARANHOS MURGEL, LU FERNANDO COSTA ESTIMA E FORJAS TAURUSViolação do artigos 117, § 1º, a e f, e 154, § 2º, a, da Lei nº 6.404/76 - prática abusiva do poder de controle e administração irregular da companhia. 12 9

11/03/2005 SP2003/0313 NIRALDO EVARISTO NOGUEIRA

a) Tentativa de realização de operação fraudulenta mediante a transferência de ações de investidor com documentação falsa - infração ao disposto no item I da Instrução CVM nº 08/79, conforme definido na alínea “c” do item II da mesma Instrução. 12 9

b) Não caracterização de exercício irregular da atividade de intermediação de títulos e valores mobiliários - artigo 16, parágrafo único, da Lei nº 6.385/76.

11/03/2005PAS

SP2003/0444BANCO ABN AMRO REAL S.A. (EX-BANCO ABN AMRO S.A.) E OUTROS

a) o comprador de ações vendidas mediante documentação falsa só pode ser responsabilizado pela realização de operação fraudulenta se restar comprovada a sua participação, o que não se confirmou no caso; Absolvição AB

b) o artigo 16 da Instrução CVM nº 89/99 enseja apenas a responsabilização civil, não administrativa, da instituição prestadora do serviço de custódia fungível. Absolvição

17/02/2005 PAS RJ2002/1415 PARANAPANEMA S/A E CIA. PARAIBUNA DE METAIS

Operação de cisão parcial com incorporação. Protocolo de Incorporação de Ações. Não divulgação imediata de aviso de fato relevante relativamente ao processo de cisão parcial da Paraibuna e de incorporação da parcela cindida pela Paranapanema. Infração ao disposto no inciso I do art. 224 da Lei nº 6.404/76 e no art. 2º da Instrução CVM nº 31/84. Advertências. 4 3 5

17/02/2005 PAS CVM 04/00 RMC SOCIEDADE CORRETORA E OUTROS S/ARealização de práticas não eqüitativas em operações realizadas no mercado de valores mobiliários, na forma do item II, letra “d”, e vedadas pelo item I, ambos da Instrução CVM nº 08/79. Multas e Absolvições. 12 9

Não configurada a realização de operações fraudulentas e de criação de condições artificiais no mercado, conforme conceituadas, respectivamente, nas alíneas “c” e “a” do item II e vedadas pelo item I, ambos da Instrução CVM nº 08/79. Absolvições.

Não configurada a infração ao artigo 153 da Lei n° 6.404/76 e ao art. 10, item II, da Instrução CVM nº 82/88. Absolvições.

28/01/2005 PAS RJ2004/4627 I.B. SABBÁ S/A

121

SESSÃO DE

JULGAMENTO

GRUPO 1 GRUPO 2 GRUPO 3 GRUPO 4 GRUPO 5 GRUPO 6

Absolvido Não 1 6 12 2 4 9 3 10 11 13 14 5 7 8

INQUÉRITO CVM Nº

EMENTA

Violação ao disposto nos artigos 12 da Instrução CVM nº 299/99 e 26 da Instrução CVM nº 361/02 - advertência. Art. 12 A aquisição de ações de qualquer espécie e/ou classe, emitidas por companhias abertas, se dará, obrigatoriamente, através de oferta pública, quando o adquirente for acionista controlador cuja participação acionária, na oportunidade do negócio, já tenha se elevado, efetiva ou potencialmente, em dez por cento das ações da mesma espécie e/ou classe daquelas que constituam o objeto da aquisição, ou, ainda, promitente comprador, detentor de opção ou intermediário em negócio de transferência do controle acionário correspondente, bem como pessoa ligada a qualquer deles, de modo direto ou indireto, devendo ser observadas as seguintes regras básicas: 4

28/01/2005 PAS RJ2003/5627 ANTONIO DIAS DOS SANTOS

Configura uso indevido de informação privilegiada a aquisição de ações por membro do Conselho de Administração antes da divulgação pela companhia de decisão do Conselho que aprovou a aquisição das próprias ações - Incidência do disposto no artigo 13, § 3º, Inciso II, da Instrução CVM nº 358/02. 12 2 10

28/01/2005 RJ2003/1631 FERNANDO MOTTA & ASSOCIADOS AUDITORES INDEPENDENTES E OUTROSa) Prestação de serviços de auditoria independente concomitante com o de consultoria. Infração ao item II do artigo 23 da Instrução CVM nº 308/99, mas, em face de liminar concedida a expressivo grupo de auditores filiados ao Sindicato de São Paulo, seria injusto aplicar a norma ao caso; Absolvidos

b) Não observância das normas de auditoria emanadas do C.F.C e do IBRACON relativas à necessidade de planejamento da auditoria e de programas escritos de trabalho (infração ao artigo 20 e ao item I do artigo 35 da Instrução CVM nº 308/99); Advertência 4

c) Auditoria inepta pela utilização de procedimentos alternativos para calcular o estoque da companhia auditada sem qualquer referência no parecer ou em substituição à contagem física (infração ao item II do artigo 35 da Instrução CVM nº 308/99). x

19/01/2005 PAS RJ2004/3169 MESSIAS DA SILVA MARTINS

Não incidência do artigo 12 da Instrução CVM nº 220/94, uma vez que não ficou caracterizada a atuação, por outra Corretora, de pessoa vinculada à sociedade corretora. AB

19/01/2005 PAS RJ2004/2132 RENATO DOS SANTOS FERREIRA

Manipulação de preço de ações mediante a elevação das cotações no mercado à vista com a finalidade de viabilizar a renovação de contrato a termo. 12 9

19/01/2005 IA 39/00 ANTHONY McCARTHY E OUTROS (PLASCAR PARTICIPAÇÕES S/A)a) A aquisição do controle de companhia, ainda que indiretamente, que represente investimento relevante, deve ser submetida à prévia autorização da assembléia ou à sua ratificação (Art. 256, I, § 1º, da Lei nº 6.404/76; 4

b) As informações referentes às demonstrações financeiras devem ser colocadas à disposição dos membros do conselho fiscal no prazo de 15 dias estabelecido no § 1º do artigo 163 da Lei nº 6.404/76. 4

JULGADOS NO ANO DE 2006

SESSÃO DE PROCESSO

JULGAMENTO CVM Nº

14/12/2006 RJ2003/12656 ANTÔNIO JOEL ROSA e CONCÓRDIA S.A. CVMCC- Não publicação dos anúncios de início e de encerramento de distribuição previstos no art. 8º, § 1º, incisos III e IV, da Instrução CVM nº 356/01, sem a necessária solicitação de dispensa à CVM. Advertência. 4 9

14/12/2006 PAS 09/1993 ARBI S.A. CCTVM E DANIEL BENASAYAG BIRMANN- Prática não eqüitativa relacionada às operações de venda de ações efetuada pelos acusados à Marcopolo S.A. Carrocerias e Ônibus, em infração ao item I da Instrução CVM nº 08/79 e ao art. 2º, d, da Instrução CVM nº 10/80. Multa. 12 9

13/12/2006 PAS 09/1997 BANCO DO ESTADO DE SÃO PAULO S.A. - BANESPA- Práticas irregulares na administração e na gestão de negócios do Banco do Estado de São Paulo S.A. - BANESPA, durante os exercícios sociais de 1990 a 1994. Inabilitações e absolvições. 12 9

EMENTA

122

SESSÃO DE

JULGAMENTO

GRUPO 1 GRUPO 2 GRUPO 3 GRUPO 4 GRUPO 5 GRUPO 6

Absolvido Não 1 6 12 2 4 9 3 10 11 13 14 5 7 8

INQUÉRITO CVM Nº

EMENTA

12/12/2006 RJ2005/1160AUGUSTO CÉSAR MOREIRA RAMOS DE VASCONCELOS, FRANCISCO ARTAGNAM DE ARAGÃO MATOS, GLOBAL NORDESTE

PARTICIPAÇÕES E INVESTIMENTOS S.A. E SÉRGIO EDUARDO CHINELATO- Distribuição irregular de valores mobiliários, sem prévio registro na CVM, conforme previsto no art. 19 da Lei nº 6.385/76. Multa. 4

12/12/2006 PAS 04/05 JOAQUIM DE SOUSA CORREIA e JOFFRE GABRIEL FILHO- Imputação de infração ao art. 152, da Lei nº 6.404/76, ao contratarem, sem aprovação ou autorização prévia da assembléia geral, um seguro de vida em favor do então diretor jurídico da Embratel. Absolvição. AB

06/12/2006 RJ2005/5272 LUÍS STUHLBERGER E HEDGING-GRIFFO CORRETORA DE VALORES S.A.- Aquisição de ações preferenciais em subscrição privada, configurando infração ao disposto no inciso V, do art. 55, da Instrução CVM nº 302/99, que veda operações realizadas fora de bolsa de valores, ou de mercado de balcão, por entidade autorizada pela CVM. Absolvição. AB

05/12/2006 SP2003/0461 CLÁUDIO DA SILVA BARRETO, JANE DA SILVA BARRETO E JOSÉ CARLOS DE OLIVEIRA SOARES

- Realização de prática não eqüitativa, conforme definida no item II, d, da Instrução CVM nº 08/79. Multas. 12 9

- Realização de operação fraudulenta, conforme definida no item II, c, da Instrução CVM nº 08/79. Absolvições.

05/12/2006 SP2005/0296 ERIVELTO CALDERAN CORREA E ITAÚ CORRETORA DE VALORES S.A.- Ausência de comunicação à CVM de operações cujos valores se afiguravam objetivamente incompatíveis com a situação patrimonial e financeira do cliente, tomando-se por base as informações cadastrais respectivas, conforme determina o art. 7º, II, c/c art. 6º, I, ambos da Instrução CVM nº 301/99. Multas. 4

29/11/2006 PAS 15/05MILTON ALENCAR ASSIS DE TOLEDO E PAULO AFFONSO NOGUEIRA (ADMINISTRADORES DA AÇOPALMA - COMPANHIA INDUSTRIAL

DE AÇOS VÁRZEA DA PALMA)

- Imputações feitas ao Diretor-Presidente da companhia Açopalma, Presidente do seu conselho de administração e principal acionista de sua Controladora: (i) administração inadequada de companhia aberta, mantendo-a praticamente sem operação industrial ou comercial: absolvição; (ii) cerceamento do direito de voto dos acionistas preferenciais e de ocultação de informação relevante de modo a favorecer-se, incorrendo em uso abusivo do poder de controle: multa; (iii) ausência de contabilização dos movimentos financeiros da referida companhia no período de janeiro a junho de 2003, o que teria impedido o envio à CVM dos respectivos ITRs: multa; (iv) retenção de dividendos obrigatórios devidos aos acionistas preferenciais: absolvição; (v) convocação de AGO com desrespeito ao prazo previsto no art. 124, § 1º, II, da Lei nº 6.404/76: multa. 8- Imputação, feita ao Diretor de Relações com Investidores da Açopalma, de não prestação reiterada de informações periódicas, tais como ITR, IAN e DFP da referida companhia: multa. 4

28/11/2006 SP2004/0106 CAIO AUGUSTO BASTOS LUCCHESI E FAIR CORRETORA DE CÂMBIO E VALORES LTDA. (ATUAL FAIR CORRETORA DE CÂMBIO S.A.)

- Imputação de responsabilidade por irregularidades relativas ao preenchimento incompleto, ou incorreto, de fichas cadastrais, especialmente no que se refere à: (i) ausência de cópia de CPF e (ii) ausência de informações sobre rendimentos e situação patrimonial e financeira de seus clientes, em infração às disposições do art. 3º da Instrução CVM nº 301/99. Absolvição. AB

28/11/2006 PAS 03/03MARLIN S.A. CCTVM; GDA - ASSESSORIA, CONSULTORIA E REALIZAÇÕES LTDA.; MISAEL ALVES; MANUEL CARLOS DINIZ; GERALDO

DIKRAN AZARIAN; E LUIZ EDUARDO SIMÕES LOPES- Não atendimento dos pré-requisitos previstos no art. 13, § 2º, da Instrução CVM nº 40/84 para administrar Clube de Investimento. Descumprimento do dever de diligência previsto no art. 14, IV, c/c art. 15, § 3º, da Instrução CVM nº 40/84. Advertência e multa. 4 9 3- Realização de operações vedadas. Infração ao disposto no art. 1º, § 3º, da Instrução CVM nº 40/84, referente às hipóteses exclusivas em que a participação do Clube de Investimento em operações nos mercados a termo, futuro e de opções será permitida. Descumprimento do dever de diligência previsto no art. 14, IV, c/c art. 15, § 3º, da Instrução CVM nº 40/84. Inabilitação e multas. 2 9

08/11/2006 RJ2005/7507 HUMBERTO CURY SAADE E OUTROS (ADMINISTRADORES DA DIJON S.A.)- Não manutenção do registro da companhia aberta Dijon S.A. atualizado, em infração ao disposto no art. 6º da Instrução CVM nº 202/93. Multa aplicada ao Diretor de Relações com Investidores. 4

- Infração ao dever de diligência previsto no art. 153 da Lei nº 6.404/76. Absolvições.- Não elaboração de demonstrações financeiras, em infração ao art. 176 da Lei nº 6.404/76. Multa aplicada ao Diretor Presidente e Diretor Financeiro. 4 9 3- Não arquivamento da ata da AGO realizada em 30.04.02 no registro de comércio, em infração ao art. 26 do Estatuto Social da Dijon S.A., por não atender o disposto no § 5º do art. 134 da Lei nº 6.404/76. Absolvição.- Não convocação de AGOs referentes aos exercícios findos em 31.12.02, 31.12.03 e 31.12.04, em infração ao disposto no inciso IV do art. 142 da Lei nº 6.404/76. Absolvições.

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SESSÃO DE

JULGAMENTO

GRUPO 1 GRUPO 2 GRUPO 3 GRUPO 4 GRUPO 5 GRUPO 6

Absolvido Não 1 6 12 2 4 9 3 10 11 13 14 5 7 8

INQUÉRITO CVM Nº

EMENTA

08/11/2006 RJ2006/2106JOSÉ CÁSSIO FERRAZ SILVA, ALFREDO LUIZ KUGELMAS E OUTROS (ADMINISTRADORES DA IDEROL S.A. EQUIPAMENTOS

RODOVIÁRIOS)Não atualização do registro da companhia aberta Iderol S.A. Equipamentos Rodoviários perante a CVM. Multa para o Diretor de Relações com o Mercado; advertência para o síndico da massa falida; e absolvição dos membros do Conselho de Administração e do Diretor-Presidente.

08/11/2006 PAS 16/03 FUNCEF - FUNDAÇÃO DOS ECONOMIÁRIOS FEDERAIS- Imputações de manipulação de preços no mercado de valores mobiliários, em infração à Instrução CVM nº 08/79; não apresentação das fichas cadastrais dos titulares de ações CEG ON, em infração ao § 3º do artigo 3º da Instrução CVM nº 220/94; falta de diligência na defesa dos interesses dos cotistas de clube de investimentos e na regularização do cadastro desses cotistas perante a CLC, em infração à Instrução CVM nº 40/84; embaraço à fiscalização da CVM em infração à alínea “a”, do item II, da Instrução CVM nº 18/81. Absolvição. AB

08/11/2006 RJ2005/7127 ALEXANDRE DE CARVALHO E OUTROS (ADMINISTRADORES DA GEOTÉCNICA S.A.)- Não atualização do registro da companhia aberta Geotécnica S.A. perante a CVM, em infração ao disposto nos arts. 6º c/c os arts. 13, 16 e 17 da Instrução CVM nº 202/93. Responsabilização do Diretor de Relações com Investidores. Multa. 4- Descumprimento reiterado do disposto no art. 6º c/c os arts. 13, 16 e 17 da Instrução CVM nº 202/93, em infração ao dever de diligência previsto no art. 153 da Lei nº 6.404/76, tendo em vista o disposto no art. 18 da citada Instrução, por parte dos membros da Diretoria e do Conselho de Administração da referida companhia. Absolvições. 2 9

08/11/2006 SP2004/0185 BISTGAUN WINZAP, JUAN CARBONELL ROS E PRIME S.A. CCV- Atuação irregular como agente autônomo de pessoa não registrada na CVM, em infração ao art. 16 da Lei nº 6.385/76, regulamentado pela Instrução CVM nº 355/01. Multa. 12 2

- Administração de carteira de valores mobiliários de pessoa não registrada na CVM, em infração ao art. 23 da Lei nº 6.385/76, regulamentado pela Instrução CVM nº 306/99, infração considerada grave pelo art. 18 da mesma Instrução. Multa.

- Concessão de financiamento por corretora a cliente, em infração ao art. 1º, parágrafo único, a, e art. 39 da Instrução 51/86 c/c art. 12, I, da Resolução 1.655/89 do CMN. Advertências.- Contratação de agente autônomo não registrado na CVM, em infração ao art. 16 da Lei nº 6.385/76, considerada grave pela Instrução CVM nº 348/01. Advertências.

08/11/2006 RJ2005/5222 JOSÉ ROBERTO PEAKE BRAGA e OUTROS (ADMINISTRADORES DA LUMIÈRE S.A.)- Não atualização do registro da companhia aberta Lumière S.A. perante a CVM, em infração ao disposto nos arts. 6º c/c os arts. 13, 16 e 17 da Instrução CVM nº 202/93. Responsabilização do Diretor de Relações com Investidores. Multa. 4- Descumprimento do dever de diligência previsto no art. 153 da Lei nº 6.404/76 por parte dos membros da Diretoria e do Conselho de Administração da referida companhia. Absolvições.

07/11/2006 RJ2005/4969 NERILDO TEIXEIRA LOUREIRO E OUTROS (ADMINISTRADORES DA CZARINA S.A.)- Não manutenção do registro de companhia aberta atualizado. Descumprimento dos arts. 13, 16 e 17 da Instrução CVM nº 202/93, em infração ao art. 6º da mesma Instrução. Aplicação de multa ao Diretor de Relações com Investidores. 4- Infração ao dever de diligência previsto no art. 153 da Lei nº 6.404/76, tendo em vista o disposto no art. 18 da Instrução CVM nº 202/93. Absolvições

07/11/2006 RJ2005/4346 AURELINO FLORÊNCIO GOMES E OUTROS (ADMINISTRADORES DA ALFRED NORDESTE S.A. INDÚSTRIAS DO VESTUÁRIO)- Descumprimento reiterado do dever de manter o registro de companhia aberta atualizado, enviando informações periódicas previstas nos arts. 13 e 16 da Instrução CVM nº 202/93. Multa para o Diretor de Relações com o Mercado e absolvição dos membros da Diretoria e do Conselho de Administração da companhia. 4

07/11/2006 RJ2004/2870ALBERTO BARROSO FILHO, CQJR DISTRIBUIDORA DE TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS LTDA. (ATUAL CQJR ASSESSORIA, SERVIÇOS,

NEGÓCIOS E PARTICIPAÇÕES LTDA.) E JOSÉ JOAQUIM CARNEIRO DE MENDONÇA

- Intermediação de valores mobiliários sem prévia autorização da CVM. Absolvição.

- Realização de operação fraudulenta, conforme conceituada no item II, alínea “c”, da Instrução CVM nº 08/79. Multa. 12 9

07/11/2006 RJ2005/4410 ALOYSIO PEREIRA BRANDO e OUTROS (ADMINISTRADORES DA LIMASA S.A.)- Não atualização do registro da companhia aberta Limasa S.A. perante a CVM, em infração ao disposto nos arts. 6º c/c os arts. 13, 16 e 17 da Instrução CVM nº 202/93. Responsabilização do Diretor de Relações com Investidores. Multa. 4- Descumprimento do dever de diligência previsto no art. 153 da Lei nº 6.404/76 por parte dos membros da Diretoria e do Conselho de Administração da referida companhia. Absolvições.

31/10/2006 RJ2005/6924 BANCO BRADESCO S.A., MAURÍCIO ANTÔNIO QUADRADO, RICARDO MANSUR, CASA ANGLO BRASILEIRA S.A. E OUTROS- Distribuição de debêntures de emissão da Casa Anglo em condições diversas das constantes do registro de sua emissão junto à CVM, em violação ao disposto nos seguintes dispositivos: art. 10, V; art. 14, §1º; e art. 35, I, todos da Instrução CVM nº 13/80. Multas e absolvições. AB

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SESSÃO DE

JULGAMENTO

GRUPO 1 GRUPO 2 GRUPO 3 GRUPO 4 GRUPO 5 GRUPO 6

Absolvido Não 1 6 12 2 4 9 3 10 11 13 14 5 7 8

INQUÉRITO CVM Nº

EMENTA

31/10/2006 RJ2005/5508JOÃO MULLER NEIVA DE LIMA FILHO, JORGE TEIXEIRA FREIRE E OUTROS (ADMINISTRADORES DA MULLER S.A. INDÚSTRIA E

COMÉRCIO)- Não atualização de registro de companhia aberta, na forma dos arts. 13, 16 e 17 da Instrução CVM 202/93, em infração ao art. 6º desse normativo. Multas e absolvições. 4

- Descumprimento do dever de diligência previsto no art. 153 da Lei nº 6.404/76. Absolvições.

31/10/2006 RJ2005/6764ELISEU NUNES MONTEIRO MARTINS, JOÃO BATISTA DO NASCIMENTO, WILLO GORGÔNIO DOS SANTOS E OUTROS

(ADMINISTRADORES DA BÉRGAMO CIA. INDUSTRIAL)- Não atualização de registro de companhia aberta, na forma dos arts. 13, 16 e 17 da Instrução CVM 202/93, em infração ao art. 6º desse normativo. Absolvições.- Descumprimento ao dever de diligência previsto no art. 153 da Lei nº 6.404/76. Absolvições.- Não elaboração de demonstrações financeiras, em infração ao art. 176 da Lei nº 6.404/76 e ao art. 19, c, do Estatuto Social da companhia Bergamo Cia. Industrial. Multas. 4 9 3

- Não convocação, no prazo legal, de Assembléias Gerais Ordinárias, em infração ao art. 142, IV. Absolvições.

31/10/2006 RJ2005/4990CARL WILLIAM SJOSTEDT SWEET, HOLCIM (BRASIL) S.A. (SÍNDICA DA MASSA FALIDA DA SANO S.A.) E OUTROS (ADMINISTRADORES

DA SANO S.A.)- Não envio à CVM de informações periódicas e eventuais da companhia aberta SANO S.A., em infração ao disposto nos arts. 6º c/c os arts. 13, 16, VIII, e 17, IX e X, da Instrução CVM nº 202/93. Responsabilização do Diretor de Relações com Investidores. Multa. 4 9 3- Omissão por parte da Holcim (Brasil) S.A., na qualidade de Síndica da Massa Falida da SANO S.A., do dever de encaminhar à CVM as informações semestrais sobre prazos fixados, etapas atingidas, bens alienados, valores arrecadados, importâncias desembolsadas e outras informações consideradas relevantes para o mercado de valores mobiliários. Advertência.- Descumprimento dos dever de fiscalização e de diligência, previstos nos arts. 142, II,e 153 da Lei nº 6.404/76 por parte dos membros da Diretoria e do Conselho de Administração da SANO S.A. Absolvições.

24/10/2006 RJ2005/0305CEL PARTICIPAÇÕES S.A. - CELPAR, OLIVEIRA TRUST DTVM LTDA., JÚLIO LUIZ BAPTISTA LOPES, GUILHERME RODRIGUES NOVAES DE

BARROS, SLW CVC LTDA., PEDRO SYLVIO WEIL, GEORGE PEDRO MEYER, MAURO SÉRGIO DE OLIVEIRA E OUTROS- Distribuição em condições diversas das constantes do registro, em violação ao art. 35, I, da Instrução CVM nº 13/80 e de emissão de debêntures sem que as garantias reais ali conferidas estivessem constituídas, em infração ao art. 62, III, da Lei nº 6.404/76. Multa 12 2 4- Não cumprimento de formalidades necessárias à efetiva transmissão dos imóveis à propriedade da Celpar, em violação ao § 2º, art. 8º, da Lei 6.404/76. Inabilitação. 4- Não cumprimento do dever de diligência, em infração ao art. 153, da Lei nº 6.404/76 e prestação de informações falsas nas demonstrações financeiras relativas aos exercícios de 1997 a 2000. Proibição. 12 2 9 3- Descumprimentos de suas responsabilidades como agente fiduciário, em infração aos incisos I, V, VI, VII, IX, XVII, XXIII e XXIV, do art. 12, da Instrução CVM nº 28/83. Multa. 2

24/10/2006 PAS 28/03 ABDO CALIL NETO E OUTROS (CONTROLADORES E ADMINISTRADORES DA AUTEL S.A. TELECOMUNICAÇÕES)- Imputação de responsabilidade dos administradores por descumprimento dos deveres previstos no art. 153 e no caput dos artigos 154 e 155, todos da Lei nº 6.404/76, em virtude de não terem cumprido seus deveres de diligência, suas atribuições para lograr os fins e os interesses da companhia e os deveres de lealdade à companhia. Absolvição. AB- Imputação de descumprimento do disposto no parágrafo único do artigo 116, c/c o caput do art. 117, ambos da Lei nº 6.404/76 (operação simulada de alienação de controle de companhia). Absolvição.- Imputação de prática de abuso de poder. Absolvição.

17/10/2006 30/00 PELAJO & ASSOCIADOS EMPREENDIMENTOS E PARTICIPAÇÕES

- Aquisição no mercado de balcão não organizado, sistemática e habitualmente, de ações admitidas à negociação em bolsa de valores, em infração ao item IV da Resolução CMN nº 436/77 e ao art. 36 da Resolução CMN nº 1.656/89. Multa e absolvição. 9- Uso de práticas não eqüitativas no mercado de valores, em infração ao item I c/c item II, d, da Instrução CVM nº 08/79. Absolvições.- Exercício irregular de intermediação no sistema de distribuição de valores mobiliários, em infração ao art. 16, parágrafo único, da Lei nº 6.385/76. Multas. 12 2- Cadastro de clientes com endereços incorretos e outras infrações às disposições da Resolução CVM nº 220/94. Advertências e absolvições.

17/10/2006 PAS 13/01 MERCOBANK S/A CTVM (ATUAL MERCOBANK EMPREENDIMENTOS, PARTICIPAÇÕES E SERVIÇOS LTDA.) E OUTROS- Acusação de intermediação irregular de valores mobiliários, em infração ao artigo 15, combinado com o artigo 16, § único, da Lei nº 6.385/76. Absolvição. AB

- Imputação de prática de operação fraudulenta, em infração à Instrução CVM nº 08/79. Absolvição.

- Acusação de infração à Instrução CVM nº 220/94. Absolvição.

17/10/2006 RJ2006/4778 GUSTAVO MOREIRA LOPES

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SESSÃO DE

JULGAMENTO

GRUPO 1 GRUPO 2 GRUPO 3 GRUPO 4 GRUPO 5 GRUPO 6

Absolvido Não 1 6 12 2 4 9 3 10 11 13 14 5 7 8

INQUÉRITO CVM Nº

EMENTA

- A administração de carteira de valores mobiliários consiste na gestão profissional de recursos ou valores mobiliários sujeitos à fiscalização da CVM entregues ao administrador com autorização para que este compre ou venda títulos e valores mobiliários por conta do investidor. A atuação como administrador de carteira de valores mobiliários sem registro na CVM configura violação ao artigo 3º da Instrução CVM nº 306/99. Suspensão. 2 4 9

10/10/2006 RJ2005/7389JOSÉ PAULO NUNES DA COSTA; ATRIUM CORRETORA DE CÂMBIO, TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS LTDA.; SUPRA CORRETORA DE

VALORES MOBILIÁRIOS LTDA. E OUTROS- Manipulação de preços em negociações realizadas no mercado de balcão organizado (SOMA) com ações da Cemar. Multas e absolvição. 12 2 9

10/10/2006 PAS 16/02ROBERTO SIGUER NAMBU, JOÃO ARTUR SCHIPPINICH, CARLOS CAMPANHÃ, INTRA S.A. CCV, JOÃO AUGUSTO PEREIRA DE QUEIROZ

e OUTROS- Realização de operação fraudulenta, conforme conceituada na alínea “c”, do item I, prática vedada pelo item II, ambos da Instrução CVM nº 08/79. Multa. 12 2- Exercício irregular da atividade de mediação de valores mobiliários, em infração ao parágrafo único do art. 16 da lei nº 6.385/76. Multa. 9- Emissão de OTA (Ordens de Transferência de Ações) anterior ao recebimento dos documentos necessários ao preenchimento das fichas cadastrais de clientes. Violação dos artigos 4º, item I e 5º da Instrução CVM nº 220/94. Multa. 4

03/10/2006 RJ2005/5038 MAURO HALPERN, PETER THOMAS GRUNBAUM WEISS, PRISMA PRIVATE RISK MANAGEMENT LTDA. E SLW CVC LTDA.

- Exercício da administração de carteira de valores mobiliários sem o devido credenciamento junto à CVM. Multa e absolvição.

- Delegação da administração profissional de carteira de valores mobiliários a instituição não credenciada pela CVM. Multas. 4

03/10/2006 PAS 09/05 ONAIREVES NILO ROLIM DE MOURA e TOP AVESTRUZ - CRIAÇÃO, COMÉRCIO, IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO LTDA.- Emissão e distribuição pública de valores mobiliários (Contrato de Investimento Coletivo) sem o competente registro na CVM, em infração ao disposto no artigo 19, caput, § 1º, c/c os artigos 16, I, e 2º, IX, todos da Lei nº 6.385/76. Multas. 4

28/09/2006 RJ2005/4045 CAIO FILIPPIN e OUTROS (ADMINISTRADORES DA COMPANHIA FERRAGENS DEMELLOT S.A.)- Dever de manter atualizado o registro de companhia aberta na CVM. Responsabilidade dos administradores da companhia Ferragens Demellot S.A. Multa ao Diretor de Relações com Investidores. Absolvição dos demais administradores. 4- Dever de fazer elaborar as demonstrações financeiras da companhia referentes aos exercícios sociais findos em 31/12/03 e 31/12/04. Multa para o Diretor-Presidente e absolvição do Diretor-Superintendente. 4- Responsabilidade dos membros do Conselho de Administração pela não convocação de AGOs referentes aos exercícios sociais findos em 31/12/03 e 31/12/04. Absolvição.

28/09/2006 PAS 23/04 JERSON MACIEL DA SILVA e AVESTRUZ MASTER AGRO COMERCIAL IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO LTDA.- Emissão e distribuição pública de valores mobiliários (Contrato de Investimento Coletivo) sem o competente registro na CVM, em infração ao disposto no artigo 19, caput, § 1º, c/c os artigos 16, I, e 2º, IX, todos da Lei nº 6.385/76. Absolvição da empresa acusada e aplicação de multa para seu sócio majoritário e Diretor Presidente. 4

26/09/2006 RJ2006/1559 JOMAR FERNANDES ZANELLO e OUTROS (ADMINISTRADORES DA GOYANA S.A. INDÚSTRIAS BRASILEIRAS DE MATÉRIAS PLÁSTICAS)

- Responsabilização dos administradores da companhia Goyana S.A. Indústrias Brasileiras de Matérias Plásticas pelo reiterado descumprimento do dever de manter o seu registro atualizado junto à CVM, enviando as informações periódicas previstas nos artigos 13, 16 e 17 da Instrução CVM nº 202/93, em infração aos seguintes dispositivos normativos: a) artigo 6º dessa mesma Instrução, em relação ao Diretor de Relações com Investidores; b) artigo 153 da Lei nº 6.404/76, em relação aos membros do Conselho de Administração, tendo em vista o disposto no artigo 18 daquela Instrução. Absolvição dos membros do Conselho de Administração e multa para o Diretor de Relação com Investidores. 4

25/09/2006 RJ2002/4311 RUY BARRETO E OUTROS (ADMINISTRADORES DA CAFÉ SOLÚVEL BRASÍLIA S.A.)

- Não convocação da AGO nos 4 primeiros meses seguintes ao término do exercício social, em inobservância ao dever imposto no art. 132 da Lei nº 6.404/76 e no art. 23, f, do estatuto social da Companhia Café Solúvel Brasília S.A., considerada infração grave pelo art. 11, § 3º, da Lei nº 6.385/76 e pelo art. 19, parágrafo único, da Instrução CVM nº 202/93. Advertências. 4

- Não apresentação de demonstrações financeiras, em infração ao art. 16 da Instrução CVM nº 202/93, considerada infração grave, pelo disposto no art. 11, § 3º, da Lei nº 6.385/76 e pelo art. 19, parágrafo único, da Instrução CVM nº 202/93. Multa. 4- Não convocação da AGO, em infração ao dever legal imposto no inciso V do artigo 163 da Lei nº 6.404/76, alterado pela Lei nº 10.303/01, considerada infração grave pelo disposto no art. 11, § 3º, da Lei nº 6.385/76 e pelo art. 19, parágrafo único, da Instrução CVM nº 202/93. Advertências. 4

25/09/2006 RJ2005/9105 BANCO SANTANDER BRASIL S.A., BANESPA S.A. CORRETORA DE CÂMBIO TÍTULOS e HENRY SINGER GONZALEZ

- Suposto descumprimento reiterado do artigo 38 da Instrução CVM nº 302/99. Absolvições. AB

126

SESSÃO DE

JULGAMENTO

GRUPO 1 GRUPO 2 GRUPO 3 GRUPO 4 GRUPO 5 GRUPO 6

Absolvido Não 1 6 12 2 4 9 3 10 11 13 14 5 7 8

INQUÉRITO CVM Nº

EMENTA

25/09/2006 RJ2005/9823 BKR - LOPES, MACHADO AUDITORES E CONSULTORES S/C e PAULO SÉRGIO MACHADO FURTADO- Descumprimento de normas e procedimentos de auditoria relativos às demonstrações financeiras de 31.12.2001 e 31.12.2002 da companhia Newtel Participações S.A. Multas. 4

25/09/2006 RJ2006/3139 MARCELO MOOJEN EPPERLEIN e UNIVERSO ONLINE S.A.- Responsabilização da Universo Online S.A. e de seu Diretor-Geral por terem se manifestado na mídia durante o prazo da oferta pública de distribuição de ações da referida companhia, em suposta infração ao artigo 48, IV, e 49 da Instrução CVM nº 400/03. Absolvições. AB

11/09/2006 RJ2005/7128LINO NOGUEIRA RODRIGUES FILHO, LUÍS ROBERTO TORRES PRESGRAVE MELLO e MARCELO MROZ (ADMINISTRADORES DAS

INDÚSTRIAS MADEIRIT S.A.)- Responsabilização dos administradores da companhia Indústrias Madeirit S.A. pelo descumprimento do dever de atualização do registro da companhia por mais de três anos consecutivos, em infração ao disposto no art. 13, I, da Instrução CVM nº 202/94. Absolvições. AB

11/09/2006 SP2004/0543 LAETA S.A. DTVM e CEZAR SASSOUN- Ocorrência de irregularidades nos procedimentos de registro de ordens de clientes e execução das operações intermediadas pela Laeta S.A. DTVM, em inobservância ao artigo 6º, § 2º, da Instrução CVM nº 387/03. Multas. 12 9- Prática de operações fraudulentas com contratos de opções flexíveis de Ibovespa Futuro, em infração ao disposto na alínea c, do inciso II, conforme a vedação constante do item I, ambos da Instrução CVM nº 08/79. Multas. 12 2 9 3

29/08/2006 RJ2005/8542 BANCO WESTLB DO BRASIL S.A. E ARISTIDES CAMPOS JANNINI- Violação do dever de agir com a devida diligência por parte do administrador e do diretor responsável pela administração de fundo de investimento, quando da realização de operações de compra de Notas do Tesouro Nacional série C a preço unitário (“PU”) divergente em relação ao PU médio estimado conforme metodologia do DESIN, do PU médio do mercado secundário divulgado pela ANDIMA e do PU da 550, também divulgado pelo Banco Central do Brasil. Infração ao art. 2º, § único, do Regulamento Anexo à Circular BACEN Nº 2.616/95 e ao art. 65, inciso X, da Instrução CVM nº 409/04. Multa. 2 3

29/08/2006 RJ2006/1266ANTÔNIO CASAGRANDE SEHBE, RICARDO SEHBE E NELSON CESA SPEROTTO (ADMINISTRADORES DA KALIL SEHBE S.A. INDÚSTRIA

DO VESTUÁRIO)

- Não manutenção do registro de companhia aberta da Kalil Sehbe S.A. Indústria do Vestuário atualizado, em descumprimento reiterado das disposições contidas nos artigos 13, 16 e 17 da Instrução CVM nº 202/93 e ao dever de diligência previsto no artigo 153 da Lei nº 6.404/76, tendo em vista o disposto no artigo 18 da citada Instrução. Multas e absolvições. 2 9 3

29/08/2006 RJ2006/1621 JOSÉ SÉRGIO CUNHA DE FIGUEIREDO E OUTROS (ADMINISTRADORES DA CIA. BRASILEIRA DE ESTRUTURAS METÁLICAS)- Não atualização do registro da Companhia Brasileira de Estruturas Metálicas S.A., em descumprimento reiterado das disposições contidas nos artigos 13, 16 e 17 da Instrução CVM nº 202/93 e infração ao dever de diligência previsto no artigo 153 da Lei nº 6.404/76, tendo em vista o disposto no artigo 18 da citada Instrução. Multa e absolvições. 4 9 3

29/08/2006 RJ2005/8404 MÁXIMA S.A. DTVM e SAUL DUTRA SABBÁ- Suposta contratação de instituição não credenciada junto à CVM para prestar serviço de custódia dos ativos de fundos de investimento, em infração aos artigos 52, I, e 57, VIII, da Instrução CVM nº 302/99, bem como ao artigo 14, IV, da Instrução CVM nº 306/99, definida como infração grave nos termos do artigo 18 desta instrução. Absolvições. AB

29/08/2006 RJ2004/5392 CÉSAR GOMES JUNIOR, MÁRIO AUGUSTO DE FREITAS BATISTA E OUTROS (ADMINISTRADORES DA COMPANHIA PORTOBELLO S.A.)

Infração do art. 170, parágrafos 1º e 7º; da Lei nº 6.404/76; que estabelecem que se esclareça o critério adotado na proposta de aumento de capital para a fixação do preço de emissão, justificando-se pormenorizadamente os aspectos econômicos determinantes dessa escolha. 1. Absolver a Portobello S/A e os conselheiros fiscais Haroldo Pabst, José Ângelo Rodrigues, Maro Marcos Hadlich Filho e Ubaldo Klann de todas as imputações que lhes foram feitas;2. Absolver todos os indiciados pela acusação de violação do Parecer de Orientação nº 01/78, dos parágrafos 1º e 2º do art.170 e dos artigos 153 e 165, todos da Lei nº 6.404/76;3. Aplicar aos conselheiros de administração César Bastos Gomes, Fernando Marcondes de Mattos, Glauco José Corte, Hércules Bianchi, Maílson da Nóbrega, Rogério Fortunato e Valério Gomes Neto, por maioria de votos, vencido o diretor Wladimir Castelo Branco, que propôs multa individual de R$ 10.000,00 (dez mil reais), a pena de advertência, prevista no inciso I do art. 11 da Lei 6.385/76, por violação do § 7º, do art. 170 da Lei nº 6.404/76; § 7º A proposta de aumento do capital deverá esclarecer qual o critério adotado, nos termos do § 1º deste artigo, justificando pormenorizadamente os aspectos econômicos que determinaram a sua escolha.4. Aplicar ao diretor presidente César Gomes Junior, e ao diretor de relação com investidores Mário Augusto de Freitas Batista, por maioria de votos, vencido o diretor Wladimir Castelo Branco, que propôs multa individual de R$ 25.000,00, a pena de multa individual no valor de R$ 15.000,00 (quinze mil reais), prevista no inciso II do art. 11 da Lei 6.385/76, por violação do § 7º, do art. 170 da Lei nº 6.404/76;

4

22/08/2006 RJ2006/1528 WALDIR SOUZA NEGRÃO e OUTROS (ADMINISTRADORES DA FICHET S.A.)

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SESSÃO DE

JULGAMENTO

GRUPO 1 GRUPO 2 GRUPO 3 GRUPO 4 GRUPO 5 GRUPO 6

Absolvido Não 1 6 12 2 4 9 3 10 11 13 14 5 7 8

INQUÉRITO CVM Nº

EMENTA

- Responsabilização exclusiva do Diretor de Relações com Investidores (anteriormente denominado Diretor de Relações com o Mercado) pela omissão na entrega de formulários e informações financeiras obrigatórias e periódicas da companhia aberta Fichet S.A. à CVM, conforme determinado pelos artigos 13, 16 e 17 da Instrução CVM nº 202/93. Multa. 4

22/08/2006 RJ2005/5132FRANCISCO NUNO PONTES CORREIA NEVES, JAYME NICOLATO CORRÊA, MAURO OLIVEIRA DIAS E TITO BOTELHO MARTINS JÚNIOR E

OUTROS (ADMINISTRADORES DA COMPANHIA FERROVIA CENTRO ATLÂNTICA S.A.)- Responsabilização dos diretores da companhia Ferrovia Centro Atlântica S.A. que subscreveram a proposta de aumento de seu capital que não continha as justificativas pormenorizadas dos aspectos econômicos que determinaram o preço de emissão de R$ 0,01 (um centavo) por lote de mil ações, em infração ao artigo 170, § 3º, da Lei nº 6.404/76. Advertência. 4- Absolvição dos membros do conselho de administração da referida companhia da imputação de infração ao artigo 170, § 3º, da Lei nº 6.404/76, bem como da imputação de infração ao artigo 153 da Lei nº 6.404/76.

22/08/2006 PAS 03/1995 INDUSVAL S.A. CTVM, LUIZ MASAGÃO RIBEIRO e OUTROS- Operação de day-trade: quebra de prioridade na execução de ordens de venda registradas no mesmo horário, em infração à alínea a do inciso II do artigo 11 da Instrução CVM nº 33/84, vigente à época do fato (fevereiro de 1992). Multas. 4 9- Realização de operações fraudulentas no mercado de valores mobiliários, uso de prática não-eqüitativa e criação de condições artificiais de demanda, oferta e preço de valores mobiliários, conforme definidas nas alíneas c, d e a, do item II, e vedadas pelo item I, ambos da Instrução CVM nº 08/79. Absolvições.- Realização de operações em bolsa de valores por agentes autônomos de investimento em seus próprios nomes, em infração ao disposto no item XIII, alínea a, da Resolução CMN nº 238/72. Absolvições.- Absolvições do Banco de Montreal S.A. - Montrealbank, da Montrealbank S.A. DTVM e de Aristeu Zanúncio, diretor responsável pela administração das carteiras, das imputações de terem deixado de desempenhar suas atribuições de modo a atender aos objetivos de investimento dos titulares das carteiras; de não terem empregado todo zelo e cuidado necessários no exercício de suas atividades; e de terem negligenciado em relação aos interesses das carteiras, em infração aos itens I, II, IV do artigo 10 e ao item IX do artigo 11 da Instrução CVM nº 82/88.

22/08/2006 RJ2006/1853NELSON CESA SPEROTTO, RICARDO SEHBE e OUTROS (ADMINISTRADORES DA COMPANHIA LANIFÍCIO SEHBE S.A. INDÚSTRIA E

EXPORTAÇÃO)- Descumprimento do dever de manter o registro de companhia aberta atualizado, enviando à CVM as informações periódicas previstas nos artigos 13 e 16 da Instrução CVM nº 202/93. Advertência, multa e absolvições. AB

- Suposta infração ao dever de diligência por parte dos administradores de companhia aberta. Absolvições.

01/08/2006 RJ2006/1623JOSÉ AARÃO BRITO MAGNAN JÚNIOR, FRANK SANTOS DE SAMPAIO, ROBERTO MARINO SANGENITO E BRIGITTE ANNA HOLCK

(ADMINISTRADORES DA VOTEC TAXI AÉREO S.A.)

- Descumprimento do dever de diligência pela não manutenção do registro de companhia aberta atualizado. 2 4

22/08/2006 RJ2006/1574 JOÃO ALBERTO DOS SANTOS (ex-DRI DA TELEMIG CELULAR S.A.)

- Absolvido o ex-Diretor de Relações com Investidores da Telemig Celular S.A. da acusação de não ter publicado na imprensa oficial do local da sede da companhia, mas apenas em jornal de grande circulação, um Comunicado ao Mercado que tratava de informações consideradas relevantes para efeitos legais, em suposta infração aos artigos 157, § 4º, e 289 da Lei nº 6.404/76. AB

01/08/2006 RJ2006/1622JOSÉ AARÃO BRITO MAGNAN JÚNIOR, FRANK SANTOS DE SAMPAIO, ROBERTO MARINO SANGENITO e BRIGITTE ANNA HOLCK

(ADMINISTRADORES DA MOTORTEC INDÚSTRIA AERONÁUTICA S/A)

- Descumprimento do dever de diligência pela não manutenção do registro de companhia aberta atualizado. 4 9 3

19/07/2006 PAS 13/02 ANTÔNIO MARCELO MANFREDO GUEDES BARBOSA, BRUNO KRISHNA DE BARROS e OUTROS- Realização de operações fraudulentas no mercado de valores mobiliários, conforme definição da alínea c do inciso II da Instrução CVM nº 08/79. Multas. 12 2 9 3- Exercício irregular de intermediação no sistema de distribuição de valores mobiliários, em infração ao artigo 16, II, da Lei nº 6.385/76. Absolvições.- Falta de manutenção, por parte de corretora, de cadastro atualizado, fidedigno e completo, contendo as informações necessárias à perfeita identificação e qualificação de seus clientes; não observação com rigor da exatidão dos documentos necessários para a efetivação das operações; permissão de atuação no mercado de valores mobiliários de instituição não autorizada a participar do mesmo, em infração ao disposto nos incisos I, II e IV dos artigos 1º e 3º, caput, e o inciso I do artigo 4º da Instrução CVM nº 220/94. Absolvições.

19/07/2006 PAS 09/02 INCONTRADE - EMPREENDIMENTOS E PARTICIPAÇÕES LTDA., JORGE FERNANDES BRAGANÇA e OUTROS- Transferência irregular de ações de propriedade de diversas empresas mediante o uso de procurações falsas. Multas e absolvições. AB- Não manutenção de cadastro de clientes atualizado, de modo a permitir a perfeita identificação e qualificação dos mesmos. Absolvição.

11/07/2006 SP2002/0063 GERAÇÃO CV LTDA. (atual GERAÇÃO PARTICIPAÇÕES LTDA.), AFONSO ARNO ARNHOLD e OUTROS

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SESSÃO DE

JULGAMENTO

GRUPO 1 GRUPO 2 GRUPO 3 GRUPO 4 GRUPO 5 GRUPO 6

Absolvido Não 1 6 12 2 4 9 3 10 11 13 14 5 7 8

INQUÉRITO CVM Nº

EMENTA

- Intermediação de ações no mercado de balcão não organizado, em violação ao artigo 36 do Regulamento Anexo à Resolução CMN nº 1.656/89: multa. 12 4 9- Infração ao inciso I da Instrução CVM nº 8/79, configurando prática não-eqüitativa, conceituada na alínea “d”, item II, da Instrução CVM nº 8/79: absolvição.

11/07/2006 RJ2003/5669 GILSON VALENTIN GRAZZIOTIN e RENATO BORGMANN SEVERO DE MIRANDA

- Uso de informação privilegiada (insider trading ), em violação ao artigo 13 da Instrução CVM nº 358/02. Absolvição e multa. 12 2 10

28/06/2006 PAS 04/04CARLOS AUGUSTO COELHO BRANCO e ROBERTO MÁRIO AMARAL LIMA NETO (ELETROPAULO METROPOLITANA ELETRICIDADE DE

SÃO PAULO S.A.)- Negociações de valores mobiliários realizadas por advogados que tiveram acesso, no exercício de sua profissão, a informações sobre negócios dos emissores (insider trading ). Absolvição e multa. 12 3 11

20/06/2006 RJ2005/4356JOÃO ARNALDO TUCCI, PLAUTO QUINETT RAMOS e OUTROS (ADMINISTRADORES DA ARROBA'S S.A. FAZENDAS INTEGRADAS DE

ENGORDA)- Colocação de CIC no mercado em condições diversas das constantes do registro na CVM e sem o limite mínimo de garantia: infração aos artigos 3º, I, e 18, I, da Instrução CVM nº 296/98. Inabilitação. 4 9- Comercialização de contratos da 2ª emissão no período de vigência da 3ª emissão: infração ao artigo 3º, II, da Instrução CVM nº 296/98. Absolvições.- Não manutenção atualizada da escrituração mercantil da companhia emissora de CIC: infração ao artigo 177 da Lei nº 6.404/76 e ao artigo 14 da Instrução CVM nº 270/98. Multa. 4- Não apresentação à CVM de demonstrações financeiras: descumprimento do disposto no artigo 11, I, da Instrução CVM nº 270/98 e aos artigos 13, 14, I, II e III, da Instrução CVM nº 296/98. Multa. 4- Descumprimento, por parte de agente fiduciário, dos deveres impostos pelo artigo 12, IX, da Instrução CVM nº 28/83, em razão da redução do penhor pecuário. Absolvição.

20/06/2006 PAS 09/04 INDUSVAL S.A. CTVM e OUTROS- Utilização de artifício destinado a induzir e manter a Votorantim Comercial Exportadora e Importadora Ltda. em erro, através da distribuição irregular de negócios no mercado futuro de dólar comercial na BM&F, com a finalidade de obter vantagem ilícita de natureza patrimonial: suposta realização de operações fraudulentas, conforme conceituadas no inciso II, alínea c, da Instrução CVM nº 08/79, contrariando o inciso I dessa mesma instrução. Absolvições.- Ausência de controle formal de ordens de negociação, tanto no que tange à sua emissão quanto à sua execução, conforme preconizava o artigo 5º do Regulamento de Operações da BM&F, à época dos fatos constatados neste processo, c/c o item IV da Resolução CMN 1.645/89. Absolvições.

- Celebração de contrato entre corretora e agente autônomo de investimento para a distribuição e mediação de títulos e valores mobiliários, sem a devida comunicação à CVM, conforme parágrafo único do artigo 3º da Instrução CVM nº 355/01. Advertência. 4

20/06/2006 RJ2005/3710 ALEXANDRE HELENA JUNIOR (ADMINISTRADOR DA MODDATA S.A. ENGENHARIA DE TELECOMUNICAÇÕES E INFORMÁTICA)- Descumprimento do dever de manter atualizado o registro de companhia aberta junto à CVM, descrito no artigo 13 e imposto ao Diretor de Relações com Investidores (DRI) pelo artigo 6º, ambos da Instrução CVM nº 202/93. Infração considerada grave pelo artigo 19 da mesma instrução. Multa. 4

14/06/2006 SP2005/0371 ÁGORA SÊNIOR CTVM S.A. E RICARDO MIGUEL STABILE

- Não manutenção de cadastro de cliente atualizado, em suposta infração ao art. 3º da Instrução CVM nº 220/94. Absolvição.

- Intermediação de operações no mercado de opções sem a celebração de contrato específico com o cliente, configurando-se a infração ao art. 12 da Instrução CVM nº 14/80. Advertência. 4

14/06/2006 RJ2006/1267 ANTÔNIO CASAGRANDE SEHBE E OUTROS (ADMINISTRADORES DA SEHBE S.A. HOTÉIS E TURISMO)- Descumprimento reiterado do dever de manter atualizado o registro de companhia aberta, por parte de seu Diretor de Relações com Investidores. Multa. 4 9- Ausência de questionamentos e de diligência em relação à desatualização do registro de companhia aberta, por parte de seu diretor estatutário. Inexistência de obrigação legal que lhe imponha o zelo pelo cumprimento das obrigações de outro diretor (DRI). Absolvição.- Ausência de questionamentos e de diligência em relação à desatualização do registro de companhia aberta, por parte do presidente e dos membros do conselho de administração. A CVM não logrou comprovar a negligência dos acusados em que se baseou a imputação formulada. Absolvição.

14/06/2006 RJ2005/8229 ANSELMO BATSCHAUER e OUTROS (ADMINISTRADORES DA CIPLA S.A.)- Responsabilidade do Diretor de Relações com Investidores da Cipla S.A. pelo descumprimento do dever de manter atualizado o registro da companhia através do encaminhamento de informações periódicas à CVM. Multa. 4- Responsabilidade de membros do Conselho de Administração da Cipla S.A. pelo descumprimento do dever de manter atualizado o registro da companhia através do encaminhamento de informações periódicas à CVM. Absolvição.

30/05/2006 RJ2005/3304 ADRIANO BRAIT GARCIA, GILBERTO SAYÃO DA SILVA e PACTUAL ASSET MANAGEMENT S.A. DTVM

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SESSÃO DE

JULGAMENTO

GRUPO 1 GRUPO 2 GRUPO 3 GRUPO 4 GRUPO 5 GRUPO 6

Absolvido Não 1 6 12 2 4 9 3 10 11 13 14 5 7 8

INQUÉRITO CVM Nº

EMENTA

- Exercício da atividade de agente autônomo de investimento sem autorização da CVM: advertência. 4

- Manutenção de contrato de prestação de serviços de agente autônomo de investimento com pessoa não registrada: absolvição.

30/05/2006 SP2001/0209CLÁUDIA APARECIDA MENEZES ESCOBAR DE OLIVEIRA E MURILO GONÇALVES DE OLIVEIRA (MCT FACTORING FOMENTO MERCANTIL

LTDA.)

- Exercício irregular da atividade de intermediação no sistema de distribuição de valores mobiliários: multa. 12 4 9

30/05/2006 RJ2004/0852 CLÁUDIO ANTÔNIO GAÊTA e MTC DO BRASIL PARTICIPAÇÕES LTDA.- Negociação com base em informação privilegiada realizada por terceiros não vinculados à companhia (insider trading ). Não comprovada a obtenção da informação privilegiada pelo investidor. Absolvição. AB

10/05/2006 RJ2005/7229LUIS OCTAVIO CARVALHO DA MOTTA VEIGA e PAULO PEDRÃO RIO BRANCO (ADMINISTRADORES DA BRASIL TELECOM

PARTICIPAÇÕES S.A.)- Responsabilidade do Presidente do Conselho de Administração da Brasil Telecom Participações S.A., pela promoção da desconvocação, em 26/07/2005, de Assembléia Geral Extraordinária que se realizaria em 27/07/2005, sem prévia anuência do Conselho de Administração da Companhia e sem respaldo em interesse social efetivo, em infração ao artigo 154 da Lei nº 6.404/76. Inabilitação. 12 10

- Responsabilidade do Diretor de Relações com Investidores por ter tornado público o ato indevido do presidente do Conselho de Administração, arquivando-o no sistema eletrônico de informações (IPE) da companhia junto à CVM. Absolvição.

10/05/2006 RJ2005/7234 HERMÍNIO FREITAS e OUTROS (ADMINISTRADORES DA DONA ISABEL S.A.)- Não atualização do registro de companhia aberta Dona Isabel S/A, em descumprimento às disposições contidas nos artigos 13, 16 e 17 da Instrução CVM nº 202/93. Multa e Absolvição. 4

10/05/2006 RJ2005/7025 HSBC CTVM S.A. e SYLVIO BITTENCOURT ROCHA PINTO JUNIOR

- Manutenção de fichas cadastrais de clientes ativos de forma incompleta ou incorretamente preenchidas. Advertência. 4 9- Não comunicação da ocorrência de operações incompatíveis com a situação financeira e patrimonial - Fichas cadastrais incompletas, omissas, desatualizadas ou insuficientes quanto à condição patrimonial do cliente. Multa. 4

10/05/2006 RJ2005/7257HERMÍNIO FREITAS, NESTOR JOST, RICARDO HADDAD e OUTROS (ADMINISTRADORES DA CIA. BANGU DE DESENVOLVIMENTO E

PARTICIPAÇÕES)- Não atualização do registro de companhia aberta da Companhia Bangu de Desenvolvimento e Participações, em descumprimento às disposições contidas nos artigos 13, 16 e 17 da Instrução CVM nº 202/93. Absolvição. AB

10/05/2006 RJ2005/1443 IVAN MÜLLER BOTELHO E OUTROS (CIA. FORÇA E LUZ CATAGUAZES LEOPOLDINA)- O administrador deve exercer as atribuições que a lei e o estatuto lhe conferem para lograr os fins e no interesse da companhia, satisfeitas as exigências do bem público e da função social da empresa. 4

- Exercício abusivo do poder de controle. Multa- O Conselho de Administração pode autorizar a prática de atos gratuitos razoáveis em benefício dos empregados ou da comunidade de que participe a empresa, tendo em vista suas responsabilidades sociais. Advertência. 10

10/05/2006 RJ2005/7315 HERMÍNIO FREITAS e OUTROS (ADMINISTRADORES DA CIA. PROGRESSO INDUSTRIAL BRASIL FÁBRICA BANGU)- Não atualização do registro de companhia aberta da Companhia Progresso Industrial Brasil Fábrica Bangu, em descumprimento às disposições contidas nos artigos 13, 16 e 17 da Instrução CVM nº 202/93. Multa e absolvições 4

09/05/2006 SP2005/0128 SÃO PAULO CORRETORA DE VALORES LTDA. E OUTROS- Exercício da atividade de agente autônomo de investimentos e de intermediação de valores mobiliários sem autorização da CVM, em infração ao artigo 16 da Lei nº 6.385/76, regulamentado pela Instrução CVM nº 355/01. Multa e absolvições. 12 4 9- Contratação, por parte de sociedade corretora, de empresas não integrantes do sistema de distribuição para a atividade de intermediação de valores mobiliários e captação de clientes, em infração ao disposto no artigo 16 da Lei nº 6.385/76, o que é considerado infração grave pela Instrução CVM nº 348/01. Multa. 12 2

09/05/2006 RJ2005/3751 FERNANDO HALFEN (PROPARÁ)- Não atualização do registro de companhia aberta, em infração ao disposto nos artigos 13 e 16 da Instrução CVM nº 202/93: multa. 4

04/05/2006 RJ2005/5041 ROBERTO ALUISIO PARANHOS DO RIO BRANCO e OUTROS (ADMINISTRADORES DA BETA S.A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO)- Responsabilidade do Diretor de Relações com Investidores da Beta S.A. Indústria e Comércio pelo descumprimento do dever de manter atualizado o registro da companhia através do encaminhamento de informações periódicas à CVM. Multa. 4- Responsabilidade de diretor e membro do Conselho de Administração da Beta S.A. Indústria e Comércio pelo descumprimento do dever de manter atualizado o registro da companhia através do encaminhamento de informações periódicas à CVM. Absolvição.

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SESSÃO DE

JULGAMENTO

GRUPO 1 GRUPO 2 GRUPO 3 GRUPO 4 GRUPO 5 GRUPO 6

Absolvido Não 1 6 12 2 4 9 3 10 11 13 14 5 7 8

INQUÉRITO CVM Nº

EMENTA

04/05/2006 RJ2005/5936 FLORIANO CAMPOLINA DE REZENDE CAMARGOS e OUTROS (ADMINISTRADORES DA CIA. FIAÇÃO TECELAGEM PARÁ DE MINAS)- Responsabilidade do Diretor de Relações com o Mercado da Cia Fiação Tecelagem Pará de Minas pelo descumprimento do dever de manter atualizado o registro da companhia através do encaminhamento de informações periódicas à CVM. Multa. 4

- Responsabilidade de membros do Conselho de Administração da Cia Fiação Tecelagem Pará de Minas pelo descumprimento do dever de manter atualizado o registro da companhia através do encaminhamento de informações periódicas à CVM. Absolvição.

04/05/2006 RJ2005/8578 ALMIR VESPA JÚNIOR e OUTROS (ADMINISTRADORES DA EASYPAR S.A.)- Responsabilidade do Diretor de Relações com Investidores da Easypar S.A. pelo descumprimento do dever de manter atualizado o registro da companhia através do encaminhamento de informações periódicas à CVM. Multa. 4- Responsabilidade de Diretor Vice-Presidente e de membros do Conselho de Administração da Easypar S.A. pelo descumprimento do dever de manter atualizado o registro da companhia através do encaminhamento de informações periódicas à CVM. Absolvição.

04/05/2006 SP2005/0188 CONCÓRDIA S.A. CORRETORA DE VALORES MOBILIÁRIOS, CÂMBIO E COMMODITIES; E MARCELO GANGUÇU DE ALMEIDA- Para os fins do disposto no art. 10, inciso I, da Lei nº 9.613/98, as pessoas mencionadas no art. 2º da Instrução CVM nº 301/99 deverão identificar seus clientes e manter atualizado o cadastro dos mesmos. 4- Realização de operações de clientes sem as informações cadastrais mínimas, em infração ao disposto no artigo 3º da Instrução CVM nº 301/99. Multa. 4

04/05/2006 SP2003/0489 LEANDRO DE SOUZA e OUTROS (RMC S.A. SOCIEDADE CORRETORA)- Realização de operação fraudulenta, vedada pelo item I e conceituada pelo item II, alínea c, da Instrução CVM nº 08/79. Multa e absolvições. 12 9

Infração ao disposto no inciso III, artigo 3º, combinado com o artigo 15, inciso I, ambos da Instrução CVM nº 355/01. Multa e absolvições. Art. 3o Para o exercício de sua atividade, o agente autônomo de investimento deve: III - abster-se de receber ou entregar aos investidores, por qualquer razão, numerário, títulos ou valores mobiliários, ou quaisquer outros valores, que somente devem ser movimentados por meio de instituições financeiras e do sistema de distribuição de valores mobiliários. 4 3

Infração ao disposto no inciso II, artigo 8º, e seu caput, da Instrução CVM nº 355/01. Multa e absolvições. Art. 8o A autorização para o exercício da atividade de agente autônomo de investimento somente é concedida à sociedade uniprofissional domiciliada no País que: II – tenha como sócios exclusivamente agentes autônomos autorizados pela CVM, e a eles atribua com exclusividade o exercício das atividades referidas no art. 2o, sendo os sócios responsáveis perante a CVM pelas atividades da sociedade, sem prejuízo da indicação cadastral de um diretor ou sócio-gerente como representante perante a CVM. 4Infração ao disposto nos incisos I e II, artigo 14, da Instrução CVM nº 355/01. Multa e absolvições. Art. 14. O agente autônomo de investimento deve observar as seguintes regras de conduta:I - empregar, no exercício de sua atividade, o cuidado e a diligência que todo homem ativo e probo costuma dispensar à administração de seus próprios negócios, respondendo por quaisquer infrações ou irregularidades que venham a ser cometidas sob sua responsabilidade;.II - evitar práticas que possam ferir a relação fiduciária mantida com seus clientes;. 2 4Infração ao disposto no artigo 12 da Instrução CVM nº 220/94, em vigor na época dos fatos. Multa e absolvições. Art. 12. As pessoas vinculadas a sociedade corretora somente poderão negociar valores mobiliários por intermédio da sociedade a que estiverem vinculadas. 4 3

03/05/2006 IA 22/96 NÚCLEO DTVM LTDA., NIVALDO DOS SANTOS FUZETTO e OUTROS- Ocorrência de operações fraudulentas no mercado de valores mobiliários, definidas na alínea “c” do item II e vedadas pelo item I, ambos da Instrução CVM nº 08/79: multa e inabilitação. 12 2 9 3Descumprimento do disposto no inciso V do artigo 12 do Regulamento anexo à Resolução CMN nº 1.120/86, com a redação dada pela Resolução CMN nº 1.653/89: multa e inabilitação. Art. 12. É vedado à sociedade distribuidora : V - dar ordens às sociedades corretoras para a realização de operações envolvendo comitente final que não tenha identificação cadastral na bolsa de valores. 4 9Descumprimento do disposto na letra “a” do item I da Instrução CVM nº 107/89, vigente até 19.12.94 e, posteriormente, o inciso II do artigo 8º da Instrução CVM nº 220/94: multa, inabilitação e absolvição. Cadastro de clientes. 4 9

Descumprimento do disposto no caput do artigo 41 da Lei nº 6.404/76, no artigo 1º da Instrução CVM nº 89/88 e no artigo 1º da Instrução CVM nº 115/90: multa, inabilitação e absolvição. Art. 41. A instituição autorizada pela Comissão de Valores Mobiliários a prestar serviços de custódia de ações fungíveis pode contratar custódia em que as ações de cada espécie e classe da companhia sejam recebidas em depósito como valores fungíveis, adquirindo a instituição depositária a propriedade fiduciária das ações. 4

03/05/2006 IA 32/99 BRIGITTE ANA HOLCK- Imputação de co-responsabilidade relativa à utilização de taxa de depreciação inadequada (inciso III do artigo 142 da Lei nº 6.404/76) e de descumprimento da determinação da CVM de republicação das demonstrações financeiras das empresas (arts. 177, caput, e 183, § 2º, da Lei nº 6.404/76, e art. 7º da Instrução CVM nº 31/84: absolvição. 2 4- Transferência indevida de recursos da Votec para a Eminco, em infração ao disposto na alínea “a”, parágrafo 1º, do artigo 117 e ao inciso III do artigo 142, ambos da Lei nº 6.404/76: inabilitação. 12 9

- Imputação de embaraço à fiscalização da CVM, (inciso II, “b”, da Instrução CVM nº 18/04): absolvição.

131

SESSÃO DE

JULGAMENTO

GRUPO 1 GRUPO 2 GRUPO 3 GRUPO 4 GRUPO 5 GRUPO 6

Absolvido Não 1 6 12 2 4 9 3 10 11 13 14 5 7 8

INQUÉRITO CVM Nº

EMENTA

03/05/2006 RJ2003/4367 ANDRÉ LUIZ GARCIA BARBOSA e CONFIDELITY ASSET MANAGEMENT LTDA.- A pessoa natural, ou jurídica, responsável pela administração da carteira de valores mobiliários, deve (i) desempenhar suas atribuições de modo a atender aos objetivos de investimento do(s) titular(es) da carteira; (ii) empregar, no exercício de sua atividade, o cuidado e a diligência que todo homem ativo e probo costuma dispensar à administração de seus próprios negócios, respondendo por quaisquer infrações ou irregularidades que venham a ser cometidas sob sua gestão; (iii) cumprir fielmente o contrato firmado com o cliente, prévia e obrigatoriamente por escrito, que deve conter as características básicas dos serviços a serem prestado; e (iv) evitar práticas que possam ferir a relação fiduciária mantida com seus clientes. 2 10

03/05/2006 RJ2005/7244 MOISÉS GOLÇALVES SABBÁ e OUTROS (FIAÇÃO TECELAGEM JUTA DA AMAZÔNIA S.A.)- Imputação de responsabilidade pela não apresentação das informações periódicas e pela não atualização do registro de companhia aberta da Fiação e Tecelagem Juta da Amazônia S/A - Fitejuta, em violação aos artigos 13, 16 e 17 da Instrução CVM nº 202/93. Multa. 4

- Omissão na prestação de informações à CVM. Absolvição.

19/04/2006 RJ2005/9152MELLON GLOBAL INVESTMENTS BRASIL S/C LTDA, MELLON SERVIÇOS FINANCEIROS DTVM S.A., EDUARDO ROCHA DE REZENDE E

JOSÉ CARLOS LOPES XAVIER DE OLIVEIRA- Incorporação de fundo de investimento deliberada exclusivamente por diretor do administrador e diretor responsável pela administração de carteira de valores mobiliários do gestor do fundo incorporado, em suposta violação do disposto no artigo 47 da Instrução CVM nº 302/99 e no artigo 14, I, da Instrução CVM nº 306/99. Absolvição. AB

05/04/2006 SP2003/0175 ANÍBAL CÉSAR JESUS DOS SANTOS e BRADESCO S.A. CTVM- A multa pecuniária variável é uma das sanções aplicáveis sempre que as pessoas referidas no art. 9º da Lei nº 9.613/99, por negligência, ou dolo, deixarem de sanar as irregularidades objeto de advertência, no prazo assinalado pela autoridade competente. 4 9

05/04/2006 RJ2005/7316 ALCY VILAS BOAS, EDUARDO SEQUEIRA VILAS BOAS E OUTROS (ADMINISTRADORES DA ST. MICHEL S.A.)- Responsabilidade dos Diretores da St. Michel S/A pela não elaboração das demonstrações financeiras relativas ao exercício social encerrado em 31/12/2004 (art. 176 da Lei das S/A). Multa. 4 9 3- Responsabilidade dos Diretores de Relações com Investidores pelo não encaminhamento à CVM de informações obrigatórias (art. 6º da Instrução CVM nº 202/93) e pela não elaboração das demonstrações financeiras relativas ao exercício social encerrado em 31/12/2004. Multa. 4 9 3- Responsabilidade dos Diretores da St. Michel S.A. por não convocação de AGO (art. 142, inciso IV, da Lei das S/A) e por falta para com o dever de diligência (art. 153 da Lei das S/A). Absolvição. 4

29/03/2006 RJ2003/5137 OLIVEIRA TRUST DTVM LTDA., CÉSAR REINALDO LEAL PINTO E MAURO SERGIO DE OLIVEIRA- Suposta violação, por parte de agente fiduciário, do disposto nos arts. 68, § 3º, a, da Lei nº 6.404/76 e 13 da Instrução CVM nº 28/83, que lhe impõem o dever de atuar na proteção dos interesses dos debenturistas e, desse modo, lhe facultam declarar vencidas antecipadamente as debêntures. O não exercício da faculdade de declaração de vencimento antecipado de debêntures somente pode motivar acusação pela CVM quando se constatar que tal omissão se fez contra o interesse da comunhão dos debenturistas, em prejuízo ou com desprezo de tal interesse. Absolvições. AB

29/03/2006 SP2003/0152 FATOR DORIA ATHERINO S.A. CORRETORA DE VALORES E ALEXANDRE ATHERINO- Sociedade Corretora - Existência de cadastros de clientes incompletos ou desatualizados. Descumprimento do art. 3º da Instrução CVM nº 301/99. Multa. 4 9 3

29/03/2006 RJ2004/0210ANFA EMPREENDIMENTOS E ENGENHARIA LTDA., SAP - SOCIEDADE ANÔNIMA DE ADMINISTRAÇÃO, PARTICIPAÇÃO E ENGENHARIA

e OUTROS- É vedada aos administradores e acionistas de companhias abertas, aos intermediários e aos demais participantes do mercado de valores mobiliários a criação de condições artificiais de demanda, oferta ou preço de valores mobiliários, bem como a manipulação de preço.

29/03/2006 SP2003/0314 FLÁVIO ROGÉRIO DE PAULA GONTIJO- É vedada aos administradores e acionistas de companhias abertas, aos intermediários e aos demais participantes do mercado de valores mobiliários a criação de condições artificiais de demanda, oferta ou preço de valores mobiliários, a manipulação de preço, a realização de operações fraudulentas e o uso de práticas não eqüitativas. 12 2 9 3 11

29/03/2006 RJ2002/6032 SUL AMÉRICA INVESTIMENTOS DTVM S.A. E RENATO RUSSO- Imputação de irregularidade na convocação de assembléia geral, em descumprimento ao art. 42, § 1º, da Instrução CVM nº 302/99. Absolvição. AB

29/03/2006 SP2003/0205 MINATO TOYA- A administração profissional de carteira de valores mobiliários só pode ser exercida por pessoa natural, ou jurídica, autorizada pela CVM. Exercício irregular de administração de carteira de valores mobiliários. Multa. 4 9

08/03/2006 RJ2005/2918 AGORA SÊNIOR CTVM S.A. e RICARDO MIGUEL STABILE

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SESSÃO DE

JULGAMENTO

GRUPO 1 GRUPO 2 GRUPO 3 GRUPO 4 GRUPO 5 GRUPO 6

Absolvido Não 1 6 12 2 4 9 3 10 11 13 14 5 7 8

INQUÉRITO CVM Nº

EMENTA

- Imputação de negligência no cumprimento de comandos legais, conforme disposto no art. 8º da Instrução CVM nº 301/99, combinado com o art. 12 da Lei nº 9.613/98. Absolvição. AB

08/03/2006 RJ2005/3182 LABO ELETRÔNICA S.A.- Não prestação de informações obrigatórias, resultando no registro de companhia aberta desatualizado e descumprimento reiterado das disposições contidas nos artigos 13, 16 e 17 da Instrução CVM nº 202/92, em infração ao disposto no artigo 6º dessa Instrução. Multa. 4

- Imputação de infração ao dever de diligência, previsto no art. 153 da Lei nº 6.404/76. Absolvição.

20/02/2006 SP2004/0693 PLANNER CORRETORA DE VALORES S.A. E OUTROS- Somente Corretores e Agentes Autônomos com registro na CVM poderão exercer as atividades de mediação e corretagem de valores mobiliários, dentro e fora de bolsa. Caracterização de exercício de atividade de mediação ou corretagem irregular de operações com valores mobiliários, em infração ao artigo 16, III, e parágrafo único da Lei nº 6.385/76 e ao parágrafo único do art. 3º da Instrução CVM nº 355/01. Multa. 4 9

16/02/2006 RJ2002/5516 APORTE DTVM LTDA. e RENATO ROCHA POLACOWImputação de descumprimento do disposto no art. 3º, § 1º, inciso I, alínea e, da Instrução CVM nº 301/99: absolvição. Impautação de descumprimento do disposto no art. 3º, § 1º, inciso I, alínea f, e art. 9º da Instrução CVM nº 301/99: multa. Atualização de cadastro. 4 9

16/02/2006 RJ2002/6118 DEUTSCHE BANK CORRETORA DE VALORES S.A.

- Ficha cadastral de investidor não residente. Instrução CVM nº 301, alínea “f”, §1º, do art. 3º, itens I e II. Ausência de exigência de revelação da situação patrimonial e financeira no formulário previsto na Resolução CMN nº 2.689/00. Obrigatoriedade de existência de um diretor responsável pelo cumprimento das obrigações previstas na Instrução CVM nº 301. 4 9

25/01/2006 IA 09/2003 NARDON, NASI AUDITORES INDEPENDENTES; PRICE WATERHOUSE COOPERS - AUDITORES INDEPENDENTES E OUTROS

- Descumprimento do item 11.3 da NBC-T-11, do Conselho Federal de Contabilidade, em infração aos artigos 25, da Instrução CVM nº 216/94, e 20, da Instrução CVM nº 308/99, combinado com o art. 177, § 3º, da Lei nº 6.404/76: pena de advertência. Infração ao artigo 178, § 3º, combinado com o art. 266, ambos da Lei nº 6.404/76: pena de advertência. Infração à Deliberação CVM nº 26/86, divulgação inadequada e insuficiente de transações de mútuos com partes relacionadas. Pena de advertência. 4

19/01/2006 RJ2002/4879 FERNANDO SILVA XAVIER- Inexistência de contrato de prestação de serviços de auditoria, ausência de carta de responsabilidade da administração da sociedade auditada, ausência de planejamento dos trabalhos, de avaliações do sistema contábil e de controles internos e de respectivo programa de trabalho, configurando infração aos artigos 20 e 24, I, d, da Instrução CVM nº 308/99. Advertência. 4 3 10- Inexistência de ressalva nos pareceres de auditoria das demonstrações financeiras do Fundo de Garantia da BOVMESB, referentes aos exercícios sociais encerrados em 31/12/99 e 31/12/00. Absolvição.

19/01/2006 RJ2004/1278 INSTITUTO NACIONAL DE AUDITORES- Descumprimento dos arts. 24 e 25, inciso II, da Instrução CVM nº 308/99 e não observância de normas legais e regulamentares que disciplinam a atuação dos auditores independentes no Mercado de Valores Mobiliários, conforme determinado no inciso I, do art. 35, da Instrução CVM nº 308/99. 4- Emissão de parecer sem ressalva, contrariando o disposto no item 38, da NBCT-11-IT-05, do Conselho Federal de Contabilidade. x

19/01/2006 RJ2004/7061 IMÁTEO AUDITORIA E CONSULTORIA S/C- O auditor independente, no exercício de sua atividade no âmbito do mercado de valores mobiliários, deve cumprir e fazer cumprir, por seus empregados e prepostos, as normas específicas emanadas da Comissão de Valores Mobiliários. 4

19/01/2006 RJ2003/12406 HLB AUDILINK & CIA. AUDITORES- Ausência de aplicação de procedimentos de auditoria na execução dos trabalhos, caracterizando infração aos artigos 20 e 35, I e II, da Instrução CVM nº 308/99. x

12/01/2006 PAS 12/01 DANIEL BENASAYAG BIRMANN

- Violação dos artigos 155, II (dever de lealdade) e 156 (conflito de interesses), ambos da Lei nº 6.404/76. Multa. 12 9 8- Descumprimento do § 2º da Instrução CVM nº 31/84 em razão da não publicação do fato relevante relativo à alteração do controle da Cemepe Investimentos S/A. Inabilitação. 4 3 5

12/01/2006 SP2004/0197 SERVECRED CCVM- Realização de operação fraudulenta, conforme previsto na letra c, do item I, da Instrução CVM nº 08/79, prática vedada pelo item II da mesma Instrução. 12 9 11 5

11/01/2006 RJ2005/3108 MARCELO FERRAZ E OUTROS (JARAGUÁ FABRIL S/A)

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SESSÃO DE

JULGAMENTO

GRUPO 1 GRUPO 2 GRUPO 3 GRUPO 4 GRUPO 5 GRUPO 6

Absolvido Não 1 6 12 2 4 9 3 10 11 13 14 5 7 8

INQUÉRITO CVM Nº

EMENTA

- Não atualização do registro de companhia aberta, prevista nos artigos 13, 16 e 17 da Instrução CVM nº 202/93: multa. 4

11/01/2006 RJ2005/2933 TRANSBRASIL S/A LINHAS AÉREAS

- Não elaboração das demonstrações financeiras referentes aos anos de 2001 a 2004: multa. 4 9 3

- Não atualização do registro da companhia relativamente aos anos de 2001 a 2004: advertência. 4

- Não divulgação de fato relevante: multa. 4 3 5

- Não convocação das AGOs de 2002 a 2005: multa. 4

11/01/2006 RJ2005/5828 COSIMA

Infração do disposto na alínea a do § 4º, do art. 161, da Lei nº 6.404/76. Constituição do conselho fiscal. 4 11 5

PROCESSOS ADMINISTRATIVOS SANCIONADORES CVM DE RITO ORDINÁRIO E TERMO DE ACUSAÇÃO

JULGADOS NO ANO DE 2007

SESSÃO DE PROCESSO

JULGAMENTO CVM Nº

18/12/2007 RJ2006/4850 ÁLCALIS RIO GRANDE DO NORTE S.A. - ALCANORTE- Não manutenção, na CVM, do registro atualizado de companhia aberta da ÁLcalis Rio Grande do Norte S/A - ALCANORTE. Responsabilidade do Diretor de Relações com Investidores. Multa. 4

- Elaboração em atraso ou não elaboração das Demonstrações Financeiras. Responsabilidade dos membros da Diretoria. Multa. 4 9 3

- Atraso, não convocação ou realização de AGOs. Responsabilidade do Conselho de Administração. Multa. 4

18/12/2007 RJ2007/7406 MADEIREIRA GIACOMET S.A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO- Alienação, pela Madeireira Giacomet S.A. Indústria e Comércio, de participação acionária relevante no capital social de companhia aberta, sem a devida comunicação ao mercado, em infração aos parágrafos 3º e 4º do art. 12 da Instrução CVM nº 358/02. Advertência. 4

18/12/2007 RJ2005/0098 LATAS DE ALUMÍNIO S.A. - LATASA- Aquisição, pela companhia aberta Latas de Alumínio S/A - Latasa, de ações de sua própria emissão, pertencentes à JP Morgan Securities Inc., supostamente considerada acionista integrante do grupo controlador da Latasa, em infração ao disposto no artigo 2º, alínea d, da Instrução CVM nº 10/80. - Acordo de Acionistas. - Descaracterização da qualidade de acionista controlador atribuída à JP Morgan Securities Inc. - Absolvições. AB

12/12/2007 PAS 08/05 TRIKEM S/A- Incorporação de controlada - Laudo de avaliação do patrimônio a preços de mercado - Dever de diligência dos administradores nas avaliações - Aplicação retroativa de nova interpretação legal - Exercício abusivo de poder de controle. 12 2 9 3- Laudos de avaliação da incorporadora Braskem S.A. e da incorporada Trikem S.A. em desacordo com o disposto no art. 264 da Lei nº 6.404/76. Advertência. 4

- Exercício abusivo de poder de controle. Absolvição.

- Falta para com o dever de diligência. Advertência.

31/10/2007 RJ2007/3639 PLASCAR PARTICIPAÇÕES INDUSTRIAIS S/A- Os administradores de companhia aberta são obrigados a comunicar imediatamente à bolsa de valores e a divulgar pela imprensa qualquer deliberação da assembléia-geral ou dos órgãos de administração da companhia, ou fato relevante ocorrido nos seus negócios que possa influir, de modo ponderável, na decisão dos investidores do mercado de vender ou comprar valores mobiliários emitidos pela companhia. 4 3 5- Cumpre aos acionistas controladores, diretores, membros do conselho de administração, do conselho fiscal e de quaisquer órgãos com funções técnicas ou consultivas guardar sigilo das informações relativas a ato ou fato relevantes às quais tenham acesso privilegiado em razão do cargo ou posição que ocupam, até a sua divulgação ao mercado. 4 3 5- Imputação de não disponibilizar, em tempo hábil, as informações necessárias e essenciais aos investidores por meio da divulgação de ato, ou fato, relevante. Multa. 4

- Imputação de infração por não divulgação de informação relevante antes de sua publicação pela imprensa. Multa.

23/10/2007 RJ2007/1176 INSTITUTO AERUS DE SEGURIDADE SOCIAL

EMENTA

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SESSÃO DE

JULGAMENTO

GRUPO 1 GRUPO 2 GRUPO 3 GRUPO 4 GRUPO 5 GRUPO 6

Absolvido Não 1 6 12 2 4 9 3 10 11 13 14 5 7 8

INQUÉRITO CVM Nº

EMENTA

- As pessoas mencionadas no caput do art. 12, § 4º (acionistas controladores, diretos ou indiretos, acionistas que elegerem membros do Conselho de Administração ou do Conselho Fiscal, bem como qualquer pessoa natural ou jurídica, ou grupo de pessoas, agindo em conjunto ou representando um mesmo interesse) deverão informar a alienação ou a extinção de ações e demais valores mobiliários mencionados neste artigo, ou de direitos sobre eles, a cada vez que a participação do titular na espécie ou classe dos valores mobiliários em questão atingir o percentual de 5% (cinco por cento) do total desta espécie, ou classe, e a cada vez que tal participação se reduzir em 5% (cinco por cento) do total da espécie ou classe. 4 3

- Não divulgação das informações previstas no art. 12, §4º, da Instrução CVM nº 358/02. Advertência. 4

23/10/2007 RJ2006/5853 CRUZEIRO DO SUL CORRETORA DE MERCADORIAS LTDA., LUIS OCTAVIO AZEREDO LOPES ÍNDIO DA COSTA- Improcedência de todas as imputações de responsabilidade por supostas infrações à Instrução CVM nº40/84, tendo em vista que os clubes de investimento objetos do presente processo não pertenciam ao conjunto de clubes de investimento a que se refere a Instrução CVM nº 40/84. Absolvição. AB

02/10/2007 RJ2001/11808ANTONIO FERNANDO CEPEDA PEREIRA DA COSTA, CARLOS ALBERTO DA PURIFICAÇÃO E OUTROS (EX-DIRETORES DA INDÚSTRIA DE

PAPÉIS SANTO AMARO S/A - IPSA)- Não manutenção do registro de companhia aberta atualizado. Descumprimento reiterado do disposto nos arts. 13, 16 e 17 da Instrução CVM nº 202/93, em infração ao dever de diligência previsto no art. 153 da Lei das S/A, tendo em vista o disposto no art. 18 daquela Instrução. Multa, advertência e absolvições. 4 9 3- Não adotar uma gestão comprometida com a reversão do quadro de insolvência da companhia. Descumprimento do disposto nos arts. 153 e 154, caput, da Lei das S/A. Absolvições.

02/10/2007 PAS 23/05 BANCO DO ESTADO DE SANTA CATARINA- Não proceder à publicação de fato relevante quando da deliberação pelo conselho de administração de aumento de capital. Absolvições. AB

- Não apresentar à CVM as informações referentes ao aumento de capital deliberado em assembléia. Absolvições.

02/10/2007 RJ2006/9068 MARCELO WILLIAM BOTTINI

- Não divulgação de fato relevante, em infração ao disposto no art. 3º da Instrução CVM nº 358/02. Multa. 4 3 5

04/09/2007 SP2004/0193 NOVINVEST CORRETORA DE VALORES MOBILIÁRIOS LTDA. E OUTROS- Contratar pessoas não autorizadas a intermediar valores mobiliários, em infração ao disposto no art. 16 da Lei nº 6.385/76, o que é considerado infração grave pela Instrução CVM nº 348/01. Multas. 12 2 9- Intermediar valores mobiliários sem estar autorizado, em infração ao disposto no art. 16 da Lei nº 6.385/76, regulamentado pela Instrução CVM nº 355/01, o que é considerado infração grave pelo art. 18 da mesma Instrução. Multas. 4

04/09/2007 RJ2005/9831 AUDINORTE AUDITORES INDEPENDENTES S/C E MAURI DESCHAMPS- Elaboração de trabalhos de auditoria independente nas companhias Tramontina Belém, Agropecuária Rio Uruará e Agropecuária Continental, em desacordo com os arts. 20 e 25, III, da Instrução CVM nº 308/99. Suspensões. x

04/09/2007 RJ2006/4663 HSBC BANK BRASIL S.A. - BANCO MÚLTIPLO E MARCOS LANFRANCHI DE CALLIS- Falta de adesão do investidor ao regulamento do fundo, em infração ao art. 15, § 2º, da Circular BACEN nº 2.616/95. Absolvições. AB- Não manutenção, pelo administrador, de sistemas de controle interno adequados, que assegurassem o atendimento às normas regulamentares, em ofensa ao art. 14, parágrafo único, da Instrução CVM Nº 306/99. Absolvições.- Não prestação de informações solicitadas pelo investidor, em ofensa às disposições do art. 14, incisos IV e VIII, da Instrução CVM nº 306/99. Absolvições.- Não ter empregado no exercício de sua atividade o cuidado e a diligência a que se obriga na administração dos fundos de investimento, em infração ao artigo 14, inciso II, da Instrução CVM nº 306/99. Absolvição.

28/08/2007 SP2006/0169 SP ASSESSORIA E PARTICIPAÇÕES S/C LTDA., JOSÉ ROBERTO LATRÉQUIA E OUTROS- Prática de operação fraudulenta, em descumprimento ao disposto no inciso I e na alínea “c”, inciso II, da Instrução CVM nº 08/79. Multas. 12 9 3

- Infração aos arts. 3º, II e III , e 19, II, da Instrução CVM nº 387/03 e art. 2º da Instrução CVM nº 333/00. Absolvições.

28/08/2007 SP2006/0143 ESTRATÉGIA INVESTIMENTOS S.A. CVC E ALEXANDRO MARCEL

Imputação de infração ao disposto no artigo 3º da Instrução CVM nº 301/99. Advertências. Atualização de cadastro. 4 9

- Imputação de infração ao disposto no artigo 7º da Instrução CVM nº 301/99. Absolvições.

28/08/2007 SP2006/0160 FITTA DISTRIBUIDORA DE TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS S.A. E ANDRÉ LUIZ NUNES SILVA- Ausência de comunicação de operações suspeitas de lavagem de dinheiro à CVM, em infração ao disposto no art. 7º, I, da Instrução CVM nº 301/99. Multas. 7- Não manutenção de cadastro de clientes completos e atualizados, em infração ao art. 3º da Instrução CVM nº 301/99. Absolvições.- Ausência de rotinas de procedimentos destinados a detectar e prevenir falhas no cumprimento da Instrução CVM nº 301/99, em infração ao art. 9º da mesma instrução. Absolvições.

135

SESSÃO DE

JULGAMENTO

GRUPO 1 GRUPO 2 GRUPO 3 GRUPO 4 GRUPO 5 GRUPO 6

Absolvido Não 1 6 12 2 4 9 3 10 11 13 14 5 7 8

INQUÉRITO CVM Nº

EMENTA

21/08/2007 SP2005/0155 ROBERTO ESTEFANO, JGP NEXTAR FUND E OUTROS- É vedada, como prática não eqüitativa, a negociação com valores mobiliários realizada por quem quer que, em virtude de seu cargo, função ou posição, tenha conhecimento de informação relativa a ato, ou fato relevante, antes de sua comunicação e divulgação ao mercado. 12 9

- Imputação de uso de informação privilegiada: advertências e absolvições. 12 2 10

- Não divulgação de fato relevante: multa. 4 3 5

21/08/2007 RJ2005/7521 ITAÚ CORRETORA DE VALORES S.A. E RENATO RODRIGUES ORNELAS

- Suposta infração ao disposto nos incisos I, II, III e IV do art. 1º da Instrução CVM nº 220/94. Absolvições. AB

21/08/2007 PAS 15/02 BANCO REAL S.A., GAMEX SECURITIES CCVM LTDA E OUTROS- Supostos descumprimento ao art. 16 da Instrução CVM nº 89/88 e infração ao disposto no item III, do art. 11, do Regulamento Anexo à Resolução CMN nº 1.655/89, combinado com o disposto nos incisos I e II do art. 1º da Instrução CVM nº 220/94: absolvições AB

01/08/2007 PAS 07/04 ADMINISTRADORES DA INVESTVALE

- O uso de informação privilegiada, caracterizado como prática não eqüitativa, é aquele de que resulta, direta ou indiretamente, efetiva ou potencialmente, em um tratamento para qualquer das partes em negociação com valores mobiliários, que a coloque em uma indevida posição de desequilíbrio ou desigualdade em face dos demais participantes da operação. Multas e absolvição. 12 2 10- São deveres do administrador do Clube empregar na defesa dos interesses dos condôminos a diligência que todo homem ativo e probo costuma empregar na administração de seus próprios negócios. Transgressão ao dever de diligência. Multas. 2 9 3

31/07/2007 RJ2003/13021 MELLON BRASCAN DTVM- Os fundos de investimento sujeitos à Circular BACEN nº 3.086/02, durante o prazo de adaptação às regras por ela impostas, só estavam obrigados a seguir os critérios de registro de ativos nela estabelecidos quando do encerramento desse prazo de adaptação, na forma estabelecida pela Instrução CVM nº 365/02. Absolvição.- Utilização, pelo Administrador, de recursos de um Fundo para beneficiar outro Fundo, distribuindo possíveis prejuízos. Multa 12 9

31/07/2007 PAS 24/04 BANCO SANTANDER BRASIL S/AImputação de infração ao disposto no art. 264, caput, e § 3º da Lei nº 6.404/76. Multa. Art. 264. Na incorporação, pela controladora, de companhia controlada, a justificação, apresentada à assembléia-geral da controlada, deverá conter, além das informações previstas nos arts. 224 e 225, o cálculo das relações de substituição das ações dos acionistas não controladores da controlada com base no valor do patrimônio líquido das ações da controladora e da controlada, avaliados os dois patrimônios segundo os mesmos critérios e na mesma data, a preços de mercado, ou com base em outro critério aceito pela Comissão de Valores Mobiliários, no caso de companhias abertas 4 9

- Imputação de exercício abusivo de poder. Absolvição.

10/07/2007 RJ2007/1079 FÁBIO DE OLIVEIRA BARBOSA, DIRETOR-EXECUTIVO DE RELAÇÕES COM INVESTIDORES DA COMPANHIA VALE DO RIO DOCE- Cumpre ao Diretor de Relações com Investidores divulgar e comunicar à CVM qualquer ato ou fato relevante ocorrido ou relacionado aos seus negócios, bem como zelar por sua ampla e imediata disseminação, simultaneamente, em todos os mercados em que tais valores mobiliários sejam admitidos à negociação. 4 3 5

- Não divulgação tempestiva de fatos relevantes. Multa e absolvição. 4 3 5

10/07/2007 RJ2006/4321 ERIK HERBERT THAU- Atuação como analista de valores mobiliários sem prévio registro na CVM, em infração ao disposto na Instrução CVM nº 388/03. Multa. 4 9

04/07/2007 RJ2006/7655 FIBRA ASSET MANAGEMENT DTVM LTDA.- Qualquer alteração cadastral relativa ao administrador de carteira de valores mobiliários dever ser comunicada à CVM, no prazo de quinze dias, contados a partir de sua ocorrência. Advertência. 4 9

04/07/2007 PAS 07/03 ANHEMBI TURISMO E EVENTOS DA CIDADE DE SÃO PAULO S/A- Contratação de empregados que não prestavam serviços à companhia Anhembi Turismo e Eventos da Cidade de São Paulo S/A. Abuso de poder de controle (arts. 117 e 116 da Lei 6.404/76). Absolvição. Descumprimento do dever de diligência e prática de ato de liberalidade (arts. 153 e 154, caput e § 2º, da Lei 6.404/76). Absolvições.- Descumprimento do disposto nos arts. 142, inciso III, 153 e 154, caput, todos da Lei 6.404, de 15.12.76. Absolvições.

- Descumprimento do disposto nos arts. 153 e 154, caput, e 163, inciso I, todos da Lei 6.404, de 15.12.76. Absolvições.- Desobediência a determinações do Conselho de Administração quanto à automação do estacionamento dos usuários do Anhembi. x

- Descumprimento do dever de diligência disposto nos arts. 153 e 154, caput, da Lei 6.404/76. Absolvições.- Aluguel e posterior cessão de veículos para a Prefeitura. Abuso de poder de controle (arts. 117 e 116 da Lei 6.404/76). Advertência. 12 5 8

136

SESSÃO DE

JULGAMENTO

GRUPO 1 GRUPO 2 GRUPO 3 GRUPO 4 GRUPO 5 GRUPO 6

Absolvido Não 1 6 12 2 4 9 3 10 11 13 14 5 7 8

INQUÉRITO CVM Nº

EMENTA

- Descumprimento do dever de diligência e prática de ato de liberalidade (arts. 153 e 154, caput e § 2º, da Lei 6.404/76). Absolvições.- Descumprimento do disposto nos arts. 142, inciso III, 153 e 154, caput, todos da Lei 6.404, de 15.12.76. Absolvições.

- Descumprimento do disposto nos arts. 153 e 154, caput, e 163, inciso I, todos da Lei 6.404, de 15.12.76. Absolvições.- Nomeação e não nomeação de diretores, em desacordo com o estatuto da Anhembi. Descumprimento do disposto nos arts. 142, inciso II, 153 e 154, caput, todos da Lei 6.404, de 15.12.76. Absolvições.- Eleição de membros do Conselho Fiscal em desacordo com o estatuto. Infração do art. 115, 1ª parte, combinado com art. 161, § 1º, e com parágrafo único do art. 116, todos da Lei 6.404/76. Absolvições.

04/07/2007 SP2005/0180 UMUARAMA S.A. CTVM- Imputação de existência de cadastros de clientes incompletos, especificamente em relação a seus rendimentos e situação patrimonial, por infração ao disposto no art. 3º, § 1º, I, “f”, da Instrução CVM nº 301/99. Absolvição. AB- Imputação de não utilização de procedimentos de controle compatíveis com o que determina o art. 9, combinado com o art. 7, II, da Instrução CVM nº 301/99. Absolvição.- Imputação de não comunicação à CVM de operações objetivamente incompatíveis com o patrimônio e a situação financeira declarados de seus clientes, em descumprimento ao art. 6º, I, combinado com o art. 7º, II. Absolvição.

03/07/2007 SP2005/0338 ÉGIDE CTVM LTDA. E OUTROS- Preterimento na distribuição de negócios, no sentido de terem sido atribuídos os melhores preços para a empresa Ações e Opções Agentes de Investimentos Ltda. em detrimento de um investidor. Absolvições. AB

03/07/2007 PAS 28/05 BANCO PACTUAL S.A., RIVER CLEVER PARTICIPAÇÕES LTDA. E OUTROS- Prática não-eqüitativa no mercado de valores mobiliários, definida nos termos da alínea “d” do item II da Instrução CVM nº 08/79 e vedada pelo item I da mesma Instrução. Absolvições. AB

- Descumprimento do que dispõe a Deliberação 20/85, em especial o seu inciso I. Absolvições.

20/06/2007 RJ2006/1216 CATARINO JOSÉ RIBEIRO- Para o exercício de sua atividade, o analista de valores mobiliários deverá estar registrado na CVM, na forma do art. 10 da Instrução CVM nº 388/03. 4 9

- Atuação irregular como analista de valores mobiliários. Multa. 2 9

20/06/2007 RJ2006/6652 MELLON SERVIÇOS FINANCEIROS DTVM S.A. E JOSÉ CARLOS LOPES XAVIER DE OLIVEIRA- O registro de fundo de investimento perante a CVM é obrigatório apenas quando se pretende realizar oferta pública de venda de cotas do fundo. AB

20/06/2007 PAS 22/04 RAUL ANSELMO RANDON e OUTROS- Conforme determinado na Política de Negociação de Valores Mobiliários e Divulgação de Informação da Companhia, os acionistas controladores, administradores, conselheiros fiscais e membros de quaisquer órgãos com funções técnicas ou consultivas criados por disposição estatutária deverão abster-se de negociar os valores mobiliários de emissão da companhia antes da divulgação ao mercado de ato, ou fato, relevante ocorrido nos negócios da companhia do qual tenham tomado conhecimento. 12 10- Negociação de ações com base em informações privilegiadas no período que antecedeu à publicação de aviso de fato relevante. Multas. 12 2 10

05/06/2007 RJ2006/6017 QUORUM AUDITORES INDEPENDENTES E ISMAEL MARTINEZ-Descumprimento da regra que estabeleceu o rodízio obrigatório de auditorias após 5 anos de prestação dos serviços à mesma companhia, insculpida no art. 31 da Instrução CVM nº 308/99. Multas. 9 5

23/05/2007 PAS 03/04FUTURETEL S.A., ARTHUR JOAQUIM DE CARVALHO, VERONICA VALENTE DANTAS, MARIA AMÁLIA DELFIM DE MELO COUTRIM E

OUTROS- Abuso do poder de controle, nas modalidades previstas nas alíneas “a”, e “f” do artigo 117, § 1°, da Lei nº 6.404/76. Absolvições.- Abuso do poder de controle, na modalidade prevista na alínea “g” do artigo 117, § 1°, da Lei nº 6.404/76. Advertência e absolvições. 12 3- Infração aos deveres de diligência, previsto no art. 153, e de lealdade, previsto no inciso II do artigo 155, todos da Lei nº 6.404/76. Inabilitações e absolvições. 2

- Descumprimento dos deveres impostos aos conselheiros fiscais pelo art. 165 da Lei 6.404/76. Absolvições.- Violação da Instrução CVM nº 358/02, pela não divulgação do Termo celebrado entre a Companhia e seus acionistas controladores. Absolvição.- Obstrução à Fiscalização realizada pelo DRI e pelo Sócio-Responsável da BKR Lopes Machado Auditores Independentes S.A., conforme o disposto na alínea “b” do inciso II da Instrução 18/81. Inabilitação e absolvição. 4 5

23/05/2007 RJ2005/5442 QUALITY CCTVM S.A. E OUTROS- Violação do dever de agir com a devida perícia e diligência na administração do Quality Capof Fundo de Investimento Financeiro em operações com títulos públicos federais (NTN-Ds e NTN-Cs) ocorridas em 05/06/2003 e 22/09/2004. Multas. 2

137

SESSÃO DE

JULGAMENTO

GRUPO 1 GRUPO 2 GRUPO 3 GRUPO 4 GRUPO 5 GRUPO 6

Absolvido Não 1 6 12 2 4 9 3 10 11 13 14 5 7 8

INQUÉRITO CVM Nº

EMENTA

16/05/2007 RJ2006/3364 MTEL TECNOLOGIA LTDA. E OUTROS- Realização de oferta pública de valores mobiliários sem o devido registro na CVM. Violação ao disposto no art. 19, caput, da Lei 6.385/76; art. 1o da Instrução 270/98; e art. 3o, caput, da Instrução 296/98. Multa e absolvições. 4

15/05/2007 PAS 14/03 BANCO SANTANDER S.A. E OUTROS- Violação ao art. 13, §8º, II, do Regulamento anexo à Circular BACEN 2.616/95, com redação dada pela Circular BACEN 2.688/96. Absolvições. AB

- Suposta violação ao art. 41, §1º, III e §2º, II da Circular BACEN 2.688/96. Absolvições.

15/05/2007 PAS 21/04 VICENTE DE PAULO DINIZ e OUTROS (DIRETORES DO BANCO DO BRASIL)- Imputação de descumprimento, por administradores do Banco do Brasil S/A, dos deveres impostos pelos artigos 153 e 154, caput, da Lei nº 6.404/76, ao não agir com o cuidado e a diligência que todo homem ativo e probo costuma empregar na administração dos seus próprios negócios e no interesse da companhia, satisfeitas as exigências do bem público e da função social da empresa. ABSOLVIÇÃO. AB

24/04/2007 PAS 07/05 MENDESPREV SOCIEDADE PREVIDENCIÁRIA E OUTROS

- Não convocação de AGO no prazo legal. Infração ao disposto no art. 132 da Lei 6.404/76. Multas. 4- Violação do direito dos minoritários de eleger conselheiro fiscal. Infração ao art. 161, § 4º, alínea (a), da Lei 6.404/76. Advertência e absolvição. 8

- Supostas infrações aos arts. 115 e 117, § 1º, c, ambos da Lei nº 6.404/76. Absolvições.

24/04/2007 PAS 19/03OLIVEIRA TRUST, MAURO SÉRGIO DE OLIVEIRA, ALMIR VESPA JUNIOR, GIOVANNI SALVATORE DI CHIARA, PAULO BEZERRA DA

CÂMARA E OUTROS- Descumprimento do dever de cuidado e diligência, do dever de lealdade e desvio de poder, previstos nos arts. 142, incisos I e III, 153, 154, caput e 155, primeira parte do caput, todos da Lei 6.404/76. Inabilitações. 2- Divulgação, no prospecto de emissão das debêntures da Companhia, de informações insuficientes, em desacordo com o disposto no art. 14 da Instrução 13/80. Inabilitações e absolvição. 4

- Descumprimento dos deveres previstos nos arts. 14, §1º, e 17, inciso IV, todos da Instrução 13/80. Multas e absolvição.- Falta de manutenção atualizada dos livros, registros e demonstrações financeiras da Companhia, em violação ao disposto nos arts. 100, 176 e 177 todos da Lei 6.404/76. Inabilitações. 4 9

- Abuso do poder de controle em infração ao disposto na alínea “a”, § 1º, do art. 117 da Lei 6.404/76. Absolvição.- Infração aos termos dos arts. 68, §1º, alínea “a” e 70, ambos da Lei 6.404/76 e art. 12, incisos IX e X da Instrução 28/83. Absolvições.

24/04/2007 PAS 05/04COMPANHIA NACIONAL DE CIMENTO PORTLAND, DUMLER INVESTIMENTO LTDA., FRAÇÃO DTVM LTDA., AMPLO FOMENTO

MERCANTIL LTDA., LAFARGE BRASIL S.A. E OUTROS AB- Intermediação e negociação realizadas de forma não prevista no sistema de distribuição de títulos e valores mobiliários, em infração ao disposto no art. 15 da Lei 6.385/76. Absolvições.- Prática não-eqüitativa no mercado de valores mobiliários, conforme definida na alínea “d”, do item II, e vedada pelo item I, ambos da Instrução CVM 08/79. Absolvições.- Infração ao previsto no art. 11, I e II, da Instrução CVM 243/96 pela negociação das ações da Matsulfur fora da SOMA. Absolvições.

24/04/2007 RJ2006/5863 NELSON SOARES DOS SANTOS- Exercício da atividade de analista de valores mobiliários sem a devida autorização da CVM, em infração ao art. 7º, II, da Instrução CVM nº 388/03. Multa. 4 9 3

17/04/2007 RJ2006/5928 FRANCISCO SILVÉRIO MORALES CÉSPEDE

- Não divulgação de fato relevante. Infração ao art. 3º c/c art. 6º, parágrafo único, da Instrução 358/02. Advertência. 4 3 5

17/04/2007 SP2006/0174 BVL CV S.A. E PAULO EUSTÁQUIO MACHADO- Sujeitam-se às obrigações previstas na Instrução CVM nº 301/99 as pessoas jurídicas que tenham, em caráter permanente ou eventual, como atividade principal ou acessória, cumulativamente ou não, a administração de títulos ou valores mobiliários, além das demais pessoas referidas no art. 9º da Lei nº 9.613/98 que se encontrem sob a disciplina e fiscalização exercidas pela CVM e dos administradores das pessoas jurídicas. 4

Aos mantenedores de cadastros de clientes cabe a atualização dos dados, bem como informações acerca dos rendimentos e da situação patrimonial desses clientes, comunicando à CVM operações cujos valores se afigurem objetivamente incompatíveis com a situação patrimonial e financeira de seus clientes, tendo como base as respectivas informações cadastrais. 4 9

04/04/2007 RJ2005/8604AMADEU CAVALCANTE DE MENESES, DANUZIO MARTINS MAGALHÃES, FRANCISCO DAS CHAGAS COSTA E OUTROS

(ADMINISTRADORES DA DA MÓVEIS DE AÇO ÂNGELO FG S/A)

- Não atualização do registro de companhia aberta. 4 9 3

138

SESSÃO DE

JULGAMENTO

GRUPO 1 GRUPO 2 GRUPO 3 GRUPO 4 GRUPO 5 GRUPO 6

Absolvido Não 1 6 12 2 4 9 3 10 11 13 14 5 7 8

INQUÉRITO CVM Nº

EMENTA

- Não elaboração de demonstrações financeiras anuais. 4 9 3

- Não convocação e não realização de assembléias gerais ordinárias. MULTA 4

04/04/2007 RJ2005/8510 RICARDO SIROTSKY, R. SIROTSKY CONSULTORIA E PLANEJAMENTO FINANCEIRO LTDA. E MARCUS MEYOHAS DE FREITAS- É vedado ao administrador de carteira negligenciar, em qualquer circunstância, a defesa dos direitos e interesses do titular da carteira, ou omitir-se em relação à mesma. Advertência. 12 9 5

15/03/2007 RJ2005/0097 SPLICE DO BRASIL TELECOMUNICAÇÕES E ELETRÔNICA S.A. E OUTROS- Abuso do poder de controle, conforme previsto no art. 117, f, da Lei nº 6.404/76 e no art. 1º, VI, e art. 1º c/c o art. 2º, § 1º (concorrência), todos da Instrução CVM nº 323/00. Multas e absolvições. 12

- Infração ao dever de diligência previsto no art. 153 da Lei nº 6.404/76. Suspensões. 2 9 3- Infração ao art. 245 da Lei nº 6.404/76, por ausência de condições estritamente comutativas, devido à insuficiência de garantias nos empréstimos concedidos. Suspensões e absolvições. 4 11 5

- Conflito de interesse. Infração ao art. 156 da Lei nº 6.404/76. Suspensões. 8

13/02/2007 RJ2005/8714 GIL MOURA NETO E OUTROS (ADMINISTRADORES DA SPSCS INDUSTRIAL S.A.)- Obtido o registro de companhia aberta, a companhia enviará à CVM, nos prazos fixados, informações periódicas e eventuais previstas nos artigos 16 e 17 da Instrução CVM nº 202/93. 4- Descumprimento reiterado das disposições contidas nos artigos 13, 16 e 17 da Instrução CVM nº 202/93, em infração ao disposto no art. 6º dessa Instrução, mantendo desatualizado o registro de companhia aberta concedido pela CVM. Multa. 4 9

01/02/2007 SP2004/0602 DOURADA CCVM LTDA., NABI KEMMEL MELLEM E ROBERTO ÂNGELO DE SIQUEIRA- Utilização de procurações falsas com o intuito de obter a posição acionária de determinadas pessoas, sem, contudo, a concretização de ordem de venda desses ativos. Acusação de infração ao disposto no art. 4º da Instrução CVM nº 333/00 c/c o art. 11, III, da Resolução CMN nº 1655/89 e de infração ao disposto no inciso II, alínea c, c/c o inciso I da Instrução CVM nº 08/79. Inexistência de operação irregular no mercado de valores mobiliários. Indício de crime. Absolvição dos acusados e comunicação dos fatos ao Ministério Público AB

01/02/2007 PAS 01/03 EDUARDO AUGUSTO DE ALMEIDA GUIMARÃES E OUTROS (ADMINISTRADORES DO BANCO DO BRASIL S.A.).- Não divulgação de fato relevante, em infração ao art. 9º da Instrução CVM nº 31/84. Infração ao dever de diligência previsto no art. 153 da Lei nº 6.404/76. Falta de fiscalização das atividades do Diretor-Presidente por parte dos membros do Conselho de Administração, em infração ao art. 142, III, da Lei nº 6.404/76. Absolvições. AB

31/01/2007 RJ2006/3565 MAURO GIORGI- É vedado o exercício da atividade de analista de valores mobiliários àquele que não esteja devidamente registrado na CVM, conforme dispõe o art. 10 da Instrução CVM nº 388/03. 12 2 3

31/01/2007 RJ2005/6763ADRIANO LUNARDON, TAYER CASTRO DE OLIVEIRA, CARLOS EUGÊNIO CARNEIRO DE MELO E OUTROS (ADMINISTRADORES DA

GLOBAL BRASIL S.A.)- Não manutenção do registro de companhia aberta atualizado, em infração aos arts. 13, 16 e 17 da Instrução CVM nº 202/93. Multa e absolvições. 4 9 3

- Não elaboração de demonstrações financeiras, em infração ao art. 176 da Lei nº 6.404/76. Multas e absolvições. 4 9 3- Não convocação de Assembléias Gerais Ordinárias dentro do prazo previsto pelo art. 132 da Lei nº 6.404/76, em infração ao art. 142, IV, da mesma lei. Multa e absolvições. 4

24/01/2007 PAS 02/03MARCELO JOSÉ FERREIRA E SILVA, KONINKLIJKE AHOLD N. V. E OUTROS (ADMINISTRADORES DA BOMPREÇO S.A. -

SUPERMERCADOS DO NORDESTE)- Os administradores de companhia aberta são obrigados a comunicar imediatamente à bolsa de valores e a divulgar pela imprensa qualquer deliberação da assembléia geral, ou dos órgãos de administração da companhia, ou fato relevante ocorrido nos seus negócios que possa influir, de modo ponderável, na decisão dos investidores do mercado de vender, ou comprar, valores mobiliários emitidos pela companhia. 4 3 5

- Imputação de exercício abusivo de poder de controle. Multa. (art. 117, § 1º, alínea e, da Lei nº 6.404/76). 12- Não cumprimento do dever de divulgar fato relevante, conforme disposto no art. 4º, parágrafo único, da Instrução CVM nº 31/84. Multa. 4 9

24/01/2007 RJ2005/8528ALEX RENATO DE MAURA FONTANA, ANTONIO BALLERINI, CELSO MARIO SCHMITZ, FERNANDO MONTEIRO FARO E OUTROS

(ADMINISTRADORES DA S.A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO CHAPECÓ)-Não envio reiterado de informações periódicas, em infração aos arts. 13,16 e 17 da Instrução CVM nº 202/93. Absolvições e multa. 4 9 3- Não elaboração de demonstrações financeiras no prazo legal, em infração aos arts. 132, 133 e 176 da Lei nº 6.404/76. Advertências e multa. 4 9 3

- Não divulgação de fato relevante, em infração ao art. 3º da Instrução CVM nº 358/02. Multa. 4 3 5- Não convocação das AGOs referentes aos exercícios findos em 2002, 2003 e 2004, nos termos do art. 142, IV, da Lei nº 6.404/76 e pelo art. 19, d, do Estatuto Social da companhia S.A. Indústria e Comércio Chapecó. Absolvições. 4 3 10

139

SESSÃO DE

JULGAMENTO

GRUPO 1 GRUPO 2 GRUPO 3 GRUPO 4 GRUPO 5 GRUPO 6

Absolvido Não 1 6 12 2 4 9 3 10 11 13 14 5 7 8

INQUÉRITO CVM Nº

EMENTA

- Infração ao dever de diligência previsto no art. 153 da Lei nº 6.404/76. Absolvições.

17/01/2007 PAS 02/02 SÃO PAULO CV LTDA., FINAMBRÁS CCTVM LTDA., FLÁVIO MALUF, JORGE RIBEIRO DOS SANTOS, CLOVIS REALI E OUTROS- Realização de operações formadoras de condições artificiais de demanda, oferta ou preço de valores mobiliários, conforme definidas pelo item II, a, e vedadas pelo item I da Instrução CVM nº 08/79. Proibições, inabilitação e multas. 12 9 5- Realização de operações fraudulentas, conforme definidas pelo item II, c, e vedadas pelo item I da Instrução CVM nº 08/79. Absolvições

17/01/2007 RJ2006/4776 TITO BOTELHO MARTINS JÚNIOR- Não divulgação de Fato Relevante sobre a contratação de dois empréstimos concedidos pela Caemi Mineração e Metalurgia S.A. - CAEMI (“Caemi”) à sua acionista controladora, Companhia Vale do Rio Doce (“CVRD”), em infração ao §4º do art. 157 da Lei nº 6.404/76, combinado com o art. 3º da Instrução CVM nº 358/02. Multa. 4 3 5

16/01/2007 PAS 29/03HEDGING-GRIFFO CV S.A., MAXIMIZER INTERNATIONAL BANK S.A., UTILITIES EMERGING MARKETS FUND LLC, CANADIAN FINANCIAL

CORPORATION S.A. E OUTROS- Operações de manipulação de preços e de prática não-eqüitativa, conforme definidas pelo item II, alíneas b e d, da Instrução CVM nº 08/79. Absolvições. AB- Falta de probidade, por parte de sociedade corretora, na condução de suas atividades no melhor interesse de seus clientes e na integridade do mercado, em infração ao art. 1º, I, da Instrução CVM nº 220/94. Absolvições

16/01/2007 RJ2005/9245 BI ASSET MANAGEMENT LTDA. E OUTROS- Desenquadramento da carteira do Fundo de Investimento Multimercado Multimarcas Brasília III (exclusivo do Instituto Geiprev de Seguridade Social), administrado pelo Banif Primus Banco de Investimento S.A. e gerido pela BI Asset Management Ltda. Absolvição. AB

PROCESSOS ADMINISTRATIVOS SANCIONADORES CVM DE RITO ORDINÁRIO E TERMO DE ACUSAÇÃO

JULGADOS NO ANO DE 2008

SESSÃO DE PROCESSO

JULGAMENTO CVM Nº

16/12/2008 RJ2007/14044 TÊXTIL RENAUXVIEW S/AQuebra do dever de sigilo - Não publicação de fato relevante - Não divulgação de premissas e memórias de cálculo relativas a projeções empresariais - Multa. 12 2 4 3 5

02/12/2008 RJ2007/11851 COEST CONSTRUTORA S/A

- Não atualização do registro da companhia - infração aos artigos 13, 16 e 17 da Instrução CVM nº 202/93. 4

- Não convocação de A.G.Os - infração aos artigos 132 e 142, IV, da Lei nº 6.404/76 - Multa. 4

- Não elaboração de demonstrações financeiras - Absolvição.

02/12/2008 RJ2008/2530 Carlos Alberto Cardoso Moreira Oferta pública de ações de emissão da EMBRAER. Manifestação, em canal de mídia aberto, sobre a oferta publica secundária de ações de emissão da EMBRAER - Infração às regras do chamado “período de silêncio”. Instrução CVM nº 400/03. Multa. 4

26/11/2008 PAS 01/05 Banco Santos S/A e outros

Não utilização, no exercício das atividades de administração e gestão de carteiras de fundos de investimento, do cuidado e da diligência que todo homem ativo e probo costuma dispensar à administração de seus próprios negócios. Inabilitações e multas. 2

Não cumprimento de normas de segregação na administração de recursos de terceiros e a existência de um visível conflito de interesse entre o administrador (Banco Santos) e a gestora (Santos Asset Management) dos fundos que foram objeto da investigação, tendo sido comprovada a falta de independência da equipe técnica da gestora em relação às operações de interesse do administrador, ficando claro que o chamado “chinese wall” não passava de mera formalidade, sem efeito prático. Multas. 4 8Não observação do limite máximo de aplicação de 10% (dez por cento) do patrimônio líquido do fundo Santos Credit Master FIF em cédulas de crédito bancário (CCBs) de emissão do “Grupo CAOA”. Multas. 4Não verificação da adequação da carteira do fundo Santos Cambial FIF ao seu respectivo referencial e dos fundos Santos Agro Brasilis DI FIF e Santos Maxi Money DI FIF aos níveis de composição de ativos. Multas. 4

EMENTA

140

SESSÃO DE

JULGAMENTO

GRUPO 1 GRUPO 2 GRUPO 3 GRUPO 4 GRUPO 5 GRUPO 6

Absolvido Não 1 6 12 2 4 9 3 10 11 13 14 5 7 8

INQUÉRITO CVM Nº

EMENTA

Colocação de debêntures de emissão da Procid Participações e Negócios S.A., Procid Invest Participações e Negócios S.A., Invest Santos Negócios, Administração e Participações S.A., Santospar Investimentos, Participações e Negócios S.A. e Sanvest Participações S.A., sem o prévio registro nesta CVM, as quais deveriam ser colocadas de forma privada, mas que comprovadamente foram negociadas nas dependências do Banco Santos, sociedade integrante do sistema de distribuição, com efetiva e intensiva participação de seus agentes e funcionários. Multas e absolvições. 4 5

Embaraço à Fiscalização da CVM, tendo em vista o não atendimento de intimação para prestação de esclarecimentos. Multa.

18/11/2008 RJ2007/10843 Alberto Michaan

Inobservância do dever de informar, em infração ao disposto no § 3º do art. 12 da Instrução CVM nº 358/02. 4

04/11/2008 RJ2008/0970 Plauto Gouvea

a) Não comunicação de operações da Rural CTVM à CVM. Multa. 4

b) Dever de manter atualizadas as fichas cadastrais de clientes da Rural CTVM. Multa. 4 9c) Omissão de informações nas fichas cadastrais dos clientes de Corretora. Falta da devida informação patrimonial e/ou financeira dos clientes da Rural CTVM. Absolvição.

04/11/2008 RJ2006/5136 AL-CAR Empreendimentos e Participações S/A Não atualização do registro de companhia aberta, em infração aos artigos 16 e 17 da Instrução CVM nº 202/93. Multa. Não elaboração de Demonstrações Financeiras, em infração ao art. 176 da Lei nº 6.404/76, concorrendo, por conseqüência, para o descumprimento das disposições contidas nos artigos 132 e 133 da mesma Lei. Multa. Não convocação e realização de Assembléias Gerais Ordinárias, violando o art. 142, IV, da Lei nº 6.404/76. 4 9 3

07/10/2008 RJ2007/12545 Renato de Castro Ferreira Não convocação de Assembléia Geral Ordinária para recompor o Conselho de Administração da Sole do Brasil S/A Telecomunicações e Comércio Exterior. - Advertência. 4 11

07/10/2008 RJ2007/8109 Wilson Bernardo e outros (Fator Empreendimentos Imobiliários S/A)Responsabilidade dos administradores da Fator Empreendimentos Imobiliários S.A. por (i) não manutenção do registro de companhia aberta atualizado; (ii) não elaboração no devido prazo legal das Demonstrações Financeiras da companhia referentes aos exercícios sociais de 31/12/2001 até 31/12/2006 - Multas; e pela não convocação e realização das Assembléias Gerais Ordinárias relativas aos exercícios sociais findos em 31/12/1997 a 31/12/2006 - Multas e absolvição. 2 4 9 3

07/10/2008 PAS 24/05 BAHEMAUtilização indevida de informação privilegiada relacionada à alienação do controle acionário da Bahema Equipamentos S.A. Infrações às Instruções CVM nºs 31/84, 358/02 e à Lei nº 6.404/76 Advertência, Multa e Absolvição. 12 2 10

30/09/2008 PAS 25/04 Tele Centro Oeste Celular Participações S/AMovimentação no mercado de valores mobiliários, no segundo semestre de 2002 e início de 2003, com ações de emissão da companhia aberta Tele Centro Oeste Celular Participações S.A. (TCO), por membro do Conselho de Administração, sem a devida informação à CVM, à Companhia e à Bovespa, e sua negociação antes da divulgação ao mercado de fato relevante, quando já se encontrava em curso processo de avaliação sobre a alienação do controle da companhia. Multa. 4 3 5

Utillização de informação privilegiada, negociação com ações de sua própria emissão, abuso de poder de controle. Absolvições.

30/09/2008 PAS 29/05 Jacques Nasser e outros (Banco Excel Econômico)

Irregularidades nos investimentos de controladas do Banco Excel, que capitalizaram as sociedades Eizibrás Factoring e Xcell, e posteriormente alienaram os respectivos controles societários por preço reduzido aos próprios controladores acusados, com prejuízos ao Banco Excel e a seus minoritários. - Desvio de deveres de acionista controlador e abuso do poder de controle: artigos 116 parágrafo único e 117 §1º alíneas "a" e "c" da Lei das S.A. - Falta para com os deveres dos administradores: falta de cuidado e diligência, quebra do dever de lealdade, desvio de poder e desvio de finalidade no exercício das funções de administrador: artigos 153, caput, 154, caput §2º, alínea "b" e 155, caput e item II da Lei das S.A.. Multa e Inabilitação. 12 2 5 8

23/09/2008 RJ2007/3613 TECBLU - Tecelagem Blumenau S/ADemonstrações financeiras de companhia aberta elaboradas em desacordo com a legislação pertinente - Inexistência, na companhia, de controles internos sobre os bens do ativo imobilizado, que, por sua magnitude, importariam em limitação na extensão dos trabalhos de auditoria independente. - Responsabilidade da diretoria pela elaboração, e responsabilidade dos conselheiros pela aprovação das DF’s produzidas em desacordo com a legislação. Multa. 4 3 10

23/09/2008 SP2007/0114 João Vicente Silva, Silva Braga Participações e outros Atuação irregular da atividade de administração de carteira de valores mobiliários, exercida sem a prévia autorização da CVM. Multas e absolvições. 4 9

Imputação de prática de operação fraudulenta no mercado de valores mobiliários. Absolvições.

141

SESSÃO DE

JULGAMENTO

GRUPO 1 GRUPO 2 GRUPO 3 GRUPO 4 GRUPO 5 GRUPO 6

Absolvido Não 1 6 12 2 4 9 3 10 11 13 14 5 7 8

INQUÉRITO CVM Nº

EMENTA

03/09/2008 PAS 15/06 Cachoeira Velonorte S/Aa) Não obediência aos prazos de prestação de informações obrigatórias da companhia, bem como a inadequação e incompletude das mesmas quando prestadas. Multa. 4b) Cisão parcial da Cachoeira Velonorte S/A: (i) reavaliação do ativo da companhia eivado de vícios; (ii) elaboração de demonstrações financeiras sem o devido exame de auditoria; (iii) ausência de dados no protocolo de cisão. Multa.c) Não atualização dos créditos habilitados na Concordata Preventiva. Multa.

d) Divulgação de informação falsa. Multa. 12 5

e) Atraso manifesto em relação à publicação e realização de Assembléias Gerais Ordinárias. Multa. 4

f) Irregularidades na apresentação da demonstração financeira referente ao exercício findo em 31/12/2003. Multa. 4

02/09/2008 RJ2007/13207 Carlos Roberto Corá e outros

Emissão pública de títulos, valores mobiliários ou contratos de investimento coletivo realizada sem prévio registro na CVM. Multa. 4

Emissão de títulos ou contratos de investimento coletivo para distribuição pública por sociedade limitada. Multa..

26/08/2008 PAS 22/05 Banco da Amazônia S/A

Administração e gestão de fundos de investimentos.- Contabilização incorreta dos efeitos financeiros de operações de Swap praticadas pelos fundos BASA Seleto e BASA Invest CP. Multa. 2 9 3

- Comunicação a destempo da cisão de fundos de investimentos. Advertência. 4

- Ausência de comunicação adequada aos quotistas por ocasião da alteração de perfil de fundos. Multa. 4 3- Não-exigência de assinatura dos quotistas ingressantes nos termos de adesão de fundos de investimentos e não-fornecimento de cópias do regulamento dos fundos . Multa. 4

- Não-apresentação, no prazo devido, das demonstrações financeiras auditadas de fundos administrados. Advertência. 4

- Exercício da atividade de custodiante de títulos e valores mobiliários sem o devido credenciamento na CVM. Advertência. 9

- Atraso no registro dos ativos de fundos de investimento em sistema autorizado de liquidação e custódia. Multa. 4- Não-convocação das assembléias gerais de quotistas para conhecimento e aprovação das demonstrações financeiras dos fundos de investimento administrados. Multa. 4 5- Alteração da política de investimento dos fundos, com aumento substancial de risco, em desacordo com o perfil conservador dos quotistas do fundo. Suspensão e Multa. 4 3

- Negligência, imperícia e imprudência na administração de fundos de investimento. Multa. 12

26/08/2008 RJ2006/5343 CIBRAN - Companhia Brasileira de Antibióticos- Descumprimento do dever de manter o registro da companhia aberta Cia. Brasileira de Antibióticos - CIBRAN atualizado - Instrução CVM nº 202/93, artigos 13 16 e 17. Multa. 4- Descumprimento da obrigação de preparar, no prazo legal, as Demonstrações Financeiras da companhia - Lei nº 6.404/76, art. 176. Multas e absolvição.- Descumprimento do dever de convocar e realizar as Assembléias Gerais Ordinárias da companhia - Lei nº 6.404/76, art. 142, inciso IV, considerado infração grave, para os efeitos do disposto na Lei nº 6.385/76, art. 11, §3º, nos termos da Instrução CVM nº 202/93, art. 19, parágrafo único. Multas. 5

21/08/2008 RJ2006/5410 CNV - Cia Nacional do Vestuário

- Descumprimento do dever de elaborar as demonstrações financeiras da companhia no prazo legal. Multa. 4

- Não atualização do registro de companhia aberta. Multa. 4- Não convocação e não realização de AGOs no prazo fixado na Lei nº 6.404/76 e nos termos do estatuto social da companhia. Multa. 4

21/08/2008

Processo

Sancionador

20/2004

Springer S.A

- Eleições em separado de representante dos preferencialistas para o Conselho Fiscal da companhia aberta Springer S/A, em assembléias gerais, nas quais se verificou a participação de acionistas controladores e administradores entre os votantes.Inteligência do art. 161, § 4º, alínea “a”, da Lei nº 6.404/76 abordada pelo Parecer de Orientação CVM nº 19.- Abuso de Poder de Controle. Multa e Absolvição.

- Abuso de Direito de Voto. Multa e Absolvição.

142

SESSÃO DE

JULGAMENTO

GRUPO 1 GRUPO 2 GRUPO 3 GRUPO 4 GRUPO 5 GRUPO 6

Absolvido Não 1 6 12 2 4 9 3 10 11 13 14 5 7 8

INQUÉRITO CVM Nº

EMENTA

3) Aplicar a pena de multa pecuniária individual no valor de R$200.000,00 (duzentos mil reais) aos acusados Otamar

Empreendimentos Imobiliários e Participações Ltda., Mário Amato e Rogério Pinto Coelho Amato por descumprimento do disposto

no art. 161, § 4º, alínea "a", da Lei nº 6.404/76, na Assembléia Geral Ordinária de 29/04/03 da Springer S.A., caracterizando abuso

do direito de voto, conforme previsto no art. 115, caput, da Lei nº 6.404/76 em concurso com a imputação de abuso de poder de

controle, conforme previsto no art. 117, § 1º, alínea "c" da Lei nº 6.404/76 e no art. 1º, inciso I da Instrução CVM nº 323/00; 12 5 8

5 ) Aplicar a p e n a d e m u l t a pecuniária individual aos acusados Luis Augusto Egydio Canedo e AFAM Empreendimentos e

Negócios Comerciais Ltda. no valor de R$ 300.000,00 (trezentos mil reais) por descumprimento do disposto no art. 161, § 4º, alínea

"a", da Lei nº 6.404/76, na Assembléia Geral Ordinária de 28/04/04 da Springer S.A., caracterizando abuso do direito de voto,

conforme previsto no art. 115, caput, da Lei nº 6.404/76; e 12 8

02/07/2008 PAS 03/05 Fundação de Assistência dos Empregados da CEB - FACEB- Texto da Ementa: Práticas não-eqüitativas, operações fraudulentas e criação de condições artificiais de demanda, oferta e preço de valores mobiliários. Absolvição. AB

01/07/2008 PAS 01/2006 Bonus-Banval CommoditiesoIntegrantes do sistema de distribuição de valores mobiliários, pessoas não integrantes deste sistema, ou, ainda, permitir o exercício das atividades de mediação ou corretagem por pessoas não autorizadas pela CVM para este fim. Advertência. É vedado à sociedade corretora realizar operações que caracterizem, sob qualquer forma, a concessão de financiamentos, empréstimos ou adiantamentos a seus clientes, inclusive através da cessão de direitos, ressalvadas as hipóteses de operação de conta margem e as demais previstas na regulamentação em vigor. Multa. 9 3

17/06/2008 RJ2006/4849 Campanha Nacional de Álcalis- Não-envio, ou atraso no envio, de informações periódicas e eventuais da companhia, em infração aos artigos 6º, 13, 16 e 17 da Instrução CVM nº 202/93.Multa. 4 3- Não-convocação e não-realização de assembléias gerais ordinárias, em infração aos artigos 132 e 142, IV, da Lei nº 6.404/76.Multa. 4 3

- Não-elaboração das demonstrações financeiras obrigatórias da companhia, em infração ao artigo 176 da Lei nº 6.404/76. Multa. 4 3 5

14/05/2008 SP2006/0168 Francisco Deusmar de Queirós e Pax Corretora de Valores e Câmbio Ltda.As sociedades corretoras e distribuidoras, sempre que efetuarem pagamento em cheque referente a operações no mercado de valores mobiliários, devem fazer constar tarja com os dizeres "exclusivamente para crédito na conta do favorecido original", e anular a cláusula "à sua ordem", conforme dispõe o artigo 2º da Instrução CVM nº 333, combinado com o inciso II, do artigo 19 da Instrução CVM nº 387. Multa. 4 10

14/05/2008 RJ2007/3822 Telefônica Data do Brasil Ltda.Imputação de infração ao art. 162, § 2º, da Lei nº 6.404/76, que veda expressamente a eleição para o Conselho Fiscal da companhia de "empregados da companhia ou de sociedade controlada ou do mesmo grupo". O termo "grupo", utilizado no parágrafo 2º do art. 162, não deve conflitar com o especificado no parágrafo único do art. 267, ambos da Lei nº 6.404/76. Absolvição. AB

25/03/2008 PAS 25/03 TNL PCS S/A (Oi)

- Não convocação de Assembléia Geral Extraordinária da Telemar para tratar da compra da Oi. Absolvição.- O administrador de companhia aberta deve empregar no exercício de suas funções o cuidado e a diligência que todo homem probo costuma empregar na administração de seus próprios negócios. Dever de diligência, dever de agir no interesse da companhia e dever de lealdade. Advertência e Absolvição. 2 9 3- Celebração de negócio entre controladora e controlada, com administradores em comum. Violação ao dever de evitar conflito de interesses. Absolvição.- Divulgação genérica por meio de Fato Relevante sobre a operação de compra e venda da Oi. Informações mais detalhadas restritas ao conhecimento dos acionistas por meio de disponibilização de documentos em “data room”. Violação ao dever de informar. Absolvição.- Preço superior ao justo pago pela Telemar para aquisição da OI, baseado em laudo de avaliação superestimado. Abuso do poder de controle. Absolvição.

12/03/2008 RJ2007/4476 Felícia Leigh Bellows- Atuação isolada de membro do conselho de Administração junto a terceiros para efetuar denúncias acerca do cotidiano interno da sociedade. Infração aos arts. 153 e 154, caput e § 1º, da Lei 6.404/76. Absolvição. AB

04/03/2008 PAS 11/06 Telemar Participações S.A.

143

SESSÃO DE

JULGAMENTO

GRUPO 1 GRUPO 2 GRUPO 3 GRUPO 4 GRUPO 5 GRUPO 6

Absolvido Não 1 6 12 2 4 9 3 10 11 13 14 5 7 8

INQUÉRITO CVM Nº

EMENTA

- Imputação de prática não eqüitativa, nos termos do inciso II, alínea d, da Instrução CVM nº 08/79, infração vedada pelo inciso I da mesma Instrução. Absolvição. AB

26/02/2008 SP2007/0118 Luiz Gonzaga Murat JuniorCumpre ao administrador de companhia aberta guardar sigilo sobre qualquer informação que ainda não tenha sido divulgada para conhecimento do mercado, obtida em razão do cargo e capaz de influir de modo ponderável na cotação de valores mobiliários, sendo-lhe vedado valer-se de informação para obter, para si ou para outrem, vantagem mediante compra ou venda de valores mobiliários. Inabilitação. 12 10 5

26/02/2008 SP2007/0117 Romano Ancelmo Fontana Filho- O administrador deve servir com lealdade à companhia e manter reserva sobre seus negócios, sendo-lhe vedado a utilização de informação relevante ainda não divulgada. 12- É vedado ao administrador valer-se da informação relevante para obter, para si ou para outrem, vantagem mediante compra ou venda de valores mobiliários. Inabilitação temporária. 10 14

23/01/2008 RJ2007/2966 Global Invest Asset Management Ltda.- A administração de um fundo de investimento compreende o conjunto de serviços relacionados direta, ou indiretamente, ao funcionamento e à manutenção do fundo, que podem ser prestados pelo próprio administrador ou por terceiros por ele contratados, por escrito, em nome do fundo.- Inobservância dos limites de aplicação em derivativos estabelecidos pelo Regulamento dos fundos de investimento administrados e não prestação das informações solicitadas pelos cotistas. Multas. 4

- Imputação de negligência na supervisão dos serviços prestados pelo Gestor. Absolvição. 9 3 10

23/01/2008 RJ2006/9070 Francisco Dutra Martins- Alienação, por investidor, de participação acionária relevante no capital social de companhia aberta sem as devidas comunicações ao mercado. Infração ao art. 12, parágrafo 4º, da Instrução CVM nº 358/02. Multa 4 9

23/01/2008 RJ2007/4107 Recrusul S.A.- Publicação intempestiva de fato relevante acerca de deferimento de pedido de Recuperação Judicial e não publicação de fato relevante relativo à homologação de Plano de Recuperação Judicial. Infração ao § 4º do art. 157 da Lei 6404/76 e ao art. 3º, caput, da Instrução CVM nº 358/02. Multa 4 3 5

16/01/2008 RJ2007/9559 Mellon Serviços Financeiros DTVM S.A.

- Aquisição e alienação por Clube de Investimento de participação acionária relevante no capital social de companhia aberta sem as devidas comunicações ao mercado. Infração ao art. 12, caput e parágrafos 3º e 4º, da Instrução CVM nº 358/02. Multa. 4

16/01/2008 RJ2007/0974 Estratégia Investimentos S/A Corretora de Valores e Câmbio- A atividade profissional de agente autônomo de investimento somente pode ser exercida por pessoa natural, ou jurídica, autorizada pela CVM, considerando-se infração grave a contratação dessas pessoas sem a devida autorização e/ou registro na CVM. Absolvições, Advertência e Multas. 2 9

PROCESSOS ADMINISTRATIVOS SANCIONADORES CVM DE RITO ORDINÁRIO E TERMO DE ACUSAÇÃO

JULGADOS NO ANO DE 2009

SESSÃO DE PROCESSO

JULGAMENTO CVM Nº

15/12/2009 RJ2009/3792 PREDILETOS ALIMENTOS S/ANão refazimento e não republicação das DF/05. Multa. Descumprimento do dever de fiscalizar – infração ao art. 142, III e V, da Lei Nº 6.404/76. Advertência. 4 9

15/12/2009 RJ2009/3823 ANCO – Administração de Bens e Valores Ltda.Exercício da atividade de administração de carteira de valores mobiliários sem a prévia autorização da CVM. Multas. (Retificada no DOU de 12.02.10) 4 10

15/12/2009 PAS 18/06 TOP CLEVER Consultoria Financeira Ltda.

EMENTA

144

SESSÃO DE

JULGAMENTO

GRUPO 1 GRUPO 2 GRUPO 3 GRUPO 4 GRUPO 5 GRUPO 6

Absolvido Não 1 6 12 2 4 9 3 10 11 13 14 5 7 8

INQUÉRITO CVM Nº

EMENTA

Caracterização de atuação como administrador de carteira sem a devida autorização da CVM – Atuação como agente autônomo de investimento sem registro na CVM – multas. 2 9

15/12/2009 PAS 13/06 PARANAPANEMA S/ARealização de negócios com ações de emissão da Paranapanema S/A por membro do Conselho de Administração da companhia, operação vedada nos termos do § 4º do art. 13 da Instrução CVM Nº 358/02. Multa – Configuração de embaraço à fiscalização da CVM. Multa. 12 2 4 5

15/12/2009 PAS 19/05 BRASIL TELECOM S/A

Descumprimento do dever de diligência – Infração ao art. 153 da Lei nº 6.404/76. Multas. 2 9 3

08/12/2009 RJ2006/8798 SHARP S/ANão envio de informações periódicas e eventuais à CVM - Não elaboração de Demonstrações Financeiras - Não convocação de Assembléias Gerais Ordinárias - Multas e absolvição. 4 9 3

08/12/2009 PAS 02/2007 TÊXTIL RENAUX S/AManipulação na eleição em separado do representante dos acionistas minoritários no Conselho Fiscal da Têxtil Renaux S/A - Configuração de abuso de poder - Multas 5 8

01/12/2009 RJ2007/14153 RIO VERDE

Exercício da atividade de analista de valores mobiliários sem o devido registro na CVM. Advertência 2 9

20/10/2009 RJ2008/6250 METALON Indústrias Reunidas S/A- Não atualização do registro de companhia aberta da Metalon Indústrias Reunidas S/A - não envio de informações periódicas e eventuais, a partir de 31.03.2001 até 05.10.2004 - Multas. 4 9 3

- Não elaboração, no devido prazo legal, das DFs referentes aos exercícios sociais findos em 31.12.2000 a 31.12.2003 - Multas. 4 9 3

- Não convocação e não realização das AGOs referentes aos exercícios sociais findos em 31.12.2000 a 31.12.2003 - Multas. 4

20/10/2009 PAS 22/06 EMBRAERSuposta utilização de informações privilegiadas relacionadas à divulgação, pela EMBRAER - Empresa Brasileira de Aeronáutica S/A, de fatos relevantes sobre a nova formatação para a estrutura de capital da companhia. 12 5 8

13/10/2009 RJ2008/9120 Ernst & Young Auditores Independentes S/SImputação de ausência de ressalva nos pareceres de auditoria emitidos para as demonstrações contábeis encerradas em 31/12/04, 31/12/05 e 31/12/06 da ALL - América Latina Logística S/A, em infração ao art. 25, I, alínea d, c/c o art. 20 da Instrução CVM nº 308/99. Absolvição. AB

15/09/2009 RJ2008/8976 DOCASNão publicação, por parte do Diretor de Relações com Investidores da DOCAS INVESTIMENTOS S.A, de fato relevante - não divulgação de estudos, feitos pela companhia, para o cancelamento do seu registro de companhia aberta. Advertência. 4 3 5

15/09/2009 RJ2008/8843 TELEBRÁSDescumprimento, por parte do Diretor de Relações com Investidores da TELEBRAS, do dever de diligenciar previsto na Instrução CVM Nº 358/02. Advertência. 2 9

01/09/2009 RJ2007/8150 MAISA PARTICIPAÇÕES S/ANão envio à CVM das informações periódicas e eventuais da Companhia, Maisa Participações S/A, desde 31.03.2000 - não elaboração das DFs referentes aos exercícios sociais findos entre 31.12.99 e 31.12.06 - não convocação e não realização das AGOs relativas aos exercícios sociais findos entre 31.12.98 e 31.12.06. Multas. 4 9 3

01/09/2009 RJ2008/4842 AUFERVILLE TRUST S/ANão manutenção obrigatória do registro de companhia aberta atualizado - Não elaboração de demonstrações financeiras relativas aos exercícios sociais findos entre 31.12.2000 e 31.12.2003 - Não convocação de assembleias gerais ordinárias nesse período. Multas. 4 9 3

25/08/2009 RJ2008/2209 CONSTRUTORA SULTEPA S/A

Não divulgação ao mercado e não comunicação à CVM de aquisição de participação relevante no capital social da Construtora Sultepa - descumprimento das exigências informacionais constantes do art. 12, § 1º e § 2º, da Instrução CVM nº 358/02. Multa. 4 9 10

25/08/2009 RJ2008/11199 MINUPAR PARTICIPAÇÕES S/A

145

SESSÃO DE

JULGAMENTO

GRUPO 1 GRUPO 2 GRUPO 3 GRUPO 4 GRUPO 5 GRUPO 6

Absolvido Não 1 6 12 2 4 9 3 10 11 13 14 5 7 8

INQUÉRITO CVM Nº

EMENTA

Dever dos administradores, em especial do DRI, de informar ao mercado fatos que, por sua relevância, possam influir na decisão dos investidores de vender ou comprar valores mobiliários emitidos pela companhia. Não divulgação tempestiva de Fatos Relevantes. Multas. 4 9 10

25/08/2009 PAS 10/05 TELMA/TELPERealização de práticas não equitativas e operações fraudulentas - Exercício irregular da atividade de agente autônomo. Multas. Suposto descumprimento do disposto nos itens I e II, do art 1º, da Instrução CVM nº 220/94 no sentido de não atendimento ao melhor interesse de clientes e de manutenção da integridade do mercado, bem como por falta da diligência esperada na execução de ordens de compra de valores mobiliários. Improcedência da Acusação. Absolvição. AB

04/08/2009 SP2007/0120 MDD Publicidade e Marketing Digital Ltda.

Intermediação irregular de valores mobiliários. Multa. 2 9 3

04/08/2009 RJ2007/3673 CITIBANK DISTRIBUIDORA DE TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS S/AImputação de não comunicação à CVM de aquisição, por parte do investidor estrangeiro que representava, de participação superior a 5% do capital ordinário da BrasilAgro. Absolvição. AB

04/08/2009 RJ2007/11415 BRASCAN RESIDENTIAL PROPPERTIESImputação de não publicação de aquisição de ações ordinárias, em descumprimento ao disposto no caput e no § 3º do art. 12 da Instrução CVM nº 358/02. Absolvição. AB

04/08/2009 PAS 15/04 Lúcio Henrique Ledo Gomes e outrosPráticas não eqüitativas em negócios realizados no mercado de valores mobiliários, consistentes no uso de informações prévias sobre as operações feitas pela Fundação Petrobrás de Seguridade Social (PETROS) na Bolsa de Valores de São Paulo (BOVESPA) no ano de 2002. Multas. 12 9

28/07/2009 RJ2008/9947 RECRUSUL S/AAumento de Participação Acionária - descumprimento das exigências informacionais constantes do art. 12, caput, e § 1º, da Instrução CVM nº 358/02. Multa e absolvição. 4 10

28/07/2009 RJ2007/4697 MAJOREM ENGENHARIA FINANCEIRA LTDA.

Administração de carteira de valores mobiliários sem a prévia autorização da CVM. Advertência. 2 9 3

14/07/2009 RJ2008/12062 TELEBRÁS Assembléia Geral - Estatuto Social - Edital de Convocação de Acionistas - Admissão de Acionistas na Assembléia - Mesa Diretora da Assembléia - Competências. Absolvição e Advertência. 4 8

01/07/2009 PAS 20/03 ARROW CORRETORA DE CÃMBIO E VALORES S/ARealização de operações fraudulentas no mercado de valores mobiliários, em prejuízo dos segurados do Instituto Infraero de Seguridade Social - INFRAPREV. Inabilitação, multa e absolvições. 12 2 9 3 5

16/06/2009 RJ2008/1766 KEPLER WEBER S/ANão elaboração e não apresentação, ao Conselho de Administração, nas informações trimestrais referentes aos trimestres findos em 30/06/06 e 30/09/06, da revisão do estudo técnico que havia embasado a contabilização do ativo fiscal diferido nas demonstrações financeiras relativas a 31/12/05 diante do resultado obtido pela companhia no período e da ausência de demonstração aos auditores independentes de estarem mantidas as expectativas de geração de lucro tributável. Multas. 2 4 9 3

03/06/2009 RJ2008/11805 ANEND Auditores Independentes S/CDescumprimento de requisitos obrigatórios para manutenção, na CVM, de registro de auditor independente - superveniência de situação impeditiva para a manutenção do registro de auditor independente. Multas. 4 9

03/06/2009 RJ2008/8662 MANASA Madeireira Nacional S/ARenegociação e contabilização de dívida da companhia - Não divulgação de fato relevante. Celebração de Aditamento sem autorização prévia do conselho de administração da Manasa. Multas e absolvição. 4 3 5

20/05/2009 RJ2008/6023 CONSTRUTORA BETER S/A

Não divulgação de fato relevante - advertência. 4 3 5

20/05/2009 RJ2008/9511 HAGA S/A Indústria e Comércio

Não divulgação de fato relevante - multa. 4 3 5

19/05/2009 RJ2006/4511 INDÚSTRIAS COELHO S/A

146

SESSÃO DE

JULGAMENTO

GRUPO 1 GRUPO 2 GRUPO 3 GRUPO 4 GRUPO 5 GRUPO 6

Absolvido Não 1 6 12 2 4 9 3 10 11 13 14 5 7 8

INQUÉRITO CVM Nº

EMENTA

Não elaboração de demonstrações financeiras relativas aos exercícios findos em 31/12/97 a 31/12/04 - não manutenção do registro de companhia aberta atualizado - não convocação e realização das assembléias gerais ordinárias referentes aos exercícios findos em 31/12/97 a 31/12/05. Multas. 4 4 9 3 5

19/05/2009 SP2007/033 MASTER CORRETORA DE MERCADORIAS LTDA. e BONUS-BANVAL PARTICIPAÇÕES LTDA.Falta de diligência na condução dos negócios da companhia - intermediação irregular de negócios - liquidações de operações por meio de depósitos efetuados por terceiros - realização e liquidação de operações não compatíveis com as situações patrimonial e financeira declaradas. Advertências e Multas. 2 9 3

12/05/2009 RJ2008/2570 PARTICIPAÇÕES ABC S/ANão envio de informações periódicas a partir de 31 de março de 1999 - não elaboração, no prazo legal, das demonstrações financeiras referentes aos exercícios sociais findos entre 31 de dezembro de 1999 e 31 de dezembro de 2003 - não convocação de assembléias gerais ordinárias referentes aos exercícios findos entre 31 de dezembro de 1998 e 31 de dezembro de 2003. Multas. 4 9 3

12/05/2009 RJ2008/4877 BANCO DO ESTADO DE SERGIPE S/APagamento de juros sobre capital próprio antes da absorção do saldo integral de prejuízos acumulados - submissão à assembléia de proposta de redução de capital sem a manifestação prévia do Conselho Fiscal - Multas. 2 10

12/05/2009 PAS 25/05 IOCHPE-MAXION S/AInobservância da vedação contida no art. 13, § 4º, da Instrução CVM nº 358/02, c/c o caput do mesmo artigo e com o art. 20, caput, inciso II, da mesma Instrução, em função dos negócios realizados pelo Fundo Fator Sinergia, do qual o BNDESPar era cotista, com ações de emissão da Iochpe-Maxion, dentro do período de 15 dias que antecedeu a divulgação de informações periódicas pela Companhia. Absolvição. AB

05/05/2009 PAS 14/05 MRS Logística S/A.Má gestão tarifária em benefício de clientes cativos-controladores (entre 1998 e 2002) - recebimento de faturamento extra em condições prejudiciais para a companhia (em 2002) - divulgação incompleta do referido faturamento extra nas demonstrações financeiras do exercício de 2002 - absolvição. AB

28/04/2009 RJ2008/10874 TDS SYSTEM LTDA.

Exercício da atividade de administradores de carteira de valores mobiliários sem a prévia autorização da CVM - infração - multas. 2 9

28/04/2009 RJ2008/1815 MOSSI & GHISOLFI INTERNACIONAL S/A e outros (M&G POLIÉSTER S/A)Caracterização de conduta irregular do acionista controlador - constituição de empresa concorrente sem o oferecimento da oportunidade comercial a sua controlada - quebra do dever de lealdade - multa. 12 2 8

07/04/2009 SP2007/0167 UMUARAMA S/A CTVM

Concessão de financiamento para operações no mercado de valores mobiliários em condições diversas das previstas na Instrução CVM nº 51/86 - multa - imputação de irregularidades nas operações de empréstimos de ações de clientes - absolvição. AB

31/03/2009 RJ2008/10181 GERSON SILVEIRA ROHENKOHL

Exercício irregular da atividade de administrador de carteiras de valoresmobiliários - multa. 2 9 3 10

31/03/2009 RJ2008/2468 LUIZ ADEMAR CORRÊA DA COSTAEmissão de pareceres de auditoria por pessoa física que teve o registro de Auditor Independente - Pessoa Física cancelado pela CVM - Multa. 4 9 5

31/03/2009 RJ2007/4247 JSW AUDITORES INDEPENDENTES S/A

Art. 31 da Instrução CVM nº 308/99 - Rotatividade dos auditores independentes - infração - advertência. 4 9

03/03/2009 RJ2007/14515 OBRASCON HUARTE LAIN BRASIL S/A

Suposta infração ao disposto no art. 48, inciso IV, da Instrução CVM nº 400/03 - absolvição. AB

03/03/2009 RJ2007/4665 MESBLA S/AImputação de descumprimento das disposições da Instrução CVM nº 202/93 e dos artigos 132, 133, 142 e 176 da Lei nº 6.404/76 - Multas e Absolvições. Art. 132. Anualmente, nos 4 (quatro) primeiros meses seguintes ao término do exercício social, deverá haver 1 (uma) assembléia-geral para. Art. 133. Os administradores devem comunicar, até 1 (um) mês antes da data marcada para a realização da assembléia-geral ordinária, por anúncios publicados na forma prevista no artigo 124, que se acham à disposição dos acionistas. Art. 142. Competência do conselho de administração. Art. 176. Ao fim de cada exercício social, a diretoria fará elaborar, com base na escrituração mercantil da companhia, as seguintes demonstrações financeiras, que deverão exprimir com clareza a situação do patrimônio da companhia e as mutações ocorridas no exercício. 4 9 3

147

SESSÃO DE

JULGAMENTO

GRUPO 1 GRUPO 2 GRUPO 3 GRUPO 4 GRUPO 5 GRUPO 6

Absolvido Não 1 6 12 2 4 9 3 10 11 13 14 5 7 8

INQUÉRITO CVM Nº

EMENTA

03/02/2009 RJ2007/2078 GERAÇÃO FUTURO CORRETORA DE VALORES S/ADivulgação de material publicitário de fundos de investimento - descumprimento dos artigos 75, 76, incisos II e III da Instrução CVM nº 409/04 - multas. 2 4 3 10

27/01/2009 RJ2007/4376 COMPANHIA LORENZ

Não-elaboração das demonstrações financeiras obrigatórias da companhia - não-convocação e não-realização de assembléia geral ordinária - não-envio, ou atraso no envio, de informações periódicas e eventuais da companhia - multas e advertência. 4 9 3

27/01/2009 RJ2008/5752 RECRUSUL S/AOscilação atípica na cotação das ações de emissão da Recrusul S/A - Não publicação de fato relevante por parte do diretor de relações com investidores da Recrusul S/A - multa. 4 3 5

PROCESSOS ADMINISTRATIVOS SANCIONADORES CVM DE RITO ORDINÁRIO E TERMO DE ACUSAÇÃO

JULGADOS NO ANO DE 2010

SESSÃO DE PROCESSO

JULGAMENTO CVM Nº

14/12/2010 RJ2010/8588 BC Control Auditores Independentes Emissão de Parecer sem Abstenção de Opinião, em descumprimento ao item 21 da NBC T11-IT5, aprovada pela Resolução CFC nº 830/98, que, por seu turno, representa uma infração ao art. 20 da Instrução CVM nº 308/99. x

14/12/2010 18/2008 SADIA Descumprimento do esperado dever de diligência por parte dos administradores de uma companhia aberta. –Multas e inabilitações temporárias. 2 9 3

08/12/2010 PAS 12/06 DIMARCO Não cumprimento das regras de conduta e das regras e parâmetros relativos à atuação como corretora de mercadorias. Exercício da atividade de administração de carteira de valores mobiliários sem autorização prévia. –Multas e Absolvições.

01/12/2010 PAS 03/2006 CERES, POSTALIS E PORTUSSuposta realização de operações fraudulentas, práticas não equitativas e criação de condições artificiais de preço, demanda e oferta no mercado de valores mobiliários. – Absolvições. AB

01/12/2010 PAS 02/2009 UMUARAMA

Concessão de financiamento para realização de operações no mercado de valores mobiliários. – Absolvições. AB

01/12/2010 RJ2009/12495 KPMG AUDITORES INDEPENDENTES

Não inclusão de ressalva no relatório de revisão especial sobre informações trimestrais. – Multas.

30/11/2010 PAS 19/06 RIPASA

Eventual uso de informação privilegiada. – Absolvição. AB

30/11/2010 RJ2008/2569 PANTANAL PLAZA SHOPPING S/A Não elaboração de Demonstrações Financeiras – não convocação de AGOs – não manutenção do registro de companhia aberta atualizado. – Multas. 4 9 3

30/11/2010 RJ2009/13459 TERNA/CREDIT SUISSE

Uso indevido de informação privilegiada. – Multas. 12 2 10

23/11/2010 RJ2010/4195 VICUNHA TEXTIL SA

Não divulgação de fato relevante. – Multa. 4 3 5

23/11/2010 PAS 10/08 REFINARIA DE PETRÓLEO IPIRANGA S.A E OUTROS

EMENTA

148

SESSÃO DE

JULGAMENTO

GRUPO 1 GRUPO 2 GRUPO 3 GRUPO 4 GRUPO 5 GRUPO 6

Absolvido Não 1 6 12 2 4 9 3 10 11 13 14 5 7 8

INQUÉRITO CVM Nº

EMENTA

Ementa: Exercício irregular da atividade de administração de carteira – Utilização de informação privilegiada em operações no mercado de valores mobiliários. – Multas. 12 2 9 10

09/11/2010 RJ2009/10246 ANTONIO CARLOS BATISTA DOS SANTOS e AC ADMINISTRAÇÃO E CONSULTORIA DE INVESTIMENTOS LTDA.

Exercício da atividade de administrador de carteira de valores mobiliários sem prévio registro na CVM. – Multas . 4 9 3

09/11/2010 PAS 04/07 OSCAR JOSÉ HORTA FILHONão manutenção do registro atualizado de companhia aberta – Não elaboração, no prazo legal, de Demonstrações Financeiras – não convocação, no prazo legal, de Assembléias Gerais Ordinárias. – Multas. 4 9 3

Imputação de exercício de práticas não equitativas. –Absolvições.

09/11/2010 PAS 06/04 IPANEMA S/A CORRETORA DE MERCADORIAS

Criação de condições artificiais de demanda, oferta ou preço de valores mobiliários. – Multas. 12 2 9 3

Imputação de realização de operações irregulares. –Multas e Absolvições. 12 2 9 3

26/10/2010 PAS 21/05 AMBEVSuposta utilização de informação relevante ainda não divulgada ao mercado, em desobediência ao art. 155, § 4º, da Lei nº 6.404/76 – Absolvição. AB

26/10/2010 RJ2009/8440 INDÚSTRIAS TÊXTEIS BARBERÓNão manutenção do registro de companhia aberta atualizado – não elaboração, no prazo legal, de demonstrações financeiras – não convocação e não realização de AGOs – Multas e absolvições. 4 9 3

19/10/2010 RJ2010/1737 Caixa Seguradora S/AAbuso do poder de controle. Desvio do interesse social. Aumento de capital sem justificativa para fixação do preço de emissão de ações. 5 8

28/09/2010 PAS 06/2007 ASM FIDC FCVSOperações fraudulentas no mercado de valores mobiliários – falta de diligência de administrador de recursos. Suspensões, inabilitações, multas e absolvições. 12 2 9 3

28/09/2010 RJ2009/2610 CLARION S/A

Falta dos esperados cuidados e diligência no exercício das funções de administradores da companhia.Inabilitações e multas.. 2 9 3

31/08/2010 PAS 14/06 REAL GRANDEZASuposta realização de operações fraudulentas – práticas não equitativas e criação de condições artificiais de preço, demanda e oferta de mercado de valores mobiliários. Absolvições. AB

24/08/2010 15/90 BARRETO DE ARAÚJONão convocação de AGO – não publicação de demonstrações financeiras – descumprimento do dever de manter atualizado o registro de companhia aberta na CVM. Multas. 4 9 3

Atuação solidária com o controlador no desvio do objeto social da Companhia. Inabilitações.

Não emissão de parecer conclusivo dos auditores quanto à adequação das Demonstrações Financeiras. Absolvições.

Não apresentação de ressalva quanto ao desvio de objeto social. Absolvições.

Não apresentação de ressalva quanto à não constituição de provisão para devedores duvidosos - Auditoria inepta. Advertências. x

24/08/2010 PAS 14/04 EMBRATEL

Suposta violação dos deveres de administrador de companhia. Absolvição. AB

17/08/2010 2010/1281 LEVY MACOTO TANAKA

Exercício de administrador de carteira de valores mobiliários sem a prévia autorização da CVM – Multa. 2 9 3

17/08/2010 RJ2009/1504 ELETROSILEX S/ANão envio de informações periódicas – não elaboração de demonstrações financeiras – não realização de AGOs. Absolvições e multas. 4 9 3

10/08/2010 PAS 16/05 CENTRUS

149

SESSÃO DE

JULGAMENTO

GRUPO 1 GRUPO 2 GRUPO 3 GRUPO 4 GRUPO 5 GRUPO 6

Absolvido Não 1 6 12 2 4 9 3 10 11 13 14 5 7 8

INQUÉRITO CVM Nº

EMENTA

Suposta realização de operações fraudulentas, práticas não equitativas e criação de condições artificiais de preço, demanda e oferta no mercado de valores mobiliários. Absolvlções. AB

20/07/2010 RJ2009/2146 ELEBRA S/ANão manutenção atualizada do registro de companhia aberta – não elaboração de demonstrações financeiras – não convocação e não realização de Assembléias Gerais Ordinárias. Multas. 4 9 3

13/07/2010 RJ2007/4685 MESBLA TRUST RECEBÍVEIS DE CARTÕES DE CRÉDITONão manutenção atualizada do registro de companhia aberta – não elaboração de demonstrações financeiras – não convocação e não realização de Assembléias Gerais Ordinárias. Advertências e absolvições. 4 9 3

13/07/2010 SP2008/0038 UNIBANCO INVESTSHOP CVMC S/A

Manutenção de cadastros incompletos. Não comunicação à CVM de operações incompatíveis com patrimônios e rendimentos financeiros de clientes. Ausência de Procedimentos de combate à lavagem de dinheiro. - Absolvição e Advertência. 7

a. com fundamento no art. 12, I e II, da Lei nº 9.613/98, aplicar à Unibanco Investshop CVMC S/A a penalidade deadvertência, por

descumprimento do art. 10, I, da Lei nº 9.613/98, combinado com o art. 3º, § 1º, inciso I, alíneas "d" "e" e "f"; inciso II, alíneas "b".

"c" e "f", combinado ainda com o art. 9º, todos da Instrução CVM nº 301/99

b. absolver a Unibanco Investshop CVMC S/A da imputação de infração ao art. 11, I e II, da Lei nº 9.613/98, combinado com os

artigos 6º, I, e 7º, II, da Instrução CVM nº 301/99

c. absolver Álvaro Luís Pontieri Costa Maia, diretor da Unibanco Investshop CVMC S/A, de todas as acusações que lhe foram

formuladas.

d. fixar o prazo de seis meses para que a Unibanco Investshop CTVM S/A passe a cumprir plenamente o disposto no art. 10, I, da Lei

nº 9.613/98, e no art. 3º, §1º, inciso I, alíneas "d", "e" e "f", inciso II, alíneas "b", "c" e "f"; e no art. 9º, todos da Instrução CVM nº

301/99.

13/07/2010 RJ2009/1365 TÊXTIL RENAUVIEW S/ANão divulgação de fato relevante referente à alienação de participação acionária superior a 5% nas operações realizadas nos dias 6 de janeiro e 9 de novembro de 2006. Multas. 4 3 5Imputação de infração ao art. 12 da Instrução CVM nº 358/02, em relação às operações realizadas em 25 de outubro de 2006. Absolvições.

13/07/2010 RJ2009/9443 DELTA HEDGENão observância aos limites de concentração da carteira do fundo por emissor e por modalidade do ativo – Não observância dos deveres de conduta pelo gestor do Vertical Hedge – Fundo de Investimento Multimercado, Delta Hedge Empreendimentos e Consultoria Econômico-Financeira Ltda., e seu diretor-responsável pela administração de carteira, Leonardo de Souza Aranha. Multas e Suspensão do registro de administrador de carteira. 2 9 3

22/06/2010 RJ2008-12124 BUETTNER S/A INDÚSTRIA E COMÉRCIODivulgação de informações relevantes a respeito da Buettner S/A Indústria e Comércio (“Buettner”) sem a sua respectiva comunicação ao mercado – multa.Não publicação de Fato Relevante ao mercado – multa. 4 3 5Não apresentação das premissas e memórias de cálculos utilizados para elaborar as previsões contidas em reportagens datadas de 20.02.2008 e 29.09.2008 – multa.

Não confrontação dos resultados esperados para 2008, contidos na reportagem de 20.02.2008 e no Comunicado ao Mercado de 25.02.2008, com os efetivamente obtidos, nos Formulários de Informações Trimestrais referentes ao exercício de 2008 – multa. 4

22/06/2010 PAS 03/07 TELEMAR PARTICIPAÇÕES S/AResponsabilidade de administradores, membros do Conselho de Administração da companhia aberta Tele Norte Leste Participações S.A. – TNL – Eventual ocorrência de conflito de interesses em deliberações do Conselho (art. 156 da Lei nº 6.404/76). Situação não caracterizada – Absolvições .

Falta para com o dever de diligência na redação da ata do Conselho de Administração (art. 153 da Lei nº 6.404/76) – Advertência. 2 9 3

Imputação de descumprimento do dever de diligência ao se adotar o Conselho de Administração e não a Assembléia Geral de Acionistas como órgão competente para a apreciação de determinado contrato. Escolha amparada pelos ditames do Estatuto Social da companhia – Absolvição.

25/05/2010 23/00 CERES/AVIANSuposta realização sistemática, pelas Fundações CERES, FCOPEL e FUNDIÁGUA, de operações“estruturadas” na BVRJ, que consistiam na compra de ações no mercado à vista e na venda coberta de opções de compra dessas ações, em violação à InstruçãoCVM nº 08/ - infrações não configuradas. Absolvições. AB

150

SESSÃO DE

JULGAMENTO

GRUPO 1 GRUPO 2 GRUPO 3 GRUPO 4 GRUPO 5 GRUPO 6

Absolvido Não 1 6 12 2 4 9 3 10 11 13 14 5 7 8

INQUÉRITO CVM Nº

EMENTA

18/05/2010 RJ2009/1930 Montreal Empreendimentos Comércio e Indústria S/A

Não manutenção atualizada do registro de companhia aberta da Montreal Empreendimentos Comércio e Indústria S/A. – Não elaboração, no devido prazo legal, de Demonstrações Financeiras referentes aos exercícios sociais findos em 31.12.99 e 31.12.00 – Não convocação e não realização das AGOs referentes aos exercícios sociais findos de 31.12.99 até 31.12.2003 – Multas. 4 9 3

18/05/2010 RJ2009/5286 TPI – TRIUNFO PARTICIPAÇÕES E INVESTIMENTO S/A

Suposta infração ao art. 5º, inciso V, da Resolução CMN nº 2.689/00. Absolvição. AB

18/05/2010 RJ2009/2172 RENAR MAÇÃS S/ANão comunicação imediata à Renar Maçãs S/A da alienação de quantidade equivalente a 5,05% de ações ordinárias de sua emissão, em infração ao art. 12, § 4º, da Instrução CVM nº 358/02. Multa. 8

– Operação irregular, em infração ao art. 13, § 4º, da Instrução CVM nº 358/02. Multa. 12 2 9

11/05/2010 PAS 12/04 SÃO PAULO CORRETORA DE VALORES LTDA.

Operações em opções flexíveis de dólar.

Realização de operações fraudulentas – Absolvições

Criação artificial de demanda e oferta no mercado de valores mobiliários Proibição, inabilitação, multas e absolvições. 12 2 9 3

13/04/2010 RJ2008/4768 MENDESPREV.Descumprimento do art. 161, § 4º, alínea “a”, da Lei nº 6.404/76 – Multa. § 4º Na constituição do conselho fiscal serão observadas as seguintes normas: a) os titulares de ações preferenciais sem direito a voto, ou com voto restrito, terão direito de eleger, em votação em separado, 1 (um) membro e respectivo suplente; igual direito terão os acionistas minoritários, desde que representem, em conjunto, 10% (dez por cento) ou mais das ações com direito a voto; 8

13/04/2010 RJ2008/12216 SANEPAR.

Não divulgação de informações relevantes ao mercado – multa – não publicação de fato relevante – advertência. 4 3 5

23/03/2010 PAS 03/08 SANTOS BRASIL S/A.Imputação de eventuais irregularidades que poderiam ensejar a suposta transferência indireta do controle acionário da Santos Brasil S/A, notadamente em operações de conversão de ações preferenciais em ordinárias e na alienação de debêntures conversíveis em ações mantidas em tesouraria pela Companhia. ABSOLVIÇÕES. AB

23/03/2010 RJ2008/2916 CIA. GERAL DE INDÚSTRIAS.

- Não envio de informações periódicas e eventuais, em infração aos artigos 13, 16 e 17 da Instrução CVM nº 202/93 – Multas. 4 9 3

- Não elaboração de demonstrações financeiras, em violação ao art. 176 da Lei nº 6.404/76 4 9 3- Não convocação de Assembléias Gerais Ordinárias, em infração aos artigos 132 e 142, IV, da Lei nº 6.404/76 e ao art. 20, “c”, do estatuto social da companhia – Multas. 4 9 3 5

16/03/2010 PAS 07/07 SADIA S/A;PERDIGÃO S/A e outros.Utilização, pelo administrador da companhia, de informação relevante, com a finalidade de auferir vantagem, em infração ao art. 155, § 4º, da Lei nº 6.404/76. Absolvições e multa. 12 2 9 3

16/03/2010 RJ2008/8572 OLVEBRA.Não manutenção de registro de companhia aberta atualizado. Multas. Não elaboração, no devido prazo legal, de Demonstrações Financeiras - multa e absolvições. Não convocação e não realização de AGOs. Multas e absolvições. 4 9 3

09/02/2010 RJ2008/12088 AGENTE BR SOCIEDADE CORRETORA DE CÂMBIO LTDA.Administração irregular de Carteira de Valores Mobiliários – funcionamento de clube de investimento sem o devido registro em bolsa de valores – uso irregular de carimbos e assinaturas da CVM com fins econômicos e visando a induzir investidores a erro – operações fraudulentas. Multas. 12 2 9 3

09/02/2010 RJ2008/9022 CYRELA BRAZIL REALTY S/AImputação de suposta falha na divulgação de fato relevante – imputação de realização de operações irregulares com base em informação privilegiada. Absolvição. AB

PROCESSOS ADMINISTRATIVOS SANCIONADORES CVM DE RITO ORDINÁRIO E TERMO DE ACUSAÇÃO

JULGADOS NO ANO DE 2011

151

SESSÃO DE

JULGAMENTO

GRUPO 1 GRUPO 2 GRUPO 3 GRUPO 4 GRUPO 5 GRUPO 6

Absolvido Não 1 6 12 2 4 9 3 10 11 13 14 5 7 8

INQUÉRITO CVM Nº

EMENTA

SESSÃO DE PROCESSO

JULGAMENTO CVM Nº

13/12/2011 PAS 13/09 SADIA S/AUtilização de informação relevante ainda não divulgada ao mercado – difusão antecipada e privilegiada de informação acerca dos prejuízos da Sadia – conhecimento, por parte de alguns dos acusados, de informação privilegiada, utilizada para a realização de operações de venda de ações de emissão da SADIA S/A – Absolvição e multas. 12 2 10

13/12/2011 RJ2010/14407 LUPATECH

Irregularidade na negociação com ações da Lupatech. Advertência. 2 9

13/12/2011 RJ2011/280 BKS AUDITORESNão inclusão de ressalva no Parecer de Auditoria emitido sobre as demonstrações financeiras encerradas em 31.12.2004 da Gazola S/A Indústria Metalúrgica. Multas. x

06/12/2011 RJ2010/10528 BNB-FRUTAN

Descumprimento do dever de diligência, em infração ao art.153 da Lei nº 6.404/76. Multa. 2 9 3

06/12/2011 RJ2011/3262 TECNOSOLO S/ADivulgação intempestiva e incompleta de Comunicados ao Mercado de Valores Mobiliários – não atualização do formulário IAN. Advertência . 4 9

06/12/2011 RJ2009/9439 VULCABRÁS S/AInobservância do dever de sigilo – não divulgação de fato relevante – não inclusão de informações da projeção de faturamento para 2008, no formulário IAN/07 – não apresentação do confronto entre as projeções elaboradas e os resultados efetivamente obtidos no trimestre, no formulário 3º ITR/08. Multas. 2 4 3 5

06/12/2011 PAS 16/09 VULCABRÁS S/A

Não divulgação imediata de fato relevante. Multas. 4 3 5

08/11/2011 RJ2010/1582 CERÂMICA CHIARELLINão divulgação imediata de fato relevante acerca das negociações para venda de imóvel industrial da companhia Cerâmica Chiarelli S/A. Multa. 4 3 5

08/11/2011 RJ2011/2148 GAZOLAAusência de informação sobre a redução, acima de 5%, de participação em ações preferenciais de emissão da Gazola S/A Indústria Metalúrgica. Multas. 4 8

25/10/2011 RJ2010/9078 SADIA S/ASuposta inobservância do art. 253 da Lei n.º 6.404/76 na operação de alienação, pela Sadia à HFIN, de sua participação acionária na Concórdia Holding. Absolvições. AB

06/09/2011 RJ2010/10555 SERGUSDescumprimento, por parte do Instituto Banese de Seguridade Social – Sergus, da vedação de participar de eleição para vaga de Conselheiro Fiscal do Banese, direito esse que cabe aos acionistas preferencialistas. Multa. 4 8

23/08/2011 RJ2008/4857 EMBRATEL PARTICIPAÇÕES

Descumprimento dos deveres de lealdade e de diligência – desvio de poder usurpação de competência. Inabilitações. 2 9 3

23/08/2011 RJ2010/4206 CREDIT SUISSE SECURITIES (USA)Eventual irregularidade na negociação com units da Terna Participações S/A, em suposta infração ao art. 13 da Instrução CVM nº 358/02. Absolvição. AB

16/08/2011 PAS 10/06 BRASIL TELECOMsuposta prática de ato de liberalidade pelos administradores da Brasil Telecom – eventual descumprimento do dever de diligência. Absolvições. AB

16/08/2011 RJ2007/4414 BÔNUS-BANVAL

EMENTA

152

SESSÃO DE

JULGAMENTO

GRUPO 1 GRUPO 2 GRUPO 3 GRUPO 4 GRUPO 5 GRUPO 6

Absolvido Não 1 6 12 2 4 9 3 10 11 13 14 5 7 8

INQUÉRITO CVM Nº

EMENTA

Contratação de pessoas não autorizadas ou registradas na CVM para intermediação de negócios envolvendo valores mobiliários, inclusive no que se refere a agenciamento ou captação de clientes. Multas. 2 9 3

09/08/2011 RJ2010/9129 Luiz Gastão de LaraObrigação do administrador de fundo de investimento de manter, assinados e à disposição da CVM, os termos de adesão dos cotistas. Advertência. 4 9 3

09/08/2011 PAS 14/08 BOVINUS Tecnologia em Pecuária S.Aemissão e distribuição pública de valores mobiliários sem registro na CVM – não envio à CVM de informações periódicas e eventuais – Multas. 4 9 3

19/07/2011 RJ2010/9582 AUDITAN – Auditores Independentes S/SNão aplicação de diversos procedimentos de auditoria no curso dos trabalhos realizados na TECBLU – Tecelagem Blumenau S/A – não encaminhamento à CVM de comunicado específico sobre a falta de controle interno efetivo sobre o Ativo Não Circulante Imobilizado da companhia auditada. Multas. x

07/06/2011 RJ2006/4422 BI Agentes de Investimento Ltda. e outrosExercício irregular da atividade de agente autônomo, sem a devida autorização da CVM – não atualização dos cadastros de companhia aberta na CVM – realização de atividades distintas daquelas estabelecidas no objeto social da companhia – prestação de serviços de Correspondente Bancário e securitização de recebíveis imobiliários sem a devida anuência da CVM. Multas e absolvições. 2 4 9

07/06/2011 RJ2010/16893 Deloitte Touche Tohmatsu Auditores IndependentesImputação de não emissão de relatório de revisão especial com ressalva sobre demonstrações contábeis da Saraiva S/A Livreiros Editores referente ao ITR de 31.03.10, dada a não evidenciação em nota explicativa específica da realização de operações com derivativos. Absolvições. AB

07/06/2011 PAS 19/09 GOL Linhas Aéreas Inteligentes S/A

Utilização de informação privilegiada. Multa. 12 2 10

12/04/2011 PAS 20/05 UMUARAMA S/A CTVM

Práticas não equitativas. Falta de cuidado e diligência na administração da carteira da Prevdata. Absolvição e multas. 12 2 9 3

22/03/2011 SP2010/001 UM Investimentos S/ARegistro de operações no mercado de valores mobiliários sem a indicação do horário de seu recebimento e sem a identificação do cliente. Dever de diligência. Multas. 2 9 3

22/03/2011 PAS 06/09 QUANTIA DTVM Ltda

Atividade irregular de mediação e corretagem de operações com valores mobiliários. Multas. 2 9

PROCESSOS ADMINISTRATIVOS SANCIONADORES CVM DE RITO ORDINÁRIO E TERMO DE ACUSAÇÃO

JULGADOS NO ANO DE 2012

SESSÃO DE PROCESSO

JULGAMENTO CVM Nº

12/12/2012 PAS 05/2008 FITVM LIBRIUMrealização de operações fraudulentas no mercado de valores mobiliários – anuência, concorrência e/ou benefício com essas operações. Multas pecuniárias e absolvições. 12 2 9 3

11/12/2012 30/2005 REFERrealização de práticas não equitativas e operações fraudulentas no mercado de valores mobiliários – falta de diligência no cumprimento e na execução de ordens de negociação e na especificação de comitentes – permissão para operar no mercado de valores mobiliários sem a devida ficha cadastral – permissão para operar no mercado de valores mobiliários sem a autorização expressa de cliente – não identificação na ficha cadastral de pessoa vinculada à corretora – falta de diligência na administração e na gestão de carteira de fundo de investimento. Multas pecuniárias e absolvições. 12 2 4 9 3

06/12/2012 PAS 08/04 LAETA

EMENTA

153

SESSÃO DE

JULGAMENTO

GRUPO 1 GRUPO 2 GRUPO 3 GRUPO 4 GRUPO 5 GRUPO 6

Absolvido Não 1 6 12 2 4 9 3 10 11 13 14 5 7 8

INQUÉRITO CVM Nº

EMENTA

práticas não equitativas no mercado de valores mobiliários – multas e absolvições – suposto descumprimento do dever de diligência – absolvições – negligência e imprudência na administração de fundos de investimento financeiro – absolvições. 12 9

06/12/2012 RJ2012/3457 COMPANHIA INDUSTRIAL SCHLOSSER

Não divulgação tempestiva de fato relevante. Multa. 4 3 5

06/12/2012 RJ2011/7939 GLOBAL BRASIL S.A.Não manutenção atualizada do registro de companhia aberta – não envio, ou envio com atraso, de informações periódicas e eventuais. Multa. 4 9 3

27.11.2012 RJ2008/9574 INVITEL

Suposta infração ao dever de diligência. Absolvições. AB

13.11.2012 RJ2012/3168 BANCO CRUZEIRO DO SUL S.A.

Divulgação intempestiva de fato relevante. Multa. 4 3 5

30.10.2012 RJ2010/1088 ATRIUMDesenquadramento da carteira de investimento de Fundo de Investimento. Descumprimento das obrigações dispostas na Instrução CVM nº 409/2004 da competência do administrador de fundo de investimento - Multa. 2 9 3

30.10.2012 RJ2010/14248 CONSTRUTORA BETER S.A.

Não observância de normas contábeis, de responsabilidade do administrador da companhia. Multa. 2 9 3

23.10.2012 RJ2010/13301 INFINITY CCTVMinexistência de segregação física de atividades – inexistência de critérios para rateio de grupamento de ordens de compra e venda de ativos – não devolução aos fundos dos valores excedentes referentes à corretagem – descumprimento do dever de diligência. Multas. 2 9 3

16.10.2012 RJ2010/11353 HUSKYnão elaboração, dentro do prazo legal, de demonstrações financeiras – não convocação de AGOs – não manutenção atualizada do registro de companhia aberta – não envio, à CVM, de informações periódicas e eventuais. Multas. 4 9 3 5

16.10.2012 RJ2010/11351 CIDADELA TRUST RECEBÍVEIS S.A.não elaboração, dentro do prazo legal, de demonstrações financeiras – não convocação de AGOs – não manutenção atualizada do registro de companhia aberta – não envio, à CVM, de informações periódicas e eventuais. Multas. 4 9 3 5

16.10.2012 RJ2011/1894 SOLIDEZ CCTVMalteração, unilateral, da taxa de administração de Clube de Investimento – imputação de infração ao art. 10 da Instrução CVM nº 40/84 – absolvição – não atualização do Estatuto Social do Clube de Investimento, após alteração da taxa de administração – advertência 4 9 3

04.09.2012 PAS 12/05 ENCOMIND AGROINDUSTRIAL S.A.

Descumprimento do dever de diligência por parte dos administradores da Encomind-Multas. Não divulgação ao mercado de fato relevante– absolvições e multas. Não comunicação à CVM, de ocorrência de fato relevante–absolvições e multas. Realização de auditoria inepta e fraudulenta–absolvições e multas. Exercício abusivo de poder de controle–absolvições e multas. 2 4 9 3 5

28/08/2012 RJ20 11/2789 FRANK YAMAMOTO

suposta utilização de informações relevantes ainda não divulgadas ao mercado de valores mobiliários. AB

Absolvição .

21/08/2012 PAS 11/08 SUZANO PETROQUÍMICA S.A.

suposta utilização de informação privilegiada. Absolvições . AB

07/08/2012 PAS 21/06 FACEBrealização de operações fraudulentas e de práticas não equitativas no mercado de valores mobiliários – absolvições, multas e inabilitação temporária. Falta de diligência no exercício das funções de administrador e de gestor de fundos de investimentos – absolvições. 12 2 9 3

10/07/2012 RJ20 11/940 FIRVadministração irregular de carteira de valores mobiliários – oferta pública irregular de valores mobiliários. Inabilitação temporária, multas e absolvições. 2 9

154

SESSÃO DE

JULGAMENTO

GRUPO 1 GRUPO 2 GRUPO 3 GRUPO 4 GRUPO 5 GRUPO 6

Absolvido Não 1 6 12 2 4 9 3 10 11 13 14 5 7 8

INQUÉRITO CVM Nº

EMENTA

25/06/2012 PAS 13/05 PRECE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTARFalta com o dever de diligência no exercício da função de administrador de fundos e no exercício da função de gestor de fundos; realização de operações fraudulentas e práticas não equitativas; exercício de atividade profissional de agente autônomo de investimento sem a devida autorização da CVM; Absolvições, multas e inabilitação. 12 2 9 3

12/06/2012 PAS 27/05 PARMALAT BRASIL S.Anão exercício das competências legais do Conselho de Administração da Parmalat Alimentos, dentre as quais a fixação de orientação geral dos negócios da companhia e a fiscalização da gestão de seus diretores, conforme dispõem os incisos I e III do art. 142 da Lei nº 6.404/76 – multas. 9 3 10 14Infração ao art. 177, caput, da Lei nº 6.404/76, que dispõe sobre a escrituração da companhia, bem como desrespeito à Deliberaçaõ CVM nº 26/86 – multa.Imputação de solidariedade ao acionista controlador na prática de abuso de poder – absolvição.

Imputação de indução de prática de atos ilegais – absolvição.

03/04/2012 RJ2011/3665 LUCIANO E MARIA ELIZABETH DÉCOURT

Utilização de informação confidencial ainda não divulgada ao mercado. Multas. 12 3 10 11 5

03/04/2012 PAS 11/09 ESTÁCIO PARTICIPAÇÕES S/A

Eventual utilização de informações relevantes ainda não divulgadas ao mercado. Absolvição. AB

03/04/2012 RJ2010/1666 LOJAS RENNER

Eventual uso indevido de informação privilegiada, em suposta violação do art.13 da Instrução CVM nº 358/02. Absolvição. AB

28/02/2012 PAS 15/08 BB MILÊNIOSuposto descumprimento do dever de diligência de administradores de carteira – supostas irregularidades na gestão de fundos de investimento. Absolvições. AB

28/02/2012 RJ2010/11352 CONDOMINIUM VILLAGENão envio à CVM, por mais de três anos, de informações periódicas e eventuais devidas – não elaboração de demonstrações financeiras – não convocação de assembleias gerais ordinárias, em descumprimento aos artigos 132, 142, IV e 176 da Lei nº 6.404/76 e aos artigos 13, 16 e 17 da Instrução CVM nº 202/76. Multas. 4 9 3 5

PROCESSOS ADMINISTRATIVOS SANCIONADORES CVM DE RITO ORDINÁRIO E TERMO DE ACUSAÇÃO

JULGADOS NO ANO DE 2013

SESSãO DE PROCESSO

JULGAMENTO CVM Nº

17.12.2013 29/2000 BRASMOTOR.Não divulgação de fato relevante – utilização de informações privilegiadas e práticas não equitativas. Prescrição da ação punitiva , Absolvição e Multas . 12 2 4 9 3 10 5

17.12.2013 16/2006 Fundo Superquadra.

Alteração no regulamento de Fundo de Investimento sem a prévia aprovação da CVM. Advertência . 4 9

17.12.2013 RJ2012/4062 Universo Online S.A.

Impedimento de exercício do direito de voto em assembleias de acionistas titulares de ações em circulação. Multa . 8

17.12.2013 RJ2011/4517 GRP Investimentos Ltda.

Inobservância do dever de diligência. Absolvições, advertências e multas . 2 9 3

10.12.2013 RJ2010/12042 Cachoeira Velonorte

EMENTA

155

SESSÃO DE

JULGAMENTO

GRUPO 1 GRUPO 2 GRUPO 3 GRUPO 4 GRUPO 5 GRUPO 6

Absolvido Não 1 6 12 2 4 9 3 10 11 13 14 5 7 8

INQUÉRITO CVM Nº

EMENTA

Descumprimento por parte dos administradores da companhia do dever de enviar à CVM as informações periódicas no prazo legal – não elaboração tempestiva das demonstrações financeiras da companhia – não convocação de assembleias gerais ordinárias. Absolvições e multas . 4 9 3

10.12.2013 RJ2011/7941 Predileto AlimentosDescumprimento por parte dos administradores da companhia do dever de enviar à CVM as informações periódicas e/ou eventuais no prazo legal. – não elaboração de demonstrações financeiras – não convocação de assembleias gerais ordinárias. Absolvição e Multas . 4 9 3

10.12.2013 RJ2011/7937 Botucatu Têxtil

Descumprimento por parte dos administradores da companhia do dever de enviar à CVM as informações periódicas no prazo legal. – não elaboração de demonstrações financeiras – não convocação de assembleias gerais ordinárias. Absolvições e multas . 4 9 3

10.12.2013 RJ2012/4136 Marina Park

Descumprimento do dever de enviar tempestivamente à CVM documentos e informações periódicas obrigatórias. Multa . 4 9 3

10.12.2013 RJ2011/13095 FAE - Ferragens Aparelhos Elétricos

Atraso no envio à CVM de informações periódicas obrigatórias. Multa. 4 9 3

10.12.2013 RJ2009/8439 IMPÉRIO LISAMAR Descumprimento por parte dos administradores da companhia do dever de enviar à CVM as informações periódicas no prazo legal. – não elaboração de demonstrações financeiras. Absolvições e multas. 4 9 3

10.12.2013 RJ2011/9885 WIESTDescumprimento por parte dos administradores da companhia do dever de enviar à CVM as informações periódicas no prazo legal. – não convocação e não realização, no prazo legal, de assembleias gerais ordinárias. Absolvição e multas . 4 9 3

03.12.2013 RJ2013/1063 CELESC

Suposta ocorrência de conflito de interesse – Absolvição . AB

03.12.2013 RJ2011/8224 BANCO PANAMERICANO S.A.

Não divulgação de fato relevante. Multa . 4 3 5

26.11.2013 18/2010 GAZOLAAbuso de poder de controle — descumprimento do dever de diligência — descumprimento do dever de lealdade. Absolvições,

inabilitações temporárias e multas . 12 2 9 3 5 8

26. 11.2013 RJ2012/14871 LAEP

Descumprimento do princípio da ampla divulgação (full disclosure ) em infração ao disposto no art. 3o da Instrução CVM no

358/2002, que estipula o dever de divulgar fato relevante. Multa e advertências 4 3 5

26. 11.2013 RJ2013/7589 BAUERImputação de infração ao disposto no art. 34 da Instrução CVM n° 308/99, combinado com o art. 1° da Deliberação CVM n° 570/09. Absolvição . AB

19. 11.2013 RJ2012/7880 Rafael Palladino

Utilização de informação relevante ainda não divulgada ao mercado de valores mobiliários. Multa. 12 2 10

19.11.2013 RJ2011/12660 Cruzeiro do SulImputação de realização de operação fraudulenta no mercado de valores mobiliários. Absolvições ‐ Imputação de cobrança indevida de taxa de administração. Absolvições . Descumprimento do regulamento do FIDC Multicred no que concerne a condições de cessão de direitos creditórios para o fundo. Multas . 2 4 9

12.11.2013 SP2010/049 FINABANK CCTVM

Imputação de responsabilidade pela irregularidade no cadastramento de clientes, pelo não desenvolvimento e implementação de procedimentos de controle visando à fiel observância do disposto na Instrução CVM no 301/99 e pela falta de comunicação à CVM de operações cujos valores se afiguram incompatíveis com a situação patrimonial e financeira dos clientes. Absolvições. AB

05.11.2013 RJ2012/10487 Construtora Adolpho Lindenberg

imputação de infração ao dever de lealdade. Absolvições . AB

156

SESSÃO DE

JULGAMENTO

GRUPO 1 GRUPO 2 GRUPO 3 GRUPO 4 GRUPO 5 GRUPO 6

Absolvido Não 1 6 12 2 4 9 3 10 11 13 14 5 7 8

INQUÉRITO CVM Nº

EMENTA

CONFLITO EM ACIONISTAS MINORITÁRIOS E MAJORITÁRIOS

22.10.2013 17/2006 INEPARExercício abusivo de poder de controle ‐ F avorecimento de sociedade controladora ‐ Descumprimento do dever de lealdade exigido do administrador de companhia aberta ‐ Conflito de interesses ‐ Desvio de poder ‐ Não observância, na elaboração das demonstrações financeiras, das normas expedidas pela CVM ‐ Contabilização de Títulos da Dívida Pública (TDPs) em desacordo com os Princípios Fundamentais de Contabilidade e com as Normas Brasileiras de Contabilidade ‐ Auditoria inepta. Absolvições,

inabilitações, suspensões e multas. 2 4 9 3 8

15.10.2013 SP2007/140 ALPES CCTVM

Prática não equitativa. Multa. 12 9

15.10.2013 SP2010/266 ELITE CCVM

Irregularidades no registro de ordens de operações day-trade . – Registro de ordens sem a identificação do cliente final. Multas . 2 9 10

10.09.2013 RJ2012/5754 ELETROPARImputação de atraso na elaboração e na divulgação das demonstrações financeiras da companhia. Absolvições . Convocação de Assembleia Geral Ordinária fora do prazo legal. Advertências . 2 10 5

10.09.2013 RJ2012-10128 Construtora BeterNão divulgação de fato relevante – não entrega de informações exigidas pela Instrução CVM nº 480/09 – envio do 2º ITR de 2011 com informações que não refletiam a situação financeira da companhia. Multas . 4 3 5

20.08.2013 RJ2012/4472 LHYNQZDescumprimento dos deveres de diligência e de observância das disposições constantes no regulamento do Fundo de Investimento. Multa . 2 9 3

20.08.2013 RJ2013/4367 Confidor

Não cumprimento da pontuação mínima exigida. Multa. 4 9 3

13.08.2013 RJ2012/3630 ELETROBRASImputação de intempestividade na divulgação das demonstrações financeiras da companhia. Absolvição . Realização intempestiva da assembleia geral ordinária relativa ao exercício encerrado em 31.12.2010. Advertência . 2 3 5

13.08.2013 RJ2012/6987 BNY MELLONFalta de diligência na prestação de serviços de administração de carteira de valores mobiliários – falha do administrador do fundo de investimento na fiscalização dos serviços prestados por terceiros. Advertência. 2 9 3

30.07.2013 SP2007/139 TOV CCTVM Ltda.Práticas não equitativas. Não cumprimento do dever de diligência exigido dos administradores de companhia aberta no exercício de suas funções. Absolvições e multas . 12 2 9 3

16.07.2013 RJ2012/9652 Douglas Chamon

Exercício simultâneo de atividades incompatíveis com o cargo de administrador de carteira de valores mobiliários. Advertência . 12 2 3 10 8

16.07.2013 PAS 01/2010 BI CAPITALPráticas não equitativas exercidas por administradores de carteiras em operações realizadas no mercado de valores mobiliários. Multas . 12 9

09.07.2013 PAS 02/2010 COSAN S.A.

Suposta utilização indevida de informação privilegiada. Absolvições . AB

25.06.2013 RJ2006/3295 TÊXTIL RENAUXnão elaboração das demonstrações financeiras da companhia – não fiscalização da gestão dos diretores da companhia – não manifestação sobre o relatório da administração e as contas da diretoria. Multas. Imputação de abuso de poder de controle. Absolvição. 2 9

11.06.2013 RJ2010/8784 CONSTRUTORA BETER

Não divulgação de fato relevante. Absolvições, advertências e multa. 4 3 5

11.06.2013 PAS 04/2009 BANCO MERCANTIL BRASIL

157

SESSÃO DE

JULGAMENTO

GRUPO 1 GRUPO 2 GRUPO 3 GRUPO 4 GRUPO 5 GRUPO 6

Absolvido Não 1 6 12 2 4 9 3 10 11 13 14 5 7 8

INQUÉRITO CVM Nº

EMENTA

abuso do poder de controle dos acionistas controladores do Banco Mercantil do Brasil S.A. 12 8

28.05.2013 RJ2012/7471 ANTôNIO GOMES MARTINS

Não participação no Programa de Revisão Externa de Qualidade Para Auditores Independentes. Multa. 2 10

28.05.2013 RJ2010/1380 CELMnão elaboração de Demonstrações Financeiras – não convocação e não realização de Assembleias Gerais Ordinárias – não adoção de medidas visando à eleição do Diretor de Relação com Investidores – não manutenção atualizada do registro de companhia aberta. Multas. 4 9 3

30.04.2013 RJ2011-14514 ELECTRO AçO ALTONA

não divulgação de fato relevante. Multa. 4 3 5

30.04.2013 PAS 03/2009 BVL/INTRAExercício irregular da função de agente autônomo de investimento sem registro na CVM – operações fraudulentas no mercado de valores mobiliários. Absolvições e multas pecuniárias. 12 2 9 3

30.04.2013 RJ2012/0869 BI CAPITAL

Descumprimento do dever de diligência. Multas. 2 9 3

09.04.2013 RJ2012-8591 CAMARGO CORRêA

Não divulgação tempestiva de fato relevante. Absolvição. AB

09.04.2013 RJ2009-8316 KEPLER WEBERAusência de justificativa pormenorizada na fixação do preço de emissão de ações em operações de aumento de capital. Absolvições e advertências. 4 3 10

02.04.2013 RJ2010/12043 Fiação Tecelagem São JoséDescumprimento das obrigações de envio de informações periódicas à CVM. Não envio tempestivo à CVM de formulários DFPs e ITRs – não elaboração, no prazo legal, de demonstrações financeiras – convocação intempestiva de assembleias gerais ordinárias. Multas . 4 9 3 5

02.04.2013 RJ2010/11350 Companhia Paulista de Fertilizantes

não elaboração, no prazo legal, de demonstrações financeiras de exercícios sociais findos – não convocação, no prazo legal, de AGOs referentes a exercícios sociais findos – não manutenção atualizada do registro de companhia aberta. Multas e absolvição. 4 9 3

02.04.2013 RJ2011/14365 Tadeu Manoel Rodrigues de AraújoInobservância das normas profissionais emanadas do Conselho Federal de Contabilidade – CFC relativas ao exercício da atividade de auditoria independente – irregularidades na elaboração e envio das demonstrações financeiras da companhia à CVM. Emissão de parecer de auditoria sem ressalvas. Multa. 4 9

02.04.2013 RJ2012/7767 RJCP EQUITY S.A.Descumprimento da exigência de justificar pormenorizadamente os aspectos econômicos que determinam a escolha do critério adotado para fixação do preço de emissão de ações em operação de aumento de capital. Advertência. 4 3 10

26.03.2013 SP2007/0113 OSWALD J. L. DE SOUZA, áGORA-SENIOR CTVM S/A E OUTROS

Suposta realização de operações fraudulentas. Absolvições. AB

26.03.2013 RJ2011/14269 SERGIPE INDL. S.A - SISANão divulgação de fato relevante – omissão, nas notas explicativas às demonstrações financeiras da companhia, de informações referentes ao contrato de mútuo celebrado com a companhia controladora – celebração de contrato de mútuo sem a prévia aprovação da assembleia geral, ou do conselho de administração. Advertências e multas. 4 3 5

26.03.2013 RJ2010/12041 CIMOB

Não convocação de Assembleias Gerais Ordinárias – convocação intempestiva de AGO – multas . 4 10

12.03.2013 RJ2012/2338 GERAçãO FUTURO C.V.não manutenção atualizada do cadastro de cotistas. Absolvição e multas – falta de diligência na administração de fundo de investimento – não observação das disposições constantes do regulamento e do prospecto do Fundo – manutenção de cobrança de taxa de administração elevada, impeditiva de alcance do objetivo do Fundo. Multas. 2 4 9 3

158

SESSÃO DE

JULGAMENTO

GRUPO 1 GRUPO 2 GRUPO 3 GRUPO 4 GRUPO 5 GRUPO 6

Absolvido Não 1 6 12 2 4 9 3 10 11 13 14 5 7 8

INQUÉRITO CVM Nº

EMENTA

12.03.2013 RJ2012/10465 R & M AUDITORESNão cumprimento de regulamentação associada ao Programa de Educação Profissional Continuada de auditor independente registrado na CVM. Multa – Não obtenção de pontuação mínima anual resultante da participação do auditor independente registrado na CVM em cursos ou palestras sobre os pronunciamentos do Comitê de Pronunciamentos Contábeis. Multa. 4 9

05.03.2013 PAS 02/2008 BRASIL TELECOMSuposto descumprimento do dever de diligência. Absolvição. Não divulgação do empréstimo contratado entre partes relacionadas nas notas explicativas às demonstrações financeiras da Brasil Telecom S.A. Multa. 2 3

05.03.2013 PAS 09/2006 BRASIL TELECOM

Suposta existência de conflito de interesses dos administradores com os interesses da companhia. Absolvição – descumprimento do dever do administrador de agir no interesse da companhia. Absolvição e Multas – divulgação de fatos relevantes em desacordo com a realidade dos acontecimentos. Não divulgação, de forma clara e precisa, de fato relevante. Multa. 2 4 3 5

26.02.2013 PAS 11/2002 BANESTADOimputação de responsabilização dos membros dos conselhos fiscal e de administração do Banestado por suposta violação ao dever de fiscalizar, fixar e orientar os negócios da companhia. Absolvições – descumprimento do dever de diligência. Absolvições e multas – prática de atos de liberalidade na administração do Banestado. Absolvições e multas – operações irregulares – não observância das atribuições conferidas pela lei e pelo estatuto da companhia aos seus administradores – desvio de poder na administração dos negócios da companhia. Multas. 2 9 3

18.02.2013 PAS 24/06 TELEMIG

Suposto descumprimento do dever de diligência. Absolvição. AB

05.02.2013 RJ2007/4665 MESBLAnão elaboração, no prazo legal, das demonstrações financeiras da Mesbla S.A. – não eleição de diretor de relações com investidores da Mesbla S.A. – não convocação e não realização de assembleias gerais ordinárias. Multas. 4 9 3

PROCESSOS ADMINISTRATIVOS SANCIONADORES CVM DE RITO ORDINÁRIO E TERMO DE ACUSAÇÃO

JULGADOS NO ANO DE 2014

SESSãO DE PROCESSO

JULGAMENTO CVM Nº

19/12/2014PAS RJ2013/5194

PAS RJ2013/5194 - Metynis Participações S.A.

Manipulação de preços de papéis na negociação de ações CTPC3 de emissão da Marambaia Energia Renovável S.A. Multa e proibição temporária 12 9 5

16/12/2014Processo Sancionador 08/2012

Processo Sancionador 08/2012 - SANEPAR

Não divulgação de fato relevante – escrituração contábil em desacordo com os preceitos legais e com os princípios de contabilidade geralmente aceitos – não exercício das atribuições conferidas por lei aos administradores de uma companhia aberta. Multas. 4 3 5

02.12.2014 PAS 11/2002 PETROBRAS

Exercício indevido do direito de voto – Descumprimento da vedação à participação em eleições reservadas a acionistas minoritários e acionistas titulares de ações preferenciais para escolha de membros do Conselho de Administração e do Conselho Fiscal em assembleias gerais. Advertências e multas. 5 8

02.12.2014 RJ2011/10415 Panamericano DTVM S.A (atual Liderprime Participações Ltda.)

Descumprimento de várias das atribuições inerentes aos administradores de Fundos –Inobservância dos deveres regulamentares do custodiante – Não divulgação das decisões das assembleias gerais dos Fundos – Descumprimento do dever de diligência por parte da instituição administradora de Fundos. Absolvições e multas. 2 9 3 5

EMENTA

159

SESSÃO DE

JULGAMENTO

GRUPO 1 GRUPO 2 GRUPO 3 GRUPO 4 GRUPO 5 GRUPO 6

Absolvido Não 1 6 12 2 4 9 3 10 11 13 14 5 7 8

INQUÉRITO CVM Nº

EMENTA

25.11.2014 PAS 09/2012 Brasil Ecodiesel

Divulgação e utilização de informação relevante – Descumprimento dos deveres de sigilo e de lealdade exigidos dos administradores de companhia aberta. Multas 12 2 9 3

25.11.2014 PAS 04/2012 Companhia de Investimentos Interlagos S.A. – COINVEST.

Suposto descumprimento do disposto no item I da Deliberação CVM nº 20/95. Absolvição. Não informação de aquisição de ações de emissão da Companhia de Investimentos Interlagos S.A. - Coinvest. Multa.

2 4 3 10

18.11.2014 RJ2012/6987 AGGREGA

Divulgação e utilização de informação relevante – Descumprimento dos deveres de sigilo e de lealdade exigidos dos administradores de companhia aberta. Multas 12 2 4 3 5

11.11.2014 SP2007/111 Reinaldo Soares e outrosApurar responsabilidade por eventual intermediação irregular de valores mobiliários. 1. Condenar Reinaldo Ferreira Soares à pena de proibição temporária, pelo prazo de três anos, para atuar ou exercer quaisquer atividades relacionadas à intermediação, gestão ou istribuição de valores mobiliários, por infração ao art. 16, III, da Lei nº 6.385, de 1976; e2. Condenar Alberto Marques de Souza, Jorge Nuno Ferreira Mendes , Maria do Socorro de Queiroz Fernandes Oliveira, Marisa Manfredi, Aguinalda Aparecida Lino e André Luiz Ganâncio de Melo à pena de advertência, por infração ao art. 16, III, da Lei nº 6.385, de 1976.

12 2 9 3

04.11.2014 RJ2014/918 Marina de Iracema Park S.A.Descumprimento do dever de diligência – elaboração e aprovação de demonstrações financeiras em desacordo com as práticas contábeis aceitas no Brasil. Absolvição e multas. 2 9 3

04.11.2014 PAS 23/2010 ManasaNegociação de ações com uso indevido de informação privilegiada ainda não divulgada ao mercado de valores mobiliários – violação do dever de guardar sigilo exigido dos administradores de uma companhia aberta. Absolvições e multas. 12 2 10

04.11.2014 RJ2012-13047 Brasil BrokersNegociação de ações em período vedado, com uso indevido de informação relevante ainda não divulgada ao mercado. Absolvições e Multas . 12 2 10

21.10.2014 PAS 22/2010 Global Invest Asset Management Ltda. e outros.

Oferta pública irregular de quotas de fundo off-shore – Quebra do dever fiduciário. Inabilitação temporária e multas. 4 3 5

21.10.2014 RJ2013/5634 Tecnosolo Engenharia S.A.Não pagamento de dividendos declarados – violação do dever de guardar sigilo sobre informações ainda não divulgadas ao mercado de valores mobiliários – não envio à CVM de informações obrigatórias. Multas. 12 4 9 3 5

21.10.2014 RJ2014/3814 Cerâmica Chiarelli S.A.

Divulgação intempestiva de fato relevante. Multa. 4 3 5

07.10.2014 PAS 12/2010 Gradual CCTVM

Criação de condições artificiais de demanda, oferta ou preço de valores mobiliários. Absolvição e multas. 12 2 9

07.10.2014 RJ2013/2714 Guilherme Colonna Rosman

Uso indevido de informação relevante ainda não divulgada ao mercado. Multa. 12 2 10

23.09.2014 PAS 04/2010 THECA CCTVM

Práticas não equitativas – descumprimento do dever de diligência. Multas. 12 2 9 3

23.09.2014 RJ2013/11654 Banco BTG Pactual

Uso indevido de informação privilegiada em negociações realizadas em Bolsas de Valores. Absolvição. AB

02.09.2014 RJ2012/3787 Marambaia Energia Renovável S.A.

Não divulgação de fato relevante. Multa. 4 3 5

160

SESSÃO DE

JULGAMENTO

GRUPO 1 GRUPO 2 GRUPO 3 GRUPO 4 GRUPO 5 GRUPO 6

Absolvido Não 1 6 12 2 4 9 3 10 11 13 14 5 7 8

INQUÉRITO CVM Nº

EMENTA

02.09.2014 RJ2013/11699 Marambaia Energia Renovável S.A.Não elaboração de demonstrações financeiras. Não realização de AGOs. Não eleição de um novo diretor de relações com investidores. Não observância do número máximo de membros do Conselho de Administração. Não nomeação de conselheiro de administração. Conflito de interesses na eleição de membro da diretoria da companhia. Absolvição e multas. 4 9 3

29.07.2014 RJ2011/2595 BANESTESSuposto descumprimento dos deveres de diligência e de lealdade – Prática de ato de liberalidade – Abuso dos poderes de voto e de controle. Absolvições. AB

29.07.2014 RJ2012/1670 Indústria de Máquinas Agrícolas Fuchs S.A.

Suposta responsabilidade pelo não fornecimento de informações exigidas pela Instrução CVM nº 481/09. Absolvição. AB

22.07.2014 RJ2013/13481 EASE Escritório de Auditoria Independente S/C

Não submissão ao Programa de Revisão Externa de Qualidade. Multa. 4 9 3

22.07.2014 RJ2013/9463 LAEP Investments Ltd.Irregularidades na divulgação e na atualização de informações exigidas no preenchimento do Formulário de Referência 2011 (FRE), versões 9 E 10. Multas . 4 9 3

22.07.2014 RJ2013/1402 J.C. Barretto Fertilizantes S.A.Não convocação de assembleia especial de acionistas preferencialistas – Abuso de poder de controle – Descumprimento do dever de diligência - Elaboração de Demonstração Financeira sem previsão de pagamento de dividendos mínimos prioritários. Absolvição e multas . 12 2 9 3 8

10.06.2014 RJ2012/6160 CIA HIDRO ELÉTRICA DO SÃO FRANCISCO

Atraso na convocação da AGO. Advertências. – Imputação de atraso na divulgação de demonstrações financeiras. Absolvições. AB

03.06.2014 RJ2013/8695 CAFÉ SOLÚVEL BRASÍLIA S/ANão envio, ou envio com atraso, de informações periódicas – Não elaboração de demonstrações financeiras relativas a exercícios sociais findos – não convocação e não realização de assembleias gerais ordinárias dentro do prazo relativas a exercícios sociais findos. Multas . 4 9 3 5

03.06.2014 RJ2013/3484 RIMA INDL SA Constituição de reserva de retenção de lucros sem a observância do pagamento de dividendos mínimos aos acionistas detentores de ações preferenciais classe “A”. Multas . 2 3 10

27.05.2014 PAS 24/2010 C&D DTVM/ANTÔNIO PEIXOTO CHEREM E INSTITUTO DE APOSENTADORIA E PENSÕES DE CAMPO LARGO (FAPEN) Exercício irregular de administração de carteira de valores mobiliários. – Prática de churning. – Operação fraudulenta no mercado de valores mobiliários. Inabilitação e Multas . 12 2 9 3

27.05.2014 RJ2013/13151 UHY Auditores

submissão ao Programa de Revisão externa de Qualidade. Multa . 4 9 3

27.05.2014 RJ2013/11706 Hotéis e Turismo GuanabaraNão observância do número mínimo de membros da Diretoria. – Não atribuição da função de DRI a um dos membros da Diretoria da Companhia. – Não substituição dos membros do conselho de administração. – Não convocação e não realização das AGOs relativas aos exercícios findos em 31.12.2011 e 31.12.201. Multas . 4 9 10 5

15.04.2014 RJ2013/1840 INEPARUsurpação de oportunidade comercial – omissão à proteção dos direitos da companhia – conflito de interesses – descumprimento do dever de lealdade por parte dos administradores da companhia. Inabilitações e multas . 2 9 3 8

08.04.2014 RJ2013/11697 Tadeu Manoel Rodrigues Araújo

Atuação irregular como auditor independente no âmbito do mercado de valores mobiliários. Multa . 2 9 3

25.03.2014 SP2011/233 São Paulo Corretora de ValoresOperação fraudulenta – pagamento em cheque sem anular a cláusula “à sua ordem” – pagamento a terceiros – mudança de endereço na ficha cadastral sem autorização do titular e falta do dever de diligência. Multas . 12 2 9 3

25.03.2014 SP2010/178 Cruzeiro do SulRealização de práticas não equitativas no mercado de valores mobiliários – Falta de diligência no cumprimento e na execução de ordens de negociação e na especificação de comitentes. Multas . 12 2 9 3

161

SESSÃO DE

JULGAMENTO

GRUPO 1 GRUPO 2 GRUPO 3 GRUPO 4 GRUPO 5 GRUPO 6

Absolvido Não 1 6 12 2 4 9 3 10 11 13 14 5 7 8

INQUÉRITO CVM Nº

EMENTA

25.03.2014 SP2012/218 ALEXANDRE CONY DOS SANTOS JR / CW7 AA LTDA / WALPIRES S/A CTVM

Não obtenção de pontuação mínima exigida para atender ao Programa de Educação Profissional Continuada. Multa . 4 9 3

25.03.2014 RJ2013/9766 Audimec

Não obtenção de pontuação mínima exigida para atender ao Programa de Educação Profissional Continuada. Multa .

25.02.2014 PAS 04/2013 QUANTECH ASSET MANAGEMENT S/A

Criação de condições artificiais de demanda. Multas . 12 2 9 3

25.02.2014 RJ2013/9990 BANCO CRUZEIRO DO SUL SA

Susposta divulgação intempestiva de fato relevante. Absolvição . AB

04.02.2014 RJ2012/1606 SLW CORRETORA.

Falhas no sistema de prevenção e combate à lavagem de dinheiro – não atualização de fichas cadastrais de clientes – não monitoramento de operações incompatíveis com o patrimônio e rendimento declarados por cliente – não comunicação à CVM de operações com indícios de lavagem de dinheiro ou de ocultação de bens de cliente. [Instrução CVM nº 301/99]. Multas . 2 9 7

04.02.2014 PAS 02/2012 AÇOPALMA

Descumprimento do dever de diligência. Absolvição e Advertências . 2 9 3

162

163

APÊNDICE 2 - Processos das empresas do novo mercado enquadrados por

função de compliance

PROCESSOS DAS EMPRESAS DO NOVO MERCADO ENQUADRADOS POR FUNÇÃO DE COMPLIANCE

SESSÃO DEJULGAMENTO

GRUPO 1 GRUPO 2 GRUPO 3 GRUPO 4 GRUPO 5 GRUPO 6

Absolvidos Não 1 6 12 2 4 9 3 10 11 13 14 5 7 8

04.11.2014 RJ2012-13047 Brasil BrokersNegociação de ações em período vedado, com uso indevido de informação relevante ainda não divulgada ao mercado. Absolvições e Multas . 12 2 10

02/12/2008 RJ2008/2530 Carlos Alberto Cardoso Moreira

Oferta pública de ações de emissão da EMBRAER. Manifestação, em canal de mídia aberto, sobre a oferta publica secundária de ações de emissão da EMBRAER - Infração às regras do chamado “período de silêncio”. Instrução CVM nº 400/03. Multa. 4

20/10/2009 PAS 22/06 EMBRAERSuposta utilização de informações privilegiadas relacionadas à divulgação, pela EMBRAER - Empresa Brasileira de Aeronáutica S/A, de fatos relevantes sobre a nova formatação para a estrutura de capital da companhia. 12 5 8

13/12/2011 RJ2010/14407 LUPATECH

Irregularidade na negociação com ações da Lupatech. Advertência. 2 9

17/02/2005 PAS RJ2002/1415 PARANAPANEMA S/A E CIA. PARAIBUNA DE METAISOperação de cisão parcial com incorporação. Protocolo de Incorporação de Ações. Não divulgação imediata de aviso de fato relevante relativamente ao processo de cisão parcial da Paraibuna e de incorporação da parcela cindida pela Paranapanema. Infração ao disposto no inciso I do art. 224 da Lei nº 6.404/76 e no art. 2º da Instrução CVM nº 31/84. Advertências. 4 3 5

15/12/2009 PAS 13/06 PARANAPANEMA S/ARealização de negócios com ações de emissão da Paranapanema S/A por membro do Conselho de Administração da companhia, operação vedada nos termos do § 4º do art. 13 da Instrução CVM Nº 358/02. Multa – Configuração de embaraço à fiscalização da CVM. Multa. 12 2 4 5

29/08/2006 RJ2004/5392CÉSAR GOMES JUNIOR, MÁRIO AUGUSTO DE FREITAS BATISTA E OUTROS

(ADMINISTRADORES DA COMPANHIA PORTOBELLO S.A.)

Infração do art. 170, parágrafos 1º e 7º; da Lei nº 6.404/76; que estabelecem que se esclareça o critério adotado na proposta de aumento de capital para a fixação do preço de emissão, justificando-se pormenorizadamente os aspectos econômicos determinantes dessa escolha. 1. Absolver a Portobello S/A e os conselheiros fiscais Haroldo Pabst, José Ângelo Rodrigues, Maro Marcos Hadlich Filho e Ubaldo Klann de todas as imputações que lhes foram feitas;2. Absolver todos os indiciados pela acusação de violação do Parecer de Orientação nº 01/78, dos parágrafos 1º e 2º do art.170 e dos artigos 153 e 165, todos da Lei nº 6.404/76;3. Aplicar aos conselheiros de administração César Bastos Gomes, Fernando Marcondes de Mattos, Glauco José Corte, Hércules Bianchi, Maílson da Nóbrega, Rogério Fortunato e Valério Gomes Neto, por maioria de votos, vencido o diretor Wladimir Castelo Branco, que propôs multa individual de R$ 10.000,00 (dez mil reais), a pena de advertência, prevista no inciso I do art. 11 da Lei 6.385/76, por violação do § 7º, do art. 170 da Lei nº 6.404/76; § 7º A proposta de aumento do capital deverá esclarecer qual o critério adotado, nos termos do § 1º deste artigo, justificando pormenorizadamente os aspectos econômicos que determinaram a sua escolha.4. Aplicar ao diretor presidente César Gomes Junior, e ao diretor de relação com investidores Mário Augusto de Freitas Batista, por maioria de votos, vencido o diretor Wladimir Castelo Branco, que propôs multa individual de R$ 25.000,00, a pena de multa individual no valor de R$ 15.000,00 (quinze mil reais), prevista no inciso II do art. 11 da Lei 6.385/76, por violação do § 7º, do art. 170 da Lei nº 6.404/76;

4

18/05/2010 RJ2009/2172 RENAR MAÇÃS S/ANão comunicação imediata à Renar Maçãs S/A da alienação de quantidade equivalente a 5,05% de ações ordinárias de sua emissão, em infração ao art. 12, § 4º, da Instrução CVM nº 358/02. Multa. 8

– Operação irregular, em infração ao art. 13, § 4º, da Instrução CVM nº 358/02. Multa. 12 2 9

EMENTAINQUÉRITO CVM Nº

164

PROCESSOS DAS EMPRESAS DO NOVO MERCADO ENQUADRADOS POR FUNÇÃO DE COMPLIANCE

SESSÃO DEJULGAMENTO

GRUPO 1 GRUPO 2 GRUPO 3 GRUPO 4 GRUPO 5 GRUPO 6

Absolvidos Não 1 6 12 2 4 9 3 10 11 13 14 5 7 8

EMENTAINQUÉRITO CVM Nº

12/12/2001 25/98 TUPY S/A (MÁRIO EGERLAND E OUTROS)I. Alienação de controle de cia. aberta. Reorganização Societária. Oferta Pública a acionistas minoritários da Tupy S/A. a. Geraldo Hess, Wolfgag Franz José Sauer, João José Machado Neto e João Carlos Silveiro, membros do Conselho de Administração da Tupy S/A, à época dos fatos, absolvidos da acusação de infração ao artigo 3º do artigo 142, e ao artigo 153, ambos da Lei nº 6.404/76 - omissão nos deveres de fiscalização dos diretores e dos negócios da companhia;b. Fernando de Almeida Schmidt, Rodrigo Almeida Schmidt e Albano Schmidt, membros do Conselho de Administração da Tupy S/A e acionistas da Tupinambá de Administração e Participações S/A, absolvidos da acusação de infração aos artigos 153 e 156, ambos da Lei nº 6.404/76;c. Tapuia Administração e Participações S/A, sucessora da Tupinambá S/A, absolvida da acusação de infringência ao disposto no parágrafo único do artigo 116 da lei nº 6.404/76, bem como às alíneas "a" e "c" do artigo 117 da mesma lei, 3. Responsabilizar, aplicando a pena de advertência, prevista no art. 11, inciso I da Lei n 6.385/76, o Sr. Mário Egerland, diretor presidente da Tupy S/A, à época dos fatos, por haver assinado o contrato de alienação da Tupy Plásticos S/A sem a autorização do Conselho de Administração da companhia, bem como pelo fato de têlo feito sozinho, autorizando a venda de um bem quando só poderia fazê-lo juntamente com outro diretor, tendo, desse modo, descumprido o artigo 154 da Lei nº 6.404/76, juntamente com as disposições contidas no artigo 22 , parágrafos 1º e 3º do estatuto da própria companhia. 8

PROCESSOS DAS EMPRESAS DO NÍVEL 1 DE GOVERNANÇA

03.12.2013 RJ2011/8224 BANCO PANAMERICANO S.A.

Não divulgação de fato relevante. Multa . 4 3 5

24/06/2005 RJ2003/5509 BANRISULOs fundos de investimento financeiro e fundos de aplicação em quotas de fundos de investimento que, em 29.05.2002, avaliavam os ativos que compunham a sua carteira por critério diverso do valor de mercado estavam em desacordo com o preceituado no artigo 3º, "caput", da Circular nº 3.086/2002 e no artigo 2º da Circular nº 2.654/96, ambas do Banco Central do Brasil. 4

05/04/2006 SP2003/0175 ANÍBAL CÉSAR JESUS DOS SANTOS e BRADESCO S.A. CTVM- A multa pecuniária variável é uma das sanções aplicáveis sempre que as pessoas referidas no art. 9º da Lei nº 9.613/99, por negligência, ou dolo, deixarem de sanar as irregularidades objeto de advertência, no prazo assinalado pela autoridade competente. 4 9

12/12/2007 PAS 08/05 TRIKEM S/A- Incorporação de controlada - Laudo de avaliação do patrimônio a preços de mercado - Dever de diligência dos administradores nas avaliações - Aplicação retroativa de nova interpretação legal - Exercício abusivo de poder de controle. 12 2 9 3- Laudos de avaliação da incorporadora Braskem S.A. e da incorporada Trikem S.A. em desacordo com o disposto no art. 264 da Lei nº 6.404/76. Advertência. 4

- Exercício abusivo de poder de controle. Absolvição.

- Falta para com o dever de diligência. Advertência.

04/05/2006 RJ2005/5936FLORIANO CAMPOLINA DE REZENDE CAMARGOS e OUTROS (ADMINISTRADORES DA CIA.

FIAÇÃO TECELAGEM PARÁ DE MINAS)- Responsabilidade do Diretor de Relações com o Mercado da Cia Fiação Tecelagem Pará de Minas pelo descumprimento do dever de manter atualizado o registro da companhia através do encaminhamento de informações periódicas à CVM. Multa. 4- Responsabilidade de membros do Conselho de Administração da Cia Fiação Tecelagem Pará de Minas pelo descumprimento do dever de manter atualizado o registro da companhia através do encaminhamento de informações periódicas à CVM. Absolvição.

13.08.2013 RJ2012/3630 ELETROBRASImputação de intempestividade na divulgação das demonstrações financeiras da companhia. Absolvição . Realização intempestiva da assembleia geral ordinária relativa ao exercício encerrado em 31.12.2010. Advertência . 2 3 5

165

PROCESSOS DAS EMPRESAS DO NOVO MERCADO ENQUADRADOS POR FUNÇÃO DE COMPLIANCE

SESSÃO DEJULGAMENTO

GRUPO 1 GRUPO 2 GRUPO 3 GRUPO 4 GRUPO 5 GRUPO 6

Absolvidos Não 1 6 12 2 4 9 3 10 11 13 14 5 7 8

EMENTAINQUÉRITO CVM Nº

12/08/2004 PAS 27/99 FRANCISCO STEDILE (FRAS-LE S.A.) E OUTROS Francisco Stedile e outros. Infração à alínea f do parágrafo 1º, do art. 117, e ao disposto no artigo 154, § 2º, a, ambos da Lei nº 6.404/76. Inabilitação e Multa. a. do Sr. Francisco Stedile, por ter, na qualidade de acionista controlador da FranciscoStedile S.A., (i) efetuado a alienação de controle da Francisco Stedile S.A., atualmenteFras-Le S.A., à Randon Participações S.A., por preço e condições que constituíram em favorecimento de outra sociedade, daí resultando prejuízos à participação dos acionistas minoritários, e (ii) assumido dívidas contratadas por Agrale S.A. perante terceiros e promovido sua capitalização mediante a utilização de créditos e de recursos em espécie, medidas que foram contrárias aos interesse da empresa e que trouxeram prejuízo aos acionistas minoritários, em infração ao disposto na alínea f do parágrafo 1º, do art. 117, da Lei nº 6.404/76, pelo que lhe foi aplicada a pena de inabilitação temporária para o exercício do cargo de administrador de companhia aberta, pelo período de 05 anos, prevista no art. 11, inciso IV, da Lei nº 6.385/76;b. da Participale Administração e Participações Ltda., por ter, tanto na qualidade de acionista controladora da Fras-Le S.A. quanto na qualidade de sucessora da FS Administração e Participações Ltda., também cionista controladora da Fras-le à época, (i) efetuado a alienação de controle da Francisco Stedile S.A., atualmente Fras-Le S.A., à RandonParticipações S.A., por preço e condições que constituíram em favorecimento de outra sociedade, daí resultando prejuízos à participação dos acionistas minoritários, e (ii) assumido dívidas contratadas por Agrale S.A. perante terceiros e promovido sua capitalização mediante a utilização de créditos e de recursos em espécie, medidas queforam contrárias aos interesse da empresa e que trouxeram prejuízo aos acionistas minoritários, em infração ao disposto na alínea f do parágrafo 1º, do art. 117, da Lei nº 6.404/76, pelo que lhe foi aplicada a pena de multa máxima prevista no § 1º, I, do art. 11 da redação original da Lei nº 6.385/76 - tendo em vista a época das infrações cometidas – no valor de R$ R$ 3.681,78, ec. dos Srs. Alfredo Bráulio Stedile, Jose Fiorindo Angeli, Franco Francisco Stedile, Hugo Domingues Zattera e Carlos Valentim Stedile, membros do Conselho de Administração da Fras-le S.A. e que mesmo após estar acertada a alienação da Fras-Le à Randon, aprovaram em suas reuniões a expansão dos limites de crédito de Agrale S.A., bem como a prestação de avais e fianças, e o favorecimento de outra sociedade, incorrendo em infração ao disposto no artigo 154, § 2º, a, da Lei nº 6.404/76, pelo que lhes foi aplicada, individualmente, a pena de inabilitação temporária para o exercício do cargo de 12 9

22.10.2013 17/2006 INEPARExercício abusivo de poder de controle ‐ F avorecimento de sociedade controladora ‐ Descumprimento do dever de lealdade exigido do administrador de companhia aberta ‐ Conflito de interesses ‐ Desvio de poder ‐ Não observância, na elaboração das demonstrações financeiras, das normas expedidas pela CVM ‐ Contabilização de Títulos da Dívida Pública (TDPs) em desacordo com os Princípios Fundamentais de Contabilidade e com as Normas Brasileiras de Contabilidade ‐ Auditoria inepta. Absolvições, inabilitações, suspensões e multas. 2 4 9 3 8

15.04.2014 RJ2013/1840 INEPARUsurpação de oportunidade comercial – omissão à proteção dos direitos da companhia – conflito de interesses – descumprimento do dever de lealdade por parte dos administradores da companhia. Inabilitações e multas . 2 9 3 8ITAÚ CORRETORA, BALUARTE CORRETORA

09/11/2000 PAS 10/1996 Práticas não-equitativas no mercado de valores mobiliários, envolvendo corretoras, clientes e carteiras administradas. 12 2 9

02/08/2001 15/99 UNIBANCO E OUTROSI - Limites de concentração de carteira de fundos, na vigência das Instruções CVM 177/92, 148/92 e 215/94. Falta de dispersão circunstancial. Absolvição.II - Operações entre fundos sob administração comum, com seguidos prejuízos para alguns, e lucros para os outros. Violação do dever de diligência do art. 10, II, da Instrução CVM 82/88. Advertência. 12 2 9 3

13/12/2005 RJ2005/1860INVESTSHOP CVMC S/A, ATUAL UNIBANCO INVESTSHOP - CORRETORA DE VALORES

MOBILIÁRIOS E CÂMBIO S/A E BRUNO PADILHA DE LIMA COSTA- As corretoras de valores devem comunicar à CVM, no prazo de 24 horas, as operações incompatíveis com a situação financeira e patrimonial declarada por seus clientes nas fichas cadastrais, bem como adotar procedimentos de controle com especial atenção às operações descritas no artigo 6º da Instrução CVM nº 301/99: pena de advertência. 4 3 11

166

PROCESSOS DAS EMPRESAS DO NOVO MERCADO ENQUADRADOS POR FUNÇÃO DE COMPLIANCE

SESSÃO DEJULGAMENTO

GRUPO 1 GRUPO 2 GRUPO 3 GRUPO 4 GRUPO 5 GRUPO 6

Absolvidos Não 1 6 12 2 4 9 3 10 11 13 14 5 7 8

EMENTAINQUÉRITO CVM Nº

13/07/2010 SP2008/0038 UNIBANCO INVESTSHOP CVMC S/AManutenção de cadastros incompletos. Não comunicação à CVM de operações incompatíveis com patrimônios e rendimentos financeiros de clientes. Ausência de Procedimentos de combate à lavagem de dinheiro. - Absolvição e Advertência. 7

a. com fundamento no art. 12, I e II, da Lei nº 9.613/98, aplicar à Unibanco Investshop

CVMC S/A a penalidade deadvertência, por descumprimento do art. 10, I, da Lei nº

9.613/98, combinado com o art. 3º, § 1º, inciso I, alíneas "d" "e" e "f"; inciso II, alíneas

"b". "c" e "f", combinado ainda com o art. 9º, todos da Instrução CVM nº 301/99

b. absolver a Unibanco Investshop CVMC S/A da imputação de infração ao art. 11, I e II,

da Lei nº 9.613/98, combinado com os artigos 6º, I, e 7º, II, da Instrução CVM nº 301/99

c. absolver Álvaro Luís Pontieri Costa Maia, diretor da Unibanco Investshop CVMC S/A,

de todas as acusações que lhe foram formuladas.

d. fixar o prazo de seis meses para que a Unibanco Investshop CTVM S/A passe a cumprir

plenamente o disposto no art. 10, I, da Lei nº 9.613/98, e no art. 3º, §1º, inciso I, alíneas

"d", "e" e "f", inciso II, alíneas "b", "c" e "f"; e no art. 9º, todos da Instrução CVM nº

301/99.

20/06/2007 PAS 22/04 RAUL ANSELMO RANDON e OUTROS

- Conforme determinado na Política de Negociação de Valores Mobiliários e Divulgação de Informação da Companhia, os acionistas controladores, administradores, conselheiros fiscais e membros de quaisquer órgãos com funções técnicas ou consultivas criados por disposição estatutária deverão abster-se de negociar os valores mobiliários de emissão da companhia antes da divulgação ao mercado de ato, ou fato, relevante ocorrido nos negócios da companhia do qual tenham tomado conhecimento. 12 10- Negociação de ações com base em informações privilegiadas no período que antecedeu à publicação de aviso de fato relevante. Multas. 12 2 10

10/07/2007 RJ2007/1079FÁBIO DE OLIVEIRA BARBOSA, DIRETOR-EXECUTIVO DE RELAÇÕES COM INVESTIDORES

DA COMPANHIA VALE DO RIO DOCE- Cumpre ao Diretor de Relações com Investidores divulgar e comunicar à CVM qualquer ato ou fato relevante ocorrido ou relacionado aos seus negócios, bem como zelar por sua ampla e imediata disseminação, simultaneamente, em todos os mercados em que tais valores mobiliários sejam admitidos à negociação. 4 3 5

- Não divulgação tempestiva de fatos relevantes. Multa e absolvição. 4 3 5

PROCESSOS DAS EMPRESAS DO NÍVEL 2 DE GOVERNANÇA

INTRA S/A , BANCO DO BRASIL

08/06/2000 21/95 Práticas não-equitativas em operações day-trade realizadas por operadores da Intra S/A CVC tendo na contraparte a FAPECE, Prefeituras e carteiras administradas pelo Grupo Itaú, em prejuízo destes. Intermediação irregular. Descumprimento de dispositivos das Instruções CVM nºs 33/84 150/91, em negócios realizados em bolsas de valores, no mercado à vista, no ano de 1993, com a intermediação da Intra S/A CCV. Infrações configuradas. Penalidades. 12 2 9 3

12/12/2001 22/00 ANIS CHACUR NETO E BANCO ABC - BRASIL S/AFalsificação de ofício da CVM aprovando alterações do regulamento de fundo de investimento. Não caracterização do dever de diligência do administrador previsto no artigo 14, item II, da Instrução CVM Nº 306/99. 12 2 9 3

12/05/2009 RJ2008/2570 PARTICIPAÇÕES ABC S/ANão envio de informações periódicas a partir de 31 de março de 1999 - não elaboração, no prazo legal, das demonstrações financeiras referentes aos exercícios sociais findos entre 31 de dezembro de 1999 e 31 de dezembro de 2003 - não convocação de assembléias gerais ordinárias referentes aos exercícios findos entre 31 de dezembro de 1998 e 31 de dezembro de 2003. Multas. 4 9 3

167

PROCESSOS DAS EMPRESAS DO NOVO MERCADO ENQUADRADOS POR FUNÇÃO DE COMPLIANCE

SESSÃO DEJULGAMENTO

GRUPO 1 GRUPO 2 GRUPO 3 GRUPO 4 GRUPO 5 GRUPO 6

Absolvidos Não 1 6 12 2 4 9 3 10 11 13 14 5 7 8

EMENTAINQUÉRITO CVM Nº

28/06/2006 PAS 04/04CARLOS AUGUSTO COELHO BRANCO e ROBERTO MÁRIO AMARAL LIMA NETO

(ELETROPAULO METROPOLITANA ELETRICIDADE DE SÃO PAULO S.A.)- Negociações de valores mobiliários realizadas por advogados que tiveram acesso, no exercício de sua profissão, a informações sobre negócios dos emissores (insider trading ). Absolvição e multa. 12 3 11

14/03/2005 RJ2002/1823 CARLOS ALBERTO PARANHOS MURGEL, LU FERNANDO COSTA ESTIMA E FORJAS TAURUS

Violação do artigos 117, § 1º, a e f, e 154, § 2º, a, da Lei nº 6.404/76 - prática abusiva do poder de controle e administração irregular da companhia. 12 9

07/06/2011 PAS 19/09 GOL Linhas Aéreas Inteligentes S/A

Utilização de informação privilegiada. Multa. 12 2 10

07/06/2001 02/00 FÁBIO MUNIZ DO AMARAL, RENDA DTVM LTDA., INDUSVAL S/A TVM E OUTROSRealização de negócios em bolsa de valores sem observância dos parâmetros exigidos pela Instrução CVM nº 168/91, com uso de prática não-equitativa – Não atendimento ao disposto no artigo 10 da Instrução CVM nº 220/94, por ocasião de liquidações financeiras de operações de cliente. 4 9

22/08/2006 PAS 03/1995 INDUSVAL S.A. CTVM, LUIZ MASAGÃO RIBEIRO e OUTROS- Operação de day-trade: quebra de prioridade na execução de ordens de venda registradas no mesmo horário, em infração à alínea a do inciso II do artigo 11 da Instrução CVM nº 33/84, vigente à época do fato (fevereiro de 1992). Multas. 4 9- Realização de operações fraudulentas no mercado de valores mobiliários, uso de prática não-eqüitativa e criação de condições artificiais de demanda, oferta e preço de valores mobiliários, conforme definidas nas alíneas c, d e a, do item II, e vedadas pelo item I, ambos da Instrução CVM nº 08/79. Absolvições.- Realização de operações em bolsa de valores por agentes autônomos de investimento em seus próprios nomes, em infração ao disposto no item XIII, alínea a, da Resolução CMN nº 238/72. Absolvições.- Absolvições do Banco de Montreal S.A. - Montrealbank, da Montrealbank S.A. DTVM e de Aristeu Zanúncio, diretor responsável pela administração das carteiras, das imputações de terem deixado de desempenhar suas atribuições de modo a atender aos objetivos de investimento dos titulares das carteiras; de não terem empregado todo zelo e cuidado necessários no exercício de suas atividades; e de terem negligenciado em relação aos interesses das carteiras, em infração aos itens I, II, IV do artigo 10 e ao item IX do artigo 11 da Instrução CVM nº 82/88.

20/06/2006 PAS 09/04 INDUSVAL S.A. CTVM e OUTROS- Utilização de artifício destinado a induzir e manter a Votorantim Comercial Exportadora e Importadora Ltda. em erro, através da distribuição irregular de negócios no mercado futuro de dólar comercial na BM&F, com a finalidade de obter vantagem ilícita de natureza patrimonial: suposta realização de operações fraudulentas, conforme conceituadas no inciso II, alínea c, da Instrução CVM nº 08/79, contrariando o inciso I dessa mesma instrução. Absolvições.- Ausência de controle formal de ordens de negociação, tanto no que tange à sua emissão quanto à sua execução, conforme preconizava o artigo 5º do Regulamento de Operações da BM&F, à época dos fatos constatados neste processo, c/c o item IV da Resolução CMN 1.645/89. Absolvições.

- Celebração de contrato entre corretora e agente autônomo de investimento para a distribuição e mediação de títulos e valores mobiliários, sem a devida comunicação à CVM, conforme parágrafo único do artigo 3º da Instrução CVM nº 355/01. Advertência. 4

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