polÍtica est adual de assistÊncia...

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PERNAMBUCO 2008 PERNAMBUCO 2008 PERNAMBUCO 2008 PERNAMBUCO 2008 PERNAMBUCO 2008 SECRET SECRET SECRET SECRET SECRETARIA DE DESENVOL ARIA DE DESENVOL ARIA DE DESENVOL ARIA DE DESENVOL ARIA DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL E DIREITOS HUMANOS VIMENTO SOCIAL E DIREITOS HUMANOS VIMENTO SOCIAL E DIREITOS HUMANOS VIMENTO SOCIAL E DIREITOS HUMANOS VIMENTO SOCIAL E DIREITOS HUMANOS SECRET SECRET SECRET SECRET SECRETARIA EXECUTIV ARIA EXECUTIV ARIA EXECUTIV ARIA EXECUTIV ARIA EXECUTIVA DE DESENVOL A DE DESENVOL A DE DESENVOL A DE DESENVOL A DE DESENVOLVIMENTO E ASSISTÊNCIA SOCIAL VIMENTO E ASSISTÊNCIA SOCIAL VIMENTO E ASSISTÊNCIA SOCIAL VIMENTO E ASSISTÊNCIA SOCIAL VIMENTO E ASSISTÊNCIA SOCIAL POLÍTICA EST POLÍTICA EST POLÍTICA EST POLÍTICA EST POLÍTICA ESTADUAL DE ADUAL DE ADUAL DE ADUAL DE ADUAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL ASSISTÊNCIA SOCIAL ASSISTÊNCIA SOCIAL ASSISTÊNCIA SOCIAL ASSISTÊNCIA SOCIAL

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PERNAMBUCO 2008PERNAMBUCO 2008PERNAMBUCO 2008PERNAMBUCO 2008PERNAMBUCO 2008

SECRETSECRETSECRETSECRETSECRETARIA DE DESENVOLARIA DE DESENVOLARIA DE DESENVOLARIA DE DESENVOLARIA DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL E DIREITOS HUMANOSVIMENTO SOCIAL E DIREITOS HUMANOSVIMENTO SOCIAL E DIREITOS HUMANOSVIMENTO SOCIAL E DIREITOS HUMANOSVIMENTO SOCIAL E DIREITOS HUMANOS

SECRETSECRETSECRETSECRETSECRETARIA EXECUTIVARIA EXECUTIVARIA EXECUTIVARIA EXECUTIVARIA EXECUTIVA DE DESENVOLA DE DESENVOLA DE DESENVOLA DE DESENVOLA DE DESENVOLVIMENTO E ASSISTÊNCIA SOCIALVIMENTO E ASSISTÊNCIA SOCIALVIMENTO E ASSISTÊNCIA SOCIALVIMENTO E ASSISTÊNCIA SOCIALVIMENTO E ASSISTÊNCIA SOCIAL

POLÍTICA ESTPOLÍTICA ESTPOLÍTICA ESTPOLÍTICA ESTPOLÍTICA ESTADUAL DEADUAL DEADUAL DEADUAL DEADUAL DEASSISTÊNCIA SOCIALASSISTÊNCIA SOCIALASSISTÊNCIA SOCIALASSISTÊNCIA SOCIALASSISTÊNCIA SOCIAL

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EDUARDO HENRIQUE ACCIOLY CAMPOSGovernador do Estado de Pernambuco

ROLDÃO JOAQUIM DOS SANTOSSecretário de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos

EDGARD TÁVORA DE SOUSASecretário Executivo de Coordenação da Gestão

ACÁCIO FERREIRA DE CARVALHO FILHOSecretário Executivo de Desenvolvimento e Assistência Social

MARIANA SUASSUNASuperintendente das Ações de Segurança Alimentar e Nutricional

PAULA VANUSA TAVARES Gerente de Planejamento, Projetos e Capacitação

REGINA ALCOFORADOGerente de Monitoramento e Avaliação

MARGARIDA SOARESGerente do Sistema Único da Assistência Social

RIZETE COSTAGerente das Ações de Proteção Social Básica

JOELSON RODRIGUESGerente das Ações de Proteção Social Especial

KILMA LUNAGerente das Ações Socioassistenciais

RICARDO SAMICOGerente do Fundo Estadual da Assistência Social

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PERNAMBUCO 2008PERNAMBUCO 2008PERNAMBUCO 2008PERNAMBUCO 2008PERNAMBUCO 2008

COMISSÃO DE ELABORAÇÃOCOMISSÃO DE ELABORAÇÃOCOMISSÃO DE ELABORAÇÃOCOMISSÃO DE ELABORAÇÃOCOMISSÃO DE ELABORAÇÃO

Maria da Conceição Freitas – SEDSDH

Lenilza Moura Vanderlei – CEAS

Lúcia Lacerda – SEDSDH

Margarida Soares – SEDSDH

Mª da Conceição Sampaio – CEAS

Mônica Almeida – SEDSDH

Paula Regina Rodrigues Machado – CEAS

Telma Muniz – CEAS

SISTEMASISTEMASISTEMASISTEMASISTEMATIZAÇÃOTIZAÇÃOTIZAÇÃOTIZAÇÃOTIZAÇÃO

Lúcia Lacerda – SEDSDH

Mônica Almeida – SEDSDH

REVISÃOREVISÃOREVISÃOREVISÃOREVISÃO

Cezira Caldas – SEDSDH

Maria da Conceição Freitas – SEDSDH

Lúcia Lacerda – SEDSDH

Margarida Soares – SEDSDH

Mônica Almeida – SEDSDH

Rizete Costa - SEDSDH

DIAGRAMAÇÃODIAGRAMAÇÃODIAGRAMAÇÃODIAGRAMAÇÃODIAGRAMAÇÃO

Sidney Cavalcanti - SEDSDH

CONTRIBUIÇÕESCONTRIBUIÇÕESCONTRIBUIÇÕESCONTRIBUIÇÕESCONTRIBUIÇÕES

Governo do Estado – equipe técnica da SEDSDHGoverno do Estado – equipe técnica da SEDSDHGoverno do Estado – equipe técnica da SEDSDHGoverno do Estado – equipe técnica da SEDSDHGoverno do Estado – equipe técnica da SEDSDH

- Secretaria Executiva de Desenvolvimento e Assistência Social - SEDAS

- Gerência do Sistema Único de Assistência Social - GSUAS

- Gerência das Ações de Proteção Social Básica - GPSB

- Gerência das Ações de Proteção Social Especial - GPSE

- Gerência das Ações Socioassistenciais - GASA

ELABORAÇÃO DA PEASELABORAÇÃO DA PEASELABORAÇÃO DA PEASELABORAÇÃO DA PEASELABORAÇÃO DA PEAS

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Municípios (forma on-line e/ou presencial)Municípios (forma on-line e/ou presencial)Municípios (forma on-line e/ou presencial)Municípios (forma on-line e/ou presencial)Municípios (forma on-line e/ou presencial)

- Alagoinha - Goiana

- Aliança - Iati

- Barra de Guabiraba - Ipojuca

- Barreiros - Itamaracá

- Belém de Maria - Itapetim

- Betânia - Lajedo

- Bom Jardim - Primavera

- Brejão - Salgadinho

- Camaragibe - Sanharó

- Canhotinho - Santa Maria do Cambucá

- Casinhas - Santa Terezinha

- Cedro - São Caetano

- Chã de Alegria - São José do Belmonte

- Condado - São José do Egito

- Correntes - Solidão

- Cumaru - Surubim

- Custódia - Terra Nova

- Escada - Tuparetama

Outras contribuiçõesOutras contribuiçõesOutras contribuiçõesOutras contribuiçõesOutras contribuições

- Colegiado Estadual de Gestores Municipais de Assistência Social –

COEGEMAS

- Comissão Intergestores Bipartite de Assistência Social - - - - - CIB

- Conselho Regional de Serviço Social – CRESS – 4ª Região

- União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação - UNDIME

- Gerência do Fundo Estadual de Assistência Social - GFEAS

- Gerência de Planejamento, Projetos e Capacitação - GPPC

- Gerência de Monitoramento e Avaliação - GMA

- Superintendência das Ações de Segurança Alimentar e Nutricional – SUASAN

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PERNAMBUCO 2008PERNAMBUCO 2008PERNAMBUCO 2008PERNAMBUCO 2008PERNAMBUCO 2008

REPRESENTREPRESENTREPRESENTREPRESENTREPRESENTANTES GOVERNAMENTANTES GOVERNAMENTANTES GOVERNAMENTANTES GOVERNAMENTANTES GOVERNAMENTAISAISAISAISAIS

Secretaria Executiva de Desenvolvimento e Assistência SocialSecretaria Executiva de Desenvolvimento e Assistência SocialSecretaria Executiva de Desenvolvimento e Assistência SocialSecretaria Executiva de Desenvolvimento e Assistência SocialSecretaria Executiva de Desenvolvimento e Assistência Social

Titular – Acácio Ferreira de Carvalho Filho

Suplente – Margarida Mª Soares da Silva

Secretaria Executiva de Justiça e Direitos HumanosSecretaria Executiva de Justiça e Direitos HumanosSecretaria Executiva de Justiça e Direitos HumanosSecretaria Executiva de Justiça e Direitos HumanosSecretaria Executiva de Justiça e Direitos Humanos

Titular – Rodrigo Pellegrino de Azevedo

Suplente – Zuleide Lima de Oliveira

Secretaria da FazendaSecretaria da FazendaSecretaria da FazendaSecretaria da FazendaSecretaria da Fazenda

Titular – Nilma Cristina C. de A. Santos

Suplente – Cleide Maria de O. Lopez

Secretaria de Planejamento e GestãoSecretaria de Planejamento e GestãoSecretaria de Planejamento e GestãoSecretaria de Planejamento e GestãoSecretaria de Planejamento e Gestão

Titular – Aristeia José do N. V. e Santana

Suplente – Keyla Antunes Kikushi Câmara

Secretaria de SaúdeSecretaria de SaúdeSecretaria de SaúdeSecretaria de SaúdeSecretaria de Saúde

Titular – Jaílson Lopes de Sousa

Suplente – Alessandra Fam G. M. e Silva

Secretaria de EducaçãoSecretaria de EducaçãoSecretaria de EducaçãoSecretaria de EducaçãoSecretaria de Educação

Titular – Nelma Valéria Andrade Lira

Suplente – Suzana Viana Paes Barreto

Secretaria de TSecretaria de TSecretaria de TSecretaria de TSecretaria de Turismourismourismourismourismo

Titular – Fábia Mª Morais de S. Brun

Suplente – Maria Juliani Loureiro

Secretaria de Agricultura e Reforma AgráriaSecretaria de Agricultura e Reforma AgráriaSecretaria de Agricultura e Reforma AgráriaSecretaria de Agricultura e Reforma AgráriaSecretaria de Agricultura e Reforma Agrária

Titular – Ângelo Rafael F. dos Santos

Suplente – Mônica Nunes Gonçalves

REPRESENTREPRESENTREPRESENTREPRESENTREPRESENTAÇÃO DOS MUNICÍPIOSAÇÃO DOS MUNICÍPIOSAÇÃO DOS MUNICÍPIOSAÇÃO DOS MUNICÍPIOSAÇÃO DOS MUNICÍPIOS

Titular – Ana Verônica O. L. e Silva (Região da Mata – Lagoa do Carro)

Suplente – Maria Dalva Marcos (Região Agreste / Sertão – Casinhas)

CONSELHO ESTCONSELHO ESTCONSELHO ESTCONSELHO ESTCONSELHO ESTADUAL DE ASSISTÊNCIA SOCIALADUAL DE ASSISTÊNCIA SOCIALADUAL DE ASSISTÊNCIA SOCIALADUAL DE ASSISTÊNCIA SOCIALADUAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL

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REPRESENTREPRESENTREPRESENTREPRESENTREPRESENTANTES DA SOCIEDADE CIVILANTES DA SOCIEDADE CIVILANTES DA SOCIEDADE CIVILANTES DA SOCIEDADE CIVILANTES DA SOCIEDADE CIVIL

Casa da Mulher do NordesteCasa da Mulher do NordesteCasa da Mulher do NordesteCasa da Mulher do NordesteCasa da Mulher do Nordeste

Titular – Ana Maria de Farias Lira

Associação Pernambucana dos Cegos – APECAssociação Pernambucana dos Cegos – APECAssociação Pernambucana dos Cegos – APECAssociação Pernambucana dos Cegos – APECAssociação Pernambucana dos Cegos – APEC

Suplente – Daniel Alves Correia

Associação de Pais e Amigos Portadores de Síndrome de Down – ASPADAssociação de Pais e Amigos Portadores de Síndrome de Down – ASPADAssociação de Pais e Amigos Portadores de Síndrome de Down – ASPADAssociação de Pais e Amigos Portadores de Síndrome de Down – ASPADAssociação de Pais e Amigos Portadores de Síndrome de Down – ASPAD

Titular – Maria Thereza A. Antunes

Fraternidade Cristã de Doentes e Deficientes – FCDFraternidade Cristã de Doentes e Deficientes – FCDFraternidade Cristã de Doentes e Deficientes – FCDFraternidade Cristã de Doentes e Deficientes – FCDFraternidade Cristã de Doentes e Deficientes – FCD

Suplente – Josias da Mata Pimentel

Clube da Mulher do CampoClube da Mulher do CampoClube da Mulher do CampoClube da Mulher do CampoClube da Mulher do Campo

Titular – Maria da Conceição S. da Silva

Suplente – Maria de Lourdes Ribeiro Filha

Centro Especializado Neuro–Psicológico – CENEUPCentro Especializado Neuro–Psicológico – CENEUPCentro Especializado Neuro–Psicológico – CENEUPCentro Especializado Neuro–Psicológico – CENEUPCentro Especializado Neuro–Psicológico – CENEUP

Titular – Maria Cristina Neuenschwander

Suplente – Eliane Cavalcanti de Albuquerque Acioli Lins

Abrigo Santa LuziaAbrigo Santa LuziaAbrigo Santa LuziaAbrigo Santa LuziaAbrigo Santa Luzia

Titular – Lúcia Drummond Cavalcanti de Albuquerque Medeiros

Abrigo Cristo RedentorAbrigo Cristo RedentorAbrigo Cristo RedentorAbrigo Cristo RedentorAbrigo Cristo Redentor

Suplente – Jorge Adolpho Dias Drechsler

Centro de Integração Empresa Escola de PernambucoCentro de Integração Empresa Escola de PernambucoCentro de Integração Empresa Escola de PernambucoCentro de Integração Empresa Escola de PernambucoCentro de Integração Empresa Escola de Pernambuco

Titular – Telma Muniz Soares

Instituto de Pesquisas e Estudos da TInstituto de Pesquisas e Estudos da TInstituto de Pesquisas e Estudos da TInstituto de Pesquisas e Estudos da TInstituto de Pesquisas e Estudos da Terceira Idade – IPETIerceira Idade – IPETIerceira Idade – IPETIerceira Idade – IPETIerceira Idade – IPETI

Suplente – Paula Regina Rodrigues Machado

Conselho Regional de Serviço Social - CRESSConselho Regional de Serviço Social - CRESSConselho Regional de Serviço Social - CRESSConselho Regional de Serviço Social - CRESSConselho Regional de Serviço Social - CRESS

Titular – Leonardo Pessoa Borges

Suplente – Maria Margareth B. dos Santos

Conselho Regional de PsicologiaConselho Regional de PsicologiaConselho Regional de PsicologiaConselho Regional de PsicologiaConselho Regional de PsicologiaTitular – Alessandra de Lima e SilvaSuplente – Tarcilla Souza Moreira

Sindicato dos Psicólogos de PE - PSICOSINDSindicato dos Psicólogos de PE - PSICOSINDSindicato dos Psicólogos de PE - PSICOSINDSindicato dos Psicólogos de PE - PSICOSINDSindicato dos Psicólogos de PE - PSICOSINDTitular – Sérgio Ricardo Sá da SilvaSuplente – Marlene Maria de Oliveira

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PERNAMBUCO 2008PERNAMBUCO 2008PERNAMBUCO 2008PERNAMBUCO 2008PERNAMBUCO 2008

LISTLISTLISTLISTLISTA DE SIGLASA DE SIGLASA DE SIGLASA DE SIGLASA DE SIGLAS

LISTLISTLISTLISTLISTA DE FIGURAS, TA DE FIGURAS, TA DE FIGURAS, TA DE FIGURAS, TA DE FIGURAS, TABELAS E GRÁFICOSABELAS E GRÁFICOSABELAS E GRÁFICOSABELAS E GRÁFICOSABELAS E GRÁFICOS

RESOLUÇÃORESOLUÇÃORESOLUÇÃORESOLUÇÃORESOLUÇÃO

APRESENTAPRESENTAPRESENTAPRESENTAPRESENTAÇÃOAÇÃOAÇÃOAÇÃOAÇÃO

INTRODUÇÃOINTRODUÇÃOINTRODUÇÃOINTRODUÇÃOINTRODUÇÃO

1 - ANÁLISE SITUACIONAL:1 - ANÁLISE SITUACIONAL:1 - ANÁLISE SITUACIONAL:1 - ANÁLISE SITUACIONAL:1 - ANÁLISE SITUACIONAL:

1.1 - ASPECTOS DEMOGRÁFICOS E SOCIOECONÔMICOS

1.2 - VULNERABILIDADES SOCIAIS

1.3 - LINHAS DE PROTEÇÃO

1.4 - GESTÃO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL

2 - OBJETIVO2 - OBJETIVO2 - OBJETIVO2 - OBJETIVO2 - OBJETIVO

3 - PRINCÍPIOS3 - PRINCÍPIOS3 - PRINCÍPIOS3 - PRINCÍPIOS3 - PRINCÍPIOS

4 - DIRETRIZES ESTRA4 - DIRETRIZES ESTRA4 - DIRETRIZES ESTRA4 - DIRETRIZES ESTRA4 - DIRETRIZES ESTRATÉGICASTÉGICASTÉGICASTÉGICASTÉGICAS

5 - CONSIDERAÇÕES FINAIS5 - CONSIDERAÇÕES FINAIS5 - CONSIDERAÇÕES FINAIS5 - CONSIDERAÇÕES FINAIS5 - CONSIDERAÇÕES FINAIS

6 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS6 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS6 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS6 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS6 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

7 - ANEXO (MET7 - ANEXO (MET7 - ANEXO (MET7 - ANEXO (MET7 - ANEXO (METAS DA ASSISTÊNCIA SOCIAL DE PERNAMBUCO PAS DA ASSISTÊNCIA SOCIAL DE PERNAMBUCO PAS DA ASSISTÊNCIA SOCIAL DE PERNAMBUCO PAS DA ASSISTÊNCIA SOCIAL DE PERNAMBUCO PAS DA ASSISTÊNCIA SOCIAL DE PERNAMBUCO PARA OARA OARA OARA OARA OPERÍODO DE 2008 A 2015)PERÍODO DE 2008 A 2015)PERÍODO DE 2008 A 2015)PERÍODO DE 2008 A 2015)PERÍODO DE 2008 A 2015)

SumárioSumárioSumárioSumárioSumário

8

10

11

12

14

15

16

20

29

36

39

41

42

54

55

58

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LISTLISTLISTLISTLISTA DE SIGLASA DE SIGLASA DE SIGLASA DE SIGLASA DE SIGLAS

– Associação Municipalista de Pernambuco

– Benefício Eventual

– Benefício de Prestação Continuada

– Cadastro Geral de Empregados e Desempregados

– Conselho Estadual de Assistência Social

– Constituição Federal

– Comissão Intergestora Bipartite de Assistência Social

– Conselho Nacional de Assistência Social

– Colegiado Estadual de Gestores Municipais de

Assistência Social

– Conselho Nacional de Segurança Alimentar e

Nutricional

– Centro de Referência da Assistência Social

– Centro de Referência Especializado da Assistência

Social

– Fundo Estadual de Assistência Social

– Fundação Nacional do Índio

– Gerência Regional de Assistência Social

– Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas

– Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística

– Índice de Desenvolvimento Humano

– Legião Brasileira de Assistência

– Lei Orgânica da Assistência Social

– Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à

Fome

– Norma Operacional Básica do Sistema Único de

Assistência Social

– Norma Operacional Básica de Recursos Humanos do

Sistema Único de Assistência Social

– Programa de Atenção Integral à Família

– Programa Bolsa Família

– Política Estadual de Assistência Social

– Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios

AMUPEAMUPEAMUPEAMUPEAMUPE

BEBEBEBEBE

BPCBPCBPCBPCBPC

CAGEDCAGEDCAGEDCAGEDCAGED

CEASCEASCEASCEASCEAS

CFCFCFCFCF

CIBCIBCIBCIBCIB

CNASCNASCNASCNASCNAS

COEGEMASCOEGEMASCOEGEMASCOEGEMASCOEGEMAS

CONSEACONSEACONSEACONSEACONSEA

CRASCRASCRASCRASCRAS

CREASCREASCREASCREASCREAS

FEASFEASFEASFEASFEAS

FUNAIFUNAIFUNAIFUNAIFUNAI

GRASGRASGRASGRASGRAS

IBASEIBASEIBASEIBASEIBASE

IBGEIBGEIBGEIBGEIBGE

IDHIDHIDHIDHIDH

LBALBALBALBALBA

LOASLOASLOASLOASLOAS

MDSMDSMDSMDSMDS

NOB/SUASNOB/SUASNOB/SUASNOB/SUASNOB/SUAS

NOB-RH/SUASNOB-RH/SUASNOB-RH/SUASNOB-RH/SUASNOB-RH/SUAS

PAIFPAIFPAIFPAIFPAIF

PBFPBFPBFPBFPBF

PEASPEASPEASPEASPEAS

PNADPNADPNADPNADPNAD

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PERNAMBUCO 2008PERNAMBUCO 2008PERNAMBUCO 2008PERNAMBUCO 2008PERNAMBUCO 2008

PNASPNASPNASPNASPNAS

PNUDPNUDPNUDPNUDPNUD

PPAPPAPPAPPAPPA

PSBPSBPSBPSBPSB

PSEPSEPSEPSEPSE

R DR DR DR DR D

SANSANSANSANSAN

SANSSANSSANSSANSSANS

SEDASSEDASSEDASSEDASSEDAS

SEDSDHSEDSDHSEDSDHSEDSDHSEDSDH

SESANSSESANSSESANSSESANSSESANS

SICADSICADSICADSICADSICAD

SIGASSIGASSIGASSIGASSIGAS

SISANSISANSISANSISANSISAN

SUASSUASSUASSUASSUAS

SUASANSUASANSUASANSUASANSUASAN

– Política Nacional de Assistência Social

– Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento

– Plano Plurianual

– Proteção Social Básica

– Proteção Social Especial

– Regiões de Desenvolvimento

– Segurança Alimentar e Nutricional

– Segurança Alimentar e Nutricional Sustentável

– Secretaria Executiva de Desenvolvimento e Assistência

Social

– Secretaria de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos

– Sistema Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional

Sustentável

– Sistema de Informações das Comunidades Afro-Brasileiras

– Sistema de Informação e Gestão da Assistência Social

– Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional

– Sistema Único de Assistência Social

– Superintendência das Ações de Segurança Alimentar e

Nutricional

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LISTLISTLISTLISTLISTA DE FÍGURASA DE FÍGURASA DE FÍGURASA DE FÍGURASA DE FÍGURAS

LISTLISTLISTLISTLISTA DE GRÁFICOSA DE GRÁFICOSA DE GRÁFICOSA DE GRÁFICOSA DE GRÁFICOS

1arugiF 1arugiF 1arugiF 1arugiF 1arugiF DR-ocubmanrePedotnemivlovneseDedseõigeR 61

2arugiF 2arugiF 2arugiF 2arugiF 2arugiF 8002meetroPropsoipícinuMsodoãçacifissalC 71

3arugiF 3arugiF 3arugiF 3arugiF 3arugiF ailímaFasloBamargorPodotnemaicnereferoeG 62

4arugiF 4arugiF 4arugiF 4arugiF 4arugiF ocubmanrePmeSAERCsodotnemaicnereferoeG 53

LISTLISTLISTLISTLISTA DE TA DE TA DE TA DE TA DE TABELASABELASABELASABELASABELAS

1alebaT 1alebaT 1alebaT 1alebaT 1alebaT 0002/1991-EPedoãçalupopadairátearuturtsE 12

2alebaT 2alebaT 2alebaT 2alebaT 2alebaT 0002/1991-mevojoãçalupopadlanoicacudelevíN 22

3alebaT 3alebaT 3alebaT 3alebaT 3alebaT 0002/1991-railimafedadilibarenluvedserodacidnI 32

4alebaT 4alebaT 4alebaT 4alebaT 4alebaTsolepodatnopaonabrulaicosedadilibarenluveocsiredaicnêdicnI

siapicinumserotseg42

5alebaT 5alebaT 5alebaT 5alebaT 5alebaTsadlanoicirtuNeratnemilAaçnarugeSanFBPodoãssucrepeR

.sadaicifeneBsailímaF72

6alebaT 6alebaT 6alebaT 6alebaT 6alebaT oipícinumodetropomocodrocaedSARCedoremúN 13

7alebaT 7alebaT 7alebaT 7alebaT 7alebaTroplaicnetsissaoicoSedeRameõpmoceuqsedaditnEsadlatoT

DR83

1ocifárG 1ocifárG 1ocifárG 1ocifárG 1ocifárGropCPBonsodidnetasosodieaicnêicifedmocsaossepedlatoT

DR-otnemivlovneseDedseõigeR92

2ocifárG 2ocifárG 2ocifárG 2ocifárG 2ocifárG oãtsegedlevínoaotnauqEPmesoipícinumsodoãçautiS 23

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PERNAMBUCO 2008PERNAMBUCO 2008PERNAMBUCO 2008PERNAMBUCO 2008PERNAMBUCO 2008

Governo do Estado de PernambucoGoverno do Estado de PernambucoGoverno do Estado de PernambucoGoverno do Estado de PernambucoGoverno do Estado de PernambucoSecretaria de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos - SEDSDH

Conselho Estadual de Assistência Social

Resolução nº 188 de 05/12/2008

O Conselho Estadual de Assistência Social - CEAS/PE, no uso de suas atribuições

conferidas pela Lei nº 13.151 de 04 de dezembro de 2006, capítulo V, art. 10, inciso II

em reunião ordinária realizada no dia 05 de dezembro de 2008 e de acordo com suas

competências:

Resolve:

1 - Aprovar por unanimidade a Política Estadual de Assistência Social, elaborada em

consonância com a Política Nacional de Assistência Social, na perspectiva do SUAS e as

diretrizes estabelecidas nas Conferências de Assistência Social;

2 - Esta resolução entra em vigor na data de sua aprovação;

3 - Revogam-se as disposições em contrário.

Recife, 15 de dezembro de 2008.

Maria Cristina NeuenschwanderMaria Cristina NeuenschwanderMaria Cristina NeuenschwanderMaria Cristina NeuenschwanderMaria Cristina Neuenschwander

Presidente do CEAS

RESOLUÇÃORESOLUÇÃORESOLUÇÃORESOLUÇÃORESOLUÇÃO

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A Secretaria de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos – SEDSDH por

intermédio da Secretaria Executiva de Desenvolvimento e Assistência Social –

SEDAS, de forma comprometida com as diretrizes da Lei Orgânica da Assistência

Social – LOAS, elabora e torna pública a presente Política Estadual de Assistência

Social – PEAS, na perspectiva da implementação do Sistema Único de Assistência

Social – SUAS em Pernambuco.

A PEAS é um instrumento de referência para nortear a operacionalização do

SUAS nos âmbitos estadual e municipal, na medida em que indica compromissos

para atender a população que vive em condições de vulnerabilidades e riscos sociais

do Estado.

O processo de construção da PEAS não foi um esforço meramente técnico,

sua elaboração foi realizada de forma participativa e democrática, mobilizando

diferentes áreas da SEDSDH/SEDAS, gestores e técnicos municipais de Assistência

Social e dos segmentos da sociedade representados nos Conselhos Municipais e

Estadual de Assistência Social.

Cabe aqui detalhar que para essa elaboração, de início foi constituída uma

comissão composta por técnicos da SEDAS e representantes do Conselho Estadual

de Assistência Social – CEAS, que consolidaram um roteiro único a ser trabalhado

e embasaram suas análises a partir do estudo da Política Nacional e Estadual de

Assistência Social, das deliberações das Conferências de 2005 e 2007 e da LOAS.

Posteriormente, a discussão foi estendida, de forma on line com a criação de um

link próprio no site do Governo do Estado, e de forma presencial, tendo sido realizada

uma oficina com técnicos da SEDAS, e uma reunião ampliada com representação

dos municípios em parceria com o Colegiado Estadual de Gestores Municipais de

Assistência Social – COEGEMAS. Finalmente, o documento foi encaminhado para

apreciação e deliberação do CEAS, na reunião ordinária com unânime aprovação

em 05 de dezembro de 2008 resolução de nº 188/2008.resolução de nº 188/2008.resolução de nº 188/2008.resolução de nº 188/2008.resolução de nº 188/2008.

Como instrumento de ação estratégica, após fazer uma análise situacional

do estado, a Política aponta objetivos, define princípios e diretrizes. Como a

realidade é dinâmica, conforme as novas necessidades que surgirem, a mesma

será objeto de revisão e atualização.

APRESENTAPRESENTAPRESENTAPRESENTAPRESENTAÇÃOAÇÃOAÇÃOAÇÃOAÇÃO

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PERNAMBUCO 2008PERNAMBUCO 2008PERNAMBUCO 2008PERNAMBUCO 2008PERNAMBUCO 2008

Por fim, este documento orientará a realização de ações coordenadas e

convergentes, buscando atender as múltiplas respostas de interesse da sociedade

pernambucana, com a responsabilidade e o compromisso de garantir a proteção

social para a população em situação de maior vulnerabilidade social.

Roldão Joaquim dos SantosRoldão Joaquim dos SantosRoldão Joaquim dos SantosRoldão Joaquim dos SantosRoldão Joaquim dos Santos

Secretaria de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos

Acácio Ferreira de Carvalho FilhoAcácio Ferreira de Carvalho FilhoAcácio Ferreira de Carvalho FilhoAcácio Ferreira de Carvalho FilhoAcácio Ferreira de Carvalho Filho

Secretaria Executiva de Desenvolvimento e Assistência Social

Maria Cristina NeuenschwanderMaria Cristina NeuenschwanderMaria Cristina NeuenschwanderMaria Cristina NeuenschwanderMaria Cristina Neuenschwander

Presidente do Conselho Estadual de Assistência Social

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INTRODUÇÃOINTRODUÇÃOINTRODUÇÃOINTRODUÇÃOINTRODUÇÃO

A Constituição Federal de 1988, chamada constituição “cidadã”, inseriu a

assistência social no ordenamento jurídico brasileiro como política pública integrante

do sistema de seguridade social, juntamente com a saúde e a previdência.

A Carta Magna definiu princípios e diretrizes que a institui abrangente e

contínua, mudando a concepção da assistência social e tornando-a responsabilidade

do Estado. Passa assim, a adquirir outro status: direito de cidadania e dever

indeclinável do Estado, instituído por um amplo sistema de proteção social,

identificado pela ação ou conjunto de ações estruturadas com a finalidade de

garantir as condições de vida digna e cidadã para a população.

O avanço seguinte foi a sua regulamentação, realizada através da LOAS,

que ocorre em 1993 e afirmou os direitos sociais para brasileiros que compõem as

parcelas mais vulneráveis da sociedade e que ao longo da história foram atendidos

de forma negligente, assistemática. Anuncia-se como superação do

assistencialismo, política integradora e indicação da proteção social do Estado

para os excluídos.

Recentemente reestruturada na perspectiva da PNAS/2004 e do SUAS, é

resultado de um pacto federativo das três esferas de governo e sociedade e

configura-se, como uma nova situação para o Brasil, buscando garantir a todos que

dela necessitem e sem contribuição prévia, a provisão de proteção social.

Passou por grandes transformações: onde o foco de compreensão era a prática

inscrita no campo da benemerência, filantropia e assistencialismo realizadas sem

a intervenção do Estado, para a construção de um novo paradigma: a proteção

social e a defesa do caráter público e a garantia de direito aos usuários.

O Estado, em consonância com as responsabilidades assumidas através da

PNAS construiu de forma participativa e coloca a disposição de todos os

pernambucanos, a base norteadora de suas ações, a Política Estadual de Assistência

Social - PEAS.

Organizada em quatro capítulos, a PEAS traz inicialmente uma análise

situacional de Pernambuco nos aspectos socioeconômicos, de vulnerabilidades

sociais, as linhas de proteção e a gestão da assistência social. No segundo e

terceiro capítulos estão elencados os objetivos e princípios. No quarto, as diretrizes

estratégicas, com a indicação de oito eixos prioritários estabelecidos. Ao final,

estão apresentadas as considerações necessárias a plena operacionalização desta

Política.

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PERNAMBUCO 2008PERNAMBUCO 2008PERNAMBUCO 2008PERNAMBUCO 2008PERNAMBUCO 2008

1 - ANÁLISE SITUACIONAL:1 - ANÁLISE SITUACIONAL:1 - ANÁLISE SITUACIONAL:1 - ANÁLISE SITUACIONAL:1 - ANÁLISE SITUACIONAL:

A base da assistência social vem passando por mudanças profundas no Brasil

a partir da Constituição Federal de 1988, com um novo paradigma orientador para

essa política.

Em 1993, a LOAS (Lei nº 8.742/93) veio regulamentar a Assistência Social.

O Art. 1° trata: “A Assistência Social, direito do cidadão e dever do Estado, épolítica de seguridade não contributiva, que provê os mínimos sociais.”

Em 2004, a PNAS institui uma (re)organização na gestão da política de

assistência social, visando unificar o conceito e procedimentos em todo território

nacional. A organização do Sistema Único de Assistência Social – SUAS se baseia

na divisão por territórios, criando padrões de serviços e qualidade no atendimento,

indicadores de avaliação e resultado, padronização da nomenclatura dos serviços

e da rede socioassistencial.

O SUAS visa identificar os problemas sociais, apontando as necessidades

dos municípios, ampliando a eficiência dos recursos financeiros e da cobertura

social através de um modelo de sistema democrático e descentralizado com o

propósito de ampliar a rede de proteção social brasileira. Tem como foco prioritário

a atenção dos serviços, programas, projetos e benefícios às famílias, indivíduos e

o território em que está inserido.

A Política Estadual de Assistência Social se configura necessariamente na

perspectiva socioterritorial. Tem como referência a análise das informações

relacionadas aos aspectos demográficos e socioeconômicos associados aos

processos de exclusão social e vulnerabilidade social e pessoal do Estado.

Os dados gerais de Pernambuco permitem uma análise situacional global, e

propõe a necessidade de confrontá-lo com a realidade que se passa no âmbito dos

municípios.

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No Estado, 82% dos Municípios têm população de até 50 mil habitantes,

que seguindo a classificação da PNAS, são considerados de Pequeno Porte. Sua

Região Metropolitana apresenta uma concentração de 42% da população, sendo

formada por 14 municípios, apenas 3 com menos de 30 mil habitantes (figura 2).

1.1 - ASPECTOS DEMOGRÁFICOS E SOCIOECONÔMICOS

O Estado de Pernambuco está situado na Região Nordeste do Brasil e em

comparação com os outros 8 estados desta região configura-se como o quinto

menor em área (98.311,62) ocupando 6,3% do território nordestino.

Abriga 8.413.593 habitantes (estimativa IBGE/2005), dos quais 75,56%

estão localizados na região urbana, o que lhe confere uma densidade demográfica

de 80,37 hab/Km² (IBGE/PNAD-2002). Esse indicador reflete uma dinâmica

populacional com relações intrínsecas ao processo econômico, cuja significativa

tendência à urbanização registra a degradação das condições de vida, com índices

maiores de violência, desemprego, exposição a riscos e situações de vulnerabilidade

social.

Sua organização político-administrativa é constituída por 184 municípios

agrupados em 12 Regiões de Desenvolvimento - RDs e um Distrito Estadual,

denominado Fernando de Noronha, arquipélago localizado no Oceano Atlântico a

545 km de Recife, como pode ser visto na figura 1 abaixo.

Figura 1 – Figura 1 – Figura 1 – Figura 1 – Figura 1 – Regiões de Desenvolvimento de Pernambuco - RD

Fonte: Agencia Estadual de Planejamento e Pesquisa de Pernambuco

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PERNAMBUCO 2008PERNAMBUCO 2008PERNAMBUCO 2008PERNAMBUCO 2008PERNAMBUCO 2008

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5.

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2 Informações retiradas do endereço eletrônico do Sistema de Informações das ComunidadesAfro-Brasileiras – SICAD (http://www.palmares.gov.br/sicab/default.htm)

Nesse universo de contradições do ponto de vista populacional, que vai dos

pequenos municípios à metrópole, é importante registrar que as situações de risco

e vulnerabilidade social estão presentes em todos os contextos, contribuindo para

a exclusão social de grande parcela da população.

Como todo o Nordeste, Pernambuco ainda registra níveis elevados de pobreza

e desigualdade social, refletindo em baixos indicadores sociais que, não obstante,

vêm melhorando lentamente ao longo dos últimos anos. Segundo classificação do

Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento - - - - - PNUD, o Estado está entre

as regiões consideradas de médio desenvolvimento humano (Índice de

Desenvolvimento Humano – IDH entre 0,5 e 0,8).

Em relação a outros estados do Brasil, Pernambuco apresenta uma situação

intermediária: ocupa a 18ª posição, sendo que 17 Estados (63,0%) estão em

situação melhor e 9 Estados (37,0%) estão em situação igual ou inferior. Dentre os

indicadores de maior significância, que colaborou com o crescimento, está a área

da educação, apresentando índice de 48,4%, seguida pela longevidade, com 34,4%

e pela renda, com 17,2%. Dentre as RDs do Estado, percebe-se que os menores

índices de desenvolvimento humano estão concentrados em municípios da Região

do Agreste Meridional.

No tocante às populações consideradas tradicionais, segundo dados da

Fundação Nacional do Índio – FUNAI, vivem em Pernambuco um total de 25.726

remanescentes dos povos indígenas que primitivamente habitavam no Estado.

Distribuídos em nove grupos que ocupam 76.009 km², espalhados pelos municípios

de Floresta, Inajá, Águas Belas, Ibimirim, Buíque, Petrolândia, Tacaratu, Cabrobó

e Pesqueira. São grupos como: Kambiwá (1.400 pessoas); Atikum (com 4.506

pessoas); Xucuru (com 8.502 pessoas); Truká (com 2.535 pessoas); Tuxá (com 47

pessoas); Kapinawá (com 1.035 pessoas); Pipipãs (com 591 pessoas); Fulni-Ô

(com 3.048 pessoas) e Pankararu (com 4.062 pessoas)1. Apenas os dois últimos

grupos citados encontram-se definitivamente em áreas demarcadas pela FUNAI.

Povos que vivenciam constantes conflitos de terras devido à falta de demarcação

de suas áreas, além de outros direitos que lhe são violados.

A população quilombola tem questões bem parecidas com a dos indígenas.

Foram identificadas no estado cerca de 120 comunidades quilombolas, estando

80 (60%) delas concentradas no sertão2. Marcados ao longo das décadas pela

1 Dados retirados do site www.pe-az.com.br/indios/indios.htm

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PERNAMBUCO 2008PERNAMBUCO 2008PERNAMBUCO 2008PERNAMBUCO 2008PERNAMBUCO 2008

discriminação e outras violações de direitos, a maioria da população vive em

condições de pobreza e exclusão social, sem acesso a serviços referentes à

educação e à saúde, enfim, apresentam situação de vulnerabilidade e insegurança.

Com relação à economia do estado esta baseia-se, principalmente na

agricultura, pecuária e na indústria. Entre os principais produtos agrícolas cultivados

em Pernambuco encontram-se o algodão arbóreo, a cana-de-açúcar, a cebola, a

mandioca, o milho, o feijão e o tomate. Na pecuária destacam-se as criações de

bovinos, suínos, caprinos e galináceos. No setor industrial destacam-se as indústrias

alimentícia, química, metalúrgica, de material eletrônico, têxtil, de minerais não

metálicos e de comunicações.

As atividades econômicas, mais significativas, desenvolvidas nas regiões

do Estado são: no Agreste Meridional (bacia leiteira), Sertão do Araripe (pólo

gesseiro), Agreste Central e Setentrional (pólo de confecções e artefatos de tecidos),

Mata Norte e Sul (setor sulcroalcooleiro), Sertão do São Francisco (exportação de

frutas in natura e vitivinicultura), Sertão do Moxotó (apicultura), Sertão do Itaparica,

Central e Pajeú (agricultura irrigada e caprinovinocultura). Recentemente observa-

se ainda uma tendência ao desenvolvimento da piscicultura no Sertão do Itaparica.

Hoje, Pernambuco tem uma economia diversificada, combinando os mais

tradicionais processos agropecuários com as modernas atividades de serviços, como

por exemplo, a área da informática e a área médica, considerados, respectivamente,

no Brasil como o 2º melhor pólo de informática e o 3º melhor pólo médico.

O Estado vem recebendo grandes investimentos destinados ao Complexo

Industrial Portuário de Suape, onde se destacam o Estaleiro Atlântico Sul, a Refinaria

Abreu e Lima, o moinho da Bunge e a Petroquímica Suape. Além desses

investimentos, outras grandes empresas estão desenhando projetos para serem

desenvolvidos na região, levantando perspectiva positiva para geração de emprego,

qualificação e absorção de mão de obra no Estado. A estimativa é que sejam

gerados mais de 90 mil empregos diretos e indiretos – cerca de 13 mil empregos

diretos e 80 mil indiretos – nos próximos cinco anos. Hoje, na região, existentes no

Porto3.

No que tange à questão de trabalho, a evolução da ocupação em Pernambuco,

aponta que de janeiro a dezembro de 2007, o emprego formal celetista cresceu

5,5%, gerando a criação de 46,3 mil novos postos de trabalho, segundo levantamento

3 De acordo com as informações do Governo do Estado no Jornal de Todos – Ano 1- Nº1, p.4,2008.

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1.2 - VULNERABILIDADES SOCIAIS

A Política Nacional de Assistência Social – PNAS estabelece que o seu

público usuário seja constituído por cidadãos e grupos que se encontram em

situações de vulnerabilidades e risco social.

No mundo contemporâneo, o conceito de vulnerabilidade social vem sendo

utilizado em diversas elaborações. A princípio, parte-se do conceito corrente de

que seu significado refere-se às debilidades decorrentes da pobreza e ou

fragilizações dos vínculos afetivos e pertencimento social. Entretanto,

vulnerabilidades demandam reflexões em vários planos, seja para diferentes

indivíduos, grupos e comunidades, como para estruturas sociais.

É importante reconhecer que grandes temas contextuais, como estrutura

governamental, relações de gênero, pobreza, crenças religiosas, sexualidade, dentre

outros, influenciam a capacidade de redução ou ampliação dos fatores sociais.

Essa identificação remete à necessidade de se trabalhar com as dimensões social,

política, cultural e econômica para garantir uma análise mais profunda e estabelecer

um perfil das condições de vulnerabilidades existentes no Estado, possibilitando a

discussão sobre diversos indicadores sociais.

Em Pernambuco identifica-se a presença de situações comuns a outros

estados da Federação e específicas de determinadas regiões, cujas questões

refletem a realidade local. Porém, é importante ressaltar a limitação de pesquisas

e censos específicos por territórios ou municípios, e que muitas situações são

identificadas pelas expressões sociais apreendidas através da prática do profissional

da área social.

Nesta análise, serão utilizados indicadores sociais que revelam dados de

vulnerabilidade apropriados do Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil; Gestão

Municipal da Política da Assistência Social no Brasil, consolidada pelo Conselho

Nacional de Assistência Social – CNAS; e da Pesquisa de Informações Básicas

Municipais, do IBGE.

do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, do Ministério do Trabalho e

Emprego.

Compreender a caracterização socioeconômica e a complexidade dos desafios

existentes é essencial para o planejamento de estratégias a serem utilizadas para

a melhoria da qualidade de vida da população.

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PERNAMBUCO 2008PERNAMBUCO 2008PERNAMBUCO 2008PERNAMBUCO 2008PERNAMBUCO 2008

A análise inicia-se pela estrutura etária da população de Pernambuco,

verificando-se um decréscimo na faixa etária até os 15 anos de idade e um aumento

considerável nas faixas seguintes, e identificando-se o amadurecimento e

envelhecimento da população do estado (tabela 1).

TTTTTabela 1 –abela 1 –abela 1 –abela 1 –abela 1 – Estrutura etária da população de PE- 1991/2000

Fonte: Atlas do Desenvolvimento Humano.

odoíreP/airátEaxiaF odoíreP/airátEaxiaF odoíreP/airátEaxiaF odoíreP/airátEaxiaF odoíreP/airátEaxiaF 1991 1991 1991 1991 1991 0002 0002 0002 0002 0002

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sona46a51eD 590.411.4 400.969.4

siamesona56 594.483 481.684

saicnêdnepededoãzaR %3,37 %4,95

Comprova-se também a mesma perspectiva em relação ao país, com a taxa

de fecundidade em decréscimo, quando em 1991 era de 3,3 e em 2000 de 2,5

filhos por mulher. Nesse período, a taxa de mortalidade infantil do estado diminuiu

24,36%, passando de 62,55 para 47,31 (por mil nascidos vivos) e a esperança de

vida ao nascer cresceu 5,28 anos, passando de 62,04 em 2001 para 67,32 anos

em 2000.

É importante registrar que a faixa etária de mais de 65 anos vem apresentando

crescimento a cada década. Atualmente, a população brasileira com idade a partir

dos 60 anos é estimada em torno de 15 milhões de pessoas e o Nordeste por volta

de 4 milhões (IBGE/2000). População que carece de maiores cuidados, de

acompanhamento sistemático, profissionais qualificados e benefícios

complementares de renda para garantir a sua sobrevivência com qualidade. Esta

realidade aponta à necessidade da criação e/ou ampliação de políticas públicas

sociais e serviços públicos seja no âmbito estadual e/ou local, capazes de atender

às demandas do processo normal de envelhecimento que englobam desde mudanças

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Da mesma forma, o nível educacional da população adulta, 25 anos ou

mais, também melhorou, com decréscimo na taxa de analfabetismo de 38,2 em

1991 para 28,3 em 2000 e aumento na média de anos de estudo de 4,0 em 1991

para 5,1 em 2000.

Quanto aos indicadores de renda, pobreza e desigualdade verifica-se que a

renda percapita média do Estado cresceu 29,99%, passando de R$ 141,37 em

1991 para R$ 183,76 em 2000.

A pobreza (medida pela proporção de pessoas com renda domiciliar percapita

inferior a R$ 75,50, equivalente à metade do salário mínimo vigente em agosto de

TTTTTabela 2abela 2abela 2abela 2abela 2 ––––– Nível educacional da população jovem - 1991/2000

Fonte: Atlas do Desenvolvimento Humano. - = não se aplica

axiaF axiaF axiaF axiaF axiaFairátE airátE airátE airátE airátE)sona( )sona( )sona( )sona( )sona(

edaxaT edaxaT edaxaT edaxaT edaxaTomsitebaflanA omsitebaflanA omsitebaflanA omsitebaflanA omsitebaflanA

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1991 1991 1991 1991 1991 0002 0002 0002 0002 0002 1991 1991 1991 1991 1991 0002 0002 0002 0002 0002 1991 1991 1991 1991 1991 0002 0002 0002 0002 0002 1991 1991 1991 1991 1991 0002 0002 0002 0002 0002

41a7 9,04 1,22 - - - - 0,47 0,29

41a01 5,92 9,21 9,07 5,75 - - 0,57 0,29

71a51 4,12 0,9 7,93 6,62 7,68 8,47 2,45 4,47

42a81 1,22 9,11 3,43 2,42 6,96 4,85 - -

biológicas até as transformações exigidas pelo meio social.

Em relação ao nível educacional da população jovem, entre 7 a 24 anos, os

números indicam que a taxa de analfabetismo caiu em todas as faixas e ocorreu

aumento no percentual dos que freqüentam a escola, como pode ser observado na

tabela 2.

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PERNAMBUCO 2008PERNAMBUCO 2008PERNAMBUCO 2008PERNAMBUCO 2008PERNAMBUCO 2008

4 O Coeficiente de GINI é uma medida utilizada para calcular a desigualdade de distribuição derenda, mas pode ser usada p/ outras distribuições. Pesquisa no endereço eletrônico (http://pt.wikipedia.org/wiki/coeficiente_de_gini).

TTTTTabela 3 –abela 3 –abela 3 –abela 3 –abela 3 – Indicadores de vulnerabilidade familiar - 1991/2000

Fonte: Atlas do Desenvolvimento Humano. ND = não disponível

odoíreP/airátEaxiaF odoíreP/airátEaxiaF odoíreP/airátEaxiaF odoíreP/airátEaxiaF odoíreP/airátEaxiaF 1991 1991 1991 1991 1991 0002 0002 0002 0002 0002

sohlifmocsona41a01edserehlumed% DN 5,0

sohlifmocsona71a51edserehlumed% 4,12 6,8

oirálas½aroirefniadnermocsailímafmesaçnairced%ominím

6,07 4,56

sohlifmoc,egujnôcmes,sailímafedsefehcseãmed%seronem

6,9 4,6

2000) diminuiu 14,54%, passando de 60,05% em 1991 para 51,3% em 2000.

Entretanto, a desigualdade cresceu, o índice de GINI4 passou de 0,65 em 1991

para 0,67 em 2000.

A família é reconhecida na Política de Assistência Social como centro das

atenções instituídas na Proteção Social Básica e Especial. Os indicadores de

vulnerabilidade familiar, que considera a situação das jovens mulheres (de 10 a

17 anos) com filhos, o número de crianças em famílias com renda inferior a ½

salário mínimo e o número de mães com filhos menores, sem cônjuge, apresentam

percentuais visíveis de risco social, conforme pode ser visto na tabela 3 .

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TTTTTabela 4 – abela 4 – abela 4 – abela 4 – abela 4 – Incidência de risco e vulnerabilidade social urbano

apontado pelos gestores municipais.

Fonte: Fotografia da Assistência Social no Brasil, ano 2005.

FUFUFUFUFU

ocsiR ocsiR ocsiR ocsiR ocsiRlaicoS laicoS laicoS laicoS laicoS-nâfnI -nâfnI -nâfnI -nâfnI -nâfnI

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moc moc moc moc mocaicnêicifeD aicnêicifeD aicnêicifeD aicnêicifeD aicnêicifeD

EP 8,07 2,45 0,52 2,03 0,0 0,05 8,02

Os dados do IBGE revelam índices altos de gravidez na adolescência, uma

vez que, entre as jovens de 15 a 17 anos, a proporção de mulheres com, pelo

menos, um filho é de 7,3% no país. A pesquisa, elaborada pelo IBGE, mostra que

a única faixa etária em que apresentou aumento da fecundidade foi a de 15 a 17

anos. Ela passou de 6,9%, em 1996, para 7,6%, em 2006. No Nordeste a variação

foi ainda maior, 1,2 ponto percentual no período. A região Sul veio em segundo

lugar com 0,9 ponto percentual. O Sudeste manteve a posição com a menor proporção

de adolescentes com filhos (5,6%), metade do percentual da região Norte (11,2%)5.

Uma pesquisa realizada nas Conferências Municipais de 2005 intitulada

“Fotografia da Assistência Social no Brasil”, com gestores, profissionais e

participantes das Conferências, buscou conhecer a leitura que esses agentes tinham

diante dos riscos e vulnerabilidades sociais existentes na área rural e urbana dos

municípios. As citações agrupadas pelos municípios de Pernambuco que

responderam (51,9 %) apontam a incidência dos seguintes dados, interpretados

como significativos:

5 Dados coletados disponível no site (http://brasilcontraapedofilia.wordpress.com/2007/09/28/cresce-gravidez-entre-adolescentes-de-15-a-17-anos-indica-ibge/).

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PERNAMBUCO 2008PERNAMBUCO 2008PERNAMBUCO 2008PERNAMBUCO 2008PERNAMBUCO 2008

6 As informações podem ser acessadas no site www.mds.gov.br/bolsafamilia

Os resultados da pesquisa no Nordeste, indicam incidência maior de riscos

e vulnerabilidades decorrentes do trabalho e renda, drogadição e desemprego. Com

relação a Pernambuco os resultados apontam, com maior índice de citações, a

exposição ao risco social da infância e da adolescência, seguido pela violência e

vulnerabilidades familiares.

As questões sociais manifestadas são determinantes para a necessidade de

uma intervenção articulada das políticas públicas, econômicas e sociais junto aos

segmentos infância, adolescente e família.

Para enfrentar as questões sociais ora apresentadas o Ministério do

Desenvolvimento Social e Combate à Fome – MDS, por ano, repassa R$ 2,24

bilhões ao estado para execução de programas sociais, beneficiando 6 milhões de

pessoas através de ações nas áreas de transferência de renda, assistência social e

segurança alimentar.

O Programa Bolsa Família - PBF, maior programa de transferência de renda

do país, transfere R$ 79,3 milhões, por mês, para aproximadamente 912 mil famílias

(março/2008) pernambucanas6.

Em comparação com outros estados da Federação, Pernambuco encontra-

se em 6º lugar na utilização do Programa Bolsa Família - PBF, totalizando 43% da

população, recebendo benefício. Pode-se visualizar, na figura 3, a situação dos

municípios do estado com os mais recentes números apresentados pelo Programa

com percentuais que vão de pouco a alto atendimento.

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PERNAMBUCO 2008PERNAMBUCO 2008PERNAMBUCO 2008PERNAMBUCO 2008PERNAMBUCO 2008

Esse programa é voltado para o enfrentamento da pobreza e o fortalecimento

das famílias em situação de vulnerabilidade sócio-econômica, assegurando às

famílias uma renda, destinada a solucionar parte das necessidades de alimentação,

aquisição de roupas, material escolar e medicamentos.

É fato que as famílias atendidas pelo PBF apresentam um aumento no

consumo de alimentos, porém ainda se encontram em situação de insegurança

alimentar grave (fome entre adultos e/ou crianças da família) parcela significativa

desses beneficiários; outros 34% (ou 3,8 milhões de famílias) estão em situação

de insegurança alimentar moderada (restrição na quantidade de alimentos na

família). Apresentam insegurança alimentar leve, onde não há falta de alimentos,

mas preocupação em relação ao consumo no futuro, 28% (ou 3,1 milhões de

famílias), e 17% (ou 1,9 milhão de famílias) estão em situação de segurança

alimentar e nutricional. Dados apontam que dos 8.413.593 habitantes,

aproximadamente 3 milhões vivem em insegurança alimentar e nutricional,

refletindo a perspectiva apontada na pesquisa7 (tabela 5).

7 Informações retiradas da Pesquisa Repercussões do Programa Bolsa Família na SegurançaAlimentar e Nutricional das Famílias Beneficiadas, IBASE, 2007.

TTTTTabela 5 – abela 5 – abela 5 – abela 5 – abela 5 – Repercussão do PBF na Segurança Alimentar e

Nutricional das Famílias Beneficiadas.

Fonte: *Escala Brasileira de Insegurança Alimentar (IA).

*AIBE *AIBE *AIBE *AIBE *AIBE EVARGAI EVARGAI EVARGAI EVARGAI EVARGAIAIAIAIAIAI

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Mesmo com a percepção de aumento na quantidade e na variedade dos

alimentos, a partir do recebimento do benefício do PBF, a situação de insegurança

alimentar é alta. Do ponto de vista das políticas públicas, o programa é importante

para melhorar as condições de vida das famílias, embora, por si só, não garanta

índices satisfatórios de segurança alimentar, questão associada a um quadro de

pobreza mais amplo.

É necessário manter e aprofundar o programa, associando-o a outras políticas

públicas capazes de atacar problemas como a falta de saneamento básico e de

acesso ao mercado formal de trabalho – fatores que guardam correlação com a

insegurança alimentar. Oferta de alimentos mais baratos, ampliação da alimentação

escolar para o ensino médio, entre outras, são também políticas governamentais

que poderiam contribuir para uma melhora dos índices. Nesta perspectiva, faz-se

necessário a intensificação das políticas de assistência social entre as famílias

beneficiadas, buscando sua integração com ações complementares capazes de

melhorar suas condições de saúde, educação, trabalho, emprego e renda, etc.

Dentre outros Programas do Governo Federal de transferência de renda o

Benefício de Prestação Continuada – BPC passou a ser um direito adquirido com a

Constituição Federal de 1988 (Capítulo II da Seguridade Social, Seção IV) quando

estabelece: “garantia de um salário mínimo de benefício mensal à pessoa portadorade deficiência e à pessoa idosa que comprovem não possuir meios de prover aprópria manutenção ou tê-la provido por sua família, conforme dispuser a lei”.Esse benefício regulamentado pela LOAS (Lei nº. 8.742/1993) deixa de ter caráter

emergencial e legitima-se como política pública no âmbito da Seguridade Social

não contributiva e direito do cidadão.

O BPC atende a população que se encontra abaixo ou na linha de pobreza e

não dispõe de alternativas que assegure outros caminhos de acesso aos serviços. A

maioria dos beneficiários reside com outras pessoas e tendem a partilhar os recursos

recebidos, pois em muitos casos esta é a única fonte de renda familiar.

Nos dados apresentados no site do MDS, atualizado em 2008, Pernambuco

apresentou um total de recursos investidos na ordem de R$ 471.439.127,00,

(quatrocentos e setenta e um milhões, quatrocentos e trinta e nove mil e cento e

vinte e sete reais) atendendo a 199.430 beneficiários, sendo 114.063 pessoas

com deficiência e 85.367 pessoas idosas. No gráfico 1 pode-se acompanhar a

distribuição dos atendimentos do BPC por Regiões de Desenvolvimento do estado.

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PERNAMBUCO 2008PERNAMBUCO 2008PERNAMBUCO 2008PERNAMBUCO 2008PERNAMBUCO 2008

PESSOA COM DEFICIÊNCIA PESSOA IDOSAAGRESTE CENTRAL 14.138 10.052AGRESTE MERIDIONAL 8.851 5.221AGRESTE SETENTRIONAL 7.231 3.389MATA NORTE 8.393 6455MATA SUL 9.176 8.270METROPOLITANA 48.195 44.166SERTÃO DO ARARIPE 3.358 1.148SERTÃO CENTRAL 2.890 592SERTÃO DE ITAPARICA 1.403 377SERTÃO DO MOXOTÓ 2.346 1.635SERTÃO DO PAJEÚ 3.944 1.577SERTÃO DE SÃO FRANCISCO 3.605 1.882

14.138

8.851

7.231

8.393

9.176

48.195

3.358

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3.389 6455 8.270

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0

5.000

10.000

15.000

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25.000

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35.000

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45.000

50.000

1 2

PESSOA COM DEFICIÊNCIA PESSOA IDOSA

AGRESTE CENTRAL

AGRESTE MERIDIONAL

AGRESTE SETENTRIONAL

MATA NORTE

MATA SUL

METROPOLITANA

SERTÃO DO ARARIPE

SERTÃO CENTRAL

SERTÃO DE ITAPARICA

SERTÃO DO MOXOTÓ

SERTÃO DO PAJEÚ

SERTÃO DE SÃO FRANCISCO

Gráfico 1 Gráfico 1 Gráfico 1 Gráfico 1 Gráfico 1 ––––– Total de pessoas com deficiência e idosos atendidosno BPC por RD

Fonte: SEDAS/GSUAS - 2008

Os resultados dos programas federais de transferência de renda ainda são

incipientes e dependem de ampliações com relação aos investimentos financeiros

e recursos humanos para impulsionar as ações voltadas ao enfrentamento à pobreza,

emancipação das famílias e para a inclusão social.

1.3 - LINHAS DE PROTEÇÃO

O Sistema Único de Assistência Social – SUAS, organiza os serviços

socioassistenciais seguindo as referências da Vigilância Social, Defesa Social e

Institucional e Proteção Social.

I. A Vigilância Social consiste na responsabilidade dos gestores em

implantar meios para diagnosticar as condições de vulnerabilidade

social da população do seu território. Tem como função: realizar a

produção, sistematização de informações, indicadores e índices

territorializados das situações de vulnerabilidade e risco pessoal e

social que incidem sobre famílias/pessoas, nos diferentes ciclos de

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vida; identificar pessoas com redução da capacidade pessoal, com

deficiência ou abandono; identificar a incidência de crianças,

adolescentes, jovens, adultos e idosos vítimas de exploração, de

violência, de maus-tratos e ameaças; a incidência de vítimas de

apartação social que lhes impossibilite autonomia e integridade,

fragilizando sua existência; e exercer a vigilância sobre os padrões

de serviços de assistência social. A importância do cumprimento desse

compromisso público se refere ao planejamento das ações diante de

uma realidade concreta, com o conhecimento das fragilidades e

violação de direitos.

II. A Defesa Social e Institucional é concebida como direito de cidadania

e precisa estar presente na dinâmica dos benefícios, serviços,

programas e projetos socioassistenciais. Rompe com idéias de

subalternidade e tutela e assegura aos usuários da Política o acesso

ao conhecimento dos direitos e sua defesa, a exemplo do atendimento

digno, informação, manifestação de seus interesses, serviço

qualificado, entre outros. Nesse sentido, considera o usuário como

sujeito protagonista, que exerce uma cidadania ativa com condições

e capacidade de desenvolver projeto pessoal e social.

III. Quanto à Proteção Social, refere-se à garantia das seguintes

seguranças: de sobrevivência, rendimento e autonomia; de convívio

ou vivência familiar; e de acolhida. São efetivadas através da

concessão de benefícios continuados e eventuais, ações, serviços,

programas e projetos socioassistenciais. A Proteção Social possui

características distintas de atendimento. Dada a sua complexidade é

dividida em Proteção Social Básica e Proteção Social Especial.

O objetivo da Proteção Social Básica – PSB, é prevenir as situações de

risco social por meio do desenvolvimento de potencialidades e aquisições e o

fortalecimento de vínculos familiares e comunitários. Destina-se à população que

vive em condição de vulnerabilidade social em decorrência da pobreza, privação

(ausência de renda e precário ou nulo acesso aos serviços públicos) e da fragilização

dos vínculos afetivos e de pertencimento social (discriminações etárias, étnicas,

por deficiência, entre outras).

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PERNAMBUCO 2008PERNAMBUCO 2008PERNAMBUCO 2008PERNAMBUCO 2008PERNAMBUCO 2008

Prevê o desenvolvimento de serviços, programas e projetos locais de

acolhimento, convivência e socialização de familiares e de indivíduos, sendo

executados diretamente pelos Centros de Referência da Assistência Social – CRAS,

ou pelas organizações não governamentais que desenvolvem ações de assistência

social.

A instalação dos CRAS é prevista nas áreas de vulnerabilidade social com

atendimento às famílias e indivíduos em seu contexto comunitário. Além de

desenvolver os serviços de Proteção Social Básica, organiza e coordena a rede de

serviços socioassistenciais locais. A Norma Operacional Básica do Sistema Único

Assistência Social – NOB-SUAS/2005 estipula o número mínimo de CRAS de acordo

com o porte dos municípios (tabela 6).

TTTTTabela 6 –abela 6 –abela 6 –abela 6 –abela 6 – Número de CRAS de acordo com o porte do município.

FONTE: NOB/SUAS – 2005.

oneuqeP oneuqeP oneuqeP oneuqeP oneuqePIetroP IetroP IetroP IetroP IetroP

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edominíM SARC1 SARC1 SARC1 SARC1 SARC1 étaarap.sadaicnerefersailímaf005.2

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Inicial Básica Plena Inicial Básica Plena Inicial Básica Plena Inicial Básica Plena15 164 5 10 169 5 7 172 5 7 172 5

2005 2006 2007 2008

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164

5 10

169

5 7

172

5 7

172

54

24

44

6484

104

124144

164184

Inicial

Básica

Plena

Inicial

Básica

Plena

Inicial

Básica

Plena

Inicial

Básica

Plena

2005 2006 2007 2008

Gráfico 2 –Gráfico 2 –Gráfico 2 –Gráfico 2 –Gráfico 2 – Situação dos municípios em PE quanto ao nível de gestãoFonte: CIB/SEDAS/SEDSDH-2008

Atualmente em Pernambuco existem 177 municípios co-financiados pelo

governo federal e 73 municípios co-financiados pelo governo do estado para

desenvolver ações de PSB.

Compete ao CRAS desenvolver o Programa de Atenção Integral à Família -

PAIF, garantir informações às famílias sobre os serviços socioassistenciais oferecidos

pela rede e sob orientação do gestor municipal de assistência social mapear e

organizar a rede socioassistencial de proteção social básica.

Compõem a PSB os Benefícios de Prestação Continuada e os eventuais

diante da natureza de sua execução. O Benefício Eventual, segundo Decreto nº

6.307/2007 são: “provisões prestadas aos cidadãos e às famílias em virtude de

O CRAS está subordinado à Secretária Municipal de Assistência Social e

sua implantação é precedida por um processo de habilitação do município no

Nível de Gestão conforme requisitos previstos na NOB/SUAS-2005. Ao se habilitar

no nível de Gestão Básica, o Município assume a PSB, prevenindo situação de

risco por meio do desenvolvimento de potencialidades e aquisições. No nível de

Gestão Plena, o Município assume a Proteção Social Especial - PSE, além da

PSB, prevenindo as situações de risco e protegendo as violações de direitos existentes

no município, tendo os Governos Federal e Estadual como co-participantes e co-

financiadores (gráfico 2).

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PERNAMBUCO 2008PERNAMBUCO 2008PERNAMBUCO 2008PERNAMBUCO 2008PERNAMBUCO 2008

nascimento, morte, situações de vulnerabilidade temporária e de calamidade

pública”.

Compete ao Estado destinar recursos financeiros aos municípios, a título de

participação no custeio do pagamento dos auxílios de natalidade e funeral, ficando

a regulamentação e a adoção de critérios para o acesso ao benefício de acordo

com o estabelecido no Conselho Nacional de Assistência Social - CNAS.

A Proteção Social Especial - PSE tem caráter compensatório (reparar o dano)

e também reabilitador de possibilidades psicossociais para a reinserção social. O

atendimento é destinado às famílias e indivíduos que se encontram em situação

de alta vulnerabilidade pessoal e social em decorrência de abandono, abuso e

exploração sexual, exploração do trabalho infantil, maus tratos físicos ou

psicológicos, uso de substâncias psicoativas, cumprimento de medidas

socieducativas, situação de rua, entre outras.

Diante da complexidade exposta é imprescindível que a intervenção seja

específica e abrangente, além de ser fundamental uma atuação integrada com o

sistema de garantia de direitos e requer maior estruturação técnico-operacional.

Os serviços prestados pela PSE são divididos em serviços de média e de

alta complexidade. Os serviços considerados de média complexidade objetiva

promover acesso a serviços de apoio e inserções em rede de atendimento para

famílias e indivíduos que tiveram seus direitos violados, mas que mantém seus

vínculos familiares e comunitários. Envolve a implantação do Centro de Referência

Especializado da Assistência Social - CREAS, de consórcios entre municípios e

serviços regionalizados.

O CREAS presta diretamente serviços de natureza especializada e continuada,

como:

- Serviço de Enfrentamento à Violência, ao Abuso e à Exploração Sexual

contra Crianças e Adolescentes;

- Serviço de Orientação e Apoio Especializado a Indivíduos e Famílias

Vítimas de Violência;

- Serviço de Orientação e Acompanhamento a Adolescentes em

Cumprimento de Medida Socioeducativa de Liberdade Assistida e de

Prestação de Serviços à Comunidade.

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Dados que se referem à implantação do SUAS no Estado nos revelam que o

processo vem sendo construído, não obstante às diversas situações e particularidades

locais. Na figura 4, se pode acompanhar o número de CREAS instalados e

funcionando e dos que serão implementados em 2008.

A alta complexidade visa garantir a proteção integral como: moradia,

alimentação, higienização e trabalho protegido. São dirigidos para as famílias,

seus membros e indivíduos que se encontrem sem referência e/ou em situação de

ameaça, necessitando ser retirados do seu núcleo familiar e/ou comunitário. Os

programas, projetos e serviços devem ser desenvolvidos a partir do estabelecimento

de consórcios municipais ou diretamente pela esfera estadual.

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PERNAMBUCO 2008PERNAMBUCO 2008PERNAMBUCO 2008PERNAMBUCO 2008PERNAMBUCO 2008

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1.4 - GESTÃO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL

Entre as inovações trazidas pela Constituição Federal/1988, destaca-se o

reposicionamento da assistência social como uma política pública de governo, é

permanente, garantidora de direitos com diretrizes de descentralização político-

administrativo e primazia da responsabilidade do Estado na sua condução.

Anterior a essa consolidação, as práticas no campo da assistência social

eram diversas, com iniciativas próprias executadas pela sociedade, em especial

os trabalhos de cunho religioso, referendados pelo Estado. Também se insere nesses

antecedentes, um período em que a execução das ações estava centralizada no

Governo Federal, assumido pela Legião Brasileira de Assistência – LBA, e se

vinculava à ação das primeiras damas, esposas de gestores nas três esferas

governamentais.

Os estados e municípios implementavam suas ações na assistência social

de modo independente da orientação federal, em propostas isoladas, focais e

baseadas em práticas assistencialistas.

Os pressupostos institucionais relativos à assistência social, vieram a se

concretizar pela LOAS/1993, por intermédio da PNAS/2004 e a implantação da

NOB-SUAS/2005, exigindo mudanças fundamentais dos entes federados na

construção de um modelo articulado de política pública.

Nesse sentido, a gestão da assistência social passa a ter importância

significativa para assegurar a responsabilidade do Estado para com as seguranças

sociais garantidas pela Política. Com a reorganização, a gestão da assistência

social assume os seus propósitos de planejar, acompanhar, coordenar, monitorar,

avaliar, executar e articular as suas ações, condicionando todo esse processo à

criação de canais de participação da população e no controle dos trabalhos

desenvolvidos. Para tal, torna-se imprescindível que estados, municípios e distrito

federal estejam credenciados através das seguintes aquisições:

- Conselho de Assistência Social, de composição paritária;

- Fundo de Assistência Social, com orientação e controle dos respectivos

Conselhos;

- Plano de Assistência Social.

A pesquisa “Indicadores da Gestão Municipal da Política de Assistência

Social no Brasil”, registra que... A constituição formal do Conselho, instância

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PERNAMBUCO 2008PERNAMBUCO 2008PERNAMBUCO 2008PERNAMBUCO 2008PERNAMBUCO 2008

deliberativa do Sistema, do Fundo municipal e a existência de Planos municipais

são quesitos básicos e fundamentais para a gestão do SUAS que já foram

satisfatoriamente cumpridos. Portanto, já se deu no Brasil um passo fundamental

para o reconhecimento da Política de Assistência Social no âmbito do Estado

brasileiro nas três esferas, o que indica um avanço no processo de democratização

da gestão da assistência social8.

Entretanto, apesar desse resultado ser de grande significado para a história

da assistência social, não se pode afirmar que ele, por si só, garanta a plena

democratização da gestão da política. Entende-se assim ser prioridade:

I. A formulação de estratégias e controle da execução da política através

dos Conselhos, responsáveis por deliberar sobre a implantação de

políticas e a administração de recursos relativos a sua área de atuação.

Pernambuco encontra-se dentro dos requisitos previstos na LOAS, tendo

instituído conselhos nos seus 184 municípios e no Distrito Estadual

Fernando de Noronha, recentemente implantado conforme Resolução

CEAS nº 164 de 24 de abril de 2008.

II. O reconhecimento da obrigação do Estado em garantir através do

orçamento público o financiamento da Assistência Social, que está

explicitado na LOAS, Cap.V, Art.27, na PNAS/04, Item 3.1.4 e na

NOB/SUAS-2005, Cap. 5.

O conjunto de exigências necessárias aos gestores, no sentido de

garantir a consolidação do financiamento público, inclui a qualificação

técnica para operar com os instrumentos de gestão fiscal e o domínio

acerca dos recursos de custeio, no sentido de possibilitar melhor

estruturação no orçamento da assistência social.

Essas questões historicamente apontam para o desconhecimento e

precariedade de informações, a concentração da gestão financeira

no executivo e a indefinição de recursos próprios para a área.

III. A elaboração dos Planos de Assistência Social que definem as

diretrizes para sua área de jurisdição vêm sendo considerados como

instrumentos de planejamento estratégico. O Plano organiza, regula

e norteia a execução da Política de Assistência Social. É de

responsabilidade do órgão gestor da política, que o submeta a

8 Fonte:Fonte:Fonte:Fonte:Fonte: Indicadores da Gestão Municipal da Política de Assistência Social no Brasil. Ano2005/2006. P. 34-35.

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TTTTTabela 7 – abela 7 – abela 7 – abela 7 – abela 7 – Total das Entidades que compõem a Rede Socioassistencial por RDFonte: SIGAS/SEDAS - 2008.

Tais informações devem servir para organizar e implementar o SUAS, a partir

de uma integração, apoio, qualificação e regulação por parte da esfera pública no

seu âmbito de atuação.

otnemivlovnesededoãigeR otnemivlovnesededoãigeR otnemivlovnesededoãigeR otnemivlovnesededoãigeR otnemivlovnesededoãigeRsedaditneedºN sedaditneedºN sedaditneedºN sedaditneedºN sedaditneedºNsnifmessadavirp snifmessadavirp snifmessadavirp snifmessadavirp snifmessadavirp

sadacifitnedisovitarcul sadacifitnedisovitarcul sadacifitnedisovitarcul sadacifitnedisovitarcul sadacifitnedisovitarcul

lartneCetsergA 631

lanoidireMetsergA 45

lanoirtneteSetsergA 06

etroNataM 621

luSataM 631

anatiloporteM 597

epirarAodoãtreS 03

lartneCoãtreS 02

acirapatIodoãtreS 90

ótoxoModoãtreS 53

úejaPodoãtreS 54

ocsicnarFoãSodoãtreS 32

latoT latoT latoT latoT latoT 964.1 964.1 964.1 964.1 964.1

aprovação do Conselho de Assistência Social. Sua avaliação deve ser

periódica a partir dos resultados obtidos, em função das metas

estabelecidas e dos impedimentos/fragilidades que limitam as

realizações.

Destacamos que além desses instrumentos regulatórios, a política da

assistência social deve consolidar uma estratégia de direção única, com definição

clara de papéis e responsabilidades a serem desempenhadas pelas esferas de

governo e construídas junto à sociedade civil, através de parcerias com entidades

privadas sem fins lucrativos.

Nesse sentido, o envolvimento dos equipamentos públicos e privados é

fundamental na integração e complementaridade de ações, de forma a construir

uma rede socioassistencial para garantir as proteções sociais. Pernambuco

identificou o conjunto das entidades que compõem a rede socioassistencial (tabela7).

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PERNAMBUCO 2008PERNAMBUCO 2008PERNAMBUCO 2008PERNAMBUCO 2008PERNAMBUCO 2008

2.1 - OBJETIVO GERAL

A Política Estadual de Assistência Social orienta-se pelos seguintes objetivos:

2- OBJETIVO:2- OBJETIVO:2- OBJETIVO:2- OBJETIVO:2- OBJETIVO:

Consolidar o Sistema Único de Assistência Social – SUAS, no Estado de

Pernambuco, garantindo a universalização de direitos sociais e o fortalecimento

do modelo de gestão descentralizado e participativo da assistência social.

2.2 - OBJETIVOS ESPECÍFICOS

1. Propiciar a normatização dos serviços oferecidos e a qualidade e

equidade do atendimento prestado à população;

2. Garantir a estruturação e fortalecimento de ações, serviços, programas,

projetos e benefícios da proteção social básica e proteção social

especial para a população em situação de vulnerabilidade;

3. Garantir o apoio técnico e financeiro para o atendimento regionalizado

de Proteção Social Especial nas modalidades de Média e Alta

Complexidade;

4. Fomentar ações de integração e interface com outras políticas públicas,

bem como a promoção de parcerias e formação de redes

socioassistenciais;

5. Garantir o funcionamento do Sistema de Informações e Gestão da

Assistência Social para fortalecer os processos de gestão, produção,

difusão do conhecimento e controle social;

6. Garantir o funcionamento do Sistema de Monitoramento e Avaliação

continuada das ações de proteção social no Estado;

7. Promover a capacitação sistemática de gestores, conselheiros e

trabalhadores da assistência social em Pernambuco;

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8. Apoiar técnica e financeiramente os municípios na implantação e

implementação de ações pertinentes às proteções sociais, no atendimento

às comunidades tradicionais, especialmente às comunidades quilombolas

e indígenas;

9. Priorizar a estruturação das ações da Política de Assistência Social de forma

regionalizada/territorializada, assegurando a organização dos serviços de

acordo com as demandas locais;

10. Promover o acesso ao direito humano à alimentação adequada a fim de

contribuir para a redução dos índices de insegurança alimentar e nutricional

da população em situação de vulnerabilidade social;

11. Incentivar os municípios a organizar o sistema de proteção social de forma

a promover a sua habilitação na Gestão Plena.

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PERNAMBUCO 2008PERNAMBUCO 2008PERNAMBUCO 2008PERNAMBUCO 2008PERNAMBUCO 2008

3 - PRINCÍPIOS3 - PRINCÍPIOS3 - PRINCÍPIOS3 - PRINCÍPIOS3 - PRINCÍPIOS

A Política Estadual de Assistência Social decorre de uma concepção de

atendimento às necessidades sociais, de garantia de direitos, tendo a família, os

indivíduos e a comunidade como centro das suas ações.

Nessa direção, os princípios que definem, amparam e alimentam a práxis

política tem como base os direitos adquiridos a partir da instituição da LOAS, no

capítulo II, seção I, art. 4.

O compromisso do Estado de Pernambuco refere-se:

- A afirmação da Política de Assistência Social como dever do estado

na garantia dos direitos socioassistenciais e, consequentemente, na

ampliação da cidadania;

- A potencialização na integração de ações e na valorização dos diversos

atores sociais na perspectiva da gestão participativa;

- A universalização da Proteção Social na dimensão do acolhimento,

da redução de riscos sociais, do estímulo à convivência familiar e

comunitária, garantindo igualdade de direitos;

- A transparência e divulgação das ações, recursos e critérios

estabelecidos, assegurando amplo conhecimento da sociedade e

subsidiando os processos de trabalho do controle social.

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4 - DIRETRIZES ESTRA4 - DIRETRIZES ESTRA4 - DIRETRIZES ESTRA4 - DIRETRIZES ESTRA4 - DIRETRIZES ESTRATÉGICASTÉGICASTÉGICASTÉGICASTÉGICAS

Os procedimentos a serem adotados pela Política Estadual para imprimir

unidade funcional na organização da assistência social, orienta-se a partir do que

expressa a Constituição Federal, a LOAS e a PNAS.

Na busca de uma proposição qualificada para a implementação do SUAS,

foram criados alguns indicativos para atender às demandas da contemporaneidade,

às peculiaridades locais e regionais, o perfil de gestores, conselheiros e

trabalhadores sociais.

As diretrizes desta Política contemplam os seguintes eixos indicativos:

I. Fortalecimento e aperfeiçoamento da gestão;

II. Promoção e apoio a articulações intersetoriais;

III. Incentivo e apoio financeiro ao desenvolvimento de ações

socioassistenciais;

IV. Implementação do Sistema de Acompanhamento, Monitoramento e

Avaliação das ações;

V. Desenvolvimento de política de gestão para os trabalhadores da

assistência social;

VI. Estruturação de Programas de Formação Continuada para qualificar a

gestão do trabalho no SUAS;

VII. Promoção de ações para assegurar o direito humano a Alimentação

Adequada através da Política de Segurança Alimentar e Nutricional;

VIII. Fortalecimento da participação da sociedade e do controle social.

As diretrizes ora apresentadas, efetivamente serão concretizadas com o

compromisso de superação de grandes desafios, de experimentar o novo, o diferente,

o que transforma, na direção do que se acredita socialmente justo para transformar

a realidade da população do Estado que vive em situação de vulnerabilidade e

riscos. E para tanto, encontra-se em anexo o Plano Estadual de Assistência Social

– período de 2008 a 2015, com as metas definidas a curto, médio e longo prazo.

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PERNAMBUCO 2008PERNAMBUCO 2008PERNAMBUCO 2008PERNAMBUCO 2008PERNAMBUCO 2008

I. I. I. I. I. FORFORFORFORFORTTTTTALECIMENTO E APERFEIÇOAMENTO DA GESTÃOALECIMENTO E APERFEIÇOAMENTO DA GESTÃOALECIMENTO E APERFEIÇOAMENTO DA GESTÃOALECIMENTO E APERFEIÇOAMENTO DA GESTÃOALECIMENTO E APERFEIÇOAMENTO DA GESTÃO

A Constituição de 1988 estabeleceu novas responsabilidades aos estados

com o intuito de potencializar a sua capacidade gestora e reguladora na coordenação

da gestão da política de assistência social, assim como na promoção do

desenvolvimento regional, em parceria com os municípios do seu território.

Esse é um processo pautado na cooperação federativa, composto por um

conjunto de ações a serem desenvolvidas a partir dos sistemas locais, na construção

de redes regionais que por sua vez compõem o sistema estadual, integrado ao

nacional.

Ao Estado cabe exercitar um conjunto de funções para direcionar o sistema

no intuito do cumprimento de seus objetivos, de forma a regular e atingir às

necessidades da população.

As relações intergovernamentais serão regidas pelos seguintes princípios:

1. Princípio da subsidiariedade pressupõe que as instâncias mais amplas

não devem realizar aquilo que pode ser exercido por instâncias

federativas locais;

2. Da cooperação, que procura suprir as deficiências da instância local

quando estes por situações diversas, não possuem condições de

oferecerem determinados e específicos serviços.

As responsabilidades da gestão dos estados e municípios na PNAS estão

descritos na NOB/SUAS, no capítulo 2, onde explicita os tipos e níveis de gestão,

bem como requisitos, incentivos e condições de habilitação e desabilitação.

Com o compromisso de aprimorar e aperfeiçoar o sistema no seu âmbito de

competência, a gestão da política estadual de assistência social privilegiará:

- A ampla divulgação da PNAS e PEAS contemplando discussão com

os Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário;

- A adoção de instrumentos de planejamento social;

- A promoção de modelos integrados de políticas públicas;

- A integração da rede prestadora de serviços socioassistenciais;

- O estabelecimento de instrumentos e indicadores de acompanhamento

e avaliação de impacto;

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- A efetivação de intercâmbio técnico-científico;

- O estímulo à criação de rede de experiências exitosas;

- A ampliação da participação e controle social;

- A estruturação adequada dos espaços físicos e do quadro de recursos

humanos com capacitação e formação efetiva e sistemática;

- A implantação das Gerências Regionais de Assistência Social – GRAS;

- A regulamentação dos Benefícios Eventuais do Estado, incluindo a

execução de ações emergenciais (enchentes, seca, calamidades

públicas, entre outras).

II. PROMOÇÃO E APOIO A ARTICULAÇÕES INTERSETORIAISII. PROMOÇÃO E APOIO A ARTICULAÇÕES INTERSETORIAISII. PROMOÇÃO E APOIO A ARTICULAÇÕES INTERSETORIAISII. PROMOÇÃO E APOIO A ARTICULAÇÕES INTERSETORIAISII. PROMOÇÃO E APOIO A ARTICULAÇÕES INTERSETORIAIS

Uma nova lógica na organização da gestão pública se desenvolveu quando

se identificou que as estruturas setorializadas tendem a tratar o cidadão e os

problemas de forma fragmentada, com serviços executados solitariamente, embora

as ações se dirijam à mesma criança, à mesma família, ao mesmo trabalhador e

ocorra no mesmo espaço territorial e meio-ambiente.

Esse paradigma orientador de gestão pública é a intersetorialidade. Entendida

como a articulação de saberes e experiências no planejamento, realização e

avaliação de ações, com o objetivo de alcançar resultados integrados em situações

complexas, apontando para um efeito sinérgico no desenvolvimento social. Visa

promover um impacto positivo nas condições de vida da população, num movimento

de reversão da exclusão social.

Trata-se da interface entre as políticas públicas através do desenvolvimento

de ações destinadas à proteção, inclusão e promoção da população em situação

de risco ou vulnerabilidade social.

As políticas sociais têm áreas de interseção muito fortes entre si e a

assistência social deve dinamizar esta relação orgânica que tem com as demais

políticas públicas, como: educação, saúde, habitação, cultura, lazer, trabalho, etc.

A interface e a intersetorialidade das políticas sociais propiciam significativos

avanços na área da assistência social, tais como:

I. Amplia o universo de atenção para os segmentos excluídos e

vulnerabilizados;

II. Evita desarticulação e superposição de ações;

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PERNAMBUCO 2008PERNAMBUCO 2008PERNAMBUCO 2008PERNAMBUCO 2008PERNAMBUCO 2008

III. Otimiza a utilização dos recursos financeiros;

IV. Garante a construção de política ampla;

V. Possibilita a necessária eficiência, eficácia e efetividade das ações

desenvolvidas para o enfrentamento das questões sociais do Estado.

A busca deve ser para possibilitar não só otimizar os recursos existentes,

dando maior e melhor resposta aos serviços, mas principalmente à integração das

áreas prestadoras de serviços através de um novo formato para as estruturas da

máquina pública, dotando-a de uma estrutura mais ágil e permeável ao controle e

atendimento das demandas.

O desafio da intersetorialidade passa pela concepção de uma forma diferente

de planejar, realizar e controlar a prestação de serviços, que significa alterar toda

a forma de articulação dos diversos segmentos da organização do aparato

governamental, que muitas vezes possuem percepções e interesses diferentes.

Nesse sentido, Pernambuco tem a compreensão de que a exclusão social é

fenômeno bastante complexo, de âmbito multidimensional e que é necessário

garantir uma gestão social moderna, que produza modelos flexíveis e implementação

de estratégias conectadas e complementares para promover na realidade local,

um processo de inclusão social. Para tal, é propósito:

- O diálogo com os gestores para o desenvolvimento de ações,

mobilizando os recursos disponíveis;

- O fortalecimento de ações integradas para o pleno exercício de

cidadania;

- A formação de redes horizontais de troca de experiências entre

municípios;

- A promoção de ações relativas à segurança alimentar e nutricional,

através de informações sobre o direito e acesso à alimentação saudável

de famílias em situação de vulnerabilidade social;

- A conjugação de ações de inserção no mundo do trabalho com o

processo de educação formal, qualificação e capacitação;

- O estabelecimento de compromissos para prevenir riscos e atingir os

segmentos vulnerabilizados da população.

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III. INCENTIVO E APOIO FINANCEIRO AO DESENVOLIII. INCENTIVO E APOIO FINANCEIRO AO DESENVOLIII. INCENTIVO E APOIO FINANCEIRO AO DESENVOLIII. INCENTIVO E APOIO FINANCEIRO AO DESENVOLIII. INCENTIVO E APOIO FINANCEIRO AO DESENVOLVIMENTO DE AÇÕESVIMENTO DE AÇÕESVIMENTO DE AÇÕESVIMENTO DE AÇÕESVIMENTO DE AÇÕES

SOCIOASSISTENCIAISSOCIOASSISTENCIAISSOCIOASSISTENCIAISSOCIOASSISTENCIAISSOCIOASSISTENCIAIS

Com a LOAS a assistência social assume um caráter de política pública,

tornando-se parte integrante de uma política maior de Seguridade Social. A nova

concepção implica na ruptura com políticas de compensações circunstanciais para

uma política pública de proteção social, sob o paradigma da seguridade social, de

forma a garantir padrões básicos para que a população possa realizar a vigilância

contra a exclusão social.

Na LOAS também foi determinado o reordenamento político administrativo

da política, através de um comando único em cada esfera de governo. Incumbindo

à esfera federal normatizar, à esfera estadual coordenar e executar a ação

regionalizada e à esfera local a municipalização do atendimento. São criados,

pela lei, os Conselhos de Assistência Social de caráter paritário e deliberativo e os

Fundos de Assistência Social.

A base do financiamento da assistência social constitucionalmente está

vinculada à Seguridade Social e decorre de recursos provenientes dos orçamentos

da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e das contribuições

sociais.

O SUAS que traduz a gestão descentralizada e participativa da assistência

social define que a instância de financiamento é representada pelos fundos de

assistência social nas três esferas de governo. A instituição de tais fundos como

unidades orçamentárias deve alocar recursos destinados às ações dessa política,

garantindo a diretriz do comando único e da primazia da responsabilidade do Estado.

A LOAS atribui alto grau de responsabilidade ao Estado quanto ao co-

financiamento das ações desenvolvidas em âmbito local, devendo assumir

diretamente a execução de atividades consideradas de maior complexidade. Deve

ainda estimular e/ou, prestar serviços de caráter regional e dar o necessário apoio

aos municípios que não disponham de recursos materiais, humanos e financeiros

suficientes para assumir a execução das ações e dos serviços.

Em Pernambuco, o Fundo Estadual de Assistência Social – FEAS, foi criado

pela Lei nº. 11.297/1995, regulamentado pelo Decreto nº. 19.230/1996, e alterado

pela Lei nº.13.152/2006 com a finalidade de criar condições financeiras e de

gerência dos recursos destinados ao desenvolvimento das ações da Assistência

Social e apoiar técnica e financeiramente os serviços, programas e projetos, de

acordo com as Política e Plano de Assistência Social, aprovados pelo Conselho

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PERNAMBUCO 2008PERNAMBUCO 2008PERNAMBUCO 2008PERNAMBUCO 2008PERNAMBUCO 2008

Estadual de Assistência Social – CEAS.

O processo histórico de financiamento no Brasil revela que a forma tradicional

utilizada não considerava as demandas e prioridades estaduais, regionais e

municipais em atenção à provisão da proteção social e os diferentes níveis de

complexidade de serviços.

Novos procedimentos de financiamento vêm sendo desenhados a partir da

cooperação federativa, baseados no porte dos municípios, gestão, capacidade de

atendimento e particularidades regionais e dos serviços.

Para efetivar a gestão financeira da assistência social é importante:

- Garantia de recursos no orçamento público;

- Repasses automáticos e regulares do Estado para o Fundo municipal

de Assistência Social;

- Domínio de informações pelos gestores da Assistência Social sobre

instrumentos de gestão financeira e técnico administrativo para

gerenciamento do fundo municipal;

- A estruturação de equipe própria para atender às demandas da

elaboração de projetos, captação e administração de recursos;

- Transparência nas informações;

- Elaboração de critérios de co-financiamento;

- Efetivação das atribuições do controle social sobre o processo de

deliberação e fiscalização dos recursos;

- A pactuação em outras instâncias deliberativas.

IVIVIVIVIV. IMPLEMENT. IMPLEMENT. IMPLEMENT. IMPLEMENT. IMPLEMENTAÇÃO DO SISTEMA DE ACOMPAÇÃO DO SISTEMA DE ACOMPAÇÃO DO SISTEMA DE ACOMPAÇÃO DO SISTEMA DE ACOMPAÇÃO DO SISTEMA DE ACOMPANHAMENTO,ANHAMENTO,ANHAMENTO,ANHAMENTO,ANHAMENTO,

MONITORAMENTO E AVMONITORAMENTO E AVMONITORAMENTO E AVMONITORAMENTO E AVMONITORAMENTO E AVALIAÇÃO DAS AÇÕESALIAÇÃO DAS AÇÕESALIAÇÃO DAS AÇÕESALIAÇÃO DAS AÇÕESALIAÇÃO DAS AÇÕES

Na atual Política Nacional de Assistência Social, reforçam-se os modelos e

sistemas de gestão democrático e participativo, o efetivo controle social e a

necessidade de implantação de sistemas de monitoramento e vigilância das

vulnerabilidades sociais como condicionantes para a efetividade da Política de

Assistência Social.

O ciclo monitoramento-avaliação concebido enquanto processo orientado e

sistemático de coleta e verificação de informações é ferramenta essencial de gestão

de políticas públicas na medida em que permite a identificação de desvios,

problemáticas e avanços e, sobretudo, norteiam a determinação de metas, padrões

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de desempenho e êxito.

Mensurar o alcance das ações da assistência social e o padrão de inclusão

social obtido através de seu desenvolvimento – com vistas à ampliação de sua

capacidade de gerar impacto e ao aperfeiçoamento político-administrativo – são

claramente expostos pela PNAS enquanto responsabilidade privilegiada dos

municípios, estados e união, inclusive atribuindo aos órgãos gestores da assistência

a competência pela gestão da informação.

Ainda no universo do monitoramento, avaliação e gestão da informação, a

PNAS orienta a constituição de sistemas locais de Vigilância Social, destinados

ao mapeamento e observação permanente das situações de vulnerabilidade e

exclusão, monitorando eventuais variações nos indicadores sociais e nos padrões

de inclusão social em território municipal.

A observação atenta, seguida de processos permanentes e responsáveis de

avaliação do desenvolvimento das ações da assistência social, permitirá à política,

medir o seu grau de alcance junto à população usuária. Ao mesmo tempo, projetará

a ampliação de seus resultados e impactos, conduzindo a sua efetivação enquanto

sistema público de proteção social e enfrentamento às situações de vulnerabilidade

e exclusão social.

Ampliar resultados e impactos, alcançar um maior número de indivíduos e

famílias, potencializar a aplicação de recursos denota não somente ser eficiente,

eficaz e efetivo, mas, sobretudo, ser politicamente orientado pela superação das

condições de vulnerabilidade. Significa pactuar esforços pela promoção de elevação

dos patamares de inclusão social e combater, diretamente, o processo histórico de

pobreza e exclusão.

Nesse sentido, Pernambuco tem o compromisso de introduzir, sob um olhar

sistêmico, o monitoramento e avaliação enquanto ferramentas fundamentais ao

processo de efetivação do SUAS e ao seu rebatimento no patamar de inclusão

social dos pernambucanos.

Por meio do Sistema de Monitoramento e Avaliação, o Estado pretende que

os 184 municípios e o Distrito Estadual de Fernando de Noronha, efetivem:

- A consolidação do SUAS em Pernambuco;

- O aprimoramento das ferramentas de gerenciamento;

- O aperfeiçoamento do Sistema de Informação e Gestão da Assistência

Social - SIGAS/PE, permitindo maior precisão e transparência na

aplicação de recursos para os demais entes federados, órgãos

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PERNAMBUCO 2008PERNAMBUCO 2008PERNAMBUCO 2008PERNAMBUCO 2008PERNAMBUCO 2008

deliberativos e instâncias de controle;

- A implantação do Sistema Estadual de Monitoramento e Avaliação

On Line, com indicadores de desempenho e de impacto relativos às

ações executadas pelo Estado, municípios e Rede Socioassistencial.

VVVVV. DESENVOL. DESENVOL. DESENVOL. DESENVOL. DESENVOLVIMENTO DE POLÍTICA DE GESTÃO PVIMENTO DE POLÍTICA DE GESTÃO PVIMENTO DE POLÍTICA DE GESTÃO PVIMENTO DE POLÍTICA DE GESTÃO PVIMENTO DE POLÍTICA DE GESTÃO PARA OSARA OSARA OSARA OSARA OS

TRABALHADORES DA ASSISTÊNCIA SOCIALTRABALHADORES DA ASSISTÊNCIA SOCIALTRABALHADORES DA ASSISTÊNCIA SOCIALTRABALHADORES DA ASSISTÊNCIA SOCIALTRABALHADORES DA ASSISTÊNCIA SOCIAL

O contexto atual de transformações no universo de trabalho, de exigências

cada vez maiores a respeito das especificidades das ocupações e do reconhecimento

da assistência social enquanto política pública reforça a necessidade de uma

definição e estruturação dos trabalhadores na perspectiva de construir e qualificar

a intervenção social.

A PNAS institui como um dos eixos estruturantes do SUAS a Política de

Recursos Humanos e como decorrência de ampla discussão, foi aprovada em dez/

2006 a Norma Operacional Básica de Recursos Humanos – NOB/RH/SUAS, que

consolida os principais eixos a serem considerados para a gestão do trabalho na

área da assistência social.

Esse instrumento normativo estabelece parâmetros gerais a serem

implementados na assistência social, envolvendo todos os trabalhadores do SUAS,

órgãos gestores e executores das ações, serviços, programas, projetos e benefícios

da assistência, embasando estados, municípios e Distrito Federal na construção

necessária à sua política de recursos humanos.

As responsabilidades e atribuições dos gestores estaduais e municipais

descritos na NOB/RH/SUAS, envolvem vários aspectos, e encontram-se relacionados

no capítulo IX do referido documento.

Referendado pelos parâmetros estabelecidos, essa política estadual define

como relevante:

- Estruturar quadro permanente, qualificar e valorizar os trabalhadores

do SUAS;

- Investir na gestão do trabalho;

- Garantir o ingresso qualificado de trabalhadores no serviço público,

por meio de concurso;

- Assegurar as condições técnicas e éticas ao desenvolvimento do

exercício profissional.

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Com o objetivo de ampliar o grau de eficiência das ações de assistência

social é vital a importância de estruturar processos de capacitação de recursos

humanos.

Torna-se necessária a conjugação dos aspectos: monitoramento, avaliação

e capacitação para a apropriação de conceitos e conteúdos, adaptações e

organização do trabalho nas instâncias gestoras e executoras da assistência social.

Esse processo de mudança passa pela internalização de conhecimentos de

ferramentas técnicas e de gestão, pelo incremento de medidas práticas e do padrão

de gerenciamento das decisões, ações, informações e recursos financeiros da

assistência social.

Capacitar equipe é bem mais que repassar conteúdos. A capacitação se dá

num processo de interação entre as pessoas com base em fundamentação e

socialização de experiências de forma integral numa articulação de reflexão e

ação. Por este motivo, defende-se a aplicação de metodologia que promova a

interface de conteúdos, o protagonismo e a avaliação contínua.

O desenvolvimento de uma ação desse porte, no contexto de implantação/

implementação do SUAS, assume o caráter de assessoramento aos municípios

com vistas ao suporte, no que se refere aos parâmetros a serem observados na

implementação da assistência social. Nesta perspectiva, no âmbito municipal, a

avaliação e o monitoramento são instrumentos essenciais para a melhoria da

prestação dos serviços, otimização dos recursos, alcance de objetivos e metas.

Devem ser considerados, portanto uma das estratégias para acompanhar a

execução das ações, bem como os investimentos e/ou instrumentos para se alcançar

os resultados propostos.

O assessoramento técnico permanente, responsabilidade normativa dos

estados na PNAS, é um importante componente no apoio à qualificação das

instâncias e processos de gestão e execução da Política. São priorizados:

- A realização de capacitações intensivas, seqüenciadas e

descentralizadas nas subtemáticas que compõem a Política;

- A garantia de qualificação para os gestores, técnicos e trabalhadores

da Assistência Social.

VI. ESTRUTURAÇÃO DE PROGRAMAS DE FORMAÇÃO CONTINUADAVI. ESTRUTURAÇÃO DE PROGRAMAS DE FORMAÇÃO CONTINUADAVI. ESTRUTURAÇÃO DE PROGRAMAS DE FORMAÇÃO CONTINUADAVI. ESTRUTURAÇÃO DE PROGRAMAS DE FORMAÇÃO CONTINUADAVI. ESTRUTURAÇÃO DE PROGRAMAS DE FORMAÇÃO CONTINUADA

PARA QUALIFICAR A GESTÃO DO TRABALHO NO SUASPARA QUALIFICAR A GESTÃO DO TRABALHO NO SUASPARA QUALIFICAR A GESTÃO DO TRABALHO NO SUASPARA QUALIFICAR A GESTÃO DO TRABALHO NO SUASPARA QUALIFICAR A GESTÃO DO TRABALHO NO SUAS

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PERNAMBUCO 2008PERNAMBUCO 2008PERNAMBUCO 2008PERNAMBUCO 2008PERNAMBUCO 2008

VII. PROMOÇÃO DE AÇÕES PARA ASSEGURAR O DIREITO HUMANO AVII. PROMOÇÃO DE AÇÕES PARA ASSEGURAR O DIREITO HUMANO AVII. PROMOÇÃO DE AÇÕES PARA ASSEGURAR O DIREITO HUMANO AVII. PROMOÇÃO DE AÇÕES PARA ASSEGURAR O DIREITO HUMANO AVII. PROMOÇÃO DE AÇÕES PARA ASSEGURAR O DIREITO HUMANO A

ALIMENTALIMENTALIMENTALIMENTALIMENTAÇÃO ADEQUADA AAÇÃO ADEQUADA AAÇÃO ADEQUADA AAÇÃO ADEQUADA AAÇÃO ADEQUADA ATRATRATRATRATRAVÉS DA POLÍTICA DE SEGURANÇAVÉS DA POLÍTICA DE SEGURANÇAVÉS DA POLÍTICA DE SEGURANÇAVÉS DA POLÍTICA DE SEGURANÇAVÉS DA POLÍTICA DE SEGURANÇA

ALIMENTALIMENTALIMENTALIMENTALIMENTAR E NUTRICIONALAR E NUTRICIONALAR E NUTRICIONALAR E NUTRICIONALAR E NUTRICIONAL

Em observância aos preceitos da Lei 11.346 de 2006 que estabelece o

SISAN e da Lei 13.494 de 2008 que cria o Sistema Estadual de Segurança Alimentar

e Nutricional Sustentável – SESANS, da LOAS e da PNAS, visa firmar o compromisso

do Estado em implantar e implementar a Política Estadual de SANS.

A Segurança Alimentar e Nutricional – SAN, é a realização do direito de

todos ao acesso regular e permanente a alimentos de qualidade, em quantidade

suficiente, sem comprometer o acesso a outras necessidades essenciais, tendo

como base práticas alimentares promotoras de saúde, que respeitem a diversidade

cultural e que sejam social, econômica e ambientalmente sustentáveis.

Considerando a necessidade de garantir a permanente promoção e

preservação dos direitos humanos fundamentais e da garantia da eqüidade,

fortalecendo a sociedade, faz-se necessário que sejam ratificadas algumas linhas

estratégicas a fim de promover uma política estadual de assistência social que

tenha como diretriz a promoção do direito humano à alimentação adequada e a

segurança alimentar e nutricional.

Nesta perspectiva, é preciso desenvolver algumas ações intersetoriais

garantindo integração, articulação, descentralização das políticas públicas, em

parceria com a sociedade civil, no tocante à promoção do Direito Humano à

Alimentação Adequada e à segurança alimentar e nutricional, dentre as quais:

- Fortalecimento do Conselho de Segurança Alimentar e Nutricional –

CONSEA estadual;

- Implantação e implementação dos Sistemas Municipais de SAN;

- Criação do Comitê Integrado de Gestores Executores das Ações de

SAN;

- Promoção de ações integradas relativas à SAN, Direito Humano à

Alimentação Adequada e Educação Alimentar e Nutricional;

- Fortalecimento do sistema Estadual de Vigilância Alimentar e

Nutricional;

- Garantia de recursos financeiros para o desenvolvimento de programas,

projetos e ações.

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VIII. FORVIII. FORVIII. FORVIII. FORVIII. FORTTTTTALECIMENTO DA PALECIMENTO DA PALECIMENTO DA PALECIMENTO DA PALECIMENTO DA PARARARARARTICIPTICIPTICIPTICIPTICIPAÇÃO DA SOCIEDADE E DOAÇÃO DA SOCIEDADE E DOAÇÃO DA SOCIEDADE E DOAÇÃO DA SOCIEDADE E DOAÇÃO DA SOCIEDADE E DO

CONTROLE SOCIALCONTROLE SOCIALCONTROLE SOCIALCONTROLE SOCIALCONTROLE SOCIAL

A Constituição de 1988 apresentou condições jurídico-políticas para a

criação e a funcionalidade de órgãos de natureza plurirepresentativa, com função

de controle social, de participação social na gestão pública e de garantia do

comando único das ações.

O controle social é, portanto, o exercício democrático, permanente, de

acompanhamento e avaliação do processo de gestão da política pública, sendo

uma opção estratégica na gestão descentralizada e participativa, exercido pelos

Conselhos deliberativos, Conferências e Fóruns.

Para garantir o efetivo cumprimento do controle social, são pressupostos:

I. A legitimidade, com a definição da política de assistência social

baseada nas reais demandas locais;

II. A efetividade, com a implementação de uma política de assistência

social constituída como garantia/viabilização de acesso universal aos

direitos da cidadania;

III. A representatividade, com a participação real da sociedade na gestão

da assistência social, através do conselho de assistência social;

IV. A transparência, dando visibilidade e publicidade aos atos

administrativos e dos recursos de assistência social alocados pelo

poder público.

Na implementação desses pressupostos, o controle social deve ter como

requisitos o desenvolvimento de valores e atitudes que favoreçam a construção de

espaços de cidadania, autonomia e competências. Para tal, torna-se necessário:

I. Uma predisposição democrática do governo;

II. A organização e mobilização da sociedade civil;

III. A participação qualificada dos sujeitos envolvidos, que significa o

conhecimento crítico (capacitação continuada e acesso constante a

informações atualizadas), a competência propositiva, a habilidade

política de articulação, a ética e transparência, a disponibilidade e o

compromisso;

IV. A transparência e visibilidade dos atos da administração pública,

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PERNAMBUCO 2008PERNAMBUCO 2008PERNAMBUCO 2008PERNAMBUCO 2008PERNAMBUCO 2008

disponibilização e divulgação de informações referentes às ações

planejadas e executadas e o montante de recursos orçados e aplicados;

V. A legitimidade dos espaços institucionais, garantindo-se paridade na

composição do conselho, representatividade dos seus componentes,

participação qualificada, meios legais e institucionais e infra-estrutura;

VI. A efetividade das deliberações, com poder normativo das resoluções;

VII. A integração e articulação entre os espaços de controle social.

Tais elementos devem fazer parte da agenda de trabalho das instâncias, em

especial dos Conselhos municipais e estadual, que detém atribuições de

deliberação, de fiscalização da execução da política e de seu financiamento,

aprovação do plano, apreciação e aprovação da proposta orçamentária e plano de

aplicação do fundo.

Assim, os conselhos desenvolvem as atribuições de normatizar, disciplinar,

acompanhar, avaliar e fiscalizar os serviços da assistência social de forma coerente,

articulada e direcionada a avançar nos compromissos preconizados pelos marcos

legais da assistência social.

Importante ainda destacar que essa política é detentora de interface com

outros Conselhos setoriais e de direitos. A articulação propicia significativos avanços

na área, amplia o universo de atenção para os segmentos excluídos e

vulnerabilizados, evita superposição de ações, racionaliza a participação dos

conselheiros, garante a construção de políticas públicas amplas e efetivas, e

concretiza a concepção de assistência social para dar respostas às diferentes

demandas sociais.

Para os Conselhos é imprescindível:

- Garantir as condições materiais, técnicas e administrativas para seu

funcionamento;

- Assegurar recursos financeiros no Plano Plurianual – PPA;

- Organizar e dispor de provisão e condições necessárias para realizar

as conferências;

- Efetivar processos continuados de formação e qualificação dos

conselheiros;

- Desenvolver ações de informação e conhecimento do SUAS à

população;

- Aperfeiçoar os sistemas de participação social;

- Ampliar a articulação entre os três níveis de Conselhos.

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5 - CONSIDERAÇÕES FINAIS5 - CONSIDERAÇÕES FINAIS5 - CONSIDERAÇÕES FINAIS5 - CONSIDERAÇÕES FINAIS5 - CONSIDERAÇÕES FINAIS

É através do presente instrumento político que o governo do estado de

Pernambuco conduzirá e orientará as ações e os serviços da Assistência Social,

tendo consciência do grande desafio posto diante da complexidade dos inúmeros

problemas encontrados nas regiões que compõem o Estado.

A implementação dessa Política Estadual de Assistência Social requer a

pactuação com gestores municipais, trabalhadores da área, de políticas setoriais

afins e entidades da sociedade civil, sendo portanto, responsabilidade de todos.

Inicialmente será priorizada a execução de algumas iniciativas, tais como:

- Implantação das Gerências Regionais de Assistência Social;

- Implementação do monitoramento e avaliação contínua;

- Aprimoramento do Sistema Tecnológico de Informação;

- Estruturação do quadro permanente de trabalhadores da assistência

social, por meio de concurso público e sua capacitação sistemática;

- Adequação das condições materiais e técnicas do CEAS.

Cabe ressaltar que o direcionamento posto através desse documento merece

ser apropriado e incorporado por todos os atores das políticas sociais, em especial,

da Assistência Social, e estará em permanente revisão e atualização imposta pela

dinâmica da realidade em constantes transformações.

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PERNAMBUCO 2008PERNAMBUCO 2008PERNAMBUCO 2008PERNAMBUCO 2008PERNAMBUCO 2008

6 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS6 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS6 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS6 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS6 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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julho de1990. Dispõe sobre a proteção integral à criança e ao adolescente.

______, Estatuto do Idoso, Lei n. 10.741, de 03 de outubro de 2003. Institui

a regulação dos direitos assegurados às pessoas com idade igual ou superior a 60

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dezembro de 1993. Dispõe sobre a organização da Assistência Social e dá outras

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Nacional de Assistência Social. Norma Operacional Básica – NOB/SUAS. Brasília.

Julho/ 2005.

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do SUAS – NOB- RH/SUAS. Brasília. Dezembro/ 2006.

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Social. Orientações técnicas para o Centro de Referência da Assistência Social-

CRAS. Versão preliminar. Brasília. Junho /2006.

______, Política Nacional do Idoso, Lei n. 8.842, de 04 de janeiro de 1994.

Dispõe sobre os direitos sociais do idoso, cria o Conselho Nacional do Idoso e dá

outras providências.

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Deficiência, Decreto nº. 3.298, de 20 de dezembro de 1999. Apresenta orientações

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pessoa portadora de deficiência.

PERFIL DOS MUNICÍPIOS BRASILEIROS/ ASSISTÊNCIA SOCIAL 2005.

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Catálogo de economia, infra-estrutura e social. Relatórios. Disponível na página

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______, AGÊNCIA CONDEPE/FIDEM. Indicadores econômicos. Desempenho

da economia pernambucana no 1º trimestre de 2008. Revista. Disponível na página

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PERNAMBUCO 2008PERNAMBUCO 2008PERNAMBUCO 2008PERNAMBUCO 2008PERNAMBUCO 2008

______, ______, ______, ______, ______, SECRETARIA DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL E DIREITOS

HUMANOS/ INSTITUTO DE PESQUISAS SOCIAIS APLICADAS. Pesquisa de Impacto

do Programa Bolsa família no Estado de PE. Março/2008.

______, ______, ______, ______, ______, SECRETARIA DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL E DIREITOS

HUMANOS. Pacto de Aprimoramento da Gestão da Política de Assistência Social.

Recife. Junho/2007.

______, ______, ______, ______, ______, SECRETARIA DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL E DIREITOS

HUMANOS. Projeto básico de implementação do sistema regionalizado de

monitoramento e avaliação da Política de Assistência Social do Estado de PE.

Recife. Novembro/ 2007.

______, ______, ______, ______, ______, SECRETARIA DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL E DIREITOS

HUMANOS. Termo de referência para contratação de serviços de implementação

do Plano Integrado de Capacitação de Recursos Humanos para a área da Assistência

Social do estado de PE. Recife. Abril/ 2008.

PesquisaPesquisaPesquisaPesquisaPesquisa: Repercussões do Programa Bolsa Famílias na Segurança

Alimentar e Nutricional das Famílias Beneficiadas, IBASE, 2007.

PROGRAMA DAS NAÇÕES UNIDAS PARA O DESENVOLVIMENTO – PNUD.

Atlas de Desenvolvimento Humano no Brasil.Atlas de Desenvolvimento Humano no Brasil.Atlas de Desenvolvimento Humano no Brasil.Atlas de Desenvolvimento Humano no Brasil.Atlas de Desenvolvimento Humano no Brasil. Disponível na página http://

www.pnud.org.br

VII CONFERÊNCIA ESTADUAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL DE PERNAMBUCO.

Recife, 2007. Anais..., Anais..., Anais..., Anais..., Anais..., Secretaria de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos/

Conselho Estadual de Assistência Social.

VI CONFERÊNCIA NACIONAL DA ASSISTÊNCIA SOCIAL, 2007. Brasília.

Caderno de TCaderno de TCaderno de TCaderno de TCaderno de Textos. extos. extos. extos. extos. Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome/

Conselho Nacional de Assistência Social.

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7 - ANEXO 7 - ANEXO 7 - ANEXO 7 - ANEXO 7 - ANEXO (METAS DA ASSISTÊNCIA SOCIAL DE PERNAMBUCO PARA O

PERÍODO DE 2008 A 2015)

ANEXOANEXOANEXOANEXOANEXOMETAS DA ASSISTÊNCIA SOCIAL DE PERNAMBUCO

PARA O PERÍODO DE 2008 A 2015

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PERNAMBUCO 2008PERNAMBUCO 2008PERNAMBUCO 2008PERNAMBUCO 2008PERNAMBUCO 2008

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PERNAMBUCO 2008PERNAMBUCO 2008PERNAMBUCO 2008PERNAMBUCO 2008PERNAMBUCO 2008

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