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www.cursoms.com.br Politica Nacional de Atenção Básica Portaria 2436/2017 Profa. Michelle Sampaio

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Politica Nacional de Atenção Básica

Portaria 2436/2017

• Profa. Michelle Sampaio

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Preâmbulo

PORTARIA GM N. 2.436, DE 21 DE SETEMBRO DE 2017

Aprova a Política Nacional de Atenção Básica, estabelecendo a revisão de diretrizes para a organização da Atenção Básica, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS)

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Aspectos PrincipaisPortaria 2436/2017

Reforça a ESF como modelo prioritário de atendimento;

Nova possibilidade do governo federal financiar outros formatos de equipes deAB de acordo com as características e as necessidades locais;

Expande o financiamento da AB;

Não obrigatoriedade da equipe possuir ACS na equipe de AB;

Possibilidade do ACE comporem as equipes com os ACS integrando as ações devigilância em saúde com as de atenção básica;

Novas atribuições para os ACS;

Ampliação do número de equipes do NASF que atualmente apoiam somenteequipes de SF e poderão apoiar também equipes de AB.

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Art. 1º Esta Portaria aprova a Política Nacional de Atenção Básica – PNAB, comvistas à revisão da regulamentação de implantação e operacionalizaçãovigentes, no âmbito do Sistema Único de Saúde – SUS, estabelecendo-se asdiretrizes para a organização do componente Atenção Básica, na Rede deAtenção à Saúde – RAS.

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Parágrafo único. A Política Nacional de Atenção Básica considera os termos Atenção Básica – AB e Atenção Primária à Saúde -APS, nas atuais concepções, como termos equivalentes, de forma a associar a ambas os princípios e as diretrizes definidas neste documento.

ATENÇÃO BÁSICA = ATENÇÃO PRIMÁRIA EM SAÚDE

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A PNAB tem na Saúde da Família sua estratégia prioritária para expansão e consolidação da atenção básica

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Portaria 2436/2017

Art. 2º A Atenção Básica é o conjunto de ações de saúde individuais,familiares e coletivas que envolvem promoção, prevenção, proteção,diagnóstico, tratamento, reabilitação, redução de danos, cuidadospaliativos e vigilância em saúde, desenvolvida por meio de práticas decuidado integrado e gestão qualificada, realizada com equipemultiprofissional e dirigida à população em território definido, sobre asquais as equipes assumem responsabilidade sanitária.

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§1º A Atenção Básica será a principal porta de entrada e centro decomunicação da RAS, coordenadora do cuidado e ordenadora das ações eserviços disponibilizados na rede.

§ 2º A Atenção Básica será ofertada integralmente e gratuitamente a todas aspessoas, de acordo com suas necessidades e demandas do território,considerando os determinantes e condicionantes de saúde.

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§ 3º É proibida qualquer exclusão baseada em idade, gênero, raça/cor, etnia,crença, nacionalidade, orientação sexual, identidade de gênero, estado desaúde, condição socioeconômica, escolaridade, limitação física, intelectual,funcional e outras.

§ 4º Para o cumprimento do previsto no § 3º, serão adotadas estratégias quepermitam minimizar desigualdades/iniquidades, de modo a evitar exclusãosocial de grupos que possam vir a sofrer estigmatização ou discriminação, demaneira que impacte na autonomia e na situação de saúde.

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Portaria 2436/2017

Art. 3º São Princípios e Diretrizes do SUS e da RAS a serem operacionalizados na Atenção Básica:

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Art. 4º A PNAB tem na Saúde daFamília sua estratégia prioritáriapara expansão e consolidação daAtenção Básica.

Parágrafo único. Serãoreconhecidas outras estratégias deAtenção Básica, desde queobservados os princípios ediretrizes previstos nesta portaria etenham caráter transitório,devendo ser estimulada suaconversão em Estratégia Saúde daFamília.

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Vigilância em Saúde e Atenção Básica

Art. 5º A integração entre a Vigilância em Saúde e Atenção Básica é condiçãoessencial para o alcance de resultados que atendam às necessidades de saúdeda população, na ótica da integralidade da atenção à saúde e visa estabelecerprocessos de trabalho que considerem os determinantes, os riscos e danos àsaúde, na perspectiva da intra e intersetorialidade.

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Conceito de UBS

Art. 6º Todos os estabelecimentos de saúde que prestem ações e serviços deAtenção Básica, no âmbito do SUS, de acordo com esta portaria serãodenominados Unidade Básica de Saúde -UBS.

Parágrafo único. Todas as UBS são consideradas potenciais espaços deeducação, formação de recursos humanos, pesquisa, ensino em serviço,inovação e avaliação tecnológica para a RAS.

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02. (FUNRIO 2017) De acordo com a PNAB, competem aoMinistério da Saúde as seguintes ações, EXCETO UMA, que é decompetência das Secretarias Estaduais da Saúde e do Distritofederal. Assinale-a.

A. definir e rever periodicamente, de forma pactuada, naComissão Intergestores Tripartite, as diretrizes da PolíticaNacional de Atenção Básica.

B. estabelecer, de forma tripartite, diretrizes nacionais edisponibilizar instrumentos técnicos e pedagógicos quefacilitem o processo de gestão, de formação e educaçãopermanente dos gestores e profissionais da Atenção Básica.

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C. garantir fontes de recursos federais para compor ofinanciamento da Atenção Básica.

D. verificar a qualidade e a consistência dos dados enviadospelos municípios por meio dos sistemas informatizados,retornando informações aos gestores municipais.

E. articular com o Ministério da Educação estratégias deindução às mudanças curriculares nos cursos de graduação epós-graduação na área da saúde visando à formação deprofissionais e gestores com perfil adequado à Atenção Básica.

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Operacionalização

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1. DAS DISPOSIÇÕES GERAIS DA ATENÇÃO BÁSICA À SAÚDE

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2- A ATENÇÃO BÁSICA NA REDE DE ATENÇÃO À SAÚDE

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Esta Portaria define a organização na RAS, como estratégia para um cuidadointegral e direcionado às necessidades de saúde da população.

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Para que a Atenção Básica possa ordenar a RAS, é preciso reconhecer asnecessidades de saúde da população sob sua responsabilidade, organizando-asem relação aos outros pontos de atenção à saúde, contribuindo para que aprogramação dos serviços de saúde parta das necessidades das pessoas, comisso fortalecendo o planejamento ascendente.

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Para a efetivação das RAS é necessário que a Atenção Básica tenha altaresolutividade, com capacidade clínica e de cuidado e incorporação detecnologias leves, leve duras e duras (diagnósticas e terapêuticas), além daarticulação da Atenção Básica com outros pontos da RAS.

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É necessário que a Atenção Básica tenha alta resolutividade, com capacidadeclínica e de cuidado e incorporação de tecnologias leves, leve duras e duras(diagnósticas e terapêuticas), além da articulação da Atenção Básica com outrospontos da RAS.

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Portaria 2436/2017

Recomenda-se a articulação e implementação de processos que aumentem acapacidade clínica das equipes, que fortaleçam práticas de microrregulação nasUnidades Básicas de Saúde, tais como gestão de filas próprias da UBS e dosexames e consultas descentralizados/programados para cada UBS, quepropiciem a comunicação entre UBS, centrais de regulação e serviçosespecializados, com pactuação de fluxos e protocolos, apoio matricialpresencial e/ou a distância, entre outros.

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7. (UFGD 2019) A Política Nacional de Atenção Básica, aprovada pela Portaria MS nº 2.436, de 21 desetembro de 2017, estabelece a revisão de diretrizes para a organização componente AtençãoBásica, na Rede de Atenção à Saúde (RAS), no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). Em seuArtigo 2º estabelece: “A Atenção Básica é o conjunto de ações de saúde individuais, familiares ecoletivas que envolvem promoção, prevenção, proteção, diagnóstico, tratamento, reabilitação,redução de danos, cuidados paliativos e vigilância em saúde, desenvolvida por meio de práticas decuidado integrado e gestão qualificada, realizada com equipe multiprofissional e dirigida àpopulação em território definido, sobre as quais as equipes assumem responsabilidade sanitária”.Considerando o conteúdo da Política Nacional de Atenção Básica, assinale a alternativa correta.

(A) A PNAB passa a ter a equipe de Atenção Básica como estratégia prioritária para expansão econsolidação da Atenção à Saúde, em função da Saúde da Família não cobrir todo o território.

(B) O termo Atenção Primária à Saúde (APS) é substituído pelo termo Atenção Básica (AB).

(C) Os estabelecimentos de saúde que prestam ações e serviços de Atenção Básica, no âmbito doSUS, passam a ser denominados Unidades Básicas de Saúde (UBS), e serão considerados espaços deeducação, formação de recursos humanos, pesquisa, ensino em saúde, inovação e avaliação para aRAS.

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(D) O financiamento para o fortalecimento da Atenção Básica passa a ser bipartite, garantindo assim mais recursos para a Atenção Básica.

(E) O Núcleo de Apoio à Saúde da Família passa a ser denominado Núcleo Ampliado de Saúde da Família Atenção Básica (NASF-AB) e incorpora o cirurgião dentista na equipe multiprofissional.

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3- INFRAESTRUTURA, AMBIÊNCIA E FUNCIONAMENTO DA ATENÇÃO BÁSICA

3.1.Infraestrutura e ambiência

A infraestrutura de uma UBS deve estar adequada ao quantitativo de populaçãoadscrita e suas especificidades, bem como aos processos de trabalho das equipese à atenção à saúde dos usuários. Os parâmetros de estrutura devem, portanto,levar em consideração a densidade demográfica, a composição, atuação e ostipos de equipes, perfil da população, e as ações e serviços de saúde a seremrealizados.

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3.1.Infraestrutura e ambiência

As UBS devem ser construídas de acordo com as normassanitárias e tendo comoreferência as normativas de infraestrutura vigentes, bem como possuiridentificação segundo os padrões visuais da Atenção Básica e do SUS. Devem,ainda, ser cadastradas no Sistema de Cadastro Nacional de Estabelecimentos deSaúde (SCNES), de acordo com as normas em vigor para tal.

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3.1.Infraestrutura e ambiênciaAs UBS poderão ter pontos de apoio para o atendimento de populaçõesdispersas (rurais, ribeirinhas, assentamentos, áreas pantaneiras, etc.),com reconhecimento no SCNES, bem como nos instrumentos demonitoramento e avaliação. A estrutura física dos pontos de apoio deverespeitar as normas gerais de segurança sanitária. A ambiência de umaUBS refere-se ao espaço físico (arquitetônico), entendido como lugarsocial, profissional e de relações interpessoais, que deve proporcionaruma atenção acolhedora e humana para as pessoas, além de um ambientesaudável para o trabalho dos profissionais de saúde.

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3.1.Infraestrutura e ambiência

Para um ambiente adequado em uma UBS, existem componentes que atuamcomo modificadores e qualificadores do espaço, recomenda-se contemplar:recepção sem grades (para não intimidar ou dificultar a comunicação e tambémgarantir privacidade à pessoa), identificação dos serviços existentes, escala dosprofissionais, horários de funcionamento e sinalização de fluxos, confortotérmico e acústico, e espaços adaptados para as pessoas com deficiência emconformidade com as normativas vigentes.

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3.2. Tipos de unidades e equipamentos de Saúde

a) Unidade Básica de Saúde

b) Unidade Básica de Saúde Fluvial

c) Unidade Odontológica Móvel

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7. (Residência Mult. UNCISAL – 2018) No que concerne àinfraestrutura, ambiência e funcionamento da atenção básica,de acordo com a portaria 2.436 de 2017, é correto afirmar:a) Refere-se ao conjunto de procedimentos que objetivaadequar a estrutura física, tecnológica e de recursos humanosdas UBS às necessidades de saúde da população de cadaterritório.b) A infraestrutura de uma UBS não deve estar adequada aoquantitativo de população adscrita e suas especificidades, massim, aos processos de trabalho das equipes e à atenção à saúdedos usuários.c) Os parâmetros de estrutura devem levar em consideraçãoapenas a densidade demográfica; o perfil da população, e asações e serviços de saúde a serem realizados.

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d) As UBS devem ser construídas de acordo com as normas sanitárias e tendocomo referência as normativas de infraestrutura vigentes. Devem, ainda, sercadastradas no Sistema Eletrônico do SUS e no Sistema de Informação daAtenção Básica.

e) Para um ambiente adequado em uma UBS, existem componentes que atuamcomo modificadores e qualificadores do espaço, recomenda-se contemplar:recepção com grades (para garantir privacidade à pessoa), identificação dosserviços existentes, cronograma de atendimento, conforto térmico e acústico,e espaços adaptados para as pessoas com deficiência.

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Portaria 2436/2017 – RECOMENDAÇÕES DE FUNCIONAMENTO

Recomenda-se que as Unidades Básicas de Saúde tenham seu funcionamento com carga horária mínima de 40 horas/semanais, no mínimo 5 (cinco) dias da semana e nos 12 meses do ano, possibilitando acesso facilitado à população.

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Portaria 2436/2017 - RECOMENDAÇÕES

Horários alternativos de funcionamento podem ser pactuados através dasinstâncias de participação social, desde que atendam expressamente anecessidade da população, observando, sempre que possível, a carga horáriamínima descrita acima.

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Portaria 2436/2017 – POPULAÇÃO ADSCRITA

Como forma de garantir a coordenação do cuidado, ampliando o acesso eresolutividade das equipes que atuam na Atenção Básica, recomenda-se :

i.- População adscrita por equipe de Atenção Básica (eAB) e de Saúde daFamília (eSF) de 2.000 a 3.500 pessoas, localizada dentro do seuterritório, garantindo os princípios e diretrizes da Atenção Básica.

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Portaria 2436/2017 - RECOMENDAÇÕES

Além dessa faixa populacional, podem existir outros arranjos de adscrição,conforme vulnerabilidades, riscos e dinâmica comunitária, facultando aosgestores locais, conjuntamente com as equipes que atuam na AtençãoBásica e Conselho Municipal ou Local de Saúde, a possibilidade de definiroutro parâmetro populacional de responsabilidade da equipe, podendo sermaior ou menor do que o parâmetro recomendado, de acordo com asespecificidades do território, assegurando-se a qualidade do cuidado.

COMO ASSIM????

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Portaria 2436/2017 - RECOMENDAÇÕES

ii) 4 (quatro) equipes por UBS (Atenção Básica ou Saúde da Família),para que possam atingir seu potencial resolutivo.

iii) Fica estipulado para cálculo do teto máximo de equipes de AtençãoBásica (eAB) e de Saúde da Família (eSF), com ou sem os profissionais desaúde bucal, pelas quais o Município e o Distrito Federal poderão fazerjus ao recebimento de recursos financeiros específicos, conforme aseguinte fórmula: População/2.000.

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Portaria 2436/2017 - RECOMENDAÇÕES

iv.- Em municípios ou territórios com menos de 2.000 habitantes, que uma equipe de Saúde da Família (eSF) ou de Atenção Básica (eAB) seja responsável por toda população;

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Ações e Serviços na Atenção Básica

As ações e serviços da Atenção Básica, deverão seguir padrões essenciais eampliados:

- Padrões Essenciais - ações e procedimentos básicos relacionados a condiçõesbásicas/essenciais de acesso e qualidade na Atenção Básica; e

- Padrões Ampliados - ações e procedimentos considerados estratégicos para seavançar e alcançar padrões elevados de acesso e qualidade na Atenção Básica,considerando especificidades locais, indicadores e parâmetros estabelecidos nasRegiões de Saúde.

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COMO SÃO ORGANIZADOS OS PADRÕES ASSISTENCIAIS NA UBS?

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Deverá estar afixado em local visível, próximo à entrada da UBS:

- Identificação e horário de atendimento;

- Mapa de abrangência, com a cobertura de cada equipe;

- Identificação do Gerente da Atenção Básica no território e dos componentes de cada equipe da UBS;

- Relação de serviços disponíveis; e

- Detalhamento das escalas de atendimento de cada equipe.

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TIPOS DE EQUIPES

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TIPOS DE EQUIPES

3.4- Tipos de Equipes:

1.- Equipe de Saúde da Família (eSF): É a estratégia prioritária de atenção àsaúde e visa à reorganização da Atenção Básica no país, de acordo com ospreceitos do SUS. É considerada como estratégia de expansão, qualificação econsolidação da Atenção Básica, por favorecer uma reorientação do processode trabalho com maior potencial de ampliar a resolutividade e impactar nasituação de saúde das pessoas e coletividades, além de propiciar umaimportante relação custo-efetividade.

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Composta no mínimo por médico, preferencialmente da especialidademedicina de família e comunidade, enfermeiro, preferencialmenteespecialista em saúde da família; auxiliar e/ou técnico de enfermagem eagente comunitário de saúde (ACS). Podendo fazer parte da equipe o agentede combate às endemias (ACE) e os profissionais de saúde bucal: cirurgião-dentista, preferencialmente especialista em saúde da família, e auxiliar outécnico em saúde bucal.

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O número de ACS por equipe deverá ser definido de acordo com basepopulacional, critérios demográficos, epidemiológicos e socioeconômicos,de acordo com definição local.

Em áreas de grande dispersão territorial, áreas de risco e vulnerabilidadesocial, recomenda-se a cobertura de 100% da população com númeromáximo de 750 pessoas por ACS.

Para equipe de Saúde da Família, há a obrigatoriedade de carga horária de40 (quarenta) horas semanais para todos os profissionais de saúde membrosda ESF. Dessa forma, os profissionais da ESF poderão estar vinculados aapenas 1 (uma) equipe de Saúde da Família, no SCNES vigente.

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Portaria 2436/2017

2.- Equipe da Atenção Básica (eAB): esta modalidade deve atender aosprincípios e diretrizes propostas para a AB. A gestão municipal poderácompor equipes de Atenção Básica (eAB) de acordo com características enecessidades do município. Como modelo prioritário é a ESF, as equipes deAtenção Básica (eAB) podem posteriormente se organizar tal qual omodelo prioritário.

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As equipes deverão ser compostas minimamente por médicos preferencialmenteda especialidade medicina de família e comunidade, enfermeiropreferencialmente especialista em saúde da família, auxiliares de enfermagem eou técnicos de enfermagem. Poderão agregar outros profissionais comodentistas, auxiliares de saúde bucal e ou técnicos de saúde bucal, agentescomunitários de saúde e agentes de combate à endemias.

A composição da carga horária mínima por categoria profissional deverá ser de10 (dez) horas, com no máximo de 3 (três) profissionais por categoria, devendosomar no mínimo 40 horas/semanais.

O processo de trabalho, a combinação das jornadas de trabalho dos profissionaisdas equipes e os horários e dias de funcionamento devem ser organizados demodo que garantam amplamente acesso, o vínculo entre as pessoas eprofissionais, a continuidade, coordenação e longitudinalidade do cuidado.

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A distribuição da carga horária dos profissionais é de responsabilidade dogestor, devendo considerar o perfil demográfico e epidemiológico local paraescolha da especialidade médica, estes devem atuar como generalistas nasequipes de Atenção Básica (eAB).

Importante ressaltar que para o funcionamento a equipe deverá contartambém com profissionais de nível médio como técnico ou auxiliar deenfermagem.

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PORTARIA Nº 930, DE 15 DE MAIO DE 2019Institui o Programa "Saúde na Hora", que dispõe sobre ohorário estendido de funcionamento das Unidades deSaúde da Família, altera a Portaria nº 2.436/GM/MS, de2017, a Portaria de Consolidação nº 2/GM/MS, de 2017, aPortaria de Consolidação nº 6/GM/MS, de 2017, e dáoutras providências.

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I - Quanto ao funcionamento da USF:

a) USF com funcionamento mínimo de 60 (sessenta) horas semanais, sendo 12 (doze) horas diárias ininterruptas, em dias úteis, de segunda-feira a sexta-feira; ou, 11 (onze) horas diárias ininterruptas, em dias úteis, de segunda a sexta-feira, e 5 (cinco) horas diárias aos sábados ou domingos; ou

b) USF, com equipe de Saúde Bucal, com funcionamento mínimo de 60 (sessenta) horas semanais, sendo 12 (doze) horas diárias ininterruptas, em dias úteis, de segunda-feira a sexta-feira; ou 11 (onze) horas diárias ininterruptas, em dias úteis, de segunda a sexta-feira, e 5 (cinco) horas aos sábados ou domingos; ou

c) USF, com equipe de Saúde Bucal, com funcionamento mínimo de 75 (setenta e cinco) horas semanais, sendo 15 (quinze) horas diárias ininterruptas, em dias úteis, de segunda-feira a sexta-feira; ou 14 (quatorze) horas diárias ininterruptas, em dias úteis, de segunda a sexta-feira, e 5 (cinco) horas aos sábados ou domingos.

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O principal objetivo do novo programa continua sendo a interiorização de médicos pelo país, especialmentenas regiões mais remotas e desassistidas. "O programa prevê a priorização da prestação de serviços médicosna atenção primária de saúde no Sistema Único de Saúde (SUS), principalmente em municípios pequenos eremotos do Brasil, locais de difícil provimento ou alta vulnerabilidade, além de aprimorar o modelo deatendimento médico federal. O programa objetiva também desenvolver e intensificar a formação deprofissionais médicos, especialistas em medicina de família e comunidade", afirmou o porta-voz do Palácio doPlanalto, Otávio Rêgo Barros, na entrevista diária concedida ontem (30) a jornalistas.

Uma das principais novidades do Médicos pelo Brasil é a contratação dos profissionais pelo regime deConslidação das Leis do Trabalho (CLT). Até então, os contratos eram temporários de até três anos. O valordo salário, atualmente em R$ 11,8 mil, também deve aumentar. Estão previstas gratificações de acordo como local de lotação do médico. A seleção para o programa será feita, segundo o governo, por meio de provaobjetiva. O programa também pretende intensificar a formação de profissionais médicos como especialistasem medicina de família e comunidade.

A substituição do Mais Médicos pelo Médicos pelo Brasil deverá ser gradual, respeitando os atuais contratosem vigor. A expectativa é manter as cerca de 18 mil vagas em mais de 4 mil municípios de todo o país.

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Medida Provisoria 890/19 | Medida Provisória nº 890, de 1º de agosto de 2019

Institui o Programa Médicos pelo Brasil, no âmbito da atenção primária à saúde no Sistema Único de Saúde, e autoriza o Poder Executivo federal a instituir serviço social autônomo denominado Agência para o Desenvolvimento da Atenção Primária à Saúde.

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3.- Equipe de Saúde Bucal (eSB): Modalidade que pode compor as equipes queatuam na atenção básica, constituída por um cirurgião-dentista e um técnicoem saúde bucal e/ou auxiliar de saúde bucal.

Os profissionais de saúde bucal que compõem as equipes de Saúde da Família(eSF) e de Atenção Básica (eAB) e de devem estar vinculados à uma UBS ou aUnidade Odontológica Móvel, podendo se organizar nas seguintes modalidades:

Modalidade I: Cirurgião-dentista e auxiliar em saúde bucal (ASB) ou técnico emsaúde bucal (TSB) e;

Modalidade II: Cirurgião-dentista, TSB e ASB, ou outro TSB.

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03. (ESP-2017) Com base na nova Política Nacional de Atenção Básica (PNAB) instituída na Portaria GM nº 2.436, de 21 de setembro de 2017, compõem a equipe, mínima, de Saúde da Família (BRASIL, 2017):

a) Enfermeiro, médico, agente comunitário de saúde, dentista.

b) Enfermeiro, médico, agente comunitário de saúde, técnico ou auxiliar de enfermagem.

c) Enfermeiro, médico, agente comunitário de saúde, dentista, auxiliar ou técnico em saúde bucal.

d) Enfermeiro, médico, agente comunitário de saúde, técnico ou auxiliar de enfermagem, dentista.

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4- Núcleo Ampliado de Saúde da Família e Atenção Básica (Nasf-AB)

Constitui uma equipe multiprofissionale interdisciplinar composta porcategorias de profissionais da saúde,complementar às equipes que atuamna Atenção Básica. É formada pordiferentes ocupações (profissões eespecialidades) da área da saúde,atuando de maneira integrada para darsuporte (clínico, sanitário epedagógico) aos profissionais dasequipes de Saúde da Família (eSF) e deAtenção Básica (eAB).

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Compete especificamente à Equipe do Núcleo Ampliado de Saúde da Família e Atenção Básica (Nasf- AB):

a.Participar do planejamento conjunto com as equipes que atuam na AtençãoBásica à que estão vinculadas;

b.Contribuir para a integralidade do cuidado aos usuários do SUSprincipalmente por intermédio da ampliação da clínica, auxiliando no aumentoda capacidade de análise e de intervenção sobre problemas e necessidades desaúde, tanto em termos clínicos quanto sanitários; e

c.Realizar discussão de casos, atendimento individual, compartilhado,interconsulta, construção conjunta de projetos terapêuticos, educaçãopermanente, intervenções no território e na saúde de grupos populacionais detodos os ciclos de vida, e da coletividade, ações intersetoriais, ações deprevenção e promoção da saúde, discussão do processo de trabalho das equipesdentre outros, no território.

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OCUPAÇÕES NASF-AB

Poderão compor os NASF-AB as ocupações do Código Brasileiro de Ocupações - CBO naárea de saúde:

Médico Acupunturista; Assistente Social; Profissional/Professor de Educação Física;Farmacêutico; Fisioterapeuta; Fonoaudiólogo; Médico Ginecologista/Obstetra; MédicoHomeopata; Nutricionista; Médico Pediatra; Psicólogo; Médico Psiquiatra; TerapeutaOcupacional; Médico Geriatra; Médico Internista (clinica médica), Médico do Trabalho,Médico Veterinário, profissional com formação em arte e educação (arte educador) eprofissional de saúde sanitarista, ou seja, profissional graduado na área de saúde compós-graduação em saúde pública ou coletiva ou graduado diretamente em uma dessasáreas conforme normativa vigente.

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5- Estratégia de Agentes Comunitários de Saúde (EACS):

É prevista a implantação da Estratégia de Agentes Comunitários de Saúde nas UBScomo uma possibilidade para a reorganização inicial da Atenção Básica com vistas àimplantação gradual da Estratégia de Saúde da Família ou como uma forma deagregar os agentes comunitários a outras maneiras de organização da Atenção Básica.São itens necessários à implantação desta estratégia:

a.a existência de uma Unidade Básica de Saúde, inscrita no SCNES vigente que passaa ser a UBS de referência para a equipe de agentes comunitários de saúde;

b.o número de ACS e ACE por equipe deverá ser definido de acordo com basepopulacional (critérios demográficos, epidemiológicos e socioeconômicos), conformelegislação vigente.

c.o cumprimento da carga horária integral de 40 horas semanais por toda a equipede agentes comunitários, por cada membro da equipe; composta por ACS eenfermeiro supervisor;

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d.o enfermeiro supervisor e os ACS devem estar cadastrados no SCNES vigente, vinculados à equipe;

e.cada ACS deve realizar as ações previstas nas regulamentações vigentes e nesta portaria e teruma microárea sob sua responsabilidade, cuja população não ultrapasse 750 pessoas;

f.a atividade do ACS deve se dar pela lógica do planejamento do processo de trabalho a partir dasnecessidades do território, com priorização para população com maior grau de vulnerabilidade e derisco epidemiológico;

g. a atuação em ações básicas de saúde deve visar à integralidade do cuidado no território; e

h.cadastrar, preencher e informar os dados através do Sistema de Informação em Saúde para aAtenção Básica vigente.

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3.5- Equipes de Atenção Básica para Populações Específicas

Todos os profissionais do SUS e, especialmente, da Atenção Básica são responsáveis pela atenção àsaúde de populações que apresentem vulnerabilidades sociais específicas e, por consequência,necessidades de saúde específicas, assim como pela atenção à saúde de qualquer outra pessoa. Issoporque a Atenção Básica possui responsabilidade direta sobre ações de saúde em determinadoterritório, considerando suas singularidades, o que possibilita intervenções mais oportunas nessassituações específicas, com o objetivo de ampliar o acesso à RAS e ofertar uma atenção integral àsaúde.

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3. ESPECIFICIDADES DA ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA

1.- Equipes de Saúde da Família para o atendimento da População Ribeirinhada Amazônia Legal e Pantaneira: Considerando as especificidadeslocorregionais, os municípios da Amazônia Legal e Pantaneiras podem optar entre2 (dois) arranjos organizacionais para equipes Saúde da Família, além dosexistentes para o restante do país:

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eSFR e eSFF

a.Equipe de Saúde da Família Ribeirinha (eSFR): São equipes quedesempenham parte significativa de suas funções em UBS construídas e/oulocalizadas nas comunidades pertencentes à área adstrita e cujo acesso se dápor meio fluvial e que, pela grande dispersão territorial, necessitam deembarcações para atender as comunidades dispersas no território. As eSFR sãovinculadas a uma UBS, que pode estar localizada na sede do Município ou emalguma comunidade ribeirinha localizada na área adstrita.

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A eSFR será formada por equipe multiprofissional composta por, no mínimo: 1(um) médico, preferencialmente da especialidade de Família e Comunidade, 1(um) enfermeiro, preferencialmente especialista em Saúde da Família e 1(um) auxiliar ou técnico de enfermagem, podendo acrescentar a estacomposição, como parte da equipe multiprofissional, o ACS e ACE e osprofissionais de saúde bucal:1 (um) cirurgião dentista, preferencialmenteespecialista em saúde da família e 1 (um) técnico ou auxiliar em saúde bucal.

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Nas hipóteses de grande dispersão populacional, as ESFR podem contar, ainda,com: até 24 (vinte e quatro) Agentes Comunitários de Saúde; até 12 (doze)microscopistas, nas regiões endêmicas; até 11 (onze) Auxiliares/Técnicos deenfermagem; e 1 (um) Auxiliar/Técnico de saúde bucal. As ESFR poderão,ainda, acrescentar até 2 (dois) profissionais da área da saúde de nívelsuperior à sua composição, dentre enfermeiros ou outros profissionaisprevistos nas equipes de Nasf-AB.

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Equipes de Saúde da Família Fluviais (eSFF): São equipes que desempenham suasfunções em Unidades Básicas de Saúde Fluviais (UBSF), responsáveis porcomunidades dispersas, ribeirinhas e pertencentes à área adstrita, cujo acesso sedá por meio fluvial.

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1.- Equipe de Consultório na Rua (eCR)

Equipe de saúde com composição variável, responsável por articular eprestar atenção integral à saúde de pessoas em situação de rua ou comcaracterísticas análogas em determinado território, em unidade fixa oumóvel, podendo ter as modalidades e respectivos regramentos descritosem portaria específica.

São itens necessários para o funcionamento das equipes de Consultório na Rua(eCR):

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a.Realizar suas atividades de forma itinerante, desenvolvendo ações na rua, eminstalações específicas, na unidade móvel e também nas instalações de UnidadesBásicas de Saúde do território onde está atuando, sempre articuladas edesenvolvendo ações em parceria com as demais equipes que atuam na atençãobásica do território (eSF/eAB/UBS e Nasf-AB), e dos Centros de Atenção Psicossocial,da Rede de Urgência/Emergência e dos serviços e instituições componentes doSistema Único de Assistência Social entre outras instituições públicas e da sociedadecivil;

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b.Cumprir a carga horária mínima semanal de 30 horas. Porémseu horário de funcionamento deverá ser adequado àsdemandas das pessoas em situação de rua, podendo ocorrer emperíodo diurno e/ou noturno em todos os dias da semana; ec.As eCR poderão ser compostas pelas categorias profissionaisespecificadas em portaria específica.Na composição de cada eCR deve haver, preferencialmente, omáximo de dois profissionais da mesma profissão de saúde, sejade nível médio ou superior. Todas as modalidades de eCRpoderão agregar agentes comunitários de saúde.O agente social, quando houver, será considerado equivalenteao profissional de nível médio. Entende-se por agente social oprofissional que desempenha atividades que visam garantir aatenção, a defesa e a proteção às pessoas em situação de riscopessoal e social, assim como aproximar as equipes dos valores,modos de vida e cultura das pessoas em situação de rua.

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1.- Equipe de Atenção Básica Prisional (eABP): São compostas por equipemultiprofissional que deve estar cadastrada no Sistema Nacional deEstabelecimentos de Saúde vigente, e com responsabilidade de articular eprestar atenção integral à saúde das pessoas privadas de liberdade.

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01. (RESMULTI UFRJ 2019) A Política Nacional de Atenção Básica prevê a existência de Equipes de Saúde da Família Ribeirinha, Equipes de Saúde da Família Fluviais, Equipes de Consultório na Rua e Equipes de Atenção Básica Prisional. Estas modalidades compõem o conjunto das Equipes de:

a) Atenção Básica para Populações Carentes.

b) Saúde Básica Especiais.

c) Atenção Básica para Populações Específicas.

d) Atenção Básica Complementar.

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Com o objetivo de garantir o acesso das pessoas privadas de liberdade nosistema prisional ao cuidado integral no SUS, é previsto na Política Nacionalde Atenção Integral à Saúde das Pessoas Privadas de Liberdade no SistemaPrisional (PNAISP), que os serviços de saúde no sistema prisional passam aser ponto de atenção da Rede de Atenção à Saúde (RAS) do SUS,qualificando também a Atenção Básica no âmbito prisional como porta deentrada do sistema e ordenadora das ações e serviços de saúde, devendorealizar suas atividades nas unidades prisionais ou nas Unidades Básicas deSaúde a que estiver vinculada, conforme portaria específica.

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Atribuições das equipes

4.2.5- Gerente de Atenção Básica

Recomenda-se a inclusão do Gerente de Atenção Básica com o objetivo decontribuir para o aprimoramento e qualificação do processo de trabalho nasUnidades Básicas de Saúde, em especial ao fortalecer a atenção à saúdeprestada pelos profissionais das equipes à população adscrita, por meio defunção técnico-gerencial. A inclusão deste profissional deve ser avaliada pelogestor, segundo a necessidade do território e cobertura de AB.

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Quem é o Gerente?Entende-se por Gerente de AB um profissional qualificado, preferencialmente comnível superior, com o papel de garantir o planejamento em saúde, de acordo com asnecessidades do território e comunidade, a organização do processo de trabalho,coordenação e integração das ações. Importante ressaltar que o gerente não sejaprofissional integrante das equipes vinculadas à UBS e que possua experiência naAtenção Básica, preferencialmente de nível superior, e dentre suas atribuições estão:

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AtribuiçõesI.- Conhecer e divulgar, junto aos demais profissionais, as diretrizes e normasque incidem sobre a AB em âmbito nacional, estadual, municipal e DistritoFederal, com ênfase na Política Nacional de Atenção Básica, de modo aorientar a organização do processo de trabalho na UBS;

II.- Participar e orientar o processo de territorialização, diagnósticosituacional, planejamento e programação das equipes, avaliando resultados epropondo estratégias para o alcance de metas de saúde, junto aos demaisprofissionais;

III.- Acompanhar, orientar e monitorar os processos de trabalho das equipesque atuam na AB sob sua gerência, contribuindo para implementação depolíticas, estratégias e programas de saúde, bem como para a mediação deconflitos e resolução de problemas;

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Atribuições

IV.- Mitigar a cultura na qual as equipes, incluindo profissionais envolvidos no cuidado egestores assumem responsabilidades pela sua própria segurança de seus colegas,pacientes e familiares, encorajando a identificação, a notificação e a resolução dosproblemas relacionados à segurança;

V.- Assegurar a adequada alimentação de dados nos sistemas de informação da AtençãoBásica vigente, por parte dos profissionais, verificando sua consistência, estimulando autilização para análise e planejamento das ações, e divulgando os resultados obtidos;

VI.- Estimular o vínculo entre os profissionais favorecendo o trabalho em equipe;

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VII.Potencializar a utilização de recursos físicos, tecnológicos e equipamentosexistentes na UBS, apoiando os processos de cuidado a partir da orientação àequipe sobre a correta utilização desses recursos;

VIII.- Qualificar a gestão da infraestrutura e dos insumos (manutenção, logísticados materiais, ambiência da UBS), zelando pelo bom uso dos recursos e evitando odesabastecimento;

IX.- Representar o serviço sob sua gerência em todas as instâncias necessárias earticular com demais atores da gestão e do território com vistas à qualificação dotrabalho e da atenção à saúde realizada na UBS;

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X.- Conhecer a RAS, participar e fomentar a participação dos profissionais naorganização dos fluxos de usuários, com base em protocolos, diretrizes clínicas eterapêuticas, apoiando a referência e contrarreferência entre equipes que atuamna AB e nos diferentes pontos de atenção, com garantia de encaminhamentosresponsáveis;

XI.- Conhecer a rede de serviços e equipamentos sociais do território, e estimulara atuação intersetorial, com atenção diferenciada para as vulnerabilidadesexistentes no território;

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04. (ESP-2017) Com base na nova PNAB instituída na Portaria GM nº 2.436, de 21 de setembro de 2017, recomenda-se a inclusão do Gerente de Atenção Básica com o objetivo de contribuir para o aprimoramento e a qualificação do processo de trabalho nas Unidades Básicas de Saúde (UBS). Sobre esse profissional, é CORRETO afirmar (BRASIL, 2017):

a) Indica a necessidade de internação hospitalar ou domiciliar, mantendo a responsabilização pelo acompanhamento da pessoa.

b) Um profissional integrante das equipes, vinculadas à UBS.

c) Participa e orienta o processo de territorialização, diagnóstico situacional, planejamento e programação das equipes.

d) Supervisiona o agente comunitário de saúde e agente comunitário de endemias.

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a)Atribuições comuns do ACS e ACE

I.- Realizar diagnóstico demográfico, social, cultural, ambiental,epidemiológico e sanitário do território em que atuam, contribuindo para oprocesso de territorialização e mapeamento da área de atuação da equipe;

II.- Desenvolver atividades de promoção da saúde, de prevenção dedoenças e agravos, em especial aqueles mais prevalentes no território, ede vigilância em saúde, por meio de visitas domiciliares regulares e deações educativas individuais e coletivas, na UBS, no domicílio e outrosespaços da comunidade, incluindo a investigação epidemiológica de casossuspeitos de doenças e agravos junto a outros profissionais da equipequando necessário;

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III.- Realizar visitas domiciliares com periodicidade estabelecida noplanejamento da equipe e conforme as necessidades de saúde dapopulação, para o monitoramento da situação das famílias eindivíduos do território, com especial atenção às pessoas comagravos e condições que necessitem de maior número de visitasdomiciliares;

IV.- Identificar e registrar situações que interfiram no curso dasdoenças ou que tenham importância epidemiológica relacionada aosfatores ambientais, realizando, quando necessário, bloqueio detransmissão de doenças infecciosas e agravos;

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V.- Orientar a comunidade sobre sintomas, riscos e agentestransmissores de doenças e medidas de prevenção individual ecoletiva;

VI. Identificar casos suspeitos de doenças e agravos,encaminhar os usuários para a unidade de saúde dereferência, registrar e comunicar o fato à autoridade de saúderesponsável pelo território;

VII.- Informar e mobilizar a comunidade para desenvolvermedidas simples de manejo ambiental e outras formas deintervenção no ambiente para o controle de vetores;

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VIII.- Conhecer o funcionamento das ações e serviços do seuterritório e orientar as pessoas quanto à utilização dos serviços desaúde disponíveis;

IX.- Estimular a participação da comunidade nas políticas públicasvoltadas para a área da saúde;

X.- Identificar parceiros e recursos na comunidade que possampotencializar ações intersetoriais de relevância para a promoção daqualidade de vida da população, como ações e programas deeducação, esporte e lazer, assistência social, entre outros; e

XI.- Exercer outras atribuições que lhes sejam atribuídas porlegislação específica da categoria, ou outra normativa instituída pelogestor federal, municipal ou do Distrito Federal.

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b)Atribuições do ACS:

I- Trabalhar com adscrição de indivíduos e famílias em base geográficadefinida e cadastrar todas as pessoas de sua área, mantendo os dadosatualizados no sistema de informação da Atenção Básica vigente,utilizando-os de forma sistemática, com apoio da equipe, para a análiseda situação de saúde, considerando as características sociais,econômicas, culturais, demográficas e epidemiológicas do território, epriorizando as situações a serem acompanhadas no planejamento local;

II – Utilizar instrumentos para a coleta de informações que apoiem nodiagnóstico demográfico e sociocultural da comunidade;

III – Registrar, para fins de planejamento e acompanhamento das açõesde saúde, os dados de nascimentos, óbitos, doenças e outros agravos àsaúde, garantido o sigilo ético;

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IV – Desenvolver ações que busquem a integração entre a equipe de saúdee a população adscrita à UBS, considerando as características e asfinalidades do trabalho de acompanhamento de indivíduos e grupos sociaisou coletividades;

V – Informar os usuários sobre as datas e horários de consultas e examesagendados;

VI – Participar dos processos de regulação a partir da Atenção Básica paraacompanhamento das necessidades dos usuários no que diz respeito aagendamentos ou desistências de consultas e exames solicitados;

VII – Exercer outras atribuições que lhes sejam atribuídas por legislaçãoespecífica da categoria, ou outra normativa instituída pelo gestor federal,municipal ou do Distrito Federal.

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NOVAS ATRIBUIÇÕES

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Poderão ser consideradas, ainda, atividades do Agente Comunitário de Saúde, aserem realizadas em caráter excepcional, assistidas por profissional de saúde denível superior, membro da equipe, após treinamento específico e fornecimento deequipamentos adequados, em sua base geográfica de atuação, encaminhando opaciente para a unidade de saúde de referência.

I – aferir a pressão arterial, inclusive no domicílio, com o objetivo depromover saúde e prevenir doenças e agravos;

II – realizar a medição da glicemia capilar, inclusive no domicílio, para oacompanhamento dos casos diagnosticados de diabetes mellitus e segundoprojeto terapêutico prescrito pelas equipes que atuam na Atenção Básica;

III- aferição da temperatura axilar, durante a visita domiciliar;

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IV – realizar técnicas limpas de curativo, que são realizadas com materiallimpo, água corrente ou soro fisiológico e cobertura estéril, com uso decoberturas passivas, que somente cobre a ferida; e

V – orientação e apoio, em domicílio, para a correta administração damedicação do paciente em situação de vulnerabilidade.

Importante ressaltar que os ACS só realizarão a execução dos procedimentosque requeiram capacidade técnica específica se detiverem a respectivaformação, respeitada autorização legal.

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O ACS e o ACE devem compor uma equipe de Atenção Básica (eAB) ou umaequipe de Saúde da Família (eSF) e serem coordenados por profissionais desaúde de nível superior realizado de forma compartilhada entre a AtençãoBásica e a Vigilância em Saúde. Nas localidades em que não houvercobertura por equipe de Atenção Básica (eAB) ou equipe de Saúde daFamília (eSF), o ACS deve se vincular à equipe da Estratégia de AgentesComunitários de Saúde (EACS). Já o ACE, nesses casos, deve ser vinculado àequipe de vigilância em saúde do município e sua supervisão técnica deveser realizada por profissional com comprovada capacidade técnica, podendoestar vinculado à equipe de atenção básica, ou saúde da família, ou a outroserviço a ser definido pelo gestor local.

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5- DO PROCESSO DE TRABALHO NA ATENÇÃO BÁSICA

I.- Definição do território e Territorialização

II.- Responsabilização Sanitária

III.- Porta de Entrada Preferencial

IV.- Adscrição de usuários e desenvolvimento de relações de vínculo eresponsabilização entre a equipe e a população do seu território de atuação.

V.- Acesso - A unidade de saúde deve acolher todas as pessoas do seu território dereferência.

VI.- O acolhimento deve estar presente em todas as relações de cuidado.

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VII.- Trabalho em Equipe Multiprofissional

VIII.- Resolutividade - Capacidade de identificar e intervir nos riscos, necessidades edemandas de saúde da população.

VIII.- Promover atenção integral, contínua e organizada à população adscrita.

IX.- Realização de ações de atenção domiciliar destinada a usuários que possuamproblemas de saúde controlados/compensados e com dificuldade ou impossibilidade físicade locomoção até uma Unidade Básica de Saúde.

X.- Programação e implementação das atividades de atenção à saúde de acordo com asnecessidades de saúde da população.

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XI.- Implementação da Promoção da Saúde como um princípio para o cuidado em saúde.

XII.- Desenvolvimento de ações de prevenção de doenças e agravos em todos os níveis deacepção deste termo (primária, secundária, terciária e quartenária).

XIII.- Desenvolvimento de ações educativas por parte das equipes que atuam na AB.

XIV.- Desenvolver ações intersetoriais.

XV.- Implementação de diretrizes de qualificação dos modelos de atenção e gestão.

XVI.- Participação do planejamento local de saúde.

XVII.- Implantar estratégias de Segurança do Paciente na AB.

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XVIII.- Apoio às estratégias de fortalecimento da gestão local e do controlesocial.

XIX.- Formação e Educação Permanente em Saúde, como parte do processo detrabalho das equipes que atuam na Atenção Básica.

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6- DO FINANCIAMENTO DAS AÇÕES DE ATENÇÃO BÁSICA

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FINANCIAMENTO TRIPARTITE

O financiamento da Atenção Básica deve ser tripartite e com detalhamento apresentadopelo Plano Municipal de Saúde garantido nos instrumentos conforme especificado no PlanoNacional, Estadual e Municipal de gestão do SUS. No âmbito federal, o montante derecursos financeiros destinados à viabilização de ações de Atenção Básica à saúde compõeo bloco de financiamento de Atenção Básica (Bloco AB) e parte do bloco de financiamentode investimento e seus recursos deverão ser utilizados para financiamento das ações deAtenção Básica.

Os repasses dos recursos da AB aos municípios são efetuados em conta abertaespecificamente para este fim, de acordo com a normatização geral de transferências derecursos fundo a fundo do Ministério da Saúde com o objetivo de facilitar oacompanhamento pelos Conselhos de Saúde no âmbito dos municípios, dos estados e doDistrito Federal.

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O financiamento federal para as ações de Atenção Básica deverá ser composto por:

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I.- Recursos per capita; que levem em consideração aspectos sociodemográficos eepidemiológicos;

II.- Recursos que estão condicionados à implantação de estratégias e programas da AtençãoBásica, tais como os recursos específicos para os municípios que implantarem, as equipes deSaúde da Família (eSF), as equipes de Atenção Básica (eAB), as equipes de Saúde Bucal (eSB),de Agentes Comunitários de Saúde (EACS), dos Núcleos Ampliado de Saúde da Família e AtençãoBásica (Nasf-AB), dos Consultórios na Rua (eCR), de Saúde da Família Fluviais (eSFF) eRibeirinhas (eSFR) e Programa Saúde na Escola e Programa Academia da Saúde;

III.- Recursos condicionados à abrangência da oferta de ações e serviços;

IV – Recursos condicionados ao desempenho dos serviços de Atenção Básica com parâmetros,aplicação e comparabilidade nacional, tal como o Programa de Melhoria de Acesso e Qualidade;

V.- Recursos de investimento;

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1. Suspensão do repasse de recursos do Bloco da Atenção Básica

O Ministério da Saúde suspenderá o repasse de recursos da Atenção Básica aosmunicípios e ao Distrito Federal, quando:

I - Não houver alimentação regular, por parte dos municípios e do Distrito Federal,dos bancos de dados nacionais de informação

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II- identificado, por meio de auditoria federal, estadual e municipal, malversação ou desvio de finalidade na utilização dos recursos.

Parágrafo único: A suspensão será mantida até a adequação das irregularidades identificadas.