Para falarmos da política externa brasileira, é preciso que falemos antes sobre a geopolítica.

O conceito de geopolítica foi criado com base no trabalho de Friedrich Ratzel, um geógrafo alemão. Para ele, a geopolítica é a valorização do território como forma de exercer a hegemonia mundial, sendo assim um instrumento da política externa de um país.

Ratzel propôs que, para ser uma potência e conquistar a hegemonia mundial, era preciso realmente conhecer a geografia de outros países. Se estes apresentassem vantagens geoestratégicas, deveriam ser anexados.

A geopolítica externa de um país está baseada geralmente no conceito clássico de geopolítica (geopolítica de Ratzel) e pode ser conceituada como o conhecimento geográfico dos territórios de outros países, tendo isso fins expansionistas.

A geopolítica brasileira intensificou-se após a Segunda Guerra Mundial, quando a política externa se voltou para o fortalecimento da liderança do Brasil na América do Sul e para uma participação mais ativa no mundo. O general Golbery do Couto e Silva foi um dos autores desse projeto.

A atual política externa do Brasil se baseia em estabelecer parcerias que forneçam vantagens comerciais ao país. O Brasil caracteriza-se pela pacífica solução de controvérsias e na não-intervenção nos assuntos de outros países. É também importante ressaltar que a educação vem diversificando as relações internacionais nas últimas décadas, tanto economicamente quanto politicamente e culturalmente.

O Ministério das Relações Exteriores do Brasil (Itamaraty) é um órgão responsável por assessorar o Presidente da República na formulação e execução da política externa brasileira.

O palácio do Itamaraty, localizado em Brasília.

Brasil e Estados Unidos mantêm uma antiga e extensa relação comercial. As trocas são especialmente importantes para o Brasil, porque o mercado estadunidense é o principal comprador de produtos e serviços brasileiros no exterior.

Entretanto, nos últimos meses, as revelações de que os Estados Unidos espionaram o governo da presidente Dilma Rousseff tem abalado a relação entre os dois países. “Jamais pode o direito à segurança dos cidadãos de um país ser garantido mediante à violação de direitos humanos fundamentais dos cidadãos de outros países”, afirmou Dilma, sem medo de expressar seu descontentamento, ao discursar na Assembleia Geral da ONU.

"É uma denúncia gravíssima e que o governo está tratando com muita seriedade...

Mas não creio que vá chegar a comprometer as relações diplomáticas entre Brasil e Estados Unidos", disse o professor de Relações Internacionais da PUC-SP Geraldo Zahran.

Livro “Projeto Araribá Geografia” Livro Geografia Geral e do Brasil. http://www.itamaraty.gov.br/servicos-do-it

amaraty/

http://www.etur.com.br/conteudocompleto.asp?idconteudo=6773

http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2013/07/130708_brasil_eua_pu.shtml

http://www2.planalto.gov.br/multimidia/galeria-de-fotos/visita-do-presidente-dos-estados-unidos/presidenta-dilma-rousseff-e-o-presidente-dos-estados-unidos-barack-obama-brindam-1.jpg/view