política eatividades da jica para redução de risco de desastre · • grande terremoto e tsunami...

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9/6/2013 1 Japan International Cooperation Agency Política e Atividades da JICA para Redução de Risco de Desastre Dr. Hitoshi BABA Ph.D. em Engenharia Ambiental e de Recursos Hídricos Assessor Sênior, Agência Japonesa de Cooperação Internacional E-mail: [email protected] Japan International Cooperation Agency Lições aprendidas com os Desastres Naturais recentes Grande Terremoto e Tsunami no leste do Japão, Enchente na Tailândia... Princípios de tentar melhorar a capacidade de reconhecer os riscos de desastre e adotar as ações adequadas, reduzir os riscos com contramedidas de várias camadas e/ou multissetoriais, e melhorar e atualizar constantemente as contramedidas para lidar com as mudanças nos riscos de desastre Catástrofe intensificada e impactos expandidos 1,1 milhões de mortos, 2,7 bilhões de pessoas afetadas, US$ 1,3 trilhões perdidos com os desastres naturais em 12 anos, depois de 2000 (“The Economic and Human Impact of Disasters in the last 12 years” UNISDR) Cenários Incertos mas Prováveis de Desastres Os perigos são maiores e os riscos são resultantes da urbanização, da degradação ambiental, da mudança climática e dos planejamentos e processos relativos ao desenvolvimento Número de eventos de enchente relatados. Fonte: EMDAT/CRED

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Page 1: Política eAtividades da JICA para Redução de Risco de Desastre · • Grande Terremoto e Tsunami no leste do Japão, Enchente na Tailândia

9/6/2013

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JapanInternationalCooperationAgency

Política e Atividades da JICA para Redução de Risco deDesastre

Dr. Hitoshi BABA

Ph.D. em Engenharia Ambiental e de Recursos Hídricos

Assessor Sênior, Agência Japonesa de Cooperação Internacional

E-mail: [email protected]

JapanInternationalCooperationAgency

Lições aprendidas com os Desastres Naturais recentes

• Grande Terremoto e Tsunami no leste do Japão, Enchente na Tailândia...

– Princípios de tentar melhorar a capacidade de reconhecer os riscos de desastre e adotar as ações adequadas,reduzir os riscos com contramedidas de várias camadas e/ou multissetoriais, e melhorar e atualizarconstantemente as contramedidas para lidar com as mudanças nos riscos de desastre

• Catástrofe intensificada e impactos expandidos

– 1,1 milhões de mortos, 2,7 bilhões de pessoas afetadas, US$ 1,3 trilhões perdidos com os desastres naturaisem 12 anos, depois de 2000 (“The Economic and Human Impact of Disasters in the last 12 years”UNISDR)

• Cenários Incertos mas Prováveis de Desastres

– Os perigos são maiores e os riscos são resultantes da urbanização, da degradação ambiental, da mudançaclimática e dos planejamentos e processos relativos ao desenvolvimento

Número de eventos de enchenterelatados.

Fonte: EMDAT/CRED

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JapanInternationalCooperationAgencyAglomerados urbanos

Fonte: Nações Unidas, Departamento de Relações Econômicas e Sociais, Divisão dePopulação, World Urbanization Prospects: The 2009 Revision; File 12: Population ofUrban Agglomerations with 750m Inhabitants or More in 20 Urban agglomerations,2010.

JapanInternationalCooperationAgencyAglomerados urbanos por tamanho e

risco potencial de enchente em 2025

Fonte: World Urbanization Prospects, the 2011 Revision

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JapanInternationalCooperationAgency

Lições aprendidas com a experiência

O desenvolvimento mais acelerado do Japão depois da 2ª Guerra Mundial

Tóquio Hiroshima

1945

2004

JapanInternationalCooperationAgency

Boa prática de gestão de risco de enchente

O risco urbano tem aumentado recentemente

A importância da redução de risco para garantir o desenvolvimento sustentável futuro

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JapanInternationalCooperationAgency

Enchente de 1976 em Yokohama(Área Metropolitana de Tóquio)

JapanInternationalCooperationAgency

Instalação de Armazenamento Multiuso de Águas Pluviais

normalmente

Reservatórios de Kirigaoka(Rio Tsurumi)

alagada

Alagamento controlado

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JapanInternationalCooperationAgencyArmazenamento Subterrâneo de Água de Enchente

Alto índice de vazio: 90%+

JapanInternationalCooperationAgency

Medidas de retenção e infiltração

Sem medida de retenção de enchente

Aumento do escoamentode enchente

Maior escoamentoAntes do empreend.E

sco

am

en

tod

ee

nch

en

te

Tempo

Esc

oa

me

nto

de

en

che

nte

Tempo

Função das Contramedidas

Contenção do maiorescoamento para onível anterior

Depois das contramedidas

Retenção ouInfiltração daágua de tempestade

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JapanInternationalCooperationAgencyBarragem, Túnel e Estruturas de Alto Padrão

Túnel Subterrâneo para EnchenteBarragem de Controlede Enchente

Barragem de Alto Padrão

JapanInternationalCooperationAgency

Structural

conventional measuresFor flood damage prevention

Non-structural

Co

mp

reh

ensi

veFl

oo

dC

on

tro

lin

Urb

anR

iver

Bas

in

Medidas na Corrente

Medidas Informativas

Normalização do Canal

Caminho da Enchente, Diversão,Pôlder

Caminho da Enchente, Diversão,Pôlder

Barragem, Reservatório

Previsão de Enchente, EW

Resposta Pública

Medidas na BaciaHidrográfica

Retenção de Água da Tempestade

Infiltração de Água da Superfície

Regulação do Uso da Terra

Construções à Prova de Enchente

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JapanInternationalCooperationAgency

Preparedness,

Defense

EmergencyResponse,Recovery

Rehabilitation,

Reconstruction

Prevention

Mitigation

Ciclo deGestão deDesastre

Ciclo de Gestão de Desastre

JapanInternationalCooperationAgency

Preparedness,

Defense

EmergencyResponse,Recovery

Rehabilitation,

Reconstruction

Prevention

Mitigation

Capacidadede GD

Ciclo de Gestão de Desastre

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JapanInternationalCooperationAgency

Preparedness,

Defense

EmergencyResponse,Recovery

Rehabilitation,

Reconstruction

Prevention

Mitigation

Medidas Estruturais,Desenvolvimento deInfraestrutura,Proteção Redundante, etc.

Capacidadede GR

Ciclo de Gestão de Desastre

JapanInternationalCooperationAgency

Preparedness,

Defense

EmergencyResponse,Recovery

Rehabilitation,

Reconstruction

Prevention

Mitigation

Medidas Estruturais,Desenvolvimento deInfraestrutura,Proteção Redundante, etc.

Capacidadede GD

Avaliação de Perigo e Risco,Redução da Vulnerabilidade,Planejamento Urbano, etc.

Ciclo de Gestão de Desastre

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JapanInternationalCooperationAgency

Preparedness,

Defense

EmergencyResponse,Recovery

Rehabilitation,

Reconstruction

Prevention

Mitigation

Medidas Estruturais,Desenvolvimento deInfraestrutura,Proteção Redundante, etc.

Avaliação de Perigo e Risco,Redução da Vulnerabilidade,Planejamento Urbano, etc.

Alerta precoce,Treinamento de evacuação,

Estocagem, etc.

Capacidadede GD

Ciclo de Gestão de Desastre

JapanInternationalCooperationAgency

Preparedness,

Defense

EmergencyResponse,Recovery

Rehabilitation,

Reconstruction

Prevention

Mitigation

Medidas Estruturais,Desenvolvimento deInfraestrutura,Proteção Redundante, etc.

Avaliação de Perigo e Risco,Redução da Vulnerabilidade,Planejamento Urbano, etc.

Alerta precoce,Treinamento de evacuação,

Estocagem, etc.

Cooperação regional,Padrão de resgate

(SASOP),CBDRM, etc.

DMCapacity

Ciclo de Gestão de Desastre

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JapanInternationalCooperationAgency

Preparedness,

Defense

EmergencyResponse,Recovery

Rehabilitation,

Reconstruction

Prevention

Mitigation

Medidas Estruturais,Desenvolvimento deInfraestrutura,Proteção Redundante, etc.

Avaliação de Perigo e Risco,Redução da Vulnerabilidade,Planejamento Urbano, etc.

Alerta precoce,Treinamento de evacuação,

Estocagem, etc.

Cooperação regional,Padrão de resgate

(SASOP),CBDRM, etc.

Código de construção,Transferência de risco,Financiamento, etc.

DMCapacity

Ciclo de Gestão de Desastre

JapanInternationalCooperationAgency

Preparedness,

Defense

EmergencyResponse,Recovery

Rehabilitation,

Reconstruction

Prevention

Mitigation

Capacidadede GD

Medidas Estruturais,Desenvolvimento deInfraestrutura,Proteção Redundante, etc.

Avaliação de Perigo e Risco,Redução da Vulnerabilidade,Planejamento Urbano, etc.

Alerta precoce,Treinamento de evacuação,

Estocagem, etc.

Cooperação regional,Padrão de resgate

(SASOP),CBDRM, etc.

Código de construção,Transferência de risco,Financiamento, etc.

Ciclo de Gestão de Desastre

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JapanInternationalCooperationAgency

Preparedness,

Defense

EmergencyResponse,Recovery

Rehabilitation,

Reconstruction

Prevention

Mitigation

Capacidadede GD

Ciclo de Gestão de Desastre

JapanInternationalCooperationAgency

Preparedness,

Defense

EmergencyResponse,Recovery

Rehabilitation,

Reconstruction

Prevention

Mitigation

Leis japonesas relevantes de gestão dedesastre relativas ao CGD.

Lei de TerremotoTonankai-Nankai

Lei de Terremotode Mega Escala

Lei de Serviço Meteorológico

Lei de Prevenção de DesastreVulcânico

Lei Especial paraDano Grave

Lei deReabilitação de Infraestrutura

Códigos de Construção

Lei de PlanejamentoUrbanoLei de Serviços de Esgoto

Lei de EnchenteUrbana

Lei deConservação Florestal

Lei Florestal

Lei de Desastrede Sedimentos

Lei de Detritos

Lei Costeira

Lei de Rio

Lei de Defesa deEnchente

Lei de Resgate deDesastre

Lei de Gestão de Desastre

Lei de Proteção às Pessoas

Lei de Combate aIncêndioLei deOrganização de Combate aIncêndio

Lei de Incidentecom Petróleo

Lei de IncidenteNuclear

Lei da Força de Autodefesa

Lei de Financiamento aCondolência de Desastre

Lei de Apoio à Reabilitação de Vítimas

Ciclo deGestão deDesastre

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JapanInternationalCooperationAgency

Podemos passar da reação para a prevenção?

O financiamento internacional relacionado a desastre (constante em US$ 2009) com o percentual médio definanciamento relativo a desastre alocado para resposta de emergência, reconstrução e prevenção e preparação.The Sendai Report: Managing Risks for a Resilient Future, Governo do Japão / Banco Mundial 2012

JapanInternationalCooperationAgency

EmergencyResponse,Recovery

Rehabilitation,

Reconstruction

Prevention

Mitigation Preparedness,

Defense

Ciclo deGestão deDesastre

Aplicação da Avaliação de Risco

Avaliação de Risco deDesastre

Avaliação de Risco deDesastre

Arranjo Institucional

Risco

Arranjo Institucionalpara Transferência de

Risco

Planejamento de

Área Comercial

Planejamento deContinuidade daÁrea Comercial

Formulaçãode Política

Formulaçãode Política

Planejamento

Emergência

Planejamentode Gestão deEmergência

Elaboração

estruturais

Elaboraçãode medidasestruturais

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JapanInternationalCooperationAgencyA política da JICA para investimento no setor de RRD

nos países em desenvolvimento

• Gestão balanceada de prevenção, mitigação, preparação, resposta ereconstrução resiliente

• Entender Riscos, Eficiência de projeção de investimento de RRD,compartilhar o conhecimento

• Flexibilidade para adaptar a intervenção de RRD em ambientes em mudança

• Incorporação da RRD à intervenção de Desenvolvimento, por meio de açõese medidas redundantes

JapanInternationalCooperationAgencyReafirmando o Marco de Ação de Hyogo (MAH).

Nós sabemos o caminho a seguir. Mas, como?

Ação Prioritária 1: Assegurar que a redução de risco de desastre sejauma prioridade nacional e local, com forte base institucional paraimplantação.

Ação Prioritária 2: Identificar, avaliar e monitorar os riscos de desastree melhorar o alerta precoce.

Ação Prioritária 3: Usar o conhecimento, a inovação e o ensino paraconstruir uma cultura de segurança e resiliência em todos os níveis.

Ação Prioritária 4: Reduzir os fatores de risco subjacentes.

Ação Prioritária 5: Fortalecer a preparação para desastre para ter umaresposta efetiva em todos os níveis.

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JapanInternationalCooperationAgency

Consulta sobre a Redução de Risco de Desastre e aAgenda de Desenvolvimento Pós-2015

Jacarta, Indonésia, 19 e 20 de fevereiro de 2013.

Proposta da JICA

•Há uma necessidade premente de repensarmos o desenvolvimento parapodermos lidar com as causas subjacentes de risco de desastre desde o início.

•Promover uma nova abordagem de desenvolvimento que integre a análise deRRD a todas as intervenções de desenvolvimento como por exemplo, tornar aavaliação de risco de desastre obrigatória desde o início de qualquer projeto dedesenvolvimento,empregando as ferramentas de avaliação existentes, como aAvaliação de Impacto Ambiental (EIA)

•Continuar a desenvolver um discurso proativo e atraente, com suporte empesquisa com base em evidências, que demonstre a contribuição doinvestimento em redução de risco de desastre para o desenvolvimentosustentável

JapanInternationalCooperationAgencyHigh-Level Dialogue Communiqué

Ahead of the Wave: Leading the Way to ResilienceGPDRR, Genebra, maio de 2013

1. Defender a redução de risco de desastre e a construção de resiliência como uma partecentral do futuro que queremos para o desenvolvimento sustentável; a agenda dedesenvolvimento pós-2015; e a adaptação à mudança climática e sua mitigação. Tudoisso deve ter o apoio de um marco pós-2015 para redução de risco de desastre.

2. Convocar os países para que desenvolvam padrões para avaliações de risco deperigo acordados em nível nacional, especialmente em relação à infraestrutura crítica(inclusive escolas, centros de saúde, sistemas de abastecimento de energia elétrica eágua, centros de dados de TIC nodais, e sistemas de estradas e rodagem).

3. Começar uma campanha global de escolas e estruturas de saúde seguras em áreaspropensas a desastre, com financiamento e compromissos voluntários, a ser anunciadana Conferência Mundial para Redução de Risco de Desastre para 2015.

4. Convocar o setor privado para integrar as análises de risco de desastre às práticas degestão de risco.

5. Estimular a colaboração entre os setores públicos e privados em gestão de risco emnível local e nacional.

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JapanInternationalCooperationAgency

4ª Sessão de Verão da GPDRR, Genebra, Maio de 2013

•Pontos de ação enfatizados:

•Avaliação de Risco: lições econômicas globais, pequenos eventos locais

•Ter como meta as principais causas de risco: flutuações e preço, desemprego,violência, conflito, carga sobre a saúde

•Incluir as Comunidades para obter resultados: mulheres, jovens, incapazes

•Liderar em nível local: municípios, escolas e hospitais

•Reconhecer o setor privado como um ator e parceiro: crescimento econômico,negócio resiliente e investimento

•Fortalecer a governança de risco: comunidades e governos locais

•Fortalecer o apoio científico e técnico: análise, conhecimento, dados, ferramentas,método

•Construir agendas que se reforcem mutuamente: desenvolvimento sustentável,meio ambiente, impacto da mudança climática, desenvolvimento econômico e social

JapanInternationalCooperationAgencyObjetivos que incorporamos enquanto enfrentamos os

riscos de desastre cada vez maiores

• Assegurar a prioridade da redução de risco entre os tomadores de decisão, principalmenteaqueles que defendem o lado do desenvolvimento

– Entendimento realista do risco e do impacto do desastre

– Planejamento espacial que considere o risco

• Identificar claramente e avaliar quantitativamente o risco e o impacto incertos,porém prováveis para dar ciência aos tomadores de decisão

– Avaliação de vulnerabilidade, análise de risco e impacto

– Estimativa de custo de dano, custo x benefício do investimento em RRD

• Efetivamente refletir as lições aprendidas com os desastres recentes e com osprecedentes na política, na estratégia e no planejamento do desenvolvimento

– Boas práticas e modelos de países avançados

– Padrão de metodologia e tecnologia

• Praticar a redução de risco de forma coordenada com as partes interessadas

− Fortalecimento institucional, marco legal

− Participação comunitária, gestão de conflito

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JapanInternationalCooperationAgencyMudar o paradigma de RRD

• Processo de RRD adaptável em relação à Urbanização e Mudança Climática

– Mais flexibilidade em relação à incerteza

– A meta de nível de segurança deve se adaptável ao futuro incerto e mutável

• O que é a abordagem de múltiplos cenários?

– Os cenários de risco de desastre são diferentes uns dos outros: não há uma fórmula paraa gestão de desastre.

– O paradigma da RRD está passando da abordagem determinística para a abordagem demúltiplos cenários

• Sistema de Gestão para minimizar os danos e restaurar a vida das pessoas e osnegócios rapidamente, para assegurar o Desenvolvimento Sustentável

– Uma estratégia integrada requer o uso de medidas estruturais e não estruturais, assimcomo boas métricas para “alcançar o bom equilíbrio”

– A implantação de medidas de gestão de risco requer a cooperação de várias partes,inclusive os setores privados

– É essencial haver clareza em relação à responsabilidade pela implantação e execução dosprogramas de redução de riscos

JapanInternationalCooperationAgencyFormas de GRH em situação de incerteza

Abordagem determinística

Opção A) Medidas complementares para extremos em relação ao nível de segurança planejada

Serão fornecidas medidas complementares para a enchente extrema ou seca extrema queextrapolem o nível pluvial ou de descarga planejados com base em dadoshidrometeorológicos anteriores. O sistema hídrico deve ser administrado basicamente semalteração aos planos originais, mas considerando a mudança futura do nível de segurançapara os impactos da mudança climática.

Opção B) Melhorar as medidas por meio de revisão periódica do nível de segurança planejado.

O índice pluviométrico e de descarga planejado será revisto periodicamente, através darevisão dos planos anteriores, considerando a variação observada e projetada resultante dosimpactos da mudança climática.

Abordagem de múltiplos cenários

Opção C) Combinação de medidas para níveis múltiplos de segurança, com base na variação ouincerteza da mudança climática

Serão estabelecidos múltiplos níveis de segurança de enchente ou seca para as potenciaisopções de cenários para medidas, considerando a variação e a incerteza na análise damudança climática, As medidas necessárias são compostas por uma combinação de váriasmedidas estruturais e não estruturais. A otimização dessas medidas será feita considerandoo benefício da redução de dano, o custo, os impactos sociais e ambientais, etc.

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JapanInternationalCooperationAgency

Abordagem de múltiplos cenários.

Nív

el

de

Peri

go

Uma Meta deNível deProteção combase em umdeterminadoperigoplanejado.

Proteçãoprincipalmente porMedidasEstruturais

Mitigaçãoprincipalmente comMedidasNãoEstruturais

Nív

el

de

Peri

go

Minimizar osdanos e perdasem múltiploscenários com aCombinaçãoAbrangente deMedidasEstruturais eNão EstruturaiscomRedundância

MúltiplosCenários combase emprojeçõesprobabilísticas do perigo

Abordagem Determinística Abordagem de múltiplos cenários

JapanInternationalCooperationAgency

Magnitudedo perigo

Potencial de dano eimpacto

Extrema(prob. rara)

Dano grave, necessidadede grandes obras

Grande(baixaprob.)

Grande dano, deve sercontrolado

Média(médiaprob.)

Dano no meio desubsistência, sem vítimas

Pequena(alta prob.)

Pouco dano, evitável

Avaliação de impacto com baseem uma grande variedade deprojeções de perigo

Planejamento adaptativo emmúltiplos cenários nas condiçõeslocais

Copiar a Estratégia parafazer o PlanejamentoAdaptativo

SeleçãoPrincipal

Mais ênfase no lado daresposta

Alerta deEvacuação

Combinação deplanejamento de prevenção eresposta

MitigaçãoAlerta Precoce

Estratégia preventiva comalgumas medidas deresposta

PrevençãoMitigação

Prevenção com estrutura nolocal

PrevençãoEstrutural

Avaliação de potencial de dano e impacto

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JapanInternationalCooperationAgency

Magnitudedo perigo

Potencial de dano eimpacto

Probabilidade por ano

Extrema Dano grave, necessidadede grandes obras × 0.1%

Grande Grande dano, deve sercontrolado × 1%

Média Dano no meio desubsistência, sem vítimas × 10%

Pequena Pouco dano, evitável× 100%

Impact value

Impacto médio ao ano

Avaliação de potencial de dano e impacto

Avaliação de impacto com baseem uma grande variedade deprojeções de perigo

JapanInternationalCooperationAgency

Curva de Estágio-Dano

Disaster Stage or Water Depth

Probability(%)

Av. Return Period(Year)

100

50

10

5

21

1

2

10

20

50100

Secured Stage with No-Damage

Totald

evastation

(maxim

um

dam

age)

Damage ($ or casualty)

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JapanInternationalCooperationAgency

A. Prevenção de perigo por estrutura

B. Mitigação por medidas em baciashidrográficas

C. EW, resposta de emergência ecombate a perigos

D. Imunidade a perigo e continuidade donegócio

E. Aceitação temporal de dano erestauração

F. Evacuação e realocação

Opções estratégiapreventiva

estratégiareativa

Combinação estratégica deMedidas Estruturais e Não Estruturais

Interme-diária

JapanInternationalCooperationAgency

Custo Total

Custo de Proteção

DanoProvável

Po

nto

Ótim

od

eC

usto

Utensílio para Estabelecimento de MetaEstratégica variando de Reativa a Preventiva

ReativaPreventiva

Cu

sto

eD

ano

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JapanInternationalCooperationAgencyOs custos e benefícios relativos às opções de gestão

de enchente..

Adaptado da fonte: Adaptado de Ranger e Garbett-Shields 2011

Seguro

Reassentamento em zonasde baixo risco

Reconstrução de

ecossistemas naturais

Controlede erosão

Controle dodesenvolvime

nto urbanoSistemas

dedrenage

m urbana

Sistemas deAlerta

precoce

Códigosde

Construção Defesas

deenchente

Menorvulnerabilidade social

Controlede

enchente

Canal deenchente

Baixosbenefícios emrelação aoscustos

Altos benefíciosem relação aoscustos

Alta robustez àsincertezas

Baixa robustezàs incertezas

JapanInternationalCooperationAgency

Ao decidir sobre o nível aceitável de risco para as populações, pode ser adotado o conceito de TãoBaixo quanto Razoavelmente Prático (ALARP). .

- Risk cannot be justifiedsave in extraordinarycircumstances

- Tolerable only if risk reduction isimpracticable or if benefits onlymarginally greater than costs

- Tolerable if benefits not significantlygreater than costs

- Necessary to maintain assurance that riskremains at this level

Definindo “target protection levels”Fonte: Integrated Urban Flood Risk Management for the 21st Century: A Practitioner’s Handbook,

THE WORLD BANK, GFDRR. 2011, Chapter 5.3.1.

Unacceptable region

ALARP or tolerabilityregion

Broadlyacceptable

region

Níveis aceitáveis de risco e oprincípio ALARP. Fonte:adaptado de linguagem derisco do sítio de Enchente.

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JapanInternationalCooperationAgencyHigh-Level Dialogue Communiqué

Ahead of the Wave: Leading the Way to ResilienceGPDRR, Genebra, maio de 2013

•1. Defender a redução de risco de desastre e a construção de resiliência como uma parte centraldo futuro que queremos para o desenvolvimento sustentável; a agenda de desenvolvimento pós-2015; e a adaptação à mudança climática e sua mitigação. Tudo isso deve ter o apoio de um marcopós-2015 para redução de risco de desastre.

•2. Convocar os países para que desenvolvam padrões para avaliações de risco de perigoacordados em nível nacional, especialmente em relação à infraestrutura crítica (inclusive escolas,centros de saúde, sistemas de abastecimento de energia elétrica e água, centros de dados de TICnodais, e sistemas de estradas e rodagem).

•3. Começar uma campanha global de escolas e estruturas de saúde seguras em áreas propensas adesastre, com financiamento e compromissos voluntários, a ser anunciada na ConferênciaMundial para Redução de Risco de Desastre para 2015.

•4. Convocar o setor privado para integrar as análises de risco de desastre às práticas de gestão derisco.

•5. Estimular a colaboração entre os setores públicos e privados em gestão de risco em nível locale nacional.

JapanInternationalCooperationAgency

Número de vítimas

1

10

100

1,000

10,000

1945 1950 1955 1960 1965 1970 1975 1980 1985 1990 1995 2000

Reduzir a perda humana devida a enchentes no Japão.

Resultado da abrangente gestão de risco de enchenteem rápida urbanização

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JapanInternationalCooperationAgency

Maior dano econômico resultante de enchente

Fonte: EMDAT

Total global de Dano Econômico devido a Desastres Climatológicos

JapanInternationalCooperationAgency

Fonte: www.livetradingnews.com

Fonte: BANKOKPOST

Fonte: http://investinvietnam.vn

Fonte: Pratista, Panoramio

Maior vulnerabilidade

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JapanInternationalCooperationAgency

A Continuidade dos Negócios Encadeados afeta aeconomia mundial e a resistência da comunidade

aos desastres

• Grande Terremoto e Tsunami no Leste do Japão, 2011

• Enchente da Tailândia, 2011

• …

JapanInternationalCooperationAgency

Conceito da Área BCP

• Comando de Área

• Área BCP

Area Commander

Incident #1

Incident Commander

Incident #2

Incident Commander

Incident #3

Incident Commander

Area BCP

BCP #1 BCP #2 BCP #3

External Resources andInfrastructure

Local Disaster Management

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JapanInternationalCooperationAgency

A ideia da Área BCP

• Compartilhar os Recursos Externos em

− “Cooperação em área de aglomerado industrial” e

− “Cooperação entre áreas”

• Operação redundante de cada empreendimento ou setor por

− “Cooperação Industrial” e

− “Cooperação da Cadeia de Fornecimento”

Área de aglomerado industrial

Compartilhar recursos críticos

Área de aglomerado industrial

Compartilhar recursos críticos

Cadaempreendi

mento

Área de aglomerado industrial

Compartilhamento de recursoscríticos

Área de aglomerado industrial

Compartilhamento de recursoscríticos

Cadaempreend

imento

Cooperação entreáreas

Empreendimentoem um

determinado setor

CooperaçãoIndustrial

Cooperação daCadeia deFornecimento

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Por que a Área BCP?

• Continuidade das operações na área de aglomerado de indústrias:

− Em determinada área onde ocorre o aglomerado industrial, cada empreendimento tentarácontinuar a operação ou reiniciar imediatamente.

− Para dar apoio à indústria, é necessário que a entidade responsável por assegurar daeconomia a área defina os recursos críticos para as operações da área, mediante a revisãoda continuidade do negócio das empresas e as medidas de prevenção de desastre da área.

− A entidade também deve dar apoio ao efetivo desempenho das operações, assegurando aresiliência dos recursos críticos.

• Dois aspectos da Área BCP:

− Gestão de Recurso(s) Externo(s) para a continuidade do negócio das empresas da área

− Prevenção de desastre regional (Redução de Risco) através da gestão redundante derecurso (sistema de backup)

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JapanInternationalCooperationAgencyExemplo de Área BCP em Tóquio

• Perto da Estação de Tóquio (principal centro econômico do Japão, com uma populaçãotrabalhadora de 290.000 abriga aproximadamente 4.000 empresas), as empresas naárea estão trabalhando juntas para discutir (1) As Medidas para Passageiros emDificuldade, e (2) Continuidade do Negócio das Empresas na Área

• Garantir a segurança dos funcionários, área intermediária, energia elétrica, água esaneamento, etc.

Fonte:Disaster Prevention Efforts of OMY Area (Mitsubishi Estate Co., Ltd.)

Estação de Tóquio

Marunouchi

Otemachi

Yurakucho

Kasumigaseki Palácio Imperial

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Estudo de Área BCP na região da ANSEA

O Estudo da Área BCP da ANSEA está sendo realizado com a cooperação entre a JICA e o CentroAHA

– Para coletar e analisar informações e dados necessários para a avaliação de risco de desastre natural eformulação da Área BCP e

– Para formular as Áreas BCP para três áreas pilotos na Indonésia (Bekashi a Karawang), Filipinas (Cavite,Laguna, Metrô de Manila) e Vietnã (Hiphong)

Realizar atividades e obter produtos como

– Mapeamento de áreas de aglomerado industrial (Ária Industrial) em 10 países da ANSEA

– Avaliação da vulnerabilidade da infraestrutura do sistema de distribuição e estudo da cadeia defornecimento

– Avaliação dos riscos gerais dos países

– Avaliação dos riscos das áreas pilotos

– Formulação da Área BCP para as áreas pilotos

– Preparação das diretrizes da Área BCP

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4ª Sessão de Verão da GPDRR, Genebra, Maio de 2013

•Pontos de ação enfatizados:

•Avaliação de Risco: lições econômicas globais, pequenos eventos locais

•Ter como meta as principais causas de risco: flutuações e preço, desemprego, violência,conflito, carga sobre a saúde

•Incluir as Comunidades para obter resultados: mulheres, jovens, incapazes

•Liderar em nível local: municípios, escolas e hospitais

•Reconhecer o setor privado como um ator e parceiro: crescimento econômico, negócioresiliente e investimento

•Fortalecer a governança de risco: comunidades e governos locais

•Fortalecer o apoio científico e técnico: análise, conhecimento, dados, ferramentas, método

•Construir agendas que se reforcem mutuamente: desenvolvimento sustentável, meioambiente, impacto da mudança climática, desenvolvimento econômico e social

JapanInternationalCooperationAgencyFerramenta para vincular o investimento de RRD

ao Desenvolvimento Sustentável

• Modelo macroeconômico dinâmico principal da distribuição de renda e do crescimento,chamado de “Modelo DR2AD” que visualize

• O crescimento econômico no risco de desastre em longo prazo ou sem investimento em RRD,e

• Redução no coeficiente Gini como resultado do investimento em RRD.

Reg

istr

o

Análise de RRD paracontribuir com aconstrução de umasociedade resiliente

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JapanInternationalCooperationAgencyDiferenças com/sem investimentos de

RRD para o PIB

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Modelo DR2AD

(Contribuição do investimento em RRD para oDesenvolvimento)

O Modelo foi verificado com o caso do Paquistão e sua aplicabilidade foi confirmada.

Com o investimento em RRD, aproximadamente há um crescimento econômico deaproximadamente 25% a mais (PIB real) e um coeficiente Gini 0,5% menor no ano de 2042 emcomparação ao caso sem investimento em RRD.

PIB esperado com e sem investimentoem RRD (Caso do Paquistão)

Coeficiente Gini esperado com e seminvestimento em RRD (Caso do Paquistão)

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Encerramento

• Lições aprendidas com os Desastres recentes

− GEJET, Enchente da Tailândia…

− Intensificação da catástrofe e expansão dos impactos

− Cenários Incertos, mas Prováveis

• Política da JICA de RRD a ser refletida no HFA2

− Discussões internacionais de RRD

− Gestão balanceada de prevenção, mitigação, preparação, resposta e reconstrução resiliente

− Entendendo os Riscos, Projetando a efetividade do investimento em RRD

− Flexibilidade para adaptar a intervenção de RRD em ambientes em mudança

− Incorporação da RRD à intervenção de Desenvolvimento, por meio de ações e medidas redundantes

• Mudar o paradigma de RRD

− Processo de RRD adaptável em relação à Urbanização e Mudança Climática

− Qual a abordagem de múltiplos cenários?

− Sistema de Gestão para minimizar os danos e restaurar os negócios rapidamente, para assegurar oDesenvolvimento Sustentável

• Atividades e produtos do tempo

− Modelo DR2AD

− Área BCP

− Projetos TA com base nas lições aprendidas recentemente e nas ferramentas, nas metodologias e nastecnologias em desenvolvimento