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1 Professor JOAQUIM XAVIER Salvador - Bahia, maio/2011 E-Mail: [email protected] - - - - - - - - - - - --------------------------------- - - - - - - - - - - - ---- --------------------------------- ELEMENTOS DA TEORIA GERAL DOS SISTEMAS E OUTROS CONCEITOS I n d i c e : 1 sistemas lineares. 2 sistemas não-lineares. 3 complexão. 4 Sistemas Termodinâmicos. 5 reducionismo. 6 sinergismo. 7 o simbólico e o diabólico. 8 senso comum. 9 Entropia de um sistema. 10 Epistemologia. 11 Ciência. 12 Técnica. 13 Método. 14 Princípios. 15 Esferas da natureza. 16 Meio Ambiente. 17 Messianismo. 18 Referências e Bibliografia - - - - ---------------------- - - - - - 1. SISTEMAS LINEARES (ou FENÔMENOS): sistemas nos quais há relações simples entre os componentes ou partes constituintes, ou ainda, há simples dependência e proporcionalidade entre as variáveis ou componentes do sistema. Apresentam as seguintes características: i) o todo é igual à soma ou composição das partes princípio da somatividade, superposição simples dos efeitos; ii) relação simples entre estímulo-resposta; têm respostas previsíveis a determi- nados estímulos; iii) são facilmente estudados com recurso do método analítico (o qual implica a fragmentação do objeto de estudo e a necessidade de retorno à tese em nível superior, ou síntese). Logo o fenômeno ou sistema fica conhecido a partir do estudo das partes e de suas relações, tomando-se o caminho de volta a síntese , para reconstituir o todo, objeto da fragmentação. Exemplos de sistemas lineares: a. Na tecnologia: os diferentes tipos de máquinas industriais, operatrizes, etc. (podem ser montadas ou desmontadas). b. Importantes exemplos encontram-se na Geofísica: alguns métodos de investigação da subsuperfície consiste em se fazer um estímulo E (introduzindo, por exemplo, um campo elétrico numa determinada posição do terreno) e determinar UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS DEP. DE GEOLOGIA E GEOFÍSICA APLICADA - - - - - - - - - ---------------------- - - - - - - - - - SALVADOR, Bahia CEP 40.170-290 FONE [71] 3283 8599 /TELEFAX [71] 3283 8601

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Professor JOAQUIM XAVIER Salvador - Bahia, maio/2011

E-Mail: [email protected]

- - - - - - - - - - - --------------------------------- - - - - - - - - - - -

---- ---------------------------------

ELEMENTOS DA TEORIA GERAL DOS SISTEMAS

E OUTROS CONCEITOS

I n d i c e :

1 sistemas lineares. 2 sistemas não-lineares. 3 complexão. 4 Sistemas Termodinâmicos.

5 reducionismo. 6 sinergismo. 7 o simbólico e o diabólico. 8 senso comum.

9 Entropia de um sistema. 10 Epistemologia. 11 Ciência. 12 Técnica. 13 Método. 14 Princípios.

15 Esferas da natureza. 16 Meio Ambiente. 17 Messianismo. 18 Referências e Bibliografia

- - - - ---------------------- - - - - -

1. SISTEMAS LINEARES (ou FENÔMENOS): sistemas nos quais há relações simples entre

os componentes ou partes constituintes, ou ainda, há simples dependência e

proporcionalidade entre as variáveis ou componentes do sistema. Apresentam

as seguintes características:

i) o todo é igual à soma ou composição das partes princípio da somatividade,

superposição simples dos efeitos;

ii) relação simples entre estímulo-resposta; têm respostas previsíveis a determi-

nados estímulos;

iii) são facilmente estudados com recurso do método analítico (o qual implica a

fragmentação do objeto de estudo e a necessidade de retorno à tese em nível

superior, ou síntese). Logo o fenômeno ou sistema fica conhecido a partir do

estudo das partes e de suas relações, tomando-se o caminho de volta – a síntese

–, para reconstituir o todo, objeto da fragmentação.

Exemplos de sistemas lineares:

a. Na tecnologia: os diferentes tipos de máquinas industriais, operatrizes, etc.

(podem ser montadas ou desmontadas).

b. Importantes exemplos encontram-se na Geofísica: alguns métodos

de investigação da subsuperfície consiste em se fazer um estímulo E (introduzindo,

por exemplo, um campo elétrico numa determinada posição do terreno) e determinar

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA

INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS

DEP. DE GEOLOGIA E GEOFÍSICA APLICADA

- - - - - - - - - ---------------------- - - - - - - - - -

SALVADOR, Bahia CEP 40.170-290

FONE [71] 3283 8599 /TELEFAX [71] 3283 8601

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S, através das informações contidas na resposta R, ou seja, obter o conhecimento das

propriedades do meio, indiretamente, através de E e R. Isto é possível, em virtude

de existir, no domínio da frequência, a relação linear R = S E (1) sendo E e R,

igualmente instrumentais, S é facilmente obtida. Em alguns sistemas, conhecidos

dois elementos quaisquer, o terceiro fica determinado por esta relação. De modo

correspondente no domínio do tempo1 tem-se a resposta do sistema por meio da

integral de convolução de S com E, dada por:

R( ) =

× (2)

ou, esquematicamente: E R

A determinação de S(t) se faz mediante a operação de deconvolução

utilizando aplicativos ou recursos computacionais.2 Considerando que E e R são

instrumentais a tecnologia atual oferece 02 caminho para aquisição de dados, quais

sejam o emprego de equipamento operando como função do tempo, ( )

ou no domínio da frequência, a partir dos quais obtém-se , ou seja, a

componente que contém as informações das propriedades do meio subjacente,3 as

quais são importantes para o conhecimento científico e/ou para o desenvolvimento.

A fase de processamento, envolve a integração, análise e interpretação, lembrando

que os dados obtidos no domínio do tempo podem ser convertidos para o domínio

da frequência, mediante a Transformada de Fourier, ou vice-versa, com o

emprego da transformada inversa.

Observe com o auxílio do diagrama acima que S(.) é a Função Transferência

(FT) do sistema e que nos sistemas em geral a FT depende também do espaço,

quando então é indicada por Note, ainda, como as equações (1) e (2) simples

expressões em linguagem matemática, sintetizam todo o texto acima. Por isso,

segundo o pensamento de Auguste Comte, é a Matemática ciência de máxima

generalidade e mínima complexidade. Constitui,, além de poderosa ferramenta de

estudo e de solução de problemas, verdadeira janela através da qual se pode ver

inúmeros painéis de beleza. Ajuda-nos a compreender, por exemplo, o que quis dizer

o Lord Kelvin (1824-1907)4 ao afirmar que tudo o que se diz, se não puder ser

traduzido na linguagem matemática, então, não corresponde à realidade. Então, é a

matemática mais uma linguagem como as linguagens escrita, falada, etc., ou se trata

de superlinguagem ? que outras mais, existem ? E, a partir daqui entra-se em outros

domínios igualmente fascinantes da ciência – linguística5, semiótica ou semiologia –,

que estudam todas as linguagens existentes e todos os sistemas de comunicação

possíveis.

c. Quais são as expressões analíticas da linearidade nos espaços cartesianos R1,

R2 e no R3 ?

2 SISTEMAS NÃO-LINEARES (ou FENÔMENOS): Sistemas nos quais as relações e interações

espaço-temporais e energéticas dos componentes _ partes ou variáveis constituintes -,

são complexas. A Natureza, a Terra e os seres em geral, em especial os seres vivos,

F. T.

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são exemplos de sistemas ou fenômenos não-lineares,6 nos quais tentamos conhecer

os diferentes sistemas iniciando o estudo pela sua natureza fundamental: física,

química, biológica, etc., evoluindo progressivamente para níveis maiores de COMPLEXÃO

e consequente complexidade, em virtude das interfaces das 05 esferas.7 São exemplos

os estudos biofísicos, geoquímicos, biofisicoquímicos, etc.; ou a bioética,

biotecnociência, socioeconômicos, etc., quando se consideram as interfaces com a

esfera humana (antroposfera). Assim, os sistemas não-lineares podem ser

vislumbrados pelas seguintes características:

i. o todo, sistema ou fenômeno, NÃO é igual à soma ou simples combinação das

partes, ou seja, a totalidade NÃO é explicada plenamente a partir do conhecimento

extraído de partes do todo e da síntese, alcançada por meio da somatividade. Há, ainda,

em razão da fragmentação do todo, outro fator complicador, que resulta da interação

objeto de estudo versus sujeito cognoscente.

ii. existem nesses sistemas relações complexas entre o estímulo-resposta; há

indefinições da resposta: quanto ao tipo, local e tempo em que poderá ocorrer, pois, em

geral, se desconhece o tempo de latência ou não se pode determiná-lo, a priori, mesmo

nos casos em que seja conhecido o estímulo, isto é: sua natureza e propriedades,

magnitude e amplitude, etc.. Onde, e quando ocorrerá o maior sismo ? a maior

enchente, a maior tempestade, tsunami ? o maior crime ? E, ainda, onde e há quanto

tempo iniciaram-se os processos ou estímulos? Estas são questões cruciais dentre muitas

outras para as quais a ciência não tem resposta _ exatamente, em virtude da NÃO-

LINEARIDADE, haja vista o princípio da incerteza de Heizenberg, as limitações

tecnológicas e aquelas próprias do método analítico.8 ''(..) as equações muitas vezes

possuem uma propriedade conhecida como caos, de modo que uma pequena mudança na

posição ou velocidade em determinado momento pode levar a um comportamento

totalmente diferente em momentos futuros. (..). Uma borboleta batendo as asas em

Tóquio pode causar chuva no Central Park de Nova York." (HAWKING, op. cit. p. 104),

ou, obviamente, em qualquer outra parte do planeta, fenômeno que está sendo divulgado

em todo mundo como efeito borboleta, ou "butterfly effect" para os ingleses.

iii. novas teorias são requeridas para a descrição aproximada desses sistemas, a

exemplo da Teoria do CAOS,9 Redes Neurais, Teoria dos Fractais e da Álgebra Fuzzi,10

além do clássico formalismo matemático,11 conhecimento das funções densidades de

probabilidades que governam os fenômenos e sistemas e do processamento estatístico-

probabilístico de amostras e de dados instrumentais oriundos dos mesmos;

iv. finalmente, o método analítico normalmente utilizado na ciência e na tecnologia

implica a fragmentação do todo para estudo das partes, não conduzirá ao conhecimento

completo do sistema ou fenômeno, mas a pontos de vista como por exemplo é o caso do

estudo e descrição anatômica de um ser vivo.

3 COMPLEXÃO. Podemos entender a complexão12 com auxílio da classificação das

ciências proposta por Auguste Comte 13 (1798-1857). Ele coloca no primeiro degrau a

Matemática seguindo aproximadamente a ordem cronológica do período em que

cada ramo da ciência se desenvolveu, até a Sociologia, classificando-as em 06 níveis:

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a Matemática, Física, Química, Biologia, Astronomia e, finalmente, a Sociologia,

considerada por ele o extremo superior. Por indução e/ou, talvez, por analogia com

outros fenômenos como as 07 notas musicais, as 07 cores do arco-íris14, etc., pensa-se

na existência do sétimo degrau nessa classificação de Comte que seria a ciência

maior, mais profunda, de máxima complexidade e mínima generalidade.15 E, nela se

daria a convergência de matérias e disciplinas como Ética, Moral, Política,

Antropologia, etc., e inúmeros conceitos e preceitos gerais no domínio do

comportamento humano, que devem ser obedecidos por todos na sociedade. Então,

estaria completa a sequência das 7 ciências: MATEMÁTICA, FÍSICA, QUÍMICA, BIOLOGIA,

ASTRONOMIA, SOCIOLOGIA e .. a _ SUMMA CIÊNCIA (?!), sendo útil uma pequena reflexão da

relação dialógica dessas ciências na forma conceituada como as 03 culturas: CIÊNCIA,

HUMANIDADES E ARTES, implementadas por exemplo na UFBA Nova (UFBA, 2008, p. 27).

Então, se fixarmos a atenção no 4o nível _ o da BIOLOGIA

_, isto significa que

estamos no 4o grau, ou nível médio de ambas as escalas

_ da complexidade e da

generalidade _, e que, para compreensão dos fenômenos neste nível

_ digamos da

complexo-generalidade _, são requeridas as 07 categorias taxonômicas da classi-

ficação biológica:16 no estudo do principal componente da BIOSFERA, qual seja os

seres vivos (reino, filo, classe, ordem, família, gênero e espécie). Continuando a

subida para os outros degraus, por exemplo, na Astronomia e na Sociologia,

pergunta-se, quantas e quais seriam as categorias necessárias ? E, no nível da summa

Ciência _ 7

o grau da escala de complexidade e 1o grau da generalidade ? 17

Esses

aspectos ajudam-nos a compreender o quanto se está sujeito a erros grosseiros, ou, a

gerar equívocos graves e consequências prejudiciais, quando são feitas

generalizações simplórias ou persiste-se no reducionismo. Em outras palavras, nos

estudos ou análises em qualquer ramo do saber ou da atividade humana deve-se estar

atento(a), não somente, às categorias, a exemplo da Biologia,18 como às complexões

dos fenômenos nas interfaces das 05 esferas da natureza.

NOTAS:

1) Ao se admitir a hipótese da linearidade quando se estuda um fenômeno ou sistema complexo, os

resultados constituem-se, portanto, uma primeira aproximação, talvez, a única possível no caso de

fenômenos de grande complexidade.

2) A visão mecanicista do mundo desenvolveu-se dentro de uma estrutura conceitual de realidade que

predominou nos séculos XVII a XIX. “Pensava-se que a matéria era a base de toda a existência, e o

mundo material era visto como uma profusão de objetos separados, montados numa gigantesca máquina.

(..) Por conseguinte, acreditava-se que os fenômenos complexos podiam ser sempre entendidos desde

que se os reduzisse a seus componentes básicos e se investigasse os mecanismos através dos quais

esses componentes interagem.” (Capra, 1982, p. 44). Este método de redução aos elementos básicos

somente pode explicar fenômenos simples ou sistemas lineares, nos quais prevalece o princípio da

somatividade. Nos sistemas não-lineares, o todo é diferente e não se confunde com a soma das partes,

sendo complexas as inter-relações dos componentes, a exemplo dos fenômenos da natureza, os seres

vivos em especial. Daí a impossibilidade de serem resolvidos pelo método analítico, em face do caráter

reducionista próprio da fragmentação (Bertalanffy, 1977, Serpa, 1991, p. 98).

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4 SISTEMA TERMODINÂMICO (ideal): sistema isolado do resto do universo constituído de

um número suficientemente grande de partículas de modo a serem aplicáveis as Leis

da Termodinâmica. Nas aplicações considerando as quantidades ou grandezas físicas19,

forma geométrica e dimensões, interfaces e interações tem-se os sistemas

termodinâmicos vistos no Quadro abaixo, onde as últimas 8 linhas referem-se aos

isoprocessos nos sistemas simples:

Aos leitores da área de Engenharia é muito útil e didática a verificação das

variações indicadas por incrementos dU, dQ, dS, etc., das variáveis termodinâmicas

de estado vistas no quadro abaixo. Isto pode ser feito utilizando um sistema de

equações diferenciais obtido da derivada total da equação da conservação da energia e

das derivadas totais dH, dY e dZ, das equações que definem as propriedades

termodinâmicas: 20 entalpia, H = U + PV, energia livre de Helmholtz 21 Y = U - ST, e

energia livre de Gibbs Z (zeta) = H - ST. Note-se que nos sistemas indicados no Quadro-

1 alguns dos incrementos podem ser positivos ou negativos, ou mesmo nulos, a

exemplo dos incrementos dT da última coluna; e que nos sistemas envolvidos por

fronteiras adiabáticas somente pode ocorrer interação de trabalho, entre o sistema e o

meio externo.22

QUADRO 1 - SISTEMAS FÍSICOS DADAS A (IM) MOBILIDADE E/OU A (IM) "PERMEABILIDADE" DAS FRONTEIRAS

SISTEMAS MATÉRIA ENERGIA INT. CALOR ENTROPIA TEMP. PRESSÃO VOLUME TRAB.

M U Q S T P V t

SISTEMA ABERTO dM dU dQ dS dT dP dV dt

SISTEMA FECHADO © dU dQ dS dT dP dV dt

SISTEMA ADIABÁTICO © dU © © © dT dV dt

SISTEMA ISOBÁRICO © dU dQ © dT © dV dt

" © dU dQ dS © © © dt

SISTEMA ISOCÓRICO © dU dQ dS dT dP © dt

" © dU dQ © dT dP © dt

SISTEMA ISOTÉRMICO © dU dQ dS © dP dV dt

" © dU dQ dS © © © dt

i) - © => componente mantida com valor constante. FONTE: Arquivo pessoal do Autor.

ii) - d => incrementos, positivos, negativos ou mesmo nulo, sob determinada condição do sistema;

ou, para determinados sistemas concebidos dentro das possibilidades tecnológicas.

iii) - note na 2a coluna (à esquerda) que, em virtude do valor negligível, não é considerada a contribuição de

massa, relativa à variação da energia predita pela relação massa x energia da teoria da relatividade geral.

5 REDUCIONISMO “O Reducionismo consiste em tomar a parte pelo todo, em enfocar o

todo a partir de um único aspecto, sem sequer considerar a possibilidade de outros

pontos de vista. (..) No mundo humano da cultura, encontramos vários tópicos: a

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economia, a técnica, as finanças, a ciência, a religião, etc. Todos estes são lugares –

tópicos –, da experiência humana, que não se reduz a nenhum deles em particular, mas

os integra todos. O reducionismo consiste, precisamente, em reduzir a existência a um

destes elementos, em detrimento dos demais.” (REZENDE, 1987). É oportuno lembrar

que na classificação das ciências de Auguste Comte encontra-se um aspecto essencial,

ou seja, existe em cada nível "um elemento irredutível nos precedentes" que

impossibilita a redução material das ciências priores às anteriores.23

6 SINERGISMO (na FÍSICA): Conjunção de esforços ou energias na realização de uma

função ou de um objetivo maior. Ações com efeitos sinergéticos produzem resultados

típicos de sistemas não-lineares, isto é, bem maiores _ e necessariamente diferentes

em quantidade e qualidade -, do que as contribuições individuais. O sinergismo se

encontra também nas religiões.

7 O SIMBÓLICO E O DIABÓLICO: o simbólico é entendido por sua origem filológica,

segundo Leonardo Boff, no sentido de se “lançar as coisas de tal forma que elas

permaneçam juntas. Num processo complexo significa re-unir as realidades, congregá-

las a partir de diferentes pontos e fazer convergir diversas forças num único feixe.”

Ou seja, vê-se na beleza desta frase do filósofo a definição, ou melhor, como é

possível a edificação da sinergia a partir de um símbolo ! 24 Assim, com recurso da

etmologia e parafraseando o referido autor tem-se: 25

i. o simbólico: do grego syn (junto) + bállein (lançar) ou seja tudo aquilo que ao

surgir, ou uma vez lançado, tem o poder de reunir ou juntar as pessoas na consecução de

objetivos maiores (servem para isto, por exemplo, os símbolos nacionais);

ii. o diabólico: dia (oposto) + bállein - tudo que ao surgir ou ser lançado tem o poder

de desagregar, dispersar as energias e promover a desarmonia.

8 O SENSO COMUM: “avaliação ou julgamento de ideias ou situações com base em

formulações relativamente simples, ingênuas e, muitas vezes, até preconceituosas

resultantes da experiência direta (experiência da vida) das pessoas comuns. (Pelo seu

empirismo e pelos preconceitos em que se baseia, o senso comum se opõe muitas

vezes a uma visão científica ou teórica mais lúcida e profunda de um problema).”

(KOOGAN e HOUAISS, 1994, p. 772).

O senso comum, na visão de Paulo Freire: “Quanto menos criticidade em nós

tanto mais ingenuamente tratamos os problemas e discutimos superficialmente os

problemas” (FREIRE, 1987 p. 95). À medida que advém do conhecimento popular, o

senso comum tem sua racionalidade limitada (LAKATOS et al, 1995).

IMPORTANTE. Observa-se que há uma forte tendência, por parte de um número

crescente de pessoas a recorrer ao “achismo”, inclusive, na Academia e em vários outros

setores da atividade. E, que a força do hábito, e/ou de simplificações (lei do menor

esforço), aumenta muito a probabilidade de se recair no lado perverso do senso comum,

o que gera consequências danosas às pessoas e à própria sociedade, à medida que

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equívocos estão se propagando no mundo inteiro via WEB com a velocidade da luz !

Também, é útil a reflexão sobre as razões porque pesquisadores já estão considerando o

“achismo” como objeto de investigação científica – a “achologia” –, certamente, do

ponto de vista da neurolinguística. Nos ídolos de Francis Bacon (1561-1626), podemos

identificar a origem de alguns dos componentes do atual senso comum.

Os 04 ídolos de Francis Bacon: 1º) os ídolos da raça; 2º) os ídolos da

caverna; 3º) os ídolos da vida pública; 4º) os ídolos da autoridade. Os primeiros

correm por conta das deficiências do próprio espírito humano e se revelam pela

facilidade com que generalizamos com base nos casos favoráveis, omitindo os

desfavoráveis. Os "ídolos da caverna" resultam da própria educação e da pressão

dos costumes. Os "ídolos da vida pública" vinculam-se à linguagem e decorrem do

mau uso que dela fazemos. Finalmente, os "ídolos da autoridade" decorrem da

irrestrita subordinação à autoridade; por exemplo, a de Aristóteles. (Grifei).

Disponível em:

http://educacao.uol.com.br/biografias/francis-bacon.jhtm

9 ENTROPIA DE UM SISTEMA variável termodinâmica introduzida por Rudolf Clausius

26,

com base na 2a lei da Termodinâmica. Relaciona-se com a configuração espacial,

temporal e energética de um sistema de partículas ou dos componentes do sistema,

constituindo-se uma medida da distribuição de energia entre os componentes do

sistema. Sistemas com entropias baixas _ ou seja mais organizados

_, são mais

instáveis, ocorrendo o contrário com entropia mais altas. A entropia do Universo está

evoluindo para valores cada vez mais altos, quando haverá o total resfriamento.27 Note

que a ENTALPIA é uma propriedade extensiva do sistema, cuja variação equivale à

quantidade de calor recebido pelo sistema a uma determinada pressão, (dQ)P = dH. E,

que os isoprocessos termodinâmicos (isotérmicos, isocóricos, isobáricos e adiabáticos)

são descritos em termos de 02 variáveis termodinâmicas de estado do sistema: entropia

× pressão, o que permite calcular a quantidade de trabalho, simplesmente, por meio da

integral da curva considerada.

10 EPISTEMOLOGIA: Estudo das ciências, do conhecimento; que tem por objeto apreciar

seu valor para o espírito humano (KOOGAN e HOUAISS, 1994 p. 319).

11 CIÊNCIA: Existe mais de uma dezena de definições do termo. Todavia, deve-se ter

em mente que um ramo do saber para ser considerado Ciência deve atender a

características essenciais como:

i) - produzir conhecimentos fundamentais;

ii) - formar Escola de conhecimento e pensamento;

iii) - possuir métodos próprios (e/ou apropriados); e, por sua vez, como método,

contribuir para o desenvolvimento de outras áreas do conhecimento.

12 TÉCNICA: Também são conhecidas quase duas dezenas de definições. Eis uma

definição simples e didática: Conjunto de métodos e/ou processos utilizados nas

investigações científicas, tecnológicas e, na solução de problemas industriais

(plantas industriais).

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8

Lembremo-nos dos vínculos entre os domínios: da CIÊNCIA, da TÉCNICA (Tecnologia), 28

e da UNIVERSIDADE mostrados nos círculos críticos – virtuoso29 e vicioso,

respectivamente, do crescimento ou do subdesenvolvimento de um país.

13 MÉTODO: O verbete nos dicionários traz a descrição: “modo de dizer, fazer ou

ensinar algo seguindo determinados princípios fundamentais.”, à qual podemos

acrescentar: estabelecidos numa determinada ordem. Aproveite e complete esta

definição de método ! simples e muito útil, pois existe mais de uma dezena de

definições, quase todas limitantes.

14 PRINCÍPIOS: proposições geralmente aceitas como princípios fundamentais da

ciência e cuja universalidade se confirma desde o primórdio da investigação científica.

IMPORTANTE: A leitura cuidadosa dos ítens 12, 13 e 14 evidencia a interdependencia e a

ordem natural: PRINCÍPIOS MÉTODOS TÉCNICAS, encontrando-se na base os

princípios fundamentais. Outros aspectos interessantes podem ser vistos no

Ensaio sobre a Filosofia da Ciência (MESQUITA FILHO, 1993). Disponível em:

<http://www.ecientificocultural.com/ECC3/cap01.htm>

15 ESFERAS DA NATUREZA (Geoesferas e geossistemas): litosfera 30, atmosfera, hidrosfera,

bioesfera e a antroposfera - ou esfera dos fenômenos Humanos propriamente ditos ou

do Logus31

da humanidade.

IMPORTANTE:

Vê-se que é infinitamente grande a quantidade dos fenômenos que ocorrem

nas interfaces dessas esferas, originando daí a COMPLEXÃO e,

consequentemente a complexidade dos sistemas ou fenômenos de interesse

científico. Por exemplo, os organismos do plâncton - os fotossintetizantes e

os heterotróficos (fitoplânctons e zooplânctons, respectivamente), cujo

habitat situa-se próximo ou na superfície dos mares e lagos, são na sua

essência um fenômeno biológico, mas que dependem da água e da

atmosfera, ou seja, trata-se de fenômeno biológico condicionado na interface

dessas esferas da natureza as quais estão em permanente interação com o

substrato sólido.

- Pode-se conceituar o estímulo antropogênico 32 degradante, nessas esferas,

com os seguintes exemplos: desmatamentos, poluição ambiental,33 os

milhões de toneladas/dia de esgotos lançados ao mar e de gases do efeito

estufa na atmosfera, etc., falta de ética, moral, desvios de comportamento, na

esfera humana. Assim, com esse conceito e a esperança de que podemos

construir o correspondente antagônico _ o estímulo antropogênico positivo

_,

completa-se a visão sistêmica de múltiplas interfaces das 05 esferas do

Geossistema.

16 MEIO AMBIENTE: “Circunvizinhança em que uma organização opera, incluindo ar,

água, solo, recursos naturais, flora, fauna, seres humanos e suas inter-relações.” Ou

seja, no contexto da atividade industrial, a circunvizinhança estende-se do centro ou

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9

interior das instalações para os diferentes domínios das esferas da Natureza – biosfera,

atmosfera, litosfera, hidrosfera e a antroposfera.

Definição Legal: A Constituição Federal estabelece que o Meio Ambiente é um

bem de uso comum do Povo, essencial à saúde e à qualidade de vida. Na Lei no 6.938

de 31 de agosto de 1981, tem-se a definição: “o conjunto de condições, leis, influências

e interações da ordem física, química e biológica, que permite, abriga e rege a vida em

todas as suas formas”.

Portanto a sustentabilidade no desenvolvimento exige conhecimento e observação

permanentes, considerando que são múltiplas as interfaces onde ocorrem os

fenômenos da natureza com as atividades humanas normais. Daí a relevância da

pesquisa e da monitoração e que seriam integradas em todo o País, no contexto das

atuais preocupações ambientais no mundo inteiro. Os diferentes projetos teriam as

denominações: SIGG _ Meio Ambiente-Universidade

_ X, Y ... W, os quais seriam facilmente

integradas no SIGG-Meio Ambiente-BRASIL, com os dados e as especificidades de cada

região do Brasil onde se insere a Universidade. O SIGG-Meio Ambiente-BRASIL é o meio

objetivo de se obter diagnósticos, planejar e gerenciar as questões do Meio Ambiente e

Sustentabilidade, de modo dinâmico e permanente, integrado e sem dispersão de

recursos, principalmente, se houver especificamente uma parceria IBGE _ UNIVERSIDADES.

O prefixo SIGG´s vem de sistemas de informações geográficas georreferenciadas

e de gerenciamento, com a ênfase no Meio Ambiente e Sustentabilidade. Nas Escolas

de Engenharia, teríamos outras modalidades: SIGG _ Transporte-Logística-Planejamento,

etc., e os respectivos BD´s. Nesses estudos são imprescindíveis os procedimentos e o

emprego de técnicas e métodos próprios das áreas de processamento de dados,

Geoprocessamento e Geoestatística.

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17 MESSIANISMO: Diferentemente do que se observa no campo da Fé, onde o messianismo

talvez possa trazer benefício a algumas pessoas, na Política versus comportamento individual

ou da Sociedade pode, todavia, ser dramático. O texto abaixo, adaptado de importante obra

literária religiosa que faz referência a um passado há 2.000 anos, ajuda bastante no

entendimento do quanto pode ser grave o “messianismo na Política”.

O conformismo do povo à espera por um salvador é o ponto de partida

para o Messianismo ou seja para a “ideia messiânica e que é avivada cada vez

mais pelas precárias condições materiais a que progressivamente se vê reduzido,

assim como pela decadência de uma liderança espiritual em conflito”.

Oprimido pelo peso dos impostos cobrados pelos administradores romanos e

seus príncipes a ponto de muitos perderem seu pedaço de terra, sua casa, seus

bens, o povo simples vive na maior pobreza e humilhação. Porém maior do que o

julgo dos romanos é a opressão insuportável que lhe impingem os líderes de

então. Os impostos do templo, altos e obrigatórios, e o peso da doutrina dos

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fariseus carregada de casuística recaem duramente sobre os miseráveis, os

pobres pescadores e pastores da Palestina. É esse povo que no seu silêncio e na

sua humilhação, espera pela intervenção do Messias na sua história.34

18. REFERÊNCIAS E BIBLIOGRAFIA

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NOTAS DE FIM DE TEXTO 1 Dados obtidos no domínio do tempo podem ser convertidos para o domínio da frequência, mediante a

Transformada de Fourier, ou vice-versa com emprego da transformada inversa.

2 Note que nos sistemas não-lineares tal operação seria impossível, inclusive porque somente se conhece

um, ou talvez, dois dos três componentes (E e/ou R). São exemplos de sistemas ou fenômenos não-lineares:

furacões, os sismos, mudanças climáticas, etc., – os já ocorridos ou os que, embora não tenham se manifestado,

continuam existindo em estado latente. Seria este raciocínio aplicável na esfera humana, por exemplo,

desequilíbrios políticos socioeconômicos, convulsões sociais, etc. Esses fenômenos têm latência ?

3 propriedades físicas em geral: elétricas, magnéticas, mecânicas, petrofísicas e mineralógicas, por exemplo, no

meio geológico.

4 William Thomson. Físico-Matemático, Engenheiro, Economista e Político, irlandês, adepto de movimentos sociais

cooperativos na Inglaterra.

5 Roman Jakobson (1896 -1982). Considerado o pai da

6 muitos, denominados sistemas abertos do ponto de vista da Termodinâmica.

7 A Ciência clássica manteve a abordagem causal através da aproximação linear; assim. todas as relações não-

lineares, têm explicação ou previsibilidade limitada, já que o resultado da superposição de efeitos é maior e diferente

do que aquele que se obtém do princípio da somatividade. Na aproximação linear, então procura-se determinar as

modificações devidas a termos não-lineares das relações. Supunha-se que pequenas variações nas condições

iniciais provocassem variações no processo (Serpa, 1991, p. 98).

8 Sabe-se que um maior conhecimento da essência dos fenômenos, ou uma melhor aproximação somente será

alcançada quando aspectos relativísticos forem incorporados a novas tecnologias.

9 O conceito de entropia estabelecido pela 2

a lei da Termodinâmica e a percepção de que a ordem e/ou a

desordem na distribuição da energia constituem os elementos intrínsecos dos processos da Natureza, dão suporte à

teoria do Caos que supera a causalidade, somatividade e a previsibilidade determinística da relação estímulo versus

resposta dos diversos fenômenos e sistemas. Além disso, é necessário ter em mente um dos grandes ensinamentos

de Hawking – de que os fenômenos da Natureza são governados por densidades de probabilidades. Daí a existência

de várias tipos de distribuições (de Gauss, Binomial, t-Student, Snedecor, Fisher, Poisson, Pareto, Weibull, e muitas

outras) na investigação científica e nas aplicações tecnológicas).

10 método matemático para representar a incerteza, muitíssimo importante no estudo dos fenômenos ou variáveis

estocásticas.

11 O Teorema da Incompletude de Gödel mostra que "certos problemas não podem ser solucionados por

nenhum conjunto de regras ou procedimentos." Fixou de modo surpreendente para a comunidade científica

limites fundamentais para a própria matemática (HAWKING, 2002, p. 139).

12 s.f. encadeamento, ordenamento. Exemplos: biofisicoquímico, biotecnociência, socioeconômico-político,

socioeconômico-ambiental etc.

13 Filósofo Frances: 17/1/1798, Montpellier, França 5/7/1857, Paris.

As ideias de Auguste Comte, o criador do positivismo, influenciaram grandemente a formação da república

no Brasil. Tanto, que o lema da bandeira brasileira, "Ordem e progresso", foi inspirado na doutrina desse

filósofo francês. No Brasil a influência do positivismo de Comte traduziu-se não só no ideário de nossos

republicanos, mas nas ações políticas que acompanharam a proclamação da República. Entre elas, a

separação entre igreja e Estado, o estabelecimento do casamento civil, o fim do anonimato na imprensa e a

reforma educacional proposta por Benjamin Constant, um dos mais influentes positivistas brasileiros.

Disponível em: http://educacao.uol.com.br/biografias/auguste-comte.jhtm

14 monofrequências componentes do campo eletromagnético na faixa espectral visível, obtidas pela primeira vez

pelo cientista Isaac Newton (Londres, 1643-1727) fazendo incidir um feixe de luz solar em uma das faces de um

prisma de vidro com superfícies polidas. Veja o esquema do experimento em:

http://www.suapesquisa.com/biografias/isaacnewton/

15 ocorrendo, por conseguinte, o inverso na Matemática, de modo natural e dialogicamente.

16 Sistema que ordena os seres vivos e os distribui em grupos hierárquicos. A classificação moderna relaciona

os seres vivos de acordo com o parentesco evolutivo. A nomenclatura binomial, associada ao sistema de

classificação, uniformiza e simplifica seu estudo, segundo Amabis e Martho, (2002, p 523).

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16

AMABIS, José Mariano; Martho, Gilberto Rodrigues. Fundamentos da Biologia Moderna. Editora

Moderna, 3a ed. São Paulo, 2002, 550p.

17 se confundiriam com as categorias metafísicas !?

18 Podemos criar um mnemônico interessante: o reino da filosofia e do "clorfagêneres" - que coisa estranha, não !?

é sim, mas nele estão evidentes as 07 categorias taxonômicas da classificação biológica ! Diga quais são. Note que,

curiosamente, o mnemônico é uma frase contendo exatamente 07 palavras, aparentemente sem sentido !

As pessoas, em especial os jovens, devem adquirir o hábito de recorrer ao auxílio de mnemônicos (de sua

autoria ou de outros) a exemplo destes, pois lhes serão úteis pelo resto da vida. Já deve ser do conhecimento do

leitor(a) um mnemônico muito divulgado, qual seja: é preciso que se LIMPE o Brasil, para os 05 princípios da nossa

Carta Magna: (.......) , Impessoalidade, (.......), Publicidade e Eficiência. Descubra os que estão faltando e preencha

os espaços vazios entre parênteses, aproveitando a oportunidade para refletir: - primeiro nas reminiscências de Rui

Barbosa _ o que ele disse, em 1914 no Congresso Nacional no Rio de Janeiro; e, em seguida reflita por que devemos

mudar urgentemente, o sistema político partidário brasileiro o qual tem assegurado, historicamente, a blindagem do

INSTITUTO DA CORRUPÇÃO ! e, nos períodos eleitorais, a repetição de cenários de debates estruturados de tal modo que

presta um desserviço ao País com a desinformação generalizada e a exaltação dos ânimos.

20

v. Principles of Thermodynamics. The Encyclopædia Britannica v. 28 p. 619.

21 ou parcela da energia interna do sistema que pode ser utilizada para realizar trabalho, caracterizando-se, assim,

como potencial termodinâmico. E é considerada uma função característica do sistema, em virtude de ser dependente

das restrições de contorno e da temperatura (op. cit., v. 28 p. 633).

22 Aos leitores das áreas de Engenharia um exercício muito interessante consiste em elaborar, usando a mesma

escala, dois gráficos: - primeiro, considerando os eixos y-x com as variáveis pressão x volume (P-V) traçar a figura

plana do peixe arraia (sem cabeça e cauda), inclinada, ou seja, disposta aproximadamente simétrica segundo a

bissetriz. Em seguida identificar com o no 1 a posição da cabeça, com o n

o 2 a extremidade da asa direita, 3 na

posição da cauda e 4 na extremidade da asa esquerda. No 2o gráfico temperatura x entropia (T-S), considerando S

no eixo das abscissas, traçar um quadrado (arestas iguais a 2 ou 3 cm) e identificar no lado direito (parte superir) o

vértice e o de no 2 (inferior). No lado inferior, paralelo ao eixo o-x, tem-se à esquerda o vértice de n

o 3 e na parte

superior o de no 4, fechando o quadrado. Estas linhas têm significados importantes, por exemplo, os segmentos 1-2

de cada gráfico representa a expansão reversível adiabática do fluido; 2-3 compressão reversível do fluido

acompanhada de perda de calor. Descreva os segmentos 3-4 e e 4-1. As área no interior dos gráficos são iguais

evidenciando a relação entre trabalho realizado e calor recebido por um fluido submetido ao denominado ciclo de

Carnot, em homenagem ao físico, matemático e engenheiro francês Nicolas Léonard Sadi Carnot (Paris, 1796 -

falecido aos 36 anos). Ele é o fundador da termodinâmica e autor do primeiro modelo teórico das bens sucedidas

máquinas térmicas. Sua obra mostra a importância industrial, política e econômica da máquina a vapor - marco da

revolução industrial.

23 Por exemplo, a Física (Mecânica e Cinemática) introduz a ideia de movimento, que não está incluída na noção

das matemáticas, que se refere à quantidade. Do mesmo modo a Biologia, introduz a ideia da vida, que

nenhuma das ciências precedentes comporta. Curso de Filosofia – Régis Jolivet.

Disponível em http://www.consciencia.org/cursofilosofiajolivet8.shtml

24 Leonardo Boff, O Despertar da Águia - O dia-bólico e o sim-bólico na construção da realidade. Editora Vozes,

8a Ed. Petrópolis, 1998, 174 p.

25 Boff (1998, p. 11)

26 Rudolf Julius Emanuel Clausius (nascido Rudolf Gottlieb; 1822 – 1888 na Alemanha). Físico e matemático

publicou a Teoria Mecânica do Calor, em 1850, estabelecendo as ideias básicas da 2a Lei da Termodinâmica. Em

1865 introduziu o conceito de Entropia.

27 a denominada morte do Universo, em 15 Ga (15 bilhões de anos).

28 Note que é possível existir alguma técnica que envolva apenas um método e certos processos.

29 Ações Imperativas e o êxito na Educação e Direitos Humanos (v. o slide n. 9). Disponível em:

<http://www.twiki.ufba.br/twiki/pub/IGeo/NoticiaIGeo20100929125031/Defesa_Direitos_Humanos.pdf>

30 as esferas: da parte sólida, do ar, água, esfera da vida e, naturalmente, a esfera humana. É importante ver na

Geologia, a definição de litosfera propriamente dita, como parte da estrutura da Terra, na superfície da qual

encontram-se os continentes, mares e oceanos, rios e lagos; as cidades e as pessoas, florestas e todos os animais;

e ocorre uma infinidade de fenômenos, especialmente nas interfaces dessas esferas – contatos, interações,

sinergias, etc,.

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31

Visto aqui como a base de uma tríade: Physis-Cosmos-Logos.

32 A Associação Brasileira de Geologia de Engenharia - ABGE estabeleceu, por contraposição à escala de tempo

dos fenômenos geológicos, o conceito de TECNÓGENO para o período atual de rápidas transformações na Terra

– os efeitos antropogênicos induzidas pelas ações e interações antrópicas.

33 Especial necessidade de vigilância recai no caso do Estrôncio-90 subproduto das usinas nucleares que é

praticamente insolúvel na água. Então, uma vez lançado ao mar, oceano ou lago como rejeito radioativo não

pode ser metabolizado acumulando-se nos organismos do plâncton, dos quais se alimentam crustáceos e peixes.

Um dos efeitos temíveis do Sr-90 é a decomposição da estrutura óssea dos vertebrados (HAMBLIN, 1973). Então,

com base na classificação dos impactos ambientais - natureza, reversibilidade, magnitude, ordem, etc. -

pergunta-se qual seria a ordem do impacto no ser humano ? Outros fatores antropogênicos, todos eles com

efeitos no domínio da não-linearidade são produzidos por desmatamentos, os gases-estufa na atmosfera, etc.,

(FREIRE, 2009, p. 126, s), portanto estímulos facilmente quantificáveis, mas para os quais é impossível determinar as

consequências ou respostas, pois, além de ser a Função Transferência-FT desconhecida, restam indefinidos na

resposta os 05 parâmetros essenciais: espaço, tempo e latência, magnitude e amplitude, implícitos no efeito

borboleta. É natural e muito útil a utilização da expressão efeito borboleta como mnemônico dos 05 parâmetros

acima referidos, presentes na importante relação estímulo versus resposta dos diferentes sistemas ou

fenômenos.

34 A Bíblia Sagrada. Ed. Gamma Editorial e Gráfica Ltda., Rio de Janeiro, 1980, p. 6 e s.