política e sociedade na grécia antiga
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Poltica e sociedade na Grcia
Arcaica e Clssica (700-404 a. C.)
Prof. Guilherme MoerbeckFaculdades Bagozzi - 2008
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O mundo aps a queda dos
palcios micnicosMonarquiaHereditria
sancionadapela religio
Poderes na guerra,justia, poltica ereligio
Na luta entre o rei e os nobres,aquele gradualmente perde
poder pela assimilao a um
grupo maior de famliasaristocrticas
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Gnos
Cl - Grupo social composto por famlias que alegam
descender de um ancestral nico. Ognosera lideradopelas famlias mais proeminentes e exercia um papelproeminente como grupo poltico no Perodo Arcaico. Opoder e a influncia dosgene recrudesceu no PerodoClssico, mas continuou a conferir prestigio social aosmembros das famlias.
In: POMEROY, S. et alii. Ancient Greece: A political, social and culturalHistory. Oxford: Oxford University Press, 1999, p. 480.
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O Processo de Colonizao VIII-VI
A colonizao era um meio de dar terras queles
que, por diversas razes, no tinham acesso a ela na
metrpole. Mas isto no invalida que, em relao escolha do stio, haja a existncia de outraspreocupaes...
MOSS, Claude e SCHNAPP-GOURBEILLON, Annie. Sntese deHistria grega. Trad: Carlos Carreto. Lisboa: ASA, 1994, p. 171.
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F d j t d Ci Libi (Fi d l VII C )
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Fundao-juramento de Cirene, Libia (Fins do sculo VII a. C.)Inscrio de Cirene contendo o juramento feito pelos Theraens e os
colonos de Cirene.Resolvido pela assemblia. Desde que, espontaneamente, Apolo disse a Battus e aos Theraens para fundar umacolnia em Cirene, os Theraens decidiram enviarBattus como fundador eBasileus da colnia. Os Theraens deveriam
partir como seus companheiros. Eles deveriam partir em termos iguais; e um filho de cada famlia deveria serinscrito. Aqueles que partirem devero ser adultos e qualquer homem livre dos Theraens, que desejar, tambm podempartir.
Se os colonos assegurarem o povoado, qualquer colono que for mais tarde a Lbia, dever partilhar a cidadania ehonras. Ele tambm dever receber um lote de terra. Mas, se eles no fizerem o povoado seguro, e os Theraens no
puderem vir ajud-los e eles sofrerem perturbaes por cinco anos, os colonos devero retornar sem medo a Thera.Eles devero voltar para as suas prprias propriedades e se tornar cidados de Thera.
Se algum est relutante a partir quando mandado pela cidade, deixe-o ser alvo da pena de morte e deixe suapropriedade ser confiscada. Quem quer que receba ou proteja esta pessoamesmo que um pai a seu filho ou irmo aseu irmo dever sofrer a mesma punio que a pessoa que se recusou a partir. Nestes termos juramentos foram
proferidos por aqueles que restaram em Thera e aqueles que partiram para fundar a colnia. Eles tambmamaldioaram aqueles que transgrediram estas condies e no acataram a eles, tanto aqueles assentados na Lbia eos que permaneceram aqui.
Eles formaram imagens de cera e as queimaram enquanto proferiam essas maldies, todos juntos, homens emulheres, meninos e meninas. A pessoa que no acata esses julgamentos, mas os transgride, derreter e escorrercomo estas imagens, ele e seus descendentes e sua propriedade. Mas, haver muitas coisas boas, muitos bens, quelesque acataram estes julgamentos, tanto aqueles que partiram para a Lbia quanto aqueles que permaneceram em Thera,
para eles prprios e seus descendentes.
Supplementum Epigraphicum Graecum 9.3; In: POMEROY, S. et alii. Ancient Greece: A political, social and culturalHistory. Oxford: Oxford University Press, 1999, p. 92.
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As Conseqncias da colonizao
Nucratis
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A colonizao e o mar
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Os perigos do mar
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Krater
geomtrico
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Alabastro da Magna Grcia
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Rhyton De
Apuleia
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Pithos cretense
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Kyathos
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Kantharos
Geomrico
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Kylix
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Arte geomtrica (900-700 a. C.)
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Arte do Perodo Arcaico
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O Clssico
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Moedas do Mediterrneo
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As relaes entre as cidades
Evolues divergentes
Anfictionias
Simaquias: Liga do Peloponeso
Liga Pan-Helnica de Corinto
Liga de Delos
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Anfictionias
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As principais Simaquias
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A crise da sociedade aristocrtica
A crise agrriaA revoluo/reformahopltica
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A Falange Hopltica
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As reformas de Slon
Eu dei ao dmos tanto privilgio quanto suficiente paraeles, nem adicionando nem tirando; e para aqueles quetinham poder e eram admirados por sua riqueza, eutambm provi para que eles no sofressem males em
demasia. Eu permaneci com escudo forte jogado em ambasas partes, no permitindo que um prevalecesseinjustamente sobre o outro.
Citado em Plutarco, Slon 18.4. In: POMEROY, S. et alii.Ancient Greece: Apolitical, social and cultural History. Oxford: Oxford University Press, 1999,p. 166.
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Elementos da reforma de Slon:
Seisachteia.
Regressos da escravido fora da tica.
Criao da Boul400 participantes.
Limitao da extenso das terras.
Incentivo produo artesanal.
Proibio da exportao de produtos
essenciais.
Grupos sociais antes da reforma de
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Grupos sociais antes da reforma deSlon
Eupatrides Georgs Demiourgo Ths (Tetes)Nobresbemnascidos.
Proprietrios degrande glebasumaminoria queocupava a planciefrtil.
Detentores detodas as altasmagistraturas
(Arcontes, juzes,sacerdotes e assentono conselho doArepago).
Pequenoscamponesestinham assento naEclsia e poderiamvotar.
Artesosaptos ater assento e voto naassemblia.
Trabalhadoreslivres sem-terra esem especializao.
No possuamdireitos polticos.
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A timocracia de Slon
Pentacosiomedimnos Hippes Zeugtas ThsAqueles cujas
propriedades podiamproduzir 500medidas (medimnoi)
por ano de gros ouequivalentes.Podiam ocupar:Arcontados -tesouraria;
Arepago; Boul e aEclsia.
Aqueles cujaspropriedadespodiam produzir300 medidas decereais ouequivalentes.Possuamriqueza suficiente
para compor a
cavalaria.Podiam ocupar:Magistraturasmenores; Boul ea Eclsia.
Aqueles cujaspropriedadespodiam produzir200 medidas decereais ouequivalentes.Deviam atuar naguerra comohoplitas.
Podiam ocupar:Magistraturasmenores; Boul ea Eclsia.
Aqueles cujaspropriedadespodiam produzirmenos de 200medidas decereais ouequivalentes; oumesmo no
possuam terras.
Participavamapenas daEclsia.
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A Tirania em AtenasTendo por essa maneira, recuperado a soberania, Pisstrato desposou a filha de
Megacles, segundo o compromisso firmado entre ambos; mas, como j possua filhoscrescidos e como os Alcmenidas passavam por atingidos de maldio, no querendofilhos de nova mulher, teve com ela apenas contatos contra a natureza. A princpio, a
jovem esposa suportou em silncio tal ultraje, mas depois o revelou prpria me,espontaneamente ou premida pela perguntas desta. A me comunicou o caso a
Megacles, seu esposo, que, indignado com a afronta do genro, reconciliou-se, na suaclera, com a faco oposta.
Informado do que se tramava contra ele, Pisstrato abandonou a tica, dirigindo-se paraa Eritria, onde pediu conselhos a seu filho Hpias. Este aconselhou-o a recuperar otrono, sendo o alvitre aceito. As cidades s quais Pisstrato tinha prestado outrora algum
servio cumularam-no de presentes. Vrias deram-lhe somas considerveis, mas foramos Tebanos os que mais se distinguiram pela sua liberalidade. Pouco mais tarde, tudoestava pronto para o regresso do tirano. Do Peloponeso foram enviadas tropas rgiasmercenrias, e um nxio de nome Ligdmis acorreu cheio de zelo, com homens edinheiro para a empresa.
Herdoto. Histria. Livro I, 1.61.
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O alargamento da democracia
as reformas de Clstenes
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As divisesna tica
feitas porClstenes.
As tribos de
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As tribos de
Clstenes
Cada Tribo:Tinha um altar e umsacerdote.
Tinha uma assemblia,
tesouro e magistradoslocais.
Tinha que prover homenspara compor o exrcito eum estrategogeneral.
Era responsvel pelasliturgias nas ocasies emque havia festivais
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As instituies de Atenas
O colgio dos arcontes
Rei
Polemarca
Epnimo
Tesmtetas
Arepago
BoulConselhodos 400/500
Eclsia
...[Clstenes modifica] as estruturas da
sociedade ateniense, remodelando o
espao cvico para dar uma base
concreta igualdade jurdica [isonomia]
dos cidados.[1] I segor ia e I sonomia[1]MOSS, Claude. O cidado na Grcia Antiga.Lisboa: Edies 70, 1999. p. 25
Estratego
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O funcionamento das instituies
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As Reformas de Efialtes e
PriclesEfialtes 462 a. C Reduz o poder do Arepago
Pricles 460429 a. C
Restringe a cidadania a filhos de pai e meatenienses.
Cria a mistoforia.
Arcontado aberto aos pequenos camponeses e
tambm aos tetes.Transferiu o tesouro da Liga de Delos paraAtenas.
Fomentou a fundao de aproximadamente
6000 clerquias.
A muralha de Atenas ao Pireu
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A muralha de Atenas ao Pireu
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A escravido no mundo grego
Exerccio de comparao. O que um escravo?
Momentos do escravo. O trabalho agrcola.
Pelo trabalho os homens constroem abundncia e riqueza nos rebanhos,
E trabalhando eles se tornam mais bem quistos pelos deuses.
O trabalho no nenhuma desgraa; a preguia a desgraa.
E se voc trabalhar, o homem preguioso, em breve, invejar-te-
Assim que voc enriquecer, porque a fama e o renome seguem aprosperidade.
Hesodo. Works and days.(308-313) In: POMEROY, S. et alii.Ancient Greece: A political, socialand cultural History. Oxford: Oxford University Press, 1999, p. 101.
Duas palavrinhas:
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"...nesse sistema social e mental, o homem age quando
utiliza as coisas e no quando as fabrica. O ideal do
homem livre, do homem ativo, ser universalmente
usurio, nunca produtor. E o verdadeiro problema da
ao, pelo menos para as relaes do homem com a
natureza, do bom emprego das coisas e no o de sua
transformao em trabalho."[1]
[1]VERNANT, Jean-Pierre e NAQUET-VIDAL, Pierre. 1989, op. cit. pp.41.
"A condio do Homem livre que ele no vive sob a
coao de outro". Aristteles. Retrica (1367a32)
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Yvon Garlan
Servidointercomunitria
ServidoIntracomunitria
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Jos Antonio Dabdab-Trabulsi
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Jos to o abdab abu s
[...] mais importante do que discutir se o cidado existiria sem o escravo de um
ponto de vista fisiolgicoo que na minha opinio evidente reconhecer que o
tipo social e psicolgico em que se constitui o cidado s existe em relao ao mundo
da dependncia, se preferirmos falar de forma mais abrangente. Toda tica do mundo
antigo se funda nisso.[1]
[1]DABDAB-TRABULSI. 2001, op cit. pp. 134.
O escravo o caso limite, quando analisamos o problema da excluso, mas devemos
ter em vista que existiam diferentes nveis de excluso, no caso da mulher, do meteco,
do jovem e etc.. A ideologia presente em toda poca clssica divide aqueles que tm o
direito de participar daqueles no o possuem. O fato de esta ideologia ser
constantemente reiterada, significa que no era algo aceito como natural, podemos
concluir que o status de cidado e os excludos deste deviam, por vezes causar tenso,isto , resistncia a esse sistema. A mobilizao poltica no um fim em si, age-se em
funo de obter algum resultado[1]
[1]DABDAB-TRABULSI, Jos Antnio.Ensaio Sobre a mobilizao poltica na Grcia Antiga.
Belo Horizonte: UFMG, 2001. pp. 119
A guerra na Grcia: Aspectos
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A guerra na Grcia: Aspectostericos
Advertncia Inicial [...]o que a maioria dos homens chama de paz apenas uma aparncia; na realidade, todas ascidades vivem, por natureza, em permanenteestado de guerra no declarada contra todas asoutras cidades. (Plato: Leis 626A)
Outra advertncia [...]pode-se demonstrar que somente Atenasesteve em guerra por, em mdia, mais de dois emcada trs anos, entre as guerras persas e a vitriade Filipe da Macednia em Queronia em 338 a.
C., e que nunca usufruiu dez anos consecutivos depaz em todo esse perodo.[1]
[1]FINLEY, Moses.Histria Antiga: Testemunhos emodelos. So Paulo: Martins Fontes, 1994, p. 90.
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Ernst Gellner
Contingente e opcional.
Obrigatria e normativa.
Opcional,contraproducente e fatal.
A guerra nas sociedades
riqueza poderia ser adquirida
mais rapidamente por meio daatividade predatria do que pela
produo.[1]
[1]
GELLNER, Ernest.Antropologia e poltica:Revolues no bosque do sagrado.Rio deJaneiro: Jorge Zahar, 1997. p.167.
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Torre de pedra
erguida junto
muralha de Jeric.
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A i b
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As vises sobre a guerra
Yvon Garlan [...]no a guerra como tal, mas seusmalefcios ou seus excessos, ou mais
simplesmente sua inoportunidade, que so assim
denunciados.[1]
[1]GARLAN, Yvon. op. cit. p. 10.
Dois tipos bsicosde guerra:
Plemos
Stsis
A t ti
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As questes ticas
O Mundo de Homero:
Faanhas individuais
Busca da glria pessoal
Furor belicoso
A bela morte
Hippeis
O Mundo Arcaico e Clssico:
Falange hopltica
Coeso para a vitria
Os isoi
Sophrosyne
Zeugitas
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Jean-Pierre Vernant
Chega a um momento em que a cidade rejeita as atitudes
tradicionais da aristocracia tendentes a exaltar o prestgio, areforar o poder dos indivduos e dosgene, a eleva-los acima docomum. So assim condenados como descomedimento, comohbrisdo mesmo modo que o furor guerreiro e a busca de umaglria puramente particulara ostentao da riqueza, o luxo dasvestimentas, a suntuosidade dos funerais, as manifestaes
excessivas da dor em caso de luto, um comportamento muitoostensivo das mulheres, ou o comportamento demasiado seguro,demasiado audacioso da juventude nobre.[1]
[1]VERNANT, Jean-Pierre.As origens do pensamento grego. Trad. sis Borges
B. Da Fonseca. Rio de Janeiro: Difel, 2003, p. 68-69.
A G Mdi
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As Guerras Mdicas
A expanso do Imprio Persa
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Dario e a 1
expedio contraAtenas
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Persian
Achaemenid
Coin: Gold Daric,
circa 490BC.
O mundo persa
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O mundo persa
A b t lh d M t
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A batalha de Maratona
Memrias da batalha de
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Memrias da batalha deMaratona
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A cidadania dos mais pobres
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A cidadania dos mais pobres
CANFORA, Luciano. O cidado in: VERNANT, Jean-Pierre (org). O Homem grego.Trad. Maria
Jorge Vilar de Figueiredo. Lisboa: Editorial presena, 1994. p. 103-30.
A 2 Guerra Mdica
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A 2 Guerra Mdica
A batalha das termpilas
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A batalha das termpilas
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A batalha de Salamina na viso de squilo
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q
MENSAGEIRO( Rainha)Quando a claridade do sol se extinguiu e a noite
sobreveio, todos os mestres do remadores foram para bordo, assim como os
comandantes dos soldados. Nos seus postos, os homens encorajavam-se unsaos outros por todo navio, e cada um destes vogava na ala que lhe fora
designada.[...]logo que o dia com seus brancos corcis encheu toda a terra de
uma claridade resplandecente, ecoou do lado dos gregos um ribombante
clamor semelhante a um canto e cujo estrpido repercutiu pela ilha rochosa. O
temor assaltou ento todos os brbaros enganados na sua espera; pis na era
para fugir que os gregos entoavam aquele canto solene, mas para se lanarem
ao combate, plenos de coragem e de audcia, enquanto a trombeta abrasava
com os seus toques todo o exrcito. Pouco depois, batendo em seus remos
ruidosos em unssono, ferindo as guas profundas cadenciadamente, vmo-lossair a toda a velocidade e aparecer diante de ns. A ala direita avanava
frente em boa ordem, seguida pela restante frota; de repente, e
simultaneamente, ouviu-se um grande grito: Ide, filhos dos gregos, libertai a
vossa ptria, libertai os vossos filhos e as vossas mulheres, os santurios dos
deuses dos vossos pais e as tumbas dos vossos antepassados; por todos os
Do nosso lado, respondeu-se em lngua persa: enfim , chegou a altura. Logo
aps navio contra navio as proas revestidas de bronze chocaram O primeiro
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aps, navio contra navio, as proas revestidas de bronze chocaram. O primeiro
ataque partiu de um navio grego, que destruiu toda a armadura de uma
embarcao fencia; depois cada um por si abalroou um adversrio. A torrente
da armada persa avanou, porm, dado o grande nmero dos nossos navios e
como o espao de manobra era exguo, em vez de auxiliarem entre si como
pretendiam, chocavam e com os espores de bronze quebravam os remos uns
aos outros. Ento, os navios gregos, navegando velozmente volta dos nossos,
comearam a abalroar-nos. No tardou que muitos se virassem, e o mar
depressa desapareceu sob uma amlgama de destroos e cadveres sangrentos;os rochedos da costa encheram-se de mortos e toda a frota dos brbaros fugiu
desordenadamente fora dos remos, enquanto os gregos acabavam conosco,
como se fssemos atuns ou outros peixes presos ao anzol, quebrando-nos aos
flancos com bocados de remos e fragmentos de destroos. Gemidos e soluos
ouviram-se em toda a extenso do mar at hora em que a escura face da noiteos ocultou do vencedor. Levaria bem dez dias para falar em pormenor acerca
do nmero das nossas perdas, e no o conseguiria. Nunca uma tal quantidade
de homens pereceu num s dia.[1]
SQUILO. Os Persas. Trad.: Virglio Martinho. Lisboa: Editorial estampa, 1975.
As foras na Guerra do Peloponeso
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A opinio de Tucdides
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A opinio de TucdidesNa minha opinio, a explicao mais correta, ainda que menos
difundida, era a que os atenienses, tornando-se grandes e instilandomedo nos espartanos, compeliram-nos guerra; mas os motivosabertamente expressos pelos quais os dois lados quebraram a trguae declararam guerra so os seguintes.[...] Os espartanos votaram
que o tratado fora quebrado e que a guerra deveria ser declarada,no tanto por eles terem sido influenciados pelos discursos de seusaliados como por temerem o novo crescimento do poder ateniense,
percebendo, como o fizeram, que grande parte dos helenos estava
sob o controle de Atenas.[1]
[1]TUCDIDES. The Peloponnesian War. 1,23,6 e 1,88. In: FERGUSON, John e CHISHOLM,Kitty.Political an social life in the great age of Athens. London: The Open University, 1978. p.62.
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O medo da derrota em Os sete contra Tebas
CORO-Ah, deuses todo-poderosos! Ah,deuses e deusas tornados guardies das
muralhas de Tebas, nossa cidade
sucumbe ao esforo das lanas: no aentregueis a um exrcito que fala uma
outra lngua![1](Linhas 166-170)
[1]ESCHYLE.Les Sept contre Thbes. Trad. Paul Mazon.Introduo e notas de Jean Alaux. Paris: Les Belles Lettres,1997, pp. 12-3.
A importncia econmica da
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A importncia econmica daguerra naIlada.
AQUILES (a sua me, Ttis)- Tu o sabes. Porque, se conheces tudo isto, te deveria contar?Fomos a Tebas, a cidade santa de Etion; tendo-asaqueado, trouxemos para c todo o butim. Osfilhos dos aqueus [gregos] dividiram todo eleentre si, eqitativamente, aps ter separado, parao filho de Atreu (Agammnon), Criseis de belorosto. (...) e h pouco, de minha tenda, os arautos
levaram a jovem Briseis, que os filhos dosaqueus me haviam dado.[1]
[1]HOMRE.LIliade. Introduo, traduo e notas de E.Lasserre. Paris: Garnier-Flammarion, 1965, p. 32.
Um possvel concluso
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Um possvel concluso...Com sua muralha destruda e destituda de suas principais fontes de
renda, como ophoros da Liga de Delos, ficou demasiadamente difcilque a cidade de Pricles, outrora grandiosa, retomasse seus antigos
poderio e opulncia. A Guerra do Peloponeso fez emergir uma novagerao de polticos, refletir uma gerao de escritores e marcou uma
gerao de cidados. Em contraste com o pan-helenismo baseado emelementos selecionados, existente no tempo de squilo, quando oinimigo falava a lngua brbara, vemos agora uma viso menos positivados prprios helenos. Nos ltimos tempos da Liga de Delos j no havia
pan-helenismo, mas to somente os aliados sob tutela e presso
ateniense. A guerra era to suscetvel s contingncias e casusticasquanto a frgil noo de pan-helenismo, idealizada mediante a utilizaode signos culturais e sustentada por bases demasiadamente dbeis.
MOERBECK, Guilherme.A forma, o discurso e a poltica: as geraes da tragdia grega nosculo V a. C.Dissertao de MestradoNiteri: UFF, 2007, p. 120
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A Religio na Atenas Clssica
O Historiador da religio grega; portanto, deve navegar
entre dois escolhos. Precisa abster-se de cristianizar areligio que ele estuda; interpretando o pensamento, ascondutas, os sentimentos do grego os sentimentos do grego
exercendo sua piedade no contexto da religio cvica tendopor modelo o crente de hoje, que assegura a sua salvaopessoal, nesta vida e na outra, no seio de uma igreja que anica habilitada a conferir-lhe os sacramentos que fazem
dele um fiel.[1][1]VERNANT, Jean-Pierre.Mito e religio na Grcia Antiga.So Paulo:Martins fontes, 2006, p. 3.
H alguns elementos que se deve
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H alguns elementos que se deveguardar:
No h porque pensar que as religies antigas so menoscomplexas e organizadas.Deve-se identificar o que a religio grega tem de especfico.O divino no politesmo no implica: onipotncia, oniscincia
e a noo de absoluto.No h revelao, nem livro sagrado na religio grega e nemdogmas.No h um grupo de intrpretes especializados.
H uma crena generalizada de que no mundo sempre houveuma convivncia entre deuses e homens.O equivalente de grego para f, j que no existe essa
palavra, Nomizein Tous Theos-> Honrar a divindade.
A Teogonia
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A Teogonia
Caos
Noite
Dia
Escuro
Aither (Cu
brilhante do
dia)
Gaia
Uranos
MontanhasMar
Uranos
Tits:OceanoTtis Cronos----Ria
Novo captulo da Teogonia
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Novo captulo da Teogonia
ZeusHstiaDemterHeraPodeidon - Hades
Zeus
O panteo e seus doze deuses
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O panteo e seus doze deuses
AtenaFilha de Zeus.
Simboliza o valor masculino
que deve ser partilhado pela
mulher.
Depositria da inteligncia
prtica dos arteso e da
tecelagem feminina.Deusa tutelar de Atenas
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ZeusPrincpio dasoberania legal e da
justia.
Garantidor daordem do mundo eda sociedade.
Deus maispoderoso doOlimpo.
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HeraMantenedora domatrimnio regular e da
descendncia legtima.Mantm a coeso dafamlia.
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PoseidonDivindade de origem
micnica.
Deus dos mares eprotetor dosnavegantes.
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DionisoDeus do vinho, daembriaguez dodelrio e da loucura.
Domina a zonalimtrofe que liga oshomens aos animaise natureza.
Patrono do teatro.
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rtemisDeusa virgem.
Ligada ao campo, acaa e aos rituais de
passagens das moas.
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AfroditeDeusa associada aodesejo ertico e s
paixes
avassaladoras.
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DemterLigada fertilidade da
terra, aos ciclosda natureza e aocultivo doscereais.
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HermesPersonifica a figura domensageiro, do viajante emespaos abertos.
Simboliza a passagem domundo dos vivos aos dosmortos, j que tem a tarefade conduzir os mortos aohades.
Ligado tambm arte dacomunicao e a ocomrcio.
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HefestoDivindadeartesanal ligadaa espaosfechados.
Conhecimentotcnico,sobretudo queleligado
metalurgia.
Deus dosartesos do fogo.
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AresDeus da guerra,ligado ao furor
belicoso.
Amante de Afrodite,que por sinal casadacom Hefesto.....
A LricaPndaro e Baqulides.
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As odes de Pndaro e de Baqulides que celebram
as vitrias nestes jogos apresentam ao vencedor a
imagem do heri ideal, que se reflete nos mitosparadigmticos narrados pelo poeta. A vitriareflete a excelncia inata do atleta, a sua disciplina,a habilidade por ele demonstrada, a disponibilidade
para o risco, a moderao na alegria do sucesso[1].
[1]VEGETTI, Mario. O homem e os deuses in: O Homem grego.Jean-Pierre Vernant (org.). Lisboa: Editorial Presena, 1994, p. 178
q
As teorias do mito -O
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As teorias do mito Omito no sculo XIX
Escola de
mitologia
comparada
Max Muller
Escola Antropolgica
Inglesa
E. B. Tylor eAndrew Lang
Escola Histrica AlemOtto Gruppe eWilamowitz
A crtica de Jean-Pierre Vernant
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[nas trs perspectivas] ainda na aparece a idia de que a religio
e os mitos formem um sistema organizado cuja coerncia e asmltiplas articulaes preciso aprender. [...] O mito tratado porreduo. Em vez de se ver nele uma lngua a decifrar, reduzido
ora a um acidente, um contra-senso no desenvolvimento dalinguagem, ora a uma prtica ritual, ora a um acontecimentohistrico. [...] Encerrado nessa moldura, o estudo do pensamentomtico dos gregos oscila entre dois plos extremos: ou se tenta
faz-lo reentrar numa mentalidade primitiva [...] ou se aplicamnele as nossas prprias categorias.[1]
[1]VERNANT, Jean Pierre.Mito e sociedade na Grcia Antiga.2. Edio.Trad.Myriam Campello. Rio de Janeiro: Jos Olympio, 1999, p. 198-9.
O Mito ontem e Hoje
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j
Simbolismo Freud
Carl Jung, Karl Kerenyi
e Mircea Eliade(Fenomenologia)
Funcionalismo
Malinovski
A abordagem novaMarcel Mauss, Louis
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g ,
Gernet, Georges Dumzil e Claude Lvi-Strauss.
"(...) as verdadeiras unidades constitutivas do mito no so asrelaes isoladas, mas feixe de relaes, e que somente sob aforma de combinao de tais feixes que as unidadesconstitutivas adquirem uma funo significante"[1]
[1]LVI-STRAUSS, Claude.Antropologia Estrutural. Trad.: Chaim Samuel Katze Eginardo Pires. Rio de Janeiro: tempo Brasileiro, 1996, p. 244.
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O q e portanto o mito?
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O que , portanto, o mito?
Um mito como os da Grcia no um dogma cuja
forma deve ser fixada de uma vez por todas demaneira rigorosa porque serve de fundamento a umacrena obrigatria. O mito, como dissemos, uma
tela sobre a qual esto bordadas a narrao oral e aliteratura escrita; e esto bordadas uma e outra comliberdade suficiente para que as divergncias nastradies, nas inovaes trazidas por certos autores
no constituam escndalo nem problemas d pontode vista da conscincia religiosa.[1]
[1]VERNANT, Jean Pierre.Mito e sociedade na Grcia Antiga.2.Edio. Trad.Myriam Campello. Rio de Janeiro: Jos Olympio, 1999,
op. cit. p. 189-90.
A li i C i VI IV C
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A religio CvicaVIIV a. C.
O religioso est includo no social; oindivduo no ocupa um lugar central,no participa do culto por razespessoais. Na verdade, o indivduo exerceno culto o papel que seu estatuto sociallhe atribui.
Toda magistratura tem um carter sagrado, mas todo
sacerdcio tem algo de autoridade poltica.[1]
[1]VERNANT, Jean-Pierre.Mito e religio na Grcia Antiga.So Paulo:
Martins fontes, 2006 p. 09.
Na religio h dois movimentos:
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1) O da particularizaoTornar particular e estreita a relao decertos deuses com a cidade e com diferentes grupos. Surgimentosdos deuses tutelares de novos deuses como Dike de diferenasinclusive entre a astye a chra.
2) O da generalizao - Surge uma literatura pica, desligada deuma raiz local, que fala pelos helenos como um todo.
Surgem santurios, jogos e panegricas pan-helnicas. Apolo emDelfos e Os jogos Olmpicos em Olmpia.
3) Surgimento do templobem comum aos cidados. Maior
importncia da koinonia politik sobre o oikos.
Sacrifcio: elemento central da religio cvica
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g
O termo Hierein, que designa um animal como vitima sacrificial,
qualifica-o tambm como animal de corte, prprio para o consumo.Como os gregos s comem carne por ocasio dos sacrifcios e conformeas regras sacrificiais, a thysia (local onde ocorre o sacrifcio) ,simultaneamente, um cerimonial religioso em que uma piedosa oferenda,
com freqncia acompanhada de orao, endereada aos deuses; umacozinha ritualizada segundo as normas alimentares que os deuses exigemdos humanos; e um ato de comunho social que, pelo consumo das partesde uma mesma vtima, refora os vnculos que devem unir os cidados e
torn-los iguais entre si.[1]
[1] VERNANT, Jean-Pierre. Mito e religio na Grcia Clssica. SoPaulo: Martins Fontes, 2006, p. 58.
O sacrifcio propiciatrio
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A invaso do espao do sagrado
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(Hiros) e a purificao
Matar o suplicante de um templo.
Reduzir escravido um sacerdote.
Miasmacontaminao com sangue sobre um homem oumesmo uma comunidade.
PharmaksRitual de esconjuro em que um membro dacomunidade, geralmente com deformidades fsicas e/ ou
mentais expulso. -> dipo Rei.Limpeza com gua lustral -> Nos locais onde ocorreu sexo,morte, nascimento.
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Olmpia
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O misticismo grego
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Tentativa de um contato mais direto, mais ntimo e maispessoal com os deuses.
Busca de uma imortalidade bem-aventurada que poderia ser
concedida pelos deuses.
Busca de um estilo de vida considerado mais puro.
Fenmenos que em maior ou menor grau divergem do culto
pblico.
Os Mistrios de Elusis: O Dionisismo:
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Embora fosse reconhecido pelacidade e organizado sob o controlee tutela desta, a organizao internade tal mistrio ficava a margem docontrole do Estado devido a seucarter inicitico e secreto.
No contradiz a religiopolade,mas a complementa com uma novadimenso.
Baseado na relao entre Demtere o rapto de sua filhaPersfonepor Hades.
O culto, assim como os Mistrios
de Elusis comportam, teleta(iniciaes) e rgia(ritos secretos)que apenas podem ser conhecidos
pelas bkchoi (bacantes).
Ciclo dionisaco: Oscofrias,Dionsias rurais e urbanas, Leniase Antestrias.
O menadismoDionso o maisterrvel e o mais doce- Eurpides
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Orfismo e pitagorismoC i d d t i di d d H d
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Criadores de novas teogonias que divergem da de Hesodo.
HesodoO universo divino se organiza segundo um progresso linearque conduz da desordem ordem, de um estado inicial de confusoindistinta para um mundo diferenciado e hierarquizado sob a autoridadede Zeus.
rficosH um ovo primordial que exprime unidade perfeita, aplenitude de uma totalidade fechada. O Ser se degrada, a unidade sedesmancha para que apaream indivduos separados. O ciclo dereintegrao tem o seu advento com o Dioniso rfico.
Assume uma forma doutrinria que se ope tanto aos mistrios quantoao dionisismo e religio polade.
Segundo Empdocle: A cada corpo mortal est ligada uma psykh-daimon de origem divida, mas expulsa de sua morada celeste. A vida
terrena seria uma forma de expiao de uma culpa
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O teatroAntigo
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