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Tipo: Política Corporativa Código: PC-011 Nome: Política de Gestão de Risco Adotado: 01/10/2013 Versão: Atualizado: Setembro_20 18 1 POLÍTICA DE GESTÃO DE RISCO

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Tipo: Política Corporativa Código: PC-011

Nome: Política de Gestão de Risco

Adotado: 01/10/2013

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POLÍTICA DE GESTÃO DE RISCO

Tipo: Política Corporativa Código: PC-011

Nome: Política de Gestão de Risco

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ÍNDICE

1. OBJETIVO

2. GOVERNANÇA

2.1 COMITÊ DE RISCO E COMPLIANCE

2.2 COMITÊ DE INVESTIMENTO

2.3 COMITÊ DE ACOMPANHAMENTO DE ATIVOS E PDD

2.4 ÁREA DE OPERAÇÕES

2.5 ÁREA DE INVESTIMENTO

2.6 ÁREA DE GESTÃO DE ATIVOS

3. TIPOS DE RISCO

3.1 RISCO DE MERCADO

3.2 RISCO DE LIQUIDEZ

3.3 RISCO DE CRÉDITO

3.4 RISCO OPERACIONAL

3.5 RISCO DE CONCENTRAÇÃO

3.6 RISCO DE CONTRAPARTE

4. REALIZAÇÃO DE TESTE DE ESTRESSE

5. CONTROLES

5.1 CONTROLE DO RISCO DE MERCADO

5.2 CONTROLE DO RISCO DE LIQUIDEZ

5.3 CONTROLE DO RISCO DE CRÉDITO

5.3.1 MONITORAMENTO DO CRÉDITO

5.4 CONTROLE DO RISCO OPERACIONAL

5.5 CONTROLE DO RISCO DE CONCENTRAÇÃO

5.6 CONTROLE DO RISCO DE CONTRAPARTE

5.7 CONTROLE DE ENQUADRAMENTO

5.8 AVALIAÇÃO DA SAÚDE FINANCEIRA DOS DEVEDORES

6. CONTRATAÇÃO DE TERCEIROS

7. EMBASAMENTO NORMATIVO

8. ÁREAS VALIDADORAS

9. DATAS DE ATUALIZAÇÃO

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1. OBJETIVO

Faz parte da filosofia da Captalys Gestão Ltda. (“CAPTALYS”) a cultura de gerenciamento de riscos na realização de seus negócios.

A área responsável pela Gestão de Risco, tem como objetivo controlar a exposição aos fatores de risco inerentes aos investimentos aprovados pelo Comitê de Investimentos, reportando-se ao Comitê de Riscos e Compliance.

2. GOVERNANÇA

2.1. COMITÊ DE RISCO E COMPLIANCE

Tem por objetivo abordar, entre outras questões previstas no Manual de Conduta e Ética da Captalys (“Manual”) e na Política de Gestão de Riscos:

(i) analisar relatórios de risco;

(ii) propor sugestões para o aperfeiçoamento do gerenciamento de riscos;

(iii) analisar os cenários de estresse a serem utilizados para a apuração das posições das carteiras geridas pela Captalys;

(iv) avaliar o cenário macroeconômico e seus efeitos, em termos de risco, sobre os mercados em que a Captalys atua;

(v) analisar e validar os limites de risco estabelecidos;

É composto pelo Diretor de riscos, controles internos e PLD, Compliance Officer, COO e Diretor de Distribuição. A periodicidade é no mínimo semestral. O fluxo de aprovação das decisões é presencial, e as atas são arquivadas pela Área de Compliance.

Esse Comitê monitora todos os riscos descritos em 3.

2.2. COMITÊ DE INVESTIMENTO

Responsável por aprovar investimento em novos ativos, apresentar memorandos de investimento, diminuir ou aumentar posição de ativo em carteira e discutir fatos relevantes. Para crédito privado, as oportunidades de investimento são analisadas através das informações: originador da oportunidade; devedor; título de crédito; condições; e breve descrição do crédito. As oportunidades que evoluírem geram um Memorando de Investimento, o qual é submetido à aprovação em Comitê.

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É composto pelo gestor do fundo, os integrantes por ele definidos e aprovados pelo Diretor de riscos (mínimo de 2 outros membros). A periodicidade é extraordinária, conforme definido pelo Gestor do fundo. O fluxo de aprovações do Comitê é feito via plataforma digital proprietária e/ou através de ata que é veiculada para os presentes, formalizando o investimento.

Esse Comitê controla o risco de concentração e risco de crédito.

2.3 COMITÊ DE ACOMPANHAMENTO DE ATIVOS E PDD

Tem por escopo discutir a situação de todos os ativos e revisar provisionamento, através da análise de Relatório de acompanhamento de ativos e PDD. Mensalmente há revisões de FIDCs, CRIs e CRAs com carteiras pulverizadas, nos quais são avaliados os seguintes índices, se aplicável, e outros itens da escritura da emissão: índice de subordinação; índice de cobertura e inadimplência. Os preços dos ativos da carteira do fundo são revisados semanalmente. Se a equipe de Gestão de Ativos identificar alguma marcação inconsistente, solicita ao administrador do fundo revisão do preço. Como os ativos integrantes da carteira do fundo são registrados na B3, cabe ao administrador sua marcação. O que a equipe de Gestão de Ativos procura fazer, é sempre fornecer novos inputs que podem levar o administrador a rever seus critérios de preço. É composto pelo CEO, COO, Gestor do fundo e Área de Asset Management. A periodicidade é mensal e o fluxo de aprovações é feito via presencial. Esse comitê controla o risco de crédito.

2.4 ÁREA DE OPERAÇÕES

É responsável por:

(i) Verificação da marcação dos ativos em cada fundo e solicitação de remarcações em caso de algum evento de inadimplência;

(ii) Emissão do Relatório de Risco de Liquidez e envio ao Comitê de Risco e Compliance.

(iii) Controle de risco da carteira dos fundos de investimento, através do monitoramento dos ativos;

(iv) Acompanhamento do processamento da carteira, registro dos ativos e passivos da carteira e cálculo da cota diariamente;

(v) Verificação da marcação dos ativos em cada fundo e solicitação de remarcações em caso de algum evento de inadimplência.

A Área de Operações reporta-se ao COO.

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2.5 ÁREA DE INVESTIMENTO

É responsável pela elaboração de Memorando de Investimento, que deve ser uma análise aprofundada da contraparte e da própria operação. Há análise de balanço auditado por empresas reconhecidas, governança da companhia, estrutura societária e equipe de executivos.

2.6 ÁREA DE GESTÃO DE ATIVOS

Responsável pelo monitoramento dos investimentos realizados, a evolução do risco ao longo do tempo, assim como cobranças administrativas e extraordinárias.

3. TIPOS DE RISCO

3.1. RISCO DE MERCADO

Os valores dos ativos das carteiras são passíveis das oscilações de preços de mercado, bem como, das taxas de juros e dos resultados das empresas/instituições emissoras dos títulos e ou valores mobiliários que compõem as carteiras. Nos casos em que houver queda do valor dos ativos que compõem as carteiras, o patrimônio líquido do fundo pode ser afetado negativamente.

3.2. RISCO DE LIQUIDEZ

Com relação aos Fundos geridos pela CAPTALYS, entende-se como risco de liquidez a ocorrência de desequilíbrios entre ativos negociados e passivos exigíveis (descasamentos entre pagamentos e recebimentos) que possam afetar a capacidade de pagamento dos cotistas dos Fundos. Bem como, a possibilidade do fundo não conseguir negociar seus ativos financeiros em determinadas situações ou somente negociá-los por preços inferiores.

3.3. RISCO DE CRÉDITO

O risco de crédito pode ser caracterizado pelo não cumprimento de obrigações contratuais por parte da contraparte, pelo não pagamento da dívida nas datas de vencimento e pela falha na execução das garantias.

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3.4. RISCO OPERACIONAL

O risco operacional pode ser definido como o risco associado a um inadequado sistema de controles internos ou erros humanos. Os eventos que representam maiores riscos de perdas operacionais são devidos à:

(i) Deficiência no desempenho dos empregados, desigualdade na distribuição de funções, falta de treinamento de substitutos;

(ii) Clientes, produtos e práticas do negócio;

(iii) Sistemas não documentados, planos de contingências não atualizados, problemas com sistemas e telecomunicações;

(iv) Controle, administração e execução de processos.

3.5 RISCO DE CONCENTRAÇÃO

Devido a concentração em ativos de poucos emissores, há possibilidade de perda financeira na ocorrência de volatilidade de taxas e preços.

3.6 RISCO DE CONTRAPARTE

O descumprimento de deveres da contraparte estabelecido em contrato, pode resultar em perda financeira para a Captalys. Sendo que tal risco inclui, mas não se limita ao risco de crédito.

Salienta-se que quanto aos diversos tipos de risco elencados em 3., devem ser obrigatoriamente observados e cumpridos os limites e regras legais estabelecidos pelos órgãos reguladores.

4. REALIZAÇÃO DE TESTE DE ESTRESSE

O valor do ativo cujo risco se quer analisar, é recalculado considerando os preços e taxas definidos no Comitê de Investimento. Os cenários definidos representam situações extremas, porém macroeconomicamente plausíveis, onde a estrutura de correlação entre os ativos não se mantém constante ao longo do tempo.

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5. CONTROLES

Á área de Operações efetua diversos tipos de controles nas carteiras dos Fundos relativos à exposição aos mercados, liquidez, acompanhamento do benchmark e análise de perdas.

Ressaltamos que quanto às operações envolvendo ativos de crédito, é de responsabilidade da Área de Gestão de Ativos o cálculo e o gerenciamento de risco de cada operação e o acompanhamento da carteira dos Fundos.

5.1 CONTROLE DO RISCO DE MERCADO

Metodologias para a apuração do risco de preço não são aplicáveis, pois todos os investimentos realizados são ilíquidos e sem a existência de um mercado secundário. Adicionalmente, a maioria dos investimentos são em ativos de crédito estruturado e portanto, não se aplica mensuração de VaR ou equivalente.

5.2 CONTROLE DO RISCO DE LIQUIDEZ

No que tange ao controle do risco de liquidez dos Fundos, podemos dizer que os métodos tradicionais de cálculo do risco de mercado de uma carteira não costumam levar em consideração seu risco de liquidez. Desenvolvemos internamente alguns procedimentos de controle de liquidez de nossas posições, que são realizados diariamente em conjunto com a análise de risco de mercado. Implementamos modelos de seleção de ativos que atribuem pesos às seguintes variáveis de controle de liquidez dos ativos:

(i) Exposição a cada tipo de ativo e setor;

(ii) horizonte de liquidação das posições;

(iii) Resgastes programados;

Vale dizer que quanto à operação de crédito, no que tange ao risco de liquidez, a Área de Operações deverá acompanhar a aprovação das operações e seu fluxo de recebimento, a fim de manter o controle do risco de liquidez dos Fundos.

A Captalys possui sistema proprietário para controle de liquidez da carteira, analisando o vencimento e pagamento dos investimentos realizados face a potenciais resgates que venham a ser solicitados, descontando de eventuais investimentos os recursos necessários para garantir o pagamento dos resgates realizados.

A maioria dos fundos geridos pela Captalys são fundos fechados ou que obedece a regra de gating. Desta forma, a estrutura de controle de liquidez é realizada pelo monitoramento da carteira e forma de estruturação dos ativos investidos.

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Há elaboração e emissão de relatório de Monitoramento do Risco de Liquidez, a ser apresentado no Comitê de Risco e Compliance.

5.3 CONTROLE DO RISCO DE CRÉDITO

A gestão e acompanhamento de risco devem consistir num trabalho permanente de observação, o qual permita, a todo o momento, conhecer o grau de confiança que temos no reembolso pontual das operações de crédito ou então, nos avise, prontamente, das circunstâncias que podem afetar o desenvolvimento normal das referidas operações e obviamente sua liquidação no vencimento.

A carteira de empréstimos deve ser avaliada periodicamente, a fim de verificar sua composição e adequação à política de investimento dos Fundos e/ou contratos relacionados. Alguns aspectos devem ser acompanhados, a seguir:

(i) Performance dos recebíveis;

(ii) Prazo de recebimento médio e máximo;

(iii) Excessiva concentração de Clientes e sacados;

No que tange à operações em atraso, será de responsabilidade da Área de Operações o acompanhamento do prazo em atraso, para que cada operação esteja devidamente marcada no fundo e suas perdas devidamente provisionadas.

No caso em que ocorra algum atraso no pagamento de um ativo, será utilizado o conceito de estimado fluxo esperado de recebimento, conforme corrobora a Instrução da CVM 489, e os relatórios mensais de acompanhamento de cada ativo, que serão encaminhados pela equipe de Gestão de Ativos.

Para os ativos adquiridos já em distressed, chamados Non Performed Loan (“NPL”), será utilizado o modelo de fluxo de caixa descontado para marcação no fundo, onde será definida a taxa de desconto, através da combinação da probabilidade de recuperação do ativo, com o prazo esperado para recebimento.

Dessa forma, mensalmente a Área de Investimentos irá emitir um relatório de acompanhamento da recuperação desses créditos, para que a Área de Gestão de Ativos possa realizar o controle e verificar a validade de tais informações. Tão logo o relatório esteja validado pela Gestão de Ativos, a mesma deverá informar a Área de Operações para que esta possa realizar a marcação correta do ativo no Fundo.

Por fim, cabe à Gestão de Ativos a responsabilidade pela gestão e o acompanhamento do risco de cada operação de concessão de crédito, cabendo somente a essa área o acompanhamento do risco da carteira do Fundo. Em relação ao controle do risco de crédito privado, como está associado aos riscos de capital privado, os investimentos atrelados a esses títulos requerem procedimentos e análises específicos e diligentes da Captalys como gestor, com relação ao emissor e ao título a ser adquirido. Para a aquisição de tais títulos, deve-se considerar a combinação de análises quantitativas e qualitativas devidamente documentadas e que levem em consideração os aspectos exemplificados abaixo:

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a. Garantias envolvidas na operação; b. Situação econômica-financeira (quadro atual e perspectivas/projeções); c. Índices financeiros, tais como grau de endividamento, fluxo de caixa e capacidade de geração de resultados; d. Rating de crédito; e. Governança do emissor; f. Setor de atividade econômica; g. Limite de exposição de crédito; h. Características da operação; i. Reputação do emissor no mercado; Para a aquisição de crédito privado para os fundos ICVM555, os emissores devem possuir: j. demonstrações financeiras auditadas anualmente por auditor independente autorizado pela Comissão de Valores Mobiliários e/ou Banco Central; k. cobertura integral de seguro; l. carta de fiança ou aval; m. coobrigação integral por parte de instituição financeira, ou seguradoras, ou empresas, que tenham suas demonstrações financeiras auditadas anualmente, por auditor independente autorizado pela CVM. A Captalys deve garantir que profissionais próprios ou terceiros, especializados na análise jurídica, análise de crédito, compliance e de riscos, avaliem o negócio e acompanhem o título após sua aquisição. É fundamental o monitoramento do risco de crédito, bem como da qualidade e capacidade de execução das garantias enquanto o ativo permanecer na carteira do fundo. Segundo Ofício-Circular/CVM/SIN/nª 6/2014, os gestores devem dedicar especial atenção na aquisição, notadamente quando se tratar de atuação em mercado emergente, envolvendo créditos concedidos a empresas menores e com curto track record. Tanto a situação em que o fundo adquire crédito privado originado por terceiros, quanto o caso em que o gestor estrutura operações, de modo a participar do processo de originação do ativo de crédito a ser adquirido pelo fundo, em ambos os casos, o fundo assume risco de crédito e, portanto, deve ser capaz de avaliar adequadamente esse risco.

5.3.1 MONITORAMENTO DO CRÉDITO

Conforme exposto anteriormente, ressalta-se a necessidade de reavaliar periodicamente a qualidade de crédito dos principais devedores/emissores. A periodicidade da revisão deve ser proporcional à qualidade de crédito, quanto pior a qualidade, mais curto deve ser o intervalo entre as reavaliações, e/ou à relevância do crédito para a carteira. Os relatórios deverão ser apresentados em Comitê de Acompanhamento de Ativos e PDD.

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5.4 CONTROLE DO RISCO OPERACIONAL

No intuito de evitar o risco operacional, a Área de Compliance implementou os seguintes procedimentos de controle:

(i) Segregação de atividades de modo a evitar conflitos de interesse;

(ii) Segregação das funções entre as áreas de controle, possibilitando sempre uma dupla checagem das operações realizadas;

(iii) Aplicação de testes periódicos de segurança para os sistemas de informações. É gerado relatório com os resultados do teste, o qual é divulgado em Comitê de Risco e Compliance, e caso necessário, são propostas medidas corretivas ou mitigadoras para serem implementadas.

5.5 CONTROLE DO RISCO DE CONCENTRAÇÃO

Para analisar o risco de concentração, a Área de Operações leva em consideração os limites estabelecidos nos regulamentos dos Fundos sob gestão, monitora limite de concentração por ativo e por emissor e produz relatórios periódicos sobre se os limites foram atingidos. Tais relatórios são apresentados no Comitê de Risco e Compliance e caso algum limite tenha sido atingido, é discutido como proceder para que a concentração seja reduzida e fique dentro do limite estabelecido.

5.6 CONTROLE DO RISCO DE CONTRAPARTE

A Captalys entende que a contraparte seria o administrador, custodiante dos fundos que tem sob gestão, bem como os bancos comerciais envolvidos e clientes que investem nos fundos de investimento.

O gestor é responsável pelo cadastro e monitoramento dos clientes, dessa forma tem obrigação de realizar procedimentos que permitam conhecê-lo com profundidade, para prevenção à lavagem de dinheiro.

5.7 CONTROLE DE ENQUADRAMENTO

Há monitoramento de enquadramento dos ativos, conforme limites discriminados nas políticas de investimento, presentes nos regulamentos dos Fundos. Assim como há monitoramento do passivo e controle de longo prazo.

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5.8 AVALIAÇÃO DA SAÚDE FINANCEIRA DOS DEVEDORES A Área de Operações faz controle de restritivos e de faturamento dos devedores, que integra a sua análise de crédito.

6. CONTRATAÇÃO DE TERCEIROS

Em relação ao gerenciamento e controle de riscos, relacionados às atribuições dos responsáveis pela gestão de riscos, dos fundos de investimentos geridos pela Captalys, é facultada a contratação de terceiros, com renomada capacidade técnica e reputação de mercado. A contratação de terceiros é permitida para o provimento de suporte na execução das atividades relacionadas ao gerenciamento e controle de riscos, incluindo para estes fins, a utilização de sistemas e aplicativos de software especializados para o processamento do cálculo de risco das exposições, para avaliação de crédito, para o monitoramento dos limites ou, ainda, a utilização de consultorias técnicas especializadas.

7. EMBASAMENTO NORMATIVO

ICVM 558;

Ofício CVM / SIN 2 / 2015;

ICVM 356;

ICVM 555;

Código ANBIMA de Regulação e Melhores Práticas para Fundos de Investimento;

Deliberação 67 da ANBIMA.

8. ÁREAS VALIDADORAS

É responsabilidade da área de Compliance a manutenção e atualização desta política periodicamente, que a submeterá à aprovação do Comitê de Risco e Compliance.

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9. DATAS DE ATUALIZAÇÃO

Versão Alteração Data

1ª Criação 01/10/2013

2ª Revisão geral 02/06/2014

3ª Revisão geral 10/06/2016

4ª Atualização razão social 31/10/2016

5ª Atualização 20/09/2018