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Comemoram-se este ano os 25 anos da criação do Ensino Superior Politécnico Público. Efectivamente, a 26 de Dezembro de 1979, o Decreto-Lei N.º 513 – T/79 cria 10 Institutos Politécnicos, a saber: Os Institutos Politécnicos de Beja, Bragança, Castelo Branco, Coimbra, Faro, Lisboa, Porto, Santarém, Setúbal e Viseu. Assim, em Dezembro deste ano de 2004, celebram-se os 25 anos de existência legal deste subsistema de Ensino Superior, perfazendo os Institutos Politécnicos atrás referidos o seu vigésimo quinto aniversário. O Instituto Politécnico de Viseu foi um dos Institutos Politécnicos então criados, entre os 10 primeiros criados em simultâneo em 1979. Pelo texto do mesmo diploma legal, integrava, à altura, apenas dois estabelecimentos de ensino: A Escola Superior de Educação e a Escola Superior de Tecnologia. Contudo, só em 1985, será nomeado, pelo Despacho nº 157/SEES/85 de 5 de Novembro, o Presidente da primeira comissão instaladora do Instituto Politécnico de Viseu, o qual veio a tomar posse a 3 de Dezembro do mesmo ano. Das duas Escolas nele integradas inicialmente, a que, primeiramente, viu iniciado o respectivo processo de instalação foi a Escola Superior de Educação. De facto, a sua primeira comissão instaladora foi nomeada pelo Despacho nº 411/80, de 14 de Novembro. Foi também a que efectivamente primeiro começou a funcionar, abrindo, no ano lectivo de 1982/83, os seus primeiros cursos para os seus primeiros alunos. Quanto à Escola Superior de Tecnologia, a sua primeira Comissão Instaladora só foi nomeada pelo Despacho 170/SEES/ 85, de 20 de Dezembro. São, assim, visíveis os desfasamentos temporais entre o acto legal de criação do Instituto Politécnico de Viseu e das suas duas primeiras Escolas integradas, e a existência de facto, real, física e material, quer do Instituto, quer de cada uma das suas Escolas, acabadas de mencionar. O ISPV integra hoje as Escolas Superior de Educação, Tecnologia, Agrária, Tecnologia e Gestão de Lamego e, recentemente, através do Decreto-Lei nº 99/2001 de 28 de Março, a Escola Superior de Enfermagem. Indubitavelmente que cresceu, e muito, ao longo destes 25 anos. Sem querer fazer a história do ensino politécnico, que aqui não cabe sequer, seria bom aproveitar a ocasião, inadiável, que estas comemorações oferecem, considerando-as uma oportunidade preciosa para reflectir, o que somos, o que queremos ser, quais as virtualidades que temos e que futuro perspectivamos. Tal reflexão partiria, evidentemente, da experiência que estes 25 anos proporcionaram, do que fizemos e do que fomos, que mais-valia constituímos. Tal reflexão é urgente e necessária e inquestionável a sua pertinência e justificação, num momento e num contexto, como o actual, em que se discute o futuro do Ensino Superior, a Nova Lei de Bases da Educação, a forma de implementar a Declaração de Bolonha no ensino superior português. Enfim, num momento e num contexto em que o Ensino Superior está na agenda e na ordem do dia, tal reflexão é plena de sentido. O destaque deste boletim informativo vai por isso para algumas das actividades comemorativas dos 25 anos do ISPV. No próximo número o relevo será para a Escola Superior de Enfermagem deste Instituto na comemoração do seu 30º aniversário. A Coordenação de Polistécnica agradece o envio de informação sobre actividades realizadas, eventos a ocorrer, ou outra julgada relevante, bem como comentários e/ou sugestões que visem uma melhor informação institucional. Os conteúdos devem ser enviados para: [email protected]

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Comemoram-se este ano os 25 anos da criação do EnsinoSuperior Politécnico Público. Efectivamente, a 26 de Dezembrode 1979, o Decreto-Lei N.º 513 – T/79 cria 10 InstitutosPolitécnicos, a saber: Os Institutos Politécnicos de Beja,Bragança, Castelo Branco, Coimbra, Faro, Lisboa, Porto, Santarém,Setúbal e Viseu.

Assim, em Dezembro deste ano de 2004, celebram-se os 25anos de existência legal deste subsistema de Ensino Superior,perfazendo os Institutos Politécnicos atrás referidos o seuvigésimo quinto aniversário.

O Instituto Politécnico de Viseu foi um dos InstitutosPolitécnicos então criados, entre os 10 primeiros criados emsimultâneo em 1979. Pelo texto do mesmo diploma legal, integrava,à altura, apenas dois estabelecimentos de ensino: A EscolaSuperior de Educação e a Escola Superior de Tecnologia.

Contudo, só em 1985, será nomeado, pelo Despacho nº157/SEES/85 de 5 de Novembro, o Presidente da primeira comissãoinstaladora do Instituto Politécnico de Viseu, o qual veio a tomarposse a 3 de Dezembro do mesmo ano.

Das duas Escolas nele integradas inicialmente, a que,primeiramente, viu iniciado o respectivo processo de instalaçãofoi a Escola Superior de Educação. De facto, a sua primeiracomissão instaladora foi nomeada pelo Despacho nº 411/80, de14 de Novembro. Foi também a que efectivamente primeiro começoua funcionar, abrindo, no ano lectivo de 1982/83, os seus primeiroscursos para os seus primeiros alunos.

Quanto à Escola Superior de Tecnologia, a sua primeiraComissão Instaladora só foi nomeada pelo Despacho 170/SEES/85, de 20 de Dezembro.

São, assim, visíveis os desfasamentos temporais entre oacto legal de criação do Instituto Politécnico de Viseu e das suasduas primeiras Escolas integradas, e a existência de facto, real,física e material, quer do Instituto, quer de cada uma das suasEscolas, acabadas de mencionar.

O ISPV integra hoje as Escolas Superior de Educação,Tecnologia, Agrária, Tecnologia e Gestão de Lamego e,recentemente, através do Decreto-Lei nº 99/2001 de 28 de Março,a Escola Superior de Enfermagem. Indubitavelmente que cresceu,e muito, ao longo destes 25 anos.

Sem querer fazer a história do ensino politécnico, que aquinão cabe sequer, seria bom aproveitar a ocasião, inadiável, queestas comemorações oferecem, considerando-as uma oportunidadepreciosa para reflectir, o que somos, o que queremos ser, quaisas virtualidades que temos e que futuro perspectivamos. Talreflexão partiria, evidentemente, da experiência que estes 25 anosproporcionaram, do que fizemos e do que fomos, que mais-valiaconstituímos. Tal reflexão é urgente e necessária e inquestionávela sua pertinência e justificação, num momento e num contexto,como o actual, em que se discute o futuro do Ensino Superior, aNova Lei de Bases da Educação, a forma de implementar aDeclaração de Bolonha no ensino superior português. Enfim, nummomento e num contexto em que o Ensino Superior está na agendae na ordem do dia, tal reflexão é plena de sentido.

O destaque deste boletim informativo vai por isso paraalgumas das actividades comemorativas dos 25 anos do ISPV. Nopróximo número o relevo será para a Escola Superior deEnfermagem deste Instituto na comemoração do seu 30ºaniversário.

A Coordenação dePolistécnica agradece oenvio de informação sobreactividades realizadas,eventos a ocorrer, ou outrajulgada relevante, bem comocomentários e/ou sugestõesque visem uma melhorinformação institucional.Os conteúdos devem serenviados para:[email protected]

A memória das instituições constroi-se em cada fracção do tempo.A memória das instituições constroi-se em cada fracção do tempo.A memória das instituições constroi-se em cada fracção do tempo.A memória das instituições constroi-se em cada fracção do tempo.A memória das instituições constroi-se em cada fracção do tempo.De forma imperceptível. Mas imperecível. Nos volumes e nasDe forma imperceptível. Mas imperecível. Nos volumes e nasDe forma imperceptível. Mas imperecível. Nos volumes e nasDe forma imperceptível. Mas imperecível. Nos volumes e nasDe forma imperceptível. Mas imperecível. Nos volumes e nassilhuetas de arquitecturas nascidas de energias germinadas nosilhuetas de arquitecturas nascidas de energias germinadas nosilhuetas de arquitecturas nascidas de energias germinadas nosilhuetas de arquitecturas nascidas de energias germinadas nosilhuetas de arquitecturas nascidas de energias germinadas nopensamento. Nas ppensamento. Nas ppensamento. Nas ppensamento. Nas ppensamento. Nas palalalalalaaaaavrvrvrvrvras e nas ideias de quem nelas e nas ideias de quem nelas e nas ideias de quem nelas e nas ideias de quem nelas e nas ideias de quem nelas tras tras tras tras trabalha e nasabalha e nasabalha e nasabalha e nasabalha e nasdaqueles que as privilegiam com a sua presença solidária.daqueles que as privilegiam com a sua presença solidária.daqueles que as privilegiam com a sua presença solidária.daqueles que as privilegiam com a sua presença solidária.daqueles que as privilegiam com a sua presença solidária.

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Aquando das cerimónias do Dia do Instituto e Abertura do AnoLectivo 2001/2002, coube ao Prof. Doutor José Veiga Simão proferira lição inaugural. Foi no dia 16 de Novembro de 2001, na Aula Magna doInstituto Superior Politécnico de Viseu.

Recuperamos aqui, no essencial, algumas das palavras entãoproferidas pelo Professor. Com destaque para a economia cultural e o seupapel cada vez mais determinante, constituindo as empresas culturais, noseu dizer, uma mais valia para os portugueses, designadamente os dasregiões do interior.

Aludiu, ainda, à urgência de que se seleccionem critérios deinovação quantitativos, qualificativos e qualitativos, e se institucionalizemexercícios de análise comparativa, com o fim último de medir, ao longo dapróxima década, a recuperação dos nossos atrasos sociais, tecnológicos eorgânicos, que, aliás, posicionam negativamente a União Europeiarelativamente aos Estados Unidos e que, no caso português, assumemvalores preocupantes. Disse mesmo estar Portugal na terceira divisão dacompetitividade, entre as 50 nações mais desenvolvidas do mundo. À data,em 34º lugar. Realçou, ainda, neste domínio, o papel das instituições deEnsino Superior, porquanto são as entidades privilegiadas do saberportuguês, e, por isso, elas próprias devem assumir um papel de primeiragrandeza neste desafio. Nas suas palavras, é necessário apostar em todosos níveis. E não só apostar, mas praticar um profissionalismo exigente e

exemplar, sustentáculo de um programa mobilizador de inovação ecompetitividade assente na valorização dos recursos humanos e nacriação, transmissão e aplicação de conhecimentos. Em seu entender,a educação e a formação ao longo da vida, que foram sempre presentesnas grandes transformações históricas da sociedade, emergem assimcomo uma espécie de novidade do início do milénio. Contudo, em seuentender, a educação e a formação ao longo da vida só éverdadeiramente novidade se for associada a metas, a indicadoresuniversalmente aceites baseados na qualidade e na excelência e,obrigatoriamente, quantificados.

Em jeito de epílogo, referiu-se aos pilares fundamentais dasinstituições de ensino superior – liberdade com responsabilidade;modelos de gestão eficazes e flexíveis; internacionalização institucionaldas suas actividades; empregabilidade para um mercado fluído;competitividade e inovação; criatividade nas sinergias entre Ciência,Tecnologia, Cultura e Metodologias de Aprendizagem; controlorigoroso da qualidade de acreditação e da certificação. Há que colocaras Universidades e Institutos Politécnicos do lado do mundo onde háutopia e onde há esperança!

Maria da Conceição Pereira - ISPV

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De seu nome completo José Veiga Simão, nasceu na Guardaa 13 de Fevereiro de 1929. Em 1951, concluiu a licenciatura em CiênciasFísico-Químicas na Universidade de Coimbra, com média final de 18valores. Doutorou-se em 1957 em Física Nuclear (PhD), na Universidadede Cambridge e, nesse mesmo ano, concluiu o doutoramento emCiências Físico-Químicas com distinção e louvor, na Faculdade deCiências da Universidade de Coimbra, com média final de 20 valores.É Doutor Horonis Causa pela Universidade de Witwatersrand,Joanesburgo, África do Sul, pelo Lesley College, Cambridge, USA, e,ainda, pelas Universidades de Aveiro e do Minho.

Foram inúmeros os cargos que desempenhou ao longo dasua vida. A saber: Professor Catedrático da Universidade de Coimbra,desde 1961 até à sua jubilação em 1992; Reitor da Universidade deLourenço Marques, Moçambique, 1963 a 1970; Consultor daUniversidade Autónoma de Lisboa, Presidente do Conselho dePlaneamento Estratégico da Universidade Internacional e Consultor daUniversidade Nova de Lisboa, 1993 a 2004; Professor convidado daUniversidade de Yale (USA), orientador de colóquios sobre “ComparativeAnalysis of Educational Systems in the World”, 1976 a 1978; Consultordo National Assessment and Dissemination Center, Lesley College,(USA), 1975 a 1978; Presidente do Laboratório Nacional de Engenhariae Tecnologia Industrial - LNETI, de 1978 a 1983 e 1985 a 1992;Governador da Agência Internacional de Energia Atómica das NaçõesUnidas, 1982; Presidente do Conselho de Avaliação da Fundação dasUniversidades Portuguesas, 1993 a 1997; Presidente da Comissão parao Ano Europeu da Educação e Formação ao Longo da Vida, 1996 e1997; Perito do Programa de Reforma Legislativa do Conselho da Europaincidindo no Ensino Superior e na Ciência e Tecnologia, dos Países daEuropa do Leste, 1995 a 1998; Membro do Steering Committee doPrograma de Reforma Legislativa para o Ensino Superior do Conselhoda Europa, 1996 a 1998; Ministro da Educação Nacional, 1970 a 1974;Embaixador de Portugal nas Nações Unidas, 1974 a 1975; Deputadopelo Partido Socialista pelo Distrito da Guarda, 1983 a 1985; Ministro daIndústria e Energia, 1983 a 1985; Ministro da Defesa Nacional, 1997 a1999; Director da Portuguese Heritage Foundation (USA), 1975 a 1978;Presidente da Assembleia Geral da Exponor, desde 1985; Membro doConselho de Curadores da Fundação Pró-Dignitate, desde 1994; Membrodo Conselho Consultivo da Fundação Calouste Gulbenkian, desde 1995;Presidente do Grande Conselho da Fundação Bissaya Barreto, desde 1995; Consultor da Associação Industrial Portuguesa, desde 1994; Consultor Técnico de Empresas,desde 1993.

No seu curriculum figuram inúmeras condecorações, nacionais e estrangeiras. Grã-Cruz da Ordem de Instrução Pública; Grã-Cruz da Ordem de Santiago deEspada, Grã-Cruz da Ordem de Cristo, Grã-Cruz da Ordem do Infante D. Henrique, Troféu Gold-Mercury International, Grande Oficial da Ordem do Império, Grã-Cruz da Ordemdo Cruzeiro do Sul do Brasil, Grande Oficial da Ordem Educativa, também do Brasil, e Grã-Cruz da Ordem de Leopoldo, esta da Bélgica.

É, ainda, Sócio Honorário da Associação Industrial Portuense, Cidadão Honorário de várias cidades portuguesas e Medalha de Ouro da Associação IndustrialPortuguesa.

Actualmente, e por decisão do Conselho de Ministros, preside ao grupo de trabalho que, até 30 de Setembro do presente ano, procede a uma reflexão sobre oreordenamento da rede do ensino superior em Portugal, tendente à criação de uma Universidade Pública em Viseu.

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Só o conheci aqui na escola. Das nossas interacçõesprofissionais e pessoais rapidamente surgiu um enorme respeito mútuo,julgo, e uma forte amizade. Homem bom, de princípios e valores,íntegro e inteiro, sempre lúcido, por isso também recto no agir, massem a rigidez que caracteriza os fundamentalistas, sim com a flexibilidadedos que compreendem e toleram. Foi esta personalidade que conquistouo respeito de todos quantos com ele privaram.

Ainda lembro as conversas, as discussões de ponto de vista,a sabedoria de uma experiência de vida singular que nelas transpareciae o humor com que sempre as temperava. Não me ficou a memória,ficou-me a presença e o traço indelével das marcas que os amigossempre imprimem.

Sempre nos dissemos “Até logo!” Então até logo,Albuquerque!

Maria de Jesus Fonseca

O Albuquerque não era um, foram muitos.Para todos com quem trabalhou ele marcou-nos pelo seu saber, pelo

IN MEMORIAM ...IN MEMORIAM ...IN MEMORIAM ...IN MEMORIAM ...IN MEMORIAM ...DE GENTE DO INSTITUTO SUPERIOR POLITÉCNICO DEDE GENTE DO INSTITUTO SUPERIOR POLITÉCNICO DEDE GENTE DO INSTITUTO SUPERIOR POLITÉCNICO DEDE GENTE DO INSTITUTO SUPERIOR POLITÉCNICO DEDE GENTE DO INSTITUTO SUPERIOR POLITÉCNICO DEVISEUVISEUVISEUVISEUVISEU

José António Albuquerque Santos(1945 / 2004)

seu companheirismo e pela sua amizade.Pensava demasiado, mas também sentia o suficiente. Era inteligente, muitohumano, espírito brincalhão, enfim, qualidades que o caracterizavam e quefazem com que nos entristeçamos pela distância, mas ao mesmo temposintamos que ele para todos nós“Não morreu uma vez, nem morrerá jamais”

Lurdes Neves

Muito havia que dizer acerca do Eng.º José António Albuquerque…Apesar do pouco tempo de convívio, foi suficiente para criarmos edesenvolvermos a melhor das relações profissionais e um clima de amizadesincera. De personalidade forte e invejável cultura, interessava-se por todo otipo de leitura, de preferência pela poesia. A sua boa disposição e apego àvida, aliados à competência profissional, faziam dele um colega amigo ecompanheiro para os bons e maus momentos em que convivemos naInstituição. Certo é que o “Engenheiro” nos deixou conscientes de que a lutapor valores e ideais devem ser uma constante da vida. Uma vida que para elefoi traiçoeira, com uma partida fora do tempo, mas que em nós perdura,como um exemplo.

Até um dia…

Maria Teresa Mateus Oliveira / Sílvia Vasconcelos / Daniela Ferreira /Graça Ferreira

Albuquerque

Para ti vão estas palavras ,Podes transformá-las num traço, simples mas forte e iluminado.Não são necessárias sentinelas de pedra pois, ninguém poderá,

nem ousará, apagá-lo.O essencial é que fique em alguma parte aquilo que tivemos. E

todos nós, a quem tocaste, ficámos com um pedaço do teu traço.Obrigada meu Amigo!

Dulce Barros

O Instituto Superior Politécnico de Viseu publicou no pretéritomês de Março mais uma edição do seu Manual do Candidato. Umdocumento de referência para os candidatos que pretendem ingressarno ensino superior, mais especificamente no ISPV, que surge este anocom novo grafismo e mais informação sobre o Instituto e a regiãoenvolvente.

Neste Manual dá-se a conhecer o admirável mundo doPolitécnico de Viseu. Os cursos que disponibiliza (e os novos que forampropostos para entrar em funcionamento no ano lectivo 2004/05), as 6Unidades Orgânicas: as 5 Escolas Superiores e os Serviços de AcçãoSocial, o Campus Politécnico e suas valências. Mas também asresidências, os refeitórios e os espaços de lazer. Mais importante,apresentamos as pessoas. A vida da Instituição.

Trata-se de um documento de leitura fácil, acessível, contendotoda a informação indispensável aos candidatos - provas de ingresso,plano de cursos, objectivos e saídas profissionais - de forma a assegurarque este passo importante das suas vidas seja dado com segurança.

Manual do CandidaManual do CandidaManual do CandidaManual do CandidaManual do Candidato do Institutoto do Institutoto do Institutoto do Institutoto do InstitutoSuperior Politécnico de VSuperior Politécnico de VSuperior Politécnico de VSuperior Politécnico de VSuperior Politécnico de Viseuiseuiseuiseuiseu2004/2005 2004/2005 2004/2005 2004/2005 2004/2005 o teu futuro passa por aqui!

Todos os alunos do 12º ano das escolas secundárias e profissionaisdo distrito de Viseu receberam o seu exemplar, bem como os alunos dosconcelhos limítrofes. De igual modo foram enviados exemplares para todas asescolas secundárias e profissionais do país. O Instituto deu também respostaàs diversas solicitações que, entretanto, foram surgindo.

A sua edição on-line pode também ser consultada em www.ipv.pt

Informação - prospecto divulgativo do ISPVA complementar a distribuição do Manual do Candidato, o Instituto

disponibilizou, igualmente, um prospecto com informação sucinta e actualizada sobre otodo institucional. Com um grafismo inovador e concebido numa perspectiva extremamenteapelativa, esta brochura pretende fornecer a todos os seus destinatários (preferencialmentepotenciais alunos), uma breve panorâmica sobre as infra-estruturas e mais valiasdisponíveis no universo do Instituto Superior Politécnico de Viseu.

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A publicação de textos existentes em arquivo, pauta, ainda, maiseste número de Millenium. Mesclados, contudo, com outros artigos de produçãorecente, que, de permeio, se apresentam.

Um especial destaque para a participação de autores que nãosendo portugueses de nacionalidade, falam, escrevem, pensam e comunicamem português. De realçar, também, a variedade das áreas temáticas sobre asquais repartem connosco o seu conhecimento e a sua reflexão. Contribuem,assim, para enriquecer, melhorar e internacionalizar Millenium, e, emsimultâneo, constituem o reconhecimento da qualidade alcançada pela revista.Sem dúvida, um exemplo a seguir e a aprofundar. Mais que isso, um exemplopara nós.

milleniummilleniummilleniummilleniummillenium 2929292929 LLLLLa Fa Fa Fa Fa Formaormaormaormaormation destion destion destion destion desEnseignants:Enseignants:Enseignants:Enseignants:Enseignants:Un Problème de Notre Temps —Un Problème de Notre Temps —Un Problème de Notre Temps —Un Problème de Notre Temps —Un Problème de Notre Temps —Une contribution à lUne contribution à lUne contribution à lUne contribution à lUne contribution à laaaaaclclclclclarificaarificaarificaarificaarification des compétencestion des compétencestion des compétencestion des compétencestion des compétencesprofessionnelles desprofessionnelles desprofessionnelles desprofessionnelles desprofessionnelles desenseignantsenseignantsenseignantsenseignantsenseignants

Esta obra, comedição de Janeiro de 2004, temcomo autor o Prof. DoutorAntónio Rodrigues-Lopes,docente da Escola Superior deEducação do Instituto Superior Politécnico de Viseu e reproduz na íntegra a sua tese dedoutoramento, apresentada em língua francesa, em Setembro de 2001, na Universidadede Mons.

A profissionalidade dos actores da acção educativa e da gestão pedagógicanas escolas; a formação dos docentes e as relações destes com os directores dasescolas e outros agentes educativos, especificamente a família, tendo em conta asmúltiplas valências das solicitações do meio escolar e da sociedade emergente dasprofundas transformações actuais, em matéria de política e de filosofia educativas;alguns modelos de desenvolvimento e de aprendizagem, na perspectiva dodesenvolvimento humano e profissional, constituem a matéria de análise e investigaçãopor parte do autor. É neste universo conceptual que o autor enquadra a problemática daformação, em matéria de competências profissionais. Com efeito, tal como para Grellier(1998), “a competência, a legitimidade e a identidade profissional do professor assentano seu saber”, mas está muito para além dele.

Assim, não se conformando com qualquer modelo apressado de formaçãoinicial, o autor realça que “o saber (diríamos melhor, a sabedoria) é indispensável aoprofessor, na medida em que é uma condição necessária, mas não suficiente, para oseu desempenho profissional”. Sublinha, por isso, que “os objectivos de qualquerpolítica de formação devem centrar-se no conceito de pessoa, quer esta seja o professor,o aluno, ou tomados no sentido de qualquer cidadão e profissional e, consequentemente,perspectivando, de forma coerente, um perfil de formação absolutamente novo eprospectivo” — a competência profissional, com base na capacidade de adaptação ao“imprevisto”; daí o modelo apresentado.

Para o efeito, a análise dos dados leva o autor a concluir que a percepçãodos professores sobre a formação recebida não corresponde às competênciasconsideradas necessárias e desejáveis, de modo a melhorar eficazmente o seu perfilde formação; além disso, a formação inicial visa mais competências científicas edidáctico-pedagógicas do que competências clínico-relacionais e institucionais. Daí quea resposta educativa das escolas possa estar longe de corresponder aos desafiosactuais.

Nestes termos, a sua proposta visa a construção de um modelo fundadonum adequado conceito de profissionalidade para aqueles que têm como profissão aeducação e a formação, na instituição escolar, de modo a responderem ao desafioconstante, num universo de interacções complexas e difíceis de gerir, no tecidoinstitucional.

milleniummilleniummilleniummilleniummillenium 3030303030A edição número 30 de

Millenium é dedicadaintegralmente à Escola Superior

de Enfermagem, que este anocomemora o seu 30º aniversário.

No seu interior textosde natureza científica e

pedagógica, bem como reflexõesvárias da autoria de docentes e

alunos da ESEnfViseu. Este número constitui,

pois, acervo relevante no queconcerne à investigação

produzida por esta UnidadeOrgânica do Instituto Superior

Politécnico de Viseu.

88888

AAAAAvvvvvaliação:aliação:aliação:aliação:aliação:rotrotrotrotrotas e viajantesas e viajantesas e viajantesas e viajantesas e viajantes

O ISPV vai publicar, e distribuir no início do próximo ano lectivo, um trabalho dedocentes da ESEV sobre avaliação de projectos e outras dimensões da avaliação naeducação escolar. A obra intitula-se Avaliação: rotas e viajantes.

Este título, que de alguma forma espelha o teor da obra, mostra que os autoresquiseram situá-lo ao nível das metáforas e foram fiéis a essa perspectiva no trabalho queapresentam.

Foi na evocação da imagem do rio e dos seus múltiplos afluentes que identificarame situaram a origem deste livro, que engloba constituintes e contributos muito diversificados.A sua estrutura reflecte essa diversidade de fontes que podem agrupar-se em:

a) trabalhos de cariz didáctico e produções de alunos da ESEV, comdestaque para os do Curso de Complemento de Formação em Organização eDesenvolvimento Curricular, no ano lectivo de 2000-2001;

b) textos dos autores e modos próprios de trabalhar e apresentar a informaçãosobre avaliação de projectos, cuja divulgação se julga útil aos docentes em exercícionas suas escolas, ou a outros leitores que trabalhem com instrumentos desta natureza;

c) um conjunto de textos, cuja leitura se torna mais fácil pela tradução quedeles foi feita.

Em Portugal, nos últimos anos, tem sido produzida literatura específica nestecampo, que está a atingir elevados níveis de qualidade. Porém, não se utilizaram aquitextos desses quer porque, em muitos casos, a sua publicação é posterior à organizaçãodesta obra, quer porque quase todos eles estão acessíveis aos leitores no mercadoportuguês corrente.

A propósito da localização no tempo, não pode deixar de se assinalar odistanciamento que há entre a fase da elaboração deste trabalho (conclusão em 2000/2001) e a sua divulgação a que agora se procede. Os leitores aperceber-se-ão de datase factos que manifestam esse distanciamento. Como exemplo mais notório pode citar-se o tratamento que é dado ao Despacho Normativo n.º 30/2001 (que regula a avaliaçãono Ensino Básico) e que foi publicado quando a organização da obra agora divulgada seencontrava em fase de conclusão.

Porém, nem a informação transmitida, nem as situações descritas perderamactualidade ou invalidam os objectivos que presidem a esta publicação. Continuamosa considerá-la válida e pertinente.

Julgamos também necessária uma referência ao grupo de autores: Ana MariaMouraz, Henrique Ramalho, Maria Fernanda Gonçalves, Maria de Jesus Fonseca.Encontram-se hoje estes docentes em situações profissionais diversificadas, mastodos eles estão, de alguma forma, ligados à ESE de Viseu, e foi nessa qualidade esituação que participaram na elaboração do trabalho que agora se apresenta.

FORUM FORUM FORUM FORUM FORUM MEDIAMEDIAMEDIAMEDIAMEDIA

Vem agora a lume mais um número da revista FORUM MEDIA, umapublicação do Curso de Comunicação Social da Escola Superior de Educaçãode Viseu.

Conjugamos nesta edição dois vectores corticais da vida do Curso:o desenvolvimento de actividades científicas e a realização de iniciativas extra-curriculares.No que concerne à estrutura habitual desta revista, destacamos o magníficocontributo de vários investigadores, nomeadamente André Veríssimo, PedroNunes Filho (Universidade Autónoma de Barcelona), Carla Rodrigues (Pós-graduanda em Arte e Filosofia na Pontifícia Universidade Católica do Rio deJaneiro), Patrícia Huion (Universidade de Lovaina), e Darlene Sandlier(Universidade de Indiana), que enobreceram as nossas páginas com a dilucidaçãode questões candentes do universo multímodo da Comunicação Social.

Numa segunda linha de estruturação, ressaltamos mais uma iniciativado Curso de Comunicação Social da ESEV: o «IV Colóquio de ComunicaçãoSocial», realizado nos dias 15 e 16 de Dezembro de 2003 e que foi subordinadoao título «Os desafios da Comunicação no Século XXI». Durante dois dias,professores, investigadores, profissionais da Comunicação Social, e alunosdebateram quatro questões de incontornável relevância nos dias de hoje:«Jornalismo de Guerra: a Informação em situações-limite», «A Marca comovariável explicativa do comportamento do consumidor», «Rádios locais:informação e formação», e «Linhas editoriais». Como memórias deste colóquio,publicamos as entrevistas realizadas por alunos do Curso a Hélder Silva (RTP),João Almeida (SIC), e Ricardo Jorge Pinto (docente universitário e director doJornal Expresso para a região Norte), plenas de actualidade e merecedoras deuma atenta análise pelos seus valores informativo e formativo.

Ao iniciarmos mais um ano de publicação, renovamos os nossosagradecimentos a todos os que acreditam na validade científica e pedagógicadesta revista. Mais ainda, acreditamos que FORUM MEDIA simboliza osprofundos laços institucionais entre a comunidade escolar que inclui o Curso deComunicação Social, a Escola Superior de Educação e o Instituto SuperiorPolitécnico de Viseu. Por este motivo, continuamos a trilhar os percursos quenos norteiam desde o momento genesíaco do nosso número inaugural.

Luís Miguel CardosoCoordenador da Forum Média

preparado para evoluir para Universidade Politécnica, à formação aolongo da vida, passando pelo Processo de Bolonha e a implementação dosECTS (Sistema Europeu de Transferência de Créditos).

Um último comentárioPara terminar, gostaria de deixar a seguinte mensagem à nossa

comunidade: o actual presidente do Instituto Politécnico não vai exercernenhuma actividade retaliatória, seja com quem for. Eu não tive inimigos,tive adversários. E penso que, com a força da razão e não com a razão daforça, consegui levar a nau a bom porto. Tudo será feito por consenso.Mas tudo tem que entrar em funcionamento, tendo em vista preparar aInstituição para o próximo mandato que aí vem, o próximo presidente ea próxima estrutura. E nessa medida estamos a tomar atitudes que são, àsvezes, mal interpretadas mas que não simbolizam nenhuma perseguiçãoseja a quem for. Deve procurar-se o maior consenso possível, para que oInstituto funcione em paz e sossego. Já se perdeu muito tempo.

Por isso, a par daquilo que são os meus projectos e os projectosda equipa que me acompanha, também vai fazer todo o sentido criar ascondições para que haja um ambiente de paz, que permita ao Institutofuncionar como deve ser. Agora, ninguém se iluda. O programa que delineeié para cumprir. Escrupulosamente.

(Continuação da pág.39)

Cálculo Financeiro – Teoria e Prática

Rogério Matias, docente da Escola Superior de Tecnologia do InstitutoSuperior Politécnico de Viseu, acaba de editar o livro Cálculo Financeiro – Teoriae Prática.

Esta obra, com a chancela da Escolar Editora, privilegia umaabordagem intuitiva e sequencial e, segundo o seu autor, apela “abertamente àcompreensão dos conceitos, mais do que à utilização de fórmulas“, salienta.

Ainda na opinião de Rogério Matias, Professor Adjunto de nomeaçãodefinitiva, doutorando em Novas Tendências em Direcção de Empresas e membroda Ordem dos Economistas e da Câmara dos Técnicos Oficiais de Contas, oseu livro destina-se “prioritariamente aos alunos dos cursos de Gestão,Contabilidade e Economia” e a todos aqueles que pretendem saber algo maissobre “o valor do dinheiro”, explica.

Esta obra, que insere mais de cem exemplos resolvidos e 200exercícios propostos, já está disponível nas livrarias de Viseu e no resto do país.

Ministra da Ciência, Inovação e Ensino Superior visitaPolitécnico de Viseu

A Ministra da Ciência, Inovação e Ensino Superior, Professora DoutoraMaria da Graça Carvalho, o Secretário de Estado da Ciência e Inovação, Eng.ºPedro Sampaio Nunes e o Grupo de Trabalho nomeado pelo governo para areorganização da rede de ensino superior e coordenado pelo Professor VeigaSimão, deslocaram-se a Viseu no passado dia 12 de Agosto para uma visita detrabalho.

A visita ao Politécnico de Viseu foi uma das etapas constantes naagenda.

Tomada de Posse daVice-Presidente do ISPV

Nomeada peloPresidente do Instituto SuperiorPolitécnico de Viseu, pelo despachode 15 de Junho de 2004, a Prof.ªDoutora Idalina de Jesus Domingostomou posse como Vice-Presidentedo Politécnico de Viseu no dia 7 deJulho do mesmo ano. Professora Adjunta de NomeaçãoDefinitiva da Escola Superior deTecnologia, a Prof.ª Doutora Idalina de Jesus Domingos é Mestre em Ciência eTecnologia do Papel e dos Produtos Florestais e Doutorada em EngenhariaSanitária.

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Novos Cursos no ISPV

Artes Plásticas e Multimédia

Desporto, variante de Desporto de Recreação

Enfermagem Veterinária

Contabilidade e Auditoria

Serviço Social

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FiloxeniaFiloxeniaFiloxeniaFiloxeniaFiloxenia - - - - - A Cooperação InternacionalA Cooperação InternacionalA Cooperação InternacionalA Cooperação InternacionalA Cooperação Internacional

no ISPVno ISPVno ISPVno ISPVno ISPV

Sónia Silva - Relações Internacionais do ISPV

14.ª Conferência Anual da Eurashe14.ª Conferência Anual da Eurashe14.ª Conferência Anual da Eurashe14.ª Conferência Anual da Eurashe14.ª Conferência Anual da Eurashe

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Nicósia, Chipre – 6 e 7 de Maio de 2004

Foi com calor mediterrânico que o Cyprus College (Nicosia – Chipre)acolheu, nos passados dias 6 e 7 de Maio, a 14.ª Conferência Anual da Eurashe(European Association of Institutions in Higher Education – Associação Europeia deInstituições de Ensino Superior), que reuniu perto de duas centenas de participantesprovenientes de toda a Europa, incluindo representantes do Instituto Superior Politécnicode Viseu, para uma reflexão em torno dos novos desafios do ensino superior, emparticular no que respeita à criação de parcerias no designado Espaço Europeu deEnsino Superior, assim como no que se refere às questões da avaliação, qualidade eacreditação.

Uma escolha oportuna e simbólica, a do país anfitrião, que vivia os seusprimeiros dias na qualidade de Estado Membro da União Europeia. Chipre é a terceiramaior ilha do Mediterrâneo, estando localizada numa área de cruzamento entre a

Europa, Ásia e África. A sua riqueza cultural reflecte uma civilização de 10 000 anos,marcada por uma série de influências ligadas ao seu percurso histórico. Há 3 000 anosatrás, os Micenas trouxeram a sua civilização para esta Ilha, estabelecendo as suasprimeiras raízes gregas. Muitos foram os povos que por ali passaram, incluindo osfenícios, assírios, egípcios, persas, romanos, cruzados, venezianos, otomanos ebritânicos. Os apóstolos de Cristo atravessaram as suas terras. O esplendor doImpério Bizantino, irradiado por Constantinopla, envolveu a Ilha. Em 1960, a Ilhatornou-se uma República Independente, terminando assim o Período Britânico, com oreconhecimento da comunidade Internacional. Catorze anos depois, a invasão turcaviria a determinar a divisão do seu território, até hoje condenada pelas Nações Unidas.Chipre enfrenta hoje um novo desafio – a União Europeia.

Diz-se que a aura de Afrodite, a Deusa de Chipre, ainda se sente um poucopor todo o seu território, na beleza das suas paisagens, na suavidade do seu clima e nasimpatia do seu povo. Foi neste contexto que decorreram os trabalhos da 14.ª ConferênciaAnual da Eurashe.

O EstO EstO EstO EstO Estabelecimento de Pabelecimento de Pabelecimento de Pabelecimento de Pabelecimento de Parcerias no Esparcerias no Esparcerias no Esparcerias no Esparcerias no EspaçoaçoaçoaçoaçoEuropeu de Ensino SuperiorEuropeu de Ensino SuperiorEuropeu de Ensino SuperiorEuropeu de Ensino SuperiorEuropeu de Ensino Superior

Nas últimas décadas, a nossa sociedade tem sofrido transformaçõesprofundas. Cada vez mais se fazem sentir os efeitos da globalização, que marcam umaera de comunicações rápidas, de mobilidade (física e virtual) crescente, criando umarede de interdependências que afecta todas as dimensões da vida humana. Em paralelo,a própria demografia se alterou, com a tendência de descida da taxa de natalidade nassociedades ocidentais. Todo este contexto cria novos desafios para as instituições deensino superior, cuja actuação se vê pautada por parâmetros mais amplos, maiscomplexos e também crescentemente competitivos, não só devido ao alargamento dehorizontes como também à redução do número de estudantes candidatos.

Estes desafios impõem a necessidade de reformular estratégias, deforma a que o ensino superior possa efectivamente cumprir as suas funções.Falamos de estratégias a nível nacional e internacional, já que a linha que assepara é actualmente quase imperceptível. À luz destas transformações, comoserá agora possível pensar e avaliar a formação de parcerias? Algumas orientaçõesforam já traçadas relativamente a esta questão, nomeadamente no âmbito doProcesso de Bolonha. De facto, as respostas das instituições de ensino superiora estes novos desafios, estão, em grande parte, a ser concebidas e implementadasem função de princípios fundamentais estabelecidos na Declaração de Bolonha. Aconstrução do Espaço Europeu de Ensino Superior é disso viva prova. É precisoganhar competitividade e esta deve assentar em princípios de qualidade. Para tal,e em função das rápidas e constantes mudanças, as novas estratégias devem,num primeiro momento, orientar-se no sentido da reorganização do conhecimento,na sua ligação mais estreita ao mercado laboral e às próprias expectativas dosestudantes. A construção do conhecimento deve ter sólidas bases de partilha,nomeadamente com o sector económico, em particular com a indústria. Énecessário, ainda, fomentar as sinergias entre a educação e a investigação, deforma a permitir a inovação permanente. Finalmente, a formação deve acompanhartodos ao longo da vida, numa lógica de actualização e desenvolvimentopermanentes e de inclusão, sobretudo dos mais desfavorecidos.

Bolonha apela a um esforço de convergência dos sistemas de ensinosuperior, o que não implica reformas homogeneizantes, mas sim a utilização dosrecursos no sentido de promover uma maior comparabilidade, transferência eexcelência. Só assim poderá ser incrementada a mobilidade a todos os níveis,com todos os benefícios económicos e sociais que essa tendência possa implicar.Devemos ter em consideração que Bolonha constitui uma referência para asinstituições de ensino superior não só ao nível da estruturação dos graus mastambém, e não menos importante, no que se refere às qualificações e àscompetências. Importa não só modificar a organização do ensino/aprendizagem

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mas também melhorar a sua natureza e objectivos.

Inicialmente desenvolvido num espaço europeu, o Processo deBolonha tornou-se gradualmente uma referência mundial, com três objectivosfundamentais: utilização dos recursos para estabelecer conexões; o incrementoda excelência no ensino e na investigação; o fomento da mobilidade e cooperaçãointernacionais.

Segundo Philippe Moureaux, da Comissão Europeia, e orador da 14.ªConferência Anual da Eurashe, num contexto internacionalizante, as instituiçõesde ensino superior podem e devem conceber e implementar diversas formas decolaboração, tanto ao nível regional como internacional. Falamos concretamentede: mobilidade de estudantes (sobretudo no âmbito de módulos curricularescomuns); mobilidade de docentes; intercâmbio de jovens investigadores (ao níveldo doutoramento); criação de um sistema de “pontes” no sistema curricular (porexemplo, através de programas de formação intercalares); desenvolvimento deprojectos integrados de graus duplos e conjuntos; e estabelecimento de estruturasabarcantes que liguem as instituições, como, por exemplo, associações.

Segundo o orador, para a implementação destas formas de cooperação,é necessário, no entanto, criar condições que garantam o seu bom funcionamentoe a lubrificação do sistema. Um dos instrumentos indispensáveis é o SistemaEuropeu de Transferência de Créditos – ECTS, cujo objectivo é o de não sópromover a transferência de créditos mas também a sua acumulação.Adicionalmente, e ainda no domínio do reconhecimento e certificação, deveigualmente ser encorajada a utilização do Suplemento ao Diploma, um documentodestinado a conferir transparência à formação obtida pelo estudante (incluindo adescrição do sistema de ensino do país, da instituição que confere o grau, daformação seguida e resultados obtidos – disponível em duas línguas, geralmentea do país de origem e o inglês), que também funciona como facilitador da mobilidade.A avaliação da qualidade constitui outra dimensão transversal que deve serassegurada em todos os domínios de actividade da instituição, incluindo acooperação internacional. A avaliação pode ser levada a cabo não só através deestudos de impacto mas também, e antes de mais, através do estabelecimentode standards e linhas de orientação, assim como de indicadores de desempenho.

Do investimento na intensificação da cooperação internacional atravésdo estabelecimento de parcerias, podemos esperar um conjunto de resultadospositivos, nomeadamente a possibilidade de os estudantes poderem transitar deforma mais suave entre cursos e formações, o que fomenta a sua mobilidade ereduz o abandono escolar. Por outro lado, constitui uma resposta mais adequadaàs necessidades da sociedade, já que o estudante pode decidir a duração da suaformação sem deixar de assegurar o reconhecimento das qualificações que vaiobtendo. Deste modo, é importante que estas iniciativas sejam disseminadasentre as instituições, nomeadamente através de guias de boas práticas, da internetou no seio de workshops e associações.

Exemplos de Sucesso

Neste contexto, Arthur Naylor, do Saint Mary’s College (Londres),apresentou um exemplo bem sucedido de colaboração entre as universidades eos colleges em Inglaterra – o “London Higher”. Trata-se de uma parceria que incluias 41 universidades e colleges existentes em Londres, cujo objectivo é o depermitir a maximização dos recursos existentes na cidade e nas instituiçõesparceiras, em proveito do ensino superior daquela área geográfica, sem quebrados princípios de autonomia. Esta cooperação assenta no desenvolvimento deprojectos conjuntos, na existência de graus comuns, na partilha de conhecimentose recursos humanos e materiais. Exemplos concretos desta colaboraçãoenriquecedora para todas as instituições envolvidas é o projecto “Studying inLondon”, que envolveu a produção de inúmeros instrumentos e meios de informaçãopara qualquer estudante de Londres, ou então o “Olympic Games 2012”, umaproposta de plano de actividades a desenvolver pelas instituições de ensinosuperior de Londres durante os Jogos Olímpicos de 2012.

Um outro exemplo foi apresentado por Ignace Van Dingenen – a AssociaçãoUniversitária de Ghent, à qual preside. Esta associação envolve universidades ehogescholen (ensino politécnico) da Comunidade Flamenga da Bélgica, constituindouma colectividade, com regulamentações comuns para a investigação, cooperação equalidade (controlo interno e externo), recursos humanos, coordenação de investimentose infra-estruturas, e recursos bibliotecários. Esta forma de colaboração não implicaperda de autonomia das instituições, garantindo o pluralismo e a diversidade de opçõese proporcionando aos estudantes a possibilidade de transitarem de forma suave entre asdiversas instituições.

A Associação Universitária de Ghent é um exemplo de como a colaboraçãoentre os dois tipos de ensino superior (universitário e politécnico) pode incrementar onível de qualidade de todos os parceiros. As instituições de ensino superior profissionalpodem conferir o grau de licenciatura profissional e de licenciatura académica/mestradono âmbito de uma associação desta natureza. Por sua vez, as universidades podemconferir os graus de licenciatura académica e de mestrado/doutoramento, verificando-se uma boa sincronização dos diversos perfis. A cooperação entre as universidadesclássicas e as universidades técnicas ocorre sobretudo ao nível dos mestrados, quesão organizados e ministrados conjuntamente.

Qualidade, Avaliação e Acreditação

O actual contexto comporta um conjunto de desafios e exigências que asinstituições de ensino superior se vêem na necessidade de gerir da forma mais eficaz,nomeadamente: aumentar a participação de todos na vida institucional; melhorar oacesso ao ensino superior de forma a que este tenha uma cobertura social o mais amplapossível; reduzir os custos; incrementar a europeização/internacionalização, incluindoo fomento da mobilidade; aumentar a qualidade; promover as competências deempregabilidade na formação; manter a diversidade no esforço de compatibilizaçãocurricular; ter mais autonomia, mas, ao mesmo tempo, seguir orientações comuns; sermais competitivo, mas,simultaneamente, ser inclusivo.

A qualidade é, sem dúvida alguma, uma das questões centrais deste conjuntode novos desafios, já que constitui uma área que atravessa todos os domínios deactividade de uma instituição. Ao longo dos anos 90, foi sendo desenvolvida uma maiorconsciência relativamente às questões da qualidade e, em cada um dos países, foramlevados a cabo inúmeros esforços no sentido de encontrar critérios e instrumentos parao seu controlo. Surgiram diversas agências especificamente orientadas para este efeitoe o Processo de Bolonha veio dar um novo impulso a esta preocupação cada vez maiscentral. Só um esforço neste sentido poderá incrementar o grau de confiança entre asinstituições. A Declaração de Graz deu um contributo fundamental neste sentido aoestabelecer um conjunto de valores nucleares para o Espaço Europeu de EnsinoSuperior. De facto, cada vez mais se faz sentir a necessidade de um quadro europeupara a qualidade.

No âmbito do Processo de Bolonha, e mais especificamente na sequênciado Encontro de Berlim (2003), os ministros da educação reunidos solicitaram à ENQA(European Network for Quality Assurance – Rede Europeia para a Garantia deQualidade) o desenvolvimento de estudos sobre as questões fundamentais da Qualidade,Avaliação e Acreditação no Ensino Superior Europeu, incluindo a definição de standardsgenéricos. Da referida rede são membros, entre outros, a EURASHE (associaçãoacima mencionada e organizadora da conferência), a EUA (European UniversityAssociation – Rede Europeia de Universidades), e a ESIB (The National Unions ofStudents in Europe – uma associação europeia de estudantes). Alguns desses estudosforam já levados a cabo, tendo os seus resultados sido apresentados no âmbito daconferência anual da Eurashe em questão, que contou com a participação de oradoresque representam as três associações pertencentes à ENQA.

A EUA desenvolveu os fundamentos de um projecto sobre Cultura deQualidade (QCP - Quality Culture Project), de leitura obrigatória para todos os actoresdirecta ou indirectamente implicados no ensino superior. De facto, o relatório produzidono final deste projecto (disponível em www.eua.be) apresenta os princípios genéricos

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da avaliação interna, articulada com a avaliação externa, com respeito pelos diversosgraus de autonomia de decisão (não só das instituições mas também dos própriospaíses), sem contudo deixar de pensar nos processos no seu enquadramento europeue no que pode ser definido como orientação comum. As ideias fundamentais desteestudo foram apresentadas na 14.ª conferência anual da EURASHE, por David Croisier,membro da EUA. Todo o estudo gira em torno de uma ideia fundamental, a de que aqualidade interna deve ser alvo de uma abordagem contextual e dinâmica, isto é, nãoexistem critérios ou métodos universais e os processos de controlo de qualidadedevem ser permanentes. Preferencialmente, deve também ser abordada no seio deparcerias constituídas por instituições com diferentes perfis (tipo de formação, percursohistórico, dimensão, localização geográfica...), de forma a que a diversidade possaconstituir uma fonte de enriquecimento mútuo.

De acordo com David Crosier, e embora tenham surgido diversas abordagensno âmbito dos grupos de trabalho do QCP, parece ter havido uma tendência para definirqualidade interna como “adequação ao objectivo”. Desta forma, a cultura de qualidadeimplica o desenvolvimento de um sentido de apropriação de objectivos, valores e deprocessos que garantam a qualidade interna.

Segundo o orador, as instituições deverão, num primeiro momento, procedera uma análise SWOT (strength, weaknesses, opportunities and threats), isto é, aolevantamento dos pontos fortes e fracos, das oportunidades e ameaças, para,subsequentemente, se passar a planos de acção que dêem resposta ao diagnósticomencionado. Neste esforço cabe a designada “Declaração de Missão”, que é umelemento essencial para a definição dos contornos de qualidade interna. Nessa análise,é muito importante contar com a colaboração de peritos com experiência internacional,já que isso poderá contribuir para uma visão mais alargada do contexto e dos respectivoscondicionalismos. Ainda que as áreas de análise devam ser definidas pela própriainstituição, já que esta divisão deve respeitar a organização própria de cada uma delas,o projecto em questão optou por definir os seguintes grupos de trabalho: “Gestão daInvestigação”; “Ensino/Aprendizagem”; “Serviço de Apoio aos Estudantes”;“Implementação de Bolonha”; “Cooperação”; “Estruturas de Comunicação” e de“Tomada de Decisão”, por considerar que as mesmas são suficientemente genéricaspara cobrir a esfera de actividade das instituições de ensino superior.

Cada instituição deve, em cada domínio de actividade, começar por identificaros princípios e objectivos, as estruturas necessárias, assim como as suas lacunas.Para que estas tarefas possam ser bem sucedidas, diz David Crosier, é indispensávelque exista uma boa articulação entre a liderança e os serviços de gestão (com estruturasde comunicação e de tomada de decisão adequadas), se adopte um pensamentoestratégico (incluindo a definição de standards consistentes), e exista um grau deautonomia institucional suficiente para a acção.

A avaliação e o controlo de qualidade permitirão às instituições auto-conhecerem-se, abrirem-se ao mundo e, acima de tudo, incrementarem o seudesenvolvimento. Uma cultura de qualidade eficaz deve, antes de mais, estar emcoerência com os valores académicos e organizacionais próprios de cada instituição,pelo que devemos encarar com alguma prudência a generalização de boas práticas. É,sem dúvida, mais importante pensar em bons princípios, que nos conferem a flexibilidadesuficiente para respeitar a diversidade de contextos, não só institucionais mas tambémnacionais.

Desta forma, no âmbito do projecto em questão procedeu-se à identificaçãodo que poderemos entender por “Bons Princípios”: 1) a construção de uma comunidadeuniversitária (identificação dos membros com a instituição); 2) o incremento da participaçãodos estudantes na vida da instituição (a todos os níveis); 3) a sedimentação de umacultura de qualidade (através de bons meios de comunicação, com respeito peloprincípio da transparência e responsabilidade, e envolvendo estratégias que permitamlidar com a resistência à mudança); 4) estabelecimento de um quadro de avaliação dequalidade (com definição de processos e standards adequados); 5) recolha e análise deum corpo informativo essencial, que inclua a história da instituição, assim como termosde comparabilidade nacional e internacional; 6) envolvimento, em todos os aspectos davida da instituição, de todos os actores internos e externos apropriados; 7) garantia deum acompanhamento das avaliações, assente em processos de feedback e

recomendações.

Tratam-se de princípios suficientemente generalistas para qualqueradaptação contextual. De facto, a avaliação e a qualidade devem assegurar: acoerência interna (missão e objectivos específicos, de acordo com o percursohistórico e a cultura/estrutura organizacional); a relação com o Estado (queimplica uma resposta a exigências diferentes e uma adaptação a culturas políticasnacionais específicas); e a experiência diversificada de cada instituição, que deveser aproveitada e explorada em benefício de todos.

Uma boa avaliação interna é essencial, já que torna o processo deavaliação externa mais leve e menos custoso. As instituições devem ter emmente que, ainda que a avaliação interna seja de natureza contextual, é necessárioter em consideração as exigências a nível nacional (avaliação externa), assimcomo o contexto europeu ao nível da qualidade.

Johan Almqvist, em representação da ESIB, realçou igualmente anecessidade de fomentar uma cultura de qualidade dentro de cada instituição deensino superior, insistindo, naturalmente, na necessidade de incrementar aparticipação dos estudantes nas diversas áreas de actuação da vida institucional.A abordagem da ESIB remeteu-nos também para o conceito de “ambiente deaprendizagem” como o núcleo de todos os processos avaliativos e a referênciade base para a definição de critérios e standards europeus genéricos, a saber: amissão e objectivos dos programas de formação e das instituições; a qualidade doconteúdo da formação; a qualidade do processo educativo; a relação entre aformação e a investigação; os resultados dos diplomados (satisfação eempregabilidade); a qualidade do processo de aprendizagem; o processo degarantia de qualidade interna da formação; os procedimentos para a garantia daqualidade interna ao nível dos docentes; a relação liderança/gestão; a participaçãodos estudantes nos processos de decisão; a internacionalização; as instalações;a equidade; o acesso; a utilização dos fundos; e a orientação (académica e apoiosocial).

O posicionamento da Eurashe relativamente às questões da avaliação,qualidade e acreditação parece não se distanciar do acima apresentado. De facto,as linhas de orientação da Associação a este nível parecem congregar e sistematizaras ideias apresentadas pelo conjunto de oradores da 14ª conferência anual,apesar de algumas diferenças pontuais de abordagem. De uma forma geral,parece haver consenso em torno da ideia triangular “Qualidade Interna/AvaliaçãoExterna/ Acreditação”, com abordagens contextuais (em função na natureza decada instituição e das exigências de cada sistema nacional), devidamenteenquadradas por standards genéricos europeus que deverão servir de referência.A avaliação interna deverá ser um processo inclusivo (participação de todos,incluindo os estudantes), abrangente (cobrindo a formação e a instituição) e dinâmico(permanente e com procedimentos de feedback e follow-up), com o objectivo deproporcionar a melhoria da qualidade, em função da missão institucional. Pressupõeautonomia mas também articulação com procedimentos externos(avaliação externa, referências europeias), com respeito pelo princípioda transparência e responsabilização, pelo que deve implicar publicitaçãode resultados. Por fim, a acreditação permite o reconhecimento daqualidade, proporcionando transparência e inter-confiança. Esta últimadimensão parece ser mais complexa já que se prende com questões delegitimidade de reconhecimento de níveis de qualidade. Parece haverconsenso em torno da ideia de que uma agência europeia única será dedifícil implementação e de vantagem discutível. Antes se aponta no sentidoda existência de uma multiplicidade de agências (nacionais, regionais,temáticas, internacionais...), a operar com base em orientações definidasem comum a escalas geográficas distintas.

Em suma, as questões da qualidade, avaliação e acreditação parecemjá não poder continuar retidas numa esfera local ou nacional, exigindo um esforçode articulação ao nível europeu e mesmo internacional, contudo não poderãonunca perder a sua dimensão contextual, que se prende com a especificidade decada instituição e de cada país. É esse o desafio de Bolonha no âmbito daqualidade.

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As Reformas de Bolonha – o Grande DesafioAs Reformas de Bolonha – o Grande DesafioAs Reformas de Bolonha – o Grande DesafioAs Reformas de Bolonha – o Grande DesafioAs Reformas de Bolonha – o Grande Desafio

À semelhança do que acontece com quase todas as instituições deensino superior no espaço europeu, o Instituto Superior Politécnico de Viseuencontra-se hoje perante este enorme desafio – Bolonha!

Assinada em 1999, a “Declaração de Bolonha” constituiu inicialmenteum compromisso intergovernamental destinado a promover a convergência dossistemas de ensino superior nos países signatários (em número de 29), para aconstrução, até 2010, do designado Espaço Europeu do Ensino Superior. Estecompromisso lançou as linhas estratégicas de um conjunto de reformas, queforam sendo especificadas no seio de diversas reuniões internacionaissubsequentes.

Estas orientações foram posteriormente adoptadas pela ComissãoEuropeia que, através de directrizes várias, despoletou em cada país um conjuntode projectos nacionais para a implementação das reformas necessárias, algumasa efectuar até 2005.

Na sequência de uma reflexão sobre todas as questões associadas àconstrução do espaço europeu de ensino superior, e da emissão de algumasdirectrizes pelo Ministério da Ciência e Ensino Superior Português, o ISPVencontra-se actualmente a preparar um conjunto de reformas profundas queatravessarão toda a Instituição. Está actualmente em curso a constituição de umaCOMISSÃO PARA BOLONHA, cuja composição envolve todas as EscolasIntegradas, de forma a assegurar uma participação o mais alargada possível. Éimportante frisar que se trata de UM DESAFIO PARA TODOS E POR TODOSe que só o envolvimento empenhado de cada membro da nossa comunidadeacadémica poderá levar a bom porto o nosso esforço! Esse conjunto de reformasserá aplicado, de forma transversal, às áreas estratégicas de Bolonha,nomeadamente:

1) Reforma curricular: que implicará a reestruturação da formação em dois ciclos– um primeiro constituído por 6 ou 8 semestres (licenciatura), orientado para omercado de trabalho; e um segundo, de nível pós-graduado (mestrado), constituídopor 2 ou 4 semestres (que, em conjunto com o primeiro ciclo, deve perfazer 10semestres). A área curricular considerará igualmente uma nova abordagem dosistema ensino/aprendizagem, agora mais centrado no aluno e na aquisição edesenvolvimento de competências, assim como no reforço da formação quepermite uma aprendizagem ao longo da vida.

2) Alargamento e Criação de Instrumentos de Reconhecimento e Certificação:fomentar a mobilidade no contexto do ensino superior passa, entre outros, pelamelhoria dos sistemas de reconhecimento, nomeadamente pela aplicação do“Sistema Europeu de Transferência de Créditos” (ECTS) e do Suplemento aoDiploma. Também neste domínio o ISPV deu já um passo crucial, tendo, nopresente ano lectivo, aplicado o ECTS aos cursos de licenciatura. A sua extensãoà restante formação será efectuada, estando igualmente prevista para breve apreparação do Suplemento ao Diploma (um documento complementar do diploma,destinado a criar transparência na mobilidade, que inclui uma descrição do sistemade ensino superior, a caracterização da Instituição, assim como da formaçãorealizada e resultados obtidos).

3) Intensificação da Mobilidade Internacional: que abrange estudantes, docentes efuncionários. Esta encontra-se em curso desde 1993. No ano lectivo de 2003/04,foram, até ao momento, 139 os participantes nesta modalidade de cooperação(enviados e recebidos), que cobre a realização de períodos de estudo, de estágios,participação em programas intensivos, missões de ensino de curta duração e

estadias para intercâmbio de experiências profissionais. Esta mobilidade funciona aoabrigo de programas comunitários tais como Sócrates/Erasmus e Leonardo da Vinci,mas também por iniciativa (e financiamento directo) do ISPV e suas Escolas. Para oenvio e acolhimento de estudantes, docentes e funcionários, o ISPV tem acordos decooperação com mais de 50 organizações, incluindo instituições de ensino superior,ONG’s, empresas e todo o tipo de organismos públicos e privados, localizados umpouco por toda a Europa (Alemanha, Bélgica, Chipre, Dinamarca, Espanha, Estónia,Finlândia, França, Grécia, Holanda, Hungria, Itália, Noruega, Polónia, Reino Unido,Roménia, República Checa). Esta mobilidade ver-se-á consideravelmente reforçadano próximo ano lectivo, na sequência quer do alargamento geográfico dos projectos jáem curso, quer da adesão a novos projectos de acolhimento de estagiários, nomeadamentenas áreas das novas tecnologias, desenvolvimento social e cultural e ambiente.

4) Reforço da modernização administrativa e da utilização transversal das novastecnologias da informação e comunicação, com base num programa operacional alançar pelo Ministério da Ciência e Ensino Superior – Futuro 2010.

5) Criação de um Centro de Investigação: de facto, urge não só contribuir para a criaçãode um espaço europeu de ensino superior mas também para a de um espaço europeude investigação. Esta linha de orientação pretende proporcionar uma coordenação maisefectiva de todos os projectos de investigação existentes na Instituição, assim como oacesso aos meios necessários, nomeadamente no âmbito de programas de apoio.

6) Qualidade, Avaliação e Acreditação: uma área de actuação que atravessa toda aactividade da Instituição e que é necessário dinamizar em função de padrões europeus.

Este conjunto de reformas, acreditamos, permitirá ao ISPV tornar-se, cadavez mais, uma instituição de ensino superior integrada e integrante, à medida de umespaço contextual cujas fronteiras se esbatem a cada dia que passa, oferecendo atodos os seus estudantes uma perspectiva de formação que responde às actuaisnecessidades e perspectivas.

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Fomentar a mobilidade no contexto do ensino superior passa,entre outros, pela melhoria dos sistemas de reconhecimento, nomeadamentepela aplicação do “Sistema Europeu de Transferência de Créditos” (ECTS).O ISPV deu já um passo crucial neste sentido, tendo, no presente anolectivo, aplicado o ECTS aos cursos de licenciatura das Escolas Superioresde Educação, Tecnologia, Agrária e Enfermagem. A sua extensão à restanteformação será iniciada em breve, sendo que a sua conclusão está previstapara 2005.

Os pacotes informativos ECTS estão disponíveis em versãopapel e a sua disponibilização on-line está actualmente em curso.

ProgrProgrProgrProgrPrograma Leonardo da Vama Leonardo da Vama Leonardo da Vama Leonardo da Vama Leonardo da Vinciinciinciinciinci

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2004/052004/052004/052004/052004/05

ecológicas em cada domínio/actividade profissional, numa lógicade desenvolvimento sustentável devidamente adaptada aocontexto da Europa do Sul.

Especificamente, pretende-se proporcionar a aquisiçãoe desenvolvimento, por parte dos beneficiários, de competênciastransversais e específicas devidamente enquadradas peloobjectivo genérico do projecto, assim como exercer uma acçãopedagógica entre todos os implicados, dando origem a efeitosmultiplicadores deste processo de promoção, entre asorganizações de acolhimento, as intermediárias, no próprioInstituto Superior Politécnico de Viseu, através do envolvimentodos seus docentes no processo de supervisão dos estágios e,finalmente, entre os futuros empregadores dos estagiários emcausa.

O período de candidaturas será anunciado em breve,no entanto os potenciais interessados poderão proceder já auma manifestação de interesse (pré-inscrição não vinculativa)junto do Gabinete de Relações Internacionais do ISPV.

Foi recentemente aprovada a candidatura do ISPV para aimplementação do projecto de mobilidade de recém-diplomados em2004/05, ao abrigo do programa comunitário Leonardo da Vinci.

POLIECO II tem como objectivo genérico fundamentalcontribuir para a promoção da consciência ecológica em diversossectores profissionais, em prol de uma crescente difusão eimplementação da lógica do desenvolvimento sustentável na regiãoda Europa do Sul.

O projecto consistirá na organização de estágios de 6 meses(entre Fevereiro e Julho de 2005), a desenvolver pelos recém-graduados do Instituto Superior Politécnico de Viseu (bacharéis oulicenciados), provenientes de todas as áreas de formação disponíveisnesta Instituição (educação, comunicação, engenharias, gestão,turismo, ciências agrárias e enfermagem), em organizações localizadasem Espanha, Itália e Grécia, nas áreas correspondentes à formaçãoinicial dos beneficiários. A particularidade, e simultaneamente ocarácter inovador, destes estágios assenta precisamente na suaabordagem transversal de natureza ecológica e multi/interdisciplinar.Quer isto dizer que, independentemente do background académicodo beneficiário directo, o trabalho a desenvolver nas organizaçõesde acolhimento será marcado por uma orientação que visa a formaçãode profissionais conscientes do carácter interdependente e globaldas realidades e da importância da tranversalidade das questões

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TTTTTrrrrraaaaatttttado de Wado de Wado de Wado de Wado de Windsor 2005/2006indsor 2005/2006indsor 2005/2006indsor 2005/2006indsor 2005/2006

Instituto Superior Politécnico de VInstituto Superior Politécnico de VInstituto Superior Politécnico de VInstituto Superior Politécnico de VInstituto Superior Politécnico de ViseuiseuiseuiseuiseuApresentApresentApresentApresentApresenta Candidaa Candidaa Candidaa Candidaa Candidaturturturturturas ao Progras ao Progras ao Progras ao Progras ao Programa Luso-Britânico de Investigação Conjuntama Luso-Britânico de Investigação Conjuntama Luso-Britânico de Investigação Conjuntama Luso-Britânico de Investigação Conjuntama Luso-Britânico de Investigação Conjuntaaaaa

O ISPV apresentou, em Maio passado, duas candidaturas para o desenvolvimento de projectos de investigação bilaterais com instituições de ensino superiorbritânicas, no âmbito do Programa Tratado de Windsor.

Um dos projectos, da responsabilidade científica da Escola Superior de Educação de Viseu, será implementado com a Universidade de Northumbria, no domíniodo “Desenvolvimento de materiais didácticos ecologicamente adequados para o Ensino do Português e Inglês”. Em colaboração com a London Metropolitan University, foielaborada uma proposta de projecto na área das “Tecnologias de Informação e seu Impacte na Percepção de Qualidade no Sector Hoteleiro”, um estudo comparativo entrePortugal e o Reino Unido, coordenado cientificamente pela Escola Superior de Tecnologia de Viseu.

A implementação dos referidos projectos, cuja aprovação se aguarda, está prevista para 2005/06.

IntroduçãoIntroduçãoIntroduçãoIntroduçãoIntrodução

O Programa SÓCRATES, através da sua acção 2.2 de ERASMUS, promove amobilidade de professores entre estabelecimentos de ensino de diferentes países, através demissões de ensino de curta duração, que visam o estreitamento de relações institucionais efomentar a cooperação bilateral e a partilha do conhecimento técnico e científico.

A Hungria e a Cidade de BudapesteA Hungria e a Cidade de BudapesteA Hungria e a Cidade de BudapesteA Hungria e a Cidade de BudapesteA Hungria e a Cidade de Budapeste

A Hungria situa-se na Europa Central, na Bacia dos Cárpatos, e os seus rios maisimportantes são o Danúbio e o Tisza. Tem um clima continental, sendo Janeiro o mês mais frio(temperatura média: -1.3º C) e Julho o mês mais quente (temperatura média: 23.2º C).

A Hungria é um estado republicano que cobre uma área de 93 mil km2, tem umapopulação de cerca de 10 milhões e cem mil habitantes, que falam o húngaro, língua que não éfalada por mais nenhum povo, e cujas canções tradicionais não se assemelham a nenhumasoutras. O povo húngaro (os Magiares) vive no centro da Europa há mais de 1100 anos, e apesardas lutas e tribulações que ao longo da História se abateram sobre o país, em processos quedestruíram quer pessoas quer os seus valores culturais, continua a ter uma identidade culturalprópria e muito rica, com verdadeiros tesouros a serem descobertos pelos mais atentos visitantes.

A Hungria tem a segunda maior reserva mundial de águas termais superficiais (logoa seguir à Islândia), com várias centenas de nascentes de águas com propriedades curativasque têm ajudado muitos milhares de pessoas a recuperar a sua saúde.

No vale do Danúbius, como era denominado pelos romanos da antiguidade, situa-sea capital da Hungria, Budapeste, também conhecida como “A Pérola do Danúbio”, e cujomaravilhoso panorama lhe mereceu a inclusão na lista do Património Mundial da UNESCO.Budapeste foi fundada em 1873 em consequência da unificação de três cidades distintas: Buda,Óbuda e Peste. A parte oeste da cidade situa-se sobre nove colinas, sendo a mais alta a colinade János.

O velho Danúbio é até hoje o eixo dominante da cidade. As avenidas importantes degrande trânsito seguem uma tradição de mais de mil anos, e ainda hoje dão para as direcçõesocidental e oriental da travessia antiga do rio. As avenidas de Pest partem do rio e dirigem-se aosarcos da cidade. Do lado de Buda o sistema organizacional é semelhante, embora não tão clarodevido à geografia do terreno, com colinas e vales, que obriga ao desvio das formas rectas. ABudapeste actual é uma cidade típica do século XIX, onde não se encontram muitos vestígios dopassado, e em que se podem encontrar blocos de casas neorenascentistas, edifícios eclécticos,

prédios modernistas, algumas vezes salpicados com o estiloneoclassicista.

Budapeste é uma cidade linda, única, com fileiras de palácios,rodeada por uma cadeia de montanhas e dividida em duas partes pelomajestoso Danúbio.

A Szent István UniversityA Szent István UniversityA Szent István UniversityA Szent István UniversityA Szent István University

Devido a um processo de integração, sugerido pelo BancoMundial no início da década de 90, várias universidades foram agrupadasna Hungria, por forma a diminuir o número de instituições de ensinosuperior para cerca de um terço. Este processo culminou em 1 deJaneiro de 2000, data em que as novas universidades foram criadasoficialmente. Assim surgiu em Budapeste a Szent István University,criada a partir da fusão das seguintes instituições: Gödöllö University ofAgricultural Science, University of Horticulture & Food Industry ofBudapest, University of Veterinary Science of Budapest, Teacher’sTrainning College of Jászberény and “Ybl Miklós” Technical College ofBudapest.

A gestão da nova estrutura está ainda a ser desenvolvida,num processo que tem de ser gradual. As faculdades que actualmenteintegram a universidade são seis: Food Science, Gödöllö & Gyöngyös,Horticultural Science, Landscape Architecture, Veterinary Science andYbl Technical College.

A Szent István University e as suas faculdades consideramo Programa Sócrates/Erasmus uma ferramenta fundamental para odesenvolvimento de actividades internacionais, tendo actualmente 60acordos bilaterais com instituições estrangeiras, de entre as quais sedestaca o Instituto Superior Politécnico de Viseu.

A Szent István University promove cursos com duração detrês e cinco anos, que podem ser ministrados em Húngaro oualternativamente numa de duas línguas estrangeiras: o Inglês ou o Alemão.Para os alunos que escolham a modalidade de tirar o curso numa línguaestrangeira, todas as aulas das disciplinas normais são ministradasnessa língua, havendo ainda aulas extra de conversação e escrita para

Missão Erasmus à Szent István University (Budapeste)Missão Erasmus à Szent István University (Budapeste)Missão Erasmus à Szent István University (Budapeste)Missão Erasmus à Szent István University (Budapeste)Missão Erasmus à Szent István University (Budapeste)

Raquel GuinéProfessora da Escola Superior Agrária - ISPV

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o aperfeiçoamento da língua. No final do curso os alunos obterão assim dois certificados, um referente ao curso e um outro referente ao seu conhecimento na língua estrangeira.

Missão de Ensino à Szent István UniversityMissão de Ensino à Szent István UniversityMissão de Ensino à Szent István UniversityMissão de Ensino à Szent István UniversityMissão de Ensino à Szent István University

No âmbito do programa Sócrates/Erasmus foi efectuada uma missão de ensino por uma docente do Departamento de Indústrias Agro-Alimentares da EscolaSuperior Agrária do Instituto Superior Politécnico de Viseu, que se deslocou à Szent István University, ao Departamento de Tecnologia da Embalagem da Faculdade deCiência Alimentar.

O programa de ensino consistiu em 4 aulas com duração de 2 horas cada, tendo sido abordados os seguintes temas:· A Pêra Passa, um produto tradicional da região de Viseu: aspectos gerais sobre a desidratação de frutos, o método tradicional de produção de pêra passa, as

características do produto, a optimização das suas propriedades e do processo produtivo e as potencialidades industriais;· As modernas operações unitárias no processamento dos alimentos usando a tecnologia de membranas: ultrafiltração, osmose inversa, electrodiálise,

pervaporação;· As modernas operações unitárias no processamento dos alimentos usando a tecnologia permuta iónica: estrutura e propriedades dos permutadores de iões,

aspectos tecnológicos da permuta iónica e das torres de permuta, suas aplicações;· As modernas operações unitárias no processamento dos alimentos usando a energia radiante: microondas, radiação infravermelha, irradiação de produtos

alimentares e seus efeitos.As aulas foram ministradas a alunos do 4º ano de diferentes ramos do curso de Engenharia Alimentar, em língua inglesa e com uma base de apoio em diapositivos

elaborados em inglês e apresentados em PowerPoint por computador. Os alunos que assistiram às aulas frequentam o curso na opção de língua inglesa, pelo que foi bastantefácil a comunicação, permitindo uma boa apreensão dos conhecimentos transmitidos e o estabelecimento de um diálogo muito rico entre os alunos e o docente.

Mobilidade Erasmus de Estudantes e Docentes no ISPVMobilidade Erasmus de Estudantes e Docentes no ISPVMobilidade Erasmus de Estudantes e Docentes no ISPVMobilidade Erasmus de Estudantes e Docentes no ISPVMobilidade Erasmus de Estudantes e Docentes no ISPVANO LECTIVO 2003/2004

TESTEMUNHOS...TESTEMUNHOS...TESTEMUNHOS...TESTEMUNHOS...TESTEMUNHOS...

Ano Lectivo 2003/2004

Missões de ensino (docentes enviados e recebidos): 17Estudantes Erasmus (enviados e recebidos): 64Programas Intensivos Erasmus: 10 docentes; 29 estudantesTotal: 120Países: Alemanha, Bélgica, Chipre, Dinamarca, Espanha, Estónia, Finlândia, França, Grécia, Holanda, Hungria, Lituânia, Noruega,Polónia, Roménia, República Checa.

Docente Erasmus na ESAV

Ildikó Magyar

Assistant ProfessorDepartment of Oenology, Corvinus University of Budapest, Hungary

In the frame of the SOCRATES-ERASMUS study programme, it was thesecond time that I could spend a few days in Portugal, at the Polytechnic Institute ofViseu.

As a guest lecturer, I was highly satisfied with the attention and interest of thePortuguese students listening to my lectures about Hungarian vitiviniculture and wine-related topics. I was also impressed by the direct and friendly relationship among teachersand between teachers and students. This is, for my pleasure, rather typical also in myuniversity in Budapest, but not totally common in many other countries I have visitedbefore. My colleagues from IPV dealt me with the same direct attitude, many thanks forit.

Coming by car, I could visit several parts of the country, although very briefly.As a “continental” visitor, I was mostly fascinated by the coasts of the Atlantic. Incomparison with the Mediterranean “Riveras” and “Costas”, the northern coasts ofPortugal remained more natural, calm and the prices are noticeable lower, although their

beauty is the same. Lisbon is an interesting city with friendly atmosphere, butwith many contrasts too. The splendid new quarters, or the most famous oldbuildings and churches being in good conditions are in contrast with somefascinating but crumbling old buildings.

Portuguese people are friendly with foreign visitors – I have neverfound exception throughout the country. It is a bit surprising for me that only theyoung people, and not too many of them, speak (or will speak) English. In mostof the EU countries this ratio is generally higher, and even in my country thissituation seems somewhat better.

Finally, one thing I disliked in Portugal during my short stays was thesigning of the rout directions. The signs in the roads are rare, poor and variable,without much of logic for foreigners, who have not in mind a total list of the namesof Portugal villages and towns. But local people always help if you get lost, nomatter the communication difficulties.

The conclusion of my brief article is only one sentence: I am comingto Portugal again, as soon as I can.

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Estudante Erasmus na ESEV

Christelle

France

Pour moi, l’expérience Erasmusaura duré 5 mois. Je suis arrivée au Portugaldébut février. Au début, l’adaptation a étédifficile, surtout les deux premières semaines,car j’ai choisi de venir dans un pays que jene connaissais pas et dont je ne parlais pasla langue. Ce choix a été motivé par un besoinde changement, et par une forte envie dedécouvrir autre chose, une autre culture etd’autres personnes, et Erasmus m’a permisde vivre cette aventure.

A mon arrivée, je peux dire que l’accueil a été des plus chaleureux.C’est rassurant car on sait immédiatement que l’on n’est pas seul et quenombre de personnes, comme, par exemple, le bureau des RelationsInternationales, sont là pour nous aider si besoin est.

Et puis, d’autre part, on est rapidement rejoint par d’autres étudiantsErasmus.

Erasmus, c’est une grande famille, une communauté. Je croisque s’est ainsi que nous le percevons et que nous le vivons tous. En touscas, c’est mon sentiment personnel. Pourquoi je dis cela ? Et bien, parce ceque ce simple mot est synonyme de rassemblement. Quand, par exemple,un nouvel étudiant étranger arrive, c’est l’ensemble du groupe qui l’accueille,et voici une nouvelle occasion de se réunir pour faire la fête.

La fête ! Quand on participe au programme Erasmus, le but estde finaliser un projet ou de poursuivre ses études dans un autre cadre. Maisà côté de cela, s’ajoute naturellement, des soirées et des excursionstouristiques. C’est l’esprit Erasmus !

Pour ma part, j’ai 26 ans, et je termine mes études cette année.J’ai fais le choix de privilégier mes études aux loisirs, d’autant plus qu’entreles cours que je devais suivre et ceux que je devais dispenser, j’ai euénormément de travail. J’ai essayé d’en profiter, mais, malheureusement jen’ai pas participé à toutes les excursions ou activités.

Sinon, c’est vraiment génial. On évolue dans un nouveau pays,ce qui marque un changement important avec ce que l’on pouvait vivre etconnaître avant. Et puis on est incontestablement amené à rencontrer despersonnes venant de pays différents, et personnellement, c’est évoluer dansun pays étranger et rencontrer des personnes d’horizons divers que j’ai leplus apprécié.

J’aime cette diversité, ce mélange, et ces nouvelles rencontres,qui nous enrichissent et nous permettent d’apprendre des autres. C’est unevéritable invitation au plurilinguisme (cette expérience me permet d’apprendrele portugais, d’améliorer mon anglais et de parler espagnol), et aupluriculturalisme.

Toutefois, si je devais émettre un seul regret, ce serait de ne pasavoir vécu cette expérience plus tôt. Je suis persuadée que j’en aurais profitéun peu plus si j’avais eu six ans de moins, car avec l’âge, la sagesse m’arattrapé.

Estudante Erasmus na ESTV

Kasia Gutowska

Poland

My impressions of Portugal

Imagine: I arrive in a country which is veryfar away from my home and I know that I am goingto stay there for almost half a year, I do not know thelocal language - just a few words - everything isdifferent… so you probably think that I feel like a realstranger? That is what everybody would think. But,somehow, from the moment I arrived in Lisbon’sairport I felt really good in Portugal. I had lived in aforeign country for a longer period of time before, butlast time I left home to live abroad I really felt like astranger. Thanks to that I can compare my impres-sions concerning staying here in Portugal.

Maybe one will say that after just three months of my stay here it is too much tosay but I think that I fell in love with Portugal - and not only with Portugal - … I like so manythings here: friendly people, the magnificent architecture, exotic plants - I still cannot get usedto the sight of oranges growing on the trees, just in the streets. In Poland, where I come from,you can see these fruits only in the shops, on the shelvesJ.

I like the scent of flowers lingering in the air, I like Portuguese passion for wineand football and all these small cafés that one can see here at almost every corner of thestreets, in all towns and cities, I like small villages with beautiful houses, I like the hanging ofclothes on the lines outside the flats and houses. I could write and write much more like that.As my life here in Viseu is completely different from the one I am used to in Poland, I am quitesurprised that I got used to it that fast. Maybe that is just because being an Erasmus studentis such a great adventure. Every day brings something new. Studying here is different - whatI like most is the relation between teachers and students – it is more like a relation of friendsand not a professor-student relation, which is unfortunately so typical in the Polish system.And there are also some things that really surprised me at first, like, for example, the fact thatbeing late for classes or just for meetings here is natural. Sometimes I think that if somePortuguese make an appointment with me, at let’s say 16 o’clock, it is better to come at least15 minutes later as he for sure will be lateJ. At the beginning, I was also surprised by theweather as I thought that here in Portugal it is always warm. I did not know that I would needso many warm clothes until May - it is still cold here - and more, until March there is still apossibility to ski, as there is still snow in Serra da Estrela. These are things I was not awareof.

I am sure that when I go back home - to Warsaw - I will miss my Portuguese lifea lot. Sometimes, maybe not even sometimes but frankly speaking very often, I imagine thatI could stay and live my life here, which is not that difficult to imagine when one has foundlove in Portugal…

o teufuturo passapor aquiI S P VI S P VI S P VI S P VI S P V

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Estudante Erasmus na ESAV

Judit Solti - Hungary

Portugal from my point of view

I am so glad that I had the opportunity of spending a long period in Portugal. First I was a little bit afraid because Portugal is on the other side of Europe, and it hasa different culture, but I did not regret it. I think I am very lucky. I enjoy every moment of my stay.

This country has treasures, even if it is not rich. In my opinion, those are the sun, the sea, nature, people, etc.Probably what I appreciate most is the sea, because Hungary does not have a coast. But I think Portuguese people also love it. I was looking forward for the summer to goto the beach and enjoy the ocean.

The gastronomy of Portugal is strange to me, but I like it. I never expected to eat octopus or crab as everyday food.What I really love in Portugal are the wines. That was one of the reasons why I chose Portugal. As I study horticulture, to know the Portuguese wines and viticulture is importantto me. I find white wines better in Hungary, but the red wines are better in Portugal - the Porto wine, and the “vinho verde” are unique.

People seem happy and satisfied. Most of them are proud of their nationality, but it doesn’t mean that they don’t like foreign people. They do. Whenever I need help,they always try to do their best. They always explain everything very kindly and patiently. Even if they don’t speak English, and I tell them that I don’t speak Portuguese.I don’t understand a word, but I smile, because they explain things very kindly. Now this changed because I understand more and more. I am interested in the language, Iwant to speak it.

People in Portugal are patient, they are not in a hurry. But because of this they don’t worry if they are late for something. I have the impression that Portuguesepeople are always late.

Boys are also friendly, maybe a bit too much sometimes.They are patient drivers, they always stop at the zebra crossing, and they even have time to speak on their mobile phone and realize if a girl is walking on the

pavement and let her know that she is pretty.In Portugal soccer is very important. The people are proud of their teams (they can be because they are good). Nowadays everything is about soccer because

of the Euro 2004.I am sure that I will miss a lot of things when I go home, but most of all I will miss the friends I found here.

Euza Costa - Gabinete de Documentação - ISPV

. AIRV – Informação Empresa – Revista da Associação Empresarial da Região deViseu, Dezembro 2003.. Politecnia – Publicação do IPLisboa, n.º 6, Abril/Maio 2003.. Revista Desporto – Publicação Trimestral de Informação Desportiva da Secretaria deEstado da Juventude e Desportos/Instituto do Desporto de Portugal, Ano VII, n.º 3, Julho/Setembro 2003.. Relatório Trimestral: Evolução e Situação dos Mercados Locais de Trabalho –2º Trimestre 2003 e 3º Trimestre 2003 – Publicação do Instituto do Emprego e FormaçãoProfissional.. Revista de Ciências Agrárias – Publicação da Sociedade de Ciências Agrárias dePortugal, Volume XXVI, Números 1/4, 2003.. Máthesis – Publicação da Faculdade de Letras da UCP, Viseu, n.os 12 e 13, 2003.. Anais – Publicação da Universidade de Évora, n.º 12, Outubro 2003.. TOC – Revista da Câmara dos Técnicos Oficiais de Contas, Ano IV, n.º 47,Fevereiro 2004.. ina 2004 – Programa do Instituto Nacional de Administração/ 25 Anos pela Excelênciana Administração Pública.. Mais Centro – Publicação do Programa Operacional da Região Centro, n.º 2, Janeiro2004.. Estudos Pós-Graduados da Universidade de Lisboa 2003/2004 – Publicação daUniversidade de Lisboa.. “The Magazine” – Education and Culture in Europe – Issue 22, 2004.. in: utad – Boletim Informativo da UTAD, n.º 1, Janeiro 2004.. ISCAL – Boletim Informativo do Instituto Superior de Contabilidade e Administração deLisboa, n.º 7, Março 2004.. Anuário do Instituto Politécnico de Santarém 2003-2004.. Boletim de Sumários de Publicações Periódicas – Publicação da ESEnfV, n.º 1,Janeiro/Março 2004.. Boletim Informativo – Publicação da Associação Portuguesa de Paralisia Cerebral/Núcleo Regional de Viseu – n.os 3/4, Agosto/Dezembro 2003.

. Polinfor – Boletim Informativo do IPCastelo Branco, Fevereiro 2004.

. Agenda – Boletim do Gabinete de Comunicação e Publicações da Universidadede Lisboa, Ano XVI, Abril 2004.. Portal – Boletim Mensal do IPPortalegre, número 43, Janeiro 2004. SADE Bolso – Boletim Informativo do Departamento de Engenharia Mecânicae Gestão Industrial da Escola Superior de Tecnologia de Viseu, Dezembro 2003.. ANET – Boletim da Associação Nacional do Engenheiros Técnicos, n.º 6, Março2004.. Boletim Informativo do IPB – Publicação do IPBeja, n.º 23, Junho 2004.. Politécnica – Revista do IPLeiria, n.º 14, Março 2004.. Forum – Revista da Universidade do Minho, n.º 33, Janeiro/Junho 2003.. L’évaluation des établissement obligatoire en Europe e A rede deinformação sobre a educação na Europa – Publicação do Departamento deAvaliação Prospectiva e Planeamento, através da Rede Portuguesa de EURYDICE– Comissão Europeia.. Anuário ESAM 2004 – Publicação da Escola Secundária Alves Martins.. Jornal Via Mais – Publicação da E.P. Mariana Seixas, n.º 15, Junho 2004.. Boletim Informativo da Universidade Lusíada de Lisboa, Abril 2004. Informação – Boletim Informativo do IPSetúbal, n.º 22, Fevereiro 2004.. ESEG magazine – Publicação da ESE da Guarda, 2004.

. Internacionalização em Turismo: Ciclo de Debates 2002, Livro de Actas– Publicação do Instituto de Financiamento e Apoio ao Turismo.. Avaliação do Ensino Superior Politécnico Público: A Qualidade comoDesafio. O Futuro com Horizonte, de António de Almeida Costa – Publicaçãoda ADISPOR, Conselho de Avaliação, Dezembro de 2003. . Percurso da Avaliação no Ensino Superior Politécnico Público – deAntónio de Almeida Costa e Virgílio Pinto de Andrade – Publicação da ADISPOR,Conselho de Avaliação, Dezembro de 2003.

Publicações PeriódicasPublicações PeriódicasPublicações PeriódicasPublicações PeriódicasPublicações Periódicas

Publicações Não PeriódicasPublicações Não PeriódicasPublicações Não PeriódicasPublicações Não PeriódicasPublicações Não Periódicas

ÚlÚlÚlÚlÚltimas Publicações Recebidastimas Publicações Recebidastimas Publicações Recebidastimas Publicações Recebidastimas Publicações Recebidas

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O Instituto Superior Politécnico de Viseu tem vindo, ao longo dos últimos anos, a premiar o esforço e a dedicação de algunsdos seus mais insignes alunos. A entrega das Bolsas de Estudo por Mérito é um momento simbólico do reconhecimento por parte daInstituição sobre o trabalho produzido pelos estudantes na sua formação científica.

A Aula Magna do Politécnico de Viseu acolheu no pretérito dia 3 de Maio, pelas 15 horas, esta cerimónia solene presenciadapor dirigentes do Instituto e pais e familiares dos distinguidos.

As bolsas, no valor de 1 783 • cada, foram outorgadas aos seguintes alunos:

Nome Curso Escola

Carlos Alberto Barros Santos Comunicação Social Escola Superior de EducaçãoAna Filipa Nunes Esteves Professores do 1º Ciclo do Ensino Básico Escola Superior de EducaçãoMárcia da Conceição Paiva Ribeiro Professores do 1º Ciclo do Ensino Básico Escola Superior de EducaçãoAna Raquel Toipa Coelho Comunicação Social Escola Superior de EducaçãoSofia Marques da Costa Comunicação Social Escola Superior de EducaçãoMário Jorge Monteiro Neves Engenharia das Madeiras Escola Superior de TecnologiaJosé António Lopes Santos Engenharia das Madeiras Escola Superior de TecnologiaCarlos Jorge Figueiredo Murtinheira Engenharia Electrotécnica Escola Superior de TecnologiaBruno Guedes Freitas Engenharia de Sistemas e Informática Escola Superior de TecnologiaSílvia Margarida Silva Brás Contabilidade e Administração Escola Superior de TecnologiaMaria Alzira Campos Abrantes Contabilidade e Administração Escola Superior de TecnologiaSandra Raquel Costa Capelo Engenharia Zootécnica Escola Superior AgráriaVera Lúcia Fernandes Almeida Enfermagem Escola Superior de Enfermagem

Ana Isabel Medeiros - Departamento de Planeamentoe Gestão - ISPV

Seminário de Alta Direcção em Administração Pública

Na sequência das acções aprovadas no contrato-programa com o Ministério da Ciência, Inovação e Ensino Superior,vai o Instituto Superior Politécnico de Viseu implementar a primeira acção, que consiste em realizar o Seminário de Alta Direcçãoem Administração Pública, cuja entidade formadora será o Instituto Nacional de Administração (INA), de 15 a 19 de Novembrode 2004, nas instalações do Instituto Superior Politécnico de Viseu (Av.ª Coronel José Maria Vale de Andrade, Campus Politécnico,3504 -510 Viseu).

Os destinatários deste seminário são os dirigentes de nível intermédio e de nível superior da Administração Pública.O custo do seminário será de 400 • por participante.O programa encontra-se disponível na página do INA (www.ina.pt).Até ao final do ano de 2004, iremos concluir a segunda acção, estabelecida no contrato, que diz respeito à implementação

do sistema de controlo interno.

Bolsas de Estudo por Mérito

PREMIAMOSOS

MELHORES

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A presente secção pretende ser uma recolhaA presente secção pretende ser uma recolhaA presente secção pretende ser uma recolhaA presente secção pretende ser uma recolhaA presente secção pretende ser uma recolhamermermermermeramente indicaamente indicaamente indicaamente indicaamente indicativtivtivtivtiva de legisla de legisla de legisla de legisla de legislação com interesseação com interesseação com interesseação com interesseação com interessepppppararararara o pessoal docente e não docente e pa o pessoal docente e não docente e pa o pessoal docente e não docente e pa o pessoal docente e não docente e pa o pessoal docente e não docente e pararararara osa osa osa osa osalunos do ensino superior politécnico.alunos do ensino superior politécnico.alunos do ensino superior politécnico.alunos do ensino superior politécnico.alunos do ensino superior politécnico.

Raquel Cortez Vaz - Gabinete Jurídico - ISPV

Despacho n.º 1094/2003, de 23 de Dezembro - Ministério das Finançase Instituto Politécnico de Viseu - Aprova o programa de provas deconhecimentos específicos a utilizar nos concursos de ingresso na carreira deespecialistas de informática e nas categorias de técnico de informática de grau1, do grau 2 e do grau 3 da carreira de técnico de informática do quadro depessoal não docente do Instituto Politécnico de Viseu e da Escola Superior deEnfermagem de Viseu.

Despacho n.º 24 691/2003, de 23 de Dezembro - Delegação deCompetências nos actuais presidentes dos Institutos Politécnicos.

Decreto-Lei n.º 6/2004, de 6 de Janeiro - Ministério das Obras Públicas,Transportes e Habitação - Estabelece o regime de revisão de preços dasempreitadas de obras públicas e de obras particulares e de aquisição debens e serviços.

Despacho n.º 388/2004, de 8 de Janeiro - Ministério da Ciência e doEnsino Superior - Fixa, para cada instituição de Ensino Superior, o númeromáximo de não docentes padrão para o ano lectivo de 2003/2004.

Despacho n.º 339/2004, de 8 de Janeiro - Ministério da Ciência e doEnsino Superior - Fixa, para cada instituição de Ensino Superior, o númeromáximo de docentes padrão para o ano lectivo de 2003/2004.

Portaria n.º 35/2004, de 12 de Janeiro - Ministério da Ciência e doEnsino Superior - Altera o regulamento do concurso nacional de acesso eingresso no Ensino Superior Público para matrícula e inscrição no ano lectivode 2003-2004, aprovado pela Portaria n.º 606/2003 de 21 de Julho - (cursosem que o número de alunos matriculados seja inferior a seis).

Lei n.º 1/2004, 15 de Janeiro - Décima sétima alteração ao Estatuto daAposentação, revogação do Decreto-Lei n.º 116/85, de 19 de Abril, e primeiraalteração aos Decretos-Leis nºs 128/90, de 17 de Abril, e 327/85, de 8 deAgosto.

Lei n.º 2/2004, 15 de Janeiro - Aprova o estatuto do pessoal dirigente dosserviços e organismos da administração central, regional e local do Estado.

Lei n.º 3/2004, de 15 de Janeiro - Aprova a lei quadro dos institutos públicos.

Lei n.º 4/2004, 15 de Janeiro - Estabelece os princípios e normas a quedeve obedecer a organização da administração directa do Estado.

Despacho n.º 1128/20044, de 19 de Janeiro - Ministério da Ciênciae do Ensino Superior – Regulamenta o regime de trabalhoextraordinário no Ministério da Ciência e do Ensino Superior.Despacho conjunto n.º 36/2004, de 22 de Janeiro - Presidênciado Conselho de Ministros e Ministério da Ciência e do EnsinoSuperior – Cria o programa especial de voluntariado jovem na saúde.

Decreto-Lei n.º 28/2004, de 4 de Fevereiro - Ministério daSegurança Social e do Trabalho - Define o regime jurídico de protecçãosocial na eventualidade de doença no âmbito do subsistema previdencial.

Despacho n.º 4260/2004, de 3 de Março - Ministério das Finanças-Aprova as tabelas de retenção, construídas com base no quadro legaldecorrente da Lei n.º 107-B/2003 de 31 de Dezembro e oscorrespondentes procedimentos para a sua aplicação, bem como astaxas de juro a que se referem os artigos 14º e 16º daquele diplomalegal.

Listagem n.º 64/2004, de 3 de Março - Instituto Politécnico deViseu - Listagem das obras públicas adjudicadas no ano de 2003 peloInstituto Politécnico de Viseu, conforme o Art.º 275.º do Decreto Lei n.º59/99, de 02 de Março.

Portaria n.º 205/2004, de 3 de Março - Ministério das Finanças -Estabelece as linhas de orientação da política salarial para o ano 2004,dos funcionários e agentes da administração central, local e regional,procedendo à actualização das tabelas de ajudas de custo, subsídios derefeição e de viagem e marcha, bem como das pensões a cargo daCaixa Geral de Aposentações.

Decreto-Lei n.º 57/2004, de 19 de Março - Ministério das Finanças- Estabelece as normas indispensáveis à execução do Orçamento doEstado para 2004, aprovado pela Lei n.º 107-B/2003 de 31 de Dezembro.

Lei n.º 10/2004, de 22 de Março - Assembleia da República - Cria osistema integrado de avaliação do desempenho da Administração Pública.

Portaria n.º 353/2004, de 5 de Abril - Ministério das Finanças -Actualiza o montante do preço de venda de refeições nos refeitórios daAdministração Pública em 2004. Revoga a Portaria n.º 487/2003 de 19de Abril.

Decreto-Regulamentar n.º 19-A/2004, de 14 de Maio - Ministériodas Finanças - Regulamenta a Lei n.º 10/2004 de 22 de Março no quese refere ao sistema de avaliação do desempenho dos dirigentes denível intermédio, funcionários, agentes e demais trabalhadores daadministração directa do Estado e dos institutos públicos.

Lei n.º 23/2004, de 22 de Junho - Assembleia da República –Aprova o regime jurídico do contrato individual de trabalho naAdministração Pública..Decreto-Lei n.º 158/2004, de 30 de Junho - Ministério da Ciênciae do Ensino Superior - Altera o regime jurídico do acesso e ingressono ensino superior regulado pelo Decreto-Lei n.º 296-A/98 de 25 deSetembro.

Despacho n.º 13 614/2004, de 9 de Julho - Instituto Politécnicode Viseu - Delegação de competências na Sr.ª Vice-Presidente.

Lei n.º 35/2004, de 29 de Junho - Assembleia da República –Regulamenta a Lei n.º 99/2003 de 27 de Agosto, que aprovou o Códigodo Trabalho.

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O Núcleo Desportivo do ISPV tem vindo a aumentar, paulatinamente, o seu leque de actividades. Apesar da sua modesta participação, a níveldesportivo, da equipa de Futsal, no Campeonato da Liga Universitária, o Núcleo não se limita apenas a esta actividade, tentando aumentar e diversificar onúmero de modalidades no intuito de abranger toda a comunidade da Instituição (alunos, professores e funcionários).

Nesse sentido, já se encontra integrado neste Núcleo o grupo de Cicloturismo, bem como a formação de uma equipa de Atletismo, a nível federado(da qual faz parte Patrícia Isabel, aluna da Escola Superior de Enfermagem de Viseu, campeã nacional de juniores e campeã nacional universitária em 800metros).

Outras modalidades estão em fase de arranque, sendo para isso indispensável a colaboração de outros Departamentos e Associações de Estudantes,sem esquecer toda a comunidade da nossa Instituição.

Liga Universitária de Futsal reúne em Viseu

Volvidos que são 2 anos de reuniões da COLUF (ComissãoOrganizadora da Liga Universitária de Futsal) e LUF (Liga Universitária de Futsal),até agora sempre realizadas em Lisboa ou no Porto, Viseu acolheu a primeirareunião de trabalho descentralizada, realizada nas Instalações do ISPV, no passadodia 8 de Julho. O período da manhã foi reservado aos assuntos da COLUF, atarde aos da LUF.

Esta reunião constituiu um marco decisivo para a modalidade, já quedela saíram propostas e directivas para uma remodelação da organização daspróximas Ligas de Futsal, enveredando-se por uma maior profissionalização docampeonato.

ISPV – Uma Instituição em MovimentoJoão Domingos - Núcleo Desportivo - ISPV

O ISPV na “U KART CUP”

Realizou-se no passado dia 26 de Maio, no Kartódromo de Fátima, aeliminatória para apuramento dos quatro melhores classificados da prova U KART CUP,que, em representação da nossa Instituição, irão participar na Grande Final, a disputarem Novembro.

O ISPV foi das primeiras Instituições a ser convidada, tendo aderido desdelogo à iniciativa, pois só 30 Instituições teriam lugar na competição.

O período de inscrições foi muito concorrido, com grande adesão por partede toda a comunidade escolar, quer nas Escolas de Viseu, quer nas de Lamego.

Durante duas semanas estiveram em Viseu e Lamego duas pistassimuladoras, que permitiram a toda a comunidade do ISPV testar a sua perícia eexperimentar uma modalidade completamente nova para a grande maioria.

Durante este período foram distribuídos cerca 1 500 brindes, independentementede se inscreverem ou não para o referida prova de qualificação.

De salientar que de entre as 30 instituições participantes, o ISPV foi aquelaque levou o maior numero de representantes (36), sendo os resultados bastanteanimadores.

Esperamos que na Grande Final os nossos quatro dignos representantes –Pedro Pinto (ESEV), Paulo Cruz (ESTV), Sérgio Lopes (ESEV) e Rui Pereira (ServiçosCentrais) – obtenham os melhores resultados.

O ISPV no “DESAFIO SEAT”

Paralelamente à prova da U CART CUP, todos os inscritos puderamtestar os novos modelos da Seat – Ibiza e Leon – pelas estradas circundantes daCidade de Fátima. Foi sem dúvida um mini-rali.

Já dentro do Kartódromo de Fátima, e a “doer”, foi realizada umaprova cronometrada, denominada DESAFIO SEAT para apuramento, entre osnossos 36 participantes, do melhor tempo. O mais rápido iria representar o ISPV,juntamente com os 29 melhores das outras Instituições, no dia 11 de Junho naPista de Palmela.A nossa brilhante representação esteve a cargo de António Ferreira, aluno daEscola Superior de Tecnologia de Viseu. Apesar de concorrer com alguns pilotosprofissionais, conseguiu obter um honroso 6º lugar.

Pese embora o seu esforço, não conseguiu qualificar-se para a GrandeFinal de perícia automóvel, desta prova DESAFIO SEAT, uma vez que eramqualificados os primeiros cinco pilotos. Foi por muito pouco. Ficará para umapróxima oportunidade.

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ÚLÚLÚLÚLÚLTIMAS PROTIMAS PROTIMAS PROTIMAS PROTIMAS PROVVVVVAS PÚBLICASAS PÚBLICASAS PÚBLICASAS PÚBLICASAS PÚBLICASPro f essor -CoordenadorPro f essor -CoordenadorPro f essor -CoordenadorPro f essor -CoordenadorPro f essor -Coordenador

Maria Cristina Coelho de Carvalho de AzevedoGomes Santos e Silva

No passado dia 26 de Março, na Sala de Actos do Instituto SuperiorPolitécnico de Viseu, a docente prestou Provas Públicas para Professora-Coordenadora, para a Área Científica de Tecnologias da Informação e daComunicação, na Especialidade de Educação e Multimédia, da Escola Superiorde Educação do Instituto Superior Politécnico de Viseu. Professora Adjunta daEscola Superior de Educação, a docente é Doutorada em Engenharia Informáticapela Universidade de Coimbra.

Júri:Presidente - Professor Doutor João Pedro de Barros, Presidente do InstitutoSuperior Politécnico de Viseu e Professor Coordenador da Escola Superior deEducação de Viseu;Vogais - Professor Doutor Paulo Maria Bastos da Silva Dias, ProfessorCatedrático da Universidade do Minho;Professora Doutora Maria Teresa Soares Mendes, Professora Catedrática daUniversidade de Coimbra;Professor Doutor Belmiro Tavares da Silva Rego, Professor Coordenador daEscola Superior de Educação de Viseu.

A arguência das Provas foi assim distribuída:· Apresentação da lição Ambientes de aprendizagem multimédia – abordagenspara a sua concepção – Professor Doutor Paulo Maria Bastos da Silva Dias,Professor Catedrático da Universidade do Minho.· Apreciação e discussão do curriculum científico e pedagógico – ProfessoraDoutora Maria Teresa Soares Mendes, Professora Catedrática da Universidadede Coimbra.

Maria Dalila Aguiar Rodrigues

No passado dia 1 de Abril, na Sala de Actos do Instituto SuperiorPolitécnico de Viseu, a docente prestou Provas Públicas para Professora-Coordenadora, para a Área Científica de Ciências Sociais, na Especialidade deHistória da Arte, da Escola Superior de Educação do Instituto SuperiorPolitécnico de Viseu. Professora Adjunta da Escola Superior de Educação, adocente é Doutorada em Letras, na Área de História, Especialidade de Históriada Arte, pela Universidade de Coimbra.

Júri:Presidente - Professor Doutor João Pedro de Barros, Presidente do InstitutoSuperior Politécnico de Viseu e Professor Coordenador da Escola Superior deEducação de Viseu;

ESCOLA SUPERIOR DE EDUCAÇÃOESCOLA SUPERIOR DE EDUCAÇÃOESCOLA SUPERIOR DE EDUCAÇÃOESCOLA SUPERIOR DE EDUCAÇÃOESCOLA SUPERIOR DE EDUCAÇÃO

Esta secção de Polistécnica pretende disponibilizar informação sobreas provas académicas realizadas pelo corpo docente da nossa Instituição,relevando, igualmente, a excelência científica de quem tem aresponsabilidade de formar quadros superiores, para a região e para opaís, devidamente habilitados para um mercado cada vez mais exigente ecompetitivo.

Vogais - Professor Doutor António Pedro Machado Gonçalves Dias,Professor Catedrático da Universidade de Coimbra;Professor Doutor José Manuel Alves Tedim, Professor Associadoda Universidade Portucalense;Professor Doutor Alberto Manuel Vara Branco, ProfessorCoordenador da Escola Superior de Educação de Viseu.

A arguência das Provas foi assim distribuída:· Apreciação e discussão do curriculum científico e pedagógico –Professor Doutor José Manuel Alves Tedim, Professor Associadoda Universidade Portucalense;· Apresentação da lição Estudo Material e Dimensão Criativa –Contributo dos novos meios de observação e análise para oentendimento da pintura portuguesa dos séculos XV e XVI– ProfessorDoutor António Pedro Machado Gonçalves Dias, ProfessorCatedrático da Universidade de Coimbra e, actualmente, Directordos Arquivos Nacionais Torre do Tombo.

As candidatas foram aprovadas por unanimidade.Polistécnica cumprimenta-as.

OS MAIS RECENTES DOUTORAMENTOSOS MAIS RECENTES DOUTORAMENTOSOS MAIS RECENTES DOUTORAMENTOSOS MAIS RECENTES DOUTORAMENTOSOS MAIS RECENTES DOUTORAMENTOS

14 de Janeiro de 2004CARLOS MANUEL DE FIGUEIREDO PEREIRA

DOUTORAMENTO EM BIOLOGIA HUMANADOUTORAMENTO EM BIOLOGIA HUMANADOUTORAMENTO EM BIOLOGIA HUMANADOUTORAMENTO EM BIOLOGIA HUMANADOUTORAMENTO EM BIOLOGIA HUMANA

INSTITUIÇÃO – Faculdade de Medicina da Universidade do PortoDISSERTAÇÃO – Asma. Repercussões psicossociais e biológicasno doente e na família

ORIENTADOR:Doutor José Henrique Dias Pinto de Barros(Faculdade de Medicina da Universidade do Porto)

JÚRI:Doutor Juan Gestal Otero (Faculdade de Medicina da Universidadede Santiago de Compostela)Doutor Mário Júlio Gonçalves Cordeiro (Faculdade de CiênciasMédicas da Universidade Nova de Lisboa)Doutor José Agostinho Marques Lopes (Faculdade de Medicina daUniversidade do Porto)Doutor José Henrique Dias Pinto de Barros (Faculdade de Medicinada Universidade do Porto)Doutor Altamiro Manuel Rodrigues Costa Pereira (Faculdade deMedicina da Universidade do Porto)Doutora Carla Maria Moura Lopes (Faculdade de Medicina daUniversidade do Porto)

ESCOLA SUPERIOR DE ENFERMAGEMESCOLA SUPERIOR DE ENFERMAGEMESCOLA SUPERIOR DE ENFERMAGEMESCOLA SUPERIOR DE ENFERMAGEMESCOLA SUPERIOR DE ENFERMAGEM

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ESCOLA SUPERIOR AGRÁRIAESCOLA SUPERIOR AGRÁRIAESCOLA SUPERIOR AGRÁRIAESCOLA SUPERIOR AGRÁRIAESCOLA SUPERIOR AGRÁRIA

22 de Abril de 2004DANIEL MARQUES DA SILVA

DOUTORAMENTO EM CIÊNCIAS DADOUTORAMENTO EM CIÊNCIAS DADOUTORAMENTO EM CIÊNCIAS DADOUTORAMENTO EM CIÊNCIAS DADOUTORAMENTO EM CIÊNCIAS DAEDUCAÇÃOEDUCAÇÃOEDUCAÇÃOEDUCAÇÃOEDUCAÇÃO

INSTITUIÇÃO – Universidade de AveiroDISSERTAÇÃO – Dimensões psico-pedagógicas da formação dosenfermeirosORIENTADOR:Prof. Doutor Evaristo Vicente Fernandes (Universidade de Aveiro)

JÚRI:Prof. Doutor Helmuth Robert Malonek (Universidade de Aveiro)Prof. Doutor Feliciano Henriques Veiga (Universidade Clássica deLisboa)Prof. Doutor Manuel Maria Alte da Veiga (Universidade do Minho)Prof. Doutor Evaristo Vicente Fernandes (Universidade de Aveiro)Prof. Doutora Brigitte Marcelle M. Ghislaine Detry Cardoso eCunha (Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da UniversidadeNova de Lisboa)Prof. Doutora Ana Paula da Silveira Simões Pedro (Universidade deAveiro)Prof. Doutora Anabela Maria de Sousa Pereira (Universidade de Aveiro)

31 de Maio de 2004MANUELA MARIA DA CONCEIÇÃO FERREIRA

DOUTORAMENTO EM CIÊNCIAS DADOUTORAMENTO EM CIÊNCIAS DADOUTORAMENTO EM CIÊNCIAS DADOUTORAMENTO EM CIÊNCIAS DADOUTORAMENTO EM CIÊNCIAS DAEDUCAÇÃOEDUCAÇÃOEDUCAÇÃOEDUCAÇÃOEDUCAÇÃO

INSTITUIÇÃO – Universidade de AveiroDISSERTAÇÃO – Relacionamento interpessoal na formação dosenfermeirosORIENTADOR:Doutor José Pereira da Costa Tavares (Universidade de Aveiro)

JÚRI:Doutora Maria do Céu Taveira de Castro Silva Brás da Cunha(Universidade do Minho)Doutora Liliana Xavier Marques de Sousa (Universidade de Aveiro)Doutora Anabela Maria de Sousa Pereira (Universidade de Aveiro)Doutor Manuel Alves Rodrigues (Escola Superior de Enfermagem Dr.Ângelo da Fonseca de Coimbra)

21 de Maio de 2004ROSA MARIA LOPES MARTINS

DOUTORAMENTO EM DESARROLLO EDOUTORAMENTO EM DESARROLLO EDOUTORAMENTO EM DESARROLLO EDOUTORAMENTO EM DESARROLLO EDOUTORAMENTO EM DESARROLLO EINTERVENCIÓN PSICOLÓGICAINTERVENCIÓN PSICOLÓGICAINTERVENCIÓN PSICOLÓGICAINTERVENCIÓN PSICOLÓGICAINTERVENCIÓN PSICOLÓGICA

INSTITUIÇÃO – Universidade da Extremadura - EspanhaDISSERTAÇÃO – Qualidade de Vida dos Idosos da Região de ViseuORIENTADOR: Doutor D. Florêncio Vicente Castro (Dpto. Psicologiay Sociologia de la Educación, Universidad de Extremadura)CO-ORIENTADOR: Prof. Doutor Carlos Fernandes da Silva (Dpto.Psicologia da Universidade do Minho)

JÚRI:Prof. Doutor Gonzalo Sampascual Maicas (Dpto. Psicologia daUniversidad Educación de Madrid)Prof. Doutor Nazario Yuste Rosell (Dpto. de Psicologia Evolutiva daUniversidad Almería)

Prof. Doutor David Vence Valiñas (Dpto. Psicologia Evolutiva da UniversidadComplutense de Madrid)Prof.ª Doutora Maria Isabel Fajardo Caldera (Dpto. Psicologia y Sociologiade la Educación, Universidad de Extremadura)Prof.ª Doutora Maria Isabel Ruiz Fernández (Dpto. Psicologia Y Sociologiada la Educación, Universidad de Extremadura)

ESCOLA SUPERIOR AGRÁRIAESCOLA SUPERIOR AGRÁRIAESCOLA SUPERIOR AGRÁRIAESCOLA SUPERIOR AGRÁRIAESCOLA SUPERIOR AGRÁRIA

26 de Setembro de 2003MARIA JOÃO MENDES CARDOSO BARROCA DIAS

DOUTORAMENTO EM ENGENHARIA QUÍMICA

INSTITUIÇÃO – Universidade de CoimbraDISSERTAÇÃO – Estudo da Cinética dos Processos de Branqueamento dePastas Kraft de Eucalyptus globulus

JÚRIPresidenteProf. Doutor Lélio Quaresma Lobo (Professor Catedrático da Universidadede Coimbra)

VogaisProf. Doutor Carlos Pascoal Neto (Professor Catedrático da Universidadede Aveiro)Prof. Doutor Rogério Manuel dos Santos Simões (Professor Catedrático daUniversidade da Beira Interior)Prof.ª Doutora Maria Margarida Lopes de Figueiredo (Professora Catedráticada Universidade de Coimbra)Prof.ª Doutora Maria da Graça Videira Sousa Carvalho (Professora Auxiliarda Universidade de Coimbra)Engenheiro Manuel Maria Pimenta Gil Mata (Professor Convidado daUniversidade de Coimbra)

OS MAIS RECENTES MESTRADOSOS MAIS RECENTES MESTRADOSOS MAIS RECENTES MESTRADOSOS MAIS RECENTES MESTRADOSOS MAIS RECENTES MESTRADOS

9 de Janeiro de 2004LÚCIA DE JESUS PATO

MESTRADO EM GESTÃO DO DESENVOLVIMENTO RURAL

INSTITUIÇÃO – Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro eUniversidade de Santiago de CompostelaDISSERTAÇÃO – Emigração, Retorno e Desenvolvimento na Região deTrás-os Montes e Alto Douro

JÚRI:PresidenteProfessor Doutor Artur Fernando Arêde Correia Cristóvão (ProfessorCatedrático da Universidade de Trás-os Montes e Alto Douro)VogaisProfessor Doutor Carlos Alvarez (Professor Titular da Universidade deSantiago de Compostela)Professora Doutora Patrícia Anne Goldey (Professora Auxiliar da Universityof Reading)

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20 de Fevereiro de 2004SOFIA DE MORAIS CORREIA PEREIRA GUEDES

MESTRADO EM MICROBIOLOGIA MOLECULAR

INSTITUIÇÃO – Universidade de AveiroDISSERTAÇÃO – Drosophila melanogaster immune response: a proteomicapproach

JÚRI:PresidenteProfessor Doutor Edgar Figueiredo da Cruz e Silva (Professor Associado daUniversidade de Aveiro)VogaisProfessora Doutora Ana Maria de Jesus Bispo Varela Coelho (ProfessoraAssociada do Instituto de Tecnologia Química e Biologia da UniversidadeNova de Lisboa)Professor Doutor Francisco Manuel Lemos Amado (Professor Auxiliar daUniversidade de Aveiro)Professor Doutor Pedro Miguel Dimas Neves Domingues (Professor Auxiliarda Universidade de Aveiro)

23 de Abril de 2004MANUEL JOSÉ ESTEVES BRITO

MESTRADO EM TECNOLOGIA MULTIMÉDIA

INSTITUIÇÃO – Universidade do PortoDISSERTAÇÃO – Análise do Regime Hídrico com Tecnologia Webe Sistemas de Informação Geográfica

JÚRI:PresidenteProfessor Doutor Artur Pimenta Alves (Professor Catedrático daUniversidade do Porto)VogaisProfessor Doutor António Augusto de Sousa (Professor Auxiliar daUniversidade do Porto)Professor Doutor Mário Rui Fonseca dos Santos Gomes (ProfessorAssociado do Instituto Superior Técnico)

Uma outra designação, a mesma qualidade

A Tuna do Instituto Superior Politécnico de Viseu comemorou no passado dia3 de Maio o seu 6º aniversário. Apesar de ainda jovem, tem trilhado com firmeza a sendado reconhecimento público, dignificando sempre a instituição que representa, o ISPV, e aregião.

A nova designação corporiza todo este profundo sentimento académico,enraizado na nossa condição beirã. A apresentação pública do novo nome ocorreudurante a actuação na vigésima semana académica da Academia de Viseu.

Tuna lança primeiro CD

No dia do seu aniversário a Tuna fezo lançamento oficial do seu primeiro CD, registogravado ao vivo no espectáculo “por ruelas ecalçadas”, realizado no pretérito dia 6 deDezembro, na Aula Magna dos ServiçosCentrais do ISPV.

Este CD encontra-se à venda na lojaGran-Viriatus ou junto de qualquer elemento daTuna.

Página da Internet remodelada

Recentemente a TUNADÃO lançou a sua remodelada página na Nethttp//:tunadao.ipv.pt .

Todas as novidades sobre a Tuna estão lá. Vem visitar-nos.

Espectáculos

A TUNADÃO, no decorrer deste ano, participou em inúmerosespectáculos, nos quais se destacam as actuações nos Dias Abertos do ISPVe a recente participação no primeiro festival de Tunas Masculinas promovidopelo Grupo de Jovens Esperanças de Oliveira do Arda, onde arrecadou osprémios de melhor solista e de melhor instrumental. Fica desta forma mais ricaa galeria de troféus da Tuna da Instituição.

1ª CITADÃOCertame Internacional de Tunas do Dão

A TUNADÃO leva a efeito nos próximos dias 4 e 5 de Novembroeste evento de grande envergadura, que conta com a participação de tunasnacionais e estrangeiras de grande qualidade. A saber: Tuna de Medicina deCoimbra, Tuna Universitária de Évora, Tuna do Instituto Politécnico de Bragançae Tuna Peruana de Los Andes.

O certame conta ainda com a Infantuna Cidade de Viseu, RealTúnel Académico e Tuna Académica de Viseu, como tunas convidadas.

O dia 4 fica reservado para o Concurso de Serenatas e o dia 5para o Festival de Tunas propriamente dito. O palco privilegiado para esteacontecimento é a Aula Magna do Politécnico de Viseu.

Serão precisos mais argumentos para te juntares a nós?Aparece, não te arrependerás.

II Conferências de Mecânica e Gestão Industrial

O Núcleo de Alunos de Engenharia Mecânica e Gestão Industrialda Escola Superior de Tecnologia levou a efeito a segunda edição destasconferências, onde foram debatidos os mais diversos temas relacionados comeste curso. Estas conferências são organizadas no intuito de abrir portas para omercado de trabalho, levando até à Escola oradores com conhecimentosadquiridos pela experiência nas mais diversas empresas.

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Com uma matriz congregada no intuito demaximizar as potencialidades criadoras dos estudantes,relevando simultaneamente uma forte componente intrínsecade defesa dos estudantes a si adstritos, a AssociaçãoAcadémica do Instituto Superior Politécnico de Viseu vive paraproporcionar aos seus colegas as melhores condições possíveisno seu quotidiano académico.

Hoje, a Associação Académica do Instituto SuperiorPolitécnico de Viseu ganhou um novo fôlego ofertando umleque difuso de actividades aos “seus” estudantes e associações. Na suanova sede no Campus Politécnico.

Levou a efeito o I Torneio Nacional de Ténis de Mesa quecontou com a presença de atletas e equipas prestigiadas oriundas dos maisdiversos pontos do país. Destaque, ainda, para o honroso quarto lugaralcançado pela equipa da Associação Académica do ISPV.

Ainda acerca do Torneio de Ténis de Mesa é de salientar asatisfação demonstrada por todos os atletas e o desejo que este mesmo sevolte a repetir.

Na continuação da inovação pretendida a AA ISPV levou aefeito, pela primeira vez, um campeonato de Karting disputado ao longo domês de Março no Kartódromo da Discoteca The Day After. Para grandeagrado desta Associação, contou com uma grande participação daAssociação de Estudantes da Escola Superior de Tecnologia e Gestão deLamego (que garantiu a vitória nesta prova), à qual se juntaram também aAEESTV, AEESEV, AEESAV, Tuna do ISPV, Conselho de Viriato doISPV e a própria AAISPV. Este torneio teve o seu término com a distribuiçãodos prémios, seguido deum agradável convívioentre todos os participantese espectadores naDiscoteca The Day After.Devido à forte participaçãodos estudantes nestainiciativa, julgamos que faztodo o sentido darcontinuidade a este tipo deeventos desportivos.

Decor reramainda jogos de confraternização de futebol de 11 entre as Associações deEstudantes de Viseu e Lamego, tendo em vista a atenuação das barreirasgeográficas que separam estas duas cidades e a promoção do saudávelconvívio entre estes alunos que fazem parte desta grande Instituição que éo ISPV.

Também se realizaram durante todo o ano jogos deconfraternização entre esta Associação Académica, Conselho de Viriato ea Tuna do ISPV, numa perspectiva fortalecer os elos de ligação entre asmais diversas organizações estudantis, que contribuem para o bom ambienteacadémico.

Para finalizar as actividades desportivas, realizou-se o I Torneiode Ténis da AAISPV, que contou nesta edição com estudantes, funcionáriose professores das diferentes unidades orgânicas do ISPV.

É de salientar que pela primeira vez se realizou uma AssembleiaGeral da AAISPV na cidade de Lamego, contando com a presença detodas as Associações de Estudantes de Viseu, numa Assembleia muito

participada.Na luta contra a Lei de Financiamento e Proposta de Lei de

Autonomia do Ensino Superior esta Associação Académica tem estado comas Associações de Estudantes e emitido os comunicados subscritos porestas.

Em relação à Universidade Pública para Viseu foi efectuada umaauscultação a todos os partidos políticos com assento parlamentar, da qualresultou um comunicado final emitido às Associações de Estudantes, quemais tarde foi completo com as posições de algumas unidades orgânicas do

ISPV, e dado a conhecer aos órgãos de Comunicação Social.A AAISPV reuniu com o comandante da Polícia de Segurança Pública, alertando

para algumas falhas de segurança que vinham a apoquentar alunos do ISPV. Congratulamo-nos com a boa receptividade por parte do Sr. Comandante que de imediato se prestou acolmatar essas falhas dentro das limitações daquela esquadra. Ainda no capítulo da segurançaesta Associação Académica reuniu com o Sr. Vereador Pinto, da Câmara Municipal de Viseu,solicitando uma fiscalização relativa às condições de segurança e higiene para os estudantessobre as casas de diversão nocturna da cidade de Viseu.

Neste momento está a decorrer um concurso para o melhor logótipo da AA ISPV,onde todos os alunos, funcionários e professores poderão participar, bastando para isso enviarpara a AAISPV um ficheiro com logótipo, contendo nome, morada e contacto.

Encontram-se em espera todo um conjunto de valorosas iniciativas que apenasaguardam condições financeiras para que se possam realizar. Para tal esta AssociaçãoAcadémica já apresentou a sua candidatura aos subsídios do ISPV, aguardando uma respostaque vá ao encontro das necessidades da mesma, já que esta tem dado provas de uma boadinâmica e capacidade de trabalho para levar a cabo eventos que prestigiam e levam alémfronteiras o bom nome do Instituto Superior Politécnico de Viseu.

Esperando por ti numa próxima iniciativa, em prol desta sempre esbelta academia,desejamos-te a continuação de um bom ano lectivo pleno de sucessos.

Email: [email protected]

Associação Académica - ISPV

SOTÚLIA – Tertúlia Académica da ESEnfViseu

A Sotúlia – Tertúlia Académica da Escola Superior de Enfermagem de Viseu,surgiu em 2002, de um pequeno grupo de elementos que gostavam de cantar, tocar, mas,sobretudo, de construir um projecto mais firme, uma tuna académica, que até a data não existiana ESEnfViseu.Na Escola, mobilizámos os interessados e contámos com a preciosa ajuda dos elementos daTuna, que se mostraram disponíveis para nos ensaiar.

Após alguns meses de ensaio, a Sotúlia actuou, pela primeira vez, a 17 de Julhode 2003, na Escola Superior de Enfermagem de Viseu. Desde essa altura, já trazemos nanossa bagagem muitas recordações dos lugares onde já actuámos.

A tertúlia foi crescendo, passo a passo, com muito esforço e dedicação de todos oselementos até chegar onde está hoje. Actualmente, conta com cerca de 35 elementos que têmvindo a divulgar o seu reportório um pouco por todo o lado.

Recentemente a Sotúlia esteve presente no encontro de tunas de Enfermagem, noXXV Encontro Nacional de Estudantes de Enfermagem, este ano organizado pela associaçãode estudantes da ESEnfViseu, onde interpretou, entre outras músicas, o hino oficial doencontro.

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O Prof. Doutor João Pedro Antas de Barros tomou posse comoPresidente do Instituto Superior Politécnico de Viseu (ISPV) no pretérito dia14 de Junho.

Reconduzido na liderança do ISPV para o triénio 2004/2007, oagora empossado presidente está intimamente ligado ao Politécnico de Viseudesde 1985, então como presidente da Comissão Instaladora.

O Presidente do ISPV

Eleito para a presidência da Instituição pela primeira vez em 1995,tendo sido, igualmente, presidente da Comissão Instaladora do ISPV de 1985a 1995, o Prof. Doutor João Pedro Antas de Barros tomou posse para o seuterceiro mandato, triénio 2004/2007, na liderança do Instituto.

Algumas datas mais relevantes:– Nomeação para Presidente da Comissão Instaladora do ISPV, pelo Despacho157/SEES/85, de 5/11/1985),– Tomada de Posse da Comissão Instaladora do ISPV (03/12/1985),– Homologação da primeira eleição como Presidente do ISPV (03/07/1995),– Tomada de Posse da primeira eleição como Presidente do ISPV (19/09/1995),– Homologação da terceira eleição como Presidente do ISPV (15/05/2004).

A cerimónia,que contou com a honrosapresença da senhoraMinistra da Ciência,Inovação e EnsinoSuperior, ProfessoraDoutora Maria da GraçaCarvalho, decorreu naimponente Aula Magnados Serviços Centrais doPolitécnico de Viseuperante centenas deconvidados – académicos;responsáveis políticos;representantes de diversasentidades de ensino, sociais e culturais; e professores, alunos e funcionáriosda Instituição.

A solenidade própria destes actos académicos foi cumprida com ohabitual rigor das organizações do Instituto.

Após a recepção aos convidados, desfilou o Cortejo Académico,composto por docentes da Instituição e de outros estabelecimentos de ensinosuperior.

Seguidamente, procedeu-se à leitura dos documentos que foramassinados pelo Presidente empossado.

No discurso de posse (que reproduzimos na íntegra), o Prof. DoutorJoão Pedro aludiu ao sinuoso percurso da criação do ensino superior naregião, contextualizando numa das suas etapas o aparecimento do Instituto

Superior Politécnico de Viseu, que este ano comemora o 25.º ano dasua criação. O contributo do Instituto na mobilidade social ascendenteregistada ao longo destes anos na região foi a tónica dominante de umdiscurso marcado pelo presente e futuro da Instituição.

DISCURSO DO PRESIDENTEDISCURSO DO PRESIDENTEDISCURSO DO PRESIDENTEDISCURSO DO PRESIDENTEDISCURSO DO PRESIDENTEEMPOSSADO DO POLITÉCNICO DE VISEUEMPOSSADO DO POLITÉCNICO DE VISEUEMPOSSADO DO POLITÉCNICO DE VISEUEMPOSSADO DO POLITÉCNICO DE VISEUEMPOSSADO DO POLITÉCNICO DE VISEUPROFPROFPROFPROFPROF. DOUTOR JOÃO PEDRO ANT. DOUTOR JOÃO PEDRO ANT. DOUTOR JOÃO PEDRO ANT. DOUTOR JOÃO PEDRO ANT. DOUTOR JOÃO PEDRO ANTAS DEAS DEAS DEAS DEAS DEBARROSBARROSBARROSBARROSBARROS

No início dos anos 70, já como professor em exercício, pudeconstatar, com preocupação, a pobreza cultural da nossa região. Deigual modo, eram visíveis as enormes dificuldades dos milhares dejovens que nascidos nestaparcela de Portugal nãovislumbravam uma réstia deesperança que não fosse a detrabalhar as terras, seremprofessores do Ensino Primárioou demandarem o Seminário.Duas Escolas, duas filosofias devida, ricas do ponto de vistaético com uma teoria e umapraxis relevantes para a Regiãoe para o País, mas incapazes depreencher uma lacuna cultural para os que queriam partir para outrotipo de vida a que tinham direito.

Desejavam ser mais cultos, mais sábios, porque queriam sermais livres. Como diria Kant desejariam ver fortalecidos os “direitosda razão”.

Quantos estudantes passaram pelas nossas aulas, revelandouma ânsia de saber e uma notável vontade de ir mais além? Mas como,se era o próprio Estado que matava à nascença tal ambição?

Era, e é, ao Estado que competia, e compete, criar nos jovensportugueses uma ambição sadia para criar uma mentalidade pró activae empreendedora. Já Platão, quatro séculos antes de Cristo, fazia aapologia de que os Estados devem ser governados não pelos maisricos, os mais ambiciosos ou os mais astutos, mas pelos mais sábios.

Rodaram os anos.Pude vê-los a muitos deles, mais tarde, como derrotados

duma sociedade madrasta que não tinha tido a coragem de criar em

TOMADTOMADTOMADTOMADTOMADA DE POSSE PRESIDENTA DE POSSE PRESIDENTA DE POSSE PRESIDENTA DE POSSE PRESIDENTA DE POSSE PRESIDENTTexto - Joaquim Amaral - ISPV, Fotografia - Joel Soares Marques - ISPV

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Viseu e região as condições para que a Educação, como factor demudança de comportamentos, bem como a formação e a cultura comofonte de qualidade de vida interior, possibilitasse aos mal nascidosaqui, serem tão felizes como os que viram a luz do dia noutras paragensmais próximas do oceano.

Faria sentido continuar a aceitar a ideia da ignóbil fatalidadedo nascimento e do embaraçante marasmo duma cultura incipientenum interior do País vocacionado para a contínua desertificação parao litoral desequilibrando, ainda mais, o que já objectivamente estavadesequilibrado, económico, social e culturalmente?

Era preciso terminar com o desequilíbrio existente e invertê-lo se possível. Exigia-se a criação, entre nós, de estruturas científicase culturais que permitissem uma sustentada mobilidade socialascendente objectivada para o gradual aumento de qualidade de vida.

Havia que tentar alojar em Viseu uma estrutura de EnsinoSuperior que tardava.

E foi assim, que um grupo de “conspiradores” criou ascondições para que nascesse o póloda Universidade Católica que,então, iniciou um importantetrabalho de fixação de jovens ànossa região. Participante dessaconspiração, lembro, com saudade,Monsenhor Celso Tavares, almamater desse projecto, infelizmentedesaparecido da nossa convivência.Renascia a esperança de uma vidamelhor para os nossosconterrâneos.

Mas era pouco paraquem esperou tantos anos. Já nãobastava a esperança, ciosamenteguardada na caixa de Pandora.

Não podíamos aceitar aideia de que o nosso futuro era sóisto. Sabíamos, como sabemos hoje,que o futuro nunca estádeterminado. Sabíamos, também, como afirmou Gimeno, que ele seabre a cada momento como possibilidade entre as alternativas que opresente nos pode oferecer.

Urgia criar uma vontade teleológica capaz de gerar acção eempreender a fuga para o futuro. Era preciso, rapidamente e emforça, evoluir para outras estruturas públicas de ensino superior quepermitissem uma formação idiossincraticamente adaptada ao nossomeio. Uma estrutura pública no âmbito da educação/formação capazde gerar desenvolvimento, vindo ao encontro das necessidadesurgentes das populações e dos vários sectores empresariais. É quenós tínhamos consciência de que, como escreveu Nietzche, nenhumprogresso e desenvolvimento linear ascendente existe salvo, talvez, oprogresso no domínio do conhecimento.

E foi assim e por isso que agarrámos com ambas as mãos oconvite para pôr a funcionar a primeira Escola Superior de Educaçãoem Portugal e, por arrastamento, o Ensino Politécnico. O nosso sonhonascido no início da década de 70 estava em vias de realização.

Assim, nasceu o nosso Instituto, pelo Decreto-Lei n.º 513-T/79, de 26 de Dezembro.

Vale a pena lembrar que a primeira Escola de Educação emPortugal nasceu em Viseu com 28 alunos e 11 professores, distribuídospor 2 cursos.

Fazer nascer e crescer a Escola de Educação e todas as

outras que se seguiram não foi fácil, acreditem. É que muitos ainda mantinhamum arrepiante servilismo perante interesses espúrios e a nossa acção era vistacomo pura utopia. Só que não sabiam e ainda hoje não sabem que é a utopiaque dá sentido à vida, porque exige, contra toda a verosimilhança, que a vidatenha um sentido.

Desde o seu nascimento até aos nossos dias, o Politécnico de Viseufoi sempre motor imprescindível do desenvolvimento registado no distrito deViseu. De norte a sul. Da região onde está inserido. Contribuindo, deste modo,também para o progresso do país. Na criação, transmissão e aquisição desaberes; na reflexão crítica; na difusão cultural, científica e tecnológica; nainvestigação; nas diversas parcerias e protocolos com os vários sectoreseconómico-sociais e culturais. Nos milhares de quadros superiores formados.Na criação e fixação de massa crítica. Muitos dos nossos jovens licenciadosconseguiram bons empregos, outros seguiram a vida académica e sãoactualmente Mestres e Doutores.

Hoje, depois do percurso seguro até aqui efectuado, o InstitutoSuperior Politécnico de Viseu detém um vasto património de referência

nacional, com profundo impacto na vidada região, assumindo-se como eixo fulcraldo desenvolvimento científico, tecnológicoe cultural, com incidência directa no pulsarda vida económica e social.

Os espaços físicos que ocupa eas multifacetadas instalações conferem-lhe uma dimensão ímpar no âmbito doensino superior público em Portugal.

Do Campus de Repeses, comas suas funcionais instalações pedagógicas,administrativas e sociais, espaços verdesamplos, zonas desportivas e de lazer; aoshistóricos edifícios da Escola Superior deEducação e da Escola Superior deTecnologia e Gestão de Lamego; à Quintada Alagoa, e ao bulício da formação agráriaque desenvolve, e à recentemente integradaEscola Superior de Enfermagem, umedifício remodelado e ampliado, paredes-

meias com o Hospital de São Teotónio; o todo institucional bem poderáconsiderar-se uma verdadeira cidade politécnica de múltiplas formações paraa vida.

A excelência da formação, adquirida na incessante demanda daqualidade, alicerça-se no corpo docente qualificado num total de 580professores, sendo 200 mestres e 40 doutores, estando actualmente emformação mais 105 doutores e 123 mestres, o que irá perfazer dentro de doisanos um total de 323 mestres e 145 doutores; no equipamento científico etecnológico das dezenas de laboratórios devidamente apetrechados, naqualidade e diversidade de equipamentos e tecnologia de ponta, nos seusCentros de Documentação, Informática, Formação, Investigação, nasMediatecas, entre outros equipamentos, que oferecem aos alunos do Institutoe aos que virão para a Instituição no futuro, a garantia dessa formação segura,dessa formação superior.

O leque formativo diversificado, expresso nas 33 licenciaturas quedisponibiliza, das quais 5 novas, em funcionamento já no próximo ano lectivo;conjugado com uma estratégia de parcerias com o tecido empresarial, educativo,cultural e social da região, proporciona aos seus diplomados uma rápida inserçãona vida activa e, simultaneamente, desenvolvimento e progresso à região e aopaís.

A evolução do ISPV ao longo destes 25 anos foi efectivamentenotável. Nestes últimos anos foi mesmo muito significativa.

TE DO POLITÉCNICO DE VISEUTE DO POLITÉCNICO DE VISEUTE DO POLITÉCNICO DE VISEUTE DO POLITÉCNICO DE VISEUTE DO POLITÉCNICO DE VISEU

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Senão vejamos:Nas obras realizadas recentementeAs obras realizadas foram várias, salientando-se a construção dos

Serviços Centrais, cujo custo total foi de 5 687 547•, englobando, nestequantitativo, o valor gasto na fiscalização, no projecto e no equipamento. Oterreno foi oferecido.

A conclusão da 4ª fase da Escola Superior de Tecnologia, no valor de1.272.265•. A 3ª Residência de Estudantes, que ficou em 1 866 169•. Aampliação e remodelação da Escola de Enfermagem, e respectivas salas dedemonstração, orçou, depois de pronta em 3.500.000•. As obras efectuadasna Escola Superior Agrária, nos serviços da presidência e pavilhões, ainda semequipamento, ascendem a 1.892.157•. Finalmente, a recuperação do Pólo deLamego, com um custo de 390.606•. O total de investimento na realização detodas estas obras foi de 14.608.744•.

Assim, o valor total investido no Campus e Unidades Orgânicas aolongo dos anos foi de 70.000.000• (setenta milhões de euros), cerca de 14milhões de contos.

Na investigaçãoTambém a investigação mereceu uma atenção muito especial.A par de vários projectos das unidades orgânicas em parceria com

várias universidades nacionais e estrangeiras, o próprio Instituto atribuiu umaverba de 100.000• para apoiar 26 docentes das escolas integradas a efectuaremmestrado (17) e doutoramento (9).

Na formação do Pessoal Não DocenteDe igual modo, a formação de pessoal não docente constituiu

preocupação por parte do ISPV, tendo-se possibilitado a realização de váriasacções de formação, em crescendo, a partir de 2001, ano em que concretizámosapenas 4 acções de formação, com a frequência de 60 funcionários. Em 2002,as acções aumentaram para 11 e os funcionários envolvidos passaram para120. No ano de 2003 promovemos 13 acções, frequentadas por 137funcionários. Finalmente, no corrente ano de 2004, as acções programadas são15, entre as realizadas e as previstas, sendo 139 os funcionários abrangidos.

Na valorização da dedicação ao estudo e à investigação do seucorpo discente

Bolsas de estudo por méritoAtribuídas como emulação, correspondendo a cinco vezes o salário

mínimo nacional. Entre 1998/1999 e 2003/2004 foram distribuídas a 58 alunos,perfazendo o montante de 11.453,89•.

Bolsas atribuídas no âmbito do protocolo existente entre o IPV e aCaixa Geral de Depósitos

No ano de 2003 foram atribuídos 12 prémios no valor de 498,80•/cada. Em 2004 irão ser distribuídos, igualmente, 12 prémios no mesmo valor.

De especial significado foi a expressiva evolução registada naárea das Relações Internacionais

Na verdade, a dimensão internacional no Instituto Politécnico deViseu com o desafio de Bolonha tem sido muito significativa.

Assim:Os primeiros passos na Cooperação InternacionalFoi de forma tímida, em 1993, que o ISPV deu início às suas primeiras

actividades de cooperação no âmbito de programas comunitários de apoio àinternacionalização da educação. Numa altura em que a maioria das instituiçõesde ensino superior portuguesas dava também os seus primeiros passos nestedomínio, o ISPV integrou um Programa Inter-universitário de Cooperação aoabrigo de Erasmus, para a mobilidade de estudantes com o Reino Unido,França e Noruega. Tratava-se de um projecto de intercâmbio que marcouapenas o início de uma das vertentes de desenvolvimento essenciais destainstituição – A ABERTURA AO ESPAÇO INTERNACIONAL.

Ao longo dos anos, o ISPV foi afirmando este eixo dedesenvolvimento através de um crescente investimento neste tipo deactividades, firmemente assente numa lógica de diversificação geográfica,

disciplinar e no que respeita à natureza e objectivos dos projectosimplementados, sempre em função do contexto envolvente, mastambém das características próprias da Instituição, assim como dosseus recursos.

Os resultados deste esforço reflectem a visão institucionalque impulsionou e incrementou esta área de actividade, de naturezatransversal e imprescindível a qualquer instituição de ensino superiorconsciente da importância do fenómeno da globalização. De facto, OENSINO E A INVESTIGAÇÃO NÃO TÊM FRONTEIRAS!

Este esforço institucional traduz-se, antes de mais, na criaçãoe desenvolvimento das estruturas necessárias para a gestão dacooperação internacional. O ISPV foi, ao longo dos anos, investindoneste domínio, dispondo hoje de um Departamento de RelaçõesInternacionais com 3 elementos com formação específica ao nível dalicenciatura para esta actividade, que colaboram estreitamente comos diversos coordenadores académicos para a cooperação, existentesnas suas diversas Unidades Orgânicas. Uma equipa sempre emformação, mesmo no âmbito dos fóruns internacionais maisreconhecidos nesta área de actividade.

O ISPV orgulha-se hoje dos progressos efectuados desde1993 na área da cooperação internacional, que cobre já todos osdomínios científicos da Instituição. Em termos globais, e dada anatureza diversificada da cooperação (bilateral, parcerias e redesinternacionais), podemos afirmar que, actualmente, mantém laços decooperação com várias centenas de instituições, localizadas em maisde 30 países, sobretudo europeus mas também, e cada vez mais,noutras regiões do mundo (nomeadamente África, América do Sul e,mais recentemente, a Ásia), o que reflecte o considerável crescimentoinstitucional a este nível desde 1993. São diversas as áreas deintervenção dos projectos, incluindo a mobilidade de estudantes/docentes/funcionários, a aprendizagem de línguas, o desenvolvimentocurricular, os cursos conjuntos, a investigação, organização conjuntade conferências/seminários internacionais, intercâmbio de experiências,elaboração conjunta de políticas estratégicas sectoriais, etc.Reconhece, contudo, que se trata de um processo sempre inacabado,sempre em evolução, ao ritmo do contexto e da sua própria natureza.De facto, ainda muito está por fazer, pelo que, todos os anos, nosimpomos mais objectivos a cumprir. O que felizmente temosconseguido.

A “Declaração de Bolonha” reforça os propósitos que játínhamos, estabelecendo novas formas de os operacionalizar efornecendo um quadro comum que permitirá ao espaço europeu doensino superior caminhar mais rapidamente no sentido daconvergência, com todas as devidas repercussões aos níveiseconómico, político e cultural numa Europa que se pretende unida!

As Reformas de Bolonha – o Grande Desafio

À semelhança do que acontece com quase todas asinstituições de ensino superior no espaço europeu, o Instituto SuperiorPolitécnico de Viseu encontra-se hoje perante este gigantesco desafio– Bolonha!

Assinada em 1999, a “Declaração de Bolonha” constituiuinicialmente um compromisso intergovernamental destinado apromover a convergência dos sistemas de ensino superior nos paísessignatários (em número de 29), para a construção, até 2010, dodesignado Espaço Europeu do Ensino Superior. Este compromissolançou as linhas estratégicas de um conjunto de reformas, que foramsendo especificadas no seio de diversas reuniões internacionaissubsequentes.

Estas orientações foram posteriormente adoptadas pelaComissão Europeia que, através de directrizes várias, despoletou emcada país um conjunto de projectos nacionais para a implementaçãodas reformas necessárias, algumas a efectuar até 2005.

Na sequência de uma reflexão sobre todas as questõesassociadas à construção do espaço europeu de ensino superior, e da

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emissão de algumas directrizes pelo Ministério da Ciência e EnsinoSuperior Português, o ISPV encontra-se actualmente a preparar umconjunto de reformas profundas que atravessarão toda a Instituição.Constituiu-se uma COMISSÃO PARA BOLONHA, cuja composiçãoenvolve todas as Escolas Integradas, de forma a assegurar umaparticipação o mais alargada possível. É importante frisar que se tratade UM DESAFIO PARA TODOS E POR TODOS e que só oenvolvimento empenhado de cada membro da nossa comunidadeacadémica poderá levar a bom porto o nosso esforço! Esse conjunto dereformas será aplicado, de forma transversal, às áreas estratégicas deBolonha, nomeadamente:

1) Reforma curricular: que implicará a reestruturação da formação emdois ciclos – um primeiro constituído por 6 ou 8 semestres (licenciatura),orientado para o mercado de trabalho; e um segundo, de nível pós-graduado (mestrado), constituído por 2 ou 4 semestres (que, emconjunto com o primeiro ciclo, deve perfazer 10 semestres). A áreacurricular considerará igualmente uma nova abordagem do sistema ensino/aprendizagem, agora mais centrado no aluno e na aquisição edesenvolvimento de competências, assim como no reforço da formaçãoque permite uma aprendizagem ao longo da vida.

2) Alargamento e Criação de Instrumentos de Reconhecimento eCertificação: fomentar a mobilidade no contexto do ensino superiorpassa, entre outros, pela melhoria dos sistemas de reconhecimento,nomeadamente pela aplicação do “Sistema Europeu de Transferênciade Créditos” (ECTS) e do Suplemento ao Diploma. Também nestedomínio o ISPV deu já um passo crucial, tendo, no presente ano lectivo,aplicado o ECTS aos cursos de licenciatura. A sua extensão à restanteformação será efectuada, estando igualmente prevista para breve apreparação do Suplemento ao Diploma (um documento complementardo diploma, destinado a criar transparência na mobilidade, que incluiuma descrição do sistema de ensino superior, a caracterização daInstituição, assim como da formação realizada e resultados obtidos).

3) Intensificação da mobilidade Internacional: que abrange estudantes,docentes e funcionários. Esta encontra-se em curso desde 1993. Noano lectivo de 2003/04, foram, até ao momento, 107 os participantesnesta modalidade de cooperação (enviados e recebidos), que cobre arealização de períodos de estudo, de estágios, participação em programasintensivos, missões de ensino de curta duração e estadias paraintercâmbio de experiências profissionais. Esta mobilidade funciona aoabrigo de programas comunitários tais como Sócrates/Erasmus eLeonardo da Vinci, mas também por iniciativa (e financiamento directo)do ISPV e suas Escolas. Para o envio e acolhimento de estudantes,docentes e funcionários, o ISPV tem acordos de cooperação com maisde 50 organizações, incluindo instituições de ensino superior, ONG’s,empresas e todo o tipo de organismos públicos e privados, localizadosum pouco por toda a Europa (Alemanha, Bélgica, Chipre, Dinamarca,Espanha, Estónia, Finlândia, França, Grécia, Holanda, Hungria, Itália,Noruega, Polónia, Reino Unido, Roménia, República Checa). Estamobilidade ver-se-á consideravelmente reforçada no próximo ano lectivo,na sequência quer do alargamento geográfico dos projectos já em curso,quer da adesão a novos projectos de acolhimento de estagiários,nomeadamente nas áreas das novas tecnologias, desenvolvimento sociale cultural e ambiente.

4) Reforço da modernização administrativa e da utilização transversaldas novas tecnologias da informação e comunicação, com base numprograma operacional a lançar pelo Ministério da Ciência e EnsinoSuperior – Futuro 2010.

5) Criação de um Centro de Investigação: de facto, urge não só contribuirpara a criação de um espaço europeu de ensino superior mas tambémpara a criação de um espaço europeu de investigação. Esta linha deorientação pretende proporcionar uma coordenação mais efectiva de

todos os projectos de investigação existentes na Instituição, assim como oacesso aos meios necessários, nomeadamente no âmbito de programas deapoio.

6) Qualidade, Avaliação e Acreditação: uma área de actuação que atravessatoda a actividade da Instituição e que é necessário dinamizar em função depadrões europeus.

Este conjunto de reformas, acreditamos, permitirá ao ISPV tornar-se, cada vez mais, uma instituição de ensino superior integrada e integrante,à medida de um espaço contextual cujas fronteiras se esbatem a cada dia quepassa, oferecendo a todos os seus estudantes uma perspectiva de formaçãoque responde às actuais necessidades e perspectivas.

Para isso, contamos com a motivação de todos, já que, como diriaSéneca, “A parte mais importante do progresso é o desejo de progredir”.

Minhas Senhoras e Meus Senhores,Mas, também tem havido uma relevante preocupação com a

vertente social.Os Serviços de Acção Social do Instituto Politécnico de Viseu

(SAS/IPV), Unidade Orgânica com autonomia administrativa e financeira,têm a responsabilidade de aplicar a política de acção social definida peloGoverno, através da concessão de diversos apoios e serviços, a todos osestudantes das Escolas Superiores integradas no Instituto, em Viseu e emLamego. A missão destes Serviços é proporcionar a todos os estudantes asmelhores condições de estudo, conducentes a um maior sucesso escolar,com discriminação positiva para os alunos mais carenciados, atenuando ediminuindo as desigualdades económicas, sociais e culturais.

Sem a existência e actuação dos Serviços de Acção Social não teriasido possível concretizar a igualdade de oportunidades consagrada na Lei,tornando-se a tão desejada mobilidade ascendente uma realidade efectivamentevivenciada.

Ao longo dos últimos 16 anos, os SAS/ IPV permitiram que muitosdos filhos da região e do país tenham obtido o capital científico, cultural esocial que lhes possibilitou fazer face aos desafios que lhes foram surgindo,o que, dificilmente, conseguiriam sem os apoios de que puderam usufruir.

Os Serviços de Acção Social do Instituto têm um modelo de gestãomisto, fazendo a administração directa da maior parte dos seus serviços,tendo concessionado o serviço de alimentação em refeitório e o serviço devigilância nocturna nas residências de estudantes por impossibilidade defazer contratações de pessoal. Todavia, fazem parte da sua estruturaorganizacional, com diversos vínculos jurídicos, desde pessoal do quadro acontratações nos termos da Lei Geral do Trabalho, 64 colaboradores.

As três grandes áreas de intervenção privilegiada têm sido as bolsasde estudo, a alimentação e o alojamento.

Bolsas de estudoOs SAS/IPV atribuem bolsas de estudo desde 1988 e, quer o seu

número quer o seu valor, têm registado, anualmente, uma curva ascendente.Assim, em 1988/89, foram 91 as bolsas atribuídas num universo de 473alunos. No ano lectivo em curso o número atingiu as 2 100 bolsas.

O rácio bolseiro/aluno tem-se mantido, relativamente, constantenos últimos anos, sendo bolseiros cerca de 32% dos alunos matriculados.Por outro lado, cerca de 75% dos candidatos têm vindo a usufruir destebenefício.

Nos últimos cinco anos a bolsa mínima variou entre os 30,00 • eos 35,70 •, a média entre os 113,00 • e os 119,00 • e a máxima entre os298,60 • e os 352,70 •. Os serviços atribuem mensalmente cerca de 300000• (60 mil contos) em bolsas. A estes valores acrescem ainda oscomplementos previstos na Lei para: alunos bolseiros deslocados e alojadosem residência, alunos bolseiros deslocados e não alojados porindisponibilidade dos Serviços e, este ano, na sequência da publicação da Lein.º 37/ 2003, de 22 de Agosto, que estabelece as bases de financiamento doensino superior, um complemento para propina, tendo, desta forma, todosos alunos bolseiros o valor da propina integralmente pago.

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AlimentaçãoOs serviços de alimentação colocam à disposição de toda a população

estudantil, em Viseu, dois refeitórios (um na Escola Superior de Educação eoutro na Escola Superior de Tecnologia), um snack-bar na Quinta da Alagoa daEscola Superior Agrária, um snack-bar grill no Campus Politécnico e oitobares, dois dos quais em Lamego. O preço da refeição social é de 1.8 • e temtodos os dias 3 pratos à escolha, ao almoço e ao jantar. As refeições são,também, servidas ao fim-de-semana no refeitório da EST. Em todas as unidadesexiste serviço de combinados.

No ano de 2003 foram servidas cerca de 240 000 refeições.

AlojamentoOs serviços de alojamento são, prioritariamente, para alunos bolseiros

deslocados.Os SAS/IPV oferecem, em três residências de estudantes, 320 camas,

distribuídas por 132 quartos duplos e 56 individuais, sendo quatro destespreparados para alunos com necessidades especiais.

Todas as residências oferecem: salas de convívio e estudoinformatizadas, cozinhas equipadas com microondas, serviços de lavandaria,com máquinas de lavar e secar, tanque e passagem a ferro, serviços de limpezaa zonas comuns e vigilância 24 horas por dia. Todos os aposentos dispõem deaquecimento central, telefone e equipamento que possibilita a instalação decomputador e televisão.

Este serviço tem para os alunos bolseiros um custo de 53, 00 •/ mêsmas que, na prática, e cumprindo o definido na legislação em vigor para atribuiçãode bolsas de estudo, se traduz num custo zero, pois os estudantes bolseirosdeslocados e alojados em residência, como já referi, têm direito a receber umcomplemento de bolsa de valor igual ao fixado para a mensalidade base a pagarpelo alojamento. O que, na prática, significa que não pagam nada.

Outros apoiosNos outros apoios, e a nível de cuidados de saúde, os estudantes de

todas as Escolas Superiores têm acesso a consultas médicas gratuitas, que seefectuam duas vezes por semana, no edifício dos Serviços Centrais, não havendonecessidade de marcação prévia.

Os cuidados de enfermagem irão, brevemente, entrar emfuncionamento.

Em relação ao desporto, no Campus Politécnico, toda a comunidadeacadémica pode praticar várias modalidades em diversos equipamentosdesportivos: um Polidesportivo descoberto e três campos de ténis.

O Instituto participa, ainda, na LUF – Liga Universitária de Futsal,com uma equipa, desde a sua 1ª edição.

Na vertente culturalA formação cultural e humanista continua a ser uma das grandes

linhas de intervenção da Instituição – na cooperação com outros povos eculturas, na organização e promoção de eventos, na actividade editorialdiversificada: revista científica Millenium, boletim informativo institucionalPolistécnica, revista Forum Média e revista Terra Fértil (da ESAV).

O FUTUROTemo-lo vindo a construir todos os diasEstão já instalados os estúdios de televisão, devidamente equipados

com as mais sofisticadas tecnologias de captação e edição de imagem, que vãopermitir dar visibilidade ao Instituto Politécnico de Viseu e a toda a região eestágios aos nossos alunos de Comunicação Social.

Em fase de implementação, o projecto campus virtual, acesso wirelessa uma rede académica nacional e a biblioteca digital.

Para muito breve, o lançamento da 4ª residência de estudantes. Emprojecto, o pavilhão Polidesportivo, o CAFAC – Centro de Animação eFormação de Artes Cénicas, o Jardim de Infância. Os novos edifícios da EscolaSuperior de Educação no Campus e da Escola Superior Agrária.

Aguarda, ainda, a criação da Escola Superior de Comunicação e Artese a reconversão da Escola Superior de Enfermagem em Escola Superior deSaúde.

Os Contratos-ProgramaOs Contratos-Programa, que hoje o ISPV e o Ministério

da Ciência e do Ensino Superior vão, publicamente, assinar decorrerãoentre 2004 e 2007, sendo o valor aprovado para a sua concretizaçãode 610 000•.

Os contratos-programa vão permitir que entre 2004 e 2005se desenvolvam as acções seguintes: “Implementação do sistema decontrolo interno”, e “Certificação de qualidade do ISPV” englobadasna área de Modernização, simplificação dos procedimentosadministrativos da Instituição, os Seminários de “Alta Direcção emAdministração Pública” e “Sistema integrado de avaliação edesempenho” apoiados na área de Captação de novos públicos.

Em 2005 e 2006 desenvolver-se-ão as acções de “Pós-graduação em Administração e Gestão Escolar”, “Pós-graduação emAdministração Pública” e “Pós-graduação em Administração doDesporto” apoiadas pela área de Captação de novos públicos. De2005 a 2007 as acções serão “Curso de especialização tecnológicapós-secundário em Gestão de Qualidade” e “Curso de especializaçãotecnológica pós-secundário em Higiene e Segurança no Trabalho”,igualmente apoiadas pela acção de Captação de novos públicos.

É preciso continuar este trabalho de fazer crescer umaestrutura que em 25 anos passou do nada ao quase nada em funçãodas nossas necessidades e das exigências europeias. Como diria Hegel“tudo quanto existe é necessário”. Mas é necessário muito mais.

Todavia há que reconhecer o enorme esforço desenvolvidopor todos os Governos para diminuírem as distâncias que nosseparam de outras regiões do país.

Pretendo, por ser de enorme justiça, louvar publicamentetodos quantos trabalharam e trabalham no nosso Instituto, peloesforço e dedicação que têm desenvolvido.

Desejo, finalmente, agradecer à Senhora Ministra,Professora Doutora Maria da Graça Carvalho, em aceder ao nossoconvite para estar connosco nesta casa, que se deseja de ciência ecultura, e reconhecer o trabalho ponderado, sereno e consequenteque vem desenvolvendo no Ministério da Ciência e do EnsinoSuperior e que virá, estou certo, a dar frutos consistentes a muitocurto prazo. Pensadores dos séculos XVI e XVII, como Rabelais,Pascal, Bacon, e outros identificaram a ciência com os princípios doprogresso. O país aguarda, também nesta área, sinais reconfortantes.

Permitam-me finalmente que termine, porque a oração vailonga, com um pequeno excerto da carta de Horácio ao Imperador deRoma Augusto:“A felicidade é mais o resultado do bom senso eforça de vontade de cada um e menos a preocupação com assituações de origem externa; não me alegro com as honras nem medeixo intimidar pelas calúnias”.

A assinatura do contrato-programa entre o InstitutoSuperior Politécnico de Viseu e o Ministério da Ciência, Inovação eEnsino Superior foi um dos momentos mais marcantes do programa.

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O Instituto Superior Politécnico de Viseu apresentou, emNovembro de 2003, uma candidatura aos contrato-programa, previstosno artigo 7.º da Lei n.º 37/2003, de 22 de Agosto (Lei de financiamentodo Ensino Superior).

Dessa candidatura resultou a aprovação de 610.000 •(seiscentos e dez mil euros), pelo Ministério da Ciência, Inovação eEnsino Superior, para concretizar no âmbito das áreas de intervençãoprevistas, e entre 2004 e 2007, as seguintes acções:

1. Implementação do sistema de controlo interno no InstitutoSuperior Politécnico de Viseu;

2. Certificação da qualidade para o Instituto Superior Politécnicode Viseu;

3. Realização de três pós-graduações, em:- Gestão e Administração Pública,- Gestão e Administração Escolar,- Administração do Desporto;

4. Realização de cursos de especialização pós-secundárionomeadamente:

- Curso de Gestão de Qualidade,- Curso de Higiene e Segurança no Trabalho;

5. Realização dos Seminários de Alta Direcção em AdministraçãoPública e Sistema Integrado de Avaliação do Desempenhodos Funcionários Públicos.

A Ministra da Ciência, Inovação e Ensino Superior,Professora Doutora Maria da Graça Carvalho, encerrou a sessão.Na sua intervenção (que também reproduzimos na totalidade),ressalta a determinação da Ministra e do Governo em cumprir ocompromisso da qualificação dos portugueses, tendo como objectivoo desenvolvimento do país e a aproximação aos níveis mais elevadosdos parceiros europeus. As reformas estruturais inadiáveis, comoa convergência real com os indicadores da União Europeia ou areorganização da rede do ensino superior e o desígnio da Ciênciacomo uma das áreas prioritárias do Governo foram algumas daslinhas de enfoque do discurso da Ministra.

No que concerne ao Politécnico de Viseu, a Ministraanunciou ainda a criação de 5 novos cursos, para o ano lectivo2004/05 e destacou o projecto educativo e o trabalho desenvolvidopelo Instituto.

“O Instituto Superior Politécnico de Viseu é um dosestabelecimentos de ensino superior mais conhecidos noestrangeiro pelas parcerias que estabeleceu, fundamentalmentenos países de língua portuguesa”

“A este propósito permitam-me que destaque o InstitutoPolitécnico de Viseu não só pelo que já fez, nomeadamente aonível da formação dos seus alunos, mas sobretudo pelo exemploque pode dar ao país na concretização de projectos comuns, noestabelecimento de parcerias futuras entre o Politécnico e aUniversidade”.

INTERVENÇÃO DE SUA EXCELÊNCIAINTERVENÇÃO DE SUA EXCELÊNCIAINTERVENÇÃO DE SUA EXCELÊNCIAINTERVENÇÃO DE SUA EXCELÊNCIAINTERVENÇÃO DE SUA EXCELÊNCIAA MINISTRA MINISTRA MINISTRA MINISTRA MINISTRA DA DA DA DA DA CIÊNCIAA CIÊNCIAA CIÊNCIAA CIÊNCIAA CIÊNCIA, INO, INO, INO, INO, INOVVVVVAÇÃO EAÇÃO EAÇÃO EAÇÃO EAÇÃO EENSINO SUPERIORENSINO SUPERIORENSINO SUPERIORENSINO SUPERIORENSINO SUPERIORPROFESSORA DOUTORA MARIA DA GRAÇAPROFESSORA DOUTORA MARIA DA GRAÇAPROFESSORA DOUTORA MARIA DA GRAÇAPROFESSORA DOUTORA MARIA DA GRAÇAPROFESSORA DOUTORA MARIA DA GRAÇACARVCARVCARVCARVCARVALHOALHOALHOALHOALHO

VISEU, 14 DE JUNHO DE 2004

Senhor Presidente do Instituto Politécnico de Viseu;Senhor Governador Civil;Senhor Presidente da Câmara de Viseu;Senhor Vice-Presidente;Autoridades Académicas;Senhores Deputados;Senhores Reitores;Senhor Presidente da Associação dos Estudantes;Senhores Professores, Alunos e Funcionários;Minhas Senhoras e meus Senhores;

O Governo assumiu no seu Programa o compromisso de contribuirpara a qualificação dos Portugueses tendo em vista promover odesenvolvimento do País, e a sua aproximação aos níveis mais elevadosdos nossos parceiros europeus.

Não há desenvolvimento sustentado sem uma aposta efectiva noEnsino Superior, na Investigação Científica e na Inovação.

E, efectivamente, nas últimas décadas a evolução do ensinosuperior pode ser considerada um caso de sucesso.

Sucesso pela sua generalização, sucesso pela crescentequalificação do seu corpo docente, sucesso pelo valor dos seus licenciados,sucesso pela contribuição dada para o desenvolvimento do País.

Temos contudo de assumir que existem fragilidades.O desafio para Portugal é, pois, a convergência real com os

indicadores da União Europeia.Esta e outras reformas estruturais, essenciais para ultrapassar o

atraso de décadas do Estado no âmbito da Educação – Formação, têm sidofeitas por este Governo.

São necessárias reformas estruturais que temos vindo a aprovar,tais como:

- o aumento da oferta do ensino superior de qualidade em áreas

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carenciadas, nomeadamente na medicina e nas tecnologias da saúde;- os princípios orientadores da revisão do sistema de AcçãoSocial conferindo mais ambição aos objectivos de igualdade deoportunidades, em particular, alargando o seu enquadramentoinstitucional e estratégico aos domínios da formação integral, dacidadania, da cultura científica e humanista e do desporto;- uma nova Lei de Bases da Educação, que é orientada por umavisão mais moderna e adequada às exigências de qualificaçãoque se colocam hoje em dia, abrindo o ensino a uma perspectivade aprendizagem ao longo da vida, cujo melhor exemplo são osCursos de Especialização Tecnológica;- e de imediato o plano de Acção de Implementação do Processode Bolonha.

Isto no Ensino Superior.

Porque, se nos detivermos na Ciência, temos de destacar,entre outras iniciativas, a apresentação do Plano de Acção em Ciênciae Inovação até 2010, que visa:

- Aumentar o investimento público em Investigação,Desenvolvimento e Inovação;

- Promover o ambiente facilitador para o investimento privado;- Aumentar os recursos humanos qualificados, com especialênfase nas ciências e tecnologias;- Promover o emprego científico.

Eixo I - Aumentar o Investimento Público I&D:Para aumentar o investimento público, já anunciámos

em Óbidos, a Iniciativa Estratégica – Conhecimento e Inovação,concretizada nos Programas Operacionais Ciência e Inovação 2010e Sociedade do Conhecimento, que engloba a Sociedade de Informaçãoe a modernização da Administração Pública.

Na reprogramação do terceiro Quadro Comunitáriode Apoio, o Governo decidiu apostar, claramente, nas áreas daCiência, da Inovação e da Sociedade de Informação e doConhecimento.

Devido a este reforço, foi já possível avaliar o programa dereequipamento científico, o que não acontecia desde 1992, abrir umconcurso de bolsas, de projectos e ainda atribuir um financiamentocomplementar às unidades de investigação.

Outra iniciativa que apresentámos foi a Biblioteca Científicaon-line, um investimento sem precedentes, ao permitir a consulta aartigos de mais de 3500 revistas.

A Ciência é, pois, uma das prioridades do Governo.Só no Programa Ciência e Inovação 2010 encontram-se

previstos até 2006 cerca de 440 milhões de euros.Mas, para chegarmos até aqui, foi preciso arrumar a casa.Sublinho que no caso do Programa Operacional de Ciência Tecnologia

e Inovação, a dotação inicial estava praticamente esgotada pondo em causa acontinuidade do financiamento do sistema científico.

Aliás, é do conhecimento público que as verbas estiveram bloqueadasdevido a um conjunto de irregularidades detectadas e que, só muito recentemente,foram desbloqueadas.

É fundamental fazer melhor.É necessário investir melhor.

Neste sentido, aprovámos um novo modelo de financiamento doSistema Cientifico, Tecnológico e de Inovação que assenta em critériosobjectivos, transparentes e qualitativos.

Aliás, o modelo final, que absorveu um conjunto de contributos dacomunidade científica, visa promover a Excelência, a Transferência de Saberpara a Sociedade, a Produção Científica e a Internacionalização.

O investimento para as unidades de investigação vai com estemodelo duplicar.

Até 2006, o Governo vai investir em projectos científicos e

tecnológicos inovadores, nomeadamente:- em todas as áreas de investigação,- para investigadores que regressem do estrangeiro,- em consórcio (com empresas, autarquias ou hospitais),- em projectos demonstradores e mobilizadores que potenciem atransferência do conhecimento para a sociedade.

Serão ainda objecto de apoio os projectos que promovam ainternacionalização, através do co-financiamento de iniciativas internacionais.

Eixo II - Promover o ambiente facilitador para o investimentoprivado em I&D:

O 2.º eixo é também fundamental.Temos de sensibilizar a iniciativa privada a investir mais em

Investigação e Desenvolvimento.Este é um momento único.Ou avançamos, de uma vez por todas, para a Inovação ou ficaremos

para trás no quadro de uma crescente competitividade à escala internacional.Da nossa parte, contribuiremos para uma mudança de atitude,

promovendo um ambiente facilitador às empresas para investirem emInvestigação e Desenvolvimento.

Neste sentido, o Governo aprovou já medidas fiscais, tais como areserva fiscal para investimento e o Estatuto do Mecenato Científico.

Mas também aprovou outras medidas como a promoção de oficinas

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de transferência de tecnologia e conhecimento junto das Unidades deInvestigação, que incentivem a procura tecnológica e de inovaçãojunto do tecido empresarial.

É mais um sinal inequívoco da aposta nas empresas e nasua capacidade de inovação, de alcançarem um valor acrescentado.

A simplificação de procedimentos é outros dos nossosobjectivos que será atingido com a reforma da Administração Pública.

Finalmente, o sistema de financiamento público temde catalisar o investimento privado, de que são exemplo osprojectos em consórcio.

Eixo III - Aumentar os recursos humanos qualificadosnas Ciências e Tecnologias:

Mas o Governo pretende também aumentar a dimensãoda comunidade científica, investindo mais em capital humano,com especial ênfase nas áreas das Ciências e das Tecnologias.

Queremos aumentar em 5 000 o número de investigadoresaté 2006.

Para tanto, serão concedidas, no período 2004 a 2006, 5

mil bolsas para mestrado e doutoramento, incluindo a realização dedoutoramentos em meio empresarial.

Esta política reflecte-se também na fixação de vagas para opróximo ano lectivo, tendo sido dada prioridade às áreas da saúde,das artes e das ciências e tecnologias.

É fundamental atrair os jovens para estas áreas.Está em causa o futuro de Portugal.

E por isso, até 2006 vamos investir cerca de 40 milhões deeuros em divulgação científica, particularmente junto dos jovens.

Programa de mobilidade Pedro Nunes e que se podeestender às comunidades portuguesas no estrangeiro.

E vamos apresentar uma campanha de promoção daMatemática e Física, de forma a incentivar os jovens a prosseguiremestudos nestas áreas.

Eixo IV – Promover o emprego científico.Por último, a promoção do emprego científico.Temos de apoiar a inserção de mestres e doutores nas

empresas.Uma segunda medida de estímulo ao emprego científico será a

concessão de Bolsas para jovens licenciados, mestres e doutores conducentesà integração nos quadros da Administração Pública.

Serão ainda ministrados cursos de formação avançada dirigidos alicenciados com fraca empregabilidade, como os ministrados peloInstituto Nacional de Administração.Em terceiro lugar, iremos financiar novas unidades de investigação

que, assim, promoverão o emprego de jovens doutorados.Por último iremos ainda atribuir bolsas para licenciados, mestres e

doutores que criem as suas próprias empresas.Para garantir emprego científico temos de ter um sistema científico

sustentável.Estamos também a rever o enquadramento legal da actividade científica:

o novo Estatuto do Bolseiro, o Estatuto do Investigador Visitante, o Estatutodo Investigador e o Estatuto da Carreira Docente no Ensino Superior Público,Universitário e Politécnico.

Temos de criar condições para que os jovens investigadores que pormérito próprio saem de Portugal para completarem a sua formação, não sesintam ostracizados no seu país, por força de interesses corporativos.

A este propósito gostaria de dizer que vamos lançar um programapara jovens cientistas radicados no estrangeiro, que pretendam regressar a

Portugal (programa Damião de Góis).Serão concedidas bolsas e projectos a jovens doutorados nacionais

que queiram regressar a Portugal.

Fica assim clara a nossa prioridade à cultura do mérito e da excelência,ao incremento do emprego científico e à melhoria de condições por forma aatrair para Portugal os investigadores nacionais radicados no estrangeiro, ouinvestigadores de outras nacionalidades.

Estamos a falar de grandes investimentos.Mas são investimentos que valem a pena porque a formação dos

jovens tem de ser sempre uma prioridade para qualquer Governo.São investimentos que marcam a diferença num cenário internacional

cada vez mais competitivo e numa Europa em que as perspectivas financeirasse basearão cada vez mais na Ciência e Inovação.

Minhas senhoras, meus senhoresMas, hoje, encontramo-nos aqui para a assinatura de um Contrato

Programa.Este instrumento financeiro resulta de um desafio que colocámos às

instituições de ensino superior ao qual estas responderam de forma assinalável.A celebração de Contratos Programa com 30 instituições de ensino

superior público teve como ponto de partida, a definição de quatro grandes

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prioridades: modernização e simplificação de procedimentos,correcção de assimetrias, desenvolvimento de áreas estratégicas ecaptação de novos públicos.

A adesão das instituições às prioridades estabelecidas, traduzem-se em propostas apreciadas à luz de diversos parâmetros como inovaçãopedagógica, empregabilidade, internacionalização e capacidade de captaçãode fontes adicionais de financiamento.

Em todas elas definiu-se um sentido estratégico, sem nuncaesquecer o seu papel específico na rede nacional de ensino superior.

Estes Contratos Programa celebrados por um período de 4anos orçam num total de 33 milhões de Euros. Quero deixar claroque os 30 Contratos correspondem a um grande esforço financeiro,por parte do Governo e por isso mesmo a sua execução será objectode um rigoroso acompanhamento, tendo em vista a obtenção dosobjectivos contratualizados.

Com a celebração dos presentes Contratos Programa pretende-se a melhoria da qualidade e capacitação do sistema, maior qualificaçãodos seus principais agentes, de forma a tomar sustentável um ensino maisactivo e empreendedor, que estimule a empregabilidade e seja a vanguardado conhecimento.

O presente contrato visa apoiar:

1. A modernização, simplificação e certificação dosprocedimentos administrativos dainstituição, através da:

a) Implementação do sistema decontrolo interno;

b) Certificação de qualidade.

2. A captação de novos públicos,através da:

a) Realização de três pós-graduações em - Gestão e AdministraçãoEscolar, em Administração Pública eAdministração do Desporto;

b) Realização de cursos deespecialização pós-secundária,nomeadamente o Curso de Gestão deQualidade e de Higiene e Segurança noTrabalho;

c) Realização dos Seminários deAlta Direcção em Administração Pública eSistema Integrado de Avaliação deDesempenho.

Para o financiamento do presente contrato, que estará em vigoraté 2007, será disponibilizada uma verba de seiscentos e dez mil Euros.

Minhas senhoras e meus senhoresNão posso deixar passar esta oportunidade de vos anunciar

algumas medidas que temos vindo a tomar e que julgamos serem importantespara o Instituto Politécnico e para a região de Viseu.

Em primeiro lugar, quero comunicar-vos que os cursos deEnfermagem Veterinária, Artes Plásticas e Multimédia, Ciênciasdo Desporto, Contabilidade e Auditoria e Serviço Social, foram jáaprovados.

É mais um passo para a solidificação do projecto educativodeste Instituto Politécnico.

Em segundo lugar, é com muita satisfação que assisto, de seguida,à inauguração de mais uma residência com 116 camas que representouum investimento no valor de cerca de um milhão e oitocentos mil euros.

Esta residência que agora se soma às outras duas já existentes,permite uma oferta global de 320 camas, o que significa mais apoio socialaos alunos carenciados, sobretudo aos deslocados.

A Acção Social é para este Governo uma prioridade.

Por isso, no Orçamento de Estado de 2004 foi uma das áreasque viu as suas verbas reforçadas em 13%.

E foram atribuídas, através da revisão do regulamento de bolsas,este ano mais 7000 bolsas.

Por outro lado, não quero deixar de salientar que existemempreendimentos no Instituto Politécnico de Viseu, concluídos ou emfase de conclusão, no valor de vários milhões de euros.

É o caso da remodelaçãoda Escola Superior de Enfermageme da Escola Superior de Tecnologiae Gestão.

É mais um exemplo quedeixa bem claro o esforço doGoverno no ensino superior emgeral, e na Região de Viseu, emparticular.

Esforço esse que ficoubem patente no anúncio, peloSenhor Primeiro-Ministro, dacriação da Universidade Pública deViseu.

As Universidades sãoessenciais para o desenvolvimentonacional e internacional, mastambém para as regiões em queestão inseridas.

A importância dasUniversidades deriva do seu papel de transmissão de conhecimentos e detransferência desse mesmo conhecimento do qual depende cada vez maiso crescimento económico.

Ora se só com regiões dinâmicas podemos tornar o País ea Europa mais competitivos a nível mundial, e se a oferta de ensinosuperior é, claramente, um factor de dinamismo, esta região deveter a oportunidade de desenvolver um projecto científico e culturalestrutural como é o de uma Universidade.

Uma Universidade virada para a formação em áreas científicase tecnológicas de que Portugal e, mesmo a União Europeia estãocarenciados, de que as tecnologias de informação e comunicação, as ciênciasda saúde e biotecnologia e a valorização de recursos regionais, são exemplos.

Obviamente que como princípio basilar da criação de novasinstituições e de reorganização das existentes, temos de optimizaros recursos humanos e as infra-estruturas existentes e definirmecanismos de cooperação num quadro de desenvolvimento regionale nacional.

Em particular, devendo manter-se a especificidade dasinstituições universitárias e politécnicas, devem evitar-se duplicações daoferta de cursos com objectivo similares; devem privilegiar-se programascomuns designadamente na pós-graduação e na investigação edesenvolvimento, intensificando a prestação de serviços à comunidade e

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devem, ainda, intensificar-se as parcerias entre estabelecimentos deensino superior públicos e privados.

A este propósito permitam-me que destaque o InstitutoPolitécnico de Viseu não só pelo que já fez, nomeadamente ao nível daformação dos seus alunos, mas sobretudo pelo exemplo que pode darao país na concretização de projectos comuns, no estabelecimento deparcerias futuras entre o Politécnico e a Universidade.

E permitam-me, para terminar, que felicite o Professor JoãoPedro Antas de Barros, hoje empossado Presidente do InstitutoPolitécnico de Viseu.

Estou convicta que o Senhor Professor Antas de Barros, paraalém de continuar a pugnar pelo desenvolvimento do InstitutoPolitécnico, nos ajudará também na tarefa difícil mas inadiável que é areorganização da rede de ensino superior e a criação de sinergias entreas Universidades e os Institutos Politécnicos.

Pois só com o empenho de todos os agentes educativos,conseguiremos concretizar as reformas que enunciei e assim contribuirpara um Portugal mais desenvolvido.

Muito obrigada.

Do programa constou, igualmente, a inauguração da 3.ªResidência de Estudantes do Politécnico de Viseu.

Inauguração da 3.ª Residência deInauguração da 3.ª Residência deInauguração da 3.ª Residência deInauguração da 3.ª Residência deInauguração da 3.ª Residência deEstudantes do ISPVEstudantes do ISPVEstudantes do ISPVEstudantes do ISPVEstudantes do ISPV

No final da cerimónia de tomada de posse, a Ministra daCiência e do Ensino Superior inaugurou a terceira Residência deestudantes do Instituto Superior Politécnico de Viseu.

O serviço de alojamento do Instituto Superior Politécnico deViseu disponibiliza desde Fevereiro do ano em curso mais uma residênciade estudantes. Concebidas para serem bem mais do que simplesdormitórios, as residências destinam-se, preferencialmente, a alunosbolseiros que apresentem candidatura. Têm capacidade total para 320camas, distribuídas por 132 quartos duplos e 56 individuais e dispõemde casas de banho e lavandarias devidamente apetrechadas com máquinasde lavar e secar, tanque e passagem a ferro. As salas de convívio eestudo estão informatizadas. Possuem, ainda, cozinhas para confecçãode pequenas refeições, equipadas com microondas. Desta forma, éproporcionado aos alunos um certo ambiente familiar. Todos osaposentos dispõem de aquecimento central, serviço de limpeza a zonascomuns e quartos e vigilância 24 horas por dia. Refira-se, ainda, aexistência de quartos preparados para alunos com necessidades especiais.Todos têm telefone e equipamento que possibilita a instalação decomputador e televisão. A partir de Fevereiro a nova residência ofertamais 64 quartos com capacidade para 116 alunos.

Cursos de Especialização Tecnológica – CET

Foi aprovado, por Sua Excelência a Ministra da Ciência, Inovação eEnsino Superior, o funcionamento dos seguintes cursos de especialização tecnológicano Politécnico de Viseu:

- Tecnologia Alimentar- Gestão de Qualidade

O curso de Tecnologia Alimentar vai funcionar na Escola Superior Agráriade Viseu e o curso de Gestão de Qualidade na Escola Superior de Tecnologia eGestão de Lamego.

Os CET visam (n.º 2 da Portaria 989/99, de 3 de Novembro):

- aprofundar o nível de conhecimentos científicos e tecnológicos no domínioda formação profissional de base;

- desenvolver competências pessoais e profissionais adequadas ao exercícioprofissional de base;

- promover percursos formativos que integrem os objectivos de qualificaçãoe inserção profissional e permitam o prosseguimento de estudos.

Os titulares dos diplomas de especialização tecnológica podem concorrer àmatrícula e inscrição ao abrigo do disposto no Regulamento dos Concursos Especiaisde Acesso ao Ensino Superior.

Os CET estruturam-se em componentes de formação sociocultural, científico-tecnológico e em contexto de trabalho.

Têm acesso aos CET (n.º 3 da Portaria 989/99 de 3 de Novembro):

a) os indivíduos que concluíram o ensino secundário ou curso de formaçãoprofissional que confira equivalência escolar a esse nível de ensino e possuam umaqualificação profissional de nível III;

b) os indivíduos que, para preenchimento das condições previstas na alíneaanterior, tenham em atraso até duas disciplinas, desde que estas não integrem conteúdosconsiderados de precedência de qualquer disciplina curricular do CET a que se candidatam.

Os prazos de candidatura, bem como o funcionamento dos CET, serãodivulgados oportunamente.

Econoglossé um glossário de termos técnicos, emlíngua inglesa, de economia, finanças ee.commerce.

Disponível na página da internet do Instituto Superior Politécnico de Viseu(www.ipv.pt/econogloss) desde 2003, este link é já um dos mais visitadosdo site. Acresce referir que o Instituto foi contactado pela Babylon-Pro, líder mundial emsoftware de tradução instantânea e informação, para uma parceria que implica a utilizaçãodeste glossário na sua base de dados.

Dias Dias Dias Dias Dias AberAberAberAberAbertos do ISPVtos do ISPVtos do ISPVtos do ISPVtos do ISPVcomemoram 25 anos de ensino superior público

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O Instituto Superior Politécnico de Viseu (ISPV) abriu as suas portas, nasemana de 19 a 23 de Abril, a uma vasta franja da comunidade estudantil e docentedo distrito. Esta organização teve como objectivo mais lato proporcionar aos candidatosao ensino superior, professores e psicólogos, através da observação presencial, umconhecimento mais abrangente de todas as facetas do ensino superior público daregião.

Os Dias Abertos do Politécnico de Viseu, integrados nas comemoraçõesdo 25.º aniversário da criação do ensino superior público no distrito, decorreram pelaprimeira vez no nosso Instituto em Abril de 2004. O público alvo centrou-se nosalunos do 12º ano do Ensino Secundário e do 3º ano das Escolas Profissionais daregião de Viseu. Tudo resultou de um projecto pensado e amadurecido face àconstante solicitação de Escolas e respectivos serviços de Psicologia para aparticipação do ISPV em projectos de orientação vocacional. Assim, durante anos anossa Instituição respondeu a estes convites de forma presencial ou enviandomateriais informativos e de divulgação que dessem a conhecer a sua oferta, quer noplano formativo, quer no plano social.

Muitas visitas, de Escolas ou turmas, foram sendo igualmente efectuadasà nossa Instituição à medida dos pedidos que nos iam chegando.Vinte e cinco anos depois da criação do ensino superior público em Viseu, o InstitutoPolitécnico pensou que devia ir mais longe e, em tempo de comemorações, resolveuabrir as suas portas de uma forma mais global, chamando todos os que quiseramaproveitar essa oportunidade. E foram muitos os que disseram sim à chamada,usufruindo, em consequência, do conhecimento e contacto com um mundo até aípara si talvez desconhecido.

O nosso acolhimento

De 19 a 23 de Abril último, o ISPV proporcionou aos candidatos ao ensinosuperior, professores e psicólogos o visionamento de um diaporama, que espelha oser e o pulsar da Instituição e convidou-os a visitar quatro das suas cinco EscolasSuperiores, ou seja todas as que têm sede em Viseu. Concretamente: EscolaSuperior de Educação, Escola Superior de Tecnologia, Escola Superior Agrária e

DurDurDurDurDurante cinco dias, 20 escolante cinco dias, 20 escolante cinco dias, 20 escolante cinco dias, 20 escolante cinco dias, 20 escolas secundárias e profissionais e cerca deas secundárias e profissionais e cerca deas secundárias e profissionais e cerca deas secundárias e profissionais e cerca deas secundárias e profissionais e cerca de2 000 alunos visit2 000 alunos visit2 000 alunos visit2 000 alunos visit2 000 alunos visitarararararam o Instituto Superior Politécnico de Vam o Instituto Superior Politécnico de Vam o Instituto Superior Politécnico de Vam o Instituto Superior Politécnico de Vam o Instituto Superior Politécnico de Viseuiseuiseuiseuiseu

Escola Superior de Enfermagem. Mas, a par das boas vindas (os visitantes foramrecebidos com sorrisos e presenteados com diversas ofertas institucionais) e dasempre entusiasmante actuação da Tuna do ISPV, também lhes foi dado ver asvalências dos Serviços Centrais, designadamente: a Aula Magna e os Estúdios deTelevisão. Por parte dos Serviços de Acção Social, outra unidade orgânica doPolitécnico de Viseu, foram mostradas as Residências Académicas que estãoimplantadas no Campus, onde coexistem com infra-estruturas educativas edesportivas. Estas a representarem uma mais-valia de relevo para a comunidadeacadémica.

Durante a hora do almoço, os nossos visitantes não se ficaram por aí,tendo participado num programa de divulgação institucional, que decorreu em paraleloe de que constaram: Feira de Cursos, actividades lúdico-pedagógicas diversas,denominadas Politécnico Mais e circuitos de visita que lhes mostraram Um Campusde Braços Abertos.

Para a história ficam os nomes das escolas secundárias e profissionaisaderentes a esta primeira edição dos Dias Abertos do ISPV: Escola SecundáriaAlves Martins –Viseu (segunda-feira, dia 19); Escola E.B.2,3/S de Penalva doCastelo, Escola Profissional de Santa Comba Dão, Escola Profissional de Vouzelae Escola Profissional Profitecla – Viseu (terça-feira, dia 20); Escola Secundária com3º Ciclo do Ensino Básico Prof. Dr. Flávio F. Pinto Resende – Cinfães, EscolaProfissional de Torredeita – Viseu, Escola Secundária com 3º Ciclo do EnsinoBásico de Castro Daire, Escola Secundária Dr. João Lopes de Morais – Mortáguae Escola Secundária com 3º Ciclo do Ensino Básico Dra. Felismina Alcântara –Mangualde (quarta-feira, dia 21); Escola Secundária com 3º Ciclo do Ensino BásicoEmídio Navarro – Viseu, Escola Secundária com 3º Ciclo do Ensino Básico deNelas, Escola Secundária com 3º Ciclo do Ensino Básico Viriato – Viseu e EscolaSecundária com 3º Ciclo do Ensino Básico de Tondela (quinta-feira, dia 22); EscolaSecundária com 3º Ciclo do Ensino Básico de Vouzela, Escola Profissional deTondela, Escola Profissional da Fundação D. Mariana Seixas – Viseu, EscolaProfissional de Carvalhais – São Pedro do Sul, Escola Profissional Beira Aguieira– Mortágua e Escola Profissional Tecnológica e Agrária de Moimenta da Beira(sexta-feira, dia 22).

Há noites assim. Mais belas do que o comum dos dias. Como as deAndrzej Zulawsky.

Comungando do pensamento de Pessoa que “... a arte é uma confissão

de que a vida não basta”, cerca de quatro centenas de pessoas responderamafirmativamente ao repto lançado pelo Politécnico de Viseu e demandaram a AulaMagna do Politécnico de Viseu na noite do passado dia 29 de Setembro. Espaçoprivilegiado para fruir da prodigiosa imaginação dos criativos, que através daexpressão plástica, da escrita e da performance em palco nos conduziram aospatamares mais elevados da nossa condição.

De braços abertos à comunidade, o Instituto Superior Politécnico deViseu promoveu um momento cultural onde se conjugaram as artes plásticas e oteatro.

Organizado a pensar na comunidade envolvente, este evento, integradonas comemorações do 25.º aniversário da criação da Instituição, teve como palcoa Aula Magna dos Serviços Centrais do Politécnico de Viseu e subiu à cena nopretérito dia 29 de Setembro (quarta-feira), pelas 21:00 horas, com a inauguração daExposição de Pintura. Na paleta de emoções nomes grandes como AntónioNeves, Cristina Ataíde, Cruzeiro Seixas, José Mouga, Mário Silva, Paulo Ossião,Pedro Tudela, Ricardo Paula e Roberto Chichorro.

A exposição, uma parceria com a Galeria D’ Arte 4 Montras, estápatente ao público até ao dia 10 de Novembro.

Pela Boca Morre o Peixe, uma produção de o Trigo Limpo TeatroACERT, apresentada pela primeira vez em Viseu, entrou em palco no mesmo diaàs 21:45 horas. Baseada em textos de Slawomir Mrozek, “No alto mar”, BertoltBrecht, “Se os tubarões fossem homens...”, Padre António Vieira, “Sermão deSanto António aos peixes” (excerto) e Karl Valentim, “O aquário”, e com encenaçãoe dramaturgia de Pompeu José, a peça é uma metáfora sobre as relações sociais –– quem manda, quem tem o poder, quem persuade, quem influencia, quem manipula–– sublimemente interpretada por Ilda Teixeira, Pompeu José, Ruy Malheiro eSandra Santos.

O POLITÉCNICO DE O POLITÉCNICO DE O POLITÉCNICO DE O POLITÉCNICO DE O POLITÉCNICO DE VISEU CONVIDVISEU CONVIDVISEU CONVIDVISEU CONVIDVISEU CONVIDAAAAA

Venha Tomar Café Connosco

Foto: Catálogo “Pela Boca Morre o Peixe”

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Entrevista conduzida por Maria de Jesus Fonseca, Joaquim Amaral

TTTTTendo como pendo como pendo como pendo como pendo como pano de fundo a comemorano de fundo a comemorano de fundo a comemorano de fundo a comemorano de fundo a comemoraçãoaçãoaçãoaçãoaçãodos 25 anos de criação de ensino superior públicodos 25 anos de criação de ensino superior públicodos 25 anos de criação de ensino superior públicodos 25 anos de criação de ensino superior públicodos 25 anos de criação de ensino superior públicona região e a sua reeleição, no ano em curso, comona região e a sua reeleição, no ano em curso, comona região e a sua reeleição, no ano em curso, comona região e a sua reeleição, no ano em curso, comona região e a sua reeleição, no ano em curso, comoPresidente da Instituição, Presidente da Instituição, Presidente da Instituição, Presidente da Instituição, Presidente da Instituição, PolistécnicaPolistécnicaPolistécnicaPolistécnicaPolistécnica quis quis quis quis quisconhecer o pensamento do Prof. Doutor João Pedroconhecer o pensamento do Prof. Doutor João Pedroconhecer o pensamento do Prof. Doutor João Pedroconhecer o pensamento do Prof. Doutor João Pedroconhecer o pensamento do Prof. Doutor João PedroAntas de Barros sobre estes e outros assuntosAntas de Barros sobre estes e outros assuntosAntas de Barros sobre estes e outros assuntosAntas de Barros sobre estes e outros assuntosAntas de Barros sobre estes e outros assuntoscandentes.candentes.candentes.candentes.candentes.

Dezanove anos na liderança do InstitutoDezanove anos na liderança do InstitutoDezanove anos na liderança do InstitutoDezanove anos na liderança do InstitutoDezanove anos na liderança do InstitutoSuperior Politécnico de Viseu.Superior Politécnico de Viseu.Superior Politécnico de Viseu.Superior Politécnico de Viseu.Superior Politécnico de Viseu.

Quando terminar este úlQuando terminar este úlQuando terminar este úlQuando terminar este úlQuando terminar este último mandatimo mandatimo mandatimo mandatimo mandato,to,to,to,to,completará 22 anos de presidência. Se a estescompletará 22 anos de presidência. Se a estescompletará 22 anos de presidência. Se a estescompletará 22 anos de presidência. Se a estescompletará 22 anos de presidência. Se a estesacrescentarmos os anos em que foi Vogal daacrescentarmos os anos em que foi Vogal daacrescentarmos os anos em que foi Vogal daacrescentarmos os anos em que foi Vogal daacrescentarmos os anos em que foi Vogal daComissão Instaladora da EscolaComissão Instaladora da EscolaComissão Instaladora da EscolaComissão Instaladora da EscolaComissão Instaladora da EscolaSuperior de Educação de Viseu, noSuperior de Educação de Viseu, noSuperior de Educação de Viseu, noSuperior de Educação de Viseu, noSuperior de Educação de Viseu, noarco temporal compreendido entrearco temporal compreendido entrearco temporal compreendido entrearco temporal compreendido entrearco temporal compreendido entre1981 e 1985, nos seus primeiros1981 e 1985, nos seus primeiros1981 e 1985, nos seus primeiros1981 e 1985, nos seus primeiros1981 e 1985, nos seus primeirospppppassos, chegaremos à bonitassos, chegaremos à bonitassos, chegaremos à bonitassos, chegaremos à bonitassos, chegaremos à bonita somaa somaa somaa somaa somade 26 anos, isto sem ter em contade 26 anos, isto sem ter em contade 26 anos, isto sem ter em contade 26 anos, isto sem ter em contade 26 anos, isto sem ter em contaos que foi professor.os que foi professor.os que foi professor.os que foi professor.os que foi professor.

GrGrGrGrGrande pande pande pande pande parte da vidaarte da vidaarte da vidaarte da vidaarte da vidapreenchida pelpreenchida pelpreenchida pelpreenchida pelpreenchida pela e pa e pa e pa e pa e pararararara a Educação.a a Educação.a a Educação.a a Educação.a a Educação.

A primeira questão, depois deste intróito,não poderia ser outra. Que sinopse desta relação tãoprofunda com o Instituto Superior Politécnico deViseu?

Em primeiro lugar gostava de precisar aquestão do tempo de ligação ao Instituto. Aprendi empedagogia que há aulas de acção directa e aulas deacção indirecta. Em termos de direcção do Institutohá a componente da chamada acção directa, que é aque me liga ao Instituto, desde a sua fundação até àactualidade. A ligação “indirecta” reporta-se ao tempoem que exerci outras actividades profissionais, embora estivesse sempre ligadoao Instituto através de diferentes funções e cargos que desempenhei. E apetece-me dizer, neste momento que, e em jeito de balanço, muito daquilo que aqui sefez só foi possível porque exerci funções de índole política.

Os cargos que desempenhou contribuíram, eles também, para odesenvolvimento do Politécnico de Viseu.

Sim. Exactamente. É que eu tinha a noção clara e exacta de que Viseuprecisava de uma Instituição de Ensino Superior como de “pão para a boca”. Averdade é que, vinte e cinco anos depois, a única estrutura pública de formaçãoao nível do ensino superior é o Instituto Politécnico. Ou seja, se o Politécniconão tivesse sido criado, nós hoje continuávamos a ter a Escola do Magistério,o Seminário, a Universidade Católica (que não é pública) e o Instituto Piaget(que também não é público).

Ou seja, a existência do Politécnico na região veio estancar a sangriade recursos humanos qualificados que, de outra forma, seriam obrigados ademandar a outros pontos do país.

Constituía para mim uma “dor de alma” muito grande ver ao domingoà tarde os alunos dirigirem-se à estação de camionagem, com rumo a diferentespontos do país. Hoje passa-se exactamente o contrário, são os alunos de outrasregiões a desembarcar na central de camionagem para virem frequentar oPolitécnico de Viseu. Ou seja, vinte e cinco anos depois, tenho consciênciaplena de que sempre estive ligado ao Instituto Politécnico, tendo a felicidade de

ter vindo a constituir, ao longo dos anos, uma grande equipa que, em váriasáreas e domínios, conseguiu fazer com que o Instituto seja hoje aquilo queele é.

O crescimento do Politécnico de Viseu é inegável e está à vistade todos, constituindo-se hoje como um dos símbolos mais emblemáticosdo desenvolvimento de Viseu e de toda a sua vasta região. Concorda?

Quando converso com pessoas de Viseu que estão fora há muitosanos, todas me dizem o mesmo sobre O Instituto, “quando vi Viseu fiqueifascinado com uma cidade dentro de outra cidade”. Eu próprio, quandoregresso após uma ausência mais prolongada, assumo a posição que essaspessoas referem quando dialogam comigo. Realmente o InstitutoPolitécnico constitui hoje uma grande referência da cidade e da região.Apesar desta realidade, Viseu parece ainda não ter aderido total ecompletamente à questão da essência do ensino politécnico. E isto verifica-se apenas e só, e lamento dizer isto, por falta de cultura científica. Porfalta de conhecimento sobre a realidade do que é, nos nossos dias, o ensinosuperior. Porque ainda hoje se associa a capacidade de investigação culturale científica à Universidade; em termos de liceu à Escola Alves Martins; eno que se refere ao Politécnico a uma Escola Comercial. Ou seja, umavisão dualista que, durante anos e anos e décadas, entrou como ciência

infusa na cabeça das pessoas, acabando por vingar.Para ilustrar este facto, deixem-me remeter-vospara afirmações, mais ou menos recentes, dedestacados responsáveis políticos a reivindicarpara Viseu ensino superior público. Alguns nemdevem saber que o ensino superior público podeser universitário e politécnico.

A quase obsessão dos políticos da regiãopela universidade pública estará de alguma formarelacionada com esse preconceito sócio-cultural,ainda não completamente solucionado, emrelação ao ensino politécnico e à construçãodistorcida da imagem deste subsistema?

Sim, julgo tratar-se somente de uma questãode mentalidade. Mas a verdade é que, e hojeatrevo-me a dizê-lo, embora não tenha nenhumdado científico que corrobore este pensamento,quando se fala em termos científicos tem que seser muito prudente. Os cientistas adoptamnormalmente a ideia de “parece que”. A verdade éque “parece que” há uma mutação na mentalidadedo interior do país e, nomeadamente, aqui emViseu, em relação ao ensino politécnico. Há hoje

uma geração nova que vê no Instituto Politécnico o centro de formaçãoadequado às exigências do exercício da sua actividade profissional. O maisimportante para eles é a qualidade da sua formação e a inserção no mercadode trabalho. E é aí que reside a diferença entre os estabelecimentos deensino superior e as preferências dos alunos, não na questão universidadevs. politécnico.

Essa mudança de mentalidade poderá estar relacionada com asevidências expressas no salto qualitativo que a região deu, no que concerneao aparecimento de quadros superiores de inegável competência, formadospelo Politécnico de Viseu e inerente fixação de massa crítica?

É uma nova mentalidade e uma nova visão sobre o ensinopolitécnico.

É uma mudança cultural que está aqui em presença. Muito maisdo que a parte das estruturas físicas que entretanto conseguimos conquistar.Eu devo ainda dizer que as Universidades neste momento já põem de partea questão da média de acesso (9,5), o que demonstra que ela própria, emcompetição com os alunos que frequentam o ensino politécnico, em muitoscasos, ficam a perder. Ou seja, a mentalidade, a alteração de uma visão porparte das novas gerações, vem já no sentido em que a formação que tem oensino politécnico é tão boa, e em alguns casos melhor do que a formaçãodas próprias Universidades. E por isso eu entendo que a maior conquistaque se conseguiu para Viseu foi, não totalmente, mas o início, de uma novaEra em termos de visão estratégica da formação dos nossos jovens. E dou-

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lhe outro exemplo: dos alunos que acabaram o décimo segundo ano naEscola Alves Martins, muitos deles ingressaram no Politécnico de Viseu.

Ou seja, os estudantes já não vão procurar Lisboa, Porto eCoimbra. É já Viseu a procurar Viseu. E, portanto, isso dá-me garantias deque optámos pelo caminho certo.

É pois um balanço positivo, o que faz sobre a evolução doInstituto Superior Politécnico de Viseu?Penso que sim, por todas as evidências, e por muitas outras que, emboranão sendo tão visíveis, contribuíram e contribuem para o desenvolvimentode toda esta vasta região.

A Educação e a Formação sempre foram dois dos vocábulos porsi mais utilizados, nomeadamente quando se refere aos jovens alunos e aoincessante incentivo à qualificação e capacidade científica do corpo docenteda Instituição.

Sempre, sempre. Devo dizer que uma das minhas maiorespreocupações, às vezes mal compreendida, foi sempre “empurrar” osjovens para a formação científica. Sempre. Eu próprio, com 57 anos,doutorei-me porque entendi que devia dar o exemplo a toda esta massajovem que aqui trabalha. Estou convencido de que vamos evoluirrapidamente no sentido da alteração dessa capacidade científica, porque éaqui que o país vai jogar todo o seu futuro, dando-lhe a capacidade deaumentar todo o potencial científico dos centros de formação. Aindanuma reunião em que estive presente recentemente, uma afirmação feitapor um responsável máximo de uma instituição de ensino superior remetiao problema que hoje existe para o facto de os alunos irem todos para asLetras, não tendo formação na componente das ciências. Como têmmuitas dificuldades na Matemática, optam todos pela área de Humanidades.Eu pretendo com isto dizer que em Portugal se perdeu muito tempo, desdeque se deixou de olhar para o ensino primário como devia ser e depois paratoda a restante formação até ao décimo segundo. Portugal foi transformadonum recreio gigantesco em que tudo brinca até chegar à Universidade. Estaé a realidade. Em alguns casos a brincadeira continua. Não é possível queum aluno, seja de que área científica for, não saiba achar uma raiz quadrada,não saiba a tabuada, não saiba quem foi o primeiro rei de Portugal. Quandonão conhecemos a nossa própria casa não podemos conhecer a casa dosoutros. Perdemos anos e anos com a questão dos cursos unificados, com ofacto de termos colocado de lado todo o ensino tecnológico das escolasindustriais, das escolas comerciais. Isso foi um crime. E isso só foi possívelporque socialmente era, e aparentemente ainda é, mais fácil chegar amensagem até às pessoas de que todos tinham que ser doutores. E nãotemos. Andámos a jogar para as estatísticas, mas quando competimos comos outros países que fazem parte quer da Europa, quer da OCDE, nósficamos atrasados em relação a eles de uma forma realmente muitoconstrangedora.

Viremos a página. Quanto ao que ainda há a fazer, porquenunca está tudo feito, que projectos mais significativos pretende aindaimplementar durante este último mandato?

Uma grande percentagem do meu tempo é preenchida a pensarno Instituto Politécnico. Eu acho que há muita coisa que já está feita, masainda estamos longe de alcançar aquele nível que nos permita competircom algumas das outras instituições, nomeadamente aquelas que estãosedeadas no litoral. E por isso, a minha primeira grande opção, se tiverpossibilidades de o fazer, é continuar a apostar na capacidade científicados professores, de modo a termos mais Doutores e mais Mestres. Emsegundo lugar, continuarei a lutar pelo aumento de estruturas físicas quevenham ao encontro daquilo que são as necessidades do Instituto e daregião, nomeadamente mais uma residência e estruturas de desporto e acriação do jardim-de-infância. Inclusive há algumas estruturas projectadasque já faziam parte do projecto inicial, como sejam um pavilhãogimnodesportivo, um ginásio e uma piscina coberta. Estruturas queproporcionem a toda a gente a possibilidade de praticar desporto. De igualmodo, lutarei pela construção, que se impõe, do novo edifício da EscolaSuperior de Educação. Sobre esta Escola deixem-me dizer-vos que éabsolutamente premente uma profunda reflexão sobre o seu futuro.

Essa reformulação pode passar por abranger a área das artes,

sabendo-se que a criação da Escola Superior de Artes sempre foi um dosseus grandes anseios?

Com certeza que sim. Tudo o que seja comunicação, artes, saúdee formação contínua e ao longo da vida têm de ser as grandes apostas. OSenhor Presidente da República disse várias vezes, e eu tive a oportunidadede fazer um artigo a seu pedido, de que hoje não se diz educar, diz-se educar/formar, sistema educativo/formativo. Ou seja, a Escola de Educação temque se preocupar com a educação, imanente à própria formação, mastambém descobrir o caminho certo para formar os jovens, indo mais aoencontro das saídas profissionais. A área das artes é, realmente, um sonhoantigo que ainda gostaria de ver concretizado. E perante a realidade doscursos na área da educação, poderia ser um dos caminhos a seguir pelanossa Escola Superior de Educação.

Mantém a ideia de instalá-la aqui no Campus?Completamente. Mantenho o projecto, até por questões que se

relacionam com uma maior rentabilização dos recursos.

E no que concerne à reconversão da Escola Superior deEnfermagem, que comemora este ano o seu 30º aniversário, em EscolaSuperior de Saúde?

O processo conheceu novos desenvolvimentos e aguardamosque brevemente a Senhora Ministra da Ciência, Inovação e Ensino Superioranuncie esta importantíssima infra-estrutura para Viseu.

Pretendo dotar todo o Campus de tudo o que são estruturasnecessárias para que Viseu, finalmente, e ao fim de muitos anos, consigaencontrar uma estabilidade em termos de formação. Eu aprendi que aendoculturação era a capacidade que tinhamos de absorver tudo o que osoutros fizeram e juntar-lhe mais, aquilo que a nossa geração pode juntar. Oque eu acho é que a minha missão é começar a preparar o Instituto paraque o próximo responsável pela Instituição possa continuar esta obra, quenão se faz nem em uma, nem em duas, nem em três gerações. E o tempourge, faltam três anos para terminar o “mandato”, e três anos é já amanhã.Por conseguinte, qualquer contratempo que possa pôr em causa esta lutapelo futuro é um crime que lesa o Instituto, a região e o país.

A transformação do Politécnico em Universidade Politécnicaparece ser o maior de todos os projectos.

A questão da Universidade Politécnica foi sempre um grandeobjectivo.

Aquilo que eu sempre idealizei para Viseu era uma Universidade,mas ela perdeu-se no tempo. O Ensino Politécnico foi apenas uma derivadaquilo que eu entendia que podia existir em Viseu. No entanto, ao longodos anos, o Instituto foi-se afirmando, tendo hoje instalações deelevadíssima qualidade, um corpo docente qualificado e estabilizado,assumindo-se como motor imprescindível do desenvolvimento e progressoda região.

Perante esta realidade, para Viseu, a região e o país, seria maisrazoável transformar o Politécnico em Universidade Politécnica, querpor razões académicas e científicas, de infra-estruturas já existentes,modernas e funcionais, quer pela rentabilização e gestão dos dinheirospúblicos. A coabitação do ensino politécnico e universitário seria o idealpara Viseu. O país precisa de quadros técnicos e, simultaneamente, deinvestigação. As universidades politécnicas, conforme se pode constatarno que acontece na maior parte dos países mais avançados da Europa, é ocaminho mais correcto a seguir. Até agora em Portugal só existiam ossistemas universitário e o politécnico. No entanto, o Governo pretendeagora avançar para a figura de universidade politécnica no enquadramentodo ensino superior português. O grupo de trabalho encarregue pelo governopara a reorganização da rede do ensino superior também o indica comocrucial. Julgo que esta seria a solução. Este upgrade far-se-ia assente notríptico: formação científica, investigação científica e infra-estruturas deexcelência.

Como se está a preparar o Politécnico de Viseu para os enormesdesafios que se estão a processar no ensino superior nacional e europeu,mormente o Processo de Bolonha?

O Politécnico já há muito que trabalha no sentido de estarpreparado para as grandes alterações que se perspectivam. Desde estar

(Continua na pág. 9)

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Orienta-teJornadas de Orientação Profissional

O Instituto SuperiorPolitécnico de Viseu levou aefeito no pretérito dia 8 deJunho, na Aula Magna dosServiços Centrais, a primeiraedição das Jornadas deOrientação Vocacional. Tendocomo destinatários os alunosfinalistas das escolas integradasdo Politécnico de Viseu, estainiciativa teve como objectivoinformar e esclarecer, por um

lado, e orientar e apontar caminhos, por outro, para a difícil jornada de inserção nomercado de trabalho dos recém licenciados.

Do programa das jornadas constavam dois períodos. O da manhã, deabrangência mais genérica, estava distribuído por dois painéis. O primeiro, subordinadoà temática de “Os Primeiros Passos”, contou com a presença da ADIV – Associaçãopara o Desenvolvimento e Investigação de Viseu, através do seu presidente, Dr. JoséAlberto Ferreira, e seus técnicos e do Centro de Emprego de Viseu, representado peloseu director, Dr. Manuel Teodósio. A elaboração de um currículo, como se candidatar ecomo procurar emprego, a preparação para uma entrevista, a que instituições recorrerapós a conclusão do curso, o que fazer, que programas existem, foram alguns dosinúmeros assuntos abordados.

O segundo painel versou “O Empreendedorismo – um outro caminho”. Asintervenções estiveram a cargo do Eng.º Luís Paiva, presidente da AIRV – AssociaçãoEmpresarial da Região de Viseu, e do Eng.º Gil Ferraz, presidente da AssociaçãoNacional de Jovens Empresários – Região Centro. A criação do próprio emprego, oespírito de iniciativa, o estímulo empresarial, as alternativas ao esgotamento das ofertasdo estado, entre outras temáticas, constituíram o mote para o espaço de debate que seseguiu.

O período da tarde foi dedicado à especificidade de cada Escola, dos seuscursos e das saídas profissionais mais directamente relacionadas com cada um deles.

Grande mobilização do ISPV em feiras de informaçãoescolar e profissional

APONTAR CAMINHOS E ORIENTAR VOCAÇÕES

A orientação vocacional é hoje uma área de relevante importânciapara os inúmeros estudantes do ensino secundário e profissional que queremprosseguir os seus estudos num patamar mais elevado.

Escolas, Centros de Áreas Educativas e outras instituições vêmapostando fortemente em iniciativas que permitam aos jovens escolhas reflectidase acertadas em relação ao seu futuro.

O Instituto Superior Politécnico de Viseu tem recebido todos os anosinúmeros convites para estar presente nas chamadas Feiras de OrientaçãoVocacional, onde alunos, pais e encarregados de educação se deslocam naperspectiva de lhes ser facultado um encaminhamento adequado ao que são asvocações e aspirações dos jovens alunos. Esses convites têm surgido umpouco de todo o lado, de norte a sul do país. Por isso, foi criada uma Comissãode Orientação Vocacional, integrada por elementos das diversas UnidadesOrgânicas e dos Serviços Centrais do ISPV, que além dos Dias Abertos, emAbril, como damos nota noutras páginas, conjugou esforços no sentido de levar apresença e a informação institucional ao maior número de iniciativas do género.

Não sendo possível responder a todas as solicitações, mas enviandosempre material informativo quando não pôde estar presente, o Politécnico deViseu mobilizou, ainda assim, funcionários, docentes e até alguns dos seusalunos para cerca de duas dezenas de Feiras de Orientação Vocacional,respondendo ainda a outros pedidos mais específicos, embora do mesmo teor.

Desde Março até princípios de Junho, o ISPV percorreu escolas deOvar, Viseu, Sátão, Lamego, Carregal do Sal, S. Pedro do Sul e Santa CombaDão. Mais para norte, esteve em Godim, no concelho de Peso da Régua. Aconvite do Centro de Estudos de Fátima, deslocou-se a Ourém. Fez-se representarna Didáctica 2004, que teve lugar na Exponor, em Matosinhos.

Ao nível da Campanha de Informação Escolar e Profissional para oano lectivo 2003/2004, designada “Percursos no Secundário!” e pensada pelaDirecção Regional de Educação do Centro (DREC), o ISPV mobilizou gente eergueu stands em todas as iniciativas de formação vocacional promovidas pelosrespectivos Centros das Áreas Educativas (CAE’s) da zona Centro,nomeadamente de Castelo Branco, participando numa Feira de três dias noFundão; de Leiria, cujo evento decorreu dois dias em Pombal; de Aveiro, onde aexposição foi de três dias; de Coimbra, que realizou a sua Feira de Orientação aolongo de dois dias em Cantanhede; de Viseu, que desenvolveu uma acção detrês dias; da Guarda, onde a Feira se prolongou também pelo mesmo número dedias.

Na Escola Secundária Alves Martins, em Viseu, o ISPV facultouuma sessão de divulgação e informação para melhor esclarecimento dos estudantes,o que aconteceu também noutras iniciativas, caso de Ourém e S. Pedro do Sul,por exemplo.

Os contactos havidos no decurso destas acções não só permitiram aoPolitécnico de Viseu levar a muitos alunos, familiares e escolas informação sobrea oferta formativa e social de que dispõe, como constituíram um trabalho eexperiência gratificantes para toda a comunidade do ISPV que esteve envolvidanestes eventos, projectando o Instituto para lá dos seus próprios muros.

Curso Duração(Horas)

Data deInício

Datade Fim

Horário Nível(*)

Destinatários

Desenho Assistido porComputador a

3D/SOLIDWORKS

60 06-09-2004

12-10-2004

PósLaboral

IV Activos

SPC- Controlo Estatísticodo Processo

63 06-09-2004

05-11-2004

PósLaboral

IV Activos

Produção de Projectos eEventos Culturais

60 08-09-2004

22-10-2004

PósLaboral

III Activos

Criação de Páginas Web 45 13-09-2004

29-10-2004

PósLaboral

III Activos

Produção Industrial eProdutividade

36 27-09-2004

05-11-2004

PósLaboral

IV Activos

Melhoria no Atendimento aPessoas com Deficiência

35 06-10-2004

12-11-2004

PósLaboral

IV Activos

Marketing de Serviços 50 25-10-2004

07-12-2004

PósLaboral

IV Activos

Comando Numérico (CNC)nas Indústrias do

Mobiliário

60 25-10-2004

07-12-2004

PósLaboral

IV Activos

No âmbito da ADIV – Associação para o Desenvolvimento e Investigaçãode Viseu – eis os cursos de formação contínua actualmente a ser ministrados por estaassociação, nas instalações da Escola Superior de Tecnologia e ao abrigo do FundoSocial Europeu da União Europeia.

Para informação, esclarecimentos ou inscrições, contactar a ADIV atravésdos seguintes meios: telefone 232 480 662, fax: 232 480 551.web page: www.adiv.pt

Nível III – 12º ano / Nível IV – Bacharelato ou Superior.

tradição por fora , inovação por dentro

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Projectos de Investigação dos Docentes

Ana Maria Marques da Costa Pereira Lopes é sócia da Modern LanguageAssociation of America e, neste âmbito, integra um fórum de debate que abordaquestões concernentes à Literatura Americana Contemporânea. Para breve apublicação na Sinclair Lewis Newsletter do seu artigo “Had Sinclair Lewis readFlaubert?: some brief notes about Main Streets’ intertext”.

Susana Cristina Santos Fidalgo Fonseca Moura Lopes desenvolve o seuprojecto de Doutoramento, sob o título: “O impacto dum programa de leituraextensiva na aquisição da distinção ‘Simple Past’ / ‘Simple Present Perfect’ anível do 9.º ano de escolaridade”.

José Luís Menezes Correia coordena o projecto de investigação “ComunicaçãoMatemática no 1.º Ciclo”, iniciado em 2003 e em curso.

João Paulo Rodrigues Balula desenvolve um projecto sobre as “Estratégiasde desenvolvimento da leitura funcional na aula de Português Língua Materna aonível do 3.º Ciclo do Ensino Básico: a importância da tomada de notas”.

Paulo Jorge dos Santos Lopes é membro (investigador a 20%) dos projectos“Educação e Diversidade Cultural”: Para uma Sinergia e Efeitos de Investigação”e “Problems of Educational Standardization and Transition in a GlobalEnvironment”, em colaboração com universidades de diversos países europeus.

Pedro Miguel da Costa Ribeiro é membro da equipa de investigação doprojecto “A Flora no Campo Urbano” e responsável pelo projecto EnvironmentalAwareness in European Primary Education, da Área Científica de Ciências daNatureza da ESEV, coordenado pela Freie Universitaet Berlin.

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Conselho Directivo da ESEV

Esperança do Rosário Jales Ribeiro, professora coordenadora de nomeaçãodefinitiva, tomou posse como Vice-presidente do Conselho Directivo da Escola Superiorde Educação, numa cerimónia realizada no pretérito dia 20 de Setembro nos ServiçosCentrais do Instituto Superior Politécnico deViseu.

O Conselho Directivo desta UnidadeOrgânica fica agora com a seguinte constituição:Presidente – Maria da Jesus Fonseca, Vice-presidentes – Maria Teresa Mateus e Esperançado Rosário Jales Ribeiro.

Mestrado em Educação – Didáctica da Matemática

A Escola Superior de Educação de Viseu, em colaboração com oDepartamento de Educação da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa,abriu, em Abril, candidaturas para o curso de Mestrado em Educação, especialidade deDIDÁCTICA DA MATEMÁTICA, para Educação de Infância e 1.º Ciclo do Ensino Básico. Ascandidaturas estiveram abertas até 21 de Maio, iniciando-se o curso no ano lectivo2004/05.

A Área Científica de Matemática da Escola Superior de Educação deViseu dinamizou o concurso “Mentes Brilhantes”, dirigido a alunos do 2.º ciclo dasescolas cooperantes de Prática Pedagógica no ano lectivo de 2003/2004. Com esteconcurso pretendeu-se: (a) desenvolver uma atitude favorável em relação àMatemática; (b) promover o desenvolvimento de capacidades e conhecimentosmatemáticos.

O concurso desenrolou-se em 2 momentos: 1.º momento – selecção de3 alunos de cada escola; 2.º momento – fase final, na ESEV, a 26 de Março de 2004.Este último momento foi constituído por duas fases, em que os alunos responderam,em computador, a um conjunto de perguntas do âmbito da Matemática. Esta actividadedesenrolou-se no período da manhã, no fim do qual se fez a entrega de prémios atodos os participantes. Os três primeiros classificados foram: David Manteigas,Escola E.B. 2, 3 D. Duarte, Vil de Soito; Mário Gomes, Escola E.B. 2, 3 GrãoVasco; David Poceiro, Escola E.B. 2, 3 Azeredo Perdigão.

Agradece-se a prestimosa colaboração dos cooperantes de PráticaPedagógica que acompanharam os alunos nesta actividade.

Concurso Mentes Brilhantes

a melhor escola para os melhores alunos

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Imagens de interculturalidade na educação de infância – Nós e os outros éo título de um documento hipermédia concebido pela Doutora Isabel Cabrita e que foidesenvolvido numa parceria entre o DEB e a Universidade de Aveiro.

Apesar de, no título do CD-ROM, se referir ‘educação de infância’ e já estarem curso a sua distribuição a toda a rede Nacional de Educação Pré-escolar, estedocumento tem características que recomendam a sua utilização noutros níveis deensino, designadamente, o 1º e 2º Ciclos do Ensino Básico.

O interesse que esta aplicação suscitou nos docentes da Área Científica deMatemática da Escola Superior de Educação de Viseu e de que, por uma questão demero acaso, deram conta à referida Professora, teve como consequência a sua imediatadisponibilização para fazer uma apresentação na nossa Escola.

O nosso interesse por este CD-ROM decorreu, fundamentalmente, porduas razões: Em primeiro lugar, porque não somos indiferentes ao progresso e nossentimos moralmente obrigados a proporcionar formação aos professores e educadoresque, num futuro mais ou menos próximo, irão encontrar esta (ou outra) aplicação nasEscolas onde vierem a ser colocados. Não podemos ignorar que a tecnologia veio paraficar. A segunda razão, prende-se com o facto de a aplicação em causa abordar váriasáreas temáticas onde a Matemática – uma disciplina a que alguns alunos se condenaramjá, ao insucesso – se integra e da qual se dá uma perspectiva renovada num contextomulticultural.

Abordados os Srs. Coordenadores dos cursos de Professores do 1º Ciclodo Ensino Básico, Doutor Jorge Correia e de Educação de Infância, Professor AntónioFerreira Gomes, que manifestaram, desde logo, vontade em rentabilizar a viagem daProfessora Isabel Cabrita, propusemos a realização de duas sessões, mesmo sabendoo esforço que tal iria representar.

Aceite o desafio, foi num ambiente informal, sem protocolos mas com muitocalor humano, que estas duas sessões decorreram, no dia 15 de Janeiro do ano emcurso.

Ao Conselho Directivo da Escola agradecemos os meios colocados ànossa disposição e à Doutora Isabel Cabrita agradecemos a disponibilidade.

Área Científica de Matemática Semana CulturalActividades da Área Científica de Francês

Durante a semana de 22 a 26 de Março de 2004, em que decorreu aSemana Cultural da Escola Superior de Educação de Viseu, a Área Científica deFrancês promoveu uma série de eventos culturais numa perspectiva de divulgaçãoda importância da língua francesa e das culturas francófonas, num mundo que seafigura cada vez mais plurilingue e pluricultural.

No âmbito do Ensino Precoce do “Francês Língua Estrangeira (FLE)”,foram propostas actividades lúdicas e orais (tais como “La Schtroumpfête duFrançais”, por exemplo), tendo por objectivos: sensibilizar os alunos em idadepré-escolar para o Francês Língua Estrangeira; incrementar o interesse peloFrancês Língua Estrangeira ao nível do 1º Ciclo; proporcionar aos alunos ocontacto com outra realidade sociocultural; desenvolver o espírito de descobertae estimular a troca de experiências; favorecer o desenvolvimento global dosalunos através das suas capacidades criativas; sensibilizar os alunos para osaspectos estéticos da Língua Francesa; sensibilizar, a nível da ESEV, alunos eprofessores para a importância no desenvolvimento psicopedagógico, linguísticoe cultural (entre outros) da introdução das línguas estrangeiras a um nível elementar.

A dinamização destas actividades – que se realizaram no InternatoSanta Teresinha, no Internato de Santo António de Viseu e na ESEV (com umtotal de oito turmas dos jardins de infância e das escolas primárias com os quaisexiste um protocolo de cooperação) – coube aos alunos dos 2º, 3º e 4º anos doCurso de Professores do 2º Ciclo do Ensino Básico da variante de Português /Francês (no âmbito da “Prática Pedagógica II”) e aos alunos do 2º ano dosCursos de Educadores de Infância e de Professores do 1º Ciclo do EnsinoBásico, no âmbito das disciplinas “Aprendizagem das Línguas Estrangeiras noDesenvolvimento da Criança (Francês)” e “Personalidade Infantil e Aprendizagemdas Línguas Estrangeiras (Francês)”.

No dia 23, o Dr. António Brás apresentou uma comunicação intitulada“A Língua Francesa na Comunicação Social” que, embora dirigida a toda acomunidade escolar, foi sobretudo concebida a pensar nos alunos do Curso deComunicação Social e nos vários profissionais desta área. Nesta intervenção, daqual um resumo será publicado num próximo número da Revista Millenium, foramabordados temas como: a Francofonia (definição, geografia, estrutura, objectivose desafios), a Comunicação e os media, a Europa (diversidade linguística, línguafranca).

A Área Científica de Francês pôde ainda entregar aos internatossupracitados, roupas para crianças, material escolar e alimentos não perecíveisobtidos na colecta realizada pela mesma, na ESEV, durante toda a SemanaCultural. Proporcionou-se assim uma nova experiência de entreajuda entre osnossos formandos e as crianças carenciadas de Viseu.

Fica o registo do entusiasmo das crianças que participaram nasactividades propostas, bem como o apreço e o interesse dos vários colaboradores(educadores, professores, responsáveis vários) que com a Área Científica deFrancês trabalharam, na certeza de que a sensibilização para a língua francesaestá bem viva e tende a desenvolver-se cada vez mais e com mais entusiasmo.

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Mini-Cursos de Matemática 2004/2005

O Departamento de Matemática da Escola Superior de Tecnologia de Viseu, preocupado com o insucesso escolar, tem implementado algumas actividades,entre elas os Mini-Cursos de Matemática. Dando continuidade a este projecto, este Departamento iniciou o ano lectivo com a revisão de conteúdos de Matemática doensino secundário, com o objectivo de diagnosticar o nível de conhecimentos do aluno, de lhe fornecer os pré-requisitos necessários para a aprendizagem daMatemática leccionada na ESTV e de o confrontar com as suas dificuldades.

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Departamento de Matemática

O Departamento de Matemática da Escola Superior de Tecnologia deViseu, em colaboração com a Delegação do Centro da Sociedade Portuguesa deMatemática (SPM), levou a efeito um conjunto de eventos de divulgação daMatemática, visando alcançar não somente os “matemáticos”, mas,essencialmente, o público em geral.

Do programa constaram: o CineMat 2004 (A Matemática no Cinema),um ciclo de cinema no qual foram projectados filmes onde a Matemática temalguma relevância. As películas foram antecedidas por palestras introdutóriasproferidas por professores convidados – Enigma, 14 de Maio (palestra introdutóriapelo Prof. António Machiavelo, Universidade do Porto), Uma Mente Brilhante, 21de Maio (palestra introdutória pela Prof.ª Natália Bebiano, Universidade de Coimbra),Contacto, 28 de Maio (palestra introdutória pelo Prof. Jaime Carvalho e Silva,Universidade de Coimbra) e Pi, 3 de Junho (palestra introdutória pela Prof.ªLurdes Sousa, ESTV). No final houve um espaço reservado à partilha de opiniões.

Conversas com Matemática, “palestras acessíveis e agradáveispara jovens de todas as idades”, foi uma actividade que consistiu na realização deum conjunto de conferências/palestras direccionadas ao público em geral e abertasaos espaços da cidade. O ciclo de conferências iniciou-se com A Matemática naEscola de Magia de Harry Potter, palestra proferida pela Prof.ª Natália Bebiano,da Universidade de Coimbra; prosseguiu com Um Matemático lê os Jornais,pelo Prof. Jaime Carvalho e Silva, da Universidade de Coimbra, conferênciarealizada na Biblioteca Municipal de Viseu; Contribuições da Matemática para oEntendimento do Cosmos, palestra proferida pelo Prof. Eduardo Marques de Sá,da Universidade de Coimbra, realizada no Museu Grão Vasco e encerrou com AEstatística e a Construção do Conhecimento, palestra proferida pelo Prof. DuarteDinis Pestana, da Universidade de Lisboa, no Governo Civil de Viseu. Estainiciativa foi uma “réplica” do que se passa no Pavilhão do Conhecimento, onde

há actividades destegénero. Algumas, já lá serealizaram.

Orientado peloProf. António Machiavelo,da Universidade do Porto,realizou-se, no passado dia

15 de Maio (antecedido da projecção e discussão do filme Enigma), nas instalaçõesda ESTV, um Curso de Criptografia.

Exposição de “Carros Ecológicos”

De 27 de Março a 18 de Abril, realizou-se no piso 1 do ArrábidaShopping, Porto, uma exposição de “Carros Ecológicos”, inserida numa políticaambiental dos Centros Comerciais da Sonae Imobiliária.

A convite da Sonae Imobiliária, em parceria com a Shell, oDepartamento de Engenharia Mecânica e Gestão Industrial do nosso Institutoesteve presente com o veículo “ELLES”, o primeiro veículo construído apenaspor elementos femininos a participar na Shell Ecomarathon, em 19 anos deexistência da prova. O carro cor-de-rosa esteve exposto juntamente com osdo Instituto Superior Politécnico da Guarda, Universidades de Aveiro e daBeira Interior, não passando despercebido aos olhos de quem passava. Aprópria Shell, também organizadora deste evento, deu um especial destaqueao carro construído pelas alunas de Engenharia Electrotécnica e deEngenharia Mecânica e Gestão Industrial da Escola Superior de Tecnologiade Viseu, referenciando a conquista deste marco histórico no cartaz deapresentação do carro.

Secretariado do Departamentode Engenharia Mecânica e Gestão Industrial

FORMAÇÕES PÓS-GRADUADAS PREVISTASANO LECTIVO 2004/2005

Mestrados:· Gestão de Serviços de Saúde

Parceria – ISCTEInício previsto para Março de 2005(Foi feita a divulgação na Ordem dos Médicos)

· Gestão de Empresas – MBA (7ª Edição)Parceria – ISCTEInício previsto para Janeiro de 2005

Pós-Graduações (Especializações):· Finanças· Contabilidade· Fiscalidade

Previsto o seu funcionamento para o início do ano lectivo de 2004/05.25 é o número de vagas para cada uma das pós-graduações.

Doutoramentos:· Doutoramento em Novas Tendências em Direcção de Empresas

(3ª Edição)Parceria – Universidade de Salamanca(Proposto)

ALUNOS DIPLOMADOS

381 foi o número de alunos diplomados pela Escola Superior deTecnologia no ano lectivo 2002/2003.

1 975 é o número total de alunos diplomados desde o início de actividadeda Escola até ao ano lectivo 2002/2003.

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cTIC’2004

Colóquio sobre Tecnologias deInformação e Comunicação

Realizou-se, no passado dia 14 de Maio, a quarta conferência dedicadaàs Tecnologias de Informação e Comunicação – cTIC2004, organizada peloDepartamento de Informática e pelo Núcleo de Alunos do Curso de Engenharia deSistemas e Informática da Escola Superior de Tecnologia de Viseu (ESTV).

Na sessão de abertura participaram oEng.º Fernando Sebastião, presidente doConselho Directivo da Escola Superior deTecnologia de Viseu, o Dr. Luís Simões,representante da Câmara Municipal de Viseu, oEng.º Francisco Ferreira Francisco, director doDepartamento de Informática da ESTV e o Sr.Manuel Carvalho, presidente do Núcleo de Alunosdo curso de Eng.ª de Sistemas e Informática.

O cTIC – Colóquio sobre Tecnologiasde Informação e Comunicação para oDesenvolvimento – agora na sua 4.ª edição,procurou, desde o primeiro momento, trazer àsempresas e instituições da região a mais actual epertinente informação sobre as novas tecnologiasde informação e comunicação, tendo por objectivoser o veículo por excelência de difusão deinformação tecnológica e científica sobre esta temática, cada vez mais importantena vida organizativa das empresas e instituições na região, no país e no mundo.

Continuando com os objectivos traçados, e tendo em conta o perfil e aactualidade do tema dado o programa e-U que pretende oferecer à comunidadeacadémica nacional acesso à Internet e serviços online das instituições de ensinosuperior sem qualquer ligação física auma rede fixa, a comissão do cTICdecidiu escolher para este ano o tema“Wireless: preso por um fio?”.

Destacamos os seguintesmomentos do evento:

· e-U e Campus Virtual: Este painelteve como oradores o Eng.º JoãoNuno Castro, representante da UMIC,entidade responsável por adjudicar osprojectos e-U, e o Eng.º FilipeCaldeira, professor da ESTV eresponsável pelo grupo de trabalhopara a implementação do projecto e-U@ESTV. Algumas questões pertinentesforam respondidas por estes oradores. O que são campus viruais? O que é o e-U?Que incentivos para os alunos e professores do ensino superior? Que apoios?Qual o estado deste projecto a nível nacional? Qual a sua importância na influênciado mercado empresarial? Como está o projecto na ESTV? Quais os serviçosimplementados e a implementar? Inauguração da rede wireless experimental daESTV.

· Aplicações Wi-fi: presente e futuro: Este painel teve como oradores o Eng.ºHenrique Ferreira, Director de Informática do Hospital S. Teotónio, que nosapresentou uma aplicação real de tecnologias wireless no hospital de Viseu, e oEng.º Paulo Dimas, especialista em User Experience, que nos brindou com as

mais inovadoras aplicações dascomunicações sem fios aplicadas aosautomóveis do futuro, destacando-se umprojecto nacional para a Pininfarina(responsável pelo design da Ferrari).

· Wi-fi versus UMTS: O Eng. PauloCabral, Director do Grupo Cabovisão –Região Centro e o Dr. João Ochoa, daTMN, apresentaram a visão estratégicadas duas empresas no que toca àscomunicações wireless e UMTS,delineando a evolução nas redes debanda larga. Apontaram as tendênciasempresariais e de mercado face a estastecnologias, indicaram que vantagens eencargos estão associados aos acessos

de banda larga e que soluções existem para PME, e, finalmente, quais asvantagens e desvantagens do wireless face à tecnologia UMTS (3ª geração detelefones móveis)?

· Soluções Wi-fi e Segurança: Quais as soluções empresariais da Enterasyse da Cisco, respectivamente, relativamente ao wireless? Quais os perigos, em

termos de segurança, que nos trazemas redes sem fios? Como oscombater? Como implementar asegurança na minha empresa?Palestra proferida pelos Eng. ArturHenriques, da Enterasys, e Eng.Moacir Ferreira, da Damovo Portugal.Acima de qualquer expectativa, oevento configurou-se como umsucesso sem precedentes na históriado cTIC. A confirmá-lo está o númerode inscrições para participar nocolóquio, de tal modo elevado quelevou ao cancelamento das mesmasa uma semana do evento. A ilustrá-lo,

ainda, estão as imagens de um auditório repleto, durante todo o dia, de docentes,alunos da ESTV e de escolas secundárias e profissionais do distrito de Viseu,representantes de empresas e instituições e profissionais dos mais diversosramos de actividade.

O programa e as apresentações efectuadas pelos diversos oradores podem serconsultadas no sítio da Internet criado para o efeito no endereço www.estv.ipv.pt/ctic2004.

José CamposProfessor da EST– ISPV

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À Sombra do Tempo

A SADE – Secção de Astronomia, Divulgação e Estudo – organizou,em parceria com o Departamento de Engenharia Mecânica e Gestão Industrial, umaexposição dedicada a objectos fundamentais na compreensão da história do patrimónioe da ciência, intitulada de “À sombra do tempo”. Esta exposição reuniu relógiosde Sol de variadas formas e tipos, procurando dar ao visitante uma visão globaldestes instrumentos que durante milhares de anos foram essenciais à marcação dotempo. A exposição decorreu entre os dias 7 e 15 de Junho de 2004, no átrio doauditório da Escola Superior de Tecnologia de Viseu.

As inúmeras solicitações efectuadas por diversas universidades e escolassecundárias do país atestam o elevado interesse que a exposição suscitou junto deprofessores e alunos destes níveis de ensino.

A exposição regressa a Viseu no próximo ano e estará patente aopúblico de 24 a 29 de Janeiro de 2005, no foyer da Aula Magna dos ServiçosCentrais do ISPV.

Trânsito de Vénus

No passado dia 8 de Junho, no CampusPolitécnico, a SADE – Secção de Astronomia,Divulgação e Estudo – proporcionou aos inúmerosinteressados que aí se deslocaram a possibilidadede observar o fenómeno astronómico do Trânsitode Vénus.

semear competência para colher excelênciaescolescolescolescolescola superior agráriaa superior agráriaa superior agráriaa superior agráriaa superior agrária

Novas Instalações da ESAV

Encontram-se concluídos, em tempo recorde(4 meses), três novos edifícios para instalardefinitivamente a Escola Superior Agrária na Quinta daAlagoa.

Com estas novas construções, com áreabruta de 1 448 m2, as instalações da Escola traduzem-se agora num total de 3 970 m2 de edificações, tendo aQuinta uma área aproximada de 40 ha.

As novas instalações estão apetrechadas comar condicionado (laboratórios) e aquecimento central euma ampla rede estruturada de telecomunicações.Estas instalações são compostas pelos seguintespavilhões:

• Pavilhão Pedagógico e Laboratorial –dotado de cinco salas de aulas, quatro laboratórios degrandes dimensões (um deles de informática), um centrode informática, gabinetes e zona social;

• Pavilhão dos Docentes – constituído pornove gabinetes para 32 docentes;

• Pavilhão da Associação de Estudantes –equipado com reprografia, dois gabinetes e uma amplasala de convívio com infra-estruturas para 15computadores.

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Colóquio “Novos Caminhos da Floresta Portuguesa”

Realizou-se no passado dia 25 de Julho, no auditório da ESTV, o colóquio“Novos Caminhos da Floresta Portuguesa”, um evento que pretendeu reflectir a actualreforma do sector florestal e o seu impacto a nível regional.

Foram intervenientes neste colóquio, na primeira sessão, o Prof. FranciscoCastro Rego, do Instituto Superior de Agronomia e a Eng.ª Cristina Santos, da Secretariade Estado das Florestas, sendo moderador o Eng.º Amândio Torres, da DRABL. Nasua intervenção, o Prof. Francisco Rego fez uma sucinta retrospectiva da evolução dafloresta portuguesa nos últimos anos e identificou os principais desafios aos quais énecessário dar resposta. Comparando a situação portuguesa com a de outros paíseseuropeus, este conferencista salientou a necessidade de apostar numa maiorprofissionalização do sector e de promover uma acção articulada dos diversosintervenientes. Considerando a actual reforma, o Prof. Francisco Rego referiu algunsaspectos críticos que podem comprometer os objectivos deste processo.

A Eng.ª Cristina Santos fez uma apresentação da reforma do sector florestalportuguês e manifestou a sua convicção de que este é um processo que necessitaainda de um maior amadurecimento.

Na segunda sessão, moderada pelo Eng.º Manuel Fernandes, da ESAV,foram intervenientes o Eng.º Sérgio Correia, da DRABL, que fez uma apresentaçãosobre o uso do fogo controlado; o Eng.º Rui Ladeira e o Sr. José Matos Pinho, queapresentaram a actividade desenvolvida pelas suas empresas em acções de silviculturapreventiva, no âmbito do Programa Agris; e o Eng.º Armando Carvalho, da CCDRCentro, que apresentou o caso do Pinhal Interior e do seu dinamismo associativo comoum caminho para a gestão florestal sustentável.

Esteve presente neste colóquio perto de uma centena de participantes, osquais contribuíram com diversas questões para a discussão suscitada, e para apontarnovos caminhos para que a floresta portuguesa saia da encruzilhada de problemas comque se debate.

Este evento foi uma iniciativa da Escola Superior Agrária de Viseu, daLusitânia – Agência de Desenvolvimento Regional, e da Cedrus – Associação dosProdutores Florestais de Viseu. O apoio executivo foi garantido pela Associação deEstudantes da ESAV e a Secretaria de Estado das Florestas patrocinou este colóquio.

A comissão organizadora

Apresentação do livro “Desenvolvimento Rural:Intervenção Pública 1996-2002”

Vítor João Pereira Martinho, professor da Escola Superior Agrária/ISPV, foi a personalidade convidada para fazer a apresentação desta obra.

Polistécnica deixa aqui o registo do discurso proferido na altura.

Gostava de desde já agradecer ao Eng. Vítor Manuel Coelho Barrose à Eng.ª Maria do Carmo Bica, uma amiga de há muitos anos que colaborou naorganização deste evento, o honroso convite que me efectuaram para apresentaro livro “Desenvolvimento Rural: Intervenção Pública 1996-2002” do Eng.º VítorManuel Coelho Barros, em Viseu, nas instalações da Escola Superior Agrária deViseu, o que muito me honra a mim e a esta Instituição onde sou Professor.

Passava a apresentar o autor que é Licenciado em EngenhariaAgronómica pelo Instituto Superior de Agronomia, exerce funções de InvestigadorPrincipal no Instituto Nacional de Investigação Agrária e Pescas e foi Secretáriode Estado do Desenvolvimento Rural nos XIII e XIV Governos Constitucionais eDirector-Geral do Desenvolvimento Rural entre 1996 e 1998.

Relativamente à obra que aqui hoje é apresentada, oportunamenteapós um dia altamente produtivo em termos de reflexões sobre o futuro próximodo Desenvolvimento Rural em Portugal (com a participação de oradores deexcelência), de referir, sem favor, que esta publicação nos dá, na primeira pessoa,uma noção clara e lúcida do que foi uma Intervenção Pública no DesenvolvimentoRural Português equilibrada no período de 1996 a 2002. Isto porque, o livro écomposto por cinco partes, traduzindo na primeira parte as intervenções queforam efectuadas ao nível da Agricultura e Desenvolvimento Rural, na segundaao nível do Regadio, na terceira as intervenções realizadas na Floresta, na quartaao nível do Interface Agricultura-Ambiente e na quinta parte o que foi efectuadoem termos de Investigação Agrária. Esta estruturação do livro e o seu conteúdoé demonstrativo do que foi uma Estratégia de Desenvolvimento nos MeiosRurais Portugueses tendo presente a necessidade de se modernizar a agriculturaportuguesa, aproveitando os fundos comunitários, sem esquecer a especificidadeda agricultura familiar que tem um papel fundamental em determinadas zonasnacionais na preservação do ambiente e no combate à desertificação, sendo aMedida AGRIS dos Programas Operacionais Regionais do QCA III (negociadoneste período), demonstrativo do mesmo. Tudo isto, interligado com preocupaçõesde um Desenvolvimento Rural Sustentável, onde a complementaridade deactividades económicas (agricultura e turismo, por exemplo) e a necessidade dese praticar uma agricultura compatível com o ambiente (agricultura biológica, porexemplo) é imprescindível.

Gostava de terminar como comecei, a agradecer-lhe, por ter lançadoesta publicação, uma vez que se traduz num documento de trabalho muito útilpara os Meios Académicos.

ALUNOS DIPLOMADOS

60 foi o número de alunos diplomados pela Escola Superior Agráriano ano lectivo 2002/2003.

224 é o número total de alunos diplomados desde o início deactividade da Escola até ao ano lectivo 2002/2003.

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Docentes Doutorados

. Daniel Marques da Silva – Ciências da Educação, Universidade de Aveiro

. Manuela Maria da Conceição Ferreira – Ciências da Educação, Universidadede Aveiro. Rosa Maria Lopes Martins – Desarrollo e Intervención Psicológica,Universidade da Extremadura (Espanha). Carlos Manuel de Figueiredo Pereira – Biologia Humana, Universidade doPorto. Carlos Manuel de Sousa Albuquerque – Desenvolvimento e IntervençãoPsicológica, Universidade da Extremadura (Espanha). Maria Madalena Jesus Cunha Nunes – Desarollo e Intervencion Psicológica,Universidade da Extremadura (Espanha)

bem formar para melhor cuidarescolescolescolescolescola superior de enfermagema superior de enfermagema superior de enfermagema superior de enfermagema superior de enfermagem

Docentes a Frequentar Doutoramento

. João Carvalho Duarte – Saúde Mental, Instituto de Ciências Biomédicas AbelSalazar do Porto. Lídia do Rosário Cabral – Saúde Mental, Instituto de Ciências Biomédicas AbelSalazar do Porto. Ernestina Maria Veríssimo Batoca Silva – Bioética, Universidade CatólicaPortuguesa. Maria da Conceição Almeida Martins – Ciências da Educação, Universidade deAveiro. José dos Santos Costa – Ciências Biomédicas, Universidade do Porto

Docentes com Participação em Projectosde Investigação e Outros

. Carlos Manuel de Figueiredo Pereira – Participação, como orador, no VICongresso Brasileiro de Epidemiologia, em Recife, Brasil, de 18 a 23 deJunho de 2004, com o trabalho “Obesity and depressive symptoms in adolescents”.. Carlos Manuel de Figueiredo Pereira – Galardoado com o prémio para amelhor investigação científica, nas III Jornadas de Imunoalergologia do Hospitalde Crianças Maria Pia, Porto, pelo trabalho “Exercise-induced asthma inadolescents”.. Maria Madalena Jesus Cunha Nunes – Participação na investigaçãoAdolescent coping with everyday stressors: a seven nation study withyouth form Central, Eastern, Southern and Northern Europe apresentadana conferência EARA (European Association for Research on Adolescence), noPorto, de 4 a 8 de Maio de 2004.

Número de Diplomados até 2002/2003

Enfermagem Geral - 408 alunosPromoção Profissional de Enfermeiros de 3ª classe - 159 alunosBacharelato em Enfermagem - 529 alunosEstudos Superiores Especializados em Saúde Materna e Obstétrica - 15 alunosEstudos Superiores Especializados em Saúde Infantil e Pediátrica - 16 alunosEstudos Superiores Especializados em Enfermagem na Comunidade - 18 alunosEstudos Superiores Especializados em Saúde Mental e Psiquiátrica - 17 alunosAno Complementar de Formação em Enfermagem - 156 alunosComplemento de Formação em Enfermagem - 266 alunosLicenciatura em Enfermagem - 30 alunos

Número de diplomados em 2002/2003

Ano Complementar de Formação em Enfermagem -23 alunosComplemento de Formação em Enfermagem - 76 alunosLicenciatura em Enfermagem - 30 alunos

via rápida para o futuroescolescolescolescolescola superior de tecnologiaa superior de tecnologiaa superior de tecnologiaa superior de tecnologiaa superior de tecnologiae gestão de le gestão de le gestão de le gestão de le gestão de lamegoamegoamegoamegoamego

Nova Cobertura para a Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Lamego

Iniciou-se em 10 de Agosto a “Empreitada de Concepção e ConstruçãoTotal da Cobertura da Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Lamego doInstituto Politécnico de Viseu”, com prazo de conclusão de 75 dias.

A degradação da cobertura era evidente. Já existiam diversasinfiltrações de humidade no edifício devido ao mau estado da estrutura de madeirada cobertura e também em virtude da antiguidade da telha (mais de 50 anos).

Os trabalhos consistem em:· Demolição total da cobertura (estrutura em madeira e telha);· Colocação de nova estrutura (metálica);· Colocação de isolamento térmico e telha nova.Pelo desenvolvimento dos trabalhos prevê-se conclusão da obra num

prazo de 50 dias, isto é, até ao final do mês de Setembro.

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Alunos Diplomados em 2002/2003

17 alunos do curso de Gestão e Informática e 11 do curso de Gestão Turística, Culturale Patrimonial, obtiveram o grau de Bacharelato.

A Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Lamego foiconvidada a integrar a Comissão de Acompanhamento doprojecto “Promoção e Dinamização Turística do Douro”.Compete à referida Comissão:

. Fazer um acompanhamento qualitativo, garantindo umamonitorização eficaz face aos objectivos a atingir com oprojecto;

. Apreciar e avaliar os relatórios de execução, propondomedidas correctivas;

. Proceder à avaliação e concepção do projecto;

. Pronunciar-se sobre os resultados finais do projecto;

. Aprovar os termos de referência do estudo (Acção 1).

Actividades Desenvolvidas

A Área Científica de Educação Física levou a efeito um lequediversificado de actividades. Nestas destacamos os Seminários: “A Orientaçãona Escola”, “O Papel do Psicólogo do Desporto na Formação Desportiva doJovem Atleta”, “O Desporto Federado: Que Formação Pessoal e Social”, “ADança na Escola”, “Alunos com NEE e o Papel da Educação Física”, “Lesõese Primeiros Socorros”, O “Krachtball”, “O Método de Halliwick”, “ActividadeFísica e Nutrição” e “Suporte Básico de Vida”; um festival de dança e os torneiosdesportivos.

A Área Científica de Artes e Expressões Criativas organizoudiversas exposições de trabalhos realizados por alunos do Pólo, destacando-sea exposição de pintura Acrílico Sobre Tela, integrada na Semana Cultural daESEV.

Também a Área Científica de Ciências da Educação organizou umconjunto de actividades, das quais realçamos o seminário “Educação Pré-Escolarna Alemanha”, a acção de formação “Educação na Primeira Infância: um estudocomparado” e as exposições de material didáctico-pedagógico.

Alunos Diplomados

261 foi o número de alunos diplomados pela Escola Superior deEducação de Viseu – Pólo Educacional de Lamego no ano lectivo 2002/2003.

950 é o número total de alunos diplomados desde o início da actividadedo Pólo até ao ano lectivo 2002/2003.

Breves

Previsto para o ano de 2004/2005, o início da pós-graduação Cursode Formação Especializada na área de Organização e DesenvolvimentoCurricular.

ESE - Pólo de Lamego

CCCCCONSELHO DE VIRIAONSELHO DE VIRIAONSELHO DE VIRIAONSELHO DE VIRIAONSELHO DE VIRIATTTTTOOOOOO Conselho de Viriato é o órgão que controla, dinamiza e

colabora na actividade Académica e suas envolvências. A primeira alusãoao Conselho de Viriato aparece no Código da Praxe da Escola Superior deTecnologia, escrito por João Teixeira e Armando Pinto, sendo este a basedo Código da Praxe do Instituto Superior Politécnico de Viseu(ISPV), que vigora actualmente.

Aproveitando as Assembleias Gerais de Alunos, realizadas noano lectivo de 1996/1997, durante a Presidência de Nuno Gil na AE ESTV,nasce o Código da Praxe supracitado e o Conselho de Viriato. Este éformado por 9 Sertórios – “Ilustres que, após avaliação e aprovaçãopelo Conselho de Viriato, sejam apresentados e tenham sido eleitos comotal, em Assembleia Geral de Ilustres, para o Conselho de Viriato”; dosquais é eleito o seu representante máximo, o Viriato – “o Sertório quetiver sido eleito como tal, pelo Conselho de Viriato”. Esta Hierarquia é emmuito similar à existente noutras academias contudo a sua nomenclaturafoi associada à história de Viseu. Em 1997, e com o apoio directo daDirecção da AE ESTV e do seu Presidente Jorge Garrido, o Conselho deViriato surge no terreno encabeçando a Praxe Académica.

Com a ajuda de vários estudantes que, vindos de outras Academias,detinham uma vasta experiência de vida académica, realizou-se em Outubrodesse ano uma Assembleia Geral de Ilustres para eleição dos membros doConselho de Viriato. Tendo sido, provavelmente, a Assembleia maisparticipada até então, ditou-se que passariam a representar a PraxeAcadémica da Escola Superior de Tecnologia – o Conselho de Viriato –Heitor Castel’Branco, Carlos José Mendes, João Teixeira, Armando Pinto,Sérgio Goulart, António Lopes, Nuno Ferreira, Nelson e Toni Ventura.Impunha-se que, a seguir a essa eleição, se reunisse o Conselho a fim deeleger o primeiro Viriato. E assim foi. Desse mesmo dia, até Abril de2003, Heitor Castel’Branco deu corpo à mais mediática figura da PraxeAcadémica de Viseu, a de Viriato.

Começaram os primeiros tempos de um período de adaptaçãode toda uma Academia a uma nova hierarquia, deram-se os primeirospassos de “solidificação” de uma nova estrutura Praxística e criaram-se asprimeiras bases daquela que é, hoje em dia, a referência da Praxe Académicade Viseu.

Com o início das aulas, O Conselho de Viriato integra a EscolaSuperior Agrária, passando desse modo a representar a Praxe do CampusPolitécnico. Aparecem, então, cerimónias que, com constantes alteraçõese actualizações, chegaram aos nossos dias. Os “Tribunais de Praxe” e os“Rituais de Purificação dos Caloiros Estrangeiros”, as “Palestrasde Sapiência” e as “Tardes da Cultura”, os novos “Peddy-paper” e“Casco-paper”. Incentiva-se as saídas das “Hostes” e aparece a Hostemáxima, a “Tribus”. Ainda, antes do final do ano foi unificado todo oISPV, através da integração da Escola Superior de Educação.

Ainda no ano lectivo de 1997/98, Heitor Castel’Brancojuntamente com Jorge Garrido e Miguel Laranjeira, lançam a primeirapedra da Tuna do ISPV que, após 3 meses de ensaios, subiu pela primeiravez a palco no Encontro de Tunas da XIV Semana Académica de Viseu.Desde os primórdios se verifica uma estreita colaboração entre o Conselhode Viriato e a Tuna do ISPV para levar mais longe o Espírito Académico eelevar o nome do ISPV!

No começo do ano lectivo seguinte, em Setembro de 1998, oConselho de Viriato reforça a sua imagem com o lançamento do primeiroCódigo da Praxe do ISPV.

É então visível o peso, a dimensão e a grandeza do Conselho deViriato, o que leva a Federação Académica de Viseu a solicitar a sua ajuda

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durante a “Semana do Caloiro” e a “Semana Académica”, paracolaboração na realização dos eventos Académicos directamente ligadoscom a Praxe. No ano lectivo 1999/2000 integra definitivamente a FAVatravés da Comissão das Tradições Académicas (CTA), que é encabeçadapelo Triunvirato – figura máxima da Praxe Académica de Viseu, compostopelo Viriato do ISPV e os Dux’s da Univ. Católica Portuguesa – Pólo dasBeiras e do Inst. Jean Piaget.

Um ano depois, a Escola Superior de Enfermagem é integradano ISPV e aceita o Código da Praxe do Instituto. O Conselho de Viriatoune esforços com a Associação Académica do ISPV no intuito de tornar aAcademia mais coesa.

É lançada a segunda edição do Código da Praxe do ISPV, emJaneiro de 2002, com algumas alterações relativamente à primeira, frutodo evoluir personalizado da Praxe do ISPV.

Durante este tempo foram ainda preciosas e apreciadas as ajudasdadas por Sertórios, que como os fundadores, tiveram papéisfundamentais no funcionamento do Conselho. Nomes como: IlisabeteSilva, Nuno Rainho, Pedro Mota, Luís Monteiro, entre outros, não podemser esquecidos!

É então em 2002/03 que, ao fim de liderar a Praxe Académicado ISPV durante seis anos, Heitor Castel’Branco anuncia a sua saída. Numasaga de 6 anos foi possível transformar o sonho de uma Praxe Académicaforte e saudável em realidade. Foi com a ajuda de vários amigos, colegas ecompanheiros, sabendo respeitar as ideias iniciais desse sonho, sabendoactualizar a própria Praxe e sabendo respeitar toda uma Academia, quedeixou um legado para as novas gerações de Sertórios. No início desse anohá, pela primeira vez, uma reestruturação completa do Conselho de Viriato.São então “preparados” os novos membros para uma outra etapa aenfrentar.

É numa das mais imponentes cerimónias, em Abril de 2003, queHeitor Castel´Branco abandona o cargo, sendo elevado à categoriaHonorífica de Grão-Viriato – “Viriato distinguido por Mérito Académico,pelo Conselho de Viriato, tendo em atenção os comprovados serviçosprestados à Praxe ou por interesses altamente relevantes desta,amplamente reconhecidos”. Foram também entregues Títulos Honoríficosde Infante – “distinção por Mérito Académico atribuída pelo Conselhode Viriato” a diversos estudantes. Heitor Castel’Branco procedeu entãoà passagem do “Cajado de Pastor – insígnia máxima da Praxe do ISPV, aNuno Zambujal, sendo este empossado como o segundo Viriato daAcademia de Viseu.

O Conselho de Viriato continuou as conversações com Lamegomas apenas a Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Lamego teveinteresse em integrar-se no Conselho de Viriato, restando apenas o PóloEducacional de Lamego da Escola Superior de Educação de Viseu porintegrar, em todo o ISPV. Foram então publicadas adendas ao Código daPraxe do ISPV formalizando a expansão do Conselho de Viriato até Lamego.

O primeiro semestre do ano de 2003/04 fica marcado pelo“sangue novo” que Nuno Zambujal, Viriato, e os novos Sertóriostrouxeram ao Conselho de Viriato. Foram dados alguns passos inovadoresna Praxe do ISPV, que vão ao encontro da realidade Praxística actual, nãodesvirtuando a pura essência da mesma, no intuito máximo de incutir nosrecém chegados a esta academia o Espírito Académico de entreajuda,partilha, companheirismo, amizade, resumidamente “Espírito Uno”.

(As principais actividades do semestre supracitado estãodescritas de uma forma mais explanada no número anterior destapublicação.)

O segundo semestre do ano de 2003/04 foi rico em momentosacadémicos.

Em Março, realizou-se a segunda Cerimónia de Tomada de Possedo Viriato na história da nossa Academia. Foram entregues TítulosHonoríficos de Infante pelo Grão-Viriato, e pelo Viriato, a alunos, e outrosrepresentantes do ISPV. Nuno Zambujal, após a conclusão do curso deLicenciatura em Enfermagem, e num adeus saudoso, procedeu à passagemdo “Cajado de Pastor” a Pedro Machado, empossando-o assim como oterceiro Viriato da Academia de Viseu. A Tuna do Instituto SuperiorPolitécnico de Viseu marcou este momento, tornando-o ainda mais sentido,tocando “Viseu Graciosa” – o seu hino original à cidade de Viseu quemarca, há muito, os estudantes do ISPV.O “Tribunal de Viriato” foi realizado novamente em Viseu e em Lamego,

onde foram resolvidos vários casos que ocorreram ao longo do ano e ondeforam igualmente atribuídas as “Autorizações para Trajar”. Esta medida nãodeve ser mal interpretada pois é uma mais valia necessária para a preservaçãodo verdadeiro sentido da Praxe Académica.

O Conselho de Viriato colaborou na iniciativa levada a cabo peloISPV, durante toda a primeira semana após a interrupção curricular da Páscoa– os “Dias Abertos do ISPV”, sendo responsável pela equipa de “Guias”, porsolicitação do ISPV.

Realizou-se, na véspera da abertura da XX Semana Académica deViseu, um evento inédito inteiramente dedicado aos alunos que em breve irãodeixar esta Instituição após a dura caminhada de Estudante. Foi então realizadoo “Dia do Finalista do ISPV.” Este dia foi pleno de emoções, começandocom a “Missa do Finalista do ISPV”, onde as Fitas foram envergadas pelaúltima vez, sendo abençoadas no final. Seguiu-se outro momento de convívio,entre os finalistas, colegas e familiares, à volta do “porco no espeto”, com odisco da “Tuna do ISPV” – “Por Ruelas e Calçadas” a animar e a dar o motepara a dança. À noite, realizou-se um “Sarau Académico”, que contou com aparticipação da “Sotúlia – Tertúlia Académica da Escola Superior de Enfermagemde Viseu”, do “Grupo de Teatro da Academia”, e do trio de StandUp Comedy doelenco residente do “Levanta-te e Ri” – João Seabra, José Moreira e CarlosMoura.

Ainda antes da abertura oficial da Semana Académica de Viseu, e deLamego, o Conselho de Viriato repetiu a já instituída tradição do “Baptismodas Capas”. Esta simbólica e emblemática cerimónia realizou-se no Adro daSé (Viseu) e junto à fonte Lamego, nesta cidade. Nela os caloiros encontram-seperfilados, acompanhados do respectivo Padrinho/Madrinha. Este é, sem dúvida,um dos momentos mais aguardados pelo ainda caloiro.

É o fim de uma vivência plena de experiências e novas sensações queestá prestes a acontecer! O Viriato marca então a alma de cada novo trajado,seguindo-se o Baptismo da Capa pelo Padrinho/Madrinha, conforme é tradiçãode Viseu/Lamego, com vinho do Dão ou do Douro.

O Conselho de Viriato, como já é Tradição, colaborou nos eventosda Semana Académica que se encontram interligados com a Praxe Académica,dos quais se destacam os abaixo referenciados.

A “Serenata Monumental” que, ao soar do primeiro acorde, foramtraçadas pela primeira vez as Capas aos afilhados. Impera o respeito pelomomento solene. Uma nova etapa académica se inicia. Finda a Serenatainicia-se a confraternização académica onde fala mais alto o EspíritoAcadémico. Este é, indubitavelmente, um momento de alegria para os novostrajados (Pastranos) e de alguma tristeza para os Finalistas.

A Semana Académica não pára e na terça-feira as ruas da cidadeenchem-se mais uma vez de alegria, cor e folia para o “Cortejo Académico”.Toda a Academia de Viseu desfila, como sempre, entoando cânticos académicos(e não só!). Os Finalistas envergam pela primeira vez as suas Cartolas, Laço,Roseta e a Bengala da Praxe. O ISPV esteve de parabéns por ter obtido todos oscinco prémios atribuídos pela Tribuna de Honra.

A Semana Académica de Viseu teve ainda o Baile de Finalista e aMissa na Sé. Assim terminava a Semana Académica de Viseu e se iniciava a deLamego, onde o Conselho de Viriato também esteve presente.

O Conselho de Viriato ainda esteve presente noutras SemanasAcadémicas para apurar a realidade académica e Praxística actual de outrasacademias, trocando experiências e saberes.

Esta é apenas uma breve resenha histórica do trabalho desenvolvidopelo Conselho de Viriato em prol do Instituto Superior Politécnico de Viseu.Dos seus alunos. Trabalho esse que tem, sempre que é possível e necessário, acolaboração com os Conselhos Directivos das Escolas, respectivas Associaçõesde Estudantes, Associação Académica e demais organismos Académicos.

O ano lectivo de 2004/05 está já no seu início, mas vem sendopreparado desde o final do ano lectivo transacto. O intuito é o mesmo desempre, proporcionar aos caloiros a melhor integração possível na Instituiçãoe na Cidade, mas, acima de tudo, imbui-los de um Verdadeiro e Puro EspíritoAcadémico, em que prevaleça a troca de experiências e saberes, onde as tertúliasaconteçam naturalmente. A Formação Académica não se resume de modoalgum apenas aos conteúdos programáticos dos respectivos cursos, nem setraduz pela média obtida. Desde há muito que o Ensino Superior tem também oobjectivo de formar o Homem do amanhã na sua plenitude.

O nosso grito de ontem, de hoje, e de sempre…

ASSIM… SE VÊ… A FORÇA DO IPV…!!!ASSIM… SE VÊ… A FORÇA DO IPV…!!!ASSIM… SE VÊ… A FORÇA DO IPV…!!!ASSIM… SE VÊ… A FORÇA DO IPV…!!!ASSIM… SE VÊ… A FORÇA DO IPV…!!!

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PPPPPararararara milhões de portugueses, os funcionários administra milhões de portugueses, os funcionários administra milhões de portugueses, os funcionários administra milhões de portugueses, os funcionários administra milhões de portugueses, os funcionários administraaaaativostivostivostivostivose os técnicos do serviço público são simples peças de engrenagense os técnicos do serviço público são simples peças de engrenagense os técnicos do serviço público são simples peças de engrenagense os técnicos do serviço público são simples peças de engrenagense os técnicos do serviço público são simples peças de engrenagensineficientes, enferrujadas. Caríssimas, diz-se, apesar de apenasineficientes, enferrujadas. Caríssimas, diz-se, apesar de apenasineficientes, enferrujadas. Caríssimas, diz-se, apesar de apenasineficientes, enferrujadas. Caríssimas, diz-se, apesar de apenasineficientes, enferrujadas. Caríssimas, diz-se, apesar de apenasdebicarem no orçamento.debicarem no orçamento.debicarem no orçamento.debicarem no orçamento.debicarem no orçamento.

Estereótipos, caracterizações superficiais redutoras daEstereótipos, caracterizações superficiais redutoras daEstereótipos, caracterizações superficiais redutoras daEstereótipos, caracterizações superficiais redutoras daEstereótipos, caracterizações superficiais redutoras darealidade e da vida, não devem merecer o nosso crédito.realidade e da vida, não devem merecer o nosso crédito.realidade e da vida, não devem merecer o nosso crédito.realidade e da vida, não devem merecer o nosso crédito.realidade e da vida, não devem merecer o nosso crédito.

PolistécnicaPolistécnicaPolistécnicaPolistécnicaPolistécnica prefere perspectivá-los como pessoas que são. prefere perspectivá-los como pessoas que são. prefere perspectivá-los como pessoas que são. prefere perspectivá-los como pessoas que são. prefere perspectivá-los como pessoas que são.Como cidadãos de corpo e de espírito inteiros. Com uma identidadeComo cidadãos de corpo e de espírito inteiros. Com uma identidadeComo cidadãos de corpo e de espírito inteiros. Com uma identidadeComo cidadãos de corpo e de espírito inteiros. Com uma identidadeComo cidadãos de corpo e de espírito inteiros. Com uma identidadeprópria que só poderá conhecer-se no diálogo e na amizade.própria que só poderá conhecer-se no diálogo e na amizade.própria que só poderá conhecer-se no diálogo e na amizade.própria que só poderá conhecer-se no diálogo e na amizade.própria que só poderá conhecer-se no diálogo e na amizade.

“Quem somos...” pretende ser apenas isso. T“Quem somos...” pretende ser apenas isso. T“Quem somos...” pretende ser apenas isso. T“Quem somos...” pretende ser apenas isso. T“Quem somos...” pretende ser apenas isso. Tarefarefarefarefarefa muito difícil,a muito difícil,a muito difícil,a muito difícil,a muito difícil,porém.porém.porém.porém.porém.

OUTUBRODias 25 a 28 - Semana de Encerramento das Comemorações dos 30Anos da ESEnfViseuOrganização: Escola Superior de EnfermagemAuditório da ESEnfViseu e Aula Magna do ISPV

Dia 29 - I Jornadas da Associação Antigos Alunos de Electrotecnia

OUTUBRO/2004 a JUNHO/2005Gabinete Gama – Gabinete de Apoio MatemáticoOrganização: Departamento de Matemática ESTV

NOVEMBRODias 4 e 5 - 1.º CITADÃO – Certame Internacional de Tunas do DãoOrganização: TUNADÃO 1998 – Tuna ISPVAula Magna do ISPV

Dia 5 - Dia do Instituto Superior Politécnico de Viseu e Sessão Solenede Abertura do Ano AcadémicoAula Magna do ISPV

Crianças Invisuais no Jardim de Infância e as Novas Tecnologias(Seminário)Organização: Área Científica de Ciências da EducaçãoPólo Educacional de Lamego

Prática Pedagógica de Educação de InfânciaExposição de fotografiaPólo de Lamego da ESEV

Recepção aos alunos do primeiro ano da Licenciatura em Educaçãode InfânciaPólo de Lamego da ESEV

Sala AbertaCentro de Informática do Pólo de Lamego da ESEV

DEZEMBRODia 15 - Politécnico ConvidaConcerto de Natal (21:30h)Recital de Piano, por Pedro BurmesterOrganização: Departamento de Divulgação, Imagem e Eventos do ISPVAula Magna do ISPV

DEZEMBRO/2004 a JUNHO/20054.º Ciclo Anual de Conferências do Departamento de Ambiente

JANEIRO 2005Dia 14 - 7.º MatViseu - Encontro de MatemáticaOrganização: Departamento de Matemática da ESTV

JANEIRO a JULHOCiclo de Cinema sobre Educação10 Sessões, às 4ªs feirasPólo de Lamego da ESEV

SAS - RESIDÊNCIASJosé Lapa

SAS - RESIDÊNCIASAlbina Matos

SAS - RESIDÊNCIASFernanda Almeida

SAS - RESIDÊNCIASCarlos das Oliveiras

SAS - RESIDÊNCIASGracinda Sousa

SAS - RESIDÊNCIASMaria C. Gonçalves

SAS - RESIDÊNCIASPedro Pinto

SAS - RESIDÊNCIASMaria de Lurdes

SAS - RESIDÊNCIASRaul Gonçalves

SAS - RESIDÊNCIASAna Cristina Neves

SAS - RESIDÊNCIASIdalina Lopes

Do lado de dentro ficam dois terços da vida.Do lado de dentro ficam dois terços da vida.Do lado de dentro ficam dois terços da vida.Do lado de dentro ficam dois terços da vida.Do lado de dentro ficam dois terços da vida.Que é preciso agarrar e fruir.Que é preciso agarrar e fruir.Que é preciso agarrar e fruir.Que é preciso agarrar e fruir.Que é preciso agarrar e fruir.Por vezes, sem fronteiras. Criando libertações.Por vezes, sem fronteiras. Criando libertações.Por vezes, sem fronteiras. Criando libertações.Por vezes, sem fronteiras. Criando libertações.Por vezes, sem fronteiras. Criando libertações.

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Cor favorita – O verde, porque é a cor que melhor marca a vida e a morte. É a cor que simboliza a resistência da natureza ao homem.Programa de TV favorito – Vasculhar no telelixo um programa, é como procurar agulha no palheiro. Mas, “Se bem me lembro”, dessa verdadeiracelebridade que é Vitorino Nemésio.Jogo - Xadrez. A vida é uma estratégia permanente.Clube – Benfica, sem facciosismo.Revista – National Geographic. O mundo visto por dentro.Cheiros preferidos - Prefiro os naturais aos artificiais.Recordação de infância – A inocência e a visão de que tudo era felicidade.Pior sentimento do mundo – O ódio, que está cada vez mais na moda.Melhor sentimento do mundo – Respeitar o espaço dos outros.Música – A bossa nova do génio de Jobim e Vinícius, a quem o jazz se rendeu inexoravelmente e que Albinoni influenciou.O que pensa quando acorda? – “Nesta manhã eu recomeço o mundo” (Sophia). Eu não diria melhor.Montanha russa: assustadora ou excitante? - Uma montanha é sempre assustadora e uma russa poder ser excitante. Depende das perspectivas.Caneta ou lápis? – Caneta de tinta permanente. A minha Mont Blanc, já tem mais de 20 anos e não quero outra.Quantos toques antes de atender o telefone? – Um, não gosto de fazer esperar, muito menos o contrário.Comida favorita? – Continuo a desafiar o colesterol, irresponsavelmente. Saia uma boa cabidela, bem avinagrada!Chocolate ou baunilha? – O chocolate, de preferência preto, se possível bem amargo.Gosta de conduzir? – Não! Conduzir, tornou-se numa actividade de alto risco. Só mesmo por necessidade.Tempestades: excitantes ou assustadoras? – Assustadoramente excitantes.Livro à mesa de cabeceira – Na minha mesinha cabeceira, só têm lugar poetas. Agora convidei Alexandre O’Neill, “Feira Cabisbaixa”, onde se sugereque as três silabas de Portugal sejam de plástico, porque fica mais barato.Filme – “O mundo a seus pés” (1941) de Orson Wells, fica teimosamente como paradigma, da irresistível tentação em se manipular a comunicação social.Os tempos actuais encarregam-se de tornar a ideia bem fresca.Destra, canhota ou ambidestra? – Confesso, que esta pergunta não me diz nada.Número favorito – O zero, tudo começa por ele.Carro de sonho – Não sonho com carros.O que guarda debaixo da cama? – Uma mala de cartão, com ambições frustradas.De um amigo... espera? – Nunca esperar por ele. Um bom amigo é omnipresente.Se fosse objecto, seria...? – Uma caneta para registar ideias.O que gosta de pendurar? – A roupa de inverno. Prefiro o Verão.Colecções – Livros, livros e mais livros.Gostava de ir - Ao fim de tudo, ao fim do mundo.Se pudesse ter escolhido, em que época teria vivido? - Apesar de Bush, de Bin Laden, do Iraque, do Dafur, da Fome criminosa, da Sida, da Pedofilia,do Egoísmo desenfreado, de ... uf! Ainda prefiro a época em que vivo.Mar ou montanha? – Mar. É um apelo de vida. Tudo sai dele e a ele regressa.Um dia perfeito - Perfeito só Deus. Não há dias perfeitos. Lembremo-nos apenas das crianças que morrem todos os dias ... imperfeitos, por isso.Um traço - Não há como o de Picasso. Basta Guernica, para comprovar, que também os traços podem ser mensagens.Uma palavra – Mãe. Esta lá tudo e só tem três letrinhas. Apenas três.

José Lapa Pessoa Paiva..... O senhor Lapa, como é mais conhecido no nosso Instituto, é umhomem de trato afável, cordato e atencioso.

Gosta de recomeçar o mundo todos os dias. Preferencialmente junto à sua família. Da espuma dos dias retémas coisas belas da vida. A sonoridade enleante do génio de Jobim e Vinicius. O traço de Picasso. A essência da vidacaptada na objectiva da sua Penthax. A plenitude da poesia. De Jorge de Sena, preferencialmente.

O Lapa nasceu na Guarda. Aos 8 anos ruma à Urgeiriça (Canas de Senhorim), acompanhando a vidaprofissional do pai. Aí, concluiu o primeiro ciclo na Escola Primária das Minas da

Urgeiriça e o Curso Geral de Administração e Comércio (antigo 5º e actual 9º ano de escolaridade), na Escola Comercial e Industrial deCanas de Senhorim. No Liceu Alves Martins (actual Escola Secundária com o mesmo nome) completa o 7º ano (11º ano, nos dias quecorrem).

Depois a inserção na vida activa. Nas diversas funções que percorre no seu trilho profissional, releve-se o cargo de deputadoà Assembleia da República entre 1987 e 1991. Em 1998 inicia a actividade profissional no Politécnico de Viseu, exercendo funções, desdeessa data até aos nossos dias, de Governante das Residências de Estudantes e responsável por todos os bares da Instituição.

A indómita vontade de abarcar o mundo impele-o a prosseguir os estudos. Em 2001 faz o exame Ah-Hoc e ingressa no ensinosuperior. Na “nossa” Escola Superior de Educação. No curso de Comunicação Social, do qual concluiu o bacharelato no final do anolectivo que agora findou.

Na palavra, a plenitude. Colaborador do jornal Expresso, desde o ano 2000 até aos dias de hoje, e de diversos órgãos decomunicação social regional, escreve e publica on-line (em Almapoesia) poemas da sua autoria. O gosto pela escrita leva-o a concorrerao concurso literário promovido pelo Diário de Notícias “100 palavras” em 2003. Foi um dos premiados.

Partilha com o filho o gosto pelas artes. E pelos prémios. O seu filho também ganhou um prémio literário, um texto de crítica àcolecção “Uma Aventura”. Quem sai aos seus...