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EDIÇÃO ESPECIAL - 1º SEMESTRE - 2013 POLI NEWS POLIEDRO

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Page 1: POLInews junho

EDIÇÃO ESPECIAL - 1º SEMESTRE - 2013

POLINEWS POLIEDRO

Page 2: POLInews junho

EditorialEnfim, chegamos ao fim do primeiro se-mestre! Entre diferentes caminhos, um fa-rol, um rumo, várias conquistas e inúme-ras vitórias!

A nossa equipe deseja um excelente perío-do de folga e um excelente retorno a to-dos!

Equipe POLINews POLIEDRO - 2013

CHAPTER 1

Page 3: POLInews junho

OBJETIVOS

1. Criar um projeto de produção textual em grupo e com público-alvo real;

2. Alimentar novos horizontes para estudantes que têm a iniciativa de doar um pouco de suas horas vagas para o bem da comunidade escolar;

3. Trabalhar as diferentes linguagens em âmbito jornalístico, tendo-se em vista as diferentes seções e os diferentes objetivos, aumentando o repertório e o engajamento dos discentes.

O projeto

Foi com muito afinco que reunimos vários alunos do oitavo e do nono ano para trabalhar nessa atividade inédita que é a confecção de um periódico, a fim de contar um pouco das ativi-dades que realizamos nesta escola, sob uma visão dos estudan-tes.

Sim, são eles o nosso motivo maior de tantos dias letivos e de tanta preparação para que saiam daqui, levando o melhor que nós temos em cada profissional envolvido.

É com enorme satisfação que terminamos nosso primeiro se-mestre com a sensação de missão realizada e com a vontade de fazer ainda mais no segundo semestre, tanto que já começa-mos, agora, nosso novo formato nesta edição especial.

A você, prezado leitor, nossos agradecimentos pelo interesse, pelas dicas, pelo apoio e por ler nosso trabalho nos murais da escola ou no portal do POLIEDRO.

São várias reuniões semanais, várias ideias, vários assuntos e várias vidas contando um pouco do que é a vida de cada um, somada às vidas de tantos, inclusive a sua!

Exatamente... você é o nosso público!

E é a você que dedicamos nosso MUITO OBRIGADO!

Prof.a Luciana Teixeira e Prof. Sérgio Fascina

Professores Orientadores - 2013

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SECTION 1

Page 4: POLInews junho

ENTREVISTA DO MÊS

PROFESSORA ANNA CRISTINA

ENTREVISTADORA: ALICE VON STAA SAMBATTI

Alice: Você está envolvida em uma atividade de solidariedade, na qual você doa roupas, alimentos, entre outras coisas para uma favela... Como funciona?

Ana: Eu tenho muita fé e fui levada a ajudar. Deus manda o recurso, o projeto é dEle... O dia em que o recurso não vier, é porque não interessa mais a Deus que eu ajude.

Alice: O que você faz para ajudar?

Ana: Nada, eu ganho donativos e levo a quem precisa.

Alice: Isso tem dado resultado?

Ana: Vocês não têm noção de quão grande é o resultado; mais para mim do que para eles.

Alice: O que você pensa que as pessoas podem fazer para con-tribuir?

Ana: Sentir; quem sente faz.

Alice: Como foi na Páscoa? Soubemos que você levou muitos ovos de chocolate para as crianças moradoras da favela.

Ana: Foi a realização do sonho de 300 crianças.

Alice: Você tem algum pedido a nós?

Ana: Amar. Atitude que converte.

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SECTION 2

Page 5: POLInews junho

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Page 6: POLInews junho

GERAÇÃO COLA-COLA?

Vem, vamos emboraQue esperar não é saberQuem sabe faz a horaNão espera acontecer

GERALDO VANDRÉ

CHAPTER 2

Page 7: POLInews junho

Se me permitem...

Queria falar sobre o que todo mundo está falando... sei que muitos olharão isso e pensarão: '' Olha a idade dela, olha onde ela mora, olha como ela vai pra escola, ela está reivindicando o quê?’’.

Senhores, dou graças a Deus por tudo que tenho e por não de-pender do que o governo QUER me oferecer (porque, conve-nhamos, ele pode nos oferecer muito mais). Mas, estou reivin-dicando um futuro seguro, sem incertezas.

Quero ter certeza de que, se um dia eu precisar pegar um ôni-bus para ir para o trabalho, escola ou faculdade, eu consiga pa-gá-lo com os trocados de meu bolso; que, ao entrar nele, não vire ''mais uma sardinha dentro da lata'', uma sardinha podre, aliás, porque o calor que deve ser lá dentro deve fazer até sar-dinha em conserva apodrecer.

Quero ter certeza de que, se eu passar para uma faculdade pú-blica ou federal (Deus queira que eu passe), eu não precise me preocupar com quantos meses a mais eu vou demorar para me formar, porque estão ocorrendo greves. Greves que ocorrem por consequência de salários baixos, que não condizem com a importância, muito menos com o trabalho que um professor tem para dar cada aula, fora aturar uma geração de alunos mal educados...

Quero hoje, amanhã e sempre não ter que ouvir a minha mãe dizendo: '' Não saia para a rua, pois é muito perigoso”. E, se deixar que eu saia, não precisar fazê-la gastar saliva e tempo dizendo: '' Tome cuidado com os estupradores ou com os la-drões. Não fale com estranhos; se alguém falar com você, saia correndo, gritando por ajuda... ''. E quem sabe não precise di-zer: ''Cuidado com os políticos; eles estão por toda parte!''

E quero, se por ventura do destino sofrer um acidente, quan-do eu for atendida (existe uma lei que diz que o primeiro socor-ro tem que ser feito pelo hospital público ou algo do gênero) não ter que ser colocada no chão por falta de leitos e que haja médicos para me atender e, de preferência, que eles não sejam cubanos. Que meus pais e seus amigos não vejam diferença em trabalhar em seus consultórios ou em um ''postinho'', por-que o salário será digno, a estrutura de trabalho decente e os pacientes menos abusados...

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Page 8: POLInews junho

Outra coisa que quero fora de cogitação é a proposta que diz que o Congresso poderá ter controle sobre as ações do Supre-mo Federal (PEC 33), ou seja, que os bandidos poderão modifi-car o seu julgamento e o de seus amigos... incrível não? Mas só piora, com a proposta denominada PEC 37, que recente-mente foi barrada em votação (ainda bem!).

É por tudo isso que queria estar presente nesses protestos, mas é como me disseram ''Você não tem idade para isso'', ''É muito perigoso'' (eu sei que é, mas poxa vida, só vai custar, no máximo, a visão de um olho, uns arranhões na cara, uns ver-gões roxos e sangrentos de balas de borracha e uma dor insu-portável quando lançados os sprays de pimenta e o gás lacri-mogêneo, só isso).

Juro para vocês que enfrentaria isso tudo, porque amo muito meu país e prezo por seu futuro, não só pelas minhas causas, mas também pelas causas de quem sofre hoje. E porque que-ria muito mudar a opinião de pessoas que eu conheço e que,

não sabendo do meu louco patriotismo, falam: '' Quando eu crescer, vou sair do Brasil e morar na Europa ou nos Estados Unidos , porque lá tem isso, aquilo e aquilo mais'’, os mesmos que diziam que queriam sair do país, hoje, dizem:’’ tenho orgu-lho de ser brasileiro’’ (ter orgulho de ser brasileiro e ter passa-do por tudo o que o Brasil passou, sempre pensando que, um dia, alguém vai se juntar a mim e vai mudar as coisas onde eu nasci, vivo e amo). Quero que ''estadunidenses'', europeus e pessoas de todo o mundo possam dizer, com certeza e sem se-rem enganados dessa vez, que o Brasil é a terra da oportunida-de e que aqui vive o povo mais feliz do mundo.

Além disso, não posso esquecer como as propagadas nos cha-maram para as ruas. A propaganda da Fiat (“vem pra rua, por-que a rua é a maior arquibancada do Brasil’’) e a da Johnnie Walker (“o gigante não está mais adormecido’’) serviram como bordão e como um grande incentivo para os protestos os quais levaram montantes de pessoas até as ruas.

Só uma correção... dessa vez, iremos para rua não para assistir da arquibancada, iremos para jogar pelo Brasil, pois somos a verdadeira seleção brasileira! Hoje e sempre, representaremos o Brasil e temos preparação e jogadores para vencer os princi-pais problemas que atingem o solo brasileiro.

ORGULHO-ME MUITO DE TODAS AS MANIFESTAÇÕES (menos do vandalismo que é desnecessário) E VIBRO A CADA VAIA QUE FOI DADA NA ABERTURA DA COPA DAS CON-FEDERAÇÕES !! AGRADEÇO A DEUS PELA REPERCUSSÃO MUNDIAL QUE ESSE PROTESTO LINDO TEVE. EU, UMA

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Page 9: POLInews junho

MENINA DE DOZE ANOS QUE, SINCERAMENTE ,JÁ TI-NHA PERDIDO AS ESPERANÇAS POR UM FUTURO DIFE-RENTE E QUE PENSAVA QUE SÓ SE O MUNDO ACABASSE E COMEÇASSE DE NOVO PARA DAR CERTO, AGORA, TE-NHO ESPERANÇA DE UM MUNDO, NÃO SÓ DE UM BRA-SIL NOVO!

Mas, infelizmente, não tenho só elogios a fazer, muitos estão usufruindo dos protestos para vandalizar não só patrimônios públicos (o que é irônico, porque, no fim, quem paga por isso somos nós), como também patrimônios privados! Estão lá para fazer baderna, não para ajudar o Brasil; estão inclusive piorando a situação, porque parte da mídia internacional dá destaque a esse vandalismo. Enfim, desnecessário.

Outro ponto que queria destacar é o que todos não querem ver, pois são eles que o fazem. Que muitos vão aos protestos para postar fotos nas redes sociais, vão até as ruas, para ga-nhar ‘’curtidas’’ do Instagram e no Facebook! Não vi uma pes-soa que foi aos protestos e não postou uma foto nessas redes sociais... Sinceramente, é deprimente e desanimador ter que ver destaque a algo de uma forma, por vezes, tão mesquinha e sinceramente, até vergonhosa. Fora os hashtags que são irri-tantes formas de se ganhar mais ‘’curtidas’’. Não digo que plo-riferação dos protestos pela internet não seja importante, só que as intenções ao postar fotos não são as mesmas em todos os casos. É algo a se pensar...

Além disso, a falta de organização é e foi triste; temos protes-tantes que nem se quer sabem o que estão reivindicando. O

principal protesto, inicialmente, era pelas passagens de ôni-bus e tal meta foi alcançada, mas e agora? Todos os protestos precisam de um foco. Por exemplo: ‘’ Hoje estamos criticando a vinda de médicos cubanos’’. ‘’Hoje queremos o fim da PEC 33’, etc. Pois, se não for dessa forma, não iremos resolver nada.

Ou seja, nossos protestos precisam de mais organização, infor-mação, foco; menos fotos e hashtags.

Sobre as declarações da ‘‘presid-ANTA’’ Dilma, não farei co-mentários, pois a estupidez de suas palavras não são dignas dos comentários de uma menina de doze anos.

ESSE É O CAMINHO!  E OBRIGADA A TODOS OS PROTESTANTES PELA ROTA DE FUTURO QUE ESTÃO POSSIBILITANDO O PAÍS A SE-GUIR!

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Page 10: POLInews junho

ATITUDE LIMPA“Um ambiente favorável ao aprendizado desperta também a motivação de estar em uma sala de aula. Quem pode contribu-ir para este ambiente são os próprios alunos, mantendo os ma-teriais escolares em bom estado e preservando a limpeza da sala. Pensando neste propósito, os alunos dos 6ºs anos sugeri-ram um “mutirão”, neste mês de junho, com ações para a lim-peza das carteiras, pois estavam muito rabiscadas pelos própri-os estudantes. Foi uma ação voluntária com muita energia e envolvimento.”

Parabéns pela conscientização e pela tomada de atitude de to-dos que colaboraram!

Por Ivana Silva

CHAPTER 3

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RECEITA DO MÊSCANJICA1 pacote de canjica1 litro de leite1 lata de leite condensado1 vidro de leite de coco 1 pacote de coco raladoE, se necessário, adicione açúcar.

MODO DE PREPARO:Cozinhe a canjica na panela de pressão; depois de cozida, adicione o leite e o leite condensado; quando estiver bem apu-rada, adicione o leite de coco e o coco ralado.

Que tal um pouco de canela em pó? Depois, é só comer essa delícia de inverno!

NHAC, NHAC, NHAC! hehehe

CHAPTER 4

Page 12: POLInews junho

APITADA DA FIFA?

Normalmente, o que se espera de uma Copa do Mundo é uma confrater-nização esportiva. No entanto, não é o que está sendo vivenciado no Brasil com a proximidade desse evento mun-dial ou com o advento da Copa das Confederações.

CHAPTER 5

Page 13: POLInews junho

Alguns representantes dessa instituição afirmam que as mani-festações não irão prejudicar a Copa das Confederações.

A FIFA afirmou que respeita o direito das pessoas protesta-rem de forma liberta e acredita que logo as manifestações irão se acalmar, não atingindo a Copa das Confederações. Mas crê que elas e seus manifestantes são da conta do governo do Bra-sil e dos governos das cidades envolvidas. De acordo com o presidente da FIFA, Joseph Blatter, foi o Brasil quem pediu

para sediar a Copa do Mundo, não eles, pois então, cabe ao governo resolver.

Eles entendem que as pessoas não es-tão felizes, mas afirmam que a função da FIFA é oferecer o apoio ao futebol para trazer emoções, esperança, diver-timento e união das pessoas.

Existe também um código de conduta dos torcedores, em que é dito clara-mente, no artigo 5.6, que não é permi-tido algum torcedor promover alguma mensagem política, ideológica ou por causa de caridade. A única maneira de haver alguma manifestação no estádio é com a permissão das autoridades da Copa das Confederações, o que não é o caso.

O código também diz que é proibido o uso de sinais, de símbo-los, de banners, de objetos ou de qualquer cartaz que tire a atenção do evento esportivo.

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FIFA proíbe protextos dentro dos estádios

Page 14: POLInews junho

A COPA DAS CONFEDERAÇÕES

Por Luiza Santos

A Copa das Confederações é um campe-onato internacional de futebol. Organi-zado pela FIFA, esse torneio é realizado de quatro em quatro anos, nos anos an-teriores aos da Copa de Mundo de Fute-bol. Participam da Copa das Confedera-ções oito equipes (seleções), que repre-sentam as seis confederações de fute-bol, mais o país sede da Copa do Mun-do e o último campeão mundial. Os jo-gos acontecem sempre no país que irá sediar a Copa do Mundo no ano seguin-te.

O torneio de 2013 ocorre no Brasil. Os jogos da Copa das Confederações de 2013 ocorrerão entre os dias 15 de ju-nho (jogo de abertura) e 30 de junho (partida final).

Grupos

Grupo A

- Brasil - Japão

- México - Itália

Grupo B

- Espanha - Uruguai- Taiti- Nigéria

Bola da Copa das Confederações

 A bola do torneio chama-se Cafusa. Foi desenvolvida e fabricada pela Adi-das, empresa alemã de material esporti-vo. É uma referência ao termo "cafuso" que se refere às pessoas que nasceram da miscigenação entre negros e índios.

As cidades-sede e os estádios da Copa das Confederações 2013

1. Belo Horizonte - Estádio Mineirão

2. Brasília - Estádio Nacional

3. Rio de Janeiro - Estádio do Mara-canã

4. Salvador - Arena Fonte Nova

5. Recife - Arena Pernambuco

6. Fortaleza - Estádio Castelão

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CINEMA

CHAPTER 6

Page 16: POLInews junho

Sinceramente, apaixonei-me pelo fil-me! Minha única critica negativa não vai diretamente ao roteiro, mas para a escolha do título, que garanto: não há nada o interligando com a história do filme; não há vantagens explicitas ou implícitas em ser des-conhecido (invisível) den-tro da história relatada ( lembrando que é inspira-da em um livro que leva o mesmo titulo).

Posso dizer que é comple-tamente o oposto, Charlie , o personagem principal, vivido por Logan lerman, sofre transtornos psicoló-gicos que trazem a conse-quência de ser ‘’invisí-vel’’. A história gira em torno da vida de Charlie, na qual ele supera os seus problemas, inclusive o de ser antissocial.

Além disso, preciso citar a autor, Stephen Chbosky, como muito compe-tente, pois Stephen conseguiu deixar os

seus personagens apaixonantes, com química e principalmente conseguiu mexer com assuntos delicados, (que normalmente deixam o enredo de qual-

quer filme ou livro muito ‘’pesado’’ e melancólico), de uma forma um tanto quanto fofa, muito sensível e misterio-sa, (ou seja, é preciso prestar muita

atenção nos detalhes no dercorrer da trama)!

Não posso dizer que o ponto mais forte do filme é o elenco, como muitos pensam... pois não sou fã de nem um dos atores (como: Logan Ler-man, Emma Watson e Ezra Miller). A história é comovente e precisa de seus créditos, e, mesmo com tais atores, o filme grudou em minha mente, fazendo-me pensar nele o resto do dia.

Então, acredite, não tem nada a ver com exagero de fãs apaixonados; o fil-me é realmente bom!

VEJAM!!!

PS: A próxima critica será destinada à série de livros ‘’Fazendo Meu Filme’’!

Beijos, Isabella ♥

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PoliONU 2013

Em todas as edições do PoliONU, houve uma grande preocupação quanto à parte social do evento. Este que abriga mais de oito escolas todos os anos, que busca plantar, nos alu-nos, um sentimento de cidadania, de política e de meio ambiente, neste ano, abriu suas portas para um projeto inovador.

CHAPTER 7

Page 18: POLInews junho

Neste último feriado, 30 de maio a 2 de junho (Corpus Christi), foi realizada a 8ª edição da PoliONU, simula-ção desenvolvida no Polie-dro, pelos alunos e para os alunos, reconhecida pela Or-ganização das Nações Uni-das.

Na PoliONU, participaram alunos do ensino médio de escolas do Sistema Poliedro e demais convidados. Os Se-cretários e Diretores foram os responsáveis pela organi-zação deste evento, que foi desde a parte de logística e acadêmica até a elaboração de guias de estudo e a composição da Mesa Diretora, soberana e responsável pela moderação dos debates.

Os demais alunos se dividiram entre os 9 comitês, 74 países, 3 ONGs e Central de Imprensa. Os Delegados representa-ram e defenderam suas nações ou orga-nizações através de debates que gira-ram em torno de um tema, que variava a cada comitê. Os jornalistas e o grupo

de audiovisual transmitiam as informa-ções de seus respectivos comitês e os demais acontecimentos envolvendo a PoliONU.

Durante o evento, os alunos do 9° ano também tiveram uma participação espe-cial, aproveitando para conhecer me-lhor a simulação, como staff. Apesar de parecerem uma peça pequena, foram uma engrenagem importante para um

bom funcionamento desta máquina, que foi e é a PoliONU.

A PoliONU é famosa por deixar todos com aquela vontade de mais uma edição. A simula-ção contribui não só para a oratória, mas também para a integra-ção dos jovens em as-suntos importantes no mundo todo, tanto atu-almente, como em uma época específica (no caso dos comitês histó-ricos).

Sobre a nossa simulação... Vocês vão participar da PoliONU Teen? Essa, por sua vez, é realizada para nós, alunos do ensino fundamental e ocorrerá em agos-to deste ano. Com certeza, será um su-cesso, assim como foi no ano de 2012, em sua primeira edição para o Poliedri-nho.

Por Júlia Sá

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CRÔNICA A BIBLIOTECA

Por Thaís Oliveira

 Era uma biblioteca solitária, quase não tinha movimento, uma criança ou outra, de vez em quando, entrava lá para pegar um livro cheio de imagens ou para devol-ver outro com meses de atraso. A poeira nas prateleiras era evidente, não era neces-sário passar o dedo nos móveis para ver. A madeira do chão se elevava em alguns es-paços, velha e sem cuidados, sempre fazen-do a bibliotecária tropeçar. Ela era talvez a pessoa que mais pegava livros lá, talvez por ter que frequentar aquele lugar todos os dias, por não ter clientes para atender ou talvez por ser a única que conseguia en-xergar o mundo escondido dentro daque-las páginas.

    O cenário parecia de alguma história

triste ou de um filme de terror, quem sabe... mas a verdade é que, nos lugares mais improváveis, acontecem as histórias mais impossíveis.

A bibliotecária ia embora às 18h, em passos lentos, com a cal-ma e paz que sempre habitava seu corpo. Saía e trancava a por-

ta. Com as luzes apagadas e cortinas fechadas, nin-guém poderia sonhar com o que acontecia lá dentro todo dia, das 18h até às 8h do dia seguinte, quando a biblioteca abriria novamen-te, à espera de que mais al-guém encontrasse um novo mundo dentro dos li-vros. Mas até esses que o encontravam não faziam a mínima ideia de que ele era mais real do que imagi-navam.

    Um de cada vez, em mo-vimentos rápidos, expres-sões de quem acabara de acordar. De mulheres com longos e volumosos vesti-dos vindas de livros de ro-mance antigos até os guer-reiros de batalhas roma-

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SECTION 1

Page 20: POLInews junho

nas. De insetos protagonistas de histórias infantis até os Pega-sus da mitologia grega. As histórias se uniam, ganhando vida, passando a ser mais reais do que a vida de algumas pessoas que sempre passavam lá na frente , tristes, cansadas, sempre

ocupadas, sem tempo para fazer com a surrealismo os domi-nasse, tornando-a mais real.

     As horas lá se passam rápido... depois de tantas horas inati-vos, a energia que havia naqueles seres era grande. Eles podi-am até ter pouco tempo para aproveitar, mas nunca era tarde

para fazer a vida valer a pena, mesmo que só restasse um mi-nuto dela; que este minuto fos-se o melhor e mais bem apro-veitado.  

O Sol mostrava seu rosto para mundo e fazia com que todos entrassem novamente para seus respectivos livros... a maioria voltaria a dormir, mas havia alguns personagens que ficavam tentando observar, por detrás da capa dura, como era a vida de alguém que não passa algumas horas vivendo no surrealismo, eles só queri-am descobrir mais detalhes, afi-nal, eles imaginavam como era a vida de alguém assim: havia tanta realidade na mente que fazia, dessa pessoa, a coisa mais surreal possível.

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Page 21: POLInews junho

CÂNCER DE MAMAAngelina Jolie, umas das atrizes mais influentes e importantes do mundo, fez uma mastectomia: uma cirurgia para a retirada dos seios, em função de um possível câncer de mama. A atriz ti-nha 87% de chance de ter um câncer de mama.

CHAPTER 8

Page 22: POLInews junho

Angelina Jolie, umas das atrizes mais influentes e importan-tes do mundo, fez uma mastectomia: uma cirurgia para a reti-rada dos seios, em função de um possível câncer de mama. A atriz tinha 87% de chance de ter um câncer de mama.

As mulheres da família de Angelina Jolie continham uma mutação genética, o que facilitava o desenvolvimento do câncer. A mãe da atriz morreu como vítima da doença, aos 56 anos.

A atriz convivia com o fantasma da doença há quase 20 anos, quando sua mãe foi diagnosticada. Após a descoberta de que Jolie herdara essa mutação genética da mãe, Angelina de-cidiu fazer a cirurgia de retirada preventiva das mamas.

"Desejava escrever isto para explicar às mulheres que a decisão de ser submetida a uma mastectomia não foi fácil. Mas, agora estou muito satisfeita. Minhas possibilidades de desenvolver um câncer de mama reduziram de 87% para me-nos de 5%. Agora, posso dizer a meus filhos que não vão me perder por causa de um câncer de mama", disse Angelina Jo-lie à revista “The Medical Choice”, publicada no “New York Ti-mes”.

Quinze dias após a cirurgia de mastectomia preventiva da atriz de Hollywood, sua tia, Debbie Martin, por parte de mãe, faleceu em decorrência do câncer de mama.

Por esse motivo que a palavra de ordem é PREVENÇÃO!

Por Ana Laura

xxi

Câncer de mama e a FAMA

Page 23: POLInews junho

MODA

Os desfiles do Fashion Rio já es-tão confirmando outra forte ten-dência para a estação: estampas de flores, bichos e gráficas prome-tem deixar o próximo verão nada monótono.

CHAPTER 9

Page 24: POLInews junho

    Tendência: tiara de flores

        A tendência vem de direto de Nova York para as fashionistas do Brasil. O estereótipo de que coroa de flores é coi-sa de noiva já acabou.

       Em vários modelos, cores e tama-nhos diferentes, as tiaras dão um toque especial em suas roupas do dia a dia.

       Elas ficam lindas principalmente com looks um pouco mais esportivos. Para quebrar o ar romântico que o aces-sório tem, peças como shorts destryed de cintura alta e um tênis cano longo são ótimas apostas, combinados a uma blusa soltinha.

Por Thaís Petersen      

Imagem: We Heart It

23!

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Feira do Livro2013"Leer, leer, leer, vivir la vidaque otros soñaron.Leer, leer, leer, el alma olvidalas cosas que pasaron..."

Miguel de Unamuno

CHAPTER 10

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No dia 25 de maio, aconteceu  mais uma edição da Feira do Livro do Colé-gio Poliedro de São José dos Campos – Ensino Fundamental II.

Evento “gestado” principalmente  pela equipe de Língua Portuguesa da escola, este contou  ainda com a magnífica  par-ticipação  dos professores de artes, Edy e Primo Alex,  da professora de Dese-nho Geométrico, Anna  Cristina, entre outros.

Esta edição da Feira marcou a todos os presentes. Professores, alunos, respon-sáveis , colaboradores e os visitantes  externaram o estado de êxtase com

que visitaram e conheceram  cada proje-to.

A verdade é que fizemos mais uma cele-bração da PALAVRA.  

E como isso nos deu prazer!

Passamos alguns meses debruçados so-bre nossos trabalhos e tudo deu certo, graças ao empenho de todos nós: pro-fessores, alunos, coordenação e equipe de monitores.   

Nós, professores de Língua Portuguesa, agradecemos a todos os que se empe-

nharam para a realização desse evento tão importante!

Que venha a próxima Feira do Livro e que possamos estar juntos novamente!  

Agradecimentos especiais à equipe de eventos :  Beth Pedrosa e Rosemary Ya-no.

Nós conseguimos!!

Até 2014!!!

 

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POLIEDRO em AÇÃO!

“O Brasil não é o que fazem contra nós, mas, o que fazemos a favor dele.”

CHAPTER 11

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Fechando o primeiro se-mestre letivo de 2013, sob coordenação do Prof. Car-los Eduardo Lambert e de Neuza de Al-meida, houve uma manifes-tação educaci-onal e reflexi-

va, além de pacífica, dos alunos de to-dos os quatro anos do ensino funda-mental II. Tal movimento contou tam-bém com cartazes, passeata e discursos de alunos e de professores sobre suas experiências de vida, dando a noção re-al de que se está no caminho certo!

Durante toda a manhã de sexta-feira, dia 28 de junho de 2013, todos os alu-nos, professores e coordenação do ensi-no fundamental II participaram de um ato cívico e também reflexivo sobre os atuais acontecimentos, já históricos, que se espalharam por todo o país, num ato importante de patriotismo e

de reconhecimento dos reais valores para uma sociedade.

Além da presença marcante de todos os alunos, contou-se também com os orga-nizadores do evento que discursaram de forma emocio-nada, além de terem cantado, todos juntos, o Hino Na-cional brasileiro com muito orgulho e, por que não, com muito amor!

Realmente, faltam palavras para descre-ver o estado de emoção dos presentes em uma passagem que ficará marcada positivamente na vida dos participan-tes.

Após o Hino Nacional, os alunos ouvi-ram depoimentos de professores, inclu-sive dos coordenadores, sobre experiên-cias em outras históricas participações,

como Diretas Já, Deposição de Fernan-do Collor de Melo, entre outras.

Ademais, houve a leitura dos cartazes e foi aberta a fala aos estudantes que, emocionados e muito aplaudidos, colo-caram suas ideias sobre um Brasil que será deles em um futuro que só a eles pertence. Fechando, houve uma passea-ta interna pelas instalações do ensino médio.

A equipe do POLInews estava lá e tam-bém se emocionou ao ver que estamos deitados em berço esplêndido, em uma comunidade escolar que é orgulho de cada um! Ao som das leituras e releitu-ras, do mar de quereres e à luz da PA-LAVRA como arma mais eficaz para convencer pelo exemplo.

Sim, é isso que nos move adiante!

Continuemos, pois mostramos que tam-bém somos parte dos filhos que não fo-gem à luta, à luta pela educação!

Nossos sinceros parabéns pela espeta-cular participação de todos!

Equipe POLInews - 2013

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