polifenoloxidase 2º

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  • 8/22/2019 POLIFENOLOXIDASE 2

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    Fabiana MartinsHerily SatoNatlia KogaThas AnglicaProf Dr Rogria DuarteBioqumica dos Processos

    Relatrio n 2

    Aula realizada dia 20/10/2006Caracterizao da Atividade da Polifenoloxidase

    Outubro/2006Marlia

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    I Ttulo

    Caracterizao da atividade da Polifenoloxidase

    II Objetivo

    Demonstrar o efeito do cido ascrbico, cido ctrico, cloreto de sdio e meta

    bissulfito na atividade da Polifenoloxidase em frutos e vegetais.

    III Introduo

    As enzimas so catalisadores biolgicos, ou seja, aceleram

    significativamente a velocidade das reaes biolgicas devido a sua

    especificidade em relao aos substratos onde atuam. Possuem destacado

    papel na indstria de alimentos, pois podem influir na composio, no

    processamento e na deteriorao dos alimentos. Em relao

    deteriorao, um dos exemplos mais comuns o escurecimento que

    algumas frutas e hortalias sofrem ao serem cortados e expostos ao

    oxignio, como a ma e a berinjela. Tal reao se deve ao da

    polifenoloxidase, que libera um composto escuro.

    cidos como o ascrbico e o ctrico, que abaixam o pH do meio, assim como o

    metabissulfito e o cloreto de sdio, inibem a atividade da enzima polifenoloxidase.

    Tal mtodo de inativao enzimtico pode ser utilizado industrialmente para melhor

    qualidade de um produto que tem por caracterstica uma colorao clara, sujeito a

    atividade enzimtica. Em alguns casos, como na fabricao de chocolate, interessante a utilizao das enzimas para o escurecimento do cacau, dando a ele

    uma colorao adequada.

    IV Materiais e Reagentes

    IV.I Materiais

    - Erlenmeyer

    - Proveta

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    - Pipeta graduada

    - Funil

    - Copos descartveis

    - Faca

    - Colher

    - Almofariz

    - Pistilo

    - Palitos de sorvete

    - Ma

    - Berinjela

    IV.II Reagentes

    - gua

    - cido ascrbico

    - cido ctrico

    - Cloreto de sdio

    - Metabissulfito

    V Metodologia ou Procedimento

    Separar 5 copos, colocar 100 mL de gua destilada em cada copo e enumer-lo de

    acordo com seu reagente.

    Copo 1- 100 g de gua destiladaCopo 2- 100 g de gua + 1 g de cido ascrbico

    Copo 3- 100 g de gua + 10 mL de cido ctrico

    Copo 4- 100 g de gua + 4 pores de metabissulfito

    Copo 5- 100 g de gua + 3 pores de cloreto de sdio

    Descascar a berinjela e a ma e cortar em fatias de 7 mm de espessura, colocar

    uma fatia em cada Placa de Petri adicionar os solventes em cada uma delas.

    Placa 1- Berinjela + 30 mL de gua

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    Placa 2- Berinjela + 30 mL de cido ascrbico

    Placa 3- Berinjela + 30 mL de cido ctrico

    Placa 4- Berinjela + 30 mL de cloreto de sdio

    Placa 5- Berinjela + 30 mL de metabissulfito

    Placa 6- Berinjela

    Placa 7- Ma + 30 mL de gua

    Placa 8- Ma + 30 mL de cido ascrbico

    Placa 9- Ma + 30 mL de cido ctrico

    Placa 10- Ma + 30 mL de cloreto de sdio

    Placa 11- Ma + 30 mL de metabissulfito

    Placa 12- Ma

    Comparar as diversas substncias quanto a inibio da enzima Polifenoloxidase.

    VI Resultados

    Com o experimento realizado, observou-se que as amostras que no sofreram ao

    dos conservantes, placas nmero 6 e 12, tiveram maior escurecimento enzimtico, agua tambm um conservante, mas depende do fator temperatura para inibir o

    escurecimento e menos gil na inibio. O cido ascrbico, devido a colorao

    alaranjada do comprimido efervescente, dificultou as concluses, mas tambm um

    bom conservante, assim como o cido ctrico, o cloreto de sdio menos eficaz,

    com o tempo, as amostras das placas nmero 4 e 10 foram escurecendo, ou seja,

    sofrendo ao da enzima polifenoloxidase, o metabissulfito o melhor inibidor

    enzimtico, tal que, alm de preservar a colorao clara das amostras, aindareverteu o escurecimento enzimtico.

    VII - Discusso e Concluso

    As enzimas so catalisadores que necessitam de condies favorveis para seu

    bom funcionamento, no caso da Polifenoloxidase, o pH no deve ser muito longe do

    neutro, quanto maior a temperatura, melhor a sua atividade.

    A gua evita parcialmente a reao de oxirreduo, a gua fria, tem essa reao

    diminuda, a melhor maneira de macerar as amostras foi acondicionando-as no

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    momento da macerao, tentando assim, inibir a atividade da enzima. A ma

    apresentou melhor escurecimento, por ter na sua composio o cido mlico,

    inibidor natural, frutas como acerola e alguns outros citrus possuem cido ctrico e

    ascrbico, por isso apresentam maior resistncia as reaes enzimticas o vinagre

    (cido actico) tambm um inibidor enzimtico, pois possui carter cido,

    diminuindo assim o pH do meio. O isolamento do ar dificulta a ao das enzimas,

    pois suas reaes so de oxirreduo. O cido ctrico tem um bom desempenho na

    inibio enzimtica mas no o inibidor mais indicado por ter dependncia sazonal.

    VIII Perguntas

    Qual a finalidade da utilizao das solues de cido ascrbico e ctrico, cloreto de

    sdio e metabissulfito nas amostras?

    A finalidade da utilizao dessas solues impedir que algumas reaes

    enzimticas indesejveis, como o escurecimento em frutas e hortalias de colorao

    clara por meio de diminuio de pH.

    IX Bibliografia

    Disponvel em:

    Acesso em: 25/10/2006

    Disponvel em: Acessoem: 25/10/2006

    http://www.enq.ufsc.br/labs/probio/disc_eng_bioq/trabalhos_pos2003/const_microorg/enzimas.htmhttp://www.enq.ufsc.br/labs/probio/disc_eng_bioq/trabalhos_pos2003/const_microorg/enzimas.htmhttp://www.cib.org.br/apresentacao/texto_alda_lerayer.pdfhttp://www.enq.ufsc.br/labs/probio/disc_eng_bioq/trabalhos_pos2003/const_microorg/enzimas.htmhttp://www.enq.ufsc.br/labs/probio/disc_eng_bioq/trabalhos_pos2003/const_microorg/enzimas.htmhttp://www.cib.org.br/apresentacao/texto_alda_lerayer.pdf
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