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Língua Portuguesa / Leitura e interpretação de diversos tipos de textos (literários e não literários) Fonte: MOTORISTA / Câmara de Guaratinguetá/SP / 2016 / VUNESP Q1. (Ciça, Pagando o pato) Assinale a alternativa que interpreta corretamente a tira. A) O aniversário de Hermes foi usado como pretexto para sua companheira comprar um livro para si própria. B) A generosidade da companheira de Hermes vai deixá-lo mais apaixonado ainda por romances. C) A falta de afinidade entre Hermes e os livros decorre de sua indiferença aos presentes da companheira. D) Em todo aniversário, Hermes é presenteado com coisas a que não dá importância, como romances. E) A fama de bom leitor de Hermes contraria sua companheira, que acaba tendo de ler o que ele não lê. Esta e apenas uma amostra gratis. Adquira a versao completa em http://www.concursoprepara.com.br Língua Portuguesa / Leitura e interpretação de diversos tipos de textos (literários e não literários) Fonte: AGENTE DE SEGURANçA PúBLICA E OPERADOR DE TRâNSITO / Pref. Presidente Prudente/SP / 2016 / VUNESP Q2.

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Língua Portuguesa / Leitura e interpretação de diversos tipos de textos (literários e não literários)

Fonte: MOTORISTA / Câmara de Guaratinguetá/SP / 2016 / VUNESP

Q1.

(Ciça, Pagando o pato)

Assinale a alternativa que interpreta corretamente a tira.

• A) O aniversário de Hermes foi usado como pretexto para sua companheira comprar um livro para si própria.

• B) A generosidade da companheira de Hermes vai deixá-lo mais apaixonado ainda por romances.

• C) A falta de afinidade entre Hermes e os livros decorre de sua indiferença aos presentes da companheira.

• D) Em todo aniversário, Hermes é presenteado com coisas a que não dá importância, como romances.

• E) A fama de bom leitor de Hermes contraria sua companheira, que acaba tendo de ler o que ele não lê.

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Língua Portuguesa / Leitura e interpretação de diversos tipos de textos (literários e não literários)

Fonte: AGENTE DE SEGURANçA PúBLICA E OPERADOR DE TRâNSITO / Pref. Presidente Prudente/SP / 2016 / VUNESP

Q2.

(www.willtirando.com.br)

A reação da professora, no último quadrinho da tirinha,

demonstra que ela

• A) não estava prestando atenção na letra da música.

• B) percebeu que o aluno não estava cantando.

• C) ficou inconformada com a falta de respeito do aluno.

• D) tem vergonha de responder à questão colocada pelo

aluno.

• E) teve a mesma dúvida que o aluno.

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Língua Portuguesa / Leitura e interpretação de diversos tipos de textos (literários e não literários)

Fonte: CONTADOR / Câmara de Descalvado/SP / 2015 / VUNESP

Q3.

Leia a charge, supondo que as personagens retratadas sejam pai e filha

(Folha de S.Paulo, 27.08.2015)

Analisando a charge, é correto concluir que contribui para

dar humor à cena o fato de

• A) o pai estar lendo histórias para a filha, quando é a

mãe que habitualmente realiza essa tarefa.

• B) a narrativa tratar de tesouros e de reinos distantes, o

que é inusitado em histórias para crianças.

• C) a filha estar desatenta, enquanto o pai se empenha

em narrar os acontecimentos.

• D) as personagens do conto encontrarem a felicidade

graças ao amor que as une.

• E) a história contada pelo pai à filha apresentar um desfecho que foge ao clichê.

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Língua Portuguesa / Leitura e interpretação de diversos tipos de textos (literários e não literários)

Fonte: ALUNO-OFICIAL / Polícia Militar/SP / 2015 / VUNESP

Q4.

Quem se lembra ainda de Victor Hugo: “Rápidos voam

os tempos, nascem muitos poetas todos os dias”. Não são

poetas apenas que nascem, mas romancistas, críticos, e

ninguém quer saber mais do que passou: todos querem ser

atuais, atualíssimos, numa febre de futuro que tem o erro de

proporção das visões de todas as febres: pois, ai de nós!,

o futuro de hoje é o passado de amanhã e, quando já não

estivermos vivos, para defender com unhas e dentes as

nossas obras, elas terão de comparecer sozinhas diante do

tribunal do mundo.

Rápidos voam os tempos, e não podemos dispor dos

lazeres dos nossos avós, que não liam tanto, mas liam cer-

tamente melhor. Boa gente, que podia acompanhar folhetins,

letra por letra, embora na atualidade ainda haja quem acom-

panhe novelas de rádios (não tão boas), suspiro por suspiro

e lágrima por lágrima...

(Cecília Meireles, Escolha o seu sonho. Adaptado)

A autora discorre sobre

• A) a rapidez do tempo moderno e critica quem o despreza.

• B) a celeridade do tempo e critica o desprezo pelo passado.

• C) a importância do tempo passado e critica quem não se

atualiza.

• D) a necessidade de cada um rever seu tempo e critica os

acomodados.

• E) a fugacidade do tempo e critica os que cultuam o passado.

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Língua Portuguesa / Leitura e interpretação de diversos tipos de textos (literários e não literários)

Fonte: SARGENTO / Polícia Militar/SP / 2014 / VUNESP

Q5.

Ruídos no forro

Passa da meia-noite. Ela cochilou, teve um pequeno pe-

sadelo, acordou sobressaltada; acalmou-se, agora fita o teto.

Ele ainda não dormiu. Fita também o teto, a mesma mancha

luminosa.

É então que começam os ruídos no forro.

Ela estremece, surpresa e assustada.

Não é um ruído contínuo. Para e recomeça.

O ruído cessa. Minutos se escoam.

Logo em seguida, os ruídos no forro recomeçam.

Desta vez são bem audíveis. Não há, parece, nenhum

cuidado em disfarçá-los. As tábuas rangem. A lâmpada oscila

nitidamente.

A mão dele sai de sob o lençol. Tateia a mesinha-de-

-cabeceira. Ali está o revólver, o vinte e dois que ele leva no

carro e que à noite fica à mão, carregado; o gatilho em posi-

ção de fogo.

O barulho agora é contínuo. Não é difícil localizar de

onde vem: bem no ponto em que se projeta a réstia de luz, as

tábuas afundam ritmicamente. Ele ergue o braço – o revólver

niquelado reluz por um instante – ela solta um grito abafado

– ele atira.

O estampido faz estremecer a casa. O quarto se enche

de fumaça e do cheiro da pólvora. Sentam na cama, os dois,

inteiriçados, os olhos arregalados fitos no forro. Lá fora, os

cães ladram. (Mas nenhuma janela se abrirá, disto eles têm

certeza. Tiro é problema de quem disparou e de quem foi

atingido. E da polícia.).

Os latidos vão cessando aos poucos. A casa agora está

absolutamente silenciosa. Nenhum ruído mais se ouve.

(Nos dias que se seguirem sentirão o cheiro, fraco mas

penetrante, o odor de carne em decomposição. Mas não fa-

larão sobre isto, ao jantar. Ele contará de seu dia, do trânsito

congestionado, ela se queixará do tempo que se perde para

consultar o médico do Instituto. Mas do cheiro, nada dirão.

Esperarão que se dissipe – e de fato, ao cabo de uma ou

duas semanas só restarão na casa os cheiros familiares, da

comida, das plantas que ela cultiva em latas vazias, do lixo

acumulado no terreno ao lado.

Ao forro, ele nunca subirá.)

Cinco da manhã. Bocejam. Uma noite destas não há

mortal que aguente, ele diz, e ela ri.

Decidem que, se tiverem um filho, ele se chamará Alonso.

(Moacyr Scliar. Os melhores contos, 1996. Adaptado)

A passagem do quarto parágrafo – Não é um ruído contínuo. Para e recomeça. – revela que, nesse momento da

narrativa, os ruídos eram

• A) prolongados.

• B) incessantes.

• C) intermitentes.

• D) intensos.

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Língua Portuguesa / Leitura e interpretação de diversos tipos de textos (literários e não literários)

Fonte: OFICIAL ADMINISTRATIVO / Polícia Militar/SP / 2014 / VUNESP

Q6.

Queixo duplo

Psicólogos, pedagogos e linguistas advertem: o

smartphone é antissocial – ao mesmo tempo em que

parece conectar as pessoas, na verdade as afasta e faz

com que se confinem individualmente na mediocridade de

uma telinha de três polegadas. Pode-se estar num res-

taurante, teatro, praia ou até passeando em Paris – se o

sujeito estiver empalmando um smartphone, nada e nin-

guém mais existirá. A badalhoca abole a vida ao redor.

Apesar disso, raros se habilitam a tentar equilibrar essa

servidão com a riqueza da vida real, onde as coisas têm

forma, volume, peso, cheiros e cores. Neste momento, já

há dezenas de milhões de crianças que não conheceram o

mundo antes do smartphone. Mais um pouco e não acredi-

tarão que esse mundo um dia existiu.

Se as pessoas insistem em ignorar as conclusões de

tais estudiosos e não se importam de reduzir suas mentes à

condição de apêndice de um aparelho, talvez se assustem

ao saber que o smartphone também as atinge em algo que

ainda devem valorizar: o corpo.

Cidadãos habituados a usar o smartphone enquanto

caminham pela rua tendem a torcer o pé em buracos no

calçamento, ser tragados por bueiros, tropeçar no meio-fio

e abalroar-se uns aos outros. Os mais compenetrados não

estão livres de ser atropelados pelo pipoqueiro.

Se isto não basta para que as pessoas deem um pouco

de sossego ao smartphone, resta informar que, para alguns

fisioterapeutas, a postura curvada – a cabeça em ângulo

reto em relação ao pescoço, exigida para se ler ou escre-

ver na telinha – pode vergar a coluna mais ereta à forma

de um ponto de interrogação. E o queixo cravado ao peito

tantas horas por dia está levando as pessoas mais bonitas a

desenvolverem queixo duplo.

(Ruy Castro. Folha de S.Paulo, 12.05.2014. Adaptado)

Ao se utilizar do termo servidão, em destaque no segundo parágrafo do texto, o autor o faz com a intenção de

enfatizar

• A) os benefícios que os smartphones trazem para as

relações interpessoais.

• B) a dependência das pessoas com relação a seus

smartphones.

• C) a serventia dos smartphones, ao colocar as pessoas

em contato com a vida real.

• D) o quanto as novas gerações irão se beneficiar com o

uso dos smartphones.

• E) a utilidade dos smartphones para auxiliar as pessoas

em algumas tarefas.

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Língua Portuguesa / Leitura e interpretação de diversos tipos de textos (literários e não literários)

Fonte: INVESTIGADOR DE POLíCIA / Polícia Civil/SP / 2014 / VUNESP

Q7.

O trânsito brasileiro, há muito tempo, tem sido responsável

por verdadeira carnificina. São cerca de 40 mil mortes a cada

ano; quase metade delas, segundo especialistas, está associada

ao consumo de bebidas alcoólicas.

Não é preciso mais do que esses dados para justificar a ne-

cessidade de combater a embriaguez ao volante. Promulgada em

2008, a chamada lei seca buscava alcançar precisamente esse

objetivo. Sua aplicação, porém, vinha sendo limitada pelos tri-

bunais brasileiros.

O problema estava na própria legislação, segundo a qual era

preciso comprovar “concentração de álcool por litro de sangue

igual ou superior a seis decigramas” a fim de punir o motorista

bêbado.

Tal índice, contudo, só pode ser aferido com testes como

bafômetro ou exame de sangue. Como ninguém é obrigado a

produzir provas contra si mesmo, o condutor que recusasse os

procedimentos dificilmente seria condenado.

Desde dezembro de 2012, isso mudou. Com nova redação, a

lei seca passou a aceitar diversos outros meios de prova – como

testes clínicos, vídeos e depoimentos. Além disso, a multa para

motoristas embriagados passou de R$ 957,70 para R$ 1.915,40.

(Folha de S.Paulo, 03.01.2014)

De acordo com a lei seca promulgada em 2008, um motorista seria punido se houvesse

• A) quantidade menor que seis decigramas de álcool, em

um litro de seu sangue.

• B) concentração mínima de um litro de álcool para cada

litro de seu sangue.

• C) presença de álcool por litro de seu sangue igual ou superior a seis decigramas.

• D) qualquer indicativo da existência de álcool em seu

sangue.

• E) negação para realizar exame de sangue ou teste do bafômetro.

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Língua Portuguesa / Leitura e interpretação de diversos tipos de textos (literários e não literários)

Fonte: EXECUTIVO PúBLICO / SAP/SP / 2014 / VUNESP

Q8.

(Folha de S.Paulo, 10.11.2013)

Na tira, uma personagem se diz viciada em redes sociais.

Em relação a isso, é aconselhada, pela outra personagem, no segundo quadrinho, a fazer uma terapia específica. Com base nessas informações, conclui-se

corretamente que essa terapia é representada pelo

• A) uso da tecnologia para acabar com o desgaste físico.

• B) uso das redes sociais durante as tarefas físicas diárias.

• C) emprego das energias físicas em trabalho braçal.

• D) abandono efetivo da força física nas tarefas cotidianas.

• E) equilíbrio entre atividades físicas e atividades lúdicas.

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Língua Portuguesa / Leitura e interpretação de diversos tipos de textos (literários e não literários)

Fonte: ATENDENTE DE NECROTéRIO POLICIAL / Polícia Civil/SP / 2013 / VUNESP

Q9.

O trabalho na agricultura é considerado desgastante, mal

remunerado, socialmente desprestigiado e executado apenas por

pessoas que não têm qualificação para serviços melhores. Diante

da desvalorização desse trabalho, os pais desejam outras ocupações laborais para os filhos. Sonham com um trabalho mais

valorizado, mais limpo, mais leve e mais bem remunerado, nas

cidades, que pode ser proporcionado por meio da escolarização.

Todavia, os trabalhadores infantis estão envolvidos numa

teia de relações contraditórias. Premidos pela necessidade, a sua

incorporação nas atividades remuneradas na agricultura é a possibilidade concreta de ajuda à família, considerando a escassez

de mercado de trabalho local. Porém, essa ocupação impede o

bom desempenho nos estudos e inviabiliza o sonho de superação

da precariedade.

(http://www.proec.ufg.br/revista_ufg/agro/K16_infantil.html.

Acessado em 28.03.2013. Adaptado)

A frase – … os trabalhadores infantis estão envolvidos numa teia de relações contraditórias. – no contexto em que está inserida, significa que os trabalhadores

infantis

• A) têm, na agricultura, a oportunidade de conseguir trabalho mais valorizado e melhores salários, mas, mesmo assim, não se firmam no campo.

• B) terão melhores condições de trabalho nas cidades se estudarem, mas, necessitando trabalhar na agricultura para ajudar suas famílias, o estudo não é

bem aproveitado.

• C) querem estudar, mas seus pais proíbem, pois precisam de seus salários para compor a renda familiar.

• D) desejam trabalhar nas cidades, mas seus pais não permitem que se afastem deles, pois ainda são muito pequenos, e têm medo de que algo de ruim

possa acontecer a eles.

• E) trabalham voluntariamente na agricultura para ficar perto dos pais, embora haja muito mercado de trabalho nas cidades.

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Língua Portuguesa / Leitura e interpretação de diversos tipos de textos (literários e não literários)

Fonte: ANALISTA EM GESTãO MUNICIPAL - ADMINISTRAçãO DE EMPRESAS / Pref. São José dos Campos/SP / 2012 / VUNESP

Q10.

A felicidade não mora ao lado

SÃO PAULO – Pesquisas mostram que a felicidade é, em lar-

ga medida, hereditária. Se você nasceu com um espírito jubiloso,

parabéns. Se, por outro lado, tem um temperamento saturnino, é

melhor acostumar-se com ele.

Eventos externos importam, mas de forma menos dramática e

duradoura do que se imagina. Um bom exemplo é o de pessoas que

sofrem acidentes que as deixam com deficiências físicas. Andrew

Oswald avaliou o impacto dessas sequelas e concluiu que, num

primeiro momento, elas reduzem bastante o grau de felicidade.

Mas, com o passar do tempo, este volta a elevar-se, até estacionar

em níveis semelhantes aos verificados antes do acidente. É o que

os psicólogos chamam de “adaptação hedônica”.

Existem, porém, alguns fatores que se mostram resistentes

à adaptação hedônica, isto é, aos quais não nos acostumamos,

como se sabe por meio de mensurações dos hormônios de estres-

se. Enfrentar trânsito está nessa categoria. Ruídos, especialmente

os intermitentes, também. Outros elementos pouco sensíveis à

adaptação e que, por isso, conspiram contra a felicidade são a

falta de controle sobre o ambiente e as relações conflituosas com

familiares.

Isso nos lança no pior dos mundos. Nós nos acostumamos

rapidamente ao espaço extra da casa nova, que deixa então de

acrescentar felicidade, e passamos o resto de nossos dias penando

no trânsito barulhento.

( Folha de S.Paulo, 14.02.2012. Adaptado)

As informações textuais permitem afirmar que

• A) trânsito e sons que param e recomeçam são fatores resistentes à adaptação hedônica.

• B) a falta de controle sobre o ambiente potencializa o processo de adaptação hedônica.

• C) as relações familiares são fatores incapazes de comprometer a adaptação hedônica.

• D) os sons que mais comprometem a adaptação hedônica são aqueles que não cessam.

• E) as situações de estresse são as mais adequadas para o processo de adaptação hedônica.

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Língua Portuguesa / Leitura e interpretação de diversos tipos de textos (literários e não literários)

Fonte: TéCNICO DE CONTROLE ADMINISTRATIVO - PMS / Pref. Sorocaba/SP / 2012 / VUNESP

Q11.

Oh! que saudades que eu tenho

Da aurora da minha vida,

Da minha infância querida

Que os anos não trazem mais!

Que amor, que sonhos, que flores,

Naquelas tardes fagueiras

À sombra das bananeiras,

Debaixo dos laranjais!

Como são belos os dias

Do despontar da existência!

– Respira a alma inocência

Como perfumes a flor;

O mar é – lago sereno,

O céu – um manto azulado,

O mundo – um sonho dourado,

A vida – um hino d’amor!

(Casimiro de Abreu)

De acordo com o texto, o eu-lírico expressa

• A) saudosismo da infância.

• B) exaltação da natureza brasileira.

• C) idealização da natureza.

• D) sentimentalismo contido.

• E) sentimento de renúncia e pessimismo.

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Língua Portuguesa / Leitura e interpretação de diversos tipos de textos (literários e não literários)

Fonte: TéCNICO JURíDICO / Pref. São José do Rio Preto/SP / 2011 / VUNESP

Q12.

Quando a favela é o conceito

O Brasil tem muita coisa boa e bonita. Isso todos nós sabe-

mos, mas no que diz respeito aos conceitos arquitetônicos sempre

fomos coadjuvantes em relação à história e às determinações

“importadas”. Aquilo que sempre víamos como vergonha para o

nosso país, acaba, estranhamente e um pouco a contragosto, por

se tornar o foco principal dos olhares europeus. Atualmente o pro-

duto cobiçado não é apenas a música nem a paisagem brasileira.

Agora é a vez da favela!

Eric Vanderfeesten, um holandês especialista em planejamen-

to urbano, está entre os estrangeiros que estão usando as favelas

brasileiras como referência na criação de projetos habitacionais.

Segundo ele, o modelo de casas iguais distribuídas em colunas,

adotado na Holanda e em vários países do mundo, é péssimo para

a interação e identidade dos moradores. Já a favela, onde cada

casa é única na sua própria cor e formato, é uma solução eficiente

e mais agradável.

Sendo assim, ele desenvolveu um sistema de parâmetros

que cria no computador planos habitacionais baseados na forma

e na disposição dos barracos brasileiros. Até as lajes estão sendo

admiradas, e agora se chamam private balconies, algo como “ter-

raços particulares”. Entretanto, apesar desse olhar positivo, não é

possível esquecer que a favela ainda é um dos vergonhosos retratos

da histórica exclusão social. Violência e exploração não deixam

de existir apenas com novos olhares. É preciso ação, mobilização

de toda a sociedade e um estado atuante.

(http://arquiteturaconceitual.blogspot.com/2008/02/

quando-favela-o-conceito.html. Adaptado)

É correto dizer que Morro da favela (1924), obra de Tarsila do Amaral, apresenta

• A) modelo de casas adotado na Holanda e em vários países do mundo desde a década de 1920.

• B) modelo de casas com terraços particulares que não propiciam a integração de seus moradores.

• C) olhar negativo ao retratar um ambiente violento de exclusão social e sem a presença de pessoas na rua.

• D) semelhança com a visão de Vanderfeesten, pois cada casa é única no formato.

• E) conceitos arquitetônicos que, no Brasil, sempre foram copiados de modelos importados.

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Língua Portuguesa / Leitura e interpretação de diversos tipos de textos (literários e não literários)

Fonte: AGENTE ADMINISTRATIVO / FUNDAÇÃO CASA / 2011 / VUNESP

Q13.

Poeminha sentimental

O meu amor, o meu amor, Maria

É como um fio telegráfico da estrada

Aonde vêm pousar as andorinhas...

De vez em quando chega uma

E canta

(Não sei se as andorinhas cantam, mas vá lá!)

Canta e vai-se embora

Outra, nem isso,

Mal chega, vai-se embora.

A última que passou

Limitou-se a fazer cocô

No meu pobre fio de vida!

No entanto, Maria, o meu amor é sempre o mesmo:

As andorinhas é que mudam.

No poema, a expressão fazer cocô remete à ideia de

• A) apaixonar-se incondicionalmente.

• B) trazer tranquilidade.

• C) perturbar emocionalmente.

• D) produzir fezes fisiologicamente.

• E) zelar pelo sentimento alheio.

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Língua Portuguesa / Leitura e interpretação de diversos tipos de textos (literários e não literários)

Fonte: ANALISTA DE PROMOTORIA I / MPE/SP / 2010 / VUNESP

Q14.

É fácil entender por que os advogados estão aprimorando suas

técnicas de júri. Enquanto um juiz julga com base no código legal,

o júri segue convicções pessoais. “Jurados são mais passionais.

Analisam por consciência, não por ciência”, diz Mauro Otávio

Nacif, criminalista que já trabalhou na defesa de 800 casos, como

o de Suzane von Richthofen, condenada em 2006 pelo assassinato

dos pais. Por isso, advogados têm de atingir a razão e também o

coração dos jurados. Nos EUA, uma indústria se formou só para

pesquisar como os jurados absorvem explicações e que tecnolo-

gias dariam mais credibilidade aos argumentos de advogados. Lá,

processos envolvendo empresas também podem ir a júri, e uma

decisão passional pode custar indenizações milionárias ao réu.

Com dinheiro em jogo, os americanos trataram de criar armas

sofisticadas para influenciar os jurados.

(Superinteressante, julho de 2010)

Conforme o texto, o aprimoramento das técnicas de júri está relacionado

• A) ao barateamento de um processo, já que uma análise mais precisa dos jurados pode evitar que os réus paguem indenizações milionárias.

• B) à necessidade de se formalizarem procedimentos mais precisos, com julgamentos menos eivados da interferência das convicções pessoais.

• C) à intenção de mobilizar os jurados, levando em consideração os aspectos subjetivos de sua análise dos argumentos apresentados nos processos.

• D) a uma concepção de jurado que tenha mais informação tecnológica de um caso, julgando com mais ciência do que consciência.

• E) a um novo procedimento ratificado pelo código penal, por meio do qual se evitará que os jurados julguem com base nas convicções pessoais.

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Língua Portuguesa / Leitura e interpretação de diversos tipos de textos (literários e não literários)

Fonte: TéCNICO DE CONTROLE ADMINISTRATIVO / Pref. Sorocaba/SP / 2008 / VUNESP

Q15.

Celular deve matar mais que o cigarro

O uso do celular deve matar mais que o cigarro em alguns

anos, segundo estudo de um médico australiano publicado na inter-

net. Vini Khurana, um neurocirurgião que recebeu 14 prêmios em

16 anos, pede que a população use o aparelho o mínimo possível,

principalmente quando se trata de crianças.

O médico analisou cerca de cem trabalhos científicos publi-

cados sobre o tema para chegar às suas conclusões. Segundo ele,

há ao menos oito estudos clínicos que indicam uma ligação entre

o uso de celulares e certos tipos de tumor no cérebro.

“Já há previsões de que esse perigo tenha mais ramificações

para a saúde pública do que o amianto ou o fumo. Isso gera preo-

cupações para todos nós, especialmente com a geração mais nova”,

afirma Khurana, que é professor de neurocirurgia na Faculdade

Nacional de Medicina da Austrália.

A comparação entre as mortes causadas por cigarro e por

celular se deve ao fato de, atualmente, cerca de 3 bilhões de pes-

soas usarem esses aparelhos, número três vezes maior que o de

fumantes, afirmou ele ao jornal The Independent.

Para Khurana, não há mais dados sobre o assunto pelo fato de

a intensificação no uso dos celulares ainda ser recente. Ele afirma

que o período de “incubação” dura de dez a vinte anos. “Entre os

anos de 2008 e 2012, nós teremos atingido o tempo apropriado para

começar a observar definitivamente o impacto dessa tecnologia

global nos índices de câncer de cérebro”, diz ele.

Para evitar o problema, Khurana sugere, entre outras medi-

das, que as pessoas dêem preferência ao telefone fixo. Ele pede

também moderação no uso de bluetooth e de headsets (fone de

ouvido com microfone) sem fio. Outra dica, de acordo com o

médico, é usar o viva-voz para falar, mantendo o celular a pelo

menos 20 cm da cabeça.

Em janeiro deste ano, o governo francês pediu que as “famílias

sejam prudentes e saibam usar estes aparelhos”, lembrando que é

recomendado o uso moderado do celular, principalmente para as

crianças, “que são mais sensíveis porque seus organismos ainda

estão em desenvolvimento”.

(Folha Online, 31.03.2008. Adaptado)

De acordo com o neurocirurgião Vini Khurana, o celular deve matar mais que o cigarro porque

• A) contém mais substâncias cancerígenas.

• B) é usado por um número maior de pessoas.

• C) tem causado mais tipos de câncer.

• D) as doenças que provoca são contagiosas.

• E) falta fiscalização nas fábricas que o produzem.

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Língua Portuguesa / Leitura e interpretação de diversos tipos de textos (literários e não literários)

Fonte: AGENTE DE APOIO - ADMINISTRATIVO / MPE/AM / 2013 / FCC

Q16.

É como se a floresta se dissolvesse: o sul do Amazonas

perdeu cerca de 2 milhões de hectares de floresta por ano nesta

década. O Ibama, que deveria conter a devastação, olha tudo

de longe. Monitora imagens de satélites em Manaus, a cerca de

500 quilômetros. Na região onde motosserras e o fogo dizimam

a floresta, os fiscais só aparecem uma vez por ano e ficam por

um mês. Nessa época, os madeireiros tiram suas férias. “Quan-

do a gente entra nas serrarias, vê dezenas de caminhões

parados”, revelou o analista ambiental Geraldo Motta.

O madeireiro Vítor José de Souza, dono de uma serraria

em Santo Antônio do Matupi, diz que a ausência do Estado

favorece a devastação: “Um plano de manejo florestal leva 18

meses para sair porque tem de vir alguém de Manaus para

fazer a vistoria”. Nesse meio tempo, os madeireiros clandesti-

nos agem. O manejo florestal, garante Souza, gera mais di-

nheiro que o boi ou a agricultura: “Um lote de 100 hectares

produz madeira suficiente para o cara viver sem fazer mais

nada. Por que ele iria querer só desmatar?” Migrante do Pa-

raná, Souza detém seis planos de manejo para abastecer a

serraria.

(Adaptado de: “Ibama fiscaliza o sul do Amazonas por satélite”

Grandes Reportagens: Amazônia. São Paulo, nov.-dez./2007.

p. 48)

“Um plano de manejo florestal leva 18 meses para sair porque tem de vir alguém de Manaus para fazer a vistoria”.

A frase acima ilustra

• A) a dificuldade de regularização dos planos de manejo.

• B) a demora entre o mapeamento por satélite e a ação dos fiscais.

• C) a facilidade com que os madeireiros clandestinos conseguem desmatar.

• D) o desgaste a que são submetidos os madeireiros em geral.

• E) a distância entre Manaus e Santo Antônio do Matupi.

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Língua Portuguesa / Leitura e interpretação de diversos tipos de textos (literários e não literários)

Fonte: TéCNICO EM GESTãO / SABESP / 2012 / FCC

Q17.

O motorista do 8-100

Um colega meu, jornalista, teve outro dia a oportunidade

de ver uma coisa bela. Estava numa manhã, bem cedo, junto ao

edifício Brasília, na Avenida Rio Branco, aonde fora para reportar

uma singular coleta de lixo. Viu chegar o caminhão 8-100

da Limpeza Urbana e saltarem os ajudantes, que se puseram a

carregar e despejar as latas de lixo. Enquanto isso, o que fazia

o motorista? O mesmo de toda manhã. Pegava um espanador e

um pedaço de flanela, e fazia o seu carro ficar rebrilhando de

limpeza. Esse motorista é “um senhor já, de estatura mediana,

cheio de corpo, claudicando da perna direita – não ficamos sabendo seu nome”.

Não poupa meu amigo repórter elogios a esse humilde

servidor municipal. E sua nota no jornal, feita com certa emoção

e muita justeza, mostra que não apenas sabe reportar as coisas

da rua como também as coisas da alma.

Cada um de nós tem, na memória da vida que vai sobrando,

seu caminhão de lixo que só um dia despejaremos na

escuridão da morte. Grande parte do que vamos coletando pelas

ruas desiguais da existência é apenas lixo; dentro dele é que

levamos a joia de uma palavra preciosa, o diamante de um

gesto puro.

Esse motorista que limpa seu caminhão não é um conformado,

é o herói silencioso que lança um protesto superior. A

vida o obrigou a catar lixo e imundície; ele aceita sua missão,

mas a supera com esse protesto de beleza e de dignidade.

Muitos recebem com a mão suja os bens mais excitantes e

tentadores da vida; as flores que vão colhendo no jardim de

uma existência fácil logo têm, presas em seus dedos frios, uma

sutil tristeza e corrupção, que as desmerece e avilta. O motorista do caminhão 8-100

parece dizer aos homens da cidade: “O

lixo é vosso: meus são estes metais que brilham, meus são

estes vidros que esplendem, minha é esta consciência limpa”.

(Adaptado de Rubem Braga. 200 crônicas escolhidas)

Atente para as seguintes afirmações:

I. Um jornalista, colega do autor, presenciou acidentalmente uma cena cotidiana em que encontrou inspiração para criar uma matéria de interesse para o jornal.

II. Na nota que redigiu para o jornal, soube o repórter reconhecer na justa medida a dignidade daquele hábito do motorista do caminhão.

III. Tal como ocorria entre o motorista e o caminhão, muita gente colhe suas flores num jardim de facilidades.

Em relação ao texto, está correto o que se afirma SOMENTE em

• A) I.

• B) II.

• C) III.

• D) I e II.

• E) II e III.

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Língua Portuguesa / Leitura e interpretação de diversos tipos de textos (literários e não literários)

Fonte: ANALISTA MINISTERIAL - CIêNCIAS CONTáBEIS / MPE/PE / 2012 / FCC

Q18.

Um dos poemas mais notáveis da língua inglesa é

dedicado por Edgar Allan Poe a uma mulher a quem deu o

nome de Helena. Seria ela efetivamente, para o poeta, uma

encarnação da princesa homérica? Seja qual for a resposta, em

seu poema ele lhe dizia que sua beleza era maior do que a de

uma mortal. Ao contemplá-la, ele tinha consciência de reviver

acontecimentos passados, que ainda lhe eram presentes e

familiares, pois assim se via transportado de volta “à glória que

foi a Grécia e à grandeza que foi Roma”.

Esses versos tornaram-se um clichê usado para exprimir

o que se considera um irreversível compromisso entre o

passado e o presente. Eis aí duas culturas, a grega e a romana,

que na Antiguidade se reuniram para criar uma civilização

comum, a qual continua existindo como um fato histórico no

interior de nossa própria cultura contemporânea. O clássico

ainda vive e se move, e mantém seu ser como um legado que

provê o fundamento de nossas sensibilidades. Poe certamente

acreditava nisso; e é possível que isso em que ele acreditava

ainda seja por nós obscuramente sentido como verdadeiro,

embora não de modo consciente.

Se Grécia e Roma foram, para Poe, uma espécie de

casa, em cujos familiares cômodos ele gostava de morar, se

Roma e Grécia têm ainda alguma realidade atual para nós, esse

estado de coisas funda-se num pequeno fato tecnológico. A

civilização dos gregos e romanos foi a primeira na face da terra

fundada na atividade do leitor comum; a primeira capaz de dar à

palavra escrita uma circulação geral; a primeira, em suma, a

tornar-se letrada no pleno sentido deste termo, e a transmitir-

nos o seu conhecimento letrado.

(Fragmento adaptado de Eric A. Havelock. A revolução da

escrita na Grécia e suas consequências culturais. Trad. de

Ordep José Serra. São Paulo: Editora da UNESP; Rio de Ja-

neiro: Paz e Terra, 1996. p.45-6)

A referência à escrita como tecnologia justifica-se

• A) pela modernidade dessa invenção, que só viria a ser plenamente utilizada em nosso próprio tempo.

• B) por tratar-se de uma técnica, método ou processo desenvolvido para determinada atividade humana.

• C) pelo fato de que essa invenção contém virtualmente todas as conquistas da tecnologia de ponta de nosso tempo.

• D) pela liberdade poética que o autor se concede, pois a atividade da escrita não pode ser propriamente chamada de tecnológica.

• E) por estar associada ao contexto da Antiguidade, em que os inventos mais simples eram denominados tecnológicos.

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Língua Portuguesa / Leitura e interpretação de diversos tipos de textos (literários e não literários)

Fonte: ANALISTA EM GESTãO PREVIDENCIáRIA / SPPREV / 2012 / FCC

Q19.

Tuberculose, ainda

Consumpção, delicada, doença ruim, febre héti-

ca, fimia, fininha, magra, mal de secar, mal dos peitos,

moléstia-magra, seca, tíbia, tísica, peste branca...

A profusão de sinônimos nos dicionários para

designar a tuberculose dá bem a medida de quanto a

doença penetrou no imaginário popular. Quando seres

humanos temem algo, o primeiro impulso é providen-

ciar-lhe um eufemismo.

Em meados do século 20, com os antibióticos,

imaginou-se que as moléstias infecciosas estariam

controladas para sempre. O sonho durou pouco. O fe-

nômeno da resistência às drogas antibacterianas, alia-

do a assimetrias no crescimento econômico, transfor-

mou a TB (abreviatura que também é uma forma de

eufemismo) em uma doença endêmica na maior parte

dos países em desenvolvimento.

É um notável progresso, portanto, a notícia do Mi-

nistério da Saúde de que a incidência da moléstia e

sua mortalidade estão caindo no Brasil. Em 2011, fo-

ram registrados 36 casos de TB para cada grupo de

100 mil habitantes, contra 42,8 casos em 2011 (queda de

15,9%). Com relação às mortes, a redução foi de 23,4%.

Vários elementos contribuíram para a melhora.

Entre ações específicas, vale destacar a ampliação do

tratamento supervisionado, no qual um agente de saú-

de ou alguém que recebeu treinamento se certifica de

que o paciente toma diariamente os remédios.

A terapia, que em geral dura seis meses, precisa

ser levada até o fim. Caso contrário, a doença pode

voltar sob formas resistentes, cujo tratamento é mais

caro e complexo.

A adoção de associações de antibióticos em do-

ses padronizadas também ajudou, por reduzir a quan-

tidade de pílulas que o paciente precisa tomar. Causas

mais remotas, como a melhoria na renda da população

e seus efeitos sobre as condições de moradia, também

podem ter contribuído.

Seria um erro, no entanto, acreditar que a batalha

esteja ganha. Apenas no ano passado, 4 600 pessoas

morreram em decorrência da tuberculose no país, e

houve mais de 69 mil novas infecções.

Cada vez mais o bacilo se especializa em popu-

lações vulneráveis, como moradores de rua, portado-

res de Aids, subnutridos crônicos e indígenas. Mere-

cem também atenção dependentes de drogas, que não

raro reúnem parte dessas características numa só

pessoa.

( Folha de S.Paulo, opinião, A2, terça-feira, 17 de abril de

2012)

O texto abona a seguinte afirmação:

• A) o tratamento supervisionado, sob a vigilância de profissionais da saúde, é inovação que, em 2011, mereceu destaque entre as mais variadas ações de

combate à tuberculose.

• B) o título do editorial expressa desalento pela permanência do mal que se desejaria erradicado.

• C) a cifra de 4 600 mortos pela tuberculose em 2011 é considerada pequena face às 69 mil novas infecções no período.

• D) a melhora no quadro da tuberculose no Brasil deve ser creditada ao sucesso de ações conjuntas, mas, sobretudo, à resistência às drogas antibacterianas.

• E) o crescimento econômico acelerado é responsável, nos países em desenvolvimento, pelo acirramento da luta contra a tuberculose, em batalha ainda

longe de ser vencida.

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Língua Portuguesa / Leitura e interpretação de diversos tipos de textos (literários e não literários)

Fonte: TéCNICO JUDICIáRIO - OPERAçãO DE COMPUTADORES / TRE/SP / 2012 / FCC

Q20.

Pela primeira vez, um estudo pretende demonstrar como

as plantações de citros favorecem, ou não, a fauna de uma re-

gião. Pesquisa da Universidade Federal de São Carlos (Ufscar),

campus de Sorocaba, mostra que pelo menos 50% das aves

mais comuns na região vivem e se reproduzem em fragmentos

de mata naturais, e não em áreas agrícolas e pomares. De

acordo com o estudo, a possível redução das reservas previstas

na proposta do novo Código Florestal pode levar ao desa-

parecimento de diversas espécies.

O trabalho de campo para a pesquisa foi realizado na

zona rural de Pilar do Sul, próxima a Sorocaba. A área é to-

mada por plantações de tangerinas, além de pastos e campos

de produção de grãos. O objetivo da pesquisa era verificar se as

espécies avaliadas poderiam usar as plantações de tangerina,

que são culturas permanentes, como acréscimo ao seu hábitat

natural − ou até substituí-lo.

Segundo o estudo, das 122 espécies da amostra, 60 fo-

ram detectadas nas plantações e nos fragmentos florestais

(áreas com vegetação nativa), e as demais somente nesses

fragmentos, ou seja, 62 espécies não ocorrem nos pomares. "A

mata nativa quase não existe mais e, por causa disso, muitas

espécies desapareceram ou estão ameaçadas", lamenta o

pesquisador Marcelo Gonçalves Campolin.

A pesquisa também chama a atenção para o novo Có-

digo Florestal, que prevê a redução de algumas áreas − hoje le-

galmente protegidas, como matas ciliares e topos de morros −,

para serem utilizadas para a agropecuária. "Ficamos receosos

de que as mudanças nas áreas protegidas possam ser terríveis

para as aves e para outros animais, que vão perder ambientes

naturais. E aquelas que não conseguem sobreviver nas planta-

ções tendem a se tornar raras ou até mesmo a desaparecer",

prevê o professor.

(José Maria Tomazela. O Estado de S. Paulo, Vida, A15, 26 de

junho de 2011, com adaptações)

A afirmativa correta é:

• A) Alterações do Código Florestal podem colocar espécies de aves e outros animais em risco de extinção devido à redução de seu ambiente natural.

• B) Estudo pioneiro tem por objetivo classificar espécies de aves que sobrevivem em plantações de frutos cítricos no interior de São Paulo.

• C) As propostas para o novo Código Florestal levam em conta as pesquisas pioneiras sobre o hábitat natural de algumas espécies de aves.

• D) O trabalho de campo que embasa as hipóteses previstas pelos pesquisadores comprova o valor econômico do cultivo de frutas cítricas.

• E) Plantações de frutas cítricas devem favorecer a sobrevivência de espécies de aves e de outros animais nessas áreas de cultivo.

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Língua Portuguesa / Leitura e interpretação de diversos tipos de textos (literários e não literários)

Fonte: PERITO MéDICO PREVIDENCIáRIO / INSS / 2012 / FCC

Q21.

Em fins do ano passado foi aprovada na Comissão de

Constituição e Justiça do Senado a denominada Emenda Cons-

titucional da Felicidade, que introduz no artigo 6º da Consti-

tuição Federal, relativo aos direitos sociais, frase com a menção

de que são essenciais à busca da felicidade.

Pondera-se também que a busca individual pela feli-

cidade pressupõe a observância da felicidade coletiva. Há

felicidade coletiva quando são adequadamente observados os

itens que tornam mais feliz a sociedade. E a sociedade será

mais feliz se todos tiverem acesso aos básicos serviços pú-

blicos de saúde, educação, previdência social, cultura, lazer,

entre outros, ou seja, justamente os direitos sociais essenciais

para que se propicie aos indivíduos a busca da felicidade.

Pensa-se possível obter a felicidade a golpes de lei, em

quase ingênuo entusiasmo, ao imaginar que, por dizer a Cons-

tituição serem os direitos sociais essenciais à busca da felici-

dade, se vai, então, forçar os entes públicos a garantir con-

dições mínimas de vida para, ao mesmo tempo, humanizar a

Constituição.

A menção à felicidade era própria da concepção de

mundo do Iluminismo, quando a deusa razão assomava ao

Pantheon e a consagração dos direitos de liberdade e de igual-

dade dos homens levava à crença na contínua evolução da

sociedade para a conquista da felicidade plena sobre a Terra.

Trazer para os dias atuais, depois de todos os percalços que a

História produziu para os direitos humanos, a busca da felici-

dade como fim do Estado de Direito é um anacronismo patente,

sendo inaceitável hoje a inclusão de convicções apenas

compreensíveis no irrepetível contexto ideológico do Iluminismo.

Confunde-se nessas proposições bem-intencionadas,

politicamente corretas, o bem-estar social com a felicidade. A

educação, a segurança, a saúde, o lazer, a moradia e outros

mais são considerados direitos fundamentais de cunho social

pela Constituição exatamente por serem essenciais ao bem-

estar da população no seu todo. A satisfação desses direitos

constitui prestação obrigatória do Estado, visando dar à socie-

dade bem-estar, sendo desnecessária, portanto, a menção de

que são meios essenciais à busca da felicidade para se gerar a

pretensão legítima ao seu atendimento.

O povo pode ter intensa alegria, por exemplo, ao se

ganhar a Copa do Mundo de Futebol, mas não há felicidade

coletiva, e sim bem-estar coletivo. A felicidade é um sentimento

individual tão efêmero como variável, a depender dos valores de

cada pessoa. Em nossa época consumista, a felicidade pode

ser vista como a satisfação dos desejos, muitos ditados pela

moda ou pelas celebridades. Ter orgulho, ter sucesso profis-

sional podem trazer felicidade, passível de ser desfeita por um

desastre, por uma doença.

Assim, os direitos sociais são condições para o bem-

estar, mas nada têm a ver com a busca da felicidade. Sua rea-

lização pode impedir de ser infeliz, mas não constitui, de forma

alguma, dado essencial para ser feliz.

(Miguel Reale Júnior. O Estado de S. Paulo, A2, Espaço Aber-

to, 5 de fevereiro de 2011, com adaptações)

Em relação ao desenvolvimento textual, está INCORRETO o que consta em:

• A) Os dois primeiros parágrafos introduzem o assunto que será analisado a seguir.

• B) Há passagens no texto que evidenciam o posicionamento do autor sobre o assunto em pauta.

• C) No 4º parágrafo identifica-se a argumentação de que se vale o autor para embasar a opinião que será defendida no parágrafo seguinte.

• D) O exemplo tomado à Copa do Mundo, no 6º parágrafo, compromete o encadeamento das ideias defendidas no texto.

• E) O último parágrafo constitui uma conclusão coerente de toda a discussão apresentada.

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Língua Portuguesa / Leitura e interpretação de diversos tipos de textos (literários e não literários)

Fonte: ASSISTENTE ADMINISTRATIVO / SEPLAG - Polícia Militar/MG / 2012 / FCC

Q22.

Depois de subir uma serra que parecia elevar-se do caos, o taubateano Antônio Dias de Oliveira se deparou com uma vista

inebriante: uma sequência de morros enrugados, separados por precipícios e vales. No fundo desses grotões, corriam córregos de

água transparente. O mais volumoso deles era o Tripuí. Foi nele que Antônio Dias encontrou um ouro tão escuro que foi chamado de

ouro preto. A região, que ficaria conhecida como Ouro Preto, tinha uma formação geológica rara. Portugal tinha enfim seu Eldorado. O

ouro era encontrado nas margens e nos leitos dos rios, e até à flor da terra.

Já em 1697, el-rei pôde sentir em suas mãos o metal precioso do Brasil. Naquele ano, doze navios vindos do Rio de Janeiro

aportaram em Lisboa. Além do tradicional açúcar, traziam ouro em barra. A presença do metal na frota vinda do Brasil era tão

inusitada que espiões franceses pensaram que o ouro era proveniente do Peru. Mas logo todos saberiam da novidade e o mundo

voltaria seus olhos para o Brasil.

Como só havia dois caminhos que levavam às lavras, o trânsito de ambos se intensificou. Os estrangeiros que chegavam por

Salvador ou Recife se embolavam às massas vindas do Nordeste. Juntos, desciam às minas acompanhando o rio São Francisco até o

ponto em que este se encontra com o rio das Velhas, já em território mineiro. Os portugueses que desembarcavam no Rio de Janeiro

seguiam o fluxo dos moradores da cidade. Em Guaratinguetá, portugueses e fluminenses agregavam-se às multidões vindas do Sul e

de São Paulo e, unidos, subiam o chamado Caminho Geral do Sertão, que terminava nas minas.

Foi dessa forma desordenada e no meio do sertão bruto que pela primeira vez o Brasil se encontrou.

(Adaptado de: Lucas Figueiredo. Boa Ventura!. Rio de Janeiro, Record, 2011, pp. 120; 131; 135)

Segundo o texto:

• A) a região de Ouro Preto deve seu nome à cor de seus rios, muito escuros, onde foi encontrado ouro no século XVII.

• B) enganados pelos portugueses, espiões franceses acreditaram que o ouro enviado a Portugal era de fato proveniente do Peru.

• C) incentivadas pela promessa de enriquecimento, no século XVII pessoas de diversas regiões do Brasil e de fora do país se dirigiram para Minas Gerais.

• D) Antônio Dias experimentou um enorme prestígio na corte portuguesa ao se tornar o primeiro homem a deparar com as densas serras mineiras.

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Língua Portuguesa / Leitura e interpretação de diversos tipos de textos (literários e não literários)

Fonte: ANALISTA JUDICIáRIO SEM ESPECIALIDADE / TJ/RJ / 2012 / FCC

Q23.

Carta de leitor

Li o artigo de Roberto Pompeu de Toledo num fôlego só.

A redação em si é um atrativo à parte: analítica, sem ser fria;

sensível, longe de ser piegas. Impecável. As histórias de vida

das crianças e adolescentes vítimas das drogas são chocantes.

Impossível não se emocionar diante da infância perdida, da

rejeição dos pais e da sociedade. Mas também é muito gratifi-

cante conhecer o trabalho de instituições como o SAID e o Jo-

vem Samaritano, comandadas por profissionais sérios, envolvi-

dos com a difícil tarefa de tentar resgatar essas crianças das

drogas e da indigência. O outro lado da lua é muito mais escuro

do que se imaginava...

(Lúcia Galante, São Paulo − Revista Piauí, 57, junho/2011)

Atente para as seguintes afirmações:

I. A autora da carta deixa ver que o abandono das crianças viciadas, denunciado no artigo de Roberto

Pompeu de Toledo, constitui um mal e um impasse social que continuam à margem de quaisquer iniciativas reparadoras.

II. Entre as mazelas que marcam fundo a vida dos jovens viciados, segundo a autora da carta, estão a infância que deixou de ser vivida e o caráter de exclusão

familiar e social.

III. Ao dizer que o outro lado da lua é muito mais escuro do que se imaginava, a autora da carta sugere que a dura realidade até então oculta é bem pior do que

se suspeitava.

Em relação ao texto, está correto APENAS o que se afirma em

• A) I.

• B) II.

• C) III.

• D) I e II.

• E) II e III.

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Língua Portuguesa / Leitura e interpretação de diversos tipos de textos (literários e não literários)

Fonte: ANALISTA JUDICIáRIO - ANALISTA DE SISTEMAS / TJ/RJ / 2012 / FCC

Q24.

Entre a palavra e o ouvido

Nossos ouvidos nos traem, muitas vezes, sobretudo quan-

do decifram (ou acham que decifram) palavras ou expressões

pela pura sonoridade. Menino pequeno, gostava de ouvir uma

canção dedicada a uma mulher misteriosa, dona Ondirá. Um dia

pedi que alguém a cantasse, disse não saber, dei a deixa: “Tão

longe, de mim distante, Ondirá, Ondirá, teu pensamento?” Ga-

nhei uma gargalhada em resposta. Um dileto amigo achava

esquisito o grande Nat King Cole cantar seu amor por uma mis-

teriosa espanhola, uma tal de dona Quiçás... O ator Ney La-

torraca afirma já ter sido tratado por seu Neila. Neila Torraca, é

claro. Agora me diga, leitor amigo: você nunca foi apresentado a

um velhinho chamado Fulano Detal?

(Armando Fuad. Inédito)

É correto afirmar que, ao se valer da expressão:

• A) sobretudo quando decifram (...) pela pura sonoridade, o autor se refere exclusivamente ao equívoco causado pela recepção dos sons.

• B) Ganhei uma gargalhada em resposta, o autor não deixa entrever qual teria sido a pergunta.

• C) uma tal de dona Quiçás, o autor faz ver que o ouvinte se confundiu por não conhecer a personagem.

• D) Neila Torraca, o autor se vale de um equívoco de audição inteiramente distinto do que ocorreu em Fulano Detal.

• E) Menino pequeno, o autor torna implícito a ela um sentido de temporalidade.

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Língua Portuguesa / Leitura e interpretação de diversos tipos de textos (literários e não literários)

Fonte: ANALISTA JUDICIáRIO - ADMINISTRATIVA / TJ/PE / 2012 / FCC

Q25.

As sociedades modernas da Europa ocidental, ou

dos continentes e espaços colonizados ou profunda-

mente influenciados por ela, que hoje abrangem quase

todo o globo terrestre, podem ser descritas sucintamen-

te por alguns traços gerais: o Estado-nação, o capita-

lismo, a forma industrial de organização da produção; a

convivência e sociabilidade urbanas; e os valores jurí-

dicos constitucionais de liberdade e igualdade. Tais tra-

ços, por si sós, entretanto, não eliminaram seus con-

trários – solidariedades étnicas, formas pré-capitalistas

de produção, a vida rural ou as hierarquias sociais. A

novidade moderna consiste, antes, na rearticulação, em

todos os planos, das formas e relações sociais antigas

sob a égide desses novos traços.

Assim, no que diz respeito à organização social, as

hierarquias, os privilégios, as deferências e os outros

modos de expressão das desigualdades entre os seres

humanos passaram, para serem aceitos, a depender de

outras lógicas de construção e justificação. Tornaram-

se, do mesmo modo, fontes permanentes de contes-

tação, propiciadoras de lutas libertárias de emancipação

e fermento de novas identidades sociais.

(Antonio Sérgio Alfredo Guimarães. “Desigualdade e diver-

sidade: os sentidos contrários da ação”. In Agenda brasileira:

temas de uma sociedade em mudança. São Paulo:

Companhia das Letras, 2011. p. 168)

É INCORRETO afirmar:

• A) a expressão no que diz respeito à organização social (linha 15) traduz, no contexto, uma circunstância, implicando um traço restritivo.

• B) a ideia de que hierarquias, privilégios e deferências (linha 16) expressam desigualdades entre os seres humanos está presente no texto, mas de modo

subentendido.

• C) em sociedades modernas, europeias ou não, houve uma ampla reorganização da ordem social quando formas de ação conservadoras conseguiram se

sobrepujar aos modernos modos de articulação social, forma de produção e valores jurídicos.

• D) em aparente contradição, em quase todo o mundo, as desigualdades entre os seres humanos são concomitantemente admitidas e rejeitadas, recusa esta

que instiga alterações na organização social.

• E) compreende-se do texto que grupos humanos buscam legitimar as desigualdades (linha 17) entre os seus componentes encadeando-as coerentemente

nas convenções da sua peculiar organização social.

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Língua Portuguesa / Leitura e interpretação de diversos tipos de textos (literários e não literários)

Fonte: PROCURADOR DO ESTADO - SUBSTITUTO / PGE/RO / 2011 / FCC

Q26.

A periodização da História, especialmente quando es-

calonada em séculos, é um artifício para se delimitar, de algum

modo, a passagem do tempo. Assim, o historiador Eric Hobsbawn

chamou de curto o século XX porque, a rigor, o corte inicial,

segundo ele, data de 1914, com a eclosão da 1a Guerra Mundial,

e o corte final ocorre em 1991, com o colapso da União Soviética.

Tomando como ponto de partida essa cronologia e

com a vantagem da visão retrospectiva, podemos afirmar, em

poucas palavras, que o século XX foi marcado pela tragédia.

Morticínio provocado por duas grandes guerras, emergência

dos totalitarismos na Rússia, na Itália e na Alemanha, massacre

dos judeus, ciganos, "deficientes" físicos ou mentais pela horda

nazista. [...]

Viremos a página para encarar o adolescente sé-

culo XXI, com pouco mais de 11 anos de existência. Quase

90 anos cobertos de neblina surgem diante de nós, ou melhor,

das novas gerações, pois muito poucos dos vivos de hoje per-

manecerão vivos na próxima virada do século.

Nos dias que correm, Clio* já nos preparou uma surpresa.

Quem poderia prever as revoltas dos povos árabes, es-

tendendo-se dos países do Golfo Pérsico à Argélia, no norte da

África? Certamente essas revoltas terão desfecho diverso e algumas delas

poderão fracassar, como é o caso da Líbia. Mas

elas vêm demonstrando a inconsistência da afirmação, tantas

vezes repetida, de que a cultura dos povos árabes é incompatível com

a democracia.

Certamente o ritmo da evolução democrática do mundo

ocidental, apesar das ameaças crescentes ao direito das minorias,

com fortes traços de xenofobia, não se compara com o

quadro existente no Oriente Médio. Mas o fato é que pelo menos uma

parcela dos manifestantes dos dias de hoje, além de

buscar emprego e uma vida decente, luta pelo direito à livre

expressão – um direito que passa pela derrubada de ditadores e

tiranos. [...]

Estamos hoje longe da crença religiosa nas leis da História

e abertos a admitir o imprevisível. Aos nossos olhos, o processo histórico

continua a ser um processo, mas menos codificado,

mais cheio de surpresas, o que o torna mais atraente.

*Clio – musa grega da História.

(Boris Fausto. O Estado de S. Paulo, Aliás, J6, 20 de março

de 2011, com adaptações)

O segmento em que se observa relação sintático-semântica entre uma constatação e a razão que a determina, nessa ordem, é:

• A) Assim, o historiador Eric Hobsbawn chamou de curto o século XX porque, a rigor, o corte inicial, segundo ele, data de 1914, com a eclosão da 1ª Guerra

Mundial, e o corte final ocorre em 1991, com o colapso da União Soviética.

• B) Tomando como ponto de partida essa cronologia e com a vantagem da visão retrospectiva, podemos afirmar, em poucas palavras, que o século XX foi

marcado pela tragédia.

• C) Viremos a página para encarar o adolescente século XXI, com pouco mais de 11 anos de existência.

• D) Certamente o ritmo da evolução democrática do mundo ocidental, apesar das ameaças crescentes ao direito das minorias, [...] não se compara com o

quadro existente no Oriente Médio.

• E) Aos nossos olhos, o processo histórico continua a ser um processo, mas menos codificado, mais cheio de surpresas, o que o torna mais atraente.

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Língua Portuguesa / Leitura e interpretação de diversos tipos de textos (literários e não literários)

Fonte: TéCNICO JUDICIáRIO - ADMINISTRATIVA / TRT 12ª / 2010 / FCC

Q27.

Gilda de Mello e Souza dizia que o Brasil é muito bom

nas novelas. Para ter público, a novela precisa dispor de perso-

nagens de todas as classes sociais, explicava ela, o que exige

uma trama complexa. Acrescento: a mobilidade social é deci-

siva nas novelas e se dá sobretudo pelo amor entre ricos e

pobres. Provavelmente as novelas exibam casos de ascensão

social pelo amor – genuíno ou fingido – em proporção maior que

a vida real .... Mas a novela não é um retrato do Brasil, ou me-

lhor, é sim, mas como aqueles retratos antigos do avô e da avó,

fotografados em preto e branco, mas, depois, cuidadosamente

retocados e coloridos. O fundo é real. A tela: ideais, sonhos,

fantasias.

Novelas vivem de conflitos. Eles são movidos, quase

todos, pela oposição do bem e do mal. Esse confronto dra-

mático nos empolga. Talvez por isso a democracia não nos

empolgue tanto, no seu dia a dia: porque, nela, os conflitos são

a norma e não a exceção. Ela é o único regime em que divergir,

sem ter de se explicar e justificar, é legítimo. Quando uma

democracia funciona bem, não escolhemos em razão da hones-

tidade e competência – que deveriam existir nos dois ou mais

lados em concorrência – mas com base nos valores que pre-

ferimos, por exemplo, liberalismo ou socialismo. Mas nossa

tendência, mesmo nas democracias, é converter as eleições em

lutas do bem contra o mal. É demonizar o adversário, trans-

formá-lo em inimigo. Creio que isso explica por que a demo-

cracia, uma vez instalada, empolga menos que a novela. De

noite, dá mais prazer reeditar o *ágon milenar do bem e do mal,

do que aceitar que os conflitos fazem parte essencial da vida e,

portanto, as duas partes podem ter alguma razão. Aliás, há

muitos séculos que é encenada essa situação de confronto

irremediável entre dois lados que têm razão: desde os gregos

antigos, tem o nome de tragédia. A democracia é uma tragédia

sem final infeliz – ou, talvez, sem final.

As novelas recompensam, em geral, os bons. Mas eles

são bons só na vida privada. É difícil alguém se empenhar em

melhorar a cidade, a sociedade. As personagens boas são

afetuosas, solidárias, mas não têm vida pública. As persona-

gens más são menos numerosas, mas são indispensáveis.

Condimentam a trama. Seu destino é mais variado, e assim

deve ser, se quisermos uma boa novela. Não podem ser todas

punidas, nem sair todas impunes.

* ágon – elemento de origem grega: assembleia; local onde se realizam

jogos sacros e lutas; luta.

(Trecho do artigo de Renato Janine Ribeiro. O Estado de S.

Paulo, C2+música, D17, 11 de setembro de 2010, com

adaptações.)

Provavelmente as novelas exibam casos de ascensão social pelo amor – genuíno ou fingido – em proporção maior que a vida real ... (1o parágrafo)

O emprego das reticências no final do segmento transcrito acima denota:

• A) nova referência, desnecessária, ao comentário de alguém alheio ao contexto.

• B) recurso adotado pelo autor, no sentido de estimular o interesse do leitor.

• C) certeza da concordância de um eventual leitor com a opinião ali exposta.

• D) desejo de que a ficção possa se deter, realmente, em fatos que ocorrem na vida real.

• E) hesitação, pela presença de um comentário de cunho subjetivo, sem base em dados reais.

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Língua Portuguesa / Leitura e interpretação de diversos tipos de textos (literários e não literários)

Fonte: TéCNICO JUDICIáRIO - ADMINISTRATIVA / TRE/AC / 2010 / FCC

Q28.

Multidões de mascarados e maquiados com cores ale-

góricas das nacionalidades envolvidas nas disputas da Copa do

Mundo falam por esse meio uma linguagem que simbolicamente

quer dizer muito mais do que pode parecer. Trata-se de um

ritual cíclico de renovação de identidades nacionais expressas

nos ornamentos e paramentos do que é funcionalmente uma

nova religião no vazio contemporâneo. Aqui no Brasil as mani-

festações simbólicas relacionadas com o futebol e seus signi-

ficados têm tudo a ver com o modo como entre nós se difundiu

a modernidade, nas peculiaridades de nossa história social.

Embora não fosse essa a intenção, rapidamente esse

esporte assumiu entre nós funções sociais extrafutebolísticas

que se prolongam até nossos dias e respondem por sua imensa

popularidade. A República, em que todos se tornaram juridica-

mente brancos, sucedeu a monarquia segmentada em senhores

e escravos, brancos e negros, todos acomodados numa dessas

duas identidades. A República criou o brasileiro genérico e

abstrato. O advento do futebol entre nós coincidiu com a busca

de identidades reais para preencher as incertezas dessa ficção

jurídica. Clubes futebolísticos de nacionalidades, de empresas,

de bairros, de opções subjetivas disfarçaram as diferenças

sociais reais e profundas, sobrepuseram-se a elas e tornaram

funcionais os conflitos próprios da nova realidade criada pela

abolição da escravatura.

No futebol há espaço para acomodações e inclusões,

mesmo porque, sem a diversidade de clubes e sem a compe-

tição, o futebol não teria sentido. O receituário da modernidade

inclui, justamente, esses detalhes de convivência com a diver-

sidade e com a rotatividade dos que triunfam. Nela, a vida reco-

meça continuamente; depois da vitória é preciso lutar pela vitó-

ria seguinte.

O futebol, essencialmente, massificou e institucionalizou

a competição e a concorrência, elevou-as à condição de valores

sociais e demonstrou as oportunidades de vitória de cada um no

rodízio dos vitoriosos. Nele, a derrota nunca é definitiva nem

permanente. Por esse meio, o que era mero requisito do funcio-

namento do mercado e da multiplicação do capital tornou-se

expressamente um rito de difusão de seus princípios no modo

de vida, na mentalidade e no cotidiano das pessoas comuns.

É nesse sentido que o futebol só pode existir em socie-

dades competitivas e de antagonismos sociais administráveis.

Fora delas, não é compreendido. Há alguns anos, um antropó-

logo que estava fazendo pesquisa com os índios xerentes, de

Goiás, surpreendeu-se ao ver que eles haviam adotado entu-

siasticamente o futebol. Com uma diferença: os 22 jogadores

não atuavam como dois times de 11, mas como um único time

jogando contra a bola, perseguida em campo todo o tempo.

Interpretaram o futebol como ritual de caça. Algo próprio de uma

sociedade tribal e comunitária.

(Adaptado de José de Souza Martins. O Estado de S. Paulo,

aliás, J7, 4 de julho de 2010)

O exemplo dos índios xerentes coloca em evidência a:

• A) retomada da imagem de multidões de mascarados e maquiados que falam por esse meio uma linguagem que simbolicamente quer dizer muito mais do

que pode parecer.

• B) insistência na opinião já exposta de como entre nós se difundiu a modernidade, nas peculiaridades de nossa história social.

• C) dúvida a respeito do que foi afirmado sobre o modo como rapidamente esse esporte assumiu entre nós funções sociais extrafutebolísticas.

• D) importância, no Brasil, de um esporte cujas opções subjetivas disfarçaram as diferenças sociais reais e profundas.

• E) justificativa da afirmação de que o futebol só pode existir em sociedades competitivas e de antagonismos sociais administráveis.

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Língua Portuguesa / Leitura e interpretação de diversos tipos de textos (literários e não literários)

Fonte: ANALISTA JUDICIáRIO - ADMINISTRATIVA / TRT 9ª / 2010 / FCC

Q29.

Pensando os clássicos

Os pensadores da antiguidade clássica deixaram-nos um

tesouro nem sempre avaliado em sua justa riqueza. O filósofo

Sêneca, por exemplo, mestre da corrente estoica, legou-nos

uma série preciosa de reflexões sobre a tranquilidade da alma

– este é o título da tradução para o português. É ler o livrinho

com calma e aprender muito. Reproduzo aqui três fragmentos,

para incitar o leitor a ir atrás de todo o restante.

I. Quem temer a morte nunca fará nada em prol dos

vivos; mas aquele que tomar consciência de que

sua sorte foi estabelecida já na sua concepção

viverá de acordo com a natureza, e saberá que

nada do que lhe suceda seja imprevisto. Pois,

prevendo tudo quanto possa de fato vir a suceder,

atenuará o impacto de todos males, que são fardos

somente para os que se creem seguros e vivem na

expectativa da felicidade absoluta.

II. Algumas pessoas vagam sem propósito, buscando

não as ocupações a que se propuseram, mas

entregando-se àquelas com que deparam ao aca-

so. A caminhada lhes é irrefletida e vã, como a das

formigas que trepam nas árvores e, depois de subir

ao mais alto topo, descem vazias à terra.

III. Nossos desejos não devem ser levados muito

longe; permitamos-lhes apenas sair para as pro-

ximidades, porque não podem ser totalmente repri-

midos. Abandonando aquilo que não pode aconte-

cer ou dificilmente pode, sigamos as coisas pró-

ximas que favorecem nossa esperança (...). E não

invejemos os que estão mais alto: o que parece

altura é precipício.

São princípios do estoicismo: aprender a viver sabendo

da morte; não se curvar ao acaso, mas definir objetivos; viver

com a consciência dos próprios limites. Nenhum deles é fácil de

seguir, nem Sêneca jamais acreditou que seja fácil viver. Mas a

sabedoria dos estoicos, que sabem valorizar o que muitos só

sabem temer, continua viva, dois mil anos depois.

(Belarmino Serra, inédito)

No primeiro e no último parágrafos, o autor do texto busca, respectivamente:

• A) particularizar a contribuição de Sêneca e resumir teses de outros filósofos da mesma época.

• B) apresentar linhas gerais do pensamento estoico e resumir três teses de Sêneca.

• C) valorizar a atualidade da filosofia estoica e ressaltar os aspectos místicos dessa doutrina.

• D) destacar a contribuição do pensamento de Sêneca e enunciar alguns fundamentos estoicos.

• E) contextualizar os filósofos estoicos e repropor teses que derivam dessa filosofia.

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Língua Portuguesa / Leitura e interpretação de diversos tipos de textos (literários e não literários)

Fonte: ANALISTA JUDICIáRIO - ADMINISTRATIVA / TRE/AL / 2010 / FCC

Q30.

Sociedade do espetáculo: mal de uma época

“Nosso tempo prefere a imagem à coisa, a cópia ao ori-

ginal, a representação à realidade, a aparência ao ser. O cúmu-

lo da ilusão é também o cúmulo do sagrado.” Essas palavras do

filósofo Feurbach nos dizem algo fundamental sobre nossa épo-

ca. Toda a vida das sociedades nas quais reinam as condições

modernas de produção se anuncia como uma imensa acumula-

ção de espetáculos. Tudo o que era diretamente vivido se esvai

na fumaça da representação. As imagens fluem desligadas de

cada aspecto da vida e fundem-se num curso comum, de forma

que a unidade da vida não mais pode ser restabelecida.

O espetáculo é ao mesmo tempo parte da sociedade, a

própria sociedade e seu instrumento de unificação. Como parte

da sociedade, o espetáculo concentra todo o olhar e toda a cons-

ciência. Por ser algo separado, ele é o foco do olhar iludido e da

falsa consciência. O espetáculo não é um conjunto de imagens,

mas uma relação entre pessoas, mediatizadas por imagens.

A alienação do espectador em proveito do objeto con-

templado exprime-se assim: quanto mais contempla, menos

vive; quanto mais aceita reconhecer-se nas imagens domi-

nantes, menos ele compreende a sua própria existência e o seu

próprio desejo. O conceito de espetáculo unifica e explica uma

grande diversidade de fenômenos aparentes, apresenta-se

como algo grandioso, positivo, indiscutível e inacessível.

A exterioridade do espetáculo em relação ao homem que

deveria agir como um sujeito real aparece no fato de que os

seus próprios gestos já não são seus, mas de um outro que os

apresenta a ele. Eis por que o espectador não se sente em casa

em parte alguma, porque o espetáculo está em toda parte. Eis

por que nossos valores mais profundos têm dificuldade de

sobreviver em uma sociedade do espetáculo, porque a verdade

e a transparência, que tornam a vida realmente humana, dela

são banidas e os valores, enterrados sob o escombro das

aparências e da mentira, que nos separam, em vez de nos unir.

(Adaptado de Maria Clara Luccheti Bingemer, revista Adital)

As imagens fluem desligadas de cada aspecto da vida e fundem-se num curso comum, de forma que a unidade da vida não pode ser restabelecida.

Considerando-se o contexto, infere-se da afirmação acima que:

• A) a fragmentação da vida em imagens é um fenômeno natural da história humana, estando presente em todas as civilzações.

• B) o curso comum das imagens, não obstante sejam estas fluentes, acaba por unificá-las dentro da vida, com a qual se fundem.

• C) o sentido da unidade da vida é comparável ao que detêm as imagens que fluem e se fundem num curso comum.

• D) a vida já se estabeleceu como unidade, antes que esta fosse rompida pelas imagens que, em nosso tempo, fluem desligadas.

• E) a unidade da vida será restabelecida apenas quando as imagens, ainda que desligadas entre si, substituam as próprias coisas.

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Língua Portuguesa / Leitura e interpretação de diversos tipos de textos (literários e não literários)

Fonte: TéCNICO JUDICIáRIO - ADMINISTRATIVA / TRT 7ª / 2009 / FCC

Q31.

A busca por explicações para os diversos matizes da

personalidade mobiliza a ciência e a filosofia desde a Antigui-

dade. Na Grécia, Hipócrates, o pai da medicina, descreveu

quatro tipos de personalidade, de acordo com a presença de

determinadas substâncias no organismo. No Renascimento e

na era moderna, o debate se deu principalmente em torno do

grau de responsabilidade que a natureza e o ambiente teriam

na formação da personalidade. Por todo o século XX, muitos

pensadores se agarraram à tese de que o ser humano é pro-

duto apenas do ambiente. Com frequência, esse posiciona-

mento era uma reação à série de barbaridades cometidas nos

Estados Unidos e em vários países da Europa com o intuito de

promover limpezas étnicas – e evitar que ciganos, homos-

sexuais ou quaisquer "indesejados" transmitissem seus genes

aos seus descendentes. O apogeu dessa barbárie, evidente-

mente, ocorreu na Alemanha nazista.

A descoberta da estrutura do DNA, em 1953, e o

mapeamento completo do genoma humano, em 2003, abriram

um campo de exploração sem precedentes para entender as

origens biológicas da personalidade. Hoje se sabe que os

comportamentos dependem da interação entre fatores genéti-

cos e ambientais. Além disso, as descobertas mais recentes

nesse campo mostram que a influência dos hábitos e do estilo

de vida de cada um na ação dos genes é maior do que se

pensava. Pessoas com genes associados à depressão têm

mais probabilidade de desenvolver a doença se forem expostas

a eventos traumáticos durante a vida. Do mesmo modo, indiví-

duos com dificuldade no metabolismo do álcool não vão se

tornar automaticamente abstêmios.

Devido à descoberta do gene do otimismo – uma varia-

ção do gene responsável pelo transporte da serotonina,

neurotransmissor associado a sensações como o bem-estar e a

felicidade –, a geneticista Mayana Zatz afirma: é possível que,

de agora em diante, tenhamos de ser mais tolerantes com quem

teima em ver apenas o lado negativo do mundo. Afinal, essa

atitude, em parte, está nos genes.

(Adaptado de Leandro Beguoci. Veja, 6 de maio de 2009, p.

132-134)

Com as referências à depressão e ao alcoolismo, no 2o parágrafo, o autor busca:

• A) registrar as últimas pesquisas sobre a predominância dos genes em alguns problemas de personalidade, desconsiderando escolhas individuais diante

deles.

• B) ressaltar as recentes conclusões a que chegaram os cientistas sobre o peso de determinadas situações de vida no desencadeamento da ação de fatores

genéticos.

• C) apontar a fatalidade de certos acontecimentos na vida humana, determinados anteriormente pela escolha pessoal, tanto que não estão sujeitos a

alterações.

• D) evidenciar a importância de estudos genéticos sobre a personalidade, como condição indispensável de cura a certos males decorrentes das condições da

vida moderna.

• E) assinalar os recentes avanços da pesquisa genética, como justificativa para a importância dos sentimentos, como a felicidade, nos relacionamentos pes-

soais.

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Língua Portuguesa / Leitura e interpretação de diversos tipos de textos (literários e não literários)

Fonte: ANALISTA JUDICIáRIO - ANáLISE DE SISTEMAS / TJ/SE / 2009 / FCC

Q32.

Caso de injustiça

Conta o poeta Carlos Drummond de Andrade que,

adolescente, foi expulso do colégio porque pediu ao professor

de Português que atribuísse uma nota justa à redação que

escrevera, já que o mestre lhe dissera haver sido muito

generoso na avaliação. O pedido altivo do rapaz foi entendido

como um ato de “insubordinação mental”. Drummond consi-

derou esse caso pessoal decisivo para que, desde então,

passasse a não esperar muito da justiça humana.

De fato, aquele professor de Português lembra essas

pessoas que, investidas de alguma autoridade, usam-na para

afetar benevolência e distribuir favores que, certamente, serão

cobrados depois. Querem passar por “generosas”, quando não

são mais que despóticas e arbitrárias.

(Amílcar Neves Sampaio, inédito)

Traduz-se adequadamente o sentido de um segmento do texto em:

• A) atribuísse uma nota justa = arbitrasse um conceito mais severo.

• B) pedido altivo = interpelação voluntariosa.

• C) investidas de alguma autoridade = assomadas por autoritarismo.

• D) afetar benevolência = aparentar magnanimidade.

• E) despóticas e arbitrárias = despojadas e involuntárias.

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Língua Portuguesa / Leitura e interpretação de diversos tipos de textos (literários e não literários)

Fonte: ANALISTA JUDICIáRIO - ADMINISTRATIVA / TRT 16ª / 2009 / FCC

Q33.

Caipiradas

A gente que vive na cidade procurou sempre adotar

modos de ser, pensar e agir que lhe pareciam os mais

civilizados, os que permitem ver logo que uma pessoa está

acostumada com o que é prescrito de maneira tirânica pelas

modas – moda na roupa, na etiqueta, na escolha dos objetos,

na comida, na dança, nos espetáculos, na gíria. A moda logo

passa; por isso, a gente da cidade deve e pode mudar, trocar de

objetos e costumes, estar em dia. Como consequência, se entra

em contato com um grupo ou uma pessoa que não mudaram

tanto assim; que usam roupa como a de dez anos atrás e

respondem a um cumprimento com certa fórmula desusada;

que não sabem qual é o cantor da moda nem o novo jeito de

namorar; quando entra em contato com gente assim, o citadino

diz que ela é caipira, querendo dizer que é atrasada e portanto

meio ridícula.

Diz, ou dizia; porque hoje a mudança é tão rápida que o

termo está saindo das expressões de todo dia e serve mais

para designar certas sobrevivências teimosas ou alteradas do

passado: músicas caipiras, festas caipiras, danças caipiras, por

exemplo. Que, aliás, na maioria das vezes, conhecemos não

praticadas por caipiras, mas por gente que finge de caipira e

usa a realidade do seu mundo como um produto comercial

pitoresco.

Nem podia ser de outro modo, porque o mundo em geral

está mudando depressa demais, e nada pode ficar parado. Ho-

je, creio que não se pode falar mais de criatividade cultural no

universo do caipira, porque ele quase acabou. O que há é impul-

so adquirido, resto, repetição – ou paródia e imitação deforma-

da, mais ou menos parecida. Há, registre-se, iniciativas culturais

com o fito de fixar o que sobra de autêntico no mundo caipira. É

o caso do disco Caipira. Raízes e frutos, do selo Eldorado,

gravado em 1980, que será altamente apreciado por quantos se

interessem por essa cultura tão especial, e já quase extinta.

(Adaptado de Antonio Candido, Recortes)

No primeiro parágrafo, estabelece-se uma contraposição entre as expressões:

• A) deve e pode mudar, sublinhando os impulsos a que os caipiras têm que se render.

• B) é atrasada e meio ridícula, acentuando a variabilidade que ocorre com as modas.

• C) mais civilizados e fórmula desusada, identificando pontos de vista adotados pelos citadinos.

• D) logo passa e estar em dia, destacando parâmetros adotados pelos caipiras.

• E) de maneira tirânica e está acostumada, enfatizando as críticas dos citadinos aos modos caipiras.

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Língua Portuguesa / Leitura e interpretação de diversos tipos de textos (literários e não literários)

Fonte: TéCNICO JUDICIáRIO - ADMINISTRATIVA / TRT 18ª / 2008 / FCC

Q34.

A água mineral é hoje associada ao estilo de vida saudá-

vel e ao bem-estar. As garrafinhas de água mineral já se torna-

ram acessórios de esportistas e, em casa, muita gente nem pen-

sa em tomar o líquido que sai da torneira – compra água em gar-

rafas ou galões. Nos últimos dez anos, em todo o planeta, o con-

sumo de água mineral cresceu 145% – e passou a ocupar um

lugar de destaque nas preocupações de muitos ambientalistas.

O foco não está exatamente na água, mas na embala-

gem. A fabricação das garrafas plásticas usadas pela maioria

das marcas é um processo industrial que provoca grande quan-

tidade de gases, agravando o efeito estufa. Ao serem descar-

tadas, elas produzem montanhas de lixo que nem sempre é re-

ciclado. Muitas entidades ambientalistas têm promovido campa-

nhas de conscientização para esclarecer que, nas cidades em

que a água canalizada é bem tratada, o líquido que sai das tor-

neiras em nada se diferencia da água em garrafas. As campa-

nhas têm dado resultado nos lugares onde há preocupação ge-

ral com o ambiente e os moradores confiam na água encanada.

Apenas nos Estados Unidos, os processos de fabricação

e reciclagem das garrafas plásticas consumiram 17 milhões de

barris de petróleo em 2006. Esses processos produziram

2,5 milhões de toneladas de dióxido de carbono e outros gases

do efeito estufa, poluição equivalente à de 455.000 carros ro-

dando normalmente durante um ano. O dano é multiplicado por

três quando se consideram as emissões provocadas por trans-

porte e refrigeração das garrafas.

O problema comprovado e imediato causado pelas em-

balagens de água é o espaço que elas ocupam ao serem des-

cartadas. Como demoram pelo menos cem anos para degradar,

elas fazem com que o volume de lixo no planeta cresça

exponencialmente. Quando não vão para aterros sanitários, os

recipientes abandonados entopem bueiros nas cidades, sujam

rios e acumulam água que pode ser foco de doenças, como a

dengue. A maioria dos ambientalistas reconhece evidente-

mente que, nas regiões nas quais não é recomendável con-

sumir água diretamente da torneira, quem tem poder aquisitivo

para comprar água mineral precisa fazê-lo por uma questão de

segurança. De acordo com relatório da ONU divulgado recen-

temente, 170 crianças morrem por hora no planeta devido a

doenças decorrentes do consumo de água imprópria.

(Adaptado de Rafael Corrêa e Vanessa Vieira. Veja. 28 de

novembro de 2007, p. 104-105)

O argumento que justifica a preocupação com o meio ambiente, de acordo com o texto, está na afirmativa:

• A) A água mineral é hoje associada ao estilo de vida saudável e ao bem-estar.

• B) Nos últimos dez anos, em todo o planeta, o consumo de água mineral cresceu 145% ...

• C) As garrafinhas de água mineral já se tornaram acessórios de esportistas ...

• D) Muitas entidades ambientalistas têm promovido campanhas de conscientização ...

• E) As campanhas têm dado resultado nos lugares onde há preocupação geral com o ambiente ....

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Língua Portuguesa / Leitura e interpretação de diversos tipos de textos (literários e não literários)

Fonte: ANALISTA DE SISTEMAS / PBGÁS / 2007 / FCC

Q35.

Alta velocidade

Não é fácil precisar, na história da civilização, quando foi

que o fator velocidade passou a ganhar prestígio por si mesmo:

o que é mais rápido é sempre melhor. Talvez tudo tenha

começado com as experiências pioneiras de viagens e trans-

portes. É provável que os primeiros navegadores já aspirassem

à maior velocidade possível de suas embarcações, pela razão

óbvia de que isso diminuiria os custos do empreendimento, os

riscos para a segurança e o tédio da tripulação. O mesmo

raciocínio vale para os transportes por terra: a impulsão de um

motor, substituindo a de um animal, criou novo parâmetro para

as viagens: em vez de semanas, dias; em vez de dias, horas.

Com o avião, em vez de horas, minutos. E continua, como se

sabe, nossa devoração progressiva de espaço e tempo.

O prestígio contemporâneo da velocidade manifesta-se,

sobretudo, no campo da informação: quanto mais rápido se

divulga, melhor. A informática foi alçada ao trono de divindade e

trouxe uma nova ansiedade: o potentíssimo processador de

ontem está obsoleto hoje, e o de hoje, amanhã. A banda larga

faz disparar as imagens na tela de um monitor, mas certamente

não terá como competir com a velocidade do próximo sistema

de acesso e navegação. Meninos de sete anos tamborilam os

dedos na mesa do computador, impacientes, enquanto

aguardam os longos segundos que leva o download de um

novo jogo.

Em nossos dias, atribui-se ao fator velocidade um

prestígio tão absoluto que parece tolice querer desconfiar dela:

uma das expressões acusatórias e humilhantes é, justamente,

“devagar, quase parando”, aplicada a quem não demonstre

muita pressa. Mas por que não ponderar que algumas das

capacidades humanas nada têm a ganhar – ao contrário, têm

muito a perder – com a aceleração do processo?

Estaria nesse caso a qualidade das nossas emoções e

das nossas reflexões. São mais intensas as emoções pas-

sageiras? A reflexão mais rápida é a mais conseqüente? Nes-

ses domínios da sensibilidade e da consciência, a velocidade

não parece ter muito a fazer. Quando alguém repousa os olhos

numa bela paisagem, a imobilidade não é paralisia: a

imaginação está ativa, e o espírito ganha tempo para dar-se

conta de si mesmo. Quando se ouve com atenção uma peça

musical ou quando se lê refletidamente um texto consistente,

sentimentos e reflexões gastam o tempo que precisam gastar

para que a linguagem da música e o encadeamento das idéias

se alojem e amadureçam dentro de nós. Amadurecer exige

tempo. É possível que nossa época tecnológica, maravilhada

com tantas e tão rápidas conquistas, represente para a futura

história da civilização uma espécie de adolescência. Para um

adolescente, o impacto das grandes novidades traduz-se como

paradoxal mistura de sentimento de insegurança e sensação de

onipotência.

(Justino Borba, inédito)

Considere as seguintes afirmações, contextualizando-as no último parágrafo do texto:

I. Nem sempre a imobilidade corresponde a falta de ação.

II. Há domínios humanos em que a busca de velocidade não faz sentido.

III. Tomar consciência de si é um processo que demanda tempo.

Está correto o que se afirma em:

• A) I, II e III.

• B) I e II, apenas.

• C) II e III, apenas.

• D) I e III, apenas.

• E) I, apenas.

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Língua Portuguesa / Sinônimos e antônimos

Fonte: TéCNICO DE SERVIçOS ADMINISTRATIVOS / Pref. Cubatão/SP / 2012 / VUNESP

Q36.

A “velha mídia” está mesmo morrendo?

Frequentemente, entusiastas das “novas mídias” (blogs, redes

sociais, sites de compartilhamento de vídeos etc.) clamam que a

dita “velha mídia” está morrendo. Mas será mesmo?

Uma pesquisa recente do Instituto Verificador de Circulação

(IVC) divulgou que a circulação de revistas aumentou 7% de 2009

para 2010. Em um tempo em que muitos acreditam que revistas

impressas vão desaparecer e dar lugar apenas a revistas digitais,

parece que o formato tradicional ainda tem fôlego.

É claro que apenas o dado dessa pesquisa não permite tirar

uma conclusão definitiva. É preciso cruzá-lo com muitos outros.

Mas é um indicativo de que decretar a morte da mídia impressa

pode ser prematuro.

Quando o rádio surgiu, decretaram o fim dos jornais, que

existem até hoje. E quando a TV surgiu, foi decretada a morte do

rádio, que também continua aí. O mesmo deve acontecer a jornais

e revistas. Por mais que essa indústria esteja sendo afetada pelo

avanço do jornalismo on-line, é improvável que desapareça.

Se olharmos para a história dos meios de comunicação, nota-

remos que o surgimento de uma mídia nem sempre substitui outra

já existente: quase sempre elas passam a coexistir e a interagir.

É o que estamos vendo, por exemplo, com o surgimento da TV

Social. Com o avanço das mídias sociais na Internet, a TV está

se adaptando e mudando o seu formato.

(Gabriel Mallet Meissner, http://entremundos.com.br. Adaptado)

Na frase do terceiro parágrafo – É claro que apenas o dado dessa pesquisa não permite tirar uma conclusão definitiva. – o termo definitiva pode ser

substituído, sem que se altere o sentido do trecho, por:

• A) contestada.

• B) provisória.

• C) discutível.

• D) improvável.

• E) categórica.

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Língua Portuguesa / Sinônimos e antônimos

Fonte: GUARDA PORTUáRIO / CODESP/SP / 2011 / VUNESP

Q37.

Profissionais da Esmola

Atrás de dinheiro fácil, vale fazer de tudo nas esquinas de

São Paulo. Vale se fantasiar com uma roupa surrada, fazer cara

de pelo amor de Deus com criança no colo, cantar no farol ou até

usar cadeira de rodas mesmo sendo capaz de andar.

Uma reportagem constatou o sucesso dessas artimanhas ao

acompanhar a rotina de sete pessoas que transformaram mendi-

cância em profissão, ou seja, não se trata de miseráveis que não

encontram outra forma de sobreviver. Todos têm residência fixa

e declaram receber entre 30 e 100 reais por dia. Às vezes, fazem

ponto em mais de um lugar. Sem nem sequer vender uma bala,

essas pessoas faturam, em média, 600 reais por mês. Um bom

negócio se comparado ao salário mínimo.

A fonte que alimenta a mendicância é vasta. Quatro em cada

dez paulistanos dão esmola nos semáforos. Em vez de ajudar, quem

dá esmola faz da mendicância um trabalho rentável.

Idade avançada ou problemas físicos, usados frequentemente

como desculpa para justificar a situação da maioria desses pedin-

tes, não os impedem de viajar horas de ônibus, da periferia até os

cruzamentos escolhidos.

Mendicância deixou de ser contravenção penal. O artigo que

previa prisão de quinze dias a três meses para a prática foi revo-

gado em 2009. Entretanto, a questão é delicada. É difícil separar

quem está precisando de ajuda por uma circunstância infeliz da

vida daqueles que fizeram da mendicância um emprego.

(Veja, ago.2009. Adaptado)

Em – A fonte que alimenta a mendicância é vasta. – a palavra vasta tem sentido contrário de

• A) extensa.

• B) ampla.

• C) grande.

• D) restrita.

• E) ilimitada.

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Língua Portuguesa / Sinônimos e antônimos

Fonte: GUARDA CIVIL MUNICIPAL / Pref. Diadema/SP / 2011 / VUNESP

Q38.

Contra a violência no futebol

No dia 27 de julho, o presidente Lula sancionou a nova ver-

são do Estatuto do Torcedor, que torna mais duras as punições à

violência nos estádios.

A partir de agora, torcedores envolvidos em atos violentos

terão sua imagem divulgada e serão proibidos de entrar nos jogos.

Os infratores podem ser condenados a pagar multas ou a até dois

anos de prisão.

As torcidas organizadas passarão a responder civilmente, de

forma objetiva e solidária, por danos causados por seus integrantes.

A nova medida atinge também os cambistas que, ao venderem

ingressos acima do preço estipulado nas bilheterias, podem pegar

cadeia por um a dois anos.

(Carta Capital, 04.08.2010)

Assinale a alternativa em que a palavra grifada corresponde ao sinônimo adequado de estipulado, da frase do texto:

A nova medida atinge também os cambistas que, ao venderem ingressos acima do preço estipulado nas bilheterias, podem pegar cadeia por um a dois anos.

• A) O preço oscilante dos produtos exige uma pesquisa em vários estabelecimentos.

• B) Fixado o índice oficial de inflação em torno de 5%, a população pôde consumir mais.

• C) Desvalorizado, o ingresso para o importante grupo de balé ficou acessível para a compra.

• D) Com o valor indeterminado, uma famosa marca de relógio não foi vendida pelo joalheiro.

• E) Por conta de campanhas educativas, o comprador evita o produto com o preço alterado.

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Língua Portuguesa / Sentido próprio e figurado das palavras

Fonte: EXECUTIVO PúBLICO / IMESC / 2013 / VUNESP

Q39.

“A classe mais importante em qualquer comunidade é a clas-

se média, os homens de vida módica, que vivem à base de milha-

res de dólares por ano ou perto disso”, escreveu Walt Whitman na

metade do século XIX. Whitman era jornalista e também poeta,

e por esse ofício entrou para a história. Naquele ano de 1858, em

que percebeu a relevância da classe média, o jornalista Whitman

deu um furo. Percebia que o destino do país estava atrelado defi-

nitivamente àquela grande parcela da população com renda alta

o bastante para se educar, criticar, influenciar e recusar trocar seu

voto por benesses populistas. Ao mesmo tempo, essa parcela da

população, bem diferente dos ricos, dependia do próprio trabalho

e não podia ignorar crises e trapalhadas econômicas de governos

incompetentes. Whitman entendeu o conceito, mas não chegou

nem perto de definir, precisamente, que habitantes dos Estados

Unidos formavam a classe média. Não foi culpa dele. Essa con-

ceituação continua, até hoje, a confundir. E, quando é usada por

governos, serve para dourar a realidade.

Por não haver uma definição indiscutível desse grupo, gover-

nantes tendem a adotar ou a criar as que melhor se adaptem a sua

conveniência. Classificar vastos contingentes da população como

de “classe média”, em vez de “pobres”, faz qualquer governo pa-

recer mais eficaz. A prática leva a contradições evidentes.

(Rafael Ciscati e Marcos Coronato, “E você, é da classe média?”

Época, 22.07.2013. Adaptado)

Há linguagem figurada na seguinte passagem do texto:

• A) … que vivem à base de milhares de dólares por ano…

• B) Whitman era jornalista e também poeta…

• C) … com renda alta o bastante para se educar, criticar,

influenciar…

• D) … que habitantes dos Estados Unidos formavam a

classe média.

• E) E, quando é usada por governos, serve para dourar a

realidade.

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Língua Portuguesa / Sentido próprio e figurado das palavras

Fonte: ANALISTA DE TECNOLOGIA - ESTATíSTICO / IMESC / 2013 / VUNESP

Q40.

“A classe mais importante em qualquer comunidade é a clas-

se média, os homens de vida módica, que vivem à base de milha-

res de dólares por ano ou perto disso”, escreveu Walt Whitman na

metade do século XIX. Whitman era jornalista e também poeta,

e por esse ofício entrou para a história. Naquele ano de 1858, em

que percebeu a relevância da classe média, o jornalista Whitman

deu um furo. Percebia que o destino do país estava atrelado defi-

nitivamente àquela grande parcela da população com renda alta

o bastante para se educar, criticar, influenciar e recusar trocar seu

voto por benesses populistas. Ao mesmo tempo, essa parcela da

população, bem diferente dos ricos, dependia do próprio trabalho

e não podia ignorar crises e trapalhadas econômicas de governos

incompetentes. Whitman entendeu o conceito, mas não chegou

nem perto de definir, precisamente, que habitantes dos Estados

Unidos formavam a classe média. Não foi culpa dele. Essa con-

ceituação continua, até hoje, a confundir. E, quando é usada por

governos, serve para dourar a realidade.

Por não haver uma definição indiscutível desse grupo, gover-

nantes tendem a adotar ou a criar as que melhor se adaptem a sua

conveniência. Classificar vastos contingentes da população como

de “classe média”, em vez de “pobres”, faz qualquer governo pa-

recer mais eficaz. A prática leva a contradições evidentes.

(Rafael Ciscati e Marcos Coronato, “E você, é da classe média?”

Época, 22.07.2013. Adaptado)

Há linguagem figurada na seguinte passagem do texto:

• A) … que vivem à base de milhares de dólares por ano…

• B) Whitman era jornalista e também poeta…

• C) … com renda alta o bastante para se educar, criticar,

influenciar…

• D) … que habitantes dos Estados Unidos formavam a

classe média.

• E) E, quando é usada por governos, serve para dourar a

realidade.

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Língua Portuguesa / Pontuação

Fonte: ESCREVENTE TéCNICO JUDICIáRIO / TJ/SP / 2010 / VUNESP

Q41.

Assinale a alternativa correta quanto à pontuação.

• A) Participe do 21.º Curso Estado de Jornalismo. Lá estarão presentes, alguns dos mais importantes profissionais da área do jornalismo, no Brasil e no

mundo. É bom lembrar esse é o último curso no gênero reconhecido, como extensão universitária. Por isso, atenção focas o curso oferece 30 vagas

gratuitas.

• B) Participe, do 21.º Curso Estado de Jornalismo. Lá estarão presentes alguns dos mais importantes profissionais da área do jornalismo no Brasil e, no

mundo. É bom lembrar; esse é o último curso no gênero, reconhecido como extensão universitária. Por isso atenção focas, o curso oferece 30 vagas

gratuitas.

• C) Participe do 21.º Curso Estado de Jornalismo. Lá, estarão presentes alguns dos mais importantes profissionais da área do jornalismo, no Brasil e no

mundo. É bom lembrar esse é o último curso, no gênero reconhecido, como extensão universitária. Por isso atenção, focas o curso oferece 30 vagas

gratuitas.

• D) Participe do 21.º Curso Estado de Jornalismo. Lá estarão presentes, alguns dos mais importantes profissionais da área do jornalismo no Brasil e no

mundo. É bom lembrar: esse é o último curso no gênero reconhecido como extensão universitária. Por isso atenção, focas o curso oferece, 30 vagas

gratuitas.

• E) Participe do 21.º Curso Estado de Jornalismo. Lá estarão presentes alguns dos mais importantes profissionais da área do jornalismo, no Brasil e no

mundo. É bom lembrar: esse é o último curso no gênero reconhecido como extensão universitária. Por isso, atenção, focas, o curso oferece 30 vagas

gratuitas.

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Língua Portuguesa / Pontuação

Fonte: AGENTE ADMINISTRATIVO / FUNDAÇÃO CASA / 2010 / VUNESP

Q42.

A Venezuela viveu na madrugada de ontem um novo dia de

protestos contra as arbitrariedades do governo de Hugo Chávez.

Depois de suspender o sinal de emissoras de tevê da oposição que

se recusaram a pôr no ar seu pronunciamento à nação, o governo

foi criticado em atos públicos realizados em Caracas e Mérida,

ambos duramente reprimidos. Em Mérida, dois jovens manifes-

tantes, um de apoio e outro de oposição ao governo, morreram.

A dureza da ação policial tem o objetivo de demover os que

repudiam o governo e, graças a ela, as manifestações de reação

às decisões do Executivo ainda têm proporções pequenas demais

para que se possam antever mudanças no país.

(Gazeta do Povo, 27.01.2010)

Em – ... dois jovens manifestantes, um de apoio e outro de oposição ao governo, morreram. – empregam-se as vírgulas, pois elas separam uma expressão

• A) adverbial.

• B) evocativa.

• C) explicativa.

• D) de síntese.

• E) corretiva.

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Língua Portuguesa / Pontuação

Fonte: TéCNICO DE CONTROLE EXTERNO - ÁREA DE CONTROLE EXTERNO / TCE/AP / 2012 / FCC

Q43.

Após décadas de trabalho pela conservação ambiental,

por que a Amazônia ainda enfrenta ameaças?

Poderíamos alegar que todos os recursos e esforços já

investidos em atividades de conservação deveriam ter posto um

fim à destruição da floresta tropical úmida e à perda da vida

silvestre. Mas não é assim tão fácil. Existem uma mudança e

evolução constantes nos fatores que levam a esse resultado. As

soluções para essas questões mutáveis também precisam ser

constantemente adaptadas. Os problemas atuais não são os

mesmos de uma ou duas décadas atrás. Então os desafios para

a conservação também estão sempre se transformando. Por

trás da destruição e da degradação ambiental da Amazônia está

uma série de problemas de ordem política, social e econômica.

As atividades dos seres humanos interferem cada vez

mais na Amazônia. As forças de mercado, a pressão popula-

cional e o avanço da infraestrutura causam impactos em gran-

des áreas da floresta. À medida que se intensificam as pressões

sobre a região, fica mais claro que o preço a ser pago por nossa

interferência na mata não é apenas a perda da biodiversidade e

do hábitat, mas também a perda da qualidade de vida para nós,

humanos.

O desenvolvimento econômico, em muitos casos, é

sobreposto a outras preocupações com o meio ambiente. Com

isso, a meta de se construir um modelo de desenvolvimento so-

cialmente justo, ambientalmente adequado e economicamente

sustentável vem sendo deixada de lado. Alguns programas de

iniciativa dos governos, tanto federal quanto estaduais, se vol-

tam para um desenvolvimento constante e, muitas vezes, aca-

bam incentivando direta ou indiretamente o desmatamento em

favor da pecuária, da produção de soja, da exploração de re-

cursos minerais. Essas atividades econômicas são importantes,

mas ampliam a demanda por recursos naturais, que são sempre

limitados.

(Disponível em http://www.wwf.org.br/natureza_brasileira/areas_prioritarias/amazonia1/ameacas_riscos_ama... . Acesso em 3 de

dezembro de 2011)

Considere as observações seguintes, a respeito do emprego de sinais de pontuação nos segmentos constantes do 4o parágrafo:

I. Alguns programas de iniciativa dos governos, tanto federal quanto estaduais, se voltam para um desenvolvimento constante ...

As vírgulas poderiam ser corretamente substituídas por travessões, sem alteração da estrutura da frase e do sentido original.

II. ... e, muitas vezes, acabam incentivando direta ou indiretamente o desmatamento ...

O segmento grifado poderia ser isolado por parênteses, mantendo-se a correção do período e o sentido original.

III. Essas atividades econômicas são importantes, mas ampliam a demanda por recursos naturais, que são sempre limitados.

A vírgula colocada após a expressão recursos naturais estaria corretamente substituída por dois-pontos, sem prejuízo para o sentido original.

Está correto o que se afirma APENAS em

• A) I.

• B) III.

• C) I e II.

• D) I e III.

• E) II e III.

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Língua Portuguesa / Pontuação

Fonte: ANALISTA DESENVOLVIMENTO GESTãO JúNIOR - ADMINISTRAçãO DE EMPRESAS / Metrô/SP / 2012 / FCC

Q44.

Desafios de uma biografia

Claude Lévi-Strauss (1908-2009), o mais famoso antro-

pólogo do século XX, poderia intimidar qualquer biógrafo. Ele

negava que sua pessoa tivesse qualquer interesse. Dizia que se

lembrava pouco de seu passado e tinha a sensação de que

não havia escrito os próprios livros. Segundo suas palavras, ele

era apenas uma “encruzilhada passiva” onde “coisas aconte-

ciam”. “Eu nunca tive, e ainda não tenho, a percepção de sentir

minha identidade pessoal. Eu me vejo como o lugar onde algu-

ma coisa está acontecendo, mas não existe um eu.”

Essas afirmativas tampouco eram meras confissões

pessoais: seu sistema intelectual baseava-se numa rejeição ra-

dical da significação do sujeito como indivíduo em sentido es-

trito, e até mesmo de sua realidade. Essa dupla barreira já não

seria um obstáculo inamovível para uma biografia? Mas há ain-

da outro obstáculo, talvez mais difícil: paradoxalmente, Lévi-

Strauss é também autor de um livro de memórias, Tristes

trópicos, uma obra-prima literária incontestável, na qual ele

definiu as experiências que considerava decisivas de sua vida.

Quem poderia fazer isso melhor? Com certeza, nenhum cronis-

ta convencional. Na cultura francesa, onde há muito tempo a

arte da biografia é notoriamente fraca, a única tentativa de tra-

çar um retrato de corpo inteiro do antropólogo, feita por Denis

Bertholet em 2003, é testemunho suficiente dessa deficiência.

Patrick Wilcken desafiou todas as dificuldades : Claude

Lévi-Strauss : o poeta no laboratório, publicado recentemente

pela editora Objetiva, é ao mesmo tempo uma biografia do mais

alto nível e um estudo crítico do pensador. Esse livro, gracioso e

vívido como narrativa, é também um modelo de apreciação

intelectual. Livre tanto do impulso reverencial como da tentação

de desmascarar, Wilcken produziu um relato maravilhosamente

tranquilo e lúcido da vida e do pensamento de seu ilustre bio-

grafado.

(Adaptado de Perry Anderson, Revista Piauí 64, janeiro de 2012)

Está plenamente adequada a pontuação da seguinte frase:

• A) Como antropólogo, Lévi-Strauss, revolucionou o conceito de cultura até então utilizado, em sentido muito restrito, em prejuízo por exemplo do

reconhecimento do saber dos povos primitivos, que o antropólogo foi estudar de perto participando de seu cotidiano.

• B) Como antropólogo Lévi-Strauss revolucionou o conceito de cultura até então utilizado, em sentido muito restrito em prejuízo, por exemplo, do

reconhecimento do saber dos povos primitivos que, o antropólogo, foi estudar de perto, participando de seu cotidiano.

• C) Como antropólogo, Lévi-Strauss revolucionou o conceito de cultura, até então utilizado em sentido muito restrito, em prejuízo, por exemplo, do

reconhecimento do saber dos povos primitivos, que o antropólogo foi estudar de perto, participando de seu cotidiano.

• D) Como antropólogo, Lévi-Strauss revolucionou o conceito de cultura, até então, utilizado em sentido muito restrito, em prejuízo por exemplo, do

reconhecimento do saber dos povos primitivos, que o antropólogo foi estudar, de perto, participando de seu cotidiano.

• E) Como antropólogo Lévi-Strauss revolucionou o conceito de cultura até então, utilizado, em sentido muito restrito, em prejuízo por exemplo do

reconhecimento do saber, dos povos primitivos, que o antropólogo foi estudar, de perto participando de seu cotidiano.

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Língua Portuguesa / Classes de palavras: substantivo, adjetivo, numeral, pronome, verbo, advérbio, preposição e conjunção

Fonte: ANALISTA JUDICIáRIO - ÁREA ADMINISTRATIVA / TRT 9ª / 2013 / FCC

Q45.

O mito napoleônico baseia-se menos nos méritos de Napoleão do que nos fatos, então sem paralelo, de sua carreira. Os

homens que se tornaram conhecidos por terem abalado o mundo de forma decisiva no passado tinham começado como reis, como

Alexandre, ou patrícios, como Júlio César, mas Napoleão foi o “pequeno cabo” que galgou ao comando de um continente pelo seu

puro talento pessoal. Todo homem de negócios daí em diante tinha um nome para sua ambição: ser − os próprios clichês o

denunciam − um “Napoleão das finanças” ou “da indústria”. Todos os homens comuns ficavam excitados pela visão, então sem

paralelo, de um homem comum maior do que aqueles que tinham nascido para usar coroas. Em síntese, foi a figura com que todo

homem que partisse os laços com a tradição podia se identificar em seus sonhos.

Para os franceses ele foi também algo bem mais simples: o mais bem-sucedido governante de sua longa história. Triunfou

gloriosamente no exterior, mas, em termos nacionais, também estabeleceu ou restabeleceu o mecanismo das instituições francesas

como existem hoje. Ele trouxe estabilidade e prosperidade a todos, exceto para os 250 mil franceses que não retornaram de suas

guerras, embora até mesmo para os parentes deles tivesse trazido a glória. Sem dúvida, os britânicos se viam como lutadores pela

causa da liberdade contra a tirania; mas em 1815 a maioria dos ingleses era mais pobre do que o fora em 1800, enquanto a maioria

dos franceses era quase certamente mais rica.

Ele destruíra apenas uma coisa: a Revolução de 1789, o sonho de igualdade, liberdade e fraternidade, do povo se erguendo

na sua grandiosidade para derrubar a opressão. Este foi um mito mais poderoso do que o dele, pois, após a sua queda, foi isto e não

a sua memória que inspirou as revoluções do século XIX, inclusive em seu próprio país.

(Adaptado de Eric. J. Hobsbawm. A era das revoluções − 1789-1848. 7ª ed. Trad. de Maria Tereza Lopes Teixeira e Marcos Penchel. Rio de

Janeiro: Paz e Terra, 1989, p.93-4)

Sem dúvida, os britânicos se viam como lutadores pela causa da liberdade contra a tirania ...

O verbo empregado nos mesmos tempo e modo que o verbo grifado acima está em:

• A) Todos os homens comuns ficavam excitados pela visão ...

• B) O mito napoleônico baseia-se menos nos méritos de Napoleão ...

• C) ... exceto para os 250 mil franceses que não retornaram de suas guerras ...

• D) Ele destruíra apenas um coisa ...

• E) ... os próprios clichês o denunciam ....

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Língua Portuguesa / Classes de palavras: substantivo, adjetivo, numeral, pronome, verbo, advérbio, preposição e conjunção

Fonte: ADVOGADO I / SABESP / 2012 / FCC

Q46.

A crise dos países desenvolvidos está levando muitos brasileiros a fazerem as malas de volta para casa. Segundo o

Itamaraty, 20% dos que moravam nos EUA e um quarto dos que moravam no Japão já retornaram desde o começo da

recessão, em 2008.

O relatório de 2011 sobre a população expatriada sai no fim deste mês, e a taxa de retorno deve ser ainda maior. Há

tanta gente comprando a passagem de volta e tanta dificuldade de reintegração ao mercado de trabalho brasileiro que o

Itamaraty lançou o “Guia de retorno ao Brasil”, distribuído nas embaixadas.

O caminho de volta pode gerar depressão. É a “síndrome do regresso”, termo cunhado pelo neuropsiquiatra Décio

Nakagawa para designar certo “jet lag espiritual” que aflige ex-imigrantes.

Morto em 2011, Nakagawa estudava a frustração de brasileiros que voltavam ao país após uma temporada de trabalho

em fábricas japonesas.

“A adaptação em um país diferente acontece em seis meses, já a readaptação ao país de origem demora dois anos”, diz

a psicóloga Kyoko Nakagawa, viúva do psiquiatra e coordenadora do projeto Kaeru, de reintegração de crianças que voltam do

Japão.

(Amanda Lourenço e Juliana Cunha. “Síndrome da volta pra casa”. Folha de S. Paulo. equilíbrio. Terça-feira, 6 de março de 2012. p. 4)

Afirma-se com correção:

• A) O segmento o Itamaraty lançou o “Guia de retorno ao Brasil”, distribuído nas embaixadas expressa a condição dos fatos anunciados anteriormente na

frase.

• B) Justifica-se o uso das aspas à linha 8 pelo mesmo motivo que gerou seu emprego à linha 11, ou seja, os sinais marcam citação de Kyoko Nakagawa.

• C) Transpondo a frase Nakagawa estudava a frustração de brasileiros que voltavam ao país após uma temporada de trabalho em fábricas japonesas para a

voz passiva, obtém-se a forma verbal “estava sendo estudada”.

• D) Considerado o significado de adaptação, é obrigatório o entendimento de que a expressão readaptação ao país de origem (linha 11) está empregada em

sentido figurado.

• E) Em A adaptação em um país diferente e a readaptação ao país (linha 11), ambas as preposições são determinadas por uma forma nominal.

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Língua Portuguesa / Classes de palavras: substantivo, adjetivo, numeral, pronome, verbo, advérbio, preposição e conjunção

Fonte: ANALISTA JUDICIáRIO - ANáLISE DE SISTEMAS / TRE/SP / 2012 / FCC

Q47.

Você está conectado?

Alguns anos atrás, a palavra "conectividade" dormia em

paz, em desuso, nos dicionários, lembrando vagamente algo

como ligação, conexão. Agora, na era da informática e de todas

as mídias, a palavra pulou para dentro da cena e ninguém mais

admite viver sem estar conectado. Desconfio que seja este o

paradigma dominante dos últimos e dos próximos anos, em

nossa aldeia global: o primado das conexões.

No ônibus de viagem, de que me valho regularmente,

sou quase uma ilha em meio às mais variadas conexões: do vi-

zinho da direita vaza a chiadeira de um fone de ouvido bastante

ineficaz; do rapazinho à esquerda chega a viva conversa que

mantém há quinze minutos com a mãe, pelo celular; logo à

frente um senhor desliza os dedos no laptop no colo, e se eu

erguer um pouquinho os olhos dou com o vídeo − um filme de

ação − que passa nos quatro monitores estrategicamente posi-

cionados no ônibus. Celulares tocam e são atendidos regular-

mente, as falas se cruzam, e eu nunca mais consegui me dis-

trair com o lento e mudo crepúsculo, na janela do ônibus.

Não senhor, não são inocentes e efêmeros hábitos

modernos: a conectividade irrestrita veio para ficar e conduzir a

humanidade a não sabemos qual destino. As crianças e os jo-

vens nem conseguem imaginar um mundo que não seja movido

pela fusão das mídias e surgimento de novos suportes digitais.

Tanta movimentação faz crer que, enfim, os homens estreitaram

de vez os laços da comunicação.

Que nada. Olhe bem para o conectado ao seu lado.

Fixe-se nele sem receio, ele nem reparará que está sendo

observado. Está absorto em sua conexão, no paraíso artificial

onde o som e a imagem valem por si mesmos, linguagens pron-

tas em que mergulha para uma travessia solitária. A conecti-

vidade é, de longe, o maior disfarce que a solidão humana

encontrou. É disfarce tão eficaz que os próprios disfarçados não

se reconhecem como tais. Emitimos e cruzamos frenéticos si-

nais de vida por todo o planeta: seria esse, Dr. Freud, o sintoma

maior de nossas carências permanentes?

(Coriolano Vidal, inédito)

A conectividade está na ordem do dia, não há quem dispense a conectividade, seja para testar o alcance da conectividade, seja para alçar a conectividade ao

patamar dos valores absolutos.

Evitam-se as viciosas repetições do texto acima substituindo-se os elementos sublinhados, na ordem dada, por:

• A) lhe dispense - testá-la o alcance - alçá-la.

• B) a dispense - lhe testar o alcance - alçá-la.

• C) a dispense - a testar no seu alcance - lhe alçar.

• D) dispense-a - testá-la o alcance - alçá-la.

• E) dispense-lhe - lhe testar o alcance - lhe alçar.

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Língua Portuguesa / Classes de palavras: substantivo, adjetivo, numeral, pronome, verbo, advérbio, preposição e conjunção

Fonte: TéCNICO JUDICIáRIO - TECNOLOGIA DA INFORMAçãO / TRT 4ª / 2011 / FCC

Q48.

I − Errata

• (ed, dc) 1. Lista de retificação de erros que saíram

impressos em uma publicação. A errata é geralmente

impressa em página separada (colada no início ou no fim

do exemplar, ou simplesmente encartada solta) e em

papel diferente do que foi usado na publicação. Traz a

indicação de erros, o número das páginas onde se en-

contram e as formas corrigidas. Alguns profissionais

distinguem errata de corrigenda: este último termo, no

caso, é aplicado para erros redacionais ou de conteúdo,

ao passo que errata diz respeito principalmente a erros de

composição ou de montagem, que escaparam aos

revisores e saíram impressos na publicação. 2. Cada um

dos erros relacionados nessa lista.

(Carlos Alberto Rabaça e Gustavo Guimarães Barbosa.

Dicionário de comunicação. 2. ed. rev. e atualizada.

Rio de Janeiro: Elsevier, 2001, p. 276)

II − O dicionário de onde foi extraído o verbete acima contém

uma página com o título CONVENÇÕES UTILIZADAS

NESTA OBRA, e nela se lê:

1. Áreas e acepções

Este dicionário inclui definições em 23 áreas, indicadas da

seguinte forma:

• (av) recursos audiovisuais

• (cn) cinema

• (co) teoria da comunicação

• (dc) documentação

• (ed) editoração, artes gráficas

etc.

Traz a indicação de erros, o número das páginas onde se encontram e as formas corrigidas.

No período acima, onde está empregado em conformidade com o padrão culto escrito, o que NÃO ocorre na frase:

• A) Já no primeiro capítulo, onde a heroína foi caracterizada, pressentia-se seu destino.

• B) O colégio onde recebeu os primeiros ensinamentos é este que se vê na foto.

• C) Não sabia onde poderia buscar auxílio, mas tinha certeza de consegui-lo.

• D) Moro hoje onde sempre quis morar.

• E) Ele é sempre hostil, é onde perde a razão.

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Língua Portuguesa / Classes de palavras: substantivo, adjetivo, numeral, pronome, verbo, advérbio, preposição e conjunção

Fonte: TéCNICO JUDICIáRIO - ADMINISTRATIVA / TRE/AC / 2010 / FCC

Q49.

Multidões de mascarados e maquiados com cores ale-

góricas das nacionalidades envolvidas nas disputas da Copa do

Mundo falam por esse meio uma linguagem que simbolicamente

quer dizer muito mais do que pode parecer. Trata-se de um

ritual cíclico de renovação de identidades nacionais expressas

nos ornamentos e paramentos do que é funcionalmente uma

nova religião no vazio contemporâneo. Aqui no Brasil as mani-

festações simbólicas relacionadas com o futebol e seus signi-

ficados têm tudo a ver com o modo como entre nós se difundiu

a modernidade, nas peculiaridades de nossa história social.

Embora não fosse essa a intenção, rapidamente esse

esporte assumiu entre nós funções sociais extrafutebolísticas

que se prolongam até nossos dias e respondem por sua imensa

popularidade. A República, em que todos se tornaram juridica-

mente brancos, sucedeu a monarquia segmentada em senhores

e escravos, brancos e negros, todos acomodados numa dessas

duas identidades. A República criou o brasileiro genérico e

abstrato. O advento do futebol entre nós coincidiu com a busca

de identidades reais para preencher as incertezas dessa ficção

jurídica. Clubes futebolísticos de nacionalidades, de empresas,

de bairros, de opções subjetivas disfarçaram as diferenças

sociais reais e profundas, sobrepuseram-se a elas e tornaram

funcionais os conflitos próprios da nova realidade criada pela

abolição da escravatura.

No futebol há espaço para acomodações e inclusões,

mesmo porque, sem a diversidade de clubes e sem a compe-

tição, o futebol não teria sentido. O receituário da modernidade

inclui, justamente, esses detalhes de convivência com a diver-

sidade e com a rotatividade dos que triunfam. Nela, a vida reco-

meça continuamente; depois da vitória é preciso lutar pela vitó-

ria seguinte.

O futebol, essencialmente, massificou e institucionalizou

a competição e a concorrência, elevou-as à condição de valores

sociais e demonstrou as oportunidades de vitória de cada um no

rodízio dos vitoriosos. Nele, a derrota nunca é definitiva nem

permanente. Por esse meio, o que era mero requisito do funcio-

namento do mercado e da multiplicação do capital tornou-se

expressamente um rito de difusão de seus princípios no modo

de vida, na mentalidade e no cotidiano das pessoas comuns.

É nesse sentido que o futebol só pode existir em socie-

dades competitivas e de antagonismos sociais administráveis.

Fora delas, não é compreendido. Há alguns anos, um antropó-

logo que estava fazendo pesquisa com os índios xerentes, de

Goiás, surpreendeu-se ao ver que eles haviam adotado entu-

siasticamente o futebol. Com uma diferença: os 22 jogadores

não atuavam como dois times de 11, mas como um único time

jogando contra a bola, perseguida em campo todo o tempo.

Interpretaram o futebol como ritual de caça. Algo próprio de uma

sociedade tribal e comunitária.

(Adaptado de José de Souza Martins. O Estado de S. Paulo,

aliás, J7, 4 de julho de 2010)

Com uma diferença: os 22 jogadores não atuavam como

dois times de 11, mas como um único time jogando contra a

bola, perseguida em campo todo o tempo. (último parágrafo)

O verbo flexionado nos mesmos tempo e modo em que se encontra o grifado no segmento transcrito está na frase:

• A) A rivalidade entre torcedores fanáticos por seus clubes leva, muitas vezes, a comportamentos agressivos, dentro e fora dos estádios.

• B) O comportamento da torcida exibia o orgulho pela beleza do espetáculo e pelo bom desempenho do time durante a partida.

• C) As cores das pinturas faciais e das máscaras carregam simbolismos próprios de cada nação representada por elas.

• D) A presença de torcedores maquiados, com bandeiras de diferentes países, sempre constituiu um espetáculo à parte no futebol.

• E) Sociedades estruturadas com valores comunitários não compreenderiam as regras de um jogo caracterizado pela competitividade.

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Língua Portuguesa / Classes de palavras: substantivo, adjetivo, numeral, pronome, verbo, advérbio, preposição e conjunção

Fonte: TéCNICO JUDICIáRIO - ADMINISTRATIVA / TRT 9ª / 2010 / FCC

Q50.

Desastres naturais não provocam apenas mortes e

prejuízos. Deixam a sociedade mais suscetível a discursos

apocalípticos. Depois da virada (e do bug) do milênio, o

fantasma da vez são as supostas profecias maias de que o

mundo vai acabar em 2012. Para quem acredita nelas, as

catástrofes deste semestre seriam apenas o começo do fim.

Pouco importa que, segundo cientistas, a Terra registre 50 mil

tremores todos os anos e esse número não esteja aumentando.

Para o físico e astrônomo da Universidade Estadual

Paulista (Unesp) Othon Winter, paradoxalmente a sociedade da

informação reage aos desastres naturais de forma muito

semelhante à dos povos da antiguidade. "Os fenômenos eram

mais locais. Uma cheia do rio Nilo poderia ser indício de que os

deuses estavam zangados com os homens. Na antiguidade, o

acesso ao conhecimento era mínimo e as pessoas com um

pouco mais de informação conduziam outras. O medo decorria

da falta de informação. Hoje, todo mundo tem informação

demais e, por isso, teme", acredita.

A psicóloga Eda Tassara, do Laboratório de Psicologia

Ambiental da Universidade de São Paulo (USP), acha que o

excesso de informação também contribui para a disseminação

do pânico. "Não sei se há uma intensificação das chamadas

catástrofes, mas sei que o acesso à informação sobre elas se

intensificou muito."

Para ela, fenômenos como a erupção do vulcão islandês

passaram a ser vistos como catástrofes por conta do atual

estágio de organização da sociedade. "A dimensão da erupção

foi amplificada pelos seus danos econômicos. Sob esse ponto

de vista, pode ser considerada uma catástrofe, mas, na

verdade, é um acidente de dimensões locais."

Eventos como a passagem de cometas e a virada de

milênios sempre provocaram tensão. Os temores de catástrofes

cósmicas têm origem na crença de que eventos terrenos e

celestes estariam fisicamente conectados. Em seu livro, o as-

trônomo lembra que a aparição de um cometa em 1664 foi

interpretada como responsável pela peste bubônica que dizimou

20% da população europeia. Para Eda, até mesmo questões re-

levantes da atualidade, como a do aquecimento global, são

contaminadas por um discurso apocalíptico que lembra o dos

profetas religiosos. Ele traz consigo a culpa e a noção de

castigo. Você tem culpa das mazelas do planeta porque come

carne ou anda de avião. É como comer a maçã e ser expulso do

Paraíso.

(Karina Ninni. O Estado de S. Paulo, Especial, H5, 30 de abril

de 2010, com adaptações)

... que, segundo cientistas, a Terra registre 50 mil tremores todos os anos... (1o parágrafo)

O verbo flexionado nos mesmos tempo e modo em que se encontra o grifado acima está na frase:

• A) ... e esse número não esteja aumentando.

• B) ... o acesso ao conhecimento era mínimo ...

• C) ... e, por isso, teme ...

• D) ... que lembra o dos profetas religiosos.

• E) ... porque come carne ....

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Língua Portuguesa / Classes de palavras: substantivo, adjetivo, numeral, pronome, verbo, advérbio, preposição e conjunção

Fonte: ANALISTA TRAINEE - ADMINISTRAçãO DE EMPRESAS / METRÔ/SP / 2010 / FCC

Q51.

Metrô: próxima parada

Não fique com medo de embarcar caso chegue à pla-

taforma de uma das estações do Metrô em São Paulo e veja um

trem sem condutor. Os novos vagões da linha amarela dis-

pensam o profissional a bordo. Esse é apenas um detalhe de

uma lista de recursos tecnológicos que estão sendo implemen-

tados para transportar os paulistas com mais eficiência. Esca-

das rolantes com sensores de presença, câmeras de vídeo que

enviam imagens para a central por Wi-Fi, comunicação com os

passageiros por VoIP e freios inteligentes são outras novidades.

O Metrô está passando por uma modernização que

não é só cosmética. Com ar condicionado, os novos trens não

precisam de muitas frestas para entrada de ar. Não é só uma

questão de conforto térmico, mas acústico. Nas novas escadas

rolantes, sensores infravermelho detectam a presença de pes-

soas; não havendo ninguém, a rolagem é mais lenta, e econo-

miza-se energia elétrica.

(Adaptado de Kátia Arima, da INFO. http://info.abril.com.br/noticias)

A correlação entre tempos e modos verbais está adequadamente estabelecida na frase:

• A) Muita gente ficaria com medo de embarcar caso chegasse à plataforma e se detivesse diante de um trem a que faltasse o condutor.

• B) Muita gente ficará com medo de embarcar caso chegando à plataforma e detendo-se diante de um trem, verá que lhe falta o condutor.

• C) Muita gente terá ficado com medo de embarcar, caso chegue à plataforma e se detenha diante de um trem a que faltaria o condutor.

• D) Muita gente ficou com medo de embarcar ao chegar à plataforma e deter-se diante de um trem a que estivesse faltando o condutor.

• E) Muita gente ficara com medo de embarcar quando chegou à plataforma e se detivera diante de um trem a que faltara o condutor.

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Língua Portuguesa / Classes de palavras: substantivo, adjetivo, numeral, pronome, verbo, advérbio, preposição e conjunção

Fonte: TéCNICO JUDICIáRIO - ADMINISTRATIVA / TRF 3ª / 2007 / FCC

Q52.

1. Coerente com a noção de que o pecado marca

fundamentalmente a condição humana, como estigma

degradante, e que este mundo material é apenas lugar de

perdição ou, na melhor das hipóteses, lugar de penas re-

5. generadoras, o pensamento católico medieval insistiu no

tema da miséria e da indignidade do homem. Indignidade

resultante da Queda, indignidade tornada visceral e que,

sozinho, apenas por si mesmo, apenas com suas parcas

forças o homem não conseguiria superar, necessitando da

10. ação mediadora da Igreja, de seus clérigos, seus sacra-

mentos. É bem verdade que essa visão pessimista em

relação ao homem e à natureza, que lhe propicia ocasiões

de pecado ou de esquecimento da necessidade de

salvação, encontra seu reverso, na própria Idade Média,

15. no cristianismo de São Francisco de Assis, baseado em

pobreza, alegria e amor à natureza enquanto obra

belíssima de Deus. Essa é justamente uma das

contradições mais fecundas apresentadas pelo universo

religioso medieval (contradição muito bem exposta, em for-

20 ma romanceada, por Umberto Eco, em O nome da rosa).

(...) Mas, franciscanismo à parte, a tese que prevalece na

Idade Média como concepção “oficial” da Igreja é aquela

da degradação do homem em decorrência do pecado

original e da natureza como reino da perigosa e tentadora

25. materialidade.

(PESSANHA, José Américo Motta. Humanismo e pintura.

Artepensamento. Org. Adauto Novaes. São Paulo:

Companhia das Letras, 1994, p. 30-31)

É bem verdade que essa visão pessimista em relação

ao homem e à natureza, que lhe propicia ocasiões de pecado

ou de esquecimento da necessidade de salvação, encontra seu

reverso, na própria Idade Média...

Considerado o contexto, o uso da forma destacada no período acima exemplifica o emprego desse tempo e modo verbais para

• A) enunciar um fato atual, isto é, que ocorre no momento em que se fala, como em “Agora o piso está limpo”.

• B) indicar ação considerada duradoura, convicção obtida pela observação da realidade, como em “A Terra gira em torno do próprio eixo”.

• C) expressar uma ação habitual ou uma faculdade do sujeito, ainda que não estejam sendo exercidas no momento em que se fala, como em “Tomo pouco

café”.

• D) dar vivacidade a fatos ocorridos no passado, como em “É em 1856 que Machado de Assis entra para a Imprensa Nacional, como aprendiz de tipógrafo”.

• E) marcar um fato futuro, mas próximo, como em “Amanhã mesmo trago de volta seu livro”.

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Língua Portuguesa / Concordância verbal e nominal

Fonte: TéCNICO DE LABORATóRIO / Polícia Civil/SP / 2014 / VUNESP

Q53.

Retratos de família

FOTOGRAFIAS: haverá coisa mais preciosa? Em tempos ar-

caicos, talvez. A minha avó costumava contar que o maior tesouro

que trouxe da casa dos pais eram as fotos de família. Álbuns com

fotos em preto e branco, algumas coloridas (manualmente, claro)

e impressas em cartão grosso. Todas elas insubstituíveis. Estranho

tempo, esse, em que os retratos valiam tanto como ouro.

Hoje vivemos o supremo paradoxo: nunca se tiraram tantas

fotos; nunca elas tiveram tão pouco valor.

O jornal “Guardian” avisa que 2014 será o ano em que o

mundo vai bater recordes no número de fotos tiradas: qualquer

coisa como 3 trilhões. Esse excesso não pode ser coisa boa: a fa-

cilidade com que hoje se tiram fotos é diretamente proporcional

à facilidade com que nos esquecemos delas.

Uma amiga, aliás, contava-me há tempos uma história instru-

tiva: em três anos de maternidade, ela acumulara mais de mil fotos

do primogênito. Até descobrir que não tinha nenhuma para mos-

trar em papel ou em moldura – permaneciam todas na memória

do laptop, ou na câmera, ou no celular. À espera de melhores dias.

Três trilhões de fotos para 2014, diz o “Guardian”. E, no fim

de contas, é como se o mundo não tirasse uma única foto que

realmente importe.

(João Pereira Coutinho. Folha de S.Paulo, 07 de janeiro de 2014)

Leia o trecho reescrito a partir das ideias do texto.

Uma amiga mostrava-me as fotos do primogênito que

_______________________ e _______________________ na memória do laptop até

que _______________________ melhores dias.

Em conformidade com a norma-padrão da língua portuguesa, o trecho alterado deve ser corretamente preenchido com:

• A) foi tirada … permanecia … houvesse

• B) foram tiradas … permaneciam … houvessem

• C) foram tiradas … permanecia … houvesse

• D) foram tiradas … permaneciam … houvesse

• E) foi tirada … permaneciam … houvessem

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Língua Portuguesa / Concordância verbal e nominal

Fonte: AGENTE TéCNICO - ADMINISTRADOR / MPE/ES / 2013 / VUNESP

Q54.

(www.chargeonline.com.br. Adaptado)

Tendo como referência a norma-padrão da língua portuguesa, a lacuna na fala da personagem deve ser preenchida com

• A) inexistia.

• B) não se viu.

• C) não haviam.

• D) faltaram.

• E) estava ausentes.

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Língua Portuguesa / Concordância verbal e nominal

Fonte: CONTADOR JUDICIáRIO / TJ/SP / 2013 / VUNESP

Q55.

O que é ler?

Começo distraidamente a ler um livro. Contribuo com al-

guns pensamentos, julgo entender o que está escrito porque

conheço a língua e as coisas indicadas pelas palavras, assim

como sei identificar as experiências ali relatadas. Escritor e lei-

tor possuem o mesmo repertório disponível de palavras, coisas,

fatos, experiências, depositados pela cultura instituída e sedi-

mentados no mundo de ambos.

De repente, porém, algumas palavras me “pegam”. In-

sensivelmente, o escritor as desviou de seu sentido comum e

costumeiro e elas me arrastam, como num turbilhão, para um

sentido novo, que alcanço apenas graças a elas. O escritor me

invade, passo a pensar de dentro dele e não apenas com ele, ele

se pensa em mim ao falar em mim com palavras cujo sentido

ele fez mudar. O livro que eu parecia soberanamente dominar

apossa-se de mim, interpela-me, arrasta-me para o que eu não

sabia, para o novo. O escritor não convida quem o lê a reencon-

trar o que já sabia, mas toca nas significações existentes para

torná-las destoantes, estranhas, e para conquistar, por virtude

dessa estranheza, uma nova harmonia que se aposse do leitor.

Ler, escreve Merleau-Ponty, é fazer a experiência da “reto-

mada do pensamento de outrem através de sua palavra”, é uma

reflexão em outrem, que enriquece nossos próprios pensamen-

tos. Por isso, prossegue Merleau-Ponty, “começo a compreen-

der uma filosofia deslizando para dentro dela, na maneira de

existir de seu pensamento”, isto é, em seu discurso.

(Marilena Chauí, Prefácio. Em: Jairo Marçal,

Antologia de Textos Filosóficos. Adaptado)

Assinale a alternativa correta quanto à concordância.

• A) As coisas indicadas pelas palavras e a língua que conheço me faz entender o que está escrito.

• B) Novos sentidos das palavras compõem uma nova forma de ler, na qual eu e o escritor agimos colaborativamente.

• C) Contribui para a leitura que faço distraidamente de um livro alguns pensamentos meus.

• D) Seguindo a perspectiva de Merleau-Ponty, entende-se que se enriquece os nossos próprios pensamentos com a reflexão em outrem.

• E) Os desvios de sentido das palavras mostram que nelas não cabe sentidos únicos: existe sempre mais possibilidades.

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Língua Portuguesa / Concordância verbal e nominal

Fonte: AGENTE DE VIGILâNCIA E RECEPçãO / UNESP / 2013 / VUNESP

Q56.

Assinale a frase correta quanto à concordância verbal e nominal.

• A) Com os shows da banda, os músicos propõem um momento de descontração para os passageiros.

• B) Por causa da paralisação, as férias dos alunos terminou mais cedo.

• C) Na cidade, já se esgotou as vagas nos hotéis para o período de Carnaval.

• D) Ela próprio passou o uniforme de trabalho.

• E) Seguem anexadas ao email o cronograma do curso e o currículo dos inscritos.

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Língua Portuguesa / Concordância verbal e nominal

Fonte: AGENTE ADMINISTRATIVO / FUNDAÇÃO CASA / 2011 / VUNESP

Q57.

Analise as informações.

I. Se na frase-título da charge o numeral 1,5 fosse substituído por 2,5, a expressão correta seria 2,5 milhões.

II. Na fala do marido, a expressão a gente é uma forma coloquial que equivale ao pronome nós.

III. Na fala da mulher, a expressão homi poderia estar sem vírgulas, sem prejuízo à sintaxe da frase.

Está correto apenas o que se afirma em

• A) I.

• B) II.

• C) III.

• D) I e II.

• E) II e III.

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Língua Portuguesa / Concordância verbal e nominal

Fonte: ANALISTA JUDICIáRIO - ÁREA ADMINISTRATIVA / TRF 2ª / 2012 / FCC

Q58.

Divagação sobre as ilhas

Minha ilha (e só de a imaginar já me considero seu

habitante) ficará no justo ponto de latitude e longitude que,

pondo-me a coberto de ventos, sereias e pestes, nem me afaste

demasiado dos homens nem me obrigue a praticá-los

diuturnamente. Porque esta é a ciência e, direi, a arte do bom

viver: uma fuga relativa, e uma não muito estouvada

confraternização.

E por que nos seduz a ilha? As composições de

sombra e luz, o esmalte da relva, a cristalinidade dos regatos −tudo isso existe fora das ilhas, não é privilégio delas. A mesma

solidão existe, com diferentes pressões, nos mais diversos

locais, inclusive os de população densa, em terra firme e longa.

Resta ainda o argumento da felicidade − “aqui eu não sou feliz”,

declara o poeta, para enaltecer, pelo contraste, a sua

Pasárgada, mas será que se procura realmente nas ilhas a

ocasião de ser feliz, ou um modo de sê-lo? E só se alcançaria

tal mercê, de índole extremamente subjetiva, no regaço de uma

ilha, e não igualmente em terra comum?

Quando penso em comprar uma ilha, nenhuma

dessas excelências me seduz mais do que as outras, nem todas

juntas constituem a razão do meu desejo. A ideia de fuga tem

sido alvo de crítica severa e indiscriminada nos últimos anos,

como se fosse ignominioso, por exemplo, fugir de um perigo, de

um sofrimento, de uma caceteação. Como se devesse o homem

consumir-se numa fogueira perene, sem carinho para com as

partes cândidas ou pueris dele mesmo. Chega-se a um ponto

em que convém fugir menos da malignidade dos homens do

que da sua bondade incandescente. Por bondade abstrata nos

tornamos atrozes. E o pensamento de salvar o mundo é dos

que acarretam as mais copiosas e inúteis carnificinas.

A ilha é, afinal de contas, o refúgio último da

liberdade, que em toda parte se busca destruir. Amemos a ilha.

(Adaptado de Carlos Drummond de Andrade, Passeios na ilha)

As normas de concordância verbal estão plenamente observadas na frase:

• A) Evitem-se, sempre que possível, qualquer excesso no convívio humano: nem proximidade por demais estreita, nem distância exagerada.

• B) Os vários atrativos de que dispõem a vida nas ilhas não são, segundo o cronista, exclusividade delas.

• C) Cabem aos poetas imaginar espaços mágicos nos quais realizemos nossos desejos, como a Pasárgada de Manuel Bandeira.

• D) Muita gente haveriam de levar para uma ilha os mesmos vícios a que se houvesse rendido nos atropelos da vida urbana.

• E) A poucas pessoas conviria trocar a rotina dos shoppings pela serenidade absoluta de uma pequena ilha.

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Língua Portuguesa / Concordância verbal e nominal

Fonte: ANALISTA DO MINISTéRIO PúBLICO - ANáLISE DE SISTEMA / MPE/SE / 2009 / FCC

Q59.

Jornalismo e universo jurídico

É frequente, na grande mídia, a divulgação de

informações ligadas a temas jurídicos, muitas vezes essenciais

para a conscientização do cidadão a respeito de seus direitos.

Para esse gênero de informação alcançar adequadamente o

público leitor leigo, não versado nos temas jurídicos, o papel do

jornalista se torna indispensável, pois cabe a ele transformar

informações originadas de meios especializados em notícia

assimilável pelo leitor.

Para que consiga atingir o grande público, ao elaborar

uma notícia ou reportagem ligada a temas jurídicos, o jornalista

precisa buscar conhecimento complementar. Não se trata de

uma tarefa fácil, visto que a compreensão do universo jurídico

exige conhecimento especializado. A todo instante veem-se nos

meios de comunicação informações sobre fatos complexos

relacionados ao mundo da Justiça: reforma processual, controle

externo do Judiciário, julgamento de crimes de improbidade

administrativa, súmula vinculante, entre tantos outros.

Ao mesmo tempo que se observa na mídia um grande

número de matérias atinentes às Cortes de Justiça, às reformas

na legislação e aos direitos legais do cidadão, verifica-se o

desconhecimento de muitos jornalistas ao lidar com tais temas.

O campo jurídico é tão complexo como alguns outros assuntos

enfocados em segmentos especializados, como a economia, a

informática ou a medicina, campos que também possuem

linguagens próprias. Ao embrenhar-se no intrincado mundo

jurídico, o jornalista arrisca-se a cometer uma série de

incorreções e imprecisões linguísticas e técnicas na forma como

as notícias são veiculadas. Uma das razões para esse risco é

lembrada por Leão Serva:

Um procedimento essencial ao jornalismo, que

necessariamente induz à incompreensão dos fatos que

narra, é a redução das notícias a paradigmas que lhes são

alheios, mas que permitem um certo nível imediato de

compreensão pelo autor ou por aquele que ele supõe ser

o seu leitor. Por conta desse procedimento, noticiários

confusos aparecerão simplificados para o leitor,

reduzindo, consequentemente, sua capacidade real de

compreensão da totalidade do significado da notícia.

(Adaptado de Tomás Eon Barreiros e Sergio Paulo França de

Almeida. http://jus2.uol.com.br.doutrina/texto.asp?id=1006)

A flexão dos verbos e a correlação entre seus tempos e modos estão plenamente adequadas em:

• A) Leão Serva não hesitou em identificar um procedimento habitual do jornalismo, a “redução das notícias”, como tendo sido o responsável por equívocos

que vierem a tolher a compreensão da matéria.

• B) Seria preciso que certos jornalistas conviessem em aprofundar seus conhecimentos na área jurídica, para que não seguissem incorrendo em equívocos

de informação.

• C) Se um jornalista decidir pautar-se pela correção das informações e se dispor a buscar conhecimento complementar, terá prestado inestimável serviço ao

público leitor.

• D) Todo equívoco que sobrevir à precária informação sobre um assunto jurídico constituiria um desserviço aos que desejarem esclarecer-se pelo noticiário

da imprensa.

• E) As imprecisões técnicas que costumam marcar notícias sobre o mundo jurídico deveriam-se ao fato de que muitos jornalistas não se deteram

suficientemente na especificidade da matéria.

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Língua Portuguesa / Concordância verbal e nominal

Fonte: TéCNICO JUDICIáRIO - ADMINISTRATIVA / TRE/MS / 2007 / FCC

Q60.

Um fator até pouco tempo negligenciado deve entrar na

conta do desmatamento da Amazônia dentro de alguns anos.

As chamadas florestas secundárias, produto da regeneração da

mata após a derrubada, devem começar a ser contabilizadas

pelo Programa de Cálculo do Desflorestamento da Amazônia

(Prodes).

O rebrotamento de florestas não reconstitui toda a

biodiversidade, mas pode ser relevante no longo prazo. Sabe-

se, por exemplo, que florestas secundárias podem reabsorver

até 15% do carbono emitido pela perda da mata primária – o

que ajuda a reduzir o efeito estufa. Só que esse dado não entra

na conta dos milhões de toneladas de carbono que a destruição

da Amazônia lança no ar por ano, porque ainda não se mediu a

capacidade de “ressurreição” da floresta.

Estudos mostram que alguns proprietários de terras

abandonam certas áreas ao longo do tempo e nelas a vege-

tação pode começar a regenerar-se. Não se sabe ainda com

que intensidade esse fenômeno acontece na Amazônia.

Entender o que ocorre nas florestas secundárias também é

importante, porque elas podem ser cortadas novamente para

suprir parte da demanda por madeira e voltar a receber pasto.

Os fatores que influenciam o grau de regeneração das

matas, porém, são inúmeros, e não é tão simples prever como

uma área desmatada e depois abandonada se comportará.

Tudo isso depende, por exemplo, do tipo de uso que a terra

teve antes. Um terreno desgastado por pastagens durante muito

tempo pode se recuperar mais lentamente do que outro,

submetido à agricultura com rotação de culturas. A proximidade

do trecho desmatado com áreas de floresta primária também

conta. Terras muito isoladas não estão sujeitas a processos de

polinização e semeadura naturais. “Se houver um banco de

sementes próximo, em uma área florestal ainda grande, com

pássaros, ou algum vetor que possa trazer sementes, ela pode

recuperar parte da biodiversidade”, explica um pesquisador do

Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais).

(Adaptado de Rafael Garcia. Folha de S. Paulo, Mais!, 11 de junho de

2006, p. 10)

A concordância verbo-nominal está inteiramente correta na frase:

• A) Observa-se, na Amazônia, algumas clareiras de desmatamento, que parece surgir sem ligação com a presença humana, embora possam ser avistadas

áreas de pastagens.

• B) Imagens de satélites indica a existência de enormes áreas de pastagens em locais onde era antes apenas matas de transição, entre a floresta fechada e o

cerrado.

• C) Pequenos animais da floresta, assim como os pássaros, é vetor que disseminam sementes, indispensável para a permanência da mata principal.

• D) Parques indígenas da Amazônia oferece vasta extensão de mata preservada, que se tornam de grande interesse para a conservação da biodiversidade.

• E) Nas áreas desmatadas para a abertura de pastos e depois abandonadas, arbustos formam uma variada mata secundária, à medida que as invadem.

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Língua Portuguesa / Regência verbal e nominal

Fonte: ANALISTA DE SISTEMAS / COPERGÁS / 2011 / FCC

Q61.

As artes plásticas apresentam-se a nós no espaço:

recebemos uma impressão global antes de detectar os de-

talhes, pouco a pouco e em nosso ritmo próprio. A música,

porém, baseia-se numa sucessão temporal, e exige uma me-

mória alerta. Sendo assim, a música é uma arte cronológica,

assim como a pintura é uma arte espacial. A música pressupõe,

antes de tudo, certa organização do tempo, uma crononomia, se

me permitem esse neologismo.

As leis que regulam o movimento dos sons exigem a

presença de um valor mensurável e constante: a métrica,

elemento puramente material, através do qual o ritmo, elemento

puramente formal, se realiza. Em outras palavras, a métrica

resolve a questão de em quantas partes iguais será dividida a

unidade musical que denominamos compasso, enquanto o ritmo

resolve a questão de como essas partes iguais serão agrupadas

dentro de um determinado compasso. [...]

Vemos portanto que a métrica – já que intrinsecamente

oferece apenas elementos de simetria, sendo inevitavelmente

composta de quantidades iguais – é necessariamente utilizada

pelo ritmo, cuja função é estabelecer a ordem no movimento

dividindo as quantidades fornecidas pelo compasso.

(Fragmento extraído de Igor Stravinsky. Poética musical. Trad.

Luiz Paulo Horta. Rio de Janeiro, Jorge Zahar, 1996. p.35)

A música pressupõe, antes de tudo, certa organização do tempo ...

O verbo que também é empregado com a mesma regência do grifado acima está em:

• A) A música, porém, baseia-se numa sucessão temporal ...

• B) ... cuja função é estabelecer a ordem no movimento ...

• C) ... sendo inevitavelmente composta de quantidades iguais ...

• D) ... recebemos uma impressão global antes de ...

• E) ... se me permitem esse neologismo.

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Língua Portuguesa / Crase

Fonte: CONTADOR / UNIFESP / 2016 / VUNESP

Q62.

O acento indicativo de crase está empregado corretamente na frase:

• A) Recentemente, veio à público o fato de que já existe uma tela de TV que pode ser enrolada como um

jornal.

• B) Inicialmente, o surgimento da tela de TV dobrável foi

noticiado, apenas, à algumas empresas de tecnologia.

• C) O painel de diodo orgânico, usado na tela flexível, impressionou à todos os que entendem de eletrônica.

• D) Em seu texto, Ruy Castro vincula à leitura do jornal

de papel um certo prazer que ainda não encontrou

no digital.

• E) O jornal de papel chegou à uma situação difícil, que já

havia sido anunciada desde o surgimento da internet.

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Língua Portuguesa / Crase

Fonte: ANALISTA JUDICIáRIO - ADMINISTRATIVA / TRF 5ª / 2008 / FCC

Q63.

Pessimismo e otimismo

Achar que um pessimista pode ser um tipo interessante

é coisa de otimistas – e eu assino embaixo. Confesso, aliás,

que tenho uma séria inclinação para o pessimismo, mas enten-

do que ela se deve, justamente, à porção de otimismo que

também está em mim. Não, leitor, não alimento o prazer de

formular paradoxos gratuitos; deixe-me fundamentar este.

Os otimistas costumam achar muita graça no mundo, se-

ja porque já a encontraram, seja porque estão certos de que

ainda a encontrarão. Mas às vezes esse otimismo é tão grande

que passa a ser demasiado exigente, e só se contentará com o

êxtase da suprema felicidade. Como esta é raríssima, e quando

chega costuma ser passageira, o otimista passa a temperar sua

expectativa com um pouco de pessimismo só para engrandecer

ainda mais o êxtase almejado. Complicado? Mas quem disse

que somos simples?

Outro dia recortei da Internet este fragmento de um blog,

que vai um pouco na direção das minhas convicções:

Penso que a maioria das pessoas tende a associar pessimismo

a inatividade e paralisia, e otimismo a entusiasmo e iniciativa. Via de

regra, é precisamente o oposto que é verdadeiro: em seu

deslumbramento, os otimistas, que diante de tudo se ofuscam, a nada

se apegam. Por outro lado, em sua lucidez, aos pessimistas é dado

enxergar na escuridão a imagem do que lhes seria essencial, e sentem-

se como ninguém compelidos a agarrar-se a ela.

É isso. O pessimista não é inimigo das idealizações,

muito pelo contrário. E alguém já disse: Sou pessimista de

cabeça e otimista de coração. A frase é esperta, pois leva a

admitir um convívio ameno entre as inclinações para a mais

rigorosa lucidez e para a mais generosa sensibilidade. Mas é

também verdadeira: qualquer um de nós pode admiti-lo durante

a simples operação de folhear um jornal. O homem-bomba

resolveu sacrificar-se na companhia de quinze adversários

políticos? A humanidade não tem jeito. O pequeno e sofrido

país asiático teve sua independência reconhecida e amparada

pela ONU? Nem tudo está perdido. No noticiário da TV, e ao

vivo: o marido enciumado seqüestrou a própria mulher e

ameaça matá-la diante das câmeras? O mundo é mesmo um

horror... Horas depois, ainda ao vivo, o homem depõe a arma e

entrega-se à polícia, aos prantos? Esta vida é comovente...

Pensando agora em nosso país: haverá algum outro que

tantas razões dê a seus cidadãos para serem otimistas e

pessimistas a um tempo? Parece já fazer parte da nossa cultura

esse amálgama de expectativas contrárias: ora “o Brasil não

tem jeito mesmo”, ora “este é o melhor país do mundo”. Diante

dos extremos, as pessoas sensatas recomendam o equilíbrio

que nega as polaridades, pois “a verdade está no meio”. Pois eu

prefiro manter a opinião de que a verdade dos otimistas é, no

fundo, uma aliada da verdade dos pessimistas. A prova de que

não somos uma coisa só está em cada dia que amanhece: o

leitor acordou hoje pessimista ou otimista? Seja qual for a

resposta, só posso lhe dizer: – Conserve-se assim, e até ama-

nhã.

(Sérgio Ruiz Taborda)

Há rigorosa observância das normas que determinam o uso do sinal de crase em:

• A) A medida que afere o otimismo pode também avaliar o pessimismo, pois àquela ou à esta sensação corresponde alguma dose de idealismo.

• B) O texto não nos leva à paradoxos gratuitos, mas à necessidade de reconhecer uma intersecção entre o otimismo e o pessimismo.

• C) Cabe às pessoas decidir, à cada experiência, se lhes convém entregar-se à determinada sensação, a determinado humor.

• D) O otimismo não fica à léguas do pessimismo; tendem ambos à convergir, conforme comprovam nossas próprias experiências.

• E) Não assiste às ciências positivas o direito de aspirar à definição cabal da fronteira entre o pessimismo e o otimismo.

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Noções de Informática / MS-Windows 7

Fonte: TéCNICO JUDICIáRIO - OPERADOR DE COMPUTADOR / TRF 1ª / 2011 / FCC

Q64.

No ambiente Windows, as permissões NTFS para pastas se repetem para arquivos, EXCETO:

• A) Gravar.

• B) Controle total.

• C) Ler e executar.

• D) Modificar.

• E) Listar.

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Noções de Informática / MS-Excel 2010

Fonte: AGENTE DE FISCALIZAçãO JUDICIáRIA / TJ/SP / 2010 / VUNESP

Q65.

Considere a figura que mostra uma planilha elaborada no Excel XP.

Assinale a alternativa com o resultado correto da seguinte fórmula inserida na célula D3 que está vazia: =SOMA(A:C)+SE(C3>A1+A2*2;MÉDIA(B1;C3);C1^2)

• A) 30.

• B) 36.

• C) 45.

• D) 51.

• E) 94.

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Noções de Informática / MS-Excel 2010

Fonte: TéCNICO JUDICIáRIO - OPERADOR DE TECNOLOGIA DA INFORMAçãO / TJ/PE / 2007 / FCC

Q66.

No Excel,

• A) funções e fórmulas contidas em células não podem ser substituídas por textos.

• B) uma pasta de trabalho pode conter várias planilhas, desde que estejam vinculadas à planilha principal.

• C) qualquer coluna que contenha somente valores pode ser classificada através da opção Classificar... do menu Dados.

• D) fórmulas podem ser auditadas através da opção Auditoria de fórmulas do menu Dados.

• E) filtros são aplicados tanto a linhas quanto a colunas.

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Noções de Informática / Internet: Navegação Internet, conceitos de URL, links, sites, busca e impressão de páginas

Fonte: MOTORISTA / Câmara de Guaratinguetá/SP / 2016 / VUNESP

Q67.

Observe a imagem a seguir, retirada do Internet Explorer 11, no MS-Windows 7, em sua configuração padrão.

De acordo com a imagem, é possível verificar que existem

• A) 5 janelas.

• B) 4 abas.

• C) 4 janelas.

• D) 3 abas.

• E) 3 janelas.

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Noções de Lógica / Conceitos iniciais do raciocínio lógico: proposições, valores lógicos, conectivos, tabelas-verdade, tautologia, contradição,

equivalência entre proposições, negação de uma proposição, validade de argumentos

Fonte: INVESTIGADOR DE POLíCIA / Polícia Civil/SP / 2013 / VUNESP

Q68.

Sobre as tabelas de verdade dos conectivos de disjunção (inclusiva), conjunção e implicação (material), assinale a alter nativa correta.

• A) As conjunções só são falsas quando ambos os conjuntos são falsos.

• B) Não existe implicação falsa com antecedente verdadeiro.

• C) As disjunções são falsas quando algum dos disjuntos é falso.

• D) Só há um caso em que as implicações são verdadeiras.

• E) As implicações são verdadeiras quando o antecedente é falso.

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Noções de Lógica / Conceitos iniciais do raciocínio lógico: proposições, valores lógicos, conectivos, tabelas-verdade, tautologia, contradição,

equivalência entre proposições, negação de uma proposição, validade de argumentos

Fonte: INVESTIGADOR DE POLíCIA / Polícia Civil/SP / 2013 / VUNESP

Q69.

Para as questões seguintes, considere a seguinte nota-

ção para os conectivos lógicos: ~ (para a negação), ∨ (para a

disjunção inclusiva), & (para a conjunção) e ⊃ (para a implica-

ção material).

Assinale qual das seguintes formas sentenciais é uma tautologia.

• A) X ⊃ (X & Y).

• B) ~X & ~~X.

• C) Y ⊃ (X ⊃ Y).

• D) X & (Y ∨ X).

• E) Y ⊃ (Y ⊃ X).

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Noções de Lógica / Conceitos iniciais do raciocínio lógico: proposições, valores lógicos, conectivos, tabelas-verdade, tautologia, contradição,

equivalência entre proposições, negação de uma proposição, validade de argumentos

Fonte: TéCNICO JUDICIáRIO - INFORMáTICA / TRF 3ª / 2007 / FCC

Q70.

Se Lucia é pintora, então ela é feliz. Portanto:

• A) Se Lucia não é feliz, então ela não é pintora.

• B) Se Lucia é feliz, então ela é pintora.

• C) Se Lucia é feliz, então ela não é pintora.

• D) Se Lucia não é pintora, então ela é feliz.

• E) Se Lucia é pintora, então ela não é feliz.

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Noções de Lógica / Estruturas lógicas e lógica de argumentação: questões de associação, verdades e mentiras, diagramas lógicos (silogismos)

Fonte: MéDICO LEGISTA / Polícia Civil/SP / 2014 / VUNESP

Q71.

A sequência 1, 2, 4, 8, 16, ..., 262.144, 524.288 tem 20 elementos. Cada elemento dessa sequência está escrito em uma única bolinha, e em nenhuma bolinha

estão gravados mais que um número da sequência. As 20 bolinhas, e somente elas, estão no interior de uma urna, interior esse que não se pode enxergar. Uma

dessas bolinhas é retirada da urna, aleatoriamente. A probabilidade de, na bolinha retirada, estar escrito um número divisível por 256, ou seja, um número que

dividido por 256 resulta em quociente inteiro e deixa resto zero, é

• A) 55%.

• B) 50%.

• C) 60%.

• D) 45%.

• E) 40%.

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Noções de Lógica / Estruturas lógicas e lógica de argumentação: questões de associação, verdades e mentiras, diagramas lógicos (silogismos)

Fonte: AUXILIAR DE NECROPSIA / Polícia Civil/SP / 2014 / VUNESP

Q72.

Cinco irmãos, identificados como irmão 1, irmão 2, irmão 3,

irmão 4 e irmão 5 estão lado a lado, e nessa ordem. Apenas

um dos irmãos se chama Eduardo, e Bruna, que não conhecia nenhum deles, perguntou a cada um se o seu nome era

Eduardo. Os irmãos 1, 2, 3 e 4 responderam sim, enquanto o irmão 5 respondeu não. Bruna perguntou mais uma

vez, para cada um, se o seu nome era Eduardo, e agora os

irmãos 3, 4 e 5 responderam sim e os irmãos 1 e 2 responderam não. Nesse momento, a mãe dos meninos avisou,

corretamente, que dois irmãos sempre mentiam e Eduardo

e os outros dois irmãos sempre alternavam suas próprias

respostas com verdades e mentiras, e esses três, para uma

mesma pergunta, não necessariamente respondiam todos a

verdade. Bruna perguntou, finalmente, para cada um, se a

pessoa que se chama Eduardo falou a verdade na primeira

pergunta e somente os irmãos 1 e 5 responderam sim,

enquanto os outros responderam não. Eduardo é o irmão

de número

• A) 1.

• B) 2.

• C) 4.

• D) 5.

• E) 3.

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Noções de Lógica / Estruturas lógicas e lógica de argumentação: questões de associação, verdades e mentiras, diagramas lógicos (silogismos)

Fonte: ADVOGADO / UNESP / 2012 / VUNESP

Q73.

Cinco pesos etiquetados de A a E são tais que:

• os pesos A e B pesam o mesmo que os pesos C e E;

• A pesa mais que B;

• B e D pesam mais que B e C;

• B pesa mais que D.

Dessa forma, o mais leve e o mais pesado desses pesos são, respectivamente,

• A) C e A.

• B) C e E.

• C) D e A.

• D) D e B.

• E) D e E.

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Noções de Lógica / Estruturas lógicas e lógica de argumentação: questões de associação, verdades e mentiras, diagramas lógicos (silogismos)

Fonte: ANALISTA C&T JúNIOR - ADMINISTRAçãO / DCTA / 2009 / VUNESP

Q74.

Cada uma das quatro figuras dessa sequência é composta de quadrinhos claros e de quadrinhos escuros. Admita que a lei de formação das figuras seguintes

da sequência permaneça a mesma.

O número de quadrinhos claros da figura que ocupa a 24.ª posição da sequência é

• A) 553.

• B) 576.

• C) 623.

• D) 651.

• E) 725.

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Noções de Lógica / Estruturas lógicas e lógica de argumentação: questões de associação, verdades e mentiras, diagramas lógicos (silogismos)

Fonte: ANALISTA MINISTERIAL - APOIO ESPECIALIZADO - INFORMáTICA / MPE/PE / 2012 / FCC

Q75.

Eu sou homem. O filho de Cláudio é pai do meu filho.

Nesse caso, o que sou de Cláudio?

• A) Pai.

• B) Avô.

• C) Filho.

• D) Neto.

• E) Bisavô.

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Noções de Lógica / Estruturas lógicas e lógica de argumentação: questões de associação, verdades e mentiras, diagramas lógicos (silogismos)

Fonte: TéCNICO JUDICIáRIO - INFORMáTICA / TRF 4ª / 2010 / FCC

Q76.

Com frequência, operações que observam certos padrões conduzem a resultados curiosos:

Calculando 111111111 × 111111111 obtém-se um número cuja soma dos algarismos está compreendida entre

• A) 115 e 130.

• B) 100 e 115.

• C) 85 e 100.

• D) 70 e 85.

• E) 55 e 70.

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Noções de Direito / Constituição Federal / Direitos e deveres individuais e coletivos

Fonte: ASSISTENTE ORGANIZACIONAL - ADMINISTRATIVA / PRODEST/ES / 2014 / VUNESP

Q77.

O artigo 5.º da Constituição da República Federativa do

Brasil de 1988 estabelece, em seu caput, que são garantidos

“aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito”:

• A) à saúde, à educação, ao trabalho, à moradia e ao lazer.

• B) à alimentação, ao transporte, ao saneamento básico, ao

esporte e à assistência social.

• C) à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade.

• D) aos serviços públicos, às políticas públicas, à moralidade pública, à transparência pública e à eficiência do

Estado.

• E) à cultura, às artes, à literatura, à informação e ao conhecimento.

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Noções de Direito / Constituição Federal / Direitos e deveres individuais e coletivos

Fonte: ADVOGADO / UNESP / 2012 / VUNESP

Q78.

Assinale a alternativa que está de acordo com o texto da Constituição Federal Brasileira.

• A) É vedada a assistência religiosa nas entidades civis e militares de internação coletiva.

• B) É livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença.

• C) O poder público deve fomentar os cultos religiosos e patrocinar, na forma da lei, os locais de culto e suas liturgias.

• D) É livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, independentemente das qualificações profissionais que a lei estabelecer.

• E) Ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de decreto do chefe do poder executivo.

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Noções de Direito / Constituição Federal / Direitos e deveres individuais e coletivos

Fonte: ANALISTA JUDICIáRIO - ÁREA ADMINISTRATIVA / TRF 2ª / 2012 / FCC

Q79.

Jean Luke, integrante de determinado grupo armado fardado de pessoas civis, que, sem autorização governamental, por conta própria combate com violência as

queimadas e o desmatamento na Amazônia, bem como protege os índios, invocou convicção política para se eximir de obrigação legal a todos imposta e

recusar-se a cumprir prestação alternativa, fixada em lei. Conforme o disposto na Constituição Federal brasileira, Jean Luke

• A) não poderá ser privado de direitos, pois combate as queimadas e o desmatamento, protegendo a Amazônia.

• B) poderá ser privado de direitos.

• C) não poderá ser privado de direitos, pois protege legalmente a população indígena.

• D) não poderá ser privado de direitos, pois luta contra o aquecimento global, direito maior, defendido pela Carta Magna.

• E) não poderá ser privado de direitos, pois, assim agindo, serve ao país.

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Noções de Direito / Constituição Federal / Direitos e deveres individuais e coletivos

Fonte: PROMOTOR DE JUSTIçA / MPE/CE / 2009 / FCC

Q80.

Os tratados internacionais sobre direitos e garantias fundamentais, dos quais a República Federativa do Brasil seja parte,

• A) ensejam, perante o Supremo Tribunal Federal, e a juízo do Procurador-Geral da República, incidente de deslocamento de competência para a Justiça

Federal.

• B) são materialmente constitucionais, inclusive quando aprovados, em cada Casa do Congresso Nacional, em turno único, por maioria simples dos votos dos

respectivos membros, presente a maioria absoluta deles.

• C) são equivalentes a emendas constitucionais apenas quando forem aprovados, em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por dois terços dos

votos dos respectivos membros.

• D) admitem emendas modificativas quando da tramitação parlamentar, ainda que não exista a previsão de cláusulas de reserva deferidas ao parlamento

doméstico pelo próprio ato internacional.

• E) ensejam recurso especial quando forem contrariados ou tiverem a vigência negada por decisão de Tribunal de Justiça, Tribunal Regional Federal ou

Turma Recursal de Juizado Especial.

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Noções de Direito / Constituição Federal / Direitos e deveres individuais e coletivos

Fonte: OFICIAL DE JUSTIçA - DIREITO / TJ/PE / 2007 / FCC

Q81.

No que se refere ao princípio da inafastabilidade da jurisdição é certo que

• A) a via administrativa funciona sempre com caráter obrigatório, motivo pelo qual a pessoa deve esgotar os meios extrajudiciais para, em seguida, ter acesso

ao Judiciário.

• B) não cabe, de regra, qualquer exigência de prévio pedido administrativo ou de esgotamento da via administrativa para a defesa de interesses individuais,

coletivos ou difusos.

• C) as decisões administrativas definitivas, tornadas irrecorríveis nessa esfera, não podem mais ser objeto de reexame pelo Poder Judiciário, em razão da

economia processual.

• D) não implica na vedação da cobrança de taxas e emolumentos judiciais em valores exagerados ou não razoáveis, ainda que pudessem acarretar

significativa restrição do acesso ao Judiciário.

• E) o legislador ordinário poderá, desde que presente o interesse público, restringir o acesso da pessoa física ou jurídica ao Judiciário, desde que por meios

administrativos.

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Noções de Direito / Constituição Federal / Direitos e deveres individuais e coletivos

Fonte: DEFENSOR PúBLIBO / DPE/MA / 2011 / CESPE_ME

Q82.

Considerando o que dispõem a CF e a jurisprudência do STF a respeito dos direitos e garantias individuais, assinale a opção correta.

• A) O uso de algemas durante audiência de julgamento pode ser determinado pelo magistrado quando presentes, de maneira concreta, riscos à segurança do

acusado ou das pessoas presentes.

• B) Não viola o princípio da não culpabilidade a execução provisória da pena após o julgamento do recurso de apelação pelo tribunal de justiça, visto que os

demais recursos não possuem efeito suspensivo.

• C) Se o réu condenado pelo tribunal do júri resolver fugir após a interposição de recurso de apelação, esta será declarada deserta.

• D) De acordo com o princípio da intervenção mínima ou ultima ratio, o réu só pode ser preso após o trânsito em julgado da decisão.

• E) O réu julgado por tribunal do júri pode impetrar habeas data com o fim de conhecer o conteúdo da votação dos jurados para o exercício do direito de

defesa.

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Noções de Direito / Constituição Federal / Nacionalidade

Fonte: ESCREVENTE TéCNICO JUDICIáRIO / TJ/SP / 2015 / VUNESP

Q83.

Ricardo, cuja mãe é brasileira e cujo pai é chileno,

nasceu no México, durante uma viagem de sua mãe a

esse país, a serviço do Brasil. Nos termos da Constituição Federal, Ricardo

• A) não poderá naturalizar-se brasileiro, uma vez que

seu pai é chileno.

• B) poderá naturalizar-se brasileiro caso opte, a qual-

quer tempo, pela nacionalidade brasileira, ainda

que resida no estrangeiro.

• C) será considerado brasileiro nato, desde que sua

mãe retorne ao Brasil imediatamente após o término do serviço.

• D) poderá naturalizar-se brasileiro caso venha a residir por pelo menos 1 ano ininterrupto no Brasil.

• E) é brasileiro nato.

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Noções de Direito / Constituição Federal / Direitos políticos

Fonte: ESCRIVãO DE POLíCIA CIVIL - 1º CLASSE / Polícia Civil/CE / 2015 / VUNESP

Q84.

Sobre os direitos políticos constitucionais, é correto afirmar que

• A) é vedada a pena que imponha a perda ou suspensão

de direitos políticos.

• B) para concorrerem a outros cargos, os Prefeitos, Deputados e Vereadores devem renunciar aos respectivos

mandatos até seis meses antes do pleito.

• C) não podem se alistar como eleitores os estrangeiros,

e são inelegíveis os inalistáveis e os analfabetos.

• D) o alistamento eleitoral e o voto são obrigatórios para

os maiores de dezoito anos e facultativos para os

analfabetos e os maiores de sessenta anos.

• E) o mandato eletivo poderá ser impugnado ante a Justiça

Eleitoral no prazo de quinze dias contados da posse.

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Noções de Direito / Constituição Federal / Direitos políticos

Fonte: ANALISTA JUDICIáRIO - ADMINISTRATIVA / TRE/AP / 2011 / FCC

Q85.

Plínio filiado à partido político e brasileiro, de reputação ilibada que acabara de completar vinte anos de idade no mês de junho de 2008, efetuou o seu

alistamento eleitoral na circunscrição eleitoral do Município de Caju, onde mantinha seu domicilio. A sua intenção era a de concorrer ao cargo de Prefeito no

Município de Margarida, nas eleições daquele mesmo ano, posto que frequentava faculdade na referida Cidade, e era presidente do diretório acadêmico, sendo

conhecido e amado pelos colegas de faculdade e pela maioria dos habitantes da região, com grandes chances de vencer as eleições. Porém, sua candidatura

ao referido cargo foi barrada, porque não preenchia os requisitos de

• A) idade mínima de vinte e cinco anos de idade e domicílio eleitoral referente a um período de dois anos.

• B) idade mínima de vinte e um anos de idade e de domicílio eleitoral na circunscrição do Município de Margarida.

• C) domicílio eleitoral na circunscrição do Município de Margarida e de idade mínima de trinta anos de idade.

• D) pleno exercício dos direitos políticos e de idade mínima de trinta anos de idade.

• E) pleno exercício dos direitos políticos e de idade mínima de vinte e cinco anos de idade.

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Noções de Direito / Constituição Federal / Direitos políticos

Fonte: ANALISTA JUDICIáRIO - ANáLISE DE SISTEMAS / TRE/PI / 2009 / FCC

Q86.

No tocante aos Direitos Políticos, NÃO se inclui dentre as condições de elegibilidade, na forma da lei, a idade mínima de

• A) dezoito anos para Vereador.

• B) vinte e um anos para Deputado Federal.

• C) trinta anos para Vice-Governador do Distrito Federal.

• D) trinta e cinco anos para Senador.

• E) trinta e cinco anos para Governador de Estado.

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Direito Penal e Direito Processual Penal / Crime consumado e crime tentado

Fonte: DEFENSOR PúBLICO SUBSTITUTO / DPE/MT / 2009 / FCC

Q87.

O agente iniciou a execução de um delito, cuja consumação não ocorreu pela:

I. Ineficácia relativa do meio empregado.

II. Impropriedade absoluta do objeto.

III. Reação da vítima.

IV. Ineficácia absoluta do meio empregado.

V. Impropriedade relativa do objeto.

Haverá tentativa punível na(s) hipótese(s) indicada(s) SOMENTE em

• A) III.

• B) I e V.

• C) II e IV.

• D) I, II e IV.

• E) I, III e V.

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Direito Penal e Direito Processual Penal / Crimes Contra a Pessoa

Fonte: AGENTE DE INVESTIGAçãO E ESCRIVãO DE POLíCIA / Polícia Civil/PB / 2008 / CESPE_ME

Q88.

O chefe de uma equipe de vendedores de uma grande rede de supermercados exigiu a presença, em sua sala, de um subordinado que não havia cumprido a

meta de vendas do mês e, com a intenção de ofender-lhe o decoro, chamou-o de burro e incompetente. Durante a ofensa, apenas os dois encontravam-se no

recinto.

Nessa situação, o chefe

• A) poderá responder pelo delito de calúnia.

• B) poderá responder pelo delito de difamação.

• C) poderá responder pelo delito de injúria.

• D) não deverá responder por nenhum delito, uma vez que os crimes contra a honra só se consumam quando terceiros tomam conhecimento do fato.

• E) não deverá responder por nenhum delito, uma vez que a responsabilidade criminal, no caso, é apenas da pessoa jurídica (rede de supermercados).

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Direito Penal e Direito Processual Penal / Crimes Contra o Patrimônio

Fonte: ANALISTA JUDICIáRIO - EXECUçãO DE MANDADOS / TRF 4ª / 2010 / FCC

Q89.

Considere as seguintes assertivas sobre o crime de apropriação indébita previdenciária:

I. É facultado ao juiz deixar de aplicar a pena ou aplicar somente a de multa se o agente for primário e de bons antecedentes, desde que o valor das

contribuições devidas, inclusive acessórios, seja igual ou inferior àquele estabelecido pela previdência social, administrativamente, como sendo o mínimo para o

ajuizamento de suas execuções fiscais.

II. É extinta a punibilidade se o agente, espontaneamente, declara, confessa e efetua o pagamento das contribuições, importâncias ou valores e presta as

informações devidas à previdência social, na forma definida em lei ou regulamento, antes do início da ação fiscal.

III. Aquele que deixa de repassar à previdência social as contribuições recolhidas dos contribuintes, no prazo e forma legal ou convencional está sujeito a pena

de detenção de 15 dias a 6 meses ou multa.

Está correto o que consta APENAS em:

• A) II e III.

• B) I e III.

• C) I.

• D) II.

• E) I e II.

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Direito Penal e Direito Processual Penal / Crimes Contra o Patrimônio

Fonte: DEFENSOR PúBLICO / DPE/MA / 2009 / FCC

Q90.

O argumento do Defensor Público ao requerer a desclassificação para a figura da tentativa do crime patrimonial de roubo, mantendo o ofendido o seu bem,

levando-se em conta o seu resultado naturalístico, será a de que se trata de crime

• A) material, consumando-se apenas no momento da produção do resultado.

• B) formal, bastando a simples ameaça por parte do agente.

• C) qualificado pelo resultado, distinguindo-se o dolo direto e indireto.

• D) de mera conduta, devendo mencionar explicitamente o resultado da ação.

• E) material qualificado pelo resultado.

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Direito Penal e Direito Processual Penal / Crimes Contra a Administração Pública

Fonte: ANALISTA JUDICIáRIO - JURíDICA / TRE/CE / 2012 / FCC

Q91.

Pedro, menor de dezessete anos, comete um ato infracional equiparado a crime de roubo contra um supermercado, empreendendo fuga logo em seguida. José,

seu melhor amigo, de 22 anos de idade, deixa Pedro ingressar em sua residência e ali permanecer por alguns dias, impedindo a ação da Polícia. Neste caso,

José

• A) cometeu crime de tráfico de influência.

• B) cometeu crime de favorecimento pessoal.

• C) não cometeu nenhum crime.

• D) cometeu crime de favorecimento real.

• E) cometeu crime de fraude processual.

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Direito Penal e Direito Processual Penal / Crimes Contra a Administração Pública

Fonte: PROMOTOR DE JUSTIçA DE ENTRâNCIA INICIAL / MPE/CE / 2011 / FCC

Q92.

O fiscal da Fazenda Pública, aprovado em concurso, nomeado, mas ainda não empossado, que comparece em estabelecimento comercial e a pretexto de

exercer fiscalização sobre livros fiscais exige importância em dinheiro para livrar o comerciante da autuação,

• A) pratica crime de corrupção ativa.

• B) pratica crime de corrupção passiva.

• C) pratica crime de excesso de exação.

• D) pratica crime de concussão.

• E) o fato é atípico.

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Direito Penal e Direito Processual Penal / Crimes Contra a Administração Pública

Fonte: ANALISTA JUDICIáRIO - EXECUçãO DE MANDADOS / TRF 3ª / 2007 / FCC

Q93.

Agindo com negligência, João esquece sobre o balcão da repartição onde exerce cargo público documento que contém segredo, de forma que terceira pessoa

tem acesso a ele. Assim agindo, João

• A) pratica crime de violação de sigilo funcional porque o dolo é presumido.

• B) só pratica crime se o terceiro que teve conhecimento do segredo revelá-lo para outras pessoas.

• C) não pratica crime, porque o Código Penal não prevê a modalidade culposa de violação de sigilo funcional.

• D) pratica crime de violação de sigilo funcional porque presente o dolo eventual.

• E) pratica crime de condescendência criminosa.

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Legislação Especial / Estatuto da Criança e do Adolescente – Lei n.º 8.069/90

Fonte: AGENTE DE APOIO SOCIOEDUCATIVO / FUNDAÇÃO CASA / 2013 / VUNESP

Q94.

A internação, como medida socioeducativa,

• A) não permite atividades externas.

• B) poderá ser aplicada em qualquer hipótese.

• C) comporta prazo determinado.

• D) não comporta prazo determinado.

• E) deverá ser cumprida no mesmo local destinado ao abrigo.

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Legislação Especial / Estatuto da Criança e do Adolescente – Lei n.º 8.069/90

Fonte: AGENTE DE APOIO SOCIOEDUCATIVO / FUNDAÇÃO CASA / 2013 / VUNESP

Q95.

De acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente, a remissão concedida pelo Ministério Público antes de iniciado o procedimento judicial para apuração

de ato infracional conduzirá

• A) ao reconhecimento da culpabilidade.

• B) ao reconhecimento da imputabilidade.

• C) à exclusão do processo.

• D) à suspensão do processo.

• E) à interrupção do processo.

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Legislação Especial / Estatuto da Criança e do Adolescente – Lei n.º 8.069/90

Fonte: JUIZ SUBSTITUTO / TJ/PE / 2011 / FCC

Q96.

Na colocação da criança ou adolescente em família substituta, observar-se-á a seguinte regra:

• A) a guarda obriga à prestação de assistência material, moral e educacional à criança ou adolescente, mas não confere a seu detentor o direito de opor-se

aos pais.

• B) não será aceita a nomeação de tutor por testamento, uma vez que se trata de ato privativo do Juiz, ouvido o Ministério Público.

• C) tratando-se de maior de 12 (doze) anos de idade, será necessário seu consentimento, colhido em audiência.

• D) podem adotar os ascendentes e os irmãos do adotando, desde que o adotante tenha mais de 21 (vinte e um) anos e seja, pelo menos, 16 (dezesseis)

anos mais velho do que o adotando.

• E) não se admitem organismos estrangeiros encarregados de intermediar pedidos de habilitação à adoção internacional.

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Legislação Especial / Estatuto da Criança e do Adolescente – Lei n.º 8.069/90

Fonte: DEFENSOR PúBLICO DE CLASSE INICIAL / DPE/RS / 2011 / FCC

Q97.

Analise as seguintes afirmativas, todas relativas ao Estatuto da Criança e do Adolescente:

I. O adotado tem direito de conhecer sua origem biológica, bem como de obter acesso irrestrito ao processo no qual a medida foi aplicada e seus eventuais

incidentes, após completar 18 (dezoito) anos.

II. Podem adotar os maiores de 21 (vinte e um) anos, independentemente do estado civil.

III. Toda criança ou adolescente que estiver inserido em programa de acolhimento familiar ou institucional terá sua situação reavaliada, no máximo, a cada 6

(seis) meses.

IV. A permanência da criança e do adolescente em programa de acolhimento institucional não se prolongará por mais de 3 (três) anos, salvo comprovada

necessidade que atenda ao seu superior interesse, devidamente fundamentada pela autoridade judiciária.

V. Toda criança ou adolescente tem direito a ser criado e educado no seio da sua família e, excepcionalmente, em família substituta, assegurada a convivência

familiar e comunitária, em ambiente livre da presença de pessoas dependentes de substâncias entorpecentes.

A partir dessa análise, pode-se concluir que estão corretas

APENAS

• A) I, II e III.

• B) I, III e V.

• C) I, IV e V.

• D) II, III e IV.

• E) III, IV e V.

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Legislação Especial / Estatuto da Criança e do Adolescente – Lei n.º 8.069/90

Fonte: ASSISTENTE SOCIAL / MPE/RS / 2008 / FCC

Q98.

O ECA − Estatuto da Criança e do Adolescente − Lei nº 8.069/90, relativo às medidas sócio-educativas, destaca os procedimentos a serem aplicados aos

adolescentes que cometem atos infracionais. As medidas incluem:

• A) advertência e obrigação de reparar o dano.

• B) advertência e apreensão do adolescente.

• C) apreensão e defesa por advogado.

• D) adoção e liberdade assistida.

• E) advertência e colocação em família substituta.

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Legislação Especial / Código de Defesa do Consumidor – Lei n.º 8.078/90

Fonte: ASSISTENTE DE PROMOTORIA DE JUSTIçA / MPE/RS / 2008 / FCC

Q99.

Segundo o Código de Defesa do Consumidor, os órgãos públicos de defesa do consumidor manterão cadastros atualizados de reclamações fundamentadas

contra fornecedores de produtos e serviços, que deverão ser divulgados de forma pública

• A) trimestralmente.

• B) anualmente.

• C) mensalmente.

• D) semestralmente.

• E) bimestralmente.

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Legislação Especial / Lei de Improbidade Administrativa – Lei n.º 8.429/92

Fonte: PROMOTOR DE JUSTIçA SUBSTITUTO / MPE/AP / 2012 / FCC

Q100.

No tocante aos processos por improbidade administrativa, é correto afirmar que

• A) uma vez que o acusado de improbidade tenha sido eleito deputado federal, o processo será remetido ao Supremo Tribunal Federal, em face da

prerrogativa de foro.

• B) as sanções por improbidade não se aplicam em relação a dirigentes de entidades privadas, excetuada a hipótese de que pratiquem atos tipicamente

estatais, mediante delegação de ente público.

• C) a ausência de notificação para defesa prévia, nos termos do art. 17, § 7o da Lei no 8.429/92, não implica em nulidade processual, exceto se houver

comprovado prejuízo à defesa do acusado.

• D) ocorrendo o falecimento de agente condenado unicamente por “revelar fato ou circunstância de que tem ciência em razão das atribuições e que deva

permanecer em segredo” (art. 11, da Lei no 8.429/92), sem que a conduta tenha implicado em dano ao erário ou enriquecimento ilícito, seus sucessores

responderão somente pela multa civil a que foi condenado, até o limite da herança.

• E) será responsabilizado criminalmente, aquele que, dolosa ou culposamente, representar indevidamente contra agente público ou terceiro beneficiário, por

suposto ato de improbidade.

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