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= POFFTE = PROGRAMA OFICIAL DE FORMAÇÃO DE FORMADORES E TÉCNICOS DE EQUITAÇÃO ESTRUTURA DAS MATÉRIAS POR NORMAS DE EXECUÇÃO E FUNCIONAMENTO = NEF =

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= POFFTE =

PROGRAMA OFICIAL

DE FORMAÇÃO

DE FORMADORES

E TÉCNICOS

DE EQUITAÇÃO

ESTRUTURA DAS MATÉRIAS POR

NORMAS DE EXECUÇÃO E FUNCIONAMENTO

= NEF =

2

ESTRUTURA DAS MATÉRIAS POR

NORMAS DE EXECUÇÃO E FUNCIONAMENTO

= NEF =

ESTRUTURA DO POFFTE Nº DA NEF Volume I – Parte I Introdução ao POFFTE Parte II – Formação em Equitação Geral – Capítulo I – Objectivos, Metodologia e

Coordenação das Acções

NEF Nº 07/ENE/07

Volume I - Parte II – Capítulo II – Ajudantes de Monitor de Equitação

NEF Nº 08A/ENE/08

Volume I – Parte II – Capítulo III – Monitores de Equitação NEF Nº 09A/ENE/08

Volume I – Parte II – Capítulo IV – Instrutores de Equitação

NEF Nº 10A/ENE/08

Volume I – Parte II – Capítulo V – Mestres de Equitação NEF Nº 11/ENE/ Volume II – Programa Oficial de Formação de

Treinadores – Disposições Gerais NEF Nº 12/ENE/07

Volume II –Programa Oficial de Formação de Treinadores – Parte I - Disciplinas Olímpicas - Dressage

NEF Nº 24/ENE/08

Volume II –Programa Oficial de Formação de Treinadores – Parte I - Disciplinas Olímpicas - Saltos

NEF Nº 25/ENE/08

Volume II –Programa Oficial de Formação de Treinadores – Parte I - Disciplinas Olímpicas – C.C.E.

Volume II –Programa Oficial de Formação de Treinadores – Parte II- Disciplinas não Olímpicas –

Atrelagem.

Volume II –Programa Oficial de Formação de Treinadores – Parte II- Disciplinas não Olímpicas –

Resistência Equestre.

Volume II –Programa Oficial de Formação de Treinadores –Parte II- Disciplinas não Olímpicas –

Horseball.

Volume II –Programa Oficial de Formação de Treinadores –Parte II- Disciplinas não Olímpicas –

T.R.E.C.

Volume III – Parte I – Capítulo I – Curso Inicial de ATE Acompanhantes de Turismo Equestre Referencial do IEFP

NEF Nº 13/ENE/07

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Volume III – Parte I – Capítulo II – Curso Intensivo de formação de ATE - Acompanhantes de Turismo Equestre

NEF Nº 14B/ENE/08

Volume III – Parte I – Capítulo III – Curso Intensivo de formação de GTE - Guias de Turismo Equestre

Volume III – Parte I – Capítulo IV– Curso Intensivo de formação para Docentes de Equitação de Plena Natureza

NEF Nº 15A/ENE/08

Volume III – Parte II – Capítulo I– Curso de Auxiliares de Equitação Terapêutica

NEF Nº 16/ENE/07

Volume III – Parte II – Capítulo II– Curso de Formação de Técnicos de Saúde e Educação em Equitação Terapêutica

NEF Nº 23/ENE/08

Volume III – Parte II – Capítulo III – Curso de Formação de Docentes de Equitação Terapêutica

NEF Nº 17A/ENE/07

Volume IV – Parte I – Capítulo I – Equitação de Tradição Portuguesa - Generalidades

NEF Nº 18/ENE/07

Volume IV – Parte I – Capítulo II – Equitação de Tradição Portuguesa – Programa de Carreiras e Categorias Profissionais

Volume IV – Parte II – Capítulo I – Formação de Profissionais de Equitação de Trabalho

Volume V – Parte I – Formação de Oficiais de Concurso de Disciplinas Olímpicas

Volume V – Parte II – Formação de Oficiais de Concurso de Disciplinas não Olímpicas

Volume VI – Formação Profissional de Agentes e Auxiliares de Equitação – Parte I: Formação na Área do Maneio Equestre – Capítulo I: Curso Fraccionado de Técnico Auxiliar de Maneio Equestre

NEF Nº26/ENE/08

Volume VI – Formação Profissional de Agentes e Auxiliares de Equitação – Parte I: Formação na Área do Maneio Equestre – Capítulo II: Curso Fraccionado de Técnico de Maneio Equestre

NEF Nº 27/ENE/08

Volume VII – Parte I – Regulamento Geral de Avaliação e Exame de Equitação Geral

NEF Nº 20B/ENE/08

Volume VII – Parte II – Regulamento de Avaliação e Exame de Equitação de Plena Natureza

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Volume VII – Parte III – Regulamento de Avaliação e Exame de Equitação Terapêutica

VOLUME I PARTE I – Introdução ao Programa de Formação ___________________________________________________________________________________________

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= POFFTE =

PROGRAMA OFICIAL

DE FORMAÇÃO

DE FORMADORES

E TÉCNICOS

DE EQUITAÇÃO

VOLUME I PARTE I – Introdução ao Programa de Formação ___________________________________________________________________________________________

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PARTE I

INTRODUÇÃO AO PROGRAMA DE FORMAÇÃO 1. ÂMBITO, ESTRUTURA E OBJECTIVO DO PROGRAMA O presente Programa Oficial de Formação de Formadores e Técnicos de Equitação procura abranger os formadores e treinadores profissionais de todas as disciplinas equestres das áreas desportiva, artística e de lazer, incluindo cavaleiros e condutores, bem como os agentes desportivos designados por oficiais de concurso e ainda os profissionais auxiliares de apoio às diferentes actividades equestres.

A cada Parte deste Programa de Formação Profissional corresponderá uma, ou mais carreiras composta por categorias profissionais certificadas não apenas pela Federação Equestre Portuguesa, mas também pelo Estado Português através dos seus serviços de certificação, que no caso funcionam no Instituto do Desporto Português (IDP), ou no Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP).

Um Programa com um âmbito tão vasto, deve ser divulgado em Volumes separados, por forma a permitir actualizações parciais sem afectar a estrutura global do mesmo.

Esta Introdução fica integrada no VOLUME I, constituindo a PARTE I do mesmo, por ser o primeiro. Poderia, contudo, encabeçar qualquer dos restantes Volumes, pois respeita igualmente a todos eles.

Vejamos então como se vai estruturar o Programa:

VOLUME I: PARTE I: Introdução ao Programa Oficial de Formação de· Formadores e Técnicos de Equitação

PARTE II: Formação Profissional de Formadores em Equitação Geral, dirigida a docentes de formadores das três disciplinas olímpicas, com conhecimentos gerais sobre as demais disciplinas e sobre arbitragem.

VOLUME II: PARTE I: Formação Profissional de Treinadores de cada uma das disciplinas olímpicas (Ensino, Saltos e Concurso Completo de Equitação);

PARTE II: Formação Profissional de Treinadores de Horseball, de Atrelagem, de Resistência Equestre, de Equitação Adaptada, de Equitação de Trabalho e de TREC.

VOLUME III: PARTE I: Formação Profissional de Formadores e outros Técnicos de Turismo Equestre e de TREC;

PARTE II: Formação Profissional de Formadores e outros Técnicos de Equitação Terapêutica.

VOLUME IV: PARTE I: Formação de Profissionais de Equitação de Tradição Portuguesa,

PARTE II: Formação Profissional de Formadores de Equitação de Trabalho;

VOLUME V: PARTE I: Formação Profissional de Árbitros (oficiais de concurso) das disciplinas olímpicas (Ensino, Saltos e Concurso Completo de equitação);

VOLUME I PARTE I – Introdução ao Programa de Formação ___________________________________________________________________________________________

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PARTE II: Formação Profissional de Árbitros (oficiais de concurso) das disciplinas de Horseball, Atrelagem, Resistência Equestre, Equitação Adaptada, Equitação de Trabalho e TREC.

VOLUME VI: Formação Profissional de Formadores de Agentes Auxiliares de Equitação, tais como, tratadores, desbastadores, ferradores, enfermeiros hipo auxiliares, correeiros-seleiros.

VOLUME VII: Regulamento Geral de Avaliação e Exames

A elaboração de cada um destes Volumes é da responsabilidade da Direcção da Escola Nacional de Equitação e são elaborados pelo seu Conselho Superior Pedagógico, apoiado pelas Comissões Técnicas das Disciplinas, carecendo, no final da aprovação da FEP.

A ordem pela qual serão divulgados, com excepção deste Volume I, dependerá da disponibilidade dos referidos especialistas e da complexidade do próprio trabalho.

Este Programa tem como objectivo, constituir-se como o “esqueleto” de suporte dos conteúdos programáticos da ESCOLA NACIONAL DE EQUITAÇÃO (ENE) definindo, o âmbito da sua actividade em matéria de Formação Profissional de Formadores, Técnicos e demais Profissionais de Equitação. Teremos, por isso, especial cuidado para que a sua estrutura e organização se enquadrem nos parâmetros estabelecidos pela legislação aplicável, tendo em vista o eventual recurso ao Quadro Comunitário de Apoio, que estiver em vigor.

VOLUME I PARTE II – Equitação Geral CAPÍTULO I – Objectivos e metodologia ___________________________________________________________________________________________

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PARTE II

FORMAÇÃO EM EQUITAÇÃO GERAL

- DISCIPLINAS OLÍMPICAS -

CAPÍTULO I - OBJECTIVOS E METODOLOGIA 1. OBJECTIVOS Os Cursos de Formação de Formadores Equestres, de que trata a Parte II deste Programa, destinam-se aos Professores que vão exercer a sua Profissão em Escolas onde se ministre o Programa Oficial de Formação de Praticantes – 1ª Parte, mais conhecido pelo Programa das Selas, ou que pretendam enveredar pela correspondente Formação de Formadores, na Escola Nacional de Equitação e respectivos Pólos. Como é sabido, o Programa das Selas – 1ª Parte – prepara praticantes para o exercício das Disciplinas Olímpicas, isto é, o Ensino, os Saltos e o Concurso Completo de Equitação. Trata-se de uma formação polivalente, integrada e pluridisciplinar, pelo que designaremos de Equitação Geral. Assim a formação equestre dos respectivos formadores não poderá, no âmbito deste Programa, ser mono-disciplinar, ou excluir qualquer das 3 disciplinas já citadas. Um dos mais importantes princípios do ensino da equitação estabelece que o formador deve estar apto a exemplificar aquilo que pretende ensinar. Deste modo, os Cursos de que trata a Parte II deste Programa terminam com a prestação de Provas de Avaliação devidamente notadas (exames finais) onde os candidatos são avaliados pelos seus dotes pedagógicas, mas também pela sua capacidade de execução (exemplificação). Os títulos de Ajudante de Monitor, Monitor, Instrutor, ou Mestre de Equitação, terão de corresponder a diferentes graus da capacidade formativa real. Não podem ser atribuídos como uma benesse, uma venera ou homenagem. Eles têm de corresponder a uma capacidade de exercício real da profissão. No espírito deste Programa não há lugar para títulos honoríficos (“honoris Causa”), pois correspondem a uma carreira profissional efectiva, com garantia de eficaz desempenho. A única venera a que têm direito é o Diploma passado pela Federação Equestre Portuguesa, através da Escola Nacional de Equitação (ENE), bem como à respectiva insígnia ou distintivo a usar no traje. Voltando à formação de formadores equestres em Equitação Geral, destinados às escolas que ministram o Programa das Selas, ou à ENE, importa salientar que a mesma, se hierarquiza de acordo com os seguintes patamares previstos no International Group for Equestrian Qualification (IGFEQ) ao qual Portugal aderiu em 1995:

Grau I – Ajudante de Monitor de Equitação Grau II – Monitor de Equitação Grau III – Instrutor de Equitação Grau IV – Mestre de Equitação

VOLUME I PARTE II – Equitação Geral CAPÍTULO I – Objectivos e metodologia ___________________________________________________________________________________________

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2. METODOLOGIA A formação integrada de docentes nas três disciplinas olímpicas tem tradição antiga em Portugal até porque se completou, em 2004, precisamente um século que se realizou em Torres Novas o primeiro Concurso Completo de Equitação, então designado por Campeonato do Cavalo de Guerra. Na verdade, no primeiro ano do século XX (1901), foi iniciada a primeira “escola integrada” no Esquadrão de Equitação, criado precisamente quando a Escola Prática de Cavalaria se transferiu de Vila Viçosa para Torres Novas. Esta integração formativa correspondeu a um movimento ocorrido não apenas em Portugal mas também nas principais potências equestres europeias, entre outras, a Itália e a França. Na verdade, no início da prática da equitação desportiva ou larga, o cavaleiro, montado na posição normal de estribos compridos, era obrigado, perante as reacções mais fortes do cavalo, como no caso do salto, a inclinar o corpo à retaguarda, amortecendo o movimento brusco do cavalo com um forte golpe de rins, deixando correr as rédeas para permitir a extensão do pescoço do cavalo. O Capitão italiano Frederico Caprilli, no princípio do Século XX, percebeu que se encurtasse os estribos colocando-se sobre os mesmos e inclinasse os ombros para diante, desligando o assento do arreio, poderia galopar largo e até saltar amortecendo as reacções do cavalo, abrindo e fechando os ângulos tronco/cocha e cocha/perna, acompanhando a extensão do pescoço do cavalo, sem necessidade de deixar fugir as rédeas, nem de dar golpes de rins. Assim, por uma simples análise da mecânica dos andamentos e do salto, conjugada com a colocação em sela do cavaleiro, Caprilli descobriu a “posição à frente” ainda hoje praticada não só nas disciplinas de saltos e completo, mas também nas próprias corridas e no TREC. Esta “monte” durou bastantes anos, contudo, à medida que as dificuldades das provas iam aumentando requerendo uma maior acção de intervenção da parte dos cavaleiros e um melhor “arranjo” da parte dos cavalos, houve que ir aperfeiçoando a “monte Caprilli”. O objectivo consistiu em aprofundar os estudos no sentido de melhorar a solidez, até aí assegurada apenas pelo aperto dos joelhos ao nível superior das espáduas do cavalo, aumentar a flexibilidade e, com ela a ligação ao movimento (equilíbrio), permitindo ao cavaleiro manter-se em condições de aplicar correcta e oportunamente as ajudas antes, durante e depois de cada obstáculo, por forma a colocar o cavalo nas melhores condições para transpor as sucessivas dificuldades no mínimo tempo possível. Havia pois que encontrar racionalmente a monte que melhor se adequasse à variedade das reacções do cavalo, numa colocação em sela sólida, flexível e funcional que respondesse eficazmente a todo esse “desideratum”, facilitando o equilíbrio dinâmico, isto é, a ligação ao movimento. Em 1930, o Coronel Danloux, equitador chefe do Cadre Noir (Saumur) encontrou e desenvolveu uma solução, criando uma colocação em sela que assegurou ao cavaleiro, maior solidez, sem perder a flexibilidade, logo uma maior disponibilidade para actuar com oportunidade. Essa solidez obteve-a por aumento das superfícies de contacto, preferencialmente, abaixo do diâmetro maior da barriga do cavalo, o que só poderia ser feito com a barriga da perna. Isso obrigou a soltar o joelho, que deslizando, permitiu contar com mais um ângulo amortecedor, isto é, a perna/pé. Assim, em vez de dois, passou a ter três amortecedores, aumentando desse modo a flexibilidade e a ligação ao movimento. Por outro lado, em vez de assegurar a solidez com a fixação do joelho, na parte superior do bojo do cavalo, obteve a fixação na parte inferior deste, com a barriga da perna. A questão acabou por se centrar na manutenção do peso do corpo sobre os calcanhares e não sobre o joelho e bico do pé Este estudo foi aplicado de imediato na Escola de Saumur dando origem a uma nova colocação em sela designada por “monte Danloux”.

VOLUME I PARTE II – Equitação Geral CAPÍTULO I – Objectivos e metodologia ___________________________________________________________________________________________

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Esta “monte” divulgou-se por vários países com resultados notáveis em França, em Portugal, na Irlanda, na Suécia, na Alemanha, na Bélgica, nos EUA, no Brasil e ainda noutros países. Com maiores ou menores adaptações ela continua, nestes e em muitos outros países., mas a ilação a retirar não é, necessariamente, a de que o Coronel Danloux descobriu uma “monte” eterna, ideal e imutável”: Tanto ele como primeiro Caprilli, personificaram a atitude do progresso e esse é um dos seus principais méritos. Ao abordarmos, desta forma, a evolução da colocação em sela, poderia parecer que a mesma se deve às novas exigências da equitação larga e da mecânica do salto. Nada mais errado, pois muito antes de Caprilli e da prática dos desportos largos, a colocação em sela sofreu evoluções diversas, procurando adaptar-se sempre ao tipo de exercícios praticados a cavalo. A própria “posição à frente” é já de si uma adaptação da “posição clássica”, talvez a de maior visibilidade por ter constituído uma “monte” nova, com aplicações muito específicas. A “posição clássica” não foi substituída pela “posição à frente”: Ela vinha do passado e continuou o seu próprio percurso evolutivo, onde as alterações se sucederam, ditadas, no caso e fundamentalmente, pelas necessidades sentidas no aperfeiçoamento do emprego das ajudas. Foram pois condicionalismos de natureza funcional, estética e de eficácia, que as determinaram. A evolução morfológica e temperamental dos cavalos, bem como as dificuldades dos exercícios, exigindo maior calma, descontracção, flexibilidade, “souplesse” e amplitude dos andamentos, foi alterando e aperfeiçoando, ao longo dos tempos, o quadro das ajudas. A violência provocada por freios de enormes caimbas e esporas de rasgar a pele, foi sendo substituída pela suavidade, oportunidade e acordo das ajudas, o que implicou adaptações não apenas nos arreios a utilizar, mas também na próprio colocação em sela, dentro da “posição clássica”. Do ponto de vista metodológico, a ilação a retirar deste relato de sabor histórico, resume-se fundamentalmente à atitude anti-dogmática, mas racional e rigorosa, a manter. Na verdade há que aprofundar e aplicar a colocação em sela, que melhor se adapte à eficaz condução do cavalo, por forma a dele retirar o maior rendimento possível em cada disciplina. Passemos agora aos aspectos metodológicos da formação de formadores de equitação: A metodologia da formação de formadores de equitação assenta nos três seguintes pilares:

Formação Directa dos Cavaleiros

Formação dos Cavaleiros através do Ensino das Montadas

Formação Pedagógica de Formadores

Os dois primeiros pilares constituem a formação técnica especializada que permitirá aos formadores / docentes compreender os problemas técnicos dos formandos, exemplificar fisicamente e de forma correcta as acções, atitudes e comportamentos que desejam ver executados pelos mesmos, bem como resolver pessoalmente as situações mais complicadas, que surgem no ensino dos cavalos.

A situação torna-se bastante mais simples quando o formando revela ter já, como praticante, esses conhecimentos e capacidades, podendo-nos levar a crer que esta fase se tornaria desnecessária. Na verdade não será assim por duas razões:

A primeira, porque a exemplificação requer, quase sempre, maior rigor, correcção e transparência de acções do que a simples execução;

VOLUME I PARTE II – Equitação Geral CAPÍTULO I – Objectivos e metodologia ___________________________________________________________________________________________

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A segunda, pelos conhecimentos que ele obterá, perante as dificuldades que, no dia a dia, cada um dos colegas do grupo de formandos sente, bem como pela forma como as resolve e ainda pela forma como o formador actua, quer do ponto de vista técnico, quer do ponto de vista pedagógico.

O terceiro pilar, formação pedagógica, permitirá desenvolver o sistema de comunicação, a capacidade de relação/interacção com o grupo, logo com futuros formandos, a capacidade de aprendizagem pela consciencialização dos factores facilitadores da mesma, o conhecimento das fontes de motivação, a utilização de processos motivadores, a sistematização na definição de objectivos, o sentido de observação e análise, consequentemente o controlo de resultados, e o desenvolvimento de atitudes de auto-formação. Muito embora a cada um destes pilares possam corresponder matérias diversas (no sentido de cadeiras), eles são todos complementares e interactivos na formação de formadores em equitação:

Assim, em muitos casos não será possível estabelecer fronteiras entre a Formação Directa e a Formação através do Ensino do Cavalo, nem destas duas com a Formação Pedagógica. Esse facto seria bastante para provar que um excelente praticante poderá ser, em muitos casos, um mau formador.

Como factor metodológico decisivo na progressão da formação através do Ensino do Cavalo, há que ter em conta a interacção das duas evoluções: a do formando e a do respectivo cavalo. “Queimar etapas” é desprezar os benefícios desta metodologia. Existem as três seguintes etapas, tanto para a formação dos cavaleiros como para o ensino dos cavalos:

(*) Inclui o desbaste Extrapolando estes patamares para os Graus de docentes antes indicados e tendo em conta que deverá ter um grau de formação superior ao patamar pelo qual é responsável, diríamos: que um Ajudante de Monitor, está um pouco além da Formação Básica; que um Monitor está um pouco além do patamar da Formação Elementar, com alguns conhecimentos (poucos) da Formação Complementar; que um Instrutor se posiciona um pouco além do nível da Formação Complementar; que um Mestre personifica a Formação Superior.

Em cada uma das três disciplinas, o nível de preparação e ensino dos cavalos está igualmente parameterizado pelo nível das provas a que estes devem satisfazer de acordo com os respectivos regulamentos da FEP. A progressão assenta em metas a atingir no ensino dos cavalos.

Formação Básica / Ensino Básico ou Elementar (*) Formação Complementar/ Ensino Complementar Formação Superior/ Ensino Superior

VOLUME I PARTE II – Equitação Geral CAPÍTULO I – Objectivos e metodologia ___________________________________________________________________________________________

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O General L’Hotte resumiu os objectivos sequenciais a atingir no Ensino do Cavalo desta forma: A progressão deste Programa procurará, em qualquer das disciplinas e no grau adequado a cada uma delas, estabelecer esta mesma sequência de objectivos relativizando-os ao nível elementar, complementar ou superior, em que o cavalo se encontre, estabelecendo e seguindo para cada caso aquilo a que se chama a Escala de Treino, hoje definida por patamares estabelecidos pela Federação Equestre Internacional – FEI da seguinte forma:

Esta é a doutrina da progressão em cada tempo dessa mesma progressão, que o Programa procurará seguir. Acrescentem-se contudo algumas outras etapas subsequentes, materializando a tal Escala de Treino, que o Programa deverá ter em conta na sua Metodologia, muito embora isto não signifique um percurso rígido, obrigatório, nem sequer um guia de trabalho, já que pode e deve ser retomado em qualquer etapa como forma de progresso ou de consolidação: O cavalo já se apresenta com regularidade Calmo e Para Diante; Vamos então trabalha-lo no sentido de o ter O cavalo apresenta-se com regularidade Sobre a Mão; Vamos trabalhá-lo no sentido de melhorar a sua O cavalo está Colocado de acordo com o equilíbrio pretendido; Vamos melhorar a sua O cavalo apresenta-se com um contacto franco, elástico e Sujeito; Vamos trabalhá-lo no sentido de melhorar a sua O cavalo está convenientemente Colocado, Sujeito e Flexível Vamos trabalhar e equilibrar o seu desenvolvimento muscular adutor e distensor da locomoção, para melhorar a sua Pelo desenvolvimento do trabalho de flexibilização lateral e longitudinal e de sensibilização às ajudas, o cavalo apresenta-se suficientemente Direito, Colocado em equilíbrio mais vertical e Ligeiro no conjunto das ajudas. Teremos então o cavalo

CALMO PARA DIANTE DIREITO LIGEIRO

Sobre a Mão

Colocação

Flexibilidade

Na Mão

Sujeição

Rectitude

Ritmo Flexibilidade

Contacto

Rectitude

Concentração

Impulsão

VOLUME I PARTE II – Equitação Geral CAPÍTULO I – Objectivos e metodologia ___________________________________________________________________________________________

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Segue-se a apresentação, detalhada, neste Volume I, dos cursos de formação geral, por Graus (4) e, dentro destes, por tipos. A cada Grau corresponderá um Capítulo onde constam os tipos de curso adequados às diferentes situações existentes. Cada curso é composto por formação teórica, abreviadamente representada pela letra T, formação prática simulada, abreviadamente representada pelas letras PS, e formação prática, abreviadamente representada pela letra P. Para além dos quadros que articulam, cronologicamente, as matérias no tempo, apresenta-se igualmente, para cada tipo de curso um quadro onde se distribui a carga horária de cada disciplina pelos diferentes tempos de formação, teórico T, de prática simulada PS e prática P Esses quadros obedecem à estrutura recomendada pelos Organismos Oficiais que se ocupam da homologação oficial dos cursos de formação profissional. Para cada acção de formação deverá ser designado um COORDENADOR. Essa nomeação é da competência do EQUITADOR CHEFE podendo este, se assim o entender, consultar o CONSELHO SUPERIOR PEDAGÓGICO.

VOLUME I PARTE II – Equitação Geral CAPÍTULO II – Ajudantes de Monitor de Equitação ___________________________________________________________________________________________

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CAPÍTULO II – AJUDANTES DE MONITOR – Grau I 1. CARACTERIZAÇÃO DA PROFISSÃO O Ajudante de Monitor de Equitação é um profissional que se situa no primeiro patamar da carreira de Docente de Equitação, mas que não pode ainda responsabilizar-se pela formação pluridisciplinar – Equitação Geral. Deverá colaborar com os docentes desta área e, sob a sua orientação técnica, pode mesmo encarregar-se de leccionar, ao nível da iniciação de alunos isolados ou de pequenos grupos de discentes. Em qualquer caso, deverá estar preparado para substituir o Monitor ou Responsável Técnico de quem depende, perante impedimento deste. Não pode desempenhar funções de Responsável Técnico de Centros de Formação, mas complementada a sua formação com outras aprendizagens, designadamente no âmbito do Turismo Equestre - TREC, da Resistência Equestre, da Equitação Terapêutica, da Equitação de Trabalho e outros, poderá adquirir posições de responsabilidade mais elevada. Os imperativos do mercado obrigam a que o futuro Ajudante de Monitor, possa ser um pouco mais polivalente, isto é, que saiba um pouco mais do que seguir rigidamente as instruções de Monitores, Instrutores ou Mestres, sem que deixe de ser essa a sua função central, na sua cooperação pedagógica. Constará deste curso uma cadeira de Introdução ao Desbaste, onde de forma real, ou simulada, se procurará preparar os futuros Ajudantes de Monitor a fazer o “escarranchamento” de um cavalo novo. Ao Ajudante de Monitor compete fundamentalmente ministrar as lições de iniciação, ainda que (sob orientação do responsável técnico), lhe sejam cometidas muitas outras funções no âmbito do apoio técnico às actividades do quotidiano do Centro Hípico e aos eventos desportivos que ali eventualmente se realizem. É importante ter presente que um Ajudante de Monitor não é um tratador especializado, nem um desbastador, mas pode e deve dar um forte contributo no respectivo enquadramento. 2. CONDIÇÕES MÍNIMAS DE ACESSO E QUALIFICAÇÃO

• Idade mínima: 18 anos completos • Escolaridade mínima: 9º ano • Ser praticante com aproveitamento no exame de Sela 4 • Ser proposto por um docente de grau igual ou superior a II • Ter o seu cavalo de curso previamente aprovado pelo Coordenador, devendo submetê-lo à

sua apreciação prévia • Ter aproveitamento no exame final do curso de Ajudante de Monitor

Nota: Constitui um factor favorável à admissão ao curso, possuir Formação Pedagógica Inicial de Formadores, reconhecida pelo Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP), ou pelo departamento de formação do Instituto do Desporto de Portugal (IDP). 3. CONTEÚDO DO EXAME FINAL DE AJUDANTE DE MONITOR

• Dados gerais Local: Centro de formação e exame de 3 ou mais estrelas (pólo da ENE) Júri: 3 membros, sendo 2 exteriores ao Pólo. O Presidente deverá ser do grau III ou VI e no mínimo ser Candidato a Juiz Nacional de Ensino. Os outros dois membros são do grau igual ou superior a Monitor de Equitação. Os juízes são designados pela Direcção da ENE, sob proposta do Equitador Chefe.

VOLUME I PARTE II – Equitação Geral CAPÍTULO II – Ajudantes de Monitor de Equitação ___________________________________________________________________________________________

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• Provas a prestar e níveis de aptidão exigidas

Exame de Maneio > Preparação de um cavalo para apresentação em provas: limpeza, entrançar crinas e cauda e aplicação de protecções e ligaduras. Apresentação de um cavalo à mão segundo o Reg Insp/Vet.

> Aparelhação de um cavalo para uma lição de volteio com arreio: ajustamento do cabeção e das rédeas fixas; > Embarque e desembarque de cavalos: preparação do cavalo (aplicação de protecções de transporte), procedimentos de segurança com a viatura de transporte, procedimentos técnicos e de segurança na acção de embarque/desembarque e verificação dos documentos de circulação devidos à viatura e ao cavalo. Prova de Ensino - Reprise E1 da FEP Prova de Salto de Obstáculos - Prova do tipo Técnica e Estilo Hunter de acordo com o Regulamento de CSO/FEP, com 7 obstáculos de altura máx 0,85m, incluindo um duplo a duas passadas R-V (classificação mínima de 110 pontos) Provas de Prática Pedagógica - Lição de Iniciação de Volteio com Arreio – ou, - Lição de Ginástica de Colocação em Sela – Posição normal Nota – Os Examinandos fazem apenas um Exame de Prática Pedagógica: Lição de Iniciação de Volteio com Arreio ou Lição de Ginástica de Colocação em Sela – Posição Normal, por sorteio. Prova de Teoria Prova escrita de acordo com o respectivo currículo (teoria de equitação, introdução à pedagogia, hipologia, nutrição e maneio teórico) –

• A Avaliação e níveis das provas a prestar no exame final obedece ao estabelecido no Regulamento Geral de Avaliação e Exames – Volume VII do POFFTE. (NEF nº 20-A/ENE/08)

4. TIPOS DE CURSO DE AJUDANTE DE MONITOR

• Curso fraccionado (por módulos) • Curso contínuo • Curso extensivo (integrado no ensino escolar técnico e superior politécnico)

5. ESTRUTURA CURRICULAR DOS CURSOS 5.1. CURSO FRACCIONADO (Por Módulos) a) Características, duração e meios equestres de suporte Este curso destina-se aos praticantes que desejem iniciar uma carreira de docente de equitação. Assenta na formação por módulos, realizada nos centros de formação, que funcionam como Pólos da Escola Nacional de Equitação – ENE - alternando com formação prática realizada no local de trabalho.

VOLUME I PARTE II – Equitação Geral CAPÍTULO II – Ajudantes de Monitor de Equitação ___________________________________________________________________________________________

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O primeiro Módulo tem a duração de 3 dias, os 3 seguintes 2 dias e o último, de 3 dias, incluindo 1 dia para o exame final. Assim, o curso compreende 5 Módulos, ocorrendo, preferencialmente, em fins-de-semana. O período destinado à formação no local de trabalho deverá decorrer nos cinco dias de intervalo inter-módulos, devendo os candidatos dedicar ao trabalho de curso, no mínimo, 1 hora diária, seguindo as indicações e realizando as tarefas que lhes forem marcadas pelos respectivos docentes. Este Curso tem uma duração global de 5 semanas devendo o 1º e o 5º Módulos serem iniciados, preferencialmente a uma 6ª Feira, em qualquer altura do ano. Os candidatos deslocam-se ao Pólo formador acompanhados de um cavalo, com um mínimo de 5 anos, confirmado no ensino (grau elementar) e no salto de obstáculos. Estas qualificações serão testadas previamente pelo Coordenador do Curso por meio de uma simples prova inicial, com a antecedência de uma semana antes da acção se iniciar. b) Cadeiras e sua distribuição horária por Módulos: A duração horária do Curso é de 98 h. de formação no Pólo acrescida de 20 horas no local de trabalho e tem a seguinte distribuição:

CADEIRAS 1º Mód. 2º Mód. 3º Mód. 4º Mód 5º Mód Somas Teoria da Equitação 2 h 2 h 2 h 2 h 8 h Equitação Prática 9 h 5 h 5 h 5 h 4 h 28 h Introd. à Pedagogia 0h30 0h30 0h30 0h30 0h30 2h30 Prática Pedagógica 4 h 3h30 3h30 3h30 3h30 18 h Hipologia e nutrição 1 h 1 h 1 h 1 h 1 h 5 h Maneio Teórico 2 h 1 h 1 h 1 h - 5 h

Noções básicas de 1º/s Soc. Humanos

2 h 2 h

Maneio Geral (*) 3h30 1h30 1h30 1h30 3h30 11h30 Introd. ao Desbaste 2 h 1h30 1h30 1h30 1h30 8 h

Exames - - - - 8 h 8 h Totais por Módulo 24 h 16 h 16 h 16 h 24h 96 h Prática no local de trabalho: 4 sem. x 5 horas 20 h

TOTAL: 116 h (*) Maneio dos cavalos utilizados no curso

c) Carga Horária por Tipos de Formação

CADEIRAS T PS P Somas Teoria da Equitação 8 h - - 8 h Equitação Prática - - 28 h 28 h

Introdução à Pedagogia 2h30 - - 2h30 1º/s Soc Humanos 2 h 2 h Prática Pedagógica - - 18 h 18 h

Hipologia 4 h 1 h - 5 h Maneio 5 h 3 h 8h30 16h30

Introdução ao Desbaste 1 h 1 h 6 h 8 h Form. no Local / Trabalho - - 20 h 20 h

Exames 2 h - 6 h 8 h SOMAS 24h30 5 h 86h30 116 h

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d) Conteúdo Programático das Cadeiras

1) Teoria da Equitação

Colocação em sela – Princípios gerais - - Posição normal e posição à frente, sua caracterização As ajudas: Regras gerais do seu emprego e acordo Emprego das rédeas simples e seus efeitos. Emprego das pernas e do peso do corpo Os andamentos naturais A “Escala de Treino” – Desenvolvimento da Compreensão e Confiança e da Força Propulsora (Ritmo, Flexibilidade, Contacto, Impulsão) O trabalho à guia – Utilização de rédeas auxiliares Modalidades equestres (disciplinas) – Caracterização

2) Equitação Prática:

• Educação do Cavaleiro com cavalo de Ginástica: Colocação em Sela: Posição normal Volteio com cilhão e arreio (V) Ginástica (G1) Posição à frente Ginástica (G2)

• Educação do Cavaleiro através do Ensino do Cavalo:

Com o Cavalo próprio (E/O) Ensino (E): Método de trabalho – Desenvolvimento do ritmo, da flexibilidade, do contacto e da impulsão, necessário para a execução da prova E1 Obstáculos (O): Trabalho no plano – Trabalho ginástico com varas e com cavaletes – O salto isolado – Condução em percurso de obstáculos 3) Introdução à Pedagogia Pedagogia equestre – noções elementares – Princípios da Pedagogia equestre Ensino de principiantes Sensibilização sobre formação pedagógica de formadores

4) Prática Pedagógica

Formação de pedagogia prática sobre: • lições de ginástica de colocação em sela – posição normal (G1) • lições de volteio com cilhão e com arreio

5) Hipologia

Exterior do cavalo – regiões e pelagens Anatomia e fisiologia do cavalo – noções elementares

Sinais exteriores de doença Enfermagem hípica – noções elementares Ferração – noções elementares

6) Maneio (Teoria) Maneio da cavalariça – procedimentos Limpeza e tratamento de cavalos Arreios – nomenclatura e conservação

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Aparelhação Normas gerais de segurança – nas cavalariças, nos picadeiros e no exterior.

7) Maneio (Prática) Tratamento, limpeza e aparelhação dos cavalos utilizados no curso Embarque e desembarque de cavalos – Formas de transporte e protecção 8) Introdução ao Desbaste Noções sobre domesticação de poldros. Contacto e convívio com o homem. Importância destes primeiros passos. Cabeçada e condução à mão. Trabalho à guia com ajudante. Contacto com o arreio e sua aceitação descontraída. Adaptação ao peso do desbastador – confiança. Primeiras lições montado à guia. Primeiras lições de condução; a ajuda do “cavalo madrinha”. Cuidados de saúde

9) Prática no local de Trabalho Trabalho do cavalo (E/O) afecto ao curso na sequência da actividade desenvolvida no Pólo Formativo e de acordo com a orientação ali recebida. Os resultados deste trabalho serão sempre avaliados no início do módulo seguinte. 10) Primeiros Socorros Humanos Noções gerais. Prevenção e segurança e) Programa dos Módulos e distribuição horária recomendada

1) 1º Módulo Teoria da Equitação – 2 Horas Colocação em sela, Posição normal e à frente; princípios orientadores e pontos importantes; reflexos do cavaleiro principiante. Estudo geral das Ajudas: divisão, emprego e acordo

Maneio (Teórico) - 2 Horas Maneio da cavalariça/procedimentos

Hipologia – 1 Hora

O exterior do cavalo; regiões e pelagens Prática de Equitação – 9 Horas Colocação em sela – Volteio com cilhão e arreio 3 Horas – Ginástica da Posição Clássica (G1) 2 Horas – Ginástica da Posição à frente (G2) 2 Horas Ensino - Método de trabalho - Desenvolvimento do Ritmo, da Flexibilidade e do Contacto 1 Hora Obstáculos – Trabalho no plano e ginástica s/ varas e cavaletes 1 Hora Introdução à Pedagogia –1/2 Hora - A Pedagogia Equestre – Uma Ciência e uma Arte

Prática Pedagógica – 4 Horas - Lições de colocação em sela: de volteio e em escola Maneio dos cavalos utilizados – 3 Horas e meia

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Introdução ao Desbaste – 2 Horas - Noções sobre domesticação de poldros. Contacto e convívio com o homem. Importância destes primeiros passos

2) 2º Módulo

Teoria de Equitação – 2 Horas

- O emprego das rédeas simples e seus efeitos - Emprego das pernas e do peso do corpo - Estudo dos andamentos naturais

Maneio (Teórico) - 1 Hora - Limpeza e tratamento de cavalos

Hipologia – 1 Hora

- Anatomia e fisiologia do cavalo; noções elementares

Prática de Equitação – 5 Horas - Colocação em sela – Volteio com arreio – 1 Hora – Ginástica da Posição Clássica (G1) 1 Hora – Ginástica da Posição à frente (G2) 1 Hora - Ensino : Método de trabalho Desenvolvimento do ritmo da flexibilidade do contacto e da impulsão 1 Hora - Obstáculos – Trabalho no plano e ginástica s/ varas e cavaletes O salto isolado; Noções sobre a cadência do galope 1 Hora

Introdução à Pedagogia – 1/2 Hora - Princípios da Pedagogia Equestre

Prática Pedagógica – 3 Horas e meia

- Lições de colocação em sela: de volteio e em escola.

Maneio dos cavalos utilizados – 1 Hora e meia Introdução ao Desbaste – 1 Hora e meia

- O “encabrestar” e a condução à mão; o trabalho à guia com ajudante.

3) 3º Módulo

Teoria de Equitação – 2 Horas - A “Escala de Treino” – Desenvolvimento da Compreensão e Confiança e da Força Propulsora (Ritmo, Flexibilidade, Contacto, Impulsão)

Maneio (Teórico) - 1 Hora - Arreios, nomenclatura e conservação

Hipologia – 1 Hora

- Enfermagem hípica; noções elementares - Sinais exteriores de doença

Prática de Equitação – 5 Horas - Colocação em sela – Volteio com arreio (V) - 1 Hora

– Ginástica da posição normal (G1) – 1 Hora – Ginástica da posição à frente (G2) – 1 Hora - Ensino – Método de trabalho – Desenvolvimento do ritmo, da flexibilidade, do contacto, e da impulsão - 1 Hora

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- Obstáculos – Trabalho no plano e condução em percurso de obstáculos - 1 Hora Introdução à Pedagogia – 1/2 Hora - As qualidades do Professor de equitação

Prática Pedagógica – 3 Horas e meia - Lições de colocação em sela: de volteio e em escola.

Maneio dos cavalos utilizados – 1 Hora e meia Introdução ao Desbaste – 1 Hora e meia

- Contacto com o arreio e sua aceitação; o “pôr o pé ao estribo” e a adaptação ao peso do desbastador

4) 4º Módulo

1º/s Socorros Humanos – 2 Horas - Noções gerais; prevenção e segurança;

Maneio (Teórico) - 1 Hora

- Normas gerais de segurança nas cavalariças, picadeiros e exterior

Hipologia – 1 Hora - Noções elementares de ferração

Prática de Equitação – 5 Horas - Colocação em sela – Ginástica da posição normal (G1) – 2 Horas

- Ginástica da posição à frente (G2) – 1 Hora - Ensino – Treino da Reprise E1 – Preparação para exame - 1 Hora - Obstáculos – Trabalho no plano; Noção de cadência e equilíbrio ; condução em percurso de obstáculos - 1 Hora

Introdução à Pedagogia – 1/2 Hora - O ensino de principiantes

Prática Pedagógica – 3 Horas e meia - Lições de colocação em sela: de volteio e em escola. Maneio dos cavalos utilizados – 1 Hora e meia Introdução ao Desbaste – 1 Hora e meia - Primeiras lições do poldro montado, à guia

5) 5º Módulo

Teoria de Equitação – 2 Horas

- O trabalho ginástico do cavalo; o trabalho em círculo; as transições; - O trabalho à guia: Utilização de rédeas auxiliares - Modalidades Equestres; caracterização

Hipologia – 1 hora

- Noções elementares de ferração

Prática de Equitação – 5 Horas - Colocação em sela – Ginástica da posição normal (G1) – 1 Hora

- Ginástica da posição à frente (G2) – 1 Hora - Ensino – Treino da Reprise E1 – Preparação para exame - 1 Hora - Obstáculos – Trabalho no plano; Noção de cadência e equilíbrio

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; condução em percurso de obstáculos - 1 Hora

Introdução à Pedagogia – 1/2 Hora - O ensino de principiantes - continuação

Prática Pedagógica – 3 Horas e meia - Lições de colocação em sela: de volteio e em escola. Maneio dos cavalos utilizados – 3 Hora e meia Introdução ao Desbaste – 1 Hora e meia - Primeiras lições do poldro, “solto” – condução. Utilização do “cavalo madrinha” Execução do Exame Final – 8 Horas 5.2. CURSO CONTÍNUO a) Características duração e meios equestres de suporte 1) Características, duração e meios equestres de suporte

Este curso destina-se aos praticantes que desejem iniciar uma carreira de docente de equitação. Assenta na formação contínua, realizada nos centros de formação e exame, que reúnam as condições técnicas e infra-estruturas necessárias, actuando como Pólos da Escola Nacional de Equitação. Ao contrário do curso fraccionado, este realiza-se apenas em dias úteis da semana, incluindo a manhã de sábado. As saídas profissionais para estes cursos são precisamente as mesmas previstas para os demais tipos de curso de Ajudante de Monitor e os conteúdos coincidem com o que atrás foi exposto para o curso fraccionado. Este curso tem a duração de 3 semanas devendo ser iniciado numa 2ª Feira de manhã, correspondendo a um total de 118 Horas (incluindo o exame final). Tal como no curso fraccionado, os candidatos deverão fazer-se acompanhar de um cavalo, com um mínimo de 5 anos, confirmado no ensino (grau elementar) e no salto de obstáculos e previamente aprovado pelo Coordenador do Curso. b) Cadeiras e sua distribuição horária Teoria de Equitação 8h Primeiros Socorros Humanos 2h Equitação Prática: Colocação em Sela 22 h Ensino (com o cavalo do aluno) 11 h Obstáculos (com o cavalo do aluno) 11 h Introdução à Pedagogia 4 h Prática Pedagógica 16 h Hipologia e nutrição 6 h Maneio teórico 4 h Maneio geral (*) 18 h Introdução ao Desbaste 9 h Exame Final 7 h Total: 118 h (*) Maneio dos cavalos utilizados no curso Nota – O trabalho de Ensino e o de Obstáculos, por ser sobre o mesmo cavalo, deverá ser efectuado isoladamente em dias alternados, podendo sê-lo também simultaneamente na mesma lição. Em qualquer dos casos, deverá considerar-se um período de 1h30.

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c) Conteúdo programático das cadeiras (Igual ao curso fraccionado)

1) Teoria da Equitação

Colocação em sela – Princípios gerais - - Posição normal e posição à frente, sua caracterização As ajudas: Regras gerais do seu emprego e acordo Emprego das rédeas simples e seus efeitos. Emprego das pernas e do peso do corpo Os andamentos naturais A “Escala de Treino” – Desenvolvimento da Compreensão e Confiança e da Força Propulsora (Ritmo, Flexibilidade, Contacto, Impulsão) O trabalho à guia – Utilização de rédeas auxiliares Modalidades equestres (disciplinas) – Caracterização

2) Equitação Prática:

• Educação do Cavaleiro com cavalo de Ginástica: Colocação em Sela: Posição normal Volteio com cilhão e arreio (V) Ginástica (G1) Posição à frente Ginástica (G2)

• Educação do Cavaleiro através do Ensino do Cavalo:

Com o Cavalo próprio (E/O) Ensino (E): Método de trabalho – Desenvolvimento do ritmo, da flexibilidade, do contacto e da impulsão, necessário para a execução da prova E1 Obstáculos (O): Trabalho no plano – Trabalho ginástico com varas e com cavaletes – O salto isolado – Condução em percurso de obstáculos 3) Introdução à Pedagogia Pedagogia equestre – noções elementares – Princípios da Pedagogia equestre Ensino de principiantes Sensibilização sobre formação pedagógica de formadores

4) Prática Pedagógica

Formação de pedagogia prática sobre: • lições de ginástica de colocação em sela – posição normal (G1) • lições de volteio com cilhão e com arreio

5) Hipologia

Exterior do cavalo – regiões e pelagens Anatomia e fisiologia do cavalo – noções elementares

Sinais exteriores de doença Enfermagem hípica – noções elementares Ferração – noções elementares

6) Maneio (Teoria)

Maneio da cavalariça – procedimentos Limpeza e tratamento de cavalos Arreios – nomenclatura e conservação

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Aparelhação Normas gerais de segurança – nas cavalariças, nos picadeiros e no exterior.

7) Maneio (Prática) Tratamento, limpeza e aparelhação dos cavalos utilizados no curso Embarque e desembarque de cavalos – Formas de transporte e protecção 8) Introdução ao Desbaste Noções sobre domesticação de poldros. Contacto e convívio com o homem. Importância destes primeiros passos. Cabeçada e condução à mão. Trabalho à guia com ajudante. Contacto com o arreio e sua aceitação descontraída. Adaptação ao peso do desbastador – confiança. Primeiras lições montado à guia. Primeiras lições de condução; a ajuda do “cavalo madrinha”. Cuidados de saúde 9) Primeiros Socorros Humanos Noções gerais; prevenção e segurança

d) Carga Horária por Tipos de Formação (nº de horas)

CADEIRAS T PS P Somas Teoria da Equitação 8 - - 8 Noções básicas de

1º/s Socorros Humanos 2 2

Equitação Prática - - 46 46 Introdução à Pedagogia 4 - - 4 Prática Pedagógica - - 16 16

Hipologia 4 2 - 6 Maneio 4 - 18 22

Introdução ao desbaste 1 1 6 8 Exame Final 2 - 6 8 SOMAS 25 3 92 120

5.3. CURSO EXTENSIVO

a) Características, duração e meios equestres de suporte Este tipo de curso foi especialmente concebido para integrar o currículo normal dos Cursos de Técnico de Gestão Equina das Escolas Profissionais de Desenvolvimento Rural e dos Cursos de Equinicultura dos Institutos Superiores Agrários. A repartição das disciplinas e respectivos conteúdos acompanha o desenvolvimento das demais cadeiras, que se estendem por 3 anos lectivos escolares. Foi estabelecido um Protocolo de Acordo com a Escola Nacional de Equitação (ENE), funcionando estes estabelecimentos de ensino também como Pólos Formativos da mesma, classificados actualmente como Centros de Formação e Exame de 4 estrelas. O currículo deste curso, desenvolvendo-se de forma diferente dos Cursos anteriores, visa atingir precisamente os mesmos objectivos. Assim, o Exame Final da parte equestre é precisamente igual ao daqueles. Trata-se de um curso facultativo, pois os Alunos são livres de escolher apenas a certificação escolar ou, também, uma certificação profissional de Docente de Equitação fornecida pela ENE. Tem um conteúdo curricular, igual ao do curso extensivo de Monitores, também ministrado nestas Escolas, estabelecendo-se a diferença a partir do aproveitamento revelado por cada aluno, no que respeita à aptidão equestre e perfil profissional demonstrados. Os alunos que aceitarem a proposta para Ajudantes de Monitor e passarem no respectivo exame, poderão, após um mínimo de um ano lectivo de trabalho profissional como docente, voltar à Escola,

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serem avaliados na sua capacidade de execução como cavaleiros e, se o merecerem, serem então propostos para fazerem a preparação e o exame de Monitor de Equitação Geral. Se, por qualquer motivo o Aluno não desejar, ou não puder aceitar a proposta inicial, mas mais tarde pretender fazer o exame, só o poderá fazer no grau para que foi proposto, ou seja, Ajudante de Monitor. O Curso Extensivo, contrariamente ao anteriores, destina-se a jovens na idade escolar, que acumulam as matérias do curso de Ajudante de Monitor com muitas outras cadeiras, que constituem as matérias nucleares da sua formação principal. Isto significa que normalmente iniciem o curso com muito menos conhecimentos, experiência e prática equestre. Este Curso, bem como o Curso Extensivo de Monitores, desenvolve-se, por isso, ao logo de 3 anos lectivos, que representam cerca de 27 meses e tem uma duração global de 1.270 horas. Toda a preparação prática de Equitação deste curso tem como suporte equestre, o cavalo utilizado no respectivo Curso académico. b) Cadeiras. Distribuição horária anual aproximada

c) Carga Horária por Tipos de Formação

CADEIRAS T PS P Somas Teoria de Equitação 60 h - - 60 h Org de Provas Hípicas 20 h 5 h 25 h Hipologia e sanidade 150 h 10 20 180 h

1º/s Socorros Humanos 3 h 2 h 5 h Equitação Prática - - 490 h 490 h Prática Pedagógica - - 60 h 60 h

Maneio geral 10 h - 440 h 450 h Somas 243 h 17 h 1010 h 1270 h

d) Conteúdo programático das cadeiras (*) (*) Igual ao do Curso Extensivo de Monitores, variando apenas no nível de exigência dos respectivos exames, bem como nas acções de formação de preparação para os mesmos

1) Teoria de Equitação Colocação em sela: Posição normal e à frente; princípios orientadores e pontos importantes Doutrina, princípios, conceitos e método Características do cavalo bem trabalhado; Bases psicológicas do ensino Domesticação e desbaste; Estudo das ajudas; Estudo dos andamentos naturais; O trabalho ginástico do cavalo; o trabalho em círculo; as transições O equilíbrio Movimentos laterais – Definição, quadro de ajudas e vantagens ginásticas;

CADEIRAS 1º ANO 2º ANO 3º ANO SOMAS Teoria de Equitação - 30 h 30 h 60 h

Organização de provas hípicas - - 25 h 25 h Hipologia e Sanidade 60 h 60 h 60 h 180 h

Primeiros Socorros Humanos - - 5 h 5 h Equitação Prática 150 h 180 h 160 h 490 h Prática Pedagógica - - 60 h 60 h

Maneio geral 150 h 150 h 150 h 450 h TOTAIS 360 h 420 h 490 h 1.270h

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Teoria de obstáculos; As provas de ensino; graus e níveis de dificuldade; critérios de apreciação; O CCE; constituição e fases da prova; noções sobre o regulamento; Regulamentos desportivos e sanitários (FEP e FEI); Gestão de espaços equestres - Noções elementares; Noções de primeiros socorros humanos; Introdução à equitação terapêutica; Pedagogia equestre – Princípios, regras e métodos; preparação e condução da lição; Programa de Formação de Praticantes - Selas Regras de segurança; Toda a matéria exigida para o Ajudante de Monitor

2) Equitação Prática

• Educação do Cavaleiro Colocação em sela: Posição normal Volteio com cilhão e arreio Ginástica (G1) Posição à frente - Ginástica (G2) Ensino da utilização das ajudas naturais Figuras de picadeiro Transições Ensino, prática e aperfeiçoamento do “acordo de Ajudas” Os trabalhos laterais Rotações Cedência à perna Espádua a dentro Os trabalhos próprios do galope Saídas a galope Endireitar no galope – Espádua à frente O galope ao revés A passagem de mão simples e no ar Salto de obstáculos Técnica sobre o salto isolado Noções de cadência e equilíbrio no galope Condução em percurso de obstáculos – Estilo do cavalo e do cavaleiro

• Educação do Cavaleiro através do ensino do Cavalo Ensino de base – Método de trabalho – Desenvolvimento do ritmo, da flexibilidade, do contacto, da impulsão e da rectitude, através das figuras e exercícios indicados na Educação do Cavaleiro Ensino do cavalo de obstáculos Trabalho no plano Trabalho ginástico s/varas e cavaletes O salto isolado Os compostos e as interdependências As várias trajectórias A adaptação aos traçados e o equilíbrio nas voltas Trabalho no exterior e prática de saltos de campo – introdução ao CCE Prática Pedagógica Lições de colocação em sela Lições de ensino de base Lições de obstáculos Provas de Ensino e de Obstáculos – Prática através da participação em pules de treino e provas oficiais

3) Hipologia Definições: Zootecnia, beleza, defeitos, taras, vícios, etc

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Regiões Higiene e maneio Raças Pelagens Resenho Introdução à Hipologia II Aprumos Atitudes / Proporções Conformação / Aptidão Dentição Esqueleto Musculatura Tendões e Ligamentos Anatomia do casco e ferração Fisiologia Aparelho cardiovascular Aparelho respiratório Aparelho urinário Nutrição Anatomia e fisiologia do aparelho digestivo Nutrientes: Compostos orgânicos Compostos inorgânicos Alimentos: cereais, forragens, alimentos combinados, aditivos e suplementos

Estimativa das necessidades nutricionais Formulação de rações A arte da nutrição Reprodução Aparelho reprodutor masculino Aparelho reprodutor feminino Ciclo éstrico da égua – controlo hormonal Diagnóstico da gestação Maneio reprodutivo Gestação e parto Cuidados pré-natais – deveres de um vigilante O poldro neonato Cuidados com o poldro do nascimento ao desmame Técnicas de colheita e avaliação de sémen. Genética e melhoramento Noções básicas de genética Interacção genética e expressão fenotípica Cruzamento e selecção genotípica e fenotípica Genética das pelagens Noção de consanguinidade e hibridismo e seus efeitos Interpretação de árvores genealógicos Melhoramento genético. Etologia e maneio Maneio geral: cuidados, higiene, instalações e transporte Noções do funcionamento do sistema nervoso Os órgãos dos sentidos Comportamento do cavalo Processos de aprendizagem Tipos de aprendizagem Alterações comportamentais

VOLUME I PARTE II – Equitação Geral CAPÍTULO II – Ajudantes de Monitor de Equitação ___________________________________________________________________________________________

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Nota – Como é patente, esta disciplina é muito mais desenvolvida que nos restantes cursos, dadas as características e necessidades de formação técnica dos cursos académicos respectivos.

4) Organização de Provas Hípicas Os diversos eventos: Tipo e níveis de provas Características / necessidades de cada tipo de prova Pistas, material, instalações para cavalos e tratadores, aparelhagem sonora, etc Divulgação, relações com a imprensa local Apoio veterinário e siderotécnico Suporte financeiro Calendários (coordenação com a FEP) Comissão Organizadora – Equipa de trabalho Programa provisório Concurso de Saltos de Obstáculos – CSO Júri de terreno – Composição e funções Direcção de Campo Director de Campo: funções antes e durante as provas Aspectos e elementos a ponderar Escolha e distribuição das provas Determinação dos horários Pistas e terrenos das provas Pisos Localização das portas, campos de aquecimento, tribunas para o público e para os

concorrentes

Percursos nocturnos Obstáculos Material diverso Enquadramento Varas, barras, cancelas, sebes, suportes Obstáculos especiais Obstáculos fixos Sistemas de cronometragem Concepção de percursos Objectivos Factores de decisão Género de provas Provas tipo Provas especiais Qualidade dos conjuntos inscritos Condições do terreno Os meios de execução Os obstáculos Tipo e colocação Os compostos e as interdependências Os traçados – métodos Concurso de Ensino – CD Pista/s de provas Pista/s de aquecimento Juízes e Comissários Equipa de controlo de resultados

VOLUME I PARTE II – Equitação Geral CAPÍTULO II – Ajudantes de Monitor de Equitação ___________________________________________________________________________________________

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Concurso Completo de Equitação - CCE As diversas provas – suas características e peso relativo Pistas e pisos Os obstáculos de campo – sua construção Juizes, Comissários e Pessoal Auxiliar

VOLUME I PARTE II – Equitação Geral CAPÍTULO III - Monitores de Equitação Geral ___________________________________________________________________________________________

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CAPÍTULO III – MONITORES DE EQUITAÇÃO GERAL – Grau II

1. CARACTERIZAÇÃO DA PROFISSÃO O Monitor de Equitação é, na carreira dos docentes, o pilar fundamental da formação pluridisciplinar. A sua formação é bastante completa e polivalente, devendo ficar apto a ministrar, não apenas a formação a praticantes até à Sela 7, como a formação profissional de Ajudantes de Monitor e Monitor, ainda que neste último caso, o deva fazer em apoio e sob a orientação de docentes dos graus III ou IV. Deve poder preparar, organizar e julgar exames de praticantes até ao nível de Sela 4, bem como participar em júris de exames de Sela 7 e de Ajudantes de Monitor e Monitor, sob a orientação de docentes de grau III ou IV. A sua formação permite-lhe assumir o cargo de Responsável Técnico de Centros de Formação Equestre de uma e duas estrelas, podendo, a título excepcional, exercer iguais funções em Centros de Formação e Exame de três estrelas. Mediante formação complementar noutras disciplinas para além das olímpicas, poderá vir a desempenhar cargos de Responsável Técnico em Centros Hípicos dedicados a essas disciplinas. CONDIÇÕES MÍNIMAS DE ACESSO E QUALIFICAÇÃO

• Idade mínima de 20 anos. • Escolaridade mínima de 9º ano. • No caso dos alunos do curso de gestão equina (Escolas Profissionais de Desenvolvimento Rural – Pólos da ENE) serem finalistas do respectivo curso e serem propostos de acordo com o estabelecido no protocolo respectivo.

• No caso dos alunos dos cursos superiores de equinicultura (Escolas do Ensino Superior Politécnico – Pólos da ENE), serem finalistas do respectivo curso, admitindo-se como excepção e só para casos de alunos de reconhecido mérito equestre e perfil profissional, que as propostas sejam feitas durante o 4º semestre do curso.

• Ser Ajudante de Monitor, com aproveitamento prévio no exame de Sela 7 e com experiência pedagógica activa comprovada igual ou superior a dois anos. Admite-se que este período de experiência pedagógica possa ser reduzido a 1 mínimo de 6 meses para os candidatos que tenham obtido no exame de ajudante de monitor nota igual ou superior a Bom, não constando da pauta respectiva qualquer nota negativa. (*) (*) O condicionalismo da experiência pedagógica só entra em vigor a partir de 31/03/2009

• Ter aproveitamento no Exame Final Comum Nota: Constitui um factor favorável à admissão ao curso, possuir Formação Pedagógica Inicial de Formadores, reconhecida pelo Instituto De Emprego e Formação Profissional (IEFP), ou pela Divisão de Formação do Instituto do desporto de Portugal (IDP), nos termos do artigo 21º do DL nº 407/99. 3. CONTEÚDO COMUM DO EXAME FINAL DOS CURSOS

• Dados gerais

Local: Centro de formação e exame de 4 ou mais estrelas (pólo da ENE) Júri: 3 membros, sendo dois de grau III ou IV, no mínimo Candidato a Juiz Nacional de Ensino (um

deles presidente) e, no conjunto, 2 exteriores ao Pólo. Os Juízes são designados pela Direcção da ENE, sob proposta do Equitador Chefe.

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• Provas a prestar e níveis de aptidão exigidas

Teoria; Prova escrita de acordo com o respectivo currículo. Ensino Reprise M1/FEP. Saltos: Prova do tipo Técnica e Estilo Hunter de acordo com o CSO/FEP, com 7 obstáculos, 8 esforços, classe 1,10 m, incluindo um duplo a 2 passadas (V/R) e uma interdependência de 22 m; (*). Cross: Percurso de iniciação com um máximo de 8 saltos, numa distância não superior a 800 m. Prática pedagógica:

- Lição de ginástica de colocação em sela na posição normal; - Lição de ginástica de colocação em sela na posição à frente;

- Lição de ensino base; - Lição de obstáculos. (*) A dimensão dos saltos deverá adequar-se, caso a caso, à capacidade real da montada, pois o que está em avaliação, prioritariamente, é o desempenho (em todos os sentidos) do cavaleiro/a. A Avaliação e níveis das provas a prestar no exame final obedecem ao estabelecido no Regulamento Geral de Avaliação e Exames – Volume VII do POFFTE (NEF nº 20-B/ENE/08). 4. TIPOS DE CURSO

• Curso fraccionado (por módulos) • Curso contínuo • Curso extensivo (integrado no ensino escolar técnico e superior politécnico)

5. ESTRUTURA CURRICULAR DOS CURSOS 5.1. CURSO FRACCIONADO (por módulos) a) Características, duração e meios equestres de suporte Este curso destina-se aos Ajudantes de Monitor que, sendo já profissionais, não têm condições para se ausentarem dos seus locais de trabalho por um período prolongado para frequentarem um curso contínuo. Assenta na formação por módulos realizada nos centros de formação e exame classificados como Pólos da ENE, alternando com formação prática no local de trabalho. Cada Módulo tem a duração de 2 semanas e o último é de apenas 1 semana, destinado à preparação e execução do Exame Final. O curso compreende 5 módulos realizados no Centro de Formação e Exame (Pólo). Entre cada dois módulos consecutivos decorrerá um período de cerca de 2 a 2,5 meses destinado a formação prática no local de trabalho (FLT) de cada aluno. Estas Acções deverão ser acompanhadas pelos formadores, através de visitas ao local de trabalho, bem como por parte do Equitador-Chefe ou de um seu Delegado, para inspecção dos alunos e do trabalho dos cavalos afectos ao curso. Este curso tem uma duração global de cerca de 12 meses (podendo ser iniciado em qualquer altura do ano) e uma carga horária de 760 horas repartidas da seguinte forma: Formação no Pólo organizador: 4 Módulos x 80 h = 320 h 1 Módulo x 40 h = 40 h Soma = 360 h Formação no Local de Trabalho: (FLT) 2,5 meses x 4 períodos x 4 semanas x 5 dias x 2 cavalos x 1 hora = 400 h Total = 760 h

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Para o melhor rendimento deste curso, toda a sua estrutura assenta na utilização de 2 cavalos que deverão acompanhar os alunos. Um destina-se à disciplina de Ensino – cavalo E – com um mínimo de 5 anos e o outro, também com um mínimo de 5 anos e aptidão para obstáculos – cavalo O/C - destina-se às disciplinas de Saltos e Concurso Completo de Equitação. Estes cavalos devem ser previamente aprovados pelo Coordenador do Curso, depois de prestadas, com a antecedência de uma semana, as seguintes provas: . Ensino - Reprise E1/FEP (mínimo 55%) . Obstáculos – Prova tipo Hunter, alt 0.90cm (mínimo 110 pontos) Só em casos de força maior será permitida a substituição de qualquer destes cavalos, mas nessas situações os substitutos deverão submeter-se a provas idênticas, tendo em atenção que deverão apresentar um nível de preparação e ensino equivalente ao estado em que se encontrava a montada substituída. No decurso das sucessivas FLT os alunos deverão participar em 6 provas oficiais (federadas) de ensino e 6 de obstáculos, com os cavalos que têm no curso e nos níveis recomendados pelos respectivos Professores. No final do curso estes cavalos devem ficar aptos a prestar provas de Ensino nível M1 (cavalo E), uma prova de Saltos tipo Hunter e percurso de Cross, com as características indicadas no nº 3 deste capítulo (cavalo O/C). O Pólo de formação colocará ao serviço dos formandos os restantes cavalos de instrução, isto é cavalos de Ajudas (A) e cavalos de Volteio e Ginástica (V, G1 e G2). b) Matérias curriculares São as seguintes as matérias curriculares do Curso de Monitores de Equitação: • Educação do Cavaleiro: - Teoria de Equitação e Pedagogia - Equitação prática:

- Colocação em sela Posição normal Volteio c/cilhão e arreio (V) Ginástica (G1) Posição à frente Ginástica (G2) - Ajudas (A) Aperfeiçoamento do seu emprego das ajudas

- Prática pedagógica - Programa Oficial de Formação de Praticantes (Selas) - Hipologia - Gestão de espaços e eventos equestres - Organização de Provas Hípicas - Primeiros socorros - Introdução à equitação terapêutica - Marketing e administração de Centros Hípicos - Maneio dos cavalos utilizados e manutenção de equipamentos • Educação do Cavaleiro através do Ensino do Cavalo: - Equitação prática: - Ensino elementar do cavalo E (E) - Ensino do cavalo O/C até ao nível exigido no exame final (O) e (C)

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c) Cadeiras e sua distribuição horária por Módulos

CADEIRAS 1º Mód 2º Mód 3º Mód 4º Mód 5º Mód SOMAS

Teoria de Equitação 7 h 7 h 5 h 5 h - 24 h Teoria da Pedagogia 10h - - - - 10 Equitação prática 38 h 32 h 30 h 30 h - 130 h Prática pedagógica - 14 h 16 h 20 h - 50 h Hipologia 3 h 3 h 3 h - - 9 h Maneio teór. prático 16 h 16 h 16 h 16 h 8 h 72 h Org.Provas Hípicas e Regulamentos

4 h 4 h 4 h 4 h - 16 h

Programa das Selas 2 - - 2 h - 4 h Gest.Espaç.Event. - - - 3 h - 3 h Markt.de C.H. - - 4 h - - 4 h Primeiros Socorros - 4 h - - - 4 h Equit.Terapêutica - - 2 h - - 2 h Prep. e Exame Final - - - - 32 h 32 h Totais por Módulo 80 h 80 h 80 h 80 h 40 h 360 h Prática no local de trabalh 400 h

TOTAL = 760 h

d) Carga Horária por Tipos de Formação

CADEIRAS T PS P Somas Teoria de Equitação 24 h - - 24 h Teoria da Pedagogia 10 h 10 h Equitação Prática - - 530 h 530 h Prática Pedagógica - - 50 h 50 h Hipologia 7 h 2 h - 9 h Programa das Selas 4 h - - 4 h Gest. Espaços e Eventos 3 h - - 3 h Organização de Provas Hípicas e Regulamentos

8 h 4 h 4 h 16 h

Marketing e Adm. C.H. 4 h - - 4 h Primeiros Socorros 3 h 1 h - 4 h Intr. Equit. Terapêut. 2 h - - 2 h Maneio e Man. Equip. 3 h 3 h 66 h 72 h Prep. e Exames Finais 8 h - 24 h 32 h SOMAS 74 h 12 h 674 h 760 h

e) Conteúdos programáticos das cadeiras 1) Teoria de Equitação - Toda a matéria exigida no Curso de Ajudante de Monitor

- Bases psicológicas do ensino - Domesticação e desbaste - Doutrina - Princípios e Conceitos Equestres - Escala de Treino –Desenvolvimento da “força de sustentação” (Impulsão, Rectitude e Concentração) - Estudo complementar das Ajudas - O trabalho ginástico do cavalo; O trabalho em círculo; As Transições e o Equilíbrio - Os Movimentos laterais – Definição, quadro de ajudas e vantagens ginásticas - Teoria de obstáculos: . O Cavalo e o cavaleiro no salto . O salto isolado – tipos e zonas ideais de batida; zonas de aproximação; os factores de decisão

. Os saltos compostos e as interdependências. . As trajectórias

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- Regras de segurança 2) Equitação Prática • Educação do Cavaleiro Com cavalos de Ginástica Colocação em sela Posição normal Volteio com cilhão e arreio (V) Ginástica (G1) Posição à frente - Ginástica (G2) Com cavalo de Ajudas (A) Ensino da utilização das ajudas naturais Figuras de picadeiro Transições Ensino, prática e aperfeiçoamento do “acordo de Ajudas”

Os trabalhos laterais Rotações Cedência à perca Espádua a dentro Os trabalhos próprios do galope Saídas a galope Endireitar no galope – Espádua à frente O galope ao revés A passagem de mão simples e no ar • Educação do cavaleiro através do Ensino do Cavalo Com o cavalo de ensino (E)

Ensino de base – Método de trabalho – Desenvolvimento do ritmo, da flexibilidade, do contacto, da impulsão e da rectitude, através das figuras e exercícios indicados na Educação do Cavaleiro, com o objectivo de, no final do curso, apresentar o cavalo em provas de Ensino do grau M1.

Com o cavalo de obstáculos (O/C) Ensino do cavalo de obstáculos Trabalho no plano Trabalho ginástico s/varas e cavaletes O salto isolado Iniciação à regulação da batida Os compostos e as interdependências As várias trajectórias Condução em percurso de obstáculos Trabalho no exterior e prática de saltos de campo – introdução ao CCE

Provas de Ensino e de Obstáculos – Prática através da participação em poules de treino e Provas oficiais

3) Teoria da Pedagogia

Noções gerais de pedagogia Pedagogia equestre: Princípios Regras Métodos – Técnicas pedagógicas A trilogia – aluno – professor – cavalo Organização e planificação da formação

Faseamento no ensino da equitação Preparação da lição Recursos didácticos Auxiliares de instrução Fichas de instrução Segurança e controlo

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Condução da lição Desempenho do formador

Doseamento do esforço Progressividade Controlo permanente da assimilação Motivações e desmotivações dos instruendos Colocação da voz e gestão dos silêncios

A exemplificação como factor determinante da formação equestre A resolução de problemas psicológicos, técnicos e físicos

Técnicas de avaliação da aprendizagem – Conceitos, critérios, tipos, escalas e instrumentos. 4) Prática Pedagógica Formação prática de pedagogia com a realização “no terreno” de

• Lições de colocação em sela • Lições de Ensino de Base • Lições de obstáculos

5) Hipologia O exterior do cavalo

Definições: Zootecnia, beleza, defeitos, taras, vícios, etc. Regiões Pelagens Resenho Aprumos Atitudes / Proporções Conformação / Aptidão

Anatomia Dentição Esqueleto Musculatura (essencialmente músculos e regiões musculares com intervenção directa na

equitação) Tendões e Ligamentos Constituição do casco Noções gerais sobre: Aparelho cardiovascular Aparelho respiratório Aparelho urinário Aparelho digestivo

Nutrição Nutrientes: Compostos orgânicos Compostos inorgânicos Alimentos : cereais, forragens, alimentos combinados, aditivos e suplementos

Estimativa das necessidades nutricionais Noções gerais de ferração Etologia e Maneio

Maneio geral: cuidados, higiene, instalações e transporte Noções gerais do funcionamento do sistema nervoso Os órgãos dos sentidos Comportamento do cavalo Processos de aprendizagem Tipos de aprendizagem Alterações comportamentais

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6) Programa das Selas Conceito de progressão faseada da aprendizagem de praticantes – 9 Selas – Principais etapas na progressão do programa das Selas Idades regulamentares mínimas Sistemas de candidatura e tempos de permanência Estribo de Bronze – consequências Estribo de Prata – consequências Estribo de Ouro – consequências Exames de passagem e diplomas Constituição dos júris Aspectos fundamentais do Programa das Selas Equitação (prática equestre) Maneio Teoria de equitação Sistema das Licenças de cavaleiro/condutor Cavaleiro/condutor Federado – sistema de seguros Praticante Concorrente nacional Concorrente internacional Licenças gerais e parciais Renovação das licenças Licenciamento de equídeos A nível nacional A nível internacional Estabelecimentos equestres – Sua caracterização e classificação Rede Nacional de Centros Federados Centros de Formação e Exame Responsáveis técnicos – enquadramento legal Vistorias e licenciamentos 7) Gestão de Espaços e Eventos Legislação de enquadramento Licenciamentos Das instalações De funcionamento De empresa de animação turística Seguros obrigatórios Definição dos objectivos da Instalação – Tipologia/s da/s actividade/s Dimensionamento da actividade, versus dimensão da instalação Estudo da área disponível ou disponibilizável Relevo, solos, arborização, clima, acessos e recursos naturais já existentes Estudo, custo/benefício, das alterações

Racionalização do aproveitamento da área, do relevo, arborização, vias de acesso, ventos dominantes e outros recursos, por forma a produzir um impacte ambiental aceitável Projecto de Instalação, Adaptação ou Ampliação Tipo e materiais de construção a utilizar Enquadramento paisagístico Saneamento básico ligado aos problemas de higiene e segurança

Aproveitamento dos desníveis para movimentação de fluidos e efluentes Orientação das instalações face aos ventos dominantes ou à proximidade de zonas

frágeis – Arejamento e ventilação Sistemas económicos de manutenção das instalações permitindo a racionalização da utilização da mão-de-obra Estudo prévio sobre o funcionamento com elaboração de regulamentos internos de utilização de instalações e normas de relacionamento dentro de uma estrutura orgânica e funcional.

Estudo detalhado de cada instalação, baseado num levantamento exaustivo das infra-estruturas a edificar (Espaços de convívio e lazer, picadeiros cobertos e descobertos, campos

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de obstáculos, pista de galope, guia mecânica, guia coberta, pistas de cross, paddocks, boxes (dimensão), armazéns de palhas, aparas, forragens e rações, área de armazenamento e movimentação de estrume, casa de arreios, instalações sanitárias, oficinas de ferração e selaria, posto de primeiros socorros, sala de tratamentos de equídeos, áreas de duche, gabinetes de direcção e apoio do público, parque de estacionamento de camions e automóveis, instalações de restauração e hotelaria, terreno de exterior para trabalho lento, arruamentos internos, sinalização, sistemas de prevenção de incêndios, etc., etc., etc..)

8) Organização de Provas Hípicas e Regulamentos das Modalidades Os diversos eventos: Características / necessidades de cada tipo de prova Pistas, material, instalações para cavalos e tratadores, aparelhagem sonora, etc Divulgação, relações com a imprensa local Apoio veterinário e siderotécnico Suporte financeiro Calendários (coordenação com a FEP) Comissão Organizadora – Equipa de trabalho Programa provisório Concurso de Saltos de Obstáculos - CSO

Júri de terreno – Composição e funções Direcção de Campo Director de Campo: funções antes e durante as provas Aspectos e elementos a ponderar Escolha e distribuição das provas Determinação dos horários Pistas e terrenos das provas Pisos Localização das portas, campos de aquecimento, tribunas para o público e para os concorrentes Percursos nocturnos Obstáculos Material diverso Enquadramento Varas, barras, cancelas, sebes, suportes Obstáculos especiais Obstáculos fixos Sistemas de cronometragem Concepção de percursos Objectivos Factores de decisão Género de provas Provas tipo Provas especiais Qualidade dos conjuntos inscritos Condições do terreno Os meios de execução Os obstáculos Tipo e colocação Os compostos e as interdependências Os traçados – métodos O Regulamento da disciplina

Concurso de Ensino – CD

Pista/s de provas Pista/s de aquecimento Juizes e Comissários

Equipa de controlo de resultados O Regulamento da disciplina

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Concurso Completo de Equitação - CCE

As diversas provas – suas características e peso relativo Pistas e pisos Os obstáculos de campo – sua construção Juizes, Comissários e Pessoal Auxiliar Sistemas de cronometragem O Regulamento da disciplina

9) Marketing e Administração de Centros Hípicos Conceitos de Marketing e Comunicação Importância do Marketing na gestão de um Centro Hípico Especificidade do marketing de serviços

Definição do ou dos segmentos de mercado do Centro Hípico - Clientela Relacionamento com os clientes – acolhimento, atendimento e acompanhamento Determinação dos produtos e serviços comercializáveis ao mercado Comunicação e relações públicas – “Medias” Orçamento e plano de Marketing, Sua composição e controlo A promoção e a concorrência Novas tecnologias da comunicação Política de preços As questões da imagem e a qualidade Dinamização de eventos aliciantes para o público assistente e participante Angariação de patrocínios Contas de exploração Custos fixos e variáveis Proveitos e sua natureza Balancetes mensais Previsão de despesas e de receitas – o Orçamento Controlo orçamental Apuramento e correcção de desvios. 10) Primeiros Socorros Situações traumáticas mais frequentes na prática equestre Abordagem da vítima em primeiros socorros Diagnóstico preliminar Primeiros socorros de urgência Ventilação boca-a-boca Ventilação boca-nariz Hemorragias Garrote, torniquete – amputação

Vítima inconsciente Fracturas luxações e entorses Feridas Vítima em choque Prevenção e segurança 11) Introdução à Equitação Terapêutica Objectivo da equitação terapêutica Hipoterapia activa Hipoterapia passiva O papel do terapeuta equestre A formação de especialistas de equitação terapêutica Os Docentes Os Auxiliares Os Terapeuta

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Os Médicos e Psicólogos Backriding A Equitação Adaptada Os agentes de apoio à actividade Treinadores Oficiais de concurso Entidades internacionais e nacionais que regulam esta competição Regulamentação das provas de ensino adaptado Regras de segurança f) Programa dos Módulos e distribuição horária recomendada

1) 1º Módulo

Teoria de Equitação – 7 horas Revisões sobre a matéria dos Ajudante de Monitor 3 h

Bases psicológicas do ensino 1 h Domesticação e desbaste 2 h Doutrina – princípios equestres 1 h

Prática de Equitação – 38 horas Colocação em Sela Volteio com cilhão e arreio (V) 4 h Ginástica posição normal (G1) 9 h Ginástica posição à frente (G2) 7 h Cavalo E – Método de trabalho Desenvolvimento do Ritmo, da Flexibilidade e do Contacto 5 h Cavalo O/C - Trabalho no plano Ginástica s/ varas e cavaletes. Controlo do galope. Sujeição e equilíbrio nas voltas Saltos isolados 5 h Cavalo de Ajudas (A) - Aperfeiçoamento da posição normal (clássica) Emprego das ajudas naturais e aperfeiçoamento do seu acordo Figuras de picadeiro Transições Iniciação aos trabalhos laterais - Cedência à perna 8 h

Teoria da Pedagogia – 10 horas Hipologia - 3 horas O exterior do cavalo 2 h

Definições: Zootecnia, beleza, defeitos, taras, vícios, etc. Regiões Pelagens Resenho Aprumos Atitudes / Proporções Conformação / Aptidão

Anatomia 1 h Dentição Esqueleto

Organização de Provas/Regulamentos – 4 horas Programa das Selas – 2 horas

Maneio de cavalos e manutenção de equipamentos - 16 horas Total = 80 Horas Nota: No final deste módulo os alunos deverão prestar as seguintes provas:

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Com o cavalo E – Reprise E1 Com o cavalo O/C – Hunter de 0.90m Com o cavalo A – Reprise E2 2) 2º Módulo Teoria de Equitação –7 horas Doutrina – Conceitos equestres 1 h Escala de treino – desenvolvimento da “força de sustentação” (Impulsão, Rectitude e Concentração) 2 h Estudo complementar das Ajudas 2 h O trabalho ginástico do cavalo; O trabalho em círculo; As Transições e o Equilíbrio: 2 h Prática de Equitação – 32 horas Colocação em Sela: G1 4 h G2 4 h Ensino (E): Método de trabalho Aperfeiçoamento do Ritmo, da Flexibilidade, do Contacto, da Impulsão e da Rectitude Trabalhos laterais – A Cedência à perna Trabalhos próprios do galope 9 h Cavalo O/C: Trabalho no plano Trabalho sobre compostos. Introdução à regulação da batida 9 h Ajudas: Aperfeiçoamento da posição normal Emprego das ajudas naturais e aperfeiçoamento do seu acordo Trabalhos laterais – Espádua a dentro; rotações Aperfeiçoamento das matérias dadas e execução de Reprises de Ensino 6 h Prática Pedagógica - 14 horas Lições de Colocação em Sela: Volteio com arreio (V) 2 h

Ginástica posição normal (G1) 3 h Ginástica posição à frente (G2) 3 h

Lições de Ajudas (ensino de base) (A) 6 h Hipologia - 3 horas Anatomia Musculatura (essencialmente músculos e regiões musculares com intervenção 1 h directa na equitação)

Tendões e Ligamentos Constituição do casco Noções gerais sobre: 1 h Aparelho cardiovascular Aparelho respiratório Aparelho urinário 1 h Aparelho digestivo

Organização de Provas Hípicas – 4 horas Primeiros Socorros - 4 horas

Maneio de cavalos e manutenção de equipamentos - 16 horas Total = 80 Horas

Nota: – No final deste módulo os alunos deverão prestar as seguintes provas: Com o cavalo E – Reprise E2 Com o cavalo O/C – Hunter de 0.95m Com o cavalo A – Reprise E3

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3) 3º Módulo Teoria de Equitação –5 Horas Os “Movimentos Laterais” – definição, quadro de ajudas e vantagens ginásticas 3 h Teoria de Obstáculos : o cavalo e o cavaleiro no salto 1 h O salto isolado; tipos e zonas de batida 1 h Prática de Equitação – 30 horas Cavalo E: Método de trabalho – Continuação e aperfeiçoamento dos conceitos da Escala de Treino Já trabalhados no módulo anterior 15 h Cavalo O/C: Trabalho no plano As interdependências; as várias trajectórias. Condução em percurso de Obstáculos 15 h

Prática Pedagógica - 16 horas Lições de Colocação em Sela: Volteio com arreio (V) 2 h

Ginástica posição normal (G1) 4 h Ginástica posição à frente (G2) 4 h

Lições de Ajudas (ensino de base) (A) 6 h

Hipologia - 3 Horas Nutrição 1 h

Nutrientes: Compostos orgânicos Compostos inorgânicos Alimentos : cereais, forragens, alimentos combinados, aditivos e suplementos

Estimativa das necessidades nutricionais Noções gerais de ferração 1 h Etologia e Maneio 1 h

Maneio geral: cuidados, higiene, instalações e transporte Noções gerais do funcionamento do sistema nervoso Os órgãos dos sentidos Comportamento do cavalo Processos de aprendizagem

Organização de Provas Hípicas – 4 horas

Marketing e Administração de Centros Hípicos - 4 horas

Equitação Terapêutica - 2 horas

Maneio de cavalos e manutenção de equipamentos - 16 horas

Total = 80 Horas Nota – No final deste módulo os alunos deverão prestar as seguintes provas:

Com o cavalo E – Reprise E3 Com o cavalo O/C – Hunter de 1.0m Com o cavalo A – Reprise M1 4) 4º Módulo Teoria de Equitação – 5 horas; O salto isolado: zonas de aproximação; factores de decisão; 1 h Os saltos compostos e as interdependências 2 h As trajectórias 1 h Regras de segurança 1 h

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Prática de Equitação –30 horas Cavalo E: Método de trabalho – Continuação e aperfeiçoamento dos conceitos da Escala de Treino Já trabalhados nos módulos anteriores 15 h Cavalo O/C: Trabalho no plano e sobre obstáculos Trabalho no Exterior Galope e obstáculos de campo 15 h Organização de Provas Hípicas – 4horas

Prática Pedagógica - 20 horas Lição de Colocação em Sela: Ginástica posição normal (G1) 4 h Ginástica posição à frente (G2) 4 h Lição de Ajudas (ensino de base) (A) 8 h Lição de Obstáculos 4 h Programa das Selas – 2 horas Gestão de Espaços e Eventos – 2 horas

Maneio de cavalos e manutenção de equipamentos - 16 horas

Total = 80 Horas Nota: – No final deste módulo os alunos deverão prestar as seguintes provas: Com o cavalo E – Reprise M1 Com o cavalo O/C – Hunter de 1.05m Com o cavalo A – Reprise M2 5) 5º Módulo Preparação e execução dos Exames Finais = 32 Horas

Maneio de cavalos e manutenção de equipamentos - 8 Horas

Total = 40 Horas 5.2. CURSO CONTÍNUO a) Características, duração e meios equestres de suporte Este curso destina-se aos ajudantes de monitor habilitados com a Sela 7, ou superior, que desejem frequentar uma acção de formação contínua e a tempo inteiro, durante 5/6 meses, A sua estrutura curricular é idêntica à do curso fraccionado, com as adaptações decorrentes duma formação contínua. Tem uma duração global de 22 Semanas úteis (admitindo-se um período de férias intercalares de 2 semanas) incluindo dois dias para o Exame Final. A carga horária será assim: 22 semanas x 5 dias x 8 horas= 880 horas Nestas horas estão incluídas 165 para o Maneio e manutenção de equipamento (1,5 h/dia). Para o melhor rendimento deste curso, toda a sua estrutura assenta na utilização de 2 cavalos que deverão acompanhar os alunos. Um destina-se à disciplina de Ensino – cavalo E – com um mínimo de 5 anos e o outro, também com um mínimo de 5 anos e aptidão para obstáculos – cavalo O/C - destina-se às disciplinas de Saltos e Concurso Completo de Equitação. Estes cavalos devem ser previamente aprovados pelo Coordenador do Curso, depois de prestadas, com a antecedência de uma semana, as seguintes provas: . Ensino - Reprise E1/FEP (mínimo 55%) . Obstáculos – Prova tipo Hunter, alt 0.90cm (mínimo 110 pontos)

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Só em casos de força maior será permitida a substituição de qualquer destes cavalos, mas nessas situações os substitutos deverão submeter-se a provas idênticas, tendo em atenção que deverão apresentar um nível de preparação e ensino equivalente ao estado em que se encontrava a montada substituída. No final do curso estes cavalos devem ficar aptos a prestar provas de Ensino nível M1 (cavalo E), uma prova de Saltos tipo Hunter e percurso de Cross, com as características indicadas no nº 3 deste capítulo (cavalo O/C). O Pólo de formação colocará ao serviço dos formandos os restantes cavalos de instrução, isto é cavalos de Ajudas (A) e cavalos de Volteio e Ginástica (V, G1 e G2). b) Matérias curriculares • Educação do Cavaleiro: - Teoria de Equitação e Pedagogia - Equitação prática:

- Colocação em sela Posição normal Volteio c/cilhão e arreio (V) Ginástica (G1) Posição à frente Ginástica (G2) - Ajudas (A) Aperfeiçoamento do seu emprego das ajudas

- Prática pedagógica - Programa Oficial de Formação de Praticantes (Selas) - Hipologia - Gestão de espaços e eventos equestres - Organização de Provas Hípicas - Primeiros socorros - Introdução à equitação terapêutica - Marketing e administração de Centros Hípicos - Maneio dos cavalos utilizados e manutenção de equipamentos • Educação do Cavaleiro através do Ensino do Cavalo: - Equitação prática: - Ensino elementar do cavalo E (E) - Ensino do cavalo O/C até ao nível exigido no exame final (O) e (C)

c) Programa e afectação de horas do Curso Contínuo 1) Teoria de Equitação 22 Horas - Toda a matéria exigida no Curso de Ajudante de Monitor

- Bases psicológicas do ensino - Domesticação e desbaste - Doutrina - Princípios e Conceitos Equestres - Escala de Treino – Desenvolvimento da “força de sustentação”(Impulsão, Rectitude e Concentração) - Estudo complementar das Ajudas - O trabalho ginástico do cavalo; O trabalho em círculo; As Transições e o Equilíbrio - Os Movimentos laterais – Definição, quadro de ajudas e vantagens ginásticas - Teoria de obstáculos: . O Cavalo e o cavaleiro no salto . O salto isolado – tipos e zonas ideais de batida; zonas de aproximação; os factores de decisão

. Os saltos compostos e as interdependências. . As trajectórias

- Regras de segurança

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2) Equitação Prática 574 Horas • Educação do Cavaleiro Com cavalo de Ginástica Colocação em sela Posição normal Volteio com cilhão e arreio (V) Ginástica (G1) Posição à frente - Ginástica (G2) Com cavalo de Ajudas (A) Ensino da utilização das ajudas naturais Figuras de picadeiro Transições Ensino, prática e aperfeiçoamento do “acordo de Ajudas” Os trabalhos laterais Rotações Cedência à perna Espádua a dentro Os trabalhos próprios do galope Saídas a galope Endireitar no galope – Espádua à frente O galope ao revés A passagem de mão simples e no ar • Educação do cavaleiro através do Ensino do Cavalo Com o cavalo de ensino (E) Ensino de base – Método de trabalho – Desenvolvimento do ritmo, da flexibilidade, do

contacto, da impulsão e da rectitude, através das figuras e exercícios indicados na Educação do Cavaleiro, com o objectivo de, no final do curso, apresentar o cavalo em provas de Ensino do grau correspondente à sua idade.

Com o cavalo de obstáculos (O/C) Ensino do cavalo de obstáculos Trabalho no plano Trabalho ginástico s/varas e cavaletes O salto isolado Introdução à regulação da batida Os compostos e as interdependências As várias trajectórias Condução em percurso de obstáculos Trabalho no exterior e prática de saltos de campo – introdução ao CCE Provas de Ensino e de Obstáculos – Prática através da participação em “Poules” de treino e Provas oficiais 3) Teoria da Pedagogia 8 horas Noções gerais de pedagogia

Pedagogia equestre: Princípios Regras Métodos – Técnicas pedagógicas A trilogia – aluno – professor – cavalo Organização e planificação da formação

Faseamento no ensino da equitação Preparação da lição Recursos didácticos Auxiliares de instrução

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Fichas de instrução Segurança e controlo Condução da lição

Desempenho do formador Doseamento do esforço Progressividade Controlo permanente da assimilação Motivações e desmotivações dos instruendos Colocação da voz e gestão dos silêncios

A exemplificação como factor determinante da formação equestre A resolução de problemas psicológicos, técnicos e físicos

Técnicas de avaliação da aprendizagem – Conceitos, critérios, tipos, escalas e instrumentos. 4) Prática Pedagógica 48 Horas Formação prática de pedagogia com a realização “no terreno” de • Lições de colocação em sela • Lições de Ensino de Base • Lições de obstáculos 5) Hipologia 13 Horas O exterior do cavalo

Definições: Zootecnia, beleza, defeitos, taras, vícios, etc. Regiões Pelagens Resenho Aprumos Atitudes / Proporções Conformação / Aptidão

Anatomia Dentição Esqueleto Musculatura (essencialmente músculos e regiões musculares com intervenção directa na

equitação) Tendões e Ligamentos Constituição do casco Noções gerais sobre: Aparelho cardiovascular Aparelho respiratório Aparelho urinário Aparelho digestivo

Nutrição Nutrientes: Compostos orgânicos Compostos inorgânicos Alimentos : cereais, forragens, alimentos combinados, aditivos e suplementos

Estimativa das necessidades nutricionais Noções gerais de ferração Etologia e Maneio

Maneio geral: cuidados, higiene, instalações e transporte Noções gerais do funcionamento do sistema nervoso Os órgãos dos sentidos Comportamento do cavalo Processos de aprendizagem Tipos de aprendizagem Alterações comportamentais

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6) Programa das Selas 4 Horas Conceito de progressão faseada da aprendizagem de praticantes – 9 Selas – Principais etapas na progressão do programa das Selas Idades regulamentares mínimas Sistemas de candidatura e tempos de permanência Estribo de Bronze – consequências Estribo de Prata – consequências Estribo de Ouro – consequências Exames de passagem e diplomas Constituição dos júris Aspectos fundamentais do Programa das Selas Equitação (prática equestre) Maneio Teoria de equitação Sistema das Licenças de cavaleiro/condutor Cavaleiro/condutor Federado – sistema de seguros Praticante Concorrente nacional Concorrente internacional Licenças gerais e parciais Renovação das licenças Licenciamento de equídeos A nível nacional A nível internacional Estabelecimentos equestres – Sua caracterização e classificação Rede Nacional de Centros Federados Centros de Formação e Exame Responsáveis técnicos – enquadramento legal Vistorias e licenciamentos 7) Gestão de Espaços e Eventos 3 Horas Legislação de enquadramento Licenciamentos Das instalações De funcionamento De empresa de animação turística Seguros obrigatórios Definição dos objectivos da Instalação – Tipologia/s da/s actividade/s Dimensionamento da actividade, versus dimensão da instalação Estudo da área disponível ou disponibilizável Relevo, solos, arborização, clima, acessos e recursos naturais já existentes Estudo, custo/benefício, das alterações

Racionalização do aproveitamento da área, do relevo, arborização, vias de acesso, ventos dominantes e outros recursos, por forma a produzir um impacte ambiental aceitável Projecto de Instalação, Adaptação ou Ampliação Tipo e materiais de construção a utilizar Enquadramento paisagístico Saneamento básico ligado aos problemas de higiene e segurança

Aproveitamento dos desníveis para movimentação de fluidos e efluentes Orientação das instalações face aos ventos dominantes ou à proximidade de zonas

frágeis – Arejamento e ventilação Sistemas económicos de manutenção das instalações permitindo a racionalização da

utilização da mão-de-obra Estudo prévio sobre o funcionamento com elaboração de regulamentos internos de utilização de instalações e normas de relacionamento dentro de uma estrutura orgânica e funcional.

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Estudo detalhado de cada instalação, baseado num levantamento exaustivo das infra- estruturas a edificar.

Áreas a considerar: Espaços de convívio e lazer, picadeiros cobertos e descobertos, campos de obstáculos, pista de galope, guia mecânica, guia coberta, pistas de cross, padoks, boxes (dimensão), armazéns de palhas, aparas, forragens e rações, área de armazenamento e movimentação de estrume, casa de arreios, instalações sanitárias, oficinas de ferração e selaria, posto de primeiros socorros, sala de tratamentos de equídeos, áreas de duche, gabinetes de direcção e apoio do público, parque de estacionamento de camiões e automóveis, instalações de restauração e hotelaria, terreno de exterior para trabalho lento, arruamentos internos, sinalização, sistemas de prevenção de incêndios, etc., etc., etc..)

8) Organização de Provas Hípicas 20 Horas Os diversos eventos: Tipo e níveis de provas Características / necessidades de cada tipo de prova Pistas, material, instalações para cavalos e tratadores, aparelhagem sonora, etc Divulgação, relações com a imprensa local Apoio veterinário e siderotécnico Suporte financeiro Calendários (coordenação com a FEP) Comissão Organizadora – Equipa de trabalho Programa provisório Concurso de Saltos de Obstáculos - CSO Júri de terreno – Composição e funções Direcção de Campo Director de Campo: funções antes e durante as provas Aspectos e elementos a ponderar Escolha e distribuição das provas Determinação dos horários Pistas e terrenos das provas Pisos Localização das portas, campos de aquecimento, tribunas para o público e para os concorrentes

Percursos nocturnos Obstáculos Material diverso Enquadramento Varas, barras, cancelas, sebes, suportes Obstáculos especiais Obstáculos fixos Sistemas de cronometragem

Concepção de percursos Objectivos Factores de decisão Género de provas Provas tipo Provas especiais Qualidade dos conjuntos inscritos Condições do terreno Os meios de execução Os obstáculos Tipo e colocação Os compostos e as interdependências Os traçados – métodos Concurso de Ensino – CD Pista/s de provas Pista/s de aquecimento

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Juizes e Comissários Equipa de controlo de resultados Concurso Completo de Equitação - CCE As diversas provas – suas características e peso relativo Pistas e pisos Os obstáculos de campo – sua construção Juizes, Comissários e Pessoal Auxiliar Sistemas de cronometragem 9) Marketing e Adm. de Centros Hípicos 4 Horas Conceitos de Marketing e Comunicação Importância do Marketing na gestão de um Centro Hípico Especificidade do marketing de serviços Definição dos segmentos de mercado do Centro Hípico - Clientela Relacionamento com os clientes – acolhimento, e acompanhamento Determinação dos produtos e serviços comercializáveis no mercado Comunicação e relações públicas – Mídias Orçamento e plano de Marketing, Sua composição e controlo A promoção e a concorrência Novas tecnologias da comunicação Política de preços As questões da imagem e a qualidade Dinamização de eventos aliciantes para o público assistente e participante Angariação de patrocínios Contas de exploração Custos fixos e variáveis Proveitos e sua natureza Balancetes mensais Previsão de despesas e de receitas – o Orçamento Controlo orçamental Apuramento e correcção de desvios. 10) Primeiros Socorros 4 Horas Situações traumáticas mais frequentes na prática equestre Abordagem da vítima em primeiros socorros Diagnóstico preliminar Primeiros socorros de urgência Ventilação boca-a-boca Ventilação boca-nariz Hemorragias Garrote, torniquete – amputação

Vítima inconsciente Fracturas luxações e entorses Feridas Vítima em choque Prevenção e segurança 11) Introdução à Equitação Terapêutica 2 Horas Objectivo da equitação terapêutica Hipoterapia activa Hipoterapia passiva O papel do terapeuta equestre A formação de especialistas de equitação terapêutica Backriding A Equitação Adaptada Os agentes de apoio à actividade

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Treinadores Terapeutas Oficiais de concurso Entidades internacionais e nacionais que regulam esta competição Regulamentação das provas de ensino adaptado Regras de segurança 13) Maneio e Man.de Equipamento) 165 Horas 14) Exame Final 13 Horas TOTAL = 880 horas f) Carga Horária por Tipos de Formação

5.3. CURSO EXTENSIVO a) Características, duração e meios equestres de suporte Tal como no caso dos Ajudantes de Monitor, este tipo de curso foi especialmente concebido para integrar o currículo normal das Escolas Profissionais e Institutos Superiores directamente ligadas à agricultura e pecuária com quem a ENE têm protocolos estabelecidos funcionando como Pólos da mesma. A “população-alvo” do Curso Extensivo de Monitores de Equitação é precisamente a mesma do Curso de Ajudantes de Monitor. Conforme a evolução e desenvolvimento das capacidades equestres de cada aluno e após concluírem, com aproveitamento, o exame de Sela 4, prosseguem esta formação, uns directamente para o Grau I (Ajudantes), outros (os que para tal mostrarem capacidade), rumo à Sela 7. São os apurados neste nível que prosseguirão rumo ao Grau II (Monitores). Os alunos que por qualquer motivo não puderem fazer os exames para que foram propostos, poderão mais tarde, se o desejarem e após avaliação da sua capacidade equestre, ser novamente propostos para exame. Os alunos que não perfizerem os 20 anos no ano civil em que fazem o exame, ficarão com “aptidão de Monitor de Equitação”, aguardando a idade mínima obrigatória, para então lhes ser atribuído o Diploma definitivo. Em qualquer caso, os alunos deverão também fazer um Estágio Pedagógico de pelo menos um mês. Este estágio, a realizar em Centro Hípico (Federado), deverá ter informação positiva por parte da respectiva Direcção e é obrigatório para a atribuição do Diploma definitivo.

CADEIRAS T PS P Somas Teoria de Equitação 22 h - - 22 h Equitação Prática - - 574h 574 h Teoria da Pedagogia 6 h 2 h - 8 h Prática Pedagógica - - 48h 48 h Hipologia 11h 4h - 13 h Programa das Selas 4 h - - 4 h Gest. Espaços e Eventos 3 h - - 3 h Organ. de Provas Hípicas 15h - 5h 20 h Market.Admin.C.Hípicos 4 h - - 4 Primeiros Socorros 3 h 1 h - 4 Intr.Equit.Terapêutica 2 h - - 2 Maneio - - 165h 165 h Exame Final 3h - 10h 13 h SOMAS 69 73 h 5 7h 836 800h 880 h

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As matérias e estrutura dos dois cursos (Ajudantes de Monitores e Monitores) são precisamente iguais, variando apenas na profundidade e desenvolvimento dos respectivos conteúdos, com especial relevo para os exames finais e respectivas preparações. Esta formação destina-se a jovens na idade escolar, que a acumulam com as cadeiras nucleares do Curso académico que frequentam (formação principal). Isto significa que normalmente iniciem o curso com muito menos conhecimentos, experiência e prática equestre. A repartição das disciplinas e respectivos conteúdos acompanha, tal como no Curso de Grau I, o desenvolvimento das demais cadeiras, que se estendem por 3 anos lectivos escolares, com as férias determinadas pela entidade que as tutela, representando cerca de 27 meses e tem uma duração global de 1.270 horas. Toda a preparação prática de Equitação deste curso tem como suporte equestre, o cavalo utilizado no respectivo Curso académico. As escolas incentivam os alunos, a apresentarem um cavalo seu, com um mínimo de 5 anos, confirmado no ensino de base elementar e “metido” nos saltos, dado que, é sobre este cavalo que decorre simultaneamente a formação correspondente ao ensino do cavalo e ao ensino do cavaleiro. b) Cadeiras e sua distribuição horária por anos

CADEIRAS 1ºANO 2ºANO 3ºANO SOMAS Teoria de Equitação - 30 h 30 h 60 h

Organização de Provas Hípicas - - 25 h 25 h Hipologia e Sanidade 60 h 60 h 60 h 180 h 1º/s Socorros Humanos - - 5 h 5 h

Equitação prática 150 h 180 h 160 h 490 h Prática Pedagógica - - 60 h 60 h

Maneio geral 150 h 150 h 150 h 450 h TOTAIS 360 H 420 H 490 H 1270 H

c) Carga Horária por Tipos de Formação

CADEIRAS T PS P Somas Teoria de Equitação 60 h - - 60 h Org de Provas Hípicas 20 h 5 h 25 h Hipologia e sanidade 150 h 10 20 180 h

1º/s Socorros Humanos 3 h 2 h 5 h Equitação Prática - - 490 h 490 h Prática Pedagógica - - 60 h 60 h

Maneio geral 10 h - 440 h 450 h Somas 243 h 17 h 1010 h 1270 h

d) Conteúdo programático das cadeiras (*) (*) Precisamente igual ao do Curso Extensivo de Ajudantes de Monitor, variando apenas o nível de exigência dos respectivos Exames, bem como nas acções de formação para os mesmos.

1) Teoria de Equitação

Colocação em sela: Posição normal e à frente; princípios orientadores e pontos importantes Doutrina, princípios, conceitos e método Características do cavalo bem trabalhado; Bases psicológicas do ensino Domesticação e desbaste; Estudo das ajudas; Estudo dos andamentos naturais; O trabalho ginástico do cavalo; o trabalho em círculo; as transições O equilíbrio

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Movimentos laterais – Definição, quadro de ajudas e vantagens ginásticas; Teoria de obstáculos; As provas de ensino; graus e níveis de dificuldade; critérios de apreciação; O CCE; constituição e fases da prova; noções sobre o regulamento; Regulamentos desportivos e sanitários (FEP e FEI); Gestão de espaços equestres - Noções elementares; Noções de primeiros socorros humanos; Introdução à equitação terapêutica; Pedagogia equestre – Princípios, regras e métodos; preparação e condução da lição; Programa de Formação de Praticantes - Selas Regras de segurança; Toda a matéria exigida para o Ajudante de Monitor.

2) Equitação Prática

• Educação do Cavaleiro Colocação em sela: Posição normal Volteio com cilhão e arreio Ginástica (G1) Posição à frente - Ginástica (G2) Ensino da utilização das ajudas naturais Figuras de picadeiro Transições Ensino, prática e aperfeiçoamento do “acordo de Ajudas” Os trabalhos laterais Rotações Cedência à perna Espádua a dentro Os trabalhos próprios do galope Saídas a galope Endireitar no galope – Espádua à frente O galope ao revés A passagem de mão simples e no ar Salto de obstáculos Técnica sobre o salto isolado Noções de cadência e equilíbrio no galope Condução em percurso de obstáculos – Estilo do cavalo e do cavaleiro

• Educação do Cavaleiro através do ensino do Cavalo Ensino de base – Método de trabalho – Desenvolvimento do ritmo, da flexibilidade, do contacto, da impulsão e da rectitude, através das figuras e exercícios indicados na Educação do Cavaleiro Ensino do cavalo de obstáculos Trabalho no plano Trabalho ginástico s/varas e cavaletes O salto isolado Os compostos e as interdependências As várias trajectórias A adaptação aos traçados e o equilíbrio nas voltas Trabalho no exterior e prática de saltos de campo – introdução ao CCE Prática Pedagógica Lições de colocação em sela Lições de ensino de base Lições de obstáculos Provas de Ensino e de Obstáculos – Prática através da participação em pules de treino e provas oficiais

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3) Hipologia Definições: Zootecnia, beleza, defeitos, taras, vícios, etc Regiões Higiene e maneio Raças Pelagens Resenho Introdução à Hipologia II Aprumos Atitudes / Proporções Conformação / Aptidão Dentição Esqueleto Musculatura Tendões e Ligamentos Anatomia do casco e ferração Fisiologia Aparelho cardiovascular Aparelho respiratório Aparelho urinário Nutrição Anatomia e fisiologia do aparelho digestivo Nutrientes: Compostos orgânicos Compostos inorgânicos Alimentos: cereais, forragens, alimentos combinados, aditivos e suplementos Estimativa das necessidades nutricionais Formulação de rações A arte da nutrição Reprodução Aparelho reprodutor masculino Aparelho reprodutor feminino Ciclo éstrico da égua – controlo hormonal Diagnóstico da gestação Maneio reprodutivo Gestação e parto Cuidados pré-natais – deveres de um vigilante O poldro neonato Cuidados com o poldro do nascimento ao desmame Técnicas de colheita e avaliação de sémen. Genética e melhoramento Noções básicas de genética Interacção genética e expressão fenotípica Cruzamento e selecção genotípica e fenotípica Genética das pelagens Noção de consanguinidade e hibridismo e seus efeitos Interpretação de árvores genealógicos Melhoramento genético. Etologia e maneio Maneio geral: cuidados, higiene, instalações e transporte Noções do funcionamento do sistema nervoso Os órgãos dos sentidos Comportamento do cavalo Processos de aprendizagem Tipos de aprendizagem Alterações comportamentais Nota – Como é patente, esta disciplina é muito mais desenvolvida que nos restantes cursos, dadas as características e necessidades de formação técnica dos cursos académicos respectivos.

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4) Organização de Provas Hípicas Os diversos eventos: Tipo e níveis de provas Características / necessidades de cada tipo de prova Pistas, material, instalações para cavalos e tratadores, aparelhagem sonora, etc Divulgação, relações com a imprensa local Apoio veterinário e siderotécnico Suporte financeiro Calendários (coordenação com a FEP) Comissão Organizadora – Equipa de trabalho Programa provisório Concurso de Saltos de Obstáculos – CSO Júri de terreno – Composição e funções Direcção de Campo Director de Campo: funções antes e durante as provas Aspectos e elementos a ponderar Escolha e distribuição das provas Determinação dos horários Pistas e terrenos das provas Pisos Localização das portas, campos de aquecimento, tribunas para o público e para

os concorrentes

Percursos nocturnos Obstáculos Material diverso Enquadramento Varas, barras, cancelas, sebes, suportes Obstáculos especiais Obstáculos fixos Sistemas de cronometragem Concepção de percursos Objectivos Factores de decisão Género de provas Provas tipo Provas especiais Qualidade dos conjuntos inscritos Condições do terreno Os meios de execução Os obstáculos Tipo e colocação Os compostos e as interdependências Os traçados – métodos Concurso de Ensino – CD Pista/s de provas Pista/s de aquecimento Juízes e Comissários Equipa de controlo de resultados Concurso Completo de Equitação - CCE As diversas provas – suas características e peso relativo Pistas e pisos Os obstáculos de campo – sua construção Juízes, Comissários e Pessoal Auxiliar

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CAPÍTULO IV – INSTRUTORES DE EQUITAÇÃO (Grau III)

1. CARACTERIZAÇÃO DA PROFISSÃO Para além do nível profissional de Monitor, exige-se do Instrutor experiência acrescentada de formador, alargamento e aprofundamento dos seus conhecimentos técnicos e pedagógicos, bem como aperfeiçoamento das suas qualidades individuais como executante / exemplificador das três disciplinas. Como Equitador, deverá situar-se ao nível da Formação Complementar. As funções e cargos que podem vir a desempenhar são de maior responsabilidade, requerendo, muitas vezes, capacidade de coordenação e controlo do trabalho de Monitores e Ajudantes de Monitor, isto é, capacidade para gerir equipas de técnicos. A sua formação permite-lhe o desempenho das funções de Responsável Técnico de Centros de Formação e Exame até três estrelas, podendo, a título excepcional, exercer iguais funções em Centros de Formação e Exame de quatro estrelas. Deve poder preparar, organizar e julgar exames de praticantes até ao nível de Sela 9. Estará habilitado a fazer parte das equipas de formadores dos cursos profissionais até ao grau III. Poderá, também, participar em júris de exame de Ajudantes de Monitor, de Monitor e de Instrutor. A título excepcional poderá assumir a presidência deste último, no caso de não estar presente um docente do grau IV (Mestre). 2. CONDIÇÕES MÍNIMAS DE ACESSO E QUALIFICAÇÃO

• Idade mínima de 25 anos, ou 30 no caso de candidatos à obtenção da qualificação pela via da Experiência.

• Escolaridade mínima 12º ano. • Ter aproveitamento no exame de Sela 9. • Ser Monitor de Equitação Geral, independentemente do tipo de curso efectuado, com

uma experiência pedagógica activa comprovada igual ou superior a 2 anos e um mínimo de 350 horas de docência. (a)

• Antes ou no decorrer do curso o candidato deverá obter a certificação mínima de Candidato a Juiz Nacional de Ensino I,

• Serem os cavalos a apresentar no curso aprovados através dum Exame de Aprovação de Cavalos, cujas provas e níveis de conhecimento são descritas abaixo em 5. c) Meios Equestres de Suporte

• No caso da Via da Experiência, terá acesso directo ao Exame Final Comum, contudo, para além das demais condições apresentadas, deverá ter experiência comprovada de 4 anos, com um mínimo de 400 horas, na formação de Ajudantes de Monitor ou de Monitor de Equitação na Escola Nacional de Equitação (Pólos incluídos) ou em centros de Formação Profissional estrangeiros reconhecidos pela FEP, ou, com um mínimo de 600 horas de docência na formação geral em Centros Hípicos Federados.

Deverá ainda ser possuidor de currículo desportivo igual ou superior ao seguinte:

- CSO – 10 classificações até ao 10º lugar em provas federadas da classe 1,20m, e

- Dressage – 6 provas federadas com percentagem igual ou superior a 60% em provas de grau C;

Ou,

- CCE – 8 resultados qualificativos em CCN/CNC de 2 Estrelas ou superior.

• Ter aproveitamento no Exame Final Comum, qualquer que seja a via ou tipo de curso seguidos

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(a) A realização de um determinado tipo de curso de monitor, não implica que o candidato ao curso de instrutor tenha de optar pelo mesmo tipo de curso 3. CONTEÚDO COMUM DO EXAME FINAL DO CURSO DE INSTRUTOR

• Dados gerais Local: Centro de formação e exame de 4 ou mais estrelas (Pólos da ENE). Júri: 3 membros, sendo 2 exteriores ao Pólo de Formação e, destes no mínimo, 1 (que preside), com o nível do Grau IV. Os restantes deverão ter, também no mínimo, o Grau III, devendo todos estarem habilitados com o Curso de Candidato a Juiz Nacional de Ensino. Os Juízes serão designados pela Direcção da ENE, sob proposta do Equitador Chefe.

• Provas a prestar e níveis de aptidão exigidos Teoria: Prova oral sobre teoria de Equitação Prova escrita sobre Regulamentos e Direcção de Campo Prova escrita sobre Hipologia Ensino:Com cavalo próprio ou de Ajudas – Prova Complementar 1 (RD/FEP) Com o cavalo E (poldro) - Prova P3 ou E3 (RD/FEP) consoante a idade deste seja de 4 ou 5 anos, respectivamente. Saltos: Com o cavalo O/C - Prova subordinada à filosofia das provas Hunter, mas com 10 obstáculos (12 esforços), nível 1,15 m, incluindo um duplo a 1 passada (V/V), outro a 2 passadas , (R/V) e duas interdependências, uma a 22 m e outra a 6 passos curtos (24,5m) (*) Com o cavalo E (poldro) – Prova de Obstáculos de alt Max de 085m.

CCE: Ter concluído (antes ou no decorrer do curso) um CNC 1* (concurso nacional combinado de 1 estrela) o que implica, a montante, ter obtido, pelo menos, 2 resultados qualificativos em provas de CNC Preliminar. Provas pedagógicas:

- - Lição de ensino ministrada a dois conjuntos de nível elementar/médio (cavalo e cavaleiro), desconhecidos do examinando;

- - Lição de obstáculos ministrada a conjuntos em idênticas condições. (*) A dimensão dos saltos deverá, caso a caso, adequar-se à capacidade real da montada, pois o que está em avaliação, prioritariamente, é o desempenho (em todos os sentidos) do cavaleiro/a.

• NOTA – A avaliação de todas as provas mencionadas e o preenchimento da Pauta de Exame Final, é feita de acordo com o estabelecido no Regulamento Geral de Avaliação e Exames – Volume VII do POFFTE. (NEF nº 20-B/ENE/08)

4. TIPOS DE CURSO DE INSTRUTORES

• Curso fraccionado (por módulos) • Curso contínuo • Curso extensivo (Escolas Superiores Agrárias)

5. ESTRUTURA CURRICULAR DOS CURSOS 5.1. CURSO FRACCIONADO a) Características do Curso Este curso procura ir ao encontro das disponibilidades de tempo dos candidatos, muito especialmente neste caso em que os mesmos são, na totalidade, profissionais da área (Monitores), não podendo afastar-se por largo tempo seguido do seu local habitual de trabalho, para frequentarem um curso contínuo.

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A sua estrutura assenta na alternância entre Módulos de formação no Pólo formativo da ENE e Acções mais alargados de formação no local de trabalho (FLT) sob orientação dos formadores. Estas Acções deverão ser acompanhadas pelos formadores, através de visitas ao local de trabalho, bem como por parte do Equitador-Chefe ou de um seu Delegado, para inspecção dos alunos e do trabalho dos cavalos afectos ao curso. A duração total do curso é de 10 a 11 meses, que compreendem 7 Módulos de formação no Pólo e 6 acções FLT. O 1ºMódulo é de 15 dias e os restantes de uma semana cada, incluindo o último destinado à preparação e Exames Finais de Avaliação.

A formação no Pólo totaliza 420 horas e a FLT 320 horas

Os módulos devem suceder-se com intervalos nunca superiores a 8 semanas, sendo desejável que o tempo para a FLT seja, sempre que possível, ligeiramente mais curto – 6 semanas. Entende-se que quanto mais apertados forem os períodos de afastamento do Pólo, maior será o rendimento dos alunos no final do curso.

Durante os 4 primeiros Módulos a formação visará fundamentalmente o aprofundamento dos conhecimentos teóricos e práticos do aluno, nomeadamente o seu aperfeiçoamento e melhoramento da capacidade como executante / exemplificador das três disciplinas. Nos Módulos 5 e 6, continuará a formação na área do conhecimento teórico, mas o trabalho prático assentará, fundamentalmente, no desempenho, como professor, de lições de equitação dos mais variados tipos e temas, com os cavalos próprios de Ensino e Obstáculos, podendo também, sempre que possível, serem os alunos utilizados em proveito do Pólo formador onde decorre o Curso. No módulo 7 terão lugar os Exames Finais, reservando-se os 2/3 primeiros dias para a sua preparação. b) Duração global do curso Pela alínea anterior verificamos a seguinte articulação no tempo:

Total de horas de formação no Pólo – 320 horas Total de horas de formação no local de trabalho – 420 horas Total de horas carregadas ao curso – 740 horas

F NO PÓLO FORMADOR NO LOCAL DE TRABALHO

Módulos dias horas FLT horas

O 1º Módulo 2 semanas 80 horas

1ª FLT 70 horas

R 2º Módulo 1 semana 40 horas

2ª FLT 70 horas

M 3º Módulo 1 semana 40 horas

3ª FLT 70 horas

A 4º Módulo 1 semana 40 horas

4ª FLT 70 horas

Ç 5º Módulo 1 semana 40 horas

5ª FLT 70 horas

à 6º Módulo 1 semana 40 horas

6ª FLT 70 horas

O 7º Módulo 1 semana 40 horas

TOTAIS 320 HORAS 420 HORAS

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c) Meios equestres de suporte O ideal seria que cada candidato levasse para o curso 3 cavalos, um para ensino, outro para saltos e outro para CCE. Considerando, no entanto, a inviabilidade económica de tal situação para a maioria dos Monitores, exigem-se apenas dois cavalos.

• Cavalo E destinado ao ensino elementar, de 4/5 anos de idade; • Cavalo O/C, para as disciplinas de obstáculos e campeonato, de 5/6/7 anos de idade

com o mínimo de experiência em obstáculos e já iniciado no completo. O cavalo de Obstáculos será assim também preparado para o CCE. Com efeito, dado que os níveis exigidos para uma e outra das modalidades são de média competição, considera-se a sua preparação absolutamente compatível.

Estes cavalos deverão ser aceites pelo Coordenador do Curso em Exame prévio de Aprovação, no qual deverão cumprir as seguintes provas :

- Cavalo E – prova de ensino – Reprise P1ou P3 (dependendo da idade – 4/5 anos) do RD/FEP (mínimo 55%)

- Cavalo O/C – prova de obstáculos – Prova Hunter do RSO/FEP - 1.05m (mínimo 110pts) Durante as acções de formação, será o Pólo formador a fornecer os cavalos de Ajudas (A), e os de Ginástica (G). No decurso das sucessivas FLT os alunos deverão participar em provas oficiais (federadas) de ensino, obstáculos e completo, com os seus cavalos do curso, da forma como se indica: mínimo de quatro Provas de Ensino com o cavalo E, e cinco Provas de Obstáculos e/ou Concurso Completo com o cavalo O/C. Estas provas devem estar de acordo com o nível de trabalho em que os cavalos se encontram no curso.

d) Matérias curriculares e distribuição de tempos por Módulos Como já foi referido, o Curso de Instrutores de Equitação corresponde à sequência obrigatória do Curso de Monitores. De qualquer forma, o Curso de Instrutores de Equitação não poderá constituir uma repetição da formação dos Docentes de Grau II, mas sim corresponder a um aprofundamento de todos os conceitos e a um significativo aumento das exigências quanto à capacidade de execução e quanto à qualidade e rigor de todas as competências, quer do ponto de vista do Equitador quer , sobretudo, como Professor. Estes aspectos são objectivamente avaliados nos exames finais, não só através do aumento do nível de provas práticas exigido, mas também com a introdução de exames teóricos mais aprofundados e exclusivos da Teoria de Equitação, da Hipologia, dos Regulamentos e Direcção de campo. No caso da Teoria de equitação, o Exame deve ser oral e constituído por uma lição sobre temas do respectivo currículo. Nesta lição, o Aluno é livre de utilizar os meios técnicos que entender, nomeadamente, transparências, power-point , etc, no sentido de valorizar a sua apresentação. Vejamos agora, em resumo e de forma não detalhada, as matérias e respectivas cargas horárias:

• Teoria de Equitação 23 h Geral e Ensino --------- 12 h Obstáculos -------------- 5 h Completo ---------------- 5 h Pedagogia --------------- 3 h • Equitação Prática:

- Ensino elementar do cavalo E 40 h (inclui o ensino correspondente a meter o poldro em salto de obstáculos) - Ensino do cavalo de obstáculos (saltos) 20,5 h - Ensino e treino desse mesmo cavalo em CCE 18,5 h

- Colocação em Sela - Posição normal /Ginástica (G1) / (G2) 20 h - Aperfeiçoamento do emprego das ajudas e seu correcto acordo (A) 23 h

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• Prática pedagógica 49 h Pratica Pedagógica de Ensino (PPE) -----------14 h Prática Pedagógica de Obstáculos (PPO) -----14 h Prática Pedagógica de Ajudas (PPA)------------14 h Prática Pedagógica de Ginástica (PPG)--------- 4 h Prática Pedagógica de Teoria (PPT) ------------- 3 h • Hipologia 15 h • Regulamentos e Direcção de Campo 17,5 h - Reg/Dir Campo CSO ------------------------7,5 h - Reg/Dir Campo CCE ----------------------10 h • Maneio e manutenção de equipamento 60 h • Preparação e Exames 32,5 h

Total das Acções nos Módulos 320 h Formação no Local de Trabalho 420 h TOTAL 740 h = Distribuição por Módulos =

NOTA – O Cálculo de horas a atribuir às várias matérias foi efectuado atendendo às seguintes regras:

- sempre que possível, a todas as lições práticas de ensino do cavalo (E,O e C) são atribuídas tempos de

1,5 h e uma vêz por semana de 2 h. Esta carga horária cobre os intervalos necessários ao

aparelhar/desaparelhar, e possibilita as lições de exterior;

- às lições de Ajudas, Ginástica a cavalo e teorias, são atribuídos tempos de 1 hora;

- às lições sobre Regulamentos e Direcção de campo, dada a forte componente teórico-prática, são

também, nalguns casos, atribuídos tempos de 1,5 h

- ao maneio é atribuída normalmente 1,5 h diária (1/2 h no início do dia e 1h no final) para limpeza e

desempaste dos cavalos, manutenção das boxes e do material.

MATÉRIAS 1º

Mód 2º

Mód 3º

Mód 4º

Mód 5º

Mód 6º

Mód 7º

Mód Total

Ensino 16 h 8 h 8 h 8 h 40 Obstáculos 9 h 4,5 h 3,5 h 4,5 h 21,5 Completo 7 h 3,5 h 4,5 h 3,5 h 18,5 Ajudas 8 h 5 h 5 h 5 h 23

Col Sela G1/G2 10 h 4 h 3 h 3 h 20 T Equitação 5 h 3 h 4 h 4 h 4h 3h 23 Hipologia 4 h 2 h 2 h 2 h 2 h 3 h 15

P Ped Ensino 7 h 7 h 14 P Ped Obstác 7 h 7 h 14 P Ped Ajudas 7 h 7 h 14 P Ped Col Sela 2 h 2 h 4 P Ped Teoria 1,5 h 1,5 h 3 Reg/Dir Camp 6 h 2,5 h 2,5 h 2,5 h 2 h 2 h 17,5

Maneio 15 h 7,5 h 7,5 h 7,5 h 7,5 h 7,5 h 7,5 h 60 Prep. Exame 16 h 16

Exame 16,5 h 16,5

SOMAS 80 40 40 40 40 40 40 320 H

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EXEMPLO DA CARGA HORÁRIA DE UM MÓDULO – 3º MÓDULO

e) Carga Horária por Tipos de Formação

f) Conteúdos Programáticos das Cadeiras Como já foi referido e atendendo a que o Curso de Instrutor de Equitação tem na sua essência, as mesmas matérias curriculares do Curso de Monitor, os conteúdos programáticos são também os mesmos, ainda que mais aprofundados e ampliados. Assim, para além do já exposto nos cursos de Monitor, os Cursos de Instrutor deverão considerar mais o seguinte: 1) Teoria de Equitação Inclui toda a matéria exigida no Curso de Monitor e mais: - Ensino – Aprofundamento do estudo das matérias dadas no Curso de Monitores . A Escala de Treino – A Rectitude e a Concentração Os andamentos concentrados – Meias piruetas a passo – Travers – Renvers e Ladear a

trote e a galope – As passagens de mão no ar, isoladas e aproximadas e as meias piruetas a passo e a galope.

- Obstáculos – Aprofundamento do estudo das matérias dadas no Curso de Monitores. - CCE: A escolha do cavalo de CCE, A preparação do cavalo de CCE Os diversos métodos de treino O trabalho lento e o trabalho rápido

MATÉRIAS 2ªf 3ª 4ª 5ª 6ª total Ensino E 1.5 1.5 1.5. 1.5 2 8 Obstáculos 2 1.5 3,5 CCE 1.5 1.5 1.5 4.5 Ajudas 1 1 1 1 1 5 G1/G2 1 1 1 3 Teoria Eq 1 1 1 1 4 Hipolog 1 1 2 Reg/Dir Camp 1,5 1 2.5

Maneio 1.5 1.5 1 2 1.5 7.5

TOTAIS 8 8 8 8 8 40

CADEIRAS T PS P Somas Teoria de Equitação 23 - - 23 h Equitação Prática - - 123 123 h Prática Pedagógica - - 49 49 h

Hipologia 12 3 - 15 h Regulam. e Direc. Campo 10 2,5 5 17,5 h

Maneio - - 60 60 h Form. Local de Trab. - - 420 420 h

Preparação dos Exames 6 - 10 16 h Exames finais 5 - 11,5 16,5 h

SOMAS 56 h 5,5 h 688,5 h 740 h

VOLUME I PARTE II – Equitação Geral CAPÍTULO IV – Instrutores de Equitação Geral ___________________________________________________________________________________________

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A fisiologia do esforço O reconhecimento do percurso de cross 2) Hipologia - Musculatura do cavalo (Grupos musculares mais importantes para os Conceitos Equestres) - Biomecânica dos tendões. Biomecânica do dorso - Diagnóstico de claudicação - Dentistaria Equina (fórnula dentária, processo de erupção e desgaste dentário, exame externo do equino, exploração interna)

- Sistema respiratório (aparelho respiratório, função do aparelho respiratório) - Patologia respiratória em equinos (exame físico, doenças) - O sistema gastrointestinal equino - Doping 3) Regulamentos e Direcção de Campo - Revisão e aprofundamento da matéria de Regulamentos ministrada no Curso de Monitor, com especial incidência para:

. Ensino – Estudo aprofundado dos critérios de avaliação e julgamento das figuras e exercícios próprios dos graus complementar e internacional;

. Obstáculos – Estudo aprofundado dos aspectos relativos à Direcção de Campo e Concepção de Percursos, nomeadamente às distâncias e problemas próprios das provas das classes superiores;

. CCE – Estudo aprofundado sobre as Regras das Provas de Dressage, Fundo e Salto de Obstáculos, bem como sobre a Concepção e Análise dos percursos de Crosse.

4) Equitação Prática Toda a matéria exigida no Curso de Monitor, acrescida de: Educação do Cavaleiro Com o cavalo de Ajudas (A) Aperfeiçoamento do acordo de ajudas Prática de concentração dos andamentos Prática da execução dos exercícios de concentração referidos na Equitação Teórica Com os cavalos de ginástica (G) Melhorar a colocação em sela quer na posição clássica, quer na posição de estribos curtos. Educação do Cavalo: Com o cavalo de CCE Ensino do cavalo a nível 1 estrela Preparação atlética do cavalo – Trabalho lento e trabalho rápido (galope) Prática dos saltos especiais de crosse. Com o cavalo O Prática de condução sobre percursos de obstáculos de dimensão média e dificuldade técnica elevada. Com o cavalo E Ensino elementar e ensino preliminar de obstáculos.

VOLUME I PARTE II – Equitação Geral CAPÍTULO IV – Instrutores de Equitação Geral ___________________________________________________________________________________________

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5.2. CURSO CONTÍNUO a) Características do Curso Este curso destina-se aos monitores que disponham dos requisitos estabelecidos nas condições de admissão já indicadas e que desejem frequentar uma acção de formação a tempo inteiro, durante cerca de 5 meses consecutivos. Em relação ao curso fraccionado tem a vantagem de assegurar a continuidade da assistência dos formadores, mas a desvantagem de implicar o afastamento total da sua actividade normal por um prazo contínuo que, na totalidade, é superior ao dobro do internamento no curso fraccionado, isto acrescido das consequentes reduções de custo. Tal como no curso fraccionado, o conteúdo das matérias decorre de uma maior exigência de nível de execução técnica e pedagógica por se situar, obrigatoriamente, na sequência do curso de Monitores, havendo, por isso, a preocupação de inovar conteúdos e de aumentar as exigências em relação ao curso que o precedeu. b) Duração do curso A duração total do Curso Contínuo de Instrutores é de 17 semanas nas quais estão incluída, 640 h de formação e 40 h para a preparação e execução dos Exames Finais. Dado tratar-se de um Curso de longa duração, deverá ainda ser previsto um período de cerca de duas semanas de férias intercalares. Esta duração em carga horária atribuída ao Curso Contínuo, é a seguinte: - 16 semanas x 5 dias x 8 h = 640 horas de formação, - 1 semana (3 dias + 2 dias) x 8 h = 40 h de Preparação e Exames Finais Total ---------------680 horas Nestas horas estão também incluídas 170 h (2 h diárias) para o Maneio e manutenção de cavalos, equipamento e instalações. c) Meios equestres de suporte O ideal seria que cada candidato levasse para o curso 3 cavalos, um para ensino, outro para saltos e outro para CCE. Considerando, no entanto, a inviabilidade económica de tal situação para a maioria dos Monitores, exigem-se apenas dois cavalos.

• Cavalo E destinado ao ensino elementar, de 4/5 anos de idade; • Cavalo O/C, para as disciplinas de obstáculos e campeonato, de 5/6/7 anos de idade

com o mínimo de experiência em obstáculos e já iniciado no completo. O cavalo de Obstáculos será assim também preparado para o CCE. Com efeito, dado que os níveis exigidos para uma e outra das modalidades são de média competição, considera-se a sua preparação absolutamente compatível.

Estes cavalos deverão ser aceites pelo Coordenador do Curso em Exame prévio de Aprovação, no qual deverão cumprir as seguintes provas :

- Cavalo E – prova de ensino – Reprise P1ou P3 (dependendo da idade – 4/5 anos) do RD/FEP (mínimo 55%)

- Cavalo O/C – prova de obstáculos – Prova Hunter do RSO/FEP - 1.05m (mínimo 110pts) Durante o Curso, será o Pólo formador a fornecer os cavalos de Ajudas (A), e os de Ginástica (G). Também durante o Curso, os alunos deverão participar em provas oficiais (federadas) de ensino, obstáculos e completo. Estas provas devem estar de acordo com o nível de trabalho em que os cavalos se encontram no curso, constituindo referência importante para a sua avaliação contínua.

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O Pólo formativo fornecerá os restantes cavalos de instrução, isto é os de Ginástica de Colocação em Sela (G1 e G2), e o de Ajudas (A), que serão igualmente utilizados na cadeira de Prática Pedagógica. d) Matérias curriculares e sua distribuição horária por semanas

Semanas 1ª 2ª 3ª 4ª 5ª 6ª 7ª 8ª 9ª 10ª 11ª 12ª 13ª 14ª 15ª 16ª 17ª TOTAL Ensino E 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 112 Obstáculos O 3.5 3.5 3.5 3.5 3.5 3.5 3.5 3.5 3.5 3.5 3.5 3.5 3.5 3.5 49 Campeonato C 4.5 4.5 4.5 4.5 4.5 4.5 4.5 4.5 4.5 4.5 4.5 4.5 4.5 4.5 63 Ajudas A 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 56 Ginást G1 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 28 Ginást G2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 28 P Ped Ens-PPE 8 8 16 P Ped Obst-PPO 3.5 3.5 7 P Ped CCE-PPC 4.5 4.5 9 P Ped Ajud PPA 4 4 8 P Ped Gin PPG1 2 2 4 P Ped Gin PPG2 2 2 4 Teoria Eq TE 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 32 Hipologia HIP 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 32 Reg/Dir camp REG 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 32

Maneio 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 160

Preparação/Exames 40 40

TOTAIS 40 40 40 40 40 40 40 40 40 40 40 40 40 40 40 40 40 680

NOTA – O Cálculo de horas a atribuir às várias matérias foi efectuado atendendo às seguintes regras:

- sempre que possível, a todas as lições práticas de ensino do cavalo (E,O e C) são atribuídas tempos de

1,5 h e uma vez por semana de 2 h. Esta carga horária cobre os intervalos necessários ao

aparelhar/desaparelhar, e possibilita as lições de exterior;

- às lições de Ajudas, Ginástica a cavalo e teorias, são atribuídos tempos de 1 hora;

- ao maneio, dado os Alunos não disporem normalmente de tratadores, são atribuídas 2 h diárias (1 h no

início do dia e 1h no final) para limpeza e desempaste dos cavalos, manutenção das boxes e do material.

e) Carga Horária por Tipos de Formação

CADEIRAS T PS P Somas

Teoria de Equitação 32 - - 32 h Equitação Prática - - 336 h 336 h Prática Pedagógica - - 48 h 48 h Hipologia e Nutrição 20 h 4 h 8 h 32 h Regul. Direc. Campo 20h 4 h 8 h 32 h

Maneio - - 160 h 160 h

Preparação e Exame final 9 h - 31 h 40 h SOMAS 81 h

8 h

591 h

680 h

VOLUME I PARTE II – Equitação Geral CAPÍTULO IV – Instrutores de Equitação Geral ___________________________________________________________________________________________

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f) Conteúdos Programáticos das Cadeiras

Como já foi referido e atendendo a que o Curso de Instrutor de Equitação tem na sua essência, as mesmas matérias curriculares do Curso de Monitor, os conteúdos programáticos são também os mesmos, ainda que mais aprofundados e ampliados. Assim, para além do já exposto nos cursos de Monitor, os Cursos de Instrutor deverão considerar mais o seguinte: 1) Teoria de Equitação Inclui toda a matéria exigida no Curso de Monitor e mais: - Ensino – Aprofundamento do estudo das matérias dadas no Curso de Monitores . A Escala de Treino – A Rectitude e a Concentração Os andamentos concentrados – Meias piruetas a passo – Travers – Renvers e Ladear a

trote e a galope – As passagens de mão no ar, isoladas e aproximadas e as meias piruetas a passo e a galope.

- Obstáculos – Aprofundamento do estudo das matérias dadas no Curso de Monitores. - CCE: A escolha do cavalo de CCE, A preparação do cavalo de CCE Os diversos métodos de treino O trabalho lento e o trabalho rápido A fisiologia do esforço O reconhecimento do percurso de cross 2) Hipologia - Musculatura do cavalo (Grupos musculares mais importantes para os Conceitos Equestres) - Biomecânica dos tendões. Biomecânica do dorso - Diagnóstico de claudicação - Dentistaria Equina (fórnula dentária, processo de erupção e desgaste dentário, exame externo do equino, exploração interna)

- Sistema respiratório (aparelho respiratório, função do aparelho respiratório) - Patologia respiratória em equinos (exame físico, doenças) - O sistema gastrointestinal equino - Doping 3) Regulamentos e Direcção de Campo - Revisão e aprofundamento da matéria de Regulamentos ministrada no Curso de Monitor, com especial incidência para:

. Ensino – Estudo aprofundado dos critérios de avaliação e julgamento das figuras e exercícios próprios dos graus complementar e internacional;

. Obstáculos – Estudo aprofundado dos aspectos relativos à Direcção de Campo e Concepção de Percursos, nomeadamente às distâncias e problemas próprios das provas das classes superiores;

. CCE – Estudo aprofundado sobre as Regras das Provas de Dressage, Fundo e Salto de Obstáculos, bem como sobre a Concepção e Análise dos percursos de Crosse.

4) Equitação Prática Toda a matéria exigida no Curso de Monitor, acrescida de: Educação do Cavaleiro Com o cavalo de Ajudas (A) Aperfeiçoamento do acordo de ajudas Prática de concentração dos andamentos Prática da execução dos exercícios de concentração referidos na Equitação Teórica

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Com os cavalos de ginástica (G) Melhorar a colocação em sela quer na posição clássica, quer na posição de estribos curtos. Educação do Cavalo: Com o cavalo de CCE Ensino do cavalo a nível 1 estrela Preparação atlética do cavalo – Trabalho lento e trabalho rápido (galope) Prática dos saltos especiais de crosse. Com o cavalo O Prática de condução sobre percursos de obstáculos de dimensão média e dificuldade técnica elevada. Com o cavalo E Ensino elementar e ensino preliminar de obstáculos. 5.3. CURSO EXTENSIVO

a) Características do Curso

Este tipo de curso foi especialmente concebido para integrar o currículo dos Cursos de Equinicultura ministrado em algumas Escolas Superiores Agrárias, tais como as de Santarém e Elvas.

A “população-alvo” do Curso Extensivo de Instrutores de Equitação é constituída pelos alunos da Escola que frequentam o curso superior de equinicultura e que satisfaçam as condições mínimas atrás estabelecidas.

Conforme a evolução e desenvolvimento das capacidades equestres de cada aluno, prosseguem a formação equestre tendo em vista a realização do exame de Sela 9, cuja aprovação condiciona a admissão ao curso de Instrutores.

As matérias deste curso abrangem, por excesso, as ministradas nos anteriores tipos de curso apresentados para este nível III.

Os alunos que obtiverem aproveitamento no exame final, mas que não tenham ainda a idade mínima obrigatória (25 anos), ficam esperados, não podendo exercer a actividade docente a nível de Instrutor. A categoria profissional ser-lhes-à reconhecida, com a entrega do respectivo diploma, logo que perfaçam a idade mínima estabelecida.

Se o tempo de espera for igual ou superior a dois anos, deverão fazer prova que durante o mesmo exerceram a profissão de Monitor.

b) Duração do Curso

Conforme referido na alínea anterior, esta formação destina-se a alunos(as) do Curso Superior de Equinicultura, que acumulam as matérias a ministrar com as cadeiras nucleares do referido Curso (formação principal).

È condição de admissão a este curso terem obtido aproveitamento no Curso de Monitores, que poderá ter sido frequentado noutra qualquer escola credenciada como Pólo da ENE.

A repartição das disciplinas e respectivos conteúdos acompanha, tal como no Curso de Grau II, o desenvolvimento das demais cadeiras, que se estendem por 3 anos lectivos escolares, com as férias determinadas pelo Ministério de tutela.

Desenvolve-se, por isso, ao logo de 3 anos lectivos-90 semanas, totalizando cerca de 1186 h de formação.

c) Meios equestres de suporte

O ideal seria que cada candidato levasse para o curso 3 cavalos, um para ensino, outro para saltos e outro para CCE. Considerando, no entanto, a inviabilidade económica de tal situação para a maioria dos Monitores, exigem-se apenas dois cavalos.

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• Cavalo E destinado ao ensino elementar, de 4/5 anos de idade; • Cavalo O/C, para as disciplinas de obstáculos e campeonato, de 5/6/7 anos de idade

com o mínimo de experiência em obstáculos e já iniciado no completo. O cavalo de Obstáculos será assim também preparado para o CCE. Com efeito, dado que os níveis exigidos para uma e outra das modalidades são de média competição, considera-se a sua preparação absolutamente compatível.

Estes cavalos deverão ser aceites pelo Coordenador do Curso em Exame prévio de Aprovação, no qual deverão cumprir as seguintes provas :

- Cavalo E – prova de ensino – Reprise P1ou P3 (dependendo da idade – 4/5 anos) do RD/FEP (mínimo 55%)

- Cavalo O/C – prova de obstáculos – Prova Hunter do RSO/FEP - 1.05m (mínimo 110pts) Durante o Curso, será o Pólo formador a fornecer os cavalos de Ajudas (A), e os de Ginástica (G). Também durante o Curso, os alunos deverão participar em provas oficiais (federadas) de ensino, obstáculos e completo. Estas provas devem estar de acordo com o nível de trabalho em que os cavalos se encontram no curso, constituindo referência importante para a sua avaliação contínua.

O Pólo formativo fornecerá os restantes cavalos de instrução, isto é os de Ginástica de Colocação em Sela (G1 e G2), e o de Ajudas (A), que serão igualmente utilizados na cadeira de Prática Pedagógica.

d) Matérias e sua distribuição horária por anos

Quanto às matérias e respectivos conteúdos a ministrar, o que foi expresso para os cursos anteriores tem aplicação neste curso, com a ressalva de que as matérias relativas à Hipologia e Siderotecnia, fazem já parte da formação prevista no curriculum do Curso de Equinicultura, pelo não são aqui referidas.

CADEIRAS 1º ANO 2º ANO 3º ANO SOMAS

Teoria de Equitação e da Pedagogia 20 h 20 h 20 h 60 h Equitação Prática 255 h 255 h 207 h 717 h Prática Pedagógica 48 h 48 h

Regulamentos e Direcção de Campo 10 10 h 10 h 30 h

Maneio e Manutenção de Equipamento 105 h 105 h 105 h 315 h

Exames Finais 16 16 h

TOTAIS 390 h 390 h 406 h 1186 h

Nota: O tempo atribuído ao Maneio prático deve ser ajustado à utilização dos cavalos

e) Carga Horária por Tipos de Formação

CADEIRAS T PS P Somas Teoria de Equitação e da

Pedagogia 60 h - - 60 h

Equitação Prática - - 717 h 717 h Prática Pedagógica - - 48 h 48 h Regul. Direc. Campo 20 h 5 h 5 h 30 h Maneio e Man. Equip. - - 315 h 315 h

Exames Finais 6 h - 10 h 15 h SOMAS 86 h 5 h 1095 h 1186 h

VOLUME I PARTE II – Equitação Geral CAPÍTULO IV – Instrutores de Equitação Geral ___________________________________________________________________________________________

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f) Conteúdos Programáticos das Cadeiras Como já foi referido e atendendo a que o Curso de Instrutor de Equitação tem na sua essência, as mesmas matérias curriculares do Curso de Monitor, os conteúdos programáticos são também os mesmos, ainda que mais aprofundados e ampliados. Assim, para além do já exposto nos cursos de Monitor, os Cursos de Instrutor deverão considerar mais o seguinte: 1) Teoria de Equitação Inclui toda a matéria exigida no Curso de Monitor e mais: - Ensino – Aprofundamento do estudo das matérias dadas no Curso de Monitores . A Escala de Treino – A Rectitude e a Concentração Os andamentos concentrados – Meias piruetas a passo – Travers – Renvers e Ladear a

trote e a galope – As passagens de mão no ar, isoladas e aproximadas e as meias piruetas a passo e a galope.

- Obstáculos – Aprofundamento do estudo das matérias dadas no Curso de Monitores. - CCE: A escolha do cavalo de CCE, A preparação do cavalo de CCE Os diversos métodos de treino O trabalho lento e o trabalho rápido A fisiologia do esforço O reconhecimento do percurso de cross 2) Regulamentos e Direcção de Campo - Revisão e aprofundamento da matéria de Regulamentos ministrada no Curso de Monitor, com especial incidência para:

. Ensino – Estudo aprofundado dos critérios de avaliação e julgamento das figuras e exercícios próprios dos graus complementar e internacional;

. Obstáculos – Estudo aprofundado dos aspectos relativos à Direcção de Campo e Concepção de Percursos, nomeadamente às distâncias e problemas próprios das provas das classes superiores;

. CCE – Estudo aprofundado sobre as Regras das Provas de Dressage, Fundo e Salto de Obstáculos, bem como sobre a Concepção e Análise dos percursos de Crosse.

3) Equitação Prática Toda a matéria exigida no Curso de Monitor, acrescida de: Educação do Cavaleiro Com o cavalo de Ajudas (A) Aperfeiçoamento do acordo de ajudas Prática de concentração dos andamentos Prática da execução dos exercícios de concentração referidos na Equitação Teórica Com os cavalos de ginástica (G) Melhorar a colocação em sela quer na posição clássica, quer na posição de estribos curtos. Educação do Cavalo: Com o cavalo de CCE Ensino do cavalo a nível 1 estrela Preparação atlética do cavalo – Trabalho lento e trabalho rápido (galope) Prática dos saltos especiais de crosse. Com o cavalo O Prática de condução sobre percursos de obstáculos de dimensão média e dificuldade técnica elevada. Com o cavalo E Ensino elementar e ensino preliminar de obstáculos.

1

==== POFFTE =

PROGRAMA OFICIAL

DE FORMAÇÃO

DE FORMADORES

E TÉCNICOS

DE EQUITAÇÃO

VOLUME II

Partes I e II

VOLUME II TREINADORES DE DISCIPLINA DISPOSIÇÕES GERAIS ___________________________________________________________________________________________

1

VOLUME II

PROGRAMA OFICIAL DE FORMAÇÃO DE TREINADORES DE DISCIPLINA

DISPOSIÇÕES GERAIS

1. - INTRODUÇÃO a) Estas Disposições Gerais têm efeitos a partir do dia 01 de Maio de 2006. Logo que possível, serão publicadas as DISPOSIÇÕES ESPECÍFICAS para cada Disciplina Equestre Federada, na parte respeitante ao seu vector de competição ou rendimento, estando as mesmas dependentes da finalização dos estudos solicitados pela Direcção da ENE ao Conselho Superior Pedagógico, com recurso a grupos de trabalho emanados das respectivas Comissões Técnicas.

b) Logo que concluídas as citadas Disposições Específicas, ficam completas as Partes I e II do Volume II do POFFTE, que serão apresentadas à apreciação do Instituto do Desporto de Portugal (IDP), conforme foi acordado logo na data em que aquele Organismo do Estado estabeleceu idênticas normas para as demais modalidades desportivas de competição.

2. – ESTRUTURA GERAL DA FORMAÇÃO DE TREINADORES DE DISCIPLINA

a) A admissão ao cargo de treinadores equestres de disciplina, será feita pela via da Formação Específica, ou pela via da Experiência. b) Qualquer das duas vias diferem do método seguido até esta data, pelo que as disposições transitórias que têm estado em vigor nos últimos 5 anos, caducaram em 01/05/2006. c) Apesar de haver alterações significativas no método de admissão pela via da experiência, o novo sistema entrará já em funcionamento provisório, perdendo a provisoriedade logo que sejam sancionadas pela Direcção do IDP. d) A via da formação só entrará em vigor após concluídos e aprovados os estudos atrás citados.

3. BASES DA FORMAÇÃO DE TREINADORES DE DISCIPLINA

a) Do antecedente, a figura do treinador tem estado ligada ao cavaleiro ou ex-cavaleiro de alta competição, cuja experiência e resultados obtidos constituem a base de todo o seu ensinamento. b) A análise da Regulamentação do Regime Jurídico da Formação Desportiva, no que toca à formação de treinadores, mostra que todos os Treinadores são primeiro Monitores, seguindo-se depois a carreira com três graus, Treinador, Treinador Nacional e Treinador de Alto Rendimento c) Parece assim que a ideia do nascimento de treinadores provenientes directamente da experiência, deverá ser posta de lado, sendo então o Treinador de Disciplina, um Monitor de Equitação ou Ajudante de Monitor que se tenha distinguido nessa disciplina como cavaleiro de alta competição, ao qual deverá ser proporcionada formação específica acrescida. d) Abre-se assim uma saída para os Monitores e Ajudantes de Monitor que, não tendo tido possibilidades de ascender ao grau de Instrutor de Equitação, por falta de tempo, ou outra qualquer razão, tenham enveredado por uma carreira desportiva de alto rendimento numa determinada disciplina. Desta forma, ser-lhes-á então possível obterem uma qualificação de professor de um grau superior, com uma formação curricular mais reduzida e na exclusiva disciplina para a qual se encontram mais vocacionados.

VOLUME II TREINADORES DE DISCIPLINA DISPOSIÇÕES GERAIS ___________________________________________________________________________________________

2

e) Dada a óbvia necessidade de maior formação técnica em equitação para as disciplinas olímpicas (ensino, salto de obstáculos e concurso completo de equitação) o Treinador destas disciplinas terá como base da sua formação o grau de Monitor de Equitação, enquanto que para as restantes disciplinas de competição (atrelagem, horse-ball, resistência equestre, equitação de trabalho e TREC) Ajudante de Monitor será o grau de formação mínima exigida. Exceptua-se o caso do Ensino Adaptado, onde pela responsabilidade envolvida e pelo nível equestre necessários, é necessário igualmente que a formação mínima seja de Monitor. f) Em qualquer dos casos, a formação do treinador de disciplina, deverá ter como objectivos uma série de unidades de conhecimento específicos dessa mesma disciplina que, numa primeira abordagem, estruturaríamos da seguinte forma: 1º - Ser capaz de treinar (aperfeiçoar) conjuntos (cavalo, cavaleiro/condutor); 2º - Ser capaz de assegurar o treino (preparação) de uma pequena equipa; 3º - Ser capaz de proceder à avaliação de conjuntos com vista à formação de selecções; 4º - Ser capaz de gerir as actividades de treino no seio de um centro equestre. 4. PERFIL PROFISSIONAL DO TREINADOR DE DISCIPLINA a) Designação Treinador de Disciplina b) Área / Domínio de Actividade Hipismo c) Objectivo Global da Actividade Treinar e dirigir praticantes das disciplinas federadas na área da competição, melhorando o seu rendimento de forma planeada, organizada e sistemática, tendo em vista o seu aperfeiçoamento e a participação em provas desportivas. d) Actividades

1). Organizar o plano de preparação: • Definir os objectivos de preparação e competição, em função da análise do nível de

desenvolvimento dos praticantes, cavaleiros e suas montadas. • Determinar a periodização da preparação face à calendarização das competições. • Definir os conteúdos das etapas de preparação, organizando programas de treino.

2). Preparar e organizar as sessões de treino • Definir objectivos da sessão de treino em função do plano de preparação e dos níveis

equestres dos praticantes. • Seleccionar e organizar os exercícios da sessão de treino e os meios necessários à sua

execução

3). Conduzir a sessão de treino com vista ao aperfeiçoamento dos praticantes e à sua participação em provas desportivas

• Respeitar os “princípios”, “regras” e “métodos” da Doutrina e Pedagogia Equestres • Explicar e proporcionar demonstrações sobre os elementos técnicos e tácticos da disciplina,

estabelecendo relação entre esses objectivos e a sua execução na competição.

4). Controlar o treino dos conjuntos (cavalos e cavaleiros) de acordo com os respectivos níveis e sua progressão

• Observar e avaliar em permanência o rendimento das sessões de treino • Ajustar os programas de treino de acordo com a interpretação dos resultados, com vista à

melhoria sistemática das prestações dos conjuntos.

VOLUME II TREINADORES DE DISCIPLINA DISPOSIÇÕES GERAIS ___________________________________________________________________________________________

3

5). Orientar os praticantes em competição de acordo com os objectivos de actuação definidos

no plano de preparação, no respeito das regras, princípios e valores da modalidade • Preparar e discutir com os praticantes o plano de acção para a competição • Avaliar a prestação dos praticantes • Dar indicações sobre as modificações tácticas e os comportamentos individuais a adoptar

6). Aconselhar os cavaleiros na adopção de cuidados de saúde na sua vida quotidiana

7). Prestação dos primeiros socorros a cavalos e cavaleiros, em caso de acidente

e) Competências

Saberes: 1) Doutrina Equestre – Princípios, conceitos, métodos, processos e características do cavalo

bem trabalhado 2) Pedagogia equestre 3) Noções básicas de psicologia 4) Metodologia de treino 5) Noções básicas de fisiologia do esforço 6) Noções de nutrição animal 7) Regulamento da disciplina

Saber – Fazer 1) Ensinar, preparar e aperfeiçoar cavalos levando-os aos limites das suas capacidades e

possibilidades; 2) Identificar e estruturar as componentes de um plano de treino; 3) Adequar os temas e os conteúdos de cada sessão de treino, de acordo com o plano de

preparação, o nível de desenvolvimento dos conjuntos e os meios disponíveis; 4) Aplicar os métodos e as técnicas pedagógicas adequadas, por forma a que os cavaleiros

consigam as melhores prestações desportivas das suas montadas; 5) Utilizar o equipamento, material e infra-estruturas desportivas adequadas ao nível técnico dos

conjuntos; 6) Analisar os comportamentos dos conjuntos e os resultados alcançados; 7) Interpretar e utilizar os dados do controlo fisiológico do treino na reformulação de programas

de preparação; 8) Identificar e actuar sobre os factores psicológicos que influenciam a participação na prática

desportiva; 9) Avaliar as características do talento desportivo de cavalos e cavaleiros.

Saber – Ser 1) Promover, motivar e dinamizar o sentido de responsabilidade e de autoconfiança; 2) Encorajar e valorizar o comportamento correcto dos praticantes; 3) Promover o espírito de equipa e o espírito desportivo no grupo; 4) Facilitar o relacionamento interpessoal com os praticantes, dirigentes, juízes, e outros agentes

desportivos, com vista ao desenvolvimento de um bom nível de colaboração; 5) Assumir uma atitude dignificante da imagem da disciplina, do desportista e do País; 6) Usar uma linguagem correcta e compreensível, esclarecedora e acessível a todos os

praticantes; 7) Assegurar a integridade física e psicológica dos conjuntos, no seu desenvolvimento

desportivo. f) Condições mínimas de acesso ao processo formativo

1) Gerais: • 25 anos de idade • Escolaridade obrigatória

VOLUME II TREINADORES DE DISCIPLINA DISPOSIÇÕES GERAIS ___________________________________________________________________________________________

4

2) Para as Disciplinas Olímpicas e Ensino Adaptado – Monitor de Equitação: • Com 5 anos de prática como formador • Praticantes com o currículo desportivo exigido pela disciplina • Com alunos com o curriculo desportivo exigido pela disciplina.

3) Para as restantes Disciplinas – Ajudante de Monitor de Equitação • Com os mesmos requisitos indicados para as disciplinas já citadas

g) Saídas profissionais

1)Treinador de conjuntos e preparador de equídeos para a competição desportiva na disciplina respectiva.

2) Seleccionador, treinador e chefe de equipa. 3) Gestor das actividades da disciplina num centro equestre.

h) Condições gerais de exercício

Possuir o certificado de aptidão de treinador da disciplina devidamente actualizado (cédula em dia) i) Formação Profissional – Conteúdos fundamentais

Tópicos 1) Psicologia 2) Pedagogia 3) Doutrina Equestre – Geral e adaptada à disciplina 4) Metodologias específicas 5)Processos de treino, sua adequação e avaliação 6) Noções gerais de primeiros socorros humanos e equinos 7) Regulamentos geral, veterinário e da disciplina, da FEP e da FEI 8) Legislação do trabalho. 9) Legislação do desporto

j) Entidade responsável pela certificação IDP – Instituto do Desporto de Portugal

5. MEDIDAS A TOMAR PARA DETERMINAÇÃO DAS CONDIÇÕES ESPECÍFICAS Conforme ficou estabelecido na reunião plenária do Conselho Superior Pedagógico e de acordp com o que foi expresso na respectiva acta, os representantes ali designados para cada disciplina federada, com vertente de competição, organizar-se-ão, com ou sem o apoio das respectivas Comissões Técnicas, conforme entenderem melhor, propondo a formação específica ao Coordenador do CSP, a partir a formação base estabelecida neste Programa. As disposições específicas para cada disciplina serão acrescidas às disposições gerais e serão publicadas em NEF’s, completando as Partes I e II do Volume II do POFFTE, passando a dele fazer parte integrante. Só após completadas todas as disposições (gerais e específicas) o seu conjunto será presente à Direcção do IDP para homologação. 6.FORMAÇÃO PELA VIA DA EXPERIÊNCIA a) Nota Prévia

VOLUME II TREINADORES DE DISCIPLINA DISPOSIÇÕES GERAIS ___________________________________________________________________________________________

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As presentes determinações substituem e anulam a partir de 01/05/2006 todas as disposições em vigor nesta matéria, deixando de nela intervir o Conselho Superior de Equitação, para este efeito substituído, como órgão consultivo, pelo Conselho Superior Pedagógico. b) Âmbito As presentes deliberações só se aplicam às três Disciplinas Olímpicas e a continuidade da sua aplicação vai ficar dependente da aprovação do IDP, conforme já foi antes referido, mas em que se insiste, para que não persistam dúvidas. As restantes disciplinas poderão apresentar estudos bem fundamentados ao CSP no sentido do alargamento do seu âmbito, contudo é bom ter presente que não existem quaisquer garantias de que este método venha a ser aprovado pelo IDP, bastante mais sensibilizado para a nomeação de treinadores a partir de uma formação com conteúdo programático e garantia de formação pedagógica como aliás acontece com toda a formação profissional. c) Condições curriculares e pedagógicas

• Ser praticante da Disciplina, com o mínimo de 10 anos de prática ao mais alto nível, e ser possuidor do seguinte currículo mínimo:

Desportivo

- CSO - 15 classificações até 3º lugar em GP de CSO-A, ou

- 8 classificações até 3º lugar em GP de CSI, ou superior, ou - 12 classificações até 3º lugar em GP/s de CSO-A e CSI, ou Superior

- ENSINO - 12 classificações até 3º em provas de nível Intermed. II, ou superior,em

CDN, CDE ou - 8 classificações até 3º em provas de nível Intermed. II, ou superior, em

CDI, ou - 10 classificações até 3º em provas de nível Intermed. II ou superior em

CDN, CDE e CDI - CCE - 12 classificações até 3º em CNC 2**, ou CCN 2**, ou superior, ou

- 8 classificações até 3º em CIC 2**, ou CCI 2** ou superior, ou - 10 classificações até 3º em CNC 2**, ou CCN 2** e CIC 2**, ou CCI 2** - Pedagógico - Ter apresentado um mínimo de 3 (três) alunos em provas de nível

internacional

• Ter um mínimo de 35 anos de idade; • Não ter no seu curriculum punições impostas pela FEP ou pela FEI que possam ser

consideradas como um “mau exemplo”, desportivo e ou pessoal, para os alunos; • Ser o seu curriculum aprovado após apreciação pelo CSP; • Prestar provas de aptidão pedagógica perante Júri nomeado pelo CSP.

NOTA IMPORTANTE: Compete ao CSP propor a desqualificação de qualquer Treinador, desde que para tal encontre motivos.

VOLUME II PARTE I – Treinadores de Disciplinas Olímpicas CAPÍTULO I – Treinadores de Ensino ___________________________________________________________________________________________

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VOLUME II

PARTE I – DISCIPLINAS OLÍMPICAS

CAPÍTULO I – TREINADORES DE DRESSAGE

a) Designação Treinador de Dressage b) Área / Domínio de Actividade Hipismo c) Objectivo Global da Actividade Treinar e dirigir praticantes das disciplinas federadas na área da competição, melhorando o seu rendimento de forma planeada, organizada e sistemática, tendo em vista o seu aperfeiçoamento e a participação em provas desportivas. d) Actividades

1). Organizar o plano de preparação: • Definir os objectivos de preparação e competição, em função da análise do nível de

desenvolvimento dos praticantes, cavaleiros e suas montadas. • Determinar a periodização da preparação face à calendarização das competições. • Definir os conteúdos das etapas de preparação, organizando programas de treino.

2). Preparar e organizar as sessões de treino • Definir objectivos da sessão de treino em função do plano de preparação e dos níveis

equestres dos praticantes. • Seleccionar e organizar os exercícios da sessão de treino e os meios necessários à

sua execução

3). Conduzir a sessão de treino com vista ao aperfeiçoamento dos praticantes e à sua participação em provas desportivas

• Respeitar os “princípios”, “regras” e “métodos” da Doutrina e Pedagogia Equestres

4). Controlar o treino dos conjuntos (cavalos e cavaleiros) de acordo com os respectivos níveis e sua progressão

• Observar e avaliar em permanência o rendimento das sessões de treino • Ajustar os programas de treino de acordo com a interpretação dos resultados, com

vista à melhoria sistemática das prestações dos conjuntos.

5). Orientar os praticantes em competição de acordo com os objectivos de actuação definidos no plano de preparação, no respeito das regras, princípios e valores da modalidade

• Preparar e discutir com os praticantes o plano de acção para a competição • Avaliar a prestação dos praticantes • Dar indicações sobre as modificações e os comportamentos individuais a adoptar

6). Aconselhar os cavaleiros na adopção de cuidados de saúde na sua vida quotidiana

7). Prestação dos primeiros socorros a cavalos e cavaleiros, em caso de acidente

VOLUME II PARTE I – Treinadores de Disciplinas Olímpicas CAPÍTULO I – Treinadores de Ensino ___________________________________________________________________________________________

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e) Competências

Saberes: 8) Doutrina Equestre – Princípios, conceitos, métodos, processos e características do

cavalo bem trabalhado 9) Pedagogia equestre 10) Noções básicas de psicologia 11) Metodologia de treino 12) Noções básicas de fisiologia do esforço 13) Noções de nutrição animal 14) Regulamentos da disciplina

Saber – Fazer 10) Ensinar, preparar e aperfeiçoar cavalos levando-os aos limites das suas capacidades

e possibilidades; 11) Identificar e estruturar as componentes de um plano de treino; 12) Adequar os temas e os conteúdos de cada sessão de treino, de acordo com o plano

de preparação, o nível de desenvolvimento dos conjuntos e os meios disponíveis; 13) Aplicar os métodos e as técnicas pedagógicas adequadas, por forma a que os

cavaleiros consigam as melhores prestações desportivas das suas montadas; 14) Utilizar o equipamento, material e infra-estruturas desportivas adequadas ao nível

técnico dos conjuntos; 15) Analisar os comportamentos dos conjuntos e os resultados alcançados; 16) Interpretar e utilizar os dados do controlo fisiológico do treino na reformulação de

programas de preparação; 17) Identificar e actuar sobre os factores psicológicos que influenciam a participação na

prática desportiva; 18) Avaliar as características do talento desportivo de cavalos e cavaleiros.

Saber – Ser 8) Promover, motivar e dinamizar o sentido de responsabilidade e de autoconfiança; 9) Encorajar e valorizar o comportamento correcto dos praticantes; 10) Promover o espírito de equipa e o espírito desportivo ; 11) Facilitar o relacionamento interpessoal com os praticantes, dirigentes, juízes, e outros

agentes desportivos, com vista ao desenvolvimento de um bom nível de colaboração; 12) Assumir uma atitude dignificante da imagem da disciplina, do desportista e do País; 13) Usar uma linguagem correcta e compreensível, esclarecedora e acessível a todos os

praticantes;

14) Assegurar a integridade física e psicológica dos conjuntos, no seu desenvolvimento desportivo.

f) Condições mínimas de acesso ao processo formativo

1) Gerais: • 25 anos de idade • Escolaridade obrigatória (em função da idade)

2) Monitor de Equitação: • Com 5 anos de prática como formador • Praticante com um mínimo de 10 participações em provas de dressage de nível internacional, com resultados iguais ou superiores a 60%;

VOLUME II PARTE I – Treinadores de Disciplinas Olímpicas CAPÍTULO I – Treinadores de Ensino ___________________________________________________________________________________________

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• Com um mínimo de 5 alunos que tenham participado ou a participar em provas de nível internacional do seu escalão etário.

g) Saídas profissionais

1)Treinador de conjuntos e preparador de cavalos para a competição desportiva na disciplina de Dressage.

2) Seleccionador, treinador e chefe de equipa. 3) Gestor das actividades da disciplina num centro equestre.

h) Condições gerais de exercício

Possuir o certificado de aptidão de treinador da disciplina devidamente actualizado (cédula em dia)

i) Formação Profissional – PROGRAMA DO CURSO 1. Carga Horária - 12 dias (6 fins de semana) - 8 horas por dia - Total de 96 horas 2.Número Mínimo de Participantes É de 6 o número mínimo de participantes em cada curso 3. Disciplinas - Metodologias Específicas (ME):Aulas Práticas - 14 horas (2 horas x 7 dias) - Doutrina Equestre (DE): Aulas teóricas – 18 horas (2 horas 6 dias/1hora x 6 dias) - Prática Pedagógica (PP): Situações de micro ensino) – 18 horas (3horas x 6 dias) - Teoria e Metodologia de Treino (TT): Aulas Teóricas – 12 horas (4 horas x 3 dias). (esta disciplina inclui a Preparação física do cavaleiro) - Julgamento – Provas de Ensino (JPE): Teórico-práticas – 6 horas (2 horas x 3 dias) - Psicologia Desportiva (Psi): Aulas teóricas – 4 horas (4 horas x 1 dia) - Pedagogia da Equitação (Ped): Aulas teóricas – 4 horas (2 horas x 2 dias) - Primeiros Socorros (1ºs S): Teórico-prática – 2 horas (2 horas x 1 dia) - Nutrição Desportiva (Nut.). Aula Teórica – 2 horas ( 2 horas x 1 dia) - Legislação do Trabalho e Desporto (Leg): Aula Teórica 2 horas ( 2 horas x 1 dia) (esta disciplina inclui a Ética do Desporto) - Regulamento Vet. E da Disciplina (Reg): Aula Teórica 2 horas ( 2 horas x 1 dia)

VOLUME II PARTE I – Treinadores de Disciplinas Olímpicas CAPÍTULO I – Treinadores de Ensino ___________________________________________________________________________________________

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- Noções Gerais de Veterinária ( Vet): Teórico-práticas – 12 horas ( 2 horas x 6 dias) (esta disciplina inclui a Etologia do Cavalo) 4. Programa, Horário e Estrutura Fraccionada

Dia 09-10 10-11 11-12 12-13 15-16 16-17 17-18 18-19 1º dia ME ME DE DE Vet Vet Leg. Leg. 2º dia ME ME DE DE Vet Vet Reg. Reg. 3º dia ME ME DE DE Vet Vet JPE JPE 4º dia ME ME DE DE Vet Vet JPE JPE 5º dia ME ME DE DE Vet Vet Ped. Ped. 6º dia ME ME DE DE Vet Vet Ped. Ped. 7º dia PP PP PP DE 1º S 1º S Nut. Nut. 8º dia PP PP PP DE Psi. Psi. Psi. Psi. 9º dia PP PP PP DE TT TT TT TT 10º dia PP PP PP DE TT TT TT TT 11º dia PP PP PP DE TT TT TT TT 12º dia PP PP PP DE ME ME JPE JPE

O presente curso pode ser articulado em 2 Módulos de 6 dias cada um, ou em 4 Módulos de 3 dias, ou ainda em 6 Módulos de 2 dias cada, dependendo das circunstâncias de local, data e até conveniência dos candidatos, devendo esta questão ser previamente bem definida. 5. Conteúdos Programáticos 5.1 Metodologias Específicas (14 horas) - O cavalo “para diante” a chegar às rédeas - A regularidade ( as Transições) - Adaptação às figuras de picadeiro ( a Flexibilidade) - O Contacto - Movimentos laterais, rotações e meias piruetas a passo - O trabalho a galope: . o galope invertido . as passagens de mão . as contra passagens de mão . as piruetas a galope - O Piaffer, a Passage e as Transições 5.2 Doutrina Equestre (18 horas) - A História da Equitação (2 horas) - As características do cavalo bem trabalhado – escala de treino – ( 4 horas) - Os Movimentos: as Transições, a Paragem, a Meia Paragem, o Recuar, as Mudanças de Direcção, a Passagem dos Cantos ( 1 hora) - As figuras de Picadeiro (1 hora) - Os Movimentos Laterais (3 horas) - As Rotações, a Meia Pirueta a passo e o Galope invertido (2 horas) - As passagens de Mão: simples e no ar 81 hora) - A Contra passagens de mão (trote e galope) e as Piruetas a galope (1 hora) - As passagens de mão aproximadas (1 hora) - O Piaffer, a Passage e as Transições (2 horas)

VOLUME II PARTE I – Treinadores de Disciplinas Olímpicas CAPÍTULO I – Treinadores de Ensino ___________________________________________________________________________________________

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5.3 Prática Pedagógica (18 horas) Hipótese de Trabalho para um Programa de um curso com 6 Alunos: . Cada Aluno dá 3 aulas de 40 minutos, com um Tema de cada grupo. . No final de cada grupo de 3 aulas (2 horas) há uma hora para análise crítica. Grupo 1: O trabalho do cavalo jovem (a formação do cavalo de ensino) Temas: - As transições e o desenvolvimento da flexibilidade longitudinal - As figuras de picadeiro e o desenvolvimento da flexibilidade lateral - Os alargamentos de trote e a sua progressão - A mobilização da garupa - A cedência à perna – ensino e progressão - a espádua a dentro – ensino e progressão - As rotações a trote - O galope invertido - A passagem de mão simples - O treino das passagens de mão no ar (exercícios preparatórios) Grupo 2: O trabalho do cavalo de ensino de nível superior Temas: - O ladear, as contra passagens de mão a trote e a galope - As piruetas a galope e a sua progressão - A passage: ensino e execução - O piaffer: ensino e execução - As transições passage – piaffer - passage Grupo 3: O treino do cavalo médio Temas: - O alargamento de passo, trote e galope - A paragem e as meias paragens - A cedência a perna: o quadro das ajudas, a atitude do cavalo e as vantagens

do exercício - A espádua a dentro: o quadro das ajudas, a atitude do cavalo e as vantagens do

exercício - O recuar - As passagens de mão simples e no ar - A iniciação ao ladear - As rotações a galope 5.4 Teoria e Metodologia do Treino (12 horas) 1) – Os Princípios do Treino Desportivo (2 horas) - A supercompensação - O princípio da continuidade e reversibilidade - O princípio da progressão de carga - O princípio da alternância do esforço - O princípio da especificidade - A carga externa e a carga interna - O volume e intensidade da carga de treino 2) – O Planeamento e Periodização do Treino (6 horas) - Os modelos de planeamento e periodização do treino desportivo - A periodização simples e a dupla periodização - A estrutura do macrociclo - A estrutura do mesociclo - A estrutura do microciclo - A estrutura da sessão de treino

VOLUME II PARTE I – Treinadores de Disciplinas Olímpicas CAPÍTULO I – Treinadores de Ensino ___________________________________________________________________________________________

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- A importância do aquecimento e da recuperação após o treino 3)- Avaliação e Controlo do Processo d Treino (2 horas) - A importância da avaliação e controlo de treino - Testes de controlo de treino e a sua introdução da época desportiva - A organização do dossier de treino 4) – O desenvolvimento das Capacidades Físicas (2 horas) - O desenvolvimento da resistência - O desenvolvimento da velocidade - O desenvolvimento da força - O desenvolvimento da flexibilidade - A preparação física do cavaleiro 5.5 Julgamento das Provas de Ensino (6 horas) 5.6 Psicologia Desportiva (4 horas) 5.7 Pedagogia da Equitação (4 horas) 5.8 Primeiros Socorros (2 horas) 5.9 Nutrição desportiva (2 horas) 5.10 Legislação do Trabalho e da Disciplina (2 horas) 5.11 Regulamento Veterinário e da Disciplina (2 horas) 5.12 Noções Gerais de Veterinária (12 horas) - Noções básicas de anatomia e fisiologia do cavalo (3 horas) - Os andamentos (1 hora) - A alimentação do cavalo e os suplementos energéticos – o doping (2 horas) - Os primeiros socorros e a prevenção de lesões – recuperação do treino (2 horas) - A fisiologia do cavalo e a sua adaptação ao esforço: o desenvolvimento da flexibilidade, da força e da resistência (3 horas)

- A etologia no cavalo (1 hora)

VOLUME II PARTE I – Treinadores de Disciplinas Olímpicas CAPÍTULO II – Treinadores de Saltos de Obstáculos ___________________________________________________________________________________________

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VOLUME II

PARTE I – DISCIPLINAS OLÍMPICAS

CAPÍTULO II – TREINADORES DE SALTOS DE OBSTÁCULOS a) Designação Treinador de Saltos de Obstáculos (CSO) b) Área / Domínio de Actividade Hipismo c) Objectivo Global da Actividade Treinar e dirigir praticantes da disciplina de Saltos de Obstáculos na área da competição, melhorando o seu rendimento de forma planeada, organizada e sistemática, tendo em vista o seu aperfeiçoamento e a participação em provas desportivas. d) Actividades

1). Organizar o plano de preparação: • Definir os objectivos de preparação e competição, em função da análise do nível de

desenvolvimento dos praticantes, cavaleiros e suas montadas. • Determinar a periodização da preparação face à calendarização das competições. • Definir os conteúdos das etapas de preparação, organizando programas de treino.

2). Preparar e organizar as sessões de treino • Definir objectivos da sessão de treino em função do plano de preparação e dos níveis

equestres dos praticantes. • Seleccionar e organizar os exercícios da sessão de treino e os meios necessários à

sua execução

3). Conduzir a sessão de treino com vista ao aperfeiçoamento dos praticantes e à sua participação em provas desportivas

• Respeitar os “princípios”, “regras” e “métodos” da Doutrina e Pedagogia Equestres

4). Controlar o treino dos conjuntos (cavalos e cavaleiros) de acordo com os respectivos níveis e sua progressão

• Observar e avaliar em permanência o rendimento das sessões de treino • Ajustar os programas de treino de acordo com a interpretação dos resultados, com

vista à melhoria sistemática das prestações dos conjuntos.

5). Orientar os praticantes em competição de acordo com os objectivos de actuação definidos no plano de preparação, no respeito das regras, princípios e valores da modalidade

• Preparar e discutir com os praticantes o plano de acção para a competição • Avaliar a prestação dos praticantes • Dar indicações sobre as modificações e os comportamentos individuais a adoptar

6). Aconselhar os cavaleiros na adopção de cuidados de saúde na sua vida quotidiana

7). Prestação dos primeiros socorros a cavalos e cavaleiros, em caso de acidente

VOLUME II PARTE I – Treinadores de Disciplinas Olímpicas CAPÍTULO II – Treinadores de Saltos de Obstáculos ___________________________________________________________________________________________

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e) Competências

Saberes: 15) Doutrina Equestre – Princípios, conceitos, métodos, processos e características do

cavalo bem trabalhado 16) Pedagogia equestre 17) Noções básicas de psicologia 18) Metodologia de treino 19) Noções básicas de fisiologia do esforço 20) Noções de nutrição animal 21) Regulamentos da disciplina

Saber – Fazer 19) Ensinar, preparar e aperfeiçoar cavalos levando-os aos limites das suas capacidades

e possibilidades; 20) Identificar e estruturar as componentes de um plano de treino; 21) Adequar os temas e os conteúdos de cada sessão de treino, de acordo com o plano

de preparação, o nível de desenvolvimento dos conjuntos e os meios disponíveis; 22) Aplicar os métodos e as técnicas pedagógicas adequadas, por forma a que os

cavaleiros consigam as melhores prestações desportivas das suas montadas; Utilizar o equipamento, material e infra-estruturas desportivas adequadas ao nível técnico dos conjuntos;

23) Analisar os comportamentos dos conjuntos e os resultados alcançados; 24) Interpretar e utilizar os dados do controlo fisiológico do treino na reformulação de

programas de preparação; 25) Identificar e actuar sobre os factores psicológicos que influenciam a participação na

prática desportiva; 26) Avaliar as características do talento desportivo de cavalos e cavaleiros. Saber – Ser 15) Promover, motivar e dinamizar o sentido de responsabilidade e de autoconfiança; 16) Encorajar e valorizar o comportamento correcto dos praticantes; 17) Promover o espírito de equipa e o espírito desportivo ; 18) Facilitar o relacionamento interpessoal com os praticantes, dirigentes, juízes, e outros

agentes desportivos, com vista ao desenvolvimento de um bom nível de colaboração; 19) Assumir uma atitude dignificante da imagem da disciplina, do desportista e do País; 20) Usar uma linguagem correcta e compreensível, esclarecedora e acessível a todos os

praticantes; 21) Assegurar a integridade física e psicológica dos conjuntos, no seu desenvolvimento

desportivo.

f) NÍVEIS de TREINADOR de Salto de Obstáculos A elevada diversidade que se verifica ao nível da formação dos treinadores deve dar lugar à concepção de um modelo de formação que permita criar uma definição clara das respectivas Habilitações. O objectivo é construir um sistema consistente de níveis, através dos quais se qualificam profissionais da especialidade, atribuindo-lhes competências específicas. 1) Treinador de Saltos de Obstáculos – NÍVEL I Ser capaz de treinar/aperfeiçoar conjuntos (cavalo/cavaleiro) em competição de salto de obstáculos (CSN).

VOLUME II PARTE I – Treinadores de Disciplinas Olímpicas CAPÍTULO II – Treinadores de Saltos de Obstáculos ___________________________________________________________________________________________

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2) Treinador de Saltos de Obstáculos – NÍVEL II Ser capaz de treinar/aperfeiçoar conjuntos (cavalo/cavaleiro) em competição de salto de obstáculos (CSN–A /CSI e Campeonatos). 3) Treinador de Saltos de Obstáculos – NÍVEL III Ser capaz de proceder à avaliação e treino de conjuntos com vista à formação e preparação de selecções para competição de nível internacional. Ser capaz de gerir as actividades de treino (estágio de aperfeiçoamento em obstáculos) no seio de um centro equestre. g) Modelo de Formação para Treinador da Disciplina de Saltos de Obstáculos,

NÍVEIS I, II e III 1). Caracterização da Profissão O Treinador da Disciplina de Saltos de Obstáculos é uma carreira profissional dirigida para um Monitor de Equitação que se distinguiu na disciplina como cavaleiro de alta competição ou para outros Monitores que, sendo praticantes da disciplina, não pretendam ascender ao grau de Instrutor de Equitação, por falta de tempo ou qualquer outra razão e queiram enveredar por uma carreira desportiva de alto rendimento. Deve ter como competências: - Treinar e aperfeiçoar conjuntos (cavalo/cavaleiro); - Assegurar o treino ou preparação de uma pequena equipa; - Proceder à avaliação de conjuntos com vista à formação de selecções; - Realizar as actividades de treino específico no seio de um centro hípico. Com este modelo e através da sistematização e modernização dos métodos de treino, do desenvolvimento de capacidades pedagógicas e da qualificação técnica, é possível criar uma carreira competitiva, capaz de incentivar os treinadores e, consequentemente, todos os elementos envolvidos na modalidade na sua vertente de competição. Todo este processo de definição, estruturação e implementação da carreira de Treinador de Disciplina de Saltos de Obstáculos, visa incutir espírito de responsabilidade e profissionalismo – muitas vezes ausente no meio desportivo de competição que, por sua vez, vai promover uma concorrência saudável. A existência desta carreira, distinguida através dos diversos níveis, com a atribuição das respectivas competências de forma progressiva e sustentada, deve servir de estímulo para os profissionais investirem de uma forma mais séria e sistemática na sua formação. Assim, ao longo dos diversos cursos, deve ser incutida a ideia de que a formação é um procedimento contínuo, sendo necessária uma actualização constante por parte dos profissionais. Deste processo evolutivo, devem participar diversos saberes, que ultrapassam o carácter estritamente tecnicista e especialista, pelo que os profissionais devem munir-se de todos os conhecimentos que lhes possam ser úteis ao desempenho das suas funções. Entende-se também que, em paralelo, seja fomentado o estudo de uma língua FEI (Inglês ou Francês), uma vez que se trata de uma das ferramentas necessárias a um bom desempenho de um Treinador/Chefe de Equipa nas participações em CSIO e Campeonatos.

VOLUME II PARTE I – Treinadores de Disciplinas Olímpicas CAPÍTULO II – Treinadores de Saltos de Obstáculos ___________________________________________________________________________________________

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Em suma, o treinador de disciplina de obstáculos deve ter a perfeita noção de que o seu desempenho influi de forma activa no desenvolvimento da modalidade, bem como na projecção de uma imagem idónea do seu País no estrangeiro, através dos resultados obtidos pelos seus alunos nas diversas prestações. A carreira assim estruturada deve contribuir em larga escala para a profissionalização da actividade, para a formação de uma escola e consequente evolução da modalidade. 2. CONDIÇÕES MINIMAS DE ACESSO NÍVEL I Definimos este nível como o existente actualmente e estabelecido no POFFTE – todos os docentes com o grau de Monitor de Equitação, praticantes da modalidade de salto de obstáculos com mais de 5 anos de prática da disciplina e 25 anos de idade e, aqueles que obtiveram o estatuto de treinador pela via da experiência (até 01/05/2006 – POFFTE, Programa Oficial de Formação de Formadores e Técnicos de Equitação, Volume II, Treinadores de Disciplina, Disposições Gerais, pág. 5) NÍVEL II Terão acesso a este nível e respectivo Curso de Formação todos os Treinadores de Saltos de Obstáculos NÍVEL I, excepto os que obtiveram este nível através da via da experiência, que só serão admitidos após formação equivalente ao grau de Monitor de Equitação e/ou exame correspondente nas seguintes condições: 30 Anos de idade; Curriculum desportivo de instruendos: 5 Alunos da categoria de Juniores no podium (até 3º lugar) em Campeonatos Nacionais; ou 5 Alunos Jovens Cavaleiros ou Seniores com 8 classificações até ao 3º lugar em CSN-A/CSI de 1 ou 2 *; ou 5 Alunos Jovens Cavaleiros ou Seniores com 5 classificações até ao 3º lugar em CSI de 3 *, ou superior. NÍVEL III Terão acesso a este nível e respectivo Curso de Formação todos os Treinadores de Saltos de Obstáculos NÍVEL II nas seguintes condições: - 35 Anos de idade; - comportamento ético: não ter no seu curriculum punições impostas pela FEP/FEI que possam ser consideradas como um mau exemplo, desportivo e/ou pessoal, para os alunos. (POFFTE – Programa Oficial de Formação de Formadores e Técnicos de Equitação, Volume II, Treinadores de Disciplina, Disposições Gerais, pág. 6.) - Curriculum desportivo de instruendos: - 5 Alunos da categoria de Juniores ou Jovem Cavaleiros escolhidos para representar Portugal num Campeonato da Europa de Saltos de Obstáculos; ou - 3 Alunos Jovens Cavaleiros ou Seniores escolhidos para fazerem parte de uma Equipa Nacional para representar Portugal em Taças das Nações ou Campeonatos.

VOLUME II PARTE I – Treinadores de Disciplinas Olímpicas CAPÍTULO II – Treinadores de Saltos de Obstáculos ___________________________________________________________________________________________

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3. CONTEÚDO DO EXAME FINAL DOS CURSOS 3.1 Dados gerais: Local: Centro de formação e exame de 4 ou mais estrelas (pólo da ENE). Júri: 3 membros, sendo pelo menos dois do grau III (Instrutor de Equitação) ou IV (Mestre de Equitação) com curriculum em CSO/CSI. 3.2 Tipos de provas a prestar e níveis de aptidão exigidos NÍVEL II Provas Teóricas: . Prova escrita sobre teoria da equitação (classificação mínima 60 %) de acordo com o respectivo currículo; . Prova escrita sobre regulamentos FEP (geral, obstáculos, disciplina e veterinário) e direcção de pista (classificação mínima 60 %). Prova de Ensino: . Prova Elementar 3 com cavalo próprio (classificação mínima 55 %). Prova de Prática pedagógica: . Lição de colocação em sela posição à frente; . Lição de obstáculos sobre cavaletes (tendo em vista a correcção da colocação em sela ou a correcção da trajectória no salto do cavalo. Prova de Obstáculos: . Lição de obstáculos sobre um pequeno percurso (cerca de 8 obstáculos e 10 esforços) desenhado pelo candidato, e respectiva demonstração. NÍVEL III Provas Teóricas: . Apresentação de uma TESE sobre: Erros mais comuns adquiridos em CSO – detecção, análise e respectiva correcção; Programa, (preparação e nível a atingir) para uma eventual participação num Campeonato da Europa de Juniores, para um aluno a título individual; Outras propostas pelo candidato e aceites pelo Júri. . Prova escrita sobre regulamentos FEI (geral, obstáculos, disciplina e veterinário + doping) e direcção de pista (classificação mínima 60 %). Prova de Ensino: . Prova Complementar 1 com cavalo próprio (classificação mínima 55 %). Prova de Prática pedagógica: . Estágio de Obstáculos com duração de três dias para um grupo de alunos* (4 a 6), respectiva programação e preparação a cargo do próprio. Prova de Obstáculos: . Percurso final de treino sobre um pequeno percurso (cerca de 8 obstáculos e 10 esforços) desenhado pelo candidato e respectiva demonstração. * Nota: Os alunos deverão ser providenciados pelo pólo da ENE onde se realiza o exame, e possuir aproximadamente o mesmo nível.

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4. TIPO DE CURSO Curso contínuo 5. ESTRUTURA CURRICULAR DO CURSO A) Características, duração e meios equestres de suporte NÍVEL II Este curso destina-se a Treinadores de Disciplina de Saltos de Obstáculos – NÍVEL I, que não têm condições para se ausentarem dos seus locais de trabalho por um período prolongado. Devido à sua especificidade e carácter prático, este curso deverá ser administrado num centro de formação e exame classificado como Pólo da ENE, paralelamente ao momento em que decorra o final (ou 2 últimos módulos) de um curso de Monitores de Equitação. Uma vez que a matéria programática desse curso é já um “saber” do Treinador de Disciplina, pode-se avaliar melhor os seus métodos, processos e prática pedagógica (“saber – fazer”, “saber – ser”). Assim, funcionará como que um adjunto dos Formadores e, ao mesmo tempo, avaliado nas suas prestações, contribuindo desta forma, para uma racionalização de esforços. O curso compreende um módulo de duas semanas, a realizar num Centro de Formação e Exame (Pólo ENE), se possível com internamento. Tem uma carga horária de 80 horas repartidas por duas semanas (40 horas cada). Cada candidato levará uma montada, capaz de realizar a prova de ensino exigida, e um percurso de obstáculos a 1,20m de altura. NÍVEL III Este curso destina-se a Treinadores de Disciplina de Saltos de Obstáculos – NÍVEL II, que não têm condições para se ausentarem dos seus locais de trabalho por um período prolongado. Da mesma forma que o NÍVEL II, o curso deverá ser administrado num centro de formação e exame classificado como Pólo da ENE, em paralelo com o final (ou 2 últimos módulos) de um curso de Instrutores de Equitação. Uma vez que a matéria programática deste curso, deverá ser um “saber” do Treinador de Disciplina do NÍVEL III, consegue-se desta forma promover uma melhor avaliação dos seus métodos, programação e processos de treinos funcionando como que um adjunto dos Formadores nas aulas da disciplina de Saltos de Obstáculos. O curso compreende um módulo de duas semanas a realizar num Centro de Formação e Exame (Pólo ENE), se possível com internamento. Tem uma carga horária de 80 horas repartidas por duas semanas (40 horas cada). Cada candidato levará uma montada, capaz de realizar a prova de ensino exigida, e um percurso de obstáculos a 1,30m de altura.

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b) Matérias curriculares NÍVEIS II e III

• Psicologia • Pedagogia • Doutrina Equestre – Geral e adaptada à disciplina • Metodologia especifica da modalidade • Processos de treino, sua adequação e avaliação • Noções gerais de primeiros socorros humanos e equinos • Regulamentos (geral, obstáculos, disciplina e veterinário) FEP/FEI • Doping • Direcção de pista • Legislação do trabalho • Legislação do desporto

c) Cadeiras e sua distribuição horária por módulos NÍVEL II

CADEIRAS

1ª Semana

2ª Semana

SOMAS

Psicologia 2 h 2 h 4 h Pedagogia 4 h 3 h 7 h

Doutrina Equestre (geral e da modalidade) 4 h 4 h 8 h Metodologia da disciplina 5 h 5 h 10 h

Processos de treino (adequaç/avaliação) 6 h 5 h 11 h Primeiros socorros (hum.equ) Noç.gerais 4 h - 4 h

Regulamentos FEP 4 h - 4 h Direcção de Pista 2 h - 2 h

Legislação de Trabalho 5 h 3 h 8 h Legislação do Desporto 4 h 2 h 6 h

Exame Final - 16 h 16 h Total do módulo 40 h 40 h 80 h

NÍVEL III

CADEIRAS 1ª Semana

2ª Semana

SOMAS

Psicologia 2 h 1 h 3 h Pedagogia 4 h 3 h 7 h

Doutrina Equestre (geral e da modalidade) 4 h 2 h 6 h Metodologia da disciplina 5 h 5 h 10 h

Prim. socorros (hum e eque) noç. gerais 2 h - 2 h Regulamentos FEI + Doping 5 h - 5 h

Ética 1 h - 1 h Direcção de Pista 3 h - 3 h

Legislação de Trabalho 5 h 2 h 7 h Legislação do Desporto 3 h 1 h 4 h

Exame Final - 20 h 20 h Total do módulo 40 h 40 h 80 h

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d) Carga horária por tipo de formação NÍVEL II

CADEIRAS T PS P SOMAS Psicologia 4 h - - 4 h Pedagogia - - 7h 7 h

Doutrina Equestre geral e da modalidade 8 h - - 8 h Metodologia da disciplina 3 h 3 h 4 h 10 h

Proc. de treino (adequação – avaliação) - 3 h 8 h 1 h

Prim. socorros (hum./equinos) noç.gerais 3 h 1 h - 4 h

Regulamentos FEP 4 h - - 4 h Direcção de Pista 1 h - 1 h 2 h

Legislação de Trabalho 8 h - - 8 h Legislação do Desporto 6 h - - 6 h

Exame Final 3 h - 13 h 6 h SOMAS 40 h 7 h 33 h 80 h

NÍVEL III

CADEIRAS T PS P SOMAS Psicologia 3 - - 3 Pedagogia - - 7 7

Doutrina Equest (geral e da modalid) 6 - - 6

Metodologia da disciplina 1 3 6 10 Proc. de treino (adeq. – avaliação) - 3 9 12

Prim. Soc. (hum./equinos) noç.gerais 1 1 - 2 Regulamentos FEI + Doping 5 - - 5

Ética 1 - - 1 Direcção de Pista 1 - 2 3

Legislação de Trabalho 7 - - 7 Legislação do Desporto 4 - - 4

Exame Final - - 20 20 SOMAS 29 7 44 80

e) Conteúdos programáticos das cadeiras 1). Psicologia NÍVEL II Stress e ansiedade na competição desportiva: natureza, efeitos e avaliação. Atenção e concentração na competição. Motivação para a prática desportiva. Autoconfiança e rendimento na competição. NÍVEL III Liderança de equipas desportivas e comportamentos do treinador. Dinâmicas de grupo e coesão nas equipas desportivas. Comportamentos agressivos no desporto. Nota: Conteúdos gentilmente cedidos pela Exma. Sr.ª Drª Marta Campos Andrada, Psicóloga.

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2). Pedagogia teórica e prática NÍVEL II Reciclagem do conteúdo programático relativo ao curso de Monitores de Equitação, com relevância na prática pedagógica de obstáculos. NÍVEL III Conteúdo programático relativo ao curso de Instrutores de Equitação com relevância na prática pedagógica de obstáculos. 3). Doutrina equestre NÍVEL II e NÍVEL III Os Grandes princípios da Equitação: -O método – Características do cavalo bem trabalhado; -O estudo das ajudas e dos andamentos laterais; o Trabalho ginástico do cavalo, no circulo, as transições e o equilíbrio; -Os movimentos laterais, respectivo quadro de ajudas e vantagens ginásticas; -A escala de treino – rectitude e concentração; os andamentos concentrados: as passagens de mão no ar. 4). Metodologia da disciplina NÍVEL II e NÍVEL III Métodos de treino – observar, diagnosticar, corrigir, exemplificar, avaliar. 5). Processos de treino NÍVEL II e NÍVEL III Programação do treino. Adequação do treino. Condução do treino – gestão. Avaliação do treino. 6). Primeiros socorros NÍVEL II e NÍVEL III Revisão e actualização dos métodos e processos dados no curso de Monitores de Equitação. 7). Regulamentos – Geral, Obstáculos, Disciplina e Veterinário NÍVEL II – FEP Geral. Obstáculos -Tipo de provas; -Faltas e penalizações durante a prova; vestuário; Eliminações desqualificações e multas; -Escalões etários e direito de participação de cavalos e cavaleiros; Campeonatos e Taças. Disciplina. Veterinário.

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NÍVEL III – FEI Geral. Obstáculos: -Direitos de participação; -Campeonatos; -Taças das Nações. Disciplina. Veterinário. Doping. 8). Direcção de pista NÍVEL II Tipo de obstáculos, compostos, distâncias, segurança. NÍVEL III Obstáculos especiais, interdependências, cores, percursos básicos, segurança. 9). Legislação no trabalho NÍVEL II e NÍVEL III A definir com o formador da cadeira, e de acordo com a legislação em vigor. 10). Legislação no desporto NÍVEL II e NÍVEL III A definir com o formador da cadeira, e de acordo com a legislação em vigor.

==== POFFTE ====

PROGRAMA OFICIAL

DE FORMAÇÃO

DE FORMADORES

E TÉCNICOS

DE EQUITAÇÃO

VOLUME III

Partes I e II

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PARTE I

CAPÍTULO I

Curso Inicial de Acompanhantes de Turismo Equestre

CQ - CATÁLOGO NACIONAL DE QUALIFICAÇÕES

ANQ - AGÊNCIA NACIONAL PARA A QUALIFICAÇÃO

REFERENCIAL

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CAPÍTULO II

CURSO INTENSIVO PARA ACOMPANHANTE DE TURISMO EQUESTRE

MODELO DE FORMAÇÃO FRACCIONADO POR MÓDULOS

1. INTRODUÇÃO Tendo em atenção a dificuldade que os candidatos a Acompanhantes de Turismo Equestre têm de se disponibilizarem para a frequência de uma acção de formação que os afaste por longo tempo do seu local de trabalho, foi decidido ultrapassar esse problema com as duas seguintes medidas: 1º Recorrer a um Curso Intensivo em alternativa ao Curso Inicial, procurando uma população-alvo previamente mais preparada do ponto de vista equestre e já com alguma experiência; 2º Fraccionar a acção de formação em Módulos de curta duração, espaçados de cerca de uma semana, permitindo que os candidatos alternem os períodos de formação com intervalos de trabalho e estudo nos seus locais normais de labor. 2. CONDIÇÕES DE ADMISSÃO a) Idade mínima: 21 anos b) Aptidão equestre: Sela 4 do Programa Geral, ou Sela 4 de Plena Natureza c) Aptidão literária mínima: 9º ano ou equivalente d) Línguas estrangeiras: Inglesa ao nível da conversação e da escrita elementar e) Equipamento: Os (as) candidatos (as) deverão apresentar um arreio adequado, cabeçada de prisão, os utensílios e ferramentas necessários à cartografia e orientação (porta mapas, bússola, relógio adequado, alforges, lanternas, toque, etc.) f) Utensílios de maneio: Os necessários para a higiene e tratamento diário da

sua montada, designadamente saco de boca, cobrejão e material de primeiros socorros veterinários

f) Traje: Traje de montar preparado para as diversas condições climatéricas

g) Suporte equestre: Cada aluno deverá levar uma montada adequada à prática de randonnée. Caso não tenha poderá alugá-la junto da Organização

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3. COORDENAÇÃO TÉCNICA E CORPO DOCENTE A Coordenação Técnica desta reciclagem fica a cargo do Vogal da disciplina de Turismo Equestre no Conselho Superior Pedagógico da Escola Nacional de Equitação, que será assessorado por um conjunto de docentes credenciados pelo mesmo. 4. DESIGNAÇÃO DOS TEMAS PROGRAMÁTICOS E CARGA HORÁRIA Temas Designação Horas

1 Primeiros socorros humanos. 4 2 Primeiros socorros veterinários. 4 3 O cavalo de turismo equestre. 1 4 Ferração. 10 5 Cartografia e orientação. 30 6 Noções gerais de turismo equestre. 10 7 Preparação e manutenção do equipamento. 6 8 Planeamento e execução de passeios e randonnée. 20 9 Equitação de exterior e iniciação ao TREC 30 10 Exame final (sela 6 de plena natureza). 5

Total horas 120 5. DESENVOLVIMENTO DOS CONTEÚDOS E CARGA HORÁRIA TEMAS CONTEÚDOS Nº horas Primeiros socorros humanos • Gabinete/ material para primeiros socorros.

• Medidas a tomar perante: - Feridas. - Traumatismos oculares. - Entorses, luxações, fracturas e

traumatismo craniano. - Hemorragias, queimaduras. - Lipotimias e intoxicações. -

4 sala

Primeiros socorros veterinários • Saber organizar um estojo de primeiros socorros • Saber administrar medicamentos (oral, tópico,

subcutâneo, intramuscular e endovenoso. • Detectar uma claudicação, suas causas e primeiros

tratamentos. • Saber actuar perante os sintomas de cólica,

diarreia, desidratação, desidratação, infecção do aparelho respiratório, gripe, hemorragias, feridas superficiais, profundas, assentaduras e fracturas.

• Sintomas oftálmicos • Saber medir os sinais vitais (hidratação,

temperatura, pulso,, auscultação cardíaca e intestinal

2 sala

3 ext.

O cavalo de turismo equestre • A escolha e compra de um cavalo para turismo equestre.

• Programar o trabalho dos cavalos em função da actividade.

• Adaptação da alimentação, nutrição exterior

1 sala

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3

Ferração • Descrever o casco, funcionamento mecânico, aprumos e patologias.

• Identificar o conjunto de material de ferração. • Organizar um conjunto de material de ferração para

randonnée. • Retirar e recolocar uma ferradura.

2 sala e 8 ext

Cartografia e Orientação • Noções gerais de cartografia. • Saber orientar e interpretar cartas de 1/25000 e

1/50000. • Marcar percursos na carta, assinalando as

passagens difíceis ou perigosas. • Analisar o relevo dum percurso. • Calcular a distância dum percurso e o tempo para o

percorrer. • Saber utilizar a bússola (azimutes). • Prática no campo.

5 sala

25 ext

Noções gerais de turismo equestre

• Definição e modalidades. • Legislação. • Normas de circulação a cavalo. • Caracterização dos trilhos equestres e normas de

sinalização. • Conhecimento do meio ambiente. • Conhecer as principais espécies de árvores,

plantas e animais da região. • Função e responsabilidades do acompanhante de

turismo equestre. • Gestão dum centro de turismo equestre. (Divulgação, calendários de animação, programas de randonnées e passeios, panfletos publicitários). • Os centros de turismo equestre como pólos de

desenvolvimento sustentável.

7 sala

3 ext.

Preparação e manutenção do equipamento.

• Conhecer os arreios para turismo equestre. • Aparelhar um cavalo para um passeio e para uma

randonnée de vários dias. • Efectuar a manutenção do material e efectuar

pequenas reparações.

6 ext

Planeamento e execução de passeios e randonnée

• Escolha dos cavalos e selecção do percurso em função do nível de equitação dos clientes.

• Utilizar o passeio para divulgação turística. • Informar sobre regras de circulação e segurança. • Estar preparado para prestar primeiros socorros. • Utilização de meios de pedido de socorro. • Prática no exterior. • Preparação dos cavalos • Previsão e preparação dos mantimentos • Itinerários, distâncias e ritmos • Escolher locais de paragem

8 sala

12 ext.

Equitação de exterior e Iniciação ao TREC e técnicas de randonnée equestre de competiição

• Posição a cavalo e comprimento dos estribos • Diferentes equilíbrios no exterior • Execução de exteriores contendo obstáculos

naturais

5 sala 25 ext

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• Origem e evolução do TREC • Regulamento Nacional de TREC. • Prática de POR, MA e PTV

Exame final • Exame de sela 6 de plena natureza. 5 horas

TOTAL DE HORAS 120 h

6. ARTICULAÇÃO POR MÓDULOS

Este curso intensivo desenvolve-se em 5 módulos de dois dias terminando num 6º módulo de 5 dias, aproveitado para os trabalhos mais prolongados no terreno, bem como para a execução do exame final. Entre cada módulo haverá um intervalo de cerca de 6 dias para “trabalho de casa” durante o qual os alunos revêem as matérias dadas, executam treino pessoal e aproveitam para assegurar a actividade profissional a que estão dedicados 7. CALENDARIZAÇÃO DAS MATÉRIAS Compete à coordenação da reciclagem elaborar, com a antecedência de uma semana antes do início desta, a calendarização das matérias dentro de cada módulo, distribuindo-as de forma a respeitar a carga horária antes apresentada 8. TABELA DE CLASSIFICAÇÃO DE EXAMES DE SELA 6 E 7 DE PLENA NATUREZA

NOTAS DE

0 A 10

EXAME TEÓRICO

ESCRITO (%)

EXAME DE MANEIO

(%)

PERCURSO TOPOGRÁFICO

(Pontos)

PERCURSO TERRENO VARIADO (Pontos)

RESULTADO MÉDIA

ARITMÉTICA

0 <30 <50 <50 <50 INAPTO 1 30 a 34,5 <60 50 a 79 50 a 59 INAPTO 2 35 a 44,5 <65 80 a 99 60 a 69 INAPTO 3 45 a 54,5 <70 100 a 119 70 a 89 INAPTO 4 55 a 59,5 <75 120 a 149 90 a 119 INAPTO 5 60 a 67,9 76 a 80 150 a 159 120 a 129 SUFICIENTE 6 68 a 74,9 81 a 85 160 a 179 130 a 139 REGULAR 7 75 a 84,9 86 a 90 180 a 199 140 a 149 BOM 8 85 a 89,9 91 a 95 200 a 219 150 a 159 MUITO BOM 9 90 a 94,9 >95 220 a 229 160 a 165 EXCELENTE 10 95 a 100 >95 230 a 240 166 a 180 EXCELENTE

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Ainda que a população alvo já venha apetrechada de conhecimentos e práticas pedagógicas, todos os temas referidos devem ser tratados, complementarmente, nessa dimensão, pois estamos, essencialmente, a formar formadores.

VOLUME III

PARTE I

CAPÍTULO III

Curso para Docentes de Equitação de Plena Natureza

1. INTRODUÇÃO Não estão ainda programados os cursos de formação de, Docentes de Equitação de Plena Natureza a partir de simples praticante de Turismo Equestre, nem mesmo a partir de profissionais dessa área, como Acompanhantes, ou Guias de Turismo Equestre. Precisamente por falta de recursos e pela grande necessidade de formar docentes de Plena Natureza, optou-se pelo recurso a um púbico alvo com formação pedagógica e formação equestre em Equitação Geral, ou seja, a Ajudantes de Monitor, Monitores, Instrutores e Mestres de Equitação.. Deste modo poder-se-ão realizar Cursos do tipo post-graduação, onde apenas há que ministrar as cadeiras complementares do Turismo Equestre, o que é possível concretizar em muito menos tempo, ainda que de formação intensiva, já que a escolaridade mínima exigida para os docentes candidatos lhes permite também adquirir rapidamente os novos conhecimentos relacionados com a topografia e a orientação. Os conteúdos programáticos destas reciclagens são precisamente iguais, quer para Instrutores, para Monitores, ou Ajudantes de Monitor, abrangendo especialmente os seis seguintes temas: - Estudo do meio ambiente e das particularidades da região - Desenvolvimento dos conhecimentos da Orientação a Cavalo - O passeio equestre – Randonnée - Centros de Turismo Equestre

- O TREC – Treino de Randonnée Equestre de Competição: - Conhecimentos detalhados a todos os níveis de competição;

- Conhecimentos dos princípios de avaliação das diferentes provas.

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2. PROGRAMA DO CURSO – AJUDANTES DE MONITOR, MONITORES E INSTRUTORES DE PLENA NATUREZA

a. Objectivo Dotar o docente de equitação dos conhecimentos e capacidade técnica e pedagógica para a formação de praticantes, técnicos e docentes dedicados às diferentes variantes lúdicas e de competição do Turismo Equestre. Estes profissionais deverão ficar aptos a colaborar nos cursos de Oficiais de Concurso de TREC. b. Caracterização da Profissão O Ajudante de Monitor de Plena Natureza é um docente apto a colaborar com Monitores e Instrutores de Plena Natureza na formação de praticantes (Programa das Selas de Plena Natureza), bem como de técnicos ao nível de Acompanhantes de Turismo Equestre (ATE) e na formação de Juízes Nacionais de TREC. Nessa colaboração poderá mesmo ministrar directamente aulas de iniciação, ainda que seguindo as orientações que lhe forem transmitidas por graus superiores de docentes. O Monitor de Equitação de Plena Natureza é um docente apto a ministrar formação a praticantes (Programa das Selas de Plena Natureza) e a candidatos a formadores que já disponham dos Graus I e II. Poderá ainda cooperar com Guias e ATE na formação de ATE (Acompanhantes de Turismo Equestre), bem como de Juízes Nacionais de TREC. O Instrutor de Equitação de Plena Natureza é um docente apto a ministrar formação a praticantes (Programa das Selas de Plena Natureza) e a candidatos a formadores que já disponham dos Graus I, II, III e IV. Poderá ainda cooperar com Guias na formação de ATE que desejem habilitar-se ao desempenho do cargo de Guia de TE, bem como cooperar com Juízes Internacionais de TREC na formação de Juízes Nacionais ao nível internacional. c. Condições de Acesso ao Curso 1) Para Ajudantes de Monitor e Monitor de Plena Natureza -Para além de dever ter já o grau I, ou II, (Ajudante, ou Monitor de Equitação

Geral), deverá previamente: - Ter idade mínima de 20 anos; - Escolaridade mínima do 9º ano ou equivalente

- Ter pelo menos dois anos de experiência pedagógica.

2) Para Instrutores de Plena Natureza

Para além de ter já o grau III (Instrutor de Equitação Geral). Deverá: - Ter idade mínima de 25 anos - Escolaridade mínima 12º ano - Ter prática de formação profissional na área do Turismo Equestre, há mais de um ano.

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d. Duração do Curso

Esta acção de formação deve realizar-se em duas semanas, num total de 80 horas, sendo 30 de formação teórica e prática simulada e 50 horas de formação prática.

e. Matérias Curriculares do Curso 1) Aspectos Institucionais do Turismo Equestre Integração do Turismo Equestre na FEP como disciplina federada, representando esta a FITE, Federação Internacional de Turismo Equestre, sedeada em França. Conhecimento detalhado dos regulamentos internacionais, onde se baseiam os regulamentos nacionais publicados pela FEP. Enquadramento de todos os docentes na Comissão Técnica de TE como órgão consultivo FEP e elemento integrante do Conselho Superior Pedagógico da ENE 2) Estudo do Meio Ambiente O candidato deverá ficar habilitado a:

- Reconhecer 10 plantas tóxicas; - Conhecer os efeitos poluidores da utilização de pesticidas e herbicidas, bem como os efeitos dessa utilização no homem e no cavalo;

- As particularidades ambientais do interior e do litoral; - Reconhecer 12 animais selvagens da área, bem como 12 plantas e 12 árvores; - Conhecer os diferentes tipos de poluição da região; - Conhecer os ecossistemas e a cadeia alimentar; - Conhecer as condições climatéricas e a forma de nelas conviver; - Conhecer o desenvolvimento turístico da região e as formas de cooperação. - Conhecer a história da região. 3) Desenvolvimento dos Conhecimentos de Orientação A orientação faz-se recorrendo a uma carta topográfica de pequena escala (1:25.000 ou 1:50.000), aos sinais do terreno, à bússola e aos astros. Os formandos deverão aprender teoricamente e exercitar na prática estas aptidões, bem como a melhor forma de as transmitir aos seus futuros instruendos. Seguindo a estrutura preconizada nas Selas de Plena Natureza, bem como a respectiva progressão, tendo em conta que um formador deverá, no final da reciclagem, dominar perfeitamente estas matérias, a par do controlo total das velocidades respeitantes aos três andamentos naturais do cavalo, vamos seguidamente, de forma sintética, apresentar os tópicos da estrutura: - Conhecimento e manuseamento de cartas topográficas e outros croquis: > Elaboração de plantas de espaços conhecidos; > Elaboração do croquis de um percurso determinado e simples;

> A carta topográfica e seus objectivos; > Legendas e sinais convencionais;

VOLUME III PARTE I CAPÍTULO III – Curso para Docentes de Equitação de Plena Natureza ___________________________________________________________________________________

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> A orientação da carta pelos pontos cardeais e por elementos significativos do terreno; > Identificação das escalas e sua aplicação no cálculo das distâncias; > Leitura orográfica e hidrográfica das cartas. Pontos de referência; > Curvas de nível; Determinação de um perfil em corte; > Avaliação das dificuldades de percurso pela leitura da carta; > A bússola, sua utilização;

> Norte magnético e norte geográfico; > Orientação da carta com o auxílio da bússola > Azimutes

> Associação de distâncias, relevo, velocidade, andamentos e tempo de percurso; > Comentar um percurso, ou itinerário traçado numa carta, quanto a dificuldades a ultrapassar, azimutes de referência, distâncias a percorrer, andamentos recomendáveis, variação destes para obtenção da velocidade necessária relativamente ao tempo concedido e ainda quanto aos sinais do terreno indicados pela carta (linhas de água, relevo, pontes, edificações estradas e caminhos, trilhos, caminhos de ferro, propriedades fechadas);

- O terreno e seus pontos de referência:

>Deslocar-se num espaço conhecido por uma planta simples desse espaço: >Fazer uma planta rudimentar de uma localidade menos conhecida; >Identificar os pontos cardeais pelos locais de nascimento e pôr do Sol

>Com a ajuda de uma carta, identificar a vegetação e o relevo, bem como outros pontos significativos do terreno;

>Deslocações em pequenas distâncias com a ajuda de uma carta e da bússola; >Deslocação maior com a ajuda de carta e bússola segundo um itinerário;

>Associar no terreno um pequeno percurso preestabelecido, determinando os andamentos do cavalo mais adequados à velocidade pretendida e à natureza do terreno; >Realizar uma pequena prova de POR – Percurso de Orientação e Regularidade de 4 a 6 Kms, com 5 balizas, 3 azimutes aleatórios, numa velocidade de 6 Kms/h; >Realizar um POR – Percurso de Orientação e Regularidade ao nível do Campeonato de Portugal de TREC; >Fazer vários ensaios de avaliação de provas de POR nos termos do Regulamento Nacional de TREC.

4) Passeio Equestre – Randonnée - Preparação na Carta e no Terreno:

>Noção de trilho equestre >Sinalética adequada >Classificação dos trilhos> Escolha, na carta, de percursos de passeio (randonnée) para diferentes públicos (clientes), diferentes tipos de cavalos, diferentes extensões, procurando a adequação perfeita às diversas finalidades >Preparar na carta e realizar no terreno diferentes percurso de randonnée, utilizando os trilhos mais adequados, tendo em atenção os aspectos da segurança (pisos, trânsito, obstáculos naturais, etc.), bem como o lazer associado à paisagem e ao clima; >Avaliação da população cliente quanto a aptidão equestre >Questionário de base à elaboração do seguro e a uma primeira avaliação;

VOLUME III PARTE I CAPÍTULO III – Curso para Docentes de Equitação de Plena Natureza ___________________________________________________________________________________

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>Avaliação do equipamento e seu ajustamento às necessidades, com especial cuidado nas protecções de segurança >Escolha dos cavalos mais adequados a cada cliente – Ensaio em picadeiro >Recomendações antes da saída com enfoque nos aspectos da segurança; >Papel do Acompanhante e do Guia de Turismo Equestre – Sua autoridade; >A aparelhação. Participação e fiscalização

- Cuidados durante o passeio e na chegada: >Organização da coluna; >Ligações com os diferentes pontos da coluna; >Programação das paragens e das mudanças de andamentos; >Auscultação das situações e eventuais anomalias; >Resolução de problemas de ferração ou outros que impossibilitem a marcha normal; >Paragens culturais e de descanso; >Responsabilidades >Chegada, desaparelhação e cuidados com as montadas.

5) Centros Hípicos de Turismo Equestre - Gestão e marketing de Centros de Turismo Equestre

- Organização de eventos:

> Provas de TREC e TREC atrelagem; > Expedições e romarias; > Passeios associados a feiras e outras festividades locais; > Organização do randonnée atrelagem;

- Centros mistos de diferentes disciplinas com inclusão do Turismo Equestre; - Centro integrado noutras actividades turísticas:

> Empresas de animação turística – Legislação de enquadramento; - Desporto de Natureza em áreas protegidas. 6) TREC – Técnicas de Randonnée Equestre de Competição - Apresentação do TREC

> Origem e desenvolvimento; > Evolução da disciplina em Portugal e no Mundo > Regulamento Nacional de TREC > Regulamento Internacional de TREC – FITE > Características do cavalo de TREC > Importância pedagógica da prática do TREC para o desenvolvimento e execução segura do Randonnée

- Pedagogia da Prova AC - Apresentação do Conjunto

> Equipamento obrigatório e sua finalidade > Sistema de avaliação (Juízes)

VOLUME III PARTE I CAPÍTULO III – Curso para Docentes de Equitação de Plena Natureza ___________________________________________________________________________________

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- Pedagogia da Prova POR – Percurso de Orientação e Regularidade

> Organização da formação em orientação > Ferração e desempanagem > Marcação de um percurso e organização de uma prova de POR > Sistema de avaliação (Juízes)

- Pedagogia da Prova de PTV – Percurso em Terreno Variado

> Conhecer todos os tipos de dificuldades previstas regulamentarmente > Montar um percurso de PTV > Sistema de Avaliação (Juízes)

- Pedagogia da Prova AA – Aptidão de Andamentos

> Ênfase no nível do ensino do cavalo e do cavaleiro > Sistema de Avaliação (Juízes)

VOLUME III PARTE II CAPÍTULO I – Curso de Auxiliares de Equitação Terapêutica ___________________________________________________________________________________________

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VOLUME III

PARTE II

CAPÍTULO I

Curso de Auxiliares de Equitação Terapêutica

1. OBJECTIVO Trata-se de um curso essencialmente prático, destinado a fornecer conhecimentos básicos sobre o cavalo, como agente terapêutico. Habilita e credencia o formando para se integrar numa equipa de Equitação Terapêutica, devidamente constituída, nela lhe cabendo um papel específico de agente que actua no campo da reabilitação, mas que tem conhecimentos equestres suficientes para potenciar essa acção. 2. RESUMO DAS MATÉRIAS a) Prática

� Maneio � Equipamento e sua utilização � Condução do cavalo � Iniciação à equitação � Participação em sessões de Equitação Terapêutica com deficientes � Material utilizado nas sessões de Equitação terapêutica

b) Teoria

� Palestras sobre as patologias mais frequentes e a adequada utilização do cavalo � Psicologia equina

3. SISTEMA DE AVALIAÇÃO

� Avaliação contínua pelos formadores e examinadores, segundo grelha previamente estudada � Avaliação em Exame Final

4. MEIOS DIDACTICOS E PEDAGÓGICOS

• Sala de aula devidamente apetrechada com suportes visuais adequados • Cavalos preparados para trabalhar com deficientes • Arreios preparados para trabalhar com deficientes e equipamento de elevação dos deficientes

para facilitar o montar e o apear • Boxes e locais para o Maneio dos cavalos e tratamento dos mesmos e dos respectivos arreios • Picadeiro e equipamento para sessões de terapia

VOLUME III PARTE II CAPÍTULO I – Curso de Auxiliares de Equitação Terapêutica ___________________________________________________________________________________________

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5.CONTEÚDO PROGRAMÁTICO E CARGA HORÁRIA

TEMA CONTEÚDO PROGRAMÁTICO HORAS

1. Recepção e apresentação da acção

Recepção e constituição dos grupos. Apresentação individual Descrição geral do curso Visita às instalações

04h00

2. Abordagem ao Cavalo Noções sobre Maneio e higiene do cavalo Sessão prática de contacto directo com os cavalos

04h00

3. Abordagem ao Cavalo - Continuação

Limpeza das montadas, Estado da ferração; Diagnóstico de saúde das montadas: Pulsação temperatura, movimentos respiratórios .- Valores normais Estudo anatómico dos movimentos Apoios didácticos

04h00

4. Abordagem ao Cavalo - Continuação

Estudo dos andamentos com apoio audiovisual. Observação e análise ao vivo Os andamentos mais utilizados na Equitação Terapêutica, designadamente na Hipoterapia

04h00

5. Contacto directo dos formandos, por grupos, com os cavalos

Limpeza das montadas. Condução à mão e à guia. Regras de segurança na utilização do picadeiro. Utilização dos arreios e demais material de equitação. Sua manutenção Aparelhar e desaparelhar. Tratamento da montada no fim de cada sessão

04h00

6. Contacto directo dos formandos, com os cavalos – Continuação

Execução simultânea pelos diferentes grupos inicialmente constituídos: Apear e montar, Condução à guia, Condução à mão. Aproximação com rampa e escada para montar e apear

04h00

7. Iniciação à equitação

Volteio dado pelos formadores: Exercícios de descontracção, equilíbrio e ligação ao movimento com cilhão e manta. Exercícios elementares de ginástica a cavalo

04h00

8. Iniciação à equitação - Continuação

Aparelhação das montadas. Montar com selim e rédeas – Iniciação à condução – Efeitos das pernas de impulsão e das rédias para regular o andamento e mudar de direcção – Figuras de picadeiro. Acompanhamento dos movimentos por auxiliares laterais

04h00

9. Palestra sobre Equitação Terapêutica

Deficiências mais frequentes e sua ligação aos conhecimentos adquiridos sobre a utilização do cavalo. A equipa de equitação terapêutica Fundamentos da equitação terapêutica

04h00

10. Aplicação prática na reabilitação Preparação das montadas Trabalho com deficientes reais

04h00

11. Avaliação Final

Condução da montada para limpeza inicial Preparação da sessão – Cavalos, arreios e equipamentos com aquecimento inicial dos cavalos. Trabalho de três grupos simultâneos no picadeiro Tratamento final das montadas Teste escrito Avaliações dos Examinadores Avaliações dos Formandos

04h00

CARGA HORÁRIA TOTAL 44H00

VOLUME III PARTE II CAPÍTULO II – Curso de Técnicos de Saúde e Educação em Equitação Terapêutica ___________________________________________________________________________________________

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VOLUME III

PARTE II

CAPÍTULO II

Curso de Técnicos de Saúde e Educação em Equitação Terapêutica

A. Objectivos e Pré-Requisitos

1. Objectivo Geral

Ministrar formação a profissionais na área da saúde e educação, visando a aquisição da competência necessária para integrarem uma equipa interdisciplinar de um centro de equitação terapêutica;

2. Objectivos Específicos

a. Compreender a importância das disciplinas de ética e deontologia no exercício da Equitação com fins Terapêuticos; b. Compreender o que é a Equitação com fins Terapêuticos e o seu potencial; c. Compreender a evolução histórica da Equitação com fins Terapêuticos; d. Compreender a situação actual da Equitação com fins Terapêuticos em Portugal e no resto do mundo; e. Compreender o potencial do cavalo como instrumento cinesioterapêutico; f. Compreender as diferentes valências da Equitação com fins Terapêuticos; g. Compreender o processo de admissão e de integração de um cavaleiro num Centro de Equitação com fins Terapêuticos; h. Conseguir adequar os objectivos de intervenção de cada situação clínica às diferentes valências da Equitação com fins Terapêuticos; i. Compreender as técnicas específicas das áreas de saúde, educação e equitação utilizadas na Equitação com fins terapêuticos; j. Compreender o papel dos diferentes intervenientes numa sessão de Equitação com fins Terapêuticos; k. Destacar a importância do profissional de equitação como membro da equipe interdisciplinar de um Centro de Equitação com fins Terapêuticos; l. Compreender a importância dos diversos profissionais de saúde e educação como membros de uma equipa de Equitação com fins Terapêuticos; m. Compreender as normas de segurança inerentes à Equitação com fins Terapêuticos (compreender e consciencializar os riscos da improvisação nas técnicas de Equitação Terapêutica); n. Compreender os requisitos para a criação de um Centro de Equitação Terapêutica.

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3. Pré-requisitos

3.1. Habilitações a) Bacharelato ou Licenciatura nas áreas da saúde, educação ou reabilitação; b) Análise do questionário de inscrição conforme modelo Anexo II

3.2. Documentação a apresentar:

a) Cópia de certificado de habilitações; b) Cédula profissional; c) Seguro de praticante de equitação da FEP.

B. Conteúdo Programático e Carga Horária

Estrutura do Curso

• Este curso está estruturado em 4 módulos ao longo de um ano, com uma duração

total de 128 horas, correspondentes a 16 dias de trabalho.

• Todos os módulos são independentes mas de frequência obrigatória para a obtenção

da certificação como técnico de saúde e educação em equitação terapêutica.

• A credenciação será validada pela prestação de um exame final que, na sua

estrutura geral, conterá as seguintes provas:

� Prova Prática de Maneio ao nível da Sela 4

� Execução da Prova de Ensino P3

� Teste escrito sobre a generalidade da matéria ministrada no curso

NOTAS: 1. Todo aquele que se apresentar no final do curso possuindo já a Sela 4, será

dispensado da prestação das provas equestres.

2. Aconselha-se a que os alunos disponham para estudo e acompanhamento do

curso, do Manual Oficial de Formação Equestre – Volume I.

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Módulo 1

O Cavalo e a Equitação (24 horas - 3 dias)

1. Noções de Hipologia: 1.1. A Origem Histórica do cavalo: 1.1.1. A sua evolução; 1.1.2. O seu processo de Domesticação;

1.2. Psicologia do cavalo (componente prática de visualização de cavalos em liberdade): 1.2.1. Personalidade; 1.2.2. Instinto de sobrevivência; 1.2.3. Percepção/sentidos; 1.2.4. Comportamento em estado selvagem; 1.2.5. Modificações comportamentais quando domesticado.

1.3. O exterior do cavalo 1.4. Anatomia e Fisiologia do Cavalo: 1.5. Anatomia comparativa entre o Cavalo e o Homem 1.6. Estudo da mecânica dos andamentos

2. O Maneio do Cavalo:

2.1. Noções de higiene e sanidade animal: 2.1.1. Exame do estado geral; 2.1.2. Doenças mais frequentes; 2.1.3. Profilaxia; 2.1.4. Alimentação; 2.1.5. Higiene diária do cavalo (com componente prática); 2.1.6. Ferração.

2.2. Tipo de Alimentação; 2.3. Características e condições de habitabilidade; 2.4. Tipo de contenção Animal; 2.5. Trabalho diário do Cavalo .

3. Princípios de Equitação: 3.1. Terminologia própria 3.2. Regras de segurança elementares 3.3. Equipamento 3.4. Regras de comportamento no picadeiro 3.5. Letras e figuras de picadeiro.

Nota: Para a apresentação deste módulo serão utilizados suportes vídeo e demonstrações práticas.

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Módulo 2

A Equitação com fins Terapêuticos

(40 horas – 5 dias) 1. Ética e Deontologia - Apresentação Teórica:

1.1. Ética: evolução conceptual;

1.2. Ética, moral, deontologia e direito;

1.3. Ética e valores:

1.3.1. Valor e “avaliar”;

1.3.2. O juízo ético ou o juízo de valor: as normas e os deveres;

1.3.3. Valores universais e Declaração Universal dos Direitos do Homem;

1.3.4. Princípios de um código deontológico.

1.4. Ética e responsabilidade:

1.4.1. Distinção entre ética da convicção e ética da responsabilidade (M. Weber);

1.4.2. Reflexão sobre poder e dever;

1.4.3. Ética e Responsabilidade social.

1.5. Princípios éticos e deontológicos e prática psicológica:

1.5.1. O trabalho que “visa o outro” entendido como trabalho ético;

1.5.2. Códigos deontológicos;

1.5.3. Princípios éticos e deontológicos a considerar em diferentes domínios e contextos

da prática psicológica.

1.5.4. Deveres do profissional de saúde e educação.

1.6. Análise e discussão de casos práticos (possíveis temas de trabalho de grupo);

1.7. Trabalho de grupo ou individual;

2. História e Modelos Conceptuais da Equitação com fins Terapêuticos.

3. Fundamentos Científicos da Equitação com finsTerapêuticos (o Cavalo como

instrumento cinesioterapêutico).

4. A biomecânica do corpo humano e sua correlação com a equitação com fins

Terapêuticos (apresentação video).

5. Ciências Humanas e da Saúde na Equitação com fins Terapêuticos (Benefícios

e contra-indicações gerais).

6. A equipa interdisciplinar:

6.1. Os diferentes papéis (líder, assistente, pessoa-chave, voluntários);

VOLUME III PARTE II CAPÍTULO II – Curso de Técnicos de Saúde e Educação em Equitação Terapêutica ___________________________________________________________________________________________

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6.2. Os diferentes profissionais na equipa.

7. Valências:

7.1 Especificação das diferentes valências;

7.2. Exemplos de sessões (video ou demonstrações).

8. O Cavalo para Equitação com fins Terapêuticos (apresentação de vídeo e práctica

de picadeiro):

8.1. A escolha do cavalo (andamentos, conformação, temperamento e defeitos a evitar);

8.2. Adestramento / adequação à actividade (adaptação ao material utilizado, jogos,

ruídos, pessoas e técnicas usadas);

8.3. Trabalho de manutenção;

8.4. Importância de se conhecer o cavalos com que se trabalha.

9. Centro de Equitação Terapêutica: Recursos equestres, logistica, espaço físico e

materiais;

10. Boas práticas, segurança e primeiros socorros (noções básicas).

Módulo 3

Noções Básicas de Anátomo-fisiologia e Psicologia

(16 horas – 2 dias) 1. Noções básicas de anatomia e fisiologia :

1.1. Sistema Nervoso: Generalidades,

1.2. Sistemas Sensoriais e Integração Sensorial;

1.3. Sistema Músculo-esquelético:

1.3.1. Noções Básicas de Cinesiologia:

1.3.1.1. Classificação da posição e movimento por planos;

1.3.1.2. Tipos de Movimento;

1.3.1.3. Amplitude de Movimentos;

1.3.1.4. Princípios de Biomecânica;

1.3.1.5. Tipos de contracção muscular;

1.3.1.6. Classificação dos músculos de acordo com a sua acção no movimento

articular;

1.3.2. Principais articulações e movimento das mesmas:

1.4. Sistema Cárdio-respiratório:

2. Noções básicas de Psicologia :

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2.1. História e sistemas de psicologia (modelos teóricos);

2.2. Psicologia Geral (memória, aprendizagem, observação, entrevista, avaliação,

psicofisiogia, genética);

2.3. Psicologia Evolutiva;

2.4. Noção de estrutura e de organização;

2.5. Personalidade;

2.6. Intervenção: psicoterapias;

2.7. Métodos e técnicas de investigação em Psicologia;

Módulo 4

O Cavaleiro

(48 horas – 6 dias)

1. Principais Patologias (descrição das características principais da patologia em

termos de etiologia e sintomatologia, apresentação de vídeos sobre as mesmas,

descrição das indicações e contra-indicações para a práctica de equitação

terapêutica).

Condições Ortopédicas

1.1. Alterações ortopédicas da coluna;

1.2. Luxação da Anca;

1.3. Amputações;

Condições Neurológicas

1.4. Epilepsia (definição, tipo de crises convulsivas e modo de actuação na presença de

uma crise);

1.5. Paralisia Cerebral:

1.5.1. Classificação;

1.5.2. Tipos de Manifestações Clínicas;

1.6. Espinha Bífida;

1.7. Esclerose Múltipla;

1.8. Distrofia Muscular;

1.9. Sequelas de AVC;

1.10. Sequelas de Traumatismo Crâneo-encefálico;

1.11. Lesões Vértebro – Medulares;

1.12. Disfunções de Integração Sensorial (DIS);

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Condições Psicopatologicas

1.13. Perturbações que aparecem na primeira e segunda infância e adolescência:

1.13.1. Deficiência Mental;

1.13.2. Perturbações da aprendizagem;

1.13.3. Perturbações globais do desenvolvimento;

1.13.4. Perturbações Disruptivas do Comportamento;

1.13.5. Défice de atenção e Hiperactividade.

1.14. Perturbações do Humor:

1.14.1. Perturbações Depressivas;

1.14.2. Perturbações Bipolares.

1.15. Perturbações Psicóticas:

1.15.1. Esquizofrenia.

1.16. Perturbações da Personalidade:

1.16.1. Perturbação Paranóide da Personalidade;

1.16.2. Perturbação Anti-social da Persnalidade;

1.16.3. PerturbaçãoHistriónica da Personalidade;

1.16.4. Perturbação Dependente da Personalidade.

1.17. Perturbações da Ansiedade:

1.17.1. Fobias;

1.17.2. Perturbação Obsessivo-Compulsiva.

1.18. Perturbações do Comportamento Alimentar:

1.18.1. Anorexia;

1.18.2. Bulimia.

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ANEXO I

QUADRO RESUMO

Módulos

Nº Horas

Total de Horas

Tipo de Conteúdo

Recursos Animais

Recursos Materiais

Mod. 1 O Cavalo e

a Equitação

24 H

� 8horas formadores, sem sobreposição; � 16 horas sobrepostas.

Conteúdo Teórico e Teórico-Práctico

� 2 cav. x 5 H � 4 cav. x 12H

Sala e Datashow Material de Limpeza Arreios e Picadeiro

Mod. 2 A

Equitação com fins Terapêutic

os

40 H

� 36horas formadores, sem sobreposição; � 4 horas sobrepostas.

Conteúdo Teórico e Teórico-Práctico

� 3 cav. de Equi.Terap., x. 5 H

Sala e Datashow Material de Limpeza Arreios e Picadeiro

Mod.3 Noções

Básicas de Anatomo-fisiologia e Psicologia

16 H

�16 horas formadores, sem sobreposição;

Conteúdo Teórico

------------------- Sala e Datashow

Mod. 4 O Cavaleiro

48 H

�40 horas formadores, sem sobreposição; �8 horas com sobreposição.

Conteúdo Teórico e Teórico-Práctico

� 3 cav. de Equi.Terap. x 4 H

Sala e Datashow Material de Limpeza Arreios e Picadeiro

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ANEXO I – (Continuação) CARGA HORÁRIA GERAL Horas de formação: 128 H Horas totais de formadores: 206 H

Nº Horas de lições de volteio: 2 cav. x 3 horas Nº Horas de lições de ET c/ cavalos: 3 cav. x 9 horas

Módulos Formadores Nº Horas de cada Formador

Mod. 1 O Cavalo 24 Horas

Instrutor Equitação Terapêutica.

24 Monitor Equitação

Terapêutica 8

Mod. 2 Eq.c.f.Terap

êuticos 40 Horas

Terapeuta 18 Monitor Equitação

Terapêutica 10

Psicólogo 10 Socorrista 3

Mod. 3 Noções

básicas de Anatomo-fisiologia e Psicologia 16 Horas

Fisiatra 8

Psicólogo 8

Mod.4 O Cavaleiro 48 Horas

Terapeuta 24

Psicólogo 24

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ANEXO II

QUESTIONÁRIO DE ADMISSÃO Nome: __________________________________________________________ Habilitações Literárias:______________________________________________ Tem alguma prática equestre? _________ Qual?____________________________________________________________ Actualmente monta a cavalo?________ Actualmente está ligado a algum projecto de Equitação Terapêutica? _____ Qual? ___________________________________________________________ Onde? ___________________________________________________________ Onde trabalha neste momento? ______________________________________

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VOLUME III

PARTE II

CAPÍTULO III

Curso de Docentes de Equitação Terapêutica

1. OBJECTIVO DA ACÇÃO A urgência na formação de docentes nesta área aconselha a tomar medidas imediatas que permitam obter, com a maior rapidez e segurança (qualidade), os quadros necessários ao enquadramento técnico e pedagógico da formação no quadro da reabilitação pela utilização de meios equestres. Deste modo, foi decidido recorrer a um público-alvo já com formação de docente de equitação, procurando complementar a sua preparação com os conhecimentos específicos da equitação terapêutica e da hipoterapia. A pormenorização dos acessos profissionais bem como os graus da carreira encontram-se descritos adiante. Pretendemos formar não apenas nas técnicas desta área, mas também assegurar os conhecimentos necessários à formação de formadores da mesma. O aproveitamento na avaliação final desta acção dá direito à Certificação FEP, aconselhando-se o público em geral e os deficientes em particular a não recorrerem, neste tipo de serviços, a professores não certificados pela FEP. 2. PLANEAMENTO DAS ACÇÕES DE FORMAÇÃO Para uma divulgação rápida, mas segura dos conhecimentos e do sistema de certificação que se pretende implementar, iniciámos estas acções, ainda na forma de reciclagem, em 2006. Em 2007 a credenciação passa pelo aproveitamento no curso seguidamente apresentado tendendo a serem realizadas nos diferentes Pólos da ENE espalhados pelo território nacional. O primeiro curso teve início já no mês de Janeiro. Os Cursos serão ministrados por um conjunto de professores e técnicos de saúde de competência comprovada pela Comissão Técnica de Equitação Terapêutica – CT/ET- não esquecendo que esta Comissão se encontra representada no Conselho Superior Pedagógico (CSP) da Escola Nacional de Equitação (ENE). Esse grupo de professores, seleccionados por conhecimento directo da ENE, integra o Corpo Docente desta última. 3. CARACTERIZAÇÃO DA PROFISSÃO – GRAUS E CARREIRA O docente de ET é o profissional responsável pela implementação de programas de equitação terapêutica ou de hipoterapia num Centro Hípico, por isso ser-lhe-ão exigidos certos requisitos e

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Grau I – Ajudante de Monitor de Equitação Terapêutica Grau II – Monitor de Equitação Terapêutica Grau III – Instrutor de Equitação Terapêutica

competências específicas que assegurem a eficaz utilização de meios equestres na reabilitação de pessoas portadoras de deficiências de diversos tipos e graus Para além das competências equestres, ele deverá reunir também competências na área da pedagogia, alguns conhecimentos na área da saúde e capacidade de organização, conforme se detalhará mais adiante. Ao procurarmos neste Curso um público-alvo baseado em docentes de equitação geral, estamos desde logo a assumir que o candidato a docente aporte conhecimentos e práticas equestres, bem como formação e prática pedagógica. São estabelecidos os três seguintes Graus na carreira: Destes três graus apenas o II e o III são efectivamente docentes, já que o grau I se destina a apoiar o trabalho dos restantes, não lhe sendo conferida autonomia para, isoladamente, ministrar uma lição, ou implementar um programa de ET. Para este Cursos podem candidatar-se: � A Ajudantes de Monitores de ET (Grau I) as pessoas com o Curso de Ajudante de Monitor de Equitação Geral, com mais de 21 anos, preferencialmente com alguma prática de trabalho com pessoas portadoras de deficiência e que se tenham mantido activas do ponto de vista equestre. � A Monitores de ET (Grau II) as pessoas com o Curso de Monitores de Equitação Geral, com mais de 23 anos, que provem ter experiência de dois ou mais anos de ensino da equitação e um ano de trabalho com pessoas portadoras de deficiência. � A Instrutores de ET (Grau III) os Instrutores, ou Mestres de Equitação Geral (graus III ou IV), com cinco ou mais anos de experiência no trabalho com deficientes e com mais de 25 anos de idade. A matéria do Curso é uma única, independente do grau a que o candidato se apresente. Para além da reprovação, que pode resultar do Exame Final, poderão, pela avaliação contínua e final da mesma, alguns candidatos a Monitores obterem aproveitamento apenas para o Grau I, ou candidatos a Instrutores obterem aproveitamento apenas para o Grau II. Tratando-se de formação de docentes, é prioritária a qualificação prévia de formação de formadores. comprovada pela apresentação do respectivo CAP – Certificado de Aptidão Profissional, passado por entidade devidamente certificada. Este CAP é atribuído a quem obedeça a qualquer uma das seguintes condições: � Tenha frequentado, com aproveitamento, um curso de formação pedagógica inicial, reconhecido pelo IEFP;

VOLUME III PARTE II CAPÍTULO III – Curso de Docentes de Equitação Terapêutica ___________________________________________________________________________________________

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� Faça prova de que entre os anos de 1990 e 1997 ministrou 180 ou mais horas de formação profissional. � Disponha de título de formador obtido em países da União Europeia, reconhecidos pelo IEFP; � Tenha uma licenciatura via ensino, ou posse de diploma de profissionalização para os ensinos básico e secundário do Sistema Formal de Ensino; � Disponha de certificado de habilitação de curso superior, que integre nos seus conteúdos programáticos correspondência com a formação pedagógica de formadores; � Esteja integrado nos quadros da carreira docente universitária (menos assistente estagiário); 4. PERFIL DO DOCENTE DE EQUITAÇÃO TERAPÊUTICA O perfil do docente de ET é definido pelas competências que ele deve ter no final deste curso. Essas competências constituem as condições comuns a que todos devem satisfazer, independentemente do grau a atingir (Ajudante, Monitor ou Instrutor de ET). a) Competências equestres. Para além das competências decorrentes dos requisitos iniciais, é necessário: 1) Ter um conhecimento mais aprofundado do equipamento especial que poderá ser utilizado na Equitação Terapêutica ou na Hipoterapia, saber as razões da sua utilização e como ajustá-lo correctamente; 2) Saber preparar e trabalhar um cavalo especificamente para estas modalidades (à guia, à mão e, eventualmente com rédeas longas). 3) Saber quais as qualidades procuradas e defeitos a evitar tanto físicos como morais nos animais a serem utilizados. 4) Conhecer a mecânica dos três andamentos do cavalo e reconhecer o seu efeito sobre o corpo do cavaleiro; comparar o passo do cavalo com a marcha humana. 5) Ser capaz de vigiar o estado geral de saúde e bem-estar dos animais utilizados, definir o plano de alimentação adequado a este tipo de trabalho, incluindo desparasitação, exame regular dos dentes, cuidados dos cascos, estado do dorso e determinar factores de eventual stress ou mal-estar. 6) Reconhecer situações de perigo potencial num Centro Hípico e mais especificamente durante uma aula de Equitação Terapêutica ou Hipoterapia e tomar as medidas necessárias para evitá-las. 7) Conhecer os métodos seguros de montar e apear cavaleiros deficientes. b) Competências pedagógicas Além da sua experiência como cavaleiro normal, o docente de ET terá uma técnica pedagógica mais aperfeiçoada, pelo que deverá: 1) Saber como ensinar e lidar com pessoas invisuais, surdos, deficientes mentais, casos de paralisia cerebral, autistas e pessoas com dificuldades de aprendizagem e locomoção, entre outros. 2) Saber estabelecer objectivos para estes alunos/praticantes e utilizar técnicas pedagógicas adequadas a cada tipo de deficiência, a fim de alcançar estes objectivos. 3) Saber preparar um plano de trabalho individual progressivo, incluindo neste, o papel desempenhado pelos outros profissionais (Auxiliares de ET, Técnicos, Fisioterapeutas, Terapeutas Ocupacionais, Ajudantes etc.) 4) Saber dar uma lição em grupo e uma lição individual, evidenciando a sua preparação, o seu desenvolvimento e a sua conclusão. c) Competências organizacionais

VOLUME III PARTE II CAPÍTULO III – Curso de Docentes de Equitação Terapêutica ___________________________________________________________________________________________

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O Docente de ET de Grau II ou III poderá ser o profissional responsável técnico por um Centro Hípico dedicado a esta actividade, pelo que deverá ser capaz de:

1) Elaborar, preencher e manter actualizadas as fichas de avaliação e registos dos seus alunos, promovendo reuniões periódicas de avaliação com os outros membros da equipa terapêutica. 2) Reconhecer a importância de fichas médicas e saber como obtê-las 3) Reconhecer a importância dos diversos seguros e exigir a sua existência e actualização. 4) Organizar as sessões de Equitação Terapêutica/Hipotarapia de acordo com os restantes serviços prestados no Centro Hípico, garantindo um uso racional dos recursos existentes e velando sempre pelo bem-estar dos cavalos utilizados, incluindo o seu descanso. 5) Organizar e coordenar a sua equipa de trabalho, definir tarefas e, quando necessário, elaborar o plano de trabalho para cada aluno com a ajuda de outros profissionais (médicos, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, psicólogos, auxiliares de ET, etc.) 6) Compreender as implicações da expressão “equipa terapêutica” e compreender perfeitamente o papel de cada membro desta equipa. 7) Reconhecer quando necessita de ajuda e saber onde obter mais informação a este respeito sobre os aspectos em falta. 8) Manter os dados na sua ficha de base de dados, registados pela FEP/ENE. actualizados, com o registo das acções de formação frequentadas, conferências ou palestras a que tenha assistido, grupos ou pessoas deficientes com quem tenha trabalhado e quaisquer outras informações relevantes para a sua carreira. 9) Conhecer o lugar da Equitação Terapêutica na FEP e na ENE. d) Competências na área da saúde 1) Ter conhecimentos gerais sobre as diversas patologias geralmente encontradas. Conhecer e utilizar o vocabulário técnico adequado às diferentes patologias. 2) Conhecer as contra-indicações e saber avaliar o momento apropriado para terminar uma sessão ou um programa de equitação terapêutica, sempre após consulta dos outros membros da equipa terapêutica. 3) Saber avaliar os diferentes níveis de incapacidade e fazer as adaptações necessárias. 4) Ter feito nos últimos 5 anos uma formação ou actualização na área dos primeiros socorros e saber qual o procedimento a cumprir em caso de acidente, elaborando o respectivo relatório, ou nota de ocorrência.

5. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO DO CURSO – CARGA HORÁRIA 5.1. Estrutura e Duração Dada a carga horária que passou para 74 horas, foi decidido transformar a acção em Curso Fraccionado, com três módulos intervalados por pequenos períodos, tornando assim mais fácil a disponibilização de tempo dos participantes. De acordo com o atrás referido, realizar-se-ão três módulos com a duração média de 24 horas, acrescido de mais duas horas para um breefing final.. 5.2. Inscrições As inscrições deverão ser dirigidas à ENE com a antecedência mínima de 10 dias, utilizando a Ficha publicada na NEF nº 01/2006, presente no SITE da FEP. Esta inscrição deverá ser acompanhada de um resumido currículo informando sobre a experiência adquirida em trabalhos anteriores de reabilitação.

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5.3. Conteúdos Programáticos – Carga Horária a) Clarificação dos termos utilizados e noção da inter-disciplinariedade.

Noção da “EQUIPA TERAPÊUTICA” – quem faz o quê em cada situação. Hipoterapia, equitação terapêutica, equitação desportiva adaptada (paradressage) Discussão (Formato: palestra em sala de aula) 2 horas

b) Cinesioterapia

É a terapia baseada no movimento.

Na Equitação Terapêutica o gerador do movimento é o cavalo, assim a análise dos andamentos do cavalo é fundamental, tal como a escolha do tipo de cavalo e a sua preparação para trabalho à mão, à guia, rédeas longas, etc..

A decomposição do movimento do cavalo analisado nos três planos perpendiculares:

- Longitudinal.................... de trás para a frente

- Horizontal....................... esquerda / direita

- Vertical.......................... cima / baixo

Discussão

8 horas

c) Organizar uma sessão prática. Noções de pedagogia

Preparar o plano da sessão, controlar o grupo, utilizar os elementos da Equipa Terapêutica, fazer a avaliação e procurar o “feedback”

(Sessão em sala)

Execução deste plano numa situação real e exercícios práticos no picadeiro

4 horas

d) Montar e apear

Utilização de escadas, blocos rampas etc.

Segurança – teoria e prática, prática no picadeiro 2 horas

e) As diversas modalidades existentes

IPEC – parafraseares.

Noções sobre Equitação Adaptada (Parolímpica) Ensino adaptado Saltos adaptados Volteio terapêutico Atrelagem Férias a cavalo Gincanas – jogos - prática no picadeiro

VOLUME III PARTE II CAPÍTULO III – Curso de Docentes de Equitação Terapêutica ___________________________________________________________________________________________

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6 horas

f) Suportes Administrativos

Documentos – seguros, fichas, registos etc. 1 hora

g) Palestras sobre tipos de deficiências e patologias

Proferidas por especialistas sobre paralisia cerebral, autismo, sindroma de Down, dificuldades de aprendizagem, deficit de atenção, deficiência mental, cegos, surdos, lesões cerebrais

Debate (vocabulário)

22 horas

h) Primeiros Socorros

Os candidatos deverão fazer prova documental devidamente certificada da frequência de um curso ou actualização nos últimos cinco anos.

4 horas

i) Prática com Equipas Terapêuticas reais

22 horas

j) Avaliação final

Para além do exame teórico assinalado, será feita uma avaliação contínua durante as sessões do curso pelo Coordenador do mesmo. No final deverá ser constituído um Júri para a execução do exame final presidido por um quadro a designar pela ENE acompanhado de técnicos de cada matéria

3 horas

Total da Carga Horária: 74 horas

==== POFFTE ====

PROGRAMA OFICIAL

DE FORMAÇÃO

DE FORMADORES

E TÉCNICOS

DE EQUITAÇÃO

VOLUME IV

Partes I e II

VOLUME IV PARTE II CAPÍTULO I – Equitação de Tradição Portuguesa de Picadeiro – Generalidades ___________________________________________________________________________________________

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VOLUME IV

PARTE I

CAPÍTULO I

Equitação de Tradição Portuguesa – Generalidades

1. INTRODUÇÃO O Congresso da Federação Equestre Portuguesa entendeu atribuir à Equitação de Tradição Portuguesa a categoria de Disciplina Federada a par das demais já antes consagradas, reconhecendo nesta actividade valores técnicos, artísticos e desportivos que estiveram na origem da prática da equitação em Portugal, desde o berço da nossa própria nacionalidade. Não é por se tardar em institucionalizar as situações com potencialidades cimentadas, que elas deixam de ter o seu valor intrínseco, ou que param no tempo à espera desse reconhecimento. A Equitação de Tradição Portuguesa seguiu o seu trajecto, implantando-se mesmo fora das regiões onde naturalmente se foi impondo na vida das populações. A sua ligação estreita ao produto equino nacional foi algo que a potenciou de forma interactiva, arrastando consigo a própria criação do produto que melhor a serve. E foi esse binómio que saltou as fronteiras do nosso território, apresentando-se no mundo como um ex-libris de uma cultura que se distingue e reconhece nos países onde a equitação está mais desenvolvida. A Federação Equestre Portuguesa honra-se deste passo e deseja que o enquadramento institucional obtido venha a concorrer para a dinamização da sua prática suportando, conjuntamente com a prestigiada Escola Portuguesa de Arte Equestre, bem como outras organizações, tais como o Centro Equestre da Lezíria Grande, um crescente aprofundamento de técnicas e artes da equitação nacional. 2. PRATICANTES DA DISCIPLINA Tal como em qualquer outra disciplina federada, os praticantes da Equitação de Tradição Portuguesa, para obterem a necessária licença, deverão ter aproveitamento no exame de Sela 4 (normal ou específico do ensino). 3. CATEGORIAS PROFISSIONAIS - CARREIRA 3.1. Entidades de Classificação a) De acordo com os respectivos estatutos, compete à Escola Nacional de Equitação (ENE), com o apoio do seu Conselho Superior Pedagógico (CSP), estudar e propor à Federação Equestre Portuguesa (FEP) a certificação federativa das diferentes categorias profissionais para todas as disciplinas federadas.

VOLUME IV PARTE II CAPÍTULO I – Equitação de Tradição Portuguesa de Picadeiro – Generalidades ___________________________________________________________________________________________

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b) Esta Certificação Federativa (de cariz profissional) será a seu tempo apresentada ao Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP) pela ENE, logo que esta complete o processo de acreditação em curso, passando as categorias profissionais resultantes a disporem de CAE (Código de Actividade Económica) próprio e a figurarem no Classificador Nacional de Profissões. c) No que respeita ao reconhecimento das equivalências de graus e estatutos entre categorias profissionais de disciplinas diferentes, Portugal aderiu há mais de uma década, ao International Group for Equestrian Qualifications, pelo que o reconhecimento da ENE/FEP, das referidas equivalências, carecem da aprovação desse organismo internacional. d) De acordo com os Estatutos da ENE, o 2º Núcleo do Conselho Superior Pedagógico (CSP) é composto por técnicos representantes de todas as disciplinas não olímpicas, convidados pelos demais membros desse Conselho, técnicos esses que designam grupos de trabalho ad hoc, normalmente elementos da respectiva Comissão Técnica (quando ela está constituída), mas podendo recorrer a elementos estranhos à mesma. e) Os responsáveis de disciplina, no desempenho da sua missão e como elementos do CSP, devem propor à Direcção da ENE, entre outras iniciativas, as normas e regulamentos necessários ao bom funcionamento da mesma, designadamente os níveis ou graus das carreiras e os respectivos programas de formação e acesso. f) Para responsável da disciplina de Equitação de Tradição Portuguesa de Picadeiro foi designado o Senhor Dr. João Filipe Figueiredo (Graciosa) que, após estudo com o seu grupo de trabalho, apresentou a seguinte proposta de classificação de categorias dentro desta disciplina, em princípio aceite pela ENE/FEP:: Nível I: Aspirante Nível II: Picador Ajudante Nível III: Picador Nível IV: Mestre Picador 3.2. Atribuição das Categorias Profissionais Por princípio as categorias profissionais, ou níveis indicados, serão atribuídos mediante a prestação de provas, cuja estrutura e conteúdos deverão ser divulgados num Programa Oficial de Formação de Picadores a ser estudado pelo CSP da ENE e a ser divulgado por esta Federação, após aprovação. A condição base para ser admitido na carreira é possuírem a licença de praticante da Federação. A título excepcional e porque se trata de uma situação de arranque, a Direcção da FEP, com o apoio da Direcção da ENE e da Escola Portuguesa de Arte Equestre, decidiu atribuir, por mérito, as categorias de Mestre Picador e Picador aos profissionais cujo currículo, a apreciar pelo CSP, o justifique.

==== POFFTE ====

PROGRAMA OFICIAL

DE FORMAÇÃO

DE FORMADORES

E TÉCNICOS

DE EQUITAÇÃO

VOLUME VI

Partes I, II e III

VOLUME VI PARTE I

CAPÍTULO I – Curso Fraccionado de Técnico Auxiliar de Maneio Equestre _________________________________________________________________________________________

VOLUME VI

PARTE I

Formação na Área do Maneio Equestre

CAPÍTULO I Curso Fraccionado de Técnico Auxiliar de Maneio Equestre

1. CARACTERIZAÇÃO DA PROFISSÃO O Técnico Auxiliar de Maneio Equestre é o primeiro grau de uma carreira profissional na área do Maneio Equestre que vai permitir o desempenho das funções específicas do maneio de Coudelarias, de Centros Hípicos, Casas Agrícolas, etc. O Técnico Auxiliar, no final do Curso, deverá possuir conhecimentos básicos sobre o exterior e comportamento do cavalo, ficar apto a desempenhar capazmente as diferentes tarefas que se exigem na preparação de equinos e na sua higiene diária e também ter conhecimentos sobre a utilização e limpeza dos diversos tipos de arreios e protecções. Deverá ainda saber a técnica de apresentação de equinos bem como o seu embarque e desembarque, ter noções básicas sobre ferração, sobre maneio reprodutivo, maneio alimentar e maneio higio-sanitário. Deverá igualmente ter conhecimentos sobre as diversas actividades agrícolas e pecuárias ligadas ao cavalo. Deverá finalmente desenvolver condições para se equilibrar a cavalo nos três andamentos e saber preparar um cavalo para trabalho à guia com rédeas auxiliares. Este Curso será completado com um 2º grau – Técnico de Maneio Equestre – que pode ser frequentado imediatamente após este 1º grau ou em data posterior. 2. CONDIÇÕES DE ADMISSÃO Idade mínima ……………………….. 16 anos Escolaridade mínima ………………….9º Ano 3. CONTEÚDO DO EXAME FINAL Dados Gerais: Local: Centro de Formação e exame de 3 ou mais estrelas (pólo da ENE) Júri: 3 membros, sendo 2 exteriores ao Pólo. O presidente deve ser de grau III (mínimo). Os outros dois membros são de grau igual ou superior a Monitor de Equitação. Os juízes são designados pela direcção da ENE, sob proposta do Equitador Chefe. Provas a prestar: 1. Preparação de um cavalo para apresentação à mão 2. Preparação de um cavalo para passar à guia com arreios, incluindo rédeas auxiliares 3. Embarque de cavalos 4. Teste escrito sobre a matéria teórico-prática abordada Avaliação: Pontos 1, 2, 3 – nota de 0 a 10 de acordo com as competências demonstradas Ponto 4 – de acordo com a Tabela de Classificação do RAE

VOLUME VI PARTE I

CAPÍTULO I – Curso Fraccionado de Técnico Auxiliar de Maneio Equestre _________________________________________________________________________________________

4. ESTRUTURA CURRICULAR DO CURSO Este Curso assenta na formação em 3 módulos com a duração de 3 dias cada, num total de 72 horas, estando incluído no último módulo um período de 4 horas destinado aos exames. Para melhor rendimento do Curso, os módulos devem preferencialmente ocorrer em semanas consecutivas. a) Cadeiras e sua distribuição horária por módulos

Disciplinas 1º

Modulo 2º

Modulo 3º

Modulo Total

Técnicas de preparação de equinos 6 h 6 h 12 h

Equitação prática 3 h 5 h 8 h

Ferração de equinos 6 h 4 h 10 h

Maneio reprodutivo 16 h 16 h

Maneio alimentar 2 h 2 h 4 h

Maneio higio-sanitário 2 h 2 h 4 h

Técnicas de embarque e transporte de equinos

2 h 2 h 4 h

Exterior e comportamento do cavalo 3 h 1 h 4 h

Actividades agrícolas e pecuárias 6 h 6 h

Exames 4 h 4 h

Total de horas 24 h 24 h 24 h 72 h

b) Conteúdo Programático das Cadeiras 1) TÉCNICAS DE PREPARAÇÃO DE EQUINOS Conteúdos programáticos:

1. Noções de segurança e contacto com equinos 2. Executar as tarefas inerentes à higiene diária dos cavalos 3. Importância da limpeza completa do cavalo:

3.1.Estojo de limpeza e sua utilização 3.2. Ordem e limpeza das várias partes do corpo 3.3. Duche e raspagem 3.4. Cascos (limpar, untar, utilização de outros produtos)

4. Aparelhar e desaparelhar com diversos tipos de arreios: 4.1. Arreio de ensino 4.2. Arreio de obstáculos 4.3. Arreios à Portuguesa e seus utensílios 4.4. Outros arreios

5. Uso de protecções: 5.1. Cloches 5.2. Caneleiras 5.3. Protectores de boletos 5.4. Ligaduras (trabalho, repouso e viagem) 5.5. Protecções de dorso e outras 5.6. Uso e colocação de cobrejões

6. Limpeza de crinas e rabadas 6.1. Ripar

VOLUME VI PARTE I

CAPÍTULO I – Curso Fraccionado de Técnico Auxiliar de Maneio Equestre _________________________________________________________________________________________

6.2. Entrançar 7. Tosquias

7.1. Utilização da máquina e cuidados a ter 7.2. Diversos tipos de tosquias 7.3. Diversos tipos de pentes

8. Apresentação de equinos 8.1. Arreios a utilizar para cada tipo de apresentação 8.2. Apresentação à mão 8.3. Apresentação à guia 8.4. Apresentação em liberdade

2) EQUITAÇÃO PRÁTICA Conteúdos programáticos:

1. Volteio 1.1. Volteio com cilhão 1.2. Volteio com selim

2. O Equilíbrio a cavalo 2.1. Equilíbrio sentado 2.2. Equilibro sobre os estribos

3. A Ligação cavalo/ cavaleiro 4. O Trabalho com guia

3) FERRAÇÃO DE EQUINOS Conteúdos programáticos:

1. Introdução das fases de ferração 2. Alguns conceitos de ferração 3. Importância da ferração no bem-estar do cavalo 4. Anatomia do casco 5. Conhecimento do material a utilizar na ferração 6. Ferraduras e cravos (tipos e tamanho) 7. Problemas de ferração 8. Retirar uma ferradura e cravar a mesma 9. Enfermidades do casco 10. Aprumos do casco e taras 11. Defeitos do casco 12. Conceitos de segurança

Nota - no final do curso deverão ter adquirido os conceitos básicos de ferração (saber tirar ou colocar uma ferradura) 4) MANEIO REPRODUTIVO Conteúdos programáticos:

1. Particularidades reprodutivas dos equinos comparativamente a outras espécies pecuárias 2. Sistemas de reprodução:

Cobrição à mão – diferentes tipos, altura ideal, periodicidade e material empregue Cobrição em liberdade – cuidados gerais com os reprodutores; a importância das qualidade do

garanhão em liberdade Inseminação artificial

3. Gestação: 3.1 Fases da gestação 3.2 Diagnóstico de gestação – diferentes tipos e maneio prático

4. Parto. 5. O poldro recém-nascido:

Assistência ao poldro.

VOLUME VI PARTE I

CAPÍTULO I – Curso Fraccionado de Técnico Auxiliar de Maneio Equestre _________________________________________________________________________________________

Principais cuidados 6. Aleitamento

Diferentes tipos e controlo 7. Controlo hormonal da actividade reprodutiva na égua.

5) MANEIO ALIMENTAR DE EQUINOS Conteúdos programáticos:

1. Diferentes tipos de alimentos adequados aos equinos 2. Processamento dos alimentos 3. Características e particularidades alimentares e digestivas de equinos 4. Alimentação dos reprodutores: Garanhão; Égua 5. Alimentação do poldro 6. Alimentação do cavalo de desporto: Manutenção e Competição. 7. Actividade prática de alimentação e esquema alimentar

6) MANEIO HIGIO-SANITÁRIO Conteúdos programáticos:

1. Instalações 1.1. Cuidados gerais de limpeza 1.2. Limpeza e manutenção de instalações: Tarefas diárias e Tarefas Periódicas. 1.3. Diferentes tipos de materiais e desinfectantes a utilizar 1.4. Controlo de vectores de transmissão de doenças como roedores e insectos 1.5. Uso racional e eficiente de materiais e diferentes equipamentos para potenciar a

sanidade e bem-estar 2. Equinos

2.1. Diferentes técnicas de contenção de equinos. 2.2. Desparasitações e vacinações 2.3. Tratamento de feridas e lesões em equinos

7) TÉCNICAS DE EMBARQUE E TRANSPORTE Conteúdos programáticos:

1. Preparação para Viagem Requisitos legais para o transporte de equinos Documentação de identificação de equinos no transporte

2. Diverso tipo de equipamento utilizado 3. Manutenção e procedimentos antes do transporte 4. Cuidados durante o transporte 5. Manutenção e procedimentos após o transporte 6. Carregamento e Transporte de Cavalos 7. Diferentes tipos de transportes de equinos

8) EXTERIOR E COMPORTAMENTO DO CAVALO Conteúdos programáticos:

1. Avaliação do exterior dos equinos: taras, defeitos, beleza, temperamento, conformação, estilo e simetria.

2. Regiões do exterior. 3. Avaliação da idade: diferentes sistemas. 4. Pelagens: diferentes tipos e particularidades. 5. Estática e dinâmica: aprumos, movimentos, andamentos. 6. Principais raças de equinos nacionais e estrangeiras. 7. Estudo do comportamento: bases e evolução; comportamento de manutenção, reprodutivo,

agonístico e social.

VOLUME VI PARTE I

CAPÍTULO I – Curso Fraccionado de Técnico Auxiliar de Maneio Equestre _________________________________________________________________________________________

9) ACTIVIDADES AGRÍCOLAS E PECUÁRIAS Conteúdos programáticos:

1. Noções de agricultura geral e pecuária 2. Caracterização das diferentes actividades agrícolas e pecuárias numa coudelaria 3. Importância do estudo das culturas pratenses e forrageiras: Instalação e maneio de pastagens;

Maneio do pastoreio; Produção e conservação de forragens. 4. Noções práticas de outras actividades pecuárias geralmente associadas a explorações equinas. 5. Noções gerais de mecanização e tractores

VOLUME VI PARTE I

CAPÍTULO II – Curso Fraccionado de Técnico de Maneio Equestre __________________________________________________________________________________________

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VOLUME VI

PARTE I –

Formação na Área do Maneio Equestre

CAPÍTULO II

Curso Fraccionado de Técnico de Maneio Equestre 1. CARACTERIZAÇÃO DA PROFISSÃO O Técnico de Maneio Equestre é o segundo grau de uma carreira profissional na área do Maneio Equestre que vem complementar e reforçar as competências já adquiridas durante a frequência do primeiro grau, permitindo igualmente o desempenho mais consistente de funções específicas do maneio de Coudelarias, Centros Hípicos, Casas Agrícolas, etc. O Técnico de Maneio Equestre, para além do reforço das competências já adquiridas durante a frequência do 1º grau, deverá possuir conhecimentos básicos de equitação teórica, tais como noções de colocação em sela e de ajudas, andamentos, etc., conhecimentos teóricos e práticos sobre atrelagem , desenvolver a suas capacidades como cavaleiro, sendo capaz de em final do curso executar uma reprise de ensino de nível preliminar e possuir os conhecimentos teórico-práticos necessários para o desbaste correcto de um poldro. 2. CONDIÇÕES DE ADMISSÃO

• Idade mínima ………………………….. 16 anos

• Escolaridade mínima …………………….9º ano

• Ter frequentado com aproveitamento o Curso de Técnico Auxiliar de Maneio Equestre 3. CONTEÚDO DO EXAME FINAL Dados gerais: Local: Centro de Formação e exame de 3 ou mais estrelas (pólo da ENE) Júri: 3 membros, sendo 2 exteriores ao Pólo. O presidente deve ser de grau III (mínimo). Os outros dois membros são de grau igual ou superior a Monitor de Equitação. Os juízes são designados pela direcção da ENE, sob proposta do Equitador Chefe. Provas a prestar: 1. Aparelhar e apresentar um poldro à guia 2. Atrelar e conduzir um cavalo atrelado 3. Prova de ensino P1 do RNE/FEP 4. Teste escrito sobre a matéria teórico-prática abordada

VOLUME VI PARTE I

CAPÍTULO II – Curso Fraccionado de Técnico de Maneio Equestre __________________________________________________________________________________________

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Avaliação: Pontos 1 e 2 – nota de 0 a 10 de acordo com as competências demonstradas. Pontos 3 e 4 – de acordo com a Tabela de Classificação do RAE 4. ESTRUTURA CURRICULAR DO CURSO Este Curso assenta na formação em 2 módulos com a duração de 3 dias cada, num total de 48 horas, estando incluído no último módulo um período de 4 horas destinado a exames. Para melhor rendimento do Curso, os módulos devem preferencialmente ocorrer em semanas consecutivas. a) Cadeiras e sua distribuição horária por módulos

Disciplinas 1º Modulo 2º Modulo Total

Teoria da equitação 3 h 3 h 6 h

Equitação prática 8 h 8 h 16 h

Desbaste 6 h 6 h 12 h

Prática de atrelagem 4 h 4 h 8 h

Técnicas de apresentação de equinos 3 h 3 h 6 h

Total de Horas 24 h 24 h 48 h b) Conteúdo programático das cadeiras 1) TEORIA DE EQUITAÇÃO Conteúdos programáticos:

1. Terminologia própria 2. Conhecimento do esqueleto do cavalo 3. Ajudas naturais e artificiais 4. Movimento para diante (propulsão) a impulsão e suas ajudas 5. Noções sobre andamentos: 6. Velocidade 7. Mecânicas (passo, trote, galope) 8. Ajudas para voltar: 9. Efeito directo, efeito contrário 10. Acordo de ajudas 11. Figuras de picadeiro 12. Trabalho no exterior (montado) 13. Em terreno variado (controlo do andamento e procura do equilíbrio)

2) EQUITAÇÃO PRÁTICA Conteúdos programáticos:

5. Ligação cavalo/cavaleiro 6. As ajudas: o seu emprego e a sua independência 7. O trabalho nos 3 andamentos:

3.1. Passo 3.1.1. Parar, transições ao passo ou ao trote e manutenção do ritmo 3.1.2. Condução sobre voltas 3.1.3. Estabilizar o equilíbrio sentado 3.2. Trote 3.2.1. Transições descendentes e ascendentes

VOLUME VI PARTE I

CAPÍTULO II – Curso Fraccionado de Técnico de Maneio Equestre __________________________________________________________________________________________

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3.2.2. Manter o ritmo 3.2.3. Trote sentado e trote levantado 3.2.4. Trotar na diagonal desejada 3.2.5. Estabilizar o equilíbrio a trote sentado 3.3. Galope 3.3.1. Confirmar o equilíbrio sentado ou em suspensão 3.3.2. Transições ascendentes e descendentes 3.3.3. Sair a galope na mão desejada a partir do trote

8. Figuras de picadeiro 9. Montar no exterior

3). TÉCNICAS DE PREPARAÇÃO DE EQUINOS Conteúdos programáticos:

9. Noções de segurança e contacto com equinos 10. Executar as tarefas inerentes à higiene diária dos cavalos 11. Importância da limpeza completa do cavalo:

3.1.Estojo de limpeza e sua utilização 3.2. Ordem e limpeza das várias partes do corpo 3.3. Duche e raspagem 3.4. Cascos (limpar, untar, utilização de outros produtos)

12. Aparelhar e desaparelhar com diversos tipos de arreios: 4.1. Arreio de ensino 4.2. Arreio de obstáculos 4.3. Arreios à Portuguesa e seus utensílios 4.4. Outros arreios

13. Uso de protecções: 5.1. Cloches 5.2. Caneleiras 5.3. Protectores de boletos 5.4. Ligaduras (trabalho, repouso e viagem) 5.5. Protecções de dorso e outras 5.6. Uso e colocação de cobrejões

14. Limpeza de crinas e rabadas 6.1. Ripar 6.2. Entrançar

15. Tosquias 7.1. Utilização da máquina e cuidados a ter 7.2. Diversos tipos de tosquias 7.3. Diversos tipos de pentes

16. Apresentação de equinos 8.1. Arreios a utilizar para cada tipo de apresentação 8.2. Apresentação à mão 8.3. Apresentação à guia 8.4. Apresentação em liberdade

4) DESBASTE Conteúdos programáticos:

1. Definição de desbaste. 2. Noções de segurança no contacto com poldros e sua reacção 3. As diferentes fases que compõem o desbaste de um cavalo:

3.1. Lição de aparelhar 3.1.1. Colocar um cabeção e protecções 3.1.2. Colocar cabeçada e selim

3.2. Passar à guia - trabalho não montado

VOLUME VI PARTE I

CAPÍTULO II – Curso Fraccionado de Técnico de Maneio Equestre __________________________________________________________________________________________

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3.2.1. Com selim, cabeçada e rédeas auxiliares 3.3. Passar à guia – trabalho montado

3.3.1. Subir e montar 3.3.2. Confirmar a progressão e sequência à guia nos 3 andamentos

3.4. Soltar a guia e sequência do trabalho solto. 3.5. Trabalho no exterior

5) PRÁTICA DE ATRELAGEM Conteúdos programáticos:

1. A atrelagem como actividade lúdica e/ou desportiva. 1.1. Diversos tipos de concursos de atrelagem: CCA, derby, combinado e TREC Atrelagem.

2. Composição do veículo atrelado: o carro, os arreios, os cavalos, condutor e seus auxiliares. 3. Diferentes tipos de carros de cavalos em Portugal. 4. Diferentes metodologias de condução de carros de cavalos:

4.1. Um cavalo 4.2. Parelha 4.3. Quatro cavalos

5. Normas de segurança. 6. Prática de atrelagem.

6) TÉCNICAS DE APRESENTAÇÃO DE EQUINOS Conteúdos programáticos:

1. Preparação da apresentação de um equino: material e cuidados necessários

2. A apresentação montado: técnica de execução num rectângulo e num triângulo 2.1. Apresentação em provas desportivas 2.2. Apresentação em Concursos de Modelo e Andamentos 2.3. Apresentação em feiras e festivais

3. Valorização da apresentação e dos pontos fortes dos animais 4. Diferentes tipos de arreios e trajes para apresentação

==== POFFTE ====

PROGRAMA OFICIAL

DE FORMAÇÃO

DE FORMADORES

E TÉCNICOS

DE EQUITAÇÃO

VOLUME VII

REGULAMENTO GERAL DE AVALIAÇÃO E EXAME

VOLUME VII - REGULAMENTO GERAL DE AVALIAÇÃO E EXAME PARTE I – Equitação Geral

CAPÍTULO I – Regulamento ____________________________________________________________________________________

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REGULAMENTO GERAL DE AVALIAÇÃO E EXAME

PARTE I – EQUITAÇÃO GERAL

CAPÍTULO I

1. FINALIDADE Normalizar os critérios e procedimentos de avaliação nos Exames Finais do POFFTE- Equitação Geral. 2. OBJECTIVOS Criar condições para uma avaliação mais completa, mais justa e mais igualitária, nos diferentes Pólos de Formação. 3. CONCEITOS GERAIS A avaliação final dos alunos deverá ser consequência não só do resultado do exame final, mas também da apreciação feita por cada um dos Formadores responsáveis pelas diferentes áreas, ao longo do curso de formação. Assim, a Pauta Final deverá conter, além das notas obtidas no Exame, mais as seguintes: - Notas atribuídas pelos Formadores responsáveis pelas disciplinas de Ensino, Salto de obstáculos e CCE, (avaliação contínua) e que reflictam o interesse, dedicação, aptidão e evolução demonstradas ao longo do curso; - Nota atribuída pelo Responsável/Coordenador do curso sobre o perfil profissional do aluno, ajustada com factor de ponderação de 1,1, e que reflicta a aptidão e desembaraço equestres, assiduidade, pontualidade, dedicação, interesse e capacidade de trabalho, atavio, postura, comportamento e seriedade demonstradas durante o curso. Na formação de Ajudantes de Monitor de Equitação, esta nota de Perfil Profissional, só será atribuída nos Cursos extensivos. A nota de Perfil Profissional deve ser dada antes da realização do Exame final, e elimina a possibilidade de acesso a exame quando negativa. Em qualquer caso, a nota de Perfil Profissional, deve ser sempre fundamentada com um Juízo Ampliativo escrito que deverá ser incluído no processo do respectivo curso. Os Exames práticos de Ensino, Obstáculos e Concurso Completo, devem ser feitos com o cavalo ou cavalos utilizados no curso, só devendo ser substituídos em casos de força maior. Os Exames de Avaliação Pedagógica devem incidir sobre os pontos previstos nos Anexos de Avaliação. Por razões de exiguidade de tempo, admite-se que esta avaliação seja feita apenas sobre alguns dos referidos pontos atribuídos aleatoriamente pelo Júri no momento da realização dos Exames. Admite-se que um aluno proposto a exame ao fim de todo um longo período de formação está em condições de passar. No entanto, é sabido que nas provas práticas de ensino e de obstáculos, pode acontecer uma eliminação, (ainda que desajustada perante o percurso de formação do aluno) face ao regulamento das referidas provas e muitas vezes por razões de incapacidade inesperada do próprio cavalo. Assim e apenas nestes casos, deve o aluno ser mandado executar ou repetir a prova em questão,

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CAPÍTULO I – Regulamento ____________________________________________________________________________________

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eventualmente com outro cavalo. Esta repetição deverá ocorrer logo que possível, durante os mesmos exames. No caso de um aluno proposto a exame ou em condições de o ser, mas que por razão de força maior, o não possa realizar, deverá ser sujeito a exame em data posterior, (2ª chamada) não inferior a 60 dias. Um aluno, uma vez proposto a exame, é considerado como tendo obtido nota positiva na frequência da formação respectiva. Nestes termos, um aluno que venha a reprovar no exame, não perderá com isso a validade da formação que fez, podendo, dentro do prazo de 2 anos, propor-se a exame individualmente, bastando para tal, fazer a inscrição e pagar a respectiva propina de exame. Neste caso, os exames práticos deverão ser feitos com o/s cavalo/s com os quais fez a formação. Ao Coordenador do Curso, de acordo com o preceituado no Volume I - Parte II – Capítulo I, compete, entre outras, a responsabilidade de, durante o curso ou em final de módulo, propor a exclusão de qualquer aluno, por incumprimento dos objectivos intercalares estabelecidos. 4. EXAME DE AJUDANTE DE MONITOR DE EQUITAÇÃO GERAL 4.1. Exame de Maneio > Preparação de um cavalo para apresentação em provas: limpeza, entrançar crinas e cauda e aplicação de protecções e ligaduras. Apresentação de um cavalo à mão segundo o Reg Insp/Vet.

> Aparelhação de um cavalo para uma lição de volteio com arreio: ajustamento do cabeção e das rédeas fixas; > Embarque e desembarque de cavalos: preparação do cavalo (aplicação de protecções de transporte), procedimentos de segurança com a viatura de transporte, procedimentos técnicos e de segurança na acção de embarque/desembarque e verificação dos documentos de circulação devidos à viatura e ao cavalo. Avaliação através da atribuição de nota de 0 a 10 de acordo com as competências demonstradas. (Anexo A-1)

4.2. Prova de Ensino - Reprise E1 da FEP Avaliação de acordo com a percentagem obtida e segundo a tabela de classificações anexa (classificação mínima de 55%); Avaliação contínua – nota atribuída pelo formador responsável pela disciplina de ensino. 4.3. Prova de Salto de Obstáculos - Prova do tipo Técnica e Estilo Hunter de acordo com o Regulamento de CSO/FEP, com 7 obstáculos de altura máx 0,85m, incluindo um duplo a duas passadas R-V (classificação mínima de 110 pontos) Avaliação de acordo com os pontos obtidos e segundo a tabela de classificações anexa (*) Avaliação contínua - nota atribuída pelo formador responsável pela disciplina de obstáculos. (*) A dimensão dos saltos deverá, caso a caso, adequar-se à capacidade real da montada, pois o que está em avaliação, prioritariamente, é o desempenho (em todos os sentidos) do cavaleiro/a. 4.4- Provas de Prática Pedagógica 4.4.1 - Lição de Iniciação de Volteio com Arreio – Avaliação através da atribuição de nota de 0 a 10 de acordo com as competências demonstradas. (Anexo A-2) ou,

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CAPÍTULO I – Regulamento ____________________________________________________________________________________

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4.4.2 - Lição de Ginástica de Colocação em Sela – Posição normal - Avaliação através da atribuição de nota de 0 a 10 de acordo com as competências demonstradas. (Anexo A-3) Nota – Os Examinandos fazem apenas um Exame de Prática Pedagógica: Lição de Iniciação de Volteio com Arreio ou Lição de Ginástica de Colocação em Sela – Posição Normal, por sorteio. 4.5. Prova de Teoria Prova escrita de acordo com o respectivo currículo (teoria de equitação, introdução à pedagogia, hipologia, nutrição e maneio teórico) – Avaliação de acordo com a percentagem obtida e segundo a tabela de classificações anexa; 4.6. Perfil Profissional Nota atribuída pelo Responsável/Coordenador do Curso e que reflicta a aptidão e desembaraço equestres, a assiduidade, pontualidade, dedicação, interesse e capacidade de trabalho, atavio, postura, comportamento e seriedade demonstradas durante o curso. Esta nota tem factor 1,1. 5. EXAME DE MONITOR DE EQUITAÇÃO GERAL 5..1 Prova de Ensino - Reprise M1 da FEP – Avaliação de acordo com a percentagem obtida e segundo a tabela de classificações anexa (classificação mínima de 55%); Avaliação contínua – nota atribuída pelo formador responsável pela disciplina de ensino. 5.2 Prova de Salto de Obstáculos - Prova do tipo Técnica e Estilo Hunter de acordo com o Regulamento de CSO/FEP, com 7 obstáculos e 8 esforços com altura máx 1,10m, incluindo um duplo a duas passadas (V-R) e uma interdependência de 22m (classificação mínima de 110 pontos) – Avaliação de acordo com os pontos obtidos e segundo a tabela de classificações anexa (*) Avaliação contínua - nota atribuída pelo formador responsável pela disciplina de obstáculos. (*) A dimensão dos saltos deverá, caso a caso, adequar-se à capacidade real da montada, pois o que está em avaliação, prioritariamente, é o desempenho (em todos os sentidos) do cavaleiro/a. 5.3. Prova de Crosse Percurso de nível Iniciação com cerca de 8 saltos, numa distância não superior a 800m Avaliação através da atribuição de nota de 0 a 10 de acordo com as competências demonstradas. (Anexo M-1) 5.4. Provas de Prática Pedagógica 5.4.1 - Lição de Ginástica de Colocação em Sela – Posição normal - Avaliação através da atribuição de nota de 0 a 10 de acordo com as competências demonstradas. (Anexo M-2) 5.4.2 - Lição de Ginástica de Colocação em Sela – Posição à frente - Avaliação através da atribuição de nota de 0 a 10 de acordo com as competências demonstradas. (Anexo M-3) Nota – As Provas de Prática Pedagógica de Ginástica de Colocação em Sela, poderão ser sorteadas, por forma a que um grupo de alunos seja examinado sobre a lição da Posição Normal e o outro grupo sobre a Lição de Posição à Frente. 5.4.3 - Lição de Ensino de Base – Avaliação através da atribuição de nota de 0 a 10 de acordo com as competências demonstradas. (Anexo M-4) 5.4.4 - Lição de Obstáculos (base do ensino de obstáculos) – Avaliação através da atribuição de nota de 0 a 10 de acordo com as competências demonstradas. (Anexo M-5)

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5.5. - Prova de Teoria Prova escrita de acordo com o respectivo currículo (teoria de equitação, pedagogia equestre, hipologia, maneio teórico, organização de provas hípicas, gestão de espaços e eventos, marketing e Adm de CH, e primeiros socorros humanos) Avaliação de acordo com a percentagem obtida e segundo a tabela de classificações anexa; 5.6. - Perfil Profissional Nota atribuída pelo Responsável/Coordenador do Curso e que reflicta a aptidão e desembaraço equestres, a assiduidade, pontualidade, dedicação, interesse e capacidade de trabalho, atavio, postura, comportamento e seriedade demonstradas durante o curso. Esta nota tem factor 1,1. 6 – EXAME DE INSTRUTOR DE EQUITAÇÃO GERAL 6.1. - Provas de Ensino Reprise C1/FEP – avaliação de acordo com a percentagem obtida e segundo a tabela de classificações anexa (classificação mínima de 55%); Prova P3 ou E3/FEP (cavalo de 4 ou 5 anos) - avaliação de acordo com a percentagem obtida e segundo a tabela de classificações anexa; Avaliação contínua – nota atribuída pelo formador responsável pela disciplina de ensino.

6.2.- Prova de Salto de Obstáculos - Com o cavalo O/C - Prova subordinada à filosofia das provas Hunter do Reg CSO/FEP, com 10 obstáculos (12 esforços), nível 1,15 m, incluindo um duplo a 1 passada (V/V), outro a 2 passadas (R/V) e duas interdependências, uma a 22 m e outra a 6 passos curtos (24,5m); (classificação mínima 110 pontos) (*) - avaliação de acordo com os pontos obtidos e segundo a tabela de classificações anexa (*) - Com o Poldro de Ensino - Prova de Obstáculos de alt Max

de 085m com 8 obstáculos simples. Avaliação – 0 a10 para a impressão geral sobre o ritmo, franqueza e estilo do cavalo

Avaliação contínua - nota atribuída pelo formador responsável pela disciplina de obstáculos.

(*)A dimensão dos saltos deverá, caso a caso, adequar-se à capacidade real da montada, pois o que está em avaliação, prioritariamente, é o desempenho (em todos os sentidos) do cavaleiro/a. 6.3.- Prova de CCE Ter concluído um CNC 1* (concurso nacional combinado de 1 estrela) numa prova oficial, o que, nos termos do Reg CCE/FEP, implica ter obtido anteriormente pelo menos dois resultados qualificativos em provas de CNC Preliminar. Nota – A não consecução desta condição é impeditiva da certificação de Instrutor de Equitação, ficando assim pendente, aguardando a sua concretização. 6.4 - Provas de Prática Pedagógica 6.4.1 – Lição de Ensino - ministrada a dois conjuntos de nível Médio/Complementar desconhecidos do Examinando - Avaliação através da atribuição de nota de 0 a 10 de acordo com as competências demonstradas. (Anexo I-1) 6.4.2 – Lição de Obstáculos - ministrada a dois conjuntos de nível médio - Avaliação através da atribuição de nota de 0 a 10 de acordo com as competências demonstradas. (Anexo I-2) 6.5. – Provas Teóricas 6.5.1 – Prova oral sobre Teoria de equitação e Pedagogia de acordo com o respectivo currículo – Avaliação - nota de 0 a 10 de acordo com as competências demonstradas.

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Nota – Os temas a examinar, deverão ser sorteados com o mínimo de 48 horas de antecedência, para que os alunos possam preparar as suas apresentações, utilizando os meios audiovisuais mais convenientes. 6.5.2 – Prova escrita sobre Regulamentos e Direcção de Campo – Avaliação de acordo com a percentagem obtida e segundo a tabela de classificações anexa.

6.5.3 – Prova escrita sobre Hipologia – Avaliação de acordo com a percentagem obtida e segundo a tabela de classificações anexa.

6.6 - Perfil Profissional Nota atribuída pelo Responsável/Coordenador do Curso e que reflicta a assiduidade, pontualidade, dedicação, interesse e capacidade de trabalho, atavio, postura, comportamento e seriedade demonstradas durante o curso. Esta nota tem factor 1,1

CAPÍTULO II – ANEXOS

ANEXO A-1

AJUDANTE DE MONITOR DE EQUITAÇÃO

EXAME DE MANEIO

NOME:________________________________________________________________ DATA _____ , _____, ______ TEMAS A EXAMINAR

1. Preparação de um cavalo para apresentação em provas. Apresentação do cavalo à mão

Pontos importantes SIM NÃO OBSERVAÇÕES Procedeu à limpeza do cavalo correctamente, respeitando a ordem e sequência estabelecidas Utilizou correctamente os diversos utensílios do estojo de limpeza Entrançou correctamente as crinas e a cauda Colocou correctamente as protecções de membros (caneleiras, ligaduras, cloches..)

Apresentação em estação, condução à mão, e transições. Reg de insp/vet

NOTA

2. Aparelhação do cavalo para lição de volteio com arreio

Pontos importantes SIM NÃO OBSERVAÇÕES

Colocou o arreio de dorso e respectiva mantinha de forma correcta fazendo-o deslizar do garrote para trás Ajustou a cilha a uma mão travessa do codilho mantendo, a folga conveniente Soube colocar a cabeçada de bridão, ajustando as faceiras focinheira e o bridão correctamente em relação às comissuras Soube ajustar o cabeção de trabalho sobre a cabeçada de bridão e apertou a cisgola por forma a que a faceira exterior não atinja o olho desse lado

Colocou e ajustou correctamente as rédeas fixas em altura, e em comprimento

NOTA

3. Embarque e desembarque de cavalos

Pontos importantes SIM NÃO OBSERVAÇÕES

Preparou o cavalo para a viagem, colocando as protecções respectivas (de membros, de cauda e eventualmente de nuca)

Inspeccionou a viatura (rampa de embarque, paredes e fundo) e observou as condições de segurança inerentes Procedeu ao embarque/desembarque do cavalo de forma racional, tendo em atenção todos os aspectos de segurança do cavalo

Verificou os documentos de circulação do cavalo e da viatura

NOTA

NOTA DE CONJUNTO A ATRIBUIR

OBSERVAÇÕES

ANEXO A-2

AJUDANTE DE MONITOR DE EQUITAÇÃO

EXAME DE PRÁTICA PEDAGÓGICA - LIÇÃO DE INICIAÇÃO

VOLTEIO COM ARREIO NOME:_______________________________________________________________ DATA ___ ,____,___,____ NOTA - Por razões óbvias de exiguidade de tempo, admite-se que a avaliação seja feita sobre alguns dos

pontos abaixo indicados a sortear entre os examinandos

Temas - Competências SIM NÃO OBSERVAÇÕES

1. Início da lição Explicou a forma correcta de abordar e montar a cavalo em arreio sem estribos Instalou o aluno no centro do selim, no fundo vaso e com as coxas bem descidas Ensinou exercícios respiratórios para descontrair Ensinou o aluno a segurar o cepinho com a mão exterior e a arcada de trás com a mão de dentro

Ensinou o aluno a procurar o equilíbrio sobre o isquion interno Explicou, mandou executar e corrigiu os exercícios de flexibilidade geral a passo e trote Explicou, mandou executar e corrigiu os exercícios de flexibilidade geral a galope

Nota 2. Controlo do equilíbrio Explicou, mandou executar e corrigiu os exercícios de ligação ao movimento a passo e trote

Explicou, mandou executar e corrigiu os exercícios de ligação ao movimento a galope

Confirmou o controlo do equilíbrio com transições ascendentes e descendentes

Nota

3. Controlo da velocidade e da direcção

Ensinou ao aluno o acordo elementar das ajudas - a utilização das mãos e das pernas e os seus efeitos Ensinou ao aluno o controlo da velocidade do andamento, mandando fazer transições de amplitude e de andamento Ensinou ao aluno o controlo da direcção, levando-o a alargar e encurtar o círculo

utilizando as pernas e as rédeas simples

Nota

Qualidades pedagógicas (comum a todos os pontos) Manteve-se aprumado com segurança e à vontade na condução da lição Utilizou sempre bem a voz Pegou na guia e no chicote correctamente Soube intervir, corrigindo prontamente e de forma clara os erros e defeitos do aluno Manteve as condições de segurança

Soube controlar o tempo disponível e trabalhou para ambas as mãos

Nota

NOTA GERAL

OBSERVAÇÕES

ANEXO A-3

AJUDANTE DE MONITOR DE EQUITAÇÃO

PRÁTICA PEDAGÓGICA - LIÇÃO DE GINÁSTICA DE COLOCAÇÃO EM SELA

POSIÇÃO NORMAL

NOME:_________________________________________________________________ DATA _____ , ____ , ____ NOTA - Por razões óbvias de exiguidade de tempo, admite-se que a avaliação seja feita sobre alguns dos pontos abaixo indicados a sortear entre os examinandos

Temas - Competências SIM NÃO OBSERVAÇÕES

Ponto nº 1 - Organização da escola de acordo com as características dos cavalos e dos alunos ( desembaraço, idade, peso, conhecimentos …)

Caracterização e descrição da posição

Aquecimento muscular e articular dos cavalos e dos cavaleiros: cavalos ritmados, a trote e a galope, para uma e outra mão, em escola, permitindo trabalhar com um nó nas rédeas

Sem estribos, ensinar/ mandar executar os três movimentos NOTA

Ponto nº 2 Trabalhar a trote no plano, sem estribos e para ambas as mãos; mandar executar exercícios - próprios do trote - de flexibilidade geral, (pés, pernas,

cintura, ombros e braços) de correcção individual, de desembaraço e

confiança e efectuar as correcções necessárias NOTA

Ponto nº 3 Trabalhar a galope no plano, sem estribos e para ambas as mãos; mandar executar exercícios - próprios do galope - de flexibilidade geral, (pés, pernas,

cintura, ombros e braços) de correcção individual, de ligação ao movimento,

de desembaraço e confiança e efectuar as correcções necessárias NOTA

Ponto nº 4 Trabalhar a trote sobre varas e cavaletes, executando o mesmo tipo de

exercícios ginásticos do ponto nº 2, tirando partido do aumento das reacções

naturais (maior elevação) do trote NOTA

Ponto nº 5 Trabalhar a galope sobre varas e cavaletes, executando o mesmo tipo de

exercícios ginásticos do ponto nº 3, tirando partido do aumento das reacções

naturais (maior elevação) do galope NOTA

Qualidades pedagógicas (comuns a todos os pontos) Utilização do método - O quê? - Como? - Porquê?

Atitude e postura pessoal (apresentação e linguagem utilizada) Utilização da voz ( intensidade, timbre e clareza)

Localização (possibilidade de ver, ser visto e ser ouvido) Comunicabilidade (capacidade de interagir com os alunos) Manutenção das condições de segurança

Controlo permanente da classe e gestão do tempo

NOTA FINAL A ATRIBUIR

OBSERVAÇÕES

ANEXO A-4

AJUDANTE DE MONITOR DE EQUITAÇÃO PAUTA DE EXAME

Pólo da ENE: ______________________________________________________________

PP Maneio ENSINO OBSTÁCULOS PPVolt PPGin1 Teoria Eq NOTA

CANDIDATO (1.1) Nota % Nota A/C Pts Nota A/C Nota Nota % Nota FINAL CLASSIFIC OBS a) b) b) (/7 ou 8)

a) Só no caso dos Cursos Extensivos

b) PP de Volteio ou PP de Gin 1 por sorteio Pólo e data: O JÚRI _________________________________ ___________________________________ ___________________________________

______________________ ____ _______________ ______________

ANEXO M-1

MONITOR DE EQUITAÇÃO

PROVA DE CROSSE NOME:_____________________________________________________________ DATA _____ , ____ , ____

Aspectos e competências a avaliar SIM NÃO OBSERVAÇÕES

Qualidade do galope de campo Adequação do equilíbrio do cavalo ao declive e perfil dos obstáculos Colocação em sela: ligação ao movimento e equilíbrio do cavaleiro Cálculo dos riscos e desembaraço demonstrado

Erros e faltas cometidas

NOTA A ATRIBUIR

OBSERVAÇÕES

ANEXO M-2

MONITOR DE EQUITAÇÃO

PRÁTICA PEDAGÓGICA - LIÇÃO DE GINÁSTICA DE COLOCAÇÃO EM SELA

POSIÇÃO NORMAL

NOME:______________________________________________________________ DATA _____ , ____ ,____ NOTA - Por razões óbvias de exiguidade de tempo, admite-se que a avaliação seja feita sobre alguns dos pontos abaixo indicados a sortear entre os examinandos

Temas - Competências SIM NÃO OBSERVAÇÕES

Ponto nº 1 - Organização da escola de acordo com as características dos cavalos e dos alunos ( desembaraço, idade, peso, conhecimentos …)

Caracterização e descrição da posição

Aquecimento muscular e articular dos cavalos e dos cavaleiros: cavalos ritmados, a trote e a galope, para uma e outra mão, em escola, permitindo

trabalhar com um nó nas rédeas

Sem estribos, ensinar/ mandar executar os três movimentos NOTA

Ponto nº 2 Trabalhar a trote no plano, sem estribos e para ambas as mãos; mandar executar exercícios - próprios do trote - de flexibilidade geral, (pés, pernas,

cintura, ombros e braços) de correcção individual, de desembaraço e

confiança e efectuar as correcções necessárias NOTA

Ponto nº 3 Trabalhar a galope no plano, sem estribos e para ambas as mãos; mandar Executar exercícios – próprios do galope - de flexibilidade geral ( pés, pernas, cintura, ombros e braços) de correcção individual, de ligação ao movimento, de desembaraço e confiança e efectuar as correcções necessárias

NOTA

Ponto nº 4 Trabalhar a trote sobre varas e cavaletes, executando o mesmo tipo de exercícios ginásticos do ponto nº 2, tirando partido do aumento das reacções naturais (maior elevação) do trote

NOTA

Ponto nº 5 Trabalhar a galope sobre varas e cavaletes, executando o mesmo tipo de exercícios ginásticos do ponto nº 3, tirando partido do aumento das reacções naturais (maior elevação) do galope

NOTA

Qualidades pedagógicas (comuns a todos os pontos) Utilização do método - O quê? - Como? - Porquê? Atitude e postura pessoal (apresentação e linguagem utilizada) Utilização da voz ( intensidade, timbre e clareza) Localização (possibilidade de ver, ser visto e ser ouvido)

Comunicabilidade (capacidade de interagir com os alunos)

Manutenção das condições de segurança durante a lição

Controlo permanente da classe e gestão do tempo

NOTA A ATRIBUIR

OBSERVAÇÕES

ANEXO M-3

MONITOR DE EQUITAÇÃO

PRÁTICA PEDAGÓGICA - LIÇÃO DE GINÁSTICA DE COLOCAÇÃO EM SELA

POSIÇÃO À FRENTE

NOME:____________________________________________________________ DATA _____ , ____ , ____ NOTA - Por razões óbvias de exiguidade de tempo, admite-se que a avaliação seja feita sobre alguns dos pontos abaixo indicados a sortear entre os examinandos.

Temas - Competências SIM NÃO OBSERVAÇÕES

Ponto nº 1 - Organização da escola de acordo com as características dos cavalos e dos alunos ( desembaraço, idade, peso, conhecimentos …)

Caracterização e descrição da posição à frente (pos. de obst) e das posições ginásticas - Vertical longe, vertical perto, posição de obst e sentado Aquecimento muscular e articular dos cavalos e dos cavaleiros: cavalos ritmados, a trote e a galope, para uma e outra mão, em escola, permitindo

trabalhar com um nó nas rédeas

Ensinar/ mandar executar os três movimentos NOTA

Ponto nº 2 Trabalhar a trote no plano, para ambas as mãos, nas várias posições ginásticas; mandar executar exercícios - próprios do trote - de flexibilidade

geral, (pés, pernas, cintura, ombros e braços) de correcção individual, de

desembaraço e confiança e efectuar as correcções necessárias NOTA

Ponto nº 3 Trabalhar a galope no plano, para ambas as mãos, nas várias posições ginásticas; mandar executar exercícios - próprios do galope - de flexibilidade geral (pés, pernas, cintura, ombros e braços) de correcção individual, de

ligação ao movimento, de desembaraço e confiança e efectuar correcções NOTA

Ponto nº 4 Trabalhar a trote sobre varas e cavaletes, executando o mesmo tipo de

exercícios ginásticos do ponto nº 2, tirando partido do aumento das

reacções naturais (maior elevação) do trote; variar as posições ginásticas NOTA

Ponto nº 5 Trabalhar a galope sobre varas e cavaletes, executando o mesmo tipo de

exercícios ginásticos do ponto nº 3, tirando partido do aumento das

reacções naturais (maior elevação) do galope; variar as posições ginásticas NOTA

Qualidades pedagógicas (comuns a todos os pontos) Utilização do método - O quê? - Como? - Porquê? Atitude e postura pessoal (apresentação e linguagem utilizada)

Utilização da voz ( intensidade, timbre e clareza) Localização (possibilidade de ver, ser visto e ser ouvido) Comunicabilidade (capacidade de interagir com os alunos)

Manutenção das condições de segurança durante a lição

Controlo permanente da classe e gestão do tempo

NOTA FINAL A ATRIBUIR

OBSERVAÇÕES

ANEXO M-4

MONITOR DE EQUITAÇÃO

PRÁTICA PEDAGÓGICA - LIÇÃO DE ENSINO DE BASE

NOME:_____________________________________________________________ DATA _____ , ____ , ____ NOTA - Por razões óbvias de exiguidade de tempo, admite-se que a avaliação seja feita apenas sobre alguns dos pontos abaixo indicados a sortear entre os examinandos

Temas - Competências SIM NÃO OBSERVAÇÕES

Ponto nº1 Aquecimento e desenrolar; trabalhar os três andamentos, privilegiando o

Ritmo numa atitude baixa e estendida, libertando a linha de cima; círculos

grandes e transições (manutenção do equilíbrio) têm aqui lugar NOTA

Ponto nº 2 Trabalho da Flexibilidade (e descontracção geral) e do Contacto; as diversas figuras de picadeiro e o trabalho das encurvações, das mudanças de encurvação e do encosto à rédea de fora, combinadas com extensões e descidas de pescoço; referir o quadro de ajudas do círculo

NOTA

Ponto nº 3 Desenvolvimento da Impulsão; trabalho sobre alargamentos e encurtamentos tendentes a desenvolver a disponibilidade do cavalo, pela capacidade de distensão e reunião pronta e elasticidade dos andamentos; este trabalho

pode e deve ser conjugado com o trabalho da encurvação; referir o quadro

de ajudas das transições ascendentes e descendentes NOTA

Ponto nº 4 Trabalho da Rectitude; os vários trabalhos/exercícios de duas pistas têm aqui

lugar; Cedência à perna e Espádua a dentro; Definições, quadro de ajudas e

vantagens ginásticas; método e processos de ensino destes exercícios NOTA

Ponto nº 5 Trabalhos próprios do galope: as diversas saídas a galope e os quadros de

ajudas respectivos; endireitar o galope - espádua à frente; o galope ao revés -

progressão e desenvolvimento do equilíbrio; as passagens de mão simples NOTA

Qualidades pedagógicas (comuns a todos os pontos)

Utilização do método - O quê? - Como? - Porquê? Atitude e postura pessoal (apresentação e linguagem utilizada)

Utilização da voz ( intensidade, timbre e clareza) Localização (possibilidade de ver, ser visto e ser ouvido) Comunicabilidade (capacidade de interagir com os alunos) Manutenção das condições de segurança durante a lição

Controlo permanente da classe e gestão do tempo

Nota

NOTA GERAL

OBSERVAÇÕES

ANEXO M-5

MONITOR DE EQUITAÇÃO PRÁTICA PEDAGÓGICA - LIÇÃO DE OBSTÁCULOS

NOTA - Por razões Óbvias de exiguidade de tempo, admite-se que a avaliação seja feita apenas sobre

alguns dos pontos abaixo indicados a sortear entre os examinandos. NOME:________________________________________________________________ DATA _____ , ____ , _____

Temas - Competências SIM NÃO OBSERVAÇÕES

Ponto nº 1 Aquecimento e trabalho no plano; trabalhar nos três andamentos, procurando um cavalo com a linha de cima disponível e como tal bem encostado, pronto

na resposta aos pedidos de alargamento e encurtamento; maior preocupação com a prontidão da resposta do que com a sua perfeição; montar para saltos imaginários NOTA

Ponto nº 2 Trabalho ginástico e de iniciação ao salto de obstáculos; trabalho sobre varas no chão, às distâncias próprias do trote e do galope; trabalho ginástico sobre os

diversos esquemas de cruzes e cavaletes - desenvolvimento da tranquilidade na

abordagem do salto e da sua mecânica NOTA

Ponto nº 3 O salto isolado; os factores de decisão; as zonas de aproximação; o salto

vertical, o salto largo marcado, o salto largo não marcado; zonas ideais de batida

e factores de decisão mais importantes; a regulação da batida NOTA

Ponto nº 4 Os saltos compostos; definição, composição e distâncias mais apropriadas;

os factores de decisão na abordagem e o comportamento do conjunto dentro do

composto NOTA

Ponto nº 5 As interdependências; definição, as boas e as más distâncias e os factores

que as podem influenciar (o galope do cavalo, condições de piso e inclinação do

terreno, o tipo de obstáculos…); a regulação da passada. NOTA

Ponto nº 6

As trajectórias especiais; O salto na volta e o salto de través; definição,

vantagens e problemas inerentes a cada uma; o cavaleiro e as acções apropriadas NOTA

Ponto nº 7 O percurso de obstáculos; reconhecimento; estudo das voltas, das distâncias

dos compostos e interdependências; posição relativa dos obstáculos face aos

diversos factores exteriores (posição do sol, das portas, declive da pista)

Qualidades pedagógicas (comuns a todos os pontos) Utilização do método - O quê? - Como? - Porquê? Atitude e postura pessoal (apresentação e linguagem utilizada) Utilização da voz ( intensidade, timbre e clareza)

Localização (possibilidade de ver, ser visto e ser ouvido) Comunicabilidade (capacidade de interagir com os alunos)

Manutenção das condições de segurança durante a lição

Controlo permanente da classe e gestão do tempo

Nota

NOTA GERAL

OBSERVAÇÕES

ANEXO M-6

MONITOR DE EQUITAÇÃO PAUTA DE EXAME

Polo da ENE: _____________________________________________________

P Prof Crosse ENSINO OBSTÁCULOS

PP Gin 1/2

PP Ens

PP Obst Teoria Eq NOTA

CANDIDATO A/C Nota % Nota A/C Pts Nota A/C Nota Nota Nota % Nota FINAL CLASSIFIC OBS (1.1) (/10)

Pólo e data: O JÚRI

______________________________ _____________________________________ ___________________________________

______________________ ____ ____________________ ___________________

ANEXO I -1

INSTRUTOR DE EQUITAÇÃO

PRÁTICA PEDAGÓGICA - LIÇÃO DE ENSINO DE BASE NOME:__________________________________________________________________ DATA _____ , ____ , ____ NOTA - Por razões óbvias de exiguidade de tempo, admite-se que a avaliação seja feita apenas sobre alguns dos temas indicados sorteados entre os examinandos no momento do exame Ainda que sobre os mesmos temas do Monitor, um Professor de Grau III, deverá ser sujeito a um exame mais exigente e profundo, devendo ser avaliada, fundamentalmente, a sua capacidade para detectar e

analisar os problemas de cada conjunto e o resultado das correcções feitas

Temas Não Sim OBSERVAÇÕES

Tema nº1- Aquecimento e desenrolar; trabalhar os três andamentos, privilegiando o

Ritmo numa atitude baixa e estendida, libertando a linha de cima; círculos grandes

e transições (manutenção do equilíbrio) têm aqui lugar NOTA Tema nº 2 - Trabalho da Flexibidade (e descontracção geral) e do Contacto; as diversas figuras de picadeiro, o trabalho das encurvações, das mudanças de encurvação e do encosto à rédea de fora, combinadas com extensões e descidas de pescoço; referir

o quadro de ajudas do círculo NOTA

Tema nº 3 - Desenvolvimento da Impulsão; trabalho sobre alargamentos e encurtamentos tendentes a desenvolver a disponibilidade do cavalo, pela capacidade de distensão e reunião pronta e elasticidade dos andamentos; este trabalho pode e deve

ser conjugado com o trabalho da encurvação; referir o quadro de ajudas das transições

ascendentes e descendentes NOTA

Tema nº 4 - Trabalho da Rectitude; os vários trabalhos/exercícios de duas pistas têm aqui lugar; Cedência à perna e Espádua a dentro, Travers, Renvers e Ladear; Definição, quadro de ajudas e vantagens ginásticas; método e processos de ensino destes

exercícios na linha direita e sobre rotações

Tema nº 5 - Os andamentos concentrados; as piruetas a passo; a preparação das

piruetas a galope NOTA Tema nº 6 - Trabalhos próprios do galope: as diversas saídas a galope e os quadros de ajudas respectivos; endireitar o galope - espádua à frente; o galope ao revés - progressão e desenvolvimento do equilíbrio; as passagens de mão simples e no ar

NOTA

Qualidades pedagógicas - Comum a todos Utilização do método - O quê? - Como? - Porquê? Atitude e postura pessoal (apresentação e linguagem utilizada)

Utilização da voz ( intensidade, timbre e clareza) Localização (possibilidade de ver, ser visto e ser ouvido) Comunicabilidade (capacidade de interagir com os alunos) Manutenção das condições de segurança durante a lição

Controlo permanente da classe e gestão do tempo

Nota

NOTA GERAL

OBSERVAÇÕES

ANEXO I - 2

INSTRUTOR DE EQUITAÇÃO PRÁTICA PEDAGÓGICA - LIÇÃO DE OBSTÁCULOS

NOME:__________________________________________________ ___________ DATA _____ , ____ , ____ NOTA - Por razões óbvias de exiguidade de tempo, admite-se que a avaliação seja feita apenas sobre alguns dos temas abaixo indicados a sortear entre os examinandos no momento do exame. Ainda que sobre os mesmos temas do Monitor, um Professor de Grau III, deverá ser sujeito a um exame mais exigente e profundo, devendo ser avaliada, fundamentalmente, a sua capacidade para detectar e analisar os problemas de cada

conjunto e o resultado das correcções feitas

Temas Sim Não OBSERVAÇÕES

Tema nº 1 Aquecimento e trabalho no plano; trabalhar nos três andamentos, procurando um cavalo com a linha de cima disponível e como tal bem encostado, pronto

na resposta aos pedidos de alargamento e encurtamento; maior preocupação com a prontidão da resposta do que com a sua perfeição; montar para “obstáculos imaginários Nota

Tema nº 2 Trabalho ginástico e de iniciação ao salto de obstáculos; trabalho sobre varas no chão, às distâncias próprias do trote e do galope; trabalho ginástico sobre esquemas

correctivos de cruzes e cavaletes - desenvolvimento da tranquilidade do cavalo

na abordagem do salto e a sua mecânica Nota

Tema nº 3 O salto isolado; Trabalhar a qualidade do galope; os factores de decisão; as zonas de aproximação; o salto vertical, o salto largo marcado, o salto largo não marcado

zonas ideais de batida e factores de decisão mais importantes; a regulação da batida

Nota

Tema nº 4

Os saltos compostos; definição, composição e distâncias mais apropriadas; os factores de decisão na abordagem e comportamento do conjunto dentro do composto Nota

Tema nº 5 As interdependências; definição, as boas e as más distâncias e os factores que as

podem influenciar (o galope do cavalo, condições de piso e inclinação do terreno, o

tipo de obstáculos…); a regulação da passada. Nota

Tema nº 6 As trajectórias especiais; O salto na volta e o salto de través; definição,

vantagens e problemas inerentes a cada um; o cavaleiro e as acções apropriadas;

prática destas trajectórias Nota

Qualidades pedagógicas - Comum a todos

Utilização do método - O quê? - Como? - Porquê?

Atitude e postura pessoal (apresentação e linguagem utilizada)

Utilização da voz ( intensidade, timbre e clareza)

Localização (possibilidade de ver, ser visto e ser ouvido)

Comunicabilidade (capacidade de interagir com os alunos)

Manutenção das condições de segurança durante a lição

Controlo permanente da classe e gestão do tempo

Nota

NOTA A ATRIBUIR

OBSERVAÇÕES

ANEXO I – 3

INSTRUTOR DE EQUITAÇÃO PAUTA DE EXAME

Pólo da ENE: _____________________________________________________

P

Prof CNC 1*

ENSINO

OBSTÁCULOS PPed PPed Prov. TEÓRICAS NOTA

CANDIDATO A/C Sim Não

C1 P3/E3 A/C Cavalo O

Poldro A/C Ens Obst Equit

Reg/DC Hipologia FINAL CLASSIF.

(1.1) % Nota % Nota Pts Nota

Nota Nota Nota Nota % Nota % Nota (/12)

Pólo e data: O JÚRI _________________________________ ______________________________________ ___________________________________

______________________ _________________ ____________________

TABELA DE CLASSIFICAÇÃO

EXAMES DE FORMADORES DE EQUITAÇÃO

NOTAÇÃO Oercurso de % Pontos Provas PROVAS TEÓRICAS RESULTADO 0 A 10 CROSSe ENSINO HUNTER PEDAGÓGIC ESCRITA ORAL Média Aritmét.

0 0 >29,9 <55 0 <30 0 REPROVADO 1 1 30 a 37,9 55 a 69 1 30 a 34,9 1 REPROVADO 2 2 38 a 44,9 70 a 84 2 35 a 44,9 2 REPROVADO 3 3 45 a 49,9 85 a 99 3 45 a 54,9 3 REPROVADO 4 4 50 a 54,9 100 a 109 4 55 a 59,9 4 REPROVADO 5 5 55 a 56,9 110 a 119 5 60 a 67,9 5 SUFICIENTE 6 6 57 a 59,9 120 a 129 6 68 a 74,9 6 REGULAR 7 7 60 a 62,9 130 a 139 7 75 a 82,9 7 BOM 8 8 63 a 65,9 140 a 149 8 83 a 89.9 8 MUITO BOM 9 9 66 69,9 150 a 159 9 90 a 94,9 9 EXCELENTE 10 10 70 ou > 160 ou > 10 95 ou > 10 EXCELENTE

OBSERVAÇÕES

1. Independentemente da média aritmética, qualquer nota igual ou inferior a 3 acarreta a reprovação do examinando.

2. Independentemente da média aritmética, duas notas 4, acarretam igualmente a reprovação do examinando.

3. Considerando injusto que o resultado de uma prova de exame condicione por si só todo o tempo de formação do aluno, nas

provas de Ensino e de Salto de Obstáculos tipo Hunter, as situações de eliminação previstas nos Regulamentos respectivos,

não acarretam a sua reprovação obrigatória. Assim, o aluno deverá corrigir a situação de erro através da repetição da prova,

eventualmente com outro cavalo. Nestes casos, a nota a atribuir nunca pode ser superior a 5.

4. No percurso de Crosse, nas Provas Pedagógicas e nas Provas Orais, o Júri pode atribuir meios valores.

5. O resultado final (média aritmética) deve ser arredondado para um número inteiro, da forma seguinte: até 0,49 arredonda-se

para o número inteiro imediatamente inferior; a partir de 0,50 arredonda-se para o número inteiro imediatamente superior