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Natália Correia

PoesiaCompleta

O Sol nas Noitese o Luar nos Dias

Com um Prefacio da Autora

PUBUCACOKS I10M OUIXOTL"LISBOA

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índice

Introdução 29Inéditos (1941/47) 35

Fiz um conto para me embalar 37Do dever de deslumbrar 37Manhã cinzenta 38

Rio de nuvens (1947) 39I Nuvens correndo num rio 41

II Quem foi que riu na noite silenciosa 41III Casio e fabulosa a lua 42IV 0 casa de dois andares 42X Eu venho do sonho e fujo da vida 43

VIA manhã estava em mim 43VII Ribeirinha branca 44

\ll\Turva hora onde 45IXÁguas caindo, caindo 45XEu também tive uma casa 46

XI Estradas de sol 47XII Pássaro breve 47

XWl Andar?! Não me custa nada 48XIVAndam palavras na noite 48XV Noite 49

XVIQuem vem contar-me uma história 49XVII Aquela Ilha esquecida 50

XVIII Fm cada estrela cadente 50Inéditos (1947/55) 53

As alunas das Doroteias 55Há dias e dias 55Num relâmpago de jovem fêmea louva-a-deus 56Gélido ardor 56Nostalgia 56Imperfeição 57Fado 57

Poemas (1955) 59INTRODUÇÃO AO MISTÉRIO DA POESIA 62

O mistério 62O poema 63A necessária complexidade da semente 64O poeta 64

\ Lírio dos próprios movimentos 64II Rosa de cabelos leves 65

BIOGRAFIA 66Retraio talvez saudoso da menina insular 66O poeta e a casa 67A floresta da infância 67Mãe ausente 68Obscura castidade 68A exaltação da pele 69Intoxicação 69Paz 70Recompensa 70O poeta e as víboras 71Vou das antíteses para o absoluto 71Mãos feridas na porta dum silêncio 72Auto-retrato 72

O LIVRO DOS AMANTES 73I Glorifiquei-te no eterno 73

II Harmonioso vulto que em mim se dilui 73\\] Príncipe secreto da aventura 74IV Dá-me a tua mão por cima das horas 74V Toma o meu corpo transparente 74

VI Aumentámos a vida com palavras 75VII Tu pedes-me a noção de ser concreta 75

VIII Eis-me sem explicações 76IX Pusemos tanto azul nessa distância 76

NOCTURNOS 77I Lividez da noite sentida no que alcanço 77

\l Magia dum ritmo exterior 77III Que súplica imprecisa nos ruídos 78IV O noite exterior por cima dos telhados 78

V Que espanto em meu olhar insone 79VI d noite rosa de cabelos negros 79

APONTAMENTOS 80Virtualidade 80A nascente triste 81Súbita consciência 81Desenho sobre o infinito 81Meditação 82O rosto que ninguém vê 82Unidade 83Do sentimento trágico da vida 83Crucificação 84

RETRATOS 85Romance de D. Pedro e Dona Inês 85D. João 86Cantos de Safo para Átis 87

lEspero-a num silêncio de margem 87]\ Desfez-te a brisa em meu cabelo agreste 87

III Como pombas 87IV Virginal 87V Lentos meus gestos desenham o seu rosto 88Hamlet 88Cristo-báquico 89

7 POEMAS DA MORTE E DA SOBREVIVÊNCIA 90I Percorrendo um país de lentidão 90

II Que desolação ou que alegria habita 90III Não regressarei à terra 91W Não ficarei nos charcos como um bicho 91V Saltou meu coração agreste 92

VI Que todos vivam a sua morte enquanto é tempo 92VIIA harpa do vento 93

Inéditos (1955/57) 95Canção entregue ao nada 97Nocturno 97Novas notícias que os amantes dão de Cristo ao mundo 97Equívoco cósmico 98

Em louvor do poeta anónimo 98TOUS LES PARLANTS SONT RAYONNANTS

DE LUMIÈRE INITIALE 100I Tous les visages me proposent de partir 100

II Mes mains se cherchent sur ton corps 101III Comme des aveugles 101WTandis que Ia pensée 101Vllnefaut au poete 102

VI Laisse courir 102VII Qui, Dieu ou le Diable 102

VIII Cest Ton image qui complique 103IX Comme des colombes en désaccord 103XMes ijeux, les vagabonds 104

XI Je n'ose pas songer 104XII Cest Ia nuit qui le porte 104

XIII /rréso/w entre les roses et Ia nuit 105XIV Pudique de ce que j'ignore 105XVCes jours inachevés auxquels manquent 106

XNlAucun amant naime suffisamment 106XVII Le poème est le regret 106

XVIII Si tu cueilles une rose 107XIXQuel assassin dans iinfini 107

Dimensão encontrada (1957) 109Para aquela que morreu inexplicavelmente porque era amada 112A mágica dos movimentos perpétuos 113Quando falamos de nós falamos dos outros 113

IO teu instante 113II Perfil em arco-íris que te espantas 114

III Secaram todos os lírios 115A recusa das imagens evidentes 116

\Rosa que só tens nexo 116UGirassol que na retina 116

III É um outono que não é outono 117IV Há noites que são feitas dos meus braços 117V Há um cipreste que se dissimula 118

Violentámos a natureza quando matámos as nossas feras 119E de mãos dadas os amantes cada vez mais se aproximamdo paraíso 119

I Indeciso entre as rosas e a noite 119II Amor: o brilho da espada 120

UlTrago-te a rosa na ponta de uma espada 120Queixa das almas jovens censuradas 121Ode do agravo geral 124

Inéditos (1957/58) 131Rreve encontro 133Se 133Rosto invisível 134(Desen)canto 135

Passaporte (1958) 137Passaporte 141Boletim meteorológico 143Discurso directo 144Biografia encomendada pela insónia 145Êxodo 1470 poema 149Metamorfoses necessárias para a reconquista do mundo 150A demiurgia do riso 151Ricochete 152Homenagem a Titus Lucretius Carus 153Poema destinado a haver domingo 153Nictofagia 154Projecto de bodas 155Elegia dos amantes lúcidos 156Ultrabiográfico 159Pranto 160

I Interpretei azáleas ao clarão 160II Mas o peso dum tecto constelado 163

Inéditos (1958/59) 165Coro das vozes cativas 167Requiem libertário por uma mulher pública reformada à força 168Asfixia 169

Comunicação (1959) 171Inéditos (1959/61) 191

Superação 193A outra fábula do dilúvio 193

O retrato que eu achei no quadro que o poeta pintou 194Verdadeira litania para os tempos da revolução 195

Cântico do país emerso (1961) 197Memória da minha comunhão poética com a saga

do cavaleiro da Nossa Senhora da Liberdade 199I Enquanto que no mar das Caraíbas 203

II Enquanto que o Navio-Nação partia 204III Porque não era do cio da tormenta 205IV Quanto ao resto 206V Enquanto que subitamente todos os portos 209

VI Enquanto que do mar das Caraíbas 211VII Entre mim e a cidade se ateia a perspectiva 213

VIII Não sou daqui. Mamei em peitos oceânicos 215Inéditos (1961/66) 219

A posteriori 221Errância imóvel 221Jesus num bar 222Zeca Afonso: trovador da voz d'ouro insubmisso 223

0 vinho e a lira (1966) 225O vinho e a lira '. 227Vésper .." 228Alba 228

REBIS 230Rebis 230Eucasta 231O encontro 231Ternura em pupila lenta 232O amador 233M//?! domingo em que passaste na minha rua e os prédios se

afastaram para que me raptasses por cima das árvores 234Os namorados lisboetas 235O testamento dos namorados 235Bilhete para o amigo ausente 236A arte de ser amada 236

TRÊS FADOS 238

Fado de Ivone Vieira velha camareira enrouquecida de não cantar 238Fado de Diogo Ary dos Santos jovem lusíada tocador de guitarra quemorreu de amor 238Fado de Cesário Verde 239

O DIÁRIO DE CYNTHIA 241Autogénese 241A ilha 243Mãe infusa 244Cardiografia 245As árvores 246

I Reclusa da folhagem 246II No dia mastigado 246

III Lúbrica de sol '. 246IV £m Sigtuna o pinheiro 247

Uma laranja para Alberto Caeiro 247Cidadania 248Balada para um homem na multidão 249Velório 249A rapariga do sweater vermelho 250Poema involuntário 251Poema sáfaro 251Poema limo 252Antilógica 253

10 esquivo rosto contrito 253II Mio ter a, mínima ideia 253

III Não mais os sons 253Núpcias químicas .• 254

O SEXTO DIA 256Ave Ma(ter)ya 256O sexto dia 256

O SOLSTÍCIO DA BESTA 258Espólio sentimental de uma caçada à cabra selvagem 2580 besouro 258O cão 259O gato 260

10 gato nos atravessa 26011 Da casa ele é o génio 260

III Por nós abandonaste 260

O tigre 261O abutre 261

AS SILVAS DO MANDALA 263Requiem por nossa mãe Cibelanaítariadne 263Os dias do teu Reino estão contados 264Caosmonáutica 265Telex 266As silvas do mandala 268

Inéditos (1966/68) 277Poema para Ana 279Ultrapassagem 280Fantásticas bodas 280Escrito numa ânfora grega 281O discípulo 281

Mátria (1968) 283I Combustível a besta se encorpora 285

II Entanto como dizer a pedra escuta 286III Pontualmente uma árvore de ouro 288IV Copenhaga lavando os cabelos 289VPiazza de Fiore Húngaros dedos 289

VI Maníaco de amantes 290VII Manolo Sanchez de Sevilha 292

VIII/ans Hoornik Gabor Lars Peters 293IX Foi em Creta No azul fêmea do Egeu 294XO vendaval de cavalos 295

XI Os sonhos vão erguer-se sobre as patas traseiras 297XII Poesia em cujo ouvido o mundo 298

XIII Fotões da cólera que a amorosa retina 299Inéditos (1968/72) 301

Fado de António Botto 303O poema substitui uma lágrima 303Desvairo dos passantes 304Mãe acto único absoluto 305Mãe proémio 306

A mosca iluminada (1972) 307FRAGMENTOS DE UM ITINERÁRIO 309

Num dia demasiadamente raivoso 309

O nascimento do poeta 309No sítio em que os Transparentes 311Árvore géniológica 312Na fossa dos mais acreditados dicionários 315Mãe ilha 315Os outros seriam menos estúpidos 318A casa do poeta 3190 quarto é o homem elevado ao quadrado 320Quarto 3210 casamento é um soneto 322Tríptico do amor conjugal 323

I Tinhas a idade de esperar-me num convés 323II Os meus erros te armaram cavaleiro 324

III Mo é menos amor é má fortuna 3240 meu perfil é a última esperança 325De perfil 3260 sonho é o homem a três quartos 327Sonho a três quartos 327Alguém liga-se à corrente poética 329A defesa do poeta 330

AS APARIÇÕES 332A felicidade é disparatada como uma rosa 332Amanhece 3320 democrático calça seu aperto de mão 334A política do dia 335Não sei se todos vós chegareis 336Pavana para uma cadela vivíssima 336Se por vezes a minha poesia retrocede 337Uma história verdadeira de Natal 338O pedinte 339Em sua doce afinidade com as hienas 340José António 341Que fazer de um morto 3430 morto colectivo 343Romance da Paloma 345

Inéditos (1972/73) 355Da clara à negra ciência 357Comboio 357

Pedagogia 358O anjo do ocidente à entrada do ferro (1973) 359

No topázio mais triste da minha clarividência 361Dedicatória 361Wienflug 364Excursão às ruínas da valsa 3650 anjo barroco à entrada de Sal(zburgo) 367Gutefahrt! 368Do sagrado meretrício 370O mia Napoli 372Aeroporto 374Ara ubiorum 37.5Último canto de Luís o Cisne 376Metrópolis 378Passez y vos vacances 379

I Tudo está certo: o natal nas árvores 379110 que no requeijão 380

III Entre o olho .cerúleo do Brienz 381IV Os espantados horizontes 381

Arrêt à Vaduz 382Au petit riche 384Ab Io temps que fai refreschar Io segle 385Primeiro andamento da saga 386Último andamento da saga 387O anjo do esqui à entrada do aço 388Sigtuna 389Hotel viking 390O anjo lapidário 391A virgem de Memling atrai com uma maçã os suicidas a Bruges 392London from a tear top 394Terra filosofal 395Pranto dos europeus à saída do festim 398

I Pronta que foi a obra e ficaram os deuses 398II Ah tudo ocupava sem medo um nome próprio 399

111 Que direcção tomar? Nossos abracadabras 400IV Que fizemos das árvores? Era fácil pousar 401V Chamávamos Europa ao sítio onde parou 402

Inéditos (1973/76) 403

Saudade 405Língua mater dolorosa ; 405Rascunho de uma epístola 406

Epístola aos iamitas (1976) 409Causa-me hoje frémitos de amargura 411Aprilis 415Ó liberdade, brancura do relâmpago 417

lEvoé! de pâmpano os soldados 417II Como de um peso lento sai a trova 417

Já as primeiras cousas são chegadas 418I Tanta foice isto é coice desconfio 418

II Nem só sirius se vê de um quinto andar 419IIIE fez-se luz e a luz o touro fez 419IV Corpórea e branca tornou-se a liberdade 420

0 sacrificio 421IÉ o câncer no Trópico do número 421

II No ânus o termómetro das conjuras 421III Volva-se o asco em riso. Émais barato 422IV De repente de riso sou de pedra 423V Uma brisa de bálsamo em itálico 423

VI0 político enxerto que faz papa 424VII Medeia a Revolução fez outro aborto 425VIII Este demais rancor amor de menos 425

IX No sótão de verbenas que salvei 426XDe lida e bronze foram os meus anos 427

XI Com que então meu Pessoa esta oficina 427Urna áurea 428

10 Pátria amada minha misteriosa 42811 De insubornáveis másculas lonjuras 429

IIIE vi letras torcidas num braseiro 429Inéditos (1976/79) 431

Ir 433Sinais que no amor se adiantam 433Poema posto em saudade 434

0 dilúvio e a pomba (1979) 435ONDE O MAR, COM PAREDES DE VIDRO,

RODEIA O CENTRO INVIOLÁVEL: A ILHA 437A ilha do arcanjo 437

Singelinha 437Na campa de Antero 442Cavalhadas de São Pedro 442O dilúvio e a pomba 445O Arcano 446

A ÁRVORE DA VIDA 449A casa na raiz 449Os ares que os deuses respiram 449Verão 450Lausperenes 451Balada de uma faia donzela que morreu violada 452Nasce um deus outros morrem 455Falavam-me de amor 455Em cruz não era acabado 456Advento 457

O ESPÍRITO É TÃO REAL COMO UMA ÁRVORE 459Pórtico 459Os numes nos nomes 459De alma aberta 460Guerra santa 461Em forma de militância 462Páscoa 463Como dizer o silêncio? 464Agapé 465O beijo de Antikonie 466

IFoi no mês alumbrado dos bruxedos 466II De amor nada mais resta que um Outubro 467

III Nesta colina de santos eucaliptos 467O Livro dos Mortos 468Afrodite ressurrecta 470Afonso de Portugal 470Romance da Senhora de Domes 471Romance português meditado em Patmos 473

Inéditos (1979/91) 475CANTIGAS DE RISADILHA 477

Uma flor de harmonia no Plenário 478Campos em campos de agro-box 479No decurso de um secante debate sobre a seca 479

Se Crespo logra governo 480Num debate que se arrastou até altas horas da manhã 481Durante o debate da lei contra o alcoolismo 482No servo aninha-se o déspota 482Soberba metamorfose ministerial de Angelo 483Inesperado direito dinástico cai como bomba no PPM 484Prodígio genético 485«0 acto sexual é para fazer filhos» — disse ele 486Já não sei se é país se é orfanato 487Nesta lusa farronca sem vintém 488Malvadas línguas que dão fel afama 489Do inesperado «livrinho da formiga» 490Notícia de um caso tremendo que abalou o Parlamento 491

VARIAÇÕES 492No meu aniversário 492Consumatum est 492Nesta agonia de árvores excluídas 493Bobby Sands 494Até ao fim do mundo 495Recordando o amante Francisco Sá-Carneiro em memória

da minha amiga Snu 495Mi Babilónia 496Ó imprudência lusa de musa consumida 497Aviso à radiosa adolescência 497Ensalmo 498

O armistício (1985) 501Exórdio 503A festa da descrucificação 507Invocação 509A altares não prendas aqueles que são deuses 512

AS ESTAÇÕES 513Primavera 513Verão 513Outono 514Inverno 514

SETE MOTIVOS DO CORPO 516IMío te importe, ó mortal, depois de morto 516

II Com a essência das flores mais coniventes 516

III Com a paixão desconcerta o pensamento 517IV Vede o estádio em transe: é a oferta 518V Mocinhas gráceis, fungíveis 519

XI Quando em halo de fêmea húmida e quente 521VII Já quando pouco dista o escuro Averno 522

OS JARDINS DE ADÓNIS 52410 que foi, sem limites, inocência impossível 524

II Recusa, amigo, da lide o ardil que, fátuo 524III Estranhos à terra, os namorados 525IXAlta na sombra a crista de agapantos 526XNo jardim numa enternecida hora 527

As flores 527As estátuas 530

NESTES LUGARES ONDE OS DEUSES 532No senhorio das deusas lavradeiras 532Ceres alentejana ao meio-dia 534No templo de Florbela-Diana, a castradora 534Romance de Dionisos duriense 535As Hespérides são moças algarvias 538

ODES 540Ode à noite 540Orfe à paz 544Odes condignas 546

Inéditos (1985/90) 553Uma só voz de inumeráveis bocas? 555Insónia 555Mi estrada do norte 556No túmulo de Florbela 557A dor de recear pela vida do amigo estando ele em perigo 557Em louvor da arte que no sol mergulha 5580 cavalo 559Ode à paz 559

CANCIONEIRO JOCO-MARCELINO 561Marcelo e as Tágides 561Batma(n)rcelíada 562O fado do coveiro 563Marcelo é bom bailarino •. 563Marcelo até Almeida 564

O carochinha 564O ambidextro 565Requiem por Marcelo 566

Sonetos românticos (1990) 567Ars aurífera 570

IDo soneto que sémen e ovo inclui 570II Porque a primor em prata principia 570

III Medita a rosa se queres ler no soneto 571Rogando à musa que torne claro o coração obscuro 574

IA luz meridional que rigorosa 574II De um emboscado deus os sons que escreves 574

III Súbita a inspiração faz o convite 575IV/lce/ícíer chamas digo fazer versos 576

Mãe ilha 578I Limão aceso na meia-noite ilhada 578

II A/o coração da ilha está um vaso 578III Foi isto outrora na ilha das fadas 579IV Por lentas alamedas musicais 580X Nessa manhã as garças não voaram 580

Louvado seja o génio da noite 584I Lenia declina a luz e a noite vai 584

II Génio da noite que os verdes sombreando 584III Fantástico jardim de uma outra idade 585IV Vai-se o dia, Da lua a tocha acesa 586

Do amor que acorda o espírito que dorme 5880 corpo 588A alma 5880 Espírito 589

Na câmara de reflexão 592I Saibam quantos meus versos não ignoram 592

II Já muitas mortes dar-me haveis querido 592III Pedi mais vida e pago o preço. Fico 593IV Reúno coisas comovidamente 594VDe mãos dadas com o sonho me extravio 594

VI Vem do mais recôndito concerto 598XllOnde quero entender passa uma nuvem 598

VIII Deuses de um céu que rosas vãs me atira 599

IX Ml febre de buscar o senso à vida 600XEu não sou deste mundo. Então de qual 600

XI Tomai estes meus versos na vazante 601Necessário é satisfazer o oficio das trevas 604

lUma dor fina que o peito me atravessa 604II De hora negra me enrola a crespa vaga 604

III Ciosa Terra Mãe, vamos às contas 605O romper da manhã na noite mística 608

I Foram-me ao pino os anos anelantes 608II Mordeis-me a cauda do fato de sereia 608

III Vós que torpes e tredos me negais 609IV Tal a gota no rio — quem na entende 610X Por céus e infernos e extremos tais 610

XI Nativa de um esplendor que está para ser 611Poesia: ó véspera do prodígio! 614

\Além do sol, além do Sete-Estrelo 614II No perdido jardim que a Esfinge guarda 614

III Musas amigas, levai estes espelhos 615IX Creio nos anjos que andam pelo mundo 616

Inéditos (posteriores a 1990) 617CANTIGAS DE AMIGO 619

Queixam-se as novas amigas em velhos cantares de amigo 620I Nesta praia, amigas, de onde p'rás cruzadas 620

II £ Maio, amigo, deixa a batalha e vem 621III Já luzem as galas 621IX Nesta fresca serra, estranhas à guerra 622X Fragrantes brisas que correis no vento 623

VI Nossos amigos que foram descontentes 624XII Porque pareceram as graças 625

VIII MJ alto do mundo, nós as montanhesas 626IX^lromas e cores dos prados 626XPastorela 627

Alegram-se as velhas amigas em novos cantares de amigo 629I Pelos campos primaveris 629

II Sob a milgranada, amigas, bailemos 630III Que novas me trazeis gentis calhandras 631

IXIrmãs aos ternos retiros 631XLedo o meu amigo foi caçar no monte 632VI Mis róseas ondas quando o amanhecer 633

Xll Antes que acabem as festas 633XlllAIba 634