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13 Os poemas dos 9 poetalunos premiados no XXVIII Concurso de Poesia da Academia de Letras e Artes de Paranapuã - ALAP Bronze para Flaviane Tavares Gonçalves, da Aceleração V, Paulo André Ramos Almeida, da Aceleração V, Jackson Carvalho dos Santos, da Aceleração V, e Paula Costa Felippe, do 9.º A, Medalha de Prata para Vitória de Souza Andrade de Jesus, do 9.º B, e Medalha de Ouro para Taís Corrêa Moura, do 9.º A. Hoje tenho a felicidade de publicar esses 9 poemas mais- que-fodásticos premiados. Boa leitura e Arte Sempre, amigos leitores! REVISTA DE HISTÓRIA AMNÉSIA • TERESÓPOLIS • N. 41 • PP. 13-17 NOVEMBRO/DEZEMBRO 2016 Carlos Brunno (direita) recebe diploma de mérito cultural da ALAP por promover a arte na escola e participar constante- mente do concurso com alunos premiados. Carlos Brunno S. Barbosa Poeta e professor de Português da rede municipal de Teresópolis. Contato [email protected] poesia Aconteceu na segunda-feira, dia 12 de dezembro, às 16h, no auditório da FALB/FALARJ, situado na Rua Teixeira de Freitas, nº. 5/ 3º andar esquina com a Rua Augusto Severo, na Lapa, Rio de Janeiro/RJ, a Cerimônia de Premiação do XXVIII Concurso de Poesia da ALAP, no qual 9 artistalunos meus da Escola Municipal Alcino Francisco da Silva, da região rural de Teresópolis/RJ, brilharam: Menção Especial para Andressa da Silva Oliveira, do 9.º A , Jaqueline de Carvalho Nunes, do 9.º A, e Raquel Arruda Branco, do 9.º A, Medalha de

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Page 1: poesia · André Ramos Almeida, da Aceleração V, Jackson Carvalho dos Santos, da Aceleração V, e Paula Costa Felippe, do 9.º A, Medalha de Prata para Vitória de Souza Andrade

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Os poemas dos 9

poetalunos

premiados no

XXVIII Concurso

de Poesia da

Academia de

Letras e Artes

de Paranapuã -

ALAP

Bronze para Flaviane Tavares Gonçalves, da Aceleração V, Paulo André Ramos Almeida, da Aceleração V, Jackson Carvalho dos Santos, da Aceleração V, e Paula Costa Felippe, do 9.º A, Medalha de Prata para Vitória de Souza Andrade de Jesus, do 9.º B, e Medalha de Ouro para Taís Corrêa Moura, do 9.º A.

Hoje tenho a felicidade de publicar esses 9 poemas mais-que-fodásticos premiados. Boa leitura e Arte Sempre, amigos leitores!

REVISTA DE HISTÓRIA AMNÉSIA • TERESÓPOLIS • N. 41 • PP. 13-17 • NOVEMBRO/DEZEMBRO 2016

Carlos Brunno (direita)

recebe diploma de

mérito cultural da ALAP por

promover a arte na

escola e participar

constante-mente do concurso

com alunos premiados.

Carlos Brunno S. BarbosaPoeta e professor de Português da

rede municipal de Teresópolis.Contato

[email protected]

poesia

Aconteceu na segunda-feira, dia 12 de dezembro, às 16h, no auditório da FALB/FALARJ, situado na Rua Teixeira de Freitas, nº. 5/ 3º andar esquina com a Rua Augusto Severo, na Lapa, Rio de Janeiro/RJ, a Cerimônia de Premiação do XXVIII Concurso de Poesia da ALAP, no qual 9 artistalunos meus da Escola Municipal Alcino Francisco da Silva, da região r u r a l d e Te r e s ópo l i s / R J , brilharam: Menção Especial para Andressa da Silva Oliveira, do 9.º A , Jaqueline de Carvalho Nunes, do 9.º A, e Raquel Arruda Branco, do 9.º A, Medalha de

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AmizadeNa amizade

não existe falsidade.

Tem que dizer só

a verdade.

Ter amigo nas horas difíceis

é tão bom

que a gente chama

até de irmão.

A amizade não tem preço,

mas tem o começo

de avaliar como ela é.

Por isso todas as pessoas

que tem amigos, valorizem

para evitar que estes virem

seus próprios inimigos!

Jaqueline de Carvalho Nunes – 9.º A – Menção Especial no

XXVIII Concurso de Poesia da ALAP (Categoria Juvenil)

Sentir-se

infinitoSentir-se infinito como o céu,

Como as alturas dos arranha-céus,

Como uma gota em meio ao oceano

E ver que tudo passa

Como as estações do ano.

Uma vida que não é eterna,

Mas com o sentido infinito

Que todo mundo espera

Sentir-se em paz no meio das guerras.

Raquel Arruda Branco – 9.º A – Menção Especial no XXVIII Concurso de Poesia da ALAP

(Categoria Juvenil)

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SimplesmenteQuando o sol se pôr,

Simplesmente me abrace.

Quando o sol despertar,

Simplesmente não se afaste.

Quando eu me odiar,

Simplesmente me ame.

E quando eu esquecer quem eu sou,

Simplesmente me lembre.

Flaviane Tavares Gonçalves – Aceleração V – Medalha de Bronze no XXVIII Concurso de Poesia da

ALAP (Categoria Juvenil)

Senhor Medo

Meia-noite, tudo escuro, som de nada,

ele vem mais negro que o carvão,

mais frio que toda Antártida,

com seu rosto desfigurado,

suas mãos cortadas,

seus lábios secos,

seus olhos amedrontadores:

isso é o Medo,

aquele que chega quando você vai,

aquele que deita comigo quando você está ausente,

aquele que cuida de mim calmamente.

Apesar de ser ruim na aparência,

o seu interior é o de uma criança solitária,

querendo fazer amizade.

Mas como fazer amizade com alguém tão feio assim? Como?

Isso se chama Medo, Medo do Desconhecido.

Por ser tão desvalorizado,

se vinga apavorando e amedrontando crianças,

adolescentes, adultos e velhinhos,

isso tudo pela sua ignorância...

Jackson Carvalho dos Santos – Aceleração V – Medalha de Bronze no XXVIII Concurso de

Poesia da ALAP (Categoria Juvenil)

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Suavemente

Hoje simplesmente eu acordei cedo

Com muito frio

E te vi passando lentamente

Depois suavemente o sol apareceu

Disposto a esquentar

E, mesmo com aquele frio,

O sol nos esquentou suavemente.

Paulo André Ramos Almeida – Aceleração V – Medalha de

Bronze no XXVIII Concurso de Poesia da ALAP (Categoria

Juvenil)

O amor II

O amor nasceu,

Me envolveu,

Me surpreendeu,

Preenchendo meus dias com felicidade,

Me aconselhando,

Me completando,

Meus melhores momentos são com você!

Nossas horas voam,

Porque em seus braços eu me sinto segura,

Seja conversando, brincando, sorrindo,

Ou dizendo bobagens,

O nosso amor nos preenche, nos basta,

Mesmo que distante, ainda estou com você!

Paula Costa Felippe – 9.º A – Medalha de Bronze no XXVIII Concurso de Poesia da ALAP

(Categoria Juvenil)

Andressa da Silva Oliveira – 9.º A – Menção Especial no

XXVIII Concurso de Poesia da ALAP (Categoria Juvenil)

A elite

Vamos marchar de salto alto,

disparar sorrisos,

derrubar o machismo,

estraçalhar sua falta de opinião,

e, por fim,

encantadoramente,

conquistar corações.

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Medo

Eu tinha medo de lhe perguntar

se você gostava de mim,

medo de que você dissesse que não,

medo de pensar que tudo

que aconteceu foi em vão.

Medo de pensar que o tempo

que eu tirei pra você

foi perdido,

que nada mais tivesse sentido,

que tudo fosse esquecido.

Mas você me beijou

e o vazio que eu tinha

dentro do peito

se preencheu,

o medo desapareceu

e a chama reacendeu!

Vitória de Souza Andrade de Jesus – 9.º B – Medalha de Prata no

XXVIII Concurso de Poesia da ALAP (Categoria Juvenil)

Saudade

Hoje pela manhã

senti uma enorme saudade

saudade que penetra no coração

e enche minha alma de emoção.

Saudade de um sorriso doce

que ficou na memória,

saudade de uma carícia,

feita por mãos já cansadas.

Saudade de um olhar alegre e cativante

que não esqueço a nenhum instante.

É doloroso imaginar

que não irei mais ouvir

sua voz suave

que sempre me acalmava.

Tudo o que resta agora

são lembranças.

Lembranças que partem meu coração,

lembranças de um tempo feliz,

lembranças que me fazem chorar.

Só o que me restou

foi olhar para sua casinha vazia

que ninguém ocupou

e sentir saudades

de quem um dia

a morte levou.

Taís Corrêa Moura – 9.º A – Medalha de Ouro no XXVIII Concurso de Poesia da ALAP

(Categoria Juvenil)

Para conhecer mais poemas visite a página: www.diariosdesolidao.blogspot.com.br

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