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Podridão parda - Monilinia fructicola (G. Wint.) Honey Gelso Marchioro Unochapeco ÁREA DE CIÊNCIAS EXATAS E AMBIENTAIS

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Podridão parda - Monilinia fructicola (G. Wint.) Honey

Gelso MarchioroUnochapeco

ÁREA DE CIÊNCIAS EXATAS E AMBIENTAIS

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• A podridão parda é a principal doença das frutas de caroço, ocorrendo em praticamente todos os pomares, causando perdas severas, caso medidas adequadas de controle não sejam tomadas.

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Sintomatologia

• Fases de maior suscetibilidade do pessegueiro à podridão parda são amplamente reconhecidas: floração e pré-colheita.

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• A infecção começa durante a fase de floração, infectando os capulhos florais, ocasionando a necrose das anteras, prosseguindo para o ovário e pedúnculo.

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• As infecções podem se estender internamente até o ramo, resultando no desenvolvimento de cancros, anelando-o e conseqüentemente ocasionando a morte da parte terminal.

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• Flores infectadas murcham, tornam-se marrons e fixadas ao ramo por uma goma.

• Já durante a fase de pré-colheita, frutos infectados apresentam o desenvolvimento de lesões pequenas pardacentas que evoluem para manchas marrons com a colonização dos tecidos vizinhos pelo fungo.

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• Frutificações acinzentadas das estruturas do patógeno são facilmente vistas no campo, sobre a podridão.

• Com o passar do tempo os frutos infectados tornam-se completamente cobertos de esporos, que contribuem para novas infecções no pomar.

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• Frutos maduros infectados pelo patógeno podem apresentar podridão visível dentro de 48 horas.

• Infecções quiescentes podem ocorrer nos frutos verdes, mas sua manifestação ocorrerá durante a maturação, a menos que os frutos sejam lesionados por insetos ou granizo.

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Condições predisponentes

• A sobrevivência do fungo de uma safra para outra ocorre nas múmias, pedúnculos, flores murchas em ramos e cancros.

• Os conídios são disseminados pelo vento e chuva e germinam rapidamente sob condições favoráveis.

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• Epidemias de podridão parda ocorrem em tempo chuvoso.

• A temperatura ótima é de 25°C e o período de infecção exige um mínimo de 18 horas a 10°C e de 5 horas a 25°C.

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Medidas de controle

• A época de aplicação é crítica para o controle da doença durante a fase de floração.

• Os fungicidas devem ser aplicados quando partes suscetíveis da flor são expostas e antes ou tão logo depois da ocorrência de períodos de molhamento e temperatura favorável à infecção .

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• Os fungicidas não necessitam ser aplicados nos frutos verdes, a menos que condições de umidade favorável à infecção ocorram, ou injúrias por insetos ou granizo aconteçam.

• O controle dos insetos-praga que ocasionam ferimentos nos frutos e atuam como vetores é essencial para o controle efetivo da podridão parda.

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• Práticas culturais como a poda de limpeza de inverno com a remoção dos frutos mumificados, capulhos florais, ramos doentes devem ser queimados, reduzindo o nível de inóculo, mas estes procedimentos sozinhos não são suficientes para controlar a doença.

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• Práticas que reduzem o estresse por meio de adubação adequada e equilibrada evitando o excesso de nitrogênio, o déficit de potássio e evitar o falta de água no solo.

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• O tratamento com fungicidas deve-se iniciar após a poda e durante o inchamento das gemas efetuando tratamentos com produtos à base de cobre ou com calda sulfocálcica.

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• Durante a floração efetuar de um (tempo seco) a três (tempo chuvoso) tratamentos com fungicidas, dependendo das condições climáticas e uniformidade da floração, ou seja, períodos de seca e floração uniforme, menor número de aplicações.

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• Realizar três tratamentos na fase de pré-colheita, aos 21, 10 e um dia antes da colheita

• A escolha do produto deve levar em consideração o período de carência.

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Ingrediente Ativo

Produto Comercial Formulação Classe Tóx. Dosagem

comercial Ação Período de carência dia Podridão parda

captan captan 500 PM PM III 240 g C 1 x

captan Orthocide 500 PM III 240 g C 1 x

dicloran Botran 750 PM III 180 g C 1 xdithianon Delan PM II 125 g C 21 x

dodine Dodex 450 SC SC I 175 g S 7 x

enxofre Cover DF WG IV 300 a 600 g C SR xenxofre Kolossus PM IV 300 a 600 g C SR xenxofre Kumulus DF WG IV 300 a 600 g C SR x

enxofre Kumulus DF-AG WG IV 300 a 600 g C SR x

enxofre Sulficamp PM IV 300 a 600 g C SR xfluazinam Flowcide SC II 100 ml S 7 xiprodione Rovral PM IV 150 g C 3 xiprodione Rovral SC SC IV 150 ml C 3 xmancozeb Manzate 800 PM III 200 g C 21 x

mancozeb Manzate GrDa GrDa III 200 g C 21 x

mancozeb Persist SC SC III 360 ml C 21 xmancozeb Dithane PM PM III 200 g C 21 xmancozeb + ox. Cuproso Cuprozeb PM III 200 g C 21 x

maneb Maneb 800 PM II 200 g C 21 x

óxido cuproso Cobre sandoz BR PM IV 240 g C 7 x

procimidone Sialex 500 PM II 150 ml S 7 x

tebuconazole Constant CE III 100 ml S 7 x

tebuconazole Elite CE III 100 ml S 7 x

tebuconazole Folicur CE III 100 ml S 7 x

tebuconazole Triade CE III 100 ml S 7 x

triforine Saprol CE II 125 ml S 3 x

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OBRIGADO PELA ATENÇÃO