poder judiciário - pjmt - serviço de...

217
Poder Judiciário TRIBUNAL PLENO Sessões: 2ª e 4ª - Quintas-feiras do mês Matéria Judiciária - Plenário 01 Sessões: 3ª - Quinta-feira do mês Matéria Administrativa - Plenário 01 Des. José Silvério Gomes - Presidente Des. Antônio Bitar Filho Des. Orlando de Almeida Perri Des. Jurandir Florêncio de Castilho Des. Rubens de Oliveira Santos Filho Des. Manoel Ornellas de Almeida Des. Paulo da Cunha Des. José Luiz de Carvalho Des. Sebastião de Moraes Filho Des. Juracy Persiani Des. Evandro Stábile Des. Márcio Vidal Des. Rui Ramos Ribeiro Des. Guiomar Teodoro Borges Desa. Maria Helena Gargaglione Póvoas Des. Juvenal Pereira da Silva Des. Carlos Alberto Alves da Rocha Des. Gerson Ferreira Paes Des. Luiz Ferreira da Silva Desa. Clarice Claudino da Silva Des. Teomar de Oliveira Correia Des. Alberto Ferreira de Souza CONSELHO DA MAGISTRATURA Sessões: 4ª - Sexta-feira do mês - Salão Oval da Presidência Des. José Silvério Gomes - Presidente Des. Paulo da Cunha Des. Manoel Ornellas de Almeida PRIMEIRA TURMA DE CÂMARAS CÍVEIS REUNIDAS DE DIREITO PRIVADO Sessões: 1ª - Quinta-feira do mês - Plenário 01 Des. Antônio Bitar Filho - Presidente Des. Orlando de Almeida Perri Des. Jurandir Florêncio de Castilho Desa. Maria Helena Gargaglione Póvoas SEGUNDA TURMA DE CÂMARAS CÍVEIS REUNIDAS DE DIREITO PRIVADO Sessões: 1ª - Quinta-feira do mês - Plenário 03 Des. Sebastião de Moraes Filho - Presidente Des. Juracy Persiani Des. Guiomar Teodoro Borges Des. Carlos Alberto Alves da Rocha TURMA DE CÂMARAS CÍVEIS REUNIDAS DE DIREITO PÚBLICO E COLETIVO Sessões: 1ª - Quinta-feira do mês - Plenário 04 Des. Rubens de Oliveira Santos Filho - Presidente Des. José Silvério Gomes Des. Evandro Stábile Des. Márcio Vidal Desa. Clarice Claudino da Silva TURMA DE CÂMARAS CRIMINAIS REUNIDAS Sessões: 1ª - Quinta-feira do mês - Plenário 02 Des. José Luiz de Carvalho - Presidente Des. Rui Ramos Ribeiro Des. Juvenal Pereira da Silva Des. Gerson Ferreira Paes Des. Luiz Ferreira da Silva Des. Teomar de Oliveira Correia Des. Alberto Ferreira de Souza PRIMEIRA CÂMARA CÍVEL Sessões: Terças-feiras - Plenário 01 Des. Orlando de Almeida Perri - Presidente Des. Jurandir Florêncio de Castilho SEGUNDA CÂMARA CÍVEL Sessões: Quartas-feiras - Plenário 02 Des. Antônio Bitar Filho - Presidente Desa. Maria Helena Gargaglione Póvoas TERCEIRA CÂMARA CÍVEL Sessões: Terças-feiras - Plenário 02 Des. Rubens de Oliveira Santos Filho -Presidente Des. Evandro Stábile QUARTA CÂMARA CÍVEL Sessões: Terças-feiras - Plenário 03 Des. Márcio Vidal - Presidente Desa. Clarice Claudino da Silva QUINTA CÂMARA CÍVEL Sessões: Quartas-feiras - Plenário 01 Des. Sebastião de Moraes Filho - Presidente Des. Carlos Alberto Alves da Rocha SEXTA CÂMARA CÍVEL Sessões: Quartas-feiras - Plenário 03 Des. Juracy Persiani - Presidente Des. Guiomar Teodoro Borges PRIMEIRA CÂMARA CRIMINAL Sessões: Terças-feiras - Plenário 04 Des. Rui Ramos Ribeiro - Presidente Des. Juvenal Pereira da Silva SEGUNDA CÂMARA CRIMINAL Sessões: Quartas-feiras - Plenário 04 Des. Gerson Ferreira Paes - Presidente Des. Teomar de Oliveira Correia Des. Alberto Ferreira de Souza TERCEIRA CÂMARA CRIMINAL Sessões: Quartas-feiras - Plenário 04 Des. José Luiz de Carvalho - Presidente Des. Luiz Ferreira da Silva JUÍZES DE 2º GRAU DE JURISDIÇÃO Dr. Círio Miotto Dra. Marilsen Andrade Addário Dr. José Mauro Bianchini Fernandes Dr. Carlos Roberto Correia Pinheiro Tribunal de Justiça do Estado de Mato Grosso - Ano XXXII - Cuiabá/MT DISPONIBILIZADO na Segunda-Feira, 7 de Junho de 2010 - Edição nº 8346 Centro Político Administrativo - CPA CEP 78050-970 Caixa Postal -1071 Cuiabá - Mato Grosso e-mail: [email protected] site: www.tj.mt.gov.br TRIBUNAL DE JUSTIÇA Des. José Silvério Gomes Presidente Des. Paulo da Cunha Vice-Presidente Des. Manoel Ornellas de Almeida Corregedor-Geral

Upload: buidiep

Post on 26-Nov-2018

350 views

Category:

Documents


1 download

TRANSCRIPT

  • Poder Judicirio

    TRIBUNAL PLENO

    Sesses: 2 e 4 - Quintas-feiras do ms

    Matria Judiciria - Plenrio 01

    Sesses: 3 - Quinta-feira do ms

    Matria Administrativa - Plenrio 01

    Des. Jos Silvrio Gomes - Presidente

    Des. Antnio Bitar Filho

    Des. Orlando de Almeida Perri

    Des. Jurandir Florncio de Castilho

    Des. Rubens de Oliveira Santos Filho

    Des. Manoel Ornellas de Almeida

    Des. Paulo da Cunha

    Des. Jos Luiz de Carvalho

    Des. Sebastio de Moraes Filho

    Des. Juracy Persiani

    Des. Evandro Stbile

    Des. Mrcio Vidal

    Des. Rui Ramos Ribeiro

    Des. Guiomar Teodoro Borges

    Desa. Maria Helena Gargaglione Pvoas

    Des. Juvenal Pereira da Silva

    Des. Carlos Alberto Alves da Rocha

    Des. Gerson Ferreira Paes

    Des. Luiz Ferreira da Silva

    Desa. Clarice Claudino da Silva

    Des. Teomar de Oliveira Correia

    Des. Alberto Ferreira de Souza

    CONSELHO DA MAGISTRATURA

    Sesses: 4 - Sexta-feira do ms -

    Salo Oval da Presidncia

    Des. Jos Silvrio Gomes - Presidente

    Des. Paulo da Cunha

    Des. Manoel Ornellas de Almeida

    PRIMEIRA TURMA DE CMARAS CVEIS

    REUNIDAS DE DIREITO PRIVADO

    Sesses: 1 - Quinta-feira do ms - Plenrio 01

    Des. Antnio Bitar Filho - Presidente

    Des. Orlando de Almeida Perri

    Des. Jurandir Florncio de Castilho

    Desa. Maria Helena Gargaglione Pvoas

    SEGUNDA TURMA DE CMARAS CVEIS

    REUNIDAS DE DIREITO PRIVADO

    Sesses: 1 - Quinta-feira do ms - Plenrio 03

    Des. Sebastio de Moraes Filho - Presidente

    Des. Juracy Persiani

    Des. Guiomar Teodoro Borges

    Des. Carlos Alberto Alves da Rocha

    TURMA DE CMARAS CVEIS

    REUNIDAS DE DIREITO PBLICO E COLETIVO

    Sesses: 1 - Quinta-feira do ms - Plenrio 04

    Des. Rubens de Oliveira Santos Filho - Presidente

    Des. Jos Silvrio Gomes

    Des. Evandro Stbile

    Des. Mrcio Vidal

    Desa. Clarice Claudino da Silva

    TURMA DE CMARAS CRIMINAIS REUNIDAS

    Sesses: 1 - Quinta-feira do ms - Plenrio 02

    Des. Jos Luiz de Carvalho - Presidente

    Des. Rui Ramos Ribeiro

    Des. Juvenal Pereira da Silva

    Des. Gerson Ferreira Paes

    Des. Luiz Ferreira da Silva

    Des. Teomar de Oliveira Correia

    Des. Alberto Ferreira de Souza

    PRIMEIRA CMARA CVEL

    Sesses: Teras-feiras - Plenrio 01

    Des. Orlando de Almeida Perri - Presidente

    Des. Jurandir Florncio de Castilho

    SEGUNDA CMARA CVEL

    Sesses: Quartas-feiras - Plenrio 02

    Des. Antnio Bitar Filho - Presidente

    Desa. Maria Helena Gargaglione Pvoas

    TERCEIRA CMARA CVEL

    Sesses: Teras-feiras - Plenrio 02

    Des. Rubens de Oliveira Santos Filho -Presidente

    Des. Evandro Stbile

    QUARTA CMARA CVEL

    Sesses: Teras-feiras - Plenrio 03

    Des. Mrcio Vidal - Presidente

    Desa. Clarice Claudino da Silva

    QUINTA CMARA CVEL

    Sesses: Quartas-feiras - Plenrio 01

    Des. Sebastio de Moraes Filho - Presidente

    Des. Carlos Alberto Alves da Rocha

    SEXTA CMARA CVEL

    Sesses: Quartas-feiras - Plenrio 03

    Des. Juracy Persiani - Presidente

    Des. Guiomar Teodoro Borges

    PRIMEIRA CMARA CRIMINAL

    Sesses: Teras-feiras - Plenrio 04

    Des. Rui Ramos Ribeiro - Presidente

    Des. Juvenal Pereira da Silva

    SEGUNDA CMARA CRIMINAL

    Sesses: Quartas-feiras - Plenrio 04

    Des. Gerson Ferreira Paes - Presidente

    Des. Teomar de Oliveira Correia

    Des. Alberto Ferreira de Souza

    TERCEIRA CMARA CRIMINAL

    Sesses: Quartas-feiras - Plenrio 04

    Des. Jos Luiz de Carvalho - Presidente

    Des. Luiz Ferreira da Silva

    JUZES DE 2 GRAU DE JURISDIO

    Dr. Crio Miotto

    Dra. Marilsen Andrade Addrio

    Dr. Jos Mauro Bianchini Fernandes

    Dr. Carlos Roberto Correia Pinheiro

    Tribunal de Justia do Estado de Mato Grosso - Ano XXXII - Cuiab/MT

    DISPONIBILIZADO na Segunda-Feira, 7 de Junho de 2010 - Edio n 8346

    Centro Poltico Administrativo - CPA CEP 78050-970 Caixa Postal -1071 Cuiab - Mato Grosso

    e-mail: [email protected] site: www.tj.mt.gov.br

    TRIBUNAL DE JUSTIA

    Des. Jos Silvrio Gomes

    Presidente

    Des. Paulo da Cunha

    Vice-Presidente

    Des. Manoel Ornellas de Almeida

    Corregedor-Geral

  • ndiceTRIBUNAL DE JUSTIA 4Presidncia 4

    Coordenadoria Judiciria 4Primeira Cmara Cvel 4Segunda Cmara Cvel 16Terceira Cmara Cvel 19Quarta Cmara Cvel 20Quinta Cmara Cvel 21Sexta Cmara Cvel 23Segunda Turma de Cmaras Cveis Reunidasde Direito Privado 31Turma de Cmaras Cveis Reunidas de DireitoPblico e Coletivo 32Segunda Cmara Criminal 33Turma de Cmaras Criminais Reunidas 33Departamento Administrativo 33

    Coordenadoria de Recursos Humanos 34Superviso dos Juizados Especiais 352 Turma Recursal 35

    COMARCAS 112Entrncia Especial 112Comarca de Cuiab 112Varas Cveis 1125 Vara Cvel 112

    Varas Especializadas de Famlia eSucesses 1146 Vara Especializada de Famlia e Sucesses 114

    Varas Criminais 1141 Vara Criminal 1144 Vara Criminal 1155 Vara Criminal 1166 Vara Criminal 1179 Vara Criminal 117

    Juizados Especiais Cveis 118Sexto Juizado Especial Cvel de Cuiab 118

    Comarca de Rondonpolis 120Varas Cveis 1203 Vara Cvel 120

    Varas Especializadas de Famlia eSucesses 1311 Vara Especializada da Famlia e Sucesses 1312 Vara Especializada da Famlia e Sucesses 132

    Varas Criminais 1322 Vara Criminal 1323 Vara Criminal 1324 Vara Criminal 133

    Terceira Entrncia 133Comarca de Cceres 1334 Vara Cvel 133

    1 Vara Criminal 133

    Comarca de Diamantino 1364 Vara Cvel 136

    Comarca de Primavera do Leste 1363 Vara Cvel 136

    Comarca de Sinop 1377 Vara Juizado Especial 137

    Comarca de Sorriso 1382 Vara 138

    Comarca de Tangar da Serra 139Vara nica Criminal 139

    Segunda Entrncia 140Comarca de gua Boa 1401 Vara 140

    Comarca de Alto Araguaia 1411 Vara 1412 Vara 142

    Comarca de So Jos do Rio Claro 146Juizado Especial Cvel e Criminal 146

    Comarca de Barra do Bugres 1462 Vara 146

    Comarca de Campo Novo do Parecis 1471 Vara 147

    Comarca de Comodoro 1512 Vara 151

    Comarca de Jaciara 1513 Vara 151

    Comarca de Juna 1561 Vara 1563 Vara 156

    Comarca de Lucas do Rio Verde 1564 Vara 156

    Comarca de Mirassol D'Oeste 1571 Vara 1572 Vara 157

    Comarca de Paranatinga 1581 Vara 158

    Comarca de Peixoto de Azevedo 1591 Vara 1592 Vara 164

  • Comarca de Poxoro 1661 Vara 1662 Vara 167

    Comarca de Vila Rica 1671 Vara 1672 Vara 167

    Primeira Entrncia 173Comarca de Alto Taquari 173Vara nica 173

    Comarca de Colniza 176Vara nica 176

    Comarca de Guarant do Norte 178Vara nica 178

    Comarca de Itiquira 188Vara nica 188

    Comarca de Jauru 189Vara nica 189

    Comarca de Marcelndia 189Vara nica 189

    Comarca de Matup 191Vara nica 191

    Comarca de Nova Monte Verde 199Vara nica 199

    Comarca de Paranaita 199Juizado Especial Cvel e Criminal 200

    Comarca de Pocon 200Vara nica 200

    Comarca de Porto Alegre do Norte 200Vara nica 200

    Comarca de So Flix do Araguaia 2012 Vara 201

    Comarca de Rosrio Oeste 201Vara nica 201

    Comarca de Santo Antnio do Leverger 205Diretoria do Frum 205Vara nica 206

    Comarca de So Jos dos Quatro Marcos 208Vara nica 208Juizado Especial Cvel e Criminal 209

    Comarca de Tapurah 212

    Vara nica 212

    Comarca da Terra Nova do Norte 212Vara nica 212

    Comarca de Vera 215Vara nica 215

    FORO EXTRAJUDICIAL 215Comarca de Querncia 215Municpio de Querncia 215Cartrio do 2 Ofcio 215

    Comarca de Sinop 216Municpio de Sinop 216Cartrio do 2 Ofcio 216

    Comarca de Sorriso 216Municpio de Sorriso 216Cartrio do 2 Ofcio 216

  • TRIBUNAL DE JUSTIA

    Presidncia

    Decises do Presidente

    DEPARTAMENTO AUXILIAR DA PRESIDNCIA

    AUTOS COM INTIMAO

    Protocolo: 51262/2010

    Apelao 51262/2010 Classe: 198-CNJ

    APELANTE(S): JOSE JULIO PEREIRA

    Advogado(s): Dr. (a) JULIANA BATISTA DOS SANTOS, Dr. (a) DIEGO

    MAYOLINO MONTECCHI

    APELANTE(S): LUZIA MARQUES PEREIRA COELHO

    Advogado(s): Dr. (a) JULIANA BATISTA DOS SANTOS, Dr. (a) DIEGO

    MAYOLINO MONTECCHI

    APELANTE(S): JOAQUIM MATIAS VALADO

    Advogado(s): DR. DILERMANDO VILELA GARCIA FILHO

    APELADO(S): MINISTRIO PBLICO DO ESTADO DE MATO GROSSO

    (...)"intimem-se os Apelantes JOS JLIO PEREIRA e LUZIA MARQUES

    PEREIRA COELHO, para comprovarem o recolhimento das custas, no

    prazo de 05 (cinco) dias, sob pena de desero."

    Cuiab, 27 de maio de 2010.

    ________________________________________________

    Protocolo: 42358/2010

    Agravo de Instrumento 42358/2010 Classe: 202-CNJ

    AGRAVANTE(S): RAFAEL HERNANDES MATEOS

    Advogado(s): DR. REINALDO CELSO BIGNARDI OUTRO(S)

    AGRAVADO(S): MARLENE INS RESMINI - ME

    Para cincia da desero. "Decorrido o prazo legal sem interposio de

    recurso, arquivem-se estes autos com as cautelas de estilo."

    Cuiab, 25 de maio de 2010.

    ________________________________________________

    Protocolo: 46455/2010

    Agravo de Instrumento 46455/2010 Classe: 202-CNJ

    AGRAVANTE(S): UNIMED CUIAB - COOPERATIVA DE TRABALHO

    MDICO

    Advogado(s): DRA. MASA MARQUES PELETT

    AGRAVADO(S): RUBIA BRASIL SILVA

    Para cincia da desero. "Decorrido o prazo sem interposio de

    recurso, arquivem-se os autos."

    Cuiab, 26 de maio de 2010.

    ________________________________________________

    Protocolo: 40704/2010

    Ao Rescisria 40704/2010 Classe: 47-CNJ

    AUTOR(A): ARIEL MARQUES FERNANDES DA SILVA E OUTRA(s)

    Advogado(s): Dr. (a) ANA LIDIA SOUZA MARQUES

    REU(S): ELISEU LUIZ DOS SANTOS

    (...)"intimem-se os autores a comprovarem o pagamento, com urgncia,

    apresentando a guia original de recolhimento do FUNAJURIS no prazo de

    05 (cinco) dias, sob pena de desero."

    Cuiab, 28 de maio de 2010.

    ________________________________________________

    Protocolo: 27886/2010

    Agravo de Instrumento 27886/2010 Classe: 202-CNJ

    AGRAVANTE(S): ARMELINDO MUNARETTO

    Advogado(s): DR. LEONARDO DE MATTOS

    AGRAVADO(S): BANCO DE LAGE LAND FINANCIAL SERVICES BRASIL S.

    A.

    Para cincia do arquivamento.

    Cuiab, 28 de maio de 2010.

    ________________________________________________

    Protocolo: 32898/2010

    Apelao 32898/2010 Classe: 198-CNJ

    APELADO(S): OTACILIO BERNARDES DE SOUZA

    Advogado(s): DR. JOS ROBERTO OLIVEIRA COSTA

    APELANTE(S): CARLOS SMERECKI FILHO E OUTRO(s)

    Advogado(s): DR. AFONSO SUEKI MIYAMOTO

    Para cincia da deciso de fls.194-TJ.

    Cuiab, 27 de maio de 2010.

    ________________________________________________

    Protocolo: 34184/2010

    Agravo de Instrumento 34184/2010 Classe: 202-CNJ

    AGRAVADO(S): ESCRITRIO CENTRAL DE ARRECADAO E

    DISTRIBUIO - ECAD

    AGRAVANTE(S): ASSOCIAO DOS CRIADORES DE MATO GROSSO -

    ACRIMAT

    Advogado(s): DR. RODRIGO GOMES BRESSANE

    Para cincia da desero. "Depois do decurso do prazo sem a

    interposio de recurso, arquivem-se os autos."

    Cuiab, 27 de maio de 2010.

    ________________________________________________

    Protocolo: 27572/2010

    Agravo de Instrumento 27572/2010 Classe: 202-CNJ

    AGRAVADO(S): BASF S. A.

    AGRAVANTE(S): LUIZ ALBERTO GOELLNER

    Advogado(s): DR. AURLIO ALENCAR SOARES DE OLIVEIRA

    Para cincia do arquivamento.

    Cuiab, 28 de maio de 2010.

    ________________________________________________

    Des. JOS SILVRIO GOMES

    Presidente do Tribunal de Justia/MT

    DEPARTAMENTO AUXILIAR DA PRESIDNCIA, em Cuiab, 2 de junho de

    2010.

    Bel. CESARINE APARECIDA GARCIA DE CASTRO

    Diretora do Departamento Auxiliar da Presidncia

    [email protected]

    Coordenadoria Judiciria

    Primeira Cmara Cvel

    Acrdo

    Agravo Regimental - Classe: CNJ-206 COMARCA DE SINOP(Interposto nos

    autos do(a) Agravo de Instrumento 36914/2010 - Classe: CNJ-202).

    Protocolo Nmero/Ano: 51172 / 2010. Julgamento: 25/5/2010.

    AGRAVANTE(S) - EDUARDO EUZBIO (Advs: DR. MRCIO RONALDO DE

    DEUS DA SILVA), AGRAVADO(S) - EDNALDO JOS DA SILVA (Advs:

    DR. ADRIANO BULHES DOS SANTOS, OUTRO(S)). Relator(a): Exmo(a).

    Sr(a). DES. ORLANDO DE ALMEIDA PERRI

    Deciso: Vistos, relatados e discutidos os autos em epgrafe, a eminente

    Turma Julgadora proferiu a seguinte deciso: UNANIMIDADE

    IMPROVERAM O RECURSO

    EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL - NEGATIVA DE SEGUIMENTO A

    AGRAVO DE INSTRUMENTO - AUSNCIA DA DOCUMENTAO

    OBRIGATRIA - INTELIGNCIA DO ART. 527, I, E ART. 557, AMBOS DO

    CPC - DECISO MANTIDA - RECURSO DESPROVIDO. O artigo 525, I, do

    CPC prev como peas obrigatrias instruo do agravo de instrumento

    as cpias da deciso agravada, da certido da respectiva intimao e das

    procuraes outorgadas pelo agravante e pelo agravado aos seus

    procuradores. A regular formao do instrumento nus exclusivo do

    agravante, que deve zelar pela fiscalizao e pelo correto processamento

    do agravo, instruindo-o com todas as peas ditas obrigatrias, inclusive

    as necessrias aferio da tempestividade do recurso, alm daquelas

    que sejam essenciais compreenso da controvrsia.

    Agravo Regimental - Classe: CNJ-206 COMARCA DE GUARANT DO

    NORTE(Interposto nos autos do(a) Agravo de Instrumento 39372/2010 -

    Classe: CNJ-202). Protocolo Nmero/Ano: 49546 / 2010. Julgamento:

    25/5/2010. AGRAVANTE(S) - JOS IRIS DE SOUZA NUNES E SUA

    ESPOSA (Advs: DR. SILVIO BEZERRA DA SILVA, OUTRO(S)),

    AGRAVADO(S) - OSMAR RODRIGUES DA CUNHA E SUA ESPOSA,

    AGRAVADO(S) - LUIZ CARLOS SONCINI E SUA ESPOSA. Relator(a):

    Exmo(a). Sr(a). DES. ORLANDO DE ALMEIDA PERRI

    Deciso: Vistos, relatados e discutidos os autos em epgrafe, a eminente

    Turma Julgadora proferiu a seguinte deciso: UNANIMIDADE

    IMPROVERAM O RECURSO

    EMENTA: AGRAVO INTERNO - DECISO QUE NEGOU SEGUIMENTO A

    AGRAVO DE INSTRUMENTO INTERPOSTO CONTRA DECISO QUE

    INDEFERIU PEDIDO DE JUSTIA GRATUITA - PRETENSO CONTRRIA A

    ENTENDIMENTO JURISPRUDENCIAL DOMINANTE - RECURSO

    DESPROVIDO. Deve ser mantida a deciso que negou seguimento a

    recurso de agravo de instrumento, se amparada na jurisprudncia

    dominante deste Tribunal de Justia, nos termos do artigos 527, inciso I, e

    Disponibilizado - Dirio da Justia Eletrnico - MT - Ed. n 83467/6/2010 Pgina 4 de 217

  • 557 do Cdigo de Processo Civil.

    Agravo Regimental - Classe: CNJ-206 COMARCA DE ITABA(Interposto

    nos autos do(a) Agravo de Instrumento 45876/2010 - Classe: CNJ-202).

    Protocolo Nmero/Ano: 48631 / 2010. Julgamento: 25/5/2010.

    AGRAVANTE(S) - RICARDO JOS DE OLIVEIRA FILHO (Advs: Dr(a).

    DANIEL SADAKAZU YAMASHITA, OUTRO(S)), AGRAVADO(S) - LAZARO

    ALVES DO VALE E SUA ESPOSA E OUTRO(s) (Advs: Dr. ANTONIO

    CARDIN, Dr(a). LUCIANA GIOIA, OUTRO(S)). Relator(a): Exmo(a). Sr(a).

    DR. MARCIO APARECIDO GUEDES

    Deciso: Vistos, relatados e discutidos os autos em epgrafe, a eminente

    Turma Julgadora proferiu a seguinte deciso: UNANIMIDADE

    IMPROVERAM O RECURSO

    EMENTA: RECURSO DE AGRAVO REGIMENTAL CONTRA DECISO QUE

    NEGOU EFEITO SUSPENSIVO EM AGRAVO DE INSTRUMENTO -

    IMPROVIDO UNANIMIDADE - DECISO IRRECORRVEL - INTELIGNCIA

    DO ART. 52, 2 DO REGIMENTO INTERNO DO TRIBUNAL DE JUSTIA DO

    ESTADO DE MATO GROSSO - RECURSO NO CONHECIDO.

    Agravo de Instrumento 3433/2010 - Classe: CNJ-202 COMARCA DE

    PARANATINGA. Protocolo Nmero/Ano: 3433 / 2010. Julgamento:

    25/5/2010. AGRAVANTE(S) - CENTRAIS ELTRICAS MATOGROSSENSE

    S/A - CEMAT (Advs: DR. MURILLO ESPNOLA DE OLIVEIRA LIMA, DR.

    SRGIO HENRIQUE K. KOBAYASHI, OUTRO(S)), AGRAVADO(S) -

    AGROPECURIA XAVANTE S/C LTDA. (Advs: DR. HOMERO AMILCAR

    NEDEL). Relator(a): Exmo(a). Sr(a). DES. JURANDIR FLORNCIO DE

    CASTILHO

    Deciso: Vistos, relatados e discutidos os autos em epgrafe, a eminente

    Turma Julgadora proferiu a seguinte deciso: UNANIMIDADE,

    PROVERAM O RECURSO

    EMENTA: RECURSO DE AGRAVO DE INSTRUMENTO - MEDIDA CAUTELAR

    INOMINADA - INTERRUPO DO FORNECIMENTO DE ENERGIA ELTRICA -

    FALTA DE PAGAMENTO - INADIMPLNCIA CONFIRMADA PELO

    CONSUMIDOR - CORTE DE ENERGIA - MEDIDA QUE SE IMPE - ARTIGO

    6, 3, INCISO II, DA LEI N 8.987/95 - RECURSO PROVIDO - DECISO

    REFORMADA. Pelo regramento contido no artigo 6, 3, inciso II, da Lei

    n 8.987/95, no se caracteriza descontinuidade do servio a interrupo,

    aps prvio aviso, por inadimplemento do usurio.

    Agravo de Instrumento 4408/2010 - Classe: CNJ-202 COMARCA DE

    LUCAS DO RIO VERDE. Protocolo Nmero/Ano: 4408 / 2010. Julgamento:

    25/5/2010. AGRAVANTE(S) - WHITE MARTINS GASES INDUSTRIAIS DO

    NORTE S.A. (Advs: Dr. CID MARCONI GURGEL DE SOUZA, DR. ITALLO

    GUSTAVO DE ALMEIDA LEITE, OUTRO(S)), AGRAVADO(S) - VILMAR

    JOO VIOLA (Advs: Dr. (a) JEAN CARLOS CEZAR, OUTRO(S)).

    Relator(a): Exmo(a). Sr(a). DES. ORLANDO DE ALMEIDA PERRI

    Deciso: Vistos, relatados e discutidos os autos em epgrafe, a eminente

    Turma Julgadora proferiu a seguinte deciso: UNANIMIDADE,

    PROVERAM O RECURSO

    EMENTA: EXCEO DE INCOMPETNCIA - AO DE INDENIZAO

    DECORRENTE DE ACIDENTE - FORO COMPETENTE - INQURITO POLICIAL

    ARQUIVADO - AUSNCIA DE INDCIOS DE DELITO - LOCAL DO FATO -

    AGRAVO PROVIDO. Arquivado o inqurito policial que apurou o fato e no

    havendo indcios acerca da existncia de delito, a fixao da competncia

    deve seguir a regra contida no artigo 100, V, a, do CPC, do local onde

    ocorreu o ato ou fato.

    Agravo de Instrumento 5408/2010 - Classe: CNJ-202 COMARCA DE

    RONDONPOLIS. Protocolo Nmero/Ano: 5408 / 2010. Julgamento:

    25/5/2010. AGRAVANTE(S) - BANCO DO BRASIL S. A. (Advs: DRA.

    KARINE FAGUNDES G. D. ALVES PINTO, OUTRO(S)), AGRAVADO(S) -

    JOO HENRIQUE BOTTERI NEGRO (Advs: DRA. MARIA FERNANDA DE

    SOUZA PEREIRA). Relator(a): Exmo(a). Sr(a). DES. JURANDIR FLORNCIO

    DE CASTILHO

    Deciso: Vistos, relatados e discutidos os autos em epgrafe, a eminente

    Turma Julgadora proferiu a seguinte deciso: UNANIMIDADE, DERAM

    PROVIMENTO PARCIAL AO RECURSO NOS TERMOS DO VOTO DO

    RELATOR

    EMENTA: RECURSO DE AGRAVO DE INSTRUMENTO - EXECUO DE

    TTULO JUDICIAL - ASTREINTES - CARNCIA DE AO - INEXIGIBILIDADE

    DO TTULO - AFASTADA - EXECUO PROVISRIA - ARTIGO 475-O, DO

    CPC - POSSIBILIDADE - REDUO DO VALOR DA EXECUO - MATRIA

    NO SUSCITADA OU DECIDIDA NA PRIMEIRA INSTNCIA - POSSIBILIDADE

    DE DISCUSSO SOMENTE NO JUZO SINGULAR - RECURSO PROVIDO

    PARCIALMENTE. Nos termos do artigo 475- O, do CPC, a execuo

    provisria far-se-, no que couber, do mesmo modo que a definitiva,

    dispensada o trnsito em julgado do processo, para executividade das

    astreintes estabelecidas na hiptese de descumprimento de ordem judicial.

    Com relao ao pedido de reduo do valor da execuo, no tendo sido

    analisado na primeira instncia, no pode ele agora ser objeto de exame,

    sob pena da supresso de instncia, porquanto, fica o mesmo aberto a

    eventual discusso no o juzo a quo.

    Agravo de Instrumento 7738/2010 - Classe: CNJ-202 COMARCA CAPITAL.

    Protocolo Nmero/Ano: 7738 / 2010. Julgamento: 25/5/2010.

    AGRAVANTE(S) - SANTANDER LEASING S.A. - ARRENDAMENTO

    MERCANTIL (Advs: DR. ALEXANDRY CHEKERDEMIAN SANCHIK TLIO,

    DR. MARCO ANDR HONDA FLRES, OUTRO(S)), AGRAVADO(S) -

    SILVANIA CAMPOS DE OLIVEIRA (Advs: DR. FBIO MOREIRA PEREIRA,

    OUTRO(S)). Relator(a): Exmo(a). Sr(a). DES. JURANDIR FLORNCIO DE

    CASTILHO

    Deciso: Vistos, relatados e discutidos os autos em epgrafe, a eminente

    Turma Julgadora proferiu a seguinte deciso: UNANIMIDADE, DERAM

    PROVIMENTO PARCIAL AO RECURSO NOS TERMOS DO VOTO DO

    RELATOR

    EMENTA: RECURSO DE AGRAVO DE INSTRUMENTO - AO DE

    CONSIGNAO EM PAGAMENTO C/C REVISIONAL DE CONTRATO -

    TUTELA ANTECIPADA DEFERIDA NO JUZO SINGULAR - AUSNCIA DO

    CONTRATO DE FINANCIAMENTO - INEXISTNCIA DE PROVA INEQUVOCA

    - REVOGAO - EXIBIO DO CONTRATO - INVERSO DO NUS DA

    PROVA - POSSIBILIDADE - SENTENA MANTIDA NESSE PONTO -

    RECURSO PROVIDO PARCIALMENTE. Para conceder a tutela antecipada,

    necessrio se faz a presena da prova inequvoca e da verossimilhana

    da alegao, alm do fundado receio de dano irreparvel ou de difcil

    reparao. No tendo o autor da lide trazido aos autos provas apta a

    convencer o magistrado em relao ao preenchimento dos requisitos do

    art. 273, do Cdigo de Processo Civil, deve ser indeferida a medida, eis

    que revela a impossibilidade de ser aferir a verossimilhana das

    alegaes expostas, pelo que deve ser negada a tutela antecipada

    pleiteada. Contudo, consoante o principio da inverso do nus da prova,

    consagrado nos ditames do CDC, art. 6, VIII, pode o julgador determinar a

    parte requerida que proceda a exibio do contrato, por ser indispensvel

    para a demonstrao da existncia ou no dos fatos constitutivos do

    direito do requerente.

    Agravo de Instrumento 14143/2010 - Classe: CNJ-202 COMARCA

    CAPITAL. Protocolo Nmero/Ano: 14143 / 2010. Julgamento: 25/5/2010.

    AGRAVANTE(S) - ELZA MARTINS MARINHO (Advs: DR. LUIZ AUGUSTO

    PIRES CEZRIO, OUTRO(S)), AGRAVADO(S) - BANCO SANTANDER S. A.

    (Advs: DRA. ANA PAULA APARECIDA ROSA BARROS, OUTRO(S)).

    Relator(a): Exmo(a). Sr(a). DES. ORLANDO DE ALMEIDA PERRI

    Deciso: Vistos, relatados e discutidos os autos em epgrafe, a eminente

    Turma Julgadora proferiu a seguinte deciso: UNANIMIDADE,

    IMPROVERAM O RECURSO

    EMENTA: AGRAVO DE INSTRUMENTO - AO CAUTELAR - LIMINAR

    INDEFERIDA - PRETENDIDA EXCLUSO DE DEVEDOR DO ROL DE

    INADIMPLENTES - AUSNCIA DE VEROSSIMILHANA - RECURSO

    DESPROVIDO. Para concesso da liminar em medida cautelar inominada

    necessrio que a parte demonstre a probabilidade do direito invocado ou a

    verossimilhana das alegaes - fumus boni juris, uma vez que o perigo

    de dano no suficiente quando a tutela do direito material no provvel

    ou verossmil. Considerando a ausncia de demonstrao inequvoca da

    cobrana de encargos abusivos em financiamentos bancrios, deve ser

    mantida a deciso que indeferiu a liminar pleiteada em medida cautelar

    inominada.

    Agravo de Instrumento 14684/2010 - Classe: CNJ-202 COMARCA DE

    TANGAR DA SERRA. Protocolo Nmero/Ano: 14684 / 2010. Julgamento:

    25/5/2010. AGRAVANTE(S) - NUFARM INDSTRIA QUMICA E

    FARMACUTICA S. A. (Advs: DR. RODOLFO LICURGO TERTULIANO DE

    OLIVEIRA, OUTRO(S)), AGRAVADO(S) - OSNI LOCKS (Advs: DR.

    RODRIGO CALETTI DEON, OUTRO(S)). Relator(a): Exmo(a). Sr(a). DES.

    ORLANDO DE ALMEIDA PERRI

    Deciso: Vistos, relatados e discutidos os autos em epgrafe, a eminente

    Turma Julgadora proferiu a seguinte deciso: UNANIMIDADE,

    PROVERAM O RECURSO

    EMENTA: AGRAVO DE INSTRUMENTO - AO DE REVISO

    CONTRATUAL - CONFISSO DE DVIDA ORIUNDA DE CONTRATO DE

    Disponibilizado - Dirio da Justia Eletrnico - MT - Ed. n 83467/6/2010 Pgina 5 de 217

  • AQUISIO DE DEFENSIVOS AGRCOLAS POR PRODUTOR RURAL -

    INVERSO DO NUS DA PROVA - IMPOSSIBILIDADE - RECURSO

    PROVIDO. Conforme firme orientao do Superior Tribunal de Justia,

    respaldada na doutrina consumerista, o produtor rural que adquire

    insumos para sua lavoura no pode ser considerado consumidor, no se

    lhe aplicando, em conseqncia, o Cdigo de Defesa do Consumidor e,

    logo, a prerrogativa da inverso do nus da prova.

    Agravo de Instrumento 19144/2010 - Classe: CNJ-202 COMARCA DE

    BARRA DO GARAS. Protocolo Nmero/Ano: 19144 / 2010. Julgamento:

    25/5/2010. AGRAVANTE(S) - BANCO DO BRASIL S. A. (Advs: DRA.

    KARINA DE ALMEIDA BATISTUCI, DRA. PAULA RODRIGUES DA SILVA,

    OUTRO(S)), AGRAVADO(S) - ARLINDO DOMINGOS DA SILVA (Advs: DR.

    SANDRO LUIS COSTA SAGGIN, OUTRO(S)). Relator(a): Exmo(a). Sr(a).

    DES. ORLANDO DE ALMEIDA PERRI

    Deciso: Vistos, relatados e discutidos os autos em epgrafe, a eminente

    Turma Julgadora proferiu a seguinte deciso: UNANIMIDADE,

    PROVERAM O RECURSO

    EMENTA: AGRAVO DE INSTRUMENTO - CAUTELAR DE EXIBIO DE

    DOCUMENTOS - MULTA - INADMISSIBILIDADE - PRAZO EXGUO -

    PRORROGAO - RECURSO PROVIDO. A incidncia do artigo 359 do

    Cdigo de Processo Civil nas aes cautelares de exibio de documento,

    determinada pelo artigo 845 do mesmo estatuto, afasta a possibilidade de

    aplicao de multa cominatria. Precedentes do STJ. Smula 372.

    Considerando a vasta existncia de contratos firmados pelas partes, de

    rigor a fixao de prazo razovel para a exibio dos documentos

    pleiteados na competente ao cautelar.

    Agravo de Instrumento 20684/2010 - Classe: CNJ-202 COMARCA DE

    RONDONPOLIS. Protocolo Nmero/Ano: 20684 / 2010. Julgamento:

    25/5/2010. AGRAVANTE(S) - FRANCISCO VICENTE CORAZZA E

    OUTRO(s) (Advs: DR. FABIANO MAGALHES FERRARI, OUTRO(S)),

    AGRAVADO(S) - BANCO CNH CAPITAL S. A. (Advs: DR. MARCELO

    BRASIL SALIBA, DR. MANOEL ARCHANJO DAMA FILHO, OUTRO(S)).

    Relator(a): Exmo(a). Sr(a). DES. ORLANDO DE ALMEIDA PERRI

    Deciso: Vistos, relatados e discutidos os autos em epgrafe, a eminente

    Turma Julgadora proferiu a seguinte deciso: UNANIMIDADE,

    PROVERAM O RECURSO

    EMENTA: AGRAVO DE INSTRUMENTO - CAUTELAR DE EXIBIO DE

    DOCUMENTOS - LIMINAR - SUSPENSO DA NEGATIVAO NOS

    RGOS DE PROTEO AO CRDITO - DEPSITO JUDICIAL DO VALOR

    INTEGRAL - RECURSO PROVIDO. Para concesso da liminar impeditiva de

    restrio do devedor nos rgos de proteo ao crdito suficiente o

    depsito judicial do valor integral negativado, quando o banco credor no

    fornece os extratos da composio da dvida, obstando o direito de

    informao do devedor.

    Agravo de Instrumento 23674/2010 - Classe: CNJ-202 COMARCA

    CAPITAL. Protocolo Nmero/Ano: 23674 / 2010. Julgamento: 25/5/2010.

    AGRAVANTE(S) - ADELSO SANTOS COELBAS (Advs: DR. MARCELO

    MOREIRA LEITE NOGUEIRA, OUTRO(S)), AGRAVADO(S) - BANCO

    CRUZEIRO DO SUL S. A. (Advs: Dr. (a) GUILHERME DE ALMEIDA ORRO

    RIBEIRO, DR. RENATO DE ALMEIDA ORRO RIBEIRO, OUTRO(S)).

    Relator(a): Exmo(a). Sr(a). DES. ORLANDO DE ALMEIDA PERRI

    Deciso: Vistos, relatados e discutidos os autos em epgrafe, a eminente

    Turma Julgadora proferiu a seguinte deciso: UNANIMIDADE,

    IMPROVERAM O RECURSO

    EMENTA: AGRAVO DE INSTRUMENTO - REVISO CONTRATUAL -

    ANTECIPAO DE TUTELA - AUSNCIA DE VEROSSIMILHANA -

    RECURSO DESPROVIDO. Nos termos do artigo 273 do Cdigo de Processo

    Civil, a concesso de tutela antecipada depende da verossimilhana das

    alegaes da parte, aferida em prova inequvoca, requisito que no foi

    preenchido no caso concreto. Os juros pactuados em taxa superior a 12%

    ao ano no so considerados abusivos, exceto quando comprovado que

    discrepantes em relao taxa de mercado, hiptese no ocorrida nos

    autos. Ausente a verossimilhana das alegaes impositiva a

    manuteno da deciso denegatria da antecipao dos efeitos da tutela.

    Agravo de Instrumento 25153/2010 - Classe: CNJ-202 COMARCA DE

    CANARANA. Protocolo Nmero/Ano: 25153 / 2010. Julgamento: 25/5/2010.

    AGRAVANTE(S) - MAGDA APARECIDA SILVA (Advs: DR. GUILHERME

    AUGUSTO BRESCOVICI MILAGRES), AGRAVADO(S) - BANCO

    PANAMERICANO S. A. (Advs: DRA. SILMARA RUIZ MATSURA,

    OUTRO(S)). Relator(a): Exmo(a). Sr(a). DES. ORLANDO DE ALMEIDA

    PERRI

    Deciso: Vistos, relatados e discutidos os autos em epgrafe, a eminente

    Turma Julgadora proferiu a seguinte deciso: UNANIMIDADE,

    PROVERAM O RECURSO

    EMENTA: AGRAVO DE INSTRUMENTO - CAUTELAR DE BUSCA E

    APREENSO - LIMINAR DEFERIDA - AUSNCIA DE MORA - RECURSO

    PROVIDO. Para concesso da liminar de busca e apreenso

    imprescindvel a comprovao da mora do devedor. Ausente referido

    pressuposto h de se reformar a deciso singular concessiva da medida.

    Agravo de Instrumento 25299/2010 - Classe: CNJ-202 COMARCA DE

    LUCAS DO RIO VERDE. Protocolo Nmero/Ano: 25299 / 2010. Julgamento:

    25/5/2010. AGRAVANTE(S) - BANCO DE LAGE LANDEN BRASIL S. A.

    (Advs: DR. SADI BONATTO, OUTRO(S)), AGRAVADO(S) - LAURI

    CALGARO (Advs: DR. TARCSIO ALEXANDRE DE OLIVEIRA). Relator(a):

    Exmo(a). Sr(a). DES. ORLANDO DE ALMEIDA PERRI

    Deciso: Vistos, relatados e discutidos os autos em epgrafe, a eminente

    Turma Julgadora proferiu a seguinte deciso: UNANIMIDADE,

    REJEITARAM AS PRELIMINARES E, NO MRITO, POR IGUAL VOTAO,

    PROVERAM O RECURSO

    EMENTA: AGRAVO DE INSTRUMENTO - LIMINAR - AO REVISIONAL -

    MANUTENO DE MAQUINRIOS AGRCOLAS NAS MOS DO DEVEDOR

    - INADIMPLNCIA CONTUMAZ - IMPOSSIBILIDADE - INSCRIO NOS

    RGOS DE PROTEO AO CRDITO - CABIMENTO - RECURSO

    PROVIDO. O simples ajuizamento de ao revisional no tem o condo de

    suspender os efeitos decorrentes da mora, caracterizada pela

    confessada inadimplncia quanto ao pagamento das parcelas vencidas h

    mais de dois anos. lcita a incluso do nome do devedor nos rgos de

    proteo ao crdito, observadas as formalidades legais, quando o dbito

    inscrito encontra-se pendente de pagamento.

    Agravo de Instrumento 30241/2010 - Classe: CNJ-202 COMARCA DE

    TANGAR DA SERRA. Protocolo Nmero/Ano: 30241 / 2010. Julgamento:

    25/5/2010. AGRAVANTE(S) - N. Z. A. B. (Advs: EM CAUSA PRPRIA),

    AGRAVADO(S) - I. F. B. (Advs: EM CAUSA PRPRIA). Relator(a):

    Exmo(a). Sr(a). DES. ORLANDO DE ALMEIDA PERRI

    Deciso: Vistos, relatados e discutidos os autos em epgrafe, a eminente

    Turma Julgadora proferiu a seguinte deciso: UNANIMIDADE, DERAM

    PROVIMENTO PARCIAL AO RECURSO NOS TERMOS DO VOTO DO

    RELATOR

    EMENTA: AGRAVO DE INSTRUMENTO - AO DE ALIMENTOS - FIXAO

    DE ALIMENTOS PROVISRIOS - RENDIMENTOS BRUTOS TOMADOS

    COMO BASE DE CLCULO - INADMISSIBILIDADE - RECURSO PROVIDO EM

    PARTE. Segundo firme orientao jurisprudencial, inclusive desta Corte, os

    rendimentos lquidos devem ser usados como base de clculo dos

    alimentos. Na deciso sobre os alimentos provisrios, no sendo certo

    que o alimentante pode e a alimentada precisa dos alimentos no montante

    fixado pelo Juzo a quo, impe-se uma soluo intermediria s

    pretenses expostas pelas partes.

    Agravo de Instrumento 30776/2010 - Classe: CNJ-202 COMARCA

    CAPITAL. Protocolo Nmero/Ano: 30776 / 2010. Julgamento: 25/5/2010.

    AGRAVANTE(S) - BANCO SANTANDER (BRASIL) S. A. (Advs: DR.

    ALEXANDRY CHEKERDEMIAN SANCHIK TLIO, DR. MARCO ANDR

    HONDA FLRES), AGRAVADO(S) - PROCAD ESCRITRIO TCNICO DE

    PROJETOS LTDA (Advs: DR. ALESSANDRO TARCSIO A. DA SILVA, Dr.

    (a) WILSON RICARDO AMIZO). Relator(a): Exmo(a). Sr(a). DES. ORLANDO

    DE ALMEIDA PERRI

    Deciso: Vistos, relatados e discutidos os autos em epgrafe, a eminente

    Turma Julgadora proferiu a seguinte deciso: UNANIMIDADE,

    PROVERAM O RECURSO

    EMENTA: AGRAVO DE INSTRUMENTO - AO REVISIONAL DE

    CONTRATO BANCRIO - CONCESSO DE TUTELA ANTECIPADA,

    VISANDO EXCLUSO DO NOME DO AGRAVADO DOS CADASTROS DE

    PROTEO AO CRDITO (SPC E SERASA) - INADMISSIBILIDADE, EM

    FACE DA AUSNCIA DOS REQUISITOS QUE AUTORIZAM REFERIDA

    TUTELA - RECURSO PROVIDO. Por fora de orientao emanada do

    Superior Tribunal de Justia, a concesso da tutela antecipada destinada

    excluso do nome do devedor dos cadastros de proteo ao crdito

    depende do preenchimento dos seguintes requisitos: a) ao proposta

    pelo contratante contestando a existncia integral ou parcial do dbito; b)

    demonstrao efetiva da cobrana indevida, amparada em jurisprudncia

    consolidada do Supremo Tribunal Federal ou do Superior Tribunal de

    Justia; c) sendo parcial a contestao, que haja o depsito da parte

    Disponibilizado - Dirio da Justia Eletrnico - MT - Ed. n 83467/6/2010 Pgina 6 de 217

  • incontroversa ou a prestao de cauo idnea, a critrio do magistrado.

    Ausentes concomitantemente tais requisitos, no h que se falar em

    concesso de tutela antecipada.

    Agravo de Instrumento 32934/2010 - Classe: CNJ-202 COMARCA DE

    CAMPO VERDE. Protocolo Nmero/Ano: 32934 / 2010. Julgamento:

    25/5/2010. AGRAVANTE(S) - DENISE MARGARET GUOLO E OUTRO(s)

    (Advs: DR. PAULO ROBERTO MOSER, OUTRO(S)), AGRAVADO(S) -

    BANCO DO BRASIL S. A. (Advs: DR. ALBINO RAMOS, OUTRO(S)).

    Relator(a): Exmo(a). Sr(a). DES. ORLANDO DE ALMEIDA PERRI

    Deciso: Vistos, relatados e discutidos os autos em epgrafe, a eminente

    Turma Julgadora proferiu a seguinte deciso: UNANIMIDADE,

    IMPROVERAM O RECURSO

    EMENTA: AGRAVO DE INSTRUMENTO - EFEITO SUSPENSIVO AOS

    EMBARGOS EXECUO - AUSNCIA DOS PRESSUPOSTOS PARA

    TANTO - JUSTIA GRATUITA - REQUISITOS NO DEMONSTRADOS -

    RECURSO DESPROVIDO. O efeito suspensivo aos Embargos Execuo

    uma excepcionalidade condicionada ao requerimento do embargante,

    relevncia dos argumentos, ao perigo de leso de difcil ou incerta

    reparao e garantia integral do juzo. A ausncia de um dos

    pressupostos estabelecidos no artigo 739-A, 1, do CPC, implica o

    indeferimento da suspenso do feito executivo. No se convencendo o

    magistrado da situao de miserabilidade da parte quando solicitada a sua

    demonstrao, podero ser indeferidos os benefcios da justia gratuita,

    porquanto a declarao de hipossuficincia no ostenta presuno

    absoluta de veracidade. Precedentes do STJ.

    Agravo de Instrumento 109346/2009 - Classe: CNJ-202 COMARCA

    CAPITAL. Protocolo Nmero/Ano: 109346 / 2009. Julgamento: 25/5/2010.

    AGRAVANTE(S) - PEDRO PEREIRA DE SOUZA (Advs: DR. EFRAIM

    RODRIGUES GONALVES), AGRAVADO(S) - OLAVO JNIOR PIVETTA

    (Advs: DR. CASSIUS ZANCANELLA, OUTRO(S)), AGRAVADO(S) - AMEL

    COMUNICAES LTDA (Advs: DR. EFRAIM RODRIGUES GONALVES).

    Relator(a): Exmo(a). Sr(a). DES. JURANDIR FLORNCIO DE CASTILHO

    Deciso: Vistos, relatados e discutidos os autos em epgrafe, a eminente

    Turma Julgadora proferiu a seguinte deciso: UNANIMIDADE,

    IMPROVERAM O RECURSO

    EMENTA: RECURSO DE AGRAVO DE INSTRUMENTO - AO

    DECLARATRIA - ARGUIO DE LITISPENDNCIA - INEXISTNCIA -

    AES COM ELEMENTOS DIVERSOS - RECURSO IMPROVIDO - DECISO

    MANTIDA. Configura-se litispendncia quando duas aes em trmite

    apresentam identidade entre todos os elementos da ao, ou seja, as

    mesmas partes, causa de pedir e mesmo objeto.

    Agravo de Instrumento 119510/2009 - Classe: CNJ-202 COMARCA DE

    CAMPINPOLIS. Protocolo Nmero/Ano: 119510 / 2009. Julgamento:

    25/5/2010. AGRAVANTE(S) - JOO JORGE MACEDO (Advs: DR.

    AUGUSTO CARLOS FERNANDES ALVES, OUTRO(S)), AGRAVADO(S) -

    RAMIRO GONALVES SASTRE E SUA ESPOSA E OUTRO(s) (Advs: DR.

    PAULO CSAR DE TOLEDO RIBEIRO). Relator(a): Exmo(a). Sr(a). DES.

    JURANDIR FLORNCIO DE CASTILHO

    Deciso: Vistos, relatados e discutidos os autos em epgrafe, a eminente

    Turma Julgadora proferiu a seguinte deciso: UNANIMIDADE,

    PROVERAM O RECURSO

    EMENTA: RECURSO DE AGRAVO DE INSTRUMENTO - EMBARGOS DE

    TERCEIRO - INDEFERIMENTO DA SUSPENSO DA AO

    EXPROPRIATRIA AO ARGUMENTO DE FALTA DE COMPROVAO DA

    POSSE - POSSE ATUAL QUE A PRINCPIO RESTA COMPROVADA -

    DECISO REFORMADA PARA QUE O FEITO PRINCIPAL SEJA SUSPENSO

    AT A DECISO FINAL DA AO DE EMBARGOS DE TERCEIRO -

    RECURSO PROVIDO. Sendo a posse atual, em sede de juzo de prelibao,

    demonstrada pelo Embargante, imperiosa a suspenso do feito que

    ameace seus bens de constrio. Inteligncia do art. 1.052 do Cdigo de

    Processo Civil.

    Agravo de Instrumento 119513/2009 - Classe: CNJ-202 COMARCA DE

    CAMPINPOLIS. Protocolo Nmero/Ano: 119513 / 2009. Julgamento:

    25/5/2010. AGRAVANTE(S) - MARISTELA MICHELS (Advs: DR. AUGUSTO

    CARLOS FERNANDES ALVES, OUTRO(S)), AGRAVADO(S) - RAMIRO

    GONALVES SASTRE E OUTRO(s) (Advs: DR. PAULO CSAR DE

    TOLEDO RIBEIRO). Relator(a): Exmo(a). Sr(a). DES. JURANDIR FLORNCIO

    DE CASTILHO

    Deciso: Vistos, relatados e discutidos os autos em epgrafe, a eminente

    Turma Julgadora proferiu a seguinte deciso: UNANIMIDADE,

    PROVERAM O RECURSO

    EMENTA: RECURSO DE AGRAVO DE INSTRUMENTO - EMBARGOS DE

    TERCEIRO - INDEFERIMENTO DA SUSPENSO DA AO

    EXPROPRIATRIA AO ARGUMENTO DE FALTA DE COMPROVAO DA

    POSSE - POSSE ATUAL QUE A PRINCPIO RESTA COMPROVADA -

    DECISO REFORMADA PARA QUE O FEITO PRINCIPAL SEJA SUSPENSO

    AT A DECISO FINAL DA AO DE EMBARGOS DE TERCEIRO -

    RECURSO PROVIDO. Sendo a posse atual, em sede de juzo de prelibao,

    demonstrada pelo Embargante, imperiosa a suspenso do feito que

    ameace seus bens de constrio. Inteligncia do art. 1.052 do Cdigo de

    Processo Civil.

    Agravo de Instrumento 119514/2009 - Classe: CNJ-202 COMARCA DE

    CAMPINPOLIS. Protocolo Nmero/Ano: 119514 / 2009. Julgamento:

    25/5/2010. AGRAVANTE(S) - MARIA LUISA MICHELS (Advs: DR.

    AUGUSTO CARLOS FERNANDES ALVES, OUTRO(S)), AGRAVADO(S) -

    RAMIRO GONALVES SASTRE E OUTRO(s) (Advs: DR. PAULO CSAR

    DE TOLEDO RIBEIRO). Relator(a): Exmo(a). Sr(a). DES. JURANDIR

    FLORNCIO DE CASTILHO

    Deciso: Vistos, relatados e discutidos os autos em epgrafe, a eminente

    Turma Julgadora proferiu a seguinte deciso: UNANIMIDADE,

    PROVERAM O RECURSO

    EMENTA: RECURSO DE AGRAVO DE INSTRUMENTO - EMBARGOS DE

    TERCEIRO - INDEFERIMENTO DA SUSPENSO DA AO

    EXPROPRIATRIA AO ARGUMENTO DE FALTA DE COMPROVAO DA

    POSSE - POSSE ATUAL QUE A PRINCPIO RESTA COMPROVADA -

    DECISO REFORMADA PARA QUE O FEITO PRINCIPAL SEJA SUSPENSO

    AT A DECISO FINAL DA AO DE EMBARGOS DE TERCEIRO -

    RECURSO PROVIDO. Sendo a posse atual, em sede de juzo de prelibao,

    demonstrada pelo Embargante, imperiosa a suspenso do feito que

    ameace seus bens de constrio. Inteligncia do art. 1.052 do Cdigo de

    Processo Civil.

    Agravo de Instrumento 119516/2009 - Classe: CNJ-202 COMARCA DE

    CAMPINPOLIS. Protocolo Nmero/Ano: 119516 / 2009. Julgamento:

    25/5/2010. AGRAVANTE(S) - CLAUDIA MICHELS MARTINS (Advs: DR.

    AUGUSTO CARLOS FERNANDES ALVES), AGRAVADO(S) - RAMIRO

    GONALVES SASTRE E OUTRO(s) (Advs: DR. PAULO CSAR DE

    TOLEDO RIBEIRO). Relator(a): Exmo(a). Sr(a). DES. JURANDIR FLORNCIO

    DE CASTILHO

    Deciso: Vistos, relatados e discutidos os autos em epgrafe, a eminente

    Turma Julgadora proferiu a seguinte deciso: UNANIMIDADE,

    PROVERAM O RECURSO

    EMENTA: RECURSO DE AGRAVO DE INSTRUMENTO - EMBARGOS DE

    TERCEIRO - INDEFERIMENTO DA SUSPENSO DA AO

    EXPROPRIATRIA AO ARGUMENTO DE FALTA DE COMPROVAO DA

    POSSE - POSSE ATUAL QUE A PRINCPIO RESTA COMPROVADA -

    DECISO REFORMADA PARA QUE O FEITO PRINCIPAL SEJA SUSPENSO

    AT A DECISO FINAL DA AO DE EMBARGOS DE TERCEIRO -

    RECURSO PROVIDO. Sendo a posse atual, em sede de juzo de prelibao,

    demonstrada pelo Embargante, imperiosa a suspenso do feito que

    ameace seus bens de constrio. Inteligncia do art. 1.052 do Cdigo de

    Processo Civil.

    Agravo de Instrumento 119954/2009 - Classe: CNJ-202 COMARCA DE

    CAMPINPOLIS. Protocolo Nmero/Ano: 119954 / 2009. Julgamento:

    25/5/2010. AGRAVANTE(S) - WANDER REZENDE MARTINS (Advs: DR.

    AUGUSTO CARLOS FERNANDES ALVES, OUTRO(S)), AGRAVADO(S) -

    RAMIRO GONALVES SASTRE E SUA ESPOSA E OUTRO(s) (Advs: DR.

    FBIO LUIS DE MELLO OLIVEIRA, OUTRO(S)). Relator(a): Exmo(a). Sr(a).

    DES. JURANDIR FLORNCIO DE CASTILHO

    Deciso: Vistos, relatados e discutidos os autos em epgrafe, a eminente

    Turma Julgadora proferiu a seguinte deciso: UNANIMIDADE,

    PROVERAM O RECURSO

    EMENTA: AGRAVO DE INSTRUMENTO - AO DE DESPEJO -

    ANTECIPAO DE TUTELA - AUSNCIA DOS REQUISITOS

    AUTORIZADORES PREVISTOS NO ART. 273 DO CPC - DECISO

    REFORMADA - RECURSO PROVIDO. Ausentes os requisitos autorizadores

    da concesso da tutela antecipada, de rigor o seu no acatamento.

    Agravo de Instrumento 126584/2009 - Classe: CNJ-202 COMARCA

    CAPITAL. Protocolo Nmero/Ano: 126584 / 2009. Julgamento: 25/5/2010.

    AGRAVANTE(S) - DECIO BERTRAND SILVA THE (Advs: DR. DCIO JOS

    TESSARO, Dr. (a) VANESSA KLAUS SARAGIOTTO, OUTRO(S)),

    Disponibilizado - Dirio da Justia Eletrnico - MT - Ed. n 83467/6/2010 Pgina 7 de 217

  • AGRAVADO(S) - ESPLIO DE PAULO ROGRIO DE AREA LEO

    MONTEIRO, REPRESENTADO PELO INVENTARIANTE LEONARDO DE AREA

    LEO MONTEIRO (Advs: DR. JOO CELESTINO CORREA DA COSTA

    NETO, OUTRO(S)), AGRAVADO(S) - LUIZ CARLOS DE OLIVEIRA

    ASSUMPO (Advs: DR. LUIZ CARLOS DE OLIVEIRA ASSUMPO

    JNIOR). Relator(a): Exmo(a). Sr(a). DES. JURANDIR FLORNCIO DE

    CASTILHO

    Deciso: Vistos, relatados e discutidos os autos em epgrafe, a eminente

    Turma Julgadora proferiu a seguinte deciso: UNANIMIDADE,

    REJEITARAM A PRELIMINAR E, NO MRITO, POR IGUAL VOTAO,

    IMPROVERAM O RECURSO

    EMENTA: AGRAVO DE INSTRUMENTO - TERCEIRO E LITISCONSORTE

    NO SE CONFUNDEM - PRELIMINAR DE PRECLUSO - REJEIO -

    INGRESSO NO PLO ATIVO DA AO (FASE DE CUMPRIMENTO DE

    SENTENA) - ADMISSO - LITISCONSRCIO FACULTATIVO -

    SUB-ROGAO - ART. 673 DO CPC - POSSIBLIDADE - DECISO

    MANTIDA - RECURSO IMPROVIDO. No obstante deciso anterior

    indeferido o ingresso do agravado como assistente simples (verdadeira

    interveno de terceiro), nada obsta a anlise de seu ingresso na

    qualidade de litisconsorte ativo facultativo, eis que ambas as figuras, muito

    embora sejam tratadas no mesmo captulo do Cdigo Processual, so

    modalidades completamente distintas, pelo que no h falar-se em

    precluso. Feita a penhora em direito e ao do devedor e no tendo este

    oferecido embargos, ou sendo estes rejeitados, o credor fica sub-rogado

    nos direitos do devedor at o limite do seu crdito (art. 673 do CPC).

    Portanto, a sub-rogao opera-se no plano da legitimao ad causam: o

    credor exeqente assume a legitimao extraordinria para cobrar o

    crdito pelo executado. Pleiteada a sub-rogao de que trata o art. 673, o

    credor substitui o seu executado no plo que este ocupar da relao

    processual diversa.

    Apelao 9303/2010 - Classe: CNJ-198 COMARCA CAPITAL. Protocolo

    Nmero/Ano: 9303 / 2010. Julgamento: 25/5/2010. APELANTE(S) -

    TECNIPLAN ENGENHARIA LTDA. (Advs: Dr. (a) EUDA TEREZINHA

    PINHEIRO, OUTRO(S)), APELADO(S) - TECNIPLAN ENGENHARIA E

    COMRCIO LTDA. (Advs: Dr. (a) EBER SARAIVA DE SOUZA, OUTRO(S)).

    Relator(a): Exmo(a). Sr(a). DES. ORLANDO DE ALMEIDA PERRI

    Deciso: Vistos, relatados e discutidos os autos em epgrafe, a eminente

    Turma Julgadora proferiu a seguinte deciso: UNANIMIDADE, DERAM

    PROVIMENTO PARCIAL AO RECURSO NOS TERMOS DO VOTO DO

    RELATOR

    EMENTA: APELAO CVEL - UTILIZAO INDEVIDA DE NOME

    EMPRESARIAL - SOCIEDADE DETENTORA DO REGISTRO DA MARCA

    JUNTO AO INPI - ATIVIDADES SEMELHANTES - DANOS MORAIS -

    AUSNCIA DE COMPROVAO - RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO.

    Registrada a marca, no pode outra empresa de servios utiliz-la, ainda

    que parcialmente, na composio de seu nome comercial, em havendo

    similitude de atividades. Precedentes do STJ. A pessoa jurdica pode

    padecer de ataque honra objetiva, pois goza de uma reputao junto a

    terceiros, passvel de ficar abalada por atos que afetam o seu bom nome

    no mundo civil ou comercial onde atua, no entanto, preciso prova cabal

    de tal ofensa, sob pena de ter-se como inexistente o dano moral

    perseguido.

    Apelao 11139/2010 - Classe: CNJ-198 COMARCA DE ARENPOLIS.

    Protocolo Nmero/Ano: 11139 / 2010. Julgamento: 25/5/2010.

    APELANTE(S) - MINISTRIO PBLICO, APELADO(S) - E. A. D. (Advs: DR.

    ELIAS BERNARDO SOUZA). Relator(a): Exmo(a). Sr(a). DES. ORLANDO

    DE ALMEIDA PERRI

    Deciso: Vistos, relatados e discutidos os autos em epgrafe, a eminente

    Turma Julgadora proferiu a seguinte deciso: UNANIMIDADE,

    IMPROVERAM O RECURSO

    EMENTA: APELAO CVEL - AO DE ALIMENTOS -

    PROPORCIONALIDADE - APLICAO DO BINMIO NECESSIDADE E

    POSSIBILIDADE - RECURSO IMPROVIDO. Os alimentos devem ser fixados

    na proporo das necessidades do alimentado e dos recursos do

    alimentante, devendo essa correlao ser analisada pelo Juzo em cada

    caso concreto, atentando para a situao econmica das partes.

    Apelao 11706/2010 - Classe: CNJ-198 COMARCA CAPITAL. Protocolo

    Nmero/Ano: 11706 / 2010. Julgamento: 25/5/2010. APELANTE(S) -

    BANCO SANTANDER S. A. (Advs: DRA. ANA PAULA APARECIDA ROSA

    BARROS, OUTRO(S)), APELADO(S) - WOCAL EMPREENDIMENTOS

    IMOBILIRIOS LTDA. (Advs: DR. GABRIEL GAETA ALEIXO). Relator(a):

    Exmo(a). Sr(a). DES. ORLANDO DE ALMEIDA PERRI

    Deciso: Vistos, relatados e discutidos os autos em epgrafe, a eminente

    Turma Julgadora proferiu a seguinte deciso: UNANIMIDADE,

    IMPROVERAM O RECURSO

    EMENTA: APELAO - DANOS MATERIAIS - ASSALTO OCORRIDO NO

    INTERIOR DE AGNCIA BANCRIA - RISCO DA ATIVIDADE - DEVER DE

    INDENIZAR - RECURSO DESPROVIDO. obrigao legal de a instituio

    financeira fornecer servios adequados aos seus clientes, dentre os

    quais se encontra a segurana. Assaltos em agncias bancrias so

    eventos previsveis, no caracterizando hiptese de caso fortuito ou de

    fora maior, capaz de elidir o nexo de causalidade, requisito indispensvel

    ao dever de indenizar. Precedentes do STJ.

    Apelao 13086/2010 - Classe: CNJ-198 COMARCA DE ALTO GARAS.

    Protocolo Nmero/Ano: 13086 / 2010. Julgamento: 25/5/2010.

    APELANTE(S) - BANCO ABN AMRO REAL S. A. (Advs: DR. ALEXANDRY

    CHEKERDEMIAN SANCHIK TLIO, DR. MARCO ANDR HONDA FLRES,

    OUTRO(S)), APELADO(S) - OTELIO KLASENER (Advs: DR. FERNANDO

    CSAR P. AMORIM, OUTRO(S)). Relator(a): Exmo(a). Sr(a). DES.

    ORLANDO DE ALMEIDA PERRI

    Deciso: Vistos, relatados e discutidos os autos em epgrafe, a eminente

    Turma Julgadora proferiu a seguinte deciso: UNANIMIDADE, DERAM

    PROVIMENTO PARCIAL AO RECURSO NOS TERMOS DO VOTO DO

    RELATOR

    EMENTA: APELAO CVEL - DANOS MORAIS - ALEGAO DE

    FIXAO EM MONTANTE EXCESSIVO - INEXISTNCIA DE ABUSO -

    CORREO MONETRIA - INCIDNCIA A PARTIR DO ARBITRAMENTO -

    RECURSO PROVIDO PARCIALMENTE. O valor da indenizao por danos

    morais deve adequar-se ao carter dplice da indenizao, de ressarcir o

    lesado e punir o lesante, no cabendo alegao de excesso quando se

    apresente razovel e condizente com a realidade dos litigantes. Correo

    monetria nas hipoteses de arbitramento do valor indenizatrio somente

    incide a partir de tal fixao, no retroagindo poca do evento danoso.

    Apelao 13740/2010 - Classe: CNJ-198 COMARCA DE SINOP. Protocolo

    Nmero/Ano: 13740 / 2010. Julgamento: 25/5/2010. APELANTE(S) -

    CAIADO PNEUS LTDA (Advs: DR. RICARDO NOGUEIRA DE SOUZA

    MACEDO, OUTRO(S)), APELADO(S) - DANIEBER RICARDO DE OLIVEIRA

    GALHARDO. Relator(a): Exmo(a). Sr(a). DES. ORLANDO DE ALMEIDA

    PERRI

    Deciso: Vistos, relatados e discutidos os autos em epgrafe, a eminente

    Turma Julgadora proferiu a seguinte deciso: UNANIMIDADE,

    IMPROVERAM O RECURSO

    EMENTA: APELAO CVEL - DUPLICATAS SEM ACEITE E SEM

    DEVOLUO - AUSNCIA DE PROVA DA SUA EXISTNCIA -

    MERCADORIAS SEM COMPROVAO DE ENTREGA - EXECUO

    FUNDADA EM BOLETOS BANCRIOS - EXTINO DA AO POR FALTA

    DE PRESSUPOSTO ESSENCIAL - RECURSO DESPROVIDO. A Lei n 5.474

    criou apenas 3 situaes em que se admite a duplicata como ttulo

    cambirio, sem a necessidade de comprovao do aceite exarado pelo

    adquirente da mercadoria, sendo que, no restando demonstrada,

    cabalmente, qualquer uma das hipteses descritas na norma, no cabe o

    ajuizamento da execuo com base em meras duplicatas indicadas, sem

    demonstrao da existncia do ttulo original ou da entrega das

    mercadorias.

    Apelao 15154/2010 - Classe: CNJ-198 COMARCA CAPITAL. Protocolo

    Nmero/Ano: 15154 / 2010. Julgamento: 25/5/2010. APELANTE(S) - ITA

    SEGUROS S. A. (Advs: DR. RENATO CHAGAS CORREA DA SILVA,

    OUTRO(S)), APELADO(S) - ADRIANA PASSAMANI DE OLIVEIRA (Advs:

    DR. EDSIO DO CARMO ADORNO, OUTRO(S)). Relator(a): Exmo(a). Sr(a).

    DES. JURANDIR FLORNCIO DE CASTILHO

    Deciso: Vistos, relatados e discutidos os autos em epgrafe, a eminente

    Turma Julgadora proferiu a seguinte deciso: UNANIMIDADE,

    REJEITARAM A PRELIMINAR E, NO MRITO, POR IGUAL VOTAO,

    IMPROVERAM O RECURSO

    EMENTA: RECURSO DE APELAO CVEL - AO DE COBRANA -

    SEGURO OBRIGATRIO (DPVAT) - ACIDENTE DE TRNSITO - INVALIDEZ

    PERMANENTE DA VTIMA - PRESCRIO - APLICABILIDADE DO PRAZO

    TRIENAL PREVISTO NO ARTIGO 206, 3 DO CC - PRAZO QUE INICIA A

    PARTIR DA CINCIA INEQUVOCA DA INCAPACIDADE - PREJUDICIAL

    AFASTADA - INVALIDEZ PERMANENTE DA VTIMA COMPROVADA -

    APLICAO DA LEI 6.194/74, SEM AS ALTERAES DA MEDIDA

    PROVISRIA N 451/12/2008 - PRINCPIO DA IRRETROATIVIDADE DAS

    Disponibilizado - Dirio da Justia Eletrnico - MT - Ed. n 83467/6/2010 Pgina 8 de 217

  • LEIS - CONDENAO EM SALRIOS MNIMOS - POSSIBILIDADE - SIMPLES

    CRITRIO DE CLCULO DO VALOR INDENIZATRIO, NO SE

    CONSTITUINDO EM FATOR DE CORREO MONETRIA -

    INAPLICABILIDADE DAS RESOLUES EMANADAS DO CNSP - RGO

    INCOMPETENTE PARA ESTABELECER VALORES INDENIZATRIOS -

    APLICAO DO ARTIGO 3 DA LEI 6.194/74 - SENTENA MANTIDA -

    RECURSO IMPROVIDO. O prazo prescricional para a pretenso de

    cobrana de seguro legal obrigatrio DPVAT, o previsto no artigo 206,

    3, IX, do Cdigo Civil de 2002, qual seja 03 (trs) anos. Inteligncia da

    smula 405 do STJ. A contagem do prazo prescricional ditado pelo novo

    Cdigo Civil se inicia a partir da data em que a vtima teve cincia

    inequvoca de sua invalidez permanente. Inteligncia da Smula 278 do

    STJ. No havendo na Lei 6.194/74, qualquer exigncia na demonstrao

    do grau de deformidade e de invalidez, podendo ser parcial ou total, para

    que seja determinado o valor da indenizao no teto mximo, em se

    tratado de acidentes ocorridos em data pretrita vigncia da MP

    451/2008, basta que a vtima demonstre a ocorrncia do sinistro e a

    debilidade sofrida por ela, no importando se a invalidez seja parcial ou

    total. No vedada a fixao de indenizao desta natureza em salrios

    mnimos, devendo-se aplicar o disposto no artigo 3, a, da Lei 6.194/74,

    que criou e dispe sobre o seguro obrigatrio, sem as alteraes contidas

    em leis posteriores ao fato gerador do infortnio (Princpio da

    irretroatividade da lei). vedada a utilizao das resolues emanadas do

    CNSP (Conselho Nacional de Seguros Privados), porque referido rgo,

    no tem competncia para estabelecer regras afetas ao quantum

    indenizatrio. Ademais, resolues de rgos, qualquer que sejam eles,

    no tm o condo de revogar disposies apregoadas em Lei.

    Apelao 15664/2010 - Classe: CNJ-198 COMARCA CAPITAL. Protocolo

    Nmero/Ano: 15664 / 2010. Julgamento: 25/5/2010. APELANTE(S) - J&K

    JOIAS LTDA (Advs: OUTRO(S)), APELADO(S) - VIVO S. A. (Advs: DR.

    GUSTAVO SOUTO, DR. OSCAR LUIS DE MORAIS, OUTRO(S)). Relator(a):

    Exmo(a). Sr(a). DES. ORLANDO DE ALMEIDA PERRI

    Deciso: Vistos, relatados e discutidos os autos em epgrafe, a eminente

    Turma Julgadora proferiu a seguinte deciso: UNANIMIDADE,

    IMPROVERAM O RECURSO

    EMENTA: APELAO - REVISO DE FATURAS TELEFNICAS -

    AUSNCIA DE DEMONSTRAO DE LIGAES NO REALIZADAS -

    FATURAS QUE APRESENTAM O DETALHAMENTO DOS SERVIOS

    PRESTADOS - RECURSO DESPROVIDO. Compete ao usurio dos servios

    de telecomunicaes apontar onde residem os motivos que o levaram a

    pleitear a reviso judicial dos seus dbitos, indicando nas faturas mensais

    detalhadas quais seriam as cobranas que considera sejam indevidas.

    Apelao 15815/2010 - Classe: CNJ-198 COMARCA DE VRZEA

    GRANDE. Protocolo Nmero/Ano: 15815 / 2010. Julgamento: 25/5/2010.

    APELANTE(S) - MINISTRIO PBLICO, APELADO(S) - J. C. C. (Advs: DRA.

    SOLANGE REGINA ALVES DE LIMA, OUTRO(S)). Relator(a): Exmo(a).

    Sr(a). DES. ORLANDO DE ALMEIDA PERRI

    Deciso: Vistos, relatados e discutidos os autos em epgrafe, a eminente

    Turma Julgadora proferiu a seguinte deciso: UNANIMIDADE,

    PROVERAM O RECURSO

    EMENTA: APELAO CVEL - AO DE INVESTIGAO DE

    PATERNIDADE - LEGITIMIDADE ATIVA DO MINISTRIO PBLICO -

    EXTINO PREMATURA DO FEITO POR DESDIA DA ME DO MENOR -

    INADMISSIBILIDADE - FILIAO - DIREITO INDISPONVEL - SENTENA

    NULA - RECURSO PROVIDO. O direito ao nome insere-se no conceito de

    dignidade da pessoa humana e traduz a sua identidade, a origem de sua

    ancestralidade, o reconhecimento da famlia, razo pela qual o estado de

    filiao direito indisponvel, em funo do bem comum maior a proteger,

    derivado da prpria fora impositiva dos preceitos de ordem pblica que

    regulam a matria. Por isso, no pode o magistrado extinguir, sem

    resoluo do mrito, ao de investigao de paternidade pela ausncia

    da genitora do menor na audincia de instruo designada.

    Apelao 16860/2010 - Classe: CNJ-198 COMARCA DE NOVO SO

    JOAQUIM. Protocolo Nmero/Ano: 16860 / 2010. Julgamento: 25/5/2010.

    APELANTE(S) - LUIZ XAVIER DE OLIVEIRA (Advs: DR. EDSON AZOLINI),

    APELADO(S) - OSMAR ROSA PEREIRA (Advs: Dr(a). GEOCIONE DIAS

    ANDRADE). Relator(a): Exmo(a). Sr(a). DES. ORLANDO DE ALMEIDA

    PERRI

    Deciso: Vistos, relatados e discutidos os autos em epgrafe, a eminente

    Turma Julgadora proferiu a seguinte deciso: UNANIMIDADE,

    ACOLHERAM A PRELIMINAR PARA ANULAR A SENTENA, PROVENDO O

    RECURSO

    EMENTA: APELAO CVEL - PRELIMINAR DE CERCEAMENTO DE

    DEFESA - DESIGNAO DE AUDINCIA DE INSTRUO E JULGAMENTO -

    INTIMAO DA PARTE 4 DIAS ANTES DO ATO - IRREGULARIDADE -

    LESO AO CANONE CONSTITUCIONAL DA AMPLA DEFESA - SENTENA

    ANULADA - RECURSO PROVIDO. Configura cerceamento de defesa a

    intimao extempornea da parte sobre a audincia de instruo e

    julgamento, de modo que o prazo exguo de conhecimento do ato impea

    ao litigante indicar ou produzir as provas que julgasse necessrias

    comprovao de seu direito.

    Apelao 17278/2010 - Classe: CNJ-198 COMARCA CAPITAL. Protocolo

    Nmero/Ano: 17278 / 2010. Julgamento: 25/5/2010. APELANTE(S) -

    VANDERLEI DOS SANTOS VIEIRA (Advs: DR. ALEXANDER FERREIRA DE

    SANTANA, OUTRO(S)), APELADO(S) - TOKIO MARINE BRASIL

    SEGURADORA S. A. (Advs: DR. FERNANDO CSAR ZANDONADI,

    OUTRO(S)). Relator(a): Exmo(a). Sr(a). DES. JURANDIR FLORNCIO DE

    CASTILHO

    Deciso: Vistos, relatados e discutidos os autos em epgrafe, a eminente

    Turma Julgadora proferiu a seguinte deciso: UNANIMIDADE,

    PROVERAM O RECURSO

    EMENTA: RECURSO DE APELAO CVEL - AO DE COBRANA DE

    SEGURO OBRIGATRIO (DPVAT) - ACIDENTE DE TRNSITO QUE

    OCASIONOU DEFORMIDADE FSICA NA VTIMA, COM PERDA DE FUNO

    DO MEMBRO SUPERIOR ESQUERDO - FATO QUE CARACTERIAZA

    INCAPACIDADE LABORATIVA, AINDA QUE PARCIAL - ILEGITIMIDADE

    PASSIVA DE PARTE - PRELIMINAR REPELIDA - AUSNCIA DE PERCIA

    MDICA CAPAZ DE ATESTAR O GRAU DE INVALIDEZ DO ACIONANTE -

    DESNECESSIDADE - APLICAO DA LEI 6.194/74, SEM AS ALTERAES

    DA MEDIDA PROVISRIA N 451/12/2008 - PRINCPIO DA

    IRRETROATIVIDADE DAS LEIS - PERCIA MEDICA REALIZADA PELO

    SERVIO DE MEDICINA LEGAL DA SECRETARIA DE ESTADO DE JUSTIA

    E SEGURANA PBLICA - PERCIA OFICIAL DE IDENTIFICAO, QUE

    SOMADA AO BOLETIM DE OCORRNCIA SO DOCUMENTOS DOTADOS

    DE F PBLICA, SERVINDO DE PROVAS HBEIS A CONSTATAR A

    OCORRNCIA DO ACIDENTE AUTOMOBILSTICO NOTICIADO PELO AUTOR,

    COMO TAMBM A DEFORMIDADE FSICA, COM PERDA DE FUNO DO

    MEMBRO SUPERIOR ESQUERDO, QUE CONSEQUENTEMENTE O LIMITA

    PARA O DESEMPENHO DA CAPACIDADE LABORATIVA - INDENIZAO

    DEVIDA EM SEU TETO MXIMO, OU SEJA R$13.500,00 - ACIDENTE

    OCORRIDO EM DATA POSTERIOR VIGENCIA DA LEI 11.482/2007,

    SENDO INAPLICVEL QUALQUER LIMITAO INDENIZATRIA DERIVADA

    DE ATO NORMATIVO DE HIERARQUIA INFERIOR - CORREO

    MONETRIA A PARTIR DO AJUIZAMENTO DA AO E JUROS

    MORATRIOS A PARTIR DA CITAO VLIDA - HONORRIOS

    ADVOCATCIOS FIXADOS EM 15% (QUINZE POR CENTO SOBRE A

    CONDENAO - APLICABILIDADE DO ARTIO 11, 1 DA LEI 1.060/50 -

    IMPROCEDNCIA DA AO - RECURSO PROVIDO. parte legtima para

    figurar no plo passivo de Ao de Cobrana de Seguro Obrigatrio,

    qualquer Seguradora participante do convnio firmado com a FUNASEG

    (Federao Nacional de Seguros), ainda que haja alegao de pagamento

    parcial por outra Seguradora. Por se tratar de deformidade permanente

    com perda da capacidade laborativa, originadas de graves leses sofridas

    em acidente de trnsito, documentao hbil, para instruir a ao, Laudo

    Pericial expedido pela Secretaria de Estado e Justia - percia oficial de

    identificao tcnica - Servio de Medicina Legal (IML), corroborada com

    Boletim de Ocorrncia. Tais documentos tm presuno de veracidade, e

    se mostra perfeitamente capaz de atestar a ocorrncia do acidente e a

    debilidade permanente, com a conseguinte incapacidade laboral, o que

    torna desnecessria a produo de nova percia-mdica, a ser realizada

    em juzo, ou pelo IML, para firmar aquilo que j se encontra materializado

    por outras provas, no podendo a R alegar ofensa ao artigo 5, LV da

    CF, sob este fundamento, ainda mais, quando, na verdade a R, no

    requereu a produo de referida prova, mas, apenas pretendeu que o

    Autor a produzisse suas expensas. Assim, no havendo na Lei

    6.194/74, qualquer exigncia na demonstrao do grau de deformidade e

    de invalidez, podendo ser parcial ou total, para que seja determinado o

    valor da indenizao no teto mximo, em se tratado de acidentes ocorridos

    em data pretrita vigncia da MP 451/2008, basta que a vtima demonstre

    a ocorrncia do sinistro e a deformidade sofrida por ela, no importando

    se a invalidez seja parcial ou total. Aos acidentes ocorridos em data

    posterior ao advento da Lei 11.482/2007, como se verificou in casu, o

    valor da condenao de R$13.500,00 (treze mil e quinhentos reais),

    Disponibilizado - Dirio da Justia Eletrnico - MT - Ed. n 83467/6/2010 Pgina 9 de 217

  • mesmo porque, no podem ser levadas em conta as resolues

    emanadas do CNSP (Conselho Nacional de Seguros Privados), porque

    referidos rgos, no tm competncia para estabelecer regras afetas ao

    quantum indenizatrio, alm de que, resolues de rgo, qualquer que

    seja ele, no tem o condo de revogar disposies apregoadas em Lei. Na

    esteira dos recentes julgamentos proferidos pelos Tribunais Nacionais,

    inclusive Superiores, h incidncia de correo monetria e juros

    moratrios, sendo que aquela devida a partir da ocorrncia do sinistro e

    estes a partir da citao vlida (artigo 405 e 406 do CC), no se aplicando,

    in casu, a Smula 54/STJ. Em sendo a parte vencedora da lide assistida

    pela justia gratuita, os honorrios advocatcios, a ser suportados pela

    parte adversa, no pode ultrapassar o teto mximo de 15% (quinze por

    cento) sobre o valor da condenao. Inteligncia do artigo 11, 1 da Lei

    1.060/50.

    Apelao 17480/2010 - Classe: CNJ-198 COMARCA CAPITAL. Protocolo

    Nmero/Ano: 17480 / 2010. Julgamento: 25/5/2010. APELANTE(S) -

    PETROBRS DISTRIBUIDORA S. A. (Advs: DR. MURILLO ESPNOLA DE

    OLIVEIRA LIMA, OUTRO(S)), APELANTE(S) - CAMPO DIESEL LTDA (Advs:

    DRA. ROSENI APARECIDA FARINACIO, OUTRO(S)), APELADO(S) -

    CAMPO DIESEL LTDA (Advs: DRA. ROSENI APARECIDA FARINACIO,

    OUTRO(S)), APELADO(S) - PETROBRS DISTRIBUIDORA S. A. (Advs: DR.

    MURILLO ESPNOLA DE OLIVEIRA LIMA, OUTRO(S)). Relator(a): Exmo(a).

    Sr(a). DES. ORLANDO DE ALMEIDA PERRI

    Deciso: Vistos, relatados e discutidos os autos em epgrafe, a eminente

    Turma Julgadora proferiu a seguinte deciso: UNANIMIDADE,

    IMPROVERAM OS RECURSOS

    EMENTA: APELAO CVEL - PROCESSO FALIMENTAR - EXTINO DO

    PROCESSO EM FACE DA INEXISTNCIA DE OUTROS CREDORES -

    PRETENSO DO AUTOR REFORMA INTEGRAL - PRETENSO DO RU

    AO ARBITRAMENTO DE HONORRIOS DE SUCUMBNCIA -

    INADMISSIBILIDADE - RECURSOS DESPROVIDOS. Se nenhum credor, alm

    daquele que formulou o pedido e deu incio ao processo, acorreu

    falncia, impe-se seu encerramento, conforme firme orientao dos

    tribunais ptrios, respaldada em lies doutrinrias. Nessa hiptese, no

    deve o credor ser condenado ao pagamento dos honorrios de

    sucumbncia, porque seu pedido foi acolhido, tendo sido decretada a

    falncia, a qual, porm, no chegou a bom termo.

    Apelao 18869/2010 - Classe: CNJ-198 COMARCA CAPITAL. Protocolo

    Nmero/Ano: 18869 / 2010. Julgamento: 25/5/2010. APELANTE(S) - LILIAN

    ANDREIA ALBERT (Advs: DRA. REJANE BELUSSI MIRANDA),

    APELADO(S) - BANCO FINASA S. A. (Advs: Dra. LEISLIE DE FATIMA

    HAENISCH, OUTRO(S)). Relator(a): Exmo(a). Sr(a). DES. ORLANDO DE

    ALMEIDA PERRI

    Deciso: Vistos, relatados e discutidos os autos em epgrafe, a eminente

    Turma Julgadora proferiu a seguinte deciso: UNANIMIDADE, DERAM

    PROVIMENTO PARCIAL AO RECURSO NOS TERMOS DO VOTO DO

    RELATOR

    EMENTA: APELAO CVEL - AO DE BUSCA E APREENSO -

    CONTRATO DE ARRENDAMENTO MERCANTIL - PRETENSO INTEGRAL

    REFORMA DO DECISUM - TESES RECURSAIS PARCIALMENTE

    PROCEDENTES - RECURSO PROVIDO EM PARTE. Na ao de busca e

    apreenso fundada no Decreto-Lei n. 911/69 admite-se a ampla defesa

    do devedor, por contestao ou reconveno, inclusive para pleitear a

    reviso do contrato e a devoluo de quantias pagas a maior. A

    jurisprudncia ptria j firmou entendimento no sentido de que os juros

    remuneratrios das instituies financeiras no esto sujeitos aos limites

    da Lei de Usura e devem ser considerados abusivos somente se

    discrepantes da taxa de mercado. Desde o advento da Medida Provisria

    n. 1.963-17/2000, o Superior Tribunal de Justia admite a capitalizao

    mensal dos juros nos contratos de crdito direto ao consumidor, desde

    que expressamente pactuada, o que no ocorreu no caso concreto. Os

    tribunais ptrios no tm admitido a cobrana das tarifas (i) de abertura de

    crdito e (ii) de emisso do boleto bancrio, por consider-las contrrias

    s normas consumeristas. Constatadas cobranas indevidas, segue-se

    que possvel a repetio do indbito, na forma simples, e a

    compensao de valores.

    Apelao 19015/2010 - Classe: CNJ-198 COMARCA CAPITAL. Protocolo

    Nmero/Ano: 19015 / 2010. Julgamento: 25/5/2010. APELANTE(S) -

    METROPOLITAN LIFE SEGUROS E PREVIDNCIA PRIVADA S. A. (Advs:

    DR. FLVIO JAC CHEKERDEMIAN, OUTRO(S)), APELADO(S) - MARIA

    LEONICE ALEXANDRINA DE LIMA, REPRES. POR SEU CURADOR JOS

    BENTO ALEXANDRINO (Advs: DR. VALDECIR CALA, OUTRO(S)).

    Relator(a): Exmo(a). Sr(a). DES. ORLANDO DE ALMEIDA PERRI

    Deciso: Vistos, relatados e discutidos os autos em epgrafe, a eminente

    Turma Julgadora proferiu a seguinte deciso: UNANIMIDADE,

    IMPROVERAM O RECURSO

    EMENTA: APELAO CVEL - COBRANA - INDENIZAO SECURITRIA

    - INVALIDEZ PERMANENTE POR DOENA - CONCESSO DE

    APOSENTADORIA POR INVALIDEZ PELO INSS - PROVA SUFICIENTE -

    DEVER DE INDENIZAR CONFIGURADO. RECURSO DESPROVIDO. A

    concesso do benefcio da aposentadoria por invalidez ao segurado pela

    Previdncia Social, por ser precedida de exames de notria rigidez,

    prova hbil a demonstrar a invalidez do segurado, razo pela qual no

    pode a seguradora eximir-se de pagar a correspondente indenizao sob

    a alegao de falta de provas.

    Apelao 19373/2010 - Classe: CNJ-198 COMARCA CAPITAL. Protocolo

    Nmero/Ano: 19373 / 2010. Julgamento: 25/5/2010. APELANTE(S) -

    LEOMAR SOPRAM DE OLIVEIRA (Advs: Dr. (a) ARTUR CONY

    CAVALCANTI, OUTRO(S)), APELADO(S) - GRFICA E EDITORA CENTRO

    OESTE LTDA - JORNAL A GAZETA (Advs: DR. CLUDIO STBILE

    RIBEIRO, OUTRO(S)). Relator(a): Exmo(a). Sr(a). DES. ORLANDO DE

    ALMEIDA PERRI

    Deciso: Vistos, relatados e discutidos os autos em epgrafe, a eminente

    Turma Julgadora proferiu a seguinte deciso: UNANIMIDADE,

    IMPROVERAM O RECURSO

    EMENTA: APELAO CVEL - AO DE INDENIZAO POR DANOS

    MORAIS - REPORTAGEM EM JORNAL IMPRESSO - DANO MORAL -

    INEXISTNCIA - EXERCCIO REGULAR DE DIREITO - LEGALIDADE -

    RECURSO DESPROVIDO. Age no exerccio legal do seu direito o meio de

    comunicao que veicula matrias de carter informativo, sem desbordar

    do limite da mera funo de noticiar os fatos jornalsticos.

    Apelao 20612/2010 - Classe: CNJ-198 COMARCA CAPITAL. Protocolo

    Nmero/Ano: 20612 / 2010. Julgamento: 25/5/2010. APELANTE(S) -

    BANCO ITA S. A. (Advs: DR. MRIO CARDI FILHO, DR. USSIEL

    TAVARES DA SILVA FILHO, OUTRO(S)), APELANTE(S) - PLANAN

    COMERCIO E REPRESENTAES LTDA (Advs: Dr. (a) IVO MARCELO

    SPINOLA DA ROSA), APELADO(S) - BANCO ITA S. A. (Advs: DR. MRIO

    CARDI FILHO, DR. USSIEL TAVARES DA SILVA FILHO, OUTRO(S)),

    APELADO(S) - PLANAN COMERCIO E REPRESENTAES LTDA (Advs: Dr.

    (a) IVO MARCELO SPINOLA DA ROSA). Relator(a): Exmo(a). Sr(a). DES.

    ORLANDO DE ALMEIDA PERRI

    Deciso: Vistos, relatados e discutidos os autos em epgrafe, a eminente

    Turma Julgadora proferiu a seguinte deciso: UNANIMIDADE,

    PROVERAM PARCIALMENTE O RECURSO DO BANCO ITA E

    IMPROVERAM O RECURSO DA PLANAN, NOS TERMOS DO VOTO DO

    RELATOR

    EMENTA: APELAO CVEL - AO MONITRIA - DBITO EM CONTA

    CORRENTE - LIMITAO DOS JUROS - INADMISSIBILIDADE -

    ABUSIVIDADE NO DEMONSTRADA - CAPITALIZAO DOS JUROS -

    COBRANA DO ENCARGO NO DEMONSTRADA - COMISSO DE

    PERMANNCIA - IMPOSSIBILIDADE DE CUMULAO COM JUROS

    MORATRIOS E MULTA - CORREO MONETRIA - INPC - MORA -

    CONFIGURAO - APELO DO BANCO PROVIDO PARCIALMENTE -

    RECURSO DO DEVEDOR DESPROVIDO. A simples estipulao em contrato

    bancrio de taxa de juros acima de 12% a.a. no implica por si s

    abusividade. Ausente a demonstrao cabal de excessividade do encargo

    em relao taxa mdia do mercado, especificada desde a pea basilar

    apresentada pelo consumidor, de se afastar a tese de ilegalidade. O

    Decreto n 22.262/33 no se aplica s taxas de juros e aos outros

    encargos cobrados nas operaes realizadas por instituies pblicas ou

    privadas, que integram o sistema financeiro nacional. No demonstrada a

    cobrana da capitalizao de juros, no se justifica a determinao do seu

    expurgo na sentena. ilegal a exigncia de comisso de permanncia

    cumulada com a correo monetria da dvida, juros moratrios e multa. A

    correo monetria do saldo devedor deve se realizar com base no INPC -

    ndice de Preos ao Consumidor, conforme orientao do STJ. Somente a

    cobrana de encargos ilegais, no perodo da normalidade do contrato,

    descaracteriza a mora do devedor. Precedentes do STJ.

    Apelao 20874/2010 - Classe: CNJ-198 COMARCA CAPITAL. Protocolo

    Nmero/Ano: 20874 / 2010. Julgamento: 25/5/2010. APELANTE(S) - TOKIO

    MARINE BRASIL SEGURADORA S. A. (Advs: DR. RENATO CHAGAS

    CORREA DA SILVA, DRA. VIVIANE CALIFANI MERINO LAPINSKI,

    Disponibilizado - Dirio da Justia Eletrnico - MT - Ed. n 83467/6/2010 Pgina 10 de 217

  • OUTRO(S)), APELADO(S) - MARIA DO AMPARO SILVA (Advs: DRA.

    MICHELLE FASCINI XAVIER, OUTRO(S)). Relator(a): Exmo(a). Sr(a). DES.

    JURANDIR FLORNCIO DE CASTILHO

    Deciso: Vistos, relatados e discutidos os autos em epgrafe, a eminente

    Turma Julgadora proferiu a seguinte deciso: UNANIMIDADE

    REJEITARAM A PRELIMINAR E, NO MRITO, IMPROVERAM O RECURSO

    EMENTA: RECURSO DE APELAO CVEL - AO DE COBRANA DE

    SEGURO OBRIGATRIO (DPVAT) - ACIDENTE DE TRNSITO QUE

    OCASIONOU DEFORMIDADE FSICA NA VTIMA, COM INCAPACIDADE

    LABORATIVA - CERCEAMENTO DE DEFESA - INEXISTNCIA - AUSNCIA

    DE PERCIA MDICA A SER REALIZADA EM JUIZO - DESNECESSIDADE -

    APLICAO DA LEI 6.194/74, SEM AS ALTERAES DA MEDIDA

    PROVISRIA N 451/12/2008 - PRINCPO DA IRRETROATIVIDADE DAS

    LEIS - MDICO, EXAMES E PRONTURIOS MDICOS QUE, SOMADOS AO

    EXAME REALIZADO PELA PERCIA OFICIAL, LAUDO DE LESO

    CORPORAL, REALIZADA NAS DEPENDENCIAS DA SECRETARIA DE

    JUSTIA E SEGURANA PBLICA, PELO SERVIO MDICO LEGAL

    SERVEM DE PROVA HBEIL A ATESTAR A INCAPACIDADE LABORATIVA

    DA VTIMA - DOCUMENTOS DOTADOS DE F PBLICA - ACIDENTE

    OCORRIDO EM DATA ANTERIOR VIGNCIA DA LEI 11.482/2007 -

    INDENIZAO DEVIDA EM SEU TETO MXIMO, OU SEJA, 40 SALRIOS

    MNIMOS VIGENTES DATA DA LIQUIDAO DO SINISTRO -

    HONORRIOS ADVOCATCIOS FIXADOS DENTRO DOS LIMITES

    PERMITIDOS PELA LEGISLAO COGENTE - RECURSO IMPROVIDO. Por

    se tratar de deformidade permanente com perda da capacidade laborativa,

    originadas de graves leses sofridas em acidente de trnsito,

    documentao hbil, para instruir a ao, prova pericial elaborada pela

    Secretaria de Justia e Segurana Pblica, pelo Servio Mdico Legal,

    corroborada com pronturios mdicos, exames clnicos e radiolgicos,

    porque tais documentos tm presuno de veracidade, e se mostra

    perfeitamente capaz de atestar a ocorrncia de debilidade permanente,

    com a conseguinte incapacidade laboral, o que torna desnecessria a

    produo de nova percia-mdica, a ser realizado, em juzo, com o

    desiderato de firmar aquilo que j se encontra materializado por outras

    provas, no podendo a R alegar ofensa ao artigo 5, LV da CF, sob este

    fundamento. Assim, no havendo na Lei 6.194/74, qualquer exigncia na

    demonstrao do grau de deformidade e de invalidez, podendo ser parcial

    ou total, para que seja determinado o valor da indenizao no teto mximo,

    em se tratado de acidentes ocorridos em data pretrita vigncia da MP

    451/2008, basta que a vtima demonstre a ocorrncia do sinistro e a

    deformidade sofrida por ela, no importando se a invalidez seja parcial ou

    total. Aos acidentes ocorridos em data anterior ao advento da Lei

    11.482/2007, como se verificou in casu, o valor da condenao de 40

    (quarenta) salrios mnimos, mesmo porque, no podem ser levadas em

    conta as resolues emanadas do CNSP (Conselho Nacional de Seguros

    Privados), porque referidos rgos, no tm competncia para

    estabelecer regras afetas ao quantum indenizatrio, alm de que,

    resolues de rgo, qualquer que seja ele, no tem o condo de revogar

    disposies apregoadas em Lei. Mantm a fixao da verba honorria

    arbitrada em 15% (quinze) por cento, eis que, se apresenta dentro dos

    parmetros legais, traados pelo artigo 20, 3 e 11, 1, todos do CPC.

    Apelao 21690/2010 - Classe: CNJ-198 COMARCA CAPITAL. Protocolo

    Nmero/Ano: 21690 / 2010. Julgamento: 25/5/2010. APELANTE(S) -

    PORTO SEGURO CIA. DE SEGUROS GERAIS (Advs: DR. MARCOS

    VINCIUS LUCCA BOLIGON, DRA. ROSMERI VALDUGA, OUTRO(S)),

    APELADO(S) - ANTNIO RIBEIRO (Advs: DR. OTVIO FERREIRA MENDES

    FILHO). Relator(a): Exmo(a). Sr(a). DES. JURANDIR FLORNCIO DE

    CASTILHO

    Deciso: Vistos, relatados e discutidos os autos em epgrafe, a eminente

    Turma Julgadora proferiu a seguinte deciso: UNANIMIDADE,

    PROVERAM O RECURSO RECONHECENDO A PRESCRIO NOS TERMOS

    DO VOTO DO RELATOR

    EMENTA: RECURSO DE APELAO CVEL - AO DE COBRANA DE

    SEGURO OBRIGATRIO (DPVAT) - ACIDENTE DE TRNSITO QUE

    OCASIONOU NA MORTE DA ESPOSA DO REQUERENTE - PRAZO

    PRESCRICIONAL TRIENAL - CONTAGEM A PARTIR DA VIGENCIA DO NCC -

    APLICABILIDADE DO ARTIGO 206, 3, IX DO CC - RECURSO PROVIDO -

    SENTENA REFORMADA PARA RECONHECER DA PRESCRIO. O prazo

    prescricional para pretenso de cobrana de seguro obrigatrio - DPVAT,

    em razo de acidente automobilstico, quando no transcorrido mais de

    metade do prazo previsto no artigo 177 do Cdigo revogado e na lei de

    transio previsto no artigo 2.028 do novel Cdigo, de 03 (trs) anos,

    conforme preleciona o artigo 206, 3, IX do novel Cdigo Civil.

    Apelao 23633/2010 - Classe: CNJ-198 COMARCA DE BARRA DO

    BUGRES. Protocolo Nmero/Ano: 23633 / 2010. Julgamento: 25/5/2010.

    APELANTE(S) - BANCO DO BRASIL S. A. (Advs: DR. FRANCISMAR

    SANCHES LOPES), APELADO(S) - GUIOMAR MARQUES DE MORAES E

    SEU ESPOSO (Advs: DR. MAURO BASTIAN FAGUNDES). Relator(a):

    Exmo(a). Sr(a). DES. ORLANDO DE ALMEIDA PERRI

    Deciso: Vistos, relatados e discutidos os autos em epgrafe, a eminente

    Turma Julgadora proferiu a seguinte deciso: UNANIMIDADE, DERAM

    PROVIMENTO PARCIAL AO RECURSO NOS TERMOS DO VOTO DO

    RELATOR

    EMENTA: APELAO - EMBARGOS EXECUO - NOTA DE CRDITO

    COMERCIAL - TAXA DE JUROS - LIMITAO - COMISSO DE

    PERMANNCIA - IMPOSSIBILIDADE - MULTA DE 10% - PREVISO LEGAL -

    TAXA REFERENCIAL PACTUADA - DESCARACTERIZAO DA MORA -

    RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO. Ante a ausncia de autorizao do

    Conselho Monetrio Nacional para cobrana em percentual superior, a

    taxa de juros nas notas de crdito comercial deve ser limitada em 12% ao

    ano. Precedentes do STJ. vedada a incidncia da comisso de

    permanncia nas operaes regidas pelo Decreto-Lei n 413/69. legal a

    cobrana de multa por inadimplemento de 10%, diante das disposies

    contidas no artigo 58 do Decreto-Lei n 413/69. Precedentes do STJ. A

    Taxa Referencial pode ser utilizada como ndice de correo monetria

    nas cdulas de crdito rural, desde que as partes tenham acordado nesse

    sentido.

    Apelao 27619/2010 - Classe: CNJ-198 COMARCA CAPITAL. Protocolo

    Nmero/Ano: 27619 / 2010. Julgamento: 25/5/2010. APELANTE(S) - TOKIO

    MARINE BRASIL SEGURADORA S. A. (Advs: DRA. DIANARU DA SILVA

    PAIXO, OUTRO(S)), APELADO(S) - MARIANA BENEDITA DA SILVA

    (Advs: DR. ALEXANDER FERREIRA DE SANTANA, OUTRO(S)). Relator(a):

    Exmo(a). Sr(a). DR. MARCIO APARECIDO GUEDES

    Deciso: Vistos, relatados e discutidos os autos em epgrafe, a eminente

    Turma Julgadora proferiu a seguinte deciso: UNANIMIDADE,

    REJEITARAM AS PRELIMINARES E ACOLHERAM A PRESCRIO DANDO

    PROVIMENTO AO RECURSO NOS TERMOS DO VOTO DO RELATOR

    EMENTA: SEGURO OBRIGATRIO - DPVAT - PRESCRIO - RECURSO

    PROVIDO. Sendo o dies a quo do prazo prescricional anterior entrada

    em vigor do novo Cdigo Civil, deve-se observar a regra de transio ali

    contida, iniciando a contagem do novo prazo a partir da entrada em vigor

    da nova lei. Observada a regra de transio, a pretenso de recebimento

    do seguro de responsabilidade civil obrigatrio, de que trata a Lei n

    6.194/74, encontra-se prescrita aps trs anos da entrada em vigor do

    novo Cdigo Civil.

    Apelao 92472/2009 - Classe: CNJ-198 COMARCA DE VRZEA

    GRANDE. Protocolo Nmero/Ano: 92472 / 2009. Julgamento: 25/5/2010.

    APELANTE(S) - TUT TRANSPORTES LTDA. (Advs: DR. NADSON

    JENEZERLAU SILVA SANTOS, OUTRO(S)), APELANTE(S) - MINAS

    BRASIL SEGURADORA (Advs: DR. ANSELMO CURSINO JORGE,

    OUTRO(S)), APELADO(S) - GONALO EVARISTO DE CAMPOS (Advs: DR.

    CSAR LIMA DO NASCIMENTO), INTERESSADO(S) - VIAAO ESTRELA

    DALVA LTDA. (Advs: DR. ITAMAR DERVALHE, OUTRO(S)). Relator(a):

    Exmo(a). Sr(a). DES. ORLANDO DE ALMEIDA PERRI

    Deciso: Vistos, relatados e discutidos os autos em epgrafe, a eminente

    Turma Julgadora proferiu a seguinte deciso: UNANIMIDADE,

    IMPROVERAM OS RECURSOS

    EMENTA: APELAO CVEL - RESPONSABILIDADE CIVIL - ACIDENTE DE

    TRNSITO - PRELIMINAR - ILEGITIMIDADE PASSIVA AD CAUSAM DA

    EMPRESA PROPRIETRIA DO NIBUS - REJEIO - MRITO - AUSNCIA

    DE CULPA EXCLUSIVA OU CONCORRENTE DA VTIMA - DEDUO DO

    DPVAT - IMPOSSIBILIDADE - AUSNCIA DE PROVAS ACERCA DO

    RECEBIMENTO PELO DEMANDADO/APELANTE - RESPONSABILIDADE

    SOLIDRIA DA SEGURADORA - CONFIGURAO - RECURSOS

    DESPROVIDOS. A empresa proprietria do nibus envolvido em acidente

    de trnsito responsvel solidria pelos danos causados vtima, em

    conjunto com a prestadora do servio de transporte urbano. Age com

    culpa o condutor do veculo que, desrespeitando a preferencial no

    cruzamento, intercepta a passagem de outro automotor, provocando

    coliso e danos. A circunstncia de a vtima no possuir habilitao para a

    conduo de veculos no basta afirmao de sua contribuio,

    exclusiva ou concorrente, para o evento danoso. Inadmissvel a deduo

    do Seguro Obrigatrio - DPVAT na indenizao a ser paga, se o

    Disponibilizado - Dirio da Justia Eletrnico - MT - Ed. n 83467/6/2010 Pgina 11 de 217

  • demandado no comprovar o recebimento do valor correspondente pelo

    beneficirio, tornando-se inaplicvel a smula 246 do STJ Se a seguradora

    poderia ter sido demandada diretamente, ao ingressar no feito por

    denunciao assume a condio de litisconsorte, submetendo-se coisa

    julgada e se tornando legitimada para figurar no plo passivo da

    execuo, uma vez que julgado procedente o pedido indenizatrio e a

    denunciao da lide, a responsabilidade solidria da seguradora passa a

    ser fundada no ttulo judicial e no no contrato. Apelos desprovidos.

    Apelao 93570/2008 - Classe: CNJ-198 COMARCA CAPITAL. Protocolo

    Nmero/Ano: 93570 / 2008. Julgamento: 25/5/2010. APELANTE(S) -

    BANCO ABN AMRO REAL S. A. (Advs: DR. ALEXANDRY CHEKERDEMIAN

    SANCHIK TLIO, OUTRO(S)), APELADO(S) - VALENTINA EVANITA DE

    OLIVEIRA (Advs: DR. MARCOS ALEXANDRE SCHOFFEN, OUTRO(S)).

    Relator(a): Exmo(a). Sr(a). DRA. VANDYMARA G. R. P. ZANOLO

    Deciso: Vistos, relatados e discutidos os autos em epgrafe, a eminente

    Turma Julgadora proferiu a seguinte deciso: UNANIMIDADE, DERAM

    PROVIMENTO PARCIAL AO RECURSO NOS TERMOS DO VOTO DO

    RELATOR

    EMENTA: RECURSO DE APELAO CVEL - CONTA BANCRIA -

    CLONAGEM DE CARTO MAGNTICO - SAQUE - INVERSO DO NUS DA

    PROVA - APLICAO DO ART. 333, II, DO CPC - RELAO DE CONSUMO

    - INTELIGNCIA DO ART. 6, VIII, DO CDIGO DE DEFESA DO

    CONSUMIDOR - RESPONSABILIDADE OBJETIVA - APLICAO DO ART.

    14, 3, DO CDC - INDENIZAO - DANOS MATERIAIS -

    RESSARCIMENTO DO VALOR SACADO - DANOS MORAIS -

    CONFIGURAO - REDUO DO VALOR ARBITRADO PELO JUZO -

    OBSERVNCIA AOS PRINCPIOS DA PROPORCIONALIDADE E

    RAZOABILIDADE - CORREO MONETRIA - INCIDNCIA A PARTIR DA

    PROLAO DA SENTENA - JUROS DE MORA - INCIDNCIA A PARTIR DO

    EVENTO DANOSO TAXA DE 1% (UM POR CENTO) AO MS - VERBA

    HONORRIA MANTIDA - INCIDNCIA A PARTIR DO AJUIZAMENTO DA

    AO - INTELIGNCIA DA SMULA 14, DO STJ - RECURSO

    PARCIALMENTE PROVIDO. Tratando-se de tpica relao de consumo,

    aplica-se o disposto no art. 14, do Cdigo de Defesa do Consumidor, que

    preceitua o fornecedor de servios responde independentemente da

    existncia de culpa, pela reparao dos danos causados aos

    consumidores por defeitos relativos prestao dos servios, bem como

    por informaes insuficientes ou inadequadas sobre sua fruio e riscos.

    Incumbe ao banco demonstrar por meios idneos, a inexistncia ou

    impossibilidade de fraude, tendo em vista a notoriedade do

    reconhecimento da possibilidade de violao do sistema eletrnico de

    saque por meio de carto bancrio ou senha. plenamente vivel a

    inverso do nus da prova (art. 333, II, do CPC), na ocorrncia de saques

    indevidos de contas correntes, competindo ao banco-ru o nus de

    provar os fatos impeditivos, modificativos ou extintivos do direito do autor.

    Devem ser ressarcidos ao consumidor os valores sacados indevidamente

    de sua conta corrente, acrescidos da respectiva multa, nos termos

    constantes da tutela antecipada que lhe foi concedida pelo Juzo a quo.

    Restando configurado o dano moral, dispensvel comprovao do

    prejuzo, e seu quantum deve ser moderado e eqitativo, de forma a

    compensar a vtima e punir o infrator, sem, contudo, se transformar em

    meio de captao de lucro. O Colendo Superior Tribunal de Justia

    sufragou entendimento de que o dies a quo de incidncia da correo

    monetria sobre o montante fixado a ttulo de indenizao por dano moral

    decorrente de ato ilcito o da prolao da deciso judicial que a

    quantifica. Os juros moratrios fluem a partir do evento danoso, taxa de

    1% (um por cento) ao ms, a teor do artigo 406, do Cdigo Civil. Sendo a

    verba honorria fixada em percentual sobre o valor da causa, a correo

    deve incidir a partir do ajuizamento. (Resp n 2404/MS, Rel. Min. Antonio

    Ney Latorraca)

    Apelao 103850/2009 - Classe: CNJ-198 COMARCA DE VRZEA

    GRANDE. Protocolo Nmero/Ano: 103850 / 2009. Julgamento: 25/5/2010.

    APELANTE(S) - BANCO ITA S. A. (Advs: DR. MRIO CARDI FILHO,

    OUTRO(S)), APELADO(S) - ROBERTO FREITAS MARTINS E SUA ESPOSA

    (Advs: DR. MOHAMAD RAHIM FARHAT, OUTRO(S)). Relator(a): Exmo(a).

    Sr(a). DES. ORLANDO DE ALMEIDA PERRI

    Deciso: Vistos, relatados e discutidos os autos em epgrafe, a eminente

    Turma Julgadora proferiu a seguinte deciso: UNANIMIDADE,

    IMPROVERAM O RECURSO

    EMENTA: EMBARGOS DE TERCEIRO - PENHORA - AUSNCIA DE

    REGISTRO - EXECUO PROPOSTA E CITAO REALIZADA -

    IRRELEVNCIA - INOCORRNCIA DE FRAUDE EXECUO - VERBAS

    SUCUBNCIAIS DEVIDA - INAPLICABILIDADE DA SMULA 303 DO STJ -

    RECURSO DE APELAO DESPROVIDO. A propositura da ao de

    execuo, nem mesmo com citao efetivada, bastam caracterizao da

    fraude execuo, mxime quando, mngua do registro da penhora no

    cartrio imobilirio, no se prova que os adquirentes tinham conhecimento

    da demanda e da constrio realizada. Responde o embargado pelas

    verbas sucumbncias quando ope resistncia s pretenses do terceiro

    embargante, desafiando o prprio mrito dos embargados. Precedentes do

    STJ.

    Apelao 113808/2009 - Classe: CNJ-198 COMARCA DE TANGAR DA

    SERRA. Protocolo Nmero/Ano: 113808 / 2009. Julgamento: 25/5/2010.

    APELANTE(S) - PEGORINI COMRCIO DE LIVROS DIDTICOS LTDA - ME

    (Advs: DR. RODRIGO CALETTI DEON, OUTRO(S)), APELANTE(S) - BANCO

    DA AMAZNIA S. A. (Advs: DRA. ELISANGELA HASSE, Dr. (a) LUCIANO

    DE SALES), APELADO(S) - BANCO DO AMAZNIA S.A. (Advs: DRA.

    ELISANGELA HASSE, Dr. (a) LUCIANO DE SALES), APELADO(S) -

    PEGORINI COMRCIO DE LIVROS DIDTICOS LTDA - ME (Advs: DR.

    RODRIGO CALETTI DEON, OUTRO(S)). Relator(a): Exmo(a). Sr(a). DES.

    ORLANDO DE ALMEIDA PERRI

    Deciso: Vistos, relatados e discutidos os autos em epgrafe, a eminente

    Turma Julgadora proferiu a seguinte deciso: UNANIMIDADE DERAM

    PROVIMENTO PARCIAL AO APELO DA AUTORA E PROVERAM

    INTEGRALMENTE O RECURSO DO REQUERIDO NOS TERMOS DO VOTO

    DO RELATOR

    EMENTA: APELAO DA REQUERENTE - REVISO DE CONTRATO

    EXTINTO - POSSIBILIDADE - REPETIO DO INDBITO EM DOBRO -

    DESCABIMENTO - RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO. APELAO DO

    REQUERIDO - CAPITALIZAO DE JUROS - PACTUAO EXPRESSA -

    ADOO DA TJLP COMO NDICE DE CORREO MONETRIA -

    LEGALIDADE - AUSNCIA DE COBRANA DE COMISSO DE

    PERMANNCIA - SUCUMBNCIA - RECURSO PROVIDO. possvel a

    reviso dos contratos extintos (Smula n 286 do STJ). No comprovada a

    existncia de m-f da instituio financeira, a repetio de indbito, se

    demonstrada a existncia de crdito em favor da requerente, se dar de

    forma simples. A capitalizao de juros permitida quando expressamente

    pactuada nos contratos firmados a partir da vigncia da MP n

    1963-17/2000. A TJLP pode ser pactuada como ndice de correo

    monetria (Smula n 288 do STJ). Inexistindo previso contratual acerca

    da cumulao da comisso de permanncia com os demais encargos

    moratrios, no h que se modificar a clusula que trata do perodo de

    inadimplncia. Decaindo o requerido em parte mnima do pedido, deve ser

    invertido o nus da sucumbncia, nos termos do artigo 21, pargrafo

    nico, do CPC.

    Apelao 115025/2009 - Classe: CNJ-198 COMARCA DE COLDER.

    Protocolo Nmero/Ano: 115025 / 2009. Julgamento: 25/5/2010.

    APELANTE(S) - ESPOLIO DE JACINTO DOS REIS ARAUJO REP.POR SUA

    INVENTARIANTE FRANCISCA GOMES DA SILVA (Advs: DR. JOS

    ROBERTO ALVIM, OUTRO(S)), APELADO(S) - VILSON CHESINI (Advs: Dr.

    (a) IVAN LAURINDO MATARAZZO DA SILVA), APELADO(S) - IRANY

    CHESINI (Advs: DR. ADMAR AGOSTINI MNICA, OUTRO(S)). Relator(a):

    Exmo(a). Sr(a). DES. ORLANDO DE ALMEIDA PERRI

    Deciso: Vistos, relatados e discutidos os autos em epgrafe, a eminente

    Turma Julgadora proferiu a seguinte deciso: UNANIMIDADE,

    IMPROVERAM O RECURSO

    EMENTA: RECURSO DE APELAO - AO MONITRIA - NOTA

    PROMISSRIA EMBASADA EM CONTRATO DE COMPRA E VENDA

    DECLARADO NULO - TERRAS DEVOLUTAS - LICENA DE OCUPAO -

    POSSIBILIDADE DE CESSO DOS DIREITOS - RESTRIO LEGAL VIGENTE

    DESDE ANTES DA CF88 - ALIENAO A NON DOMINO - DIREITO

    POSSESSRIO - INEFICCIA DO CONTRATO - RECURSO IMPROVIDO. Se

    a nota promissria origina-se em contrato de compra e venda de terras

    devolutas, sem a prova de atendimento dos requisitos legais - que eram

    exigidos desde a vigncia do Estatuto da Terra - no se apresenta

    possvel a alienao dos supostos direitos sobre a terra, ante a expressa

    vedao legal. Tratando-se de alienao de direito possessrio no

    existente, a conseqncia legal a ineficcia do contrato perante a

    terceiros, sem que haja nulificao da avena, o que impede o retorno das

    partes ao estado anterior celebrao do negcio.

    Apelao 118662/2009 - Classe: CNJ-198 COMARCA DE RONDONPOLIS.

    Protocolo Nmero/Ano: 118662 / 2009. Julgamento: 25/5/2010.

    APELANTE(S) - IMOBILIARIA AURORA LTDA. (Advs: DR. MILTON VIZINI

    Disponibilizado - Dirio da Justia Eletrnico - MT - Ed. n 83467/6/2010 Pgina 12 de 217

  • CORREA JNIOR, OUTRO(S)), APELADO(S) - OSMAR RIBEIRO (Advs: Dr.

    (a) CARLOS ROBERTO GAMA FILHO, OUTRO(S)). Relator(a): Exmo(a).

    Sr(a). DES. ORLANDO DE ALMEIDA PERRI

    Deciso: Vistos, relatados e discutidos os autos em epgrafe, a eminente

    Turma Julgadora proferiu a seguinte deciso: UNANIMIDADE,

    IMPROVERAM O RECURSO

    EMENTA: APELAO CVEL - REINTEGRAO DE POSSE - ALEGAO

    JUS POSSIDENDI - PROTEO JURDICA DA POSSE COMO RELAO DE

    FATO - ESBULHO NO-CARACTERIZADO - RECURSO IMPROVIDO. Posse

    relao de fato que independe da propriedade. Se no for demonstrado

    pelo autor da ao possessria a existncia do esbulho, decorrente de

    violao clandestina de direito que j era exercido anteriormente,

    impossvel se torna proteger a pretenso judicial reclamada.

    Apelao 128314/2009 - Classe: CNJ-198 COMARCA DE COLDER.

    Protocolo Nmero/Ano: 128314 / 2009. Julgamento: 25/5/2010.

    APELANTE(S) - ANA MARIA ALVES DE ALENCAR E OUTRO(s) (Advs: DR.

    WILLIAN FRANCIS DE OLIVEIRA), APELANTE(S) - HSBC BANK BRASIL

    S.A - BANCO MLTIPLO (Advs: DR. JOAQUIM FBIO MIELLI CAMARGO,

    DR. JOAQUIM FELIPE SPADONI, DR. JORGE LUIZ MIRAGLIA JAUDY,

    OUTRO(S)), APELADO(S) - ANA MARIA ALVES DE ALENCAR E

    OUTRO(s) (Advs: DR. WILLIAN FRANCIS DE OLIVEIRA), APELADO(S) -

    HSBC BANK BRASIL S.A - BANCO MLTIPLO (Advs: DR. JOAQUIM FBIO

    MIELLI CAMARGO, DR. JOAQUIM FELIPE SPADONI, DR. JORGE LUIZ

    MIRAGLIA JAUDY, O