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fls. 1 PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE SÃO PAULO JUIZADO ESPECIAL DA FAZENDA PÚBLICA CL PROCESSO N° 40. 0 ..... 11•••• a VARA JEFP REQUERENTE : MAÍRA OLIVEIRA NUNES, brasileira, solteira ,funcionária pública do estado , RG.: 40.213.194-0, CPF.: 315.255.698/56 , residente à Padre José Maria 1145 apt° 84 — Santo Amaro/ CEP: 04753-060 — São Paulo/SP. Fone(11)56948264- e-mail: maira_nunes07(Whotmail.com RÉU: FAZENDA PÚBLICA DO ESTADO DE SÃO PAULO/ HOSPITAL REGIONAL SUL AÇÃO: ORDINÁRIA VALOR DA CAUSA: R$ 100,00 (cem reais valor simbólico). PEDIDO: CONCESSÃO DO HORÁRIO DE ESTUDANTE — DECRETO LEI 52.810/71- CENTRO UNIVERSITÁRIO ÍTALO BRASILEIRO- (INSTITUIÇÃO EDUCACIONAL PROF. PASQUALE CASCINO)- CURSO ENFERMAGEM- PERÍODO MANHÃ COM 8:00 ÀS 11:30. COM TUTELA ANTECIPADA COM DEFERIMENTO DE LIMINAR. HISTÓRICO: A funcionária, MAÍRA OLIVEIRA NUNES, vem cursando enfermagem da Universidade supra citada com a concessão do horário de estudante no primeiro semestre de 2015, sendo que ao requerer novamente uma hora antes do ingresso das atividades profissionais , neste ano, não lhe foram concedidas, ao fazer o seu pedido administrativo, não quiseram responder por escrito, na data de 25/02/2016, conforme o AR enviado. Diante da necessidade urgente de exercer seus direitos individuais, concedida pela Lei 52.810/71, também vem pleitear junto ao JUIZADO ESPECIAL DA FAZENDA PÚBLICA DO ESTADO DE SÃO PAULO PARA CITAR A FAZENDA DO ej.

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Page 1: PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE SÃO PAULO JUIZADO … · ensejaria no atraso constante da autora em relação à entrada no serviço, prejudicando o

fls. 1

PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE SÃO PAULO JUIZADO ESPECIAL DA FAZENDA PÚBLICA CL

PROCESSO N°

40.0 ..... 11■•••• a VARA JEFP

REQUERENTE : MAÍRA OLIVEIRA NUNES, brasileira, solteira ,funcionária pública

do estado , RG.: 40.213.194-0, CPF.: 315.255.698/56 , residente à Padre José Maria 1145 apt° 84 — Santo Amaro/ CEP: 04753-060 — São Paulo/SP. Fone(11)56948264- e-mail:

maira_nunes07(Whotmail.com

RÉU: FAZENDA PÚBLICA DO ESTADO DE SÃO PAULO/ HOSPITAL REGIONAL SUL

AÇÃO: ORDINÁRIA

VALOR DA CAUSA: R$ 100,00 (cem reais valor simbólico).

PEDIDO: CONCESSÃO DO HORÁRIO DE ESTUDANTE — DECRETO LEI 52.810/71- CENTRO UNIVERSITÁRIO ÍTALO BRASILEIRO- (INSTITUIÇÃO EDUCACIONAL PROF. PASQUALE CASCINO)- CURSO ENFERMAGEM-PERÍODO MANHÃ COM 8:00 ÀS 11:30. COM TUTELA ANTECIPADA COM DEFERIMENTO DE LIMINAR.

HISTÓRICO: A funcionária, MAÍRA OLIVEIRA NUNES, vem cursando enfermagem da Universidade supra citada com a concessão do horário de estudante no primeiro semestre de 2015, sendo que ao requerer novamente uma hora antes do ingresso das atividades profissionais , neste ano, não lhe foram concedidas, ao fazer o seu pedido administrativo, não quiseram responder por escrito, na data de 25/02/2016, conforme o AR enviado. Diante da necessidade urgente de exercer seus direitos individuais, concedida pela Lei 52.810/71, também vem pleitear junto ao JUIZADO ESPECIAL DA FAZENDA PÚBLICA DO ESTADO DE SÃO PAULO PARA CITAR A FAZENDA DO

ej.

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ESTADO DE SÃO PAULO/ HOSPITAL REGIONAL SUL, a fim de concessão do urgente dio direito legal do horário de estudante. Favo constar deste termo gue o(a) requerente, após indagado(a), afirma não ter ajuizado qualquer outra acão referente ao mesmo pedido.

A REQUERENTE ESTÁ CIENTE QUE DEVERÁ CONSTITUIR ADVOGADO EM FASE RECURSAL.

São Paulo,4 de abril de 2016

MAÍRA OLIVEIRA NUNES

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TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO COMARCA DE SÃO PAULO FORO CENTRAL - FAZENDA PÚBLICA/ACIDENTES 2' VARA DO JUIZADO ESPECIAL DA FAZENDA PÚBLICA VIADUTO DONA PAULINA, 80, São Paulo - SP - CEP 01501-020 Horário de Atendimento ao Público: das 12h3Omin às18h00min

SENTENÇA

Processo Físico n°:

0001062-57.2016.8.26.0053 Classe - Assunto

Procedimento do Juizado Especial Cível - Atos Administrativos

Requerente:

Maíra Oliveira Nunes Requerido:

Fazenda Pública do Estado de São Paulo e outro

Juiz(a) de Direito: Dr(a). Murillo D'Avila Vianna Cotrim

Vistos.

Relatório dispensado, nos termos do artigo 38 da Lei n° 9.099/95.

Fundamento e decido.

O feito comporta julgamento no estado, nos termos do artigo 355,

inciso I, do Código de Processo Civil, porque a matéria controvertida é unicamente de direito.

Cuida-se de ação na qual a parte autora, funcionária da

administração pública estadual, pleiteia o reconhecimento de direito legal a carga horária

diferenciada, em razão de estar devidamente matriculada e frequentando regularmente

curso de ensino superior.

O pedido é procedente.

Primeiramente, é necessário registrar que, ao contrário do alegado

pela ré no âmbito da contestação, o pedido da parte autora não importa a demanda a uma

carga horária reduzida, mas sim a uma carga horária flexibilizada, que permita a

compatibilização das funções públicas da autora com as suas obrigações como estudante.

É possível observar, às fls. 14, que o pedido da autora, em termos

estritamente literais, restringiu-se a solicitar "entrada diária em serviço até 01 (uma) hora

pós o início de seu expediente, ou seja, a partir das 13.00 horas de cada dia da semana",

não havendo qualquer menção à manutenção de seu horário de saída.

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TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO COMARCA DE SÃO PAULO FORO CENTRAL - FAZENDA PÚBLICA/ACIDENTES r VARA DO JUIZADO ESPECIAL DA FAZENDA PÚBLICA VIADUTO DONA PAULINA, 80, São Paulo - SP - CEP 01501-020 Horário de Atendimento ao Público: das 12h3Omin as18h00min

O referido pedido tem como embasamento fático o horário de

término das aulas da autora no curso que frequenta, às 11h30 (cf. Fls. 14), de tal maneira

que, exigir a sua entrada às 12h (horário de entrada que a parte autora deseja alterar),

ensejaria no atraso constante da autora em relação à entrada no serviço, prejudicando o

desempenho de sua função e até mesmo sujeitando-a à aplicação de sanções

administrativas perante o ente da Administração para o qual a autora trabalha, ou obrigaria r1" I--

a autora a sair mais cedo do curso universitário que frequenta, prejudicando o seu o o z

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aplicação de sanções administrativas perante a unidade de ensino superior junto à qual a 5 • 0

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escala talvez até maior do que as demais opções, seria o abandono do curso universitário oo —I

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Vê-se, portanto, que, em todos os casos, a única prejudicada pela a) -. co c . O (s) E - manutenção do horário de entrada no serviço público exercido pela autora é ela mesma. 7ri C" •

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Adicionalmente, a alegação da ré de revogação da norma jurídica -oo (0 c, as ,- .c o que conferia à autora o direito ao "horário de estudante" não convence. Eis c, u) c, 03 o

De fato, o Decreto n° 52.810, de 6 de outubro de 1971, foi .cTo a,---- •r- 2 o 0_

revogado pelo Decreto n° 25.054, de 14 de agosto de 2007, cuja cópia integral foi juntada o o -o

aos autos às Fls. 32/36. É possível observar, às Fls. 35 dos autos, um destaque feito -g_ ? '8 b:

manualmente pela ré em relação à revogação do Decreto n° 52.810/71. Ocorre que o c

.-:-. próprio Decreto n° 52.054/07 trata sobre o assunto (fl. 34), no artigo 17:

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A "Artigo 17 — O servidor-estudante, nos termos do artigo 121 da Lei n" 10.261,

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serviço até uma hora após o início do expediente ou deixa-lo até uma hora o) (1)

antes do término, conforme se trate de curso diurno ou noturno, E

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§ I - O beneficio previsto no "caput" deste artigo somente será concedido o c a)

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quando mediar entre o período de aulas e o expediente da unidade de ovo

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TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO COMARCA DE SÃO PAULO

FORO CENTRAL - FAZENDA PÚBLICA/ACIDENTES

2' VARA DO JUIZADO ESPECIAL DA FAZENDA PÚBLICA

VIADUTO DONA PAULINA, 80, São Paulo - SP - CEP 01501-020

Horário de Atendimento ao Público: das 12h3Omin às18h00min

§ 2° - Para fazer jus ao beneficio de que trata o "caput" deste artigo deverá o

servidor apresentar comprovante, anual ou semestral, conforme o caso, de que

está matriculado em estabelecimento de ensino oficial ou autorizado.

§ 3° - O servidor abrangido por este artigo gozará dos benefícios nele previstos

durante os dias letivos, exceto nos períodos de recesso ou férias escolares.

§ 4° - O servidor-estudante fica obrigado a comprovar o comparecimento às

aulas, semestralmente, junto à Chefia imediata, mediante apresentação de

documento hábil expedido pelo estabelecimento de ensino em que estiver

matriculado.

§ 5° - O não cumprimento das disposições do § 40 deste artigo implicará na

responsabilização disciplinar, civil e penal."

Assim, fica claro que a revogação do Decreto n° 52.810/71 não

significou a revogação do direito dos funcionários-estudantes ao "horário de estudante".

Adicionalmente, conforme é possível se aduzir das considerações

feitas em relação à autora, o "horário de estudante" tem uma função muito específica, que é

a de possibilitar a compatibilização entre o exercício da função pública e as

responsabilidades acadêmicas do funcionário.

É um direito, portanto, pautado na garantia constitucional à

educação e, como tal, não pode ser negado ao funcionário pela Administração sem

qualquer fundamento de razoabilidade.

Nesse sentido, cumpre ressaltar que, a norma jurídica em questão

deve ser interpretada de forma que "a critério da Administração" não afete a própria

concessão do direito ao funcionário, mas sim no estabelecimento de um "quantum"

razoável de tempo para que o mesmo possa entrar no serviço, limitado a uma hora.

SI-60a a Ante o exposto, JULGO PROCEDENTE para declarar que a

autora s ossu direito ao beneficio do "horário de estudante", nos termos do artigo 17 do

Decreto n° 2,.054/07, enquanto permanecer matriculada ao curso de ensino superior e

frequentá-lo regularmente, observadas as obrigações impostas pelos parágrafos primeiro a

quinto do referido artigo artigo 17 do Decreto n° 25.054/07.

Sem custas, despesas e condenação em honorários no primeiro grau

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TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO COMARCA DE SÃO PAULO FORO CENTRAL - FAZENDA PÚBLICA/ACIDENTES 2' VARA DO JUIZADO ESPECIAL DA FAZENDA PÚBLICA VIADUTO DONA PAULINA, 80, São Paulo - SP - CEP 01501-020 Horário de Atendimento ao Público: das 12h3Omin as18h00min

(arts. 54 e 55 da Lei n° 9.099/95).

P.R.I.

São Paulo, 19 de setembro de 2016.

DOCUMENTO ASSINADO DIGITALMENTE NOS TERMOS DA LEI 11.419/2006, CONFORME IMPRESSÃO À MARGEM DIREITA

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TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO COMARCA DE SÃO PAULO

FORO CENTRAL - FAZENDA PÚBLICA/ACIDENTES

2a VARA DO JUIZADO ESPECIAL DA FAZENDA PÚBLICA

VIADUTO DONA PAULINA, 80, São Paulo-SP - CEP 01501-020 Horário de Atendimento ao Público: das 12h3Omin às18h0Omin

DESPACHO

Processo Físico n°: 0001062-57.2016.8.26.0053 Classe — Assunto: Procedimento do Juizado Especial Cível - Atos Administrativos Requerente: Maíra Oliveira Nunes Requerido: Fazenda Pública do Estado de São Paulo e outro

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Juiz(a) de Direito: Dr(a). Murillo D'Avila Vianna Cotrim

Vistos.

Deixo de receber o recurso, pois intempestivo.

Com o trânsito em julgado, demonstre a ré o cumprimento da obrigação de fazer acaso imposta, sob pena de imposição de multa, no prazo de 10 (dez) dias.

Int. Intimem-se as partes.

São Paulo, 21 de novembro de 2016.

DOCUMENTO ASSINADO DIGITALMENTE NOS TERMOS DA LEI 11.419/2006, CONFORME IMPRESSÃO À MARGEM DIREITA

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PROCURADORIA GERAL DO ESTADO PROCURADORIA JUDICIAL

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2a VARA DO JUIZADO ESPECIAL DA FAZENDA PÚBLICA DA COMARCA DA CAPITAL - FAZENDA PÚBLICA

PROCEDIMENTO DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL N°. 0001062-57.2016.8.26.0053

REQUERENTE: MAÍRA OLIVEIRA NUNES

REQUERIDO: FAZENDA PÚBLICA DO ESTADO DE SÃO PAULO E OUTRO

Ao SAP,

Solicito expedição de ofício à Secretaria da Saúde, para que demonstre o cumprimento da obrigação de fazer.

Ressalto que, elos 05/12/16 a Fazenda foi intimada a COMPROVAR O CUMPRIMENTO DA OBRIGAÇÃO DE FAZER EM 10 DIAS (ação do juizado especial).

A autora pleiteou o reconhecimento do direito a carga horária diferenciada, em razão de estar matriculada e freqüentando regularmente curso de ensino superior.

A sentença — que já transitou em julgado julgou procedente a ação "para declarar que a

autora possui direito ao beneficio do horario de estudante nos termos do ar. 17 do Decreto n2- 25.054/07, enquanto permanecer matriculada ao curso de ensino superior e freqüentá-lo regularmente, /seroadas as obrigações impostas pelos parágrafos primeiro a quinto do referido artigo 17 do Decreto 25.054/07".

em serviço até 01 hora pós o inicio de seu

1 Rua Maria Paula, 67, lo Andar, Bela Vista, São Paulo-SP

2016.01.055122

N./ A carga horária não será reduzida,

mas, sim, "flexibilizada", ressaltando que o pedido da autora restringiu-se a solicitar "entrada diária.

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PROCURADORIA GERAL DO ESTADO PROCURADORIA JUDICIAL

expediente, ou seja, a partir das 13:00 horas de cada dia da semana, não havendo qualquer menção à manutenção de seu horário de saída.

Proponho seja anexada cópia da petição inicial e da sentença ao ofício a ser encaminhado.

São Paulo, 07 de dezembro de 2016.

EVA BALDONEDO RODRIGUEZ

Procuradora do Estado

OAB/SP N° 205.688

Rua Maria Paula, 67, 10 Andar, Bela Vista, São Paulo-SP 2016.01.055122

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07/12/2016 Portal de Serviços e-SAJ

RINGETribunal. de Justiça de São Pauto Poder Judiciária

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jvServicos

CAIXA POSTAL LA !ÁS r 110N rara AJur:

Identificar-se

> Bem-vindo > Consultas Processuais > Consulta de Processos do 1°Grau

MENU Consulta de Processos do 1°Grau

Orientações

• Processos distribuídos no mesmo dia podem ser localizados se buscados pelo número do processo, com o seu foro selecionado. • Algumas unidades dos foros listados abaixo não estão disponíveis para consulta. Para saber quais varas estão disponíveis em cada foro

dique aqui. • Dúvidas? Clique aqui para mais informações sobre como pesquisar. • Processos baixados, em segredo de justiça ou distribuídos no mesmo dia serão apresentados somente na pesquisa pelo número do

processo.

Dados para pesquisa

Foro:

Pesquisar por:

Número do Processo:

Dados do processo

Processo:

Classe:

Assunto:

Local Físico:

Distribuição:

Controle:

Juiz:

Valor da ação:

Partes do processo

Foro Central - Fazenda Pública/Acidentes

Número do Processo

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0001062-57.2016 8,26 0053

0001062-57.2016.8.26.0053

Procedimento do Juizado Especial Cível

Área: Cível

Atos Administrativos

05/12/2016 00:00 - Prazo 02 - PRAZO 02/02/2017

05/04/2016 às 13:23 - Livre

2a Vara do Juizado Especial da Fazenda Pública - Foro Central - Fazenda Pública/Acidentes 2016/001414

Domingos de Siqueira Frascino

R$ 100,00

Exibindo Somente as principais partes. ',Exibir todas as partes.

Reqte: Maíra Oliveira Nunes Advogado: Jose Caiado Neto

Reqdo: Fazenda Pública do Estado de São Paulo Advogada: Eva Baldonedo Rodriguez

29/11/2016

22/11/2016

04/10/2016

22/09/2016

Exibindo todas as movimentações. "Listar somente as 5 últimas.

Movimento

Certidão de Publicação Expedida Relação :0530/2016 Data da Disponibilização: 05/12/2016 Data da Publicação: 06/12/2016 Número do Diário: 2253 Página: 963/966

Remetido ao DJE Relação: 0530/2016 Teor do ato: PROC. 1414/16 - Vistos.Deixo de receber o recurso, pois intempestivo. Com o trânsito em julgado, demonstre a ré o cumprimento da obrigação de fazer acaso imposta, sob pena de imposição de multa, no prazo de 10 (dez) dias.Int.Intimem-se as partes. Advogados(s): Eva Baldonedo Rodriguez (OAB 205688/5P), Jose Caiado Neto (OAB 104210/SP)

15 Despacho PROC. 1414/16 - Vistos.Deixo de receber o recurso, pois intempestivo. Com o trânsito em julgado, demonstre a ré o cumprimento da obrigação de fazer acaso imposta, sob pena de imposição de multa, no prazo de 10 (dez) dias.Int.Intimem-se as partes.

Certidão de Publicação Expedida Relação :0416/2016 Data da Disponibilização: 04/10/2016 Data da Publicação: 05/10/2016 Número do Diário: 2214 Página: 1335/1339

Remetido ao DJE

Movimentações

Data

05/12/2016

https://esajljspjus.br/cpopg/show.do?processo.codigo=1H00093AF0000&processo.foro=53&uuideaptcha=sajcaptcha_7280173d3b9e44d0876f70d1ceefd355 1/3

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07/12/2016

20/09/2016

Portal de Serviços e-SAJ

Relação: 0416/2016 Teor do ato: PROC. 1414/16 - Vistos.Relatório dispensado, nos termos do artigo 38 da Lei no 9.099/95. Fundamento e decido.0 feito comporta julgamento no estado, nos termos do artigo 355, inciso I, do Código de Processo Civil, porque a matéria controvertida é unicamente de direito. Cuida-se de ação na qual a parte autora, funcionária da administração pública estadual, pleiteia o reconhecimento de direito legal a carga horária diferenciada, em razão de estar devidamente matriculada e frequentando regularmente curso de ensino superior. O pedido é procedente. Primeiramente, é necessário registrar que, ao contrário do alegado pela ré no âmbito da contestação, o pedido da parte autora não importa a demanda a uma carga horária reduzida, mas sim a uma carga horária flexibilizada, que permita a compatibilização das funções públicas da autora com as suas obrigações como estudante. É possível observar, às fls. 14, que o pedido da autora, em termos estritamente literais, restringiu-se a solicitar "entrada diária em serviço até 01 (uma) hora pós o início de seu expediente, ou seja, a partir das 13.00 horas de cada dia da semana", não havendo qualquer menção à manutenção de seu horário de saída. O referido pedido tem como embasamento fático o horário de término das aulas da autora no curso que frequenta, às 11h30 (cf. Fls. 14), de tal maneira que, exigir a sua entrada às 12h (horário de entrada que a parte autora deseja alterar), ensejaria no atraso constante da autora em relação à entrada no serviço, prejudicando o desempenho de sua função e até mesmo sujeitando-a à aplicação de sanções administrativas perante o ente da Administração para o qual a autora trabalha, ou obrigaria a autora a sair mais cedo do curso universitário que frequenta, prejudicando o seu rendimento acadêmico em geral, a sua própria formação, ou mesmo sujeitando-a à aplicação de sanções administrativas perante a unidade de ensino superior junto à qual a autora está matriculada. A terceira opção da autora, prejudicial aos seus interesses em escala talvez até maior do que as demais opções, seria o abandono do curso universitário em questão, impedindo-a de buscar a formação profissional almejada e as melhores condições de vida que alguém com diploma de ensino superior espera alcançar. Vê-se, portanto, que, em todos os casos, a única prejudicada pela manutenção do horário de entrada no serviço público exercido pela autora é ela mesma.Adicionalmente, a alegação da ré de revogação da norma jurídica que conferia à autora o direito ao "horário de estudante" não convence. De fato, o Decreto n° 52.810, de 6 de outubro de 1971, foi revogado pelo Decreto n° 25.054, de 14 de agosto de 2007, cuja cópia integral foi juntada aos autos às Fls. 32/36. É possível observar, às Fls. 35 dos autos, um destaque feito manualmente pela ré em relação à revogação do Decreto n° 52.810/71. Ocorre que o próprio Decreto n° 52.054/07 trata sobre o assunto (fl. 34), no artigo 17: "Artigo 17 O servidor-estudante, nos termos do artigo 121 da Lei n° 10.261, de 28 de outubro de 1968, poderá, a critério da Administração, entrar em serviço até uma hora após o início do expediente ou deixa-lo até uma hora antes do término, conforme se trate de curso diurno ou noturno, respectivamente.§ 10 - O benefício previsto no "caput" deste artigo somente será concedido quando mediar entre o período de aulas e o expediente da unidade de prestação dos serviços, tempo igual ou inferior a noventa minutos.§ 20 - Para fazer jus ao benefício de que trata o "caput" deste artigo deverá o servidor apresentar comprovante, anual ou semestral, conforme o caso, de que está matriculado em estabelecimento de ensino oficial ou autorizada§ 30 - O servidor abrangido por este artigo gozará dos benefícios nele previstos durante os dias letivos, exceto nos períodos de recesso ou férias escolares.§ 4o - O servidor-estudante fica obrigado a comprovar o comparecimento às aulas, semestralmente, junto à Chefia imediata, mediante apresentação de documento hábil expedido pelo estabelecimento de ensino em que estiver matriculado.§ 50 - O não cumprimento das disposições do § 4° deste artigo implicará na responsabilização disciplinar, civil e penal. "Assim, fica claro que a revogação do Decreto n° 52.810/71 não significou a revogação do direito dos funcionários-estudantes ao "horário de estudante". Adicionalmente, conforme é possível se aduzir das considerações feitas em relação à autora, o "horário de estudante" tem uma função muito específica, que é a de possibilitar a compatibilização entre o exercício da função pública e as responsabilidades acadêmicas do funcionário. É um direito, portanto, pautado na garantia constitucional à educação e, como tal, não pode ser negado ao funcionário pela Administração sem qualquer fundamento de razoabilidade. Nesse sentido, cumpre ressaltar que, a norma jurídica em questão deve ser interpretada de forma que "a critério da Administração" não afete a própria concessão do direito ao funcionário, mas sim no estabelecimento de um "quantum" razoável de tempo para que o mesmo possa entrar no serviço, limitado a uma hora.Ante o exposto, JULGO PROCEDENTE para declarar que a autora possui direito ao benefício do "horário de estudante", nos termos do artigo 17 do Decreto n° 25.054/07, enquanto permanecer matriculada ao curso de ensino superior e frequentá-lo regularmente, observadas as obrigações impostas pelos parágrafos primeiro a quinto do referido artigo artigo 17 do Decreto n° 25.054/07.Sem custas, despesas e condenação em honorários no primeiro grau (arts. 54 e 55 da Lei n° 9.099/95). P.R.I. Advogados(s): Eva Baldonedo Rodriguez (OAB 205688/SP), Jose Caiado Neto (OAB 104210/SP)

Sentença Registrada

20/09/2016 Recebidos os Autos da Conclusão Tipo de local de destino: Cartório Especificação do local de destino: Cartório-2a Vara do Juiz. Esp. da Fazenda Pública

19/09/2016 Julgada Procedente a Ação PROC. 1414/16 - Vistos. Relatório dispensado, nos termos do artigo 38 da Lei n° 9.099/95.Fundamento e decido.0 feito comporta julgamento no estado, nos termos do artigo 355, inciso I, do Código de Processo Civil, porque a matéria controvertida é unicamente de direito. Cuida-se de ação na qual a parte autora, funcionária da administração pública estadual, pleiteia o reconhecimento de direito legal a carga horária diferenciada, em razão de estar devidamente matriculada e frequentando regularmente curso de ensino superior. O pedido é procedente. Primeiramente, é necessário registrar que, ao contrário do alegado pela ré no âmbito da contestação, o pedido da parte autora não importa a demanda a uma carga horária reduzida, mas sim a uma carga horária flexibilizada, que permita a compatibilização das funções públicas da autora com as suas obrigações como estudante. E possível observar, às fls. 14, que o pedido da autora, em termos estritamente literais, restringiu-se a solicitar "entrada diária em serviço até 01 (uma) hora pós o início de seu expediente, ou seja, a partir das 13.00 horas de cada dia da semana", não havendo qualquer menção à manutenção de seu horário de saída. O referido pedido tem como embasamento fático o horário de término das aulas da autora no curso que frequenta, às 11h30 (cf. Fls. 14), de tal maneira que, exigir a sua entrada às 12h (horário de entrada que a parte autora deseja alterar), ensejaria no atraso constante da autora em relação à entrada no serviço, prejudicando o desempenho de sua função e até mesmo sujeitando-a à aplicação de sanções administrativas perante o ente da Administração para o qual a autora trabalha, ou obrigaria a autora a sair mais cedo do curso universitário que frequenta, prejudicando o seu rendimento acadêmico em geral, a sua própria formação, ou mesmo sujeitando-a à aplicação de sanções administrativas perante a unidade de ensino superior junto à qual a autora está matriculada. A terceira opção da autora, prejudicial aos seus interesses em escala talvez até maior do que as demais opções, seria o abandono do curso universitário em questão, impedindo-a de buscar a formação profissional almejada e as melhores condições de vida que alguém com diploma de ensino superior espera alcançar. Vê-se, portanto, que, em todos os casos, a única prejudicada pela manutenção do horário de entrada no serviço público exercido pela autora é ela mesma.Adicionalmente, a alegação da ré de revogação da norma jurídica que conferia à autora o direito ao "horário de estudante" não convence. De fato, o Decreto no 52.810, de 6 de outubro de 1971, foi revogado pelo Decreto n° 25.054, de 14 de agosto de 2007, cuja cópia integral foi juntada aos autos às Fls. 32/36. E possível observar, às Fls. 35 dos autos, um destaque feito manualmente pela ré em relação à revogação do Decreto n° 52.810/71. Ocorre que o próprio Decreto n° 52.054/07 trata sobre o assunto (fl. 34), no artigo 17: 'Artigo 17 O servidor-estudante, nos termos do artigo 121 da Lei n° 10.261, de 28 de outubro de 1968, poderá, a critério da Administração, entrar em serviço até uma hora após o início do expediente ou deixa-lo até uma hora antes do término, conforme se trate de curso diurno ou noturno, respectivamente.§ 10 - O benefício previsto no "caput" deste artigo somente será concedido quando mediar entre o período de aulas e o expediente da unidade de prestação dos serviços, tempo igual ou inferior a noventa minutos.§ 20 - Para fazer jus ao benefício de que trata o "caput" deste artigo deverá o servidor apresentar comprovante, anual ou semestral, conforme o caso, de que está matriculado em estabelecimento de ensino oficial ou autorizado, § 3° - O servidor abrangido por

https://esaj.tjsp.jus.br/cpopg/show.do?processo.codigo=1H 00093AF0000&processo.foro=53&uuidCaptcha=sajcaptcha_7280173d3b9e44d0876f70d1ceefd355 2/3

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Fls. D-(2?

SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE COORDENADORIA DE RECURSOS HUMANOS

GRUPO DE GESTÃO DE PESSOAS CENTRO DE LEGISLAÇÃO DE PESSOAL

TERMO DE SOLICITAÇÃO DE AUTUAÇÃO

Nesta data, solicito ao Núcleo de Apoio Administrativo da Coordenadoria de

Recursos Humanos a autuação do processo, de interesse de MAÍRA OLIVEIRA NUNES,

referente à ação ordinária — processo: 0001062-57.2016.8.26.0053 da 2' Vara do Juizado

Especial da Fazenda Pública da Comarca de São Paulo, que deverá ser encaminhado ao

Centro de Legislação de Pessoal.

CLP, em 08 de dezembro de 2016.

ORLAND O FERNANDES

DI R TÉCNICO II

CLP/alb.

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SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE COORDENADORIA DE RECURSOS HUMANOS

GRUPO DE GESTÃO DE PESSOAS CENTRO DE LEGISLAÇÃO DE PESSOAL

GGP/CLP PROCESSO SS N.° 001/0008/001.040/2016

INTERESSADO: MAIRA OLIVEIRA NUNES

ASSUNTO: AÇÃO ORDINÁRIA

Encaminhem-se os autos ao Centro de Controle de Recursos

Humanos para que seja providenciada a competente Portaria, DECLARANDO, à vista de

decisão judicial transitada em julgado, constante do Processo 0001062-57.2016.8.26.0053 (2'

Vara do Juizado Especial da Fazenda Pública - Foro Central/SP) e Processo SS

001/0008/001040/2016, que MAIRA OLIVEIRA NUNES, RG 40213194-0, classificada no

Hospital Regional Sul, faz jus ao "direito ao benefício do "horário de estudante", nos

termos do artigo 17 do Decreto n° 25.054/07, enquanto permanecer matriculada ao curso

de ensino superior e frequentá-lo regularmente, com direito de entrada diária até uma

hora após o início da jornada, ou seja, até as 13:00, sem redução da jornada de

trabalho."

CLP, em 22 de dezembro de 2016.

ORLANDO DIR

ERNANDES TÉCNICO II

JA1