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DIREITO CONSTITUCIONAL

PODER JUDICIÁRIO03-12-2013

Profº Carmênio [email protected]

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DIREITO CONSTITUCIONALTÍTULO IV

DA ORGANIZAÇÃO DOS PODERES

CAPÍTULO IDO PODER LEGISLATIVO

CAPÍTULO IIDO PODER EXECUTIVO

CAPÍTULO IIIDO PODER JUDICIÁRIO(Arts. 92 ao 135, CF/88)

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DIREITO CONSTITUCIONALDO PODER JUDICIÁRIO

Ao Poder Judiciário é atribuída a função jurisdicional, pela qual o Estado aplica o direito, disciplinando os casos concretos, mantendo o equilíbrio e a paz da sociedade.

“O intermediário qualificado para resolver conflitos, em uma sociedade organizada, é o Poder Judiciário. Uma democracia só se consolida e se mantém sólida quando o Judiciário, como instituição imparcial, é acionado e oferece soluções aos casos concretos levados a seu conhecimento pelas partes”. Cláudio Lembo. Da importância do Poder Judiciário, Jornal O Estado de São Paulo, ed. 11/01/89

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DIREITO CONSTITUCIONALDO PODER JUDICIÁRIO

Órgãos do Poder Judiciário (art. 92, CF/88):

. Supremo Tribunal Federal

. Conselho Nacional de Justiça (EC 45/2004)

. Superior Tribunal de Justiça

. Tribunais Regionais Federais e Juízes Federais

. Tribunais e Juízes do Trabalho

. Tribunais e Juízes Eleitorais

. Tribunais e Juízes Militares

. Tribunais e Juízes dos Estados e do DF e dos Territórios

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DIREITO CONSTITUCIONALDO PODER JUDICIÁRIO

REFORMA DO PODER JUDICIÁRIO

- EC 62/2009 - PRECATÓRIOS

- EC 45/2004:

ALTERAÇÃO DE COMPETÊNCIAS DOS ÓRGÃOS SÚMULA VINCULANTE CRIAÇÃO DO CNJ – Art. 92, I-A, CF INCLUSÃO DA DURAÇÃO RAZOÁVEL DO

PROCESSO COMO DIREITO FUNDAMENTAL

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GARANTIAS DO JUDICIÁRIO

INSTITUCIONAIS

AUTONOMIA ORGANICO-ADM - 96

AUTONOMIA FINANCEIRA - 99

FUNCIONAIS OU DE ÓRGÃOS

INDEPENDENCIA DOS ÓRGÃOS JUDICIÁRIOS –

95, I E II

VITALICIEDADE

INAMOVIBILIDADE

IRREDUTIBILIDADE DE SUBSÍDIOS

IMPARCIALIDADE DOS ÓRGÃOS JUDICIÁRIOS –

95, P.UN. I-VVEDAÇÕES

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DIREITO CONSTITUCIONALTÍTULO IV

DA ORGANIZAÇÃO DOS PODERES

TÍTULO VDA DEFESA DO ESTADO E DAS INSTITUIÇÕES

DEMOCRÁTICAS(arts. 136 a 144)

CAPÍTULO IDO ESTADO DE DEFESA E DO ESTADO DE SÍTIO

CAPÍTULO IIDAS FORÇAS ARMADAS

CAPÍTULO IIIDA SEGURANÇA PÚBLICA

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DIREITO CONSTITUCIONALTÍTULO V – DA DEFESA DO ESTADO E DAS INSTITUIÇÕES

DEMOCRÁTICAS Esfera federal - Estado de Defesa e Estado de Sítio. Esferas estadual e municipal - Estado de Calamidade

Pública e Situação de Emergência

Estado de sítio e Estado de Defesa – ambos só podem ser decretados pelo Presidente da República.

Estado de defesa - decretado para preservar ou restabelecer, em locais restritos e determinados, a ordem pública ou a paz social, ameaçadas por grave e iminente instabilidade institucional ou atingidas por calamidades de grandes proporções na natureza.

Estado de sítio - decretado quando estado de defesa não resolveu o problema, quando o problema atinge todo o país, ou em casos de guerra.

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DIREITO CONSTITUCIONALTÍTULO V – DA DEFESA DO ESTADO E DAS

INSTITUIÇÕES DEMOCRÁTICAS

Forças Armadas: 1- Marinha; 2-Exército; e 3-Aeronáutica.

. Destinam-se:a) à defesa da Pátria;b) à garantia do pleno exercício dos Poderes da

União; - Por iniciativa de qualquer dos Poderes, devem

agir para garantir a lei e a ordem.Responsabilidade meramente subsidiária. Essa tarefa é das forças de segurança pública.

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DIREITO CONSTITUCIONALTÍTULO V – DA DEFESA DO ESTADO E DAS

INSTITUIÇÕES DEMOCRÁTICAS

. Segurança PúblicaArt. 144. A segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, através dos seguintes órgãos: I - polícia federal;II - polícia rodoviária federal;III - polícia ferroviária federal;IV - polícias civis;V - polícias militares e corpos de bombeiros militares.

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DIREITO CONSTITUCIONAL

TÍTULO VIDA TRIBUTAÇÃO E DO ORÇAMENTO

CAPÍTULO IDO SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL

CAPÍTULO IIDAS FINANÇAS PÚBLICAS

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DIREITO CONSTITUCIONAL

Direito Financeiro: conjunto de princípios e normas que regem a arrecadação, gestão patrimonial e dispêndios efetuados pelo Estado no desempenho de sua função.

Direito Tributário: disciplina a relação entre o fisco e o contribuinte, resultante da imposição, arrecadação e fiscalização de tributos.

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DIREITO CONSTITUCIONALTÍTULO VII

Da ORDEM ECONÔMICA E FINANCEIRA

CAPÍTULO IDOS PRINCÍPIOS GERAIS DA ATIVIDADE

ECONÔMICA

CAPÍTULO IIDA POLÍTICA URBANA

CAPÍTULO IIIDA POLÍTICA AGRÍCOLA E FUNDIÁRIA E DA

REFORMA AGRÁRIA

CAPÍTULO IVDO SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL

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DIREITO CONSTITUCIONAL

Política Econômica é a atuação deliberada do governo, no sentido de que se alcancem objetivos de natureza econômica, consistentes com outros fins não necessariamente econômicos, definidos ao nível mais amplo da política pública.

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DIREITO CONSTITUCIONALINTERVENÇÃOA intervenção é “ato emanado do Estado, interferindo em determinada fonte de produção ou de circulação de riquezas ou setor da economia, por tempo mais ou menos prolongado para, em nome do interesse público, coibir abuso de poder ou restaurar o equilíbrio na sua administração.” (Roberto Barcellos de MAGALHÃES - Lei das S.A. Comentários por Artigo. Rio de Janeiro: Freitas Bastos, 1997. v.2 , p.908)

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DIREITO CONSTITUCIONALA DESAPROPRIAÇÃO

TIPO DE BEM

CONDIÇÕES PARA DESAPROPRIAR

MODO DE INDENIZAÇÃO

Urbano ou rural

Desapropriação Ordinária – necessidade pública, utilidade pública ou interesse social.

Justa, prévia e em dinheiro. Art. 5º, XXIV, CF; art. 182, § 3º, CF.

Solo urbano

Desapropriação Extraordinária – Sanção por não cumprir função social (descumprir o Plano Diretor) – solo urbano não edificado ou subtilizado ou não utilizado.

Título da dívida pública (emissão previamente aprovada pelo Senado Federal, prazo de resgate de até dez anos, parcelas anuais, iguais e sucessivas). Art. 182, § 4º, III, CF.

Imóvel rural

Desapropriação Extraordinária – Sanção por não cumprir função social.

Justa, prévia e em título da dívida agrária: cláusula de preservação do valor real (correção monetária e juros), resgatáveis em até 20 anos, a partir do segundo ano de sua emissão. As benfeitorias úteis e necessárias serão indenizadas em dinheiro. Art. 184, caput e § 1º, CF.

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DIREITO CONSTITUCIONALCUIDADO:

Art. 243, CF: “As glebas de qualquer região do País onde forem localizadas culturas ilegais de plantas psicotrópicas serão imediatamente expropriadas e especificamente destinadas ao assentamento de colonos, para o cultivo de produtos alimentícios e medicamentosos, sem qualquer indenização ao proprietário e sem prejuízo de outras sanções previstas em lei.”

Neste caso, portanto, não se trata de DESAPROPRIAÇÃO ORDINÁRIA OU EXTRAORDINÁRIA, mas de EXPROPRIAÇÃO ou DESAPROPRIAÇÃO CONFISCATÓRIA (sem direito a indenização)

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DIREITO CONSTITUCIONALTÍTULO VIII

DA ORDEM SOCIAL

1. A SEGURIDADE SOCIAL- A SAÚDE- A PREVIDÊNCIA SOCIAL- A ASSISTÊNCIA SOCIAL

2. A EDUCAÇÃO, A CULTURA E O DESPORTO3. A CIÊNCIA E A TECNOLOGIA4. A COMUNICAÇÃO SOCIAL5. O MEIO AMBIENTE6. A FAMÍLIA / A CRIANÇA / O ADOLESCENTE /

O JOVEM / O IDOSO

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DIREITO CONSTITUCIONALTÍTULO VIII – A ORDEM SOCIAL

Art. 193, CF:

“A ordem social tem como base o primado do trabalho, e como objetivo o bem-estar e a justiça sociais.”

Tirarás da terra com trabalhos penosos o teu sustento todos os dias de tua vida.

Comerás o teu pão com o suor do teu rosto.(Gen. 3 - 17, 19)

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DIREITO CONSTITUCIONALTÍTULO VIII – A ORDEM SOCIAL

Rousseau, sobre "O Contrato Social": “Aqueles que se gabam de compreendê-lo inteiramente são mais hábeis do que eu: é um livro para refazer; mas não tenho mais forças nem tempo para isso.”

“O homem é o ministro da natureza, e a sociedade vem enxertar-se nela. As leis são feitas para os costumes, e os costumes variam. Todas as coisas humanas parecem submetidas ao aperfeiçoamento gradual.”

(Trechos do discurso de Napoleão, pronunciado ante o Conselho de Estado, quando da discussão do Código Civil Francês)

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DIREITO CONSTITUCIONALTÍTULO VIII – A ORDEM SOCIAL

As percepções de Rousseau e de Napoleão nos remetem para o modelo de ordem social em desenvolvimento, fundado no texto constitucional brasileiro.