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19.02.2014 Profº Carmênio Júnior [email protected] CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO AMAPÁ – CEAP DIREITO EMPRESARIAL 7º DIV 1

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19.02.2014

Profº Carmênio Júnior [email protected]

CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO AMAPÁ – CEAP

DIREITO EMPRESARIAL

7º DIV 1

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CORREÇÃO DA ATIVIDADE DA AULA PASSADA

TEORIA GERAL DO DIREITO PENAL

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DIREITO EMPRESARIALPARTE GERAL E SOCIEDADES

Quanto ao nome empresarial, são feitas as afirmações abaixo. 

I - O nome empresarial não pode ser objeto de alienação. II - Pode constar da denominação da sociedade anônima o nome do fundador. III - O nome de sócio que vier a falecer pode ser conservado na firma social, desde que ele seja seu fundador. IV - A denominação das associações e fundações é com ele equiparado, para os efeitos da proteção da lei. V - A sociedade cooperativa funciona sob denominação integrada pelo vocábulo "cooperativa". 

Estão corretas APENAS as afirmaçõesa) I e II  b) III e IV  c) I, II e V  d) I, II, IV e Ve) II, III, IV e V

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DIREITO EMPRESARIALPARTE GERAL E SOCIEDADES

I – CORRETA. Art. 1.164. O nome empresarial não pode ser objeto de alienação.

II - CORRETA. Art. 1.160. A sociedade anônima opera sob denominação designativa do objeto social, integrada pelas expressões "sociedade anônima" ou "companhia", por extenso ou abreviadamente.Parágrafo único. Pode constar da denominação o nome do fundador, acionista, ou pessoa que haja concorrido para o bom êxito da formação da empresa.

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DIREITO EMPRESARIALPARTE GERAL E SOCIEDADES

III – ERRADA. Art. 1.165. O nome de sócio que vier a falecer, for excluído ou se retirar, não pode ser conservado na firma social.

IV - CORRETA. Art. 1.155. Considera-se nome empresarial a firma ou a denominação adotada, de conformidade com este Capítulo, para o exercício de empresa.Parágrafo único. Equipara-se ao nome empresarial, para os efeitos da proteção da lei, a denominação das sociedades simples, associações e fundações.

V - CORRETA. Art. 1.159. A sociedade cooperativa funciona sob denominação integrada pelo vocábulo "cooperativa".

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DIREITO EMPRESARIALPARTE GERAL E SOCIEDADES

CAPACIDADE DE EXERCER A EMPRESA

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CAPACIDADE DE EXERCER A EMPRESA

. A qualificação de empresário decorre do efetivo exercício profissional da atividade econômica organizada para a produção ou circulação de bens ou serviços (Art.966 do CC de 2002).

. Como explica Fábio U. Coelho, “a atividade típica do empresário não se define por sua natureza, mas pela forma com que é explorada.”

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CAPACIDADE DE EXERCER A EMPRESA

. O exercício profissional da atividade empresarial terá de ser assumido por pessoa capaz (natural ou jurídica).

Art. 972, CC. “Podem exercer a atividade de empresário os que estiverem em pleno gozo da capacidade civil e não forem legalmente impedidos.”

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O MENOR EMANCIPADO

. Pode ser empresário.

. Pode falir, embora seja inimputável quanto à crime falimentar.

“Porque diversas as órbitas jurídicas, civil e penal, permite a lei que o menor emancipado se qualifique como empresário, apesar de encontrar-se imune a qualquer responsabilidade penal.” (Sérgio Campinho.)

. Não poderá requerer a recuperação judicial ou extrajudicial (a Lei 11.101/2005, em seu Art. 48, exige o exercício regular da atividade empresarial por mais de 2 anos.)

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PROTEÇÕES AO INCAPAZ

. O caput do Art. 974, do CC, estipula: “Poderá o incapaz, por meio de representante ou devidamente assistido, continuar a empresa antes por ele enquanto capaz, por seus pais ou pelo autor da herança”.

. Em todas as hipóteses, será necessária autorização judicial para a continuação da empresa. A autorização será concedida em caráter precário. O parágrafo 2° do Art. 974, cujo o caput foi acima transcrito, preserva os bens do incapaz dos resultados da empresa.

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PROTEÇÕES AO INCAPAZ

. A prova da autorização judicial ou de sua eventual revogação deverão ser levadas a registro na Junta Comercial (Art. 976,CC).

. Será nomeado, com a aprovação do juiz, um ou mais gerentes para administrar a empresa pelo representante ou assistente do incapaz, quando estes estiverem impedidos de comerciar (Art. 975, CC). Entretanto, o representante ou o assistente do menor ou do interdito serão responsáveis pelos atos do gerente ou gerentes nomeados, apesar da aprovação do juiz (§ 2° do Art. 975 supramencionado).

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O EMPRESÁRIO IRREGULAR

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IMPEDIDOS DE EXERCER A ATIVIDADE EMPRESARIAL

. As pessoas naturais ou jurídicas impedidas de exercer atividades empresárias são considerados empresários irregulares ou de fato, se o fizerem. Estão sujeitos à falência (Art. 1° da Lei 11.101/2005) e não farão jus à recuperação judicial, além de incorrerem em crime falimentar (Art. 178 da Lei 11.101/2005.)

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IMPEDIDOS DE EXERCER A ATIVIDADE EMPRESARIAL

. A proibição para certas pessoas de exercer atividades comerciais, ou melhor empresariais, está prevista na Constituição Federal e em vários diplomas legais. Não podem ser empresários: governadores de Estado, funcionários públicos, militares, magistrados, corretores, leiloeiros, os cônsules, os médicos em farmácias, drogarias ou laboratórios farmacêuticos, etc. Em alguns casos, a proibição se restringe a que sejam titulares de firmas individuais ou sócios administradores de sociedade empresarial, podendo ser quotistas ou acionistas da mesma.

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DIREITO EMPRESARIALPARTE GERAL E SOCIEDADES

IMPEDIDOS DE EXERCER A ATIVIDADE EMPRESARIAL

. A partir da decretação da falência, o falido também está interditado para a condição de empresário. Os efeitos se estendem até que se verifique o trânsito em julgado da sentença extintiva de suas obrigações. Entretanto, se foi condenado por crime falimentar, é possível que sua inabilitação perdure até cinco anos após a extinção da punibilidade ou até a reabilitação penal (inciso I do Art. 181 da Lei 11.101 de 2005 e Art. 94 do Código Penal).

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DIREITO EMPRESARIALPARTE GERAL E SOCIEDADES

IMPEDIDOS. MAIS ALGUNS EXEMPLOS E SUAS RESPECTIVAS LEIS

FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS (L. 8112/90, Art. 117, X)

FALIDOS (L. 11101/05, Arts. 102 e 181)

OS MILITARES DA ATIVA (L. 6880/80, Art. 29)

LEILOEIROS (Decreto 21981/32, Art. 36)

JUÍZES (LC 35/79, Art. 36, I)

MEMBROS DO MP (CF/88, Art. 128, § 5º)

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REGISTRO E CAPACIDADE EMPRESARIAL

. O registro é declaratório e não constitutivo da qualidade de empresário. O arquivamento dos atos constitutivos das firmas individuais ou das sociedades na Junta Comercial não assegura, pelo só efeito do registro, a condição de empresário, que se verifica pelo exercício profissional da atividade que lhe é própria, tal qual definida no Art. 966, CC.

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DIREITO EMPRESARIALPARTE GERAL E SOCIEDADES

REGISTRO E CAPACIDADE EMPRESARIAL

. Uma sociedade empresarial registrada na Junta Comercial que não tenha aberto as suas portas não é empresarial e, portanto, não pode falir. O registro é uma obrigação imposta por lei ao empresário, mas não um pressuposto para a aquisição desta qualidade.

. Entretanto, o registro torna o empresário ou a sociedade empresária regular, com os privilégios de poder falir e requerer a recuperação judicial. O Empresário (ou sociedade empresária) irregular (não registrado) pode ir a falência, mas esta será sempre fraudulenta. Não pode também alcançar o privilégio da recuperação.

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DIREITO EMPRESARIALPARTE GERAL E SOCIEDADES

ATIVIDADE EXTRACLASSESábado letivo – dia 22/02/2014

“A Microempresa e a Empresa de Pequeno Porte – aspectos

principais”

. Data de entrega: 27/02/2014;. Mínimo de 02 e máximo de 04 laudas;. Cabeçalho de identificação.