12.03.2014 profº carmênio júnior [email protected]

25
12.03.2014 Profº Carmênio Júnior [email protected] CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO AMAPÁ – CEAP DIREITO EMPRESARIAL 7º DIV 1

Upload: luiz-henrique-bastos-martins

Post on 07-Apr-2016

223 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: 12.03.2014 Profº Carmênio Júnior carmeniobarroso.adv@gmail.com

12.03.2014

Profº Carmênio Júnior [email protected]

CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO AMAPÁ – CEAP

DIREITO EMPRESARIAL

7º DIV 1

Page 2: 12.03.2014 Profº Carmênio Júnior carmeniobarroso.adv@gmail.com

DIREITO EMPRESARIALPARTE GERAL E SOCIEDADES

TEORIA GERAL DO DIREITO SOCIETÁRIOSOCIEDADES

PESSOAS JURÍDICAS – ART. 41 a 44, CC

D. PÚBLICO

(NACIONAL E INTERNACIONAL)

D. PRIVADO:

- ASSOCIAÇÕES- SOCIEDADES- FUNDAÇÕES- ORGANIZAÇÕES

RELIGIOSAS- EIRELEs (2011)

Page 3: 12.03.2014 Profº Carmênio Júnior carmeniobarroso.adv@gmail.com

SOCIEDADES NÃO PERSONIFICADAS

. SOCIEDADES EM COMUM

. SOCIEDADES EM CONTA DE PARTICIPAÇÃO

. SOCIEDADES SIMPLES

. SOCIEDADES EMPRESARIAIS

DIREITO EMPRESARIALPARTE GERAL E SOCIEDADES

TEORIA GERAL DO DIREITO SOCIETÁRIO

SOCIEDADES PERSONIFICADAS

Page 4: 12.03.2014 Profº Carmênio Júnior carmeniobarroso.adv@gmail.com

DIREITO EMPRESARIALPARTE GERAL E SOCIEDADES

TEORIA GERAL DO DIREITO SOCIETÁRIOAS SOCIEDADES NÃO PERSONIFICADAS

. Qual a diferença entre Sociedade Personificada e Sociedade Não Personificada?

. As Sociedades Personificadas ( arts. 997 a 1.101, CC) possuem personalidade jurídica, que é adquirida com o registro (art. 985 e art. 1.150, ambos do CC/2002).

. As Sociedades Não Personificadas (arts. 986 a 996, CC) não possuem personalidade jurídica, pois não possuem registro. As Sociedades não personificadas são: Sociedades em Comum (também chamadas de irregulares ou de fato) e Sociedades em Conta de Participação.

Page 5: 12.03.2014 Profº Carmênio Júnior carmeniobarroso.adv@gmail.com

DIREITO EMPRESARIALPARTE GERAL E SOCIEDADES

TEORIA GERAL DO DIREITO SOCIETÁRIOAS SOCIEDADES NÃO PERSONIFICADAS

A) SOCIEDADE EM COMUM (986 a 990, CC)

Art. 986. Enquanto não inscritos os atos constitutivos, reger-se-á a sociedade, exceto por ações em organização, pelo disposto neste Capítulo, observadas, subsidiariamente e no que com ele forem compatíveis, as normas da sociedade simples.

. Sociedades Simples: 997 a 1.038, CC.

Page 6: 12.03.2014 Profº Carmênio Júnior carmeniobarroso.adv@gmail.com

DIREITO EMPRESARIALPARTE GERAL E SOCIEDADES

TEORIA GERAL DO DIREITO SOCIETÁRIOAS SOCIEDADES NÃO PERSONIFICADAS

A) SOCIEDADE EM COMUM (986 a 990, CC)

Art. 987. Os sócios, nas relações entre si ou com terceiros, somente por escrito podem provar a existência da sociedade, mas os terceiros podem prová-la de qualquer modo.

Art. 988. Os bens e dívidas sociais constituem patrimônio especial, do qual os sócios são titulares em comum.

Page 7: 12.03.2014 Profº Carmênio Júnior carmeniobarroso.adv@gmail.com

DIREITO EMPRESARIALPARTE GERAL E SOCIEDADES

TEORIA GERAL DO DIREITO SOCIETÁRIOAS SOCIEDADES NÃO PERSONIFICADAS

A) SOCIEDADE EM CONTA DE PARTICIPAÇÃO(991 a 996, CC)

. Quando duas ou mais pessoas, sendo ao menos uma empresária, se reúnem, sem registro desta reunião, para lucro comum, em uma ou mais operações de comércio determinadas, trabalhando um, alguns ou todos, em seu nome individual para o fim social; esta sociedade não está sujeita às formalidades prescritas para a formação das outras sociedades.

. Normalmente são constituídas por um prazo limitado, no objetivo de explorar um determinado projeto. Após, cumprido o objetivo, a sociedade se desfaz.

Page 8: 12.03.2014 Profº Carmênio Júnior carmeniobarroso.adv@gmail.com

DIREITO EMPRESARIALPARTE GERAL E SOCIEDADES

TEORIA GERAL DO DIREITO SOCIETÁRIOAS SOCIEDADES NÃO PERSONIFICADAS

A) SOCIEDADE EM CONTA DE PARTICIPAÇÃO(991 a 996, CC)

Sócio Ostensivo: é aquele a quem incumbe a gestão da sociedade, que pratica todos os atos necessários ao seu desenvolvimento;

Sócio Participante (oculto): é o sócio que não tem poder de gerência na sociedade, podendo apenas fiscalizar os atos da administração.

Page 9: 12.03.2014 Profº Carmênio Júnior carmeniobarroso.adv@gmail.com

DIREITO EMPRESARIALPARTE GERAL E SOCIEDADES

TEORIA GERAL DO DIREITO SOCIETÁRIOAS SOCIEDADES NÃO PERSONIFICADAS

A) SOCIEDADE EM CONTA DE PARTICIPAÇÃO

. A SCP não firma contratos. Quem contrai obrigações, no exercício da atividade é o sócio ostensivo, usando tão somente o seu próprio crédito.

Art. 991. Na sociedade em conta de participação, a atividade constitutiva do objeto social é exercida unicamente pelo sócio ostensivo, em seu nome individual e sob sua própria e exclusiva responsabilidade, participando os demais dos resultados correspondentes.Parágrafo único. Obriga-se perante terceiro tão somente o sócio ostensivo; e, exclusivamente perante este, o sócio participante, nos termos do contrato social.

Page 10: 12.03.2014 Profº Carmênio Júnior carmeniobarroso.adv@gmail.com

DIREITO EMPRESARIALPARTE GERAL E SOCIEDADES

TEORIA GERAL DO DIREITO SOCIETÁRIOAS SOCIEDADES NÃO PERSONIFICADAS

A) SOCIEDADE EM CONTA DE PARTICIPAÇÃO

Art. 992. A constituição da sociedade em conta de participação independe de qualquer formalidade e pode provar-se por todos os meios de direito.

Art. 993. O contrato social produz efeito somente entre os sócios, e a eventual inscrição de seu instrumento em qualquer registro não confere personalidade jurídica à sociedade.Parágrafo único. Sem prejuízo do direito de fiscalizar a gestão dos negócios sociais, o sócio participante não pode tomar parte nas relações do sócio ostensivo com terceiros, sob pena de responder solidariamente com este pelas obrigações em que intervier.

Page 11: 12.03.2014 Profº Carmênio Júnior carmeniobarroso.adv@gmail.com

DIREITO EMPRESARIALPARTE GERAL E SOCIEDADES

TEORIA GERAL DO DIREITO SOCIETÁRIOAS SOCIEDADES NÃO PERSONIFICADAS

A) SOCIEDADE EM CONTA DE PARTICIPAÇÃO

CASO PRÁTICO

APELAÇÃO CÍVEL nº 0117478-25.2006.0000

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE SÃO PAULO

Page 12: 12.03.2014 Profº Carmênio Júnior carmeniobarroso.adv@gmail.com

DIREITO EMPRESARIALPARTE GERAL E SOCIEDADES

TEORIA GERAL DO DIREITO SOCIETÁRIO

AS SOCIEDADES PERSONIFICADAS

Page 13: 12.03.2014 Profº Carmênio Júnior carmeniobarroso.adv@gmail.com

DIREITO EMPRESARIALPARTE GERAL E SOCIEDADES

TEORIA GERAL DO DIREITO SOCIETÁRIO

1. SOCIEDADES EMPRESÁRIAS E SIMPLES

1.1. Conceito de sociedades empresárias e simples

As sociedades podem ser (quanto ao objeto ou à natureza):. Empresárias; Não empresárias ou Simples

Art. 982, CC: “Salvo as exceções expressas, considera-se empresária a sociedade que tem por objeto o exercício de atividade própria de empresário sujeito a registro (art. 967); e, simples, as demais. Parágrafo único. Independentemente de seu objeto, considera-se empresária a sociedade por ações; e, simples, a cooperativa.”

Page 14: 12.03.2014 Profº Carmênio Júnior carmeniobarroso.adv@gmail.com

DIREITO EMPRESARIALPARTE GERAL E SOCIEDADES

TEORIA GERAL DO DIREITO SOCIETÁRIO

1. SOCIEDADES EMPRESÁRIAS E SIMPLES1.1. Conceito de sociedades empresárias e simples

. Característica da sociedade empresária: modo de exploração do objeto social

Art. 966. Considera-se empresário quem exerce profissionalmente atividade econômica organizada para a produção ou a circulação de bens ou de serviços.Parágrafo único. Não se considera empresário quem exerce profissão intelectual, de natureza científica, literária ou artística, ainda com o concurso de auxiliares ou colaboradores, salvo se o exercício da profissão constituir elemento de empresa.

Art. 967. É obrigatória a inscrição do empresário no Registro Público de Empresas Mercantis da respectiva sede, antes do início de sua atividade.

Page 15: 12.03.2014 Profº Carmênio Júnior carmeniobarroso.adv@gmail.com

DIREITO EMPRESARIALPARTE GERAL E SOCIEDADES

TEORIA GERAL DO DIREITO SOCIETÁRIO

1. SOCIEDADES EMPRESÁRIAS E SIMPLES1.1. Conceito de sociedades empresárias e simples

. 1ª exceção: produtor ruralArt. 971. O empresário, cuja atividade rural constitua sua principal profissão, pode, observadas as formalidades de que tratam o art. 968 e seus parágrafos, requerer inscrição no Registro Público de Empresas Mercantis da respectiva sede, caso em que, depois de inscrito, ficará equiparado, para todos os efeitos, ao empresário sujeito a registro.. 2ª exceção: a sociedade anônima será sempre empresária e a cooperativa será simplesArt. 982, parágrafo único - Independentemente de seu objeto, considera-se empresária a sociedade por ações; e, simples, a cooperativa.

Page 16: 12.03.2014 Profº Carmênio Júnior carmeniobarroso.adv@gmail.com

DIREITO EMPRESARIALPARTE GERAL E SOCIEDADES

TEORIA GERAL DO DIREITO SOCIETÁRIO

1. SOCIEDADES EMPRESÁRIAS E SIMPLES1.1. Conceito de sociedades empresárias e simples

. O critério adotado pelo Código Civil Brasileiro para distinguir a sociedade empresária da simples está centrado na forma, organizada empresarialmente ou não, pela qual a sociedade exerce atividade econômica, visando à produção ou circulação de bens e serviços. . O que determina ser a sociedade de natureza simples é o modo pelo qual exerce a sua atividade, independentemente de qual seja o seu objeto. Ao seu conceito se chega de forma negativa, ou seja, é simples aquela sociedade que não exerce atividade própria de empresário.

Page 17: 12.03.2014 Profº Carmênio Júnior carmeniobarroso.adv@gmail.com

DIREITO EMPRESARIALPARTE GERAL E SOCIEDADES

TEORIA GERAL DO DIREITO SOCIETÁRIO

1. SOCIEDADES EMPRESÁRIAS E SIMPLES1.1. Conceito de sociedades empresárias e simples

. Classificam-se como sociedade simples, por força de disposição expressa do Código Civil, a sociedade não organizada empresarialmente, a cooperativa e a sociedade com atividade de natureza intelectual, científica, literária, artística ou técnica, ainda que com o concurso de auxiliares ou colaboradores, salvo se o exercício da profissão constituir elemento de empresa.. Competência Registral. Critério: as sociedades simples devem ser registradas no Registro Civil das Pessoas Jurídicas e as sociedades empresárias perante as Juntas Comerciais.

Page 18: 12.03.2014 Profº Carmênio Júnior carmeniobarroso.adv@gmail.com

DIREITO EMPRESARIALPARTE GERAL E SOCIEDADES

TEORIA GERAL DO DIREITO SOCIETÁRIO

1. SOCIEDADES EMPRESÁRIAS E SIMPLES

1.2. Personalização das sociedades

A pessoa jurídica tem existência autônoma das pessoas que a compõem, adquirindo personalidade jurídica com sua inscrição.

Art. 985. A sociedade adquire personalidade jurídica com a inscrição, no registro próprio e na forma da lei, dos seus atos constitutivos (arts. 45 e 1.150).

Page 19: 12.03.2014 Profº Carmênio Júnior carmeniobarroso.adv@gmail.com

DIREITO EMPRESARIALPARTE GERAL E SOCIEDADES

TEORIA GERAL DO DIREITO SOCIETÁRIO

1. SOCIEDADES EMPRESÁRIAS E SIMPLES 1.2. Personalização das sociedades

As sociedade empresárias devem inscrever-se na Junta Comercial e as sociedades simples no Cartório de Registro Civil de Pessoas Jurídicas

Art. 1.150. O empresário e a sociedade empresária vinculam-se ao Registro Público de Empresas Mercantis a cargo das Juntas Comerciais, e a sociedade simples ao Registro Civil das Pessoas Jurídicas, o qual deverá obedecer às normas fixadas para aquele registro, se a sociedade simples adotar um dos tipos de sociedade empresária.

Page 20: 12.03.2014 Profº Carmênio Júnior carmeniobarroso.adv@gmail.com

DIREITO EMPRESARIALPARTE GERAL E SOCIEDADES

TEORIA GERAL DO DIREITO SOCIETÁRIO

1. SOCIEDADES EMPRESÁRIAS E SIMPLES

1.2. Personalização das sociedades

Consequências da personalização:

Titularidade negocial Titularidade processual Responsabilidade patrimonial

Page 21: 12.03.2014 Profº Carmênio Júnior carmeniobarroso.adv@gmail.com

DIREITO EMPRESARIALPARTE GERAL E SOCIEDADES

TEORIA GERAL DO DIREITO SOCIETÁRIO

1. SOCIEDADES EMPRESÁRIAS E SIMPLES

1.2. Personalização das sociedades

Fim da personalização: extinção ou dissolução (3 fases): Ato de dissolução Liquidação Partilha

Page 22: 12.03.2014 Profº Carmênio Júnior carmeniobarroso.adv@gmail.com

DIREITO EMPRESARIALPARTE GERAL E SOCIEDADES

TEORIA GERAL DO DIREITO SOCIETÁRIO

1. SOCIEDADES EMPRESÁRIAS E SIMPLES

1.3. Modo de constituição das sociedades empresárias e simples

Art. 983. A sociedade empresária deve constituir-se segundo um dos tipos regulados nos arts. 1.039 a 1.092; a sociedade simples pode constituir-se de conformidade com um desses tipos, e, não o fazendo, subordina-se às normas que lhe são próprias.

Page 23: 12.03.2014 Profº Carmênio Júnior carmeniobarroso.adv@gmail.com

DIREITO EMPRESARIALPARTE GERAL E SOCIEDADES

TEORIA GERAL DO DIREITO SOCIETÁRIO

1. SOCIEDADES EMPRESÁRIAS E SIMPLES1.3. Modo de constituição das sociedades empresárias e simples

Logo:

. Sociedades Empresárias:- Soc. Em Nome Coletivo;- Soc. Em Comandita Simples;- Soc. Ltda;- S/A;- Soc. Em Comandita Por Ações.

. Sociedades Simples:- um dos tipos acima; ou- obedece as regras que lhe são próprias

(art. 997 a 1.038, CC)

Page 24: 12.03.2014 Profº Carmênio Júnior carmeniobarroso.adv@gmail.com

DIREITO EMPRESARIALPARTE GERAL E SOCIEDADES

TEORIA GERAL DO DIREITO SOCIETÁRIO

1. SOCIEDADES EMPRESÁRIAS E SIMPLES1.3. Modo de constituição das sociedades empresárias e simples

Art. 983. A sociedade empresária deve constituir-se segundo um dos tipos regulados nos arts. 1.039 a 1.092; a sociedade simples pode constituir-se de conformidade com um desses tipos, e, não o fazendo, subordina-se às normas que lhe são próprias.

Parágrafo único. Ressalvam-se as disposições concernentes à sociedade em conta de participação e à cooperativa, bem como as constantes de leis especiais que, para o exercício de certas atividades, imponham a constituição da sociedade segundo determinado tipo.

Page 25: 12.03.2014 Profº Carmênio Júnior carmeniobarroso.adv@gmail.com

DIREITO EMPRESARIALPARTE GERAL E SOCIEDADES

TEORIA GERAL DO DIREITO SOCIETÁRIO

1. SOCIEDADES EMPRESÁRIAS E SIMPLES1.3. Modo de constituição das sociedades empresárias e simples

Art. 983. A sociedade empresária deve constituir-se segundo um dos tipos regulados nos arts. 1.039 a 1.092; a sociedade simples pode constituir-se de conformidade com um desses tipos, e, não o fazendo, subordina-se às normas que lhe são próprias.

Parágrafo único. Ressalvam-se as disposições concernentes à sociedade em conta de participação e à cooperativa, bem como as constantes de leis especiais que, para o exercício de certas atividades, imponham a constituição da sociedade segundo determinado tipo.