poder do contexto
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Estudantes de teologia foram convidados para fazer uma palestra sobre um tema bíblico. Após conversar com os pesquisadores, teriam que caminhar a um outro prédio para se apresentar a um grupo de jovens.
Mas, antes de caminhar para o outro prédio, foram submetidos a 3 variáveis diferentes.
1. Falar sobre os motivos de estudar teologia.
2. Falar sobre o tema da palestra
3. Foram instruídos de 2 maneiras diferentes: a) Corra, você está atrasado! b) Vá com calma, você tem tempo.
No meio do caminho, um homem estaria tossindo e se lamentando.
Será que todos parariam para ajudá-lo?
Após analisar os resultados, eles viram que os motivos para estudar teologia e o tema da palestra não influenciaram na decisão de ajudar ou não…
1. Falar sobre os motivos de estudar teologia.
2. Falar sobre o tema da palestra
3. Foram instruídos de 2 maneiras diferentes: a) corra, você está atrasado! b) vá com calma, você tem tempo.
O que mais influenciou foi o contexto de estar atrasado ou não!
Somente 10% ajudaram o homem.
Corra, você está atrasado!
Vá com calma, você tem tempo.
Cerca de 63% ajudaram o homem.
Ou seja…
O contexto tem muita importância na tomada de decisão.
Muitas vezes cometemos o “erro fundamental de atribuição”, superestimando os traços de caráter e subestimando a situação/contexto.
Será que os estudantes que não ajudaram eram hipócritas? Falsos? Não se importam com o próximo?
Não! Eles não ajudaram pois o contexto influenciou diretamente sua decisão.
O mesmo vale na empresa.
Será que seu colega não colabora com seu projeto porque é mau caráter? Tem má vontade?
Ou é porque a empresa não valoriza iniciativas de colaboração, as metas não contemplam projetos de outras áreas, o bônus não leva em conta a ajuda a outros projetos e etc, etc, etc?