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•mf^pw^^-F^T^jp» _*É«gi_5fS Sabbado 25 de Marco de 13*7 B Jftio <ie «Janeiro Anno 8\ —_SÍ-i @5 CONDIÇÕES DA ASSINATURA «ÔtlTtf B KICTEEROY For Ã.S5K0....•••••-.__._.... ^OSOOO Toe sbis mb_.es.:.í. 108000 por tbh3 mekes. .! 58000 1 i?'a.blic«-.-ae todos oa dias. Orgrao dos A„|,| , |—¦_____^i^^MM»«_!_________!_^__»'«»j«'^«fjg'« ^i-Sj^gs^^^g^ tssíIkÍsS^ ^^B_ffs^ ^^^B___B___P^^ ^^BSP^^^^^¦HS-.P^^^^_l|^5'' ^^^H____s_^_ü^^^^^^^^-cS3_-S5^^ ¦-¦ar CONDIÇÕES DA ASSIGNATURA PBOVINCIÀ* Pob anno 24S0Õ0 Pob sbis mezes... 121000 Pob xbbs mezes C$000 Oi origiaaes não pnblicadoi não utU r-ulitaidoi. 'SI. interesses do Commercio, da I_iaVoia_rai e da Industria, 0 GLOBO é propriedade de «ma associação anonyma. COMPLETA NEUTRALIDADE NA LUTA D0$PARTIDOS POLÍTICOS. Officinas o Redacção Roa dos Ourives n. 51. TELEGRÁMMAS AGENCIA -HAVAS-REÜTER : __õn_!res7 «»(de Março Mercado de café. hoje, c.ilmo sem alteração nas preç is. Cafó do Rio, good channel fioating, 76 sh. por 112 libras.. Dito dn Santos, good channel fioating. 79 ,sn_ por 112 libras. :. °[0 consolidados inglezés, 0. 3|8. "* f> *>i„ empréstimo brazileiro de 1875, 91. d °\0 empréstimo arejentiuo de 1871,55. (i °|o emprostimo uruguayo de 1871, 22 1 [2. Hamburgo, «3 de Março Cambio sobre Londres, 20 m. 3. pf. por £.. Antuérpia,.S3 de Março Cambio sobre Londres, frs. 25.20 eenls. por £. No mercado de cale as traniacções foram hoje i cju lares. Pariz, de Março Cambio sobre Londres, fis. 25,23 1*2 cents. P5 "fo títulos rente française 105 1*1. ff avre, de Março O mercado de eafó esteve hoje calmo, sem al leração nos preços. BSarsefille, 23 de iWarço Café do Rio, ttrst ordinary, 102 frs. por 50 ki- lo.nrammas. FVe-wYork, 23 de B?a_ ço Mercado de café, activo e preços firmes..- Café do Rio. fair cargoes, 10 3/ 1 a 17 cents. por 11 íiii» do Rio. good cargoes, 17 1/4 a 171/2 cents. P°Café de Santos, good cargoes, 17 3[1 a 18 cents. por libra. Preço do ouro. 114 ll4. Cambio sobra Londres, 4.87. Ree lieram-se hoje em todos o-* portos dos Lsta- dos-Unidos. 1.ÜÜ0 fardos de a'godão de todas as nroi.edeneias. ffjsboa, 24 de Março Kntrou hontem rle Bordeaúx e seguio hoje para s portos da America do Snl o vap „¦ íran- ¦, «Gironde9. da Compantai*. des Messagenes Marítimos. Londres, 23 de -HXarço »„ Revista hebdomadária» do Banco de In- "Inteira demonstra uma proporção de 4l> 11 entre a reserva metallica a as notas em cucu- 3**ern_*._al>iãeo, 2-1 -se EsSarço Cambio sobre Londres, bancário, *_5_d. nin.. sobre Londres, particular. 25 1*4 c Cambio sobre Pari/., bancário, :_*>() rs a ííalíia,24 de Março Cambio sobre Londres, bancário 25 1|8 d. Cambio sobro Londres, particular 2o l[ld. Cambio sobro Pari/., bancário, 3-0 rs. Santos, 24 deUIarço Mareado de Café, calmo P.eç.» do café superior, 58600 rs. nominaes por Tostem do interior, S.9V) saccas. 1,0.0 saccas de café eseo- Rntraram Venderam rolhido. hoje, Rio, 2-1 de Março. Cotaçòes offiei&es BA JUNTA. DOS CORI-ETORES Metaes.-Soberanos a 9JJ520 cada um liontem.e Fretes.-Lisboa a ordens 35/ e 5 /.; fcs- tados-Unidos, norte. 22/6 20/ e 5 7.* Pelo presidente, Pedro Augusto V. Júnior. O secretario, Alfredo de Barres Por ser dia de sabida de paquete o mel- cado de cambio esteve paralyaado. As taxas anteriores conservaram-se fir- snea a ina'.ter*d*<8. O mercado da fundos continuou firme. Os possuidores de apólices geraes de 6 •/. continuam a pedir 1:0500 a dinheiro. Em metaes e acções nada constou. Fretou-se um navio para New-York, café a tT/G e 5*/. de capa. Aa venda? de café foram insignificantes. Desde o dia 25 do passado até 23 do cor- tente (inclusive) venderam-ae 247,0.9 sac- cas, sendo para Can*l e Norte.. Mediiarranco .. Cftbo Et-tados-Unidos X)iv>*rsos portes Cotamos : mieas, em "vez de arriscar-se á demons" tração pratica dessas mesmas tbeoria3 e ao exame dos f ..ctos oceurrentes . E no entanto a questão é ao mesmo tempo tbeorica e pratica. Por um lado Alia-se a principios scienti _cos inexoráveis nas suas deducções e por outro prende-se ár3alid°de das cousas, realidade tyranica que.não deixa e3p..ço ao3 devaneios da rethorica. A fl actuaçâo do cambio é iuquostiona- velmante um facto normal nos paizes que se aebam nas condições do nosso. E desse facto resultam conseqüências desastrosa;, para a fortuna particular e publica porque a instabilidade do valor da moeda ó e ha de ser sempre uma causa per- manente de deploráveis oerturbaçQes. A misaão dos governos deve ser, com re ferencia a este pbenomeno econômico, a d'* empregar todos os esforços para não favn- recer os movimentos artificiaes de que re- sultem ess«s perturbações a que alludimos. A especulação tem, ó c^rto, uma gran 'e influencia nesse negocio, mas a especula- ção deixará de exercer essa influencia desde que não encontre alimento, isto é, desde que não tenha margem para op8rar. Essa margem off.rece-lh'a, porém, o pro- prio governo e ]h'a offarecerá sempre em- quanto persistir no systema de contrahir empréstimos snecessivos no exterior, opa- ração que colloca 03 produtos do paiz n** dura condição de serem duolamente gra- vados não somente por uma r.ducçao no sau valor como ainda pela antecipação do imposto que todo empréstimo reg.reseata. A producção a permut _ com o est.rí.r._ çreiro s»o os elementos naturaes que regu- Iam o cambio ou que, pelo menos, devem regnlül-o. A esses elementos deve o poder publico deixar tanto quanto seja possivel a mais Diana liberdade acção porque elles, por sua própria natureza, *.saim como as agua.. tandem n buscar o seu nivel e a conservar- se em regular equilíbrio. Desde qu», porém, uma força estranha intervém, quer concorra ella para a alta, quer para a b«ixa do cambio, es**a inter- venção é sempre nociva e crea a agitação artificial de que resultam as violentas oscil- 1-ções. seraoTT- prejudici^es ao commercio. E' impossível hoje. e.nesse ponto, têm razão os illustrados collegas qne nos com- bnt^m, evitar que o governo exerça peno- dicnment" essa intervenção. mamos: Que o governo procure, com pre yjdencía e prud^neia. tornar essainterven Salubridads publica O característico dos poderes publicos no Brazil, é a inércia. Em geral limitam-se os ministros a assignarem o expediente, e tomam alguma medida enérgica e radical, que melhore os serviços ea administração, quando as reclamações populares e da im- prensa tomam certi caracter de insisten- cia; mas nesta ínterim, passam-se Berna- nas, mezes e annos, dispendem-se inútil- mente centenas da contos em trabalhos provisórios, e tudo iato prejudica mais o paiz do que geralmente se suppõe. Nas questões, porém, que tocam á saiu- bridade, o procedimento dos poderes pu- blicos, produz resultados fatses. As queixas contra o máu serviço da lim- peza da cidade são antigas, e se fizeram ouvir com alguma vehemencia em 1850, quando pela primeira vez a febre amarella flagellou a população da capital. Todos os annos se ouviram reclamações e faz-ae alguma cousa de regular no ministério do finado Sérgio Teixeira de Macedo, que bem comprehendeu nada s?. poler esperar da Câmara Municipal. Todos os annos desde 1856, lavram com mais alguma intensidade n* capital certas moléstias. Apenas principia o calor a im- prensa de todos os matizes chama a atten- ção dos poder as públicos, e a primeira cousa que pede é a limpeza da cidade ; da Câmara não se espera cousa alguma, do governo se aguarda •*_. medidas. A Junta de Hygiene, com o seu illustre e dedicudo Presidente, não se descuida, consclh isápopulaç .o, reclama medidas do Governo e da Câmara Municipal, e faz tudo quan_o está em sua alçada, que é chamarJ a attenção do povo e dos competentes po- deres para o que se deve fazer. O governo oceupa-se destas questões, depois de resolver no meio da annullar a influencia de algum homem politrcc em sertas províncias e de crear influencias em outras ou de reformar inutilmente repar- tições sem attender ás necessidades do ser- viço e com o fim de melhor empregar os deputados, que era todas as oceasiões ipplaudiram o ministro e com elle votaram cegamente. em ultimo lugar se trata da saúde publica. A questão de lixo é por sua natureza re- pugnante, não deve oecupar a esclarecida -ttenç_ío dos nobrea ministros, senão quãn- io maia nada tiverem SS. Exs. a tratar. A conserva ção da cidade em um certo estudo de aceio não é difficil; basta que haja uma c&mara municipal que faça cum- ção não provém certamente da pouca libe- a mortalidade seja maior qua em Madrid 116.315 12.E.5"? 3 ÜG0 106.966 8.1S1 Por Ul. Por arrr,la Nominal Ü3100 a 9S400 619 a 640 8^700 a 88*00 592 a 599 8$400 a 8g500 £1 a 57« nitqQO a 8§. 00 537 a 551 lUfíO a 7-600 503 a 517 $800 a 78200 463 a 490 O termo médio das entradas> diárias des- de a sahida do Donati ^J/-f *ac^ A existência esta caicuiau**. aaccas. iPauta seaiaGal de Vt a _c de Abril ]_nvndo Fino superior boa 1** ordinária.. llegular 2a boi ordinária.. prir a3 suas posturas; mas para isso é mis- Mas o qua é possivel é o que nós recla- téf e8eoltier pam seus agente_., indivíduos que. com uniforme da Illma. Câmara, nâo I sejam vistos a cada passo nas tavernas e ção menos sensível, para não opprimir o ^Qa3 casas da quitflnda> merca-lo financeiro justamente nos intar- vallos previsto'1' quando o enlanguecimento do cniumercio. po** effeito da diminuição dns depósitos dos nossos produetos. tnrna as operaçrí^s do praça a prsça mais difficeis e onerosas. O illu^rado redaetor da Nação mais avi- .ado do que o illustrado redactor do Diário do Rio não incorreu, como este, no lapso de as.egurar-nos que, tanto a intervenção do troverno era alheia á agiotagem do cam- bio, que durando ainda a reserva do em- prestimo ultimamente contri-hido, o gc- verno tomara saques sem qu<* disso resul- tassa a baixa do cambio, pois que nesse período a tixa se conservou favorável. E' claro que semelhante phenómeno se não podia dar.E por e-*_.ano pôde o no=8o niusi-rfido collega do Diário apoiar-se em semelhante argumento. Nesse periodo, porém, de folga para o mercado financeiro, periodo pouco anterior ã diminuição dn importa- cia dos nossos de positos, é que o governo bem houvera pro- cedido nrevenindo-se. em tempo, porque elle-mio estava no caso de saber si o pro- dueto do empréstimo estaria consumido cara e?se tempo O conhecimento desse fV-cto. o da exhau- rição do empréstimo, bastava por si para determinar a o*-cill*ção que sobre- veio, e tanto maior era para nós a obrigi- ção do governo de não actuar tão forte- mente e tão pr--mntamente no mercado financeiro, quanto sabemos que o thesouro continua a ser o arrecadador" de todo o capital disponível em praça, o que aug- menta as difficuldades do commercio. Aguardente de canna... Cachaça...- Assucar branco... Dito m a s- cavo Fumo em fo- lha, bom. Igb5b Dito em ro- io, bom.. lglOO Dito de dito ordinário. Dito picado £ e b o ou graxa Café bom.. Dito e?co- lha Arroz sem casca Carne secca Feijão Algodão em caroço.... Dito ein ra- Lma 290 225 277 220 600 1)}500 490 554 o litro » subiu kilo subio » subio » » 250 » » 140 300 100 300 400 baixou » 40 rs. 38 rs. 7 rs. 27 rs. 140 rs. 250 rs. 100 rs. lgOOO rs. 150 rs. 10 rs. 20 rs. 20 ra. 200 rs. 100 rs. 40 rs. 40 rs. Si ao As finanças do Império e o nosso credito em t_.indres YI encetar a discussão deste assumpto l09 achássemos dominados por uma .„ .i.Ç_o prof^a . »-*««-P£*-~ mP das nossas circumstancias financeiras, e pela habilidade com que o nosso illustrado collega da Nação se propoz combater as nossas observaçSas. A superioridade do talento com que o nosso illustre contendor trata 03 assump- tos de que se encarrega, tam .para nós a defvantasrem de nos tornar vacillantes no noB-r-o próprio raciocínio, fe&cinados como até certo ponto ficamos pela maravilhosa destreza com que o nosso collega flanqueia V as difficuldades do debate, para. collocar-se pa elevfcda abstraecão das theorias econo- A questão, bom o sabemos, é grave e complexa e nem nós pretendemos resol- vel-a a golpes de penna. Mas desde que tivemos a fortuna de at- trahir ao debate cavalheiros tão illustra- dos e competentes e desde que elles até certo ponto respeitam oa principios geraes que regem estes assumptos econômicos, a nossa iniciativa não será infecunda e o paiz lucrará com isso. Nesta ordem de interesses ha uma con- catenação tão estreita entre os particulares e o Estado que só, por absurdo econômico, podem esses interesses achar-se em anta- gonismo. E desde que eate se revela tanto basta para demonstrar que ha de permeio um elemento arti fiei-ü. Esse elemento é quasi sempre represen- tado pelo governo. O nosso systema econômico e financeiro é tão singular que é essa infelizmente a si- tuação normal dos nosso3 negócios. E* quando aconselhamos o regimen se vero da economia e o da reducção das des- pezas ó porque esse é o único caminho que nos pôde conduzir ao equilíbrio e á justa ponderaucia dos recíprocos interesses dos particulares e do Estado. A nossa natural inclinação leva-nos a to- dos ao regimen da diseipaçâo e mal gasta mos ordinariamente o nosso dinheiro assim como o nosso tempo. Do governo deva partir o exemplo mos- trando-se zeloso cios dinheiros publicos, acostumando se a considerar o thesouro publi-ío, deposito sagrado aonde se reco- lhem os impostos e cujo emprego deve ser reproduetivo em beneficies para a commu- pldade se ciai. A primeira limpada porém, é que é diffi cillima, com itto é necessário gasfcsr-ae alguna contos de réis, e essa somma crês- cera á medida que aquelle serviço se fôr adiando. Feita uma primeira limpeza, desobstrui- das completamente as vallas e sargetas, removido para quaiquer ilha deserta o lixo recolhido, destruída a veget&ção crescida de certas ruas e praças, restabelecido o calçamento estragado em varias partes, pelas companhias de carris, gaz e esgotos, aão é difficil, nem dispendioso conservar as. condições hygienicas, tão precisa^ á salubridade da cidade. A hesitação porém em fazer-se isto, custe muito embora grandes somaias, é uma fait*. imperdoável, é maia do que, isso, é um crime de leso-patriotismò. Na Europa, o Brazil é o Rio de Janeiro, não se inquire alli si mesmo a 3 ou 4 horas de viagem dessa cidade ha clima tão saudável como melhor senão encontra em outra parte do mundo, não se quer saber si oa c.donos vão estabelecer-se nas cam- pinas do Paraná e nos deliciosos valles de 3. ;aulo, onde jamais chagou a febre ama- r.'lla : e de quo lia epidemias no Rio de Ja* neiro, capital do 'Império, a mais cora- merciante e rica cidade da America do Sul, onde ha todos os meios posai veis da deballar o mal e não se faz, conclua-se que todo o Brazil é um paiz insalubre, de onde deve fugira im migração eurocéa. Não é com escriptos officiaes que se des. mente aquillo, factos e factos podem ser capazes de arrancar tal crença e idéa da população européa em geral. Queira o governo um bello dia modificar tudo aquillo e o fará. Mande limpar convenientemente a cida- de. embora gaste com isso grande somma, estabeleça conservação do estado do aceio da um modo perfeito, aterre ou desseque os pântanos que aqui são abundantes, não consinta mais na edificação de coriiços sem um plano adoptado, obrigue-se os done.s de semelhantes estabelecimentos a tel-os em estado de aceio conveniente, não se consinta vivam nelles mais gente que com portam as suas condiçõas, haja flsealisação nas canas que fornecem comidas á_ classes pobres e se verá que mesmo no forte verão, serão raros os casoa de febre amarella e de moléstias semelhantes. Resolva-se o governo por uma vez a at- tender convenientemente ás reclamações do povo e aos interesses do paiz, não adop- tando palliaüvos ou meias medidas, mas providencias promptaa, radicaes e ener- gicas. A demora, por mai3 insignificante que seja, pôde sar causa de resultados funestos, e a protelação nas questões de salubridade publica é um crime. A energia é qualidade indispensável para o governo, sem ella cousa alguma é pos- sivel. ralidade dos favores com que temos procu rado attrahir emigrantes, nem é da des- lealdade da nossos governos que estes te- riam de queixar-se. » Concordo, com poucas restricções. Embora entenda que para tornar o paiz um verdadeiro, foco -de attração para im- migrantes é preciso melhorar-lhe as con- dições em muitos sentidos, não hesito em reconhecer que as condições actuaes sendo devidamente aproveitadas, não deixam de apresentar muitas vantagens e offerecer um certo gráo de bem-estar ao immigrante trabalhador e moriçerado. Quanto á liberalidade com que o Estado procura attrahir immigrantes, creio que não ha quem o desconheça, sobretudo entre os que tôm da contribuir com o producto dos impo _os para enche? os co- fres publicos. Como é, pois, que apezar das boas condi- ções naturaes do paiz e apezar também dos favores prodigalisados pelo Estado, a colo- nisação entre nós não medra e as «injustas prevenções de alguns governos europeus» tornam-se cada vez mais pronunciadas? A resposta s»ltaao3 olhos,Benão vejamos; Para desvanecer injustas prevenções a nosso respeito precisamos tornar co- nhecidas as verdadeiras condições do.paiz Mus e_sas prevenções, em vez de desappa- reeerem, augu_ent_.m cada Vez maia. No curto período de tres annos cinco governos europeus (Inglaterra, Allemanha, Áustria, França e Itália) têm julgado da seu dever prevenir os seus subditos contra a emigra- cão para o Brazil; o que é facto isolado na historia da emigração. No mosmo periodo tres desseB governos têm exigido e conse- guido a repr.triação da grande numero de seus subditos qu3 se achavam descontentes uo paiz, e cunsta que outro aão tardará í mandar aqu. dou. vasos de guerra pr.ra conduzir á terra natal aquelles dos seu& •mbditos que quizerem voltar. L.go (a conclusão é irresistível) o nosso governo, apezar doa bons desejos que pro- clama de promover a imuiigração para o Brazil, descuida do meio mais comesinho- de conseguir o seu fim, isto ó, de tornar o paiz conhecido. Em vez de fazer reunir e espalhar entre os povos emigratorios in- formações completas e verídicas a respeito do Brazil, expondo não as suas vanta- gens como também saus senões ; limita-se o goferno a proporcionar algumas noticias vagas e menos exacfcas que têm o du^lo inconveniente de attrahir, em primeiro lugar, immigrantes impróprios para o paiz, { e depois de tornai-os descontentes quando á sua chegada ficarem desenganados. Passemo. ao segundo ponto. O Brazil é generoso como nenhum outro paiz na concassüo de fayores aos iinmi- grantes. Gasta com o transporte e sustento destes groãsas sommas, que no actual es- tado de nossas finanças, faaem muita falta aoa cofres public s, Mae, apezar dessa generosidade, a nossa' colonisação não pr.spera. Dos colonos in- trodusidos pelo governo no paiz, uns ve- getam em colônias cuj a producção não com- pensa as despesas com ellas feitas. Entre- gues á rotina a sobrecarregados da dividas, que futuro podem esperar? Outros Vrgam ociosos pelas ruas de nos- sas cidades, augmentando o numero de mendigos, malfeitores e vagabundos de toda a espécie. àiuitos suecumbiram ao pezo de fadi- gas, privaçOes e moleati.s. Outro_i, nnalmenta, abandonaram o paiz (ás vezes repatriados á custa dos cofres publicos, da caridade publica ou dos go- vernos de suas nacionalidades) e foram, depoi. da causarem aqui avultadas despe- zas, espalhar em todas as partes aa mais desfavoráveis noticias a respeito das condi" ções do Império. Apreciando o paiz á vista dos resultados que presenciam (e quem lhes poda incre- par isso? ) os governos e-trangeiros tratam dc impedir a sahida de outros subditos seus com o mesmo destino. Si é certo, pois, que o Brazil (como affir- mamos a Nação e eu) é muito generoso nos favores concedidos a immigrantes, a lógica nos obriga a confe_sar que na dis- iribuição desses favores ha completa falta de crit rio. A verdade é que tanto na propaganda como na concessão de favores a immigran- tes existe o mesmo vicio que prejudica, que mata o serviço da colonisação em todos os seus ramos. Ha falta absoluta de methodo; não ha systema; não ha previsão ; não ha plano da acçào; não ha organisaçâo do serviço; tudo se acha entregue ao acaso e ao capricho do momento. Será por esta fôrma que conseguiremos debellar os poderosos obstáculos que se oppõem á colonização do paiz, e desviar para aa i.ossas plagas parte das grandes correntes de immigr_*ção que actualruente aífiuem para outras terr<?s mais felizes? com relação ao numero de seus habitantes. O termo médio da mortalidade é de 43 por mil habitantes, quando nas demais* capi- taes da Europa varia de 21 a 37. Em que consista isto ? E' a pergunta que todos fazem e que ninguém acarta a res- ponder de um modo concludente, nem mesmo os que dedicam com mais cui- dado ou intelligencia á sciencia de curar. O que é singular, o qua é apenas crivei, é que quando Madrid caracia das condições hygienico-sanitarias quehoja tem. quando era uma espécie de esterjuilinio como eu a conheci nos primeiros annos do reinado de D. Izabel II, em que um corregedor, cuj ¦> nome não se pódè esquecer, o Mar- quez viuvo de Pontijos, secundado e illus- trado pelo insigne escriptor D. Ramon de Mesoreno Romanos ( que ainda vive amado e respeitado por to ios ) se iniciaram as grandes melhoras que tornaram Madrid uma formosa e grande capital, entretaato que ainda em tempos anteriores e de maior abandono hygienico e urbano a mortalida- de em Madrid era muito menor do que ac- tualmente. O augmento que teve desde que a me- tade do outomno converfceu-sé no terrivel inverno, que aqui, como no resto da Euro- pa, experimentamos, tem faito a população pensar seriamente neste triste assumpto . Constantemente, desde que começaram os frios, os fallecimentos subiram a 100 dia- riamenta, as passo que os nascimentos apenas chegam á metade. Abundam os cálculos sobre as ca isas da in3alubridade de M_drid, cada vez maior, a não sa pôde atinar com essa causa, ainda que as conseqüências am grande numero aão podem constituir um todo, cuja reu- uião resolv-i o problema. Em minha opi- nião influem muito para a insalubridade de Madrid o sydtema de vida aqui adopta- do por todas as classes sociaes de algum tempo a esta parte, e. os alimentos. A vida de Madrid, que outr'ora era reconceitrada e em familia, hoje é quasi constantemente publica e dissipada. Bem que estejamos nesta fria e des- --gradavel estação, as ruas e os èstabele- ¦umentos publicos estão cheios de povo até pela madrugada. A vida de theatro, d* café e de taberna Bubstituio a de famdia. Ató a população opararia e p-bre passa grande parte da noite nos theatros e thea- trinhos, e no cafó ou na taberna. Poçtanto, _omo Mairid é o centro, o oásis de um grande deserto que quasi nada produz, to- dos os aumentos vêm de muito longe e quasi sem terem em geral, as condições saudáveis que era para desejar. Os legumes vêm de Valencia, as fruetag de Aragão, de Rioja e das epítas do Mediterrâneo, os peixes das costas cantabr:co-asturianas e as aves e çarnea da Extremadura e Cas- tella a Velha. Assentando 03 hygianistas mais sisudos de que a salubridade da ca- pitai de Hespanh. ganharia muito si se arborisas.em as grandes extensões de ter- reno que circundam a população e que fi- caram completamente despovoados, jui- gam remediar em grande* parte o mal, le- vando a effeito essas plantações de arvo- res, e consta-me que o patrimônio real está decidido a tomar a iniciativa, cobrindo de irvQres oy terrenos que lhe pertencem. Detive me muito neste assumpto que pa- rece exclusivamente de interesso local, porém fico tranquillo pensando que estss questões interessam a todos os povos,-* e se- gundo vejo em seu illustrado periódico, Buenos Ayres não é a capital que menos se preoecupa e deve preoç .upar em melhorar as suas condicções sanitárias. Penso com pezar em Buenos-Ayres.impressionado ain- da com a leitura dos últimos números da Na ção. « Teve lugar a 2 de Fevereiro, a bea( i cap_lla que mandaram adificar os 3r benção da cap_lla q_ie mandaram adificar os Srs. José Francisco Monteiro & C, no lugar em que têm seu estabalecimeat. commer ciai, lugar cuja denominaçã. de Bfiamxytá que tinha, foi pelo Sri. José Fran .isco Monteiro & C. mudada para a de N. S. da Conceição de Belém, ea\ honra á padroeira da nova capella. a Felicitamos aquelle. honrados com- merciantes por semalhaate rasoluçãi. «Chama-se portanto o sitio do3 Srs. Monteiro & Ç_. Nossa Senhora de Belém. « A. festa da bênção da capella foi na ver- dade explendida. A.s principaes pessoas d? Alto Madeira assistiram-n'a. Subio a mil o numero de pessoas que ahi estive- ram.- « O leilão das offarendas feitas á N. fi., e que teve lugar na tarde do dia da festa rendeu 4:970^000. « Chegaram também no Jurud os nssaa- sinos de morta, Julião Vasques e Hercu- lano.-sa « Cessou o fabrico de borracha no rio Madeira. O rio enche cada vez mais. - « Os Srs. Marcado e Antonio Chaves fize- ram uma excursão ao Alto Rio Machidoa e acima das cachoeiras deste rio, até onda, sem embaraço algum, podem chegar gran- des vaporeB,* descobriram extensos serin- gaes. « O Dr. Aprigio havia descido em canoa do Alto Madeira a Manicoré afim de pres- tar soecorros médicos á..pessoas que es- tivessem affectadas pelas febrea paludo3as.p A borracha exportada durante os mezes de Julho a Dezembro de 1874 e em igual periodo de 1875, foi: Em 1874 : Fina 1.254:1985417 Entrefina.2:'310j5!500 324J?000 78:843^372 Grossa... .-¦ Sernamby Em 1875 Fina Entrefina. Grossa.... Sernamby Diffe**enca 1875..*... 1.473:5063534 1:114#56) 8r>lg000 117:885§021 para mais em 1.335:6760289 1.593:357$115 257:6803826 Pará.— Vão as datas a7 do corrente. A presidência nomeara uma commissãò para a recepção de SS. M_d. II. , qqa são alli esperados no dia 5 de Abril próximo vindouro. A assembléa provincial autorisára á pre- aidencia a- dispender a somma n.eessaria para que os augustos viaj .ntos tenham uma recepção condigna á sua alta hierar- chia. At^Camara Municipal tratava igualmente de solemniaar esse acontecimento de um modo digno do povo que o representa. A presidência mandara para Santarém tres familias de colonos, compostas de treze pessoas, dos ultimamente chegados dos Estados-Unidqs; nomeou uma com missão naquella cidade para receber as ditas familias e a supprir de viveres por seis mezea e de ferramentas por conta do governo geral, Psra a colônia Benevides seguiram 100 emigrantes, e os restantes aguardam na ca- pitai conveniente destino, Neása colônia assignaram contracto 74 dos que para alli foram. Lê-se no Diirio áo Grão-Pará : _¦______» ^f^a___M*»»gar'*»*:°°"*"- W. goeias da. eolouisação Com respeito a este importante asBumpte escrevem-nos o seguinte: a Tratando ha dias da immigração ita- liana, rematou a Nação o teu artigo com as seguintes palavras : «Para grangear & r-yinpathia das popu- la^ões inclinadas á emigração a da3vsnecer as injustas prevenções da alguns governos europeus, o Brazil não precisa senão de ser Hygiene publica (CARTA. DIRIGIDA, a A NACION» DE BUENOS-AYítES,. Madrid, 10 de Janeiro de 1876. que felizmente para mim, minha saúde e vontade o permittem, em aproveitar o correio de hoje para continuar sahindo do pouco silencio a que me tinha- imposto em quasi todo o meu passado, bem que, em verdade, as noticias com relação á Hespanha não fosaem muitas nem muito dignas de narrar se. Na imprensa e nos circulos familiares continua em Madrid oecupando a attenção um problema sanitário que nem o-__mais peritos nestes assumptos conseguem aproximadamente resolver. Mairid é uma capital alegre, de céo puro, de largos hori- sontes, te rrperatura úm p_uco rija nas esr taçSes extremas, porém relativamente be- nigna e moderada nas outras, limpa, com boas casas, formosos pas_eios, dotada de abundantes e christaílinas águas, perfeita e completamente alcantilada, e isenta de todo o foco de_ infecção e putrefacção que pôde prejudicar a saúde publica; e apegar disto se observa, ha alguns annos a esta Mala do Norte Pelo paquete nacional Bahia reoebemoE folhas das provincias do norte do Império* Ai__a_*o_ia'-. .__b datas alcançam a 29 do mez p. passado: A edilidade da capital approvou, em sua sessãa de 26, entre outrao, a seguinte in- dicaçãos «Indico que a Câmara nomeie uma com- misBão composta de tres membros, para cumprimentar S. M. o Imperador, logo que passe este no Pará, em transito para os Eb- tados-Unidos; a qual irá não cumpri- mental-o, como também convidal-oa vira osta provincia, no seu regrsaso ao Brazil. «Paço da Câmara Municipal, em Manáos. aos 26* de Fevereiro de 1876. O vereador, Antonio Augusto Alves. » A medida tomada pelo president. da pro- vincia de incumbir um empregado do the- souro de proceder á cobrança do imposto por pessoa empregada na extracção da bor- racha uo rio Madeira, tem sido de grande vantagem para a renda provincial. A arrecadação deste imposto no exerciteio de 1874—1875 subio a 2:500g, e no corrente exercicio a 9.000g000. Uma corr-spondancia de Barcellos (Rio Negro) publicada nos jornaes da capital, as seguintes noticias : a Oa taesgeneraes que se dizia existirem em S. Carlos, em Venezuela, não são senão mero3 inspectores de quarteirão ou oífieiaes de justiça da roça, pois outra cousa não se pôde diáer homens que andam em man- gas de camisa e pós descalços e espadagão ao lado. «Estas informações nos foram dadas por um ineançavel capuchinho que de veio ultimamente « As nessas fronteiras assemelham-se bem aos referidos generaes. o- A de Cacuhy apenas tem uma praça; e ha pouco tempo ahi habitava um cabo de esquadra doente; as mais residiam em Marabitanas ¦ . A d. S. Gabriel também tem pouca guarniçâò, o seu commandante pôde Ber muito 6om oíficial mas não aerve para com- mandar um forte militar "tão importante para cujo lugar se requer um militar,euer- gico, bravo e intelligente cocho o.diotincto alferes Pinto Cardoso que deixou esse lu- gar coberto de bênçãos e felicitações. « A pouca vãsante que tem tido o.rio, enuncia-nos grande escassez de peixó ô borracha. « A farinh.* também será. pouca, porque os que trabalham preferem cortar piassava do que deáicar-_e á lavoura tonte principal da riqueza publica. « As febre3 continuam a affligir-*nos._e de s-ciedade com a falta de-alimentação saudável auy-men.am mais os nossoõ sof- frimentos. »- Em uma folha capital ene entramos « Parece que m-is brevemente do que pensávamos, vão tomar grande deaeuvol- vimento. nosi-fis communicações com os Estados-Unidos Vimos no Pwyuse de Xew-Orleans que o commercio desüa oraça faz tamhaov esforços para estabelecer uma linha de vapores direct*. entre esse porto e . do Rio de Janeiro, com varias escalas. «Eis-aqui a noticia e a descripoãa do /neeting celebrado a 27. ds Novembro ulti- m•', reunia) essa a qué concorreram vários homens de negócios. « Os r>rc___'"'_óre"- d<*ssa reunião foram os 3rs. A.K Miller & C. a Concordou-se em que os vapores da projectada linha deviam tocar nos porto3 ia Jamaica, La Guaira (porto de Caracas, Venezuela). Trinidad (Antilhas inglezas), Detnerara (Goyana ingler.a), Pará, Mara- nhão, Pernambuco, Bahia e Rio da Janeiro. « O capitão Miller assign.lou no m»ppa o itinarario da nova linha e ponderou a ne- cessidade de empregar-se vapores no tra- fego dessa parte da America. « A viagem deidaem navio de vela,disse alie, ex:ge mais de 40 dias, so passo qua um vapor pôde effactual-a em 18 ou 20. A de volta, em navio de vela, póie ser effec- .uada om 27 di«S « Tendo elle proposto, fin-ilm^nte, que o serviço da linha começasse oom um vapor capaz de transportar de 8 a 10,000 barricas farinha de trigo, dado o caso de que achissem cooperação e auxilio da parte dos exportítdores qua assegur .ssem um tão grande carregamento, foi elle autorisado pela junta a entend.r-se oom os commer- ciantes, e, dado o caso de que elles tomas <em a si o completar duss terças partes do carregamento. a companhia se obri*_*ari_, i estab _ecer o f.-ete na base de $ 1,25 por barrict e 10 "/. de capa, e 03 outros fretes acompanhariam a mesma oroporção, en * earreg-ido-se ella de completar a outra terça parte «"O capitão Miller ponderou mais, que a derrota da linha podia ser invertida em todas as estaçõaB, "contando com tempo e bonança, e declarou ser induzido a fazer essa asseveração pelos conhecimentos pra- ticos que possuía da navegação desses mares. « Varias companhias de vapores e de li- nhas férreas, que têm de ser as alimentado- ras do trafego da linha proposta, commu- nicaram á junta da companhia, que esta pedia contar com a sua cooperação. Entre outros offerecimentos fazem o de reduzir o oreço do transprrte para os produetos que tenham de Ber embareados para a America do Sul, ou què 8e destinam á_ povoações interiores por via de N***w-Orleans. « Antes de suspender-se a sessão foram votadas »s seguintes resoluções : a Ia Que o presidente nomeie uma com- misaão de tres pessoas que se encarregue das investigações convenientes, para inau- gurar-ae a communicação a vapor com os portos da America do Sul e que averigua ité que ponto se pôde contar oom a coope- ração dos commerciantes de New-Orleans e das outras praças i-nmediatamente inte- Ojjfestejo8 do 'carnaval correramjbas- tante animados. No rio Tapajós, districto de ltaituba, morreu afogudo, em a noite de 31 de Ja- neiro ultimi, o subdito portuguez Josó Joaquim de Souza Maia. Dispunha-se o infeliz a atravessar o rio para ir a seu sitio próximo da villa : em- barcára para íaao em u na pequena canoa levando em sua compauhia uma criança de 5 annos de idade. A corrente do rio f_z a canoa, afundar, e Maia morreu por não saber nadar. A criança salvou-sa nadando para terra. No dia 2 de Fevereiro appareceu o ca- daver do desgraçado, no qual fez corpo de delicto a autoridade policial do districto. Fallecêra no dia í*. o bacharel Agos tinho Thiago Alves Pinto. Os principaes ganeros de exportação, co- mo borracha, cacáo e caatanhds, entrados no mercado, de Balem no decurso do mez próximo passado, estão nas seguintes pro- porções com as entradas nos mezes de Fevereiro dos annos d*. 1875 e 1874 : Gene-osEm 1876 Em 1875 Em 1874 Borracha, kil. 558,228 842,330 501 310 Cacáo, kil 225.914 60.980 299 079 Castanhas, kil 155.933 299,079 41,7?7 As repartições publicas da provincia arrecadaram durante o maz da Feverei- ro de 18761875 Alfândega241:633$553 246:219g818 Recebedoria 97:048$904 127:6735858 Ver-o-peso 5:527$412 7:9_4g634 S. C. Misericórdia 567JJ8S0 500#540 l_ara.i_._ao. Datas até 12 do cor- rente. O carnaval esteve animadíssimo e a or- dem publica não foi alterada. Durante o maz de Fevereiro ultimo as repartições arrecadadoras renderam .* Alfândega 155:029g274 Thasouro provincial 71 ;641 $974 S?iaui_y.—As datas alcançam a 27. Por acto da presidência da provincia foi dispensado o ajudante de ordens do mes- mo, Sr. Major Antonio Gentil de Souza Mendes, sendo nomeado para substituil-o o Sr. Capitão Pedro Luiz Manoel de Je- sus, Falleceu na Amarração o negociante Josó Maria de Souza Borges, sócio da firma Souza & Borges, estabelecida em S. Luiz do Maranhão. Ceará.—Temos datas que chegam a 13 do corrente. "Em casa do Sr. Dr. Meton da Franca Alenear realizou-se no dia 5 a reunia > do partido liberal, convocada pelo Centro, para tratar da qualificação para as futuras eleições. Foi acclamado presidenta da reu- niao o Tenente-coronel Antônio Pereira d** Brito Paiva, o qual pronunciou um discurso expondo os fins da reunia:» e convidando os amigos para empenharem seus esforços no intuito de vencerem as eleiçõ.s. Orou também no mesmo sentido o major João Brigido. Em seguida ~tratou-so da no- meação d s Agentes da qualificação na fre guezia da capital Oraram ainda os Srs. JoSo Lopes e Dr. Pompau Filho, que desenvolver-im as idéas e p-*ogpa.n_n_t3 do partido liberal. Para a nova mesa regedora da Santa Casa de Misericórdia da capital, que tem de servir no futuro anno compromissal, foram eleitos: Vice provedor. O Sr. Visconde de Cau- hype. Procurador garal.— O Sr. Dr. Praxedes Theodu_-» da Silva. Mordomos.—Os Srs. tenenta coronel José Francisco da Silva AAbano, Drs. Joaquim Mendes da Cruz Guimarães, Augu_to Bar- bosa de Castro Silva, -Josó Joaquim Car- neiro, Josó Feijó de Mello, Antonio dos Santos Braga. Júnior, Antonio M.reira de Souza, João da Rocha Moreira e 'Manoei Pereira Valente. A nova directoria da via-farrea de Batu- rito, tendo se reunido no dia29 do passado, esciheu d3nt**e si. nafórma do3 estatutos: Pr*->si leate, senador ThDrhaz Pompeu de Souza Brazil. Vice-presidente. B. de Ibispaba. Thesoureiro, B do Aquiraz. Secretario. Dr. Eamerino Gomes Pa- rente. Foi convidado para fazer parte da direc- tori., emquanto durar o impedimento do Sr. Dr. Esmerino, o Sr tenente-coronel José Francisco da Silva Albano, imme- diato em votos aos directores eleitos. , Informaram ao Sóbralense, pessoas de verdde, que no districto da Barra do Ma- caco. na distancia de tres léguas cahiram 60raio->I Felizmente não houve nem um facto a lamentar; apenas o estrago das arvores onde cahiram as faíscas electricas. O Sr. tenente-coronel-Jorge Gomes Bra- zil-çff.raceu á companhia ceráense da via- férrea de Baturité, õ terreno de^sua pro- priedade, iiéeess-Tiò pára ás oíficinas qüe a mesma companhia tèm de estabelecer na estação de Maracanahú. O paquete inglez Ltsbohensè còndüzio para Europa o seguinte carregamento : 3,240 saócas de algodão, 2.200 de"as_úcar, 44 fardos de borracha, 4 de cabellos, 9 de ressadasi*Bcarrapicho, 4 de sola, 4 caixas de penhas a 2a Que respeitosamente se solicite dos . ".... i^<-.s_-:__._ l;______ _'__.____--_,. 00? 0?ÍS_í!»fe. w. em matéria decoloniw- arte, que não ha capital pa Europa, onde as seguintesüoticiái. do fci_ Üadeira : ¦""æ'-_-¦ ¦' , .. I <•:__ - .. . .- -fififi:*•_-;¦-A* V , . - .¦--'* nossos senadores e representantes na legia- latura, que representem ao congresso po dindo uma subvenção postal em auxilio do estabelecimento de" uma linhi da vapores mensal entre i.ew-Õrleans e Rio de Ja- aeiro ; « 3a Que 8<j*envia lima cópia destas reso- luçõ.as aos nossoa representantes ria legis- latura e ás priacipaes cjiipáahias de es- trad is de f«rro. em relação comi a cidade de Ne\v Orle___s, « Em virtude da primeira d. stas.reBÒlii- ções o presidente designou pára membros da commissãò os Sra. Miller, A. J. Gorrija e F.' J. Odenahi. » O Dr. Joaé Henrique Cordeiro de Castro Júnior, promotor publico da comarca da capital, recorreu para o Tribunal da Rela- cão do despacho de não pronuncia-profe- lido pelo Dr, juiz de direitp-da 1* vara da cornarei, no processo instaurado contra ós tribunos pelas desordens .da noite de 23 de' Novembro,. - - ;; Prestou juramento e tomou assento ho Tribunal da Relação o Dr. Vicente de Paula Passo», üitiínâm.-ttè nomeado desèmbar- :g»dor, -- ?iiyk$é$i fir-^fi ¦'-. ¦£¦¦¦¦ de ema. 250 couros salgados e porção" de ossos ; pesando tui . 366,610 kilos. O patacho allemão Kosmopolita conduzio para Hamburgo o seguinte s 474 saccaa de algodão, 1,400 de cafó, 6,150 couros salgados e 3 fardos<de raiz de carrapicho, pesando 203,177 kilos. Falleceram : na capital, o empregado da alfândega José Albino Moreira da Rocha, è nã, Pacatuba,' o tenente-coronel Ignacio de A. G-delhá.¦ Durante o rnez Ultimo renderam : RECEITA Passageiros....' Bagagem...". Inimses... Mercadorias Transporte, por conta do go- ve<mo Armazenagem Pelegrapho electrico Trens especiaes 19:518#250 2:349jJ060 842S280 49:49õj?200 _00ífl20 78#780 244J320 142#000 73:07I)SÍÒlÒ .8:1215748 10:039^921 2:220jJ726 7:5070924 1:6140560' •8810347 1.-655^400. Aliandega .'........... Secção da arrecadação. Via-ferrea de. Baturité. Correio..... .... _•'_... 62:7370785 15:8320895. 5:1990860 1:3270130 Rio £_r*______le do Norte.—As datas alcançam a 14 do corrente: Em diversas locali -áâeá da provincia haviam cabido abundantes chuvas què ani- mam os lavradores, como "prenuncio de um bom inverno e proveitosa colheita.** < ¦'.¦'-: DESPIZA Conservação'.... Tracção..".\'.\\ Reparos de carros, etc Trafrgo administração Telegrapho electrico 1. nin natos........ x: oaOÍ?-4UU . >iff rença de cambio 1:0150874 33:570500 Tendo sido aposentado no lugar de con* tador da Câmara Municipal do Recife o Sr. Hypolito Cassiano de Albuquerque Maranhão, essa corporação, nomeou para «quelle lugar o amanuense Sr. JoSo.Xavier da Fonseca Cápibaribe, pára o deste o con» tiuuo Sr. Joaquim de Gouvôa Cordai.ro'. e e n substituição a este o Sr. Joaquim Mi- 1 -d; Mariz. - Tendo o Sr. José Lopes Alhèirò, arre- matado por 5100 duas das saccas de cafá Bonito, que foram ultimamente áleilão na fest* agrícola, acaba de offerecer uma dellas á Santa Casa de Misericórdia e outr». "'M- a j Hospital Portuguez. Entrara em discussão na A^e_nb!Ça Provincial um projecto de 1872, autoriBan- do o governo a contractar çóm o Coronel J mquim Cavalcanti Albuquerque, a c instrucção de uma estrada d'.'ferro qu. partindo da cidade do Recife e passaijdo por Olinda, lguárassú e' TimbaúW,' víter-- minar no S»lgadinho, limite dessa proíin« cia com a da Parahyba. A Provincia noticia ser inexacta a Aoti- ciado fallecimento do paire Dr. Ibiapipttw E'verdade que estivera gravemente enfer*». " mo, mas se acha em convalescença,,,. Foram recolhidos á cadeâ de Águas Bellas Miguel Alves da Silva,Ci*uninoso do morte no termo de Buique, e á doJLimoeiro Francisco Pereira Maciel, por antonomaijia Olti coro, também criminoso de morte, po« rém no termo da Escada. ..-..-•¦--¦ \ ••*>.'.- ¦ Falleceram: na capital,o tenpnte-aoraiel commandante do 23* batalhão,d* guarda nacional Josó Gomea da Silva,, eçç,lfum dos mais abastados agricultores do -^UBdcipio de Santo Antão e pertencia ao pattido lio beral; e em viagem entre os portos da Amarração e Acaracú o Drv Antopio. Pau-•¦'* lino Cavalcanti de Albuquerque, ex-chefe de policia doTjauhy e juiz dèi direito no- "V6?^^ J?.ara a comarca da Maioridade, na província dp Rio Grande do Norte. Diz o Correio áa Tarde'; de 15, que no lu* gar denominado Partido do Oaço'^Várzea)-. -£jí i —' ** ¦ q_ portuguez Feliciano de tal «ave. Paraüybu.-Atê 16 chegam as datas | mente ferido com cercada dez facadas por. dasaa çròviacii:^ Imm W aa «^''Ht^wido'»^3 ¦ ;:-¦* fifi m -rfim i_9 No dia 27 do passado procedeu-safá eleU ção para deputados provinciaes, e segundj. a apuração feita foram eleitos . Pelo 1' districto. os Sra.' padre Leonardo Antunes Meira Henriques. padre Antonia Baptista Espinola, padre Frederico de Al» meida e Albuquerque Mello., padre Lui» Cavalcanti de Albuquerque Burity, capi-. tão Marcolino Xavier Tavares da Silva, iJr. Francisco Antonio Carneiro da Cunha', co- nego José Antunes Brandão, Dr. Custodio Domingues dos Santos, tenente-coronel Antonio Josó da Cruz Marques, major Francisco Elpiniode Hollanda Chacon, ca* pitão João Rodolpho Gomes, capitão Joa. quim Igoacio de Lima e Moura, capitão Erminio Melquiano da Silva Ramos, capi- tão Antonio Floro Camello Pessoa, padi* Theodolino Antonio da Silva Ramos, Fran- cuco José do Rosário, José Silvino de An- drade Moura e Dr. Francisco Alves de No, brega.Pelo 2», os Srs. Dezembargador Manoel Ter uhanoThomaz Henriques, capitão Ma- noal Melquiadea Pereira Tejo, JjgJ Jo8(- Ambrozio da Costa Ramos, capitão Manoel Carlos da Almeida e Albuquerque, Baldoi- uo JOsé Meira, Dr. Francisco de Assis P ¦ Rocha, Dr. João Thomaz Arnaud, padre Ahpio Cordeiro da Cunha, Dr. Joaquim Gomes Diniz, capitão Pedro Américo de Almeida, Dr. João Gualbarto Gomes de Sá, e Dr. Francisco de Paula e Silva Primo. A alfândega rendeu, durante o mer pas- sado, 36.3820358. _?ernaml_ueo.-As datas alcançam"a 18 do corrente. No dia 19 devia reunir-se o Club Popular om asaambióa geral, afim de deliberar qual a atíitude que deve tomar nas próximas eleições.^ Dia a ÜMião que por provisão de 8 do corrente foi reconduzido no vigariato da freguezia de Jezus Maria José, da Papaca-. ça, o padre Floriano de Queiroz Coutinho. AcommissSo encarregada de agenciar donativos para manter nas escolas com roupa e livros os meninos desvalidos da freguezia de Nossa Senhora da Graça, prea- tou, no dia 6 do corrente, contes de. seus trabalhos ao respectivo conselho director da Propagadora da Instrucção Publica da mesma freguezia. Demonstrou que de Junho do anno cas- «do ató aquella data, havia arrecadado 4530180 e soecorrido a 23 meninos,"com oa luaes fize-a a despeza de 2650220. A referida c .mmisaão continua em seua trabalhos, sahindo todos oa domingos a im- dorar para esse flm, á caridade publica, e cem encontrado o melhor desejo da parte -aquelles a quem se dirige. Desde a data da prestação de suas contas tem arrecadado mai* 93$ e soecorrido a 8 nenino8.>¦<-'.. Entrou no dia 16, arribada com agua iberta. a barca americana Merlin, capitão ^.. -. Thomaz. Estava com 270 dias de inar, tendo sa- hido pescando da New-Zeeland com° des- tino a New-B.**dford. Sob o titulo-O .*. <z.fe-pubIicou-ae um mvo periódico illustrado eiatyrico. O movimento da receita e despeza da •istrada de ferro do R- cife ao Rio S. Fran- risco durante o mez da Fevereiro próximo ando foi o seguinte:* I 1 1 I vi - . ; ¦-C. fifi fi fi: . fi.fi v. .•.'...;-- fifi fifi-fifi- -fifi" fi,:r^'fi-fifirfifi^fi.rfifi-.fi- ..:.;. .(. í ___.___i íafifiH-l__" ".'• ' '' -'r- .'V'j4*. .1 : :./: -*. i___->í*_cl____í___ _.,_*• _:'• _•...;_ _ _ < -*-fj ¦. ¦ ¦¦_;¦ ¦;.¦> r.-.".v; ;*-;. _;<¦;. v.vj-lv; ' Cu.-'*.".'"- ,-"• fi^^mlÊÊlSÊa

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Page 1: Pob anno 24S0Õ0 Pob sbis mezes 121000 Pob xbbs mezesC$000memoria.bn.br/pdf/369381/per369381_1876_00085.pdf · •mf^pw^^-F^T^jp» _*É«gi_5fS Sabbado 25 de Marco de 13*7 B Jftio

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Sabbado 25 de Marco de 13*7 B Jftio <ie «Janeiro Anno 8\ —_SÍ-i @5

CONDIÇÕES DA ASSINATURA«ÔtlTtf B KICTEEROY

For Ã.S5K0....•••••-. __._.... ^OSOOO

Toe sbis mb_.es.:.í. 108000

por tbh3 mekes. .! 58000

1 i?'a.blic«-.-ae todos oa dias.

Orgrao dos

„|,| , „ |— ¦_____^i^^MM»«_!_________!_^__»'«»j«'^«fjg'«

^i-Sj^gs^^^g^ tssíIkÍsS^ ^^B_ffs^ ^^^B___B___P^^ ^^BSP^ ^^^^¦HS-.P^^ ^^_l|^5'' ^^^H____s_^_ü^^^^ ^^^^-cS3_-S5^^

¦-¦ar CONDIÇÕES DA ASSIGNATURA

PBOVINCIÀ*

Pob anno 24S0Õ0Pob sbis mezes... 121000Pob xbbs mezes C$000

Oi origiaaes não pnblicadoi não utU r-ulitaidoi.'SI.

interesses do Commercio, da I_iaVoia_rai e da Industria,

0 GLOBO é propriedade de «ma associação anonyma. COMPLETA NEUTRALIDADE NA LUTA D0$PARTIDOS POLÍTICOS. Officinas o Redacção — Roa dos Ourives n. 51.

TELEGRÁMMASAGENCIA -HAVAS-REÜTER

: __õn_!res7 «»(de Março

Mercado de café. hoje, c.ilmo sem alteração naspreç is.

Cafó do Rio, good channel fioating, 76 sh. por112 libras. .

Dito dn Santos, good channel fioating. 79 ,sn_por 112 libras.

:. °[0 consolidados inglezés, 0. 3|8."* f> *>i„ empréstimo brazileiro de 1875, 91.d °\0 empréstimo arejentiuo de 1871,55.(i °|o emprostimo uruguayo de 1871, 22 1 [2.

Hamburgo, «3 de MarçoCambio sobre Londres, 20 m. 3. pf. por £..

Antuérpia,.S3 de MarçoCambio sobre Londres, frs. 25.20 eenls. por £.No mercado de cale as traniacções foram hoje

i cju lares.

Pariz, 2» de MarçoCambio sobre Londres, fis. 25,23 1*2 cents.

P5 "fo títulos rente française 105 1*1.

ff avre, 2» de Março

O mercado de eafó esteve hoje calmo, sem alleração nos preços.

BSarsefille, 23 de iWarço

Café do Rio, ttrst ordinary, 102 frs. por 50 ki-lo.nrammas.

FVe-wYork, 23 de B?a_ çoMercado de café, activo e preços firmes..-Café do Rio. fair cargoes, 10 3/ 1 a 17 cents. por

11 íiii» do Rio. good cargoes, 17 1/4 a 171/2 cents.

P°Café de Santos, good cargoes, 17 3[1 a 18 cents.por libra.

Preço do ouro. 114 ll4.Cambio sobra Londres, 4.87.Ree lieram-se hoje em todos o-* portos dos Lsta-

dos-Unidos. 1.ÜÜ0 fardos de a'godão de todas asnroi.edeneias.

ffjsboa, 24 de Março

Kntrou hontem rle Bordeaúx e seguio hojepara s portos da America do Snl o vap „¦ íran-

¦, «Gironde9. da Compantai*. des MessagenesMarítimos.

Londres, 23 de -HXarço

»„ Revista hebdomadária» do Banco de In-"Inteira demonstra uma proporção de 4l> 11entre a reserva metallica a as notas em cucu-

3**ern_*._al>iãeo, 2-1 -se EsSarço

Cambio sobre Londres, bancário, *_5_d.

nin.. sobre Londres, particular. 25 1*4 cCambio sobre Pari/., bancário, :_*>() rs

a

ííalíia,24 de Março

Cambio sobre Londres, bancário 25 1|8 d.Cambio sobro Londres, particular 2o l[ld.Cambio sobro Pari/., bancário, 3-0 rs.

Santos, 24 deUIarço

Mareado de Café, calmoP.eç.» do café superior, 58600 rs. nominaes por

Tostem do interior, S.9V) saccas.1,0.0 saccas de café eseo-Rntraram

Venderamrolhido.

hoje,

Rio, 2-1 de Março.

Cotaçòes offiei&es

BA JUNTA. DOS CORI-ETORES

Metaes.-Soberanos a 9JJ520 cada um

liontem. eFretes.-Lisboa a ordens 35/ e 5 /.; fcs-

tados-Unidos, norte. 22/6 20/ e 5 7.*

Pelo presidente, Pedro Augusto V. Júnior.

O secretario, Alfredo de Barres

Por ser dia de sabida de paquete o mel-

cado de cambio esteve paralyaado.

As taxas anteriores conservaram-se fir-

snea a ina'.ter*d*<8.O mercado da fundos continuou firme.

Os possuidores de apólices geraes de 6 •/.

continuam a pedir 1:0500 a dinheiro.

Em metaes e acções nada constou.

Fretou-se um navio para New-York, café

a tT/G e 5*/. de capa.

Aa venda? de café foram insignificantes.

Desde o dia 25 do passado até 23 do cor-

tente (inclusive) venderam-ae 247,0.9 sac-

cas, sendo paraCan*l e Norte..Mediiarranco ..CftboEt-tados-UnidosX)iv>*rsos portes

Cotamos :

mieas, em "vez de arriscar-se á demons"

tração pratica dessas mesmas tbeoria3 e

ao exame dos f ..ctos oceurrentes .E no entanto a questão é ao mesmo

tempo tbeorica e pratica. Por um ladoAlia-se a principios scienti _cos inexoráveisnas suas deducções e por outro prende-seár3alid°de das cousas, realidade tyranica

que.não deixa e3p..ço ao3 devaneios da

rethorica.

A fl actuaçâo do cambio é iuquostiona-velmante um facto normal nos paizes quese aebam nas condições do nosso.

E desse facto resultam conseqüênciasdesastrosa;, para a fortuna particular e

publica porque a instabilidade do valor damoeda ó e ha de ser sempre uma causa per-manente de deploráveis oerturbaçQes.

A misaão dos governos deve ser, com referencia a este pbenomeno econômico, a d'*

empregar todos os esforços para não favn-

recer os movimentos artificiaes de que re-

sultem ess«s perturbações a que alludimos.

A especulação tem, ó c^rto, uma gran 'e

influencia nesse negocio, mas a especula-

ção deixará de exercer essa influencia desde

que não encontre alimento, isto é, desde

que não tenha margem para op8rar.

Essa margem off.rece-lh'a, porém, o pro-prio governo e ]h'a offarecerá sempre em-

quanto persistir no systema de contrahir

empréstimos snecessivos no exterior, opa-

ração que colloca 03 produtos do paiz n**

dura condição de serem duolamente gra-vados não somente por uma r.ducçao no

sau valor como ainda pela antecipação do

imposto que todo empréstimo reg.reseata.

A producção a permut _ com o est.rí.r._

çreiro s»o os elementos naturaes que regu-

Iam o cambio ou que, pelo menos, devemregnlül-o.

A esses elementos deve o poder publicodeixar tanto quanto seja possivel a mais

Diana liberdade d« acção porque elles, porsua própria natureza, *.saim como as agua..

tandem n buscar o seu nivel e a conservar-se em regular equilíbrio.

Desde qu», porém, uma força estranha

intervém, quer concorra ella para a alta,

quer para a b«ixa do cambio, es**a inter-

venção é sempre nociva e crea a agitação

artificial de que resultam as violentas oscil-

1-ções. seraoTT- prejudici^es ao commercio.

E' impossível hoje. e.nesse ponto, têm

razão os illustrados collegas qne nos com-

bnt^m, evitar que o governo exerça peno-dicnment" essa intervenção.

mamos: Que o governo procure, com preyjdencía e prud^neia. tornar essainterven

Salubridads publica

O característico dos poderes publicos noBrazil, é a inércia. Em geral limitam-se osministros a assignarem o expediente, e sótomam alguma medida enérgica e radical,

que melhore os serviços ea administração,

quando as reclamações populares e da im-

prensa tomam certi caracter de insisten-cia; mas nesta ínterim, passam-se Berna-nas, mezes e annos, dispendem-se inútil-mente centenas da contos em trabalhos

provisórios, e tudo iato prejudica mais o

paiz do que geralmente se suppõe.Nas questões, porém, que tocam á saiu-

bridade, o procedimento dos poderes pu-blicos, produz resultados fatses.

As queixas contra o máu serviço da lim-

peza da cidade são antigas, e já se fizeramouvir com alguma vehemencia em 1850,

quando pela primeira vez a febre amarellaflagellou a população da capital. Todos osannos se ouviram reclamações e nó faz-aealguma cousa de regular no ministério dofinado Sérgio Teixeira de Macedo, que bemcomprehendeu nada s?. poler esperar daCâmara Municipal.

Todos os annos desde 1856, lavram commais alguma intensidade n* capital certasmoléstias. Apenas principia o calor a im-prensa de todos os matizes chama a atten-

ção dos poder as públicos, e a primeiracousa que pede é a limpeza da cidade ; daCâmara não se espera cousa alguma, só dogoverno se aguarda •*_. medidas.

A Junta de Hygiene, com o seu illustree dedicudo Presidente, não se descuida, dáconsclh isápopulaç .o, reclama medidas doGoverno e da Câmara Municipal, e faz tudoquan_o está em sua alçada, que é chamarJa attenção do povo e dos competentes po-deres para o que se deve fazer.

O governo só oceupa-se destas questões,depois de resolver no meio da annullar ainfluencia de algum homem politrcc emsertas províncias e de crear influencias emoutras ou de reformar inutilmente repar-tições sem attender ás necessidades do ser-viço e só com o fim de melhor empregar osdeputados, que era todas as oceasiõesipplaudiram o ministro e com elle votaramcegamente.

Só em ultimo lugar se trata da saúdepublica.

A questão de lixo é por sua natureza re-pugnante, não deve oecupar a esclarecida-ttenç_ío dos nobrea ministros, senão quãn-io maia nada tiverem SS. Exs. a tratar.

A conserva ção da cidade em um certoestudo de aceio não é difficil; basta quehaja uma c&mara municipal que faça cum-

ção não provém certamente da pouca libe- a mortalidade seja maior qua em Madrid

116.31512.E.5"?

3 ÜG0106.966

8.1S1

Por Ul.Por arrr,laNominal

Ü3100 a 9S400 619 a 6408^700 a 88*00 592 a 5998$400 a 8g500 £1

a 57«nitqQO a 8§. 00 537 a 551lUfíO a 7-600 503 a 517

$800 a 78200 463 a 490

O termo médio das entradas> diárias des-

de a sahida do Donati ^J/-f

*ac^

A existência esta caicuiau**.

aaccas.

iPauta seaiaGal de Vt a _c deAbril

]_nvndoFino superior1» boa1** ordinária..llegular2a boi2» ordinária..

prir a3 suas posturas; mas para isso é mis-Mas o qua é possivel é o que nós recla- téf e8eoltier pam seus agente_., indivíduos

que. com uniforme da Illma. Câmara, nâoI sejam vistos a cada passo nas tavernas e

ção menos sensível, para não opprimir o ^Qa3 casas da quitflnda>

merca-lo financeiro justamente nos intar-

vallos previsto'1' quando o enlanguecimento

do cniumercio. po** effeito da diminuição

dns depósitos dos nossos produetos. tnrna

as operaçrí^s do praça a prsça mais difficeis

e onerosas.

O illu^rado redaetor da Nação mais avi-

.ado do que o illustrado redactor do Diário

do Rio não incorreu, como este, no lapso

de as.egurar-nos que, tanto a intervenção

do troverno era alheia á agiotagem do cam-

bio, que durando ainda a reserva do em-

prestimo ultimamente contri-hido, o gc-

verno tomara saques sem qu<* disso resul-

tassa a baixa do cambio, pois que nesse

período a tixa se conservou favorável.

E' claro que semelhante phenómeno se

não podia dar.E só por e-*_.ano pôde o no=8o

niusi-rfido collega do Diário apoiar-se em

semelhante argumento.Nesse periodo, porém, de folga para o

mercado financeiro, periodo pouco anterior

ã diminuição dn importa- cia dos nossos de

positos, é que o governo bem houvera pro-

cedido nrevenindo-se. em tempo, porque

elle-mio estava no caso de saber si o pro-dueto do empréstimo já estaria consumido

cara e?se tempoO conhecimento desse fV-cto. o da exhau-

rição do empréstimo, bastava por si só

para determinar a o*-cill*ção que sobre-

veio, e tanto maior era para nós a obrigi-

ção do governo de não actuar tão forte-

mente e tão pr--mntamente no mercado

financeiro, quanto sabemos que o thesouro

continua a ser o arrecadador" de todo o

capital disponível em praça, o que aug-

menta as difficuldades do commercio.

Aguardentede canna...Cachaça...-Assucar

branco...Dito m a s-

cavoFumo em fo-

lha, bom. Igb5bDito em ro-

io, bom.. lglOODito de dito

ordinário.Dito picado£ e b o ou

graxaCafé bom..Dito e?co-lha

Arroz semcasca

Carne seccaFeijãoAlgodão em

caroço....Dito ein ra-Lma

290225

277

220

6001)}500

490554

o litro»

subiu

kilo subio

» subio

»»

250 » »

140300100

300

400

baixou»

40 rs.38 rs.

7 rs.

27 rs.

140 rs.

250 rs.

100 rs.lgOOO rs.

150 rs.10 rs.

20 rs.

20 ra.200 rs.100 rs.

40 rs.

40 rs.

Si ao

As finanças do Império e o nossocredito em t_.indres

YI

encetar a discussão deste assumpto

l09 achássemos dominados por uma

.„ .i.Ç_o prof^a . »-*««-P£*-~mP das nossas circumstancias financeiras,

e pela habilidade com que o nosso illustrado

collega da Nação se propoz combater as

nossas observaçSas.A superioridade do talento com que o

nosso illustre contendor trata 03 assump-

tos de que se encarrega, tam .para nós a

defvantasrem de nos tornar vacillantes no

noB-r-o próprio raciocínio, fe&cinados como

até certo ponto ficamos pela maravilhosa

destreza com que o nosso collega flanqueia

V as difficuldades do debate, para. collocar-se

pa elevfcda abstraecão das theorias econo-

A questão, bom o sabemos, é grave e

complexa e nem nós pretendemos resol-

vel-a a golpes de penna.Mas desde que tivemos a fortuna de at-

trahir ao debate cavalheiros tão illustra-

dos e competentes e desde que elles até

certo ponto respeitam oa principios geraes

que regem estes assumptos econômicos, a

nossa iniciativa não será infecunda e o

paiz lucrará com isso.

Nesta ordem de interesses ha uma con-

catenação tão estreita entre os particulares

e o Estado que só, por absurdo econômico,

podem esses interesses achar-se em anta-

gonismo.E desde que eate se revela tanto basta

para demonstrar que ha de permeio um

elemento arti fiei-ü.

Esse elemento é quasi sempre represen-

tado pelo governo.

O nosso systema econômico e financeiro

é tão singular que é essa infelizmente a si-

tuação normal dos nosso3 negócios.

E* quando aconselhamos o regimen se

vero da economia e o da reducção das des-

pezas ó porque esse é o único caminho quenos pôde conduzir ao equilíbrio e á justa

ponderaucia dos recíprocos interesses dos

particulares e do Estado.A nossa natural inclinação leva-nos a to-

dos ao regimen da diseipaçâo e mal gastamos ordinariamente o nosso dinheiro

assim como o nosso tempo.

Do governo deva partir o exemplo mos-

trando-se zeloso cios dinheiros publicos,

acostumando se a considerar o thesouro

publi-ío, deposito sagrado aonde se reco-

lhem os impostos e cujo emprego deve ser

reproduetivo em beneficies para a commu-

pldade se ciai.

A primeira limpada porém, é que é difficillima, com itto é necessário gasfcsr-aealguna contos de réis, e essa somma crês-cera á medida que aquelle serviço se fôradiando.

Feita uma primeira limpeza, desobstrui-das completamente as vallas e sargetas,removido para quaiquer ilha deserta o lixorecolhido, destruída a veget&ção crescidade certas ruas e praças, restabelecido ocalçamento estragado em varias partes,pelas companhias de carris, gaz e esgotos,aão é difficil, nem dispendioso conservaras. condições hygienicas, tão precisa^ ásalubridade da cidade.

A hesitação porém em fazer-se isto, custemuito embora grandes somaias, é umafait*. imperdoável, é maia do que, isso, é umcrime de leso-patriotismò.

Na Europa, o Brazil é o Rio de Janeiro,não se inquire alli si mesmo a 3 ou 4horas de viagem dessa cidade ha clima tãosaudável como melhor senão encontra emoutra parte do mundo, não se quer sabersi oa c.donos vão estabelecer-se nas cam-pinas do Paraná e nos deliciosos valles de3. ;aulo, onde jamais chagou a febre ama-r.'lla : e de quo lia epidemias no Rio de Ja*neiro, capital do 'Império, a mais cora-merciante e rica cidade da America do Sul,onde ha todos os meios posai veis da deballaro mal e não se faz, conclua-se que todo oBrazil é um paiz insalubre, de onde devefugira im migração eurocéa.

Não é com escriptos officiaes que se des.mente aquillo, factos e só factos podem sercapazes de arrancar tal crença e idéa dapopulação européa em geral.

Queira o governo um bello dia modificartudo aquillo e o fará.

Mande limpar convenientemente a cida-de. embora gaste com isso grande somma,estabeleça conservação do estado do aceioda um modo perfeito, aterre ou dessequeos pântanos que aqui são abundantes, nãoconsinta mais na edificação de coriiços semum plano adoptado, obrigue-se os done.sde semelhantes estabelecimentos a tel-osem estado de aceio conveniente, não seconsinta vivam nelles mais gente que com

portam as suas condiçõas, haja flsealisaçãonas canas que fornecem comidas á_ classes

pobres e se verá que mesmo no forte verão,serão raros os casoa de febre amarella e demoléstias semelhantes.

Resolva-se o governo por uma vez a at-tender convenientemente ás reclamaçõesdo povo e aos interesses do paiz, não adop-tando palliaüvos ou meias medidas, mas

providencias promptaa, radicaes e ener-gicas.

A demora, por mai3 insignificante queseja, pôde sar causa de resultados funestos,e a protelação nas questões de salubridade

publica é um crime.A energia é qualidade indispensável para

o governo, sem ella cousa alguma é pos-sivel.

ralidade dos favores com que temos procurado attrahir emigrantes, nem é da des-lealdade da nossos governos que estes te-riam de queixar-se. »

Concordo, com poucas restricções.Embora entenda que para tornar o paiz

um verdadeiro, foco -de attração para im-migrantes é preciso melhorar-lhe as con-dições em muitos sentidos, não hesito emreconhecer que as condições actuaes sendodevidamente aproveitadas, não deixam deapresentar muitas vantagens e offerecerum certo gráo de bem-estar ao immigrantetrabalhador e moriçerado.

Quanto á liberalidade com que o Estado

procura attrahir immigrantes, creio quenão ha quem o desconheça, sobretudoentre os que tôm da contribuir com oproducto dos impo _os para enche? os co-fres publicos.

Como é, pois, que apezar das boas condi-ções naturaes do paiz e apezar também dosfavores prodigalisados pelo Estado, a colo-nisação entre nós não medra e as «injustas

prevenções de alguns governos europeus»tornam-se cada vez mais pronunciadas?

A resposta s»ltaao3 olhos,Benão vejamos;Para desvanecer injustas prevenções a

nosso respeito só precisamos tornar co-nhecidas as verdadeiras condições do.paizMus e_sas prevenções, em vez de desappa-reeerem, augu_ent_.m cada Vez maia. Nocurto período de tres annos cinco governoseuropeus (Inglaterra, Allemanha, Áustria,França e Itália) têm julgado da seu dever

prevenir os seus subditos contra a emigra-cão para o Brazil; o que é facto isolado nahistoria da emigração. No mosmo periodotres desseB governos têm exigido e conse-guido a repr.triação da grande numero deseus subditos qu3 se achavam descontentesuo paiz, e cunsta que outro aão tardará ímandar aqu. dou. vasos de guerra pr.raconduzir á terra natal aquelles dos seu&•mbditos que quizerem voltar.

L.go (a conclusão é irresistível) o nosso

governo, apezar doa bons desejos que pro-clama de promover a imuiigração para oBrazil, descuida do meio mais comesinho-de conseguir o seu fim, isto ó, de tornar opaiz conhecido. Em vez de fazer reunir eespalhar entre os povos emigratorios in-formações completas e verídicas a respeitodo Brazil, expondo não só as suas vanta-

gens como também saus senões ; limita-seo goferno a proporcionar algumas noticiasvagas e menos exacfcas que têm o du^loinconveniente de attrahir, em primeirolugar, immigrantes impróprios para o paiz, {e depois de tornai-os descontentes quandoá sua chegada ficarem desenganados.

Passemo. ao segundo ponto.O Brazil é generoso como nenhum outro

paiz na concassüo de fayores aos iinmi-

grantes. Gasta com o transporte e sustentodestes groãsas sommas, que no actual es-tado de nossas finanças, faaem muita faltaaoa cofres public s,

Mae, apezar dessa generosidade, a nossa'colonisação não pr.spera. Dos colonos in-trodusidos pelo governo no paiz, uns ve-

getam em colônias cuj a producção não com-

pensa as despesas com ellas feitas. Entre-

gues á rotina a sobrecarregados da dividas,

que futuro podem esperar?Outros Vrgam ociosos pelas ruas de nos-

sas cidades, augmentando o numero demendigos, malfeitores e vagabundos detoda a espécie.

àiuitos já suecumbiram ao pezo de fadi-

gas, privaçOes e moleati.s.Outro_i, nnalmenta, abandonaram o paiz

(ás vezes repatriados á custa dos cofres

publicos, da caridade publica ou dos go-vernos de suas nacionalidades) e foram,depoi. da causarem aqui avultadas despe-zas, espalhar em todas as partes aa maisdesfavoráveis noticias a respeito das condi"

ções do Império.Apreciando o paiz á vista dos resultados

que presenciam (e quem lhes poda incre-

par isso? ) os governos e-trangeiros tratamdc impedir a sahida de outros subditosseus com o mesmo destino.

Si é certo, pois, que o Brazil (como affir-mamos a Nação e eu) é muito generosonos favores concedidos a immigrantes, alógica nos obriga a confe_sar que na dis-iribuição desses favores ha completa faltade crit rio.

A verdade é que tanto na propagandacomo na concessão de favores a immigran-tes existe o mesmo vicio que prejudica, quemata o serviço da colonisação em todos osseus ramos. Ha falta absoluta de methodo;não ha systema; não ha previsão ; não ha

plano da acçào; não ha organisaçâo doserviço; tudo se acha entregue ao acaso eao capricho do momento.

Será por esta fôrma que conseguiremosdebellar os poderosos obstáculos que se

oppõem á colonização do paiz, e desviar

para aa i.ossas plagas parte das grandescorrentes de immigr_*ção que actualruenteaífiuem para outras terr<?s mais felizes?

com relação ao numero de seus habitantes.O termo médio da mortalidade é de 43 pormil habitantes, quando nas demais* capi-taes da Europa varia de 21 a 37.

Em que consista isto ? E' a pergunta quetodos fazem e que ninguém acarta a res-ponder de um modo concludente, nemmesmo os que sè dedicam com mais cui-dado ou intelligencia á sciencia de curar.

O que é singular, o qua é apenas crivei,é que quando Madrid caracia das condiçõeshygienico-sanitarias quehoja tem. quandoera uma espécie de esterjuilinio como eua conheci nos primeiros annos do reinadode D. Izabel II, em que um corregedor,cuj ¦> nome não se pódè esquecer, o Mar-quez viuvo de Pontijos, secundado e illus-trado pelo insigne escriptor D. Ramon deMesoreno Romanos ( que ainda vive amadoe respeitado por to ios ) se iniciaram asgrandes melhoras que tornaram Madriduma formosa e grande capital, entretaatoque ainda em tempos anteriores e de maiorabandono hygienico e urbano a mortalida-de em Madrid era muito menor do que ac-tualmente.

O augmento que teve desde que a me-tade do outomno converfceu-sé no terrivelinverno, que aqui, como no resto da Euro-pa, experimentamos, tem faito a populaçãopensar seriamente neste triste assumpto .Constantemente, desde que começaram osfrios, os fallecimentos subiram a 100 dia-riamenta, as passo que os nascimentosapenas chegam á metade.

Abundam os cálculos sobre as ca isas dain3alubridade de M_drid, cada vez maior,a não sa pôde atinar com essa causa, aindaque as conseqüências am grande numeroaão podem constituir um todo, cuja reu-uião resolv-i o problema. Em minha opi-nião influem muito para a insalubridadede Madrid o sydtema de vida aqui adopta-do por todas as classes sociaes de algumtempo a esta parte, e. os alimentos. A vidade Madrid, que outr'ora era reconceitradae em familia, hoje é quasi constantementepublica e dissipada.

Bem que estejamos nesta fria e des---gradavel estação, as ruas e os èstabele-¦umentos publicos estão cheios de povo atépela madrugada. A vida de theatro, d*café e de taberna Bubstituio a de famdia.Ató a população opararia e p-bre passagrande parte da noite nos theatros e thea-trinhos, e no cafó ou na taberna. Poçtanto,_omo Mairid é o centro, o oásis de umgrande deserto que quasi nada produz, to-dos os aumentos vêm de muito longe equasi sem terem em geral, as condiçõessaudáveis que era para desejar. Os legumesvêm de Valencia, as fruetag de Aragão, deRioja e das epítas do Mediterrâneo, os

peixes das costas cantabr:co-asturianas eas aves e çarnea da Extremadura e Cas-tella a Velha. Assentando 03 hygianistasmais sisudos de que a salubridade da ca-pitai de Hespanh. ganharia muito si searborisas.em as grandes extensões de ter-reno que circundam a população e que fi-caram completamente despovoados, jui-gam remediar em grande* parte o mal, le-vando a effeito essas plantações de arvo-res, e consta-me que o patrimônio real estádecidido a tomar a iniciativa, cobrindo deirvQres oy terrenos que lhe pertencem.

Detive me muito neste assumpto que pa-rece exclusivamente de interesso local,porém fico tranquillo pensando que estss

questões interessam a todos os povos,-* e se-gundo vejo em seu illustrado periódico,Buenos Ayres não é a capital que menos sepreoecupa e deve preoç .upar em melhoraras suas condicções sanitárias. Penso com

pezar em Buenos-Ayres.impressionado ain-da com a leitura dos últimos números daNa ção.

« Teve lugar a 2 de Fevereiro, a bea(i cap_lla que mandaram adificar os 3r

bençãoda cap_lla q_ie mandaram adificar os Srs.José Francisco Monteiro & C, no lugarem que têm seu estabalecimeat. commerciai, lugar cuja denominaçã. de Bfiamxytáque tinha, foi pelo Sri. José Fran .iscoMonteiro & C. mudada para a de N. S. daConceição de Belém, ea\ honra á padroeirada nova capella.

a Felicitamos aquelle. honrados com-merciantes por semalhaate rasoluçãi.

«Chama-se portanto o sitio do3 Srs.Monteiro & Ç_. Nossa Senhora de Belém.

« A. festa da bênção da capella foi na ver-dade explendida. A.s principaes pessoasd? Alto Madeira assistiram-n'a. Subio amil o numero de pessoas que ahi estive-ram. -

« O leilão das offarendas feitas á N. fi., eque teve lugar na tarde do dia da festarendeu 4:970^000.

« Chegaram também no Jurud os nssaa-sinos de morta, Julião Vasques e Hercu-lano. -sa

« Cessou o fabrico de borracha no rioMadeira. O rio enche cada vez mais. -

« Os Srs. Marcado e Antonio Chaves fize-ram uma excursão ao Alto Rio Machidoa eacima das cachoeiras deste rio, até onda,sem embaraço algum, podem chegar gran-des vaporeB,* descobriram extensos serin-gaes.

« O Dr. Aprigio havia descido em canoado Alto Madeira a Manicoré afim de pres-tar soecorros médicos á..pessoas que es-tivessem affectadas pelas febrea paludo3as.p

A borracha exportada durante os mezesde Julho a Dezembro de 1874 e em igualperiodo de 1875, foi:

Em 1874 :Fina 1.254:1985417Entrefina. 2:'310j5!500

324J?00078:843^372

Grossa... .-¦Sernamby

Em 1875FinaEntrefina.Grossa....Sernamby

Diffe**enca1875..*...

1.473:50635341:114#56)

8r>lg000117:885§021

para mais em

1.335:6760289

1.593:357$115

257:6803826

Pará.— Vão as datas a7 do corrente.A presidência nomeara uma commissãò

para a recepção de SS. M_d. II. , qqa sãoalli esperados no dia 5 de Abril próximovindouro.

A assembléa provincial autorisára á pre-aidencia a- dispender a somma n.eessariapara que os augustos viaj .ntos tenhamuma recepção condigna á sua alta hierar-chia.

At^Camara Municipal tratava igualmentede solemniaar esse acontecimento de ummodo digno do povo que o representa.

A presidência mandara para Santarémtres familias de colonos, compostas detreze pessoas, dos ultimamente chegadosdos Estados-Unidqs; nomeou uma commissão naquella cidade para receber asditas familias e a supprir de viveres porseis mezea e de ferramentas por conta dogoverno geral,

Psra a colônia Benevides seguiram 100emigrantes, e os restantes aguardam na ca-pitai conveniente destino,

Neása colônia já assignaram contracto 74dos que para alli foram.

Lê-se no Diirio áo Grão-Pará :

_¦______» ^f^a___M*»»gar'*»*:°°"*"-

W. goeias da. eolouisaçãoCom respeito a este importante asBumpte

escrevem-nos o seguinte:a Tratando ha dias da immigração ita-

liana, rematou a Nação o teu artigo com asseguintes palavras :

«Para grangear & r-yinpathia das popu-la^ões inclinadas á emigração a da3vsneceras injustas prevenções da alguns governoseuropeus, o Brazil não precisa senão de ser

Hygiene publica

(CARTA. DIRIGIDA, a A NACION» DEBUENOS-AYítES,.

Madrid, 10 de Janeiro de 1876.

Já que felizmente para mim, minha saúde

e vontade o permittem, em aproveitar o

correio de hoje para continuar sahindo do

pouco silencio a que me tinha- imposto em

quasi todo o meu passado, bem que, em

verdade, as noticias com relação á Hespanhanão fosaem muitas nem muito dignas de

narrar se.Na imprensa e nos circulos familiares

continua em Madrid oecupando a attenção

um problema sanitário que nem o-__mais

peritos nestes assumptos conseguemaproximadamente resolver. Mairid é umacapital alegre, de céo puro, de largos hori-sontes, te rrperatura úm p_uco rija nas esr

taçSes extremas, porém relativamente be-

nigna e moderada nas outras, limpa, com

boas casas, formosos pas_eios, dotada de

abundantes e christaílinas águas, perfeitae completamente alcantilada, e isenta de

todo o foco de_ infecção e putrefacção quepôde prejudicar a saúde publica; e apegar

disto se observa, ha alguns annos a esta

Mala do NortePelo paquete nacional Bahia reoebemoE

folhas das provincias do norte do Império*Ai__a_*o_ia'-. — .__b datas alcançam a 29

do mez p. passado:A edilidade da capital approvou, em sua

sessãa de 26, entre outrao, a seguinte in-dicaçãos

«Indico que a Câmara nomeie uma com-misBão composta de tres membros, paracumprimentar S. M. o Imperador, logo quepasse este no Pará, em transito para os Eb-tados-Unidos; a qual irá não só cumpri-mental-o, como também convidal-oa viraosta provincia, no seu regrsaso ao Brazil.

«Paço da Câmara Municipal, em Manáos.aos 26* de Fevereiro de 1876. — O vereador,Antonio Augusto Alves. »

A medida tomada pelo president. da pro-vincia de incumbir um empregado do the-souro de proceder á cobrança do imposto

por pessoa empregada na extracção da bor-racha uo rio Madeira, tem sido de grandevantagem para a renda provincial.

A arrecadação deste imposto no exerciteiode 1874—1875 subio a 2:500g, e no correnteexercicio a 9.000g000.

Uma corr-spondancia de Barcellos (RioNegro) publicada nos jornaes da capital,dá as seguintes noticias :

a Oa taesgeneraes que se dizia existiremem S. Carlos, em Venezuela, não são senãomero3 inspectores de quarteirão ou oífieiaesde justiça da roça, pois outra cousa não sepôde diáer dó homens que andam em man-gas de camisa e pós descalços e espadagãoao lado.

«Estas informações nos foram dadas porum ineançavel capuchinho que de lá veioultimamente

« As nessas fronteiras assemelham-sebem aos referidos generaes.

o- A de Cacuhy apenas tem uma praça;e ha pouco tempo só ahi habitava um cabode esquadra doente; as mais residiam emMarabitanas¦ . A d. S. Gabriel também tem poucaguarniçâò, o seu commandante pôde Bermuito 6om oíficial mas não aerve para com-mandar um forte militar

"tão importante

para cujo lugar se requer um militar,euer-gico, bravo e intelligente cocho o.diotinctoalferes Pinto Cardoso que deixou esse lu-gar coberto de bênçãos e felicitações.

« A pouca vãsante que tem tido o.rio,enuncia-nos grande escassez de peixó ô déborracha.

« A farinh.* também será. pouca, porqueos que trabalham preferem cortar piassavado que deáicar-_e á lavoura tonte principalda riqueza publica.

« As febre3 continuam a affligir-*nos._ede s-ciedade com a falta de-alimentaçãosaudável auy-men.am mais os nossoõ sof-frimentos. »-

Em uma folha dá capital ene entramos

« Parece que m-is brevemente do quepensávamos, vão tomar grande deaeuvol-vimento. nosi-fis communicações com osEstados-Unidos Vimos no Pwyuse deXew-Orleans que o commercio desüa oraçafaz tamhaov esforços para estabelecer umalinha de vapores direct*. entre esse porto e. do Rio de Janeiro, com varias escalas.

«Eis-aqui a noticia e a descripoãa do/neeting celebrado a 27. ds Novembro ulti-m•', reunia) essa a qué concorreram várioshomens de negócios.

« Os r>rc___'"'_óre"- d<*ssa reunião foram os3rs. A.K Miller & C.

a Concordou-se em que os vapores daprojectada linha deviam tocar nos porto3ia Jamaica, La Guaira (porto de Caracas,Venezuela). Trinidad (Antilhas inglezas),Detnerara (Goyana ingler.a), Pará, Mara-nhão, Pernambuco, Bahia e Rio da Janeiro.

« O capitão Miller assign.lou no m»ppao itinarario da nova linha e ponderou a ne-cessidade de empregar-se vapores no tra-fego dessa parte da America.

« A viagem deidaem navio de vela,dissealie, ex:ge mais de 40 dias, so passo quaum vapor pôde effactual-a em 18 ou 20. Ade volta, em navio de vela, póie ser effec-.uada om 27 di«S

« Tendo elle proposto, fin-ilm^nte, que oserviço da linha começasse oom um vaporcapaz de transportar de 8 a 10,000 barricaslé farinha de trigo, dado o caso de queachissem cooperação e auxilio da partedos exportítdores qua assegur .ssem um tãogrande carregamento, foi elle autorisadopela junta a entend.r-se oom os commer-ciantes, e, dado o caso de que elles tomas<em a si o completar duss terças partesdo carregamento. a companhia se obri*_*ari_,i estab _ecer o f.-ete na base de $ 1,25 porbarrict e 10 "/. de capa, e 03 outros fretesacompanhariam a mesma oroporção, en *earreg-ido-se ella de completar a outraterça parte

«"O capitão Miller ponderou mais, que aderrota da linha podia ser invertida emtodas as estaçõaB,

"contando com tempo e

bonança, e declarou ser induzido a fazeressa asseveração pelos conhecimentos pra-ticos que possuía da navegação dessesmares.

« Varias companhias de vapores e de li-nhas férreas, que têm de ser as alimentado-ras do trafego da linha proposta, commu-nicaram já á junta da companhia, que estapedia contar com a sua cooperação. Entreoutros offerecimentos fazem o de reduzir ooreço do transprrte para os produetos quetenham de Ber embareados para a Americado Sul, ou què 8e destinam á_ povoaçõesinteriores por via de N***w-Orleans.

« Antes de suspender-se a sessão foramvotadas »s seguintes resoluções :

a Ia Que o presidente nomeie uma com-misaão de tres pessoas que se encarreguedas investigações convenientes, para inau-gurar-ae a communicação a vapor com osportos da America do Sul e que averiguaité que ponto se pôde contar oom a coope-ração dos commerciantes de New-Orleanse das outras praças i-nmediatamente inte-

Ojjfestejo8 do 'carnaval correramjbas-tante animados.

No rio Tapajós, districto de ltaituba,morreu afogudo, em a noite de 31 de Ja-neiro ultimi, o subdito portuguez JosóJoaquim de Souza Maia.

Dispunha-se o infeliz a atravessar o riopara ir a seu sitio próximo da villa : em-barcára para íaao em u na pequena canoalevando em sua compauhia uma criançade 5 annos de idade. A corrente do rio f_za canoa, afundar, e Maia morreu por nãosaber nadar. A criança salvou-sa nadandopara terra.

No dia 2 de Fevereiro appareceu o ca-daver do desgraçado, no qual fez corpo dedelicto a autoridade policial do districto.

Fallecêra no dia í*. o bacharel Agostinho Thiago Alves Pinto.

Os principaes ganeros de exportação, co-mo borracha, cacáo e caatanhds, entradosno mercado, de Balem no decurso do mezpróximo passado, estão nas seguintes pro-porções com as entradas nos mezes deFevereiro dos annos d*. 1875 e 1874 :

Gene-os Em 1876 Em 1875 Em 1874Borracha, kil. 558,228 842,330 501 310Cacáo, kil 225.914 60.980 299 079Castanhas, kil 155.933 299,079 41,7?7

As repartições publicas da provinciaarrecadaram durante o maz da Feverei-ro de

1876 1875Alfândega 241:633$553 246:219g818Recebedoria 97:048$904 127:6735858Ver-o-peso 5:527$412 7:9_4g634S. C. Misericórdia 567JJ8S0 500#540

l_ara.i_._ao. — Datas até 12 do cor-rente.

O carnaval esteve animadíssimo e a or-dem publica não foi alterada.

Durante o maz de Fevereiro ultimo asrepartições arrecadadoras renderam .*Alfândega 155:029g274Thasouro provincial 71 ;641 $974

S?iaui_y.—As datas alcançam a 27.Por acto da presidência da provincia foi

dispensado o ajudante de ordens do mes-mo, Sr. Major Antonio Gentil de SouzaMendes, sendo nomeado para substituil-oo Sr. Capitão Pedro Luiz Manoel de Je-sus,

Falleceu na Amarração o negocianteJosó Maria de Souza Borges, sócio da firmaSouza & Borges, estabelecida em S. Luizdo Maranhão.

Ceará.—Temos datas que chegam a 13do corrente."Em casa do Sr. Dr. Meton da Franca

Alenear realizou-se no dia 5 a reunia > do

partido liberal, convocada pelo Centro,para tratar da qualificação para as futuraseleições. Foi acclamado presidenta da reu-niao o Tenente-coronel Antônio Pereira d**Brito Paiva, o qual pronunciou um discursoexpondo os fins da reunia:» e convidandoos amigos para empenharem seus esforçosno intuito de vencerem as eleiçõ.s.

Orou também no mesmo sentido o majorJoão Brigido. Em seguida ~tratou-so da no-meação d s Agentes da qualificação na freguezia da capital

Oraram ainda os Srs. JoSo Lopes e Dr.Pompau Filho, que desenvolver-im as idéase p-*ogpa.n_n_t3 do partido liberal.

Para a nova mesa regedora da SantaCasa de Misericórdia da capital, que temde servir no futuro anno compromissal,foram eleitos:

Vice provedor. — O Sr. Visconde de Cau-hype.

Procurador garal.— O Sr. Dr. PraxedesTheodu_-» da Silva.

Mordomos.—Os Srs. tenenta coronel JoséFrancisco da Silva AAbano, Drs. JoaquimMendes da Cruz Guimarães, Augu_to Bar-bosa de Castro Silva, -Josó Joaquim Car-neiro, Josó Feijó de Mello, Antonio dosSantos Braga. Júnior, Antonio M.reira deSouza, João da Rocha Moreira e 'Manoei

Pereira Valente.A nova directoria da via-farrea de Batu-

rito, tendo se reunido no dia29 do passado,esciheu d3nt**e si. nafórma do3 estatutos:

Pr*->si leate, senador ThDrhaz Pompeu deSouza Brazil.

Vice-presidente. B. de Ibispaba.Thesoureiro, B do Aquiraz.Secretario. — Dr. Eamerino Gomes Pa-

rente.Foi convidado para fazer parte da direc-

tori., emquanto durar o impedimento doSr. Dr. Esmerino, o Sr tenente-coronelJosé Francisco da Silva Albano, imme-diato em votos aos directores eleitos. ,

Informaram ao Sóbralense, pessoas deverdde, que no districto da Barra do Ma-caco. na distancia de tres léguas cahiram60raio->I

Felizmente não houve nem um facto alamentar; apenas o estrago das arvoresonde cahiram as faíscas electricas.

O Sr. tenente-coronel-Jorge Gomes Bra-zil-çff.raceu á companhia ceráense da via-férrea de Baturité, õ terreno de^sua pro-priedade, iiéeess-Tiò pára ás oíficinas qüea mesma companhia tèm de estabelecer naestação de Maracanahú.

O paquete inglez Ltsbohensè còndüzio

para Europa o seguinte carregamento :3,240 saócas de algodão, 2.200 de"as_úcar,

44 fardos de borracha, 4 de cabellos, 9 deressadasi* carrapicho, 4 de sola, 4 caixas de penhasa 2a Que respeitosamente se solicite dos . "....

i^<-.s_-:__._ l;______ _'__.____--_,.

00? 0?ÍS_í!»fe. w. em matéria decoloniw- arte, que não ha capital pa Europa, onde as seguintesüoticiái. do fci_ Üadeira :¦"" '-_- ¦ ¦' , .. I <•:__ - .. . .- -fififi: *•_-;¦-A* V , .

- .¦--'*

nossos senadores e representantes na legia-latura, que representem ao congresso podindo uma subvenção postal em auxilio doestabelecimento de" uma linhi da vaporesmensal entre i.ew-Õrleans e Rio de Ja-aeiro ;

« 3a Que 8<j*envia lima cópia destas reso-luçõ.as aos nossoa representantes ria legis-latura e ás priacipaes cjiipáahias de es-trad is de f«rro. em relação comi a cidadede Ne\v Orle___s,

« Em virtude da primeira d. stas.reBÒlii-ções o presidente designou pára membrosda commissãò os Sra. Miller, A. J. Gorrijae F.' J. Odenahi. »

O Dr. Joaé Henrique Cordeiro de CastroJúnior, promotor publico da comarca dacapital, recorreu para o Tribunal da Rela-cão do despacho de não pronuncia-profe-lido pelo Dr, juiz de direitp-da 1* vara da

cornarei, no processo instaurado contra óstribunos pelas desordens .da noite de 23 de'Novembro, . - - ;;

Prestou juramento e tomou assento hoTribunal da Relação o Dr. Vicente de PaulaPasso», üitiínâm.-ttè nomeado desèmbar-:g»dor, -- ?iiyk$é$i

'¦ fir-^fi ¦'-. ¦£¦¦¦¦

de ema. 250 couros salgados e porção" deossos ; pesando tui . 366,610 kilos.

O patacho allemão Kosmopolita conduziopara Hamburgo o seguinte s

474 saccaa de algodão, 1,400 de cafó,6,150 couros salgados e 3 fardos<de raiz decarrapicho, pesando 203,177 kilos.

Falleceram : na capital, o empregado daalfândega José Albino Moreira da Rocha, ènã, Pacatuba,' o tenente-coronel Ignacio deA. G-delhá. ¦

Durante o rnez Ultimo renderam :

RECEITAPassageiros....'Bagagem.. .".Inimses...MercadoriasTransporte, por conta do go-ve<moArmazenagemPelegrapho electricoTrens especiaes

19:518#2502:349jJ060

842S28049:49õj?200

_00ífl2078#780

244J320142#000

73:07I)SÍÒlÒ

.8:121574810:039^9212:220jJ7267:50709241:6140560'•8810347

1.-655^400.

Aliandega .'...........Secção da arrecadação.Via-ferrea de. Baturité.Correio..... .... _•'_...

62:737078515:8320895.5:19908601:3270130

Rio £_r*______le do Norte.—As datasalcançam a 14 do corrente:

Em diversas locali -áâeá da provinciahaviam cabido abundantes chuvas què ani-mam os lavradores, como

"prenuncio de um

bom inverno e proveitosa colheita.** < ¦'.¦'-:

DESPIZAConservação '....Tracção..". \'.\\Reparos de carros, etcTrafrgoadministraçãoTelegrapho electrico1. nin natos........ x: oaOÍ?-4UU .>iff rença de cambio 1:0150874

33:570500Tendo sido aposentado no lugar de con*

tador da Câmara Municipal do Recife oSr. Hypolito Cassiano de AlbuquerqueMaranhão, essa corporação, nomeou para«quelle lugar o amanuense Sr. JoSo.Xavierda Fonseca Cápibaribe, pára o deste o con»tiuuo Sr. Joaquim de Gouvôa Cordai.ro'. ee n substituição a este o Sr. Joaquim Mi-1 -d; Mariz.

- Tendo o Sr. José Lopes Alhèirò, arre-matado por 5100 duas das saccas de cafád» Bonito, que foram ultimamente áleilãona fest* agrícola, acaba de offerecer umadellas á Santa Casa de Misericórdia e outr».

"'M-

a j Hospital Portuguez.Entrara em 3« discussão na A^e_nb!Ça

Provincial um projecto de 1872, autoriBan-do o governo a contractar çóm o CoronelJ mquim Cavalcanti dè Albuquerque, ac instrucção de uma estrada d'.'ferro qu.partindo da cidade do Recife e passaijdopor Olinda, lguárassú e' TimbaúW,' víter--minar no S»lgadinho, limite dessa proíin«cia com a da Parahyba.

A Provincia noticia ser inexacta a Aoti-ciado fallecimento do paire Dr. IbiapipttwE'verdade que estivera gravemente enfer*».

"

mo, mas já se acha em convalescença,,,.Foram recolhidos á cadeâ de Águas

Bellas Miguel Alves da Silva,Ci*uninoso domorte no termo de Buique, e á doJLimoeiroFrancisco Pereira Maciel, por antonomaijiaOlti coro, também criminoso de morte, po«rém no termo da Escada.

..-..-•¦--¦ \ ••*>.'.- ¦

Falleceram: na capital,o tenpnte-aoraielcommandante do 23* batalhão,d* guardanacional Josó Gomea da Silva,, eçç,lfum dosmais abastados agricultores do -^UBdcipiode Santo Antão e pertencia ao pattido lioberal; e em viagem entre os portos daAmarração e Acaracú o Drv Antopio. Pau-•¦'*lino Cavalcanti de Albuquerque, ex-chefede policia doTjauhy e juiz dèi direito no-"V6?^^ J?.ara a comarca da Maioridade, naprovíncia dp Rio Grande do Norte.

Diz o Correio áa Tarde'; de 15, que no lu*gar denominado Partido do Oaço'^Várzea)-.-£jí i —' ™ ** ¦

q_ portuguez Feliciano de tal «ave.Paraüybu.-Atê 16 chegam as datas | mente ferido com cercada dez facadas por.dasaa çròviacii: ^ Imm W aa «^''Ht^wido'»^3

¦ ;:-¦*

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No dia 27 do passado procedeu-safá eleUção para deputados provinciaes, e segundj.a apuração feita foram eleitos • .

Pelo 1' districto. os Sra.' padre LeonardoAntunes Meira Henriques. padre AntoniaBaptista Espinola, padre Frederico de Al»meida e Albuquerque Mello., padre Lui»Cavalcanti de Albuquerque Burity, capi-.tão Marcolino Xavier Tavares da Silva, iJr.Francisco Antonio Carneiro da Cunha', co-nego José Antunes Brandão, Dr. CustodioDomingues dos Santos, tenente-coronelAntonio Josó da Cruz Marques, majorFrancisco Elpiniode Hollanda Chacon, ca*pitão João Rodolpho Gomes, capitão Joa.quim Igoacio de Lima e Moura, capitãoErminio Melquiano da Silva Ramos, capi-tão Antonio Floro Camello Pessoa, padi*Theodolino Antonio da Silva Ramos, Fran-cuco José do Rosário, José Silvino de An-drade Moura e Dr. Francisco Alves de No,brega. •

Pelo 2», os Srs. Dezembargador ManoelTer uhanoThomaz Henriques, capitão Ma-noal Melquiadea Pereira Tejo, JjgJ Jo8(-Ambrozio da Costa Ramos, capitão ManoelCarlos da Almeida e Albuquerque, Baldoi-uo JOsé Meira, Dr. Francisco de Assis P ¦Rocha, Dr. João Thomaz Arnaud, padreAhpio Cordeiro da Cunha, Dr. JoaquimGomes Diniz, capitão Pedro Américo deAlmeida, Dr. João Gualbarto Gomes de Sá,e Dr. Francisco de Paula e Silva Primo.

A alfândega rendeu, durante o mer pas-sado, 36.3820358.

_?ernaml_ueo.-As datas alcançam"a18 do corrente.

No dia 19 devia reunir-se o Club Popularom asaambióa geral, afim de deliberar quala atíitude que deve tomar nas próximaseleições.^

Dia a ÜMião que por provisão de 8 docorrente foi reconduzido no vigariato dafreguezia de Jezus Maria José, da Papaca-.ça, o padre Floriano de Queiroz Coutinho.

AcommissSo encarregada de agenciardonativos para manter nas escolas comroupa e livros os meninos desvalidos dafreguezia de Nossa Senhora da Graça, prea-tou, no dia 6 do corrente, contes de. seustrabalhos ao respectivo conselho directorda Propagadora da Instrucção Publica damesma freguezia.

Demonstrou que de Junho do anno cas-«do ató aquella data, havia arrecadado4530180 e soecorrido a 23 meninos,"com oaluaes fize-a a despeza de 2650220.

A referida c .mmisaão continua em seuatrabalhos, sahindo todos oa domingos a im-dorar para esse flm, á caridade publica, ecem encontrado o melhor desejo da parte-aquelles a quem se dirige.

Desde a data da prestação de suas contastem arrecadado mai* 93$ e soecorrido a 8nenino8. >¦<-'..

Entrou no dia 16, arribada com aguaiberta. a barca americana Merlin, capitão^.. -. Thomaz.

Estava com 270 dias de inar, tendo sa-hido pescando da New-Zeeland com° des-tino a New-B.**dford.

Sob o titulo-O .*. <z.fe-pubIicou-ae ummvo periódico illustrado eiatyrico.

O movimento da receita e despeza da•istrada de ferro do R- cife ao Rio S. Fran-risco durante o mez da Fevereiro próximoando foi o seguinte: *

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Cu.-'*.".'"- ,-"• fi^^mlÊÊlSÊa

Page 2: Pob anno 24S0Õ0 Pob sbis mezes 121000 Pob xbbs mezesC$000memoria.bn.br/pdf/369381/per369381_1876_00085.pdf · •mf^pw^^-F^T^jp» _*É«gi_5fS Sabbado 25 de Marco de 13*7 B Jftio

a O Olobo.— Kio de Janeiro, Sabbado 25 de Março d.e ±S*rBr^^>j¦\¦^'^•-<**,"

amjJA.a. r^L-WT-vasara-an

sua taverna por meio deum arrombamento 1 n5° wja.mais sobre o papel senão um j preparadas na Dinamarca são exportadas -

praticado na soleira de uma das portas; I sombreaáo amarellado e diffuso, o appa- I até o extremo Oriente, e por um preço ele-iBto se dera na occasiâo em que o offendido relho vê ainda perfeitamente o desenho vado. Ao mesmo tempo os gastos são me-

procurava expellil-o. Intervindo algumas 1 primitivo e se descortina sobre o papel Inores, porque supprimem-se os caloriferos»

pessoas da vizinhança, o ladrão pôz-se ao senBivel a imagem apagada com todos os o aquecedor, as despezas de comprafresco oom os companheiros que o aguar- detalhes e tons. conservação de um considerável

I Em geral as matérias impregnadas de de vasos pequenos para creme

e anumero

davam no exterior da taverna.A alfândega rendeu até o

dia 17 346:189*5385Arecebedoria, idem 41:029gl06O Consulado provincial,

i.1 cn- 84:719#250

5.*6'i:8.*9/

7076996S9684

486

4774134704'òti3d9*ii57350342

iViü yòas —Datas até 18 do corrente.A assembléa legislativa provincial

qüe tiábalhava em sessões preparatórias,insinuou se no dia 16.

No dia 13, por volta de 3 horas da tar-de, indo o pardo Luiz da França Fonsecaatiavossar o riacho Maceió, alguns metrosdisuate da ponte de ferro, e estando a maréchoia, aconteceu cahir n'um peráo e sub-mbrgir-se.

Consta que na margem do lado da ruado Saraiva algumas pessoas viram o infelizdtsapparecer debaixo daguat mas não aba-laiíim-se a ir eoccorrel-o!

Uma hora depois, Um inspector daquellequarteirão reunio algumas pessoas e con-Sé^uio encontrar o corpo de Luiz, mas jácom todos oa signaes de morte.

Sondo conduzido para uma casa pertodalli, compareceu o Sr. subdelegado depolicia, capitão Miguel Cahet que.tomandoconhecimento do facto, mandou conduziro corpo para o hospital dé caridade.

A convite da mesma autoridade o Sr.Br. Cabral procedeu a exame medico nocorpo e verificou ter-se dado a morte poratipiiyxia por submeraão.

Luiz da França era solteiro, vivia só eempregava-se no serviço de aguadeiro.

Oatoia. — Datas até 21.No dia 22 tinham de reunir-se em casa

do Sr. conselheiro Junqueira os ex-depu-tades geraes o provinciaes, e es eleitoresda capital e parochias próximas, afim detratarem de assumptos de interesse para o

pai rido conservador.O resultado final da eleição pelo 4o dia-

rict.o, á aBsembléa provincial, fôra o se-

guinte:1.° Dr. José Alves de Mello 1552.° Dr. Tito A. da Cunha 6553." Dr. Domingos G. F. Yelloso 7484.° João de Brito '7475.* Joaquim da Costa Pinto 1426 * Dr. J. F. Araújo Pinho ™~7." Vigário Agrippino8.** Dr. Adolpho "Vianna9.* Dr. José Olympio

No 5o districto tambem se concluirá a

apuração de toáoB os collegios e sahirameieitoa os Srs. :1.* Dr. Jofquim Manoel R. Lima....2/ Capitãc-tenenteManoelE.de SouzaFranca

3.* Dr. Ãntcnio O. Araújo Góes4.* "Vigário Paranhos

Dr. Marcolino MouraDr. Corrêa GarciaDr. Aristide? ZamaDr. Bartholomeu T. PaihaCoronel Clemente TanajuraSf0 dia 11 do corrente.foi assassinada n

villa de Abrantes, quando achava-se tran

quillamente dormindo em sua casa, Ague-da Maria de Jesus por Lcandra Bispa Ce-cilia, que foi presa em flagrante.

Deu origem a esse attentado uma quêstão que ce tinha dado entre a victima e a

criminosa.O subdelegado do districto procedeo aos

necessarioB exames no cadáver e mais dili-

géncias do inquérito, que remetteo no dia16 á. promotoria publica.

O delegado da mesma villa, capturara ocriminoso de morte, Cassiano Lourenço de

Mattos.No noite de 21 do mez próximo findo,

ua povoacão da Parnahyba, districto dsCravada, do termo dos Lençóes, foi assas-Binada com um tiro Harmina de tal porFrancelino de tal, evadindo-f7*** eBte depoisde ter perpetrado o crime.

O subdelegado respectivo procedeu ao

corpo de delicto e ao inquérito policial,por elle já remettído á promotoria publicada comarca, e á gusrda a expedição dosnecessários mandados pelo juiz formadorda culpa, afim de promover a captura do

criminoso.O Popular de Santo Amaro, de 16 do

corrente, dá a seguinte noticia.« Na madrugada do dia 5 do corrente

manifesteu-sa um terrível incêndio na casado engenho «Filippe», propriedade do nossodigno amigo o Sr. Domingos de Cerquei™Lima..

« Por uma triste coincidência, achava-senessa occasiâo o engenho completamentecheio de palha para a moagem do dia, peloque em pouco tempo as chammas conse-guiram communicar-se ao tecto, quei-mando cinco tesouras, e inutilisando assim metade da casa, uma das maiores êmais bem construídas das propriedades domunicípio. y

« O proprietário requereu corpo de de-licto, para em qualquer tempo procedercriminalmente contra o autor de semelhan-te perversidade, pois, pelas circumstancasdo incêndio, parece este ter sido volunta-riamente ateiado por mão oeculta, se bemque o proprietário, moço estimavel, e quenão tem inimigos, não saiba até hoje oquem attribuir.

« O prejuízo foi calculado pelos peritosna quantia de 12:000g000. »

Falleceram : o empregado aposentado dathesouraria provincial major Manoel AlvesBorges Silva e o typographo Ernesto JoséGomes.A alfande'ga rendera até o

dia 19... 523:079^437A mesa de renda», idem 116:1573774A recebedoria, idem 49:591^630

Revii-ta das sciencias

àmarello, mesmo imperceptivelmente, se

prestam a essas experiências. O peroxydode ferro principalmente, mesmo em pro-porção tão diminuta que escape á vista,fornece prova3 de um grande vigor.- Partindo destas observações foi que o Sr.Gobert tratou de empregar a machina phó-tographica para descobiir a falsificação daBpeças traçadas com tinta de escrever. Comotodos sabem, a tinta commum ó um com -

posto de tanino e de oxydó de ferro , póde-se por diversoB processos apagar esta tinta,mas quasi sempre fica ou na superficie cuno papel mesmo traços de peroxydo deferro.

A chimica dá os meios seguros de encon-trar esses traços; mas a photographia, semalterar o papel, offerece ainda a vantagemde augmentar a ponto de apresental-a ávista como uma reproducção da falsificaçãocollocada sob uma forte lente.

Alcançou assim o Sr. Gobert provasevidentes de uma falsificação effectüadaem um cheque de caixa de uma das grandesadministrações de Paris. Este cheque era,em sua uma origem, de 105 francos. O falsa-

rio apagando o algarismo 1 por meio de umasubstancia que sp. denomina encrinose,transformou-o em um cheque de 5.000francos, com o qual negociou.

O trabalho da falsificação estava perfei-tamente executado, e nada se podia nelledescobrir; não obstante o apparelho pho-tographico registrou fielmente a somma

primitiva.De facto, pelas provas vê-se a Bomma

real apparecer distinetamente detraz dafictícia: o primeiro numero confunde-secom o que foi substituído. D'ora em dian-te si o falsificador negar, a photographiaresponderá por elle.

A propósito do excellente resultado obtido

pelo Sr. Gobert não é inútil lembrar o cu-rioso processo imaginado com o mesmofim pelo Sr. Coulier.no Vai de Gríiec. O Sr.Coulier descobrio, ha alguns annos, que ovapor do iodo se condensava de preferen-cia sobre os claros-escuros.de uma gravura,ou eobre todos os corpos que manchavamainda que imperceptivelmente uma folhade papel branco. Póde-se deste modo repro-duzir facilmente ob desenhos. A menormodificação physica na superficie de um

papel trahe-se pelo iodo.E' fácil tornar bem distinetos caracteres

traçados sobre folhas de papel ordináriocom o auxilio de uma penna nova mergulha da em agun distillada o com maiori ade razão em água ordinária. E' o melhormeio para debellar o emprego das tintasdenominadas —pynapathicas.

O rep.ctivo é de tal sensibilidade que per-mitte lôr facilmente caracteres traçadoscom uma penna nova, secca, recentementeaparada; são ainda visíveis guando faz-seu?o de uma penna metallica ordinária enova,

Portanto, quando um auto fôr falsificado,vôr-se-ha o iodo deixar nodoas mais oumenos escuras nos lugares onde houveaspadura ou onde se lavou com reactivos

lihimicos Distingue-se até as marcas doiedo do falsário. O iodo reproduz com ti-lelidade os signaes das pontas dos dedos.0 Sr. Coulier fez até apparecer os signaeslos dedos perfeitamente reconhecíveis soore um papel branco que servira de buchai uma espingarda.

O processo do Sr. Coulier explica um

jogo de physica que excitou algumas vezesa curiosidade das pepsoas não prevenidas.O operador pede que traceis sobre umafolha em branco, com a ponta de um pa-lito, algumas palavras. Mostrou a todos

que os caracteres são indecifráveis ; nin-

guem póde lèl-os O papel está coilocadoem uma caixinha de crystal. Apenas fe-cha-se a caixa, o operador lê em voz alta a

phrase traçada, invisível entretanto paratodos. Parece ter assim advinhado o pensa-mento de outrem. Esta experiência de Ro-bert Hcudin é muito fácil d3 repetir.

SSfinis-íerl» da íJ-s-rãculíuríB.Por portaria de 24 do corrente foram

concedidos dou3 mezes de licença, cos ter-mos do § 2" do art. 2* do decreto n. 4484 de7 de Março de 1870, ao estacionario de 2aclasse da repartição geral dos telegraphos,Manoel Alvares da Rocha Cunha.

Na França o leite de vacca é geralmentede qualidacle superior. A industria do leitecomporta uma producção annual de 1 1/2milhar, a exportação em manteiga ó de

perto de 100 milhões de francos. Ò trata-mento do leite pelo frio seria aqui como emnenhuma outra parto mais vantajoso. Oarmazenamento do gelo se poderia effec-tuar na occasiâo em que os trabalhos docampo são consideravelmente diminuídos,e 'deixam longas folgas nas quintas. Seriafácil apanhar o gelo e conser vai-o em vastosregos como nas explorações do Norte daEuropa.

Assim se melhorariam os nossos productòs, e augmentando-lh.es o valor, facilitar-se-hia a sua exportação. H& talvez nestasobservações uma nova fonte de riquezas

para alguns de nossos departamentos.Henhi dk Parville.

CHRONICA DIÁRIAExpedição de Einalas

O correio expedirá malas hoje pelo pa-quete Cervantes para a3 provincias do Pa-raná, Santa Catharina, S. Pedro do Sul eRio da Práta,recebendo-se jornaes e objec-tos para registrar-se até 9 horaa da manhã,cartas ordinárias ató 10, ou 10 1/2 com oporte duplo.

Pelo paquete Hevelius, amanhã, para Ba-hia. Pernambuco, Pará e New York, rece-bando se jornaes e objretos para registrar-se até 7 horas da noite de hoje, cartas or-dinarias ató 7 heras da manhã.

t

SummaRIO. —Chimica legal.—Fraudo da escriptarevelada pela photogr-aphia.— Os raios ultra-

SS violetas.—Um olho supplcnientar.—Curiosa ac-Srção do indo sobre o papel branco.—Toda marca

iavizivel deixada sobre ura papel, torna-se vi-zivel pela acção do iodo.—Meio do tornar vi-zivet a escripta traçada com unia peona,seccae nova.—Economia domestica.—Melhoramen-tos introduzidos no leite e na manteiga.—O

SS-BTStema actual dec nservar o creme.—Conser-vacão do leite por meio do frio.—A manteigada Dinamarca.—Fabricação da manteiga pelogelo.Sabe-se quó com o auxilio de processos

chimicoB muito simples se consegue pôrem evidencia a imitação pu falsificaçãodas escripturas particulares e das letras de

cambio. "Pela

photographia chega-se ao

mesmo fim, com a vantagem de deixar ella

completamente intactas as peças submet-tidas ás experiências legaes. Em uma dasultimas sessões da Sociedade de Photogra-

phia, o Sr. Gobert, encarregado do serviço

photographico no Banco de França, apre-

sentou ás vistas das pessoas que se acha-

vam presentes, a reproducção de uma

prova í4lBÍtícáda que demonstrou até que

ponto o apparelho photographico torná-se

um hábil denunciante."Sabe-se

qué certas substancias incolores

ou fracamente coloridas escapam ás me-

lhores vistas; anoBBa vista não póde abran-

ger os ralos luminosos ; os raios que ema-

nam da região ultra-VÍr.l-*t-i do spectao nãoimpessionam sensiveímento a, retina; são

precisamente estes raios que obram sobreo papel photographico. D'ahi resulta que a

photographia torna ee para nós um olho au-

xiíiar. Quando a nossa vista não póde mais

alcançar, o apparelho vê ainda.•Assím, quando lima velha prova photo

O Sr. Eugênio Fisserand acaba de com-municar à Acadomia de Sciencias o resul-tado de experiências interessantes, rela-tives á acção do frio sobre a qualidade doleite.

Parece^que o processo entre nós empre-

gado para tirar do leite todo o partido pos-sivel, é ainda desconhecido. A retina, amaldita rotina, obriga nos a conservar an-tigas e errôneas praticas, cie que ouírespovos já se desembaraçaram, ccmoaDina-marca e a Suécia, e entretanto fazemos ocontrario do que deveríamos.

Julga-se em França, que para se obter boamanteiga e bom creme, ó indispensávelconservar o leite na temperatura uniformede 12 a 13 gráos; é preciso tar cuidado,dizem, que não passe abaixo dessa tempe-ratura, o que faria o creme subir mal, etc.

Ora, o Sr. Eugênio Tisserand submetteuo leite de uma vacca, immediatamente de-

pois de mugida ou pouco depois, a tempe-rafcuras differentes: a zero, a 5 gráos, a 10

gráos e ató a 35 grãos e conservou cadauma amostra a cada uma dessas tempera-turas de 24 a 36 horas. Verificou os factosseguintes, que transcrevo tob sua autori-dade:

A subida do creme é tanto mais rápida,

quante miis se aproxima de zero a tem-

peratura a que foi exposto o leite.O volume do creme obtido é maior quan-

do o leite foi submettido a um reefriamen-to mais forte.

A quantidade que se converte em man-teiga é tanto mais considerável quantomais exposto ficar o leite a uma tempera-tura mais baixa.

Emfim o leite coalhado, a manteiga, o

queijo são, neste caso, de melhor quali-dade.

Parece natural que o frio tenha no leitea mesma acção que tem na cerveja, novinho e em todos os lí.quidos susceptíveisde fermentação, que contribue para suaconservação e melhoria, impedindo aB ai-teraçõea devidas á acção dos fermentes. At-tribue-se"a exoellente qualidade da cervejade Vienna do seu modo de fabricação naBbaixas temperaturas; todas as cervejascuja temperatura não alcsnça zero, se con-sorvam menos tempo, salvo si possuem umsábór muito mais delicado. O leite conser-vado aproximadamente em zero, póde por-tanto melhorar.

No norte da Europa já ninguém usa domethodo antigo ; longe de c nservar o leitea 12 gráos abaixo de zero, com o auxilio debaciaB cheias de água, e mesmo por meiode gelo, o Sr. Tesserand é de opinião, queseria preferível abaixar muito maia aindaa temperatura. Em todo o caso.o*leite as-sim tratado ó melhor, e sua reputação subio

Juramento da ConstituiçãoHoje, dia de grande gala, S. M. o Impe-

rador assistirá na capella imperial ao Te-Deum que se ha de celebrar ao meio dia,pelo anniversario do juramento da Consti-tuição politica do Império.

Depois deste acto se dignará receber nopsço da cidade, as pessoas que o forem com-prímentar.

SBinísterio da JustiçaPor decretoB de 24 do corrente mez :Foram removidos:O juiz de direito Manoel Martins Torres

da comarca de Itajahy, de Ia entrancia, naprovincia de Santa Catharina, para as vara?de orphãos e da provedoria de capellas eresíduos, de 2:a entrancia, na comarca dacapital da provincia de Matto Grosso.

O juiz de direito Ernesto Pint ¦ LobãoCedro, a seu pedido, da comarca de Ata-laia, de 1." entrancia. na provincia dasAlagoas, paia a de Itajahy, da mesma en-tr&ncia, na provincia de Santa Catharina.

O juiz de direito Antonio Ferraz daMotta Pedreira, a seu pedido, da comarcado Seridó, de 1.» entrancia, na provinciado Rio Grande do Norte, para a de Ata-laia, da mesma entrancia, na provincia dasAlagoas.

O juiz municipal e de orphãos do termode Jaraguá, na provincia dr Goy-iz Eva-risto Rodrigues da Silva Carvalho, a seupedido, para o lugar de juiz substituto dacomarea da capital da mesma provincia.

Foi designada ao juiz de direito avulsoHisbello Florentino Corrêa de Mello a co-marca do Seridó, de Ia entrancia, na pro-vincia do Rio-Grsnde do Noite.

Foi reconduzido o bacharel FranciscoAlves da Silva no lugar deT juiz sub3ti-tuto da comarca do Recife, na. provinciade Pernambuco.

Foram nomeados:O Bacharel Cândido Baptista de Lacerda,

juiz municipal e de orphãos do termo d^Coritibanos, na provincia de Senta Catha-rina. '

O Bacharel João Franco de OliveiraSimza, juiz municipal e -de orphãos dotermo de Jaguarão, na provincia de S. Pe-dro do Elo Grande do Sul.

O bacharel João Polycarpo dos Santos,juiz municipal e de orphãos do termo dcVilla Bella da Imperatriz na provincia doAmazonas.

O bachsirel Pedro Rodrigues Soares deMeirelles, adjunto dos promotores públicosda côrte.

Foi reformado, a peu pedido no posto demajor o capitão do 10*. corpo de cavallari*da guarda nacional da provincia do Rio deJaneiro, Antonio Teixeira Pinto Sobrinho.

Fêz-se meicê a Aiistides Olympio deOliveira da serventia vitalícia dos officiosde 2* tabellião, escrivão do civel e da pro-vedoria e cumulativamente do crime e dojury do termo de Saata Rita do Rio Preto,na provincia da Bahia.

Foi nomeado, sobre proposta do presi-dente da provincia das Alagoas, Josó Al-pidio du Costa Graça, para exercer o officiode escrivão de orphãos do termo de S. Joséda L«ge, outr'ora villa da Imperatriz, namesma provincia,.durante a vida do res-pe ctivo serventuário vitalício Antonio Pe-reir» da Costa Camassary ao qual deverápagar a terça parte do rendimento do ditoofficio, segundo a lotação.

Foi perdoada a Fijippe Perri a ppna deum anno de prisão e muita, impoBta emvirtude de decisão do jury do termo daParahyba do Sul, na província do Rio deJaneiro, por cr'me de ferimentos leves.

Foi commutada, de conformidade com oparecer da secção "de justiça do conselhode estado, em

"prisão perpetua com tra-

balho a pena dé morte imposta ao réo es-cravo Augusto, em virtude de decisão dojury do termo da Limeira, na provincia deS. Paulo.

Foram exonerados, a seu pedido e sobrepropoi-ta do chefe de policia da côrte:

Cândido José de Almeida, do cargo desubdelegado da freguezia de Santo An-tonio.

O Dr. Cândido Ernilio de Avellar, do de2* supplente do subdelegado do 1° districtoda freguezia de SanfAnna.

O Dr. Domingos Jacy Monteiro, do de3* supplente do mesmo subdelegado.

João Guilherme Habbert, do de 3.° sup-piente do subdelegado do 1.* districto dafreguezia de Santa Rita.

Luiz Cypriano Pinheiro de Andrade, dode 1." supplente do subdelegado dafregue-zia da Gloria.

Honorio Gurgel do Amaral, do de sub-delegado da freguezia de Irajá.

José Alexandra Alves R'beiro Cirne, dode 2.° supplente do subdelegado da fregue-zia de Paquetá.

Foram nomeados, sob proposta do Jihefede policia da côrte.

O Dr. José Augusto Nascentes Pinto,subdelegado da freguezia de Santo Anto-nio.

O coronel Pio Antonio de Souza, subde-legado do 2e districto da freguezia deSanfAnna.

Antonio da Costa Timotheo, 1° supplentedo subdelegado do 2° districto da freguezi*.de Santa Rita.

O Dr. Carlos de Araújo Ledo Neves, 2osupplente do subdelegado do 2* districto dafreguezia de S. José

Gabriel João de Valladares, subdelegadoda fregUHzia de Irajá.

Francisco Ferreira Campos, 1" supplentedo subdelegado Ua freguezia. de Paquetá.

Por portarias da mesma data foram de-mittidos, a bem do serviço publico, obamanuenses da respectivas" secretaria deEstado, Gratulino Vieira de Mello Coelhoe Paulino Eugênio de Freitas.

Audiência de despedidaConforme noticiámos, SS. MM. II. deram

hontem audiência de despedida.A affluencia de povo de todas as classes

sociaes foi extraordinária ; todos forammanifestar os seus votos pela prospera via-gem dos rubustos imperantes.

Grande galaSua Magestadé o Imperador assistirá

hoje *a imperial capella ao Te-Deum queha de- celebrar-se, ao meio dia, pelo anni-versario do juramento da Constituição. De-pois deste acto o mesmo Augusto" Senhorse digna de receber no paço da cidade, a3pessoas que o forem cumprimentar.

HLeq-uet-iuseiito sForam despachados:Pelo ministério da justiça :João Ferreira da Silva, pedindo o paga

mento da gratificação do cargo de juizmunicipal e de orphãos, do termo de S. Je-ronymo, no Rio Grande do Sul, que exer-ceu como 1.° supplente.—Indeferido.

Alves & Martins, reclamando contra oacto do chefe de policia da côrte, que con-tractou com Rodrigues Mascarenhas & C,o fornecimento de carvão de pedra para aCasa de Detenção.—A' vista da informaçãodo chefe de policia, não ha que deferir.

Bacharel Felicio Josó de Miranda, juizmunicipal e de orphãos do termo de Chris-tina, pedindo spt nomeado para outro ter-mo —Ao presidente da-província de MinasGeraes para informar.

Pelo ministério da marinha :Companhia estrada de ferro Macahé e

Campes — A' -inspectoria do arsenal demarinha da côite para mandar examinar.

E. P. Wilson & C.—Aviso ao ministérioda fazenda.

Anna Cândida Moreira de Mattos.—Avi-so á contadoria.

Pelo ministério da «gricultura :Dr. Luiz de Oliveira Bueno.—Satisfaça o

preceito do art. 2° do regulamento de 26 deDezembro de 1874.

Josó Caetano dos Santos.— Indeferido.

l**-7S»tmes de ^pep-nratoplosO resultado dos exame3 a que se proce-deu hontem na Inspectoria Geral da In-

strucção Publica, foi o seguinte:Geographia. — Aüprovado plenamente,Albino Moreira da Costa Lima.Approvado, Alberto Moreira da Costa

Lima.No dia 27 proceder-se-ha á inscripção e

exame de Historia.

Estudantes de Heidelner****03 sócios desta associação carnavalesca

mandam celebrar hoje, ás 10 horas da ma-nhã, na igreja do Sacramento, uma missaem acção de graças pelo restabelecimentoda Sra. D. Corinâ Brito, uma das victimasdo desastre de Icarahy e pela libertaçãodo menor Anselmo, dedicado salvador

"damesma.

ForoAs audiências do Sr. Dr. juiz substituto

da 2a Vara Commercial e do 8' districtoCriminal, terão lugar d'ora em diante ásterças e sextas-feiras, á meia hora depoisdo meio dia, á rua do Lavradio n. 13.

Promaoção da. armadaEm .data de 23 do corrente-, o ministério

da marinha dirigio o seguinte aviso ao con-i-elho naval:

Tendo a Reforma de hoje denunciadoque em Dezembro ultimo foram promovidos") 6 offidaes ao posto de 1* tenetfte da arma-da, quando eram 15 as vnga<? existentes

Cis-euü&çãa monetária na Coafe-detração Argentina

Os seguintes algarismos representam assommas das notas metaliicas em circulaçãona * Republica Argentina, durante os seteultimo3 mezes do anno findo :

Em Junho 8.103.622#« Juiho 7,864,649j?

Agosto 7.89õ,203#Setembro. 9.105,228$Outubro 9,4 09.725j?Novembro 9,5S6.65"7gDezembro 10,510,6õ5g

Em Janeiro de 1876 a circulação cerne-cou a diminuir e ficou reduzida,"no dia 31a £8,053,757.

A' 29 de Fevereiro ultimo era somente de#7,395:977.

s, Tlieatro de S. 5**edr ©Sobe hoje á sceua neste theatro o drama

sacro Santa Iria, que foi muito appláudidoquando, ha anuos, representou-se em Lis-bôa. Segundo nos em -ta, está montado comapparato e os coros são os da companhiahespanhola.

94S112

6

«.«««

graphioa estiver apBgad» pelo tempo e se. ¦ rapidamente, e opor isao-jue as manteigas

Ministério da fazendaPor decreto de 14 do corrente foi apo-

sentado o 1' escripturario do thesouro na-cional Luiz Heraclito da Fontoura.

Por decretos e titulos de 24 dó corrente,foram nomeados:

í'* escripturarios do thesouro nacionalos 2o" ditos :

Francisco Antonio de Lemos e Souza,José Alves dà Silva e Oliveira.2.0S escripturarios os 3" ditos :Antonio José de Abreu.Joaquim José de Souza e Almeida.3.°s escripturarios os praticantes:Augusto de Souza Lobo.Luiz Felippe Alves da Rocha.Praticantes :João da Gama Lobo Bentes.José Luiz Gonçalves.1/ escripturario da thesouraria de fa-

zenda da provincia de S. Pedro do RioGrande do Sul, o2' escripturario José Joa-quim Leite de Castro Júnior.

2o escripturario o 3" d.to'Josó de BarrosAccioli de Vasconcellos.

2'escripturario dathezouraria de fazen-da do Rio Gn-mde do Norte, Augusto Joa-quim de Carvalho. A

Procurador' fiscal da thesouraria de fa-zenda da provincia de Santa Catharina, obacharel Manoel Ferreira de Mello.

nesse poBto; convém que o conselho navalinforme se é verdadeiro o facto denunciado,iadicando, na affirm&tiva, qual a providen-cia que deva ser tomtda pelo governo im-perial.

Escola a^rieola na IS&hüaOs estatutos da—Efecola Agrícola —crea-

da em S. Bento das Lages, na Bahia, peloInstituto Bahiano de Agricultura, forami-pprovados por decreto n. 5957, de 23 deJunho do anno passado.

São as Beguintes as principaes dispo-lições:

Att. 2.' Esta instiiuição tem por fim ge-neralisar • o paiz os conhecimentos daiciencia agricola.pela rec-pçSo de alumnosinternos e externos e de ouyintes no cursoIas matérias, que se professarem na escola

Art. 3.° O ensino profissional de.agricul-:ura divide-se em dous gráo3 — elementar

u superior.Art. 4.° O eu.sino elementar habilita ope-

rarios e regentes agrícolas e florestaesArt. 5 " O ensino superior habilita agro-

aomos, engenheiros agrícolas, silvii-ultoresi3 veterinários.

Art. 6.° O ensino dos alumnos será es-sencialmente pratico e acompanhado dasíufficientes noções theoricas, dos elemen-os das sciencias histórico-naturaes, dos

princípios geraes de cultura e cul'uresespeciaes. e raaão daa praticas agrícolas,los principios de zooteehnia e hygienepecuária, contabilidade lural, agrimei-surae princípios da desenho applicado á agri-cultura, descripção de machinas e instru-mentos ruraes.

Art. 7" Tudo o que fôr concernente ádisciplina e regimen da Escola, ás condi-ções de admissão dos alumnos, ás presta-ções que devem pagar, aos exames e sus-tentação das theses, será determinado noRegulamento Geral da Escola.

Art. 8" Poderão ser admittidos, tanto in-ternos como externos, alumnos gratuitosaté o numero que a Directorià do Institutoacender que o orçamento póde compor-tar, sujeitos, porém, taes alumnos a todasas provas, a que fcão obrigados os pensioni-itas, preferindo sempre os filhos de fa-miliaa pobres de lavoura, que mostraremvocação para os estudos agrícolas.

Art. 9.° Aos internos, que co npletsremo curro, concederá a escola diplomas deengenheiro agrícola, ou simples attestadode estudos, conforme o merecimento deque derem provas nos exame?, n de mora-lidade no internato. Aos ouvintes conce-der-se-b&o certificados de freqüência,quando forem pedidos.

A.*t. 10 O ensino dado no Instituto Ge-ral de Agricultura constará decursos desciencias preparatoiias e technicas, e deexercícios práticos nos estabelecimentosannexos e aerá dividido em duas secçõe!?cada uma das quaes constará de trea" ca-deims.

1.* SECÇXOSciencias preparatórias com applicação

ã agricultura1.* caâeira. Princípios de chimica, phy

sica e miueralogia.2.a dita. Principios de geologia, bota-

nica e zcologia.3 a dita. Mathematicas elementares.

2.a sbcçXoSciencias technicas.

4.a cadeira.— Princípios, de agrologia,culturas arvenses, arboricultura e epiphe-tias

Princípios geraes de silvicultu-*á, topographia florestal e artes florestaes.

Artes agrícolas4.a cadeira.—Engenharia rural (l.a par-

te), compr^hendendo mecânica, topogra-phia agrícola, e princípios geraes dê con-strucção.

Engenharia rural (2.* parte), comprehen-dendo hydraulica agrícola e construcçõesrurae*.

Economia agrícola e florestal, legislaçãoagraria e florestal.Princípios dc hygiene pecuária e zooteehnia.

5.a caieira.—Anatomia geral e descrip-tiva e exterior de snimaes domésticos.

Physiologia e pharmacología veterina-ria.

Pathologia veterinária especial e geral.Cirurgia ebstntricia, siderotechnicri-ve-

terinaria, e clinica cirúrgica.Clinica médica veterinária e direito ve-

terinario.6.a cadeira.— Desenho.Art. 11. As referidas disciplicas serão

distribuídas pelos seguintes curso-j:1." Curso de agrônomos.2.* Curso de. silvicul--ore8.3.° Curso de engenheiros agrícolas.3.* Curso de veterinários.Art. 12. Cada cadeira será regida por um

professor effectivo.Art. 13. Haverá maia um substituto para

cada secção, o qual preencherá no mesmotempo es funeções d6 conservador dos ga-binetes e mais objectos acesssorios a eilapertencentes

Art. 14 Incumbe á escola, lego que fôrconstituída pela nomeação do director e'professores, organizar um regulamentoespecial para uma eeeção anuexa e gratuitasimplesmente pratica, applicada ao ensinode operários a chefes de trabalho para osdiversos serviços da lavoura, especialmenteao emprego e uso dos instrumentos agrarios maiè aperfeiçoados.

Estes e os demais regulamentos serãosubmettidos á directorià para deliberarsobre sua execução.

Art. 15 No edifício da escola dar-se-hãoexposições de produetos agrícolas e ins-trumeutoa concernentes á lavoura, nasépocas, que a directorià do instituto de-signar, precedendo a publicação do pró*gramma para a concurrencia dos exposi-tores.

Sociedade BrazãS 'ira Ensaiosí..itiel*ariosj

Esta sociedade, reunindo-se em 22 docorrente em sessão ordinária, tendo compa-recido 17 sócios, recabeu a. communicaçaofeita pelo Sr. Jeronymo Simões, presidente,de ter fallecido na' Bahia, no dia 9 destemez, o sócio honorário Bruno Seabra.

A sessão foi consagrada á memória dodistineto poata, que era não só um dos maisgloriosos nomes oa litteratura pátria, comocambem um do?" antigos e pre.stantes mem-bros da sociedade, da qual fazia partedesde 1860.

Vários sócios subiram á tribuna e fize-rem-se ouvir lembrando os trabalhos litte--ario8 de Bruno Seabra e expressando aconsternação e o luto que o seu inexperadofallecimento causava.

Oraram neste sentido os Srs. Dr. ManjeiTimotheo, Pitada Júnior, Silveira Lobo,Cornelio Moreira, Luiz Leitão, AntonioCamargo e J. Simões.

Os Srs. Teixeira Lopes e Jeronymo deCerqueira recitaram duas poesias dedica-das á memória,do deoditoso escriptor.

A's 9 1/2 horas levantou-se a sessão.

Os sinistros ma-ritR-mos ctíüí f 8*3»O anno de 1S~5 é um daquelles em qufi navegação soffreu mais cruelmentç. A

marinha não teve realmente bom tempo se-aão nos mezes de ágosfco,Sctembro e Outu-bro; Maio, Junho e Julho nãoforsro mnisdo que a continuação do máo tempo do in-verno; os venton sopraram sempre do lar-go, lançando sobre a terra espessa nsbüna.Assistimos, na mais bella estação do anno.a naufrágios em nossas costas," em quantoque no interior os rios, transbordaodo deseus leitos, espalharam em sua passagem,a ruina e a desolação.

Com o mez de Outubro acabaram os bel-los dias; no começo fie Novemb.o a brisaie estabeleceu de

"oeste, o barom tro dps-

aeu e as grandes oscillações da vaga dolargo fizeram presentir a violenta tormón-ta que, a 10 de Novembro, cahio sebre olittoral da França e da Inglaterra. Foi umverdadeiro tufaó que se desencadeou nofundotío golfo de Gasê-Lha, subindo parao norte, abraçando o grande ariio de eircu-lo de que Dunkerque e a embocedura doGironda foram as extremidades. Na Ro-shella, Turb&lle, Croicic,. Douaríuem z,

$7o*--t--ilidádé TSegundo o boletim da junta centrai de

hygiene publica, foi a seguinte, a mortali-dade da cidade do Rio de Janeiro, na quin-zena de 1 a 15 do corrente :

Causas de morteFebre amarella 536Ditas remittentes e intermitentes ... 85Varíola -. 4Erysipelas 6Congestões pulmocares 3Coqueluche 2Bronchitos e pneumonias 15Tuberculos pulmonares 79Diarrhéas e dysenterias • 8AffecçÕ a de figado 6Lesões orgânicas do corsção 31Phlegmasiv a cérebro éspinhaes 15Apoplexias e congestões cerebraes... 29Convulsões .- 20Tetanos dos reeemnascidos 17Mortes violentas -10NascidoB mortos 29Outras causfcs 171

1.066Nacionalidade :

Nacionses 588Estrangeiros 468Ignorada 10

Condição :Livre..

Ignorada Sexo:

Masculino 594Feminino 472

Idades:Até 7 annos 198De 7 a 25 annos 224Ds 25 a 40 annos 402De 40 a 55 annos 117Mais de 55 84Ignorada 41

Localidade:Domicílios 631Hospitaes militares 19Hospitaes civis 416

Otservuções — Comparando este quadrocom o da quinzena anterior, reconhece-se:

1." Que a cifra geral da mortalid&da foimuito superior, regulando a média diária71 06, quando na antecedente regulou 46,7.2." Qae a média diária da pioduzida pelafebve amarella subio a 35,7, quando nuperiudo anterior não excedeu de 15.-^

3.° Que a rias outros febres aproximou-sedo duplo.

4." Emnm, que a das moléstias agudasdo apparelho respiratório foi um pcucoinferior, o contrario' do que suecedeu ádeterminada pelas do apparelho cérebro-espinhal.

O calor foi sempre bastante elevado atéo dia 13, mantendo-se entre 2*7 é 32° cent.ou 84 e 90° fahr. subindo mesmo em umdia a 35"- cent. ou 95 fahr. Nos dias 14 e !5desceu a 24 e 25 cent. ou 75 e 77 fshr.

Houve seis dias ue. chuv!*, qne começouna noite de 7, indicando o pluviometro parasua totalidade 50,mm e sendo acompanhadaou prrcedid''. em qu^t^o de trovoada deNOe ONO, em um dos quaes com forte tufáodo ultimo rur^o indicado.

Os ventos variaram ; os mais constantes,porém, foram os de SSE. que soprarammais vezes á tarde, e o norte que reinou emseis dias pala manhã.

Aa maximr.s de pressão mantiveram-seentra 754 e 7õ9.mm.

Os grãos hygrómetricos foram semprealtos; oscillaram entre 18.mm minirno e 22"1111máximo ; Apenas desceram em um dia a 16e em outro a 1*7.

O dia de maior mortandade foi o dia 11,em o qual falleceram 86 pessoas, e o domenor o dia 1, em que houve 52 óbitos.

$einin-*i"*-"'o nsoíKèloDo Diário do Gram Pará, d<--,l deste me!-'

copiamos a seguinte noticia :« Morreu no Seminário Maior da Imma-

culada Conceição um menino, Arthur, de10 annos de id*ade, filho do Sr. Levindo A.Ribeiro. A morte desta creança revela cir-cumstancias tristíssimas a que são con-demnados os meninos que vão ser educadosno Seminário.

« Não ha alli nos dormitórios um ouri-nol, porque não é decente. As creanças er-guem-se á noite, e tontas de somno, vãotíürinar de uma janella que dá sobre umprecipício de muitos pès de altura. Arthurfoi sabbado passado ourinar de tal janella.e cahio, fracturando o braço em duas par-tes. Morreu hontem pela manhã. »

<9s ssaaçons podem ser padrinlaosno Cesãrá

Diz o Cearense:« Pelo que toca á diocese do Ceará, S.Ex.

Rvd. acaba de dar- o ultimo golpe a estaquestão, mandando ao vigário da capitalque acceite para padrinhos nos baptisadosnos macons de qualquer gráo e nos casa-mentos lhes dê a* bênçãos do ritual. Destemodo S. Ex. Rvd. coÊgraçou o seu reba-nho e prestou á igreja relévantissimo ser-viço.

« Julgamos o procedimento de S. Ex.Rvd. digno des maiores encomios.

« Divulga-se que por amor desta rrsolu-ção do piedoso prelado pedira sur demissãoò vigário da capital.»

FaJldí-isaseatoE.*3cravem-no3 da çldad-l da Valença :a Falleceu em sua fazenda de S. João,

onde residia desde 1817, ás 6 1/2 da _tardade 22 do corrente, a Exma. Sra. D. IsabelMaria da Visitação, na avançada idade do91 annos, 1 mez e 2 dias; era viuva do com-mendador João Pinheiro de Souza, cidadãoainda hoje chorado pelas suas altas qua-lidade3 moraes e pelos serviços prestadosao paiz. ,

Deixou uma numerosa prole de 127 des-cendenteB, composta de 6 filhos, um dosquae3 o Exm. Sr. Barão delj iabas, 49 netose 72 bisnetos. -' ,

Era a decana da familia Werneck e ul-tima que existia dos filhos do major Igmciodj Souzi*.

"Werneck, tronco da numerosafamilia

"Werneck que foi um dos primairoa

que por ordem do governo visitou estomunicípio, ainda neste tempo sertão. Evasenhora de grandes virtudes e educada nopratica da caridade,servio de guiae exemploa sua numerosa descendência, que segundoo seu exemplo e o do fallecido seu marido,suas filhas e filhos todos se fizeram dignoschefes de familia, e ute;s ao paiz pela apph-escão de cada um delles ao trabalho da la-voúra e pela pratica da cari iade. Fe, ami-zadee muita caridade, eis noquesa passoutão longa existência até seus últimos mo-mentos.

A pobreza nella perde uma de suasmaiores protectoras, seus parentes e amigosuma verdadeira amiga e seus filhos a maiscarinhosa das mais.

O Sr. Dr. Frar cisco RodriguesDiscns-so

da Silva,illustrado professor de medicina legal dâfaculdade du B^hia, oifureceu-nos umexemplar do discurso que proferio por oe-casiãoAla abertura do respectivo curso nocorrent9 anno.

Si já não fosse uva d-v.s illu«tr8ções quepossue" a provineia da BahiQ o Sr. Dr.Rodrigues da Silva, bastava o discurso queproferío para revelar a sua elevada elo-quencia e a variada cópia de conheeimen-tos que possue.

Os que&ra-kilQSO Sr. Dr. Henrique Augusto Milet,

reunio em um volume e acaba de publicaros artigos que no anno passado estampounas columnas do Jornal do Recife, sob otitulo—Os quebra-hilos e a crise da lavoura.

A esses artigos transformados pelo autorem capitulos e augmentados com variasnotas explicativas, acerescentou os queposteriormente publicou naquella impor-tante c conceituada folha, acerca do Traba-lho livre, e nas quaes procurou fazer eo-bresaMr o lado econômico da questão doelemento servil.

São sempre bem acolhidos pela imprensae pelo publico intelligente commettimentoscomo o de que se encarreaou o Sr. Dr?dilet.

Besses-tíoresNa noite de 19 para 20 do eorrente, seis

soldadoi* do 10" batalhão de infantaria deaertaram do respectivo quartel e dirigiram-ge para a freguezia de Jacarepaguá.

Na mesma freguezia cercaram a casaonde reside Thomé Francis-co Dunrre, e.assaltando a mesma,amarraram este de pé*3 mãos e passaram asaqu. ar acusa, le-vando 30JS000 em dinhnro, dous chapéos etres fouces, e, na occasiâo de se retirarem,desamarraram Thomé.

Dirigiram-se depois á casa de AmancioJosé Ferreira, distante uma légua da fre-gueíia, porém nada m-«is puderam fazer,porque Thomé correu a dar parte á auto-ridade, que, auxiliada por diveisas pessoas,tratou logo de perseguil-os, conseguindoprender na mesma noite um o na manhãseguinte tres, faltando apenas doua, cujascapturas se diligencia.

Eza<3$*H£d㣻Hontem, 20 .minutos rnaia ou menos,

depois do meio dia, manifestou-se incen-iio na chaminé do prédio n. 4 da rua daMfandeg», propriedade do convento deSanta Thereza, e lnbitado por Caetanorgnacio da Silva, estabelecido com a casadt* pasto conhecida por Café do Commer-ein, achando-se* sognro o npsf-cir» na Com-panhia Fidelidade, no valor da 10:000^000.

O fogo fui devido a excesso de fuligemun chaminé, e foi extineto p-das ressoasJe casa, de sorte que pouco ou nada res-tava n fazer quando chegou o corpo debombeiros, que não se fez esperar, com omaterial preciso, por ba-*er sid'? avis-.icmuito a tempo pelo Sr. Balbino Furtadode Mendonça.

Compareceram c'Srs. Dr. 1" delegado denoIi"ia. subdelegado da Candelária, Dr.Cunha Pinto, medico do corpo de bom-beiros, capitão Marques Sobrinho q umpiqueta do corpo policiei, CQmraí,ndado

,' pelo alferes Pinto Pereira..-, . ,.

Sl flanada S§-ga. *Ks>y-]LíissSit«3.

A estimavel Sra. Gsy-Lussae, que hapouco morreu nonagénaria, foi na suaji*.-ventude, a heroina deum mimoso romancede nmor.

Ella contava apenaB quinze annos quan-3. Maio e Granville quisi todas an ehalupaa] do um estudante da Polytechnica, ao en-de pescadores foram despedaçadas ou gra-* trar em uma loja de roupas branca, en-vemeate avariadas pelo mai." No ma,- daicontrou a joven mercadora tão absorvidaMancha 32 navios d°rarn á crista e 14 no] pela leitura de um livrinho, que não douAtlântico : houve 46 victimas. j pela cbegf.ds, do fregue?,

Não se pó,ie dar o numero exacto de na-1 — O que está lendo, minha senhora ?vioa perdidos no anno de 1875 sobre os ma- j A moça enrnbeceu.res do globo; esta estatisties não pód--- ser I —Um livro que, sem duvida, não está aoestabelecida se não se obtiverem todas as! alcanes de minha iatrlligoncin, mai que.informações dos últimos dias de Dezembro, j entretanto, muito me interessa: um tratadoNo primeiro semestie houve 645 navios de I de chimlea.

JPrazeres <à®** ISaiSesSob esse titulo acabam os Sr3. Narciso

& Arthur Napoleão dc editar uma coJiec-.ção de bonitas quadrilhas, vais is, schotfeischsepolkas.

vela perdidos, sendo 42 por abalroamentoe 9 por incêndio.

Oitenta ò dous vapores naufragaram; 951soffreram avarias, e doram-se 265 i-bsiroamentos produzindo 14 pardas totaea, e ha-vendo 251 navios com avarias muito gra-ves. Entre os números con je ãdos do se-gundo semestre, chegou-se n perdas tãoconsideráveis como as <1o anuo precedente;que, porém, sorprende mais é o numerode 'sbalroauientus na navegação a vapor,quasi todas á noite ou eom tempo nu-blado.

Em 1874, deram-se no primeiro semes-tre 212 eollieSés; houve, p- is, no anno pas-sado um acerescimo de 53 Esres algaris-mos faliam mais alto do que tudo que sepoderia dizer; elies chamam a attençãodos homens competentes e sobretudo dssautoridades marítimas para a urgência defazer procurar os meius de diminuir o nu-mero d""ellss e de attenuar-líies as desas-trosas conseqüências.

Ao lado dos sinistros, devemos mencio-nar os navios salvados no anno ultimo pe-

s esealeves próprios a tal fim e pelos ap-parelhos estabeleeidos nas costas de Frrn-ça, pela sociedade central de salvação denáufragos.

Doze navirs feiram, salvos ovs srsceorridesepostos em estado de tomai* algum portee 83 victimas foram arraacaaas á umamorte certa.

Este numero divide-se assim :No Mancha 26No Oceano 51No Mediterrâneo 6

83

Carí" geral do EmperãaO Sr conselheiro barão de Ponte Ribei-

ro, ncaba de publicar uma Exposição ãostrabalhos históricos.geographicos e hydrogra ¦phicos que serviram ãe base d Carta Geral doImverio, exhibida- na Expes''çao Nacional de1875.

A competência e illustração do autor,bastam para demonstrar de quá*uta utili-dade éo trabilho que scaba de dará luz.

Agradecemos a remessa do exemplarcom que fomos ob3equiados.

Kova agencia tio «orreioFoi creada uma agencia de correio no

lugar denominado Barreira das Tres Bar-ras, provincia de S. Paulo; a qual seráexpedida no corrente mez a 26 e 29 e deAbril a Dez°mbro de. 3 em 3 dias a c ntardo dia 1." pela estrada de ferro de Pedro II.

O moço estudante sahiu d'alliscÍ8mandoLogo nô dia seguinte começou a admirar-se de tpr, até alli, passada com seis camisase correu alojado roupabranca afim de eom-pletar a dúzia ; no dia seguinte, achou quebs tuas gravatas estavam fora dn meds ecorreu a eseolher outras, é inútil dizer, namesma loja. Todos os dias perdia o lenço etodss as semanas lá comprava outros

E,de cada vez que ia á casa de roupas,levava mais tempo em faz^-r as compras.

Pôde assim saber que Josephina vinha aser a mais velha dns tres rooç"is, cujopiiexercera o lugar de mestre de cereraoniasdos qmttro principaes conventos de Au-verne. A suppressão dat confrarias religiosas roubaram no pai dessas rooça3 o seuganha-pão, e vendo então nua familia sof-frer privflçõ'es innumeras, a mais volh-..dellas pedira resolutamente para empre-gar-se em uma caso de commercio.

Gay-Lussac nf'0 era nesse tempo o chimico conhecido em todo o mundo, e terii-ficado psemo se lhe viessem dizer que assuas descobertas f'1-o-hiam um dia par deFrança ; mas, nesses tempos sntígos, uuiamodesta abastança chegava p^r** dous In-Hnuovi-se uo ec-nção da juvenil leitora, doTratado de Chimica...e, generoso moço quee>a, pedio-a em casamento.

May a linda mocinha centavo apenas 17Anuos: esperou-se algum tempo.

Qaando casou com ella, trouxe-lhe emdote, com a robustez dos vinte anãos, otitulo de membro do Instituto.

Havia Fomente alguns mezes que esta-vam casados quando dá-se uma explosãono laboratório do chimico, que á trazido áesposa com os olhos todos queimados. Porespaço de um mez Gay-Lu**sac suppôz-spcego, e durante um anno não poda siippor-tar outra luz a nio ser a de uma pequônalamparina, junto à qual f-u» mulher senta-va-se para lêr-lhe rdgum livro.

Formosa, sciíitiilante de espirito, agra-davel nas sociedades ern qip se achava, aSra. Gay-Lussac era o pecreta io de seumarido, e tsnto com elle se identificaraque era impossível distinguir a letra deuma da do outj*f>.

A lus de mel de Gay-Lussac durou qua-renta annos. .

Patra usu tua infisnesa

) Com o titulo lições das cousas inanima-j das e animadas, publicou o Sr. A. E. Zaluar uma obrinha. de incontestável merecimento. Imitando outras que em linguatstranha tsm sido publicadas, procurou oinfatigavel Sr. Zaluar dotar rs nossas.os-colas com um compêndio que facilitasse á"enancha a compreheasão de objectos queí spa pouca desenvolvida iutelligencia nãopôde sinda conservar.

"immigrantes portugueses .

Regressou ante-hontem de uma digressãoque fez á Barra do Pirahy e aos Mendes, oS5r. Barão de Wildick, cônsul de Portugalnesta corte, a visitar os immigrantes por-tuguezes, que se acham alojados nes-aslocalidades.

Consta-nos haver sido o Sr. Wildick mi-nucioso nas informações que pedio, e des-velado e attencioso com todos, acon-^e-'h*-'udo- lhes que não venham agora á côrtee niu8t!:-»,udo-lbesaf conveniência que. lhesresulta ria medida que adoptou o góvérhóimperial.

Asylo de Sl-ndSefwllade em S.Miguel

Aos cidadãos portuguezes residentes noBrazil e que tanto se distinguem semp epelo seu patriotismo e sentimmtos huma-ritarios bem como a todos ba brazileiros ecidadãos pertencentes ás outras nacionali-dades o£ferece-se agora nota oceasião deexercerem a sublime virtude da caridadeconcorrendo para a edificação de um asylopara a mendicidade na câpitsl da ilha deS. Miguel.

Para esse fim achp.-se aberta uma sub-scripçâo no escriptorio da Companhia deNavegação Transatlântica.

Aptos -gar:*!. navegarDursnte a semana que. hoje finda, foram

julgados aptos para navegai* os seguintesvapores: P> esiãente, TSezerra de Menezes eCervantes.

Fe*». <e aíísai-ftãSaF&llecer&m ante hontem dessa enfermi-

dade 58 pessoas. Em relação aò dia antece-dente o algarismo da mortalidade offerecem.iis 13 casos.

Os fallecidos pertenciam ás seguintesnacionalidades :PortuguezesBrazileirosHespanhoes£v J uUl.ivZcO •¦••••¦•¦••« • ••••••»¦¦•*JL lcH.18 UGo •••¦••••••••¦••••••¦• > • ¦AUS XFlaCOSa*••••>•••«••••«•«•*•*•¦Inglez

31965421

58

Estrada de Ferro D. Pedro ISGêneros entrados por esta estrada no

dia 23 do corrente :Café, 223,860 kilos; fumo, 4,290 ditos ;

toucinho, 8,79rditos ; queijos, 283 ditos';diversos, 82,683 ditos.

Blediãa bygienica

O Sr. Dr. chefe de policia solicitou hon-tem do Sr. Ministro do Império autori-saçãp para maudhr caiar cóm a possivelbrevidade tódòs os córtíçbs e estaTàgens;ficando estabelecida como medida hygie-nica a obrigação de caiar-se-sem demora osquartos em q"ue tenham residido indivi-

J duo3 atacados de febre amarella.

Termo ãe »~Fa viverVão assignar tc-rmo de bem viver Agos-

tinho Joaquim de Souza, Ignacio Gon-çalves Braga e Evaristo Lina do, por seremvagabundos e dados ao vicio de embriguez.

"Leira falsaNo Jornal da Bahia, de 21 do corrente,

deparamos com a seguinte noticia :« Na semana passada foi descontada na

Caixa- Hypothec&riü uma letfa.de 40:000$,sãçcada pur*Francisco de Figueiredo Juniór& C, contra Marinhos & C, a 40 dias devista. Apresentou-se pessoa desconhecida,qUe, segundo nos informam, deu o nomede Joaquim Pinto da Silva, e declarou tervindo aò Rió'"de Jsneirò com ó fim decomprar escravos.

« A direcção verificou posteriormentesèrém falsas as firmas tanto do saccadórcomo dps acceitantes, e recorreu á policia,-*

•íury «"a CôrteEste tribunal becupou-se hontem com o

julgamento de d<;.us processos*, sendo o pri-meiro do réu Gait Amadeu, italiano, aceu-sado de crime de roubo por ter arrombadoum bahú, pertencente u um seu,compa-nbeirode cara,habitando cnm elle nahos-pedaria estabelecida pelo governo para osimmigrantes.

Apnarçcendo o bahú arrombad", e o réuvestido com ns roupas de seu companheiro,Charles Montonst, foi preso, processado epronunciado mis p'-n":s do srt. 257 do Co-digo Criminal, indo squelle queixar-se áautoridade.

O2°procesfo julgado hontem foi o dePedro, liberto, ac-.ufiado do eiime de ho-micidjo. no *>rt. 193 do Cod. Crim.,por t'*r,a 24 de Junho do anno passado, âs=assi-nado a golpes ds machado o italiano Nico-láo, em casa do m»smo assassino, a quefôrn aquelle nttrshido por convite do réo,marcando dia para lhe pagar uma conti.

Do processo e por dopoimento de muitastestemunhas, autos e peças officiaes resultaa prova de que Pedro abrira previamenteuma cova no quintal de euãcasá, •-ob unir-isbananeiras, e ahi. perpetrado o ainsassi-nato, enterrou o cadáver da victima. dondefoi exhumado pela policia, fazendo-se ocompetente «uto á» exhumsçãoe autopsda,chegou-se á evidencia dé" tnr havidoum bárbaro assassinato, achando-se ocadáver todo mutiludo

Para^ julgir o primeiro processo foramporíeados e jurnmeetadoii os seguintesjuizes, depois das recusas de uma eoutra parte, a saber, os Sr?.: João da CruzCarvalho, Bellarmino d'Arruda Câmara,mu jor João Rodrigues do3 Santo* Mello,Manoel Alexandrino de Britit, João Rodri-»ups de Araújo Lima, ,l«.*sé Joaquim dosReis Junior,'*FraacÍPCO Antônio Castorinode Favia, Galdino Luiz do Amaral, Leo-nardo Henriques da Costa N<*tto, ManoelFrancisco Dóroiogues Ferreira, AgostinhoJosé Leal, João Maria M*fra,

Depois dos debates, losvirnidó- cst'-s pelojuiz presidente, toram entregues os quesi-tos ao conseibo.

Efete reíiraado-se para deliberar trouxeo ver,-*i' t unenimeda nãó.criminali íade doréo. Foi seu defmsor o Sr. Dr. ResendoMuniz Barreto.

Para o 2» julgamento fi approvado omesmo conselho, mas prestou novo jura-mentor sendo defensor do réo o Sr. Dr.Preciiiano Freire.

Abertos os debates, pedio o Sr. promotorpublico a pena mrxima do art. 193 do Co-digo Crimifftl pelo concuruo de circum-stanciss aggravantes, e fez o Sr. presi-dente os quesitos sobre ellas, eomo apremeditação. o motivo reprovado que foiver-se livre do pagamento da diviaa, e oabuso.da confiança.

O jury recolheãdo-se á sala secreta, ahideliberou sobre a sorte do aceusado.

Depois de uma demora rasoavel trouxeo verdict de culpado como autor do homi-cidio d" Nicoláo, italiano, o preto libertoPedro, de idade maior de sessenta annos ; ¦reconheceu todas as circumstancias aggra-vantes, negando attenuahtes ; pelo que oSr. Dr. presidente o condemnou como in-curEO no gráo máximo do referido art.193,á pena de galéa perpétuas, sendo porémsubstituída pela de prisão perpétua em ra-zão da idade do condemnado, e appellouex-officio por forca da. pena.

Hoje serão julgados os réos SeverinoJosó de Sousa, praça do exercito e Eduar-do da Cunha.

"Visitas sanitáriasA commissão medica parochial do l.° dis-

tricto de SanfAnna acompanhada d* au-toridade fiscal visitou diversos estabeleci-mentos, autuando por falta de aceio a es-triagem n. 68 e a cfficina do carroças n.92, ambas da rua do Alcântara. Ao Exm.Sr. presidente da Junta de Hygieüe offi-ciou a mesma eommissão pecindo provi-dencias sobre, a falta de aceio e oaiação doquartel pequeno no campo da Acclamaçãoe a estação do 8.° districto da guarda ur-bana á rua de Sapta Rosa,

.L-,-."*^*Tr_wiT ¦ngaBsqqtr.ar"""' ¦ *"¦"¦¦" '¦-<-•

Àccidentes e delictos' Na rua da Saúde, ás 11 horas da noiteManoel Ribeiro Guimarães, estava provo-cando os transeuntes, pelo que foi preso.

Domiciano José Maria dos Rei3, por serencontrado enfermo na rua de D. Manoel,foi recolhido á Misericórdia.

Teve igual destino e por idêntico mo-tivo José Corrêa, encontsado na rua C.&Misericórdia.

Antônio José Gonçalves Leite, hentemá tarda no largo de S. Francisco de Paulafoi preso por estar espancando o menorFrancisco José do Nascimento.

Houtem á tarde passando pela praia doRussel José Maia, encontrou-ae com Fran-cisco José Rodrigues, jogador da verme-ihinha, e seudo por esta convidado parauma partida que foi aceita, e na qual per-leu todo o dinheiro que levava (20$' e umfcra-icelim de ouro, depois do que foi quei-xar-se á policia, conseguindo esta prenderRodrigues.

No cães do Phfroux, hontem áa C horasdc tarde Antônio Veríssimo da Silva; fur-tou 12j"i em notas do bolso de Luiz. Miguel,que alli se achava tomando fresco. Um ron-dnnte vio a etcamotagom e prendeo Ve-rissimo.--Foi preso em flagrp.nte Jo:-é Caetano da

Silva que espancava ante-hontem, ás 2 ho-ras dn manhã, a Anna Augusta, na Cí-.san. 40 da rua cie D. Chiistina.

Foram presas a*nte-hontem Izabel Mariade Campos e Ididina Maria doa Santos, porestarem provocando desordens, s-.quella nae.-t: líígom n. 89 da rua da Providencia eesta na rua da L**mpadoza.

Ante-bontem á noite, tendo o super-intendente da companhia Villa Isabel pre-tendido se oppôr á apprehensão de umacarroça daquella companhia, foi proso, bemcomo o respectivo conduetor.

J'*ãí-* ESar^ozdi RodriguesVai seudo íallado esse nome ainda ha

pouco ignorado.E' mencionado, ora com elogio, ora cea-

surado, &egundo a3 habilitaçõ *s do c*ada.censor, ou mesmo segundo as psixôAs queo dominam, e entre ellas a mal disfarçada,inveji-, por não poder fazer outro tanto.

Tive pela primeira vez noticia desseneme em 187.1, vende-o firmado em um re-querimento ás câmaras, pedindo a.ixiliopara a publicação de uma obra eobre Or-chiãeas.

Suppuz algum amador com velleidadesde autoridade scientifica, o que foi con-firmado pelo juizo de pessoas competentes,que foram incumbidas de examinar o tra-balho, que o condemnavam como plagioda Pescatoria, Revistas horticolas, BotanicalMagazine, etc, e segundo ae me aíflrmou,pois nio vi o parecer.

O Sr. conselheiro Theodoro Machado,Mi-nistro da Agricultura então, pediu-me quefosse examinar a tal Iconographia das cr-chiãeas; de má vontade me prestei con-vencido ccmo estava, ue que ia encontrartrabalho d" ^ouco ou nenhum merecimentoscientifico.

Fui ao Muzeu e vi alli cinco volumes;in-folio, de desenhos e descripeóes de or-chideas. Devo confessar que lego ao folhearo primeiro- tíquei pasmo de que heuvessquem sa arrojasse a propalar tantas ca-lumnias, pois taes reputava agora as infor-maç53 que eu ouvira; não era ignorânciaque as pudera dietar, outros sentimentosdeviam ter predominado.

Deparei logo com desenhos em que sevia o homem da sciencia procurando- fazerappaiecer os c?.ract-*res distinetives dasespécies, sacrificando á ?S3a empenho asregras da perspectiva e cs effeitos de luz,e o que nas plantas era secundário, comoraízes, estavam desenhadas com dèSpresodas regraa da arte, « os galhos de arvore,servindo de assento, reaentiam-se de errosde perspectiva I

Nestas condições não era possivel a exis-tencia do plagio, porque as estampas dasobras sobre orchideas são desenhadas namaior parte por artistas distinetos queprocuram fascinar a vista doa amadores ; ohomem de sciencia vela para quc.a favor doeffeito não se sacrifiquem as fôrmas.

Comparei jdguus desenhos de BarbozaRodrigues com outros do Botanical Ma-gazine e Register. Longe estava a idéade plagio ¦

Fui ao livro do actual mestre em orchi-deas, Reicheabach fiis ; ahi encontrei des-cripções que quadram melhor nos desenhosdo brazileiro, qua nos demonstrativos domestre.

Havia apenas uma lacuna noa desenhosde Barboza Rodrigues, faltavam as anaíy-ses botânicas. Para mais experimental-omandei-o chamar, dei-lhe uma orchideaem flôr,que nessa oceasião eu tinha no j»r-dim ; era diversa das que elle desenharanos seus cinco volumes.

Sahio de minha casa á noite depois dochá; no dia seguinte á hora do almoço, re--cebia eu o desenho colorido da minha or-chidea, com a completa analyse botânica»

Fiquei convencido das habilitações e dâfacilidade eom que trabalhava BarbozaRodrigues.

Lavrei o meu.paíecer, e não pude deixarde estigmatisar os propaladores de oalum-'nias, e declarei francamente ao conselheiroTheodoro que se deviam aproveitar as dia-posições deste brazikiro è suas habilita-ções para estudar as palmeiras do Amazo-nas que deviam produzir boa colheita denovidades;,

Foi. Levava vencimento inferior ao donm htstoriographo, -cuja commissão era se-dentaria em uma das cjdades ribeirinhas,em quanto Barboza Rodrigues tinha dèpagar a sua custa canoas, remeiros e atéfrete de õbjectòs que r&mettia!

Apezar dessas condições pouco favora-veis, veio trazendo um magnífico álbumde estudos botânicos de palmeiras e grande"

t S^*i^;*^Sr*A

*jj'ív»-' ..*--• Si „ aE '^«"wpü ii£ *£3V". sgajãlj

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Page 3: Pob anno 24S0Õ0 Pob sbis mezes 121000 Pob xbbs mezesC$000memoria.bn.br/pdf/369381/per369381_1876_00085.pdf · •mf^pw^^-F^T^jp» _*É«gi_5fS Sabbado 25 de Marco de 13*7 B Jftio

.....-,-. ,

O G-lp.bo.rr* Bip de Janeiro, Sabbado 25 <|e Março <íe 18TB.

numero do espécies novas. Da mesma fóa-ma trouxa do orchidaas.

Foi ell o, quem precedeu ás escavaçõesdo Erôrô e remetteu para cá fosseis, quese ignoravam 1 As suas remessa? de plan-tas nunca foram mencionadas.

Publicou seus relatórios que revelam umobservador muito aproveitável.

Tratou-se de organizar uma exposiçãode obras publicas; Barbcza Rodrigues eradesconhecido naquellas regiões 1 foi pro-eso que eu o lembrar-ae.

Apresentou 03 resultados de seu3 estu-dos, trabalhos de lavr» própria, de verda-i.ciro merecimento scientifico e tudo cias-

si ficado.Foi resultado deSvitivo e quando se con-

feriram premioB contemplaram-no em or-

dom inferior.Concorreu á mesma exposição o Sr.

Hartt; havia profusão de photographias,q ua sendo dependentes de um bom appa-telho e de bons ingredientes não podemaspirar ao merecimento de desenhos delavra própria, com analyses, como a scien -

cia as exige; expoz o Sr. Hartt uma inte-res santíssima cõllecção de conchas fosseis

qua colhera, mas faltavam ainda as class i-ficrçOes, que attsnta á mingua de recursosno paiz para esso fim, se mandam fazer

fura.Representava, pois, a exposição do Sr

Hartt, reunião de material para trabalho

^cientifico por fazer, e recebeu prêmio de

ordem superior.Houve iDjuKíiçn; equiparados ambos,

não haveria desdouro pa-a nenhum.Como, porém, no nosr > psiz não querem

reconhecer o msn cimen'.o de seus filhos,

ahi vai um juizo superior ás mais elevadas

üistiacçuas que se possa obter em qual-

quer exposição.Não querendo quo meu juizo isolado fosse

motivo de apreço em terra onde essas

cousas se fazem por compadresco, levei em

1873 um dos volumes da Iconographta de

orchiãeas para a Europa, entreguei-a ao

director dos reaes jardins de Kew, o Dr.

Hooker, hoje um dos mais distinetos beta-

mc-oa existentes, disse-lhe qus aqui se

objectava a publicação e pedi seu parecera respeito.

Entro parentheses, devo declarar queHooker ó um caracter austero, de poucoscumprimentos. Recusou distineções hono-

ri ficar» brazileiras oferecidas em condições

muito er-peeir.es. E' homem que tendo uma

questão com o uiitiÍ3tro de estado, resignou

o iugar. Na camam dos commuus s<j decla-

rou qua Hoükar era uma gloria d» Ingla-

terra e como cal devia ser respeitado, teve

do resignar-ae o ministro.Não recorri, pois, a individuo com me-

recimenco scientifico mercadejavel, quearma um parecar falso se lhe prometteremrama fita para o botão, de paletot, e tté fa-

br.icam botânicos.O parocer do Dr. Hooker é de notável

iacoiâamo ; escreve elle üeú 24 de Novembro

ae lbia :« Devolvo-lhe o precioso volume.« Eu penso que não pote haver questão ó.â

que a',1'

1 si * -w» U nato'T*

obra s-ja eminentemente dig-.a de pu-óHcação. »

Querem elogio m&is s-orio ? qurrl a meda

lha ou distineção qu : oattinge?

Termina o Dr. II :>ker com previdenteconselho, estabelecendo como condição de

publicação :1.* Qv.e um botanix > competente reveja a

nomenclatura e adàicone citações e syao-

nime-s de obras recentes.

o Qae o artista gravador quQ- fôr oncar-

regado das estampas coinprehenan.'dtsenhode orehideas.

a Que muito augmentaria o valor, se o

autor addicionasse á todas as estampas,

analvse cem desenho da columna das an-

theras a das pollinias. (Este trabalho já está

feito hoje.)isto quanto a injustiça soffrida na ex-

posição.Agora vem uma supplicri minba :

~todrigu.es tem de partir, está¦uzido á meio vencimento, e não se lhe

im real para trai-sp^rtes 1

Ao Sr. Hartt dão-se melhores vencimen-

to?, todos os meus de transporte, barra-

cao sclins, a asseguram-me que até pratos

a talheres.O professor Wiener tqui veio de passa-

«rem, quiz dar um passeio, nada lhe

inclusive gratificação superior

de Barboza Rodrigues, a titulo de

tara ir ver cisqueiros de ma

Supremo Tribunal de «Snstiça14a SE3SÃ0 ORDINÁRIA BM 24 DS MARCO

DE 1876Presidência do Exm, Sr. conselheiro Joaquim

Marceliinò de Brito, secretario o Sr. Dr. JoãoPedreira do Couto Ferraz.A's 9 horas e meia presentes oa Exms.

ministros conselheiros Brito, presidente;Barão de Montserrat, Barão de Piranama.Simões da Silva, Messias de Leão, Valde-taro, Costa Pinto, Coito, Figueira da Mel-lo,Pereira Mont§iro,Vasçoncellos, D. Fran-cisco Balthasar da Silveira e Custodio Ma-noel da Silva Guimarães, faltando eomcausa os Exms. Srs Veiga, Albuquerque.Villares e Barbosa ( este com licença ) foiaberta a Bessão, lida e approvada a acta daantecedente

O expediente foi o seguinte :O juiz de direito da comarca de Barba-

cena Manoel de Azevedo Monteiro apre-sentou em original o imperial decreto de24 de Abril de 1875 que o.rernoveu daquellacomarca para a de Nossa Senhora da Graçada provincia de Santa Catharina'.—Man-dou-se registrar e averbar.

O Dr. José Marceliinò de Araújo LedoVeiga enviou certidão rie exercicio do cargode chefe de policia ria provincia de S. Pe-dro do Rio Grande do Sul.—Mandcu-seaverbar. Não havendo mais expedienteexpoz o Exm. Sr. Figueira de Melio.

Não havando mais expediente seguio-seuma

EXPOSIÇÃOO Sr. Conselheiro Figueira de Mello

expoz aRevistieivei n. 8 866 (Da Corte).—Recor-

rente Antônio de Sá Vianna. e recorridosHonorio Machado Flcreebal e outros.—Feita a exposição, passou ao Exm. Sr. Con-selheiro Pereira Monteiro.

Passagem.— Ao Exm. Sr. Coito a revistaeivei n. 8,863.—Recorrente Tobias, por seucurador. Becorridn Joaquim Corrêa deAzevedo.

Distribuição. Ao Exm. Sr. conselheiroMessias de Leão foi d;stribuida a revista8,889 (Da Bahia) R.o coronel JustinoNunesde Santa Só. R. Antônio Pedroso do Ama-ral Brandão.

RELATÓRIOS E JULGAMENTOSRevista commerciil n. 8,^50.(D Corte). R.

Francisco Luiz Hallier. R. Manoel Hube-lhard

" engruber. Juiz relator o Sr empe-

lheiro Coito, e revisores ob Srs. eonseihe.iroFigueira de Mello e Pereira Monteiro.

Relatado o feito e debatido negarão a pe-dida revista por falta de fundamentos p«rasua concessão , unanimemente

N. 8'868. (De S. Paulo). Recorrente Fran-cisco José Nogueira. Recorridos Pereira deSouza esua mulher & C. Relator o Sr. con-selheiro Vasconcellos e revisores o: Srs.Silveira e Guimarães — Foi condedíd» rrevista e designada a Relação desta corte Ipara revisão e novo julgamento.

O Sr. conselheiro Vasconcellos comojuiz relator na revista eivei n. 8,853, iul-gada na pasPida sessão ap-c3entou are-dacçr.o do Acórdão concedendo revistapara a Relação do Recife; » redacção _foiunanimemente approvada, lavrado e as-signado o Aceóráão seguinte:

N. S,853 —Vistos, expostos e relatadosestes autos de revista eivei, em que sãorecorrentes í-lebnstiana e seus sete filhos etfes netos representados uor seu curador erecorridos .To.^é Carolino Pereira da Silva eoutros: Concedem a revista pedida norinjustiça notória e c nsenuente nulíidadémanifesta los Aecordãos recorridos; por-quanto tji: ?~> os recorridos confessadoque Barbar mãe da primeira recorrenteavó ebisao dos outros ficara livre pormorte do D .Tormna. primeira mulher deAntônio Lfu.ünço d_ps Reis, para que, sepudesse declarar provado o captiveirodessa sua íilíia, na orspecie doa autos,necessário era que h -uvessem os recorreu-te3 exhibido. conforme estavam ohrkadospela expressa disposição do § 6' da lei de 6de Junho de 1875. documentos lfgaè/3 qneprovassem ü época do nascimento da 1* ra-corrente e do óbito de D. Joauna, por ondese visse, tar falleeido D. Joanna, já tendoSalustiana nascido, o que não tendo satis-feito prevalece a presumpção de Direito afavor da liberdade dos recôrrentes,nos ter-mos expressos de. legislsçuo citada,contra aqual se proferiram os Aceórdãos ; e mais,porquanto não se tendo ouvido o curador,nem b conselheiro procurador da coroa,antes de se proferir o* Accór ião de fis 268,conforme a Ord do iiv. 3, eix 41, §§.8' e,

lamsTo-,

frn;^„ An V"X'.'Tiír tj--v,-x- <?,. -:*-¦ 'v :-"•

veira Madruga, ex-eufídor ri-c-i da ma-ma fallencia'. — Mandou-se inquerir as tes-temunhas.

Dez dias.— A. Franeisco de Paula Ro-drigues Garcez. R. Vital de Oliveira Fon-tes — Mandou-se cumprir o Accordão quenegou provimento ao aggravo

A. A. Lenoir & Filhos. R. Dr João Lo-pes de Araújo. — Respondido o aggravocom o juizo a quo.

ÂVSSOS IR«Terrenos.—Vendem-se hoje, ás 11 ho-

ras. magníficos terrenos solida mente aterrados e promptr-s para serem edifloados á)ruas do Haddock Lobo e do Mattoso.

Veja-se na secção de leilões o competente anhuncio.

ESTATÍSTICASfeteorolo^ift• -tio íu^aribã Obser-

iforic Asífoiíoit i<i¦¦¦ nzorír.c-ne r-o dis 22úr, y-:a ohs." ações .Fc.hr <3aroat>i O. Psychr. ds A

BB Br74 66 753,072 19,25-77 72 753 823 18 9780.06 752.955 19.0076 28 753.448 19 59

Céo, serras, montes e horizonte nubla -dos era cúmulos e stracto-nimbus. Aragembranda de NO. pela manhã e SSE. fraco átarde. Chuveu hontem á tarde e á noite,marcando o pluviometro, 12.5mm e hoje temchoviscado durante o dia 3mm.

INEDlf ÒRIAÊS

ç ' Març > se síforas ~"-- Cent. :

1-M. 23,710-Xií. 25.41—T. 26.74—T. 264

A «'Slef<ir_<Ta » « o Sr. Jfo&é daCosta Azevedo

A Reforma de hr je. em artigo editorial.pede explicações do Sr. Ministro da Ma-rinha, sobre um f.^cto escandaloso qua tevelugar a bordo da corveta Nietheroy. e queé assim referido :

« Um 1" tenente espancou um guarda-msrinha a bordo do seu navio.

o Os companheiros de classe do offendidcfomaram-lhe o partido e reagiram contra oaggressor. Travou-se tal conflicto, que aguarnição tev», de armar se e acuii-! ! !

« Nenhuma providencia se tomou.« Se tudo isto é exacto, não ha que es-

tranbar os geraes symptomas de insuborái-n^ção militar, qua ultimamente se temobservado no paiz. d

E' pois a própria Reforma quam con-demna o estado contristador de indisci-plina em que se achava a corveta Nietheroydepois de mais de um anno de commandodo Sr Costa Azevsdo...

Quanto a não sa ter tomado providenciaalg-umá, foi ir-to, estamos seguro do queaffirrramorj, por não ter chegado tal factoao conhecimento do mui digno Sr. conse-ihairo Pereira Franco.

Cortei 24 de M?rço de 1876.

9*, e art 19 do § 2* do r _-ulanae< t i* 2.

?im iulg*tií-io

A viagem âs*5perSfi.lDeixa pela segunda vez o sób> pátrio o

imperador do Rrr-zil ; vai á livre imericae á Eurrpa aperfeiçoar os seus conheci-mentos soientifierrs e lingüísticos ; fica narecrencia a senhora Pri-oceza Imperial.

E' agora a m^is azada occasifto p\ra sefundar realmente entre nós o systema representativo. em ncipando-sn os ministrosdos hábitos ba 30 annos contrahidos, deauProram -adivinhar o pensamento impe-rial, à apreciação do imperador sujeitar o»cto i?->nis in^igoiâcrnte, só dependente dossecretários de Estado, e que para seremexecutados não csrecem da imperial assig-natura.

A existência do governo pessoal, não éhoje contestada no paiz por pe=soa algu-mà, que estude e de, perto siga as cousaspublicas; o os cidadãos qne têm tido partenos conselhos da coroa, são os primeiros aconfessar a causa prjncipal de embaraçosmuitas vezes OrigiíiÉndo as questões deEstado, ora protelando-pe decisões urgen-tes. ora saítándó-se por cimn do orçamen-to e d^s leis vigentes, só para sotisf>jzer-seos depejos e inspirações divinas.

Não sé pôde contostar ao Imperador ta-lento sério, illustração variada nos diffe-rPTite,:» raraoo de conhecimentos humanos,amor ao estudo >> sincero e nunca desmen-

E' --re:-'! ímiíjjrí'Tt5tÓ.s d~s r-cfco^ do gq- •

verno até agora dependentes da assigna-turx imperial, passem a ser dispensadosdesta formalidade e que compenetrando-sebem os ministros dos seus direitos e deve-res, não sujeitem á critica oux ápprovaçãipdo soberano ou de quem suas vezes fizer,actos de que são elles os únicos responsa-veis perante o paiz.

A senhora Princeza Imperial Regente,não pode ter a actividade pasmosa e o vigorde saúde de seu Augusto Pae ; querer-sepois que Sua Alteza discuta regulamentos,elimina artigos de tratados,.modifique re-formas de estabelecimentos p blieos, syn-dique da vida privada de quem prendeum emprego secundário, ouça toda a espe-cie de queixas absurdas que' a seu critériová submrtter qualquer inconsiderado, ósimDleimente faltar á Regente a conside-ração e cortesia precisas, e pouca impor-tancia dar á preciosa saúde da virtuosa her-déirft da coroa.

, Estabelecidas pois entre nós aprora aspraxes adoptadas a séculos, na Inglaterra,de só careceren de. assignatura regia, istoó, de lavrarem-se decretos unicamente emcasos de verdadeira importância, não selevando mais ao conhecimento da copôa at ras questões em que pela constituição nãotem ella cousa alguma a vêr, se firmaráumoptimo precedente, facilmente acceito peloimperador cuando da reg-esso á pátria,reassumir as funeções magsstaticas.

Sua Magestade o Imperador não ó crian-ça, tem ciecoenta annos feitos, de voltada Europa, estimará provavelmente acharestabelecidos os verdadeiros hábitos cons-titucionaes, em voga nos paizes regidospelo systema representativo, ê que aindase mantêm entre nós graças á fraqueza deanimo da quari totalidade dos cidadãosque têm se assentado nos conselhos daCoroa,

A Coroa não pôde quarer isso ; do mo-mento em que isso fizer sahe da sua orbita,invade a de outros pode?es e ha verdadeiraperturbação no systema admiravelmenteconcebido que rege os paizes livrrfs.

Praticamente fallando, não pôde o Impe-rador recusar a sua assignatura a qualquerdecreto que lhe seja presente, é isso umataque á Constituição, pois não t- m ell?responsabilidade alguma dos actos do so-verno* e recusando ss?igrar só resta umrecurso aos ministros : ó retirarem-se deooder; mas consentirem mini-tros que emactos dtípeedentes de simples portariasappareça a intervenção imperial e com issodesculpar-se, é descobrir a Coroa, compro-metter á Monarchia e fíizer patente quantese é fraco.

As funceões dp chefe.dí um -i"'\7. cmsti-tucional são delicadas, porém, mais aindao sao a das ministros.

Ministros enérgicas afugentam o gover-no pessoal; m^is serviços prestou á monar-chia franceza «"«sr-iirò P dar com sua re-sistencia ao po-'er ^ea*0;i! de l.uiz Felippe,que Guisct, embora de talento superioraquelle, com s sua excessiva fraqueza edemasiada condescendência

Ss oce-rsião ppportuna houve Dará no Rr™zil se funder a realidade do systema repre-sentativo, é agora, no periodo da Regeu-cia. em vésperas rie ensaio de uma nova leieleitoral quando dá o poverno repetidasasseveraçõés de sua imoarcialidade na iu-tr. qua Sr" vai travar, e c;tá á frente do ga-binete o brazileiro mais considerado, c pelaüin posição acima das luctas e paixões par-tidarias.

Aproveite o vpneranio Duq-ie a oceasiãode escrever a mais brilhante pagina do suavida politica.

Um.mowirchúta.

"ã cr>-rr o 1 * p-at?" fn^'"aX^a n<

soecorro nenhum prestou ao na-

?*-*•»*«.<..£.

n bf-lfeilagamar^viõ perdido, pois sua salvação foi ser nayionovo e de muito boa construcção; o únicosoecorro que teve da pratiesgem foi o 2°pratico que tendo, por ordem do 1.° pra-tico, ficado em terra, animou-se a embar-car com 2 homens em uma canoa e ir abordo dõ navio tomar-lhe a espia.

Na atalaia de signaes para a cidade, deu-se o vigia não fazer eignal de navio emperigo, arvorando ò signal de navio deman-dando a barra, de sorte que o dono do na-vio' nèrn a capitania não souberam sinSono fim de três quartos de hora por avisode particulares que presenciavam por acasoo facto, seguindo immediatamerrte o esca-ler da capitania e alguns botes de naviosmercantes para a barra a prestar soecorro:porém felizmente quando chegaram o na-vio se achaca livre deparigo, aguardando,o vapor que se preparava para ir buseal-ovisto que com a falta do leme .nada podiafazer.

A não ser portanto o navio da construo-ção que ó, e o mar não estar um t^ntobravio, deixou-se de perder o valor de 30 etantes contos, navio e carga da praça, asobre tudo r.g vidas qne so achsvam abordo O commercio dr-sta cidade implo~ado S. Ex. o Sr. minibtro que lance, sua be-nevola attenção para este canto do império,e espera alguma pfovidencia

Laguna, 9 de Março de 1876.Joaquim José Pinto de Albuquerque.

A 35. Es. o S ¦isíro da•i íiSsa

de Maio de 1874, inco-remfesta nullidade. PortQit-1,designâo a Relação do U"são e novo julgamento

Rio, em "22

de Março de 187i-..— B *f

president», com voto.—Vasconcellos - -Si'-

v-M üSt,

¦A.

.Oilbu vl'

veira —Silva Guimarã-s

Lio-roc.-/.'rerim i

faltou,503 venci

mentoscommissão prisco. p

Imploro desses dinheiros uma migalha

p:;ra aux liar n. sciencia nacional.

Os trabníhoo que ello fizer rendo bons

üilo lh? psrtenctm ; &ão propriedade dã pa-

tria que até hoy? não pôde se gabar de ter,

pelaincelligencia n;-sci'.'ano seu seio, pro-

movido a sciencia.

Uma esmoU para p -ogress» d': sciencia

brasileira, por caridade!

Não peço para mino peço para a illustra-

ção do paiz.Conselheiro G. S. de Capanema.

^z.ymjy uu.^ rir ¦"¦MligBcgggg

— P'reiro. l\l"n jlnro—Gouto—Figueira â'e Mnio y»n«''rin

IBarão de Pwapana. vwiio -íf»>5»# do !

Silva —Birão de McmUtrmt* —Lctio. ve"- icido.—Veiga. — Villares. — Aihugnerque — -;

Valdetaro,Vencido.—Qout,i. venci ;¦> jNada mais havendo 2 tr-ttar-ne, o Sr. ore-1

?ide,nte levantou a ses.ȋo. '

• :<>, Uesde O'.*;-ais •; sign.tlc .i:-3.Síi> tono-nlo

-""'op 3 internasque ir.ii siríade -d r . eio ". ' z u

o ; uiiis quaesquer que se-¦Us íle um homem, Dão é-'-;- i.-.osa elle acertar sem-

.iexa de reinar e vai ásminúcias da adminis-

pa"te activa até em n~>-;o lugares secundários.

e .ei só definitivamenteuío, podem ssr provi-

«,->rep- s-nín!

v

Juízo especial do éÒTs^neroio «3«Sa ¥ara da Cíít-í-^

ine:tioMESMAPresidência do sr. dr. ant.-níO c

de cimpjs, juiz df. direito d.aVARA

Audiência de sexta-feira 24 d> Hade YcTiG

A's 9 1/2 horas foi «berra * hu'Mhestando presentes o juiz <ie oiihit--,escrivães, sollicitadores « parferB

Despacharam se os seguii,mm» feitoforam publicados na audiência:

PELO CARTÓRIO DO SR. ABREUAcçSís ordinárias.— A. Lancheiv.

Castognoli & Ca R Jjcqui-r. G r.(Morrira Recebida a contestaçõ^,. :gos termos.

A. A Marques & Paiva. Ii R J'-sreira Passos & Irmão Recebida «e-nção sigam-se os termo--.

A. A. E-rbo^a Franc-; & C R ^-:

Pereirr. dn Costa. Jur;t -.¦. (•_¦¦¦ .)dão de pagamento do imposto >i»a profissão.

Acções summarios. — A. A. TrS•remos Torre & O. R. -íad^me

"en-U-"TTípTI*'r> ^n-* ví¦ ¦*tii~

(ie fazerem utfii i

ço

meia, f»-ii

L(U<».

eeitos do verdadeirovo, a intervenção di-^s actosroais cômesi-

i s-o esse facto é digno de-"ri? ainda é o comporta-t'os, que se sujeitsm a--h^r.as em sua repartição!"" eação se quer, sem o

i piae.er do ÍmTi-"-a^n-j' h, íntervenc"" p°ssoal do chefe de um

e.^laií» COI.st-,'tV.ei.->••.(. emtodos 03 8CtOSi úo g-'V;: no. sè ú um mal para o paiz, aindaj o é _>«ior pstra>a M-rôa, que fica a desço-i ber to. gr»c)is á l*ie de energia, e póde-se

uii;.-,iu.v .i voar Jl- pair, .-tismo dos secretários-ií: EáUdc, qoe i.ã-, .- <tbem resistir ás inva-

! -ò- 6 em aauA uttribuiçõís e zelar os direi-.risiom, em face de noBsaquo lix

pa!taXvu t

, p, •» v

P:í

^0 '.

!ff'0. V'/— -.1'?;.-''¦ - iirr - e i<: on¦i r:\ ¦¦¦'.•¦' tíl

VÔ' -S. 1'

1 -, .^

M ¦¦ nA. Círj!r,du-t

Pr— c

ulgou-se por santenço ;¦ndo-se entregar os documento-

os traslados.A. Miguel Antônio de X' uz?"-

Vctorino Jorge, admini-otiado. .

esistcnoia; iu&r:

;. pti:oicõíí .';- ''.<

1-nda e Itaü»A :~torv-. . ¦. ã

tiuçõe0 rep^-s !--x't-^u.t.tas e d- -•¦¦ vt>U-tit eai.tio-ia d-t d r« d- ir.O

cioàu j m&uiuii àu ^«;IlllMí i- i

;: qua osystema represen-, d. d-; e as eleições realida-

Xi.icas de "importância

¦buna, e só é chatindo-a qualquer gabinete

a pela opinião publica,-sádor embaraçado emi tmbro influente de seu

le prestar serviços aoagrado da coroa.

f.rça e estabilidade dasUri ia, Inglaterra, Hol-

noa -U

a.

rôa é nociva ás insti-v --, prejudicial á3 con-aifsnto da liberdrde,tituição e compromet-

ia, que" perde adeptos áanto do poder dos mi-

Sendn o portrt da ejdale da Laguna, naproviricia de Sant». Catharina, o principalda provi--cia, em exportação de céreaes.exportado^nara a pr^-ço do Rio de .Tínsiroconcorrendo para seu íbsstec-mento, cootaboje navios pertencentes á praça. 1 brigue.12 patachos, 2 sumncas e 2hiates qua con-tinuadament" naveoram dire.ctnment.e parar1 c,ô*"te, além d*» juvvjps Tia^a "utras praese a navegação á vapor psra-. c»pit">l: as-sim com" embarcações r>ertencent-3s a • di-versas praçr-s, vêm » esfe porto carregar(jí, cprea^B," tem o com me -cio e lavoura ainfelicidade da b^rr-t desta cidade s-r es-treita e p--risropa, d-i banco, o qual é move-dico e variável na profundidade, e ematt-enção a seu commercio ainda que pe-que.no*: ba trinta * tantos annos. o go-verno de Sua Magestade estabeb-cau umap<-í>ticnírem com uma catr-ia e o pessoal,inclu-ive um pra«ico.

Em Agosto de 1874. deu ura novo regu-lamento creando i» e 2° pratico a aiigrasm-tando o pessoal a diversos aprestes nec¦¦•a-sarios á me^ma pratie^gem estabelecendouma atalaia no morro ríaVigia p^ra signaesafim de transraittil-os ú cidade e por esseaugmento *oi imputo o pagamento de 160 rsp r tonellada a cadn navio qu;-) sa'iir desteporto, «nj.-itando-se o comma-eio a es:)eimoo-t.o snro rourmurio, na me o te que ha-veria grande melhioramento, tanto no pes-sosl como no material neessario, é quandovemo= ps cou~as em peior estido porquepó?e-sé dizer não temo° 1° pr-íticb ; o 2°h"da pó:lef'.7.er ssm asorde- s do primeiro,cão terces cttraio. não temos sàlva-vida*,e assim sacrifierdas aé fortunas e as vidasrios tripulantes.

Dizemos qiie não t--moa Io pratico, por-que elle ê um homem de 70 a 80 ennosquo mal pôde andar e um homem nestai^ade para

*al mb-ter é in^ervivel.NSo temos catraia e sim urria pequena

baleeira n-> qnal tem medo da sondar obanco xprqueacatirf-ia.que^exirfcia. achan-do-se inutilísada mandaram-â para SantaCatharina e ha mezes que lá se conservapuchada em terra sm qua seja reparada.Podemos dizer que não temes vigia naatalaia de signaes para o porto da cidade,porque sendo os signaes por numeração,ell-: é isnslphabeto e por isso cão j.óie fazeros sig^nes «x* ctos. Para se sabe- c^mo értás pràticogem aC?bã:.se de d-r o seguinteficto:- No dia 3 do corrente mtzdu Março,demandando o patacho Wanzeller ábarra, esendo chamado p-Tlo pratioo a entrar, ou porque fosse chamado mais no sul do que deviaou porque o bnnco não tivesse irgua suffi-ciente o navio eneslhou no bacao e na sr-gunda par cada perdau o lom • e desgovernsdo esteve uina nora baterdo no brmeo ocom r,3 maré- o á força dos pannos ouvallas qua cuidar-m s.ompre em mareal-osconseguiram qúe, o-Divio alcançasse o la-gamar, isto ajudado por uma espia dadade bor-io. Tudo ;sto sa passou e. aebando-se

tX^ÜHA !(S»l-s3Í«?1

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udimento doALKANDEüA

dia 1 :i2„ 24. ..

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corri r;teparU -n.

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174:307g09839:339jí998 1

213:647^096

r-J^ür^rrÊiita: *£3&Zi

:.nr^v .6* f f I - 0i-A V ir. V-no

Embarcações despacfcadív»dia 24 6e 8I«rço de fiS^G

I ondres e escalas—Vap. ing. Mêmlwg, de043 tons., consigs. N. MegaTV & Youle :

não fechou o manifesto.Fai.mouth á ordens- Bngue-esc. norueg.

Steda, de 233 tons., consig. o cupitão .

manifestou 4,054 saccas de café.

Hampton-Roads- Barca sueca Maria, de

339 tons., consig. o capitão : manifestouõ 000 s ccas de café.

__ Barca intr. Kotte. i?50 tons., consig. o

cauitão : não fechou o manifesto.

Jisboa- Brigue ing. Cygnus, 200 tons

consigs. John Moore & C : manifestouo tsAn «accas da café.

MoÍt^video por Paranaguá - Barca.nac.Favorita, 3?6 tons., coDsig. F. F. de O.

Guiojarãps: em 1 stro. viS*'Porto-Alegre- Patacho nac. Concebo,

116 tons., consigs. Carneiro & Lmao.manifestou varioá gêneros. -„.„,.,.

Panamá'—Vapor amer. South CaroUne

2 ÍS3 tons., consig. Real Companhia de

Paquetes Inglezes : não fechou o mani-

Ita guahy —Patacho nac Villa Flor, 217

tons., consig. A. J. de Lima- manifestou vários gêneros.

Patacho nac. Paquete de Itnjo.hytons., consigs. Libi-rato & Irmão: imni-festou vários gêneros.

Sumaca nac. Boa U»ifio, 71 tone., con-sigs. Moreira & Genro: manifestou \a-

MlcESió?-nB^°reaÍDg. R<snlt,2& tons.,cen-sii? o capitão: eegue em lastro.N B. 0 vapor francez San Martm, deB-

pachado no dia 13 doda Prata, seguio comque entrou.

O vnpor francez Belgrano, despachado nodia 9 do corrente para o Havre, manifestou5,718 aaccas de café ,

O vapor francez Rio Grande, despachadono dia 4 do corrente para Bordeaux e escalas, manifestou 5,162 sacces de esfé.

O vapor inglez La Piace, despachado nodia 10 do corrente para Londres e Ham-burgo, manifestou 9.617 sacca» de café, 17fardos de crina animal, baldeados do vaporCamões 115 couros seccos.

O vapor inglez HalUy, despachado nodia 8 do corrente para Antuérpia, manifès-tou 6.341 saccas de esfó

O vapor inglez Donati, despnchaao nndia 25 do mez passado para New-York,manifestou 4.288 scess de café. 1,000 vc-lumes da objectos para a exposição emPhiladelphia.

O --apor inglez Hevehus, despachado nodia 25 do mez postado, para o Rio daPrata, manifestou 'IQ1 caixas e 200 volumesde fumo , „ , ,

O vapor francez Fénélon, despaÇtwdo nodia 14 do mez passado, para o H--vre, mani-es'ou 1,180 saccas de café; 12 000 chifras,

5 512 couros, 744 pedaços de páo Brazil e39 fardos de lã.

O vapor francez Menãoza, despachado nodia 13 do. corrente, para o Rio da Prata,manifestou 166 saccas de café, 367 caixas,126 rolos, 124 pacotes fumo, 13 caixas decigarros.

O vapor franc8z Ville de Bahia, deBpa-chado no dia 7 do corrente para o Havre,manifestou 6,306 srecas de cifé e 32 barri-cas de tapioca. ,

O vapor inglez Minho, despachado nolia 20 do cor, ente, para o Rio da Prata,manifestou 653 saccas de café, 183 caixas e68 pacotes da fumo.

O vapor franeez Niger, despachado no dia16 do corrente, para Bordéõs e escalas, ma-nifestou 3 999 saccas de café. . - _.

O vapor francez Ppitôu, despachado nodia 26 do mez passado, para Marselha, ma-nifestou 6.971 sacets de café.

Sehvmd RIe.;-fe. d o vali >i-

Hamburgo.— N ¦ vKe n, Hayn & C

-mirrui» rmiviTBnTiiiTi'

O en^enSio eemtpafi d@ S. Gonçaloei» CaüÃspon

A cri3e dequi e-tá ameaçada a grande.lavoura do paiz p?la escassez dos instru-mentos activos dòtrabalho,obrigou.ntod'?s.:govarno e particulares, a pensar no3 meio*de obviar os seus perniciosos effeitos.

Para embaraçar os progressos do mal noque toca particularmente á lavoura dacanna e tiral-a da situação angustiada emque so acha, se tem recommendado comoremédio efficaz o estab°lecimeoto dos en-genhos centraes já experimentados emoutros paizes, que passaram pelas mesmasprovações que ora soffremos, e onde o sue-cesso foi completo.

Como toda a idéa nova que luta com oespirito de rotina e tem a vencer precon-eeitos, os engenhes centraes encontraramresistências : squelle8 mesmos que se sen-tiam mais ãttfánidos pela novidade da idéa,estes mesmos não confiavam na sua-prati-cabilidade.

Ao senhor de engenho repugnava fechar03 seus estabelecimentos e deixar inactivaas su»b fabricas ; difficilmente se resignavaa passar de fabricante a simples plantador.

Não menos o desalentava 0 receio de fi-car na dependência do engenho- central,suppondo que, arbitro inexorável do seudestino, lhe imporia o preço das cannasque deixasse de moer. '

Ma3 o bom senso dos interessados venceuessas apprehensões, aliás sreradas-do ins-tineto de independência pessoal. A refle-,xão deixou comprehen ler que o lavradorque apenas plantar e não fabricar, desen-1volverá a sua producção. e que, quantomais esta augmentar, melhor se assegurao seu bem-estar.

Elle c.omorehendéu mais que, associando-se ao engenho central, conjuraria o pe-rigo, que prévio, auferindo como accionis-ta da empreza vantagens que acaso perdesse como produetor ou fornecedor decanna.

Por outro lado, para estimular a in-'cia-tiva particular. íin.ida e vncillante »inda.em um paiz novo, oi.de o espirito de asso-ciação não alastrou raízes nos hábitos eco-nomicor da população, os poderei do Es-fado suppriram a insufiiciencia da animn-ção moral pela assistência" material.

Não era licito esperar mais ; o resto per-tencia á iniciativa particular.

Os nossos lavradores b:íin ocomprehen-derrxm e mais que já é tempo de obrar

O exemplo nue alguns fazendeiros distineto» da província do Rjo acabaram dedar, reuninJo-rír- e\» assoçi«.çãp cara mon-tarem o engerbo c.entr^l dé Quissimã.nãofoi infecundo : ella vai se propagando co-mo um contagio feliz.

No importante e opulento município deCampos a idéa já dominou os ânimos s dealgumas emprerzas ^m oerspeétiya umase destaca, que merece especisl menção,pois não é já uma simples tentativa alouvar.

Com uma abnegação que honra os gran-des commettimeritõs, o illustre carapist<!Dr. Júlio de Mirando, sesba de enerporaruma companhia para montar um engenhocentral na florescente freçcuezi^ de S. Gon-calo, uraa das mais rica** do mun:c»pio,onde a cultura dn cann*i está em adiantadodesenvolvimento e existem montados e==ta-beleciraentos de primeira ordem, algunsdos quaes foram dietingnides com a visitade. SS. Mtó. Imperiaes, '<a s".a recente ex-cursão á cidade de Campos.

A companhia se formou com um capitalde 700:000$, que goza-da garantia de jurosde 7 7.i concedida pelo decreto do governoimp rial n. 6,144 de 10 do mez corrente.Eese capital é dividido em 3,500 acçõos de200^000.

Do capital fixado só resta distribuir1,000 acções ; as quaes se espera passar empoucos dins; abastados fazendeiros da loca-lidade subscreveram 2,000.

O engenho céntr-l üca situado á mar-gem da estrada de ferro do S Sebastião ?iCampos; propõe-sè ?. companhia a cons-tmir ramaes férreo", que liguem o enge-nho central com as propriedades agrico-Ias, que fornecem ao engenho a matériaprima : por esse meio se encurta a distan-cia e se facilita o transporte

Segundo.uma estatística organizada comdados seguros e em vista dos compromissns tomados pelos lavradores, que serbrig*m por contracto, a f-rnecer as suascannas, se pôde esperar am fornecimentopara 4,000 c?.ix-s q.ue dav m p-oxi vjamenteproduzir 3 milhõas de kilogrammas doassucar.

Com ties elcrncnt<-s, í;ind- mesmo queesse limive não seja excedido, c mta a com-panhia distjribur üd- seus accionistas umdividendo nuiea inferior 20 °f.

E quar>do to.lss as perspectivas falhem eos uelhores calculo- sejam mnllogrados,ha peior hypothese, contra todas as previ-sõe^, o caprtal do accionist-i não fica ex-pco't'0 a nenhum risco : é para e<-<ta ine^pe-rada situação que lhe serve ;r garantia doEsta rio : esse càpits! auferirá -nrão vanta-gens superiores á" que cffereeera os meiho-res. titulos da divida púbica.

Se pelo lado material a empreza promet-te as melhores vantagens, não são sbtnenos

MM_qaBaaMmBBBa~ asatgagg

f\* quí« i- de^em "spe-ar de sua esclarecídadministração.

A directòiia,coninqst.a dos Drs. Lqurén-ço Maria de Almeida Baptista e tenentecoronel Ignacio

"R beiro* de Azevedo, além.

do encorporador da companhia, queassu-me a presidência, offerece aos accionistasas mais seguras garantias: são pessôâstqualiffcadás do municipio. onde merecida-mente gozam do maior-conceito e conside-ração e pela severidade dò seu caracter re-commendam-se á geral confiança.

Do seu desapego encorpòraniò a com-panhia deu o Dr. Júlio de Miranda provaeloqüente renunciando vantagens em re-tribüição de sehsbons e perseverantes ser-viços: nem mesmo acceitou acções beneil:-ciartas, como é de estylo.

Em vista de acáutelar os interesses dacompanhia na acquisição do material na-cesssrio para a fabrica e suas dependeu-cias, epara os ramaes férreos, o Dr. Júliode Miranda dispõe-se a ir ás Antilhas estu-dar o systema, assistir ao fabrico do assu-car e conhecer os mais aperfeiçoados appa-relho3.

A companhia para encetar as suas opa-rações apenas aguarda que se faça publicooffieÍ8.1 nente'** approvaçS-o "do= saús estatu-tos. que, segundo somos informados, já foi•l;-.da pylo ííc-varno imperial.

Dentro de pouco tampo a freguezia deS. Gonçalo terá o seu engenho central,cabendo-lhe a gloria de ter sido a primeirapovoação do g ande empório da industriaassucai*ejra qu". r-alizou n F-»a>ih.da idéadestinada a salvar a lavoura das difficul-dades com qua se debate na actuilidadè ea consolidar a suü prosperidade no fu-tu -o. ¦

O engenho central de S. Gonçalo nascesob. felizes auspícios : as mais fagueiras es-peran.ças o bafajão,..,;,. -?.

A iniciativa fructiòcará, tjmos fé e con-fiança no esclarecido patriotismo dos cam-pistas.

Saudando a nova éra que desponta parasua príneipil industria, cumprimentamoso illustra fundador da empreza Dor este asrienalado serviço, qua o recommen.lará ágratidão dos seus conterrâneos.

Rio, 22 de Marco de 1876.

"SSríf-rnaà 3.o collegio ã& Pedro 1-

O illustre putor do artigo que, comaepigráphe supra, publicou ò Globo de 24 deMarço, nos permittirá algunias palavrassobrt a refbrrhá db^collôgíoc dérPèdro Ef.

Gomo toda a obra' humana, - especial-mente neste gênero, essa reforma não óperfeita, e hèm mesmo è* á mélnor qúe sepoderia fazer, porémV.ao nosso ver, ó amais conveniente para' conciliar as diversasprovidencias

"que aquelle collegio -o'*1»-mp.va.

reclá-

O Collegio diÇvPe.-?-o II e ostae«fs dyêtraetores

Por seus fruetos os c nhecereis...Com este mesmo titulo fiz inperir no

Globo de 17 do corrente, ura artis-o, n"qual manifestei ao publico ns revoltantesinjustiças de que tenho sido victima, cdèbalde tenho esperado até hoje que osmeus detractores appareçam.

A pezar de. cs ter solemnemente desafiadopara que ine contestassem, só vejo em der-redor de mim o silencio, profundo silencio !

Faz isto lembrar a pergunta do DivinoMestre—onãè estão os teus aceusadores ?

—Foram-se, Senhor, e os mais vellios e osãé baliria foram primeiro.

Seja ou não seja este silencio um novoardil da iniquidade de meus pios e justosprotetores, iniqüidade que tanto se trabiue coudemnou a si mesma, elle me autorias,a dizer que—ficam de pé e incontestadas,por incontestáveis todas as proposiçõasemittid«B era minha anterior publicação.

Ficou exuberantemente nrov*dn. portanto, que depois de uma inaudita sériede injustiças clamorosas, engana^am-me,torpemenfe. fazendo-me deixar o empreg"de que tirava os me;os de subsistênciapara exercer um outro no imperial colle-gio, tendo esse seio toda a apr>arenc'a df^uma reparação d; s suas anteriores arbi-trariedsdes.

Ficou tãmbsm demonstrado que o Sr.reitor do exteínat refinou e apurou esse ca-ridade. fazend"-T!' • andar passando de tor-tura em tortura, 'é d'ixar-me flsm ne-nhuT! emprefro e tnd^ isso sem intenção al-çrnrm de ma fsz-T mt! (!)

Hnmo pieis mem. in qn^ sperdri. ¦¦¦"'•gnificavit super me supplantqtionem.

Tiul-r-- <ós nos n«harem<~'S um dia. Sr. ròi-tor. clisut-' daquelle err^nde tribunal, onde,dizia Vieira, só testemunha n verdade, sen-tenceia a justiça e nunca é eoíidemnada ainnoc^nci-r ; enesise tremrndo juio qnehi^mo» ^e ce~ julgado'' p°l'' me^ma lei aju-tiça cí"'m qua houvermos julgado ofOUt-o i. ..

fíaalguraa cousa mitig-r-me ^indiírnaçãodos agprravos e affrontas de ana. tenho sidoalvo, a indig!iaçã--< destas rniseria4». que.,inr de~C'-r-ça <le-t^ na"z. Partam tão decima,— são aa significativas provas desymnntbià ¦- condolência q-t" teribo rec-'--bido d-is homens honestos e briosos, doshomens qu •¦ não pastüam com srbitraria-dades p violeDci-.s

Só não ourara epçirar comigo os asse-cla« de meus psrs rruido^es. neiüenos edesfíT-éziveiS re,ptir>, '-ujo ffleio é manipular-ntrigis o rapirrar cnlumr.iríT.

•\ e-tes e a seus patronos, não somentelhes declaro que me não ir-c- mmodarr» .comoaté lhes peço enesrecid emente,que não mepoup-m.

Ho b-cca=i *à que desejo ouvir ante.T umVituoerio do que urn elorio.

lnjnrae, inventai pstaes em vosso ele-mento; mas rlcae certos de aquellrs quetem a razão pcr guia, s^ão como o curo quequ^pto maisnelle »v artellam, tanto mru'. fpdilata sem torcer nem quebrar

Somos do mesmo, par.eçer dp,dis3rno arti -culista qúaoto

"ao"áccreaci-'riO da despeí''-coíu o novo pesroal, nunca acharemos ic;mais ffquella que tem p rflmai"Strucçf o.Não cremas que o material dos edificioipublicospara i*so destinados, merece mfi-;attenção do que o próprio ensino. Esta or i-DiRo-noB parece sar a mors geral

Quanto porém ao pouco tampo empra-gado nas lições, segundo o calculo do illus-trado autor"do aítigo a que nos referime sconcederá elle que lhe digamos, que nistomelhorou consideravôlmehtraqufflle est i-belecimento.

A maior parte dos professores era çpri-mum ao'IntéTn'4o e ão Externato, e níte^-aava as llçÕ?s èrh um e outro : e algunspela multiplicidade das. matérias.em .cadaanno, dãyam uma ou duas lições por si-mana. Do que results^a que só leocion vvim metade do anno lectivoem cada est -i-belecimento. Com os prüfe.ssorea privativossanou-se esse grave inconveniente.

Acontecia ainda que as faltas dos pre-fessores, à* vezes de um mez.: por incom-modados ou por serviço publico, traziamprejuizo a;i ensino, quer porquê essas fa-tas não podiam sar de prompto acudida:.quer porque sendo ou pelos explicadon sou por ressoas axtranhi:s, u a novo m( -thodo de ensinar, perturbava os alUmpbV;Com rs substitutos ereados pela reforma aaula está sempre preenchida, não sõ poi -que ha substitutos p^ra todas como poi-que er tas, de accordo com os cathédratico;;,s-guem o mesmo methodo.

JSra geral o clamor contra a multiplici-dad'' das mstexina f|iie em c 'ia aDno pezavisobro o pobre mefiino. a ponto de não srr

\ material atente pos*iv°l que elle apre mp-tosse todas as suas lições, além de complet iconfusão qua elh-s lhe faziam naintelli-geucia, ninda pouco desenvolvida: dalivii>h'i, ou irem desertando á proporção qu \o numero das matérias crescia nos annessuperiores do curso, ou tornar-se o ensinotodo superficial.

Pela reforma o ílumno não tem no 1-, 2-e 3' finno mais de 3 matérias e do 4o emdiante apesas estuda 4.

Algumas dessas matérias estão reduz-d* <a um só anno, mes vale tsnto um anno d^lição diária como dous, sendo ellas ulternanas.

Coo-entirá o nobr-í oppõaicionista dn. refórm-, iio collegio que eu não julgue ca.bid>

repiro de hsv^r pouco estudo de po turruez O collecio de Pedro II é de insírucçã» Fecundaria. Píira ?dmis ão do alumnex ge-so o conhecimento d<\ gramrn-tic-.-.portugueza elementar. Com dous anno .msis de estuh- elle deve conhecer sufflcientemente a lingua vernácula. Mas nãfie» ahi o ?st -do respectivo : ua auli drhetorica, poética e litteratura nãciònaiacharáoalumnoas noções cooiplementarf.'da lingua de ^sraõía e,Gonçalves Dias.

Porque levar-se a mal oue meninos d14 annos e.-tudem philosophia no collegi'ds Pedro II. quando cem essa edadS e ávozes coti m~nos, apresentara ss elles iexame ns Inspèctoria GTOelá são approvsdos ?

Dar-pe ha mais tem; o de estudo p*riinglez, mathematifRH, fra^oez e latira noioutros estabelecimentos de instrucção se,Cundiria do municipio neutro e dás provincias do que no Imperial Collegio t^e Pedro 11? Certo que nã . Port-nto nqueixque 'g^ra se levanta ç'"TÍtra. n reformideste ultimo ecliegio carece d- fijiidàment-i, ti áttendórmos á ;mase qua *tr ivessr-mos.

Em theoria pôde dízer-ne que seteannoíde estudo do quàlquVr '.!os preparatóriospara - s facnldnd-°s d iuipçro ainda sãrpoucos ; m?s os propri-os p^es ou tutoresdos moço* que se destinam a essa1' facul-chv.ies Fãf« oh primeiros a cão acceitar n>-pratica>sse rigor.

« A vida no Brazil é curta, dizem elles,o portanto é mister que «o-í 21 anno.. deidride "s meços estejam for n^dus para oí xercicio de U':;a proíis»ão scientifica. »

| _Qiijiial está, pois. em outra cousa quti nSo^iii reforma do Collegio d-, Pedro IIj Clamem os ainigros do progresso danaçã| contra ;; pressa q<re se tem rie chegar á^| p^siçõüs que se aspira e não c ntra o jusio

moi-r- tç.rmu que o governo jugou prudenteofferécêf f-.os pai.-? dè familia psra « educa

; ção de seus filho-. Actnnl-iente no Collegio': de Pedro TI não se estu !a n-m demais¦nem dê mi r: * ò curso le h i rnaoi -'ades,

I indispensável psra rscav riras cientificas,I cujo ti roem io sa pôde fazer em nossasI escolas superiores.

A experiência tem provado que, apo-zarsp àcoin a •-

VHcante. pelo balanço que offerece organi*sado até 31 de Janeiro do corrente; anno,mostra ser o seu activo da quantia de12:S8"9jP)0e o seu passivo de &&]$_«&•mas tsndo-se ^eriçido algumas obrigaçpeado supplicante não as tehi podidosatisfazer, porque em conseqüência doabalo geral dio cqmmèrçiò éafao^ seus^da-vedòres em idênticas circumstancias, o quocollocou o supplicante ha" áèífeHsíaadedevir declarar, a sua fallencia, para o fim damelhor acáutalãr os direitos de seu? era-dores, não podendo consentir.' quVu a io sí-ap^rfídarne&te- siXpag-ua. judicial manta,deixando t.&dos 03 demais a- dectwburto,muito mais quando o credor qua assim s»apressa no querer realizaro «eu pagamentopor meio da acção em juizo ó aquelle qn»por indesculpável nuibição inutilizou todoao*s accôrdos em nue o supplicante'procurouentetar cem tdososseus credores-que:,»elamaior parto acceitavam as proposta^ f itaspara o pagamento, pavta a vista parte iamcurto prazo, o que tudo foi embaraçado pelocredor H N. Drayfus. Assim, pois, o sup-plicante cerifessando o dispoc-to-nojart 805do Código do Commercio, requer aV.Ex.sedignemandar que distribuídaeátttoaCdaeatase declare aberta a fallencia dosnpplicsnte,oquepedeaV.Ex. se digne assim deferir-]_edevendo a mesma fallnriCiu^Sier'c^-ítHHa dodia 1° di Janeiro do corrente"anno,v"epocaèm que o sdnplicnnte fnconbficèu'_-'imp,os-sibilidade de realisar seiis*-' jságãVrtehttÍB.E R M. Rio de' Janeirov IV deXMnrçí _©1876.— A. Roudet. - DéspáehO.^D^ tb->me-sa a declar«çãõ e vBrftia^áf eítrcírtsíocom ã relação dóscredOres."Rio,!q] -_" Mír»ço de 1876'— Theodoro áaxSiV^i.-s-tíi^tfi-buicão. — D. a Leite.' etn ;ll'dfi Mfcrfco': dei1876. — .7. Salerno. — Termo de declara-cão. — Aos 13/le Mírço de 1876, nesta côr-te do Rio de Janpiro," e em' meu cartório,compareceu Amedée Roudfit è dlsáa q4e,por se achar om estado"dêlhlsolv'etièià'1 va\na juizo declaral-o, tudo na fôrma de'suapetição r<^tro. que oilerece' como parte in-tegranta deste termo, e Como^assim o drssaassigna. Eu João da fosta Laite o escrevi.A. Roudít — E-sübindo os a'íftbs'á conelu-são, baixaram com a seguinte sentença:— A' vista do termo á fl.:'..-, declaro abertaa fallencia de Amr.òée'Rondet, e dato osseus effeitos do dia U docorrento, dispea-sada a apposição de sellos, proceda-se avrr-recadação dos" livros e bens;dofalHdo. Ser-virão de curadores fiscaes os-credore.sG-'tr-los Haas e depositário interino'J-Martinsde Souzv Devendo Convocar-se os credo-res para a nomeação de depositário effec»tivo. O fallido extraiha o balanço noprazo e sob a pena da' lei: P_bHí'íeWaesta pela imprensa e-a massa-pUguyaM^u--tas Rio de Janeiro, 13 de Mríçt de 1876.—Theodoro Machado Freirè-PerHrà'da S:i-ca.— Em virtude dé cuja sentí'nç'1 füopublico a fallencia de A-medóeí Rfludét", íV.t belecido com commercio de prtdhcuspharniac8uticos e ornamentos em ziu-rop.ar-i casas á rua.de iGonçnlves Diai n 50,e do Senado u. 26 e convoco" bs •sáas'',c.-i-ocas,para se reunirem- na sala d^ís !íu-die >eia-X deste juizo, á ripa dO^LsVWÍdion 13. no dia 29 do orreUta, ao meio-dia,afim de procedarem V nomeação de dtjoo-sitario. Advertind., porém, que neüliu-ncredor será adrnittido por'pr'0'cür'Ádor áeests não tiver poderes especiaes para oacío.equa a procu*Viçab não põcle ser dadaa pessoa davedora lo' fallido, e nem ummesmo procurador representar .por do\8credores; é mais, qua não compaVecendo,'serão considerados adherentes ás-ren^ln-ções que tomar a maioria de votos doserr-dores presentes quo compareceram, nR-fór-ma do d-creto n 4 ^S2 do 1° de Fevereirooe 1872. E para cc-iistar se paspoh o pr-o-sente editil e ináis ií us do igual teo-, qaeserão publicados n ffix^dos na-fórmH "Jrl tleivelo porteiro dos audittrios, qu", de as-im o fiaver cuflD.prido lavrará a compe-

tenta csrtjdãq para ser junta ao-i autos.Dado e passado nesta cô.te d > Rio

"dè"Ja-nei'-o, üos 18 de Março rie 1876 È'eü .VÒàod» Cnsta Loitè o 'screvi. — Theodoro M>.i-chado Freire Pereir* daS-lva.

DECLARAÇÕES

estudas do Collegio de Padre IT, os

Kiune.ll & C. 4,000 saccaB de,;. '30:560$000

j) «11 Buenos-Ayres,' 1,000 saccas de café

no valor da 32;í!40g; H:'.mann & C.,283snecas de dito, no valor de 9:237gl20.

— Na barca ali. EIlida, Lackemann &C., 1,314 saccas de café. no valor de42:888g960.

—No vap ing. Copernicus, Hamann&C.2,884 sac. de café no valor de94:133g760;Lackerram «Sc G, 3,691 saccas da ditono v»lor de 120:474#240.

Havre.—No vap. franc. S. Martin, J. P.Martin, Pctey & C , £24 saccas da café,no valor de 30: lõ9,$360.

Havre.—Na barc. frenc. Valãe Saire, Au-gusto Lfuba & C, 6,700 chifres no va-lor de 536g000.

Mediterrâneo—No vap. franc. Savoie,¥io-ritu & Tav olsra 1.002 saccas de café no va-lor de 32:705^280 -J rí.Vir-cenzi & Filho499 írr.ccss d café no valor de 16:287^60

J P Martin, Potey & C 1.000 siceas'de café no valor de 32:640g000.—Caloge-

- ras Irmãos & C. 500 saccas de café novalor de 16;320g000.

Ilhas dos Açores -No Vap. nac. Liãaâor,Ant:nio d:^ Me eiros Quintal, 14barri-cr:s de café uo valor de 392g770.—F. A.Castro 10 barrieas de café no valor de4378380 e 9 barrieas de assucar no valor de104P30. — M. M. Bnstos & C, 3barricas de café no valor de 13Ógõ80

Canal á ordem -Na barça iug. Marion, F"Sauwen & C, 3.5f>9 saccas de café novalor de H4:533g760 .

New-York—No brig. escuna americ. J.Skay. J. Bradshaw &C , 4.998 saccasde café no valor de 163:13411720.

íjVI*E - • «a PO^XOSAH1D&S NO DIA. 24

South\mpton e escalas — Paq. ing Elbe,conm. J. Moir: passags. os já publicados.

Londres e escalas— Vnp ing. Memling. 643tons., m. John "Wxtson, equip. 22 : ccafé. '

Canal—B^rca ing. Hwlress, 231 tons., m.J: hn Gunn, equip. 6 : c. café

Guadei.oupe — Barc. franc. Tuhar. 302ton=., m. E. Si ;nt-Pair .--quip 10: c.lastro de p dr>.

Charleston — Barc. rus:a Rahtina, 370tons., m. A. Anderson, equip 15 • e. las-trodepodra.

Lisb ;a -Brig suec. George O. Neill 325

.artebceu empalma nuacaf .i dos a|gozeiodos os tempos aos msrtyres.

E' ?. Historia que o diz.Rio, 22 de Marco de 1876.

A. EstevXo da Costa e Cunha

de tooV-s o- d feiíos de qucurso dbacharéis cm letías formado» nnaia iüsti-tuição tem fç.ito s^^p^e a primei n figuranos cursos ncademies Oi¦¦¦-, .-e is*o neon-teci • no t- rsipo da accumulação d-' oito e

inquidade ] dez mr-teri •<* em um fir.noi tíe estudo, quanto; melhor resultado se não deve-á esperar daultima reforma ?

Ainda é cedo para CGndemnal-a. EaperéI o nobre opposicionistm, observe com olhos

de vêr e sem pi-evei ção : tstlvpz daqui adous ou três annos não se pronuncie maisdo mesuaó medo,

Modelos não nos fritam, fiscaes temosnós nos paize3 mais adiantados que c oos30,on ie vão aperfeiçoar seus estudos muitosjovens brazileiros, que ao voltarem pro-

mas nã-i se mudapsra a noite a Índole de- um povo.

! Que valem essas censuras ante a necessi-j df.de real de marcharmos como podemos e| não como ph*nt«!si«raos? Força é ceder ao| ãesidern.tum da maioria. desi~der"tum quej se funda nas circnmstancias peculiares do! paiz.

Pestalozzi e qualquer outro pe lag^gist»j ou tpria de retrnhir-jse ou decididamente

, .-„__ „! sujeitar-se-hia á influencia da época,ií. .-.. „„ í • Porque fazer do governo uma abstracçâo,

\ã efctrt.r.ha á vi.ia rc:-'l da

Não sei ainda até que porto pretendemos meus prõtectoreè levar á suaps»-a commigo, mas seja como fór., hei dp•u oprir a tarefa q-ie me imnhz, bradando

p r justiça emquanto me restar um sopro••e yid1', Vi •

Oú hão ds fazer-me justiça ou hão dematar-me, que mais vnlc morte honradaque vida mrrrtyri^àda.

Ne=se rppto singular não:>tomarei outroescudo re hão a l'i. nem outra armp que\&o Fej-i o meu direito, e hão fritareit-ambem.de fazar sciente ao leitor de qual-que-r nova"violência de _ méMs oppressorPs, I £•££ q^sso-át^zOTou de expor sem ps circumloquioS o que d » dift noitfl ^sei de suas virtudes, em qualquer tempo vque tenham a corsgem de apresentar-sepor si on por seus p.repostoa.

Pi -7»bir vF-i?.idó nc lucla, a'-nda ^sim avíct rin 8' rá m;nbí, '""oi0 que o osrtame éii comp ravé!menta desigual: r da verdadeço; tra rihvpí crísin. daov'!ha ç.-"intra

"lobos,

d',í f "qnezac.opMri ida oor-trn á.^uiácia e a!forçs bruta òp d >s otis "o...

\indit vencido, pois, serei ri

Júnior:

161

Despacho de exportação nodia CZ^

Estados-Unidos -Na bar. ing..Cimp?nern,PhiDD-^ Iruiáos & (2. 1 .UO saccas d<> café,no valor de 36:230ji|400.-J. M" Wright& C. :x308 suecas de dito- no vaiur de75:33'3gÍ20. _ ,'

—No íuíTái* sueco Emmanuçl. J. Bradsbav/& C. 6.003 saccas de café, no valor de195:9378920

Vaüores exortados ao dia «4

Rio Grande do Sul—No vap. nac. Cer-vantes, S^uza Irmão & Rocha, (papey10:800^ ; Büsto35.000$000.

Souza & C, (papelf

\

NBW-ORLBANS-Na barca americ. Lincoln

Embsisrsgsses de café

NO DIA 23 DE MARÇO DE 1876saccas.

S. M. Kinnell & C (Estados-Unidos) 2,025J. Bradehaw & C (dito) 1,679<F. Sauwc -i {dxte) 1,595,K.e n & C (Londres)..^.* ••• «^0F. &• T,iV/.lar-4 (dico;,..-,...-...-... -298í^,. Fig.iéiredo & C. (dit*¦) 203À'B. Romares (rernambaco)...... 200E Pecller (À.ntue. pra) 94_6^594

po 1' dO dez..,,.,,...,,. 235,068

ton-s . m. Augusto Petterson, equip. 9 :c. café.

S. Th.maz—Gal. argent David Sttoart.&Qfítons , m W H. Foibes, equip- 17. c.la-tro de pedra, •N. B. Este navio sábio hontem.

Mor-tevidé-¦.— Pat. hfsp F avçisc >. V$~1tons., m. Francisco Sala, equip. 10: cvários gêneros.

Porto Alecjre e Rio Grnnde. — :!at S. Be-nedicto 220tons., m. Anfonio Gonçalvesde Freitas, equip 8 : em lastro deoedra.

Pernambuco,— Barc port. Firmeza, 459tons. m- Joaquim d?. Carv.Iho Rosas,equip. 13 : ém lastro de pedra

Cara vellas — Pat P aáo, 128 tons. mJoão Fernandes, eq<ip. 7: em lastro deágua; paasag. João Fernandes de Jesus.

Guarapary— Lane. Conceição Oliveira. 31tdn3., m. Nicoláu Luiz da Cunha, equip.5: c. vazios gêneros ; passag. EzequielManoel de Oliveira. :-^

Benevente e Piuma— Pat. Dous Amigos,147 tons , m. Romão Quinteiro,' equip.9: g. varios_ gêneros j pãssag. José Ma-noál dè Oliveira.

S. Matheus—Escuna Oliveira, 85 tons., m.Manoel Duarte Moreira,tequip. 8: c. va-rios gêneros; passags. Mariano.José Bar-boza, Rufino Gonçalves, José Bibiano.daCosta, eCaudido Bibi*noida;Costa>.v m--

Itabapoana—Hiate Flor de Jtabapoana, 25tous., m. Antônio Nunes, equip. 5: c.vários gêneros.

Villa jde Santa Cruz—Lúg.. Arinos, 200tons., m. Manoel Exequiel Migueis,çquip. 8 : em lastro de >r4*V

ENTBADAS NO DIA 24 _

Baltimore—41 dr.., barc. amer. Adelaide,391 tnn« ,m. Thomas Bailey. equip 14: c.farinha e banha a Phipps Brother3 & C.

Portos do Norte — 12 ds. (7 hs do ülti-mo)^q. Bahia, comm. Guilhe-me

"Wad-

dingtoa ; passags Dr. Ricardo Dias Sa-lazr.r e 1 escravo, Dr. Antônio Maneida Costa Barros.- Dr. Francisco da CunhaBeltrão de Araújo Pereira e 2 escravos.Dr. Custodio Mj noel daSiíva Guimarães,1 sobrinho e 1 eBcravo, Dr. Mun el Joséde Pi h ",

Dr. Lauriado Presciliánò deC. Gama, sua mulher, 2 filhos e 1 criado,e3 escravr8 major JXf.quin Ribeiro daCruz, capitão Zacarias da Vict iria Oli-veira, alferes Frederico Joaquim Lisboae 1 criido, alferes Annibal Antão Priscosua mulher e 1 rilha, alferos Tiherio Nunesde Araújo, padre Jcão Manoel de Car-valho, Fabricio Gomes Pedroso e 1 filho,Manoel Farias de Andrade, EmilioMa-deira Gonçalves Ferreira, Manoel.Luizde Souza

"Mello, Manoel F. de Moura,

D. Amélia de Barros Accioli, D. MariaAntonia do Nascimento e 2 filhos, Al-fredo Francisco de "Barros, Antônio Pa-reira dos Santos,,Mahóel Vicente- dè Li-ma , Luiz da Fonseca Júnior, ArthurCorrêa Braga, José Antônio Moreira,Manoel Pa''m José Moreira Pacheco, An-tonio Joaquim, Lauvindo Paes de Lima,Manoel Antônio dos Santos e sua mu-lher, Antônio Braz dos Santos, Alcibia-des Fernandes Moreira, Guilherme deBarros, Antônio S. Nunas Belfort, Maxi-miano F. Perpetuo, Macoel A- de Souza,Alexandre Ferreira Gomes^ Diniel deJesus, 2 cadetes, 19 praças de marinha,13 ditis do exercito, os portuguezes Joa-quiqi Pereira d-: Souza, Antônio Martins,Joaquim Joüé Gonçalves, Joâé JoaquimAlvemaB, José Pereira da wruz. o hespa

.nhol Eduardo Martire?;. o italiano Gio-vanni Batagli8, o áfrfcauo liberto Ivo e1 escravo, 50 immig rentes allemães e Ç0escravos a entrega^

praes de marinhagem, 1 menor, 9 praças ja^ éxecito, 4 sentenciados. 3 ex-praçasido expreito, 1 mulher e 3 menores.

Villa de Santa Cruz -4 ds., hiate Gran-Careta. 57 tons . m. Domingos Pinto deJ-sus. equip. 5 : c madeira a JoaquimJosé de Oliveira Mattos.

Rio de S. João—1 d., hiate Gargoá,jAt-ns-, m. Manoel Moreira, equip 5 :*c.C°fé a gêneros a Antônio' José BarbosaGuimarães x

Itabapoana—5 ds , sum. Christina, 124ton1»., m Joré Pereira, equi". 7: c ms-dei-a e c*fé a Francisco d^ Souza Fer-reira.

Campos—3 ds., pat. Echo, 220 tons., m.Antônio Pereira Soares equip. 9 : caguardente a Reis e Bnaudüo

— 3 ds., pat. S. João Baptista, T77tons.m Francisco Rob >rto de Azevedo, equip.8 : e. vários genrros a vários

CaboTrio— 1 d.,hiate GèntflCabo Friensr43 Vor s , m. José Ribeiro, Dias, equip 6:c. vários gêneros a Carvalho & Pires. 1 d., pat. Activo, 104 tons., m. Domin-gos Ribeiro Guimarães, equip. 8: c. va-rios gêneros a José Joaquim Peixoto,passag. 1 escravo à entregar.

¦Vr^pos-^S «5f«p«S*8sdOS

Maskelyne (inglez) de Liverpool e es-calas, ate 26 do corrente.

Savoie (francez) do Rio da Prata, ate 26do corrente.

Kepler (inglez) de Antuérpia, H»vre éLisboa, até 26 do corrente. :

Paulista (nacional) _de Santos no dia27 do corrente.

Rio tjé Janeiro (nacional) de Montevidéoe er=CftÚvaté28 dõ corrente.

CpPÈRNicus (inglez) do Rio da Pr*ta porSantos até §8 do c-rrente.

orqueum: einrfcãó?

0 governo compõ?-se da homens quetem filhos a educar, e estes não podem,pomo ne-ohum outro compatriota nosso,encapar á lei de condição soç.ial que hojeimpara no Brazil.

Melhor faríamos si todos, governo epovo, ricos e pobres, envidássemos um eE-forço supremo para sacudirm-s o jugo daapathia que constitue o fundo de nosso ca-racte-r. ;

Víssemos coroado de feliz êxito essenosso empenho e poderiamoa então t-r»ns-plantar e aclimaT- eonvenieotemente hnnofsa tena essas bpllas iustituiçSes quenos iocolcarô florePcantas nos paizps quese acham ua vanguarda da civilisação.

E-itão o collegio de P'd'0 II s^ria emu-lados eymnasios allemães. superior aos ly-cêos itáiianoo, e teria o prestiooo que to-dos alli querem achar no periodo de tran-sição que atravessamos.

Acreditamos, porém, que semelhantecaetamorphos-o é impos8i»el. e por issoacceitanpH a ultima líeforma sem incom-modar-nos com os senões que df-ve ter, atéqueo tempo se encarregue defazél-osdesap-parecer.

Pensando aspira, est a mon bem l-"-nge deimrôr nos=« opinião a quem quer que s*ja.

Cada qunl considere a reforma do coi-legio de Pedro II r"'lo crisma que lhe con-vier. No flm de contas estamos certos quenão ha de aggravar a todos, nem será paratodos tão má como pareço julgai a o illus-tradu cavalheiro em cuj*a idé-.BComnoungaa'sábi& redacção do Globo.,

Um rai

Rio de Janeiro, 24 de Março de 1876

Conselíao «le «•míiípras da int«n->detòei%t âáguerra

Este conselho recebe propostas so dia30 do corrente rez, áté ás 11 horaa dama-n;;S, para a compra dos artigos- abaixomo; cionados:

122m.15 de panno nmarellò.39m,25 de panno ctrmezinax -12.847 metros de algX dão braaç<i íisarü103 metros de algidão mesCla^trancádo;-

644 pastns de ílgodão.259 coIxõp-s cheios de capim com capss

de algodão Jimericanf. riscado e traoçiTio,siándo : 193 com lm 76 da eompri-mautò porOm.66 de isvgura. e 0m 15 do altura; 50jguaea aos qu:« exis-tem na companhia deaprendizes »rtific-!s do arsenal derguerra :é 16 com lm.04 dí comprimsnto por 0m,86de largura a O™, 15 de'altura.

600 bonets do couro prato do novo mo-d^l•», sendo 500 para o Io regimento de cu-vatlaria ligeira e 100 para a companhia deinfantaria ignaes nos modelos expostos.

19 ehopéQa de olàsído com fitas e le-gendaa', sendo .13 para a eícola militar e 6paia a fortalézi da^aota Cruz.

10 mangueiras d; borracha forradas delona com is c rapptentes t"rracha8, sendo8 com-6m ,60 e 2 com 4ní,'40 de conípTimento,conforma as amostras existentes neste con-selho.

3 socçQss de mangeta de borracha .!im-pprmeavel com espiral, tendo ¦i?0m,05& dediâmetro e 4m .0 de comprimento cada Umai

12 mangueiras dè lona para a tarrachaque se acha exposta naste conselho, sendo4 com 40m" 0 de comprimento, 3 com SO^.O

í de dito, 3 com 25m,0 dé dito' e 2'com 20"í;O' de dito. .. , . -, ., ....mangueiresde íoná com 50m,0 d" com'-

priment" cala uri-a e 0m,040 de diahíefro,devendo enda uma ser dividida, em duaspartes. '

"' 'í'1'"manguoira de lor.ã com 50m,0 de com-i

primento e 0m,065 de diâmetro.cadernaes d-^ 3 cornes, al ceados.-fle.cabo

dobrado, tendo 0m,55 de altur^pãrágornirc-bo de 0m,165 de eirçumfe.iehcijfl ' "

1 machiaa para cshiar lã,107 frrios de ferro batido, sendo 71 para•ompanhía de cavallaria, doi qusqs üm

devo ser polido e som os florõ>s doúradoif,e 33 para o 3e rpgimento de artilharia a cavvallo, todos igunes aos modelos exposlõs.

24 caeeoB de lombilho.18 couçoairas de pinPo de rig» de6m,40

de o. mprimento.3,0Q0 pares de sapatos para tropa,, iguaea

á amostra exposta. • á»7 000 pares de co*hurnos para .tropa,

iguoes à amostra exposta.O fornecimento de*todos esses artigos

deve sar de prompto. á éxéepçãò- dos bo-neta, colchões, frrios de ferro, csscòs delombilho, sapatos e cothurnos, que serãoentrtguesno menor prazo'possivel.

As fazendas hão r!e ser de qualidade ecôr igual ou muito próxima â das typosexistentes na Intendencia, Sendo netticaso obrigatória a apresentação .das res-peçtivBS amostras. -..¦

As propostos devem ser em duplicata,com referencia a um só artigo e ássignãtíuí»pelo próprio proponente, que deverá com-parecer ou fazer-se representar competen-temente na oceasião da sessão, tendo muitoem vista as disposições dó Regulamentoem vigor a todos os respeitos;

Ral?. das se>fcõ"es do Conselho da Com-pras, em 24 de Março de 1876— O2' ófft-ciai, D Braz áe Souza ãa Silveira, servindode secretario do Cünsdho.

EDSTAES

New-York—21 ds., vip. amer. South Ca-rolina, 2,099 '•-ns."'' m. T. H. M»rten,equip. 44: e" vari ^generes a J. M.W.ight. Vem .tomar carvão e aguapéeegue para .S. Francisco da Califórnia-

ANGUSTURApor Montevidéo e Santa Cathá-_ rina —14 ds.. (40 hs. do ultimo) transporte"~

Puriis. commx capitão-tenente FranciscoSferidião Rodrigues Vaz, passags.; Dr.Manoel Felisardo de Azevedo e 1 criado.1* tenente Joaquim Diniz Cordeiro, 2°Btenentes Jo=ó Augusto Carneiro. Fran-cisco Innocencio P. Camargo, Piloto JoséL. dá Rosa, Officiaí de Fazenda Isaias C.de Brite, capit&o Anacletode A.. CarneiroContreiias e 1 criado; Francisco Antôniode Souza e 1 criado ; os alferes José An-tonio da Cunha, José Lopes Pereira, suamulher, 3 filhos e 1 criado ; AgoBtinbò

- ' "VàDore^ a saSfr .

HevelIus (inglez) pira New-York e es-calas, amanhã. á3.9 horas.,

- Cervantbs (nacional) para.os portes doSul, hoje. ao meio-di*: -XXi,, , xx x

Maskelvnp (inglpz) para o Rio da Prsta,

E ài tal

DE CONVOCAÇÃO DE CREDORES DA MASSAFALLD3A DE AMEDÈE RAUDET, AFIM DEPROCEDERBM Á NOMEAÇÃO DE DEPOSITaEIONO DIA 29 DO CORRENTE AO MEIO DIa.AV RUA

í DO LAVHADIO N. 13.

:

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x-.49ã

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X'

logo qúe chegue.SAvoie (frs.ncez) par? Marseule e escalas,

lego que chegueSA.NTA Maria (nacional) psra Santo»

hcje| ás 10 horas.Goytacaz (nacional) pira

Brca hoje, ás 4 horas.Lidador (nacional) p-»ra S. Miguel, Ter-" ¦ ' ho dia 28 ás 4 horas

EáriSirá da sTlva;íoaqu7m 'de

S&ouza Al- caíra, ^.^»^^.d*

«XiíSéS

varenga, 5 máchitíistas, 2 fieis, 14 praças Rio -Gbande^ Çacional)

para Montevidéo

do corpo de imperiaes marinheiros, 3 eescalas.no dia 29 as W noras.

vN."V' XX';':¦

v x. v; y . .-•..."'.v.-^r.,,..,-.. . xV. ". • . -,- .4. ... i ;X«. x l^iX .."'.^:t >..--¦ X -•

O conselheiro Theodoro Machado FreirePereirâ.da Silva juiz de'direííÊdã IX* varaao commercio nesta corte do Rio de Ja-neiro etc. - ,• .

, Fácosaber aos. que o presente edital,yi-rem, qüe por Ameiée Raudet, me foi difi-gida a petição do teor seguinte: Illm.Exm Sr. Dr.- Juiz de Direito da 1»;varacommercial.da corte.— Diz Amsdée Rau-

S João da dôt, negociante hão matriculado, resi-Jentee estabelecido nesta cidade,á rua de^Qonçalves Dias n. 50 placa, e penado n. 26,onde o 8ui>pli.CHht3V'teinó.negócio de pro-ducioa pharmàcóúticós ê ornamentaçãodas càeas^pôi^meió de zinco, q^t^é'elle sup-

Aísenal de Marinha

Em cumprimento do ordem de;S. Ex. oSrV conselheiro ministro da marinha, ten-do-se por esta repartição de contractar acònstrucçãó: de uma lancha a vapor apro-priada ao serviço da, capitania

"do p>Tto.e

companhia de *prêhd*tes marinheiros daprovincia da Parahyba, convido ios Srs.construçtores estabt lecidos nesta corte aapresentarem suas pro postas

"dentro d oprazo de hm mez, nas. quaes

"declaíarfco n8o

.só ó .preço Vppr qúe piétéjideni^WáncMíte-gardèssà pbra, mas tambetiib meho.r tem-po .ém que

"põçí-rSo ehftegãl jiyorómp^aÇia

seguir ssú destino. ., :£: "^^/-fss.'.. T»r embarcação terá, àiórn daVmachina

da força de 10'oavailõár e réspeÇtivosSííccés-sorioj»: .comprimento, entre perpendioula-

.rejB. 45 .pés :':bqç^ 10 ; pontal 4iVéálanàoavante 2 é á rè^ 3 e 3 pollegadas, tudo comoindicam os competontéè^^laT^t^/^ne-aeíBoapresentados aos proponentes para melhorescl? recinientOi

Sí cretaria da InsDecçSó Vdo Arsenal deMarinha da Corte. 24 de.Maiçó de-7F76X—O se4cretarioT Manoel Condido Rodrigues d»Silva. - ã . -- " " "'

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Policia dar corte : V,

Pela* secretaria, da, policia, dá corte, fai-se.publico- parai conhecimento dè quemconvierque acha-8e émV deposito Vntfíé-guezia de Irajá um cavátló'_it^à:d,0 qiiofor encontrado em poder de nm''desertor.^ .Secretaria da pptrcià-da.^eôrtis, em 24 deTíãrço de 187Ò:^.V; &v_^»V m "'^

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Page 4: Pob anno 24S0Õ0 Pob sbis mezes 121000 Pob xbbs mezesC$000memoria.bn.br/pdf/369381/per369381_1876_00085.pdf · •mf^pw^^-F^T^jp» _*É«gi_5fS Sabbado 25 de Marco de 13*7 B Jftio

4 O Odot>o.— Kio d.e «Janeiro, 'Sab"bá<Ío

£5 cie Março de 3.8*76mjawgm

0s^ -Imperial Associação Typog ?a-

phica FluminenseDe ordem do Sr. presidente convido os

Srs, conselheiros para a sessão do conselhoque terá lugar no domingo, 26 do correntemez, ás 10 horas da manhã.

Rio dé Janeiro. 23 de Março de 1876..—O 1.° secretario,-Honorio Souto. ('

Companhia « Fidelidade »

RUA. DA. CANDELÁRIA, 18

Os Srs. accionistas são convidados a reu-nirem-se em assembléa geral no dia 2S docorrente, ás 11 1/2 horas da manhã, arlmde serem votados o projecto de reforma dosestatutos e parecer da commissão revisora,cuja discusBáo ficou encerrada na sessão dodia 21.

Rio, 24 de Março de 1876 — Pedro Au-^usto Vieira, presidente.— Ernesto Cybrão,secretario.

ministério da agricultura

J3IRECTORIA DAS OBRAS PUBLICAS

Construcção da estrada de ferro de PortoAlegre a Uruguayana.

Pelo nresente se faz publico, que a di-reSSriiPX obras publicai, do ministérioda agricultura, recebe propagas até o dia15 de Abril do corrente anno, para a exe-eLctodas obras de preparação do leito,estações e officinas, fornecimento do mate-rtalfíoe rodante, destinados á construo-

Jlo da estrada de ferro do norte da provin-c.ade S. Pedro do Rio Grande do Sul, sob.as seguintes condições.

IA estrada partirá da margem do rio Ta-

^ry pela linha addicional dos estudos^ e terminará na cidade de Uruguay-

Contadoria de MarinhaCONVITE PARA COMPARECIMENTO

O Si*. Manoel José Alvares, ex-pharma-

feitosa na II

As nronostas comprehenderão os orça-raíntJs pPa°a as bitolas de ^«g""*»

P Esses estudos poderão, ser examinado,

até o dia 15 de Abril próximo,nah.« nhras publicas deste ministério, onde

íeÃo dTstribu/dos exemplares contendo o

máximo das unidades de preços.III

Cs preços das propostas serão apresen-

^pTiSdipreparação do leito,

d^ÍÍtó3S^to do material fixo

e rodante.IV.

- As obras de preparação do leito, assen-tamente™ via permanente, construcçãooe eãtacoeâ e officinas, e collocação da li-

íha telegrâphica constarão do seguinten

1 . Serviços preliminares, taes como re-

ctificaçáo eÇlocaPção do projecto dehmtivo.

bf .°StmcaÍo 8da

alvenaria da, pontes

casas para guardas, etc.V

O material fixo e rodante constará do

*T Trimosde ferro de 1.» qualidade, talas

d« iuhccão. parafusos, porcas e grampos,ÍSuffas ou chaves de desvios, gjrad°res.tanques-alimentadores e apparelhos hy-

dr|U"p°oXe plntilhSes de ferro

3- Postes de%erro para o telegrapho,

ÍSf•KStfi-os da, tres classes

de passagens e wagõns de ca.ga, lastro,

toccorros, freios, etcVI

m a nhma Berão executadas por series de

u4ob; Servindo de base os indicados no,

ílãdoB acima mencionados do

^¦/aSoíSdo p^ra êxfcução das obras,ByKte?n Governo o direito de fazer a loca-^be/almha si o preferir; alterar a sua

{SSAÍ-SVÍquanto aos pontos obriga

e modificar os projectos

ceutico do Corpo de S&ude da A.rmada,^óconvidado á comparecer nesta repartiçãopara tratar de assumpto relativo á preten-ção de suas contas do tempo em que esteveencarregado da botica da enfermaria daAssumpção, desde 1." de Julho de 1873 a 14de Fevereiro de 1874.

Contadoria de Marinha, em 20 de Marçode 187(>.—O contador, Augusto César deCastro Menezes.

Arsenal d«* MarinhaDe ordem de S. Ex. o Sr. Inspector desse

arsenal os pais ou tutores dos meaores ad-didos á companhia de-aprendizes artíficesMoysés Alcântara da Silva e Alberto dosReis Barreto de Pinho são chamados acomparecerem nesta repartição dentro doprazo de 30 dh-s, afim de assignarem ostermos de admissão dos mesmos menoresaquella companhia; certos de que, findoesse prazo não se attenderá a reclamaçãoalguma, passando elles effectivos por contada repartição da marinha.

Secretaria da Inspecção do Arsenal deMarinha da Côrte, em 21 do Março de 1876.

O secretario, Manoel Cândido RodriguesSilva.

Arsenal «Ke MarinhaA secretaria da Inspecção deste arsenal

precisa contractar o fornecimento de papel,tinta e mais objectos próprios para seuexpediente. As pessoas que pretenderemse encarregar de tal fornecimento por espaço de seis mezea, deutro de oito dias di-rigir suas propostas a repartição acimaacompanhadas das respectivas amostras ecom declaração dos preços de cada artigo.

Secretaria da Inspecção do Arsenal deMarinha da Côrte, em 2Í de Março de 1876.

O secretario, Manoel Cândido RodriguesSilva.

Armada imperialDe ordem do Illm. Sr. cirurgião-mór da

Armada, acha-se aberta a inscripção para oconcurso de dous lugares vagos de alumnos

uu„ pensionistas ordinários do hospital de ma-Hi etoria rinha, a qual será encerrada a 16 do futuro

mez. Os Srs. aiumnos. que pretenderaminscrever-se, poder-se-hão dirigir a est-trepartição, das 9 ás 2 da tarde.

Secretaria do Corpo de Saúde da Arma-da, 10 de Março de 1876.—Dr. Alba de Car-calho, secretario.

IMPORTANTE LEILÃO

RICOS MOVEISCONSTANDO

d9 esplendida mobília de mogno com en-costo de palhinha, soberbos dunkerquesinarchetados, rico e soberbo piano de meioarmário, mandado fabricar expressamenteem Pariz, do afamado autor Herz ; ri**os egrandes espelhes eom lindas moldurasdouradas e superior vidro francez, riquis-simo oratório com imagens, secretária,bureau-ministre, aparad^res, guarda-rou-pas com portas de espelho, camas, lavato-rios, toilettes, rica e grande mesa elástica,cadeiras, sofás, relógios, finíssimos crys-taes, porcellanas, trem de cosinha, grandequantidade de prata de lei em obra, etc,etc, etc.

sabbado 25 do corrente©3E& ©BS0€€WP^B0

PONTO

Estrada de ferro Si. S»e<*S*ro SIDe ordem do Illm. Sr. Dr. director deBta

estrada, se faz publico, que na estaçãoCentral sa acham depositados 03 objectosconstantes da relação abaixo transcripta,devendo as pessoas que aos mesmos sejulgarem com direito, epresentar suas re-ciam iç5-s nesta secretaria, dentro do prazode dez*dia3, a contar da presente data.

Oa objectos que não forem retiradosdurante eBte prazo, Scsrão recolhidos aodepo.-ito publico, conforme determina oRegulamento de 26 de Abril de 1857.

i- ecretaria da directoria da estrada deferro D. Pedro 2." Rio de Jan-iro 20 deMarço de 1870.— O secretario N. P- deCampos Nunes.

REI.AÇlO DC3 OBJECTOS ESQUECIDOS PELOSVIAJANTES NAS ESTAÇÕEd E NOS CARROS

1 caixa de papelão com 1 chapéo tie se-nhora, usado.

1 Cavour de panno para homem, idem.9 Chapéos de pello de lebre, idem.3 Cba* éos de palha, idem.20 Chapéos de sol: sendo, 7 de alpaca,

4 de paninho, 9 de seda, idem.1 Pala de brim, idem.1 Paletot de panno, idem.1 Panella de ferro, idem.3Sncco8Com roupa, idem.

Trouxa de roupa, idemEscovas de arame, novas.Garrafão vasio em bom estado.Machinas para café, novas.

2 Malas de viagem com roupa de uso. (.

AS 9 1/» HORAS EM

20 CAMPO DA ACCLAMAGaO 20Perto da rua dos Ciganos

por conta e ordem do muitodistineto clinico o Iííiuu Sr.

DR. SEVERIANO RODRIGUES MARTINSQUE SS RETIRA

E

MARÍTIMAS

um lliü iTAfoiENTRE

Hamburgo e a Americado 12

O PAQUETE AM,UEÜa40

BUENOS-AYREScòmmandante «J.

esperado do Sul até o dia 30sahirá no dia 1 de Abril para

Heidorndo corrente,

Société Générále de Trans-ports Maritimes à

S3XJ3FtO PAQUETE A VAPOR FRANCEZ

ali II n III fi

tCOM ESCALAS PELA

n (\ w Ti A rim n j\ n ttROBEfilo ItRüIcompetentemente autorisado, venderá emleiião, hoje, sabbado 25 do corrente, diadesoecupado, áy 9 1/2 horas da manhã emponto, na residência acima, toda a impor-tante collecção de ricos moveis de mogno,xarão e vinhatico.

ASSIM COMOriquíssimo piano com excellente vozes, doafamado autor Herz. feito pspeciaimente eer-commendndo pdo mesmo Sr. doutorquando esteve em Pariz, e mais ornamen-tos componentes de uma casa de trata-mento, conforme o catalogo.

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O annunciante previne aò respeitávelpublico, especialmente aos Srs. compra-dores, visto como tendo do proceder a dousleilões, e sendo eat.e o primeiro, que prin-cipiará impreterivelmente á hora annun-ciada.

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Bahia e LisboaPara fretes, e mais informações, tra-

ta-se com osCONSIGNATARIOS

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COMPANHIA DE NAVEGAÇÃOa is»U JuIôTiL

còmmandante GUIRAUü. esperado doUio tia Prata até o dia 26 do corrente,sahirá, depois da indispensável demora,paraHABSEILLE

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BARCELONA-aia fretes, paosagens e mais informa-

«^pea, trata-se com os conaignatarios

I. J. ALBERT I C.34 Ena da Alfândega 34

ATTENÇÃOGRA ISTBE LOTERIA

BAHIA

OBRAS i PRAÇA DO C11RCI0Admittem-se bons pedreiros e serventes.

S O E T E * ¦ & R A. IST I> -E

00 ooouooo

ANNUNCIOS

CT«CANTOSO PAQUETE A \APOR

dos,como bem

Dor este facto, te

«Ko trabalho que fôr eifectivamen-gf^,T.SSlUid«le com a ta-

beSdêrá somente o preçoobra e do transporte.

As verbas, taes^omo^-^ .nclm_administraçãojaO, mm.-

eventuaes -¦¦*<•

£ SffiSf S«'»^VII

contractados: por exten

LEILÕES

PERTENCENTES

SITA MAR«tosiauiandante I^iaíz da Silva

Cuuiiasahe HOJE, 25 do corrente, ás 10 horas damanhã.

Paisagens nò escriptorio do trapiche daCompanhia (entrada pelo becco do-Cleto).

SANTOS0 PAQUETE Á VAPOB

ONCORVO, Alves Teixeira & Oliveira,compraram por ordem do Sr. Maurício

Sinkes, do Porto de Cima, provincia dbParaná, os seguintes bilhetes da 1" loteriaconcedida pela assembléa provincial em be-neficio da Instrucção Publica, a saber: paraMaurício Sinke o meio bilhete n. 5,395, aCyríaco Marques o meio bilhete n. 4,172,a F. J. B. V. o bilheie inteiro n. 581, cujosbilhetes ficam em poder dos annunciantes.

Rio de Janeiro, 24 de Março de 1876

VSNDE-SE uma bonita casa de porta e

duas jariella-íde cantaria, nas Larangei-ras, á rua de Guanabara; para vêr e tratará rua do Hospicio n. 60.

aOb bilhetes da primeira das cinco loterias concedidas por lei provincialn. 1,568 de

26 de Junho ultimo, para construcção de caBas para instrucção primaria, estão a venaana côrte, no armazém á

RUA PRIMEIRO DE MABÇO N. 60, PLACAFLANO DA LOTERIA

Inremiode IOOiOOOJJOOO1 £??de

• ¦ .......... 50.000S000

4 ditos dé!'.'.'.'.'.'.'. 10-OOOjjSOOO 40:00080005ditSsde . 5:0005000 25:0000000¦ 10 d tos de 2:000fi000 20:000íl000

20 ditos de I:000g000 20:000000030 ditos de 5000000 15:000000060 ditos de...! 2000000" 12:0000000

680 ditos de 1000000 68:000^000 ..A extracção da 1» loteria terá lugar impreterivelmente no dia 20 de Abril próximo

futuro. ".Os prêmios s*-rão pagos no Banco Mercantil da Bahia.Preço de cada bilhete inteiro, dividido em décimos *

EEVIST4 muDAS

DECISÕES PROFERIDASPELA

RELAÇÃO DÀ CORTEcoordenadas peio bacharel Joaquim Mariados Anjos E=pozel secretario da mesmaRelação.

Assigna-se á 120000 somente por anno,á rua da Quitanda n. 81 (placa).

AO

PATRIMÔNIO DA MITRADESTE BISPADO

AS RTTASDK

IMPORTAS TE LEILÃOoi*-

ffi

todaOa trabalhos poderão ser

nara cada nma das secçoesSSdeaO a 100 küometros, ou para*'§£

M*&o recebidas propostas para exten-«io menor de 20 küometros.

"VIII

Os contractos aeião acompanhados de

«¦DecifleaçOes fornecidas pelo governo, paraS natureza de trabalho que se tenha de«teCUtarVou de material fixo e rodante quedeva ser fornecido, e que terão por base as

Sores condições da execução e a melhornualidade da matéria prima.q Nenhum direito terá o empreiteiro de

S^ficar, sob qualquer protexto, as espe-^S^es* devendo aceitai as taes quaesròfforem apreseStadas pelo governo, salvo

Íoeque contrariar o contracto celebrado.IX

alé;n das reducções queia uma da3 unidades de

Sreço,xar os

sial; e

Aa propostasiadicaremnSobrneca^o-re3tu

prazos para começo «3 conclusãow obras e para o fornecimento do mate-11 bem

assim afórma dos pagamentos.X

r Os proponentes deverão provar que se

.«Sm quites com a fazenda nacional, e

«m condiçSeB de contratar.XI

Cada Proponente a 3verá apresentar co-«>, .Pi mento de um deposito de 20.WU» em

SSoídÍdiíida Pub?ica ou em dinheirofaito no thesouro nacional. r,o caso.Mr«ti?ada da sua proposta, depois destaSa ôu de recusa da assignatura do con-

?racto' depois deste aju-tado, perderá o

Smó proponente o deposito em beneficio

d00Cd0efSsiÇoUsendo-feito em dinheiro, ven-

ceia o JSro de 6 •/. até a celebração do con-

trato ou a sua restituição.XII

Ah nropostas para construcção de obrasou wá fornecimento do material depoisda -orVârid™ poderão ser subdivididas ou«n^das conforme parecer mais conve-

nSfaogoverno, eíe accordo com os pro-

ponentes. xill

Celebrado qualquer contrato de obras ou

foScimento^fará o *******jHoO?£n«ito aue n&o excedera de 10 por i,uw uo

íèVnectivo valor, para garantia da sua exe-cucão • além da aeducção não superior aofrSs em cada pagamento como

«ÍJòm da conservação das obras ou da res-SoSsíbludade do material, durante o pe-?fodo que no mesmo contrato fòr estipulado.

XIVAs obras serão dirigidas e todo o mate-

rial inspeccionado, por uma commissão do

?oveino, composta de um engenheiro em

S *

dos ajudantes que forem necessa-rios os quaes terão, quanto ás obras as

SSShS IttribuiçOes e poderes' co-JS^Sa engenheiros da Estrada de Ferro D.

Pedro II, pelas condições geraes de 12 de

^Ogoter^estabelecerá nos respectivoscontfatosa fórma de inbpecção para o ma-

terial fixo e rodante.XV

¦X Tendo os concessionários dos estudos,Ottoni Furquim Penna, renunciado aodireito de preferencia, com a lattitude quefhes conferlo a cláusula 20» do contratoknprovado pelo . decreto n. 5,500 de 10 de

DP8?embro àe 1873, o governo reserva-se^faculdade do prefenl-os,ívj _f em igualdade de^rtndicões, para ^"construcção das obras efoVnecffintodo material fixo p rodante da

Stríía ri 0 abate que se" obtiver em con-«urrencia não exceder de 10 •/. do orça-

Sento a^ntado pelos mesmos conces-

ionariosDirectoria

ytjyereiro "

[«EOS IICONSTANDO

de rica mobília de mogno eom assento e en-c«*8to de palhinha, feitio medalhão; es-plendida mobília estofada de brocatel des.-da azul e branca, riquíssimo e forte pianocom excellentes vozes, do afamado autorHerz; lindas gravuras com molduras dou-radas, ricos espelhos oyses com soberbasmolduras, toilettes, lavatorioa com ricosaervieos, guarda-vestidrs, guarda-roupacomportas de espelho,- mesas para jogo,dites para cabeceira, riquíssimas camasoura casados e solteiros, cortinados borda-tios. esplendido guarda-prata, ricos uparn-dores com étagóre e mármore branco, soberba mesa elástica, riauisaimos crystaes, «t.c

Haddock Lobo e Mattoso

SILTA BRAfia

cíKUíHiíiuílante o capitão-teuanteAraujo Castro

sahirá no dia 30 do corrente, ás 10 horasda mü nhã.

Receba carga pelo trapiche da Compa-ahia (entrada pelo becco do Cleto), até aodia 28, para c que trata-se com Daniel.

Encommendan até ao dia 29, ás 3 horasda tarde.

Passagens até á ultima hora, no escrip-torio do t apiche da Companhia (entradapelo becco do Cleto).

NO

RIO DE JANEIROJoaquim Ferreira Cardoso declara para

os devidos effeitos que de hoje em diantenão se respons-ibiliaa mai3 pelaa transuc-ções desta agencia.

Rio de Janeiro. 24 de Março de 1876.—/. J. Ferreira Margarido.

Aos criadores de animaesNa fazenda de Santo Antônio, termo de

Petropolis, contígua á Barreira do mesmonome, vendem-se animaes p&fa criar, deraças aperfeiçoadas : vaceum, cavallar ernúar de ambos os sexos e de convenientesidades ,* trata-se na mesma fazenda.

A COMMISSÃODr. Francisco Pereira de Aguiar.—Joaquim E. Peneira Marinho.—Josó da Costa

Pinto.—Josó Pinto da Silva Moreira.—Dr. Américo de Souza Gomes.

CARTAS DE ENTERROXüipiTiiixem-se oarx^-aT* cie &nh<&i

b qualqi;t3i! iiox-a, do-dia e cH% bofSS,

Üiftí Mi- UU^ >e*# Uf.il. JL y.kku yf

Pilulas Catharticas de Ayer.Purgativas e Reguladoras.

[Vista e tamaaho dos pacotes de oada vidriulio]

ÍFiEíROS 6EUGRAPHUS

acha-se eisearrejyAâotuar eui

de effiTee-

2tC.

sabbado 25 do corrente(DIA DESOCCUPABO)

A'S 11 1/2 HORAS DA MA.NHÃ

RI DASpur couta e ordem Ao

eommendador111.

00

Sr.

MANOEL JOSÉ' PEIXOTOque se retira eom sua Exma. fa-

uiilia para a Europa

ROBERTO GREYautorizado pelo mesmo Illm. senhor, ven-dera em leilão, hoje, sabbado25 do corrente(dia desoecupado). ás 11 1/2 horas da ma-uhã, á rua das Laranjeiras u. S» ~,toda a explendida e magnitlca collecçSo dericos moveis de mogno, órable xarfio, vi-nbatico, jacarandá e mais artigos de gostoe valor, concernentes a uma casa de altotratamento, conforme e catologo do dia doleilão.

M. S. PINTO-&AJZ.

dos excellentesTDonitos

m i— m _W- ^»—r .. wm -~*tmw

e ricos e estimados

OftNÁTOS E;!ALFAI4S[pertencentes ao Sr.

O. Jm HAEEAHe existentes no seu palacete

106 PMIA DE BOTAFOGO

sabbado 2 & do corrente(DIA DESOCCUrADO)

A'S 10 HORAS DA MANHÃ

No catalogo respectivo, distribuído hojecom o Jornal do Commercio, acharão os

.6*'A V rtvrnB publicas em 14 de Srs. pretendentes a descripção dos objectos

HOJESABBADO, 25 DO CORRENTE

ás 11 liorasDIA DES0CCUPAD0

a transmissão do arrenda-mento perpetuo dos terre-nos soli damente aterrados,sendo pela

Rua de Haddock Lobo(em freaíe ao paSaccte do Sr-

eoniuiendaiier Das da Cruz)11 metros de frente, 4G de fundo e 10.30

de largura nos fundos, pela

üua do Mattoso(outr'ora travessa

Rainha)da

1.* 11 metros de frente, 56.20 de fundoe 8.60 de largura nos fundos.

2." 11 ditos idem, 51.40 de dito e 8.6©de dito idem.

3.- 11 ditos idem, 46.60 de dito e 8.60de dito idem." Os Srs. compradores não tôm de pagarlaudemio nem transmissão de propriedade,e sim 3^ annuaes por braça.

O leilão será fei*o nos mesmos terrenos.Os Srs. compradores darão o signal de

20 % sobre o valor arrematado.

MAMA NAGlOli:DB

mmm \ vapLinha intermediária

Et

a fl j\ | lí rv nIKMIMcòmmandante o capitão de fragata J. M. deMello Alvim, sahirá no dia 29 do corrente,ás 10 horas da manhã, para

sSaiafos. Cananéa, Bgaape,JParana^uá, Antonfna,

â. Francisco, Ittajaíay, Santaüatharãna, üio-Grande

MONTEVIDÉORecebe carga pelo Trapiche Silvino até

o dia 27, se antes não flear abarrotado.Encoiiimendas e valores *té á 1 hora do

dia 28, no escriptorio, onde se tratam aspassagens. . .-

63 ÜÜA DA ALFÂNDEGA 63A. companhia segura os valores embar-

cados nos seus paquetes

*;<-..

' • í-53?Í-.TTT^-i*- '^- . v'.<

'Jr%*mmtimmmmWÈmm'

**tái^S^^^^ra¥.'Kj

«.•lia., ¦ <t«-rí*: iá- ¦,<i'j?.:±C.l

mm II MS Iffilll Imm52 Rua Primeiro

PLAC

I> — V;—«1

'%;

da Março 52

còmmandante LOHMIElt, da linha circular, sahirá para

LISBOA fi BORDEAUXtooáxiclo na Bahia, Pernambuco «e r>al^ar*

no dià 4 de Abril, ás 8 horas da manhã.

còmmandante JACQUES, da linha circular, esperado de

BORDEI TJX E E SOAL -Ã. Saté o dia 14 de Abril, sahirá para

MÜKTEYIDÍG | BOIfOS-A^RiíSdepois da indispensável demora.

Para íreteB, pasaa^ejüí 6 luaí* iii/c-rmaçiiií-s, trata-ab üa aitreneia, e pur^- cubra,e*'?- o tír. H. David, corrasor da Cozapanbia, á rua Uo Viaeonde «le ítüboran» n. 3.I» andar.

BEETOLIiíI. agaxi

Dá-se de empreitada o levantamento deplantas topographicas das terras de tieBfazendas contíguas, no município de Pe-trop« lis, e suas divisões em lotes para em-prazamentos de lavouras, com designaçãode sgoas, montes e valles.

Acceitam-se propostas até 31 do correntemez entregues, em cart-ss fechadas á S.B A.ao Sr. tabellião Kamos, á rua do Rosárion. 68, declarando o proponente as condi-ções essenciiies de seu trabalho, e sua resi-dencia.

E' inútil apresentar se quem não puderexhibir provas de sptidão e prt-tica, nemfôr modesto em suas pretenções.

nas—a—a

Os alumnos do Externato da Escola deM&rinha ainda cheios de dôr, pelo falleci-mento do seu colltíga e amigo João daMatta Gomes, mandam rezar uma missaçom Libera-me pelo eterno repouso do il-lustre fJnado, no dia 27 do -Corrente ás 9horas, na igreja de S Francisco de Paula,e para esse fim convidam todos os seus pa-rentes e amigos e aos do finado; eoutrosim,convi-Iam aos lllms. Exms. Srs. conse-lheiro director, secretario, professores eempregados do Externato da Escola deMarinha. Desde já confessam sua eternagratidão.

Para Purçar suave e completamente, purifi-car e fortalecer todo o systema, combatteudoefficaz e promptainente as moléstias causadas pordesan-anjo do estômago ou figado.

As Pululas de Ayer são conliecidas ha mais deum quarto de saculo e por todo o orba são ruuiafamadas por suas virtudes. Ellas corrigem qual-quer irregularidade nos vários órgãos assimilativosdo corpo e sua composição é tal que as obstrucçõesqua são chamadas a remover não podem resistir-lhes ou evadir-se á sua aoção. Não só curam moles-tias de todos os dias a que todos estamos sujeitos,inas também enfermidades sérias e perigosas. Masao passo que seus effeitos são fortes, são ao mesmotempo o mais seguro e melhor purgante para meni-nos. Quando o ventre não está inchado não pro-duzem dôr e sua acção aperitiva 6 muito menor doqne a do3 purgantes cpruniuns.

Adaptão-se a todos os eljiinas, o a pessoas de qual-quer edade ou estado que seja, pois não contêmcalomelanos nem droga deletéria. Em todos »scasos é um remédio seguro que qualquer pode to-mar. O assucar que cobre estas Pululas conserva-as sempre frescas e as tornão agradáveis ao paladar.

•Sendo vegetaes, e puramente taes, não pode resul-tar mal de seu uso em qualquer quantidade .queseja. -eKEPARADAS Í"E*U>

Dr. J. C. Ayer & Co.,Chimicos médicos de Lowell, Est. Un.

-viezestidIej-sie]

em todas as boticas e lojas de drogas,

¦ DEPOSITO

13 Eua Primeiro de Março 13

D. Guilhermina Dias Çibeiro, seus filhos,D.Eu-ilia JustinianadaSiiva Rabello, into-nio Jo-«ó da Silva Rabello e seus filhos,o Dr. Eloy Benedicto Ottoni (ausente] eseus filhos, D. Eliziuria Maria de FreitasGuimarães, suis i*mãs e cunhadas, JoséAlexandre Alves Pereira Ribeiro Cirne eseus filhos, rog»m a seus parentes e ami-gos o caridoso obséquio de acompanhar oenterro de seu muito prezado e nunca as-saz chorado marido, pai, irmão, cunhado,primo e tio, Antônio Joaquim Ribeiro, oqual se ha de sepultar hoje, ás 5 horas datarde, no cemitério de S EraDcisco Xavier,sahindo o feretro da rua da Conceiçãon. 9§.

J±. typographia do « GLOBO » in-cnrribe-se de qiialcixiei? o"bi»a typo-gi»apliica5 garantindo nitidez proxn-ptidâo e preços muito razoáveis.

51 Rua dos Ourives 51

MONUMENTODO

YPIRANGAAttendendo a que o pensamento de levar

enffeito o monumento do Ypiranga a Inde-pendência do Brazil por meio de subscrx-peões abertas em todo o Império esta sendofavoravelmente acolhido, e convindo curardesde já da obra.afim de haver tempo querpara chegar ao conhecimento doqucllesque a ella se preponham, e quer para pode-rem proceder ao estudo do assumpto e or-sanizar o plano, a commissão abaixo as-iignada, á quem está aflfecta especialmentea obrarpublica o seguinte:

1.*-Ab pessoas proflssionaes ou não,que qui-

zerem apresentar o plano da obra o poderáfazer remettendo-o á eBta cidade ao secre-tario da commissão abaixo assignado, até31 de Julho do corrente anno.

2."O plano não conterá o nome do autor, e

sim uma senha particular desconhecida, edeverá ser acompanhada de carta fechadacontendo esse nome, e pela dita senba, adeclaração do plano que lhe pertencer.

3.*Precedendo parecer de pessoa profissio-

nal, a commissão procederá a approvaçãode 5 das propostas, e de entre estas deli-berará a que prefere.

4/Tomada essa deliberação, serão abertas

em reunião publica as cartas referidas nosrt. 2' para a verificação do3 autores daproposta preferida e das approvadas.

5*.Um mez antes de findo o prazo do con-

curao, a commissão publicará pelos jor-uaes da côrte o prêmio á proposta preferi-da, o que deixa de o fazer já por dependerdo resultado das subscripções.

6*.Não se aceitam propostas cujos autores

não sejam brazileiros natos ou naturalisa-do3, viBto haver a intenção de serem osmateriaes, operários, e êm uma palavra,toda a obra, nacional.

r.Importando a obra sem duvida em mui-

to elevada quantia, e podendo acontecerque xaas primeiras subscripções abertas nãose obtenham os fundos precisos á sua com-pleta execução, a commissão, não obstante,a encetará levando-a a eífoito por partes,segundo os fundos que fôr arrecando.

S\A obra consta: do Monumento, vasta

praça onde elle tem de ser levantado, e ruacominunicando-o á cidade.

91O plano do Monumento deverá :§ Ia Corresponder por sua" elevação, ele-

gancia e explendor á magnitude do as-sumpto a commemorar.

§ 2' Conter as estatuas de todos aquellesque como chefes tentaram a Independênciado Brazil, embora fossem mal succèdidos odelia martyres,e dos que cooperaram direotae effectivamente para a Independênciarealizada.

§ 3.' Se figuras allegoricas tiverem deadornar o monumento, não as mesclar áessas personagens históricas, aflm de quenão fiquem confundidas umas com as ou-trás.

§ 4.* Não ser confeccionado de modo aimpossibilitar a construcção parcial domonumento na fórma declaVada no art. 1°.

§ 5." Designar a matéria de que se com-pôi cada uma das seeções ou peças do mo-numanto.

10O plano da praça deve expressar ;§ 1." Sua vastidão, a qual d«v-> aer proporcionadaá grandeza d» inagestosa obra—prima ahi a levantar-se, de modo a nãocomprometter sua perspectiva.* § 2* As ruas quo a ella devem ter, atten-dendo a que a da communicação com a ci-dade ficará no meio da face da praça, cor-respondente á frente principal do Monu-mento com a largura de metro 26,40.§ 3* No meio da face direita da praça de-verá ficar espaço designado para um tem-

pio em situação isolada a construir-se nofuturo.§ 4"^ O systema de calçamento.da praça.§ 5" Desenho da fachada dos prédios quese houver de construir na praça.

IIO plano da rua deve" conter desenhos d-à r>iar-hadas dos prédios partícula-es que nellase tiverem de construir, com declaração desuas dimensões, visto a rua ser dividida em5seeções.

12Se nenhuma propc^a merecer approva-

ção, a commissão contratará a organisa-çao do plano com profissional habilitado.

13Posteriormente a a d opção do plano, será

posta em concurso a obra si não fôr ellacontractada com autor do mesmo planoExceptuar-se-ha, porem, do concurso atua de que tra<*a o art. 7.*—visto não sera espenias dos habitantes do Império.14

A' 7 de Setembro do anno corrente sedará começo a obra por partes, na fórmaCXpOStJíl,

S. Paulo 31 de Janeiro de 187(5Conselheiro

Joaquim Ignacio Ramalho,Diogo de Mendonça Pinto, secretarioDr. Antônio de Aguiar 3arroeDr. Clemente Falcão de Souza FilhoCommendador Francisco MartinsAlmeida.

«?."„^T"~í8Pera^e do Patriotismo <vrredacções da imprensa periódica brazileiraá cujo.conhecimento chegar este annun-cio, a inserção em seus jornaes.

dn

das

lESi^iE-cTAGrcTr-.osi ¦ av"-•>¦¦•'IBEiTiO S, PEDRO BE ALCÂNTARA

HOJESabbado 25 (Jo corrente

DIA DE GRANDE GALA

ÀMUNCIACAO BE NOSSA SENH0R4 .Espectaculo novo para festejar

o- Anniversario du Juramentoda Consiifuieã-> do Império.

Primeira representação do magníficodrama SACRO, de grande espectaculo em3 act s e 9 quadros,orna4o de cór -s, origi-aalportugut-a do notavei escriptor A Cezarde Vasconcellos

SANTA IRIA611 MARVIB TYR

títulos dqs quadhqs1* O Pacto Infernal.—2* O Anjo e o De"

monio.—3° A Paixão Sácrilega.—4* A Ias-pirada.—5" O Campo dos Herminios.—6*O Julgamento.—T Q Êxtase.—8" O Assás-sinato.-rr-9* O Reino dòs Géiis.

Musica do distineto maestro<G Êià. isr :m3 íp

Scenario novo do primeiro scenôgraphoJ. A. da Rocha e de Júlio de Abreu.

Todo3 os factos novoa ao rigor da epochafeitos debaixo da direcção da mestra daguarda roupa deste theatro D. Maria Lima.

Adereços e aecessòrios completamentenovos do conhecido artista Francisco Fer-nandes.

Mise-en-scène do artista ' i

GRANDE CíaCO CHIARINI

cincoEQÜESTRE s

¦I ¦¦¦ I ¦¦!!-¦ ¦¦¦¦——»-^

¦ ~y!fchÊ&j*SP* í (f^víF^Al:COLLECÇÃO

ZOOLÓGICA

m SILVEIRAgu;lhermeO espectaculo começa ás 8 1/4 e termina

ás 11 3 4. .,,.,-- • -_ r ¦---¦...-'

30 Eua do Espirito Santo 30!!! RUIDOSO ESPECTACULO !

HOJESabbado £5 e Domingo £6

Doas faneções diárias, às 4 i/S boras da tarde e ás 81/S borasda noite]

!!!NOVIDADES NOTÁVEIS!!!Pela primeira _vez o novo vehiculo do Sr. Chiarini puxado por dous arrogantes

cavailos com riquíssimos arreios. /

Ü-IGUTRA K0VIDAOEM! TComedia eqüestre em 1 acto intitulada

Amanhã, Domingo 26, ás 4 1/2 horas datarde, grande espectaculo. I

PERSONAGENSMme Cocofíoleau, marqueza que soffre- dos nervos j,fr. "WatsonMr. Cocofioleau. marquez ds sua casa... Mr' BellMr. Pp-rlantimèshe. criado surdo e mudo jjr. SylvestreMlle Tumeliituae fêmeas de chambre dá marqueza -y*r[ ClarkMr.Cronohotontologo, mestre de equitação. .,.*.,.... Mr" Mc. EUflle

Terminando com o grande passeio no Ciróo sobre o novo Vehiculo do Sr. ChiariniNOTA.—Costureiras, precisa-se no Circo ds todas qué existam na Côrte, ás 8 1/2

horas da noite, po*!am trazer como>recommendação, 1$ cada uma e serão admittidas noacto, não é necessário como condição que saibam coser,

% MAYà, secretário. .

de s. m- .ti

EMPREZA DOá:ctor valleHOJE

Sabbado 25 do correnteESPECTACULO EM GRANDE GALA

^m^&^ theatr°d*«-0 MESTRE

JER0NY1tromes.-Lisboa.—Actualidade S

prtquóSSÍsf ° d° e8pÍrÍtl1080 S

O N ETOR. Eldoso e Ignez Gomes. ' Sras'A' Car-

M?8t«m d° tW^W? V r ° Neto.- 2" OA.'.-s S i/4 boras.

ÂMÁRHÃ0 MEDICO

| forçaTyp. dQ—GLOBO-Íüa~Íõ^^vê^5f.

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