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PNDT Fase 1 CARACTERIZAÇÃO TERRITORIAL E DIAGNÓSTICO NACIONAL REUNIÕES DE CONSULTA PÚBLICA Apresentação de apoio | Novembro de 2018

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PNDTFase 1

CARACTERIZAÇÃO TERRITORIAL E DIAGNÓSTICO NACIONAL

REUNIÕES DE CONSULTA PÚBLICA

Apresentação de apoio | Novembro de 2018

MAPUTO, 6 de NOVEMBRO de 2018

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Fase I | Reuniões de Consulta Pública | Apresentações de apoio (versão actualizada) | Novembro de 2018 |

Tópicos da apresentação

2

1. Enquadramento

2. Diagnóstico Nacional

(Debate)

3. Cenários de Desenvolvimento Territorial

4. Avaliação Ambiental e Social Estratégica

5. Proposta de Visão e de Eixos Estratégicos

de Desenvolvimento Territorial

(Debate)

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Enquadramento

sobre o PNDT1a |

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Fase I | Reuniões de Consulta Pública | Apresentações de apoio (versão actualizada) | Novembro de 2018 |

O quadro legal e regulamentar do ordenamento do território

4

Dois diplomas fundamentais:

• A Lei do Ordenamento do Território (LOT), aprovada pela Lei nº 19/2007, de 18 de Julho

• O Regulamento da LOT (RLOT), aprovado pelo Decreto nº 23/2008, de 1 de Julho

De acordo com os respetivos preâmbulos:

• A LOT faz o enquadramento jurídico da Política de Ordenamento Territorial e estabelece as

bases legais do regime dos instrumentos de ordenamento do território nacional

• O RLOT estabelece medidas e procedimentos regulamentares que asseguram a aplicação da

LOT, nomeadamente através da definição do quadro de elaboração, aprovação e revisão dos

instrumentos de ordenamento territorial

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Fase I | Reuniões de Consulta Pública | Apresentações de apoio (versão actualizada) | Novembro de 2018 |

O sistema de planos territoriais de Moçambique

5

8 tipos de planos de ordenamento previstos na LOT

Princípio da tipicidade - diferenciação em função de:

› Âmbito territorial

› Responsabilidade pela elaboração e pela aprovação

› Conteúdo material

› Conteúdo documental

Hierarquização e complementaridade:

«Os instrumentos de ordenamento territorial obedecem

a uma hierarquização vertical, (…), como garantia da

compatibilização das intervenções sobre o território»

«A elaboração de qualquer dos instrumentos de

ordenamento territorial (…) não depende da existência

de instrumento hierarquicamente superior»

PNDT

planos autárquicos

PDUT

PPDT

PEOT

Plano de Estrutura Urbana (PEU)

Plano Geral de Urbanização (PGU)

Plano Parcial de Urbanização (PPU)

Plano de Pormenor (PP)

Nacional

Provincial

Distrital

Municipal

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Fase I | Reuniões de Consulta Pública | Apresentações de apoio (versão actualizada) | Novembro de 2018 |

O PNDT na LOT e no RLOT

6

Plano Nacional de Desenvolvimento Territorial (LOT, Artigo 10/2.a):

«… define e estabelece as perspetivas e as diretrizes gerais que devem orientar o uso de todo o

território nacional e as prioridades das intervenções à escala nacional;»

Elaboração e aprovação (LOT, Artigo 13/1.a):

«[Os instrumentos de ordenamento territorial] ao nível nacional são elaborados por iniciativa do

Conselho de Ministros, sob a coordenação do órgão que superintende a atividade de

planeamento do território (…) e aprovados por Lei da Assembleia da República.»

Conteúdo (material) do PNDT (RLOT, Artigo 19):

• As estratégias, directrizes e normas gerais que devem orientar o uso do território;

• Os objectivos a atingir e as prioridades de intervenção;

• Os prazos a observar na execução

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Fase I | Reuniões de Consulta Pública | Apresentações de apoio (versão actualizada) | Novembro de 2018 |

O PNDT desempenha duas funções primordiais:

7

1. Explicitar a estratégia de desenvolvimento e o modelo de organização do território nacional

• Articulando os grandes objetivos de desenvolvimento económico e social do país com o

potencial territorial das cidades e das regiões;

• Fornecendo bases para a coordenação espacial das políticas setoriais com impacto

territorial e para a programação dos grandes investimentos públicos de desenvolvimento

territorial

2. Estabelecer diretrizes e orientações

• Para a formulação, execução e avaliação da política de ordenamento do território;

• Para a elaboração dos planos territoriais e demais instrumentos de ordenamento territorial

nos vários âmbitos da atuação do Estado.

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Fase I | Reuniões de Consulta Pública | Apresentações de apoio (versão actualizada) | Novembro de 2018 |

O PNDT e o modelo de desenvolvimento económico e social

8

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Fase I | Reuniões de Consulta Pública | Apresentações de apoio (versão actualizada) | Novembro de 2018 |

A natureza particular do PNDT

9

Em síntese, o PNDT não é um plano territorial como os outros

O PNDT é um «plano de políticas», não é um «plano de obras públicas»

É um instrumento eminentemente estratégico e programático,

que consagra uma visão da organização do conjunto do território nacional, a médio/longo prazo,

diretamente articulada com a estratégia de desenvolvimento económico e social do país

O PNDT é a cúpula do sistema de ordenamento territorial do país

O facto da elaboração do PNDT ser determinada por uma Resolução do Conselho de Ministros

faz dele um instrumento do conjunto do Governo e um instrumento privilegiado para promover

a territorialização e a coordenação das diferentes políticas setoriais do Estado

A aprovação pela Assembleia da República confere-lhe o valor de Lei e a mais elevada dignidade

jurídica e técnica entre todos os instrumentos de ordenamento territorial

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Enquadramento

sobre o processo de

elaboração do PNDT1b |

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O quadro institucional da elaboração do PNDT

11

O PNDT foi mandado elaborar por uma Resolução do Conselho de Ministros de Dezembro de 2017

A elaboração do PNDT é financiada pelo Banco Mundial, através do Projeto MOZFIP

O processo de elaboração do PNDT é conduzido pelo MITADER

A proposta técnica de PNDT está a ser desenvolvida ao abrigo de um contrato com o FNDS em

representação do Estado moçambicano, por uma Equipa Técnica constituída por especialistas

moçambicanos e estrangeiros

O trabalho desenvolvido pela Equipa Técnica do PNDT é seguido por uma estrutura de

acompanhamento composta por 3 órgãos constituídos no âmbito da Administração Central:

• UATA (Unidade de Apoio Técnico e Administrativo)

• CDA (Comité Directivo de Acompanhamento)

• CAS (Comissão de Acompanhamento e Supervisão)

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Fase I | Reuniões de Consulta Pública | Apresentações de apoio (versão actualizada) | Novembro de 2018 | 12

O faseamento da elaboração da proposta técnica de PNDT

ESTAMOS AQUI

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Fase I | Reuniões de Consulta Pública | Apresentações de apoio (versão actualizada) | Novembro de 2018 | 13

Entregáveis

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Fase I | Reuniões de Consulta Pública | Apresentações de apoio (versão actualizada) | Novembro de 2018 |

S1 S2 S3

Entrega do Relatório da

Fase I(até 31 Out.)

Encontro de trabalho com CDA +

UATA

Emissão doParecer Técnico

30 dias

Reunião de coordenação

UATA

Reunião de informação

CAS

Reunião de coordenação

UATA

6 NOV.

Reunião de Consulta PúblicaXAI-XAI

Reunião de Consulta Pública

CHIMOIO

Reunião de Consulta PúblicaPEMBA

8 NOV. 14 NOV. 21 NOV. 23 NOV.

Calendarização da 1.ª Ronda de Eventos Participativos

14

ESTAMOS AQUI

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Fase I | Reuniões de Consulta Pública | Apresentações de apoio (versão actualizada) | Novembro de 2018 |

Organização dos conteúdos do PNDT

15

ÁREAS ESTRATÉGICAS (AEDT)

1.ENQUADRAMENTO E VISÃO GEO-ESTRATÉGICA

Relações Internacionais. Moçambique no Mundo

Relações Inter-Regionais em África

Segurança e Defesa

ÁREAS TEMÁTICAS E DE POLÍTICA SETORIAL (ATPS)

Recursos Hídricos

Recursos Geológicos e Mineiros

Zona Costeira

Biodiversidade e Paisagem

Riscos e Mudanças Climáticas

2.RECURSOS NATURAIS,AMBIENTE E MUDANÇAS CLIMÁTICAS

Traços Económicos Gerais

Agricultura, Pecuária, Floresta e Pescas

Indústria e Energia

Comércio e Serviços

Turismo

3.ECONOMIA E COMPETITIVIDADETERRITORIAL

Qualidade do Ambiente

Dinâmicas Territoriais

Grandes Desafios Territoriais do Desenv. Económico

ÁREAS ESTRATÉGICAS (AEDT) ÁREAS TEMÁTICAS E DE POLÍTICA SETORIAL (ATPS)

5.INFRAESTRUTURAS E SERVIÇOS GERAIS DE BASE TERRITORIAL

Infraestruturas e Serviços de Água e Saneamento

Mobilidade, Acessibilidades e Transportes

Tecnologias de Informação e Comunicação

Estrutura Urbana

Desenvolvimento Urbano

Habitação Urbana e Assentamentos Informais

Projetos Urbanos e Equipamentos Estruturantes

6.SISTEMA URBANO

7.GOVERNAÇÃO DO DESENVOLVIMENTODO TERRITÓRIO

Sistema de Gestão Territorial

Administração Territorial

As Comunidades e o Desenvolvimento Territorial

4.COESÃO SOCIO-TERRITORIAL

Socio-Demografia, Povoamento e Migrações

Saúde, Educação e Apoio Social

Trabalho, Rendimento e Combate à Pobreza

Património e Identidades Etno-Culturais

Questões de Género

Infraestruturas e Serviços de Energia

Habitat Rural

Gestão da Terra

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Diagnóstico Nacional2 |

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Fase I | Reuniões de Consulta Pública | Apresentações de apoio (versão actualizada) | Novembro de 2018 |

AEDT 1 - Enquadramento geo-estratégico

17

Membro activo da comunidade internacional, país

signatário de múltiplos acordos e tratados internacionais,

mantém relações diplomáticas com dezenas de países

Cooperação e relações diplomáticas sólidas com os

países vizinhos, pese embora a existência de algumas

questões latentes

Uma posição posição geo-estratégica muito relevante na

costa oriental africana, constituindo-se como plataforma

de acesso ao mar para os países vizinhos situados no

seu hinterland

Três grandes portos inseridos nas rotas do tráfego marítimo

internacional (Maputo, Beira e Nacala) conferem a

Moçambique um papel logístico potencial de primeira

importância na sub-região da África Austral

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Fase I | Reuniões de Consulta Pública | Apresentações de apoio (versão actualizada) | Novembro de 2018 |

AEDT 1 - Enquadramento geo-estratégico

18

Uma pequena economia e um dos países com mais baixo

rendimento per capita, embora tenha recursos naturais

com procura elevada no mercado internacional

Forte dependência de um número reduzido de mercados

internacionais, com dez países a absorver 4/5 das

exportações, sendo as exportações para cada país

muito especializadas em torno de 3 ou 4 produtos

Grande dependência da ajuda internacional, não obstante o

elevado potencial decorrente da sua posição geográfica

e dos seus recursos intrínsecos

Estrutura e organização do território determinados pelo

modo de inserção do país na economia internacional:

infraestruturas logísticas ligando os locais de exploração

dos recursos às “cidades-porta”

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Fase I | Reuniões de Consulta Pública | Apresentações de apoio (versão actualizada) | Novembro de 2018 |

AEDT 2 - Recursos Naturais, Ambiente e Mudanças Climáticas

19

Elevada insegurança hidrológica, apesar da

disponibilidade hídrica superficial, acentuada

variabilidade interanual e sazonal e ao longo do

território, em especial na região Sul

Forte vulnerabilidade a cheias e secas, decorrente da

insegurança hidrológica, da muito reduzida capacidade

de regularização instalada e das tendências induzidas

pelas modificações climáticas

Zona costeira extensa, povoada e palco de múltiplas

actividades económicas, sociais e de conservação, cuja

boa governação depende de uma articulação

institucional que hoje é insuficiente

Biodiversidade elevada, cerca de 27% do território

classificado como Área de Conservação , sujeito a

ameaças e com deficiências de gestão efectiva

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Fase I | Reuniões de Consulta Pública | Apresentações de apoio (versão actualizada) | Novembro de 2018 |

AEDT 2 - Recursos Naturais, Ambiente e Mudanças Climáticas

20

Recursos geológicos e mineiros abundantes,

diversificados e em grande parte inexplorados, sendo

o carvão (Moatize) , o gás natural (Pande-Temane), a

grafite (Balama) e as areias pesadas (zona costeira) os

que têm maior potencial para a economia

Potencial económico do gás natural transforma-o no

recurso natural mais significativo a médio prazo

Lacunas significativas na caracterização da qualidade

do ambiente e no inventário de fontes poluidoras, a

colmatar, em parte, por acção da AQUA (Agência

Nacional para o Controlo da Qualidade Ambiental) que,

contudo, ainda não está plenamente operacional

Moçambique é dos países da SADC mais vulneráveis

às mudanças climáticas e, também, dos países mais

proactivos na criação de resiliência aos seus efeitos

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Fase I | Reuniões de Consulta Pública | Apresentações de apoio (versão actualizada) | Novembro de 2018 |

AEDT 3 - Economia e Competitividade Territorial

21

Um País situado nas últimas posições dos índices

internacionais de desenvolvimento

Rápido crescimento económico mas limitada

transformação estrutural da economia e fraco

desenvolvimento social

Um modelo de crescimento baseado na procura

externa dos recursos do território

Um mercado interno escasso, fragmentado e

desarticulado, pulverizado em pequenos mercados

locais, isolados e sem dimensão, e deficiente provisão

de bens e serviços essenciais no território

Baixa iniciativa empresarial endógena, num quadro

difícil para os pequenos e médios investimentos, o que

limita o desenvolvimento de um tecido económico

nacional diversificado e dinamizador da sociedade

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Fase I | Reuniões de Consulta Pública | Apresentações de apoio (versão actualizada) | Novembro de 2018 |

AEDT 3 - Economia e Competitividade Territorial

22

Território rico em recursos naturais, de baixa

densidade produtiva e forte concentração da

actividade económica, ocupado por uma agricultura

familiar de muito baixo rendimento

Território fracamente integrado economicamente,

estruturado em função das relações com o exterior ,

com grandes áreas à margem do desenvolvimento

Economia empresarial muito limitada, infraestruturas

escassas e debilidade funcional das cidades limitando

o seu papel de focos de iniciativa e de geradores de

economias de aglomeração

Desequilíbrios norte-sul, importantes disparidades

intra-provinciais e dinâmicas territoriais onde a

articulação norte-sul e a estruturação de eixos litorais

não têm tido o necessário desenvolvimentoExtraído de Herzog e outros/WB (2017)

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Fase I | Reunião Consulta Pública |Pemba| 19 de Novembro de 2018 |

AEDT 4 - Coesão Socio-territorial

23

Elevado crescimento demográfico e baixa densidade

populacional, distribuídos de forma não homogénea

no território

A maior parte da população ocupada com actividades

de mera subsistência: baseadas na agricultura e na

exploração de recursos naturais nas áreas rurais e em

actividades informais nas áreas urbanas

Rendimentos muito reduzidos e desemprego elevado,

constituindo o maior problema nas áreas urbanas e

entre as camadas mais jovens da população

Permanência dos elevados níveis de pobreza,

aumento das desigualdades territoriais e aumento do

número de pobres em algumas regiões do país

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Fase I | Reuniões de Consulta Pública | Apresentações de apoio (versão actualizada) | Novembro de 2018 |

AEDT 4 - Coesão Socio-territorial

24

Limitada cobertura pelo sistema nacional de saúde,

com significativas disparidades territoriais

Melhorias importantes na mortalidade infantil, mas

permanência da desnutrição crónica, o que coloca em

risco o capital humano

Elevada taxa de escolarização no ensino primário, mas

com baixos níveis de desempenho

Ensino secundário e ensino técnico profissional ainda

com cobertura reduzida e grandes disparidades, tanto

regionais como entre o meio urbano e o meio rural

Desigualdade de género no acesso à terra, à educação e

saúde, condicionam o papel da mulher na sociedade e o

progresso social

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Fase I | Reuniões de Consulta Pública | Apresentações de apoio (versão actualizada) | Novembro de 2018 |

AEDT 5 - Infraestruturas e Serviços Gerais de Base Territorial

25

Fraco desempenho do sector da água, com uma

infraestrutura pouco desenvolvida. Em 2015, só 12% da

população tinha acesso a sistemas de abastecimento de

água tratada, o que constitui um problema de saúde

pública

Muito baixa cobertura por sistemas de saneamento.

Apenas cerca de 1% das águas residuais são tratadas.

Sistemas de recolha e tratamento de resíduos sólidos

muito pouco desenvolvidos

Rede eléctrica de distribuição insuficiente para as

necessidades da população, apesar de quase todas as

sedes de distrito já beneficiarem de electricidade

Cerca de 80% da energia consumida anualmente pelas

famílias é proveniente de biomassa (lenha e carvão

vegetal), o que constitui um sério problema ambiental

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Fase I | Reuniões de Consulta Pública | Apresentações de apoio (versão actualizada) | Novembro de 2018 |

Rede viária muito deficiente, limita a mobilidade

básica da população (acesso à saúde, emprego,

educação, etc.), sobretudo na época das chuvas

Rede ferroviária carece de investimento na infra-

estrutura e no material circulante e tem uma

orientação transversal, não existindo ligações Norte Sul

Localização estratégica dos portos no contexto SADC é

desvalorizada pelo seu baixo desempenho logístico em

relação aos portos concorrentes

Cabotagem pouco desenvolvida, não retira vantagem

da acessibilidade proporcionada pela extensão da

costa e dos menores custos do transporte marítimo,

face aos altos custos dos modos alternativos

Os aeroportos internacionais e aeródromos principais

são essenciais para a mobilidade interna

AEDT 5 - Infraestruturas e Serviços Gerais de Base Territorial

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Fase I | Reuniões de Consulta Pública | Apresentações de apoio (versão actualizada) | Novembro de 2018 | 27

Hierarquia e organização do sistema urbano

primordialmente baseado em critérios de natureza

político-administrativa, não tendo suficientemente em

conta a distribuição das funções urbanas (serviços de

interesse geral e actividades económicas) e as relações

interurbanas

As cidades moçambicanas combinam duas formas de

ocupação do solo: a forma concentrada, própria do

meio urbano, e a forma dispersa, própria do meio rural

Um modelo dominante de estrutura urbana organizado

em anéis concêntricos, em que as condições de vida e

de acesso aos serviços de interesse geral, e os recursos

socio-económicos das populações tendem a agravar-se

progressivamente do centro para a periferia

AEDT 6 - Sistema Urbano

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Fase I | Reuniões de Consulta Pública | Apresentações de apoio (versão actualizada) | Novembro de 2018 | 28

O elevado crescimento da população urbana conduz à

continuada expansão das periferias das cidades, onde a

edificação é desordenada e as infra-estruturas e os serviços

de base territorial são muito incipientes ou mesmo

inexistentes

A escassez da oferta de solo urbano planeado conduz à

ocupação indiscriminada de áreas sem aptidão para a

urbanização, nomeadamente áreas expostas aos riscos

naturais (e.g., cheias , movimentos de massa) e áreas com

aptidão para outros usos (e.g., agricultura)

A falta de recursos públicos para alocação à Política de

Habitação agrava os efeitos das tendências referidas nos

pontos anteriores e concorre para que parte significativa da

população urbana viva em condições de insalubridade e

insegurança e as condições de reprodução social da força

de trabalho sejam globalmente débeis

AEDT 6 - Sistema Urbano

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Fase I | Reuniões de Consulta Pública | Apresentações de apoio (versão actualizada) | Novembro de 2018 |

AEDT 7 - Governação do Desenvolvimento Territorial

29

Um quadro legal do ordenamento do território e

urbanismo estruturado e estável, mas ainda

desprovido de documentos normativos que desenvolvam

os princípios doutrinários que devem orientar a prática

Um número significativo de planos de ordenamento

territorial cuja elaboração técnica foi concluída mas

cuja aprovação pelas entidades competentes ainda

não ocorreu, evidenciando dificuldades e limitações na

aplicação prática do quadro legal

Necessidade de adequar melhor o quadro legal do

ordenamento do território e urbanismo à realidade

socio-territorial do País, nomeadamente para fazer

face a dinâmicas de desenvolvimento territorial muito

elevadas ou a situações de urgência ou catástrofe

natural

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Fase I | Reuniões de Consulta Pública | Apresentações de apoio (versão actualizada) | Novembro de 2018 |

AEDT 7 - Governação do Desenvolvimento Territorial

30

Necessidade de modernizar a gestão do acesso à

terra, de modo a torná-lo mais eficiente em termos de

justiça social e de desenvolvimento económico, sem pôr em

causa os princípios constitucionais avançados e

progressistas em que se baseia o sistema

Necessidade de melhorar a articulação entre o

regime jurídico do acesso à terra e o quadro legal do

ordenamento do território e urbanismo, aumentando

as sinergias entre estas duas componentes nucleares do

controlo público das transformações territoriais

A participação das comunidades nas decisões

públicas sobre a gestão do território está prevista na

lei moçambicana, mas devem ser desenvolvidos

esforços continuados para aprofundar a participação e

robustecer a capacidade de governação territorial

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Fase I | Reuniões de Consulta Pública | Apresentações de apoio (versão actualizada) | Novembro de 2018 | 31

Os traços dominantes do atual Modelo Territorial

› Estruturação do território em corredores transversais,

que acompanham infraestruturas de transporte, com

fraca articulação entre corredores adjacentes

› Três «cidades-porta» que asseguram a conectividade

internacional por via marítima, homogeneamente

distribuídas ao longo do território (norte, centro e sul)

› Fraca conectividade interna geral do território, com

especial debilidade na direcção norte-sul;

› Significativa extensão das áreas territoriais de elevado

potencial ambiental e socio-económico: áreas de

interesse para a conservação (natureza e bio-diversidade)

e áreas de interesse para as actividades económicas cujos

produtos têm procura nos mercados exteriores

(mineração, gás, floresta, agricultura, turismo)

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Fase I | Reuniões de Consulta Pública | Apresentações de apoio (versão actualizada) | Novembro de 2018 | 32

› Significativa sobreposição entre áreas de interesse para

diferentes tipos de actividades económicas e para a

conservação da natureza e da bio-diversidade encerra um

elevado potencial de conflito

› Posição fortemente excêntrica da cidade-capital, afastada

do centro de gravidade das áreas territoriais de maior

interesse para as actividades económicas cujos produtos

têm procura nos mercados exteriores

› Sistema urbano desequilibrado, com reduzido número de

centros urbanos estruturantes e reduzida distribuição

territorial das funções urbanas essenciais

› Efeitos dos desequilíbrios do sistema urbano acentuados

pela fraca conectividade norte-sul

Os traços dominantes do atual Modelo Territorial

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Fase I | Reuniões de Consulta Pública | Apresentações de apoio (versão actualizada) | Novembro de 2018 | 33

Análise SWOT

• População jovem e em rápido crescimento

• Extensão territorial, diversidade edafo-climática e elevada biodiversidade

• Disponibilidade de solo e água, elevado potencial para a agricultura empresarial

• Excepcional dotação de recursos naturais de elevada procura global

• Posição geoestratégica na ligação da África Austral com as regiões de rápido crescimento

• Desempenho dos portos e ligações ferroviárias ao interior da região SADC

• Interesse dos dadores internacionais em projectos com impacto territorial

• Quadro legal dá ao Estado o controlo dos recursos estratégicos do território

• Rápido crescimento e elevadas expectativas quanto à sua aceleração

• Recursos turísticos diversificados e com potencial de procura externa

• Um sistema de ordenamento territorial estruturado

FORÇAS

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Análise SWOT

• Território exposto a eventos climáticos extremos

• Ocupação desigual do território, baixa densidade e dispersão da população rural, com vastos territórios

isolados, sem acesso aos serviços

• Elevada percentagem de população em actividades de subsistência, sem iniciativa económica autónoma

• Elevada pressão sobre os recursos naturais, perda de biodiversidade e degradação dos solos

• Mercado nacional escasso e fragmentado em pequenos mercados locais

• Cidade-capital excêntrica ao território nacional e fragilidade do sistema urbano e das funções urbanas

• Estruturação do território em corredores transversais e fraca conectividade norte-sul

• Debilidade das infraestruturas de articulação do território e suporte ao desenvolvimento

• Processos de acesso à terra complexos e inseguros, com elevados “custos de transacção/contexto”

• Multiplicidade de estratégias com impacte territorial, favorecendo visões atomizadas do território

• Debilidade da presença territorial do Estado e limitado controlo da exploração dos recursos naturais

• Ausência de meios técnicos e financeiros para assegurar um sistema de gestão territorial eficaz

FRAQUEZAS

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Análise SWOT

• Atracção de investimento estrangeiro, em ligação com a capacidade do Estado para influenciar a sua

localização no quadro de uma estratégia de desenvolvimento territorial e de desenvolvimento local

• Procura internacional de produtos agrícolas e disponibilidade de solos com boa aptidão para agricultura

• Desenvolvimento do agro-negócio gerando novos polos de desenvolvimento

• Crescimento económico, alargamento e integração do mercado interno

• Parcerias com investidores privados na supressão de carências em infraestruturas estratégicas

• Reorientação das prioridades de infraestruturação do território fazendo emergir o potencial de

desenvolvimento local

• Afirmação do país como uma “nova fronteira” das procuras turísticas

• Aproveitamento inovador das TIC para generalização do acesso aos serviços e monitorização da

exploração dos recursos

• Desenvolvimento do poder local autárquico

• Cooperação na SADC para promoção de “Iniciativas de Desenvolvimento Espacial” transnacionais e

transfronteiriças

OPORTUNIDADES

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Análise SWOT

• Persistência das condições de pobreza generalizada e agravamento das desigualdades socio-territoriais

• Mudanças climáticas, degradação e perda de habitats naturais e de biodiversidade

• Desenvolvimento urbano difuso e expansivo, sem centralidades nem economias de aglomeração

• Valorização selectiva e desintegrada dos recursos e fragmentação (norte-sul) do território

• Foco na exploração de recursos naturais para o mercado internacional e excessiva prioridade às

infraestruturas para serviço dos megaprojectos, agravando a desintegração do território

• Transição energética, pondo em causa as expectativas da exploração do gás e do carvão

• Captura dos mercados pelos grandes grupos de distribuição, não deixando espaço para a produção local

• Persistência de vastos territórios sem condições básicas para implantação de serviços qualificados

• Insegurança interna pela acção de grupos extremistas e do tráfego marítimo por acção da pirataria

• Incapacidade do Sector Público para dar espaço aos actores privados e reconhecer o papel das PME

• Persistência de descoordenação e ineficácia em matéria de ordenamento do território e uso da terra

• Conflitualidade em matéria de direitos de uso da terra entre os megaprojectos e as comunidades locais

AMEAÇAS

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Cenários de

desenvolvimento

territorial3 |

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Os cenários e a sua finalidade no planeamento estratégico

38

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Metodologia do exercício de cenarização

39

Três cenários no horizonte 2040:

C1 - Moçambique, um actor mundial no domínio da energia

C2 - Moçambique, país exportador de produtos agro-florestais

C3 - Moçambique, um território integrado e inclusivo

Análise cenários globais + África

Identificação variáveis-chave

por ATPS

2-4 hipóteses alternativas de evolução para cada variável

Análise das hipóteses

alternativas e respetivas

implicações

Definição esquemática de 3 cenários

Descrição e quantificação

de cada um dos 3 cenários

Discussão e avaliação

dos 3 cenários

Visão +Eixos Estratégicos

de Desenvolvimento

Territorial

Consolidação do Diagnóstico

Estabilização dos pressupostos

modelo territorial atual + invariâncias

+ elementos comuns

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O Quadro de Referência Externo

40

Desaceleração da economia mundial, mas a África

Subsaariana deverá manter elevadas taxas de crescimento

A população mundial continuará a crescer a cerca de 0,8% ao

ano, e a África crescerá a uma taxa tripla. A SADC poderá

atingir 730 milhões de pessoas em 2050.

Aumento da população acompanhado por um aumento

elevado de procura de alimentos e da procura de terra para

produções não alimentares. África tem mais de metade da

terra agronomicamente adequada e ainda não usada

Desaceleração da procura de combustíveis fósseis, com o pico

do carvão a ser atingido entre 2020 e 2040 e permanência do

gás natural como o combustível da transição energética

Deslocação do centro de gravidade da economia mundial

para a Ásia irá continuar

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Elementos comuns aos três cenários

41

Dinâmicas demográficas: crescimento populacional

significativo (mais elevado no cenário 2 e menos elevado no

cenário 1)

Invariâncias territoriais: geografia, recursos naturais, grandes

infra-estruturas ferroviárias e portuárias já existentes (ainda

que novas possam ser acrescentadas), etc.

Fragilidade dos recursos do Estado: subsistirá durante a maior

parte do período até 2040, ainda que com diferente expressão

e intensidade entre os cenários

Melhoria das condições de saúde e de vida da população:

continuará a constituir um objectivo central da acção do Estado

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Principais traços distintivos de cada um dos cenários

42

Cenário 1 Cenário 2 Cenário 3

Elevada procura internacional de gás e carvão

Acelera a transição energética e estagna a procura de gás e carvão, não avançando os projectosprevistos

Há procura externa de recursos energéticos e o Estado exige o seu justo valor, reduzindo o ritmo de exploração dos mesmos

Modelo de desenvolvimento extrovertido baseada na atração de investimento estrangeiro para a indústria extractiva

Modelo de desenvolvimento extrovertido baseado na captação de megaprojectos agrícolas e turísticos.

Modelo de desenvolvimento endógeno, que privilegia o mercado interno, o desenvolvimento do tecido empresarial nacional e uma economia social e territorialmente integrada

Estado centralizado privilegiando os grandes projectos

O Estado descentraliza, mas faltam recursos para a infraestruturação e o equipamento do território

Papel estratégico das cidades e do poder autárquico

Investimentos capital intensivos desligados do resto da economia

Grandes investimentos agrícolas, com fraco impacto no resto da economia e em conflito com a pequena e média agricultura

Foco no segmento das médias explorações agrícolas e nas actividadesintegradoras da economia (indústria ligeira, construção de habitação, etc.)

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A quantificação dos cenários

43

TAXAS DE

CRESCIMENTO

NATURAL +

IOF 2014-2015

(INE)

POPULAÇÃO

TOTAL +

POPULAÇÃO

URBANA

Fontes Estimação

POPULAÇÃO

ATIVA

Estimação

PIB POR

SECTORES

Estimação

EMPREGO/

OCUPAÇÃO

Estimação

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Organização do território – Cenário 1

44

Território organizado em função de mega projectos mineiros:

polarização selectiva em áreas com recursos minerais de

elevada procura externa, vastos territórios ficam à margem

Papel central dos corredores transversais de desenvolvimento

na abertura do território, e dos principais portos para a

inserção de Moçambique no mercado mundial

Efeitos difusores de desenvolvimento territorial a partir dos

polos, corredores e projectos de grande escala são limitados

Quatro grandes polarizações urbanas (Maputo, Beira,

Nampula/Nacala e Tete) estruturando três corredores

transversais mais dinâmicos

Três sistemas territoriais (Norte, Centro e Sul) debilmente

articulados entre si (risco para a coesão socio-territorial)

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Organização do território – Cenário 2

45

Território organizado por grandes unidades de agro-negócio:

polarização selectiva pelas áreas de elevado potencial para a

agricultura de grande escala para os mercados internacionais

Duas grandes polarizações urbanas (Maputo e Beira), três

cidades funcionalmente especializadas (Tete, Nampula, Nacala)

e várias “cidades incompletas” acolhendo o êxodo rural

Cinco corredores de desenvolvimento agrícola que articulam

com o exterior (através dos portos), com elevado potencial de

conflitualidade entre a pequena e a grande agricultura

Desenvolvimento territorial integrado e sustentável dificultado

pela ausência de meios financeiros do Estado e pelo foco nas

produções de procura internacional

Três sistemas territoriais (Norte, Centro e Sul) debilmente

articulados entre si (risco para a coesão socio-territorial)

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Organização do território – Cenário 3

46

Território organizado por uma rede urbana equilibrada e

tendencialmente policêntrica (sistema de “lugares centrais”)

Ruptura com a lógica dos corredores transversais e reforço das

articulações entre os sistemas territoriais (norte, centro e sul) e

entre as cidades e os centros de menor nível funcional

Modelo de integração ascendente do território e da economia:

do local ao nacional, os fluxos de pessoas e bens são elementos

estruturantes dos sistemas territoriais

Uma rede densa de pequenos centros dinamizadores do

espaço rural, que servem de base à provisão dos serviços de

interesse geral e ao desenvolvimento da economia local

Um território tendencialmente mais equilibrado, mais

integrado, mais sustentável e melhor gerido

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Avaliação Ambiental

e Social Estratégica4 |

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O Quadro de Referência Estratégico (QRE)

48

Um conjunto selecionado de documentos estratégicos

de desenvolvimento económico e social, de âmbito

internacional e nacional, que contêm orientações e

medidas de política de médio e longo prazo e que

preconizam o modelo de desenvolvimento para

Moçambique

O QRE contribuiu para a definição do âmbito da AASE,

para a avaliação comparativa dos cenários de

desenvolvimento territorial e irá servir de base ao

estabelecimento das opções estratégicas que suportam

a proposta técnica de PNDT

PNDT

QRE

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A avaliação dos Aspectos Ambientais e Sócio-Económicos

49

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A avaliação dos Aspectos Ambientais e Sócio-Económicos

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A identificação e delimitação das Áreas de Intervenção

Tipologia:

• Áreas ecologicamente sensíveis = territórios de elevada sensibilidade ambiental e/ou

social

• Áreas críticas sujeitas a riscos = territórios com significativa vulnerabilidade aos riscos

naturais e antrópicos e às mudanças climáticas

• Áreas onde se verifica pressão/concorrência de usos e actividades = territórios onde o

potencial de conflitos de uso da terra é elevado

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Áreas Ecologicamente Sensíveis

• Ecorregiões (áreas que reúnem um conjunto de espécies, comunidades naturais e condições ambientais maioritariamente em estado de conservação, de perigo ou de vulnerabilidade)

• Habitats Críticos (áreas de alto valor de

biodiversidade)

• Zonas de Protecção – Áreas de Conservação

(áreas destinadas à conservação da diversidade

biológica e de ecossistemas frágeis ou de espécies

animais ou vegetais - Lei n.º 5/2017 de 11 de Maio

Áreas de Intervenção | Áreas Ecologicamente Sensíveis

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Áreas de Intervenção | Principais Actividades Económicas

Áreas das Principais Actividades Económicas

• Exploração Agrícola (regadios e agricultura de subsistência)

• Exploração Florestal (concessões florestais e licenças simples)

• Actividade Pesqueira (albufeiras, bancos de pesca e aquacultura)

• Industria Extractiva (áreas de títulos mineiros em vigor, áreas de actividades mineiras e hidrocarbonetos)

• Produção de Energia (barragens e centrais hidroeléctricas)

• Actividade Turística (áreas prioritárias de investimento turístico)

• Elementos Estruturantes (corredores de desenvolvimento e pólos de crescimento)

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Cheias e Inundações

Áreas de Intervenção | Áreas Críticas - Riscos Secas, Erosão e Ciclones Incêndio e Desflorestação

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Áreas de Intervenção | Conflitos e Riscos

1. Pressão/Concorrência de Usos e Actividades

Sobreposição das áreas das actividades económicas com áreas de conservação e habitats críticos

• Indústria Extractiva ↔ Habitats Críticos

• Indústria Extractiva ↔ Áreas de Conservação

• Indústria Extractiva ↔ Exploração Agrícola

• Indústria Extractiva ↔ Exploração Florestal

• Indústria Extractiva ↔ Actividade Pesqueira

• Actividade Pesqueira ↔ Áreas de Conservação

• Actividade Turística ↔ Áreas de Conservação

2. Orientações e Recomendações

Prevenção e minimização dos potenciais conflitos, impactos e riscos

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Áreas de Intervenção | Conflitos e Riscos

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FCD

Critérios

Metas

Indicadores

Agenda 2030

Objectivos de Sustentabilidade do

PNDT

Objectivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS)

FCD = temas relevantes na avaliação dos impactos ambientais e sociais dos cenários de desenvolvimento territorial

Critérios = sub-temas que permitem definir o nível de pormenorização a atingir na avaliação

Objectivos de sustentabilidade do PNDT, ODS relacionados, metas e indicadores (Agenda 2030)

A avaliação dos Cenários de Desenvolvimento Territorial

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Os Factores Críticos de Decisão (FCD)

• Promover a redução da vulnerabilidade das comunidades, infraestruturas e actividades aos riscos e

mudanças climáticas, assegurar padrões de produção e consumo sustentáveis para alcançar a

segurança alimentar, melhorar as condições de salvaguarda da saúde pública e adequar os

mecanismos de segurança e defesa aos desafios nacionais e internacionais

RESILIÊNCIA

• Assegurar que o desenvolvimento territorial tem em conta a protecção dos recursos naturais, da

biodiversidade e da qualidade do ambiente e promover a valorização dos recursos, quer no benefício

das comunidades, quer no desenvolvimento económico do país

VALORIZAÇÃO E PROTECÇÃO DOS

RECURSOS NATURAIS

• Promover o desenvolvimento e coesão do território mediante a redução das assimetrias territoriais e

reforçando as redes de acessibilidade e mobilidade

COESÃO E INCLUSÃOSOCIO-TERRITORIAL

• Garantir uma participação pública efectiva e transparente nos processos de desenvolvimento territorial

a todos os níveis, e melhorar as condições de implementação e seguimento dos instrumentos de

ordenamento do território

GOVERNANÇATERRITORIAL

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Os Critérios e Objectivos de Sustentabilidade

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Fase I | Reuniões de Consulta Pública | Apresentações de apoio (versão actualizada) | Novembro de 2018 | 60

FCD

CENÁRIOS DE DESENVOLVIMENTO

TERRITORIAL

C1 C2 C3

RESILIÊNCIA 0.4 0.7 1.3

VALORIZAÇÃO E PROTEÇÃO

DOS RECURSOS NATURAIS-0.3 -1.3 1.1

COESÃO E INCLUSÃO

SOCIO-TERRITORIAL0.1 -0.1 1.1

GOVERNANÇA TERRITORIAL 0.8 0.3 1.8

MÉDIA DAS PONTUAÇÕES TOTAIS

POR CENÁRIO0.3 -0.1 1.3

O Cenário C3 evidencia um comportamento muito favorável no que respeitaaos efeitos positivos no desenvolvimento territorial para todos os FCD, quandocomparado com os Cenários 1 e 2

Os resultados finais da avaliação

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Proposta de Visão

e Eixos Estratégicos

de Desenvolvimento

Territorial

5 |

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Proposta de Visão

62

O exercício de cenarização mostra que há diferentes caminhos

que podem ser trilhados, correspondendo a diferentes

modelos económicos, sociais e territoriais

A diferenciação reside, nomeadamente, no papel que é

atribuído:

• À satisfação das necessidades básicas da população

• Ao aproveitamento dos recursos territoriais

• Ao papel que é reservado às comunidades e às autarquias

locais no processo de transformação da realidade territorial

do país

Para fazer face aos desafios territoriais que se colocam a

Moçambique no horizonte 2040, a proposta de Visão

apresentada assenta num modelo de desenvolvimento

territorial que se aproxima tendencialmente do Cenário 3

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Proposta de Visão

63

1 Um País activo no contexto internacional e um território inserido nas relações globais

2 Um território funcionalmente integrado, coeso e sustentável

3 Um território economicamente dinâmico, competitivo e inclusivo

4 Um povoamento equilibrado e uma sociedade solidária, criativa e de igualdade de oportunidades

5 Uma governação territorial participada, transparente, mais eficiente e mais eficaz

«MOÇAMBIQUE 2040». UMA VISÃO MOBILIZADORA PARA O DESENVOLVIMENTO TERRITORIAL

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Proposta de Eixos Estratégicos de Desenvolvimento Territorial

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A Visão e os Eixos Estratégicos estruturam o PNDT

65

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Muito obrigadopela Vossa atenção

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