pnaee 2009 - 31 maio faro 2010

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0 EFICIÊNCIA ENERGÉTICA Seminário “Oportunidade de Intervenção no Meio Edificado para uma maior Eficiência Energética” Faro, 31 de Maio de 2010

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Em 2010, a Iniciativa CONSTRUÇÃO SUSTENTÁVEL, em parceria com a Agência Portuguesa do Ambiente (APA) e a Agência para a Energia (ADENE), visitará oito cidades no continente com os seus SEMINÁRIOS cujo objectivo é colocar à disposição dos interessados a informação relevante sobre a Certificação Energética e da Qualidade do Ar Interior e sobre as medidas da Construção Sustentável, conducentes a uma prosperidade alargada.

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Page 1: PNAEE 2009 - 31 Maio FARO 2010

0

EFICIÊNCIA ENERGÉTICA

Seminário “Oportunidade de Intervenção no Meio Edificado para uma maior Eficiência Energética”Faro, 31 de Maio de 2010

Page 2: PNAEE 2009 - 31 Maio FARO 2010

1

EFICIÊNCIA ENERGÉTICA

FARO

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2

PLANO NACIONAL DE ACÇÃO PARA EFICIÊNCIA ENERGÉTICARESULTADOS

Page 4: PNAEE 2009 - 31 Maio FARO 2010

3

Programas do Portugal Eficiência 2015

Transportes IndústriaResidencial e Serviços Estado

Comportamentos

Fiscalidade

Incentivos e Financiamento

Renove Carro1

Fundo de Eficiência Energética12

Mobilidade Urbana2

Sistema Eficiência Transportes

3

Renove Casa & Escritório4

Sistema Eficiência Edifícios5

Renováveis na Hora e Programa Solar

6

Sistema Eficiência Indústria

7E3: Eficiência Energética Estado

8

Programa Mais9 Operação E10

Fiscalidade Verde11

RESULTADOS 2009

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4

18% de execução119

325

642

1792

0

500

1000

1500

2000

2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015

´000 tep

87,045,4

399,3

329,7

606

Transportes

Residencial & Serviços

Industria

Estado

Comportamentos

´000 tepa executar

Cerca de um quinto do plano já está cumprido.Será superada a meta a 2015, mantendo esta tendência de crescimento

Economias energéticas acumuladas

(88%)

(78%)

(74%)

(92%)(93%)

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5

Forte crescimento anual das economias energéticas

Impactos (tep) Impactos (tep) % Impactos (tep) Impactos (tep) %

Transportes 30.478 54.535 79% 85.013

Residencial e Serviços 19.019 73.145 285% 92.164

Indústria 69.651 67.367 -3% 137.018

Estado 25 3.947 15689% 3.972

Comportamentos -- 6.810 -- 6.810

Total 119.173 205.804 73% 324.977

Plano Nacional Acção Eficiência EnergéticaVariação Objectivo 2015 Execução

1.792.477 18,1%

Área2008 2009 Acumulado

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6

Maior economia energética na área Residencial e Serviços

119

325251514

41

1814

67

4 7

0

100

200

300

400

2008 Transportes Residencial & Serviços

Indústria Estado Comportamentos Total 2009

ktepImpacto das medidas implementadas nos Programas

Renove Carro

Mob. UrbanaSist. EE Transp.

Renov Casa Escritório

Certificação Energética EdifíciosRenováveis na Hora

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7

14933 3975424670151

0

20000

40000

2008 Abate de veículos / Tributação Verde

Pneus eficientes e Pressão Certa

Fluidos eficientes Veículos com sistemas de monitorização

Acumulado

tepImpacto das medidas implementadas - Programa Renove Carro

Os programas de mobilidade urbana são fundamentais para alcançar os objectivos de eficiência energética

Revitalização do abate de veículos em fim de vida melhora a médio de emissões por veículo

Mobilidade Urbana, com bons resultados na Transferência modal em Lisboa, Porto

Impactos (tep) Impactos (tep)

Transferência modal em Lisboa, Porto e capitais de distrito T2M1 -- 15.270

Planos de mobilidade urbana em office parks e parques industriais T2M2 -- --

Plataforma de gestão de tráfego nos grandes centros urbanos T2M4 -- --

Total 654 15.400

654 131

Mobilidade Urbana

Utilização de transportes energeticamente mais eficientes T2M3

Designação da medida Código da medida

Plano Nacional Acção Eficiência EnergéticaProgramas e Medidas 2008 2009

Programa

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8

181177174

170166165163161160158158158157156156154153153

148148147146145

140138

0 100 200

LetóniaEstoniaSuécia

LituâniaChipre

AlemanhaFinlândia

GréciaLuxemburgoReino Unido

HolandaAustriaIrlanda

EslovéniaRoménia

República ChecaHungriaPolónia

EspanhaBélgica

MaltaDinamarca

ItáliaFrança

Portugal

Emissões CO2 vendas de veículos de passageiros

(2008)

Média EU-25: 154

Factor médio de

emissões de CO2

em 2009

foi de 135 g/km

Portugal pelo 3º ano consecutivo lidera a lista europeia de emissões de CO2 em novos veículos

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9

35%

52%

13%

2009

Metro Sul do Tejo

Origem - transporte individual

Origem - transporte colectivo rodoviário

Origem - indução

24%

65%

11%

2009

Metro Porto

Origem - transporte individual

Origem - transporte colectivo rodoviário

Origem - ferroviário convencional

16% 27%

61% 50%

23% 23%

Linha Amarela (exp.) Linha Azul (Exp.)

Metro Lisboa

Origem - transporte individual

Origem - transporte colectivo rodoviário

Origem - Metro

•5,7 milhões de passageiros captados/transportados

•Distância média percorrida - 3,1 km

• 53 milhões de passageiros captados/transportados

•Distância média percorrida – 5 km

• 34 milhões passageiros captados em 2009

•Distância média percorrida - 6,5 e 5,7 km

Novas linhas de Metro impulsionam a transferência modal

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10

13592

54601

11120

6630

19600

3660

0

15000

30000

45000

60000

2008 Frigoríficos e congeladores (A A+ A++)

Tratamento de roupa (A A+ A++)

Substituição de equipamentos ineficientes

Equipamento de Escritório Acumulado

tepImpacto das medidas implementadas - Programa Renove Casa e Escritório • O impulso no programa

Renove Casa & Escritóriodeveu-se à implementação da medida Phase out Lâmpadas Incandescentes

• No total, introduziram-se no mercado mais de 6 milhões de lâmpadas eficientes

Programas de eficiência na iluminação com resultados significativos

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11

224,0

2005 2006 2007 2008 2009 Objectivo PNAEE 2010

28,3

50,3

86,3

145,0Acumulado

539,0

520,0

Solar Térmico Área instalada por ano

(‘000 m2)

ResidencialServiços

Nos últimos dois anos o investimento em energia solar superou o realizado nos últimos 15 anos

Objectivo PNAEE 2010 superado em 2009

Acumulado

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12

Mais de 175 mil Certificados Energéticos emitidos anualmentePortugal na linha da frente integrando um lote de 5 países de referência

Mais de 4% do parque imobiliário é de elevada eficiência energética.

A Certificação Energética Edifícios, permitiu obter mais de 22 mil tep de economia em dois anos.

Portugal como referência europeia.4313

226117295

11003

0

10000

20000

30000

2008 Edifícios Residenciais Edifícios de Serviços Acumulado

tepImpacto medidas - Eficiência Energética nos Edificios

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• Produção de calor e frio é a tipologia de medidas de maior potencial identificado

• Indústria Cerâmica e Alimentar as mais representativas

• Impacto significativo com entrada em operação de 6 novos sistemas de cogeração (18 mil tep)

• Impacto acumulado de medidas implementadas no anterior RGCE

RGCERegulamento de Gestão

dos Consumos de Energia

Medidas Transversais

Medidas Sectoriais

Outros sectores

Medidas Retroactivas

Potencial da indústria alavancado pelo registos das primeiros 800 PME no novo sistema de certificação na indústria

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Eficiência no Estado está focalizada na reabilitação, produção descentralizada e iluminação pública

253972

1462136 25 1954

371

0

2000

4000

6000

2008 Certificação Energética

Solar térmico Escola microprodutora

Lâmpadas de vapor de mercúrio

IP

LEDs Semáforos Acumulado

tep Impacto das medidas implementadas - Programa Eficiência Energética do Estado

• Mais de uma centena de edifícios, em reabilitação através da Parque Escolar

• Produção descentralizada em 57 escolas, e alguns grandes edifícios

• Redução em 60% da iluminação pública de baixa eficiência (vapor mercúrio)

• Mais de 6 mil semáforos com utilização de LED (12% do parque)

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15

Mais de 100 milhões de euros em incentivos fiscais à eficiência energética

Impactos (M€) Impactos (M€) Impactos (M€)Dedução fiscal adicional para edifícios ou fracções energeticamente eficientesDeduções fiscais no investimento em microprodução energética

Imposto sobre o Rendimento de Pessoas Colectivas

Definição de regime de amortizações aceleradas para os investimentos em equipamento de alta eficiência Energética

- -

Incentivo fiscal adicional para a aquisição de veículos novos que resultem no abate de veículo com idade superior a 10 anos

44,800 50,700 95,500

Valorização gradual da componente ambiental da tributação automóvel (ISV e IUC). Veículos híbridos com redução de 50% no ISV

- -

Isenção de ISP para empresas com Acordos Voluntários de Racionalização de Consumos de Energia

- 0,183 0,183

Valorização gradual da componente ambiental do ISP, com a incorporação do factor de CO2 no cálculo da taxa de incidência de imposto

Fiscalidade

Imposto sobre o Rendimento de Pessoas Singulares

7,400 13,800 21,200

Tributação Automóvel

Imposto Sobre Produtos Petrolíferos

Código da medida Descrição

Plano Nacional Acção Eficiência EnergéticaProgramas e Medidas 2008 2009 Total

acumuladoPrograma Designação da medida

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O Orçamento de Estado, QREN e Fundo de Apoio à Inovação concederam mais de €200 milhões de financiamentos à EE

Impactos (M€) Impactos (M€) Impactos (M€)Incentivos à Reabilitação Urbana: Incentivo Crédito Eficiência Incentivo Cheque Eficiência Programa Renove+Campanha Distribuição Lâmpadas CFL 7,860 0,105 7,965 Iniciativa Investimento e Emprego: Auditorias Estado Eficiência Energética em Edifícios Públicos 40,000 40,000 Medida solar Térmico 2009 42,300 42,300 Prémio Comunicação e CoordenaçãoQuadro de Referência Estratégico Nacional (QREN) Projectos Inovação e Indústria 118,500 118,500 Empresas de Serviços de energia (ESCO)Taxas Sobre Consumo: Taxa sobre consumos eléctricos Taxa sobre iluminação/Lâmpadas de baixa eficiência energética

0,720 0,930 1,650

Incentivo Eficiência ou Tarifário: Redução tarifária Incremento tarifárioQuadro de Referência Estratégico Nacional (QREN) 118,500 118,500 FAI 7,960 7,960 Orçamento de Estado 82,300 82,300

Incentivos e Financiamento

Incentivos

Aplicação de Recursos

Financiamento

Código da medida Descrição

Plano Nacional Acção Eficiência EnergéticaProgramas e Medidas 2008 2009 Total

acumuladoPrograma Designação da medida

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17

A área de Comportamentos Sociais teve um forte impulso

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18

PRÉMIO NACIONAL DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICAEMPRESAS

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ESTRATÉGIA NACIONALPARA A ENERGIA NOVAS ENERGIAS

CARLOS ZORRINHOSECRETÁRIO DE ESTADO DA ENERGIA E DA INOVAÇÃO

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20

NOVAS ENERGIAS A INSPIRAR PORTUGAL.

AGENDA PARA A COMPETITIVIDADE,O CRESCIMENTO E A INDEPENDÊNCIAENERGÉTICA E FINANCEIRA 1

A ENE 2020 constitui uma agenda para a Competitividade,o crescimento e a independência energéticae financeira do País.

APOSTA NAS ENERGIAS RENOVÁVEISUma aposta nas energias e nas fontes renováveisde forma a obter delas 31% de toda a energia e 60%da electricidade consumida em Portugal em 2020.

2

PROMOÇÃO DA EFICIÊNCIAENERGÉTICA

Promoção da Eficiência Energética consolidandoo objectivo de redução de consumo da energia finalem 10% até 2015 e 20% em 2020.

3

EIXOS

GARANTIA DA SEGURANÇADE ABASTECIMENTO

Assegurar a garantia da segurança de abastecimento através da diversificação do “mix” energético,quer no que diz respeito às fontes quer às origensdo abastecimento.

4

SUSTENTABILIDADEDA ESTRATÉGIA ENERGÉTICA

Sustentabilidade económica e ambiental, promovendoa redução de emissões e a gestão equilibrada dos custos e dos benefícios da sua implementação.

5

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ESTRATÉGIA NACIONALPARA A ENERGIA NOVAS ENERGIAS

JOSÉ VIEIRA DA SILVAMINISTRO DA ECONOMIA DA INOVAÇÃO E DO DESENVOLVIMENTO

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EFICIÊNCIA ENERGÉTICA

Seminário “Oportunidade de Intervenção no Meio Edificado para uma maior Eficiência Energética”Faro, 31 de Maio de 2010