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Ano I - Edição n o . 01 Agosto - Outubro de 2011 Veículo oficial do CIAP - Centro de Integração e Aperfeiçoamento Profissional Area de Formação e Negócios do Sindicato dos Representantes Comerciais e das Empresas de Representação Comercial no Estado de São Paulo. Informação e cultura para o Representante Comercial Plenária CONFERE Arlindo Liberatti Presidente do CORE-SP e Diretor do CIAP Pedro Leonel da Costa Jr. Coordenador do CIAP

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Ano I - Edição no. 01Agosto - Outubro de 2011

Veículo oficial do CIAP - Centro de Integração e Aperfeiçoamento ProfissionalArea de Formação e Negócios do Sindicato dos Representantes Comerciais e das Empresas de Representação Comercial no Estado de São Paulo.

Informação e cultura para o RepresentanteComercial

Plenária

CONFERE

Arlindo LiberattiPresidente do CORE-SP

e Diretor do CIAP

Pedro Leonel da Costa Jr.Coordenador do CIAP

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Expediente

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Revista oficial do CIAP-SIRCESP

Centro de Integração e Aperfeiçoamento Profissional

Sindicato dos Representantes Comerciais e das Empresas de Representação

no Estado de São Paulo

DiretorArlindo LiberattiCoordenador

Pedro Leonel da Costa Jr.Assistentes

Ricardo Cipriano da SilvaCleonice Nascimento Santana

Angela CoutinhoConselho Editorial

Arlindo LiberattiPedro Leonel da Costa Junior

Edson Yassudi MiyashiroColaboração

Marco Antonio Jordão MagalhãesSetsuo OkadaThais MilanoMarcio Prado

Paulo de DeusEgon Henrique Pudell

Luiz Eduardo GasparettoWilliam Pereira

Editoria, projeto, diagramação e editoração eletrônica

Mediawave Brasil ComunicaçãoEditor

Fabio Balbino

Todos os artigos publicados na Revista Ciap são de responsabilidade de seus autores.

Ano I - Edição no. 1AGO/OUT de 2011

ES 01 - Campinas Rua Ferreira Penteado, 709, 1° andar - sala 16 Centro - CEP 13010-906Tels.: (19) 3236-8867 - FAX: (19) 3235-1874E-mail: [email protected]

ES 02 - Bauru Rua Luso Brasileira, 4-44, 4º andar - salas 411/412 Jardim Estoril IV - CEP: 17016-230Tels.: (14) 3214-4318 - FAX: (14) 3227-2399E-mail: [email protected]

ES03 - Ribeirão PretoRua Américo Brasiliense, 284, 8° andar, conj. 82/84/86 Centro - CEP 14015-050Tels.: (16) 3964-6636 - FAX: (16) 3964-6633E-mail: [email protected]

ES04 - São José dos CamposAv. Fco. J. Longo, 149, 2° andar - salas 27/28/29 Centro - CEP 12245-900Tels.: (12) 3922-0508 - FAX: (12) 3922-8239E-mail: [email protected]

ES05 - São José do Rio PretoRua Mal. Deodoro, 3011, 7° andar, conj. 7 Centro - CEP 15010-070Tels.: (17) 3211-9953 - FAX: (17) 3211-9891E-mail: [email protected]

ES06 - Presidente PrudenteRua Siqueira Campos, 699, 7º Andar - sala 77 Centro - CEP 19010-061Tels.: (18) 3903-6198 - FAX: (18) 3903-6198E-mail: [email protected]

ES07 - AraraquaraRua Padre Duarte, 151, 16° andar - sala 161/162 Jardim Nova América - CEP 14800-360Tels.: (16) 3333-4549 - FAX: (16) 3333-4549E-mail: [email protected]

ES08 - SorocabaR. São Bento, 190, 11° andar - sala 113 Centro - CEP 18010-031Tels.: (15) 3233-4322 - FAX: (15) 3233-4322E-mail: [email protected]

ES09 - SantosRua João Pessoa, 69, 10° andar, cj. 102 Centro - CEP 11013-902Tels.: (13) 3219-7462 - FAX: (13) 3219-7462E-mail: [email protected]

ES10 - AraçatubaRua Osvaldo Cruz, 1, 2° andar, cj. 21/22 Centro - CEP 16010-040Tels.: (18) 3625-2080 - FAX: (18) 3625-2080E-mail: [email protected]

ES11 - Rio ClaroRua 06, 1460, 4° andar - sala 41 – CentroCEP 13500-190Tels.: (19) 3533-1912 - FAX: (19) 3533-1912E-mail: [email protected]

ES12 - MaríliaRua Bahia, 165, 10° andar - sala 102 – CentroCEP 17500-080Tels.: (14) 3413-1347 - FAX: (14) 3413-1347E-mail: [email protected]

SECCIONAIS

6 EntrevistaPaulo Maiello

8 Curso CIAPPeruíbe

11 Curso CIAPAraraquara

14 LazerCRL Peruíbe

16 Sessão PlenáriaCONFERE

18 Orientação Jurídica

21 Orientação Contábil

Casa do Representante - São PauloAv. Brigadeiro Luís Antonio, 613 - 5o. andar

CEP: 01317-000 - São Paulo - SPTel.: (11) 3243-5500 - Fax: (11) 3243-5520

E-mail: [email protected]

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A Educação deve ser o alicerce de um País e o orgulho de seu povo!

Palavra do Presidente

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U m artigo recente do jornal O Estado de São Paulo me fez refletir o quanto estamos empenhados em mudar a situa-ção ainda precária em que se encontra a educação em nosso País.

Educação, em seu contexto, engloba ensinar e aprender. E também algo menos tangível mas mais profundo: passar o conhecimento, o bom julgamento e a sabedoria. A educação tem nos seus objetivos fundamentais a passagem da cultura de geração para geração. Envolve aprendermos com os nos-sos erros e evoluirmos com o tempo, buscando alternativas sustentáveis que transformem esse conhecimento em um processo contínuo de aprimoramento.

É com essa certeza que, aqui no CIAP, investimos pesadamente na formação de professores e na elaboração de cursos com características técnicas que proporcionem ao Representante Comercial, ferramentas que o auxiliem a lidar com a realidade do dia-a-dia.

No Brasil, o poder público tem falhado em não atribuir à edu-cação a prioridade compatível com a ambição de se construir um país moderno e capaz de ocupar um espaço crescente na

economia global. A economia brasileira tornou-se uma das maiores do mundo, mas só se manterá nessa posição se

todas as atividades da cadeia econômica forem geridas por profissionais preparados, ou seja, que tenham tido uma excelente base educacional.

Se essa questão for resolvida de forma séria e efetiva, tenho a certeza de que o Brasil continuará ascenden-do a patamares nunca vistos na história, e deixará de ser o “País do futuro”, para ser definitivamente o País do presente!

Arlindo Liberatti Presidente do CIAP-SIRCESP

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Acontece no Meio

Serasa: varejo brasileiro cresce 10,3% em 2010

O varejo brasileiro cresceu 10,3% em 2010, em relação ao ano an-terior, informou nesta segunda-feira (3) a Serasa Experian, em-presa especializada em análise de crédito. Em dezembro, se-gundo o Indicador Serasa Expe-rian de Atividade do Comércio, o crescimento foi de 2,9% na comparação com novembro, já descontadas as influências sa-zonais.O setor de material de con-strução teve a maior expansão no ano passado, de 17% em rela-ção a 2009. Em seguida aparece o ramo de móveis, eletro-eletrônicos e informática, com expansão de 14,9% no mesmo período. O segmento de veícu-los, motos e peças apresentou alta de 10,9%. Entre os segmen-tos avaliados, houve retração de 0,4% em combustíveis e lubrifi-cantes.Na avaliação dos economistas da Serasa Experian, os principais motivos para o crescimento do varejo em 2010 foram a oferta de crédito em condições fa-voráveis, o elevado grau de confiança dos consumidores e o bom momento vivido pelo mercado de trabalho. Para 2011, os economistas da instituição esperam um crescimento posi-tivo da atividade do comércio, mas em taxas mais moderadas.

Segundo a Serasa Experian, as medidas de aperto no crédito baixadas pelo Banco Central (BC) no início de dezembro, os

prognósticos de aumentos nas taxas de juros e as promessas do novo governo de uma política fiscal mais austera em 2011 le-varão a um avanço menos ace-lerado do consumo.O Indicador Serasa Experian de Atividade do Comércio leva em conta as consultas mensais realizadas pelos estabelecimen-tos comerciais à base de dados da Serasa Experian. A amostra é composta por cerca de 6 mil empresas comerciais de todo o País.

Cai o total de famílias com dívida em São Paulo

O nível de emprego atual, com 94% dos paulistanos empregados, está favorecendo o pagamento das dívidas. Segundo a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC), realizada pela Federação do Comércio de Bens Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (Fecomercio), a porcent-agem de paulistanos endividados caiu de 53,8% em fevereiro, para 52,8 em março. Em números abso-lutos, somente na capital paulista, o total de endividados recuou para 1,89 milhão de famílias, 0,04 milhão a menos que no mês passado e 0,13 milhão a mais que em março de 2010.

Câmara proíbe uso de sacolas plásticas em SP; Kassab pode vetar.

A Câmara Municipal de São Paulo aprovou em 18.05.2011 a proibição do uso de sacolas plásticas na ci-dade. Se for aprovada pelo prefeito Gilberto Kassab (PSD), a medida en-tra em vigor no dia 1° de janeiro de 2012.O projeto de lei prevê multa e até cancelamento da licença comer-cial em caso de desrespeito à nova regra. A proibição valerá para todo o comércio na capital paulista. O projeto de lei tramitava na Câmara desde 2007.Na última semana passada, os su-permercados fecharam acordo com o governador Geraldo Alck-min para retirar de circulação as sacolas plásticas até o final do ano no Estado. O acordo vale apenas para supermercados e não prevê punição para quem desrespeitar a regra.

Geração de emprego no País quase triplica em abril

Após a criação de apenas 92,6 mil postos de trabalho em março/2011, já descontadas as demissões do período, o Cadastro Geral de Empr-egados e Desempregados (Caged) voltou a registrar um número robus-to em abril. No mês passado, foram geradas 272.225 vagas de trabalho com carteira assinada, conforme da-dos divulgados nesta tera-feira, 17, pelo Ministério do Trabalho. Apesar do aumento, o número não é re-corde para o mês. Isso ocorreu em abril do ano passado, quando o sal-do de vagas líquidas foi de 349 mil.

Fonte: Portal OESP

Fonte: Portal Terra

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Feiras & Exposições

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MOVIMAT - 26ª Feira de Intralogística02/08/2011 a 05/08/2011 - Feira Setorial - Internacional - Anual - Setor: Transporte e LogísticaLinhas de Produtos e/ou Serviços: intralogística, embalagem, movimentação e armazenagem de materiais, tecnologia da informação e serviços. Com cerca de 150 expositores será aberto(a) a empresários das 13h às 20h, acesso até às 19h30.Local: Expo Center Norte - Pavilhão Vermelho - São Paulo - SP

ESTÉTIKA - 19ª Exposição Internacional da Beleza04/08/2011 a 07/08/2011 - Feira Setorial - Internacional - Anual - Setor: Beleza e EstéticaLinhas de Produtos e/ou Serviços: matéria-prima e embalagem para cosméticos, produtos profissionais para tratamento e cuidado do corpo, face e pele, manicure, podologia, depilação e maquiagem, equipamentos para clínicas de estética, spas. Com cerca de 150 exposi-tores será aberto(a) a empresários das 11h às 22h.

Local: Pavilhão de Exposições do Parque Anhembi - São Paulo - SP

EXPO PROTEÇÃO 4ª Feira Internacional de Saúde e Segurança do Trabalho10/08/2011 a 12/08/2011- Feira Setorial - Internacional - Bienal - Setor: SaúdeLinhas de Produtos e/ou Serviços: equipamentos de proteção individual, equipamentos de proteção coletiva, prestadores de serviços, roupas profissionais, uniformes, instrumentos técnicos, produtos ergonômicos, produtos contra incêncio, equipamentos de combate a incêndio, etc. Com cerca de 250 expositores será aberto(a) a empresários das 13h às 21hLocal: Expo Center Norte - São Paulo - SP

ESCOLAR 2011 - 25ª Feira Internacional de Produtos, Suprimentos e Acessórios para Escritórios, Papelarias e Escolas22/08/2011 a 25/08/2011 - Feira Setorial - Internacional - Anual - Setor: Artes Gráficas, Papelarias, Embalagem de Papel, Livro, Material Didático e EducativoLinhas de Produtos e/ou Serviços: produtos e acessórios para escritórios, amplo mix de artigos para papelarias e varejo em geral, materiais escolares, produtos de tecnologia, entre outros. Com cerca de 400 expositores será aberto(a) a empresários das 13h às 21h de 22 a 24 de agosto, e das 11h às 18h no dia 25 de agosto.Local: Pavilhão de Exposições do Parque Anhembi - São Paulo - SP

M&T EXPO Peças e Serviços12/09/2011 a 15/09/2011 - Feira Setorial - Internacional - Anual - Setor: MineraçãoLinhas de Produtos e/ou Serviços: dealer, locadores de equipamentos, engenharia da transmissão, sistemas hidráulicos e pneumáticos, elétrica cc e eletrônica, pneus e material rodante, lubrificação, ferramentas de penetração e desgaste, peças e componentes, prestação de serviços etc. Com cerca de 350 expositores será aberto(a) ao público, das 9h às 17h entre os dias 10 e 12 e das 13h às 20h no dia 13.

Local: Centro de Exposições Imigrantes - São Paulo - SP

EQUIPOTEL - 49ª Feira Internacional de Equipamentos, Produtos e Serviços para Hotéis, Flats, Motéis, Restaurantes, Fast-Foods e Lanchonetes12/09/2011 a 15/09/2011 - Exposição Setorial - Internacional - Anual - Setor: Bares, Hotéis e RestaurantesLinhas de Produtos e/ou Serviços: alimentos e bebidas, cama, mesa e banho, tecidos para revestimento e forração, decoração, construção, higiene e limpeza, equipamentos leves e utensílios para copa e cozinha, equipamentos pesados e máquinas para cozinha industrial, etc. Com cerca de 1250 expositores será aberto(a) a empresários das 13h às 21h.Local: Pavilhão de Exposições do Parque Anhembi - São Paulo - SP

Veja as demais feiras e exposições que estão acontecendo em São Paulo e em todo o Brasil no portal do Ministério da Indústria e Comércio: www.mdic.gov.br

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Entrevista

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RC – Desde quando o Sr. é Representante Comercial? Conte-nos um pouco da sua história.

P. Maiello – Sou representante e cadas-trado no CORCESP desde 1988. Comecei aos 17 anos, sem muita experiência, mas sempre quis ser um Representante. Me fascinava essa idéia. Fiz faculdade, vários cursos, mas sempre me voltei à Repre-sentação Comercial. Meu irmão sempre me chamava pra trabalhar com ele, mas a minha “praia” sempre foi a Representação. Trabalhei para algumas empresas, como a Johnson e, em 1982 fui para a Metalonita, do ramo de colchões, que depois veio a ser a Ortobom, hoje a maior da América Latina. Essa empresa foi a minha grande escola. Davam toda a estrutura e ensina-vam a trabalhar. Lá fiquei por 10 anos, passando pelos cargos de vendedor, su-

Numa conversa divertida e cheia de passagens interessantes, Paulo Maiello, um Representante Comercial entusiasta, corintiano “não fanático” como ele mesmo se define, que já vivenciou quase tudo na profissão, nos concedeu uma entrevista onde contou toda a sua trajetória, relação com o setor, a dedicação à sua família, e como ele vê o futuro. Acompanhem a entrevista.

pervisor e gerente. Neste mesmo período tive loja, onde pude aprender os dois la-dos do negócio.

RC – Como o Sr. compara o mercado desde aquela época até os dais de hoje?

P. Maiello - Naquela época, o vendedor era tido como um “vagabundo”, que pelo fato de não ter dado certo em nada na vida, virava vendedor (risos). Só que, com o tempo, esse vendedor foi se profission-alizando, adotando novas técnicas de vendas, usando da tecnologia da infor-mação, enfim, de lá pra cá mudou tudo. O mercado mudou, então o RC teve que acompanhar essas mudanças. Com isso, esse profissional se valorizou e hoje temos muitos casos de sucesso. Aqui no CIAP, por exemplo, a gente encontra praticamente tudo o que precisamos em termos de

informação. Daí eu brinco quando me desejam “Feliz Ano Novo!”, e eu pergunto: espera aí! Voce estudou? leu? se preparou? Então eu digo: ué! Feliz Ano Novo porque? O seu ano vai ser pior! (risos). Isso logica-mente é brincadeira, mas o que eu digo para os meus colegas, é que se não se preparar para esse mercado cada vez mais competitivo, não terá chances. Eu tenho 54 anos e estou até hoje aprendendo, e quem dia que não tem dinheiro para inve-stir na carreira, digo que não procede, pois temos um monte de oportunidade, até gratuitas, ou de baixo custo, como o CIAP, o SEBRAE, enfim, é só procurar que encon-tra! Tenho certeza que o sucesso vem da gente. Se ficar esperando alguma coisa externa pra alcançá-lo, nada vai funcionar. Tudo vem do nosso entusiasmo.

RC – Quais foram as maiores dificuldades que o Sr. enfrentou na profissão?

Olha, no início a gente não tinha nada, nenhum apoio, saía com a mala na mão e enfrentava tudo sem estrutura nen-huma e bancando todas as despesas. Essas foram as maiores dificuldades que enfrentei. Mas, sempre achei que esse era o meu caminho, e tinha que me preparar para isso. Então, embora tenha passado por essas as dificuldades, sempre procurei me aprimorar, me voltar à minha família, respeitar os meus patrões, meus clientes e a valorizar as coisas. Tudo isso me fez um profissional dedicado e de sucesso.

RC – Conta pra gente alguma história inter-essante que tenha vivenciado na profissão de Representante Comercial.

Tenho muitas histórias, mas as que mais me entusiasmam, são as vendas que foram “batalhadas”. Tenho um caso em que fiquei dois anos tentando, visitando o cliente. Foram dois anos indo lá, mostrando, me preparando. Um ano ele não me atendia, outro ano não comprou, e no ano seguinte ele dava risadas, pois hoje faço vendas para ele na ordem de R$ 100.000,00. Foi a persistência e a perseverança que resultou nessa parceria, que é uma grande rede de

Texto e fotos: Fabio Balbino

Paulo Maiello

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Entrevista

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lojas. A conclusão disso é que, quando a gente vai levar um produto à alguem, a gente não vai “bater papo”, mas sim levar algo que ele pode precisar, e com o tempo ele percebe a nossa seriedade. Tem uma frase do Thomas Edson (inventor da lâm-pada), que diz: “Muitos dos fracassos que acontecem na vida ocorrem porque as pessoas não perceberam o quão próximos estavam do sucesso”.

RC – O Sr. é um profissional de sucesso. Se fosse escolher uma outra profissão, qual seria?

Eu nem penso em outra possibilidade que não seja um Representante Comercial. Isso está “no sangue”. Adoro o que faço, e me entusiasmo. Mas sempre ressalto que tem que evoluir, estudar, se informar, senão vira um profissional comum e com pou-cas chances de sucesso. Já vi vários profis-sionais desistirem por achar que não tem jeito pra coisa, ma sna verdade desistiram por falta de vontade de evoluir.

RC – Como o Sr. vê a atuação do CORCESP e do CIAP-SIRCESP?

Eu nunca tinha vindo aqui aqui fazer cur-sos e quando comecei percebi que a co-municação dos cursos é um pouco falha, poderiam divulgar melhor, pois são óti-mos cursos e palestras e às vezes o RC não tem conhecimento. Mas também tem o lado do Representante que não vai atrás pra saber o que a entidade pode oferecer. Vejo de forma positiva as ações da Casa, mas tem que se fazer um esforço pra fazr com que o RC tenha a percepção disso. Acredito que um trabalho bem focado no profissional possa fazer com que ele per-ceba o seu próprio potencial.

RC – Como o Sr. administra o seu tempo? como se organiza?

Hoje em dia, até pra almoçar eu desligo o celular. Quando chega o final do dia, por volta das sete ou oito da noite, eu desligo o celular profissional, pois como todas as lojas que atendo trabalham até aos sába-

dos e domingos e sempre alguem me liga pra saber sobre os produtos, preços, enfim, se eu não me desligar, perco a oportunidade de curtir a minha família. É lógico que, em casos de urgência, atendo até com prazer, mas procuro dividir bem isso, senão a gente não vive. Os clientes mais próximos, que já viraram meus ami-gos, sabem o número do meu celular pes-soal e se precisarem, sempre estou à dis-posição. Meus fins de semana são para a família. Se eu tiver um compromisso com a minha filha ou a minha esposa, nada muda o meu roteiro, não importa o moti-vo. São atitudes profissionais. Se você não se organiza e não define regras e horários, perde a noção dos resultados. Até a minha conta pessoal e da empresa separei. Assim eu consigo me organizar e definir o que é receita, custos, enfim, melhorou tudo.

RC – O Sr. tem algum “hobby”? o que faz nas horas vagas?

Eu dedico a maior parte do meu tempo lendo, estudando. Há aproximadamente dez anos entrei para a Igreja Evangélica, onde mudei vários conceitos, me tornei uma pessoa total-mente dedicada à família. A minha esposa, nos fins de semana, já sabe que pegaremos uma es-trada, vamos curtir a natureza, sair da rotina. Se ficarmos em casa, faremos um programa “família”, junto com a nossa filha Giovanna, de 11 anos. Eu tenho 54 anos, se não acompanhar minha filha de 11 fica ruim né? (risos).

RC – Quais os conselhos que o Sr. daria para as pessoas que desejam ingressar na Repre-sentação Comercial?

A primeira coisa é a pessoa verificar se realmente ela quer ser Representante, se tem o dom, o talento. Não adianta se es-pelhar em pessoas que estão ganhando muito dinheiro no setor, pois essas pes-soas certamente tem um histórico de batalha, e nada “caiu do céu”. Se você é

um jornalista, é porque você escolheu isso e lutou por isso. Estudou, fez cursos de aperfeiçoamento, e, principalmente, gosta do que faz. Ser bem sucedido não é ter 3, 4 automóveis, mas sim ser feliz na profissão e em tudo o que faz. A minha filha, Giovanna, esses dias me perguntou: “Pai, é bom trabalhar?” Eu disse a ela: “Filha, que Deus te abençoe e faça com que você escolha a profissão que realmente gosta, isso é uma bênção”. Então, o conselho que dou é esse: ame o que faz!.

RC – Como o Sr. visualiza o futuro da Repre-sentação Comercial?

Muitos dizem que o Representante Co-mercial vai acabar. Eu tenho uma visão totalmente ao contrário. Vale aquela velha máxima que diz “dois bicudos não se bicam”, ou seja, se você colocar frente a frente o dono de uma grande rede de lojas e o dono de uma fábrica de colchões, por exemplo, vai “sair faísca” (risos). São duas potências que tem interesses diferentes, mas ao mesmo tempo um precisa do outro. O Representante é o elo de ligação, o “amortecedor” que vai conduzir a ne-

gociação. Então, eu acho que o futuro da Representação é cada vez mais promissor. Por mais tecnologia que tenhamos, internet,

laptop, celular, etc. a presença do Repre-sentante sempre será indispensável. O mercado nunca vai abrir mão dos profis-sionais, mas os maus profissionais é que vão desaparecer.

RC – Finalizando, qual mensagem o Sr. deixaria para o nosso leitor, especialmente o Representante Comercial?

A mensagem que eu deixaria, é que a bus-ca do sucesso tem que ser de forma natu-ral, sem “forçar a barra”. Sempre trilhando a postura profissional, a ética e o respeito às pessoas. O espaço de cada um está reser-vado, basta ir atrás, perseverar e acreditar.

“Adoro o que faço, e me entusi-asmo. Mas sempre ressalto que tem que evoluir, estudar, se infor-mar, senão vira um profissional comum e com poucas chances de sucesso”.

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Cursos CIAP

os Representantes Comerciais participaram ativamente do curso.

06.05.2011. Peruíbe-SP foi o local escolhido para mais um curso-palestra para os Representantes Comerciais. O tema escolhido foi “O Representante Comercial Admi-nistrando seu Tempo”, onde o Prof. Luiz Eduardo Gasparetto passou os principais conceitos de administra-ção do tempo, com ênfase na me-lhor organização da vida pessoal e profissional. Neste curso, o Prof. Gasparetto ressaltou as vantagens que conseguimos obter com sim-ples mudanças de atitude e formas de encarar as atividades no dia-a-dia. Dentre os assuntos abordados, podemos destacar a importância de estabelecermos as prioridades, selecionando-as como “urgentes”

O CIAP realiza mais um curso em Peruíbe-SP.

O Prof. Gasparetto passou para os participantes os conceitos sobre a administração do tempo e como algumas atitudes podem contribuir para um melhor rendimento no trabalho e na qualidade de vida.

e “importantes”, definindo formas para equilibrá-las e melhorar a nos-sa capacidade de organização.Vários temas foram desenvolvidos interativamente, com dinâmica de grupo, para fixar os conceitos e mostrar, na prática, quanto é im-portante administrar o tempo e alcançar melhores resultados, com

PERUÍBE - SP

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melhoria expressiva na qualidade de vida.

A Dispersão

Um dos pontos interessantes que foi abordado é o da dispersão, uma das inimigas do baixo rendimento e consequentemente dos bons resultados, pois faz com que nós não realizemos nada conclusiva-mente e não fechemos os “ciclos” das tarefas.

A agenda, também foi citada pelo Prof. Gasparetto como uma impor-tante ferramenta para organizar a vida profissional e pessoal, pois sem isso as coisas podem “escapar pelos dedos” afirma o Professor. Ele sugere várias maneiras de controlar e revisar antecipadamente o agen-damento de compromissos, e com isso otimizar o tempo.Hoje, o Ciap-Sircesp disponibiliza o ATRC – Agenda de Trabalho do Representante Comercial, que já está sendo utilizada por muitos Representantes, com ótimos resul-tados na organização, agendamen-tos, finanças, enfim, todas as ativi-dades que envolvem o trabalho e o sucesso do RC. Entre em contato com o CIAP-SIRCESP – ciapsircesp.com.br – para saber mais sobre a ATRC.

Abertura e encerramento

No encontro, o Presidente Arlindo Liberatti abriu e encerrou oficial-mente as atividade e realizou, no

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Marco Antonio Jordão Magalhães, da Mediawave, explica aos RC participantes sobre a CANEG, a ATRC e as ações do CORE-SP para 2011.

O almoço servido no belíssimo restaurante do CRL Peruíbe. Momento de descontração e integração entre os Representantes.

o Sr. Liberatti, Presidente do CORE-SP e Diretor do CIAP também explica aos participantes as ações do Projeto 2011 visando o aperfeiçoamento profis-sional dos Representantes Comerciais.

A equipe da Empresa Plantão Médico prestigiou o curso e aproveitou muito todas as informações passadas pelo Prof. Gasparetto.

O pessoal do CRL Peruíbe foi determinante para o bom funcionamento do curso, cuidando de toda a infraestrutura, almoço e atendimento geral.

final, o sorteio de um notebook e entregou pessoalmente todos os certificados de participação aos RC. Apresentou e homenageou toda a equipe do CRL de Peruíbe, que foi determinante para o sucesso do evento, cuidando de todos os de-talhes com muita atenção e com-petência.O CIAP-SIRCESP promove regu-larmente cursos e palestras para o aprimoramento constante e atual-ização do Representante Co- mer-cial. Essa é a bandeira principal que o Presidente Liberatti está empun-hando como Diretor do CIAP, pois entende, assim como toda a equi-pe, que o grande desafio é superar a barreira da informação, e o setor da Representação Comercial só tem a ganhar com este esforço no aprimoramento do processo edu-cacional.

Cursos CIAP

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CIAP - PERUÍBE

No encerramento do curso, as homenagens ao corpo de fun-cionários do CRL de Peruíbe, que atuou com extrema dedicação, cuidando de todos os detalhes para o perfeito funcionamento do evento.

A entrega dos certificados é sempre um momento de alegria para os RC e toda a equipe do CIAP-SIRCESP.

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Cursos CIAPPERUÍBE - SP

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CIAP

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Cursos CIAPAraraquara - SP

A participação ativa dos RC em Araraquara foi determinante para a ótima integração e aproveitamento do curso.

Todos os cursos ministrados pelo CIAP-SIRCESP no Interior de São Paulo têm uma característica: muita vontade de aprender e en-tusiasmo. Em Araraquara não foi diferente. O professor Ricardo Bu-cater, como sempre, transmitiu os melhores conceitos aplicados no Planejamento em Vendas, utilizan-do várias simulações e trabalhos em grupo de forma didática e di-vertida, onde todos puderam en-tender melhor em aula tudo o que acontece no campo de trabalho. Na abertura, o Presidente Arlindo Liberatti deu as boas vindas ao grupo e acompanhou tudo até o encerramento, quando entregou os certificados de participação e sorteou um notebook entre os RC participantes .

Em Araraquara, muita vontade de aprender e evoluir na carreira de Representante Comercial.

O Professor Ricardo Bucater, sempre envol-vendo os participantes com as suas mensagens motivadoras e técnicas eficientes para a fixação das informações.

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Cursos CIAPAraraquara - SP

O trabalho em grupo que o Professor Ricardo desenvolve na sala de aulas faz com que todos entendam a realidade do dia a dia de forma didática, simulando situações de gestão de negócios e orienta todos durante a aplicação dos exercícios.

No final, o Presidente Liberatti, Diretor do CIAP entrega os cer-tificados. Motivo de orgulho para todos os RC que participaram do curso, pois a partir deste momento estarão mais prepara-dos para os desafios da Representação Comercial.

O sorteio do notebook é um prêmio pela participação e

pelo esforço dos RC na busca de novos conhecimentos e

desenvolvimento profissional.

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CANEG

Rodrigo Turano, da Momentum: “Aqui no Corcesp-Sircesp, através da CANEG encontramos o profissional certo, sem perda de tempo, e com qualidade”

A CANEG, com poucos meses de funcionamento já contabiliza importantes parcerias na Re-presentação Comercial.

A Momentum, agência presente em mais de 50 países e braço da McCann Worldgroup, que integra o Interpublic Group, especializa-da em ações de PDV, branding e projetos especiais no setor da co-municação e marketing é a mais nova parceira da CANEG Câmara de Negócios do CIAP-SIRCESP. Desde que acessaram a CANEG, já conseguiram recrutar muitos Rep-resentantes Comerciais para atuar junto a seus clientes, a maioria de-les multinacionais do ramo do va-rejo de grande porte e fabricantes de produtos de consumo.Segundo Rodrigo Turano, Executivo de Atendimento da Momentum, a CANEG provou ser a matriz ideal para detectar e contratar os me-lhores Representantes Comerciais. “Aqui temos a certeza de que as pessoas contratadas têm formação na área, e como são vinculadas ao CORCESP-SIRCESP, a especialização e a qualidade dos profissionais são garantidas”, afirma Rodrigo.Desde quando foi lançada, há poucos meses, a CANEG vem se consolidando como a ferramenta mais importante do mercado para

aproximar os Representantes e as empresas Representadas, com a máxima segurança e confiabili-dade.

Portal simples e objetivo

O Portal CANEG é muito simples de acessar. Desde que o Representante e a empresa Representada sejam inscritos no CORCESP-SIRCESP, o acesso é livre e, com poucos passos o interessado já acessa diretamente os produtos e os segmentos de seus interesses. O crescimento das inscrições na CANEG ocorre de forma expressiva, já tendo sido realizadas mais de mil par-cerias e muitos negócios, tornando-se cada vez mais o ponto de encon-tro do setor da Representação, com a chancela do CORCESP-SIRCESP.

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Centro de Recreação e Lazer de Peruíbe

Uma estrutura de alto nível, no melhor ponto de Peruíbe.

Toda a estrutura de lazer que o Sircesp dispõe para o RC tem como pontos principais o bom gosto, facilidade de acesso e poder proporcionar recrea-ção e descanso, com inúmeras atividades para todas as idades. São locais onde os RC e seus familiares podem passar dias agradáveis e “recarregar as suas baterias” para enfrentar os de-safios da profissão. O Centro de Recração e Lazer de Peruíbe, por estar próximo da Capital e localizado numa das mais be-las praias do litoral sul, é uma excelente opção de lazer com muito conforto, com as suas amplas e modernas instalações e ótimo atendimento da equipe de colaboradores, sempre pron-

Decoração interna temática e cores muito agradáveis. Tudo em harmonia para proporcionar paz, com leveza e bom gosto.

O cuidado com a ma-nutenção, jardinagem e a aparência do CRL é questão de honra para o Sr. Liberatti e toda a equipe.

ta para servir.Aproveite os seus fins de semana e as férias para conhecer e des-frutar do seu CRL. Este é mais um benefício que o SIRCESP coloca à sua disposição, sempre pensando na qualidade de vida do Represen-tante e seus familiares.

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Centro de Recreação e Lazer de Peruibe-SP. Aqui é a praia do Representante Comercial.

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Uma equipe de primeira linha, que cuida de todos os detalhes do CRL Peruíbe, sob o comando cordial do Sr. Liberatti.

Arquitetura moder-na e integrada no ambiente praiano, não fica devendo nada aos grandes hotéis da mesma categoria.

Apartamentos e áreas de lazer de muito bom gosto na arquitetura, decoração, limpeza e nos equipamen-tos de última geração, tudo para proporcionar con-forto e bem estar ao RC.

Amplo e bonito restaurante,

decorado com tema marítimo.

Como chegar:Av. Gov. Mário Covas Júnior, 4.964 Balneário Três Marias - Peruíbe - CEP: 11750-000

Reservas:Tel./Fax: (11) 3188-7746 - c/ Ernandese-mail: [email protected]

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Centro de Recreação e Lazer de Peruíbe

Centro de Recreação e Lazer de Peruibe-SP. Aqui é a praia do Representante Comercial.Centro de Recreação e Lazer de Peruibe-SP. Aqui é a praia do Representante Comercial.

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Sessão Plenária - CONFERE

O Presidente Liberatti apresenta ao CONFERE os sistemas de gestão que devem ser implantados no CORE-SP. PROJETO 2011 EM DESTAQUE

Sistema em desenvolvimento pelo SIRCESP e CORCESP vai colaborar com o trabalho dos representantes comerciais do Estado de São Paulo Durante uma plenária realizada no dia 31 de março de 2011 na sede do Conselho Federal dos Repre-sentantes Comerciais - CONFERE - no Rio de Janeiro, ocorreu uma apresentação inédita do Sistema de Gestão que compõe o PROJETO 2011, que facilitará os processos de cadastramento, fiscalização e cobrança do CORCESP, bem como os processos de organização do SIRCESP, tudo de forma bastante simplificada e on-line. Durante a apresentação, o Presi-dente do CORCESP, Sr. Arlindo Li-beratti, enfocou a importância do projeto para os presidentes dos Conselhos Regionais de todos os estados do Brasil: “É essencial que tenhamos todos os dados de forma organizada e detalhada para que possamos efetivar nossa fiscaliza-ção e cobrança com transparência, agilidade, segurança e eficiência”. “O CORCESP não pretende guardar para si essa solução, pretendemos sim poder disponibilizá-la a todos aqui presentes com a finalidade de futuramente termos um padrão de banco de dados ágil e eficiente para todo o território nacional, ob-

Na sua apresentação, o Sr. Arlindo Liberatti, Presi-dente do CORE-SP discorreu sobre o novo sistema de gestão que está sendo implantado no CORE-SP, que facilitará e controle, de forma ampla.

Marco Antonio Jordão Magalhães, da Mediawave, enfatizou na sua explicação as vantagens ofereci-das pelo pacote de recursos que o CORE-SP está adotando , como o ATRC e a CANEG.

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viamente tudo dentro de um pro-cesso que será iniciado conforme as prerrogativas traçadas pelo Sr. Presidente do CONFERE, Sr. Manoel Affonso Mendes de Farias Mello”. Afirmou Liberatti. Já são dois anos de estudos in-tensos e os últimos dez meses se converteram em uma série de ferramentas que estão sendo dis-ponibilizadas pau-latinamente aos representantes co-merciais devidam-ente cadastrados no CORCESP. Essas ferramen-tas fazem parte de um projeto de

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Dr. Manoel Affonso Mendes de Farias Mello Presidente do CONFERE, conduzindo os trabalhos na Plenária.

Os Presidentes dos CORE de todo o Brasil estiveram presen-tes na Plenária, onde foram tratados diversos assuntos relevantes.

Marco Aurélio Romeu Soares Jr., da Mediawave, explicou detalhadamente aos participantes da Plenária sobre a praticidade de operação e eficiência do novo sistema de cadastro e contrôle em processo de implantação no CORE-SP.

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Sessão Plenária - CONFERE

educação que está sendo desen-volvido pelo CIAP-SIRCESP (Centro de Integração e Aperfeiçoamento Profissional) idealizado pelo Presi-dente do CORCESP e também Dire-tor do CIAP, Sr. Arlindo Liberatti. “A adesão ao uso de tais ferramentas pelo representante comercial tam-bém contribui para a formatação do “novo” banco de dados, uma vez que os cadastros são unificados, permitindo assim que o Sistema de Gestão atualmente em desen-volvimento seja constantemente suprido de informações válidas e atuais”. Concluiu Liberatti.

O Sr. Liberatti junto ao Ministro Wagner Antônio Pimenta, ex-presidente do TST

Aproveitando o momento, o Sr. Arlindo Liberatti apresentou o novo símbolo do CORE-SP e também uma sugestão de símbolo para o CONFERE, propondo um padrão para todos os CORE da Federação.

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Orientação Jurídica

Contratação entre Representantes Comerciais

Diante do que dispõe o art. 42 da Lei 4.886/65 alterada pela Lei 8.420/92, salvo vedação contratual, é facultado ao representante contratar com ou-tros representantes comerciais a execução dos serviços relacionados com a representação.

Muito comum os representante comerciais que possuem uma região ex-tensa de atuação subcontratarem com outros representantes, para melhor aproveitamento da região.

São contratos que possuem a mesma natureza jurídica dos contratos fir-mados entre representantes e representadas, devendo o contratante se atentar ao disposto nos artigos abaixo transcritos:

Art. 42. Observadas as disposições constantes do artigo anterior, é facul-tado ao representante contratar com outros representantes comerciais a execução dos serviços relacionados com a representação. (Incluído pela Lei nº 8.420, de 8.5.1992) § 1 ° Na hipótese deste artigo, o pagamento das comissões a represen-tante comercial contratado dependerá da liquidação da conta de comissão devida pelo representando ao representante contratante. (Incluído pela Lei nº 8.420, de 8.5.1992) § 2° Ao representante contratado, no caso de rescisão de representação, será devida pelo representante contratante a participação no que houver recebido da representada a título de indenização e aviso prévio, propor-cionalmente às retribuições auferidas pelo representante contratado na vigência do contrato. (Incluído pela Lei nº 8.420, de 8.5.1992) § 3° Se o contrato referido no caput deste artigo for rescindido sem motivo justo pelo representante contratante, o representante contratado fará jus ao aviso prévio e indenização na forma da lei.

Renato Salomão RomanoAdvogado e assessor jurídico do SIRCESP

INSTRUMENTO PARTICULAR DE CONTRATO DESUB-REPRESENTAÇÃO COMERCIAL AUTÔNOMA

Por este instrumento particular de contrato de sub-representação co-mercial autônoma, de um lado, na qualidade de REPRESENTANTE: _____________________, pessoa jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ/MF sob o nº ____________________, Inscrição Estadual nº __________________, devidamente registrado no Conselho Re-gional dos Representantes Comerciais do Estado de São Paulo, sob o nº___________________, situada na ___________________, nº ___, _____________, São Paulo / SP, neste ato representada por seu(s) sócio(s) ___________________________________________, e de outro na qualidade de SUB-REPRESENTANTE: _______________________, pessoa jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ sob o nº _____________________, devidamente registrado no Conselho Re-gional dos Representantes Comerciais do Estado de São Paulo, sob o nº ____________________, com sede na ___________________, nº ___, _____________, São Paulo / SP, por seu sócio-gerente __________________, resolvem ratificar o presente contrato de sub-representação comercial, mediante as cláusulas e condições seguintes que livremente estipulam e que se obrigam a cumprir, ficando certo também a garantia dos direitos adquiridos pelo exercício da atividade no período de _____ a _____.

DO OBJETO DO CONTRATO

Cláusula 1ª - O presente contrato está regido pelo disposto na Lei nº

4886/65, com as alterações da Lei nº 8420/92, além das disposições aqui avençadas, tendo por objeto acordo de representação comer-cial entre SUB-REPRESENTANTE e REPRESENTANTE. Parágrafo único: Configuram características deste contrato de rep-resentação comercial, entre outras disposições, a profissionalidade do SUB-REPRESENTANTE, a autonomia de sua atividade profission-al, a habitualidade de seus atos de representação, a mercantilidade dos negócios e a exclusividade no exercício da representação com-ercial para o REPRESENTANTE.

DA CONSTITUIÇÃO DO SUB-REPRESENTANTE

Cláusula 2ª - Deverá manter o SUB-REPRESENTANTE, enquanto vi-ger este contrato de representação comercial, a sua condição de autônomo, com o respectivo registro regular no Conselho Regional de REPRESENTANTE Comerciais, sob pena de, se ocorrer a suspen-são do exercício profissional ou o cancelamento de seu registro, por aplicação de penas disciplinares pelo Conselho Regional, este con-trato ser considerado extinto;

Parágrafo único: Faculta-se à REPRESENTANTE o direito de exigir do SUB-REPRESENTANTE a exibição da documentação relativa à con-stituição da atividade comercial e/ou da prova de sua regularidade perante o Conselho Regional dos Representantes Comerciais.

DA ZONA DE REPRESENTAÇÃO

Cláusula 3ª - A zona de atuação do SUB-REPRESENTANTE será Es-tadual, compreendendo o Estado de São Paulo e a Capital.

Parágrafo primeiro: As zonas não citadas nominalmente nesta cláusula excluem-se expressamente da zona de exclusividade de atuação do SUB-REPRESENTANTE;

Parágrafo segundo: Poderá a zona de atuação do SUB-REPRESEN-TANTE ser restringida, a critério da REPRESENTANTE, na hipótese de descumprimento das obrigações constantes na cláusula 10ª ou por infringência de qualquer dispositivo deste contrato, sem prejuízo da rescisão, se for o caso.

DA EXCLUSIVIDADE DE REPRESENTAÇÃO

Cláusula 4ª - Na zona delimitada neste contrato o SUB-REPRESEN-TANTE atuará com exclusividade.

Parágrafo primeiro: A forma de atuação do SUB-REPRESENTANTE, dentro da sua zona de atuação exclusiva, será livre;

Parágrafo segundo: A exclusividade a que se refere esta cláusula é concedida pelo mesmo prazo de duração deste contrato extin-guindo-se a exclusividade se houver rescisão, à qualquer título, do contrato ora avençado;

Parágrafo terceiro: As alterações da zona de exclusividade, na vigência contratual, para inclusão de novas zonas será objeto de discussão bilateral, sendo que a parte interessada, deverá apresen-tar à outra parte proposta escrita, com antecedência mínima de 90 (noventa) dias, tendo a outra parte que responder também por es-crito, no prazo de 30 (trinta) dias do recebimento da proposta;

Parágrafo quarto: A REPRESENTANTE não poderá restringir a zona de exclusividade descrita na cláusula 3ª, exceto nas hipóteses ex-pressamente previstas neste contrato.

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Orientação Jurídica

Parágrafo quinto: O SUB-REPRESENTANTE obriga-se a representar com exclusividade os produtos da REPRESENTANTE, obrigando-se a abster-se de aceitar ou firmar contrato, escrito ou não, com outra pessoa, física ou jurídica, cujo objeto será a representação de produtos ou artigos da mesma natureza, ou similares, aos da REP-RESENTANTE;

Cláusula 5ª - Os produtos ou artigos objetos deste contrato de representação, a que o SUB-REPRESENTANTE se propõe a agenciar pedidos ou propostas, são os seguintes:________________________ ,______________________________, ________________________.

Parágrafo único: Na hipótese de haver a exclusão ou a inclusão de qualquer produto da linha de produção e de comercialização da REPRESENTANTE, haverá comunicação expressa ao SUB-REPRESEN-TANTE com a finalidade de comunicar a exclusão ou a inclusão na linha de representação, tendo as partes essa comunicação escrita por aditamento e passando a fazer parte integrante deste instru-mento contratual.

DA REMUNERAÇÃO DA REPRESENTAÇÃO

Cláusula 6ª - A remuneração pelo desenvolvimento da das ativi-dades de representação comercial do SUB-REPRESENTANTE será de 5% (cinco por cento) sobre os negócios efetivamente realizados, condicionada ao recebimento, pela REPRESENTANTE, dos valores pertinentes aos negócios contratados;

Parágrafo primeiro: A comissão devida ao SUB-REPRESENTANTE será calculada sobre o valor constante nos pedidos de venda ou, em caso de venda à vista, sobre o valor efetivamente negociado.

Parágrafo segundo: Se o negócio realizado pelo SUB-REPRESEN-TANTE for para pagamento parcelado, sua remuneração será condi-cionada ao recebimento de cada parcela;

Parágrafo terceiro: Fará jus o SUB-REPRESENTANTE, dentro de sua zona de exclusividade, ao recebimento de comissões relativas a negócios ali realizados por terceiros e ou pela REPRESENTANTE.

Parágrafo quarto: Não fará jus o SUB-REPRESENTANTE à comissão, bem como nenhuma forma de remuneração será devida, se a falta de pagamento do comprador frustrar a consecução do negócio; bem como se o negócio for pelo comprador desfeito ou sustada a entrega da mercadoria devido à situação econômica deste, capaz, em razão disso, de comprometer ou tornar incerta a liquidação.

Parágrafo quinto: A REPRESENTANTE reserva-se ao direito de, no prazo de 10 (dez) dias, contados do recebimento das propostas ou pedidos remetidos pelo SUB-REPRESENTANTE, manifestar-se pela recusa, escrita, desde que esteja revestido da formalidades legais, caso em que a nenhuma remuneração fará jus o SUB-REPRESEN-TANTE. Caso a REPRESENTANTE não manifeste por escrito sua re-cusa, obriga-se ao pagamento em favor do SUB-REPRESENTANTE da respectiva comissão;

Parágrafo sexto: As comissões devidas ao SUB-REPRESENTANTE serão pagas mensalmente pela REPRESENTANTE, no curso do se-gundo mês subseqüente ao mês de faturamento da venda;

DOS PREÇOS

Cláusula 7ª - Fornecerá a REPRESENTANTE ao SUB-REPRESENTANTE, periodicamente, relação com todas as alterações nas tabelas de

preços, sempre que se fizer necessário.

Parágrafo único: O SUB-REPRESENTANTE deverá praticar os preços con-stantes nas tabelas, sendo que em casos especiais, mediante consulta à REPRESENTANTE, que deverá ser manifestada por escrito, poderá oferecer desconto(s) no(s) percentual (is) sugerido(s) por esta.

DAS DESPESAS DO SUB-REPRESENTANTE

Cláusula 8ª - Correrão por conta exclusiva do SUB-REPRESENTANTE todas e quaisquer despesas necessárias ao exercício da representação ora con-tratada, bem como correrão por conta da REPRESENTANTE a iniciativa e as despesas de campanhas publicitárias de qualquer natureza, que visem desenvolver suas atividades no que pertine ao presente contrato.

DOS PEDIDOS

Cláusula 9ª - Nos blocos de pedidos do SUB-REPRESENTANTE, deverá constar, obrigatoriamente, a marca e o logotipo da REPRESENTANTE, nos padrões sugeridos por esta.

DAS OBRIGAÇÕES DO SUB-REPRESENTANTE

Cláusula 10ª - São obrigações do SUB-REPRESENTANTE:

a) cumprir integralmente as disposições constantes deste instru-mento contratual;b) dedicar-se à representação comercial aqui contratada, envidan-do esforços no sentido de expandir os negócios da REPRESENTANTE e pro-movendo seus produtos e artigos objeto desta representação comercial;c) seguir as instruções da REPRESENTANTE a respeito da forma e modo de comercialização de seus produtos e artigos;d) fornecer à REPRESENTANTE, regularmente ou sempre que so-licitado, informações escritas sobre o andamento dos negócios e demais informações atinentes à zona de atuação do SUB-REPRESENTANTE, dando conta da situação dos clientes bem como da situação do comércio em geral; e) manter sigilo sobre as atividades relativas à representação;f ) prestar contas à reclamada do produto de suas atividades e dos documentos que esta regular ou eventualmente lhe remeter;g) não conceder abatimentos, descontos ou dilações de prazo sem expressa autorização da REPRESENTANTE;h) não representar outra ou outras empresas com mesmos produtos ou artigos objetos deste contrato de representação comercial autônoma.

DAS OBRIGAÇÕES DA REPRESENTANTE

Cláusula 11ª - São obrigações da REPRESENTANTE:

a) efetuar o pagamento das comissões nos termos avençados neste instrumento de contrato;b) expedir para o SUB-REPRESENTANTE as cópias de faturas de negócios efetivamente realizados e a relação de recebimentos que defi-nam o valor das comissões devidas ao SUB-REPRESENTANTE;c) transmitir, por escrito, as instruções para a comercialização de seus produtos e artigos e das concessões ou autorizações para abatimen-tos, descontos ou dilações de prazo;d) obriga-se à REPRESENTANTE informar ao SUB-REPRESENTANTE dos negócios realizados diretamente pela REPRESENTANTE ou por terceiros, em sua zona de atuação;e) informar sobre alterações de linha de produtos ou artigos, bem como da inclusão ou exclusão de linha de fabricação, e de fabricação de similares;f ) fornecer listagem de preços, condições de pagamento, prazo de en-trega e demais condições dos produtos ou artigos ao SUB-REPRESENTANTE;

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Orientação Jurídica

g) prover o SUB-REPRESENTANTE, a critério da REPRESEN-TANTE, de material e elementos que facilitem a atuação daquele e a expansão dos negócios desta, na respectiva zona de atuação.

DAS VENDAS

Cláusula 12ª - O SUB-REPRESENTANTE obriga-se a apresentar à REPRESENTANTE, mensalmente, um relatório especificado de ven-das, em 3 (três) vias, contendo os dados completos do comprador, data de fornecimento, valor do negócio e prazo de pagamento. A REPRESENTANTE, por sua vez, comunicará o SUB-REPRESENTANTE, anualmente, da cota da capacidade produtiva, para venda, sob pena de ficar o SUB-REPRESENTANTE desobrigado do desfazimen-to do negócio.

DAS INDENIZAÇÕES

Cláusula 13ª - A REPRESENTANTE somente poderá reter as comis-sões devidas ao SUB-REPRESENTANTE, com o fim de ressarcir-se de danos por este causados e bem assim, nas hipóteses previstas no art. 35, a título de compensação.

DA RESCISÃO

Cláusula 14ª - Constituem justos motivos para rescindir-se unila-teralmente o presente contrato, pela REPRESENTANTE:

a) a desídia do SUB-REPRESENTANTE no cumprimento das obrigações decorrentes deste instrumento contratual;b) a prática de atos, pelo SUB-REPRESENTANTE, que impor-tem em descrédito comercial da REPRESENTANTE;c) a falta de cumprimento, pelo SUB-REPRESENTANTE, de quaisquer obrigações inerentes a este contrato de representação comercial autônoma;d) a condenação definitiva do SUB-REPRESENTANTE por crime considerado infamante;e) força maior.

Constituem justos motivos para rescindir-se unilateralmente o pre-sente contrato, pelo SUB-REPRESENTANTE:

a) redução da esfera de atividade do SUB-REPRESENTANTE em desacordo com o disposto neste contrato;b) a quebra, direta ou indireta, por ato ou conivência ou omissão da REPRESENTANTE, da exclusividade prevista neste con-trato em favor do SUB-REPRESENTANTE.c) a fixação abusiva de preços, pela REPRESENTANTE, em relação à zona de atuação do SUB-REPRESENTANTE, com a finali-dade de impossibilitar-lhe o desenvolvimento regular das ativi-dades;d) o não pagamento pela REPRESENTANTE da comissão prevista neste contrato, no tempo e modo devidos;e) força maior.

DA RESCISÃO UNILATERAL

Cláusula 15ª - Na hipótese de rescisão unilateral pela REPRESEN-TANTE, sem observância do disposto na cláusula 13ª supra, deverá indenizar o SUB-REPRESENTANTE em 50% (cinqüenta por cento) das comissões percebidas no último mês; na hipótese de a SUB-REPRESENTANTE dar causa à rescisão deste contrato, sujeitar-se-á à

multa equivalente a igual montante que seria devido pela REPRESENTANTE, nos termos acima.

Parágrafo Primeiro – O presente contrato poderá ser rescindido a qualquer tempo, devendo a parte que o rescindir, notificar a outra, por escrito, com no mínimo 30 dias de antecedência . Na falta do pré aviso o seu paga-mento será de importância igual a 1/3 (um terço) das comissões auferidas pelo SUB-REPRESENTANTE nos três meses anteriores à rescisão, corrigidas monetariamente.

Parágrafo Segundo – Pela rescisão do contrato operada fora dos casos pre-vistos no art. 35 da Lei 4886/65, com as alterações introduzidas pela Lei 8420/92, fará jus o SUB-REPRESENTANTE a indenização de no mínimo 1/12 (um doze avos), atualizados monetariamente, do total auferido durante o período em que exerceu a representação.

DO PRAZO DO CONTRATO

Cláusula 16ª - Estabelecem as partes que a duração do presente contrato será por tempo indeterminado, iniciando-se na data de assinatura deste instrumento.

FORO

Cláusula 17ª - Fica eleito o foro da cidade e comarca de São Paulo/SP, com expressa renúncia de qualquer outro, por mais privilegiado que seja, para dirimir quaisquer controvérsias oriundas deste contrato.

Assim ajustadas e estando de pleno acordo, as PARTES firmam o presente instrumento, em 3 (três) vias de igual teor e forma, para um só efeito, na presença de duas testemunhas que também as subscrevem.

São Paulo, ___________________.

REPRESENTANTE SUB-REPRESENTANTE T E S T E M U N H A S

NOME e RG NOME e RG

Dr. Cilfani VasconcelosConsultor Jurídico - Sircesp

Dr. Renato SalomãoConsultor Jurídico - Sircesp

[email protected] [email protected]

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Orientação Contábil

Microempresa e Empresa de Pequeno Porte

Por muitas vezes constatamos, nas consultas formuladas pelos nossos consulentes representantes comerciais, que uma das principais dúvidas é quanto ao conceito de Microempresa ou Empresa de Pequeno Porte, confundindo-se muitas vezes com aquelas empresas optantes do Simples Nacional conforme o Estatuto das Pequenas e Médias Empresas(Lei Complementar nº 123/2006).Portanto, para elucidação dessa dúvida, podemos afirmar que todas as empresas optantes do Simples Nacional são necessariamente, Microempresas ou Empresas de Pequeno Porte, contudo, nem todas as Microempresas ou Empresas de Pequeno Porte são optantes do Simples Nacional, em razão destas desenvolverem uma atividade impedida da opção, como ocorre com a atividade de representação comercial (Lei Complementar nº 123/2006).Desta forma, para os efeitos desta Lei Complementar, consideram-se microempre-sas ou empresas de pequeno porte a sociedade empresária, a sociedade simples e o empresário(antiga empresa individual) a que se refere o artigo 966 da Lei nº 10.406/2002, devidamente registrados no Registro de Empresas Mercantis ou no Registro Civil de Pes-soas Jurídicas, desde que:1 – no caso das microempresas, o empresário, a pessoa jurídica, ou a ela equiparada, aufira, em cada ano-calendário, receita bruta igual ou inferior a R$ 240.000,00 e;2 – no caso das empresas de pequeno porte, o empresário, a pessoa jurídica, ou a ela e-quiparada, aufira, em cada ano-calendário, receita bruta superior a R$ 240.000,00 e igual ou inferior a R$ 2.400.000,00.A Lei Complementar nº 123/2006 estabelece normas gerais relativas ao tratamento dife-renciado e favorecido a ser dispensado às microempresas e empresas de pequeno porte no âmbito dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, espe-cialmente no que se refere: 1- ao cumprimento de obrigações trabalhistas e previdenciárias, inclusive obrigações acessórias;2- ao acesso a crédito e ao mercado, inclusive quanto à preferência nas aquisições de bens e serviços pelos Poderes Públicos, à tecnologia, ao associativismo e às regras de inclusão.

O registro dos atos constitutivos, de suas alterações e extinções (baixas), referentes a em-presários e pessoas jurídicas em qualquer órgão envolvido no registro empresarial e na abertura da empresa, dos 3 (três) âmbitos de governo, ocorrerá independentemente da regularidade de obrigações tributárias, previdenciárias ou trabalhistas, principais ou acessórias, do empresário, da sociedade, dos sócios, dos administradores ou de empresas de que participem, sem prejuízo das responsabilidades do empresário, dos sócios ou dos administradores por tais obrigações, apuradas antes ou após o ato de extinção. O arquivamento, nos órgãos de registro, dos atos constitutivos de empresários, de socie-dades empresárias e de demais equiparados que se enquadrarem como microempresa ou empresa de pequeno porte bem como o arquivamento de suas alterações são dispensa-dos das seguintes exigências: 1 – certidão de inexistência de condenação criminal, que será substituída por declaração do titular ou administrador, firmada sob as penas da lei, de não estar impedido de exercer atividade mercantil ou a administração de sociedade, em virtude de condenação criminal;2 – prova de quitação, regularidade ou inexistência de débito referente a tributo ou con-tribuição de qualquer natureza;3 – visto de advogado no instrumento de constituição, alteração e baixa da empresa.Não poderão ser exigidos pelos órgãos e entidades envolvidos na abertura e fechamento de empresas, dos 3 (três) âmbitos de governo:

1 – excetuados os casos de autorização prévia, quaisquer documentos adicionais aos re-queridos pelos órgãos executores do Registro Público de Empresas Mercantis e Atividades Afins e do Registro Civil de Pessoas Jurídicas; 2 – documento de propriedade ou contrato de locação do imóvel onde será instalada a sede, filial ou outro estabelecimento, salvo para comprovação do endereço indicado;3 – comprovação de regularidade de prepostos dos empresários ou pessoas jurídicas com seus órgãos de classe, sob qualquer forma, como requisito para deferimento de ato de inscrição, alteração ou baixa de empresa, bem como para autenticação de instrumento de escrituração.

As microempresas e as empresas de pequeno porte que se encontrem sem movimento há mais de 3 (três) anos poderão dar baixa nos registros dos órgãos públicos federais, es-taduais e municipais, independentemente do pagamento de débitos tributários, taxas ou multas devidas pelo atraso na entrega das respectivas declarações nesses períodos.

Os órgãos públicos referidos terão o prazo de 60 (sessenta) dias para efetivar a baixa nos respectivos cadastros.Ultrapassado o prazo previsto sem manifestação do órgão competente, presumir-se-á a baixa dos registros das microempresas e as das empresas de pequeno porte.

A baixa, sem a comprovação de regularidade ou inexistência de débito referente a tribu- to ou contribuição de qualquer natureza na hipótese prevista na Lei Complementar nº

123/2006, não impede que, posteriormente, sejam lançados ou cobrados impos-tos, contribuições e respectivas penalidades, decorrentes da simples falta de re-colhimento ou da prática, comprovada e apurada em processo administrativo ou judicial, de outras irregularidades praticadas pelos empresários, pelas microem-presas, pelas empresas de pequeno porte ou por seus sócios ou administradores, reputando-se como solidariamente responsáveis, em qualquer das hipóteses referidas neste artigo, os titulares, os sócios e os administradores do período de ocorrência dos respectivos fatos geradores ou em períodos posteriores.Os titulares ou sócios também são solidariamente responsáveis pelos tributos ou contribuições que não tenham sido pagos ou recolhidos, inclusive multa de mora ou de ofício, conforme o caso, e juros de mora.

Art. 10. Não poderão ser exigidos pelos órgãos e entidades envolvidos na abertura e fe-chamento de empresas, dos 3 (três) âmbitos de governo:

I – excetuados os casos de autorização prévia, quaisquer documentos adicionais aos requeridos pelos órgãos executores do Registro Público de Empresas Mer-cantis e Atividades Afins e do Registro Civil de Pessoas Jurídicas; II – documento de propriedade ou contrato de locação do imóvel onde será instalada a sede, filial ou outro estabelecimento, salvo para comprovação do en-dereço indicado; III – comprovação de regularidade de prepostos dos empresários ou pessoas jurídicas com seus órgãos de classe, sob qualquer forma, como requisito para deferimento de ato de inscrição, alteração ou baixa de empresa, bem como para autenticação de instrumento de escrituração. Art. 11. Fica vedada a instituição de qualquer tipo de exigência de natureza docu-mental ou formal, restritiva ou condicionante, pelos órgãos envolvidos na aber-tura e fechamento de empresas, dos 3 (três) âmbitos de governo, que exceda o estrito limite dos requisitos pertinentes à essência do ato de registro, alteração ou baixa da empresa.

1. O que é Empreendedor Individual?Considera-se o empresário individual a que se refere o art. 966 da Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002 - Código Civil, que tenha auferido receita bruta, no ano-calendário anterior, de até R$ 36.000,00 e que seja optante pelo Simples Nacional.

2. Qual a lei que instituiu o Empreendedor individual?Lei complementar nº 128 de 19 de dezembro de 2008. Resolução 58 regulamen-tou o capítulo da Lei complementar nº 128/08 que criou o Empreendedor Indi-vidual, figura jurídica que entra em vigor dia 1º de julho de 2009.

3. A legislação do Empreendedor Individual já está em vigor?Os artigos 18-A a 18C da Lei Complementar nº 128, de 19/12/2008 relativos ao Empreendedor Individual produzem efeitos a partir de 01/07/2009.1 - certidão de inexistência de condenação criminal, que será substituída por declaração do titular ou administrador, firmada sob as penas da lei, de não estar impedido de exercer atividade mercantil ou a administração de sociedade, em virtude de condenação criminal; prova de quitação, regularidade ou inexistência de débito referente a tributo ou contribuição de qualquer natureza.

§ 2o Não se aplica às microempresas e às empresas de pequeno porte o disposto no § 2º do art. 1º da Lei nº 8.906, de 4 de julho de 1994.

Ednaldo Germano de SouzaConsultor Contábil - Sircesp

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