platão. rep. livro v. esquemas iniciais

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  • 7/23/2019 Plato. Rep. Livro v. Esquemas Iniciais.

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    PUCMINAS. FILOSOFIA. Profa. Magda Guadalupe

    ARepblicade Plato. Estudos e esquemas ii!iais.O livro V. Parte I.

    I. O"ser#a$%es ii!iais.

    Em Politeia&' O di(logo etre S)!rates' Adimato e demais iterlo!utores seesta"ele!e de formasui gneris.

    *. Os iterlo!utores de S)!rates pare!em querer que se suspeda a aalogia etrea !idade e a alma.

    O tema da !idade surge + !o#ersa para ilumiar' ampliar' dar mais setido +,usti$a o idi#-duo.

    Cotudo' os trs li#ros seguites /&' &I e &II0' S)!rates a"adoar( mesmo oprete1to de esta"ele!er o paralelo da !idade !om a alma.

    Plato pare!e querer ter a li"erdade de falar da !idade perfeita' sem o empe!il2oda aalogia !om a alma' que sempre tra3 difi!uldades.

    Surge' eto' a figura do fil)sofo' !omo tema oportuo para a"ordar t)pi!osmais a"stratos.

    4. As Odas5 as difi!uldades a serem efretadas pela !idade que se dese,a ,usta.Gl(u!o e!arrega S)!rates de des!re#er a !omuidade das mul2eres e dos

    fil2os em !o,uto !om os guardi%es.6rata7se de um tema dif-!il' aida mais quado se pretede edifi!ar o8pelo

    lgosuma !idade poss-#el' tal !omo se prop9s desde ou a partir do li#ro I.

    Prosseguido a li2a tem(ti!a so"re a edu!a$o e forma$o da !idade' S)!ratesprop%e algo de !u2o #erdadeiramete es!adaloso para sua :po!a5

    a0 A Edu!a$o parit(ria de Mul2eres e ;omes. Pesar que as mul2erespudessem se equiparar em fu$%es aos 2omes.

    < pre!iso lem"rar que o esp-rito da !ultura grega a ami3ade etre os 2omes :de ature3a diferete da ami3ade etre 2omes e mul2eres.

    O amor /philia0 s) : poss-#el etre iguais' em #ista da disparidade da ature3a'que apreseta uma fei$o femiia tida eto por iferior /=>0.

    ?e fato' : atra#:s das odas que a Polisde#e efretar' : que a reali3a$o da!idade tem possi"ilidades de se efeti#ar.Os impasses das odas propostas em di(logo por Plato5

    A 1. Onda. A edu!a$o parit(ria etre os geros seria poss-#el>A ude3 do !orpo femiio' !u,o sigifi!ado teria sido !osiderado de dif-!il

    assimila$o@de uma perspe!ti#a "(r"ara a ude3 o poderia ser a!eita@mas de um prisma de edu!a$o dos setidos' das aptid%es e dos #alores' a ude3

    poderia #ir a ser re!o2e!ida' i!lusi#e a da mul2er@

    A "ele3a !orp)rea mas!ulia' + :po!a' se re!o2e!ia !omo sial da "ele3a' daforma "ela' etre iguais.

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    Como efretar a ude3 femiia e as difere$as !ulturais : o pro"lema da *.oda.

    Besposta de Plato5 do que de#e ser rido ou de"o!2ado> ?o que : s:rio ou doque : #il' lou!o e sem ra!ioalidade>

    Por:m' !omo pro#asse a e1peri!ia' segudo peso' que era mel2or tirar aroupa do que e!o"rir tudo isso' dei1ou de ser rid-!ulo aos ol2os o que a ra3oapreseta#a !omo superior.

    Esse e1emplo #em demostrar !omo : tolo quem !osidera ris-#el outra !oisaal:m do mal' e tam":m que quem se esfor$a em pro#o!ar o riso !om espet(!ulo que ose,a o da lou!ura e do #-!io' empe2a7se em al!a$ar o "elo por prisma diferete do da

    "odadeD /Plato.Rep. Li#. &' 4 e0A 2. Onda.O pro"lema de fam-lia e da supresso da propriedade pri#ada.A fam-lia moogmi!a passa a ser questioada ao se !ogitar so"re o estatuto da

    mul2er aPolis.Surge a proposta do fim da moogamia' !om fil2os !omus' para al:m da

    propriedade pri#ada5fim do oikos' da oikonomiaque !orrespoderia + admiistra$o da fam-lia.

    Hm"itos pri#ado e p"li!o5A esfera pri#ada /a da oikia0 : totalmete oposta ao da /plis0 pol-ti!a que o

    admite a l)gi!a da e!oomia' !om iteresses idi#iduais.No 2ori3ote pol-ti!a pre#ale!e um iteresse maior' "ali3ado pelo ideal de

    justiaa polis ideal /Politeia0.

    Ora' o fim da admiistra$o dom:sti!a' de m"ito pri#ado le#aria'e!essariamete' a um o#o tril2ar dos ideais de !o!ep$o p"li!a da !idade>

    O fim da oikos#isaria a supera$o do iteresse pr)prio frete ao iteresse da!idade>

    O"ser#a$o.Estas quest%es que ora se !olo!am de#em ser pesadas para se eteder o

    prop)sito da dial:ti!a plat9i!o7so!r(ti!a que "us!a o di(logo a !r-ti!a aos #alores da:po!a e uma loge#idade de pesametos e propostas poss-#eis para mel2or reali3a$oda !idade.

    &ale lem"rar5 Plato est( dialogado !om o seu tempo e !om a 2ist)ria.A 3. Onda7 o Bei fil)sofo Jfil2o de guardi%es7 !om iteresse e1!lusi#o a ,usti$a da !idade@sua "us!a e aperfei$oameto !ostate poderia estar' i!lusi#e' a!ima da #erdade

    aos demais@quado a mentiraseria' eto' poss-#el se for para o "em da !idade.

    So"re esse espe!-fi!o poto5#er artigo de Maria Isa"el Sata Cru3. Usos ticos y usos polticos de la ficcin

    en Platn.

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    Sapere AudeJ Be#ista de Filosofia' Kelo ;ori3ote' PUC Mias. &.' . */4*0' ?ossi Metaf-si!a e Cotemporaeidade.

    Links de acesso revista, ao dossi e ao artigo

    2ttp588periodi!os.pu!mias."r8ide1.p2p8SapereAude8issue8#ie88s2o6o!

    2ttp588periodi!os.pu!mias."r8ide1.p2p8SapereAude8arti!le8#ie8*Q8pdf

    Segudo a fil)sofa argetia M. Isa"el Sata Cru35Fil)sofos !otemporeos reali3aram uma re!upera$o de Plato para a!2ar

    ele !ofirma$o ou germes de suas pr)prias ideias' por:m tam":m para ata!ar suaspropostas e defeder a legitimidade das pr)priasD.

    Assim' !ometadores se ser#em dos atigos !om fis ideol)gi!os atuais e "emmais que uma iflu!ia dos atigos so"re os !otemporeos' trata7se muitas #e3es deuma maipula$o que estes reali3am de ideais muito frequetemete

    des!ote1tuali3adas' !om o fim de le#ar (gua para o pr)prio moi2o.D /Sata Cru3'4*0

    Nos li#ros II' III e & daRepblica' Plato ,ustifi!a a a!eita"ilidade de i!orrer a

    falsidade' ali tomada !omo a o"reD ou "ela metiraD.

    E1amiam7se os argumetos' reparado os desli3ametos do sigifi!ado dotermopsedos.

    Segudo o !ote1to' pode se iterpretar !omo erro' egao' metira ou fi!$o'para aalisar a o"re metiraD de quem se mostra aut)!toe' pois situado a !lasse dosdirigetes da !idade' de#e #isar o mel2or para RPolis.

    O que seria uma o"re metira> Seria a #erdade a!ess-#el e poss-#el a todos>

    No apeas os fortes itele!tualmete : que suportariam o peso da #erdade>

    Neste setido' mesmo o "elopseudospode ser ,usto.Em Plato' ajustia se !olo!a acima da verdadee o fil)sofo o e!essita

    re#elar ou dese#ol#er uma tekhntal qual o mari2eiro' o !arpiteiro' pois seu fim o: o de utilidade pr(ti!a' mas da dimeso !r-ti!o' moral' !ogiti#a.

    Equato o 2ou#er um rei fil)sofo a ,usti$a o ir( pre#ale!er' pesa Plato.

    ?estas odas' as duas primeiras mere!em' ora' uma ate$o espe!ial' dei1ado adis!usso da ter!eira para outra oportuidade.

    4.*. As mul2eres /*!7!0

    A. Pesa T. aeger /*QQ5ss.0 que a tetati#a de se !olo!ar o idi#-duo aser#i$o do estado' origiaria uma s:rie de !oflitos !om a #ida familiar e isso "em se

    pode !ostatar aRepblica.

    K. A proposta plat9i!a de e1!luso de toda a propriedade idi#idual'

    i!luido a da mul2er 7 !omo propriedade do 2omem J

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    e que a Gr:!ia faria parte do oikos familiar' de propriedade do pai ou domarido' 2a#eria de se arti!ular mediate a sele$o da ra$a' que le#a + e1ig!ia da!omuidade de mul2eres e de fil2os para os guardi%es.

    C. A edu!a$o espe!-fi!a destas mul2eres' que 2a#eriam de formar o grupo

    de guardi%es' re#elaria !erta !apa!idade da mul2er para !otri"uir para a #ida da!omuidade.

    ?. Apesar dos pequeos o"st(!ulos' poderia ela parti!ipar das mesmasfu$%es e dos mesmos de#eres de guardi%es.

    A e1posi$o da ude3 femiia' ao lado dos 2omes' o estaria sedoformulada !omo uma afrota + moral da :po!a.

    Apeas #em demostrar a muda$a imesa de sesi"ilidade que se operara emrela$o + posi$o do 2omem e perate a mul2erD' desde a :po!a aterior a P:ri!les' emque ;er)doto es!re#eis' a sua arra$o so"re Giges' que'

    ao despojarse de seu !estido a mulher se despoja!a tambm do pudor".

    Se para os "(r"aros a ude3 seria sial de desora' os !ostumes 2a#eriam demudar tal !o!ep$o' !omo o modifi!ara em fu$o da ude3 mas!ulia.D /aeger'*QQ50.

    E. A i!luso da mul2er a esfera la"orati#a do 2omem tra3' em Plato'!uriosa li2a de pesameto.

    F. O fil)sofo !osidera erro dial:ti!oD o etedimeto de que a ,usti$a!osistiria apeas em que5

    !ada um possa !umprir a fu$o que l2e : distri"u-da pela ature3a.

    A difere$a atural etre 2omem e mul2er tem mais profudidade #ital que adifere$a assialada etre t:!i!as de artesos.

    Se am"os podem possuir as mesmas aptid%es para o desempe2o de uma mesmafu$o /Ass.0' ser#ir + Polis' : o que de#e ser "us!ado.

    O que impede o dese#ol#imeto das mul2eres o seria o impedimeto aodese#ol#imeto de dos que l2e foram tam":m !o!edidos>

    Se +s mul2eres !ompetem !ulturalmete apeas as tarefas dom:sti!as' o :

    poss-#el tra37las ao m"ito p"li!o.Estaria sedo proposto um ideal de o#a !ultura femiia que at: os dias atuais

    se esfor$a por reali3ar> E tudo em ome da uidade do Estado> Seria Plato to a!antla lettre ou isso : apeas a leitura que dele se pode

    tam":m fa3er>

    G. A edu!a$o a ser proposta a !ada gero de#e le#ar em !osidera$o aigualdade de aptid%es' assim !omo a difere!ia$o da tradi$o em e1igir que !uidem asmul2eres de seus fil2os.

    ;. O !ostume pare!e ser aqui desafiado /4a

    0.

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    S)!rates e1pressa grade despre3o pela opiio /do#a0. O que : tido !om #(lidomere!e ser !riti!ado se o for de#idamete fudametado.

    E. O pro!esso de edu!a$o 2a#er( de igualar as difere$as>Em"ora a mul2er te2a fil2os' sua ature3a o : diferete da dos 2omes' o

    mais do que a difere$a e1istete etre 2omes !al#os e !a"eludos.

    O que ora !ompete a S)!rates o : apeas defiir as !ara!ter-sti!as pr)prias daature3a de uma pessoa.

    O fato de somete as mul2eres terem fil2os o impli!a as difere$as dasati#idades por elas desempe2adas a !idade.

    Um o#o ol2ar so"re tais ati#idades de#e ser firmado em termos pol-ti!os.

    I. A difere$a etre os geros o est( a rele#!ia do parto /arte daparturi$o' de dar + lu3 um fil2o0 !omo ati#idade 2umaa.

    . A ra3o da mul2er ser segregada das fu$%es pol-ti!as se de#e ao fato

    dela se o!upar muito tempo !om a edu!a$o dos fil2os' sem a parti!ipa$o do marido o!ampo de tais tarefas.

    V. Compete + mul2er o apeas dar + lu3 ao fil2o' mas ar!ar !om otra"al2o de o assistir diuturamete.

    G. S)!rates de#er( "us!ar uma forma para retirar das mul2eres essa atri"ui$o eseparar o ato de dar + lu3 ao ato de edu!ar.

    Cria7se eto um sistema so!ial de assist!ia + if!ia' mas tal passo requer aa"oli$o da fam-lia.

    4.4. Casameto e fil2os /!7*e0A. Etre os guardi%es' fil2os e pais o se !o2e!ero us aos outros /d0.K. ;a#edo 2omes e mul2eres e tam":m o#as gera$%es etre os

    guardi%es' a !idade de#er( !uidar da ati#idade se1ual' regulametado7a /d0 e atrasformado para a utilidade da !idade.

    C. Com"iam7se !asametos de tal forma que os mel2ores guardi%es ,o#esse ,utem para pro!riar' temporariamete' pelo "em da !idade.

    ?. Em :po!as espe!iais do ao' os go#erates au!iam que os !asaispodem pro!riar. Os !asametos pare!em ser aleat)rios /a0' em"ora se,am fruto de!erto !otrole do Estado.

    E. As !ria$as as!idas dos mel2ores !asametos sero edu!adas em grupo

    por espe!ialistas' equato os seus pais regressam +s suas #idas !omuais.F. Se 2( !ria$as as!idas de !asametos o pre#istos ou o autori3ados'

    elas o sero edu!adas pela !idade.

    G. Plato : e#asi#o quato ao que a!ote!e +s !ria$as ieptas. Para as queas!eram de guardies mais #el2os re!omeda o a"orto /*!0' ao passo que os fil2osde guardi%es o to qualitati#amete re!o2e!idos !omo os mel2ores' e os as!idos!omo deforma$%es de#ero ser le#ados para fora da !idade/!0.

    ;. Em outras passages fala da o edu!a$o de !ertas !ria$as /Qd7e'

    *!0' sugerido a sua remo$o para uma !lasse iferior.

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    I. O que se #ai torado !laro : que os go#erates e1er!em maior poderso"re os guardi%es do que os li#ros II7I& se idi!a#a.

    . Mas desses guardi%es' o#a gera$o de go#erates' guardas'

    magistrados 2a#ero de as!er.

    4.. O femiismo em Plato.A. O li#ro & defede um ot(#el grau de igualdade se1ual.Plato rei#idi!a a parti!ipa$o das mul2eres o go#ero da sua !idade e isiste

    que se,am edu!adas em par de igualdade !om os taletosos ,o#es.

    K. Possi#elmete se,a uma primiti#a !oquista de uma liguagem de geroparit(rio.

    C. No li#ro &II7 C dis!utem S)!rates e Gl(u!o so"re o uso da liguagem

    mas!ulia aos go#erates quado tam":m as mul2eres tm um lugar de destaque.

    Mas Plato : fruto de uma so!iedade mis)gia' a qual as mul2eres eramtratadas !om se#eridade' de#edo fi!ar e!lausuradas em !asa' #eerado seus maridos.

    ?. O!orre a Plato apeas que uma !idade mais efi!iete de#e tra3er suasmul2eres a !om"ater a guerra e a promulgar leis.

    O fil)sofo est( propodo um rigor de edu!a$o !om igualdade de oportuidades'mas o est( idetifi!ado o direito dos !idados a perseguir os seus so2os.

    E. A igualdade a edu!a$o : o que 2a#er( de promo#er o#a gera$o deguardi%es perfeitos' aptos a "us!arem o "em da !idade e o o "em idi#idual.

    4.. A dissolu$o da fam-lia /4a7*"0A. A !idade se aperfei$oa !om a dissolu$o da fam-lia.S)!rates prop%e um o#o tipo de uidade que ofere!e o maior "em que uma

    !idade pode ter/4a7"0.

    K. A !lasse go#erate trasforma7se uma i!a fam-lia' a qual a uaimidadee a frateridade surgem etre os !idados e' em espe!ial' etre os guardi%es.

    C. Plato o dei1a !laro se a !idade perfeita de#e "us!ar o modelo apeas etreos guardi%es' ou se esses ser#iro de e1emplo para todas as !lasses.

    Em 4"'e'4atem7se e1emplos de que Plato se preo!upa !om todos os!idados da !idade.

    ( em !' a' "' pare!e tratar apeas da !lasse dos guardi%es.6al#e3 a !lasse dos guardi%es possa ser #ista !omo e1emplar e sufi!ietemete

    uida !omo e1emplo para toda a !idade5

    ?. ?e qualquer forma S)!rates argumeta que a unidade aperfei$oa a !idade5

    *.O maior "em da !idade : o que a uifi!a@ o maior mal' o que a di#ide /a

    7"0@

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    4.Wuado todos os !idados partil2am os mesmos pra3eres e os mesmossofrimetos' a !idade est( uifi!ada@ quado tm pra3eres e sofrimetos pri#ados' est(di#idida /4"0@

    .A !idade em que as mul2eres e as !ria$as so matidas em !omum go3a da

    maior uaimidade em mat:ria de sofrimeto ou pra3er /[email protected] !omuidade das mul2eres e !ria$as etre os au1iliares tra3 o maior "em +!idade /"0

    E. Plato pare!e atirar so"re a fam-lia uma !ulpa espe!ial pela agita$o !i#il epela di#iso da !idade.

    A fam-lia gera lealdades do mesmo tipo e da mesma itesidade que a lealdadeao Estado.

    Ela fu!ioa !om leis pr)prias que' muitas #e3es' ferem as leis da !idade.

    F. Uma !idade em guerra/d7*"0 des!rita por S)!rates de#e se ater ao que

    : "om para a pr)pria !idade.A difere$a etre gregos e o gregos : itidamete esta"ele!ida' mas ada

    ,ustifi!a a desa#e$a etre os !idados' !om uma mesma l-gua e !ultura.

    Plato o desa!redita as qualidades e o #alor da 2ora' #aletia e !oragem.Mas o as toma !omo fis em si mesmas.

    4..Os filsofos-governantes /*!74!0A possi"ilidade da !idade /*!7!0A. A tese : radi!al' pois difere tam":m de tudo o que se #i#e!iara at:

    eto.A de que os fil)sofos possam ser reis ou os reis e1istetes aprederem filosofia.