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informa Semanal notícias Edição 052/13 INDICADORES Expectativas para Economia Brasileira e para o Setor de Transformados Plásticos .......................pág 07 Workshop discute aplicação do plástico nos medidores Na última quinta-feira (14), a diretoria Metropolitana da Sabesp e a Abiplast/Sindiplast realizaram o 1º Workshop de Plásticos nos Medidores. O objetivo foi discutir as possibildiades para a indústria de medidores transformar o resíduo plástico em alternativa rentável na cadeia produtiva. O evento foi aberto pelo superintendente de Planejamento e Desenvolvimento da área metropolitana da Sabesp, Marcello Xavier Veiga. Segundo ele, são trocados anualmente 800 mil hidrômetros, sendo que 25% da composição do equipamentos é de partes plásticas, que ainda não são destinadas à reciclagem. “O objetivo deste evento é fornecer subsídios para os contratos de permuta e fomentar a cadeia para reaproveitamento do plástico”, informou. Em sua apresentação, o diretor superintendente da Abiplast/Sindiplast, Paulo Teixeira, destacou as oportunidades para a produção e para a reciclagem. A Sabesp tem cerca de sete milhões de hidrômetros instalados, equipamento cuja substituição é realizada em média a cada cinco anos. Para a hipótese de substituição de todos os hidrômetros por produtos fabricados exclusivamente por material plástico, a indústria teria uma demanda de 1,4 milhões de novos hidrômetros ao ano. Tal cenário significa incremento de R$ 63 milhões no faturamento do setor, aproximadamente 0,11%, e de 400 novos empregos formais. Em relação à reciclagem, Teixeira explicou que a capacidade instalada tem condições de absorver a demanda sem necessidade de novos investimentos. O faturamento teria um incremento da ordem de 3% e a geração de empregos chegaria a 600 novos postos. “Entre os desafios estão a incorporação da reciclagem no modelo mental da sociedade e a percepção de valor, a tributação, o processo de coleta seletiva e os conhecimentos dos materiais pelos agentes envolvidos”, avalia ele. O workshop contou ainda com a participação do diretor geral da Lao Indústria, José Roberto Batistela; do gerente de negócios da Sabic, Paulo Roberto Barbosa; com o gerente de projetos e produtos da Cromex; e com o diretor da Descarte certo, Lúcio Di Domenico. INFORMES NOTÍCIAS Sinplast apresenta workshop sobre a empresários alagoanos...........................................................pág 03 Produto brasileiro está 34% mais caro, aponta Fiesp..........................................................................pág 05

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Boletim Semanl da Abiplast

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Edição 052/13

INDICADORESExpectativas para Economia Brasileira e para o Setor de Transformados Plásticos .......................pág 07

Workshop discute aplicação do plástico nos medidores

Na última quinta-feira (14), a diretoria Metropolitana da Sabesp e a Abiplast/Sindiplast realizaram o 1º Workshop de Plásticos nos Medidores. O objetivo foi discutir as possibildiades para a indústria de medidores transformar o

resíduo plástico em alternativa rentável na cadeia produtiva.

O evento foi aberto pelo superintendente de Planejamento e Desenvolvimento da área metropolitana da Sabesp, Marcello Xavier Veiga. Segundo ele, são trocados anualmente 800 mil hidrômetros, sendo que 25% da composição do equipamentos é de partes plásticas, que ainda não são destinadas à reciclagem.

“O objetivo deste evento é fornecer subsídios para os contratos de permuta e fomentar a cadeia para reaproveitamento do plástico”, informou.

Em sua apresentação, o diretor superintendente da Abiplast/Sindiplast, Paulo Teixeira, destacou as oportunidades para a produção e para a reciclagem. A Sabesp tem cerca de sete milhões de hidrômetros

instalados, equipamento cuja substituição é realizada em média a cada cinco anos.

Para a hipótese de substituição de todos os hidrômetros por produtos fabricados exclusivamente por material plástico, a indústria teria uma demanda de 1,4 milhões de novos hidrômetros ao ano. Tal cenário significa incremento de R$ 63 milhões no faturamento do setor, aproximadamente 0,11%, e de 400 novos empregos formais.

Em relação à reciclagem, Teixeira explicou que a capacidade instalada tem condições de absorver a demanda sem necessidade de novos investimentos. O faturamento teria um incremento da ordem de 3% e a geração de empregos chegaria a 600 novos postos. “Entre os desafios estão a incorporação da reciclagem no modelo mental da sociedade e a percepção de valor, a tributação, o processo de coleta seletiva e os conhecimentos dos materiais pelos agentes envolvidos”, avalia ele.

O workshop contou ainda com a participação do diretor geral da Lao Indústria, José Roberto Batistela; do gerente de negócios da Sabic, Paulo Roberto Barbosa; com o gerente de projetos e produtos da Cromex; e com o diretor da Descarte certo, Lúcio Di Domenico.

INFORMES

NOTÍCIAS

Sinplast apresenta workshop sobre a empresários alagoanos...........................................................pág 03

Produto brasileiro está 34% mais caro, aponta Fiesp..........................................................................pág 05

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INFORMES

Edição 052/13

4º Workshop - Proposta de Acordo Setorial

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NOTÍCIAS

Edição 052/13

Sinplast apresenta workshop sobre a empresários alagoanos

Proposta apresenta normas para a destinação correta de embalagens plásticas no Estado

Os empresários do setor de transformação do plástico de Alagoas conheceram, no último dia 7, no Auditório Industrial Antônio Cansanção, na Casa da Indústria Napoleão Barbosa, a proposta de Acordo Setorial para a implantação do Sistema de Logística Reversa para Embalagens Pós-Consumo de Produtos Não Perigosos.

O documento foi apresentado no workshop para os empresários promovido pelo Sindicato da Indústria de Plástico e Tintas do Estado de Alagoas (Sinplast), com apoio da Federação das Indústrias do Estado de Alagoas (Fiea). Para falar sobre a proposta, o Sinplast convidou a assessora técnica da Associação Brasileira da Indústria do Plástico (Abiplast) Simone Carvalho.

“Estamos oferecendo uma alternativa coletiva que atende à política e inclui a participação econômica de cada um, sempre calculada sobre a quantidade de embalagens produzidas pelas empresas”, explicou a representante da Abiplast.

O Acordo Setorial atende à Lei 12.305/2010, que instituiu a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), e ao Decreto 7.404/2010, que a regulamentou. Preparada por uma Coalizão Empresarial formada por 23 entidades representativas no âmbito nacional, o parecer foi entregue ao Ministério do Meio Ambiente no dia 19 dezembro de 2012. A partir de então, se iniciou um trabalho de apresentação da proposta aos empresários do setor, a fim de conquistar o maior número possível de adesões.

“É muito importante que todas as empresas participem, uma vez que elas estarão se adequando à legislação ambiental com o apoio e seguindo um padrão de todo o setor”, disse o presidente do Sinplast, industrial Wander Lobo.

Para participar basta que a empresa interessada entre em contato com o Sinplast. “Os empresários receberam muito bem a proposta pelo seu caráter técnico-científico fundamentada em critérios matemáticos, proporcionando justiça no rateio das responsabilidades em função dos volumes em peso de embalagens que cada empresa coloca no mercado”, finaliza a assessora técnica Simone Carvalho.

Acordo Setorial será implantado em duas fases

O Acordo Setorial para a implantação do Sistema de Logística Reversa para Embalagens Pós-Consumo de Produtos Não Perigosos está atualmente sendo analisado pelo Ministério do Meio Ambiente. Depois de aprovado, será feita audiência pública para efetivar o documento.

Fonte: Site Valor Mercado

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NOTÍCIAS

Edição 052/13

Em sua primeira fase, o Acordo será implantado nas 12 cidades-sede da Copa de 2014 e entorno. Essas ações terão duração de três anos, com o compromisso do setor empresarial alocar recursos para triplicar o número de cooperativas de catadores nessas cidades e de instalar um Ponto de Entrega Voluntária (PEV) em cada supermercado das regiões.

Os recursos iniciais chegam a R$ 80 milhões na primeira fase. Já a segunda etapa consiste em viabilizar as ações nas demais cidades do País. A expectativa é que o Acordo Setorial seja assinado pelas indústrias fabricantes de embalagens no dia 5 de junho, Dia do Meio Ambiente.

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NOTÍCIAS

Edição 052/13

Produto brasileiro está 34% mais caro, aponta Fiesp

José Ricardo Roriz Coelho: PIS e Cofins recolhidos sobre a receita pelas empresas são tributos irrecuperáveis

O "custo Brasil", aliado à valorização cambial, torna o produto brasileiro 34,2% mais caro em relação aos principais países que exportam para o Brasil, revela estudo do departamento de competitividade da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), que levou em consideração os 15 países que mais fornecem manufaturados ao Brasil. O universo pesquisado representa 76% das importações de industrializados do país. O levantamento levou em consideração dados de 2012.

Um dos fatores mais destacados no estudo para a elevação do custo de produção brasileira é a carga tributária. O levantamento da Fiesp mediu de forma separada os efeitos dos tributos indiretos e dos diretos. Segundo o estudo, o peso dos tributos diretos

brasileiros torna o produto doméstico 6,7% mais caro que o dos países parceiros e 5,1% mais caro que o da China.

No cálculo, foi considerada a desoneração da folha de pagamentos que entrou em vigor para algumas atividades da indústria de transformação no ano passado. Isso, segundo o estudo, reduziu a participação da carga tributária no preço industrial em 0,5 ponto percentual.

Outro problema, porém, está nos tributos indiretos, que deveriam somente incidir sobre o valor adicionado. Dificuldades na forma de cálculo desses tributos, porém, provocam perdas com créditos, o que torna irrecuperável parte do recolhimento. De acordo com o estudo da Fiesp, esses tributos irrecuperáveis elevam em 5,8% o preço do produto industrial na comparação com os países parceiros e em 6,1% em relação à China.

José Ricardo Roriz Coelho, diretor de competitividade da Fiesp, exemplifica como tributos irrecuperáveis o PIS e a Cofins recolhidos sobre receita pelas empresas e em estudo para reforma pelo governo federal. Atualmente o cálculo não cumulativo das duas contribuições não permite que as empresas usem como crédito o PIS e a Cofins pagos em todas as despesas. Somente os insumos empregados na fabricação e que são incorporados no produto dão direito a crédito.

O estudo mediu ainda o impacto da burocracia necessária para acompanhar as mudanças tributárias e o excesso de normas para diversos impostos. Os custos da burocracia brasileira trazem um adicional de 2,9% aos preços dos produtos brasileiros em relação ao dos parceiros e em 3% na comparação com a China.? O impacto do câmbio também foi analisado. Segundo o estudo, a moeda nacional ainda está valorizada em relação ao dólar, com apreciação de 29% calculada em janeiro. A valorização do real pode beneficiar parte da indústria ao ajudar a reduzir o custo de insumos importados.

A absorção dessa redução de custos, porém, está limitada, em média, a 40,2% do preço final do produto industrial. Isso faz com que uma valorização de 25% da moeda nacional ante o dólar, por exemplo, resulte em uma redução de máxima de 10% no preço final do produto industrial.

Os cálculos levam em consideração a matriz insumo-produto do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Fonte: Valor Econômico

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NOTÍCIAS

Edição 052/13

O cálculo leva em conta que o custo de insumos, componentes, partes e peças correspondem a 40,2% do preço do bem industrial. O restante são despesas não afetadas pela variação cambial, como salários, tributos, lucros e demais custos operacionais.

O maior problema acontece quando o produto da indústria nacional concorre com o importado, que absorve de forma quase integral o efeito da valorização da moeda nacional. Para manter a competitividade nessas condições, diz Roriz, a indústria doméstica teria de corrigir a distorção por meio da redução da margem bruta. Alguns segmentos, porém, diz ele, já trabalham com margens apertadas.

A tributação na importação, segundo o estudo, é amena, o que acaba facilitando a entrada de produtos externos. Diferentemente do que se pensa, diz Roriz, a alíquota efetiva de importação brasileira é bastante baixa em relação ao máximo de 35% permitido pela Organização Mundial do Comércio (OMC). O levantamento indica que a alíquota média praticada na importação é de 9,8% para o universo dos países de origem mais importantes. Para os produtos "made in China", a alíquota média é de 14,7%. (MW)

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INDICADORES ECONÔMICOS

Edição 052/13

2012 2013

PIB - % crescimento 0,90 3,00

PIB Indústria - % -0,5 2,9

Produção Industrial - % -2,5 3,0

Emprego Industrial - % -1,6 1,2

Investimento (FBKF) - % -4,0 4,0

Exportações - US$ bilhões 242,4 258,0

Importações - US$ bilhões 220,8 239,1

Balança Comercial - US$ bilhões 21,6 18,9

Taxa Selic - % a.a. 7,25 7,69

Inflação (IPCA) - % 5,6 5,73

Câmbio - R$/US$ 1,96 1,99

Economia - Projeções

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EXPEDIENTE

Antonio Orlando Kumagai Júnior Natalia MielczarekEliane Pereira da Silva Pamela Giordano Nogueira Schmidt Dias

Greyce Sacramento dos Reis Paulo Sercundes da SilvaJuliana Freitas da Silva Simone Carvalho Levorato Fraga

Suzete Martucci Gabos NaalJúlio Cesar da Silva FerreiraTeresinha Vera TorresMarcos Ferreira do Nascimento

Heitor Cintra Valdívia PinedaMilene Simone TessarinPaula Pariz

Presidente: José Ricardo Roriz Coelho

Diretor Superintendente: Paulo Henrique Rangel Teixeira

Equipe:

ABIPLASTA Casa do Plástico

Av. Paulista, 2439 - 8ºandar cj 81 e 82CEP 01311-936, São Paulo - SPTel. (11) 3060-9688 Fax. (11) 3060-9686Site: www.abiplast.org.br E-mail: [email protected]

Edição 052/13