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informa Semanal notícias Edição 049/13 INDICADORES Expectativas para Economia Brasileira e para o Setor de Transformados Plásticos .......................pág 07 Custo de insumos pressiona setores O ano começou com pressões de custos generalizadas em setores da indústria, segundo relatos de líderes de associações e empresários ouvidos pelo Valor. Além da alta do dólar, cuja cotação mostrou ligeiro recuo recentemente, mas permanece perto de R$ 2, as empresas afirmam que o aumento da alíquota de importação para uma lista de cem produtos em outubro, que incluem insumos industriais importantes, está por trás desse movimento. Em alguns casos, os preços maiores de matérias-primas já foram repassados ao varejo. Com o reajuste de preços das usinas em torno de 3,5% a 7% em janeiro, não houve como o setor de aço plano evitar repasse dessa ordem às indústrias consumidoras, segundo Carlos Loureiro, presidente do Instituto Nacional dos Distribuidores de Aço (Inda). Loureiro diz que as siderúrgicas foram pressionadas em 2012 pela alta do dólar e dos preços do minério de ferro e do carvão, entre outros custos. "O aumento de custos obriga a elevar preços. A alta da tarifa de importação apenas permite esses repasses", diz Loureiro, para quem novas correções não estão descartadas, dependendo da evolução das cotações internacionais. Principalmente por causa do câmbio mais desvalorizado, os associados da Abinee, entidade que reúne os fabricantes de material elétrico e eletrônico, estão relatando pressões nos preços de insumos e matérias-primas. A parcela de empresas que sentiu aumento de custos saiu de 40% em outubro para 49% em janeiro. Entre as matérias-primas importantes para o setor, estão o aço e o ferro fundido. Fabricante de chassis para ônibus de pequeno e médio porte, caminhões leves, utilitários e tratores, a Agrale sentiu pressão de custos neste começo de ano. Em algumas linhas, conta o diretor-presidente Hugo Zattera, a alta nos preços de matérias-primas (especialmente aço) e componentes passou de 1% em janeiro. Parte deste aumento foi repassado, mas Zattera afirma que a concorrência "acirrada" no setor impede a recomposição completa dos preços dos produtos finais. A Latina Eletrodomésticos, fabricante de bebedouros, lavadoras, purificadores e ventiladores, vem observando aumento nos custos desde o ano passado. Paulo Coli, vice-presidente da companhia, disse que a empresa enfrenta "desafios" ao negociar com fornecedores, principalmente, de componentes eletroeletrônicos, que são Fonte: Valor Econômico NOTÍCIAS NOTÍCIAS Consumo atinge R$ 59 bi, alta de 8,5% em 2012..................................................................................pág 03 ......................pág 04 Governo prioriza setor químico em consulta pública sobre alíquota de importação Empresas do setor de transformados plásticos investem em novas tecnologias em máquinas e equipamentos...........................................................................................................................................pág 06

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Boletim semanal Abiplast

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Edição 049/13

INDICADORESExpectativas para Economia Brasileira e para o Setor de Transformados Plásticos .......................pág 07

Custo de insumos pressiona setores

O ano começou com pressões de custos generalizadas em setores da indústria, segundo relatos de líderes de associações e empresários ouvidos pelo Valor. Além da alta do dólar, cuja cotação mostrou ligeiro recuo recentemente, mas permanece perto de R$ 2, as empresas afirmam que o aumento da alíquota de importação

para uma lista de cem produtos em outubro, que incluem insumos industriais importantes, está por trás desse movimento. Em alguns casos, os preços maiores de matérias-primas já foram repassados ao varejo.

Com o reajuste de preços das usinas em torno de 3,5% a 7% em janeiro, não houve como o setor de aço plano evitar repasse dessa ordem às indústrias consumidoras, segundo Carlos Loureiro, presidente do Instituto Nacional dos Distribuidores de Aço (Inda). Loureiro diz que as siderúrgicas foram pressionadas em 2012 pela alta do dólar e dos preços do minério de ferro e do carvão, entre outros custos. "O aumento de custos obriga a elevar preços. A alta da tarifa de importação apenas permite esses repasses", diz Loureiro, para quem novas correções não

estão descartadas, dependendo da evolução das cotações internacionais.

Principalmente por causa do câmbio mais desvalorizado, os associados da Abinee, entidade que reúne os fabricantes de material elétrico e eletrônico, estão relatando pressões nos preços de insumos e matérias-primas. A parcela de empresas que sentiu aumento de custos saiu de 40% em outubro para 49% em janeiro. Entre as matérias-primas importantes para o setor, estão o aço e o ferro fundido.

Fabricante de chassis para ônibus de pequeno e médio porte, caminhões leves, utilitários e tratores, a Agrale sentiu pressão de custos neste começo de ano. Em algumas linhas, conta o diretor-presidente Hugo Zattera, a alta nos preços de matérias-primas (especialmente aço) e componentes passou de 1% em janeiro. Parte deste aumento foi repassado, mas Zattera afirma que a concorrência "acirrada" no setor impede a recomposição completa dos preços dos produtos finais.

A Latina Eletrodomésticos, fabricante de bebedouros, lavadoras, purificadores e ventiladores, vem observando aumento nos custos desde o ano passado. Paulo Coli, vice-presidente da companhia, disse que a empresa enfrenta "desafios" ao negociar com fornecedores, principalmente, de componentes eletroeletrônicos, que são

Fonte: Valor Econômico

NOTÍCIAS

NOTÍCIASConsumo atinge R$ 59 bi, alta de 8,5% em 2012..................................................................................pág 03

......................pág 04Governo prioriza setor químico em consulta pública sobre alíquota de importação

Empresas do setor de transformados plásticos investem em novas tecnologias em máquinas e equipamentos...........................................................................................................................................pág 06

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Edição 049/13

importados, depois que o dólar passou da barreira de R$ 2.

O setor de plástico calcula que em janeiro e fevereiro os preços dos insumos aumentaram de 5% a 12% sobre os praticados no fim de 2012. A alta de alíquotas nas resinas importadas contribuiu para essa elevação, diz José Ricardo Roriz Coelho, presidente da Associação Brasileira da Indústria de Plástico s (Abiplast). Ele afirma que o avanço do preço foi sentido já no último trimestre de 2012. "Há também o impacto da desvalorização do real sobre os insumos importados, mas a elevação da alíquota de importação permitiu o repasse integral da diferença de câmbio", afirma Roriz.

Com 19 produtos incluídos na lista de proteção tarifária, a Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim) afirma que o setor está espremido entre aumentos de custos de matérias-primas, com destaque para o gás natural, concorrência ainda pesada dos importados e problemas já conhecidos, que atingem toda a indústria, como preços mais caros de energia e infraestrutura deficiente. "Mesmo com o reajuste de preços, algumas empresas ainda estão no vermelho. A situação não está fácil", diz Fátima Ferreira, diretora de economia da associação.

O presidente da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit), Aguinaldo Diniz Filho, cita como principal pressão neste início de ano a alta do algodão, que pode representar 40% dos custos de uma indústria que produz jeans, por exemplo. O preço médio de fevereiro -R$ 1,81 por libra-peso - aumentou 4,5% em relação à média de janeiro, de acordo com a RC Consultores. Frente aos preços de dezembro, o avanço foi mais expressivo, de 15,1%.

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Consumo atinge R$ 59 bi, alta de 8,5% em 2012

O consumo aparente de transformados plásticos chegou a R$ 59 bilhões em 2012, representando um crescimento de 8,5% em relação aos R$ 54,4 bilhões somados no ano anterior. Segundo dados do Econoplast, boletim mensal divulgado pela Associação Brasileira da Indústria Plástica (Abiplast), a produção nacional representa 85% do total.

O boletim confirma a queda de 0,43% na produção, impactado especialmente pelo resultado negativo no segmento de laminados plásticos que recuou 6,71%.

Por sua vez, o segmento de embalagem de material plástico recuperou-se no último trimestre, fechando o ano com alta de 0,43%. Já o de artefatos plásticos diversos foi o que apresentou melhor resultado no ano, com crescimento de 1,88%. No acumulado do ano, os preços do setor aumentaram 5,75%, ficando abaixo dos índices de preços ao consumidor, o IPCA e INPC.

Pesquisa realizada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) identifica que os empresários do setor de transformados plásticos estão otimistas, porém em menor grau que os da indústria em geral. "É uma situação atípica, uma vez que na maior parte da série histórica o setor plástico é mais positivo em relação ao ambiente de negócios", aponta o presidente da Abiplast, José Ricardo Roriz Coelho, que diz ainda que é esperado um resultado bom em relação à demanda para os próximos meses. Porém, ressaltou ele, "sem muita euforia".

Fonte: DCI

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Governo prioriza setor químico em consulta pública sobre alíquota de importação

A indústria química, setor cujo déficit comercial somou US$ 28,1 bilhões em 2012, foi a principal contemplada na lista de produtos que terão a redução da alíquota de importação analisada pelo governo federal. Um total de 262 pleitos passarão por audiência pública, com data ainda a ser marcada, para então serem definidos quais serão os 100 itens incluídos em nova lista de elevações transitórias da Tarifa Externa Comum (TEC) do Mercosul. Desse número, mais de 40 pleitos, ou quase um quinto do total, estão associados diretamente à produção de químicos.

A lista inclui itens como polipropileno, PVC, PET e estireno, usados na produção de peças plásticas e borracha, e o peróxido de hidrogênio, conhecido comercialmente como água oxigenada, entre outros. "Estamos contentes porque todos os pleitos de nossos associados serão colocados em audiência pública e também pela transparência que está sendo dada a esse processo", afirma a diretora de Assuntos de Comércio Exterior da Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim), Denise Mazzaro Naranjo. A decisão do governo de abrir uma consulta pública sobre os itens em análise, anunciada na terça-feira passada, representa uma mudança de procedimento federal. Em setembro passado, o governo anunciou uma lista com 100 itens que teriam a alíquota de importação elevada. Sem a consulta prévia a setores prejudicados pela medida, sobraram críticas às decisões da Câmara de Comércio Exterior (Camex).

O novo modelo de audiência pública tornará o processo mais criterioso. Apenas 100 dentre os 262 pleitos serão atendidos. Com isso, o número de itens incluídos na lista subirá para 200, conforme definido em reunião da cúpula do Mercosul em junho do ano passado.

O governo, porém, não deverá ficar completamente isento de críticas após a definição da nova lista. Afinal, a aprovação do aumento da alíquota de importação de um produto com o polipropileno, por exemplo, beneficia os fabricantes nacionais da resina e prejudica os consumidores locais do produto..A Associação Brasileira da Indústria do Plástico (Abiplast), em análise preliminar, já demonstra preocupação com a abrangência dos incentivos aos produtores de matéria-prima em detrimento de um maior estímulo à fabricação local de produtos plásticos acabados. Uma eventual inclusão do polipropileno, do PVC e do estireno na nova lista elevaria a alíquota de importação de praticamente 100% das matérias-primas do setor plástico, uma vez que o polietileno foi incluído na primeira lista divulgada no ano passado. Ao priorizar a indústria química na lista de pleitos apresentados pela iniciativa privada, o governo atende um setor que fornece insumo para praticamente todas as classes industriais do País. Além disso, sinaliza que está disposto a frear a trajetória de déficit comercial crescente do setor, que chegou a US$ 28,1 bilhões em 2012, mais que o dobro da marca de US$ 13,2 bilhões em 2007. E, para 2013, as perspectivas iniciais da Abiquim são de que o déficit comercial registre novo recorde.

Beneficiados

As audiências públicas propostas pelo governo federal, além de fundamentais para a indústria química, também serão importantes para os fabricantes de máquinas e equipamentos, papéis de imprimir e escrever, medicamentos, vidros, e metais, como ferro fundido e aço, entre outros.

A alíquota de importação para o produto fabricado em países de fora do Mercosul, nesses casos, pode chegar a até 35%, limite estabelecido pela Organização Mundial do Comércio (OMC). No caso mais extremo a ser analisado nas audiências públicas, o governo poderá aprovar a criação de uma alíquota de 35% para um tipo específico de óleo e outros produtos provenientes do processamento de carvão, os quais têm alíquota zero de importação neste momento.

Fonte: Agência Estado

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Além dos 262 itens citados, o governo também analisará a mudança da alíquota de importação de outros itens, porém sem caráter transitório. Nessa lista, a ser analisada igualmente em audiência pública, constam desde brinquedos até fertilizantes.

A diferença entre ambas, além do caráter provisório, é a base de sua fundamentação. A lista de elevações transitórias é uma resposta dos países do Mercosul aos desequilíbrios comerciais originados na crise da economia mundial e por isso é implementada de forma temporária, ao contrário da lista de exceções.

Por isso, nessa segunda lista, a alíquota de importação também pode ser reduzida, conforme necessidade detectada pelo governo federal. A alíquota de caixas de fundição para moldagem por injeção ou por compressão, por exemplo, pode cair de 30% para 14%, caso a mudança seja aprovada na consulta pública. (André Magnabosco - [email protected])

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Empresas do setor de transformados plásticos investem em novas tecnologias em máquinas e equipamentos

Na Feiplastic 2013, Multipack Plas, Pavan Zanetti e Eletro Forming lançam produtos para atender o mercado de embalagens

Uma das formas de se medir o ganho de competitividade e produtividade em qualquer setor industrial é a atualização tecnológica em máquinas e equipamentos. A expectativa da Abiplast é que o setor de transformados plásticos invista cerca de R$ 2 bilhões na compra de novos equipamentos, ampliando os negócios gerados ao longo deste ano. Na avaliação da entidade, com a retomada no crescimento da economia brasileira, a demanda por produtos plásticos estimada para 2013 será 7% maior do que a observada no ano passado. Para a FEIPLASTIC 2013 – 14ª Feira Internacional do Plástico , que acontece de 20 a 24 de maio, no Pavilhão de Exposições do Anhembi, os principais fabricantes de máquinas e equipamentos trarão soluções para atender o mercado de embalagens.

Entre as marcas que farão lançamentos na Feira, está a Multipack Plas com a Máquina Sopradora Autoblow Elétrica, fabricada no Brasil, destinada à produção de embalagens plásticas sopradas (frascos plásticos). Além de reduzir o consumo de energia, o equipamento oferece baixo nível de ruído e é sustentável por dispensar o uso de óleo. Já no setor de sopradoras de PET, a Pavan Zanetti lançará o modelo Petmatic 4C/2L, com 4 cavidades, e a Sopradora ISI 45C para PEAD/PP com injeção e sopro integrados para pequenos volumes. A Petmatic, totalmente automática e de fabricação nacional, atende o mercado de embalagens sopradas de PET até 2 litros com grande capacidade produtiva, até 4.800 embalagens/hora, nos setores de higiene e limpeza, produtos alimentícios, cosméticos, água mineral, entre outros. O segundo modelo é indicado para embalagens utilizadas pelas indústrias farmacêutica e de cosméticos. “Por meio do sistema injection blow, o equipamento injeta uma pré-forma e, a seguir, sopra em outra estação, sem deixar rebarbas. Esse processo garante qualidade, permitindo a estanqueidade da embalagem”, explica Newton Zanetti, diretor comercial da empresa.

Na linha de termoformadoras, a Eletro Forming lançará as máquinas TA para copos de PET e a TB, de maior porte, para produção de potes e tampas de polipropileno. Ambas realizam as funções de corte e molde, que se diferenciam por serem movidas com servomotores, um sistema de acionamento que permite regulagem por controle eletrônico do corte do material sem a necessidade de mover placas. De acordo com a empresa, o produto reduz o consumo de energia em relação aos movimentos pneumáticos hidráulicos, mantendo alta velocidade e precisão nos movimentos.

Serviço:

Feiplastic – 14ª Feira Internacional do Plástico 2013

Data: 20 a 24 de maio de 2013

Horário: Segunda a sexta das 11h às 20h

Local: Pavilhão de Exposições do Anhembi Av. Olavo Fontoura, 1.209 – Santana – São Paulo – SP – Brasil

Fonte: SeriNews

http://www.feiplastic.com.br/

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INDICADORES ECONÔMICOS

Edição 049/13

2012 2013

PIB - % crescimento 0,90 3,00

Taxa Selic - % a.a. 7,25 7,25

Inflação (IPCA) - % 5,6 5,7

Câmbio - R$/US$ 1,96 2,02

Investimento (FBKF) - % -4,0 4,4

Exportações - US$ bilhões 242,4 257,8

Importações - US$ bilhões 220,8 236,3

Balança Comercial - US$ bilhões 21,6 21,5

PIB Indústria - % -0,5 3,0

Produção Industrial - % -2,5 1,5

Emprego Industrial - % -1,6 1,2

Economia

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EXPEDIENTE

Antonio Orlando Kumagai Júnior Milene Simone TessarinEliane Pereira da Silva Natalia Mielczarek

Greyce Sacramento dos Reis Pamela Giordano Nogueira Schmidt DiasJuliana Freitas da Silva Paulo Sercundes da Silva

Simone Carvalho Levorato FragaJúlio Cesar da Silva FerreiraSuzete Martucci Gabos NaalMarcos Ferreira do Nascimento

Teresinha Vera Torres

Presidente: José Ricardo Roriz Coelho

Diretor Superintendente: Paulo Henrique Rangel Teixeira

Equipe:

ABIPLASTA Casa do Plástico

Av. Paulista, 2439 - 8ºandar cj 81 e 82CEP 01311-936, São Paulo - SPTel. (11) 3060-9688 Fax. (11) 3060-9686Site: www.abiplast.org.br E-mail: [email protected]

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