plantas inseticidas

RECEITAS DE PLANTAS COM

PROPRIEDADES INSETICIDAS

NO CONTROLE DE PRAGAS

Falso aafro (Curcuma longa) Louro (Laurus nobilis)

Hortel (Mentha spicata)Cravo-de-defunto (Tagetes erecta)

Pimenta malagueta (Capsicum frutescens)

Cinamomo (Melia azedarach)

Neem (Azabirachta indica)

Eucalipto (Eucaliptus citriodora)

Arruda (Ruta graveolens)

Capim cidreira (Cymbopogon citratus) Alho (Allium sativum)Saboneteira (Sapindus saponaria)

RECEITAS DE PLANTAS COM PROPRIEDADES INSETICIDAS NO CONTROLE DE PRAGASRECEITAS DE PLANTAS COM PROPRIEDADES INSETICIDAS NO CONTROLE DE PRAGAS

CNPq Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientfico e Tecnolgico

Projeto:Transferncias Tecnolgicas para Conservao de Gros e Sementes

TRANSTECON - Edital MCT/CNPq/MDA/SAF/MDS/SESAN - N 36/2007

Coordenadora: Dra. Conceio Aparecida Previero

Instituio Executora: Centro Universitrio Luterano de Palmas CEULP/ULBRA

Avenida Teotnio Segurado, n 160 - CEP 77054-970 Palmas -TO

Fone: (63) 3219-8000 / 3219-8033

Fax: (63) 3219-8005

www.ulbra-to.br

Elaborao: Conceio Aparecida Previero, Benjamim Carvalho Lima Junior, Laurena

Knorst Florncio e

Capa e arte: Geuvar Silva de Oliveira e

Diagramao: Carlos Reutemann Gomes Cerqueira e Benjamim Carvalho Lima Junior

Reviso: Emilleny Lzaro da Silva Sousa e Conceio Aparecida Previero

1 Edio: 2010

Tiragem: 1000

permitida a reproduo parcial ou total desta obra, desde que citada fonte e que

no seja para venda ou qualquer fim comercial.

Deise Laiz dos Santos

Carlos Reutemann Gomes Cerqueira

RECEITAS DE PLANTAS

COM PROPRIEDADES

INSETICIDAS NO 1

CONTROLE DE PRAGAS

2

Conceio Aparecida Previero3

Benjamim Carvalho Lima Jnior4

Laurena Knorst Florencio5

Deise Laiz dos Santos

1

Parte do projeto de pesquisa TRANSTECON, aprovado pelo CNPq dentro do programa

MCT/CNPq/MDA/SAF/MDS/SESAN N36/20072

Doutora em Ps-colheita de Produtos Agrcolas. Coordenadora do projeto TRANSTECON,

conceicaopreviero @gmail.com3

Engenheiro Agrcola. Bolsista do CNPq (ATP A), no projeto TRANSTECON, benjamim-

[email protected]

Bacharel em Servio Social. Bolsista do CNPq (EXP3), no projeto TRANSTECON,

[email protected]

Acadmica do Curso de Engenharia Agrcola do CEULP/ULBRA. Bolsista do CNPq (ITIA), no projeto

TRANSTECON, [email protected]

Previero, Conceio Aparecida

P944r

Receita de plantas com propriedades inseticidas no controle

de pragas / Conceio Aparecida Previero... [et al.] Palmas:

CEULP/ULBRA, 2010.

32 p.: il.; 21cm

Inclui Bibliografia

1. Engenharia agrcola 2. Propriedades - inseticidas 3.

Pragas I. Ttulo II.Cartilha

CDU 632.951

Ficha catalogrfica elaborada pela Bibliotecria - Raquel Modesto CRB - 2/1285

RECEITAS DE PLANTAS COM PROPRIEDADES INSETICIDAS NO CONTROLE DE PRAGAS

SUMRIO

Apresentao . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 07

Alho branco (Allium sativum). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 08

Arruda (Ruta graveolens) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10

Cachaa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11

Capim cidreira (Cymbopogon citratus). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12

Cinamomo (Melia azedarach). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13

Cinza vegetal. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15

Cravo-da-ndia (Caryophilus aromaticus) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16

Cravo-de-defunto (Tagetes erecta) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17

Eucalipto (Eucaliptus citriodora) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18

Falso-aafro (Curcuma longa) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19

Fumo (Nictiana tabacum) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20

Hortel (Mentha spicata) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22

Louro (Laurus nobilis) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23

Neem (Azadirachta indica) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24

Pimenta malagueta (Capsicum frutescens) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27

Saboneteira (Sapindus saponaria) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 29

Consultas bibliogrficas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 30

Stios eletrnicos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31

O clima tocantinense, por ser tropical, favorece o aparecimento de doenas e pragas na

produo agrcola. Esses agentes (brocas, pulges, caros, carrapatos etc.) no fazem

distino entre o grande latifundirio e o agricultor familiar. Aos produtores, por sua vez,

cabe a tarefa de escolher como combat-los, procurando mecanismos que reduzam as

agresses ao meio ambiente. aqui que a cincia pode, e deve, dar s mos ao saber

popular e caminhar numa s direo. Esta cartilha um convite ao caminhar lado a lado

que nos permita o manejo e o uso adequado de produtos que, ao controlar as pragas,

contribuem para o equilbrio do meio ambiente e o xito na produo.

No projeto Transferncia de Tecnolgica para Conservao de Gros e Sementes

(TRANSTECON), executado pelo Centro Universitrio Luterano de Palmas (CEULP/ULBRA)

e parceiros, financiado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientfico e

Tecnolgico (CNPq), a Universidade, por meio de alunos e tcnicos, e os agricultores do

Assentamento Mariana, em Palmas-TO, consolidaram parceria que favorece a troca mtua

de saberes e conhecimentos que, em parte, resultou neste trabalho. Essas parcerias, que se

apresentam na forma de cursos, palestras, oficinas e cartilhas, enfocam o uso de produtos e

extratos naturais de plantas no controle de pragas e quer apoiar atitudes que fortaleam a

agr icu l tu ra fami l ia r e con t r ibuam para a preservao ambien ta l .

Venha conosco! Esta cartilha a compilao de vrios estudos desenvolvidos pelos

professores, profissionais e estudantes que buscam dar cientificidade ao saber popular no

uso de produtos naturais com propriedades inseticidas.

Seja bem-vindo!

APRESENTAO

RECEITAS DE PLANTAS COM PROPRIEDADES INSETICIDAS NO CONTROLE DE PRAGAS 07

RECEITAS DE PLANTAS COM PROPRIEDADES INSETICIDAS NO CONTROLE DE PRAGAS 0908 RECEITAS DE PLANTAS COM PROPRIEDADES INSETICIDAS NO CONTROLE DE PRAGAS

ALHO BRANCO

Alho branco (Allium sativum), planta perene cujo bulbo (a

"cabea de alho") composto por folhas escamiformes (os

"dentes de alho"), comestvel e usado tanto como tempero,

fins medicinais e defensivo agrcola.

O extrato do alho branco quando adequadamente

preparado tem ao fungicida, bactericida e controla

insetos nocivos como a lagarta da ma, pulgo, etc.

Sendo apresentado como defensivo mais barato que os

agrotxicos, no prejudica os trabalhadores, e seguro

para o meio ambiente.

O alho fresco possui alina, um amino-cido sulfurado que se

transforma em alicina, princpio ativo antissptico, tambm rico em iodo, flor, clcio,

ferro, fsforo e vitaminas A, B e C, aminocidos, dentre outros.

1 garrafa do tipo PET (Politereftalato de etileno) higienizada

Dentes de alho com casca

Gros a serem conservados (feijo, arroz, milho)

Fita crepe

Coloca-se um dente de alho com casca no fundo da garrafa e outro a cada 4 dedos de

gros secos, a cada camada deve-se assentar bem os gros, batendo tanto com o fundo

da garrafa sobre um pano de prato e como com as mos na lateral do recipiente. No

pode haver espao livre dentro da garrafa. Ou seja, quando apertada com o dedo a

garrafa no deve ceder. Feche bem com fita crepe ao redor do gargalo. Coloque uma

etiqueta com o nome e validade do produto.

1 dente de alho

2 litros de gua

Princpios Ativos:

Ingredientes

Modo de preparo

Ingredientes

Receita 1 - Conservao de gros no perodo de 1 a 2 anos

Receita 2 - Alho contra brocas, cochonilhas e pulges e caros

Modo de preparo

Ingredientes

Modo de preparo

Dicas e Curiosidades

Bata o alho no liquidificador com gua (2 litros para cada dente). Em seguida pulverize as

plantas atacadas. Mas, ateno, no use sobre feijes, pois o alho inibe seu crescimento.

1kg de alho

5 litros de gua

100g de sabo

20 colheres (de caf) de leo mineral.

Os dentes de alho devem ser finamente

modos e deixados repousar por 24 horas,

em 20 colheres de leo mineral. Em outro

vasilhame, dissolva 100 gramas de sabo picado em 5 litros de gua, de preferncia

quente. Aps a dissoluo do sabo, mistura-se a soluo de alho. Antes de usar,

aconselhavel filtrar e diluir a mistura com 20 partes de gua. Quando pulverizado sobre

as plantas depois de 36 horas no deixa cheiro nos produtos agrcolas.

l A orientao com relao ao tamanho das garrafas e o tipo de gro a ser armazenado

baseia-se no fato de que, depois de aberta a garrafa, o alimento armazenado deve ser

consumido no espao de 1 semana a 10 dias. Depois desse tempo o alimento estraga-

se com muita facilidade. Eliminando o ar de dentro das garrafas elimina-se o oxignio

necessrio para a existncia de insetos e bactrias.

l Quando plantado entre as roseiras, diminui o ataque de pulges.

Receita 3 Alho no controle biolgico de pragas


ARRUDA

A Arruda (Ruta graveolens) uma planta da famlia das

Rutceas. Tambm denominada como arruda-

fedorenta, arruda-domstica, arruda-dos-jardins, ruta-

de-cheiro-forte. Subarbusto muito cultivado nos jardins

em todo o mundo, devido s suas folhas, fortemente

aromticas. Atinge at um metro de altura, apresentando

haste lenhosa, ramificada desde a base. As folhas so

alternas, pecioladas, carnudas, glaucas, compostas, de

at 15cm de comprimento. As flores so pequenas e

amareladas. O fruto capsular, de quatro ou cinco lobos,

salientes e rugosos, abrindo-se superior e inteiramente em

quatro ou cinco valvas.

Rica em leos esssenciais, flavonides (rutina), cumarinas e

alcalides.

Ferva as folhas durante 5 minutos. Deixe esfriar

e pulverize as plantas.

l Uma crena popular de raiz africana,

remontando aos tempos coloniais, dita que

os homens usem um pequeno galho de

folhas por cima de uma orelha, ou que um galho das mesmas seja mantida no

ambiente, para espantar maus espritos.

l Apesar das propriedades medicinais conhecidas h sculos, o uso interno desta planta

desaconselhado, pois, em grande quantidade, a arruda pode causar hiperemia

(abundncia de sangue) dos rgos respiratrios, vmitos, sonolncia e convulses.

l O efeito considerado "anticoncepcional" na verdade abortivo, pois provm da

inibio da implantao do vulo no tero, sendo que a ingesto da infuso preparada

com a arruda para esta finalidade muito perigosa e pode provocar fortes

hemorragias.

Princpios ativos:

Curiosidade

Receita - Arruda no combate de Pulges

CACHAA

A cachaa, pinga, ou canha o nome dado aguardente

de cana-de-acar. A cana-de-acar uma planta

pertencente famlia das gramneas (Saccharum

officinarum) originria da sia, onde teve registrado seu

cultivo desde os tempos mais remotos da histria. Entre os

aspectos folclricos do uso da cachaa, propagam-se os

de natureza medicinal, havendo receitas caseiras muitas

elaboradas de remdios utilizando-a como base e seu

emprego na conservao de gros e produtos agrcolas.

o principal constituinte o etanol,

proveniente do processo de fermentao da glicose.

litro de cachaa

60Kg de feijo

Coloque o feijo sobre um pano e umedea

com a cachaa, misturar bem e ensaque em

seguida.

l Regulamentada em lei (n 4.851 de 2003), a cachaa smbolo nacional que se

entrelaa com a histria de nosso povo e nos destaca internacionalmente.

Princpio ativo:

Ingredientes

Modo de preparo

Curiosidade

Receita Uso da cachaa na conservao de

gros de feijo


CAPIM CIDREIRA

Capim cidreira (Cymbopogon citratus) uma planta

herbcea da famlia das gramneas, nativa das regies

tropicais da sia e ndia. caracteristico seu

desenvolvolvimento em moita de rebentos e de sua

inflorescncia se extrai um leo essencial utilizado em

repelentes de insetos. Conhecida tambm como: capim-

limo, capim santo, capim-cidreira, erva-cidreira, ch-de-

estrada, ch-de-prncipe (ou, apenas prncipe), ch-do-

gabo, capim-cidro, capim-cidrilho, capim-cidr,

capim-de-cheiro, capim-cheiroso.

leos essenciais, terpenos, alcalides, dentre outros.

Folhas e talos do capim limo

100ml de lcool

1 litro de gua

2 colheres de sal.

Esmague folhas e talos do capim cidreira at

obter um caldo esverdeado. Depois, deixe

descansar por 24 horas, acrescente 1 litro de

gua e 2 colheres de sal, mexa e depois

pulverize sobre o carrapato. No dia seguinte os carrapatos comearo a secar e haver

queda dos mesmos.

l Na aromaterapia indicada para pessoas com problema de depresso. O incenso de

erva cidreira confere felicidade e sucesso, ajuda a encontrar o verdadeiro amor, e

combate a timidez e a falta de autoconfiana.

l A erva cidreira muito confundida com o capim-limo. Aprenda a diferenciar as

espcies: as folhas da cidreira verdadeira tm formato de corao e nervuras sulcadas,

bem diferentes das folhas pontiagudas, que nascem em moitas, do capim-limo.

Princpios ativos:

Ingredientes

Modo de preparo

Curiosidade

Receita - Erva cidreira com lcool contra

carrapato em animais

CINAMOMO

O Cinamomo (Melia azedarach L.), tambm conhecido

popularmente como amargoseira, jasmim-de-caiena,

jasmim-de-cachorro, jasmim-de-soldado, rvore-santa,

loureiro-grego, lrio-da-ndia, Santa Brbara uma rvore

nativa do oriente (da sia at a Austrlia) e subespontnea

na Amrica, Mediterrneo e frica. Chega a atingir 20

metros de altura. muito cultivada como rvore

ornamental. Suas folhas so usadas para fins medicinais.

Estudos recentes compravam a eficincia de suas folhas e

frutos como conservante natural de gros e sementes.

saponinas e alcalides neurotxicos (azaridina).

5g de folhas de cinamomo secas e modas

1Kg de gros

Embalagem polietileno (embalagem plstica) ou Garrafa PET

Seque as folhas a sombra e moa em seguida. Misture o p com os gros e armazene em

embalagem impermevel.

10g de folhas ou frutos de cinamomo

2kg de gros ou sementes a serem conservadas

1 garrafa do tipo PET (2 litros)

As folhas e/ou frutos secos devem ser modos e seu p pode ser usado na conservao de

gros armazenados em garrafas PET. Os gros armazenados para alimentao devem

ser higienizados antes de seu consumo.

Princpios ativos:

Ingredientes

Modo de preparo

Ingredientes

Modo de preparo

Receitas 1 - Folhas de cinamomo utilizadas na conservao de gros e sementes

Receita 2 Conservao de gros e sementes


CINZA VEGETAL

A cinza vegetal um material rico em potssio, muito recomendado na literatura mundial para controle de pragas e at algumas doenas. Pode ser aplicado na mistura com outros produtos naturais.

potssio.

1kg de cinza vegetal

1kg de cal

100 litros de gua

Repouse a cinza na gua por 24 horas, coe em seguida. Misture a cal virgem hidratada e pulverize.

A adio de soro de leite (1 a 2%) na mistura de cinza com gua pode favorecer o seu efeito no combate contra pragas e molstias.

50g de cinza vegetal

100 litros de gua

6 colheres (caf) de querosene

Repouse as cinzas por 24 horas em 4 litros de gua, coe e acrescente o querosene, misture bem e aplicar.

100g de cinza

60Kg de feijo

Misture 100g da cinza vegetal para cada 60kg de feijo. Ensaque e guarde.

Princpio ativo:

Ingredientes

Modo de preparo

Ingredientes

Modo de preparo

Ingredientes

Modo de preparo

Receita 1 Cinza vegetal para o combate a lagartas e vaquinhas

Receita 2 Cinza vegetal para combater insetos sugadores e larva minadora

Receita 3 Cinza vegetal para conservao de gro de feijo

Receita 3 Extrato aquoso de folhas

e frutos a 10% utilizado no controle

de pulges

Receita 4 Cinamomo contra gafanhotos e pulges

Ingredientes

Modo de preparo

Ingredientes

Modo de preparo


100g de folhas e frutos de Cinamomo

1 litro de gua

1 pulverizador de pequeno porte

Macere as folhas e frutos de Cinamomo

em gua, faa infuso por 24 horas, coe e pulverize na cultura desejada, semanalmente.

Folhas ou frutos de cinamomo

gua fervente

lcool

1 pulverizador de pequeno porte

Deixe as folhas de molho em gua fervente por cerca de 10 minutos, aps esfriar,

pulverize. No caso de utilizao dos frutos, corte-os e deixe de molho em uma soluo

com 50% de gua e 50% de lcool durante 24 horas. Coe e pulverize em seguida.

l As folhas e frutos do cinamomo so txicas e sua ingesto pode causar aumento da

salivao, nuseas, vmitos, clicas abdominais, diarria intensa; em casos graves

pode ocorrer depresso do sistema nervoso central.


CRAVO-DA-NDIA

O cravo-da-ndia (Caryophilus aromaticus) nativo das

ilhas Molucas, na Indonsia, tambm conhecido

popularmente como craveiro-da-ndia, cravina-de-tnis,

cravo-de-cabecinha, cravoria e rosa-da-ndia. O boto

de sua flor, quando seco, utilizado como especiaria, com

emprego na culinria, na fabricao de medicamentos e

como conservante natural.

Suas flores contm 15-20% de

essncia constituda na maior parte de eugenol, pequenas

quantidades de acetileugenol, cariofileno e

metilamilcetona.

Milho de canjica

5 colheres de ch de cravo-da-ndia

1 garrafa PET

Fita crepe

Coloque 1 colher de ch de cravo no fundo da garrafa PET e a cada 4 dedos de milho de

canjica, repita o processo, soque bem para acomodao dos gros, at que no haja

mais espao. Feche bem a tampa e vede com fita crepe. Os gros armazenados devem ficar

em ambiente seco e arejado e no devem ser expostos a luz solar.

1kg de feijo

25g de cravo da ndia

1 garrafa PET (1 litro)

Distribuir os cravos igualmente entre os gros de feijo.

Dividir 1Kg dos gros de feijo em recipientes vedados

com plstico, fazer pequenos furos com alfinete para permitir a troca de ar.

Cobrir as bordas dos recipientes com algodo para impedir o ataque de formigas.

l Os cravos so botes das flores que ainda no abriram. Quando est fresco rosa,

depois de seco adquire a colorao marrom-rstico.

l Por ser extremamente duro, muito difcil de ser triturado em um pilo, por isso

recomendo o uso de moedor de caf para obter o cravo em p.

Princpios ativos:

Ingredientes

Modo de preparo

Ingredientes

Modo de preparo


Receita 1 Uso do cravo-da-ndia no armazenamento do milho de canjica

Receita 2 Uso do cravo-da-ndia na conservao

do feijo, contra o caruncho

CRAVO-DE-DEFUNTO

O cravo-de-defunto (Tagetes erecta) tambm conhecido

por cravo-amarelo, cravo-de-defunto, cravo-africano,

cravo-da-ndia, rosa-da-ndia nativo do Mxico.

Requer cultivo a pleno sol, em solo composto

de terra de jardim e terra vegetal, com regas regulares.

Tolerante ao frio, pode ser cultivada em todo o pas.

Multiplica-se por sementes.

Cineol, linalol, carvona, ocimento,

dextra-llinoleno, fenol, anetol, eugenol, quercetagetina.

1 litro de lcool

15 litros de gua

200g da planta macerada

Folhas e flores de cravo-de-defunto

Macere folhas e flores e coloque em lcool diludo

em gua por 12 horas. Pulverize sobre as plantas

atacadas.

1kg de folhas e/ou talo de cravo-de-defunto

10 litros de gua.

Misture 1kg de folhas e/ou talos de cravo-de-defunto em 10 litros de gua. Leve ao fogo e

deixe ferver durante meia hora. Coe o caldo obtido e pulverize as plantas atacadas.

l O cravo-de-defunto quando plantado em hortas, jardins ou pomares, repele insetos e

mantm o solo livre de nematides. Plante tagetes junto aos tomateiros para evitar a

broca do tomate. Alem disso, quando usado como cama para ces, afugenta

pulgas

Princpios ativos:

Ingredientes

Modo de preparo

Ingredientes

Modo de preparo

Curiosidade

Receita 1 Cravo-de-defunto para repelir insetos

em tomateiro

Receita 2 - Combate a pulges, caros e algumas lagartas


EUCALIPTO

O Eucalipto (Eucaliptus citriodora), pertence ao gnero

Corymbia e Angophora, que inclui mais de 700 espcies,

quase todas originrias da Austrlia, existindo apenas um

pequeno nmero de espcies prprias dos territrios

vizinhos da Nova Guin e Indonsia, e mais uma espcie (a

mais setentrional) no sul das Filipinas. Adaptados a

praticamente a todas as condies climticas, os eucaliptos

caracterizam a paisagem da Oceania de uma forma que

no comparvel a qualquer outra espcie. O eucalipto

uma planta utilizada quase em sua totalidade para diversos

fins, Ex: indstria farmacutica, movelaria, celulose,

produtos de limpeza, cosmticos e na agricultura.

Terpenos, canfeno, limoneno, mirtenol, borneol, pinocarveol,

flavonides, cetonas, aldedos e taninos.

5g de folhas de eucalipto secas e modas

1Kg de gros

Embalagem polietileno (embalagem plstica) ou garrafa PET

Seque as folhas a sombra, quando estiverem bem seca, moa. Use o p para conservar

gros armazenados. Os gros armazenados para

alimentao devem ser lavados antes de seu consumo.

Folhas de eucalipto natural

Gros

Aps o armazenamento do milho no paiol, colha folhas de eucaliptos, de cheiro forte, e

coloque em camadas. Para cada 20cm de milho, uma camada de 3cm de folha de

eucalipto. O tempo de ao das folhas de aproximadamente 90 dias.

l As pesquisas florestais comprovam que as rvores de eucalipto consomem a mesma

quantidade de gua que outras espcies vegetais, inclusive as matas nativas. O

eucalipto usa a gua disponvel de forma mais eficiente, produzindo mais madeira com

a mesma quantidade de gua, negando a fama de que o eucalipto "seca o solo".

Princpios ativos:

Ingredientes

Modo de preparo

Ingredientes

Modo de preparo

Curiosidades

Receitas 1 - Folhas de eucalipto utilizadas na conservao de gros e sementes

Receita 2 - Uso de folhas de eucalipto na conservao

de gros (feijo, milho, arroz)

FALSO-AAFRO

O falso-aafro (Curcuma longa L.), conhecido tambm

como crcuma, turmrico, aafro-da-ndia, aafroa e

gengibre amarelo, uma planta herbcea da famlia do

gengibre (Zingiberaceae), originria da sia (ndia e

Indonsia). A parte utilizada da planta o rizoma (raiz),

que externamente apresenta uma colorao

esbranquiada ou acinzentada e internamente

amarelada. Sua caracterstica principal como digestivo

e ativador da funo heptica, contudo pode ser utilizado

com eficcia na conservao de gros.

leo essencial, pigmentos,

um princpio amargo, cidos orgnicos, resina e

amido.

5g de falso aafro seco e modo

1Kg de gros

Embalagem polietileno ou garrafa PET

Seque as folhas a sombra, quando estiverem bem seca, moa. Use o p para conservao

de gros armazenados. Os gros armazenados para alimentao devem ser lavados antes

de seu consumo.

l Para obter um produto de boa qualidade d preferncia pela compra do rizoma que

aps seco, deve ser triturado, ao invs do p pronto que muitas vezes no processo de

industrializao sofre alteraes.

l Por que falso-aafro? O aafro verdadeiro (Crocus sativus L.) extrado do estigma

(plem) das flores, tem origem na regio do mar Mediterrneo, usado principalmente

na culinria. Atualmente a especiaria mais cara do mundo, so necessrias cerca de

100 mil flores para obter 5kg de estigmas.

l No Brasil usa-se o rizoma, produzido em vrios estados, mas Mara Rosa-GO

conhecida como a capital brasileira do aafro, onde existem cerca de 200 produtores

e desses 95% so micro e pequenas propriedades.

Princpios ativos:

Ingredientes

Modo de preparo

Dica e Curiosidade

Receita Falso-aafro utilizado na

conservao de gros e sementes


FUMO

Atende pelo nome cientifico de Nicotiana tabacum, e

tabaco o nome comum. Originrio da Amrica do Sul,

das folhas extrada a substncia chamada nicotina, que

a princpio era usado para fins teraputicos, mas pesquisas

tem demonstrado que o significado mdico-teraputico

do tabaco caiu por terra h dcadas, cedendo lugar ao

combate dependncia qumica que as substncias

constantes do cigarro causam. Mas, h muitos anos

utilizado na agricultura como fungicida e as receitas so

passadas de gerao para gerao.

Nicotina.

50g de fumo picado

Pimenta malagueta

11 litros de gua

1 recipiente (1litro)

Numa garrafa misture o fumo de corda picado e um punhado de pimenta malagueta.

Complete com 1 litro de gua e deixe repousar por uma semana. Dilua em 10 litros de

gua e pulverize o extrato de fumo com pimenta sobre as lagartas.

20cm fumo de corda

lcool lquido ou gel

100g sabo neutro

10 litros de gua

Princpio ativo:

Ingredientes

Modo de preparo

Ingredientes

Modo de preparo

Coloque um pouco do fumo de corda picado numa tigela e cubra com lcool (lquido ou

gel). Espere o fumo absorver todo o lcool, acrescente novamente um pouco de lcool

diludo em gua. Deixe por 48 horas em local fresco. Tora o preparado em um pano ralo

e guarde numa garrafa em local escuro. Acrescente 10 litros de gua, coe e pulverize este

extrato sobre as folhas.

Receita 1- Extrato de fumo com pimenta contra lagartas

Receita 2 Fumo no controle de pulges

Receita 3 Calda de fumo e cinzas para pulges

Receita 4 Sabo e fumo contra cochonilhas

Receita 5 - Conservao de sementes de feijo-macassar, utilizando raspa de fumo

em rolo, casca do fruto de laranja-cravo (Citrus reticulata L.) desidratadas e moda

em p e frutos de pimenta do reino (Piper nigrum L.) desidratado e modo em p.

Ingredientes

100g de fumo de corda

100g de cinzas

10 litros de gua.

Modo de preparo

Desfibre o 100g de fumo num recipiente com 1 litro de gua, deixe em macerao por

24 horas. Em seguida acrescente as 100g de cinzas vegetal o restante da gua. Coe em

peneira fina e pulverize as plantas. O tratamento pode ser repetido por vrias vezes,

contudo, se usado em hortalias, deve ser consumido sete dias aps da ltima aplicao.

Ingredientes

50g de sabo neutro

5 litros de gua

Fumo picado

leo mineral

Modo de preparo

Dilua o sabo neutro raspado na gua quente. Deixe esfriar, coe e pulverize ou regar sob

presso. Em casos de ataques muito fortes, utilize a calda de sabo e fumo acrescida de

leo mineral. Se forem poucas as plantas atacadas, lave as partes afetadas com bucha,

gua e sabo ou detergente

Ingredientes

Casca de laranja-cravo

Frutos de pimenta do reino

Fumo de corda

1Kg gros de feijo

1 garrafa PET ou silos metlicos

Modo de preparo

Seque as cascas de laranja ao sol sobre lona plstica. Em seguida moa ou triture a

pimenta do reino em moinho manual ou pilo, em seguida raspe em camadas finas o

fumo de corda e misture os ingredientes, retire 10g e adicionar em cada 1kg de sementes.

Esse procedimento garantir o grau de umidade, germinao e integridade da semente.

Curiosidade

l Voc sabia que na agricultura a nicotina utilizada como inseticida sob a forma de

sulfato de nicotina e como vermfugo na pecuria? Alem disso, pode ser transformada

em cido nicotnico e ser usada como suplemento alimentar.


HORTEL

A Hortel (Mentha spicata), tambm conhecida como

hortel-das-hortas, hortel-comum, hortel-das-

cozinhas, hortel-dos-temperos ou simplesmente hortel-

verde, uma planta herbcea perene, da famlia

Lamiaceae (Labiadas), atingindo 30100 cm. Erva

utilizada desde a antiguidade, com sua origem confundida

com os mitos. Usada pelos egpcios, hebreus, gregos,

medievais, romanos e americanos, durante o sculo IX

foram introduzidas na Europa muitas variedades. Alm de

seus variados fins medicinais essa planta tambm

utilizada como repelente.

leo essencial (terpenos), aldedos e taninos, resinas, flavonides,

cidos, carotenos, vitaminas e outros

A hortel plantada nas bordaduras de canteiros

repele ratos, formigas e insetos.

1 litro de gua

1 mao Hortel

Ferva a hortel em 1 litro de gua, deixe esfriar, coe e pulverize sobre as plantas. O ch de

hortel muito til para as plantas em geral, protegendo-as.

Fresca: deve ser acondicionada na geladeira em saco plstico, por alguns dias.

Para congelar: retire e pique as folhas finamente. Coloque em uma forma de gelo com

gua e leve ao congelador.

Como secar: seque ao ar livre, em local sombreado e bem ventilado, por alguns dias.

No microondas: lave e seque bem as folhas, separe do talo e forre o prato do

microondas com papel absorvente. Espalhe as folhas sobre o papel, deixe o centro do

prato livre. Leve ao micro em potncia mxima de trs a quatro minutos.

Seca ou em p: deve ser guardada ao abrigo da luz, respeitando o prazo da validade.

Princpios ativos:

Ingredientes

Modo de preparo

Dica de conservao

l

l

l

l

l

Receita 1 Hortel contra ratos e formigas

Receita 2 Hortel como repelente natural

LOURO

A louro (Laurus nobilis), uma espcie originria do

Mediterrneo. Nome popular: Louro-comum, loureiro-dos-

poetas, loureiro-de-Apolo, loureiro-de presunto. Varia entre

5 e 10m, mas pode atingir at 20m de altura. Suas folhas so

vistosas, coriceas e com odor muito caracterstico, por isso

so muito usadas na culinria. O seu fruto do tipo baga e

quando maduro tem cor negra. Alm disso a madeira dessa

rvore de excelente qualidade. Suas folhas tm

propriedades conservantes.

Princpios amargos, taninos e um leo essencial.

1 garrafa PET (1 litro)

Farinha

Folhas de louro

Armazenar nas garrafas PET, colocar 4 dedos de farinha, 1 folha de louro, mais 4 dedos

de farinha , at que no haja mais espao. Socar a garrafa para a retirada do ar e fechar

bem com fita crepe. Os produtos armazenados devem ficar em ambiente seco e arejados

longe do concreto e no deve ser expostos a luz solar.

l Fresca guarde suas folhas, depois de limpas, em recipiente fechado, ou sacos

plsticos prprios para alimentos, da geladeira, por alguns dias.

l Seca ou desidratada guarde-as em vidros fechados, (de preferncia escuros), em

local protegido da umidade e luminosidade.

Princpios ativos:

Ingredientes

Modo de preparo

Dica de conservao

Receita - Conservao de farinha


NEEM

O Neem (Nim) (Azadirachta indica) uma planta que

pertence famlia do mogno e do cedro. So rvores de

grande porte, podendo atingir at 30m de altura e 2,5m

de dimetro. Nativa de todo o subcontinente indiano e

resistente a seca. Alm de fornecer madeira, muito

conhecida por suas propriedades medicinais e

teraputicas encontradas nas sementes, folhas e casca.

bastante utilizada na agricultura, no combate a lagartas e

pragas como nematides, fungos e bactrias. Na indstria

farmacutica utilizada na fabricao de produtos de

higiene e limpeza. uma das plantas de maior potencial

no controle de pragas, atuando sobre 95% dos insetos nocivos.

azadiractina, meliantrol, salanina, alm de vilasinina. O conjunto

dessas substncias e a ao especfica de cada uma delas em separado produzem

diferentes efeitos sobre os insetos, como repelncia, esterilidade, desorientao na

oviposio, efeito letal, regulador do crescimento, entre outros.

l Contm a maior parte de ingredientes ativos; controla mais de 400

espcies de insetos/pragas, alm de fungos e nematides.

l leo da semente: Obtido pela prensagem em prensa hidrulica (chega-se a 47% de

leo); a dosagem vai depender da praga a ser controlada e da cultura onde ela ocorre.

l Torta da semente: Material resultante da prensagem da semente para extrair o leo;

incorporado ao solo, controla diversos fungos. utilizado como vermfugo na

alimentao animal e como adubo orgnico ou em misturas com fertilizantes

nitrogenados para inibir a nitrificao e aumentar a eficincia do fertilizante.

l Folha e extrato aquoso da folha: Possui ingredientes ativos em menor concentrao

do que as sementes; folhas verdes ou secas, incorporadas ao solo, controlam fungos

patognicos e nematides. Nos animais, combate carrapatos e mosca-de-chifre.

l Polpa do fruto: rica em carboidrato e pode ser usada na produo de lcool ou de

gs metano.

l Extrato aquoso: Os extratos podem ser preparados com a simples triturao das

sementes, das folhas ou da torta. Esse p obtido da triturao deve descansar por 12

horas em gua, para s ento ser filtrado o lquido, ser diludo na concentrao

adequada para a praga em questo, e poder ser utilizado na pulverizao das reas

infestadas. Essa soluo deve ser usada em 24 horas para que no se perca a ao dos

princpios ativos do Neem.

Princpios ativos:

Produtos do Neem

Modo de preparo de extratos do Neem

Sementes:

l

obtendo-se no mximo 47% de leo, que contm cerca de 10% da azadiractina

existente no fruto. Essa prensagem pode se dar por prensa manual ou mecnica, ou

mesmo por pilo. A torta restante (muito rica em azadiractina), tem efeito nematicida e

serve tambm como adubo orgnico, podendo tambm ser secada e utilizada

posteriormente para preparo de extratos inseticidas, em mistura com gua e filtrao.

Normalmente a prensagem de 1kg de semente de Neem gera cerca de 150ml de leo.

5g de folhas de Neem secas e modas

1Kg de gros

Seque as folhas a sombra, quando estiverem bem secas, moa. Use o p para conservar

gros armazenados. Os gros armazenados para alimentao devem ser lavados antes

de seu consumo.

25 a 50g de sementes modas

1 litro de gua

Amarre em um pano as sementes modas, deixando repousar em um litro de gua por 1

dia. Pulverizar sobre a cultura

5Kg de sementes de neem secas e modas

5 litros de gua

10g de sabo

Colocar os 5 quilos de sementes modas em um saco de pano, amarrar e colocar em 5

litros de gua. Depois de 12 horas, espremer e dissolver 10 gramas de sabo neste

extrato. Misture bem e acrescente gua para obter 100 litros de preparado. Aplique sobre

as plantas infestadas, imediatamente depois de preparado.

Extrao do leo: O leo inseticida extrado pela prensagem das sementes,

Receita 1 - Folhas do Neem utilizadas na conservao de gros e sementes

Receita 2 - Sementes do Neem como inseticida para controle de lagarta do

cartucho, lagarta das hortalias, gafanhoto

Receita 3 - Sementes do Neem como inseticida

Ingredientes

Modo de preparo

Ingredientes

Modo de preparo

Ingredientes

Modo de preparo


PIMENTA MALAGUETA

A pimenta malagueta (Capsicum frutescens) tambm

conhecida por malaguetinha-caipira, a cultura popular no

interior dos estados de Minas Gerais e de Gois, identifica

a maioria das variedades encontradas no comrcio com o

rtulo de "pimenta-caf". Esta denominao decorre do

aroma caracterstico da fruta que se assemelha ao cheiro

do gro de caf em fase de secagem. Nativa de regies

tropicais da Amrica, este arbusto possui folhas ovais,

acuminadas, flores alvas e bagas fusiformes, vermelhas,

bastante picantes, utilizadas como condimento e excitantes do aparelho digestivo. Tem

boa eficincia quando concentrada e misturada com outros defensivos naturais, no

combate a pulges, vaquinhas, grilos e lagartas.

constitui boa fonte de vitaminas, principalmente C e, em tipos

ingeridos secos, vitamina A. Apresenta ainda clcio, ferro, caroteno, tiamina, niacina,

riboflavina e fibras.

5g de pimentas malaguetas secas e modas

1Kg de gros

Embalagem polietileno (embalagem plstica) ou

garrafa PET

Secar o fruto a sombra. Misturar as folhas secas e modas com os gros e armazenar em

embalagem impermevel.

Princpios ativos:

Ingredientes

Modo de preparo

Receita 1 Pimenta malagueta utilizada na

conservao de gros e sementes

Receitas 4 - O prensado de Neem utilizado como inseticida no solo

Receitas sugeridas utilizando leo de Neem para controle de insetos e pragas

Receita 5

Receita 6

Receita 7

Receita 8

Receita 9

Misturando-se com o solo na base de 1 a 2 t/ha. Esta medida protege berinjela contra

minadoras e tomates contra nematides e septorioses.

leo de Neem a 2% (20ml/l) utilizado contra gorgulho (Sitophilus zeamais)

Extrato aquoso de folhas de Neem a 7% (70ml/l) utilizado contra vaquinha (Ceratoma

tingomarianus)

leo de Neem a 0,5% (5ml/l) utilizado contra Pulgo (acerola)

leo de Neem (2ml) + leo safrol (2ml), para 200 sementes utilizado contra caruncho do

feijoeiro (Zabrotes subfasciatus)

leo de Neem a 4%(40ml/l) + 1% de sabo neutro utilizado contra mosca branca

(Bemisia argentifolii)

l O Nim inibe a alimentao de insetos, repelente natural de insetos, interrompe o

crescimento do inseto por provocar distrbios na ecdise, troca de fase, impede

comunicao sexual dos insetos, diminuindo a postura e matando ovos, larvas e insetos

adultos, percevejo castanho, lagarta elasmo, por, vaquinha etc.. no contamina

insetos benficos lavoura e predadores naturais.



SABONETEIRA

A saboneteira (Sapindus saponaria L.) uma rvore de

quatro a nove metros de altura, bastante ramosa, tambm

conhecida como: fruta-de-sabo, jequitiguau, pau-de-

sabo, sabo-de-macaco, sabo-de-mico, sabo-de-

soldado, sabozinho, sabonete, sabonete-de-soldado,

saboneteiro. Seus frutos muito ricos em saponina, quando

esfregado na gua, produzem forte espuma com

propriedade inseticida e sarnicida.

saponinas, cidos graxos, amirina,

antocianina, esterides insaturados, triterpenos, luteolina,

tanino, rutina, sitosterol.

6 frutos

60Kg de gros

Amasse seis frutos, depois misture com os gros e armazene em local seco e protegido.

Os frutos amassados funcionam como inseticida.

10ml de extrato

1Kg de feijo

Para preparao, deve-se colocar em um vidro com tampa rosquevel 50g do fruto em

p em 100ml de acetona. A mistura dever ser muito bem agitada e deixada em repouso

por 24 horas. Decorrido o tempo, ser filtrada, dando o extrato acetnico de saboneteira.

Adicionar o extrato acetnico em lcool etilico, na proporo de 20ml do extrato para

980ml de lcool. Mistura 10ml do preparado com lcool para cada 1kg de feijo.

s frutos, ricos em saponina, produzem espuma, sendo usados como sabo pelos

indgenas, e tem ao eficaz contra piolhos.

Princpios ativos:

Ingredientes

Modo de preparo

Ingredientes

Modo de preparo

Curiosidade

l O

Receita 1 Saboneteira utilizada como inseticida

Receita 2 Extrato acetnico alcolico de saboneteira contra ataque do caruncho

no feijo

Receita 2 Empregada como um defensivo natural em pequenas hortas e

pomares

Receita 3 Pimenta repelente de pulgo e cochonilha

Receita 4 Pimenta repelente de pulgo e cochonilha

Ingredientes

50g de fumo de corda picado

1 punhado de pimenta vermelha

1 litro de lcool

250g de sabo em p ou detergente

10 litros de gua

Modo de preparo

Dentro do lcool, coloque o fumo e a pimenta, deixando essa mistura curtir durante 7

dias. Para usar essa soluo, dilua o contedo em gua com o sabo em p dissolvido ou

ento, detergente, de modo que o inseto grude nas folhas e nos frutos. No caso de

hortalias e medicinais, aconselha-se respeitar um intervalo mnimo de 12 dias antes da

colheita.

Ingredientes

500g de pimenta vermelha (malagueta)

4 litros de gua

5 colheres (sopa) de sabo de coco em p

Modo de preparo

Bater as pimentas em um liquidificador com 2 litros de gua at a macerao total. Coar

o preparado e misturar com o sabo de coco em p, acrescentando ento os 2 litros de

gua restantes. Pulverizar sobre as plantas atacadas.

Coloque a pimenta em uma vasilha e soque-a at triturar bem. Cubra com gua e deixe

descansar de um dia para o outro. No dia seguinte, mexa bem e coe para no entupir o

pulverizador.

Curiosidade

O cultivo de pimentas era uma caracterstica de tribos indgenas brasileiras quando do

descobrimento do Brasil. Com a imensa variabilidade de pimentas nativas, certamente

pode-se supor que diversas tribos cultivavam e colhiam pimentas; e o plantio de

pimenta por tribos indgenas continua at hoje, como entre os ndios mundurucus, da

bacia do rio Tapajs.

l


CONSULTAS BIBLIOGRFICAS

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consulta em abril de 2010

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PRODUTOS E SERVIOS AGROFLORESTAIS PRODUO E COMERCIALIZAO DE MUDAS, SEMENTES, LEO, TORTA E P DE NIM. Guanambi-Bh. Disponvel em: consulta em maro de 2010

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plantas inseticidas

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