planos econômicos - era vargas
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Planos Econômicos Brasileiros
Fundação Universidade Federal de Rondônia UNIR - Campus de Cacoal
Professor: Diogo Torres
Acadêmicos: Cintia Keller BrunesFranciane Inocêncio DumpierreKamila Bueno GuimarãesMarcela Siqueira GalianoMaximiliano Barroso Bonfá
Disciplina: Economia Brasileira, 3º Período
Planos Econômicos na Era Vargas
O Governo Provisório (1930-1934)
Getúlio Vargas assume o poder em 1930. Patrocínio a uma política econômica que diminuísse os
efeitos da crise mundial de 1929 sobre o setor agrícola de exportação.
Garantir o preço do produto no mercado internacional. Criou órgãos de proteção a outros gêneros agrícolas,
como cacau, pinho, mate, álcool e outros. Favorecimento ao desenvolvimento industrial, se fazia
necessário produzir internamente o que era difícil de adquirir no exterior.
Industrialização com base na substituição das importações, modernizando e transformando o caráter da economia nacional.
Governo Constitucional (1934-1937) Pretensões centralizadoras, tendência ao radicalismo a
exemplo de Hitler e Mussolini, regime político de caráter ditatorial e militarista, recebendo o nome de nazifascismo.
Surgimento da Ação Integralista Brasileira, apoiado por grandes proprietários, empresários, elementos da classe média e oficiais das Forças Armadas.
Pregavam a criação, no Brasil, de um Estado integral, uma ditadura nacionalista com um único partido no poder, defendiam a propriedade privada e a luta contra o avanço comunista.
Em oposição surge a Aliança Nacional Libertadora, pregando a reforma agrária, o estabelecimento de um governo popular-democrático, a nacionalização de empresas estrangeiras e o cancelamento da dívida externa.
O Estado Novo de Vargas (1937-1945)
Economia: Modernização e diversificação. Agricultura: aplicação da política de valorização do café e
a fixação de taxas de exportação. Em outros setores da agricultura com incentivo
governamental houve aumento da produção e a diversificação dos cultivos.
A indústria teve um impulso considerável. Início da Segunda Guerra Mundial (1939-1945)
dificultava as importações. Implantação de novas fábricas. Criação da Companhia Vale do Rio Doce e o Conselho
Nacional do Petróleo. Surge então grandes empresas estatais
O Brasil na Segunda Guerra Mundial(1939 – 1945)
O governo brasileiro adotou uma posição de neutralidade.
Garantindo ao Brasil vantagens comerciais, e obtendo um crescimento industrial, com a entrada de capitais privados norte-americanos no país.
A pressão norte-americana e a opinião pública interna, alterou a decisão do governo brasileiro, que em janeiro de 1942, declarou guerra aos países do Eixo.
Envio à Itália da Força Expedicionária Brasileira, para combater ao lado das forças norte-americanas.
Investimento nas forças armadas brasileiras.
A presidência de Getúlio Vargas (1951-1954)
Getúlio Vargas reassumiu a presidência do Brasil, vencendo as eleições de 1950.
Atuação junto às massas populares e aos mais carentes, num estilo chamado populismo.
O presidente restringiu as importações, limitou os investimentos estrangeiros no país, bem como impediu a remessa de lucros de empresas estrangeiras aqui instaladas para os países de origem.
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico (BNDE) e o projeto de criação da Eletrobrás, surgiram a fim de incentivar a indústria nacional.
A presidência de Getúlio Vargas (1951-1954)
Na política, o foco da oposição era a UDN. Crescimento da inflação anual, passando:
De - 11,9% em 1951Para - 20,8% em 1953,
Deteriorou os salários e gerou uma onda de greves em todo o país.
Getúlio nomeou João Goulart (Jango) para o Ministério do Trabalho e propôs um aumento do salário mínimo em 100% sobre o nível anterior.
A presidência de Getúlio Vargas (1951-1954)
Foram criados alguns órgãos públicos que marcaram a história política brasileira:
Instituto de Aposentadorias e Pensões dos Industriários, em 1951;
Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico, em 1952;
Petrobrás, em 1953, empresa estatal que detinha o monopólio de exploração e refino do petróleo no Brasil,
Plano do Carvão Nacional Superintendência do Plano de Valorização Econômica
da Amazônia (que se transformaria na Sudam). Instituto Nacional de Imigração e Colonização, em
janeiro de 1954.
A presidência de Getúlio Vargas (1951-1954)
O Manifesto dos Coronéis e as pressões políticas obrigaram Getúlio a reformular, mais uma vez, o seu ministério. Contudo, a crise político-institucional não foi superada. As oposições, reunindo elementos das Forças Armadas e da UND, fundaram a "Cruzada Democrática" com o objetivo de derrubar o presidente.
Politicamente isolado, Vargas suicidou-se em 24 de agosto de 1954, deixando para o país o documento conhecido como carta-testamento.
Conclusão
Comparação dos anos da Era Vargas com os mesmos períodos anteriores e posteriores
“Eu vos dei minha vida. Agora ofereço a minha morte.
Nada receio.Serenamente dou o primeiro
passo no caminho da eternidade e saio da vida para entrar na História”.
Getúlio Vargas, 24 de agosto de 1954
Obrigado (a)!