planos de aula 01 a 15 - filosofia geral e juridica

Upload: jefferson-jesus

Post on 19-Feb-2018

216 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

  • 7/23/2019 Planos de Aula 01 a 15 - Filosofia Geral e Juridica

    1/8

    PLANO DE AULA 1

    Caso Concreto 1

    O filsofo e a justia

    Com questes prticas sore rique!a" impostos" crimes" pr#mios e casti$os" o professor americano %ic&ael 'an(eltransforma aulas (e filosofia em e)entos (isputa(*ssimos +A(apta(o ,e)ista -poca./ %A,CO' CO,ONA0O Dissecar(ilemas morais e ticos" sem nen&uma preocupa2o em (efinir o la(o certo e o erra(o" um (os pro$ramas (e )er2omais (isputa(os por estu(antes (a Uni)ersi(a(e 3ar)ar(" nos Esta(os Uni(os" (es(e 4556/ 7 frente (a classe" coma m2o firme (e um cirur$i2o re)elan(o cama(as e mais cama(as (e ca(a quest2o proposta" est %ic&ael 'an(el"filsofo" escritor" palestrante" fen8meno (e populari(a(e e 9 seu papel mais importante 9 professor que conse$uen*)eis impressionantes (e aten2o e participa2o (os alunos/ O curso ministra(o por 'an(el foi o primeiro (a &istriaa ser pulica(o em )*(eo inte$ralmente por 3ar)ar( na internet" & tr#s anos/ Apeli(a(o (e :ustice" ou :ustia +seunome ,a!2o moral 44." $an&ou um site prprio" e as 14 aulas ministra(as em 455; foram repro(u!i(as no

  • 7/23/2019 Planos de Aula 01 a 15 - Filosofia Geral e Juridica

    2/8

    Caso 1 9 Como po(emos i(entificar a filosofia na eperi#ncia jur*(ica@ Os ar$umentos (e um jui! ao prolatar umasentena em $eral s2o tcnico9normati)os" n2o jusfilosficos/ +///. Fuan(o al$um transcen(e a anlise (e umanorma jur*(ica +///. e se per$unta sore o que s2o as normas jur*(icas em $eral" est (an(o um salto (e$enerali!a2o em suas reflees/ A partir (e que $rau ess salto conse$ue j se situar naquilo que se possa c&amar(e filosofia (o (ireito@ Durante $ran(e parte (a &istria" com a (istin2o (o (ireito em rela2o Q pol*tica" Q tica" Qmoral e Q reli$i2o" os (iscursos mais amplos sore o (ireito" que n2o era ain(a eminentemente tcnico" eram ti(ospor filosofia (o (ireito/ No entanto" com o capitalismo" a contar (a mo(erni(a(e" o (ireito a(quire uma especifici(a(etcnica/ Ele passa a ser consi(era(o a partir (o conjunto (as normas jur*(icas estatais/ +%A'CA,O" %A'CA,O"AlRsson L/ Gilosofia (o (ireito/ '2o Paulo Atlas" 4515/ p/14./

    Consi(eran(o a afirma2o acima" per$unta9se

    Fue Gilosofia (o (ireito@

    ,E'PO'0A o resulta(o (a atitu(e (e pensar" cr*tica e meto(icamente" o Direito/ Nesse senti(o o 'er" aqui" oDireito/

    Fual a utili(a(e (a refle2o filosfica para o (ireito@

    ,E'PO'0A Cumpre a fun2o (e prolemati!ar o DireitoS (e implementar a tarefa conceitualS (e (epurar a lin$ua$emjur*(ica etc/ De qualquer mo(o Q Gilosofia (o Direito compete oferecer ao aca(#mico e ao profissional (o Direito a

    possiili(a(e (e pensar e re9pensar (e forma cr*tica os (i)ersos elementos que compem o )asto uni)erso jur*(ico/

    PLANO DE AULA =

    Caso 1 9 A pol*tica Na con)ersa (iria" usamos a pala)ra pol*tica (e (i)ersas formas que n2o se referemnecessariamente a seu senti(o fun(amental/ Por eemplo" su$erimos a al$um muito intransi$ente que seja maispol*tico na sua maniera (e a$ir" ou nos referimos Q pol*tica(a empresa" (a escola" (a $reja" como formas (eeerc*cio e (isputa (o po(er interno/ 3 tamm um senti(o pejorati)o (e pol*tica" atriu*(o pelas pessoas(esencanta(as" que" (iante (a corrup2o e (a )iol#ncia" a associam Q politica$em" falsa pol*tica em quepre(ominam os interesses particulares sore os coleti)os/ Afinal" (e que trata a pol*tica@ +A,AN3A" %aria L?cia (e

    A/S %A,0N'" %aria 3elena P/ Gilosofan(o/ ntro(u2o Q filosofia/ =/ e(/ '2o Paulo %o(erna" 455=/ p/ 416.

    Diante (a cita2o acima" respon(a as per$untas que se$uem

    1 9 Po(emos consi(erar a filosofia pol*tica como estu(o (a politica$em@ :ustifique/

    ,E'PO'0A N2o/ A politica$em um sistema (e i(ias e (e comportamentos Tracionais ou mesmo n2o racionaiscaracteri!a(o pela utili!a2o (e tcnicas ausi)as (o po(er/ E a Gilosofia Pol*tica in)esti$a as relaes &umanas emsenti(o coleti)o/

    4 9 Com ase na prolemati!a2o (o teto acima" pesquise e" aps" apresente Q turma uma (efini2o filosfica parapol*tica@

    ,E'PO'0A A pol*tica uma acti)i(a(e orienta(a i(eolo$icamente para a toma(a (e (ecises (e um $rupo paraalcanar (etermina(os ojecti)os/ 0amm po(e ser (efini(a como sen(o o eerc*cio (o po(er para a resolu2o (eum conflito (e interesses/ A utili!a2o (o termo passou a ser popular no sculo V a/C/" quan(o Aristteles(esen)ol)eu a sua ora intitula(a precisamente IPol*tica

    PLANO DE AULA 56

    Caso 1

    Diante (a entre)ista acima" respon(a

    Fue tipo (e lier(a(e" (efini(a pelos anti$os" perceemos nesta entre)ista@ :ustifique/

  • 7/23/2019 Planos de Aula 01 a 15 - Filosofia Geral e Juridica

    3/8

    ,E'PO'0A Lier(a(e (e epress2o/ A maioria (os i(eais pol*ticos mo(ernos como justia" a lier(a(e" o $o)ernoconstitucional" sur$iu na rcia anti$a/

    4 9 Pelo que )oc# leu na entre)ista acima e" pelos seus con&ecimentos acerca (a forma como a Anti$ui(a(erelacionou tica e pol*tica" pesquise e apresente em sala (e aula eemplos atuais para o senti(o (e lier(a(eaponta(a na quest2o anterior/

    Lier(a(e classifica(a pela filosofia" como a in(epen(#ncia (o ser &umano" o po(er (e ter autonomia eespontanei(a(e /A lier(a(e um conceito utpico" uma )e! que question)el se realmente os in(i)*(uos tem a

    lier(a(e que (i!em ter" se com as m*(ias ela realmente eiste" ou n2o/ Di)ersos pensa(ores e filsofos (issertaramsore a lier(a(e" como 'artre" Descartes" Bant" %ar e outros/

    PLANO DE AULA 5;

    Caso 1 W %ic&ael 'an(el A pol*tica precisa se arir Q reli$i2o O professor (e filosofia em 3ar)ar( (i! que osprinc*pios e a moral s2o em9)in(os ao (eate p?lico W mesmo que ten&am ori$em na f/ %A,CO' CO,ONA0O Asocie(a(e rasileira se acomo(ou peri$osamente a uma i(eia quem n2o po(e pa$ar um col$io particular n2o temcomo $arantir aos fil&os e(uca2o (e quali(a(e/ Con)i)emos com situaes )aria(as em que o (in&eiro man(a comele" poss*)el ele$er pol*ticos" passar Q frente (a fila em parques (e (i)erses e at a(quirir o (ireito (e emitirpoluentes no ar compran(o cr(itos (e carono/ O fen8meno n2o s rasileiro/ Em (i)ersos pa*ses" ricos e pores"eperimentam9se os limites (o po(er (o (in&eiro para que caa(ores possam caar" crianas sejam incenti)a(as a

    ler mais e pacientes consi$am aten(imento m(ico (ecente/ Um (os filsofos mais populares (o mun(o" o americano%ic&ael 'an(el" ac&a que estamos in(o rpi(o (emais/ 'an(el" um filsofo (e fala pausa(a" )irou celeri(a(e porcausa (a repercuss2o (e seu curso I:ustiaJ" Q (isposi2o na internet/ Em seu li)ro mais recente" O que o (in&eiron2o compra +E(itora Ci)ili!a2o Hrasileira." 'an(el (efen(e um res$ate (os princ*pios e (as con)ices morais (iante(a l$ica (e merca(o" em contraponto aos que pre$am solues tcnicas e #nfase apenas nos resulta(os/ Nessa(efesa" fa! propostas pol#micas" como acol&er no (eate p?lico as con)ices reli$iosas/ -POCA W O ci(a(2ocomum precisa fa!er escol&as sore questes ca(a )e! mais complica(as" relaciona(as a economia" meio amiente"sa?(e p?lica" tecnolo$ia/ A filosofia po(e nos aju(ar@ %ic&ael 'an(el W 'im" potencialmente/ A filosofia po(econtriuir com a ci(a(ania (a se$uinte forma ser um om ci(a(2o mais (o que )otar no (ia (a elei2o/ O ci(a(2o(e)e se manter informa(o sore as questes p?licas" (eater com outros ci(a(2os sore o em comum" aju(9los aformar as (ecises (eles/ E o ?nico jeito (e (elierar sore o em (a coleti)i(a(e encontrar" lo$o aaio (a

    superf*cie (e nossas (iscor(Kncias pol*ticas" os princ*pios importantes que temos em comum W justia" equi(a(e"lier(a(e" (emocracia/ 0emos (e (iscutir qu2o (iferentes s2o nossas concepes (e justia e lier(a(e" e essasquestes s2o filosficas/ 0ento promo)er a i(eia (a filosofia p?lica" ecitante" (esafia(ora e acess*)el a to(os osci(a(2os/+A(apta(o (a ,e)ista -poca/ Dispon*)el em X&ttpre)istaepoca/$loo/comi(eiasnoticia45145>politica9precisa9se9arir9reli$iao/&tmlY/ Acesso em 54 jun/ 451=/.

    Aps ler a reporta$em acima" respon(a

    1 9 Na -tica a Nic8maco" Aristteles oser)ou que o &omem s feli! quan(o alcana a pelnitu(e (a sua ess#nciaracional/ Com ase em tal pensamento" a que tipo (e lier(a(e 'an(el se refere" na entre)ista" ao mencionar queprecisamos saer escol&er/ :ustifique/

    ,E'PO'0A Escol&a ou alternati)a consiste num processo mental (e pensamento en)ol)en(o o jul$amento (osmritos (e m?ltiplas opinies e a sele2o (e uma (elas para a2o/ De na(a a(ianta" po(er escol&er e n2o terraciocinio lo$ico e coeerente no momneto (e escol&er/ Fuan(o n2o eiste uma oa estrutura o ser &umano ten(e afa!er escol&as ruins que n2o tras eneficios para sua )i(a/

    PLANO DE AULA 5Z

    Caso 1 9 Os contratualistas De um mo(o $eral" o termo Contratualismo (esi$na to(a teoria que pensa que a ori$em(a socie(a(e e (o po(er pol*tico est num contrato" um acor(o tcito ou epl*cito entre aqueles que aceitam fa!erparte (essa socie(a(e e se sumeter a esse po(er/ Emora n2o se trate (e uma posi2o estritamente mo(erna" nemrestrita Qs filosofias (e 3oes" Loc[e e ,ousseau" o Contratualismo a(quiriu o estatuto (e um mo)imento terico oucorrente (e pensamento precisamente com esses autores/ Fuan(o al$um contemporaneamente se (eclara um

    contratualista refere9se ou filia9se a eles/ Assim" quan(o ,als +///. (eclara que sua teoria (a justia prolon$a a teoria(o contrato social" tal como se encontra em Loc[e" ,ousseau e Bant" lo$o em se$ui(a pua uma nota in(ican(o que

  • 7/23/2019 Planos de Aula 01 a 15 - Filosofia Geral e Juridica

    4/8

    n2o esta)a se esquecen(o (e 3oes" mas que o (eiara (eliera(amente (e la(o/ Ele tem (e fa!er isso" j que"como os autores cita(os" 3oes um e o primeiro (os contratualistas +L%ON" %aria sael (e %/ P/. Oscontratualistas 3oes" Loc[e e ,ousseau/ n ,A%O'" G/ C/S %ELO" ,/S G,A0E'C3"

    Caso Concreto1 9 Depois ler a manc&ete acima" pesquise" na Constitui2o (a ,ep?lica" o (ireito Q li)remanifesta2o e" em se$ui(a na (outrina" a epress2o (ireito (e resist#ncia/ Aps" respon(a o que se$ue

    O (ireito (e manifesta2o pac*fica (es)ela o senti(o (e )onta(e $eral (e ,ousseau@ :ustifique/

    ,E'PO'0A No li)ro ICi#ncia Pol*tica \ 0eoria (o Esta(oJ (e Lenio Lui! 'trec[ e :ose Luis Hol!an (e %orais" para,ousseau" o esta(o (e nature!a at o esta(o social pro(u! no &omem uma mu(ana em acentua(a" sustituin(o"

    em sua con(uta" o instinto pelo sentimento (e justia e outor$an(o a suas aes" relaes morais que antes esta)amausentes/ 'omente assim" quan(o a )o! (o (e)er sustitui o impulso f*sico" e o (ireito sustitui o apetite" o &omemque at ent2o se &a)ia limita(o a contemplar9se a sim mesmo" se )# ori$a(o a atuar se$un(o outros princ*pios"consultan(o com sua ra!2o antes (e escutar as suas inclinaes/ O que se encontra no arti$o ;] (a Constitui2oGe(eral sore o (ireito Q Li)re %anifesta2o se assemel&a a )onta(e $eral (e ,ousseau" pois permite ao Esta(o queo seu po)o eercite o sentimento (e justia" enten(en(o que soerania a a2o (o po)o" que (ita a )onta(e $eralcuja epress2o a lei" participan(o (essa forma (a Pol*tica na socie(a(e/

    Os ecessos pratica(os pela pol*cia" como r$2o repressor (o Esta(o" po(eriam confi$urar a tese &oesiana (opo(er (o soerano@ :ustifique/

    ,E'PO'0A Para 0&omas 3oes" tem9se a constru2o (e um po(er ilimita(o" uma )e! que Io pr*ncipeJ tu(o po(e"

    ou tu(o (e)e fa!er" pecan(o unicamente pela fraque!a/ Aqui n2o & parKmetros naturais para a a2o estatal" poispelo contrato o &omem se (espoja (e tu(o" eceto (a )i(a" transferin(o o asse$uramento (os interesses aosoerano/ Lo$o" se$un(o teses &oesiana (e que o esta(o tu(o (e)e fa!er para concreti!ar a finali(a(e para o qualfoi outor$a(o" os ecessos pratica(os pela pol*cia com o ojeti)o (e reprimir qualquer po(er a()erso le$*timo/

    Fuais s2o as (iferenas fun(amentais que separam as teorias pol*ticas (e 3oes e ,ousseau@

    ,E'PO'0A 3oes 9 O &omem usufrui (e lier(a(e incon(icional para preser)ar sua prpria )i(a" sen(o assim"po(e fa!er qualquer coisa que l&e con)m para alcanar seus ojeti)os/ No entanto" os &omens sentem me(o" pois"& um momento em que n2o suportam mais o esta(o natural" a partir (este momento re?nem9se para reali!ar umcontrato social" o qual capa! (e manter a pa! entre eles/ 'ur$em ent2o as socie(a(es or$ani!a(as" as quais(e)em ren(er9se a uma autori(a(e asoluta que promo)er a pa! entre os &omens/ O Esta(o (e)e ser soeranoperante os &omens" )isto que eles s2o maus por nature!a" (omina(os por paies" (esejos" e$o*smo" ou seja" o&omem loo (e si mesmo" para que o Esta(o (e nature!a" composto por arrie" n2o seja retoma(o/ - (efensor

  • 7/23/2019 Planos de Aula 01 a 15 - Filosofia Geral e Juridica

    5/8

    (o esta(o monrquico/ O pleno e asoluto" nin$um po(e jul$9lo/ O contrato n2o assina(o pelo soerano"portanto" n2o tem ori$aes e compromissos" apenas (e)e por fim a $uerra (e to(os contra to(os/ Enten(e que ai$ual(a(e le)a Q $uerra" a lier(a(e um )alor retrico W ao assinar o contrato" os &omens arem m2o (e sualier(a(e/ 3oes ne$a a proprie(a(e como um (ireito natural/

    ,ousseau 9 Prope a concep2o (e que o 3omem om por nature!a" contu(o" a socie(a(e o corrompe/ Em seuesta(o (e nature!a" o &omem n2o oe(ece a lei con)encional" porque n2o as possui" mas a$e (e acor(o com seusinstintos/ A proprie(a(e pri)a(a um eio nuclear (e seu pensamento/ Ela a ori$em (e to(os os males (asocie(a(e/ 'ua aus#ncia propiciaria uma )i(a sem conflitos" (e mo(o que os &omens )i)eriam em lier(a(e no seu

    esta(o natural" o que fortaleceria tamm a (emocracia/ No esta(o ci)il o &omem n2o li)re/ O contrato tem afun2o (e $arantir isso" n2o ten(o que sofrer por leis impostas por outros acima (ele/ Por isso (isse que Io &omemnasce li)re" mas por to(a parte encontra9se aprisiona(oJ/ A )onta(e $eral eerce papel fun(amental na rela2oEsta(o e a socie(a(e" on(e o primeiro sumisso ao se$un(o/ - (efensor (o po)o/ 'omente quan(o a )onta(e$eral respeita(a" a lei justa e o &omem li)re/ Porm" n2o & como restaurar a lier(a(e natural" apenasaproimar9se (ela/ O pacto social (eu fim a lier(a(e natural" fiou a proprie(a(e tra!en(o a (esi$ual(a(e empro)eito (e al$uns poucos amiciosos/ Desta forma" o &omem torna9se sujeito ao traal&o" Q misria e Q ser)i(2o/

    PLANO DE AULA

    Caso Concreto 1 9 O que importa o moti)o/ Per$untas para Bant (e %ic&ael 'an(el A filosofia moral (e Bant po(erosa e con)incente" mas po(e ser (if*cil (e compreen(er" principalmente Q primeira )ista/ 'e )oc# conse$uiu me

    acompan&ar at este ponto" po(e ser que )rias questes l&e ten&am ocorri(o/ Fuest2o O imperati)o cate$rico (eBant ensina9nos a tratar to(os os in(i)*(uos com respeito" como um fim em si mesmos/ N2o seria isso praticamente amesma coisa que a ,e$ra (e Ouro@ +///.,esposta N2o/ A ,e$ra (e Ouro (epen(e (e fatos contin$entes que )ariam(e acor(o com a forma como ca(a um $ostaria (e ser trata(o/ O imperati)o cate$rico ori$a9nos a astrair essascontin$#ncias e a respeitar as pessoas como seres racionais" in(epen(entemente (o que elas possam (esejar emuma (etermina(a situa2o +'ANDEL" %/ :ustia/ O que fa!er a coisa certa/ ,io (e :aneiro Ci)ili!a2o Hrasileira"4511/.

    Aps a leitura (a cita2o (e %ic&ael 'an(el" respon(a

    O que o imperati)o cate$rico e o que representou na teoria moral (e Bant@

    ,E'PO'0A Bant (emonstra at que ponto a ra!2o pura est em con(i2o (e (eterminar so!in&a a )onta(e" sem ainter)en2o (e impulsos sens*)eis" e respon(e a ra!2o po(e e (e)e (eterminar a )onta(e (e mo(o puro" se$un(o alei moral" ou seja" se$un(o a proposi2o sinttica a priori (o imperati)o cate$rico fun(a(o sore a lier(a(e/ Aess#ncia (o imperati)o cate$rico consiste em ele )aler em )irtu(e (a forma (a lei/ 'ua formula2o su$eri(a IA$e(e mo(o que a mima (e tua )onta(e possa )aler sempre" ao mesmo tempo" como princ*pio (e uma le$isla2ouni)ersalJ/ Cont#m9se a* uma re$ra prtica sujeti)a +a mima. e uma re$ra prtica ojeti)a +le$isla2o uni)ersal./

    Voc# concor(a com o ar$umento apresenta(o por 'an(el@ :ustifique a sua resposta/

    ,E'PO'DA No campo terico" Conf?cio" filsofo oriental" por )olta (o sculo V a/C/" criou a Ire$ra (e ouroJ N2ofaa aos outros o que n2o $ostaria que fi!essem conti$o/ Al$um tempo (epois" :esus Cristo troue o mesmo

    ensinamento tico" em sua I)ers2o positi)aJ Gaa aos outros somente o que $ostaria que fi!essem conti$o/ Bant"se$un(o seu Princ*pio (o mperati)o Cate$rico De)o proce(er sempre (e maneira que eu possa querer tammque a min&a mima se torne uma lei uni)ersal/ Assim" n2o & ece2o Q re$ra/ A a2o moral uni)ersal/ E" se eun2o $ostaria que &ou)esse uma ece2o numa Ire$ra moralJ para me preju(icar" tamm n2o posso arir essaece2o para me eneficiar/ Para o filsofo" ent2o" uma a2o (e)e ser eecuta(a por senso (o (e)er" em oe(i#nciaa lei que nos (a(a pela ra!2o prtica" e n2o" se$un(o nossos (esejos" ou em usca (a felici(a(e ou (e al$umenef*cio para si ou para os outros/ A$in(o (essa maneira" ain(a que n2o tra$a felici(a(e ao &omem" trar o maisalto )alor" a (i$ni(a(e/ Afinal" to(o ser &umano um fim em si mesmo e n2o po(e nunca ser trata(o apenas como ummeio para outros fins/ Lo$o" o ar$umento apresenta(o por 'an(el fa! senti(o" pois ele ar$umenta que a ,e$ra (eOuro relati)a" ou seja" )oc# se$ue aquilo que acre(ita que seja certo ou n2o" (epen(en(o (e ca(a situa2o ou (oconteto" j o mperati)o Cate$rico in)ali(a essa a2o pois ela se$ue um princ*pio uni)ersal/

    PLANO DE AULA 15

  • 7/23/2019 Planos de Aula 01 a 15 - Filosofia Geral e Juridica

    6/8

    Caso Concreto 1 9 Lieralismo e (emocracia Na &istria (o Esta(o mo(erno" as (uas lier(a(es s2o estreitamenteli$a(as e interconecta(as" tanto que" quan(o uma (esaparece" tamm (esaparece a outra/ %ais precisamente semlier(a(e ci)is" como a lier(a(e (e imprensa e (e opini2o" como a lier(a(e (e associa2o e (e reuni2o" aparticipa2o popular no po(er pol*tico um en$anoS mas" sem participa2o popular no po(er" as lier(a(es ci)is t#mpouca proaili(a(e (e (urar/ Enquanto as lier(a(es ci)is s2o uma con(i2o necessria para o eerc*cio (alier(a(e pol*tica" a lier(a(e pol*tica" ou seja" o controle popular (o po(er pol*tico uma con(i2o necessria para"primeiro" oter e" (epois" conser)ar as lier(a(es ci)is/ 0rata9se" como qualquer um po(e )er" (o )el&o prolema (arela2o entre lieralismo e (emocracia +HOHHO" N/ $ual(a(e e lier(a(e/ ,io (e :aneiro E(iouro" 1Z/ p/ Z;/.

    Aps a leitura (a cita2o" respon(a

    Apresente e eplique os (ois tipos (e lier(a(e a que Norerto Hoio se refere no teto/

    ,E'PO'0A A Lier(a(e in(ica um esta(o" uma quali(a(e (a pessoa &umana/ Norerto Hoio trata a Lier(a(ecom rela2o ao tema $ual(a(e e :ustia/ Para ele a Ilier(a(e o )alor supremo (o in(i)*(uo em face (o to(o"enquanto a justia o em supremo (o to(o enquanto composto (as partesJ/ A lier(a(e (o in(i)*(uo se (istin$ue ao(a coleti)i(a(e com ase no (iferente sujeito &istrico que porta(or (e uma e (e outra/ Usa o termo lier(a(ene$ati)a para o primeiro e lier(a(e positi)a +auto(etermina2o. para o se$un(o/ sto n2o quer (i!er que se (e)econfun(ir uma (istin2o &istrica rele)ante com uma (istin2o conceitual" emora n2o si$nifique que"conceitualmente" as (uas lier(a(es se (istin$am com ase no (iferente sujeito que seria o eneficirio (as mesmas/

    PLANO DE AULA 11

    1/ A partir (a leitura acima" como 3aermas su$ere uma possiili(a(e (e consenso@ Por qu#@

    ,E'PO'0A 3aermas su$ere a comunica2o como possiili(a(e (e consenso/ Porque a partir (e um a$ircomunicati)o" utili!an(o9se (a lin$ua$em como forma (e me(ia2o" que os sujeitos po(em alcanar um (iscursoamplia(o uni)ersalmente" pois neste" ca(a um comun$a com a perspecti)a (e to(os c&e$an(o9se a um consensopara com as questes sociais/ E essa i(eia (e consenso (ial$ico que 3aermas (i! ser a ?nica )ia para que n2ose incorra num apriorismo (esnecessrio/

    4/ Com ase em que ar$umentos este pensa(or reconstri o senti(o (e racionali(a(e para (ar conta (o prolema (auni)ersali(a(e@ Por qu#@

    ,E'PO'0A 'o o ar$umento (e que na socie(a(e contemporKnea" o mun(o (a )i(a corre o risco (e sercoloni!a(o pelos sistemas +econ8micos e a(ministrati)os. (e mo(erni!a2o capitalista" 3aermas reconstri osenti(o (a racionali(a(e ser)in(o9se (e um conceito (e racionali(a(e comunicati)a +orienta(o pelo enten(imento"pelo (ilo$o" pela compreens2o. ?nico meio capa! (e tra!er Q tona o conte?(o normati)o (e qualquer comunica2oe" assim (ar conta (o prolema (a uni)ersali!a2o/ Porque a racionali(a(e comunicati)a est )olta(a aoenten(imento (o mun(o (a )i(a que aarca a esfera (as tra(ies" (a cultura compartil&a(a" (a soli(arie(a(e ecoopera2o/ A racionali(a(e" se$un(o ele" capacita os sujeitos para o (ilo$o" $eran(o consensos que ser)em paraorientar suas aes" (a* (i!er que o consenso uma i(eia comunitria a ser (esen)ol)i(a pelas socie(a(es quepensam seus prolemas em comum" e constroem comunicati)amente" suas solues +uni)ersali(a(e./ Nessesenti(o" esse a$ir comunicati)o atua como o respons)el pela inte$ra2o social/

    PLANO DE AULA 14

    Aps ler a not*cia acima" respon(a

    1/ :o&n ,als procurou estaelecer princ*pios (e justia" a partir (e al$umas premissas/ Denominou um (essesprinc*pios como Iprinc*pio (a (iferenaJ +maimin./ O que si$nifica este princ*pio na )is2o (e ,als@

    ,E'PO'0A A concep2o ralsiana sore o princ*pio (e (iferena" a i(eia (e que s ser2o a(miti(as as

    (esi$ual(a(es scio9econ8micas que $erem )anta$ens aos menos fa)oreci(os/ Por isso ela ei$e" principalmente(os mais pri)ile$ia(os pelas circunstKncias naturais" sociais e culturais" uma car$a ori$acional (e or(em

  • 7/23/2019 Planos de Aula 01 a 15 - Filosofia Geral e Juridica

    7/8

    moti)acional muito $ran(e/ O i(eal (o princ*pio (e (iferena acre(ita que os mais fa)oreci(os seriam capa!es (e"com suas &aili(a(es pessoais" (arem o mimo (e si no merca(o e" ao mesmo tempo" ac&arem que os recursossociais pro(u!i(os por seus prprios talentos e apti(es s2o moralmente aritrrios e" por isso" n2o (e)em ser reti(ose sim (istriu*(os/

    4/ - poss*)el afirmar que o sistema (e cotas aseia9se no princ*pio (a i$ual(a(e (e oportuni(a(es" pensa(o por :/,als@ 'e$un(o o arti$o acima" qual o ojeti)o a que )isa o sistema (e cotas" tema (o (eate@

    ,E'PO'0A 'im/ Uma )e! que o sistema (e cotas aseia9se em um (ireito a(quiri(o para porta(ores (enecessi(a(es especiais com o intuito (e facilita2o (esses ao in$resso no merca(o (e traal&o/ Essa (iferencia2o(os (emais can(i(atos si$nifica a promo2o (a equi(a(e" ojeto (e estu(o (o traal&o (e :o&n ,als/

    PLANO DE AULA 1=

    1 9 Como ,onal( Dor[in prope uma (istin2o entre princ*pios e pol*tica@

    ,E'PO'0A Enquanto ^princ*pios_ s2o ar$umentos (estina(os a estaelecer um (ireito in(i)i(ual" ou seja" s2o

    proposies que (escre)em (ireitosS ^pol*tica_ s2o ar$umentos (estina(os a estaelecer um ojeti)o coleti)o 9 s2oproposies que (escre)em ojetos/ Dor[in" (enomina ^princ*pio_ um pa(r2o que (e)e ser oser)a(o" n2o porque) promo)er ou asse$urar uma situa2o econ8mica" pol*tica ou social consi(era(a (esej)el" mas porque umaei$#ncia (e justia ou equi(a(e ou al$uma outra (imens2o (a morali(a(e/ E ^pol*tica_ o tipo (e pa(r2o queestaelece um ojeti)o a ser alcana(o" em $eral uma mel&oria em al$um aspecto econ8mico" pol*tico ou social (acomuni(a(e/

    PLANO DE AULA 16

    Diante (o teto apresenta(o" respon(a as per$untas aaio

    19 A que senti(o (e justia o autor se refere@

    ,EPO'0A Na )is2o (e Dor[in" o (ireito" enquanto conceito ser consi(era(o fruto (a concep2o &istrica (ejustia (e um conjunto (e participantes +en)ol)i(os em uma &istria" em uma mun(i)i(#ncia" etc/." e n2o po(er se(escolar (aquilo que s2o as prprias prticas sociais/ Essa a manifesta2o primiti)a que fun(amenta a justia/

    4/ Destaque uma parte (o teto que justifica sua resposta anterior/

    ,E'PO'0A Fuan(o o autor (i! que o que ele quer (i!er com os fun(amentos (a justia (a qual nos ocupamosa$ora a()m (isso que nominamos justia na milenar trajetria (a )i(a (o esp*rito" (a primiti)a manifesta2o" quan(ose &a)ia aus#ncia (e quaisquer cate$orias que se instaura o apelo Q justia/

    PLANO DE AULA 1;

    Diante (a s*ntese acima apresenta(a" respon(a as per$untas aaio

    1/ Po(emos consi(erar que o caso concreto apresenta a clere (iscuss2o acerca (a le$itimi(a(e (as normas@:ustifique/

    ,E'PO'0A 'im" uma )e! que a lei promul$a(a pelo o rei" que impe(ia que os mortos que atentaram contra a lei (aci(a(e fossem enterra(os" n2o atin$iu a eficcia social entre al$uns memros (a socie(a(e/

  • 7/23/2019 Planos de Aula 01 a 15 - Filosofia Geral e Juridica

    8/8

    4/ Por que o acaso narra(o re)ela uma (as preocupaes (a filosofia :ur*(ica@

    ,E'PO'0A Porque a narrati)a relata o fato (a lei apresentar )i$or" porem n2o atin$e a eficcia social/ A filosofiajur*(ica uma ferramenta para os le$isla(ores elaorem lei que aten(am as necessi(a(es sociais/