ESTADO DO RIO DE JANEIRO PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO JOÃO DA BARRA SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO E CULTURA

Plano Preliminar

de Retorno Seguro

às Atividades Escolares

Presenciais

de São João da Barra

2020

2

Prefeita

Carla Maria Machado dos Santos

Secretária Municipal de Educação e Cultura

Angélica Rodrigues Silva

Subsecretária Municipal de Educação e Cultura

Denise Machado de Souza Gomes

Secretária Municipal de Saúde

Arleny Valdes Arias

Subsecretária Municipal de Saúde

Keth Fernandes Miranda

Secretária Municipal de Assistência Social e Direitos Humanos

Michelle Pessanha Pinto Lessa

Subsecretária Municipal de Assistência Social e Direitos Humanos

Magna Maria Aquino das Chagas

São João da Barra - RJ

2020

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Entidades envolvidas:

Conselho Municipal de Educação

Fórum Permanente de Educação Municipal

Secretaria Municipal de Educação e Cultura

Secretaria de Saúde

Vigilância Sanitária

Comunidade Escolar

São João da Barra - RJ

2020

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SUMÁRIO

I- APRESENTAÇÃO ........................................................................................05

II- DOS OBJETIVOS.........................................................................................10

III- ORIENTAÇÕES A SEREM OBSERVADAS E PROVIDÊNCIAS A SEREM

TOMADAS PELA SEMEC E PELAS UNIDADES ESCOLARES ANTES DO

RETORNO ÀS AULAS.....................................................................................10

IV- MEDIDAS DE PROTEÇÃO E PREVENÇÃO À COVID-19........................11

4.1 Medidas Coletivas................................................................................11

4.2 Medidas Individuais..............................................................................12

V- ESTRATÉGIAS PARA O CONTROLE DA DISSEMINAÇÃO DO

CORONAVÍRUS NA ESCOLA NO RETORNO ÀS AULAS.............................13

5.1 Procedimentos na Porta de Entrada......................................................13

5.2 Cuidados em sala de aula.................................................................... 14

5.3 Cuidados na cozinha/refeitório..............................................................14

5.4 Cuidados no transporte escolar........................................................... 15

5.5 Cuidados nos banheiros........................................................................15

VI- ESTUDANTES COM SINTOMAS GRIPAIS E/OU ANÁLOGOS À COVID-

19, O QUE FAZER?..........................................................................................15

VII- FUNCIONÁRIOS COM SINTOMAS GRIPAIS E/OU ANÁLOGOS À COVID-

19, O QUE FAZER?...........................................................................................16

VIII- ALUNOS, FUNCIONÁRIOS E FAMILIARES COM RESULTADOS

POSITIVOS PARA COVID-19, O QUE FAZER?...............................................16

IX- MEDIDAS ADMINISTRATIVAS E PEDAGÓGICAS....................................17

X- CONSIDERAÇÕES ADICIONAIS.................................................................19

XI- Referência bibliográfica...............................................................................20

XII- Anexos........................................................................................................22

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I- APRESENTAÇÃO

Diante de um contexto complexo e inédito, frente à pandemia da COVID-19, a

Secretaria Municipal de Educação e Cultura entende como relevante adotar

medidas em consonância com orientações da Secretaria Municipal de Saúde,

articuladas com a Secretaria Municipal de Assistência Social e Direitos

Humanos, visando ao planejamento de ações e formulação de estratégias,

cuidadosamente, em nível local.

Com o propósito de contextualizar os possíveis cenários, contribuindo para um

debate qualificado em que a valorização da vida e o direito à educação sejam

as premissas, e a necessidade de sistematizar as orientações sobre a

temática, apresentando as medidas a serem adotadas, foi criado o Comitê

Intersetorial composto por profissionais da Secretaria Municipal de Educação e

Cultura, da Secretaria Municipal de Saúde, da Secretaria Municipal de

Assistência Social e Direitos Humanos, da Vigilância Sanitária, do Conselho

Municipal de Educação e do Fórum Permanente de Educação Municipal.

O Plano Preliminar de Retorno Seguro às Atividades Escolares

Presenciais de São João da Barra foi elaborado de forma democrática com a

participação do poder público, entidades da sociedade civil organizada e com

ampla participação da sociedade local e considerando os Protocolos vigentes

que seguem as diretrizes da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) e

da OMS (Organização Mundial da Saúde).

Em pesquisa realizada junto a 1524 munícipes (anexo), 86,2% dos

participantes se opuseram ao retorno às atividades escolares presenciais num

panorama em que alunos e profissionais pudessem estar em situação de risco.

Os profissionais das unidades escolares debateram o tema e enviaram suas

contribuições que foram, na medida do possível, integradas ao protocolo.

Acresce que a Rede segue em caráter preliminar e provisório desenvolvendo

atividades pedagógicas não presenciais, tendo como prioridade a defesa da

vida e o respeito às recomendações da OMS e da comunidade científica. A

natureza dessas atividades será adequada, quando a ciência, através dos

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órgãos competentes, garantir que a comunidade escolar não está exposta a

riscos provocados pela Covid-19.

Em vista da excepcionalidade, foi elaborado um Calendário provisório do ano

escolar da Rede Municipal de Ensino de São João da Barra, anexado a este

documento.

Destarte, salienta-se que esse plano passará por revisões, a fim de atender à

necessidade temporal e às alterações, sempre que necessárias, garantindo

sua efetividade e consistência.

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CONSIDERANDO as diretrizes expedidas pela Organização da Saúde (OMS),

pelo Ministério da Saúde, pelas Secretarias Estadual e Municipal de Saúde e

pela Vigilância Sanitária.

CONSIDERANDO a indisponibilidade, até o momento, de medicamentos e

vacinas específicas que curem e impeçam a transmissão do Coronavírus e a

recomendação da OMS para o distanciamento social, a fim de reduzir a

velocidade da transmissão do vírus, a etiqueta respiratória e a higienização

como as únicas e mais eficientes medidas no combate à pandemia.

CONSIDERANDO os protocolos norteadores apresentados pela União

Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), pelo Conselho

Nacional de Secretários de Educação (Consed), pelo Serviço Brasileiro de

Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), pela Federação Nacional das

Escolas Particulares (FENEP), pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), entre

outros.

CONSIDERANDO o lançamento do Protocolo de biossegurança para retorno

das atividades nas instituições Federais de Ensino, lançado em julho de 2020,

pelo Ministério da Educação.

CONSIDERANDO a publicação do “Plano de retorno seguro das aulas”,

publicado em artigo científico da “REANIMERIO”, 2ª edição em julho de 2020.

CONSIDERANDO que a elaboração de um plano de ação é fundamental para

que não sejam transgredidos os protocolos essenciais no enfrentamento da

pandemia, assegurando o direito à educação dos estudantes e ajudando no

combate por meio da formação.

CONSIDERANDO a necessidade operacional/logística de aquisição e

distribuição de Equipamentos de Proteção Individual – EPIs para estudantes e

profissionais da educação.

8

CONSIDERANDO a redução significativa nos Casos novos de COVID-19 por

Semana Epidemiológica de notificação, evidenciado no portal do Ministério da Saúde.

CONSIDERANDO que muitos estados e municípios (também São João da

Barra) se encontram numa classificação pandêmica que permite iniciar uma

transição gradual do Distanciamento Social Ampliado para o Distanciamento

Social Seletivo, respeitando o direito fundamental à vida como prevê o artigo

5°, caput da Constituição Federal Brasileira.

CONSIDERANDO que muitos estados e municípios, inclusive São João da

Barra, têm iniciado o processo de reabertura econômica e retorno gradual às

atividades e que o avanço desse processo depende de uma série de fatores

onde a ciência tem a primazia.

CONSIDERANDO que a retomada só será efetivada em consonância com

estratégias de segurança implementadas pelo poder executivo de todas as

esferas bem como respeitando as orientações dos poderes constituídos na

tripartição de poderes da República Federativa do Brasil, que buscam as

melhores alternativas no combate à pandemia.

CONSIDERANDO a importância de manter a população informada e atualizada

sobre os riscos e formas de prevenção, combatendo a desinformação ou fake

news.

CONSIDERANDO o Parecer do Conselho Nacional de Educação CNE/CP nº 05/2020, de 28/04/2020, que dispõe sobre as diretrizes de orientação e sugestão para as escolas de todas as etapas de ensino, da Educação Infantil ao Ensino Superior, durante a pandemia da COVID-19;

CONSIDERANDO o Parecer do Conselho Nacional de Educação CNE/CP nº

11/2020, de 07/07/ 2020, que dispõe sobre as Orientações Educacionais para a Realização de Aulas e Atividades Pedagógicas Presenciais e Não Presenciais no contexto da Pandemia. CONSIDERANDO a Lei nº 14.040, de 18 de agosto de 2020 que estabelece

normas educacionais a serem adotadas em caráter excepcional durante o

9

estado de calamidade pública reconhecido pelo decreto legislativo nº 6, de 20

de março de 2020.

CONSIDERANDO a Resolução SEMEC nº 01, de 01 de junho de 2020 – ALTERADA pela Resolução nº 02, de 24 de julho de 2020, que institui a Proposta Pedagógica, de caráter especial, e estabelece regras e procedimentos para a realização de atividades não presenciais, durante o período de suspensão das aulas presenciais, em decorrência da Pandemia causada pela COVID-19. CONSIDERANDO o acompanhamento feito pelo Ministério Público acerca das

ações relacionadas ao planejamento do retorno às aulas presenciais.

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Este documento pretende orientar os gestores das Instituições de Ensino e

servir como instrumento de apoio na tomada de decisão, objetivando o retorno

gradual das atividades, com manutenção de um ambiente seguro e saudável

para alunos, servidores e colaboradores do município de São João da Barra. O

documento apresenta orientações para o funcionamento e desenvolvimento de

atividades presenciais nas Unidades Escolares, além de ações de prevenção,

minimização ou eliminação de riscos à saúde.

Antes de tomar qualquer medida cada escola deverá avaliar sua realidade e

pensar a melhor maneira de colocar as orientações em prática.

II- DOS OBJETIVOS

Orientar a comunidade escolar sobre a prática de medidas de promoção

e prevenção de contaminação contra o CORONAVÍRUS.

Propor medidas de rotina de limpeza e procedimentos a serem

adotadas para promoção, prevenção e controle da disseminação de

microrganismos em ambiente escolar.

Apresentar orientações gerais que deverão ser observadas no

planejamento e execução das ações para o retorno gradual e seguro às

atividades presenciais na Rede de Ensino.

III- ORIENTAÇÕES A SEREM OBSERVADAS E PROVIDÊNCIAS A SEREM

TOMADAS PELA SEMEC E PELAS UNIDADES ESCOLARES ANTES DO

RETORNO ÀS AULAS

Enviar um COMUNICADO aos pais para que saibam das principais

mudanças que ocorrerão dentro do ambiente escolar, a fim de

participarem e contribuírem;

Fornecer materiais de proteção individual para todos os estudantes e

profissionais, como: face shield, máscaras cirúrgicas descartáveis e/ou

de tecido e luvas (SEMEC);

Adquirir termômetros digitais infravermelhos;

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Instalar lixeiras com acionamento por pedal;

Afixar cartazes sobre ações de prevenção da disseminação do novo

Coronavírus dentro da escola;

Colocar um adesivo sobre lavagem das mãos próximo às pias e/ou

afixar cartaz de orientação na parede/azulejo.

Instalar torneiras automáticas nas pias;

Adaptar/substituir os bebedouros com jato d’água direto na boca por

bebedouros de torneira com acionamento em forma de pedal.

Instalar totens de álcool gel (70º) na entrada da escola e em todas as

suas dependências;

Providenciar demarcações no chão, dentro e fora da escola, de modo

que tantos os estudantes quanto os responsáveis mantenham distância

uns dos outros;

Instalar nas secretarias escolares escudos de proteção (material

transparente, de fácil higienização). Essa barreira física aumenta a

proteção durante a comunicação de funcionários da secretaria e o

público;

Manter funcionários idosos, gestantes, portadores de doença crônica e

demais membros do grupo de risco em regime Home Office;

Não permitir a entrada de fornecedores nas instalações da escola.

Todos os produtos deverão ser entregues e tratados no exterior e

devidamente higienizados com solução de água sanitária e/ou “álcool

70º, e depois acomodados pelos funcionários;

Trabalhar conteúdos escolares, remotamente, pelo Portal Educacional,

voltados para essa nova realidade: o que é o CORONAVÍRUS, qual a

importância da etiqueta respiratória e da lavagem das mãos, do uso de

máscara e da necessidade do distanciamento social.

IV- MEDIDAS DE PROTEÇÃO E PREVENÇÃO À COVID-19

4.1 Medidas Coletivas:

12

Trabalhar intensamente a conscientização e capacitar os alunos e

colaboradores para que dominem este protocolo. O foco das

intervenções pedagógicas será: o uso adequado de máscara,

higienização correta das mãos, etiqueta respiratória e respeito ao

distanciamento mínimo exigido no ambiente escolar;

Estimular os alunos a serem multiplicadores das informações, de forma

que outros alunos e os seus responsáveis sejam alcançados e

beneficiados com os mesmos protocolos;

Organizar a estrutura operacional da unidade escolar, com o auxílio da

SEMEC, de forma que a distância de 2 (dois) metros seja observada em

todas as atividades presenciais;

Organizar as equipes para trabalhar de forma escalonada, com medida

de distanciamento social;

Realizar, de forma rotineira, a aeração, a higienização e a desinfecção

dos espaços escolares e de seus acessos (maçanetas das portas, por

exemplo) antes de abrir a escola, e repetidas a cada substituição de

professor;

Manter portas e janelas abertas para ventilação do ambiente;

Garantir adequada comunicação visual de proteção e prevenção de

risco à COVID-19;

Considerar o trabalho remoto aos servidores e colaboradores do grupo

de risco;

Priorizar o uso de Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs)

para a realização de reuniões e eventos à distância. Se necessário o

encontro presencial, optar por ambientes bem ventilados.

4.2 Medidas Individuais:

Utilizar máscaras corretamente e o tempo todo, conforme orientação da

autoridade sanitária, de forma a cobrir a boca e o nariz, fazendo a troca

quando estiver úmida ou suja ou a cada duas horas;

Seguir as regras de etiqueta respiratória para proteção, em casos de

tosse e espirros;

13

Lavar as mãos com água e sabão ou higienizar com álcool em gel 70º;

Não cumprimentar com aperto de mãos, beijos ou abraços;

Manter distanciamento de no mínimo dois metros.

V- ESTRATÉGIAS PARA O CONTROLE DA DISSEMINAÇÃO DO

CORONAVÍRUS NA ESCOLA NO RETORNO ÀS AULAS

5.1 Procedimentos na Porta de Entrada

Aferir a temperatura de todos os que entrarem na instituição, alunos,

colaboradores e comunidade. Será preciso utilizar, obrigatoriamente, a

máscara protetora, não podendo retirá-la, enquanto estiver nas

dependências da escola;

Verificar todos os dias a temperatura de todos os funcionários e alunos

que entrarem na escola. Em caso de febre igual ou acima de 37,6ºC, o

aluno ou funcionário não poderá entrar no ambiente escolar. Deve ser

utilizado termômetro digital infravermelho, com intuito de evitar o contato

físico;

Ter mais de um funcionário na porta de entrada realizando esse

procedimento para facilitar o fluxo, devendo usar máscara cirúrgica ou

de tecido, face shield e/ou óculos de proteção, luvas e um avental e

lavar as mãos frequentemente ou usar álcool gel;

Higienizar as mãos, após a verificação da temperatura, ao entrar na

escola. Sugere-se que esteja disponível na entrada totem com álcool gel

70° ou instalado lavatório com água, sabonete líquido e papel toalha;

Permitir a entrada de terceiros na escola somente quando for

imprescindível, aferindo a temperatura, por meio de termômetro digital, e

à distância;

Recomendar ao responsável legal pelo aluno que o acompanhe até o

momento de aferição da temperatura no portão, para diminuir a

circulação de pessoas na escola. Após este procedimento, o aluno será

encaminhado à sala de aula;

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Monitorar a distância, respeitadas as demarcações no chão, na entrada

e na saída, dentro e fora da unidade escolar;

Higienizar as mochilas de rodinhas com um borrifador com solução de

água sanitária na entrada da escola;

Colocar tapetes com solução higienizadora para limpeza dos calçados

na entrada das escolas.

5.2 Cuidados em sala de aula

Organizar as cadeiras/carteiras no mesmo sentido, com 2 metros ou

mais de distância entre os estudantes, evitando disposições em U e

outras que impliquem em alunos virados uns para os outros;

Fazer a limpeza do chão antes e imediatamente após o uso da sala;

Escalonar as turmas, dividindo-as em grupos, para manter um número

reduzido de alunos dentro da sala, mantendo-os o mais distante possível

dos demais alunos e por menos tempo na escola;

Fazer combinações de conteúdos remotos, conforme recomendação,

com os presenciais, para diminuir o tempo de permanência de cada

grupo na escola, facilitando o escalonamento das turmas.

5.3 Cuidados na cozinha/refeitório

Utilizar máscaras durante todo o tempo na cozinha/refeitório;

Não trabalhar com sintomas gripais, com ou sem febre;

Intensificar a lavagem das mãos;

Intensificar a lavagem dos insumos que chegam à cozinha;

Intensificar a limpeza dos utensílios de cozinha;

Fazer as refeições com 2 metros ou mais de distância entre as

pessoas;

Disponibilizar, abundantemente, água sanitária, borrifadores,

sabonete líquido e álcool 70º.

15

5.4 Cuidados no transporte escolar

Aconselha-se que as crianças sejam levadas para a escola pelos seus

responsáveis, evitando as aglomerações em transportes comunitários. Porém,

caso não seja possível, é recomendado:

Aferir a temperatura de cada aluno antes de entrar no transporte;

Manter as janelas do veículo abertas;

Reduzir a lotação máxima, atendendo 30% da capacidade de cada

ônibus;

Reforçar a importância da etiqueta respiratória dentro do veículo como o

uso de lenço de papel descartável e a disponibilização de álcool gel;

Descartar lenços de papel no lixo (reservar um recipiente para essa

finalidade dentro do veículo);

Desinfetar as superfícies dos ônibus antes e depois de pegar os

estudantes, ou seja, toda vez que for pegar/entregar um grupo, realizar o

procedimento;

Usar, obrigatoriamente, a máscara durante a condução do veículo.

Motoristas e auxiliares devem orientar os estudantes para o mesmo

procedimento no interior do transporte.

5.5 Cuidados nos banheiros:

Utilizar materiais de limpeza e higiene;

Repor, constantemente, sabonete líquido, álcool gel e papel toalha,

usados para a higienização das mãos;

Substituir toalhas de tecido por toalhas de papel;

Higienizar de forma completa 9 vezes ao dia em unidades com

atividades noturnas, senão 6 vezes;

VI- ESTUDANTES COM SINTOMAS GRIPAIS E/OU ANÁLOGOS À COVID-

19, O QUE FAZER?

16

Não devem permanecer na escola os estudantes com febre e com

sintomas gripais;

Comunicar os pais/responsáveis sobre a necessidade de buscar o

estudante na escola;

Encaminhar o aluno para uma sala separada dos demais, com um

adulto de referência até que os pais possam buscá-lo. Essa sala deverá

dispor de pia e sabão para higienização das mãos, álcool gel, máscara e

ter boa ventilação;

Oferecer uma máscara cirúrgica descartável, caso o estudante não

tolere o uso da máscara de tecido, no intuito de diminuir a disseminação

do vírus;

Orientar a família sobre a necessidade de avaliação médica e de

retornar às atividades escolares somente após a alta médica. Esclarecer

aos familiares os procedimentos a serem adotados em um caso suspeito

de COVID-19 na escola (o encaminhando para sala de acolhimento, a

verificação de temperatura, a aplicação do checklist – anexo - de

sintomas, a higienização das mãos, o uso de máscara, a comunicação

com autoridade de saúde local e a necessidade de retirada imediata da

escola).

VII- FUNCIONÁRIOS COM SINTOMAS GRIPAIS E/OU ANÁLOGOS À

COVIDI-19, O QUE FAZER?

Dispensar funcionários com sintomas gripais e orientá-los a procurar

serviço médico e somente retornarem às suas atividades na escola após

a liberação médica.

VIII- Alunos, funcionários e familiares com resultados positivos para

COVID-19, o que fazer?

Caso um aluno, funcionário ou familiar do mesmo se enquadrarem como caso

suspeito ou confirmado e for hospitalizado ou orientado a permanecer em casa,

a escola deverá:

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Ser notificada da ocorrência do fato;

Notificar os casos suspeitos ou confirmados de CORONAVÍRUS pelo

Call Center (22) 99991-9235;

Disparar uma circular aos demais familiares da turma para orientar sobre

a suspeita/confirmação e alertar a todos a importância de identificar os

sintomas em outros alunos, mantendo em sigilo a identidade;

Retornar as atividades em no mínimo 14 dias e com alta médica.

IX- MEDIDAS ADMINISTRATIVAS E PEDAGÓGICAS

Priorizar o trabalho educacional remoto, promovendo gradualmente a

adoção de atividades educacionais presenciais de forma segura e

consoante seus níveis de necessidade, até que as autoridades de saúde

afirmem, comprovando seguramente ser o fim da pandemia:

Desenvolver um plano de trabalho domiciliar ou remoto, no período de

retomada das aulas presenciais, para os estudantes do grupo de risco

ou para aqueles (ou suas famílias) que não se sintam confortáveis e

seguros para realizarem as atividades educacionais presenciais na

unidade escolar num primeiro momento;

Elaborar um plano de trabalho remoto, a fim de que os docentes que

compõem o grupo de risco da covid-19 tenham condições de realizar

suas atividades laborais;

Manter o distanciamento social aqueles funcionários escolares do grupo

de risco que, pela natureza da função, não podem trabalhar de forma

remota;

Prover meios para substituição de servidores, se necessário contratando

pessoal, devido ao absentismo provocado pela COVID-19 ou por

necessidade de isolamento de membros que compõem o contingente

escolar.

18

Organizar o plano de trabalho pedagógico presencial dando preferência

a locais abertos e evitando espaços pequenos que não permitem a

observância do distanciamento mínimo de 2 metros;

Analisar cada caso do atendimento educacional especializado ou

atendimentos específicos, a fim de traçar estratégias viáveis, em

consonância com os protocolos;

Subsidiar a construção de planos de recuperação individualizados em

rede, por meio da avaliação diagnóstica, no sentido de repor conteúdos

e desenvolver habilidades com aulas de reforço e ensino remoto de

forma complementar;

Planejar atividades que envolvam interação física de forma que não

estimule o contato corporal entre os envolvidos, dando preferência às

atividades onde não há necessidade do compartilhamento de materiais;

Suspender, temporariamente, as atividades em grupo que demandam

maior aproximação;

Elaborar uma rotina de revezamento, com orientações da Secretaria

Municipal de Educação e Cultura, nos horários de entrada, saída,

recreação, alimentação e demais deslocamentos coletivos de forma que

evite a aglomeração;

Retornar, gradualmente, as atividades escolares presenciais, iniciando

pelos estudantes dos Anos/Fases Finais do Ensino Fundamental até a

Educação Infantil e/ou de acordo com os níveis ofertados pela Unidade

Escolar.

Para garantir a possibilidade de aproveitamento da carga horária do calendário

letivo de 2020, a Rede está, em caráter de excepcionalidade, desenvolvendo

atividades pedagógicas não presenciais por meio de cadernos pedagógicos

impressos, aulas remotas e pela utilização da Plataforma Virtual de Educação;

Os alunos do II segmento receberam tablets com internet para viabilizar o

acesso à Plataforma;

A alimentação dos estudantes está sendo mantida por meio da entrega de

cestas básicas e kits de limpeza e higiene pessoal;

19

Após o fim da pandemia e devida imunização, a busca ativa aos estudantes

evadidos será realizada pelo setor de Orientação Educacional em parceria com

a equipe multidisciplinar e o Conselho Tutelar.

X- CONSIDERAÇÕES ADICIONAIS

A escola deve informar à Vigilância Epidemiológica através do Call Center (22)

99991-9235 sobre os casos suspeitos ou confirmados que tiverem ciência

dentro instituição para que seja avaliada a necessidade de medidas de

controle. Para isso, a instituição deverá informar o nome completo do

aluno/funcionário, endereço, diagnóstico médico, período que frequentou a

escola até seu afastamento, entre outras informações.

É importante registrar toda a comunicação realizada com os órgãos públicos e

com profissionais da área de saúde e também todas as ações que a escola já

tenha adotado para prevenção de doenças, inclusive a comunicação com os

familiares. Esse registro poderá ser feito em um livro destinado a esse fim ou

no livro de Registro de Acidentes e Intercorrência Clínica na Escola, já

implantados pelas Escolas.

20

Referências Bibliográficas

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Boletim

Epidemiológico 06: Doença pelo Coronavírus 2019, Brasília, 03 de abril de

2020. Disponível em: http://www.saude.gov.br/boletins-epidemiologicos.

Acesso em: 11 jun. 2020.

CONSELHO NACIONAL DE SECRETÁRIOS DE EDUCAÇÃO (CONSED).

Diretrizes para Protocolo de Retorno às aulas presenciais. Disponível em:

http://www.consed.org.br/portal/noticia/consed-lanca-diretrizes-para-protocolos-

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FEDERAÇÃO NACIONAL DAS ESCOLAS PARTICULARES (FENEP). Plano

estratégico de retomada das atividades do segmento educacional privado

brasileiro. Disponível em: https://www.fenep.org.br/fileadmin/user_upload/fenep

/2020/04/30/PLANO_-_RETORNO_AS_AULAS_-_FENEP_-_26-04-

2020_com_logo.docx.pdf. Acesso em: 13 ago. 2020.

FIOCRUZ. Manual sobre biossegurança para reabertura de escolas no

contexto da Covid-19. Disponível em: https://portal. fiocruz.br/noticia/manual-

apresenta-recomendacoes-de-biosseguranca-para-reabertura-de-escolas-no-

contexto-da. Acesso em: 26 jul. 2020

GOVERNO DO RIO DE JANEIRO. Covid-19: manual orienta planejamento de

volta às aulas no estado do Rio de Janeiro. Disponível em:

https://www.saude.rj.gov.br/noticias/2020/08/covid-19-manual-orienta-

planejamento-de-volta-as-aulas-no-estado-do-rio-de-janeiro. Acesso em: 08

ago. 2020.

MINISTÉRIO DA SAÚDE. Redução significativa nos Casos novos de COVID-19

por Semana Epidemiológica de notificação. Disponível em: https://covid.saude.gov.br/.

Acesso: 01 ago. 2020.

21

ORGANIZAÇÃO PAN-AMERICANA DA SAÚDE Folha informativa – COVID-19.

Disponível em: https://www.paho.org/bra/index.php?option =com_content&

view=article&id=6101:covid19&Itemid=875. Acesso em: 10 jun. 2020.

UNIÃO NACIONAL DOS DIRIGENTES MUNICIPAIS DE EDUCAÇÃO

(UNDIME). Subsídio para elaboração de protocolos de retorno às aulas na

perspectiva das redes municipais de educação. Disponível em:

https://undime.org.br/uploads/documentos/php7us6wi_5ef60b2c141df.pdf.

Acesso em: 20 jul. 2020.

UNIVERSIDADE FEDERAL DO MATO GROSSO DO SUL. Plano de

Biossegurança da UFMS, versão 1.0, 29 de abril de 2020. Disponível em:

https://www.ufms.br/manual-de-seguranca-em-laboratorio/. Acesso em: 10 jun.

2020.