plano operativo para a organização da rede de assistência à
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ESTADO DE SANTA CATARINA SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE
Plano Operativo para a Organização da
Rede de Assistência à Pessoa com Deficiência Física em Santa Catarina
Florianópolis, novembro 2008
GOVERNO DO ESTADO DE SANTA CATARINA
GOVERNADOR Luiz Henrique da Silveira
VICE-GOVERNADOR Leonel Arcângelo Pavan
SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE
SECRETÁRIO DA SAÚDE Carmem Emília Bonfá Zanotto
DIRETOR GERAL Lester Pereira
Superintendência de Serviços Especializados e Regulação Joel de Andrade - Diretor
Diretoria de Planejamento, Controle e Avaliação do SUS Maria Teresa Locks – Diretora
Gerência de Planejamento do SUS Ângela Maria Blatt Ortiga – Gerente
Equipe Elaboração versão 2007/2008 Ângela Maria Blatt Ortiga – GESUS/ DIPS
Edenice Reis da Silveira - GESUS/ DIPS
Jaqueline Reginatto – SUR
Contribuição Técnica: Andréa Cristiane Borb - GECOA
Fábio Augusto Souza - GECOA
Hélio Livino da Silva - Cossems
Rosiane Teresinha Ruzza - GESUS
Equipe Elaboração versão 2006: Ângela Maria Blatt Ortiga – GEPSA/ DIPS
Jaqueline Reginatto – SUP/CCR
Josimari Telino de Lacerda – GEPSA/DIPS
Luiz Carlos Mariano – SUP/CCR
Marcus Aurelio Guckert - GEPSA/DIPS
Vitor Osmar Adamczyk – SUP/CCR
Mara Regina Grando – SUP/CCR
Contribuição Técnica: Márcia T. Lagus Maccarini
Marília da Cunha Souza de Lima
Dione de Abreu Equipe Elaboração versão 2001: Selma Loch
Selma Regina de Andrade Marino
Contribuição Técnica: Eliete Ramos Melego
Gentila Bortoluzzi
Marília da Cunha Souza de Lima
Cibele Maria Schmidt
Nelsa Iglesias
Plano apresentado na Câmara Técnica de Gestão: Data da Deliberação: 20/11/08
Gestão/Cossems Alessandra Maass – representante de Blumenau
Dirce Schneider – representante do município de Itapema
Fabiana Bianchet Nunes– representante do município de Itajaí
Josélio Votolini - representante do município de Jaraguá do Sul
Juliana Rigo – representante do município de Blumenau
Lizandra Junges – Gaspar
Ivone – Guaramirim
Ana Brisola - Joinville
Mariana G. S. Winckler – Assessora do Cossems
Gestão/SES TITULARES
Roberto Hess de Souza
Maria Teresa Locks
Andréa Borb
Ângela Blatt
SUPLENTES
Arion Godoi
Hanna K.J.Barcelos
Pio Pereira dos Santos
Sonia Machado
Secretária Executiva da CIB Lurdes de Costa Remor
SUMÁRIO 1. Introdução 9 2. Objetivos 11 3. Conceitos-chave 12 4. Diagnóstico 15 4.1. Morbi-mortalidade 15 4.2. Produção de serviços de reabilitação 17 4.3 Unidades Prestadoras Cadastradas no SIA/SUS 28 5. critérios para delimitação da rede de assistência à pessoa com
deficiência física 31
5.1. Critérios gerais 31 5.2 Primeiro Nível de Referência Intermunicipal 32 5.3 Nível Intermediário - Serviços de Reabilitação 33 5.4 Serviços de Referência em Medicina Física e Reabilitação 33 5.5 Dispensação de órteses, próteses e meios auxiliares de
locomoção 33
6. Configuração da rede de assistência à pessoa com deficiência física 34 7. Fluxos e Mecanismos de Referência e Contra-Referência 36 8. Ações propostas e cronograma de execução 38 9. Referências Bibliográficas 39
APÊNDICES Apêndice 1 – Formulário para Vistoria das Unidades de Fisioterapia do
Primeiro Nível de Referência Apêndice 2 - Formulário para Vistoria das Unidades de Fisioterapia do Nível
Intermediário Apêndice 3 - Levantamento das Unidades por SDR e Macrorregião.
ANEXO Formulário para a Verificação de Norma para Cadastramento dos Serviços de
Reabilitação Física – Primeiro Nível Formulário para a Verificação de Norma para Cadastramento dos Serviços de
Reabilitação Física – Nível Intermediário
LISTA DE TABELAS
Numero e descrição da tabela Página
Tabela 01: Mortalidade Proporcional (%) por principais grupos de causas, Santa Catarina, 2005.
18
Tabela 02: Distribuição de freqüência do número de sessões de fisioterapia e de órteses e próteses segundo tipo de prestador. Santa Catarina, 2001 a 2005.
21
Tabela 03: Distribuição percentual das sessões de fisioterapia, segundo subgrupos de complexidade, realizados em Santa Catarina, 2005.
23
Tabela 04: Distribuição dos subgrupos de órteses e próteses segundo regionais de saúde. Santa Catarina, 2005.
23
Tabela 05: Distribuição dos subgrupos de órteses e próteses segundo municípios que aderiram e estão dentro dos critérios da PPI-2004. Santa Catarina, 2005.
23
Tabela 06: Distribuição dos tipos de órteses e próteses dispensadas em Santa Catarina, entre 2003 e 2005.
25
Tabela 07: Número de próteses ofertadas pelo Centro Catarinense de Reabilitação nos anos 2003 a 2005, segundo macrorregião
26
Tabela 08: Número de Órteses ofertadas pelo Centro Catarinense de Reabilitação nos anos 2004 a 2005, segundo macrorregião.
27
Tabela 09: Número de outros equipamentos ofertados pelo Centro Catarinense de Reabilitação no ano 2005, segundo macrorregião.
27
Tabela 10: Valores pagos, segundo tipo de procedimentos ambulatoriais realizados em Santa Catarina, 2005.
28
LISTA DE FIGURA
Numero e descrição da figura Página
Figura 01: Morbidade hospitalar segundo principais grupos de causas, Santa Catarina, 2001-2005.
19
Figura 02: Nº de Unidades cadastradas no SUS/SC para procedimentos de fisioterapia, segundo município, 2005.
20
Figura 03: Nº de Unidades cadastradas no SUS/SC, que apresentam produção para procedimentos de fisioterapia, segundo município, 2005.
20
Figura 04: Equipamentos auxiliares e substitutos de locomoção ofertados Pelo Centro Catarinense de Reabilitação em 2005.
25
Figura 05: Percentual de contribuição dos gastos com fisioterapia e órteses e próteses no total de procedimentos ambulatoriais pagos em Santa Catarina, 2001 a 2005.
28
Figura 06: Configuração da rede de assistência à pessoa com deficiência física nos níveis intermediário (II) e de referência estadual (III)
36
8
LISTA DE QUADROS
Numero e descrição da figura Página
Quadro 01: Fluxo de Encaminhamento dos Pacientes para Consultas/Serviços/Exames em Tratamento Fora do Domicílio.
37
Quadro 02: Fluxo de Encaminhamento dos Pacientes para Consultas/Serviços/Exames de reabilitação, segundo nível de referência.
38
Quadro 03: Ações e cronograma para implantação da Rede Estadual de Assistência à Pessoa com Deficiência Física em Santa Catarina.
39
9
11.. IINNTTRROODDUUÇÇÃÃOO
As doenças crônicas não transmissíveis representam um importante problema de
saúde pública, verificado principalmente por meio da alta prevalência de doenças
crônico-degenerativas como as cardiovasculares, o câncer, as doenças neurológicas e
do aparelho osteomuscular, entre outras. Tais doenças, associadas ao número cada
vez maior de acidentes de trânsito e de acidentes de trabalho, resultam em um grande
número de pessoas com seqüelas físicas, conseqüência tanto de episódios agudos,
como acidentes vasculares, quanto de processos degenerativos, como as
osteomusculares, além daquelas resultantes de traumas e acidentes em geral.
Determinantes sociais como o aumento da expectativa de vida, a industrialização,
a urbanização e as mudanças de hábitos de vida, com conseqüente maior exposição
aos fatores de risco e inadequado estilo de vida, contribuem para o aumento da
prevalência e incidência desse grupo de doenças. As pessoas acometidas por essas
patologias, que de alguma forma tornam-se portadoras de uma deficiência física, assim
como as portadoras de anomalias congênitas, necessitam de ações e de serviços de
reabilitação e de integração social com qualidade e acesso garantido.
O Sistema Único de Saúde é responsável por executar ações e serviços de
promoção, proteção e recuperação, aí incluída a reabilitação, da saúde dos cidadãos
brasileiros. A execução pode ser feita diretamente pelo gestor público ou por entidade
contratada, desde que de forma regionalizada e hierarquizada em níveis de
complexidade crescente.
No entanto, quando se trata de ação e serviço de reabilitação da saúde, observa-
se, ainda, uma grande lacuna na formulação de uma política voltada aos portadores de
deficiência física, cuja assistência a eles prestada tem se dado de forma desordenada
e desarticulada, com pequena participação e organização do setor público. A
assistência aos portadores de deficiência física exige uma estrutura de serviços com
características multiprofissionais, dado o grande elenco de áreas envolvidas, acesso a
serviços especializados de diagnóstico, de cirurgia, de leitos de retaguarda, entre
outros, além do uso quase rotineiro de órteses e próteses, o que resulta um alto custo
para o setor saúde.
A crescente demanda desses pacientes, o alto custo da assistência e a ausência
de avaliação dos resultados desses serviços justificam a busca de soluções que
otimizem os serviços existentes e que aumentem a qualidade da assistência prestada à
10
população. As orientações normativas para a organização das ações e serviços de
reabilitação da saúde estão descritas nas Normas Operacionais de Assistência à
Saúde – NOAS-SUS 01/2001 e 01/2002, publicadas pelo Ministério da Saúde e, na
Portaria GM MS nº 818, de 05 de junho de 2001 (Anexo 1). Esta última propõe
implantar uma política de atenção ao paciente portador de deficiência física,
estabelecendo critérios para organização da rede de referências, para o cadastramento
de serviços, para a dispensação de órteses e próteses. Além disso, esta Portaria cria
um sistema de informação para avaliação dos serviços prestados, baseados nos
princípios da integralidade das ações, na universalidade, na regionalização e na
hierarquização dos serviços de saúde.
Em Santa Catarina a situação de saúde não difere do restante do país,
observando-se também o envelhecimento progressivo da população, o aumento das
doenças crônico-degenerativas, a desarticulação dos serviços com aumento
progressivo de pacientes, o aumento dos gastos e a ausência de uma política de
específica para o setor, bem como de mecanismos de avaliação dos resultados
alcançados.
No entanto, a preocupação das autoridades pode ser observada na Constituição
Estadual, nos artigos 190 e 191, que tratam dos direitos das pessoas portadoras de
deficiência física, prevendo programas de assistência social e determinando que cabe
ao Estado a formulação e execução da política de atendimento à saúde das pessoas
com deficiência.
A determinação de elaborar o presente Plano Operativo para a Organização da
Rede de Assistência à Pessoa com Deficiência Física em Santa Catarina, em
consonância com as normas federais, constitui-se importante oportunidade para o
início do processo de reconhecimento dos direitos destes cidadãos, que obviamente
não se encerram nesse documento, porém com a possibilidade de ampliar o espectro
das ações e áreas envolvidas, numa perspectiva de busca progressiva da integralidade
e universalidade das ações de saúde.
Visando atualizar o Plano Operativo para a Organização da Rede de Assistência
à Pessoa com Deficiência Física em Santa Catarina, foi constituído um grupo de
trabalho composto por profissionais do Centro Catarinense de Reabilitação e da
Gerencia de Planejamento do SUS - Gesus; e, da Gerência de Auditoria visando à
atualização dos dados e propor uma rede de assistência que atenda as exigências da
Portaria GM MS nº 818, de 05 de junho de 2001.
11
22.. OOBBJJEETTIIVVOOSS
As atividades a serem implementadas a partir da execução deste Plano Operativo
para a Organização da Rede de Assistência à Pessoa com Deficiência Física têm por
objetivo garantir o acesso destes cidadãos a um conjunto de ações e serviços necessários à resolução de seus problemas de saúde. Isso deverá ser efetuado em
qualquer nível de atenção (primário, intermediário ou de referência). Dessa forma, são
estabelecidos os seguintes objetivos:
Geral: Organizar e implantar a Rede de Assistência à pessoa com deficiência física no Estado
de Santa Catarina.
Específicos: Propor um conjunto de ações integradas de atendimento à saúde voltadas à
população com deficiência física visando sua reintegração social;
Identificar as necessidades e os déficits para a organização da Rede e delimitar a
distribuição dos serviços;
Delimitar e reforçar as unidades de referência em saúde para os encaminhamentos
segundo as necessidades dos usuários;
Avaliar de forma contínua a assistência prestada à pessoa com deficiência física;
Estabelecer critérios, rotinas e fluxos de concessão de órteses, próteses e meios
auxiliares de locomoção;
Ampliar as condições de resolutividade local;
12
33.. CCOONNCCEEIITTOOSS--CCHHAAVVEE
SERVIÇO DE MEDICINA FÍSICA E REABILITAÇÃO – PRIMEIRO NÍVEL DE REFERÊNCIA
Unidade ambulatorial, (ambulatório, policlínica) ou hospital devidamente
cadastrada no Sistema de Informações Ambulatoriais do Sistema Único de Saúde -
SIA/SUS, que disponha de instalações físicas apropriadas, equipamentos básicos para
reabilitação e recursos humanos com especialização, formação e/ou capacitação na
área de reabilitação, para o atendimento a pacientes com deficiências físicas que
requerem cuidados de reabilitação, prevenção de deficiências secundárias e orientação
familiar. Os Serviços de Reabilitação – Primeiro Nível de Referência Intermunicipal,
devidamente articulados com as equipes de Saúde da Família, devem estar
subordinados tecnicamente a um Serviço de Reabilitação Física – Nível Intermediário
ou, excepcionalmente, a um Serviço de Referência em Medicina Física e Reabilitação,
que irá constituir-se em sua referência e contra-referência dentro da rede estadual ou
regional de assistência à pessoa com deficiência física. Sendo realizadas as seguintes
atividades:
a) Atendimento individual (consulta médica, procedimentos terapêuticos de
reabilitação e atendimento de Serviço Social);
b) Atendimento em grupo (atividades educativas em saúde, grupo de orientação,
modalidades terapêuticas de reabilitação e atividades de vida diária);
c) Prevenção de seqüelas, incapacidades e deficiências secundárias;
d) Estimulação do desenvolvimento neuropsicomotor;
e) Visita domiciliar;
f) Orientação familiar;
g) Preparação para alta, convívio social e familiar;
h) Orientação técnica as Equipes de Saúde da Família.
Devendo funcionar com equipe mínima composta de:
a) Médico (não necessariamente exclusivo do serviço, porém, vinculado ao serviço de
reabilitação);
b) Fisioterapeuta ou profissional de nível superior com formação, especialização ou
capacitação na área de reabilitação física;
13
c) Assistente Social (não necessariamente exclusivo do serviço, porém vinculado ao
serviço de reabilitação);
d) Profissionais de nível médio e/u técnico necessários ao desenvolvimento das ações
de reabilitação.
SERVIÇO DE REABILITAÇÃO FÍSICA – NÍVEL INTERMEDIÁRIO
Unidade ambulatorial, devidamente cadastrada no Sistema de Informações
Ambulatoriais do Sistema Único de Saúde - SIA/SUS, que disponha de serviços
especializados para avaliação e tratamento de pessoas com deficiência física.
Caracteriza-se como serviço de média complexidade, que deverão contar com
estrutura física, equipamentos e recursos humanos especializados para prestar
assistência em reabilitação física motora, desenvolvendo as seguintes atividades:
a) Avaliação médica clínica e funcional;
b) Atendimento individual e em grupo;
c) Prescrição, avaliação, adequação, treinamento, acompanhamento e dispensação de
Órteses, Próteses e Meios Auxiliares de Locomoção;
d) Prevenção de seqüelas, incapacidades e deficiências secundárias;
e) Orientação de cuidados de enfermagem;
f) Orientação familiar;
g) Preparação do paciente para alta, convívio social e familiar;
h) Orientação técnica às equipes dos Serviços de Reabilitação Física – Primeiro Nível
de Referência Intermunicipal e às equipes de Saúde da Família.
Devendo funcionar como equipe de caráter multiprofissional com formação ou
capacitação em reabilitação e ser formada, no mínimo, pelos seguintes profissionais:
a) Médico;
b) Fisioterapeuta;
c) Assistente Social e/ou Psicólogo;
d) Fonoaudiólogo e/ou Terapeuta Ocupacional;
e) Enfermeiro;
f) Profissionais de nível médio e/ou técnico necessários ao desenvolvimento das
ações de reabilitação.
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SERVIÇO DE REFERÊNCIA EM MEDICINA FÍSICA E REABILITAÇÃO Unidade ambulatorial, devidamente cadastrada no Sistema de Informações
Ambulatoriais do Sistema Único de Saúde - SIA/SUS, que disponha de serviços
especializados para o diagnóstico, avaliação e tratamento de pessoas com deficiências
físicas (motoras e sensoriais). Caracteriza-se como serviço de maior nível de
complexidade, devendo contar com estrutura física, equipamentos e recursos humanos
especializados para prestar assistência de cuidados intensivos em reabilitação física
(motora e sensório motora),disponibilizando, no mínimo, as seguintes atividades:
a) Avaliação clínica e funcional realizada por médico especializado;
b) Avaliação e atendimento individual e em grupo em fisioterapia, terapia
ocupacional, fonoaudiologia, psicologia, serviço social, enfermagem e nutrição;
c) Atendimento medicamentoso;
d) Orientação de cuidados de enfermagem;
e) Orientação familiar;
f) Prescrição, avaliação, adequação, treinamento, acompanhamento e dispensação
de Órteses, Próteses e Meios Auxiliares de Locomoção;
g) Preparação do paciente para alta, convívio social e familiar;
h) Orientação técnica às equipes dos Serviços de Reabilitação dos níveis de menor
complexidade e às equipes de Saúde da Família.
Devendo funcionar como equipe, de caráter multiprofissional com formação e
capacitação em reabilitação, deverá ser composta, no mínimo, pelos seguintes
profissionais:
a) Médico Fisiatra;
b) Enfermeiro;
c) Fisioterapeuta;
d) Terapeuta Ocupacional;
e) Fonoaudiólogo;
f) Psicólogo;
g) Assistente Social;
h) Nutricionista;
i) Profissionais de nível médio e/ou técnico necessários para o desenvolvimento das
ações de reabilitação.
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44.. DDIIAAGGNNÓÓSSTTIICCOO
44..11.. MMoorrbbii--mmoorrttaalliiddaaddee
A Organização Mundial de Saúde estima que 10% da população brasileira tenha
algum tipo de deficiência e especificamente tratando de deficiência física, 2,0%, o que
em termos de Santa Catarina corresponde a 119.166 pessoas no ano de 2006.
Debilidades no sistema de informações em saúde não permitem um diagnóstico
epidemiológico orientado para esse grupo populacional. Neste documento versaremos
sobre grupos de procedimentos que podem levar à deficiência física e, portanto
demandar serviços de reabilitação física permanente ou esporádica, quais sejam:
doenças crônico-degenerativas e acidentes e violências.
Em Santa Catarina, a incidência e prevalência da morbimortalidade por doenças
crônico-degenerativas e dos acidentes e violências têm aumentado progressivamente
nos últimos anos. Doenças do aparelho circulatório, neoplasias, causas externas e
doenças do aparelho respiratório configuram as principais causas de óbito no estado,
representando juntas, 66,5% do total dos óbitos em 1998, 66,8% em 2001 e 77,0% em
2005 (Tabela 01).
O predomínio de doenças crônico-degenerativas associado ao baixo percentual
das doenças infecciosas e parasitárias e afecções originadas no período perinatal
reflete particularmente a distribuição etária da população, boas condições de vida e
acesso a serviços. Estes dados de mortalidade ajudam a dimensionar a magnitude do
problema desses agravos no estado, ainda mais considerando as especificidades das
mortes segundo a causa mais freqüente - doenças do aparelho circulatório. As doenças
cerebrovasculares e as isquêmicas do coração, juntas são responsáveis por quase
65% das mortes por doenças do aparelho circulatório. Cerca de 2/3 dos óbitos deste
grupo está relacionado com a hipertensão arterial, associada a outros fatores de risco
como o fumo e a taxa de colesterol alterada. Porém o fato que mais preocupa é o alto
percentual de casos na população jovem, em plena fase produtiva: 42,0% dessas
mortes ocorreram antes dos 70 anos.
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Tabela 01: Mortalidade Proporcional (%) por principais grupos de causas, Santa Catarina, 2005.
Grupo de Causas Nº % 1 Doenças do aparelho circulatório 7106 31,7 2 Neoplasias (tumores) 4552 20,3 3 Causas externas 3176 14,1 4 Doenças do aparelho respiratório 2441 10,9 5 Doenças endócrinas nutricionais e metabólicas 1129 5,0 6 Doenças do aparelho digestivo 1099 4,9 7 Algumas doenças infecciosas e parasitárias 995 4,4 8 Algumas afecções originadas no período perinatal 491 2,2 9 Doenças do sistema nervoso 427 1,9
10 Doenças do aparelho geniturinário 375 1,7 Demais Causas (definidas) 660 2,9 Sub-Total (definidas) 22451 100,0 Mal Definidas 2108 8,6 Total 24559 100,0
Fonte: Sistema de informações Ambulatoriais, SES, 2006.
A falta de dados sobre a morbidade ambulatorial nos sistemas oficiais de
informação, restringe a análise às causas mais comuns de internação hospitalar como
meio de dimensionar o problema. Doenças do aparelho circulatório, respiratório,
nervoso, neoplasias, causas externas e doenças do sistema osteomuscular e
conjuntivo respondem por dois quintos do total da morbidade hospitalar em Santa
Catarina no período entre 2001 e 2005 (Figura 01). Conforme mencionado
anteriormente tais eventos podem gerar necessidade de intervenção reabilitadora.
Importante ainda salientar que eventos agudos que não resultam em óbito ou
mesmo em internação, tais como derrame cerebral ou acidente de trânsito, podem
implicar longos períodos de fisioterapia e reabilitação, e até no uso de órteses e
próteses ortopédicas.
Figura 01: Morbidade hospitalar segundo principais grupos de causas, Santa Catarina,
2001-2005.
39,7 41,4 42,0 41,3 40,5
2001 2002 2003 2004 2005
Crônico-degenerativas, neoplasias e causas externas Gravidez parto e puerpério Outras causas
Fonte: Sistema de informações Ambulatoriais, SES, 2006.
44..22.. PPrroodduuççããoo ddee SSeerrvviiççooss ddee RReeaabbiilliittaaççããoo O atendimento em fisioterapia realizado pelo primeiro nível de referência da
Portaria 818 é realizado aproximadamente por 150 unidades cadastradas no SUS,
distribuídas por todo o Estado. A localização e o número de unidades cadastradas para
o atendimento em fisioterapia segundo macrorregiões está apresentada nas Figuras 02
e 03. Observa-se uma diferença de 50 unidades entre as figura nO 2 e a nO 3. A figura
no 2 demonstra o número de serviços existente em fisioterapia no Estado, já a figura nO
3 demonstra os serviços cadastrados que prestam atendimento ao SUS. Observa-se
nesta figura que nas 36 Secretarias de Desenvolvimento Regional as regionais de
saúde de, Dionísio Cerqueira ( SDR30) e São Miguel do Oeste ( SDR 01), não
possuem nenhum prestador público e ou privado cadastrado. Outro fator é a diferença
em número de unidades por SDR e município, sendo que alguns municípios possuem
concentração de serviços com vários prestadores para o mesmo procedimento como
por exemplo os município de Blumenau, Joinville, Concórdia, Chapecó que possuem
entre 7 e 9 unidades prestadoras.
17
18
Figura 02: Nº de Unidades cadastradas no SUS/SC para procedimentos de fisioterapia, segundo município, 2005.
01 Unidade 02 Unidades 03 Unidades
04 Unidades 05 Unidades 06 Unidades 07 Unidades 08 Unidades 09 Unidades 11 Unidades 17 Unidades
Mapa da Unidade de Fisioterapia – CNES - DIRE
Figura 03: Nº de Unidades cadastradas no SUS/SC, que apresentam produção para procedimentos de fisioterapia, segundo município, 2005.
01 Unidade 02 Unidades 03 Unidades
04 Unidades 05 Unidades 07 Unidades 08 Unidades 09 Unidades
Mapa da Unidade de Fisioterapia – Com produção no TABSIA
19
A distribuição de Órteses e Próteses foram realizadas por 24 unidades de saúde,
localizadas em apenas 21 dos 293 municípios do Estado.
Segundo Deliberação da CIB/SC n0 005 de 29 de janeiro de 2004 os recursos
financeiros de órtese e prótese estão sob a coordenação do Estado, somente 5
municípios (Blumenau, Joinville, Lages, Criciúma e Balneário Camboriú) fazem
dispensação de órtese e prótese para os seus munícipes sendo todos os cinco
municípios estão habilitados na Gestão Plena do Sistema Municipal pela NOB/96.
A oferta de órteses e próteses para os cidadãos catarinenses é um
procedimento realizado quase que exclusivamente pelo setor público, sobretudo o
gestor estadual - 96,0% em 2005. Uma análise histórica deste procedimento segundo
prestador no período de 2001 e 2005 indica uma redução da disponiblilização de
órteses e próteses do setor público municipal, que no início do período respondia por
9,7% da oferta e em 2005 representou 3,6% do total (Tabela 02).
Tabela 02: Distribuição de freqüência do número de sessões de fisioterapia e de
órteses e próteses segundo tipo de prestador. Santa Catarina, 2001 a 2005.
2001 2002 2003 2004 2005 Tipo Prestador
N % N % N % N % N % ÓRTESES E PRÓTESES Público Estadual 117.486 90,3 119.907 94,9 84.632 97,1 136.541 97,1 176.235 96,0Público Municipal 12.568 9,7 6.451 5,1 2.423 2,8 3.625 2,6 6.603 3,6 Privados 4 0,0 17 0,0 79 0,1 154 0,1 196 0,1 Filantrópicos 0 0,0 0 0,0 1 0,0 274 0,2 529 0,3 Universitários 2 0,0 0 0,0 1 0,0 0 0,0 0 0,0 TOTAL 130.060 100,0 126.375 100,0 87.136 100,0 140.594 100,0 183.563 100,0FISIOTERAPIA Público Federal 0 0,0 0 0,0 19.891 2,3 0 0,0 0 0,0 Público Estadual 81.510 12,7 83.758 11,2 79.280 9,3 99.507 9,9 57.550 5,2 Público Municipal 115.027 17,9 175.657 23,6 173.121 20,3 221.864 22,0 222.787 20,2Privados 445.373 69,4 485.360 65,2 521.034 61,2 586.897 58,3 733.086 66,3Filantrópicos 0 0,0 0 0,0 46.603 5,5 98.173 9,8 92.107 8,3 Universitários 0 0,0 0 0,0 11.341 1,3 0 0,0 0 0,0 TOTAL 641.910 100,0 744.775 100,0 851.270 100,0 1.006.441 100,0 1.105.530 100,0
Fonte: Sistema de Informações em Saúde da SES – TabSIA, 2006.
20
O atendimento de fisioterapia, ao contrário do que ocorre com a oferta de órteses
e próteses, é majoritariamente realizado pelo setor privado cujo percentual de
contribuição variou entre 58,3% e 69,5% no período analisado. Observa-se ainda que o
gestor municipal vem paulatinamente assumindo a oferta dos serviços de fisioterapia
no âmbito do setor público (Tabela 02).
A partir dos dados de fisioterapia podemos observar que existe uma necessidade
em se rediscutir os parâmetros da deliberação da CIB nº99/CIB/2006, bem como a
redistribuição do teto financeiro entre as regiões de saúde dentro de uma mesma
macroregional de saúde. Isso porque existem regiões de saúde onde são estabelecidas
cotas e as mesmas não são utilizadas, enquanto outras ultrapassam a cota
estabelecida na PPI.
Em termos do tipo de procedimentos fisioterápicos realizados em Santa Catarina
no ano de 2005, tabela 03, a maioria refere-se a disfunções do sistema músculo-
esquelético (81,2%). Este comportamento se mantém estável no último qüinqüênio
uma vez que em 2001 este percentual era de 82,5%.
Tabela 03: Distribuição percentual das sessões de fisioterapia, segundo subgrupos de
complexidade, realizados em Santa Catarina, 2005.
Sessões de Fisioterapia PROCEDIMENTOS
n % Média Complexidade 1* 106.783 9,7 Média Complexidade 2 Disfunções Neurofuncionais 92.490 8,4 Disfunções de Origem Vascular 1.717 0,1 Disfunções Cárdio-Respiratórias 5.007 0,4 Disfunções Músculo Esqueléticas 893.714 81,2 TOTAL 1.099.711 100,0
Fonte: Sistema de Informações em Saúde da SES – TabSIA, 2006
A distribuição de órteses e próteses está concentrada na SDR da Grande
Florianópolis (96,2%). A análise segundo os subgrupos locomoção e bolsas de
colostomia apresenta comportamento similar. A distribuição das órteses e próteses
oftalmológicas apresenta uma menor concentração na SDR Grande Florianópolis
(38,2%), com deslocamento para as regionais de Videira (22,5%), Concórdia (20,8%) e
Lages (11,3%), conforme se observa na Tabela 04.
21
Tabela 04: Distribuição dos subgrupos de órteses e próteses segundo regionais de
saúde. Santa Catarina, 2005.
Locomoção Oftalmológica Bolsa de Colostomia TOTAL
Regional n % n % n % n %
03.SÃO LOURENÇO DOESTE 0 0,0 14 1,0 0 0,0 14 0,0
04.CHAPECÓ 1 0,1 59 4,1 0 0,0 60 0,0
06.CONCÓRDIA 0 0,0 296 20,8 0 0,0 296 0,2
09.VIDEIRA 0 0,0 321 22,5 0 0,0 321 0,2
15.BLUMENAU 0 0,0 0 0,0 5.941 3,3 5.941 3,2
17.ITAJAÍ 6 0,4 0 0,0 0 0,0 6 0,0
18.GRANDE FLORIANÓPOLIS 1.408 87,3 544 38,2 174.403 96,7 176.355 96,2
21.CRICIÚMA 7 0,4 29 2,0 0 0,0 36 0,0
27.LAGES 190 11,8 161 11,3 0 0,0 351 0,2
TOTAL 1.612 100,0 1.424 100,0 180.344 100,0 183.380 100,0
Fonte: Sistema de Informações em Saúde da SES – TabSIA, 2006
Para melhor análise apresentamos na Tabela 05 a discriminação da oferta de
órteses e próteses nos municípios com mais de 80 mil habitantes que manifestaram
interesse em manter a responsabilidade de dispensação de acordo com os critérios
estabelecidos no artigo 10º da Deliberação nº 05/04, de 29/01/2004 que aprova a PPI
da Assistência de 2004.
22
Tabela 05: Distribuição dos subgrupos de órteses e próteses segundo municípios que
aderiram e estão dentro dos critérios da PPI-2004. Santa Catarina, 2005.
Locomoção Oftalmológica Bolsa de Colostomia TOTAL
Municípios N n n n
Balneário Camboriú 0 0 0 0
Blumenau 0 0 5.941 5.941
Chapecó 01 58 0 59
Criciúma 04 01 0 05
Joinville 0 0 0 0
Lages 189 161 0 350
Demais municípios 1.417 1.205 174.403 177.025
TOTAL 1.611 1.425 180.344 183.380Fonte: Sistema de Informações em Saúde da SES – TabSIA, 2006
Observa-se uma desproporcionalidade entre o que está descrito na PPI e o que
efetivamente vem acontecendo. Os municípios que se responsabilizaram pela
dispensação dos insumos e que recebem recursos para seu custeio ofertam uma
quantidade insignificante de aparelhos, havendo os que não dispensam qualquer tipo
de órteses e próteses como Joinville e Balneário Camboriú, ou não estão alimentando
corretamente o sistema de informações. Qualquer um dos motivos é preocupante do
ponto de vista da gestão e merecedor de maior controle por parte da Secretaria
Estadual da Saúde (Tabela 05).
Em 2007 o estado ficou responsável pela dispensação de órteses, próteses e
meios auxiliares, o teto financeiro encaminhado aos municípios foi sendo repassado
por mês ao Estado. Com a efetivação da rede, esse processo terá que ser retomado,
para que tenhamos dispensação de órtese, próteses e meios auxiliares em outras
macrorregiões do estado, respeitando-se o princípio da regionalização dos serviços,
como consta no Manual de Dispensação de Órteses, Próteses e Meios Auxiliares.
23
O CENTRO CATARINENSE DE REABILITAÇÃO
O Centro Catarinense de Reabilitação concentra importante parcela da oferta de
órteses, próteses e meios auxiliares de locomoção. Por meio dos relatórios próprios da
unidade prestadora pública em 2005, distribuiu 956 OPM, correspondendo a 59,3% do
total ofertado no estado. Próteses e órteses foram os equipamentos de maior volume
de dispensação (34,5%), seguidas das muletas (31,6%) e das cadeiras de rodas
(16,3%), conforme demonstrado na Figura 04.
Figura 04: Equipamentos auxiliares e substitutos de locomoção ofertados pelo Centro
Catarinense de Reabilitação em 2005.
34%
32%
16%
7%
11%
PRÓTESE E ÓRTESE MULETAS CADEIRA DE RODAS PALMILHAS OUTROS
Os tipos de órteses e prótese dispensadas entre 2003 e 2005 estão apresentados
na tabela 06. Observa-se que no período analisado a oferta desses insumos duplicou
(116,1%). Próteses mamárias (1.093,2%), órteses cruromaleolares (400%), cadeiras de
rodas, carrinhos e cadeiras de banho (296,2%) e bolsas de colostomia, ileotomia e
urostomia (117,3%) foram os tipos que apresentaram maior incremento no período de
análise.
24
Tabela 06: Distribuição dos tipos de órteses e próteses dispensadas em Santa
Catarina, entre 2003 e 2005.
TIPOS DE ÓRTESES E PRÓTESES 2003 2004 2005 Diferença (%)
BOLSAS DE COLOSTOMIA/ILEOTOMIA/UROSTOMI 82.996 143.539 180.344 117,3
CADEIRA DE RODAS/CARRINHOS/CADEIRA DE BANHO 78 159 309 296,2
CALÇADOS ORTOPÉDICOS, ANATÔMICOS E SOB MEDIDA 91 58 67 -26,4
MULETAS AUXILIAR E CANADENSE/ANDADORES 439 593 417 -5,0
ÓRTESES CERVICAIS (COLAR) 5 6 7 40,0
COLETES DE SUSTENTAÇÃO E CORRETIVOS 114 94 96 -15,8
ÓRTESES CRUROMALEOLARES 8 33 40 400,0
ÓRTESES CRUROPODÁLICAS 53 14 21 -60,4
ÓRTESES DINÂMICAS, MOBILIZADORAS E IMOBILIZADORAS 57 67 82 43,9
ÓRTESES PÉLVICO-PODÁLICAS 22 11 38 72,7
ÓRTESES SUROPODÁLICAS 246 226 225 -8,5
CATETER DUPLO J 16 8 10 -37,5
PALMILHAS 153 123 90 -41,2
PRÓTESE ENDOESQUELÉTICA PARA MMII 54 120 91 68,5
PRÓTESE ENDOESQUELÉTICA PARA MMSS 50 121 97 94,0
PRÓTESE ENDO EXOESQUELÉTICA NÃO FUNCIONAL 0 2 1 100,0
SUBSTITUIÇÃO/TROCA 16 8 15 -6,3
PRÓTESE MAMÁRIA 44 256 525 1.093,2
TOTAL 84.442 145.438 182.475 116,1
Fonte: Sistema de Informações em Saúde da SES – TabSIA, 2006
A macrorregião com maior volume de equipamentos dispensados é a Grande
Florianópolis, ultrapassando os 50% da oferta em quase todos os tipos, exceto Carro
Zeus (34,3%) e Próteses (27,5%). O Vale do Itajaí e Sul revezam o segundo e terceiro
lugares na recepção de equipamentos de locomoção (Tabelas 07, 09 e 09). Nas Tabela
07 e 08 observa-se variação do comportamento da oferta de prótese e órtese nos
períodos analisados, com diferenças regionais. A oferta de prótese cresceu 30,9%
entre 2003 e 2005. As macrorregiões que apresentaram menor crescimentos foram
Vale do Itajaí (5,0%), Sul (7,7%) e Planalto Serrano (25,0%). Houve diminuição da
25
oferta para o extremo Oeste (-15,4%). A dispensação de órtese também cresceu no
período entre 2004 e 2005, quando foram disponibilizados os dados. Observa-se
crescimento de 40,7%, sendo o Planalto Norte, Meio Oeste, Grande Florianópolis e
Vale do Itajaí as macrorregiões que apresentaram crescimento acima de 60%.
Tabela 07 – Número de próteses ofertadas pelo Centro Catarinense de Reabilitação
nos anos 2003 a 2005, segundo macrorregião.
Próteses
2003 2004 2005 Macrorregiões
N % N % N %
Comportamento (%) período
Extremo Oeste 13 9,6 19 7,9 11 6,2 -15,4 Grande Fpolis 29 21,3 51 21,2 49 27,5 69,0 Meio Oeste 14 10,3 27 11,2 23 12,9 64,3 Nordeste 6 4,4 14 5,8 10 5,6 66,7 Planalto Norte 4 2,9 16 6,6 10 5,6 150,0 Planalto Serrano 4 2,9 5 2,1 5 2,8 25,0 Sul 26 19,1 47 19,5 28 15,7 7,7 Vale do Itajaí 40 29,4 62 25,7 42 23,6 5,0 Total geral 136 100,0 241 100,0 178 100,0 30,9
Tabela 08 – Número de Órteses ofertadas pelo Centro Catarinense de Reabilitação nos
anos 2004 a 2005, segundo macrorregião.
Orteses
2004 2005 Macrorregião
N % N %
Comportamento (%) período
Extremo Oeste 2 1,9 2 1,3 0,0 Grande Fpolis 57 52,8 95 62,5 66,7 Meio Oeste 9 8,3 15 9,9 66,7 Nordeste 4 3,7 2 1,3 -50,0 Planalto Norte 1 0,9 2 1,3 100,0 Planalto Serrano 2 1,9 0 0,0 -100,0 Sul 22 20,4 18 11,8 -18,2 Vale do Itajaí 11 10,2 18 11,8 63,6 Total geral 108 100,0 152 100,0 40,7
26
Tabela 09 – Número de outros equipamentos ofertados pelo Centro Catarinense de
Reabilitação no ano 2005, segundo macrorregião.
Outros Equipamentos em 2005
Cadeira de Roda Muletas Andador Palmilhas Calçados
Ortopédicos Carro ZeusMacrorregião
N % N % N % N % N % N % Extremo Oeste 14 9,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 2 5,1 5 14,3 Grande Fpolis 104 66,7 263 87,1 20 64,5 49 77,8 22 56,4 12 34,3 Meio Oeste 5 3,2 10 3,3 0 0,0 2 3,2 0 0,0 8 22,9 Nordeste 2 1,3 2 0,7 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 Planalto Norte 4 2,6 4 1,3 0 0,0 1 1,6 0 0,0 1 2,9 Planalto Serrano 4 2,6 0 0,0 2 6,5 0 0,0 1 2,6 0 0,0 Sul 14 9,0 7 2,3 4 12,9 8 12,7 10 25,6 1 2,9 Vale do Itajaí 9 5,8 16 5,3 5 16,1 3 4,8 4 10,3 8 22,9 Total geral 156 100,0 302 100,0 31 100,0 63 100,0 39 100,0 35 100,0
Em Santa Catarina, no ano de 2005, os gastos com fisioterapia, órteses e
próteses somaram R$ 4.830.969,10, representando 1,5% do total gasto com
procedimentos ambulatoriais (Tabela 10). Esses gastos vêm mantendo-se
relativamente constantes desde 2001, com pequeno declínio no ano de 2003 quando
observou-se importante queda no percentual de gastos com órteses e próteses(0,4%),
resultante da redução do número destes tipo de procedimento realizados.(Figura 05).
Tabela 10: Valores pagos, segundo tipo de procedimentos ambulatoriais realizados em
Santa Catarina, 2005.
2005
PROCEDIMENTO R$ %
FISIOTERAPIA 2.583.111,5 0,8 ÓRTESES E PRÓTESES 2.247.857,6 0,7 OUTROS PROCEDIMENTOS 323.903.034,9 98,5 TOTAL 328.734.004,0 100,0
Fonte: Sistema de Informações em Saúde da SES – TabSIA, 2006
27
Figura 05: Percentual de contribuição dos gastos com fisioterapia e órteses e próteses
no total de procedimentos ambulatoriais pagos em Santa Catarina, 2001 a 2005.
0,0
0,2
0,4
0,6
0,8
1,0
1,2
1,4
1,6
1,8
2001 2002 2003 2004 2005
FISIOTERAPIA ÓRTESES E PRÓTESES AMBAS
,
Fonte: Sistema de informações Ambulatoriais, SES, 2006..
28
4.3 Unidades Prestadoras Cadastradas no SIA/SUS O diagnóstico das unidades prestadoras de serviços de reabilitação no Estado de
Santa Catarina foi baseado a partir das vistorias realizadas durante o ano de 2006 e
2007, além do levantamento de produção dos Serviços que oferecem fisioterapia,
constantes no Sistema de Informação Ambulatorial - SIA, Janeiro a julho de 2007.
As vistorias seguiram um levantamento prévio de unidades já cadastradas no
sistema de informações em saúde, de modo a dar cobertura nas 8 macrorregiões de
saúde, tendo por instrumento um formulário pré-definido pela Superintendência de
Serviços Especializados e Regulação. Esse formulário foi elaborado com base nas
Normas para Cadastramento dos Serviços de Reabilitação Física – primeiro nível e
nível intermediário, estabelecido no Anexo I da Portaria GM 818 de 5 de junho de 2001.
O Formulário teve como parâmetro a Portaria GM 818 de 20001 levando-se em
consideração os procedimentos de reabilitação física realizados no estado de Santa
Catarina. Portanto o instrumento de avaliação, criado pela SUR, trabalhou baseado em
um escore de pontuação considerados relevantes para tais procedimentos.
Quanto ao escore foi determinada a pontuação por itens do anexo I da a Portaria
GM 818 de 20001: Recursos Humanos, Serviços Auxiliares de Diagnóstico e Terapias,
Instalações Físicas e Equipamentos.
São dois (02) formulários, um de primeiro nível de referência e outro de nível
intermediário, conforme apêndice 1 e 2. Para o nível de Medicina Física e Reabilitação
seguimos o anexo I da Portaria . A análise por meio desse instrumento de avaliação, não atingiu 100% das
unidades prestadoras cadastradas no CNES, uma vez que alguns municípios em
gestão plena do sistema municipal e algumas regionais de saúde não enviaram as
vistorias de seus prestadores descritas no apêndice 3 .
Apresentamos por macro o diagnóstico por nível de referência:
Primeiro nível de referência
Macrorregião Extremo Oeste
São 41 Unidades de Saúde, sendo 21 públicas e as demais privadas. Dessas 41
unidades 21 foram vistoriadas, apresentando escore entre 21 e 41. É importante
ressaltar que as 5 unidades que receberam as maiores pontuações são públicas e que
as Secretarias de Desenvolvimento Regional – SDR de São Miguel do Oeste (1º SDR)
29
e de Dionísio Cerqueira (30º SDR) não possuem unidades cadastradas. Essa foi a
Macrorregião que atingiu os maiores escores.
Macrorregião Vale do Itajaí
São 58 Unidades de Saúde, 30 públicas, 26 privadas e 2 filantrópicas, das quais
23 foram Vistoriadas, apresentando escore entre 16 e 37,75. Diferindo da macrorregião
anterior, as unidades que receberam os escores mais altos são privadas.
Macrorregião do Meio Oeste
São 31 Unidades de Saúde, 17 públicas, 13 privadas e 1 filantrópica, das quais 5
foram Vistoriadas, apresentando escore entre 18,5 e 32,5.
Macrorregião da Grande Florianópolis
São 8 Unidades de Saúde, 6 públicas e 2 privadas, das quais 6 foram
Vistoriadas, apresentando escore entre 6,5 e 33. Destaca-se o fato dessa macrorregião
possuir dois serviços em que os escores são os mais baixos de todo o estado. É ainda
a segunda macrorregião mais populosa, apresentando um déficit do número de
serviços nesta área.
Macrorregião Sul
São 46 Unidades de Saúde, 20 públicas, 21 privadas e 5 filantrópicas, das quais
25 foram vistoriadas, apresentando escore entre 14 e 37.
Macrorregião Nordeste
São 14 Unidades de Saúde, 3 públicas, 10 privadas e 1 filantrópica, das quais 8
foram Vistoriadas, apresentando escore entre 24 e 34. Vale destacar que essa
macrorregião se destacou por não apresentar escore menor que 24.
Macrorregião Planalto Norte
São 18 Unidades de Saúde, 10 públicas, 7 privadas e 1 filantrópica, das quais 15
foram Vistoriadas, apresentando escore entre 17,25 e 39,5.
Macrorregião Planalto Serrano
30
São 6 Unidades de Saúde, 2 públicas, 4 privadas, das quais 5 foram Vistoriadas,
apresentando escore entre 22,25 e 35,5.
Nível Intermediário Foram 24 Unidades de Saúde vistoriadas, das quais 19 são privadas, 4 públicas e
1 filantrópica. Estão distribuídas nas macrorregiões do Extremo Oeste, Meio Oeste,
Vale do Itajaí, Grande Florianópolis, Sul e Nordeste, apresentando escores entre 11,25
e 52.
Em alguns municípios a Equipe de Controle e Avaliação da Secretaria de
Desenvolvimento Regional-SDR e ou o gestor pleno realizou a vistoria apenas para o
primeiro nível de referência, porém algumas unidades possuem capacidade técnica
para assumirem como nível intermediário sendo na contratualizacão necessária a
reavaliação dessas unidade conforme o roteiro de vistoria.
31
55.. CCRRIITTÉÉRRIIOOSS PPAARRAA DDEELLIIMMIITTAAÇÇÃÃOO DDAA RREEDDEE EESSTTAADDUUAALL DDEE AASSSSIISSTTÊÊNNCCIIAA ÀÀ PPEESSSSOOAA CCOOMM DDEEFFIICCIIÊÊNNCCIIAA FFÍÍSSIICCAA
Para delimitação da Rede de Reabilitação foram considerados os critérios
estabelecidos pela Portaria GM MS n° 818 de 05 de junho de 2001, procurando-se
respeitar os princípios gerais da Regionalização já em andamento no Estado de Santa
Catarina.
5.1. Critérios Gerais: População
Necessidade de cobertura assistencial
Necessidades epidemiológicas
Nível de complexidade dos serviços
Distribuição geográfica dos serviços
Sistema de referência com pelo menos três níveis de assistência: local,
macrorregional e estadual.
Preferencialmente credenciamento de unidades públicas seguidas pelas
filantrópicas, optando-se pelo privado somente após esgotamento da capacidade do
serviço público.
Todas as Unidades credenciadas à Rede de Assistência à Pessoa com
Deficiência Física no estado de Santa Catarina sofrerão vistorias e terão o prazo de um
ano para se adequarem conforme Portaria GM MS n° 818 de 05 de junho de 2001. As
Unidades que não cumprirem o prazo estabelecido serão descredenciadas da rede.
5.2 Primeiro Nível de Referência Intermunicipal
As unidades de saúde que apresentarem habilitação no Primeiro Nível de
Referência Intermunicipal deverão:
• Estar de acordo com as Normas para Cadastramento dos Serviços de
Reabilitação Física – primeiro nível de Referência Intermunicipal,
estabelecidos no Anexo I item 1 da Portaria GM 818 de 5 de junho de 2001.
• O município terá como limite para habilitação a cota financeira da
Programação Pactuada Integrada – PPI, devendo considerar as referências
intra-regionais, até o limite da capacidade instalada, bem como as
referências que definem a cota financeira.
32
• Os quantitativos máximos para definição de cadastramento dos Serviços de
Reabilitação Física - Primeiro Nível de Referência Intermunicipal seguirão a
recomendação da instalação de pelo menos um serviço em cada regional
de saúde, conforme a reforma administrativa do governo Lei Nº 381 de 07 de
maio de 2007.
5.3 Nível Intermediário - Serviços de Reabilitação
A Portaria 818/01, define para o Estado de Santa Catarina – três (3) unidades no
Nível Intermediário - Serviços de Reabilitação. Respeitando-se o processo de
hierarquização dos serviços no Plano Diretor de Regionalização 2008, com vista à
consolidação do modelo assistencial e considerando a quantidade e a capacidade das
unidades prestadoras, este Plano aponta a necessidade de 07 Unidades de Nível
Intermediário, uma em cada macrorregião de saúde. Sendo que a macrorregião da
Grande Florianópolis terá o Centro Catarinense de Reabilitação como o Serviço de
Referência em Medicina Física e Reabilitação e Chapecó realizando também os
procedimentos de nível intermediário. Destacamos que neste primeiro momento esse
serviço será habilitado como nível intermediário, sendo que o plano aponta que assim
que o Município estiver adequado esta unidade será o segundo Centro de
Referência.
A escolha das unidades deste Nível observou também a delimitação da Rede no
Plano Estadual de Deficiência Auditiva, confluindo para que os mesmos municípios, ou
o mais próximo, realizassem os dois tipos de assistência (reabilitação física e auditiva).
Isso facilitará o acesso do usuário que possui múltiplas deficiências e será respeitado o
princípio da integralidade do cuidado no SUS.
As unidades de saúde que apresentarem habilitação no Nível Intermediário
deverão:
• Estar de acordo com as Normas para Cadastramento dos Serviços de
Reabilitação Física – Nível Intermediário, estabelecidos no Anexo I, item 2
da Portaria GM 818 de 5 de junho de 2001.
• O serviço terá como limite para habilitação a cota financeira dos municípios
conforme a Programação Pactuada Integrada – PPI devendo considerar as
referências intra-regionais, até o limite da capacidade instalada.
33
• O município terá como limite para habilitação a cota da macroalocação
financeira da Portaria Nº 2.381 de 10 de Outubro de 2008 que estabelece
recursos a serem incorporados ao Teto Financeiro anual de Média e Alta
Complexidade, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios para
fortalecimento da implementação da Política Nacional de Saúde da Pessoa
Portadora de Deficiência. Esse recurso será destinado exclusivamente para
concessão de órteses e próteses e meios auxiliares de locomoção.
5.4 Serviços de Referência em Medicina Física e Reabilitação
Com relação aos Serviços de Referência em Medicina Física e Reabilitação, já
possuem as seguintes Unidades aprovadas na CIB:
• O Centro Catarinense de Reabilitação, como unidade de referência estadual
situada em Florianópolis, município do litoral e capital do Estado (Resolução
CIB/077/06).
O processo de credenciamento do Centro Catarinense de Reabilitação encontra-
se em fase final de adequação. Com a assinatura do termo de compromisso do Pacto
pela Saúde o município de Florianópolis, tem previsto que esta unidade passará para
a gestão municipal; entretanto mantendo-se como nível de referência estadual,
considerando os serviços oferecidos e a estrutura organizacional.
• O Serviço Municipal de Fisioterapia e Saúde Funcional no município de
Chapecó, pois o mesmo recebeu no ano de 2006 recursos financeiros do
Ministério da Saúde para instalar um serviço público de reabilitação
(resolução CIB/034/07) já habilitado pela Portaria SAS/ Nº 587 de 06 de
outubro de 2008.
5.5 Dispensação de Órteses, Próteses e Meios Auxiliares de Locomoção
Com relação à dispensação de órteses, próteses e meios auxiliares o critério
definido no artigo 10º da Deliberação nº 05/04, de 29/01/2004 que aprova a PPI da
Assistência de 2004, que preconiza que os municípios com mais de 80 mil habitantes
podem optar por alocar o recurso financeiro desse procedimento, enquanto os demais
ficam com sua referência para a Gestão Estadual. Os fluxos de referência e contra-
34
referência constam no Manual de Dispensação de Órteses, Próteses e Meios
Auxiliares.
66.. CCOONNFFIIGGUURRAAÇÇÃÃOO DDAA RREEDDEE DDEE AASSSSIISSTTÊÊNNCCIIAA ÀÀ PPEESSSSOOAA CCOOMM DDEEFFIICCIIÊÊNNCCIIAA FFÍÍSSIICCAA
O Estado já possui unidades de reabilitação atuantes, com perfil assistencial
compatível com as unidades de reabilitação de primeiro nível e de nível intermediário,
previstas pela Portaria 818/01, o que permite uma configuração da Rede Estadual
estruturada nos níveis de atenção, de forma a tornar o serviço o mais próximo do
usuário do SUS.
Observou-se no diagnóstico que as a regionais de São Miguel do Oeste e Dionísio Cerqueira, não possuem nenhum prestador cadastrado, devendo o nível
municipal ser referenciado para a SDR mais próxima.
A seguir, apresenta-se o mapeamento da configuração da Rede Estadual de
Assistência à Pessoa com Deficiência Física.
CONFIGURAÇÃO DA REDE DE ASSISTÊNCIA À PESSOA COM DEFICIÊNCIA FÍSICA
Figura 06 – Configuração da rede de assistência à pessoa com deficiência física de
nível intermediário (II) e de referência estadual (III) será definida através de
chamamento público onde será contratualizada a Unidade que melhor atender as
Normas para Cadastramento dos Serviços de Reabilitação Física – Nível Intermediário,
e Serviços de Referência em Medicina Física e Reabilitação, estabelecidos no Anexo I,
item 2 e 3 respectivamente da Portaria GM 818 de 5 de junho de 2001.
II.5 II.4
II.2
II..3
ExtremoMeio-OeVale do Planalto Planalto NordesteFoz do RGrande F
Sul
III.2
35
III.1
-Oeste II.6 ste
Itajaí Serrano
II.7
Norte
II.1
io Itajaí lorianópolis
77.. FFLLUUXXOOSS EE MMEECCAANNIISSMMOOSS DDEE RREEFFEERRÊÊNNCCIIAA EE CCOONNTTRRAA-- RREEFFEERRÊÊNNCCIIAA
O estabelecimento de fluxos e mecanismos de referência e contra-referência para
encaminhamento assistencial da Pessoa com Deficiência Física é fundamental para a
organização da Rede Estadual e deve refletir o modelo atualmente em
desenvolvimento e descrito no Plano Diretor de Regionalização.
A Secretaria de Estado da Saúde de Santa Catarina possui, na Superintendência
de Serviços Especializados e Regulação, um setor responsável pelo Tratamento Fora
de Domicílio (TFD) intra e inter estadual, que encaminha os pedidos de tratamento de
média e alta complexidades ambulatorial e hospitalar. As solicitações para esses
serviços obedecem a um fluxo hierarquizado, normatizado pela Secretaria de Estado
da Saúde de Santa Catarina. No caso do encaminhamento dos pacientes com
deficiência física, o fluxo descrito no quadro 03 esclarece aspectos gerais devendo as
especificidades de alguns serviços ou programas ser objeto de elucidação em manuais
operativos específicos. Quando o município de Florianópolis assumir o centro
Catarinense de Reabilitação o fluxo deverá novamente ser revisto e reapresentado
na CIB-SC.
Quadro 01. Fluxo de Encaminhamento dos Pacientes para Consultas/Serviços/Exames
em Tratamento Fora do Domicílio.
36
Solicitação de TFD
Município
Regional de Saúde
Setor de TFD/SUR
Parecer da Unidade de Referência Estadual
Setor de TFD (Processo autorizado / negado)
Regional de Saúde Município
Os fluxos e mecanismos de referência e contra-referência para encaminhamento
assistencial da Pessoa com Deficiência Física em Santa Catarina seguirão a
hierarquização e a regionalização da rede de serviços já estabelecidas na Portaria GM
MS nº 185, de 05 de junho de 2001, com a adequação às características dos serviços
de reabilitação existentes no Estado, seguindo em linhas gerais o fluxo apresentado no
Quadro 02.
Quadro 02. Fluxo de Encaminhamento dos Pacientes para Consultas/Serviços/Exames
de reabilitação, segundo nível de referência.
Atenção Básica Serviço Nível Intermunicipal
Serviço Nível Intermediário
Serviço Medicina Física e Reabilitação Internação Hospitalar
Urgência e Emergência
U S U Á R I O S
37
38
88.. AAÇÇÕÕEESS PPRROOPPOOSSTTAASS EE CCRROONNOOGGRRAAMMAA DDEE EEXXEECCUUÇÇÃÃOO
A implantação do Plano para a Organização da Rede de Assistência à Pessoa
com Deficiência Física em Santa Catarina impõe o desenvolvimento de ações
(especificadas no quadro 03), que visam desde a reestruturação da rede assistencial,
capacitação técnica e reestruturação física de algumas unidades, a implantação dos
novos fluxos e processos, além da busca pela rede considerada ideal em termos de
cobertura populacional e do modelo da atenção integral à saúde próximo do cidadão.
Quadro 03 - Ações e cronograma para implantação da Rede Estadual de Assistência à Pessoa Com Deficiência Física em Santa Catarina.
2008/02 2009 ATIVIDADES / semana Junho
Set. Out. Dez.
Jan. Março
Abril Julho
Atualização do Plano Estadual de Reabilitação Física x Aprovação da proposta na CIB x Nova Vistoria técnica das Unidades e organização do processo de credenciamento
x x x
Elaboração de Projeto de reestruturação do CCR e do serviço Municipal de Fisioterapia e Saúde Funcional para constituir-se em Serviço de Referência em Medicina Física e Reabilitação, inclusive para o treinamento de RH.
X
Priorizar recursos Federais e ou estaduais para Estruturar as 07 unidades de nível intermediário para melhoria do atendimento de Reabilitação no Estado.
x
Implantação da sistemática de acompanhamento e avaliação.
x
Treinamento para as regionais sobre o sistema de assistência em reabilitação, seus pressupostos, fluxos, instrumentos, sistema de avaliação.
x
39
99.. RREEFFEERRÊÊNNCCIIAASS BBIIBBLLIIOOGGRRÁÁFFIICCAASS
Portaria GM 818 de 5 de junho de 2001. Cria mecanismos para a organização e
implantação de Redes Estaduais de Assistência à Pessoa com Deficiência Física.
Portaria Nº 2916 de 13 de novembro de 2007 - Exclui e inclui procedimentos da Tabela
do SIA/SUS, e SIH/SUS.
Portaria GM Nº 2381 de 10/10/08;
Portaria SAS Nº 587 de 06/10/2008.
40
Apêndice 1
Formulário para Vistoria
das Unidades de Fisioterapia
Primeiro Nível de Referência
41
42
43
44
45
46
47
Apêndice 2
Formulário para Vistoria das Unidades de
Fisioterapia do Nível Intermediário
48
49
50
51
52
53
54
55
Apêndice 3
Levantamento das Unidades por SDR
e Macrorregião
Levantamento por SDR e Municípios dos Serviços nome do serviço, situação diante da vistoria realizada em 2006 e 2007,
MACRORREGIÃO 36 SDR 18 SDR Município Nome do Serviço Mantenedor
Escore Segundo Vistoria
10 MODELO Fisioterapia Alexandra Schlosser Privado 25 10 PINHALZINHO Policlínica Central Athur B. Público
10 PINHALZINHO FISIO LIFE - Clinica de Fisioterapia Privado 32
10 SALTINHO Unidade Sanitária Sede de Saltinho Público 21
02 - Maravilha
10 SANTA TEREZINHA DO PROGRESSO
PS - Sede de Santa Terezinha do Progesso Público
5 ITAPIRANGA Centro Municipal de Saúde Público 22,2531- Itapiranga
5 SÃO JOAO D´OESTE
Clínica de Fisioterapia Reabilitar (*) Privado 26
10 PALMITOS Consultório de Fisioterapia Nádia Oliveira Prates Ltda
Privado 29,25 29 - Palmitos 10 PALMITOS PALMIFISIO Privado
10 AGUAS FRIAS Prefeitura Municipal de Aguas Frias – Fisioterapia Munic.
Público 38
10 CHAPECÓ Joseane Signore Privado 10 CHAPECÓ Oficina do Movimento Privado 10 CHAPECÓ FISIOCLIN Privado 10 CHAPECÓ Fisioterapia Dra. Nadia de Marco Privado
10 CHAPECÓ Serviço Municipal de Fisioterapia e Saúde Funcional
Público
10 CHAPECÓ Clínica FISIOESTE Privado
EXTREMO OESTE
04 - Chapecó
10 CHAPECÓ Fernanda Maira Nicolau Privado
56
10 CHAPECÓ FISIOVIDA - Fisioterapia Privado 10 CHAPECÓ FISIOCENTER Privado 10 CHAPECÓ Reabilitar Clinica de Fisioterapia Privado
10 CHAPECÓ PROFISIO - Clínica de Fisioterapia Ltda Privado
10 CHAPECÓ Equilíbrio da Forma Ltda. Privado
10 CORONEL FREITAS Posto de Saúde Sede de Coronel Freitas
Público 30,5
10 JARDINÓPOLIS Prefeitura Munic. de Jardinópolis –Posto de Saúde
Público 35
10 QUILOMBO Unidade Sanitária Santa Inês Público 10 QUILOMBO Unidade Sanitária Público
32 - Quilombo
10 UNIÃO DO OESTE Unidade Sanitária Público 30,510 CAMPO ERÊ Santa Clara Fisioterapia Privado 28,5
10 SÃO LOURENÇO D´OESTE
Clinica de Fisioterapia e Reabilitação São Lourenço
Privado 29,5 03 - São Lourenço d’Oeste
10 SÃO LOURENÇO D'OESTE Policlínica Municipal de Saúde Público
1 FAXINAL DOS GUEDES Clínica e Fisioterapia Sol da Terra
Privado
1 MAREMA Unidade Sanitária Sede De Marema Público 28
1 OURO VERDE Unidade Sanitária Sede – Pref. Munic. Público 33
1 PASSOS MAIA Unidade Sanitária Sede – Pref. Munic. Público 30,5
1 VARGEÃO Unidade Sanitária de Vargeão Público 21,5
05 - Xanxerê
1 XANXERÊ Posto de Assistência Medica - PAM Público 28,75
57
1 XAXIM PA - Pronto Atendimento 24 H Público10 ARVOREDO Centro Municipal de Saúde Público 3 ITA FISIOCENTER Privado 3 ITA Unidade Sanitária Central Ita Público
10 PAIAL Unidade Sanitária Sede Público 33 - Seara
3 SEARA Unidade Sede de Seara Público 18,5
3 CONCÓRDIA Clínica Vernize Fisioterapia e Reabilitação
Privado
3 CONCÓRDIA CLÍNIFISIO - Clínica De Fisioterapia Privado
3 CONCÓRDIA Hospital São Francisco Filantrópico 3 CONCÓRDIA FISIOFORMA Privado 29,5 3 CONCÓRDIA Clínica Santa Clara Privado 27
06 - Concórdia
3 CONCÓRDIA Clínica Corpus Privado 28,5 8 JOAÇABA Posto de Assistência Médica Público 07 - Joaçaba 8 JOAÇABA CEM Público
08 - Campos Novos 2 IBIAM Unidade Sanitária Ibiam Público
2 ARROIO TRINTA Unidade Básica de Saúde Público 452 FRAIBURGO Unidade Sanitária Central Público
2 FRAIBURGO OrtoFisyus - Clínica de Fisioterapia Privado 31,5
2 FRAIBURGO Reabilitar - Clínica de Fisioterapia e Reabiliatação SC LTDA
Privado 45,5
2 PINHEIRO PRETO Unidade Saúde Pinheiro Preto Público
2 SALTO VELOSO S.V. Clínica de Prevenção e Reabilitação Fisioterapia Ltda Privado 41
MEIO OESTE
09 - Videira
8 TANGARÁ Unidade Sanitária de Tangará Público
58
2 VIDEIRA Reabilitar Privado 27,5
2 CAÇADOR Equilibrium Clínica de Fisioterapia LTDA
Privado 31,5
2 CAÇADOR Fisioterapia Contestado Privado 36,5
2 CAÇADOR Fisiodonto - Clínica de Fisioterapia Fisiodonto
Privado 39,5
2 CALMOM Unidade Sanitária de Calmom Público 2 MACIEIRA Posto de Saúde Macieira Público
10 - Caçador
16 MATOS COSTA Posto de Saúde Público
11 -
Curitibanos 2 SANTA CECÍLIA Unidade Sanitária de Santa Cecília
Público 33,5
4 AGROLÂNDIA Clínica Corpo e Mente Privado 26,5 4 AGRONOMICA Unidade Sanitária Agronômica Público 4 LAURENTINO Unidade Sanitária de Laurentino Público 4 RIO D’OESTE Clínica FISIOESTE (***) Privado 33,25 4 RIO D’OESTE Unidade Sanitária Centro Público 4 RIO DO SUL Clínica de Fisioterapia Alto Vale Privado 30,5 4 RIO DO SUL FISIOSUL Privado 30,5
12 - Rio do Sul
4 RIO DO SUL Ortoclínica Reab. São João Ltda Privado 31,5
4 ATALANTA Unidade Sanitária Centro de Atalanta Público
4 ITUPORANGA Vital Fisioterapia Privado
4 ITUPORANGA Clínica de Fisioterapia Performance SC Ltda.
Privado 37,5
18 LEOBERTO LEAL Centro de Saúde Santa Paulina Público
VALE DO ITAJAI
13 - Ituporanga
4 PETROLÂNDIA Unidade Sanitária Sede Público
59
4 SANTA TEREZINHA Unidade Sanitária Santa Terezinha Privado
34 - Taió 9 TAIÓ Unidade Sanitária Dr. Avelino
Páscoa Público
9 ASCURRA Unidade Integrada de Saúde Público
9 ASCURRA PSF - Drº. Armando Zunta Público 9 INDAIAL FISIO-IN Privado 32,25
9 TIMBÓ PHISIO - Clínica de Reabilitação Ltda. Privado 33,5
35 - Timbó
9 TIMBÓ Policlínica de Referencia público 9 APIUNA Unidade Sanitária Apiúna Público
4 DONA EMA Unidade Integrada de Saúde Dona Ema
Público
4 IBIRAMA Posto de Assistência Médica - PAM Público
4 IBIRAMA REHABILITÁRIA - Clínica de Fisioterapia Ltda
Privado 28,5
4 JOSÉ BOITEUX Unidade Sanitária Sede de José Boiteux
Público
14 - Ibirama
4 PRESIDENTE GETÚLIO
Unidade Sanitária Centro - PSF Centro
Público
9 BLUMENAU Apae Blumenau Filantrópico 36,5
9 BLUMENAU Ambulatório Geral Mario Jorge Vieira Público
9 BLUMENAU Ambulatório Universitário Público 40,59 BLUMENAU Hospital Santo Antonio Filantrópico 9 BLUMENAU JFISIO Privado 18,75
15 - Blumenau
9 BLUMENAU ITOUPAVA - Clínica de Fisioterapia Privado 16
60
9 BLUMENAU SKYFISIO - Clinica de Fisiterapia Ltda Privado 21,75
9 BLUMENAU Fisioterapia Blumenau Privado 28,5
9 BLUMENAU PRÓ-VITA – Clínica de Fisioterapia e Reabilitação Ltda.
Privado 28,5
9 BLUMENAU Face Fisioterapia Privado 29,5 9 GASPAR Interage Clínica Fisioterapia Privado
9 GASPAR FISISPORT - Clinica de Fisioterapia L Privado 27,5
7 ILHOTA Unidade Sanitária de Ilhota Público 7 ILHOTA Clinica Fisiocenter Privado 34,5 9 POMERODE PHYSIOKLINIK Privado 36,25
9 POMERODE FISIOCENTER Privado 32,5
7 BALNEÁRIO CAMBORIÚ NAI - Núcleo de Atenção ao Idoso Público 29,5
7 BALNEÁRIO CAMBORIÚ Apae de Balneário Camboriú público 36
7 BALNEÁRIO PIÇARRAS
SAE - Serviço de Atendimento Especial
Público
7 BALNEÁRIO PIÇARRAS
Centro de Saúde Osório Domingos Correia
Público 28,5
7 CAMBORIÚ Centro de Reabilitação e Fisioterapia CERFIS
Público 35
7 ITAJAÍ Ambulatório Hospital Dia - Municipal Público
7 ITAJAÍ Clínica de Fisioterapia Carmelo Privado 36 7 ITAJAÍ FISIOSETE Privado 36
FOZ DO RIO Itajaí 17 - Itajaí
7 ITAJAÍ Clínica Reintegrar – Clínica de Habilitação e Reabilitação
Privado 36,5
61
7 ITAPEMA Centro de Referência Especial - CERES
Público
7 ITAPEMA Clínica Municipal de Fisioterapia Público 7 ITAPEMA Unidade Sanitária Central Público 7 ITAPEMA FISIOCLÍNICA Privado 37,75 7 NAVEGANTES Posto de Saúde Central Público 26,5
7 PENHA Centro de Referência e Unidade de Saúde Central
Público 25
9 BRUSQUE Unidade Saúde Central Público 9 GUABIRUBA Unidade Sanitária de Guabiruba Público
18 SÃO JOÃO BATISTA Posto Aderbal José Zunino Público 6,5
18 TIJUCAS Clínica de Fisioterapia Irmã Demétria Privado 28,75
16 - Brusque
18 TIJUCAS New Body Academia Ltda Privado 8,5
18 GOV. CELSO RAMOS Unidade Sanitária Calheiros Público 33
18 PALHOÇA Centro de Saúde Cohab Ponte do Imaruí
Público 20
GRANDE FLORIANÓPOLIS
18 - Grande Florianópolis
18 SÃO BONIFÁCIO Unidade Sanitária São Bonifácio Público 28
14 BRAÇO DO NORTE PAM - Posto de Atendimento Médico Público
14 SANTA ROSA DE LIMA Unidade Sanitária Centro
Público 36 - Braço do
Norte
14 SÃO LUDGERO Unidade De Saúde Central Público
18 GAROPABA Unidade Sanitária Central de Garopaba Público 22
14 IMARUÍ Unidade Sanitária Central Público
SUL
19 - Laguna
14 IMBITUBA Clínica Fisioporto Privado
62
14 IMBITUBA Bosco Fisio Privado 14 IMBITUBA Clínica Débora Ramos Pacheco Privado 14 IMBITUBA PAMM Público 14 IMBITUBA Clínica Maria Krieger Privado 14 LAGUNA FISIOVISÃO.(****) Privado 26,5 14 LAGUNA CLINICENTER Privado 14 LAGUNA Clinica de Fisioterapia Dr Ismael Privado 22,5
18 PAULO LOPES Unidade Sanitária Lúcia Elena dos Santos
público 15,25
14 TUBARAO Hospital Nossa Senhora da Conceição Filantrópico
14 CAPIVARI DE BAIXO Pronto Atendimento 24 Horas Público 20 - Tubarão
14 JAGUARUNA Clínica de Fisioterapia Jaguaruna Privado 12 COCAL DO SUL CAPS Público 12 COCAL DO SUL OSTEOCLINICA Privado 33,5 12 CRICIUMA Hospital São José Filantrópico
12 CRICIUMA Unidade Mista 24 Horas de Prospera Público
12 CRICIUMA Unidade Mista 24 Horas da Boa Vista Público
12 CRICIUMA Movimento Privado 29,5 12 CRICIUMA BIO FISIO Privado 21 12 IÇARA Fisioclínica Içara Ltda Privado 26 12 IÇARA Fisio Intensiva Privado 30,5 12 IÇARA Reabilitare Fisioterapia Privado 29,25
21 - Criciúma
12 LAURO MULLER PAM - Posto de Assistência Medica Público 27
63
14 ORLEANS PRIORI - Atendimento Neurológico Fisioterápico Ltda
Privado 26
14 ORLEANS Fisioarte Privado 26,5
14 ORLEANS Reabilitar Clínica de Fisioterapia Ltda. Privado 34,5
14 ORLEANS Clínica de Fisioterapia Saúde em Movimento Ltda
Privado 26,5
14 ORLEANS Clínica de Fisioterapia Orleclínica Privado 33,5 14 ORLEANS Unidade São Lucas Privado 12 SIDERÓPOLIS Unidade de Saúde São Lucas Privado 37 12 TREVISO Unidade de Saúde Treviso Público 21,5
12 URUSSANGA Hospital Nossa Senhora da Conceição Filantrópico
6 ARARANGUÁ Hospital Regional de Araranguá Filantrópico 33,56 ARARANGUÁ Unidade Central Bom Pastor Público 32
6 JACINTO MACHADO Unidade de Saúde Central de Jacinto Público 22,5
6 MARACAJA CEMASAS Público 6 PASSO DE TORRES Unidade Sanitária Central Público 14
6 SANTA ROSA DO SUL APAE
Filantrópico 33,5
6 SANTA ROSA DO SUL Unidade Integrada
Público
6 SÃO JOÃO DO SUL Unidade Sanitária Público 26,5
22 - Araranguá
6 SOMBRIO Posto de Saúde Central Público 28,7513 ITAPOÁ Centro de Reabilitação Itapoá Privado NORDESTE 23 - Joinville
13 JOINVILLE CLINICENTER - Clínica Med Fio Reab Norte Catarinense Ltda
Privado 29
64
13 JOINVILLE Associação dos Deficientes Físicos – ADEJ
Filantrópico
13 JOINVILLE ERGOFIT - Ergonomia e Fisioterapia Privado 24
13 JOINVILLE Tr Clínica de Fisioterapia e Reabilitação Privado 24,5
13 JOINVILLE Clínica Clinvida Privado 29
13 JOINVILLE CLIREMED - Clínica de Reabilitação Ltda
Privado 27,75
13 JOINVILLE CEFI – Centro de Fisioterapia Iririú Privado 32,5
13 S. FRANCISCO DO SUL
CRECER – Centro de Recuperação a Saúde
Público
13 S. FRANCISCO DO SUL
Clínica de Fisioterapia - MÉD FIOSREA Privado
17 CORUPÁ Unidade Sanitária Centro de Corupá Público 34
17 GUARAMIRIM Clínica Municipal de Fisioterapia Guaramirim
Público 32,5
17 JARAGUÁ DO SUL FISIOMED - Fisioterapia E Reabilitação Privado
24 - Jaraguá do Sul
17 JARAGUÁ DO SUL CRJ - Centro de Recuperação Privado 11 ITAIÓPOLIS Núcleo de Atenção Básica Público
11 MAFRA Clínica de Reabilitação Público 26,7511 MAFRA Posto de Assistência Médica Público 11 PAPANDUVA Unidade Central de Saúde Público 17,2513 RIO NEGRINHO Serviço Municipal de Fisioterapia Público 31
PLANALTO NORTE
25 - Mafra
13 RIO NEGRINHO MASTERFISIO - Clínica de Fisioterapia Ltda
Privado 25,75
65
13 RIO NEGRINHO Clínica de Fisioterapia Nossa Senhora Aparecida
Privado 20,5
13 RIO NEGRINHO Clínica Performance Activa Ltda Privado 23
13 RIO NEGRINHO FISIOCLIRE - Clínica de Fisioterapia e Reabilitação Ltda Privado 28,75
13 SÃO BENTO DO SUL Centro de Reabilitação Integrada Privado 22,25
13 SÃO BENTO DO SUL FISIOCENTER Privado 30,5
13 SÃO BENTO DO SUL São Lucas Clínica de Fisioterapia Privado 26,25
16 CANOINHAS Pronto Socorro Hospital Santa Cruz público
16 CANOINHAS Posto de Assistência Médica de Canoinhas
Público 28,75
16 IRINEÓPOLIS Unidade Sanitária Central Público 29,516 MAJOR VIEIRA Unidade Sanitária Central Público 28,75
16 PORTO UNIÃO Hospital de Caridade São Braz- Ambulatório
Filantrópico 39,5
26 - Canoinhas
16 TRÊS BARRAS Unidade Sanitária Central Público 3015 LAGES PAPS Público 15 LAGES Reabilitar Fisioterapia Privado 30,5 15 LAGES Clínica de Fisiatria de Lages Ltda Privado 35 15 LAGES Fisioclínica Coral Privado 33
27 - Lages
15 LAGES Instituto de Reabilitação do Corpo Privado 35,5
PLANALTO SERRANO
28 - São Joaquim 15 SÃO JOAQUIM
Unidade Sanitária Central Público 22,25
P - Público C - Conveniado
66
67
ANEXO
NORMAS PARA CADASTRAMENTO DOS SERVIÇOS DE REABILITAÇÃO FÍSICA - PRIMEIRO NÍVEL DE REFERÊNCIA INTERMUNICIPAL E DOS SERVIÇOS DE REABILITAÇÃO FÍSICA - NÍVEL INTERMEDIÁRIO.
1 - SERVIÇO DE REABILITAÇÃO FÍSICA - PRIMEIRO NÍVEL DE REFERÊNCIA INTERMUNICIPAL
Os Serviços de Reabilitação Física - Primeiro Nível de Referência Intermunicipal são unidades ambulatoriais destinadas a prestar atendimento a pacientes portadores de deficiências motoras, encaminhados por outros serviços de saúde, acompanhados de laudo médico com diagnóstico da deficiência apresentada, prescrição e tempo previsto de tratamento.
Os Serviços de Reabilitação Física - Primeiro Nível de Referência Intermunicipal, devidamente cadastrados no Sistema de Informações Ambulatoriais - SIA/SUS, devem estar articulados com as equipes de Saúde da Família, constituindo-se em sua primeira referência para atenção aos pacientes portadores de deficiência física, e subordinados tecnicamente a um Serviço de Reabilitação Física – Nível Intermediário ou, excepcionalmente, a um Serviço de Referência em Medicina Física e Reabilitação, devendo integrar-se a uma rede regionalizada e hierarquizada de assistência ao paciente portador de deficiência física, de acordo com as normas e princípios definidos pela NOAS-SUS 01/2001, desenvolvendo as seguintes atividades:
a) Atendimento individual (consulta médica, procedimentos terapêuticos de reabilitação e atendimento de Serviço Social);
b) Atendimento em grupo (atividades educativas em saúde, grupo de orientação, modalidades terapêuticas de reabilitação e atividades de vida diária);
c) Prevenção de seqüelas, incapacidades e deficiências secundárias;
d) Estimulação do desenvolvimento neuropsicomotor;
e) Visita domiciliar;
f) Orientação familiar;
g) Preparação para alta, convívio social e familiar;
h) Orientação técnica às equipes de Saúde da Família.
1.1 - Recursos Humanos
Os Serviços de Reabilitação Física - Primeiro Nível de Referência Intermunicipal poderão funcionar em ambulatório, policlínica ou hospital, ou estar a eles vinculados, e funcionar com equipe mínima composta de:
a) Médico (não necessariamente exclusivo do serviço, porém, vinculado ao serviço de reabilitação); b) Fisioterapeuta ou profissional de nível superior com formação, especialização ou capacitação na
área de reabilitação física; c) Assistente Social (não necessariamente exclusivo do serviço, porém, vinculado ao serviço de
reabilitação); d) Profissionais de nível médio e/ou técnico necessários ao desenvolvimento das ações de
reabilitação. Para o atendimento a cada grupo de 80 pacientes/dia, são necessários: 01 (um) Médico, próprio
ou vinculado ao serviço de reabilitação, 01 (um) Fisioterapeuta ou profissional de nível superior com capacitação em reabilitação e profissionais de nível técnico ou médio necessários ao desenvolvimento das ações de reabilitação.
68
As equipes técnicas deste nível de atendimento devem oferecer, quando do encaminhamento dos pacientes às equipes de Saúde da Família, orientações técnicas sobre a continuidade do processo de reabilitação, visando qualificar a assistência ao paciente portador de deficiência física, tornando-se sua referência especializada.
1.2- Serviços Auxiliares de Diagnóstico e Terapia
Os Serviços de Reabilitação Física – Primeiro Nível de Referência Intermunicipal deverão garantir o acesso aos Serviços Auxiliares de Diagnóstico e Terapia estabelecidos para a Atenção Básica Ampliada e definidos pela NOAS-SUS 01/2001, compreendendo:
a) Patologia Clínica;
b) Radiologia;
c) Ultra-sonografia.
1.3 - Instalações Físicas
Os Serviços de Reabilitação Física - Primeiro Nível de Referência Intermunicipal deverão dispor da seguinte estrutura física:
a) Acesso geral por rampa e/ou elevador com medidas compatíveis para giro de cadeiras de rodas, piso antiderrapante, corrimão em corredores, escadas e rampas, largura de corredores e portas, banheiro adaptado e demais normas definidas pela ABNT – 1990;
b) Sala para avaliação e atendimento individual, com área de 7,5 m2;
c) Área para desenvolvimento de atividades de cinesioterapia com área de 2,4 m2 /paciente, com área mínima de 20 m2;
d) Box para termo e eletroterapia com área de 2,4 m2, para cada box;
e) Sanitários adaptados ao uso de PPD;
f) Piso e paredes de material claro, resistente, impermeável e lavável;
g)Áreas de apoio isoladas da área de assistência: Recepção e sala de espera de acompanhantes;
Depósito de material de limpeza;
Área para guarda de materiais/equipamentos;
Área para arquivo e registro de pacientes.
1.4 - Equipamentos
Os Serviços de Reabilitação Física - Primeiro Nível de Referência Intermunicipal deverão dispor dos seguintes equipamentos:
Divã estofado com cabeceira regulável com medidas 1,90X 0,65X0,75
Escada de Ferro de 2 degraus
Colchonete de espuma com medidas 1,90 X 0,89 X 0,05
Escada de canto com rampa e corrimão
Espelho com rodízio
69
Muleta canadense adulto regulável
Muleta axilar adulto regulável
Andador adulto e infantil com rodízios
Andador adulto e infantil fixo
Bengala de madeira
Bengala de inox/alumínio
Bengala de 4 pontos
Fita métrica comum
Cronômetro
Pulseira de peso
Cadeira de rodas adulto e infantil
Goniômetro
Espelho fixo 1,30 X 1,50
Pares de Halteres de 01 Kg
Pares de Halteres de 02 Kg
Maca para remoção
Stand in table infantil e adulto
Ondas Curtas
Ultra-som
Tábua de equilíbrio retangular
Eletroestimulador com corrente Galvânica-Farádica
Banho de Parafina
Barra Paralela dupla de 3 metros
Rolo Bobath de 20 cm
Rolo tipo feijão 40 cm
Jogos Pedagógicos
70
2 - SERVIÇO DE REABILITAÇÃO FÍSICA - NÍVEL INTERMEDIÁRIO
Os Serviços de Reabilitação Física - Nível Intermediário têm como finalidade prestar assistência em reabilitação à pessoa portadora de deficiência física, encaminhada por outros serviços de saúde, constituindo-se na referência de média complexidade em reabilitação física, de acordo com os princípios definidos pela NOAS-SUS 01/2001, devendo integrar-se a uma rede regionalizada e hierarquizada de assistência ao portador de deficiência física. Os Serviços de Reabilitação Física - Nível Intermediário, devidamente cadastrados no sistema SIA/SUS, terão funcionamento diário em 01 (um) turno de 04 (quatro) horas e deverão contar com estrutura física, equipamentos e recursos humanos especializados para prestar assistência em reabilitação física motora, desenvolvendo as seguintes atividades:
a) Avaliação médica clínica e funcional;
b) Atendimento individual e em grupo;
c) Prescrição, avaliação, adequação, treinamento, acompanhamento e dispensação de Órteses, Próteses e Meios Auxiliares de Locomoção;
d) Prevenção de seqüelas, incapacidades e deficiências secundárias;
e) Orientação de cuidados de enfermagem;
f) Orientação familiar;
g) Preparação do paciente para alta, convívio social e familiar;
h) Orientação técnica às equipes dos Serviços de Reabilitação Física – Primeiro Nível de Referência Intermunicipal e às equipes de Saúde da Família.
2.1 - Recursos Humanos
A equipe deverá ter caráter multiprofissional com formação ou capacitação em reabilitação e ser formada, no mínimo, pelos seguintes profissionais:
a) Médico;
b) Fisioterapeuta;
c) Assistente Social e/ou Psicólogo;
d) Fonoaudiólogo e/ou Terapeuta Ocupacional;
e) Enfermeiro;
f) Profissionais de nível médio e/ou técnico necessários ao desenvolvimento das ações de reabilitação.
Para o atendimento a cada grupo de 100 pacientes/dia, é necessária a seguinte equipe
multiprofissional: 01 (um) Médico, 01 (um) Fisioterapeuta, 01 (um) Assistente Social e/ou Psicólogo, 01
(um) Fonoaudiólogo e/ou Terapeuta Ocupacional, 01 (um) um Enfermeiro e profissionais de nível médio
e/ou técnico necessários ao desenvolvimento das ações de reabilitação.
As equipes técnicas deste nível de atendimento devem oferecer, quando do encaminhamento dos
pacientes aos serviços de menor complexidade ou ao Programa de Saúde da Família / PSF, orientações
técnicas sobre a continuidade do processo de reabilitação, visando qualificar a assistência ao paciente
portador de deficiência física, tornando-se sua referencia especializada.
71
2.2 - Serviços Auxiliares de Diagnóstico e Terapia
Os Serviços de Reabilitação Física - Nível Intermediário deverão dispor ou garantir o acesso aos seguintes serviços de suporte diagnóstico e terapêutico:
a) Laboratório de Patologia Clínica, apto a atender às necessidades relacionadas ao processo de reabilitação, dentro do seu nível de complexidade;
b) Serviço de Radiologia com condições técnicas de oferecer suporte diagnóstico, dentro do seu nível de complexidade;
c) Ultra-sonografia.
Os Serviços Auxiliares de Diagnóstico e Terapia poderão pertencer à própria instituição ou serem
referenciados, conforme o estabelecido na Portaria SAS/MS nº 494/99, como forma de garantir a
agilidade no atendimento da pessoa portadora de deficiência física. No caso de serviços conveniados,
estes deverão atender às normas de acesso às Pessoas Portadoras de Deficiência (ABNT 1990).
2.3 - Instalações Físicas
Os Serviços de Reabilitação Física - Nível Intermediário deverão dispor da seguinte estrutura física: a) Acesso geral por rampa e/ou elevador com medidas compatíveis para giro de cadeiras de rodas,
piso antiderrapante, corrimão em corredores, escadas e rampas, largura de corredores e portas, banheiro adaptado e demais normas definidas pela ABNT – 1990;
b) Consultório médico com área de 10 m2;
c) Salas - no mínimo 02 (duas) - para avaliação e atendimento individual, com área de 7,5 m2
/sala;
d) Sala para desenvolvimento de atividades de cinesioterapia com recursos para treinamento de AVD e treino de marcha, opcionalmente com box para termo e eletroterapia, com área de 2,4 m2/paciente e área mínima de 20 m2;
e) Box para termo e eletroterapia com área de 2,4 m2 para cada box;
f) Sala para atendimento de grupos terapêuticos e orientação familiar com área de 20 m2;
g) Sala de reunião de equipe com área de 10 m2;
h) Sanitários independentes e adaptados ao uso da PPD;
i) Piso e paredes de material claro, resistente, impermeável e lavável;
j) Áreas de apoio isoladas da área de assistencial: Recepção e sala de espera de acompanhantes;
Depósito de material de limpeza;
Área para guarda de materiais/equipamentos;
Área para arquivo médico e registro de pacientes.
2.4 - Equipamentos
Os Serviços de Reabilitação Física - Nível Intermediário deverão dispor dos seguintes equipamentos:
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Ultra-som Correntes interferenciais
Ondas curtas pulsado/contínuo com eletrodos schilipacke e eletrodos de placas
FES – Aparelho para estimulação elétrica funcional – 4 canais
TENS
Recursos de Crioterapia
Banho de Parafina em aço inox
Corrente Galvânica/Farádica
Barra de Ling de madeira
Divã estofado com cabeceira regulável medindo 1,90x0,65x0,75
Escada de ferro com 2 graus
Colchonete de espuma com medindo 1,90x0,89,0,05
Barra Paralela dupla de 3 metros
Mesa ortostática com inclinação elétrica
Escada de canto com rampa e corrimão
,Espelho com rodízio
Muleta canadense adulto regulável
Muleta axilar adulto regulável
Andador adulto e infantil com rodízios
Andador adulto e infantil fixo
Bengala de madeira
Bengala de inox/alumínio
Bengala de 4 pontos
Balanço proprioceptivo de inox
Negatoscópio
Fita métrica comum
Examinador de reflexo e sensibilidade
Travesseiros forrados com material impermeável e lavável
Goniômetro comum
Tábua de equilíbrio retangular 90x60x15 cm
Cronômetro
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Stand in table infantil
Stand in table adulto
Rolo Bobath – 20 cm
Rolo tipo feijão 40 cm
Pulseira de peso
Cadeiras de rodas adulto e infantil
Cadeira higiênica
Órtese de relaxamento
Dinamômetro
Goniômetro de dedos
Espelho fixo 1,30x1,50
Pares de Halteres de 01 Kg
Pares de Halteres de 02 Kg
Esfigmomanômetro e Estetoscópio duplo adulto e infantil
Carro de curativo
Lixeira de inox com pedal
Maca para remoção de paciente
Biombos
Jogos pedagógicos
Material para atividades de coordenação de MMSS