plano municipal vigilancia controle dengue · em 1996, com a elaboração do plano de erradicação...
TRANSCRIPT
PLANO MUNICIPAL DE VIGILÂNCIA E CONTROLE DA DENGUE
1. Introdução
A doença dengue é um dos principais problemas de saúde pública no
mundo. A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que em 100 países de
4 continentes, exceção ao europeu, 80 milhões de pessoas se infectem
anualmente.
Cerca de 550 mil doentes necessitam de hospitalização e 20 mil morrem
em conseqüência da dengue.
É uma doença febril aguda, conhecida há mais de 200 anos, causada
por um vírus do gênero flavivírus da família Flaviviridae, do qual existem quatro
sorotipos: DEN-1, DEN-2, DEN-3 e DEN-4.
O mosquito transmissor da dengue, o Aedes aegypti, é considerado uma
espécie autóctone do continente africano e acredita-se que a Etiópia tenha sido
o centro da dispersão. Sua estreita associação com o homem torna-o um
mosquito essencialmente urbano, apresentando preferência pelas habitações
humanas sendo seus criadouros mais importantes aqueles resultantes da ação
do homem; estima-se que cerca de 95% de seus criadouros são recipientes
artificiais. O mundo moderno apresenta as condições favoráveis para sua
rápida expansão, pela urbanização acelerada que criou cidades com
deficiências de abastecimento de água e de limpeza urbana; pela intensa
utilização de materiais não biodegradáveis, como recipientes descartáveis, de
borracha, plástico e vidro, além de mudanças climáticas. Com essas
condições, o Aedes aegypti se espalhou por uma área onde vivem cerca de 3,5
bilhões de pessoas em todo o mundo. Nas Américas, está presente desde os
Estados Unidos até o Uruguai, com exceção apenas do Canadá e do Chile, por
razões climáticas e de altitude.
A campanha continental de erradicação do Aedes aegypti, oficialmente
iniciada em 1947, teve relativo sucesso no decorrer da década de 50,
alcançando a eliminação desse vetor em 21 países continentais, inclusive no
Brasil e em várias pequenas ilhas do Caribe. Porém, a partir de 1962,
ocorreram reinfestações e rapidamente observou-se a presença da espécie em
todos esses países. O primeiro registro da presença do Aedes aegypti no
Brasil, após sua erradicação em 1958, data de 1967, no Pará. Em 1976, esse
vetor foi detectado em Salvador e, no ano seguinte, no Rio de Janeiro,
dispersando-se, a partir dessas áreas para o restante do país. Atualmente, está
presente em praticamente todas as unidades federativas.
No Brasil, as condições sócio-ambientais favoráveis à expansão do
Aedes aegypti possibilitaram uma dispersão desse vetor, desde sua
reintrodução em 1976, que não foi controlada com os métodos tradicionalmente
empregados no combate às doenças transmitidas por vetores no continente.
Programas essencialmente centrados no combate químico, com baixíssima ou
nenhuma participação da comunidade, sem integração intersetorial e com
pequena utilização do instrumental epidemiológico mostraram-se incapazes de
conter um vetor com alta capacidade de adaptação ao novo ambiente criado
pela urbanização acelerada e pelos novos hábitos.
Em 1980 foram detectados focos de Aedes aegypti no Estado de São
Paulo, no porto de Santos. Naquele momento, as medidas de controle
empregadas foram suficientes para eliminar o mosquito, recém-introduzida.
Nos anos seguintes, foram detectados, com relativa freqüência, focos do vetor,
principalmente, na Baixada Santista e na Grande São Paulo, onde a antiga
Superintendência de Campanhas de Saúde Pública (SUCAM), do Ministério da
Saúde, realizava, de forma sistemática e regular, atividades de vigilância e de
controle entomológico. Em 1985, a Superintendência de Controle de Endemias
(SUCEN) realizou um levantamento entomológico, abrangendo todas as
cidades paulistas, detectando focos de Aedes aegypti em 30 municípios,
localizados principalmente no Oeste paulista. Após o desenvolvimento das
medidas de controle, nove desses municípios constataram a presença do vetor
e foram considerados municípios que apresentavam, em 1985, infestação
domiciliar pela referida espécie. Desde então, o Aedes aegypti tem se
dispersado no sentido oeste-leste, infestando a cada ano mais municípios
paulistas, sendo atualmente 486 municípios infestados.
No ano de implantação do programa no Estado de São Paulo (1985)
foram registradas ocorrências do Aedes aegypti em borracharias, na zona leste
da cidade de São Paulo, Distrito Administrativo da Penha. Nas atividades de
controle não foram constatadas infestações domiciliares, situação que se
repetiu nos anos subseqüentes. Em 1993 foi detectada a infestação domiciliar
na região de Pirituba e, posteriormente Ipiranga e Brasilândia.
Em 1996, com a elaboração do Plano de Erradicação do Aedes aegypti
pelo Ministério da Saúde, o município de São Paulo contratou, no ano de 1998,
empresa terceirizada para a realização das atividades de controle e vigilância
do mosquito. Nesse período, o município apresentava infestação em 27
distritos administrativos. Em 1999 ocorreram os 2 primeiros casos autóctones,
havendo 33 distritos infestados, dentre os 96.
Em 2001 o controle do Aedes aegypti passou a ser Projeto Prioritário do
Governo Municipal. Num primeiro momento, as atividades estavam
regionalizadas em 10 Coordenações, com proposta de distritalização:
Contamos no momento, com 770 funcionários efetivos e 613 contratados
que realizam a pesquisa nos 2.135 Pontos de Risco ou Estratégicos (PE)
cadastrados; e nas 708 armadilhas instaladas nas áreas de estrato 4; bem
como nas atividades de casa a casa, bloqueios e outra atividades totalizando,
em 2 anos, aproximadamente 7 milhões de imóveis foram visitados e ainda,
mais de 80 mil denúncias que foram atendidas.
Em 2002, a Secretaria Municipal de Saúde iniciou as atividades de
nebulização na zona norte da capital. Hoje esta atividade está estruturada nas
31 Subprefeituras.
Pelo Disque Dengue, através do serviço telefônico 0800, até o mês de
novembro de 2002 foram atendidas, aproximadamente, 15 mil chamadas.
Desde então se ampliou o serviço para 24 horas/dia, 7 dias/semana, integrado
ao telefone 156 disponibilizado pela Prefeitura.
Formaram-se 31 Comitês Regionais de Combate à Dengue, sediados
nas Subprefeituras com envolvimento do governo local realizando encontros
regionais, ações conjuntas com os gerentes distritais do projeto e participação
nos dias D
O controle à dengue na cidade de São Paulo centra esforços na ação
integrada entre as três áreas de sustentação: controle entomológico, controle
epidemiológico e o eixo nucleador e disseminador das estratégias de controle e
eliminação do Aedes aegypti, que é a Educação em Saúde Pública e
Comunicação Social.
2. Objetivos
2.1. Objetivo Geral
Reduzir a incidência de dengue clássico e evitar a ocorrência de dengue
hemorrágico.
2.2. Objetivos Específicos
- Reduzir os níveis de densidade do Aedes aegypti ;
- Manter a vigilância entomológica em áreas não infestadas,
- com controle imediato dos focos detectados;
- Detectar precocemente a ocorrência de casos;
- Interromper rapidamente a transmissão.
2.3. Estratégia
Garantir o funcionamento permanente dos 31 Comitês Regionais de
Controle da Dengue nas Subprefeituras do MSP, conforme Portaria 68 de
07/03/02, para o desenvolvimento de atividades intersetoriais e de mobilização
social para o controle da infestação do Aedes aegypti.
Organizar Comitês Locais de Controle da Dengue, considerando a
importância da mobilização na área de abrangência das UBS/USF.
Este Comitê deverá ter a seguinte composição:
- Gerente da UBS/USF;
- Grupos internos dos próprios municipais da área de
abrangência;(Portaria 69 de 7/3/2002)
- Representantes das Comissões de Quarteirão; (Lei nº 13454 de
22/11/2002)
- Representantes de Conselho da UBS/USF;
- Representante de outras instituições públicas da região de
abrangência;
- Outros representantes da Sociedade Civil.
Este Comitê deverá ter como atribuição:
- Mobilização da estrutura municipal na área de abrangência;
- Mobilização da Sociedade Civil na área de abrangência;
- Envolver os meios de comunicação locais para divulgação de dados
da doença na área de abrangência;
- Encaminhar proposta de ação para os Comitês Regionais.
Este Comitê deverá reunir-se semanalmente.
2.4. Metas
- Consolidar a descentralização das atividades de controle
entomológico nas 31 Unidades de Vigilância em Saúde, com a
garantia de instalações físicas e posse de equipamentos adequados
para as atividades descentralizadas nas 31 UVIS.
- Integração da equipe do Programa Saúde da Família com o
Programa de vigilância e controle da Dengue;
- Realizar investigação epidemiológica e entomológica em 100% dos
casos notificados;
- Aumentar a agilidade na notificação de casos suspeitos e/ou
confirmados e garantir a qualidade da notificação;
- Realizar o fechamento dos casos em período preconizado em 60
dias.
- Realizar atividades de acompanhamento sistemático dos pontos de
risco (PE - pontos estratégicos) com pesquisa larvária quinzenal em
100% dos cadastrados .
- Pesquisa larvária semanal em 100% das armadilhas instaladas em
DA estrato 4
- Realizar avaliação da densidade larvária trimestralmente nos DA
estrato 2 e 3
- Realizar atividade de visita casa a casa para identificação e
eliminação de focos e/ou criadouros do Aedes aegypti,com redução
de pendências a menos de 10% .
- Descentralizar as ações de Bloqueio, nebulização e busca ativa de
casos secundários nas 31 Unidades de Vigilância em
Saúde/Unidades Básicas de Saúde do Município de São Paulo, com
realização oportuna para interromper a transmissão e reduzir a
incidência.
- Mapeamento e monitoramento de córregos, terrenos baldios e
outros, em áreas de concentração populacional, através de visitas
periódicas, evitando assim o acúmulo de vegetação e inservíveis.
- Cadastrar e capacitar todos os servidores nomeados para os grupos
internos dos próprios municipais para controle de Aedes aegypti e
acompanhar suas vistorias diárias, conforme Portaria 69 de 07/03/02.
- Cadastrar nas Unidades de Vigilância em Saúde 100% dos imóveis
especiais (escolas, creches, hospitais, etc.), com vigilância adequada
conforme a complexidade e condição de risco.
3. Atividade Educativa
O controle da progressão de enfermidades como a dengue, provocadas
por um vetor que se desenvolve a partir de hábitos e costumes sociais das
populações humanas, que facilitam a reprodução e infestação do Aedes
aegypti, pressupõe um forte componente de educação popular utilizando-se
de estratégias que incluam comunicação de massa, para que a população
altere seus comportamentos e mantenha seus domicílios preservados da
infestação do mosquito transmissor.
As estratégias de educação e mobilização popular devem se inserir, em
consonância com as informações oriundas das análises epidemiológicas e
entomológicas, que deverão subsidiar as pautas básicas a seguir e que
serão desenvolvidas em âmbito central e regional, local, a saber:
- As situações relativas à análise da constância da tipologia de
criadouros e os comportamentos de risco recorrentes sejam dos
agrupamentos populacionais ou dos prestadores de serviço de
saúde.
- Fortalecimento dos Comitês Regionais de Combate à Dengue,
através de estratégias de educação e mobilização social,
promovendo a gestão local e incrementando as relações
intersetoriais;
- Criação de estratégias de mobilização popular e educação em apoio
aos Comitês Regionais, agentes comunitários, agentes de zoonoses,
grupos internos de controle da dengue e outras estruturas;
- Apoio central às estratégias locais de mobilização popular;
- Subsídio instrucional para a multiplicação das estratégias de
educação.
- Criação de estratégias de massa que gerem impacto e apoio dos
recursos, por parte da mídia disponível;
- Construção de parcerias com entidades de classe, Organizações
Não Governamentais, empresas e outros;
- Organização em conjunto com as Subprefeituras e outras
Secretarias, do Dia Nacional de Combate à Dengue;
- Estimular, subsidiando sempre que possível, a organização de
eventos locais para constante estímulo populacional no Combate à
Dengue;
- Fortalecer as relações com a Secretaria Municipal da Educação e
definir conjuntamente estratégias para as ações educativas contra a
Dengue no âmbito do ensino básico e fundamental;
- Estabelecer em consonância com as diferentes instâncias de atuação
para o controle e eliminação do vetor, as estratégias educativas de
apoio às ações técnicas a serem adotadas nos imóveis especiais
(hospitais, indústrias, etc);
- Criar e produzir materiais educativos para instrumentalizar as ações
propostas.
Ações de comunicação social devem estar em pauta permanente, seja
de forma descentralizada, através das Subprefeituras como com a atuação da
Secretaria Municipal da Saúde e o envolvimento de outras Secretarias
Municipais, com vistas ao Projeto Prioritário de Combate à Dengue no
Município de São Paulo.
As campanhas publicitárias veiculadas pelas mídias de massa serão
discutidas tecnicamente com a Coordenação de Combate à Dengue de SMS,
porém sua realização é atribuição do Gabinete da Prefeita.
No entanto, caberá às instâncias centrais e regionais designadas pelo
Secretário Municipal da Saúde adotar mecanismos permanentes de divulgação
de dados atualizados à população através da Imprensa, por meio de
entrevistas coletivas e/ou boletins constantes e atualizados.
Salientamos que em 2002 vários decretos e portarias foram criados no
intuito de fomentar a sustentação político-administrativa para a mobilização
social no Combate à Dengue no Município de São Paulo.
A principal iniciativa da criação dos Comitês de Combate à Dengue
atendeu a meta de descentralização da cidade e na divisão da cidade em
Subprefeituras.
A adoção desta estratégia que, como a Subprefeitura, aspira a
implementação da participação popular nas políticas públicas, conduzidas
através da gestão política do Subprefeito, devendo ser reforçada e, onde
necessário, reorganizada para aumentar a participação dos setores públicos
representativos na região, criando estratégias de atração e fortalecendo a
sociedade civil.
Observamos também a significância que a Portaria 69, de 07 de março
de 2002 designando dois servidores por unidade municipal, pode ter em
algumas regiões da cidade fazendo com que tenhamos maior número de
pessoas comprometidas na constante vigília contra a dengue. Sendo assim,
em acordo e com o apoio dos Comitês Regionais, poderemos ter novas e
eficientes estratégias de controle.
Aos Comitês Regionais de Combate à Dengue, bem como à Secretaria
Municipal de Saúde, cabe dinamizar e divulgar estas e outras medidas.
A proposta de atividades que se segue, baliza as ações e mobilizações
populares sugeridas para o Combate à Dengue no âmbito do Município de São
Paulo, cabendo às ações regionais adaptá-las às suas realidades e criar outras
formas de atuação que julgarem eficientes no seu território, nunca se
esquecendo de cotejar as ações educativas à análise epidemiológica da
dengue na região.
4- VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA
Desde 2001 ocorrem epidemias de dengue no município de São Paulo.
A incidência tem variado de 2,9 a 7,1 casos por 100.000 habitantes,
correspondendo a 76,9% dos Distritos Administrativos com infestação
domiciliar por Aedes aegypti. No ano de 2002 as incidências, segundo Distrito
Administrativo, variaram de 0,70 a 67,8, por 100.000 habitantes, e no ano de
2003, de 0,92 a 202,0, por 100.000 habitantes; as maiores incidências foram,
respectivamente, nos Distritos Administrativos Limão e Vila Leopoldina.
Distribuição de casos de dengue e Distritos Administrativos com transmissão
no Município de São Paulo, no período de 1998 a julho de 2003
Ano Nº de
Casos
Incidência/
100.000
Habitantes
Nº de Distritos
Administrativos com
Transmissão
Nº de Distritos
Administrativos
Infestados
1998 0 0 0 27
1999 2 0,02 1 33
2000 0 0 0 33
2001 308 2,9 16 40
2002 429 4,0 40 52
2003 751 7,1 53 69
Até o momento, foram isolados, em circulação os sorotipos: DEN-1,
DEN-2 e DEN-3, porém, nenhum caso de dengue hemorrágico autóctone foi
detectado no município. A doença apresenta nítida variação sazonal, com
maiores incidências nos meses de março no ano de 2003 e abril no ano de 2002.
Apesar do aumento da incidência no ano 2003, quando comparamos os
dados com os de 2002, observamos uma melhoria na utilização da definição de
caso suspeito, diminuição do percentual de amostras de sangue
inadequadamente coletadas e maior agilidade na realização da busca ativa de
casos secundários.
Um dos objetivos da vigilância epidemiológica para a dengue é ser
sensível, específico e ágil de forma a identificar precocemente os indivíduos
que contraem a doença baseado em critérios clínicos, entomológicos e
laboratoriais, a fim de permitir ações imediatas de prevenção e controle da
doença. Para tanto implementaremos as atividades descritas à seguir:
4.1 - Intensificar a Vigilância Epidemiológica da Dengue conforme Norma
Técnica, por meio das seguintes medidas:
>>�� suspeitar de caso de dengue; >>�� investigar o caso com visitas para determinar o local provável de
infecção (LPI); >>�� proceder a coleta de sangue, a partir do 6º dia de doença, para a
realização de exame sorológico. >>��Garantir a qualidade da notificação com o preenchimento das seguintes
informações: data dos primeiros sintomas, data da coleta da sorologia,
local provável de infecção (endereço completo, com referências e
telefone de contato);
4.2 - Realizar Isolamento Viral para Diagnóstico do Sorotipo Circulante:
O isolamento viral será realizado nos Distritos Administrativos com
transmissão confirmada através do exame sorológico. Deverá ser coleta
amostra de sangue de casos suspeitos de Dengue, até o 3º dia da doença.
Estas amostras deverão ser encaminhadas acompanhadas das
papeletas corretamente preenchidas e transportadas de acordo com as normas
preconizadas. A UVIS deverá coletar 3 (três) amostras de sangue de casos
suspeitos dos Das com transmissão. As amostras deverão ser encaminhadas
ao laboratório do CCZ para posterior envio ao Instituto Adolfo Lutz.
Caso não ocorra isolamento do vírus aguardar orientações da Gerência
de Vigilância de Saúde Ambiental.
4.3 - Realizar a Notificação de Suspeito de Dengue Hemorrágico:
O paciente sob suspeita de Dengue Hemorrágico deve ser notificado
imediatamente, por via telefônica. Deverá ser coletado sangue para realização
de hemograma, com contagem de plaquetas, e exames específicos de dengue
como sorologia e isolamento viral, independente do dia de doença.
4.4 - Agilizar a Informação:
Para que o sistema seja ágil, é fundamental que sejam rapidamente
digitadas no SINAN informações como:
. identificação do paciente,
. local provável de infecção,
. data de início dos primeiros sintomas e
. data da coleta da sorologia dos casos suspeitos.
FLUXO DE INFORMAÇÃO: será mantido o fluxo utilizado em 2003;
4.4.1 Notificação de casos suspeitos por Unidade de Saúde Pública para a
UVIS:
As unidades notificarão, pela via mais rápida disponível, os casos
suspeitos à UVIS. Importante garantir que a notificação seja feita no mesmo
dia, para caso suspeitado até as 15h00.
A descentralização das equipes de controle do Aedes aegyti para as
UVIS permitirá maior a agilidade no fluxo de informações entre as equipes de
vigilância e controle.
4.4.2 Notificação de casos suspeitos em Unidades de Saúde particulares
para a UVIS:
A UVIS deverá contatar as principais unidades privadas do seu território,
acertando o fluxo de notificação.
4.4.3 Notificação de casos pelos laboratórios públicos:
A Gerência de Informação da Coordenação para a Vigilância em Saúde,
de posse do banco de dados das sorologias de dengue processadas no CCZ e
no IAL, identificará casos sem número do SINAN ou que não constem no
banco do SINAN, notificando à UVIS do local de coleta para inclusão do caso
eventualmente não notificado. A UVIS promoverá a investigação no serviço de
saúde onde se deu a coleta de sangue, e, de posse do endereço e LPI do
caso, fará a notificação e as ações indicadas.
4.4.4 Notificação de casos pelos laboratórios privados:
A Gerência de Informação da Coordenação da Vigilância Ambiental de posse
do banco de dados das sorologias de dengue processadas nos laboratórios
privados notificará a UVIS do local de residência do cliente. A UVIS
providenciará a investigação do caso e fará as notificações e as ações devidas.
4.4.5 Notificação das UVIS do local de atendimento para as UVIS de
residência, do local provável de infecção:
4.4.5.1 A UVIS do local de atendimento deverá notificar imediatamente
a UVIS de residência e UVIS do local provável de infecção através de
“Notificação Eletrônica”.
4.4.5.2 Para os primeiros casos notificados, a UVIS de atendimento
deverá, através de contato telefônico, confirmar o recebimento da notificação.
4.4.5.3 As UVIS que ainda não têm acesso à internet deverão
utilizar outro meio de comunicação, telefone, fax ou outro meio disponível.
4.4.5.4 As UVIS destinatárias das notificações que não têm acesso
internet deverá utilizar outros meios para fazê-lo, e não aparecerão na lista de
Notificação Eletrônica.
4.4.6 Recebimento das “Notificações Eletrônicas”:
4.4.6.1 Tão logo a UVIS tenha acesso à internet, estará habilitada a
receber a “Notificação Eletrônica”. Deverá se responsabilizar por checar várias
vezes ao dia sua caixa postal eletrônica para verificar a existência de
notificações de casos. Será injustificável o não desencadeamento das ações
por “esquecimento” de checar a caixa postal.
4.4.6.2 Ocorrendo problemas para o acesso à internet, a UVIS
deverá imediatamente comunicar-se com a área de informação para ser
retirada da lista de destinatários da “Notificação Eletrônica”.
4.4.6.3 As UVIS que ainda não tem acesso à internet deverão
disponibilizar o número de fax ou telefone para recebimento das notificações.
4.4.7 Notificação da UVIS para a Gerência de Informação:
4.4.7.1 Deverão fazê-la através da transferência diária, por meio
do e-mail (http://[email protected]), do arquivo do SINAN com
os casos do dia digitados.
4.4.7.2 Os primeiros casos notificados ou os primeiros casos
suspeitos de autoctonia deverão ser notificados por telefone à
Gerência de Vigilância Ambiental, além de serem digitados e
transferidos no SINAN.
4.4.8 Retorno dos resultados da sorologia para as UVIS
Os resultados recebidos do CCZ serão enviados diariamente, através
de e-mail, para todas as UVIS.
Em caso suspeito de autoctonia, a Busca Ativa de casos secundários
será realizada pelos agentes de zoonoses, através da ficha de NOTIFICAÇÃO
SECUNDÁRIA. Essa notificação secundária (NS) será entregue ao
Coordenador das Ações de Campo que, a entregará no mesmo dia à UVIS
responsável pela investigação.
A UVIS notificará a Unidade Básica de residência para proceder a visita
domiciliar e preencher a ficha de investigação epidemiológica.
Na confirmação de casos importados, a busca ativa de casos
secundários deverá ser realizada 15 dias após a data do início dos sintomas,
nos locais freqüentados pelo paciente durante o período de viremia.
5 - LABORATÓRIO DE DIAGNÓSTICO DO CENTRO DE CONTROLE DE
ZOONOSES
Desde 1998, o Laboratório de Diagnóstico do Centro de Controle de
Zoonoses (LDZ) manifesta a intenção de implantar o diagnóstico para dengue
no município de São Paulo. Em 2002, após o treinamento e credenciamento
pelo Instituto Adolfo Lutz (IAL), órgão de referência, o LDZ passou a processar
as amostras das zonas norte e leste do município, sendo processadas 2.823
amostras. Em 2003, através da portaria 4.989/02 D.O.M., o LDZ submeteu-se
a Coordenação do Diagnóstico Laboratorial de Dengue do Município de São
Paulo, responsabilizando-se por garantir a execução dos exames solicitados e
facilitar o acesso das UVIS / Distritos de Saúde aos resultados de exames.
Foram processadas, até o momento, 3.782 amostras, correspondendo a
aproximadamente 71% das amostras do Município de São Paulo.
Com o aprimoramento da organização do fluxo de amostras resultados,
têm a meta de processar 100% das amostras em 2004.
6 - VIGILÂNCIA ENTOMOLÓGICA E CONTROLE DO VETOR
6.1 - GRUPO de SUPERVISÃO / APOIO TÉCNICO
O Grupo de Apoio Técnico em Supervisão e Ações de Controle Químico,
sediado no Centro de Controle de Zoonoses, prestará apoio às UVIS na
supervisão das equipes de campo e nas atividades ligadas ao controle químico
do vetor, de forma direta e/ou indireta, fornecendo subsídios para
aprimoramento das ações de campo. No período de transmissão de dengue,
esta equipe, composta de agentes e técnicos, priorizará o apoio na
organização e execução da atividade de nebulização.
6.2 ATIVIDADES EXECUTADAS NOS DISTRITOS ADMINISTRATIVOS
INFESTADOS PELO VETOR:
As principais atividades de vigilância entomológica nestes DAs são:
6.2.1 – Avaliação da densidade larvária – ADL
Tem como objetivo avaliar a densidade larvária nos Distritos
Administrativos infestados, para verificar o impacto do conjunto de ações
desenvolvidas na problemática específica de cada área e propiciar informações
para o planejamento das ações.
Essa avaliação é realizada numa amostra dos imóveis do Distrito
Administrativo, por exemplo: áreas com até 4800 imóveis :� WDPDQKR� GD�amostra = 300 imóveis; áreas com mais de 4800 imóveis :� WDPDQKR� GD�amostra = 400 imóveis, sendo excluídos da avaliação os imóveis cadastrados
como pontos estratégicos - PE, terrenos baldios, murados ou não,
apartamentos ou outros tipos de imóveis localizados acima do 1º andar.
Salientamos que toda a área coletiva de prédios residenciais ou comerciais,
que por definição corresponde a um único imóvel, deverá ser vistoriada,
integralmente, incluindo-se na avaliação o subsolo e a cobertura.
As amostras larvárias deverão ser encaminhadas com os respectivos
boletins de campo ao laboratório entomológico para identificação da espécie,
após o retorno dos boletins, estes serão encaminhados à PRODAM para
digitação.
6.2.2 - Casa-a-Casa.
Atividade de visita a todos os imóveis de determinada área geográfica,
para desenvolver ações de controle de criadouros. Seu objetivo é intensificar o
uso de medidas de controle mecânico e/ou uso de métodos alternativos, na
dependência do recipiente encontrado. Esta visita tem periodicidade trimestral.
O uso de larvicida deve ser restrito a situações especiais, encontradas em
determinados imóveis e a situações de emergência. Essa atividade poderá ser
suspensa durante o período de epidemia em função da demanda das
atividades de bloqueio.
Quando o número de imóveis fechados for superior a 10%, em áreas de
estrato 2, e/ou com mais de 25%, em áreas de estrato 3, o cronograma de
trabalho necessitará sofrer alteração, devendo ser realizada no período de
terça-feira a sábado, objetivando reduzir este número.
Na atividade casa-casa não está preconizada a coleta larvária.
Nesta atividade recomenda-se conduta individualizada, de acordo com
o tipo de imóvel, como exemplo: imóveis especiais, edificações não
residenciais de grande porte (escolas, creches, hospitais, hotéis, quartéis,
supermercados, entre outros) que apresentam condições de risco potencial
para proliferação do vetor e transmissão da doença. Esses imóveis devem ser
cadastrados e sua vigilância deve obedecer um cronograma de visitas
específico, conforme a complexidade e o risco.
6.2.3 - Pesquisa e Tratamento de Pontos de Risco - Pr (Pontos
Estratégicos – PE).
Para adequada classificação e cadastramento dos Pontos de Risco (PEs
ou PRs) de Distritos Administrativos infestados, propõe-se a utilização de ficha
específica, “Ficha Cadastro e Avaliação de Pontos Estratégicos dos Municípios
Infestados por Aedes Aegypti” que consta das “Normas e Recomendações
Técnicas para Vigilância e Controle do Aedes aegypti no Estado de São
Paulo”.
A conduta para pesquisa larvária e medidas de controle em Pontos
Estratégicos, será quinzenal, obedecendo a norma técnica estadual.
O cronograma desta atividade poderá ser readequado conforme a
classificação do grau de risco de cada ponto estratégico durante o período de
epidemia, em função da demanda das atividades de bloqueio.
Constatando-se presença de larvas de mosquitos, colher amostra,
eliminar o criadouro, registrar em ficha, orientar o proprietário. Nos casos de
difícil solução, promover tratamento químico (focal/perifocal) com inseticida e
larvicida conforme preconizado.
Utilizar os procedimentos pertinentes, conforme legislação vigente, para
reverter o quadro, isto é, proceder “Auto de Intimação/Notificação”, e em casos
de não atendimento das recomendações no prazo legal de 10 dias, efetuar
“Auto de Multa”.
6.2.4 - Atividades de Controle do Vetor em Situações com Risco de
Transmissão e Transmissão Desencadeada.
Será realizado Bloqueio – Controle de Criadouros e Bloqueio –
Nebulização sempre que ocorrer caso suspeito e/ou confirmado de dengue. O
Bloqueio tem o objetivo de interromper a transmissão de dengue ou reduzir sua
incidência, consistindo na realização de ação concomitante de controle de
criadouros (controle mecânico e tratamento focal) e controle de alados por
meio de nebulização com equipamento portátil.
6.2.4.1 - Casos importados suspeitos ou confirmados.
Serão trabalhados os locais de permanência no município de São Paulo
durante o período de transmissibilidade; efetuar o Bloqueio para cada local,
residência, estudo e trabalho, nos imóveis do quarteirão e nos 8 quarteirões
em torno, ou seja, num raio de 200m.
6.2.4.2 - Casos suspeitos autóctones para casos isolados:
Realizar controle de criadouros e busca ativa de casos no local provável
de infecção (local de residência permanente/temporário, trabalho e estudo). Se
for confirmado o caso ou se forem detectados outros casos suspeitos, efetuar o
Bloqueio completo, repetindo o controle de criadouros.
Em situações de transmissão já desencadeada, a área de bloqueio
(controle mecânico, tratamento focal e controle de alados) deverá ser ampliada
para evitar trechos sem tratamento e agilizar a cobertura de trechos com
presença de casos suspeitos que aguardam exame laboratorial.
Um raio de 500 metros deverá ser traçado em torno do imóvel onde
provavelmente ocorreu a infecção. Recomenda-se delimitar uma única área
para dois ou mais casos confirmados, sempre que a distância dos locais de
infecção dos mesmos for igual ou inferior a 800 metros.
Nestes casos deve-se notificar ao Distrito de Saúde de trabalho ou
estudo do paciente para realização de pesquisa larvária (área não infestada)
e/ou bloqueio de criadouros (área infestada).
Na nebulização, a utilização de EPI pelos funcionários que executam a
aplicação de inseticida é obrigatória, assim como seguir todos os
procedimentos para evitar o contato da população com o inseticida, conforme
Norma Técnica.
Durante o período de transmissão serão priorizadas as seguintes
atividades: Bloqueio de Criadouros, Bloqueio de Nebulização e Pontos
Estratégicos.
6.2.5 - Situações que não serão realizados Bloqueio – Nebulização
6.2.5.1 - Quando a pendência no Controle de Criadouros for superior a 25%,
apesar dos esforços para redução destes valores.
6.2.5.2 - Em Distritos Administrativos que não interromperam a transmissão de
dengue, preenchendo esses critérios:
a. apresentam transmissão de dengue repetidamente nos últimos
anos;
b. apresentam casos autóctones de dengue por período maior de 4
meses;
c. apresentam incidência acumulada maior que 600 casos por 100.000
habitantes, nos últimos 2 anos.
6.2.5.3 - Durante o período de junho a setembro, quando da ocorrência de
casos autóctones isolados, a saber, ocorrência 1 caso num raio de 200 metros,
num período de 30 dias. Nesta situação realizar Bloqueio – Controle de
Criadouros num raio de 500 metros e não realizar Bloqueio – Nebulização.
6.3 - ATIVIDADES EXECUTADAS NOS DISTRITOS ADMINISTRATIVOS
NÃO INFESTADOS PELO VETOR:
As principais atividades de vigilância entomológica são:
6.3.1 - Pesquisa Larvária de Armadilhas
Pesquisa larvária de armadilha com larvitrampas distribuídas seguindo
malha pré-definida de 400 metros entre os pontos.
As amostras larvárias deverão ser encaminhadas com os respectivos
boletins de campo ao laboratório entomológico para identificação, quando do
retorno dos boletins, serão encaminhados à PRODAM para digitação.
6.3.2 - Pesquisa e Tratamento de Pontos de Risco (Pontos Estratégicos –
PE).
Vide item 6.2.3.
Propõe-se a utilização de ficha específica “ Ficha Cadastro e Avaliação
de Pontos Estratégicos Municípios não Infestados por Aedes Aegypti” que
consta das “Normas e Recomendações Técnicas para Vigilância e Controle do
Aedes aegypti no Estado de São Paulo”.
6.3.3 - Pesquisa Entomológica Decorrente de Casos Suspeitos de Dengue
Realizar a pesquisa larvária e controle de criadouros no quarteirão do
paciente e nos quarteirões em torno, ou seja, num raio de 200m do local de
residência/trabalho/estudo do caso suspeito/confirmado, quando o mesmo
permaneceu no município durante o período de viremia. Se detectada a
presença de larvas de Aedes aegypti, realizar bloqueio de nebulização.
As amostras larvárias deverão ser encaminhadas com os respectivos
boletins de campo ao laboratório entomológico para identificação; quando do
retorno dos boletins, serão encaminhados à PRODAM para digitação.
Durante o período de transmissão deve-se priorizar as seguintes
atividades: Bloqueio de Nebulização, Pesquisa Entomológica e Pontos de
Risco (Pontos Estratégicos). Neste período, deve-se avaliar a possibilidade de
desativar as armadilhas em caso de infestação domiciliar das áreas estrato 4 e
sobrecarga de bloqueios e pesquisas entomológicas.
6.4 - Coleta de Amostras Larvárias
A coleta de amostras larvárias deverá ser realizada nas seguintes
atividades:
A - Avaliação de Densidade Larvária
B – Pesquisa de Pontos Estratégicos
C – Bloqueio de Transmissão E – Atendimento de denúncia
F – Pesquisa de Armadilha
Serão coletadas larvas de 3º e 4º estádio, que serão acondicionadas em
frasco contendo álcool 70%, totalizando 20 larvas em cada frasco. Todas as
amostras deverão ser encaminhadas ao laboratório de entomologia do CCZ
para identificação, acompanhadas de seus respectivos boletins preenchidos e
conferidos, posteriormente esses boletins serão encaminhados à PRODAM
para digitação.
6.5 - Aplicação de Multas
Quando determinado imóvel for identificado como persistente local
propício à proliferação do Aedes aegypti, com presença de criadouros, deverá
ser efetuada a notificação para correção da situação. Não havendo eliminação
dos criadouros ou focos, deverá ser aplicada multa, que será reiterada tantas
vezes quantas forem identificadas a persistência de criadouros ou focos.
Em caso de Pontos de Risco, após a 2º inspeção com necessidade de
aplicação de larvicidas ou inseticidas, sempre haverá aplicação de multa, que
será correspondente à gravidade da infração, conforme previsto em lei.
7 - PROGRAMA SAÚDE DA FAMÍLIA
A integração das equipes do programa saúde da família ao programa de
controle de vetores permite maior aproveitamento das visitas realizadas pelos
agentes, evitando ainda a duplicidade das ações.
Nas visitas dos ACS será realizado trabalho educativo e de vistoria do
imóvel, acompanhando e orientando os moradores na eliminação e remoção
dos criadouros.
As visitas aos domicílios da área de atuação do PACS-PSF serão
mensais. Porém, o preenchimento da planilha será bimensal/trimestral
conforme preconizado pelo Programa de Controle do Aedes aegypti.
8 - CRONOGRAMA DE ATIVIDADES
Vigilância Epidemiológica , Controle do Vetor e Comunicação e Educação
- reunião quinzenal com os responsáveis pelo programa de controle do Aedes
aegypti da região, para atualização e redefinição das ações com base nos
dados entomológico e epidemiológicos.
- reunião mensal com os coordenadores regionais do Projeto Prioritário Dengue
das Subprefeituras.
- Desenvolver em conjunto com a SME atividades educativas para proteção ao
meio ambiente, enfocando a dengue em particular.
- Desenvolver e proporcionar apoio para realização de estratégias regionais de
comunicação e educação em saúde pública ( jornais, igrejas, escolas, rádios
comunitárias).
- Realizar atividades de controle entomológico nas áreas de divisa
intermunicipal, em conjunto com prefeituras vizinhas.
OUTUBRO
- Realização da “II Jornada Municipal do Controle de Dengue
- Treinamento dos Agentes Comunitários de Saúde para desenvolvimento
da atividade Casa-Casa com utilização do vídeo de treinamento (em fase de
preparação).
- A Secretaria Municipal da Saúde em conjunto com a Coordenação de
Publicidade do Gabinete da Prefeita está desenvolvendo uma “cartilha” que
contém, além das leis e portarias que apóiam o combate à Dengue, sugestões
de atividades para mobilização social, endereços e telefones do Comitê, para
serem desenvolvidas nos Comitês de Combate à Dengue e nas Organizações
Não Governamentais (Civis).
NOVEMBRO
- treinamento dos novos integrantes de formação universitária no “Programa
de Controle e Vigilância do Aedes aegypti.” Afim de garantir multiplicação do
treinamento para as equipes operacionais.
- treinamento de um médico por UVIS em “Diagnóstico e Tratamento de
Dengue Hemorrágico” nas áreas com transmissão de dengue no mês de
novembro.
- treinamento básico em vigilância epidemiológica de dengue para os
profissionais de saúde das UVIS de áreas de estrato 3 e estrato 4 no mês do
novembro.
- treinamento dos responsáveis técnicos na área de controle químico do Aedes
aegypti no período de novembro.
- Solicitação e publicação dos representantes relativos à Portaria 69 de 07 de
setembro de 2002
- Treinamento dos representantes dos equipamentos públicos Municipais.
- Elaboração e publicação de portaria para responsáveis de grandes
condomínios.
- Treinamento dos representantes dos condomínios
- Dia D Nacional - 29.11.2003
o Semana de 24 a 29 de novembro, atividades de controle do Aedes
aegypti organizadas pelo Comitê de Combate à Dengue para
mobilização popular (teatros, mutirões,treinamentos, cata-bagulho,
etc), apoio com cobertura jornalística e criação de pautas positivas.
o Dia 29.11- distribuir 500 faixas para as 31 subprefeituras com textos
da Campanha para serem abertas por grupos organizados nos faróis
ou cruzamentos de maior tráfego, solicitar e incentivar Escolas
privadas, empresas e outras instituições que façam o mesmo
movimento (ceder a arte da Faixa).
Dezembro/ Janeiro
- As subprefeituras que tiverem em suas regionais, rodoviárias intermunicipais
deverão neste mês intensificar as ações de divulgação das ações de combate
à dengue, bem como as medidas para diagnóstico precoce da dengue.
- Estratégias de intensificação do grupo interno dos próprios municipais e dos
representantes dos grandes condomínios.
Fevereiro
- Desenvolver atividades carnavalescas ligadas à Dengue e aproveitar todas as
possibilidades festivas nas regiões para divulgar as medidas de controle da
Dengue.
OBS: A SMS está desenvolvendo junto à gerência do Carnaval do Anhembi
proposta para introdução de estratégia educativa “Carnaval com Saúde” no
Sambódromo.
Março/Abril
- Desenvolvimento de estratégia curricular a ser desenvolvida nas Escolas
Municipais em conjunto com a Secretaria Municipal da Educação para
atividades de proteção do meio ambiente focando principalmente o controle do
Aedes aegypti.
9-Bibliográfica consultada
FUNDAÇÃO NACIONAL DE SAÚDE - Ministério da Saúde. Programa Nacional de Controle da Dengue – Brasília DF - 2002. SUPERINTENDÊNCIA DE CONTROLE DE ENDEMIAS – SES. Normas, Orientações e Recomendações Técnicas para Vigilância e Controle de Aedes aegypti no Estado de São Paulo – 2002 SECRETÁRIA DE ESTADO DA SAÚDE – GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO . Plano de intensificação das Ações de Controle de Dengue no Estado de São Paulo. São Paulo. Mimeo. 15 p - 2001